jornal paroquial - 07 julho 2016

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ANO XVIII - Edição 254 - JULHO/2016 - Distribuição Gratuita Circulação: Itajaí, Balneário Camboriú e Navegantes PÁGINA 3 Cristãos no Oriente Médio correm o risco de desaparecer Pagina 2 Mensagem do mês Você está sofrendo perseguições? Papa: cristãos se olhem no espelho antes de julgar Pagina 7 Festa de São Cristóvão termina neste domingo No domingo, dia 10/07, pela manhã haverá a celebração dos festeiros na Santa Missa às 9h e, logo após, a tradicional procissão dos automóveis Página 5 Missionárias da Caridade preparam canonização de Madre Teresa Página 4

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Jornal Paroquial - 07 Julho 2016

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Page 1: Jornal Paroquial - 07 Julho 2016

ANO XVIII - Edição 254 - JULHO/2016 - Distribuição GratuitaCirculação: Itajaí, Balneário Camboriú e Navegantes

PÁGINA 3

Cristãos no Oriente Médio

correm o risco de desaparecer

Pagina 2

Mensagem do mêsVocê está sofrendo perseguições?

Papa: cristãos se olhem no espelho antes de julgar

Pagina 7

Festa de São Cristóvão termina neste domingo

No domingo, dia 10/07, pela manhã haverá a celebração dos festeiros na Santa Missa às 9h e, logo após, a tradicional procissão dos automóveis Página 5

Missionárias da Caridade preparam

canonização de Madre Teresa

Página 4

Page 2: Jornal Paroquial - 07 Julho 2016

Jornal Família Paroquial | ANO XVIII | Edição 254 |JULHO/2016 - Página 2

MENSAGEM DO MÊS

O Jornal Família Paroquial tem sede na Rua Anita Garibaldi, 87 - Centro - Itajaí -SC Fone/fax: (47) 3348.3040 | e-mail: [email protected]: Áurea Araújo Silva Francisco, Márcio Reiser, Rodrigo Hogendoorn Haimann e Secretarias Paroquiais da Comarca.Diretor: Carlos Bittencourt (47) 3348.3040 Depto Comercial: Rose de Souza (47) 3348.3040Diagramação: Solange Pereira Alves ([email protected])Circulação: Itajaí, Balneário Camboriú, Camboriú, Itapema e Porto Belo

EXPEDIENTE:

Monsenhor Jonas AbibFundador da Comunidade

Canção Nova

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Para familiares e amigos de alcoólicos. Serviço

de Informação Al-Anon/Alateen SC - Tel (47)

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Santa Madre PaulinaÁurea Araújo Silva FranciscoVocê está sofrendo perseguições?

As perseguições aos cristãos são presentes desde quando Cristo nasceu Neste mês, no dia 9, aconte-

cerá a festa litúrgica de San-ta Madre Paulina. Em maio,

completaram-se 14 anos de sua ca-nonização. O primeiro milagre atri-buído à intercessão de Madre Pauli-na do Coração Agonizante de Jesus (Amábile Lúcia Visintainer), em 1966, foi o da senhora Eluisa Rosa de Sou-za, que sofreu morte intrauterina do feto (sétima gravidez) e extração do útero, seguida de grande hemorragia (afibrinogenemia).

Madre Paulina foi invocada des-de a constatação da gravidade da doença e do prognóstico fatal, com orações feitas publicamente pelos familiares e pelas irmãs enfermeiras, Irmãzinhas da Imaculada Concei-ção, que trabalhavam no Hospital e Maternidade São Camilo e Imbituba (SC).

O segundo milagre foi a cura, em 1992, da recém-nascida Iza Bruna Vieira de Souza, portadora de uma grave má-formação cerebral (menin-goencefalocele occipital de grande porte). No quinto dia de vida, ela foi submetida a uma cirurgia e, depois de 24 horas, apresentou crises con-vulsivas e parada cardiorrespiratória.

A criança foi colocada em um balão de oxigênio e batizada, pois se temia a morte. Depois disso, o qua-dro clínico se modificou rapidamen-te sem complicações e, ao contrário do que se previa, a recuperação foi surpreendente. Desde o momento da notícia da gravidez, o bebê foi en-tregue aos cuidados e à proteção e Madre Paulina pela avó materna, que rezou durante todo o tempo.

Madre Paulina fundou em 1890, na cidade de Nova Trento (SC), a Con-

Assim como Jesus sofreu perse-guições, também aqueles que O se-guem as sofrerão.

Aí está nosso adestramento: o Se-nhor não tem receio de nos fazer pas-sar pela provação.

A única maneira de criarmos têm-pera e nos tornarmos os valentes guer-reiros de que Ele precisa é passarmos pela prova, por perseguições. Você está sofrendo perseguicões?

Não estranhe: os combatentes de Deus passam por muitas tribulações. Eles são testados no fogo da provação.Não é possível ser cristão e não ser perseguido. Quem não passa, como Je-sus, por perseguições não vive um au-têntico Cristianismo. Jesus nos mostra isso como bem-aventuranças: “Felizes sois vós quando vos insultam, vos per-

seguem. Com efeito, perseguiram os profetas que vos precederam. Alegrai--vos e regozijai-vos, porque grande é a vossa recompensa nos céus”. Aguenta firme, meu filho, minha filha! Seu ir-mão.

Foto: Wesley Almeida/Canção Nova

gregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição e viu sua obra se expandir pelo país e pelo mundo (Itália, Chade, Camarões, Moçambique, Argentina, Bolívia, Chile, Nicarágua e Guatema-la). No Brasil, as Irmãzinhas atuam nas áreas de educação, saúde e geriatria, pastoral, projetos sociais e serviços de apoio, em estados como São Pau-lo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Amazonas. Em nossa cidade, nos orgulhamos do Co-légio São José, dirigido por elas.

O carisma da Congregação é a sensibilidade para perceber as ne-cessidades e a disponibilidade para servir, animada pela disponibilidade Eucarístico-Marial, que se realiza com espírito de humildade, simplicidade e vida interior. Na Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento de Itajaí, ce-lebramos todas as segundas-feiras, às 19h30, a missa em ação de graças a Santa Madre Paulina. Oportunidade para agradecer e pedir graças.

Convidamos você a participar!

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Jornal Família Paroquial | ANO ANO XVIII | Edição 254 |JULHO/2016 - Página 3

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Cristãos no Oriente Médio correm o risco de desaparecerOs cristãos estão desaparecen-

do no Iraque e na Síria e já se encontram entre a minoria

religiosa mais perseguida no mundo. Esta é uma das conclusões do relatório sobre a liberdade religiosa no mundo, publicado recentemente pelo parla-mento europeu:

Os países em que as minorias re-ligiosas são perseguidas são 53, com situação particularmente crítica no Oriente Médio, Paquistão e Nigéria. Somente no Iraque, o número de cris-tãos caiu de 1 milhão para 200 mil nos anos 90 e pouco mais de 250 mil em 2015. Situação análoga existe na Sí-ria, onde dos 2 milhões em 2011 os cristãos passaram a 600 mil em 2015. Caso emblemático encontra-se em Ale-ppo, onde permanecem apenas 60 mil cristãos dos mais de 400 mil que ali viviam antes da guerra. Uma persegui-ção sistemática, que se verifica tam-bém contra yazidis e outras minorias muçulmanas. A União Europeia — de-nuncia o relatório — faz muito pouco.

No Paquistão é recordado o abu-so da Lei da Blasfêmia, que prevê até mesmo a morte para quem difama Maomé. O caso mais conhecido é o da cristã Asia Bibi, na prisão desde 2009. Mas somente em 2015, cinco pessoas foram condenadas com base nesta lei.

Leis ainda mais severas estão em vigor na Arábia Saudita, onde — se-gundo o relatório — existem “as mais graves violações da liberdade religiosa no mundo” e se pode morrer por apos-tasia, blasfêmia e “bruxaria”. Já no Irã, os cristãos presos são mais de 90 e se-guidamente são vítimas de agressões.

Na África, a situação crítica é na República Centro Africana, onde as milícias da maioria muçulmana Seleka mataram entre janeiro e abril de 2015 mais de 1,2 mil cristãos. Mais de 35 mil, por outro lado, são os civis muçul-manos presos nas zonas controladas pelas milícias cristãs anti-Balaka. No Sudão e na Nigéria, onde em 12 esta-dos do norte está em vigor a Sharia, os não-muçulmanos correm o risco de se-rem açoitados e sofrerem amputações. Somente em 2016 foram mortos 4 mil cristãos e atacadas 198 igrejas.

Mas, por que os cristãos são tão perseguidos. Eis o que respondeu a Rádio Vaticano à porta-voz da Ajuda à Igreja que Sofre-Itália, Marta Petrosillo:

“Existem diversos motivos. An-tes de tudo porque, como no caso do Oriente Médio, os cristãos são uma minoria em países onde existem atos de desordens e também de tentativas, por parte da religião predominante, de criar Estados de uma única religião. Assim, no caso por exemplo do auto-proclamado Estado Islâmico, existe uma impostação direta contra todos os não-muçulmanos. Mas, em geral, os cristãos não são somente perseguidos, mas também discriminados e nível le-gal: em tantas Constituições existem claras discriminações em relação aos não-muçulmanos. Vimos tentativas de imposição por parte dos fundamenta-listas. Penso não somente ao islâmico, mas também, por exemplo, ao hindu-ísta na Índia ou ao budista, que no Sri Lanka e em Myanmar está atingindo a comunidade cristã de forma grave. Portanto, existem diversos fatores,

Fontana di Trevi tingiu-se de vermelho para recordar cristãos perseguidos no mundo

mesmo a índole pacífica dos cristãos, motivo pela qual a comunidade resul-ta, sempre mais, a ser a mais persegui-da”.

RV: Este último Relatório do Par-lamento Europeu acusa as instituições europeias de fazer muito pouco para proteger os cristãos. Qual é a situa-ção no que diz respeito precisamente à proteção internacional das minorias cristãs e das outras minorias religio-sas?

“Existe um claro atraso nas várias ações que foram implementadas na defesa dos cristãos. Na realidade, por parte da União Europeia existe movi-mento: há pouco foi nomeado um en-

viado para a liberdade religiosa que, mesmo não respondendo diretamente à Comissão Exterior do Parlamento Eu-ropeu, representa seguramente um si-nal e um passo em frente pelo respeito deste fundamental direito por parte da União Europeia. E em fevereiro passa-do houve também o reconhecimento do genocídio perpetrado pelo Estado Islâmico contras as minorias religio-sas no Iraque e Síria. Isto, certamen-te, representa outro passo em frente muito importante por parte da União Europeia. Obviamente, tudo isto não basta, mas são necessárias também ulteriores providências sempre mais concretas”.•

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Missionárias da Caridade preparam canonização de Madre Teresa

Madre Teresa de Calcutá será canonizada pelo Papa Fran-cisco no próximo dia 4 de

setembro. As Missionárias da Caridade preparam-se para o evento com um programa festivo, que se estenderá de 1º a 8 de setembro, e que inclui cele-brações litúrgicas e diversas ativida-des, como a possibilidade de venerar as relíquias da Santa.

“Portadora do amor terno e mi-sericordioso de Deus” será o tema da canonização, celebrada no âmbito do Jubileu da Misericórdia.

No dia 1° de setembro, às 9h, será inaugurada na Universidade LUMSA a “Exposição da vida, o espírito e a men-sagem de Madre Teresa”. Na parte da tarde, das 16h às 20h30, se realizará no auditório Santa Cecília “Festejo fa-miliar com os pobres e para os pobres das Missionárias da Caridade”.

No dia seguinte, 2 de setembro, serão celebradas missas em diferentes idiomas na Basílica Santa Anastácia, de Roma. A eucaristia em espanhol será às 10h30 e será presidida pelo arcebis-po Emérito de Yucatán (México) Dom Emilio Carlos Berlie. Depois de cada celebração haverá a possibilidade de venerar as relíquias da futura santa.

Catedral de RomaJá na parte da noite, das 20h30 às

22h, terá lugar na Basílica São João de Latrão a Vigília de Oração com Adora-ção Solene, presidida pelo vigário ge-ral do Papa para a Diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini. O tema do en-contro será “Irradiando a Luz de Cris-to: Um chamado à Santidade”.

No sábado, dia 3 de setembro, às

10h, terá lugar a catequese do Papa Francisco na Praça São Pedro. Mais tar-de, às 17h, a Basílica San Andrea della Valle será a sede do evento “Oração e Meditação Musical”, um Oratório em homenagem à Beata Teresa de Calcutá, seguido pela veneração das relíquias da Beata e a Santa Missa às 19h.

CanonizaçãoNo domingo, 4 de setembro, será

a missa de canonização da fundadora

das Missionárias da Caridade às 10h na Praça São Pedro, presidida pelo Papa Francisco.

Na segunda-feira, 5 de setembro, será celebrada na Praça São Pedro a primeira festa de Santa Teresa de Cal-cutá e a Missa de Ação de Graças, que será presidida pelo Cardeal Secretário de Estado Pietro Parolin.

Na parte da tarde, das 16h às 18h30, terá lugar na Basílica São João de Latrão a veneração das relíquias da nova santa.

No dia seguinte, 6 de setembro, os fiéis terão novamente a oportuni-dade de venerar as relíquias na Ba-sílica São João de Latrão das 7h às 18h30.

Quarto da santaPor fim, as relíquias serão tras-

ladadas para a Igreja São Gregório Magno no Celio, para a veneração nos dias 7 e 8 de setembro das 9h às

18h. Os fiéis terão a oportunidade de visitar o quarto de Madre Teresa no Convento de São Gregório das 8h30 às 12h e das 16h10 às 19h.

As Missionárias da Caridade es-crevem em seu site que a canonização se realiza durante o Jubileu da Miseri-córdia, “em particular durante a cele-bração do Jubileu dos Trabalhadores e voluntários da misericórdia”.

“Todo o Pontificado do Papa Francisco está marcado pela atenção e o amor pelos últimos, os mais insig-nificantes e os extraviados, pelos mar-ginalizados, por aqueles que estão na periferia da existência humana — os mais pobres dos pobres. Que apro-priado, então, ter Madre Teresa para ser — como poderíamos dizer — a Santa deste Jubileu!”.

O programa completo (em espa-nhol) está no site das Missionárias da Caridade.•

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Festa de São Cristóvão e dos motoristas 2016

A tradicional Festa de São Cris-tóvão, patrono dos motoristas, acontece na Paróquia situada no

bairro Cordeiros, cujo São Cristóvão é o padroeiro

A comemoração tem tomado for-mas diferentes a cada ano. Porém a partir de 2016 o pároco da época, a

administração paroquial e as 18 comu-nidades pertencentes à paróquia deci-diram que era preciso retomar a carac-terística religiosa, que de certa forma estava apagada.

“A festa não é uma festa qualquer, não é uma simples celebração; mas sim um momento de fé e devoção a São

Cristóvão, onde clamamos as bênçãos de Deus para os motoristas/conduto-res através da intercessão do nosso padroeiro. As pessoas que participam precisam ir com este objetivo, e nós precisamos conduzir os trabalhos e as atrações da festa, também voltados para este objetivo. Nossa cidade está repleta de transportadoras, caminhões de grande porte (também devido ao Porto), motos e bicicletas, além dos carros, pedestres e tantas outras ativi-dades que envolvem transporte. Como cristãos, quando dirigimos, somos res-ponsáveis por nossa vida e pela vida dos outros. Nossa festa é uma oportu-nidade para pedirmos a Deus proteção

e consciência, e também para celebrar a vida”, disse o Padre Hélio Feuser, atu-al pároco.

Neste ano a festa começou no dia 1 de julho e se encerrará neste dia 10. Neste período haverá a novena em honra a São Cristóvão, que trarão dia-riamente temas relacionados às Obras de Misericórdia. Neste domingo, dia 10, pela manhã haverá a celebração dos festeiros na Santa Missa das 09h e, logo após, a tradicional procissão dos automóveis, fazendo deste momento um ato de fé e louvor a Deus pela vida de todos os fiéis!

Para mais informações acesse: fb.com/paroquiasaocristovao•

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Jornal Família Paroquial | ANO XVIII | Edição 254 |JULHO/2016 - Página 6

Tomem como exemplo a caridade!

Paz e BemRodrigo Hogendoorn Haimann, ofs

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A VERDADE é que qualquer situação é resultado de coisas que estão sob nos-

so controle e de outras que nos escapam. E que faz parte da con-dição humana errar e aprender com o erro. Se você se entregar ao sentimento de culpa, perde-rá até a capacidade de reparar o erro.

As visitas estão chegando, e a lavadora de louça está vazando água. A água inunda a cozinha e aproxima-se da sala. Você se per-gunta: “Por que eu fui inventar de ligar a máquina hoje? Se eu tives-se lavado a louça manualmente, isso não estaria acontecendo. Se eu tivesse esperado para usar a lavadora amanhã, ela não estaria arruinando a minha noite.

Bastaria ter um pouco de bom senso. Por que fui comprar essa lavadora? Aposto que, se eu tivesse comprado outro modelo, minha cozinha não estaria inun-dada!” Quando as coisas dão erra-das procuramos logo um culpado e apontamos um dedo implacável

e acusador para nós mesmos. Ao fazer isso, deixamos de

perceber duas coisas: que a gente aprende com o erro e que é inútil desperdiçar tempo nos culpando. Em vez de culpar-se, a mulher de nosso exemplo poderia optar por achar graça no desastre produ-zido, pensar em fazer diferente numa próxima ocasião, respirar fundo algumas vezes e — quem sabe — convocar os amigos para enxugar a cozinha e a sala?

A felicidade não depende do número de coisas ruins que acon-tecem com alguém. O importan-te é a maneira de encarar o que acontece: a pessoa que tende a tirar conclusões negativas sobre si mesma quando coisas negati-vas ocorrem é certamente menos feliz do que a que se trata com complacência.

As pessoas que veem a si mesmas como causas dos acon-tecimentos negativos têm uma probabilidade 43% menor de es-tarem satisfeitas do que aquelas que não o fazem. (David Niven)•

Márcio Kühne é um dos mais renomados palestrantes do Brasil. Suas palestras abordam temas da gestão organizacional e do comportamento humano, presentes também em seus livros Em Busca da Autoconfiança e O Futuro Não é o Que Se Teme, O Futuro é o Que se Ousa.

A casa mental

“Se as pessoas soubessem o quanto seus pensamentos determinam a direção de suas vidas, teriam mais

cuidado com o que pensam.” Marcio Kühne

Vamos falar sobre a virtude da tempe-rança. A moderação. O autodomínio ou domínio de si mesmo. O padre

Francisco Faus escreveu um livro chamado: “Autodomínio: Elogio da temperança” onde ele diz que: “Se há uma virtude que simples-mente desapareceu do panorama moral con-temporâneo é a temperança. Não admira que muitas das consequências da intemperança adquiram status de problemas de saúde pú-blica.

No entanto, poucas qualidades há que tornem a personalidade mais elegante e atrativa do que o autodomínio. A mulher ou o homem formados nesta qualidade têm senhorio de si, um autocontrole flexível e forte como uma espada bem temperada e, em consequência, têm maior senhorio sobre a própria vida, mais condições para dirigi-la no rumo do bem e da felicidade.”

Em resumo: quem vive de forma desre-grada não é feliz.

A moderação, a temperança, se aplica a vários aspectos da nossa vida. Em nossa afetividade e sexualidade, moderação ao co-mer e beber, ao falar, ao se encolerizar e em várias outras coisas. Mas quero hoje falar es-pecificamente do comer e da gula. Também dos jejuns e abstinências de comida.

Sabemos que Francisco de Assis fazia longos jejuns. Ficava longos períodos sem comer nada. Sabemos também que ele comia com o objetivo de alimentar o corpo e não de satisfazer o paladar. Tanto é que chegava a colocar cinzas em cima da comida para não se deixar envolver pelo sabor.

Hoje em dia tenho a impressão de que as pessoas não querem mais fazer jejuns, que acham que isso é antiquado, uma práti-ca medieval, ultrapassada. Talvez por que se recusem a sofrer.

Quantas vezes observo dentro da mi-nha própria casa. Temos de tudo. Comida em abundância e muita variedade. E alguém diz: “não tem nada pra comer?” De tão desagra-dável, chega a ser irritante.

É porque naquele momento a pessoa não está procurando alimentar-se e sim sa-tisfazer o paladar. Quer algo diferente. Algo de bom como se diz. E aí mora o perigo da gula. De comer demais. De se passar. De ir além dos limites. “Ah, tá tão gostoso, deixa eu comer só mais um pouquinho”. É a gula. E é pecado.

Por outro lado Francisco adverte que também é pecado maltratar o corpo não lhe dando o alimento necessário. Fazer jejuns traz bens espirituais incontáveis, inenarrá-veis, mas não podemos negar ao corpo o mínimo necessário e assim acabar ficando doentes.

Conta-se que um frade já estava mor-rendo de fome quando gritou por ajuda e Francisco foi socorrê-lo. Nosso Seráfico Pai cuidou bem da sua ovelhinha como um bom pastor e fez um gesto muito bonito. Ele sabia que o frade precisava comer, mas que ficaria envergonhado em quebrar seu jejum. Ficaria

envergonhado em mostrar sua fraqueza, em mostrar que não conseguiu levar adiante um propósito.

Então para que o irmão não ficasse mal, Francisco o chama para comer e senta--se a mesa com ele. Também chama vários outros irmãos para que todos comam juntos.

Que coisa linda isso! Uma verdadeira família. Onde um ajuda o outro. Um se com-padece com o outro. Um toma para si as do-res do outro.

E sentado à mesa com os irmãos Frei Francisco narra uma longa parábola sobre a virtude da descrição. Ah, meus irmãos, como é bom ser discreto. Como é bom não ser no-tado. E principalmente, como é bom fazer silêncio em meio a tanto barulho, em meio a tanta falácia.

Muitas pessoas se queixam de que eu sou calado. De que eu quase não falo. Eu costumava dizer: “O silêncio é uma virtude”. Mas aprendi que na verdade a virtude é a dis-crição. Ser discreto é ter temperança. É ser modesto.

O mesmo Padre Faus que já citei an-teriormente fala também sobre a virtude da discrição: “Vivemos num mundo em que tudo se ventila publicamente. Parece que to-dos têm o direito de perguntar seja o que for da vida das pessoas, e que estas têm o dever de falar. Caso contrário, ficarão sob suspeita. Enfia-se o microfone e a câmera de televi-são, sem que lhes tenham aberto as portas, na intimidade dos lares ou dos ambientes profissionais e religiosos. Propõem-se ques-tionários, como condição prévia para se-guir cursos simples, que mais parecem um inquérito policial sobre a vida particular. O mexerico é outro alto-falante, useiro e vezei-ro, que espalha em público – entre amigos, parentes ou colegas – o que é de domínio estritamente privado. Um simples senso de decência indica-nos que isto não está certo. E com razão. É um princípio incontrovertível da moral que todo o homem tem o direito de manter reservados aqueles aspectos da vida, sobretudo da vida privada, que os outros – perguntadores ou não perguntadores – não têm direito nenhum de saber; e tem também o direito de calar-se sobre todas as coisas particulares cuja divulgação não serviria em nada ao bem comum e, pelo contrário, pode-ria prejudicar legítimos interesses pessoais, familiares ou de terceiros”.

E Francisco conclui dizendo: “Tomem como exemplo a caridade e não a comida, porque o comer serve à gula, e a caridade ao espírito”.

Que possamos também nós vivermos a caridade. Não o assistencialismo, mas a ver-dadeira caridade cristã que segundo o após-tolo Paulo na sua carta aos Coríntios, tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo supor-ta. A caridade jamais acabará.

Agora, pois, permanecem a fé, a espe-rança e a caridade, estes três, mas o maior destes é a caridade.

Que assim seja, amém. Paz e bem!

Page 7: Jornal Paroquial - 07 Julho 2016

Jornal Família Paroquial | ANO XVIII | Edição 254 |JULHO/2016 - Página 7

Papa: cristãos se olhem no espelho antes de julgar

Antes de julgar os outros, deve-mos olhar no espelho para ver como somos. Foi a exortação do

Papa na missa matutina na Casa San-ta Marta. O Pontífice sublinhou que aquilo que distingue o juízo de Deus do nosso não é a onipotência, mas a misericórdia.

O juízo pertence somente a Deus; por isso, se não quisermos ser julga-dos, nós também não devemos julgar os outros. Concentrando-se na leitura do Evangelho do dia, o Papa observou que ‘todos nós queremos que no Dia do Juízo, o Senhor nos olhe com be-nevolência, que se esqueça das coisas feias que fizemos na vida’.

Jesus nos chama de hipócritas quando julgamos os outrosPor isso, “se você julga continu-

amente os outros — advertiu — será julgado com a mesma medida’”. “O Senhor — prosseguiu – nos pede para nos olharmos no espelho”:

“Olha no espelho... mas não para se maquiar, para que não se vejam suas rugas. Não, não, não é este o conse-lho... Olha no espelho para ver você mesmo, como é. ‘Por que olha o cisco que está no olho do seu irmão e não percebe a trave que está no seu? Como você pode dizer a seu irmão ‘Deixa eu tirar o cisco do seu olho’, enquanto não presta atenção na trave que está no seu olho?. E como nos define o Se-nhor, quando fazemos isso? Com uma só palavra: ‘hipócrita’. Tira primeira a trave do seu olho, e só então, poderá ver direito e tirar o cisco do olho do seu irmão”.

Rezar pelos outros em vez de julgá-losO Senhor, disse o Papa, podemos

notar que “fica um pouco com raiva aqui”, nos chama de hipócritas quando nos colocamos no lugar de Deus”. Isto, acrescentou, é o que a serpente per-suadiu a fazer Adão e Eva: “Se vocês comerem isso, vocês serão como Ele”.

Eles, disse o Papa, “queriam tomar o lugar de Deus”:“Por isso é feio julgar. O juízo é só de Deus, somen-

te d’Ele! A nós o amor, a compreensão, rezar pelos outros quando vemos coisas que não são boas, mas também falar com eles: ‘Mas, olha, eu vejo isso, talvez...’ Mas jamais jul-gar. Nunca. E isso é hipocrisia, se nós julgamos”.

Em nossa opinião falta a misericórdia, só Deus pode julgarQuando julgamos, continuou, “nós nos colocamos no

lugar de Deus”, mas “o nosso julgamento é um julgamento pobre”, nunca “pode ser um verdadeiro julgamento”. “E por que — pergunta-se o Papa — o nosso não pode ser como o

Deus? Por que Deus é Todo-Poderoso e nós não?” Não, é a resposta de Francisco, “porque em nosso julgamento falta a misericórdia. E quando Deus julga, julga com misericórdia”:

“Pensemos hoje no que o Senhor nos diz: não julgar, para não ser julgado; a medida, o modo, a medida com a qual julgamos será a mesma que usarão para conosco; e, em terceiro lugar, vamos nos olhar no espelho antes de jul-gar. ‘Mas aquele faz isso... isto faz o outro...’ ‘Mas, espere um pouco... ‘, eu me olho no espelho e depois penso. Pelo contrário, eu vou ser um hipócrita, porque eu me coloco no lugar de Deus e, também, o meu julgamento é um jul-gamento pobre; carece-lhe algo tão importante que tem o julgamento de Deus, falta a misericórdia. Que o Senhor nos faça entender bem essas coisas”.•

1ª Noite de massas do Parque Dom BoscoVocê não pode perder. Traga sua família e saboreie deliciosos pratos preparados

com muito amor e carinho. Os ingressos já estão à venda na recepção da instituição e com o Grupo Amigas de Dom Bosco.

Data: 16/07/2016 - sábado | Horário: 20h | Local: Parque Dom Bosco*Crianças até 7 anos não pagam.

Page 8: Jornal Paroquial - 07 Julho 2016

Márcio Antônio Reiser O.F.S.

marcioreiser.blogspot.com (A história dos Santos)

[email protected]

Como não falar com emoção de Santa Paulina, afinal ela esteve sempre tão próxima de nossas vidas, somos quase vizinhos e para chegar ao seu destino, ela desembarcou as margens

do rio Itajaí-Açu, atravessou a nossa cidade de Itajaí e com seus familiares e os demais Imigrantes italianos seguiram em direção a terra prometida das terras catarinenses, Nova Trento. Tive a graça de visitar Trento-Itália e conhecer sua casa paterna, tudo tão sim-ples e tão santo. Por muitas vezes visitei Nova Trento, antes de sua beatificação e canonização, tudo era tão silencioso e pacato, bem diferente do que vemos hoje. Estive em Florianópolis durante sua beatificação, foi um momento inesquecível, ouvir a declaração de beatificação de Madre Paulina da boca de um outro Santo, o Papa João Paulo II. Simplesmente foi um momento único.

Amábile Lúcia Visintainer, nascida em 16 de dezembro de 1865, em Vígolo Vattaro-Itália, segunda filha do operário Napoleão Visintainer e Dona Anna Pianezzer Visintainer. O casal teve 14 filhos, todos educados na fé católica e nos rígidos princípios da moral e dos bons costumes. Desde cedo Napoleão ensinou os filhos a lidar com a terra e dela tirar o sustento. Os mais velhos ajudavam a cuidar dos menores e assim por diante. Napoleão trabalhava como pedreiro e com suas mãos calejadas puxava o terço do bolso do pa-letó e à noite, com a mulher e os filhos, rezava junto o santo rosário com devoção e amor à Virgem Maria. Tudo era muito sublime...

Amábile sempre foi uma menina meiga, dedicada, tinha um coração generoso e compassivo, seu olhar estava sempre voltado para os mais pobres, os idosos abandonados, os doentes, e com toda a simplicidade e bondade cativou a comunidade, que nutria por Amábile um carinho especial. Seus irmãos a tinham como uma segunda mãe, sempre que Dona Anna tinha que sair de casa, dei-xava os pequenos aos cuidados de Amábile.

Contando apenas com 8 anos de idade, Amábile se viu obri-gada a sair de casa e ir trabalhar numa fábrica de tecidos para ajudar a família. A menina era tão frágil que foi designada para separar os casulos do bicho da seda. O modesto lanche que levava ainda repartia com as outras meninas que nada tinham.

Nauela época uma notícia chegou a Vígolo Vattaro e deixou o seu povo em agitação. Vários jornais noticiavam que quem de-sejasse ir para o Brasil, como imigrante, receberia terra, dinheiro, trabalho, etc. Uma oportunidade única:”vamos tentar a sorte”, é a terra prometida... E assim sendo, em setembro de 1875 cerca de 130 moradores de Vígolo Vattaro partiram para o Brasil. Napoleão e Anna embarcam com seus cinco filhos, Amábile estava com 10 anos.

Algumas semanas mais tarde, desembarcam em terras cata-rinenses, às margens do rio Itajaí-Açu. Quem estava recepcionando o grupo de imigrantes italianos era o Padre João Maria Cybéo, um missionário Jesuíta, vindo do Vale do rio Tijucas, que logo assumiu os cuidados dos trentinos. Assim partiram para o Alferes, que logo se chamou Nova Trento.

Sempre foi uma preocupação para os imigrantes a instrução das crianças, para tanto contrataram a professora Marina Dalla-brida. A pequena Amábile tinha muita dificuldade para aprender a

Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus — 09 de julho

“Não desanimeis nunca, embora soprem ventos contrários”

ler, mas em seu coração e também no de seus pais brotou uma esperança. Amábile iria receber a primeira comunhão em breve e pediria essa graça ao Senhor e foi o que aconteceu!

Amábile sentia em seu coração um desejo de ser toda de Deus e para os irmãos, junto com sua amiga Virgínia Nicolodi, nu-tria o desejo de servir. Padre Servanzi, confiou às duas jovens o cuidado com a Igreja, o catecismo das crianças e a assistência aos enfermos, missão cumprida com zelo e dedicação pelas duas. Tudo corria bem até que no ano de 1887, estando Amábile com 22 anos, foi tomada pela dor de perder sua mãe. Dona Anna não resistiu a mais um parto. Toda a responsabilidade da casa ficou aos cuidados de Amábile, além do apostolado que lhe fora confiado. Três anos mais tarde, seu pai casou novamente e assim sua vida ficou mais folgada para cumprir sua missão.

Os planos do Senhor foram, a cada dia, se descortinando no cenário da vida das duas coloninhas de Nova Trento. O novo pá-roco Padre Marcelo Rocchi, logo percebeu nas meninas um toque da graça de Deus. Amábile confidenciou a Virgínia seus planos de construir um casebre perto da Igreja onde as duas poderiam rezar e trabalhar pelos mais necessitados. Virgínia gosou da ideia porém questionou como fazer. Se seus pais permitiriam, quem construiria a casa? E o Padre o que diria?”O BOM DEUS VIRÁ AO ENCONTRO. ELE SABE QUE QUEREMOS FAZER A SUA VONTADE; POR ISSO, NA HORA POR ELE ESTABELECIDA, NOS AJUDARÁ”, disse Amábile.

Por causa de uma cancerosa, Ângela Lúcia Viviani, que tinha necessidade de cuidados e não tinha quem os fizesse, pois estava em estado quase terminal, as jovens prontamente se colocaram a serviço da doente. Fizeram com tanto amor, que tanto a comunida-de quanto o padre, se empenharam em ajudá-las. Padre Marcelo conseguiu um casebre abandonado, que pertencia ao Sr. Benjamim Gallotti, e lá então levaram a sra Ângela. Era um casebre Hospital de 6 metros por 4 metros. Assim, no dia 12 de julho de 1890 , teve

início uma obra de Deus nos sertões de Santa Catarina, tendo como protagonistas duas jovens coloninhas quase analfabetas. São José era o protetor da obra recém fundada.

Tudo era muito difícil, a cancerosa a cada dia ficava pior, o quadro era gravíssimo, além do que alguns colonos não aprecia-vam a vida e o trabalho das jovens. Durante a noite atiravam pe-dras na casa e não poupavam palavras ofensivas à dignidade das jovens. Depois de um tempo de preparação a enferma pediu para se confessar e morreu na graça do bom Deus. As duas permanece-ram no local que serviria para a catequese, momentos de oração, atenção aos pobres e desvalidos.

No ano de 1891, Amábile adoeceu gravemente. Tão logo recuperou suas forças e a saúde, foi-lhe revelada em sonho, a mis-são a ela confiada: ”ela estava num campo coberto de flores, com videiras cheias de cachos maduros de uvas, um grande número de meninas vestidas de branco corriam pelo campo brincando felizes. De repente aparece uma escada feita de nuvens e nos primeiros degraus estava a Imaculada Conceição, que sorrindo aponta para as jovens dizendo: ’EIS AS FILHAS QUE CONFIO A TI’”.

Em 1893, o jesuíta Padre Mantero, que muito admirava a vida e o trabalho das jovens, conseguiu um terreno e começaram a construção da nova casa. No dia de NOSSA SENHORA DE LOURDES, 11 de fevereiro de 1894, três jovens partiram para a nova casa, eram elas: Amábile, Virgínia e Teresa. No ano de 1895, no dia 25 de agosto, saiu a aprovação diocesana da Pia União da Imaculada Conceição. Dom José, recomendou a nova Congregação ao padre Rossi e pediu que Amábile preparasse a regra de vida das irmãs

Foi, porém no ano de 1896, que as noviças professaram solenemente. Amábile adotou o nome de Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus (Madre Paulina), Irmã Matilde da Imaculada Conceição e Irmã Inês de São José. Era um marco para a pequena Nova Trento, nascia uma Congregação, tão somente pela vontade de Deus e pelo sonho de uma coloninha chamada Madre Paulina.

A Congregação caminhava a passos largos. No ano de 1938, Madre Paulina se viu obrigada a amputar o braço em consequência de uma gangrena na mão direita, dizia ela: ”vontade de DEUS para-íso meu”. No ano de 1942, Madre Paulina percorreu o seu calvário até que às 5h50 do dia 9 de julho de 1942, Madre Paulina deu por encerrada sua missão terrena, para iniciar a celeste, estava com 77 anos. Foi beatificada em 18 de outubro de 1991 e canonizada em 19 de maio de 2002. Hoje a congregação conta com mais de 600 Irmãzinhas espalhas pelo Brasil e pelo mundo.

Santa Madre Paulina, roga por nós que recorremos a vós!