1 o papel do corretor de seguros na difusÃo do seguro de automÓvel e na prevenÇÃo de problemas...

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1 O PAPEL DO CORRETOR DE SEGUROS NA DIFUSÃO DO SEGURO DE AUTOMÓVEL E NA PREVENÇÃO DE PROBLEMAS ENTRE SEGURADOS E SEGURADORAS Angélica Carlini e equipe de CARLINI ADVOGADOS ASSOCIADOS Escola Nacional de Seguros 2012

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  • 1 O PAPEL DO CORRETOR DE SEGUROS NA DIFUSO DO SEGURO DE AUTOMVEL E NA PREVENO DE PROBLEMAS ENTRE SEGURADOS E SEGURADORAS Anglica Carlini e equipe de CARLINI ADVOGADOS ASSOCIADOS Escola Nacional de Seguros 2012
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  • 2 NOSSO LEMA Se me fosse possvel, escreveria a palavra seguros no umbral de cada porta, na fronte de cada homem, to convencido estou de que o seguro pode, mediante um desembolso mdico, livrar as famlias de catstrofes irreparveis. Winston Churchill
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  • 3 SEGURO AUTO - PERFIL: ALGUMAS INDAGAES RECORRENTES... O seguro de perfil justo? O seguro de perfil est de acordo com a lei? O seguro de perfil discriminatrio? Ele tem vantagens s para a seguradora ou tambm para o segurado? Esse seguro vai ficar mais simples, com quantidade menor de perguntas? Vai deixar de ser praticado no Brasil?
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  • 4 A OPERAO DE SEGUROS Fundo comum Estatsticas e probabilidades norteiam a organizao do fundo comum Grupo de segurados com o mesmo risco Segurador administrador de fundo comum Responsabilidade civil, penal e administrativa do segurador.
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  • 5 A OPERAO DE SEGUROS A operao de seguros depende de prevalncia da tcnica desde a fase pr-contratual at o momento da regulao do sinistro. Essa harmonia se constri com informaes corretas sobre o interesse segurvel, por isso, a boa-f entre segurados e seguradoras elemento essencial desde o incio das tratativas para formalizao do contrato.
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  • 6 CONTRATO DE SEGURO - DEFINIO Artigo 757 da Lei 10.406/02: Pelo contrato de seguro, o segurador se obriga, mediante o pagamento do prmio, a garantir interesse legtimo do segurado, relativo a pessoa ou coisa, contra riscos predeterminados.
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  • 7 SEGURO AUTO-PERFIL COMO NASCEU? IMPORTNCIA DO SEGURO DE AUTOMVEL NOS GRANDES CENTROS URBANOS ALTO NDICE DE ROUBOS, FURTOS E COLISES SEGURO COMO FORMA DE PLANEJAMENTO -Mutualidade se forma a partir da agregao de pessoas que tm os mesmos riscos.
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  • 8 SEGURO AUTO- PERFIL COMO NASCEU? No seguro de automvel sempre se soube que o risco podia ser mensurado pelo tipo e caractersticas dos veculos. Com o passar do tempo foi possvel perceber que o risco no automvel tambm tem relao direta com o uso que se faz dele e que esse uso, muitas vezes, tem relao com a pessoa que utiliza.
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  • 9 SEGURO AUTO-PERFIL Foi implantado no Brasil a partir da metade da dcada de 90 a modalidade mais praticada na atualidade na carteira de automvel O risco mensurado a partir de respostas que o segurado d no questionrio de avaliao Para cada resposta corresponde um percentual de valor do prmio calculado previamente Obedece lgica: mais risco mais prmio e menos risco menor o valor do prmio.
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  • 10 SEGURO AUTO- PERFIL O clculo do prmio leva em conta as condies objetivas relacionadas ao veculo (tipo, modelo, ano de fabricao) e as condies da pessoa/uso do veculo; preciso que as perguntas sejam objetivas e claras, de modo a facilitar a compreenso do segurado e permitir que as respostas sejam verdadeiras.
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  • 11 SEGURO AUTO-PERFIL O risco aspecto fundamental para o clculo do prmio de seguro. Quanto mais bem definido estiver o risco mais fcil ser calcular o valor do prmio recomendvel que o segurado saiba quais os percentuais de desconto de prmio que poder ter por resposta, e o que vai acontecer se suas respostas no forem corretas Isso transparncia, mas tambm carter formativo do consumidor de seguros, que passa a entender melhor a importncia das respostas
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  • 12 SEGURO AUTO - PERFIL As respostas verdadeiras so essenciais para a contratao e execuo do contrato fundamental que a proposta seja assinada pelo prprio segurado, para que ele se responsabilize pelas informaes que est fornecendo, vez que nem sempre o corretor de seguros conhece detalhes importantes da vida do segurado.
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  • 13 SEGURO AUTO-PERFIL Nos Estados Unidos os questionrios de perfil chegam a ter mais de 50 questes, algumas das quais bastante curiosas, como por exemplo, o peso do condutor principal, o histrico escolar Eles tm pesquisas que demonstram que o peso interfere de forma negativa na dirigibilidade, e que algum que foi bom aluno tambm um condutor mais responsvel So vedadas, no entanto, questes que se refiram a hbitos pessoais, tais como crenas religiosas, ou preferncias sexuais
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  • 14 SEGURO AUTO-PERFIL No Brasil a tendncia do perfil no se simplificar, mas sim ser cada vez mais tcnico para identificar novas matrizes de risco para precificar de forma adequada e justa exemplo: pontos na CNH, uso de GPS, entre outras
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  • 15 PERGUNTA QUE ME FOI FORMULADA EM UMA PALESTRA: Tenho um filho tetraplgico que nunca vai guiar um veculo e que tem 22 anos. Quando perguntado no seguro perfil se tenho filhos que residem comigo na faixa etria entre 18 e 24 anos, o que devo responder????? O que voce responderia????
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  • 16 ESSENCIAL PARA OS CORRETORES DE SEGURO NO TRABALHO COM O PERFIL Informar os segurados a respeito de todos os aspectos essenciais do contrato, inclusive perda de direito e riscos no-cobertos; Explicar a cada segurado o sentido da pergunta e a importncia das respostas verdadeiras; Orientar os segurados para que informem todas as mudanas ocorridas durante o perodo de vigncia do contrato de seguro; Conhecer com profundidade os questionrios e as condies de cada seguradora com quem opera.
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  • 17 ESSENCIAL NO SEGURO PERFIL: Profissionalizao do processo de venda corretores bem informados; pr- ativos, que criem material de esclarecimento para seus segurados, que estabeleam novas formas de comunicao (via internet, por exemplo). Campanhas de orientao do segurado sobre os benefcios do perfil. Essas campanhas devem ser feitas por seguradores e corretores de seguro.
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  • 18 O MOMENTO DO PROFISSIONAL QUE ATUA EM SEGURO Estudar mais! Essa atividade altamente tcnica e sofisticada Contribuir para a formao de consumidores de seguro, ou seja, permitir ao consumidor compreender que a colocao de produtos de seguro diferenciada e que ele nunca um consumidor individua; Estabelecer um dilogo mais qualificado entre corretores e seguradoras, buscando alternativas de interesse comum
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  • 19 SEGURO AUTO-PERFIL: ALGUNS PROBLEMAS DO COTIDIANO Seguradoras elaboram questionrios diferentes. No seria melhor que fossem todos iguais? Nmero do CEP nem sempre est claro. Qual o CEP que a seguradora quer? Algumas perguntas no so claras, parecem elaboradas sem objetividade. A seguradora no deveria ter cuidado com isso? Nmero de perguntas varia entre as seguradoras. No era melhor que fosse um nmero fixado pela SUSEP?
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  • PRINCIPAIS CONTROVRSIAS ENTRE SEGURADOS E SEGURADORAS Compreenso das coberturas contratadas e dos valores a elas aplicveis. Compreenso dos termos utilizados nos contratos de seguro (sinistro, acidentes pessoais, frontispcio....) Regulao de sinistros. Convivncia com call center/servio de atendimento ao cliente. Relao com o corretor de seguros. Segurado no se percebe como parte de uma mutualidade. 20
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  • EM QUE MUNDO JURDICO ESTAMOS VIVENDO? Direitos Humanos. Constituio Federal de 1988. Cdigo de Defesa do Consumidor 1990. Cdigo Civil de 2002. Proteo aos vulnerveis Estatuto da Criana e do Adolescente; Estatuto do Idoso; Lei Maria da Penha.... Resumo vivemos em um mundo em que o direito tem por objetivo a proteo da pessoa e est mais presente em nossas vidas. 21
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  • 22 A REPERCUSSO NOS CONTRATOS DE SEGURO Interpretao mais favorvel ao contratante/consumidor; Funo social do contrato; Boa-f entre os contratantes; Dever de informar; Inverso do nus da prova.
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  • 23 BOA-F OBJETIVA E FUNO SOCIAL Boa-f - um dever de conduta que todos devem praticar, agindo sempre com probidade, honestidade, clareza de propsitos e transparncia; Funo Social - Dever de fazer o contrato respeitar os interesses da sociedade e no apenas aqueles das partes contratantes.
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  • 24 CONTRATAO DE SEGUROS ALGUMAS REFLEXES Seguro no contratao por impulso, fruto de uma reflexo sobre necessidade de proteo de um bem Seguro no contratao desejada, visto como mal necessrio Seguro enseja uso vingativo Segurado no compreende o seguro como planejamento.
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  • 25 COMO CONSEGUIR RELAES CONTRATUAIS MAIS EQUILIBRADAS? Garantindo a todos que tenham informaes amplas sobre os contratos que pactuam Informao o maior bem que um ser humano pode possuir na atualidade!
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  • 26 COMO CONSEGUIR RELAES SOCIAIS MAIS EQUILIBRADAS? Eliminar o dficit informacional entre as partes contratantes Criar uma equidade informacional Informao poder para quem a possui, mas tambm responsabilidade Quanto mais informado o sujeito maior a compreenso e responsabilidade pelo cumprimento de seus deveres
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  • 27 QUAIS OS MEIOS DE INFORMAO? Uso intensivo da rede mundial de computadores para informar os consumidores sites interativos, games, incentivo a perguntas Preparo da mdia para entender melhor os contratos de seguro em suas peculiaridades e divulgar com maior clareza as informaes e notcias.
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  • 28 QUAIS OS MEIOS DE INFORMAO? Eventos com consumidores! Programas de rdio e televiso que tratem do tema de seguro, em especial os direitos e deveres dos contratantes; Fortalecimento das relaes entre seguradores e corretores de seguro.
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  • 29 QUAL O OBJETIVO A SER ALCANADO? Criar um consumidor tico, que se perceba como parte de uma mutualidade e entenda que ela fundamental para a manuteno dos contratos de seguro Envolver os participantes diretos e indiretos em uma rede de defesa da atividade de seguro, como atividade essencial para a paz social.
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  • 30 POEMINHA DO CONTRA Todos estes que a esto Atravancando o meu caminho, Eles passaro. Eu passarinho! Mrio Quintana
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  • 31 MUITO OBRIGADA! [email protected] 19 3255-1878 www.carliniadvogados.com.br