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A Chevrolet Zafira preparada pela Bravoxesteve em Belo Horizonte na semanapassada e chamou a atenção aondepassou. O modelo foi considerado o melhordo Salão de Peças e Acessórios deste ano.Com mais de 5 mil watts de som, o veículoé equipado com quatro telas de DVD e atécom console de Playstation. O investimentoda Bravox foi de R$ 150 mil, sendo R$ 90mil apenas com equipamento.

AUTO MOTIVOSMARLOS NEY VIDAL/EM

DICA

Carro com isençãoPortadores de necessidades especiais

têm direito à compra de carro zero nacio-nal com isenção de IPI, ICMS e IPVA. E, des-de o início do ano, para liberação do ICMS,a lei não estabelece mais limite de potên-cia, mas de preço: o carro não pode custarmais de R$ 60 mil (valor sugerido/tabela).Saiba o procedimento a ser adotado:● Obtenção de laudo médico. Em algunsmunicípios, é aceito o laudo do Detran; emoutros, é preciso ir a posto de saúde (SUS). ● Isenção do IPI: o formulário pode ser re-tirado no site www.receita.fazenda.gov.bre levado à delegacia da Receita Federal.● Na Secretaria de Estado da Fazenda (RuaRio de Janeiro, 341), é o momento de plei-tear as isenções de ICMS e IPVA. Após a li-beração, há prazo de 180 dias para obten-ção da carteira. ● Mesmo tendo sido habilitado antes dadoença ou deficiência, o motorista precisatirar carteira novamente (Rua BernardoGuimarães, 1.468, Funcionários, 3236-3604).Somente a isenção do IPI é estendida a umrepresentante legal, beneficiando tambémcegos, deficientes mentais e autistas.

R O L I M Ã

O OBJETIVO Resgatar a motocicletaHarley-Davidson 1.200, de 1952, (aolado) que está no acervo do MuseuEduardo André Matarazzo, emBebedouro (SP). A moto foicompanheira fiel do inspetor Carlosnos 38 episódios exibidos pela TVTupi e depois repetido por outrasemissoras. “Ela (a moto) está com ocilindro e o motor todoarrebentado. Como fui um grandedivulgador da Harley-Davidson noBrasil, seria fácil conseguir restaurá-la. Além disso, conto com a ajuda defãs de Curitiba”, conjectura Carlos.

O PERSONAGEM Carlos Miranda,que completa 74 anos na semanaque vem, interpretou seu maiorpersonagem, o inspetor, que tinha omesmo nome que ele e depoisfundiu vida e obra em algo único.

Em 1965, Carlosprestou concurso,foi aprovado e setornou policialrodoviário. Hoje éaposentado comotenente-coronelda reserva. “Fui oprimeiro a entrarno Guines Bookcomo o ator quese transformouno personagem”,conta.

O PLANO A aposentadoria deutempo suficiente para Carlos revivero personagem, chamar seu fiel cãoLobo (à esquerda e acima) e sesentir imponente à bordo do SimcaChambord 1959 para tentar, na baseda conversa e da simpatia, conseguira moto para seu acervo pessoal.

O PARCEIRO O cão Lobo é trineto dooriginal, que morreu atropelado.Mistura de pastor alemão com cãopolicial, Carlos lembra que o Lobooriginal já era famoso quando foigravar o seriado, pois havia feitocomercial de TV, e morreu velho,com 15 anos. “Mas o meu é idênticoao original”, afirma. Sobre o nomeser o mesmo, ele justifica dizendoque, para gravar o seriado Rim Tim

Tim foram usados 18 cachorros etodos com o mesmo nome.

O VEÍCULO: É no Simca Chambord1959 idêntico ao do seriado, (àdireita) que Carlos roda pelo país.Participa de eventos, desdeaniversários de policiais rodoviáriosaté formaturas de novas patrulhasem que, invariavelmente éconvidado para ser patrono.Também é homenageado país afora, em eventos promovidospelos fãs-clubes.

A PREPARAÇÃO: Faz cinco anos queCarlos concluiu a restauração doSimca. O veículo foi encontradocomo sucata em um ferro-velho deSanta Catarina. “Não tenho comocomprovar, mas tenho quase certezade que é o mesmo usado no seriado”,explica. A convicção se fundamentana proximidade do número dochassi e no modelo, que, como o doseriado, também foi montado emesquema de CKD no Brasil, comoteste para a futura fabricaçãonacional, que se encerraria em 1968.

A DUPLA Apesar de estarempenhado em conseguir a moto,Carlos não revela se a prefere aoSimca e escapa: “É difícil comparar.Sei que a série foi pensadainicialmente para a infância ejuventude, mas depois teve quemudar um pouco para atingir opúblico adulto. Porém, não tinhasangue, só dava tiro para cima eresolvia tudo no braço. Era umaproposta honesta e inocente, pertodo que passa na TV hoje”. Se Carlossai pela tangente, Lobo com certezaprefere a moto. Basta ver como ele seacomodava sobre o tanque.

O ALVO Além derestaurar a moto,Carlos pretendecolocá-la no museusobre sua carreira,que está montandoem Águas da Prata(SP), cidade em quemora. Porém, paraisso terá que driblar aresistência dadiretora-presidentedo Museu Eduardo

André Matarazzo em que a motoestá, Patrícia Matarazzo. “De jeitonenhum”, é a resposta da Matarazzo,ao saber das pretensões de Carlos.

O INIMIGO Patrícia conta que amoto está no museu desde o fim dadécada de 1960, doada pela PolíciaRodoviária Estadual. Tem avarias,devido às enchentes que atingiram oimóvel. A primeira foi em 1983, e asegunda, em janeiro do ano passado.A moto estava no primeiro pavilhãoe ficou coberta por outros veículos.Por enquanto, a estética foirestaurada, mas ainda falta a partemecânica. De qualquer forma, essaserá uma missão difícil para ovigilante rodoviário.

ARQUIVO/EM

ARQUIVO PESSOAL

SÉRGIO CASTRO/AE-24/8/00

ARQUIVO/EM

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A NOVA MISSÃO DO HERÓI NACIONAL

O primeiro herói brasileiroestá empenhado em novamissão. Depois de 45 anos dofim do seriado Vigilanterodoviário, Carlos Mirandacalça a botina, tira do armárioa farda levemente remodelada– 3cm a mais para comportara barriga -, ajusta a gravata eapruma o quepe nos cabelosbrancos. A última estrofe dotema de abertura é assobiada,quando parte para a novamissão: O seu olhar amigo/éum farol que avisa doperigo/audaz e temerário/para agir a todo instante/ daestrada é o vigilante.

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