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1 Tmfimm&**%wp WmffTf^^r^^y-- íTK mmm^MmmÊÊÊmmÊÊmmm**mmmm i —w(»mm-_--_____________.....,_____________________________________-i_pm«-mi---—m**'**'^^j instituição de tribunaes de excepção para o julgamento de delictos praticados Jj&M a Na- * ¦* ção, constituídos por membros de outro poder que não seja o Judiciário, ríao pode nunfaT assegurar aos julgados as condições de imparcialidade e suspeição, que constituení â"essência m -———{—' dêfioro e do T" -^<rs; ^\x^ RIO, 20 *— 4 1931 Director: CARLOS SUSSEKINDDEMENDONÇA ANNO V N. 1004" ii .iiifiKio «>ndc funct-lona, na Avenida Ki(> Branco, o Centro Inilus- ü trial üo Brasil 0 Tributo Portuário e os Interesses do Gommercio e da Industria do Districto «¦iOffUdW RED., ADMINISTRAÇÃO E OFFÍCINAS: OUVIDOR, 167 j prestigia próprio" diz, em mo- ção, o Con- gresso do Partido Li- berí ador, ora reunido em Porto Alegre. E' IMPERIOSO QUE UMA MERCADORIA IMPOR- TADA PELO PORTO DO RIO. FIQUE SUJEITA A' MESMA DESPESA PO RTUARIA DE UMA IMPOR- TADA PELO PORTO DE SANTOS AFFIRMA A "A ESQUERDA", 0 PRESIDENTE DO CENTRO INDUSTRIAL DO BRASIL UMA INTIMAÇÃO DO j GOVERNO PORTU- GUEZ AOS REVOL- TOSOS DA ILHA DA MADEIRA, PARA QUE SE RENDAM li Vae Ser Instituído o IMtóiS&olio áo «"?.j-r -"•a>-»» ¦«¦*'¦" .(• sSSÍ V ' ¦¦-Si Wamo. e doiJp^sphoros? '———¦I LISBOA, 20 (Havas.) '(Re- tardado pela censura) O dc- legado do governo enviou, de bordo do ci*uzador "Vasco da Gama'', aos chefes dos insur- reclos <ia Macieira, o sègiüitte radio: "Em nome do governo da Republica, iialimo os revolto': sos a que se rendam e entre- guem o poder á autoridade Ie- gitima. Depois da rendição São Miguel e Terceira, a attilu- de dos rebeldes da Madeira não pode ter nenhuma finali- dade c até desabonaria a men- talidade dos seus dirigentes.- Falando acima das clivergen- cias políticas, o patriotismo manda por termo immediato h um inútil espectaculo de rebel- dia, exposto á visla dos eslran- geiros. Caso não seja acatada a minha intimação, concentra- rei immediatãmente sobre a ilha da Madeira todas as forças de mar c terra postas á minha disposição para- restabeleci- mento da ordem nas ilhas." * ¦Mao Grado: s Desmen- idos, a Pro- osta Real- nente Existe A síir-cursul (ia Companhia Souza Cruz, ria Ave. nida Rio Branco OS .lOItNAES dc hontem estampam' um tele- gramma procedente de Londres, em _ue so procura des- mentir a noticia por nós forneci- da ao publico carioca de que te- aiha o governo do nosso paiz re- cebido proposta de um grande syaadicato sueco para a organiza- ção do monopólio do fumo c dos phosphoros do Brasil. Percorreu a reportagem d'A ESQUERDA as nossas anais im- portantes casas de commercio. á oata dc melhores c anais minu- ciosas informações, encontrando sempre cm toda parte a mais absoluta reserva sobre o "trust", que é objcclo' de estudo por (jarte do governo. A's perguntas hábeis do reportei-, os nossos homens dc negócios respondiam ou com uma silencio, dc evasiva ou com um que nada os tiraria_ A verdade, entretanto, c que poderoso syndicato propôz ao nosso Governo adquirir a exclusi- vidade do commercio do fumo e dos phosphoros no Brasil, adian- tando em troca ao nosso Thesou- ro a vultosissimn somma de dois milhões d*i libras esterlinas. A ESQUERDA, sempre ciosa da .cvacldadc das suas informações, o publico, não a teria regista-a- Üo, se não estivesse certa de que ,i proposta realmente existe, c do que o governo a estuda. Rcaffirmamos que o negocio :stá sendo cuidadosamente exa- aiinadòj c que se fará nas sesuin- .cs bases: a) a rlrma sueca alludida an- tecipará cm ouro, ao governo jrasileiro. a importância dc dois milhões de libras esterlinas; j) obrigar-sc-á, ainda, a ciacam** par todas as nossas fabricas de íllirio c dc phosphoros, cujo ..-es- soai operário, será todo garantido nos logares que oecupam na da- '.a da assignatura do contracto; c) o pessoal administrativo e technico será aproveitado na pro- porção da lei actual, isto é. ton- tara no minimo com dois terços de brasileiros; dl o contracto durará, no nu- nimo. vinte annos, e renderá as taxas e os impostos que forem estabelecidos, dc commum accor- do, náo se alterando também, os preços actuaes de consumo. Certos detalhes c minúcias ha- verá no contracto, sem, entre- tanto, modificarem (as bases gc- raes, que acabamos dc enunciar. Lições de Oi g 12 (% Como o ''O Jornal" aggride, sem ne- cessidade, os militares do Exercito SR. FRANCISCO PASSOS Estamos ena pleno regime discricio- nario, cm que se torna íacü ao gover- no reparar injustiças, crear, corrigir cs erros tias administrações passadas, preparar a nação para os grandes, com- mettimentòs do futuro. Vivemos um período transformações.. O paiz deve surgir mais forte e mais saúda- vel da convalescença em gue ainda se encontra. Uma importante questão, que laa de merecer, sem duvida, a attenção do governo provisório, é essa da taxa de ~ V ouro. creada para o fim de eus- tear as obras do porto desta capital. A cobrança da taxa referida conto- nua. a se fazer. Todos os annos a lei orçamentaria a renova. Devemos mantel-a? Dizem que fo- rarn resgatados os títulos da divida coatraliida com a construcçao do por- Nestas condições a que fim se desti- na a contribuição? São perguntas que ficam tio av. . O que não resta duvida é que a so- lUçSo de.sse imposto tem concorrido laara o enenrecimentò da vida. E co- nio.o commercio e a industria desta capital ,são os únicos sacrificados com a manutenção da lana de 2 ";" ouro, '"'•vemos agitar a questão, colhendo mpressões entro os que mourejam naquellas actividades. «A *• Uma opinião autorisada seria Ddo Francisco de Oliveira Pa&sos.O Oliveira Passos, presidentedo ¦ "tro Industrial do Brasil, é umes- in.oso desses assumptos. Conhecs-os o a palma de sua mão. '\ sua palavra tem a autoridade um homem mie outra coi-^a nft° «*m íeito senão dedicar-*» fi solução de todos os problemas, que se rela- cionam cam o desenvolvimento in- dustrial do Distrioío. ; A nossa conversa inicia-se, entre ruidos de machinas de escrever, num ambiente de trabalho. E* que o fo- mos surpreender, no seu escriptorio, cm mangas de camisa, a tarefado. A despeito disso, as palavras sai- rram-lhe serenas e pausadas. Falou com conhecimento de causa, ja cal- mo, procurando, após as attribula- I ções do serviço, ser claro para ser compreendido. Eis o que nos disse: ,..,„„ Era. uma taxa admissível no momento em que foi criada, que se tornou injustificável e que agora e insupporiavel para o commercio des- ta. cidade. Injustificável porque cria- da, ha mais de vinte annos para custear os juros e a amortização do empréstimo contrahido para a ex- ecução das obras do porto, deve I ter rendido, .conformo affirmam. o suíficiente para! o seu resgate. Tnsup- nortavel porque com a valorização do I mil réis, conseqüente a queda do cambio, cs 2 *% representam hoje em dia um gvavame de Ia % sobre as mercadorias importadas, nao.i- vaiado o desvio da corrente importa- dóra de nossa cidade para a de San- tos, onde não existe semelhante ta- xação. Aventuramos: Mas ha quem alleguc que a ren- da produzida até hoje pela taxa de I o Dií.nims não produziu o sufficiente curo "não produziu o sufficiente i para a omertisação do referido em- 1 prestimo. Objectou: (CONCLUE NA PAG.) Os militares poderão intervir em quaesquer questões politi- cas ;¦? A these é antiga. De resto, sobre elk-, as opiniões, sem dis- crepanciaG, firmaram doutrina conhecida e, nos seus fundanien- tos, indiscutível. Devemos, porém, examinar as circunstancias em que as coisas se desenvolvem e se positivam. 0 órgão em que o sr. Assis Clia t eaubrind faz, diariamente; o jogo de suas conveniências oc- càsiónaes, estampou, ha dias, um artigo de... fundo, em que a intenção predominante foi a dc censurar, disfarçadamehte' os of- fiçiaes do Exercito que se dccla- raiam solidários eom o coronel João Alberto, no caso de São Paulo. O "O Jornal" declara que, ria Marinha, o almirante Heck "foi admirável, no seu gesto diseipli- nador*', porque conseguiu evitar, que os officiaes assignassem um telegramma. de apoio ao inter- ventor paulista, gesto esse "que 6 de anolde a causar, uo espirito publico, a mais excellente im- pressão.". Nesse caso, devemos aceitar a reciproca. No Exercito à moção de solidariedade f,o camarada que se encontra no governo de São Paulo teve o assentiniento c, nvais do que isso. a assigriatu- do general Leite de Castro, que é o próprio ministro da Guerra. Si a liijão de disciplina foi dada pelo sr. ministro da Marinha, conforme sustenta o sr. Assis Chateaubriand, no sen jornal, é claro, nesta affirmação, o intuito de acceiatuar, eom iiade- licadeza, a condueta do sr. ani- nistro da Guerra, e bem assim a de outros officiaes "ilustres co- , mo, pqr exemplo, Juarez Tavo Sr. Assis Chateaubriand ra e Góes Monteiro, que também assigiViiraiu a nipgãq referida. Mas o "O Jornal" foi inútil- mente grosseiro. Porque, como dissemos a. principio, é necessa- rio examinar as ciücunastaiicias especiaes em qaic os factos se desenrolam. Coiia effeito, esla- mos num período revolucionário.; Reali;ra-se, agora, a acção paci- fica. da Revolução de outubro, que se prolongará, até á installa- ção da. Constituinte. Logo, os militares da gnarnição federal, com o sr. ministro da Guerra á frente., quizeram significar, ape- nas, a sua. còriimunhãõ dc idéas com o coronel João Alberto, na defesa do prograiuma revolucio. nario.que, segundo entendem os militares, signatários da moção que lho foi dirigida, é por elle encarnado e defendido. Assim encarada a questão e nos aaão parece que possa ella ser observada poi- outro prisma, desapparece completamente qual- quer manifestação de indiscipli- na. Não passa pela nossa, cabeça a. idéa. de criticar a altitude do almirante Heck, que ó tão res- peilavel como qualquer outra.. Quizemos, porém, demonstrar - SOCIEDADE ANONY- MA "A ESQUERDA" Eleição de sua nova directoria "Nos termos da convoca- ção feita, realizou-se sab- bacio p. p., ás 16 horas, a assembléa extraordinária dc acciónistás da S. Ano- nyma A ESQUERDA, pa- ra tomar conhecimento da renuncia dos directo- res dr. Carlos Sussekind dc Mendonça e sr. Fran- cisco Barcèllos Machado. Aceita a renuncia re- querida; passou-se á esco- lha de seus substitutos, tendo sido eleitos dire- ctor-presidente da Socie- dade Anonyma o dr. José .Guilherme c tlirector-Uie- sóureiro o dr. Mozart La- go, ficando, assim, precn- chidos os cargos vagos. O dr. Mozart Lago, que su- perin tende ag e r e ncia, convidou para a thesou- rarià o nosso prezado companheiro sr. Francis- co Machado, cujos bons serviços a esla casa não (| dizemos nem podíamos dispensar. Quanto aos no- vos directores escolhidos hontem, e que exercerão a sua actividade jornalista- nos dois jornaes per- tencerites á S o c i e d a cie Anonyma A ESQUERDA c "A Batalha", são nomes conhecidos ha imprensa do paiz e que, por isso mesmo, dispensam quaes- quer elogiosas referen- cias. que, cm lace de rajfões tambcin acceJtavcis e legitimas, se torna- va desnecessária e até inconve- niente, por isso que inopportu. na, a advertência que o "O Jor- nal." acaba, de fazer ao illustre titulai* da Guerra, rftíé-. poi* sua vez, não carece cio lições de dis- ciplina. O Congresso Libertador hy- pothecou a sua solidarie* dade "leal e desinteressada ao Governo Provisório MAS VOTOU, TAMBÉM, DUAS MOÇÕES UNA- NIMES UMA, FAZENDO VOTOS PELA VOL- TA DO PAIZ AO EEGIME CONSTITUCIONAL OUTRA, OPINANDO PELA EXTINCÇÃO DA JUNTA DE SANCÇõES &&vS*&Z'j ^ '"': MSr. Raul rilla O Congresso quo o Partido Liber- tfidor está realizando em Porto Ale- gre ainda promette alguns dias de trabalho. Porque, como sueceds a todos os congressos, a. sua ordem do dia está finda, Mas as moções a'íora é que se íni- ciaram... Os telegrammas tráiarániUidõs hon- tem dão noticia de quatro, deveras expressivas. A primeira' é òo solidariedade "leal e desinteressada" ao Governo Provisório. "O Partido Libertador reconhece os honestos esforços desenvolvidos pelo Governo Provisório no sentido de normalizar a situação do paiz, mo- ralizar a administração publica, c consciente das. graves responsabilic'.-1- f!l ' M I m m des assumidas, como um dos facto- res cio movimento em que se irmana- ram o povo o as classes armadas, con- tinu'a a dar-lhe o seu apoio leal e desinteressado para que. com ele- vação e clarividencia. possa realizar o programma da. . Revolução Libe- ral." A sua approvação foi unanime. Subscreveram-lhe a proposta os srs. Raul Pilla, Urbano Garcia. Al- varo Costa, Sérgio Freitas, Heitor Guimarães, Sebastião dc Oliveira, Antão do Assis Brasil, Vasco Amaro çlà Silveira e outros. A segunda foi para que o paia voltasse brevemeuta ao regimen con- stitucional. "O Partido Libertador, inteiramen- ce solidário com o pensamento ex- presso por seus mais autorizados or- gãos; espera que no paiz seja breve- niètíte, restabelecida a normalidade constitucional, como c de seu vital interesse." Também teve approvação uiaant- me e foi encabeçada pelo sr. Raul Pilla. A terceira íoi de applausos á-i classes armadas, "reconhecendo a sua nobre att^ude em face da Revo- lução". A quarta, finalmente, foi de ap- pello ao Governo Provisório para que extinga, incontinenti. a Junta de Sancções c entregue os culpados, quando os haja, á alçada da Justiça commum. Os "consideranda" principaes o o fecho dessa ultjmu moção são os se- guintes: "considerando mais que a justiça revolucionaria não pódc ter origem d condições diversas das da justiça commum, porque a justiça é essen- cialmente uma nos seus dictames e não pôde diversificar, quando muda a situação dos autores ou dos réos; considerando que a extensão do poder discricionário não pôde ir ao ponto do prescrever as leis penaes retroactivas porque estas ferem o próprio senso jurídico da humani- dade. consagrado em princípios de direito uriiversaes* (CONCLUE NA 6* PAG.). .;. 1 I 1 H . . mwÊBmm

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íTK mmm^MmmÊÊÊmmÊÊmmm**mmmm i —w(»mm-_--_____________ ..... ,_____________________________________-i_pm«-mi---—m**'**'^^ j

instituição de tribunaes de excepção para o julgamento de delictos praticados Jj&M a Na-* ¦* ção, constituídos por membros de outro poder que não seja o Judiciário, ríao pode nunfaT

assegurar aos julgados as condições de imparcialidade e suspeição, que constituení â"essência m-— —— {—' dêfioro e doT" -^<rs; ^\x^ RIO, 20 *— 4 — 1931 Director: CARLOS SUSSEKINDDEMENDONÇA ANNO V — N. 1004"

ii .iiifiKio «>ndc funct-lona, na Avenida Ki(> Branco, o Centro Inilus-ü trial üo Brasil

0 Tributo Portuário e osInteresses do Gommercioe da Industria do Districto

«¦iOffUdWRED., ADMINISTRAÇÃO E OFFÍCINAS: OUVIDOR, 167

— j prestigiapróprio" —diz, em mo-ção, o Con-gresso doPartido Li-berí ador,ora reunidoem PortoAlegre.

E' IMPERIOSO QUE UMA MERCADORIA IMPOR-TADA PELO PORTO DO RIO. FIQUE SUJEITA A'MESMA DESPESA PO RTUARIA DE UMA IMPOR-TADA PELO PORTO DE SANTOS — AFFIRMA A"A ESQUERDA", 0 PRESIDENTE DO CENTRO

INDUSTRIAL DO BRASIL

UMA INTIMAÇÃO DO jGOVERNO PORTU-GUEZ AOS REVOL-

TOSOS DA ILHA DAMADEIRA, PARAQUE SE RENDAM

li Vae Ser Instituído o IMtóiS&olio áo«"?.j-r -"•a>-»» ¦«¦*'¦" .(•sSSÍ V

' ¦¦-Si

Wamo. e doiJp^sphoros?

'— ——¦ I

LISBOA, 20 (Havas.) — '(Re-

tardado pela censura) — O dc-legado do governo enviou, debordo do ci*uzador "Vasco daGama'', aos chefes dos insur-reclos <ia Macieira, o sègiüitteradio:

"Em nome do governo daRepublica, iialimo os revolto':sos a que se rendam e entre-guem o poder á autoridade Ie-gitima. Depois da rendição dèSão Miguel e Terceira, a attilu-de dos rebeldes da Madeiranão pode ter nenhuma finali-dade c até desabonaria a men-talidade dos seus dirigentes.-Falando acima das clivergen-cias políticas, o patriotismomanda por termo immediato hum inútil espectaculo de rebel-dia, exposto á visla dos eslran-geiros. Caso não seja acatadaa minha intimação, concentra-rei immediatãmente sobre ailha da Madeira todas as forçasde mar c terra postas á minhadisposição para- restabeleci-mento da ordem nas ilhas."

*

¦Mao Grado:s Desmen-

idos, a Pro-osta Real-

nente Existe

A síir-cursul (ia Companhia Souza Cruz, ria Ave. nida Rio Branco

OS .lOItNAES dc hontem

estampam' um tele-gramma procedente de

Londres, em _ue so procura des-mentir a noticia por nós forneci-da ao publico carioca de que te-aiha o governo do nosso paiz re-cebido proposta de um grandesyaadicato sueco para a organiza-ção do monopólio do fumo c dosphosphoros do Brasil.

Percorreu a reportagem d'AESQUERDA as nossas anais im-portantes casas de commercio. áoata dc melhores c anais minu-ciosas informações, encontrandosempre cm toda parte a maisabsoluta reserva sobre o "trust",que é objcclo' de estudo por (jartedo governo. A's perguntas hábeisdo reportei-, os nossos homens dcnegócios respondiam ou com uma

silencio, dcevasiva ou com umque nada os tiraria_

A verdade, entretanto, c quepoderoso syndicato propôz aonosso Governo adquirir a exclusi-vidade do commercio do fumo edos phosphoros no Brasil, adian-tando em troca ao nosso Thesou-ro a vultosissimn somma dedois milhões d*i libras esterlinas.

A ESQUERDA, sempre ciosa da

.cvacldadc das suas informações,o publico, não a teria regista-a-

Üo, se não estivesse certa de que,i proposta realmente existe, c doque o governo a estuda.

Rcaffirmamos que o negocio:stá sendo cuidadosamente exa-aiinadòj c que se fará nas sesuin-.cs bases:

a) a rlrma sueca alludida an-tecipará cm ouro, ao governojrasileiro. a importância dc doismilhões de libras esterlinas;j) obrigar-sc-á, ainda, a ciacam**par todas as nossas fabricas deíllirio c dc phosphoros, cujo ..-es-soai operário, será todo garantidonos logares que oecupam na da-'.a da assignatura do contracto;

c) o pessoal administrativo etechnico será aproveitado na pro-porção da lei actual, isto é. ton-tara no minimo com dois terçosde brasileiros;

dl o contracto durará, no nu-nimo. vinte annos, e renderá astaxas e os impostos que foremestabelecidos, dc commum accor-do, náo se alterando também, ospreços actuaes de consumo.

Certos detalhes c minúcias ha-verá no contracto, sem, entre-tanto, modificarem (as bases gc-raes, que acabamos dc enunciar.

Lições de Oi g 12 (%

Como o ''O Jornal" aggride, sem ne-cessidade, os militares do Exercito

SR. FRANCISCO PASSOS

Estamos ena pleno regime discricio-nario, cm que se torna íacü ao gover-no reparar injustiças, crear, corrigircs erros tias administrações passadas,preparar a nação para os grandes, com-mettimentòs do futuro. Vivemos umperíodo dó transformações.. O paizdeve surgir mais forte e mais saúda-vel da convalescença em gue ainda seencontra.

Uma importante questão, que laa demerecer, sem duvida, a attenção dogoverno provisório, é essa da taxa de~ V ouro. creada para o fim de eus-tear as obras do porto desta capital.

A cobrança da taxa referida conto-nua. a se fazer. Todos os annos a leiorçamentaria a renova.

Devemos mantel-a? Dizem que fo-rarn resgatados os títulos da dividacoatraliida com a construcçao do por-

Nestas condições a que fim se desti-na a contribuição?

São perguntas que ficam tio av.. O que não resta duvida é que a so-lUçSo de.sse imposto tem concorridolaara o enenrecimentò da vida. E co-nio.o commercio e a industria destacapital ,são os únicos sacrificados coma manutenção da lana de 2 ";" ouro,'"'•vemos agitar a questão, colhendompressões entro os que mourejam

naquellas actividades.«A *•

Uma opinião autorisada seria doFrancisco de Oliveira Pa&sos. O

Oliveira Passos, presidente do¦ "tro Industrial do Brasil, é um es-in.oso desses assumptos. Conhecs-os

o a palma de sua mão.'\ sua palavra tem a autoridadeum homem mie outra coi-^a nft°

«*m íeito senão dedicar-*» fi solução

de todos os problemas, que se rela-cionam cam o desenvolvimento in-dustrial do Distrioío. ;

A nossa conversa inicia-se, entreruidos de machinas de escrever, numambiente de trabalho. E* que o fo-mos surpreender, no seu escriptorio,cm mangas de camisa, a tarefado.

A despeito disso, as palavras sai-rram-lhe serenas e pausadas. Faloucom conhecimento de causa, ja cal-mo, procurando, após as attribula-

I ções do serviço, ser claro para sercompreendido. •

Eis o que nos disse: ,..,„„— Era. uma taxa admissível nomomento em que foi criada, que setornou injustificável e que agora einsupporiavel para o commercio des-ta. cidade. Injustificável porque cria-da, ha mais de vinte annos paracustear os juros e a amortização doempréstimo contrahido para a ex-ecução das obras do porto, já deve

I ter rendido, .conformo affirmam. osuíficiente para! o seu resgate. Tnsup-nortavel porque com a valorização do

I mil réis, conseqüente a queda docambio, cs 2 *% representam hojeem dia um gvavame de Ia % sobreas mercadorias importadas, nao.i-vaiado o desvio da corrente importa-dóra de nossa cidade para a de San-tos, onde não existe semelhante ta-xação.

Aventuramos:— Mas ha quem alleguc que a ren-

da produzida até hoje pela taxa deI o Dií.nims não produziu o sufficientecuro

"não produziu o sufficiente

i para a omertisação do referido em-1 prestimo.

Objectou:(CONCLUE NA 6» PAG.)

Os militares poderão intervirem quaesquer questões politi-cas ;¦?

A these é antiga. De resto,sobre elk-, as opiniões, sem dis-crepanciaG, firmaram doutrinaconhecida e, nos seus fundanien-tos, indiscutível.

Devemos, porém, examinar ascircunstancias em que as coisasse desenvolvem e se positivam.0 órgão em que o sr. AssisClia t eaubrind faz, diariamente;o jogo de suas conveniências oc-càsiónaes, estampou, ha dias,um artigo de... fundo, em que aintenção predominante foi a dccensurar, disfarçadamehte' os of-fiçiaes do Exercito que se dccla-raiam solidários eom o coronelJoão Alberto, no caso de SãoPaulo.

O "O Jornal" declara que, riaMarinha, o almirante Heck "foiadmirável, no seu gesto diseipli-nador*', porque conseguiu evitar,que os officiaes assignassem umtelegramma. de apoio ao inter-ventor paulista, gesto esse "que6 de anolde a causar, uo espiritopublico, a mais excellente im-pressão.".

Nesse caso, devemos aceitar areciproca. No Exercito à moçãode solidariedade f,o camaradaque se encontra no governo deSão Paulo teve o assentinientoc, nvais do que isso. a assigriatu-rã do general Leite de Castro,que é o próprio ministro daGuerra. Si a liijão de disciplinafoi dada pelo sr. ministro daMarinha, conforme sustenta osr. Assis Chateaubriand, no senjornal, é claro, nesta affirmação,o intuito de acceiatuar, eom iiade-licadeza, a condueta do sr. ani-nistro da Guerra, e bem assim ade outros officiaes "ilustres co-

, mo, pqr exemplo, Juarez Tavo

Sr. Assis Chateaubriand

ra e Góes Monteiro, que tambémassigiViiraiu a nipgãq referida.

Mas o "O Jornal" foi inútil-mente grosseiro. Porque, comodissemos a. principio, é necessa-rio examinar as ciücunastaiiciasespeciaes em qaic os factos sedesenrolam. Coiia effeito, esla-mos num período revolucionário.;Reali;ra-se, agora, a acção paci-fica. da Revolução de outubro,que se prolongará, até á installa-ção da. Constituinte. Logo, osmilitares da gnarnição federal,com o sr. ministro da Guerra áfrente., quizeram significar, ape-nas, a sua. còriimunhãõ dc idéascom o coronel João Alberto, nadefesa do prograiuma revolucio.nario.que, segundo entendem osmilitares, signatários da moçãoque lho foi dirigida, é por elleencarnado e defendido.

Assim encarada a questão —e nos aaão parece que possa ellaser observada poi- outro prisma,desapparece completamente qual-quer manifestação de indiscipli-na. Não passa pela nossa, cabeçaa. idéa. de criticar a altitude doalmirante Heck, que ó tão res-peilavel como qualquer outra..Quizemos, porém, demonstrar-

SOCIEDADE ANONY-MA "A ESQUERDA"

Eleição de sua novadirectoria

"Nos termos da convoca-ção feita, realizou-se sab-bacio p. p., ás 16 horas, aassembléa extraordináriadc acciónistás da S. Ano-nyma A ESQUERDA, pa-ra tomar conhecimentoda renuncia dos directo-res dr. Carlos Sussekinddc Mendonça e sr. Fran-cisco Barcèllos Machado.

Aceita a renuncia re-querida; passou-se á esco- •lha de seus substitutos,tendo sido eleitos dire-ctor-presidente da Socie-dade Anonyma o dr. José.Guilherme c tlirector-Uie-sóureiro o dr. Mozart La-go, ficando, assim, precn-chidos os cargos vagos. Odr. Mozart Lago, que su-perin tende ag e r e ncia,convidou para a thesou-rarià o nosso prezadocompanheiro sr. Francis-co Machado, cujos bonsserviços a esla casa não(| dizemos nem podíamosdispensar. Quanto aos no-vos directores escolhidoshontem, e que exercerão asua actividade jornalista-cá nos dois jornaes per-tencerites á S o c i e d a cieAnonyma A ESQUERDAc "A Batalha", são nomesconhecidos ha imprensado paiz e que, por issomesmo, dispensam quaes-quer elogiosas referen-cias.

que, cm lace de rajfões tambcinacceJtavcis e legitimas, se torna-va desnecessária e até inconve-niente, por isso que inopportu.na, a advertência que o "O Jor-nal." acaba, de fazer ao illustretitulai* da Guerra, rftíé-. poi* suavez, não carece cio lições de dis-ciplina.

O Congresso Libertador hy-pothecou a sua solidarie*dade "leal e desinteressada

ao Governo ProvisórioMAS VOTOU, TAMBÉM, DUAS MOÇÕES UNA-NIMES — UMA, FAZENDO VOTOS PELA VOL-TA DO PAIZ AO EEGIME CONSTITUCIONAL —OUTRA, OPINANDO PELA EXTINCÇÃO DA

JUNTA DE SANCÇõES

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Sr. Raul rillaO Congresso quo o Partido Liber-

tfidor está realizando em Porto Ale-gre ainda promette alguns dias detrabalho.

Porque, como sueceds a todos oscongressos, a. sua ordem do dia jàestá finda,

Mas as moções a'íora é que se íni-ciaram...

Os telegrammas tráiarániUidõs hon-tem dão noticia de quatro, deverasexpressivas.

A primeira' — é òo solidariedade"leal e desinteressada" ao GovernoProvisório.

"O Partido Libertador reconheceos honestos esforços desenvolvidospelo Governo Provisório no sentidode normalizar a situação do paiz, mo-ralizar a administração publica, cconsciente das. graves responsabilic'.-1-

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des assumidas, como um dos facto-res cio movimento em que se irmana-ram o povo o as classes armadas, con-tinu'a a dar-lhe o seu apoio leal edesinteressado para que. com ele-vação e clarividencia. possa realizaro programma da. . Revolução Libe-ral."

A sua approvação foi unanime.Subscreveram-lhe a proposta ossrs. Raul Pilla, Urbano Garcia. Al-varo Costa, Sérgio Freitas, HeitorGuimarães, Sebastião dc Oliveira,Antão do Assis Brasil, Vasco Amaroçlà Silveira e outros.

A segunda — foi para que o paiavoltasse brevemeuta ao regimen con-stitucional.

"O Partido Libertador, inteiramen-ce solidário com o pensamento já ex-presso por seus mais autorizados or-gãos; espera que no paiz seja breve-niètíte, restabelecida a normalidadeconstitucional, como c de seu vitalinteresse."

Também teve approvação uiaant-me e foi encabeçada pelo sr. RaulPilla.

A terceira — íoi de applausos á-iclasses armadas, "reconhecendo asua nobre att^ude em face da Revo-lução".

A quarta, finalmente, foi de ap-pello ao Governo Provisório para queextinga, incontinenti. a Junta deSancções c entregue os culpados,quando os haja, á alçada da Justiçacommum.

Os "consideranda" principaes o ofecho dessa ultjmu moção são os se-guintes:

"considerando mais que a justiçarevolucionaria não pódc ter origemd condições diversas das da justiçacommum, porque a justiça é essen-cialmente uma nos seus dictames enão pôde diversificar, quando mudaa situação dos autores ou dos réos;

considerando que a extensão dopoder discricionário não pôde ir aoponto do prescrever as leis penaesretroactivas porque estas ferem opróprio senso jurídico da humani-dade. consagrado em princípios dedireito uriiversaes*

(CONCLUE NA 6* PAG.).

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A ESQUERD A" —(W __—_^ "

SEGUNDA-FEIRA', 20 — 4 1931

EM VEZ DE CARVÃO,LENHA •O consumo de carvão na Estrada

de Ferro Central do Brasil tcprc-senta nada menos de cincoenta pot.cento da sua despesa total c mate-rial. A sua actunl directoria nao po-ala fugir ás determinações expressasdo governo no sentido de diminuir,¦manto possível, os gastos nessa gran-cie forro-via. Verificada a posslbil -

dade do emprego da lenha, om .tu-Rims dos seus ramaes, em substitui-cão a esse combustível de preço ele-

vado, facto que virá reduzir consi-deravclmente, a sua 'importador^a

deternúnar uma economia consicte-ravel, resolveu o governo baixar no

ultimo sabbado, um decreto regulamdo a respectiva acquisição, directa-mente, e ao preço máximo de 65000

por metro cuilep,A medida dará. certamente, os re-

súltádos previstos, isto é, os vteados¦nela medida govemamen/d. Picu-io se toma. -entretanto, determinai-desde já no regulamento que o cie-•reto allude, penalidades rigorosas,

que passam cohibir os abusos .dosgananciosos e inconscientes no sen-

lido cie não devastarem as nossas

mattas tão impiedosamente com o

fito único de aproveitar o momento

que se lhes offcrece.Aliás, de ha muito, vem p Sei vi-

co Florestal se batendo pelo nosso

íofldrestamcntó, desenvolvendo, pa-

ra tanto, um grande c improduotlvoesforço. E' isso o que desejamos cies-

de já accentuar.

A Campos o queé de Campos...

-._

dkífdiiui"

à gente não pode falar de reformas no Brasil sem se jlembrar daquella phrase de Euclydes da Cunha que |dava como uma das características do nosso precipitadoracial o habito de "reformar pelas cimalhas".

Nada nos caracteriza, com effeito, tanto, a vaidade devivermos mudando de rótulos e a superficialidade com

que em regra nos havemos, nessas successivas mudançasdo que o "cimalhismo" das reformas a que nos aventu-ramos.

Um campo, então, é victima predilecta dessas ayen-turas mais ou menos politicas e mais ou menos adminis-trativas:— o Ensino.

Um governo pode passar sem reformar o Exercito,sem reformar a Justiça, sem reformar a Policia, o Corpode Bombeiros e o Banco do Brasil.

Nunca se esquecerá, porém, de reformar o Ensino.Ora, isso não pode deixar de concorrer para tornal-o

cada vez peior.Porque é sabido que "em panella em que muitos me-

,.™,„* xem o que tem de andar desanda". Mesmo quando sãoAcaba o governo de .decretar uma d cosinheiros, quanto mais quando não passam de

medida de grande c innegavei jnt>- «»*»*»'« , x

meros amadores...Francisco,Campos não se pode dizer que seja

Porque ainda não partiu a Emeütaalier para cpbatei3»BeâTudo está dependendo unicamente da von-

tade do chefe do Governo Provisório

l*M DECRETO QUETARDAVAAcaba o governo de decretar

mm.^———— »

W |t m\\ r______L_____t_ *•__¦*- «_' ^ _____P______ a_j5^__U^_H__H______________ ¦_ fl_T ___-*! jS_Ç_S.^V p^^ %k -t *

SÃO ESPERADAS. HQjMÀS NOMEAÇÕES NA

JUSTIÇA LOCAL

As do Supremo só virão!quando estiver deíinitrmente resolvido o caso da

terceira vagaDevem ser publicadas. h„ICi ~

decretos relativos th íiomraçífjque se esperam na Justiça /.otoj;)(»'(r as vagas existentes de jii':í(orphàos, de juizes ile direitavara vive}, de juiz de raranal c de promotor pnblie

Segundo se dizia (lindo hujiIa manhã, lio Ministério ri» j\,^ça, o Governo se mostra /irm».'mente

disposto a manter o rrikrio de antigüidade obsermk i|nas ultimas nomeações,

Quanto ás nonicaçòes inirao^premo, ellas só virão a publica idespacho de hoje, se até ú /„,,,o Governo tiver resolvido a japasse criado em torno ri uayQiministro Leoni Ramos.

qu

1 il1'n'rTj.

A criação do posto de sub-oíficlaldu Armada, definindo a um tempo orespectivo grão hierarchico, vinha deha muito se impondo.

Já de accordo o artigo 2" do regu-lamento annexo ao decreto n. 17.503de 3 de Novembro de 1926, consti-tuiam elles uma cathegoria na hie-rarchia militar entre os cíficiaes dopatente c os inferiores. Faltava-lhes.entretanto, a definição expressa doposto cjjcctivo. a que agora acabade remediar o decreto em apreço.

O Nó GORDIOChegam do sul, partidas do

seio do Congresso Libertador, asmais positivas declarações em favorcia manutenção da frente única comoõ republicanos, frente única que oillustre sr. Baptista Luzardo. ao abriros trabalhos da importante assem-bléa. asseverou constituir "a linhamestra do novn edificio nacional''.

Fazemos votos para que es.sa uniãodos gaúchos se conserve integral, pa-ra o que serão necessárias, de partea parte, tvan.sigencias a primeira vis-ta impossíveis.

O discurso do sr. Raul Pilla, pro-ferido nessa mesma sessão inaugural,encerrou um trecho significativo.Disse o illustre vice-presidente, emexercício, dos Libertadores, depois deallüdir à importância cio ultimo con-gresso do partido:

"Maiores, porém,muitíssimos maiores são os deveresque sobre nós pesam neste momen-io. Ali, em uma questão apenas deexecutar uma das manobras prepa-ratórias da grande companha civicaouo se intentava realizar mais tar-cie. Aqui, estamos em plena batalha,citamos, verdadeiramente, no maisacceso da luta. Um erro, agora, pó-de ser fatal."

A questão, portanto, estará, em sa-ter o que. para os bravos libertado-res, constituirá "erro"...

Roubaram a "féria" do cha-ruteirq do Café Chave de

OuroO gerente do Café Chave de Ou-

vo. á rua São José. n. 160. sr. An-tonio Julio dos Santos, queixou-se aocommissario Carlos Santos, da del°-gr.cia cio 5" districto policial, de auauma das portas 'de seu estabeleci-mento fera arrombada pelos ladrões.

O sr. Antonio, logo que chegara aoestabelecimento, levantando a portode aço. notou que a porta de com-municação do sobrado, estava arrom-bada.

Os ladrões, na "visita", limitaram-se, apenas, a carregar com a féria..io charuteiro Valentim Viscontt, ce'-ca de 811S7C0. guardados numa cal-xa de charutos vasla.

O estabelecimento nada soffreujsendo encontradas em perfeito esta-do. as caixas registradoras.

Provavelmente; o gatuno ou gatu-nos, viram o charuteiro guardar ocaixa com o dinheiro da féria, na

prateleira, e penetrando, facilmente,na escada do sobrado, arrombaram a

pequena porta.O commissario Carlos Santos, quo

esteve no local, tomou as providen-cias necessárias, requisitando para oexame local, um photographo do Ga-binete Medico Legal.

UMA RIXA ANTIGA QUETERMINA EM CON-

FLICTO

O sr. _um technico de educação. S. S. entende tanto de educa^cão como de saúde publica. Se o puzeram, portanto, áfrente de uma pasta que se destina justamente ao tratodessas coisas, não foi porque jamais houvesse reveladoa mínima intenção de entender de qualquer dellas. Foi,simplesmente, por que não havia outro logar e Minas

precisava, fosse lá como fosse, de ter dois representan-tes pelo menos no governo.

Advogado de província, para quem o Parlamento jafora uma maldade, nunca por certo lhe oceorrera a idéade subir ás culminancias de uma secretaria de Estado,mesmo num ministério provisório.

Vencido, todavia, o periodo inhibitorio, que suecedesempre aos grandes choques, ter-lhe-ia sido possivelumagestão discreta se a Providencia dá-lhe á Educação omesmo braço que lhe deu á Saúde. Desgraçadamente,os Belisarios não são muitos. E os Aloysios são muitis-simos.

O resultado não se fez esperar. Emquanto o surtodas coisas sanitárias é uma realidade que se evidenciaa cada hora, á inteira revelia da sua intromissão, a qué-da em que se abysmam as coisas pedagógicas é facto quetambém se revela a cada passo, máo grado o seu concurso.

Não admira, pois, que o sr. Campos, depois de sealheiar por vários mezes dos serviços a cargo do seu Mi-nisterio, preferindo á aridez dos despachos burocráticosa quixotice das legiões mineiras, tenha agora dado á luza mais de uma reforma, das muitas que o Ensino já sof-freu e ainda ha de soffrer por muito tempo no Brasil.

Se lhe indagarem, "ex-abrupto", das razões que o te-riam levado a elaboral-a, "debalde vascolejará a cacho-Ia escorropichada", como diria o velho Ruy. Allegaramil coisas. Citará mil nomes. Contará mil factos. Sónão dirá a verdade...

Não é, porém, porque não queira. E' mesmo porquenão pode.

O sr. Campos não tem a minima responsabilidadedo que se fez de bom ou de mau na Reforma.

Os dispauterios, de que ella está cheia, justificam-lhe tanto as vaias que tem levado e as censuras que temrecebido, como os progressos, que incontestavelmenteaceusa, ter-lhe-iam dado direito aos elogios que se lhefizeram.

Vamos, portanto, 4e uma vez por todas, dar a Césaro que é de César, ou a Campos o que é de Campos.

Lamentemos a Reforma como uma das muitas rea-lizacões precipitadas do governo revolucionário, que,mesmo em vésperas de construir o seu pequeno parla-mento nomeado, ainda cogita de fazer, por sua única ini-ciativa, leis de tão grande tomo.

Mas não estejamos a culpar por suas falhas e a ap-plaudir por seus acertos, quem mal poude assignár, nodecreto famoso, entre duas viagens, o seu nome plebeu...

O vrupo de canyaccros de "lampeão'

A IMPRENSA lem registra-do, em lèlegranimasj número-sos assaltos e atrocidades prati-çados pelo famigerado bando-leiro Lampeão e sua horda si-nislra, nas suas ultimas incur-soes nos Estados cio Norle.

Commenlando esses factosdeprimentes, que suscitaram amais viva indignação, a im-prensa estranhou que a Expe-dição Chevalier, organizadapara combater os cangaceirosnordestinos, ainda não tivessedeixado esla capital, apezar devarias vezes ter sido annuncia-da a sua partida.Seguramente informados, po-

demos hoje asseverar que oadiamento da partida da Expe-dição Chevalier tem se dadoem vjrtuds de motivo estranho

que a Expedição Chevalier terá de enfrentai-

á vontade do seu commandan-j do, o credito de 30Ò:000$000Ic e organizador. | para q custeio das operações

O capitão Carlos Chevalierjá fez a requisição de todo opessoal c dos armamentos cmunições que julgou necessa-rios para o exito da missão qnelhe foi confiada. Tem tudoprompto para a partida.

O que falta, porém, é que ochefe do Governo Provisóriobaixe o decreto mandandoabrir, conforme ficou assenta-

Desde que seja altendida essa condição indispensável paraque possa locomover-se, a Ex-pediçãò Chevalier seguirá, in-continente, rumo aos sertõesnordestinos, pára defrontar-secom as maltas de bandoleirosque enchem de terror as popti-lações sertanejas.

Que náo se faça tardai*, pois,a medida que compele ao chefedo Governo Provisório.

Prorogado o praso para opagamento dos impostos mi

nicipaes em S. GonçaloO major Duque Estrada, preltl

de S. Gonçalo, pi-oiogou até 30 acorrente, o praso pnra o pagnttiticios impostos municipaes,

A medido do chefe do executivo &vizinho municipio agraciou, sobtcmi.neira, os contribuintes.

MOZ4RT LAGADVOGADO

"RIO — S. rÁULO — E. DO RIO

QUITANDA, 87 PHONE: 3-6550*3

Os novos bacharéis e novosreservistas do Collegio Brasil

As turmas de bacharelando» c:servistas do Collegio Brasil, cm 1.ctheroy, que encerraram o curso a1930, receberam, ante-hontem,solem»,mente, os respectivos diplomas e ca.dernetas, tendo jurado á bandeira.

Pei amanhã, houve missa na mi-triz de S. Lourenço, rezada púrevdmo. padre Augusjo Lamcgj c •noite, no Theatro Municipal, sessiisolenne para entrega dos diplomas, j

] qual compareceram a.s familias fernovos bacharéis e numerosos caia-datos.

ca

uvsolraden vre«bics•xM

biSrlua!siC(X:

OtJt(li

V\1scri

ANNIVERSARIO ,Paz annos. amanhã, a protesson

Maria da Gloria Ribeiro Moss. io.cente de Historia Natural, da fisco.

i Ia Normal, desta capital e cto LycçjNilo Peçanha, em Nictheroy.

Das Memórias dum|Sanovo brasileiro

-:o:-

A caminho de Moscou Verme-lho - Meus primeiros annos

bbado foi umdia cheio...

iíPor Ahmed H. Mattar

Bu vi a clava luz do sol, em odia 2 de fevereiro de 1904, rece.bondo o nome do, Ahmed, no reli-giosò, o Multar, uo civil.

Dois annos mais tarde, levadopor meu pae- conheci Meçcà, a e*.¦dado sarila do nosso culto.

Feita a puregrinaçiio, a qiíe uãofalta jamais íiiationiotaiii.» algum,seguimos paru Meçltna, afim dnorar sobro o tuniolo do Rrophela.11 na ultima visita, quando devia-mos voltar parra Kliutourn. mou paee minha mão, commovidos pro-fundamente, não puderam contei-as lagrimas. Küos se não conior-mavam a abandonar tão cedo otúmulo de Maliomed. Vm clielí»da religião, impressionado por ta-manha prova de amor, disse-lhe;

— -.Não te vãos. Fica aqui queDeus lo ajudará".

Jil assim meu pae ficou ali, con-sagráüdo-me á religião, cerío dr.!que mais tarde eu seria um ler-voroso sacerdote do nosso granciecullo.

Emquanto elle so entregava aspraticas de um hono?lo cpmmcr-

O "SABIA" APÓS ALVEJAR", A BA-LA O MOTORISTA E O OPERÁRIO,

EVADIU-SENa rua Condo de Bomfim, em

frente ao n. 1.285. cm um botequim,registrou-se. hontem. ã. noite, uniconílicto, sahinçtó dois homens íeri-•dos á bala.

O indivíduo Manoel dos Santos,mais conhecido pelo vulgo de "Sa-

biâ". portuguez, de ;i4 annos de eda-cte casado, e lavador de automóveis,na garage Bomfim, á rua do mesmonome n 513. encontrou-se com omotorista do Collegio Sylvio Leito,AJherto Coelho Bessa, portuguez, de31 annos, casado, c residente á ruaMaria e Barros, n. 258.

«..•..•..^..•.¦•"••••¦•t»•¦¦l»•»•»••••"•"••,•'• ..|r.(.r(„|>r(„lr '••••>#»#*•••••••••¦ I ..¦•.•»••••¦¦•.¦t»«»«»*»«"»*-'i<-*<-t»

Pouco depois, chegava ao botequimo operário Abel Fernandes, portuguez,residente no Morro do Pinto, semnumero, e amigo do chauffeur Al-berto."Sabiá", ao que parece, por mo-tivos particulares, alimentava gran-de ódio por Alberto, c ao vel-o emcompanhia cio operário, de quem tam-bem nâo gostava, saccou de um re-volver, fazendo diversos disparos cou-tra ambos.

Estabeleceu-se. no momento, grau-de pânico, do qual aproveitou-se ocriminoso, para fugir, correndo paraum dos morros da Tijuca.

Alberto, ferido por uma das balasna coxa esquerda, o Abel, com o joe-lho esquerdo atravessado por um pro-iectil foram soccorridos pela Assis-

tencia e medicados no Posto Central.O delegado do 17- districto. acom-

nanJia-do do commissario Costa Leite,

esteve no local, não conseguindo, po-rém, prender c criminoso.

Picou apurado que entre Sabia fs

Alberto, não houve a minima cliscus-

são, tendo o primeiro agido ina-TTlGlltG.

Foi aberto inquérito, estando alguns

investigadores no encalço de "Sabia .

Aggredido a coronhadas, emNictheroy

No morro rio Peixe, cm Nietlioroy,

após uma discussão violenta, por mo-

tivoa futeisj ompciiliaram-sc em luta

corporal um sargento do 2.« Batalhão

do Caçncíorçs, aquartellaclo em Soo

Gonçalo, o Antonio Moreira, bvnsilei-

ro branco, solteiro, e morador uo lo-

gu'r denominado Sueco rle São Priin-

cisco, na ylstirilih ciiiritirl.

Antônio Moroirá, aprçseutauçlo fe,-

ritiHMitos píociuzidos por coronliádas,

na região .frontal, çom fractura dos

ossos do nariz, foi medicar-se. no

posto de Serviço de Prompto Soccor-

ro do onde, depois de medicado se

retirou paru a soa residência.

A policia drr posto policial do Bar-

reto tomou providencias, conseguindosaber o nome do aggressor, que é o

sargento IHiuiino Eduardo dos San-

tos..

0 CAMBIO

Morreu repentinamenteBoje, uo edificio cm construçõão,

da praia do Flamengo, S3, fnllecoii,

subitamente, victima rle um ataquecardíaco, ir operário cloctrieista Olc-

gnvio rle Oliveira; preto, de -lõ an-nos, brasileiro.

A morte vorifico.Ur.so ús S horas damanhã.

Foram apprecmlidas roupa?, uma

caixn, drí ferramentas e 105$ om dl-nheiro, pelo commissario rio dia a1»li." districto.

Xa. mesma posição do fechamentodo sabbado ultimo, reabriu hoje n

merendo dr' cambio. As taxas uão se

modificaram .

O Brinco rio Brasil o outros, saeea-.

vam a. 3 17|32, 3 1)2 e Z 31jtU, res-

pectivamente a 00 dias de vista, a

vista o cal.ro, sobre Londres.Os bancos estrangeiros cotaram

o cioilnr sobro Nova York o M$0M0,

liíjiiOO o 14*11)0. aos prazos acima e

na mesma ordoin.Para o papel particular havia dl-

nheiro para libras a 3 19132 c 3 9|18

o para dollar 13$800 o 13$fl00, tudo a

DO dias do vista, entrega das letras

dentro do 80 dias.Deixamos o mercado indeciso e com

tendências desfavoráveis..As taxas do BaiiCo do Brasil eram

as seguintes:Londres, 90 djv — 3 1"Londres, á vista,

'¦'

Nova York, 90 d'.v ••Xovn Vin-k. á vista ..Paris, 00 d

teia&mwmmmmmmmimBMiammmmmmmmtmy?»*^.

Ahmrl

1 2 —riT^illilliSíõTlÚÍ07ÍJ1Í*Í2Ò

ftõõü

Paris, á vista ..Suissa, idem .. .Allemanha, idcmItália, idem .. ..Portugal, idem ..llespauhn, idemBélgica, idem ..Buenos Aires, idrMontevidéo, idem

2ji7203$305

$740$(j;55

1$4501*0084*701)0*330

( N miro. foram cotadoper mil reis onro.

Mattar

cio que felizmente, prosperava,eu, cin casa. aprendia os doces en-

sinamonlos dos livros santos, mo

me desviando de nada quo pudor-eombelleznr o meu espirito, avião

de sabei-. , ' .Ah

Nesse tempo. Hèdjaz esla^a so,-»

a domínio da Turquia.Annos depois, meu pae .«bando-

nou o commercio, c seduzido pela

airte da guerra; foi nomeado te-

iicntr dr* cafaliaria. Km pouco,

elle chegava ao posto de capitão.

Aprendendo o turco, passei paraa esenln do Shekad, começando a

cursar Ruohidiani.Knlcelanlo. minha mão estava

saudosa da pátria, e como recebes,

semos noticia da morte de meu

avô, que cjesappareoia aos 13J an-

nos rle idade; voltamos para o

Egypio, onde recebemos a ho''an-

ça' quo importava em cerca de -

mil libras. . .De volta ao Sudão, meu pao mi.

ciou ali o commercio de barhearia,tal como e temos na nossa civil*.

zoção. A sua casa ficava em

liai Ia. onde ns seus amigos-1 oram

liiiscalio Dara ir a Wacl-Mcdani,

onde inslaUou um novo èslatíelécimento.

Foi ahi, com seis annos e dezmezes, que entrei para a escola do

governo.Lá, comecei a aprendei' o ar.abo

e o inglez. Mus, um visimho, gr.egóde nascimento, ensinou-me a -siia

bella üngua, sem eu descuidai'!das outras disciplinas, qno rorina-vam aqui no Brasil o programou*,do curso secundário.

Não me esqueci da educaçãophysica, praticando Lehnis, loot-bali.

Km 1913, os meus conlieoimen-tos om inglez eram grandes, tantoeme lendo escripto uma caria patauma firma britannica. em Brislol,dois mezes depois nosso pedido eraai tendido, sondo-nos rçèmcltida amercadoria.

O facto foi commentado comfestas e banquetes, qne sempro re-eordo com a mais viva saudade.Uni dos mestres, como pi-cmio,rjffereceu-mé uma bicyclela, a

primeira do logar.Até então, nunca* jsonhara com

politica.,. só me preocoupava| com os estudos o a minha bicycle.

| Ia, que. eu chamava de buwo do

j ferro...Amanhã: — Os meus primeiro?

passos na politica;

Salas paraEscriptorios(COM ELEVADOR)

Alugam-se boas salaspara escriptorios, con-sultorio medico, etc, árua do Ouvdor, 189 —próximo ao Largo de S.Francisco. Tratar ao la-dj), na gerencia de "A

ÊATALHA". .

Foi advertir o sexagenário e|acabou levando umas car.i-

vetadas no rosto

A EXTÍNCCÃO DO ESTADO-MAIOR DOS EXER-CITOS REVOLUCIONÁRIOS, 0 MANIFESTO DOCORONEL GO'ES MONTEIRO, AS DESPEDIDASDO GESERAL FIRMINO BORBA E AS ENTREVIS-TAS DOS SRS. FLORES DA CUNHA E JOSÉ' AME-

RICO—:-,. ' i am

A' tarde,(Vlincidh, no

A iiiorico íIa Viação,

no Montcf,mnirn «

tritifü1"

> sr, JoS'.Ministério

o sr. flores da Cunha,Concedem entrevistas. O

ofendo extensamente, riasilo alguns jornaes cearensíiceusaiii do servir, apenas,resses dos grandes listados,do o norte assolado pola srinjustiças periníuientrfc.referindo-so :'r moçãode Porto Alegre, acharlor-umonto ó inexpressivo < intui

que soinonto rpjivosohta um ir,!1inisso do aniizarlc dos libcrtinlorcira com 03 democráticos paiilistfi!

J'oi 11111 sabljado palpitante, nãduvida... •

11

i|ii

nu-

11110

:rcs»niicEilor. (

Coronel Góes Monteiro

sabbado, 11111 dia cheio,interoõiírelrs rrecupn-

O sexagenário José Joaquim Ale-xandi-e. portuguez, marítimo, hontem,á noite, divertia-se no quarto ondemora, á rua cia Gamboa, n. 58, acantar modinhas em linguagem debaixo calão.

Um seu vizinho, morador no quar-to ao lado, Carlos Alberto Dias. tam-bem portuguez, de 41 annos e empre-gado no commeroio, zangando-se como caso, chamou a attençãó do velho,procurando, mesmo, aggredil-o. .

José Joaquim, puxando de um ca-nivete, respondeu a Carlos, desíe-rlndo-lhe diversas canivetadas norosto.

Accudindo gente, o aggressor foipreso e levado para a delegacia, do 8»districto, onde o commissario Vitalautuou-o cm flagrante.

A victima foi pensada no Posto deAssistência.

Tivemos, noAlguns íáefcosram a attencão da cidade, e constitui-

ram os únicos assumptos dos jornaes.Foi um dia movimentado;. O coronel

Góes Monteiro. qii'o ova o eJiefo do

Estado '.Maior

do Exívçito Hoyolueio-

nario, lançou um manifesto aos colle-

gas que tomaram parte na luta, sob a

sua. orientação, dando por dissolvida

aquella organização provisória.Certamente; quo nada mais tinha a

fazer o Estado Maior das Forças Ke-

yolucioíiavias, Aquelles quo pegaramom armas, inauíglndp-so coutra o po-dei* 'central, venceram e são, hojo, go-verno.,

O mauiffslo, nò emtanto serviu co-1110 um adeus de despedida aos com-

panlieiros do trincheira, o serviu, aiu-da, como um melo do publicidadeabundante para à esplannção rle at-

gümas idéas o alvitres o para maisuma pregação «civica.: ¦

O general Firmino Borba, uo mes-mo dia, passou o commando da 1."Kegião Militar ao general JoãiO Go-mes. A cerimonia foi simples. O ge-neral Borba diz álgwmlas palavras;refere-Be á carta quo lho enviou ochefe do governo, na qual s. ex. pro-motto nomeal-o para a 4." RegiãoMilitar., L'ó. trechos da, carta-respos-ta ao chefe do governo, o accentuabem, com pausas o lentidão, esto to.pico: — "considero humilhante a

nomeação pnra a 4." Bogiáo

O HOMEMZiNHO MORAVINO MORRO DA ARREL1A,.

E foi dizer coisas feias nocampo do Flamengo...

Álvaro Ferreira dií Pilv.i, niowJ1nn morro dn, Arrelia. é um liomeszinho quo não tem papa5 nu linpi|?

Honleiu. 110 campo rio 1'taen:'•'torcia" com tal ontlnisjnsmü, quesòífondia os jogadores e as fami»presentes.

Mas o Álvaro eslava "pesado..O investigadoi' 11. -HJ0, surpre*

deu-o o mandoii-o apresentar ri

gncia rio li," districto onilí nc-Uiii". pagou, honestamente, "s n!da multa, e retirou-se. em paz.

m

¦

EXPEDIENTERedacção e adjoLoisif.rçào "

Ouvidor 1S7-189. ,Endereço tclcgraphirri - 1l'

QUERDA.Dircclnr:

CARLOS SUSSEKEÍD 0E

MENDONÇAGerente: MOZAJtT LAGO

Tclcphones:DirectorSecretarioRedacirân

Gerente

-» 6339

-_ii3il2-931'ü-9311

minha,Militar".

Assim, o general Borba, deu a cn-tender qne não quer oecupar nenhumcargo.,

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AnnoSemestre*. • ¦

PARA o estrangeiko^Semestre *, ...^h»

Nnmero avulso: Capital M»roy e Interior: 100 réb. .

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A ESQUERDA tem W»0, j,cobrador nesta praça, o •>*'• '^

de Carvalho, que posa"- cS(,das credenciaes desta t<"niteira de identidade.

325!oijlifj!

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SEGUNDA-FEIRA, 20 — 4 — 1931 A ESQUERDA

TRIBUNA DOSESTUDANTES

OUF PENSAM ELLES SOBRE A REFORMA DO EN-SIM O

Recebemos honlem a seguinteC!1..sr redactor. — Escrevo-lhomenos para dar a minha opinião"S„ ft reforma do ensino, clabp-™_t iiclo sr. Francisco Campas,

¦ „ivi e iwí ,J"HZei' °, mcu s nccl'°.nnlauso, os maus calorosos louvo-;ffa attitude louvável d'A ES-QUtV;nA.collocando-se desassom-hradomente ao lado da causa dosestudantes brasileiras, ameaçados

por nma das mais terríveis ca-uístrophes. ...

O oue pensam os estudantes so-b-R a reforma toda gente o sabe.Sabe de sobra que nem sequei-iiouve uma- ceíerma c que es.seiilardc do reforma foi um simplessubterfúgio para a majoração ex-ccsslva, abusiva, estorsiva, das ta-xas escolares-

O sr. Francisco Campos pratt-cou um attentado inominável con-ira o ensino e ficará na nossa his-toria como um dos seus mais ca-lAiiütosos reformadores.

Quando se annunciou que o go-verno provisório pretendia reno-var a mentalidade nacional, eliml-n mdo tudo quanto ha de gros-.seiro retrogrado e immoral, a mo-cidade brasileira se encheu domaior Júbilo e bateu palmas áalicia tiva.

Entretanto, no que toca ao en-sino. a dcsillusão c completa.

O sr. Francisco Campoa não ti-nha a mentalidade avançada queo sr. Getulio Vargas presumia.Era. ao contrario, um espirito(itrazado, uma mentalidade and-chronica, va.sada pelo catalão deha. um século atraz. Tanto quepretende instituir novamente oensino sectário nas escolas, clero-gando uma das nossas granidasconquistas republicanas, que foi aseparação da nutra do Estado, o

/

que constitue a primeira preoceu-pação dos governos democráticos eliberaes. como acaba do acontecra*na Hespanha.

O que passo nffh*mar. sr. roda-ctor, é que o ensino brasileiro nes-te momento é uma parodia da-quelle celebre guerreiro dc que nosfala a historia e que não c outrosenão Pyrrho. E como Pvrrho ellepode repetir depois desta "forml-davel transformação" por qne °sr. Francisco Campas o rez passar:— "Com mais outra reforma co-mo esta estou liquidado I"

Ames de terminar esta carta,queio levar ao conhecimcvi-to d'A ESQUERDA que nós, cs-tu dantes de diroite. resolvemos porunanimidade substituir o nome dosr. Francisco Campos por um ti-tulo honorífico que melhor se lheadapta — o de "Xico-Taxa"

Muito grato, subscreve-se —GENARO DE MEDEIROS", Av.Mem do Sá, 343.

HOUVE TROCA!Outro estudant» escreve a A ES-

QUERDA.Sr. redactor. Não vejo por que

tavita celeuma, em tonio do casotão simples. Os estudantes nãoestão satisfeitos com a reforma,mas vão ser contentados.

O que so deu foi uma simplestroca.. O sr. Xico Campos redigiuao mesmo tempo a reforma doensino e os estatutos da Legiãoda Blusa Amarella. Por uma pc-queria distração, trocou os papeisPublicou os estatutos dn Legiãocomo sendo a reforma do ensi-no o v'cc-versa (sem allusão aosr. Mello Vianna)... Mas no fimtudo dá certo. Dcstroca-se, comodiz o Geca. O samba muda mas adansa c a mesma. E pronroto ! -EVANGELISTA DA SILVAREIS". — Rua Souza Bastos. 204.

:o:9 M0

As ruas mais centraes da cíd ado e, principalmente, aAvenida Rio Branco, invadidas por uma verdadeira ai-

luvião de photographos "instantâneos"

:o:

Nao têm licença da Prefeitura ?§— Depois do abuso,uma ordem imperativa — 0 perigo que pôde constituir— Os que se contentam con as paysagens dos jardins...

JOÃO NEVESADVOGADO

jQuitanda, 47=4° andar- Phone 4-4973l__a__*T__-

renoA COMPANHIA HANSEATICA PROPORCIONA AOSJORNALISTAS CARIOCAS UMA LINDA FESTA DE

CORDIA LIDADE

_4;-,:-' <¦_?<$' ' ^H1^

As scenas de todos os nstãntes, das mas mais centraes da cidade..Ninguém escapa a objectiv.i indiscreta dos "instantâneos"

OS pliotograptíos

neos" invadiram

.^^^^^^p--í'í-^^^'^^^^*.-.^^^^^a'--¦'¦¦- ..¦••- rt~?™!*v- 'y;:Ç*^:.:,.,,:y:.

r--:yymyryrymr:.:- -m_v'¦'¦:¦:-¦ •:i i.i

nuülomuito

nma festa, cffcclivamcnte,repressiva c, sobretudo,

•ordi.il, a que no ultimo sab-liado a Companhia Ilahscaticaproporcionou aos jornalistas ca-riocas,Conviihuulo-os para um lunch, vi-

sou a iivssmn demonstrar-lhes oreconhecimento cm epie sempre te-ve as justas referencias que nunca.i imprensa negou ao esforço ho-icsto, o labor produetivo, ús gran-

iniciativas dos que se balempelo nosso engrandc-iniento, pe-lo progresso das nossas in-ilustrias, ile que aquelle modernoestabelecimento é uma chis maisbellas expressões.

les do lunch os convidadosda Hanscalíca percorreram Iodasas suas installações, presos, a ca-da instante, de magníficas surpré-sas.

St) ás lõ horas, leve inicio oinjupe cordial, presidido pelo sr.Aporclly que fez um discurso ir-rcsisüvc], após usar da palavra ocav. Miguel Soni, directòr-gcrentcda Companhia, Sciuiirani-se com apalavra quãsi Iodos os jornalistaspresentes, decorrendo a festa, as-sim presidida pelo Barão dc Ita-raré, em meio á mais franca soli-.dariedade.

MARIO PEDERNEIRAS

Dois dos aspectos phòtographiccwapanhados, sabbado. no grandeParque da Hanseatica, vendo-sc,ontro os jornalistas convidados,o presidente c o director-gerenteda companhia — Em baixo, oCav. Soni, cm companhia do sr.Ncpomuceno, quando ovava, offe-

recendo a festa

Uma banda dc musicai, consti-tuida por elementos da própriaHanseatica, alegrou aquella festa,epie não será facilmente esqueci-da.

A memória do grande poetabrasileiro, serão prestadascommovedoras homenagens

Mario Pederneiras foi sem favor,'nu ciou maiores poetas brasileiros.P> rém, esgotadas as edições dos seuslivros, que são hoje, verdadeiros the-fon ros rie biblophilo, começa o poete•'• ser esquecido.

A Associação dos Artistas Brasilcl-''cs, qus tem á frente dos seus desti-nes a elegante figura do notável ar-chitecto Nestor de Figueiredo, realisouuuia serie de festas, festas essas emQUe por meio de conferências e horasde arte, serão exaltadas a vida e a

a do extraordinário poeta. A serieo festas terminará pela inauguração

oo busto de Mario Pederneiras nums nossas jardins, que elle tanto

amou e tanto cantou nos seus versosoe ouro

Falarão sobre o grande" poeta osseçulntes escriptores: Ronald dc Cai*-

«ho, Olegario Marianno, da Acade-'- Brasileira e Chermont de Britto.dr. Raul Pederneiras, o festejadoll'icaturista carioca que todos admi-

• num beilo gesto dc solidarieda-

Homenagem á José SegretoUm grupo de amigos resolveu offe-

recer um almoço a José Segreto, odistineto sportman e homem de thea-tro, membro da Empresa PaschoalSegreto, que acaba de regressar daEuropa

A essa homenagem já adheriram ossrs. dr. Arthur Bernardes Filho, LuizPeixoto Alves Netto, Ivo Arruda, dr.Evaristo de Castro, dr. NascimentoSilva, dr. Washington Vaz de Mello,dr. Èulalio Nascimento Filho, VitoVaz de Mello, Raul de Castro, JoséRamalho, major Góes Monteiro, dr.Leo Arruda, Mareio Reis, AntônioMattos Telles e Wladimir Santos.

A lista de adhesões acha-se á dis-posição dos que desejarem tomarparte na projectada homenagem â ruado Ouvidor n. 187, 4." andar (eleva-dor) redacção d'"O Sport".t=ooc_->o<=_>o__>o__>o<__o<__o__>o_

de ás homenagens a Mario Pedernei-ras, de quem é irmão, resolveu iniciaragora a publicação de suas obras com-pletars.

Deve-se pois á Associação dos Ar-tist-as Brasileiros mais este movi-mento de justiça e Belleza a uma dasmais formosas figuras da nossa lite-ratura.

instanta-1às ruas

centraes, e, principalmente,a avenida Rio Branco, .lá se tor-nou um abuso, senão uma licencio-sidade, photographar, quem queriiue seja, com ou sem consenti-mento.

Antes do mais convém accentuarque ninguém, se poderá permitliresse privilegio absurdo, cabendo acada um, o direito de protestar, lo-das as vezes que não quizer deixarem poder de individuos desconhe.cidos o próprio retraio. Não cubenem mesma ás Casas legalmenteabertas, aos que exploram com-mercialmente a arte photogra-phica expor, sem consentimentoprévio, e expresso, dó dono, emlogar publico, uma pholographia.

Como compreheiuler. pois. epieem plena rua, contra, mais das ve.zes, a nossa vontade, a toda horaestejam esses intrusòs ;i abusar datolerância publica'.'

NAO T_JU LICENÇA DA PRE-FEITURA

Ao que parece, não têm os mes.mos, para isso, a necessária liceu-ça da Prefeitura. Pelo menos doscartões com que indagam de nósoutros, se desejamos conhecer onosso modo dc andar nada conslaa respeito.

E' um oulro aspecto que mere-ce ser devidamente apreciado, isloé, encarada a faculdade de pholo-graphar, ostensiva, abusiva e in-stántarieamente, quem quer que se-ja, em plena via publica, com ousem consentimento das partes, oumelhor, sempre independente dissopor epie, via de regra, todos sãoapanhados de surpresa.DEPOIS DO ABUSO, UMA ORDEM

IMPERATIVAAqui o abuso toma assim uma

espécie, de insolencia.Vejamos o que diz o cartão-re-

Victimas de accidentes, hon-tem, em Nictheroy

ÜSo posto do Serviço dc PromptoSoccorro, de Nictheroy, foram medi-cartas as seguintes pessoas victimascio fjuócTas o outros accidentes:

Nelson Julio, filho do FranciscaTeixeira, dc Figueiredo, com nove an-nos dc idade, brasileiro: branco, mo-rador á rua Tiradentes n. 538, queapresentava ferida contusal no terçoinferior da face antero- interna rtacoxa esquerda; Nair Francisca Can-dida, brasileira, parda, com 22 annosdo idade, casada, moradora á ruaMem de Sá, s|n, que apresentava fe-rimento contuso na mão direita, omvirtude cio queda; Moacyr Iíosa, bra-silciro, solteiro, eom 20 annos dc ida-dc, morador á Avenida Paiva n. 113com ferimento contuso ria face extor-na da coxa direita, em virtude doqueda no campo do football do NevesF. C; Antônio Moreira, brasileiro,branco, solteiro, com 48 annos rteidade, lavrador, que apresentava fe-rimento contuso na região superciliaresquerda, com fractura Jos ossos donariz, cm virtude do aggressão ua ruaSão Francisco, ondo reside; LorivalCarvalho, brasileiro, solteiro, patrdojoperario, residente á rua Cariícà, sluquo apresentava ltixtcão cia regiãoescapulo lmmeral, em virtude de qué-da no campo do Capella F. C; Eucly-des (los Santos, brasiUiro, pardo, coniÜ1 ãnnos do idade, solteiro carrega-dor, morador ú rua Meia dc Sá n.

clame que, aos milhares, diária-mente distribue:

— Escreva seu. endereço. Suapbotograpliia que acaba de ser li-rada neste instante, ser.lhe.á en-tregüè em seu domicilio e sendopago", etc.

0 PERIGO QUE PO'DE CON-STITUIR

Esse abuso, certo, ainda não pas.sou pela mente das nossas auto-ri dades policiaes.Amplo, iiinegavelmcule, é o cam-

po de acção cm que operam essesphotographos modernistas. Aosmesmos se podem offerecer niar-gem para a obtenção dos mais só-rios documentos e a trues, que po.derão criar difficuldades supre-mas ás mais santas criaturas; po.derão cites sc seujeilur a arranjosifulccorosòs epie o dinheiro fncil-mente consegue] e a uma infinidii-dc de artifícios capazes dc inipli-car nas mais sérias cpiiséquen-cias.

O nosso intuito, cliainando paraelles a attenção da policia, é evi-lar que possam os "instantâneos"

da avenida Rio Branco e das ruascentraes, concorrer para augmen-lar os já numerosos males sociaes.OS QUE SE CONTENTAM COM AS

PAYSAGENS DOS JARDINS...Ha, porém- uma outra classe cie

'.'photographos instantâneos", maismodesta, menos modernista, maisdelicada e tambem, mais poelica.mais sonhadora. ..

Elles se contentam com as pay-sagens dos jardins, com os lin.dos aspectos dos nossos bosques...Não usam elles do expediente desurtirelieiidcr os incautos.

E quando os casaes de amorososse approximam, elles. delicada-

' mente, indagam se os mesmos de.sejam ou não uma pholographia...

Elles não são apenas sonhado,res, "poetas" enamorados das pay-sagens — sãos os philosophos maisòrigihaçs dos nossos jardins pu-Micos. . .

ELLAS TAMBEM PAGAMOS VINTE DA MULTA...

A primeira mulher que trans-grediu o pittoresco e útil

regulamento policial_cgistou-sc, antes de hontem, a pri-

meira multa de 20$000 applicada omunia niulhv'- EUas tnmboni pagammulta...

Pelo menos é um consolo para nós,os barbados, esto facto.

Não somos nós, unicamente, as vi-j ctinias dos rigores policiaes.

Chama-se a. heroina desta noticia,Stella dc Souza.

Foi prosa pelo soldado n. 121, do2." batalhão dn Policia Militar, quan-do dizia "piadas" obscenas á portado uma gara_8 á rua Machado doAssis.

Apresentada no cominissario dc diano (i.° districto, a infrnetora pagouos 20$000 e retirou-se, não sem di-zor com orgulho: "Este negocio doser homem 6 lá p'ros trouxas"...

üjO, oom ferida contnsn, na região su-póreiliar esquerda, cm virtude de ag-grcssfió a pedra.

Todas estas pessoas rccolheram-se,depois dc medicadas, ás suas residen-cias.

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3 Oera

ESPÉCIE DE CIIItONICA

iSin rodas thoatrncs, espalhavaboato de que Procopio Ferreirainimigo' dos eseriptores nacionaes.

K tanto assim, açci-csecntava-se,nue dc profe-ronciu, sú enaecnàva pe-lias csti-íiiigeiras, allemãs. Iicspaiibó*Ias e Urgbntinns, algumas, até, desfi-curadas om pavorosas adaptações.

isto pudcséocurso ao

Nunca acreditei queser verdndo.j Nuncaboato.

0 (pie liavia, parecetendido relraliimento,parte ,i

Procopio não pedia poças aos, auto-res nacionaes, porque recriava que ei-les lh'as trouxessem de íeitio a nãopoder nceital-as, o eme o desgostaria fazer, por não estarem dc accordo coma orientação que seguia, quanlo aorepertório a explorar.

Por seu lado, os autores não ..as le-vavam a ello, para não so exporemaus azares de uiiin recusa.

Até parecia aquelle velho circulovicioso, de um sujeito que pcrgitn-tou:

ei-ii mnl en-do parto a

Mas, nCluiil do contas, por qiio6*quo o Lyrico 6'curo 1

Ao (pio o outro respondeu, dc

profiljrtÜ! *.Muito atiiiplus., F.' porn,ue ao

Lyrico vae pouca gonte.:liem. Mas, então, por qiio é que

ao Lyrico vao pouca gòuto 1Nãdà mais simples. 1'fecl-mmen-

te, por que o Lyrico é caio...10 as coisas coiitliiuayaui, assim,

at," ijuo lo nossos tlioatrologos,Pablo Aarilo IU-íh, fii vezes mnl com-prouiulido, niiiH sempre bem int.micio-nailn, OllCOlltrOU II formula quc resol-veria o caso. Levou-a íi SociedadeBrasileira de Autores Tlientracs. daqual ('• ineinln-o do conselho adminis-Iralivo, quo ficou sendo a mediado-ra, recobeiido os. origino oa (pie cuca-minliaa-ia a Procopio, c com ello so eu-tendendo n. respeito..

Não sol sc a peça "O jiilcrve.vtn",em scena no Tria non, foi aceita poresse processo. Penso, mesmo, quc. não,dadas as colações dc amizade, entrePaulo Magalhães o o ilirectnc da Com-onillliri daquelle theatro.

Sei, porém, como não o ignora todagonte (pio lè os aununo.ios o reclamesda empresa, quo eslá inaugurada, ali,a temporada do peças brasileiras.

B, como temporada não so pode fa-zer com um único trabalho, segue-seqno outras peças do autores brnsiloi-ros vão.desfilar pelo palco du elegan-le Ihentrinho da Avenida.

E' isto o quo eu quero registar, comos meus mais sincero** npplausos., —Alvarenga Fonseca.

SÃO ESTES OS ESPECTACULOSDE HOJE:

Xo Ti-iauon, ''O interventor"; noSão .losó, ".Por dentro *e por fóiV;no Jicpublica, "líosus do Portugal";no Tíialto, "O homem dn baratinhaazul"; uo João Caetano, "Alvoradacio Amor". Ao todo, cinco thealros1'unc.cionuiido.

ANNIVUUSAIIIOS•¦ Transcorre hoje a data natalicia aa.exma, sra. cl. Luiza de Andrade Pin-to, esposa do dr. Oclavio do Andra-de Pinto.

altamente relacionado em nossa ca-pitai;— Paz annos Hoje o capitão CarlosCordeiro da Graça.

A menina Lia, flUui do dr. Age-a oxma, sra.

teiro. esposa do sr. Juliiio Monteiro,festeja hoje seu anniversario nata-licio.

Com memora hojo sua data na-tallcia a exma. sra. cl. NaucyAbranchcs Del Vecchio, esposa dodr. José de Carvalho Dcl Vecchio.

Faz annos hoje o dr. OctavioKelly, juiz da 2» Vara desta capital.

Passa hoje o dia natalicio dodr. Luiz Salgado de Lima, medico ooDepartamento Nacional de SaudoPublica.

Festeja hoje seu anniversarionatalicio o sr. Adalbcrt0 Ytôra Heh-riqués, funecionario da Estrada deFerro Central do Brasil.

Em data de hoje faz annos osr. Oasemiro José dc Campos Heitor,acatado pharmaceutic0 o industrial

d. Armincla Mon- nor Almaclo, faz annos Bolce.— O sr. Estacio Jaclntho de Albu-

querque tem o seu lar hoje em lestascom a passagem do anniversario d*?sua íüha Diva.FESTAS

Houve uma pequena alteração noprogramma dc festas do Botafogo,para o corrente mez de abril. A les-Ia de arte qúd sc annunclava para odia 25 foi transferida para o dia au,seguida de clansns no salão rostau-rnnte e a sessão dc cinema passoucio dia '-'3 purr. o ;'ia '-'3 do corrente.VIAJANTES

Regressaram d- São Lourenço. on-de estiveram em viagem de nupeias,o sr. Antônio Bacellar Filho, conta-dor da firma Eduardo Ferreira Lobo,e sua exma. sra. dona Stclla SeiaiwBacellar Filho, filha do industrialFranciscn Solano.

S^m CAFÉ* üLOBO6

O MELHOR. ¦ O MAIS RASOBOCOTGNBi K.BS COPA íiíll

Bft*******» «numi—

'TP •Olaria A. Club foi o cam-

Initium dada Amea

i orneioSegunda Divisão

NO PALCOA's 3.40 C 8.45S. JOSÉ'

Por Dentro e por ForaNA TE'LA:

RENEGADO

C0LL0C0U-SE EM SEGUNDO LOGAR 0| C. A. BAN-DEIRANTES — AS DEMAIS PROVAS

*j-_?*j*l-g***a«*jn-< .'ju. «-j**

Foi realizado hontem, á tarde, nostadium do Vasco, o Torneio Initiumda 2." divisão da Amea. do cpial fo-iam campeão e vice-campeão respe-ativamente o olaria A. c. e C. A.

Bandeirantes. A assistência foi dimi-nuta e as provas berh disputadas.

i,° JOGO — O primeiro foi dispu-tado pelos clubs Municipal e BrasilSuburbano F. C. Os teams eram estes:

BRASIL SUBURBANO: — Antônio.Edmundo e Euclydes; Walter. Natha-niel o Dagoberto; Alcides, Orlando,Armando. Mario e Sylvio.

MUNICIPAL F. C. — João. Francis-co e Sangenito; Joaquim, José o João-sinho; Nelson, Antônio, Haúper, Ma-noel e José II.

Por íonsoniiSORTEIA MENSALMENTE

TERRENOS E BUNGALOWSNO VALOR

62:500$0 00A INAUGURAÇÃO DA NO-VA PONTE DA E. F* THE-

REZOPOLISComo transcorreu a ceri-

moniaRealisou-so hontem a inauguração

da nova ponte da' Estrada de FerroTherezopolis, construída na zona ur-baixa dessa cidade, sobre o ria Pa-quequer.

Afim de assistir a inauguração, sc-guiram para a encantadora cidadeserrana, em trem especial, os drs.Plinio Lemos, representante do mi-nstro José Américo de Almeida, RuyCarneiro, official de gabinete do Mi-nisterio da Viação; dr. FranciscoSouza, director da E. F. Therezopo-lis; o urbanista Alfredo Agache, osrepresentantes dos jornaes cariocas enumerosos convidados.

Em Therezopolis, tiveram enthusi-astica recepção, e logo em seguida foiinaugurada a ponte, proferindo nessaoceasião um pequeno discurso o dr.Francisco de Souza, que convidou orepresentante do ministro da Viaçãoa cortar a fita, com as cores nacio-naes, que vedava a ponte. Um ora-dor, em nome do povo therezopoli-tario, s-audou o director da E. F.Therezopolis, exaltando o interesse eo zelo do mesmo pela alludida fer-rovia.

O dr. Francisco de Souza nova-mente usou da palavra, agradecendo.

No Hotel Rizzl foi, então, servidoaos membros da comitiva um lautoalmoço, offerecido pela firma Cavai-canti. Junqueira e Cia., que construiua nova e solida ponte que mede se-tenta e cinco metros de extensão emuito veio contribuir para o embelle-zamento de Therezopolis."Au desert", usaram da palavra odr Ruben Moitinho, prefeito do The-rezopolis, saudando os membros dacomitiva, e o dr. Plinio Lemos, agra-decendo as referencias feitas ao mi-nistro da Viação, Ambos os oradoresfalaram com brilho e elegância, merecendo calorosos applausos.

m jg;

IMPQE-SE UMA SOLUÇÃO PARA OS ASPECTOSREGI0NAES DO PROBLEMA'-,'-* *,mumm^smêÈwmMmmmÈ liiiiiií

WÊmêêÊêêO majestoso edificio dc Fomento Agricola. do E. do Rio

O fogareiro a álcool expio-diu, tendo as chammas ai-

cancado a domesticaEm sua residência, á rua Cabuçu',

li. 121, hontem. á noite, quando li-dava com um fogareiro á álcool, foivictima da explosão do mesmo, a do-mestiça Mathilde Gomes Sobrinho,brasileira, do 27 annos, casada.

A victima, que, am ccjnsequenciacio desastre, soffreu queimaduras de1" e 2" gj-áos, no thorax e faca es-querda, foi soecorridá pela Assisten-cia, e medicada no Posto do Meyer.

Sociedade União dos Fo-guistas

Na Sociedade União dos Foguistasrealisa-so hoje. segunda-feira ás 19lioras uma assembléa geral extraordi-naria em 2.» convocação, cuja ordemdo dia é a seguinte: leitura da actada sessão anterior, leitura do parecerria commissão dc contas do mez dcMaroç p.p., e resolver sobre a com-menioração do dia l," de Maio p.futuro.

E' hojo que se realiza, nesta ca-pitai, por iniciativa do interven-tor federal de São Paulo, uma re-união de represenlairtes das lavou-ras cafeciras do grande Estado su-lino e mais dos Estados do Rio,Minas, Espirito Santo c Paraná.

Eslii, reunião focalisará os pro-blemàs regionncs surgidos com oultimo decreto federal, relativo aoassumpto, c que, tendo a virtudede agradar a alguns desagradou aoutros centros produclorcs da fa-mosa rubiacca.

Que resolverão hoie. sobre o as-sumpto, os embaixadores do cale'.'

A situação da lavoura cm certosEstados como o do P.io, por exem-pio, ò indisfurçavelmente grave,pode-se dizer mesmo dc prec.aric.dade impressionante.

No interior fluminense erguem,se os braços numa supplica an-

gustiosa, umu vez quc o produçlor,com os seus lucros sensivelmentereduzidos, ainda ó esmagado, co-mo nos velhos tempos, pelo rolocompressor dos impostos, das tari-fas e das taxas quc incidiam sobreo produeto ao tempo em que esleera vendido a 180*000 a saecã.

A reunião do hoje acompanhara-ira, de longe, nervosamente, oslavradores do interior, quc espe-,ram da conferência dos seus rc-

prcsenlanlcs uma solução eíjuila-tiva para Iodas as regiões dopaiz.

Uma vez que a Revolução nãoderrubou os institutos de defesaeconômica do produeto que. comoo Fomento Agricola do Estado doRio, continuam a "leuderar" aclass_ dos grandes lavradores, dcque são representantes eleitos co-mo no caso fluminense, urge quea sua conservação sc justifiquealravés de uma actividade util cpatriolica.

0 auto-caminhão colheu abycicleta, ferindo seu con-

duetorNa rua da Constituição, esquina de

Praça da Republica, hontem, á tar-ce. o auto-caminhão n. 4.414, dlri-gldo pelo motorista João Martins,residente á rua Azevedo Lima, n. 98.casa IV, colheu o portuguez AugustoOandora, de 32 annos, operário, resi-dento á rua Conceição, n. 12. e quc.na oceasião montava a bycicleta n.2.105.

Com o choque, o pçqueho vehiculoficou amassado e basliante contundi-cio seu conduetor.

Um soldado do Exwrcito. prendeu omotorista, levando-o para a delegaciado 4" districto. ond*f o commissarioLuiz, autuou-o cm fligrante.

Venceu o Municipal por 2 goals e 1comer a zero. Goals de Antônio. JuizNilton Palma Soares, do River.

2." JOGO — Everest contra Macken-zie se defrontaram com os seguintesteams:

EVERESTE: — João. Waldemar eArmando; Moacyr. Antônio e Rubens;Silvo, José. Vicente, Lima e João II.

MACKENZIE: — Oswaldo, Walde-mar e Francisco; Manoel, Amando eFrancisco II; Hermeto. Francisco, An-tonio, Zé Luiz e Álvaro.

Vencsu o Everest por 2 goals a zero.Goals de José e Vicente. Juiz AntenorTorres de Araújo, do Anchieta,

3." JOGO: — O Central e o Olariase debateram com os teams seguin-tes:

OLARIA: Amaury. Nicanor e Fra-ga; Eugênio, Mourão e Manoel;Aragão, Vieira. Gaguinho. Jayme eHoracio.

CENTRAL: — Ruy, Pereiro e Olym-pio; Augusto, David e Nauta; Nelson,Euclydes, Germano. Mario e Sampoío.

Venceu o Olaria por um corner. JuizEdgard Pereira, do Mackenzie.

4." jogo: — O Modesto e o Oonflan-ça se defrontaram com os tuams se-guintes:

CONFIANÇA: — W.-ildemar, Altaire Walfredo; Hamilton. Paninhos eNascimento; Ferreira. Benjamin, Fir-mino. Rosas e Orlando.

MODESTO: — Soares, Motta e Go-mas; Mariano. Costa, e Djalma; An-tonio, Nestor, Manoel, Euclydes e Sá,

Venceu o Modesto por 1 goal e 2corners contra 2 conrners, depois daprimeira prorogação. Goal de Sá. JuizJurandyr Pinheiro, do Engenho deDentro.

5." JOGO: ¦•-- O Bandeirantes me-diu forças com o Argentino e os teamseram estes:

BANDEIRANTES: — Joaquim. Al-bando e Hugo; Torrão. Archimedes eSantos; Augusto, Victor. Barroso, P:>.i-xão e Oliveira, (Guerra substituiuSantos.

ARGENTINO: — Jayme. Ramos eArlindo; Waldemar. Avelino e Braga:Ferreira. Reis, Eduardo, Alberto eJoaquim.

Venceu o Bandeirantes por 1 comer— Juiz Wilton Palma Soares, do River.

6." JOGO: — River contra Cordovilentraram em campo assim constitui-dos: _ .,

RIVER: -— Sebastião, João e Nel-son; Amaro. Lourival c Júlio; Olivei-rá, Sérgio, Fernandes, Guimarães eIvó.

CORDOVIL: — Natal; Silva e Lo-pes; Braga, Agenor o Ferreira; Cos-ta, Romulo, Lima, Carneiro e Nilo.

Venceu o River por 1 goal a zeroconquistado por Joãosinho. Juiz Syl-vio Viterbo.

7" JOGO: — Anchieta, contra Ma-villes se debateram com teams se-guintes:

ANCHIETA: — Manoel: Henrique cAntenor; Soares. Piricio e Arnaldo;Sebastião, Joaquim, Potenguy, Cons-tantino e Antônio;

MAVILLIS: — Manoelzinho; Sal-danha e Rubens; Waldemar, Sylve-rio e Frutuoso; Joaquim, Herve, João,Conceição e Procopio. Juiz Roberto,do Evereste.

Venceu Mavilles por 2 corners a ze-ro.

8" JOGO — Engenho de Dentrocentra America Suburbano se de-frontaram com os teams seguintes:

ENGENHO DE DENTRO: _ DJal-ma; Hernani e Elvytofle; Ângelo,Norival e Pereira; Augusto, Jayme,Nunes, Fontes e Antônio.

AMERICA: — Silva; João c Ma-chado; Geraldino. Pinheiro e Sylvio:Pedro, Ary, Santos, Waldamiro eBraz.

Venceu o Engenho de Dentro por 2goals contra 1 comer. Goals de Nu-nes. — Juiz Guilherme Gomes, doMackenzie.

9" JOGO — Evereste contra Mu-nicipal. Venceu o Sverest por 2 goalse 1 corner a zero. — Goal de Limae Vicente. — Juiz João Ribeiro.

10» JOGO — Olaria contra Modes-to. — Juiz João Alves Pereira. •—VeVnceu Olaria por 1 goal e 3 cor-ners contra 1 comer. Goal dc PedroBritto.

11" JOGO — Bandeirantes contraRiver. — Juiz Alkindar Lisboa.

Após duas prorrogações venceu oBandeirante por 1 goal e 1 comercontra 1 corner.

12" JOGO — Mavillcs contra En-genho de Dentro. Juiz WaldemarAlves da Silva, do Confiança. —Venceu Engenho de Dentro por 2cerner contra 1 corner.

13" JOGO — Olaria contra Everest. Juiz Paulo Caetano Mathcus. do

Cordovil. Venceu o Olaria por 1 cor-ner a zero.

14" JOGO — Bandeirantes contraEngenho de Dentro. — Juiz João dcBarros Netto, do Brasil Suburbano. —Venceu Bandeirantes por 1 goal a ze-ro. ponto conquistado por Cicero.

15" JOGO _ Final — Bandeirantescentra Olaria. — Juiz Carlos LopesGuimarães, do Olaria, por 3 comer azero.

Cem os resultados acima verifica-dos foi campeão o Olaria e viec-cam-peão o Bandeirantes.

Foi director geral do Torneio o sr.Maneei Caballero, do Bomsuccesso.

NOTAS ESPIRITASNA HESPANHA

Lilienltidc dc culto c do pousairiontoO slmllo do movimento republicano

hespanhol oom o do Brasil — procla-mnda a republica - a nobreza do seurei, tal como a do nosso boníssimoex-imperador, ambos alcandorados uselevadas alturas do patriotismo, doamor aos seus eompntricios, abdican-do seus thronos para. socego e felic-1-dado das pátrias amadas; e, dn mes-ma sorte, a superioridade moral o in-tellectual dos dirigentes da Hespanharepublica nascente, sendo o seu pri-meiro acto politico-sccial a desofli-clàlisãçâó da religião calholica após-tolica romano, notificando o governoprovisório ao representante papalinoque esta resolvido a "reforma de con-soiehcia", qui<.'á. n igualdade de dl-reitos para todas as religiões, foi bemo que se deu no Brasil, em 1889. ot-frrtando-nas a republica a nossamaior conquista social, garantindo aliberdade de culto e de pensamento, oensino leigo nos estabelecimentos pu-blileos e a separação das egrejas doEstado, o que, de conformidade com oart. 12 e respectivos paragrr.pho.'; daConstituição Federal de 24 de Pevè-reiro de 1891, está integrado patri-monalmente na consciência nacionalbrasileira.

Ha, portanto, no movimento hespa-nhol, na mudança de regimen e na

í condueta de seu generoso e clarivi-' dente rei. o simile perfeito do que se

I deu no Brasil: nobreza, generosidade,patriotismo acendrado de nosso ex-imperador, e superioridade de com-prehensão de direitos c.deveres poli-tieo-soctaes dos republicanos, desa-fogando-nos do domínio da politicareligiosa.

Com esse commentario objectivamosestabelecer parallelo entre as cousase o descortino da visão de nossos ho-mens, de ha 40 annos passados, como descortino de visão de alguns denossos homens de hoje, com pruridosde retrogradação, do ponto de vistada liberdade de consciência, preteri-dendo-se restabelecer na nova Consti-tuição Federal o domínio politico re-ligioso.

E se toma de todo lamentável talpretensão, tal velleldade, vendo-seque teve nascimento no espirito de umcompatricio, relativamente joven, cul-to, Integrado nos legítimos fundamen

_—1931 C

JOCKEY CLUB

32SG00. Pia-

_ 1.500 metros

RODOLPIIÒ VALÉNT1NO VENCEU

O PREMIO GENERAL FLORES DACUNHA

Resultado -do. corrida de ltontem:1« carreira Chile — 1-300 metros

"l- Verá. 3 annos. S Paulo, Sim

numbo e Palmas, do sr. L. d9 Pau-Ia Machado, jockey Josu balhita, B2kilos* 2" Garlbalcli. A. Rosa, R4; ,1Verltiis. A. FeiJÔ, 52. Correram mttlsGermania, Vanbati, Doris e Ouvidor.

Dirterenc-as corpo e meio e cabeça.Rateio 12S800-, dupla

cês 10SG0O e 14S700.Movimento 11:210$000.2* carreira Peru'

~~i- 'Gavião. 4 aimos. Uruguay, Oald

e Lody Oh! <lo sr. Accacio Pereiraiockey, Ignacio. 51 kilos; 2» u»*®»-M. Ribeiro, 48: 3" UltimaUmi Levy,5-1. Correram mais, Lombawlo. reaService, Corsicaa. Mechita e Vai Do-ré. Não correu Ursel.

Tempo: 98 3 5.Differenças dois corpos

quartos. .i-jetiooRateios 118S200: dupla 336$300.

Placés 25S300, 3GS800 e 14S100.Movimento n:!)30S000.3." carreira Paraguay — 1-500 me-

tros — 4:0()0S — 1. Premente, 3 an-

nos, Estado do Rio. por Prer-ions eMentu-illa. do sr. J. C. de Figuei-rodo. íockev Sepulveda. 52 kilos; 2."Heroina. Feijó. 52; 3.» Palithera, Ti-moteo 52. Correram mais Versailles,Little Jack, Bozo o Brasil. Não cor-reu Javary.

Tempo: 98 2'5.Differenças um corpo c meio e tres

quartos.Rateie*: 48S300: dupla 45S800. Pia-

cés 19S200 o 21S000.Differenças um corpo e meic^Ti'Movimento: 2T.:G90$.4" carreira — Bolívia — 1.G00 me-

tros 4-.000S — 1.* Tosca, 5 annos, Ar-gentina, Remolcador e Impectuense.do sr. O. Jorge, ockey Flavio, 45 ki-

tres

Differenças um e tres con _•Rateios 20$300; dupla 27$O0Q 'Movimento 45:920^000.8* carreira "America do Norte"

1.800 metros — 4:000,s.1" Bonchc.ro. 4 annos, Argono..

Mme. de Tlicber, .„, 0 ",'.

ge, Jockey Ignacio de Sou?,a jj wlos; 2" Code, Saltate, 56-, 3*'iia_",Levy, 56.

Correi-am mais Puritano, Pnloa).vos, Ranumteho. NSo corroo uGrand Mome.

Tempo: 119.Diircrenças tres quarios j

corpo.Rateios 37$õ00; .dupla i'i$m

céí; 17S700 e 18SG00.Movimento 48:0508000.Movimento geral: 271;370*$00t),Pista pesado..

DERBY CLUB

WfM

icc-ans*"iOfl

me,

Tempocorpo,

28$300;

Temp»;

los; 2. Bellatesta. Ignacio, 51: Ultratos da consciência nacional, como soei )uari j salíate, 5G. Correram maisacontecer ao ministro da Educação, o Turyassu' Riachuelu. Tropeiro, Agna-sr. dr. Francisco de Campos.

Surgiu esta idéa infeliz, da nãomenos infeliz idéa de, na manhã de24 de outubro de 1930. por oceasiãoda retirada do palácio Guanabara dopresidente deposto, ir-se buscar o sr.cardeal para, com suas vistosas ves-teas purpurinas, servir-lhe de padri-nho, e ainda mais, da incorporaçãonas forças revolucionárias de umadúzia de padres politicos profissto-naes; dessa, cavillosa intromissão,surgiu a idéa de esdrúxulos direitos,de exquisita maneira de galardoar-scserviços políticos com o sacrifício daconsciência moral religiosa da na-ção.

O acto de separação das egrejas doEstado, na conformidade dos dispositivos constitucionaes. em 1891, seconstituiu para a consciência nacio-nal brasileira, uma tão extraordiha-ria conquista politica-social que omundo inteiro assombrou-se; e ofrueto. o exemplo temol-o agora narepublica hespanhola, paiz onde maisarraigado, mais dominadora era aacçã-j da egreja romana.

De nossa parte, integrados nosprincípios de liberdade constitucional,cidadãos pacíficos, com bom senso efraternalmente, com os principlos decrença consciente e raciocínio da féque nos orienta e nos conduz na vidade relação jamais adicaremos de taesdireitos, constituídos o nosso maiorpadrão de conquista natural

Perante os poderes da nação, anossa acção, a nossa condueta jamaisterá ttbieza e no seio social em quevivemos, por todos os meios e modosdignos e nobres lutaremos, certos davictoria final.

Civicamente, como cidadãos consci-entes de direitos e deveres, estandocertos de que o principio religioso éde nosso foro intimo, tudo faremos,dentro da ordem, para manter-nossuperior elevadamente no conceitosocial, não cogitando de officialmentepretender impor religião por decretoaos nossos compatricáos.

JO,,\0 TORRES.

tero Solitário e AristolinoNão correram: Dolly e Chuck.Rateios: 32$100; dupla 625100. Pia

ces 15S600. 33$700 e 15S800.Tempo: 104 3|5.Differença um corpo e meio.Apostas: 35:510$.5." carreira — Uruguay — 1.600

metros 4:000$ — 1." Gravata. 4 an-nos. Rio de Janeiro, por Aldgate eAmorosa, de propriedade de Lorc-ttie Leal. joclcey Celestino, 54 kilos; 2."Cruba, Flavio, 43; 3." Verdum. Sal-fate 56. Correram mais Neptuno, Pi-rata, Umbu e Orgia. Não correu Au-da liei:.

Differenças tres quartos e um emeio.

Rateio 53Sfi$00; dupla 3OS400, Placés27S100 e 138900.

Movimento: 43:030$6.a carreira: Argentina 1750 metros

4:000$ — i." Uro, 4 annos. Rio Gran-de do Sul, por Crucero e Ruth. demme. M. Assumpção, jockey Flavio.46; 2.» Tops. Timóteo, 49; 3" Mayfalr,A. Henrique. 51.

Correram mais, Andes, Victoria.Viola Dana, Ukrania e Vandyck.

Differenças paleta e tres quartos.Rateio: US$700; dupla 157$700.Placés 28S100 o 25S600.

Movimento 44:030$.7* carreira "General Flores da

Cunha" — 2.200 metros — 6:000$.1° Rodolpho Valenrtino, 4 annos,

R.io Grande do Sul, por Oldíman eOravina, de propriedade do sr. A.Novaes Júnior, jockey Armando Rosa,51 kilos; 2" Royal Car, Timóteo, 52;

Gringazo, Reduzino, 52; 4" Dyna-

Foi o seguinte o resumoda reunião:

1-ri-inio "Nacional" —- Itros -- 8:000?00!h

1," Eiva (C. Femaikli iJvonelisky; X" — Illindo

íül 2|5. (iaiiho por 1 1'Rateios: vencedor —

dupla — 19|800; placés: 20:10Ç900. Aposlas —. 3:3*10*5000

Premio "li de Março" Ijnolros __ 3:000$000.

1.» — Clorti (L. BcniliUiclèc; 3.° — Loreley

101 -f|õ. Ganho por cabHalcios: veticodor

dupla — I49f300; placé$2$3Q0 e 431500. Aposlas; - ,„5:97,01000.

Prêmio "Derby Nacional" — ,,1 ,(i(l!) melros — 3:0001$.

1." — Tentadora (L. Souza); 2,'Valor; .!•" — Drussilia. Tempo:-108 3|5. Ganho por 1 1|2 corpo,

Rateios: vencedor - 33$SMjdupla — 14$000; placés: 1282011112SQ00. Apostas: -- 10:831?OIJü.

Premio "Kxcelsior" 1.653metros — 3:500*5000.

1." — Cruzador (I. Baplisla) -2." — Ti ri rica; ,i" — Kifltirits,Tciripo: 105 •!!."). Ganho pnr umcorpo.

líuleios: vencedor — 13$100;-dupla (24) — G2§800; placés: -1_§Ó00 c 52$600; aposlas: - ,,,14:272$Ò00.

Premio "llamaraly" - l.Giflmelros — 3:500$.

I." — Havana (f.. Souza); V -Africano; 3." — Iso. Tempo: Me l|õ. Ganho por meio corpo.

Rateios — vencedor — 1275111;dupla — 2051)00; placés — l.iíW,121500 c 12Ç200. Apostas: - „15:1)848000.

Premio "Brasil" — 1.609 mo*Iros — 3:500S000.

1." — Cônsul (C. Lternandei)!2.0U — Galepino; 3." — Pardal. -Tempo; 10(1 4J5.. Ganho por I 1)corpo.

Rateios ¦— vencedor --- 35JJ00;dupla — 44$500; placés: — ,.,lãSIlOO; lOriOO e. 14$000. Aposlas

17:720$.Premio "Exlra" — l ,600 metros

3:500$.1," — Hiate (O. Coutinho);-•'

Aveiro; 3." — Azulado. Tempo;.-*.104 4|5. Ganho por 2 corpos,

Raleios: — vencedor — 23jl(U|dupla — 3õ?00U; placés - ,,..n13SQQ0. Apostas -- 17:262$.

Premio "Internaciorial" -• ,,i1.009 metros-- 3:000?000,

1." — Silles (L. Benites); V-Sei Lá; 3." — Trento. Tempo:.-*

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Vvraruaconéqu

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ücipidnme:íi £Fiados

c.logO 1(.-ncturas

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mite, Ignacio, 51.raba e Vulcain.

Tempo 47 215.

Não corrtram Ube-

106 2J5.Ganho por 2 corpos.Raleios: — vencedor ¦— li45200;

dupla — 53S700; placés - - 1O5005,10$400 e 10SJ100.

Aposlas: -— 15:436$. Tolalgeral- 100:5181000.

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No restaurante "Gato Pre-to", explodiu um fogareiro

No restaurante "Gato Preto" árun Frei Caneca, n. 173, hontem.tarde >a'a noite, um grande fogareiroda cozinha, explodiu, causando gran-de pânico.

Os bombeiros da estação central,sob o commando do capitão Alexan-dire, compareceram, promptamente, eextinguiram as chammas, que nãohaviam, ailida, tomado incremento,causando, apenas, prejuízos ihsigni-íicantes.

A policia teve conhecimento do fa-cto.

IE!»» esnz |ADVOGADO |

| KTJA DA ASSEMBLITA, 27 I RIO 1

0 barracão desabou, ferindoo morador

Com as grandes chuvas de hontem,o barracão da rua.Hego, n. 61, fun-dos, em Ramos, teve suas fracas pa-redes alluidas, terminando por desa-bar, hontem.

O morador do mesmo, o operárioAry Xavier, brasileiro, do 21 anno.;,c solteiro, colhido pelo desabamento,soffreu ferimentos na cabeça e es-coriações pelo corpo.

Medicado no Posto de Assistênciado Meyer, a victima, após os curati-vos, retirou-se.

A policia registrou o facto.

Arremessaram uma pedra nacabeça do operário

Na ma Visconde de Itauna, hon-tem. á noite, imi desaífecto do ope-rario José Oliveira, de ?.D annos, sol-teiro e residente á rua São Carlos,numero 34, aproveitando a distraecãodo mesmo, arremessou-lho uma pedrao. cabeça.

O pobre homem, alcançado peloimprovisado jwojcctU em pleno ros-lo, teve o ollio esquerdo bastantemaonucado.

O aggressor fugiu e a victima me-dlcou-se no Posto Central cia Assis-tencia.

S. PAULO, 20 (A. B.) — O com-binado Bella Vista exhibiu-se hon-tem no Parque Antarctica contra muselecccionado da Apea.

Foi a maior que ,iã aceudiu esteanuo ás praças de sport desta capi-tal.

Depois da preliminar entre os pri-rneiros quadros do Ypiranga e do SãoBento partida monótona que findoucom um empate de 0 x 0, entraramem campo para a disputa do matchInternacional as duas equipes re-presentatlvas de S. Paulo e Uruguayas quaes estavam assim organiza-das:

Seleccionado paulista: Nestor; Gra-ne e Bartho; Pepe, Golhiarde e Se-raphim; Pilo, Heitor, Pred, Feitiço eOssos.

Bella Vista: Balesterl (Olympico);Nazazl (Olympico) e Maceixmi (Olym-pico); Andrade (Olympico), RomeroiOlympico) e Riufo (Olympico). Cas-tro (Olympico), Lago (Olympico),Dourado (Olympico), Lago (Olympl-co) e Arloaste (Olympico).

Feitos os cumprimentos de estyloe depois da esquadra paulista sau-dar o Interventor Federal que esta-va presente, teve inicio a partida sobas ordens do juiz Carlos Sfcrobel.

Nos primeiros minutos a lueta ca-ractcrlzou-se por um equilíbrio deforças. Ambos os adversários ata-caram-se alternativamente, condu-zindo suas linhas do frente com rapi-dez c harmonia. Aos dez minutos dejogo os uruguayos penetram no cam-po paulista; Borjas carregando pelocentro passa por Barthó e Grane, efaz um passe macio a Castro quo èn-via o balão pelo alto no canto es-querdo do poslo de Nestor. Estavafeito o primeiro ponto uruguayo. Ospaulistas reagem e passam a fazercerradas cargas no campo adversai-loSão ataques suecessivos que trazemdurante vinte minutos o arco advor-sario cm uma espantosa o surpreen-ciente actividade defensiva. Já nãobastam Balestero, Nazazi, Maceroni eAndrade para o defender e por issoquasi todo o quadro oriental accodeã defesa. De vez cmquando um ououtro elemento uruguayo escapa,

porém o tcm0 se escoa com accentua-cia superioridade dos paulistas que sClograram desfazer a vantagem doadversário em parte devido á chan-ce deste, em parte devido ao pessi-nio modo de arrematar dos seus ata-cantes. Com a vantagem dc 1 x 0 afavor das Uruguayos teve inicio o se-

gundo tempo. Os paulistas voltam'atacar com energia, porem continuas1a perder todas as oRportunidades ir«'se lhes offerecem por causa dos pes-simos arremates de seus dcantelro*que uma vez chegados defronte i»arco uruguayo cheotam paia os Irdas ou por cima da trave. Nes»phase os momentos criticas pau 'cidadela uruguapa se suecedem, i»ieJem todos elles sempre surge um t*vador, ora é Nazazi e Andrade, ora <Blaestero. Com novo fca«P u™'

guayo a aregua volta ao campo o::-ental. De repente Arioa.ste escaj*-centra e Castro rebate com um >»¦longo a esquerda, collocancio pela *gunda vez o balão nas redes pa»tas. Um goal notável e do muita PJjcisão, qualidade que tem faltado -^atacantes paulistas. Deante (j-Sj

novo ponto adversário a. ÍWW J*num abatimento moral, desarHcuwse de repente e, perde o seu ii«P«offensivo Disso tiram os urli?')1*um excellente partido pura rWfw-rem seus ataques quc são i*r 'Jcoroados de êxito com mais ura =assignalado pelo seu excellente cntador que é Castro. Refazendo »poucos suas energias os PJU^.:,conseguem voltar ao ataque, «a ufalta de Andrade; Grane bate-a«fórma tal que a bola vai l"u%j,alinhar-se no goal urugiiiiyo. »wprimeiro e único ponto dos P»'"(tas. Enthusiasmada com esso ieuv?(seleeção apenas faz pressão, poiem.tempo que estava a findar eso»jterminando o jogo com o iesul'n,de 3 x 1 a favor dos UriigU3y0S'"toam uiiiguayo destacaram-se ra ,fesa Nazazi, Balestero, NM,er™-!^Andrade; no ataque toda a, XJm-1,pecialmente Castro c Borja, nuezeram uma agradável dcnioiis»--•de seu jogo de passe c de seus wl'Lsos arremates. Sivs dois f'-0?;^Foards. Dos paulistas sol):»"'-',ss Friecl, Feitiço, Filo, SerapminGolhiardo. O ponto 1'raco do **foi Bartho. ^ ,

O resultado nâo exprimiu [*%que foi á justa ~- o opümi'"-"forças. ,

Conclusão final: A Pa.tia.*_«e 'findar num empate se não t0:"cypouca chance dos atacantes fJ" "'.,Paulo, c o justificado abatlmenw ;,ral de que se deixaram ^ijimeio da lueta, quando, em ^' rembora perdendo estavam «ondo o daversario, .

J

A ESQUERDA

'•"_•*,-!, .-v ..'.— "¦¦' "¦' ¦^TWW.itff

íSEGUNlU-1-FJRA, 20 — 4 ~- 193V

||| |||.--»M»M«**,,,**^^*'*"-,***M*l,',*'^,****<M'"^^'"**"^"'>*''t'*^^

Os uruguayos olympicos do Bella Vista, dando mais umaexcellente demonstração do seu alto valor, venceramnitidamente a selecção paulista pelo score firme de 3x1

Numa luta pouco interessante o Vascotriumphou sobre o S. Christovao por 5x1

Em seu próprio campo o Flamengofoi abatido pelo Bangú A. C. por 2x1

ACÇÃO DOS TEAMS, ONDE SE DESTACARAM OS "MULATOS ROSADOS"perante v

yff,llZ0U-.«

diminuta assistência] livrar as suas cores de uma derrota

rpaví-anclu', em prosegulinento cioLprmatü o encontro entre asS do Club Regatas do Flamcn-Tto Bangu' Athlctico Club.'vmboti «sentindo-se de technica.., n aue contribuiu o péssima cs-

¦do campo, a partida despertou

liontean, no campo da | certa. Foi o melhor homem, em

"mteresse, pelo ardor com que.

empenharam ambos os ^ litigantes.algumSo encontro

c naesdas esquadras prin-

embora favoritoieve de .se empenhar séria-

mente para levar a melhor, porque;4 sua teciinica e no seu arrojo oFlamengo oppoz o ardor e o denoclorns seus defensores.

O club suburbano venceu, porqueioíou mais, porém, um empate seriai verdadeiro "score" da tarde, tal ann-v- e o esforço dispendido pela

turma flamenga para recredenclarai cores (lo seu club.

He'cio a grando figura rubro-ne-ata foi a barreira onde iam mor-rcr' os mais bem controlados ata-

a phalange alvi-rubra. Emorma, fez relembrai* aquelleene.

ulen

campo.Floriano, no "goal" empregou-se

com energia, defendendo bem o'i"tijolos quentes" da linha alvl-ru-bra.O.s "halves" rubro-negro. "prega-

ram", com excepção de Penha, queprocurou marcar bem a sua ala.Dos . dianteiros, salvaram-se, Ba-

hiano o Rolinha, duas esplendidasesperanças, n quem tudo faz preveruni futuro brilhante no sport na-cional.

No Bangu". Zezé esteve seguro.Domingos, cujo jogo tem melhoradomuito, foi o "controlem"" do jogoao seu bando. Eis investidas dos con-trarios iam lhe morrer nas nés. SáPinto, bom. A linha de "halfs" re-guiar.

Os dianteiros alvi-rubros, jogarambem: Médio, Dininlio c Buza,' foram,comtudo, os melhores.

Em conjuneto, o jogo foi apenasregular.

O arbitro foi imparcial. Consentiaporém, no jogo pesado posto em

fl Carioca l!campeonato , pei pirg o ninei

Kelcio dos encontros intemacionaes, pratica pelo Bangu'. do que resultou,cmorigando-se esforçadamente pára l sahlrem, do campo, machucados

Após um jogo movimen-lo, o America venceu

o Andaràhy por 3x1Ric.i em lances interessantes, foi a Andaràhy. Bahiano passa a Palmier

peleja realisada hontem, no campo darua Campos Salles, entre as equipesdos "Diabos rubros" c dos alvi-ver-(io-'-.

O America actuou mal. no 1." tem-po. devido á forma imprecisa de agirde Nevecinio. que entregava aosadversários, todas, ou quasi todas, asbola:; que lhe cahiam aos pés.

No 2." tempo, com a substituiçãodeste player, o America melhorou sen-íivelmcntc. passando a atacar cominsistência, o gca.1 defendido por Ney,forçando os backs a fazer vários cor-ners, (|iie punham em constante pe-:;jo o arco tio Andavnhy.

Con:o figuras de destaque, no ven-cedor, appareceram Pennaforte, Her-ff.csenes. Alò, que actuou no 1." tem-po, e Orlando; no vencido. Aragãojogou bem, embora usando 'do jogoviolento; Moacyr e Bahiano lambemse distinguiram

Of; TEAMSEob as ordens do sr. Jorge Mari-

nho. do Fluminense, alinharam-se emcampo, os seguintes quadros:

America: Sylvio, Pennaforte e Hil-d:-gado; Hermogenes, Nevecinio e Af-loiüo; Alô. Miro. Orlando, Tele eGugi!'.

Andaràhy: Nej\ Aragão e Moacyr;Ferro. Faia e Barata; Antoninho,Jeãosinho, Bahiano. Antônio e Pai-mler.

1 TEMPOA's 15.20 o Andaràhy dá a saída e

ataca pela direita, obrigando Aífonsoa lazer comer.

Batido. Sylvio defendo e shootapara Affonso; este passa a Gugu' queslioota forte sobre o goal; Alô entraresoluto' e marca ás 15.22

O 1 GOAL DO AMÉRICANovo ataque do America c, quandoTela ia shootar em geai na área pe-«a!, é calçado por Aragão, falta esta

Vio o juiz •• não viu"...A linha alvi-verde. mal apoiada

pelos halfs, nada produz.O TRIO FINAL DO ANDARÀHY.O trio final do Andaràhy. joga, fir--' .mareando, bem os cinco for-"•vards rubros, que se esforçam por"up.mentar a contagem.Miro dá optimo passe a Tclê que."M porta do goal, atira íóra.Bahiano em linda escapada desfereviolento shoot ao canto dó goal deíjylvio. que .salva com maestria. •Nevecinio, contundido, retira-se dempo. para voltar cinco minutos de-

Nesse tempo o America actua°m 10 jogadores.'ia-se um jogo pezadó por parte-s alyí-vcrdes destacando-se Aragão.nao tem pena das canellas ru-

Va-16 br

js ataques de lado a lado. e. ásras terminou oi." tempo com o

que centra bem, para Joãosinho, comforte tiro, conquistar, ás 1G.19.O ÚNICO GOAL DO AND AR AH V

O jogo permanece equilibrado. Alinha do America joga desordena-mente, arrematando mal.

O Andaràhy joga com ènthusias-mo. Joãosinho é o ponto fraco dalinha; esta visivelmente "pregado".

O jogo não sae do meio do campo,durante cerca de dez minutos.

NOVAS MODIFICAÇÕESNo Amerca, Hermogenes passa- a

jogar de center-half, no lògar deNevecinio. que sahlu de campo; Mos-queira entra, de haif. substituindoHermogenes. Miro c Gugu' trocamas posições.

No Andaràhy, EsperidiSo substi-tue Joãosinho.

O team do America, melhorousensivelmente com as modificações, epassa a atacar impetuosamente, oarco de Ney.

Hermogenes »se apodera dn bola,avança até pert» da área dos backs,e passa a Telè que. apertado por

I Aragão e Moacyr, conquista, ás 16.40.O SEGUNDO GOAL DOS RUBROS

O America anima-se com o feitode Telê, e faz um verdadeiro bom-bardeio ao arco de Ney, que o de-fende com ardor. Vários corneis sãoíegistados. feitos pelos defensoresalvi-verdes, ante a oppressãq ánieri-cmia.

Miro se apodera da bola, corrapara a extrema, perseguido por Ba-rata e Moacyr, desvencilha-se dessesplayers e -passa a Gugu'; este enviaforte tiro, c Telê emendando comdifficuldade. consegue, ás 16.55.O TERCEIRO E ULTIMO GO Ah

DO AMERICAO Andaràhy organiza, um ataque.

que é desfeito pelos zagueiros ru-bros.

O America reage, e permanece noataque, até que. áa 17 horas, o juizáá por terminada, a peleja, com oseguinte resultado:america — :;.andaràhy — 1.

O .TUIZArbitrou a partida o sr. jorge

Marinho, quo mostrou indecisão namarcação do jogo. Permittiu tranca-mente o jogo violento e teve ai-sumas falhas, uma das quaes preju-dici;,l ao team vencedor, quando Te-\fi foi calcado por Aragão. na áreapenal, e que s. s. nada marcou.

SEGUNDOS TEAMS — I) x flDirigidas pelo sr. Domingos D"An-

gelo, do Fluminense, entraram emcampo assim organizadas, as cs-quadras secundarias:

AMERICA — Armando — Lázaroe Ludovico — Abreu (depois Reynai-doi. Jonas e Reynaldo (depois Wa!-tei.) _ Braz, Campos (depois Piri-quito). Mineiro, Mangueirinha e At-

ANDARÀHY — Irineu — BellezaAristotelino — Rubens, Bebhuel e

Venerotti — Chico (depois Neves).Popó, Lyra, Argentino e Betinho (de-pois Chico).

Após um jogo monótono, escoou-e o tempo regulamentar sem que

Cassio o Marcondes, que entrara emcampo para substituir es,-.c.

OS TEAMSA's 15.3,0. deram entrada eni campo

os dois teams assim organizados;FLAMENGO — Floriano; Cassi-

landro e Helcio; Mc ura. Sá Filho oPenha; Bahiano. Donga, NascimentoII. Rolinha e Cassio (depois Mar-condes c em seguida Waldemlro.)

BANGU' — Zezé, Domingos e SáPinto: Zé Maria. SanfAnna e Editar-de; Buza, Ladislau, Médio, Dininlio eJagúarfio.

Dirigiu a partida o juiz WaldemarAlves do America Football Club.

¦•'S GOALSAos 6 minutos iniciada a partida

Rollinha hecebe um -passe do Mourae avança pelo centro; SanfAnna pro-cura oertar; Rollinha dribla e passaa Dcnga que fecha sobre o goal.

Domingos, procura arrebatar a pc-lota, que molhada, faz effeito naagua indo aos pés de Rollinha, quecentra. Forma-se um "melée", con-quistándo, Bahiano, do cabeça, o 1"o único ponto do Flomngo.

Faltavam 8 minutos para finalizaro 1" half-time. quando, de uni centrode Buza. que recebera a bola de La-distou. M,:dio. conquista o 1" pontodo Bangú, empatando a partida.

O primeiro tempo terminou lxl.Iniciado o 2" tempo o Bangú come-

ça atacando ferie, com raras tenta-Uvas do Flamengo. Em um dos ata-ques alvi-rubros, Médio corre soltopelo centro. A poucos passos do goalum sheot rasteiro. Floriano atira-sèe detém a pelota, que. molhada, es-carrega-lhe das mãos. Dininlio. docorrida arrebata-lhe a bola, conquis-tando o ponto da victoria.

O jogo terminou com o score de2 x 1 a favor do Bangú.OS SEGUNDOS TEAMS

No encontro entre os segundosteams venceu o Flamengo pala con-tagem de 5 x í;

pr lüNOS SEGUNDOS TEAMS, VENCEU AINDA 0 CRUZ DE MALTA

cx

No pillorosco campo do JardimBolunico, o Carioca fez sua estréa,lio campeonato dò football, roce-bendo a visila dò Eluniinensc.

A partida foi disputada deantede assistência regulai- u cnlluisias-lien.

O jogo dos segundos quadrosterminou empatado de 1 x t.Para a partida principal os teams

formaram, assim constituídos:CARIOCA: —¦ Silvino — Luiz c

Tuica; Waldemar — Pedroso 0Salles; Romeu — Heitor — Minllio

Carijo e Jarbas,FLUMINENSE: — Dalbcrlo —

Allemão o Albino; Cabral — Fer-naiulo c Ivan; Eduardo (depoisAry) — Denioslhenes — Alfredo

Coelho Netto e Sal vio.ü jogo não foi fácil para o Flu-

minense, conio se esperava.Embora com superioridade o

team tricolor teve de empregai-se seriamente pára dominar a rc-sistencia do adversário.

No primeiro tempo, o Flumi-nense conseguiu seu primeiro pon-to, por intermédio de D.cmostbc.nes.

A partida nessa plia.se foi beminteressante.

A contagem do Fluminense foiaugmentada no segundo lempojpor um goal de Coelho Netto, depehally.

Mintlio, eni olf-side. conquistouum ponto para o carioca, (pie'ojuiz nnnullou.

A partida terminou, assim, coma victoria do Fluminense por 2x0.

Arbitroti-a o sr. Ollo Bandusch;do Aiularhay, que agiu a contento.

oooo: c"Dc^^"5crr*<ào'oc*r;<

Hontem, a praça de sports do SãoChristovao apanhou uma numerosaassistência que ali íoi certa de que iriapresenciar a melhor partida da tardecitre o club local e o Vasco da Ga-ma. Tal, porém, não aconteceu, poisa partida muito deixou a desejar nasua parle technica e não houve aquel-l:i movimentação observada nos gran-des prellos entre esta? clubs.

A EQUIPE BO VASCONo Vaçco tedos jogaram bem c eram

facilitados pela má actuação dos rapa-zes do São Christovao. Na defesa Ja-guaré fez bcas intervenções e Italiaproduziu um jogo mais firme.

Na linha média o na Unha de fren-te os vascainds trabalharam com ef fi-ciência.

O SAO CHRISTOVAONo São Christovao. durante todo o

transcorrer da partida, só vimos doishomens dignos de citações que foramZé Luiz e Agricola; esta vem se reve-laudo como um perfeito lialf direitoe é incansável no seu desdobramento.Balthazar uão nos agradou, pois oachamos muito pesado e SUnS inter-vençõ?.s eram quasi sempre tardias;Jucá que actuou nos primeiros ins-tantes da partida não o fez com segu-rança o foi o causador do 1." goalvascalno; Belleza, jogando de conterhalf, foi o melhor elemento que o Vas-co teve a seu favor, pois falhava atodo momento e não fez unia só dis-tribuição acertada. Na linha de for-wards ninguém produziu jogo efficien-te, todos estavam lentos e arremata-vam mal. Gradim esteve esforçado,em alguns momentos mas não foi umbom elemento.

O JUIZFoi juiz da partida o sr. Luiz Neves,

do Flamengo aue permittiu. em cer-tas oceasiões, a pratica do jogo bru-to.

OS TEAMSOs teams para o choque de hontem

se apresentaram da forma seguinte:VASCO: — Jaguaré. Brilhante e

Italia; Tirncco, Fausto e Molla; Ba-hianinho. Paes (depois Waldemar),Russlnho. Mario Mattos e SanfAnna.

SAO CHRISTOVAO: —Balthazar.Jucá (depois Jabmú), Murillo.e Zé

3 *"WWw-ílffc/lB^ \m» mr*flk\ ^ FWslÊ- àW /*S áÁvSs^Mímmmm*' ^MmmmWÚÊffiÊB&í^ ''• ^è&^JAB. ¦: ¦ ¦'. ^f*^Sf "¦ *^fjHwlrW ^nWl ^Ifil^P^^^ ^ff^^flOWgt^^^B MBmm^m/r-'-/ '>jáW»w *p-*| -:^^^H^ml-a^^^^^^^m^^FWB^s&jk

miÊÈ?'', 'M'> mk ioRQmwM Wh BÊ*' i^MÍm, SÊáà iftM'«'MH^n

'\mmmmmmmmÊ*Wm~^m^^ > ' íT3R - "'í^ '^SPi^^HÉ'-''-[

¦¦¦•¦¦¦¦¦¦ ¦'¦¦'•¦¦ ¦y-^mmm\*tmmW *£ '' > £.' ", ^ J ' , ^^^^^gÊâKSeS^'¦'¦¦ iTTffiMnMfir . . ••- ^^^^^mkWB' Wmí^Wtí^^»^*Km <'*^sB*saBv ^M' , . Ê^JmWímÊm^ <. ISrWM'--

' '"> i in \ 1T\wÊêá iwli'iTKirfPBi' w\ "*"''' ' '''mmuWmT

tt,..*: .4.»i*c ."' r^^^^^^^^^^^^^mAvalorosu cíiuipj do Vasco que não tevo grandes difficuldades para U: Var de vencida a do S. cnrisiuvo»

O Botafogo perde o seu pri-meiro ponto da tabeliã, em-patando com o S. C. Brasil

NATAÇÃO

Concursos Aquáticos Fem

"tado de 1x0 a favor dos "diabos | qualquer dos adversários consegui:

SEGUNDO TEMPO•' -ta phase, o America fez as se-- modificações: Adalberto sub-e Gugu'. ua extrema e-òqtieixla.íste vae para a direita, no logavAlô.s 10.15, saem os rubros, que per-a -' bola para, os dianteiros do

se abrir o score.O juiz agiu direito, tendo, no em-

tanto, "amarrado" demasiadamenteo jogo.

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NILO, o excellente lialf do Bra«ilA grande surpreza da tarde éportí-

va de hontem, muito maior mesmodo que a- alta contagem do Vasco sobre São Christovao, foi. o sensa-cional embate do Botafogo com oBrasil, fazendo o campeão dar o seuprimeiro e perigoso ffesso para traz,nessa rodada do torneio carioca.

O enthusiasmo extraordinário comque actuaram os valentes rapazes ao

club da faixa rubrapor forma brilhante, a sua perfor-mance do domingo anterior, não sedeixando vencer pela esquadra aoFluminense, foi o factor decisivo uoempate verificado. Não se deixaramatemorizar pelo justificado renome docampeão nem desanimaram vendo oscore. inicialmente contra o team.

Souberam reagir, atacando, e la-zendo cançár os famosos artilheirosvisitantes, cujo animo, afinal foi que-brado ante a evidente inutilidade dosseus shoots a0 goal defendido ma-gnificamente por Zito.

E para realçar ainda mais a altasignificação do honroso empate, liaainda a considerar o factq de umdos goals d0 Botafogo ter sido pro-dueto de um penalty!

Os quadros disputantss entraramem campo assim formados:

BRASIL — Zito — Rodrigues~"eFontinha (depois Bianco) — Soion —Zezé e Nil0 — Walter — Je.lnr —Armando — Modesto e Neves.

BOTAFOGO — Germano — Bene-dicto e Octacilio — Canali — Martime Pamplona — Álvaro — Almir —Carvalho Leite — Nilo e Cslso.

O primeiro goal da tarde foi feitopelo Botafogo, produeto de um pe-nalty batido por Álvaro. Nilo. at:-gmentou 0 score para os seus. e Mo-desto marcou o ponto do Brasil, ter-minando assim o primeiro tempo.

Na phasa final, o jogo tomou pro-porções gigantescas, tendo o Botaío-go atacado violentamente-, mas semresultado.

Walter. do Brasil, marcou em òpti-ma situação o goal de empate.

E assim terminou a sensacionalpartida com a grande surpreza deregistrar o score ds 2 x 2.

Foi juiz o sr; Pedro de Carvalho.d0 S. Christovao. que agiu bem.

Segundos teams: Botafogo 4 x ü.

nitios1" pateo — ÜO ms.'— Nado livre1* Latira Vieira- 'Guanabara). 2°

Maria Grosso CF. F. C.) Tempo5." 3il0.

| 2" pareô — 120 m.s. — Nado livreconfirmando ' ~ *¦* Izabel P^vwt (Gragoatá). 2»roniiun.UKio, Mada Laura Perei,.a (Gragoatá).

Tempo. 1.55 110.3" pareô — 60 ins. — Nado de cos-

tas — 1* Maria B. Menezes (Gvagoa-tá). 2;l Azàlina J. Leal (F. F. OTempo. 1*. 12.

4" pareô — 120 ms. — Nado decostas —1» Vera Oiticica. (F. F. O,2* Izabel Calvert (Gragoatá). Tem-po 2*.29.

5" pareô — 60 ms. — A Ia brasseIa Aida Mesquita Barros (F. F

C.).^2-" Vera B. Oliveira (F. F. C.)Tempo. 1.20 5 10.

6" pareô — 120 ms. — A !a brasse1" Fina C. Branco (Guanabara),

W. O. Tempo. 2".30" 15.

SANAGRYPE fluení-TéCONSTir.H-OES.

"0 Cantuaria"Está. publicado o primeiro numero

de "O Cantuaria"'. órgão-.official doSão Christovã0 A. C. Seu titulo cuma homenagem ao sempre lembra-do: jogador do club alvi-negro, JoãoCantuaria. um dos mais perfeitos jo-gádores de seu tempo.

O numero de "O Cantuaria" quetrmos em mão. está deveras interes-sants. pila vàriedáds de matéria eexcellencia dá impressão.

Campeonato de water-poloNã0 se realizou o encontro princi-

pai Boqueirão do Passeio e Icarahy,por transferencia de commum ac-cordo.

O encontro da segunda divisão Na-tação e Regatas x Flamengo foi todo

l favorável aos jagunços.i Venceu 0 Natação e Regatas, nosI segundos teams. por 7 x 1, e nos pri-

metros, por 8x1.

Luiz; Agricola. Belleza (depois Jabu-rú) e Ernesto; Vicente (depois Tin-duca), Doca, Gradim. Arthur e Gnu-cho.

O JOGOO jogo é movimentado ás 15.20 peloS. Christovao que produz jogadas sem

resultado. Fausto deu a Bahianinho oeste dá a SanfAnna qtu perde parafora de dentro da área. Balthazar pe-ga tiro de SanfAnna.

ITALIA FAZ CORNURGradim faz uma carga e ao forçar

obriga um comer de Italia. Doca dáa Gradim o este lhe devolve pura dei-xar que Italia faça uma intervençãofeliz.

GOAL NULLO DO VASCOArthur furou e Russo pegou paradar a 84 que. impedido, faz goal que ó

bem annullado.BALTHAZAR EMPOLGA

O Vasco organiza bóa carga equando Mattos ia íazer o goal sur-ge Balthazar que c.uirado no chãodefende com magnífico soeco rastei-ro.

AGRÍCOLA! AGRÍCOLA!Agricola evita SanfAnna por duas

vezes e devolve a bola aos seus. No-vá carga do Vasco e ainda Agricolaé o homem que annulla com extra-ordinária precisão.

O PRIMEIRO GOAL DO VASCOFoul de Belleza em 84 e fòul de

Doca em Fausto. '

SanfAnna cortapelo alto e Balthazar vae ao encon-tro do couro, Jucá fura e eis quesurge 84 que, escorando bem de cabe-ça, faz ás 15.28 o primeiro goal doVasco.

RUSSO PERDEUZé Luiz está firme c salva com

um corner. Russo recebe optimopasse de Mattos e perde pela sua de-mora no arremate. Jaburu' substi-tue Jucá que se contundira.

MATTOS PREJUDICARusso entrou bem mas Mattos es-

tava em off-side e prejudicou o lan-ce. Ernesto faz f>aiids que batido porFausto redunda em corner contra oS. Christovao.

OH! VICENTEO São Christovao investe e quando

todos contavam com um ponto Vi-cente surge para dar louco tiro paratora.

GRADEM! GRADIM!Gradim organiza tres boas cargas

que são salvas com precisão por Ha-üa. Gradim insiste e dá violenio tiroque é bem defendido por Jaguaré.

O SEGUNDO GOAL DO VASCONum ataque ao goal de Balthazar

ha grande confusão c Russo disto seaproveita para dar a SanfAnna queiaz ás 15.44, com um tiro alto e fir-me, o segundo goal para o seu bando.

DOCA MOROSOOs do São Christovao procuram

reagir e dão a Doca que está morosoe parece fugir da bola.

HANDS DE BRILHANTEOs locaes vão ao goal de Jagua-

ré e Brilhante faz hands próximo aárea perigosa, que, batido não dáresultado.

ORA, ARTHURRegista-se um corner contra o

Vasco e quando era batido Arthurestava mudando a shooteira esquer-da. Ora "seu"' Arthur.CONFUSÃO. CONFUSÃO. NO GOAL

DO VASCOO São Christovao organiza uma

magnífica investida ao goal , de Ja-guaré e registam-se varias confusões.Jaguaré cac, contundido e a confu-são continua na porta do seu goal atéquea bola Vae fora.

Jaguaré continua caido e o jogoé interrompido 2 minutos para ter-minar o 1" tempo. O chronometrista,com o jogo interrompido, dã por fin-do o 1" tempo. O feito do chronome-trista causou estranheza.•>.." HALF-TIME

A's 16.13 o Vasco dã movimento aocouro com uma carga ao goal de Bal-thazar e Russo, de longe, faz ás 16,15o 3" goaí do Vasco. Tinduca entrouno legar de Vicente e Doca faz per-der ò lance de um corner.

CONFUSÃO E O í." GOAL DOVASCO

Jaguaré, no ar, evita Gaúcho e de-volve á sua linha.

Os vascainos vão ao goal de Bal-thazar onde 84 se prevalece da gran-de confusão para fazer ás 16,10 o 4"goal dos seus.

JAGUARÉ' FAZ "CERA"Jaguaré defendo e faz grande "cê-

ra" cem o couro na mão, o juiz obsev-va o dengoso e o jogo volta ao seugoal. Jardim força corner quê bali-do é bem defendido• por Jaguaré.

RUSSO PERDEOs vascaines vão ao goal de Bal-

thazar e Russo, só em frente á rede,perde para fórn.

DOCA. LENTOGradim dá a Doca que lento cae e

perde a cecasião de abrir o scorepara os seus.O jaiz não vê um handsde Italia e Tinciica põe fora.

Murillo vae paia o logar de Jaburueste vae para o logar de Belleza, quevinha sendo o melhor elemento parao Vasco, pois nada produzia.

SANT'ANNA PERDEO Vasco escapa. SanfAnna perde

com shoot para fora.I)0'CA "ERRADO "

Doca joga mal c demonstra' estarmuito "errado" no manejo da pelota.

AGRÍCOLA sempre alertaAgricola trabalha muito, quer em

marcação.- quer cm distribuição eforça o goal d0 Dengoso. 84 e con-fundido num encontro com Ernesto eWaldemar é chamado a substituil-o.

Tinduca perde optima opportunl-dade.

FAUSTO FAZ O *i* GOALO Vasco organiza uma excursão ao

goal do Balthazar o Fausto faz compossante tiro o ü» noal dos seus. os16.39.

Murillo joga bruto sobre SanfAnnae Ernesto faz hands.

NA TRAVE!O Vasc0 volta ao goal de Baltlia-

ziu" e Bahianinho shoota na trave.JAGUARÉ' FAZ "GRAÇA"

O São Christovao ataca. Jaguarédefendo e cáe. Quando Gradim iafazer o goal o Dengoso faz -graça' epõe para corner com grando calma.

O ÚNICO GOAL DO SAOCHRISTOVAO

Logo após ao corner feito por Ja-guaré, a bola anda pela poria ooseu goal. Tinoco cobro a vista de Ja-guaré e Doca escora bem d« cabeçapara fazer ás 16.45 o único goal dosseus.

JAGUARÉ" FAZ PIRCETASNova investida d0 Sã0 Christovao e

Jaguaré defende, fazendo piruetas.TINOCO x GAÚCHO

Devido ás piruetas de Jaguaré. Ti-noco se desnvem com Gancho é qua-si vão ás vias de facto.

FAUSTO FALHAFausto falha e Gaúcho perde para

fora cm optimas condições. Doca la-lha novamente e Zé Luiz faz foul.

— S x 1 —Mais algumas jogadas favoráveis ao

Vasco e o jogo termina com o scorede 5 a 1 a favor do club de Fausto.

SEGUNDOS "TEAMS"Nos segundos "teams" venceu ain-

da o Vasco por 2 ai. Goals de Bn-du' e Gallego, as do Vasco e Cebi-nho, o do S. Christovao.

Tobias Biaii-na venceu aVictor Mani-ni por pontos

A reunião pugilislicU de ante,lionlein, á noite, no Fluminense,,transcorreu d àforma segúlnlc*

1.". combate — Nathaniel deAraújo — Venceu por pontos a .To-sé Soares.

ü." combate — Rodrigues Limavenceu a Edmundo Pires, por pon-tos.

3." combate —.Pinto Gomes ven-ceu a Emilio Palestina por pon-los.

•I." combate — AU Mio Lolfredpvenceu por pontos a Tavares Crês-po.

Foi arbitro deste combate o que-rido u extraordinário boxeur bra-sileiro Hugo Halo.

Crespo não perdeu o coiübalc,pois actuou melhor e os seus gol-pes foram mais efficienlcs,. Umempate não era justo mas seria omais aceitável.

Os entendidos quizeraih derro-lal-o e assim o fizeram.

ã." combate — Victor Manini. 70liilos e 600, contra Tobias Biana,70 kilos e 400.Eml 0 rounds com luvas (le I on-

ças. Primeira eliminatória para aposse do titulo de campeão bra-sileiro dos médios.

GohiHate movimentado'", onde atroca de golpes empolgava o pu-blico.

Ao 0." rouiul Miinini soffreu umknoek-ilown de oito segundos, le-vantóu-sc groggy para ser salvopelo goiig.

O 10." rotind foi ainda movimen-lado c Bianna Iriiunphou por pon-los.

ÀNTARCTICATeli.".-1—S3ni **—siü**, i—8S03

GUARANÁ' B CERVEJA

0 cozinheiro aggrediu ocompanheiro com um remo

Na rampa do antigo Mercado, hon-tem, á noite, os cozinheiros AntônioGonçalves, portuguez. de 37 annos.solteiro, residente á rua do Ouvidor.2, e Antônio Rufino da Silva, brasi-leiro, de 38 annos. residente á ruado Mercado, n. 35. encontraram-se epuzeram-se a uíscuoir sobre questõesde trabalho.

Em dado momento, azedando-se aconversa, Firmino. enraivecido, apa-nhoii o remo de um dos barcos earremessou-o á cabeça do collega.

Antônio, que ficou ferido na cabe-ça, poz a booca no mundo, sondo oaggressor preso e autuado em fia-grante na delegacia do lf' districto.

A victima. foi medicada no PostoCentral da Assistência.

União Beneficente dosChauffeurs cio Rio de Janeiro

Rua Evaristo da Veiga, n". 130,sobrado

Edifício próprio — Telephones:2—1)978 e 2—1561

Reunião Ordinária do Conselho De-liberalivo, em continuação

De ordem do sr. Presidente da mo--sa, convido os srs. membros do Cun-selho Deliberativo, a tomarem partena reunião Ordinária do ConselhoDeliberativo, em continuação, a rea-lizar-se, hoje, segunda-feira, 20 docorrente, ás 20 horas, em nossa sedesocial.

ORDEM DO DIA: 2" parte do Art.39, paragrapho 1? dos estatutos daUnião, em vigor.

Rio, 20—4—931. fa) HORACIO AN-TUNES FERREIRA — 1" Secretarioda Mesa.

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Os que se perdem nas trevas demysfepío insondavel

-©-

nio, 20-4-1931 D!r«ctcr: CARLOS ftTTSSEKIND PE MENDONÇA anm> v

Revivendo alguns casos impressionantes de estranhos desapparecimentos

OS fóETHODOS POLICIAES PARA A DESCOBERTA DO PARADEIROQUE DESERTAM DO LAR — UM APPELLO DE "A ESQUERDA'

OS DESAPPARECipOS cou.,

stilueni um capitulo Irislc.je pitlorosco dos "fuils di-1

vers" de um jornal, lintrelnnlo.(|iiasi ninguciu lixa :i attenção na \pequena noticia cm uma coíuinnn, jperdida num fim dc pagina, (|iie|regista o appello angustioso \la Imãe SOt'fl'C(loi'U, du esposa abando-nada, do filho incpiielo. 13 nuncamais, salvo cm casos excopció-naes, loca-se no assumpto.

Na maioria das vezes os que In.gem ao convívio do lar são meno-res, animados pelo espirito deaventura ou empolgados por úmüpaixão nioiiienlauoa e passageiraque se' resolve com unia queixa úpolicia.,

E1 a mocinha vplunlariosa eromântica que, contrariada cmseus desejos, foge com o namora,do para forçar os pães a consentirno casamento.

Ii' o rapazclho que de tanto as-sislir nos cinemas as façanhas dosnulas yankees quer lambem fazer.sua lilazinlia,

Dias depois, porém, asossádos'feia fome ou pelas autoridades,voltam, emendados e arrependi-dos, como aquelle filho pródigoilas Escripluras Sagradas.

listes constituem a nola pillo-rosca o vulgar dos registos de des.apparuciinenlo.

Nem todos que desapparecem,porém, são rapazelhos suggeslio-nados ou meninas íulcis.

Existem casos iulercssanlissi.mos que um denso mysterio envol-vo e, apesar de todos os recursospostos em pratica para desvendai-os, permanecem sem solução, li osannos vão se acçummulanüo sobreelles som que a situação sè.'mô'dufique

A policia, após diligencias esta-(antes, buscas imiteis, desisto dcinvestigar e até a própria lamiliadesses desvairados julga-os' mor-tos. perdidos para sempre.

lislarão mortos, mesmo, estesque, sem uni motivo, som uma cx.plicaçãõj so afastaram dos sous?

Ou vivem ainda.Nesta ullima hypolliese, ondo"?Como'.'Estarão felizes, ricos, prospero.-;.

ou curtirão misérias e necbssidã-des?

Uma interrogação paira sobro ò

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_

PUBLICANDO esla rc-

portàgèm s u h t c psdesapparecidos riiyslcrio-sos, visamos, apenas, si;-car as lagrimas c|iie aindase não ^extinguiram nosolhos cansados dc chorarduqiícllcs. que, de um in-slanlc para outro, viram

afasliu-se do sen convi-vio c ente. querido quelanla falta lhes faz.

-Mães, esposas, filhos,amigos, esperam, ansio-sos, a volta desses trans-viados para perdoal-os dafalta praticado em ummomento de állúcihaçãò.Que elles voltem ¦— seainda vivos — para o larsaudoso tle sua presençae tudo será festa, e tudoserá ventura.

Conhcceis algum dessesdc que hoje estampamosa photographià?

Sahcis o seu paradeiro?Podeis ministrai' algumainformação esclarécédo-ra?

Em caso affirmativoauxiliae-nos, informando-nos, que, desta forma,praticàcs um gesto dignoe piedoso.

Eis o nosso appello.

âlbq^ii_.i ^"^ - Pt)

propriedade: da sogièdade ANONYMA 'AÜ

REDACÇÃOr ADMINISTRAQÃ 0 E OFPIOINA. OUVIDOR. 187

lo no rio Tietê boiando, o cadáver deum desconhecido. A policia paulis-ta julgou que íosse o de DomingosPitta. E apressou-se a notificar a Se-gui-ança Pessoal do oceorrielu. Até osjornaes noticiaram o íacto. Era, po-rém, um eciüvieo, pois o cadave-r nãoíoi reconhecido pela lamilia Pitta,como sendo o de Domingos. Assim,ainda, continu'a ignorado o destinodc quinquagenario italiano.

E já se vão quatro annos....REINCIDENTE

José Passos Garrido é uni reinei-dente em matéria de desapparecer.Já uma vez embarcou para Curyti-bs sem nada dizer deixando d. The-reza Garrido, sua desvelada progeni-tora. cheia de angustia. Arrependido,voltou ao lar. Tempo?, depois, emprimeiro de junho de 1927. quandotrabalhava na Companhia Nacionalcie Electricidade. como vendedor, des-appareceu novamente. D. Therezaandou como unia louca em busca ciofilho.

A Segurança Pessoal esfalfou-se.Mas Garrido, sabedor de que a mãe

estava, gravemente doente resolveu

E! /'A/M íi Seeçõo de Se

, Icyaçia Au.i'iliar. quetlt: Si'f/11 rtinça Pessoal, da Quarta Dç.

são ciieaniiiiliadus as queixos¦de :itesappa.i-rcimento. Sob a chefia dp commissarin

Sylvio Ti-rrti. um dos viais competentes policiaes do paiz, aquel-¦Ia secção diüiieticia pi\ra a descoberta dos desapparecidos. E' umtrabalho delicado qae .e.riqe iiia.ita argúcia c, principalmente,paciência.' As si.indicancius. em fpJi-al. são bem succedklas, dadoo rumo seguro que o sr. Si/tlpio Terra a cilas imprime. Algunscasus, porém, apezar de tudo, rião são solucionados pela policia— resistem'uitudo. Deste, c que trataremos hoje. No decorrerde nossa reportofiem, terá o lèilnr os meios que a policia, cm-¦prega para a elucidação tias quei.ias apresentadas, que nos fo.ram fornecidos pelo próprio chefe da Segurança Pessoal.

T3ES3ERÍR3SS9Í?,"

Elle que era tão communicativo an-dava, então, como assoberbado Iporuma grande' aprehensão.

Receiava Iracassar. Havia. a.=sunii-do aquelle compromisso de honra. Ese íosse reprovado? Como pagar ágenerosa familia que lhe deu a mão?Orlando procurou incentival-o. Elle.tão bom es.udante! Que não tivessereceio...

Ornar pareceu conformar-se. Evoltou a ser o mesmo rapaz íolga?ã'>de sempre. Pelo menos apparetenien-

I

desuno clesles dcsáppareciaos, in-Lerrogação inqiiietanle c insonda-vol, que tortura o espirito ^os queos amavam, pelos laços da amisa-do de sangue, ou do coração.

Está, a nola dolorosa.A ESQUERDA revivo, hoje, al-

guns casos de desapparocimento,oceorridos ha vários annos e queainda permanecem em mysterio.

Talvez nossa reportagem venha,depois de tanto tempo, coinmoverAquelles que abandonaram os seusparentes e amigos, iiuluzindo-os,sò ainda existem, a voltar para ualegria, para o carinho, para oconforto Uo lar. onde o espora aesposa fiel, o filho obediente, amão saudosa,

ONDE ESTA' OMAB?Omar, lilho da viuva. d. Alice

CJarvalho da Silva, sahira, rscente-mente do Collegio Militar, onde rea-azara um curso brilhante. Dotadorie magníficos dotes de intelligencia3 da coração era, Ornar, a radiosa es->erança de sua velha mãe que. ape-:ar de sua pobreza, honrada, sentia-se feliz, immensamente íeliz com aVictoria do filho.

Tinha Omar nma grande paixãopela carreira dns armas. Assim, findo5 curso, ingressou na Escola Militar.Isto em principios de 1928. Com elletambém matriculou-se na Escola o;eu amigo Orlando Gandio, com-janheiro de collegio, n quem omarconsiderava tanto quanto a um ir-aião. Residia este á rua Moraes eSilva, 153, nesta época. Orlando, po-iém, quando na Escola Militar resol-veu optar pela Marinha. Assim, pediutransferencia paira a Escola Naval.IT, mandou confeccionar o enxovalexigido por aquelle estabelecimento:le ensino. Omar ficou muito tristeam a separação. Ter que separar-se-io companheiro de infância! Mastinha que se conformar. Era pobre

¦ o enxoval custava quatro contosfie réis! E era tão visivel o desgosto:lo cadete que uma familia amiga oi-[ereceu-lhe, a titulo de empréstimo,o enxoval exigido. Depois de acaba-cio o curso, elle pagaria. Omaricceitou radiante aquelle offerecl-mento generoso. E pediu, também,iransferencia para a Escola Naval,

RECEIOS. A alegria de ornar íoi passageira

Tinha, nesta data, dezenove annosde idade.

MYSTERIOA;i;)roximava-.se a época da inter-

nação dos dois rapazes nn EscolaNaval quando um íacto excepcionalveio turbar a felicidade daquelles la-res. Oocorfeü no dia vinte c cinco deabril de 1928. ¦ ..

wÊM^B^mMMB>. I

SEM UMA ESPERANÇACom o choque d. Alice adoeceu.

Orlando porém, não descansou.Acompanhou o commissario Sylvio

Terra em quasi todas as syndicancias.Foram passados telegramrnas paratedo o Brasil e. depois, enviados of-íicios com dados antropometricos ephctographias.

Os jornaes noticiaram o íacto. Pev-correram as mattas próximas destacapital. As companhias de navios ede. estradas de ferro foram Inquiri-das.

Foram avisadas todas as Colôniasde Pese» do Brasil. Até um reboca-dor da Marinha de Guerra percorreua costa. Todos os cadáveres de afo-gados foram identificados. E assimpassaram-se nove mezes de labor in-fatigavel, sem um indicio, sem umaesperança sequer.

Findo este tempo desistiu a Segu-rança Pessoal de trabalhar no casodesta forma, sem solução.

Onde estará Osmar Carvalho daSilva, este moço intelligente e bomque era a. radiosa esperança de suavelha mãe?

ONDE ESTA"Dumingos Pitta ?

Solteiro, natural de Salerao. Itália.

0 Tributo Portuário e osInteresses do Commercioe da Industria do Districto

(CONCLUSÃO DA 1« PAÇONão tenho á mão os dados indis-

pshsavéis ao esclarecimento da con-troveisia. O simples exame da escri-pta do Thesouro Nacional mostrarádesde logo onde está a razão. Este cs-clarecimento constitue, entretanto,assumpto de menor importância paraa solução da questão ante o interes-se superior da Nação que, certamen-te, se encontra na expansão e no pro-gresso da economia brasileira sob aégide da igualdade e da .lusliça. Seo cambio proseguir em baixa, scffreráo commercio impoijtador de nossa ci-dado grande collapso, produzido pelodesvio da importação para o portode Santas, porque os Í5 "j" a que .iáhc.lo correspondem os 2 "|" ouro, sãssufficientes para custear a despesacom a remessa dos mercadorias deSantos paru aqui. por estrada deferro ou de rodagem, deixando mar-gem para lucro interessante. Se oágio do mil réis ouro crescer aindamais. esse negocio se tornará tãorendoso que poucos resistirão á. teu-tação de o realizar e cs que tentaremresistir serão absorvidos pela con-currrncia. Semelhante desenlace deveser evitado em beneficio mesmo dosinteresses collectivo.s da coinmunida-de brasileira.

Ainda indagamos cemo resolvproblema, se assistia razão aossustentam que a renda produzidapeles 2 "i" não pode nem deve sersupprimida.

O dr. Oliveira Passos suggeriu:Se a renda proveniente da taxa

especial, deve ser mantida, quei seamplie a taxa aas portos que d'el!aestão isentes. f;izendo-o integral ouproporcionalmente á medida das mer-cadorias que transitam pelos diver-sos portos, cie forma a resultar o mes-mo computo de arrecadação, que exis-te actualmente.

E rematou:O que é imperioso — e apenas

isto reclamam a industria e o com-mercio cariocas — é que uma mer-cadoria importada pelo porto do Riode Janeiro fique sujeita á mesmadespesa portuária de uma mercadoriaimportada pelo porto de Santos. E'aspiração equanime. que a gente sõse admira que ainda não esteja rea-lizada.

Principio de incêndio eiuma sapataria

-:o:-

0 FOGO, QUE TEVE INICIO NUMA DAS PRATElJRAS, FOI ABAFADO A' BALDES D'AGUA - AS!

VIDENCIAS DA POLICIAOs bomboiios da estação Central,

hontem. seriam 19 horas, tiveram umchamado para a ma 7 de Setembron. 190 onde lavrava fogo.

Chegando ao local 0 soecorro sobo commando do capitão Alexandre,uma das portas da casa, que é nmasapataria, foi arrombada.

O fogo, que lavrava, ainda em Ini-cio. numa das prateleiras cheias docaixas, foi extineto á baldes d'agua.

O commissario do 3-' districto poli-ciai, avisado do caso. foi ao local.Immediatamente, ali fazendo umainspecção completa.

Nas prateleiras onde principiou nfogo apenas se encontravam caixasvazias.

A hypothese de um curto circuitoíoi logo afastaria, pois o commissario.assim que penetrou no estabeleci-mento. ligou a chave da installação

electrica. funecionando todas«podas perfeitamente.

Na oceasiãs, a sapataria se ctravo fechada, som a pvcáonnqualquer empregado.

Gira o negocio sob a \\:íiFerreira & Companhia como»de 10O-.000S000. estando o stoj'gurado nas Companhias PreriUnião dos Proprietários c Vaspela quantia total de 170:0001."

Nas buscas feitas pela polmram encontrados abertos c vacjcofre forte e a caixa registrada

Hojo. pela manhã., compatiédelegacia cio 3" districto, o ibio Ferreira, um dos sócios datc;uc ali ficou detido, ai ini itdeclarações.

Foi aberto inquérito, derendühoje. ser examinado por penalocal onde se manifestou o I

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Cerca de sete e meia horas da noi-te Osmar, depois de jantar na casadc Orlando, dirigiu-se para a sua re-sidencia, á rua Coronel Cotta, 47.

Estava ainda faivJado c\e alumno doCollegio Militar. Horas depois, ex-tranhando a ausência do filho. D.Alice bateu ás portas da familia Gau-dio. Ahi disseram-lhe que o rapazsairá ha muito.

Aíílicta, pois Osmar não costumavademorar-se na rua até tarde, d. Ali-ce. acompanhada de Orlando, resol-veu procural-o naquelle mesma noite.Foi á Assistência, ao Necrotério, áPolicia. E até hoje Osmar não íoiencontrado.

voltar. E fel-o de uma maneira ori-Binai. Veio a pé de Porto Alegre aoRio!

'Agora parece que se emendou

Registamos, porém, o seu caso. comoum exemplo de amor filial. Talvezque alguns dos qun continuam igno-iados toquem-se de arrependimentoe imitem Garrido, cujo proceder re-ciimlu todos os desgostos que a suainopinada ausência provocou.ONDE ESTA JOSÉ CAVALCANTI?

Rico. educado na America do Nor-te, com vinte e deis annos apenas.José de Baríos Bezerra Cavalcantidesappareceu no dia cinco de junhode 1929 da casa de seu tio o dr. Jer-

empregado no commercio. com cin-,iò0il LUls lljio mais üando S;gnal deccenta annos de idade. DomingosPitta desappareceu a 20 dè Setcmbi*)de 1927. Vivia, então, em companhiade sua mãe. uma velhinha bôa e ca-rinhosa que o adorava. Irmão de umforte commerciante desta praça, osr. José Pitta. ex-proprietario dorestaurant Roma e actualmente deuma alfaiataria, á rua da Quitada.8. Domingos era um fraco mente^Já havia, mesmo, sido internado és»um hospicio.

Dada a comanunicação á politW ií .esta. iniciou as suas pesquizas.

NãC obteve resultado nenhum. Amãr.sinha de Domingos chorava dia •noitj.'

Quasi morreu de dõr.O seu irmão fez tudo que era hu-

manamente possivel para descobrir-Ihr o paradeiro. Gastou contos d?réis, e nada. "GAFFE"

Quando estavam mais accesas asdiligencias recebeu o commissarioTerra um officio do sub-delegado dcBarra do Pirahy informando que Do- [mihgos Pitta se encontrava internadono Hospicio do Vargem Alegre, sob onome supposto de Aristides de Mo-raes. Immediatamente partiram parao local autoridades e pessoas da ia-milia. Entretanto, ao serem apresen-tados ao indivíduo que estava inter-nado soffreram uma decepção.

Não era Domingos. O sub-delega-do. então explicou que. notando se-melhança entre o louco e o desappa-reciclo, interrogou-o. obtendo daquellea resposta de que era mesmo Domin-gos e que conhecia, até, o commissa-rio Terra...O CADÁVER, DO DESCONHECIDO

Nesta época appareceu em S. Pau-

ÊÈÈÈl' :Mymk:MMM

' mWÊÊtà '. '¦'"..•¦¦' SKiSsRsaí-í; «BÍ SS ¦¦èiimÊSsSÊÊ -•'¦¦'£•?•

mWÈk^sÈÊÊÊ» Re-si. Havia chegado ha pouco di

cife, sua terra natal.A policia empregou tecles cs recur-

sos para cncontral-o. Vamos daraqui os seus signaes característicos.Talvez, além da photographià, facili-tem a identificação deste moço queabandonou sua família sem que riiri-guem soubesse porque.

Estatura regular: franzino; côrbranca; cabellos castanhos claros colhos castanhos.

Fala bem o inglez.Ccnhece-o por acnso leitor?

UNDE ESTA ütX-SSES BRAGA ?Sra Maio de 1928, recebia o 4o dele-

gado auxiliar um requerimento feitopelo alfaiate Antonio Augusto Braga,em que narrava o seguinte: -que emSetembro de 1928. a pedido do dele-gado do 20" districto a Cheia-tura providenciou para a internaçãodo menor Ulysses, seu filho, em umPatronato Agrícola. Foi o menor emquestão, no mesmo mez, em compa-nhia de mais dez, recolhidosá Casa de Preservação. Desta datapara. cá.apezar de indagar, não maisteve noticias do seu filho.

De posse do requerimento o 4." de-legado determinou as necessárias dili-

gencias. Deu-se uma busca nos patro-natos. Officiou-se ao juiz dc Menores.Foram foitas syndicancias nos hos-pitaes, nos asylos. nos manicômios.Tudo dcbalde. Ulysses não foi encon-trado. O seu nome não coniita do livrode matricula de nenhum collegio.

Como se explicar y/30 ?Cabem ás autoridades toda. a culpa

sobre o desa~pare/mento do peque-no.

Um ser humano não se extraviaassim como uma carta de Correio...Onde estará o filhinho de AntônioAugusto Braga que ha 10 annos foientregue a policia para ser internadoem um Patronato Aericola?

Se a própria policia não responde,dirá o leitor...

ONDE ESTA O BARRAQUEIRONUMERO 1.3?

Foi em 1929. O carnaval terminaraha chico dias. Pálida, agitada, entrouna quarta delegacia auxiliar uma se-

| nhora austera e respeitável.Ia levar uma queixa. Attendida

ella narrou, então, o seu caso. A im-prensa ventilou-o amplamente. Vie-ram a campo varias hypothesns. Atéa do assassinio. formularam. O niys-terio. porem, não se elucidou. A viciade Thomaz Pereira Fonseca tinha ai-go de novelesco.

Lida.va cem flores. Era o barra-oueiro numero 13 do mercado daPraça Olavo Bilac. Casara, aindamoco. com d. Olinda Rodrigues Pe-reira, apesar da opposição que a estecasamento fazia d. Leopoldina JuliaPereira, sua mãe, aquella mesma se-nhora austera e respeitvel que entroucinco dias depois do Carnaval, naQuarta Delegacia Auxiliar, paraapresentai- a queixa do desappareci-mento do seu filho.

Thomaz não era muito feliz -em suavida de casado. Havia disparidade desenios entre elle e a esposa. Talvezfosso este o motivo de seu gesto allu-chiado. Tinha, porém, uma virtude.Apesar de casar contra a vontade deci. Leopoldina. adorava-o. Dahi asua ttffliçSb quando viu os dias seescoarem sem ter noticias do filho.Adoeceu. Os jornaes entrevistaram-na. Ella estava em um estado deses-perador. Acreditava o filho mortopois "vivo, ondo estivesse escrever-me-ia na certa" — affirmou.

De investigação em investigaçãoapurou-se a vida pregrsssá dè TÍio-maz. Um primo de sua esposa u-nha-lhe ódio. Dahi alvitrar um jor-nal a possibilidade cie uma vingança

fCONCLUSAO DA 1" PAG.)considerando do mesmo modo que

a instituição de tribunaes de ex-ceprção para o julgamento de deli-ctos praticados contra a Nação, cons-tituidos por membros de outro poder,que não seja o Judiciário, não pôdenunca assegurar aos julgados as con-dicões de imparcialidade e dc suspei-ção, que constituem a essência do de-coro e do prestigio próprio;

considerando ainda que a funeçãode julgar não deve correr o perigo dedegenerar em instrumento de serviçode interesses politicos;

Resolve dirigir-se ao DirectorioCentral para que este faça sentir aogoverno da Republica a conveniênciade serem revogadas as leis que deter-minam saneções novas para íactospretéritos, supprimida a Junta de San-cções, devendo ser aforados á JustiçaCommum os processos submettidos aoseu conhecimento e perante a mesmajustiça, serem processados e julgadostodos aquelles que, por actos ou pra-ticas, incorreram na saneção das leisperaes em vigor".

O Congresso ainda cuidou de outrosassumptos de actualidade palpitante,taes como, por exemplo, que a Mesanomeasse uma commissão especial-mente encarregada de estudar as mo-dificações de que carece a nossa le-gislação social, que o Congresso reco-nhece precária e altamente precisadade remodelação e bem assim que fi-zesse sentir ao chefe do Governo Pro-yisorio certas irregularidades que cs-tão sendo commetUdas pela adminis-tração do sr. Flores da Cunha nopróprio Estado do Rio Grande.

Esta ultima, moção está concebidanos seguintes termos:"O Congresso do Partido Libertadordo Rio Grande do Sul:

Considerando que os partidos politi-cos rio-grandenses uniram-se para arevolução de outubro, mediante umpacto que estabelecia obrigações reci-procas;

Considerando que, findo o movimen-to armado, era obrigação do governoprovisório implantar no Rio Grande doSul um regime de accordo com o idealrevolucionário;

Considerando que este ragime, pelaexpressa, manifestação da opinião pu-blica rio-grandense e pela singularis-sima situação deste Estado, objectiva-va as seguintes finalidades: — 1." —a nomeação de um interventor alheioás dependências partidárias, não obs-tanto rio-grandense e pertencente aum dos partidos rio-grandenses; 2.° —a substituição summaria dos antigosintendentes por cidadãos de reconhe-cida idoneidade e capacidade, plena-mente integrados com o novo estadode cousas; 3." — a nomeação de com-missões de syndicancias para o estudosevero dos diversos ramos de admi-nistração, assini ostadual, como mu-nicipal. responsabilizando os incursosem desuses, commissões estas consti-tuidas de repreentantes do dois par-tidos e delegados do governo estadual;

Considerando qus a magistratura ea policia estão também a exigir aindaa substituição dè diversos seus agentesroconhecidamente facciosos uns e ini-doneos outros;

Connsidcra.ii d o aue ha ca-sos municipaes. que exigemurgente solução como são exem-pies: Palmeira. São Francisco dê Pnu-ia, S. Leopoldo. Quarahv. S. Jeronymo,Taquara, Garibaldi. S. Pedro,

'etc.cujos prefeitos devem ser immediata-mente substituídos, integrando estescomo outros municípios, aqui não ci-

de morte. Mas esta cahiu por terraquando veio a luz umn liiacâo amo-rosa que Thomaz mantinha, desço-nhecida para sua. família

OUTRA MULHEROutra mulher, também casada., en-

trára na vida d; Thomaz, Chamava-se Maria e morava em um subúrbiolongínquo. ' • ••

Na ausência d0 marido da amante,que pra viajante commercial. Tho-maz e Maria combinaram, ao qüeparece, a fuga. Ella levou comsigo or-seus dois íilhinhos — Olinda e João.Disseram que foram pãfa S.'Paulo.O facto claro, positivo, porém, é quenada disso íicou definitivamente pro-vario.

A nossa policia solicitou, eom em-penho, a captura de Thomaz e suaamante onde fossem encontrados.Em São Paulo innumeras pssquizasforam realizadas sem nenhum resul-tado. E até hoje a policia cariocaignora o chstino de Thomaz PereiraFonseca, n barraqueiro numero 13 aoMercado das Flores.

tados nas verdadeiras finalidai)volucionarias;

Considerando mais mie a udas soluções de importância tpara a vida do Es.ado são temirevelia do Partido Libertador.;-do sua. cooperação decisiva c a'no movimanto revolucionai-lo;

Resolve, juntamente cem o!ctorio Central, dirigir-se ao eis!governo provisório e ao intmno Estado, clrcümstanciadamejlatando a situação existente icitando delles solução imir.eePonderará nesse manifesto.Partido Libertador, eempretedeseja a manutenção da frente:e sabe bem avaliar a sua exrna renovação brasileira. E maío Partido Libertador, para atenção da harmonia rio-graitem dado os maiores exempla

'abnegação e renuncia.Accentuará por fim, que o ds

dimento destas suggestões 6'.com superior espirito de collatoe equilíbrio, de alliados pam t8no mesmo fim regenerador.conseqüências poderá acarreta: ido Estado e da Republica,tindo profundamente na haiidos partidos rlógrandenses, A?ta como formula para rcmoimales presentes, a nomeação jussr. interventor, e aos inimicipauma commissão mixta: represates dos dois partidos rio-graat

Sala das sessões do Ooiicts!Partido Libertador, em abril (ie-— (aa) Firmino Torelly, fiai)!Uns Costa, dr. Alfredo Sm&Pacheco Praics. Meu:, dc SiRangel, Vasco Amaro da Sikta,dro César de Oliveira. João K-Cesta. Heitor Guimarães. WMarques, José Lino ArtillontlFirmino Maciel. Augusto M, «*'rães. Francisco F. Martins, 0'Blessmann, Heitor Goulart, ijjdo Fay de Azevedo, dr. fjfDorneiles. Gastão Leão. Octaiiles dc Freitas. Vasco A. Pereira,riano Oliveira Junior. Carlos SDtfíiio dc Paula. Orlam1 o Strr0,nugrino Goulart, Deodato C. CsAlberto Pwsquali" •

CAFÉ'Firme, com as cotações ra1

abriu, hoje, o mercado de cale.O typo 7, obteve o preço dt»

por arroba, sendo vendidas usise até ás 10.30 da manhã, 6.573Hdesto produeto.

O movimento estatístico de.do ultimo, íoi o seguinte:

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Para essa reunião, qsede social do Contro,n. 70, 1." andar, o quemaior importância, "nosso intermédio, o o oitodos ns directores.

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