Agora a luta é por obras

Após assinatura do termo de federalização, expectativa é porinvestimentos de grande porte em segurança e infraestrutura

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BENTO GONÇALVESQuarta-feira18 DE MARÇO DE 2015ANO 48 N°3113 R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br

Negócios em andamento

Fimma Brasil renova expositoresNos dois primeiros dias a feira recebeu mais de 12 mil visitantes. Novos expositores representam 15% do total Páginas 8 e 9

BR-470

Página 7

Quarta-feira, 18 de março de 20152 Opinião

Os direitos básicos das gestantesQue 2015 é o ano da gestação todos sabemos, pois

basta passar alguns minutos na frente do computa-dor mexendo na timeline do seu facebook que várias postagens aparecem afirmando isso. Mas o que nos interessa nesse momento é esclarecer alguns pontos sobre os direitos básicos das gestantes.

A grávida empregada, mesmo que no período de aviso prévio, tem a estabilidade provisória pelo perí-odo de cinco meses após o parto, não podendo ocor-rer sua demissão sem justa causa. Ainda, o pai tem o direito de licença-paternidade por cinco dias.

Importante saber, também, que é permitido a gestan-te consultar no mínimo seis vezes para exames e demais cuidados médicos, podendo mudar de local de trabalho ou função caso tenha risco de saúde à gestação. Além disso, se achar necessário, poderá romper compromisso de qualquer contrato de trabalho que lhe seja arriscado.

Já o salário recebido nesse período é integral e, quan-do variável, igual ao valor que ganhou nos últimos seis meses. Para a mulher que adotar ou obtiver a guarda

com fim de adoção, após termo judicial, terá os mes-mos direitos que a mãe de filho biológico.

A licença-maternidade é o período que a mulher tem direito de ficar em casa cuidando do seu bebê. Corresponde ao período de 120 dias ou 180 dias de-pendendo do empregador e vale tanto para o filho biológico quanto ao adotado. Afinal, nos tempos atu-ais, a licença-maternidade virou uma necessidade premente, uma vez que a mulher moderna trabalha, cuida da casa e, ainda, administra seu lazer o que an-tigamente dificilmente acontecia.

Portanto, você que será mamãe de primeira viagem, e não tinha noção sobre seus direitos quanto à gestação, poderá reivindica-los perante seu empregador, pois caso contrário ele receberá uma multa estabelecida na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Texto: Claudio SoaresCoautoria: Camila Quadros

Fonte: Folha do Mate

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marcelo@jornalsemanario.com.brMarcelo DargelioBastidores

A mobilização popular rea-lizada em Bento Gonçalves na tarde do domingo, foi bem diferente daquela realizada em 2013. Vimos um novo pú-blico indo às ruas, entre eles muitos empresários.

Não tenho motivos para defender a classe empresa-rial, mas é preciso entender que a situação de quem é dono de empresa neste país está cada vez mais crítica. In-felizmente, empreender em nosso país é quase o cúmulo do absurdo. Por aqui, quem dá emprego é visto como ex-plorador e o Estado é visto

como instrumento da “jus-tiça social”. Sem falar nos encargos trabalhistas e os impostos que só aumentam.

Por estes e outros motivos, eles também foram às ruas para, em meio à multidão, também extravasar a sua indignação pela falta de mu-danças. Quem é empresá-rio sabe onde o calo aperta, tanto quanto o trabalhador assalariado. Não está fácil para ninguém, esta é a ver-dade. Por isso, é preciso dei-xar a demagogia de lado ao achar que empresário não pode reclamar.

Empresários no protesto

Quem diria que Esportivo e Brasil de Farroupilha estariam nesta situação lamentável em que se encontram atualmen-te. As equipes entraram na Divisão de Acesso 2015 como favoritas para brigar pela úni-ca vaga para o Gauchão 2016, porém, dentro de campo, não apresentam credenciais que ratifiquem esse favoritismo.

O clássico ‘Pé na cova”, rea-lizado na segunda-feira, 16, deu uma dimensão do que deve ser o ano destes dois ti-mes. Um futebol feio e sem inspiração, beirando o futebol amador, com o resultado mais lógico possível, um 1 a 1 de dar dó, que deixa Esportivo e Bra-sil nas duas últimas posições do Grupo A da Segundona.

Falei ao presidente Luís Oselame, na apresentação do técnico Rodrigo Carpegiani, que já tinha visto esse filme em 2014, com Emerson Ávila. Porém, me enganei, o filme é pior. Temos um técnico que não consegue acertar o time, jogadores medianos que não conseguem se impor ao ad-versário, mesmo jogando em casa (3 vezes por sinal) e um gerente de futebol que ainda não disse a que veio.

Cabe à direção do nobre Alviazul vir a público e escla-recer se está valendo a pena o custo benefício de ter trazi-do Valdir Espinosa a peso de ouro (para um clube que está com os cofres raspados), sem nenhum retorno aparente.

Clássico pé na covaFederalização da RSC-470, e daí?Com a assinatura do ter-

mo de federalização da RSC-470, a rodovia passa, de forma oficial, a ser de responsabilidade do Gover-no Federal. Em tese, cres-ce a esperança de vermos a rodovia duplicada e com menos buracos, além da instalação de um posto da Polícia Rodoviária Federal.

Fora isso, devemos ficar um bom tempo sem melhorias significativas na agora BR-470. O Daer garante que as obras do Crema/Serra (que não colocou nem um metro

de asfalto novo na rodovia entre Bento Gonçalves e Ve-ranópolis desde 2011) devem iniciar no mês que vem, mes-mo com a federalização.

É preciso uma mobiliza-ção forte da Amesne, CICS Serra e dos políticos da re-gião por uma recuperação completa da rodovia. Não podemos ficar mais quatro anos esperando por obras que não acontecem. Além disso, será que as obras no Trevo da Telasul vão acon-tecer, apesar da crise fi-nanceira do estado?

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PainelQuarta-feira, 18 de março de 2015 3Opinião

Nem a presença do ex-craque do Internacional e da Seleção brasileira, Paulo César Carpegi-nani, trouxe sorte ao Esportivo na noite de segunda-feira, 16, quando o Alviazul novamente empatou em casa. Carpegiani prestigiou o filho Rodrigo, que treina o time de Bento Gonçal-ves. Paulo César teve uma bri-lhante carreira em campo. Na casamata teve dois trabalhos importantes: levou o Flamengo ao título da Libertadores em 81 e depois fez uma das melhores seleções do Paraguai.

Em funcionamento desde 4 de março, o novo semáfo-ro instalado entre a Marechal Deodoro e a Júlio de Castilhos, tem causado polêmica entre os motoristas. Posicionado com o objetivo de facilitar o fluxo de

veículos intenso na região cen-tral da cidade, o equipamento é visto por alguns como um investimento desnecessário, que acabou por prejudicar ain-da mais o trânsito no local. A principal queixa é que em ho-

rários de pico, a sinaleira acaba criando engarrafamentos em virtude da demora na liberação da via. Já para os pedestres, a novidade, combinada com as atuais faixas de segurança, pro-porciona mais tranquilidade.

A campanha de vacinação do Papiloma Vírus Humano (HPV) continua até o dia 31 de março. Es-tão sendo imunizadas as meninas de 9 a 11 anos do município. As doses são administradas em todas as escolas de for-ma gratuita e as adolescentes que não es-tiverem nos colégios, no dia da vacinação, devem ir às Unidades de Saúde até o final de março para receber a primeira dose.

A novidade deste ano é que a faixa etária da campanha foi estendida para mulheres de 9 a 26 anos, porém somente são imunizadas aquelas que convivem com o HIV. Esse grupo está mais propenso a terem neoplasias anogenitais e lesões intraepiteliais decorrentes do HPV.

A tarde de segunda-feira, 16, foi de alívio para os pais dos autistas de Bento Gonçalves. Eles finalmente presenciaram a volta dos atendimentos para seus filhos e, diante dos em-presários que assumiram o local, tiveram informações de como a nova Associação Pró-Autista Conquistar irá funcio-nar daqui em diante. O presidente Rafael De Toni falou so-bre os objetivos que eles querem conquistar, e os próximos passos que ainda precisam ser dados. A expectativa dos pais é que desta vez, os serviços não paralisem mais.

O prazo de pagamento da cota única e da primeira par-cela do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), que estava agendado para esta terça-feira, 17, foi adiado para o fim da próxima semana, 27 de março. A decisão busca facilitar o pagamento para os contribuintes que deixaram para última hora a quitação. Também houve atraso na entrega em alguns endereços. Aqueles que optarem pelo pagamento único têm 10% de desconto sobre o valor to-tal. As parcelas vencem nos dias 15 de maio, 15 de julho e 15 de setembro.

Os carnês estão sendo entregues por meio dos Correios, mas a Prefeitura também oferece a emissão online da co-brança do imposto, no banner IPTU do site. Lá, com o número do imóvel, é possível acessar os carnês.

Não deu sorte

Ajuda ou atrapalha?

Vacinação contra o HPV segue até o dia 31 de março

Depois de um ano, autistas terão atendimento novamente

Mais tempo para pagar o IPTU

A presidente Dilma mostrou-se mais humilde na televisão, mas profundamente abalada. E o ministro da Justiça, de tanto defender o indefensável, está que é um caco cansado de guerra. Não era para estar? Vai ter um novo Brasil daqui para frente?Envie sua sugestão de pergunta no e-mail: redacao@jornalsemanario.com.br

A pergunta que não quer calar

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VITÓRIA

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Quarta-feira, 18 de março de 20154 Geral

Manifestação reuniu mais de 2,5 mil pessoas

A tarde de domingo, 15, foi marcada pelos protestos

contra o governo PT e a pre-sidente Dilma Rousseff nas principais capitais e cidades do Brasil. Bento não ficou de fora das manifestações e, após a organização do protesto por meio do facebook, mais de 2,5 mil pessoas estavam nas ruas centrais entoando frases de ordem e o Hino Nacional. A ação teve início nas proximi-dades da estação rodoviária onde ocorreu a concentração dos manifestantes. Eles segui-ram pelas ruas centrais até a Via Del Vino, onde outro grupo também protestava.

Um dos organizadores, Ri-cardo Colen, afirma que apesar do número de pessoas con-firmadas para o evento ser de quase quatro mil, a expectativa de público foi superada. “Nós ficamos surpresos com a quan-tidade de pessoas que foram para o protesto. Todos chega-vam no horário marcado com suas bandeiras, vestindo as cores do Brasil e com o único objetivo de gritar contra a cor-rupção, a impunidade e as coi-sas erradas que estamos vendo nosso governo fazer”, afirma. Ele destaca a presença de famí-lias inteiras reunidas, de mui-tos jovens que ainda não votam e de idosos, que também não tem a obrigação de ir às urnas.

Os manifestantes não fize-ram só o trajeto que estava previsto, ao fim da caminhada que havia sido combinada, Co-len diz que os manifestantes gritavam “em frente” e outras expressões de que o protesto deveria continuar. Eles então fizeram um trajeto de aproxi-madamente 6 km. O número de manifestantes foi contado oficialmente pela Brigada Mi-litar, entretanto Colen ressal-ta que parecia que ainda mais pessoas estavam no local. “Nós não fizemos contagem, por isso respeitamos o núme-ro que a Brigada estimou, mas não dá pra deixar de observar que a quantidade de gente pa-recia bem maior”, coloca.

Protesto em Bento

Expectativa de público foi superada e a próxima ação será dia 12 de abril

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Vitória Lovatgeral1@jornalsemanario.com.br

Ação durou média de 2h e o trânsito na Via Del Vino foi interrompido

Protestantes gritavam por um Brasil sem corrupção e impunidade

Paulo Vicente Caleffi

Crônica

No primeiro empregoLembrei-me de coisas de há 50 anos

passados, quando funcionário de uma empresa já extinta, DU MONT, fábrica de bebidas, estabelecida no local onde hoje é o SHOPPING LAMERICA.

Foi o primeiro emprego com registro. Em três anos já era um “chefinho”, mandando pouco mais do que a experiência permitia.

No chão de fábrica, laboriosos colegas trabalhavam encaixotando BACACHERY EXTRA para exportação ao vizinho Uruguai, por via ferroviária. Incrível, mas isto acontecia aqui em Bento.

Numa de minhas constantes e desnecessárias visitas ao interior da fábrica, matando tempo, observava a forma de trabalho de cada um dos operários e me deparei com o Delvino, experiente no martelo ao pregar as tampas das caixas de madeira.

De forma bem evidente ele usava no pescoço um barbante no qual estava amarrada uma rolha do BACACHERY EXTRA.

Aproximei-me, sob o olhar furtivo de todos os demais operários que trabalhavam na linha de produção, e perguntei:

- “Oi, Delvino! Me explica por que a rolha no pescoço?”

Mais de um dos que nos observavam engoliu a seco e o Delvino, sem tirar os olhos da esteira e de bater os pregos falou:

- “Não!!! O senhor não “seu” Caleffi”.- “Ora Delvino: agora que já perguntei pode

falar sobre a rolha......”Ainda sem parar seu trabalho ele disparou:- “É para tampar o cu dos curiosos”. (o

nome consta no AURÉLIO).Fiquei pasmo mas tive que sair de fininho,

vermelho como um peru, e sem olhar para trás onde todos deveriam estar rindo.

Sabem o que aprendi?Pode ter alguém carregando uma melancia

pendurada no pescoço ou até um porco vivo: NUNCA MAIS VOU PERGUNTAR.

O Delvino e eu convivemos muitos anos mais, como colegas e amigos. No lugar da DU MONT está o SHOPPING e fico a recordar.

Bons tempos aqueles!

Ações devem continuar

Apesar da boa repercussão que os protestos tiveram em todo o País, os organizadores garantem que não será o úni-co, já que o alto número de brasileiros nas ruas, não é su-ficiente para causar mudanças no governo.

Colen destaca que Bento Gonçalves continuará partici-pando e espera que cada vez mais pessoas possam estar pre-sentes para reivindicar. “Não adianta nos manifestarmos apenas um dia e achar que as coisas irão melhorar. Por isso, já agendamos, também em ní-vel nacional, a próxima ação que será realizada no dia 12 de abril. Neste dia, tomara que as pessoas que se mostraram favo-ráveis, mas que não foram para a rua, desçam da sacada e pro-testem conosco.”, declara.

Manifestação pacífica

O Capitão da Brigada Militar Diego Caetano afirma que ne-nhum incidente desviou o foco do protesto, já que todos os manifestantes estavam de for-ma pacífica no local. Porém, da mesma forma, os soldados do batalhão receberam ins-truções para que estivessem preparados para incidentes. “Existe um histórico de van-dalismo, depredações e roubo em protestos como este. Está-vamos preparados caso qual-quer coisa ocorresse porém, felizmente, nada interferiu na ação”, afirma.

Um pequeno grupo de mani-festantes acendeu um rojão e o disparou em meio ao protesto, mas o fato ocorreu de forma isolada. “A grande massa pe-diu que intervíssemos. Conver-samos com eles e tudo seguiu em ordem”, completa.

Quarta-feira, 18 de março de 2015 5

Quarta-feira, 18 de março de 20156 Geral

Olá, leitores e ouvintes da rádio Rainha FM, é com satisfação que nos reportamos a essa legião de leitores, com o intuito de transparecer um pouco mais do dia-a-dia da Rainha FM. Hoje, em especial, vamos iniciar uma série que visa divulgar cada um dos nossos programas.

Sua ManhãO programa Sua Manhã, produzido e apresentado pelo

comunicador Alexandre Beckmann, vai ao ar todos os dias, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h. Com comunicação leve e ampla variedade musical, destaca-se pela diversidade de conteúdos que os ouvintes podem consumir na programação, tais como: Informações sobre a segurança publica, Previsão do Tempo, Pit Stop e as informações de hora em hora, horóscopo, resumo das novelas, as últimas informações do esporte, os destaques do show business e a calorosa participação dos ouvintes que contribui para formação da grade musical. Se você ainda não ouviu, ouça! Sua Manhã vai ficar ainda melhor.

Quem vai vender mais?Cumprimentamos as empresas que recentemente

passaram a integrar o prestigioso grupo de anunciantes da Rainha FM.:

ArSystem Ferramentas e Equipamentos, empreendimento caxiense, com grande know-how na venda de abrasivos e acessórios para a indústria metalmecânica. A empresa está no mercado há 15 anos. Sua matriz está localizada na Avenida Ruben Bento Alves, 1372, telefone 3027.1377;

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Fimma BrasilA Rainha FM está acompanhando a Fimma Brasil 2015,

trazendo os principais destaques do evento, desde segunda-feira, 16, quando da sua abertura. Nossa reportagem continua informando os ouvintes até o encerramento da feira, na sexta-feira, 20. Em tempo, ressaltamos que essa cobertura tem o apoio das seguintes empresas: SCM Tecmatic, Magnno Segurança, Serra Shopp e Felix Segurança.

É o que falam por aí...• Ouço a Rainha FM porque tem os melhores e mais simpáticos locutores da serra gaúcha. Ótima programação. Sempre tocando o que há de melhor, Morgana Casonatto.

Ótima semana.

Aos ouvintes

Luiz Inácio coordenação@radiorainha.fm.br

Toque da RainhaEntidade mística teráterrenos em área verde

Doação/Prefeitura

Proposta polêmica está na Câmara e teve pedido de vistas aprovado

Constou na pauta da sessão da Câmara de Vereadores

de segunda-feira, 16, o Projeto de Lei n° 26 , que “Autoriza o município a desafetar e a doar imóveis a Pronaos Rosacruz Bento Gonçalves”. Em tese, a Prefeitura está doando uma área de terras, avaliada pelo Instituto de Pesquisa e Planeja-mento Urbano (IPURB) em R$ 611.700,00, para uma entidade mística filosófica construir sua sede própria. No ofício encami-nhado à Câmara de Vereado-res, o prefeito Guilherme Pasin justifica a doação alegando que a Rosacruz “possui como prin-cipal meta, guiar o ser humano rumo à sua própria liberdade interior, na comunhão cons-ciente com o Universo, por meio do autoconhecimento, comunhão de ideias e esforços para o bem de toda coletivi-dade”, acrescentando que no local será feita a aplicação de Reiki e curas terapêuticas, en-tre outras. Em contra partida a entidade fará a manutenção e conservação de seis lotes no mesmo loteamento.

O que chama a atenção é que os dois imóveis, que somam 1.178,625 m², foram desapro-priados em 2008 destinados a

área verde do loteamento Bela Vista, no bairro Glória. Além disso, a doação está sendo feita sem consulta à comunidade o que fere os princípios da cons-titucionalidade, visto que bens públicos, este tipo em especial que foi para lotear, são para atender a demanda da locali-dade. No mínimo deve haver a consulta da comunidade. Este é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, do Código Civil e do Direito Administrati-vo, além da própria Constitui-ção, onde fica bem claro que o bem público é de interesse do público em geral, não podendo ser restrito a um grupo.

Não é a primeira vez que o prefeito Guilherme Pasin tenta beneficiar a Rosacruz com uma sede. Uma minuta de um de-creto de julho de 2014 consta que a administração permitia o uso de um imóvel pelo período de 20 anos, podendo ser pror-rogado por igual período. Mas o decreto, que levava o número 1.0047, não foi adiante.

A vereadora Neilene Lunelli (PT), antes da sessão, se mani-festou contrária a doação e co-mentou que o projeto de lei vai contra a própria Constituição e que o presidente da Associação

dos Moradores do Bairro Jardim Glória, Neri Demiquei, disse que a comunidade não foi consulta-da. Mesmo assim, o projeto foi defendido com veemência pelo líder de Governo, Moisés Scus-sel (PMDB) e pelo vereador Gilmar Pessutto (PSDB). O ve-reador Carlos Pozza (PP) pediu vistas do projeto e foi aprovado, mas recebeu voto contrário dos vereadores, que queriam que o projeto fosse aprovado já na sessão de segunda-feira: Moi-sés Scussel, Adriano de Sousa Nunes (PPS), Leopoldo Benatti (PTB), Márcio Pilotti (PMDB), Clemente Mieznikowski (PDT) e Gilmar Pessutto.

A entidade

A Pronaos Rosacruz Bento Gonçalves é uma entidade sem fins lucrativos, vinculada a Anti-ga e Mística Ordem Rosae Cru-cis (AMORC), fundada em 1° de dezembro de 1979, sendo uma Organização místico filosófica mundial, não-religiosa, não--lucrativa, cultural, educacional e apolítica, destinada ao autoa-perfeiçoamento do ser humano, visando o despertar de seus po-deres interiores, para uma vida mais plena e integral.

Projeto da sede da Pronaos Rosacruz ocupará dois lotes e a entidade ainda ficaria responsável por mais seis

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Quarta-feira, 18 de março de 2015 7Geral

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Termo de federalização é assinado

tativas de Classe Empresaria Gaúcha, (CIC Serra) Edson Morello, revela que a assina-tura do termo não significa o final da pressão por melhorias. “Daremos continuidade as rei-vindicações por mais seguran-ça e trafegabilidade junto ao Governo. Embora não hastea-mos bandeiras ou cultivamos intenções políticas, faz parte de nosso dever cívico dar continui-dade a luta”, explica.

Tomando como exemplo a

duplicação da BR-285, rodovia federal que recebeu investi-mentos consideráveis no último ano, o presidente da Associa-ção dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste Gaúcho (Amesne), Aícaro Ferrari, pro-jeta melhoras significativas para o futuro da estrada. “Que-remos transformar a 470 em uma estrada segura, com pis-tas duplas, que consiga escoar nossa produção com fluidez. Priorizando questões como a

falta de pavimentação asfáltica em André da Rocha onde uma pequena alteração encurtaria quase 100 quilômetros o trans-porte de material para as em-presas”, explica.

Futuro Incerto

Sem um posicionamento ofi-cial dos responsáveis sobre o destino do efetivo após a fede-ralização da BR-470, o coman-dante da 1ª e 2ª Companhia Rodoviária do 3º Batalhão Ro-doviário da BM, Capitão Evan-dro Flores, revela que existe interesse municipal na perma-nência do grupo na cidade. “É provável que tenhamos que sair do prédio para que a Po-lícia Federal inicie seus traba-lhos, porém, nenhuma infor-mação nos foi passada. Existe boa vontade por parte da Pre-feitura, e estamos com a nego-ciação sobre a troca de nossa sede para a ERS-444, no Vale Dos Vinhedos, bem adiantada. Em termos de trabalho no mo-mento que passarmos para a Federal, poderemos nos focar muito mais na prevenção do que no atendimento de ocor-rências, sendo mais ativos, vis-to que o índice de acidentes na Vale é bem menor. Queremos estar preparados, seja o desti-no que for”, comenta.

o quilômetro 88,4 e o 106,2 e do quilômetro 135,3 ao 360,7. Serão beneficiados diretamen-te pelo trecho federalizado 16 municípios gaúchos. O próxi-mo passo será a publicação do extrato do Termo de Transfe-rência no Diário Oficial e o ca-dastramento dos trechos fede-ralizados no Sistema Nacional de Viação.

Engajado na causa desde 2012, o presidente da Associa-ção das Entidades Represen-

Assinado na terça-feira, 17, em Brasília, o Termo de

Transferência firmado entre o Departamento Nacional de In-fraestrutura dos Transportes (Dnit) e o Departamento Autô-nomo de Estradas de Rodagem (Daer-RS). O documento ofi-cializa a federalização da RSC-470, uma antiga reivindicação de vários municípios gaúchos. A cerimônia foi presidida pelo ministro dos transportes Antô-nio Carlos Rodrigues.

O processo de transferência da rodovia para a União teve início em 1º de agosto de 2013, com a publicação de porta-ria no Diário Oficial da União (D.O.U.). No entanto, exigia--se que um inventário com o levantamento de patrimônio fosse entregue pelo governo do Estado ao Dnit.

A federalização implica na troca de responsabilidades sobre a rodovia, ficando a en-cargo do Governo Federal a realização de obras de reparo e manutenção da estrada, tal qual a viabilização de recur-sos para o desenvolvimento da infraestrutura e logística, antes efetuada pelo Estado. A ação prevê a absorção dos seg-mentos compreendidos entre

Um ano do Caso Fiorino

BR-470

Processo passa ao Governo Federal encargos sobre desenvolvimento de infraestrutura, reparo e manutenção da rodovia

A dor da saudade e falta de respostas

A ação prevê a absorção de 243 quilômetros da rodovia, beneficiando diretamente 16 municípios gaúchos

Familiares e amigos protestam contra demora no processo jurídico

Cristiano Migongeral 4@jornalsemanario.com.br

A trabalhadora Iolanda Ta-vares Silveiro há um ano pre-cisa se equilibrar entre prover o sustento das duas filhas, de 12 e 15 anos, e acomodar uma dor que não passa, a da perda do primogênito Anderson Sti-burski, que em junho próxi-mo completaria 18 anos. Ele e Danúbio Cruz da Costa, foram as duas vítimas fatais dos dis-paros efetuados por policiais militares durante uma perse-guição na madrugada de 16 de março de 2014, no conhecido Caso Fiorino.

Na manhã de domingo, 15, Iolanda e outros familiares das vítimas realizaram uma missa campal na praça do bairro Fáti-ma, celebrada pelo padre Sadi Stuani. Cerca de 40 amigos e pa-rentes dos jovens compareceram e ouviram a leitura emocionada de uma carta de Iolanda ao filho. “É uma dor que não passa e pa-rece que nada foi feito”, lamenta em tom de desabafo.

Denis Cruz da Costa, 29, irmão de Danúbio, 20, foi quem o trou-xe de Pelotas em busca de servi-ço. “Ele era trabalhador, correto e deu azar de estar no lugar erra-do, na hora errada”, lamenta.

A missa não teve mais do que

20 minutos de duração, mas serviu para que cartazes e faixas de protesto fossem exibidos. Os parentes e amigos dos dois jo-vens anseiam pelo desfecho do processo e não sentem a devida agilidade. “Não pode ser assim. Sinto a falta do meu filho todos os dias, é uma saudade eterna. Quem o matou está recebendo tratamento psicológico. Foram mais de 15 tiros, cinco só no An-derson”, desabafa Iolanda.

De acordo com o promotor cri-minal Eduardo Lumertz ainda não há previsão de julgamento. É aguardada uma resposta do IGP para a realização da reconstitui-ção dos fatos.

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Gerson Lenhardeditoria@jornalsemanario.com.br

Quarta-feira, 18 de março de 20158 Geral

Soluções em tecnologia para a indústria de móveis está atraindo visitantes do Brasil e do mundo a BG

Maria Helena Sartori, Alexandre Postal e Ivo Cansan atentos à manifestação do presidente Volmir Dias

O objetivo da Fimma Brasil é mostrar para a cadeia pro-dutiva que existem alternati-vas para o desenvolvimento em meio a um cenário de di-ficuldades. “O segmento mo-veleiro tem, em sua essência, esse compromisso de assumir uma postura pró-ativa dian-te dos obstáculos. Somos um setor que investe, gera muitos postos de trabalho, que qua-lifica a mão de obra e capa-cita seus colaboradores para enfrentar o grande desafio da produtividade e da com-petição global. As melhores oportunidades estão aqui na Fimma Brasil, cabe a nós ir-mos ao seu encontro”, afirma o presidente da Movergs, Ivo Cansan.

Evidenciando o potencial da Fimma Brasil para prospecção de novos mercados, Daniel Lutz, presidente da Associa-ção Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel), destaca a importância da feira diante da conjuntura do setor moveleiro. Para Lutz, o evento é o principal caminho para o setor e confirma sua represen-tatividade em contornar o ce-

nário. “O momento é de cau-tela, bastante atípico, porém é preciso que as empresas es-tejam atentas às oportunida-des. Esse start nos negócios é também a chance para que os empresários possam reverter a situação do setor, apostando nos caminhos que a feira sina-liza”, destaca Lutz.

Até sexta-feira, 20, mais de 600 marcas expositoras do Brasil e de 40 países diferen-tes apresentam a vanguarda do setor reunindo as mais atuais soluções e máquinas, matérias-primas e acessórios, facilitando o acesso à infor-mação, inovação e conheci-mento. A projeção é superar a marca de 300 milhões de dólares em negócios.

Além de inovação, conheci-mento e prospecção de negó-cios, a feira também é a oportu-nidade para a cadeia produtiva fortalecer reivindicações per-tinentes a toda cadeia produti-va. A qualidade e estrutura das estradas, pauta antiga do setor, promete ganhar novos rumos após confirmação da federaliza-ção da RSC-470. O anúncio foi feito pela senadora Ana Amélia

Lemos (PP) durante abertu-ra oficial da feira. A senadora também destacou a importân-cia das manifestações contra o Governo Federal realizadas em todo país no domingo, 15. “Uma vez que o povo aprende a pro-testar ele não esquece mais. O Brasil precisa de uma mudança transformadora e estamos ba-talhando por isso”, comenta.

O deputado Alexandre Pos-

Projeção é de negócios na ordem de R$ 300 milhões

tal, falando em nome da As-sembleia Legislativa tocou num ponto importante para o Estado: “O Rio de Janeiro está com uma nova política fiscal de atração de escritó-rios comerciais das empresas de móveis com ICMS reduzi-do. Precisamos contar com o seu apoio, deputado Paulo Maluf (referindo-se ao depu-tado e expositor do setor de

Moveleiros em busca de saídasFeira inicia apresentando soluções para o setor que procura aumentar a produtividade para enfrentar a concorrência

Fimma Brasil

A cadeia de madeira e mó-veis reunida com um só

objetivo: a consolidação de parcerias capazes de reverter o cenário de dificuldades. A Fimma Brasil apresenta alter-nativas reais para que as em-presas possam ditar os rumos do setor moveleiro. Mais do que inovação e conhecimento, a 12ª edição dessa aguardada Feira da América Latina busca renovar os ânimos de empre-sários durante cinco dias de intensa programação e opor-tunidades. A abertura oficial foi realizada na segunda-feira, 16, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves. No primeiro dia, a visitação chegou à mar-ca de quase 5,5 mil pessoas.

Sob o comando de Volmir Dias, a Fimma Brasil 2015 é pautada pelo compromisso com a qualidade de seus ser-viços, organização e busca de resultados. “Nós definimos

a excelência como objetivo e esse tem sido o nosso compro-misso maior durante a edição desse ano da Feira. Monta-mos o palco da Fimma Brasil

e, a partir de agora, passamos a ser coadjuvantes para que a indústria e os profissionais da cadeia de madeira e móveis aproveitem ao máximo todas

as oportunidades aqui reu-nidas e concretizem grandes negócios”, afirma o presiden-te do evento.

Coube a Ivo Cansan, pre-

sidente da Movergs, que é a entidade promotora da feira, o tom de críticas em seu pro-nunciamento. Ele afirmou que é urgente investir na pro-moção do conhecimento, pois as empresas perdem muito tempo ensinando o trabalha-dor. “Avançamos muito pouco em termos de produtividade nos últimos dez anos. Nos-sos índices são medíocres. É preciso uma reforma com-pleta no sistema de ensino do país”, destacou. Também foram dele as críticas às polí-ticas de estímulo à produção e ao consumo. Ainda, recla-mou sobre a crise energética e da impossibilidade de poder hospedar tosos os visitantes e expositores da Feira em Ben-to Gonçalves. “Somos um se-tor pró-ativo, mas até abrir-mos os portões encontramos só dificuldades”, disse em alusão à burocracia estatal.

aglomerados, que estava na plateia), para terminar com esta guerra fiscal. Eles não têm mão de obra para compe-tir em produção de móveis e fazem isto, tentando levar os escritórios das empresas para lá”, finaliza o deputado.

Quem representou o Gover-no do Estado na solenidade de abertura foi a primeira dama, Maria Helena Sartori.

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Quarta-feira, 18 de março de 2015 9Geral

Projetos paralelos oferecem oportunidades

Programação da feira18-03: Rodadas de negócio do Projeto Comprador, das

8h30 às 12h30, no estande Comprador – Pavilhão A, Rua 2.Coletiva de Imprensa, às 14h, no Administrativo da FIM-

MA Brasil 2015.19-03: Reunião de Avaliação da feira, no Administrativo Workshop de Móveis – Estande Workshop de Móveis 2015

no Pavilhão A17-03: Palestra As Tendências Internacionais que Influen-

ciam no Mercado Brasileiro, às 14h.Palestra Consumidor, às 15h.Palestra Móveis e Tendências, às 16h.18-03: Palestra Empreendedorismo: Desafios & Oportu-

nidades, às 14h.Palestra Marketing e Posicionamento, às 15h.Palestra Como enxergar oportunidades no mercado mo-

veleiro, às 16h.Palestra Design como ferramenta estratégica, às 17h.19-03: Palestra Móveis Multifuncionais, às 14h.Palestra Marcenaria sobre o consumidor de hoje, às 15h.

Palestra Máquinas e Equipamentos, às 16h.Fimma Marceneiro – Espaço Marceneiro no Pavilhão

A, Rua 218-03: Recepção com café da manhã, às 9h.Abertura, às 9h15.O processo de fabricação, às 9h30.Materiais e Design, às 10h20.Design Thinking e Estratégia, às 11h1019-03: Recepção com café da manhã, às 9h.Abertura, às 9h15.Design de experiência e estratégia, às 9h30.Gestão como ferramenta de inovação, às 10h20.Resíduo: uso e destino na indústria moveleira, às 11h10.

Fimma Brasil 2015, até 20 de março. Horário: 10h às 18hLocal: Parque de Eventos de Bento Gonçalves (RS)

Marcio Migliavacca aposta em vender máquinas aos marceneiros

Cláudio Pinto da Usber busca visibilidade para a nova empresa Acesso aos pavilhões foi intenso nos dois primeiros dias da feira

Roberto Trevisan está na Fimma Brasil desde a sua primeira edição

Novos e antigos expositores apostam em bons resultados

São mais de 600 expositores de 40 países, em diferentes con-tinentes, desfilando seus produ-tos para a cadeia de equipamen-tos do setor moveleiro. Nos 53 mil metros quadrados de área de exposição, divididos em sete pavilhões, existem empresas gigantes, algumas que expõem desde a primeira edição da fei-ra, e outras as que são novas e almejam crescer muito.

Segundo os dados da direção, 15% dos expositores estão vindo pela primeira vez. Este é o caso da Rexfort, empresa genuina-mente bento-gonçalvense com apenas sete anos de existência. Ela chega à Fimma com dois focos principais, o marceneiro e a possibilidade de ser vista por compradores do exterior. Até então, a empresa só havia par-ticipado como expositora em feiras de pedras realizadas no Espírito Santo.

Esta pequena indústria desen-volveu máquinas para polimen-to de chapas de pedras: basalto, mármore e granito. “Nosso clien-te regular são as marmorarias, mas estamos vislumbrando a possibilidade do marceneiro encampar mais esta chance de agregar valor ao seu produto fi-nal”, destaca o engenheiro mecâ-nico e diretor da empresa, Már-cio Migliavacca.

A ideia é ter no marceneiro, que também é um formador de opinião no segmento, um alia-do. “Hoje você entra no banhei-ro, na cozinha ou até no quarto e encontra peças com acaba-mento em pedra” diz o jovem empresário. Sobre o mercado externo, Migliavacca vai deva-gar: “É claro que temos isto no

horizonte, mas hoje o objetivo primeiro é atendermos bem ao público da regional”.

Produzindo tubos em Bento Gonçalves

Muito diferente é a história da Usber, que também partici-pa da feira pela primeira vez. A empresa é jovem (iniciou ativi-dades em agosto de 2013), mas, traz a bagagem de experiência

da Bertolini SA e do gerente co-mercial Cláudio Luis Pinto. A Usber produz e comercializa tu-bos de aço utilizando a estrutura física da Bertolini na Linha Pra-del, que inicialmente havia sido criada apenas para atender à de-manda interna do grupo. Hoje a capacidade de transformação de bobinas de aço em tubos é de 2.800 toneladas/mês com a proposta de atender inicialmen-te ao público regional e expandir

conforme a necessidade“Estar na Fimma Brasil é im-

portante para nossa empresa, porque apesar de termos um bom portfólio de clientes esta-mos nos mostrando ao mercado a nossa existência”, avalia Pinto.

Um terceiro exemplo de em-presa local que tem encontrado na Fimma Brasil um porto se-guro para a realização de novos negócios é a Projepack Máqui-nas. A empresa que completará

20 anos em 2015, tem 56 fun-cionários e é expositora desde a primeira edição da feira. Seu diretor, Roberto Trevisan, par-ticipou da diretoria da Fimma nas três primeiras edições.

Este ano a empresa traz como principal estrela aos pavilhões um equipamento com tecnologia japonesa. Trata-se de um robô descarregador para a linha de saída do produto, substituindo mão de obra humana.

Gerson Lenhardeditoria@jornalsemanario.com.br

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Para movimentar a economia e a cadeia de madeira e móveis, a Fimma Brasil cria oportunidades reais para expositores e visitan-tes. Nesta 12ª edição, a feira as-sume uma postura de renovação: mais de 15% dos participantes expõem pela primeira vez.

O incentivo à ampliação de negócios se dá entre outras ferra-mentas, com o Projeto Compra-dor. Ao impulsionar a competiti-vidade das empresas brasileiras promovendo a internacionaliza-ção dos seus negócios, o Projeto Comprador deste ano confirma

a participação de mais de 20 im-portadores. A estimativa é reali-zar mais de 400 reuniões.

Com o projeto Fimma Marce-neiro pequenas e micro empre-sas conhecem em primeira mão, a partir de visitas direcionadas e palestras setoriais, os lançamen-tos e tendências de gestão e mer-cado que podem ser aplicadas nas marcenarias. Para ampliar o debate sobre oportunidades e tendências que movimentam o setor, a Fimma Brasil também promove o primeiro Workshop de Móveis.

Quarta-feira, 18 de março de 201510

Quarta-feira, 18 de março de 2015 11SegurançaCRISTIA

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Portas fechadas

Faltam bombeiros para 2ª Seção, no FenavinhoSuporte para grandes eventos, prédio não é utilizado por falta de efetivo

Leonardo Lopespolicia@jornalsemanario.com.br

Polícia Civil

Uma ação da Polícia Civil re-sultou na apreensão de 350g de cocaína, R$ 19 mil em dinhei-ro, e dois veículos, um Vectra e um Focus, no bairro Municipal nesta segunda-feira, 16. O man-dado de busca e apreensão foi cumprido em conjunto pela 1ª e 2ª Delegacia de Polícia (DP).

João José Duarte, 29 anos, estava sendo investigado por tráfico há 45 dias. Ele teria re-lação com Rogério Borges, o Queixo, líder da quadrilha de tele-entrega de cocaína des-

Ação conjunta apreende 350g cocaína e R$ 19 mil

Um Focus, que pode ter relação com um homicídio, também foi apreendido

mantelada na Operação Apa-che e Mento, em outubro do ano passado. Duarte possui antecedentes por violência do-méstica e teve a prisão preven-tiva decretada.

O dinheiro estava dentro do Vectra, com placas de Guapo-ré, que foi apreendido. O outro veículo, um Focus com placas de Bento Gonçalves, pode es-tar relacionado ao homicídio de Adriano Cavalli, conhecido como Charolês, no bairro Gló-ria no dia 3 de março.

Inaugurada para atender a região leste de Bento Gon-

çalves e dar suporte aos gran-des eventos na Fundaparque, como a FIMMA, que reúne milhares de pessoas nesta semana, a 2ª Seção de Bus-ca e Salvamento do Corpo de Bombeiros, localizada no Fe-navinho, não é utilizada. O motivo, mais uma vez, é a falta de efetivo dos órgãos de segu-rança pública, que o Governo Estadual, historicamente, não consegue resolver.

Atualmente o efetivo da cida-de está em 33 bombeiros, sen-do que o ideal é estimado em 52. Descontando a parte admi-nistrava e o trabalho de pre-venção, o plantão para atendi-mentos acaba sendo realizado por apenas quatro bombeiros, o que é considerado abaixo do mínimo desejável. Assim, há anos que a 2ª Seção acaba servindo apenas como moradia aos servidores. “Estou há três anos e meio na cidade, e ain-da não conseguimos utilizar de forma operacional. Chegamos a aproveitar o prédio quando tínhamos uma turma de alu-nos, mas já faz um ano e meio”, relatou o capitão Sandro Gon-çalves da Silva.

Para o presidente do Conse-pro, Geraldo Leite, este é mais

Construção em parceria público-privada não é operacional há anosLEO

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um exemplo da ineficiência histórica do Governo Estadual. “É mais uma situação onde o estado é omisso e relapso, como é uma totalidade no aspecto da segurança pública. A comu-nidade ajuda, mas não vemos resultados. Era necessário um posto avançado, então houve um esforço da comunidade e, com apoio do Consepro e do Funrebom, todos ajudaram. Porém, por uma falta de efetivo, um prédio moderno e equipado está sem utilização. É muito complicado. A única obrigação do Estado era colocar o efetivo. Eu lembro que, na época, hou-ve a promessa, o comprometi-mento de recebermos mais efe-

tivo, mas está aí”, opina.Além de ser uma referência

para a segurança de grandes eventos, este posto avançado é necessário para os atendimentos de acidentes na ERS-444 e sinis-tros na região dos bairros Fena-vinho, Vila Nova e São Bento. “Os bombeiros trabalham com tempo-resposta, então chegar nos cinco minutos iniciais pode salvar uma vida e reduzir os da-nos em um incêndio. Este posto é essencial para evitar a traves-sia do Centro, especialmente nos horários de pico”, comentou o major Mauro Moro, que era comandante em Bento Gonçal-ves em 2009, quando a 2ª Seção foi inaugurada.

Cinco tijolos de maconha foram apreendidos pela Brigada Militar na Linha Rosário 4ª Secção do Rio das Antas na tarde de terça-feira, 17. Um rapaz de 24 anos e um adolescente de 15 foram detidos, além de dois celulares. Após denúncias, por volta das 13h10min, policiais militares foram deslocados até o local e abordaram os dois suspeitos. Três tijolos da droga estavam na mochila do adolescente, enquanto os outros dois foram encontrados na mochila do adulto. Cada tijolo tinha aproximadamente 750g. A dupla foi encaminhada para a delegacia para os devidos procedimentos.

BM apreende tijolos de maconha no interior

Quarta-feira, 18 de março de 201512 Segurança

Acidente com vítima fatal na ERS-446 Trio armado assalta pousada no Borgo

Uma colisão entre um Chevette, com placas de Bento Gonçalves, e um caminhão, de Portão, na noi-te de sexta-feira, 13, resultou na morte de Nelci Inácio dos Santos, 45 anos. O acidente ocorreu por volta das 20h10min no km 2 da rodovia, em São Vendelino. A ví-tima era motorista do veículo de passeio. O Chevette teria invadido a pista contrária.

Uma pousada do bairro Borgo foi assaltada por três indivíduos em um C4 Palace no início da noite de domingo, 15. Conforme as infor-mações da Brigada Militar (BM), por volta das 20h20min, o veículo preto chegou ao estabelecimento da rua São Paulo. Dois indivíduos entraram para pedir informações. Ao se aproximar, um dos assaltantes, descrito como moreno e baixo, sacou uma arma de fogo cromada e anunciou o assalto. O outro assaltante foi descrito como “um loiro, alto, que usava calça jeans”, rendeu um hóspede. Foram roubados R$ 200 da pousada e R$ 450 e uma aliança de ouro do hóspede. Um terceiro assaltante ficou como motorista do C4 Palace controlando a movimentação. Ele foi descrito como “um indivíduo magro mais ve-lho”. Os ladrões fugiram em rumo ignorado.

Plantão

O projetoInspirado em projetos americanos e já em prática em São Paulo e Rio de Janeiro, a iniciativa possibilitaria convênios entre municípios e a Secretaria Estadual de Segurança Pública.

Com uma nova lei estadual, as Prefeituras poderiam remunerar poli-ciais para realizar ações que são de responsabilidade municipal, como:

Fiscalização de vendedores ambulantesPoliciamento em praças públicasPoliciamento nas escolas

As vantagensA população perceberia uma maior presença policial nas ruasA Prefeitura receberia servidores treinados sem precisar da estrutura de

uma guarda municipalA falta de efetivo e a baixa remuneração dos policiais, problemas históri-

cos que o Estado não consegue resolver, seriam minimizadosBoa parte dos municípios gaúchos já oferecem subsídios a policiais, a no-

va lei viria para legitimar esse investimento.

Este convênio ainda pode ser incrementado para policiais civis e bombeiros.

O Chevette teria invadido a pista contrária e causado a colisão

Bento será pioneira?

Para termos mais policiais nas ruasProjeto divulgado por bento-gonçalvense oferece alternativa de segurança pública aos governos Estaduais e Municipais

Leonardo Lopespolicia@jornalsemanario.com.br

A falta de efetivo policial é his-tórica no Rio Grande do Sul.

A crise financeira do Governo Estadual cada vez ganha mais destaque no noticiário. Com o crescimento constante da crimi-nalidade, a população perde as esperanças em políticos e seus partidos. Pois em Bento Gon-çalves surge uma alternativa. O projeto de um convênio entre governos estaduais e municí-pios, inspirado no que já está em prática em São Paulo e Rio de Janeiro, possibilita a presença de mais policiais nas ruas.

A ideia é simples. Uma nova lei estadual permitiria a Prefeitura remunerar, em forma de horas extras, policiais para realizarem ações que são de responsabili-dade municipal, como o policia-mento em praças públicas e esco-las. O Estado, em contrapartida, cederia o efetivo, as viaturas e todo o equipamento necessário. O resultado seria uma presença maior de policiais nas ruas, um pedido constante da população.

O projeto está sendo proposto no estado pelo microempreende-dor Cassiano Zanotto. Natural de Bento Gonçalves, ele morou por oito anos no Rio de Janeiro, onde trabalhou com o prefeito Riverton Mussi, de Macaé, e aca-bou inserido na segurança públi-ca. Foi lá que conheceu esta ini-ciativa e, diante dos resultados, decidiu trazer para a sua cidade natal. “Sabemos que em alguns estados a situação financeira está deplorável. Este convênio possi-

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Zanotto encontrou no capitão Zdruiskoski um aliado para sua causa

bilita as Prefeituras delegarem algumas atividades ao policial militar. Assim, este trabalharia voluntariamente em seu horário de folga, como se fosse uma hora extra. No meu cálculo, com 0,5% da receita líquida de Bento Gon-çalves, seria possível termos 25 policiais nas ruas. Nossa cidade tem tudo para ser a pioneira no estado”, argumenta.

Saída pertinente

Empenhado, Zanotto encon-trou no 3º Batalhão de Policia-mento de Áreas Turísticas (3º BPAT) um importante aliado, o capitão Reni Onírio Zdruikoski. “Entendo que é uma saída muito pertinente para, no mínimo, três questões. O problema do Esta-do, que está com contenção de despesas, inclusive com um cur-so de formação de soldados sus-penso. Atenderia a necessidade dos municípios, que não teriam este vínculo empregatício, não precisariam desta estrutura de guarda municipal e receberiam um atendimento qualificado de um policial que tem treina-mento e experiência nas ruas. E o próprio policial que teria efe-tivamente um aumento na sua renda mensal e, consequente-mente, se afastaria da atividade paralela não regular, o chamado bico”, explicou o subcomandan-te do 3º BPAT.

A opinião é que este projeto resultaria em uma conjugação de necessidades atendidas com a satisfação de todas as partes. Outro ponto salientado é que a maioria dos municípios já ofere-

ce algum subsídio aos policiais, porém não há uma regulamen-tação. “Na área do Batalhão, quase 100% dos 25 municípios já alcançam algum subsídio aos policiais. E, teoricamente, sem uma contrapartida definida. Com esta atividade delegada re-gulamentada, o município tem uma forma legal de oferecer este subsídio. Este projeto irá legiti-mar algo que já existe”, ressalta o capitão Zdruikoski.

A escala básica de um policial militar é de seis horas de traba-lho e 18 horas de folga. A legis-lação permite 40 horas extras por mês, porém, com a conten-ção de despesas, o Governo Es-tadual diminuiu drasticamente esta possibilidade. Este projeto legitimaria as Prefeituras paga-rem estas horas extras para o policial trabalhar em tarefas de responsabilidade municipal. “O projeto depende de uma lei es-tadual que possibilite aos mu-nicípios aderirem. A sistemáti-ca seria muito parecida com o Policiamento Comunitário. O município alcança o subsídio e o estado cede o policial, a viatu-ra, a farda, o armamento, todos os equipamentos. É um ganho real, com necessidades atendi-das em curto espaço de tempo”, reforça o capitão.

Nesta semana, Zanotto irá até Porto Alegre para audiên-cias com o secretário da Segu-rança Pública, Wantuir Jacini, e representantes do comando da Brigada Militar. No muni-cípio, o micro-empreendedor ainda busca o apoio do prefeito Guilherme Pasin.

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Quarta-feira, 18 de março de 2015 13Esporte

Resultados da 2ª rodada

B.D.L 1 X 1 UTI F.C.União 3 X 1 Dopo LegafaUnião Do Bozo 1 X 0 Ava-

calhados F.C.Capivara F.C. 2 X 3 8 Da

GraciemaSóCanelas F.C. 2 X 2 SupremoMissioneiros 4 X 3 São Go-

tardoAtlético B.G. 2 X 3 Vila Ri-

ca F.C.Sem Freio F.C. 2 X 3 E.C.

TanderaGrind Crust F.C. 0 X 6 Até-

cubanos F.C.Bola nas Costas 2 X 2 Co-

lorado F.C.Copeiros de La Sierra 2 X 2

Hakuna MatataE.C. Fronteira 2 X 0 Real

Madruga B.G.São Cristóvão 3 X 4 Mô-

naco A.C.Édimais F.C. 3 X 2 S.E.E.C.

Cruzeirinho

12° Mundial de Muay Thai

Noskoski se torna campeão de novoAtleta de Bento Gonçalves conquistou segundo título consecutivo em mundial de Muay Thai realizado na Tailândia

Geremias Orlandiesporte@jornalsemanario.com.br

O lutador Jussemar André Noskoski, da equipe Gar-

ra Team, de Bento Gonçalves, conquistou mais um impor-tante título para o esporte do Brasil. Disputando o 12° Cam-peonato Mundial de Muay Thai em Bankok, na Tailândia, o atleta venceu na categoria meio-pesado, até 81 KG.

Noskoski enfrentou na final um adversário da Armênia, a luta foi realizada no maior pal-co deste esporte do planeta, o Lumpinne Boxing Stadium. Antes o atleta havia derrotado um adversário russo nas se-mifinais. Pelas redes sociais, demonstrou toda a satisfação da conquista. “Graças a Deus sai vitorioso e consegui me tornar bicampeão mundial. Gostaria de agradecer a todos que me apoiaram, ao mestre

Artur Mariano e Grao Mestre Narany pelos ensinamentos passados neste período, gos-taria de agradecer a minha família pelo apoio e motiva-ção, a minha namorada por estar sempre ao meu lado. E por último, mas não menos importante, ao meu mestre Eduardo Viríssimo, dentro e fora do ringue e a Deus!”, es-creveu entusiasmado.

O Muay Thai foi criado na Tailândia, e é o esporte mais praticado no país, inclusive conhecido como Boxe Tai-landês em diversas partes do mundo, como os Estados Uni-dos e Inglaterra. Caracteriza--se por ser um combate em pé, com golpes que utilizam um uso combinado dos punhos, cotovelos, joelhos, canelas e pés, exigindo muito preparo físico de quem o pratica.

A arte marcial existe há cerca de dois mil anos, mas só foi di-Jussemar André Noskoski no palco máximo do Muay Thai mundial

fundida pelo mundo no século XX. Está diretamente ligada com a história do povo Tai-landês, que utilizava a técnica para se defender da invasão de outros povos. Hoje é praticado inclusive por crianças.

Para o mestre de Noskoski, e presidente da Garra Team, Eduardo Viríssimo, o título representa a coroação de todo um trabalho. “Esse é o título máximo no mundo do Muay Thai. Para nossa academia é a consagração de muito esfor-ço e de um trabalho realizado por todos. O Jussemar está muito feliz, trabalhou muito para chegar aonde chegou. Agora recomeçamos o proces-so todo, disputadas estaduais, nacionais, para buscar mais títulos”, explicou.

Jussemar Noskoski deve re-tornar ao Brasil nesta quarta--feira, 18, e com certeza será recebido com festa.

Copa Amizade teve mais uma rodada cheia de emoçãoChuva de Gols

A segunda rodada da Copa Amizade movimentou os cam-pos de futebol da cidade no último sábado. Assim como a primeira rodada, ela aconte-ceu em sete campos e no total 14 jogos foram realizados, com ótima média de gols.

A equipe do Atécubanos no-vamente aplicou uma goleada de 6 gols no seu adversário, que dessa vez foi a equipe do Grind Crust. O 8 da Gracie-ma, Édimais e o Missioneiros também estão com 100% de aproveitamento.

A equipe do Mônaco, que perdeu três pontos na primei-ra rodada, se recuperou em um belo duelo contra a equipe do São Cristóvão com 7 gols na partida. Venceu por 4 a 3 e agora tem um ponto na compe-tição. Já o São Cristóvão ainda não pontuou.

No outro jogo, no campo da Leopoldina, o time da casa não conseguiu parar o Édimais e perdeu por 3 a 2, em um jogo bastante equilibrado do início ao fim, o Cruzeirinho até saiu na frente, mas cedeu a virada. Com jogos nos finais de semana, os atletas se empenham ao máximo na disputa do campeonato

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Quarta-feira, 18 de março de 201514 Esporte

Jogadores saíram de campo muito insatisfeitos com o empate sofrido

Hora da verdade

Bento Vôlei inicia série decisivaEquipe venceu todos os sete jogos que disputou na fase de classificação, e agora enfrenta o Brasília nos playoffs

Geremias Orlandiesporte@jornalsemanario.com.br

No sábado, 14, o Ginásio Municipal de Bento Gon-

çalves tremeu. A torcida da cidade praticamente lotou as arquibancadas para ver o Ben-to Vôlei/Isabela fechar com chave de ouro sua participação na fase de classificação da Su-perliga B.

Verdade que no começo da partida contra o Sesi-Sp, essa mesma torcida sentiu um frio na barriga. Isso por-que o primeiro set foi o mais complicado. A equipe da casa até começou bem, e se man-teve na frente do placar até a metade, quando os visitantes resolveram engrossar o caldo e virar o marcador, vencendo por 25x22.

No intervalo, muita conversa e os nervos dos jogadores se acalmaram. O resultado disso foi um segundo set em que o Bento Vôlei/Isabela não tomou conhecimento do adversário, e venceu por 25x12. No tercei-

ro set as jogadas continuaram funcionando, e ao natural a equipe do técnico Fernando Rabelo aplicou 25x21.

O capítulo final da noite es-tava reservado para o quarto set: era o da confirmação da sétima vitória e da garantia de decidir em casa nos playoffs. A coroação veio com um 25x21 no placar, decretando um 3x1 defi-nitivo. Os maiores pontuadores foram o ponteiro e capitão Den-tinho, com 19 pontos, e o pon-teiro Reffatti com 21 pontos.

Desde então o foco passou a ser o próximo adversário, a equipe do Brasília que se clas-sificou na oitava posição. O ca-pitão Dentinho observou que o fato do adversário ter se classi-ficado em oitavo não significa que o confronto vai se tornar uma tarefa fácil. “Jogamos com eles lá, e foi um 3x2 mui-to disputado, mas agora é uma nova fase, é mata-mata”, disse Dentinho.

O treinador Fernando Rabe-lo avalia que enfrentar a equi-pe do Brasília é um jogo duro.

“Estamos cientes disso, mas também sabemos da qualidade da nossa equipe”, explica.

Um acordo entre as equipes definiu que os dois jogos serão realizados em Bento Gonçal-ves. Conforme o presidente do Bento Vôlei/Isabela, Marcos Paulo Machado, a modifica-ção é uma questão de logística. “Pela proximidade das datas e em função do longo desloca-mento até a capital federal, nós conversamos com a direção do UPIS/Brasília e entendemos que seria menos desgastante para os atletas fazerem apenas uma viagem. Por isso, todos os jogos serão em Bento Gonçal-ves”, explica.

O primeiro jogo das quartas de final acontece na quinta-fei-ra, 19 de março, às 20h, no Gi-násio Municipal de Bento Gon-çalves . O segundo confronto será no sábado, 21, no mesmo horário e local. Caso exista a necessidade do terceiro jogo de desempate, acontecerá no do-mingo, 22, também nos mes-mos moldes.Capitão e ponteiro Dentinho é um dos destaques do Bento Vôlei

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Esportivo segue sem vencer na Divisão de AcessoFase complicada

Na noite desta segunda--feira, 16, o Esportivo en-trou no gramado do Parque da Montanha dos Vinhedos com a obrigação de conquis-tar um bom resultado diante de seu torcedor. O jogo con-tra o Brasil de Farroupilha era uma espécie de decisão, já que os dois times estavam em situação difícil, e um mal resultado poderia deixar o time na lanterna do Grupo A da Divisão de Acesso.

O jogo no primeiro tempo foi truncado, com as equipes criando poucas chances de gol. Em um lance de bola pa-rada, aos 20 minutos de jogo, Guilherme cobrou escanteio pelo lado esquerdo do cam-po de ataque. A bola viajou e encontrou o zagueiro Baggio, que cabeceou por cima do goleiro Anderson Tomas,

abrindo o marcador. Depois disso, o Esportivo se encolheu em campo, e praticamente só o Brasil-Far jogou. O primeiro tempo terminou em vantagem para o Alviazul.

No segundo tempo a histó-ria se repetiu, muitos lances com excesso de vontade por parte dos jogadores de ambas as equipes, e o Esportivo se-guiu se defendendo, e tentan-do apostar nos contra-ataques, sem muito resultado prático. Quase no final da etapa com-plementar, o jogador Alan Cristian tomou o segundo car-tão amarelo e deixou o campo mais cedo.

Com dez em campo, o Es-portivo se encolheu ainda mais, e o Brasil-Fa foi para o tudo ou nada. Aos 42 minu-tos, o atacante Marques, que havia entrado no decorrer da

partida, aproveitou uma fa-lha do sistema defensivo do time de Bento Gonçalves e empatou a partida, para de-sespero do técnico Rodrigo Carpegiani.

E o jogo acabou assim: mais uma vez o Esportivo deixou a vitória escapar nos minutos finais. Com três pontos conquistados, perma-nece na vice-lanterna do gru-po A da Divisão de Acesso do Gauchão 2015.

Na saída de campo, a torci-da protestou muito pedindo a saída de Rodrigo Carpe-giani. Também foi possível escutar reclamações contra o time, e pedidos para que a direção busque reforços.

Agora o Alviazul viaja até Vacaria para enfrentar o lí-der Glória, na quinta-feira, 19, a partir das 20h.

Quarta-feira, 18 de março de 2015

SociaisJS 15

Datas EspeciaisDia de São Cirilo de Jerusalém Dia do AmigoDia Mundial do Livro InfantilDia do EspíritaDia Nacional da Imigração JudaicaDia Nacional do DeMolay

EventosFIMMA Brasil 2015Local: Parque de EventosHorário: das 10h às 18hInformações: www.fimma.com.br

Exposição Bento Gonçalves em Foto Poesia(até 31 de março)Local: Sesc BentoHorário: segunda à sexta-feira, das 8h às 21h, e aos sábados, das 8h às 12hInformações: (54) 3452.6103

Datas EspeciaisDia de Santa Maria Josefina do Coração de Jesus Sancho de GuerraDia de São Martinho de BragaDia do DiplomataDia do DiscoInício do OutonoDia Internacional da FelicidadeDia da Agricultura

Divulgue seu evento: social@jornalsemanario.com.br Fone: (54) 3455.4500

Datas EspeciaisDia de São JoséDia do Marceneiro e do CarpinteiroDia do ÍndioDia do PsicomotricistaDia do Exército Brasileiro

Agenda

Hoje

Amanhã

Sexta-feira

Escolha da Rainha do Vale dos Vinhedos21 de março Local: Ginásio da Capela das AlmasHorário: 20hInformações: (54) 3451.9601

Festa em Honra a São José de Costa Real22 de marçoHora: 10h30min-Missa/12h-AlmoçoLocal: Comunidade São José de Costa RealRealização: Comunidade São José de Costa Real/ Paróquia São Pedro

Oficina de Risoto - Outono das Cores24 de marçoHora: 19hLocal: Restaurante Valle RústicoRealização: Restaurante Valle Rústico

Programe-se

FOTO

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ROLI

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PAN

DO

LFO

Camila Locatelli, Darlene Tomazini e Ricardo Massutti, em noite de festa para a agência Batuca

Moacir e Sandra Salini, elegantes, levaram seu abraço ao casal Evandro e Elis Speranza, na festa de casamento

Luis Carlos Bianchi e Giovani de Carli no momento da inauguração da nova sede da Caixa Federal

Davi e Marli De Toni, sempre alegres, prestigiaram confraternização da paróquia Santo Antônio

Martina Capovilla e Vanderlei Loss, participaram de festividade na comunidade Santa Helena

Sônia e Ronaldo Casagrande, durante importante evento da construção civil

A Edição

www.jornalsemanario.com.br

24 páginas

Primeiro caderno .................... 16 páginasClassificados .......................... ..8 páginas

BENTO GONÇALVES

Quarta-feira18 DE MARÇO DE 2015ANO 48 N°3113R$ 3,00

2,5 mil em protesto

Ordem Rosacruz

Doação de terrenos discutida na Câmara

Página 6

Em favor do Brasil

Página 6

GEREM

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