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AutoresHelen Fernanda Barbosa BatistaEnfermeira, pós-graduada em Docência do Nível Superior e Profissional, Gestão e Orientação Educacional e em Ensino em Saúde (em andamento). Professora no Centro de Educação Profissionalizante em Saúde – SEEDF. Tutora – UnB/Departamento de Saúde Coletiva.

Ana Cláudia PinheiroMestre, professora do Ensino Superior desde 2001, coordenadora de cursos de graduação e pós-graduação, professora nas áreas de Administração, Publicidade, Propaganda e Marketing e Gestão Pública. Participou do grupo de estudos sobre formação em saúde – Departamento de Saúde Coletiva, junho/2013 a junho/2014, com o professor Mourad Ibrahim Belaciano & Espedito Mangueira de Lima.

Espedito Mangueira de LimaProfessor do Ensino Superior, Mestre em Educação, Especialista em Saúde Coletiva, jornalista e consultor atuante por vinte anos no Ministério da Saúde, pelo PNUD, UNESCO e Conselho Nacional de Saúde; Sec. de Atenção a Saúde, no Departamento de Atenção Básica, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, Coordena-ção Geral da Política Nacional de Humanização – CGPNH. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, Departamento de Apoio à Gestão Participativa – DAGEP (Política Nacional da População Negra). Atuou no PACS e na Educação em Saúde.

Batista, Helen Fernanda Barbosa; Pinheiro, Ana Cláudia; Lima, Espe-dito Mangueira de.

Prevenção de doenças e promoção da saúde da mulher / Helen Fer-nanda Barbosa Batista; Ana Cláudia Pinheiro; Espedito Mangueira de Lima. – 1. ed. – Brasília: NT Editora, 2015.

186 p. il. ; 21,0 X 29,7 cm.

ISBN 978-85-8416-113-3

1. Saúde. 2. Mulher.

I. Título

Copyright © 2015 por NT Editora.Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por

qualquer modo ou meio, seja eletrônico, fotográfico, mecânico ou outros, sem autorização prévia e escrita da NT Editora.

Design InstrucionalNT Editora

RevisãoNT Editora

Editoração EletrônicaNT Editora

Projeto GráficoNT Editora

CapaNT Editora

IlustraçãoBruno Lima

NT Editora, uma empresa do Grupo NT SCS Quadra 2 – Bl. C – 4º andar – Ed. Cedro IICEP 70.302-914 – Brasília – DFFone: (61) [email protected] e www.grupont.com.br

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LEGENDA

ÍCONES

Prezado(a) aluno(a),Ao longo dos seus estudos, você encontrará alguns ícones na coluna lateral do mate-rial didático. A presença desses ícones o(a) ajudará a compreender melhor o conteúdo abordado e a fazer os exercícios propostos. Conheça os ícones logo abaixo:

Saiba maisEsse ícone apontará para informações complementares sobre o assunto que você está estudando. Serão curiosidades, temas afins ou exemplos do cotidi-ano que o ajudarão a fixar o conteúdo estudado.

ImportanteO conteúdo indicado com esse ícone tem bastante importância para seus es-tudos. Leia com atenção e, tendo dúvida, pergunte ao seu tutor.

DicasEsse ícone apresenta dicas de estudo.

Exercícios Toda vez que você vir o ícone de exercícios, responda às questões propostas.

Exercícios Ao final das lições, você deverá responder aos exercícios no seu livro.

Bons estudos!

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Sumário

1. SOBRE A POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER (PNAISM) ................................................................................................... 91.1 Qual a situação de saúde da mulher no Brasil? ................................................................. 91.2 Evolução das políticas de atenção à saúde da mulher ..................................................131.3 Saúde da mulher e a política: uma questão de gênero! ................................................171.4 Quais as diretrizes e os objetivos da PNAISM? ..................................................................191.5 PNAISM e os Agentes Comunitários de Saúde. ...............................................................22

2. DA SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA: SEXUALIDADE E REPRODUÇÃO HUMANA .................................................................................................................282.1 Conhecendo o corpo da mulher ............................................................................................282.2 O que são direitos sexuais e direitos reprodutivos? .......................................................322.3 Métodos de planejamento familiar, por que planejar? ................................................382.4 Métodos contraceptivos e controle de natalidade: papai deve participar! ..........402.5 Atribuições do Agente Comunitário de Saúde no cuidado à mulher na vida reprodutiva ...........................................................................................................................................48

3. DA SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA: SEXUALIDADE E REPRODUÇÃO HUMANA .................................................................................................................543.1 Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as mulheres .......................543.2 Quais os tipos de violência? ....................................................................................................583.3 Como suspeitar de situações de violência contra as mulheres? ................................643.4 Atribuições do Agente Comunitário de Saúde no cuidado à mulher vítima de violência .................................................................................................................................................66

4. GESTAÇÃO: E AGORA? .......................................................................................754.1 Quais os direitos sociais da gestante? ..................................................................................754.2 Modificações corporais e emocionais na gestante .........................................................794.3 Queixas frequentes na gestação ............................................................................................854.4 Pré-natal: o cartão da gestante! .............................................................................................904.5 Complicações da gestação e sinais de alerta ....................................................................974.6 Atribuições do Agente Comunitário de Saúde no cuidado à gestante ...................98

5. PUERPÉRIO, QUE BICHO É ESSE? ...................................................................1045.1 Primeira visita domiciliar à puérpera................................................................................. 1045.2 Promoção da saúde no puerpério ...................................................................................... 1075.3 Complicações no puerpério e sinais de alerta ............................................................... 114

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5Prevenção de Doenças e Promoção da Saúde da Mulher

6. AMAMENTANDO O SEU BEBÊ ........................................................................ 1216.1 Aleitamento materno: importância e fisiologia da mama ........................................1216.2 Mitos e técnicas de amamentação: cuidados com a mama .....................................1266.3 O desmame: período e introdução de alimentos .........................................................1366.4 Atribuições do Agente Comunitário de Saúde no cuidado ao recém-nascido .139

7. MAIS UMA ETAPA: CLIMATÉRIO E MENOPAUSA.......................................... 1447.1 Aspectos biopsicossociais no climatério e menopausa .............................................1447.2 Quais as principais queixas da mulher nessa fase do ciclo de vida? ......................1467.3 Promoção da saúde no climatério e menopausa. ........................................................1497.4 Calendário vacinal ....................................................................................................................1527.5 Atribuições do Agente Comunitário de Saúde no cuidado à mulher no climatério e menopausa ...............................................................................................................154

8. OUTRAS QUESTÕES MUITO IMPORTANTES NA SAÚDE DA MULHER ....... 1608.1 Câncer de mama .......................................................................................................................1608.2 Câncer de colo de útero .........................................................................................................1668.3 Atribuições do Agente Comunitário de Saúde na prevenção do câncer de colo de útero e de mama .......................................................................................................................1718.4 Promoção de hábitos saudáveis .........................................................................................173

GLOSSÁRIO .......................................................................................................... 178

BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................... 183

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APRESENTAÇÃO

7Prevenção de Doenças e Promoção da Saúde da Mulher

Gestante: mulher que está grávida, carrega um embrião.

Nutriz: mulher que amamenta.

Puérpera: mulher em período de até 45 dias após o parto.

Climatério: transição fisiológica en-tre o período reprodutivo e a menopausa na vida da mulher.

Olá!

Seja bem-vindo ao curso de Prevenção de Doenças e Promoção da Saúde da Mulher. Ao longo do módulo vamos trabalhar a atenção à saúde desse grupo populacional cativante e cheio de particularidades: o grupo das mulheres.

Pretendemos impressioná-lo com todos os detalhes e as curiosidades do acompanhamento à saúde da mulher e construir uma concepção ampliada desse atendimento, visando superar a visão fragmentada que a considera apenas uma gestante e nutriz.

Nosso módulo sobre prevenção de doenças e promoção da saúde da mulher em todas as fases do ciclo de vida visa a compreensão da importância do acolhimento, responsabilização e formação de vínculo do Agente Comunitário de Saúde (ACS), considerando o contexto social, político, cultural e econômico, articulados com os principais programas de saúde, para atuar na educação em saúde e acompanhamento desse grupo na atenção básica.

Baseado na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, este material enfatizará a assistência à gestante, puérpera e à mulher no climatério, prevenção da violência, de doenças gineco-lógicas e obstétricas, bem como a promoção do planejamento reprodutivo.

Não perca tempo! Aproveite esta oportunidade para construir mais conhecimentos sobre a saú-de da mulher.

Bons estudos!

Helen Fernanda Barbosa Batista

Ana Cláudia Pinheiro

Espedito Mangueira de Lima

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9Prevenção de Doenças e Promoção da Saúde da Mulher

Objetivos

Ao final desta lição, você deverá ser capaz de entender o cenário político da atenção à saúde da mulher. Para isso, os seguintes objetivos de aprendizagem foram formulados:

• Conhecer a atual situação de saúde da mulher no Brasil.

• Conhecer a evolução das políticas de atenção à saúde da mulher no Brasil.

• Conhecer a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM).

• Compreender o papel dos Agentes Comunitários de Saúde de acordo com a PNAISM.

1.1 Qual a situação de saúde da mulher no Brasil?

É fundamental que o Agente Comunitário de Saúde (ACS) compreenda a situação de saúde das mulheres brasileiras para realizar intervenções em sua área de abrangência e também entender a existência dos programas voltados para esse grupo populacional.

Nesse sentido, é necessário observar que o Brasil é um país com grande diversidade, tanto em rela-ção às condições sociais, econômicas e culturais, como também no acesso aos serviços de saúde e, dessa forma, o perfil de saúde das mulheres apresentam diferenças significativas de uma região para outra.

O censo realizado em 2010 contabilizou 97.348.809 mulheres no país, representando aproximadamente 51% da população total, incluindo as crianças.

Fonte: IBGE, 2010.

As mulheres em idade reprodutiva, ou seja de 10 a 49 anos, representam 63,8% do total da população, sendo um importante segmento social para as políticas públicas.

1 SOBRE A POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER (PNAISM)

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Qual o perfil demográfico e social das mulheres brasileiras?

As características sociais e demográficas das mulheres no Brasil incluem um predomínio das faixas etárias jovens (63,8%), com um aumento da população idosa (11,8%) em relação ao Censo re-alizado em 2000 (9,4%). A população feminina caracteriza-se ainda por baixa renda e escolaridade, diminuição nas taxas de fecundidade, com idade na primeira gestação cada vez mais tardia. Apesar do baixo nível de escolaridade, os indicadores têm apresentado melhorias, com aumento do número de pessoas com nível superior (7,9%) e diminuição nas taxas de analfabetismo (50,2%).

A minha população é predominan-temente de mulheres jovens, com

baixa renda e escolaridade. Contudo o número de idosas está crescendo e o nível de escolaridade aumentando,

e qual meu papel nessa situação?

Saiba mais!

Você sabia que em 2010 quase metade (48,4%) das mulheres brasileiras com dez anos ou mais de idade nunca tiveram educação formal ou não terminaram o ensino fundamental? E que mais de sete milhões de mulheres com essa faixa etária não são capazes de escrever ou ler um bilhete simples?

Quer conhecer mais?

Visite: http://artemis.org.br/wp-content/uploads/2013/11/saude_brasil_20111.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. Saúde Brasil 2011: Uma análise da situação de saúde e a vigilância da saúde da mulher. Brasília, 2012.

Como as mulheres vivem e trabalham?

Apesar de as mulheres representarem a maior porcentagem da população no país, quando analisados os dados sobre sua situação de trabalho e renda observam-se desigualdades em relação aos homens em todas as faixas etárias.

Fecundidade: capacidade de se repro-duzir.

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11Prevenção de Doenças e Promoção da Saúde da Mulher

De acordo com Brasil (2010) pode-se observar um aumento da participação do trabalho formal de ambos os sexos (53,2% dos homens e 48,8% das mulheres), contudo elas continuam com a maior porcentagem nos serviços informais que são, na maioria, de caráter temporário e com baixa remu-neração. Por realizarem frequentemente trabalhos menos valorizados socialmente, a proporção de mulheres que recebem até meio salário mínimo é de 29,3%, enquanto a de homens é de apenas 16%.

Outro trabalho exercido pelas mulheres e não reconhecido são as atividades realizadas em casa: lavando, passando, cozinhando, cuidando dos familiares, com algum grau de dependência ou não e cujo esforço não é contabilizando em termos econômicos, mas que influenciam diretamente sua situação de saúde.

Ao realizar uma reflexão sobre a situação da mulher no mercado de trabalho, é provável que você tenha percebido que essas desigualdades são resultados da história social, econômica e cultural do país, que tenta avançar para diminuir as diferenças de gênero.

Como as mulheres brasileiras adoecem e morrem?

Quanto ao perfil de mortalidade no Brasil, as causas variam conforme cada etapa do ciclo de vida. Geralmente na infância a morbidade e morta-lidade estão relacionadas às doenças infectocontagiosas, condições gesta-cionais e de nascimento. Durante a vida adulta e reprodutiva as mulheres são mais afetadas pelas doenças sexualmente transmissíveis, pelas situações de violência e pela mortalidade materna por complicações gestacionais.

Fique atento:

A mortalidade materna é um bom indicador para avaliar as condições de saúde de uma po-pulação. O esquema demonstra as principais causas de mortalidade materna no Brasil, todas evitáveis. O Agente Comunitário de Saúde tem um papel fundamental nesse cenário, realizando o acompanhamento das gestantes e puérperas de seu território, cadastrando-as na unidade básica de saúde, fazendo as orientações de promoção da saúde e prevenção de doenças e iden-tificando situações de risco.

Gênero: cons-trução social do significado de ser homem ou mulher.

Morbidade: termo referente a um conjunto de casos de uma determinada doença em um dado tempo e local.

Mortalidade: refere-se ao conjunto de mortes de uma população em um espaço de tempo.

Doença infec-tocontagiosas: são doenças transmissíveis ocasionadas por um agente biológico, seja vírus, bactéria ou parasita.

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Principais causas de mortalidade materna no Brasil:

Para refletir:

Antônio José, Agente Comunitário de Saúde, observou que as mulheres cadastradas em seu território de abrangência não estavam comparecendo às consultas de pré-natal e que três crianças haviam nascido prematuras nos últimos dois meses, além do aumento do coeficiente de mortalidade materna. Quais ações poderiam ser feitas por Antônio para melhorar essa situação?

O acompanhamento pré-natal e puerperal é fundamental para garantir a saúde materna e neonatal. As atribuições de Antônio nessa situação são:

• Realizar visitas domiciliares para gestantes e puérperas, desenvolvendo atividades de educa- ção em saúde;

• Encaminhar a gestante e puérpera aos serviços de saúde para realizar as consultas de pré-natal e puerpério;

• Identificar fatores de risco no ambiente e nos hábitos de vida que podem ser prejudiciais a saúde da mulher;

• Orientar o processo de aleitamento materno e as situações de alerta para as mulheres procu-rarem atendimento médico.

Você sabia?

As mulheres constituem a principal clientela do SUS, pois comparecem aos serviços tanto para resolver as próprias demandas como também para o cuidado com familiares, parentes, amigos e vizinhos.

No caso das mulheres com idades mais avançadas, as doenças crônicas não transmissíveis (como hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, doenças cardiovasculares e câncer, principalmente de mama, pulmão e colo de útero) são os responsáveis pelo maior número de morte entre as mulheres.

De acordo com o censo realizado em 2010, apesar de as mulheres apresentarem uma expec-tativa de vida (77,32 anos) maior que a dos homens (69,73 anos), elas não estão isentas de uma vida livre de incapacidades durante o envelhecimento, apresentando altos índices de depressão, demência e dependência funcional.

A minha população é predominante-mente de mulheres jovens, com baixa

renda e escolaridade. Contudo o número de idosas está crescendo e o nível de escolaridade aumentando, e

qual meu papel nessa situação?

Prematuras: criança nascida antes das 37 semanas de gestação.

Coeficiente: relação entre o número de casos de um evento e uma determinada população em um local e tempo.

Puerpério: período até 45 dias após o parto.

Neonatal: referente aos assuntos sobre o recém-nas-cido.

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13Prevenção de Doenças e Promoção da Saúde da Mulher

Tratamos de um breve perfil da situação de vida e de saúde das mulheres brasileiras. Esse perfil possibilita conhecer alguns aspectos referentes às condições de vida e do reflexo das desigualdades de gênero.

Vamos praticar?

1 - Você já teve oportunidade de refletir sobre como as características sociais e culturais, refle-tem na vida das mulheres?

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Se você apontou que as características sociais e culturais influenciam no modo como as mulheres são vistas na sociedade, desenvolvem seus papéis, tem seus direitos assegurados ou não e sofrem preconceitos devido às questões de gênero, parabéns!

1.2 Evolução das políticas de atenção à saúde da mulher

“A saúde da mulher foi incorporada às politicas nacionais de saúde nas primeiras décadas do século XX, sendo limitada, nesse período, às questões relacionadas à gestação e parto. Os programas materno-infantis elaborados nesse período traduziam uma visão restrita sobre a mulher, baseada em sua especificidade biológica e no seu papel social de mãe e doméstica, responsável pela criação, educação e pelo cuidado com a saúde dos filhos e demais familiares”. (BRASIL, 2004)

Em 1975 foi criado o Programa Nacional de Saúde Materno-In-fantil, cujo propósito era ampliar e melhorar a qualidade das ações de saúde para mulher na gestação, parto, puerpério e à criança menor de cinco anos, reduzindo a morbidade e mortalidade desses grupos populacionais.

Na década de 70 os programas existentes eram focados nas ações materno-infantis como estratégia para a proteção de grupos considerados vulneráveis, as gestantes e crianças, sendo caracteriza-dos pela falta de diretrizes intersetoriais, resultando em uma fragmen-tação da assistência e baixo impacto nos indicadores de saúde das mulheres.

Já em 1983, o Ministério da Saúde, elaborou o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher e da Criança (PAISMC) com o objetivo de melhorar as condições de saúde da mulher e criança, aumentando o acesso e resolutividade nos serviços de saúde.

Vulneráveis: condição de risco para o adoecimen-to que um indivíduo se encontra.

Intersetoriais: integração dos serviços de saúde e outros órgãos públicos com a finalidade de articular políticas e programas.

Indicadores: revelam a situação de saúde de uma população ou indivíduo.

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No ano seguinte o PAISMC deu lugar a dois programas específicos que funcionavam de forma integrada: Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher e Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança, com objetivo de responder as principais demandas de saúde desses grupos popu-lacionais e reduzir a morbidade e mortalidade.

Fique ligado!

No link: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/70_anos_historia_saude_crianca.pdf você pode consultar mais informações sobre as políticas de atenção à mulher e criança.

Evolução das Políticas de Saúde da Mulher e Criança

Com forte atuação no campo da saúde, o movimento feminista brasileiro realizou diversas crí-ticas a esses programas por sua perspectiva reducionista em relação às mulheres que tinham acesso a alguns cuidados de saúde no ciclo gravídico-puerperal, contudo ficavam sem assistência na maior parte da sua vida. Foi um momento de discussão acerca das desigualdades nas condições de vida e trabalho, nas relações sociais e sobre os direitos sexuais e reprodutivos.

As mulheres organizadas discutiam que essas desigualdades refletiam em problemas de saú-de que afetavam particularmente a população feminina e seriam objetos de reflexão para políticas públicas que promovessem mudanças na sociedade e, consequentemente, na qualidade de vida da população. E assim reivindicaram sua condição de sujeitos de direito, com necessidades que extrapo-lavam a visão biológica e de reprodução, com ações que proporcionassem a melhoria das condições de saúde em todas as fases do ciclo de vida, ou seja, na perspectiva da integralidade.

Nesse contexto surge o Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM), com uma abordagem diferenciada da saúde da mulher, que implica no rompimento da visão tradicional, a qual centrava o atendimento da mulher nas questões reprodutivas.

Curiosidade: O PAISM incorporou como princípios e diretrizes as propostas de descentralização, hierarqui-zação, integralidade e equidade, no mesmo período em que se discutiam as propostas para formulação do Sistema Único de Saúde (SUS).

Equidade: princípio doutrinário do SUS que visa assegurar atendimento em saúde a todos os indivíduos de forma igualitária, reconhecendo que cada um tem necessidades específicas.

Gravídico- puerperal: período entre a gestação e até 45 dias após o parto (puerpério).

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15Prevenção de Doenças e Promoção da Saúde da Mulher

O PAISM compreende ações educativas, preventivas, de diagnóstico, tratamento e recuperação da saúde, incluindo a assistência clínica-ginecológica, pré-natal, parto, puerpério, climatério, planeja-mento reprodutivo, doenças sexualmente transmissíveis, atenção ao câncer de colo de útero e mama e outras demandas identificadas de acordo com o perfil de saúde das mulheres no Brasil.

Em 2004 o Ministério da Saúde propôs a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da mu-lher com diretrizes que incluem a qualidade e humanização na assistência à saúde e visa reduzir a morbidade e mortalidade feminina no Brasil, além de discutir a saúde na perspectiva de gênero.

Saiba mais!

Leia a “Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher:

princípios e diretrizes”, publicada pelo Ministério da Saúde em 2011.

Disponível em: www.saude.gov.br/políticadesaudedamulher.

Depois de alguns anos do processo de implantação do Sistema Único de Saúde ocorreram vá-rias evoluções, principalmente em relação à descentralização das ações e serviços de saúde e isso favoreceu o contato com a realidade social, administrativa e política de cada região. Para fortalecer essa situação, em 2006 foi publicado o documento das Diretrizes do Pacto pela Saúde firmado entre os gestores do SUS, com três dimensões: pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão.

Vamos discutir o Pacto pela Vida, especialmente as prioridades relacionadas à saúde da mulher, que é um compromisso entre os gestores do SUS em torno das prioridades que possuem impacto sobre a situação de saúde da população brasileira. Essas prioridades são estabelecidas por meio de metas definidas na esfera estadual e federal, que definem as ações necessárias para alcançá-las.

Prioridades do Pacto pela Vida que incluem a temática saúde da mulher:

Fique ligado!

No link: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2009/prt2669_03_11_2009.html você pode consultar mais informações sobre o Pacto pela Saúde.

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Como discutido nesse tópico, houve avanços significativos nas políticas de atenção à saúde da mulher, entretanto ainda são apontadas diversas lacunas como: a assistência à mulher no climatério e menopausa, saúde mental, ocupacional e outras áreas. Portanto cabe aos profissionais de saúde reco-nhecer seu papel na implementação das ações propostas na PNAISM.

Após consultar o link proposto, responda!

Quais os objetivos e as metas do Pacto pela Vida relaciona-dos à saúde da mulher? Eles podem ser executados pelo Agente Comunitário de Saúde?

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Pacto pela Vida – Meta Papel do Agente Comunitário de Saúde

Promover formação e educação permanente dos profissionais na área de saúde da pessoa idosa.

Participar dos cursos de capacitação sobre saúde da pessoa idosa na unidade básica de saúde (UBS).

Ampliar oferta do exame preventivo do câncer de colo de útero.

- Realizar orientações de prevenção do câncer de colo de útero.

- Encaminhar as mulheres para realizar o exame pre-ventivo na UBS.

Ampliar oferta de mamografia.

- Realizar orientações sobre o câncer de mama e a idade para realizar a mamografia.

- Encaminhar mulheres, na idade, para realizar o ras-treamento na UBS.

Reduzir a mortalidade materna.

Ampliar acesso à consulta pré-natal.

- Realizar o cadastramento das gestantes na UBS.

- Realizar captação precoce da gestante para 1ª con-sulta e nas subsequentes.

- Identificar situações de risco para a saúde materna.

-Realizar orientações de educação em saúde.

Reduzir os níveis de sedentarismo e preva-lência de tabagismo no país.

- Realizar orientações de promoção da saúde e ado-ção de hábitos saudáveis.

- Encaminhar tabagistas para os grupos na UBS.

- Distribuir material sobre promoção da saúde e prevenção de doenças crônicas.

Ampliar a rede de prevenção de violência e promoção da saúde.

- Identificar situações que indicam casos de violên-cia no território de abrangência.

- Realizar orientações para prevenção de violência.

- Informar à equipe de saúde casos de suspeita de violência.

Ocupacional: saúde do trabalhador.

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17Prevenção de Doenças e Promoção da Saúde da Mulher

Se você conseguiu enxergar a importância do Agente Comunitário de Saúde para alcançar as metas propostas pelo Pacto pela Vida, parabéns! O ACS é um membro essencial da equipe de atenção básica em saúde.

1.3 Saúde da mulher e a política: uma questão de gênero!

Como já discutimos, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) re-presentou um marco para a evolução da atenção à saúde da mulher, porque até o seu surgimento a atenção à saúde desse grupo estava voltado para intervenções no corpo da mulher-mãe, a fim de assegurar o nascimento saudável. E a proposta da PNAISM incorporou a visão integral da saúde da mulher em todo o seu ciclo de vida, incluindo a perspectiva de gênero às questões de saúde.

Para você compreender porque essa mudança foi muito importante, primeiro precisamos en-tender alguns conceitos.

Existem vários conceitos sobre a saúde da mulher, com visões mais restritas, que abordam ape-nas as questões biológicas e anatômicas do corpo feminino e outras mais amplas que integram a dimensão dos direitos humanos, além das questões de cidadania.

Nesse sentido você já refletiu o que pode interferir no processo saúde-doença das mulheres?

Considerando que a saúde e doença estão intimamente ligadas e constituem um processo re-sultante da situação social, econômica, cultural e histórica dos indivíduos, devemos refletir que as desigualdades de poder entre homens e mulheres implicam em um impacto nas condições de saúde da população feminina e assim as questões de gênero devem ser consideradas como um dos de-terminantes da saúde.

O que é enfoque de gênero?

O gênero refere-se a um conjunto de relações, atributos, pa-péis, atitudes e crenças, socialmente definidas e historicamente construídas, que determinam o que significa ser homem ou ser mulher. Ele representa um elemento constitutivo nas relações estabelecidas entre homens e mulheres e define modelos de masculinidade e feminilidade, definindo o que pode ou não ser feito de acordo com o sexo.

“O gênero é uma construção social sobreposta a um corpo sexuado, sendo considerado uma forma primeira de significação de poder”.

Brasil, 2004

Devido ao contexto histórico de desenvolvimento da humanidade, na maioria das socieda-des, as relações de gênero são desiguais, refletindo em um desequilíbrio nas leis, políticas, práticas sociais, assim como nos comportamentos e identidades das pessoas.

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Essas desigualdades provocam uma piora no cenário das desigualdades sociais, na discrimi-nação de classe, raça, idade, orientação sexual, deficiência, religião e sexo.

A partir dessa análise você consegue perceber a importância da incorporação da perspectiva de gênero no planejamento de

suas ações em seu território de abrangência?

“O caso de Mariana”

Durante um treinamento da equipe de saúde para discutir a importância do enfoque de gênero nas práticas de saúde, a agente comunitária Tereza contou a história de Mariana, que recentemente havia sido vítima de espancamento pelo marido:

- A Mariana trabalhava como doméstica há 10 anos na casa da Dona Antônia. Quando era criança, seu pai nunca deixou que ela estudasse porque dizia que lugar de menina era na cozinha! Ela costumava dizer para mim que Carlos era um bom pai e um bom marido, e trabalhava para sustentar a família, só tinha algumas ideias erradas, como a que expressou na última visita domici-liar: “Mulher tem que apanhar calada, essa história de lei é uma bobagem, se você não corrigir, elas acham que podem mandar em casa só porque trabalham”. Infelizmente, apesar das orientações so-bre a prevenção de violência que trabalhamos com essa família no último fim de semana, Mariana foi vítima de espancamento pelo marido, que estava bêbado e nervoso porque seu time de futebol havia perdido o campeonato.

A enfermeira que coordenava o grupo sugeriu que eles levantassem, a partir da situ-ação, pontos que demonstrassem a influência da questão de gênero no caso de Mariana.

Vamos praticar?

Assinale a alternativa que contém os comportamentos que refletem a desigualdade de gênero para o caso apresentado:

a - Mulheres podem estudar sem preconceitos, são obedientes aos maridos, violência não existe no contexto familiar;

b - Mulheres trabalham fora de casa, marido ajuda nas atividades em casa, a violência não existe no contexto familiar;

c - Violência no ambiente familiar, dificuldade para estudar, homens não respeitam as decisões e ideias das mulheres.

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... Se você escolheu a opção C, parabéns! Historicamente as diferenças físicas e de poder entre homens e mulheres resultaram na ocorrência da violência em seus variados tipos, no ambiente familiar, assim como a concepção de que as mulheres não deveriam estudar ou trabalhar, e com essa compreensão construíram-se os ideais que as opiniões das mulheres não importavam. O profissional de saúde precisa compreender como essas relações de gênero ocorrem na comunidade do seu território de abrangência, a fim de entender como ela pode influenciar no processo saúde e doença.

1.4 Quais as diretrizes e os objetivos da PNAISM?

Nesse contexto por que a PNAISM é importante? A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) foi construída ao longo dos anos, a partir de lutas femininas, para definir as demandas desse grupo populacional, indo além das necessidades reprodutivas e orientando-se pelos princípios da integralidade e humanização.

Mas o que seria integralidade? Na atenção à saúde das mulheres Almeida (2009) propõe que a compreensão da integralidade ocorra com a concretização de práticas que facilitam o acesso das mu-lheres às ações de saúde de forma resolutiva e que atenda às necessidades específicas de cada ciclo de vida, considerando as características culturais, sociais e econômicas, ou seja, atender as necessidades mais amplas de saúde, valorizando o contexto em que se apresentam.

Para refletir:

O agente comunitário de saúde está em contato diariamente com a população. Nesse sen-tido, para atender a integralidade em suas ações você deve prestar um cuidado permeado pelo acolhimento, com uma escuta ativa das necessidades apresentadas pelas mulheres, observando os determinantes que podem influenciar sua saúde e provocar o adoecimento das mulheres.

E quando falamos de humanização, o que pretendemos dizer?

Parece ser desnecessário discutir o conceito de humanização na área da saúde, conside-rando que o objeto de trabalho e a mão de obra são os seres humanos. Contudo ao longo dos anos, devido às diversas situações como a precarização dos ambientes de trabalho e o aumento na demanda dos serviços, houve um distanciamento nas relações profissionais-usuários e uma mecanização do processo de cuidar.

E você, agente comunitário de saúde, como pode aplicar a inte-

gralidade em suas práticas?

Determinan-tes: são os fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comporta-mentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde na popu-lação.

Mecanização: substituição do trabalho humano por máquinas.

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Assim, é fundamental refletir o que queremos dizer com humanização em saúde. De acordo com Brasil, 2001 a humanização ocorre com a valorização dos sujeitos envolvidos no processo, incen-tivando a sua autonomia, a corresponsabilização e a formação de vínculos.

Depois de revermos esses conceitos que norteiam a PNAISM você deve estar se perguntando por que eles são importantes nesse momento. Vamos descobrir juntos? Maria Tereza, Agente Comunitária de Saúde, irá nos ajudar a atender.

Olá, amigo! Você já conheceu os objetivos da PNAISM? Não? Então

vamos conhecê-los e assim você irá entender essa relação.

Os objetivos gerais da PNAISM incluem a melhoria das condições de vida e saúde das mulhe-res brasileiras, assegurando os direitos constituídos e a ampliação do acesso aos serviços de promo-ção, prevenção, assistência e recuperação da saúde, que ofereçam qualidade e humanização no cuida-do, a fim de reduzir a morbidade e mortalidade feminina em todos os ciclos de vida.

No quadro a seguir encontram-se os principais objetivos específicos da PNAISM e a contribui-ção do ACS para sua implementação no sistema único de saúde (SUS):

Objetivos específicos e os agentes comunitários de saúde:

• Ampliar e qualificar a atenção clínico-ginecológica, inclusive para as portadoras da infecção pelo HIV e outras DST (doenças sexualmente transmissíveis):

O ACS contribui para ampliar o acesso das mulheres aos serviços oferecidos na unidade básica de saúde (UBS) e realiza ações de promoção da saúde e prevenção de doenças.

• Estimular a implantação e implementação da assistência em planejamento familiar, para ho-mens e mulheres, adultos e adolescentes, no âmbito da atenção integral à saúde:

O ACS contribui com a distribuição dos métodos contraceptivos para a população, realizando orientações sobre o uso e sua importância para a saúde e facilita o acesso às reuniões de pla-nejamento reprodutivo na UBS.

• Promover a atenção obstétrica e neonatal, qualificada e humanizada, incluindo a assistência ao abortamento em condições inseguras, para mulheres e adolescentes:

O ACS contribui realizando o acompanhamento das gestantes, puérperas, recém-nascidos e mulheres em vida reprodutiva em sua área de abrangência identificando as situações de risco para a saúde e comunicando a equipe da unidade.

• Promover a atenção às mulheres e adolescentes em situação de violência doméstica e sexual:

O ACS realiza orientações para prevenção da violência, assim como observa situações que podem indicar casos em seu território de abrangência nos diversos grupos populacionais.

Correspon-sabilização: responsa-bilidade comparti-lhada entre duas ou mais pessoas.

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• Promover a prevenção e o controle das doenças sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV/AIDS na população feminina:

O ACS realiza orientações de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e distribuir os métodos contraceptivos, orientando o uso para a população.

• Reduzir a mortalidade por câncer na população feminina:

O ACS realiza acompanhamento das mulheres nos diferentes ciclos de vida na visita domi-ciliar, orientando hábitos saudáveis e encaminhando para as unidades básicas de saúde para realizar os exames de rastreamento.

• Promover a atenção à saúde da mulher na ter-ceira idade:

O ACS realiza acompanhamento das mulhe-res no climatério e menopausa, orientan-do a promoção da saúde e prevenção de doenças, fortalecendo os vínculos com o serviço de saúde e atendendo às neces-sidades dessa fase do ciclo de vida.

Após conhecer os objetivos da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mu-lher, você pode perceber que ela pretende melhorar a qualidade de vida das mulheres, ampliando o acesso aos serviços de saúde e outros setores, valorizando a participação e responsabilização do profissional e usuário no processo saúde/doença (humanização), e considerando o conjunto de deter-minantes e condicionantes envolvidos no contexto (integralidade).

Vamos exercitar?

Então, depois de conhecer os objetivos e o papel do agente comunitário de saúde, você com-preendeu quais os determinantes na importância da humanização e integralidade para as suas práticas diárias?

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________

... Se você respondeu que para realizar o acompanhamento e avaliação de riscos à saúde da população feminina de sua área de abrangência você precisa considerar os determinantes sociais, culturais, eco-nômicos e ambientais, ou seja, o conceito de integralidade, valorizando a autonomia dos indivíduos e promovendo o autocuidado para fortalecer os vínculos, a assistência humanizada, parabéns!

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1.5 PNAISM e os Agentes Comunitários de Saúde: Os avanços nas condições de saúde da população feminina dependem do êxito das ações que

são organizadas e desenvolvidas na atenção primária, executadas pela equipe multiprofissional, que inclui os agentes comunitários de saúde, atuando no acompanhamento adequado às necessidades de saúde da mulher, família e comunidade.

O agente comunitário de saúde deve realizar, em conjunto com a equipe, atividades educativas que possibilitem às mulheres conhecimento do seu corpo, dos direitos sexuais, para facilitar o exer-cício, de modo saudável, da sexualidade, alertando sobre os problemas mais comuns de saúde e as formas de prevenção de agravos e promoção da saúde, em todo o ciclo de vida, a fim de promover um envelhecimento saudável.

Para desenvolver suas ações na atenção básica de saúde é importante relembrar os papéis dos Agentes Comunitários de Saúde definidos na Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), 2012:

• Cadastrar e manter os cadastros atualizados dos indivíduos de sua área de abrangência;

• Orientar as famílias quanto à utilização dos serviços de saúde disponíveis na unidade;

• Realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea;

• Acompanhar, por meio de visita domiciliar, todas as famílias e indivíduos sob sua responsa-bilidade, desenvolvendo ações educativas, visando a promoção da saúde, a prevenção das doenças e o monitoramento das pessoas com problemas de saúde;

• Desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe de saúde e a população da área de abrangência, considerando as características e as finalidades do trabalho de acompanha-mento de indivíduos e grupos sociais ou coletividades;

• Desenvolver atividades de promoção da saúde, de prevenção das doenças e agravos e de vi-gilância à saúde, por meio de visitas domiciliares e de ações educativas individuais e coletivas nos domicílios e na comunidade.

Saiba mais! Leia a “Política Nacional de Atenção Básica”, publicada pelo Ministério da Saúde em 2012.

Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_atencao_basica.pdf

Após a leitura das atribuições do ACS definidas na PNAB e as discussões realizadas ao longo desta lição, é importante que você reflita a importância desse profissional na implantação das ações previstas na PNAISM para melhorar a qualidade de vida das mulheres no Brasil.

Curiosidade:

O que são políticas públicas?

São programas, ações e atividades desenvolvidas pelo governo diretamente ou indiretamente, com a participação de vários segmentos, para assegurar direitos para a população de forma geral ou para determinado seguimento social, cultural, étnico ou econômico.

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Vamos exercitar?

Responda as perguntas e complete a cruzadinha:

1- Atender as necessidades mais amplas de saúde valorizando o contexto em que se apresentam.

2- Valorização dos sujeitos envolvidos no processo saúde/doença, incentivando sua autonomia, cor-responsabilização e a formação de vínculos.

3- Completo bem-estar físico e psicossocial.

4- Sigla: Agente Comunitário de Saúde.

5- Evitar agravos à saúde.

6- Sigla: Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher.

7- Decisões governamentais para determinar ações em diversas áreas da sociedade.

8- Indivíduo do sexo feminino.

Parabéns! Agora que você terminou de completar a cruzadinha já exercitou os conhecimentos adquiridos ao longo de toda a lição.

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Resumindo...

As mulheres constituem a maior porcentagem da população, estão vivendo mais, diminuíram a taxa de fecundidade e apresentam idades cada vez mais tardias na primeira gestação. Aumentaram o nível de escolaridade, apesar da taxa de alfabetismo permanecer elevada. E apesar de sua maior inserção no mercado de trabalho continuam ocupando tarefas informais com baixa remuneração.

Considerando os conceitos de integralidade, humanização e gênero, as políticas de atenção à saúde avançaram ao longo dos anos superando a visão fragmentada e biologicista.

E atualmente a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher visa construir e conso-lidar os avanços em relação aos direitos sexuais e reprodutivos, favorecendo o planejamento familiar, enfatizando a melhoria da atenção obstétrica e combate à violência em suas diversas formas. Agrega também a prevenção e acompanhamento de mulheres portadoras do vírus HIV e que convivem com doenças crônicas não transmissíveis e câncer, com uma atenção integral, humanizada e de qualidade em todo o seu ciclo de vida.

Estudamos nesta lição a evolução e o atual cenário das políticas públicas de atenção à saúde da mulher no Brasil. Veja se você se sente apto a:

• Abordar sobre a atual situação de saúde da mulher no Brasil.

• Discutir sobre a evolução das políticas de atenção à saúde da mulher no Brasil.

• Apresentar a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM).

• Reconhecer o papel dos Agentes Comunitários de Saúde de acordo com a PNAISM.

Parabéns, você finalizou os estudos sobre a Política Nacional de Atenção

Integral à Saúde da Mulher e agora va-mos colocar em prática o conhecimento

adquirido! Até a próxima!

Exercícios

Questão 01 – Sobre a situação demográfica das mulheres no Brasil, assinale a alterna-tiva correta:

a) O censo realizado em 2010 contabilizou que as mulheres representam 49% da popu-lação no país.

b) O censo realizado em 2010 identificou que 30% das mulheres encontra-se em idade reprodutiva no país.

c) O censo identificou que as mulheres representam 51% da população, sendo que 63,8% estão na vida reprodutiva.

d) O censo identificou que as mulheres representam 63,8% da população e apenas 51% delas encontram-se na vida reprodutiva.

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Questão 02 – Reportagem publicada no site G1 em março de 2013 anunciava: “Cres-ce a participação da mulher no mercado de trabalho”. Assinale a alternativa incorreta sobre o tema:

a) Apesar do crescimento da participação feminina no mercado de trabalho, as mu-lheres possuem a maior porcentagem no trabalho informal.

b) O trabalho exercido pelas mulheres no âmbito familiar, cujo esforço não é conta-bilizado em termos econômicos não influencia em suas condições de saúde.

c) As desigualdades entre homens e mulheres no mercado são resultados da histó-ria social, econômica e cultural do país, que tenta avançar para diminuir as diferenças de gênero.

d) Os serviços informais desenvolvidos pelas mulheres geralmente são temporários, de baixa remuneração e socialmente desvalorizados.

Questão 03 – As políticas para a saúde da mulher sofreram mudanças ao longo dos anos. Sobre o tema, assinale a alternativa incorreta:

a) O Programa Nacional de Saúde Materno-Infantil tinha como objetivo ampliar e melhorar a qualidade das ações de saúde para mulher na gestação, parto, puerpério e à criança menor de cinco anos.

b) O PAISMC foi dividido em dois programas específicos: o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM) e o Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança (PAISC).

c) O PAISM foi criado em resposta às reinvindicações do movimento feminista orga-nizado, que criticava a visão reducionista dos programas anteriores.

d) O PAISM tem como objetivo a melhoria da qualidade de vida e das condições de saúde da mulher, fortalecendo as desigualdades de gênero.

Questão 04 – Em 2006 foi publicado o Pacto pela Saúde, com três dimensões (Pacto pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão), que inclui ações na saúde da mulher. Assinale a alternativa que contém as prioridades que abrangem a temática saúde da mulher:

a) Redução da mortalidade materna, promoção da saúde e prevenção de doenças, con-trole do câncer de colo de útero e de mama.

b) Redução da mortalidade materna, promoção do aleitamento materno, redução da mortalidade no trânsito.

c) Redução da mortalidade infantil, promoção da saúde, controle do câncer de colo de útero e de mama.

d) Controle de todos os tipos de câncer, promoção da saúde, redução da morbidade materna.

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Questão 05 – Sobre o conceito de gênero, assinale a alternativa correta:

a) O gênero refere-se ao conjunto de características que permitem identificar ser ma-cho ou fêmea entre os seres vivos.

b) O gênero refere-se a um conjunto de relações, atributos, papéis, atitudes e crenças, socialmente definidas e historicamente construídas, que determinam o que significa ser homem ou ser mulher.

c) Gênero é uma organização social que visa melhorar a qualidade de vida da mulher.

d) Gênero não inclui as características socialmente atribuídas para o que significa ser homem ou mulher.

Questão 06 – Considerando a importância da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, assinale a alternativa que contempla os princípios que a orientam:

a) Equidade e universalidade.

b) Humanização e integralidade.

c) Empatia e universalidade.

d) Equidade e integralidade.

Questão 07 – Sobre a humanização em saúde, assinale a alternativa incorreta:

a) Humanização refere-se à valorização nas relações entre os sujeitos envolvidos no processo do cuidar.

b) A humanização é um conceito fundamental em saúde visto que o objeto de trabalho são os seres humanos.

c) No processo de humanização o fortalecimento da autonomia e responsabilização dos sujeitos não é fundamental, porque os profissionais são responsáveis exclusivamente pela saúde dos indivíduos.

d) Humanização é compreender as necessidades mais amplas de saúde dos indivíduos.

Questão 08 – Sobre a atuação dos agentes comunitários para implementar os objetivos da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, assinale a alternativa incorreta:

a) O agente comunitário não favorece o acesso dos usuários aos serviços de saúde.

b) O agente comunitário favorece a atenção obstétrica e neonatal realizando o acompa-nhamento de gestantes, puérperas e recém-nascidos do território.

c) O agente comunitário tem importante papel na prevenção da violência e identifica-ção de casos suspeitos.

d) O agente comunitário tem papel fundamental no acompanhamento das mulheres durante o climatério e menopausa.

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Questão 09 – Assinale a alternativa que não abrange as atribuições do agente comunitá-rio de saúde, de acordo com a PNAISM:

a) Realizar visitas domiciliares no território de abrangência.

b) Realizar cadastramento das mulheres do território de abrangência.

c) Realizar ações de educação em saúde e prevenção de doenças.

d) Realizar consultas na unidade de saúde para as mulheres.

Questão 10 – A “concretização de práticas que facilitam o acesso das mulheres às ações de saúde de forma resolutiva e que atenda às necessidades específicas de cada ciclo de vida, considerando as características culturais, sociais e econômicas” representa o conceito de:

a) Integralidade.

b) Humanização.

c) Gênero.

d) Universalização.

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