1.ª parte - porto editora

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1.ª parte Lê atentamente o texto A. Natal Senti uma baforada quente e fui abraçado por um cheirinho a rabanadas, a so- nhos, a filhoses, a aletria com desenhos de canela e a bilharacos, que era um doce que o meu avô apreciava muito. A iluminação da sala estava um espanto, a mesa um espetáculo, a lareira soltava línguas de fogo e a música ambiente eram as vozes de anjos de um CD que a minha mãe comprara de propósito para aquela noite. Por cima da lareira, o meu pai pôs o presépio e ao canto construiu uma Árvore de Natal, apenas com ramos de pinheiro, porque pensava ele que as árvores não se deviam abater. Disse-me uma vez: – Se um dia tiveres de cortar uma árvore, deves pedir-lhe desculpa, ouviste? Uma árvore é um ser vivo! O meu avô dirigiu-se ao presépio, mirou-o e remirou-o e, por fim, disse: – Que engraçado! Nunca vi um presépio assim: o Menino Jesus está ao colo da mãe e a manjedoura vazia. Ó Castro, dou-te os meus parabéns, o presépio está muito bonito! Os olhos do meu pai brilharam com o elogio. E sabem porquê? É que o meu avô achava que o meu pai era um bocado aze- lhote para fazer coisas e habilidades com as mãos. Era a primeira vez que ele vinha a nossa casa, depois do segundo casamento da minha mãe. 5 10 15 20 21 NOME DATA CLASSIFICAÇÃO PROFESSOR 1.° PERÍODO Ficha de Avaliação Sumativa de Português FA3 © Porto Editora

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Page 1: 1.ª parte - Porto Editora

1.ª parte

Lê atentamente o texto A.

NatalSenti uma baforada quente e fui abraçado por um cheirinho a rabanadas, a so-

nhos, a filhoses, a aletria com desenhos de canela e a bilharacos, que era um doce que o meu avô apreciava muito.

A iluminação da sala estava um espanto, a mesa um espetáculo, a lareira soltava línguas de fogo e a música ambiente eram as vozes de anjos de um CD que a minha mãe comprara de propósito para aquela noite.

Por cima da lareira, o meu pai pôs o presépio e ao canto construiu uma Árvore de Natal, apenas com ramos de pinheiro, porque pensava ele que as árvores não se deviam abater.

Disse-me uma vez:– Se um dia tiveres de cortar uma árvore, deves pedir-lhe desculpa, ouviste?

Uma árvore é um ser vivo!O meu avô dirigiu-se ao presépio, mirou-o e remirou-o e, por fim, disse:– Que engraçado! Nunca vi um presépio assim: o Menino Jesus está ao colo da

mãe e a manjedoura vazia. Ó Castro, dou-te os meus parabéns, o presépio está muito bonito!

Os olhos do meu pai brilharam com o elogio.E sabem porquê? É que o meu avô achava que o meu pai era um bocado aze-

lhote para fazer coisas e habilidades com as mãos.Era a primeira vez que ele vinha a nossa casa, depois do segundo casamento

da minha mãe.

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Para o impressionar, os meus pais receberam-no com mimos e atenções como se fosse um rei.

Por causa disso, eu comecei a ficar um bocado chateado. Até parecia que os meus pais, naquela noite, tinham decidido riscar-me do mapa das suas atenções.

Mas não, para mim, aquele Natal não foi só uma noite de paz, foi uma noite de pazes.

José Vaz, Hoje é Natal!, 2.ª ed., Gailivro, 2007

Responde de acordo com o texto.

Assinala com ✗ a opção correta.1.1. A ação do texto desenrola-se

na noite de Natal, em casa de um menino.

na noite de Natal, no presépio.

em casa de uma menina, na noite de Natal.

na noite de Natal, na árvore de Natal.

1.2. Nessa noite, a família recebeu como convidado muito especial

o pai do menino.

o avô materno do menino.

o avô paterno do menino.

um amigo.

1.3. Ao observar o presépio feito pelo pai, o avô do menino achou-o

bonito.

muito bonito.

banal.

normal.

1.4. Perante elogio do avô do menino, o seu pai

ficou com os olhos brilhantes.

ficou corado.

ficou um pouco aborrecido.

sentiu falta de atenção.

Numera as frases de 1 a 5, de acordo com os acontecimentos do texto.

Depois do segundo casamento da mãe, era a primeira vez que o avô

visitava a família.

O avô mirou e remirou o presépio feito pelo pai.

O ar era quente e cheirava a doces de Natal.

Aquele Natal não foi só uma noite de paz, foi uma noite de pazes.

A lareira estava acesa e a música ambiente eram vozes de anjos.

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1.ª parte

Repara na seguinte árvore genealógica:

Olga

Rosa

Vera Bernardo Pedro

José Hugo Rita

Carlos Maria Afonso

1.1. Como se chamam os pais do Pedro e do Bernardo?

1.2. E os pais da Vera?

1.3. Indica o grau de parentesco existente entre:

– o Pedro e o Bernardo.

– o Bernardo e a Vera.

– a Rita e a Vera.

– o José e a Rita.

– o Carlos e o Hugo.

– a Olga e a Vera.

1.4. Indica o nome dos avós paternos do Pedro e do Bernardo.

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1.ª parte

O pai do Artur comprou um bilhete da lotaria de Natal.

1.1. Observa o número do bilhete e assinala com ✗ a opção que corresponde a uma afirmação verdadeira sobre esse número.

É um número ímpar.

O algarismo das centenas é o 7.

É o número quatrocentos e setenta e seis mil, oitocentos e cinquenta e

dois.

O algarismo das dezenas de milhar é o 6.

1.2. Escreve uma leitura possível do número do bilhete de lotaria.

Descobre as regras e completa as sequências.

3

5

11

13

A

100

90 95

85

B

2.1. Observa os números da árvore B e indica o padrão apresentado pelo algarismo das unidades.

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Observa todos os algarismos, e sem os repetires, forma números de acordo com as indicações.

6 8 1 5 0

dois múltiplos de 2 um múltiplo de 10 dois múltiplos de 5

O Luís, a Lina e o Sérgio estão a testar os seus conhecimentos matemáticos.

3

4

4.1. Qual dos meninos terá razão, o Sérgio ou o Luís? Será verdadeira ou falsa a afirmação da Lina?

4.1.1. Justifica a tua opinião.

Completa os esquemas.5

Lina Sérgio Luís

Engraçado! Se somarmos dois

números múltiplos de 5, obtemos

sempre um número múltiplo de 5.

Eu não concordo.

Não tens razão.

Eu concordo

com a Lina.

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