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21-07-2017

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21-07-2017

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Revista de Imprensa

1. Hospital de Guimarães continua a reduzir infecções hospitalares, Comércio de Guimarães (O), 19-07-2017 1

2. Número, Jornal de Notícias, 21-07-2017 2

3. Aprovada a carreira de farmacêutico, Correio da Manhã, 21-07-2017 3

4. Críticas a vagas de aposentados, Jornal de Notícias, 21-07-2017 4

5. PGR dá razão ao Governo e diz que protesto dos enfermeiros é ilegal, Público, 21-07-2017 5

6. Enfermeiros podem ser processados, Jornal de Notícias, 21-07-2017 6

7. Grávida de risco transferida de Guimarães para o Porto, Correio do Minho, 20-07-2017 7

8. Grávidas deslocadas para Braga e Famalicão, Mais Guimarães - A Revista - Mais Guimarães - O Jornal, 18-07-2017

8

9. Hospital contraria enfermeiros, Jornal de Notícias, 21-07-2017 10

10. Exemplos, Diário de Notícias, 21-07-2017 11

11. Prado. Bandeiras rasgadas, televisões, salmões e salmonellas, Semanário V, 19-07-2017 12

12. Exercício Físico em utentes com DPOC, Mensageiro de Bragança, 20-07-2017 13

13. ADSE vai limitar despesas com transportes de doentes, Público, 21-07-2017 14

14. Aprovada alteração do Centro Hospitalar, Jornal de Notícias, 21-07-2017 15

15. Governo trava medicamentos inovadores, Jornal Económico (O), 21-07-2017 16

16. Um em cada três casos de demência é evitável e sem recorrer a medicamentos, Público, 21-07-2017 18

17. Médicos cobravam três mil euros por falsos atestados, Jornal de Notícias, 21-07-2017 19

18. Clínicos e farmacêutica julgados por burlar Estado com receitas, Jornal de Notícias, 21-07-2017 21

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A1

Tiragem: 5000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 12

Cores: Cor

Área: 22,27 x 22,56 cm²

Corte: 1 de 1ID: 70493694 19-07-2017

Hospital de Guimarães continua a reduzir infecções hospitalares OBJECTIVO é reduzir em 5o% as infecções hospitalares em três anos

> O Hospital da Senho-ra da Oliveira já atingiu a maior parte dos objectivos de redução das taxas de infecção hospitalar pre-conizadas pelo «Desafio Gulbenkian — Stop Infec-ção Hoápitalar».

O «desafio» só termina no'final de Marçõ do pró-ximo ano, mas o empenho dos colaboradores do Hos-pitaljá permitiu alcançar, em alguns casos mesmo ultrapassar, a maior parte das metas preconizadas pelo programa.

O envolvimento do Hos-pital no programa tem como objectivo último de reduzir em 50% as infec,-çães hospitalares. num períodó de três anos.

No passado dia 23 de Junho passado, o Hospital recebeu urna delegação do Institute for Healthcare lmprovem en t, entidade que coordena a metodolo-gia de implementação da. programa, liderada por Paulo Sovem, acompa-nhada por dois elementos da Comissão Executiva da Fundação Calouste Gulbenkian, Artur Pai-va e Paulo Sousa. Estes especialistas, ligados ao controlo da infecção hos-pitalar, salientaram, em reunião com os profis-sionais do. Hospital, os sucessos que têm sido al-cançados. Frisando o cu m-primento dos objectivos e

as boas taxas de infecção que o Hospital apresenta no panorama nacional e mesmo europeu.

Nesse dia foi possível constatar uma redução superior a 50% das taxas de infecção da corrente sangüínea, relacionada com cateter vascular cen-tral, de pneumonia as-sociada. a intubação, de infecção do local cirúrgico no doente submetido a cirurgia do cólon erecto, a

cirurgia com implante de prótese da anca e joelho. Ainda urna redução supe-rior a 40% do índice de ex-posição ao cateter vesical e com sinais de melhoria na taxa de infecção do trato urinário associada a cateter vesical.

Estes resultados cons-tituem um incremento na qualidade dos cuidados. prestados, na segurança e na qualidade de vida dos doentes submetidos

a procedimentos ou dis-positivos invasivos, com especial impacto na re-dução da morbilidade e mortalidade.

Lembramos que em 2015 a Fundação Calouste Gulbenkian seleccionou o Hospital de Guimarães como um dos 12 hospi-tais públicos do país para participar no programa «STOP Infecção Hospita-lar». A participação neste programa de combate

às infecções hospitalares implica um compromisso de adoptar uma meto-dologia coordenada pelo Institute for Healthcare Improvement, assim como qualificar coritinuada-mente os seus recursos humanos, com nomeação de responsáveis diretos, registar, enviar e parti-lhar dados de monitoriza-ção e ainda colaborarmos procedimentos periódicos de avaliação.

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A2

Tiragem: 64316

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 30

Cores: Cor

Área: 9,32 x 1,73 cm²

Corte: 1 de 1ID: 70526014 21-07-2017

25 mil euros é o valor do prémio ganho pela Uni-dade Local de Saúde do Alto Minho da Missão Continente pelo Projeto de Otimização das Dietas Escolares em 31 escolas.

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A3

Tiragem: 126478

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 18

Cores: Cor

Área: 5,15 x 6,17 cm²

Corte: 1 de 1ID: 70525932 21-07-2017

SAÚDE

Aprovada a carreira de farmacêutico 1210s diplomas que criam a car-reira de farmacêutico, corres-pondendo às pretensões do sin-dicato do setor, foram aprova-dos ontem em Conselho de Mi-nistros. O objetivo é enquadrar a profissão e garantir um per-

, curso comum de progressão profissional para os farmacêuti-cos do SNS. •

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A4

Tiragem: 64316

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 12

Cores: Cor

Área: 5,03 x 5,43 cm²

Corte: 1 de 1ID: 70525763 21-07-2017

Saúde Críticas a vagas de aposentados

• Um grupo de quase 200 mé-dicos de família recém-especia-listas diz que os aposentados que aceitaram retomar funções estão a ocupar vagas que de-viam ir a concurso, alegando que o seu esforço já não é ne-cessário. Terça-feira, o ministro anunciara que, nos últimos qua-tro meses, 145 reformados pe-diram para reentrar no SNS.

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A5

Tiragem: 32381

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 12

Cores: Cor

Área: 25,70 x 31,00 cm²

Corte: 1 de 1ID: 70525608 21-07-2017

PGR dá razão ao Governo e diz que protesto dos enfermeiros é ilegal

ADRIANO MIRANDA

Enfermeiros especialistas em saúde materna querem ser pagos pelas funções especializadas

É um rude golpe no protesto dos en-

fermeiros especialistas em saúde ma-

terna e obstetrícia, que nas últimas

três semanas tem estado a causar per-

turbações em vários blocos de parto

de hospitais públicos. Este tipo de

protesto inédito é ilegítimo, não está

enquadrado na lei, e os profi ssionais

que se recusem a exercer funções es-

pecializadas podem ser responsabili-

zados disciplinar e civilmente, avisa

o conselho consultivo da Procurado-

ria-Geral da República (PGR), num

parecer pedido pelo Ministério da

Saúde e que foi conhecido ontem.

No parecer, os magistrados dão

também um puxão de orelhas à Or-

dem dos Enfermeiros (OE), que tem

apoiado esta forma de luta, lembran-

do-lhe que está impedida de partici-

par em acções deste género, por não

ser uma associação sindical.

Não é claro ainda se estes avisos se-

rão sufi cientes para desmobilizar os

enfermeiros especialistas, que desde

3 de Julho se têm limitado a assegurar

cuidados gerais, obrigando nalguns

casos os médicos a desempenharem

as suas tarefas. A bastonária da OE,

Ana Rita Cavaco, garantiu já que con-

tinua a apoiar os profi ssionais que

lutam por uma remuneração cor-

respondente à sua especialização,

enquanto o porta-voz do movimento

que tem liderado este protesto pre-

feriu reservar para mais tarde uma

tomada de posição.

Reclamando a divulgação integral

do parecer — o Ministério da Saúde

só divulgou as quatro páginas com as

conclusões —, Ana Rita Cavaco consi-

dera que o ministro da Saúde está a

fazer “uma birra” com os enfermei-

ros, depois de nos últimos dias ter

“negociado com os técnicos de diag-

nóstico e com os farmacêuticos”.

Foi no fi nal de Junho que o Minis-

tério da Saúde pediu um parecer ao

Conselho Consultivo da PGR com

carácter de urgência, alegando que

a recusa de desempenho de funções

especializadas por parte destes pro-

fi ssionais “é ilegítima e ilegal”. Um

aviso que no entanto não os dissua-

diu de avançar para a forma de luta

a responsabilidade civil pelos danos

causados aos utentes, quando desig-

nadamente não seja salvaguardada a

prestação de determinados serviços”.

Referindo-se especifi camente à

OE, os magistrados lembram que es-

ta “não é uma associação sindical” e

“está impedida, pelos seus estatutos,

de exercer ou participar em activi-

dades de natureza sindical ou que

se relacionem com a regulação das

relações económicas ou profi ssionais

dos seus membros”, não podendo

decidir o recurso a uma greve.

A OE respondeu, em comunica-

do, que “jamais convocou qualquer

greve ou protesto”. “Lamentamos

profundamente que o Governo esteja

mais preocupado em ameaçar os en-

fermeiros e a sua Ordem profi ssional

em vez de lhes defi nir uma carreira

justa e digna, tal como fez os últimos

dias para outros profi ssionais do sec-

tor”, refere o comunicado.

A recusa dos enfermeiros em exer-

cer as funções especializadas tem que

ver com uma reivindicação antiga,

depois de em 2009 a carreira de en-

fermagem ter deixado de contemplar

o grau de enfermeiro especialista e a

remuneração correspondente. O que

os profi ssionais argumentam é que

para obterem este título (que é con-

ferido pela Ordem) são obrigados a

uma formação que é paga por eles.

No parecer agora conhecido, po-

rém, o Conselho Consultivo da PGR

alega que os diplomas de 2009 que

defi niram a carreira especial inclu-

íram no conteúdo funcional da ca-

tegoria de enfermeiro “funções que

apenas podem ser desenvolvidas por

enfermeiros detentores do título de

enfermeiro especialista”. Assim, a

“não diferenciação remuneratória

dos enfermeiros detentores do título

de especialista não implica violação

do princípio constitucional de ‘pa-

ra trabalho igual, salário igual’”. A

diferença de habilitações, só por si,

não “obriga a diferenciação remune-

ratória”, acrescenta.

O protesto arrancou em 3 de Julho,

quando os enfermeiros especialistas

deixaram de exercer as funções es-

pecializadas, nomeadamente a assis-

tência ao “parto normal” nas mater-

nidades dos hospitais públicos, entre

outras tarefas. Num balanço feito no

início deste semana, o Movimento de

Enfermeiros Especialistas em Saúde

Materna e Obstétrica (MEESMO), que

tem liderado este protesto, afi rma

que vários partos não estão a ser as-

sistidos no domicílio e que há grávi-

das de alto risco em trabalho de parto

que estarão a efectuar “percursos de

ambulância que chegam aos 60 qui-

lómetros”. Com uma greve agendada

para entre 31 de Julho e 4 de Agosto,

alertaram também para casos de grá-

vidas que terão ultrapassado a data

segura prevista para o parto e casos

de blocos de obstetrícia encerrados.

O porta-voz deste movimento,

Bruno Reis, remeteu para mais tar-

de uma tomada de posição, depois

de “os advogados dos dois sindica-

tos que apoiam o protesto e os ad-

vogados pessoais dos enfermeiros”

terminarem a análise do parecer do

conselho consultivo da PGR. “Não

sabemos o que é que foi questiona-

do. Gostaríamos de saber qual foi a

pergunta objectiva [feita aos magis-

trados]”, explicou.

Bastonária da Ordem dos Enfermeiros continua a apoiar protesto e reclama divulgação do parecer integral do conselho consultivo da Procuradoria-Geral da República

SaúdeAlexandra Campos

invulgar que tem causado proble-

mas em vários blocos de parto. Na

terça-feira, a Maternidade Alfredo da

Costa, admitiu ter tido “perturbações

temporárias”.

As conclusões do parecer não dei-

xam grande margem para dúvidas. A

recusa de prestação de serviço dos

enfermeiros com título de especialis-

ta, ao não ser enquadrável numa gre-

ve, “conduz a faltas injustifi cadas”,

começam por defender os magistra-

dos deste órgão colegial da PGR.

Tendo em conta a recusa individu-

al de “exercer as funções incluídas

no conteúdo funcional estabelecido

legalmente para a categoria de enfer-

meiro que integram, com o funda-

mento de não existir diferenciação

remuneratória, os enfermeiros com

título de especialista sempre podem/

devem ser responsabilizados discipli-

narmente”, acrescentam.

Apesar de reconhecerem que os

profi ssionais têm legitimidade para

defender os seus “interesses remu-

neratórios”, nomeadamente recor-

rendo à greve, os magistrados enfa-

tizam que “também não é de afastar

[Ministro está a fazer] birra [com os enfermeiros [depois de ter] negociado com os técnicos de diagnóstico e com os farmacêuticosAna Rita CavacoBastonária da Ordem dos Enfermeiros

[email protected]

rmeiros

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A6

Tiragem: 64316

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 9

Cores: Preto e Branco

Área: 25,50 x 13,83 cm²

Corte: 1 de 1ID: 70525707 21-07-2017

Protesto dos enfermeiros está a perturbar o funcionamento dos blocos de parto

-saber mais Apoio da Ordem • O protesto dos Enfermeiros Especialistas em Saúde Mater-na e Obstétrica é apoiado pela Ordem dos Enfermeiros (OE).

Posição da POR • A PGR considera que a OE, não sendo uma associação sin-dical, está impedida estatuta-riamente de exercer ou partici-par em atividades de natureza sindical, como convocar greve.

Helena Norte [email protected]

► Ós enfermeiros que recusam prestar serviços especializados, por não receberem de acordo com a formação que têm, poderão vir a ser responsabilizados civil e dis-ciplinarmente. Esse é o sentido do parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), pedido pelo. Mi-nistério da Saúde, sobre o protes-to que, desde o início do mês, está a perturbar o funcionamento de cerca de 20 blocos de partos de todo o pais. Os enfermeiros espe-cialistas em saúde materna e obs-tétrica, porém, não desarmam: a recusa ao serviço especializado continuará porque, alegam, "um parecer não é lei".

Ao longo de 21 pontos, o Conse-lho Consultivo da PGR expõe as conclusões a que chegou sobre o protesto dos enfermeiros. Não ne-gando a estes profissionais a "le-gitimidade para defender os seus interesses remuneratórios", no-meadamente através da greve, a PGR considera que ao recusarem "exercer funções incluídas no conteúdo funcional estabelecido legalmente para a categoria pro-fissional que integram, com o fun-damento de não existir diferencia-ção remuneratória, os enfermei-ros com o título de especialistas sempre podem/devem ser res-ponsabilizados disciplinarmente".

Além disso, "a não prestação de serviço conduz a faltas injustifica-das", adverte a PGR. Mais: "não é

de afastar a responsabilidade civil dos enfermeiros pelos danos cau-sados aos utentes, quando desi-gnadamente não seja salvaguar-dada a prestação de determinados serviços".

Mais mobilizados com ameaça Os enfermeiros desvalorizam o que consideram ser uma "mano-bra do Ministério da Saúde que tenta desmobilizar os profissio-nais em vez de lhes pagar o que é de direito", sustenta José Azevedo ao IN. O dirigente do Sindicato dos Enfermeiros garante que, depois

desta "ameaça do Ministério da Saúde", os mais de mil especialis-tas em protesto estão ainda mais motivados para continuar a recu-sa de exercerem funções para as quais não são pagos, sem medo de processos disciplinares ou de ações civis. E, caso existam, "é nos tribunais que se revolverão".

"Um parecer não é lei e nós não estamos a violar nenhuma lei", garante o dirigente sindical. E ex-plica: "Se não somos especialistas em termos de carreira, não somos obrigados a prestar cuidados de especialistas". O protesto dos en-fermeiros tem perturbado o fim-cionamento de alguns blocos de partos e já obrigou à transferência de grávidas para outros hospitais.

O ministro da Saúde já reco-nheceu como legítima a reivindi-cação de uma compensação fi-nanceira para estes enfermeiros, mas remeteu para setembro uma solução. Já o protesto tem mereci-do duras criticas pór parte de Adalberto Campos Fernandes: "Não estamos perante uma greve, estamos perante um protesto de-sorganizado e perante uma atitu-de que ética e deontologicamente é condenável, que está a ser ba-seada na criação de alarme social e de inquietação de um grupo muito vulnerável de cidadãos". •

Protesto Em causa responsabilidade disciplinar e civil

Enfermeiros podem ser processados

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A7

Tiragem: 8000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 37

Cores: Preto e Branco

Área: 25,00 x 13,11 cm²

Corte: 1 de 1ID: 70513000 20-07-2017

SAÚDE| Redacção/Lusa |

Grávida de risco às 26 semanas,Maria Elisabete teve de sertransferida do hospital de Gui-marães para o Centro Materno-Infantil do Norte, Porto, por cau-sa do protesto dos enfermeirosespecialistas, que afecta blocosde parto e serviços de obstetrí-cia.

“Estou longe da família e nãoconhecia ninguém das equipasaqui”, disse Maria Elisabete, queno dia 13 de Julho foi a umaconsulta em Guimarães e acaboupor ter de ser internada de urgên-

cia.Contudo, o serviço de obstetrí-

cia de Guimarães “estava prati-camente fechado” e foi, logonesse dia, transferida para Bragaou para o Porto.

Os próximos dias ou semanassão uma incógnita, admite, su-blinhando a dificuldade que temsido estar longe da família e in-ternada com uma gravidez derisco num serviço e com profis-sionais que desconhece.

Já no termo da gravidez, CátiaBarroso tem sido seguida na uni-dade de saúde de Cabeceiras deBasto e, às 37 semanas de gesta-ção, manifesta o receio e a ansie-

dade pela incerteza sobre o localonde será o parto.

“Supostamente seria em Gui-marães, mas temo que seja trans-ferida para o Porto”, afirmou àLusa.

Cátia Barroso contou ainda que“na importante recta final dagravidez” deixou de ter aulas depreparação para o parto, “umapoio que tem faltado e que erafundamental”.

Também este serviço foi afec-tado pela paralisação dos enfer-meiros especialistas em saúdematerna e obstétrica, que estão,desde o início do mês, em pro-testo contra o não pagamento

dos seus serviços especializa-dos, assegurando apenas cuida-dos indiferenciados de enferma-gem.

Cátia Barroso manifesta com-preensão com a causa que moti-va o protesto dos enfermeiros,considerando que “as equipasespecializadas devem ser respei-tadas”.

Contudo, reconhece que tem“muito receio” com o dia do par-to e com as condições das equi-pas que estarão a prestar assis-tência.

O ministro da Saúde conside-rou já o protesto dos enfermeirosespecialistas como condenável

do ponto de vista ético e deonto-lógico, lembrando que o gover-no não pode ceder a “exigênciasintempestivas”.

“O Governo não pode ceder aatitudes que são, do ponto devista ético e deontológico, muitocriticáveis”, disse AdalbertoCampos Fernandes na terça-fei-ra à agência Lusa.

O Ministério da Saúde pediuum parecer urgente ao conselhoconsultivo da Procuradoria-geralda República (PGR) sobre a le-galidade deste protesto dos en-fermeiros, mas até ao momentoainda não o recebeu.

Já o bastonário da Ordem dosMédicos considerou lamentávelque o ministro da Saúde aindanão tenha resolvido a situaçãoque motiva o protesto dos enfer-meiros especialistas. “O minis-tro da Saúde é o responsável má-ximo pela saúde e tem de ga-rantir que os serviços do SNS]funciona”, referiu o bastonárioda Ordem dos Médicos, MiguelGuimarães.

Grávida de risco transferida de Guimarães para o Porto

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A8

Tiragem: 4000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 7

Cores: Cor

Área: 25,07 x 12,69 cm²

Corte: 1 de 2ID: 70492861 18-07-2017 | Mais Guimarães - O Jornal

Grávidas de Guimarães estão a ser encaminhadas para Braga e FamalicãoNo domingo foi transferida uma

grávida para Braga, com uma

situação de pré-eclampsia. No

sábado tinham sido transferidas

outras quatro parturientes, duas

para Famalicão e outras tantas

para Braga.

Logo no primeiro dia do protes-

to dos enfermeiros especialistas

em obstetrícia, foram transferidas

três grávidas, por os serviços da

maternidade do Hospital da Sen-

hora da Oliveira não terem ca-

pacidade de resposta. Para Bruno

Reis, do Movimento dos Enfer-

meiros Especialistas em Saúde

Materna e Obstetrícia (EESMO),

“é criminoso estar a esconder

que há grávidas que estão a ser

transferidas e outras que estão a

ser deslocadas para locais difer-

entes do seu hospital de referên-

cia”. Para o representante dos

enfermeiros, há uma ocultação

deliberada per parte do Ministério

da Saúde e dos Hospitais afeta-

dos, com a intenção, não só de

manter a população tranquila,

mas principalmente de fazerem

correr o tempo a seu favor. Bruno

Reis afirma que “pode estar em-

inente um problema muito sério

e nessa altura vão querer culpar

os enfermeiros, mas nós até fo-

mos muito responsáveis, não

fechamos tudo de uma vez, mas

progressivamente mais materni-

dades vão aderindo ao protesto,

em última análise, se acontecer

alguma coisa a responsabilidade

é do ministro”.

O protesto dos enfermeiros já

leva duas semanas e a força do

movimento não tem diminuído,

antes pelo contrário, têm-se jun-

tado mais enfermeiros, fazendo

com que alguns distritos já este-

jam com sérios problemas, tendo

que mandar as parturientes para

fora do distrito. Aveiro está nesta

situação. Com a adesão anuncia-

da dos Hospitais de Famalicão e

Braga, a partir de 01 de agosto,

também o distrito de Braga ficará

sem soluções. A solução mais ob-

via nesta situação seriam as ma-

ternidades do Porto, onde o Hos-

pital de São João também já não

aceita grávidas vindas de fora e a

situação no Hospital de Gaia tam-

bém é complicada.

Por estas razões foi realizada, no

dia 17, segunda-feira, uma reunião

extraordinária na ARS Norte para

delinear um plano de contingên-

cia. Os enfermeiros, porém, es-

tranham que para uma reunião

que trata dum tema que lhes diz

respeito não tenham sido convo-

cadas as direções de enferma-

gem. Também na segunda-feira,

a Ordem dos Enfermeiros visitou

o Hospital de Guimarães para se

inteirar das limitações do serviço

de obstetrícia.

Segundo os representantes do

Movimento EESMO, o Hospital de

Guimarães tem mantido a mater-

nidade a funcionar “com graves

lacunas que podem resultar em

problemas para as mulheres e

para os recém-nascidos”. Segun-

do estes representantes dos en-

fermeiros, o Diagnóstico Pré-Na-

tal esteve encerrado durante uma

semana, e agora funciona com

um enfermeiro generalista, quan-

do a direção geral de saúde obriga

a que o trabalho seja feito por um

especialista. O hospital tem con-

tornado esta situação internando

as grávidas diretamente na sala

de partos e usando a urgência e

a sala de obervações como enfer-

marias, alertam os enfermeiros.

Além disso os médicos, à cautela

já divergem as grávidas para out-

ros hospitais,

Dos 33 enfermeiros do Hos-

pital de Guimarães, só 12 são

reconhecidos como especialistas

(fazem parte das antigas car-

reiras). Destes 12, apenas sete

fazem serviço noturno, sendo

que alguns deles estão de férias

no momento. Quer dizer que a

maternidade terá no máximo seis

enfermeiros para assegurar os

turnos noturnos.

Os enfermeiros esperam que a

Ordem, depois da visita que fez na

segunda-feira ao Hospital da Sen-

hora da Oliveira, e que foi replica-

da em outras maternidades pelo

país, alerte a tutela, mais uma

vez, para os risco que as grávi-

das correm “com a manutenção

destes serviços a funcionar de

forma precária. Os efermeiros es-

pecialistas são concentrados na

sala de partos, faltando em todos

os outros locais onde também

são precisos”. • Rui Dias

© D

Ireit

os R

eserv

ad

os

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Tiragem: 4000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 6,79 x 1,87 cm²

Corte: 2 de 2ID: 70492861 18-07-2017 | Mais Guimarães - O Jornal

ACES do Alto Ave fora da rota dos dentistas nos centros de saúde

www.asimobiliaria.ptURGEZES, GUIMARÃES

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cidade perto de todos os acessos.

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Preparativos para a Marcha Gualteriana avançam a “bom ritmo” P.11

O novo sítio das notíciasde Guimarães

www.maisguimaraes.pt

CINECLUBE DE GUIMARÃES EXIBE “AS CANÇÕES E OS FILMES” NO LARGO DA OLIVEIRA

Fim de semana recheado de cultura invadiu Fermentões P.13Largo da Casa do Povo recebeu a terceira edição da

Feira Multicultural, um evento organizado pelo Grupo

Folclórico de Fermentões.

Responsável da Associação Artística da Marcha requer

mais obreiros para os preparativos do cortejo

e mais voluntários para os lugares “a pé”.

P.21

Já somos 27.793 junte-se a nós em facebook.com/maisguimaraes N94 TERÇA-FEIRA 18 JULHO 2017 MAIS GUIMARÃES - O JORNAL · SEMANÁRIO · DIRETOR: ELISEU SAMPAIO1,00€

59 CENTROS DE SAÚDE DO TERRITÓRIO NACIONAL VÃO TER ACESSO A MEDICINA DENTÁRIA

VITÓRIA ENTRA A GANHAREquipa B venceu final do torneio da Póvoa

frente ao Belenenses (4-1). Clube já confirmou

Rincón, Hurtado e Célis devem ser os próximos.

P.07

Moreirense FC EconomiaP.26 P.15Peña confirmado e Gabriel próximo Quebra nas exportações para a UEVenezuelano estreou-se com assistência frente

ao Penafiel. Médio brasileiro chega do Paraná.

As vendas para os estados membros caíram 7,7%

e ficaram abaixo dos 100 milhões, em maio.

Grávidas deslocadas paraBraga e Famalicão

Presidente do IPCA tomou posse esta segunda-feira

Na semana passada foram transferidas quatro

parturientes para unidades vizinhas. P.07

“Honrar o passado, assumir o presente e desafiar o futuro” é a divisa de Maria José Fernandes. P.06

Equipa B ve

frente ao B

Rincón, Hur

A VOZ DOS CANDIDATOS

P.02

Torcato RibeiroCandidato da CDUà Câmara Municipal de Guimarães

P.24 e 25

Amadeu Portilha e José Bastos fora da lista do PS

O perfil do turista que visita a cidade berço

A lista será apresentada nesta

quinta-feira, na Reunião Concelhia

do Partido. P.10

Verão atrai visitantes de todas as partes

do mundo. Cidade Património Mundial é o

principal fator de escolha. P.04 e 05

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A10

Tiragem: 64316

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 12

Cores: Cor

Área: 4,59 x 5,65 cm²

Corte: 1 de 1ID: 70525758 21-07-2017

Retificação Hospital contraria enfermeiros • O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia-Espinho nega ter transferido qualquer grá-vida para o Centro Materno Infantil do Norte (CNIM), con-trariando a versão que o por-ta-voz dos Especialistas de Enfermagem em Saúde Ma-terna e Obstétrica (EESMO), Bruno Reis, deu ao IN, numa noticia publicada. anteontem.

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A11

Tiragem: 23488

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 38

Cores: Cor

Área: 6,84 x 30,00 cm²

Corte: 1 de 1ID: 70525644 21-07-2017

Opinião da direção

Exemplos

JOANA PETIZ

1. Ilegítimo. Assim falou a PGR so-bre o protesto dos enfermeiros que já paralisou salas de partos e

obrigou algumas mulheres a ser trans-feridas para outros hospitais. E agora estes profissionais arriscam-se, no caso de haver problemas com alguma grávida, a ser responsabilizados e obri-gados a indemnizar. A verdade é que é uma questão técnica que leva a esta pronúncia — considera-se que a dife-renciação de funções não obriga a sa-lários diferenciados, pelo que o que os enfermeiros reclamam não justifica a greve. Mas talvez pela primeira vez um ministro trouxe à discussão a questão mais relevante: não é humano deixar uma mulher grávida sem assistência. Claro que o argumento é lenha para uma fogueira bem maior num país onde a greve se tem transformado na forma de pressão recorrente, indepen-dentemente das motivações em causa e do momento de negociação. Deixar um paciente sem consulta porque há greve de médicos, atrasando uma in-tervenção cirúrgica pela qual espera há meses, por exemplo, não é igual-mente grave? Ou adiar um julgamento porque os funcionários judiciais estão em protesto? E deixar os pais sem sa-ber o que fazer aos miúdos porque a escola fechou não causa igualmente problemas a tanta gente? Ou parar os transportes públicos e sujeitar milha-res de pessoas a atrasar-se ou mesmo faltar ao emprego?Talvez este seja o momento ideal para abrir a discus-são e refletir sobre a banalização do recurso à greve.

2 .Quem anda a receber turistas e a . cobrar estadas à socapa e sem pa-

gar os devidos impostos que se prepare para uma surpresa desagra-dável. Os inspetores da ASAE estão a fiscalizar plataformas de alojamento à procura de quem opera debaixo do pano — que se estima que chegue a um quinto dos espaços disponíveis — e quem for apanhado arrisca multas, processos ou mesmo ser obrigado a fechar as portas. O alojamento local revela uma vez mais ser um bom exemplo de como as coisas devem funcionar: existia na clandestinidade, foi reconhecido e regulamentado sem grandes burocracias, deixou-se o mercado funcionar e fiscaliza-se (e pune-se) quem não cumpre. Quanto tempo será preciso para o setor dos transportes copiar o modelo e enfim legalizar Uber, Cabify e afins?

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A12

Tiragem: 2000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 8

Cores: Preto e Branco

Área: 22,30 x 33,00 cm²

Corte: 1 de 1ID: 70495625 19-07-2017

• Fernando André Silva

Continua a polémica em torno da bandeira vermelha içada na praia do Faial, com acusações de interesses políticos e de desin-teresse por parte do poder autár-quico, motivando mesmo a co-municado por parte da Câmara de Vila Verde (CMVV).

A CMVV emitiu comunicado sobre a interdição a banhos da praia do Faial, 17 dias depois da bandeira mudar de cor no Faial.

Em nota enviada à comunica-ção social, o município questio-na a mudança para bandeira verde, na praia vizinha de Mere-lim São Paio, e a manutenção da bandeira vermelha na praia do Faial.

“Esta situação revela-se mui-to estranha uma vez que quem acede ao rio pela margem es-querda, ou seja, no concelho de Braga, encontra água própria para banhos, enquanto aqueles que decidirem ter acesso às mes-mas águas pela margem direita, ou seja na praia fluvial do Faial no concelho de Vila Verde, en-contram a bandeira vermelha”, questiona o município de Vila Verde.

No comunicado, a câmara aponta ainda dedos ao lado de Braga, mais precisamente à fre-guesia de Palmeira, onde ale-gadamente existem descargas continuas de resíduos poluen-tes. “Esta situação ainda se torna mais estranha na medida em que

foi identificado um possível foco de contaminação que tem pre-cisamente origem na margem es-querda”, diz ainda o comunica-do.

O comunicado diz ainda que o município “vai continuar a exi-gir uma fiscalização rigorosa aos possíveis focos de contamina-ção e articular com as entidades competentes medidas que pos-sam devolver o mais breve pos-sível este espaço de veraneio aos amantes da praia fluvial do Faial”.

Populares tentaram rasgarbandeira vermelha do Faial

em protesto

Alguns populares retiraram a bandeira vermelha da Praia do Faial, içada no início do mês por ordem de delegados de saúde da ARS Norte, e tentaram rasgar a mesma, sendo impedidos pelos nadadores salvadores.

A situação ocorreu na sexta-fei-ra (14), depois de ter sido retirada a bandeira vermelha da praia de Merelim São Paio, do outro lado da margem do rio Cávado, e em Prado não.

Os nadadores salvadores aca-baram por conseguir “remediar” a situação, e recolocar a bandei-ra no sítio, embora tenha ficado rasgada nas pontas.

“Se do outro lado a contami-nação era maior, e agora já não está contaminada, então é óbvio que deste lado do rio também já não está”, disseram alguns dos

populares, que não quiseram ser identificados com medo de re-presálias.

Bandeira vermelha de Prado deve ver luz verde nos

próximos dias

Segundo o procedimento nor-mal das análises da ARS Norte, o resultado deve sair durante os próximos dias. Se não for deteta-das salmonellas, a bandeira ver-de regressa ao Faial.

Alguns populares lamentam de tal não acontecer a tempo da RTP transmitir o programa em di-reto da praia do Faial

A estação televisiva RTP cance-lou um direto agendado na praia do Faial, Vila de Prado, devido à

bandeira vermelha por presença de salmonellas nas águas do Cá-vado.

Contactada pelo V, Idalina Santos, da produção da RTP Por-to, confirmou mesmo a “troca” de última hora.

O agendamento do programa foi transferido para o Complexo de Lazer de Vila Verde, nas pis-cinas municipais,o que deixou os pradenses insatisfeitos.

Calor foi mais forte que as salmonellas e Faial encheu

A praia do Faial registou no pas-sado domingo (16) a maior en-chente desde que viu a interdi-ção tomar efeito, no passado dia 30 de junho... E muitos corajosos foram a banhos.

Para isso muito contribuiu a nova “bandeira verde”, do ou-tro lado da margem, em Merelim, que sossegou os banhistas.

Ao V, alguns dizem não acredi-tar que a qualidade da água seja má ou que tenha salmonellas.

Os nadadores salvadores tenta-ram convencer a maior parte dos banhistas a não ir a banhos, devi-do à interdição ainda em vigor, mas os banhistas seguiram por conta e risco próprios.

Patrício Araújo também foi a banhos

O vereador do ambiente, Patrí-cio Araújo, também desafiou as autoridades de saúde e foi a ba-nhos no domingo, no Faial. Atra-vés das redes sociais, o vereador natural de Prado publicou fotos onde cuspia água dentro do Cá-vado, e escreveu que não en-controu “nem salmões nem sal-monellas”.

Prado. Bandeiras rasgadas, televisões, salmões e salmonellas

SALOMÉ PESSOABandeira vermelha em Prado durou mais de duas semanas por presença de salmonellas

FERNANdO ANdRÉ SILVAMerelim viu bandeira verde ser içada, depois de um mês interdita a banhos Página 12

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A13

Tiragem: 3500

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 9

Cores: Cor

Área: 25,51 x 28,35 cm²

Corte: 1 de 1ID: 70515000 20-07-2017

Exercício Físico em utentes com DPOC

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) é uma doença crónica que pode ser evitável, mas que infelizmente não tem cura. É caracterizada por uma obstrução (aperto) progressiva e persistente na pas-sagem do ar pelas vias respiratórias (brônquios e as suas várias divisões mais pequenas) e está associada à presença de inflamação nessas estruturas.Na maioria dos casos, é provocada por uma resposta anormal do organismo a algumas partículas inaladas ou a gases nocivos, a maior parte provenientes do tabaco, mas também de lareiras e de fogões a lenha/carvão, entre outros.Em doentes com graus mais graves da doença, os brônquios e as suas divisões mais pequenas são sub-metidos a episódios inflamatórios quase contínuos e que vão levar a uma limitação da saída de ar dos pulmões. Ou seja, o ar fica retido nos pulmões, pois não é completamente expulso durante a expiração. Esta inflamação maciça pode provocar também des-truição dos alvéolos, alterando a dinâmica respirató-ria normal.Devido à sensação de dispneia (falta de ar) os utentes com DPOC limitam o seu exercício e atividade física por receio de agravamento da dispneia. No entanto, a prática do exercício físico, nestes utentes, apresenta múltiplos benefícios.

Fortalecer corpo e menteRelativamente aos benefícios físicos, apesar de o exer-cício físico não melhorar diretamente a função pul-monar, verifica-se uma melhoria na função dos ou-tros órgãos e sistemas, aumentando a tolerância ao esforço. Além disso é uma ótima oportunidade para o utente aprender e praticar técnicas de controlo da dispneia, através de técnicas respiratórias e de rela-xamento.A diminuição da ansiedade e depressão são os bene-fícios psicológicos mais evidentes com a prática de exercício físico. Sabe-se também que aumenta a ca-pacidade de gestão da doença de uma forma global.

Caminhar pela saúdeO exercício físico regular, dentro das limitações impos-tas pela dificuldade respiratória, mantém a condição física e reduz a incapacidade. Mesmo aqueles doentes que não têm o hábito de praticar qualquer exercício físico beneficiam com a realização de exercícios gra-duais, particularmente quando estes exercícios estão integrados num programa de reabilitação respiratória.Uma forma simples de praticar exercício físico é fazer caminhadas regulares, preferencialmente 1 hora por dia. A caminhada pode ser seguida ou feita por perío-dos (exp: 2 períodos de 30 minutos, 3 períodos de 20 minutos). O mínimo recomendável é 20 a 30 minutos, 5 dias na semana. Inicie sempre a caminhada num passo confortável para si e em terreno plano. Vá caminhando progressivamen-te aumentando a distância e o tempo a cada dia. Deve começar por períodos mais curtos, por exemplo por 5 a 10 minutos e ir aumentando 5 a 10 minutos por dia até efetuar 1 hora. Se mesmo assim 5 minutos for difícil, caminhe 2 minutos e aumente 10 passos por dia. Pode optar por efetuar marcha sem sair do lugar por períodos progressivos (sobretudo se tem oxigénio não portátil em casa, podendo e devendo exercitar-se com oxigénio). Se é difícil caminhar 2 minutos, mexa os pés para cima e para baixo como se tivesse uma máquina de costura antiga. É sempre possível exercitar os seus músculos.

Controlar a respiraçãoÉ também muito importante fortalecer os membros su-periores, para o ajudar na realização da atividades de vida diárias e controlar a sensação de dispneia. Pode fazer alguns exercícios simples em casa, para isso peça ajuda a um profissional de saúde da área da reabilitação.Quando subir escadas use o corrimão. Suba lentamen-te e planeie pausas. Dê o passo a subir expirando com lábios semi-cerrados e inspire parado.Deve aprender a controlar a sua respiração durante a prática do exercício físico: inspire pelo nariz e expire lentamente com os lábios semi-cerrados (o tempo de deitar o ar fora deve ser o dobro do tempo para encher os pulmões de ar). Se der 2 passos enquanto inspira deve dar 4 passos enquanto expira. O esforço realizado

deve ser sentido de forma leve a moderado. Repouse se sentir agravamento da sua falta de ar.Pequenas mudanças na vida do seu dia-a-dia são gran-des passos para uma vida mais saudável e com mais qualidade: passe menos tempo sentado, faça jardina-gem, evite usar o elevador, deixe o carro na garagem ou longe do seu destino, se utiliza transportes públi-cos saia antes da paragem habitual, vá a pé até ao café. Praticar exercício físico (caminhar, frequentar regu-larmente ginásio, fazer desporto) ter uma alimentação saudável, saber lidar com o stress e ansiedade da vida diária, deixar o tabaco ou nunca o iniciar, são com certeza mudanças para uma vida com mais e melhor qualidade.

Qualidade de vidaVale a pena deixar de fumar, visto que ao fim de 1 ano sem fumar a função pulmonar aumenta em 10%, melhorando a dificuldade em respirar e diminuindo a tosse. O risco de sofrer de doenças cardiovasculares di-minui para metade; ao fim de 10 anos o risco de desen-volver cancro de pulmão reduz também para metade. No seu dia-a-dia faça as suas atividades por ordem de prioridade. Elimine as atividades não necessárias. Pla-neie o seu dia dentro dos seus limites. Saiba em que al-turas do dia está melhor e efetue as tarefas nas alturas do dia em que sente mais energia. Alterne trabalhos pesados com outros mais leves. Não se esqueça de se proteger do frio e do vento e não se exercite no calor intenso ou poluição.Um profissional de saúde da área da reabilitação pode-rá orientá-lo na implementação de um plano de reabi-litação respiratória, com a certeza de que irá melhorar a sua qualidade de vida.

Marina Esteves*Sónia Casado**

Sónia Felgueiras*** Enfermeira (Mestranda em Enfermagem de

Reabilitação) – ULS Nordeste**Enfermeira Especialista em Enfermagem de

Reabilitação – ULS NordesteFonte:

- Aprenda a Viver com a DPOC- www.dpoc.pt

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Tiragem: 32381

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 22

Cores: Cor

Área: 15,75 x 28,55 cm²

Corte: 1 de 1ID: 70525655 21-07-2017SÉRGIO AZENHA

Transporte de doentes através da ADSE vai ter tectos máximos

A direcção da ADSE (o sistema de saú-

de dos funcionários e aposentados do

Estado) quer impor limites aos valo-

res cobrados pelo transporte não ur-

gente de doentes que, actualmente,

não estão sujeitos a qualquer tecto,

levando a que os preços praticados

pelas empresas sejam superiores aos

do mercado e do próprio Serviço Na-

cional de Saúde (SNS).

A proposta foi apresentada ontem

aos membros do Conselho Geral e de

Supervisão, durante uma reunião

informal deste órgão que só estará

completo depois da eleição dos re-

presentes dos benefi ciários, marcada

para 19 de Setembro.

Além de criar uma tabela para a

rede convencionada (empresas que

estabelecem convenção com a ADSE)

colocando os preços ao nível dos pra-

ticados pelo SNS, a proposta limita

também os preços praticados quan-

do se trata do regime livre (quando o

benefi ciário adianta o valor e é reem-

bolsado pela ADSE mais tarde).

ADSE vai limitar despesas com transportes de doentes

Caso a tabela seja adoptada, irá

traduzir-se em “poupanças signifi -

cativas quer para os benefi ciários,

quer para a ADSE, face à prática ac-

tualmente em vigor pelos diversos

operadores”, esclareceu ao PÚBLICO

o presidente da ADSE, Carlos Libe-

rato Baptista.

Actualmente o transporte de do-

entes não urgente apenas é possível

no regime livre, mas não há qualquer

valor limite e a ADSE comparticipa

entre 80% a 100% do valor gasto pe-

lo doente. Ora, adianta a ADSE na

proposta que entregou aos represen-

tantes dos sindicatos e dos aposenta-

dos do Estado, “verifi cou-se que as

empresas privadas que operam no

transporte não urgente de doentes,

têm vindo a praticar aos benefi ciários

da ADSE valores substancialmente

superiores aos defi nidos na tabela de

preços máximos a pagar pelo SNS no

transporte não urgente de doentes

em ambulância, sendo que nalguns

casos esses valores são também subs-

tancialmente superiores aos valores

de mercado em vigor”.

De acordo com José Abraão, diri-

gente sindical que tem assento no

Conselho Geral e Supervisão, foram

apresentados alguns exemplos, como

o caso de um benefi ciário a quem a

empresa cobrou 95 euros para fazer

menos de dois quilómetros em Lis-

boa, valor que posteriormente foi

comparticipado pela ADSE.

Agora, na proposta em cima da

mesa, passam a fi xar-se limites se-

melhantes aos do SNS. Por desloca-

ções iguais ou inferiores a 30 quiló-

metros as empresas não poderão

cobrar mais de 25 euros, e por cada

quilómetro a mais o valor de tabela

passa a ser de 51 cêntimos. O tempo

de espera custará 7,5 euros e cada

acompanhante não poderá pagar

mais de dez euros.

Estas tabelas passam a vigorar em

todas as situações mudando apenas

a comparticipação da ADSE, que irá

oscilar entre os 80% e os 100%.

Eleições a 19 de SetembroTambém ontem fi cou decidido que

a eleição dos quatro representantes

dos benefi ciários da ADSE no Conse-

lho Geral e de Supervisão será a 19

de Setembro. A decisão foi tomada

pela comissão eleitoral, um dia de-

pois da publicação do regulamento

eleitoral em Diário da República.

Desde o início do ano, a ADSE pas-

sou a ser um instituto público e foi

criado um conselho, onde têm lugar

representantes dos sindicatos e dos

benefi ciários e cuja competência é

dar parecer (não vinculativo) sobre

as principais decisões que se pren-

dem com o sistema, nomeadamente

a sua abertura a novos benefi ciários e

a revisão das convenções em vigor.

Saúde Raquel Martins

Instituto identificou empresas que praticam valores acima do mercado e vai impor limites máximos equivalentes aos do SNS

[email protected] Página 14

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Tiragem: 64316

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 28

Cores: Cor

Área: 10,41 x 8,38 cm²

Corte: 1 de 1ID: 70525988 21-07-2017

Aprovada alteração do Centro Hospitalar ALGARVE O Centro Hospitalar do Algarve vai transformar-se em Centro Hospitàlar e Universitário, uma forma de ajudar a fixar pro-fissionais qualificados na região.

Foi ontem aprovado em Conse-lho de Ministros um decreto-lei que cria esta alteração de denomi-nação do Centro Hospitalar do Al-garve, "de modo a intensificar a in-tegração das atividades de Ensino Superior, investigação e transmis-são do conhecimento científico na prestação de cuidados de saúde".

Na conferência de Imprensa no final do Conselho de Ministro, o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, disse aos jor-nalistas que esta alteração preten-de consolidar a valorização da re-gião algarvia e atrair e fixar jovens médicos.

O diploma ontem aprovado transfere, também, para o Centro Hospitalar do Algarve as compe-tências relativos ao Centro de Medicina Física e de Reabilitação do Sul.•

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Tiragem: 20000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 34

Cores: Preto e Branco

Área: 24,00 x 30,20 cm²

Corte: 1 de 2ID: 70527058 21-07-2017

L

Inovação terapêutica trava no Ministério da Saúde Há 58 medicamentos inovadores já aprovados pelo Infarmed que continuam à espera de decisão sobre a comparticipação pelo Estado, o que os impede de estar no SNS. Para dois terços destes, os doentes não têm alternativa no mercado.

MIGUEL MAURrTTI [email protected]

Dos 194 novos medicamentos aos quais foi concedida autorização de introdução no mercado pela Auto-ridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), entre 2011 e 2016, 30% ainda aguardam uma decisão sobre a comparticipação pelo Estado, con-dição imprescindível para pode-rem ser utilizados no Serviço Na-cional de Saúde (SNS).

O Ministério da Saúde demora, em média, 598 dias — quase um ano e oito meses — a decidir sobre a comparticipação de novos fárma-cos, um período de tempo e que é, praticamente, mais do que seis ve-zes superior aos 90 dias definidos na Lei, segundo um estudo da Api-farma — Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica, a que o Jornal Económico teve acesso.

Dos medicamentos inovadores

(primeira indicação), que solicita-ram financiamento público (12% do total não o fizeram), mais de um terço (36%) ainda aguardam decisão sobre a comparticipação, num total de 58 medicamentos. Destes, 38% são indicados no tra-tamento do cancro.

No topo das lista de medicamen-tos a aguardar decisão estão tam-bém fármacos com estatuto de "medicamento órfão", situação que define medicamentos para o trata-mento de doenças para as quais ainda não existe qualquer tipo de tratamento disponível no merca-do. A 31 de maio, eram 17 os me-dicamentos nesta situação, a que se somavam outros 20 medicamentos inovadores para os quais não exis-tiam alternativas terapêuticas.

Em declarações ao Jornal Eco-nómico, o presidente da Apifarma, João Almeida Lopes, recusou co-mentar o estudo, mas defendeu a agilização do acesso aos medica-mentos inovadores.

"Vivemos uma onda de inovação em saúde sem precedentes que não pode continuar a ser ignorada", afirma Almeida Lopes, sublinhan-do que 'cabe aos decisores políti-cos garantir o acesso de todos os portugueses a cuidados de saúde de primeira linha e em tempo útil".

No estudo, foram apenas consi-deradas novas substâncias ativas ou novas combinações fixas de sub-stâncias ativas, à exceção de vacinas.

Dos dados fornecidos pelas em-

Medicamentos inovadores que aguardam decisão de comparticipação já são financiados em países europeus, em 65% dos casos em mais de 10 países

presas farmacêuticas titulares das autorizações de introdução no mercado dos medicamentos in-cluídos no estudo, é ainda possível concluir que mais de dois terços (67,6%) das decisões foram toma-das mais de 12 meses decorridos sobre a submissão do pedido de fi-nanciamento.

Mais de dois terços dos pedidos (71%) aguardam decisão há mais de um ano, 33% dos medicamentos há mais de dois anos e 14% há mais de três anos.

Atrás da Europa Quando se compara a realidade na-cional com a Europeia, os dados mostram que todos os medicamen-tos inovadores que aguardam deci-são de comparticipação em Portu-gal já são financiados em alguns dos outros países europeus, em 65% dos casos em mais de 10 países.

Já quando se compara Portugal com os países utilizados como re-ferência para a formação e revisão

anual de preços, (Espanha, França e Itália), verifica-se que muitos dos medicamentos inovadores que ainda aguardam decisão em Portu-gal já estão disponíveis, com a Es-panha a registar o maior número, com 51% dos 58 medicamentos já financiados, seguida da Itália, com 47%, sendo a França o país com menos nível de acesso, com apenas com 21% dos 58 medicamentos em causa já comparticipados.

Almeida Lopes diz não ter dúvi-das que `os doentes portugueses ambicionam e vão exigir acesso aos mesmos tratamentos disponíveis nos restantes países europeus".

"Se não abreviarmos o acesso tardio e limitado à inovação tera-pêutica corremos o risco de nos distanciarmos gradualmente da Europa em termos de resultados em saúde", avisa. •

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SAÚDE ONLINE

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País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Economia, Negócios e.

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Área: 5,37 x 4,47 cm²

Corte: 2 de 2ID: 70527058 21-07-2017

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ET CETERA

Como se vende Portugal

no estrangeiro • P3

REGULAÇÃO

Banco de Portugal impõe mais mulheres no Haitong

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www.jornaleconomico.pt N.', 1894 21 julho 2017 Diretor Filipe Alves . Subdiretores João Madeira e ShrResh Laxmidas !Diretor de Arte Mário Malhão 1 Preço E2,90 (cont.) 1 Semanário, sai às sextas

Governo quer indemnizar fundos do Novo Banco Ministério das Finanças está a negociar uma compensação entre 750 e mil milhões de euros pela transferência de dívida para o BES em 2015 • Em contrapartida, BlackRock e Pimco comprometem-se a investir em dívida pública • Operação de troca de obrigações anunciada na próxima semana P14 e Última

SISTEMA FINANCEIRO

PSD propõe bancos a participar nas decisões de resolução Partido entregou no Parlamento um pacote legislativo para melhorar a supervisão bancária. Medidas pro-postas incluem a nomeação da Asso-ciação Portuguesa de Bancos na di-reção do Fundo de Resolução. • P3

ENTREVISTA

Assunção Cristas:

"É um escândalo ter zonas

tão degradadas em Lisboa"

Candidata do CDS-PP à Câmara Municipal da capital critica a gestão de Fernando Medina, que acusa de menosprezar as políticas de habitação. Líder centrista considera ainda

que António Costa é "incapaz de resolver uma crise". e P4

EMPREGO

Os 175 mil jovens que não estudam nem trabalham IEFP quer chegar aos jovens que estão fora dos serviços de empre-go. Conta com 1.500 parceiros e o apoio da Organização Internacio-nal do Trabalho. • P32

SAUDE

Governo trava medicamentos inovadores Há 58 medicamentos aprovados pelo Infarmed que aguardam deci-são sobre comparticipação pelo Estado. • P34

EMPRESAS

Visabeira lança nova expansão internacional

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Demência afectará 47 milhões de pessoas no mundo

Pode causar estranheza aos leigos,

mas a prevenção da demência não é

um assunto só para velhos: aumen-

tar a educação durante os primei-

ros anos de vida e apostar, especi-

fi camente, no combate à perda de

audição pode reduzir a incidência

de demência. Juntamente com um

combate à hipertensão e obesidade

na meia-idade, a diminuição pode

chegar aos 20%. As conclusões foram

publicadas na The Lancet e trazem

uma mensagem de optimismo: um

em cada três casos desta síndrome

são evitáveis. E nem sequer são pre-

cisos medicamentos para isso.

A ideia não é nova — mas é a pri-

meira vez que se chega a um número

tão animador: 35% dos casos (o tal

um em cada três) está relacionado

com factores de risco que podemos

contornar. O relatório da primeira

Comissão para a Prevenção e Cuida-

dos da Demência da Lancet, apresen-

tado na Conferência Internacional da

Associação Alzheimer 2017, identifi -

cou nove factores de risco. Com essa

lista em mente, o fardo global da de-

mência pode ser menos pesado.

“Tem havido um grande foco no

desenvolvimento de medicamentos

para prevenir a demência, incluindo

a doença de Alzheimer”, relata Lon

Schneider, membro da conferência

internacional em que o estudo foi

apresentado e professor de psiquia-

tria e ciências comportamentais na

Keck School of Medicine, nos EUA.

Mas a solução, prossegue, pode pas-

sar por deixar os medicamentos na

gaveta: “Não podemos perder de vis-

ta os reais avanços que já fi zemos no

tratamento da demência, incluindo

abordagens preventivas.”

A prevenção, recomendam os 24

especialistas internacionais envol-

vidos neste estudo, passa por uma

revisão do estilo de vida. Além das

mudanças já referidas, o estudo diz

ainda que, numa idade avançada,

parar de fumar, tratar a depressão,

aumentar a actividade física e o con-

tacto social e controlar a diabetes po-

Um em cada três casos de demência é evitável — e sem recorrer a medicamentos

de reduzir a incidência da demên-

cia em mais de 15%. “Reduzindo os

factores de risco, o potencial efeito

sobre a demência é maior do que po-

demos imaginar que sejam os efeitos

de medicamentos actuais e experi-

mentais”, realça Lon Schneider.

A demência é uma doença cere-

bral incurável e progressiva, sendo

a Doença de Alzheimer e a Demência

Vascular as formas mais comuns. No

mundo, estima-se que cerca de 47 mi-

lhões de pessoas têm algum tipo de

demência. E o futuro não traz boas

notícias: prevê-se um aumento desse

número para 66 milhões em 2030. E

115 milhões em 2050.

A comissão de especialistas estu-

dou também os efeitos de interven-

ção sem medicamentos em doentes

com demência e percebeu que essa

abordagem pode ter um papel im-

portante, especialmente quando

procuram resolver problemas como

agitação e agressividade.

“Drogas antipsicóticas são geral-

mente utilizadas para tratar a agi-

tação e agressividade, mas há uma

preocupação acerca destas drogas

por causa de um aumento do risco de

morte, problemas cardiovasculares

e infecções, para não mencionar a

sedação excessiva”, sublinha. Então,

qual é a alternativa? “Intervenções

psicológicas, sociais e ambientais

como contacto social são mais efi ca-

zes”, aponta, acrescentando também

o benefício de “intervenções não me-

dicamentosas como terapia de esti-

mulação cognitiva em grupo”.

Saúde Mariana Correia Pinto

Estudo na revista The Lancet sugere nove comportamentos para diminuir o risco de demência

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que, iam dos mil aos três mil euros, dependendo do tipo de "acompa-nhamento" dado ao candidato à pensão de invalidez.

Nos últimos anos, a Segurança Social recebeu várias outras quei-xas de práticas idênticas, mas em nenhuma foi possível obter pro- vas de ilegalidade. -

Outro caso com romenos Fonte da Segurança Social disse ao IN que, para além deste caso, foi comunicada ao Ministério Pú-blico uma fraude que envolveu mais de uma centena de rome-nos, que recebiam rendimento social de inserção (RSI) de forma ilegal.

O esquema usado era relativa-mente simples. Consistia na ida para a região minhota de dezenas de cidadãos daquele pais, que se radicavam como "sucateiros" e que fazendo os respetivos des-contos. Ao fim de seis ou sete me-ses, declaravam-se como desem-pregados e passavam a receber o rendimento social de inserção, através de transferência bancária. Regressavam então à Roménia e ficavam ali a gozar os rendimen-tos.

A fraude foi descoberta e o RSI controlado. Mas a investigação tem dificuldades em arranjar pro-vas, dado que os beneficiários es-

Pedidos de reavaliação da pensão foram entregues na Segurança Social de Braga tão ausentes do país.*

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Braga Segundo o Ministério Público, cobravam entre mil e três mil euros por atestado para falsa invalidez

Três médicos acusados de fraude com reformas Luis Moreira [email protected]

► O Ministério Público do Depar-tamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Braga deduziu acusação contra três médicos daquela cidade, imputando a um deles - muito conhecido na Se-gurança Social do distrito - a prá-tica de onze crimes de burla tri-butária, dos quais seis na forma tentada, e de um crime de atesta-do falso, e aos outros dois a prá-tica de um crime de burla na for-ma tentada.

Os factos reportam-se à instru-ção perante a Comissão de Recur-sos do Centro Distrital de Seguran-ça Social de Braga, nos anos de 2011, 2012 e 2013, de pedidos de reavaliação da situação de benefi-ciários requerentes de pensão de invalidez a quem a comissão de verificação do mesmo Centro Dis-trital negara a pensão.

De mil a três mil euros De acordo com a acusação, os pe-didos de 12 requerentes foram ins-truídos com declarações e relató-rios médicos de especialidades vá-rias falsos, que um dos arguidos providenciava, sustentados depois pelos arguidos em sede de comis-são de recurso, quando represen-tavam os requerentes.

Os médicos cobravam verbas

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Jorna de Notícias

• Equipamento similar ao usado durante a visita do Papa a Fátima • Governo avança com base de dados de aparelhos e proprietários P. 4 e 5

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Clínicos e farmacêutica julgados por burlar Estado com receitas

AMARANTE Uma médica dentista, um médico e uma farmacêutica vão ser julgados por crimes de bur-la, falsificação e falsidade informá-tica, no âmbito de um esquema de receituário médico falso que per-mitiu obter do Estado compartici-pações em cerca de 82 mil euros. A decisão foi tomada pelo Tribunal de Instrução Criminal do Marco de Canaveses, que confirmou a acu-sação proferida pelo Ministério Pú-blico.

A atuação dos arguidos desenro-lou-se em tomo de uma farmácia em Amarante, pelo menos entre ja-neiro de 2011 e agosto de 2012. Se-gundo uma nota da Procuradoria-Geral Distrital do Porto, os médicos "preencheram receitas, fazendo constar das mesmas nomes de doentes e prescrições de medica-mentos com comparticipações ele-vadas, completando-as com a iden-tificação e vinheta profissional". Depois, as receitas eram ficticia-mente aviadas na referida farmácia.

Na contabilidade da farmácia fi-cavam as constar as vendas, o que servia posteriormente para apre-sentar ao Estado, através da Admi-nistração Regional de Saúde do Norte, pedidos de comparticipa-ções que ascenderam a mais de 82 mil euros. Os lucros eram depois repartidos a meias entre a farma-cêutica e os dois médicos. •

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