Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa

Direito Penal I (1.º Semestre)

Programa

Ano lectivo de 2007/2008

(3.º Ano – Turno de Noite)

Coordenadora: Professora Doutora Fernanda Palma

Regente: Professor Doutor Paulo de Sousa Mendes

Colaboradora: Lic.ª Sónia Reis

Lisboa, 2007

2

I

DEFINIÇÃO DO DIREITO PENAL

1. Conceito formal de crime.

2. Conceito material de crime e teoria do bem jurídico.

3. Fins das penas e justificação das medidas de segurança.

4. Delimitação do Direito Penal relativamente a outros ramos do Direito.

Outras espécies de Direito sancionatório público.

4.1. Direito Civil.

4.2 Direito Disciplinar.

4.3 Direito de Mera Ordenação Social.

5. Âmbito e estrutura do sistema penal.

5.1 Direito Penal de justiça e Direito Penal secundário.

5.2 Direito Penal Internacional e Direito Internacional Penal.

5.3 Direito Comunitário.

6. Função do Direito Penal no Estado de Direito democrático e social.

Princípios constitucionais de Direito Penal.

6.1 Princípio da legalidade.

6.2 Princípio da intervenção mínima.

6.3 Princípio da igualdade.

6.4 Princípio da responsabilidade pelo facto.

6.5 Princípio da culpa.

6.6 Princípio da responsabilidade pessoal.

6.7 Princípio da humanidade das penas.

3

6.8 Princípio da aplicação judicial.

II

TEORIA DA LEI PENAL

1. Evolução histórica do Direito Penal Português.

1.1 Ordenações.

1.2 Código Penal de 1852/1886.

1.3 Anteprojectos de Eduardo Correia (1963 – Parte Geral; 1966 –

Parte Especial).

1.4 Código Penal de 1982.

2. Fontes do Direito Penal na ordem jurídica interna

3. Princípio da legalidade.

1.1. Origem.

1.2. Fundamento.

1.3. Limites.

1.4. Corolários do princípio da legalidade.

1.4.1. Exigência de lei escrita (reserva de lei formal).

1.4.2. Exigência de lei prévia.

1.4.3. Exigência de lei certa.

1.4.4. Exigência de lei estrita.

1.4.5. Proibição de dupla valoração e de dupla condenação.

4. Interpretação (critérios) e integração da lei penal (proibição da analogia

contra reum).

5. Normas penais em branco.

4

6. Relações de concurso aparente ou de normas.

6.1 Concurso de normas e concurso de crimes. Distinção.

6.2 Concurso de normas como um problema de interpretação.

6.3 Relações entre normas em concurso.

6.3.1 Regra da especialidade.

6.3.2 Regra da subsidiariedade.

6.3.3 Regra da consunção.

6.4. Relação de alternatividade.

7. Aplicação da lei penal no tempo.

7.1 Irretroactividade da lei penal.

7.2 Retroactividade e ultra-actividade da lei penal de conteúdo mais

favorável.

7.3 Leis temporárias e leis de emergência.

7.4 Momento da prática do facto.

8. Aplicação da lei penal no espaço.

8.1 Princípios.

8.2 Restrições à aplicação da lei penal portuguesa.

8.3 Lugar da prática do facto.

8.4 Relevância de sentenças penais estrangeiras.

8.5 Extradição.

III

TEORIA GERAL DO CRIME

1. Funções do sistema dogmático de definição do crime.

5

2. Os sistemas de definição do crime.

2.1. Sistema clássico.

2.2. Sistema neoclássico.

2.3. Sistema finalista.

2.4. Sistemas funcionalistas.

3. Apreciação crítica da evolução dos sistemas de definição do crime.