caderneta de estÁgioportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/arsnorte...internato nesta...

42
CADERNETA DE ESTÁGIO Coordenação do Internato – Zona Norte 2008

Upload: others

Post on 13-Aug-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

CADERNETA DE

ESTÁGIO

Coordenação do Internato – Zona Norte

2008

Page 2: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

ÍNDICE

I. NOTA INTRODUTÓRIA............................... .................................................................................... 2

II. INTRODUÇÃO HISTÓRICA............................... .............................................................................. 3

III. ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL .............................. .......................................................................... 5

ÓRGÃOS DO INTERNATO .............................................................................................................. 5

ORIENTADORES DE FORMAÇÃO.................................................................................................. 8

PLANO PESSOAL DE FORMAÇÃO (PPF)....................................................................................... 9

CRITÉRIOS DE IDONEIDADE ....................................................................................................... 10

IV. ESTRUTURA E PROGRAMA DO INTERNATO .................. .......................................................... 11

Duração ......................................................................................................................................... 11

Finalidades e competências............................................................................................................ 11

Estrutura do Internato e Sequência dos Estágios............................................................................ 12

Formação em Estágio Obrigatória .................................................................................................. 12

Formação em Estágio Opcional ...................................................................................................... 13

Formação Teórico-Prática Obrigatória ............................................................................................ 15

Formação Teórico-Prática Opcional................................................................................................ 15

V. PLANO DA ESTRUTURA DO INTERNATO – 3 ANOS ........... ...................................................... 17

VI. AVALIAÇÃO .......................................... ....................................................................................... 18

Avaliação Contínua ........................................................................................................................ 18

Avaliação Final ............................................................................................................................... 19

VII. OBJECTIVOS INTEGRADOS DA FORMAÇÃO .................. .......................................................... 20

VIII.NORMAS DE ARTICULAÇÃO COM A COORDENAÇÃO ....... ....................................................... 25

Plano Pessoal de Formação (PPF) ................................................................................................. 25

Guias de Apresentação .................................................................................................................. 25

Assiduidade.................................................................................................................................... 26

Férias ............................................................................................................................................. 26

Pedidos de Comissão Gratuita de Serviço ...................................................................................... 27

Avaliações...................................................................................................................................... 28

IX. LEGISLAÇÃO ......................................... ...................................................................................... 29

1. Geral .......................................................................................................................................... 29

2. Decretos das Carreiras Médicas ................................................................................................. 29

3 . Organização e Funcionamento dos Centros de Saúde............................................................... 29

4. Internato Médico......................................................................................................................... 29

5. Outros ........................................................................................................................................ 30

X. BIBLIOGRAFIA ....................................... ...................................................................................... 31

Page 3: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

1. Livros de referência em MGF...................................................................................................... 31

2 . Revistas Aconselhadas.............................................................................................................. 34

3 . Endereços Electrónicos de interesse ......................................................................................... 35

XI. CONTACTOS ................................................................................................................................ 37

Direcção de Internato do Porto Oriental ........... ................................................................................ 37

Direcção de Internato da ULS Matosinhos e Porto No rte................................................ ................. 37

Direcção de Internato do Porto Sul ................. ................................................................................... 37

Direcção de Internato do Porto Ocidental ........... .............................................................................. 38

Direcção de Internato de Porto Vale do Sousa ....... ........................................................................... 38

Direcção de Internato de Braga..................... ..................................................................................... 38

Direcção de Internato de Bragança.................. .................................................................................. 38

Direcção de Internato de Viana do Castelo .......... ............................................................................. 39

Direcção de Internato de Vila Real ................. .................................................................................... 39

Page 4: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

Caros Colegas

Como primeiras palavras para vos dirigir escolhi a definição do papel do Especialista de

Medicina Geral e Familiar que consta da declaração da WONCA Europeia de 2002 e

representa para todos os que abraçamos esta especialidade, um ideal a que podemos aspirar:

“ Os Especialistas de Medicina Geral e Familiar são médicos especialistas formados

nos princípios da disciplina. São médicos pessoais, responsáveis em primeiro lugar pela

prestação de cuidados abrangentes e continuados a todos os indivíduos que procuram

cuidados médicos, independentemente da sua idade, sexo ou afecção. Prestam cuidados a

indivíduos no contexto das respectivas famílias, comunidades e culturas, respeitando sempre

a autonomia dos seus pacientes. Reconhece ter também uma responsabilidade profissional

para com a sua comunidade.

Quando negoceiam os planos de acção com os seus pacientes, integram factores físicos,

psicológicos, sociais, culturais e existenciais, utilizando os conhecimentos e a confiança

gerados pelos contactos médico-paciente repetidos.

Os EMGF desempenham o seu papel profissional promovendo a saúde, prevenindo a doença

e providenciando a cura, cuidados ou paliação. Fazem-no quer directamente, quer através

dos serviços de outros, consoante as necessidades de saúde e os recursos disponíveis na

comunidade que servem, auxiliando os pacientes, sempre que necessário, a acederem àqueles

serviços. Os EMGF devem assumir a responsabilidade pelo desenvolvimento e manutenção

das suas aptidões, do seu equilíbrio pessoal e dos seus valores, como base para a prestação

de cuidados afectivos e seguros aos seus pacientes.”

In “ A Definição Europeia de Medicina Geral e Familiar” – Versão Reduzida

EURACT 2005

Faço votos para que no final do vosso Internato se revejam nesta definição. Sejam bem vindos

A Coordenadora do Internato de Medicina Geral e Familiar

Luciana Monteiro

Page 5: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

2

I. NOTA INTRODUTÓRIA

Com o intuito de facilitar a integração do Interno no âmbito do desenvolvimento do

Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns

aspectos organizativos, bem como várias informações de reconhecida utilidade.

Os objectivos específicos que consideramos necessários à aquisição das competências

para o exercício da Medicina Geral e Familiar são apresentados no Portfolio do Interno, que se

anexa e que também se encontra divulgado na Internet com possibilidade de download.

O Portfolio será uma orientação do Curriculum da especialidade, deverá ser utilizado

como um instrumento de trabalho na formação, no decurso de todo o processo formativo.

Os conteúdos desta Caderneta de Estágio foram desenvolvidos desde há vários anos,

fruto da reflexão e trabalho dos Coordenadores e respectivas equipas que nos antecederam

nesta Coordenação, sendo actualizados sempre que necessário, de forma a estarem de acordo

com os programas formativos e com a legislação em vigor.

Agradeço a colaboração de toda a equipa envolvida na formação, que com o seu

contributo na planificação dos objectivos e com as suas observações, contribuem para o

melhoramento progressivo desta caderneta e do Portfolio tornando-os mais adaptados aos fins

a que se destinam.

Page 6: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

3

II. INTRODUÇÃO HISTÓRICA

O Internato de Generalista, posteriormente designado como Internato Complementar de

Clínica Geral, ou de Medicina Geral e Familiar, é iniciado em 1981 (Portaria 357/80 de 28 de

Junho). Antecede em curto espaço de tempo a promulgação do D.L. 310/82 que cria a carreira

médica de Clínica Geral.

Ainda em 1981, é criado o Conselho Coordenador do Internato de Generalista,

constituído por 3 coordenadores, um por cada zona do país (Norte, Centro e Sul). No

preâmbulo desse diploma (Despacho publicado no D.R.-II série, a 8/9/81) é referido que “o

currículo deste internato impõe mecanismos de coordenação que mantenham a unidade de

preparação dos candidatos” e ainda que “este internato assume especial importância, pois

prepara um dos profissionais mais necessários e fundamentais em qualquer sistema de

cuidados integrados de saúde”.

Mais tarde, em 1987, o Despacho 8/87 reafirma que “o internato complementar de clínica

geral de cada zona (Norte, Centro e Sul) é orientado por um coordenador e assessores” e que

“as Administrações Regionais de Saúde e os Centros de Saúde onde se realizem estágios

devem prestar aos coordenadores e seus assessores a colaboração por eles solicitada no

cumprimento das suas funções”.

Em 1995, com a publicação do Regulamento dos Internatos (Portaria 695/95 de

30/06/95), foram redefinidas as atribuições e competências das Coordenações do Internato

Complementar de Clínica Geral.

Após a extinção dos Institutos de Clínica Geral (com os quais as Coordenações

mantinham uma articulação funcional, nos termos legais), o enquadramento institucional das

Coordenações do Internato Complementar de Clínica Geral foi definido em dois diplomas:

Portaria 288/99 de 27 de Abril e Despacho 12095/99 de 24 de Junho.

(Adaptado do Manual de Formação CICG – Z. Sul)

Desde 1987, o Internato Complementar passou a ser a única forma de acesso à

especialidade e à carreira de Clínica Geral.

Page 7: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

4

Conforme foi proposto pelo respectivo Colégio de Especialidade da Ordem dos Médicos a

especialidade passou a ser designada por Medicina Geral e Familiar .

Em Agosto de 2004 foi actualizado o regime jurídico do Internato pelo Decreto-lei n.º

203/2004, criando um único Internato Médico com um período de formação inicial designada

por Ano Comum, e por um período subsequente de formação específica na Área de

Especialização de Medicina Geral e Familiar.

Em Fevereiro de 2006 pela Portaria n.º 183/2006, foi regulamentado o Internato Médico.

Após a experiência da aplicação da legislação anterior, verificando-se a necessidade

adequar alguns dos seus aspectos, foram realizadas alterações pontuais através do Decreto-

lei n.º 60/2007 de 13 de Março.

À presente data ainda não existem especificações curriculares referentes à nossa

Especialidade aprovadas e publicadas, mantendo-se os programas em vigor até à aprovação

do novo Programa.

O período de formação na área de especialização da Medicina Geral e Familiar é de 3

anos (33 meses úteis) , é nosso ensejo ver esse período de formação alargado para 4 anos…

Page 8: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

5

III. ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL

O Internato Médico de Medicina Geral e Familiar corresponde a um processo de

formação médica especializada, teórica e prática, fundamentalmente em exercício, tendo como

objectivo habilitar o médico à prática tecnicamente diferenciada da Medicina Geral e Familiar.

Rege-se pelo disposto no Dec.-Lei n.º 60/2007, de 13 de Março e pelo Regulamento do

Internato Médico, presente na Portaria n.º183/2006 de 22 de Fevereiro.

Tem a duração de 36 meses (33 meses úteis).

ÓRGÃOS DO INTERNATO

Cabe à Administração Central dos Sistemas de Saúde,IP a gestão e a coordenação geral

do internato médico.

São órgãos específicos do internato médico, com competências de estudo e de consulta

na concepção, organização e planeamento do internato, da orientação, coordenação e

avaliação do seu funcionamento e desenvolvimento, o Conselho Nacional do Internato Médico

(CNIM) e, na zona Norte, a Comissão Regional do Internato Médico (CRIM) da Zona Norte e a

Coordenação de Internato de Medicina Geral e Familiar da Zona Norte (CIMGFZN). A

coordenadora do Internato de Medicina Geral e Familiar é membro efectivo de ambos estes

órgãos.

A CIMGFZN tem a sede no Porto dispondo de alguns espaços para formação, de um

secretariado que apoia a Coordenadora e os Directores de Internato da área do Grande Porto,

sendo o local de centralização do suporte logístico de todas as actividades desenvolvidas.

Existem 9 Direcções de Internato integradas na CIMGFZN, com funções ligadas a

agrupamentos de Centros de Saúde, nomeadamente na:

- Direcção de Internato de Braga - Centros de Saúde da Sub-Região de Saúde de

Braga

- Direcção de Internato de Bragança - Centros de Saúde da Sub-Região de Saúde de

Bragança

Page 9: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

6

- Direcção de Internato do Porto Ocidental – Centros de Saúde da área do Grande

porto, designadamente:

Aldoar

Bonfim / Batalha

Foz do Douro / Carvalhosa

S. João

– Direcção de Internato do Porto Oriental – Centros de Saúde da área do Grande porto,

designadamente:

Campanhã

Castêlo da Maia

Ermesinde / Valongo

Gondomar / Foz do Sousa

Maia / Águas Santas

Rio Tinto / S. Pedro da Cova

Santo Tirso

– Direcção de Internato do Porto Sul – Centros de Saúde da área de Vila Nova de

Gaia, nomeadamente:

Arcozelo / Boa Nova

Barão do Corvo

Soares dos Reis / Oliveira do Douro

– Direcção de Internato da ULS de Matosinhos e Porto Norte - Centros de Saúde da

ULS Matosinhos E.P.E. e Centros de Saúde da Póvoa do Varzim e de Vila do Conde

/ Modivas

– Direcção de Internato do Vale do Sousa – Centros de Saúde da área do Vale do

Sousa, nomeadamente:

Amarante

Baião

Paços de Ferreira

Paredes / Rebordosa

Penafiel / Termas de S. Vicente

Page 10: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

7

- Direcção de Internato de Viana do Castelo - Centros de Saúde da Sub-Região de

Saúde de Viana do Castelo

- Direcção de Internato de Vila Real - Centros de Saúde da Sub-Região de Saúde de

Vila Real

São competências da Coordenação e das Direcções de Internato :

a) Programar o funcionamento e desenvolvimento do internato e dos estágios a efectuar

dentro e fora do Centro de Saúde onde o interno se encontra colocado;

b) Orientar e acompanhar o desenvolvimento geral do internato e a avaliação dos

médicos internos, em estreita colaboração com os directores dos Centros de Saúde ou

responsáveis dos Serviços Hospitalares e orientadores de formação;

c) Verificar e avaliar as condições de formação, comunicando à Comissão Regional (do

Norte) qualquer alteração que possa implicar perda de idoneidade do local de

formação;

d) Organizar os elementos do processo individual dos médicos internos, relevantes para

o internato, através de registos autenticados pelo director do serviço e orientador de

formação;

e) Promover e coordenar a realização de actividades de carácter formativo que se

integrem nos objectivos do programa;

f) Requerer através da Comissão Regional do Norte, a concessão de idoneidade e

capacidade formativa aos serviços;

g) Orientar a distribuição dos médicos internos pelos diferentes serviços de acordo com a

respectiva capacidade;

h) Recolher periodicamente junto dos directores ou responsáveis dos serviços, dos

orientadores de formação e dos médicos internos, informações pertinentes para um

melhor funcionamento do internato;

i) Coordenar as avaliações;

j) Designar, para nomeação, os orientadores de formação;

l) Planear as actividades e estágios dos médicos internos com a colaboração do

orientador de formação e do próprio interno;

m) Pronunciar-se sobre assuntos relativos à formação sempre que solicitados pelos

órgãos de gestão dos estabelecimentos ou pelas comissões do internato médico;

n) Substituir os orientadores de formação ou responsáveis de estágio, em situações

devidamente fundamentadas.

Page 11: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

8

ORIENTADORES DE FORMAÇÃO

Os médicos internos têm um orientador de formação no Centro de Saúde de colocação

oficial para formação, a quem compete a orientação personalizada e permanente da sua

formação e a sua integração nas equipas de trabalho das actividades assistenciais, de

investigação e ensino, de acordo com os programas de formação.

Compete ao orientador acolher o interno na sua prática, guiá-lo, organizar o seu horário

de trabalho, mesmo quando o interno esteja ligado a serviços hospitalares, elaborar o plano

pessoal de formação, promover a avaliação formativa emitindo juízos de valor fundamentados

face ao desempenho do interno, emitir parecer nos pedidos de férias e de licença gratuita de

serviço, quanto à oportunidade e interesse e ainda se interfere ou não com o plano formativo,

monitorizar a assiduidade do interno, articulando-se, se necessário, com os responsáveis de

estágio a nível hospitalar e participar nas avaliações anuais e finais do internato.

Os (OF) são a célula básica desta estrutura formativa, dispersos por muitos Centros de

Saúde que acolhem e orientam os Internos. Pretende-se que possam trabalhar agrupados em

equipas de outros orientadores do mesmo CS ou próximos em grupos de três a seis. Estes

agrupamentos permitirão tirar do isolamento, quer os OF, quer os respectivos Internos, que

assim poderão trocar experiências e cooperarem em diferentes actividades.

Equipa Integrada de Internos e Orientadores

Aos orientadores de formação cabe a concretização do Programa do Internato, num

processo de orientação directo, ombro a ombro, constituindo a Equipa Integrada de Internos e

Orientadores a estrutura de apoio e desenvolvimento local, que contraria e permite ultrapassar

os constrangimentos do isolamento no exercício da prática clínica e, principalmente, no

desenvolvimento das funções do orientador de formação e na motivação dos internos. É um

movimento de livre associação, restrito a uma unidade, a um centro de saúde ou a vários, com

afinidade funcional e ou geográfica.

Compete a cada Equipa:

1. Reunir, periodicamente, para troca de experiências, discussão de dificuldades e

construção conjunta de soluções, aferição de técnicas pedagógicas e do progresso

conseguido pelos internos;

Page 12: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

9

2. Fornecer informação de retorno e sugerir aspectos de melhoria sobre material

pedagógico elaborado pela Coordenação (Caderneta, escalas de avaliação, textos de

apoio, protocolos e recomendações clínicas, contactos pela Internet, outros);

3. Criar recursos didácticos pertinentes ao processo de ensino/aprendizagem;

4. Reunir com o seu grupo de internos para discussão de casos clínicos, artigos e

apresentação de trabalhos.

PLANO PESSOAL DE FORMAÇÃO (PPF)

É um plano de trabalho elaborado pelo binómio orientador e interno, de modo a definir

as opções de rotação dos estágios obrigatórios e opcionais, para os 3 anos. Este plano pode

contudo ser revisto sempre que for considerado pertinente. A sua aprovação tem de ter o aval

do respectivo Director de Internato, dependendo das capacidades formativas dos vários

serviços, e deve ser entregue até ao final dos primeiros 3 meses do 1º ano de internato.

Para elaboração do plano aconselha-se a leitura prévia da Caderneta de Estágio e do

Portfolio para um melhor conhecimento da estrutura do Internato bem como dos objectivos

formativos definidos para cada estágio.

Alguns níveis de pormenor deste plano poderão ser adequados, conforme as necessidades

sentidas para a aquisição de competências ao longo período formativo.

Os estágios hospitalares deveriam ser programados em função de objectivos muito

claros, mas a variabilidade dos serviços e as condições de execução são condicionantes para

dificultar tal realização.

No entanto, os internos devem em função do tempo estabelecido e do conhecimento

concreto do serviço que tenham escolhido, seleccionarem dos objectivos genericamente

definidos para cada área de saber, aqueles que são prioritários ou exequíveis de cumprir em

cada etapa da formação.

O PPF deve evidenciar e adaptar-se às necessidades formativas do formando, pelo que

se exige uma grande abertura com o orientador de modo a deixar transparecer as dificuldades

pessoais. O desenvolvimento da formação no internato tem como objectivo principal colmatar

todas as deficiências importantes, permitindo ao interno de atingir um bom desempenho na sua

prática clínica, de acordo com o perfil de Médico de Família.

A elaboração deste plano exige diversos encontros que se sugere sejam anotados, pelo

orientador, no processo pessoal de cada interno.

Page 13: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

10

CRITÉRIOS DE IDONEIDADE

O reconhecimento de idoneidade dos estabelecimentos de saúde é feito por despacho do

Ministro da Saúde, sob proposta da Ordem dos Médico, ouvido o CNIM.

À Ordem dos Médicos cumpre o parecer técnico quanto ao reconhecimento de

idoneidades e capacidades formativas, desenvolvendo mecanismos de avaliação de

idoneidade, nomeadamente através de visitas de avaliação e audição dos formadores e

internos actuais ou formados recentemente.

Para a selecção dos locais de estágio em Medicina Geral e Familiar, nomeadamente dos

Centros de Saúde, a Coordenação envia à Comissão Regional os formulários de

caracterização dos Centros de Saúde realizada pelos respectivos Directores, para serem

apreciados pela Ordem dos Médicos em colaboração com o CNIM, procurando que sejam tidos

em conta de entre outros os seguintes critérios:

1. Existência de pelo menos um profissional qualificado habilitado no mínimo com o Grau

de Assistente, que assegure responsabilização permanente pelo Interno e possa ser

nomeado Orientador de Formação. Deve ser dada prioridade à formação de grupos de

orientadores no mesmo centro de saúde ou com centros de saúde vizinhos. A

selecção das vagas deve ter este critério em conta de modo a evitar o isolamento dos

internos e dos orientadores de formação. Este critério pretende servir e promover o

trabalho em grupo e não eliminar potenciais candidatos.

2. Existência de um plano de acção que inclua o desenvolvimento de programas ou

projectos de investigação.

3. Existência de recursos humanos e materiais que permitam a inserção do interno no

serviço, bem como, a real efectivação de trabalho de equipa.

4. Possibilidade de prestar cuidados de saúde a todos os grupos vulneráveis e de risco.

5. Realização de reuniões técnico-científicas periódicas.

6. Existência de ficheiros clínicos organizados e individualizados.

A idoneidade dos serviços hospitalares decorre da possibilidade do cumprimento dos

objectivos educacionais específicos expressos em capítulo próprio e de ter idoneidade do

respectivo Colégio ou do de MedicinaGeral e Familiar.

Page 14: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

11

IV. ESTRUTURA E PROGRAMA DO INTERNATO

Duração

A área de especialização em Medicina Geral e Familiar tem a duração de 3 anos ou seja

33 meses úteis, mais 3 de férias.

Finalidades e competências

A formação específica em Medicina Geral e Familiar tem por finalidade capacitar cada

médico para o exercício clínico autónomo da especialidade, tendo em conta o perfil profissional

definido internacionalmente.

O especialista de Medicina Geral e Familiar, também designado Médico de Família,

necessita adquirir competências que lhe permita ter intrínsecos os princípios da Disciplina,

definidos pela WONCA em 2002, nos quais se deve rever no exercício da sua prática,

nomeadamente:

1. Ser o primeiro ponto de contacto médico dentro do sistema de saúde, proporcionando

acesso aberto e ilimitado aos utentes e lidando com todos os problemas de saúde

independentemente de idade, sexo ou qualquer outra característica da pessoa em

questão.

2. Utilizar de forma eficiente os recursos de saúde através da coordenação de cuidados,

através do trabalho com outros profissionais no contexto de cuidados de saúde

primários, bem como através da gestão da interface com outras especialidades,

assumindo um papel de advocacia do paciente sempre que necessário.

3. Desenvolver uma abordagem centrada na pessoa, orientada para o indivíduo, a sua

família e a comunidade em que se inserem.

4. Possuir um processo único de consulta, estabelecendo uma relação ao longo do

tempo, através de uma efectiva comunicação médico-paciente.

5. Ser responsável pela prestação de cuidados continuados longitudinalmente e

determinados pelas necessidades do paciente.

6. Possuir um processo específico de tomada de decisões determinado pela prevalência

e incidência da doença na comunidade.

Page 15: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

12

7. Gerir simultaneamente problemas agudos e crónicos de pacientes individuais.

8. Gerir afecções que se apresentam de forma indiferenciada num estadio precoce do

seu desenvolvimento, ou podendo requerer intervenção urgente.

9. Promover a saúde e o bem-estar através de intervenções apropriadas e efectivas

10. Ter uma responsabilidade específica pela saúde da comunidade

11. Lidar com problemas de saúde nas suas dimensões física, psicológica, social, cultural

e existencial

Estrutura do Internato e Sequência dos Estágios

O programa do Internato prevê diferentes modalidades de desenvolvimento, numa lógica

de rentabilização de recursos, obedecendo a uma estrutura básica comum.

Concretiza-se mediante uma formação em estágio e uma formação teórico-prática.

O eixo da sua estrutura é a formação em Medicina Geral e Familiar, definindo-se a partir

daí as áreas complementares, obrigatórias e opcionais.

Formação em Estágio Obrigatória

Estágio de Medicina Geral e Familiar – decorrerá no Centro de Saúde de colocação

oficial para formação do Interno.

Este estágio está dividido 3 períodos nomeadamente MGF1 nos primeiros 6 meses do 1º

Ano, MGF2 nos último semestre do 2º Ano (podendo variar pontualmente por dificuldades de

logística na planificação dos estágios hospitalares).e MGF3 durante o 3º Ano.

Como a formação específica deste Internato está centrada nas necessidades formativas

em Medicina Geral e Familiar, durante os diversos estágios complementares que a integram,

os internos devem manter uma ligação ao Centro de Saúde onde estão colocados,

aconselhando-se pelo menos um período semanal de 4 horas. Desta forma poderá ser dada

continuidade a tarefas curriculares que integram o estudo e/ou acompanhamento de utentes e

famílias, permitindo participar em actividades clínicas bem como nas reuniões do CS.

Page 16: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

13

Estágios complementares

O interno deverá cumprir os quatro estágios de formação complementar obrigatória

seguintes:

Pediatria / Saúde Infantil e Juvenil – 3 meses;

Obstetrícia – Ginecologia / Saúde da Mulher – 3 meses;

Saúde Mental – Pode ser realizado de diversas formas de acordo com as capacidades

formativas dos serviços de Saúde Mental, nomeadamente:

- Em descontinuidade 2 ou 3 vezes por semana durante respectivamente 4 ou 3

meses, decorrendo em simultâneo com MGF2 ou com MGF3.

- Em descontinuidade com 1 mês seguido + 1 dia/semana (5ª feira) durante 3

meses.

- 2 meses em continuidade durante o 2º ano

Medicina de Urgência – 6 meses em descontinuidade, 12 horas por semana, devendo

contemplar formação em Serviço de Urgência Hospitalar, nas áreas de Medicina,

Pequena Cirurgia e Ortotraumatologia. A formação nas 3 áreas contempladas neste

estágio sempre que possível devem ser realizados em períodos seguidos, nas mesmas

equipas de urgência de modo a facilitar a organização e integração nas diversas

actividades, bem como o processo de avaliação.

Formação em Estágio Opcional

Os estágios complementares opcionais serão sempre que possível programados entre os

estágios de MGF1 e MGF2, não devendo ultrapassar 20% do tempo total da duração do

Internato, aconselhando-se por isso a sua programação para 6 meses. Cada estágio poderá ter

a duração de 2 a 4 meses, excepto o de Medicina Paliativa no IPO do Porto, que está

organizado para 1 mês.

A programação destes estágios pode abranger qualquer área médica, devendo ter em

conta as necessidades formativas identificadas pelo Interno e Orientador, no entanto a sua

realização também estará dependente da proposta dos objectivos delineados e das

capacidades dos serviços para a data em que o estágio é planeado, pelo que a sua realização

necessita de deferimento pela Coordenação.

Page 17: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

14

De entre outras, deverão ser consideradas as seguintes áreas:

Cardiologia Medicina Oncológica

Dermatologia Medicina Paliativa

Endocrinologia Neurologia

Gastrenterologia Otorrinolaringologia

Infecciologia Radiologia

Medicina Física e Reabilitação Reumatologia

Os estágios opcionais mais solicitados e com objectivos educacionais já definidos e

constantes nesta caderneta são:

Dermatologia,

Reumatologia,

Medicina Interna,

Ginecologia,

Medicina Paliativa,

Medicina Oncológica,

Endocrinologia

Neurologia

Os estágios complementares opcionais escolhidos deverão corresponder a necessidades

formativas identificadas pelo Interno e pelo Orientador de Formação.

Alguns objectivos para aquisição de competências específicas podem ser realizados em

consulta externa ou serviço de urgência, mesmo durante a execução de outros estágios, não

podendo, no entanto, ultrapassar um período semanal, isto é, uma tarde ou uma manhã, nem

prejudicar o estágio em frequência nesse momento, nem a ligação ao CS.

Este modelo pode ser concretizado só por acordo entre o interno e os OF envolvidos,

mas carece de prévia definição dos objectivos específicos, para ser autorizado pelo Director de

Internato.

A realização de estágio opcional em Centro de Saúde diferente do da colocação do

interno pode ser autorizado pela Direcção do Internato deste que seja considerada pertinente

para a formação, em virtude de especificidades próprias desse CS.

Page 18: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

15

Formação Teórico-Prática Obrigatória

No decurso de MGF1 haverá lugar a uma formação teórico-prática. Esta formação

pretende responder a necessidades básicas e comuns aos internos, pelo que poderá ser

adaptada em cada ano. A avaliação é direccionada para a aplicação dos conhecimentos e

aptidões na execução de tarefas concretas exigidas nos estágios de MGF.

Curso de Introdução à Medicina Geral e Familiar – actualmente com módulos de:

• Cuidados de Saúde Primários e Sistemas de Saúde

• Promoção da Saúde e Prevenção da Doença

• Gestão da Prática Clínica

• Avaliação Familiar

• Cuidados a grupos de risco

Curso de Introdução às Metodologias de Investigação

O módulo de investigação exige como tarefa obrigatória, a entrega de um protocolo de

investigação.

Este curso permite ainda aos internos desenvolverem ao longo do Internato um trabalho

de investigação em parceria com outros internos de preferência da equipa integrada.

Curso de Revisão Baseada na Evidência

Desenvolvimento da técnica de Revisão Sistemática e em particular da revisão baseada

na evidência

Curso de Suporte Básico de Vida

Formação Teórico-Prática Opcional

Outros cursos estarão disponíveis a ser realizados durante todo o Internato e são uma

importante mais valia curricular, mesmo não sendo obrigatórios.

Anualmente a Coordenação procura realizar Cursos de Cuidados Paliativos , Doença

Crónica em Medicina Familiar , Garantia de Qualidade , Comunicação na Consulta ,

Classificações em MGF , Técnicas de Apresentação de Meios Audiovisuais , Ética e

Page 19: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

16

Deontologia, Prática Clínica, Intervenção nos Probl emas Ligados ao Álcool, Tratamento

e Prevenção do Tabagismo de entre outros.

Para a frequência destes cursos, que são divulgados atempadamente, tem de haver uma

inscrição prévia e não pode haver prejuízo formativo para o estágio que o Interno esteja a

realizar.

Page 20: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

17

V. PLANO DA ESTRUTURA DO INTERNATO – 3 ANOS

1º Ano

Estágios Complementares Obrigatórios / Opcionais

(5 meses)

MGF 1

Cursos Curriculares Obrigatórios

(6 meses) Um período semanal de 4 horas

Centro de Saúde

2º Ano

Estágios Complementares Obrigatórios / Opcionais

(6 meses)

Um período semanal de 4 horas

MGF 2 +

Saúde Mental em descontinuidade

(5 meses)

Centro de Saúde

3º Ano

MGF 3

(11 meses)

Centro de Saúde

Page 21: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

18

VI. AVALIAÇÃO

O sistema de avaliação e aproveitamento no decurso do Internato comporta dois tipos de

avaliação, a avaliação contínua e a avaliação final.

Avaliação Contínua

A avaliação de cada médico interno, no âmbito de cada estágio, tem como finalidade aferir os

componentes de Desempenho Individual e Nível de Conhecimentos.

Os resultados da avaliação contínua são expressos de forma a diferenciar a aptidão dos

médicos internos e serão consideradas no âmbito da discussão curricular que integra a

avaliação final.

Avaliação de Desempenho

A avaliação de desempenho é feita continuamente, concretizada no final de cada estágio,

é da responsabilidade do orientador de formação do respectivo estágio e visa permitir ao

Interno e ao Orientador de Formação ou responsável de estágio saber da evolução formativa e

do nível de desempenho atingidos, com base num acompanhamento permanente e

personalizado da formação.

Deve considerar em cada estágio os seguintes parâmetros legalmente previstos

a) Capacidade de Execução Técnica

b) Interesse pela Valorização Profissional

c) Responsabilidade Profissional

d) Relações Humanas no Trabalho

A falta de aproveitamento reger-se-á pelo disposto legalmente

Avaliação de Conhecimentos

A Avaliação de Conhecimentos tem por finalidade apreciar a evolução do médico interno

relativamente aos objectivos de conhecimento do programa de formação. Realizar-se-á no final

de cada ano, englobando os objectivos de aprendizagem do ano relativos aos estágios

realizados, expressos no portfolio, mediante a apresentação de um relatório sucinto. Esta

Page 22: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

19

avaliação será efectuada por uma Comissão de Avaliação, da qual farão parte o Orientador de

Formação e Coordenador/ Directores de Internato.

Avaliação Final

Os Internos que tenham concluído a sua formação são submetidos a uma avaliação final

de carácter somativo.

A Avaliação Final destina-se a atribuir uma classificação de 0 a 20, reflectindo o resultado

de todo o processo formativo, e incide sobre a integração de conhecimentos, aptidões e

atitudes adquiridos pelo médico interno durante o internato.

Inclui a prestação de provas públicas: discussão curricular, prática e teórica.

A classificação final do Interno, que lhe confere o grau de Assistente de Medicina Geral e

Familiar é resultante da média aritmética das classificações obtidas nas provas curricular,

prática e teórica, e com valor arredondado para a décima mais próxima.

Page 23: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

20

VII. OBJECTIVOS INTEGRADOS DA FORMAÇÃO

Os objectivos formativos na sua globalidade devem permitir a estruturação do curriculum

da especialidade com a integração de conhecimentos, aptidões e atitudes que permitam a

obtenção das competências para ser especialista em Medicina Geral e Familiar, ao nível do

saber, do saber ser e do saber fazer.

O programa de formação será por isso orientado para o desenvolvimento das

Competências Nucleares referidas na Definição Europeia de Medicina Geral e Familiar da

EURACT 2005 (European Academy of Teachers in General Pratice), que agrupam as características da

especialidade, e que são:

1- Gestão de cuidados primários

Capacidades a desenvolver :

- Gerir o contacto de 1ª linha com os pacientes, lidando com problemas não

seleccionados

- Cobrir o espectro completo de situações de saúde

- Coordenar os cuidados com outros profissionais em Cuidados Primários e com outros

especialistas

- Orientar a prestação de cuidados apropriados e efectivos e a utilização dos serviços

de saúde

- Tornar disponível ao paciente os serviços apropriados dentro do sistema de saúde

- Assumir uma posição de advocacia do paciente

2- Cuidados centrados na pessoa

Capacidades a desenvolver :

- Adoptar uma abordagem centrada na pessoa ao lidar com os pacientes e com os seus

problemas, no contexto das circunstancias envolventes a essas pessoas

- Usar a consulta de MGF por forma construir uma relação médico-paciente efectiva,

respeitando sempre a autonomia do paciente (“modelo de consulta centrada no paciente”,

McWhinney)

- Comunicar, estabelecer prioridades, actuando em parceria

Page 24: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

21

- Prestar cuidados longitudinais, continuados, determinados pelas necessidades do

paciente, mas de acordo com uma gestão contínua e coordenada dos cuidados

prestados

3- Aptidões específicas para a resolução de problem as

Capacidades a desenvolver :

- Relacionar os processos específicos de tomada de decisão com a prevalência e

incidência da doença na comunidade

- Colher e interpretar selectivamente a informação obtida através da Hx clínica, do Ex

físico e de outros métodos de investigação e aplicá-la a um plano de acção

apropriado, em colaboração com o paciente

- Adoptar princípios de trabalho apropriados (por ex, a investigação passo a passo, o

uso o tempo como ferramenta) e tolerar a incerteza

- Intervir de forma urgente sempre que necessário

- Lidar com problemas que se podem apresentar de forma precoce e indiferenciada

- Utilizar de forma efectiva e eficiente as intervenções diagnósticas e terapêuticas

4- Abordagem abrangente

Capacidades a desenvolver :

- Gerir simultaneamente múltiplas queixas e patologias, incluindo tanto os problemas

agudos como os crónicos de cada indivíduo - Promover a saúde e o bem-estar através de estratégias adequadas de promoção de

saúde e de prevenção da doença - Gerir e coordenar a promoção da saúde, a prevenção, os cuidados curativos, de

acompanhamento, de reabilitação e paliativos

5- Orientação comunitária

Capacidades a desenvolver :

- Conjugar as necessidades de saúde dos pacientes enquanto indivíduos com as

necessidades de saúde da comunidade em que se inserem, numa situação de

equilíbrio com os recursos disponíveis

Page 25: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

22

6- Abordagem holística

Capacidades a desenvolver :

- Usar o modelo bio-psico-social, levando em conta as dimensões cultural e existencial

A aplicação destas competências nucleares na prática clínica depende de múltiplos

aspectos relacionados com o próprio médico, com as suas características pessoais e com as

suas próprias circunstâncias de vida, incluindo com é obvio as circunstâncias da sua vivência

profissional.

A formação tem de capacitar o médico a reconhecer a interligação destes aspectos e a

importância que os mesmos têm no seu exercício profissional, já que existe uma relação muito

próxima entre o médico e as pessoas com quem trabalha.

Os Aspectos de Fundo Essenciais a considerar são:

1- Aspectos Contextuais

Compreender o contexto dos próprios médicos e o ambiente em que se inserem, incluindo

condições de trabalho, comunidade, cultura, enquadramento económico e regulador

- Compreender o impacto que os factores sócio-económicos, culturais, geográficos e

condições de trabalho, podem ter na prestação de cuidados

- Ter em atenção o impacto da quantidade de trabalho e dos recursos disponíveis, na

prestação desses cuidados

- Conhecer o enquadramento económico e legal em que os cuidados são prestados

- Compreender o impacto das condições de trabalho e da própria vida do médico, nos

cuidados por si prestados

2- Aspectos de Atitude

Baseados na capacidade profissional, valores, sentimentos e ética do Médico

- Estar consciente das próprias capacidades e valores

- Ter consciência de si: a compreensão de que as suas próprias atitudes e sentimentos

são determinantes a não desconsiderar na forma como é exercida a medicina

- Identificar os aspectos éticos da prática clínica

- Fundamentar e clarificar a ética pessoal

Page 26: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

23

3- Aspectos Científicos

Adoptando uma abordagem clínica critica e baseada na investigação científica, mantendo-

a através da aprendizagem e da melhoria da qualidade contínuas

- Estar familiarizado com os princípios gerais, métodos, conceitos de investigação

científica e com os elementos fundamentais da estatística

- Ser capaz de aceder à literatura médica, lê-la, avalia-la de forma crítica e por em

prática os ensinamentos

- Possuir profundo conhecimento de base científica sobre patologias, sintomas e

diagnósticos, terapêutica e prognóstico, epidemiologia, decisão clínica, elaboração de

hipóteses e resolução de problemas e ainda sobre cuidados de saúde preventivos

- Desenvolver e manter uma formação contínua e uma melhoria da qualidade

Para o cumprimento dos objectivos aplicam-se vários métodos pedagógicos e diferentes

formas de aprendizagem, alguns dos quais estão previamente definidos na planificação global

do processo formativo, no entanto muitos outros vão depender das necessidades sentidas e

das oportunidades, bem como das capacidades e empenho individual do próprio interno.

Os estágios hospitalares permitem, pela concentração de patologias, complementar

necessidades de treino de aptidões de forma mais intensiva e em curtos períodos de tempo o

que é de difícil concretização nos centros de saúde.

Estes estágios facilitam o contacto directo com os colegas de diferentes especialidades,

de diversos serviços, com diferentes métodos e dinâmica de trabalho, favorecendo também a

inter-relação e articulação com os centros de saúde

Os objectivos propostos servem de orientação para os internos e para os orientadores de

estágio, mas são adaptáveis às condições locais e são trabalhados com a profundidade que o

tempo, muito limitado, permitir.

Cada área de competência tem múltiplos objectivos, cujo cumprimento não está limitado

a um tempo de formação específico ou a um estágio em determinada área, dependendo da

interligação da aprendizagem durante os estágios hospitalares e durante os estágios no centro

de saúde, bem como doutros recursos formativos e da auto aprendizagem.

Page 27: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

24

O desenvolvimento de objectivos específicos é dependente de muitas variáveis que não

se podem padronizar.

Relembrando aqui que o trabalho no estágio deve ser dirigido para a concretização de

alguns dos objectivos propostos, importa também salientar que alguns dos serviços

hospitalares não estão adaptados a esta metodologia, nem para tal têm condições, pelo que

aos internos, no trabalho em que se integrem, se pede adaptação para alcançar os objectivos

propostos. Assim, não é de estranhar que os estágios tenham resultados diferentes conforme

os serviços escolhidos e a dinâmica dos internos.

Page 28: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

25

VIII. NORMAS DE ARTICULAÇÃO COM A COORDENAÇÃO

A ligação dos Internos com a Coordenação passa pelas respectivas Direcções de

Internato na maior parte dos assuntos, sendo encaminhados para a Coordenação os que

ultrapassem as funções do Director de Internato.

Chama-se a atenção para as seguintes normas de cujo cumprimento advêm vantagens

para todos, Internos e Coordenação, nomeadamente:

Plano Pessoal de Formação (PPF)

É elaborado pelo Interno e respectivo OF tendo em conta as necessidades formativas e

os meios disponíveis, devendo ser entregue até ao final dos primeiros 3 meses do 1º ano de

internato.

A aprovação dos PPF é da responsabilidade da Coordenação, delegada nos Directores

de Internato.

Respeitar o cumprimento desse plano. Possíveis alterações ao plano são feitas em

situações devidamente justificadas que após apreciação e, se autorizadas, conduzirão ao

reajuste do PPF.

Guias de Apresentação

Ao iniciar cada estágio o Interno é portador de uma guia de apresentação, elaborada pela

Coordenação/ Direcção de Internato, sendo acompanhada dos objectivos a adquirir na área de

especialização do estágio.

Pretende-se que em conjunto com o orientador do estágio hospitalar, consigam encontrar

forma de organizar o referido estágio que possibilite a aquisição de capacidades, que permitam

cumprir alguns dos objectivos propostos para essa área, fundamentalmente aqueles que serão

mais difíceis de atingir no centro de saúde e/ou aqueles em que o interno sinta maiores

carências formativas.

Page 29: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

26

Assiduidade

A assiduidade é da responsabilidade do Director do Centro de Saúde ou Serviço

Hospitalar em que o Interno esteja a estagiar, devendo o Orientador de Formação manter uma

atenção constante e pró-activa, para que problemas nesta área sejam corrigidos

precocemente.

O processamento das folhas de ponto é feito pelo serviço de recursos humanos do

Centro de Saúde, inclusive nos estágios hospitalares, integrando os mapas de assiduidade do

centro de saúde.

Ao Interno e (Orientador de Formação) compete providenciar para que sejam enviadas

cópias à Coordenação/Director de Internato, de todas as justificações de faltas, de modo a

manter o seu processo actualizado e assim melhor controlo dos tempos formativos.

As faltas nos estágios não podem ultrapassar os 10% de acordo com a legislação em

vigor, obrigando em casos que o justifiquem a repor o tempo que exceda o número de faltas

permitido.

A contagem dos dias para os 10% é feita deste modo: 1 mês – 3 dias, 2 meses – 6 dias,

3 meses 9 dias, etc.

Férias

O plano de férias deve constar na planificação global do Centro de Saúde por isso deve

cumprir os procedimentos de prazos estabelecidos por cada Sub-Região.

Como as férias tem de ser marcadas de harmonia com a programação dos estágios, e têm

de ser compensadas em estágios com duração igual ou inferior a 4 meses, têm de ter o

parecer favorável prévio da Coordenação/ Direcções de Internato.

Devem – se privilegiar períodos de férias entre Estágios

Deve ter sido em conta regime geral de férias nomeadamente o não poderem ser gozados

mais de 22 dias úteis seguidos e sendo repartidas, um dos períodos não deverá ser inferior a

50% do tempo total a que tem direito.

Page 30: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

27

Assim:

1 - O plano de férias deve dar entrada na Coordenação/ Direcção de Internato até ao dia 30

de Março de cada ano civil.

2 - Após parecer do Director de Internato Local deverá ser entregue na secção de pessoal

do Centro de Saúde onde o interno está colocado.

3 – O Director de Internato Hospitalar e Director de Serviço do local de estágio onde é

previsto o gozo de férias serão informados através de especificação sobre as datas

previstas que constarão quer no pedido do referido estágio, quer na guia de apresentação.

4 – Qualquer alteração ao plano inicial, deve respeitar as orientações exigidas por cada Sub-

Região, e têm de ter o parecer prévio da Coordenação / Direcção de Internato Local,

devendo ser entregues com antecedência de 30 dias.

NOTA:

Nas alterações dos planos que sejam necessárias realizar por motivo de Férias, não garante

a possibilidade de manter o cronograma inicialmente aprovado na plano pessoal de

formação, nem a possibilidade de se realizar os estágios opcionais previamente previstos.

Pedidos de Comissão Gratuita de Serviço

Os pedidos de Comissões Gratuitas de Serviço devem dar entrada na secção de pessoal

dos respectivos Centros de Saúde, cumprindo os requisitos e prazos legais exigidos por cada

Sub-Região/ULS.( até 20 dias)

Não devem exceder o limite de 15 dias por ano

Não podem interferir com o plano formativo (o tempo de ausência tem de estar contido nos

10% de faltas possíveis para cada estágio)

A formalização do pedido deve conter

- O parecer do OF do Interno, atestando a pertinência e interesse para o programa

formativo do Interno.

- O consentimento do Director do Serviço onde o interno se encontra a realizar o/os

estágios à data da Comissão de Serviço

- O parecer da Coordenação de Internato (Direcções de Internato - Regionais)

Page 31: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

28

À luz do actual Regulamento do Internato frequência de acções de formação obriga à

apresentação de relatório da acção de formação realizada, que integrará o processo individual

do Interno, que deverá ser entregue na Coordenação/Direcção de Internato respectiva, até 15

dias após o términos da acção de formação frequentada.

Avaliações

No final de cada estágio, devem os Internos entregar aos Directores de Internato, a

grelha de avaliação de desempenho para serem validadas e integradas no processo individual

do interno.

No final de cada ano, devem os internos entregar um relatório sucinto, de todos os

estágios realizados, a fim de serem avaliados quanto aos seus conhecimentos.

A Avaliação desta prova, é realizada pelo Orientador de Formação e por um elemento da

Coordenação / Direcção de internato, e incidirá sobre os objectivos definidos no Portolio.

Page 32: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

29

IX. LEGISLAÇÃO

1. Geral

Lei de Bases da Saúde -- Lei nº 48/90 de 24 de Agosto e 27/2002 de 08 de Novembro.

Estatuto do Serviço Nacional de Saúde – Dec. Lei n.º 11/93 de 15 de Janeiro.

2. Decretos das Carreiras Médicas

Criação da Carreira de Medicina Geral e Familiar – Dec. Lei n.º 16/82 de 26 de Março.

Decreto das Carreiras Médicas - Dec.- Lei n.º 310/82 de 3 de Agosto.

Decreto das Carreiras Médicas Reformulação-Dec. - Lei n.º 73/90, de 6 de Março.

3 . Organização e Funcionamento dos Centros de Saúd e

Rede de Cuidados de Saúde Primários – revogado - Dec.- Lei n.º 60/03 de 1 de Abril.

Centros de Saúde de 3ª Geração – repristinado - Dec.- Lei n.º 157/99 de 10 de

Outubro, com as alterações do Dec. Lei nº 39/2002 de 26 de Fevereiro.

Regul. do Concurso de Habilitação/ Provimento em MG F - Port n.º 47/98 de 30/01.

4. Internato Médico

Decreto do Internato Médico - Dec.- Lei n.º 203/04 de 18 de Agosto.

Regulamento do Internato Médico - Port. n.º 183/2006 de 22 de Fevereiro

Concurso de Ingresso no Internato Médico –Port. n.º 1419/04 de 20 de Novembro.

Criação das Vagas Protocoladas - Desp. nº 6474/05 (2ªsérie) de 29 de Março.

Especialidades e Estabelecimentos Carenciados -Dec.- Lei nº 112/98 de 24 de

Abril.

Especialidades e Estabelecimentos Especialmente Car enciados - D.-L nº 412/99

de 15/10.

Page 33: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

30

5. Outros

Entidade Reguladora da Saúde - Dec.- Lei nº 309/03 de 10 de Dezembro.

Direcção Geral da Saúde -- Dec.- Lei nº 122/97 de 20 de Maio.

Regime de faltas e licenças - Dec.Lei n.º 178/95 de 26 de Julho.

- Dec.Lei n.º 101-A/96 de 26 de Julho.

- Dec.Lei n.º 100/99 de 31 de Março.

- Dec.Lei n.º 117/99 de 11 de Agosto.

- Dec.Lei n.º 70-A/00 de 5 de Maio.

Pagamento de Horas Incómodas - Despacho n.º 1/89 de 3 de Fevereiro.

Relação Jurídica de Emprego na Administração Públic a - Dec.Lei n.º 427/89 de 7

de Dezembro.

Page 34: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

31

X. BIBLIOGRAFIA

1. Livros de referência em MGF

ABRANTES A., TAVARES A., GODINHO J. Manual de métodos de investigação em saúde. Edições Especiais, A.P.M.C.G., Lisboa: 1989.

BALINT E., NORELL J.S. Six Minutes for the patient interactions in General Practice consultation, U.K.: Tavistck/Routledge, 1989.

BALLIT M. O Médico o seu Doente e a Doença . 1.ª ed. Lisboa: CLIMEPSI, 1998.

BARKER D.J.P. Epidemiology in Medical Practice, 5th ed. London: Churchill Livingstone, 1998.

CAMPOS A.C. Saúde. O custo de um valor sem preço. Lisboa : Editora Portuguesa de Livros Técnicos e Científicos, 1983.

CASSEL C.K. et al. Geriatric Medicine, 3rd ed. New York: Springer - Verlag, 1996.

COMISSÃO DE CLASSIFICAÇÕES DA WONCA. Glossário para Medicina Geral e Familiar. APMCG - Departamento Editorial, 1997.

COMISSÃO INTERNACIONAL DE CLASSIFICAÇÕES DA WONCA. ICPC – 2, Classificação Internacional de Cuidados Primários, Segunda Edição. APMCG – Departamento Editorial, 1999.

DIRECÇÃO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS MÉDICOS DE CLÍNICA GERAL. Um futuro para a Medicina de família em Portugal. Edições Especiais, APMCG, Lisboa: 1991

FRY J. Common Diseases. Their nature, incidence and care, 3rd ed. Lancaster: MTP Press Limited, 1983

GOMES A.A., CORTESÃO E.L. e SILVA E.S. Psiquiatria, Neurologia e Saúde Mental na práxis do clínico geral. 1ª ed. Lisboa : Laboratórios UCB, 1986.

GOROLL A.H. et al. Primary Care Medicine, 4rd ed. Philadelphia: J.B. Lippincott Company, 2000

GOROLL A.H. et al. Cuiados Primários em Medicina. McGraw-Hill de Portugal,1997.

GRAY D.J.P. Training for general practice. 1st ed. Plymouth : MacDonald and Evans, 1982. ISBN: 0 - 721 - 2004 - 1.

GUNDY J.H. Assessment of the child in primary health care. New York : McGraw - Hill Book Company, 1981.

HALL G.M. How to write a paper. London: BMJ Publishing Group, 1994.

Page 35: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

32

HODGKIN K. Towards earlier diagnosis. A guide to Primary Care. 5th ed. Edinburgh : Churchill Livingstone, 1985.

HUTH E.J. How to write and publish papers in the medical sciences, 2nd ed. Baltimore: Williams & Wilkins, 1990.

IMPERATORI E., GIRALDES M.R. Metodologia do planeamento da Saúde. Lisboa: Obras Avulsas, Edição de ENSP, 1982.

JONES R., VERNON H. et al. Running a Practice. A Manual of Practice Management, 3rd ed. London: Chapman and Hall, 1990.

LAWRENCE M.T., et al. Current Medical Diagnosis & treatment 2006. McGraw-Hill Professional

McWHINNEY I. R. Textbook of Family Medicine, 2nded. Oxford University Press, 1997.

MEAD M., PATTERSON H. Tutorials in General Practice, 3rd ed. Churchill Livingstone, 2000.

MINISTÉRIO DE SANIDAD Y CONSUMO. Guia do funcionamento del equipo de atención primaria, Madrid: MSC, Secretaria Geral Técnica, 1985.

MODELL M., BOYD R. Paediatric problems in General Practice 2nd ed., Oxford: Oxford General Practice Series 13, Oxford Medical Publications, 1988.

MYERCOUGH P.R. Talking with patients. A basic clinical skill. Oxford: Oxford Medical Publications, 1990.

NEW (THE) LEEUWENHORST GROUP. A commentary on the present state of learning and teaching General Practice in Europe. Belgium: Jansen, 1985.

NEW (THE) LEEUWENHORST GROUP. Changing aims of Basic Medical Education: A view from General Practice. Belgium: Jansen, 1986

NEW (THE) LEEUWENHORST GROUP. Continuing Education and General Practitioners. Belgium: Jansen, 1986

NEW (THE) LEEUWENHORST GROUP. Quality improvement by quality assessement in General Practice: a first statement. Belgium: Jansen, 1986.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, Bureau Regional da Europa (Copenhagen), MINISTÉRIO DA SAÚDE, Departamento de Estudos e Planeamento (Lisboa). As metas da saúde para todos. Metas de estratégia regional europeia de saúde para todos. Lisboa: MS, 1985.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. L'Education pour la santé. Manuel d'education pour la santé dans l'optique des Soins de Santé Primaires. Genéve: O.M.S., 1990.

PENDLETON D., et al. The consultation: An approach to learning and teaching. Oxford: Oxford General Practice Series 6, Oxford Medical Publications, 1990.

ESPERANÇA PINA J.A. A Responsabilidade dos Médicos. LIDEL – Edições Técnicas,Lda,1994.

Page 36: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

33

RAKEL R.E. Textbook of Family Practice, 5th ed. Philadelphia: W.B. Saunders Company, 1995.

RIDSDALE L. Evidence – Based Practice in Primary Care. Churchill Livingstone, 1998.

ROEMER M.I., MONTOYA, AGUILAR C. Garantia e avaliação de qualidade em C.S.P. Lisboa: Ministério da Saúde, DEPS, 1991.

ROYAL COLLEGE OF GENERAL PRACTITIONERS (London). O clínico geral do futuro. Aprendizagem e ensino. Porto : Faculdade de Medicina do Porto. Departamento de Clínica Geral, 1990.

SACKETT D.L., et al. Evidence - based Medicine. Churchill Livingstone , 1997.

SERRANO P. Redacção e apresentação de trabalhos científicos. Lisboa: Relógio d'Água Editores, 1996.

SUGARMAN J. Common Problems: Ethics in Primary Care. McGraw Hill, 2000.

TAVARES, A. Métodos e Técnicas de Planeamento em Saúde. Lisboa: Ministério da Saúde, 1990.

TAYLOR R.B., et al. Family Medicine: Principles and Practice, 5th ed. New York: Springer-Verlag, 1998.

TCHOBROUTSKY G. Des symptomes a la decision. La medicine au quotidien. Paris: MEDSI (Medicine et Sciences Internacionales), 1983.

TCHOBROUTSKY G., CACHIN O. Prendre en charge et traiter um enfant un adolescent. Paris: MEDSI (Medicine et Sciences Internacionales), 1986.

TCHOBROUTSKY G., Prendre en charge et traiter une personne âgée. Paris: MEDSI/McGraw, 1987.

UEMO – The European Union of General Practitioners. Policy Statement. UEMO Reference Book 2000/2001. Thomas E. Kennedy editor.KPL group/UEMO. October, 2000.

VAUGHAN D.l, ASBURY T., TABBARA K.F. General ophthalmology. 12th ed. London : Prentice - Hall International Inc., 1989.

WILSON J.D. (ed.), et al. Harrison's Principles of Internal Medicine. 16th ed. New York : McGraw-Hill, 2005.

WOLCOTT M. W. (ed.). Ambulatory Surgery and the basics of emergency surgical care. Philadelphia. J.B. Lippincott Company, 1981.

ZURRO A.M., PEREZ J.F.C. Atencion Primaria – Conceptos y Pratica Clinica. Hartcourt Brace de España, 1999.

Page 37: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

34

2 . Revistas Aconselhadas

A listagem que se segue não é exaustiva, podendo ser obtidas na Coordenação, nas

publicações periódicas da Sub- Região de Saúde do Porto, em Departamentos Universitários

da cadeira de MGF, na Documentação da APMCG e na Internet já para muitas delas.

ACTA MÉDICA PORTUGUESA – Revista Científica da Ordem dos Médicos. Editor: Ordem dos Médicos, Av. Almirante Reis, 242-2º Esq – 1000 Lisboa

AMERICAN FAMILY PHYSICIAN – Publicação da American Academy of Family Phisician. Edição Portuguesa, Ad. Médic, Lda ,Calçada de Arroios , nº 16-C, sala 3, 1000-027 Lisboa.

ATENCION PRIMÁRIA - Publicacion de la Sociedad Española de Medicina de Família y Comunitária. Travessera de Gracia, 17-21 5º 2ª - 08021 Barcelona.

CADERNOS DE ATENCION PRIMARIA – Editado pela Asociacion Galega de Medicina Familiar e Comunitaria. CONGREGA, S.L. Rosalia de Castro, 13- 1ª Izq 15004 Coruña.

CANADIAN FAMILY PHYSICIAN – WILLOWDALE. ISSN 0008-350x

EVIDENCE BASED MEDICINE - American College of Physicians and BMJ Publishing Group. Edição em Língua Portuguesa: MATRIZ- Publicidade, Edições e Artes Gráficas, Lda, Rua do Salitre, 155- 2º, 1250-198 Lisboa.

GERIATRIA – Orgão Oficial da Sociedade Portuguesa de Geriatria e Gerontologia . PRISMEDICA, Av. João XXI, 64-3º Dt. 1000-304 Lisboa.

JAMA: JOURNAL OF THE MEDICAL ASSOCIATION (US) – Chicago. ISSN 0098-7484

LA REVUE DU PRATICIEN - Edtions J.B. Bailliére, 37, Avenue des Champs - Elysées, 75008 Paris, Telex: Ediprat 650378 F

MÉDICO (JORNAL) DE FAMÍLIA - Editor - José Falcão Tavares / Director - Mário da Silva Moura. Publicação da APMCG. Estrada de Benfica, 719, 1º Esqº, 1500 Lisboa - Tel/Fax (01) 7648210.

PATIENT CARE – Edição Portuguesa: Ad. Médic , Calçada de Arroio, 16 C, sala 3, 1000-027 Lisboa.

POSTGRADUATE MEDICINE Publicação da Euromédice com permissão da MacGraw-Hill. Av. José Gomes Ferreira, 11, Edifício Atlas II- 4º-Esc. 41, Miraflores- 1495-139 Algés.

QUALITY IN HEALTH CARE - Published by the BMJ Publishing Group. BMA House, Tavistock Square, London WC1H9JR.

REVISTA PORTUGUESA DE SAÚDE PÚBLICA - Editor - Escola Nacional de Saúde Pública/Director - Cassiano Ferreira.

Page 38: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

35

REVISTA PORTUGUESA DE CLÍNICA GERAL - Publicação da A.P.M.C.G. PUBLISAUDE- Edições Médicas, Lda. Praceta Guerra Junqueiro, nº 4 - 4º E, Apartado 635. 2796 – 801 Carnaxide.

THE NEW ENGLAND JOURNAL OF MEDICINE - Editor - Arnold S. Relman/Director - Maria Angel

THE PRACTITIONER - Editor – Harvey Jones. Editora: 30 Calderwood, Street, London SE 186 Q.H. Assinatura: Royal Sovereign House, 40 Beresford Street, London SE 18 6 QH

THE BRITISH JOURNAL OF GENERAL PRACTICE - Publication of the Royal College of General Practitoners (U.K.), 14, Prince Gate, London SW7, 1 DU

THE EUROPEAN JOURNAL OF GENERAL PRACTICE – The Journal of the European Society of General Practice/ Family Medicine. Mediselect: PO Box 63, 3830 AB Leusden, The Netherlands.

THE BRITISH MEDICAL JOURNAL – Publication of the British Medical Association. Edição Portuguesa, MATRIZ- Publicidade, Edições e Artes Gráficas, Lda, Rua do Salitre, 155- 2º, 1250-198 Lisboa.

UPDATE (Edição Portuguesa) - Editor / Director - Dr. José Augusto Gonçalves/Dr. António Cunha, Ferreira & Bento, Lda., Rua D. Estefânia, nº 32, 1º, 1500 Lisboa

3 . Endereços Electrónicos de interesse

Muitos outros poderiam ser indicados informático, contudo estes endereços conduzem a

muitos outros de interesse, pelas conexões que aí são disponibilizadas.

Importa referir que a página da Coordenação está disponível ligada à página da

Administração Regional de Saúde do Norte, no primeiro endereço da lista.

Adm. Regional de Saúde do Norte http:/www.arsnorte.min-saude.pt

Acta Médica Portuguesa http://www.actamedicaportuguesa.com/

American Family Physician http://www.aafp.org/afp.xml

Associação para o Planeamento da Família http:/www.apf.pt

Associação Portuguesa dos Médicos de Clínica Geral http:/www.apmcg.pt

Bandolier for EBM http://www.jr2.ox.ac.uk/bandolier/

British Medical Journal (grátis 1 ano após publicação) http://www.bmjjournals.com/

Canadian Family Phisician http://www.cfpc.ca/cfp

Page 39: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

36

Canadian Task Force on Preventive Health Care http:/www.ctfphc.org

Centre for Evidence Based Med http://www.cebm.net/index.asp

Diário da República http://www.dre.pt/index.html

Direcção Geral da Saúde http:/www.dgsaude.pt

EBM Jornal edition française http://www.ebm-journal.presse.fr/

European Academy of Teachers in General Practice http://www.euract.org/html/index.shtml

European General Practice Research Network http://www.egprn.org/

European Journal of General Practice http://www.ejgp.com/

http://ebm.bmjjournals.com/

http://ebm.bmjjournals.com/current.shtml Evidence Based Medicine BMJ

http://ebm.bmjjournals.com/contents-by-

date.0.shtml

General Practice notebook http://www.gpnotebook.co.uk/simplepage.cfm

?ID=-1596981199

Infarmed http:/www.infarmed.pt

Instituto da Qualidade em Saúde http:/www.iqs.pt

Instituto Nacional de Estatística http:/www.ine.pt

JAMA (grátis 6 meses a 5 anos após a publicação) http://www.jama.ama-assn.org/

Livros Médicos Americanos http:/www.MedicalStudent.com

Ministério da Saúde http:/www.min-saude.pt

Ordem dos Médicos http:/www.ordemdosmedicos.pt

Organização Mundial de Saúde http:/www.who.int

Organização Mundial de Saúde Europa http:/www.who.dk

Patient Care http://www.patientcareonline.com/patcare/

Postgraduate Medicine http://www.postgradmed.com/journal.htm

Revista Portuguesa de Clínica Geral http://www.apmcg.pt

Secretaria Geral do Min. da Saúde http:/www.dmrs.min-saude.pt

The World Health Organization chttp://www.who.int/en/

WONCA – World Organization of Family Doctors http:/www.wonca.org

WONCA European Working Party on Quality in Family

Practice

http://www.equip.ch/

Page 40: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

37

XI. CONTACTOS

Coordenação do Internato

Rua Professor Álvaro Rodrigues – 4100-040 Porto Tel. 226100675/887 Fax: 226101432 E-Mail: [email protected] [email protected] Coordenadora: Dra. Luciana Monteiro Directora de Internato: Dra. Maria José Ribas Núcleo de Investigação : Dra. Clara Fonseca Secretariado: Faustina Azevedo

David Reis Fernanda Silva Jorge Brandão

Sara Vilhena Sónia Caneca

Virgínia Freitas

Direcção de Internato do Porto Oriental Directora de Internato : Dra. Maria da Luz Loureiro - CS Rio Tinto/S.P. Cova US Brás Oleiro Secretariado: Coordenação do Internato

Direcção de Internato da ULS Matosinhos e Porto Norte

Directora de Internato : Dra. Raquel Braga - CS Senhora da Hora Secretariado: Coordenação do Internato

Direcção de Internato do Porto Sul Director de Internato: Dr. Pedro Moura Relvas - CS Arcozelo/Boa Nova Secretariado: Coordenação do Internato

Page 41: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

38

Direcção de Internato do Porto Ocidental Directora de Internato: Dra. Maria da Paz Trigueiros - CS Foz do Douro/Carvalhosa - US Lordelo

Secretariado: Coordenação do Internato

Direcção de Internato de Porto Vale do Sousa Directora de Internato: Dra. Rosa Pires - CS Penafiel / U.S. Paços de Sousa Secretariado: Direcção do Internato de Porto Vale do Sousa Secretária: Glória Magalhães Endereço Postal e Contactos: Centro de Saúde de Penafiel /Termas S Vicente Travessa da Rua Marquês de Pombal 4560 – 682 Penafiel Tel. 255 718 530 Fax. 255 718 539 - E-Mail: [email protected]

Direcção de Internato de Braga Director de Internato: Dr. Vírgilio Gomes - CS Braga/U.S. Maximinos Secretariado: Direcção de Internato de Braga Secretária: Cátia Carmona Endereço Postal e Contactos: Sub-Região de Saúde de Braga Largo Paulo Orósio 4700 – 036 Braga Tel. 253 209 280 Fax: 253 615 401 - E-Mail: [email protected]

Direcção de Internato de Bragança Directora de Internato: Dra. Rosário Branco - CS Mirandela

Secretariado: Direcção de Internato de Bragança Secretário: Alexandre Alves Endereço Postal e Contactos: Centro de Saúde de Mirandela Avenida dos Bombeiros Voluntários 5370 – 206 Mirandela Tel. 278 201 110 Fax: 278 201 119 - E-Mail: [email protected]

Page 42: CADERNETA DE ESTÁGIOportal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte...Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém alguns aspectos organizativos,

39

Direcção de Internato de Viana do Castelo Director de Internato: Dr. Nelson Rodrigues - CS Darque Secretariado: Direcção do Internato de Viana do Castelo Secretária: Sónia Correia Endereço Postal e Contactos: Centro de Saúde de Darque Lugar do Giestal 4935-087 Darque Tel. 258320120 - Fax. 258320121 - E-Mail: [email protected]

Direcção de Internato de Vila Real Directora de Internato: Dra. Rosa Ribeiro - CS Chaves n.º 2 Secretariado: Direcção de Internato de Vila Real Secretária: Endereço Postal e Contactos: Centro de Saúde de Chaves n.º 2 Rua Fonte do Leite – Apartardo 209 5400 – 261 Chaves Tel. 276 301 920 Fax: 276 342 934 - E-Mail: [email protected]