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;._v' -'. ¦ "f^J^íS^ W' y •Vr.ríií ¦¦¦" Rio, 9-7-1928 ' "•—mirim--" - ,-. Dfrector-thesottreiro' ARMANDO S., ROSAS_Redactor-chefe - JOSÉ Í$GUSTO DE LIMAJ AGerente RAPHAEL DE HOLLANDA Ilm Psion ilo infofironpííü forlor^il om QSfi Psiiiln um Ldou tio ínici VBii^dii íGuci di Bin odu remiu _ \_*mxatm r '£&&¦=__________________=__=====================a "" U»e o™ ARiii lamento ia peto pai Wo, íesr espia ilaáran-, L, A A ¦. iri——. C,„n data de alta significação. _._¦•"i_.lD?'-'«««T «WP_«linn__liAN ÉFft mUmIN nAenAMAA11Q t|fl0 Hítorlra para o continente anierl-4 .<«!. «a* _*» ** # __«, üt» ft ¦aet+A* «IX* «£«•£ ___*_* m _n_n,<«i_ra4^<l«_nS_ni««A AA" Ja 11*ftti AAII IIIIII filiai II BB ^ alIfllSl 11011153 Í15IPMil Ultl mc,,,,,!., i o <ie juiiio. Marca o co-Blr BHIHIIIir liift 118 III ua il ai bIh»Ii ã tll Bl.^lS B lll lilBIHllf tl * llll lllllllllBIS B Stf Bb I iilll In Iilll 11 HlSBS Illlllll ,„,,,. ,1.. 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Na Argen- Him ii movimonto pela emancipa- cin pniliira começando cm maio .i„ !• "i . ..••ii.v"'mIi)'1ii no si» con- U sr, _i__i..'eilo Abolido o direito de reunião, ao arbítrio da autoridade quetyconsiderar "Mi- cita .conferem-seaosesbirrospoderes para algemar, amarrar com cordas, metter sob ferros e matar os presoèí' da Alvear. presidente Republica Argentina latem succosslvas derrotas dns tro- lias liespanholaá do vice-rei do Rio ila I'rn i. tem a suu maior c.tprcs- mt iuiii a dccl a ru ção tio indepen- üriirl.f, '«tta"it-0' fle Julho' dtí 1810, liei» i nngresso de Tucuman. Dulii por deante, em breve o po- vn ur:i,i'iitino consolida ti extruor- iliiiarin obra nacional idealizada pelos patriotas da memorável as- Miniiir.i Tucuniun. Traballiuiulo liela srandczá do povo argentino, vaimi-. encontrar, vultos da ostatn- va il. Sarmlonto Mitre c .Tullo Ro- ni. u iiir cstuiiios vinculados pelos siilo íi- mais notáveis Índices de |iiii-IKiiiln(lc econômica, a pur de uma a dm Ira vèl educação clvlcn, 'me íi iiillnca entre.ns mais perfei- lau di inocracins, a vizinha republi- ¦A Prisíões eternas para os "presos pobres", que nao tiverem com que pagar as (èreições "parcas mas md saúda veis ¦)•>•> O "Diário Official" lie Silo Pnulo acaba dc publicar, nnslgniido pelo presidente Julio Prestes c Neu Ne. cretarlo du Justlçn, «r, Salles Ju- nior, o Regulamento itn Policia PnuIIntn. -Vendo periclitnr o mcii poderio, jh iiuiiidõcN de S. Pnulo resolveram, por asse re^ulnmcnto, supprimir un garantiu* constJtueluiineN «pie per- mlttirium ao povo n livre ninai fes- tara o do pen.su mento* Como vero- mos adcniite, pela f.Iiiiples trnn«cri- VÇÜo dos dispositivos dcsHe regula- mento monniruoHo, o actual presi- tlcntc de Sfio Pnulo, candidato do Hr. WnNliIiiKd.n I.uls & iireoldencln tln Republica, uutnrlzn n pollcln n proliiblr meetlnK** c rcuiiIílCK consi- ileriulna "Jlllclta»". No cnnii de doso- bcdlcncla. n rcunlflo dn iiiitliuitlil.-i potloinl nerá «ummarlamcntc dLssol- Villa, os "cabevas" íircso», ou, a gre- te.vto dc TcnlKtcllclu. mortos Hem* iiue ao "executor" fíeontc»;a linda. Ha nlndn nrtlgro» estnhclcccndo «•nstl«(is mcdlcvncíi ao» preson "ri.\onos ou tlirbulcnton". Enücs cum- tl^rciN, coiueçnndo por cinco dias de tome, norterflo ser "nmplindos" pelas C 30E30K 30E3O ca, a que estamos vinculados pelos laços de unia tradicional amizade, offerece, nas commcnuirnçõcs de 0 tle jullio. emilio magnífico do sen- tiiiicnlo americano de liberdade. IOE30 ¦ IOCSSSSg30B3gBaSSBSS3gOB30BSIQcaOL——— í S siiílilo iis nBscss ii solüS" tl^-..-„,.:____.^J,.,MM,.,g,>^K1^ut__,w^J^,^^.,.^ jg-egj;; ...:. .»i.jg:'.-tiii.i_Li_.ijr'^rrir.r_i.T..lamMg«uM wa ¦ hinos ver do 1 f- que mais se n ito para es o povo Í^'^^^P^W^ '¦'-'¦¦*''¦¦'¦: O lioniein das placas... ¦WtlVM.IM>t»»«t ***'*'*** h*'**'"'V?11''?^ /^¦WÍ. t>,V'(' ?::':-|:v;:y:;':'::::::xC:;v::::!:::::::::: IIIIIIIIII MiyMiyÊyi: ^¦^^i^rr^iyy^i: :x':<:-:^:-:-:-;':-:;;;:;; ::::;x-:':> jt-: y^Li ( ª'lÊÊt$'$98$&í**~. __W___WB__}__m____^___^_^^_>_W^S^ i; r^^M^^^^^^^^^^m: * **: ¦^JÊ^^am^SÊKS___M^__%W__^íW, ÊkW^mM^^SÊí^íWmW^Wm xê_^R^^WísS________WeWMÊÊ^M Ww)Jmᦠf -y*. *.. __m_K^^_Wmt*^& XZf-¦*.:¦¦ ^iM^fiÊm X my. Êm I rtf^JidnioeRtaçOo paira dispersar rrrr O sr. .llio Prestes !' H-Kãos amilhados nos cofres da Prefeitura, em longa nota lado, entoaram loas ao Prefeito por haver obtido, es te ovenientes de licenças de automóveis', 2.300:OOO$000 a que arrecadara o anno passado. . nota da imprensa municipal vem apenas confirmar o lia. muito affirmaramos não passar tudo isso de uma V. 'se'lsltbe, o fornecedor de placas de automóvel fii Pro- ' um aWjigo do sr. Prado Junior, residente em S. tauio "nservaçlto do antigo typo do placas contraria, evidente- .- interesses desse afortunado cavalheiro. .1, o modificar-se o typo das placas, sem nenhuma ut ira o serviço, com grande prejuizo para o publico c vui ntagens pecuniárias para o amigo do sr. Prado. ;> se aquilatar o novo sacrifício imposto ao contribuinte a palavra official 2.300:000$000 a. mais do que eu. •aficados, sem nenhum razão aceitável ao povo, e cuia- parn os bolsos de um individuo. ¦us du sr. Agache, da carta cadastral, da Feira, de AmoJ- ' pla-as rte automóveis, vamos ver do que mais se lembra rado a bem sua grey e em detrimento desta popu- itrpsuo aos desvios'do uma tão perigosa megalomania nutorlilailcK. qne fionriln com carta brnncu para, nn Imposlçüo dessn» penas extra-judiclnrins, '-dar <m- tras provlilenclns"! . . filio percamos tempo em coninieii- tnrlo.s inúteis. Vejamos o que dim o próprio texto do Hejíu lamento por que se rege nctualniente a po- llcln do modelar listailo de Sfio Paulo. Comecemos pelos artigos refe- í entes aos ajuntamentos de "mais de umn pessoa", «pie a Okciinn t^a- páo rlsfa de S, Paulo impedirá c a Unia* 1511-os: "Artigo 1JES (lunado a nutori- dade policial for Informada da exis- ten cta de nl^um n juntamento illl- cito, IrA no logar, acoaipunltndo dc seu cscrlvflo c forca e, reconhecendo ipie ii rcunlflo ¦* llllclta c tem fins o f f eus i vò» íi o rd em publica, o f a rA ronsínr As pessoas presentes, intl- mando.as a que sc retirem''. "Artigo 130 SI n autoridade nflo for obedecida, depois da tercei- empregará n forçn o ajuntamento c prender/, em ítngrnntc os enbeçiis, ppr crime de desobediência ou por cr tine de «edlçílo, conforme o caso. B unlco Jíflo sc considera KCdl- i;iT<)i nem ajuntamento llUelto n rc- união povo dcsnrmudo, cm or- dem. para o fim dc representar con- tra. as Injustiças* vexatjítes c máo procedimento dos EJIPIIEOADOS pqilI.IOOS. nem n reunino. pacifica e nem armas, do povo, nns praças publicas, theatros e quaesquer ou- tro» 'edifícios e logares eonvenlen- tc» pnra exercer o direito de dlscu- tlr1 e representar sohre negócios pu- blicos". "Artigo 11.1 —. SI forem fninas nn declarações c a sociedade tiver fins /ippostos ã ordem social a au- tor!dn<Ic farA j dispersar- a rcunlflo, A nn fôrma/.lifts ajnntnnieiitus' "Sfilíl-" Como sc fnrlf a prlsflof Itezn o nrtlgo -fZ-i "ftunndo o preso resistir com ar- mp», o executor tem o direito dc usar DAQ.UELI.AS QUE ENTEN- DÍDR nece»nnrlas parn a sun defesa pnrn repelllr n oggressno, e, cm tnl conjuntura, . o FERIMENTO OI) i MORTE DO PnESO E' JUSTIFICA- VEL, provando-sc que de outra mu- nelrn correrln risco n vida do exe- 1 cutor." Nessa mesma orlentaçíío, nutori- íando o linchamento, e, por outro Indo, pcrrotttindo o fuzilamento da» multldOes que protestarem contra os abusos dn policia, acrescenta o ar- lsro 4-M, "Art. 4.Í3 Esta mesma disposl- ;flo comprehende quaesquer tercei- ra pessoas que derem nuxlllo ao executor e ns que prenderem cm flagrante, assim como sc appllcn contra aquelles que ajudarem n re- slstencia e qulnerem tirar o preso de »eu poder, no conflicto." Os preno» poderAo ser conduzido SOn FERROS (no anno dc ltCS!) nl- gemas ou AMARRADO DE COR- DAS. Leta-se o artigo 1401 "Nenhum preso poderá ser contlu- r.ldo COM FERRO, ALGEMAS OU COnDAS. SALVO O CASO EXTRE- MO DE SEGURANÇA, que deverfl ser Justificado pelo conduetor, e qiinniio nfio Justifique nlém dus pc- nns em que Incorrer »erá multado (Continua na 2* pagina) Na pratica do seu original conceito de estadismo, o sr. Washington vae emittir apólices para construcções rodoviárias m Não seria melhor emittir papel moeda '? ü oo sr. uns- gliri como governo Começou a transitar no Congres- so, um projecto autorizando o go- verno a emittir apólices, cujo pro- dueto será destinado á eonstrucçâo do estradas de rodagem, compre- hendendo, ainda, augmentos de im- postos solire a gazolina e os acces- sorios de automóveis. O conceito de Estado do sr. Washington, cada dia, apresenla novos e interessantes aspectos, ds uma originalidade que vae estarre'.' cendo mesmo os mais sceptlcos. A formula "governar é abrir estra- das" synthetlsa toda a sabodori;i washingtoniana c através delia se vislumbra um mundo novo, no ter- reno do direito constitucional, de que mestre Villaboim tem a cathe- dra da FaculdadeMe São Paulo. Incapaz de grandes abstrações, 6 •sr'...'ijya.shfngííin, .cpmpt.Jjünifej-^.Jrtfeí •adáa&^aé' proptíjs "rv" Wzer»;a,*fjli'cliij£- ^é^*:'}iàl!_í,----eWfi^1Káft'ff*-':á^i'ffiWíí e abrindo estradas. Até ahi, na3a de rriáis se poderia exigir da sln- goleza do estadista de Macahé. se das, oceorreu ao presidente uma Idéa luminosa emittir, sem limi- tes, apólices, qne serão as obriga- ções rodoviárias. A praça não recebeu bem o pro- jecto que está na Câmara, estabele- cendo-se, desde logo maior reslrl- cção na venda de apólices, por- quanto o supplemento do projecto mais critica tornaria a situação seu mercado, o próprio govorno do sr. "Washington não vinha até agora emlttlndo apólices, uma vez que as condições com que oram postas em circulação se Iam tor- nandó inaceitáveis. Poder-s^-ia mesmo sem exaggero affirmar que, por uma serie de clscumstancias fa- ellmente explicáveis, a peor poli- tica de ¦ empréstimos de que pode- ria lançar mão o governo, por en- contrai- menor dose de confiança, seria a da emissão de apólices e por isto mesmo noa últimos dez an- nos, -não puderam a ella recorrer os governos. Quando não dispõe aindfi 4 '.acaã:o_.{i'çHriij\jgtpath-a -do: fer,.; :.'\ya"shipltf.\'!j_de. ijfim&j!?. «fonfianàn.' jeiitre.'dSíprcaè .eppjisj.nii.cíls do tpátz *aW'.(M#aVTtf''''<ÍIií' íjuè tâW'é'z*'tftl'ottâ'.' fazer suppfir, pois se "a paz dos- eeu solire toda a nação", mantém- tc Irroductlvel cm negar a amnistia, Concederá a amnistia aos expa- triatios e fará a reforma consti- tucional com a collaboração de todos *&¦:*¦{?¦• t> ..,Ty£*i.« mm w1 w* m^lÈÊmWi*''W$ WÍiWBmWÊÍmi\\'W WÍÊÊÊÈÈÈii 4 WÊlÊmÈPm- rt i^^m-W^i'.'- iri 'i^Mfâíüfe/ ¦•*'¦• 'ft^BEÊÊbSJjsr t**tÊmu*mMtmuammm^m^mmMmnu.. m W____B____m--,m''¦'''¦''¦ '''i-'ir'-'-'^^':'i-'i-'i''-^'¦¦'-:¦:<'¦:'¦'.¦:'-;¦:¦:'. —r.i .i—ni—imm-mmtmam i pu iiji ^^»-;pwwt^—minmin» ntir.Tna Unia estrada de rodagem não fossem bastantes curiosos os meios para alcançar os fins a quo se propõe. Para estabilizar, tanto bastariam alguns artifícios para o cambio não sair da taxa vil, qua serve aos plutocratas de São Paulo, e ir pedindo dinheiro emprestado ao estrangeiro. E para abrir estra- quando nem todos podem vor as coisas com o seu optimismo, essa. emissão de apólices se destina a. um fracasso, cujas conseqüências possivelmente seriam compara- vols ás que sobrevirlam se o sr. Washington. . . emlttissp papel- moeda para construir estradas de rodagem. OE30! aoEaoEsssssssaocaOB sioraoEs: aos ^aocaocs :OE30Z «»fi? & hoso locaoEsss iQBOC ILMmJp^^^!^ 5WC losaoz ;y,,i-_**M' Jm-mm,.,*:. ¦¦" ¦'¦¦'¦¦ -3*. - ¦:->___, '¦..•.•¦'¦•m'j<t>tt'i$* O sr. Joaé ÕuggJiirJ Vamos receber amanhã por en* rc legitimas expansões tlc frnterw .idade, unia figura ropresentali- .a da democracia paragunya, o sr. íosó Gugglari, presidente eleito daquella gloriosa republica sul- americana. A significarão dessa visila ó jiiortnc paru o Brasil, porque veia eslreifar ainda mais os laços do sua estima eom aquelle povo, que tem destinos pnrnllelos no nosso na politica do conli'. ente. Mas o que neste instante mais nos im- pressiona na personalidade do il- lustre visilante 6 a sua mentnlida- de de estadista moderno, liberal, imbuído de sentimentos que o re- couimendani á admiração dos po- vòscultos. A carreira política de José Gug- jlnri é cheia de trepidações e de lutas. Em dado momento, ello en- •¦arnou no Paraguay ¦ si e espirito reivindicador que começa a iuquic- tar a existência irregular de cer- ias democracas abastardadas por camarilhas de gosadores das posl- ções. Desencadeou-se, afinal, a lu- ta e a revolução renovadora trium- phou, desalojando do poder os quo se .julgavam usufrutuarios perpe- tuos do mandonismo na livro ter- ra paraguaja. (Continua na 2a pagina) ^ voia li.ii.ll^T-Irtl.mmmr^imyr, .. As noticias que cUçjçam dc IVatnl sc nfio trazeni a informnçfio scjçura dc contiimarciu os intrépidos avi"" dores Kerrarin c llcl Prete, o seu vOo glorioso nté Ü cnpltnl do palr,, no mesmo appaVelIto cm que cru- zarnni o Atlântico* assegurando- lhes o record dc distancia cm vôo dlrecto, nüo fa7;eiii «leuniiiinreeer tilu pouco* as csj)frniK;as, de que, como 6 cerni ininelo se.iam :im inexnin.s n;'.ns nltniielriis <lo "Savoia Mnr- clicttl" 04, ns que vcnhnm pousar, den iro cm pouco, no Campo dos Afíonsos, llIrlR-iiln.s iieloK niitorcs iin mnlor tnçnnUn nvlatorln nté agora regls- trada. E* do conhecimento publico um teleKraninin ÉUrigUlo an embaixador Attolico. O despacho n"c procede dc Natnl o raid por terminado, pois dizl **0« reparos do apparcllio cxijçoiíi mais dc uma üemniui. EHtnndo, In- felizmente, resolvido (|uc n no*N" vlngClll termina cm Natal, pretende- mo» «eguir nmnnliií eom pessoal np- to para examinar detalhadamente a nnturczn dn avaria e avaliar cx- netamente o tempo necessário para reparos. (,tsn ) Del Prete". *Ins, assim sendo embora, depre- iilicnde-se dc outras informações posteriorcK «iue tudo vem Bendo tratado, afim dc que a "contlnunçflo do Oo até a capital do nrasil sc f<** ça no mesmo nvlflo em qne "" avia- dores Inrpornm de Monte Cello \ plirnsc 6 do .iroverno dn Itnlln, por intermédio do jcii Ministério «le Aeronáutica l podciido-sc, dc res"'. pfflrmnr, «uc clln traduz, em *ra* ii _ _; ¦" "i '-¦¦ ferraria these, um desejo que nüo reduz apenas, frêmitos entliusiasticos dos naturaes da pátria maravilhosa de Ferrarin e Del Prete, mas de fluan- to?; acompanharam, cheios de na sua realÍ7.nçflot n façanha, nté nqm sem iíçual, dos dois j_rrnndcs "azes" italianos, AS SAUDAÇÕES DO RKI VICTQIt MAXOBI. AOS AVIADORES Aos gloriosos aviadores Ferrarin ,. Del Prete. nua mnsrcstade, o rei ^'ict<>r ílanoel enviou O sCRUllltc te- leprrammn dc snudaçfioi "!;'.'irim»-l!iiT. a uiiuha lunis ylva Ds reparos I sppiris iso leitos na cidade li Sal er Não se sabe ainda quando cheg Rio os "azes" italianos arao ao nd mira çfto pelo fella; exito da arro- Jrtdn emprega"; VM TELEGRAMMA DE DE PINE- DO FERRARIN E DEL PRETE "Aviadores Fcrrnrln e Del Pretei Caros companheiros. Exultando por vosso merecido suecesso, «em confronto nn !¦' / la da avlnçflo, al»rnço-vos trS**' malmente'*. AS FELICITAÇÕES AO ENGE- NHEIRO MARCHETTI ROMA, 8 (.) O engenheiro Marchetti. o constructor do "Savoia- Marchetti" 04, no qunl Ferrarin e Hei Prete acabam de bnter o record de distancia em vOo dlrecto, tem re- cebldo desde a cbeprada dos aviado- res ás terras do Brasil centenas de ttlesmimmaH dc íellcItnçOes". De modo especial, accentuam-se a maneira como se exprimem os con* struetores de nppureibos nereon dn Inglaterra, Franga c Estado» uai- dos, os qunes, nos seus despnebos, recordam as anteriores vlctorias do apparelho "Savoia'*, hydro-avlílo ou nvifio, que declaram superadas pela de açora com as nioIdlflcaçOcs e nm- pliaçiíes introduzidas por Marche- «i. INSISTE-SE EM at'E O VrtO AO RIO SEJA FEITO NO MESMO AP- PAItELHO ROMA, S (A.) O Ministério da Aeronáutica autorizou os majores Ferrarin e Del Prete a todas as des- pesas necessárias pnra os concertos no "Snvola-Marchetti". Essas despesas dcveríio ser fei- tas pelos aviadores nn proprln cida- de dc Natal, consoante ns ordena do governo, afim dc que a continua- çfio do vOo até ú capital ilo Ilrnsll st- faca no mesmo nvifio em que aviadores largaram dc Monte Celio. Por intermédio da Embaixada no Rio, o governo tem sido posto ao corrente de tudo quanto estilo fn- aendo pilotos gloriosos do "raid", hovendo a nutorlznçflo para a Idn no Rio obedecido nos próprios dese- Jos «los aviudorca, assim como aoa ate-*,. '"''Kyyy^ Del .freto reclamos das colônias italianas da capltnl brasileiro e cidades proxl- mas, O "raid**, todavia, de accordo com ns disposições Inlclncs, 6. con- siderado como victoriosa mcutc cn- cerrado cm Natal. OS PRIMEIROS CONCERTOS ÜO GLORIOSO AVIÃO NATAI/, S (A.) D avilto de Touros, onde se nohnm os aviadores Italianos, procedendo no exame pa- ra a rcullz.nçfio dos concertos dc que carece o apiuirellio vlctorioso do "raid" Italia-TIrnsll, 'mandam dizer que Ferrarin e Del Prete, ns- «Im como os m'"anlcos da Lateeoé- re. consideram losslvel fazerem-se Ul mesmo os pr. .nelros concertos. O niatcrlnl lei adu ?cloa raccaul- cos francezes e pelo pessoal dn Fls- callsaçfio do porto estava sciído ex- r.erlmcntado c si outros fossem pre» clsos, o rebocador que conduziu nté Touros ou pilotos c seus companhel- ros os vlrln buscar u esta capltnl, Ainda nflo estava, todavia, afãs- tnda a possibilidade da coiiducçflo do "Savoia-Mnrchctti" a reboque pa- rn IVatnl. O CÔNSUL DA ITÁLIA EM RECI- FE VAE A NATAI, SAUDAR OS AVIADORES NATAL. S (A.) ' imo ern cs- perao, chefçon bontem n esta capi- tal, passnpcciro do nvifio. da carrei- ra, o cônsul de Itália em Recife, O fnncclonnrlo consular italiano velo especialmente para saudar (>s sens heróicos patrícios Ferrarin c Del Prete, os trlumphndores da viagem uerea directa Italia-Itrnsil. A VILLA DE TOUROS RECEBE CONSTANTES VISITAS OFFICIAES E PARTICULARES NATAL, S (A.) Afim dc se nvlstar pessoalmente com os seus heróicos patrícios, que pnra Ia se- srulram honteni como notlclftmos, partiu parn Tonros hontem a tarde, o cônsul da línlla no Ilcclfc, quo chegara n IVatnl a bordo do nvifio da carreira. Outras pessoas tfim ido tamhcm aquella villa, nté mesmo senhoras e senhorinhas, viajando cm rebocado- res. E' possível que Ferrarin e Del Prete regressem o IVatnl h"Je ou nestes tres dlns, quer conduzindo o nppbrelho, a reboque do reboendor cedido pelo dr. Dedo Fonseca, che- dn Flseallsaçfio do Porto, quer pnrn buscar material necessário para os reparos do nvifio. OS DENODADOS AVIADORES HE- G RES SARAM A NATAL NATAL. S (A.) Regressaram hoje da villa de Tooros o cônsul ita- Unno e os aviadores Ferrarin e Del .(Continua na 0* pagina) m 'r: '<.*CmSk_-*-.*í£mm '—.'.' -f.lm* ¦¦*•¦*-,.-.',.. V.,'. t-%-! f Hm-i -* \ !'«•-_-¦ - i_ *. ¦^¦'...',.. i .'. m ¦ *••, :*marai*u ¦tMrvtamvt**iKi -rt .•*<>¦'mtua t-&.*,**** ^iíír^uisFi

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Rio, 9-7-1928

' "•—mirim--" - -.

Dfrector-thesottreiro' — ARMANDO S., ROSAS Redactor-chefe - JOSÉ Í$GUSTO DE LIMA J Gerente

— RAPHAEL DE HOLLANDA

Ilm Psion ilo infofironpííü forlor^il om QSfi Psiiilnum Ldou tio ínici VBii^dii íGuci di Bin odu remiu_ \_* • mxatm t» r '£&&¦ =__________________=__===================== ""

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Cnn lluln de alta significaçãohistorie-a para o continente anierl-iam) ii llipulilicn Argentina coin-memora a í) de julho. Marca o co-umo d" século XIX a acção dos]»vo> colonlacs contra o espiritoic coin|H'essão e a falta dc discer-nlmcnto político que dominava oslioim ii- que, nas metrópoles, eramic.-piin-aveis por novas formulas deailnilni.-lração <|iio, desde os mola-dos du século XVIII. o ambientecolonial estava a exigir. Na Argen-Him ii movimonto pela emancipa-cin pniliira começando cm maio.i„ !• "i . ..••ii.v"'mIi)'1ii no si» con-

U sr, _i__i..'eilo

Abolido o direito de reunião, ao arbítrio da autoridade quetyconsiderar "Mi-

cita .conferem-seaosesbirrospoderes para algemar, amarrar comcordas, metter sob ferros e matar os presoèí'

daAlvear. presidente

Republica Argentina

latem succosslvas derrotas dns tro-lias liespanholaá do vice-rei do Rioila I'rn i. tem a suu maior c.tprcs-mt iuiii a dccl a ru ção tio indepen-üriirl.f, '«tta"it-0' fle Julho' dtí 1810,liei» i nngresso de Tucuman.

Dulii por deante, em breve o po-vn ur:i,i'iitino consolida ti extruor-iliiiarin obra nacional idealizadapelos patriotas da memorável as-Miniiir.i dç Tucuniun. Traballiuiuloliela srandczá do povo argentino,vaimi-. encontrar, vultos da ostatn-va il. Sarmlonto Mitre c .Tullo Ro-ni. u iiir cstuiiios vinculados pelossiilo íi- mais notáveis Índices de|iiii-IKiiiln(lc econômica, a pur deuma a dm Ira vèl educação clvlcn,'me íi iiillnca entre.ns mais perfei-lau di inocracins, a vizinha republi-

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O "Diário Official" lie Silo Pnuloacaba dc publicar, nnslgniido pelopresidente Julio Prestes c Neu Ne.cretarlo du Justlçn, «r, Salles Ju-nior, o Regulamento itn PoliciaPnuIIntn.

-Vendo periclitnr o mcii poderio,jh iiuiiidõcN de S. Pnulo resolveram,por asse re^ulnmcnto, supprimir ungarantiu* constJtueluiineN «pie per-mlttirium ao povo n livre ninai fes-tara o do pen.su mento* Como vero-mos adcniite, pela f.Iiiiples trnn«cri-VÇÜo dos dispositivos dcsHe regula-mento monniruoHo, o actual presi-tlcntc de Sfio Pnulo, candidato doHr. WnNliIiiKd.n I.uls & iireoldenclntln Republica, uutnrlzn n pollcln nproliiblr meetlnK** c rcuiiIílCK consi-ileriulna "Jlllclta»". No cnnii de doso-bcdlcncla. n rcunlflo dn iiiitliuitlil.-ipotloinl nerá «ummarlamcntc dLssol-Villa, os "cabevas" íircso», ou, a gre-te.vto dc TcnlKtcllclu. mortos Hem*iiue ao "executor" fíeontc»;a linda.

Ha nlndn nrtlgro» estnhclcccndo«•nstl«(is mcdlcvncíi ao» preson"ri.\onos ou tlirbulcnton". Enücs cum-tl^rciN, coiueçnndo por cinco dias detome, norterflo ser "nmplindos" pelas

C 30E30K 30E3Oca, a que estamos vinculados peloslaços de unia tradicional amizade,offerece, nas commcnuirnçõcs de 0tle jullio. emilio magnífico do sen-tiiiicnlo americano de liberdade.

IOE30¦ IOCSSSSg30B3gBaSSBSS3gOB30BS IQcaOL———

í S siiílilo iis nBscss ii solüS"tl^-..-„,.:____.^J,.,MM,.,g,>^K1^ut__,w^J^,^^.,.^ jg-egj;; ...:. .»i.jg:'.-tiii.i_Li_.ijr'^rrir.r_i.T..lamMg«uM wa

¦ hinos ver do1f-

que mais sen ito para es o povo

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O lioniein das placas...

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my. Êm

Irtf^JidnioeRtaçOopaira dispersar

rrrr

O sr. .llio Prestes

!'

H-Kãos amilhados nos cofres da Prefeitura, em longa notalado, entoaram loas ao Prefeito por haver obtido, es teovenientes de licenças de automóveis', 2.300:OOO$000 a

que arrecadara o anno passado.. nota da imprensa municipal vem apenas confirmar olia. muito affirmaramos — não passar tudo isso de uma

V. 'se'lsltbe,

o fornecedor de placas de automóvel fii Pro-' um aWjigo do sr. Prado Junior, residente em S. tauio"nservaçlto do antigo typo do placas contraria, evidente-

.- interesses desse afortunado cavalheiro..1, o modificar-se o typo das placas, sem nenhuma utira o serviço, com grande prejuizo para o publico c vuintagens pecuniárias para o amigo do sr. Prado.

;> se aquilatar o novo sacrifício imposto ao contribuintea palavra official — 2.300:000$000 a. mais do que eu.

•aficados, sem nenhum razão aceitável ao povo, e cuia-

parn os bolsos de um só individuo.¦us du sr. Agache, da carta cadastral, da Feira, de AmoJ-

' pla-as rte automóveis, vamos ver do que mais se lembrarado a bem dá sua grey e em detrimento desta popu-itrpsuo aos desvios'do uma tão perigosa megalomania

nutorlilailcK. qne fionriln com cartabrnncu para, nn Imposlçüo dessn»penas extra-judiclnrins, '-dar <m-tras provlilenclns"! . .

filio percamos tempo em coninieii-tnrlo.s inúteis. Vejamos o que dimo próprio texto do Hejíu lamentopor que se rege nctualniente a po-llcln do modelar listailo de SfioPaulo.

Comecemos pelos artigos refe-í entes aos ajuntamentos de "maisde umn pessoa", «pie a Okciinn t^a-

páorlsfa de S, Paulo impedirác a Unia* 1511-os:

"Artigo 1JES — (lunado a nutori-dade policial for Informada da exis-ten cta de nl^um n juntamento illl-cito, IrA no logar, acoaipunltndo dcseu cscrlvflo c forca e, reconhecendoipie ii rcunlflo ¦* llllclta c tem finso f f eus i vò» íi o rd em publica, o f a rAronsínr As pessoas presentes, intl-mando.as a que sc retirem''.

"Artigo 130 — SI n autoridadenflo for obedecida, depois da tercei-

empregará n forçno ajuntamento c

prender/, em ítngrnntc os enbeçiis,ppr crime de desobediência ou porcr tine de «edlçílo, conforme o caso.

B unlco — Jíflo sc considera KCdl-i;iT<)i nem ajuntamento llUelto n rc-união d» povo dcsnrmudo, cm or-dem. para o fim dc representar con-tra. as Injustiças* vexatjítes c máoprocedimento dos EJIPIIEOADOSpqilI.IOOS. nem n reunino. pacificae nem armas, do povo, nns praçaspublicas, theatros e quaesquer ou-tro» 'edifícios e logares eonvenlen-tc» pnra exercer o direito de dlscu-tlr1 e representar sohre negócios pu-blicos".

"Artigo 11.1 —. SI forem fninasnn declarações c a sociedade tiverfins /ippostos ã ordem social a au-tor!dn<Ic farA j dispersar- a rcunlflo,

A nn fôrma/.lifts ajnntnnieiitus' "Sfilíl-"

Como sc fnrlf a prlsflof Itezn onrtlgo -fZ-i

"ftunndo o preso resistir com ar-mp», o executor tem o direito dcusar DAQ.UELI.AS QUE ENTEN-DÍDR nece»nnrlas parn a sun defesapnrn repelllr n oggressno, e, cm tnlconjuntura, . o FERIMENTO OI)

i MORTE DO PnESO E' JUSTIFICA-VEL, provando-sc que de outra mu-nelrn correrln risco n vida do exe-

1 cutor."Nessa mesma orlentaçíío, nutori-

íando o linchamento, e, por outroIndo, pcrrotttindo o fuzilamento da»multldOes que protestarem contra osabusos dn policia, acrescenta o ar-

lsro 4-M,"Art. 4.Í3 — Esta mesma disposl-

;flo comprehende quaesquer tercei-ra pessoas que derem nuxlllo aoexecutor e ns que prenderem cmflagrante, assim como sc appllcncontra aquelles que ajudarem n re-slstencia e qulnerem tirar o presode »eu poder, no conflicto."

Os preno» poderAo ser conduzidoSOn FERROS (no anno dc ltCS!) nl-gemas ou AMARRADO DE COR-DAS. Leta-se o artigo 1401

"Nenhum preso poderá ser contlu-r.ldo COM FERRO, ALGEMAS OUCOnDAS. SALVO O CASO EXTRE-MO DE SEGURANÇA, que deverflser Justificado pelo conduetor, eqiinniio nfio Justifique nlém dus pc-nns em que Incorrer »erá multado

(Continua na 2* pagina)

Na pratica do seu original conceito deestadismo, o sr. Washington vae emittirapólices para construcções rodoviárias

• m •

Não seria melhor emittir papel moeda '?

ü oo sr. uns-gliri como governo

Começou a transitar no Congres-so, um projecto autorizando o go-verno a emittir apólices, cujo pro-dueto será destinado á eonstrucçâodo estradas de rodagem, compre-hendendo, ainda, augmentos de im-

postos solire a gazolina e os acces-sorios de automóveis.

O conceito de Estado do sr.Washington, cada dia, apresenlanovos e interessantes aspectos, dsuma originalidade que vae estarre'.'cendo mesmo os mais sceptlcos. Aformula "governar é abrir estra-das" synthetlsa toda a sabodori;iwashingtoniana c através delia sevislumbra um mundo novo, no ter-reno do direito constitucional, deque mestre Villaboim tem a cathe-dra da FaculdadeMe São Paulo.

Incapaz de grandes abstrações, 6•sr'...'ijya.shfngííin, .cpmpt.Jjünifej-^.Jrtfeí•adáa&^aé' proptíjs

"rv" Wzer»;a,*fjli'cliij£-^é^*:'}iàl!_í,----eWfi^1Káft'ff*-':á^i'ffiWíí

e abrindo estradas. Até ahi, na3ade rriáis se poderia exigir da sln-goleza do estadista de Macahé. se

das, oceorreu ao presidente umaIdéa luminosa — emittir, sem limi-tes, apólices, qne serão as obriga-ções rodoviárias.

A praça não recebeu bem o pro-jecto que está na Câmara, estabele-cendo-se, desde logo maior reslrl-cção na venda de apólices, por-quanto o supplemento do projectomais critica tornaria a situação dòseu mercado, o próprio govornodo sr. "Washington não vinha atéagora emlttlndo apólices, uma vezque as condições com que orampostas em circulação se Iam tor-nandó inaceitáveis. Poder-s^-iamesmo sem exaggero affirmar que,por uma serie de clscumstancias fa-ellmente explicáveis, a peor poli-tica de ¦ empréstimos de que pode-ria lançar mão o governo, por en-contrai- menor dose de confiança,seria a da emissão de apólices epor isto mesmo noa últimos dez an-nos, -não puderam a ella recorreros governos. Quando não dispõeaindfi 4

'.acaã:o_.{i'çHriij\jgtpath-a -do: fer,.;:.'\ya"shipltf.\'!j_de. ijfim&j!?. «fonfianàn.'jeiitre.'dSíprcaè .eppjisj.nii.cíls do tpátz*aW'.(M#aVTtf''''<ÍIií' íjuè tâW'é'z*'tftl'ottâ'.'fazer suppfir, pois se "a paz — dos-eeu solire toda a nação", mantém-tc Irroductlvel cm negar a amnistia,

Concederá a amnistia aos expa-triatios e fará a reforma consti-

tucional com a collaboraçãode todos

*&¦:*¦{?¦• t> .. ,Ty£*i.«

mm w1 w*m^lÈÊmWi*'' W$WÍiWBmWÊÍmi\\ 'WWÍÊÊÊÈÈÈii 4WÊlÊmÈPm- rt

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.¦ 'i^Mfâíüfe/¦•*'¦• 'ft^BEÊÊbSJjsr

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'''i-'ir'-'-'^^':'i-'i-'i''-^ '¦¦'-:¦:<'¦:'¦'.¦:'-;¦:¦:'.

—r. i .i—ni—i mm-mmtmam i pu iiji ^^»-;pwwt^—minmin» ntir.Tna

Unia estrada de rodagem

não fossem bastantes curiosos osmeios para alcançar os fins a quose propõe. Para estabilizar, tantobastariam alguns artifícios para ocambio não sair da taxa vil, quaserve aos plutocratas de São Paulo,e ir pedindo dinheiro emprestadoao estrangeiro. E para abrir estra-

quando nem todos podem vor ascoisas com o seu optimismo, essa.emissão de apólices se destina a.um fracasso, cujas conseqüênciaspossivelmente sõ seriam compara-vols ás que sobrevirlam se o sr.Washington. . . emlttissp papel-moeda para construir estradas derodagem.

OE30! aoEaoEsssssssaocaOB sioraoEs: aos ^aocaocs :OE30Z«» fi? &hoso

locaoEsss iQBOC

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5WC losaoz

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Jm-mm,.,*:. ¦¦" ¦'¦¦'¦¦ -3*. - ¦:->___,'¦..•.•¦'¦•m'j<t>tt'i$*

O sr. Joaé ÕuggJiirJ

Vamos receber amanhã por en*rc legitimas expansões tlc frnterw.idade, unia figura ropresentali-

.a da democracia paragunya, o sr.íosó Gugglari, presidente eleitodaquella gloriosa republica sul-americana.

A significarão dessa visila ójiiortnc paru o Brasil, porque veiaeslreifar ainda mais os laços dosua estima eom aquelle povo, quetem destinos pnrnllelos no nossona politica do conli'. ente. Mas o

que neste instante mais nos im-

pressiona na personalidade do il-lustre visilante 6 a sua mentnlida-de de estadista moderno, liberal,imbuído de sentimentos que o re-couimendani á admiração dos po-vòscultos.

A carreira política de José Gug-jlnri é cheia de trepidações e delutas. Em dado momento, ello en-•¦arnou no Paraguay ¦ si e espiritoreivindicador que começa a iuquic-tar a existência irregular de cer-ias democracas abastardadas porcamarilhas de gosadores das posl-ções. Desencadeou-se, afinal, a lu-ta e a revolução renovadora trium-

phou, desalojando do poder os quose .julgavam usufrutuarios perpe-tuos do mandonismo na livro ter-ra paraguaja.

(Continua na 2a pagina)

^

voiali.ii.ll^T-Irtl .mmmr^imyr, ..

As noticias que cUçjçam dc IVatnlsc nfio trazeni a informnçfio scjçuradc contiimarciu os intrépidos avi""dores Kerrarin c llcl Prete, o seuvOo glorioso nté Ü cnpltnl do palr,,no mesmo appaVelIto cm que cru-zarnni o Atlântico* assegurando-lhes o record dc distancia cm vôodlrecto, nüo fa7;eiii «leuniiiinreeer tilupouco* as csj)frniK;as, de que, como6 cerni ininelo se.iam :im inexnin.sn;'.ns nltniielriis <lo "Savoia Mnr-clicttl" 04, ns que vcnhnm pousar, deniro cm pouco, no Campo dos Afíonsos,llIrlR-iiln.s iieloK niitorcs iin mnlortnçnnUn nvlatorln nté agora regls-trada.

E* Já do conhecimento publico umteleKraninin ÉUrigUlo an embaixadorAttolico. O despacho n"c procede dcNatnl dà o raid por terminado, poisdizl

**0« reparos do apparcllio cxijçoiíimais dc uma üemniui. EHtnndo, In-felizmente, resolvido (|uc n no*N"vlngClll termina cm Natal, pretende-mo» «eguir nmnnliií eom pessoal np-to para examinar detalhadamentea nnturczn dn avaria e avaliar cx-netamente o tempo necessário parao» reparos. — (,tsn ) — Del Prete".

*Ins, assim sendo embora, depre-iilicnde-se dc outras informaçõesposteriorcK «iue tudo vem Bendotratado, afim dc que a "contlnunçflodo Oo até a capital do nrasil sc f<**

ça no mesmo nvlflo em qne "" avia-dores Inrpornm de Monte Cello —

\ plirnsc 6 do .iroverno dn Itnlln, porintermédio do jcii Ministério «leAeronáutica l podciido-sc, dc res"'.

pfflrmnr, «uc clln traduz, em *ra*

ii_ _;¦" "i

'-¦¦

ferraria

these, um desejo que nüo reduzapenas, frêmitos entliusiasticos dosnaturaes da pátria maravilhosa deFerrarin e Del Prete, mas de fluan-to?; acompanharam, cheios de fé nasua realÍ7.nçflot n façanha, nté nqmsem iíçual, dos dois j_rrnndcs "azes"

italianos,

AS SAUDAÇÕES DO RKI VICTQIt

MAXOBI. AOS AVIADORES

Aos gloriosos aviadores Ferrarin,. Del Prete. nua mnsrcstade, o rei^'ict<>r ílanoel enviou O sCRUllltc te-leprrammn dc snudaçfioi

"!;'.'irim»-l!iiT. a uiiuha lunis ylva

Ds reparos I sppiris isoleitos na cidade li Sal

er

Não se sabe ainda quando chegRio os "azes" italianos

arao ao

nd mira çfto pelo fella; exito da arro-Jrtdn emprega";VM TELEGRAMMA DE DE PINE-DO A» FERRARIN E DEL PRETE

"Aviadores Fcrrnrln e Del Pretei— Caros companheiros. Exultandopor vosso merecido suecesso, «emconfronto nn !¦' / la da avlnçflo,al»rnço-vos trS**' malmente'*.

AS FELICITAÇÕES AO ENGE-NHEIRO MARCHETTI

ROMA, 8 (.) — O engenheiroMarchetti. o constructor do "Savoia-Marchetti" 04, no qunl Ferrarin eHei Prete acabam de bnter o recordde distancia em vOo dlrecto, tem re-cebldo desde a cbeprada dos aviado-res ás terras do Brasil centenas dettlesmimmaH dc íellcItnçOes".

De modo especial, accentuam-se amaneira como se exprimem os con*struetores de nppureibos nereon dnInglaterra, Franga c Estado» uai-

dos, os qunes, nos seus despnebos,recordam as anteriores vlctorias doapparelho "Savoia'*, hydro-avlílo ounvifio, que declaram superadas pelade açora com as nioIdlflcaçOcs e nm-pliaçiíes introduzidas por Marche-«i.INSISTE-SE EM at'E O VrtO AO

RIO SEJA FEITO NO MESMO AP-PAItELHO

ROMA, S (A.) — O Ministério daAeronáutica autorizou os majoresFerrarin e Del Prete a todas as des-pesas necessárias pnra os concertosno "Snvola-Marchetti".

Essas despesas dcveríio ser fei-tas pelos aviadores nn proprln cida-de dc Natal, consoante ns ordenado governo, afim dc que a continua-çfio do vOo até ú capital ilo Ilrnsllst- faca no mesmo nvifio em que o»aviadores largaram dc Monte Celio.

Por intermédio da Embaixada noRio, o governo tem sido posto aocorrente de tudo quanto estilo fn-aendo o« pilotos gloriosos do "raid",hovendo a nutorlznçflo para a Idnno Rio obedecido nos próprios dese-Jos «los aviudorca, assim como aoa

ate-*,.

'"''Kyyy^

Del .freto

reclamos das colônias italianas dacapltnl brasileiro e cidades proxl-mas, O "raid**, todavia, de accordocom ns disposições Inlclncs, 6. con-siderado como victoriosa mcutc cn-cerrado cm Natal.OS PRIMEIROS CONCERTOS ÜO

GLORIOSO AVIÃONATAI/, S (A.) — D avilto de

Touros, onde se nohnm os aviadoresItalianos, procedendo no exame pa-ra a rcullz.nçfio dos concertos dcque carece o apiuirellio vlctoriosodo "raid" Italia-TIrnsll, 'mandamdizer que Ferrarin e Del Prete, ns-«Im como os m'"anlcos da Lateeoé-re. consideram losslvel fazerem-seUl mesmo os pr. .nelros concertos.

O niatcrlnl lei adu ?cloa raccaul-

cos francezes e pelo pessoal dn Fls-callsaçfio do porto estava sciído ex-r.erlmcntado c si outros fossem pre»clsos, o rebocador que conduziu ntéTouros ou pilotos c seus companhel-ros os vlrln buscar u esta capltnl,

Ainda nflo estava, todavia, afãs-tnda a possibilidade da coiiducçflodo "Savoia-Mnrchctti" a reboque pa-rn IVatnl.O CÔNSUL DA ITÁLIA EM RECI-FE VAE A NATAI, SAUDAR OS

AVIADORESNATAL. S (A.) — ' imo ern cs-

perao, chefçon bontem n esta capi-tal, passnpcciro do nvifio. da carrei-ra, o cônsul de Itália em Recife,

O fnncclonnrlo consular italianovelo especialmente para saudar (>ssens heróicos patrícios Ferrarin c DelPrete, os trlumphndores da viagemuerea directa Italia-Itrnsil.

A VILLA DE TOUROS RECEBECONSTANTES VISITAS OFFICIAES

E PARTICULARESNATAL, S (A.) — Afim dc se

nvlstar pessoalmente com os seusheróicos patrícios, que pnra Ia se-srulram honteni como notlclftmos,partiu parn Tonros hontem a tarde,o cônsul da línlla no Ilcclfc, quochegara n IVatnl a bordo do nvifioda carreira.

Outras pessoas tfim ido tamhcmaquella villa, nté mesmo senhoras esenhorinhas, viajando cm rebocado-res.

E' possível que Ferrarin e DelPrete regressem o IVatnl h"Je ounestes tres dlns, quer conduzindo onppbrelho, a reboque do reboendorcedido pelo dr. Dedo Fonseca, che-dn Flseallsaçfio do Porto, quer pnrnbuscar material necessário para osreparos do nvifio.OS DENODADOS AVIADORES HE-

G RES SARAM A NATALNATAL. S (A.) — Regressaram

hoje da villa de Tooros o cônsul ita-Unno e os aviadores Ferrarin e Del

.(Continua na 0* pagina)

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Partida dn llhni 5,45 — 8,30 —11,30 — 16,00 — 18,00 — 21,00.

Aoa domingo» — pnrlidn do Itloi!T,5 — 0,30 — 12,00 — 14,00 — 17.30i— 20,20.

Partida da Himi 7,00 — 0.15 —11,00 — 14,00 — 10,00 — 10,00.

ILHA .DO GOVERNADORBó cftes Pbnròu-f — 6,00 tx) —

•t.OO — 10,00 — Í-I-OO "ss"»-"-*- 10.00 e18.00.

Ua Frcsucr.in: 7,00 Cx) — 9,00 —

J.1,00 — 15,00 (xx) — 17,9(1 e 19,00.Obscrviiufío: x -— Nüo trates» aos

dorainiíos. XX — S0 tr.iteca aos<sal)ba<ios e domingos.

HOUAIllOS OE PARTIDAS OOSTRENS OA LEOPOLDINA HA-ILWAYUe Nletheroy expresso pnrn Cnp«.

nus, Miraccma, Itapemlrlui, Porciajj-culo c ramaes correspondentes, ú»6.B0 diarlnnientei parn Frlburso,CantuEallo, Mnenou* e Portella, cx-

presao «Harlo, ús 7,00j para ITrlbur.

no ha um trem dc passeio, aoa snb-lindos partindo «le Nictheroy éa 7.45.

O noeturno pnra Campos, Itapc-' mirim e Victoria parte As Sl,00, ás«ojínndns, qiinrtns c «exlns-telras,Indo o do quiirta-fcirn sOmculc ali

Çmuipps.PaVOAMIiINTOS.

Ko ThezourpiSerão pagas hoje, ar, seguintes ío-

lhas:Atrazadoa.

TÍTULOS PROTESTA OOS.

Primeiro Cartório:Port.: Ferreira l.n ml & C, — Dev.

Costa,' Santos & C. — l:167?à00.'

Port.: Octacllio Menezes & C. —

Emitt.: Bruno & C. —- .Aval.: Pas-coai Pazzaneso — Aval.: .lulio Au-

gusto da Coista '1'ibau — 1:0005000.Port,: Britisii Bank — Dev.: Ia.

Klein & C. — 6:000$000.Segundo Cartório:

Tort.: Bfincu Popular ío- Brusil —

jflmitt.: JOSoplllha Ncnmann —

i Avais.: M. Rodrigues Martins e

Nelson de Macedo Caldo — 3'33?-lOÕ,Terceiro C.-ir«oi*lo:

Não houve titulos neste Cartório.

SVMMAIUOS IO .|-J].<.AV.I'\TOS.Nas -/aras crlmlnaes serão mim-

manados hoje, os seguintea ac""«-dos;

Primeira Vnrn:Mario Alticu e Athon Pra-.li.

Segunda Vnrn:José Ferreira tio Almoida c Jo.sfi.

Bodrigues do Barros.Terceira Varai

Joaquim' Francisco Vaz, Renatol.opes di* Castilho, .Miguel do Azeve»du, Sylvio Calda.-; Fayáo e LudovinaPacheco.

«liinrln VurniAugusto Lancastre Silva <s Georgl-

na de Almeida .«Iiiiiiiii Varai

João Vicente Oliveira, Raphaell.opes Romero, Álvaro Emílio San-tos, José Bodrigues dos Santos, Ba-

pliael Manírcr c Argemiro Ma-chado.

Scliiim -Varn!

Edgard Praga Cru*', Manoel JoséMartins do Castro, .loão Bjllegrlnodos Santos, José Leal Bittencourt,Canddio Bui-J Biholio e Oswaldo tle

Souza Pereira.Oitava Vurni

Pedro Billio da Cunha, Álvaro Fe-reira. da Costa, Manoel Araripe Fa-ria Júnior 'e Januário de Souza.

Ofl esquerda..!O GÊNIO

NASCE.-.O sr "Washington t,u!s, linha

toda a raxão quando, encarandonum comes e bebes o actual pre-ihlentc du S. Paulo, asseverou comtoda a autoridade do clicto de Ea»tado quo o genlo nasce. ..

E tí. ex., ao ler, hontem, o dis-curso «Uio o sr. Julio Prestes, per-petrou, a queima roUiPa, contra oindefeso presidente do Partiguay,devia ter se lembrado com prazerda sua phrase, ingressando aquellsno rOl dos gênios.

Gênio, authentico!Ouçam os leitores: "As nossas

responsabilidades de homens degoverno crescem quando sentimos,que sobre nossos hombros, de filhosdo novo mundo, posam as resppn-sabiüdades de testaineutciros, deuma civilização que fez a gloria dahumanidade e que a conflagraçãoeuropía tentara, anniquüar".

Vejam os leitores. Ha quatroséculos que Colombro descobriu aAmerica, quatrocejitoR annos quepor aqui vivemos, e foi necessárioque surgisse um gênio — o sr. Ju-lio Prestes — ,para que se soubessedisto —somos os lestamenteiros deuma civilização!

Mas, embora, por mera curiosl-dade, desejávamos que s. ex-, nosesclarecesse um pequeno* ponto, jft"què"

ê gênio e bacharel, como todaa gente. .. .'.'r -'¦"

S. cx., diz que somos testamen-teiros de uma civilização, mas ade-ante que conflagração européatentara annlquilar essa civilizaçãoquer dizer, a testadoía.

De moilo que a civilização deqüe somos testamenteiros, não foi.amilquillada, pão morreu e, feliz-mente, vao bem, multo obrigado,pe*lo «íue somos, sem duvida, testa-jnenteiro do pessoA viva.,.

Ora isto não nos parece vazoa-vel, pelo que. com o devido respeito,ipedlrianjos uma pequena corri gen-da ao seu discurso: onde se dizpesam..., deve-se ouvir, pesarão nsresponsabilidades, etc. ,

E, fique s. ex., alerta: logo quea. dita civilização falleça, communi-que-nos depressa: talvez a vintenachegue para importai) inais umAgache,..

H.CONSEQÜÊNCIAS PA

BSTABUiIZAÇAO '-'

Já começaram as ati*apaíIih.,oesdo governo ein conseqüência da suamalfadada politica financeira.

Sabbado ultimo, íoi, publicado odecreto filando o mil riais, querislo dizer que o governo já sejulga habilitado a effeetuai* o seu•plano de reforma monetária. a\con-tece, porém, que se observa, no mer-cado unia, alta sensível nos preçosdos artigos dc consumo insdipensa-vel.

E' estranho isto. Se a establli*.zação se destina a promover o "re-

ajustamento" do custo da vida, por-quo cargas d'agua se verifica essaalta alarmante?

Não é possviel esconder que oencareclmento do arroz, do feijão,«la bapha, do assucar o de outrosgêneros chamados de primeira ne-cessidade, vOm de certo modo mos-trar que a polilica financeira do sr.Washington Luis não 6 aquella ma-ravilha que a imprensa governietaexalta como a maior criação «iaonuiiscicnclu governamental.

Concommitantcmcnte íi ipubllca-ção do decreto da estabilização ovalor do mil réis, apparecia nosjornaes ofíiclosos do governo umanota do Ministério da Agricultura,noticiando que o governo resolveutomar providencias enérgicas paracohibir a alta dos gêneros de con-sumo indispensável.'Viu-se,

pois, o governo na ne-cessidade do tomai- uma provlden-cia parallela. ã estabilização do nillréis para ovitar que a tendência ai-lista não vlesso desmentir todas assuas ipromessaa,.

Nüo so pôde regatear applausosfia medidas que visam favorecer opublico consumidor, mas é precisoque fique bem patenteado que estephenomeno vem mostrar a .Jnsanl-dade do plano financeiro do gover-no, incapaz de estabelecer o equi-llbrio do custo da vida.

O exem.plo ahi estil. Para que.não sc verifique o encareoimentodos gêneros viu o governo que nãobasta, o seu plano do estabilização,fi preciso ainda medidas outrasmats i-eacs e eftlcientes — a flsca-lização!

JJIIUII—¦ -I. a—_---—^.,»^----.-.-ar-T.-»Tg.^jaK..a..-Ja^.—*°™

li oi. iiiis se repele.,.,—„. a tm *> ' '- ¦

Ha na admini-stração do sr. ArthurBernardes, cuja honestidade pessoal foi tão eis-piorada pelos jornalistas amilhados, essa man-cha inapagavel, entre tantas outras, da proroga-ção do contracto da Companhia de Loterias Na-cionaes. O "honesto" antecessor e eleitor do sr.Washington Luis obrigou o Tribunal de Contasa registrar sob protesto o contracto irregularis-simo, assignado sem autorização legal por unV .chefe de serviço do Thesouro. Isso, para favo-recer o seu compadre e sócio Domingos Macha-do, feito testa de ferro da empresa pela habilida-de do sr. Peixoto de Castro, conhecedor dos ho-nestos homens publicos donos do Brasil... FoiUm escândalo em que o puritano sr. Bernardesappareceu enterrado até ás orelhas. Máo-grado,o silencio inexplicável em torno desse nojentocapitulo da historia do sitio — silencio de que asnossa consciência não nos aceusa, pois ficámosa gritar contra os peculatarios protectores da ro-leta protegida, justamente considerada pelo sr.Coriolano de Góes a causa maior, quasi que acausa única da resistência do jogo dq facho áperseguição unilateral — a bandalheira da pro-rogação do contracto da Loteria marca uma Uageireza.que os bernardistas jamais explicarão..Entre todas as negociatas desenvolvidas á som-bra do estado de sitio, essa ficará como o sym-bolo de uma administração despudorada.

Pois bem. Enf eitando-se para a presidênciada Republica, o sr. Julio Prestes, que tantasaffinidades tem já com o criador de seu criador,começa, no governo mirim de São Paulo, poronde o sr. Arthur Bernardes acabou. Antigoadvogado da firma Mostardeiro, que explora aLoteria de São Paulo, o sr. Julio Prestes man-dou prorogár o contracto dessa loteria, tambemsem autorização legal, e em taes condições, pre-judicando o Thesouro do Estacio, que o Tribunalde Contas se viu na necessidade de recusar-lheregistro.

Ainda ha pouco, o sr. Mauricio de Lacerda,tornando á tribuna do Conselho, pela sua fisca-lização constante e pelo desassombro de sua cri-tica, a tribuna mais alta, dc maior repercussãono paiz, leu a decisão do Tribunal de Contas deSão Pauio impugnando o contracto com que opresidente Julio Prestes agraciou o seu antigoconstituinte.

Evidencia-se, assim, que não ha, entre os si-tuacionistas, o que escolher. Gente da mesmafôrma. Politicos educados na mesma escola dosabusos, acostumados a dispor, como coisa sua,dos dinheiros do povo. Homens cujos actos senorteiam ao sabor de seus interesses, numa cal-ma ostentação da falta de escrúpulos.

0 habito das prevaricações os insensibiliza.Tão af feitos se acham ás praticas do costume,que só uma coisa os arrepia e revolta: a fran-queza de nossas observações, no rigor da appli-cação dos qualificativos.

O compadre Machado, compadre e sócio dosr. Arthur Bernardes, será substituído no qua-driennio futuro pelo sr. Mostardeiro...

Mudam as figuras, mas a representação é amesma.

EXEMPLO DE UMA VERDADEIRABUROCRACIA De um romance inédito de

-a*»**

0 anniversarioia "i Esquerda jj

.iniiTiTinininiiii!iiiiiii[ii]!iiii!!inii![iiiii!Uiiiiii!íiii!iiiiiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiii.

DIRECTOR:J. E. DE MACEDO SOARES

Matutino — 12 pagônas — 100 réis f'lüULlJIlUlUlllIlllllllllllllIllllllllllllllllllllllinilllllllllllllllllllllllllllll ll||r

Conclusão da V pagina)

A fae<'ão «Je que o actual presi-dente eleito do Paraguay era uiutios componentes mais graduutlps,assumiu a direcção do governo, cm

nome deprlncipios liberaes queeram a essência de suas doutrinas

pregados com lealdade o «lesas-soiubro inauditos.

Ao contrario do quo succcdcuno Brasil, lá a revolução se impoze venceu;.os que estavam no po-der viram-so abatidos o tiveramde emigrar, temendo as conse-

Hiienclas do novo estado de coisas

qu& se firmava naquelle paiz.Entretanto, o governo revolu-

cionario não se entregou a vindic-tas estúpidas, antes, pelo contra-rio, mostrou-se sempre propenso arestabelecer a confianço geral,dando garantias a todos indistinc-tamente e fazendo justiça sem ei-va do partidarismo vingativo.

Agora o sr. José Guggiaii foiconiflamado a substituir o sr. Syr-la na presidência da Republica.

Existo entre o governo que sáee o governo que entra uma perfei-ta identidade de vistas; ambos sa-lih-am dn forja renovadora dc umarevolução triumphante.

Antes dc assumir as altas func-

ções quo o povo paraguayo lheconferiu, quiz o illustre estadistaproporcionar ao Brasil a honra deuma visita de cordcalidade.

Ao pisar em território nacional,no Rio Grande do Sul, expôz numaentrevista, iá amplamente «Jivul-gada entre nós, idéias que deve-mos apontar aos nossos dirlgen-tes como exemplos de sabedoriapolitica.

Suas palavras, talve-*;, pela sc-melhanç-i da situação tle seu paizcom a «Jo nosso, parece que foramcalcadas na actualidade brasileira.

Depois de expender suas idéiasde governo, afflrmou:

"Hei de. me preoecupar aindacom a repatriação dos paraguayosafastados do palz em consequen-cia dos movimentos subversivos a

que já me referi, promovendo as-sim á reincorporação dessas ciicr»gias do trabalho para activar acultura da terra".

Mire-se o nosso governo nesteexemplo de tolerância e patriotls-mo! Emquanto, aquf, o sr. AVash-ington Iiuis se excusa de amnls-tiar os revolucionários, no Para-

guay os revolucionários vlctorio-sos promovem a amnistia para osvencidos.

E* chocante a differença dasduas mcntalldades...

Tratando, depois, dc seus pro-positos tlo fazer uma reforma cons-titucional, o sr. José Guggiarl ac»crcsccnta qne "os studiosos de-vem o aprofundar no assumptodas reformas desta Índole, quenecessitam o calor das palpitaçõespopulares, a luz das cerebraçõesserenas, a cohesão calorosa dc to-dos que amam a democracia ecrêjm nella, como sendo a supre»ma formula de um governo livre".

Aqui, no Brasil, a reforma dnConstituição fot feita sob o estadode sitio, debaixo da pressão vio-lenta do governo desvairado pe-las vlndictns politica*. No Para-guay não; a reforma se fará sere-namente ao "calor das palpitaçõespopulares".

Estas comparaeões se impõemno actual momento. E com quovergonha verificamos que o Para-

guay, em matéria de evolução po»litica, adeanttou-se extraordinária-mente do Brasil, podendo mesmoservir-lho de paradigma nestas

questões de liberalismo c tolcran-cia.

Com a segurança de u mcstadls-ta moderno, cheio de um Idcalis-mo democrático, o sr. Josó Gug-

giari quer que o seu governo fi-

quo assignalado na historia do Pa»raguay, por actos que o dignifi-«juem perante os seus contempora-neos como o unificador da grandefamília "guarany.

O povo paraguayo, pelo scu va-lor o pela sua grandeza moral,bem merece um governo como o

que lhe promette o sr. José Gug-

giari.Nós devemos vêr no exemplo da-

quella nação irmã um estimuloforte e sereno. Comparando o scue o nosso destino, 6 quo podemosavaliar o quanto temos ainda queevoluir para attlnglr no actual es-tagio dc sua politica orientada pe-la confiança e a nobreza de um li-beralismo que tanto exalta a gran-de democracia paraguay a!

Lúcio de Mendonça

ÜM CASO DE INTERVENÇÃO!EM S, PAULO

rouca gente saberá que Ijuoío«le Mt-iuioiii-si, o poeta ilas "Vergas»

Uís", a quem ye «leve a fundaçãoda Academia Kj-nslleirn, deixou ln-édito um 1'oqinnoa — "O Estornado'*' — que ideara ilcsdc 18118, purapoder prestar, dcslinpèdldaniehte,"sob o íiuuito dinphano «ia fanta-sla", o seu depoimento, -por tantostitulos valioso*-, acerca da verdatlc,ás vezes ei'ii'ii. da propaganda odos primeiros annos «Ia Republicaentre nós.

E, so pouca gente sabe disso,muito pouca, rurisslma, foi •*, quejá tevo oceasião «lo lêr quali-iierexocrpto do íiiiiniiscripto. conser-vado «ilé ngorn absolutamente in-c-dito.

Os trcclios, que publicamos ascguir.são fragmentos de capítulos,o quai-to, «(imi <i lançou ãs tiras «lepapel, no primeiro jato, o saudosopoetiv e magistrado.

Não chegarão a «lar idéa do ro-niaiiee- Mas jã contribuirão, inilu-hilavelinenlc, para que se lome opulso ao autor, rcvclando-llic o es-tjlo, e, até certo ponto, a "mimei-

rn", co/n «íue foi concebido.

vera, uma vez, a vjsão da riqueza

do súbito a-Jciiiiriact: arrastado pprum companheiro tle casa, muito ri-

eo, o mesmo quo depois lho roubou

a namorada, foi a uma casa d© ro-

leta c jogou com a sorte absurda

dos inexperientes, que a Fortuna

procura seduzir: em poucos lances

ganhou cerca' de dez contos de

i-êis; mas voltou lá no outro dia

o entregou metade dos lucros: tornou

a jogar e ainda perdeu um pouco

do seu pouco: parou & beira do

abysmo, salvo pela própria escassez

de forcas! .O jogo exercia nelle uma -fascina-

eão poderosa, porque era inclinado

ao goso c á aventura; si algum dia

possuísse meios não resistiria á pai- cspecJftcnao .,„, „„„.<.,•¦. vi

l-M-nlm

(Conclusão da Ia pngiuii¦ia quautla.de 10Ç0OO n 50!?0'10iiutorldiidc n qiirm fôr nprio menino prc«o".

(%, fome por a-lm-o ilins, _,l)ll."«*.-ni*" «lcsnn iienn t: "outri

vldcnolaa"!",\r«. 330, O.-i urt-hiiN deso

lm rixo.sn.-i e turliulcntoaj (,i«urtinrcm o «iht-çii, n orilrm«lo do» prisões iiíxloin s«-r .*Tildais, pelo «-iirt-i-rclro cm j>t*i-.ilínrlji, dc um n elllüo dlns •Crer '«alisttnonoln pnrclol" pdmo prnso".

"A«-t. 3,'lt — «l««on<o o cnde mnlur -jrnvidiide n mililiudcrá ••oniplinr ns pouns" csinli,Iceldos ou «Inr "outros proviilceinh".

Aos presos rOBli.ES Cn apia-sxociol c uma qucstilo Ue policln"..mesmo qunndo nflo "Tixonun', .."turliulentos", c diulo o Irlllninr

ALUGA-SEEsplendida- sala- para escriptorio'

Elevador, limpe-*a — Rua doOuvidor n. 1S7. 2.» andar — Tra-ta-se na administração desle jornal.

Uma carinhosa nota dos nossoscollegas do "0 Combate" de

S. PauloOs nossos collegas do "O Comba-

to" de fi. Paulo, o vibrante vesper-lino de Nereu Rangel Pestana, a pro-positu do nosso anniversario, publi-carani a seguinte nota:

"O anniversario dn "A KS-QUERDA"

BEMS'M, ü- (A. B.) — .V impren-sa opposneionlstu. deata capital, re-gisti-a, com grandes elogios, o anni-versado do vespertino carioca "A

ESQUERDA", que hoje completa umanno de existência, exaltando a ac-cão no opposlcioniamo nacional.

"A ESQUERDA", brilhante ves-pertino fundado por Pedro Motta Li-ma, Josfi Augusto de Lima, Arman-do de Souza Rosas c Raphael de Hol-landa, entrou hontem no segundo an-no de existência.

Jornal criado para grandes lutasem prol do um Brasil melhor, "A

ESQUERDA" »a estrada j!í, percor-rida não teve uni unico desfalleci-mento. Foi sempre enérgica, vibran-te e forte no eembate aos profissio-naes da politica e aos exploradores daindustria da legalidade.

Conimeniorando o seu primeiro an-niversurio disae o brilhante e altivoorgào da imprensa carioca, qne tan-to está honrando a imprensa brasi-leira:

| "Surgimos u 5 de Julhu para mar-

VAE SER REPARADO 0 EDIFÍCIODA ALFÂNDEGA DE ALAGOAS

(OOaiMUNlGADO EPlSTOlaAR)MACEIÓ', junho (A, B.) — Ha

muito quo a Alfândega, desta capi-tal, que ó uma das mais rendosasdo palz, se aoriava cm um estado doquasi completa ruína, pondo em se-rio risco a existência dos funcclo-navios qne uli trabalham.

Frequontes reclamações a rcispel-to do caso nunca deram o menorresultado.

Agora, porém, chegou-tioís nagradável noticia dc «pie o predioondo está. localizada a nossa repar-tk;ão aduaneira irá em breve entrarem obras dc reparação.

Este facto foi levado an ponho-cimento do inspoctor dr- nossaaduana pelo delegado fiscal.

Uma vez que se vau tratar ile umserviço tão urgente e, an mesmotempo, tuo retardado, soria de todaconveniência qne tambem sc Ira-tasse de dar melhor installacãn ádelegacia fiscal pessimamente abo-letada em estreitas dependênciasdo edifício dos Correios.

0 ESCANDALOSO CASO DASCÉDULAS FALSAS NO PARA'

0E3OE noraoircar hem a nossa finalidade. Um pro-testo de mocos contra, as misérias da

situação. Lrm brado altivo de apoio,

um juramento de solidariedade em

toda a linha dos quo purgam no exi-

lio ou nas masmorras o crime de uma

tentativa, de libertarão. Muito tere-mos ainda que* fazer, muitos perigosprecisaremos affrontar.

"Eia! Não nos faltará coragem

para a lutu! "

A Pedro Multa Lima e .lusé Angus-to di: Lima e a, todos os companliei-ros d' "A ESQUERDA", um gran-de abraço de solidariedade d' "O

Combate ".

Subitamente, a Delegacia Fiscalencerrou o expediente e a ."Jfan-fandega suspendeu os pagamentos

BELE'M, U (A. B.) — O juizfederal negou "habeas-corpus" a.Francisco Rocha. A Delegacia Fls-cal suspendeu, sabbado, subitamne-te. o expediente, e a Thesourariacerrou suas portas, suspendendo aAlfândega os pagamentos. *

Parece que todas essas reparti-çõíra estão procedendo a rigorosobalanço em suas escrlptas.

— ., ,-,.«» , f *)<|» *J/a ¦ I-

"Diário da Cidade"O numero "speclmen", finamente

illustrado, do "Diário da Cidade' an-tecipa, positivamente, uma victoriajornalística.

"Diário da Cidade", a interessantepublicação de que é secretario o nos-so brilhante collega Barros Vidal, se-rã um registro rápido, pela lllüstra-ção, cia vida da cidade. Um reposlto-rio photogruphico de factos relevan-tes. tratados pela Intelligencia cri-ti'1'iosa do Barros Vidal, o que lheassegura, com certeza, um êxito ma-gniCieo.

Quanto arrecadou a RecebedoriaFederal

A Recebedoria do Distrieto Fe-deral arrecadou ante-hontem rfiÍBV2V*:'J. 1S?1 iJfj, e desde o dia íí do cor-rente, •! .0(!^:n7f,?030, mais *, éis10 117:'':;.".5;!')1 rto qne eni igunl pe-rindo do anno anterior, cuja rendafui clu 100.H5:.*,l',i|10q,.

A "SCELERADA" NO PARA'Durante duas horas o dr, JulioCosia discutiu a sua inconsti-

tucionalidadeBELE'M, 8. (A. B.) — O Tribunal

adiou o julgamento do processo dojornalista Alclndo Cacella, a requerimento do advogado Borges Pereira.

Durante duas horaa, no mesmoTribunal, o dr. Jullo Costa descutiusobre a inconstitucionalidade da loi deImprensa, O recinto estava cheio decuriosos, notando-se um ambiente defranca sympathia pelo jornalistaprocessado.

COLHIDO POR^ÍlM AUTOMÓVELO auto de. praça n, SS32, atro-

pelou na rua Senador Euzebio, Jo-sé Aezende Bezerra, branco, brasi-leiro. de 21» annos, casado, empre-gado no commercio, residente a ruaHenrique Waiter n. 32, que recebeuferimentos na mão direita, contu-sões e escoriações generalizadas.

A victlma, transportada no pro-prio automóvel que o atropelou pa.ra.ao Posto Central de Assistência,foi sil medicada, retlrando-so emseguida para sutt residência.

atropelÂdo"pÕr üm auto-MÓVEL

Hoje pela manhã, na Praça daRepublica, Rosa de Souza, de 37annos, branca, brasileira, solteira,empregada no commercio, residented rua Dr. Padllha n. 54-A casa 5,foi colhida por um automóvel, sof-frendo ferimento no frontal, contu-sõea e escoriações generalizadas.

A vlciima, depois de uiedlèada uoPosto Cer*-"»1 de Assistência, i".-ti-

"... Outra vis&o, menos tran-quilla e mais radiosa, era a do suachegada á Camara dos Deputados,:num grupo de .amigos politicos, ,festejado do todos, e depois a es-tréa, num discurso vibrante, c nooutro dia a apotheose da imprensao o seu nome a correr todos os an-gulos d.i pátria e ilo mundo nasazas dos jornaes.

Do altivo eleitorado mineiro po-dia esperar o ambicionado manda-to: outros monos illustres o lia-viam alcançado, o bom e modestoConteiro Cancio, o Alberto Coelho,o I.esosier Gofredo, que forma-vam a patrulha republicana ao la-do do.s celebres deputados paulis-tas, Ferraz dc Campos c PrucVenciode Moura.

Outros scenarios gloriosos aber-tos á sua ambição era a imprensa,ondo, no "Paiz", Qulrino Cabreracriava e explorava habilmente aquestão militar, que havia de geraro quinze de novemliro, e SylvioCardim, desazado c violento, prega-va os seus cartazes politicos na-quarta pagina da "Gazeta de Noti-cias". Uicio Mendes, a principioeom Valente Mnnhães, e depois só,continuava no "Escândalo", para-phleto publicado em folhetos emais tarde em folhetins, a propa-ganda mantida em .Minas, durantesete annos. pelo

"Colombo" daCampanha. E, ern periodos irregu-lares, o "Grito do Povo", do cida-dão X^oliaroho, berrava a paixãodemagógica. Victor Martins malconseguira até ali emittir pelas co-lumnas francas da "Republica. Fe-derativa" dc Almeida Recife ,unsdois artigos doutrinários,cheirandoaos últimos publicistas que leraem São Paulo. Ent rogara-os, tar-jados a lapls vermelho, ao velhoSardenha, qun os deixara a. em-poeirar na mesa do escriptorio, oa Estevam Júnior, quo os lera eomonthusiasmo aos filhos.

Naquella noite, que lhe marcavanovo estagio na carreira, recordara-se de outras semelhantes- em S. Pau-lo, no seu quartinho dc estudante, nnGloria, velando ã luz da vela estúdio-sa com a mente cheia do fantasiasazues e visões resplandecentes.Inolvidaveis tempos, horas douradasdo esperança, vigílias estrelladas dechimeras, porque não havia a reali-dade do cprporificar algumas, ao me-nos, de tantas illusões ousadas?

Lft, fora, nas ruas solitárias da ve-lha Paulicéa adormecida, a garoa pu-nha halos nos combustores da iliu-ínlnação publica, o nos fundos dosquinl.aes ladravam grosso os cães degufirda; íis vezes, passada uma sere-nuta, violas, violões, cavaquinho eflauta; desentranhava-se, a pouco epouco do seio da noite, accentuava-semelhor, passava e esmorecia ú distan-cia; e o triste sonhador interrompiaa sclsma ou o estudo e ficava largosmomentos com a alma a boiar na mu-sica ambulante.

Que lhe seria o futuro" Quo amar-guras lho guardaria no seio mysterio-so? Mas, quem sabia? Que altas ebellas coisas, tambem?

Cruelmente desfeito e extineto oseu amor paulista, o enlevo dos seuscinco annos de mocidade, ainda as-sim guardava, como todos, para a vi-da inteira, as mais suaves recorda-ções da cidadã acadêmica, da cidadede nevoeiro e de sonho, do vastos ho-rízontes, tão amplos como as visõesdaquelle templo.

Ainda Iii, encontrara, com um pres-tiglo dc legenda, os nomes do Alva-ros do Azevedo, do Castro .Vives,cie Varella, Ferreira de Menezes, RuyBarbosa e .Toariu im Nabuco, e os maiarecentes de Julio de Castilhos, AssisBrasil, Valentim Magalhães, Ray-mundo Corrêa, Augusto dc Lima, c amemória, rica. dc aneedotas e lancescômicos, dos grandes pândegos, oCarneiro de Campos, o Luz, o PedroPaulo.

Lembravam-lhe, com o relevo deesculpturas, os typos dos lentes malaconhecidos da Faculdade — José Bo-nlfacio, alto, olymplco, affavel —Carrão, calmo e triste — AntônioCarlos, orador fluente e Oco — o Co-nc^ro Andrade, susplroso e bronco —Dutra Rodrigues, do uma modernl-dade sympathica — João Theodoro, odiabo coxo, philosopho cynico, enor-me talento torto — Falcão Filho,vaidoso e petulante — Leonelo deCarvalho, politico profissional e pro-fesseu- diletante — Ramalho, velhatraça praxista, cabida de dentr.odeum in-follo latino, .Sylva ou Cujac-Cio...

E, um apôs outro, ou em gruposalegres, como ã porta da academia,nos geraes, desfilavam-se pela saúda-de as figuras dos companheiros ago-ra dispersos por toda parte, nlguns,com paes alcaidcs, jã ençarrelradosna vida, outros, o maior numero, ço-mo elle, encetando a terrível concur-rencia, a luta pelo nome e pelo pão.

Recordava-se, lambem, de algunsincidentes mais vivos daquelles cin-co nnno» ui.i rapidamente escoadose. dc lembranças um tepazçs, 'fi-

xíío tentadora. Agora mesmo,

ziam-lhe cf.cegns na carteira as cen-

tonas do mil reis que restavam do

honorário o do adeantamento paracustas; reflectiu, porSm, que, si per-desse, podia o Estevam Júnior abor-

recer-se e retirar-lhe a protecção:cumpria, pois, que eohibisse o ap-

pettite. ã espera de melhor oppoi"Umidade,

Não era uma alma simples a de

Victor. Pouco o enamoravam as

bellczas naturaes. que. a bem dizer,só admirava por moda e conven-

ção, depois que outros as gabavamem sua presença. Dos maravilho-sos arrabaldes da capital, a Tiju-ca. a Gávea, a Copacabana, SantaThereza ou Laranjeiras, recolhiasempre uma impressão de Tadiga e

desconforto. Só se sentia bem, o aseu gosto, nos meios artificiaes, quea civilização crêa ou falsifica —

uma sala de baile ou de especta-culo ou do confeitaria elegante. Aoouro di- lei sólido G singelo preferiao peehisbegne arrebicado.

O fundo de sou temperamento eraum sensualismo ávido de goso, Irn-

paciente c <»goisln, incapaz do sacri-ficar a qu/antidade íi qualidade. Nãosc» arriscava ã aventura sem quo umcalculo de probabilidades lhe pro-inettesse o oxlto; mas a soffregui-dão muitas vezes o enganava, e, daborboleta dourada, só lhe ficava namão o pó das azas.

Dos amigos, que fizera, em SãoPaulo, só um, verdadeiramente, mo-recla o titulo, o Carmo, excellentecoração em vigoroso corpo de ho-¦nom crio d o no campo, ao nf li-vre do antiga «5 abastada, familiapaulista. Haviam sido companhei-ros de casa. e quando a trahição dooutro, que lhe usurpou a namora-da. o Ia tornar descrente da ami-zade, fora. nos braços leaes do Cai—mo <|ue encontrara, conforto e alen-to. O que nelle mais seduzira oamigo era. O verbo facll e colori-do. o talento Improvisa dor, aindaque futll, o brilho ephemcro daImaginação, tudo quanto, em sum-ma, faltava, a natureza simples e'sãdo paulista. No fim do curso, aodespedirem-se porque Victor partiapara a. capital e Carmo para a fa-zenda paterno, ao pedir-lhe aquel-le que lhe. dissesse a somma dosempréstimos que lhe devia, respon-deu-lhe franqueando a carteira pa-ra as despesas da viagem e decla-rando çue um bom abraço saldavatoclas as contas entre elles. .\ccei-tava-llie o moço ainda esso favor,protestando que seria o ultimo, poisia começar a ganhar e é certo queãs primeiras difficuldades no Rio, sise lembrou sempre do Carmo, nâose animou a pedir-lhe mais dinhei-ro, posto que nas cartas que cadamez lhe» escrevia o collega inquirissedo.s seus naturaes embaraços e offe-recesso a continuação dos auxílios!— Só para um caso extremo, pon-sava o bacharel, e a certeza dessaancora sempre ao alcance da mãodava-lhe grande coragem para aluta que ia travar.

Foi ainda sob a impressão tran-quilisadora desta idéa que, alta ma-drugada adormeceu, afinal, no seuquarto do hotel, ouvindo, já, na sua-vidade da modorra os primeirosrumores da rua que a acordava."

BO M« "Aos 'premis ]ioliri'H .,.ncccríi almoço e Jantar IMIlius.rém -mudnvelx".

"K.nsiis jnclllN rayílCK "saml.-i ¦

«erfio «Ui snlr, nlnda nafílm, I.so vaslo «lo "prrian pobre". Vfl.ido «llnlictrw, c-ík.-i «-lasse di- «inimii;ii iiluíocvnt-ln pu.uilstn fiou ...i,ilitiinniii i o«« nflo eonie, ii<)**i|ii. ii

lioilc pnprnr, on come, c nmn i binalrl'i «ln iiriN*lo, pois o nrtlKi,estabelece: "0 prctio «pie mu. n-.<meios pnru o iwisamiriilo -•flrnri

«ido por mnis dois dias":

Scnlioresl Exsi- é o r<\i* nIhnu ncin vigor. .Vsisl-íiin-o o litMin-,«Iiesnrii fi prcsidi-neln du Reputaisc o.s fados nAo mnndhrein ¦»-«rnrio. Como so vi. estilo ft.igrnltemente «lesrcspt-KaiJos i»i-> tn-ipiii.nnstilueioiin»1** «lu tniíin.

O Coneretiso Nacional,netcnniiin fjpronüiiinriili* i. ( iin«-fl•ínlrno (nrt C*( numero IV, j.nrí'j-Topho J"), rnbc «l«-<-r<-(nr « imi*vonçfio no Estudo dc S, Puulo, pnobrlsnl-o no respeito dn lcl lilslc-i.

Nflo sc Impressione, cnticinntlo publioo. O Congresso NaclouiBlonge disso, «-.itfi npprovnnilo u «¦•'«EJecto du •'dlHndiir.-i policial"¦inda bem perto do rcgulnmciiíyau\intat

O sr. Wiisliinglon Luis (¦ n I"l>ric«.irl« dc 3H iiillbílcn tlc escrmsem direitos nem giirniitlnh, i: nJullo Prestes É «*"" rt-rdeiro, '•;iríi*'|"In peito"', o Mclphlm «lin*it-gorn la/. c dcsfaic...

Aguardem opportunidadeO director geral do TlicEOiirn,

pachando o .requerimento cmos quartos escripturarios dn L

gacia Piscai do Estado il* HioJanoiro, pediram abertura *;¦

tranela, resolveu que os numdos aguardem opportmildadi'.

1.9*%IM

D trágico desopreci-ment o do mllllonarlo úbI-FOI DETIDO NA INGLATERRA 0AEROPLANO EM QUE VIAJAVA

A VICTIMA, L-?£T"t?R:BS* 8 (A-> — PT ordemdo Ministério da Aeronáutica, foiliontem detido no aerodromo de

Croydon o aeroplano do qual des-appareecu o banqueiro e mllliona-rio bel-ja I.oewenstein, quando voa-va de Croydon para Bruxellas.Depois de detido, foi esse appa-relho conduzido pnra um dos "han-

gars" do aerodromo, e ali guar-dado inteiramente Inaoòeaslvel aquem quer que seja, afim de quens peritos possam examinar detida-mente a porta Interior do mesmopela qual, segundo as hypothesesaventadas, ter-se-ia dado a quedado banqueiro sobre a Mancha.

O piloto Brew, que dirigia oavião, considera ridículas a.s sup-posições allegadas de que o ban-queiro não tivesse chegado a en-trar no apparelho ao sair este deCroydon, ou que tivesse descido oc-cultamente em um ponto qualquerda costa franceza.

Os funecionario.-* do aerodromode Croydon tambem. são da mes-ma opinião, sendo que alguns dei-les viram perfeitamente quandolaocivenstein embarcou, por ocea-sião de ee iniciar o vôo em cjueveiu «l desapparecer.

aa» *»**» m.

Enérgicos protestos da populaçãobahiana contra os exaggerados

fretes da Este BrasileiroBAHIA, 9. (A. B.) — Da nona do

«crtão servida pola Companhia EsteBrasileiro, chegam enérgicos protes-los de toda a população, contra osexagerados fretes que foram lia pou-co postos em vigor pela companhia,nlguns dos quaes augmentndos nnproporção de quarenta c oitenta porçvnto,

lm «'entes dlnia, íi porta il" flidc JOnscnbnviii — >.|i.iniii de *

eçíío" — pnrei paia c.nv.iMir illo meu iimigro o -rencrul M/eii-iil.riiN-io-i que, em cbm- lorul, «-*»<*"fnzendo, um _tê dc nlfcrc-i iim mmnns «|uc por nll pauxuriim, Ilui"cntilo, oci-nslílo dc fnlnr nnlir,-on rt a.s ijuc estfio «endo iroemlm-liubiicndns entro Junrci Tnvorn rmnjor Bertholdo KUnprcr «• o Seifrcüo. nu* disse:

En nfio nel hc dc fneto«ter pretendeu dnr nl-iniii ui«o nes-ie enso dn.-a nublcvnçBedo n crCr que «lm. ilutrc n pnlurrcscripla delle e n do Jiinrracredito mnls nn dente e nulnluso, «erlo.1 motivo.-..

((ii.u-.n. isenernlfHn dlnn cnnvcr-tnnil»

culnrmcnlc com Ulll nl ri.iil.nmlgo, que r.-"«ií cUmprlnili'Justamente m-bro o mcxm.i i

pto de n-tor.-i, c!lc me coiiimi «'•¦

tombem Interpcllftrn no Klmai««uem (• nmlRo. pnrn «i««e .'¦ <l"

estava, sem ncec-mld.-ule. <-**'*

do enrdiK sobre o qne- nãtercwmvn, pnrn qne nc cstiiMi

pronicttcndo, pnrn «iin- c-iln»11 "'

mando sobre si ortios ta""'

que nfto devia dclvnr cl. '»""" I""

t-ebendo ns modltlcncfle* "'"'tendo n polltlcn, modlfi.ii'.'favor dns Jdéns, dos prlncll'tendidos pelos tevoltoso»ses n;nnhnsscm a pnrtldnflhe pcrsruntndo. l-inl»'-* — Inilm '

o Sc7.efrcdo — o que elle '

lionilrufnao:

AprnjiH isto:.Veirnrcl nur (1« enrt»»

por mim cscrlptns, qne «1"

Min

. Ton

nnr

,,111-ilfli.ir

flflM

r. il

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SiTC-ll-ll

mal» In

ili'

1;riu ''H'

«n«c cu s«'ini*.'«'nhn autoria,volíoso,

O offlclul n que ino nlll"«Iiiiiiiii o ministro dn Guerratupefn-río com o que ""•nrrisco«i outrn pcritniil"

Knlfu* um mnjor será i-'l'

nefçnr n nu*oriu t\c nin»» *'fír

todo o mundo snbc niic "" ''

13 ellc, sorrindo, rcili""1'"'O que tem que uni m"

tsHtti

(I presidenle «ln Ri-pul"''posío mnis línuliiailo. é i'"1'

premo dns fóruns rt<* torrn »

no eiutnntot *> homom tlc v ''

mo preslden'c, nejcoii .¦*>¦¦ T!'i' ¦

«orln iln que esereve"12xcr«uito, . .

Orn dinute disso cu i'ncredifnr em pnr-Jo no Jn*'1"límimi o ministro, t mn *¦

prio KlinRcr me i-nntim'Gencrnl! esenpel. i"'"

de morrer na revolta ti*' •¦* 'em pé, mi esfjiiinn da rm' '

rlolo com run MareelialPel.toto quando, rente,meu ouvido passou um»f|ne parece procurai'» *Coata ou O \rii»nni,,,,|l*iconfCNNO, rouil»1, no rmtfl'cutnr aue ella me uvis««:

Tiflo fiques nn frente I

lls«ns pnrn nn.. nos nli-np""ser»ii<;o".

F'ol eomo cseiipel *. '

enu:n"fira-se. pensm 11 *1!,:'vv\ olto.so . . «.

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Ségundá-feirá, 9 — 7 — 1928 *A' -ESQUERDA

empre ume iiirta, a lei deDe Bello Horizonte nos chegam protestos contra a attitude

de alguns patrões,;:¦ QUE FAZ O CONSELHO NACIONAL DO TRABALHO

II1ÍI VI

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ISÍ-^S^SJHBHHHHHWHI

Pm|§|llP-IililS

ii predlo onde está sendo • insliill ado o Consellio Nacional, do Trab alho, á prnçn dn Republica n. 24\ lei que o deputado Henrique

I.odsworth arranjou lia Camara du-:*„iii" o quadrlennio do ultio, e queac denominou loi cJe fôrios, tem sidoiü ,K|iii uniu authontlca e com-pleu "tapeação".

Ilmquanto a policia armava tDdaserio cie perseguições contra o ope-rarl.-ido, o Governo pretendia con-icntal-o, forjando um palllatlvó quefo! enc-ornmendado no sr. Doeis-werth.

O ,)"\-n rebento da nobre estirped".- l"i-'-vitin e Dodsworth auveolou-ip 'i-i sympathia perante o eleitora-r.-> 'iuo se deixou embromar por es-sos cantos de sereia, enfunuiidõ-sot.; pennas de pavão.

A pnr disso, o tio Frontin, velho"profiteur" chis occnslOes, fazia seupé dr, alferes aos patrões, pre-parando a burla da lei, junlo aoConselho Nacional do Trabalho.

Os dois faziam assim sua bolsa,preparando a opportunidado.

Por isso ft que* cie toda parte noschegam reclamações diárias e in-•-intentes, contra o "bluft" que vem•-mdo para o operariado em geral,para os empregados no commercio,

para todas íis classes beneficiadas— por hypothese — pelos effeitosdc: famosa lei.

Os magnatas do Conselho Nacio-nar do Trabalho, commodamente ve-festélados nas posições bom re-numeradas ua vida ou que. a fortu-na fácil confere, não conhecem, nemde longe, a necesicJade das classesproletárias.

Quando us jornaes lhes chegamaos ouvidos moucos o éco dos cia-mores altos dessas classes cies-protegidas da fortuna, elles dizemque 6 tudo "fita", chamám-nos dejornaes grltadoros, querendo escan-dalo.

Tfi,' cj,ue elles não descem alé o in-terior das fabricas, nle o fun-do das officinas estreitas, até o am-biente escuro dos armazéns o dosdepósitos, oncle se comprime, noafan do ganha-pão, suando e se es-falfando, a massa iirimensa dos la-boriosos. E' que elles não deixamo asphalto das Avenidas, nem asalmofadas quentes dos seus autosde preço, nem o luxo das suas vi-vendas, para entrarem nos bairrosda miséria, nos lares humildes, ondo

a fome 6 o canto das bocas retorci-das om estertores agohlcos, paraahi conhecerem a verdade crua doque vivemos a dizer diariamente, agritar aos seus ouvidos insensíveis.

De Bello Horizonte agora 6 quenos chega uma reclamação affli-ct iva,

E' um grito de revolta do um ope-rario, indignado ante a odiosa pre-tcriçfto quo os patrões provocamnos seus direitos, fugindo ao cum-prlmento da lei do ferias, que 6 umaprovidencia humana o justa, umanecessidade immediata do opera-rindo. i

O operário que nos Informa, cIÍtío.ue desde a decretação da lei dc fó-rias, em 1112::, em Bollo Horlozntenão houve uma só fabrica que a pu-zosso em execução.

E agora urge que o Governo e oC. N". T. tomem providencias so-veras para o cumprimento regularda. lei beneficiadova.

Do contrario, estaremos semprena supposição dc t*|ue em verdade «*lei que o joven deputado Dodswortharranjou foi apenas para uma "ta-

peáçÜto" nos ingênuos.

ocaOE 30S30I noxaoE I0C30E

ESPANCAMENTOS NO GYMNASiO28.DE SETEMBRO?

:!

ilmO

Grave denuncia que deve serapurada

Tantas e tão insistente."- têm sidots queixas at.é nôs chegadas, dci-iolencias commettldas pelo sub-ürectnr do Gymnasio -S de Se-[fmbro contra os seus alumno.s,*ii't agora, em vista dc mais esta,resolvemos dár publicidade a mes-ma. afim de que cila chegue atéto Departamento Nacional do En-tine para os devidos fins. • '

Trata-se do seguinte, secundo nosinformaram:

o sr. Llberato Bittencourt Filho,conhecido entre os collegiaes porTenente, por já haver feito parte(lo Exercito com esse posto, no sab-Hdo ultimo como é de costumeantes da salda, citou o nomo dosImp ficavam presos por. questõesfl.-*.* ipllnarcs.,

ITm cios citados, conforme nosinformam, julgando-se victima dstima. injustiça, estranhou o facto.Foi o bastante pnra que o heróico•x-ofíleial o reprehcndcssc dura-mente, deante de todos os collegas.

A" sair para o recreio o Tenen-lc chamou-o e abraçando-o cama-'Mlescamente o levou, traiçoeiro,ilande-llie conselhos paternaes.Vua ,t logár retirado, • onde nin-E<ifni '. podia vôr, pois esse alu-r-.no i- muito estimado entre oscompanheiros que certamente cor-feriam rm scu auxilio, e ahi mes-"-¦1- ainda nos informam, tal qual"m Kini-ham-lram qualquer, teria"TtmHtido és cabeçadas e bo-

A reisiâ ím liberaesirio fascismo

a"'«

Gv-i-

Aqi«1-e i«lini

nr do regulamento di;;er,dos seus artigos, que "No

sio L'8 de Setembro é abo-castigo corporal" porque

:> e nã0 educa"; muitas de-dessa ordem chegam ao

onhecimento.deixamos a denuncia, para

• Fernando de Azevedo,abrir rigoroso inquérito.

r"""-'|IÍH -V¦*!evr,BlB 'P-r.--

O DOMINGO NO MAR

taram liontem, o "Vauban"e o "Ves-ris"

, !" dois paquetes estrangei-ru transpuzeram a Guana-

" 'VAIB.VN'*-">atiii.nüco ingies; "Vauban"

*- dc Huctios Aires e que,i a Nova Vork com esca-'.fe, limitem pela manhã,ii.lo ao cáes do Armaxeni¦'" hoje. as primeiras ho-

r.t.iu ferros.poucos passageiros para'ital e eni transito conduz'T. a maioria em 3* cias-

D "VESTRIS"-* esperado nesta Capital'¦ manhã, antecipando sua

entrou hontem ás 21 1|2Nova York, o paquete ln-'ris" quo se destina a Bue*

' Rio nello viajavam 33 pas-'icnlre os quaes, a mães-'Sleza, pianista Marie M.medico norte-americano

Commemorando o quarto anniversario da mortede Matteotti, a Concentração Anti-fascista de Parislançou um vibrante manifesto pelas columnas de"La Liberta"

Commemorando o quarto anni-vorsário do assassinio do Jlatteo-ti, a Concentração Anti-fascista deParis lançou o seguinte manifesto,publicado no jornal "La Liberta";

"Italianos! as ruas ilo futuro es-tão abertas para vós! — Italianos— Com a ultima lei, de alta perft-dia, votada pela Camara, approva-da pelo Senado o sanecionada pelorei, que não mais conta os seus per-

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^gBSKSSifiSPfiii^^^f^í^r

Giticoino Mattcoti

jurios, o estado constitucional mor-reu na Italla.

O povo italiano, declarado im*bello e indigno de eleger os seuspróprios representantes, rccebe!-os-á, doravante, por Imposição da altacongregação fascista dos usurpado-res, constituídos, desfarte, seuspatr5es.

E' o estado absoluto que renasceem um torvo partidarismo media*vai. ávido dc sangue c de pilhagema que não reconhece direitos aosadversários. 13 os adversários são:o povo inteiro, o trabalho, a intel-ligencia, a virtude, o caracter, tudoo que se não dobra ás tyrannias,

dr. A. Feterson e o negociantebrasileiro Noel Nunes e senhora.

Em transito seguem a bordo do"Vesti-is", 48 passageiros. Nestenumero, o cônsul norte-americanocm Montevideo. dr. Ttorris N. ilu*ghes que' retorna a seu posto de-pois dc uriia permanência de algunsmezes nos Estados Unidos.

O "Vestris" possivelmente levan-tara ferros, rumo a Santos hoje fttarde.

tndo o que renega a barbaria quedeshonra a Itália.

Entre o estado absoluto dos so-quazes e o povo italiano, todos osvínculos civis dc obediência se rom-peram. O povo não se submette se-não íis leis dictadas, para elles,pelos seus legítimos representantes.

O novo monstro de tres cabeças:a monarchia, o fascismo, a pluto-cracia — que formam o novo esta-rto — nenhuma legitimidade pos-kuc. O reino delles é tão somenteum reino de força.

A monarchia, o fascismo e a plu-tecracia, cm ódio cerrado contra osdireitos do trabalho sc constitui-ram em "complot" para supplan-tar o estacio liberal. Attingiram ofim desejado. Tanto peor para ei-les. Ceifaram o ramo da arvoroprivilegiada sobre a qual estavamasstntados.

Ora, espicitçado pela monarchia,pelo fascismo è pela plutocracia aestruetura do estado monarchlcorepresentativo, o povo recupera to-cios 03 seus direitos.

As estradas do futuro se desven-dam ante a vontade de liberdade ecio justiça do povo. Um estado novodesenha-se na consciência dosemancipados: Republica, que asmassas trabalhadoras aguerrirãocomo propugnâculo de liberdadenão sequaz e de justiça não avara.A. Republica dos trabalhadores seapproxlma, como se approxlma aruina da mentira syndical do "llt-torio".

Nas almas, que o "Manganello"incurva, mns náo doma, vae-se de-Ilneando a grande visão do renova-mento politico, econômico e moraldos italianos.

As consciências se fortalecem nosacrificio, como os imisculos se en-íobustecem no oxorcicio. A revo-iução não k uma Improvisação. E'o gesto ultimo da asceneão dc umpovo decidido a querer viver sempatrões e sem tyrannos. Necessáriose torna preparar-nos dia a dia; edia a dia accelcrar os factos.

Dos cárceres e das ilhas, onde sohumilha, onde se aprisiona, ondese tortura a fulgida mocidade deItalla, os auspícios nos chegam.Dos cemitérios, vigiados pelas ca-misas pretas, os nossos mortos,não vingados, nos inspiram as sug-gestões heróicas.

O quarto anniversario do eacrl-ficlo de Giacomo Matteoti, supremasynthese do martyriologio da i.ovaItalla, deturpada pelo fascismo,pela monarchia e pela plutocracia.nos brada que a lueta não refrea-rÍL unia bora siquer. Ella não co-nhece nem equívocos, nem con-vençõos possíveis, o ódio arde detodo o amor humilhado e offen-dido.

Italianos!Todo o mundo civil olha para

vós. A' grande estampa burguezadiariamente indaga com sarcasmose os italianos são dignos do fas-cismo ou da liberdade. E conformea resposta, se concedem ou se nc-

As campanhas rege-neradoras da policia

"Considerando que é necessário um

paradeiro a esses abusos que diária-mente se praticam contra a liberdade

dos cidadãos!9 s

O juiz Milton Barcellos absolve mais um perseguidoda desmoralizada policia que ahi está

E' de autoria dó sr. Milton Bar-cellos, honrado- juiz, em exerciciona 2" Pretória Criminal, a sentençaque publicamos abaixo:

"Vistos, etc.Glycerio Ferreira Bastos foi pre-

so no dia 31 de maio do aliciante,cerca das 17 horas, na rua Conse-lheiro Saraiva, esquina da rua lü deMaVço. O aceusado foi proso e pro-cessado pela contravenção do arti-go 309 do Código Penal combinadocom os arts. 51, õ'l paragrapho é53 do Dec. C.oa-l, de IDOS. Tendoo aceusado declarado que hnvla si-do preso poucos dias depois de U-rsido posto em liberdade por ordemdeste juizo determinei fo.-:sc appen-sado o processo a que se referia oaceusado.

Isto posto: Considerando que cm-bora tenha o processo obedecidoeffectivamente as presumpções le-gaes;

Considerando que o aceusadoprovou exhuberantemcnte no pro-

O delegado Felix Coelho, autor dosdois procrasos

cesso em appenso ser empregado eter domicilio certo, e em conse-

que-ncia do que foi absolvido "pornão ser um vndio";

Considerando que a sentençaque proclamou a innocencia do nc-cusado passou em Julgado, o quenão influiu que a policia de novoprendesse o aceusado e não satis-feita com a illegalidade que prati-cou arranjou contra o mesmo ac-ousado um novo processo de vadia-gem, 16 dias depois de ter o mes-mo obtido a sua liberdade;

Cons-idorando que a contravençãodo vadiagem é um estado contra-venciona! permanente e não se im-provisa um vacilo no curto lapso detempo de 1 fi dias;

Considerando que o presente pro-cesso representa uma violência daautoridade policial que se baseouem depoimentos falsos e quo nãorepresentam a expressão da verda-de;

Considerando que £ necessárioum paradeiro a. esses abusos quediariamente se praticam contra aliberdade dos cidadãos;

Considerando.o que mais dos au-tos consta: Julgo improcedente aaceusação formulada contra Gly-cerlo Ferreira Bastos por falta debase para o procedimento criminalIntentado.

_ Custas legaes. p. I. R.. expe;dindo-se o alvará de soltura enifavor do aceusado. se por al nãoestiver preso. Offlcle-se ao Pro-curador Geral do Districto, remet-tendo-se copias das duas centen-ças".

Os dois processos a que se re-fere o magistrado, foram feitospelo delegado commissionado Fe-llx Coelho, que, no Para í tido ehavido como alta capacidade júri-dica.

O sr. Coriolano de Gcíes, tirou-oda delegacia districtal para Incum-bll-o da repressão dos vadlos. Elleos estft. improvisando. Para que?Jil ha tantos por ahi. . . O que apolicia está precisando 6 de umaescola para ensinar essa gente al?r e a escrever para depois de fa-zer processos. Mais do que isso:obrigal-os a intepretar fielmente alêr e a escrever para depois fa-appareçam aos olhos dos demaiscomo os seus maiores fraudado-res. . .

1 podem continuar Mis por uma ii§üe os poln nhnnrlR

ia Central doEmausmo nos gabinetes o ambiente é de tao,

contínua desabada a cobertura de São Diogo. ».-*¦-» ¦.- -...

0 cumprimento da lei de ferias, a promoção a mensalistasfo desconto de 75 por cento nas passagens, o augmento de

salários, são justas aspirações desses trabalhadores

10X301 IOE I0E3O

Os caricatu ristas d a cidadeTrinas Fox fala-nos dos seus projectos

e da exposição que realiza,presentemente

Trinas Fox, que ora realiza comsuecesso, uma exposição do carlea-turas e impressões da Europa no"hall" do "Itajubã. Hotel" teve,íiontem, opportunidade do falar-nos alguma coisa sobre a sua artee os seus projectos.

Magro, alto, com uma grande La-valllére ao pescoço e um rolo dedf.senhos debaixo do braço, TrinasFox í a caricatura viva da cidade.Seus bonecos não s5o apenas tra-çc.dos para realçar o nariz defei-tuoso ou a bocea de sapo de umcidadão.

Ello sabe explorar, ridicularizarcom o seu lápis esses defeitos phy-sicos, mas o seu segredo, o seugrande segredo é a caricatura dasalmas, a caricatura dos caracteres.

O <iUE NOS DISSE O AUTISTA— A minha arte nao obedece á

eceola nenhuma, — disse-noB TrinaFox — Eu procuro fazer o quesinto.

Dizem que tenho personalidade

ALUGA-SEEsplendida sala para es-

criplorio — Elevador, lim*peza — Rua do Ouvidorn. 187, 2o andar — Trata*se na administração destejornal.

gani ao littorlo os prestitos. que opovo redimido não reconhecerá ja-mais — feitos como eâo para a op-pressão.

Mas o proletariado internacional,os partidos de democracia sincerae generosa, os intellectuaes presa-gos do futuro em todos os paizesdo mundo e-stão comnosco, lsolan-do o fascismo e renovando conti-nuamente, no culto de Matteoti, o'-rito" da soüdarledde internado-nal.

Italianos!Isso empenha e encoraja-nos.

Ergueis, italianos; — é precisotransportarmo-nos para o alto, maisacima que a montanha dos crimesdo íascl6mo, dos perjúrios da Co-ròa, das ladroeiras dos appoldato-res do "littorlo". Para o alto, paraa dignidade commum.

Para o alto, rumo aos objectivosunificados na batalha emancipado-ra—para a Itepnblicn democráticados trabalhadores Italianos.

Abaixo o fascismo, a monarchiae a plutocracia!

Viva a Itnlia livre, redimida najustiça, na liberdade e no trabalho!

A Concentração Anti-fascista —Paris, 10 de junho de 1928 — IVanniversario do assassinio de Mat-teoti."

nos meus trabalhos e Isso me sa-tlsfaz, não creio no emtanto que jãtenha conseguido o meu ideal queé fazer o... Trlnlsmo.

Uma cousa que seja puramenteminha, que não • se pareça comninguém, que não lembre outronome slníio o meu.

KT «BI i

Ipl ífifi. '"-$*'"... ..iaíLL;4PMHii»s"t ** •** ** ** Ms '

tom$ $ ¦ t " • '& JjHüiV+i iHftii •"'¦'"• VV t . TfiãMBM

Vox TrinasTenho fé em-conseguil-o. Hoje,

ainda não posso garantir nada so-t-re esse assumpto. Arte não sefaz quando se quer, originalidaderao se adquire estudando. Meustrabalhos, no emtanto, já não sãonada do que eu fazia ha mezes e,com franqueza, minha futura ex-pcslçâo será tdo differente destacomo esta é da que fl» no Lyceu.En sinto que Já não sou o char-glsta, sou o lllustrador; o symbolono desenho, m< attrae, me fascina.Os trabalhos que faço têm poucopara serem vistos pelos olhos emrelaçio ao que alem delles se podeImaginar...

Eu nilo entendo nem quero enten-der "Theorias artistlcas", eu n5openso, eu nSo sei nada... eu de-senho porque tenho necessidade dedesenhar, porque se o não fizesseparece que morria...

Dr. Sylvio e SilvaDa Policlinica Geral do Rio da

Janeiro, do Instttuto de Protecção« Assistência á Infância do Bio doJaneiro.

Residência:Roberto Silva, S4 — Ramoi

Consultório:Druguayana, 208 — U horaa

~~~fi'.; ' '"',

fi^Sfififi^^fir^^SS^^^yy^^MW^fi^fi r,:-r>-fi " Jj8$£l>s^iÍgt8>iiZs8&?' ''¦^H^^^^"1*'^'^* i fi-âÚÈ^,

Proseguindo a nossa campanhaem prol dos jornalelros extranu-merarios da Central do Brasil, va-mos hoje discutir novos aspectosda situação desses trabalhadores.

Ha quasl dois annos desabou acobertura da rotunda do S. Diogo.Pois bem. Até hoje continuam osoperários trabalhando ao sol e áchuva. Isso é um Indico muito si-gnificativo da falta de attenção deque são victimas os trabalhadoresda Estrada. Mais do que Isso: éum escarneo, é como um desafioaos jornaleiros extranumerarios.Parece até que a direcção da Cen-trai do Brasil aponta aos jornalel-ros o caminho do syndicallsmo,lembrando-lhe que os poderososnko reconhecem direitos...

Ganhando salários insufficientes,usurpados na questão da lol de fe-rias, a braços eom a carestla davida, sem contar ao menos com aregalia dos 75 % de abatimentoras passagens dos trens de sub-

A rotunda de S. Diogc

utbios, trabalhando, ás vezes, ape-nas 17 dias num mez, sujeitos aum regimen de oppressâo, recla-riam os Jornalelros contra esse es-tado de coisas e essas reclamaçõespodem attlnglr o desespero, porisso que desesperadora é a situaçãodesses homens!

Num movimento pacifico, vão ei-les pedir ao governo sejam promo-vidos a mensalistas. E' uma aspi-raçáo modestíssima e tanto maisjusta quanto, evidentemente, comas aperturas financeiras que affli-gem todas as classes, os jornalelrosextranumerarios, exhaustos, já nãopodem resistir á luta contra os re-uetidos deficits.

Nos gabinetes da praça Christia-no Ottoni as coisas não andammás. O sr. Zander e os seus auxi-liares immediatos mandaram re-modelar as suas installações., dan-do-lhes um aspecto luxuoso. O di-rector da Estrada, antigamente co-r.hecido como um "modesto enge-

nheiro", tem adquirido hábitos re-qulntados. Vae até mandar fazerum elevador Centro do seu gabi-nete, elevador para uso privado.Nos dias de audiência poderá irembora sem que ninguém o veja,fugindo aos cacetes. Na Conladoria.tambem não é de miséria o am-biente. O contador possue verda-deiro estado-maior de secretários,dacty logra phos e toda sorte de au-xiliares. Dahi, presume-se que a,nossa principal via-ferrea não vaomal de finanças.

Como explicar-se viverem quaslem penúria os jornalelros extra-nu-merarios?

Está se movimentando a Associa-ção Pr*òtectora dos Operários daEstrada do Ferro Central dó Bra-'Pil. Vae o syndicato expor ao go-verno como vivem os jornalelrosextranumerarios.

Queremos vor se a politica é de.faustoso luxo para uns e misérianígra para outros...

ocaoi 30E30C a-ioi loxaoc ioexoi xocaoc 50E30

Os sports nos EstadosCORRIDAS

NO JOCKEY CLUB PAULISTANOS PAULO, 9 (A. B.) — Teve.

logar liontem. a vigésima sétimacorrida da aotual temporada noPrado da Mooca, do Jockey Club.

Foram os segnlntes os resultadosdos diversos pareôs:

Io pnreo: — "Initium" — Pre-mios : 4:000$000 e 800JOOO.

Produetos de 3 annos nascidosno Estado, sem victoria no palz.Distancia: 1.300 metros.

Venceram: Taquary III (M. Ver-dejo), proprietário, Llnneu do Pau-la Mactiado; Gradara (A. Fabre),prop. Rodolpho Crespl; Tara XV(G. Grene), proprietário

"IVilllam

Walkden.Poules, 3S5600, dupla 210?300.

Movimento do pareo: 5:490$000.Temipo: 85" .1*5 .

2° pareo: — "Extra" — Prêmios:4:000$000 e 800J000.

Produetos de 8 annos nascidos noEstado, que não tenham mais de 2victorias; descarga de 3 kilos aoscom menos de 2 victorias no palz.Distancia 1.300 metros.

Vonceram: Thereslna (A. Pinto),proprietário, Linneu de Paula Ma-chado; Macachelra (R. Freitas),proprietário Antenor Lara Campos;Viola Dana (A. Fabre), proprieta-rio João Baptista e E. Martins.

Poules: erfmples, 22?200, dupla45$500. Movimento do pareo: réis13:298*000. Tempo: 84" 2|5.

S" pareo: — "Importação" —Prêmios: 3:000$000 e 600$000.

Produetos estrangeiros de 3 an-nos, que não tenham mal* d« umavictoria. Sobrecarga de 3 kilos aoscom victorias no palz. Distancia:1.009 metros .

A^enceram: Fiorentina (G. Gre-ne), proprietário José o Luiz Marti-neill; Jurana (R. Freitas), pro-prletario Anteno Lara Campos;Good By (M. Verdejo), proprieta-rio B. e A. Assumpção.

Poules: simples, 13Í900; dupla,2GJ900. Movimento do pareo: réis14:304$000. Tempo: 308" 1|5.

4" parco: — "Combinação* —Prêmios: 3:000$000 e 600$000.

Handlcap. Cavallos e eguaa dequalquer palz. Distancia: 1.650metros.

Venceram: Klatoa (R. Freitas),proprietário, Antenor Lara Cam-pos; Bellona II (A. Fabre), pro-prieitvrio, Daniel Lazzaresthl; Zan-zo (O. Mendes), proprietário, Ma-noel Ferreira.

Poules: simples, 17S900; dupla,32$400. Movimento do pareo: réis23:344$000.

Tempo: 110" 1)5.Poules: simples, 40J100; dupla,'

30$200. Movimento do pareo: 31:530$.Tempo — 121" 4|5.8°. pareo: "Imprensa". Prêmios: ..

5:000? e 1:000$.Handicap de 60 a 58 kilos. Cavai-

los e éguas de qualquer paiz. Dis-tancia: 2.200 metros.

Venceram: Kaol (M. Perez), pr.Antenor Lara Campos; Fragor (G.Grene), pr. Daniel Lazzaresthí; De-legado (R. Freitas), pr. Carlos li.Faria.

Poules: simples, 21J300; dupla,15$000. Movimento do pareo: 30:712$.

6* parco: — "Emulação" — Pre-mios: 3:0QO$O00 e 600*000.

Handicap. Cavallos e éguas dequalquer palz. Distancia: 1700 me-tros.

Venceram*. Piapirela . (O. Men-des), proprietário, J. S. QuintaReis; Darne do France (Kapopo-vltz), proprietário Luis M. T. As-sumpção; Rien du Tout (A. Avl-no), proprietário Rodolpho Crespl.

6° pareo: — "Experiência" —Movimento do parec: 23:85-1Ç000.Tempo: 113".

0* pareo — "Experiência" —Prêmios: 3:500$000 e 700$000.

Produetos nascidos no Estado, de4 annos, que não tenham mais de6 victorias e de mais de 4 annosque não tenham mais de 7 vioto-rias. Descarga de 1 kilos aos de4 annos com 4 victorias, e aos demais de 4 annos com 6 victorias;de 6 kilos aos de 4 annos com me-nos de 6 victorias no paiz, em pre-mio superior a 2:000$000. Distan-cia: 1.700 metros.

Venceram: Iro (O. Mendes),proprietário Pascoal Nappo; Guan-te (M. Verdejo), proprietário E.e A. Assumpção; União (A. Pin-to), -proprietário J. M. de Almeida.

Poules: simples, 93$500; dupla,595000. 1" placé, 14S-900; 2o plasé,20$600. Movimento do pareo; réis29:91G$000. Tempo 114".

7" parco — "Animação" — Pre-mios: 4:000$000 e 800$000.

Handicap. Cavallos e egnas dequalquer palz. Distancia: 1.8000metros.

Venceram: Karatan (A. Pinto),proprietário, Antenor Lara Campos;Bellonora, (A. Fabre), proprieta-rio, Paulo José da Costa; Beroy(R. Freitas), proprietário LindsayAnderson.

Tempo: 148" 1|5.9o. pareo: "Progredior". Prêmios:

3:000$ e 600$.Produetos nascidos no Estado, de 4

annos, que não tenham mais de 2 vi-clorias. Descarga de 3 kilos aos de

Od doemonio do cmme

Por falsas informações assassi-nou barbaramente a esposa

S. PAULO, 8 (A. A.) — Umaestúpida scena de sangue verifi-oou-se hojo cm S. Bernardo ãn,qunl resultou a morte de uma ln-felÍ7i mulher.

O Inspector do vehiculos Astol»pho Magalhães Couto, casado comMaria Luiza, Culral, ha tempos veiususpeitando da fidelidade da esposa,por falsas Informações. Pela, ma-nliã, encontrava-se Maria coandocafó cm sua residência, quando seumarido com mn forte empurrãoderrubou-a ao chão. Astolpho mu-nlndo-so do uni machado barbara-monto assassinou sua companheira,(lesferindo-llio diversos golp«3s nacabeça- O criminoso foi preso cmflagrante «J o cadáver removidopara o necrotério. O casal moravanuma casa da villa de S. Bernardo.

inspegtoria"dê vehiculosEstão chamados a. comparecer

dentro de 4S horas para responde-rem por infracções que lhes são at-tribuidas os conduetores ou pro-prietarios dos autos abaixo:

Infrações do dia 2:Por interromper o transito —

Autos números: 224 — 670 — 25777377 — 9763.,

Por desobediência ao signal —«Autos números: 271 — 526 — 884,

966 — 1.049 — 1.296 — 1.7141.727 —2.605 — 2.808 — 2.948

—• 3.127 — 3.170 -- 3.301 - 5.1275.208 — 5.643 — 6.605 —jj

8.095 — 9.332 — 9.441.' Por descarga aberta -- Auto nu-mero: 592.,

Por estacionar em logar nãoperrnlttido — Autos numeros: 884

2.713 — 4.300 — 6.037 -—6.483 — 7.C3S — S.272 -- 9.226

9.53S,:Por excesso de velocidade — Au-

tos números:. 1.071 — 1.418 ~2.020 — 2.899 — 3.022 — 4.23S

4.2SS — 5.746 — 6.664 — 6.8447.660 —8.046 -9.631.

Por melo fio e bond — Autos nu-meros: 1.417 — 1.589,

Por estar desuniformisado —¦•Auto numero: 1.5S9,, ,',' '

4 annos, com uma victoria, e aos demais de 4 annos, com 3 victorias: deG kilos aos de 4 annos, sem victoria, »aos de mais de 4 annos com menosde 3 victorias no paiz, em premio su-perior a 2:000$. Distancia: 1.609 me-tros.

Venceram: Turf (O. Mendes), pr.Antonio Devisate; Eloá (R. Freitas),pr. Paulo Rosa; Dedota (M. Orsini),pr. Clovis M. de Camargo.

Poules simples, 39$900; duplas, .. ..20$30O e 51$900. Placés; 1-*., 11?G00;2o„ 16$400; 13$500; 3°.. Movimentodo pareo: 36:042?000. Tempo: 109" «2|5. Raia bôa. Movimento geral dasapostas: 208:520$000,

!

ESQUEKÜASegunda-feira, 9 — 7 iy28

WAmfyMmdo dr Américo

deputado Fródo-

Leovigildo

A,\N1 VEItSA RIOSFazem annos hojo:

An NtMihorhuMiAdelaide. filha

I.udolfo;Í Stella, filha do

rico Borges;-, Helolfea Marcondes;

..'. Palfnyrã, filha do srFigueiras;

Bosa, filha do sr. HòraCc Gamo:Elolsa, filha do sr. Uns Buge*

nio Heves, official do Gabinete doChefo de Policia do Estacio do Rio-

Aa sènlioritniD. "Maria

da Conceição Marques,esposa do sr. Waldemar-Venancio,

I Marques;í>. Olivia Paranhos Lhilz, esposa

,do sr. Ernesto Diniz;D. Julia Barreto;

Bernardina G. de Soma e Sil-

Laura Amélia tíe Albuquêr-

Òllvlá Monteiro Morei ira Be-

D.Va;'D.

quta;<0.

tlitéè;

D. Sylvia do Valle Machado;D. Potronilha Martins Maia, es-

pófta do er. Joaquim Martins Mnl»yhirmaeeutico;

D. Anna Ferreira de M-'llo Fer-nandes, esposa do sr. Antônio Mn?tiris Fernandes.

Os «eiilinrcKi

Dr. 'Tenente Oswaldo FerreiraGuirhar&es;

Major Francisco do Paula Chaves,veterano do Paraguay:

ji Capitão I-ícnriquo do Almeida;José Deocleciano Gomes, sócio da

firma viuva Guerreiro;João A. Luiz Coelho;Coronel Oscar Cordeiro;Comttientlador Luiz Zagnllo, chefe

da firma Rodrigues Cardoso & C,do Maceió.

Meiilnnst

Elwi, filha da viuva Mal-11'B Jauf-fut Uullhon.

JK-iiliios:r lfaz annos hoje, o interessamté menino Arnaldo, filho do dr. Fre-derico

'Sussekind, jula dá' 6." Pre-toria Civil.

Itenato, filho do finado di . JorgeBomes;

AVnlter, filho do sr. Manoel Leite.

SOIVADOS...Cdtltraclarftm casamento o sr.

Níittàl Baptista, funecionario doBancô"d6 Brasil, * a senhorita Odet-ie Softbra de Mello, filha do sr, Jos6'uoxandre

Seabra do Mello e do do-aa Emilia Trindade Seabra do Mel-Io, já fallecida.

— COm a senhorita Ruth Baptistalíagálhaes, íllha do dr. Ccsar de

' Aiagalhites, filha do dr. César detlagalhães c nela do professei- Hen-íidiie.. Baptista. eoiurnetou c-asamen-

j-Movò/Sf-. Lul2 Carneiro, filho do sr.Renato Carneiro, ftizénde.ro uosfCistildos dé S. Paulo e Minas.

«Ascim fatos.

Náiecti o menino Helcio Róbei-to, filho do sr. EUclydes Oe AifôvliuO'e do sua esposa'd. Alzira cie Aze-vçdo.

FláST.VS.No Clnb Gymnastico Portuguez.

haverá "Matinée d'hivei-", no pro*ximo sabbiulo, ll do corrente, das

¦ li ás 2Ci horas.-•¦¦Havôrii farto "buffef. e fts senho-l-as será servido no salão "Renasceu--ça", "tho five ú ôloo niatlo",

: Tocará a "jazz-band Wallace, y-a excellente orchestra "Plokmaim .

È' Indispensável para o ingressodos associados ã carteira do Idenu-dado do club, e o recibo

— Haverá bail•no Prairi Club.

VIAJANTES.Parte hojo pnra a Europa, a boi-

do do paquete '-Giulio Cesare", o >se-nhor Eugênio Adnmo, soclo da Joa-lherln Adamo" e a cujo enrgo estan chefia da succursal desse estabe-lecimento em S. Paulo. Acompa-nha-o sua família.

A bordo do '-Itagiba", seguiupára o Pará o dr. Octavio Itodri-trues, director do "Correio do Pará ,

Acha-se desdo ha dias nestacnèltftl. vindo dc Santa Thereza,B. do Rio, onde reside, o sr MaiioeiFreire Jucá, funecionario, aposen-tado. da listrada de Ferro Centraido liras!]. ¦ , - -,

Encontra-se nesta cid..-.'-. em

viagem de recreio, o proftsauf 11.

Amlm, político de destaque no Égy-

pto.fONFRUEXClAS.

Monsenhor Mac Dowell, lente ca-

thedi-tittco dn Educação Cívica no

Collegio Pedro II, dará hoje, ás lõ

horas, na Casa Richet, á rua do P.o-sario 146, uma aula pratica sobre"a conservação de .archlvos e biblio-thèeius".

Tleallzam-se nesta semana, na

Associação Christã de Mocos, fi. rua

da Quitanda 47. de 19 ás 19,30' ho-ras. a* seguintes conferências pu-blicas:

tfojè, 9 — A conducla do christão— -Rév_. F. V. Soren.

Amanhã, 10 — Jorge Williams —

Rev. Odilon Moraes.Quarta-feira, 11 —• ' Anolileta; •—

l.-r. Savinó Gnsparini.Quinta-feira, 12 — A nrte sagra-

da — Dr, Miguel Tenorlo de Albu-

querque.Sexta-ftira, 13 — TentaçUo —

Professor José do Miranda Pinto.

TINA Y1ITA

Réalizou-se subliudo ultimo, noInsttltito, o concerto dc Tina Vlllucom o concurso tio maestro Glovnn-nl Gianctti e do violinista OscarBorgerth.

Foi uma bella "sei-ntu" poistnnto so pondo apreciar as notáveis

qiiit li tln des dc Tina Vilta, como can- 1'lcil, onde Inln mnis a IiitelHgcnCift

torn de "cnincra". o seu tempera- o a nlnin tio que mesmo a natureza

menlo cÀucúdo c sun dicção per- cl0 orgãó vocal,

feita, como o progresso obtido por Boi-gei-lh mostrou-se elegante

Oscar Borgertli da ultima vez que tle maneiras, calmo, refleetido, ata-

o ouvimos.

neatro (Por dentro epor fóra) Ijpfliggy^w

GENTE Dti TJIEATIU)

mo Glnniielli foi grandemente ova-tlonudo sendo forcado u blsiti- II

jii-iinelra dns composições cita-dus.

A interprete por sen turno tnntonessas como nns demais coniposi-(,-ões apresentadas stiiu-so gnlhiir-damente conseguindo firmar-se jcomo cantora desse gênero tão dll-

(,'iovuniii Glniiiietll eomo acom-panliiiflor mostrou-se uni verdadei-ro "vlrt.1080" e como autor, difficilsoi-ú para quem assistir no conceitodeterminar qiíal dns suas duas com-posições executadas ó a mellior.Se "Morlo Spi-lle" é líiusica senti-meiilal de fina Inspiração, rica dcniiances encantadoras, lavrada porninos de mestre, accessivel ao nittlsrude ouvinte e pura elle portantomnls impressionável. "lio speecliio"é musica de outro gênero, de rarogosto, mais elevada, tralinllindn commnis apuro onde n dicção e o tn-lento do interprete figura em pri-íiieh-o plano, sem todavia apagarn teclinica desenvolvida pelo autorque nella dá mostras dc seu saber,competência c vnlor. Por isso mes-

t-iiiiilo suas notas e imprimindo ar-cihIiis com muita justeza e proprie-tliidc. desenvolvendo lechnicii lm.s-tante apreciável ajudado alem disso

pór um instrumento que se não 6dos uinis niiiniiidos entretanto pos-sue bella sonoridade eom tt qual scdeleitam os ouvidos. Em algumasdc suns -peças, é forçoso, dizer, osandamentos nos pareceram liemlentos porém tt segurança, do senmodo de tocar e justeza de afina-

ção deu-nos um conjunto de t.unli-dades optimo.

Em "Ln ronde des Ititins", tleJSnssini. demonstrou ter lutado comcertas asperezas nn ultima das po-sições o qúe levamos íi conta dequalquer particularidade Ingrata deseu instrumento.

AMADOR CVSNíniíOS.

WÊMÊmmbmttl, * : ¦

PROCOPIO FERREIRA.

Hoje, ultimas representações no

Trianon,da peça A mulher é uni pe-i'Igo! .

Para amanhã, estão ,-innunciadas

fts primeiras representações d'Os

tres gêmeos, adaptação de uma co-

media allema, por Matheus da Fon-

toura. nosso talenloso collega ele

imprensa e jâ experimentado o ap-

plaudido em trabalhos desse ge-nero.

Iteiiriquetu Bi-icha

Da companliia de revistas

mwmmamfi

a**fS

^jfTj -__________V mV*

COPACABANA CASINO THEATROTotirnée des Veilcttcs — Companhia Piirlslcnst». dc Coincdlas

HOJE — 2." feirn 12." recita dc assignatura — li." feiraPAIIIi BEHNARD na sua criação

HOJE

Comédia de VAJDA — lícpi-escntnda muitas vezes em todas ns

grandes capitães do ítnintlo. eni todos os idiomas com BETTX' DAVSSMOND — P.UTÍiE ANDllAT, — &NDRE' DLUOSC e toda

a companhia

noite no theatroliillieles — go Pnlaee llotol duianle o dlu (locações pelo telephoneAVISO Não reservam

ft "i > i > *, * * * * ii«miniti«»«.n.n.tnm «'"»"« ¦ »]

)acco e nzetti

11 deste mez,

Al,MOCOS.

03 ninlgos o collegas do dr. Ar-

lhur de Vasconcellos, assltílente do

professor Alolzio do Castre, vão lhe

offerecer brevemente, um ntiilOçô,

por motivo de seu regresso da Eu-

ropa onde esteve a servi(jo de sua

profissão. As listas pa-a ns pessoas

gue Hulzerem iidherir encontram-se'aás

casas Moreno e l.utr Kc-rnandO,

I rua do Ouvidor.

_Nuo se esqueça do

EM TAMOYOames dc Ir posar à nem

As grandes commemoraçõesproletárias á passagem do Ioanniversario de seu marlyrioRecebemos:

do

impressões de uma viagemá lua...

-V propósito da reportagem inser-'a'ha dias, sob 0 titulo acima, veiu

procurar-nos o sr. Figueira de Al-'ír.eidu,

proprietário da "Esperan--lAuto Viação". eínpresa visada,como varias outras, em nossa notat-efericln.

Explicou-nos esse cavalheiro que

dnhumanl-

nestetrar o

barbara

a. providencia de mudar a indicaçãoia preço de passagem directa parn.

;a, seeoão do 200 rOls. ó determinadapela inspectoria de Concessões da

•¦Parn tintar da eonimemoraoaoassassinio de Sacco o Vanzetti, è

convidado o proletariado desta capi-

tal para umn importante reunião,

que se realizará na próxima sexta-

feira, 13 do corrente, As 20 horns. a

praça da Republlen, n. 50, 2» an*

dnr.

Como todos devem saber, Sueco e

Vanzetti foram rissassinados pelaburguezia norte-americana, em 1027.

per terem desen volvido ns Idéas de

liberdade.Aceusados da terem commettido

um roubo e um assassinio, mns c|uo

nunca puderam provar tnmítfihti Ifl-

f-imia atirada á fuce já não *<-'

ft-.milin proletária, mas dndade.

O proletariado conscii nte 6momento, chamado a demonsrtpudio quo llie. Cnusoue's.ecuçflo destes dois iiiesqueciveiscamaradas.

Nàs lulas que temos de travar

centra a sanguinulenta burguezia, 0

i-.ecessario esforço o dedicafião,como a demonstraram aquelles ho-

mens que, mesmo deanto dn morte,

que os espreitava, declararam ao

mundo proletário que morriam, nãe.

prlu crime (lu que eram aCcuSndOS,mas pelas idúas que d of end inm.

As idías que com tanto ardor fo-

r.n;i defendidas, têm custado o san-de muitos camaradas, antes

dc terem commettido este, deVanzetti foram vlctl*

O CINEMA DO CARIOCALYRICO — "A favorita dc sua

excellencia".Nn Praça FlorianoPATMK' PALÁCIO — "Titanic".ODKON — "A mulher corsai-ia".IMPÉRIO — "O circo" .CAPITÓLIO ~ "Escrava por

a mur" .Na AvenidaPARISIENSE — "Sua excollen-

cia a governadora'' e "Joelhos 6iTlOStlU" .

CKNTRAL — "Rabo de saia".RIAl/ro — "A Turba".

Nu CariocaIltlft — "A liora sanla".IDEAI, — "Apalpa meu pulso".Ntt Prnça TiradentesS. JOSÉ' — "A seducção do pec-

cado" o "A Forca".Nos bairros

GUARANY — "Embuste".MODELO — "Jardim de Allnh

o "O terror das montanhas".MEYER — "Beau

sentença é casar" epeccado''.

.. ..lAItT — "Òs homens preferemas louras" e "A .ver navios".

FLUMINENSE — "A sereia nc-gra" e "A familia dc Carlito".

MEM DE SA' — "A ultimo or-dem" .

ATLÂNTICO — "Os homenspreferem as louras" e Beau Sa-breutf".

AMERTCA.NO — "Terra de nin-gticm" e "Sobremesa sobresaltada".

GUANABARA. — "Minlia mãe"c "Dedos amarellos"'.

AMERICA — "Apalpa meu pul-so" e -o cão fóra fla lei".

BRASIL — "Terra dc ninguém"e "O passado tle um homem".

HADDOCK LOBO — "A lei dodestino" e "Appello do ooraçãO

'.

TIJUCA — "Na hora do amor"c "Appellos do coração".

VELO — "Minha mãe" c "Os se-to paccados mortaes" .

nosso

mu rcunseimento,

jpreclsa monteagonia do thea-

bem uns ilczcsclc

Sabreur"SeducçS de

'lliüíÜN ^ mulher éliriflOSS um perigo!Protagonista: PROCOPIO

IIIIWTnV |WlllilWIWWIWBWMBMWWB

TSÃIÍOVÍdÃDE NO R!Õ

0 "Lunch Americano"Ali, iu. Quarteirão Serrador, on-

de tê-m appareciclo ns novidadesaiiicricanas, acaba de serar mais umn — o "qulcltisio v, refeigão ligeira. Litodo o sentido:rar e no custo,

L'm prédio

las, cozinha-

Run Neve

Rua Nne

com 2 quartos. 2 .s

e grande terreno,

Leão L", informações

dr- Vasconcellos n. "¦.

Jm4iii/!^íf£iík^

ihitugulunch"

oira emleve no prepa-

Ufeoira no servi-co. Frios, consòm-més, costelletas,ovos bifes — serviço ã la carie e úminuta — tudo corn rapidez o pre-ços mnis que convidativos e ludoisso em salões luxuosos de niiuinu-res e espelhos, servidas as mesaspor senhoritas, e com uma excel-lc-ntc orchestra de professoras. Emoutro local desta folha ha um qua-dro com os preços do "Lunch Amo-ricano", e bastará uma vista d'o-lhi,s por elle pnrn nos convencer-mus (le que pode haver muitasa bôa e barata. O "Liinch

ricãno'' está installado "o primeiroandar do edifício odeon.

Entrada pelos elevadores da ruado Passeio.

eoi-Ame-

serviçoPrefeitura, que fiscaliza,'üo omnlbus.I Deste modo, fica demonstradomais uma vez, o propósito dosVigentes da Municipalidade cm;at- o pulilico e prcjudical-o de toda

..tiinneirtt. ___________________

èli-le-

guemesmo Ue tf|uc Saccomas,

Que todos compareçamportanto reunião que marcará qualo melo mais pratico de levarívo ;uiiiivois:i

esla Im-

l!L_.

_______________________

COMPRE TAPETESÜAUGO ÜA CARIOCA N U

SOUfcA UAPMSTA « C.

~A crise dTapa na ilha do

GovernadorHa 32 dias não tem n_,-ua nnS bi-

t-.ia dc Pru ia Grande, da ilha do Go-

veniaclor e tambem nas outras locali-

dades.XJvgé que o director de Aguns e

fibras Publicas tome unia providen-cia.

Dft. iiAUKll.IA) nii MEIXO

Moléstia» de nariz, garganta t

ouvidos Medico da foilcllnlca do

Kio de -laneiro. Pratica nos hos-

pitaet da Europa. Rua da Assem-bifa 11 Das » 4* 6. diariamente

II. GUIMARÃESr-rrixr gi n o -1 ><>nll sta

Consulins: lítm AboiiçSo 63

ef-

to a oomnieinoVaÇliò do primei-tio mais estos dois

m.f-tyves dn causa dos oppHmidoS.Os mllltnntes operários, os llber-

tarios e os sympathUaiiles devemfazer ver n todos os trabalhadoreso quanto podem tirar de proveitoparn as causas que lhes falará ele

perto, em conhecer às idéas por quemorreram, isto é, foram assnssina-fios, 'osses verdadeiros atnlgros dos

trabalh.-iilores. — Lm grupo de ninl-

ros dn lllicrdndc.''

1.1.STA DE

PUECOS A V1G0HAKEJI NAS

ll-ElttAS-LIVRES DimANTE A

SEMA.VA

Assucar. lcllo, 1-S400: arrois, kilo,1S000 a 1SS0I): arroz agulha, bri-

lhado, 1$000, bata, kilo, «JOO a

ÍSI'0 e Sumi: ii-ir-lin em Iam de '1 Iti-

Ide, 557 00; bacalhau, Uilo, 2*000;

a 25SOO; caie. uilo. SiSGOO; hl=m

rftoldò na feira. ::?S00: cnrnesecca, kilo, 2SI100 a 2SS00; cebolas

naoionaes, kilo, $000. farinha

do mandioca, kilo, $000; farinha üaU-Iro, kilo, 1$2C0; feijão preto, kllo

JSOO; feijão preto, de P. Alegre IS;

feijão manteiga, Hlo, 1SS0Ó; feijãode cures, kllo, ÇSOÜ a 1$^U; feijão

branco, kilo 15300; fubá de milho,Hllo, $TO0: ' 'ibo de porco, kllo,tISGOú; milho k. ?«Ú0; toucinho sal-

giulo, kilo, ÜÍSOl); abóbora, ?S00 a

2Ç000: tangerina, duzla IÇOOO; la-

ranja sielccta, duzla 1P50Ó laranja

da Bahia dúzia 2$000; agrião,u bertalha, molho, $1001tr.mpn, Ç400; vagens, tampa,banana ouro, prata c maçã,

$500 a ?700; banana da terra

ADVOGADOSKobcrto Liyra e

JnríOS Süssoltlnd de MendonçaKua do Ouvidor n. 71 - í* andarialas ítt (elevapôr>-Do « fis S

dnISmprcsn A. Neves & Comp-,presentemente no sul. Actriz(liicridlssiiiia da pinica carioca

KSPKCIK DE CHRONICA .

Anilho meu e velho thearteiro,chamavii-iiic, ha dias, n atlenfião

para o faclo que ora sc dá, nomelo tlicntrnl. quanto á organiza-

Cão tle pequenos g»'upos que sc-es-

pnllinm pelos cinemas, do centroe dos arrabaldes, a troco de miser-rima porcentagem qite mal dá parahis despezas; ou de nma pequenaquantia üxtv_ pnt.ii diariamente; ou,

então, na proporção de uns tantos

iilckcis, proporção que vitriti de

Cinco a dez, por espectador queentre e pague sua enlrada-

K, então, o men velho amigo,via nesse movimento o premindode uma nova Gra parupobre thea tro-

Krn coíno (piedizia-me.

Optiinista ('• que elle é. O tine o

facto representao contrario; é atro.

Retrogradámosannos.

Acttininieiile. estn 6 que c a ver-tlíl(](. — e c nos momentos dlffl-eeis, como o actual, que ti verdadedeve ser dita, sem rebuços, clara-mente, bt-utàlmeiífe ató— at-tutil-

mente, ncliamo-nos tal qnal, se não

peór, conio nos ciiconi-aviimos em1011, quando siit-fíiu á benemérita1" companhia do tlieutro S. José,onde se cantou a mnls completavictorin do tlicalro poptiltif. e que:i s.vmptilhlcii EiiipTestí PaschoalSegreto, jamais devera ter dissol-vido, porque reorgani/.nl-a, sim:mas Olssolvel-u. nunca; era ella um

seu verdadeiro padrão de gio-ria. ,

O que sè está fazendo agora, C

exactamente o tjue íoi posto em

pratica naquella época. O publicocansado de ver, eni todos os thea-Iros ns mesmas peças, os mesmostuitores, a mesinn "coisa", ciiiliin,virou as costas ao Ihealro. Causou-se ãe ouvir pillicrins circulni-cs cseculares, velhns, antiquadas e queviajavam, como Hindu agora sc

está fazendo, dc umas peças píiraonlras, todas coin o rotulo de ori-

ginttes, conio se originalidade pu-desse scr isso dc repetir o iiuc osoutros eslão cansados dc dizer.

lla, apenas, umu differença afavor do momento aclunl. 1-'.' que,eiii 11)11, os cinemas estavam ein

pleno apogeu; erum inimigos te-iniveis c respeita veis- Agora, não.

Apesar tíe gastarem somlnas fa-bulosns em niiiiuncios c i-eclitmescaríssimos, upcs.-ir dc vestlreni, até,ás portas com CSpnntafnsudOs trai-

ueis, dando u esta decantada ch-

I_lt-.il o leio aspecto de uiim feira,

onde cada carttlz tem de ser mnislici-i-aiite. nposnr tlissu, tudo. já sup-

pi-liiiit-íim ns oiclieslrns das salas

de espera, já diminuíram o numerode professores d» snla dus e.xliibi-

ções c nem assim registruni já os

grandes lucros de outr'o,ra.O publico já sc vtlc, fcli/.iiicntc.

fartandti da cliuinada scciin muda

P ns grnndcs fabricas, com suas

grandes exigências, vão fazendo oresto.

Appcllainiti então, parn o (hea-tio.

li.vplicn-sc, assim, o porque os

artistas "en vacance" já vão en-

contrando onde possam ganhar seu

pão. Não fora isso e as portas do

Muiichcii, cóntiniuirlani alopctiulnsde gente.

ALVAR 1 i.NGA FONSECA.

SAINETES"O HOJ1EM DA MADRUGADA"

Está despertando vivo interessea próxima estréa, no Central, da

Companhia Brasileira de ^ SalnetcDanillo do Oliveira, com o sainete

de grande êxito em Buenos Aires—O homem dn madrugada, tradu-zido e adaptado á scena brasileira

por Vaz d'Almada.Nct interpretação da peça toma

parte, entre outros artistas, Danilloco Oliveira, Arthur de Oliveira,Amélia de Oliveira, ítala Ferreira,Olavo ele Barros, Elvira do Jesus,

Ramos Junior c Ferreira Maia. Da-

nillo pretende apresentar a sua

companhia de um modo brilhante,razão porque escolheu um dos sai-

notes mais applaudidos na capital

argentina, fazendo-so cercar do ex-

cellentes artistas e tendo encom-

mondado a Jayme Silva os scenarios

para a estréa.A Empresa do Central, por sua

vez, contractou notáveis artistas in-

ternacionaes para fazer os números

de cortina, durante as mutações dos

tres quadros em que se divide

peça.CAKLOS TORRES

Vindo de S. Paulo, por um dia

só, a negocio de sua familia, deu-

nos o prazer de sua visita o dis-

tineto actor Carlos Torres.

Tratando-se de um dos melhores

elementos da Companhia Oduvaldo

Vianna, quo está no Apollo, daquel-

la adeantada capital, claro está que

outro não foi o assumpto (la ligeira

palestra quo ontretivessemos senãt)

os negócios daquella companhia. E

Carlos Torres nos dls.se, enthusias-

mado: Náo ha exemplo dc uni sue-

cosso assim. O sainete 6

que pegou definitivamente,clatlva de Oduvaldo Vianna está

absolutamente victoriosa. As lota-

ções esgottam-se, mesmo nas

pc-raes dos dias úteis. Um

absoluto'S. B. A. T.

Communicam-nos da secretariadaSociedade Brasileira de AutoresTheatraes, (jue, devido á sua mu-

dança dc sede social, fica suspenso

o seu expediente, funecionando ape-

nas para assumptos commerciaes.Fica por isso adiada para quandoss annunciar a sessão semanal quese deveria realizar amanhã, terça-

feira.GRANDE REUNIÃO DK GENTE

DE THEATRO

O distineto primeiro actor Dr.

Leopoldo Frões, convida toda a

classe theatral, inclusive as classes

i FUTURO DEMOCRÁTICO fc O

PROBLEMA RURAL

Realizemos o nosso 1S89 nos

compôs do Brasil. Eliminemos a

8erWdão e os restos do período da

escravidão, dcsc-a.eguemos um gol-

pe no capital usurario, e teremos

um adiado precioso.Nos campos existe, hoje a curió

sidade apparonte. A tòIÜ?d«Mservidão... Quebrar essa ™'d^

é um dever para o movimonto ele

mocratico. E' preciso extinguir os

laços quo prendem o servo ao gran

de proprietário rural, lançar

contra o oulro, divielil-os,ral-os edm o abysmo das

o dos interesses antagônicos, pro-

var, com os fuctos quo só proleta-riaclo urbano emancipará o lavra-

dor As forças militares democra-

ticas poderão constituir um instru-

monto inoomparavel da historia no

processo de tlWlsformaçao e radi-

callzagão daazendo

un»sopa-

classes

«lassas ruraes: fa-sobro os gran-

REUNIÃO DOS DELEGADOS

São convidados todos os comp-.,-nheiros Delegados a, comparecerem

a reunião a realizar-se hoje, segun-

da-feira, as 20 horas.A Directoria ospera que nenhum

companheiro Delegado falte a est-i

reunião, que é do máxima impor-

tancia para os interesses «oclae»,

O seiCrelarío genií

ASSOCIAÇÃO DOS TRABALHADORES DA INDUSTRLV

MOBELIARIA

Conselho Geral dos RepresentanteDe conformidade com o resolvido

pelo C. G. R. em sua ultima re-

união, reunem-se hoje, nova-montt.

todos os representantes a/fim .. -i

proaeguirem na discussão áo p?rjecto de regulamento da Caixí. d-i

Aiixülos..ORDEM DO DIA

j _. i_«Hura. da, tot*. da. ímmwí.íi

des prOprUtMrtOS, intensificando ^Mrlor.a ongcutíMé*» d*18 massas, ln- I£ — Leitura « AlsoussSo et, *a

pedierote;a ex-

gêneroA ini-

ves-exilo

mnexas, pnrn. uma grande reuniãotheatro Gloria, amanhã, ãs 17

1

Alto falanteRADIO CÍjUB DO BRASIL

Hoje, á tarde, o Radio Clnb tran-

stTiIttlrá o programma habitual c

ú noite o se-suinte:Das 19 ás 20,30 — Program ma

de discos e notas dc Interesse geral.Das 20.30 âs 20,55 — Programma

de. discou Brunswick.Das 21,05 em deante. — Audição

de musicas populares, com ô con-curso da soprano, senhoriflha Zaira^a esvaíra, dn tenòr A. Mattos, doviolinista E. Magalhães e do pianista do Radio Club do Brasil.,

atplrtli?5UU-,

du/.la,o Kiio

TliomO. du::;n, 2Ç00Ú a ÜC-UOO; bata-I taa doces, glló o maxixe, tampa,1 ,s,C0; tomate, tampa, ?J00; alface ^I S200: brlngolá fresca, dusla, ijjOO a

2Ç500; cenoura, molho, $200 n ?000;pimentão, düzia. 5-SOü a 1$500; fervi-

lhas e. qulaboe, tampa, $500;leite fresco, litro, SSOO; mau-teiga, Uilo, SS'100; laranja lima, dü-zln, 1Í000; talharini, lc. 1 $301*: mns-•mi, Uilo, ($200 a 15300; queijo (lc

Minas Uilo, 4$000; sabún virgem 1:.SStin; ei.liào especial kilo. IÍ100;cabão Fidalgo (lypo Rosa) ,1c 1S10O;frangos, gr:ni''es, um. 4S5U0 a

5Í000; gallinhas, uma, õ$:,00 a 7ÍUUU.camarão, grande, Uilo. H&OÜ; cama-r&o, pequeno, e garoupa Uilo,5$d00; tainha, olixova o corvina, kllo,2$500; pargo, kilo, 8$S00; namorado,kilo, 4S000; sardinha e bagre, kllo,i;otiü: pescHdUilta, kllo, H(f500_ ÓVPS(luzia, 3?000.

 EXPOSIÇÃO CANINA FOIADIADA DEVIDO A' CHUVA

As inseripções foram reabertasaté sexta-tsira

A directoria do Brasi) KennelClub surprohehdida com o nino rei-muito nesta capital até 12 lioras dodomingo, loi obrigada, attendendono interesse collectivo. n adiar, poralguns dias, a Exposlqão Canina,que -estava annunciada pnra onia S.

A fêstn será realizada r.o mesmolocal, — o campo do Club de Rc-galas do Flamengo — o ns inseri-pções foram reabertas atô sextá-ícl-ra próxima, attendendo ossim a in-números pedidos de pessoas inte-ressadas.

E' de esperar, pois, que a Expò-Milão Canina tenha ainda nininrbrilho, ndo gô por que vnc ser fei-In ;i filmagem dò cêítamèh, comotambem o numero dc expositort-Faugmentnrfi .

Todas as pessoas que desejaremipformaQões c fazer inscripsões,poderão dirigir-se u secretaria, doKennel Club. á ruu Buenos Aires,

I 242. phone norte G20S. quo sorãoI attendidas por uiji director.

taznoyai

Viuva i,. r. do Oliveira >t Filhleva ao conhecimento ,1 quem in-

téressar que uii.i sc entende comesta firma o protesto duma letraem deposito no 3." cartório, massim de Viuva Oliveira *: Filho,

•m—et-e-eotíWH-u

Ml GtiORIA, COSIDAMIÍALEOPOLDO FROK-S

A nova pcya elo Gastão Tojeiro,

Sliiesio... o qui- escreve livros,

está fadada, sem duvida, ;i uni lar-

go suecesso.Leopoldo Frões vivo. com muita

graça, c muita propriedade, o liro-ta_?"iiiHia ,

Os domais artistas completam -0

brilho d-'' rcprcsenttação.- AO S. .IOS!'--

_\a próxima quinta-feira, o car-

Uo theatro S. José. estará

do, aipresentando aieta-fahtasittEnsaia-acom essepelas boasZíg-Zns.que fez umr. que ha mais do um

collcecionando êxitos?. JoSé.

Atra/, das notas..., è da autoria

deJ. Cunliu, um conhecedor elo"métier" sendo, ti musica do mães-

tro Assis' Pacheco, o todas as suas

.scenns qm: a Zig-Zag valorizará rc-

flectom de maneira extremamente

satyricn os últimos acontecimentosonde as notus foram motivo domi-

i-iante, elnpolgando a attengão pu-

blica .Atrítz dns notas..., lanibem inte-

i-essará vivamente o iiublico, pois,aléin dc suu l-iição do clinrgc, a

uotn que nella so sustenta é a nota

da sn o franca alegria, por obra c

graça dn actuação de Pinto Filho

o Palmyra Silva, quo aparecerãoua pega de .T.como nunca,

rc-nova bur-

Atra/: (Int- nottis. . ..com especial prcdilecSaoenthusiasmo que so toma

coisas, a Companhiaosso afortunado conjunto

pacto com o suecessoanno. vem

no theatro

nohoras.COMPANHIA FRANCEZA DK CO

.MÉDIAS S1USICADAS

Pelo "Andes", já se acha do via- jgem para esta capital uma "trou-

,pe", -ela Empresa Rotlikoff, que se

destina ao Casino de Copacabana.Entre as vedetas virão Alice Cocea,

ex-condessa La Rochefoucault, Der-

miny, Hugiietto Dracy, Liso Florol-

iy, è grandes artistas como Adrlen

Lamy, Milton e Urban.

Com a companhia vem o directordos theatros Bouffes Parlsiena e

Falais Royal de Paris.

COMPANHIA JAYME COSTA

A estréa, depois de amanliã, no

Phenix, da. Companhia Jayme Cos-la. com a comedia allema — O

lirofetsor Cnstidnd*. offereçe quan-to 6. sua interpretação um interessemuito especiul pela apresento ção de

artistas novos, pela actuação num

dos fliapci.s ele destaque, da aprecia-da artista Olga Navarro, que acabade obter no sul do paiz a melhoraffirmação de seus progressos co-

mo comediante, e pela nota de dis-tineção, ambiente na misc-en-sce.ne da comedia que apesar de ser

puramente divertida é uma peça dêmontagem.

Em O professor Castidadc, alémde Jayme Costa, no protagonista,uma criação característica das em

que o applaudldo galã-comico tan-to se tom distinguido, encontram-sepersonagens propicias a sua e.xpan-são do mérito Aristóteles Pennn, oconhecido cent.ro-comico; TeixeiraPlnlo, Electra Carrara, Lttiza deOliveira, Graziella Diniz, ÁlvaroCosta. Henrique Fernandes, Justi-rta Laveroni. Dlola Silva, ÁlvaroSouza e C. A'asques.

O ANNIVERSARIO DE PROCO-PIO FERREIRA

Procopio, fez annos honlem. Eisto foi motivo pnra que recebessecollegas e admiradores, Aqui lhemuitas felicitações de seus amigos,deixamos as nossas.

centivand» • conlidandopropriacfia • a nacionalização (a

passo p«l» Btetado democrático) O

movlm«ltto democrático, e, espe-

oialmwrte, o proletariado devem ea-

forçar-se para ganhar a oonflança.das tres categorias ruraes.

¦ Conquistaremos essa confiança,

por meio de attitudes definidas, de

medidas concretas do uma defesados interesses elementares dessasmassas e não apenas com promes-sas. Sejam todos os nossos actoso reflexo fiel do nossas palavras.Ajustemos Os textos, as" palavras e

as promessas á realidade, sejamosverdadeiros campeões da libertaçãodo povo brasileiro. E, no aotual

periodo preparatório, quando ml-lhares de fios ligam as cidades aoscampos, sigamos o conselho de Via-dimir IUitch: "Nno & par.a tirardas cidades os militantes capazes

la-nçal-os nos povoados, não parafixai-os nos campos que devemosintroduzir em nosso programma nsreivindicações liara as massas ru-raes, e sim para dar uma direcçãoá actividado dns foi-ças que "sO po-dom" «ncontrar uma applicaçãonos campos e para qUe sirvam ácausa da democracia e da lula po-lillca pela liberdade as ligações quetem com os campos um grandonumero de inlollectuaes e '1° ops-rarioH devotados." ("O partidooperário e os camponeses'').

EM RESUMO

Todo e qualquer movimento ver-dadeiramente democrático no Bra-sil oxige como baso essas duas ca-tegorins sociaes: o proletariado e os

pequenos proprietários urbanos eruraes (pequena burguezia ou cias-se média) .

Os alicerces do movimento de-mocratico devem ser: proletários:os operários das fabricas, usinas,officinas: os trabalhadores erntransportes; os operários do Esta-do; os soldados o os marinheiros;os trabalhadores a domicilio; osmenores e as mulheros trabalhado-ras, inclusive as domesticas; oaproletários do sub-solo; os inferio-res do exercito e da marinha; osempregados no commercio; os as-assalariados agrícolas; os vendei-ros meciros o terceiros; e todos oselemonlos correlaüvos: seringueirosbolateiros (trabalhadores da bala-ta), cautcheiros, maniçobeiros, pes-cadores, peixeiros, hervatelros, ga-rinipéiros, poayeiros, etc.

Intermediários: os pequenos com-mercia.ntes, industriaes, funeciona-

rios; os inl-electuaes, as profissõesliberaes; os tenentes e capitães; ospequenos lavradores proprietários(camponezes): os pequenos pro-prletarlos om geral.

A alllança dessas duas categoriassociaes constituirá uma prolimina'.'da victoria. As hesitações, as oscil-lações do Homem Pêndulo (o pe-etueno proprietário) serão contra-balançados pela firmeza, theorica etactica proletária dirigida peiosseus leaders. O ideal dos próximosannos do povo do Brasil deve sei'um governo democrático, basearlonia nlliança do proletariado eom ospequenos proprietários, como emHankeú, na China.

Todo o poder aos proprietários epequenos proprietários opprimidos.

Salomão.UNTÃO DOS OPERÁRIOS ME-

TAId.URGICOS DO BRASILDe accordo com os estatutos são

convidados todos os companheirosassociados a eompareerem á as-sembléa geral ordinária, a reali-zar-se no dia 10 dó corrente ãs 20horas.

Em Vista da. I-tniportancia dos as-sumptos a. resolver esperamos quenenhum companheiro falte a estaassembléá, cuja ordem do dia éa seguinte:

1° — Leitura da acta da assem-bléa anterior;

2" — Leitura do expediente:3" — Leitura do balancete men-

sal ela Thesourarla.Leitura do parecer da Commis-

são fiscal sobre o balancete da The-sourarla..

Eleição da nova commissáo tis-cal.

Assumptos geraes.O secreutrio eri-al

UI — _Rarul*rci»nto a* Ca ita it

Auxilio*.A reunião terá inioio áa 17 howv.

esperando a C. E. «tie n&o f».Kinenhum dos representantes, atter-dendo-se ft importância do sjibuí-k-

pto a **r ventilado.

A CommissSo JBxeontlTS

FEDERAÇÃO SYNDICAL REGIO-NAD DO RIO

Reune-se quarta-feira, il, sConselbo Federal

Transferida do dia 8, reali«a-ít

quarta-feira próxima, 11, Sa 19 lm-ras, na sede da. União dos Alfa.iateio C. Annexas, mais Uma reunü.'do Conselho Federal, para a quala Commissão Executiva convidatodos os membros, advertindo- n.<

da importância dos trabalhos, qwobedecerão á seguinte

ORDEM DO DIA

— Leitura da acta. da reuniãoanterior;

II Leitura, e discussão do et-

ped-iente — Esclarecimento 6ar

tra:balhos administrativos cffecta-dos;

III — Escola 1" de Maio da, es-tineta F. O. do Eatado do Eio;

IV — Lei de Férias e a repre-sentaçã<. dos industriaes paulistas;

— Lei do inquilinato;VI — Boletim mensal;VU ¦— Assumptos gerae*.

A Comriiiss&o ExcOuiiv.v

CE.\TRO POLÍTICO I»ROLETAniODK 3ÍICTHEROY

AssoiuliléR gernl, scftTmdn-felrs, *do eorrente

ü Centro Político Proletário d<-

Nictheroy, fará realizar hoje ir, 20horas, á rua S. João n, 95, uma

grande reunião, para tratar de n!-

sumptos urgentes.Nenhum operário consciente pottf-

rá faltar á esta reunião, porque e

C. P. P. N., 6 a única õrganlziH.fin

política, genuinamente proletária.-O sccrelnrio geral.

TJNISO DOS ALFAIATES íi CIA'SES ANNEAWS

Convido todos os companheirosassociados para comparecerem S. as-

(Sembléa geral ordinária que sn íí-i-

lizarâ. ás 19 horas e meia,E' a seguinte n ordem do dia:

I — Leitura da acta .It — Leitura dó expediente f *.*

balancete de Junho.III — Resolução sobre o en-. io dí

um memorial ao Conselho Municipal-IV — Assumptos geraes-

O «cert-tario neral.

ALLIANÇA DOS OFiriCIALS OBnAfiBEinos

rteunifio dn dircctorfnO presidente convida os dlreetôrei

para uma reunião hoje. Pede-sefaltar. — O secretario, MrtnoelK<!n Junior.UNIÀO ltF.GTO-VAI, DOS (IVF.ltA-

11IOS E!H CONSTRUCÇÃO ClVll

Sub-comité I»rfl Lei (ie F*ri!(«São convidados todos companiie.-

ros prejudicados por cfiia mesmaloi a vir nesla União, afim á' '-i"-

alguns esclarecimentos a este >

Comitô que agirá na forma dn lei.Por isso todos prejudicados

vem dirigir-se a esta União da>-Ae 21 lioras em sua sedo a rua ele-

neral Camara n. 1,16, 1." andar, or.-

de encontrarão pessoas corapít»-'-1no assttmpto.

SECC-ÍO SI-ORTIVA

Convida-BO todos camaradas ¦

ponentes deeta secçao a reunir---em assemblía, quinta-feira, 1-corrente, ás 18 horas, na qna!tratará de assumptos de grami'portancia. — Peln. commiss-íte, o

Secretario.

l.a-

THEATRO S. JOSgHOJE-A!s 8 o 10.20-No l'M« \

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...,( -¦!-_.\ - - .," .. ""'-•, 1

Segunda-feira 7 — 1928! 9~"

--- - :i-.itMB» lllllll ¦!¦ ll«M^—i—r^____—p rM||| |M>||W„ _,_, Iü__i______________________.

A ESQUERDA¦' ¦ —togamnmm»mmm i i m

ENTO SPORTIVO # * ( EncaM ç», Ensaio* e Senões. )íiH -1ü •

ouda

AMERICA, embora sofresse numa. pugna incidentada, o primeiro revez na temporada, ainda é o leader'íabella!-0 Fluminense ganha o Villa, difficilmente-0 Botafogo derrotou o Bangú-0 Andarahy empata

o Brasil-0 Vasco vence o Syrio por score diminutoíOCS 10X301 aonoc aonoi

comsocaotoi toxao OBOl ioeio ocaoc aoraoz aocaox aonoe IOIOE30I aotaoE

:mm /^^k à&^^&. ___bhhhb_ wih% a ¦ ¦1™ Ife^ CwiJ? SS Wli ^^ _______ 3C

i _i r - i- i i r>v Santa chamado para vêr a sua prose nitora — O fim esperado da farçaNo placard: As scenas de que foi theatro ò stadium do Fluminense! Cam- X, ' * ".£ XT , . Tf y - nCrespo x Uibson — Valentino de rende-se das aceusações —¦ Upeonato carioca: Resultado dos matchs — O juiz do jogo America xFlamengo fala a A ESQUERDA — O 2o goal do rubro-negro —Oswaldinho não aggrediü o arbitro — O relatório do representanteserá um libello tremendo — 0 juiz do jogo Villa x Fluminense —

— Outros sports e notasNO PLACARD

f.iiila \Oz mnis nos cotivctieciuo»iln iim- hn du chegar o «lin cm nimníln i>. iiiiileiü rcnlt/nr umH iiiirililn.!.- Ullllllllll.

líc din parn dia de mo a •.tram mti.i.(t».s i|iie sc rcyetcm con» assusta-liuru trc.iucutitn, uue o nosso pulill-i << duo tem ainda iiprimornda rdu-riK.ílO xjt urtl> u.

\* secnnH »ic <jlic foi t li entro,limitem, o MÍnd (um ilo ITluuiineiise,>i\n iiMlrNi-rlpíiveis. Nflo lm quem;is deserevn eom ffdelldnde. porquoc impossível se ve^i«lrai* os varias ln-dd mies verif Jeadow, tjuc hc eon ver-.ernm. afiliai, eni uni & rando «on-tlirio. em que assistentes, amadoresi tii'ia e etc. se envolveram, invn-ili mio a ninei) a t que méis pare ri auma prava de guerra do que de. !_t.r(s. (íu.-T.las-eivis. policiaes, ca-Milinrla, o povo, cinChi) formavamum hlneo «6 no qunl se dlvi/,nvnni;i> iiMiiiseíaM üe amailorcH dos tennisilisinilnnlCN, que -¦*(• esqueceram dusl'|..|MIIIKl>h1llllll<ll.>!_ -que llics Cllllllllll,iiiiiroriiii/.ndoN, eomo >e encontra-..nu. Eni tvli.fc. tristíssimo mcsiiiii,.i .s|ieet:iciilo vcr.^onlioso e tlcpri-mente, i(»« assistíamos tln (rl bim tiiln imprensa, cjue .em, nleni ilo mnln;i ohriy.arão de i'CglstrnI-0 o quo tn-reinos pe/,nroKo».

Min líira o dfi cr ||U. nos impõeii DiolisM.o e u iiukxa iicnnn nflo cs-crrverlii esta.; Ilnh.-is, porque multoili-liõcni contrli os nossos sportnieilr.ms scenas, iiue nfio siilieinos eo-mim classificai.

\;ilha-nos ao menos o tillttCJò queli-inos de salientar n eoiiduclii cor-ii.i-i.-i Uo:' dlreettrcs dos srcmins |cuiubntcntcK, une conseguiram, nfl-nnl. íi lllllllll custo, serenar os nnl-num, pcriiilttinilo <|iie fossem jogn-

i>s minutos restnntcs iln imrtliln.justiça frlsnr, tninliem, n prom-

i- cttltrnr, intervenção (le directo-,'.„ club locnl, dos quiics snllen-,,ius os sis. Armililn Gnlnlc c

io i-oll... ipii' mnltii sc esforço-

pelu res ínlieíeci mento da

dns

or-

r.Np.rnmo.s, ngorn, dns nutorldn-upcteiites, ns providcnclns

ni' >> .-uso oxijsc.i VMPBOMATO CAItlOCA

I I.TIMOS RESULTADOS

- "t;oAi." no flamengo'i iui/. fnlu \ ESQ.UERDA

ii iiiliinniio o nuiteh de lionlem,ri " \merlcu e o Flamengo,'•iir.iiuos, ini-.i cil in tamente, fnlnrmi/, do granilc plíliji, solire o

ml", nue motivou lauto liuru-

'iiniili-iiinol-o ii conversar com•'ns itu-viliarc* e. o representai!-

<l i \ men.S fl i

Iiiii h:

'•lliv.

ln-

¦ nlistnnte toilos os Incidentes-. nniln llie neoiiteeeii c es-

calmo, co:inncntaiido o.s ÍU-

Muiins-Uic que A Í-ISIU-HIIDA¦¦'v :i in forniMir nos NCUK leilo-•mire n olitcnçflo do -" "boiiI"inllil-iiilc sc contestava c elle

->»¦ nos o jui/.íii'. i tu ti d ii i I I.i ntinlin eonsi-leii-

imrquc netuei o ,Íop,o com e_«a-

iln vletorln ilo Flnnicn.

ÍCO, o Ü", Coi valido e por Ij.ho oiníirqiicl.

Mus. Inlerromiicmo., nlIeKU-xeque Asccnor cstnvn *'of-«ld'J c quehouvera ante*, uni "íiam!" de Prn-í;iim).

— \fio. nf rtrnniu. o Jnlr,..Nflo vi "hunt!*1 e o "í;'"»1" f*>Í

valido « Aiícmir nflo e«tav;i Impe-dido.

Como fnl, entílo, eonqiil.stndu, per-^ViiutamnM,

Itespoudeu-no.v. então: Dlgn pelaA r.SIlUEItllA que o "«onl" fot oresultado de um "passe para traz"e "relinlidn" (Ic llililcfcnrilu.

Eis nlii. pois, eomo explica o or-biíro dn pnrtidn o Hucccdldo c.eomo fiindniuentn a sua dceisfio,coast^niimlo _i "jpfrtttl *.

OSlJTAIiüI.MIO NAO FOI 1'OSTOl'tlltv DK CAMPO

O "enptnlii" :tmerÍerino nflo ns-jçrediu o juiz.

Serenados os animo», foi o jogorecomeçado sen do lopfo iioituln aausência de Oswuldlnlio. capitão dacsdiicilrn "Iciider",

Começaram loi; o os eouimenta-rios havendo «1f quem nffínnaascter sido Osivaldinlio pOMÍo ffira decniiipo, por haver nsBrcilIdo «ojuiz.

'it;.ir \ palavra o Aniirrno

Em conversa que entre* lv«IuOScom o arbitro iln purtiiln. o spor-Imeii Itnntos Nogueira, do Brasil,fulúmos solire ns verst.es nue eor-rlnni «obre 11 nuseiiein de Oxivalill-nliu, no (|ue nos respondeu, textu-almeiite:

Ostvnlilinliit ndo voltou no-¦nmpo. poriiue nilo uiiizs nflo <•¦ ver-dnde que o icnlin inunilndo se rc-tinir ou me oiiposto n suu en-írndu. E, pcrsahtnmosi iiuunnto ft

a^íiressfio í Ijisse-nos O julv;, cntfio:

Osivlilililiho não me njíBreiliu c,

i-loro eslá. iino se o tivesse leito,

eu o mnnilnrin se retirar dc cnmpo:

iipenas. protestou de modo violento

contra n vnlldilde do 2.° ««">¦ «lo

Fiunienso._1ns, insistimos, de modo violen-

lo, comoí SIcKUinmlo-inc o Iiraço com

força, mas nflo coin a intcnçflo de

nüBrcilIr-nic. Alii cstft n palavra do

arbitro, o mnls de nada vale.

ioji dogaii in: mir.A roíiiti. tre-MENOO Mlll.I.l.O!

Dizia-se, liontcm. tio stailiimi ilu

Fluminense, que o relatório <lo re-

r-reacntu nte no match America x

Plamengo, será um trenienilo libcl-

lo contra os amadores americanos.O sr. Albertlno Moreira Dias.

que so transformar. em perfeitoliboIliMtii. por conseguinte, deverá

fazer as suas aceusações, dentro

dns medidas exactas, guardando as

verdadeiras proporções.

Certos estamos de que o seu re-

latorlo será fiel registro das oceur-

ronclns, convindo esclarecer que

qualquer excesso dará. na vista,

prls, õ Vasco, cluli a que perten-ce, jogará ainda com o America!

VII.I.A I FLUMINENSE!

O jul/.ter

BASKETBALLCAÜIPEONATO carioca

Brn.il a S. Chrl.tovGo

Segundos quadros — Brasil 2-1x10.Primeiros quadros— Brasil 22x18.

riamcii.ro i Fluminrn.eSegundos quadroa — Flamengo

22x11!.Primeiros quadros — Fluminense

2fix24.Confiança T Mocken*le

Segundos quadros — Confiança2l!xí.

Pi-Imeiros quadros — Confiança10x8.

iiotafo.o x VnaeoSegundos quadros — Botafogo

iSxl1.Primeiros quadros — Botafogo

31x18.

OS MATCHS UE AMANHA

Vlllu Iznlicl x riiiinlnciisc

Segundos quadros, ás 20,45 t,I.riineiros quadros, âs 21,20 horas.

Campo: do A'Illa Izatiel F. C, âAvenida 28 de Setembro 27-1.

Arbitro dos primeiros quadros eflr-cal dos segundos: Franklin Pin-lo Seidl, do S. ChrlstovSo A. C.

Arbitro dos segundos quadros eCiscai dos primeiros: Mario Rodri-

guez Vioira, do S. Chrlstováo A.Club.

F.eprescntante: Dlnlz Alves Rl-beiro, do America F. Club.

America Tc. Botafogo

Segundos quadros, ás 20,45 •

primeiros quadros, ás 21,20 horas.Campo: do America F. C, á rua

ll.impos Salles.

Arbtiro dos primeiros quadros e

fiscal dos segundos: Nelson Tinocofaclicco, do C. -R. Flamengo.

Arbitro dos primeiros quadros e

fiscal dos primeiros: Carlos Sainti-ve, do C. R. Flamengo

Representante: Octacilio do Cas-t.i o Noval, do Villa Jzabel F. C.

match de amanhã entre ítalo e Far nandes — 0 espectaculo do dia 14— 0 próximo campeonato de am adores — Tunney contundiu-se

num treino — Outras notas

DUARTINA a&,6&i:MIA E DISPEPSIA

\Pede-nos que escluroçiiinos

sido o sr. Fernando Rn lllos, O nr-

liltro. que diri»in os joros dos pri-melros tennis do A lila com o Elu-

mlnensc o níiu outro, como sc dizia

liontcm, no campo do S. Christo-

.flo.

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Rua Bue- | iuruguaya- 1

-II \

Vasco x. Brasil

Segundos quadros, íls 20, -15 -o

primeiros quadros, ás 21,20 horas.Campo: do C. R. Vasco da Gama,

a rua Abílio.

Arbitro dos primeiros quadros ofiscal dos segundos: Jíariho Tor-res rte Carvalho, do S. ChristovãoA. Club.

Arbitro dos segundos quadros e

C.soiil dos primeiros: Ary do Almei-da Rego, do S. Christoviío A. C.

Representante: Felix da CunhaVasconcellos, do C. R. Flamengo.

Andnrnliy x Bnn_.fi

Segundos quadros, ás 20,45 «

primeiros quadros, ás 21,20 horas.Campo: do Andarahy A. C á rua

Prefeito Serzedello .Arbitro dos primeiros quadros e

fiscal dos segundos: Rize Seth Ba-r-tista, do C. R. Flamengo.

Arbitro dos segundos quadros efiscal dos primeiros: Hugo Bluno,ão Byrlo Llbanez A. C.

Representante: Francisco MottaNabuco, do S. C. Mackenzle.

Syrlo JjHmiieK ar Bomsuccesso

Segundos quadros, ás 20,45 «

primeiros quadros, ás 21,20 horas.Campo: do Syrio Llbanez A. C.

à rua Desembargador Izldro.Arbitro dos primeiros quadros e

fiscal dos segundos: Carlos Carva-lho, do Confiança A. C.

Arbitro dos segundos quadros »fiscal dos primeiros: Américo Mo-reira, do Confiança A. C.

Ro^resentantc: Albino de Souza,tio Olaria A. C.

ÍAXTA CHAMADO POR SUA PRO-GENITORA. Q.UK SE E.VCONTRAEM ESTADO GRAVE, DEIXARA'O BRASIL DENTRO DE POUCOS

DIASJosé Santa, campeão dc Portugal

de todos os pesos acaba de receberde Portugal um telegramma cha-mando-o com urgência afim de vera, eua progenitora que re encontragravemente enferma, por esto mo-tivo logo ap6s a sua luta com DiCarolls que se deve realizar no dia22, Santa embarcará, para Poi-tu-gal devendo se d&morar uns 60 dias.Nflo pretende o campeio portuguezcombater em sua terra pois tem «Hecontracto firmado para realizarduas lutas nesta capital. Eis a co-pia do telegramma, recebido porSanta:

«OVAR fi Portu»nl — Jo»c SonrcsSanta. Run 8. Pus«o» 101. Filho,mie peor, cmfturque. (a) — Pne".

AS PUGNAS DE BO.V NO EXTItE-MO NORTE — CRESrO VENCEU

POR ABANDONOBELÉM, 0 (A_ B.) •— Reallzou-so

finalmente, no Theatro Municipal, aesperada luta de box entre o luta-dor portuguez Tavares Crespo c obai-bndeano Glbson, que vinha sendoesperada ha multo tempo com ver-dadelra. ansiedade no mundo sporti-vo desta capital. O facto consti-tuiu- um dos grandes acontecimen-tos da semana, reunindo no localda pugna todo Belém.

A' entrada deram-se vários con-flictos por ter a policia confiscadobengalas e revólveres 6 toda e qual-quer arma prohlbida. Houve pro-testos. que nào contribuíram para-acalmar os ânimos.

Xo pisarem os contendores no

ring foram valadoé applaudldos, nu-ma algazarra Inferna), pólos seusadversários o partidários respcctl-vos. Notava-se marcada maioria fa-voravol a Crespo.

Ao signai do arbitro, começou *luta que constituiu uma verdadeiratourada, sem technica, sem interes-se verdadeiramente pugilistlco, poisos contendores, enfurecidos, procu-raram antea voncer do qualquer ma-nelra do que alcançar a victoria pormeio do um jogo em que fossem ob-versadas as regras do box.

Apesar do contracto estipular quea luta só se decidiria Por knock-outao quinto round Glbson abandonouo ring, sendo estrondosamente vala-do pela assistência, que vlctorlouCrespo.

O pugilista portuguez parto embwive para o Maranhão.

O PUBLICO MUITO JUSTAMENTE.QUERIA TERMINAR A TAPEAÇÃO

POR lv. O. ENTRE CRESPO XGII1SOX

BELÉM, 9 (A. B.) — A luta debox entre Tavares Crespo e o negroGibson empolgou a cidade, inteira_

Já preliminarmente haviam sur-gldo alguns Incidentes que haviamconcentrado a attenção do publicopara a luta. Gibson queria que oencontro fosse do rounds indetermi-nados, at& que um dos lutadoresconseguisse collocar o outro fora decombate Mas a mesa julgadora não

permittiu taes condições. Final-mento chegou-se a um accordo.

Ao iniciar-se a luta a sala esta-

va completamente repleta. Os ani-mos exaltadissimos faziam preverum conflicto o quo determinou so-veras medidas da policia o um poli-ciamento especial.

O negro Glbson Iniciou a luta conrIrritantes reclamações. Pouco de-

pois estavam os dois empenhadoslilo seriamente que ambos com-

melteram varias faltas. O juiz, lm-

possibilitado do di<sclasslflca!-os omvirtude do accordo que os lutadorestinham feito, procurou evitar maio-res Irregularidade;'.

No. quinto round, porém, Gibson

desistiu, allegando quo Tavares

Crespo Unhai attingido com um soe-cc, um logar melindroso. Oa me-

dicos, drs. Ferreira Lemos o Mario

Chermont examlnaram-no e verifi-

caram que tudo uão passava de um

embuste. Então o povo entrou fran-

camente a tumultuar, sendo neces-

saria a intervenção da policia, queconseguiu, sem desordens, fazer com

quo os ânimos serenassem.

ÍTALO x A. FERNANDES

Está. sendo esperado - com certointoresse o embato ítalo x A. Fer-nandes, transferido devido ao máotempo para amanhã.

O programma que nao foi alte-rado é o seguinte:

Amadores — Capuzzi x Moisés,Ricardo Alves x Josó Alves, PedroCardozo x Messias, E. Eàtoves xCarlos Doria o A. Fernandes xítalo.

A DERROTA AO 1° ROUND SOF-FR1DA PELO CAMPEÃO SUL

AMERICANO C.VSAL.V FEZCOM RUE O PUBLICO PROTES-TASSE A ATTITUDE COVARDE

DO CAMPEÃOComo descrevem a luta os noKsoxcollegas platino... do El Tclcgrhpho

A' noite cm Montevidéo realizou-se o match entre o campeão sul

Loteria JoMo ie Hlallo Brosso

; AMANHA

, 20 CONTOSron in$ooo — décimo i$eoo

Jognm apenas 5 mil bilhetes

HAB1Ij1TEM.SE

|«v»AVllV>v^y^NVl/vvl^vvv^v^*A^*^^

__3

PHILIPSÀ LÂMPADA POPULAR

A' VENDA EM TODA A PARTE

americano Juan C. Casalâ e Do-mingos Bernadcsconl.

O encontro estava aendo esperadocom grande Interesso devido a qua-lidade do boxeur Italiano qua ©mR. Aires actuou brilhantemente.Como é sabido Benasconi venceuPuroaro e. depois foi derrotado porHocoroa o j\ragon por isso espe-raram quo Casalá, possuidor deum punch formidável devia ven-cor facilmente o pugilista italiano.O campeão sul-americano foi der-rolado dc uma forma vergonhosa,pois alu ao Io round ao receberum swing de esquerda ao mento,e não fez o menor esforço pararecuperar-se. o quô causou indigna-

ção do publico.Dizem quo Casalá combate oa-

gundo o estado de animo no- mo-mento do cotejo, As vezes pareceum verdadeiro phenomeno o -em ou-trás b a ultima expressão da pala-vra. Em nossa capital, quando seapresentou depois da volta quo deuno estrangeiro, o qu» fez frente aParbonl tambem caiu no 1" a.s-salto o nao quiz levantar-se apesardo o terem obrigado, sondo sus-

penso por vários mezes. Male tardeao medir-se com Luciano Vino. reu-llzou uma performance mal impres-sionado com os -110 contos dofrancos;. ¦

A' noilo segundo nos communi-cou o nosso correspondente, Catisa-lâ Iniciou o Io round enviando gol-pes na cabeça do rival e recebendouma esquerda carga no maxillar ecaiu c não quiz mais levantar-se,sendo longamente vaiado polo pu-blico.O GRANDE ESPECTACULO DO DIA1-1, EM DISPUTA DOS MÉDIOS

BRASILEIROS

Quanto mais se approxlma o diacm que o campeão absoluto daArmada vae disputar contra o for-to pugilista gaúcho, tambem cam-peão do Rio Grando do Sul, JoãoAlvos, mais ansiedade vao sendodesportada no animo dos admira-dores da nobro arte.

E' um encontro dc peaoa médiosconhecidos.

Outro combate, lambem, muitoimportante é a forto contenda en-tro os pugilista» Manoel Concei-ção o Vlrgollno do Oliveira que fa-rão, tambem, a luta principal, ua-qualla noitada pugilistlca.

E' outro encontro do pugilistasperotencentes aos pesos médios!

B não 6 somente, o motivo do serum combate entre pesos médios queprovoca s. ancledado no nosso pu-blico carioca, não. Ha ainda aconíiiderar quo os quatros pugilis-tas que irão bater-se farão as lutasprinciipivefl.

Todos conhecem Bianna, Virgoli-nn, João Alves o Manoel Concei-ção.

Dahi o enthusiasmo pelas gran-des lutas.

Felizmente, mais uns seis dias eos encontros serão realizados paragáudio dc todos.

João Alves conta vencer.O pugilista Vlrgollno, idem.E' que o pugilista negro da pri-

meira vez quo enfrentou ManoelConceição não so encontrava no es-tado em quo ora se encontra, hajavisto o accidente soffrido ao 5.">round. Virgolino partiu um braço.

Virgolino lucrou com isso, sub-i.iettendo-se a exercícios a que sepoz curavel © melhorado no seupreparo de pugilista sedento.

.Manoel Conceição não é mais ohomem quo avançava sem technica,sem um logar marcado para soecar,ãa azas, não.

Agora esta mais calmo: Mede oadversário, estuda-lhe os movlmen-tos e quando ataca é com objectivafüila.

Todos nós tivemos oceasião depresenciar suas melhoras na lutacontra Rosa Britto, o campeão dosmeios pesados de Portugal.

For isso, achamos natural que aiJta seja encarnlçadlsslma.

O programma quo foi organizadocom muito cuidado ó o seguinte:

:l." lutn — Amadores — JoSo Bo-nifncio x Lecinio Leite — Em 3rounds, com luvas do 6 onças.

3.' lutn — Amadores — José Pln-to Gomes x João Baptista da Silva— Em 5 rounds, de 3 minutos, comluvas dc 8 onças.

3." lutn — Profissionaes — Mar-tinho Vianna x Mario Francisco- —Em 6 rounds, com luvas de 4 onças.

Seml-flnnl — Ricardo Alves (por-tuguez) x Lauro Alves (brasilei-ro) — Em 8 rounds, luvas de 4onças,

I.utnx prlnclpaen — pesos médiosVirgolino de Oliveira x Manoel

%ÀÊr*t MELHOR MA^A]k;!

.ÉlÉl ÜM PROPUCTO UE fÉIjl«j SUPERIOR QUAUDADE fgjpfílltl!pi DETODOS CONHECIDO,.. POB TODOS PBEFE&IDO

Iiii WyOIENE DI5TIJÍCÇÀQ^1 COMPORTO BOM GOSTO f

A BANHEIRA FAVORITm

iii| |j§ A BANHEIRA FWORITm | g||f j

iiifflfffllWMt i íÉfluíit---———""" -.rfu*»!H___________. ^^ I B^^_r_l .^^nffWHWBWll____________ 'I "" l.n aWI i«a_M„7.ffflW?Hr_I_^^ l_f__B!_-G__i________W__Í

minutos» com lu-10 rounds, devas de 4 onças.

Tobias Bianna x João Alves —

(Em disputa dos médios brasilei-ios) — Em 10 assaltos, com luvasde 4 onças -e bandagens reforçadas.

CAMPEONATO CARIOCA ÜEAMADORES

O en< huslnsmo cxtrnordinnrlo des-portado pelo gro ndo ccrtnnien

No anno passado a Commissâo deBox fez disputar o Campeonato Ca-rioca de Amadores. Foi uma com-petição brilhantíssima quo reuniucerca de 100 concorrentes.

A exemplo do que se verificou oanno passado este anno sorá reali-zarto novo certamen.

Os nossos amadores estão toma-dos de grando enthusiasmo peloCampeonato treinando com o maxl-mo cuidado cada qual mais desejo-so de brilhar.

O INICIO DO CAMPEONATO

O Campeonato Carioca de Ama-dores ser:! iniciado no 1." sabbadodo Agosto, passando depois a serdisputado ãs terças c quintas-íei-ras no Estádio da Commissâo.

CONTINUAM ABERTAS AS IN-SCRIPÇOES

Acham-se abertas as inscripçõespara o Campeonato Carioca deAmadores.

Os interessados deverão procuraro sr. Tenorio d'Albuquerque, naAssociação Christã de Moços, ou on. Villaça Guedes no Estádio daCommissâo.LM FESTIVAL PUGILISTA DE

AMADORESVin espectaculo promovido peln

Conimlssfio dc BoxO box parece quo vao entrar em

uma nova phaso entr© nOs; ha es-pectatlvas optimlstas, «m face deuma serie de factos promissores,

Comprehendendo que o pesenvol-vimento do profissionalismo ontrenós s6 pode ser conseqüência dodesenvolvimento do amadorismo, aCommissâo de Box resolveu estimu-lar o amadorismo, segundo a orien-tação do dr. Pedro Américo Wer-necli.

Realizando o seu objectivo, aCommissâo de Boz, resolveu reali-zar um espectaculo pugllistico sa-mnnaimente.

Na próxima quinta-feira, será. le-vado a effeito o primeiro dos allu-didos espectaculos, para o qual foiorganizado o seguinte programma:

l* luta — Pesos leves — IrackNevea, da Escola Brasileira de Boxt> Luis de Almeida Bastos, alumnode Almeida Baptista.

2» luta — Pesos gallos — SydBarreto, alumno de Kid Simões xPaibem Nogueira, da Escola Brasi-leira.

3* luta — Pesos melo pesados —João Pedro, alumno ds Di Lorenzo xPedro Figueiredo, da Escola Brasi-leira.

4» luta — Pesofl leves — Guilher-mo Costa, alumno de Kid SimOes xDaniel Crooano, alumno de AlmeidaBaptista.

6» luta — Pesos pennas — JoãoBaptista da Silva, da Escola Brasi-loira x Salvador Monteiro, alumnodo Almeida Baptista.

6» luta — Pesos médios — Lucla-no Capuzzo, alumno de Villaça Gue-

7« luta — Pesos leves — PanchoSylla, alumno d& Kid SimOes x JosôCamaramo, alumno de Bezerra daMello .

S* luta — Pesos mosca — Mansl-nho Peroira, alumno dc Paul Hams,x Nathanael Paulo de Araújo, ma.rinheiro do "Minas Geraes"*

0» luta — Pesos melo médios —

Fernando Itibèiro Moraes, mari-nheiro do "Bclmont" x Antonlo Ale-xandrlno de Araújo, marinheiro do"Minas Geraes". ¦ —.. .—

.,10» luta. —r Pesos médios — Ma-noel Cardoso, alumno do AnnibalFernandes x Alcides de FreitasBranco, marinheiro do "Minas Ge-raes".

MAIS IMA VICTORIA DO BOXEUR.PAOLINO

São Sebastião — Paolino Uscu-dum venceu por knout-kaut no unde-cimo round o boxeador Haymann, .

_i <a«<g-—m ——

TURF

= S^^ io==oi=oi

o Mtai^ l^j^^vc^ possivel o JB^asil -ti

des x Fernando Pinto, alumno de D)Conceição (match revanche) — Era'Lorenzo.

locaoess locaocsss 30X30(01 ÍOE30I

DERBY-CLUBA CORRIDA «íl HONTEM

Aposar dc. tempo ter-oa coiiser*

vado instável, durante todo o dia,

do hontem, logrou grando eoncur-'

rencia o animação, a 10» corrida da

presente estação sportiva, levada a

effeito polo Derby Club, no seu

hippodromo do Itamaraty.

Os parcos disputados com a ma-

mxia regularidade o vivo cmpenliW

de victoria, deixaram a numerosa

assistência a. inolbor das impres-

sões, aceusando o tiport o bello mo*

vimento de apostas do 3õ0:360?000,

O Grando Premio "Derby Club",

na distancia do n.300 metros

25:000.000 ao vencedor, o princi.

pai, attractivo da. reunião, foi pela

segunda vez, levantado pelo pau-

lista Maranguoipe, secundado pelo

seu companheiro do "box" Gulypiõ,

depois de nova carreira movimenta-

dissima em que figuraram nos pri-

meiros postos, Rolante, Dictador a

Crysantehmo. Montou o valente e

resistente filho do Sin Rumbò a

Meda, que pertenço ao abastado

turfman pernambucano coronel Fre-derico J. Lundgren, o hábil bridãochileno Andrfs Molina, jockey tam-bem de Bellabô » Algarabia, he-roinas dos prêmios "Itamaraty" 6.;Dezeseto de Setembro".

Rápido, graças a "escapada"-.que

apanhou... venceu com facilidade.'a 7« prova eliminatória "Criação

Nacional", derrotando por tres cor-pos Alteza, seguida a um corpo deTapuya, O defensor da blusa en-camada do stud F. Laport, foi diri-gido por Alberto Feijó.

Doe demais pareaa, foram vence-dores Itamaraty e Eiectrico, con-duzidos por Ca.melo Fernandez,Gavota por Armando Rosa o Sanso-vino por Lydlo de Souza.

De.vldo á. Insubordinação de ai-guns jockeys, a spartidas foramImperfeitas o demoradas, tormlnan-do o divertimento com o appareci-m&nto dos pyrilampos...

BgOC ' 1QE3Q

w> sc^im g»fi»

s , :¦ loraoi , ; 53

ii..ií'>>*_3S*^tlI

¦,pjU..lr.l.-¦¦ ! ...IW^Wi^'W*w»»' 1W perdida a saíra

bolimo, na BahiaBAHIA, 9 (A. B.) — Sc não

chover durante tres dias na zonade producçao de fumo, toda a sa-ira deste nnno estará perdida.

Aos prejuízos, que serão totaes,devo ser ncerescentnda a perda dassementes, cujo stock está esgotadopelas repetidas scmcntclras, que u

. canieiila innln.- - i2> de doolorosa espcctntlva esseperiodo, pois a producçao dc fumoé uma das mais importantes desteEstndo.

» «B»«j»

A Central do Brasil em funeçãoO DESCARRILAMENTO DO TREM

M. P. I«. 1, EM LORENA

Ao transpor a estação dc Loronn

, i(o ramal de S. Pnulo, o trem M. P.IC. 1. descarrilou um dos carros dacomposição, ficando a linha impedi-.,a durante tres horas.

Uma turma de trabalhadores do.itposltp de Cachoeira partiu parao ióóal, aílm de encarrllhar o refe-i-iüo carro e reparar a linha que í.-tou avariada numa extensão de 400ir.etros.

MORREU REPENTINAMENTE NOTREM S, 4

Quando trabalhava no trem S *.i guarda freio José Ladislau Bustosfalleceu repentinamente entre asestações de Barra do Pirahy e v/pi-ranga.

O cadáver foi removido para Bar-ra, onde será sepultado. O enterroserá feito ás expensas da Centraldo Brasil .

ULTIMAS NOTAS E INFORMAÇÕES

—»»»^ i— __iz,m^——ggjgjjsjsu— ^^H ^H ^

Uma orandena firmada ciii mPORMENORES DO NAUFRÁGIODO TRANSPORTE "J

Serias modificações no ministério da Viação?brJoséGuggiairi

A chegada, amanhã, do illustre presi-dente eelito do Paraguay

l ir. Konder preienüe arretai aominislro Ha Guerra o lio ie

Walena arrependido

» «Mfc-

AGGREDIDA A SOCGOS NARESIDÊNCIA

Na rua Benedlcto Hyppollto 21S,ende reside, foi aggredido a soecospor um desconhecdlo, Geny Golt, de2S annos, solteira q rumaica.

A victima que recebeu contusõesr.o rosto, foi soccorrlda no PostoCentral de Assistência, retirando-setm seguida para sua residência.

Pagamento de juros de apolir.esNa Caixa de Amortlza-iüo pagam-

ne hoje, ás 15 horas, os Juros deapólices vencidos no 1° semestre de1028 aos possuidores seguintes:Apólices nominativas — Letra Oa E; Apólices ao portador: Obrasdo Porto,-relações ns t a 30.

Diversas emissões, relações ns. 1a 100.

Engenheiros, poetas e bacharéis trans-

feridos e commissionados,.» "a hem do

serviço publico'.».para multo breve uma re- ,

cartuchos para conseguil-o,Está ,..-.-

forma no pessoal do gabinete do

Ministério da Viação.O sr. Victor Konder, como quo-

rendo aproveitar a opportunidadede remodelação porque estão pas-sando as dependências do seu Mi"

nisterio, fará lambem uma "lim-

peza" no enorme quadro dos of-

ticlaes, auxiliares. ajudantes, nte,

^ ;0 AUTO-TRANSPORTE VIROU

Duas pessoas feridasHontem. pela manhã, nu rua dc

FJãjj Clemente, um auto-transporte-,. do serviço' Hás" íelrus-iivres, tom-

bou, ferindo duas pessoas que ncl-ti le viajavam.

As victimas são:Manoel Gomes de Pinho, de 27

annos, solteiro, portugue-/.. empre-gado no commercio, residente átravessa das Partilhas n. SO, querecebeu contusões e escoriações ge-

f nernllzadas; e o menor Jorge Go-inea"de Pinho, portuguez, de 1-1 an-nos tambem empregado no oom-mercio, residente á mesma traves-sa e numero acima, contundido pe-lo corpo.

Ambos foram medicados pela As-sistencia.

^^W

O sr. Victor Konder

ALUGA-SEEsplendida sala para escriptorio

Elevador, limpeza — Kua doOuvidor n. 187. 2." andar — Tra-.ta-se na administração oeste J.rnal.

m embarcarIum trem emMOVIMENTO

0 infeliz operário caiu sob asrodas e teve morte terrivel

O sapateiro Eugênio Campos, de36 annos. residente á rua dps Gra-

• vadores n. 5. em-Bangu', quandotentava embarcar no trem s S 5'J,expresso de Santa Cruz, que partia.Ia, da "gare" U. Pedro It, ás 20horas de sabbado, caiu á Unha. fi-cando com os braços c as pernasesmagadas sob as rodas. O infeliz operário teve morte instantânea.

Com gula das autoridades locaes,seu cadáver seguiu pnra o neerote-rio.

que a sua pouca experiência no

nicticr fez distrair de serviços maii

proveitosos á nação.

Assim é.quc, ao sr. Menezes, ca-

berá uma commissão na Europa,

prebenda com que poderão arre-

dal-o do um cargo do qual, prati-

camente, já se acha afastado des-

de o advento Konder. A legião que

compõe o gabinete do Ministro üa

Viaç3o, logo no inicio da admlnls-

tração, arrebatou aquelle velho c

competente funecionario todos os

serviços que lhe estavam affectos.

Cada um chamou a sl uma partedos encárgotf, não com o louvaveiintuito do trabalho, mas porquedesse modo estariam em maior oon-

taeto com os contractantes e com¦o.s fornecedores. O sr. Augusto

Menezes não se deixava vencer pe-las investidas dos que vivem de nc-

gOciatas c dahi procurarem remo-ver o Impecilho.

Ha muito tempo o sr. Menezesnão c senão uma mera figura dcprô.\ na Secretaria da Viação.

O cargo de secretario caberá aosr. Autram Dourado ou ao sr.Adriano de Abreu. Este, já porter servido uma vez nesse Iogardurante a ausência do sr. Meno-zes, é o concurrente mais Curte

Além de que, elle gastará todos os particular'.'..¦¦¦=101

, = .... _, esta-

mos certos disso.Qualquer um dos dois, porém,

não perderá as vantagens do seu

iogar de official de gabinete; o es-

colhido não deixará de perceber

por ambos os cargos, muito embora

produza pouca coisa e por um la-

do só.

E' da escripta. . .

Ao grande Hermes Fontes, o Mi*

nistro offerecerá uma passagem de

volta. . . á sua secção.E' interessante o sr. Hermes!

Sc-mpre nervoso, sempre afobado,mem muito trabalhador se não

dar-nos-ia a impressão de ur.-. ho-

conhecêssemos a sua chronica c,

naturalmente mais d0 que nós, os

tres dactylographos que oecupa

diariamente a copiar seus lindosversos. E* funecionario dos Cor-

reios onde percebe menos de rei»

1:000S000. Sua gratificação no Mi-

nisterio multo mal empregada aliás,

não attinge a 500*000. Pois o fu-

turo "immortal" quer por força

convencer os collegas de, que o lu-

xuoso automóvel que usa, com pia-ca official M V 7 I. A. E., é de sua

propriedade particular!Se ainda isso fosse possivel, con-

venhamos quo a gazollna, garagee outras coisas mais não saem do

seu pequenino bolso . . .Um outro a receber os "passa-

portes" é o sr. Garcez. E" o ho-

mem de quasi todos os contractosassignados no Ministério da Via-

ção. Da sua pessoa já A ESQUEIt-DA se oecupou uma occasiào.

O Ministro chegara certa vez ao

gabinete do multo máo humor.

E para que havia de dar o «r.

Victor Konder que nunca percobeou finge não perceber o que fazem

seus auxiliares? De interpellar o

sr. Garcez sobre o fim de certos

moveis, ainda em perfeito uso, mas

que haviam sido postos de lado

com a acquisição' de outros mnis

sumptuosos para mobiliar duas de-

;iendenclas da casa.O sr. Garcez nada soub.;; expu-

car. E o ministro, furioso, mandou-de sua presença.

Não atinamos com o mottv0 por-

que o sr. Victor Konder vae fazer

essas duas ultimas- modifica<j6es.Ellas serão feitas muito tardtamert-te para que possamos acreditar es-

teja aquelle titular querendo se

descartar dos erros que tem coniet-tido, e o facto mesmo de mandaro sr. Menezes passeiar acabariacom qualquer hesitação nossa, ac-caso vacinássemos em crer não'sejaeste acto mais "uma" do estouvadoMinistro.

Seja entretanto como fôr, regosi-

je-se. o povo — são automóveis de

menos que teremos a custear. . .

A menos que elles não vão paraas mãos dos outros auxiliares de

gabinete ou talvez, quem sabi, se-

jam recolhidos a alguma garage

Chega amanha, a esta capital, o

dr. José Guggiarl, presidente eleito

do Paraguay.A recepção du illustre visitante

terá um caracter bastante expressl-

vo como attestado do gráo de sym-

pa.th.ta e cordialidade continental

qne nos prendem á pequena e pro-

Ci-eselsta republica'do sul.S. Paulo recebeu-o brilhantemen-

te. A» noticias vindas dali dizem

do esplendor de que ec revestiu a

su* recepção. Prepara-se, agora, a

nossa capital tambbm, para rece-

bòl-o condienamente.A COMMIT1VA

Compõe a comitiva do sr. presi-

dente do Paraguay os srs. senador

Aceval. deputados Luis Gaspar! e

Instran, dr. Benjamin Vellila . e

major Nicotas Delgado, secretario e

chepe da casa militar de s. ex., dr.

Nabuco de Gouvêa, ministro do Bra-

sil no Paraguay.Acompanham o illustre hospede

os srs. general Teixeira de Freitas,

chefe da casa militar do presiden-te da Republica; coronel Américo

de Moura e capitão de mar e guer-ra Pereira das Neves, officiaes pos-tos A. disposição de s. ex. pelo go-verno da Republica e capitão Ma-

II foz viagens, o liorMetralha!

rio Ramos, official âs ordensh do

major Delgado.NA ESTAÇÃO PEDBO II

Na estação Pedro II, em local re-

servado para tal fim, reunir-se?ão

amanha, ás 10 horas, para receber

a. ex., as seguintes autoridades:representante do sr. presidente da

Republica; vice-presidente da Re-

publica, vice-presidente do Senado,

presidente da Câmara dos Deputa-

dos, presidente do Supremo Tribu-

nal Federal, ministro das Relações

Exteriores, minislro da Justiça, mi-

nistro da Marinha, ministro da Via-

ção, ministro da Guerra, minis-

tro da Agricultura, "leader" da

Câmara , dos Deputados. pre-

sidente da. Commissão de Diploma-

cia do Senado, presidente da Com-

missão de Diplomacia da Câmara,

Commissão do Senado, Commissão da

Câmara dos Deputados, prefeito do

Districto Federal, presidente do

Conselho Municipal, commissão do

Conselho Municipal, chefe de poli-

cia do Districto Federal, chefe do

Estado-Maior do Exercito, chefe

do Estado Maior da Armada, com-

mandante da região militar, com-

mandante da esquadra, comman-

dante da Policia Militar do Distri-

cto Federal.

Por causado assistente do pessoal todos

os annos, de 4 para 5 de julho, fica de

promptidão a Policia Militar»»,

E emquanto isso, o sr. Carlos Reis, nos seus pala-cetes mysteriosos, dorme somnos tranqmllos

sonhando com a "defesa da legalidade'...

SANTIAGO, 8 (A.) — sãojá conhecidos detalhes do dc-sustro marítimo da noite dcscxta-felru, cm que naufrn-gou o transporte de guerrn"Angamos", perto da pontude Tjavapcs.

Aquelle transporte •tinhadeixado o Golfo de Aram.,pura tomar carvão, e, paraevitar o temporal, capeou pa-ra o mnr alto. Augmentundoo temporal, e estando o nu-vio cm perigo, foi pedido soe-corro pela T. S. F. O chama-do foi ouvido pelo vapor"Apollo", que não poude soe-eorrcl-o cm virtude da fortecerração existente.

Tendo-se partido os gon/..;do leme, ficou o "Angajno- '

â mercê das ondas, tudo dm-cur-se de encontro á costa rtailha de Morgullla, ficando lo-go ás escuras. O òómwandan-te Ismael Suarez, vendo onavio perdido desde o pri-meiro momento, suicidou-.-.-na ponte de commando.

Salvaram-se apenas tresnáufragos, dos qunes um es,-tá em estndo grave.

O "Angamos", no monien-to do desastre, tinha a tripa-laçõo dc 215 homens, e lc-vnva 80 passageiros.

Estava marcada paru. mui-to breve unia vliigcin dessetrunsporto dc guerra, eondu-zlndo os alumnos do ultimoanno da Escola Naval.

O bernardismo é um cancro re-

nltente, uma dessas chagas que só

obedecem a acçao enérgica do ni-

trato de prata.Quando o sr. Washington Lula

tomou posso do governo toda genteficou pensando que a cinza do cha-

ruto presidencial ee-rla capnz de fa-

zer um milagre... Mas o bernnrdls-

aonaoi XOE30C xocaoi xoesoi

E' grave o esíado üesaude do dr. Antonio

losé üllmeifla

O sr. Antonio José dc Almeida

jora

Unica no.-Brasil que distribuo

8o e,'c cm prcmios. Proxinui

extrácção

DEPOIS DE AM ANUA

Uni premio dc

200 CONTOSc um dc

100 CONTOSmini só sorteio

inteiro. 00$ — Fracção, 3SJogam apenas in milhares

aogaocs i togocsasgasaotaoc ":

Ha Estrada Rio-Sao Paulo—-. ii»» '¦¦¦ "¦ —¦

Um automóvel choca-se violentamentecom outro, tombando-o

atam- —

Quatro pessoas feridas

IJSBOA. D (A.) — Vol-taram a se nggravnr as con-dições dc saude do cx-presi-dente dn Kepublica. dr. An-tonio José d-Almclda.

ÜM CHAUFFEUR VICTIMA DEUM ATROPELAMENTO

O chauffeur Hemeterio II. de

Andrade, de 50 annos de idade, sol-

teiro', morador â rua 24 de Maio

n. 205, quando tentava atravessaressa rua foi atropellado por um au-

temovel da Saude Publica, receben-rio fractura de uma perna além de

diversos ferimentos graves, pelocorpo.

Foi soecorrido pela Assistência do

Meyer,. e em seguida internado no

Hospital do Prompto Soccorro.

0 VÔO MARAVILHOSO Da"SAVOIA MARCHETTI"

(Conclusão dn 1* pagina)

1'ictc, que n» tl"'»"'" »uo n"rn ""'mlnnr detidamrnte os dumnoi. xof-frldos pelo "S-04".

Os nvlndorc* rcKolvcrnm «jue oni.pnrellio xeríi transportado pnrn"«ta

cnpltnl. pnrn nqul .-.offrcr osdevidos reparos.A CÂMARA DOS DEPUTADOS^VAB

ENVIAR CONGRATULAÇÕESNfto tendo n Cnmnra do« »eP>'-

tndo» rmllwido senudo «nbbfiuo, fl-cou, porém, «obre n r,ie«n, um reque-rlmento do «r. Machado Coelho, no«entldo de que enxn chku do Cor,-Krenmo envie «o governo dn Itáliaconiírntiilnçfto por motivo da reali-£"oTdo arrojado «rnld» dc Ferra-rin e Del Frete. IlRnndo. num kOv«o directo. nqnelle pnlr. no Bmnll.

O requerimento deverá ser nppro-Tndo nn Ne»mi>o de hoje.

A ASSOCIAÇÃO UOS EMPREGA-

DOS NO COMMERCIO FELICITAOS AVIADORES ITALIANOS

A Associação dos Empregados no

Commercio do Rio de Janeiro, fe-

licitando os aviadores Italianos, en-

\:ou o seguinte telegramma: "Ar-

thur Ferrarln e Cario Del Prete —

Natal Eni nome direotoria Asso-

cinçilo Empregados Commercio

apresenta felicitações calorosas he-

rcico feito ligando peios ares num

v".o unlco duas nações amigas. An-

tenor C. de Carvalho, 1." secreta-

rio; tendo recebido a seguinte res-

posta: "Natal — Agradecemos sen-

slhlllzados felicitações — Ferrarln— Del Prete."

Muitos cavalheiros soffrem per-

turbarões semelhantes a eesus do

sr. Metralha. O major, entretanto,

inconimoda multa gente, com as

euaa bahlanadae. E ê por causa do

major «ue as praças da Policia Jil-

litar ja contam como certa uma

promptidão pr anno, do 1 para 5

de julh.Reclamando por cauea acesa Irre-

gularidade escrevem-nos do quar-tel da rua Frei Caneca.

Eis ahi um trecho da ultima

carta enviada a A ESQUERDA por

um grupo de soldados:"Desdo a revolta de 1022 quo a

Policia Militar vem mantendo noa

dias 4 o 5 do Julho promptidão ri-

gorosn, nilo obstante a tranqullll-dade reinante em todo palz, se-

TENTOU CONTRA A EXISTÊNCIANila de Rocha Vaz dc Jcbii^, du

20 annos, casada, residente na es-

trada do Engenho da Pedra 218,

hontem, por motivos Ignorados, ten-

tou contra a existência, ingerindo

uma substancia tóxica.A tresloucada foi soccorrlda pel»

Assistência do Meyer. ficando cmtratamento na residência.

A MORTE DE UM MAESTROPORTUGUEZ

LISBOA, S) (A.) — Falleceu o

maestro Felippe Duarte, autor da

valiosas partituras theatraes.

AGGREDIDO PELO IRMÃOO pintor Antonio Cardoso ISueno;

solteiro, de 35 annos, residente ílrua Paracatu' 24, hontem tevo oo-caslão de rcprehender um seu ir"mão, que chegara á casa alcooli-zado.

No estado em que se encontrava,o irmão de Bueno, indlgnou-.se coma reprehensão e armando-se de. un.ufaca, Investiu contra elle, ferindo-ono punho direito o no thorax.

O ferido foi soecorrido pela Assis-tencia do Meyer, sendo o aggressoípreso pela policia local.

NO MOMENTO EM QUE IA BALEARUM HOMEM

O quartel general da Policia Militar, onde K<" desdobra o general Cui....Arlindo, segundo a musica do major Metralha

!¦• ¦¦

i\

-WlJnTTIRO NAS COSTAS

. A Assistência Municipal foi hon-lem á tarde, chamada pnra soceor-rer. na casa n. 31 da rua CândidoMendes, uma senhnrn que se acha-va gravemente ferida com um tiro

nas costas.Chegando a casa indicada uma

ambulância, ahi foi encontradamme. Santa François Gardini. ca-sada de 28 annos. stenographa. de'nacionalidade brasileira, o qunl da-

do a gravidade de seu estado foi

transportada para o Posto Cen-

trai, afim de receber os soecorros

que necessitava .

Mme. Sanla François apresentavaum ferimento por bala. com ori-

fteio de entrada no 3' espaço inter-

costal e de saida na região escapu-lar do mesmo lado. Foi soccorrldaconvenientemente, sendo em segui-

da removida para ft residência on-,i'e ficou em tratamento.

No raso da rua Cândido Men-des a causa do ferimento do mme.Santa François £ dado como sen-

do um accidente.Informam, que a victima ariu-

mava umn. gaveta, quando aeonte-eeu um revolver que se achava na

mesma cair ao chão, detonando, ln-

rio o projectll attlngll-a.dY policia do 13' districto. abriu

inquérito para apurar o facto.,

Na Estrada Kio-S. Paulo, na al

lura do kilometro 2, próximo aoi^rgo do Caiupinho, oceorreu hon-lem, um desastre de automóvel,cujas conseqüências, felizmente, não

assumiram as proporções que a

principio .«e suppoz.

O sr. Ricardo David Lodi de 20

annos de idade, solteiro empregadono commercio morador á rua dos

Bandeirantes, viajava no seu auto-inovei Chevrolet n. 4.155, fazendo-se acompanhar por d. Fellcia da

Silva Lima. de 45 annos de idade,solteira, brasileira moradora a. rua

Juvenal Galleno n. 54, em Olaria,sua irmã a senhorita Libania Da-

vid Lodi, de lü annos de idade,

moradora tambem á. rua Juvenal

Galleno e o noivo desta, EugênioMontella Junior, de 18 annos de

Idade, empregado no commercio e

morador em Olaria.

Todos dlriglam-se a passeio paraBananal, na mesma estrada, em vl-

rlta a uns parentes de Montella.

Ao passar o automóvel pelo kilo-metro 2, surge pela. frente fazendozlg-zags, um outro automóvel, cujomotorista ou por embriaguez, ou

propositadamente, ou ainda por in-competência, atira seu carro, vio-lentamente sobre o Chevrolet nu-mero 4.155, fazendo com que ornP.çTiio t.otn_V>fi_?sc

Felizmente, todos os quatro pas-eagelros saíram feridos ligeiramente

a exçepção dc d. Felicia, que tevea clavicula direita fracturada.

Depois de soecorridos pela Assis-tencia do Meyer, as victimas foramrecolhidas fls suas residências.

Dirigia o Chevrolet, 0 chauffeurVidal de tal.

COLHIDA pÔr"üM AUTO-CAMINHÃO

Na estrada do Campinho, hontem,Maria da Conceição, preta, de 27annos, residente â rua Julletta Gal-vão 15, foi atropelada por um auto-caminhão, recebendo diversas con-tusões e escoriações pelo corpo.

A vlotlma foi soccorrlda pela As-sistencia do Meyer e internada noHospital de Prompto Soccorro.

m am -

Na capital de Pernambuco foisuspenso o serviço ds

omnibusRFCIFE. 9 (A. B'.) — Foi sus-

penso o serviço de omnibus quetantas vantagens offerecla ao trans-porte de passageiros.

Os jornaes, onticiando o caso.criticam a lndifferenç ada munici-palldade, que nunca estimulou, nemmoral, nem materialmente esseTTõT-viço.

A Legião da Ilha do Governadorelegeu sua directòria e seu

conselho deliberativoA Legião da Ilha do Governador

elegeu hontem a. sua directòria queestá composta dos srs. Paulo Ro-

cha. presidente e Joaquim Ferreira,vice-presidente.

O Conselho Deliberativo, tambemeleito hontem, é composto dps srs.

Alfredo de Jckus. Aragão c Araujo.

• mm . o» ¦

Viajaram de caronaA estação D. Pedro II, da Cen-

trai do Brasil, forneceu hontem porconta de diversos ministérios vintepassagens na importância de réisG92$0OO.

1 catastrophe iollata

MORREU 0 ENGENHEIRO CECIONl, UM DOS COMPANHEIROS

DE NOBILEROMA, 8 (A.) — • Telegramma

de Vlrgo Buy. no Spitzberg. annun-cio que morreu o engenheiro Coe-cioni. um dos companheiros de No.hile c qne, por occasião do desas-tre. do "Itália", ficou prisioneiro do

Jhjoco dc gelo cm onc so conserva-ram os membros do grupo Noblle,actualmente grnpo-Viglieri.

O IMIjOTO ANDRÉ' DEl-KC-ÜER,DA AEHOrOSTALE, FAIjA-NOS

DO "RAID" DE PERRARINE DEL mETE

André Depecher,, um bravo e Jo-veu piloto francez, da C.-.mpagnleGonerale Aeropost.ile, teve o seu

nome subitamente divulgado portodo o Brasil e quiçá no mundo In-

teiro pela circumstancia de haver

encontrado os gloriosos "azes" ita-

lianos Arturo Ferrarin e Cario Del

Prete, no momento culminante do

sensacional "raid" Roma-Brasil.Precisamente quando a attençllo

de todo o mundo civilizado estava

preso as dramáticas peripécias do

formidável võo. a Aeropoutale to-

mou a iniciativa de descobrir o

paradeiro do "Savoia Mareheth",

que apôs evoluir sobre Natal, rormomentos, desappnrecara. como por

encanto, deixando todo o mundo

suspenso, em inquieta espectativa,

sem noticias do npparellio, oxacta-

mente quando eetava concluído o

extraordinário emprehendlniento da

avlaçSo italiana, que detém agora o"record" da duraç.lo de vôo e o da

distancia sem escalas.Surgiu, então o nome de André

Depecker. E«se joven piloto, partin-do na histórica madrugada de 5 de

julbc. no "Breguet. 25". do campo

da. Aeropostale. em Natal, rumou

para o norte, indo afinal avistar o"Savola-Marchettl", na praia de

Touros.F.ssa noticia, espalhada pnr todo

o mundo, libertou a humanidade da

soffreguid.lo e da angustia em quese debatia, a espera de novaa dos"raldmen".

Chegado hontem ao Rio, no avi3o

da carreira do norte da Aeroposta-

le, André Depecher teve a gentile-za de vir visitar-nos, trazendo paraos nossos leitores as suas impres-

soes dlrectas do local, dos aviado-

res italianos, da. eltuaçSo actual do

voo o das condições do apparelho

em que este foi feito e será conti-

nuada.André Depecher, o piloto fran-

cez, servindo agora ná Aeropostaler.onta apenas 23 annos. Está no

Brasil ha apenas 7 mezes.T3ni palestra, contou-nos como

soecorreu os aviadores Italianos. Estava eu em Natal — disse-

r.cs _ quando ás 3 horas da tarde

passou por ali o "Savola-Marchettl".

Devido á falta de noticias que se.3_n_^t ©e-a pausa (yem. come-

mo mo continua, firme, Irreverente,a zombar doa remédios caseiros...

O "major Metralha", de saudosamemória, tnr. vlsagens, como nusbons tempos do altto. E' qu« eusebrioso militar ainda manda um po-daço, como Aaítietente do Pessoalda Policia Militar. A sua "assis-

tencia" vae até ao gabinete docommandanto Carloa Arlindo, quohoje. ao desdobra segundo a Inspira-çflo dó tenente-coronel Carlos Heis.

. Meatre "Metralaha", atacado develhos hábitos, dlvertc-se- nrchite..ctando mashoreas fantásticas. Tudolíivo, porém, com multo metBodo,obedecendo a longo ceremonlal.

Assim, por exemplo, o dia 5 dejulho. está consagrado como dataobrigatória de revoluoõeo.

O j>x-major Rela não admitte 5de julho nem forte de_ Copacabana,ne mbarulho grosso na Paulicéa...

Sírg

çaram a fazer-se conjecturas so-

bro o destino dos aviadores Itália-nos. A' noite recebi ordem de di-iccção da Latecoére para sair empesquiza pela costa, o que fiz le-\antando vôo ás 5 da niftfilifi. Ru-mel para o Sul; depois de percor-rar grande distancia, tomei ao nnr-tt onde, á altura de Touros, nvls-tel o "Savoià-Màrchettl", que des-cera sbore as dunas, que süo pe-c;uenos montes rie areia formadosnaquella regiSo da costa brasileira.T>ahi o estrago oceasionado notrem de aterrissagem, quo se com-põe das rodas e suas respectivas li-çrrões com o VISo.

Que tempo calcula eja neces-?ario ao concerto do "Savoia"".'

Acredito qua nesse serviçoseja consumido um mez — respon-deu Depecker. E proseguiu: B'quanto calculam os mecânicos daAéreo Postale, encarregados dessotrabalho.

Qual foi a Impresslio dos tri-pulantes do "Savoia" ao receberemsua visita inesperada?

A primeira coisa que elles meperguntaram ao chegar junto aoSfU apparelho foi se os aviadoressllemdes Já tinham batido o "re-

cord" da duraçSo no a.r...Contou-nos ainda o aviador De-

pecher que os tripulantes do "Sa-vola-MarchetU1* est&o ansiosos poriir ao Rio e já não o fizeram porter, como s<5 sabe, recebido ordemem contrario do embaixador ita-liano.

Entretanto, affirniou, ha tm te-Hgramma posterior dizendo que seo concerto do avião demorar muitotempo, os aviadores poderão vir noLate 26, posto â sua disposição.

gundo opinião do miniatro daOuerra, o quo vem tirar a poucalolga que temos. Não se explicariamelhante abaurdo, mormente quan-de se sabo que quando os revolto-sca qulzerem fazer nova revoltanão vão escolher o dia 5 de julhopois Jâ aabem que fica todo inundodo promptidão rigorosa. Emfimcomo o Já celebre "major Metralha"«e. acha como Aasletente da PoliciaMilitar, e sabe que não pode in-ventar bombas, Inventa promptidãoporque elle vae dormir em umabOa cama « noa ern camas cheiasde. percevejo. Sc o general CarloaArlindo não íio deixasse manobrarptlo assistente e pelo capitão JoãoCallado da Silva Gomes, auxiliardo "major Metralha", "mocinho que,como dizia o querido general Ago-bar, veiu doa ares, onde devia per-maneeer, c nao seria ninguém een5o tivesea a felieidade de cair naantiga Brigada Policial so nãofosse isso es^as coisas não ee verl-ficariam."

Ela ahi como preciso speclmendo regimen do sitio ainda vivo pre-judlcando numerosa corporação, di-gna du melhor sorte.

0 policiai feriu-se com a própriaarma

Por um motivo qualquer, o snl-*dado n. lia, da 1* companhia, da5o batalhão da Policia Militar, Fran-cisco das Chagas e. Silva tevo umarixa, hontem, com um popular, na,rua Machado Coelho, esquina íiVisconde de Itauna. A melo da viu-lenta discussão em que se empenha.-"ram os dois, o policial, enfurecido,sacou da pistola o procurou, nervo*samente, collocar uma bala M"agulha" da arma, afim de alvejaro antagonista. Com tal precipitaçãose houve o soldado, que fez funecio-nar antecipadamente o gatilho, il-*-tonando uma cápsula.

A bala alcançou a mão esque.rdido quasi criminoso, fracturando-lnadois dedos e impedindo-o, assim, da

perpretar a aggressão.Vendo isso, a quasi victima apro'

veitou a opportunidade para fugir,O atrabiliário policial fez-:-e '.y'

dicar pela Assistência, recolher.du-ee, em seguida, ao quartel da suacorporação, na praça da Harmon.ii.

Wlld&Kla fiaòQMpoqmfoxpwiapjgani&ntam.lOpieâtüçóti

DEVIDO AO EXCESSO OíFULIGEM

MAIS UM CASO SUSPEITO DEFEBRE AMARELLA

Afim de ser medicado, foi hon-tem apresentado no Poslo Centralde Assistência, o menor Benedicto,de 14 annos de idade, filho de Ma-noel Bento Torres, residente á ruaRodrigues Alves n. 3H A, em Nilo-polis, o qual se encontrava enfer-mo .necessitando de assistência me-dica.

Examinado por um dos faculta-tivos do Posto, o mesmo verificou,apresentar o menor to.ios os sym-ptomas da febre amarella, razão.pelo qual o fez recolher ao Hospi-tal de S. Sebastião, e deu scienciado facto, ao Departamento de SaudePublica.

myiMENTO D0

Um começo de incêndio na ruada Prainha

O excesso de fuligem na. cha ida cozinha do predio da. ruPrainha n. 12, provocou um colde incêndio, hoje, pela manhã.

Os bombeiros foram chamad1lntervii, mas Jil encontraramgado o fogo, pois haviam-no < '¦

guido as próprias pessoas daauxiliadas pelo chefe e empregada firma Mattos & Cia., estabeida na loja do predio.

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ir-a,

Até a hora de encerrarmos nos-sos trabalhos foi o seguinte:

ENTIIAD,\S"Laguna", de Itajahy c escalas."Paraná", de Ulo Grando e esc."Urú", de Rosário e escalas."Heraklelz", de Cardiff c- escalas.

SAÍDAS"Cario Moebeck", para Floriano-

polis.l-üiamengo"

ATEOU FOGO A'S VESTESO empregado no commercio j.

clydes Moreira, casado, de 5Snos, residente á travessa Octavir..n. 36, por motivos ignorados, htem, tentou contra a existência, r;bebendo as vestes em kerozon-ateando-lhes fogo em seguida.

Soecorrido pela AssistênciaMeyer, foi internado no Ho--! :dtt Prompto Soccorro.

mTHBÍffrFAiLSÕ"Hontem, a noite, um desoecurs

fez funecionar o avisador de ln-.-dio n- 175, installado na rua Ser.;dos Mattosinhos, esquina de CaiNetto. Os bombeiros acudiram,rificando tratar-se de mais umvol tante abuso.

para Caravellas e esc,

Impresso em papelria $nc, FinlanoV/a Ltd

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