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LITERATURA Editora Exato 9 GÊNEROS LITERÁRIOS/VERSIFICAÇÃO Segundo a classificação, desde a Antiguidade Clássica, os gêneros são: 1. GÊNERO LÍRICO A palavra “lírico” refere-se à lira, instrumento de cordas que acompanhava o canto. Este gênero compreende a poesia breve, estruturada em pequenas estrofes. Normalmente seus temas relacionam-se à consciência do poeta em face de seu interior, das e- moções da alma e do mistério transcendentes, cria uma realidade imitada em que o EU está em autocon- templação ou expansão dos sentimentos e emoções. 2. GÊNERO ÉPICO Originária do grego, a palavra “épico” é a fu- são de duas outras, também gregas: “épos”, que sig- nifica: ” verso” e “poieô”, a primeira pessoa do verbo “fazer” “agir”. Trata-se de poesia narrativa, estrutu- rada em longas estrofes, referindo-se aos homens de caráter elevado, os heróis, e suas ações grandiosas. Neste caso, o poeta é observador, interferindo o mí- nimo possível nos fatos, narrando acontecimentos re- lacionados a povos e a um herói que vence todos os obstáculos pela elevação do caráter. 3. GÊNERO DRAMÁTICO Também do grego, “drama” significa “ação”. Neste gênero, a poesia é dialogada. Divide-se nas se- guintes modalidades: Tragédia: tematiza os grandes conflitos da condição humana, vividos por homens su- periores. Seus heróis são arrastados pela fa- talidade. Comédia: mostra o ridículo, a mediocridade do mundo real, concreto e mesquinho, onde agem homens inferiores ou tolos, é uma crí- tica de costumes. 4. CLASSIFICAÇÃO MODERNA Na classificação moderna, temos como gêne- ros literários. Poesia : tanto em forma lírica quanto épica, utiliza linguagem verbal artística, rítmica ou melódica: a poética – representada por versos, isto é, linha de palavras que criam determinado ritmo, estruturas em estrofes, contendo ou não rimas. Teatro: atualmente pode ser em prosa ou verso estruturado em cenas. É representado por meio de diálogos ou monólogos (soliló- quios) de personagens; pode apresentar marcas reais de encenação, tais como posi- ção dos personagens em palco, cenário, vestimenta. A sua primeira forma foi a tra- gédia, na Antiguidade Clássica, cuja maté- ria era retirada do mundo dos grandes acontecimentos míticos e das situações li- mites. É a presentificação de um mundo em conflito: o homem arrastado por forças in- superáveis de paixões, desencadeando em destinos adversos que o vencem sempre. No Renascimento, Shakespeare retomou es- te espírito na Inglaterra, e, na França, Cor- neille e Racine. No romantismo, foi substituído pelo drama, que focaliza as re- lações humanas no plano social, próximo à realidade do cidadão comum. Prosa : narrativa literária de ficção ou não, estruturada em longos ou breves capítulos ou partes, divididos em parágrafos. O fic- cionista (desde o século XVIII) é o obser- vador do mundo à sua volta; suas histórias são imaginadas e pode haver seu envolvi- mento emocional nos fatos narrados; ele fil- tra o mundo social por meio do individual. Compreende o romance, a novela, o conto e a crônica, a fábula e o apólogo. a) O romance : a palavra origina-se do latim (“ro- mans”, “romancius”, “ romanço”) e designava o falar dos povos sob o domínio romano, a lingua- gem popular e, depois, composições literárias de caráter folclórico, popular. Hoje, o romance é uma estrutura narrativa de temática variada que recria o mundo, transfigura a realidade, produ- zindo e ampliando outra realidade: a artística. O romance ocupou o lugar de vários gêneros da li- teratura clássica, como a epopéia e, até mesmo, a tragédia. b) A novela : a origem da palavra também é latina, com sentido inicial de “novo”. Na Idade Média passou a indicar enceno. Literariamente, a novela desenvolve um jogo de paixões, de conflitos. Sua ação é polivalente, com vários ângulos dramáti- cos, sem unidade espacial; possui variabilidade temática. c) O conto : apresenta um único ângulo dramático, um conflito, a ação é restrita, assim como o espa- ço. O tempo e o número de personagens são reduzi- dos. O conto é o embrião da novela e do roman- ce. d) A crônica: o nome vem de “Cronos”, do grego, que significa tempo. Inicialmente, nomeava os textos históricos de feitos nobres ou livros de li-

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LITERATURA

Editora Exato 9

GÊNEROS LITERÁRIOS/VERSIFICAÇÃO Segundo a classificação, desde a Antiguidade

Clássica, os gêneros são:

1. GÊNERO LÍRICO

A palavra “lírico” refere-se à lira, instrumento de cordas que acompanhava o canto. Este gênero compreende a poesia breve, estruturada em pequenas estrofes. Normalmente seus temas relacionam-se à consciência do poeta em face de seu interior, das e-moções da alma e do mistério transcendentes, cria uma realidade imitada em que o EU está em autocon-templação ou expansão dos sentimentos e emoções.

2. GÊNERO ÉPICO

Originária do grego, a palavra “épico” é a fu-são de duas outras, também gregas: “épos”, que sig-nifica: ” verso” e “poieô”, a primeira pessoa do verbo “fazer” “agir”. Trata-se de poesia narrativa, estrutu-rada em longas estrofes, referindo-se aos homens de caráter elevado, os heróis, e suas ações grandiosas. Neste caso, o poeta é observador, interferindo o mí-nimo possível nos fatos, narrando acontecimentos re-lacionados a povos e a um herói que vence todos os obstáculos pela elevação do caráter.

3. GÊNERO DRAMÁTICO

Também do grego, “drama” significa “ação”. Neste gênero, a poesia é dialogada. Divide-se nas se-guintes modalidades:

� Tragédia: tematiza os grandes conflitos da condição humana, vividos por homens su-periores. Seus heróis são arrastados pela fa-talidade.

� Comédia: mostra o ridículo, a mediocridade do mundo real, concreto e mesquinho, onde agem homens inferiores ou tolos, é uma crí-tica de costumes.

4. CLASSIFICAÇÃO MODERNA

Na classificação moderna, temos como gêne-ros literários.

� Poesia: tanto em forma lírica quanto épica,

utiliza linguagem verbal artística, rítmica ou melódica: a poética – representada por versos, isto é, linha de palavras que criam determinado ritmo, estruturas em estrofes, contendo ou não rimas.

� Teatro: atualmente pode ser em prosa ou verso estruturado em cenas. É representado por meio de diálogos ou monólogos (soliló-quios) de personagens; pode apresentar

marcas reais de encenação, tais como posi-ção dos personagens em palco, cenário, vestimenta. A sua primeira forma foi a tra-gédia, na Antiguidade Clássica, cuja maté-ria era retirada do mundo dos grandes acontecimentos míticos e das situações li-mites. É a presentificação de um mundo em conflito: o homem arrastado por forças in-superáveis de paixões, desencadeando em destinos adversos que o vencem sempre. No Renascimento, Shakespeare retomou es-te espírito na Inglaterra, e, na França, Cor-neille e Racine. No romantismo, foi substituído pelo drama, que focaliza as re-lações humanas no plano social, próximo à realidade do cidadão comum.

� Prosa: narrativa literária de ficção ou não, estruturada em longos ou breves capítulos ou partes, divididos em parágrafos. O fic-cionista (desde o século XVIII) é o obser-vador do mundo à sua volta; suas histórias são imaginadas e pode haver seu envolvi-mento emocional nos fatos narrados; ele fil-tra o mundo social por meio do individual. Compreende o romance, a novela, o conto e a crônica, a fábula e o apólogo.

a) O romance: a palavra origina-se do latim (“ro-mans”, “romancius”, “ romanço”) e designava o falar dos povos sob o domínio romano, a lingua-gem popular e, depois, composições literárias de caráter folclórico, popular. Hoje, o romance é uma estrutura narrativa de temática variada que recria o mundo, transfigura a realidade, produ-zindo e ampliando outra realidade: a artística. O romance ocupou o lugar de vários gêneros da li-teratura clássica, como a epopéia e, até mesmo, a tragédia.

b) A novela: a origem da palavra também é latina, com sentido inicial de “novo”. Na Idade Média passou a indicar enceno. Literariamente, a novela desenvolve um jogo de paixões, de conflitos. Sua ação é polivalente, com vários ângulos dramáti-cos, sem unidade espacial; possui variabilidade temática.

c) O conto: apresenta um único ângulo dramático, um conflito, a ação é restrita, assim como o espa-ço. O tempo e o número de personagens são reduzi-dos. O conto é o embrião da novela e do roman-ce.

d) A crônica: o nome vem de “Cronos”, do grego, que significa tempo. Inicialmente, nomeava os textos históricos de feitos nobres ou livros de li-

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Editora Exato 10

nhagens. Depois, por meio dos jornais, escritores famosos passaram a divulgar textos de fatos coti-dianos e de caráter atemporal. Atualmente, a crô-nica jornalística trata de assuntos diversos: esportes, futebol, artes, vida social. Já, a literária invoca um humor crítico e bizarro, um caráter melancólico ou fatos cotidianos. Em ambos os ti-pos, o narrador é onisciente, o ponto de vista é interno, conhece a estória, porém não participa dela, normalmente. A crônica pode reunir a nar-ração e a dissertação. � Crítica estética: ocupa-se em julgar as o-

bras literárias e discernir sobre seus méto-dos. É o exame intelectual da expressão artística. Compreende os ensaios, os arti-gos, as resenhas, as análises de texto.

5. NOÇÕES DE VERSIFICAÇÃO

Versificação é a arte de fazer versos. Verso é o nome da linha do poema. Assim, ca-

da linha abaixo constitui um verso: Minha terra tem palmeiras, Onde canta o sabiá; As aves que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Gonçalves Dias)

O conjunto de versos se chama estrofe ou es-tância.

Todo verso possui, normalmente, estes ele-mentos: metro, ritmo e rima, dos quais os primeiros são os mais importantes..

Metro – é a extensão da linha poética, o nú-mero de sílabas do verso.

As sílabas de um verso recebem o nome de sí-labas métricas e devem ser contadas auditivamente e obedecer aos princípios:

� quando houver vogal no fim de uma pala-vra e vogal no início da palavra seguinte, formando ditongo (grande amor = gran-dia-mor; campo alcatifado = cam-pual-ca-ti-fa-do) ou crase (minha alma = mi-nhal-ma; santo orvalho = san-tor-va-lho), conta-se apenas uma sílaba;

� no verso, a contagem de sílabas métricas se faz somente até a sílaba tônica da última palavra. Portanto, se a palavra for paroxíto-na, não se conta a última sílaba; se for pro-paroxítona, as duas últimas sílabas serão desprezadas.

Vamos, então, tomar os versos já vistos e divi-di-los em sílabas métricas:

1

2 3 4 5 6 7

Mi nha te rra tem pal mei (ras) On de can ta o sa bi á As a ves Que a qui gor jei (am)

Não gor jei am co mo lá

Note: em todos os versos há sete sílabas métri-cas ou poéticas, e a contagem destas só se faz até a última sílaba tônica da última palavra do verso.

Escandir um verso é dividi-lo em sílabas mé-tricas. E, quanto ao número de sílabas, os versos po-dem ser classificados como: Classificação dos versos

Quanto ao metro: número de sílabas:

a) Monossílabos b) Dissílabos c) Trissílabos d)Tetrassílabos e) Pentassílabos ou redondilha menor f) Hexassílabos g) Heptassílabos ou redondilha maior h) Octossílabos i) Eneassílabos j) Decassílabos Heróico Sáfico k) Hendecassílabos l) Dodecassílabos ou: Alexandrinos m) Bárbaros (mais de 12 sílabas)

Os versos sem métrica constante chamam-se livres. Classificação das Estrofes

a) dístico ou parelha b) terceto c) quarteto ou quadra d) quintilha e) sextilha f) setilha g) oitava h) nona i) décima Ritmo – é a música do verso. Para que um ver-

so tenha ritmo, usam-se sílabas fortes e sílabas fracas, com intervalos regulares. A seqüência rigorosa des-sas sílabas é que dá ao verso música, harmonia e be-leza.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Só a le ves pe ran ça-

em

to da(a) vi (da)

dis far ça(a) pe na de vi ver mais na (da)

Rima – é a identidade ou semelhança de sons,

a partir da vogal tônica, entre duas ou mais palavras. Exemplo:

“Quando a chuva cessava e um vento fino

Franzia a tarde tímida e lavada,

Eu saía a brincar pela calçada,

Nos meus tempos felizes de menino”

As rimas podem ser classificadas quanto à classe gramatical e quanto à posição.

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Editora Exato 11

Quanto à Classe Gramatical rima rica: entre palavras de classes gramaticais

diferentes. Exemplo: mar/amar pobre: rima entre palavras de mesma classe

gramatical. Exemplo: sair/partir preciosa: entre um substantivo e um pronome

átono. Exemplo: estrela/vê-la Rima rara: presença de palavras incomuns: Exemplo: enfim/rubim

Quanto à Posição: Emparelhadas : a a b b / aa bb ou a a b b c c Alternadas ou cruzadas: a b a b Interpoladas, intercaladas ou opostas: a b b a Internas ou iteradas: ocorrem no mesmo verso. Exemplo: “Donzela bela que me inspira à li-

ra” Encadeadas: ocorrem entre uma palavra no fim

do verso e outra no interior do verso. Exemplo: “E a mangueira já florida

Nos convida a respirar” (Silva Alvarenga) Misturadas: são dispostas sem critérios físicos Oitavas rimas: obedecem ao esquema a b a b a

b c c

Os versos sem rima chamam-se brancos ou soltos. Encadeamento, Cavalgamento ou En-jambement

É a ligação lógica do final de um verso com o início do verso seguinte.

Exemplo: Se a cólera que espuma, a dor que mora N’alma, e destrói cada ilusão que nasce Tudo o que punge, tudo o que devora O coração no rosto se estampasse;”

(Raimundo Correia)

Paralelismo É a repetição de estruturas de verso na mesma

estrofe ou em estrofes diferentes. Exemplo: “Ai, que perfume de lima! Ai, que perfume silvestre... Até me provoca a rima, Ai, que perfume de lima! Dizei, Silvestre de Lima, Donde este cheiro, Silvestre? Ai, que perfume de lima! Ai, que perfume silvestre !”

(Fontoura Xavier)

6. ESTILO INDIVIDUAL / ESTILO DE ÉPOCA

Estilo é a representação de uma experiência de aplicação da língua. Instrumento de comunicação so-cial e psicológica, o estilo é feito a partir de uma ela-boração mental. Denomina-se estilo individual o conjunto de traços de um autor, ou seja, a seleção e a combinação das palavras, frases ou expressões; por outro lado, estilo de época representa aspectos co-muns a um povo em determinada época. É a atitude de uma cultura ou civilização, que surge com tendên-cias análogas na arte, costumes e modo de pensar.

ESTUDO DIRIGIDO

Leia o poema para responder às questões: Soneto de amor total

Amo-te tanto, meu amor... não cante O humano coração com mais verdade... Amo-te como amigo e como amante Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante, E te amo além, presente na saudade. Amo-te, enfim, com grande liberdade Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente, De um amor sem mistério e sem virtude Com um desejo maciço e permanente.

E te amar assim muito e amiúde É que um dia em teu corpo de repente Hei de morrer de amar mais do que pude.

(Obra poética. Rio de Janeiro: Aguilar, 1968. p. 560.)

1 Esse poema é um soneto porque apresenta uma estrutura de construção fixa. Seus 14 versos estão distribuídos em quatro estrofes. Como elas se classificam quanto ao número de versos?

2 A métrica dos versos desse soneto é regular. Faça a escansão dos dois primeiros versos do 2º quar-teto e classifique-os quanto ao número de sílabas poéticas.

3 Faça o esquema das rimas empregadas no poema e classifique-as.

4 Nesse soneto, o eu lírico faz uma reflexão sobre seu modo de amar, desenvolvendo-a gradativa-mente até a declaração final. Explique a concep-ção amorosa do eu lírico expressa nos dois últimos versos do poema.

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Editora Exato 12

EXERCÍCIOS

1 Responda: a) O trágico e o cômico são manifestações princi-

pais de que gênero literário? b) Qual a função da linguagem predominante no

gênero dramático? c) Como podemos relacionar os gêneros lírico e

dramático do ponto de vista das emoções? d) Qual a função da linguagem predominante no

gênero lírico? e) Uma obra épica pode conter passagens líricas?

Justifique.

2 Assinale as opções corretas: a) Gênero lírico é aquele em que o poeta expressa

seu mundo interior, seus sentimentos e emo-ções, sua atitude perante o mundo e os ho-mens.

b) O gênero narrativo se caracteriza pela repre-sentação da ação no palco, incluindo o drama, a tragédia, a comédia...

c) O romantismo, ao valorizar a liberdade de cri-ação e a incontida expressão do sentimento, opôs-se ao Arcadismo, que ainda obedecia à maior racionalidade e às normas prefixadas pe-la arte poética.

3 Qual a alternativa que relaciona, pela ordem, as afirmações abaixo com os gêneros literários? 1. Há sucessividade de células dramáticas. 2. Narração sem conflito. Um simples relato. 3. É portador de um só conflito, uma unidade,

número reduzido de personagens. 4. Narrativa longa que nos dá pelo conflito das

personagens certa concepção da realidade. a) romance – conto – crônica – novela. b) conto - romance – crônica – novela. c) novela – crônica – conto – romance. d) novela – conto – crônica – romance. e) conto – novela – crônica – romance.

4 O gênero dramático, entre outros aspectos, apre-senta como característica essencial: a) a presença de um narrador. b) a estrutura dialógica. c) o extravasamento lírico. d) a musicalidade. e) o descritivismo.

5 O soneto é uma das formas poéticas mais tradi-cionais e difundidas nas literaturas ocidentais e expressa, quase sempre, conteúdo: a) dramático. b) satírico.

c) lírico. d) épico. e) cronístico.

6 As rimas que se operam segundo o esquema aa, bb, cc são emparelhadas. São encadeadas as ri-mas em que a última palavra de um verso rima com outra no meio do verso seguinte. As que se operam segundo o esquema abba são chamadas: a) Opostas. b) Pobres. c) Intercaladas. d) Ricas. e) Misturadas.

GABARITO

Estudo Dirigido

1 Duas quadras ou quartetos e dois tercetos.

2 A / mo / te a / fim, / de um / cal / mo a / mor / pres /tan / E / te a / mo a / lém / pré / sem / te / na / sau / da.

Quanto à métrica, os versos são decassílabos.

3 ABAB ABBA CDC DCD: alternadas, interpola-das e misturadas.

4 A concepção de um amor total, isto é, uma total entrega à pessoa amada a ponto de morrer de tan-to amar.

Exercícios

1 a) gênero dramático. b) função conativa. c) no gênero lírico predomina a projeção dos sen-

timentos do autor (1ª pessoa); o dramático pro-cura provocar as emoções do público (2ª pessoa).

d) função emotiva. e) Sim, pois na autêntica obra literária participa-

vam os três gêneros: épico, lírico e dramático. A classificação se baseia na predominância de um sobre os demais.

2 A, C

3 C

4 B

5 C

6 C