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13-06-2017

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13-06-2017

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Revista de Imprensa

1. Combater o VIH a partir das cidades, i, 13-06-2017 1

2. Sensibilização em Melgaço em prol da esclerose Múltipla, Diário do Minho, 12-06-2017 2

3. Medicina Interna e Consulta de Diabetes do CHMA premiados, Opinião Pública, 08-06-2017 3

4. Técnicos de diagnóstico em greve no fim do mês, Público, 13-06-2017 4

5. Mais de 500 milhões sob suspeita na saúde, Correio da Manhã, 13-06-2017 5

6. Ordem dos médicos avalia cortes nas contratações, Diário do Minho, 11-06-2017 7

7. Estudo para reduzir utentes não existe, Jornal de Notícias, 13-06-2017 8

8. Alemanha candidata, Correio da Manhã, 13-06-2017 9

9. Agência Europeia do Medicamento: Costa e o cinismo centralizador, Público, 13-06-2017 10

10. Agência Europeia do Medicamento - mais um caso, Jornal de Notícias, 13-06-2017 11

11. "Farmácias reduziram margens de lucro" - Entrevista a Nuno Flora, Correio da Manhã, 13-06-2017 12

12. «Despiste precoce de cancro por biopsia líquida vai ser rotina» - Entrevista a José Pereira Leal, Diário deNotícias, 13-06-2017

13

13. Mini-intestinos criados por portugueses ajudam doentes com fibrose quística, Público, 13-06-2017 14

14. Plataforma quer rótulo "SEM OGM", Destak, 12-06-2017 16

15. Cartas, emails e posts - Caros ministros, posso fazer uma perguntinha?, Jornal de Notícias, 13-06-2017 17

16. Mergulhos são um risco para lesões na coluna, Destak, 12-06-2017 18

17. Miguel já sabe que tem de se proteger do Sol, Jornal de Notícias, 13-06-2017 20

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A1

Tiragem: 16000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 7

Cores: Cor

Área: 4,74 x 6,51 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69959557 13-06-2017

Combater o VIH a partir das cidades

LISBOA O Ministério da Saúde criou ontem um grupo de tra-balho para definir uma estraté-gia integrada para a eliminação da epidemia do VIH/SIDA nas cidades de Cascais, Lisboa e Por-to, no contexto do projeto inter-nacional "Cidades na via rápida para acabar com a epidemia VIII". Os peritos têm cinco meses para apresentar um projeto de estratégia, até para possível alar-gamento a outros concelhos.

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A2

Tiragem: 8500

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 14

Cores: Preto e Branco

Área: 8,04 x 8,69 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69944380 12-06-2017

SENSIBILIZAÇÃO EM MELGAÇOEM PROL DA ESCLEROSE MÚLTIPLA

saúde O Município de Melgaço recebe no dia 15 deste mês o II Encontro do Alto Minho, com atividades a decorrer no Centro de Está-gios, uma visita pelo centro histórico e ao Es-paço Memória e Fronteira.

A iniciativa está inserida nas Comemorações do Dia Mundial da Esclerose Múltipla 2017 e é organizada pela Equipa de Enfermagem da Uni-dade de Neurologia da ULSAM,EPE (Unidade Local de Saúde do Alto Minho, EPE) que esco-lheu Melgaço pelo "interessante passado histó-rico" e o Centro de Estágios, "considerando-o um polo de excelência para a prática de ativi-dade física /desportiva".

A ação acontece no dia 15 de junho, entre as 10h30 e as 17h00.

 

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A3

Tiragem: 20000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 8

Cores: Cor

Área: 8,90 x 11,66 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69914524 08-06-2017

Diana Silva Femanties venceu o prémio 'Jorge Caldeira"

Distinção para trabalho clínico de médica do Centro Hospitalar

Medicina Interna e Consulta de Diabetes

do CHMA remiados

A médica interna Diana taxa de filtração glomeru- dando formação prática, uma atividade lúdica que Silva Fernandes, do Ser- lar em doentes diabéticos. por exemplo, na área do Pé visou desmistificar nas viço de Medicina 1 do Cen- Em nota à imprensa, a Diabético". Por outro lado, crianças os temores que o tro Hospitalar do Médio Direção do Centro Hospita- "desde a sua abertura, na hospital provoca e comba-Ave. que integra os hospi- lar refere que "este é mais Consulta do Pé Diabético. ter o medo das batas bran-tais de Famalicão e Santo um reconhecimento do observou-se um total de cas. Tirso, venceu, exe quo, o trabalho que o CHMA tem 172 doentes, ou seja, esta- As crianças foram con- prémio "Jorge Caldeira". desenvolvido nesta área, mos a falar em 764 consul- vidadas a trazer os seus atribuído pelo Núcleo de com resultados comprova- tas", acrescenta. bonecos doentes ao hos- Estudos da Diabetes da dos e reconhecidos nos úl- De acordo com os nú- pital e vivenciarem tudo o Sociedade Portuguesa de timos anos". meros do Relatório Anual que pode acontecer numa Medicina Interna. A distin- Segundo Augusto do Observatório Nacional consulta e exames. ção, com valor remunera- Duarte, diretor do Serviço da Diabetes, mais dei mi- A adesão foi conside- ti:ido de 2.500 euros, de Medicina Interna I, "só lhão de portugueses estão rada um sucesso, com a premeia o melhor trabalho no ano de 2016, foram rea- afetados por esta doença. participação de dezenas clínico apresentado nas lizadas 265o consultas, o sendo detetados perto de de crianças. A manhã foi reuniões daquele Núcleo. que representa cerca de zoo novos casos todos os dedicada ao pré-escolar e,

O trabalho desta mé- 25% do total do Serviço de dias. à tarde, às crianças do 12 dica do CHMA intitulou-se Medicina. Para além da ano do Ensino básico do "Performance das fórmu- atuação ao nível dos uten-

Dia Mundial da Criança Colégio Machado Ruivo,

las Cockcroft-Gault, MDRD tes, a Unidade Coordena- O Serviço de Pediatria de Famalicão. As crianças e CKD-EPI", e teve como dora Funcional da do CHMA comemorou o que se encontravam na objetivo validar e compa- Diabetes tem também pro- Dia Mundial da Criança Consulta Externa também rar a utilização destas três curado intervir junto dos com a organização do foram envolvidas na ativi-fórmulas na estimativa da profissionais de saúde. "Hospital da Bonecada", dade.

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A4

Tiragem: 32559

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 11

Cores: Cor

Área: 10,31 x 28,61 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69958882 13-06-2017

Paralisação dos técnicos vai prolongar-se por tempo indeterminado

O Sindicato dos Trabalhadores da

Administração Pública (SINTAP) e o

Sindicato dos Técnicos Superiores de

Diagnóstico e Terapêutica (SINDITE)

convocaram uma greve para o próxi-

mo dia 29, que se prolongará por tem-

po indeterminado. Já o Sindicato dos

Técnicos Superiores de Saúde das Áre-

as de Diagnóstico e Terapêutica agen-

dou uma greve para os dias 21 e 22 des-

te mês e, por tempo indeterminado,

a partir do 29, além de marcar uma

manifestação para Lisboa no dia 21. A

paralisação pode afectar áreas tão di-

versas como as análises clínicas, a ra-

diologia e a fi sioterapia, entre outras.

Os sindicatos exigem a imediata

aprovação dos projectos de diplo-

ma de revisão e criação das carrei-

ras de técnicos superiores nestas

áreas, que não terão passado pelo

crivo das Finanças. Serão cumpridos

serviços mínimos, nomeadamente

os prestados a doentes oncológicos

em quimioterapia e radioterapia e

aos pacientes em situação clínica de

alimentação parentérica, tal como as

situações urgentes.

No pré-aviso de greve enviado pe-

lo SINTAP, exige-se “o cumprimen-

to dos acordos celebrados” em 12 de

Dezembro e 18 de Maio passados. Os

Técnicos de diagnóstico em greve no fim do mês

acordos estipulavam a aprovação pe-

lo Governo dos diplomas de revisão

das carreiras já no corrente mês,

mas “fi caram comprometidos pela

posição da Secretaria de Estado do

Orçamento que impediu a aprovação

dos referidos diplomas em sede de

Conselho de secretários de Estado”,

critica o sindicato.

De igual forma, o SINDITE contesta

a “inviabilização dos procedimentos

negociais” que passaria pela publica-

ção dos regimes de transição de car-

reira, de avaliação do desempenho,

dos concursos e das tabelas salariais.

Em Maio, os sindicatos tinham

desconvocado uma paralisação de-

pois de o Ministério da Saúde ter de-

monstrado abertura para negociar

e na sequência da assinatura de um

“compromisso negocial devidamen-

te calendarizado” para responder às

reivindicações que estão na base da

convocação da greve.

Os dirigentes sindicais reclamam

que o processo de revisão de carrei-

ra seja fi nalizado, alegando que o

processo tem um atraso de muitos

anos. A área de trabalho abrange 22

profi ssões, três delas por regulamen-

tar, em áreas como análises clínicas,

radiologia, fi sioterapia, farmácia ou

cardiopneumologia, num total de

cerca de dez mil profi ssionais. Os

profi ssionais alegam que são actu-

almente o único grupo de licenciados

do Serviço Nacional de Saúde que

não tem uma carreira compatível

com o seu nível de qualifi cação. O

processo de revisão de carreira co-

meçou em 2014.

[email protected]

FÁBIO AUGUSTO

SaúdeAlexandra Campos

Sindicatos marcaram nova greve, depois de as Finanças não darem luz verde a diplomas das carreiras

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A5

Tiragem: 126401

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 20

Cores: Cor

Área: 21,41 x 28,23 cm²

Corte: 1 de 2ID: 69959742 13-06-2017

Dispositivos custam 700 milhões

FRAUDE

Carla Costa, Inspetora da P1

Ministro reforça poderes do Grupo de Prevenção 13 Em declarações ao CM, Carla Costa revela que o Grupo de Prevenção e Combate à Fraude no SNS vai ter um reforço de pode-res. "Será publicado em breve um despacho que alarga as competências. Abrange a monitorização das compras públicas e os patrocínios da indústria farmacêutica", explica..

Maior parte dos casos em investigação estão relacionados com prescrição fictícia de remédios comparticipados

Mais de 500 milhões sob suspeita na Saúde RELATÓRIO O Grupo contra a fraude enviou, no primeiro trimestre, 28 casos para investigação, no total de 15 milhões de euros VALORES O Em 2016 foram investigados gastos de 492 milhões de euros

SóNIA TRIGUEIRAO

Nosprimeiros três meses do ano, o Grupo de Pre venção e Luta contra a

Fraude no Serviço Nacional de Saúde (SNS), liderado pela ins-petora da Polícia Judiciária, Carla Costa, reportou 28 casos suspeitos de fraude, cujo valor total ronda 15 milhões de caros. Em 2016, foram encaminhados para investigação 39 casos reta tivos a fraudes na Saúde, num total de 492 milhões de euros, de acordo com o Ministério da Saúde. Ou seja, em 15 meses, as fraudes no setor ultrapassam 500 milhões de euros.

A maior parte dos casos (19)

em investigação desde janeiro de 2017 foram enviados para a PJ, 7 para o Ministério Público e dois para a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde.

Ao CM, Carla Costa explica

que os processos respeitam a atividades suspeitas de medi - cos, farmácias e convenciona-dos, nomeadamente os presta -dores de Meios Complementa-res de Diagnóstico e Terapêuti-

13 O Grupo de Prevenção e Luta contra a Fraude no Ser-viço Nacional de Saúde já está a estudar os critérios de controlo aos gastos com dis-positivos médicos, como implantes mamários, pace-makers e próteses. Carla

ca. No entanto, as vendas fictí-cias de medicamentos compar-ticipados lideram os casos sob investigação. la NOTICIA EXCLUSIVA DA EDIÇÃO EM PAPEL

Costa, que coordena o gru-po, diz. que espera conseguir avançar já este ano com me-didas mais apertadas de fis-calização. O Serviço Nacio-nal de Saúde gasta mais de 700 milhões de euros por ano em dispositivos..

Controlo aos dispositivos aperta este ano

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Tiragem: 126401

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 4,98 x 4,93 cm²

Corte: 2 de 2ID: 69959742 13-06-2017

FRAUDES

MAIS DE 500 MILHÕES

NA SAÚDE P.20

TCHIZÉ INVESTIGADA POR LAVAGEM DE DINHEIRO ,iss P.27

TRAGÉDIA PESSOAL LEVA A HOMICÍDIO P 6

ensino profissional

ualific) Talento

In -a kromeedinislle asa 20 erva —N g- -a e I.10n COMÉRCIO

BENFICA

MITROGLOU NA PORTA DE SAIDA DAS ÁGUIAS Turcos lideram corrida por grego

DEFESA DO BARCELONAP.5E9

SPORTNITG NO ATAQUE FINAL POR MATHEW NO MN .AN

ANDRÉ SILVA É O 6.0 PORTUGUÊS MAIS CARO DE SEMPRE Negóci 38 milhões

val e

LACERDA MACHADO P.29

Amigo de Costa com orgulho na TAP PATERNIDADE P.22

Milionário pede extinção do processo ESPINHO P.12

Força das ondas arrastou amigos

NOIVAS DE SANTO

NT-O I O CUMPREM TRADIÇÃO

RI

1,".. STA II It._

The Gift GNR

Double Grooves Samba Lelé

Expensive Senil Raquel Tavares

Gene Laves Jezebel .7 Amor Electr.:.

David Carreira

10-18 JUNHO s Gratuito

TERÇA-FEIRA 13/06/2017 [ DIÁR101 E1(C/IVA)

COME» da manhã

DICS PREMA, CARLOSIMIIIIIMS E JOSE CAPAS [ASNO

'Nw.cmjornal.pt

°CIAM MEN DIR. ABL ANUO

VEJA A LISTA DOS MUNICÍPIOS P.10 E 11

QUE ENTREGAM IMPOSTO AOS CI;OÃOS

CÂMARAS BATEM RECORDE NA DEVOLUÇÃO DE IRS

MAIS DE 100 AGÊNCIAS NOS EUA

EBÉS À RONALDO USTAM 200 MIL FUROS

SAN IA MARI 4 DA FEIRA

"

f r. IMF AAI4

SAIBA COMO FUNCIONA A ENCOMENDA DE FILHOS EM BARRIGAS DE ALUGUR NA AMÉRL, k P 4 E 5

BERNARDINO

OLIVEIRA FICOU

MAIS AGRESSIVO

A SEGUIRA MORTE

DO FILHO EM ACIDENTE

TEVE ACOMPANHAMENTO

PSIQUIÁTRICO MAS

ABANDONOU TRATAMEN TO

PROGENITORA OBRIGADA A ASSINAR CONTRATO

DE CONFIDENCIALIDADE

VIDAS P.41 A4$

"SAO TODAS

MINHAS' CRISTINA FERREIRA EXPLICA SEMEDOS DO DECOTE

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A7

Tiragem: 8500

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 36

Cores: Preto e Branco

Área: 8,25 x 13,57 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69935863 11-06-2017

A Ordem dos Médicos chamou os 27 direto-res clínicos dos hos-pitais do Serviço Na-cional de Saúde (SNS) do sul para avaliarem as consequências da redução de, pelo me-nos, 35% nos gastos com a contratação de profissionais.

«O Conselho Regio-nal do Sul (CRS) da Or-dem dos Médicos con-vocou, com caráter de urgência, os diretores clínicos dos hospitais do SNS da região sul para uma reunião», a realizar-se na quarta--feira, para avaliar o impacto da redução na prestação de cuidados médicos à população, é referido numa nota da entidade.

Para os médicos, a decisão publicada em Diário da República esta semana «tem uma repercussão importan-te na já frágil capaci-dade dos serviços em colmatar insuficiências de recursos humanos».

O diploma da exe-cução orçamental, que foi publicado no Diá-rio da República na se-gunda-feira, estabe-lece que os hospitais cortem, pelo menos, 35% nos gastos com a contratação de médi-cos tarefeiros externos ao SNS.

Esta situação agrava as respostas às «cres-centes insuficiências do SNS», alertam os profissionais.

Redação/Lusa

Ordem dos médicos avaliacortes nas contratações

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A8

Tiragem: 66504

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 10

Cores: Cor

Área: 15,82 x 21,75 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69959478 13-06-2017

saber mais

Próxima reunião no dia 20 • Após a greve de médicos rea-lizada a 10 e ll de maio, sindi-catos e tutela voltaram a reunir no dia 16 de maio e novamente a 2 e 9 de junho para discussão de matérias relacionadas com horas extraordinárias, urgên-cias, concursos, entre outros. O próximo encontro está agenda-do para dia 20.

Acesso conta para listas • A Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar está a fazer um estudo, a apresentar em breve, no qual propõe que as listas de utentes passem a ter em conta as dificuldades de acesso a serviços de saúde em cada município.

Nlédicos de família Sindicato acusa tutela de mentir durante as negociações.

Listas de quase dois mil utentes entre os motivos que levaram à greve

Estudo para reduzir utentes não existe

pedido para conhecer o estudo, a ACSS respondeu que não há qual-quer estudo, apenas documentos internos que não podem ser dis-ponibilizados. "Os trabalhos reali-zados por este instituto (ACSS] não revestem o formato de estudo e são meros documentos internos, que, consequentemente, não será viável disponibilizar", escreve a ACSS, em oficio do dia 7 e publica-do na página da internei do SIM.

Médicos de família querem ter menos utentes a cargo

Ines Schreck [email protected]

► O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) acusa a Adminis-tração Central do Sistema de Saú-de (ACSS) de ter mentido à mesa de negociações. Em causa, um es-tudo para sustentar a redução do número de utentes por médico de família que afinal não existe.

Segundo o SIM, foi referido pela ACSS na reunião entre os repre-sentantes do Ministério da Saúde e os sindicatos no dia 16 de maio que "estava a ser concluída a aná-lise do estudo já desenvolvido so-bre a classificação dos utentes em função da carga de doença asso-ciada, modelo este que já tinha sido testado com a ARS Norte e que seria apresentado à tutela ain-da naquela semana".

Porém, depois de o sindicato ter

Redução para 1850 já em 2018 "Foi-nos dito na reunião negociai e ficou escrito que o ajustamento dos utentes ia ser feito em função desse estudo que afinal não exis-te", afirmou, ao IN, o secretário-geral do SIM. Jorge Roque da Cu-nha lamenta que o aumento das listas de 1500 para 1900 utentes por médico de família tenha de-corrido "num ápice" e que esteja a ser tão difícil voltar a reduzir as lis-tas. O acordo feito em 2012 com o Ministério, então liderado por Paulo Macedo, previa que as listas voltassem a ter um máximo de cerca de 1500 utentes em 2015.

A redução do número de uten-tes por médico de família é um dos temas das negociações êritre a tu-tela e os sindicatos, encetadas após a greve de médicos de 10 e ll de maio. Segundo informação da Federação Nacional de Médicos (FNAM), tem sido discutida a re-dução já em 2018 para os 1850 utentes por especialista, para os 1800 em janeiro de 2019 e para os 1750 em outubro do mesmo ano.

O IN contactou a ACSS, mas não recebeu resposta em tempo útil. •

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A9

Tiragem: 126401

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 23

Cores: Cor

Área: 4,83 x 4,08 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69959775 13-06-2017

AGENCIA DO MEDICAMENTO

ALEMANHA CANDIDATA A Alemanha vai candidatar-se para instalar a sede da Agência Europeia do Medicamento, que atualmente está em Lon-dres (Inglaterra). Portugal já ti-nha anunciado a candidatura de Lisboa à sede da agência.

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A10

Tiragem: 32559

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 44

Cores: Cor

Área: 25,70 x 28,74 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69959032 13-06-2017

ter duas grandes e enraizadas faculdades de

Medicina e a mais importante Faculdade de

Farmácia, mas Braga poderia ser também

uma opção vencedora.

Com o Aeroporto Sá Carneiro e o seu

enorme desenvolvimento, o problema de

acesso internacional às duas cidades não

existe. Verdade seja dita que pela TAP de

Costa, isto não seria assim. E mais uma vez,

aí está o cinismo centralizador. Na “nova”

TAP como nas agências europeias, o Governo

alimenta-se do mesmo espírito devorador.

Com efeito, a “nova” TAP faz tudo e de tudo

para desvalorizar o aeroporto do Porto, com

vista a transformá-lo num mero satélite de

Lisboa. Mas felizmente outras companhias

internacionais não actuam dessa maneira

(basta ver o enorme reforço que a Brussels

Airlines fez das linhas para Bruxelas, assim

que a TAP incompreensivelmente desistiu

da rota — e Bruxelas é uma rota importante

na captação desta

agência). A questão

do acesso não é, por

isso, um problema.

4. Não é também

um problema a

disponibilização

de infra-estruturas

de educação

para os fi lhos dos

funcionários, a

oferta de serviços

de saúde e de apoio

social, bem como

de oportunidades

de trabalho. Basta

lembrar que o eixo

Porto-Braga é o

maior dinamizador

das exportações

portuguesas, vive

igualmente o “pico”

Agência Europeia do Medicamento: Costa e o cinismo centralizador

1. Hoje escrevo — indignado,

revoltado e pasmado — sobre a

candidatura portuguesa para

sediar a Agência Europeia

do Medicamento (AEM) em

Lisboa. E, claro está, sobre a

mais refi nada hipocrisia e o

mais rematado cinismo de um

Governo e de um primeiro-

ministro que se dizem amigos

da descentralização e da coesão territorial.

São amigos, mas tudo termina sediado

e concentrado em Lisboa. Não vou

sequer considerar o argumento eleitoral

autárquico, para que ninguém possa

argumentar que subsiste aqui alguma

segunda intenção conjuntural.

É dia de Santo António e, por isso, saúdo

Lisboa e os lisboetas. Lisboa não merece que

a tratem como a tratam: de tanto a atafulhar,

põem-lhe uma carga tal em cima que a

qualidade de vida dos lisboetas se degrada

a cada minuto. Não se consegue viver em

Lisboa, porque está lá tudo; não se consegue

viver fora de Lisboa, porque fora já não

sobra quase nada.

2. A decisão de apresentar a candidatura

da cidade de Lisboa a sede da AEM é

uma decisão do mais puro e provinciano

centralismo. Mais: é uma decisão que,

em primeira e última instância, prejudica

seriamente as probabilidades de a sede

da agência vir para Portugal. Na verdade,

Lisboa é já sede de duas agências

europeias: o Observatório da Droga e da

Toxicodependência e a Agência Europeia

de Segurança Marítima. Ora, um dos

critérios mais relevantes para a escolha do

local é o critério da distribuição geográfi ca

(geographical spread). Ou seja, apresentar

como candidata a sede da AEM uma

cidade que alberga já as sedes de outras

duas agências europeias é meio caminho

andado para enfraquecer e condenar

essa candidatura. Se a razão que preside

à localização distribuída das agências

europeias é fomentar a descentralização

e valorização das cidades europeias, a

que título e com que legitimidade um país

com o território e a população de Portugal

pretende concentrar todas as agências

numa única cidade?

3. A questão é especialmente grave

porque Portugal possui outras cidades com

todas as condições para receberem a sede

da AEM. Há decerto mais, mas vejo desde

logo duas, ambas situadas no Norte do país,

garantindo portanto um salutar equilíbrio

territorial. Trata-se, por sinal, da segunda e

da terceira cidade do país: Porto e Braga. O

Porto terá decerto melhores condições, por

do turismo e possui duas universidades

altamente cotadas (a Universidade do Porto

é a universidade portuguesa mais bem

classifi cada internacionalmente). Isto para

não falar que a mais importante indústria

farmacêutica portuguesa está alojada

neste eixo e que o INL é uma conhecida

história de sucesso em Braga. Importante

é também a proximidade a Aveiro e à

sua rede industrial e universitária e, bem

assim, a Coimbra, onde está um outro pólo

fundamental na área da saúde. Quanto à

atractividade de cidades como estas, veja-se

apenas o que os media e muitas tabelas ou

rankings internacionais dizem sobre o Porto

e nada mais precisa de esclarecimento.

Diga-se, aliás, que, por uma simples questão

de menor afl uência, a oferta educacional,

sanitária, social e económica é até mais

Alguém acredita que a escolha de Lisboa, feita à socapa, era e é mesmo inevitável?

Eurodeputado (PSD). Escreve à terç[email protected]

franca e franqueada no Norte do que na

capital. Quer se queira, quer não, há custos

de capitalidade e eles são tanto mais vastos

quanto se concentre e atafulhe tudo o que é

serviço ou sede na capital.

E, last but not least, tanto o Porto como

Braga possuem património edifi cado mais

do que sufi ciente e mais do que apropriado

a poder instalar os serviços da dita agência

num prazo curto, tão curto quanto o que é

especifi cado nos requisitos de candidatura.

5. Alguém acredita que a escolha de

Lisboa, feita à socapa, sem debate e sem

transparência, era e é mesmo inevitável?

Onde está o apoio à descentralização se,

à primeira oportunidade, se corre a pôr

tudo em Lisboa? Será que Costa e os seus

ministros não sabem que um dos vectores

fundamentais do equilíbrio territorial é

a distribuição dos institutos e agências

autónomas, como bem demonstrou na

semana passada Luís Aguiar no Observador?

O ministro da Saúde, não contente com

demolir dia a dia o Serviço Nacional de

Saúde, é incapaz de explicar a opção. Por

falar nisso, por que está agora tão calado

António Arnaut? Balbucia o patético

argumento da sede do Infarmed: ora aí está

uma outra instituição que bem podia ser

descentralizada. E depois recorre à retórica

— de ressaibo passadista... — do objectivo

nacional e da “união nacional” em torno

desse objectivo. Se julga que com isso vai

calar quem não se conforma com o cinismo

centralista e centralizador do Governo, está

muito enganado. Só faltava agora juntar

à asfi xia galopante do SNS uma causa de

“unicidade” nacional centralista.

FERNANDO VELUDO/NFACTOS

Paulo RangelPalavra e Poder

Emmanuel Macron. Apesar de ainda faltar uma volta, a aposta foi ganha claramente. A França e a União Europeia têm agora novo fôlego. E, como aqui se disse, o regime da V República era capaz de digerir o terramoto.

António Costa. Depois da teia de laços familiares, nada republicana, que enche o Governo, o amigo Lacerda Machado é mais uma prova da “amigocracia” em que este PS é pródigo e que ninguém parece estranhar.

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A11

Tiragem: 66504

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 36

Cores: Cor

Área: 24,68 x 10,29 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69959724 13-06-2017

Agência Europeia do Medicamento - mais um caso

Sebastião Fey• eis ~VINIS Prof. catedrático, reitor da Univ.do Porto

O titulo reflete a causa próxima deste escrito, mas o tema de fundo. subjacente, é o da des-centralização como fa-.

tor de desenvolvimento. Diria que o título adequado, fora ele mais curto, seria "A distância entre o discurso político e a realidade, na descentra-lização essencial para a coesão e para o desenvolvimento nacional".

A causa próxima é a intenção do Governo, expressa na resolução 75/2017 de 5 de junho, publicada em "Diário da República", de con-centrar em Lisboa a candidatura à instalação em Portugal da Agência Europeia do Medicamento (AEM). Como a Câmara Municipal do Por-to bem observa num comunicado publicado no dia 8, a Região do Porto tem todas as condições com-petitivas. com o conhecimento científico das suas instituições universitárias. com os seus fortis-simos clusters da saúde e farma-cêutico, em mão de obra qualifica-da e em infraestruturas, para uma candidatura bem sucedida, a me-nos de razões e condições poten-cialmente exigidas que não sejam do conhecimento das instituições,

e sobre as quais bom seria que o Governo informasse. Um tema, este, em que o Porto ainda pode ter uma palavra a dizer, até porque é de tal dimensão que será capaz de congregar o esforço de todos.

Ora, para lá do gravoso caso concreto, bem mais gravoso é este sinal de concentração quase total na Região de Lisboa de institui-ções, de equipamentos. de instru-mentos de desenvolvimento, em assimetria territorial única na Eu-ropa.

A realidade é que não é possível um desenvolvimento harmonioso de Portugal com o acumular desta realidade concentracionista, de que aliás o caso tão recente da po-litica de transportes da TAP, parti-cularmente assumindo-a como

instituiçãq pública, é um impor-tante mau exemplo.

Descentralizar, no concreto, no real, é muito mais do que ter al-guns agentes políticos a trabalhar fora de Lisboa, e, de facto, mais do que dar algum aparente poder po-lítico às regiões. Descentralizar é levar para as regiões instituições importantes e outros instrumen-tos de desenvolvimento, que pro-movam a distribuição de centros de decisão e de competências por todo o país. Porque, se tal não for feito, as tensões aumentam, com difícil controlo, e as consequências serão as de continuarmos a não conseguir trilhar um caminho só-lido de desenvolvimento compe-titivo na Europa e no Mundo. Por culpa própria.

6. Descentralizar é lesar para as re-giões instituições importantes e outros instru-mentos de de-sens olsimento. que promos am a distribuição de centros de deci-são e de compe-tências por todo o pais.

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A12

Tiragem: 126401

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 47

Cores: Cor

Área: 10,31 x 14,03 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69959938 13-06-2017

DISCURSO DIRETO

?limo Flora, secretário-geral da Associação Nacional das Farmácias, sobre insolvências

"FARMÁCIAS REDUZIRAM MARGENS DE LUCRO" G CM - Há 600 far-mácias em risco de fecho e cerca de cem já fecharam. Quais os motivos que levam à insol-vência ou penhora? Nuno Flora - A crise econó-mica que se fez sentir no País afetou também o setor das farmácias. O problema agu-dizou-se a partir de 2011 e estabilizou ligeiramente em 2015 I 2016 mas ainda se faz sentir e há estabelecimentos em situação financeira muito ceMplicada. - O que agrava» problema? - O facto de as farmácias te-rem reduzido as margens de lucro e o preço dos medica-mentos.

- Há dificuldades no acesso ao medica-mento? - Essa dificuldade existe porque as far-mácias têm menor capacidade finan-

ceira para manter em arma-zém um elevado número de medicamentos. Daí que te-nham de reduzir os produtos em stock. Para servirem os clientes têm de os disponibi-lizar no prazo legal de 12 ho-ras. Se o doente não pode es-perar terá então de procurar outra farmácia. - Há regiões sem farmácia? - Não, mas o problema da cobertura farmacêutica é uma preocupação (mais in-formação na pág. 21). C.S

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A13

Tiragem: 24614

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 15

Cores: Cor

Área: 25,50 x 23,49 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69959473 13-06-2017

José Pereira Leal: "Despiste precoce de cancro por biopsia liquida vai ser rotina"

PERFIL

> Bioquímico e bioinformático. > Desde 2006 Lidera um grupo de investigação no Instituto Gulbenkian de Ciência, em Oeiras. > Fez todo o per-curso académi-co nos EUA e no Reino Unido. Há dois anos criou há uma empresa para desenvol-ver testes gené-ticos e de dia-gnóstico.

FILOMENA NAVES

Bioquímico e bioinformático, José Perei-ra Leal cruzou-se com Joana Cardoso, da genómica, no grupo de investigação que lidera no Instituto Gulbenkian de Ciên-cia desde 2006. Nos últimos dez anos, desvendaram ali alguns dos processos genéticos e moleculares da evolução dos tumores e perceberam que tinham algo para dar aos médicos e aos doentes. Há dois anos, criaram uma empresa para pôr a ideia em prática. Desenvolveram tecnologias e softwarese já criaram al-guns testes genéticbspaavaliar o risco de cancro. Há poucosMeses lançaram um teste chamado biopsia líquida, que dá informação sobre alguns tumores malignos a partir de uma análise sanguí-nea. Dentro de cinco anos, garante o cientista, ela será decisiva no despiste precoce de cancro.

Qual é avantagemdablopsiallquida em Mação àbiopsia trai:acionai? A biopsia liquida é algo que já fazemos como rotina. Em vez de precisarmos de tirar um pedaço do tumor, geralmente por um processo invasivo e cirúrgico, o que fazemos é uma análise de sangue. Isto é possível porque os tumores liber-tam ADN, a sua informação genética, para a circulação sanguínea Identifica-mo-los e fazemos a sua leitura. É outra maneira defazerabiopsia Quais são asvantagests? Uma delas é que podemos fazer esta biopsia muitas vezes, o que num proce-dimento cirúrgico não é possível. E é mais representativadadoença como um todo. Numa doença metastática [com metástases1 todos os focos, as metásta-ses e o tumor, têm a sua natureza mole-cular, que pode ser distinta, e todos eles libertamADN para a circulação. Portan-to, quando analisamos o ADN na circu-

lação representamos a doença toda, en-quanto na biopsia do tecido, de um ová-rio, ou cancro de mama, por exemplo, só há a informação do bocadinho retirado. E quais são as desvantagens? Com abiopsialíquida perdemos alguma sensibilidade. Temos um fator de dilui-ção que é variável de tumor para tumor. Portanto, ela não vem substituir as biop-sias tradicionais. Neste momento é um complemento que nos permite fazer a caracterização genómica de tumores, que de outra maneira não seria possível. Diz que as biopsias líquidas já se fazem por rotina. Como se chegóu aqui? A comunidade cientifica descobriu há 10 anos que os tumores libertamADN para a circulação. Houve depois um processo de desenvolvimento de tecnologia para ir br Iscar este ADN circulante e foi neces-sário perceber se havia algum tipo de uti-lização clínica Há um estudo em cancro de pulmão, para o qual já está protocola-da a utilização da biopsia líquida, para avaliação de uma mutação de resistên-cia a um determinado fármaco, e verifi-cou-se que o ideal é fawr os dois tipos de biopsia. A tissular [com uma amostra do tecido] é mais sensível e a líquida é mais abrangente. Com as duas faz-se uma melhor representação do tumor. Mas ablopsialíquIdajáse faz naprática clínica? Fazemos isto na prática clínica quando o médico pede. Os médicos pedem-nos informação sobre se um determinado tumor tem uma mutação específica. Por exemplo, no cancro de pulmão há um gene chamado EGFR que pode ter uma mutação, a T790M, e um doente com esta mutação deixa de respondera um determinado tipo de fármacos e passa a respondera outros. Fazemos isto, não so-mos os únicos, mas fazemos também a sequenciação do ADN e do ARN circu-lante. Isolamos todos os fragmentos do tumor para lera informação e, com isso, fazemos panoramas mutacionais em

pessoas que não estão a responder a tra-tamentos, para perceber as probabilida-des de resposta aos fármacos. Fazemos isto numa base regular e não há muitos a fazer por uma razão muito simples: é preciso uma bioinformática muito de-senvolvida, porque são milhões e mi-lhões e milhões de letras. Desenvolve-mos de raiz uma plataforma de análise bioinformática que nos dá toda essa in-formação, que vai depois para o clínico. E toda a gente tem acesso a isto? Não há razão para que não tenha. Isto é tecnologia no contexto da doença onco-lógica. Há outras doenças onde isto pode vir a ser relevante, mas ainda falta valida-ção. Neste momento, uma parte signifi-cativa destes testes estão disponíveis no Serviço Nacional de Saúde, ou as segura-doras pagam. Para que tipo de cancros é que as blop-sias líquidas jásão umaboaopção?

Depende da fase do tumor. Para todos os tumores sólidos funciona. Há um ou ou-tro tumor que não liberta ADN para o sangue, mas para a urina e para o líquido cefalorraquidiano, como os tumores do sistema nervoso central neste último caso. O da próstata, numa fase inicial li-berta essencialmente para a urina. A questão é saber qual é o fluido mais in-formativo para a doença no seu estado de desenvolvimento e naquele doente. Temos tido muita experiência com can-cro do pulmão, do ovário, da mama e có-lon, e alguma experiência em cancros mais raros, como sarcomas, sobre os' quais há pouca informação disponível, e temos encontrado alguns caminhos para doentes com sarcoma Para o can-cro da próstata estamos a trabalhar, não é claro ainda o que podemos fazer. O que avossaequipa faz édesenvoiver esses diagnósticos e novas possibilida-des de tratamentos mais precisos? O que fazemos aqui é pegar na ciência, no seu estado mais próximo da aplicação e implementamos e otimizamos os pro-cedimentos de laboratório, o que não é trivial. Conseguimos aqui algo que pou-cos conseguem fazer no mundo, que é pegar em ARN circulante, a molécula mensageira da informação genética, que é muito instável. Vamos buscá-la à circu-lação, estabilizamo-la, lemo-la e usamos isso no cancro do pulmão para ir à pro-cura de umas fusões de genes que são in-formativas para certas terapias. Temos muita otimização laboratorial, e é isso que permite baixar os preços. Se não fi-zermos esse esforço, tudo isto fica ina-ceitavelmente caro para o doente. Pode-se dizer que isto está acomeçar e que o melhoraindaestáparavir? Acho que sim, que o melhor está para vir. Nos próximos anos vamos ver uma ado-ção generalizada da biopsia líquida. A biopsia tissular não está obsoleta de todo, continua a ser indispensável, mas passamos a complementá-la com a biopsia líquida Estamos a começar a im-plementar isso para avaliar a resposta às terapias e eventuais resistências aos fár-macos. Onde espero que haja um gran-de impacto da biopsia líquida em breve é na deteção precoce do cancro. Não es-tamos lá ainda em termos de validação científica, mas os ensaios estão a decor-rer. Em muito poucos anos vamos ter como rotina o despiste da doença onco-lógica por análises de sangue em biopsia líquida. Não falta muito. Cinco anos no máximo, é a minha expectativa. Faz par-te do nosso trabalho desenvolver testes específicos apreços acessíveis.

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Tiragem: 32559

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 26

Cores: Preto e Branco

Área: 25,70 x 28,74 cm²

Corte: 1 de 2ID: 69958802 13-06-2017

fibrose quís

Em Portugal existe um dos quatro únicos centros de investigação no mundo que usam organóides, miniaturas de órgãos criados em laboratório, para avaliar a resposta aos fármacos para fi brose quística, uma doença rara e hereditária.Há cerca de 300 doentes no país

Com uma minúscula

parte de intestino,

recolhida através de

uma biopsia, os cien-

tistas são capazes de

fazer milhares de mi-

ni-intestinos no labo-

ratório. Depois, nes-

tes tecidos chamados

“organóides”, testam

a resposta de um doente a determina-

do fármaco. O teste permite saber se

o tratamento vai ser efi caz e, assim,

evita que o doente seja submetido

a uma terapia que, além de muito

dispendiosa, pode não resultar. No

Instituto de Biossistemas e Ciências

Integrativas (BioISI) da Faculdade de

Ciências da Universidade de Lisboa

existe uma das quatro únicas equipas

no mundo que usam esta técnica para

doentes com fi brose quística. Os in-

vestigadores portugueses preparam-

Andrea Cunha Freitas

Fizemos um trabalho pré-clínico, com organóides de intestinos e células de pulmão, e o ensaio clínico é o próximo passoMargarida AmaralInvestigadora

Mini-intestinos criados por portuguesesajudam doentes com

se agora para iniciar um ensaio clí-

nico em Portugal e em Espanha que

deverá validar o procedimento.

Os órgãos criados em laboratório

— sejam miniaturas, modelos tridi-

mensionais ou outras tentativas — são

uma das mais importantes frentes

de investigação da medicina regene-

rativa. O objectivo é, um dia, “(re)

produzir” órgãos de tamanho natu-

ral e funcionais, capazes de corrigir

ou reparar as falhas do nosso orga-

nismo.

A complexidade do desenvolvi-

mento e funcionamento de um ór-

gão humano tem difi cultado esta

ambiciosa tarefa. Mas os cientistas

estão longe de estar de mãos vazias.

Aqui e ali, surgem as notícias de uma

ou outra equipa que conseguiu, por

exemplo, fazer mini-rins, minifíga-

dos, mini-intestinos e até minicé-

rebros no laboratório. E para que

servem estas miniaturas de órgãos?

Servem, sobretudo, para testar de

forma rápida, pouco invasiva e mais

barata, a efi cácia de fármacos e a res-

posta de um doente a determinado

tratamento.

Em Portugal, também se fazem

organóides. A equipa do BioISI faz

mini-intestinos para testar a resposta

dos doentes a novos fármacos desen-

volvidos para tratar a fi brose quística,

uma doença rara que afectará cerca

de 300 portugueses (32 mil pessoas

na Europa e 85 mil no mundo).

“A partir de uma pequena biopsia

rectal isolamos as células estaminais

desse tecido e cultivamo-las em la-

boratório, fazendo-as crescer para

formar os organóides intestinais”,

explica Margarida Amaral, investi-

gadora que coordena o BioISI. Nos

últimos dois anos, a técnica já foi usa-

da com 15 pessoas. E como este é um

dos quatro únicos centros do mundo

(os outros são na Holanda, na Bélgica

e, muito recentemente, nos EUA) que

se dedicam a esta área específi ca da

fi brose quística, além dos testes a do-

entes portugueses, os investigadores

também aceitaram pedidos dos Esta-

dos Unidos, Brasil, Alemanha.

A fi brose quística é uma doença

genética que torna o líquido dos pul-

mões viscoso, difi cultando a respira-

ção e provocando infecções. Afecta

sobretudo os pulmões, mas também

outros órgãos, como os intestinos.

Uma proteína avariadaAté há pouco tempo, existia ape-

nas o tratamento sintomáti-

co para estes doentes com

uma esperança da vida

à volta dos 30 anos. “A

resposta a estes doentes

passava (e na maioria dos

casos ainda passa) apenas

por tratar os sintomas,

recorrendo a antibi-

óticos para as in-

fecções respirató-

rias ou mucolíti-

cos para ajudar a

dissolver o mu-

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Tiragem: 32559

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 27

Cores: Cor

Área: 25,70 x 28,88 cm²

Corte: 2 de 2ID: 69958802 13-06-2017

stica

LABORATÓRIO DE DOENÇAS DE PROTEÍNAS DE MEMBRANA/FCUL

BIOISI/FACULDADE DE CIÊNCIAS DA UNIVERSIDADE DE LISBOA

co espesso que fi ca acumulado nos

pulmões e nas vias respiratórias”,

explica Margarida Amaral.

A doença é causada por mutações

num gene chamado CFTR. É uma

doença genética e hereditária e pa-

ra se manifestar é preciso que uma

pessoa herde duas cópias do gene,

uma da mãe e outra do pai. A hidra-

tação das vias respiratórias depende

da acção desta proteína CFTR e, por

isso, quando funciona mal, há pro-

blemas. Sabe-se hoje que há duas mil

possíveis “avarias” (mutações) nesta

proteína.

“Trata-se de uma proteína que

é um canal que transporta iões de

cloreto para dentro e fora da célula.

No caso da fi brose quística, esta pro-

teína não funciona. Os doentes têm

sobretudo patologias respiratórias

bastante graves, com pneumonias

sucessivas, e vão tendo uma perda

de função respiratória que só se re-

solve com transplante pulmonar e,

às vezes, até ainda na adolescência

já precisam de transplante”, refere

a investigadora.

E se tentássemos reparar a prote-

ína? “É exactamente isso que se es-

tá a começar a fazer. Começaram a

aparecer há cerca de três anos os pri-

meiros medicamentos que têm como

alvo a proteína e não os sintomas”,

diz Margarida Amaral. No entanto,

estes novos fármacos podem custar

cerca de 250 mil euros por doente e

por ano e têm de ser usados durante

toda a vida. É preciso saber onde e

como investir.

Mutação “portuguesa”Como existem muitas mutações as-

sociadas a esta doença, não se sabe

ainda se os fármacos aprovados pa-

ra algumas das avarias na proteína

são efi cazes para outras. “Há mui-

tos doentes que não têm a mutação

que está no rótulo, na bula destes

novos medicamentos, e podem não

ainda quw “um deles [da Madeira] já

está em tratamento e o outro doente

deve começar em breve”.

O outro medicamento (com os

princípios activos ivacaftor e luma-

caftor) é para doentes que têm uma

mutação que se chama F508L, a

mutação mais frequente em todo o

mundo (também em Portugal), e que

afecta cerca de 85 % das pessoas que

têm fi brose quística.

Ao PÚBLICO, o Infarmed — Auto-

ridade Nacional do Medicamento

e Produtos de Saúde esclarece que

alguns destes doentes podem bene-

fi ciar de um Programa de Acesso Pre-

coce (PAP) ao ivacaftor e lumacaftor,

que foi aprovado a 19 de Dezembro

do ano passado e que terminou a

30 de Abril de 2017. Este PAP deve-

rá garantir tratamento a um grupo de

20 doentes em Portugal. Margarida

Amaral adianta que actualmente três

doentes já estão a tomar estes fárma-

cos. Os restantes 17 estão ainda em

avaliação pelo Infarmed.

Mas além das mutações genéticas

mais frequentes que estes novos

medicamentos têm como alvo, há

outras que são mais comuns em de-

terminadas populações. Os doentes

com fi brose quística de Portugal e

Espanha, por exemplo, partilham

uma mutação chamada A561E que,

segundo Margarida Amaral, afecta

um a 2% dos doentes. “Estamos a

fazer testes para pacientes com esta

mutação específi ca e já mostrámos

que o ivacaftor e lumacaftor são efi -

cazes nestes casos”, adianta.

Com base nos resultados dos testes

pré-clínicos feitos com organóides e

também com células dos pulmões

(órgãos cedidos por doentes com fi -

brose quística que acabaram por ter

de se submeter a um transplante), a

equipa do BioISI pretende avançar

em breve para um ensaio clínico. Ini-

cialmente estava previsto que esta

parte da investigação envolvesse ape-

nas doentes com a mutação A561E,

comum em Portugal e Espanha, mas,

segundo Margarida Amaral, os testes

clínicos podem vir a ser alargados

a doentes com outra mutação (a

R334W) que os investigadores tes-

taram nos organóides que fi zeram.

“Fizemos um trabalho pré-clínico,

com organóides de intestinos e cé-

lulas de pulmão, e o ensaio clínico é

o próximo passo.”

O ensaio deverá decorrer no Hos-

pital de Santa Maria, em Lisboa, e

no Hospital Vall d’Hebron, em Bar-

celona, contando-se com a colabo-

ração dos hospitais portugueses que

tenham doentes com estas mutações.

Antes disso, em Julho, os cientistas

portugueses orientam um seminário

em Lisboa para “ensinar” cientistas

de todo o mundo a fazer mini-intes-

tinos que podem ajudar doentes com

fi brose quística.

responder. Mesmo para os pacientes

com as mutações indicadas, o nível

de resposta é muito variável”, nota

a investigadora.

O trabalho da equipa do BioISI

tenta evitar que um doente seja sub-

metido a um tratamento que não vai

resultar. Porém, quando se percebe

nos organóides fabricados pelos in-

vestigadores que o fármaco é efi caz

e consegue reparar a “avaria”, sur-

ge um novo problema. É que falta

garantir o acesso dos doentes aos

dispendiosos fármacos.

Os dois novos fármacos aprovados

são específi cos para determinadas

mutações. O primeiro que foi apro-

vado (cujo princípio activo é o ivacaf-

tor) é para mutações que em Portugal

dizem respeito a apenas dois doen-

tes (um residente na Madeira e outro

no Porto). Margarida Amaral adianta

A proteína CFTR (a verde) em membranas de células humanas normais (à esquerda) e num doente com fibrose quística (à direita)

Ao lado, os organóides de intestinos de um doente com fibrose quística antes da administração de um fármaco (em cima) e uma hora depois. Quando mais inchados estão os organóides, melhor funciona a proteína CFTR

[email protected]

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A16

Tiragem: 70000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 7

Cores: Cor

Área: 10,83 x 13,10 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69958779 12-06-2017

SAÚDE PÚBLICA

Plataforma quer rótulo "SEM OGM" Plataforma Transgénicos Fora quer ter no mercado português, até ao fim do ano, um "rótulo sem OGM".

RioaçÃo ridecao@destakpt

Segundo a plataforma criada há 16 anos que junta 11 associa-ções, o rótulo com as palavras a verde "SEM OGM" preten-

de Ajudar o consumidor a escolher e pressionar produtores e comerciantes a rejeitar os organismos geneticamen-te modificados (OGM), promovendo uma alimentação livre de transgénicos.

'legurança extra" É «uma segurança extra» que já exis-te em vários países da União Euro-peia, explicou à Lusa um dos respon-sáveis da Plataforma que alerta que os transgénicos são seres vivos cria-dos artificialmente, que são um peri-

UE já obriga a rótulo nos produtos com persença de 0,9% ou mais de OGM

go para a saúde das pessoas, provo-cam desequilíbrios na natureza, con-taminam os terrenos e propiciam o aparecimento de novas pragas.

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A17

Tiragem: 66504

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 37

Cores: Cor

Área: 4,83 x 20,22 cm²

Corte: 1 de 1ID: 69959739 13-06-2017

Cartas, emails e posts

Caros ministros, posso fazer uma perguntinha? Viver com 1300 euros por me é difícil'? Milhões de casais -repito, casais - não têm tanto dinheiro. Mas o senhor Oli-veira Costa, ex-administra-dor, do BPN. que desviou nove mil milhões, vive com esta soma "apenas". Pergunto-me: mas afinal que pais é este, onde quem desvia (porque não roubou) nove mil milhões vive com 1300 euros por mês?! Muito gostaria que os gover-nantes respondessem a esta minha questão. Nota - Porém, como doente oncológico, foi com enorme satisfação e alegria que tomei conhecimento de que o mi-nistro da Saúde, Adalberto Fernandes, o melhor ministro deste Governo, permitiu a aprovação, e bem, do finan-ciamento ou da comparticipa-ção para 51 novos medica-mentos, alguns dos quais para o cancro. Aqui agradeço ao ministro,

que conhece muito bem os problemas da saúde deste país. TOMAI ALBUQUERQU E

tornatalbuquerque5000lma. com

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Cuidados com os mergulhos devem ser constantes nas praias e nas piscinas

MERGULHOS PERIGOSOS

Médicos querem prevenir lesões Uma em cada dez lesões na coluna está relacionada com água. Nestes casos, 59% das vítimas têm menos de 35 anos. Daí que a sensibilização dos jovens seja crucial.

JOÃO 1,440/41Z [email protected]

Os riscos são conhecidos e os avisos recorrentes, mas muitos continuam a igno-rar as duas coros. Daí que

a Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV) tenha decidido promover uma nova cam-panha de sensibilização para a pre-venção das lesões da coluna causa-das por mergulhos em piscinas e praias. E o grande público alvo vol-tam a ser as crianças e os jovens ado-lescentes.

«As lesões da coluna na sequência de acidentes de mergulho são poten-cialmente graves e contribuem para as taxas elevadas de incapacidade permanente. É por isso essencial o alerta e a sensibilização junto dos mais novos», defende o ortopedista Manuel Tavares de Matos, presiden-te da SPPCV. Até porque 9% de to-dos os casos de lesão na coluna estão relacionados com água.

Segundo os dados avançados ao Dalt* , nestas situações, 59% das ví-timas têm menos de 35 anos e 63% das lesões são resultado dos mergu-lhos na água - 19% estão relaciona-das especificamente com o surf.

Cuidados e conselhos a seguir O cuidado e a atenção aos perigos nunca são demais, daí que a preven-

ção deva ser constante. Como tal, a SPPCV recomenda que se verifique sempre a profundidade da água an-tes de mergulhar e que não se afaste da zona supervisionada. Do mesmo modo que se deve evitar mergulhar sob o efeito de bebidas alcoólicas.

Se presenciar um acidente e sus-peitar de uma lesão da coluna, con-tacte de imediato o 112 e chame urna ambulância. Em circunstância algu-ma mova a pessoa, pois «qualquer

movimento numa coluna já danifica-da pode causar danos permanentes».

Os sinais e sintomas a ter em aten-ção são: dor no local lesionado, even-tualmente com irradiação aos mem-bros superiores; natisea, cefaleias ou tonturas; fraqueja ou incapacidade em mover os braços ou pernas; formiguei-ro ou dormência nos membros e na área abaixo da lesão; consciência alte-rada, dificuldades respiratórias; ou per-da do controle da bexiga ou intestino.

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• Diretor: Diogo Torga! Ferreira I Edição ng 2938. Jornal chdr 113 ig.it lido.

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«NÃO SOU UM ESCRITOR COMPULSIVO DE CANÇÕES»

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ENTREVISTA COM FRANKIE CHAVEZ SOBRE O NOVO ÁLBUM

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12.06.2017 Segunda-feira PORTUGAL

Mergulhos são um risco para lesões na coluna Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral alerta que os mergulhos em praias ou piscinas

provocam 9% das lesões nas colunas. Pessoas abaixo dos 35 anos e surfistas são dois grupos de risco.

CIDADES 002

Hoje é dia de celebrar a noite de Santo António! Ponto alto das Festas de Lisboa, a noite de

Santo António agita a cidade alfacinha com

marchas, arraiais e animação com fartura.

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Rafael Nadal triunfa pela décima vez em Paris Tenista espanhol arrecada o seu décimo

título da carreira em Roland Garros, feito

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internacional, craque português já

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Miguel faz cinco anos em outub Foram os pais que, aos três meses, perceberam que algo não estava;,.; bem porque o bebé tinha dificuldade em focar os objetos

saber Uma em 17 mil pessoas • Existem diferentes tipos de al-binismo, com mutações em ge-nes distintos. No geral, pode-se dizer que afeta uma em cada 17 mil pessoas. O distúrbio é heredi-tário: é preciso que os dois proge-nitores sejam portadores do ge-ne, ainda que não se tenha mani-festado nos pais.

Ana Gaspar agaspar@jn

► A mãe, Inês, diz-lhe que "é por ser tão bonito" que Miguel não pode apanhar Sol como os outros meninos. Vai fazer cinco anos em outubro e está a começar a aper-ceber-se de que "é branquinho" e que tem de ter mais cuidados com o Sol do que os outras crianças quando está ao ar livre.

Miguel nasceu com albinismo, "um grupo de distúrbios genéti-cos hereditários que resultam na

produção reduzida ou ausente do pigmento derivado da tirosina, a melanina", conforme explicou ao IN a médica Luisa Pereira, da as-sociação Rarissimas. Não se sabe ao certo quantas pessoas com al-guma forma de albinismo vivem em Portugal, mas as estimativas apontam para 500 a 600.

"O Miguel é alourado, como tal tem um aspeto que as outras crianças não acham estranho ou diferente", revelou a mãe. Para a sua boa integração também con-tribui uma personalidade "con-

fiante e sociável". No colégio, foi recebido "de braços abertos" por professores e funcionários, que estão "cientes da situação" e aten-tos, caso seja preciso proteger do Sol ou ficar sentado mais à frente para conseguir ver melhor.

Mas nem sempre as coisas cor-rem desta forma. "As atitudes so-ciais em relação ao albinismo são muitas vezes semelhantes às tidas em relação a outros grupos com deficiência e doença rara. Essas atitudes incluem a falta de com-preensão, medo do desconhecido

e preconceito baseado na aparên-cia", explicou Luisa Pereira. Para combater o estigma e alertar para as atrocidades cometidas contra estas pessoas (ver texto em baixo). as Nações Unidas assinalam hoje, pelo segundo ano, o Dia Interna-cional para a Consciencialização do Albinismo.

Faltam especialistas e apoios Sb aos três meses é que os pais se aperceberam de que Miguel teria algum problema, porque tinha di-ficuldade em focar os objetos. Até

Olhos e pela • As formas de albinismo apre-sentam de forma geral problemas no desenvolvimento e função ocu-lar, podendo haver uma diminui-ção da visão, maior sensibilidade às luzes brilhantes, movimentos Involuntários dos olhos (nistag-mos) e estrabismo. Dependendo do gene e da mutação, pode haver outros sintomas, induindo pele clara ou alterações na coloração da pele; cabelo muito branco; cor de olhos azul muito clara; sensibilida-de cutãhea e ocular à exposição solar. A falta de proteção contra os raios UV aumenta o risco de de-senvolver cancro da pele.

lá, nem o médico tinha ainda dado por isso.

"Não há praticamente informa-ção nenhuma em Portugal, mes-mo o pediatra parecia não estar muito à vontade com o assunto", contou Inês Melo. "Chorei dias a fio. Agora, percebo que não é ne-nhum drama e que ele é uma criança muito feliz e perfeitamen-te adaptada a esta sua condição".

"O albinismo não afeta o nor-mal desenvolvimento psicomotor dos doentes, nem a sua sobrevida" frisou a médica da Rarissimas. Mas há limitações devido à sensi-bilidade cutânea e ocular à luz, que obrigam a um acompanha-mento oftalmológico e dermato-lógico ao lon'go da vida.

Além da falta de informação, no dia a dia, os pais deparam-se com outras dificuldades como a falta de médicos especializados nesta área. Também escasseiam apoios como a comparticipação dos cre-mes solares, que usam diariamen-te, e dos óculos.•

Albinismo Alteração genética afeta entre 500 e 600 pessoas em Portugal. Olhos e pele são os mais atingidos

Miguel já sabe que tem de se proteger do Sol

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