07 - julho - 08

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LANTERNAGEM E PINTURA CHAVES FARÓIS E LÂMPADAS REVISÃO REVISÃO GERAL, TROCA TÉCNICA DE ÓLEOS E FILTROS P/ VEÍCULOS NACIONAIS E IMPORTADOS. ( ) AV. BIAS FORTES 954 FONE: 31 3222-8822 DISTRIBUIDOR AR CONDICIONADO RETIFICADORA CLASSIFICADOS VEÍCULOS ESTADO DE MINAS D O M I N G O , 8 D E J U L H O D E 2 0 0 7 2 A Chevrolet Zafira preparada pela Bravox esteve em Belo Horizonte na semana passada e chamou a atenção aonde passou. O modelo foi considerado o melhor do Salão de Peças e Acessórios deste ano. Com mais de 5 mil watts de som, o veículo é equipado com quatro telas de DVD e até com console de Playstation. O investimento da Bravox foi de R$ 150 mil, sendo R$ 90 mil apenas com equipamento. AUTO MOTIVOS MARLOS NEY VIDAL/EM DICA Carro com isenção Portadores de necessidades especiais têm direito à compra de carro zero nacio- nal com isenção de IPI, ICMS e IPVA. E, des- de o início do ano, para liberação do ICMS, a lei não estabelece mais limite de potên- cia, mas de preço: o carro não pode custar mais de R$ 60 mil (valor sugerido/tabela). Saiba o procedimento a ser adotado: Obtenção de laudo médico. Em alguns municípios, é aceito o laudo do Detran; em outros, é preciso ir a posto de saúde (SUS). Isenção do IPI: o formulário pode ser re- tirado no site www.receita.fazenda.gov.br e levado à delegacia da Receita Federal. Na Secretaria de Estado da Fazenda (Rua Rio de Janeiro, 341), é o momento de plei- tear as isenções de ICMS e IPVA. Após a li- beração, há prazo de 180 dias para obten- ção da carteira. Mesmo tendo sido habilitado antes da doença ou deficiência, o motorista precisa tirar carteira novamente (Rua Bernardo Guimarães, 1.468, Funcionários, 3236-3604). Somente a isenção do IPI é estendida a um representante legal, beneficiando também cegos, deficientes mentais e autistas. ROLIMÃ O OBJETIVO Resgatar a motocicleta Harley-Davidson 1.200, de 1952, (ao lado) que está no acervo do Museu Eduardo André Matarazzo, em Bebedouro (SP). A moto foi companheira fiel do inspetor Carlos nos 38 episódios exibidos pela TV Tupi e depois repetido por outras emissoras. “Ela (a moto) está com o cilindro e o motor todo arrebentado. Como fui um grande divulgador da Harley-Davidson no Brasil, seria fácil conseguir restaurá- la. Além disso, conto com a ajuda de fãs de Curitiba”, conjectura Carlos. O PERSONAGEM Carlos Miranda, que completa 74 anos na semana que vem, interpretou seu maior personagem, o inspetor, que tinha o mesmo nome que ele e depois fundiu vida e obra em algo único. Em 1965, Carlos prestou concurso, foi aprovado e se tornou policial rodoviário. Hoje é aposentado como tenente-coronel da reserva. “Fui o primeiro a entrar no Guines Book como o ator que se transformou no personagem”, conta. O PLANO A aposentadoria deu tempo suficiente para Carlos reviver o personagem, chamar seu fiel cão Lobo (à esquerda e acima) e se sentir imponente à bordo do Simca Chambord 1959 para tentar, na base da conversa e da simpatia, conseguir a moto para seu acervo pessoal. O PARCEIRO O cão Lobo é trineto do original, que morreu atropelado. Mistura de pastor alemão com cão policial, Carlos lembra que o Lobo original já era famoso quando foi gravar o seriado, pois havia feito comercial de TV, e morreu velho, com 15 anos. “Mas o meu é idêntico ao original”, afirma. Sobre o nome ser o mesmo, ele justifica dizendo que, para gravar o seriado Rim Tim Tim foram usados 18 cachorros e todos com o mesmo nome. O VEÍCULO: É no Simca Chambord 1959 idêntico ao do seriado, (à direita) que Carlos roda pelo país. Participa de eventos, desde aniversários de policiais rodoviários até formaturas de novas patrulhas em que, invariavelmente é convidado para ser patrono. Também é homenageado país afora, em eventos promovidos pelos fãs-clubes. A PREPARAÇÃO: Faz cinco anos que Carlos concluiu a restauração do Simca. O veículo foi encontrado como sucata em um ferro-velho de Santa Catarina. “Não tenho como comprovar, mas tenho quase certeza de que é o mesmo usado no seriado”, explica. A convicção se fundamenta na proximidade do número do chassi e no modelo, que, como o do seriado, também foi montado em esquema de CKD no Brasil, como teste para a futura fabricação nacional, que se encerraria em 1968. A DUPLA Apesar de estar empenhado em conseguir a moto, Carlos não revela se a prefere ao Simca e escapa: “É difícil comparar. Sei que a série foi pensada inicialmente para a infância e juventude, mas depois teve que mudar um pouco para atingir o público adulto. Porém, não tinha sangue, só dava tiro para cima e resolvia tudo no braço. Era uma proposta honesta e inocente, perto do que passa na TV hoje”. Se Carlos sai pela tangente, Lobo com certeza prefere a moto. Basta ver como ele se acomodava sobre o tanque. O ALVO Além de restaurar a moto, Carlos pretende colocá-la no museu sobre sua carreira, que está montando em Águas da Prata (SP), cidade em que mora. Porém, para isso terá que driblar a resistência da diretora-presidente do Museu Eduardo André Matarazzo em que a moto está, Patrícia Matarazzo. “De jeito nenhum”, é a resposta da Matarazzo, ao saber das pretensões de Carlos. O INIMIGO Patrícia conta que a moto está no museu desde o fim da década de 1960, doada pela Polícia Rodoviária Estadual. Tem avarias, devido às enchentes que atingiram o imóvel. A primeira foi em 1983, e a segunda, em janeiro do ano passado. A moto estava no primeiro pavilhão e ficou coberta por outros veículos. Por enquanto, a estética foi restaurada, mas ainda falta a parte mecânica. De qualquer forma, essa será uma missão difícil para o vigilante rodoviário. ARQUIVO/EM ARQUIVO PESSOAL SÉRGIO CASTRO/AE-24/8/00 ARQUIVO/EM ARQUIVO/EM A NOVA MISSÃO DO HERÓI NACIONAL O primeiro herói brasileiro está empenhado em nova missão. Depois de 45 anos do fim do seriado Vigilante rodoviário, Carlos Miranda calça a botina, tira do armário a farda levemente remodelada – 3cm a mais para comportar a barriga -, ajusta a gravata e apruma o quepe nos cabelos brancos. A última estrofe do tema de abertura é assobiada, quando parte para a nova missão: O seu olhar amigo/é um farol que avisa do perigo/audaz e temerário/ para agir a todo instante/ da estrada é o vigilante. c m y k c m y k CYAN MAGENTA AMARELO PRETO CYAN MAGENTA AMARELO PRETO pg.02

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que completa 74 anos na semana que vem, interpretou seu maior personagem, o inspetor, que tinha o mesmo nome que ele e depois fundiu vida e obra em algo único. Em 1965, Carlos prestou concurso, foi aprovado e se tornou policial rodoviário. Hoje é aposentado como tenente-coronel da reserva. “Fui o primeiro a entrar no Guines Book como o ator que se transformou no personagem”, conta. DICA )AV.BIASFORTES954FONE:31 3222-8822 8 D E JULHO D E 2007 O PERSONAGEM Carlos Miranda, O ALVO Além de

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Page 1: 07 - julho - 08

LANTERNAGEM E PINTURA CHAVES

FARÓIS E LÂMPADAS

REVISÃO

REVISÃO GERAL, TROCA TÉCNICADE ÓLEOS E FILTROS P/ VEÍCULOS

NACIONAIS E IMPORTADOS.( )AV. BIAS FORTES 954 FONE: 31 3222-8822

DISTRIBUIDOR

AR CONDICIONADO

RETIFICADORA

CLASSIFICADOSVEÍCULOS

E S T A D O D E M I N A S ● D O M I N G O , 8 D E J U L H O D E 2 0 0 7

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A Chevrolet Zafira preparada pela Bravoxesteve em Belo Horizonte na semanapassada e chamou a atenção aondepassou. O modelo foi considerado o melhordo Salão de Peças e Acessórios deste ano.Com mais de 5 mil watts de som, o veículoé equipado com quatro telas de DVD e atécom console de Playstation. O investimentoda Bravox foi de R$ 150 mil, sendo R$ 90mil apenas com equipamento.

AUTO MOTIVOSMARLOS NEY VIDAL/EM

DICA

Carro com isençãoPortadores de necessidades especiais

têm direito à compra de carro zero nacio-nal com isenção de IPI, ICMS e IPVA. E, des-de o início do ano, para liberação do ICMS,a lei não estabelece mais limite de potên-cia, mas de preço: o carro não pode custarmais de R$ 60 mil (valor sugerido/tabela).Saiba o procedimento a ser adotado:● Obtenção de laudo médico. Em algunsmunicípios, é aceito o laudo do Detran; emoutros, é preciso ir a posto de saúde (SUS). ● Isenção do IPI: o formulário pode ser re-tirado no site www.receita.fazenda.gov.bre levado à delegacia da Receita Federal.● Na Secretaria de Estado da Fazenda (RuaRio de Janeiro, 341), é o momento de plei-tear as isenções de ICMS e IPVA. Após a li-beração, há prazo de 180 dias para obten-ção da carteira. ● Mesmo tendo sido habilitado antes dadoença ou deficiência, o motorista precisatirar carteira novamente (Rua BernardoGuimarães, 1.468, Funcionários, 3236-3604).Somente a isenção do IPI é estendida a umrepresentante legal, beneficiando tambémcegos, deficientes mentais e autistas.

R O L I M Ã

O OBJETIVO Resgatar a motocicletaHarley-Davidson 1.200, de 1952, (aolado) que está no acervo do MuseuEduardo André Matarazzo, emBebedouro (SP). A moto foicompanheira fiel do inspetor Carlosnos 38 episódios exibidos pela TVTupi e depois repetido por outrasemissoras. “Ela (a moto) está com ocilindro e o motor todoarrebentado. Como fui um grandedivulgador da Harley-Davidson noBrasil, seria fácil conseguir restaurá-la. Além disso, conto com a ajuda defãs de Curitiba”, conjectura Carlos.

O PERSONAGEM Carlos Miranda,que completa 74 anos na semanaque vem, interpretou seu maiorpersonagem, o inspetor, que tinha omesmo nome que ele e depoisfundiu vida e obra em algo único.

Em 1965, Carlosprestou concurso,foi aprovado e setornou policialrodoviário. Hoje éaposentado comotenente-coronelda reserva. “Fui oprimeiro a entrarno Guines Bookcomo o ator quese transformouno personagem”,conta.

O PLANO A aposentadoria deutempo suficiente para Carlos revivero personagem, chamar seu fiel cãoLobo (à esquerda e acima) e sesentir imponente à bordo do SimcaChambord 1959 para tentar, na baseda conversa e da simpatia, conseguira moto para seu acervo pessoal.

O PARCEIRO O cão Lobo é trineto dooriginal, que morreu atropelado.Mistura de pastor alemão com cãopolicial, Carlos lembra que o Lobooriginal já era famoso quando foigravar o seriado, pois havia feitocomercial de TV, e morreu velho,com 15 anos. “Mas o meu é idênticoao original”, afirma. Sobre o nomeser o mesmo, ele justifica dizendoque, para gravar o seriado Rim Tim

Tim foram usados 18 cachorros etodos com o mesmo nome.

O VEÍCULO: É no Simca Chambord1959 idêntico ao do seriado, (àdireita) que Carlos roda pelo país.Participa de eventos, desdeaniversários de policiais rodoviáriosaté formaturas de novas patrulhasem que, invariavelmente éconvidado para ser patrono.Também é homenageado país afora, em eventos promovidospelos fãs-clubes.

A PREPARAÇÃO: Faz cinco anos queCarlos concluiu a restauração doSimca. O veículo foi encontradocomo sucata em um ferro-velho deSanta Catarina. “Não tenho comocomprovar, mas tenho quase certezade que é o mesmo usado no seriado”,explica. A convicção se fundamentana proximidade do número dochassi e no modelo, que, como o doseriado, também foi montado emesquema de CKD no Brasil, comoteste para a futura fabricaçãonacional, que se encerraria em 1968.

A DUPLA Apesar de estarempenhado em conseguir a moto,Carlos não revela se a prefere aoSimca e escapa: “É difícil comparar.Sei que a série foi pensadainicialmente para a infância ejuventude, mas depois teve quemudar um pouco para atingir opúblico adulto. Porém, não tinhasangue, só dava tiro para cima eresolvia tudo no braço. Era umaproposta honesta e inocente, pertodo que passa na TV hoje”. Se Carlossai pela tangente, Lobo com certezaprefere a moto. Basta ver como ele seacomodava sobre o tanque.

O ALVO Além derestaurar a moto,Carlos pretendecolocá-la no museusobre sua carreira,que está montandoem Águas da Prata(SP), cidade em quemora. Porém, paraisso terá que driblar aresistência dadiretora-presidentedo Museu Eduardo

André Matarazzo em que a motoestá, Patrícia Matarazzo. “De jeitonenhum”, é a resposta da Matarazzo,ao saber das pretensões de Carlos.

O INIMIGO Patrícia conta que amoto está no museu desde o fim dadécada de 1960, doada pela PolíciaRodoviária Estadual. Tem avarias,devido às enchentes que atingiram oimóvel. A primeira foi em 1983, e asegunda, em janeiro do ano passado.A moto estava no primeiro pavilhãoe ficou coberta por outros veículos.Por enquanto, a estética foirestaurada, mas ainda falta a partemecânica. De qualquer forma, essaserá uma missão difícil para ovigilante rodoviário.

ARQUIVO/EM

ARQUIVO PESSOAL

SÉRGIO CASTRO/AE-24/8/00

ARQUIVO/EM

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A NOVA MISSÃO DO HERÓI NACIONAL

O primeiro herói brasileiroestá empenhado em novamissão. Depois de 45 anos dofim do seriado Vigilanterodoviário, Carlos Mirandacalça a botina, tira do armárioa farda levemente remodelada– 3cm a mais para comportara barriga -, ajusta a gravata eapruma o quepe nos cabelosbrancos. A última estrofe dotema de abertura é assobiada,quando parte para a novamissão: O seu olhar amigo/éum farol que avisa doperigo/audaz e temerário/para agir a todo instante/ daestrada é o vigilante.

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