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Revista de Imprensa

1. Mudança do Centro de Vacinação, Jornal de Notícias, 13-04-2017 1

2. Arouca com consultas de saúde oral pelo SNS, Diário As Beiras, 13-04-2017 2

3. Município promove apresentação do Guia do Consumidor Idoso, Correio do Minho, 12-04-2017 3

4. Bebé em risco de vida demorou onze horas a chegar ao hospital, Jornal de Notícias, 13-04-2017 4

5. Emergência médica em 320 concelhos, Jornal de Notícias, 13-04-2017 6

6. Governo garante pagar horas extras, Correio da Manhã, 13-04-2017 7

7. Ministro faz promessas mas greve mantém-se, Jornal de Notícias, 13-04-2017 8

8. Registo Oncológico Nacional arranca em janeiro de 2018, Jornal de Notícias, 13-04-2017 9

9. Quase 70 mil queixas de utentes da saúde, Jornal de Notícias, 13-04-2017 10

10. SNS comparticipa a 100% dispositivos para ostomizados e incontinentes, Jornal Económico (O), 13-04-2017

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11. Governo vai reduzir dívida em 200 milhões em maio, Jornal Económico (O), 13-04-2017 12

12. CGTP não foi de férias: vem aí mais contestação, Jornal Económico (O), 13-04-2017 15

13. Não devemos fazer centralmente o que se pode fazer ao nível local, Correio do Minho, 12-04-2017 16

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A1

Tiragem: 72675

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 26

Cores: Cor

Área: 4,63 x 6,02 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69073097 13-04-2017

Porto Mudança do Centro de Vacinação

• O Centro de Vacinação In-ternacional do Porto vai mu-dar de local a partir de segun-da-feira. Segundo uma nota da Administração Regional de Saúde do Norte, o serviço dei-xará a Avenida Rodrigues de Freitas, ng 108, e passa a fun-_cionar na Rua da Alegria, n° 1057. Estará aberto de segun-da a sexta-feira, das 9 às 13 horas e das 14 às 17 h horas.

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Tiragem: 12000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 22

Cores: Cor

Área: 15,73 x 6,17 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69073701 13-04-2017

111 A população de Arouca vai passar contar, a partir de maio, de consul-tas locais de estomatolo-gia pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), na sequên-cia a um acordo entre a au-tarquia e a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte.

Segundo revelou ontem à Lusa fonte oficial da autar-quia, o acordo já foi forma-lizado e prevê que a autar-

quia instale na unidade de saúde de local uma cadeira especializada para consul-tas de medicina dentária e os devidos instrumentos clínicos complementares, enquanto a ARS se com-promete a assegurar “os recursos humanos, restan-tes equipamentos e retifi-cações no edifício”.

O investimento finan-ceiro da câmara para esse efeito está estimado em

37.209 euros e a intenção da autarquia é que “toda a população do conce-lho possa beneficiar do serviço”. “Os critérios de atendimento ainda serão definidos pela ARS, mas o objetivo é que, sem preju-dicar os [profissionais de estomatologia] privados, este seja um serviço o mais universal possível”, explica a referida fonte.

A parceria irá assim ga-

rantir “a integração de médicos dentistas nos cuidados de saúde pri-mários”. “Humanizar os cuidados e alargá-los ao máximo de utentes é um objetivo partilhado entre a ARS e a câmara munici-pal, entidades que, com esta ação conjunta, con-tribuem para o combate às assimetrias territoriais e sociais”, realça a mesma fonte.

Arouca com consultas de saúde oral pelo SNS

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A3

Tiragem: 8000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 37

Cores: Cor

Área: 5,88 x 11,33 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69058191 12-04-2017

Ponte de LimaMunicípio promove apresentação do Guia do Consumidor IdosoNa primeira semana de Maio, no âmbito doprograma Saúde Activa organizado peloCLDS+, Unidade Local de Saúde de Ponte deLima, Unidade de Cuidados na Comunidade(UCC) Saúde Mais Perto de Ponte de Lima eComissão de Protecção de Crianças e Jovens dePonte de Lima, e em colaboração com o Muni-cípio de Ponte de Lima, vai realizar-se a apre-sentação do ‘Guia Prático do Consumidor Ido-so’ pelo Tribunal Arbitral de Consumo (CIAB).A realizar no dia 2 de Mio, pelas 14.30 horas,na Expolima, esta acção é integrada por umconjunto de temas, nos quais este Guia incide.Matérias como os direitos do consumidor ido-so, a segurança em ambiente doméstico, econselhos de segurança em geral, constamnão só da sessão, mas também da versão ele-trónica do Guia Prático que, no final, será ofe-recido em versão papel a cada consumidoridoso presente. Esta actividade é seguida de um chá dançante.

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A4

Tiragem: 72675

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 27

Cores: Cor

Área: 25,50 x 30,00 cm²

Corte: 1 de 2ID: 69073139 13-04-2017

BRAGA

INFOGRAFIA lN

Norte Sul

Percurso da ambulância de Mirandela até ao Porto

Mirandela Menino que caiu do terceiro andar teve de esperar por ambulância

especializada, porque o helicóptero do INEM não tem ventilador pediátrico. Criança recuperou em apenas 12 dias e já está bem em casa com os pais

ll horas para levar bebé em estado grave ao hospital

Lucas voltou a casa cerca de duas semanas depois do acidente que o deixou debilitado. Mas já está pronto para brincar

Fernanda Pires [email protected]

► Lucas regressou anteontem a casa, bem, 12 dias depois de ter caído da janela do terceiro andar onde mora com os pais, em Miran-dela. Nesse dia, por falta de meios de apoio respiratório a crianças da sua idade no helicóptero do INEM estacionado em Macedo de Cava-leiros, a criança, em estado grave, demorou quase 11 horas para che-gar, de ambulância, à Unidade de Cuidados Continuados Pediátri-cos do Hospital de S. João, Porto.

O INEM nega não ter aquele equipamento no helicóptero, po-rém, "o ventilador disponível não se adapta a crianças tão pequenas, que, por sua vez, também já não cabem numa incubadora".

"Foi um milagre ele ter sobrevi-vido a uma queda de uma altura de mais de dez metros . Foi opera-do ao braço mas nem está a fazer medicação", conta, emocionada, Joana Lemos, a mãe do menino que, ontem, completou 19 meses.

A mãe relata que, no Hospital de São João, foi dito à família que só tinham conhecimento de "dois casos de crianças que sofreram quedas de varandas e que não fi-caram com sequelas". Para agra-decer essa recuperação recorde, Joana e a mãe vão a Fátima a pé, em data a agendar.

Apesar de não ter nada a apon-tar aos profissionais de saúde do Hospital de Bragança (a primeira viagem feita por Lucas, que saiu de Mirandela às 16.15 horas e che-gou ali uma hora depois), porque "fizeram o que puderam median-te os Meios que têm", Joana Lémos estranha a decisão do CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes) de transportar Lucas, de Mirandela para Bragança. "Am-bos têm Urgência Pediátrica e nada mais. Apenas se justificaria se o Hospital de Bragança tivesse Cirurgia Pediátrica", diz.

Depois de estabilizado em Bra-gança, e devido aos vários proble-mas graves diagnosticados, foi de-cidido acionar o helicóptero do INEM, sediado em Macedo de Ca-valeiros, para transportar a crian-ça para o Porto. E aí surgiu outro problema. "Foi-nos dito que não podia seguir por via aérea, devido à pressão e porque não tinha ven-tilador pediátrico", conta Joana.

De seguida, foi solicitada uma equipa especializada da unidade hospitalar do Porto, bem como "uma ambulância de transporte

inter-hospitalar pediátrica com as condições adequadas à situação do doente", informou a Unidade Local de Saúde do Nordeste. O menino teve de aguardar a chega-da da ambulância, que fez 200 quilómetros, e só perto da meia--noite seguiu viagem para o Porto, onde chegou às 2.35 horas horas. Quase 11 horas após o acidente.

Mãe estava a arrumar cozinha O caso aconteceu a 30 de março, quando o menino estava em casa com a mãe. "Ele andava a brincar com o gato e a bater com uma ba-tuta na caixa da areia. Foi comigo para a cozinha porque fui arrumar uma compras", descreve. Entre-tanto. Joana foi à casa de banho. "Em segundos, estava a lavar as mãos e de repente tocaram à por-ta. Fui espreitar à varanda e vi que ele tinha caído", recorda.

No dia anterior, Joana tinha es-tado a passar a ferro no quarto que serve de arrumos e deixou a jane-la entreaberta para sair o vapor e esqueceu-se de a trancar. "Ele terá ido ao quarto, subiu para a janela através de um sofá e acabou por cair", afirma a mãe, sem conseguir conter as lágrimas.

INEM Incubadora á demasiado pequena

• No esclarecimento solicita-do pelo JN, o INEM refere que os helicópteros,» serviço da emergência médica "encon-tram-se preparados para transportar todos os doentes, desde recém-nascidos, atra-vés da Incubadora, até adoles-centes e adultos". No entanto, "o ventilador disponível não se adapta a crianças tão peque-nas e que por sua vez também já não cabem numa incubado-ra", como foi o caso do peque-no Lucas. Quando essas situa-ções se verificam, o INEM "procede ao acionamento da ambuláncia TIP, que é um meio de emergência preparado es-pecifica e exclusivamente para dar respostas a situações de pediatria". Esse melo "está equipado com todo o material necessário à estabilização de doentes dos zero aos 18 anos, permitindo o transporte para hospitais onde existam unida-des diferenciadas", adianta o departamento de comunicação do INEM.

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Tiragem: 72675

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 16,60 x 13,78 cm²

Corte: 2 de 2ID: 69073139 13-04-2017

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Jorna de Note.

45.

Págbia23

Portaria Precários têm 60 dias para concorrer a um lugar no Estado

Champions CR7 e Jardim deixam alemães em choque

Eleições Câmaras h oras a chegar Página 14

Ronaldo rol o primeiro a atingir 100 golos t

gastam milhões • em ano de autárquicas Paginas .1 e 5 i , hospital

„..„.39. GRÁTIS A v auçMnmspMSMIN•TÉCNICAMISTASOMRE A.41 - IOSÉ REFUGUES

• Lucas caiu da janela de um terceiro andar em Mirandela • Helicóptero não tinha ventilador pediátrico e foi preciso esperar por ambulância do Porto K1~27

INEM Bebé em risco de vida demorou onze

• Liliane foi baleada junto com o marido }~i 20

Aguiar da Beira Terceira vítima de "Piloto" morre após seis meses em coma l eira Emigrante mata vizinha que lhe recusou um cigarro Pagina 18

Futebol E C. Porto e Benfica têm as defesas menos batidas da Europa Página 42

Maia Explosão destrói empresa ilegal de lavagem de camiões

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Tiragem: 72675

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 8

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Área: 10,68 x 8,98 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69072856 13-04-2017

Emergência médica em 320 concelhos BOMBEIROS Todos os concelhos do pais com corporações de bom-beiros vão ter este ano uma am-bulância posto de emergência médica (PEM), num total de 320, anunciou ontem o Governo.

O Instituto Nacional de Emer-gência Médica (1NEM) vai também este ano colocar em funciona-mento 24 novas ambulâncias e substituir outras 41, num total de 65 novos meios, num investimen-to estimado em 3,5 milhões de eu-ros. O aumento permitirá "mais de mil turnos de oito horas mensais",

mais de 12 mil turnos por ano, se-gundo dados divulgados na apre-sentação do novo modelo de constituição de PEM e do plano para renovação da frota do INEM n'um prazo de cinco anos.

Ainda ontem, foi celebrado um protocolo entre o INEM e a Liga de Bombeiros Portugueses que per-mite aos bombeiros adquirirem as viaturas e "ultrapassar os cons-trangimentos" legais que "impõe uma morosidade que não é com-pativel com as necessidades do socorro", salientou Luis Meira. •

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Tiragem: 127319

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 18

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Área: 5,61 x 15,09 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69073237 13-04-2017

MÉDICOS

Governo garante pagar horas extras

O ministro da Saúde, Adal-berto Campos Fernandes, ga-rantiu ontem que o pagamento aos médicos das horas extraor-dinárias a 75% terá efeitos re-troativos a 1 de abril.

A reposição integral do paga-mento das horas extras para to-dos os médicos é uma das rei-vindicações dos sindicatos, que levaram à convocação de uma greve nacional para os dias 10 e II de maio. Porém, o anúncio do governante não é suficiente para as estruturas sindicais descon - vocarem a paralisação.

"Estamos disponíveis para ne-gociar um conjunto de matérias e não apenas essa. Apesar de ser positivo, não é suficiente", afir-mou Roque da Cunha, secretá-rio-geral do Sindicato indepen-dente dos Médicos. Os sindica-tos foram convocados para uma reunião na quarta-feira com o Ministério da Saúde. •

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A8

Tiragem: 72675

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 8

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Área: 25,50 x 8,10 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69072848 13-04-2017

Ministro faz promessas mas greve mantém-se SAÚDE O ministro da Saúde asse-gurou ontem que o pagamento das horas extraordinárias a 75% aos médicos terá efeitos retroati-vos a 1 de abril. Mas o anúncio não chega para os sindicatos cancela-rem a greve marcada para 10 e 11 de maio, véspera da visita do Papa a Fátima.

A reposição integral do paga-mento das horas extraordinárias para todos os clínicos é uma das razões que levaram à convocação da greve nacional de dois dias, mas há outras matérias em Causa.

Na próxima quarta-feira, há uma reunião entre sindicatos e tu-tela e, até lá nada, será alterado re-lativamente à greve, referiu à Lusa, Jorge Roque da Cunha, se-cretário-geral do Sindicato Inde-pendente dos Médicos (SIM).

Adalberto Campos Fernandes explicou que está em tramitação legislativa uma alteração ao de-creto-lei da execução orçamental, que prevê o pagamento das horas extraordinárias, "embora de uma forma diferenciada".

"Iá afirmámos aos sindicatos Adalberto Campos Fernanda

que irá haver uma alteração a esse decreto-lei, para que não haja ne-nhum tipo de exceção e ela seja aplicada a todos os profissionais", disse o ministro, referindo que a alteração deverá ocorrer "dentro de dias".

Sobre a convocação da greve pelo SIM e pela Federação Nacio-nal dos Médicos (FNAM), o minis-tro disse que "muitas das reivindi-cações" que apresentam "são jus-tas e vão ser acolhidas", apesar de algumas poderem não ser já. O governante deixou um recado aos

sindicatos sobre a data escolhida para o protesto.

"Nós estamos a negociar, não vejo nos sindicatos nenhuma má-fé, e tenho a certeza que esse es-pírito de negociação, que continua a existir, vai permitir que na se-mana em que o Papa nos visita e que Portugal está virado para uma maior concentração de visitantes num espaço de tempo muito cur-to, os sindicatos serão os primei-ros a perceber que os médicos te-rão dificuldade em parar a sua ati-vidade", frisou o ministro. •

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Tiragem: 72675

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Área: 15,95 x 22,87 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69072861 13-04-2017

Hospitais públicos e privados terão de atualizar base de dadopfam novos doentes

O texto fina proposta de lei foi ontem ratificado na Comissão de Saúde e segue para votação em plenário. Depois de dois parece-res críticos da Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD). o diploma acautela a confidenciali-dade da informação que identifi-

Base de dados nacional vai permitir monitorizar e avaliar tudo sobre o cancro

Inas Sehredc [email protected]

›, O Registo Oncológico Nacional (RON) deverá começar a funcio-nar em janeiro do próximo ano. data a partir da qual todos servi-ços de saúde públicos, sociais e privados ficam obrigados a regis-tar na base de dados os novos ca-sos, as cirurgias e os tratamentos usados, bem como a atualizar in-formação sobre a evolução do doente. Estão previstos incentivos às entidades públicas que cumpri-rem com o registo e penalizações para os incumpridores.

Cancro Proposta de lei aprovada na Comissão de Saúde entrega aos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde a responsabilidade da segurança dos dados

Registo Oncológico Nacional arranca em janeiro de 2018

ca os doentes. "A entidade respon-sável pelo tratamento de dados deve assegurar que a solução téc-nica a adotar na implementação do RON garanta os mecanismos de segurança, proteção e privaci-dade dos dados pessoais, de for-ma adequada a não permitir o acesso não autorizado aos mes-mos", refere o texto, a que o IN teve acesso. No caso, quem vai desenvolver a solução técnica que garanta a confidencialidade dos dados são os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).

Luis Vales, deputado do PSD e coordenador do grupo de traba-lho que redigiu o texto final, disse ao IN que as sugestões da CNPD, como a encriptação dos dados que identificam os doentes (nome, data de nascimento, morada, nú-mero de utente e número de pro-cesso clinico), ficam acauteladas. A solução técnica não está vertida no texto porque a tecnologia está em constante mutação e desatua-liza rapidamente, explicou. Sobre as vantagens do RON, Luis Vales destaca a possibilidade de avaliar a eficácia dos medicamentos usa-dos no tratamento do cancro.

A nova proposta de lei cria a fi-gura do coordenador pediátrico e prevê a integração na base de dá-dos dos registos oncológicos re-gionais e do "não oficial" registo pediátrico. •

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A10

Tiragem: 72675

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 8

Cores: Cor

Área: 10,90 x 13,32 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69072854 13-04-2017

Quase 70 mil queixas de utentes da saúde REGULADORA Quase 70 mil recla-mações entraram na Entidade Re-guladora da Saúde (ERS) em 2016. o primeiro ano em que concen-trou as queixas de todos os presta-dores (público, privado e social). São mais 13 mil queixas em rela-ção ao ano anterior.

O total de reclamações foi di-vulgado ontem pela presidente da ERS na Comissão de Saúde a pro-pósito das atividades e projetos a realizar este ano. Sofia Nogueira da Silva explicou que a regulado-ra vive "com recursos mínimos" e que urge aumentar a estrutura (60 pessoas) para dar resposta à sua missão, cada vez mais abrangen te, e que aguarda autorização para contratar 27 profissionais.

Sobre o relatório do Tribunal de Contas, divulgado em janeiro, que detetou excedentes de tesouraria, Sofia Nogueira da Silva explicou que as receitas têm vindo a subir porque houve alargamento das

competências, enquanto a despe-sa não tem aumentado por causa das limitações à contratação de pessoal. Sobre as críticas ao valor das taxas cobradas aos prestado-res, a responsável lembrou que são definidas por portaria e avisou que cortar a receita pode impedir o cumprimento da missão da ERS.

A dirigente disse ainda que. desde a entrada em vigor da legis-lação sobre publicidade em saú-de, já foram aplicadas coimas num total de 200 mil euros reladona-das com estas práticas.

Este ano, a ERS deverá avançar com o Sistema Nacional de Avalia-ção em Saúde (SINAS) nas Urgên-cias e Saúde Mental (já existe para Hospitais e Saúde Oral). No futuro, o Sinas poderá cruzar Informação de outras fontes, como as recla-mações e a fiscalização, para dar informação mais real. 'O Sinas pode ser muito mais exigente e útil do que é hoje", disse. u.

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Tiragem: 20000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 39

Cores: Cor

Área: 4,51 x 11,55 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69073007 13-04-2017

SNS comparticipa a 100% dispositivos para ostomizados e incontinentes

O Serviço Nacional de Saú-de (SNS) passou a compar-ticipar a 100%, desde 1 abril, os dispositivos médi-cos para apoio a utentes doentes ostomizados ou com incontinência ou re-tenção urinária, adquiridos nas farmácias comunitárias. No entanto, será sempre necessário ter uma receita médica indicando os códi-gos dos produtos e respeti-vas quantidades a ser ad-quiridos, exclusivamente em farmácias. A partir de 10 de abril, a prescrição destes produtos passa a ser efetuada exclusivamente por prescrição médica por via eletrônica (sem prejuí-zo das exceções legalmente previstas), de forma estru-turada.•

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A12

Tiragem: 20000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 38

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Área: 24,00 x 30,20 cm²

Corte: 1 de 3ID: 69072943 13-04-2017

SAÚDE

INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

Ministério promete reduzir dívida em 200 milhões já em maio

A dívida do Estado à indústria farmacêutica cresceu 80 milhões de euros nos dois primeiros meses do aná.

RICARDO SANTOS FERREIRA E MIGUEL MAURITTI [email protected]

O regresso da tendência de au-mento da dívida do Estado à in-dústria farmacêutica nos primei-ros dois meses do ano obrigou a uma reunião do ministro da Saúde com representantes da indústria farmacêutica, ontem, na qual foi prometida uma redução de 200 milhões de euros dos valores em débito, já no mês de maio, apurou o Jornal Económico, de fontes li-gadas ao processo.

Tendo em conta a dívida venci-da em fevereiro — contas cujo pra-zo de pagamento de pagamento já expirou há mais de 90 dias — este abate de 200 milhões de euros re-presentaria uma quebra de um ter-ço do valor em dívida.

As dívidas dos hospitais públicos às empresas farmacêuticas têm au-mentado todos os meses, depois do pagamento extraordinário feito pelo governo, em dezembro.

PSD e CDS-PP já pediram audi-ções no Parlamento para esclare-cer o porquê da derrapagem cons-tante.

Na reunião de ontem ficou tam-bém o compromisso do Ministério da Saúde de desbloqueio de pro-cesso de aprovação de até 100 no-vas moléculas ou indicações tera-pêuticas, que também constituía uma reclamação da indústria far-macêutica.

Dívida voltou a subir em janeiro e fevereiro Depois de ter chegado a 926,6 mi-lhões de euros, em novembro, a dívida total dos hospitais públicos à indústria farmacêutica caiu 15,8%, para 779,9 milhões de eu-ros, fechando o ano abaixo dos 800 milhões de euros, o que aconteceu

pela primeira vez desde julho. O processo de pagamento da dí-

vida vencida foi feito a um ritmo ainda mais forte, registando uma quebra de 24,5%, para 517,8 mi-lhões de euros, segundo dados da Apifarma — Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica, que têm por base uma amostragem de 74 empresas suas associadas.

No entanto, este processo de re-gularização foi sol de pouca dura: a dívida vencida subiu 8,6% em ja-

DÍVIDA DOS HOSPITAIS PÚBLICOS AS EMPRESAS FARMACÊUTICAS VALORES EM MILHÕES DE EUROS

['Dívida total Divida vencida

808,0

844,6

562,3

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2016 Jan 2017 Fev 2017 Fonte APIFARMA

neiro, para 562,3 milhões de eu-ros, e voltou a crescer 6,3% em fe-vereiro, para 597,9 milhões de eu-ros; a dívida total voltou a galgar a fasquia dos 800 milhões de euros logo em janeiro, agravando-se 3,6%, para 808 milhões de euros, voltando a subir 4,5% no mês se-guinte, para 844,6 milhões de eu-ros.

Isto quer dizer que a dívida total derrapou 8,3% nos dois primeiros meses do ano, enquanto a dívida vencida cresceu a um ritmo quase duplo, de 15,4%. Em valor, a dívi-da total reforçou-se em 64,7 mi-lhões de euros e a dívida vencida ainda acumulou mais, 80,1 mi-lhões de euros.

Em termos homólogos (face a igual mês do ano anterior), a dívi-da total cresceu 15,2% em feverei-ro, enquanto a dívida vencida su-biu 43,3%.

Em reacção, os partidos da opo-sição já pediram esclarecimentos na Assembleia da República, a se-rem prestados na comissão parla-mentar da Saúde. O CDS-PP pediu para serem ouvidas a Apifarma e, também, a Apormed — Associação Portuguesa das Empresas de Dis-positivos Médicos, defendendo ser "fundamental que não se compro-meta a prestação de cuidados de saúde, a qualidade e a sustentabili-dade do SNS [Serviço Nacional de Saúde]". O PSD, por seu turno, quer esclarecimentos da Associa-ção Portuguesa de Hospitalização Privada e, também, da Adminis-tração Central do Sistema de Saú-de e da Associação Nacional dos Administradores Hospitalares.

Nem o Ministério da Saúde nem a Apifarma quiseram prestar de-clarações. •

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CGTP vai "intensificar luta" com mais greves

EXCLUSIVO

e manifestações Intersindical vai "intensificar a luta". disse João Torres. membro da comissão evicutiva. ao .jornal Económico. Já estão previstas mais de 6() paralisações na saúde. nos transportes t1 na administração pública. • P3

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INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

wp(,, Uma em cada três empresas não paga IRC

P6

ESPECIAIS

•Compensa fazer um MBA? g Cartões de fidelização e de benefícios

Governo vai reduzir dívida em 200 milhões em maio

• P38

Justiça investiga créditos da Caixa aos Espírito Santo Ministério Público já tem lista de devedores à CGD • Investigadores passam a pente fino créditos problemáticos que forçaram banco do Estado a registar imparidades de três mil milhões de euros em 2016 • Empréstimos de 300 milhões às empresas da família Espírito Santo estão na mira da Justiça • Paulo Macedo diz que CGD terá nova política de risco. • P4 • Última

PARLAMENTO

Conflitos de interesses passam impunes Apesar de terem infringido a lei dos impedimentos, devido a parti-cipações através de cônjuges, dois deputados do PS não vão ser san-cionados. Comissão diz que situa-ções já foram corrigidas. • P8

NOVO AEROPORTO

Bruxelas tem palavra final sobre Montijo Avolumam-se as críticas ao proje-to do novo aeroporto. Segurança, ambiente e valores do investimen-to são as questões que o Governo tem de resolver. Comissão Euro-peia será a última a falar. • P20

(MOVEIS

Novo Banco tem 2,4 mil milhões para vender O banco liderado por António Ra-malho teve um prejuízo de 788,3 milhões em 2016. Encaixou SOO milhões com vendas de imóveis no ano passado mas tem ainda quase cinco vezes esse valor para alienar. • P16

REFERENDO NA TURQUIA

Erdogan não tem vitória garantida P12

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TRA BA 1110

CGTP não foi de férias: vem aí mais contestação

Estão marcadas greves e manifestações em setores como a educação, saúde, transportes, cultura e administração pública.

DENISE FERNANDES [email protected]

Em março, entraram no ministé-rio do Trabalho 61 pré-avisos de greve, o número mensal mais alto desde o início do ano, revelam da-dos oficiais. E, em abril e maio, a contestação vai subir de tom, com várias paralisações e protestos anunciados, a começar já neste fim-de-semana da Páscoa.

"Há uma intensificação da luta porque, embora reconheçamos que alguma coisa foi feita, naquilo que é estrutural e estratégico con-tinuamos sem respostas", afirma ao Jornal Económico João Torres, da comissão executiva da CGTP.

"Ao contrário do que foi dito por algumas pessoas, a CGTP não foi de férias", sublinha o dirigente da intersindical. Ainda ontem, diz, na reunião da comissão nacional, os dirigentes da CGTP deram con-ta de que entre 1 de abril e 1 de maio estavam previstas "40 a 50 ações de luta', que entretanto já aumentaram "em mais 20".

Nos aeroportos, começa hoje a greve parcial de vigilantes e segu-ranças privados (Prosegur e Secu-ritas), que termina na segunda-fei-ra e que levou a ANA, gestora dos

aeroportos nacionais, a alertar para eventuais constrangimentos. A greve foi convocada por assis-tentes de portos e aeroportos para as infra-estruturas do Porto, Lis-boa, Funchal e Porto Santo contra o congelamento salarial, que é, contudo, negado pelas empresas.

Também os trabalhadores dos museus, monumentos e palácios vão estar em greve amanhã e sába-do por "falta de resposta" do minis-tério da Cultura às reivindicações dos trabalhadores, nomeadamente a integração dos precários e a valo-rização das carreiras.

Na última semana do mês será a vez dos trabalhadores da Transtejo e da Soflusa, que mar-caram novas greves parciais para 26 e 27, os dois dias úteis seguin-

Trabalhadores dos museus e seguranças dos aeroportos em greve na Páscoa. Médicos param a 10 e 11 de maio

tes ao feriado de 25 de Abril. Antes, dia 21, há manifestação

nacional dos não docentes em Lis-boa, para a qual foi emitido um prévio aviso de greve para que os trabalhadores possam participar no protesto. Os trabalhadores das escolas protestam contra a falta de pessoal e as condições de trabalho.

Para maio, estão marcadas duas paralisações que também prome-tem fazer mossa: a greve de dois dias dos médicos, a 10 e 11, e a paralisação da função pública, a 26. Os profissionais de saúde queixam-se de "discriminação" na reposição das horas extraordiná-rias, enquanto os trabalhadores do Estado exigem 35 horas sema-nais para todos e o descongela-mento das progressões, entre ou-tros pontos.

"Foram criadas expetativas e há frustração e indignação nos locais de trabalho", defende João Torres. "Os salários continuam congela-dos, a precariedade mantém-se, as normas gravosas da legislação la-borai não são alteradas. Ou seja, os mecanismos que desequilibram as relações laborais estão intactos e portanto, há um vontade bem maior dos trabalhadores de luta-rem pelos seus legítimos direitos", conclui o dirigente da CGTP. •

Vigilantes e seguranças privados dos aeroportos em greve ató segunda-taifa. Página 15

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POLÍTICA| Miguel Viana |

O secretário de Estado da Admi-nistração Local veio anteontema Braga defender a descentrali-zação de serviços da administra-ção central para as autarquias lo-cais (câmaras municipais ejuntas de freguesia) ou até mes-mo para as comunidades inter-municipais (CIM). Carlos Mi-guel falava no âmbito do debatesobre ‘Reforma da Descentrali-zaçao do Estado’, promovidopela Federação Política Distritalde Braga do Partido Socialista(PS).

O governante baseou-se, es-sencialmente, na proposta apre-sentada pelo PS na Assembleiada República e falou das dificul-dades em avançar com o proces-so de descentralização. “As difi-culdades, a nível político, têmsede no desconhecimento. Para aadministração central, existe umprofundo desconhecimento da-quilo que se faz numa câmaramunicipal, numa junta de fre-guesia, numa CIM ou numa Co-missão de Coordenação e De-senvolvimento Regional”,afirmou o governante.

Carlos Miguel defendeu aindaa ideia de que a descentralizaçãotem como vantagens a tomada

de decisões “mais próximas daspopulações, mais eficaz e muitomais rápida”.

A proposta apresentada peloPS abrange várias áreas, mastem a educação, a saúde e oapoio social, como as principaisprioridades.

Na Educação, é proposto queos municípios fiquem responsá-veis pela manutenção dos edifí-cios e com a contratação de pes-soal (excepto professores). AoMinistério da Educação cabe aresponsabilidade de elaborar oscurrículos das disciplinas e acontratação de docentes.

No que se refere à Saúde, o res-pectivo ministério teria a seucargo a contratação de profissio-nais da Saúde, cabendo às autar-quias a gestão das instalaçõesdos centros de saúde e a contra-tação de pessoal auxiliar.

Na área dos apoios sociais, oEstado teria a seu cargo a atri-buição de subsídios como oRendimento Social de Inserção eo Abono de Família. As autar-quias ficariam com a gestão efiscalização dos apoios temporá-rios (alojamentos temporáriosou pagamentos de renda, porexemplo). “Estas três situaçõessão as mais importantes porquesão as que envolvem mais di-nheiro e mais meios humanos”,justificou Carlos Miguel.

Para as juntas de freguesia, se-riam transferidas as responsabi-lidades como a higiene pública,agestão de jardins de infância ouos licenciamentos de publicida-de e ocupação da via pública, apassagem de registos criminai-sou a marcação de consultas mé-

dicas.O presidente da Federação Dis-

trital do PS, Joaquim Barreto,considerou que o tema da des-centralização tem criado preocu-pações nos respectivos agentesque “querem saber se as suascarreiras profissionais serão pos-tas, ou não, em causa”.

O presidente da concelhia so-cialista de Braga, Artur Feioconsiderou que “tudo o que forpara regionalizar é semprebom.”

Mesquita Machado, presidentedo Conselho Consultivo da Fe-deração lembrou a luta dos au-tarcas nos últimos 40 anos e avi-sou que “ninguém quer largar opoder (incluíndo o PS)”, peloque “vai haver muitos anti-cor-pos”, referiu o ex-autarca.

“Não devemos fazer centralmente o que se pode fazer ao nível local”SECRETÁRIO de Estado da Administração Local defendeu a aplicação da proposta do Governo paradescentralizar serviços da administração central para as câmaras municipais e juntas de freguesia.

BRUNO PEREIRA

Secretário de Estado da Administração Local Carlos Miguel (segundo da direita) explicou as vantagens do processo de descentralização defendido pelo PS

BRUNO PEREIRA

A sala encheu-se de militantes e simpatizantes do PS

lll“Para a administraçãocentral, existe um profundodesconhecimento daquiloque se faz numa câmaramunicipal, numa junta defreguesia” disse o Secretáriode Estado da AdministraçãoLocal.

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