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K*mm^mm«^ '<w^r--i^*v^íUi*'*i^.wx:f*vfV*^<v <HECA HÁ~c,q - ^..'u;^*--*^»!^^ 1 «CHT. _^-'* *M^ RIO, 2 _ 6 1931Director: CARLOS SUSSEKIND DE MENDONÇA ANNO V N. 1041 ... ...___J_J__^^^MM|M|MWBaMBB_MÍMMMMW_WW_l- I Graça Aranha, Mestap^ W&o lis m t% " Morto, Agita o " Pètilí friánon ——R\—-.._~'¦'~¦,^ 9&'-ÜL €t __-_ \ ,-tflfT V Santos Dumont desistiu ou não da sua candidatura ? UMA ENTREVISTA COM 0 DR. HOMERO PIRES, UM DOS MAIS ILLUSTRES CANDIDATOS A' VAGA DO AUTOR DE "CHANAAN" RED., ADMINISTRAÇÃO E OPPICINAS: OUVIDOR, 187 Se o desprestigiado político carioca tivesse uma dosesinha homoeopathica de sensibilidade, o caso do café, avocado ao Cattete, á sua inteira revelia, chegaria de sobra para que elle arrumasse immediatamente a trouxa... JA' QUE, ENTRETANTO, CERTOS SENTIMENTOS NÁO SE IMPROVISAM, 0 GOVERNO PROVISÓRIO ES- TA' NO DEVER DE IR AO ENCONTRO DA SITUAÇÃO, RESOLVENDO-A DE ACCORDO COM OS BRIOS NACIONAES 0 GOVERNO ainda não quiz le- var a sério o caso tio sr. Adol- fo Bergamlni. Ainda se "«o compenetrou da aiio- B.lia política c moral que reprxüsen- ia a sua permanência á testa de um departamento administrativo da im- portancia da Interventoria do Dis- tricto Federal. Si o seu honrado cnefe, ou qual- ouer tios seus não menos dignos membros, se quizesse -dar. um dia, so pequeno trabalho de lhe dispen-, sar alguns minuto.; da sua preciosis- sima attençáo, estamos por jura.r q_e a Prefeitura, estaria a estas noras livre da presença, íorçosamen- te Indesejável, do seu espolindor. ' Porque "si, no começo do regime, jmplíintatjo entre nós pela victoria da Revolução, ainda era licito a quem quer que íosse alimentar ai- puna duvida acerca do critério e da capacidade do si-, Bergamini para o exercício de tão altas íuncç«3es, hoje, depois que sete mezes são decor- lidos sobre a data daquella implan- tacáo. não pode haver quem, em consciência, se conserve na mesma situação. Em outubro, o ex-congressista ,iá linha contra si o seu passado que nâo era dos mais recommendaveis. Toda gente conhecia, ou tinha, pelo menos, elementos seguros para co- nhecer como elle "se íez" na vida. Pessoas que privaram da sua inti- midade, que o tiveram sob o seu tecto, e ao alcance diário "dos seus olhos, senão desde que elle veio ao mundo, na cidade italiana de Com- machlo, ao menos desde que elle acordou para a vida, quando o "bamblno" se fez bacharel, mesmo sem ter preparatórios pessoas que o acompanham desde esse bom tem- po, e íão insuspeitas para lhe falar nos actos e dos sentimentos porque foram a mão larga e generosa que o arrimoii nos passos tròpegos de dc- butante, e lhe collocou no dedo o annel de grau, e lhe pagou para a solenni-dade do recebimento do diplo- ma o próprio "írack" essas pes- soas tiveram oceasião de declarar ím publico, com a responsabilidade Inteira do seu neme, o .iiúzo que formavam cia sua iníelligemcià e da sua honorábilidade. Mesmo antes dis- ro. Mario Rodrigues prestara, tem- fera pubüc-.imcne, o seu depoimen- Desde outubrOj portanto, o sr. Bei'- çaniini tinha contra si o seu pas- ssdo. que não era insistimos áo? mais recommendáveis. Disfarçava-o, porém, a aureola de revolucionário, que as circtimstàricias Ita apontaram como meio melhor de conquistar prestigio no seio ingênuo * eleitorado carioca, desde que. atraiçoando o sr. Arthur Bcr- isMòes, a cuja sombra se ele- Séra e conseguiu ser reconhecido, leve de f,c preoecupar com a sorte iw essa traição coinmromettera, te seus próximos mandatos. E íoi sub essa capa que appare- csu ao novo na manhã memorável (-? 24 de outubro, (Discursador loquaz. verboso. faro- firo. não se lhe fez difficil captivar : «tíma publica. ¦se. pois, admíttir como per que até a vi- exercera na política da cidade, sem esses artifícios, outras posições. 'Empssado que íoi o sr. Getulio Vasgas, a opinião publica esperou que o mal se corrigisse. No entanto, nào se corrigiu; Falando, de uma feita. em publico, pela penna de uni dos seus muitas escrevinhadores assala- apenas o desejo de prestar um ser viço á cidade do Bio de Janeiro. Foi isso o que elle fez? Nao. Nm- guem o aífirmará. Desde os seus primeiros actos, o sr. Bergamini deixou logo, patente, que qulzera se apossar da Prefei- tura para nella montar a sua agen- porém, lhe fal- riades o sr. Bergamini teve o des. cia dc vinganças políticas e pessoaes Tanto nas demissões, como nas no- meações não provou outra coisa. Encheu a Prefeitura de compadre», afastando cautelosamente do seu sc.o tortos aquelles que se mostravam in- c-ir-re-s de lhe pactuar com o pro- plante de dizer que o Governo Provi serio, "ratificou a escolha da Junta" contra a vontade delle, Bergamini. que tudo fez "para nào receber a in- vest.dura". acceilando.a "em vista da iijslsfcwla"; Sr. ADOLFO BERGAMINI C.O^a íeitamcnte defensável que até ™na da Revolução, seu nome so «reasse, a despeito -:1c tudo, de uma ttna atmosphera de sympaWila. E'a um cias proceres da hora. Fora Pteso pela pasmosa inhabilidade da wiica-politica do sr. Washington ,'"¦-• F;izia jús, portanto, ás home- ™geiis pouco seleccionadas, muito mo exigentes, daquella. hora ds "Memo regosijo publico. ^omproiicndese mais, comprehen- até mesmo que o gostassem de ie'como prefeito. «a uma reivindicação que o Dis- !fí,t0 fazia l)ara "~ cios seus repre- fjrantes tidos como liberaes no Par. 'wvsitto Nacional. Uerae f|llf. todavia, se começou a wcetM- que a investidura íóra a)>e- -¦¦-iima auto-hemenagem qne elle o iiiii Se l,restava a si mesmo, todo «So S1'° S^ clrefcz como que 1X)r cn- .3? ll°Je, dc facto. ninguém sabe ipiicar quem foi que poz o sr. Ber- S, na Prefeitura do Districto jj-Junta Militar não foi. Mais de j»™, ^oz temos desafiado o sr Berga. •We diga de quem recebeu o e nunca s. s. se dignou de lerdos á indiscreção dessa Nos tivemos oceasião de dc- monstrar quanto isso é falso e clama aos céos. O publico se lombra de que. quando o si'; Getulio começou a de- morar a nomeação do "interventor'' para o Districto Federal, diversas com- missões se organizaram para piei- tear, junto ao Cattete, a conservação do "bambino". Mesmo que essas com- missões fossem "espontâneas", o que com muito bôa vontade se pode admittir, é evidente que ellas se não constituiriam si o Chefe do Governo estivesse no propósito de vencer, não as próprias reservas, mas as do "no- meado". Nesse caso, as commissoes de- veriam procurar, não o se Getulio, mas o próprio Bergamini. O que podia ser, portanto, sympathia em outubro, transformou- se em legítimo e justificadissimo des- prezo em novembro. Disso não ha quem possa duvidar. um meio teria o sr. Bergamini para remediar essa situação: portar- se dignamente no logar, a que tao feiamente se apegara, para ao menos fazer crer que esse apego significava ainda gramma de ódios e de filhotismos que para logo se impoz. Tratou de se cercar do todos ps jor- naes, empregando-lhes "reporters" e redactores. Mimoseou-os todos com bôa copia de matérias pagas. Impoz. ao que se diz. até directores. TJm bello dia. Maurício de Lacer- Cia, no "Diário de Noticias", levanta a lebre de que o Governo tinha em sou poder o certificado do nascimen- to do sr. Bergamini na Itailia. O homem, como era natural, se as- susta. Põe em campo toda a mati- lha dos seus "perdigueiros". Os po- breüslnhos se esfalfam, fuçam tudo. desenvolvem prodígios de malabaris- mo e de sagacidade. Mas, nada en- centram. Vae, senão, quando, "A Batalha" consegue o documento e o exhibe, em "clichê", aos seus leitores. Todo o mundo o e se convence da "italianidade" irrecusável do Pre- feito do Districto Federal. O sr. Bergamini comprehende a si- tuação. Si confessa, é um homem O Estado do Rio Sob sen Novo Governo o wnvtte, «spondt. Pweunta. Nem o responderá jamais. TOMARA' POSSE, HOJE, 0 SECRETARIO DO IN- TERIOR E JUSTIÇA A' deverá lo- !:ar'ta -n'à coisa de abjuns dias screvtamos mna pagina do livro tosif „"CI0 dc Lacerda para deixar omio 0Pnte ° a~alk> aua soffrera 2°.* rim do Núncio. tmvMí ° conta c«uc Bergamini o tom,. para em «orne da Junta mimssam &*** <** v^^°- e mt \?x dera a0 tobálho de ir se. a 7p,.'„.. misterio perque "não levara dleõM r? convite feito nessas con. ©e íih ;amini- entretanto, sem lISSí nguem ao menos lhe telepho- i% ,,,l™«« logo de escalar as esca. Mea Pvc,fci"ira, questão, portanto. irlais exc,Usiv'a de ligeireza". Nada Kri£en-nide Nov?rabro ° P°vo nâo &e esv n '"a m,ais na Hlusão cem que o de butub?™ endera nn manhã de 24 >lto».°i:Tc que ja a gente soubera do o achara foio.incompàti- ía «aa, um homem »S 14 horas de hoje mar posse do cargo de se-1 cretário. do Interior e .lusti- ça o dr. Edgard Costa, que uni decreto recente do governo provi- sorio acaba dc desencompatibili- sar para o exercício daquelle alto posio na administração flumincn- A POSSE DO SECRETARIO DAS FINANÇAS Nomeado, cm commissão, para o cargo de secretario das Finan- ças do listado do Rio, assumiu a direcção dos negócios relativos a pssa pasla o dr. José iMattosoMaia Forte que se empossou ás 15 ho- ras de hontem. precisamente. O acto revestiu-se de grande simplicidade, recebendo, o sr. Mattoso Maia Forte, o cargo, que lhe foi trarismittido pelo ricano Freire, com a dc grande numero de Àõ contrario do que foi noticia- do, a nomeação do novo secreta-^ rio das Finanças não tem, em ab-» dr- Amc-I assistência funcciòna- Sr. íidkv.r Costa soluto, caracter dc intcrinidade, visto como o dr. Agenor de Roure, .(OONCLUfi NA V i>AO.» morto. Para* negar tam elementos. Ainda assim, nega. A ESQUERDA sáe-lhe no encalço. Mostra que a sua negativa não tem nenhum valor. Porque s. s. era 'jseiro e veseiro na mentira, sempre quo se tratava dc "provar a sua falsa qua- lidade de brasileiro. O sr. Bergamini replica que é bra- sileiro, natural da cidade mineira de Cataguazès. Nós treplicamos, demonstrando que o "attestado" do vigário daquella dio- cése, passado èm 1ÍJ07, estava desau- torizado por certidão posterior ca mesma diocese, na qual o parodio dizia nada constar nos seus assentos com respeito ao bnptismo do menor Adolfo, filho de Joáo Bergamini, no anno de 1885. E, antos que outros argumentos nos pudessem ser adduzidos para sustentar a mentira, nós voltames à carga para dsmonstrar, ainda, que noutras opportunidades, 0 senhor Bergamini se valera de outras caca- patorias, quando se lhe exigiu a pro- va da nacionalidade. Foi assim que no concurso, a que se submetteu em 1907 para escrivão de policia, foi forçado a exhibir jma patente da Guarda Nacional para ai- zer-se brasileiro. no anno seguinte, quando se ca- sou, perante o magistrado que lhe presidiu esse aoto sobre todos solenne da vida, se áissn carioca. E ei»---19sÍD, Cjuandosc niatri- culou na Faculdade de Direito íoi que lembrou de se dizer mineiro, exhibindo o "attestado" de Catagua- zes, não no seu original, màs em publica-forma... Ora, tudo isso revela no Prefeito do Districto Federal uma Índole m- genitamente propensa á mentira. Não foi atoa que a Maurício de La- cerda, disse, por esta oceasião, o mi- nistro Oswaldo Aranha, a phrase qua figura no livro "A Segunda Repu- blica", a fis. 346: "Eu não tenho raiva delis (Berga- mini) porque seja italiano; é porque diz que não é, mente!". Com0 evitou, porém, o sr. Berga- mini que a nossa campanha obhwa elle proseguissse? Provando o que dizia? Desmasca- rando o embuste da nossa documen- tação? Contestando-lhe, siquer. a exactidão de qualquer dos seus dados.' Não. Apenas pedindo e conseguindo da Policia que nos prohibisse de voltar a0 assumpto. O publico soube disso. O pubiicx) viu nisso o retrato moral do inter- ventor carioca. Nada, pois, se fazia preciso aceres- centar para que toda gente compre- hendesse logo que elle tinha de lar- gar, quanto antes, o cargo, com que estava, desde então, moralmente, incompatibilizado. O sr. Bergamini. entretanto, nào se deu por achado. Continuou na Prefeitura, como si nada houvesse acontecido. E nella continu'a, des- preoecupadamente, até agora. Agora surge o caso dn sua conten- da com o digno presidente da Asso- ciação Commercial. Quem qtiía- que tenha uma parcella, Xxx pequena que seja, de CTiterio e de bom senso, não pôde contestar que a razão esteja cíoda com o sr. Será- fim Vallaudro. O sr. Bergamini, entretanto, pro- cura, a todo transe, jogaa- poeira nos olhos da população. entrevistas kilometricas. Reúne directores de jor- naes na Prefeitura. Fala ptlos coto- veles. E, no fim, não diz nada do qufc se precisava saber... A luta chega, emfim, a um caso pratico, concreto positivo: o preço da chicara pequena de café. O comméircdo demonstra a impossi- bilidads de venditl-a a 100 réis A Associação «Jommercial lhe acolhe a pretensão. "O sr. Bergamini, muito embora a commissão arbitrai por eile aceita, opine favoravelmente ao pon- to de vista do commercio. rasga o laudo e sustenta que o preço deve ser o de 100 réis. O sr. Serafim Vallandro lança mão de um recurso aaTiscadissimo.' Como os proprietários de todos os cafés de- liberam fechar as suas casas, no caso de não serem aittendidos. elle salta pela autoridade do preíeito-intGÍven- tor e vae directamente ter com o che- fe do Governo Provisório. A opinião publica fica suspensa, gamini ou chamado pelo memo.s o sr. Getulio mande o sr. Vallandro se «intender primeiro com o sr. Ber- gamini ouchamepelo menos o sr. Bergamini para com elle se enten- der antes de qualquer solução. Mas o chefe do Governo Provi- sorio não faz nada disso. Daclara, á revelia do sr. Bergamini, que resol- verá o caso. O presidente da 4<\sso- ciação Commercial se conforma com a resposta. Os proprietários dos ca- fés não cerram mais as suas portas. E o sr. Bergamini? Dei:/ o cargo? Comprehende. aíinai. a sua tndese- jabilidade? Qual! novas entrevistas. E abre um café-modelo, com musica e a cem réis, no Assyrio... Que mais se pode esperar de um homem desses? Amanhã, quando o sr. Getulio Vargas decidir a favor dos proprie- taries, como tudo faz «írer qua suece- da O PREENCHIMENTO da vaga do | Graça Aranha na Academia de i Letras csstá provocando uma se- rie de incidentes curiosos c pittores. ícs. Dir-se-ia que o autor d'"A Es. thetica da Vida", mesmo depois dc morto, ainda perturba, como pertur. | bava em vida, a paz da Sala Azul. Seta candidates cobiçam a cadeira do apóstolo do modernismo. Entre elles, Santos Dumcnt, cuja cândida- ¦ tura. além do mais, resuscita a ve-1 lha duvida: é a Academia um mero cenaculo literário ou deve abrigar sob o seu tecto todos as que, litera. tos ou não, conquistaram os louros da immortalidade no campo da scíirncia, das artes em geral e até das armas?I Ha dias, correram boatos vários so- bre a desistência de Santos Dumont. O "pae da aviação" teria taíegra- phado acs acadêmicos, allegando que. em virtudie do seu estado de saúde, resolvera não pleitear a eleição. Esses telegrammas foram julgados apocryphos. Foi sobre esse caso elei. toral que a Academia terá de en- frentar na próxima reunião, que A BATALHA deliberou ouvir o dr. Homero Pires, que é um des mais brilhantes candidatos á cadeira do Graça Aranha, O nome dc Homero Pires evoca, não somente a sua carreira de par- lamentar, na qual vezes sem conta revelou a sua solida e primorosa cul. tura, como principalmente o seu ex- haustivo e apurado estudo sobre "Junqueira Freine". que é uma pro- va da sua rara e profunda erudição. Sendo, como é, um dos nomes mais em foco para a substituição do autor da "Viagem Maravilhosa", o dr. Hcvnero Pires acompanha com especial interesse as vicissituties do pleito e estava, assim, habilitado a falar sobre os últimos acontecimen. tos que vêm agitando o "Petit Tria- non". Interrogado sobre os motivos por que se candidatara á "immortalida- de", disse.nos o dr. Homero Pires: Eu não tinha nenhuma idéa de me apresentar candidato á Acade- mia, na vaga de Gra«ja Aranha. Foi •uni amigo, não acadêmico, quem m'a suggerlu, e eu não a acceitei Lm. mediatamente. Depois, outro amigo, este acadêmico, disse-me na própria Academia: "Você precisa pensar nesta casa." Não era a primeira vez que assim me falava esse amigo. E, em virtu- de do que deste <«cdo ainda me re. petia, eu o consultei sobre as possi- bilidades de uma candidatura á vaga de Graça Aranha. Encontrei o mais franco apoio. Dahi, a minha candi- datura. ²E quando se inscreveu es. tava também inscripto Santos Du- mont? ²Não. Apenas se aohava inseri- pto Menotti dei Picchia, desde o dia 30 de janeiro. Eu fui o segundo a me inscrever, a 1" de fievereiro. Vie. ram depois: o general Libera to Bit- tencourt, a 4 de fevereiro; Osório Dutra, a 5 de março; Raymundo do Moraes e Santos Dumont, a 12 de março; Abelardo Lobo, a 26 de mar- ço. Sete («indidotos. ²E por que não retirou a sua candidatura? ²Varias vezes falei nisto a ami. gos meus, que me desaconselharam deste propósito. Não devia retirar- rne, diziam-me, porque a minha iri. scripção precedera á de Santos Du- mont, e mais porque este, apesar de ser o maior dos brasileiros vivos, an. deu sempre arredio da literatura. De- pois, íez.se uma campanha jonialis- tica a favor de Santos Dumont, e. havendo candidates inscriptos, ss escreveu na imprensa que a cadeira, onde se assentara Graça Aranha, não se devia apagar em meia som. bra, ella, que ardera em claridades. e. assim, para suocessor do ro- mancista maranhense, a gloria de Santos Dumont. E quando houve a inscripção deste, fez-se um convite publico aos candidatas para que de. sisfcissem... Não se pôde negar isto. porque foi escripto, e guardo os jor- naes. ²Mas houve quem desistisse. ²Cita-se como deslstente a Mau. rioio de Medeiros, que não chegou a officializar a sua candidatura. Não se inscreveu. Também não se insere- veu Basilio de Magalhães. Não são, pois, desistentes. Assim, se houve insistência de candidato, ella não íoi de determinado ou certo candi. dato, mas de todas, sem excepção. Porque agora, na svrssão de 2(5 de maio, foi retirada a candidatura de Menotti dei Picchia. Nenhuma outra íoi retirada. E veja que, no mesmo dia em que íoi acceita a cândida- tura de Santos Dumont, houve um candidato que se inscreveu. Ray- mundo de Moraes, e quatorze dias depois de inscripto Dumcnt, ainda outro se inscreveu Abelardo Lobo. E que diz da desistência de Santos Dumont? Certa parte da imprensa está seindo mal informada a esto respei. to. Um dos nossos matutinos disse que, des dois telegrammas de Santos Dumont, um é "de Paris, e o outro de uma localidade próxima aos Py- rineus. o cuja Hstancia da capital franàézá não permittiria fossem ex- pedidos pela mesma pessoa". Tenho cópia desses despachos, a qual me foi dada por um acadêmico amigo. E posso asstgurar.lhe que ambos os telegrammas são expedidos de Or- thez, donde também veiu o telegram. ; T,^ , | Sr. Homero Pii-cs ma inicial da inscripção. Diz o pri. meiro. datado de 23 de maio: "Sau- de íirecaria. Favor candidatura in- existente;" E o sesundo, "Cândida, tura inexistente." Tcdcs tres tc^íJ- grammas têm o mesmo endereço er- rado: AcaAemia de Sciencias e Le. trás. Os jornaes divulgaram que Santos Dumont passou a 30, de maio por Lisbea. viajando no "Lutetia" (disseram cs mesmos jornaes), "sé- riamente enfermo". O "Lutetia", in- íerma a Ccmpanihia. saiu de Bor. d>raux a 28 de maio. Repare nas da- tas: o primeiro telegramma de desis- ter.cia é de 23, a partida dc França é a 28, a passagem por Lisbca a 30. Veja também o que o próprio Du. mont diz da sua eaude e o que, so- bre ella, coincidentemente, informam cs telegrammas da Europa. ²E cnno explica * desiatenci*, d* Dumont? ²Entn? os próprios eWtorcs d* Dumont na Academia, um me affir* mava: -Não retire a sua candidam. ra. porque Santos Dumont ainda, pôde desistir." Outro, também parti- dario do pae da aviação, me fala- va de modo agoureiro, fúnebre mes. mo, e assim pensava quo eu devia, continuar candidato. Quando chegai o primeiro telegramma dc drsisten- cia, disse ainda um acadêmico, cH- tor exaltado de Santas Dumont: "Eu ji sabia disto...". ²Crê então nas telegrammas? I ²Não tenho elementos para crer. Mas, com o grande alarido que sa fez em terno desses despachos, se apontaram cs nomes dos candidates, o se procurou descobrir a quem apro- reitoria a renuncia dc Santas Du- mont. Pôde crer. meu amigo, que. I cem essa grifa de falsidade, a qu^in- a desistência de Santos Dumont des. I aproveita é a niirn. a mim. Sei ha fraude, ella é para mim antes) uma maldade do que um beneficio. Porque eu lhe digo: não entraria, não cntvar?i por esta porta na ACa-« deniia. Não me beneficiarei de um* falsificação; embora alheia. Tenho- me portado no pleito com distincçfo e dignidacte. Ha acadêmicos que não tiveram visitas minhas, porque amigos me informaram serem elles partidários de Santos Dumont. VI" alguns mudarem do attitudes. e não os inccmmcdeá por isto. Ccaitinuei a manter os mesmos propósitos. Não rnfe irritei. Não molestei a nenhum, nem sequer procurei meios de recon- quistar os que variaram. EIIm bem sabem disto. Tratem-me como en. tendam que eu mereço. Eu é mie não perderei a serenidade e a com- postura."i u Outubro de 1930 j ? 0 LIVRO DO DR. VIRGÍLIO DE MELLO FRANCO VAE FAZER UMA REVISÃO INAPPELLAVEL DOS VALORES REVOLUCIONÁRIOS t¦ ÍI ,** ' ; II II : - .jlII I O sr. Virgílio de ?,íello Franco, em- companhia de sseu im-c, o minislr» Afranio dc Mello Franco, ao vol tar do campo da luta, onde «wtevo como major re volueionario O™' o homem ainda é capaz de dizer . que nunca pensou de outra manfíra i © farçanto sem fe trate d o ojie pôde se felicitar mim, so- | pt„ sagrado par» - todoi iuçáo que d caso teve.. O' t_BS>pi»> é mnai. Catholicos inglezes protes- tam contra um discurso de Bernard Shaw LONDBES, 2 (A. B.) Os calho- liuos inglezes pi-otestaiu vivamente contra, uni discurso pronunciado por Bernard Slmvr por oecasião do quinto centenário d'Arei, Segundo Bernard Sliaw ao foi irradiado, .Toaiina primeira protestante quando afcnda to- da a Europa ora. catholica romana.. O orador sacro de nomeada, padre jesuíta Woodlock, reprova ã Gompa- nliia dc Eadio-Bifusao, ter pila per- mittidii que "esse autor de comédias um assum- oa citholi- Virgílio dc Mello ÜTranco lançar, dentro dc poucos dias! b seu livro "Outubro do 1930". Não ha um logar-Comniimi do livi-ariii.cditorn, dizer-se eme eliu está soado ansiosamente ¦ esperado. O autor é unia dns mais encantado.: ras mentãlidados da jo\ en geração de escriptores e foi um dos mais dynaini- cos artífices do movimento que des. aggravwi o Brasil do um passado de humilhações c de violências sem no- me. Pelo áppavecimenlo «1» livro lia o duplo-interesse literário e liisto. rico. paradoros da acçao, e um dos mai» . valorosos soldados do movimento. Emquanto o povo, ainda mal escla- reísido, incorpora ao exercito dos seu» libertadores, ímsillatiAmcs como o sr., Antônio Carlos pelo menos atravá» do cnspo com qui\ collà ás cartas sollo quo leva a sua efíigie -- os im» conhecem a. verdade histórica anseia» pelo livro jiistiçador. Todos os bastidores da offonsiva ds outubro gabinetes e trincheirr3, ai- mas o consciências, indecisões 0 arrn- jos egoismos o desprendimento^ —- apparecem em '-'Outubro de 1930". A grandeza e a miséria da victoiia valores e •• do martyrio de Jòanna cujo discur- d'Are, .foi a Sobretudo histórico. A historia da revolução ainda não foi escripta. Vi- i reveladas, collocarão es vc nas narrativas esparsas, tumultua. | falsos valores nos seus logares os*- riamente; com perspectivas falsas, á mercê dos recoustituidores interessei- ros ou defficientes. Os seus primei, ros planos se abrem a falsos heroes, emquanto o seu fundo sombrio oceul- ta figuras dignas de projeceão nacio. nal.. Estamos ainda numa phasc em quo os historiadores revolucionários "a Ia minuto-' pensam menos na pos- fsoridado do que nos cargos adminis. trativos. ..- O dr. Virgílio do Mello Franco viu nascer na casa. dc seu pae, o il- lustro chanceller dr. Afranio do Mol- lo Franco, o plano de reacção contra a Republica corrupta que a realização desse plano derrubou. Fo- a teste- .mmA* das "«Jemartrte»", nm doi pr*. cios._ I O ma.ior perigo que ameaça x Ke-. publica Nova ó a infiltração dos sübu figos males traiçoeiros no seu orgs- nismo em reconstituição. São porta- dores desses males muitos incL" -icluos que, arrastados pela fatalidade do» acontecimentos, fingiram eollalwrar,, depois do haverem combatido MOTÍ-»' mento pela prudência e pela omis^' sáo...1 O livro do dr. Virgílio Mellé Fra.nco conduzir/i ao csca,rneo o £ consagração publicas, os que preten- diam transigir em nome do aro mons. truoso bom senso, os- quo " deixara» fazer" e os que so atiraram ás incev towui <5a tatl m Rçc*» ès Bi_fta> J' a m li Y„. __

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RIO, 2 _ 6 — 1931 Director: CARLOS SUSSEKIND DE MENDONÇA ANNO V — N. 1041

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Morto, Agita o " Pètilí friánon—— — \— -.._~'¦'~¦,^

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VSantos Dumont desistiu ou não da sua candidatura ?

UMA ENTREVISTA COM 0 DR. HOMERO PIRES, UM DOS MAIS ILLUSTRESCANDIDATOS A' VAGA DO AUTOR DE "CHANAAN"

RED., ADMINISTRAÇÃO E OPPICINAS: OUVIDOR, 187

Se o desprestigiado político carioca tivesse uma dosesinhahomoeopathica de sensibilidade, o caso do café, avocadoao Cattete, á sua inteira revelia, chegaria de sobra para

que elle arrumasse immediatamente a trouxa...JA' QUE, ENTRETANTO, CERTOS SENTIMENTOS NÁO SE IMPROVISAM, 0 GOVERNO PROVISÓRIO ES-TA' NO DEVER DE IR AO ENCONTRO DA SITUAÇÃO, RESOLVENDO-A DE ACCORDO COM OS BRIOS

NACIONAES

0 GOVERNO ainda não quiz le-var a sério o caso tio sr. Adol-fo Bergamlni.

Ainda se "«o compenetrou da aiio-B.lia política c moral que reprxüsen-ia a sua permanência á testa de umdepartamento administrativo da im-portancia da Interventoria do Dis-tricto Federal.

Si o seu honrado cnefe, ou qual-ouer tios seus não menos dignosmembros, se quizesse -dar. um dia,so pequeno trabalho de lhe dispen-,sar alguns minuto.; da sua preciosis-sima attençáo, estamos por jura.rq_e a Prefeitura, já estaria a estasnoras livre da presença, íorçosamen-te Indesejável, do seu espolindor.'

Porque "si,

no começo do regime,jmplíintatjo entre nós pela victoriada Revolução, ainda era licito aquem quer que íosse alimentar ai-puna duvida acerca do critério e dacapacidade do si-, Bergamini para oexercício de tão altas íuncç«3es, hoje,depois que sete mezes já são decor-lidos sobre a data daquella implan-tacáo. não pode haver quem, em sãconsciência, se conserve na mesmasituação.

Em outubro, o ex-congressista ,iálinha contra si o seu passado quenâo era dos mais recommendaveis.Toda gente conhecia, ou tinha, pelomenos, elementos seguros para co-nhecer como elle "se íez" na vida.Pessoas que privaram da sua inti-midade, que o tiveram sob o seutecto, e ao alcance diário "dos seusolhos, senão desde que elle veio aomundo, na cidade italiana de Com-machlo, ao menos desde que elleacordou para a vida, quando o"bamblno" se fez bacharel, mesmosem ter preparatórios — pessoas queo acompanham desde esse bom tem-po, e íão insuspeitas para lhe falarnos actos e dos sentimentos porqueforam a mão larga e generosa que oarrimoii nos passos tròpegos de dc-butante, e lhe collocou no dedo oannel de grau, e lhe pagou para asolenni-dade do recebimento do diplo-ma o próprio "írack" — essas pes-soas já tiveram oceasião de declararím publico, com a responsabilidadeInteira do seu neme, o .iiúzo queformavam cia sua iníelligemcià e dasua honorábilidade. Mesmo antes dis-ro. Mario Rodrigues já prestara, tem-fera pubüc-.imcne, o seu depoimen-

Desde outubrOj portanto, o sr. Bei'-çaniini já tinha contra si o seu pas-ssdo. que não era — insistimos —áo? mais recommendáveis.

Disfarçava-o, porém, a aureola derevolucionário, que as circtimstàriciasIta apontaram como meio melhor deconquistar prestigio no seio ingênuo* eleitorado carioca, desde que.atraiçoando o sr. Arthur Bcr-isMòes, a cuja sombra se ele-Séra e conseguiu ser reconhecido,leve de f,c preoecupar com a sorteiw essa traição coinmromettera,te seus próximos mandatos.

E íoi sub essa capa que appare-csu ao novo na manhã memorável(-? 24 de outubro,(Discursador loquaz. verboso. faro-firo. não se lhe fez difficil captivar

: «tíma publica.¦se. pois, admíttir como perque até a vi-

exercera na política da cidade, semesses artifícios, outras posições.'Empssado

que íoi o sr. GetulioVasgas, a opinião publica esperou queo mal se corrigisse. No entanto, nàose corrigiu; Falando, de uma feita.em publico, pela penna de uni dosseus muitas escrevinhadores assala-

apenas o desejo de prestar um serviço á cidade do Bio de Janeiro.

Foi isso o que elle fez? Nao. Nm-guem o aífirmará.

Desde os seus primeiros actos, osr. Bergamini deixou logo, patente,que só qulzera se apossar da Prefei-tura para nella montar a sua agen-

porém, lhe fal-

riades o sr. Bergamini já teve o des. cia dc vinganças políticas e pessoaesTanto nas demissões, como nas no-

meações não provou outra coisa.Encheu a Prefeitura de compadre»,

afastando cautelosamente do seu sc.otortos aquelles que se mostravam in-c-ir-re-s de lhe pactuar com o pro-

plante de dizer que o Governo Proviserio, "ratificou a escolha da Junta"contra a vontade delle, Bergamini.que tudo fez "para nào receber a in-vest.dura". só acceilando.a "em vistada iijslsfcwla";

Sr. ADOLFO BERGAMINI

C.O^a

íeitamcnte defensável que até™na da Revolução, seu nome so«reasse, a despeito -:1c tudo, de umattna atmosphera de sympaWila.E'a um cias proceres da hora. ForaPteso pela pasmosa inhabilidade dawiica-politica do sr. Washington,'"¦-• F;izia jús, portanto, ás home-™geiis pouco seleccionadas, muitomo exigentes, daquella. hora ds"Memo regosijo publico.^omproiicndese mais, comprehen-

até mesmo que o gostassem deie'como prefeito.«a uma reivindicação que o Dis-

!fí,t0 fazia l)ara "~ cios seus repre-fjrantes tidos como liberaes no Par.'wvsitto Nacional.

Uerae f|llf. todavia, se começou awcetM- que a investidura íóra a)>e--¦¦-iima auto-hemenagem qne elleo iiiii Se l,restava a si mesmo, todo«So S1'° S^ clrefcz como que 1X)r cn-.3? ll°Je, dc facto. ninguém sabeipiicar quem foi que poz o sr. Ber-S, na Prefeitura do Districto

jj-Junta Militar não foi. Mais dej»™, ^oz temos desafiado o sr Berga.

•We diga de quem recebeu oe nunca s. s. se dignou de

lerdos á indiscreção dessa

Nos já tivemos oceasião de dc-monstrar quanto isso é falso e clamaaos céos. O publico se lombra de que.quando o si'; Getulio começou a de-morar a nomeação do "interventor''

para o Districto Federal, diversas com-missões se organizaram para piei-tear, junto ao Cattete, a conservaçãodo "bambino". Mesmo que essas com-missões fossem "espontâneas", o quesó com muito bôa vontade se podeadmittir, é evidente que ellas se nãoconstituiriam si o Chefe do Governoestivesse no propósito de vencer, nãoas próprias reservas, mas as do "no-

meado". Nesse caso, as commissoes de-veriam procurar, não o se Getulio,mas o próprio Bergamini.

O que podia ser, portanto,sympathia em outubro, transformou-se em legítimo e justificadissimo des-prezo em novembro.

Disso não ha quem possa duvidar.Só um meio teria o sr. Bergamini

para remediar essa situação: portar-se dignamente no logar, a que taofeiamente se apegara, para ao menosfazer crer que esse apego significava

ainda

gramma de ódios e de filhotismos quepara logo se impoz.

Tratou de se cercar do todos ps jor-naes, empregando-lhes "reporters" eredactores. Mimoseou-os todos combôa copia de matérias pagas. Impoz.ao que se diz. até directores.

TJm bello dia. Maurício de Lacer-Cia, no "Diário de Noticias", levantaa lebre de que o Governo tinha emsou poder o certificado do nascimen-to do sr. Bergamini na Itailia.

O homem, como era natural, se as-susta. Põe em campo toda a mati-lha dos seus "perdigueiros". Os po-breüslnhos se esfalfam, fuçam tudo.desenvolvem prodígios de malabaris-mo e de sagacidade. Mas, nada en-centram.

Vae, senão, quando, "A Batalha"consegue o documento e o exhibe, em"clichê", aos seus leitores.

Todo o mundo o lê e se convenceda "italianidade" irrecusável do Pre-feito do Districto Federal.

O sr. Bergamini comprehende a si-tuação. Si confessa, é um homem

O Estado do Rio Sobsen Novo Governo

o

wnvtte,«spondt.Pweunta.

Nem o responderá jamais.

TOMARA' POSSE, HOJE, 0 SECRETARIO DO IN-TERIOR E JUSTIÇA

A' deverá lo-

!:ar'ta -n'à coisa de abjuns diasscrevtamos mna pagina do livrotosif „"CI0 dc Lacerda para deixaromio 0Pnte ° a~alk> aua soffrera

2°.* rim do Núncio.tmvMí ° conta c«uc Bergamini otom,. para em «orne da Juntamimssam &*** <** v^^°- emt \?x dera a0 tobálho de ir se.a 7p,.'„.. misterio perque "não levaradleõM r? convite feito nessas con.©e íih ;amini- entretanto, semlISSí

nguem ao menos lhe telepho-i% ,,,l™«« logo de escalar as esca.Mea „ Pvc,fci"ira, questão, portanto.irlais exc,Usiv'a de ligeireza". Nada

Kri£en-nide Nov?rabro ° P°vo nâo &eesv n

'"a m,ais na Hlusão cem que ode butub?™ endera nn manhã de 24

>lto».°i:Tcque ja

a gente soubera doo achara foio.incompàti-ía «aa, um homem

»S 14 horas de hojemar posse do cargo de se-1cretário. do Interior e .lusti-

ça o dr. Edgard Costa, que unidecreto recente do governo provi-sorio acaba dc desencompatibili-sar para o exercício daquelle alto

posio na administração flumincn-

A POSSE DO SECRETARIO DASFINANÇAS

Nomeado, cm commissão, parao cargo de secretario das Finan-

ças do listado do Rio, assumiu adirecção dos negócios relativos apssa pasla o dr. José iMattosoMaiaForte que se empossou ás 15 ho-ras de hontem. precisamente.

O acto revestiu-se de grandesimplicidade, recebendo, o sr.Mattoso Maia Forte, o cargo, quelhe foi trarismittido peloricano Freire, com adc grande numero de

Àõ contrario do que foi noticia-

do, a nomeação do novo secreta-^rio das Finanças não tem, em ab-»

dr- Amc-Iassistênciafuncciòna- Sr. íidkv.r Costa

soluto, caracter dc intcrinidade,visto como o dr. Agenor de Roure,

.(OONCLUfi NA V i>AO.»

morto. Para* negartam elementos.

Ainda assim, nega.A ESQUERDA sáe-lhe no encalço.

Mostra que a sua negativa não temnenhum valor. Porque s. s. era 'jseiroe veseiro na mentira, sempre quo setratava dc "provar a sua falsa qua-lidade de brasileiro.

O sr. Bergamini replica que é bra-sileiro, natural da cidade mineira deCataguazès.

Nós treplicamos, demonstrando queo "attestado" do vigário daquella dio-cése, passado èm 1ÍJ07, estava desau-torizado por certidão posterior camesma diocese, na qual o parodiodizia nada constar nos seus assentoscom respeito ao bnptismo do menorAdolfo, filho de Joáo Bergamini, noanno de 1885.

E, antos que outros argumentosnos pudessem ser adduzidos parasustentar a mentira, nós voltames àcarga para dsmonstrar, ainda, quenoutras opportunidades, 0 senhorBergamini se valera de outras caca-patorias, quando se lhe exigiu a pro-va da nacionalidade.

Foi assim que no concurso, a quese submetteu em 1907 para escrivãode policia, foi forçado a exhibir jmapatente da Guarda Nacional para ai-zer-se brasileiro.

Já no anno seguinte, quando se ca-sou, perante o magistrado que lhepresidiu esse aoto sobre todos solenneda vida, se áissn carioca.

E só ei»---19sÍD, Cjuandosc niatri-culou na Faculdade de Direito íoique lembrou de se dizer mineiro,exhibindo o "attestado" de Catagua-zes, não no seu original, màs empublica-forma...

Ora, tudo isso revela no Prefeitodo Districto Federal uma Índole m-genitamente propensa á mentira.

Não foi atoa que a Maurício de La-cerda, disse, por esta oceasião, o mi-nistro Oswaldo Aranha, a phrase quafigura no livro "A Segunda Repu-blica", a fis. 346:"Eu não tenho raiva delis (Berga-mini) porque seja italiano; é porquediz que não é, mente!".

Com0 evitou, porém, o sr. Berga-mini que a nossa campanha obhwaelle proseguissse?

Provando o que dizia? Desmasca-rando o embuste da nossa documen-tação? Contestando-lhe, siquer. aexactidão de qualquer dos seus dados.'

Não.Apenas pedindo e conseguindo da

Policia que nos prohibisse de voltara0 assumpto.

O publico soube disso. O pubiicx)viu nisso o retrato moral do inter-ventor carioca.

Nada, pois, se fazia preciso aceres-centar para que toda gente compre-hendesse logo que elle tinha de lar-gar, quanto antes, o cargo, com queestava, desde então, moralmente,incompatibilizado.

O sr. Bergamini. entretanto, nàose deu por achado. Continuou naPrefeitura, como si nada houvesseacontecido. E nella continu'a, des-preoecupadamente, até agora.

Agora surge o caso dn sua conten-da com o digno presidente da Asso-ciação Commercial.

Quem qtiía- que tenha uma parcella,Xxx pequena que seja, de CTiterio e debom senso, não pôde contestar que arazão esteja cíoda com o sr. Será-fim Vallaudro.

O sr. Bergamini, entretanto, pro-cura, a todo transe, jogaa- poeira nosolhos da população. Dá entrevistaskilometricas. Reúne directores de jor-naes na Prefeitura. Fala ptlos coto-veles. E, no fim, não diz nada doqufc se precisava saber...

A luta chega, emfim, a um casopratico, concreto positivo: o preçoda chicara pequena de café.

O comméircdo demonstra a impossi-bilidads de venditl-a a 100 réis AAssociação «Jommercial lhe acolhe apretensão.

"O sr. Bergamini, muitoembora a commissão arbitrai por eileaceita, opine favoravelmente ao pon-to de vista do commercio. rasga olaudo e sustenta que o preço deveser o de 100 réis.

O sr. Serafim Vallandro lança mãode um recurso aaTiscadissimo.' Comoos proprietários de todos os cafés de-liberam fechar as suas casas, no casode não serem aittendidos. elle saltapela autoridade do preíeito-intGÍven-tor e vae directamente ter com o che-fe do Governo Provisório.

A opinião publica fica suspensa,gamini ou chamado pelo memo.s o sr.Getulio mande o sr. Vallandro se«intender primeiro com o sr. Ber-gamini ouchamepelo menos o sr.Bergamini para com elle se enten-der antes de qualquer solução.

Mas o chefe do Governo Provi-sorio não faz nada disso. Daclara, árevelia do sr. Bergamini, que resol-verá o caso. O presidente da 4<\sso-ciação Commercial se conforma coma resposta. Os proprietários dos ca-fés não cerram mais as suas portas.

E o sr. Bergamini? Dei:/ o cargo?Comprehende. aíinai. a sua tndese-jabilidade?

Qual! Dá novas entrevistas. E abreum café-modelo, com musica e acem réis, no Assyrio...

Que mais se pode esperar de umhomem desses?

Amanhã, quando o sr. GetulioVargas decidir a favor dos proprie-taries, como tudo faz «írer qua suece-da

O PREENCHIMENTO da vaga do |Graça Aranha na Academia de iLetras csstá provocando uma se-

rie de incidentes curiosos c pittores.ícs. Dir-se-ia que o autor d'"A Es.thetica da Vida", mesmo depois dcmorto, ainda perturba, como pertur. |bava em vida, a paz da Sala Azul.

Seta candidates cobiçam a cadeirado apóstolo do modernismo. Entreelles, Santos Dumcnt, cuja cândida- ¦tura. além do mais, resuscita a ve-1lha duvida: é a Academia um merocenaculo literário ou deve abrigarsob o seu tecto todos as que, litera.tos ou não, conquistaram os lourosda immortalidade no campo dascíirncia, das artes em geral e atédas armas? I

Ha dias, correram boatos vários so-bre a desistência de Santos Dumont.O "pae da aviação" teria taíegra-phado acs acadêmicos, allegando que.em virtudie do seu estado de saúde,resolvera não pleitear a eleição.

Esses telegrammas foram julgadosapocryphos. Foi sobre esse caso elei.toral que a Academia terá de en-frentar na próxima reunião, queA BATALHA deliberou ouvir o dr.Homero Pires, que é um des maisbrilhantes candidatos á cadeira doGraça Aranha,

O nome dc Homero Pires evoca,não somente a sua carreira de par-lamentar, na qual vezes sem contarevelou a sua solida e primorosa cul.tura, como principalmente o seu ex-haustivo e apurado estudo sobre"Junqueira Freine". que é uma pro-va da sua rara e profunda erudição.

Sendo, como é, um dos nomesmais em foco para a substituição doautor da "Viagem Maravilhosa", odr. Hcvnero Pires acompanha comespecial interesse as vicissituties dopleito e estava, assim, habilitado afalar sobre os últimos acontecimen.tos que vêm agitando o "Petit Tria-non".

Interrogado sobre os motivos porque se candidatara á "immortalida-de", disse.nos o dr. Homero Pires:

— Eu não tinha nenhuma idéa deme apresentar candidato á Acade-mia, na vaga de Gra«ja Aranha. Foi•uni amigo, não acadêmico, quemm'a suggerlu, e eu não a acceitei Lm.mediatamente. Depois, outro amigo,este acadêmico, disse-me na própriaAcademia: — "Você precisa pensarnesta casa."

Não era a primeira vez que assimme falava esse amigo. E, em virtu-de do que deste <«cdo ainda me re.petia, eu o consultei sobre as possi-bilidades de uma candidatura á vagade Graça Aranha. Encontrei o maisfranco apoio. Dahi, a minha candi-datura.

E quando se inscreveu jã es.tava também inscripto Santos Du-mont?

Não. Apenas se aohava inseri-pto Menotti dei Picchia, desde o dia30 de janeiro. Eu fui o segundo ame inscrever, a 1" de fievereiro. Vie.ram depois: o general Libera to Bit-tencourt, a 4 de fevereiro; OsórioDutra, a 5 de março; Raymundo doMoraes e Santos Dumont, a 12 demarço; Abelardo Lobo, a 26 de mar-ço. Sete («indidotos.

E por que não retirou a suacandidatura?

Varias vezes falei nisto a ami.gos meus, que me desaconselharamdeste propósito. Não devia retirar-rne, diziam-me, porque a minha iri.scripção precedera á de Santos Du-mont, e mais porque este, apesar deser o maior dos brasileiros vivos, an.deu sempre arredio da literatura. De-pois, íez.se uma campanha jonialis-tica a favor de Santos Dumont, e.já havendo candidates inscriptos, ssescreveu na imprensa que a cadeira,onde se assentara Graça Aranha,não se devia apagar em meia som.bra, ella, que ardera em claridades.— e. assim, para suocessor do ro-mancista maranhense, só a gloriade Santos Dumont. E quando houvea inscripção deste, fez-se um convitepublico aos candidatas para que de.sisfcissem... Não se pôde negar isto.porque foi escripto, e guardo os jor-naes.

Mas houve quem desistisse.Cita-se como deslstente a Mau.

rioio de Medeiros, que não chegou aofficializar a sua candidatura. Nãose inscreveu. Também não se insere-veu Basilio de Magalhães. Não são,pois, desistentes. Assim, se houveinsistência de candidato, ella nãoíoi de determinado ou certo candi.dato, mas de todas, sem excepção.Porque só agora, na svrssão de 2(5 demaio, foi retirada a candidatura deMenotti dei Picchia. Nenhuma outraíoi retirada. E veja que, no mesmodia em que íoi acceita a cândida-tura de Santos Dumont, houve umcandidato que se inscreveu. — Ray-mundo de Moraes, e quatorze diasdepois de inscripto Dumcnt, aindaoutro se inscreveu — Abelardo Lobo.

— E que diz da desistência deSantos Dumont?

Certa parte da imprensa estáseindo mal informada a esto respei.to. Um dos nossos matutinos disseque, des dois telegrammas de SantosDumont, um é "de Paris, e o outrode uma localidade próxima aos Py-rineus. o cuja Hstancia da capitalfranàézá não permittiria fossem ex-pedidos pela mesma pessoa". Tenhocópia desses despachos, a qual mefoi dada por um acadêmico amigo.E posso asstgurar.lhe que ambos ostelegrammas são expedidos de Or-thez, donde também veiu o telegram.

; T, ^ , |

Sr. Homero Pii-cs

ma inicial da inscripção. Diz o pri.meiro. datado de 23 de maio: "Sau-de íirecaria. Favor candidatura in-existente;" E o sesundo, "Cândida,tura inexistente." Tcdcs tres tc^íJ-grammas têm o mesmo endereço er-rado: AcaAemia de Sciencias e Le.trás. Os jornaes já divulgaram queSantos Dumont passou a 30, de maiopor Lisbea. viajando no "Lutetia"(disseram cs mesmos jornaes), "sé-riamente enfermo". O "Lutetia", in-íerma a Ccmpanihia. saiu de Bor.d>raux a 28 de maio. Repare nas da-tas: o primeiro telegramma de desis-ter.cia é de 23, a partida dc Françaé a 28, a passagem por Lisbca a 30.

Veja também o que o próprio Du.mont diz da sua eaude e o que, so-bre ella, coincidentemente, informamcs telegrammas da Europa.

E cnno explica * desiatenci*, d*Dumont?

Entn? os próprios eWtorcs d*Dumont na Academia, um me affir*mava: -Não retire a sua candidam.ra. porque Santos Dumont ainda,pôde desistir." Outro, também parti-dario do pae da aviação, me fala-va de modo agoureiro, fúnebre mes.mo, e assim pensava quo eu devia,continuar candidato. Quando chegaio primeiro telegramma dc drsisten-cia, disse ainda um acadêmico, cH-tor exaltado de Santas Dumont: "Euji sabia disto...".

Crê então nas telegrammas? INão tenho elementos para crer.

Mas, com o grande alarido que safez em terno desses despachos, seapontaram cs nomes dos candidates,o se procurou descobrir a quem apro-reitoria a renuncia dc Santas Du-mont. Pôde crer. meu amigo, que.

I cem essa grifa de falsidade, a qu^in-a desistência de Santos Dumont des.

I aproveita é a niirn. Só a mim. Seiha fraude, ella é para mim antes)uma maldade do que um beneficio.Porque eu lhe digo: não entraria,não cntvar?i por esta porta na ACa-«deniia. Não me beneficiarei de um*falsificação; embora alheia. Tenho-me portado no pleito com distincçfoe dignidacte. Ha acadêmicos que nãotiveram visitas minhas, só porqueamigos me informaram serem ellespartidários de Santos Dumont. VI"alguns mudarem do attitudes. e nãoos inccmmcdeá por isto. Ccaitinuei amanter os mesmos propósitos. Nãornfe irritei. Não molestei a nenhum,nem sequer procurei meios de recon-quistar os que variaram. EIIm bemsabem disto. Tratem-me como en.tendam que eu mereço. Eu é mienão perderei a serenidade e a com-postura." i

uOutubro de 1930 j ?

0 LIVRO DO DR. VIRGÍLIO DE MELLO FRANCOVAE FAZER UMA REVISÃO INAPPELLAVEL

DOS VALORES REVOLUCIONÁRIOS

¦ ÍI ** '

; II II: - .jlII I

O sr. Virgílio de ?,íello Franco, em- companhia de sseu im-c, o minislr»Afranio dc Mello Franco, ao vol tar do campo da luta, onde «wtevo

como major re volueionario

O™'

o homem ainda é capaz de dizer .que nunca pensou de outra manfíra i © farçanto sem fe trate do ojie só pôde se felicitar mim, so- | pt„ sagrado par»

- todoiiuçáo que d caso teve..O' t_BS>pi»> é mnai.

Catholicos inglezes protes-tam contra um discurso de

Bernard ShawLONDBES, 2 (A. B.) — Os calho-

liuos inglezes pi-otestaiu vivamentecontra, uni discurso pronunciado porBernard Slmvr por oecasião do quintocentenáriod'Arei,

Segundo Bernard Sliawao foi irradiado, .Toaiina

primeira protestante quando afcnda to-da a Europa ora. catholica romana..

O orador sacro de nomeada, padrejesuíta Woodlock, reprova ã Gompa-nliia dc Eadio-Bifusao, ter pila per-mittidii que "esse autor de comédias

um assum-oa citholi-

Virgílio dc Mello ÜTrancolançar, dentro dc poucos

dias! b seu livro "Outubro do1930". Não ha um logar-Comniimido livi-ariii.cditorn, dizer-se eme eliuestá soado ansiosamente ¦ esperado.O autor é unia dns mais encantado.:ras mentãlidados da jo\ en geração deescriptores e foi um dos mais dynaini-cos artífices do movimento que des.aggravwi o Brasil do um passado dehumilhações c de violências sem no-me. Pelo áppavecimenlo «1» livro liao duplo-interesse literário e liisto.rico.

paradoros da acçao, e um dos mai» .valorosos soldados do movimento.

Emquanto o povo, ainda mal escla-reísido, incorpora ao exercito dos seu»libertadores, ímsillatiAmcs como o sr.,Antônio Carlos — pelo menos atravá»do cnspo com qui\ collà ás cartas •sollo quo leva a sua efíigie -- os im»conhecem a. verdade histórica anseia»

pelo livro jiistiçador.Todos os bastidores da offonsiva ds

outubro — gabinetes e trincheirr3, ai-mas o consciências, indecisões 0 arrn-

jos egoismos o desprendimento^ —-apparecem em '-'Outubro de 1930".

A grandeza e a miséria da victoiiavalores e ••

do martyrio de Jòanna

cujo discur-d'Are, .foi a

Sobretudo histórico. A historia darevolução ainda não foi escripta. Vi- i reveladas, collocarão esvc nas narrativas esparsas, tumultua. | falsos valores nos seus logares os*-riamente; com perspectivas falsas, ámercê dos recoustituidores interessei-ros ou defficientes. Os seus primei,ros planos se abrem a falsos heroes,emquanto o seu fundo sombrio oceul-ta figuras dignas de projeceão nacio.nal.. Estamos ainda numa phasc emquo os historiadores revolucionários"a Ia minuto-' pensam menos na pos-fsoridado do que nos cargos adminis.trativos. ..-

O dr. Virgílio do Mello Francoviu nascer na casa. dc seu pae, o il-lustro chanceller dr. Afranio do Mol-lo Franco, o plano de reacção contraa Republica corrupta que a realizaçãodesse plano derrubou. Fo- a teste-

.mmA* das "«Jemartrte»", nm doi pr*.

cios. _ IO ma.ior perigo que ameaça x Ke-.

publica Nova ó a infiltração dos sübufigos males traiçoeiros no seu orgs-nismo em reconstituição. São porta-dores desses males muitos incL" -icluos

que, arrastados pela fatalidade do»acontecimentos, fingiram eollalwrar,,depois do haverem combatido • MOTÍ-»'mento pela prudência e pela omis^'sáo... 1

O livro do dr. Virgílio 3» MelléFra.nco conduzir/i ao csca,rneo o £consagração publicas, os que preten-diam transigir em nome do aro mons.truoso bom senso, os- quo " deixara»fazer" e os que so atiraram ás incevtowui <5a tatl m Rçc*» ès Bi_fta> J'

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Page 2: 1 «CHT. *M^ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01041.pdfRED., ADMINISTRAÇÃO E OPPICINAS: OUVIDOR, 187 Se o desprestigiado político carioca tivesse uma dosesinha

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A Imprensa e aPrefeitura

O ar; Bergamini reuniu ha dias,no seu gabinete de prefeito"quand niõme" do Districto Federai,os directores de jornaes que qulzeramnecudir ao seu convite, ouvindo-o dis-seitar sobre varias questões quo pro-«iccupam nesse instante a intervento-ria carioca.

A julgai pelas notas publicadas arespeito, nos matutinos de hontem,não ha' que concluir senão pela per-feita, pelu absoluta inutilidade da re-união.

Por que, afinal, o que fez nclla tan-ta gente?

Nada.O sr. Bergamini repetiu, mais uniu

vez, tudo quanto tem dito o réditonas suas entrevistas diárias aos J"1'-nues.

Reiterou a mesmlssima lc-nga-lengade que núo quer fazer mal a nin-guBm. mas que o momento é grave,que os apertos são sérios, que o "de-lícit" è fantástico... logo, mesmo semquerer, será forçado a demittir, a cor-tar, a desgraçar o pobre funcoionallí-mo, de que é tão amigo!

Conclusão; o funcclonalismo vaoser mesmo cortado.

Mas que culpa tem nisso, elle, Ber-gamlni? Nenhuma,

Of, culpados são aquellcs que estãopor traz das cortinas, com interessesmaehlàvelicoá "em erigir cm questãode Estado" um assumpto tão á toa,tào sem importância....

Ora, se cs directores dos jornaesque se prestaram a tomar parto napantomima de ante-hontem, não es-tivessem com as suas gazetas com-promottidas nos cofres da Interven-torin, afr.-lhes-ia facilimo arrazar comum sopro o castello de cartas que, comtenta habilidade, lhes armou o con-terraneo do sr. Muisolini.

Bastava que llie perguntassem por-que. ernquanto pede a todo o mundoa sua "quota de .sacrifício", cria. sema menor necessidade, o cargo de 4"piocurador dos feitos da FazendaMunicipal, feito sob medida para osr Josino de Medeiros.

Que poderia responder a isso o se-nhor Bergamini?

Nada.Mas. também, quem lhe podia for-

mular essa pergunta?O "Correio da Manhã."? "A Noi-

te"? "O Jornal'"? o "Jornal do Bra-sil?

Vamos mudar de assumpto...

Providencia necessáriaAlguns officir.es de justiça, suggo-

rem-nos uma providencia, que devesei- adoptada quanto antes, para o íimda que elies possam desempenhar osseus deveres sem certas difflculdadescem que lutam actualmente.

E' o caso de que em diligencias, in- jtimaçõès, etc. as partes quo contei:- |dem no foro protestam contra a mis-são dc que se acham investidos, mioadmittindo que elles sejam i-eahnsn-te 03 serventuários da justiça, a queestá incumbida a tarefa primordialcio andamento das causas. Partes haque, embora a apresentação do.s man-datos dos juizes, insistem om não re-conhecer como tal o official de JUS-tiça, allegando que o mandato po-deria .ser encontrado no meio da rua.

E' injustificável, mas é um factonue pôde ter correcção e esta viráforçosamente, se for estabelecida paraos referidos serventuários da justiçauma carteira de identidade, a exem-pio do que se dá com os agentes davigilância publica.

Por que não se faz isso? Custa pou-co, em verdade, e" depende' de umsimples acto de expediente do minis-tro Oswaldo Aranha. A justiça fa-cil e barata é um postulado da rc-volucão vencedora.

Pcis que a facilitemos desde oinicio.

A ESQUERDA TERÇA-FEIRA, 2 — i;i n i

'31

Santos Dumont naAcademia

A. ploição de .Santos Duinont para:i Academia- do Letras, revela esteti-jsfco facto: não uoSBtiiraós um insti.luto ^cientifico capaz dc acolher agloria tio "pne ò.-t aviação".

A Academia, quando muito, podepretender as insígnias tio expoenteil.s.s nioias__letrnfl nacionaes.

lí.vjdoiitemoiite, o descobridor domais pesado quo o ai-, por muito mo-ilesto quo seja, fez mais alguma epi-sa, do quo versos ou romances da vidacplie-inoi-ti.

Mas, n não »er no "Petit _ Ti-i.-uion",onde consagrnr-llio a. genialidade ?

Ao íucnos alii entro os patronos dositO "iniitouils'' houve alguns patríciosquo também so tornaram gloriosos. E,fora dali. ondo encontrar um conelaved>> expressão rigorosamente scentifioa,á altura do Sanlos Dumont <i

Não lia sequei', uma sociedade desciencias, quanlo mais um instituto desul li os.

A Academia so offcre.eo para sup.prir a, l.-n-una. Gaulia, em troca, amimmortnl de verdade...

V. Santos Duinonl ? qne lucra comh u ingresso na "illusfcre campa nina"?

Isso é. mais difficil de descobrir doquo a dirigibilidadc dns balões...

A renuncia de onanBrA França acaba de nos offerecer

um bello exemplo de cordialidade ede harmonia politica. que resultou daelevação dos sentimentos dos doisconcorrentes políticos que disputaramas eleivões presidenciaes

Eleito Doumer o derrotado Briand.este, que exercia com brilho invulrraro cai-Ro de ministro do Exterior, soli-citou, de Gfinebra, onde representavaa França na Sociedade das Naçõesa súà exoneração.

Mas Doiun&T foi o primeiro a ir ps-dir-lhe que não privasse o governoe a França da sua collaboração va-liosa, da sua actuação que agora mes-mo acaba de conferir ao seu paizmais uma grande victoria diplovnati-ca e politica. com a promessa formaldo chancsller austriaco Schobsir deque não será levado adeante o planoaduaneiro atistro-allemão.

Voltando á pátria com os laureisdessa victoria magnífica, Briand re-cebeu, de par com os applauso.s daopinião publica, a prova da confian-ça o do apreço em eme o tem o novopresidente, que em breve estará diri-gindo os destinos da França.

Fazem-se dhaves e con-rtam-.se fechaduras e

cadeados de qualquertypo.

Si a vida dc um puiz pudesse ser julgada pela letra dos seuscódigos, das suas leis, dos seus decretos e regulamentos, o Brasilfiguraria na primeira plana de todos .03 conceitos interaacionaes.

Porque, difficilmente, haverá outra região da terra cuja legisla,cão se mostre mais avançada, mais liberal, mais progressista do quea nossa. .

Os exemplos dessa fascinação mental, que exercemos a distan.cia, são freqüentes.

E correm toda a, gama das manifestações mais dispares da vi.da social.

A Constituição defunta, por exemplo. Qual o paiz que poderiarival, nar com o nosso nas conquistas pacificas que assegurávamos'a [nacionaes e a estrangeiros desde 1891?

O Código Penal, depois. Onde, na America, e por todo o mundo,um regim.cn penitenciário mais adeantudo ? Si até o livramento con.. \dicional, effectivado apenas em decreto de 1928, já se encontravanelle !

E o Código Civil? E o Comrnercial? E as "leis subsequentes"?Basta colher o testemunho dos juristas e dos sociólogos que nos j

visitam.Assim que elles acabam com o elogio das '-'bellezas natnraes", |

passam logo aos appiausos á legislação.Nem Asua escapou. A despeito da sua extraordinária percuci. |

ència, deixou-se embelecar por artifícios puramente de fachada. E Isi teve bastante descortino e bastante desassombro para verberaro atrazo do nosso ensino jurídico e a monstruosidade das nossasleis de arrocho contra a liberdade de pensamento, acceitou como'•realidades, vivas, palpitantes" as promessas, entre outras, do nos.so Código de Menores, que até hoje, privadas do concurso de insti-tuições complementares condignas, continuam a ser apenas um bel-Io sonho do sr. Mello Mattos. ..

Só num ponto as nossas leis ainda se mostravam timidas, mes.mo para o artificio das fachadas.

Era no que respeita ás questões sociaes.Escrevia.se muito sobre ellas em artigos de jornaes. Falava-

se constantemente sobre ellas em conferências e discursos. Agita-vam-se, mesmo, algumas dellas nas duas casas do Congresso,

Mas quando as leis vinham á luz eram partinlios da montanhacomo a lei de Accidentes e a de Férias,. destituídas de qualquersanegão pratica que lhes assegurasse aos textos a viabilidade ne-cessaria.

Cem a Revolução, então, o mal, longe de se attenuar, aindamais se aggravou.

A creação do Ministério do Trabalho poz á testa das reivindi-cações seciaes um titular bacharelado já de ha muito na arte peri-gosissima da', enscenações.

Quer como jornalista, quer como deputado, o sr. Lindolfo Col.lor foi sempre um seduzido pela notoriedade. Uma victima inermeda letra de fôrma. Um torturado pelas tentações manhosas da pu.blicidade.

A plantar dez carvalhos seguros, de evidencia custosa, prefe.riu sempre concorrer para o florescimento rapid.o e immediatamen-te perceptível de cem pés de couve...

Ora, a conseqüência lógica desses pendores não se faz demo.rar. Apparece logo. A vida reage immediatamente sobre o deva-neio inútil dos que pensam poder desfigiiral.a. )

E como os desfiguradores são precários e a vida é eterna, ven -ce a vida e fracassam os desfiguradores.

Exemplos ? Vá lá um, que foi de hontem.Logo no inicio do regimen instituído pela Revolução, o sr.

Lindolfo Collor assignou com o sr. Getulio Vargas e o sr. AssisBrasil o dee. 19.482 de 12 de dezembro de 1930. Esse decreto, alémde limitar a entrada no território nacional de passageiros estran-geiros de terceira classe e de dispor sobre a localisação e o ampa-ro aos trabalhadores nacienaes, deu outras providencias. Entre es-ias, a constante do paragrapho Io do seu artigo 4", que dizia: "os

desempregados, nacionaes ou estrangeiros, que, no prazo de noven-ta dias, contados da data deste decreto, não tenham feito as decla-rações a que allude este.artigo, obtendo o documento comprobato.rio de sua apresentação áquellas delegacias, ficam sujeitos a proces.so por vadiagem, nos termos das leis penaes cm vigor*'.

Publicado o decreto no "Diário Official" de 19 de dezembro

p. p., lógico era que até 19 de março do corrente anno, nenhumprocesso se instaurasse contra qualquer réo de vadiagem.^

Pois bem, em 19 de fevereiro, sessenta dias apenas após a datadessa publicação, o delegado Leonino Corrêa, do 14° districto po-licial, autuava em flagrante da contravenção prevista no art. 399 doCódigo Penal, o vadio Manoel Martins Borba, que o juiz LeopoldoSmitíi de Lima, da 3a Pretória Criminal, condemnava, um mez de-

pois, ás penas do grão médio do referido artigo, combinado com osarts. 52, paragrapho Io e 53 do dee. 6.994, de 19 de junho de 1908ou seja, a 15 mezes de prisão com trabalho na Colônia Correccionalde Dois Rios.

Interposto o recurso que cabia para a 1" Câmara da Corte deAppellàcãiò, foi a sentença confirmada por todos os desembargado.resulte a compõem, com excepção apenas do sr. Angra de Olivei-ra, que, no seu voto vencido, aílludia ao disposto no decreto de 18de dezembro.

Que prova isso? Violência da autoridade policial? Ignorânciada judiciaria? Desattenção do tribunal? Não. Nada disso. Apenas,a inviabilidade dos devaneios ministeriaes.

Que a lição pelo menos aproveite acs que agora legislam emnome da Revolução, nara evitar que o Brasil continue a sommar ássuas leis, inúteis decretos de fachada e regulamentos de bobagem.

Sobre as revoluções, sobre oameies do txtlnRuil.as o atenl-as,acaba de escrever Gorovtseff, emfrancez bárbaro, um livro do ca-beceira onde poclrrão htuirir asrevolucionários dc tedos os pai-zes fecundas r.cõcs de oxparlsn.cia russa. Através dos capítulosde "As revoluções", cemo naspagina-, do livro do lilgloz mar-xista Max Eastman, que coniie.ceu a Rússia de parlo, depara-se acs curiosos do movimento so-cia! a critica das msthodos revo-lucionarios, segundo a concepçãomais cu menes liberal dos refor-madores políticos do Brasil¦:!'agora. "¦

Gorovtseff é russo da nasci-mento e vive exilado, em Paris,onde publica a jorros uma vastaliteratura jurídica abonada porseus solides créditos de e.x.pro-fessor da Faculdade de Direitode Petrcgrad. Burguês dc maçoe mona, não renunciou, apesardo ostracismo, ás leis cia estru-ctura capitalista, nem perdeu ain-da a fé na (sciencla acadêmica daeconomia politica. Liberal davelha guarda, e homem essencial,mente culto, seria lido, eom pro-veito, paios reconstnictorcs destanossa í-Epublica curibóca, se lhesnão csca.sscasso tempo para a dl-versão inútil des livros em quese comprazem epicuristas maisrefinados.

Não se perdem em abstraçõeshegelianas, ou om arte esotéricasupra-intelligival. a explicação dasmcthcdos por que chegaram áconquista do poder, e conseguirammar.tel.o, na Rússia soviética, asphilcscphcs do materialismo dia-lectico. O livro de Gorovtseff é acritica do utopismo - revoluciona-rio e das lendas de, messianismoreformador, a qu? se considera,vam predestinades os autores domovimento subversivo do marçodè 1917.

A.s attitude men taes do.s mem-bres do governo provisório russo,os erros sem conta de seus cor-religionàrics rhetorico.s. as pro.clainações emphaticas des regene-radores e o panorama do estadode civilisação do império dos tza-res, á data do diíSmantsJameptodynastico, dão ao novti livro doescriptor nisso, pela identidadecies situações e dos varaetsresum sabor de actualiaade na.cicnr.l.

Nellc aprenderiam os revolucio-naries daqui, indubitavelmente,para mais fácil exilo da norma-lização politica da Brasil, a cor.rigir cs desvies da actividade rc-construetova, em qua se abysmam,em busca de processos metaphy.sicos de saneamento republicano.

E' fácil verificar, á luz desselivre, tine não pessuia o governoprovisório o faro das realidades.A' força de prorogai', além delapso razoável, o período necessa-rio á elaboração da reforma elei.toral, o governo da revolução demarro, qué tantos erros com-

metteu, segundo express es tex.tuaés do publicista russo, praticou "o mais grave de todos, naquestão da convocação da Assam-bléa Constituinte, único prgãq su.premo ao qual devia caber a ver-dadeirá plenitude do poder."

Ao passo que os quadros dospartidos russos se reorganizavame confundiam no eháos da. anar-chia econômica posterior á cru.peão revolucionaria, e subiam amaior grão os factones do des-contentamento publico, pelo re.crudescimento da crise, a que naolevava remédio a instabilidadepolitica, exhauria.se a actividadedo governo provisório na caça am et bodo s difíerentes das daultima edição, mais aperfeiçoadose mais modernos, dignos de se:nem adeptados cemo base da leieleitoral confiada aos estudos dassummldades intellectuaes do po-der" acs Assis Brasil e PintosServa da republica sonhadora de -

Miliukov e Kerenski. . .Só a 8 de maio foi designada

a Commissão de juristas e re-presentantes eles partidos politi-ces incumbida, de elaborar alei Ernquanto sé esperava quenudesseih cs eleitores compareceras umas, para votar segundo .psritos da "mais perfeita lei eleito.

ral do inundo", preclpltavain-seos accnu:cimentcs políticas quetransformariam o poder dos llbc-racs moderados em dictaduva doproletariado.

Ouçmnas ns próprias palavrasdo commcntador russo: "E' qua.si Impossível duvidar de que. sotivessem pedido verificar-se aseleições para a Constituinte, nomez de maio nu de junho de1917. a proporção entre a ciírndo.s deputados moderados, do par-tido "conslitucional-domocrata" ea dos do.s partidos socialistas re-volucienaries teria sido muito di-versa da de janeiro de 191». quan-do, dentre mais cie 6(10 membros,34 sómínte pertenciam aos j.artí-des moderados (105 aos partidossocialistas, a maioria des quaes

(1395), acs socialistas revoluciona-ric:;.""O erro absolutamente grotescodo Governo Provisório —- centi.mia Gorovtseff — na sua poli-tica de pesquisas em terno deuma Jieí eleitoral ideal, para aAssembléa Constituinte, tornava-se tanto mais incompreensívelquanto, se não era vagamentelicito suspeitar que cs membrosdesse governo queriam, por inte.resse próprio, retardar a convo-cação da Constituinte, era, comtu-do, possível afíirmar qu? seu in-teresse, cemo representante dcpartidos moderados e incultos co-Incidindo com ok de todo opaiz,aconselhava as eleições para datatão próxima quanto passível doprimeiro periodo da Revolução.quando o prestigio dos partidosmoderados não havia sido aindasubmerso na preamar ria* ten-delicias extremistas, cujo cresci-

mento se desenhava, cada dia maisclaro c maia nítido".,

Gorovtseff, em cujo livro tantaslições úteis colherão os tlvori-zautes da revolução brasileira,coteja também as conseqüênciasdesastrosas da procrastinacão doGoverno Provisório e as mano-bra.s protela*orias eltoraes dcUitté. em 1905. na Rússia taaris-ta. de que resultaram, por impre-videneia do ministro as victoriasdos candidatos cadetes, adversa-rios mais tomiveis da primeiraDuma.

Poderia-, igualmente, adduzlr,om favor'de sua these, os casosde derrotas eleitcraes infligidasa autoridades discricionárias re-oéntamifcrite, na. Hespanha e naArgentina, a despeito de leigosperiodps dictatoria-es. e medidasde excepcional precaução.

Na Rússia, como na Hespainha.na Argentina, e no Brasil, não éalongando os períodos dictato-rir.es que se recoiicuiistam assyiupalhia.s populares.'

Poude o pro.scripto russo aífir-mar que todos os interesses danaçàp consistem em faz-sr taobreve quanto possivríl o periodotv.a.nsitorio que ssoara cs primei-ros dias de qualquer Revoluçãoda data da convocação da As-sembléa Constituinte "posto ques"ja mister sacrificar esses ouaquelles methodos, até os maisperfeitos por meio dos quaes de-vam ser realizadas as eleiçõesconstituintes." .

Ouviram, srs. revoluciona-rios?

Sirva-lhes a lição, e com-jam-se.

.TOAO SEM TERRA

Das memórias deum novo brasileiro

;o: 1——

0 ASSÂSSÍNIO DO SIRDAR DO EXERCITO EGY-PCíO E GOVERNADOR GERAL DO SUDAM-

XXXVIII

I'OK AHMED U. MATTAR

álgutiS dias áa invos-luaTda-civü

asas para'totòríos

(COM ELEVADOR)Aluga-se boas salas

para escriptorios, con-

sultorio medico, etc, á

rua do Ouvidor, 189 —

próximo ao Largo de S.

Francisco. Tratar ao la-

do, na gerencia de "A

BATALHA".

de

0 sr. Renkim está encon-trando diíficuldades em or-

ganizar o futuro gabinetebelga

BEUXELLAS. 2 (A. B.) — Q 'loa-

cler" cat.Iiolico democrata; sr. Renkim,encarregado pelo I?ei Alberto dc con-stituir o futuro gahiiiote, tem encon-trado a.s maiores difficuldades om con-ciliar os múltiplos interesses dos par-tidos políticos. Acredita-se que, porfim. o cliofo cntliolico abandonara asua tentativa.

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O acerescimo é justificado pela re-conlfci criação Cos fasciw toaàaisaei.

Falieceu o professor AhgeSi,da Universidade de Florença

BOMA, 2 (Havas) — Faleceu o pro-fesr Angeli, catliodratico de chimicana Universidade do Ploronça. O ortin-cto colòbrisára-so pelos sous estudossobre os effei ('ios gazes a.spliyxiaai-tes duranto a guerra.

Chamados á Secretaria doCollegio Militar

A Secretaria cio Collegio Militar estáI Solicitando o comparecimento ali cios

responsáveis pelos alumnos ns. 43,490.. 764, 218. 52, 797, 157. 6.M). 3 c 216afim de tratarem de assumto de seusinteresses.

IWW 1W1Í ISWVBW ' *¦£»<*

acabando cumprir, Agora,¦ pena a que foi condemnado, o exsoldado Agapito Canjo quai- ciue lheseja cancellada a nota infamanteaue, por vingança, lhs foi applicada.

A nova sede do CentroCearense

Inaugurando a sua nova sécle so-ciai, á rua dos Ourives, 42 — 1" an-dar, o Centro Cearense realizará, ho-je. ás 20 horas, importante reuniãopara a qual convida todos os dire-ctores, espeoialmentc, aquelles qttíi.recentemente eleitos, ainda não to-mar.am posse de seus respectivos car-gos.

Dopois d

Smod Andei CwH. "««>»

oonvalescRUle, par» «coniiouür o»

Ihjiii.'1is ([tio huvium fugido no uu-io, nürnnclo conlrn ollo. Aprcson-íni-ani-llii! o onormq numero ua

presos quo .su achavam so)) suspsi.pão, em mimei-o dó tierca do se-lenta, c o guauda.pivtf; al-urdldo,declarou f|iin não reconheceraninguém.

>'(i ineio desses roalmenl/O e.sla-vam os dois verdadeiros crimino-sos, mas nem o guardá-civil nem oohàuffour os rccoiuheceram. Estoúltimo, chamado ti iclènlificaUos,l.orminoti dizendo íiuc o único queparecia com uniu das pessoas quehavia embarcado no seu carro, tiodia Iragico em quo foi morlo (Sirdar, fora o .meu velho amigoe oom.panheiTO de idéaes Aralal.

Isso veio robuslççer os suspeita?já exisleuies contra mim.

Outra vez o governo libertoupresos quo haviam sido delidospara investigações o, no meio dos-ses, pòz em liberdade os vcrcla-deiros oriminosos.

Ernquanto isso, os jornaes fa.ziam commoplaiúos em torno rianossa condeinnaeno, declarandoque o desfecho do processo seria,ineviíitvi.dminií.e, a forca.

Na prisão, oramos guardadospor escoltas duplas e fomos sepa-rados dos outros prisioneiros é en-jaüladós em pi cubiculo especial.Quando iamos ao bãn-ho, o Lenenleinglfz que commándava a cscoHadava um apito e todos se aíusüi.vam :i nossa passagem. Ninguòiiinus podia vèr nem falar. Eslava-mos soii a mais pompleia e rigoro-sa i.nconi.munieabilidade.

Quando euj algumas vezes. Uhbnd;: ir ás audiências da Procurado.-ria, viajava em um nulo especial,guardado por seis soldados arma-dos e tim capilão. Varias vezes, opovo. aggiomorado á porto do !r..bunal, org-ucu-nip vivas, saüdrm-do-me como um heroe nacional,na snpposição de que en realmen-le houvesse morlo o Sirdar.

Essas manãíestações expressivasda sympatbia popular eram sem-pro interrompidas pela policia,cpie dissolvia os ajuntamentos, te-mendo, sem duvida, que a umareacção mais forte o prisioneirofosse arrebatado de suas mãos.

Na Proc-uradoria, muitas pes-soas distinguiram-me com genlile-zas e provas de carinho. Uns meoffcreeeram cigarros, ouitrps pe-dia-m ao capitão da guarda, licençapara nos saudar e outros nosolhavam eom expressão de pro-funda tristeza.

utros, de longe, trio mostravamos jornaes, eon_ enormes cano-ç.al.ios, nos quaes se lia mais pumonos o seguinte: "O GOVERNOENCONTROU OS MATADORKS DOSIRDAR. — SKilÃO ENFORCA-DOS OU FUZILADOS?".

Quasi desmaiei. Porém, logo re-cobrei o meu valor e a minha so-renidatJo. Aquella. fraqueza, aliás,é perfeitamento desculpavel o eunão me envergonho de confessai.a.Quo faria o leitor, sc estivessecollocado nas mesmas circ.unistáu-cias, preso, victima de uma invos-ligarão mal conduzida, e saboiidoQUE VAE MORRER?

Düfciidi-me, com o concurso deadvogados que me oífereceram vo-lunlariamente os sous serviços.Mas ninguém escutou nem quizescutar as minhas razões. Pare-cia mesmo que o governo egypcio,sob a pressão do dominio i-ugksz,queria liquidar o caso o mais ra-pido possível, para desfazer a máimpressão causada pelo atfe.iil.ado.E para isso o mais simples era

*?;(!.•

«!

sacrificar a m:m ,-, a Avafalsatisfação im» govenu.len:., já que se Io ,,,,.eeucouUw uo verdadeiranosos.

Passoi oilonla diassombrio du Cairo üeisem subec so esperava a mu •".n liberdade. Passoi uitonlde torturas o de iulnni,UO llgillição D tle Viglli:pressão lindai de inteiTugíiiiinpiisiloi-iaes, (ja lioslilidiullhomens do governo o idade rovoilaiile- do.-. lungtstratl

Durainto esses oilonl.-i ü\msaram pela minha cabeçaliiinilia, as minhas lutasda justiça e da liberdadedo mais nobre o, mais :no que ir.C eni caro o que n\v ,;„xavii recordações niais iii*ofuii'la<>

l-_ foi enláo que decidi esorcias minhas memórias, para mostra»que muitos justos e inuilos icenles podem ser victimas ,\.-'y.ros judiciários e serem oou.ieín*.nados etn logar dns verdndfi-f.criminosos, parn "serviv ,\ ¦¦ >•.-e desaggravo á sociedade".

Agora, estou fazendo aeiiüioque prometi i no meu cárcere,' cmbeneficio da própria juslirà (iohomens, — como tudo o qii::'i im.mano, fallive! c apaixonado,

Encerrando esse paronüie.1:que já vae se alongando demasia!do, reaío o fio da narrativa.

Estava o processo naquellc pquando a minha situação Ini r.gravada por uni depoimento kc-de um inimigo gratuito.

Trátavá-se de uni egypcio <;:¦fora meu empregado eni Mni;\\rno Sudan, ao tempo em nw-fornecia madeira para li, Ales-vdrírti o George Perry ít i'.'.

Eu lhe dera um cartão du Socn:dado da Bandeira Branca, dc cunome elle abusou, conimetlemluma clianlagem em eonseqtienc:da qual foi preso.

A Sociedade da Bandeira liraiivrecusou dar-lhe fiança o nlteslát asua bôa conducla, pelo que elle ;itornou um acerrimo iuiinigo lIodos os seus associados.

Quando correu a noticia da mor.to do Sirdar, ollo escreveu ao pro.curador dizendo que sabia ..jUM!havia praticado o crime.

Chamado a depor, disse ter sicu o declarando que lambem fôriconvidado ti participar do "com

pio!.-', planejado com vario? mo.'-.-de antecedência, lendo, porem, ucusado.

Felizmente os meus advogadanão tiveram diffioutdade de colhiprovas contra o falso dcpoeiilequo pela sua condição de deliquente não podia merecer fé. A?,sim, ficou inutilizado o sen fi*poimento.

Pouco a pouco, consegui obter«camaradagem do sargento da gaar,da. quo ora um ex-tcíegraphista o'iestrada do ferro de Hejdaz. Con-

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11111 1 vlil uO ex-soldado Agapito Canjo

Um decreto do governo por-tuguez estabilizando a moeda

LISBOA, 2 (Havas) — O governobaixou o decreto estabilisaiido a moe-da nacional á taxa de. 110 esoríos pnrlibra estei-lina a partir do 1 dc jullioprnximo. O mesmo decreto declara quoas notas dn banco de Portugal são eon-?íi-sivein cm ouro.

Por oceasião da visita que um re-dactor cl'A ESQUERDA fitt ti Cosade Correcção entre os cases contadospor vários presidiários figura o do ex-soldado da Policia Militar, AgapitoCanjo. que fora condsmnado em 1929por um processo que lhe arranjaram,segundo as suas hiformações, e doque lhe resultou a reclusão por doisanncs e quatro mezes.

Esse processo, affirma Agapito, forafeito com testemunhas falsas, porinsinuação de um sr. Copelli quelevantara contra elle imputações cri-minosas oue não seria caçaa cie asccmmetter. pelo facto de ter pren-dido, em um automóvel, quandopratiaaram actos indecerosos. emplena via publica, um cavalheiro euma moca, aos quaes não levou paraa delegacia por lhe ter pedido a ra-pariga que não lhs -desmanchasse areputação, desfeita em prantos, oque o penalizou.

Em conseqüência desse sou acto.dias depois o sr, Copelli compareciaao Hospital da Policia Militar ondeo declarante se achava enfermo, eo acousou perante um official ds tersido o soldado que o aggredira e lhetenteia extorquir dinheiro, ouandopasseava âs sfito eni eompanlnti^Geti ma moça, a Q.ual lh>

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Os "milagres" da "Santa"-de Pernambuco desappart-

cerafti sob a acção dapolicia

RECIFE, 2. — (Do corresponden-te da "A Esquerda") — A policia,pondo fim ao caso da "santa" de Ti-gipio, conduHiu-a para a terceira de-lega cia. Enorme mulWdSò impedindoo transito de bondes, e automóveisprotestou contra a prisão.

A policia íez, então, retirar Izabe!Lins. pela porta dos fundos da repar-

.... ...._, tiçüo. franqueando a entrada ao po-iiva.' arreba- I vo para que verificasse não estar a

1 "santa" no xadrez.

Fundou-se o Circulo dos Es-tudantes Brasileiros

Na sede da União dos Empregadosdo Conmiercio, gentilmente cedidapor sua directoria, reuniu-se o cir-culo dos Estudantes Brasileü-os. Nes-sa reunião preparatória ficou resol-vida a designação de uma junta pro-visoria. composta dos estudantes:José de Andrade e Silva, presidente;Armando Lenga, thesoureiro; Arman-do Panno. 1" thesoureiro o EduardoBartlet James. 2" secretario, que ela-borará as bases da nova aggremiaçáoe tomará as primeiras providenciasnecessárias para a organização do cir-culo.

Logo que a Junta apresente o soutrabalho será convocada tuna grandereunião de estudantes, a cuja appro-vação será o mesmo submettido.

Nesta reunião será eleita a primei-ra directoria do Circulo e designadauma commissão incumbida de orga-nlzàr os estatutos.

Os membros da Junta oíficiaram áDirectoria da União dos Empregadosdo Commercio, agradecendo-lhe agentileza de ter cedido o seu salãode honra para a reunião.

O circulo já conta com grande nu-mero de adhesões, as qua.es poderãoser dirigidas ao sr. Armando Lenga.á rua Miguel de Frias n_ 16.

Os estudantes que adherirein deve-rão indicar nome, residência e insti-tuto de ensino em que estejam matei-eulados.

versávamos por meio da .-i-'M"de te-loítrapliia, que aprendimeu curso do Gordon i.ollcgc, mSudan.

Pude, dessa forma, conseguaque algumas vm'^ elle ine appifl-ximasso dc Arafat. Nesses ene*bros, ambos falávamos i-om a mprofunda tristeza da nossa Ip*mavel situação.

Arafat declarou-mo que nào queria sor fuzilado. Optaria pela >"";ca, porque não queria qne '¦' ¦"';corpo fosso esburacado pelas hnM*dos fuzis. Quanlo a mim, lanieiiMnão poder acompanhal-o na cw-lha. As minhas preferencias cpara' o fuzila menlo. meio dc :prafien. efficaz c, sobrotudc.pauto, porque me rcpiiüitanarer com uni palmo de línguafora Arafat sorria...lambem sorria... Sorrihos, cloanto, da morte. ¦••AMANHA: - CONTIMiAÇÃO

DO COMPLICADO PROCESSO arORN'0 DA MORTE DO SDlDAH.

PRÉDIO

EXPEDIENTERedaccão e AdMlnislfaçio

Ouvitlor 187-189Knriereeo tclcfrraphtco — '•

¦UERÍ)A.Director:

CARLOS SUSSEKIM) DEMENDONÇA

Gerente: MOZART LAGOTelcphones:

DirectorSecretarioKedaceftoGerentePublicidade

Gravura •¦ •• "

ASSIGNATURASPARA O HKASU

40S0»»Anno V 25JDP0Semestre '

PARA O ESTHANGBB^Anno 305000Semestre ..... .. •• -J

N,cll)fNnmero avulso Wf

rov e Interior: 101) ceu „,toda a correspow

merclai deve serGerencia.

3-635!2—li"';

2—9331

dereçai»

Vende-se um esplendido de constru-cção moderna, para familia de trata-mento, com boas accommodações, ga-rage, medindo o terreno 40 melrosde frente pela rua JOSÉ' DO PA-TROCINIO. por 16 metros tambémtle frente nela rua BAR.AO DO BOMRETIRO. (Omnibus á parta». Tra-ta-sc na rua dos OURIVES n. 20 -1» andar - Com o Snr. NOGUEIRA.

Suceursal em tíictneroy: ^Kua

"Visconde tio trug"'

513 (Sobrado).Teleplionc. n.

A ESQUERDA H* <ff h lcobrador nesta praça, oj^ ^

3140

de Carvalhodas credenciaes destateira dc identidade.

WSÊmWmíB..

Page 3: 1 «CHT. *M^ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01041.pdfRED., ADMINISTRAÇÃO E OPPICINAS: OUVIDOR, 187 Se o desprestigiado político carioca tivesse uma dosesinha

*. .<--.*^-f •A-V*-**'".^.^^^

TERÇA-FEIRA, 2 — 6 -- 1931 A ESQUERDA 3

I . ÍI _> H antros Sombrios Escravatur Branca3

douidoso Caso

Café a 100 Réis0 SR. SERAFIM VALLANDRO, PRESIDENTE DA ASSOCÍACÃO COMMERCIAI.. CONTESTA AS ALLEGA-

ÇÕES DO PREFEITO-INTERVENTOR

.MAS SE RECUSA A ACCEITAR NOVA DISCUS-SÃO SOBRE O ASSUMPTO

Flagrantesnocinio no

CuriososRio de

do Le-Janeiro

Sr. Serafim Vallandro

Escreve-nos o sr. .Serafim Vai-.ac.li "o, presidente du Associação(,'ommercial:"Rio tle Janeiro, 1 de junho dc1931. — Hlmo. sr. redactor de AESQUERDA. — Saudações atlen-i iosas. — Contando com o vosso(levòtaméntò á elhicn profissional,pcçb-vos ti fineza da publicaçãolias presentes linhas, nas quaes de-ciaro que ii o resumo, divulgadona imprensa, das allègações comque o sr. interventor do Districtoliderai nppellou para o generoso(-¦pirito dos companheiros de jor-iialisiuo carioca. Contesto o (pu* s.s. affirniou, como se podo ver dasmuitas exposições que fiz na As-soeiação Comincrciai c em divet-sos diários desta capital. Tenhoabundante e completa documenta-ção do assumpto, á inteira dispo-sição dessa illtistrada redacção.Posso apontar, tambem, os fide-dignos testemunhos pèssoaés, deindividualidades alheias ao Com-mercio.>

.Mas, neste momento, sc eu fossecnlrat" no mérito da questão e, ain-da unia vez, na prova, niintidcnle,rie que o sr. nílérvcnlòr eslá des-moinoriado, eu eomnictl ..ia nmais injustificável ciesaUcnçKOpnrn com o eminente chefe do Go-verno Provisório, ti quem a pon-denein está eiilrcguc. Sc o caso dc-ponde da alia (lelibcraçtio dc s. ex*.n quein já foram dados elementoselucidativos, gue serão, a qual-quer iiistanle. completados se s.ex. assim o desejar, ninguém, nopaiz. poderá ter a deseleganciamoral dc debater, dt: publico, amatéria? paru engendrar ambien-tes fictícios c armar a elfeitos que,evidentemente, não poderão in-quietar o sereno julgamento do sr.(ir. Getulio Vargas.

Embora commercinnte obscuro,sem hábitos nem fins políticos,não aprendi, ainda, a cominctlcruma r/affe imperdoável, como sc-ria essa de deblatcrar cm (ornodc uma causa, que está, mais doque nenhuma outra, sub jttdicc,porque pende da decisão, inevita-velmente equanime, do preclaroprimeiro magistrado da Nação.

Com os melhores agradccimeii.los do am." adi*, c cr." obr." — Sc.rafim Vallandro, presidente".OS PROPRIETÁRIOS DE CAPESE UOTEQU1NS SUBURBANOS SO-LIDARIOS COM A A- COMMER

CIAI.O sr. Anionio Bcllo, presidente

do Centro de Proprietários dc Ca-fés do Rio de Janeiro, enviou aosr. presidente da Associação Com-morei d do Rio dc Janeiro, o sc-guinlc lelegranima:

"O Centro dos Proprietários dcCafés do Rio dc Janeiro, tem a su-bida honra dc levar conhecimentotle v. cx. que, nesta data, recebeu oseguinte protesto dos Comnicr.ciantes dc (iates c Botequins Sub-urbanos: Os abaixo assignadosproprietários dc Cales o Bote-quins dos Subúrbios vêm pelopresontç declarar que não estão dcaccordo com a entrevista do sr-Francisco Pinto, presidente daassociação Commcrcial Suburba-na. concernente a questão dc caféa 100 reis publicada no "Diário daNoite" dc 29-5-931, c ao mesmotempo liypothccar a sua solidaric-dade ao sr. Serafim Vallandro pre-sidente da Associação Comnicr-ciai do Rio dc Janeiro. Entre asmuitas assighatüras dos melhorescafés dos subúrbios nota-se os sc-guintes: Modelo, Apollo, Fidalgo,Portuense, Central, Elite, Cruzei-ro, Santos Dumorit, Cascadura,Primor, S. José, Moderno, Amo-rim, Modernista, Commercio, Ave-nida, Sul de Minas, Canalejas, cmuitos mais que representam osmelhores dos subúrbios. Aiito.iioIlctlo, presidente do Centro dosPropriclarios dc Cafés do Rio deJaneiro".

Uma organisaçáo difficil de ser combatida - O maior cen-tro de exploração do lenocinio: a Lapa - Os "profíleurs esuas profissões honestas - Mães que se vendem para edu-

car os filhos - A impotência das leis repressivas

O TRAFICO das bancas.— pretexto de custosos co»-gressos internacioiiaet) e dauma litteratura cananúoy-

Icaiia nem sempre verídica —permanece como um d03 cancrosoooiaes inextirpaveis. As escravas,apparentemente livres e Icllzes 110deck dos transatlânticos, circulampelo mundo como mercadoriaccnsígnaãa Ae um commerciomysterioso c poderoso. Nas rotu-Ias baixas do meretrício mísera-vel ou vas millcumanoitcscas ins-tallações das requintadas casas detolerância, as víctimas escon-dem o seu segredo.. A carne, on-de uma alma náo deixou dc pai-pitar, vende-se c presta contas

dos seus lucros ao amo despotico.Os estudiosos do lenocinio pro-

curaram explicar os motivos des-sa passividade cm creaturas gueromperam todas as cadeias dopreconceito, ujjrontando a repulsasocial?

Medo?Amor?Um outro sciitimtento desço-

nhecido que brota na triste desci-da?

Quem sabe?Emquanto os psyciidlogos di-

vagam c as policias do mundoperseguem, o caftismo prosperacomo um cjleito que jamais scseparará dc sua causa: a prós-tüuiçào.

tf•V* tf

O Zej-OC-.ito no Rio tem umaorganização difficil de ser com-batida. O alto meretrício exer-cido quasi que cxchtsivamen-te por estrangeiras torna inu-til a vigilância policial. As es-cravas dispensam a presença deseus senhores, cumprindo comescrúpulo -os seus devefes com-merciaes: remettem o dinheiroao centro de exportação. Os cai-teus mais temiveis nunca acom-pavliam as suas victimas, Seriaperigoso. Os bancos fazem o seumovimento regular. De quandocm- vez, como um turista displi-cente. o interessado visita a suapraça. Jí necessário ._o?isen;c_ra

"influencia, magnética sobre

a escrava. Ella poderia libertar-se... por uma nova escravidão.

Ha cerca de um anno, vma jo-ven de rara belleza viajava numgrande transatlântico ent compa-

?i/i/o dc seu esposo. Lua dc mel.FAlc haola sido expcrlmeniadorãe carros numa famosa fabricaitaliana dc automóveis. Casara-se,..- por amor. Durante a via-gem, a espesa notou a inslstcrt-cia com que seu marido procura-va á companhia dc certo capita-lida, favorecendo, com as suus¦imprevistas retiradas, certos col-loquies suspeitos, No Rio, os treshospedaram-se no mesmo hotel.Epílogo: poucos mezes depois umatias mais luxuosas pensões da

yyria _ o cubículo separado porlàblques nas casas infectas dobalrro-lama..

Começam muito cedo o seu,commercio triste. Encerram o ex-pédiente ao romper da madruga-da. Encontram no quarto o com-pahheiro à espera da feria, ou-vindo c collaborando nas queixascentra os mãos resultados dodia.. ¦

Para encobrir o seu commcr-elo infame, os ca/tens procuramacllvidítdes espectacttlarcs. O ne-

ga_j_____W__»WBgaa-a--_--MgMjaWlj<|M ——a m—l—l IM mim

Gloria recebia uma nova inquili-na. O marido regressava á Itáliapara experimentar... novos car-res...

tftf tf

O maior centro de caftismo ca-rioca é a Lapa, bairro judeu in-iimamente ligado ao meretríciojudeu do Mangue. Ali o cancro scexhibc sem muita prudência aosolhos dos analystas menos pro-fundos.. A policia sabe, mas oscaftens se defendem fazendo osacrifício de exercer além da suacnmmoda profissão, uma outratrabalhosa... c honesta.

Quasi todas as infelizes judiasdo Mangue moram na Lapa. De-pois do almoço tomam o Praçada Bandeira e se dirigem ao es-cripterio. O escriptorio c. no seumeio-portuguez affcctado pela

gocio de prestações, com merca-dGrias ou pastas debaixo do bra-ço e a permanência nas ruas, en-cobre bem.

Outros se estabelecem. O maisrespeitado dos judeus que expio-ram o caftismo no Rio, dono detres escravas, tem uma pequenaloja de artigos para homens,. Êfácil encontral-o de tesoura empunho cortando uma vaga camisaemquanto cs negócios prosperamá sombra das palmeiras,..

tf»*. tf

Na rua do Senado morou umapolaca cujo amo residia na Bel-gica. Todos os seus lucros eramremettidos pontualmente a Bru-xcllas. Um dia o dinheiro passoua. minguar e o commerciante sen-tiu algo de estranlio no andamen-

to dos seus negócios. Embar-cou. A sua escrava sc apaixonarápor um chauffeur portuguez adividia com clle a renda do seucerpo. O seu leit-motif, emquantofsp-_7ic-it.a a desleal, era este: Lo-go eom um chrlstão... miserável!

Os jornaes do Rio noticiaram,ha cerca de tres annos, a tenta-Uva de suicídio de uma joven ju-dia chamada Fanny, no RioCumprido, Creolina. Por uma ere-sualidade, assistíramos ao seu ca-í.amento eom um interprete ju-deu. na Sccledade Recreativa Se-mila da Praça da Republica. Eralinda. .Depois do primeiro filho,o marido quiz remediar a crisedomestica prostituído a esposa.Ella revoltou-se. Foi seviciada.Envoicnou-sc. E sahiu da casa dcsaúde para entregar-se á vidaque o marido lhe arsontára...

O sentimento de familia nessemeio c uma das cousas 7nais es-puntosas que se pode imaginar.

Certa polaca do Mangue temdois filhos num bom collegio c omarido vendendo a prestações napraça.... Rcunem-sc pela manhãtrocando carinhosos incentivosaos esforços de cada um...

•Y»tf tf

No ultimo Congresso de Prote-ccão ã Infância, conhecido cau-sidico apresentou quadros edifi-cantes dessa prostituição que temseu. quartel general na Lapa.

Mães que ganhavam dinheirovcnácndo-sc pura educar hones-lamente os seus filhos. Citava ocaso dc uma transvzada da rua doRezende que mantinha num in-ternato a sua filha, sem que cilasoubesse a custo de que misériasua intclligencia recebia cultivo eata vida recebia conforto.

Esse caso é raro.Geralmente, a promiscuidade

da prole, das mães desgraçadas edos caftens constituo o detalhehediondo de uma tragédia infini-

ta. ,Os lyrios brotam no lodo, mas

acabam tombando c maculandoa sua brancura nas senlinas hu-manas.

A mãe dc Fanny — cujo mar-iyrio descrevemos acima — 6uma das -nmitas escravas brancasque a impotência das leis não pó-do defender no que ellas têm derespeitável dentro da Sua degra-dação: o direito de conservar ofrueto da sua queda...

fl caminho do Con-|Chronica esquerdistagresso Syndical

O ensino religioso

A PRIMEIRA SESSÃO DO COMITÊ' DE PROPA-GANDA E ORIENTAÇÃO DOS SYNDICATOS RE-

_____ UNIDOS

SR. Francisco Campos,'ministro da pasta da Taxa ooutras faltas dc educação,

anda fazendo, para o interior de-Minas, e a propósito da decretaçãodn ensino religioso, a mais gros-seira das explorações políticas, emproveito da sua pessoinha e dassuas desmarcadas ambições.

ivscreve a toda a gente, conheci-dos e desconhecidos, affirmandò<l"e a medida decretada pelo illüs-Ire sr. Gcluliq Vargas é obra sua,-xclusiyamenlò sua, dc mais nin-«nem.

E' profundamente falso, que as.sim seja, e não ha aqui quem igno-rc constituir essa sua reiterada aí-firiiialivii a mais deslavada iriver-dade.

K aqui, porírinloj Ioda a genteri do mal arranjado eníbuslo.

Mas v profundamente irritante,que, num regime como esto emque estamos, nn qual quasi todos(,-i pudores se .nfeixam nas mãosdn chefe do Governo Provisório,ande tini ministro, uni homem quoia seria, em períodos oonstitiicto-nãos, um moro secretario do Esta-do, c que é. sob a dictaduru, ain-

•a muilo monos do que isso, pas-•S;U" para plano inferior o chefe daNação, que o nomeou, do qual õelle funecionario dc confiança osimples i"cferendario de actos.

Admitíamos, porém, para dis-'adir, a hypõthcso dc quo rcalmon.'•'' o honrado sr. Getulio Vargas.conhecedor, aliás, das artes, dasmanhas e das artimanhas, do souiiinhoso, aniarcllcnlo, o tronibudo,auxiliar, não tivesse lido pessoal-mente a iniciativa da instituição'Io ensino religioso entre nós.

Com affirniar que essa iniointi-va foi absolulainoiilc sua, commet-'•: então', o sr. Ciiico-taxa. a mais-,Uagrarílq descortezia o a maior ínl.ia de cthica polilica, pois quandoum ministro, numa nação do go-verno presidencialista, suggerc aoolicfe a prática dum acto qual-quer. esto passa a ser da exclusivaautoria d cll o", ehofe, quo O deere-

porem o apen uma hypo-leso, como acirua^ esclarecemos..

Dentro delia, entretanto, aindasc osborraciia o ministro da falttt.do-educação, sc por outro prisma,a encararmos.

So a idéa fosso individualmente,sua, constituiria ella uma hypolhe-so revoltante, a envolver uma cx.piòráçãò ignoininiosn.

Toda a gente sabe que o sr. Chj-co-sabonça, nunca foi um calholi-co notório. Se tom, ou so teve ai-gum dia quacsquer crenças reli-ginsas, cilas permaneceram sempreoocullas, nos esconsos da sua alninsombria, propicia unicamente úcultura da felonia o du ingratidão.

Além disso ninguém ignora qneclle como num jogo dc espelhos,através dos lanaris 0 dos capane-mas, refleclo a vontade oscillanleo caduca do sr. Olcgario Maciel.

E este; ao invés do ser calholico,(., — e (ü/endo-o não contamosnenhuma noviciado, — um velhoevangelista, um peco lu.hefahp,um arraigado protestante.

Sc a esvaecida memória, a voztremula c a avançadissima idade,ih'o pc.rniittissem, estória1 ainda aeiigrolár sermões o recitar psal-mos, o a cantar hymiios da sua sei-ta, como alé muilo pouco fazia, nncidade cm que morava e predica-va.

Não sc atreveriam, portanto, oscapánenias o lanaris, a. om nomedo sr. Olcgario, mandar o sr.Chico praticar um acto contrario,aos sentimentos religiosos do pa-Irão comniimi.

O quo houvo, o (pio lia. portai),io, é unia muito mal disfarçadaexploração política, com a sincerareligiosidade do povo mineiro,este, sim, tradicional o profunda-mento calholico.

Os mineiros, felizmente, sabemquem é o sr. Campos.

Não so deixam embrulhar porclle. E, por isso mesmo, troçamdessa invencionice, tanto quauloridicularizam a sua invenção dnlegião do outubro, guarda proto.riaua mambembe o caricata, quo-no seu cérebro euformiço do mega-loniano. surgiu como sondo cie-racn-b capaz da fazer dellc. Chico,presidenlc da Republica..., .__,___

O Rio é uma cidade maravilhosa,. victorioso da raça, contra o orgulhoofferecendo â visão curiosa o artista- da __a.ui.za e a prepotência do pro-ca das homens o conjuneto impres- | prio homem; Alhambra c a per-sionante do panorama e da activida-, patua aífivmação cia conquiste, ode social, efíeitos mágicos de sombra mais altivo desafio nas recursos da

Doooocxxx?rx> _>otEMÍRIBURGÒ

(Ou correspondeu te especial da"A Esquerda")A opliciiitH-jclc de 2 ile junlio

otirroult", regista n annivorsario na-lalicin do sr. Domingos I.oinonnco,conceituado ncgocianlo nesta pra.ça e cavalheiro credor de innuint*-ras syiiipalhlas no seio dn socioda-de fribiirguonse.

Festejando esta data, um grupode amigos do estimado comniorci-nulo, prclondc luniicnagcl-o, offc.reeendo.lho no reslnurnnlo ao "RarConloutirio", um jantai' intimo,

Por essa oceasião usará da pa-lavra, saudando o homenageado,om nome (los seus amigos, o sr.Duarte l.ivio, procer da AlliançaLiberal, nesta cidade.

A Companhia I.copoldina, nasua eterna indifferençii por tudoque diz rcspcllo á coinmodidadc.dc sons infelizes clientes, vem docslnbelccer o despacho obrigatórioliara ;is simples maletas, conduzi-das pelos passageiros,' ainda queas suas dimensões, ultrapassemde 5.. eentimelros por lã..

Isso tom dado logar a que "ze-losos" .empregados dessa empresa,inexplicavelmente mais ganancio.sos que a .sua pairou, cxigaiu nasviajantes o despacho dc valizescom dimensões abaixo da acimaalludidns, e. alé, dc pequenos em-brulhos.

Não tomos, porém, que estra-nliar taes imposições, habituados,quo devemos oslar nos "dosvo-los" dc certos empregados do to-das as companhias loopoldinas.que surgem neste paiz, para ga-aliar da acção dos seus governos.

Mas obsorva-.se, ncliiálmonto; naexecução da nova determinação dapoderosa companhia inglcza, umaanomalia que precisa tor um ter-mo.

Fomos procurados; ha dias, porum passageiros, vindo ao Rio", quenos referiu haver perdido meiahora na estação desla cidade, áespera que lhe fosso entregue umapequena valise, com que embarca-ra cm Barão do Mauá.

Procurando obtel.a aqui, apres-sado que estava, como quantos via-jam, para chegar á casa, leve queesperar pacienteincnle a conferen-cia da bagagem, que o seu trem,transportava, para só depois lheser entregue a valise, que lho por-Icncia e que viera como ciicoui-monda...

Convenhamos, quo assim, tam-bem, é dentais!

Está encerrada :t conci.irrencia,para a cotislrucção dos últimos Iri-loinctros, da estrada Friburgo.Tberczopolis.

Foram abortas as proposlas recc-bulas pelo dr. José Miranda, pro.foito municipal, estando s. cx.,agora entregue ao estudo e compa-ração dos preços c condições dasmesmas, afim dc conheccr-sc amais vantajosa.

Uma vez aceita a proposta, ostrabalhos, deverão ser concluídos,dentro de sessenta dias, effeòti-vando.se assim um dos mais pre-ciosos serviços prestados ao muni-cipio friburguensc.

Os delegados obreiros que compa.i. eram ao projectado Congresso Tra-lalhista

Na soiiiaiin transaria, por uniaimportante corporação trabalhista,foi espalhada a noticia que seriaiiistallado nesta capital, debaixodc confortadoras adhesõos, unigrande Congresso Operário, quo. ti-nha por base amparar a lei syndi-cal o outras reivindicações prole-tarias. O facto, ganhou curso o empouco o ccrlamon era esperado jácom grande curiosidade, nos meiostrabalhistas.

Do Iodos os cantos, .surgiam opi-niõos: uns achavam a idéa adnti-ravel, optima o merecedora de ul-tonç.ões; outros, os mais pessintis-tas talvez olhavam a coisa commaus olhos, não viam bem a ini.cialiva divulgada, por julgarem ln.cohcrcnlo qualquer empreendi,monto naquelle sentido. Aliás,quem loni acompanhado com at-tonção o carinho as questões nas-cidas com o advento da Nova Re-publica, ondo se acham cm cho.quo o Ministério do Trabalho e oproletariado, so idcnlificará per-feilamenle, com o pensamento dosque julgam uma incoheroncia oabsurdo qualquer movimento entfavor do lão iniporlanlc ccrlamon.

Contudo, com a intervençãoenérgica o prudente, dc um dos de.legados do Contro Beneficente dosFerroviários do Brasil, o sr. Euri-co Corrêa de Mnllos. presente agrande reunião, convocada pelaAssociação Bancaria, a autora da..Iludida iniciativa, nn sede doÇòntro dos Operários c Emprega-dos da Light.o proletariado deli-berou não tomar conhecimento doassumpto, o, por proposta do umdos representantes da Associaçãou.ü_ Empregados do Commercio,

foi inslall.-do, então, o Comilé dcPropaganda o Orientação dos Syn-diò-ttòs Reunidos.

Esta idéa oriunda do pseudoCongresso, aliás bom acertada ofeliz, porque tem como tarefa pri-mordial preparar o espirito doproletariado, nas reivindicaçõesesboçadas pelas cònimissões to-clinicas daquelle burocrático ap-parelho adminislrativo, o terá aassistência do um numero fabulo-so de corporações obreirns, asquaes serão previamente convoca-das. E, desla maneira mais cobc-rente o criteriosamente enquadra-da, teremos cm breve, triuniphun-Sc a idéa inicial, dn instailação dcum verdadeiro Congresso Syndical,imaginado pelos espíritos clariyi.dentes cios dirigentes da prestigio,sa Associação Bancaria.

A sessão inicial do fracassadoCongresso Syndical, transformadadepois, como nos referimos acima,em sessão do Comilé de Propa-ganda o Orietnação dos SyndicalosReunidos, foi presidida polo sr.Raymundo Padilha, da directoriada Associação Bancaria, e foi rea-lizada na sedo do Centro dos Ope-rarios o Empregados da Light.onde compareceram um numeroelevado dc delegados das classeslaboriosas. Entre elles notamos ocomparocinicnlo dos representai.-tes do Centro Beneficente dos For.royiaríos do Brasil, da União dosTrabalhadores do Livro c doJornal, da Associação dos Enipro.gados do Coniniercio, dn Associa,ção dos Operários c Empregadoscm Fabricas do Biscoitos c Mas-sas Alimentícias, o do Contro dosOperários e Empregados da Light)

e luz, do arvoredos o ramagens queem outros tempos inspiraram a gra-ciosa palheta do Ruysdael, Everdigcne Metteau.

Cidade maravilhosa quo como NovaYork possuo magníficos edifícios cies-afiando alturas, como Buenos Aires,a animodação, a mulher e p turf e,como Roma o gosto dos jardins e daspaysagens discretas, como Lisboa oamor de cantigas, do lar e do repott-so, como Sevilha ou Napolus a abuu-dancia do detalhes pittorescos. comoHavana, a noiva dos americanos, acsducçúo. o enthusiasmo e o íulgordos trópicos. O Rio é uma creaç&oda Natureza c uma invenção do ho-mem moderno. A Natureza compôz asua toilctte c_P-ctaculosa e o homemderrubando pardieiros, destruiu .oviellns, reconstruindo bairros, apu-rando linhas architectonicas. fez sur-gir do grotesco indígena a cidade-ci-vilização. lindamente indivldua_i..ncl.para o amor da aventura e do pro-gresso.

Pcdemas dividir a vida do Rio deJaneiro em dois períodos: um ante-rior e outro posterior á, eonstrucçãodo "Obelisco".

Antes do "Obelisco", o Rio erauma terra de hospitalidade, ingrata.acolhia os que a procuravam com omnrtyrio da varíola e da febre ama-réila, o numa clelecteria atmosphe-ra social exercitava-se a gente «ze-vieira no conílicto da intriga pòlitica, é a chronca policial registava as-siduamente demonstrações da malandragem e das p__.uleias officinli-zados; o Rio que se aperta na chronica mundana numa sociedade quese distribua com devoção nas tardesde novena ou nas noites de bailque recorro aos confessionários paraapagar lembranças da véspera. Po-bre Rio dos meus avós, mesquinho oinsincero, vivendo indeciso entro o tomor eclesiástico a a fantasia am-bata:! a!

O Obelisco assignala a phase en-grandacedora, o primeiro momentoda verligem conitruetora: npparecsmarranlia-céos. museus, escolas, dirigi-dituis. aeroplímos, submarins, dirigi-veis e por toda a cidade passa cs-pantesa trepidação, a civilização che-ga com suas alegrias e tristazas, oRio agita-sc como Paris ou Londres eperde-sô como uma metrópole verda-cieira no ruido, na especulação, noescândalo, no sonho e na luta. Osmonumitintos representam o esforço

imaginação centemporansa. Vcsrsailles, uma faixa de luz a refulgir nosol da civilização, recorda com ospacse.os da Rainha a França de to-dos os tempos, amiga das batalhas edos espectaculos de gala, sonhadorae philosophica, que adora 03 attra-divos brejeiros, que se enteraiscemcom os fesetas da Provença—Françahumana e pensadora, onde o bomsenso permittindo excentricidades. Ua, de lü annoscorta ramos rugosos cio matérialismoatrevido.

A estatua da Liberdade, dos Esta-dos Unidos, para Gabriela Mistralnão constituo symboio dc doçura chospitalidade; polo contrario, numgesto de ameaça e expansão, apontaás gerações novas do paiz terras in-cultas e riquezas desprezadas na pe-mine indolência tropical.

Seria fa.cil multiplicar exemplosque evidenciam completa identifica-ção entre o desenvolvimento artisti.co e a evolução material das naciona-lidade.:..

O simplório Obelisco é para nóssymbclo histórico. O seu appareci-monto coincide cem a lenta elabora,cão da demagogia libertadora que seia operando no sertão, nas campinase nes alcanfis magestosos. Presencioua decadência das instituições, a de-preciação da moralidade política, aagonia de um Parlamento coroadopela indignidade e o senvergenhismo-Ilimitado, o cstr&buchar de um re&«*-me aventureiro e o corre.corre dosquo roubaram o povo e infamaram anação com despudor de negociatasescandalosas cem o estrangeiro. Con-templou este minuto immortal de sa-tisfação dia um povo. victima de tan.tos desesperes e 'misérias, farto detanto egoísmo c de tanta cupidez.

A historia da Primeira Republica éuma cadeia de crimes, abusos, expio-rações, arbitrariedades, violências eultrages constantes das mais legiti.mas ospiraçõr.. populares. O Obelis-co significa para nossa hora a insi*gnia do culto, da verdade e justiça,capaz de orientar os estadistasde licje. pi .teg(_ndo-os do jogoda ambição, da perfídia e do impa-triotismo. para que não sitccumbamda morte vergonhosa dos outros, an-to cs radies e invencíveis golpes doidealismo revolucionário.

Frederico Rego Netto

0 propalado enlace do prin-cipe Otto, da Hungria, com a

princeza Maria, da ItáliaRHUXLLLAf", 2 (A. L.) — Noa

círculos da Corte não no dá grande im-portancia nos boatos do casamento 011-tre o areliiduque Otto, de Ilabsburgo,preleiidento ao tlirono da Hungria, qitòconta apenas 18 annos de idade, b aprinceza Maria, fillia cios cieis da Ita-

Gandhi disposto a trabalharpelas reivindicações do povo

indianoBOMBAIM, '2 (Havas) — Um des-

paclio do ultima hora noticia ,j'ne o"leader" nacionalista Gandlil, acabado manifestar o sou propósito do col-lab' ¦• netivamento nas clclil-eraçôesda, próxima Conferência da Mesa Re-donda.

is palpitesfa Micaela

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que, animados, disculiram váriosponlos levados a plenário.

Salientnram-so nas discusssões,om bcltas orações, os senhoresÜayniuiido Padilha o Eurico doMattos, que foram grandemente ap-plaudidos pelos companheiros alipresentes.

Depois de ser posta em votaçãouma proposta quo concedia umvoto dc louvor a "A ESQUERDAc a "A Batalha", pelos bons servi-ços prestados ás classes Iraballtis.Ias o senhor presidente terminouos trabalhos, marcando uma outra to faria, essa mudança par,. attCudèrsessão, para o próximo dia 10.. ps dese.o.s da população..

Mastruço creosotadoé a ultima palavra nas Tosses rebel-des, Bvonchites ou fraqueza ptilnto-nar.

Nas Pharmacias e Drogarias.

Vae mudar de nome o mu-nicipio de Angicos, no Rio

Grande do NorteNATATL, 2 (A. B.) — O p.cfeito

de Angicos vae mudar, r.o dia f do col"-rente, uomr da povoaeão lo Cara-pebas, para. o de Affonso Bezerra.

Segundo diíseni as nolieias, o prefei-

BUFRAZIA — Estou convencida deque quanto mais ingênuo é a crer.-tura, mais faz jus ao maior prato dtsopa. Observastes o jardineiro ? A.cozinheira disse-me que esta noite,não poude dormir por causa do Gato,

MICAELA.

743 !0â

857INVERTIDO EM MILHARES E

CENTENAS

^ & 7 ôRESULTADO DE HONTEMle—Cabra 10212"—Cachorro 52_._"—Vacca 07!W4"—Burro .. 900S15"— Vacca. 2200M.—-Eléphante WiR.—Veado 195S.—Touro (grupo) ..... '.'1

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Page 4: 1 «CHT. *M^ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01041.pdfRED., ADMINISTRAÇÃO E OPPICINAS: OUVIDOR, 187 Se o desprestigiado político carioca tivesse uma dosesinha

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LIA ESQUERDA TERÇA-FEIRA, 2 — 6 — 1931

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fc.

Corre, com íiisi.sícac/fl, jíos círculosforenses, que o Governo, não conten-te dc já haver attentado contra a au-tonomia tia Justiça com a invençãodos cargos dc "inventariante" e "li.quidante" privativos, que sâo duasaberrações intoleráveis no mecanismojudiciário, cogita ainda dc crear no-vos empregos nas mesmas condições.

E' assi7ii que já se tem por exemplo,como certa, a creação dc cargo dc "li-quídatario".

Nesse passo, não admira que, ama.nhã, venham o "distribuidor privati*vo". o "escrivão privativo" o "pro-motor privativo", o "juiz priva,livo" c talvez até mesmo o "des-embargador privativo".

E' preciso que a Justiça se oppo-¦nha a esses contrasensos, manifestai!.do aos homens do Governo, não o seuprotesto, que c arriscado nessa épocade pederes discricionários, mas. pelomenos, a sua desapprovação, para quea alardeada autonomia judiciaria se-ja alguma coisa mais que, uma pala.vra sonora para n/Jcilo puramenteexterno.

Na pasta da Justiça está um ho-¦mem rruc é intelligente r. que até hojeainda não deu razões para que se duvi.vidasse do critério com que pauta to-tías as suas deliberações.,

Esse homem por 'certo

desconheceo mau effeito provocado pelos últimosactos tío Governo na Justiça.

Não haverá, entre cs amigos, quediariamente o cercam, quem se atrevaa dizel-o, quebrando a unanimidadedcs leuvores cem que pensam agra-dal-o?

Estamos a jurar que esses amigesse enganam, e que o sr. Oswaldo Ara-nha gostaria muito mais crue lhe dis.sessem a verdade, trazenão-o ao parde tudo quanto acontecesse cm seusdomínios, fora da sua percepção imme-diatc.

Experimente algum e verificará quenão andamos longe da verdade.

GALERIA DOS QUE ZFICARAM

(Memórias de um que se foi)IV

DR. RENATO DE CAMPOS(Escrivão do 1" Officio da 1* VARA

de Orphãos)Que harmonia de gestos! Que serenaAttitude! Que tremolos de voz!O Renato, é um perfume de verbena;Uma suave caricia de bemóes...

Fez-se por si. Curtiu pena por pena,Magoa por magoa, numa lida atroz,Vendo — a lutar — a gloria que lhe

acena.Cem a coroa de louro dos heróes...

Subiu. Formou-se. Deram-lhe umcartório

F elle ficou, affavel e simplório,Com a mesmissima e velha distineção.

Apena a harmonia tomou tento;O perfume augmentou cento por centoE a voz cresceu:

— "Commigo não, violão 1"AULO GELLIO.

O SR. CASADO NO SUPREMOFoi nomeado, hontem, ministro do

Supremo Tribunal Federal, o sr. PI:-nio Casado.

Confrma-se, assim, a noticia, quejá era do domínio publico, de que erao caso fluminense o que lhe retardavaa nomeação.

O sr. Plinio Casado tomará posseainda esta semana.

Corre, ainda, com insistência, queo Governo cogita de fazel-o Procura-dor Geral da Republica, em substi-tuíção ao ministro Bento de Farii,que é quem até agora vem exercendoO NOVO GOVERNO FLUMINENSEessas elevadas funecões.E A MAGISTRATURA DO DISTRI-

CTO FEDERALO general Menna Barreto, consti-

tuindo o novo Governo fluminense,parece que levou entre os seus pro-positos mais firmes o de desfalcar, áviva força, a magistratura do Distri-cto Federal.

A sahida do sr. Edgard Costa, dan-do-lhe um excellente secretario do In-terior, privou, no emtanto, o Forode um optimo juiz. principalmenteagora, que acaba de ser promovidopara a 1" Vara de Orphãos.

O illustre militar, porém, não sebastou dessa conquista e entrou acobiçar tambem o presidente do Tri- [bunal de Contas.

Com a recusa do sr. Agenor deRoure, era de esperar que passassea "m?.nia" do sr. Menna Barreto.

Mas já agora se divulga que s. s.está tramando umo compensação,convidando para o cargo de directorda Insarucção Publica Fluaninense o_ülz Ary Franco.

Será verdade ou, apenas, um re-curso estratégico de general para naodar o braço a torcer com a perda dosr.'Roure? __.-'„MOVIMENTO DOS

PROCESSOSHontem e hoje

JUSTIÇA FEDERALSUPREMO TRIBUNAL

JULGAMENTOS'Habeas - corpus — 24.175 — D.ji. __ Firmino Whitaker Filho. —Carlos Pinto da Rocha.; lmpe.tr. Pau-lo Ferreira Junqueira.

24.179 — s. P. — Rei. Arthur Ri-beiro. — Dr. José Rodrigues Simões.Deram prov..

24.181 — D. F. — Rei. CardosoRibeiro. — Anatolio Maia. — Negadaa ordem, unaniin.

24.184 — Cant, Cath. — Hei. Edu-ardo Espinola. — Elias Zattar — Der.prov. ao rec.

24.185 — R. J. — Rei. Hermcnegil-do de Barros.. — Recor. Pedro LuizRibeiro e outro. — Neg. prov. unan.

24.188 — Goyaz — Rei. CardosoRibeiro. — Edelberto Silva. — Neg.prov. ünarüm.

24.186 — D. F. — Rei. Arthur Ri-beiro. Rec. Manoel Marques Borges;recorrida a.--.* Câmara da Corto deAppelação. — Deram prov. ao rec.unanim.

24.190 — D. F. —- Relat. RodrigoOctavio. — Ignacio Barbosa dos San-tos; impet. Raul Gomes de Mattos.

Rej. a prelun.24.191 — D. F. — Rei. Eduardo

Espinola. Rec. José Assumpção; rec.ai.1 Cam. da Corte de Appellação.

Deram prov. unan.24.193 — D. F. — Rei. Arthur Ri-

beiro. Pae., Manoel Caldeira de As-Bis. — Prelun., não tomaram conh.

Rev. crim. — 3.079 — D. F. —Rei. Arthur Ribeiro. Pet., Joaquimde Magalhães Cardoso Barata, 1"ténéníé do Exercito Nacional. — Jul.prej. o pedido, unani.

3.103 — D. F. — Rei. Arthur Ri-beiro. Pet. Joaquim Gonçalves deOliveira. Julit. impr. o pedido unani.

3.135 — D. F. — Rol. Arthur Ri-beiro. Pet. José Guilherme do Nas-cimento. — Juig. proc. 9 pedido emparí«.

3.145 — D. F. -— Rei. Arthur RI-beiro. Antônio Turíbio. — Julg. lm-proc. o pedido unani.

3.158 — D. F. — Rei. Arthur RI-beiro. Pet. Rosalino Rodrigo Silva.— Julg. improc. o pedido dc rev,unani.

3.080 — Pem. — Rei. Bento doFaria. Pet. Alfredo Mamédc. — Julg.improc. o pedido, unani.

3.094 — D. F. — Rei. Soriano deSouza. Pet. An/onio Tranquilmo doCouto. — Ihdefi o pedido da revunani.

Conlli. dé jurlsd. — 890 — R. J. -Rei, Firmino Whitaker Filho. Em-presa de Lucticinios do EntrepostoMunicipal de Nictheroy. Prelini. nãose conh. do conflicto por não sercaso delle. unani.

Appel. crim. — 1.007 ~- S. P. —Rei. Hermenegildo dc Barros. Appel.Joaquim Pereira Lima. — Neg. prov.a appel.

1.108 — D. F. — Rei. Hermcnegil-do de Barras. Appel. José Graça eoutros. — Deixou de ser julgado.

1.141 — R. G. Sul — Rei. RodrigoOctavio. Apoel. Celso de MirandaSoveral. — Deram prov. a appel. pa-ra absolver o appel.

ORDEM DO DIARec. 1.534 — Sergipe — Hermene-

gildo de Barros. Réo, Pedro Bar-reto de Menezes.

2.181 — Cardoso Ribeiro. Réo, JoséAugusto de Souza Lima.

2.192 — D. F. — Rei. Cardoso Ri-beiro. — Banco Portuguez do Brasil.

2.209 — Esp. Santo — Rei. Hcrme-negildo de Barros. Aggrav. Bank ofLondon and South America.

2.289 — R, G. Sul — Rei. Sorianode Souza. — Frederico Mcntz & Cia.Recorrido, Hugo Gerdau.

2.290 — D. F. — Rei. Cardoso Ri-beiro. — Recor. Dulce Borges Para-nhos da Silva. Rec. Sá & Silva.

Rev. crim. 3.036 — D. F. — Rei.Soriano de Souza. — Pet. JoaquimPedro da Silva.

3.059 — D. F. — Rei. Soriano deSouza. — Pet., Augusto Pereira deAlmeida.

3.069 -- D. F. — Rei. Soriano deSouza. — Pet.. Aleixo Theotonio.

3.092 — D. F. — Rei. Arthur Ri-beiro. — Pet. Oscar de Andrade.

3.095 — R. G. Sul — Rei. CardosoRibeiro. — Pet., Manoel AugustoXavier do Valle.

Appel. eiveis—2.557—D. F. — Rei.Espinola. — Appl. Marques Pinto &Cia e João Manoel Fernandes da Sil-va. Appel., Seraphim Antônio Perei-ra & Cia.

3.108 — R. G. Sul — Rodrigo Octa-vio. — Appel. dr. Osório RezendeMeirelles. Appel. a União Fedaral.

4.920 — D. F. — Rei. Arthur Ri-beiro; appel- a União Federal, appel.Thiago Guimarães.

4.942 — S. P. — Appel. PereiraIgnaclo & Cia.

5.033 — Mí G. — Rol. Arthur Ri-beiro; appel. João Pedro do Arruda.

5.060 — Bahia — Rei. Arthur RI-beiro. — appel. Nelson de Lemos:appel a Companhia Industrial deTlhéos

5.067 — M. G. — Rei. Ribeiro. —appel. a Cia. Anglo Sul Americana.

5.095 — S. C. — Rei. Arthur Ri-beiro. — Appel. Edmundo Dantas dcOliveira e outros.

5.123 ~ D. F. — Rei. Arthur Ri-beiro; appel. Herm Stoltz & Cia; apl.Carlos Wigg.

5.145 — R. G. Sul — Rol. ArthurRibeiro; appel. Banco da Província doRio Grande do Sul.

5.155 — Amaz. — Rol. Arthur RI-beiro; appel. Cia. do Seguros AngloSul Americana; appel. Stowei & Cia.

JUSTIÇA LOCALCORTE DE APPELLAÇÃO

SESSÃO DA CORTE PLENAA Commiisão de Promoções e No-

meações da Justiça Local reunlr-se-ana próxima quinta-feira, 4 do cor-rente, ás 14 horas, afim de proseguirnos seus trabalhos.

Acçôc-s rescisórias — CG — Rei.Angra de Oliveira — Autora, Marga-rida Oliveira Esperança; ré, m. t.de José Simões da Fonseca represen-tadas pelo syndico Companhia UzinasNacionaes — Não tomaram conheci-mento da acção resc. unanimemente.

71 — Rei. Elviro Carrilho .— Au-tor. Manosl Ferreira Coutinho; re,Light and Power — Julgaram im-procedente.

PRIMEIRA CÂMARA"Habeas-corpus" — 7.439 — Rei.Angra de Oliveira; pae, João Ba-ptista Martins — Denegada a ordem.

Rec. de "Habeas-corpus" — 1.317— Rei. Cesarlo Alvim; rec, JuhoPimentel — Negaram provimento.

Embarg. de deci. — 2.487 — Rei.Angra de Oliveira; embargados, AlvesMoreira & Moita — Despi*, os emb.

Appel. crim. — 2.522 — Rei. Ce-sario Alvim; req. Paulo Affonso deSouza — Denegado o indulto.

2.604 — Rei. Cesário Alvim; ap-pellado-roquerente, Domingos Laban-ca — Denegada a susp. da condem.

2.740 — Rei. Cesário Alvim; appel.Aristídes do' Lima — Negado prov.

2.744 — Rei. Cesário Alvim; appel.Felippe José Bernardo — Negadoprov. e tambem negado o indulto.

2.753 — Rei. Cesário Alvim; appel.Frederico Moreira — Negado prov.

Com dia para julgamento •— Ap-

¦/_ /=-_*_¦ DE/mDEPOMfOÊAGENTE DE THEATRO

-»*.*¦ «f.- "'•^.--*M_-t]J.A*.v-_.J|. Wg-fe_-BBfl_-Wa_W_^_^_^_ÍS_ * %7$&**nBSÈk¦-'#::. '.S-*éS í^_^__Ül_fe__w:SSmsyyySÊmãyswymM

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DINAH ULLES

Uma das mais novas de nossasartistas c das do mais habilida-tle. Actualmcnte, em Sâo Paulo,

com a uompanhia Iracema aeAlencar

A PECA QUEESTA' EM SCENA

NO TRIANONProcopio Ferreira, nas duas sessões

de hoje, do Trianon, repetirá a co-media "O segredo de Prospero", quetanto tem agradado.

Novas enchentes, portanto, para ooleganto theatro da Avenida."O DIA DAS

ROMARIA S":NO REPUBLICA

Suecesso indiscutivei o que está fa-zendo a revista, "O dia;das romã-tias",-,- no Republica.

Todas as noites, os principaes nu-meros são trisados por insistentesperliclos da platéfl unanime.NOVA REVISTA

DOS IRMÃOSQUINTILIAN O

Os distinetos oscriptores IrmãosQuintiliano, acabam do escrever parao Recreio, uma nova revista, intitula-da "Notas o carinhos", dividida em 1prólogo c 2 actos, 3ü quadros e duasápotlioòsqs.

Terá musica dos máis'fpstçjaò"iôs au-toros.

A empresa A. Noves & Cia., pre-tendo montai' "Notas o carinhos", commuita propriedade o luxo, estandodestio n'á os principaes papeis íí cargodo Margarida Max o Mòsqúitiiltia.-"O CRIME

DA QUINTAAVENIDA"

Será mesmo representada essa mo-vimontiuíá peça americana no Demo-erata Circo, em a noite de 3 do cor-ronte, cm beneficio do Retiro dos Ar-tistás, pela Companhia Nacional doDecla inação Itália Fausta. Dada aprocura de ingressos, pera-sc umruidoso suecesso dessa companhia, uniadas melhores que, no penevo temos ti-do.A FESTA DE

CONFRATERNISAÇAODepois da meia noite, de soxta-fcira

próxima, realisa-se no Republica umalinda festa de coiifratornisação entreartistas portugueses e brasileiros, pro-movida pela Companhia José Clima-co, com a aninucncia dos seus empre-sários., Haverá nessa oceasião, espe-ctaculo do organisação da companhia,com o concurso de todos oa seus ole-montos o dos principaes artistas bra-sileiros. Será uma festa em quo tere-mos ensejo de apreciar fados e can-ções, modinhas e sambas, ronianzas ccatorets, sonetos e monólogos, etc.,por conhecidos o afamados artistas ea. preços comniuns.AS

"GRANDES

FESTAS DESANTO A N - O' N I O

DE LISBOAApproxiina-so a data em quo serão

iniciadas ag grandes festas do SantoAntônio, São João e São Pedro, estoanno no Tíio, quo promettem rovestir-ss de brilhantismo como 6 desejodo seus promotores. O vasto campo darua Riachuelo, está sendo eonvenien-temente adaptado para quo Ia appa-ressa um verdadeiro Araial a Minhotacom todo caracter typico destas fes-tas em Braga. São muitos os attra-«tivos, contando-so já coin todas asbandas das sociedades portuguesas egrupos do romeiros tocadores o canta-dores, em lindíssimos cantigas das pro-vincias do Portugal. Os fadistas che-gados, Dolphina do Souza e OlympioBastos, cantarão os verdadeiros fadoscomo so cantam nas tascas de Lisboa,acompanhados pelos melhores guitar-rístas quo actualmcnto encontram-seentro nós.A PRÓXIMA

TEMPORADADO EIALTO

Já o publico espera ansioso, a pro-xima temporada de revistas do Iíialto.É' que a "cstrella" Aracy Cortes,a actriz quo soube conquistar a pia-têa carioca pela aua arte unica, comointerprete da canção nacional. Masa temporada quo so vae iniciar pro-ximamento no theatro da Avenida, temos melhores elementos pa.ra uma victo-ria completa. O elenco 6 dos mais ho-mogeneos e a poça do estré.* ó umagarantia do êxito. Essa peça, intitii-la-so "Eu sou do samba", da auto-ria do Froiro Júnior e Luiz Iglozias,com musica do Henrique Vogcller, J.,Freitas. Ary Kerner e Froiro Júnior.PRIMEIRAS"AMIGOS DOP

P E I T O", N OSAO JOSÉ'

As representações do hontem, cm"premiêro", da poça "Amigos do pei-to", cm dois actos, levou ao São Joségrande eoncurroncia.

Ti-nta-so de um original do MarioFloreal. psoudonymo sob o qual, nãopude atinar por que, resolveu escon-dor-so applauclido escriptor fI1eatr.1l.

A peça. 6 interessante e tovo a de-fendol-a os cuidados do Tsmenia dosSáiitós, Concliitn. do Moraes. AuroraAboim. Olga Louro. Manoel' Durãos,Manoelíno Teixeira. Fernando Rodri-Q-uos, Roque <hi Cunho o Barbpsa .Tu-nior. Um desempenho qim sntisfoz pie-namente. — Alvarenga Fonseca.

S TOSF' N0 palcoO. JUOC A,s 3 4fl e s 45

Amigos do PeitoNA TE'LA:

Mulheres a Bordo

pellaçôes criminaes — 2.781 o 2.701,Accórdáos publicados — Appel.

crim. — 072, 2.742 e 2.766.TERCEIRA CÂMARA

Appel. eiveis — N. 1.496 — Rei.,FJamlnlo de Rerende; appclaMo.Franelseo Pereira —Neg. prov., una-«lm.

1.510 —• Rei., Leopoldo de Lima:appel., C. Soares & Cia.; appellado.Joáo Affoaso de Almeida Valle—De-ram prov. para cond., unan.

1.724 — Rei., Flaminio de Rczen-de; appel.. Manoel Ferreira; appella-da, Companhia "Argos Flumlnems'-»"Nes. prov.. unan.

l.flOO — Rei Flariiinio de Res-en-de; appellante. Tlis Texas CompanySouth America Limited; appellado,Fcr-unata Dias de Paiva — Deramprov.. om parte.

1.871 — Rol., Flaminio de Rezen-de; appellados. Herminio Lopes deAzevedo — Neg. prov., unan.

Distribuição — Appel. eiveis — A'3* Câmara — N. 7.623.

Leopoldo de Lima — Ns. 9.529.1.S34 o 1992.

Machado Guimarães — Ns. 1.650,1.E33 e 1.951.

Flaminio rio Rezende — Ns. 1.9"2e 1.937.

Com" dia para julgamento — Appel.eiveis— Ns. 1.499, 1.710, 1.070. 1.542,1.801 e 1862.

Acórdãos publicados — Appel. ci-veis: N. 1.205, 1.463. 1.596, 1.749,1.761, 1.794 e emb. ns. 296 c 9199.

QUINTA CÂMARAAggr. de pet — 5.811 — Rei..

André Ferreira; aggrav. The Goo-dyer Tire & Rubber Oo of SouthAmerica; aggravada, Sociedade Ano-nyma ContoYüficio Gavaa — Neg.prov.. unan.

6.235 — Rei.. Elvoro Carrilho; og-grav., Henrique Landrini; — Deramprow., unan.

6.244 — Rei., José linhares —Nc-garam prov. ao recurso, unan.

Accórdáos publ. — Aggr. N. 1.125.1..30, 5.695. 5.841. 5.886. 6.117, 6.138.6.212 e 6.240.

Distribuição:Aggmvos — Elviro Carrilho — Nu-

meros 6..274. 6.242, Ó.282 e 6.285.Jos éLinhares — Ns. 6.243' 6.47 e

6.277.José Linhares— Ns. 6.243 6.283 e

6.253.Haverá hoje. ás 12 e meia horas,

Mssão da 2a. 4* e 6" Câmaras daCorte de Appellação, e ás 14 horassessão das Câmaras conjuntos de ag-gravos, afim de julgarem os feitosde suas resnectivas pautas.

TRIBUNAL DO JURYJuiz presidente, dr. Antônio Euge-

nio Magarinos Torres.Com a presença de 22 jurados, fo-

ram sorteados os seguintes stlnho-res:

Haroldo Limoeiro. João ThomazNetto e José Alfredo da Silva Reis.

Hoje, deve ser julgado o processoom que é réo Waldemar de Souza,pelo crime previsto no art. 204. pa-rag. Io, c[c. o art. 13 do Código Pe-nal, tendo como defensor o dr. JcãoRomeiro Netto. funecinando comopromotor publico o dri Roberto Lyra,7o promotor.

VARAS CrVEISPRIMEIRA

Samuel Rooke — Paulo de MoraesGomide — Henrique Fialho e S. A.Têxtil — Vicente Durante e CarmenMesquita Rodrigues — Vicente Du-rante e Clollde de Araújo Andrade

Eliezer Bergman — Cunha Mal-let & C. — Paulista de Commercio eEjiportação e Humberto Ferolla —Fernando Ferreira & C.

Em audiência — Mathias da Silvae João Santiago — Pneus Reforma-dora Limitada.

SEGUNDAPhilomena Mázza Koíorski e Cesa-

rio Kotorski — Estevão Ribeiro daCosta e Maria José Ferraz Leita doPrado e Sabina Horta do Fiado —Nacle Jarjura Deccache e IrmãosMatos & C. — Agostinho dos San-tos e Adolpho Pereira Leite — Mariada Gloria Quintão — A. Gomes Ma-ciei — Maria de Macedo Paes Fa-gundes e Juvencia Antônio de Oli-veira Fagundes — Silvino da SilvaPinto — Zigmundo Obstbaum — M.

Dias Lopes — Antônio Alves VUlelac Zacharlns de Almeida Ramos —Constância Carolina da Silva — Ani-zio Miranda & C. — Juizo de Direi-to da Comarca tle Cataguezes —Miguel Gomes & c. — Eduardo Ma-ciei do Nascimento.

Em audiência — Miguel Kuhn eCelestino da Silva Barra e outros —Anna de Oliveira e dr. Silverio Nu-nes Ramos — Honório NorbertoGranado e The Goodyear Tire &Rubber Co.

Autos com vista — Moreira & Al-ves — Edward Asworth & C. — Joa-quim Rodrigues e Paschoal Baptistae Companhia Rural o Urbana do DFederal. — navio Donadcl e RichardPaul & C.

TERCEIRAEm audiência — Arfchuv GonçalvesLima contra d. Odila Silva Coelho.—- Rita Isabel Ferreira da Costae E. Grenaldel í: C.

Miguel Pereira e Maria dc JesusPereira.Sebastião Moreira de Azevedo eFrancisco Plazo, Ercole Fonseca, Bru-no Lote e Francisco Plazo & C.Margarida Rodrigues Silva Ma.ohado e José Casta Souza Machado.Francisco Soares Romeiro e Je-sus Villares.Alb'no Azevedo Branco e A. deOliveira _ Ollveira.

Com vista — Raul Boaventura cAristeu Dutra.Pimentel Pedroso & C.Demosthenes Barbosa & C. e Joa-

quim Penalva e outro.Franl: & Silva e M. F. Adriano de

Brito & C.Giuseppe Graffoni e M. F. de Mel-

lo & Fiel.Louis Ongre & C. — M. F. de J.

Etrog & C.Júlio Carneiro Bessa.Barcet Rodrigues Batalha e Henri-

queta Castro Ferrão Goircs Calaça.David Ricca.

QUARTAJúlio Rodrigues Souza.J. P. dos Santos.Antônio Dias Leite, c Charles

Theodor Bonavita.Hilda Carmelinda Alão Soutinho c

Jcsé Maria da Silva Soutinho.Joaquim Marques da Silva.Manoel Luiz da Cunha.Isaura Marques da Silva e Diogo

Pinto dr. Silva.Antônio Gomes da Cruz, Jorge Ma-

cedo e Mac. Auliffe, Davis Bell & C.(na fallencia da Commercial Paulis.ta S. A.)

QUINTAJosé JKik — Banco Espanha e Bra-

sil — Armando Maffei — BancoBôavista S. A. — Francisca das Dõ-res Ariosa Pinto e Maria de LourdesAreujo Brito — Usinas Chimicas Ma-rinho — Banco do Brasil, syndico caíal, das Usinas Chimicas MarinhoSociedade Anonyma — Silva Masca-renhas & Cia. — "O Globo" — LuizAlves da Silva. Antônio Franco.Manoel da.Silva Tavares e JoaquimInnocencío Duarte. — Banco doBrasil, synd. da íal. de Usinas Chi-micas Marinho S. A. e José Marinho

0 ESTADO DO RIO SOB 0SEU NOVO GOVERNO

(Continuação _a 1" pag )anteriormente convidado paraaquella pasta, declinou definitiva-mente do convite.DECLARADA SEM EFFEITO ANOMEAÇÃO DE UM OFFICIAL

DO GABINETE DO INTER-VENTOR

O general Menna Barreto, poracto de hontem. declarou sem ef-feito o acto de 30 dc maio ultimoque nomeou o bacharel Habnc-mann Guimarães, para exercer ocargo de offieial de gabinete dapresidência.A PORTARIA N. 2 DO NOVO

PREFEITO DE NICTHEROYO general Júlio Ccsar do Noro-

nha compareceu hontem ao seugabinete, na Prefeitura, ali reuniu-do os chefes de serviço, com oscpiaes confèrenciou dcmoradamcii-te.

Um dos primeiros actos do no.vo prefeito da capital fluminensefoi a alteraçção do horário do ex.pediente, introduzido pelo seu an-tecessor, capitão Julio Limeira daSilva.

Fixou s. ex., então a aberturados trabalhos na Prefeitura ãs 11horas c o encerramento ás 17 ho-ras, salvo nas repartições adstri-ctas a regulamentos especiaes.

Aos sabbados. o expediente cn-cerrar-se-á ás 15 horas.AINDA NÃO FORAM ESCOLHI-

DOS OS NOVOS DELEGADOSAUXILIARES

O novo chefe de Policia do E.do Rio, dr. Nascimento e Silva,compareceu hontem ao seu gabi-nete, fazendo ali reunir os chefesda sua repartição, com' os quaesconfèrenciou demoradamente.

Nada ficou resolvido, até o mo-mento em que redigimos esta no-Ia, relativamente ás nomeaçõesdos novos delegados auxiliares.

Registrando, porém, a versãoque mais insistentemente corre cmNictheroy, temos que s. ex. pre-tende conservar como delegadosauxiliares, respectivamente comoprimeiro e segundo os drs. CarlosLassance e Sigmaringn Costa. de.vendo convidar, para o cargo deterceiro delegado auxiliar, o dr.Menna. Barreto.

Tambem nada ha de positivorelativamente á organização dogabinete do novo chefe de Policiaflumi_í*i5e.

Soares Júnior ¦— Joaquim fnnccencioDuarte o Banco do Brassil. — L. A.Salgado & C. c Arthur Ferreira ciaRocha — José Narciso Pereira duCunha — Antônio Gonçalves Bastos

Maria Cândida Cardoso — tíiieTourlal e De Vos Frercs — Domin-gos de Gouvêa Frolrc o f!ka Ribeirode Almeida — Clara Braga da Fou-seca e Aredio de Souza.

VARAS CRIMINAESSEGUNDA

Despachos — Antônio FontesBrandão, Ssuasüio Paulo Fernandes,Raymundo Dodsworth Bezerra o'.iRaymundo Doses, Lauro Pereira daFonseca, Jeronymo Pinheiro da Fon-seca, José Luiz da Silva, AntônioBrandão, Antônio José Antunes So-brlnho, Marillo Lourenço Fernandes,Luiz Ten Erlnck, José Nunes da Sil-va, Octavio Rangel Sanabria, MiguelFerreira.

TERCEIRAGastão Rodrigues da Silva, João

Mendes Campos, José Joaquim da Sil-va Rosas, Norlval Mattos, Tito FelixR. Alves, José Rangel, Nestor DuarteSiqueira, Gregório Edu; do AmaralScstello, Luiz França Basto, Armandode Ollveira Alvim, Paulo Ferreira Al-ves Junqueira, João Manoel da Silva,Euclydes Augusto Xavier, Jayme Tor-res Netto. Nicolau de Souza Limeira.Annibal Dias de Oliveira, José Ríboi-ro da Costa. Durval Vieira Santos. Fe-lizardo do Carmo Henriques, ManoelCarneiro, Augusto Gonçalves e ou-tro, Joaquim Alves Garcia.

Autos conclusos — José RodriguesFortes, Pedro Gomes da Silva. JoãoÁlvaro da Costa e Augusto dos Guará-rapes.

QUARTAFrancisco Portella o José de Wind.

Antônio Alves Pinto. — Luiz Fer-reira. — João Antônio da Silva e ou-tros. — Durval Silva. — Moacyr Lugoda Costa. — Domingos Martins Junior. — Euclydes Nonato. — Horten-cia Blanche de Araújo.

QUINTARicardo Jacyntho dos Santos. —

Walter Barbosa Moreira e PhilomenaTemponi. — João Alberto de Oliveira.Domingos dos Santos Filho. Edu-ardo Parpal Barneis e Fernandes Gil.Antônio Emílio Figueiredo, DiamantePereira Ribeiro Júnior c Luiz Polo. —Gaspar Cruz. — Alcides Soares Mar-quês, Luciano Moura e Francisco Sil-veira.

SUMMARIOSPrimeira — Antônio Santiago SanC

Arma, Affonso de Almeida Dias, Se-raphim Ribeiro e Eucarios Soares.

Segunda — Luciano Maciel, Este-vão Climaco e Arminindo MacedoPortugal.

Terceira — Adalberto Nunes Cor-driro, Victorino Nunes Ferreira, Vas-co Affonso de Carvalho, OrlandoFerrão Gomes Calassa, Jacy da Ve!-ga Simões. Henrique Augusto deOliveira, Alberto Furquim Joffert,Antônio César de Castro e ManoelSilvino Guimarães.

Quarta — Jorge Medi no.Quinta — Durval Corrêa de Mello,

Mario Almeida Rabello e Braz No-gueira Pinto.

mwMiWmí/M5mb,— mJ*

ANN1VERSARIOSFaz annos hoje o sr. professor

José Santos Carvalho..Passa bojo a data natalicia da

graciosa senhorita Adalgisa TorresLima, filha do falleeido commandan.to Torres Lima e do d. Adelia deMoraes Lima.

Fez annos hontem o sr. OscarRibeiro de Barros Filho.

Faz an_os hoje. o dr., ArthurMoses, estimado clinico nesta capi-tal e membro proeminente da Acade.mia Nacional do Medicina.

Receberá hoje muitas felicita,ções, por motivo de sua data natali-cia, a interessante Elza, filhinlia dosr. Nolso do Sá Barroso, negociantena capital fluminense.

Transcorro hoje a data nataliciada sra. Marcellina Ribeiro da Silva,esposa do sr. Carlos Carvalho da Sil-va.

A distineta annivorsariaule, quo fazparto da nossa elite, receberá, porcorto, de seus parentes e amigos, iu_numeras felicitações.

Fez annos hontem o conceituadonegociante desta praça, sr. AugustoTeixeira Trindade, proprietário daCasa Londrina, o qual, por esse motivoreeobeu muitas felicitações.

O dia do ltojo é de festa parao casal Antônio Bramonti e sra. AldaBramonti, pela data do anniversariodo seu filhinho Nazareth Bramonti.

Para cotnmcmorar esto acontec-imen-to seus paes offerecerão aos amigui.ohos o admiradores de seu filho, umchá dansante.

MAURÍCIO DE LACERDA —Passou, na data de hontem, o anniver,sario do dr. Maurício do Lacerda, ex.deputado federal o festejado tribunopopular, que foi, por osso motivo, emVassouras, onde se encontra, alvo docarinhosas manifestações.NOIVADOS

O sr. Anuindo Gonçalves Pinheiro,filho do major do Exorcito José Gon_çalves Pinheiro o d, Placidina Ferrei-ra Pinheiro, contractou casamento coma. senhorita Guiomar Brasil Cabral,filha, do construetor Manoel PereiraCabral e <l. Adelaide Brasil Cabral.CASAMENTOS

Realizmi.se sabbado, o casamentodo sr. Nelson França Soares, fv-iccio.nario da E. F. Central do Brasil,com a senhorita Erigida Gomes' dosReis.

Foram testemunhas oa srs. OlympioMaia, Roland Rohe o senhora, coro-nei Alberto Soares de Souza Morao senhora o o negociante MarciòniliòFrança Soares.BODAS

Festejaram hontem. suas bodas deprata o sr. Miguel Souza Machado esua cxma. esposa d. ~Zn.'n Macha.do.

Km regosijo por tTi« auspiciosadata. foi rezada uma tnlwn cn acçãodn graças na egreja de N. S. da Con-coição. com g*-amle assistência.

A' noite, houve wo palacetè do fe_liz casa.l, uma onca.ntadora. reuniãodansante,N-TtmenTUS

Chn.ma.5e Andresia. '* interessante

crcança que veiu enriquecer o lar dosr« Armando do Vasconcellos Bitten-court e dc sua esposa d. LnurimlaBittencourt.

— Está em festas o lar do sr;Hòraco do Alinoida, c do sua esposad. Gloria Leal de Almeida, pelo nas_cimento do seu filhinho Jorge.

Sétima — .lulio Lauro Ferreira Lo-íedo, Walter Souza Uoumrt. SebastinjCordeiro, Milton Caminha dc MouraCarlos Hobler e Alo:blndes Ighàoiò a,'Ollveira.

Oitava — Antônio Marques SoaresFALLENCIAS E CONCORDA! Vs"Cunha Mallet <fe C. — o Juiz cia

li Vara Civcl, atiendondn a confls-são de lnsolvencia dos manduiar.osrescindiu a concordata preventiva oa'firma Cunha Mallet Ss C„ estabeie-cl-cia no largo da Carioca u. 17, nloio commercio dc café, denominado"Caíé da Ordem", u clccre.uu a tal-Iencia, designando o diu 12, para as-sembléa de credores.

Passivo declarado. 4<i9:8a5$00<).João Pereira Salgueiro — Perante

o juiz da 2* Vara Cível, João Perel-ra Salgueiro, estabelecido com bote-quim, a rua Barão de Mesquita mt-mero 355, confessou a sua Insolven-cia, requerendo a decretação du fai-Iencia.

Ellezer Bergman — A requerünen-to cie Jayme tvjhworts, credor por_:000$ouu (duplicata), o juiz da í«Vara Cível decretou a fallencia rteEllezer Bergman, residente á ruaMarcillo Dias n. 58, 2" andar. Dcti-gnado o dia 12 de agosto para a as-sembléa de credores.

ASSÊMBLÊAS DE CREDORESEstão designadas para hoje, ís n

horas, as seguintes:4' Vara Cível — J, Ferreira ria

Silva & C.5* Vara Civcl — Magalhães Cardo-

so & C. e R. da Costa Lima & c.

OS TRABALHADORESDA ESTAÇÃO MARÍTIMADECLARARAM-SE, HO-

JE, EM GREVE PACIFICAOs trabalhadores do serviço

dc carga da Estação Marítimadcclararam-sc em greve pacifi-ca, hoje, ás dez horas da ma-nhã.

O sr. Lucas Juvenlino, auxi-liar de praticante daquella viaférrea, desde horitem, por terdestratado o trabalhador Dio-mar Julio Vaccani, se acha im-possibilitado dc comparecer ásua repartição, isso a conselhoda policia c do agente AntônioManuel Fernandes, que re-ceiam qualquer revide por par-te dos trabalhadores.

Segundo nos informaram nolocal, os trabalhadores dirigi-ram, ao se declarar em greve,longo memorial ao agente che-fe da estação Marítima expon-do-lhe o motivo da altitude quevêm dc tomar. Narram até osgrevistas que o sr. Juventino,armado dc uma pistola F. N.ameaçou o operário Diomar.

Os reclamantes terminam asua exposição ao agente chefeda Estação pedindo o afasta-mento do sr. Juventino.são magna.

A MUSICA EM C4SARADIO EDUCADORA DO BRASIL

Onda «o 350 metrosPrográmma tio hoje: — Das 11 ús15 horas — Discos variados; <las l<!lioras As 1S.30 —- Discos variados; dns1S.30 ás 1S.45 — Discos Odeon dacasa Edison; das 3S.J5 As 19 horas —

Discos variados; das 10.46 ás 20.15Discos selocclónádos; das 20.15 ás20.45 — Discos da casa Luiz de no-zende: das 20.45 ás 21.15 — Program-ma Parloplion; das 21.15 em dianteSerá transmittido do studio dãRadio Educadora, um proprramina demusica ligeira, no qual tomarão porto os srs. Milton Amaral, AlbonziõPerroiio e Jayme Brltto, em númerosdo canto acompanhados ao piano pelo sr. .T. Ferreira Dixa. A parto litrrn'ria ficará a cargo do poeta PaulaChaves.RADIO SOCIEDADE MAYRENK

VEIGAOnda de 260 metros

A Radio Sociedade Mayrinlc Veigatransmitirá hoje, terça-feira: — Daslo ás 10 horas — Discos de musicanopular; das 20 ás 21 horas — Discosde musica variada; das 21 horas emdiante: — Prográmma de musica docarnera e theatral em seu studio como concurso da sra. Christina Maris-tany, sta. Dulce Saules e srs. LambertRibeiro, Emílio Bãldlno e DenielrioRibeiro Sobrinho: l.o _ a sra. dirigitina Maristany cantará: a) M deFalia •— Jota: b) Cosar Cortinas —Beroeuse; c) Nadir de Lucla — Bnl-lata Medievale; d) D. Keverac — Mapoupée Chério : 2.» — Solos do pianopela sta. prof. Dulce do Saules; :!.» —O professor Liunbert Ribeiro exeeútara ao violino: a) —) p,ach Oa"votta; li) Tartini — trelsler — Varia'e/>cs; c) Hi Oswald — Romance; d)Lambert Ribeiro — And ante; 4" O barytono Emílio Baldlno náritára':a) G. Verdi — Un bailo in mascheraEri tu; b) Rossini — Largo ai fa-ctotum: c) Lconcnvallo — Traüá pie-cola zingar.í; d) Amápolã — rianoflo-5.0 __ o tenor Demetrio Ribeiro So-brlnho: a) Rayèr — SIgurd': Lesfruits df^ chants; li) Oiordnno; a)Anarea Chemlr — Difo-a do Cbemlr;b) Sibéria RaccorítO <li Vassill- c)José Faini — Ângelo Piondo.wOTA — Dia 4: Prográmma demusica oriental.RADIO SOCIEDADE DO RIO

DE JANEIROEstação PRAA — Onda de 40(1

metrosPrográmma de hoje: — 12 horas —

Hora certa. Jornal de meio dia. Supplemento musical ali- 13 hnrns; 17horas — Hora certa. Jornal da tardo.Supplemento musical; 17 horas e 1?minutos — Quarto de hora infnnillpela tia Beatriz; IS horas — PrevIsP.odo tempo; 19 horas — Hora certa.Jornal da noite. Suçplernenio mu"!,cal. Discos das casas Paul Christoph,Ligneul Santos .1- Cia. o HenriqueTavares & Cia.; 20 horas o HO mimi-tos — Prográmma especial de discos"Brunsu-ick" de E. P. Pereira .t Cn..rua Gonçalves Dias, 64; 21 horas e 15minutos — Ephemérldos Brasileirasdo Barão do Rio Branco. Nolns descio.nc.ia. arte e literatura: Palestrapelo sr. Lupercio Oarcia: Um passeiopela Linha do Centro. E. do Forro-Prográmma de musica regional nostudio da Radio Sociedade com o eon-curso da sta. Josy Barbosa, srs. Onç.tão FormonÜ. Henrique Brito, H Vnlgeler e Fabrieio Dutra (que gentilrecnt» toma parte neste prográmma).

0 sr. João Alberto, vae visi-tar o interior paulista

S. PAULO, 2 (A. B.) -- Amanhiquarta-feira, o coronel João Albertodeve partir para Campinas, levando emsim companhia o tenente Orlando Leito"Ribeiro,

seu ajudante do ordens.Pensa o interventor visitar minucio-

aumento o Instituto Agronômico doCampinas», quo lia muito tempo vemmerecendo a àttb_$ão do governo.

O primitivo prográmma de visitas aointerior do Estado foi assim modifica-do, não indo, como se dizia, para oNortò do São Paulo o sr. João Albor»to.

QUEREIS SERCHAUFFEUR ?

Matriculam-vos na antiga Escola doH. S. PINTO

RUA SANT'ANNA, 206 — Tel.4-r-6S7Q. Reducção no preço das ma-tric-Ias durante este mez. Exameírarantido pela efficiencia do metho-do do ensino.

Paga mentos cm prestações.

Collação de gráo dos conta-dores da Academia de Com-

mereioA Academia de Commercio do

Rio dc .laneiro commemora hojeo nono annivcrsario dc sua fun-dacão.

Festejando esse auspicioso acon-lecinienlo a directoria do acredi-lado estabelecimento de cnsiuWconlabilislico fez rezar uma mis-sa em acção de graças na Cathe-dral, ás 9 horas, estando presentesa esse acto religioso, a direcção daAcademia, corpos decente e dis-cente e grande numero de fami-lias.

Ás, 17 horas será realizada nnsédc da Academia, á Praça 15 d«Novembro, a cerimonia da colla-ção de gráo, dos novos contadoresqne terminaram o respectivo cur-so em 1930 o que se dará em ses-

Ao tomar o bonde, levouuma queda

Hontem. ás 18 horas, foi victima deuma queda de bonde, Oswaldo Lean-dro de Oliveira, de 29 annos de edade.casado, brasileiro residente á rua Ba-rão n. 78 quando pretendia tomar oreboque do bonde 641. da linha "Cas-oadura". Perdendo o equilíbrio Oswal-do caiu ao chão, ficando com a mãodireita esmagada pelas rodas do carro.

Socoorrido pela Assistência doMyer, foi internado no Hospital dcPrompto Soceorro.

A policia do 20." districto teve co-nhecimento do facto e tomou as ne-cessarias providencias.

Todas as testemunhas foram accor-des em depor a favor do motorneir*

que nenhuma teve no caso.

Iv

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Page 5: 1 «CHT. *M^ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01041.pdfRED., ADMINISTRAÇÃO E OPPICINAS: OUVIDOR, 187 Se o desprestigiado político carioca tivesse uma dosesinha

lu*rww«mmmmmm„. PHp) nf|«l|iM»«fmwp

It-KÇAnlblKA, 2 — 6 —- 1031 A E S Q U E R D A

Está dependendo apenas de um accórdo com o Bangú no sentidode ser adiado o jogo de domingo, para o regresso da turma vascaina,o embarque para a Europa, no próximo domingo, do Vasco da Gama

A partida do Vasco pa-ra a sua grande excuv-

são á EuropaApreslá-so o Vasco 'da Ga.

mu para a sua grande excur-são por vários paizes da Eu-

Km sessão do seu Conse-lho DoHbeyntivp liontein roa-li/.ada. foi concedida a ne-cessaria autorização.

0 sr. Pau) Campos, fez veraos direclores rpie a excur-.sáo prujeelada era uniu pro.mcssa antiga feita aos joga-flores c salientou (pie a íoin*.níc eslava de antc-nião ga-ranliila ein toda a sua finali-dnde. Tratando da questãodas rendas, informou, o sr.Campos que o Vasco lemcontratos para jogos em Ppr-tugal com GO ck, emcom 70 '/" o emcom 60 fc

D custo lotai da excursãofoi estimado em 120:000*?,importância que será, certii-mente, coberta com as per-contagens recolhidas dos jo-gos realizados-*

O sr. Luiz Bossa, propozfosse concedida a autoriza-ção, o que foi feito por una-•umidade.

lista apenas dependendoA PARTIDA

dc uma conininaç.eão feitacrim o Bangú para jogar noregresso do Vasco, ou effe-cltiar o jogo do campeonato,sabbado á noite.

Parece, entretanto, queBangú não está muitoposto a cedera sua actual posição d

Madri dUaBrcclon.ii

fl falta de garantias aos arbiíros de football

odis-

considerandoea-

der" da tabeliã do canipeo-nalo carioca.

Entretanto, o Vasco aindaesparà unia solução favora-vel.

Caso não sejaqualquer necordo,dos vascainós sercorrente, peloSlar".

possivela partidaá a 0 do"Avelona

Pelo noticiário dus oceurren-cias verificadas no encontroCarioca x Bomsuccesso, reali-zado, antc-honlein, no campodo primeiro, na estrada D. Cas-torina, sube-sc que o arbitro dapartida principal para podeiescapar á sanha criminosa daassistência exaltada, que o que-

Grandiosas festas Antoninas,no campo de box da rua do

Riachuelo, 221Estão despertando o mais vivo in-

teresse. entre os-devotos de Santo An-tonio de Lisboa, São João, São Pe-dro o São Manoel, as festas que terãologar no campo de box da rua do Ria-chuelo 221. Os logares destinados ãInstallação das barracas de comidas ebebidas tem sido disputados a peso deouro.

A ornamentação do local foi con-fiada a proflssionaes competentes ehabilitados, de modo a dar a impres-são exacta das festas que se realizamem Portugal.

As bandas portuguezas contractadaspara essas festas estão preparando osrespectivos repertórios, compostos dasmais genuinas canções populares por-tuguezas que farão as delicias do pu-blico.

A inauguração dessas populares fes-tas. será no próximo domingo, 7 dejunho, em homenagem ao gloriosoSanto Antônio de Lisboa, o proteetordas moças "oasadoiras".

Os fadistas contratados, para essasfestas, sra. Delfina de Souza e Olym-pio Bastos estão preparando lados ecanções populares em honra ao mila-groso santo portuguez.

O grupo de minhotas, tendo á fren-te a querida cantora Medina de Sou-za, executarão dansas característicase cantarão os fados "Alma Portugue-za", "Pado Patriótico" e outros.

ria lynchar a lodo transe, levede retirar-se, num desses car-ros transportes da policia mili-tar — ''viuva alegre"; guarda-do por soldados dc armas cm-baladas.

E' a repetição um pouco au-mentada do que se tem verifi-endo, no campo do Andarahy,

e que tem levantado protestosaté, aqui, desattendidos.

Não cabe discutir se o juizfoi ou não corrceto.

O que cumpre ficar estabele-cido é que fallece absoluta-mente competência ao publicoassistente para justiçar os ar-bitros, que erram.

igiH m11, lil f

iiíí-É fif lisííii do dian_1ifl-D.11 fnUill üíil

-:o:-

Foram sorteadas as balisaspara a próxima regata do

BotafogoNo sabbado. á tarde, após o en-

cci-ranieniío das insei-Lpções, íoi pro-cedido, na Federação do Remo o sor-Leio dás balisas para a regata do Bo-taíogo com o seguinte resultado:

Io pareô —r Guanabara 4, -Botafo-go 2, Flamengo 1. Boqueirão 11, SaoChristovâo í> Internacional 9, loa-rahy 3 Gragoatá 8. Vasco 6 e Nata-ção 7.

íjo parco — Guanabara 8, Botafo-go 6, Boqueirão 4. Gragoatá 2 e Vas-co 10.

:!'¦ pareô — Guanabara 7 (Boy) e 5«Douglas), Vasco 9.

•I" parco — Guanabara 7. Bota-leo 4 Flamengo 6, Boqueirão 9(Dragomis) e 10 (Bricio). Icarahy 3,Gragoatá, 2 Vasco 8 e Natação 5.

6°; pareô — Guanabara 11, Bota-l.go 3 Flamengo 8, Boqueirão 5, In-teraaclònál 4, Icarahy 0. Gragoatá 2,Vasco 6 (P. Passos) e 1 (A. Pinho)i NatáÇâo 7." • pareô — Guanabara 5. Botalo-go 9 Boqueirão 7 e Vasco 6.

8' pareô — Flamengo 6, GragoatáS. Vasco 4. „•-__,

.9" parco — Guanabara 10. Bota-íogo 2 Flámítngo 6 (Irany) e 9 (Mar-reco) S. Christovâo 5. Internacional8, Vasco 7 e Natação 3.

II) jiareo — Guanabara S. Icarahy9. Vasco 4 e Natação 8 (Catu') e 6iLolita).

11° parco — Guanabara 9, Botafo-ro 11 Flamengo 1, Boqueirão 2. Sãochristovâo 6. In lirnaeional 8. Icara-hy 4. Gragoatá 3, Vasco 5 e Nata-cão 7 (13 dezembro) e 10 (Alzira).

li!" parco — Flamengo 8, Vasco 6(Lu-iadas ) e 4 (Zambozs.

13" pare» —- Guanabara 9 (StellaSolitária) e 7 (Guanabara) Flamen-go 5 c Vasco 3.

14" parco — Guanabara. 4, Botafo-go 6 e Vasco 8.

15- pareô — Flamengo 6, Boquei-rão 8, S. Christovâo 10 e Gragoa-tá 4.

Vae reunir-se o ConselhoDeliberativo do Flamengo

2» E ULTIMA CONVOCAÇÃOO presidente do Club de Regatas

do Flamengo, de accórdo com o dis-posto no paragrapho primeiro do ar-tigo 24 dos Estatutos em \dgor, con-veda os membros do Conselho Deli-berativo a se reunirem, em segunda eultima convocaçbo, na sede terrestredo club, á rua Paysandu' 267, napróxima quarta-feira dia 3 de juiiihocorrente, ás 20.30 horas.

A sensacional "revanche" Tobias Bianna e Antônio Ro-drigues será uma luta emocionantissima — Em seguida,teremos, a "revanche" Conceição x Gerbisch — Portu-

gal lutará na preliminar contra HerediaSerá empolgante o espectaculo

pugilistico que o Fluminense orga-nizou c que será realizado no seul.ndo estad.o no dia 11 de junho. Te-inos cem o luta principal a esperada"revanche" Tobias Bianna x Anto-nio Rodrigues.

Bianna, que vem treinando séria-nien.e no Fluminense, está cm ex-cellentes condições de travar essebruto combate c sahir vlctorioso. Pc-Ias suas qualidades technicas e o es-tado optimo em que se encontra,Eianna tem quasi certeza de -venceressa revanche.

Rodrigues, que fez maior empe-nho em ser realizada essa "revan.che", pois elle não quer ser descre-ditado no no Box, está treinandocom mui-.o enthusiasmo, e está emexcellenies condições, haja vista asua ultima victoria por knoc-out comPeitão. Todas as suas ultimas lutasello tom sahido vencedor e é de es-perar que faça um grande combate.Esperamos, e, será certo, essa lutaserá a maior e mais emocionante datemporada.

Como se vê, os dois homens estãoem op.iinas condições e não podemossaber qual será o vencedor.

Temos em seguida a "revanchedo

' campeão carioca dos meio-pesa-

dos, Manoel Conceição contra JeanGerbisch.

Conceição que está treinando com

A Associação Metropolitana,deixando sem providencias ef-ficientes, que já lhe foram so-licitadas mais de uma vez, sema repressão enérgica epensavcl as aggressõesdes levadas a effeito contra osjuizes, cm varias praças desports, acoroçôa certamente ovandalismo, de que já se permiltiu usar, também, a torcidado Carioca.

Convenhamos que, para osfuros do sport, que a Associa-ção Metropolitana supcrinlen-de, essa situação não pode per-durar.

Apor

desmoralização provocadalacs scenas degradantes é

patente.Sua repressão não está, ape-

indis* I nas, na alçada policial,covar-j Entendemos que compete,

egualmente, á Associação Me-tropolitana, armada por suasleis dc poderes para tal, tomarenérgicas medidas contra aspraças de sports, onde corraperigo a vida dos seus árbitros.

Deixar esses seus represen*tantes ao desamparo de qual-quer providencia é que não fi-ca bem á Associação Melropo-litana.

Os remadores brasilei-ros foram convidados aparticipar, era novem-bro, das regatas ar-

gentina.O presidente da Confederação

Brasileira dc Desportos, hon-tem, chegado a esta capital, deregresso de sün missão ao Pra.ta, foi portador de um gentl-lissimo convite do row-ing ar-g-entino ao brasileiro.

Deseja a Feileraclon Arscnti-na de Remeros que os rowerr-brasileiros se façam representarnas regatas, que promoverá, omnovembro futuro, nas aguus doXi-rc.

A dirigente do remo argenti-no offerece gentilmente horoe-dagem aos remadores brasilef-ros, que acceitarem s>cu convite

Hespanhol realizará hoje no estádio doFluminense o seu grandioso festival

muito enthusiasmo, pois que querconseguir o titulo de campeão bra-silelro, terá na sua frente um gran-de adversário.

Farão a preliminar os conhecidosboxeurs Antônio Portugal e Heredia.Ambos estão em condições de fazerum combate renhido e decisivo, mas:não sabemos qual dos dois sahirávencedor.

Para abrir a luta, temos o comba-te entre os amadores NathanoelPaulo de Araújo o Waldemar Bra-sil.

E' o seguinte o programma dodia 11:LUTAS DE AMADORES:

Nathanoel Paulo de Araújo x Wal-de mar Brasil — cinco rounds — lu-vas de seis onças.LUTAS DE PROPIS3IONAES:

1" luta — Antônio Portugal (bra-sileiro) x Heredia (hespanhol) —oito rounds.

2-1 luta — A "revanche" do cam-peão carioca cios meio-pesados Ma-noel Conceição contra o poloncz Ger-blsch — oito rounds — luvas de qua-tro onças.

39 luta — Final — A sensacionalo empolgante "revanche" entre ospesos médios Tobias Bianna (brasi-leiro) e Antônio Rodrigues (portu-gue*-) em dez rounds,quatro onças.

com luvas de

Botafogo F. ClubKealizando-se hoje, terça-feira, o

encontro official de Basket bali como Club R. Vasco da Gama, o directorde basketbalí do Botafogo FootballClub de, por nosso intermédio, oprempto cemparecimento na sede doCiub ás 20 horas em ponto, dos se-guintes amadores: Santiago Filho.Ferreira Lins, Cleophas Pereira, Ma-ciei Antunes, Alkindar Castilho, Syl.lio Serpa. Adalberto Serpa. RsnatoPessoa, Emani Hardman, Hélio Vei-pa. Jurandyr Santos, Nestor Barros.Althemar Castilho, Rogério Braga.Aristides Hora, João Castilho. AdalcyCastilho, Vicente Graça, J. Martan-no e demais amadores componentestic.i respectivas quadros.

Grupo dos 50A directoria do'Grupo dos 50, soli-

ita o comparecimento de todos os as-oolados á assembléa geral extraordi-'.«iria. que de accórdo com os estatu-os, será realizada na próxima quinta-feira, dia 4, ás 20 e meia horas.

A ordem do dia é a seguinte:. .i i eleição para o cargo de secreta-

b) concurso de propostas do Ameri-:r P. C,

c) interesses geraes.

Juizes e supplentes escaladospara os jogos de domingo

A Associação Metropolitana escaloupara 03 seus jogos de domingo, naprimeira divisão, os seguintes jui-r-;es:

FLUMINENSE X BOTAFOGOlos. quadros — Álvaro Ramos No-

gueira Júnior; supplente — LorisCordovil, do Brasil.

2os, quadros — Raymundo More-no; supplente — Adelio Martins, doS. Christovâo.

VASCO DA GAMA X BANGU'los. quadros — Virgilio Fedrigh;

supplente — Waldemar Alves, doAmerica.

2os. quadros — Domingos d*Angelo;supplente — Amando Ribeiro da Sil-va. do Fluminense.

AMERICA X S. CHRISTOVÂOlos. quadros — Alarico Maciel;

supplente — Vicente Neiva Filho, doBotafogo.

2os. quadros — Manoel Slva; sup-plente — Fernando Guimarães Ra-mos, do Botafogo.

ANDARAHY X BOMSUCCESSOlos. quadros — Diogo Rangel; sup-

plente — Francisco Alberto da Cos-ta, do Vasco. ,_,'„,

2os. quadros — Celestino de Almeí-da; upplente — Abilio Silveiro Je-sus do Vasco.'

BRASIL X CARIOCAlo« aúàdros — João Luiz Ferreira:

supplente — Lm-3 Neves, do Flamen-g°_os.

quadros - Gentil Ferreira;supplente - Roberto Moreira Sam-

paio, do Flamengo.

0 Conselho dos representan-tes da Federação do Remo

está convocado para hojeReune-se, hoje, ás 20.30 horas

conselho de represeutanlYs da *e*deração do Remo. ^^^^

Aívacelli F. C. x S. ClubAracaty

Este encontro foi renhidamentedisputado, sob applausos da numero-sa assistência, que não cansou cieanimar os litigantes que se eniprega-ram ardorosamente na conquista doslouros. .•:... ';'¦

O resultado íoi um empate de doisgoals. . , ,

Na preliminr venceu o club local por4x1* , _

As lutas foram disputadas sob umambiente de cordialidade, sem um se-não que desmerecesse o prestigio queambos os grêmios desfruetam no sce-nario dos sports pequenos.

tp^ÃTÈSQÜERDA",

Chegou hontemo dr. R

' - x

-x

m^mWmmmW^JAGUARÉ", o g-iandc keeper

vascaino

Adiado por motivo do máo tempo,será realizado hoje o grande festivalem beneficio de Hespanhol, o valorosocx-defensor vascaino e afastado dasactividades sportivas, victima de. umaccidente com esse mesmo Ferenova-ros. cuja vinda está sendo, neste mo-!mento, annunciada.

Disputarão as provas da noite, osquadros do Vasco e do Fluminense,em uma contenda particularmente in-teressante, por isso que, com a inclu-são de Fausto no centro da linha me-dia cruzmaltina, será dada opportuni-dade ao publico, de verificar até ondevae a força dos tricolores, como con-firmacão do seu recente triumpho so-bre o

"Vasco, em jogo de campeonato.

Os teams pisarão o gramado assimconstituídos:

Fluminense — Velloso; Allemão eAlbino; Cabral. Fernando e Ivan; Be-tinho, Demosthenes, Alfredo, Prego eDe Mori.

Vasco — Jaguaré; Brilhante e Ba-lia; Tinoco, Fausto e Molla. Bahia-ninho, 84, Russo, Mario Mattos e Sant'Anna.

Os quadros secundários, des mes-mos clubs. farão a prova preliminar.

AVISO DO FLUMINENSEA entrada para a.s cadeiras nume-

radas será feita pelo portão ir. 2 darua Álvaro Chaves; para as archiban-cadas pelos portões ns. 5 e 7 e paraas geraes pelos portões ns. 4 e 6, es-tes da rua Guanabara.

Os escoteiros só poderão compare-cer ao jogo devidamente uniformiza-dos. Os portões serão abertos ás 20horas.

UMA URNA NA PORTAAvisa-se que serão recebidas quaes

quer contribuições, havendo, para esse fim, uma urna no portão da enbradai

PREÇO DAS ENTRADASCadeiras numeradas, 10$.Archlbancadas, 4S0OO.Geraes, 2S000.

Clinica de Senhoras doDr. César Esteves

faltas, hcmorrhagias, collicas, atra-zos, etc, sem operação e sem dor.dathermia. Largo de São Francisco,25, de 9 às 11 e de 1 ás 5. Grátis ássenhoras pobres.

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__r__ :> ±__; :r£À.DEMOSTHENES. o iierigoso ata-

cante tricolor

do Su!enato Pacheco

TURFCONCURSO ENTRE CHRONISTAS

NO .TOCKEY. CLUBCom o reunião de ante-hontem.

ficou sendo a seguinte a collocaçóodos dhronistas que tomam parte noconcurso instituído pelo Jockey Club:

Dr. Renato Pacheco

A bordo do Itanagé, procedente dosul, regressou hontem á esta capital

0 dr. Renato Pacheco, illustre presidente da Confederação Brasileira,

O distineto sportman teve concor-rido desembarque, vendo-se no enespessoas de destacada posição sociale sportiva, que foram levar ao pre-claro chefe da entidade máximaas expressões do seu contentamentopor motivo do seu regresso.

O dr. Renato Pacheco, veio bemimm-essionado com o andamento dapolitica sportiva sul-americana tra-zendo sobre o assumpto, importan-tes suggestões a serem apresentadasao Conselho de Julgamentos da Con-federação.

Em Santos, ò dr. Renato Pachecoíoi alvo de grandes manifestaçõesde sympathias por parte dos sport-men paulistas, tendo mesmo sido-lhe offerecido um almoço no qualfoi, com enthusiasmo, lembrado oseu nome para a reeleição ao cargode- presidente da Confederação naspróximas eleições.

as

SO':

Escola Pratica de CommercioAvalfred

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Um curso de gymnastica pa-ra senhoras no Botafogo F. C.

A directoria do Botafogo F. C, nolouvável intuito de intensificar o des-envolvimento da cultura physica fe-minina, approvou a criação de um cur-so especial de gymnastica plástica, es-pscialmente destinado ás senhoras,associadas do club. sob a direcção dosprofessores Vera Grabinska e PierreMichailoswky.

Esse novo curso que se iniciará de-pois de amanhã, dia 4, tem comoprincipal objeetivo ensinar uma seriede exercícios plásticos, que contribuempara a modelação esthetica das for-mas femininas, criando a verdadeirabelleza, saúde e alegria de viver.

A gymnastica plástica feminina,adoptada em todo o mundo, crêa aplasticidade geral do corpo, dá vigor esaúde, ao mesmo tempo que cuida daesthetica da mulher, da sua graça eformosura corporal.

As aulas desse novo curso serão ini-ciadas depois de amanhã, ás 9 horasda manhã, na sede do Botafogo F.C, continuando abertas as inseri-peões.

Injecção King !...Cura a gonorrhéa, males venereas

c feridas syphiliücas.Nas Pharmacias e Drogarias.

Oscar Medeiros .... 16—32Raul Gonçalves 19—31Sylvio Fayão 16—26Velho da Silva 16—25Carlos Carvalho .... 16—26Adjalme Corrêa .... 15—26Octavio Ribeiro ..... 14—'26Eurico Carvalho, . . . 17—24Mauro Coimbra .... 14—23Homero Campista . . . 13—23Nestor Pereira' .... 15—22Roberto Macedo .... 17—?1Alberto Smith .... 12—21Alfredo Ford ..... 11—20Eduardo Motta ...... 12—19Wladimir Santos .... 11—19Manfredo Liberal ..... 12—18Heitor Oliveira ..... 14—liAvelino Dias 12—17J. A. Campos .... 11—17

DIVERSAS NOTASChegaram; hontem. do Paraná,éguas Fiava e Savana, que vão

correr no Derby Club.Pelo "starter" do Jockey Club,

foram suspensos o jockey Ricardo Se-pulvedn ç o aprendiz Nelson Pires.

Serão encerradas amanhã, asinscripções para as corridas de do-mingo. 110 Jockey Club e no DerbyClub. No primeiro, será corrido oGrande Prêmio Cruzeiro do Sul e noultimo, o Grande Prêmio Seis deMarço.

S. Christovâo x! Flamengo eBotafogoxVascoMa Gama sãoos dois grandes encontros docampeonato de basket-ball,

que se vão disputar, hojeEstão marcados pára hoje, á noite

dois grandes encontros do campso-nato carioca de basket.ball, S. Chris-tovão x Flamengo e Botafogo x Vascoda Gama.

Para os mesmas estão voltadas asattenções de todos cs sportmen apre-ciadores do bello sport.

S. CHRISTOVÂO x FLAMENGO"Rink" da rua Figueira de Mello,n. 200.

Juizes. Haroldo Cordeiro Oest. dosprimeiros teams e Lores ValdataroCordovil, dos segundos. Ambos per-teno-m ao S. C. Brasil.

Teams prováveis:SAO CHRISTOVÂO — Jurandyr e

Gilberto; Doca, Ary e Capanema.FLAMENGO — Waldemar e Se.

gi-eto; Julinho, Pitanga e Barros (de-poia Kün).

BOTAFOGO x VASCO"Rink" da rua Jardim Botânico, naGávea.

Juizes: Manoel R. Santos, dos pri-meires teams e Mario Peçanha, dossegundos, pertencentes ao Flumincn.so V. C.

P A B A IN -SANAGRYPE fllenza eCONSTIPAÇÕES.

VIDA PROLETÁRIAUNIÃO DOS OPERÁRIOS E EM-PREGADOS EM MOINHOS. FA-BRIGAS DE BISCOITOS E MASSAS

ALIMENTÍCIASRealiza-se, amanhã, ás 18 horas,

na séile da União dos Foguistas,á rua Senador Pompen numero12õ, onde será empossado o Con-selho deliberativo, c feita a eleiçãotia directoria e Conselho Fiscal,uma grande assembléa da União,dos Operários e Empregados emMoinhos, Fabricas de Biscoitos eMassas Alimentícias.

Para essa importante assem'-bléa foram convidados todos osassociados guites e a imprensa.

KS-U-Bn.

AN1ARCTIC4Tels. 2—5301, 2—5302. 2—53G...

2—5304GUARANÁ' E CERVEJA

As partidas de domingo docampeonato regional de

tennisPara o próximo domingo estão mar.

cadas as seguintes partidas do cam-peonato carioca de tennis,

Ia DIVISÃOANDADRAHY x VASCO DA GAMA

les quadres — Courts do AndarahyA. Club.

2cs. quadros — Courts do C. R.Vasco da Gama.

FLAMENGO x S. CHRISTOVÂOlos. quadres Courts do C. R. do

Flamengo.2os. quadros — Courfcs do Club S.

Christovâo F. Club.AMERICA x BOTAFOGO

les. quadros — Courts do AmericaF. Club.

los. quadros — Courts do S. ClubBrasil.

2os. quadros — Courts do TijucaTennis Club.

FLUMINENSE s CARIOCAlos. quadros — Ccu*is do Flumi-

nensa F. Club.

Teams prováveis:BOTAFOGO — Ferreiü-a e Santla*

go; Allemão, Cleophas e Maciel.VASCO — Motta e Gradim; Nel-

sou, Léo e Chacon.TORNEIO DA SEGUNDA DI-

VISÃOTambém o torneio da divisão secun.

daria da Anita terá proseguimentohoje, cem a realização des jegos abai.xo:

BOMSUCCESSO X CARIOCA — .Arbitro des primeiros quadros, Gui-lherme Gomes; dos segundos, JoséMendonça. Campo do BomsuccessoF. C.

CONFIANÇA x BANGU' — Arbitrodes primeiros quadros, José Gabrieldo Souza; segundos quadres, Eriiístoda Costa Martins. Campo do Con.fiança A. C.

Os progressos da cinema-tographia

PAEIS, 2 (Havas) ¦ — O professorL'Arsuiival entregou 1. Academia deSciencias, uma nota dos srs. De Hu-;-':ciiiii'd e 'Jagnan: sobro a cineuiato-graphia ultra-rapida, quo permittiráa tomada de 2.000 o 3.000 vistas porsegundo.

Os autores foram levados a imngi-nar eses apparellio para abordarem ojstudo de movimentos rápidos como odas azas dos insectos, já tendo chegadoa pliotographar dez mil imagens porsegundo.

As primeiras experiências foram foi-tas eom uma mosca, tendo sido verifi-eadò quo as agitações das azas desseinsecto são em numero de noventa porsegundo.

2os. quadros — Courts do CariocaF. Club.

2' DIVISÃOOLLARIA x BOMSUCCESSO

Somente a partida dos los. qua.drcs — Courts do Olaria A. Club.

Clubs e FestasO FESTIVAL DE HOJE. EM BENE-

FICIO DA FAMÍLIA DO SAU-DOSO JOSÉ' DE PAIVA

BRITO

Realiza-se hoje nos salões do ÉdenClub, ex-Excelsior Club, sito á ma Vis-conde Itauna 581. um grande benefi-cio em favor da familia de PaivaBrito, o recreativista que toda a cida-de conheceu e que foi victimado porum desastre de bond.

Esse beneficio que foi organizadopeles actuaes dtrôctores do Éden Clubconcorrerá para minorar a situaçãode crise que atravessa actualmente aviuva daquelle fundador do ExcelsiorClub, que erai vida foi um coraçãocheio de bondade e que a fatalidadede uma hora para outra arrastou.Odo convívio do grande numero de ami-ges que possuia.

CLUB DOS DEMOCRÁTICOSAs festas Antoninas c Joani-

nasCorrem animados os preparativos

para as grandes festas Antoninas eJoaninas que serão levadas a effeitopelo Club dos Democráticos.

Inderpmdente da grande matinéeinfantil do dia 14 próximo, vão serarmadas grandes fogueiras, barra-cas, coretos, etc., no trerrasse do sa-lão. Os "maioraes" dos Democráticosestão empenhados afim de que osmesmas festas alcancem erande exi-to.

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Page 6: 1 «CHT. *M^ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01041.pdfRED., ADMINISTRAÇÃO E OPPICINAS: OUVIDOR, 187 Se o desprestigiado político carioca tivesse uma dosesinha

W.'.»1* r ni i—wb|)|iiiií gji, m*v,imtm&tm,m-:^im*ww.-iu,--..,;,..: 'wAawsçpii^^

A trahição do senhorRibeiro Junqueira

A RESPOSTA QUE AO TRANSFUGA DO P. R. M.DIRIGIU 0 SR. ARTHUR BERNARDES CONTEMPALAVRAS QUE SÃO VERDADEIRAS PONTAS

DE FOGO

O SE. Ribeiro Junqueira, no do.Bp-tai* das fileiras do Partido"Republicano Mineiro, justa,

inento no momento cm que a velhao gloriosa agremiação politica punhaá prova a dedicação o a coragem dcBÒÜ8 adeptos, escrovou uma cartaao eminente sr. Arthur Bornarilc».

Publicando-a na imprensa, o sr. Bi.beiro Jnnqucira queria dcseulpar.seaos olhos do povo mineiro da gravoíelonia qno commottia contra o Par-tido quo o elevara sempre ãs mais.-vttns posições politicas sem jamaisIho pedir nada em troco.

O sr, Riboiro Junqueira, entrotan.t.o, csq_eecu-sc do dar A publicidadea resposta immediata quo recebeu doominento er. Arthur Bornardes, cortodo quo ella é um documento terrívelcontra a sua lamontavol attitude.

"A Batalha" publicou, hontem,vários trechos da missiva do ehefedo Partido Bopublicano Mineiro aotransi'uga. O ex.presidento da Rópu-l)lica dirigindo-se n;o desertor, cm.prega por vozes palavras do rara vio.loncia, que são verdadeiras pontas dologo ao sr. Bibciro Junqueira: Asexpressões covardia, fraqueza, desor-rão, traição, são rceptidas com umainsistência impiedosa, que devem fa-:;cr cornr de vergonha o velho Harpa-gão de I.copolíliiia.

Ha um momento mesmo cm que osr. Arthur Bornardes com o desas.sombro tão próprio de s. c.v., chamao sr. Junqueira do traidor, docla.ia 11 (]o que faltara no Partido "naúnica vez quo o mesmo neccssilou,vóvlndeiramente, do seu prestimo".

Um conto celebre narra n historia•In lim homem que traiu miserável-niíuite a sua pátria, entregando-a noinimigo. As montanhas, o céo, a água,.-i floresta; tudo dn sua terra lhe lein.b.avri n traição.

O sr. Ribeiro Junqueira está nestasdolorosas condições: o seu passadoIho grita, á cohseíencin tudo quantodeve ao Partido Republicano Mineiro,o o povo montn.nhez, tão leal c nobre,Iho atira em rosto n cada momenton dos.çrção que praticou, quando a

Vendedora na pranaPrecisa-se para artigo de fácil col-

locação, destinado, principalmente, aadvogados.

Exigem-se referencias. Cartas aBcrilto; na portaria deste jornal.

velha agremiação so defendia dos ini-migos quo lhe queriam dar combato demorto.

DECLARAR-SE-ÃO EMGREVE PACIFICA, OS

EMPREGADOS DEBOTEQUINS ?

Uma grande classe victi-ma do ignominioso capri-

cho do cav. BerpaminiO cav. Bergamini. com o sou tgno-

minioso capri co, desattendendo flsrazões mais convincentes dos proprlc-tarios de botequins e cafés, está agi-tando profundamente essa numerosaclasse do povo carioca.

Os empregados de botequins o ca-fés. esta manhã, numa grande reu-nião, na qual se flz.ram representardelegados de mais de sessenta bote-quins e cafés do Rio. resolveram le-var o sou protesto ao sr. ministrodo Trabalho, e caso não sejam at-tendidos se declararão em greve ps-clfica.

EM NOSSA REDACÇAOUma commissão do empregados ae

botequins e café-: estev» esta manhãna nossa redacção. Declararam-nosos moços que, premidos pelas e.ir-cumstancias os proprietários dlmi-nuiram de 20°i° os seus ordenados,ameaçando fechar a<s casas, si não .*•**chegar a um accordo na questão dachicara da rubiacea paulista.

Os empregados de café lamentaram,em conversa com um dos nossos re-daotores. o capricho c a teimosia dointerventor, quo lhes abre terríveisperspectivas de miséria.

Occupando-se do café a 100 réis noAssyrio disseram-nos os rapazes queo argumento do sr. Bergamini nãoserve, pois que não pagando impôs-tos. nem luz. nem musica, o Assyriopodia fazer preços ainda mais modí-cos aos seus freqüentadores,

A' hora de fecharmos, os emprega-dos de café se cl'rlglarn nara o Minís-terio do Trabalho, acompanhados deseu advogado.

Os papeis mais tristesfaz a pesioa que se embriaga. Peçainformações sobre a cura radical dodegradante vicio ao dr. G. Costa.ITABIRITO — E. F. C. B., Minas,remettendo o sello para a resposta.

rio, 2-6_io3i Drectcr: CARLOS _.TT«SEKIND DE MENDONÇA ANN0 v - n. imi

AEsqifeitiaPROPRIEDADE. DA SOCIÍLDÁDÍL ANO^A;!^E^lJíi:R)DA,

BEDAOQAO, ADMINISTRAÇÃO E OFFIOINA^OUyiDOR,J87

Será restaurada a coroa daflllemanha?" *

. "iíé im cciio"

OS NOVOS RUMOS DA PO-LITICA TEDESCA ESTÃO

CAUSANDO VIVA INQUIETAÇÃO EM TODO 0

MUNDOO prestigio dos "capacetes do aço"

na politica allcmã 6 cada vez mais ac-centuado. Partido do cunho eminente-monto nacionalista, o fascio allemãotom a dirigil-o a figura impressionai!-te do Adolplie Hitler, o Mussolini te-desço, euja carreira constituo uma dagmais singulares e accidentadas dentreas do bodos os grandeg vnltos da actun-lidado politica internacional.

Os "capacetes do aço" combatem si-multaueamonto o parlamentarismo e opacifismo. Esse 6 o seu programmafundamental na politica intornn e napolitica externa. Em torno dessa ban-doira, seduzida pela palavra vibrantedo grande orador quo é Adolphe Hi-tlcr, so congrega toda a mocidado alie-mã. De novo bo estimula o ospiritoguerreiro das novas gerações. Encare-c.c-so a necessidade dn guerra. Clama-so por uma dcs.iffronta ã dignidadeconspurcada tia Allemãnha. B essesnppellos, esses brados, essas exlioria-ções ecoam no mundo inteiro como um»séria ameaça á pa-* universal.

A propaganda bcllieosa, guerreira,dos "capacetes de aço'', rchabilitou afamilia dos Holieiizóllorns perante aopinião publica allcmã. As recente»manifestações realizadas cm Breslauforam dc inteira sympaíhia para com afamilia real que perdeu o tlirono quan-do a Aücmanlia perdeu a guerra.Abro-se, assim, uma perspectiva novae curiosa ria politica : ".mã, commcn-t:iii(lo-sc, íiisi: 'entemento, a possibili-dado, pela. morte ou renuncia do Hin-dombiirgõ, vir a sentar-se na curntpresidencial o actual Komprinz ou ou-tro dos descendentes do exilado deDorn., A restauração da mona.ehiá te-

mmm———¦—£—¦! l !¦ i>*a-_---_wa___|

Inaugurou-se no "cnbaret" Assyrio,o café municipal, a tostão a cliienrn.

O nosao povo, com a fina "vorvo"

que o caracteriza, logo lhe deu o nomedo "Cnfó Comacehio", om homenagemfi terra natal do seu fundador, o pre-folto-intcrvontor Bergamini.

Mandamos um representante nossovar como as coisas por lá corriam.

Nada viu dc maior, mas muito ou-viu do proveitoso.

Escutou um respeitável cavalheiro,com ares o "sutaquo" de gaúcho, to-mando a rubiacea, dizer n outro:

"Isto aqui colloea o Bergamini mmldo qualquer fôrma... Be o café derlucro, é uma coisa injustificável. E'uma concurroncia desigual o deslealnos purtioularcs, proprietários do ca-fés. Estes pagam aluguel do casa, pa-gara. a energia clectriea, pagam ogaz da cozinha, pagam impostodo industria e profissão, pagam tu-dol E a Prefeitura ? Não paga nada!O odificio 6 um próprio municipal. Ogar. o a luz clectriea (esta accessa dodia, om inniimcras lâmpadas, como es-tá. vendo), quem paga são os cofres daodilidndo. Quanto aos impostos, estáclaro quo não vao a Prefeitura pa-ga.l-os a si própria. Seria o mesmo queum indivíduo tirar o dinheiro do boi-so esquerdo para o pôr no direito..,,Como bom comprchenderá, não ha pro-prictario do café quo possa competircom elle... Olha agora o reverso damodalha. Imagine quo isto dô pre-juizo. Quem cobre o "defíieit" ? APrefeitura! O dr. Bergamini faz a "fi-ta" para o povo, e, de qualquer fôrma,o povo ó que paga a "fita"...«¦

Tal t> quall

Está em São Paulo, o interveníor do Pará

S. PAU IA _ (A. B.) -Pro.o(Wto do Kio dó .lancho, oiicontrn>so nc<.ta capital, desde hoiltom, o BnpitiíiJoaquim Barata, interventor fodofiino Estudo tio Pará.

Iifgo após sua chegada a esta oniu.tal, o capitão Barata visitou > ínt-,,

[''!'¦' ¦¦¦ |.,,''4'ii ill,i_l_M"H'.k---''___-' •)'''*™il'r 1' ¦ ''¦''•'_

Interventor Joaquim Baraln

i-entdr federal 110 Palácio ile. Campo»Elyseos.

O coronel João Alberto retribuiupessoalmente a visita do interventorparaense 110 Hotel Esplanada, entre-tendo com ollr longa palestra,

O capitão Barata pensa fienr cm Sãnraulo, durante toda «>.«t:i semana.

desca, no caso do tal s-ie.eder, talveznão fosse irrealizavcl. Pelo menos,milita em seu favor a grande rcaceãoque »o processa, no campo da politica,

contra, o actual systema do governo.A Allemãnha por tudo isso, consti-

tue actualmente um ponto de intorro-gação na politica mundial.

Está caindo a Escola RioGrande do Sul ! « 0 que nos

veiu dizer a mãe de umaalumna

Ha em Villa Isabel ao que parece,uma escola, chamada Escola Rio G.do Sul.. Está a desmantellar-se, está acahir.

E' o que se conclue do que nos veiucontar hontem d. Rosa da Rocha,mãe de uma alumna alli matriculada.

O estado ameaçador de mina da es-cela alludida é de tal sorte, que aprópria directora suspendeu o func.cionamento da mesma, hontem. á 1hora da tarde, com receio de um de-sasti- que poria em risco a vida dascrianças lá matriculadas.

Aqui deixamos o caso recommen-dando.o á engenharia municipal.

Foi creado o Quadro dosSargentos Escreventes do

ExercitoHa tempos que os sargentos auxilia,

res de escriptã c empregados dns es,tabslecimenios militares, vinham piei-teando a regulamentação do respe-ctivo quadro, que embora creado em1920 ate hoje não havia merecido aí-tmição das administrações passa-das; vindo assim prejudicando os re-feridos sargentos que ha muito vemprestando serviços ás alludidas rèpar-tlçc.s. a contento dos seus chet'"-,sem direito ao accesso de posto.

Agora, entretanto, o governo acabade crear pelo decreto n. 20.049. de23 de maio ultimo, o quadro de Sa;-gentes Escreventes do Exercito, apro-veltandb os àmanuensés, auxilàres deescriptã e sargentos empregados nosquartéis generaes e estabelecimento*:militares.

Diz o referido decreto que o ain-dro será completado com sargentos detropa, mediante concurso.

Entretanto, interessados de fora doquadro, querem que „eja feito con-curso attíngnido mesmo aquelles aquem o decreto is.nta dessa prov.,porque já exercem a contento ess.s-üneções 1".- muitos annos, dando a::-sim, interpretação dúbia ao artigo2" do decret referido.

Urge pois que as autoridades mi-litares definam dc vez, para evitarprejuízos aos que estão comprehen-didos na primeira parte do art. 2".

ic_.oc_-_oc=-.o-__->_c_--.-r^o-rr3-i=_-.<___. oc=^ —'OC—3 o<*"""""*'0<*****">o<----<-—>oc_30<__..c_-_c=_i_<^

APER1TI VOPalácio do Cattete. Salão de

despachos. Servira-se o chá Oat, Getulio Vargas conversava4tn alguns ministros: o da Guer-TH, o da Justiça e o do Aleijão

Alguém alludiu aos generaeshonorários. Falou-se no velhoOlegario e na espada de ouro comque o niimosenram,

O sr. Leite de Castro recordoua aneedota de Osório com o im-perador. O heroe de Tuyuty eraministro Em reunião do ministe-rio, para despacho, Pedro II foracerrando os olhos mansamente opegara firme no somno. Comoacordar o soberano sem transgre-dlr a etiqueta?

Osório teve uma idéa: deixoucair a espada, com estrondo, aochão. O barulho despertou o mo-narca, assustado.

— Queira perdonr, senhor. Foiminha espada que caiu.,.

Já sei, já sei. Mas de certoisso nunca aconteceu no Para-jrua.v, marquez.

E' que no Paraguay ninguémdormia á hora do combate, Se.nhor.

Todos gozaram a piada. E o ti-tular da Guerra acudiu:

Se o velho Olegario, segundodizem, anda a sof.rer da moles-tia do somno, parece que a espa-da que lhe deram estaria melhorcom o Capanema...

O sr Campos sorriu amarcllo-kaki. O sr. Aranha mordicou ocigarro.

E então • chefe do governo:Foi mal escolhido o mimo

ao Olegario.E puxando uma fumaça ao cha-

roto, com aquella risndinha eni-gmattcá:

Devíamos ter lhe mandado,de preferencia, um despertador.

O ministro da Educação pisar-reou, amarello-gemma de ovo .

GIN

CAMBIOFECHAMENTO DE HONTEMNo fechamento o mercado *>n-

contrava-se firme, com os Ban-cos operando francamente. SobreLondres, eram obtidos saques âstaxas de 3 7116 (69S818) e 3 13132(705458) respectivamente a 90 diasde vista o a vista. Para acquisi-ção de saques a vista sobre NovaYork, os Bancos estrangeiros co-taram o dollar a 145480. Para oparticular cotava-se o dinheiro a

1|2 (685571) para libras e 14S00O.letras em dollars. O Banco doBrasil á ultima hora sacava a

15132 (69S189) a 90 dias de vis-ta sobre Londres, 3 7116 (69S818),a vista sobre Londres e 14$335 avista sobre Nova York.

ABERTURA DE HOJE — Abriuhoje em posição bem firme, omercado de cambio.

No inicio dos negócios, todos osbancos saccavam sobre Londres a

3 15132 (69S189), S 7116 (69S818)

e 3 27|64 (70$136), respeotivamen-te a 90 dias de vista, á vista ecabo. Sobre Nova York os bancosestrangeiros cotaram o dollar aosprazos acima e naqquella ordema 14S250, 14S350 e 145380.

O papel particular encontrava collo-cação a 3 9|16 (67S368) letras em ii-bras e 13S870, letras em dollars.

Em seguida a abertura o mercadomelhorou sensivelmente e a hora defecharmos esta edição os estrangeirossacavam sobre Londres a 3 17i32(69S964), 3 1|2 (68S571) e 3 31ÍÜ4168Ç5878), respectivamente a 90 diasde vista, a vista e transferencias ceie-graphicas.

O particular encontrava collocaçaoa 3 19|30 (665782), letras a 90 d|v s|Londres.

As taxas do Banco do Brasil naabertura eram as seguintes:

Londres, 90 d|v, 15|32 . . 695189Londres, alv, 7|16 . . . . 69581.N. York, 90 d|v 145305N. York, a|v 145350Paris, 90 d|v $562Paris, a|v S564Sitissa, a|v ..... . 25735Allemãnha, a|v , ¦_, , . , 35410Itália, a|v $752Hespanha, a|v 1S300Bélgica, a|v ..... . 2S00OB. Aires, a|v 45400Montevidéo, alv 85600

MERCADOSCAFE' — O mercado de café

abriu e funocionou hontem emposição firme, mantendo para otypo 7 a base anterior de 20S00Opor arroba. Foram negociadas8.535 saccas, sendo 4.740 na aber-tura e 3.795 mais tarde. O mo-ivento estatístico, foi o seguinte-entraram 26.416 saccas, embarca-ram 32.266 ditas e ficaram em"stock" 257.388.

Nas cotações para arroba foramestas: Typo 3, 23S800; typo 4,225400. typo 5, 21S600; typo 7.205800; typo 7, 205000; typo 8,19S000.

O mercado a termo não fun-ccionou.

ASSUCAR — Estável, com cota-ções inalteradas e negócios desti-tuidos de importância funecionouhontem o mercado de assucar. Omovimento estatístico, foi o se-guinte: entradas não houve sai-das, 4.628 saccas e ficaram em"stock" 447.546 saccas. Por 60kilos, as cotações foram as seguin-tes: branco crystaJ 375 B 38S0OO:crystal amarcllo, 345 a 355; mas-cavinhos. 335 a 355; e mascavo,285 a 305000. O mercado a termonão funecionou.

ALGODÃO — Conservando amesma posição anterior, oom pre-ços inalterados e negócios escas-sos, abriu e funecionou hontem omrecado disponível de algodão. Omovimento estatístico foi o se-guinte: entraram 373 fardos, sai-ram 585 ditos e ficaram em stock5.145 fardos. Vigoraram por 10 ki-los. as cotações seguintes: Sei-i-dó 395500 a 40.500: Sertões 35S500a 385500: Ceará 34S500 a 375000;Mattas 32S a 35S: e Paulistas31S500 a 35S500. O mercado a ter-mo nãn funecionou.

TÍTULOSForam negociados hontem na

tolsa, os seguintes itutlos: APO-

LTCES: 6 Uniformizadas 1:0005,7555; 90 D. Emissões port. 1:000$,7255; 45 O. Thesouro, 1:000$ 1930925S; 1 Thesouro de Minas 200S,7855; 2 Thesouro de Minas 1:0003,780S; 4 Thesouro de Minas 1:0005784$; 61 Thesouro de Minas 1:000$,795$; 10 Obrig. Ferroviárias 1*.9205; 3 Obrig. Ferroviárias 3o.9175; 85 Estado de Minas 2005000Dec. 9.333 1205; 10 Estado de Mi-nas Dec. 9.511 7 "Io port. 610$108 Estado de Minas 1:000$ Dec.9.625, nom.. GOÚS. MUNICIPAES:7 Emp. de 1906 nom., 130$; 20>Emp. de 1906 port., 145$; 164Emp. de 1914 nom., 130$: 50 Emp.de 1914 prt., 140S; 50 Emp. de1931 port.. 1605; 370 Emp. de 1931port., 1585; 128 Dec. n. 1933 port.168S: 300 Dec. 3264 port.. 142S.ACÇOES: 30 Band 0d Brasil, 365S;25 Banco dos Funccionarios.

'40S;

200 Minas de São Jeronymo, 985;100 Miiias de São Jeronymo 97$;100 Minas São Jeronymo, 96$;.DEBENTÜRES: 20 CervejariaBrahma, 1:0205000.

PONTOS DE AUTO-MOVEIS

Desejando um carro de aluguelá porta, de sua casa. a qualquerhora do dia. ou da noite, Oastadar um telephonema para ospontos de automóveis de praçaque a seguir enumeramos:

Pontos PhonesRua Camerino 810650Rua Bella de S. João .. 8-5213Copacabana .. ....... ..0-2839.Copacabana (esquhv. de

salvador Corrêa) .. ..' 7-3165Largo da Carioca .. .. 2-1607Engenho Novo U-2686Engenho de Dentro <rua

Assis Corrêa) 9-0215Gloria 5-2bálAvenida Gomes Freire .. 2-3893Largo da Segunda-Felra 8-5218Largo da Gloria .. .... 5-1945Praia de Botafogo (es-

quina M -.brantes) .. 6-0802Praça Saenz Pena .. .. 8-6560Praça Mau* 4-6028Rua Carmo Netto .. .. 8-5274Rua Bolivar (esquina de

Copacabana) 7-1164Rua Lavradío 2-2476Rua Marcilio Dias .. .. 4-2537Rua 19 de Fevereiro (es-

quina de V. da Pátria) 6-3391NOTA — O preço do serviço

começará a vigorar quando o au-to chegar á porta do freguez efôr o mesmo notificado.

PAGAMENTOSNO THESOURO — Na primei-

ra pagadorla do Thesouro Nacio-nal serão pagas amanhã, as se-guintes folhas: .Illuminação Pu-blica — Observatório Astronomi-co — Inspectoria de Navegação

Avulsos da Viação — Estatis-tica — Secretaria da Agricultu-ra — Jardim Botânico — HortoFlorestal — Instituto de Chimica

Secretaria do Exterior — Ins-pectoria de Seguros — Laborato-rio Nacional de Analyses — Se-cretarla da Justiça — Consultorgeral da Republica — Assistênciaa Psychopathas — Colônias —

Fiscaes de Banco, Clubs e Lote-rias — Secretaria da Viação —Aposentados da Fazenda.

NA PREFEITURA — Serão pa-gas hoje, na Prefeitura, as seguin-tes folhas: do mez de abril, titu-lados de Obras de. A a Z; titula-dos da Limpeza Publica de A aZ; titulados da Inspectoria Agri-cola; Pessoal 2» secção do Depar-tamento Material e pessoal des-tacado da Limpeza Publica. Mezde maio: — Interventor, gabinetee secretaria do gabinete da Pre-feitura. Rápidos — Gabinete, se-cretaria, deposito, directorias deObras e Fazenda, secretaria doConselho, Directoria da Fazenda,Limpeza Publica, Escola Drama-tica e titulados da mesma,

MULTASInspectoria de Vehiculos: —

Desobediência ao slgnal: P. 12511498 — 1854 — 3093 — 36913714 — 3831 — 4007 — 40174053 — 4310 — 4494 — 50475526 — 5916 — 6454 — 68537217 — 7651 — 1814 — 78887907 — 8263 — 8372 — 85569220 — 9377 — 9487 — 976511263 — 11291 — 11958 — 1778613877 — 13913 — 14347 — C.

1186 — 2166 — 4759 — 6162 —Motocycleta 163 — Omnibus 57 —195 — 325 — 339.

Excesso de velocidade: P. 179798 827 — 947 — 1241 — 15241544 — 2062 — 2268 — 25912894 — 2992 — 3025 — 32773441 — 3882 — 4203 — 44474577 — 4799 — 4873 — 54935554 — 6055 — 6182 — 64286888 — 6932 — 6973 — 70567210 — 7264 — 7932 — 81848236 — 8536 — 9646 — 94079503 — 9563 — 10414 — 1060110635 — 10193 — 10782 — 1092311305 --' 11625 — 11625 — 1167811715 — 12089.Estacionar em logar não per-

mittldo: — Exp. 39 — 158 — Exp.119 — P 221 — 1412 —. 1978 —2274 — P. 3057 — 3568. — 5856 —6636 — 6907 — 7090 — 7592 —7966 — 8326 — 8536— 8637 —9045 — 9301 — 9898 — 10014 —10864 — 12010 — 12316 — 12335 —13598 — 13817 — 13924 — 14033 —14036 — 14347.

Circular par angariar passagei-ros: P. 2090 — ,5692 — 9646 —9675 — 10330.Meio fio e bonde: P. 5883 —

12142 — 12204 — 12253 — 1319413691 — 13925 — 13987 — 1405414211 — 14426 — 14246 — C.

3147 — O. 48 — 263 — 322.Não diminuir _ marcha no cru-

zamento: P. 7621 — 13339 — 14360C. 138 — 3295 — 3387 — 4737 —Omnibus 201 — 210 — 239 — R.J. 27 — 8 S. P. 1 — 14216.

Abandonado: P. 977 — 1779 —2093 — 8509 — 9658 — 11495 —14399 — 14447 — 14465 — 19568 —M. G. 48 — 105 — C D. 1.

• Contra mão: 8 — 1221 — 19772872 — 3117 — 3117 — 3181 —4488 — 4576 — 5463 — 5892 —6225 — 6614 — 10449 — 10832 —14425 — C 2290 — Omnibus 226

R. J. l'- 315 - 467 - 1592.Inspectoria do Abastecimento —

Por terem infringido o artigo 1°do decreto 3.392, foram multados

em 5005000, as fb-mas A. Santos,rua Padre Nobrega n. 53; Anto-nio de Deus Freitas, Estrada deSanta Cruz n. 120; Gomes daSilva & Comp., rua Haddock Lo-bo n. 453; M. Castro & Silva,rua Haddock Lobo n. 391; M.Silva & Irmão, rua José dó Patro-cinio n. 77; Paiva Fernandes &Com., rua José Vicente n. 109.

Com infracção idêntica foi mui-tada em 2005000, a firma Moreira& Gonçalves, sita á rua AnnaQuintão n. 2.

Por terem infringido o artigo 3"do mesmo decreto foram multadasem 1005000 as firmas abaixo: Al-varez Leite & Comp., Estrada deSanta Cruz n, 118: Ângelo An tu-nes de Mattos, rua Licinio Cardoson.353; Euzebio & Comp., rua San-ta Cruz n. 166: Ferreira & Cruz,rua Limite do Barata n. 75; Pe-dro Corrêa da Rosa, rua Limi-te do Barata n. 149; Alves & Lo-bo, rua Campo da Botija n. 45;Sylvestre Manoel da Costa, ruaConselheiro Junqueiro n. 8*1.

NAVIOSESPERADOS

Mobile e escs. "Ayuruoca"... 2Buenos Aires, e escs., "Affon-

so Penna" 2Rio da Prata, ""Sierra Ven-tana" 2

Rio da Prata, "Deseado" .... 2Portos do Sul, "Ann-bal Be-nevolo" 2

Camocim e escs., "Ibiapaba" 2Belém e escs., "Itanagé" .. ..2Perto, do Sul. "Araçatuba".. 2Marselha e escs., "Formose" 3Hamburgo e escs., "La Coru-na" 3

Penedo e escs., "Itapura" .. 3Portos do Norte, "Santos" .. 3

A SAHIRBremen e escs., "Sierra Ven-tana" 2

Ltverpool e escs.. "Deseado". 2Rio da Prata, "Formose" .. 2Santos, "Júpiter" 2Maceió e escs., "Mantiqueira" 2Tutoya e escs.., "João Alfre-

do" (10 horas) 2Belém e escs., "Itapagé" (16horas) 2

João Pessoa e escs., "Itapuhy" .(10 horas) 3

Iguape e escs.. "Iraty" .... 3Rio da Prata, "La Coruna".. 3Rio da Prata, "Pacific" .... 3

ALFÂNDEGARFiTDA DE HONTEM

Em ouro 90:0205230Em papel'.- .... 111:3045177

Total 201:324$407Differença a maior

em 1931 .... 201:3245407VALES - OURO — Foram co-

tados. hoje, a 7$837, papel, pormil réis-ouro.

DECISÕES DA COM. DE TA-RIFAS: n. 738 — Alberto Martins& Comp. — 12.190 — Despacha-ram pela nota numero 20.836.deste anno, duas ca_scas, contendobetume da Judéa. que classifica-ram como betume solido não es-peoificado da taxa de $100 porkilo. tendo o conferente sr. Tor-res Leite classificado na primeira

parte do art. 621 para pagar ataxa de 15600. A Commissão daTarifa, unanimemente, á vista dolaudo do Laboratório Nacional dsAnalyses. declarando que a amos-tra que tem no rotulo impresso:"Lumiere & Jougla — Bitume deJudéa — Poids 500 grammes —Usines: Lyon (Rhone) — é deasphalto ou betume mais oonhe-cido por betume da Judéa e des-tinado ás mais variadas applica-ções industriaes e que. tanto peloseu gráo de pureza, como pelasua embalagem, em pequenos pa-cotes, vê-se claramente que nãose trata de asphalto preparadopara calçamento, mas de um as-phalto ou betume em pó, olassi-fica a mercadoria em questão co-mo — asphalto (betume da Ju-déa) em pó, da taxa de cem réis($100) por kilo. artigo 621 da ta-rifa. de accordo com a decisãodesta commissão n. 1.071, de1930. O sr. inspector assim deei-diu.

RECEBEDORIA DOD. FEDERAL

COMPARAÇÃO DA RENDAArrecadada de 1

de juríl-io de 1931 1.118:4775945Differença para

mais em 1931 . 1.118:4775945

Arrecadada de 2de janeiro a 1

de junho de 1931 86.130:932$537Em igual perío-

do de 1930 . . . 81.014:0255943Differença para

mais em 193.". . 5.116:95655941* Sub-Directoria, em 1 de ju-

nho de 1931. — Visto pelo Sub-director — G. Veiga. O Escriptu-rario, A. Santa Maria.

MALASCORREIO MARÍTIMO— "Ita-

pagé", para Bahia e mais portosdo Norte. Receberá objectos pa-ra registrar até 10 horas; impres-sos e cartas para o interior daRepublica, até ás 11 horas; idem.idem, com porte duplo até ás 12horas."João Alfredo", para Vietoria,e mais portos do Norte, até Tu-toya, Receberá impressos e car-tas para o interior da Republicaaté ás 5 hora**; idem. idem. comporte duplo, até ás 6 horas; obje-ctos para registrar até ás 10 ho-ras."Sierra Ventana", para Bahia,Madeira, Europa, via Lisboa. Re-ceberá impressos e cartas para oexterior até ás 18 horas de hoje.

CORREIO AÉREOPARA O NORTE:"Condor", fecha ás quartas-feiras, ás 18 horas; "Panair" ássegundas-feiras, ás 16 horas e"Aeropostale", aos sabbados, ás10 horas da manhã.

PARA O SUL:"Condor". ás quintas-feiras, ás8 horas; "Panair", aos domingosás 12 horas: "Aeropostale", ás 20horas, das sextas-feiras.

TEMPOPrevisão do. tempo até ás 18 ho-

ras de hoje:Tempo bom, passando a insta-

vel com probabilidades de chu-vas.

Temperatura entrando cm de-clinio ao correr do dia.

Ventos variáveis, rodando apóspara oeste e sul. Rajadas.

Temperatura cte hentem;Máxima 27.6.Mínima 15.6.CONTRATOS

SOCIAESForam registrados na Junta

Commercial, os seguintes contra-tos:

De M. S. Pires & Lopes, so-cios solidários Manoel Simões Pi-res e Antônio Lopes, eommerciode seccos e molhados, á rua Lean-dro Martins, n. 31, capital 45:000$.praso indeterminado.

De Guilhermino Martins &Irmão, sócios solidários, Guilher-mino Martins c Antônio Martin.?.eommercio de açougue, ir. San-to Amaro, n. 108, capital 10:O00ã.praso indeterminado.

De Vieira de Castro .. Car-neiro, secios solidários. EzequiclVieira de Castro e Antônio As-sumpção Carneiro, eommercio deroupas brancas, á rua Uruguaya-na, n. 47, capital de 40:0005000,praso 3 annos.

DIVERSÕESESPECTACULOS DE HOJE:

Theatros:LYRICO — Espectaculo varia-

do de music-hall.S. JOSÉ' — "Amigos do Pei-

to", saineto.TRIANON — "O segredo do

Prospero " somedia.RECREIO — "Brasil do Amor",

revista.REPUBLICA — "Os dias da

Romaria", revista portügueza.Cinemas:PALÁCIO "Trader Horn ,

film da M. G. M., coin.EdwinaBoth, Harry Carey e Dúnean Rey-naldo. ¦ „

ODEON — "Mulher Desejadada Warner-First National, comBillie Dove e Kay Francis.

IMPÉRIO — "O Café do Fe-lisberto", film da Paramount,com Maurice Chevalier e YvpnneVallée.

GLORIA — "A Cilada", filmda Fox. com George 0'Brien eLoulse Huttlngton.

PATHE' PALACE — "Esposase Manequins", da Fox, com Ire-ne Rich, H. B. Warner, M.aripnShilllng e Ilka Chase.

CAPITÓLIO — "Esposas Eman-cipadas". film da Universal, comGeneviév. Tobin e Conrad Na-gel.

LYRICO — "O Joven Raja- ,da Paramount, com Rodolpho Va-lentino e Wanda Hawley.

ELDORADO — "O Café do Fe-lisberto", da Paramount. comMaurice Chevalier e Yvonne Vai-lée

PARISIENSE — "Amor Sei-vagem", Programma V. R ciaCastro, com Maciste (Barthoio-meu Pagani).

PATHÉ' — "Pirata da Bolsa":da F. B. O., com Jacqueline Lo-ogan e Richard (Skeeter) Galla-ghei*.

PHENIX — "Filhos Malvin-dos" com Harry Licdtk e Conrac

Veidt.

0 cambio abriu e funecionava hoje em posição bem fír

-Sm_^' -'£___