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Washington Luis deante disso? í \. I . '..'. .'.¦-.;¦¦' -¦¦¦• -'.¦¦¦ ¦,;-;.--¦.., ' .' . . ' •¦'¦^mmW»mm\\maW;:'fàtâÊtA-"£_________________________ se o serviço d| espionagem aqui, em S. Paulo e nt| Estàdosí uaLeíflosíerro Officiaes do Exercito virados eattrai-M dosai delegaciaauxiliarpara serem ~ inter peitados e ádverMos... cafieles da Escola V , Gcrlci-al iiulz jCarlos. Prestes ...''¦ Y.¦-¦.¦*•'¦>¦<' ;'•*, v ii'v?S'.* * ' '' Convém insistirmos nos: èpi- sodios degradantes em torno da perseguição que, mesmo ho exílio, o governo tem procura- do mover contra os revolucio- narios. Onde a infâmia' attin- giu. porém, o seu ponto culmi- nante, foi na tentativa de as- sassinio do general Carlos, Prestes. Os asseclas, na volu- pia que a boa gorgeta lhes dea- pertára, andaram no( encalço do chefe da columna invicta que, para escapar a sanha ho- micida, teve que deixar o ter- ritorio boliviano. Af firmou-se que o governo àcceitou a presümpção de que o titular do exterior estivesse envolvido na trama. Mas em nota que publicou após os commentarios que a perseguição aos exilados sug- geriu, o ministro Mangabeira afastou dc si a suspeição, de- clarando não desconhecer ós factos, como não ser verda- de que p sr. Nabuco de Gou- (Continua ua 2* pagina) O0O A mudança do governo não alte- rr,u substancialmente o rosinicn Implantado to quatrlennio passado.. Os processos uo bernardlsmo, em parte, subsistem, como que atte-i- tando a lig?.ão entre dois períodos quo se. completam nas tendências lyranili.sadoias. .... A revolução o os revolucionários continuam a ser um espantalho para os qua gozam a posse do por def.; Por outro lado, lia elementos que . desejam ardorosamente quo robrevenliam acontecimentos gra- ves para se porem em foco e tirar todo o proveito possível. A estes ••profiteurs". mais do que aos rc— voluciona.rlos, interessa,,, por certo, a alteração ordem pública com o seu cortejo de providências pre- clpitadas -j artarchicas. Varias circumstancias fizqra-.n com que o governo directamente, ou por interriicdio de seus agentes, to- m-ássem medidas i de, precauçüo, os- tendendo ..a rede da'espionagen. :.e mobílÍza*).do. a,; polida,. seeret^jdi^ "íüt-4tí'"4e'ãV-PÍüÍOV '""^ '','" v'*'*'vt." *'Á". rsuniüo Còngreáso* das.OPS posições 'vlosrandensès e a chega- da do-general TjiUz Xárlòs.-Prestes _ a,' Blbrêa encheram dè;';.térnores,qs' guardiães da lègallda'de, fazendo-os reforçar' os cordões' do .vigilância1 por toda a parte onde so poderiam' infiltrar os agentes revoluciona-1 rios. . Os espiüe:; estão em plena acti- vidade aqui, em São Paulo e em outros,-Estados, ondo so * crê não! oxttncto ainda o espirito revolucio- nario. Sabemos de fonte bem fidedigna existem, cm São Paulo, actual- mente cerca de 400 secretas; desses flcnm nas estações do Norte, du Lu*;, da Sorocabana c no porto de Santos, 10*'èm cada uma para vl-* glarem as ; pessoas'.. que chegam aquella ¦ capital.'. .Dos. 10 alguns* ecompanhani o .indivíduos .que cho*, gam, 'quán.do.;es.tes.são..oí.íiclaes dc lii_.,.piin_s_o Como apúd^osacomptinhia desrespeita quatro decisões do Conselho Racional Trabalholl . ¦7Í? ¦ I " MONTBVlDB-O, * 27 i* (A. A.)' j —^:- As autoridades supe- rlores' do exercito -iniciaram os' preparativos do program-., :ma de festas-em honra dos*' cadetes 'da Escola Militar da Argentina, esperados nesta eo-pltal no dla-25 de agosto. Òs jovens alumnos .mlllta- res do paiz amigo vêm -retrlj bulr a víÊlta que fez a Bue- nos Aires a Escola Militar Uruguaya, por oceasião da inauguração' do monumento de-Mitre. . •,. -\ - .7,77\ -. «alidade scis_n'aram que*, o".tepente lfeüeÍía*.C*B*'líè'%*,#1f_|??W?^^^^^^ m^m^i^rt^^mWrm^^Af^ ,VMia j: ;. O sr. rPetlro de Oliveira, que estíi, adoptaiidò-'òs processos i.c espiona-.. gem do ''Mnjor Mclrulha" Exercito , ou : da Marinha; sargen- tos, , po.litlc.osr do Itio, jornalista^ otc. ,Toda a,'-vez-quo chega a São. Paulo ,u.m ofüclal do Exercito; ou çla Armada, 'o .general cçmmapdan- te da' Região' tém, logo conhecimen- lc,.; ... ; *; ¦'. ¦ VMX PISTA FÁliSA >Tão.so . sabo por que cargas dágua os espiões legalistas da le- »> ' Como se gerou a divida . «t»» - * .'¦.-¦*¦ rttòrlò nailòiídl, disfarçado; Uma .vez Víitit.; íerla . o , official rebelde 6. 'dírlBído a 8. Paulo com _o fito de-'promover ali, com o auxlllb de algumas guarniçOes, outra ..intento-. '.isto'tudo!sc formou o tomou.vutlo na'cabeça dos espiões, acabando por empoígal-os como es íosse uma rea- lidade indiscutível. . Suppunham :elles que' Siqueira Campos se dirigira a Lorena ou Caçapava, afim do levantar as guar- nlções ahi aquartelladas- Para os dois pontos foram des- tacados espiões- Üm dos tiras, desembarcando em Caçapava, ha poucos dias, manteve (Continua na 2* pagina) io ss^ssssozao 6' •' k U__"'''' -81^%^ lff^wl * i^^P^B_M_J8B^^^^t^Ss8^ '"-* . ¦ 77^-4MMB^^Bá».''«iyHR;lJ!| ü^raKHHB%B_____il}ü\z,$ 31 ^fli H___É_^_^^^H_____Elá^ ___r*f«ifv*?IWB »'¦Bl ¦ M "tlil HBrr- - IhvttÈmàm mfí^-aÊ^ÊÊ^H\WSm 6II ' .M !Cg'«_UB---i----_^--l--r^i^^tM-i mmmÊm% mWmmtmsmMXiaW. \ _________\ r*m ^r.m mm b ¦li7>/\.;íiH™a_l lirS^HnaI -vv.<ina WÊBmmmí ¦Íi»8SPlHíiTOa Bli»-_iai§i0-Pfil H___Bflm, ,«s '^mmWUm^<Wh''^ lÈmí WB^m^^mv^^WfF:-^™^^ ________¦!___P^'W'»_í^H HÉiwPBv WÊBImWtmm^Jy.-'^^^^^Wà** ¦'¦>*^$^^«®^^ I ¦ æ. ¦ . . O Conselho .Nacional do Trabalho Em «ue soVia a .Leopoldina Rall- Tvay, tomando attitudes.. desabusa- das, desrcEpeitaitdo as nossas .leis, mandando o desmandando com as- sombroso autoritarismo? A poderosa companhia, que para vergonha dos brasileiros conseguiu à".é fechar uma rua da capital da Republica, encara certamente o paiz como uma vasta colônia do Império Britannico.. ... E dia a dia. a Leopoldina Raihvay vae contorcendo-os seus. tentáculos; asphyxlando-nos, destruindo ,os ulti- mos resquícios .da relativa indepen- dencia politica que desfrutamos ,e quo vamos perdendo aos poucos, a, medida que os' grandes homens. ,da "ordem legal", 'nos vendem á' pres- i)C ¦ihpo, vol- ../iam, .'0,5 ¦" ".• ' '" ":. r Aa.m^' taofXe.,' aos financistas !de Londj|fe>c!ii--se «' o ¦tle'1 Nova Vork. ;'Mí^'' % ¦ A- lei dos ferroviários, uma .dás ri;ii^.V,L mr. morosas leis tapeaãoras que. desfruy..'.. tamos, nunca* mereceu, , do nossa . ¦parte,. confiança illimitada; SemMs- (Continua na 2' pagina)^. aoiaoessKSsssaoçao ; _• r r I ! gabi- :<nei joroncl I3undclra de Mello, o autor do pinna parlamentara nesse sentido com o seu collega da Bolívia, por intermédio do ministro Nabuco de Gouveia, cujos pen- dores para a espionagem em delação se revelaram no regi- men sinistro do sitio. "0 faliido politico riogran- denH, esteve recentemente nes- ta capital; onde se avistou em conferência demorada com o chanceller Octavio Mangabei- ra, 0 publico ligou os factos e ili notável vi ria íos "íri- eii-Stas In ..3 in-r-xoH miÍes; -í' (*> rc,° "«¦¦rntliii., ,l„ provliiein dc B»e»o« Vir,.., n««t|.nnl_í.«é, co'"° fncl° '"'' nwlani,., .ictorln iloK «crlRO-.cnl'"- 1n«". im Mnr >Icl Plntli. onilo l"1" via iIoíp «,,„„», ;cm.-iaiu sempre "oclalUta», '.">,.?.4 w-s-^^ÍC Os escândalos quo o bernardlsmo1 praticou com a "defesa da legali- dade-. e que o sr. Washington Luis mascárou com o titulo de di- vida fluctuante ainda não estão es- clarecidos sufficientemente. Os seus maiores beneficiários, aquelles que receberam sommas i vultosas para perseguir â distancia o* revolucionários, recusam-se a 'explicar o emprego do dinheiro saido do Banco do Brasil em avl- sos' reservados. Atè agora o publico continua & espera da palavra dos generaes An- drade Neves. Mariante.e outros of- fíciaes que andam por ahi . nédios, satisfeitos da vida e-esquecido. «3o phenomeno da carestia._ Somente, o general Menna Barre- to e um collega de s. s. vieram a publico dizer que ajlram honesta- mente. Mas 'a listados "defensores'' do bernardlsmo é enorme, e nao e i possivel que dois nomes apenas bastem â curiosidade e ao espanto que as bandalheiras e os crimes do regimen do sitio provocaram. O silencio dos aceusados que têm um ersemplo na attitudo con- demnavel do governo, ê de mol- de a esclarecer os aspectos do es- banjamento;¦ Dahi o Besto a que se permittiu o general Gomes Ribeiro Filho, que officlou" ao titular da guerra pedindo medidas de arrocho con- tra os jornaes que exigiam, em no- me da moralidade, aquillo que a nenhum homem de honra parece- na humilhante. Ha outros pontos, porém, que ainda não foram referidos. Na Hs- ta existente na Contabilidade da Guerra- figura o nome do ma.ior Brasil Carneiro Castro como tendo recebido 40:0005000 para uma "missão reservada'. No tem- p0 do calamitoso. Isso queria dizer espionai os revolucionários, e pra- ticar outros actos repugnantes. O major alludido tem ahi uma opportunidade de explicar a mis- são que desempenhou, e porque 3_.b_- oe 4 0 contos. Ou isso ou imitar o general Gomes Ribeiro, que tem da honra militar uma concepção ultra modernista. N^o Não tendo explicado coi- Ba álSÚriiW. o seneral Andrade _.e- Quanto custou a "missão reservada" do major Brasil Carneiro de Castro... 0 FILHO DO GENERAL AN DRADE NEVES TORNOU- SE NEGOCIANTE a da "defesa da legalidade", que es- te governo encampou o rotulou do divida fluctuante... !\ri'draclc Neves, que está pesando,1 segundo consta, ua divida fluctuante. . *!; [ria, â rua da Assemoite, e üe as-1, .ucm íorneceu o oiruieiro ao J OE101SSSE5SSaO£30K=— üio f onde ilo 1 psra a reuníi vivência do general ves apparece hoje millionario dono de palacetes. O filho do s s. acaba de adquirir uma barbea ! ria, â rua da Assemblés, e de as-j, Quem forneceu o dinheiro ^- i sociar-se íi. um; out"o estabeleci-1 moço? E' Isso que .faz a critica i r')*'inpnírifí <arwn_1*»nf í\ iníH^tiT* jiq nnlfíOtliO '.mento da'Rua da Carioca, ;-.'. ú. ';...-- iv¦*;' .-¦* independento insistir •l'> / "X- episódio lllllllIlIlvIIlCf fil Vá** fluctuanteln|ttíí_nipL" | //)' "',A\ $¦'¦AÀ.AA.,\$X% rr„iQgaoc=s=3 . /.-¦n V"\nl9A-Pe finando rln Hnpto Í^I^h^l ^ /^.----v Si OrolluB ÜO Sllllll! \:^^^ r,-^ ..-.¦--\tm m a rpimiãn ' T*wSif% *vl.::<ü assucareira... %í^-.-^cà . M ^* ¦. t¦ "'" Vly, V 0í'.7^ A 0 Xtf- E 0 FACTO CAUSOU ESTRANHE- , ZA NOS CÍRCULOS GOVER- NAMENTAES NATAU 27 (A. B.l O governo do Rio Grande do Norto não foi convidado pn- ra a reunião assucareira do Becife. lisse facto causou a maior estranheza, * pois o Estudo esteve representado cm todos, ns reuniões antcriorc3 o flr- mou o convênio celebrado com o Banco do Brasil. Succede ainda que o Bio Grande do Norte está desen- volvendo activamente n sua industria assueareirn. Agorn mesmo o presidente Juvenal Lamartine está multo empe- nhndo Çiii ampllnr a produ- cção do nssucnr ho vnle do Ccnrá-Mirlm, com a constru- cção dc iinin usina iln capa- cidade dc 1.200 toncladus üarias. A fnltn de convite para a reunião do Recife, tornn-?e muls lh justificável por ter sl- do con.idado o Estado da Parah.vbn. com producção menor que a do Rio Gran- de do Norte, O sr. Epitacio Pessoa O "Jornal do Commercio'', pu- blica, hoje, em suas varias, três te- legrammas, por extenso, que o sr- Washington Luis recebeu dos srs'. Dyonisio Bentes, Magalhães de Al- meida o Epitacio Pessoa. ' E noticia que cerca de cincoenta outros lhe foram enviados por se-'; nadores, deputados, ministros do Supremo, membros do Instituto Histórico e meia duzia de parti* cu lares de identificação difícil mt. notoriedade publica- O único movei dessas man'efeta- ções foi a chegada de s. e:;.,.ile' Poíropoli-3. .-':i','?ííh O sr- TiyoniGio, embora no ParâV; Jí-7 envia-lhe, nun*. nrodiuin de :ljbigulV"'*•• d.-ide, as suas üCus vindas e upro-y ;À. veita-S2 do ensejo para lhe dizer*' '.;.E dos seus desejos sinceros d j que elle :V| tenha, recebido,, na rua. viliegiatura.'0! (Continua na 21 iiaginn) f'i^s ,1' . ;-•., Í>^í _-i I*>¦>%-gm' ¦? ->c%„* / - ¦. ¦¦¦--— -.'-,...*£r' . .

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Page 1: ¦7Í? I i» fcíiis wWíisComo nos tempos do bernafdismQ-.. ii Jo …memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_00254.pdfexílio, o governo tem procura-do mover contra os revolucio-narios

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Director-thesoureiro - ARMANDO S. ROSAS Mactó^ 111 ¦<<*&¦ *

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se o serviço d| espionagemaqui, em S. Paulo e nt| Estàdosí

uaLeíflosíerro

Officiaes do Exercito virados eattrai-Mdosai delegaciaauxiliarpara serem ~

inter peitados e ádverMos...

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V , Gcrlci-al iiulz jCarlos. Prestes...''¦ .¦-¦.¦*•'¦>¦<' ;'•*, v ii'v?S'.* * ' ''

Convém insistirmos nos: èpi-sodios degradantes em tornoda perseguição que, mesmo hoexílio, o governo tem procura-do mover contra os revolucio-narios. Onde a infâmia' attin-giu. porém, o seu ponto culmi-nante, foi na tentativa de as-sassinio do general Carlos,Prestes. Os asseclas, na volu-pia que a boa gorgeta lhes dea-pertára, andaram no( encalçodo chefe da columna invictaque, para escapar a sanha ho-micida, teve que deixar o ter-ritorio boliviano.

Af firmou-se que o governo

àcceitou a presümpção de queo titular do exterior estivesseenvolvido na trama.

Mas em nota que publicouapós os commentarios que aperseguição aos exilados sug-geriu, o ministro Mangabeiraafastou dc si a suspeição, de-clarando não só desconhecerós factos, como não ser verda-de que p sr. Nabuco de Gou-

(Continua ua 2* pagina)

O0O

A mudança do governo não alte-rr,u substancialmente o rosinicnImplantado to quatrlennio passado..Os processos uo bernardlsmo, emparte, subsistem, como que atte-i-tando a lig?.ão entre dois períodosquo se. completam nas tendênciaslyranili.sadoias. ....

A revolução o os revolucionárioscontinuam a ser um espantalhopara os qua gozam a posse do pordef.; Por outro lado, lia elementosque . desejam ardorosamente quorobrevenliam acontecimentos gra-ves para se porem em foco e tirartodo o proveito possível. A estes••profiteurs". mais do que aos rc—voluciona.rlos, interessa,,, por certo,a alteração dà ordem pública como seu cortejo de providências pre-clpitadas -j artarchicas.

Varias circumstancias fizqra-.ncom que o governo directamente, oupor interriicdio de seus agentes, to-m-ássem medidas i de, precauçüo, os-tendendo ..a rede da'espionagen. :.emobílÍza*).do. a,; polida,. seeret^jdi^"íüt-4tí'"4e'ãV-PÍüÍOV '""^ '','" v'*'*'vt."

*'Á". rsuniüo dò Còngreáso* das.OPSposições

'vlosrandensès e a chega-da do-general TjiUz Xárlòs.-Prestes _a,' Blbrêa encheram dè;';.térnores,qs'guardiães da lègallda'de, fazendo-osreforçar' os cordões' do .vigilância1por toda a parte onde so poderiam'infiltrar os agentes revoluciona-1rios. .

Os espiüe:; estão em plena acti-vidade aqui, em São Paulo e emoutros,-Estados, ondo so * crê não!oxttncto ainda o espirito revolucio-nario.

Sabemos de fonte bem fidedignaexistem, só cm São Paulo, actual-mente cerca de 400 secretas; dessesflcnm nas estações do Norte, duLu*;, da Sorocabana c no porto de

Santos, 10*'èm cada uma para vl-*glarem as ; pessoas'.. que • chegamaquella ¦ capital.'. .Dos. 10 alguns*ecompanhani o .indivíduos .que cho*,gam,

'quán.do.;es.tes.são..oí.íiclaes dc

lii_.,.piin_s_oComo apúd^osacomptinhia desrespeita quatro decisões

do Conselho Racional dó Trabalho ll

. ¦7Í? ¦ I

" MONTBVlDB-O,

* 27 i* (A.

A.)' j —^:- As autoridades supe-rlores' do exercito -iniciaram

os' preparativos do program-.,:ma de festas-em honra dos*'cadetes

'da Escola Militar daArgentina, esperados nestaeo-pltal no dla-25 de agosto.

Òs jovens alumnos .mlllta-res do paiz amigo vêm -retrljbulr a víÊlta que fez a Bue-nos Aires a Escola MilitarUruguaya, por oceasião dainauguração' do monumentode-Mitre. . •,. -\ - .7,77\ -.

«alidade scis_n'aram que*, o".tepentelfeüeÍía*.C*B*'líè'%*,#1f_|??W?^^^^^^m^m^i^rt^^mWrm^^Af^

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O sr. rPetlro de Oliveira, que estíi,adoptaiidò-'òs processos i.c espiona-..

gem do ''Mnjor Mclrulha"

Exercito , ou : da • Marinha; sargen-tos, , po.litlc.osr do Itio, • jornalista^otc. ,Toda a,'-vez-quo chega a São.Paulo ,u.m ofüclal do Exercito; ouçla Armada,

'o .general cçmmapdan-

te da' Região' tém, logo conhecimen-lc, .; ... ;

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dágua os espiões legalistas da le-

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rttòrlò nailòiídl, disfarçado; Uma.vez Víitit.; íerla . o , official rebelde6.

'dírlBído a 8. Paulo com _o fito

de-'promover ali, com o auxlllb de

algumas guarniçOes, outra ..intento-.'.isto'tudo!sc

formou o tomou.vutlona'cabeça dos espiões, acabando porempoígal-os como es íosse uma rea-lidade indiscutível.

. Suppunham :elles que' SiqueiraCampos se dirigira a Lorena ouCaçapava, afim do levantar as guar-nlções ahi aquartelladas-

Para os dois pontos foram des-tacados espiões-

Üm dos tiras, desembarcando emCaçapava, ha poucos dias, manteve

(Continua na 2* pagina)

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I ¦ . ¦ . .O Conselho .Nacional do Trabalho

Em «ue soVia a .Leopoldina Rall-Tvay, tomando attitudes.. desabusa-das, desrcEpeitaitdo as nossas .leis,mandando o desmandando com as-sombroso autoritarismo?

A poderosa companhia, que paravergonha dos brasileiros conseguiuà".é fechar uma rua da capital daRepublica, encara certamente o paizcomo uma vasta colônia do ImpérioBritannico. . ...

E dia a dia. a Leopoldina Raihvay

vae contorcendo-os seus. tentáculos;asphyxlando-nos, destruindo ,os ulti-mos resquícios .da relativa indepen-dencia politica que desfrutamos ,equo vamos perdendo aos poucos, a,medida que os' grandes homens. ,da"ordem legal", 'nos vendem á' pres-

i)C

¦ihpo,vol-

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taofXe.,' aos financistas !de Londj|fe>c!ii--se «'o ¦tle'1 Nova Vork. ;'Mí^''

%¦ A- lei dos ferroviários, uma .dás ri;ii^.V,L mr.morosas leis tapeaãoras que. desfruy..'..tamos, nunca* mereceu, , do nossa .¦parte,. confiança illimitada; SemMs-

(Continua na 2' pagina)^.

aoiaoessKSsssaoçao ;_• r r

I! gabi-

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joroncl I3undclra de Mello, o autordo pinna

parlamentara nesse sentidocom o seu collega da Bolívia,por intermédio do ministroNabuco de Gouveia, cujos pen-dores para a espionagem emdelação se revelaram no regi-men sinistro do sitio.

"0 faliido politico riogran-denH, esteve recentemente nes-ta capital; onde se avistou emconferência demorada com ochanceller Octavio Mangabei-ra, 0 publico ligou os factos e

ili notável viria íos "íri-

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Os escândalos quo o bernardlsmo1praticou com a "defesa da legali-dade-. e que o sr. WashingtonLuis mascárou com o titulo de di-vida fluctuante ainda não estão es-clarecidos sufficientemente.

Os seus maiores beneficiários,aquelles que receberam sommas

i vultosas para perseguir â distanciao* revolucionários, recusam-se a

'explicar o emprego do dinheiro

saido do Banco do Brasil em avl-

sos' reservados.• Atè agora o publico continua &

espera da palavra dos generaes An-

drade Neves. Mariante.e outros of-

fíciaes que andam por ahi . nédios,satisfeitos da vida e-esquecido. «3o

phenomeno da carestia. _Somente, o general Menna Barre-

to e um collega de s. s. vieram a

publico dizer que ajlram honesta-mente.

Mas 'a listados "defensores'' do

bernardlsmo é enorme, e nao ei possivel que dois nomes apenas

bastem â curiosidade e ao espantoque as bandalheiras e os crimesdo regimen do sitio provocaram.

O silencio dos aceusados quetêm um ersemplo na attitudo con-demnavel do governo, ê de mol-de a esclarecer os aspectos do es-banjamento; ¦

Dahi o Besto a que se permittiuo general Gomes Ribeiro Filho,que officlou" ao titular da guerrapedindo medidas de arrocho con-tra os jornaes que exigiam, em no-me da moralidade, aquillo que anenhum homem de honra parece-na humilhante.

Ha outros pontos, porém, queainda não foram referidos. Na Hs-ta existente na Contabilidade daGuerra- figura o nome do ma.iorBrasil Carneiro dí Castro comotendo recebido 40:0005000 parauma "missão reservada'. No tem-

p0 do calamitoso. Isso queria dizer

espionai os revolucionários, e pra-ticar outros actos repugnantes.

O major alludido tem ahi uma

opportunidade de explicar a mis-

são que desempenhou, e porque3_.b_- oe 4 0 contos. Ou isso ou

imitar o general Gomes Ribeiro,

que tem da honra militar uma

concepção ultra modernista.N^o Não tendo explicado coi-

Ba álSÚriiW. o seneral Andrade _.e-

Quanto custou a "missão reservada" domajor Brasil Carneiro de Castro...

0 FILHO DO GENERAL AN DRADE NEVES TORNOU-SE NEGOCIANTE a

da "defesa da legalidade", que es-te governo encampou o rotulou dodivida fluctuante...

!\ri'draclc Neves, que está pesando,1 segundo consta, ua dividafluctuante. . *!;

[ria, â rua da Assemoite, e üe as-1, .ucm íorneceu o oiruieiro ao J

OE101SSSE5SSaO£30K=—

üio f onde ilo 1psra a reuníi

vivência do general

ves apparece hoje millionariodono de palacetes. O filho do ss. acaba de adquirir uma barbea

! ria, â rua da Assemblés, e de as-j, Quem forneceu o dinheiro ^-i sociar-se íi. um; out"o estabeleci-1 moço? E' Isso que .faz a critica

i r')*'inpn • írifí <arwn_1*»nf í\ iníH^tiT* jiq nnlfíOtliO'.mento da'Rua da Carioca,

;-.'.ú. ';...-- '¦ iv¦*;' .-¦*

independento insistir

•l'> / "X-episódio

lllllllIlIlvIIlCf fil Vá**

fluctuanteln|ttíí_nipL" |// )'

"',A\ ¦'¦AÀ.AA.,\$X%

rr„ iQgaoc=s=3 . /.-¦ n V"\nl A-Pe

finando rln Hnpto Í^I^h^l ^ /^.--- -v SiOrolluB ÜO Sllllll! \:^^^ r,-^ ..-.¦- -\tmm a rpimiãn ' T*wSif% *vl. ::<ü

assucareira... %í^-.-^cà . M^* ¦. ¦ "' " Vly, V 0í'.7^

A 0

Xtf-

E 0 FACTO CAUSOU ESTRANHE-, ZA NOS CÍRCULOS GOVER-

NAMENTAES

NATAU 27 (A. B.l — Ogoverno do Rio Grande doNorto não foi convidado pn-ra • a reunião assucareira doBecife.

lisse facto causou a maiorestranheza, * pois • o Estudoesteve representado cm todos,ns reuniões antcriorc3 o flr-mou o convênio celebradocom o Banco do Brasil.

Succede ainda que o BioGrande do Norte está desen-volvendo activamente n suaindustria assueareirn. Agornmesmo o presidente JuvenalLamartine está multo empe-nhndo Çiii ampllnr a produ-cção do nssucnr ho vnle doCcnrá-Mirlm, com a constru-cção dc iinin usina iln capa-cidade dc 1.200 toncladusüarias.

A fnltn de convite para areunião do Recife, tornn-?emuls lh justificável por ter sl-do con.idado o Estado daParah.vbn. com producçãomenor que a do Rio Gran-de do Norte,

O sr. Epitacio Pessoa

O "Jornal do Commercio'', pu-blica, hoje, em suas varias, três te-legrammas, por extenso, que o sr-Washington Luis recebeu dos srs'.

Dyonisio Bentes, Magalhães de Al-meida o Epitacio Pessoa.

' E noticia que cerca de cincoenta

outros lhe foram enviados por se-';nadores, deputados, ministros doSupremo, membros do InstitutoHistórico e meia duzia de parti*cu lares de identificação difícil mt.notoriedade publica-

O único movei dessas man'efeta-ções foi a chegada de s. e:;.,.ile'Poíropoli-3. .- ':i','?ííh

O sr- TiyoniGio, embora no ParâV; Jí-7envia-lhe, nun*. nrodiuin de :ljbigulV"'*••d.-ide, as suas üCus vindas e upro-y ;À.veita-S2 do ensejo para lhe dizer*' '.;.Edos seus desejos sinceros d j que elle :V|tenha, recebido,, na rua. viliegiatura.'0!

(Continua na 21 iiaginn) f'i^s

,1' .;-•.,

Í>^í _-i

I* >¦>% -gm' ¦?

->c%„* / - ¦. ¦¦¦--— -.'-,... *£r' . .

Page 2: ¦7Í? I i» fcíiis wWíisComo nos tempos do bernafdismQ-.. ii Jo …memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_00254.pdfexílio, o governo tem procura-do mover contra os revolucio-narios

tf ii ?3 ' '.-

'Ti v ,-*-, ct

í m ¦ -

/ft ESQUERDA! Sexta-feira, 2.7 — 4 ¦—1928

A ESQUERDA; Rcdncçilo u administração:

: vldoí 18*7 - 180.

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telcg-rnphlco — ES-

jUili:

lâmlercçotll 13 ItU A.

TelephoncaiDirccçilo — Ií. 6340

fi:. . Secretario . — N. 0341''.'., Ilcdiii-(*fio — N, 6343

. Uírcotor-tUesmirelro e'Gerencia — N. 3788',*. Publicidade — N. 3700 '*---_^

para o iiuvsir.Anno.. ¦-.. .... .. .. 30$000Semestre 30$000

PARA O ESTRANGEIRO¦:..A»n« •• >• .. .... .. «p?000

Semestre 35Ç000..VNumero avulsos Cnpitnl, Nicthe-roy,. Interior, 100 rs.

... Todn n . correspondência com-mcrctnl deve ser endereçada A Ge-tencia. .

; AO COMMERCIOv A ESQUERDA tom como nnlco

cobrador nesta praça o sr. CarlosBastos, qne possue, nléni das cre-dencines desta - folha, carteira deIdentidade.

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E' nosso representante commer-'Tcial nos Estados da Bahia e Espirl-

.'-to Santo o sr. Durval de Oliveira'Santos.

m

líil

Informações uteis'

\ HORÁRIO DE' PARTIDAS E'À CHEGADAS Dü RAMALDE S. PAULO

.fi; Manhã — 5,00 — 8,80 — 7,80v Tarde ¦— 10,00 — 20,00 — 21,00

7".i- 22,00.Clic-ívndns:-lliiiiliil — 7,00-— 8,00 — 9,00 —

->10,*J0.

\ Tardo — 18,30 — 20,40 — 21,00., HORÁRIO DE PARTIDAS E

jVCHEGÁDAS DO RAMAL DE MINAS1 Manha — 5,00 — 6,00,

I Tnrdc .—¦ 10,10 — 18,30 — 10,80.&". Chciíiidass

;•'. Mlinlta — 0,40 — 8,30 — 11,60,'.V.Tnrdo — 21,00 — 22,00.BARCAS PARA AS ILHAS

Puru u Ilha do PaqnetA.'• Partidas' do Rio: dins utels, fe-

VrJadus o snntlflcadosi 7,5 — 10,00— 18,30 — 10,30 — 10,85 — (aos«unhados haverA uma . partida As0,30 horas.

Partida da Ilha) 5,45 •— 8,30 —;Í1^0 — 15,00 — 18,00 — 21.00,

SísíAo» * domingos — partida do Rloi7,5 — 0,80 — 12,00 — 14,00 — 17.30

jv— 20,20, ,Partido du Ilhai 7,00 — 0,15 —

\ Í1.00 —' 14,00 — 10,00 — 10,00..Horários de partidas dos

Tt^m^^M,. Ji^PQWmx V RAr ¦'»||%t^í*AV'T- *''"-;V.-* ""'¦''"':'

¦¦y~*J::,Íl.yfílçtheroy expresso, para. Cnm-'' Dos*,- &f Iracema, Itnpcmlrlui, Porclun-eulu e ruimics correspondentes, ús

\ *-.....'.-fjiiO

dluriaiiicnte; pnrn rriburgo,¦.'A, '*... Cantagallo, Mncacu* c Portella, cx-'¦jressb

diário, As 7,00: para Friliur-'aí h-i tn. trem dc passeio, aos sab-fjidos-,partindo de Nictheroy As 7,45,

O nocturno pura Campos, Itapc-ÈKjJfjilrliu e Vlctorin pnrtc As 21,00, As

' segundas,,. quartas c sextas-feiras,..iiid-qip de quarta-feira somente atô

^Wm^mn'0^ '•¦*"'

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'¦¦.--. O-TEMPOíl 'iiii. :T, IIÒJtiETIM DÀ DIRECTORIA DE

METEOROLOGIA^SPrcvisBe*» Jilé fis 18 horas dc hoje

* Districto Federal c Nictheroy ií ...-Tempos' Instável, ainda sujeito a.',-.cluiva.-.-

;..,, Temperatura — Estável A noite,./ligeira ascensão do dia.'¦'¦'-.' Ventos — Do sul a leste, frescos

• ..poi*. partes. "... >- '.

' ¦ ' Kiítado do Uio:. .'Tampo: instável, com chuvas.

frAGAMENTOS,,..,..;; ...'>yX-/c'-'"N.tí "'Thesouro: "•'••

Cy-yserho passas hoje, as seguintes fo-'"** lhas:. .^Atríizatlos.* ::¦¦- ¦

fi'"'Hi*-' Nn .rrcfeitiirnrPagamentos de hoje:

. .. ¦v-.ílAtíjúntàs' de 3" classe o tllulanos'"'-'- T za Publica.PROTESTADOS:

-. ro Cartório:

|fe.l?prt,:.. Luiz Siagaglia. — lSmltt.:'".T.oiíb.' Ferreira — Aval.: Josfi Joa-

Wifflufm-. Ferreira Bnrbos.a — 2 proms.B^c-.2:ÓÍ30$000.

TV*l*órt.:'Jaymo Tribol — Emitt.: S.'XVKauffman — 1:000$000.V-Port.: Luiz Hennany Filho & Cia.'•Uãifi:—".Dev.:

Themfstoeles Chellea

^;i00$000.' '

l^iPÕr.t.:, Cia. Mercantil Brasileira -rrrDev.: Abel ¦•Gomos & C. — 1:222$800.'* Port;,: S-. A. A Mutuante -*- Emitt.-Viária jícgazolo do Figueiredo -rrfAvals.: Idalo Mazzei e Maria Phy-tt'pmena -de Barros Delgado Moreira-^i'.6005000. -,-;.Port.: dr. Manoel Catulino RIora

rr- Emitt.-. Casa Eaunier S. A, —.2:.ÒOO$000. * . -'

Ç-Port.:-Banco Noroeste do EstadoDev.: Ferreira & C.

t-ií- - ¦ ''"¦':¦ . -.- .¦fin.fi Adjuntas'.''/.'¦"-da Llijipeza

|* TÍTULOS Pi'fifi' i Primelr

ISlAiivi.^de S. Paulo

tHp? ' -n^ "55S5*i00.

íí1!».* ?77 i -'sciruiido

\mSecundo Cartório:

Port.: Cruz, írmao & C. — Dev.:I .^Síóao Carneiro da Villa — 950$000.

Vport.: E. Splller Júnior.— Dev.:j'. CT do Amaral — 89(i?300, pelo¦{¦'. saldo, do 3-!«$300.'

i Pott: Mario Santos & C. — Dev.:'Av-Portugal — 403?200.

. i Port.: Oliveira Leite & C. -- Emit.

\ -y-..3iíanoél Fernandes da Silva — Aval.:

|-..',>- Manoel José Martins — 400$000, po-

|f' ^:ló; saldo de 200?000.Vi-, v.-;Port.: Gabriel Nascimento & C. —íf:: VDev.: Fructuoso Affonso— 231J500.

iW*'^' Port.: J. M. Mello & C. — Dev.:

|-;;;V*Vp. Oliveira & C. — 3:360?000.fi Port.: Banco do Brasil — Dev.:

. ,<.,.Azevedo & Gomes (Nictheroy) —

|Í.1:800$000.;* Port.:

'Banco do Brasil — Dev.:

Armando Santos & C. — 670$000.iiii' Terceiro Cartório:'.*;'!Po';í.:

Alli Mohammed — Emitt.:.poderio Ferreira — 100$000.V-Port.: Hasenclever & C. — Dev.:Joaquim Ulbelro — 230?000.

Port.: Antônio Dalsy Castro —SS' Emitt.: Waldemar Pinna — Aval.:

Agenor Mello — C005000.Port.: Leitão Rios e C— Dev.:

T.ibeirq & Ribeiro = -180$600..

Port.: I^eítüo Rios fi; C. — Dev.:Ribeiro & Ribeiro — 370$000

Port.: Pedro Celestino Tellos deMenezos — Emitt.: Alfredo MprelraDutra — Avala.: Antenor MoreiraDutra, Antonio Moraes Sarmento —tBernardo de Moraes Sarmento — 3proms. do 14:OO0ÍO0O.

Port.: Banco Alliança do Rio deJaneiro, mand. '-- Emitt.: Compa-nhia Nanoy — 3B2$000.

Port.: Banco Hollandez, mand. —Dev.: Henrique Santos — 2B0$0OO.

Port.: Banco de Credito Real —Dev.: Alberto da Silva Noves —3501000,

Port.: Azevedo Torres & C. —Dev.: Alves Faria — 730$000.

Port.: Banco Germânico, mand. —Emitt.: Agostinho Gomes Alves —480S000.

Port.: Banoo Francez, mand. —Aoeit.: Marie Louise Maurico —:Frs. 22.134 e 22.200.SUM.MAHIOS B JULGAMENTOS.

Nas varas crlminaes ser&o «um-rnnrlados o julgados, hoje, os «6-gulntos accusailos:

Primeira VaraiMerola Pletro, Affonso dos Santos

e Henrique Frederico Welleman.Segunda Varai

Pedro Grinaldo. Antonio Martins,Francisco Chaves, Manool de Olivei-ra o Castro, Vlotor Braga Mello Net?to e Manoel Alves Pedrosa.

Terceira VaraiSebastião Pires, João .Ferreira da

Costa e Octavio de Freitas,duarta Varai

Hermogenes Ribeiro dos Santos eAlberto Ceozo.

Quinta VaraiManoel Forreira de Souza, Antonio

Lopes da Costa, Casemirõ Cardoso,Cypriano Silva, Manoel Fernandesde Souza, Çasimiro Cardoso, ManoelFernandes Almeida, João Bezerra deOliveira e Arthur de Souza NovesFilho.

Sétima VnraiSylvio Porto Dias, João Evangre-

lista Felippe, Edgard Fraga Cruz eJullo Conti.

Oitava Vara:Joaquim Dias, José Antonio Xa-

vier, Cândido de Mendonça, FranzStangelberg, Pedro Cerqueira e RitaCastro.

Julgamentos — Edmundo AlvesRiboiro o Bernardino Nascimento doSouza.

Da esquerda...UM GOVERNADORCOMMERCIANTE. . ,

O sr. Hugo Carneiro anda assoalhando, por intermédio de seusagentes e propostos aqui, nas sec-fiões pagas dos jornaes, a aua ho-nestidade, lisura o intransigência,quanto & applicação dos dinheirospúblicos do Acre,

Visa, com isto, o governador doAcre, a nossa modesta e bem in-tençióhada critica dos seus des-mandos, no governo da longínquaregião brasileira'

Se, de facto, essa é a sua norma deproceder, na direcção do cargo queexerce, desejaríamos que b sr. Hu-gonoi}explicasse, e ao publico emgeral, como" <3 que s. s., sendoçómmerqianté atàúí.no Blp.: enj, ijo?nie individual e como sociò solida-rio de' uma firma commercial, nãoteni escrúpulos em exercer'o'car-go de governador, quando s.s.,sabe melhor do que nós' que osfunecionarios públicos, nessa nossaimpagável Republica, não podemexercer a profissão de commer-ciante V

Se o sr. Hugo é sócio solidáriode unia firma commercial aqui noRio, com contracto archivado naJunta Commercial, de que lhe po-deremos exhibir certidão, casoqueira, exerce, ao mesmo tempo,as funeções de governador do Acre,onde a sua lisura? onde a sua ho-nestidade? onde os seus escrupu-los?

Bm qualquer paiz, onde hou-vesse moralidade administrativa ea lei fosse cumprida, sabe o sr.Hugo muito bem, s.s. já estaria,a estas horas, demittido...

* * "'-O l>ORTO DA

PARAHYBAAlguns leitores da terra do sr.

Epitacio escrevem-nos sobre aconstrucçâo do.porto da Parahyba,é mostram como agora tudo vaecorrendo diversamente de outrostempos, quando so consumiramcentenas da contos no inicio dasobras.

Isso foi no governo terremoto.O problema do nordeste, que o

Er. Epitacio resolveu enfrentar,justificou uma serie de escândalosvergonhosos. Não era demais queuma pequena parte desse dinheirofosse destinada 6. eonstrncsSo doporto da torra nntal do presidente,mesmo parque se tratava de ummelhoramento reclamado ha muitopor todas as c|asses produetorasão Estado, prejudicadas com osserviços do porto do Cabedello.

Mas as negociatas daquella Cpo-ça.venceram as aspirações do povoda Parahyba,

E o porto ficou para ser conclui-do até agora, e parece que não se-rá ainda desta vez, porque as ver-bas destinadas á, sua construcçâosão ridículas, Se ao tempo do tioPita a verba .-Jo pessoal ©ra de mi-lhares de contos, a mesma cons'aagora de 100- contos apenas. Sõuma draga faz o serviço de desob-strucção, o que é insufficiente, ape-sai* dos psforçoB do engenheiro sr.Declo Fonseca. Quando a dragasoffre qualquer desarranjo, não haoutra para substitull-a. E' isso quenos mandam dizer da Parahyba.A sovinice do governo é, realmente,oatranhavel, quando outros servi-ços de menor importância estãoahi exigindo sommas absurdas...

O *»**» *> ii-; ."Jornal das Moças"Apresentando uma edição multo

attraonte, appareeeu-nos hojo o nu-mero deata semana do querido"Jornal dae Moças". A capa é umabeila photograpmla de EvelynBrent e o texto muito, variado, nelloencontrando-so entre a mais variadacollaboraçao em prosa o verso, cn-contram-se romance, contos illus-trados, aneedotae, novellas, paginasdo dados e de Bordados, estampan-do lindos modelos, Cinema com gra-vuras do artistas eteenas de "ecran",enredos do "fllms", um lindo tangopara pjano etc. etc

 imprensa governista insiste, a todo propo-sito, na véspera da abertura do Congresso, que épreciso dar ao executivo poderes para liquidar a"divida fluetuante". Traduzindo para uma lin-guagem ao alcance do povo: a Camara e o Se-nado estão na obrigação de legalizar as illegali-dades da bacchanal bernardista. Envolvendonum silencio compromettedor os peculatos e osroubos mais cynicog dôs elementos que encarna-vam no quatriennio.passado a ordem legal, o sr.Washington Luis quer ver escripturados, comodespesas legitimas, os assaltos ao Thesouro já im-pugnados pelo Tribunal de Contas. Em que seteria evaporado tanto dinheiro? E os baluartesdo despotismo recordam, certos de que impres-sionarão os papalvos: mobilização e movimentode tropas, gaistos inevitáveis nas campanhas, em-preitadas de "patrióticos" jagunços, pagamentode requisições e indemnizações...

Eis um capitulo que interessa muito ás vi-ctimas do bernardismo: o das indemnizações. Ogoverno entendeu de pagar immediatamente ou,pelo menos, de regularizar as contas apresenta-das pelos coronéis do interior, arrolados pelos go-vernadores e os chefetes locaes como prejudica-dos pela revolução. Muito bem. Nós temos, tam-bem, do nosso lado, indemnizações a cobrar. Osparlamentares da esquerda tomarão conhecimen-to das queixas dos milhares de victimas do regi-men policialesco dominante em todo o paiz.Quantas familias não foram arrastadas á mise-ria, o seu chefe preso mezes a fio sem culpa for-mada? Quantas casas commerciaes não falliram»perseguidos os proprietários pelos agentes da es-pionagem e da delação sem controle? Quantosfunecionarios públicos, perdendo sua situação ouinterrompendo a carreira, não soffreram damnosgraves, que urge reparar? E os empregadosparticulares, substituídos em suas collocações,desempregados, após uma prisão longa e iníqua?E os operários sem trabalho, os seus lares humil-des batidos pela fome, a companheira esfalfadaem trabalhos exhaustivos, os filhos mortos porinanição durante a ausência daquelles que a poli-cia retinha indefinidamente nas geladeiras ou nasgalés fluetuantes — os "navios phantasmas"? Eos que enfermaram para sempre no degredo moi'-tifero do Oyapock? E as viuvas, e os orphãosdos desgraçados povoadores tios cemitérios daÇlevelandia? ^

Que nos dizem os senhores do governo? Haou não muito mais gente do que suppõem a inde-mnizar? Se oCattete não se impressiona com aimprovização dos palácios, construídos com as"parcas econqmisas" dos defensores $á:legáliçla-de, é porque está disposto a gastar. Não faltamos cobres para cobrir com o — "pague-se — masque ladrões!" — as indecências do governo Ber-nardes? Contemplemos, então, os que merecem,de toda justiça, uma reparação pçlo muito quesoffreram.

Vamos augmentar, amigos, com uma par-cella honesta, o volume da "divida flutuante..."-szosaoçs aocaocs: 30E30X

Um pleito acssasssaaocaK» —¦*¦•*-

raraEgsi*-*

íusiuicioOs novos directores do C À. Cândido

ra

Como nos tempos do bernardismo**.'(Conclusão

ã» 1" pagina)de chegada o seguinte dialogo comum sargento que se achava na es-taça o:

Sargento, o senhor deve sermuito conhecido aqui, nüo 6? '

Um tanto, rspondeu-Ihe o gra-duado do 6o regimento. *

Eu então desejaria que o sç-nhor, que deve ter multas relaçSesaqui, mandasse prevenir o tenenteSiqueira Campos, que oonsta estaraqui, ou em Lorena, que o pae dellè,reside â. rüa Aurora n? 28, está mui-to mal e deseja que* elle regresseImmediatamente a S- Paulo.

Eu não conheço o tenente Si-queira Campos, —- retorquiu o sar-gento, ^-r e mesmo que o conheces-se e o visse aqui, p que eu fariaera prendel-o por ser elle um de-sertor do Exercito, e não dar o seurecado.

O tal secreta embatucou em se-guida e deu o fora...

A ESPIONAGEM NO RIOEmbora nao seja tão forte como

em S- Paulo, a espionagem aqui éfeita com mais disereção. E' pos-sivel que com â abertura.do Con-gresso e a chegada dos membros daesquerda parlamentar os percevejosda legalidade redobrem seu traba-lho.

"

A vigilância aqui se íaz maiorem torno dos officiaes do Exercito.Basta que: elles não ee definam ni-tidamente em politica para se ve-rem envolvidos nas suspeitas gros-seiras dos agentes boçaes encarre-gados desse ignominioso mister.

Um truc muito reles está sendoposto em pratica no Quartel Gene-ral para arrancar a certos officiaessegredos que a policia julga existi-rém. •

Quando o officiaj vfsado pela des-confiança dos esblrros chepa ali re-cebe este recado:

Da 4» delegacia auxiliar man-daram pedir a v. s'.', qUe chegasseate lá com toda a urgensla.

Em chegando lá o Official ê bemrecebido e, depois, submetido a uminterrogatório idiota, que não variadeste dialogo:

E' exacto que o senhor sabeonde se encoittra o capitão CostaLeite e o Siqueira Campos? Esta-mos informados que o senhor é ami*-go desseg officiaes-..

O interrogado, como 6 natural,

ALUGA-SEEsplendida sala pára escriptorio

-r- Elevador, limpeza -. Rují doOuvidor n. 187. 2.° apdar *•- Trata-se na administração deste jornal.

hliíki fluminense

-j*',*^-',

Realisou-se, liontem, A noite, aeleição do Centro Acadêmico Candi-do de Oliveira, cujo mandato so Inl-ciará no próximo dia 3 do Mato. Hamuito tempo que se nüo vu, nos ar-rala,es acadêmicos uma luta, oi)treduas faijGões, tão accesa, tão renhi-da, nem tüo cavalheiresca. Basta dl-zer que, somente depois das 2 horasde hoje, veiu ter a asserablOa conbo-cimento da apuração final, contan-do-sc cerca de duzentos votos.

Foi eleito presidente, por expres-slva differença, o acadêmico StelioBaBtos Belchior.

O novo presidente 6 alumno dis-tineto do S." anno, tendo feito, atéaqui, um curso do apurado brilhan-tlsmo, muito embora conte apen."..--1? annos dc idade.

* Igualmente cam elle foram eleitosos srs. Cardijlp Filho, FranciscoMangabelrn, Raul Penldo Filho, Mel-lo e Souza, Paschoal Cnrlos Magno,Mauro de Freitas, Oswaldo Ferraz,Aloyslo Penna, Nelson Branco, Ro-cha Leio, Marcello Rodrigues e' Gil-son Amado, os quatro últimos parao conselho fiscal.

A ESQUERDA teve opportunid?.-de de, logo apôs transcorrido o piei-to universitário, conversar com oacadêmico Stelio Belchior; o novopresidente, a uma pergunta dissonfto ter ainda medido toda a res-prnsabllldade que lhe caiu sobre oshombros, mandatário que se tornoude um orgüo que í, em ultima ana-lyse, a cellula do pensamento uni-versitarlo brasileiro. Todavia no3adeantou quo seu programma seránorteado, quanto possível, pela fixa-çlo dos ideaes o dos ancelos do es-pirito moço da America.

— Procurarei, — disse-nos, — des-pertar p interesse dos moços peloconhecimento da realidade brasilei-ra. pelo estudo dc nossas determi-nantes physicas, ethniens c sociais,incentivando, sem cobotinlsmos na-clonalistas, a luta para um Brasilmaia novo. Não desprezarei a polia--boraçilo valiosa do "Grupo da Anta''ao qual me filio, por convicção dou-trinarln, grupo este que, cora Car-dlllo Filho, Marcello de Queiroz, Ro-berto da Fonseca, Nelson Branco e

m

outros, exerço na Faculdade decisl-vo papel na campanha de amerlea-nlzação e brasilidade. A este grupodevo, em grando parte, a minha eleição pelo grnndo trabalho desenvòl-vido no selo da Escola, em amparoda minha candidatura.

Deixámos o novo presidente cer-cado Uc innumeros collegas que sa.regosijavam com sua eleição, na jus-ta esperança de vêr xffirmados tordos os principios sadios do seu pro-gramma.

0 DIA DO ENCARCERADOA cantora patrícia Luiza Torres

Paranhos, organizou para domingopróximo, 20 do corrente, interes-snnte festa litero-musical, a reall-zar-se n0 referido instituto de re-generação social.

Tomarão parte na mesma no-mes dos mais conhecidos nos meiosartísticos e musicaes, tendo sido oprogramma organizado por formaa despertar o máximo interesse noauditório.

Na capela da Casa do Correcçãohaverá jnissa ás-8 horas, cantadapelos professores, senhora LuizaTorres Paranhos, sonhorinha ' Ma-ríetta Bezerra -c Corbinlano Villa-ça, acompanhados por um . trio.

Officiará s. revm. o bispo D.Mamede o fará o sermão o orudorsacro padre dr. Henrique Maga-Ihães, havendo communhao geraldos correclonaes.

A's ia horas, abrirá a sessão so-¦emne o sr. Conde de Affonso Cel-so, falando em seguida, em nomedc seus companheiros, o sentencia-do Ricardo de Albuquerque.

A parte artística do festival serádesempenhada pelos seguintes mu-sicistas, poetas e escriptores:

Professoras Luiza Torres Para-nhos, Marietta Bezerra, Lydia Bra-sil, .títephana Macedo; professoresCorbiniano Villaça, Oscar Gonçal-ves, Augusto Monteiro de Souza,Moacyr Liserra, Mario de Azevedqe Souza, Esther Ferreira Vianna,Iveta Ribeiro, Olegario Marianno,Júlio Barata, Eduardo Reis daGama Cerqueira e Honorio de Car-valho.

0 PLEITO MUNICIPAL DE VAS-SOURAS E UMA NOTA OFFICIAL

PA OPPOSIÇÃO1 ¦¦"PSiêjbÁTf ne$. Pfihlic-i ... .ogifejhúte nota? Offlclul *do : partido òpposi-clonleta local dp que 6 chefa o dr.Maurício de Lacerda"Tendo sido designado o dia 13do maio próximo pára aa eleiçõesmunicipaes de Vassouras; o PartidoOpposicionista local deixa de' com-parocer ao pleito, por não ter rou-nldo unanimidade dop suffragiosdos seus componentes, a formula daeleição peranie ao mesas situado-nietas annulladao, ha um anno, peloTribunal da Relação".

A LEOPOLDINA'"DESFECHA, NALEI DOS FERROVIÁRIOS, 0

GOLPE DE MISERICÓRDIA(Conclusão da 1" pagina)

enxergamos, nessa lei, uma compres-sa de agua morna.

Pois agora, mais depressa do queesperávamos, o punho dourado deS. M. Leopoldina Ra|Iway, dosfeihá.magistralmente, com a habilidade deuma cultura da nobre arte, o golpsde mizericordia na lei dos ferrovia-rios.

Vejamos o officio que nos enviamdo "Centro dos Ferroviários da Leo-poldina'', que é um exemplo vivo:"Sr. redactor da A ESQUERDA— O "Centro dos Ferroviários daLeopoldina Railway" pede licençar-ara enviar a v. ex. p Incluso mermorlal referente á questão do nos-so digno representante dr. VirgílioAffonso Rodrigues, que, at6 a pre-sente data, ainda nSo conseguiu serempossado no cargo, para , quo foieleito o reeleito, da nosso represen-tante no Conselho do Administraçãoda Caixa de Aposentadorias e Penrsoes dos Empregados da Leopoldl-na Railway, apesar dp quatro doei-soes do Conselho Nacional do Tra-balho, proferidas a seu favor o dpum accordão, passado em julgado,da Egrégia Corte do Appellaçãp que,por nove votos contra tres, tambeinreconheceu o direito de nosso repro-sentante, sendo que, nSo sô as de-cisões do Conselho Naeiópal do Tra-balho como o accordào da Corte deAppellação não foram cuniprldospela administração da Conipnjihla.

Não tendo esta respeitado o nc-cordão e já estando então a lei quecriou as Caixas do Pensões para osferroviários regulamentada ' g por-tanto o Conselho Nacional do Tra-balho munido de meios dc fazercom que suas decisões fossem aca-tadas, o nosso representante voltounovamente ao referido .Conselho, pe-dindo que fosse empossado, reso!-vendo, porím, o Conselho Nacionaldo Trabalho, por proposta do seupresidente, desembargador Ataul-pho de Paiva, quo se aguardesse adecisão "final da nova acçâo propôs-ta pelo nosso representante con-tra a Companhia e relativa aos seusordenados.

Em virtude de semelhante resolu-ção do Conselho Nacional do Tra-balho, rèveste-se, pois, de máximaImportância para todos os ferro-viários da Leopoldina Rallway, opróximo julgamento da TerceiraGamara da Corto de Appellação,que, estamos certos, mais uma vezvez nos fará justiça, confirmandoa decisão anterior de Egrégia Côr-te de Appellação.

Reitro a v. tx. os protestos der.ossa mui distineta consideração —•fe"i José dn Ui.-.lin Azevedo, secre-tario.

se surprehende com a intempestivapergunta e responde como pôde:

Não sei. São meus collegas, mus,adiando se foragidos no estrangeiro,ha multo não lenho noticias delles,a hão ser pelos jornaes.

Ahi então o arguto sherlock das"geladeiras" entabola uma conver-sáção com o fim de ver se pes-ca algum" indicio, alguma contra-dicção e acaba, afinal, pedindo mildesculpas pelo ihcommodo que deuáo official.

¦ Que pretende com isso a poli-cia? Apenas advertir aos militaressuspeitos que o governo está vlgl"lánto e não será facll organizar-Se conspirações por aqui...

. Eq.tia "truc" vera sendo repetidocom numerosos officiaes, fiials oumenos suspeitos e por isso asslrgnalados pelos esbirroe do Corpode Segurança.

Não será preciso resaltar o quan*to isto é vexatório aos officiaesque, assim so v6em envolvidos nasdesconfianças dos "Uras" dp sr.Oliveira Sobrinho!

Farejando, desto modo, qualquermeada revolucionaria, os prepostosda legalidade revelam-se dc uniainépcia irritante.

Saiba, entretanto, o governo quemesmo em plena paz estes boatosalarmistas visam apenas justificaro sumiço da verba secreta, poronde é paga a farandula de for*-jadores dp conspirações que .6existem nos seus cérebros vários!

¦*» <*¦ f o

Um "complot" para as-

sassinar, na Bolívia, ogeneral Prestes!

(Conclusão da V pagina)veia houvesse tratado de qual-quer assumpto relacionadocom os revolucionários.

Mas o chanceller não des-mentiu os factos... Nem podiafazel-o. Aceusado directamen-te, o governo silenciou, talvezporque não lhe fosse possivelter o mesmo gesto <Jo seu au-xiliar. Sabe-se agora de um de-talhe. importante: em poderde um dos emissários do. go-verno, foram encontrados do-cumenlos gravíssimos» nosquaes apparece o nome do sr.Bandeira de Mello como chefedo "complot" contra a vidade Prestes.

O nome daquelle famosocarrasco do bernardismo ile-látaj por si só,.outros aspectosdo plano covarde»

Mandando, em paz, n'umgesto de cavalheiro, o emissa-rió despachado para assassani-nal-o, Prestes ficou de possedas. ilocuijj<ííitpsy.-.q*i^^:$.r^opublicados opportu riamente.

Queremos vêr deante delles,qual a attitude do sr. Washin-gton Luis,..

A FRAUDE "ELEITORAL

EMS. PAULO

¦•¦¦'¦->''*-M'MMWM^M«WWMH«WW«M»WW«M I*'™'W">|'» H

O dia judiciáriorSBBEgg Ti "-"

Foi encaminhado ao SupremoTribunal Federal o processo

movido pelo Partido DemocráticoS. PAULO, (A. B.) —-O processo

movido pelo Partido Démoeraticocontra os rriesàrios da 2* secção elei-toral de Santa BpH:g-*nU acaba deser encaminhado ao Supremo ..Trl-ounal Federal. .

Os autos desse processo, contraBlyseu Leal, Luiz Tavares e outros,tem o seguinte despacho do juiz da1* Vara Federal:

"O despacho recorrido de fls. foiproferido por meu substituto dr.Eduardo Vicente do Azevedo, comjurisdicção plena durante os dias 4,5, G e 7 do corrente, em que estivoimpedido por moléstia, conformecommunicação ao exm. sr. ministropresidente do Tribunal.

Som entrar por isso na aprecia-ção da decisão, limito-me g, en-caminhai* o, recurso dirigido aoegrégio Supremo Tribunal Federal,qiie resolverá, como sempre, o quefôr de mais acerto. S. Paulo, 25 dófevereiro de 1928. (as.) WashingtonOsório de Oliveira."

'-» «aio -*•»

Francamente, já é...(Conclusão da Ia pagina)

novas energias para proseguir rea-lização seu patriótico programma dégoverno, quo jú salutares benefíciosvae profluzindo vida econômica efinanceira.

O sr- Magalhães de Almeida dizqüe tem grande satisfação em con-gratulai>se com s- ex-, pelas justasó expressivos homenagens prestadaspelo povo dn capital por oceasiãodo seu regresso de Petropolis.

E 6 sr- Epitacio, este"ge excusade nüo ter ido â. estação porque es-tava consti pado...

O que teriam dito os outros, osque apenas figuram na relaçflo no-minai?

Felizmente, não se sabe.E é bom que não se saiba nunca;O momento que vivemos, no Bra-

sil tem de ser de esperanças quasequé dp certeza na obra regenerado-ra do'futuro.

Não podemos descrer, não po-'demos hesitar, um instante, que sejalia nossa confiança.ti Ora, o exemplo desses velhosproflsslonaes dã bajulação e dasubserviência, por menos quo aindacale no espirito publico, e um e*pectaculo que descoroçôa a gente i

Cumprimentar um presidente sóporque desce de Petropolis, ondefoi pacatamente, tranquili-s mentedesintencionadamente, veranear fazatê com que se pense naquella pia-da de Bocage quando viu um reibeijar op pés do papa.

Realmente, sl. sô por esse feitode atravessar incoltinje a Balxadn.Fluminense o resistir dois mezes.aosmiasmas do .Plabnnh.i, ministros,magistrados. deputn3òs, senadorese até ex-presidentes, "cidadãos be-nemeritos" da pátria beijam aaplantas cabelludas do chefe da na-çüo, o que Jhe ha -ie osenlar, ama-,nhã, o povo, quando v. ex. flzci mél-vmo alguma coisa que mereça o re-conhecimento publico.

Narram todos os- jornaes quo nasessão de ante-hontem do SupremoTribunal Federal ao ser julgado ointerdicto da Sociedade Anonytna"A Garantia" seu relator, o minis-tro Pedro Santos so permlttlra umacritica -ampla A jogatina, "que cam-pela nesta Capital", fa-sendo insirnuaçOes constantes ao Casino dp..Copacabana cuja sorte tambem estáaffecta A apreciação dó tribunal...

Longe do nôs o estranhar a es-traiiheaa * do magistrado bahiáno.

A situação do Casino de Copaca-bana sempre nos pareceu uma ano-malia Injustificável nas nossas pra-ticas republlnas, onde apesar daConstituição dizer que todos siloIguaes perante a lei, o sr. RenatoBittencourt dava-se ao luxo de dis-tlngulr entro as eontrovenções pra-tlcadas por senadoi-03 e diplomatase as qui tivesse o desaforo de com-metter "qualquer do povo".

Mas nüo deixa, de ser eminente-monte curioso esse jogo de e;npurraique já se esta tornando habitualnas nossas casas de justiça.

O sr. Pedro dos Santos soffreu daImprensa as mesmaB accusações quopesam sobre o ministro Mlbielli.

Delle se disse, como se diz do sr.Mlbielli, que punha empenho em

VAPORES JAPONEZES COM EPI-DEMIA DE GOLERA-MORBUS

ESPERADOS EM SANTOSA população está appretiensiva e

a classe medica censura umamedida do governo estadual

SANTOS, 27 (A. B.) -r- O governoacaba de solicitar da administraçãoda Santa Casa do Misericórdiaprovidencias no sentido do ser dea-oecupado o hospital de isolamento,em vista de haver recebido noticiasda chegada de vapores japonezescom a epidemia de cplerarmorbus abordo, e que so destinam a est?porto.

O estado sanitário de Santos, dei.xando ja bastante a desejar, a noti»cia causou certa apprehensão, een-'do commentáda por- membros dedestaque do corpo medico santista,que não escondem a sua reprovaçãoA permissão do governo concedidaaos navios Japonezes.

UM SATYRO NEGRO

Lutou com populares e resisiiu

PORTO ALEGRE, 27 (A. B.) — ln-formahi do Rio Grande que o negroGentil BonanI arrebatou a meninaJurema' de Oliveira que brincava naporta da casa de sous paes.

O Indivíduo conseguiu levar a me-nina atô uma grande plantação decedros e a)l, deitandora ao, solo pro-curou violental-a.

A pobre criança, assustada gritoucom -quanta '.£-prça tinha, fazendop.corrç).- ,yar}ou i>Qrpi}j)p,rep, quo surp.rc-henderam o satyj*o 'Ãm flagrante.

Bonanl, quando se*viu cercado pro-curou fugir, mas os populares que-riam )ynchal-o e certamente o te-riam feito se a policia nao inter-viesse promptamente.

Assim mesmo, o bruto tentou rorslfctír A policia que o castigou seve-ramente, arrastando-o em seguidaatê a prisão e lutando contra os po-pulareg que queriam a todo transeenforcal-o,

A menina Jurema foi submettida aexamo medico resultando porem quea|nda nfto Unha sido violentada, de-vido unicamente A 4,ntervençB.o rápidados populares que acudlram aos seusgritos de terror. • \

0 PROFESSOR* MOZART CHEGOUA REZENDE

Procedente da.cidade de Rezenderecebemos o seguinte telegramma:

"Depois do pertod e dois annosdo eSpera, chegou hoje, fis cincohoras da manhã, procedente duPaulicéa, o ,,conl)eçido; missionáriode caridade professor Mozart. Ape-sar da hora matinal foi recebido naestação com uma grande manifesta-çSo popular, notando-se a presençade directores de sociedades theoso-phicas e espiritualistas.

Mozart fará conferências, estan-do já attendendo a innumeros do-entes dé várias localidades. Gran-dé contentamento da população- —ÀljTa."

Vão ser reformados 100 vagonsda Centrar do Brasil

Ao sr. dinector da E. F. Centraldo Brasil, o ministro da Viação,communicou ter approvado o çon--trato, para a reparação de 100 va-gões de diversas series, necessáriosaos serviços da estrada.

•SERÍÕ PREJUÍZO*PARA 0 PU-BUCO

Os bondes de Estrada de Ferro darua Riachuelo e os longos inter-

valos dos seus horários0 trafego doe foop-ies de "Estra-

da dé Ferro" que passam pela ruaRiachuelo e muito defeituoso.

Correm os icinutos sem que ap-pareça nenhum carro, :

As infindáveis manobras dos re-bòquea atrnzam todos os carros.

Dirá a Liglit que a culpa 6 daPrefeitura, pois nupca mnls aca-ba as obras da rua SaiifAnna.

Mas, por isso. ou por aquillo,quem esti. sendo síriamune pre-judicado £• o publico.

MsÊVÊSBam¦—--—t- ¦:-¦*..-.¦.'¦v¦•..'.'•' .-• ,j&.iy>--'J.'.-.*;¦„,¦ ,1-i-.*¦ *

Ka f.vr-.nçada Idade i* ÍS atino*!,victima de antigo? i adecimcnipf,falleceu e?t;i mnd-.-usf.áa d. I.avl*r.U de Ars.iijo MaceJo, »»posa dosr. Küeyer dt: OUvelra Macedo, aju-dante de uimlpintrador do Cerni*teclo ¦*«• São Francisco Xovier,

O enterramento »eiá ás 17 1|2 ho-ras,* no cemitério acim*, saindo ofcrçtro da reslder-cja J-: tenillié., 6praja de Sfto. ÇUripU-Viio, n. -iiix,

protelar a, soluç&o do interdictoque lhe fora dado a relatar.

Fosse por Isso , ou fosse poraquillo o. facto é que quasl dol:annos osperou "A Garantiu" o vt"redlctum do judiciário, afugentandoas "canoas" da. Segunda Auxiliaicpm o espantalho da sua espcctatli .ya.

Ora, "do* março a, abril não hir.quo rir" —- diz o dlctado.

Tudo, portanto aconselhava acsr. Pedro Santos o silencio discretodas grandes lioras. ..

Mas os npusus Egrégios, não seemendam.

Ama-nlifi, quando for decidido o ca-so do Casino, o sr. Mlbielli se darálambem ap luxo de retrucar ás in-direotas do seu companheiro.

E emquanto o pau vae e vom,folgam as costas...

. Cóm a substituição do sr. GaldinoSlq.ueira pelo sr. Burle do Xflguclre-do, na Commissão Disciplinar, ficao Importante órgão da justiça locaiperfeitamente apparelhado para de-cldlr do caso, que já so criou ei»torno da suecessão do sr. Duarte deAbreu no cartório do segundo of-fido do Registro de Titulos'o Du-cumentos.

Não poderia' ir ter a melhore.-;mãos a tradição de escrúpulo, de al-taneria o austeridade que mereeldu-mento cerca o Utular effectivo da5» Vara Civel.

Vamos, agora, ver como so portamos empresários do sr- Henriquinliode Frontin.

Como já temes feito ver, diversasvezes, o menino concorre com vintecandidatos, não diremos do pesoporquo se a solução dependessidessa.circumstancia o seu triumphoestaria do ha muito garantido, po-rém com. candidatos do verdadecom pososas que podem aspirar »recompensa que a vaga representfpara quem tenha alicerçado, na vldrjudiciário, uma reputação, a un,tempo, de critério, de operosidad*o de merociluento.

Seus concurientes são advogadotde renome", serventuários dignos,digníssimos, não sô do officios d<justlçu,.como do misteres congeue-ves ao do-que-presentemente se co-

jfíí-h :

Não ê possível, pois, que um ra-paz, que pôde ser muito stírio, muitobom, multo quletlnho, mas que cmquasi cinco annos de formado aindanão disse ao que veio, nem para quobotou no seu dedo gorducho o chu-velro do grau, concorra, dc boa fé,a esse logar, sabendo, como sabe,

que a lista de habilitações, que a

Çommlssãp tem do fazer, compüe-soapenas ' de dez nomes.

E' claro, é evidente, que elle re-

pçusa a sua pretenção unicamente,no seu nomo do familia e nas in-numeras possibilidades quo o nossosabuilsiaor.gjpíieralizado proporcionaa to£'ó»'o5T'rebei:itos dç um paredroMus.tj-Cfqhe, além do mais, não temo minimo escrúpulo d-o dispor doThésouío e dos logares públicos

çomq-se fossem seus.. Àttentem bem, por conseguinte,

ps seus solícitos Tex Rlckards na

contingência dlfflcUlma que a sua

mal comprehendlda generosidadequpr criar para os vogaes da Com-missão Disciplinar.

Já não se trata, apenas, de umadeslealdade para com os vlnto con-currentes da prova.

A traição, agora, é feita aos l"'"'

prlos julgadores.E isso náo é decente.

"Diário do Rio"Annuncia-se para o dia Io. do

Maio o appareeimento de um novodiário da manhã, quo terá co.mo di-rector principal o nosso antigo col-lega dr. Augusto de Lima Filho .como director-gerente o df. Ray-mundo Nonato da Cruz.

O npvel coliega, que se intitu-Íará "Diaj-io do itio", já tem or-ganizado um brilhante corpo deredacção, do qual fazem parte jor-nalistas conhecidos e deverá apro-sentar-se como órgão independeu-te, sem ligagão partidária de qunl-quer natureza.

O "Diário do Rio" será um jor-nal de grande formato, com o maiscompleto sèrvigo de informações—servido por diversas agencias .te-legraphicas e correspondentes es-peclaes.

MA.MMAÜUuaiido o .dr. Kduardo. dc í-oni»

Santos, lm poucos dins eirtevc exer-eeuiio Interinamente o carg*> íe Jni*de direito da Sl-* Vara Crtnii:-"', teve•**n<e istintn-nrlar uni Boldad" WP*íf"tava premi e qne, por i«*i>, lúc ÍOtnapresentado encol tndo por outro»dol» da meanin corporação, /.prcg.oa-do . nopie do rÍQ.elle niipnreceu,como era naturnl, pelu «co condlçO"no momento dc Indiciado, ée kcplu-a mAo. Foi-Hic*" iiidlen-I" o linneodos réos, innflo duquoll (.•onhccldodom senadores . Mendes liivare» <*•«liberto Arando, c ordciiu-lo que *eHantiiNsc. Ou dois comp»"ihd••¦->«- qneo escoltavam ¦ collocar.im-se c«(lacpiaí á extremidade do menino bnii-oo, conio c habito cm i'««"« *«««•paru evitnr umn fugn i» umn ten-tntivn dc Riih-lillo. que uRo rnriiK ve-ít» nc <Cm verificado. I3«sc» 'ilól*

KOlilndox, porém, con.oTvnram *••>

respcctivoK ki-pi.s (, cni'1'.n 3-*nl ,In-do momento o Jniz vlrim-Ke imraelle* c porjçriinton-lher-it

Aqui dentro enuvef Nilu entfioendo que o nccus-lrfo enla ilc.ico--icrto como entfio de kcpl nu cube »"

Ucníro do «emplo do .lnnllçntl..O dr- Cnrnrlro dn CiiiiKn qiK- »

ibtfo CKfuíürn inc p«JUH liei*.* l>r«y°? n rir me disse:

K«(tú vendoí E' ou nfio t uin»provn flngrnnlc uc que esti- jul* nfiocojihfx* o« rofiíiilnnipníon militare*.f-íiiloiifiito-, qut nl-) podln l«m«-rarí

K uo meu -ouvldoiB drpoln dlr.rni «jti«- i*ti "*' mi' *""

| hllfiii. ..

noiótuibiiaot

M c^t^-^kU*-, -icsrriLk--"?' ¦-i^V^'^^-1^!-*^**^."-íí*( "í

Page 3: ¦7Í? I i» fcíiis wWíisComo nos tempos do bernafdismQ-.. ii Jo …memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_00254.pdfexílio, o governo tem procura-do mover contra os revolucio-narios

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|ASexta-feira, 27 — 4 **-1928 A ESQUERDA

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Continuam as violências contra umaclasse numerosa

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...;.¦;

Está em máos lençóes d protegido do bacharelPedrinho porque cortou em pedaços, o cortejo

presidencial...

Mia tfe IbsenA sessão solemne de hontem na?

Academia Brasileira de Letras

Estamos fazendo uma "enquête" que poderá ser interessante se o quizerem

as artistas da bataclan nacional

Sem distineção de çathegorias podem nos res-ponder mulheres bellas ou feias, applaudidas

ou nao, no cartaz ou em "descanso"

0 dr. Mello Mattos terá razão? — Não ha mu-lheres para se apresentarem á bataclan, nos nos-

sos theatros, diz-nos ítala Ferreira

A'Academia Brasileira de Lctrai,realizou, hontem, uma sessáo solo-nine commeniorativa do centenáriodo Ibsen.

Para dar maior brilho á ceremo-nia, aquelle Instituto literário, re-tardou a homenagem .o só hontem,decorridos alguns dias da data d?centenário, reuniram-se os membroeda Academia para prestarem o seuprelto á memória do grando escrl-ptor scandlnavo.

de Ibsen e seu-jjponto do viista*

I!'

Sorá.que acabaremos dando razãoao dr. Mello Mattos?

Essa interrogaçilo alarmante fa-icmos a nós mesmos o em seguidaaos nossos leitores. Motivou-a o re-sultado da palestra que tivemoshontem com a graciosa actriz ítalaForreira, resultado deveras surpre-hendente.

Continuando a nossa "enquête"

entro as actrizes do ba-ta-clan na-cional. ouvimos da osplrituosa "es-

trella" da companhia Tró-lõ-lõ. noCarlos Gomes, as coisas mais impre-vistas. .

ítala Ferreira G uma criatura mui-to insinuante o viva.

Um reportei- que vá conversarcom ella, levando certa dose de dia-creta ceremoniã, fica logo familiar.Com a ítala náo tem disso, senhora

p'ra aqui, excellencia p'ra acolá.Ella bato logo na perna da gente,pede um cigarro, faz "blague" e o

! camarada finda pux -ido-a- pelo bra-

ço, tratando-so de você...E" uma rapariga multo inlelllgen-

lc Naquelle tempo em que foi a "es-

trella" do Procopio ¦ Ferreira, noTrianon, fez coisas brilhantíssimasna comedia.

Depois foi para a Tró-ló-16, no

Gloria, o fez suecesso, como já antes

o fizera no mesmo generò e parosempre em qualquer outro do nosso

theatro ligeiro.— Olha aqui, — diz-nos ítala, —

este negocio de fazer ura gonero, 6

tolice. Quando uma actriz diz: o meu

gênero é a revista ou é a comedia,

é Isto ou aquillo, nabos ou batatas,

eu fico logo do pê atraz e com a pul-

ga atraz da orelha. O sujeito quan-do 6 bom mesmo, topa qualquer pa-

rada. E uma actriz dovo fazer tuào,

todos os gêneros, do contrario ê me-

Idlocridade.Mas," nò seu caso particular,

aprecia o ba-ta-clan?Isso náo. Eu faço o ba-ta-clan,

porque afinal tenho, como toda gon-

te. que trabalhar, ganhar a vida, de-

tender-me, em summa. O meu gene-

rò mosmo de verdado 6 a comedia,

kgora, na revista, eu me arranjo ia-

jzoavclmente. Náo tenho é physico

|para o. colsa-iModéstia. ¦•

Modéstia, uma conversa! Nós

iaqul, no Brasil, não podemos ter

lebBÇJ negocio de ba-ta-clan. Veja

você como so faz o gênero, na Eu-

ropa. Sô vêm á scena mulheres üo-

nltas. Bonitas de facto. De cima ató

om baixo. E* por isso que o publicoolha aquollo espectaculo, em Paris,

em Dondres, em Eerllm, em Vienna,

na Hespanha e se extasia deante das

formosuras que estão em scena, por-

qua elle só vS ali o nú artístico, só

lhe interessa o sentido directo da

ibelleza, a esthetica dos corpos, a

harmonia das formas. Aqui, 6 o con-

trario. Além de nós não termos mu-'.lheres integralmente bellas para en-itrarem nos espectaculos de revista,

DE

Ilnla Ferreira

O sr. Zumalá. Bonoso

Xinguem de *>°m ?eTl*° *°t taíflrmar conscientemente que a

Inspectoria de Vehiculos íoi uma

repetição bem organizada,.etodirigidos os seus serviços es*-****-

tios ém qualquer época. •- •

O que se tem verificado naqueUa

dependência policial 6 sempre um

descalabro crescente, dia. a dia m

accentuado e que hoje atUnglu_ ex

trmaoa nao amishrdle .ue kueuek

iremos não Imaginados. '„..,.Desde <iuè o sr. Zumalá Bonoso

ti:auo de um logar ^^me"T

rio da. 4-' delegacia auxiliar, pas,-.ou 4 Inspectoria, Geral de

"Ve.hl-

^os7 tem-se registrado os maiores

absurdos. *' . .,„,Temol-oa ennumerado aqui, um

, -am facto por facto. alinhando de-

talhes, annotando fccurrenclas que

tóo patentes aos olhos do Pu^°*Ab violências e arbitrariedades

daquelle moco criaram «»*»*?£":te âe terror para os c°**a^°[f«le vehlculor* de qualquer W»#$-B si hoje esses coopeadores da vida

da cidade têm uma aspiração est*

sc resume em poucas palavrasnum facto esperado a todo momen-to: a demissão do sr. Bonoso.

Agora, parece que a coisa vae

toimí? novi rumo. Faltava que, ?u-maia desse uma prova Palpável do

tua Incompetência para o alto car

Ko que oecupa, perante uma íl

gura d-j responsabilidade.E essa físura foi o próprio pre-

Bideni" da Bepublica.' COMO SE MANIFESTAM OS DE-

SATINOS DO SR. ZUMADA . ..

Em todo o periodo de sna.atlm\-nistração, ò inspector de Vehiculostivera até aqui a sorte de nao vera sun responsabilidade posta emcheque em qualquer opportunidade.

Maa o encanto quebrou-se.Sesu nda-feira. ultima por ocea

¦lio da chegada do sr. Washing ondc* Pctro-iolla. armaram, sem que-rc-, o laço em que Zumalá deviametter o pê.

Alguns autos formaram o cm-Uio, seguindo o carro presidênciae em pouco apparecla o inspectoigeral do vehiculos, para desman-chal-o. sem nenhuma justificativaPlausível, 0 rapaz cortou o prestl-t°. verlUcanrlo-se a maior balburdiade nue ha memória em occaslao.se-mclhante.

Foi um horro e um mâo quartode hora para o protegido do bacha-

rei Pedrinho. Em muitos pontos o

transito urbano ficou paralysado.Os ministros e o corpo diploma-

tico estavam aborrecldissimos.O ministro da Justiça nüo escon-

deu a sua indignação, verberando

publicamente a lamentável Inépciados organizadores do trafego, na cl-

dade. Foi ainda um momento tra-

gleo para o Br. Pedro de Oliveira

qüe mandava ao diabo a sua idéa

de ter suggerldo o nome. do man-

cebo para um cargo tao compu-

cado. , ;A

Ficou tão patente a desorganUa-

ção do serviço que apparecerarncarros de associações partlculaes i

frente dos de alguns representantesdiplomáticos e officiaes. Culminoua vergonheira quando o carro pro-sldenclal, desgarrado do resto docortejo, quefôra retido em uma rua

qualquer, marchou celerementepara o Palácio Guanabara, chegan-do ahi multo antes de qualquei ou-tro, pois alguns destes ainda seachavam na estação Barão de Mau.i

MAIS ARBITRARIEDADES NOSEXAMES DE " CHAUFFEURS»Para augmentar a serio lmmèn-

sa das arbitrariedades e violênciaspraticadas pelo sr. Zumalá, que nãorespeita os pudores o assomos dedignidade de pessoa alguma, vamostraser a publico um facto concreto:

certo candidato a"chauffeur" su-bmettldo ti exame pelo capitão Men-na Barreto e pelo examlnador dedirecção, sr. Alfredo, pessoas com-

petontes, foi approvado.Pois o inspector, num assomo de

cólera, sem qualquer motlvo_ justi-flcavel, desrespeitou a decisão dosdois examinadores impugnou o ex-ame feito o nomeou uma outra com-missão para arguir o candidato cmapreço. .

Is*so <• por demais eloqüente.Qual seria o motivo de semelhan-

te estuporada ? TJma vingança mes-

quinhas ? Sanliees - Dizem que ocandidato não se "explicou" com o

homem do bengalão "

FELIZARDOS QUE ANDAMDOIS CARRINHOS

Ha uma classe de privilegiados e"pelludos," entre os funecionar oo

da Inspectoria, os quaes, na maior

parte, além do exíguo ordenado,

soffrem toda sorte de humilhaçSese vexames.

Aquella classe é a dos camaradas,dos chegados ao gabinete, de alguns

amigos da situação e prestlmososaduladores.

Estes são sempre indicados paraos chamados postos de emergência.Uma vez ahi "mamam" segundoconsta, pingues vencimentos, pagospor duas vias, a do ordenado nor-mal e a do serviço da designaçãode emergência, quasi sempre desne-cessado.

Além destes, que citamos ao acaso6 do Cães do Porto, onde não ha.evidentemente, serviço tão intenso

que justifique a medida.

ESTIMULANDO AS PERSEGUI-Ç.5ES

O sr. 7aumalá é uni homem a

quem agradam as violências.As persegulçóes cruéis contra os

pequenos fasem-Hie bem aos nervos.E' por isso que elle instituiu uma

providencia criminosa na reparti-

Ção.Segundo estamos informados, o

fiscal que apresentar maior numerodè multas é beneficiado com a gor-geta de 100SOOO.- E' este o premioâs barbaridades e persegul.cSes sem

conta contra os "chauffeurs," sejam

4e carros do praça, sejam particu-

Ultimamente o numero de notifi-

caçoes de multa tem crescido as-

susta7*loramenle.Outra providencia absurda o que

se repete a todo instante 6 a da

apprehensão dos carros, deixados

pelos proprietários â porta dos es-

tabeleclmentos. Mal para o carro

por um minuto, e Immediatamenteconduzido para a Inspectoria afim

de que o proprietário ee "explique

com a multa e o pagamento do ser-

viço de reboque.Á apprehensão dos carros encon-

trados sem a chapa deanteira actual

cujo uso não é explicitamente obrl-

gado. Mas o sr. Zumalá é capricho-so e obriga o seu uso. E* que a

Casa Cardin<-ile fe Ç„ precisa de en-commendas. . .

Diz-se agora que uma outra arm-trariedade inconcebível vae ser pos-ta em pratica: é a prohibição de oscandidatos â habü-Tação ile "chauf-

íeur" não poderem prestar exameem carro "Ford."

Por que scríl isto ? Que diabo deImplicância tem o sr. Zumalíi como carro "Ford" ? Essa providenciavae ter effeilo de lo de maio em de-nnte e ahi deve, segundo affirmam,havei- dente de coelho..m

o publico 6 maliciosio por tempera-

mento, por educação e pelo mais quevceê quizer.

Ora, imagino so nós tivéssemos de

fazer o gênero' revista, fali como so

vS no "Moulin Rouge", no "Folies

Bergéres" . ou mesmo no próprio"Ba-ta-clan", em Paris. Eu creio quenao ha aqui, no Rio, dez mulheres

que se pudessem apresentar em sco-

na como as artistas e as corlstas da-

quelles theatros.Então, parece quo o gênero tem

quo se modificar?Pois ostá claro. O quo houve em

matei-la de ba-ta-cíán, no Brasil, foi

uma tentativa, apenas, do nossa par-te, quo fracassou, porque tinha do

fracassar. Os próprios empresários,

já cansados de perder dinheiro, sen-

tem que o publico não ú enthusiasta

dc gênero.— Qual lhe parece o espectaculo

que o publico mais aprecia? Você náo mo provoque, filho.

Olhe que cu não tenho papas na

língua. SI começar a falar è um"buraco"!... Esse povo do Bio está

no habito perigoso de apreciar a

chalaça. E' só o ** que lhe toca a

membrana de rijo. Elle quor piada

grossa e multo sal e pimenta. Vo-

oS já viu uma platéa rir do uma

graça fina? Conversa! Um ou outro

espectador acha espirit^ mas no

dia seguinte não volta ao theatro.

O povo gosta é mesmo da graçola,da coisa pesada das "comidas", en-

fim. Você me entende. E' claro quoha as exeepções á regra. Mas a ge-neralidade é essa, com franqueza.

E não se poderia corregir es-

sa tendência?— Quem & que 6 "trouxa"? Era

necessário quo os autores passasema media e agua gelada, para não

receberem direitos das suas peçasfinas e leves c os empresários fos-

sem uns abnegados que quizessemperder os "tubos" educando o pu-blioo, para acabar sem vintém no

sententa sul... isso já 6 um mal do

organismo. De ha muito que se veminfiltrando a corrupção no senso das

platéas. Só mesmo uma acção lenta,

de deeducação o hygiene mental,acção represiva, embora demorada,cohio foi a contraria, 0 que poderámodificar o gosto e a tendência do

publico. O mal é geral e estende os

seus effeitos mórbidos em todas as

camadas e em todas as idades. Por isso 6 que o dr. Mello Mat-

tos...— Exactamente. Por isso 6 que o

Juiz de Menores entendeu de appli-car a lei de protecção aos menores,no sentido amplo, coisa que tantaceleuma levantou.

De mim, creio quo elle sóme.ntoerrou. Implicando com a Margarida,nc revista "Ouro á bessa", que demodo algum é uma peça immoral.Cousas mil vezes peores temos tidoem scena ahi assistidas por milha-res de crianças. Agora, que umamedida daquella ordem se impõe,não ha duvida alguma. Eu tenho

dois filhos, que não deixo ir aostheatros. Observe, ademais, que so

opera uma radical transformaçãonos espectaculos act,uaes. Todas as

companhias estão abandonando o

gênero bataclan, luxuoso e caro,

que não offereco compensação, pa-

ra montar peças de outro feitio, ro-glonaes, operotas, peças de enredoe quo vão custar os olhos da cara.

TJma prova do que ha pouco lhedizia, quanto ao gosto popular, es-tá nesta peça que estamos repre-sentando. Caríssima, com uma mon-tagem deslumbrante, scenarios os*mais lindos que so pôde Imaginar,e o publico não vem cá.

— Por que? Porque a peça é fina, leve, com

espirito amável e chiste sem graço-Ia nem pornographia,

Pois o publico não se "passa",

Tambom nós vamos modificar osi espectaculos e já estamos ensaian-do uma peça regional.

— Si lhe oceorresse a clrcums-

tancia de deixar o theatro, o quedesejaria ser?

. isso ê uma conversa. Eu não

penso om tal cousa. Faço o theatro

por gosto, por vocação, porque esse

é o meu destino. Deixal-o? Que es-

perança!.... Mas so fosse preciso... Se que-

brasse uma perna, perdesse um

olho...! oh! vocò está lembrando umaB

coisas tremendas!... Eu falo diver-

sns línguas, conheço plano, etc, e

poderia bom tratar de —qualquer

coisa, para viver. Mas o theatro 6

uma irresistível tentação. B* uma

cachaça...Não gostaria do ir para o cine-

ma? Sou gorda demais.

Até as actrizes gordas, as ca-

ricatas, as sogras, as senhoras quo

fazem exercício para emmagrecer,em certos "films".

Nada disso. Só quero aquillo

em que possa brilhar. Ou pelo me-

nos apparecer dignamente. Por isso

lé que. digo: — Sou do theatro.

Amo-o! N&o quero saber do outra

vida. SI delxal-o, será ptu-a mor-

I rer. '

A SESSztO COMMlíMOBATIVAIIONTEM

A's 17 horas em ponto, o sr, Augusto de Lima, presidente «la Aca-demiá, declarou aberta a kessão.

Já, então, no salão azul do PetltTrianon, se . encontrava unia assls-tencia numerosa e tllstinctu. Dadaa palavra ao sr. Roquètte Pinto, catoacadêmico dissertou sobre "Os con-coitos philosophicos de Ibsen", do-morando mais particularmente naapreciação do "Peer Gynt" que, si-gundo o orador sendo escrlpto comdeliberada despreoccupaçáo, resultouum espelho fiel dos idéaea phlloso-phicos que Ibsen, sem querer, aliengastou.

Escavando das obras do drama-turgo, a dlrectrlz philosophica «loseu pensamento, o orador aponta oparadoxo social de Ibsen — o lio-mem forto é o solitário: em socie-dade vivem os indivíduos apoiando-se uns aos outros, ninguém caminhapor si. O determinismo da vida fi im-pledobo, segue sempre, diz Ibsen,sem olhar para os mortos ou paraos vivos.

Depois do sr. Roquètte Pinto fa-lou o sr. Antônio Austregesllo, que

apreciou as crlaçõepersonagens sob tpsychlatrico. .

O que logo impressiona o leitor oúctpectador do drama lbsenlano & a.Inquietação mórbida e angustia! -IIÍ.k

mental das grandes figuras. •/•>'. ,*

O orador estuda proficiente o. de»tidamente os caso3 dos heroes ibsa>nlanos, demonstrando a aguda, quasi inconcebível faculdade de obser-.vação do dramaturgo, relativamenteás manifestações normacs e anpR-!maes do caracter o da intelligenciado homem moderno.

Falou, em seguida, o conde de AiJfonso Celso, que descreveu com rar.itellcldado os característicos . do genio da Ibsen o a repercussão lUcrii-W*ria e social de sua obra. ' .-Vj

Em ultimo logar usou ila palapjo sr. Coelho Netto, quo num ari-çil-bo Impressionante, evooou a perso^.-nalltliido do renovador e orlentádtír',*;rto theatro contemporâneo. .

ffnão..

Todos os discursos foram acompa^i-hados pela assistência com tm;1»

I0C30af*m—m***~—^~*^—-—~—~ ,_

comicio de 1" de MaioAs reivindicações e as palavras de

ordem que serão expostas nomeeting da praça Mauá

A disparidade do preço do pãono Pará

BEI,E'M, 27 (A. B.) — Devido a

noticias quo circularam a respeito du

alta dos preços da farinha os pãdei-. ros effectuaram uma grande re-

união.Os jornaes, porém, estranham que

alguns possam vender o pão a G00

rfcís por lcílo, emquanto que outros1 chegam a pedir 15100 por kilo.

O í.° de Maio fi o" dia em que o

proletariado commemora o sacrlti-

cio do todos os seus martyres. E" o

dia em que a classe trabalhadora e£-

fectua, por assim dizer, um balanço

averiguando qual a sua situação ern

todos os paizes do globo.. No Brasil, os proletários desfru-

tam as delicias de um estado de 3I-

Uo perpetuo — se não é symptomadc alguma coisa peor que o sítio c

bárbaro procedimento do conhecidos

boleguins iioliciaes, dissolvendo a

bala uma reunião pacifica na sêdé

da U. T, G.í: assassinando bestial-

mente o operário Damião José da

Silva o alvejado repetidas vezes o

deputado Azevedo Lima, represen-tanto do Bloco Operai-lo e Camponez

Os trabalhadores do Rio, effe-

ctuando a sua festa de todos os an-

nos — o grande comício da praçaMauá — vão bradar as suas relvin-

õicações e palavras de ordem. E es-

sas conquistas, o esse programmado acção legal, nós deixamos que o

desenvolva um intellectual proleta-rio, cujas palavras abaixo transcie-

vemos:A 1." do Maio a massa trabalha-

dora deve bradar as seguintes rei-

vindicações e palavras de ordem:

Para o operário agrícola (jorna-leiro, assalariado, ambulante, colo-

no-servo das fazendas, caboclo dos

engenhos):Augmento dos salários. Diminui-

çáo das horas de trabalho.Nenhuma sujeição aos fazendsl-

ros, criadores, uslneiros, senhores do

engenho.Formação do syndieatos.Casas de taipa em logar de pallio-

«,as. Medico e pharmacia grátis.Escolas publicas nos grandes eu-

tabeleclmentos agrícolas, sendo a

manutenção custeada pelos respectl-ves proprietários.

Para o pequeno lavrador sem ter-

ras (rendeiro ou arrendatário, meei-

ro, terceiro):Reducção do arrendamento. Fael-

lidade e barateza dos transportei.Conservação e melhoramento das es-

tradas actuaes por conta dos grnn-des proprietários. Construcção do

novas estradas dc rodagem por con-

ta do governo. Isenção de quaesfHierImpostos ou taxas de qualquer natu-

reza sobre os vehiculos de toda es-

pccle - destinados ao transporte dos

produetos da pequena lavoura. For-

necimento gratuito de sementes e

adubos. Fornecimento, a credito ou

por aluguel, de animaes e machinas

agrícolas.

0 ORACULISTA DE BELÉM

Vatioinando dias de paz e deprosperidade para a AmazôniaBEIaE'M, U7 (A. B.) '— ltcsldc «!<•«-

«le algum tempo no Pará certo odlvl-nho que se fnr, cliumnr Mr. Juril»,que sc «ll» oracullsln c faz vaticlulos.

Prctende-RC <iuc ha mezes ellc fl-«ern diversas propheclns, ns quacuverificaram — como a morte «le 011-veirn Llmn, o roí-lio dc JoIoh n bordodo "Gelrla", o attcntndo contru oRei dn Itnlln, ns inundnçOcs do Rio,o Incêndio da Compnnhln Costeira,etc.

algorn Mr. Jnrdo fo! novamente 011-vido por ram dinrio paraense. O orn-rnlistn predisse que n crise dn bor-racha vne pnssar e «jue o comnier-cio «•¦tá domlnndo -áe'pavor por ummotivo simples. Ao seu ver. um gol-pc dc audncin bastaria pnro «ue sefixasse o preço do xirodueto.

Falando sobre n política, disse ondvinlii. que nno \nvla receios decompltcaçAo. Tudo la a bom caminho.

futuro governador do Parft sorWum político joven de plena activi-Cíidc. dnanto no futuro presidentedo Amazonas, seria um amazonense"(|uc oceunn actualmente umn cn-i'cirn do Senado Federal c Jâ gover-nou o Amazonas".

Sobre o resto do periodo soverua-mental do sr. DIonyslo Dentes, pre-diz que este dclxnrA o Estado ero

paz, pnssando o exercício ao scu sub-stituto legal. Haveria, cntilo, umcougrnçnmento em torno do próprio

Isr.

Dlonyslo Bentcs, c o funcclonnlls-mo publico nno soffrorla atrazo no

pagamento dos seus vencimentos.Qnanto ao mercado da borracha,

Mr. Jurdo preveu um pequeno nu-gmento do preço, que chegará o59(100 por kilo.

Almla em rcInçSo ao futuro gover-nndor do Pnrn, o adivinho pretendeque o Estado sentirá n sua Influcnclntun um magnífico Burto econômico.

1 * wB?i

's

O sr. Roquete Pinto, '<iuo «llssert® •'

sobre os «"-onceltos plülosoplilí-p»/!*-.'' '.' a/- '

fTiSruude tó*cripíóV"sCini*SÇ '.Jr",*>f¦"»°:'. ¦ ¦wlilf'-

teresse sempre crescento quo su der\'monstrava nos applausos freqüentes J.fème prolongados com quo eram saU-y^P.^' »

dados os oradores. .,:'M\.é YDepois da oração do sr, CtieJ ' -iaiilt

Netto foi encerrada a sessão ,*»;¦',', «MlÉsr. Augusto de Lima. |pi. o*«u* -*¦ ¦ . lfirs';O popular poeta cearense Juw ^

Galeno está restabelecido, • 7 V*fJFORTALEZA, 27 (A. B.) — ;*-ÁÜ..|

ee acha completamente restabele,-Y|j'&cido o velho e popular poeta cêa-^-J:.^rense Juvenal Galetembro vindouro conos do idade.

:no, quo eni .salS-S.:mpletará B2 aii|(j $;'¦a-ií'-

Desenvolvimento das Ligas de pe-

quenos lavradores;.

Para o pequeno proprietário quevive do próprio trabalho:

Combate aos direitos hypotheca-

rios. Copibate á oppressão do gran-de proprietário.

Brademos a 1." de Maio as relvin-

dicaçOes e palavras de ordem funda-

mentaes:

Cumprimento da lei de farias! Dia

de oito lioras do trabalho! Augmen-

to dos salários! Apoio á Federação

Syndical! Seja cada trabalhador um

esteio do Bloco Operário e Campo-

nez! Contra a política das deporta-

ções! Libertação dos operários Fran-

cisco Martins, Euzebio Manjon, Do-

mingos Passos, Affonso Festa, Ber-

nardlno do Valle, Josô' Fernandes

Alvares, João Perdigão e Manoel Es-

tevês Fernandes, martyrlsados nas

prisões do Rio, S. Paulo e Santos

pelo "crime" de ter idéas! Contra as

leis que opprimcm o proletariado!Contra a influencia anglo-aniericii-na nas tres Américas! Evacuação da

China pelas potências! Frente unloa

de todos os trabalhadores na luta

contra o inimigo commum! Organi-

zação de Comitê-*- -le Defesa e Pro-

paganda do jornal "A Classe Opera-

ria"! Apoio ao proletariado interna-

conal que luta pela emancipação !

Todos ao comício da praça Mauã.

ás lí horas, de 1." de Maio!

Dr Sylvio e Silva ÉDa 1'ollcllnica Geral do Kio do

Janeiro, do Instituto de Protec-cãp.e Assistência ú Infância do Rio deJaneiro. &

Residência:Roberto Silva. 34 — Ramos ti

Consultório:uruguayana, 208 — 14 noras j.

30E30I 301

Matou em defeza^da própria honraiE no cárcere é victima de mesquinhas

perseguições I~»~ ; ^

Revoltante, o caso do ex-sargento EspiridiãoAbreu, da Policia Militar!

Esplendida sala para escriptorio — Elevador, Iim-

peza __ Rua do Ouvidorn. 187, 2o andar — Trata-se na administração deste

jornai.

x

Revoltantes, as perseguições sof-fridas pelo ex-sargento da PoliciaMilitar, Esperidlão de Abreu!

Esperidlão está, cumprindo ponaem conseqüência do assassinio daesposa, em defesa da própria honra.

Seu advogado, o conego Olympiode Castro, nada pôde conseguir embeneficio da seu constituinte, poiseram grandes as. injustas preven-ções contra elle. Condemnado ím1918, indultado em 1910 para 12 an-nòs e 2 mezes de prlsão.-Em marçodo anno passado requereu livra-mento condicional: ainda as mes-¦nas perseguições enbaraçaram onovo pedido.

Conforme 6 voz corrente nas ro-das policiaes, o "enigma", o azar

que persegue Espiridião é a suafalta de recursos financeiros, ê cir-cumstancia delle não .possuir a cha-ve do ouro quo abre as portas detodos os cárceres, removendo todasas difficuldades imagináveis.

Os precedentes desse ex-militaríão os melhores. Como profissional,hábil lnstructor de Infantaria o do

esgrima; optimo companheiro, con-tava em todas as unidades e sub-unidades policiaes grande numeroãe amigos. O circulo de relações deEsperidlão estendia-se ató fora docaserna.

J

Assim desfruetava elle da amlsad^ |particular de Maurício do Lacerd*'*; ;£(e da outros jornalistas o politíçcSi yliberaes. , -\?%

Uma das causas principaes dess. \ •*'

campanha de/lodos os íigurõés;. de.', '

alto bordo, c^Stra o ex-sargento re-7rido no facto de ser Esperidlão vde \iAbreu um fervoroso admirador -de '(•juiz Carlos Prestes, Siqueira •Cam-iJií

pos, Miguel Costa e Juarez TavoraJSEspiridião, soldado que 6 ainda, ad*-^mira nos bravos guerrilheiros '¦li-7

bertadores, quatro formidáveis .m-|lltares, orgulho das armas bras!lej;***g' 1 '

Semelhante sympathia, revela ap.efe^f

nas, em Espiridião, sentimentos eÚrA

vados, solidariedade de classe, Pa-^'!rrlotismo na boa aecepção do tornib.

Importantes todos os recursos de

defesa, anto o "parti-pris" dos seua

julgadores, passaram-se os annor e/y

Espiridião Já. cumpriu uma boa .per-;/'te dc sua pena. |j|

Aguardarão, a dr. Cândido ity:.f5*

.les, e seus pares., as vosicra-õ yM_t

termo da pena afim de julgarem ,Vy

oedido do livramento condicional? ygEstudioso do vários ramos plii-j -\

losophicos, Espiridião do Abreu, pre;

nara, no cárcere uma obra ,inf.tulij'

da "Psychologia do üucat'.orado**

,-jÁ.-w ^^KkàfpHvvMi^-iMmy..my-m^htetâ<fâ&'¥!Áy

'"'¦.' . ¦ «•' -¦ •

"

.

Page 4: ¦7Í? I i» fcíiis wWíisComo nos tempos do bernafdismQ-.. ii Jo …memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_00254.pdfexílio, o governo tem procura-do mover contra os revolucio-narios

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A ESQUERDA Sexta-feira, 27 —4 —1928

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M/'[lí,-.-.--. VÍí-S. ¦*.•'. .li

fe

jAl' ANNIVERSARIOS.1 Fazem annoa hoje:A Paranhos Simões

::'?iiÕ nosso companheiro de trabalho,;;p:bollò espirito que é Paranhos Sl-,;|t|8BS, festeja hoje o seu 33° annl-

jj vorsário natalicio.'/JOb innumeros amigos que a bon-dade de Paranhos Simões soube con-

Quietar offerecem-lhe hoje. em si-gnalde regosijo, uma pequenina fes-

,'ta, que será coroada por um jan-"'tar num dos melhores restauranteChinez,. desta capital.

;; Fazendo coro tis innumeras feli-jieitáçíSes quo hoje vae receber, augu-'•,p$jrhòB'.'ab annlversarlante todas aslyéntudás que a sua mocidade aus-piclosa sonha realizar.

('/'¦¦; ¦ Senhorltns,fn Amélia, filha do sr. Gastfto Heohs-

•..MViMftrla José Ferreira da Luz;7. Kosa, (Uba do sr. Manoel da SU-__, j*|ii,Bragra:

Herminia Morado;Olinda Foneeoa;

íJMàrietta, filha do sr. Henrique^''^IrjémeB de Mattos, do Credlt FonclerIWíçBrésil;

?j| Dulce Bódre, filha do dr. Fellola-¦;. 'kà*l9. =Sodr*. •

«•'t ¦¦;.',' ' Senhoras:',"0. (Maria Jacobina Rabello, espo-tt do dr. Cezar Rabello;

£l">' Zilda Lecrplx de Barros, espo-((p,:.ao dr. Jullo SanfAnna de Bar-

¦'.ros; .'..¦ i). .Cândida Ramálho de Andrade,

' H*P*tsa do major Ernesto de Andro-ide: '..;'•'

ri). Amélia Campos Gomes de Mat-tos, espora do sr. Henrique Gomes•de. Mattos, do Credlt Fonciér du.Brés»: ; .';."'

,3D. Guiomar Rosa Malhoiro;D. Isaura de Mello Moraes;

SO. Lucilla da Fonsooa Pereira;T>. Maria Lacerda Pennafort;

h• -'"P. Maria Dias da Silva GuimarãesS d, Nalr Brandão da Rocha Maga-jjfcues;Stp. Neptaly Duque Estrada Meyer;m>'. WUda Ribeiro;|/S>. Maria José da Luz Ferreira,

lesposa do sr. Carlos Antunes Fer-freira, nosso collega de imprensa.

Senborem/'•.Barão do Peixoto Serra;{"£*pr. Cirno Lima:,Iptor. Manoel Bezerra Cavalcanti;fe" Dr. Armando Bernachl;sfí;Iíri Carlos Bentes;¦pDr.. Samuel Alves Puentes, ativo-

'gado;tvtDelor-ae Gomes, do commercio des;ta praça;

Benevenuto Betnulo;Carlos da Rocha Lima;

:.'Âdamastor Cruz;C- Álvaro Rodrigues Dainasceno;

Américo Augusto Soares;Capitão Carlos de Castro Pacheco;

»,, João Rodrigues Chaves;*jV'Jullo' Velloso Costa;"•AÍlPedro Paulo de Albuquerque Ll-^¦':s':'-'.('Pedro Rodrigues de Mirandai-y, ..,*¦ |jéneral. Tertullano Potyguara;1 ~ :**^*L^n5"o -Rox "^da*ColhpánHlã"t-7a-

! olònSfrCie Navegação Costelrai•Fltororitlno Seabra, pharmaceutico..—-Transcorre hoje a data natalU

ióta*-',do. Industrial sr. Camilo Ma-S»Íettl'..X- :

^Tòníe. raerecidamente acatado nocommercio desta praça, o dis-

.oi '

annlversarlante apreciadoê pojos sous dotes de fino ca-

;»y?erlsmo, receberá por certo mui-5RÍ cumprimentos.•vA' noite,-haverá na residência dc

,.sr. Manettl, uma "soirée"-dansante:'y'offerecida por suas filhas, senhori-

Jí-Jtás Cecy e Cihyra.Kr*-*"; Paspa hoje, a data' natallcia do¦ Var. F. Seabra, chlmico-pharmaceu-* vtloo e industrial.*--iSÍ' O annlversarlante que conta umJijelevàdo numero de amizades no nos-JfljjO nielo "social,

sorá por motivo deséu anniversario natalicio, alvo do

lí*' provas de estima.' Meiiinoxi

Sylvio, filho do sr. Felismino Ta-vares do Menezes, funecionarió daportaria do Palácio do Cattete;

Jurandyr Muller Dias, estudante;Hello, filho do dr. Raul Barroto

i, Maranhão e de sua esposa O. Odet-'iiltJÇMaranhttó.

NOIVADOS.O sr. Alfredo Vieira, funecionarió

la E. F. C. do Brasil, contractousamanto com a Benhorlta Elisago,, filha do coronel Orlando Re-

o, tabellião do 1° otíielo dc Man-!,' garatlba.

ÜASAMENTOS.***-"i',RealIzou-se, hontem, o casamento

•aá senhorlta Marletta Mal aber Ll-rio, filha do "allecldo tliesourolrodo.Banco do Brasil, sr. Carlos Au-gusto Llrlo e de ('. Laura Mallaljei-Lírio, com o sr. Fritz Bohrer. As.cerimonias effectuaram-so na resi-dencia da mãe da noiva e revesti-ram-se da maior intimidade.— Realizou-se hontem, o enlacematrimonial da senhorita DoraliceGomes Ferreira, sobrinha do sr. Ar-thur Nlcol&o Ferreira, funecionariótla,(E; F. Central do Brasil, com o

Mi | tr: Adalberto Alvos da Costa.MfíífS') Ambas as ceromonias realizaram-

CTíí"i* '^'na residência da noiva, sendo pa-»jm ("ííp*1*"*1* 1*° religioso, o sr. Arthur

leoláo Ferreira e a sra. GloootidaCarvalho a no olvll, os srs. Clau-

!<*.lonor do Valle Ferreira e Alfredo'Motta.

?*''— Realizou-se hontem, o enlacepatrimonial da senhorlta Consuelo

j 'y^JBelfort,, filha do sr. Pedfo Belfort,;/ fiscal de consumo no Estado de Ser-

Í.

•• fi-lpe, Com o sr. Nestor Rosas, au-f, j-lllar do nosso commorcio.S; Os actos civil e religioso foram

Vi. realizados na residência dos nuben-Vi-tes, á travessa Cruz n. 14, Hàddock

ÍÍM Lobo.S..'.— Realizou-se hontem, na. vlzl-'liha cidado do Nlctheroy, o casamon-to da senhorita LIndaura Dias Gui-

maraes, filha do sr. João Dias Gui-

pjiaraes, com o sr. Felicio Rubano.•ommerciante nesta capital. Foram

.ürinhos da noiva, no civil e no re-cioso,-o sr. Domingos Emilio Cos-

ta, despachante da Alfândega e sra.Maria Del Vallo.VIAJANTES.

Pelo "Cap Arcona". chegará hojea esta capital, o professor A. Jakob,da Universidade de Hamburgo «uma das figuras mais notáveis dosmeios sclentlflcos europeus.

Seguiu par* a Europa, com suaexma. família, o deputado Pessoade Queiroz.

Parte depois de amanhã paraa Europa, em companhia do suaexma. esposa, o pintor lu-.nsllelrusr. Manoel Santiago, quo oonquts-sr. Manoel Santiago, que conqulin-tou, este anno, o premio de viagemda Escola Nacional de Beilas Artes.

Parto pelo "Cap Arcona", o sr.Francisco Eduardo Magalhães, ge-rente da oasa bancaria Custodio deAlmeida Magalhães & Çi, que.acompanhado de sua esposa « filho,vae ao Rio da Prata em viagem derecreio..

~ A bordo do "Commandante

Capella", chegou de Porto Alegre oKoneral Firmino Antonio Borba.

A bordo do "Manáos", ohogoud« Belém o dr. Viriato Corrêa.

PI11I?HOJK TODOS PROCURAMA SECÇÃO DE OAMISARIA

DA A INTERNACIONAL?

lill:

ALEXANDRE *ONINSK-E

O segundo recital «Io AlexandreTJninsky foi uma continuação dosucc«jsso do precedente.

Mais fnmlliarlsado com a platéa ojoven pianista encontrou-se á vonta-do i>ara reunir nas "vnrinções so-bre um tlicina dc Paganlni" de Bra-lim8 as suas mais notáveis quall-dudes de teclintca, bravura e elo-«jucncla. Esse trecho qne suecedeua "Tocata o Fuga" (para organuni)do Bach-Tauslg foi executado doforma simplesmente brilhante pelojoven pianista dc 18 annos.

Outrotnnto não poderei dizer da"Sonnta em si beinol menor" deChopin, excepção da "Marcha Fu-nebre" jogada com perícia, pelo des-liso dc sonoridade que se fez notarno "Dopio ínoT-liiicnto" no"Grave"e no "Presto." comtudo o seu la-vor foi digno do npre«*o com que o jpremiou o publico já de sl enfel- Itlçado pelo eeu talento e mocidade. j. .Realmi-nte. Cousegulr-se aquellatechnica notável ainda no primeiro lquartel da vida e demonstrar uma1vigorosidade em antitbese. a .suai

O Theatro <»»y»^>JVV*<,'»>,^^**^^A^rt*^AA^'J

(Por dentro epor fóra)

MtJ|1,gntaMM>a>ii|.?t»MrMrjfltWrM*M*wr^^ i*w^«M»nwMMini>M*ii*i»jjT*ww*.*^rjjTJw»jw»a ***™__*^**-

fm^ammmmmmmmmmm—a^mm*

compleição. physica,. cntliuslnsmadeveras e se falhas existiam le-viun-se & conta da pouca edadeisenta de experiências, e .maliclnstão próprias aos consagrados mes-tres..

TJninsky na ultima part ede seuprognimnia executou afora os "en-cores," "Hopac" do Moussorgsky,"Tabatlcre a musique" de Lindow,"La file aux clieveux de lin" deDebusy e a "Rhapsodla Espanhola"de Liszt onde empunhou toda a suamecbnnlca formidável e bravura ,inexcedlvel. I

O publico recebeu-o sempre comas maiores provas de sympathia e

.frenéticos foram os applausos qne .teve ao findar cada trecho — AMA-DOU CYSNEIROS.

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llflsfifl annuol dodoutrina positivista

S'•'.¦•

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74

'¦!• o iiaiulo o frio se ajpproxima?..

IM Wífl\a bem, mesuiò, é nesse clima!

A conferência do sr, BagueiraLeal sobre o "Dogma da Re-

ligião da Humanidade"Terminou o sr.' Bagueira Lea'

na sua ultima conferência a pri-ns-ílra parto cb* sua exposição an-,nual da doutrina positivista, emque se oecupou do culto. Ehcetavaagora, no domingo, 29 do corrente.íí.= 12 horas, no Templo da rua Ben-jamln Constant n» 74, a segundaparte, relativa ao dogma, com oseguinte

Sunnmirio: — Dogma, synoni-mo do ensino, ê o conjunto dccrenças com que se procura ex-plicar a ordem universal. Tempor fim «lar unia concepção sobro omundo, o homem e o espaço «iuios envolve. A Humanidade reco-nheceu a sua necessidade desdeque viu quo não podia agir uC poraf feição: precisava tambem pensarpara agir. A principio julgou q'iepodia conhecer os seres um a ume emprehenileu uma sciencia con-creta, que nunca poude realizar,porque os seres são em numoro ln-finito. e extremamente complexos osphenomenos quo neiles se dão. Maso que Interessa são os phenomeno*":6 só moiliCicando-os que se pôdeagir sobro os seres. Passou a es-tudar os phenomenos encárahdo-nSfórtí dos seres: esboçou a scienciaabstracta.

Quer estudassem os phéhòmencános seres, quo fóra dollos, o quepreoecupou os primeiros pensado-res foi achar-lhes as causas. Co-meçaram atirlbuindo-os ü vontadedos próprios seres (fittchismo), de-pois â vontade dos deuses que aHumanidade foi formando á se-melhança dos homens (astrolatrla,r.olyteismo, monoteismo) .

Alô então o dogma foi thcoloJfi-co, o prestou immensos serviços ãsolução do problema religioso. D"-pois passaram a attribuir os phe-nomenos a entidade sem vontivle,sem moralidade, sem sympathi-.,seni respeitabilidade: nebulosos,turbilhões, ether. natureza, força,caloi-ico, principio vital, soberaniapopular, alma, espirito, etc.

Ahi o dogma tornou-se motaphy-sico. Só serviu para dissolver a br-Cem anterior.

Soja como tr>r, o que nunca pu-•leram achar foram as causas: atehoje nunca se conseguiu achar acausa primeira de coisa alguma ¦Tambem não 6 preciso: os homet.spodem viver na mais perfeita fra-ternldaile seni lfeso. Km compensa-t-So acharam as leis sclentlflca-usão relações quo existem entro osphonomono*!,. em virtude das quaespor meio ds uhs so póclem preveros outros. Bó disto e que se preoi-sa. Só as leis seientifiens permlt-t-;m desenvolvei- a industria, preva-lecer a moral, lnstallar a Frater-nldade. Abanilonou-so a pesquisatias causas por inaecossivol, ócio itve inútil: stihsljtultl-sé pêlo estudedas leis: e o dogma tornou-se po-f-itivo. Ficou sendo constituido pelecon.lunto ilus leis scientificas,

Elias formam ti-cs categorias:Phllcisopliia 1", óu grupo de 15 lbií>unlvcrsaes; Philosophia 2a, oii còn-lunto do liei"* particulares ás divo*1-gas categorias do phenomeno;-.constituindo as sete scienciasmatliematica, astronomia, plij-si**-).chimica, biologia, sociologia c m'i-rnl; c PhJlcsophia 3", em que aélencia se congraça com o emplrls-mo para formar as artes praticai

12n:000$000 é o valor deste lindo palacete, situado á rua Aim..anteJaceguay n. 2S, próximo á Praça Saenz Pena. Entretanto o senhor pôdeailquiril-o poijí 20,**000 apenas. E não só o lindo palacete mas tambemum bello autrjmovel Sedan, do valor de 10:000$000; um piano do afama-do fabricante Wilhelm Speath. do valor de 5:000$000; um rico mobília-rio do sala de jantar, com 16 peças, do valor de 3:500$000; uma victro-la oi-tophonica, com doze discos, do valor de 2:000$000; um magníficorelógio de algihoira "Cyma", "Vulcain" ou "Omega", ou um apparelhoGlllete acondiclonado em estojo, ou, ainda, o direito de inscrever-se,com isenção do pagamento de jóia, numa Instituição de previdência,que lho proporcionará grandes benefícios.

Habillte-se a adquirir por 20$000 o valioso immovel ou qualquerum dos outros objectos acima referidos, inscrevonclo-se para o sorteioquo os Escriptorios do Commercio e Administração de Bens, devida-mente autorizados pelo Governo Federal, realizam na loteria da S. João.

Faça hoje'mesmo uma Visita ao bello palacete que bem poderá vira pertencer-lhe. Peça Inforihação á matriz dos Escriptorios de Com-mercio e Administração de Bens, á Avenida Rio Branco n. O — 1." an-dar, sala 121. Telephone Norte 6.697, ou ao Escriptorio Central daompresa, á rua- tio Ouvidor n. 191 — l." andar (Entrada pelo Largodo São Francisco). Telephone Norte 1.540 ou aintla, á Agencia Com-mercial da Travessa Ramálho Ortigüo n. 9 — loja numero 7, telephoneCentral 1.337.

As cautelas para a inscripção de concurrentes ao grande sorteio seencontram nos logares acima e em quasi todas íts agencias de bilhetesde loterias.

As pessoas residentes no interior, que desejarem se inscrever, de-verão enviar aos Escriptorios de Commercio e Administração de Bens,juntamente com a importância do vinte mil r6is em vale postai, cartade ortlem commercial ou ordem contra banco, as seguintes Indicações:nome, profissão e domicilio.

Celestino SUvaEscriptor theatral. Autor devarias pecas do swjcesso, aquie em Portugal, e de quem tra-támos, ha dlns, a propósito doseu ultimo trabalho, o "Livro

do Actor", a sair do prelo.

HORTELÀ PIMENTAAssim se denomina uma revista

que vae ser entregue á direcçãodo S. José- E' da lavra do distinetoactor Olavo França, tia companhiaque ali trabalha.

TRIANONA comedia Que noite, meu Deus!,

continua em pleno suecesso, no ele-gante theatrinho da Avenida. Pro-copio Ferreira nem sabe quandopoderá retlral-a da scena tal o agra-do que, mais a mais cada noiteso accentua.

A SERTANEJAA arinada companhia Margarida

Max levará, hoje, á scena a peça decostumes regionaes A Sertaneja, deViriato Correia, musica da Inspiradamaestrina Francisca Gonzaga- Ora,ahi está uma "reprise" que tem osabor de uma "premiére", tal o va-lor do trabalho o dos que o vão in-terpretar.

MOULIN ROUGEE' este o elenco da Companhia do

Moulin Rouge, do Paris, que, ao in-yés «le uma companhia brasileira,de declamação, como devera ser,vae inaugurar o novo Palace-Thea-tro:

Dutartl, cômico; Treville, cômicoelegante que é actualmente o en-fant querido de Paris (gênero Ran-dali e Chevaller); Garrick, baryto-no; Jane Hess, Almí-e Simon Glrarde Maria Dalbacin, cantoras; Boyt-zoff, bailarino; Baldini, bailarina;Bei-thy, bailarina fantazista o inimi-ca; Laura Hay ward, cantora, e bal-larlna, fantazista; Trace, tenor,Gayto, cômico; Pignol, cômico, Lle-na, cômico; Miss, Little Willy.e Ba-reta, bailarinas; Serge, bailarino, ge-nero Leslio'; Miss' Jancie Dinican,bailarina vesti-la de homem; Rad-way, bailarina clássica; oito bovsingle-resj 10 bailarinas spark bal-lei, austríacas, c 20 girls,

As principaes revistas que serãolevadas durante a temporada sãoas seguintes: — Cá c'est Paris; ÇAc'cst Montniiirtre; Purls aux etoilese Montmartre nnx mies.

E' director tia tournòe, o thea-trologo francez, Jacques Charles, au-tor do varias revistas, quo Paristem applaudido.

OS SALTIMBANCOS, NORECREIO

A empresa A. Neves & Comp.quo parece definitivamente Incll-liada a varia»* o gênero dos espe-ctaculos que offerece aos frequen-tadores do seu thentro, «leu, hon-tem, OS SALTIMBANCOS, opere-ta, já aqui conhecida e sempre on-villa com prazer.

Foi essa, por Luiz Peixoto eMarques Porto, a primeira vez queo bellissimo trabalho do MauriceOrdonneau foi traduzido para nos-so idioma. Pelo menos, não tenhoid«5a de qualquer traducção em por-tuguez. A peça teve que soffrer,naturalmente, pequenos cortes parapoder caber em duas sessões, mastão bem feitos foram quo não seilá por elles; lá estão toda a acção,toda a flnura, toda a graça e todoo sentimento do original.

Estrénram-se Laís Arcda, «anMarion, que llie deu campo, vastopara brllhnr em todos os seus do-tes, e Vicente Celestino que, numde seus dlns felizes, cant«iu linda-mente a parte de ANDRÉ'.

Nos demais papeis, todos bem;todos fizeram o que puderam paraque fosse completo o triumpho.

Merece, porém, especial desta-qne Olympio Bastos, o Mcsqiiitinha,que arcou brilhantemente com asresponsabilidades do PALHAÇO.papel aqui criado, em italiano, porBertlnl, nn Companhia Vltale,cuja impressão ainda 6 bem vivana memória de todos.

Precisamente, o que mais nota-vel tornou Bertlnl, nesse papel, foto facto de ser cllc actor cômico.

Precisamente, o que, no momen-to, mais importante faz o esfor-ço c o acerto de Olympio Bastos,no dcscmpcnlinl-o, é oceorrer omesmo caso de tratar-se, como comaquelle «le um artista que até hoje, anão ser muito ligeiramente, o publicosó tem visto cm papeis do gênero co-mico. O leitor «leve ir vel-o e np-plandil-o. E terá praticado um netode justiça.

Resta dizer que a peça está sa-bida e bem marcada c que a mon-tagem é dccentlssinia c apropria-dn.

A orchestra, no mando do maes-tro B. Vivas, attcntu e disciplina-dn, não perdeu uma só, sequer,tias bellezas da Inspirada pnrtltu-ra dc Louis Ganne. Um bollo cs-pectaculo em summa.

ALVARENGA FONSECAALFREDO SILVA

Foi contratado para a Compa-nhia do Theatro Carlos Gomes oapplaudido actor cômico AlfredoSilva, quo deverá estréar-se n'0miirroelro, peça de costumes regio-naes que vae ali entrar em en-saios. Alfrodo Silva retomará opapel qun criou naquella peça,quando, em sua primitiva, subiuá scena pela antiga companhia doSão Josó.

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Consultas: Rua Abolição 63

IRRADIAÇÃO DA RADIO SOCIE--DADE DO RIO 1)15 JANEIRO

Programma do soxta-feira, 27 deabril de 1923.

12 lis. — Hora certa — Jornal doMoio Dia — Supplemento musical atê13 hs.

17 ha. — Hora certa — Jornal daTardo — Supplemento miifelcal.

17 hs. 45 m. — "Quarto de floraInfantil", pela eta. Stella Velloeo.

18 hs. '— Informações commer-ciaes especialmente para o Interiordb paiz.

19 h.s. — Hora certa — Jornal daNoito — Supplomento muelcal.

19 lis 30 m. — Programma eapo-ciai do dií-cos Polydor.

20 hs — Discos20 hs. 45 m. — Palestra pelo

prof. tlr. Mario Saraiva, do Institutode Chimica sobro o thema "Do queso alimentam as plantas".

21 h». 5 m. — Concerto no Stti-dio da Radio Sociedade com o eon-curso da professora Ceciiia Rudge,sr. Paulo Rodrigues e da Orchentrii,da Radio Socledado do Rio de Janel-ro.

RADIO CIiUB DO RRASII,Das 13 às 13.10 — Boletim com-

mercial o noticioso para o interiordo Paiz.

Das 13.10 ás 14 horaa — Program-ma especial do discos Victor.

Das lll íis 17 hoi-n-, — Program-ma de discos Victor.

Das 17 ás 17.10 — Boletim com-morcinl o a Previsão <lo tempo.

Das 19 Aa 20.15 — Audição tle mu-sieas populares coni o concurso üoTrio tio miti-Icau ligeiras do RiulloClub ilo Branil. No.*? Intervallos aprevisão do tempo o um programmade discos Victor.

Das 30.15 ás 20.30 — Boletimcommercial o noticioso para o inte-rior do Paiz.

Daa 20.30 fis 20.55 — Pi-ogfammaespecial do discos "Brunswick".

Das 20.55 às 21.02 — Intervallopara rocepçfio doe signaes horáriosdo Rio Riullo.

Das 21.02 âe 21.20 — Aula do ln-glez polo prof. Jorge Soloporto.

Das 21.25 em deante — Audição fiemusicas populares offetéclda pelaGeneral Electric S. A., aos, Quvin".<'«ilo Raillo Club do Brasil, com o con-curso da cantora. Soberana ti-alnli.-i«lo tango), tio tenor Albenzlo Perro-ni, du Duo tle Guitarra o violão tiospi-ofcfieórto" Francisco da Conceiçãoe Xavier Pinheiro o io pianista doRatlio Club do Brasil.

program ma deêtà audlçíto ficouorganizado ila seguinte fôrma:

— Marcha com motivos da ope-ra Guarany pelo Duo de guitarra evlnl.lo.

— G. Lama — Silenzlo cautatovocallçílo napolitana pelo tenor Al-

benzlo Perroni.— Caminite — Tango argentino

pela oantora. Soberana (rainha tiotango).

— Confreye — Dlzzy flngers —fox clássico pelo pianista do RadioClub do Brasil.

— Rhapsoilia de fados pOrtugue-zes polo Duo de Guitarra e Vlolflo.

— R. Bossl — Canzone marina-rosca — canção Italiana pelo tenorAlbenzlo Perroni.

— "Noche de reys", tango ar-gentino — pela cantora Soberana.

s ,—. "Porque sorris'', valsa (a pe-

dido) pelo Duo dô guitarra e vlo-lão.

— Harry Jentee — "Smilles andkisses — fox polo pianista do RadioClub do Brasil.

10 — a) Adolpho Avlles — Clca-ti-Izce; b) — Joubert do Carvalho —Peccado — (A pedido) — canto pelotenor Albenzlo Perroni.

11 — Fado das mão» — (a pedi-do) polo Duo de Guitarra e violão.

12 — "Adio muchacho", tango pe-la cantora Soberana.

13 — Adolpho Medeiros — Unlcoamor — pelo tenor Albenzio Perroni.

li — Cândido das Neves — Tudoacabado — tango brasileiro — pelopianista do Radio Club ilo Brasil.

15 — Francisco Alves — Malan-dragem — pelo Duo do Guitarra eviolão.

16 — Tagliaferro — Mandul inataa Napoli — canção italiana pelo te-nor Perronl.

17 — "Maula" pola cantora Sobe-ran a.

IS — Numero executado pelo Duode- Guitarra o violão.

19 — "AmapOIa" canção hespa-nhola (a pedido) pelo tenor AlbenzioPerronl.

20 — Gloria — fox cliissieo — po-lo pianista do Radio Club tio Bra-Sil,

21 — Numero executado polo Duode Guitarra c violão.

. 22 — Raul de los Hoyos — Untropozon — tango pelo tonor Alben-zio Perroni.

23 — ReKervntlo para o maior nu-moro de pedido».1WLESTRA SOBRE HISTORIA NA-

TURAL BRASUjEIRAO Radio Club do Brasil communi-

ca aos seus ouvintes que Iniciarãono dia 1° dè maio, das S As 8.15uma serie tle palestras sobre a hie-toria natural brasileira a cargo doprof. Benedicto Raymundo, presi-ciente da Sociedade BthmOlogica doBrasil.

UNIAO DOS OPERÁRIOS METAL»iiURiacos do miAsiii

De conformidado com ob estatu-tos, convidamos os companheirosaseoclatios a comparecerem a as-aembléa geral ordinária a realizar-ee no próximo dia 28 do corrente emsegunda convocação áe 19 horas.Se a esaa hora não houver numeropara a eua realização, realizar-se-ááe 20 horas om terceira convoca-ção.

ORDISM DO DIA1» — Leitura da acta da sessão

anterior;2» — Leitura do expediente;30 — - Eleição de dois membroB

para a commissão fiscal;4» — Commemoras&o do l" de

Maio;5» — Assumptos geraes.

O aecretario ftt-rul.AOS MKTAliLliU.UiUOS

Cada dia quo transcorre mais seagrava a vida do proletariado. Aexistência cada vez ee torna maisinsupportavel para o trabalhador,

O proletariado comprehendendoIsto deolde-ee afinal para a luta con-tra o actual estado de coisas.

Os trabalhadores de todas as pro-fissões percebendo que desunidos,deeorganlsaüoi-, silo Impotentes paiaa luia oontra o inimigo commumvão ingreeeando nos sous ayniiica-cots, procurando oonstituirem-se omum bloco mastíiço indosti-uoilvel, in-

quebrantavel ante as aiTeme-ctidasdos nosaos detihumanos expioradortisJjim todos os meios proletários no-ta-ue o descontentamento, e o do-sejo de lutar contra a torpo expio-ração a que caiamos sujeitos.

üô os inetallui-gicos t*m per-manecido um tanto lndifferentes aoaseua próprio» interesses, conferindoÜestràr.tè aos nosaos exploradores aliberdade abaoluta do tratar-nosoomo bem entendem eonegando-nostodoa os direitos, reduzindo-noeemfhn a condição de verdadeiro» ee-cravos.

A nossa conquleta máxima: o diade 8 horaa, adquiridos apôs memo-ravels e incruentas lutas, em <iuoae hostes do proletariado aairamvictorloeas graças a nua organiea-ção estão em perigo. Os nossos aa-larios aão insignificantes em rela-ção ao custo da vida.

A metallurgia apesar do ser umadas profissões, quo requer, mais de-morada aprendizagem, é a malamal remunerada.

A lei do ferias.não tem tido appll-cação. Porque? Porque ostamosdesorganlsados conformo estamos,somoá os próprios cansadoreu dosmales que nos affligem. Transfor-mando-noe em noeeos próprios al-g^ozes,

Compenheiroe! Basta tle indiffe-rontlsmo, deixemos de commodlsmo;reajamos contra a torpe exploraçãode que somos victima-».

Mostremos quo não eetamo-3 dis-poatos a continuar na actual situa-ção.Como inicio da grando luta pelaconsolidação das conquistas pas-ciadas © preparação dae victorias fu-turas, organlzemosnos hoje mesmocompanheiros na União dos Opera-rios Metallurgicoe do Brasil comsedo a rua da America 56 — A.

A.haixo o indifferentismo, vivam ostrabalhadores metallurgicos.

bnrval V. Mendc».

HOJI* Sexta-feira, 27 de Ahrll «le 1028Na tela, ús 0,30 Iioras

HOJ 13

Sote actos «lu MetroGRILL-ROOM: Dlncr o sou per «lansant tous Ics soirs

Amanhã, snhbailo, 28 — ESTRE-A — «los famosos liai-Iflrlnos CYR1L & VIRGÍNIA D'ATH, THE MARTINEKS C

ORCHESTRA TYPICA "JULIO DEOARO".iln

UNIAO DOS ALFAIATES B CLÃS-SES ANNEXAS

Convido todos os» companheiro,"associados para compareoerom 4 sm-sembiéa geral . extraordinária, que

se realizará nm próxima segunda-feira 30 do corrente ás lr.So. Portermos assumptos Importantes pararesolver 6 de esperar quo oe compa-nheiros não faltem.

O secretario Kcral.SOLIDARIEDADE PROLETÁRIA

Umn Iniciativa merecedora ,1c np.plnUKOH

Um grupo de operários graphicos,num gesto digno do encomlos, está or-ganizando um festival, cujo produetodestina-se a beneficiar .1 familia domallogrado companheiro DamiiioJosé da Silva, desapparecido em cir-cumstanclas dolorosamente trágicas.

Eate festival realizar-Be-á no pro-ximo sabbado, 28, no salão theatroda rua Frei Caneca 4.

E' o seguinte o seu programma;Primeira pnrte — Sessão solem-

ne; segunda parte ¦— Aoto variadopria applaudida troupe Nietta.

Borboleta», — Zéca, Stella, Zisi-nha, Maria Lucinda, Nietta, Guio-mar, Yolanda;

Derby Club — Arthur, Piore,Qttlmquim, Jofto Orozimbo, Cabral,

Ser pae — Arthur, Flore, Jofio;riniflu — Maria, Lucinda, Nietta,

Zéca, Yolanda;ChnrlCHton — Olavo Mamede, Luiss

de Assis;AnnnncioN — Qulmqulm, Orozlm-

bo;Snmbn — José Colentlno;Uma npoita — Orozimbo, Lolinha,

Qulmqulm;Dcpntado e operário — Zéca o To-

landa;Vngnbundo — Arthur, João «

Mercedes;Cozinheira — Zéca;Elegante — Zéca, Stella, Zlzinha,

Maria, Lucinda, Nietta, Guiomar oYolanda;

Todoa ilniisnm — Por toda aTroupe.

Compére — Peros Filho — planis-ta — Abel Alves.

Terceira pnrte — Bailo Imyulslo-nado pela "jazz-band-* "Aymoré".

UNIAO DOS TRABALHADORESEM PADARIAS

Levamos ao conhecimento da cor-poração, em geral, que, no próximodia 6 de mato, haverá eleição paraa nova Commissão Executiva. Tra-ta-se de uma chapa de reivindica-ções proletárias, do interesse de to-dos, tanto da corporação, como doprolotariado em geral.

Eis a chapa:Secretario geral — José Caetano

Machado (ajudante de mesa);Io secretario — Antonio Pereira

.Tunior (vendedor);Secretario do trabalho — Tarqul-

tio Joaquim da Silva (padeiro);Thesoureiro — Domingos Montei-

ro (padeiro);Procurador — Olympio de Arau-

jo Coelho (ajudante de mesa);Blbliothecarlo — Antonio Pontes

(ajudante de forno);Sú terão diroito ao voto o a ser

votados os associados que so achem

quites oom o mez de abril.Por Isso convidamos a todos, que

se acharem átrazados, a vir á the-

sourarla, todos os dias uteis, das 12ás 20 horas, afim de saldar os seus

compromissos.A CommisHüo Executivo

ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIADOS COCHEIRÒS E CARROCEIROS

Reallza-se no próximo dia 30, áa

20 horas, uma grando aBsembléa ge-ral da classe, na séde social, á rua

Camerlno n. 66.

«

DR. MAUKIIjLO OB MELLOMoléstias de nariz, garganta e

ouvidos. Medico da Policlinica dõRio de Janeiro. Prática nós bos-pitaes da Europa. Rua da Assem-i-lén. 47. Das 2 ás 6. diariamente

Exposição de motorosAfim de tornar mais conhecidas

as suas* marcas de motoros do popae centro, vae realizar-so nesta ca-pitai uma grando exposiçcão, tendosido a promessa dos representantesdo Johnson, Elto, Ford, S. K. F.Rutier e Archimetlcs. Além tiosquatro technicos que vão dirigir üstrabalhos ile organização, JA foramconvidados os m-s. Walter O. Mnr-rissy, Altlo Cerva e Hugo Rosaufõile Almeida.

INSPECTORIA DE VEHICULOSEstão sendo chamados ã Inspc-

ctoria de Vehiculos os motoristasdos carros abaixo mencionados,responsáveis pelas seguintes fal-tas:

Dosobediencia ao signal — 5(omn.), 6 (omn.), 58 (omn.), 04(omn.), 12S (omn.), 135 (omn.),160 (omn.), 160 (omn.), 180 (omn.),182 (omn.), 204 (omn.), 217 (omn.).225 (omn.), 233 (omn.), 201 (omn.).4.300, 1.715, 552, 924 (C), 1.101,1.153, 1.147, 1.870, 2.115, 2.212,2.82.1, 4.621, 4.S03, 4.00!), 6.143 e0.161.

Interromper o transito — 9S(omn.),-45t, 3.062 o 5.47(1.

Excesso de veloclilntle — 204(omn.), 240 (omn.), 5S3, 4.841 o8.705.

Melo-fio c bonde — 211 (omn.),131 (C), 590, CS0, 1.550, 3.081, 9.8Ü4o 9.831.

Contra-mão «le ilireceão — 5.251(C), 1.C97 (C), 2.923, 3.375, 0.077o 1.516.

Descarga livre — 504, 2.703, 3.340e 4.S6Í.

Contra-mão — 599 e 8.S7S.Transitar em logar não permitti-

do — SiS (O, 1.913, 6.732, 0.792,•¦•.472, 7.7Í7 e 7.012.

Desobediência ao signal da Assis-tencia — 1.207 (C.) e 8.926.

Circular para angariar passageiro— 2.235.

Dirigir de chapéo — 2.786 (O)Abandonado — 4.110.Desobediência ao signal paru ac-

cender as lanternas — 5.872.

Designações nos TelegraphosO sr- director geral dos Tclegra-

phos dsignou os sguintes funccio-narlos para. encarregados das sec-çSos telegraphicas do districto daBahia: Inspector de 4", Cld Vai-verde Bastos, para d 1* secção; ins-pector do 4", Sclplão Coelho deAquino, para a 2* secção; telogra-phista do 3", engenheiro Durval Sil-va Tinoco, pnra a 3" secção; ins-pector tle 4", Pedro Martins Fer-reira. pura a 4* secção; inspectorde 4*, Luiz José do Araújo Amo-rim, para a 5" secção; inspector de4", Joaquim tios Santos Botelho, pa-ra a Of secção: inspector de 4",Joaquim José Thomaz, para a 7",secção; inspector do 4", Antônio Ll-ma de Araújo GOes, para a !)" se-cção; inspector tio i\ Manoel Ben-jumin Moreira, para a li* secçilo;inspector tle i°, João Francisco doMonte, para a lil" secção; inspdctortle -i", Felippe Pessoa Pius, para a17*, soeçãó; Inspector ile 4". Anto-nio Lucatelle Doria, pura a 18asoeção, e inspector lle 4°, CundiiloVieira Éf-pinheira, para a. 10* so-cçno.

KR^j Que noite, meu Deus!HOJT3

ProtagonistaProcopio

Theatro João Caetano

11IJHO.TB

Theatro S. JoséHoje- No 1'ulco-A's 8 c 10,20

DÓ-RÉ-

ÜM OPERÁRIO COLHIDO PORAUTO

Na Avenida Lauro Muller, ümauto colheu o operário Manool Mar-tins Santos, do 23 annos, solteiro,brasileiro, residente a rua Barão daOambôa, n. 158-A, produzlndo-lhecontusões generalizadas.

! A Assistência ministrou os neces-siirlos soecorros á victima.

Foram naturalizados brasileirosPor portaria do hontem foram na-

turnlizatlos o.Itlntlãos brasileiros: Ma-noel Soares Mngarlnho, natural dePortugal, ü frei Antonio Chaefer,natural da Alemanha, residentes,respectivamente, nesta capital e noEslatlo do líio do Janeiro.

'nrluí

•M)Vl)(-A!)OÍ>ItolH-río Lyra e

Siifsekliiü de Mendonça> ttua do Ouvidor n. 71 - 3* andarÇ *nl,is 5 g K (elevador)-De 3 íis õ

«CHv^j, ,Ú,¦¦J\-±msrír,.:s-:-.

'•'¦•¦',

Os nue viajam de caronaA estação D. Pedro II da Estrada

ile Ferro Central do Brasil forneceuhontem, por conta de diversos Mi-nisterio!- a outras repartições pu-blicas, 2 3 passagens, na importan-cia total ile 1:021$200.

•jSifc-

IV

¦ ir —— '

ii 1' 1 1 1 1 1 11-t mt

u cigarro preferido I=j¦¦YSl "i •).'¦! 11» »,i ..Ul»U«f**U« mu1 iiMni'*' »»»'»j]

WWLAãffMO CINEMA DO CARIOCA

LYP.ICÚ — "Aniòr de boxeur". éon,Welly Prlscht o Xenla Dütinl.Na PríHjii Ii-I«,rlnnoi

PATI1E' PALACE — "A meninaalogre", Fox, com Oliva Borden uNeil Hamilton.

ODEÒN — "Morrer sorrlnfl-i",Flfst, com Norma Tttlrnudge.

GLOH1A — "A cigarra bollemla",com üya Mara.

CAPITÓLIO -- "Nupcias de c<i!o",Parariiount, eom Floronoe Vidor eTullio C.lrminnll.

iMPFIdO — "Amigos, amigos, mil-lheres ft parl"-r, oom Wallace Beeryo Itaymond Hatton.NA Avenliln,

RIALTO — "Belleza moral", comMarion Davics o Conratl Nagel.

CENTRAL — "O sanguo dlra".com Viola Dana.

PARISIENSE —"Maitre a'Ht)teI,Metro, eom Lewls Stotle e tittiif,lishihnti.Nn f.nriocn:

IDEAL ,— "Meu eommandnTitpMetro, com Jaelde Googan e "Capitulanilo ao amor", com Ivan Moiijcu-lilnei

ÍRIS — "Fausto", Ufa, com Emi!Janíilngs.Xa Pru va Tíi-ih?imií**n:

S. JüSE' — "Ültii.ià valsa", r-on,Welly Prischt fe Sugy Vernon p"A eíicommeriila postal", com Jribvna Ralston.Non IinirroN

MEYKtt — "Jesus Clirlsto, ò Iteidos reis".

VELO — "Luxo o miséria".BOULEVARD r_ ".Tcsiie Clirlsto 1.

Rei dos reis".UNIVERSAL — "O filho do Cor-

sario"; com Rod la Roque.MATTOSO *- "Bôa ovelha" e "Não

é isso bonito", com George fi Hara.IlELIOS — "A ré amorosa", com

['Ola. Negri e "O abutre tífu-ltirtiu .com Lionol Bnrrytnore.

APOLLO —• "Febro de coragOos" e

"DolR águias 110 ar", oom WallacqLoory o Raymond Hatton.

FLUMINENSE -ãn "Luxo e i'*1*"*-ila", com Taul Wegenei- e "O '*ZJ!J"tielro do Texas", Com ICdwardi; Burna

MODELO — "Bncommenda postaloom liddlo Cantor, „,

CINE PARQUE BRASIL — "via,

gostou e cisou", com Marie pnsvoi.LAPA — "Rivaes em qunrtntona

o "O gato e o canário", com Latir»Ia Planto. , ,„

ATLÂNTICO —- "Paga par.' amar .vom Virgínia Vali.

AMERICANO — "Dois aSUHa noar", oom Wallace Bcery e jíaymonuHatton. T „.,

AMERICA — "Nobreza", com Lo.iChariey.

BRASIL — "Perdidos fio front ,com George Sltlney e Charlk Murraj.

OU AN ABARA — "Nobreza , oon,Lon Chánoy. • ,ai

HADDOCK LOBO — "B. Jf. « p6"rleano", com Douglas Falri'an!r«.TIJUCA — "FertlItlOB no ír<**u

com George Sidney o Clinrlí- Miin*u.".VELO — "O Invencível", com ''"

Tiiompsóti.

RIO DE JANEIRO AUTO OMNIBUS,LTDA,

Tendo sido dlssoiUdtt, Pelo oon-senso unanime ilti seus sócios, a 60-cietlaile limitada "Rio de Jane.roAiiio Omnil.iiir*. LUlii." com BCdo nes-là cidade; conforme eiv.rlpturn ili-sta.tinia. nsslKnrtiln om nolus dd Ttibel-lifio Heitor Luz, na qualidade de ¦"'-cio gerente e liquidam- da ini?Biimsociedade, aviso a todos os Interes-Stidos nu lltiuíilítçn.o, inclusive aoscredores sociaes, t|üo me eneonlro,clitifiamente, dns 3 ás 5 Iioras da tar-do, a sua inteiru disposição, dentrodo prazo do dez dias, a contar deslfirli-.fa, em mèu escriptorio. íi Runildoi' n" ISfl. ,, ,

Rio tl" Janeiro. 17 ú" «ln'11 1" »•''*¦José Moreira «Ih .Silvn Snntos

LitfHÍlic;!.?

I1'¦¦'¦'fc'" ¦"' ff "¦-'¦'¦ lW*K^»^Mt-'>'kl4»*n''''''r<"-jÍr-^r^^

~-~~77~L+*<s;k-.- *-~—- -^s^^^^ÊÊüm^y^i^^^-^e-iJ. _____m$fvá$.

Page 5: ¦7Í? I i» fcíiis wWíisComo nos tempos do bernafdismQ-.. ii Jo …memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_00254.pdfexílio, o governo tem procura-do mover contra os revolucio-narios

¦ \\

pextíi^Aciríi;, lá i 4 I92o A ESQUHKDA 5

* ENTOMwiuiii i imwi ii mg^iammtmmmmmmmmmmmwmiÊmmmnmmmmmmmwaAaxmmiiJTmWT^^ ' m, «¦— -—

& & ^ feè'á

¦,/VlWV»*^^^*^^^»^^^^^^^^^*^^^**^^^***

Campecnato Carioca - Os io-gos úe domingo-As regatas

na enseada tíe Botafogo

M

Está annunciada a peleja entreJoe Assobrab, campeão carioca dospesos leves e Albano Campos, eahi-peão dos leves de Portugal, o quepresentemente se encontra na cate-gorla dos meio-mC-dlos. Albano ÍJlexaminado pela commissão technicada dirigente do box carioca e porfalta de uma balança no local do ro-ferido exame, deixou tio ser pesado.

Alguém que se Interessa muito de

perto por Joe Assobrab, verificouque o pugilista portuguez pesa mais

No quadrilátero — 0 combate — A luta entre Rosa Brito e ConceiçãoBox estrangeiro — Desafios — Outras notas

A LUTA DO DIA Vi ESTA* SENDOANSIOSAMENTE ESPERADA

Aguarda-se no próximo dia 12 com

grande eiUhusiasmo a luta Rosa Bri-

to x Conceição. Ambos estão se pro-parando cuidadosamente para pro-duzlrem um bom combate.

CAMPEONATO CARIOCAOs jogos de domingo

Proseguindo a disputa do seu 5ocampeonato e torneio de foot-ball,„ A. M. E. A., fará. realizar do-

mingo os jogos seguintes:America x Vasco da Gama — No

Btaillum da rua Guanabara, nas La-

ranjeiras.Segundos e primeiros quadros, ás

.3 1|2 e 15 horas e 16 minutos, re-

fliMitivamente.Juizes: Fernando Gonçalves da

Silva, nos segundos teams, o João

do Dous Caridlota, nos primeiros,ambos do C, R. Flamengo.

Representante, dr. Paulo de Ly-

ío. Tavares, do Eotafogo F. C,Klnmeiigo x Andaraliy — No cam-

vo da rua Paysandu', naa Laran-

jeiras.Segundos e primeiros quadros, ás

13 l|2 o 15 horas"*© 15 minutos, re-

diretivamente.juizos: do Fluminense F. C.

Representante, sr. Charles Ha-

thaway, do Bansu1 A. C.

lirnsll x Fluminense — No campo

13 112 é 15 horas e 15 mlhutos, re-

da Praia Vermelha, em Botafogo.Segundos e primeiros quadros, fis

upeetlvamenté;.Juizes, do Botafogo F. C.Representante, capitão Eugênio

Costa, do Andarahy A. C.Vllln Isabel s: Silo ChrlMtovão —

Ko campo da rua General Silva Tel-

les, no Andarahy.Segundos e primeiros quadros, ás

13 t|2 u 15 horas o 15 minutos, re-

rsneeüvamenle.Juizes, do C. R. Vasco da Gama,

Representante, dr. Dulcidio Gon-

çalves, do Fluminense F. O,

MESOLUCOES DO DEPAH.TAMEN-TO TECHNICO DA AMEA

0 director tochnico da Amea, de

accordo com os numeros 8 m 8 do

ro de concurrentos, formam o conjunto brilhante de que se revestirá ogrande certamen, sendo de notar oconcurso que emprestará a Liga deSports da Marinha, participando deduas provas reservadas aos nossosrnarujos.

A parte social da festa marcará,como de habito, indelével suecesso,tendo sido convidado o nosso mundoofficial o social.

AS PROVAS ELIMINATÓRIAS SE-RAO REALIZADAS AMANHA

A Federação Brasileira das Socie-dados do Remo resolveu marcar pa-ra amanhã, sabbado, ás Ü horas, asprovas eliminatórias entra os amado-res concurrentos ás provas de domin-go, que passaram do limito deter-minado pelo código em vigor.

Os interessados deverão comparo-cer no local determinado pela F. B.S. R. (a enseada de Botafogo), 15

minutos antes do Inicio da primeiraprova.

CONVITES PARA O PAVILHÃODE REGATAS

Na secretaria da Fedoração Bra-süeira das Sociedades do Remo, pro-seguirá hoje, das 16 ás 18 horas, a

distribuição de convites para o pa-vllháo de regatas, local reservado ao

mundo official, social o sportivo, em

fronte do qual sorá realizado o gran-de certamen de depois de amanhã,domingo.

Estes convites, de aecordo cora a

lei do propaganda, estão sujeltoa ao

sello respectivo do cada Ingresso.

A COMPETIÇÃO AQUÁTICA EN-TRE O FLUMINENSE F. C.

E O ICARAHY

Os clubs Fluminense F .C. e lca-

rahy do Regatas tem marcado parao dia 3 do maio, na piscina da rua

Guanabara, uma competiç|o aqua-

,tlca entre os seus amadores, a qual,

pelos preparativos, promette revés-tlr-se de grande brilhantismo.

O programma organizado é excel-lente, havendo provas de real valor,pelos cohcurrentes que vão particl-par ãa sua disputa.

FOI REELEITO O PRESIDENTEDA L. S. M.

A Liga^ do Sports da Marinha re-elegeu para o cargo de seu presiden-te o commandante Jalr de Alhuquer-que, seu esforçado fundador e bene-mérito servidor.

Sobejamente conhecido nos sportso commandante Jalr de Albuquer-que, pelos seus dotes de caracter Cespirito organizador, soube grangoartoda sympathla o admiração dos nos-sos sportmen, razão pela qual foirecebido com enthuslasmo o gesto tiaassembléá da novel o gloriosa asso-ciação de classes.

"A Esquerda", assooiando-se ásmanifestações de intenso regosljo danossa sociedade sportiva, apresenta6. distlneta offi 'alldade da nosBa

marinha do guerra, bem como á fio-

rescente entidade sportiva, os votossinceros de felicitações.

A REGATA INTIMA DO VASCODA GAMA

O Club de Regatas Vasco da Ga-

ma marcou o dia 3 de maio, feriadonacional, para a realização da rega-

ta intima entre os seus amadores.Os preparativos vão bastante anl-

mados, sendo do esperar um bri-

ihante triumpho para o glorioso club.

OS GESTOS DIGNOSEstá quasi assentada a realização

de num festival em beneficio do

Hospital Evangélico no qual toma-

rão parte os boxeadores, Santa, So-

bastião, Parbonl, Bianna, Valentlno,

Rid e outros do nomeada. Segundo

estamos informados oste festival se-

rá realizado no dia 2 de junho pro-

ximo futuro.

Josó Suntu e Sebastião que aceitaram o convite puru lutar em

prol Hospital Evangelho

^^mmmmimtm^msmmmimmt^m^mNÃO HA DISCUSSÃOda af amada Marca-'¦~"-r£fêisririoTes'"" t-

ê" MELHOR MO CERCADO

de 66 kllos e não devo em nenhumahypothese lutar numa categoria a

quo deixou de pertencer. A Commis-são de Box deva averiguar bem o

caso para tomar medidas que evitemo handicap.

Albano s6 pôde, consoante a dis-

posição das leis vigentes da C. B.

R. J., enfrentar Kid SimOes, Valeu-tino' ou Itallno e nunca Joe Asso-brab, a cuja categoria não pertence.

O progresso e prestigio do box ca-

r.oca não exigem o sacrifício de

handicaps de nossos patrícios em fa-

vor de qualquer adveno. O "Paquor-

rucho" ô uma das nossas esperança:!

a quem a Commissão devo uma as-

sistencia mais positiva.

No propósito de attender ás justasreclamações de patrícios nossos que

O programma, Que está bem orga-nizado, ficou assim elaborado:

Primeira luta -- Amadores. ;-.:Segunda — Ricardo Alves x' Na-

poleão Campos.Terceit-a-r-Manoel Pires x M. Fran-

cisco.Quarta í-w Hermlnlo e Peitão.Final — Rosa Britn x 'Conceição.

Este importante combate terá por

theatro o campo da Commissão deBox, á rua Moraes o Silva.

Continua como Sem forro, Suprema E.cBaacia Máxima Durabilidade encontra-se em todas as hons eam.sarlas

artigo 59, dos estatutos, tomou as

seguintes deliberações:a) approvar os seguintes Jogos

fie foot-ball:Dotafogo x Flninlncuac — Segun-

dos e primeiros quadros, mareandodois pontos ao Botafogo F. C, porter vencido, pelo scoro de 2x0.

Villa Isoliel x America — Pri-meiros o segundos quadros, marcan-do-BL- dois pontos a oada quadro do

America F. C, por ter vencido res-

pect.ivamente., dc 5x0 o 4x1.Ilniigu' x Silo Cliristovflo — Pri-

meiros quadros, marcando-so dois

pontos ao São Christovão A. C, porter vencido pelo scoro de 3x0.

Bangu» x SHo Chrlstovüo — Se-

Bimdoii quadros, marcando-so dois

pontos ao Bangu' A. C, por ter

vencido pelo soore de 4x2;Vasco da Gama x Andarahy —

Primeiros e segundos quadros,Marcando-so dois pontos a cada

quadro do C. R. Vasco da Gama,

po- ter vencido, respectivamente,<ie 1x0 o 4x0.

b) appllcar ao sr. Cyro dos San-

tos Wcrnqck, do America F. C, a

Dona de ipulta do 10?, por intrac-

Cio do artigo 103, do Código Spor-

«vo, entregando fóra de prazo a

aumraula da competição de foot-ball

primeiros quadros, Bangu1 x Suo

Christovão, realizada no dia 2- do

C°c)6-esortear os clubs que deverão

indicar os juizes para os jogos do

foot-ball do dia 6 de maio, cujo re-

BUltado foi esse:Botafogo X Flamengo — Sortea-

fios juizes do S. C. Brasil.Sil,. < hrixtovflo x Aincricn — P°r",

toados juizes do Andarahy A. C.

Vasco _t Bangu' - Sorteados jul-Ses do Fluminense In- c*

VUla Isabel x Brasil — Sorteados

juizes üu C. R. Vasoo da Gama.-\S REGATAS DE DOMINGO NA E.N-

SUADA DE BOTAFOGOProseguem bastante animados oi

preparativos para o grande certamenaquático a realizar-se dopois do ama-

nhã, domingo, na enseada do Bota-íogo, sob os auspieios da FederaçãoBrasileira das Sociedades do Remo,benemérita entidade náutica cariocaA fesia do domingo, como tem sidonoticiado, servirá de base ao encer-ramento da temporada aquática no

corrente anno, sendo seu promotor o

Club de Natação e Regatas que or-

ganizou um magnífico programma.Hentro as provas constantes do re

«trido programma conta-se comn•inclpaci! attractiVOS a disputa fl"

<j»mpeonato de natação entre os nos-fc»B amadores e dos clássicos "Arnal-

<io Voigf, "Arthur Ferreira" °"Abrahâo Salitiiro", importantes pro->a£, de nado carioca.

As restantes pre-vae, pelas Inseri-iPSOes verificadas tm grande nume-

_RLDERBY-CLUB

A CORRIDA EXTRAORDINÁRIAÍE 3 DE MAIO, NO ITAMARATV

Para a reunião extraordinária docila 3 do maio, o Derby Club organi-zou hontem as seguintes carreiras.

G P. "Descoberta do Brasil —

1.800 metros — 7:000$ — Marangua-po, 51 kllos; Tanguary 50, Dictador64, Ivanhoé 53, Rolanto 51 o GU'l4omio "Velocidade" — 1.100 me-

t,.os _ 3:600S — Mac, Prosa, Mali-cioso o Jicky.

Premio "Nacional" — 1-609 me-t,.oa _ 3:500? — Gavota, Itaqui, Ue-dueto, Graciosa, Ibo, Saudosa, TrigoKoxo, Sansovino, Dunga e Tleté, ,

Premio "2 de Agosto" — 1.600 me-tros — 3:5005 — Reparo, Pinon, Con-gou, Lugo, Algarabia o Gontleman

Premio "6 de Março" — 1.500 me-troa _ 3:500? — Realeza, Inimigo,Laguna, Romeu .Trlgo Roxo, Zig eEngeitado.

Premio "ítamaraty" — 1.60 D me-tios — -1:000? — Vipére, Pamirgo,Malicioso, Jicky, Porquê, Mediador ePatusco. , BftQPremio "Internacional" — l.««3motros — 3:500? — Sirdar, Moscow.Aventureiro, Mangaratiba, Marreco,Tupy, Jandyra, Mouro, La Fleohe eFido;' Premio "Progresso" — 1.750 me-tros _ 4:000$ — Itapuhy, Tltta Ruf-fo, Sem Rumo, IrapurQ. Itaquera eQuito.

Premio "Dr. Frontln" — 21°° me-tros — 5:000? — Cônsul. Delegado oGavarnI. „__.

Os premlos "Valoc Idade" o "Dr.

Frontln". ficaram reabertos atÉ hoje,ás 17 horas.

JOCKEY CLUB

As limcrlpçOox parn a corrida dollin 11

Serão encerradas, amanhã, á tar-do, as inseripções porá a reunião

qu, o Jockey Club levará a effeito,domingo, 6 de maio.

Ó projecto será publicado amanhã

de manhã.DIVERSAS

Engraçado! Para depois de ama-

nhã no "aprazível", o Argos encon-trar-se-á com Tiny, Mllford, Mar-^ecoi, Aventureiro e outros o, no dia

2 do setembro o 23, para não men-

.Monar outros, o mesmo Argos "me-

ãii-so-á" nos Grandes Prêmios "Jo-

ckey Club", de 50:000$ o "Washlng-

ton Luis", do 100:0005, com Dole-

Rado Uamuntcbo, Spahis, Gallope,

Reng Taciturno, Negresco, Luna-

icc, 'chantilly.

Fray lo Muorto o¦ilhas adjacentes". Papagaio!

_ O hábil 3. Salfatc, reappare-

será, depois de amanhã, dirigindo

alguns parelheiros, no Ítamaraty._ As nove carreiras do program-

mo do aprazível Derby, têm mere-

cido commentarios favoráveis, nas

principaes rodas turfi.Stas desta ca-

pitai.

_ Estréam domingo, no DerbyIClub, os animaes nacionaes:

P.-ingauá, m. c. nascido a 2 de se-tembro do 1025, no Haras Marangua-pe, em Pernambuco, por Duslty Eoy(Darky Ronald o üsyma) e Bayone-ta (Coroyra o Manola), criação epropriedade do coronel EroderleoLundgren. ,, ,. . „„

Dorina, f. ai., nascida a IS do ou-tubro do 1025, no Haras Piauhy, emS Paulo, por Tic-Tac (Batlfonds eDunse) o Berllna (Varce e SupremaII), criação dos srs. Josô e LuizMartinelli e propriedade do sr. li,u-rides Cunha.

Frlvolo, m. c, nascido a 23 de se-tembro de 1925, no Haras Paraizo,no Estado do Rio de Janeiro, porImperador (King Wiliam e LlttleMassus) e Black Prlncess (Slmons-wood e Black Queen), criação do dr.Geraldo Rocha o propriedade do dr.Antônio Luiz dos Santos Werneck.

Eplros, m. c. nascido em 1022, noHaras do sr. Pedro Clemente Bran-th por Aconito (Cyllene o Slerpe) eDl'lecta (Milcado o Esmeralda), dosr. Orlando Sehmldt.

Camponez, m. c, nascido em 1924,no Paraná, por Gran Duo (Le Ver eGrenaldl) e Romllda Robert (Le Dia-ble e Monnie Dee), criação e pro-prledade do coronel Alfredo de AI-meida. „„

Parnameirim. m. c, nascido a mde janeiro de 1925, no Haras Maran-guape em Pernambuco, por Kitche-ner (Novelty e Mâchouth) e Bélgica(Ben d'Or e Picter's Girl), criaçãoo propriedade do coronel FredericoLundgren.

*JiiJWrtiiiW.wnwiwif>lfnmfiilfWWfrwinTrrOTi¦ i irr i ¦¦-———-"»

I mando peseinerte

CONFIANÇA A. C.A BRILHANTE FESTA DE

AMANHÃ

Entre as sociedades sportivas e

recreativas do Rio, oecupa logar

saliente, pela elegância de suas

festas, o brilho de seu quadro so-

ciai a bôa ordem reinante em to-

das as suas reuniões, o ConfiançaA. C.

A sua directoria se esforça portornal-o cada vez mais sympathicoe o consegue realmente.

Dentro do programma da actualdirectoria, estão as festas mensaes,sempre animadas e brilhantes.

Amanhã terá logar mais umadestas, cujo êxito se pode desdejá assegurar.

A sede do Confiança, á rua Max-well, n. 279, estará festivamenteornamentada q melhor illumina-da, devendo encher-se de sócios esuas familias.

Tocará para as dansas, que te-rão inicio ás 21 horas, terminandoás -1 horas de domingo, uma dasnossas melhores "jazz-bands".

Mario Francisco, a menina tiosolhos do Paul Itnnos que vae

dnr o que fizer a M. Pires

figuram entre os espectadores debox e qu ese não conformam coma protecção dispensada aos estran-geiros, contra os quo tiveram a in-felicidade de nascer no Brasil, 6 quefizemos estes coinmentarlOB.

Antônio Ilodrigues Alves." <P ¦<&<><& *m> ' '¦¦ ¦¦¦¦

Um serio confiicto entre soldadose desordeiros no interior de São

PauloS. PAULO, 27 (A.) — Krn tele-

gramma ao chefe de policia, o dele-

gado do Santa Amélia communicou

que, hontem pela manhã, em Urura-

hy, houvo um serio confiicto entre

soldados e desordeiros, sendo morto

a tiros de fuzil o ladrão SebastiãoRodriguez.

O COJIBATKEspecial para A ESQUERDA fcor

Rogério Coutinho.Depois do porlodo intenso do

treinamento, quç nunca deve ser domenos do dez a qulnzo dias, oa"rounds" serão e-ncutados ô ° Plt"gilista irá diminuindo a lntonsidadedos exercícios prepatorioa para doiediaa antos do combato ce*isa}-DiScomplotamente.

Deverão ser doia diae de repousocompleto, devendo dormir unlca-mento 8 horas por dia, para não

provocar o relaxamento dos museu-los o dos nervo?. •

A ultima rofefGão antes, do matchdeverá eer feita i horas antoü ilomesmo, e deverá ser bastante ligei-ra, para não oceasionar uma dlges-tão demorada,

O pugilista, deverá eximir-se do

qualquer esforço, tanto physico comomental.

O manager deverá cuidar de todosos apetrechos necessários ao seu

pupilo taes como: calção, sapatosdc box, meluti, toalhas, duas venta-rolas, bandagea, breu, robe, camisaou blairo embroscation, 1 vidro com

qualquor substancia para estancarhe-moj-rhttglas, limpes ou laranjas,esponja,, protectores raetallicos, gelo,agua filtrada, talco, algodão o umfrasco com amonea.

O combatente chegará com ante-cedenola ao seu camarim para pre-parar-so com calma, sem encr-var-ee.

O manager e oe sogundos sãoos únicos quo devem ter entradano camarim, onde será termfriante-monte prescripto o uso do fumo, oque causaria grandes traníiovnosao pugilista prestos a subir ao ring.No camarim o manager colloca asbandages, caso tieja permiltldo, noring ello assiste a tiragem da sortepara a escolha das luvas e de cor-ner.

O pugilista não deverá subir aoring som ser acompanhado peloseu manager o dois segundos quelevarão o material preciso. Um doasegundos ficará encarregado defazer uso das ventarolae (abanarcom toalha já está em desuso) aba-nando com rapidez emquanto ooutro deverá ser rápido em collocaro banoo nos lntervallos, dará aguapara a lavagem da bocca, é preciso

ter em conta: lavar a bocca, unlca-mente e não bobor agua, em tendosede poderá chupar limões ou lá-ranjas, om seguida o segundo pas-sara a esponja molhada (sendo pre-ferlve) com agua gelada) pela ca-beca, rosto o especialmente nanuca o enxugando em seguida.

Emquanto isto o manager que,impreterlvelmento devo saber darmassagens, ou então Car-se-á d com-panhar de massagista fará maftsa-gens nos braços, pernas, estômagoo.thorax e doverá administrar osconselhos para o seu pupilo seguirdurante o "round".

O manager, tem por obrigação sorum observador perspicaz pura apa-nhãr qualquer falha na guarda ouno jogo do adversai-lo para dictar aofieu pupilo o melhor methodo ãecombate a seguir, si o jogo a dis-fiança noa seus mios do combatede contragoipa ou si doverá fazer oforclng, emfim o manager tem que

! possuir conhecimentos techn-.cos debox, e das condiçOes do seu pupilo,combinando aos variantes do jogodo sou pugilista com falhas que no-tar no adversário.

O combatente deverá Jogar comprudência fazendo o poíUlvel paranão deixar os pontos vulneráveis adescoberto. E . estudará nos doisprimeiros "rounds", os golpes fa-voriatos do adversai-lo o a maneirapielhor de annullal-os, e necessitaráter bastante agudeza de espiritopara não oair numa niaülia doadversário.

Tambem não doverá perder a con-flfriça nos sous maios de combatepara";,o_ler ver coroados .os seuspropósitos.

Isto que acima -ficou esterlinofoi sompre observado pelo meu pu-pilo Orlando Soares, sobro ser ujppugilista de espoclal estofo semprecombatia conforme eu o aconselha-va, o prova da obediência e confi-anca que nos tributávamos mutua-mente foi sair sempre airosamentedo ring, eó tendo um revez comJaguaribo Cosmo Brito, no Campo-onato do Amadores, num match fi-

Seria uma decepção para os admi-radores de lie LarnJn se este fos-so derrotado num combate em dis-puta do campeonato de peso-leve,maa Isso não constituiria surpresapara os adeptos que não se deixamInfluir facilmente pelo sentimentoom favor de um novato,

IMandell 6, ou foi quando lutavaultimamente no Este, um verdadei-

JUSTO LABARTHE DKIIHOTOVSIANÜEL GOÍII137.

j>Io encontro para a sele.cçãoolymplca, organizada pela Fe-

deração Argentina, entre os pesos- .

penhas Justo Labnrtho e Manuel

aomez, os jurados deram a victo-

ria ao segundo.A decisão causou cwtiies Pro-

testos. ',

JOSÉ; VIOENT FOI DERROTADO .

O encontro, effectundo no Parquo

Romano, para a selecção olymplca,

pela F. A. B., na categoria melo-

médios, disputada pelos pugilistas'

flmm

Tohins Bianna, que segundo Informações terá como ndver-sario no dia 2, o Italiano Porhoul

Manoel 1'Ii-ck, o pii-nnlm, que Inter-viu uo dia .11! contra Mnrlo

Francisco

nal dos pesos pennas, aliás de re-6ultado discutido.

JiaiMY BÍC LAItNINO JOVEN PUGILISTA IRLANDEZ

E O SEU REAL VALOR

Jlinmy Mc Larnin que chegou aospinaculos da fama pugilistica, porhaver infllngldo uma derrota sen-suclonal a Sid Terris por knoclt-out,ostá sendo agora considerado pelossuus admiradores comp um segundoJoe Cans ou outro Benny Leonard.

As adulaçõoa dessa espécie sãoprenu-.t.uras. Q pequeno irlandoz úbom buxeqr o certamente poz Ter-ris imniovcl com um bem applicadodireito contra o queixo, mas o pugi-lista que foi Leonard não pôdeser comparado a Cans na força do

punch.Mc Larnin parece ser o melhor

peso-leve desde que Benny Leonard,

CASA MARCILIO DIASO TOTAL DOS DONATIVOS

A Associação Mantenedora daCasa Marcilio Dias recebeu maisas seguintes' quantias provenientesda vonda do bilhetes do sorteio daTapeçaria offerecldo pola senhoraNelson de Guilhobel.Senhora Plinio UchGa

Filho 530$000Senhora Hermanny Fi-

lho 50Ç000Senhora Armando Ro-

xo 50$000Almirante Marques de

Faria 30$000Capitão de fragata Cai-

los Américo dos Reis 50!.OOOCapitão-tenente Hugo

de Moraes Pontes .. 20$000Quantia publicada 9:5901.000

Total 10:320$000Os donativos recebidos até esta

data elevam-se, com essa quantia,a 334:8291,200.

yp '~r~~ \

^yyr::rX'^X7y/

Dlliili El FOIGAíTES E iTTBAHEITES ?noPermarserstemente

K. VISCONÜU UO Itlo BRAJSCO. 61

Napoleão Campos, o contendor deR. Alves

instado por sua progenitora, aban-donou as luvas. Mas elle ainda temque provar que as apparencias nãosão enganadoras, vencendo SammyMandell.

Derrotado esto ultimo, Mc Larninpoderá dizer que fez algo de nota-vel. Porque tem se conservado ina-ctivo o actual campeão de peso-le-ve tom sido menso gabado. Os ade-

ptos do liox se esquecem porOm,que o pequeno í:lbanez de Rockford6 um verdai-eiro cyclone no ring.

ro combatente que sempre se con-pervava diante do adversário; masainda 6 bastante habll para evitarum knock-out semelhante ao quoMo Larnin ipfUngiu n Terris.

Bud Tnylor, omhòra mais levo, 6

um lutador da mesma marca e jásurrou Mo Larnin tres vezes con-seuutlvas.

Maa porque o jovem Jlmmy éslinplesinonte sincero, quasi Infantilainda; a sua tremenda popularidadelevou aquellç quos que o ndnitraranin exaltar suas habilidades de lu-tador. E' pos."-ivel que ello tenha as

necessárias qualidades para se tor-

nar o campeão de peso-leve. Masserão preciso maln de um minuto o

7-1 segundos do acção para dar uma

prova sufficiente. .Mo Larnin. forneceu um «kemplo

dá sua ingenuidade em seguida ao

combate eom Terris. Depois de re-

ceber cumprimentos pela victoria,foi conduzido ao microphone paradizer umas palavras. Jlmmy córou,

respirou fnrto uma ou duas vezes,

e cheg-ando-se ao pequeno appare-lho disse: "Esto Terris 6 certamenteum enganador".

O homem a quem elle so referia

estava no seu carner, estirado, se-

ml-eonsçlente. olhos vidrados e la-

bios cerrados, emquanto os sous

segundos procuravam fazel-o voltar

o si, mlnlstrando-lhe medicamentos.O punho direito de Mc Larnin

contra o queixo de Terris havia ti-

rado a esto por uma noite todas as-, illusões.

Uma cousa 6 certa. O pequeno Ir-

landez fez mais para restaurar o

Interesse publico na classo de peso-love do que qaulquer outro boxeur

desde quo Benny Leonard se reti-rou do tablado. E se olle derrotar

Mandell, será o campeão mais po-

pular de todas as categorias.Jack 0'Sullivan que foi o juiz do

encontro Terris-Mc Larnin mostrou-

se enthusiasmado com a maneira

de golpear deste ultimo porquo o

soeco que proatou o adversário

percorreu apenas uma distancia do

18 pollegadasi golpes curtos são os

mais precisos. Sam Langford, tal-

vez o maior dos pesos-pesados, cos-

Mimava combater da mesma manei-

ra.—.. ¦ngni==S30aOC

Está funecionando a Escola de

Hygienistas DentáriosAcham-so funecionando, com to-

da a regularidade, as aulas da Es-

cola de Hygienistas Dentários, á

Rua Paulo de Frontin no 128, sê-

de Ua Assistência Dentaria Intnn-

Ul.O curso dc um anno essencial-

mente pratico, tem o principal ob-

joctivo de preparar enfermeirnsdentárias e auxiliares para os con-

fcultorios clínicos odontologicos, re-

cebendo no final a alumna appro-vada um diploma de "Hyglenlsta

dentaria".

As cadeiras constam dc: Hygie-

re c pathologia, technica do ln-

strumental cirúrgico, contabilidadee estatística. Anatomia, estereliza-

ção o conservação do material ci-

rurgico.Só se admittem moças a matri-

cuias desta escola, cujas aulas são

larlas, das 7 ás 8 horas.

José Vleent o Jacintho Inverna, i»iw

minou com a victoria deste aos

pontos.CAltV.OS BUU.VEIi OHTKM. DMA

FACII, VICTORIA

Os amadores Carlos Bruncl o

Francisco D'Aloy, da, categoria"mosca", figuraram no eneontto

para a selecção olymplca, orgtini-zada pela J". A. B.

. - fi.by

^^ppp^M^^^I xi

j^^fi5_ffi5&fwSs<ffiBS55i itftfn^nmvn

Manoel Concei :.". <> fuutroso me-'dio dc nossa Marinha que vae ter

pcln frente o campeão iiorluRticz „Rosa Brito no próximo dia 12

Brunel, com grande facilidade, ^venceu o adversário.

COItllKNVONDENCIATom carta nestn redacção o "bo-;;-

xour" Carlos Doria. Queira pro-.

curar-nos das ll ás 15 horas.

~ss5S_aocaoc5======30X=l0i:=5'%? .*ií.

CASA VIEIRA NUNESA PRKKl-i.H'^ i'út. SfliKTMEN

Av. Rio .Branco, 143

Vae se reunir a Sociedade Bra-sileira de Botânica

Esta sociedade realizará no dia30 do corrente, ás 10 12 horas na

Rua Aristides Lobo 1G0. uma ses-

são ordinária, na qual serão dis-cutidos assumptos attinentes á

photographia nacional.

» <aic» » -

Na capital de Pernambuco des-abaram chuvas torrenciaes

RECIFE, 27 (A.) — Durante a

tarde e a noite do hontem, desabaramsobre esta Capital chuvas torren-ciaes.

í

i^. 'X lW* IXm

¦.**t™-*-~-: MmHmLmÍ*i*a), ...»n«__y_*g^i»f**t,'tg;>r '•wtfitf r&jt^-mias^^ÊamSisam

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H|| EXCELLENTE |

\ mym iPU DA BRAHMA *Ê

^^^y PREFERIDA I Ú

A maioi pertei-\ xção nç> tahijcaj?™

— —ymVi TS M ... ¦ ¦'". .-, ¦ .''¦«

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Page 6: ¦7Í? I i» fcíiis wWíisComo nos tempos do bernafdismQ-.. ii Jo …memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_00254.pdfexílio, o governo tem procura-do mover contra os revolucio-narios

...../ .' ¦"¦ .. •

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aWR - *

POMlÉIO SATRAPA CEARENSE IA SEN-

DO VICTIMA DA ORDENANCAQUE O ACOMPANHAVA

Ktm»t*^****m***m^ _/_ftA^V_A/-A/)A_ll

MiA

FORTALEZA. 27 <A.. Bj_ nivulgou-so a noticia cioqne hn poucos dlan o presi-«lento Josó Moreira da Ito-cha In sendo vlotlma do umtiro, casual, quando visitavanm dos seus pnlacelcs, eniconst-rucçío. na Praça Mar-que. do Ilcrvnl.

O sr. Moreira da Rochasubiu ao seRundo andar dopredio. quando Riiccedeii cairria cinta o revolver da ¦ or-deiiança que o acompanhava,deflagrando nma cápsula. Abaln fo' locallasnr-se Justa-

> mente no decrâo onde estava>¦.'¦-. o presidente, ikiucos ccntl->;.-. metros abnl. o de seus pés.

"**¦ •¦ '____EI Hr * __J^B_____________ts ....'.. .'. ,.

¦__—_, _— _issin—ss- — ' ¦-.-,—i— — — —-ii ns ,—¦ ¦¦!_¦¦¦___¦—¦ ———>—_¦¦_¦- 'amtmm^mmi^^^m^a"» ,——-. . ¦¦¦¦¦ ¦ .— , ¦ •*¦¦ —

À politica no Codi

. _. LT I MA S IS 0 T A S E INF ORM A CO ES

^a^m\^»-aa+.

o_H_rí__r_iin_i -y BOX B Í|il0 MINISTRO DAS RELAÇÕES EX-TERIORES DO CHILE PRESENTEIA

ÜM PUGILISTA PERUANO| wo_*S^^/_/VVS^A«

o Penal Faseista»

Ü **^^P_r

MÁ wsterifiso

Èim

WmMBmXmmMà

Rirmbê*'-'wm.

rüR ONDE ANDARA' ELLE COMDINHEIRO E TUDO

Um relojoéiro atrapalhado e aspreoecupações do famoso sup-

plente Mario LucenaO supplente de delegado Mario

l.ucena, que a lamentável inexpe-.iencia do sr. Coriolano de Araujo

• !òes fez supplente de policia edelegado em exercício na delega-

} .a do 19» districto j_ foi posto.'oàra fora da mesma em situação/que a ella pelo seu próprio decoroinãó mais devia voltar. Enfim, ha-¦vemos de concordar que a culpa

..'•' menos delle do que de quem oasomeou.|i Na capital dos subúrbios como--..amam a popular "zona*" do.'Vlèyer está o supplente Mario Lu-..-èna repetindo aquellas façanhas

ÍUue em administração de mais cri-_er!ó foram a causa sufficiente pa-

.a a sua exclusão da policia. São.iplencias, sobre violências, irregu-

' .aridades e illegalidades de toda a

.urdem, desmandos © abusos que.(ião têm fim.

Serve a sua disposição um sol-f.ijàdo da policia militar do nomeàiítamiro. que 6 uma verdadeira.novidade. . Tem elle negociações•t-om tudo que é "bicheiro" do dis-

ijÉjffcto e elle mesmo é quem depois

;,so encarrega de fazel-os cair nos

flagrantes.I-Iá dias, foi preso aU um con-

Vaveritor. que _ conseguiu _ se desfa-"ãe

um bàhu" com%TSv*ni?tim conto de réis, entregaKív _J. a

uni relojoéiro anijgò.' Mais tarde,nm soldado foi buscap pbàhu', queagora, nãò apparece.,. . .

Está preao o relojoéiro ... o sol-lado....ão dizem que foi o commlssa*

tf:lo Machado que arranjou aquel-

(Sái. complicação, isto 6, o relojoéiroliz que o entregou ao soldado, mas

ste não quer dizer quem o man-Uoú buscar. -

O supplente Mario Lucena nãoms solta, mas o certo, é que não.ppàrece o baliu* e muito menos

íí . lnhelro.Essaa campanhas regencradoras

_a policia estão ou não degeneran-rio muita gento?. . .

Sao do inestimável importânciapnra todos os quo so dedicam ao es-tudo das sciencias sociaes, as consi-derações que o escriptor MarianoRui. Funes publicou, em artigo para"La Naclon"". do Buenos Aires, acer-ca da orientac.lo política sob quo s>)elaborou o projecto.do Código PenalFascista. Para dnr uma Id Cá ante-clpada do ponto a que desceu em ri-gore» esse trabalho, ao qual presta-ram,-'comtudo sua collaboraçâo, Ju-rlstas da envergadura do Garofalo, edo Manzlnl. C- bastante considerarquo o. novo código criminal italianosô tem um espirito, ou uma firinlld .-de: reprimir a heterodoxia política.

"O paragrapho 3" do art. 7°, dizMariano Funes.. defino o delicto po-lltico. E" todo aquelle que offcndeum direito ou interesse' politico JoEstado ou um direito politico do cl-dr.dilo. ou é o delicto comnium deter-minado no todo ou em parte por mo-veis políticos ou sociaes.

"Por estes delictos, commettidosfrtra da Itália, sio castigados os ci-dadflos italianos e os estrangeiro^;sempre que, entrando ellos para °território Italiano, possa diriglr-SJcontra os mesmos a acç._o ponal.

"O catalogo do delictos políticosconsignados no projecto do Código,6 multo extenso, o comprehende de-llctos do duas classes: uns, que siocommuns a todas as legislações pe-naes. Afinal, toda organização po-litica, embora contingente, nocessl-ta de protecção penal.

O quo é preciso 6 rechassar- na ma-teria todo sentimento local e lnspl-rar-so no critério uniforme médio,a que chegaram os paizs de maispura e progressiva "orientação poli-tica.

"A segunda categoria de delictosconstitue uma especialidade do tas-cismo. Em primeiro Iogar. silo cida-d3.os italianos, para o effeito da pu-nlçSo destes delictos, nilo sô os quolegailmento ostentam tal condlçio,mas tambem os que hajam perdidoa cidadania Italiana por consequen-.cio de uma sentença penal ou de umadecisão da autoridade admlnistrati-va.

Trata-se de uma cidadania negati-va, quo sô conserva o direito â. po-na.

lio I vol em pio seio il ao tempo das ordenações dasPhllipiiíRss e so ãbscmüemo da edade media

"Cnstlgam-sn, entro os delictos po.IIticos, puros, .a espionagem politioa,a actividade "antlnaclonal'.' do cida-díío no esti-angero, a organização doassociações dirigidas pai-a . estabe-lecor .violentamente a dictadura dcuma classe social (o . fantasma daRússia) ou parn subverter a ordemeconômica e social (os fascios, quenfio obstante eram socialistas e repu-bllcanos antos do outubro de 19.2).Igualmente se declara passível dopona a apologia e propaganda dósdelictos mencionados. Ponto este dsjulgamento subtl|, porque a simplesInformação ou critica podo caracte-rizar esta propaganda.

"Um preceito originalíssimo con-tC-m o art. 278, reproducção da lei dedefesa do Estado, que cnstl. nvn, co-mo 6 snbldo. o Intento de reorgnnl-r.nr nlsuns dos antigos pnrtldns po-llticos. Impõe este preceito a pena derecliisdo até seis mc7.cn c multu de5.000 n 20.000 lirns A pessoa que sen,:, ut<>rl_n<;iio do novctno (que syste-matlcamente a .nega) promovn, cons-titnn ou organize no <errl««-io doEstndo. associações ou Institutos quetcnlinm enrneter intcrnnclonnl ou se-ccOcs dcllns. As Ligas Nacionaes do

adhesão á Sociedado das Nações, as

filiaes da Associação Internacionaldo Dlreitq Penal, do Instituto de Dl-

riilto Internacional, etc. teriam esse

caracter. Nom cabe referencia às

lojas maçonieas. quo seguramenteocoupavain por completo a intençãodo legislador, quando ditou este arti-

go igualmente se declara incurso im

preacripção desse artigo o indivíduo

que simplesmente pertencer ao qua-dro social das referidas sociedades.

SYSTEMA UE PENASPropõe-se o Código a reforçar as

repressões. Não ha duvida quo a

repressão dos Téos políticos. Basta

ss-saotaoi ioraoi________-io_ao_=r-=__=totaoEsas

l \m\iMite iiia11 lesada

_____H______________c_> -' - \í** -__B ________!-

ALUGÁ-SE

esplendida- sala- para escriptorio*

. _ Elevador, limpeza — Rua do

Ouvidor n. 187, 2." andar — Tra-

iàTse na administração deste jornal.

i

í

Nomeações na Justiça% Pòr actos de hontem, foram no-vincados: José Pinto Junior para es-¦ ürevente itiramentado do tabellião.interino, do 14" officio de Notasdo Districto Federal; dr- Nelson de

; Mattos Trindade, para sub-ins-<pector sanitário rural do Serviço deSaneamento Rural,do DepartamentoNacional de Saude Publica e o es-

•Nú-evente juramentado Francisco Ro-.as para servir, interinamente, o o£-fleio de escrivão da B" pretoria ci-*yel

do Districto Federal, durante^õ impedimento do serventuário ef-

'. íectivo Domingos lorio, a quem fo-,'ram concedidas as ferias regula-mentares.

Descobertos os autores do furto, orga-nizou-se uma compensação policial

. _».

0 principal aceusado é um continuo do ConselhoMunicipal

vevidente. Ainda que os fascistas oneguem, Mussolini, o antigo socla-lista revolucionário, 6 um enamora-do do Sorel. Syndicnllsta, corporal!-vista e violento.

ECESSIUADE DE REFORÇAM. AREPRESSÃO

Mattzinl, penallsta e membro dotasclo, precisou com acerto quo odireito penal 6 o íhermòiiletfo da 11-berdade política. Primeiro so d. umregimen politico, logo um código ri-pressivo quo proteja o regimen. Oprogresso do direito penal so pro-duz numa direcção ascenalonal, .medida que sa divorcia das cont-in-genclas, políticas, i.eu retrocesso seopera no momento em que, despren-dido de suas bases o orientaçõesethlcas e sociaes, suas regras pas-sam. a servir a uma ordem politicadominante. Esto 6 o caso, da Itallu.ü ministro Hocco e o senador Garo-falo, falaram da necessidade do ro-forçar a repressão. E' um facto cor-to que a. criminalidade augmentour.a Itália. O. terrorismo e a guer'.'..s3o causas actlvas desse augmento

SUA MAGESTADE O FU. CCÍ0-NAIllO

Entre"as causas de . justificação,lncl-uò o Código o uso de nrmae) pe-loe funccionarios, como meio dc co-ncçãó physica, quando -íjanv cons-traiigldos pela necessidade a rept-Uirunia ' violenta ou a vencer umaresistência á sua autoridade.

O funecionario supremo 6 ri cha-fo do governo,, cuja vida, liberdadoo Integridade eio defendidas com amorto do que attento contra ellas.Estes facte.. se consideram comouni delicto contra a vida interna doE6tado. O ohefe .do governo não..unia instituição, transitória-don-

tro do Estado permanente.

IOE301

E' —

=_OE_ (

mostra-o bem fis claras o iogar em

que eo colloca o preceito — o pro-prlo Estado. . •

DELICIOS _E FORMA CAM-BIA.MH

Ha. uma novellá delic-ki.sa da PI-randello, "Sl glrá", quo ,p.-u-oce liá-ver (iiapírado alBun. .preceitos' do

projecto'. Defini, n-se nesto, delicio,,

pelos-iquaes chbla julgar os i--fas-

clstns antes de oululiro du-11122,

quando eram apenas l'ar:clo.o_. Sãocrimes de.-.ia clas_e: mudar a uoiio-tltulção do Eatado,ií: usurpar . uni

poder- político ou pe.sl.tlr no seuexercício iiidebltaiiicntc. promoveruma insurreição ,armada contra os

poderes. do Estado, im.odl- no rolo exercício de suá soberania, ao

governo o exercício flan prerogatl-vas conferidas pela lei. ao_ corposlegisladores o exercício üosuatifuncçõe_, villllioudlar ao parlameuto ou a uma Uo tinas cumarus, lm-

pedir com vlolwtu-.iu, ameaça ou

engano no . lodo : ou .cm parle, o

exercício de.um dire"? politico,, ou

doturmlnal-o a . uma pescou, contra¦a vontnde desta, excitar o dc<iprazodas InetltulçOpS o a Inobservânciadas leis, e instigar à desobediênciadas leis de ordem publica, ou o odlo

entro, a . classes sociaes.Àk corporaçSea fafíclstas. os syn-

dlcau-fl fâscléta..' o' parlamentofadista velam pelos privilégios de

suas prerogatl vaa a- direitos. Pois

bem. Oc. revolucionários, do hontem

protegem hoje, como o _uggor<_iu

elles, tudo o que combateram quan-do-o poder; publico «o ach.ive emmão.i de seus adversários "Amigos,

contenham o riso", como disse um

grande poeta, da Itália prefascifitaCantiga o projecto o. abandono

do funeções ou trabalhos publicou,coisa qu» nos pareço muilo acer-tada antes « depois da marcha so-

bro Roma,. Impõe, ao cidadão quetenha conhecimento do um delicto

contra a personalidade do Kstado,

para o que estabelece a pena do

morta ou masmorra perpetua, a

obrigação de denuncial-o. ¦ A omlfi-são da denuncia ou o atrazo. paraeffectual-a, se castigam com re-

clusão até um anno e inulta:de mil

a dez ni^l liras. - • i

SANTIAGO, 27 (A.) _ O |pugilista peruano Alberto k-o- iclica' visitou liontom o mlnls- ¦'

tro das KcliH-Ses Exteriores,sr.- Uios Gnllardo.

O ministro Scr. presente no"boxeur" tic um relógio deouro, conti u scsiilnto tlcdlrn-toria: "O .ministro das Ucla-ções Kxteriorcij do Clilli-, aocampeão porunnd nielo-pcsn-do Alberto Icrn-lica".

No momento (jn entreun. quofoi felm na pvt-M-iK-a dos func-clonarlos da' st .irc-lnrtn tio ICstado, o dr Mon Galliiido pru-feriu as seguintes palavras, ««I-ri. iiido-se n IcoclK-a: "Kstc

relógio não deve Jamais mnr-car pai-n xík-ê os dt-z segundosfntnes..."

foireditíod írcíe íi uwAimtmhud» tn

sueirüs

i Mm ío café seria-Benlto Mussolini

novosya terra e violenta agi-

taçao _Mritii.il no11 Peru

I

1_I.11 A, 'Z~ (A.) — liiformaçõci. checrndiiK a estn enpitnl dizer que novostrèmorcH de terra e violenta agita-

çfto marítima sc verificaram hontem,"principalmente cm Cn*mn e locall-dades próximas.

Em conseqüência do pcxslmo cs-tndo do mnr, havia «Ido impossívela entrada dc diverso,, navios.

COM UM PE'1'SMAGADO PORTREM

A* ultima hora, a Assistência doMeyer, foi i rua Nicarágua, na Estação da Penha, buscar uni homemque tivera um pó esmagado porum trem.

m0 ensino obrigatório está sendoexecutado em Minas

BV.LLO ÍIOUIZONTE, 27 (A.) —dr. Alberto Alvares, Inspector

trai de Instrucção, executando al(3e obrigatoriedade do ensino,

de applicar varias multas é.íí\-S ¦Bsrsos pães dc familias..

.__£ 1É

Em nada nos surprehondo uma

noticia de qualquer caso escândalo-

so o Infamante em que appareçam

.jonio envolvidos, funecionarioso su-

balternos do Conselho Municipal.

. Keducto de protegidos dos chefes

politicos, desta capital, como paga

de serviços eleitoraes, durante piei-

tos, no Conselho Municipal so Insta-

Iam como funccionarios. individuos

cujo passado nenhuma tranquillda-oe" òfferece aos demais funeciona-rios o aos homens honestos que têmnecessidade de freqüentarem o legis-,_tlvo da cidade.

Não ha. muito, um servente, desta-,-s_do como "chauffeur". não se ate-

morisou em o próprio carro que diri-

gria, embarcar, uma moça parenta de

um intendente que pertencia a com-

missão de policia do Conselho c pra-tlcar com a mesma actos, que a mo-

rai manda calar.Decerto, quo as nossas leis pe-

naes, puno com pena rigorosa, o ser-

,-ente graças ..protecção que des-

frula dos irmãos Pcnidos, teve ape-

ras seis mezes da suspensão na Re-

partição.Tempos depois, o mesmo, funecio-

nario voltava a praticar nova proe-za, desta feita, assaltando uma ca-

£a, ern pleno dia .Vendo valer a protecção política,

os cmulos daquelle funecionario, se

passarmos em revista, como func-

clonarlos do Conselho c da. Prefeltu-

,-a, vamos encontrar uma proporçãooastante elevada, não se atemorl-

atemorlsaro em agir de tal modo,

para obter dinheiro.Ainda agora a policia, esta as vol-

tas com um caso deveras escândalo-

ío em quo figura como principal

«.ecusado, um continuo do Conselho

Municipal, de nome Alfredo Dezo-

mono.Ha muito que ó chefe da firma

Ferreira Mattos &:Cia., estabelecida

om a "Papelaria Mattos", a rua

Hamalho Ortigão ns. 22 o 24, vinha

notando, que desappareclam merca-

dorias numa escala elevada.Passando a observar o facto, cho-

gou a conclusão de que era autor

do furto, que vinha soffrendo, o con-

ilnuo do Conselho Municipal Alfre-

rto Dezemone. que ali comparecia

diariamente, cm horas .desencontra-

' 3\ sua suspeita, não transpirou

a quem quer que fosse, ficando no

entretanto de- alcatéa, para apanhar

meliante eitó flagrante.

Ha dias, o negociante Mattos, communizava-sc sobro negócios diversoscom seu empregado Arthur Barbosade Freitas, quando ali appareceuDezemone, que 16go ao entrar, gri-tou para Barbosa:

A minha encommenda jã está.prompta? Vim buscal-a.

• Barbosa, abandonando o patrãojunto ao balcão, dirigiu-se á. umaprateleira o depois do fazer umsignal para o outro empregado o denome Osu-aldo Goulart Bittencourt,retirou da prateleira, um pacote,contendo 10 caixas de penas, ava-liado em 2D0$000 o collocanüo-a so-bre o balcão, Oswaldo immediata-mente passou-o para as mãos deDezemone.

O sr. Mattos, que tudo assistia,não poude conter, a sua indignaçãoe gritou: ...

Ladrões! Ladrões,Dezemone, assim apanhado com a

boca na botija, declarou que se iaqueixar a policia e partiu pnra a de-legacia do 3." districto, onde encon-traindo o commlssario Aldonlo deSouza, contou que havia sido esbo-foteado pelo negociante Mattos.

Este, quo tambem partiu para- adelegacia, ao chegar _ mesma, jã en-controu o ambiente todo contra elle,sondo apontado como aceusado deter esbofeteado a Dezemone.

O investigador Horacio do Couto,sabendo do facto, entrou a investi-gar e ¦ conseguiu prender ArthurBa.bosa dc Freitas, que liavla fugi-do e interrogado confessou o furto,qüe vinha praticando coni OswaldbDezemone.

Na delegacia, o commlssario JoãoQuirino, apurou o facto, quando chegando o commissario Aldonio, fel-omandar os detidos em paz, allegando jâ scr um caso por elle resolvido.

O commiEsarlo Qucrino, atten-deu-o.

O negociante Mattos, nâo se con-formando com o facto o verificandono balanço, que procedeu, que o. pr.e-.juízo soffrido monta em mais dèi12:000$000, constituiu seu advogado,o dr. Sá. Freire, que em petição, ex-poz todo o facto ao 1.» delegado au-xiliar e pediu a abertura de um in-qu.»rito.

Este, foi instaurado, correndo ostramites Iegaes. :.-,

Dezemone, a esse tempo, tambémconstituiu advogado o arrolando co-mo sua principal testemunha, o com-missario Aldonio, apresentou numadas prèlóriás criminaes, quclxa-cri-me contra o negociante.

A causa está neste pé, sendo ao1 quo se sabe Dezemone, proprietário

de uma papelaria em Villa Isabel.

para convonccr-nòsdisso o facto de

que a pena-ultima imposta, dentrodo sector da criminalidade commum, para algumas fôrmas gravesdo homicídio, se préooitu.a tambem

para um bom .numero do crimes po-:llticos, contra a personalidade inter-na o internacional do Estado.Essa pena dc morte, admlttida naItália- com .caracter temponal-e deexçepção, encontra, pela lei dc de-fesa do Estado, uo novo CódigoPenal, normalidade e -permanência.

Triumpbaram as idéas de AlfredoRocco. Se na guorra c licito sacrifi-car' vidas úteis e de innocentcs, queobstáculo haver, que impeça dispordas de criminosos? Toda preoccupa-ção do fascismo 6 fazer alarde desou idealismo anti-liberal. Partidohygienlzado pelas auras da força, eda exçepção, desdenha todo conteudo doutrinário. O e. tatismo é suanorma. Deante do Estado, que 0 quoimporta o individuo?

Executa-se a morto por fuzila-niento, no interior de um estabele-cimenlo penitenciário ou em publico, quando assim o disponha o juizna-sentença. Tambem precèitúa 9Código o ergàstulo, e, antes da pen.de morte, a dc maior gravidade C

privação perpetua do liberdade. .A detenção, que no Código zanar-

dt-lliano se considerava como paral-leia da reclusão sob um regimen dumaior ámenldade, foi supprhuida doCódigo actual.

Entre as. perdas accessprias figu-ra a perda da cidadania,, que leva

comsigo a intcrdlcção perpétua doscargos públicos e que "não se es-tende — declara o projecto com umgesto dc benevolência — ao conjug.e filhos do condemnado. A cidadã-'nia perdida s6 sc recupera pela re-habilitação. E' a antiga interdl-cção de agua o de fogo para o pro-scripto".

Outra sancção política 6 a confis-cação geral de rendas ou bens docondemnado. Tem como eifelto a de-voiução, ao Estado; de todos os bensdo condemnado, presentes c futuros,ot: de todas as rendas desses bensdurante a vida. do condemnado. Asrendas ou bens são posíos cm so-questro quando sc impõe a pena. E'uma providencia penal dc typo ah-soluto que nos faz estremecer. Des-do a revolução franceza foi riscadados Códigos o proliiblda pelas con-stitulções. Eda Itália agora, a pa-tria do direito penal, quo restitue aesta medida histórica, por um actode despotismo, frio, todo o seu pres-tigio ancestral

A VIOLÊNCIA J. SUA TACTICAO fascismo C uma velha íOrma po-

htica, intransigente e reacclonarla,cheia dc remlniscencias absolutlstase tradicionaes. .

A tactica fascista funda sua effl-cacla na violoncia. Tímida, não quera contradição; frágil de Ideologia,não quer o contrasto com as idóisalheias; opera sem aquella virtudedo competição, pregada por.Aristo-teles, que . ria vida individual comona collectlva, a condição de todaluta 6 quo aspire a um progres.io

lente srapía¦______________B__W__M_Wllll IIH Hl ¦»¦'_- WWlMO-gMPW——

Nos centros cafeeiros de S. Paulo cau-sou verdadeiro alarme a doutrinado

juiz federal do Estado do Rio

C_OC tocaoç i

Aviões e materialbellico porá a

Argentina

o tao IOB

rfAHIA. .7 (A.) —- Entrou bollteillno portu desta cnpltnl, o transporteargentino "Pntnnonin", cn„dn_lndotivIOc . c material bellico pera Buc-nos Aires.

•y. . ''"_

v_r-^->.

0 PRÓXIMO "JAMBORFE" DENICTHEROY

BELLO HORIZONTE, 26 (A.. —Seguiu para o Rio o professor Pe-reira da Silva, instruetor geral dosEscoteiros, acompanhado dos de-mais instruetores desta capital quevão tomar parte no Jamboréc", quvrse realiza c niNictheroy.

COMBATE Ao"cÃNGACEIRISMONA BAHIA :

BAHIA, 27 (A. A.) — Afim dccombater o cangaceirismo, seguiupara Joazairo uma força policial,sob o comniando do Capitão Ca-saes, sendo nomeado delegado dPpolicia naquella localidade o ha-cliarei Adhoaiar Guimarães.,

saocaoc

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È. PAULO, 27. (A. B.) — O ca-so da manutenção rte posse, conce-didn pelo Juiz Federal do Estadodo Rio aos agricultores dc café

qúe rcelamnv im o direito de livreembarque dessa mercadoria, sus-citou em S. Paulo verdadeiro alur-ma nos centros cafcclros.

O "Estado de S. Paulo", lanicn-tando esse ambiente de npprchon*são, commenin hoje a decisão da-quelle Juiz, lamentando quo nãotenha predominado- a noção do in-teresse collcctlvo e que a ques-tão se tenha decidido do ponto dcvista estrictamente jurídico.

E' verdade, diz aquelle jornal,que a liberdade do . commccrclo é

X0E30Ioeaoi

um preceito garantido pela Cons-titulção Federal. Entretanto, tra-ta-se de uniu necessidade de inte-resse geral, para cuja execução serequer o siu-riflcio, aliás, passa-geiro. dos agricultores de café.

Em seguida, accrescenta: "Se adoutrina do Juiz Federal do Rio

prevalecer, não será possivel a exe-cução do plano de defesa do caféo veremos perdidos os esforços queaté agora fizemos, afim dc salvarda ruina a lavoura t-aicoira. Sema restricção nos embarques — eessa restricção fòi'.' Juiz que a

fulminou — o plano da valoriza-cão nada mais será que uma fan-tiísia."

10E30I— „ '°'

POltTO ALEGRE, 27 (A. A) —

Al tendendo n uma proposta do Go-verno do Estado, o Ministro deVJaçiío autorizou o abatimento dc10 por cento nos fretes eni vigo;na Viação Feri-cu pnrn, as fruetn:frescas ou verdes iles-de que sejamdespachadas em trens de cargus evagões completos e que estejamneondiciomidas cm caixas eri grada-das.

Agora, segundo uma commuiii-enrão que _ Vioção Férrea acabadt fazer, ú administração dns Es--liadas de Ferro, a "Ferro Can-.dei íüiruguny" e a "Ferro CurrlI deiiNòi-deste Argentino", resolveram,

cm consçqui-nelu de prévio enten-dimento eom a 'Viação Férrea, con-ceder iguohnente abatimentos puraas fruetns frescas ou verdes nnscondições exigidas pela Viação c

que forem por ellas transportadasAssim, _ Ferro Centrul do Uruguayfará nimbem, dc _3 dc março a 33de dezembro, unia tarifa especialdc $807 por 1 .000 Uilos. o que eoi-.responde a um abatimento dc 10por cento nu tarifa, paia as laran-ias procedentes do Brasil liara aírueteira de Rivera sou dc Rlvcia

pára Central ou Bella Vista, no ml*rimo de 5.000 kllos de despacho..

Por sua vez a Fcrrq Ca. rll Ar-,gcntina rebaixou de 20 por cento

a tarifa especial C. C. 18 para nsfrucliis acondiclonadas por vagão,11{,7 por cento coiii a tarifa espe-clftl de C. C. 20 para as iaranJn;-.bcrgaiiiotas, acondiclonadas tam-bem em vugão-

Verifica-se assim que o lntc:-cambio coniinerclnl promovido en-tre â .Viação e as estradas dc ferrodos paizes vlslnhos poderão advi:-grandes vantagens pura a produ-tção do paiz.

onoc0 governador eleito do Estado de A Guanabara, hoje pela

Alagoas vae tomar parte nostrabalhos do Congresso Nacional

Innumeras e distinetas familiasargentinas seguem para a Europa

em viagem de recreioBUENOS AIRES, 27 (A.) — A bor-

dc do "Massiiia", partem lioje paraa Europa, innumeras e distinetas fa-milias argentinas, entro as quaesBustos, Barão Madariaga, Anchore-:ia, Lagleizo, Lamarque, Batlilana eoutlas.

. ' ' -, ' -___k__i__tí__; ___i_y_.

MACEIÓ', 27 (A.) — Seguiu narao P.io, a bordo do "Araraquara" odeputado

".Alvaso Paes, governadoreleito o. reconhecido do Estado, cujoembarque foi multo concorrido

"ESTRIL0Ü"1ÕM o chefeDE POLICIA.,,

E' um mandamento sagrado nasrodas da malandragem o que . re-commenda ao "l.niao" não "estri-

lar" em circumstancia nenhuma...Nas rodas elegantes, poróm. o ca-

so.muda de figura: "estrlla-so"

sempre que haja um direito ouuma aspiração contrariada,

Foi o que fez ò sr. Paulo Motta,honlem, na' Av.enlda, contra o chofedo polioia acoi-escentando allusOesaos seus olhos de "peixe cosido ...

Narremos, porém, o caso que deuerigem ao "meeting" deste cava-lheiro contra aquella alta autorida-de, de quom alias, é subordinado.

O sr. Paulo Motta era 1» supplen-te do Io delegado auxiliar. Com acontradansa havida na policia, nio-tivada pela ida do sr. F.enato Bit-tencourt para o gabinete do chefee do Io delogado-auxiliar para oIogar do' 2?,':..abriu-se ao sr. PauloMotta a risonha perspectiva de serindicado para o Iogar vago do 1»delegado, pois era elle realmenteo substituto legal.

Qual nüo foi, porém a sua sur-preza ao se vêr transferido para a15a delegacia policial e ser 6 2° supplente nomeado para o Iogar do Iodelegado auxiliar!!

E" mesmo de encafifar!Diante' desta felòiila o sr! Paulo

• Motta, como é natural,' "tomou uniferro" do tamanho de um bonde.

Dahi anda;* desabafando nas ro-daa de amigos, mlmoscando o che-

a\aaà%aãbWi*^'-"-y— ¦¦¦¦¦

;..-:".-¦ ¦¦¦¦-¦

manhãEntraram nn Guanabara, hoje,

pela manhã: ú cargueiro nacional"Camamú"'. o .grego "Borls VIU'",procedente do l.iranngu..;o nacional"Celeste", vindo do sul; c. cerca de

A PARTICIPAÇÃO ARGENTINANOS JOGOS OLYMPICOS DE

AMSTERDAMB ÜI.NOS A1RFS..27 (A.) —'"I.r.

Naclon", cin longo editorial, c»ni-menta os esforços que estão sendofeitos para a participação da Ar-gcntin.1 nos Jogos Olympleos dcAmsterdam.

"I_a Naclon" sustenta que a Ar-gentlna não deve pretender enviaruma represcntnçãrt numerosn. mastão uiienns elenicntos clc.iiiinlliladec-on.sclt-nelosainente escolhidos, queIKissam-mostrar no ¦ e_truhsclro ogrúo «le effielenela a que chc-j( _i otle_i_>rto no pul..

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CAMBIO

O professor Jacob

meio-dia, o transatlântico ¦ allomão"Cap Arcona" a cujo bordo viajapara este porto o professor Jacob,afim'de realizar conferências sclen-tificas-

fe de policia com epitlietos esca-brosos.

Entre outras cousas, dl:la o sr.Paulo 'Motta quo Iria promover aannullação da portaria que deu lo-gar â sua prelerlgflo.

A pimenta é asis'ni. r,6 não ardeno:_ olhos dos outros...

"'¦/'.'_2».

HOJE. AS 0 1| . IÍ'il!ASOs l.niifOft «nciiviinif

Londres, 00 djv. ..... 133(123Londres,' vista ....... 11GI'-'3Londres, cibo ...... *> Z.WNova Vork, vista .... SÍ330Nova' York, cabo '. . . S?:M'^faris. vista . : . '_ .'. ""'¦Itália, visla '4ItlHespanha', vista .... '•'";Suissa.' vista. . . ... Ji0""Hollanda, vista ; . . . " S*:l'*-Bélgica, vista . ..... $-'.>.<Tortugal, f_ .vista.. ... • ^;'c,'Uruguay, vista ...... Sí.fi»0E.. Aires, vista. . . . ;;5*'s'!Allemanhá, vista .... ISO.1-

n.inco ilo IlraslliLondres, 00 d]v ....... .

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