regista-te já! - porto editora

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PORTUGUÊS | 9.º ANO Fichas de Português 9 PORTUGUÊS | 9.º ANO Consulta as condições de acesso disponíveis em www.escolavirtual.pt *O código é exclusivo deste livro. Regista-te já! Este é o código* deste livro. Smart Book Telemóvel www.escolavirtual.pt PC

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Page 1: Regista-te já! - Porto Editora

PORTUGUÊS | 9.º ANO

Fichas de

Português9PORTUGUÊS | 9.º ANO

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Page 2: Regista-te já! - Porto Editora

2I S B N 9 7 8 - 9 8 9 - 7 6 7 - 4 1 4 - 3

Ficha – Tema Página Programa Aprendizagens Essenciais

ORA

LID

AD

E

Ficha 1 – Reportagem: A fortificação de Mascate em Omã 3 ✓ ✓

Ficha 2 – Reportagem: Postal de Grande Guerra: Primeira partida 5 ✓ ✓

Ficha 3 – Reportagem: A Declaração de Potsdam 7 ✓ ✓

Ficha 4 – Exposição: Trabalho 9 ✓

Ficha 5 – Reportagem: O mapa do mar algarvio 11 ✓ ✓

Ficha 6 – Exposição: O que é o pentatlo moderno? 13 ✓

LEIT

UR

A E

ED

UC

ÃO

LIT

ERÁ

RIA

Ficha 7 – Notícia: Arouca musealiza minas de volfrâmio 15 ✓

Ficha 8 – Notícia: Portugal sobe uma posição no ranking de desenvolvimento da ONU 18 ✓

Ficha 9 – Texto de opinião: O futebol e as particularidades da altitude 21 ✓

Ficha 10 – Texto narrativo – Crónica: Ver futebol: um desporto caro, de Ricardo Araújo Pereira 24 ✓ ✓

Ficha 11 – Texto narrativo – Crónica: A consequência dos semáforos, de António Lobo Antunes 28 ✓ ✓

Ficha 12 – Texto narrativo – Crónica: Subsídios para a biografia de António Lobo Antunes, de António Lobo Antunes 31 ✓ ✓

Ficha 13 – Texto narrativo – Conto: A aia, de Eça de Queirós 34 ✓ ✓

Ficha 14 – Texto narrativo – Conto: A palavra mágica, de Vergílio Ferreira 38 ✓ ✓

Ficha 15 – Texto narrativo – Romance: A pérola, de John Steinbeck 42 ✓ ✓

Ficha 16 – Texto narrativo – Conto: História comum, de Machado de Assis 45 ✓ ✓

Ficha 17 – Texto narrativo – Romance: Os dedos magros da pobreza, de José Mauro de Vasconcelos 49 ✓ ✓

Ficha 18 – Texto narrativo – Conto: Um dia destes, de Gabriel García Márquez 52 ✓ ✓

Ficha 19 – Texto narrativo – Epopeia: Os Lusíadas (canto IX), de Luís de Camões 55 ✓ ✓

Ficha 20 – Texto narrativo – Epopeia: Os Lusíadas (canto X), de Luís de Camões 59 ✓ ✓

Ficha 21 – Texto dramático – Auto de moralidade: Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente 62 ✓ ✓

Ficha 22 – Texto dramático – Farsa: Auto da Índia, de Gil Vicente 65 ✓ ✓

Ficha 23 – Texto poético – Soneto: Quando voltei encontrei os meus passos, de Camilo Pessanha 68 ✓ ✓

Ficha 24 – Texto poético: O menino da sua mãe, de Fernando Pessoa 70 ✓ ✓

Ficha 25 – Texto poético: Camões dirige-se aos seus contemporâneos, de Jorge de Sena 72 ✓ ✓

Ficha 26 – Texto poético: As pessoas sensíveis, de Sophia de Mello Breyner Andresen 74 ✓ ✓

GR

AM

ÁTI

CA

Ficha 27 – Subclasses do nome 76 ✓

Ficha 28 – Subclasses do adjetivo 78 ✓

Ficha 29 – Subclasses do verbo 80 ✓

Ficha 30 – Flexão verbal e o pronome em adjacência verbal 82 ✓ ✓

Ficha 31 – Classes e subclasses de palavras 84 ✓ ✓

Ficha 32 – Formação de palavras 86 ✓

Ficha 33 – Processos fonológicos 88 ✓ ✓

Ficha 34 – Relações semânticas entre palavras 90 ✓ ✓

Ficha 35 – Funções sintáticas internas ao grupo verbal 92 ✓ ✓

Ficha 36 – Funções sintáticas internas ao grupo nominal 95 ✓ ✓

Ficha 37 – Funções sintáticas ao nível da frase 96 ✓ ✓

Ficha 38 – Coordenação e subordinação 98 ✓ ✓

Ficha 39 – Frases complexas e sintaxe 100 ✓ ✓

Ficha 40 – Discurso direto e discurso indireto 102 ✓

Ficha 41 – Conectores discursivos 104 ✓

ESC

RIT

A

Ficha 42 – Artigo de opinião 106 ✓ ✓

Ficha 43 – Artigo de opinião 108 ✓ ✓

Ficha 44 – Resumo 109 ✓ ✓

Ficha 45 – Crítica 112 ✓ ✓

Ficha 46 – Memórias 113 ✓

Ficha 47 – Texto narrativo 114 ✓

Ficha 48 – Texto narrativo 116 ✓

Prova-modelo 1 118 ✓ ✓

Prova-modelo 2 124 ✓ ✓

Propostas de resolução 131

ÍndiceApp EV Smart Book

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FICHA Oralidade©

AR

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EDIT

OR

ES1

A fortificação de Mascate em Omã

Escuta o excerto de uma reportagem sobre a fortificação de Mascate em Omã1 e responde às questões apresentadas.

1. Para cada item (1.1. a 1.6.), seleciona a opção correta, de acordo com o sentido do texto que ouviste.

1.1. O sultanato de Omã tem como capital

(A) Jali.

(B) Omã.

(C) Mascate.

(D) Al Marini.

1.2. Mascate foi a maior base da armada portuguesa no Médio Oriente porque

(A) tinha uma grande baía.

(B) consistia numa dupla fortificação.

(C) tinha muitos muçulmanos.

(D) ficava próxima de Portugal.

1.3. O sultanato de Omã é

(A) o mais antigo Estado árabe independente do Médio Oriente.

(B) o mais pequeno Estado do mundo árabe.

(C) o mais antigo Estado árabe independente do mundo.

(D) o mais recente Estado árabe independente do mundo.

1.4. O sultanato de Omã é um inóspito país

(A) do sudoeste da Península Arábica.

(B) a este da Península Arábica.

(C) do nordeste da Península Arábica.

(D) do sudeste da Península Arábica.

1 O programa original (2009) está disponível em: http://ensina.rtp.pt/artigo/fortificacao-de-mascate-oma/

Reportagem

• Áudio“As Mara-vilhas de Portugal no Mundo – A Fortificação de Mascate em Omã” (recriação)

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FICHA

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Leitura / Educação Literária

© A

REA

L ED

ITO

RESTexto dramático – Auto de moralidade

21

Tanto que o Frade foi embarcado, veio u~a Alcoviteira, per nome Brízida Vaz, a qual chegando à barca infernal, diz desta maneira:

Brízida Hou lá da barca, hou lá! Diabo Quem chama? Brízida Brízida Vaz. Diabo E aguarda-me, rapaz Como nom vem ela já? Comp. Diz que nom há de vir cá sem Joana de Valdês1. Diabo Entrai vós, e remarês. Brízida Nom quero eu entrar lá.

Diabo Que sabroso arrecadar! Brízida No é essa barca que eu cato2. Diabo E trazês vós muito fato3? Brízida O que me convém levar. Diabo Que é o que havês d’embarcar? Brízida Seiscentos virgos4 postiços e três arcas de feitiços que nom podem mais levar.

Três almários de mentir, e cinco cofres de enlheos5, e alguns furtos alheos, assi em joias de vestir, guarda-roupa d’encobrir, enfim – casa movediça;

um estrado de cortiça com dous coxins d’encobrir.

A mor cárrega que é: essas moças que vendia. Daquestra mercadoria trago eu muita, à bofé! Diabo Ora ponde aqui o pé… Brízida Hui! E eu vou pera o Paraíso! Diabo E quem te dixe a ti isso?Brízida Lá hei de ir desta maré.

Eu sô u~a mártela7 tal!… Açoutes tenho levados e tormentos suportados que ninguém me foi igual. Se fosse ò fogo infernal, lá iria todo o mundo! A estoutra barca, cá fundo,

me vou, que é mais real.

Chegando à Barca da Glória diz ao Anjo:

Barqueiro mano, meus olhos, prancha a Brízida Vaz!

Anjo Eu não sei quem te cá traz… Brízida Peço-vo-lo de giolhos8! Cuidais que trago piolhos,

anjo de Deos, minha rosa? Eu sô aquela preciosa que dava as moças a molhos,

a que criava as meninas pera os cónegos da Sé… Passai-me, por vossa fé, meu amor, minhas boninas,

olho de perlinhas finas! E eu som apostolada, angelada e martelada, e fiz cousas mui divinas.

Santa Úrsula nom converteu tanta cachopas como eu: todas salvas polo meu que nenhu~a se perdeo. E prouve Àquele do Céu que todas acharam dono. Cuidais que dormia sono? Nem ponto se me perdeu!

Anjo Ora vai lá embarcar, não estês importunando. Brízida Pois estou-vos eu contando

Lê a cena da alcoviteira Brízida Vaz. De seguida, responde às questões apresentadas.

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• ÁudioAuto da Barca do Inferno – Brízida Vaz

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PROVA MODELO 1

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ITO

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Leitura / Educação Literária

o porque me haveis de levar. Anjo Não cures de importunar, que não podes vir aqui. Brízida E que má-hora eu servi, pois não me há de aproveitar!…

Torna-se Brízida Vaz à Barca do Inferno, dizendo:

Brízida Hou barqueiros da má-hora, que é da prancha, que eis me vou?

E já há muito que aqui estou, e pareço mal cá de fora.

Diabo Ora entrai, minha senhora, e sereis bem recebida; se vivestes santa vida, vós o sentireis agora… Vocabulário1Joana de Valdês: mulher conhecida na época; 2cato: procuro; 3fato: bens, roupa; 4virgos: adereços que representavam a virgindade da mulher; 5enlheos: intrigas; 6bofé: por minha fé; 7mártela: mártir; 8giolhos: joelhos

Gil Vicente. Auto da Barca do Inferno. Lisboa: INCM, 1984.

1. Mostra de que forma o Diabo reagiu perante a chegada de Brízida Vaz.

1.1. Transcreve os versos que comprovam a resposta anterior.

2. Brízida Vaz vem carregada com vários adereços. Menciona-os.

2.1. Refere o valor simbólico desses adereços.

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FICHA

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Gramática

© A

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L ED

ITO

RES

1. Faz corresponder os processos fonológicos (coluna A) à respetiva classificação (coluna B).

1.1. Processos fonológicos de supressão de segmentos:

COLUNA A COLUNA B

a) Aférese 1. Supressão de um semento no final da palavra.

b) Síncope 2. Supressão de um segmento no meio da palavra.

c) Apócope 3. Supressão de um segmento no início da frase.

a) ; b) ; c)

1.2. Processos fonológicos de inserção de segmentos:

COLUNA A COLUNA B

a) Prótese 1. Adição de um segmento no meio da palavra.

b) Epêntese 2. Adição de um segmento no início da palavra.

c) Paragoge 3. Adição de um segmento no fim da palavra.

a) ; b) ; c)

1.3. Processos fonológicos de alteração de segmentos:

COLUNA A COLUNA B

a) Redução vocálica 1. Troca de um som ou sílaba dentro da palavra.

b) Assimilação2. Alteração de um segmento, que passa a ser diferente de segmen-

tos vizinhos.

c) Dissimilação3. Alteração de um segmento, que se torna igual ou semelhante a um

segmento contíguo devido à influência que este exerce sobre ele.

d) Metátese 4. Enfraquecimento de uma vogal em posição átona.

a) ; b) ; c) ; d)

2. Identifica os processos fonológicos presentes na evolução das seguintes palavras:

a) spiritu > espírito

b) creme > cremoso

c) paje > pagem

d) fermosa > formosa

e) pro > por

f) cea > ceia

Processos fonológicos33

• VídeosProcessos fonológicos de supres-são de seg-mentosProcessos fonológicos de alteração de segmen-tosProcessos fonológicos de inserção de segmen-tos

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Gramática©

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OR

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3. Completa os quadros, assinalando com um ✗ os processos fonológicos presentes na evoluçãode cada uma das palavras apresentadas. Segue o exemplo.

3.1. Processos fonológicos de supressão de segmentos:

PALAVRA Aférese Síncope Apócope

a) alevanta > levanta ✗b) dolores > dor

c) male > mal

d) magis > mais

e) attonitu > tonto

f) legenda > lenda

g) avantagem > vantagem

h) moesteiro > mosteiro

i) opera > obra

j) amore > amor

3.2. Processos fonológicos de inserção de segmentos:

PALAVRA Prótese Epêntese Paragoge

a) speculu > espelho ✗b) assi > assim

c) thun > atum

d) perla > pérola

e) scala > escala

f) ua > uma

g) humile > humilde

h) ante > antes

i) vinrá > virá

3.3. Processos fonológicos de alteração de segmentos:

PALAVRARedução vocálica

Assimilação Dissimilação Metátese

a) povo > povinho ✗b) liliu > lírio

c) cavalo > cavaleiro

d) semper > sempre

e) ipse > isso

f) nostrum > nosso

g) alacre > alegre

h) feria > feira

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