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1 PÓS – GRADUAÇÃO PÓS – GRADUAÇÃO CEPPEV - AUDITORIA CEPPEV - AUDITORIA FISCO-CONTÁBIL FISCO-CONTÁBIL CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS Prof. Francisco Aguiar Prof. Francisco Aguiar

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PÓS – GRADUAÇÃOPÓS – GRADUAÇÃOCEPPEV - AUDITORIA FISCO-CEPPEV - AUDITORIA FISCO-

CONTÁBILCONTÁBIL

CONTRIBUIÇÕES SOCIAISCONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

Prof. Francisco AguiarProf. Francisco Aguiar

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CONCEITO CONCEITO (Art. 3 (Art. 3 do CTN - Lei n do CTN - Lei n 5.172/66) 5.172/66)

   Tributo é toda prestação pecuniária Tributo é toda prestação pecuniária

compulsória, em moeda ou cujo o compulsória, em moeda ou cujo o valor nela se possa exprimir, que não valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente atividade administrativa plenamente vinculada.vinculada.

CONTRIBUIÇÕES SOCIAISCONTRIBUIÇÕES SOCIAISConceitosConceitos

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CONTRIBUIÇÕES SOCIAISCONTRIBUIÇÕES SOCIAISConceitosConceitos

ESPÉCIES DE TRIBUTOSESPÉCIES DE TRIBUTOS

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CONTRIBUIÇÕES SOCIAISCONTRIBUIÇÕES SOCIAISConceitosConceitos

É inegável o caráter tributário das É inegável o caráter tributário das contribuições sociais. A doutrina e a contribuições sociais. A doutrina e a jurisprudência se coadunam nesse jurisprudência se coadunam nesse particular.particular.

Na Constituição Federal de 1988 Na Constituição Federal de 1988 (CF/88) a previsão da instituição das (CF/88) a previsão da instituição das contribuições sociais (ou parafiscais contribuições sociais (ou parafiscais ou mesmo especiais), estão previstas ou mesmo especiais), estão previstas nos art. 149 e 195.nos art. 149 e 195.

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CONTRIBUIÇÕES SOCIAISCONTRIBUIÇÕES SOCIAISConceitosConceitos

““Art. 149 – Compete exclusivamente à União Art. 149 – Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de instituir contribuições sociais, de intervenção do domínio econômico e de intervenção do domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua econômicas, como instrumento de sua atuação nas suas respectivas áreas, atuação nas suas respectivas áreas, observando o disposto no art. 146, III, e observando o disposto no art. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, art. 195, § 6°, relativamente às § 6°, relativamente às contribuições a que se alude o dispositivo.”contribuições a que se alude o dispositivo.”

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CONTRIBUIÇÕES SOCIAISCONTRIBUIÇÕES SOCIAISConceitosConceitos

Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: contribuições sociais:

Nova redação dada aos incisos II e III pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98:Nova redação dada aos incisos II e III pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98:

I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: incidentes sobre:

a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;

b) a receita ou o faturamento; b) a receita ou o faturamento;

c) o lucro;”c) o lucro;”

II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201;previdência social de que trata o art. 201;

III - sobre a receita de concursos de prognósticos;III - sobre a receita de concursos de prognósticos;

IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.(Acrescentado pela EC 42/03)(Acrescentado pela EC 42/03)

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De acordo com o Art. 239 da CF/88 o produto da arrecadação decorrente das contribuições para o Programa de Integração Social (PIS), criado pela Lei Complementar nº 7, de 7 de setembro de 1970, e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP), criado pela Lei Complementar nº 8, de 3 de dezembro de 1970, passa, a partir da promulgação da Constituição, a financiar:

a) o seguro-desemprego;b) o abono anual para empregados de baixa renda; e.c) programas de desenvolvimento econômico (através do BNDES).

CONTRIBUIÇÕES SOCIAISCONTRIBUIÇÕES SOCIAISConceitosConceitos

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AS CONTRIBUIÇÕES SOCIAISAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

1.1. PIS/Pasep - cumulativo;PIS/Pasep - cumulativo;

2.2. COFINS - cumulativo;COFINS - cumulativo;

3.3. PIS/Pasep – não-cumulativo;PIS/Pasep – não-cumulativo;

4.4. COFINS - não-cumulativo;COFINS - não-cumulativo;

5.5. PIS/Pasep – Importação;PIS/Pasep – Importação;

6.6. COFINS - Importação;COFINS - Importação;

1.1. CSLL CSLL

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CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS do CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS do PIS/PASEP E COFINSPIS/PASEP E COFINS

FATOS GERADORESFATOS GERADORES

a)a) A percepção de receita pelas pessoas jurídicas de A percepção de receita pelas pessoas jurídicas de direito privado e as que lhe são equiparadas pela direito privado e as que lhe são equiparadas pela legislação do imposto de renda;legislação do imposto de renda;

b)b) A folha de salários das entidades relacionadas no A folha de salários das entidades relacionadas no art. 13 e das cooperativas que excluírem da art. 13 e das cooperativas que excluírem da receita qualquer dos itens enumerados no art. 15 receita qualquer dos itens enumerados no art. 15 da MP nº2.158-35, 2001;da MP nº2.158-35, 2001;

c)c) As receitas correntes e as transferências As receitas correntes e as transferências correntes e de capital recebidas pelas pessoas correntes e de capital recebidas pelas pessoas jurídicas de direito público interno, exceto as jurídicas de direito público interno, exceto as fundações públicas e,fundações públicas e,

a)a) A partir de 1º de agosto de 2004, as importações A partir de 1º de agosto de 2004, as importações

de bens e serviços.de bens e serviços.

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AS CONTRIBUIÇÕES SOCIAISAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

O PIS/Pasep e a COFINSO PIS/Pasep e a COFINS

NÃO-CUMULATIVOSNÃO-CUMULATIVOS

(+) DÉBITOS (receitas)(+) DÉBITOS (receitas)(-) CRÉDITOS (custos e despesas)(-) CRÉDITOS (custos e despesas) (=) Base de Cálculo(=) Base de Cálculo

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CONTRIBUINTESCONTRIBUINTES

São contribuintes do PIS/Pasep e da COFINS, na modalidade da não-São contribuintes do PIS/Pasep e da COFINS, na modalidade da não-cumulatividade, as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são cumulatividade, as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, tributadas pelo lucro real. equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, tributadas pelo lucro real.

Não se enquadram nas determinações acima:Não se enquadram nas determinações acima:

a)a) as instituições financeiras de modo geral;as instituições financeiras de modo geral;

b)b) as pessoas jurídicas tributadas pelo imposto de renda com base no as pessoas jurídicas tributadas pelo imposto de renda com base no lucro presumido ou arbitrado;lucro presumido ou arbitrado;

c)c) As pessoas jurídicas optantes pelo SIMPLES;As pessoas jurídicas optantes pelo SIMPLES;

d)d) As pessoas jurídicas imunes a impostos;As pessoas jurídicas imunes a impostos;

e)e) As sociedades cooperativas;As sociedades cooperativas;

f)f) Os órgãos públicos, as autarquias e fundações públicas federais, Os órgãos públicos, as autarquias e fundações públicas federais, estaduais e municipais, e as fundações cuja criação tenha sido estaduais e municipais, e as fundações cuja criação tenha sido autorizada por lei, referidas no art. 61 do ADCT.autorizada por lei, referidas no art. 61 do ADCT.

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RECEITAS EXCLUÍDAS DO REGIME NÃO-CUMULATIVORECEITAS EXCLUÍDAS DO REGIME NÃO-CUMULATIVO

a) as receitas decorrentes das operações:a) as receitas decorrentes das operações:

a.1) Venda de produtos em regime monofásico;a.1) Venda de produtos em regime monofásico;a.2) sujeitas à substituição tributária da COFINS;a.2) sujeitas à substituição tributária da COFINS;a.3) referidas no art. 5a.3) referidas no art. 5oo da Lei n da Lei noo 9.716, de 26 de 9.716, de 26 de novembro de 1998;novembro de 1998;

b) as receitas decorrentes de prestação de serviços de b) as receitas decorrentes de prestação de serviços de telecomunicações;telecomunicações;

c) as receitas decorrentes de prestação de serviços das c) as receitas decorrentes de prestação de serviços das empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens;de sons e imagens;

d) as receitas submetidas ao regime especial de d) as receitas submetidas ao regime especial de tributação previsto no art. 47 da Lei ntributação previsto no art. 47 da Lei noo 10.637, de 10.637, de 30 de dezembro de 2002 (receitas do MAE – Setor 30 de dezembro de 2002 (receitas do MAE – Setor Elétrico);Elétrico);

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RECEITAS EXCLUÍDAS DO REGIME NÃO-CUMULATIVORECEITAS EXCLUÍDAS DO REGIME NÃO-CUMULATIVO

e) as receitas relativas a contratos firmados anteriormente a 31 de outubro de 2003:

>> com prazo superior a 1 (um) ano, de administradoras de planos de consórcios de bens móveis e imóveis, regularmente autorizadas a funcionar pelo Banco Central;

>> com prazo superior a 1 (um) ano, de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços;

>> de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços contratados com pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade de economia mista ou suas subsidiárias, bem como os contratos posteriormente firmados decorrentes de propostas apresentadas, em processo licitatório, até aquela data;

>> de revenda de imóveis, desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação imobiliária e construção de prédio destinado à venda.

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RECEITAS EXCLUÍDAS DO REGIME NÃO-CUMULATIVORECEITAS EXCLUÍDAS DO REGIME NÃO-CUMULATIVO

f) as receitas decorrentes de prestação de serviços de transporte coletivo rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros;

g) as receitas decorrentes do serviço prestado por hospital, pronto-socorro, clínica médica, odontológica, de fisioterapia e de fonoaudiologia, e de laboratório de anatomia patológica, citologia ou análise clínica, de diálise, raio x, radiodiagnóstico e radioterapia, quimioterapia e de banco de sangue;

h) as receitas decorrentes de prestação de serviços de educação infantil, ensinos fundamental e médio e educação superior.

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RECEITAS EXCLUÍDAS DO REGIME NÃO-CUMULATIVORECEITAS EXCLUÍDAS DO REGIME NÃO-CUMULATIVO

i) Venda de mercadorias realizadas por lojas francas;

j) Serviço de transporte coletivo de passageiros efetuado por empresas regulares de linhas aéreas domésticas e prestação de serviço de transporte de pessoas por empresas de táxi aéreo;

l) Edição de periódicos e informações neles contidas, que sejam, relativas aos assinantes dos serviços públicos de telefonia;

m) Prestação de serviços com aeronaves de uso agrícola inscrita no Registro Aeronáutico Brasileiro (REB);

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RECEITAS EXCLUÍDAS DO REGIME NÃO-CUMULATIVORECEITAS EXCLUÍDAS DO REGIME NÃO-CUMULATIVO

o) decorrentes de prestação de serviços das empresas de call center, telemarketing, telecobrança e de teleatendimento em geral;

p) decorrentes da execução por administração, empreitada ou subempreitada de obras de construção civil, até 31 de dezembro de 2010 (MP 451/2008);

q) auferidas por parques temáticos, e as decorrentes de serviços de hotelaria e de organização de feiras e eventos, conforme será definido em ato conjunto dos Ministérios da Fazenda e do Turismo;

r) decorrentes da prestação de serviços postais e telegráficos prestados pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos;

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RECEITAS EXCLUÍDAS DO REGIME NÃO-CUMULATIVORECEITAS EXCLUÍDAS DO REGIME NÃO-CUMULATIVO

s) decorrentes de prestação de serviços públicos de concessionárias operadoras de rodovias;

t) decorrentes da prestação de serviços das agências de viagem e de viagens e turismo;

u) auferidas por empresas de serviços de informática, decorrentes das atividades de desenvolvimento de software e o seu licenciamento ou cessão de direito de uso, bem como de análise, programação, instalação, configuração, assessoria, consultoria, suporte técnico e manutenção ou atualização de software, compreendidas ainda como softwares as páginas eletrônicas

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DO FATO GERADOR

A contribuição ao PIS/Pasep e da COFINS, tem como fato gerador o auferimento de receitas pelas pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, tributadas pelo lucro real.

BASE DE CÁLCULO

A base de cálculo fundamental do PIS/Pasep e da COFINS continua a ser a totalidade de receitas auferidas pela pessoa jurídica, em conta própria ou alheia, independentemente de sua denominação ou classificação contábil.

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1919

BASE DE CÁLCULO

Podem ser excluídas da receita bruta, quando a tenham integrado, os valores:

referentes às vendas canceladas;

os descontos incondicionais concedidos;

As reversões de provisões ;

As recuperações de créditos baixados como perda, que não representem ingresso de

novas receitas;

O resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido e os

lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição, que

tenham sido computados como receitas.

Obs.: em relação ao IPI e o ICMS por substituição tributária as Leis nº10.637/02 e

10.833/03, são silentes sobre o assunto.

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2020

BASE DE CÁLCULO

Não integram a base de cálculo do PIS/Pasep, as receitas:

- Decorrentes de saídas isentas das contribuições ou sujeitas a alíquota

de zero por cento;

- Não-operacionais, decorrentes da venda de permanente (*);

- Inerentes à operações com mercadorias sujeitas à tributação através

do regime monofásico ou de substituição tributária.

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2121

BASE DE CÁLCULO

A contribuição não incide sobre as receitas decorrentes das operações

de:

1 - exportação de mercadorias para o exterior;

2 - prestação de serviços para pessoa física ou jurídica domiciliada no

exterior, “com pagamento em moeda conversível”;

3 - vendas a empresa comercial exportadora, com o fim específico de

exportação.

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2222

ALÍQUOTASALÍQUOTAS

As alíquotas do PIS/PASEP na não-cumulatividade são:As alíquotas do PIS/PASEP na não-cumulatividade são:

1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento) para 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento) para

débitos e créditos;débitos e créditos;

1,32% (um inteiro e trinta e dois centésimos por cento) para 1,32% (um inteiro e trinta e dois centésimos por cento) para

crédito presumido na aquisição de produtos de pessoas físicas crédito presumido na aquisição de produtos de pessoas físicas

segundo o § 10º do art. 3 º da Lei n 10.637, com redação dada pela segundo o § 10º do art. 3 º da Lei n 10.637, com redação dada pela

Lei n 10.684/03; e,Lei n 10.684/03; e,

0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento) para créditos dos 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento) para créditos dos

estoques existentes em 1 º .12.2002.estoques existentes em 1 º .12.2002.

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2323

NOVAS REGRAS DO PIS/PASEP NOVAS REGRAS DO PIS/PASEP

As alíquotas da COFINS na não-cumulatividade são:As alíquotas da COFINS na não-cumulatividade são:

7,60% (sete inteiros e sessenta centésimos por 7,60% (sete inteiros e sessenta centésimos por

cento) para débitos e créditos;cento) para débitos e créditos;

3,00% (três inteiros por cento) para créditos do 3,00% (três inteiros por cento) para créditos do

estoque de abertura.estoque de abertura.

Existem legislações esparsas que aplica a alíquota zero Existem legislações esparsas que aplica a alíquota zero

para tributação do PIS/Pasep e COFINS.para tributação do PIS/Pasep e COFINS.

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2424

DOS CRÉDITOS A DESCONTARDOS CRÉDITOS A DESCONTAR

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2525

DOS CRÉDITOS A DESCONTAR

O conceito de não-cumulatividade adotado é o O conceito de não-cumulatividade adotado é o

financeiro, possibilitando ao contribuinte obter financeiro, possibilitando ao contribuinte obter

créditos das contribuições decorrentes até créditos das contribuições decorrentes até

mesmo de custos, desde que operacionais e mesmo de custos, desde que operacionais e

que se sujeitaram à incidência prévia das que se sujeitaram à incidência prévia das

contribuições em tela.contribuições em tela.

Nota: Os valores dos créditos apurados não são considerados Nota: Os valores dos créditos apurados não são considerados

como receita bruta pessoa jurídica, servindo somente para como receita bruta pessoa jurídica, servindo somente para

dedução do valor devido das contribuições. (dedução do valor devido das contribuições. (§ 10 do art. 3° da Lei § 10 do art. 3° da Lei

n°10.833/03)n°10.833/03)

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2626

O direito a crédito aplica-se exclusivamente, em relação:O direito a crédito aplica-se exclusivamente, em relação:

bens e serviços adquiridos, a partir do início do regime da não bens e serviços adquiridos, a partir do início do regime da não

cumulatividade, de pessoas jurídicas domiciliadas no País;cumulatividade, de pessoas jurídicas domiciliadas no País;

custos e despesas incorridos a partir do início do regime da não custos e despesas incorridos a partir do início do regime da não

cumulatividade e pagos ou creditados a pessoa jurídica cumulatividade e pagos ou creditados a pessoa jurídica

domiciliada no País;domiciliada no País;

CRÉDITOSCRÉDITOS

Base Legal - Artigo 3° da Lei 10.637/02 e Artigo 3° da Lei n.10.833/03 Base Legal - Artigo 3° da Lei 10.637/02 e Artigo 3° da Lei n.10.833/03

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2727

DOS CRÉDITOS A DESCONTAR

Geram créditos das contribuições pelo valor adquirido no mês:

bens adquiridos para revenda, exceto os produtos adquiridos por empresas

revendedoras, com o intuito de comercialização, e também os produtos

mencionados nas Leis n. 9.990/00, n. 10.147/00, n. 10.485/02 e n. 10.560/02;

bens e serviços utilizados como insumos na produção e fabricação

de produtos destinados à venda ou na prestação de serviços, inclusive

combustíveis e lubrificantes;

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2828

Definição legal dos seguintes vocábulos:

Produção: Ato ou efeito de produzir; fabricação; manufatura. Significa também a quantidade de mercadoria produzida ou obtida através do trabalho conjugado ao capital e à técnica, de bens comerciais ou de matérias-primas destinadas ao mercado. Pode ser ainda: (i) a soma de bens produzidos, (ii) porção de riquezas obradas industrialmente ou extraídas da natureza, (iii) processo que, por meio de técnicas adequadas, ordena recursos disponíveis, com o escopo de criar produtos ou serviços econômicos.

(M. Helena Diniz, in Dicionário Jurídico)

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2929

Definição legal dos seguintes vocábulos:

Fabricação: Ato de produzir algo em fábrica por meios mecânicos. Também pode ser entendido como: (i) a transformação de matéria-prima em produtos fabris, gêneros ou mercadorias, (ii) beneficiar produto aumentando as possibilidades de sua utilização e elevando seu valor, e (iii) arte ou modo de fabricar.

(M. Helena Diniz, in Dicionário Jurídico)

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3030

Insumos: Distinguem-se conforme sua utilização ou destinação. Desta forma temos:

I – Insumos utilizados na fabricação ou produção de bens destinados à venda:

a) as matérias-primas, os produtos intermediários, o material de embalagem e quaisquer outros bens que sofram alterações, tais como o desgaste, o dano ou a perda de propriedades físicas ou químicas, em função da ação diretamente exercida sobre o produto em fabricação, desde que não estejam incluídas no ativo imobilizado;

b) os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no país, aplicados ou consumidos na produção ou fabricação do produto.

Page 31: 1 PÓS – GRADUAÇÃO CEPPEV - AUDITORIA FISCO- CONTÁBIL CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS Prof. Francisco Aguiar

3131

Insumos: Distinguem-se conforme sua utilização ou destinação. Desta forma temos:

II – Insumos utilizados na prestação de serviços:

a) os bens aplicados ou consumidos na prestação de serviços, desde que não estejam incluídos no ativo imobilizado; e

b) os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no país, aplicados ou consumidos na prestação de serviço.

(Instrução Normativa n. 247, artigo 66, § 5° na redação da Instrução Normativa n. 358).

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3232

CRÉDITO DE INSUMOSCRÉDITO DE INSUMOS

Com base na Solução de Divergência (COSIT) Com base na Solução de Divergência (COSIT) nº35/08, despesas efetuadas com a aquisição de nº35/08, despesas efetuadas com a aquisição de partes e peças de reposição que sofram partes e peças de reposição que sofram desgaste ou dano ou a perda de propriedades desgaste ou dano ou a perda de propriedades físicas ou químicas utilizadas em máquinas e físicas ou químicas utilizadas em máquinas e equipamentos que efetivamente respondam equipamentos que efetivamente respondam diretamente por todo o processo de fabricação diretamente por todo o processo de fabricação dos bens ou produtos destinados à venda, pagas dos bens ou produtos destinados à venda, pagas à pessoa jurídica domiciliada no País, a partir de à pessoa jurídica domiciliada no País, a partir de 1º de fevereiro de 2004, geram direito à 1º de fevereiro de 2004, geram direito à apuração de créditos a serem descontados da apuração de créditos a serem descontados da Cofins, desde que às partes e peças de reposição Cofins, desde que às partes e peças de reposição não estejam obrigadas a serem incluídas no não estejam obrigadas a serem incluídas no ativo imobilizado, nos termos da legislação ativo imobilizado, nos termos da legislação vigente. vigente.

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3333

DOS CRÉDITOS A DESCONTARDOS CRÉDITOS A DESCONTAR

Geram créditos das contribuições pelo valor incorrido no mês:Geram créditos das contribuições pelo valor incorrido no mês:

Energia elétrica consumida no estabelecimento da pessoa jurídica; Energia elétrica consumida no estabelecimento da pessoa jurídica;

Aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos , pagos a pessoa Aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos , pagos a pessoa

jurídica, utilizados nas atividades da empresa;jurídica, utilizados nas atividades da empresa;

valor das contraprestações de operações de arrendamento mercantil de valor das contraprestações de operações de arrendamento mercantil de

pessoa jurídica, exceto de optante pelo Sistema Integrado de Pagamento pessoa jurídica, exceto de optante pelo Sistema Integrado de Pagamento

de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de

Pequeno Porte - SIMPLES; Pequeno Porte - SIMPLES; (Redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004)..

máquinas e equipamentos e outros bens incorporados ao ativo máquinas e equipamentos e outros bens incorporados ao ativo

imobilizado adquiridos para utilização na produção de bens destinados à imobilizado adquiridos para utilização na produção de bens destinados à

venda, ou na prestação de serviços.venda, ou na prestação de serviços.

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3434

DOS CRÉDITOS A DESCONTAR

Geram créditos das contribuições pelo valor incorrido no mês:

edificações e benfeitorias em imóveis próprio ou de terceiros, utilizados nas

atividades da empresa;

bens recebidos em devolução cuja receita de venda tenha integrado

faturamento do mês ou de mês anterior, e tributada conforme pela não-

cumulatividade;

armazenagem de mercadoria e frete na operação de venda, nos casos dos

revenda de mercadorias e na aquisição dos insumos para a produção, quando

o ônus for suportado pelo vendedor;

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3535

DOS CRÉDITOS A DESCONTARDOS CRÉDITOS A DESCONTAR

Todos os créditos serão calculados segundo a alíquota Todos os créditos serão calculados segundo a alíquota

vigente das contribuições e deverão reduzir o valor de vigente das contribuições e deverão reduzir o valor de

estoque ou o do custo e despesa incorridos.estoque ou o do custo e despesa incorridos.

Eventuais excessos de créditos poderão ser Eventuais excessos de créditos poderão ser

repassados para períodos subseqüentes, repassados para períodos subseqüentes, entretanto entretanto

não gozarão de atualização monetária ou não gozarão de atualização monetária ou

incidência de juros.incidência de juros.

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3636

DOS CRÉDITOS A DESCONTARDOS CRÉDITOS A DESCONTAR

As contribuições para o PIS e COFINS não incidirão As contribuições para o PIS e COFINS não incidirão

sobre as receitas decorrentes das operações de:sobre as receitas decorrentes das operações de:

I - exportação de mercadorias para o exterior;I - exportação de mercadorias para o exterior;

II - prestação de serviços para pessoa física ou jurídica II - prestação de serviços para pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, cujo pagamento residente ou domiciliada no exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas; represente ingresso de divisas; (Redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004)

III - vendas a empresa comercial exportadora com o III - vendas a empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação.fim específico de exportação.            Base Legal – Art. 6Base Legal – Art. 6° da Lei 10.833/03° da Lei 10.833/03

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3737

DOS CRÉDITOS A DESCONTARDOS CRÉDITOS A DESCONTAR

A pessoa jurídica vendedora poderá utilizar o crédito apurado A pessoa jurídica vendedora poderá utilizar o crédito apurado

pela sistemática da não-cumulatividade:pela sistemática da não-cumulatividade:

I – na dedução do valor da contribuição a recolher, decorrente das I – na dedução do valor da contribuição a recolher, decorrente das demais operações no mercado interno;demais operações no mercado interno;

II – na compensação com débitos próprios, vencidos ou II – na compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos e contribuições administrados pela vincendos, relativos a tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal, observada a legislação específica Secretaria da Receita Federal, observada a legislação específica aplicável à matéria.aplicável à matéria.

A pessoa jurídica que, até o final de cada trimestre do ano civil, A pessoa jurídica que, até o final de cada trimestre do ano civil, não conseguir utilizar o crédito por qualquer das formas acima não conseguir utilizar o crédito por qualquer das formas acima previstas poderá solicitar o seu ressarcimento em dinheiro, previstas poderá solicitar o seu ressarcimento em dinheiro, observada a legislação específica aplicável à matéria.observada a legislação específica aplicável à matéria.

Base Legal – Art. 6Base Legal – Art. 6° da Lei 10.833/03° da Lei 10.833/03

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3838

DOS CRÉDITOS A DESCONTAR

As pessoas jurídicas, inclusive cooperativas, que produzam mercadorias As pessoas jurídicas, inclusive cooperativas, que produzam mercadorias

de origem animal ou vegetal, classificadas nos capítulos 2, 3, exceto os de origem animal ou vegetal, classificadas nos capítulos 2, 3, exceto os

produtos vivos desse capítulo, e 4, 8 a 12, 15, 16 e 23, e nos códigos produtos vivos desse capítulo, e 4, 8 a 12, 15, 16 e 23, e nos códigos

03.02, 03.03, 03.04, 03.05, 0504.00, 0701.90.00, 0702.00.00, 0706.10.00, 03.02, 03.03, 03.04, 03.05, 0504.00, 0701.90.00, 0702.00.00, 0706.10.00,

07.08, 0709.90, 07.10, 07.12 a 07.14, exceto os códigos 0713.33.19, 07.08, 0709.90, 07.10, 07.12 a 07.14, exceto os códigos 0713.33.19,

0713.33.29 e 0713.33.99, 1701.11.00, 1701.99.00, 1702.90.00, 18.01, 0713.33.29 e 0713.33.99, 1701.11.00, 1701.99.00, 1702.90.00, 18.01,

18.03, 1804.00.00, 1805.00.00, 20.09, 2101.11.10 e 2209.00.00, todos da 18.03, 1804.00.00, 1805.00.00, 20.09, 2101.11.10 e 2209.00.00, todos da

NCM, destinadas à alimentação humana ou animal, poderão deduzir da NCM, destinadas à alimentação humana ou animal, poderão deduzir da

Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, devidas em cada período de Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, devidas em cada período de

apuração, crédito presumido, calculado sobre o valor dos bens referidos apuração, crédito presumido, calculado sobre o valor dos bens referidos

no inciso II do caput do art. 3o das no inciso II do caput do art. 3o das Leis nºs

10.637, de 30 de dezembro de 2002, e , e 10.833, de 29 de dezembro de 2003, ,

adquiridos de pessoa física ou recebidos de cooperado pessoa física. adquiridos de pessoa física ou recebidos de cooperado pessoa física.

(Redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004).(Redação dada pela Lei nº 11.051, de 2004).

As alíquotas para cálculo desse crédito serão de:As alíquotas para cálculo desse crédito serão de:

a) 0,58%, para o PIS/PASEP; e a) 0,58%, para o PIS/PASEP; e b) 2,66%, para a COFINS.b) 2,66%, para a COFINS.

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3939

CRÉDITO PRESUMIDO DO IPICRÉDITO PRESUMIDO DO IPI

A partir de 01.02.2004, extingue-se

benefício fiscal do crédito presumido do

IPI para ressarcimento das contribuições

ao PIS/PASEP e COFINS, para as

pessoas jurídicas que apuram essas

contribuições pelo sistema da não-

cumulatividade.

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4040

O critério adotado é válido para todo o ano-calendário.O critério adotado é válido para todo o ano-calendário.

Na hipótese do contribuinte auferir receitas sujeitas tanto ao Na hipótese do contribuinte auferir receitas sujeitas tanto ao

regime cumulativo quanto ao não cumulativo, os créditos deverão regime cumulativo quanto ao não cumulativo, os créditos deverão

ser apropriados :ser apropriados :

conforme sistema de contabilidade integrado e conforme sistema de contabilidade integrado e

coordenado com o restante da escrituração; oucoordenado com o restante da escrituração; ou

de forma proporcional à receita bruta de cada atividade de forma proporcional à receita bruta de cada atividade

em relação aos custos, despesas e encargos comuns.em relação aos custos, despesas e encargos comuns.

RATEIO DOS CRÉDITOSRATEIO DOS CRÉDITOS

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4141

Cálculos:Cálculos:

1º) Base de cálculo das contribuições ao PIS e a COFINS – receita bruta:1º) Base de cálculo das contribuições ao PIS e a COFINS – receita bruta:

Total correspondente ao mês de dezembro/08 ......R$ 1.000.000,00Total correspondente ao mês de dezembro/08 ......R$ 1.000.000,00

Sujeitas à incidência não-cumulativa das contribuições R$ 600.000,00Sujeitas à incidência não-cumulativa das contribuições R$ 600.000,00

2º) Custos, despesas e encargos – comuns – vinculados à receita total e 2º) Custos, despesas e encargos – comuns – vinculados à receita total e

sujeitos ao crédito das contribuições ao PIS e a COFINS R$ 300.000,00sujeitos ao crédito das contribuições ao PIS e a COFINS R$ 300.000,00

3º) Relação Percentual entre o valor das receitas:3º) Relação Percentual entre o valor das receitas:

Percentual = 600.000,00/1.000.00,00 x 100 = 60% (correspondente às Percentual = 600.000,00/1.000.00,00 x 100 = 60% (correspondente às

contribuições não-cumulativas)contribuições não-cumulativas)

RATEIO DOS CRÉDITOSRATEIO DOS CRÉDITOS

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4242

Cálculos:Cálculos:

4º) Base de cálculo dos créditos – correspondente a c4º) Base de cálculo dos créditos – correspondente a custos, despesas e ustos, despesas e

encargos comunsencargos comuns – R$ 180.000,00

5º) Cálculo das contribuições do PIS e a COFINS 5º) Cálculo das contribuições do PIS e a COFINS

a)a) PIS = R$ 6.930,00 =[(1,65% x R$ PIS = R$ 6.930,00 =[(1,65% x R$ 600.000,00) – (1,65% x R$ 600.000,00) – (1,65% x R$

180.000,00)]180.000,00)]

b)b) COFINS COFINS = R$ 31.920,00 =[(7,6% x R$ 600.000,00) – (7,6% x R$ = R$ 31.920,00 =[(7,6% x R$ 600.000,00) – (7,6% x R$

180.000,00)]180.000,00)]

RATEIO DOS CRÉDITOSRATEIO DOS CRÉDITOS

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4343

CÁLCULOS DAS CONTRIBUIÇÕESCÁLCULOS DAS CONTRIBUIÇÕES

1. (+) Receita Bruta1. (+) Receita Bruta 2. (-) Receitas excluídas do regime2. (-) Receitas excluídas do regime 3. (-) Receitas não sujeitas ao regime ou isentas3. (-) Receitas não sujeitas ao regime ou isentas 4. (-) Exclusões autorizadas de receitas4. (-) Exclusões autorizadas de receitas 5. (=) Receita Ajustada5. (=) Receita Ajustada 6. (x) Alíquota da contribuição 6. (x) Alíquota da contribuição 7. (=) Valor bruto apurado7. (=) Valor bruto apurado 8. (-) Créditos a compensar8. (-) Créditos a compensar 9. (=) Contribuição devida9. (=) Contribuição devida 10.(-) Compensação de contribuições retidas10.(-) Compensação de contribuições retidas 11. (=) Valor de contribuição a recolher11. (=) Valor de contribuição a recolher

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4444

CONTABILIZAÇÃO – ENTENDIMENTO DA RECEITA FEDERALCONTABILIZAÇÃO – ENTENDIMENTO DA RECEITA FEDERAL Segundo o Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 3/07, o valor dos Segundo o Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 3/07, o valor dos créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição Social para o créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), apurados no regime não-Financiamento da Seguridade Social (Cofins), apurados no regime não-cumulativo não constitui:cumulativo não constitui:

I - receita bruta da pessoa jurídica, servindo somente para dedução do valor I - receita bruta da pessoa jurídica, servindo somente para dedução do valor devido das referidas contribuições;devido das referidas contribuições;

II - hipótese de exclusão do lucro líquido, para fins de apuração do lucro real II - hipótese de exclusão do lucro líquido, para fins de apuração do lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).e da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

Os créditos apurados não poderão constituir-se simultaneamente em Os créditos apurados não poderão constituir-se simultaneamente em direito de crédito e em custo de aquisição de insumos, mercadorias e direito de crédito e em custo de aquisição de insumos, mercadorias e ativos permanentes.ativos permanentes.

O procedimento técnico contábil recomendável consiste no registro dos O procedimento técnico contábil recomendável consiste no registro dos créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins como ativo fiscal.créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins como ativo fiscal.

Na hipótese de o contribuinte adotar procedimento diverso do previsto Na hipótese de o contribuinte adotar procedimento diverso do previsto no caput, o resultado fiscal não poderá ser afetado, inclusive no que se no caput, o resultado fiscal não poderá ser afetado, inclusive no que se refere à postergação do recolhimento do Imposto de Renda das Pessoas refere à postergação do recolhimento do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e da CSLL.Jurídicas (IRPJ) e da CSLL.

É vedado o registro dos créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da É vedado o registro dos créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em contrapartida à conta de receita.Cofins em contrapartida à conta de receita.

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4545

CONTABILIZAÇÃO – ENTENDIMENTO DO IBRACONCONTABILIZAÇÃO – ENTENDIMENTO DO IBRACON

De acordo com a Interpretação Técnica do De acordo com a Interpretação Técnica do IBRACON nº1/04, os créditos deverão ser IBRACON nº1/04, os créditos deverão ser apropriados segundo o princípio da competência apropriados segundo o princípio da competência nas contas de origem, ou seja redutora das nas contas de origem, ou seja redutora das contas de estoque (insumos ou mercadorias), contas de estoque (insumos ou mercadorias), ativo não-circulante e de custos e despesas para ativo não-circulante e de custos e despesas para refletir adequadamente a margem bruta, lucro refletir adequadamente a margem bruta, lucro operacional, resultado financeiro e resultado das operacional, resultado financeiro e resultado das outras receitas e outras despesas.outras receitas e outras despesas.

Deve-se alertar quanto ao crédito no caso de Deve-se alertar quanto ao crédito no caso de aquisição de mercadorias ou insumos no tocante aquisição de mercadorias ou insumos no tocante a sua destinação. Caso a empresa não saiba a sua destinação. Caso a empresa não saiba antecipadamente se o estoque será apropriado a antecipadamente se o estoque será apropriado a produtos ou mercadorias tributadas ou não pela produtos ou mercadorias tributadas ou não pela não-cumulatividade, o crédito não-cumulatividade, o crédito não deverá ser não deverá ser apropriado na aquisição e sim na utilizaçãoapropriado na aquisição e sim na utilização..

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4646

As legislações do PIS/Pasep e da COFINS cumulativos foramunificadas a partir da edição da Lei n°9.718/98.

Basicamente essa lei alterou dois pontos:

Alargamento da base de cálculo; e,

Aumento da alíquota da COFINS de 2% para 3%.

As mudanças acima foram amplamente guerreadas nosTribunais.

PIS/COFINS CUMULATIVOPIS/COFINS CUMULATIVOPIS/COFINS CUMULATIVOPIS/COFINS CUMULATIVO

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4747

PIS/COFINS CUMULATIVOPIS/COFINS CUMULATIVOPIS/COFINS CUMULATIVOPIS/COFINS CUMULATIVO

Receita Bruta(-) Deduções da Receita = Receita Líquida(-) Custos das Vendas = Lucro Bruto(-) Despesas Operacionais(+) Receitas Financeiras = Lucro Operacional(-) Despesas não Operacionais + Receitas não Operacionais = Lucro Antes da Contribuição Social(-) Provisão para Contribuição Social= Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR)(-) Provisão para Imposto de Renda = Lucro Depois do Imposto de Renda

Base de Calculo

A base de cálculo fundamental do PIS/Pasep e da COFINS cumulativo é a totalidade de receitas auferidas pela pessoa jurídica, em conta própria ou alheia, independentemente de sua denominação ou

classificação contábil.

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4848

PIS/COFINS CUMULATIVOPIS/COFINS CUMULATIVOPIS/COFINS CUMULATIVOPIS/COFINS CUMULATIVO

RECEITASRECEITAS

PIS/Pasep - 0,65%PIS/Pasep - 0,65%

COFINS - 3,00%COFINS - 3,00%

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4949

PIS/COFINS IMPORTAÇÃOPIS/COFINS IMPORTAÇÃOPIS/COFINS IMPORTAÇÃOPIS/COFINS IMPORTAÇÃO

A partir de 01 de maio de 2004, com a vigência da Lei n. 10.865/04, são devidos novos tributos, sob a nomenclatura de “PIS/PASEP Importação” e “COFINS – Importação”. São contribuições distintas, com idêntica hipótese de incidência:

1) Importação de Serviços; e1) Importação de Serviços; e 2) Importação de Bens.2) Importação de Bens.

Hipótese de Incidência:Hipótese de Incidência:

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5050

PIS/COFINS IMPORTAÇÃOPIS/COFINS IMPORTAÇÃOPIS/COFINS IMPORTAÇÃOPIS/COFINS IMPORTAÇÃO

Base Legal - Artigo 1°, §§ 1o.e 2o. da Lei 10.865/04

Considera-se como serviço importado: aqueles provenientes do exterior prestados por pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliados no exterior:

desde que executados no País;

ou no exterior, cujo resultadoresultado se verifique no País.

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5151

PIS/COFINS IMPORTAÇÃOPIS/COFINS IMPORTAÇÃOPIS/COFINS IMPORTAÇÃOPIS/COFINS IMPORTAÇÃO

Base Legal - Artigo 3° da Lei 10.865/04

Art. 114 do Código Tributário Nacional

“Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência”:

Fato geradorFato gerador

Na importação de serviços: dos efetivos pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa de valores a residentes ou domiciliados no exterior como contraprestação por serviço prestado;

Na importação de bens: do momento de sua respectiva entrada no território nacional.

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5252

PIS/COFINS IMPORTAÇÃOPIS/COFINS IMPORTAÇÃOPIS/COFINS IMPORTAÇÃOPIS/COFINS IMPORTAÇÃO

“Para fins de cálculo das contribuições, considera-se ocorrido o fato gerador:”

•na data do registro da declaração de importação de bens submetidos a despacho para consumo;

• no dia do lançamento do correspondente crédito tributário, quando se tratar de bens constantes de manifesto ou de outras declarações de efeito equivalente, cujo extravio ou avaria for apurado pela autoridade aduaneira;

• na data do vencimento do prazo de permanência dos bens em recinto alfandegado, se iniciado o respectivo despacho aduaneiro antes de aplicada a pena de perdimento;

• na data do pagamento, do crédito, da entrega, do emprego ou da remessa de valores quando da importação de serviços.

Base Legal - Artigo 4° da Lei 10.865/04

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5353

PIS/COFINS IMPORTAÇÃOPIS/COFINS IMPORTAÇÃOPIS/COFINS IMPORTAÇÃOPIS/COFINS IMPORTAÇÃO

Base Legal - Artigo 5° da Lei 10.865/04

São contribuintes do PIS/PASEP – Importação e COFINS – Importação:

o importador, assim considerada a pessoa física ou jurídica que promova a entrada de bens estrangeiros no território nacional;

o destinatário de remessa postal internacional indicado pelo respectivo remetente e o adquirente de mercadoria entrepostada, equiparado a importador;

a pessoa física ou jurídica contratante de serviços de residente ou domiciliado no exterior; e

o beneficiário do serviço, na hipótese em que o contratante também seja residente ou domiciliado no exterior.

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5454

PIS/COFINS IMPORTAÇÃOPIS/COFINS IMPORTAÇÃOPIS/COFINS IMPORTAÇÃOPIS/COFINS IMPORTAÇÃO

A base de cálculo das contribuições sociais devidas na importação de bens e serviços será:

Na importação de bens:

Base Legal - Artigo 7° da Lei 10.865/04

o valor aduaneiro, assim entendido o valor que servir ou que serviria de base para o cálculo do II; o ICMS incidente no desembaraço aduaneiro, ainda que seja diferido, e do valor das próprias contribuições.

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5555

PIS/COFINS IMPORTAÇÃOPIS/COFINS IMPORTAÇÃOPIS/COFINS IMPORTAÇÃOPIS/COFINS IMPORTAÇÃO

Base Legal - Artigo 7° da Lei 10.865/04

A base de cálculo das contribuições sociais devidas na importação de bens e serviços será (continuação):

Na importação de serviços:

o valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido para o exterior;

acrescido da retenção do imposto de renda;

acrescido do Imposto sobre Serviços de qualquer Natureza – ISS;e

do valor das próprias contribuições.

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5656

PIS/COFINS IMPORTAÇÃOPIS/COFINS IMPORTAÇÃOPIS/COFINS IMPORTAÇÃOPIS/COFINS IMPORTAÇÃO

PIS/PASEP – Importação: 1,65%;PIS/PASEP – Importação: 1,65%;

COFINS – Importação: 7,6%.COFINS – Importação: 7,6%.

Base Legal - Artigo 8° da Lei 10.865/04

As alíquotas para as contribuições, em regra, são:

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5757

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCROSOBRE O LUCRO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCROSOBRE O LUCRO

A Tributação recai sobre o lucro ajustado, nas empresas

tributadas pelo Lucro Real e sobre as receitas, nas

empresas tributadas pelo Lucro Presumido e Arbitrado.

Alíquota básica de 9% sobre o lucro ou receita.

Cobrada desde de 1989.

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5858

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCROSOBRE O LUCRO

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCROSOBRE O LUCRO

A Instrução Normativa n°390/04 da Secretaria da Receita

Federal, com o propósito de unificar a legislação sobre a

CSL, quis igualar, sem base legal, a apuração dessa

contribuição com a do Imposto de Renda da Pessoa

Jurídica.

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5959

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCROCONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCROCONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCROCONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO

CSLL - Base de CálculoREF Jan / Dez

LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS 0

TOTAL DAS ADIÇÕES 0

TOTAL DAS EXCLUSÕES 0

BASE DE CÁLCULO 0

COMPENSAÇÃO DE BASE NEGATIVA: 0

BASE DE CÁLCULO - APÓS COMPENSAÇÃO 0

COMPENSAÇÕES: 0

CSLL A RECOLHER ( i ) 0

Lucro Real

Limitação de 30% na compensação

Trimestral ou Anual

. CSF (entidades governamentais). Antecipação. CS recolhida a maior

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6060

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCROCONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCROCONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCROCONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO

REF Janeiro

A 0

B 0

C 0

A + B + C = D 0

( X ) Percentual da Receita Bruta % 12%

( = ) Base i D x % = E 0

( + ) Base ii (receitas tributadas a 100%) F 0

( + ) Base de álculo da CSLL E + F 0

( X ) Alíquota 9%

0,00

CONTRIBUIÇÃO SOCIALRECEITAS OPERACIONAIS

Exclusões

Deduções

TOTAL

CSLL DEVIDA

Estimativa/Lucro Presumido

Mensal

(*)PercentuaL de base variável

Tributação da base a 100%

Não compensa prejuízo

(*) Para os prestadores de serviço em geral o percentual será de 32%. A partir de dos fatos geradores ocorridos em abril/05 o percentual será de 40% caso a MP 232/05 seja aprovada sem modificações no Congresso Nacional.