02. debora miceli: avaliação de desempenho - programas e procedimentos
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Programa, Procedimentos e
Benefícios
Matéria: Avaliação de Desempenho
Debora Miceli
Versão: 1.0 - Jan/2014
Gestão de Desempenho x AdD
Avaliação de Desempenho
Gestão do Desempenho
Para que serve um Programa de AdD?
Sem a existência de um Programa Formal de Avaliação de Desempenho, as empresas poderiam ter dificuldades em mensurar os resultados de seus planejamentos, bem como manter de forma homogênea a avaliação dos mesmos.
Um programa de Avaliação de Desempenho facilita o acompanhamento dos progressos organizacionais. Estes que são planejados, assignados e realizados por meio dos colaboradores que são responsáveis por desempenhar de forma adequada sua parte individual.
Além disso, com um programa deste tipo, é facilitada a identificação de possíveis pontos de não-performance, podendo assim a empresa fazer as devidas tratativas.
Um Programa Eficiente
As avaliações devem estar relacionadas ao que foi definido pela análise e descrição de cargo
O funcionário deve ter clara as regras antes da avaliação
Os avaliadores devem estar preparados para observar fatos e avaliar o desempenho – evitar julgamentos
As avaliações devem permitir discussão e, se necessário, ter um canal recorrer
Ciclo da Gestão de Desempenho
Planejamento Organizacional +
Objetivos
Planejamento Departamental +
Objetivos
Definição de Objetivos Individuais
Contratação dos objetivos, indicadores e
padrões de desempenho
Acompanhamento
Exemplo
Objetivo: Aumentar o volume de vendas (média mensal) dos clientes ativos em 5% até o final deste ano.
Indicador: volume médio de vendas (média 12 meses) / mensal.
Padrão de desempenho: Aumentar 3% nos primeiros 6 meses
Definição de Objetivos: SMART
1. eSpecífico (Specific) – é claro, delimitado, detalhado e o mais específico possível?2. Mensurável (Measurable) – dá para medir?
3. Alcançável (Achievable) – é alcançável ou impossível? 4. Relevante (Relevant) – é desafiador?5. Prazo (Time) – em qual prazo?
Implementação do Processo
• Regras, critérios, prazosEstruturação do
processo
• Comunicação
• Formação
• Apoio e patrocínio
Envolvimento dos gestores
• Comunicação
• Formação (se necessário)
• Esclarecimento de dúvidas e engajamento
Envolvimento dos colaboradores
• Implementação da primeira avaliação de desempenhoAplicação o
processo
• Avaliar e corrigir falhasMonitoramento
Processo de Avaliação de Desempenho
Definir os objetivos
Estabelecer expectativas (Análise do Trabalho)
Examinar o desempenho
Avaliar o desempenho (metrificar)
Discutir a avaliação
Falhas no Processo
Falhas
Falta de informação
Falta de sponsorship
Padrões de desempenhos
indefinidos
Métodos de classificação tendenciosos
Excesso de documentos
Objetivos conflitantes
Responsabilidade pela AdV
O gestor: quem avalia o desempenho das pessoas é o próprio gestor, com o suporte do RH que define as regras.
A própria pessoa: o próprio colaborador faz sua auto-avaliação com base nos critérios definidos pela empresa.
O gestor + a pessoa: o gestor e o colaborador de forma dinâmica e baseado em critérios previamente estabelecidos realizam e debatem a avaliação.
Equipe de trabalho: a equipe avalia os integrantes.
Órgão de RH: em organizações mais centralizadoras, o RH é quem faz a avaliação – este modelo tem entrado em desuso.
Comissão de Avaliação de Desempenho: pode ter composta por membros permanentes ou provisórios que se reúnem a fim de realizar a avaliação. Não deve conter pares do avaliado na comissão.
Avaliação 360º
Avaliado
Gerente
Colegas (clientes)
Subordinados
Colegas (fornecedores)
Avaliação 360º: Prós e Contras
Completude
Diferentes perspectivas
Retroação que permite maior desenvolvimento do
avaliado
Complexa
Precisa envolver maior nº de pessoas e tentar garantir ao menos 1 de cada esfera
Requer formação adicional
Benefícios da Avaliação de Desempenho
Para o funcionário
Conhecer as regras do jogo
Conhecer as expectativas da empresa e do líder
Identificar pontos fortes e fracos.
Trabalhar na melhoria de seu desempenho
Auto-avaliação e autocrítica
Para a área e chefia
A metodologia, neutraliza a subjetividade.
Permite propostas para melhoria do
desempenho.
Esclarece se o desempenho está
alinhado ao esperado pela organização.
Para a organização
Avaliar seu potencial humano no curto, médio
e longo prazos
Identificar as pessoas que necessitam de suporte e
formação
Identificar potenciais para promoção ou transferência
Facilitar e fortalecer o processo de Gestão de Pessoas e Desempenho
CHIAVENATO, 2009 – P. 252 – 253 - Adaptado
Inter-relação com outros subsistemas
Provisão
• Monitora e localiza pessoas com características desejadas
Aplicação
• Identifica se as pessoas estão bem integradas nas respectivas funções
Manutenção
• Indica o desempenho e o alcance de resultados
Desenvolvimento
• Facilita a correção dos pontos de melhoria bem como potencialização dos pontos fortes
Monitoramento
• Proporciona feedback
Bibliografia
• CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Campus, 2009.
• CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da
Administração – 8. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
• CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. 9ª Ed. Rio de Janeiro: Campus, 2009.