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XX 17 01/02/2012 * O MP COBROU E O PADRE TAMBÉM - p.06 * Procuradoria diz que CNJ não violou sigilo de juízes- p.21 * Retrocesso à vista - p.25

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XX 17 01/02/2012

* O MP COBROU E O PADRE TAMBÉM - p.06

* Procuradoria diz que CNJ não violou sigilo de juízes- p.21

* Retrocesso à vista - p.25

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O TEMPO - 1ª P. E 23 - 01.02.2012 Estrutura

MP estuda interdição da Cidade Administrativa

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NATÁLIA OLIVEIRA

O Ministério Público Estadual (MPE) começa a inves-tigar hoje a necessidade de interdição da Cidade Adminis-trativa, sede do governo de Minas, no bairro Serra Verde, na região de Venda Nova. Um grupo de deputados estaduais e federais denunciou a queda de três janelas em dois prédios, no último sábado, que compõem o complexo. A suspeita é que os prédios, inaugurados em abril de 2010 com um custo de R$ 1,2 bilhão, apresentam falhas na estrutura.

“A interdição é necessária para que haja uma vistoria em toda a Cidade Administrativa. Há 16 mil trabalhadores lá dentro. Temos que evitar uma tragédia. A queda das janelas é um sintoma de que há algo errado”, disse o deputado Rogé-rio Correia (PT), que entregou o pedido ao MPE.

De acordo com Correia, não houve motivos externos para a queda e, por isso, surgiu a dúvida da existência de um problema na estrutura. “Trabalhadores da sede nos informa-ram que não estava chovendo ou ventando quando algumas janelas caíram”, disse o deputado.

A Superintendência de Imprensa do governo negou a informação do político e atribuiu a queda das janelas a uma forte chuva de granizo e vendaval. Em nota, o órgão infor-mou que “as janelas, projetadas para permanecerem fechadas - principalmente em época de chuvas - estavam abertas”.

No sábado, conforme informou o governo, caíram uma

janela do prédio Minas, no 14º andar, e duas no prédio Ge-rais, no 13º e 14º andares. Ainda de acordo com o órgão, novas peças estão sendo fabricadas e serão instaladas nos próximos dias.

O diretor do Sindicato dos Servidores Estaduais da Saú-de de Minas Gerais (Sind-Saúde), Renato Barros, informou que, além das janelas, os trabalhadores da sede relataram que há trincas nas paredes e tetos dos edifícios. “Nós queremos que seja feito um laudo à parte para garantir a segurança dos trabalhadores e de quem frequenta a Cidade Administrativa. Uma dessas janelas poderia ter atingido um trabalhador”, disse o Barros.

Uma funcionária da cidade administrativa que preferiu não se identificar contou que os problemas de segurança no prédio são antigos. “As rachaduras sempre existiram. Além disso, não há proteção de chuva fora dos prédios. Chove nos pontos de ônibus e, às vezes, falta luz, é desesperador”, disse a funcionária.

Neste mês, várias lonas foram colocadas em encostas da sede para evitar desmoronamentos. Segundo a Defesa Civil estadual, não havia riscos para os funcionários. DEnúncias

Conforme informou a assessoria do MPE, outras três denúncias já estavam sendo investigadas pelo órgão relacio-nadas a superfaturamento, licitações da obra e outros proble-mas de infraestrutura na sede do governo.

Problemas. Entre indícios de problemas, segundo os deputados, estão quedas de janelas e desabamento de parte do teto de edifícios

Cidade Administrativa.Ministério Público investiga denúncia de deputados sobre problemas na construção

Prédios podem ser interditadosTrês janelas caíram no último sábado de dois edifícios da sede do governo

FRED WILLIAM /DIVULGAÇÃO

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hOjE EM Dia - P. 3 - 01.02.2012Inspeção na sede do governo

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ONGs de vereadores estão sob suspeita

MP faz pente fino em ONG de vereadorÓrgão investiga se políticos usam entidades para fazer assistencialismo pago com recursos da verba indenizatória

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Soluções contra problemas de visibilidade na arquibancada

O juiz da 2ª Vara da Justiça Federal em Uberaba, Os-mane Antônio dos Santos, acaba de dar seu parecer sobre a Ação Civil Pública referente a assentamentos irregula-res nos municípios de Uberaba, Ibiá e Campo Florido. O magistrado entendeu que é de competência da Vara de Conflitos Agrários julgar a questão. Os autos serão reme-tidos a Belo Horizonte.

A ação foi ajuizada em março de 2011 pela procura-dora da República em Uberaba, Raquel Cristina Rezende Silvestre. Consta na inicial que investigações encontraram irregularidades em todos os oito projetos de assentamento localizados nos municípios citados. As irregularidades vão desde a transferência dos lotes a terceiros até o abandono completo das terras. Para o Ministério Público Federal, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) não vem cumprindo suas obrigações, pois, ao to-mar conhecimento das irregularidades, deveria excluir o assentado do programa e retomar o lote para repassá-lo a outros beneficiários. Ao contrário disso, o órgão continua desapropriando outras porções de terras para a instalação de novos assentamentos, o que, no entendimento da pro-curadora, significa “dilapidar o patrimônio público”.

A procuradora revela na ação que o inquérito instau-rado para verificar a atuação do Incra nos assentamentos de Dandara, Tereza do Cedro e Monte Castelo/Maringá,

em Uberaba, dá conta de que a comercialização de lotes com fins de reforma agrária tornou-se comum na região. E que a comercialização ocorre sem a autorização ou fiscalização do órgão agrário. O objetivo tem sido o de transformar as terras em ranchos particulares, “lembran-do mais um condomínio de lazer do que um assentamento de famílias de agricultores”, ressaltou Raquel Silvestre.

Pedidos. Na ação, o Ministério Público pede que o Incrar seja obrigado a realizar levantamento ocupacional em assentamentos agrários situados no Triângulo Minei-ro, no prazo de três meses. Os assentamentos alvos da ação são: Morro Alto, Treze de Maio, Myrian e Santo Antônio II (em Ibiá); Nova Santo Inácio/Riachinho (em Campo Florido); e Dandara, Tereza do Cedro e Monte Castelo/Maringá (em Uberaba).

Após o levantamento, a procuradora pede que o In-cra promova a retirada dos ocupantes ilegais, excluindo do programa todos os beneficiários que descumpriram a legislação. O órgão também ficará impedido de legiti-mar a ocupação ilegal, mesmo que o titular preencha os requisitos do programa. E pede que a Justiça suspenda todos os processos de aquisição de terras mediante a de-sapropriação ou compra direta, até que os estudos sejam finalizados e se constate a real necessidade de obtenção de novas áreas.

jOrnal Da Manhã - MG - cOnaMP - 01.02.2012

Comércio de lotes em assentamentos de Uberaba será julgado em BH

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hOMEns-BOMBa aO VOlanTE Manutenção precária dos caminhões e motoristas drogados têm como consequência a destruição de famílias, brutalmente atingidos pela morte ou invalidez de seus parentes

VIDAS ROUBADAS NA ESTRADA

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Transportes. Suspensão decretada em julho de 2011 duraria apenas 30 dias, mas promessa fica só no papel

Licitação para as principais obras viárias segue emperrada

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cOnT.... O TEMPO - P. 03 - 01.02.2012 irregularidades

Suspeitas atrasam previsões

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Por Alexandre C. de AssisÉ cada vez mais frequente o debate acerca das

modificações no layout da sala de audiências, especial-mente no que tange a posição do juiz, do membro do Ministério Público (MP) e da defesa. A questão é tema de debate no Supremo Tribunal Federal (STF), no Con-selho Nacional de Justiça (CNJ) e também no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), sendo que este último já reafirmou a prerrogativa legal de assento do MP. Ressalte-se que nem o CNJ nem o STF declaram o contrário. Aliás, são diversos os julgados do Supremo que secundam as legítimas e justificadas prerrogativas do Ministério Público.

Mais: os argumentos contrários equivocam-se ao omitir a garantia expressa no artigo 18 da Lei Comple-mentar nº 75, de 1993 de os membros do MP senta-rem-se “no mesmo plano e imediatamente à direita dos juízes singulares ou presidentes dos órgãos judiciários perante os quais oficiarem”. Tal prerrogativa é, ainda, reforçada pelo artigo 41-XI da Lei Orgânica do MP (nº 8.625, de 1993) e pelos regimentos internos de todas as varas federais e estaduais do país, assim como de todos os tribunais, inclusive o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o STF.

A Constituição de 1988 definiu contornos singu-lares para o MP, atribuindo-lhe novas prerrogativas, ampliando suas funções para além do ambiente judicial e concedendo-lhe ampla atuação fiscalizatória. Assim, o parquet foi alçado à posição de fiscal e controlador dos demais órgãos do Estado, em especial no chamado sistema de freios e contrapesos, sendo instituição per-manente e garantia constitucional instituída em favor da sociedade contra as ingerências dos poderes do Estado.

O membro do MP não atua em seu favor, nem de-fende interesse particular

Ademais, o ordenamento jurídico brasileiro conta com doutrina consonante. Seja na esfera cível ou penal, o MP possui funções distintivas das partes. O jurista Diaulas Costa Ribeiro ensina que, assim como o Judi-ciário, “o MP tem o dever de impedir injustiças contra o acusado, comprometendo-se com o respeito a seus di-reitos individuais.” E ainda, “com esses deveres, o MP não pode ser parte nem estar em situação de igualda-de com os advogados de defesa na relação processual penal. Por não ser parte, ele pode e deve promover a absolvição do inocente, enquanto o advogado de defesa não pode nem deve promover a condenação do culpa-do.”

Em qualquer ocasião, o órgão ministerial age em nome do interesse público, exercendo função de Esta-do. Por isso, possui prerrogativas e garantias constitu-cionais, entre elas o assento paritário ao lado do juiz. O membro do MP não atua em seu favor, nem defende interesse particular; exerce a defesa da ordem jurídica,

do regime democrático e dos interesses sociais e indivi-duais indisponíveis.

O MP tem por atribuição buscar, em juízo ou fora dele, o impedimento ou a reparação de toda e qualquer lesão a direitos constitucionalmente protegidos. Sua atuação pauta-se pelos princípios da legalidade e im-pessoalidade, pugnando sempre pela fiel aplicação da lei justa ao caso concreto. Dessa forma, o assento om-bro a ombro com o juiz expressa fisicamente a paridade entre as magistraturas constitucionais do Judiciário e do MP, evidenciando que o braço direito do juiz é a lei.

Todavia, é preciso retomar a questão do assento dos defensores públicos nas salas de audiência, motivado-ra deste debate. A defensoria reclama lugar no mesmo plano do MP - longe, portanto, dos seus assistidos. O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por sua vez, defende que a modificação desse layout deve ocorrer por meio da retirada do tablado e do posicionamento de todos os integrantes no mesmo plano. Nesse modelo, o juiz ficaria na ponta da mesa e à sua frente, à direita, o membro do MP e à esquerda, os defensores/advogados.

Tal disposição, contudo, acabaria por indicar que membros do MP e da Advocacia teriam a mesma fun-ção, o que não é verdade. Na esfera criminal, por exem-plo, o MP defende interesse estatal na persecução e condenação do culpado, devendo ele, caso entenda ser hipótese de absolvição, postular em defesa do acusado inocente, evidenciando o dever de defender o cumpri-mento da lei.

A paridade de armas, por último, não é abstraída pela singela localização topográfica. Supor que o juiz é influenciável por ter o promotor ao seu lado é uma concepção muito ligeira: defesa e acusação precisam ter oportunidades iguais nos autos, não no breve cenário de uma audiência. Muito menos sentido teria pedir ao Mi-nistério Público que se posicionasse de forma correlata a de alguém momentaneamente acusado de um crime, com - já a esta altura - um provável acervo probatório contra si.

Vê-se, portanto, que ao contrário da dita “cantine-la”, a prerrogativa institucional do MP é legítima, de-corre de seu perfil constitucional e fundamenta-se no distintivo papel do órgão responsável por representar a fiel aspiração de toda a sociedade por uma nação demo-crática e republicana.

Alexandre Camanho de Assis é presidente da As-sociação Nacional dos Procuradores da República (ANPR)

Este artigo reflete as opiniões do autor, e não do jornal Valor Econômico. O jornal não se responsabili-za e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decor-rência do uso dessas informações

ValOr EcOnôMicO - sP - cOnaMP - 01.02.2012

O sentido de sentar-se à direita

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Analisando a ofensiva de associações de juízes e desembargadores contra o con-trole externo do Poder Judiciário, o ministro Gilmar Mendes - ex-presidente do Conse-lho Nacional de Justiça (CNJ) entre 2009 e 2010 e um dos responsáveis pelo modelo de atuação do órgão - atribuiu a crise ao cor-porativismo de desembargadores que, a seu ver, estariam confundindo conceitos básicos de Teoria do Estado.

“Alguns magistrados afirmam que os Tribunais de Justiça são entidades sobera-nas. Confundem autonomia (funcional) com soberania (institucional)”, disse o ministro em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo. A soberania tem sido invocada pelas entidades de juízes que, desde a entrada em vigor da Emenda Constitucional 45, em dezembro de 2004, vêm tentando, no Supremo, reduzir prerrogativas do CNJ. A principal entidade é a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), dirigida por um desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

Com 1,9 mil juízes de primeira ins-tância e cerca de 360 desembargadores, o TJSP é a maior Corte do País e foi apon-tada pela corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, como a mais refra-tária às investigações do CNJ. Um de seus principais adversários na polêmica sobre o alcance das fiscalizações do órgão, o presi-dente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, nela atuou durante três décadas e meia - 18 anos como juiz e 17 como desembargador.

Para a corregedora nacional de Justiça, os poderes do CNJ são “originais e concor-rentes” - ou seja, o órgão tem a prerrogativa de promover investigações independente-mente da atuação das corregedorias dos Tri-bunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais do Trabalho e dos Tribunais de Justiça.

Para Peluso e para a direção da AMB, o CNJ só teria competência “subsidiária” - ou seja, as sindicâncias e a aplicação de medidas disciplinares são de competência das corregedorias, cabendo ao CNJ apenas apreciar os recursos a ele enviados. Apesar de não citar nominalmente Calmon e Pelu-

so, em sua entrevista Mendes deixou claro que endossa a posição da corregedora na-cional de Justiça.

A entrevista de Mendes foi publicada no mesmo dia em que os jornais divulga-ram uma carta assinada pelos presidentes de Tribunais de Justiça de todo o País, apoian-do as liminares do Supremo que determi-naram a suspensão das investigações que o CNJ vem fazendo nas Justiças estaduais. Na carta, os signatários pedem mais auto-nomia para os Tribunais e acusam o órgão responsável pelo controle externo da magis-tratura de autorizar quebras de sigilo fiscal e bancário, o que não seria permitido pela Constituição.

“Talvez o Judiciário seja o único Po-der que esteja fazendo, graças à atuação do CNJ, uma autocorreção. Quase todos os problemas (nos tribunais) foram levantados por nós”, afirmou Mendes, depois de lem-brar que nem o Legislativo nem o Executi-vo têm tanta transparência quanto a Justiça.

Além de salientar que as corregedorias judiciais são ineficientes e corporativas, Mendes esclareceu que em momento algum o CNJ autorizou a quebra indiscriminada de sigilos nas investigações sobre pagamentos irregulares a desembargadores e servidores e ainda defendeu a atuação do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) - o órgão de inteligência financeira do gover-no que, quando identifica movimentações consideradas atípicas, se limita a informá-las aos órgãos de fiscalização competentes.

“Ninguém deve falsear os fatos. Nós, juízes, deveríamos ser mais respeitosos em relação aos fatos. Não há quebra de sigilo quando alguém faz uma verificação em fo-lha de pagamento. Em todos esses anos, pe-dimos para ter o controle das contas. Trata-se de um princípio republicano. Há algum segredo em relação ao meu salário ou a alguma verba que recebo como ministro?”, indaga Mendes. Segundo o ex-presidente do STF, a atuação do CNJ não pode ser con-siderada ilegal nem exagerada e as Justiças estaduais, apesar de disporem de autonomia funcional, não podem se opor a um órgão de controle, como o CNJ.

A confusão dos juízes O EsTaDO DE s.PaulO - On linE - 01.02.2012

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