E mais!

Artigos- Vacina Jurídica: Seguro contra incêndio é fundamental.- Inovar: SEBRAE mostra o caminho

ClientelaNova Portaria da Vigilância Sanitária exige mudanças nas pizzarias.Saiba como e porque deve se adequar às regras

As notícias quentes do mercado

InformativoAprimoramento12

Raio-X

Apoio

8ª Edição - São Paulo - Junho 2012

CONCORRÊNCIAEla está por toda a parte e é preciso inovar e evoluir para vencê-la!

ContabilidadeConheça melhor a importância da contabilidade na manutenção dos seus negócios.

FECHAMENTO AUTORIZADOPode ser aberto pela ECT

Sempre trazendo novidades, o “Na boca do forno” traz mais uma novidade para seus associados: um canal que seus funcionários e colaboradores podem aproveitar. Pizzarias são feitas de empreendedores e de equipes, formadas pelos mais diversos profissionais. Por isso, selecionamos alguns cursos técnicos de aprimoramentos oferecidos pelo SENAC SP, acessíveis e prósperos! Incentive sua equipe a conferir esta página! Para mais informações: www.sp.senac.br

Objetivo: Formar profissionais assistentes de Administração de Pessoal capazes de executar rotinas de administração de pessoal com base na legislação trabalhista e previdenciária, visando atender às necessidades operacionais da organização e cumprir as obrigações legais.

(Carga horária mínima: 200) - www.sp.senac.br

Curso: Assistente de Administração de Pessoal

O Grupo Educacional HOTEC é o mais novo associado da ABRASEL SP. Entidade de Ensino reconhecida pelo MEC e referenciada pelo mercado, a instituição prioriza tanto a teoria quanto a prática. Com uma linha educacional abrangente e uma infraestrutura moderna, possui laboratórios de última geração e corpo docente formado por professores experientes dos setores Gastronômico, Hoteleiro, Turístico, Eventos, Hotelaria Hospitalar, Nutrição, Saúde e Gestão.

Também podemos usufruir das oportunidades oferecidas por esta parceria como:

- 40% de desconto em todos os cursos de Pós-Graduação (MBA’s), Superiores e Técnicos;

- desconto de 30% em qualquer curso de qualificação profissional (são mais de 50 programas);

- tabela diferenciada para Programas de Qualificação Profissional desenvolvidos “In Company” ou fechados;

- tabela especial para aquisição de qualquer videocurso HOTEC/CPT (são mais de 35 videocursos).

Informações: www.abraselsp.com.br - Fone: (11) 3663-6391

Atenção para parceria ABRASEL/HOTEC

Objetivo: Formar profissionais capazes de levantar, analisar e fornecer informações contábeis e financeiras que auxiliem nos processos decisórios das empresas, com base nas atividades desenvolvidas na administração financeira e tributária e em sua relação com as demais áreas, visando à sustentabilidade dos negócios.

Obs.: Esta qualificação técnica é parte do curso Técnico em Contabilidade. As inscrições e matrículas serão efetuadas conforme cronograma estabelecido pela unidade, atendidos os requisitos de acesso e nos termos regimentais.

(Carga horária mínima: 240) - www.sp.senac.br

Curso: Assistente em Finanças e Custos

O projeto do respeitado jornalista Gilberto Dimenstein cresceu e hoje é a prova de que é possível se divertir em São Paulo sem gastar dinheiro. Ele defende que o acesso à cultura está ao alcance de todos, basta prestar atenção. Por isso, ele desenvolveu o portal Catraca Livre, onde coloca atrações culturais que não custam nada ou quase nada. Entre lá e aproveite toda a imensidão cultural que a cidade oferece: www.catracalivre.com.br

Catraca Livre

O portal faz tanto sucesso, que agora posta também vagas de empregos. Se você tem amigos ou familiares que estão em busca de oportunidades, avise-os:

http://catracalivre.folha.uol.com.br/editoria/servicos-2/emprego-trabalho/

As vagas de empregos anunciadas vão desde trainees e estagiários até técnicos e operários. Tem para todo mundo!

Empregos no Catraca Livre

Apoio Gráfico

Prezados,

São repetidas as vezes que falamos em concorrência acirrada, seja no boletim, em entrevistas para TV, na revista Veja ou em palestras, mas goste ou não o fato é que ela veio para ficar. Agora nossos concorrentes não se resumem em pizzarias apenas, são padarias e supermercados, como se não bastas-se o elevado número de pizzarias que já existem.

Os especialistas do mercado afirmam que a saída é variar, desenvolvendo mais produtos e agregando mais valor ao chamado ticket-médio na hora da venda. Mas a pergunta é como fazer isto? As saídas são sempre ligadas à criatividade, seja no desenvolvimen-to de produto, uso de tecnologias ou processos, nas táticas de venda, entre outras.

A nossa missão enquanto Associação é levar aos empresários informações objetivas de como incrementar o de-

sempenho de seus negócios.

Você leitor pode notar que este impres-so é exclusivamente informativo e cresceu em número de páginas, justamente para levar mais infor-mações que tanto nosso segmento precisa. Nesta edição chamamos a atenção para a Fispal 2012 – a mais importante feira de alimentação da América Latina. Na feira, já pela segunda vez, o espaço chamado Vila da Pizza é reservado exclusivamen-te aos proprietários de pizzarias, com fornecedores de matéria prima, fabricante de equipamentos, de-monstrações de novos processos e tecnologias e principalmente uma rodada de palestras com os assuntos mais pertinentes da atualidade.

As feiras são ferramentas tão importantes e eficazes para se atuali-zar, que a Associação Pizzarias Unidas junto como SEBRAE – SP realizou uma missão, em maio, com 12 associados para os Estados Unidos, na NRA 2012, maior feira de alimentação do mundo, com a tarefa de estudar as tendências e como se comportar em um mercado tão concorrido. Tenham certeza de que faremos o possível para aplicar o aprendizado que trouxemos, para que o nosso mercado além de concorrido como o deles também seja mais próspero.

Boas Vendas.

Carlos Cesar ZoppettiPresidentewww.pizzariasunidas.org.br

Editorial

02.Carta ao LeitorEditorial e Expediente

Índice

Direção de ConteúdoCarlos Zoppetti; Adilson Barboza; Geraldo Pereira dos Santos; e André Cotta

Redação e RevisãoBeatriz Minne Schauff (MTB 40406); Danielle Flöter (MTB 50856); Luciana Fuoco (redação)

Layout e diagramaçãoMilSites

ImpressãoGráfica Santa Inês / MD Papéis

Tiragem12.000 exemplares

2 11Artigo

Quem somos? Como se associar?

Associação Pizzarias Unidas

Rua Itápolis, 1468Pacaembu, São Paulo – SP

11 3666-9955

Acesse e conheça os benefícios de ser um

associado!

www.pizzariasunidas.org.br

Expediente

MissãoRepresentar, apoiar e fomentar as empresas que produzem e comercializam pizzas no Estado de São Paulo.

VisãoPizzarias Unidas, ser referência no setor de forma organizada com credibilidade no Estado de São Paulo.

Pizzarias Unidas

No berço do Fast-Food

A Associação Pizzarias Unidas em parceria com o SEBRAE-SP Escritório Regional Oeste levou 12 empresários para a National Restaurant Association (NRA), feira considera-da a maior do mundo no segmento de restaurante, food service e fast-food. Conhecido por apresentar produtos e soluções desde alimentos e bebidas até equipamentos, móveis, decoração, maquinário, entre outros, o evento aconteceu em Chicago, nos Estados Unidos, entre os dias 05 a 08 de maio. Foi uma experiência valiosíssima, poder ver de perto como funciona o maior mercado de fast-food do mundo. A feira apresentou inovações de classe mundial, além de estratégias das indústrias de food ser-vice, que nos Estados Unidos são muito avançadas. Até mesmo o termo Fast-Food, vem da cultura americana. Estavam presentes na feira mais de 1.800 expositores e cerca de 58.000 profissionais da indústria da alimentação de 100 países.

A parceria com o SEBRAE-SP foi fundamental para o aprimoramento dos empresários, já que 65% das despesas foram custeadas pelo SEBRAE-SP. Os associados Pizzarias Unidas participantes da missão se interaram melhor do mercado, seus equipamentos, tecnologias e ingredientes, algumas das opções apresentadas na feira.

As novidades vistas na NRA irão servir de base para algumas mudanças e adaptações do setor no Brasil e já trouxeram resultados. O mercado de pizzarias está passando por adaptações, reciclagens e transformações profissionais, ainda temos uma visão muito mais artesanal do que industrial, apesar de boa parte da nossa vantagem, em termos de sabor e variedade, é justamente por ser-mos mais artesanais do processo de fazer e vender pizza. Outro ponto interessante que pudemos nos aprofundar e entender melhor foi como inserir a pizza como opção para almoço.

No Brasil, não temos este costume. Pizza para os brasileiros é, geralmente, consumida no jantar enquan-to lá fora é bem aceita em qualquer horário do dia. Um ponto que quero salientar, onde nós estamos ainda atrasados, em relação ao mercado americano, é a questão do planejamento estratégico e planejamento do negócio, seja abertura ou reestruturação de uma pizzaria. Diversas pizzarias abrem constantemente, mas infelizmente, ou-tras tantas encerram atividades muito precocemente. Isto é ocasionado, na grande maioria, por falta de planejamento e plano de negócios para abertura de um empreendimento. Exemplo simples que pode ilustrar o que analiso: visitei um restaurante, num shopping, onde servia pizzas em pedaços das 9h às 21h.

Na parte da manhã, as pizzas expostas eram feitas com ingredientes relacionados ao tradicional café da manhã dos americanos: ovos, bacon, pimentão e linguiça. Na hora do almoço, as pizzas eram recheadas com ingredientes mais “leves”: legumes. Já no horário noturno, as pizzas servi-das eram as tradicionais pepperoni e marguerita. Ou seja, tudo exatamente planejado conforme as necessidades diárias de alimentação tradicional dos americanos.

Planejamento e propostas! Durante os 4 dias de evento foram feitas visitas técnicas em redes de pizzarias americanas e reunião com diretor da maior feira, especializada em pizzarias, nos Estados Unidos: a PIZZA EXPO. Estas experiências ajudaram a Associação a pensar em novos recursos para ajudar seus associados a dar um upgrade nos negócios, gerando assim mais lucratividade e diferenciando-se no mercado. Afinal, este é o nosso papel. A presença de uma delegação brasileira de empresários de Pizzarias na NRA chamava atenção dos expositores e participantes, o que também mostra o quanto fomos inovadores em nossa decisão de estarmos lá.

Desta visita, geramos relacionamento com representan-tes de um evento do setor em Milão, na Itália, que nos convidaram para visitarmos a feira deles. Ainda não fechamos, mas a possibilidade existe, e estamos animados em poder conferir de perto o processo de pizza no coração da comida italiana mundial. De Nova York a Milão, as pizzarias de São Paulo precisam buscar inovação. Conversar e se relacionar com empresários de pizzarias do mundo todo nos abriu novos horizontes, e trouxemos até mesmo um expositor estrangeiro para a nossa Vila da Pizza, na Fispal de 2012. Vejam só, a Pizzarias Unidas amarrando as pontas da pizza mundialmente!

Enquanto tentamos adaptar aprendizados à nossa realidade, fica a sensação de que os americanos ainda têm grande vantagem sobre nós: a legislação trabalha a favor do crescimento econômico e do desenvolvimento de habilidades. Diferente daqui, em que o empresário esbarra em leis rígidas demais e carga tributária altíssima. Lá, o respeito ao consumidor vem em primeiro lugar, pois o risco de insucesso do negócio está nas mãos dele. Estamos no caminho certo, contribuindo para o desenvolvimento e capacitação de profissionais cada vez mais conscientes de sua importância dentro da cadeia de pizzas.

Adilson BarbozaDiretorAssociação Pizzarias Unidas

Delegação Pizzarias Unidas na NRA, em Chicago

Brasileiros buscam inovação internacional para aprimorar negócios locais

03.Raio-XMais do que simples matemática

04.Artigo SebraeEstratégia de empresa

05.Artigo Vacina JurídicaSem imprevistos

06 e 07.CapaConcorrência. Por todos os lados

08 e 09.Evento28º Fispal Food Service

10.ClientelaSaúde em evidência

11.ArtigoNo berço do Fast-Food

12.AprimoramentoDicas para funcionários e colaboradores

Saúde em evidênciaNova Portaria Municipal traz mais vigilância à manipulação de alimentos.

A contaminação por alimentos pode causar problemas de saúde sérios, e uma das principais formas da contaminação dos alimentos é a inadequada manipula-ção durante o processo de distribuição e armazenamen-to. Por isso, o controle higiênico e sanitário de alimentos está sob a mira do poder público. A nova Regulamenta-ção de Higiene e Manipulação aponta detalhes de alguns requisitos técnicos e a exigência de novos procedimen-tos no manuseio de alimentos.

“A má conservação dos alimentos pode causar infecção e intoxicação alimentar, causando diarreia e vômito. Em casos graves, podem levar à morte por desidratação. Um alimento vencido ou que foi mal conservado pode con-ter um número maior de micro-organismos, bactérias, vírus, ou fungos, que podem causar um distúrbio gastrointestinal”, afirma Angela Sayuri, sócia diretora da NoPonto Consultoria.

A Portaria 2619 estabelece que as refeições prontas para o consumo devem ser embaladas em recipientes de material sanitário ou embalagens próprias para alimentos, devidamente identificados com o nome e o endereço do estabelecimento produtor, a data de prepa-ro e o prazo de validade. O selo de garantia ou lacre da embalagem do produto pronto para consumo deve conter a informação de que se o lacre estiver violado, o produto deve ser devolvido. A nova portaria também proíbe o uso, em fornos a lenha, de madeira provinda de demolição, móveis, caixarias e provenientes de obras. Esta foi uma das novas regras que levou a proprietária da Tutto Bene, em São Miguel Paulista, a reformar to-do o seu estabelecimento. “Como a pizzaria foi montada há 21 anos, tínhamos muitas prateleiras de madeira, e por isso, fizemos uma grande reforma, substituindo todo esse material”, explica Gisela Coutinho.

Mas não foi somente a madeira que sofreu mudanças na Tutto Bene. Gisela foi além, consultou o SEBRAE pa-ra entender melhor sobre o PAS (Programa de Alimento Seguro) e contratou consultoria para se adequar a outros requisitos. “Não fizemos isso pelas multas ou punições, mas sim pela preocupação em manter a qualidade do nosso produto. A pizza que eu vendo é a mesma que eu levo para a minha família”, diz Gisela.

Alguns estabelecimentos não têm condições de garan-tir total segurança dos produtos que fornecem. É comum a ocorrência de contaminações nos alimen-tos prontos, principalmente os servidos crus ou que sofrem manipulação após o seu preparo. Para que esses problemas sejam minimizados, o contínuo investimen-to em treinamento de manipuladores é essencial. “Os funcionários há muito tempo na casa passaram por treinamento e receberam o manual de boas práticas. Os novos contratados passam por esse treinamento também. Mas é a conscientização deles que é o mais desafiador, pois tem que ter cobrança todos os dias, um trabalho de ‘formiguinha’”, afirma Gisela.

Os proprietários dos estabelecimentos, devem se adequar a nova portaria, pois ela é passível de multa ou outras penalidades administrativas, que ficará a critério do agente que faz a vistoria. Fica a cargo dos responsáveis pelo setor de produção de alimentação garantir as condições de higiene das matérias-primas, das instalações, dos manipuladores e das técnicas de preparo.

Os comerciantes devem ficar de olho e serem rigoro-sos com seus colaboradores, pois a nova portaria proíbe manter esponjas, sabões, e panos descartáveis utiliza-dos na higienização de utensílios imersos em recipientes com água ou outra solução. Ou seja, não pode mais ter “baldinho” plástico com água, detergente e a esponja mergulhada dentro, para ser usada na lavagem de louça.

Segundo dados publicados pelo jornal O Estado de São Paulo em 10 de fevereiro deste ano, cerca de 607 restaurantes fecharam na capital por falta de higie-ne. Os estabelecimentos são interditados quando são constatados problemas na má conservação dos alimen-tos, como validade ou armazenados em locais sem ventilação adequada ou ainda infestados de insetos, principalmente baratas e moscas. O comerciante pode ser multado de R$ 100,00 a R$ 50 mil dependendo da infração.

É permitido por lei que o consumidor possa visitar a cozi-nha do estabelecimento e se certificar de que o manu-seio de produtos está sendo feito de forma adequada. Para a jornalista Kamyla Alves, de 26 anos, a importância da higiene e limpeza vai desde a apresentação dos garçons. “A higiene é uma das primeiras coisas que avalio no restaurante, costumo prestar atenção nos detalhes, se os funcionários estão de touca no cabelo, se copos e talheres estão bem limpos”. Gisela, da Tutto Bene sabe da exigência do público. Eu “Tenho certeza de que o cliente, principalmente as mulheres, valorizam a questão desde o aspecto geral do produto até a higiene do estabelecimento”, diz a proprietária.

Não existe ainda nenhuma fiscalização para a Nova Porta-ria 2619, a vistoria fica a cargo dos agentes da vigilância sanitária que estão passando por uma capacitação pa-ra se atualizarem quanto à nova portaria. Portanto, há tempo de se adequar e mudar. Assim como Gisela, to-dos podem procurar ajuda no SEBRAE e em consultorias especializadas. Não se trata de se diferenciar, trata-se de se adequar e respeitar o seu consumidor, cada vez mais atento e exigente.

Clientela10 3Raio-X

Para muitos empresários de pequenos negócios ou estabelecimentos, a contabilidade pode acabar se tornando uma necessidade subestimada. Ou seja, alguns conseguem dar conta de administrar equipe, clientes, fornecedores, e ao mesmo tempo toda a parte contábil da empresa. Porém, a maioria precisa mesmo de suporte nessa área, e ao assumirem esta necessidade, precisam procurar pessoas capacitadas e especializadas na área. Contabilidade não é só burocracia. Tem muita coisa por trás de uma boa gestão contábil e isso pode fazer a diferença lá na frente, na hora de colher o lucro do negócio. Para esclarecer melhor essa questão, o Raio-X desta edição conversou com Clodoaldo Maglio, dono da Controle Oeste Contabilidade, e que atualmente atua com seis pizzarias.

Na Boca do Forno: Você acha que a área da contabilidade é negligenciada pelos empresários que acreditam ser possível fazerem sozinhos, mesmo sem conhecimento específico?

Clodoaldo: Com certeza sim, com as mudanças ocorridas nos últimos anos – certificação eletrônica, nota fiscal eletrônica, cruzamento das informações fazendárias e maiores trocas de informações entre os poderes Federais Estaduais e Municipais - a contabilidade passou a ser um instrumento dinâmico, técnico e de extrema competência. Fazer a contabilidade deixou de ser uma reunião de documentos e análises posteriores, para ser hoje um instrumento que caminha lado a lado todos os dias da empresa.

NBF: O quanto fundamental é ter um escritório ou departamento de contabilidade trabalhando pelo seu negócio? Por que?

C: É 100% fundamental já que a contabilidade é uma ferramenta dinâmica e diária. Deixá-la para depois pode gerar multas e penalidades, muitas vezes até comprometendo os negócios da empresa.

NBF: Quais são as principais demandas das pizzarias para o seu escritório?

C: As principais não diferem muito dos outros ramos de atividade. Geralmente a maioria está com regime tributário Simples Nacional. Torna-se fundamental o controle das compras, vendas, emissão correta dos números de CPF das Notas Fiscais Paulistas, controle dos pagamentos em cartões de crédito e debito, registro do imobilizado, devido cadastramento nos sindicatos e associações de classe e manter um contato entre Contabilidade e Empresário, salientando que neste ponto há uma necessidade de que o empresário esteja conectado à s tecnologias modernas, pois este é hoje o maior desafio entre Contabilidade e Pizzarias.

NBF: O senhor acha que o mercado de pizzarias está mais organizado em termos contábeis?

C: Sim, podemos observar que todas as empresas do ramo de pizzaria quando recorrem a sua associação, tendem a aprimorar substancialmente os canais de comunicação entre seus negócios e sua contabilidade. Este ramo vem se aprimorando dia a dia. Hoje discutimos com muito mais propriedade com os empresários deste setor. Este é o sinal que as pizzarias (seus donos) estão cada vez mais interessadas em fazer sua contabilidade bem feita.

NBF: É importante acompanhar o trabalho da contabilidade de perto? Por que?

C: Sem dúvida, não só da Contabilidade, mas de todos os seus fornecedores de matérias primas ou de serviços. Acompanhar bem de perto hoje significa estar à frente para resolução de futuros problemas. Somos prestadores de serviço e estar lado a lado conosco é sinônimo de maiores acertos.

NBF: Qual a dica para quem quer começar uma pizzaria?

C: A maior dica que se pode oferecer é: pesquisar mercado, planejar muito bem, buscar auxílio da Contabilidade e da

Associação Pizzarias Unidas e quando estiverem bem maduras com relação aos seus

propósitos, AGIR.

Mais do que simples matemática

Artigo - Sebrae4 9

Estratégia de empresaNa dinâmica do mercado atual, a primeira pergunta que o empresário deve responder para uma lição de auto-análise em seu negócio é a seguinte: Por que comprariam de minha empresa e não comprariam da concorrência?

O consumidor de hoje tem muita opção para comprar, cada vez menos tempo para comprar e está negociando mais para comprar.

Existem muito mais empresas atualmente do que antigamente, não se vende mais como antes e as margens de lucro são cada vez menores.

E mais ainda, o concorrente não é somente o localizado mais proximamente ao seu negócio ou até mesmo com a mesma oferta - pizzas. Pode ser o indireto como comida chinesa, comida japonesa, comida árabe e outros.

Antigamente os empreendedores escolhiam o negócio ou segmento de mercado que gostariam de atuar, abriam o negócio muitas vezes sem nenhum planejamento e era só esperar o cliente chegar ou pedir e até mesmo dependendo da característica do negócio, o empreendedor até escolhia para quem vender. Hoje isto não é mais possível.

Não há mais lugar para o amadorismo.

A premissa fundamental para o sucesso de um negócio que está operando é o planejamento baseado em uma estratégia.

Mas como podemos definir estratégia?

Encontraremos na literatura e no mercado uma gama enorme de definições de estratégia. A mais simples de se entender é a definição que mais se aproxima da realida-de da micro e pequena empresa: Estratégias são decisões que tomo na minha empresa hoje, para estar mais bem posicionado no mercado amanhã.

Logo, a estratégia é o início de tudo em uma empresa. Esta é a resposta para pergunta feita no início deste texto.

Onde estou e onde quero chegar?

O primeiro passo para montar a estratégia de sua empre-sa é o conhecimento que o empresário possui de seus clientes ou futuros clientes. Descobrir uma necessidade e preencher.

A prática da estratégia tradicional era descobrir clientes para produto e/ou serviço que a empresa oferecia no mercado. Ou vender mais, para mais clientes.

Mas vender mais para mais clientes é cada vez mais difícil.

Portanto, o recomendável é monitorar o comportamento de seu cliente, entender e atendê-lo.

O segundo passo é avaliar seus concorrentes. Descobrir seus pontos fortes e fracos.

Descobrir realmente quem são seus concorrentes. A partir daí, o empreendedor pode definir qual estratégia implementar – concorrer diretamente, oferecendo o mesmo

produto e/ou serviço, o mesmo preço, cobrindo a mesma região. Ou concorrer indiretamente explorando os pontos fracos da concorrência com um novo produto e/ou servi-ço, com preço superior e atendimento compatível com o perfil do cliente ou uma forma de pagamento diferencia-da, com uma divulgação mais agressiva ou através de novas regiões ou localidades.

Um erro comum na micro e pequena empresa é achar que vai competir só porque possui um preço mais baixo que o preço da concorrência. Sua estratégia principal e única é o menor preço.

Um erro fatal que leva muitas empresas a mortalidade. Uma estratégia que procura fidelizar os seus clientes por preço. E quando o empresário faz esta prática, na verdade ele está comprando uma parte do mercado que é muito suscetível a preço. E cliente fiel a preço é fiel a preço, não enxerga valores agregados na sua empresa. Não enxerga o seu diferencial de mercado.

A arte de administrar é a arte de implementar estratégias e gerenciá-las buscando os recursos necessários para sua implementação e atender o mercado.

Vença a competição de mercado por valores agregados aos produtos e/ou serviços oferecidos a seus clientes e não comprando a participação dos clientes em seu mercado.

Vença a competição de mercado implementando e administrando estratégias em sua empresa. Seu sucesso será mais duradouro e reconhecido.

Wlamir BelloConsultor de MarketingSebrae-SP

Sr. Carlos informa que o MPE Brasil é resultado de uma parceria entre Sebrae, Grupo Gerdau, e Fundação Nacional de Qualidade (FNQ) e Movimento Brasil Competitivo (MBC).

Para participar basta acessar o endereço: www.pizzariasunidas.org.br

Entre as etapas de avaliação, está o preenchimento de um questionário de autoavaliação que funciona como um diagnóstico empresarial e contêm questões relativas à gestão do negócio, baseados nos critérios de excelência da gestão da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ): Liderança, Estratégias e Planos, Clientes, Sociedade, Informação e Conhecimento, Pessoas, Processos e Resultados.

As empresas que tiverem mais pontos com o preenchimento do questionário receberão a visita de avaliadores, para a checagem das informações e os ajustes necessários. Mesmo as empresas que não atingirem a pontuação para as visitas receberão um relatório contendo as pontuações por critério.

Para participar da competição, as empresas precisam se enquadrar em alguns quesitos: receita bruta anual de até R$ 3,6 milhões (incluindo a soma dos orçamentos de filiais e matriz); ter completado pelo menos um ano fiscal; ter domicílio fiscal no Estado da respectiva inscrição; comprovar regularidade fiscal e estatutária quando classificadas para a visita.

O presidente da Associação das Pizzarias Unidas, Sr. Carlos Zoppetti acredita que a competição e participação em premiação valoriza micro e pequenas empresas com melhores práticas de gestão, além de conceder diagnóstico gratuito para aplicar melhorias.

A Associação Pizzarias Unidas convida empresários do segmento a participar Prêmio MPE Brasil edição 2012

Evento8 5Artigo - Vacina Jurídica

É comum encontrarmos em alguns contratos de locação uma cláusula pre-vendo o seguro contra incêndio, no entanto, costumeiramente achamos que é desnecessário. O acidente na cidade do Rio de Janeiro, no qual o estabelecimen-to explodiu causando prejuízos financeiros, nos leva a refletir um pouco mais sobre o assunto. O locatário é responsável pelos danos causados no imóvel locado (artigo 1.208 Código Civil), razão pela qual a lei do inquilinato (artigo 22, VIII), permite que seja repassado ao empresário a obrigação de pagar o seguro, fato que por si só já é motivo para a contratação.

O seguro garante tranquilidade em casos de acidentes em sua empresa como incêndio, explosões, quedas de raio, entre outras e o custo é relativamente baixo, um fato positivo. Por fim, caso o inquilino descumpra a obrigação (não realize o seguro) estará sujeito ao despejo e poderá até perder ação renovatória de locação, logo a cláusula é muito importante.

Apesar das inúmeras vantagens oferecidas pelas se-guradoras, apenas 10% das empresas têm algum tipo de seguro, de acordo com uma grande empresa do ramo, o que é muito pouco. As modalidades de seguro vão desde os planos mais básicos — que cobrem incêndios, explosões e quedas de raio — até coberturas mais amplas que protegem contra roubos e assaltos, o que pode ser interessantes especialmente para as empresas que têm estacionamentos. É preciso ter muita atenção ao contratar o serviço.

Aconselhamos procurar um corretor para checar se a apólice menciona os principais riscos, o valor a ser pago

pelo imóvel, a abrangência da cobertura (geralmente excluem-se danos morais e quantias em dinheiro) até coberturas mais amplas (que protegem contra rou-bos e assaltos). Lembrem-se jóias e obras de arte não são garantidas, na maioria dos planos.

No caso de financiamento é preciso verificar se o agente financeiro já fez a contratação do seguro ou se é obrigató-ria a contratação suplementar. Verifique junto a seguradora as condições de res-sarcimento antes de fechar negócio, algumas exigem nota fiscal do item,

enquanto em outras é feita uma estimativa do valor do produto, isso pode influenciar na escolha da empresa.

Muitos desconhecem, mas o seguro de imóveis contra incêndios é obrigatório nos condomínios (artigo 1.346 Código Civil), o que pode encarecer o custo do seu empreendimento. Pesquise se o prédio onde você vai montar sua empresa tem o Atestado de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), documento emitido pelo Corpo de Bombeiro da Polícia Militar, atestando que a edificação possui condições de segurança contra incêndio. A fal-ta do AVCB pode ser motivo de recusa do pagamento do prêmio pela seguradora.

Caso tenha dificuldade para o pagamento do sinistro, procure negociar com a seguradora, se não conseguir busque ajuda pelo Disque-Susep (0800-021-8484) ou pelo site www.susep.gov.br.

Aldamir Carvalho MonteiroAdvogado e Consultor JurídicoAssociação Pizzarias Unidas

Com a “Vila da Pizza”, 28º Fispal Food Servicereúne mais de 1400 expositores em São PauloPrincipal evento do setor na América Latina recebe mais de 60 mil visitantes

Pizza Gigante na Fispal 2011 de 2,40m

Maior evento do setor na América Latina, a Fispal Food Service dá oportunidade para que os profissionais do setor de alimentos e bebidas confiram as principais novidades no setor e participem de atividades de qualificação profissional.

A Fispal tem estimulado mundialmente o crescimento da indústria de alimentos e bebidas, com lançamentos de produtos e serviços. O que tem contribuído para este aumento são os novos hábitos dos consumido-res que buscam a alimentação fora de casa. No Brasil, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA), mais de 30% das vendas da indús-tria de alimentos no mercado interno são direcionados ao Food Service, que continua crescendo a taxas superiores a 12% ao ano, tendo movimentado R$ 208 bilhões em 2011.

A BTS Informa - empresa responsável pela organização da Fispal Food Service – chega a receber mais de 60 mil visitantes durante os quatro dias de evento. Nesta edição, a feira tem como objetivo consolidar e ampliar a geração de negócios para as 1400 marcas expositoras. Simultaneamente, a Fispal Food Service divide espaço com o Complexo Food. Dele fazem parte: Fispal Café, Fispal Hotel, TecnoSorvetes, SIAL Brazil.

Pelo segundo ano consecutivo, a Fispal Food Service é palco para a produção da maior pizza do Brasil. A iniciativa faz parte do projeto “Vila da Pizza”, que reúne empresas fornecedoras de equipamentos e produtos do setor de pizzarias. Com 2,5 metros de diâmetro, 10 centímetros a mais do que no ano passado, a pizza é preparada ao vivo e rende cerca de 600 pedaços. É um show à parte, que atrai imprensa, visitantes e faz a festa da Fispal.

Além do espaço para exposição e para a preparação da pizza gigante, a Vila da Pizza conta com um auditó-rio aberto ao público, onde são feitas palestras. A ação tem parceria com a Associação Pizzarias Unidas e tem como objetivo movimentar o setor dentro da feira. “É uma maneira dos proprietários de pizzaria encontrar em um único espaço todas as novidades que procuram para seu estabelecimento”, ressalta Clélia Iwaki, gerente de divisão comercial do evento.

Vila da Pizza

Além da produção da “Pizza Gigante”, também traz ao evento uma grade exclusiva com palestras distribuídas entre os quatro dias de evento, com foco direcionado para os donos e os funcionários de pizzarias, abordando diversos assuntos e duvidas sobre o tema: Preparando as pizzarias para a Copa de 2014.

“A FISPAL, mais especificamente a Vila de Pizza, represen-ta a maior concentração de fornecedores especializados em pizzarias. Na Vila o empresário poderá conhecer empresas, processos e inovações do ramo de pizzaria. Além de atualizar-se com as palestras especializadas de profissionais da área. A Vila da Pizza veio preencher um espaço ainda não explorado e juntamente com a Associa-ção Pizzarias Unidas formatar um dos maiores eventos ligados ao mercado de pizzarias no Brasil”, comenta Adilson Barboza, diretor da Associação Pizzarias Unidas.

De acordo com dados da ECD Consultoria Food Service e Associação Pizzarias Unidas, o segmento de pizzarias é um dos mais importantes do food service no Brasil, com crescimento médio de 6% a 8% ao ano e faturamento de R$ 5 bilhões. São Paulo é a segunda maior cidade consumidora de pizzas do mundo, com aproximadamen-te cinco mil pizzarias em funcionamento, atrás apenas de Nova Iorque.

Para mais detalhes sobre o evento, acesse:www.fispalfoodservice.com.br

Sem imprevistosA importância do seguro contra incêndio

Capa6 7

Por todos os ladosA concorrência não está somente em outras pizzarias ou balcões delivery. Supermercados da cidade entraram de vez no ramo e vendem pizzas como nunca. Saiba como encarar e vencer essa corrida.

“Inovar é sempreo melhor caminho”

Cláudio Tomanini

PIZZAPIZZATAMBÉM

TEMOS PIZZA!

TAMBÉMTEMOS PIZZA!

As grandes redes de varejo estão ganhando espaço em muitos setores, investindo pesado em comércio dentro de seus supermercados, com serviços como: floricultura, padarias, setor de vestuário, eletrônico, brinquedos e pizzarias.

Dos setores citados, o de pizzarias está em cres-cimento constante. Percebendo isso as redes de supermercado começaram a investir mais para aten-der a demanda e poder competir com as pizzarias. Os supermercados pioneiros a servir pizza in loco, ou seja, com mesas onde o consumidor possa degustar a redonda no próprio local foram as redes de super varejistas cariocas. Com o sucesso conquistado por eles os grandes supermercados paulistas não ficaram de fora desta fatia e também fizeram investimentos para tentar concorrer com os salões de pizzarias.

As redes de supermercados paulistas investem nos mesmos aparatos e tecnologia usados pelas pizzarias para conquistar clientela, já que o sabor de uma pizza bem feita é o que contribui para atrair consumidores. Segundo Roney Moreira, proprietário da Fornoflex, empresa especializada em fornos de pizza, a demanda dos supermercados já é grande. “São muitas lojas que hoje vêm em busca de infraestrutura para pizzas”, explica.

Para Roney, que fornece fornos para supermercados

há 12 anos, as grandes redes estão investindo fortemente no setor para tentar superar as vendas das pizzarias. “Vendo em média 300 fornos ao ano”, afirma. Uma vez conquistada a tecnologia para fazer pizza, os supermercados têm uma grande vantagem sobre seus concorrentes. Eles já têm os insumos em grande escala, dos mais variados.

Segundo o especialista em Vendas e Marketing, Claudio Tomanini, Professor da MBA da FGV e autor do livro “Venda muito mais” (editora Gente), os proprietários de pizzarias devem investir e inovar o máximo que puderem, quanto a isso não há segredo, nem escapatória. “A pizzaria de salão deve observar o que ela tem a oferecer, e investir em seu atendimento ao cliente, valorizar seu ambiente com uma decoração acolhedora. Cardápio diferenciado também é uma boa pedida, não só visualmente, como também a cartela de sabores de pizzas. Inovar é sempre o melhor caminho”, explica o consultor.

A concorrência está em diversos fatores. As pizzarias devem ficar atentas a ações que facilitem a vida do cliente. Quem opta por delivery quer tranqüilidade, para uma reunião com os amigos e com qualidade e conveniência para degustar um produto em casa. Já os que dão preferência a pizza de salão buscam um ambiente agradável, com um excelente serviço, estacionamento e comodidades.

Estratégia para captar e fidelizar o cliente faz parte do negócio, “A pizzaria deve mapear a região e oferecer a seus clientes cartão fidelidade, criar cardápios diferenciados, investir pesadamente em fornecedo-res de qualidade e profissionais qua-lificados, trazer um atendimento Premium. Eu, por exemplo, nunca vi um motoboy ao fazer uma entrega agradecer a preferência”, esclarece Tomanini. Muitas vezes as maiores diferenças são conquistadas com as pequenas atitudes. Planejamento constante e solicitar ajuda de empresas como o SEBRAE que possui uma cartilha gratuita que ensina como o empresário deve organizar seu negócio e suas estratégias.

“Realmente a concorrência vem de todos os lados sejam eles diretos ou indiretos, mas são as empresas que fornecem qualquer tipo de refeição e que enxergam hoje a necessidade de crescer, evoluir suas operações e profissionalizar cada vez mais a sua gestão, que irão ganhar terreno e consequentemente tirá-lo de alguém que esteja acomodado!”, afirma Carlos Zoppetti, proprietário da Pizza Bari e Presidente da Associação Pizzarias Unidas.

Há dois anos, com esta visão, Carlos arregaçou as mangas e investiu nos diferencias de sua pizzaria, antes de sair fazendo reformas consultou sua linha de crédito para se certificar de que não iria comprometer seu capital de giro. Em seguida fez um levantamento de tudo que iria precisar e pediu ajuda aos associa-dos da Associação Pizzarias Unidas. “Fica muito mais fácil encarar desafios quando você tem ajuda, conselhos e casos para seguir como exemplo”, afirma Carlos. “Depois de tudo elaborado e dando atenção a cada detalhe, vem à contratação de profissionais para executar o projeto que também veio das indicações de associados”, completa.

Além das reformas físicas a pizzaria também reviu suas estratégias de marketing, para isso não há necessidade de contratar uma gigante do merca-do, há profissionais que dão assessoria do tamanho do recurso disponível. Profissionais que vão desde a criação do cardápio com fotos, letras e cores até a fachada do estabelecimento fazendo uma comunicação

com o público. “As consultorias também fazem de-coração interna combinando com os uniformes dos colaboradores e toda a comunicação visual do seu estabelecimento, para o meu negócio optei por um

designer que conseguiu suprir minhas necessidades”, afirma Zoppetti.

No combate entre Pizzarias X Supermercados, Carlos discorda que as grandes redes de varejo possam superar as pizzarias convencionais. “As pizzas em supermercados na verdade superam as expectativas de um consumidor que procura obter mais satisfação financeira do que a de uma refeição personalizada, sem contar a quantidade de sódio em pizzas industrializadas”, explica o empresário”. As pizzas de pizzarias especializadas em entregas e principalmente salão tem um produto diferente feito com mais arte e mais elaboração, tem a influência do consumidor na hora do pedido, tem a entrega em domicílio que mantém o conforto, tem o atendimento do garçom que cria um ambiente de entretenimento. “Uma pizza com produtos elaborados e combinados com matéria prima de

qualidade,o atendimento personalizado de um bom garçom ou a entrega rápida dá uma satisfação que não tem diferença financeira que compense”, finaliza Carlos Zoppetti.