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XX 165 01/09/2012 * Infância dividida com o trabalho - p.01 * Balanço de crimes divulgado pelo Estado subnofica mortes - p.10 *Corrupção no Judiciário só ficou mais expostas, diz Eliana Calmon - p.15

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XX 165 01/09/2012

* Infância dividida com o trabalho - p.01

* Balanço de crimes divulgado pelo Estado subnotifica mortes - p.10

*Corrupção no Judiciário só ficou mais expostas, diz Eliana Calmon - p.15

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Sem autorização

Informalidade é frequente

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hoje em dia - mG - p. 25 - 01.09.2012Dias contados para o “refúgio” da loucura

Último manicônio público a atender BH fecha as portas dia 16. Doentes psiquiátricos crônicos vão para casas terapêuticas

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JOANA SUAREZApós prestarem depoimento à

Corregedoria da Polícia Civil, as ir-mãs de Sérgio Rosa Sales, primo do ex-goleiro Bruno Fernandes, saíram escoltadas por policiais e mantive-ram o silêncio adotado pela família desde que ele foi assassinado com seis tiros, no bairro Minaslândia, na região Norte de Belo Horizonte, no última dia 22.

Durante a semana, a polícia ou-

viu familiares de Sérgio. Ontem, as irmãs Cláudia e Célia Sales ficaram por mais de três horas prestando de-poimento e não quiseram falar com a imprensa. A advogada da família, Adriana Eymar, afirmou que não podia falar sobre as investigações. “É segredo de Justiça, o corregedor me proibiu de falar qualquer coisa”, disse.

A corregedoria assumiu as in-vestigações do caso a pedido do

Ministério Público de Minas e tra-balha com as hipóteses de queima de arquivo e possível envolvimento com o tráfico. Investigadores da de-legacia de Homicídios, porém, ain-da estariam no caso. Nos bastidores, há a suspeita de que o envolvimento de um policial civil aposentado na morte de Sérgio tenha motivado a transferência de responsabilidades. A corporação nega.

o tempo - mG - on Line - 01.09.2012 caso Bruno

Irmãs de Sérgio depõem e se calam

Guilherme Paranai-ba

O sigilo toma con-ta das apurações sobre a execução de Sérgio Rosa Sales, primo do ex-go-leiro Bruno Fernandes e acusado da morte de Eliza Samudio. A família foi orientada pela Corre-gedoria da Polícia Civil a não falar sobre o caso para não atrapalhar as in-vestigações. Ontem, os delegados ouviram duas irmãs de Sérgio sobre a rotina do rapaz e os dias

antes do homicídio. Elas chegaram ao prédio da corregedoria por volta das 9h30 e foram ouvidas até as 13h na presença da advogada Adriana Ey-mar. Elas saíram escol-tadas por policiais civis e não quiseram conversar com a imprensa. A repre-sentante da família afir-mou por telefone que não vai falar sobre o caso.

Já foram ouvidos os pais da vítima e a avó Es-tela de Souza, que tam-bém deu informações sobre a rotina do rapaz.

Segundo a Polícia Civil, a corregedoria só vai se pronunciar quando o in-quérito for concluído. As apurações começaram no Departamento de In-vestigações de Homicí-dio e Proteção à Pessoa (DIHPP), mas foram transferidas por conta de um pedido da Promotoria de Direitos Humanos do Ministério Público. Du-rante as investigações, conforme o MP, Sérgio teria relatado ameaças e agressões de delegados e investigadores.

eStado de minaS - mG - on Line - 01.09.2012caSo BRUno

Irmãs contam sobre rotina de Sérgio Sales

hoje em dia - mG - on Line - 01.09.2012

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o tempo - mG - p. 23 - 01.09.2012

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MINAS GERAIS 3DEFESA SOCIAL

Redução foi de 4% em julho com relação a junho e índices diminuíram em 40 municípios

Em três meses, a diminuição dos crimes

violentos nas Risps 1, 2 e

3 chegou a 12,33%

RMBH registra queda na criminalidade violenta pelo 4º mês consecutivo

Os 40 municípios da Região Metropolitana de Belo Horizon-

te (RMBH) que compõem as Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps) 1, 2 e 3 tiveram, em julho, a quarta queda consecutiva nos índi-ces de criminalidade violenta (ICV). Foram registradas 3.293 ocorrências desse tipo de crime na Região Metro-politana, contra as 3.428 no mês ante-rior, o que representa queda de 4%.

O ICV mede o número de homicí-dios tentados e consumados, roubos, sequestros ou cárceres privados, extor-sões mediante sequestro e estupros tentados e consumados.

Quando se avalia a curva de 2012, percebe-se a queda contínua desde abril, quando ações emer-genciais foram adotadas pela Secretaria de Defesa Social (Seds), e o monitoramento dos crimes pas-sou a acontecer diariamente, na RMBH, com reuniões periódicas, entre lideranças policiais e a cúpula da Defesa Social.

Em três meses, a diminuição dos crimes violentos nas Risps 1, 2 e 3 chegou a 12,33%, quando os regis-

tros passaram de 3.756 em abril para 3.293 em julho.

COMITÊS - O trabalho do Comitê Interdisciplinar de Monitoramento dos Crimes Violentos, composto pela cúpula da Secretaria e do Ministério Público, são, para o secretário Rômulo Ferraz, uma das explicações para as quedas dos índices nos últimos meses. “Temos nos reunido com representan-tes das polícias Militar e Civil periodica-mente, na Região Metropolitana, e todos os meses com duas regiões do interior, com o objetivo de discutir os problemas de forma localizada, sem-pre com representantes do Ministério Público e em algumas, do Tribunal de Justiça. Em todos os casos, temos con-seguido estabelecer metas e interven-ções objetivas de curto prazo. São ações imediatas, que vão desde o pla-nejamento integrado de intervenções das duas polícias, garantia de vaga para adolescentes infratores homici-das, até a implantação de delegacias regionais especializadas”, ressaltou.

Outro fator destacado por Rômu-lo Ferraz como importante instrumen-to na diminuição dos crimes é o acom-panhamento dos índices, realizado de perto pelo secretário de Defesa Social, comandante-geral da PM e o chefe da Polícia Civil. “Neste novo processo, é possível verificar a motivação da base das duas polícias”, explica

Em todo o Estado, a queda dos índices de criminalidade violenta foi de 1,6% em julho, na comparação com o mês anterior: foram 5.648 ocorrências contra 5.741. Quando a avaliação é feita no panorama geral de 2012, per-cebe-se diminuição de 9,6% deste tipo de crime desde abril.

Quando se avaliam os índices de homicídios consu-mados de forma separada, também se percebe como as ações adotadas têm consegui-do “puxar para baixo” a curva até então crescente de homicí-dios no Estado neste ano. Desde abril, a queda dos regis-tros de homicídios foi de 13,02%, passando de 338 para 294 em julho.

Na comparação com o ano anterior, a partir do ajuste da metodologia, também se percebe estabilização, com aumento dos índices de 0,93% no período acumulado.

Na RMBH, a queda desde março, mês no qual ocorreu o pico de registros de 2012, chega a 25%. As estatísticas diminuíram de 164 para 123 ocorrências. Na comparação de junho com julho, os números são estáveis: 122 contra 123.

ROUBOS - Os delitos vio-lentos contra o patrimônio, que configuram os crimes de roubo consumado e extorsão mediante sequestro, também estão em queda desde abril no Estado. Em julho, foram registradas 4.745 ocorrên-cias contra as 4.844 em junho: queda de 2,04%. Na comparação com abril, a diminuição dos registros chega a 8,2%, passando das 5.170 ocorrências de abril para 4.745 em julho.

Nas Risps 1, 2 e 3, que compreendem 40 cidades da Região Metropolitana, tam-bém há queda nos últimos três meses. Somente no mês de julho, na comparação com o mês anterior, a redução foi de 4,8%, com as ocorrências cain-do de 3.059 para 2.913. Na comparação com abril, a redu-ção é de 11,5%, quando os registros diminuíram de 3.291 para 2.913.

Ações integradas contribuem para diminuir os homicídios

RMBH registra queda na criminalidade violenta pelo 4º mês consecutivo

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MINAS GERAIS 3DEFESA SOCIAL

Redução foi de 4% em julho com relação a junho e índices diminuíram em 40 municípios

Em três meses, a diminuição dos crimes

violentos nas Risps 1, 2 e

3 chegou a 12,33%

RMBH registra queda na criminalidade violenta pelo 4º mês consecutivo

Os 40 municípios da Região Metropolitana de Belo Horizon-

te (RMBH) que compõem as Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps) 1, 2 e 3 tiveram, em julho, a quarta queda consecutiva nos índi-ces de criminalidade violenta (ICV). Foram registradas 3.293 ocorrências desse tipo de crime na Região Metro-politana, contra as 3.428 no mês ante-rior, o que representa queda de 4%.

O ICV mede o número de homicí-dios tentados e consumados, roubos, sequestros ou cárceres privados, extor-sões mediante sequestro e estupros tentados e consumados.

Quando se avalia a curva de 2012, percebe-se a queda contínua desde abril, quando ações emer-genciais foram adotadas pela Secretaria de Defesa Social (Seds), e o monitoramento dos crimes pas-sou a acontecer diariamente, na RMBH, com reuniões periódicas, entre lideranças policiais e a cúpula da Defesa Social.

Em três meses, a diminuição dos crimes violentos nas Risps 1, 2 e 3 chegou a 12,33%, quando os regis-

tros passaram de 3.756 em abril para 3.293 em julho.

COMITÊS - O trabalho do Comitê Interdisciplinar de Monitoramento dos Crimes Violentos, composto pela cúpula da Secretaria e do Ministério Público, são, para o secretário Rômulo Ferraz, uma das explicações para as quedas dos índices nos últimos meses. “Temos nos reunido com representan-tes das polícias Militar e Civil periodica-mente, na Região Metropolitana, e todos os meses com duas regiões do interior, com o objetivo de discutir os problemas de forma localizada, sem-pre com representantes do Ministério Público e em algumas, do Tribunal de Justiça. Em todos os casos, temos con-seguido estabelecer metas e interven-ções objetivas de curto prazo. São ações imediatas, que vão desde o pla-nejamento integrado de intervenções das duas polícias, garantia de vaga para adolescentes infratores homici-das, até a implantação de delegacias regionais especializadas”, ressaltou.

Outro fator destacado por Rômu-lo Ferraz como importante instrumen-to na diminuição dos crimes é o acom-panhamento dos índices, realizado de perto pelo secretário de Defesa Social, comandante-geral da PM e o chefe da Polícia Civil. “Neste novo processo, é possível verificar a motivação da base das duas polícias”, explica

Em todo o Estado, a queda dos índices de criminalidade violenta foi de 1,6% em julho, na comparação com o mês anterior: foram 5.648 ocorrências contra 5.741. Quando a avaliação é feita no panorama geral de 2012, per-cebe-se diminuição de 9,6% deste tipo de crime desde abril.

Quando se avaliam os índices de homicídios consu-mados de forma separada, também se percebe como as ações adotadas têm consegui-do “puxar para baixo” a curva até então crescente de homicí-dios no Estado neste ano. Desde abril, a queda dos regis-tros de homicídios foi de 13,02%, passando de 338 para 294 em julho.

Na comparação com o ano anterior, a partir do ajuste da metodologia, também se percebe estabilização, com aumento dos índices de 0,93% no período acumulado.

Na RMBH, a queda desde março, mês no qual ocorreu o pico de registros de 2012, chega a 25%. As estatísticas diminuíram de 164 para 123 ocorrências. Na comparação de junho com julho, os números são estáveis: 122 contra 123.

ROUBOS - Os delitos vio-lentos contra o patrimônio, que configuram os crimes de roubo consumado e extorsão mediante sequestro, também estão em queda desde abril no Estado. Em julho, foram registradas 4.745 ocorrên-cias contra as 4.844 em junho: queda de 2,04%. Na comparação com abril, a diminuição dos registros chega a 8,2%, passando das 5.170 ocorrências de abril para 4.745 em julho.

Nas Risps 1, 2 e 3, que compreendem 40 cidades da Região Metropolitana, tam-bém há queda nos últimos três meses. Somente no mês de julho, na comparação com o mês anterior, a redução foi de 4,8%, com as ocorrências cain-do de 3.059 para 2.913. Na comparação com abril, a redu-ção é de 11,5%, quando os registros diminuíram de 3.291 para 2.913.

Ações integradas contribuem para diminuir os homicídios

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MINAS GERAIS 3DEFESA SOCIAL

Redução foi de 4% em julho com relação a junho e índices diminuíram em 40 municípios

Em três meses, a diminuição dos crimes

violentos nas Risps 1, 2 e

3 chegou a 12,33%

RMBH registra queda na criminalidade violenta pelo 4º mês consecutivo

Os 40 municípios da Região Metropolitana de Belo Horizon-

te (RMBH) que compõem as Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps) 1, 2 e 3 tiveram, em julho, a quarta queda consecutiva nos índi-ces de criminalidade violenta (ICV). Foram registradas 3.293 ocorrências desse tipo de crime na Região Metro-politana, contra as 3.428 no mês ante-rior, o que representa queda de 4%.

O ICV mede o número de homicí-dios tentados e consumados, roubos, sequestros ou cárceres privados, extor-sões mediante sequestro e estupros tentados e consumados.

Quando se avalia a curva de 2012, percebe-se a queda contínua desde abril, quando ações emer-genciais foram adotadas pela Secretaria de Defesa Social (Seds), e o monitoramento dos crimes pas-sou a acontecer diariamente, na RMBH, com reuniões periódicas, entre lideranças policiais e a cúpula da Defesa Social.

Em três meses, a diminuição dos crimes violentos nas Risps 1, 2 e 3 chegou a 12,33%, quando os regis-

tros passaram de 3.756 em abril para 3.293 em julho.

COMITÊS - O trabalho do Comitê Interdisciplinar de Monitoramento dos Crimes Violentos, composto pela cúpula da Secretaria e do Ministério Público, são, para o secretário Rômulo Ferraz, uma das explicações para as quedas dos índices nos últimos meses. “Temos nos reunido com representan-tes das polícias Militar e Civil periodica-mente, na Região Metropolitana, e todos os meses com duas regiões do interior, com o objetivo de discutir os problemas de forma localizada, sem-pre com representantes do Ministério Público e em algumas, do Tribunal de Justiça. Em todos os casos, temos con-seguido estabelecer metas e interven-ções objetivas de curto prazo. São ações imediatas, que vão desde o pla-nejamento integrado de intervenções das duas polícias, garantia de vaga para adolescentes infratores homici-das, até a implantação de delegacias regionais especializadas”, ressaltou.

Outro fator destacado por Rômu-lo Ferraz como importante instrumen-to na diminuição dos crimes é o acom-panhamento dos índices, realizado de perto pelo secretário de Defesa Social, comandante-geral da PM e o chefe da Polícia Civil. “Neste novo processo, é possível verificar a motivação da base das duas polícias”, explica

Em todo o Estado, a queda dos índices de criminalidade violenta foi de 1,6% em julho, na comparação com o mês anterior: foram 5.648 ocorrências contra 5.741. Quando a avaliação é feita no panorama geral de 2012, per-cebe-se diminuição de 9,6% deste tipo de crime desde abril.

Quando se avaliam os índices de homicídios consu-mados de forma separada, também se percebe como as ações adotadas têm consegui-do “puxar para baixo” a curva até então crescente de homicí-dios no Estado neste ano. Desde abril, a queda dos regis-tros de homicídios foi de 13,02%, passando de 338 para 294 em julho.

Na comparação com o ano anterior, a partir do ajuste da metodologia, também se percebe estabilização, com aumento dos índices de 0,93% no período acumulado.

Na RMBH, a queda desde março, mês no qual ocorreu o pico de registros de 2012, chega a 25%. As estatísticas diminuíram de 164 para 123 ocorrências. Na comparação de junho com julho, os números são estáveis: 122 contra 123.

ROUBOS - Os delitos vio-lentos contra o patrimônio, que configuram os crimes de roubo consumado e extorsão mediante sequestro, também estão em queda desde abril no Estado. Em julho, foram registradas 4.745 ocorrên-cias contra as 4.844 em junho: queda de 2,04%. Na comparação com abril, a diminuição dos registros chega a 8,2%, passando das 5.170 ocorrências de abril para 4.745 em julho.

Nas Risps 1, 2 e 3, que compreendem 40 cidades da Região Metropolitana, tam-bém há queda nos últimos três meses. Somente no mês de julho, na comparação com o mês anterior, a redução foi de 4,8%, com as ocorrências cain-do de 3.059 para 2.913. Na comparação com abril, a redu-ção é de 11,5%, quando os registros diminuíram de 3.291 para 2.913.

Ações integradas contribuem para diminuir os homicídios

MINAS GERAIS 3DEFESA SOCIAL

Redução foi de 4% em julho com relação a junho e índices diminuíram em 40 municípios

Em três meses, a diminuição dos crimes

violentos nas Risps 1, 2 e

3 chegou a 12,33%

RMBH registra queda na criminalidade violenta pelo 4º mês consecutivo

Os 40 municípios da Região Metropolitana de Belo Horizon-

te (RMBH) que compõem as Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps) 1, 2 e 3 tiveram, em julho, a quarta queda consecutiva nos índi-ces de criminalidade violenta (ICV). Foram registradas 3.293 ocorrências desse tipo de crime na Região Metro-politana, contra as 3.428 no mês ante-rior, o que representa queda de 4%.

O ICV mede o número de homicí-dios tentados e consumados, roubos, sequestros ou cárceres privados, extor-sões mediante sequestro e estupros tentados e consumados.

Quando se avalia a curva de 2012, percebe-se a queda contínua desde abril, quando ações emer-genciais foram adotadas pela Secretaria de Defesa Social (Seds), e o monitoramento dos crimes pas-sou a acontecer diariamente, na RMBH, com reuniões periódicas, entre lideranças policiais e a cúpula da Defesa Social.

Em três meses, a diminuição dos crimes violentos nas Risps 1, 2 e 3 chegou a 12,33%, quando os regis-

tros passaram de 3.756 em abril para 3.293 em julho.

COMITÊS - O trabalho do Comitê Interdisciplinar de Monitoramento dos Crimes Violentos, composto pela cúpula da Secretaria e do Ministério Público, são, para o secretário Rômulo Ferraz, uma das explicações para as quedas dos índices nos últimos meses. “Temos nos reunido com representan-tes das polícias Militar e Civil periodica-mente, na Região Metropolitana, e todos os meses com duas regiões do interior, com o objetivo de discutir os problemas de forma localizada, sem-pre com representantes do Ministério Público e em algumas, do Tribunal de Justiça. Em todos os casos, temos con-seguido estabelecer metas e interven-ções objetivas de curto prazo. São ações imediatas, que vão desde o pla-nejamento integrado de intervenções das duas polícias, garantia de vaga para adolescentes infratores homici-das, até a implantação de delegacias regionais especializadas”, ressaltou.

Outro fator destacado por Rômu-lo Ferraz como importante instrumen-to na diminuição dos crimes é o acom-panhamento dos índices, realizado de perto pelo secretário de Defesa Social, comandante-geral da PM e o chefe da Polícia Civil. “Neste novo processo, é possível verificar a motivação da base das duas polícias”, explica

Em todo o Estado, a queda dos índices de criminalidade violenta foi de 1,6% em julho, na comparação com o mês anterior: foram 5.648 ocorrências contra 5.741. Quando a avaliação é feita no panorama geral de 2012, per-cebe-se diminuição de 9,6% deste tipo de crime desde abril.

Quando se avaliam os índices de homicídios consu-mados de forma separada, também se percebe como as ações adotadas têm consegui-do “puxar para baixo” a curva até então crescente de homicí-dios no Estado neste ano. Desde abril, a queda dos regis-tros de homicídios foi de 13,02%, passando de 338 para 294 em julho.

Na comparação com o ano anterior, a partir do ajuste da metodologia, também se percebe estabilização, com aumento dos índices de 0,93% no período acumulado.

Na RMBH, a queda desde março, mês no qual ocorreu o pico de registros de 2012, chega a 25%. As estatísticas diminuíram de 164 para 123 ocorrências. Na comparação de junho com julho, os números são estáveis: 122 contra 123.

ROUBOS - Os delitos vio-lentos contra o patrimônio, que configuram os crimes de roubo consumado e extorsão mediante sequestro, também estão em queda desde abril no Estado. Em julho, foram registradas 4.745 ocorrên-cias contra as 4.844 em junho: queda de 2,04%. Na comparação com abril, a diminuição dos registros chega a 8,2%, passando das 5.170 ocorrências de abril para 4.745 em julho.

Nas Risps 1, 2 e 3, que compreendem 40 cidades da Região Metropolitana, tam-bém há queda nos últimos três meses. Somente no mês de julho, na comparação com o mês anterior, a redução foi de 4,8%, com as ocorrências cain-do de 3.059 para 2.913. Na comparação com abril, a redu-ção é de 11,5%, quando os registros diminuíram de 3.291 para 2.913.

Ações integradas contribuem para diminuir os homicídios

MINAS GERAIS 3DEFESA SOCIAL

Redução foi de 4% em julho com relação a junho e índices diminuíram em 40 municípios

Em três meses, a diminuição dos crimes

violentos nas Risps 1, 2 e

3 chegou a 12,33%

RMBH registra queda na criminalidade violenta pelo 4º mês consecutivo

Os 40 municípios da Região Metropolitana de Belo Horizon-

te (RMBH) que compõem as Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps) 1, 2 e 3 tiveram, em julho, a quarta queda consecutiva nos índi-ces de criminalidade violenta (ICV). Foram registradas 3.293 ocorrências desse tipo de crime na Região Metro-politana, contra as 3.428 no mês ante-rior, o que representa queda de 4%.

O ICV mede o número de homicí-dios tentados e consumados, roubos, sequestros ou cárceres privados, extor-sões mediante sequestro e estupros tentados e consumados.

Quando se avalia a curva de 2012, percebe-se a queda contínua desde abril, quando ações emer-genciais foram adotadas pela Secretaria de Defesa Social (Seds), e o monitoramento dos crimes pas-sou a acontecer diariamente, na RMBH, com reuniões periódicas, entre lideranças policiais e a cúpula da Defesa Social.

Em três meses, a diminuição dos crimes violentos nas Risps 1, 2 e 3 chegou a 12,33%, quando os regis-

tros passaram de 3.756 em abril para 3.293 em julho.

COMITÊS - O trabalho do Comitê Interdisciplinar de Monitoramento dos Crimes Violentos, composto pela cúpula da Secretaria e do Ministério Público, são, para o secretário Rômulo Ferraz, uma das explicações para as quedas dos índices nos últimos meses. “Temos nos reunido com representan-tes das polícias Militar e Civil periodica-mente, na Região Metropolitana, e todos os meses com duas regiões do interior, com o objetivo de discutir os problemas de forma localizada, sem-pre com representantes do Ministério Público e em algumas, do Tribunal de Justiça. Em todos os casos, temos con-seguido estabelecer metas e interven-ções objetivas de curto prazo. São ações imediatas, que vão desde o pla-nejamento integrado de intervenções das duas polícias, garantia de vaga para adolescentes infratores homici-das, até a implantação de delegacias regionais especializadas”, ressaltou.

Outro fator destacado por Rômu-lo Ferraz como importante instrumen-to na diminuição dos crimes é o acom-panhamento dos índices, realizado de perto pelo secretário de Defesa Social, comandante-geral da PM e o chefe da Polícia Civil. “Neste novo processo, é possível verificar a motivação da base das duas polícias”, explica

Em todo o Estado, a queda dos índices de criminalidade violenta foi de 1,6% em julho, na comparação com o mês anterior: foram 5.648 ocorrências contra 5.741. Quando a avaliação é feita no panorama geral de 2012, per-cebe-se diminuição de 9,6% deste tipo de crime desde abril.

Quando se avaliam os índices de homicídios consu-mados de forma separada, também se percebe como as ações adotadas têm consegui-do “puxar para baixo” a curva até então crescente de homicí-dios no Estado neste ano. Desde abril, a queda dos regis-tros de homicídios foi de 13,02%, passando de 338 para 294 em julho.

Na comparação com o ano anterior, a partir do ajuste da metodologia, também se percebe estabilização, com aumento dos índices de 0,93% no período acumulado.

Na RMBH, a queda desde março, mês no qual ocorreu o pico de registros de 2012, chega a 25%. As estatísticas diminuíram de 164 para 123 ocorrências. Na comparação de junho com julho, os números são estáveis: 122 contra 123.

ROUBOS - Os delitos vio-lentos contra o patrimônio, que configuram os crimes de roubo consumado e extorsão mediante sequestro, também estão em queda desde abril no Estado. Em julho, foram registradas 4.745 ocorrên-cias contra as 4.844 em junho: queda de 2,04%. Na comparação com abril, a diminuição dos registros chega a 8,2%, passando das 5.170 ocorrências de abril para 4.745 em julho.

Nas Risps 1, 2 e 3, que compreendem 40 cidades da Região Metropolitana, tam-bém há queda nos últimos três meses. Somente no mês de julho, na comparação com o mês anterior, a redução foi de 4,8%, com as ocorrências cain-do de 3.059 para 2.913. Na comparação com abril, a redu-ção é de 11,5%, quando os registros diminuíram de 3.291 para 2.913.

Ações integradas contribuem para diminuir os homicídios

MINAS GERAIS 3DEFESA SOCIAL

Redução foi de 4% em julho com relação a junho e índices diminuíram em 40 municípios

Em três meses, a diminuição dos crimes

violentos nas Risps 1, 2 e

3 chegou a 12,33%

RMBH registra queda na criminalidade violenta pelo 4º mês consecutivo

Os 40 municípios da Região Metropolitana de Belo Horizon-

te (RMBH) que compõem as Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps) 1, 2 e 3 tiveram, em julho, a quarta queda consecutiva nos índi-ces de criminalidade violenta (ICV). Foram registradas 3.293 ocorrências desse tipo de crime na Região Metro-politana, contra as 3.428 no mês ante-rior, o que representa queda de 4%.

O ICV mede o número de homicí-dios tentados e consumados, roubos, sequestros ou cárceres privados, extor-sões mediante sequestro e estupros tentados e consumados.

Quando se avalia a curva de 2012, percebe-se a queda contínua desde abril, quando ações emer-genciais foram adotadas pela Secretaria de Defesa Social (Seds), e o monitoramento dos crimes pas-sou a acontecer diariamente, na RMBH, com reuniões periódicas, entre lideranças policiais e a cúpula da Defesa Social.

Em três meses, a diminuição dos crimes violentos nas Risps 1, 2 e 3 chegou a 12,33%, quando os regis-

tros passaram de 3.756 em abril para 3.293 em julho.

COMITÊS - O trabalho do Comitê Interdisciplinar de Monitoramento dos Crimes Violentos, composto pela cúpula da Secretaria e do Ministério Público, são, para o secretário Rômulo Ferraz, uma das explicações para as quedas dos índices nos últimos meses. “Temos nos reunido com representan-tes das polícias Militar e Civil periodica-mente, na Região Metropolitana, e todos os meses com duas regiões do interior, com o objetivo de discutir os problemas de forma localizada, sem-pre com representantes do Ministério Público e em algumas, do Tribunal de Justiça. Em todos os casos, temos con-seguido estabelecer metas e interven-ções objetivas de curto prazo. São ações imediatas, que vão desde o pla-nejamento integrado de intervenções das duas polícias, garantia de vaga para adolescentes infratores homici-das, até a implantação de delegacias regionais especializadas”, ressaltou.

Outro fator destacado por Rômu-lo Ferraz como importante instrumen-to na diminuição dos crimes é o acom-panhamento dos índices, realizado de perto pelo secretário de Defesa Social, comandante-geral da PM e o chefe da Polícia Civil. “Neste novo processo, é possível verificar a motivação da base das duas polícias”, explica

Em todo o Estado, a queda dos índices de criminalidade violenta foi de 1,6% em julho, na comparação com o mês anterior: foram 5.648 ocorrências contra 5.741. Quando a avaliação é feita no panorama geral de 2012, per-cebe-se diminuição de 9,6% deste tipo de crime desde abril.

Quando se avaliam os índices de homicídios consu-mados de forma separada, também se percebe como as ações adotadas têm consegui-do “puxar para baixo” a curva até então crescente de homicí-dios no Estado neste ano. Desde abril, a queda dos regis-tros de homicídios foi de 13,02%, passando de 338 para 294 em julho.

Na comparação com o ano anterior, a partir do ajuste da metodologia, também se percebe estabilização, com aumento dos índices de 0,93% no período acumulado.

Na RMBH, a queda desde março, mês no qual ocorreu o pico de registros de 2012, chega a 25%. As estatísticas diminuíram de 164 para 123 ocorrências. Na comparação de junho com julho, os números são estáveis: 122 contra 123.

ROUBOS - Os delitos vio-lentos contra o patrimônio, que configuram os crimes de roubo consumado e extorsão mediante sequestro, também estão em queda desde abril no Estado. Em julho, foram registradas 4.745 ocorrên-cias contra as 4.844 em junho: queda de 2,04%. Na comparação com abril, a diminuição dos registros chega a 8,2%, passando das 5.170 ocorrências de abril para 4.745 em julho.

Nas Risps 1, 2 e 3, que compreendem 40 cidades da Região Metropolitana, tam-bém há queda nos últimos três meses. Somente no mês de julho, na comparação com o mês anterior, a redução foi de 4,8%, com as ocorrências cain-do de 3.059 para 2.913. Na comparação com abril, a redu-ção é de 11,5%, quando os registros diminuíram de 3.291 para 2.913.

Ações integradas contribuem para diminuir os homicídios

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CASSAÇÃO AUTOMÁTICA

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Muito mais do que confirmar a condenação do ex-presi-dente da Câmara dos Deputados João Paulo Cunha e de seus cúmplices, na Ação Penal 470, o voto do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Carlos Ayres Britto, prolatado na última quinta-feira, escancarou a trama urdida no Parlamen-to e fora dele pelo PT e aliados para proteger seus membros que estão sentados no banco dos réus no julgamento desse que, a cada dia que passa, se confirma como o maior escândalo de corrupção da história da política brasileira. Para Ayres Britto, a emenda introduzida na Lei 12.232/2010, que regula a contrata-ção de serviços de publicidade por órgãos públicos, na qual está baseada a argumentação de defesa dos acusados de se terem apropriado indevidamente, em contrato com o Banco do Bra-sil, da chamada “bonificação de volume”, foi “preparada inten-cionalmente, maquinadamente” em benefício dos acusados da Ação Penal 470, constituindo-se em “atentado veemente, desa-brido e escancarado” ao preceito constitucional segundo o qual “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”.

A manifestação do presidente da Suprema Corte confirma a já clara tendência que a primeira “fatia” do julgamento eviden-cia, de estarem os juízes do STF firmando “convicção também sobre o imperativo de extirpar qualquer resquício de tolerância à corrupção e de resignação à impunidade”, como pontuamos em editorial publicado ontem.

De fato, o contrato firmado entre o Banco do Brasil (BB) e as agências de publicidade de Marcos Valério estipulava cla-ramente que os descontos e outras vantagens obtidas junto aos veículos de comunicação, como o bônus de volume, teriam que ser devolvidos ao banco, em vez de serem apropriados pelas agências, como é comum nos contratos com anunciantes priva-dos. Mas as agências de Marcos Valério simplesmente embolsa-ram os quase R$ 3 milhões da bonificação, que teriam sido apli-cados, segundo a denúncia da Procuradoria-Geral, no esquema do mensalão.

Em 2010 o presidente Lula sancionou a Lei 12.232, apro-vada pelo Congresso, que dispõe sobre “as normas gerais para licitação e contratação pela administração pública de serviços de publicidade prestados por intermédio de agências de propa-ganda”. Atendendo a reivindicações “do mercado”, segundo o autor do projeto, o deputado petista José Eduardo Cardozo (SP), hoje ministro da Justiça, o projeto permitia às agências de pro-paganda embolsar os descontos e outras bonificações na veicu-lação de propaganda oficial. Uma emenda apresentada por seu colega de partido Claudio Vignatti (SC), estendeu o benefício às licitações então em andamento e aos contratos em execução. O relator do projeto, deputado Milton Monti (PR-SP), do mesmo partido do réu do mensalão Valdemar Costa Neto (SP), não ape-nas acolheu a emenda, como estendeu o benefício aos contratos já encerrados na data de publicação da lei.

Com base na Lei 12.232, a ministra do TCU Ana Arraes - ex-deputada federal pelo PSB e mãe do governador pernambu-cano, Eduardo Campos -, contrariando parecer técnico, poucas semanas antes do início do julgamento da Ação Panal 470, con-siderou regulares as prestações de contas referentes aos famige-rados contratos entre o BB e as agências de Marcos Valério. Ou seja, ofereceu de bandeja forte argumento legal para a defesa de vários réus do mensalão. Mas a decisão da ministra Ana Ar-raes foi contestada pelo Ministério Público de Contas. O TCU decidiu então suspender os efeitos da decisão e a matéria será novamente submetida à apreciação do plenário. Depois da con-tundente manifestação do presidente do STF, é pouco provável que seja mantida a contribuição de Ana Arraes à absolvição dos mensaleiros.

A esta altura do julgamento em curso no STF, já começam a ser sentidos os efeitos saneadores da firmeza com que a maio-ria dos ministros se mostra disposta a combater a corrupção na vida pública. João Paulo Cunha renunciou à sua candidatura a prefeito de Osasco e está por perder o seu mandato de deputado federal. Há de ter muita gente colocando as barbas de molho.

o eStado de Sp - p. a3 - 01.09.2012

O STF aperta o cerco

Órgão de controle externo da gestão dos recursos pú-blicos, incluindo as contas do governador e dos prefeitos, o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) deveria ser exemplar. Sobre ele não poderia pairar qualquer tipo de dúvida quanto à lisura de seus atos.

Pelo menos é isso que a sociedade espera. Mas não é isso que acontece quando se trata de concessão de reajustes e vantagens aos seus funcionários. Como vem ocorrendo com outros entes públicos, inclusive caso o Tribunal de Justiça, também no TCE-MG há salários acima do teto constitucio-nal. O TCE-MG pagou a 36 servidores, em julho, rendimen-to líquido maior que o estipulado pelo teto estadual, que é de R$ 24.117,62. Do total, 16 funcionários estão na ativa e 20 são aposentados. Quatro conselheiros aposentados recebe-ram benefício acima do limite. Quando se considera apenas servidores que estão na ativa, cinco receberam rendimentos que ultrapassaram os R$ 30 mil.

Curiosamente, o maior foi de R$ 39.731,33, pago a

um oficial que tem a função de levantar informações que possibilitem auditorias. Outros oito funcionários ganharam salários que se aproximam dos R$ 30 mil. Três receberam proventos um pouco maiores do que o limite, mas não che-garam a ultrapassar os R$ 25 mil.

A faixa mais gorda contempla salários acima dos R$ 30 mil e tem sete representantes, sendo o maior de R$ 35.146,59. Até R$ 30 mil, são encontrados na lista disponível no site do órgão nove funcionários. São três nomes que aparecem com remuneração até R$ 25 mil.

Quatro ex-conselheiros foram contemplados com quan-tias polpudas, entre eles ex-deputados, que ainda recebem aposentadorias do Instituto de Previdência do Legislativo de Minas Gerais (Iplemg).

Em uma tentativa de explicar a farra, o tribunal alega que os servidores podem receber remunerações que ultra-passam o teto devido a outras quantias a que têm direito. Resta saber se o contribuinte aceita a justificativa.

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Farra nos tribunais

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ANTÔNIO ORFEU BRAÚNAAdvogado; delegado de polícia aposentadoUm dia desses, O TEMPO destacou as operações oficiais

(assim, do governo, através da Polícia Militar de Minas Gerais) reprimindo as ações de vigilância particular de residências do Alto das Mangabeiras. Disse que até andaram prendendo alguns e apreendendo motocicletas de outros que, contratados por mo-radores, ficam, nas 24 horas dos dias, cuidando da segurança dos moradores da área, sob a alegação de que os indigitados estariam usurpando “o exercício de funções públicas”, ônus constitucio-nal e exclusivo da administração pública. Isso tem cheiro de bu-rocracia!

Cuidar da segurança pública, segundo as leis, é, também, responsabilidade de todos. Grosso modo, uma participação a qual o homem dizia que não existe nem existirá se a gente não se comprometer, assumir e agir, primeiramente em nosso favor, sem egoísmo.Não me tenham como um religioso. Não frequento rituais e não vou além de um “salto no escuro” de vez em quan-do. Só não pulo de precipício por instigações, mesmo que se diga que os anjos estão na proteção da queda.

Nesse falar do Cristo, parece-me que é o dizer da fé, eterno tentar viver e ser.

Meu objetivo aqui é falar de nossa necessidade, problemas e da forma da ação policial que se estende aos bairros Belvedere, São Bento, Savassi, onde o crime campeia. Também ali já não se permite a vigilância privada, e não existe a pública. E veja lá aonde fomos!

Não dá para entender essa política de segurança nem se pode creditá-la às forças policiais, pois que estão cumprindo ordens. Não agem por diletantismo ou o fazem improvisadamente.

Sabem, mais do que ninguém, que todas as pessoas devem defender seus direitos e que isso está escrito nas leis, que re-conhecem não existir transgressão, ilícito ou crime no ato ou “fato praticado em estado de necessidade ou de legítima defesa”. Diga-se o mesmo para o agir no “estrito cumprimento do dever legal”.

Aqui, temos que admitir que a polícia erra - não é dever de ninguém impedir que, “pelos meios legais e recursos dispo-níveis”, o cidadão defenda seus direitos e os dos seus, como a vida, a liberdade e a segurança (desde que não prejudique iguais direitos dos demais).

Nesse quadro, onde se encontra a usurpação (vontade diri-gida ou finalidade do ato) da vigilância privada no proteger ou de seus contratantes no ser protegidos?

Houve um tempo em que, nas ruas, existiam os “guardas noturnos”. Homens comuns, cuja ferramenta maior era um apito. Depois, vieram os guardas civis, mais adestrados e utilizando-se do mesmo instrumento, que, dependendo do toque, avisava so-bre sua presença e/ou do perigo.

O “apitaço”, hoje, é um tipo de instituição em grandes cida-des. Será isso um usurpar?

Parece-me que tudo explica a reflexão do alto. E nos diz que, se quem deve não faz, façamos nós! Desde que não seja pela violência, da qual Deus nos guarde sempre.

o tempo - mG - on Line - 01.09.2012Todos devem defender seus direitos

A polícia burocratizada

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