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ANNO XV RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 7 DE JULHO I _ * JfÉ>*aWn*';-*J'ft3. r** 1.770 «V^^rfl 0UARTÀS:",Rft5 i i ¦ æii i L¦¦ ææ¦ -v , RUA o?OUVIDOR, 164. JVt^ ' *¦> **^ "^-^Ç- ''...¦>,,'> ^^Çr^-T ~" «jk HUMER0 atr«^50OB» J ESTEjIORJÍAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS LEITORES AVENTURAS DE CHIQUINHO <r- [\J xí^C-^^^ ^. •*jS-^-"IT' '"'''' *^*^Jagunço, que estava de»prevenldo, levou um formidável gMMBny / IM*»»*''**'. <_>^^ "•SS?\-s.susto ao principio, mas depois... ^r^^S.Jaf/unço. L.embrou-se de um tapete comV YI^J^EÍv v-VlLx IJ /& Vi)r//' volta o embuste, fingiu ho.. . ¦ «•«UHrailo . . numr». ..feí, sempre fingindo onça brava. Jagunço arrumou- lhe uma bnia.la nas nádegas. fnzendo-Ib* perder o «osto |>v I brincadeira, '|iie, neio lesultado, foi de pesalmo gosto...

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ANNO XV RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 7 DE JULHOI _ *

JfÉ>*aWn*';-*J'ft3. r** 1.770

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«jk HUMER0 atr«^50OB» JESTEjIORJÍAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS LEITORES

AVENTURAS DE CHIQUINHO<r-

[\J jí xí^C-^^^ ^. •*jS-^-"IT' '"'''' *^*^ Jagunço, que estava de»prevenldo, levou um formidável

gMMBny / IM*»» *''**'. <_>^^ "•SS?\-s. susto ao principio, mas depois...

^r ^^S. Jaf/unço. L.embrou-se de um tapete com V I^J^EÍv v-VlLx IJ /& Vi)r //'

voltao embuste, fingiu

ho.. .¦ «•«UHrailo . . numr».

..feí, sempre fingindo onça brava. Jagunço arrumou-lhe uma bnia.la nas nádegas. fnzendo-Ib* perder o «osto |>v Ibrincadeira, '|iie, neio lesultado, foi de pesalmo gosto...

Aventuras de J< kj . • ilizé (Continuaçãc TICO-TICO

João Carnizé encontrou portanto a onça na carniça. F.stava a fera furiosa. Garnizé então dando ucançou a parte superior da furna e empregando toda a sua energia muscular fez rolar um bloco de pedra na direccãoda fera.

ir, „,Pm!!,^a,U° ^

í™"*?1 <1C "ma a,rVUrC

,fl0lUeira- **ja ™< ««tM e macaquices para a ., a. I.)"""'""»

em que a pedra rolou, a onça saltou sobre a arvore , ara ;,e,a- ,, macaco e escapou assim de uma morte "ertj

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E trepada na arvore, sem olhar para o João Garnizé, dava caça ao pobre do macaco que tul tentava n,r "

as aguçadas unhas da sua imtniga. Garnizé não esperou mau ma á cara O mi.ri ,i? «"«va para imontes e valles. a a- J moci:,!l? assustado tugia, sa'.T

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CLINICA MEDICA DOg-»** "TICO-TICO,, %»«%

wTtBACEM DA LARYXGE

(Contin_v:fio)

traficada a operação, devem as pessoas encarregadas dotratamento cia creança rodeal-a de todos os cuidados. Os ali-mentos serão exclusivamente líquidos • dados em pequenosgoles, por meio de uma colher de cliá, com o intuito de evi-tar a sua penetração no tubo que a larynge recebeu. E' tam-bem necessário conservar sem interrupção uma atmosphe-ra humida, no quarto do doente. Para isto, far-se-ã ferverconstantemente, num vaso destampado, uma boa porçãod'agua, addicionando-se-lhe, de tempos a tempos bastan-tes folhas de eucalypto e de guaco.

A tubagem da larynge não é uma operação isenta «ledifficuldades e p6de muitas vezes ser a causa de acciden-tes que a habilidade do operador compete dominar.

Km circumstancias espeeiaes, constata-se enorme dlf-ficuldade e mesmo impossibilidade de introduzir o tubo.Varias causas contribuem para tal insuccesso. Umas ve-zes, o facto de não ser percebido pelo tacto o orifício daentrada da larynge, difficulta ao extremo a penetração dotubo." E' o- que sempre acontece, quando ha edema intenso.E, nesse caso, o operador deve agir pacientemente, fazen-do o index permanecer algum tempo, de modo a obturarcompletamente a larynge e, depois, levantando-o, em mo-vimento vagaroso. Nesse momento, a creança inspira for-temente, a epiglotte soergue-se e o orifício da entrada dalarynge é descoberto. Outras vezes, o tubo não pôde serintroduzido inteiramente na larynge e a causa do obstáculoé o espasmo da glotte. Cabe, então, ao operador, ser ain-da paciente, não devendo, 'amais, forçar a entrada. Aguar-dará que se produza uma forte inspiração, dando como re-sultado a glotte entreabrir-se e o tubo encontrar a passa-gem desejada. Outras vezes, apttiar de todas as precauções,a paciência e a habilidade laboram inutilmente: não hameio de fazer passar o tubo. Como ultimo recurso, escolhe-se um tubo menos calibroso, Immediato, na graduação aoque foi experimentado e, se ainda assim, a entrada da laryn-ge continua infranqueavel, deve o operador praticar a tra-chtotoinia. „ v(Continua)

CONSULTAS DA SEMANA

Hortrncia (Victoria) — Use em massagens: o'eo de amen-doas doces ini) gr., lanollna 15 gr., cera branca de abelhas 15gr., espermacete 30 sr., hydrolato de rosas 30 gr., tintura debenioini 10 gr., essência de violetas 10 gottas.

J R (S Pau'o) Decorrido um mez npfls a convales.cença' da enfermidade mencionada em sua carta, pôde fazerueo dos remedi03 prescriptos. ______

Alboniv iltiu) — O que o vulgo chama empiaen podepertencer a varia» catliegorias de dermatose, — Hcfce»,***"**•iityriaae, in,mitigo-, psoriasr cie. O tratamento varia conformoa causa e conforme a espécie «I i dermatose em questão.

A ferreira (S. Paulo) — Ss ê uma blepharite ciliar, podefazer o tralamenlo seguinte: lavagens pela manhã e á noitecom o decocio (morno) de althéa; depois de enxuta a regi&o.appliear: — turbitho mineral 2 gr., oito de amêndoas doces •¦gr., glyserina 5 gr., lanollna 40 gr.

Cl. .'•". lt. (Paranaguá) — Os pintores, oleiros, fabricantesde alvalade. etc., manejando habitualmente preparações dei-hunibo, eitio sujeitos &s chamadas eólicas saturninas. Sãoos prodromos de uniu Intoxicação ipie, não sendo combatida.acaba produzindo encephalopathlas o paralysias de caractermulto grave.

U. R (S.uitos) — Em primeiro logar, deve fazer a depil.t-ção da parte aífectada e depois empregar, pela manhã e _noite a seguinte loção: bi-eli'orurcto de hydrargyrio 50 eentig.,bi-ioúnrm. (te hydrargyrio 15 centigr., álcool 35 gr., água fer-vida l;5ü sr. Internamente use o Xarope dr prolo-iodtircto defeiio di BU .¦•mi, uma colher depois de rada refelçfto.

L. ('. (Nlctheroy) — A InjeceSo de Scdsl acalma prompla-mente a dor; entretanto, se houver carie dentaria, ella re-appareeerá e. nesse caso, o mais acertado í fazer a obturaçãoou a extraeçôo do dente.

1". Machado iP.io) — E' necessário exame. Venha no con-sultorlo — rua Sele de Setembro 155 — Io andar (ás 5 horas).

DR. DURVAL DE BRITO

\ melhor Pnturapa.-aos CaÜCÍlOS

Guiíry-Rio

Creança curaia com o "Elixir de Nogueira" 2

_______E^*v

O menino Fernando, curado com o Elixir de Nogueira

... meu filho FERNANDO que soffria de grandes es-pinhas, as quaes apresentavam feio aspecto, depois de usarvários remédios, sem resultado algum, curou-se com o ELI-XIR DE NOGUEIRA do Phco. Chco. João da SilvaSilveira.

(A.) Manoel Lopes

Rua de Sant'Anna 61 (N. Capital)

l0?íI•I-

9.1

r?DEPOIS DE 12 ANNOS

Por moléstias e abusos próprios daedade, meu filho, depois dos doze an-nos, começou a enfraquecer muito, terperturbações nervosas, insomnias, ter-pores nocturnos, grandes olheiras,fastio absoluto e completa inaptiduopara o estudo. Consultando com me-dico de familia, depois de experimen-lar alguns tratamentos, receitou du-dias, exercícios moderados e, comoremédio e fortificante, unicamente o

"iODOLlRO DE ORH"foi o suficiente para que o menino em-pouco tempo recuperasse o nppetitc, amemória o a saude completa. Tãogrande resultado obtido unicamentepela hygiene e o uso do grande forti-ficante IODOLINO DE ORH, mereçaser propagado; é o que faço.

Justino Enn-S MarÜnezRio, iS de Fevereiro de 1915

i> ;>4<>4<HK>4-<rv*._«*^^*o-*^^

l'.m todas as Drogarias e Pharmacias—Ag intesSilva Gomes & C. — Rua S. Pedro, 4-' — &«

Os documentos, narrando minuciosamente todas as curas Vobtidas com o ELIXIR DE NOGUEIRA do Pharmaceu- <>

tico João da Silva Silveira, estão em poder dos únicos fa- *i*bricantes — VIUVA SILVEIRA & FILHO, rua da Gloria •}•n. 62, com as firmas devidamente reconhecidas. ,^^_^ X

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M-O^O 0 T I C 0-T I C. O C*C>v<>-í<W<)«K-Oi<>+Ov>!'<>«<>v<>v<> :-C~J<>^C>-K>H<H<>^<>^<H<>+<>+<>+0^•

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Il2

O. 17. (Jacarepaguá) — Apesarde não ter assignado a carta, possodizer-lhe que tem ama natureza for-te. principalmente em instinetos ma-t'-r;aea. Isso, porém, nao a embaraça,

t*T lambem um prand^ ideal iamo, é verdade que subordinadoa parte material do seu Bar... Para isso dispõe do poderosaforça de vontade, e breve conseguirá o seu desejo.— O horóscopo é este : A mulher terá um caracter ener-Bico, o que lhe será muito útil, pois terá de lutar com mui-tas difficuldades no começo da aua vida. Por herança ou ca-i.irrtrrito conquistará fortuna. Gostará de honraria» não SOpara ai como para seu marido. Terá um grande numero deadmiradores e uma longa existência.

Trágico (Bello Horizonte) — Chamava-se Jenner o medicoinglez que descobriu e propagou a vaccina contra a vario a.Morreu em 182».

Vtojefa (Petropoüs) — Km questões de religião nio memetto. nem á máo de Deus padre ! Acho, todavia, que a re.ligüo cathoMca satisfaz perfeitamente a alma e tem encantospoético» admirável».

Ajax (Rio) — Nesta época theatral nio e provável quepossa falar á noite com quem deseja. O "tomem* é muitodado a esse belo divertimento.

fMsshS Andrada (Recife) — Conheço a revista "Lourdes",editada em Bello Horizonte. Escrevi para lã. perguntando oendereço certo e o preço da assignatura. Para nio perdertempo, pedi que lhe respondessem directamente para a PostaRestante dessa capital.

Rose Range (S. Paulo) — 1« — Lavar ligeiramente comsabonete de banho infantil. Seccar á sombra. Em seguida,com um panninho branco, passar nas meias e nas fitas, fa-zendo alguma força, uma so'.uç&o fraca de ácido citrico. Sec-car novamente á sombra. Não garanto o suecesso, mas não haouiro meio. 2» — Qualquer livraria boa deve ter as obras deV alier Scott.

José dc Padna Brito (E. de Areai) — A mulher nascidaem 7 de Outubro será muito casta, nio obstante gostar denamoros. Será um tanto impertinente nas suas exigências. Cos-tara de vestidos garridos e será pouco faladora. Terá bastanteorgulho das suas qualidades physicas e moraes. Casará cedo,mais por conveniência, que por vontade própria. Mas será es-posa muito fiel. Terá muita pro e e louca existência.

lllutão desfeita (Rio) — Sua lettra revela um tempera-mento vaidoso e audaz, cheio de mil "vontades" caprichosas.Intimamente, é muito sonhaelora, julgando-se sempre muitoMis. Tem um excellente coração — o que, aliás, nio lheprejudica a grande finara de que é dotada.

Horóscopo: A mulher nascida sob esse signo será volun-tariosa, de uma grande esperteza em seus negócios e muitofranca de modos e palavras. Por causa disto será muito apre.ciada por quem a conhecer de perto, mas depreciada pelos ts»tranhos. Casando, modificará o gênio, tornando-se reservada.Será pouco feliz cm bem estar material.

DssM (Rio) — Natureza recta e calma, que sabe Ir dl.reita a seu fim, vencendo quaesquer obstáculos pela força oupela perspicácia. E tem convicção do que vale, sem ser vai-dosa. Sabe impOr a sua vontade com serenidade e até com elegan-cia — se assim me posso exprimir. Tem um idealismo pre-cario em virtude da feição pratica do seu temperamento. Enio tem quasi bondade cordial.

Lui-.a 8. (S. Paulo) — Diz o horóscopo que a mulher quenasce sob o signo Taurus será enérgica, decidida e voluntariosa.Tratará bem dos seus negócios, fará a sua fortuna e a de suacasa. Quando solteira terá gênio independente e um tanto es-louvado: mas casando-se. tornar-se-â esposa fiel, cuidadosa ededicada, comquanto por vezes impertinente e violenta.comede íiíSitU: Ten"° acon*-'"*<10 ° ri!oci^ Giffonl

Odecom iliello Horizonte) _ Ha innumeros preparadosPOT exemplo: Tricofero. Vigor do cabel'o. Óleo de Cam«Ílído Japão. Ou simplesmente qualquer brilhantinaZá d (Ribeirio Preto>__ i« _ ge for ánemia, prefi-vá tomando de mes em mez

!

^ #1L fy

CHEGUEI A FICAR QUASI ASSIM

%Soffria horrivelmente dos pulmões: Mas (raças ao XAROPEPEITORAL OE ALCATRAO _ JATAHr «reparado paiopharmaceutlco HONORIO DO PRADO, o mala poderosorsmadio contra tosse», bronchltes, asthms, reuquidio

a coqueluche, CONSEGUI FICAR ASSIM

COMPLETAMENTE CURADO E BONITOHONORIO DO PRADO

VI JJItO VítOOOÚnicos depositários: ARAUJO FREITAS A C —Rua dosOurives, 68 S. Padro, 100

•í-

ra a li.milsão de Scott. Eum laxativo brando e fresco. 2- _ Kncontra-se aqui emqualquer drogaria, daa principaes : íVanado. BerriniBlívaAraujo. etc 3» _ A nio poder usar água do mar

"unico remédio Infallivel para isso), use lavar aT cabeça * ou S*czes por semana e applicar a Quina Panamá, de Silva" Arau-°'

.4 ,T A 8,ua. letÂra reve,a uma ™tureza muita expansiva êbastante Idealista. Seu espirito é. porem, muito caprichoso i„!calmo e autoritário. Tem mesmo algumas originalidade,' queo tornam cxquisito. Sua vontade tem rasgos de força, ma, emgeral, é fraquissuna. O que mais preoecupa o seu espirito *apparentar virtudes». — O horóscopo confirma a grapho oglaa diz mais. que devido á Inconstância espiritual, a mulher nas-tida nesse dia dífficilmente casará. ^^^

Maria¦ dr Lourdes (Minas) _ Tome nota: Creme PollahB soneto fino de benjoim e põ de arroz Sanacutis brancoA-<gi.sto (Victoria) — Rodoipho Bernardelil nasceu noMéxico, mas veiu creança para o Rio de Janeiro. Naturallsou-se brasileiro e o ê tambem de alma e coração. Nem nuncaJiouv, duvidas sobre isso. O brasileiro naturalisado ptvieoecupar todos os cargos, menos o de presidente da Renubiu-a

K d? constituicio «"¦«,«.».DR. SABBTUDO

?O^^O+O^S^+O+O+O+O+O+O+O+O+O+O+O+O-r^O+CH-O+O^O+O4^^-H^H^4^^r»CS-<M-<>-?-<>-T -f>-t fs * e\ i,a t e-

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4.

««d^*.^.

SEMANÁRIO DAS CRIANÇASP-OPRiÉ0*ot d» "Soe. Anonvma O MALHO" Puns.ic*«e <• Qu»ht*s-Fci«»«

OmcCTOU-OCIICNTC: A. SlKGIO D* Silv» Jumon

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TE.I. HONE3... NORTT S402

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AS8IQNATURAS

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NUWCRO «VUI..O- 900 MS•• no intchio* eos rtT.oos 400 na.

»th»_»»o B00 aa.

IM, m N HVIMI - 1IB DE IlHIllAs assignaturas começam sempre no dia i.» do me* em que forem tomadas, e só serio acceitas annual ou semestralmente

As lições de VovôMeu» netinhos:

JuJf.ar_se-A ver, então, as muralhas defortalezas gigantescas, elevando-se acimado nivel geral, e cada uma dellas apre-s.MHr-se-á vivamente Hluminada pela par-te superior e do lado do Sol. Do lado

Conforme prometti e v6s depois me lem- opposto, a sombra projectada por taes ele-brastOH. mostro-vos hoje al.unw» figuras vações desenhará perfeitamente a suaque deviam ser mostradas na Lição pas. fôrma geral. O espaço comprehendido en-.ada, e relativas ao interessante jogo japo- tr- as suppostas muralhais apresenta. Asne* — jiu-jttsu — ipie já vos expliquei, veies, uma cOr escura, e outras vezes

Feito isso, explicarei agora a — Dai* mostra-se perfeitamente llluminado. ele-¦¦¦ ..ffosí.j atrapa.hados — que me escre- vando.se ali diversas saliências fáceis de

ULTIMAS TUIASES DO JIU-JITSU

MBffl

x^fir( CL Ç9

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1) O BitAÇO BM falso : rrrri,i,iml,} ,} tiolji'-. _) PbtbXo Do bkaço : execução do gol/}''.¦ i.lar db fok.ja: cffcct*o*do a .). i.v.f. ./.> prscoço. 4) I.tisÀo da garganta: ata-que prla retaguarda — defesa.

veram. o que é o 'mundo da Lua", como distinguir pela sombra que também pro-elle» dizem, pittoreícamente, e talvez sem Jactam.idéa maliciosa... ('• i.linuando a nossa observação nos dias

Atleiiçã*. meus netinhos seguintes, veremos a luz solar invadir sue-s.. já Ibaaa iHjsshel a um habitante da cessivamente a parte obscura do disco o

Terra ser transixirtado repantiiuunejita pa- apparecerem, pouco a pouco, novas aspere-ra a superfície da Loa. eis o extruordina-rio esp.vtiieno que se lhe offerecia .1 vis-ta: solo completamente Coberto de aspire-zas; immensos abysmos, em fôrma cir-' cular: montanhas eseaçpadas, isto é, mui

menos grossa e por isso menos resisten-te. Datam provavelmente desse períodoas formidáveis circumvalações (fossas),cujo interior é actualmente oecupado pe-Ias grandes planices chamadas "mares".Tal qual como suecedeu na Terra.

Mais tarde reproduziram-se phenome-nos semelhantes, que, por acontecerem inuma época em que a croata havia já -adquirido maior espessura, ou por se-rem taes phenomenos mais brandos e de ,menor duração, apenas deram logar â. (formação de idênticas elevações, maispequenas, porém, que as primeiras. São 'ns que os astrônomos chamam pelo no-me dc circos.

Um outro problema que a sciencia ain-da não resolveu completamente, é o se-guinte. meus netinhos : — Apresentandotodo o solo lunar vestígios certos da ac-ção vulcânica ou eruptiva. cessou jã essaacção ou existe ainda hoje? Na superfl-cie da Lua ha ainda vulcões em activi-dade? Não se pôde affirmar que ¦ Lua sejaum astro completamente morto como di-zem alguns, (mis. não ha muito, foramobservadas algumas mudanças sensíveis,nina montanha pouco importante, e. ;m-teriormente jã o director do observato-rio de Athenas dera pela desapparição deuma pequena cratera.

K por hoje basta de Lua, meus neti-nhos.

VOVÔ

T Mi ATROS.

zas do terreno; aqui e ali um ponto briIhante, que depois se conhece ser o cimode uma montanha mais elevadft.

E. meus netinhos, cada montanha ocada planície (mares), e alé cada peque-

to Íngremes ou a pique; .ume., elevadissi- na cavidade do sô!o (crateras), foi chris-mos: o céo, mesmo de dia, cheio de es- mada jã pelos astrônomos. Assim ha natreüas; luz e sombras muito Intensas, etc. Lua: os Alpes, o Caucaso. os Apcnninos,K quanto a clima, uma temperatura por o Mar das Chuvas, o Mar da Serenidade, oMBM torrida (quente de mais», e outras Oceano das tempestades, o Mar da »•-vezes glacial (prelada). cur.didado (!), o Mar do nertar. etc. ele.

Aliás, a observação da Lua. mesmo â Com o auxilio da sombra projectadavista desarmada, permitte já distinguir as não foi muito difficil calcular a elevaçãoPrincipaes mau. lias escuras e claras, espa- das montanhas lunares. algumas dasIh.id is pela sua superfície. A's primeiras, quaes medem mais de 7.500 metros deUv.i-sc antigamente o nome de mares, altura, o que as torna verdadeiros colos-

nome oue ainda hoje conservam, apezar de sos em relação ás pequenas dimensõesnão designar uma parte liquida da super- do satelllte.flcie lunar. As manchas escuras são con- Vamos um pouco mais adeante. meus

h| r i.i.i.. hoie como planícies: e as mais netinhos. Pela sua fôrma e aspecto ge-iirilhani.-s são consideradas regiões mon- rai conclue-se que é vulcânica a origemtanh.. das montanhas da Lua. mas isso não

Observada a um telescópio, mesmo de quer dizer que todas sejam produzidaspequena força, a superfície da Lua apre. por vulcões. A Lua como a Terra, meussenta um aspecto muito diverso. As man- netinhos. toi primitivamente, e oomo jádias brancas e brilhantes apresentam-se- vos disse ha tempos, um globo fluido, ános enlão crivadas de enorme porçfto de superfície do qual se formou, pelo res-cavidades, de fôrma circular. - de diffe- frianiento. uma crosta solida. Foi nestarentes dimensões: e se escolhermos para crosta que se deram os'phenomenos das~r«__.(»r.í. °^".Prva<=ào

f_ éP°ca do <»u»rto explosões vulcânicas causadas pela força A acfrh Palmyro Silva, q%C tanto tem^ra^w».. ser» nas regiões c«*n*fr:i«*s, ou an- exu.ini.iva dos trazes e vauorpf» m_A íi _¦»_.». __•** a*. _.»_«-fa, nos limites da porta Hluminada. que vadt temperatura do nuc.-T no centro £,to. ™ OS nossos leitores no tapei de

o» accidente» da superfície mostrarão me- desenvolvia sem cessar. Benjamin, da comedia Travessuras doNo começo, a crosta solida da Lua era Chtquinho, em scena no Trianon

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T I C 0-T ICO 0-KM-<^<>K>+<>*0-X>4<>-r<>-^<^ +

©Tico-Tico mundanotudiosa; Celina Ferreira, por que ê dl- Luiz Mendes Eraz da Silva, por «er overtida' Maria José Gonçalves dos San- mais appiicado. e eu por ser o mais •tos, por ser risonha; Maria do Nasareno, terioso — OSWAI.DO MAIA COSHENZA.por ser a mais pianista; Olegarinha, por — Estão na berlinda as seg .ser torcedora do "Santa Cruz F. C"; nhoritas apreciadoras do "Chiquinho",Amélia Pinheiro, porque é amável. Guio- residentes & rua Barão âo A -.lazonaUfcmar Pinheiro, por ser alegre; Maria José Tijuca :Gonçalves, por ter os olhos encantado- America Maia, por ser a rr.ais sirres; Rita Gonçalves, por ser humilde; Maria PU, ;,or ser a mais dada; ElisaMaria Rosa Caldas, por ser bonita; Si- Machado, por Fer - mais delicada: 1miramis, por ser loura; Mana José Mar- nyma Bittencourt, por ser a mais 1quês. é a mais bella; Dorothéa Marques. ta; oiga de Oliveira Campos, ame »er apor ser br^ncajhoria.^e eu sou a mais mai» retraliida; En.il,a de Oliveira Cam-,pos. por ser a mais faladora; Amalia Bit-

?o-hx-o o

AXSIVEi:SABI03Faz annos hoje a graciosa menina

Ruth Menezes, filhinha do Sr. Dr. Adau-to de Menezes, advogado nesta capital.

— Rosaria Tinoco de Carvalho, nossagentil leitora residente em Bangú, nesta

' capital, viu passar a 30 do corrente a'data do seu natalicio.

Psissou a 4 do corrente a >lata nata-lida da galante Isabel de Lyra, nossaleitora residente nessa capital.XASCIilESTOS

O Dr. João Leopoldo Modesto Leal esua esposa a Sra. D. Maria Alice de SáLeal têm o seu lar e£n festas com o nas-cimento de seu primogenilo.

O Dr. Kuy 1'inlu-iro e sua esposa n.Svria Murtinho 1'inheiro têm o seu laraugmentadó com o nascimento do seuprimogênito. O Sr. Astrogildo Branco e ruí.Exma. senhora D. Gerusia Branco, resi-dentes em Recife, tiveram a gentilezade nos participar o nascimento de suafilhinha Aliéte, oceorrido eui 7 do mezfindo.

XA BÈRL1XDAEstão na berlinda as seguintes alum-

nas do Instituto La-Fayette :Maria Barroso por ser a menos appli-

cada; Marina Dias, por ser a mais en-graçadinha; Clotilde Xavier, por ser bo-nlla; Haydée Cortes, por ser a mais so-cegada;

"Magdalena de Aguiar, por sera mais graciosa; Lydia Cândida Costa,por ser muito dada; Zeneida Amorim,por ser cangada; Maria Alves por ser amais risonha; Emilia Magalhães, por serelegante; L£a Costa Rodrigues, por sergraciosa; Allanita Diniz Gonsalves, porser gentil; Maria de Lourdes, por ser amais gorda; Ylvanita Diniz Gonçalves,por ser bonita; Maria da Gloria, por sera mais "mignon"; Iza de Campos, porser a mais estudiosa, e Myrthes, por ser

<) querida pela professora.— Estão na berlinda as seguintes nor-

gaiata MEMN1NHA.

malistas do Recife :Maria Angélica Rodrigues, por ser es

tencourt. por ser a maU engraçada;Ruth Machado por ser a mais Caia: l-Mith 'Mello, por ser a mais graciosa; Martazi- 'nha Mendes Braz da Silva, por torar me- 'lhor piano; Maria Bittencourt, por amais magra; Judith Maohado, por si r amais gorda: Dolores Bittencourt, pora mais estudiosa: Lucilia Ouimarí^ norser a mais séria ; Heltna Fernan-des. por ser a mais caprichosa: H.Bittencourt, por ser a mais nervosa- Ma-ria Larbosa, por ser a mais ai'i?n*-.e- Ç»r<i»l!o. por ser a mais elegante;Candmha Mendes Braz da Silva por sera mais simples; Glorinha Mendes 1da Silva, por ser a mais "geographi. a ':e eu por ser o mal. palhaço — OKWAL-DO MAIA COS8ENZA. .

— Estão na lierlinda as seguintea alum-nas da escola Ramiz Galvão :Ilka Jopper, por ser a mais estudiosa;Guiomar Pimentel, por Ber a mais quieta ;Ivonne Ilittar, por ser a mais bonita; Ve-nina Dias, por ser a mais sincera.; MariaMagdalena Rezende da Silva, por mmais brincalhona; Maria Isabel Ij-.amare;

por sf r risonha ; Odaéa Thompson, por sera mais jovial; Nair Corrêa di Mira, porser a mais magra; Eugenia Labanca, i>or 'ser a mais corada; Elisa Labanca, por ser 'a mais estudiosa; Esther Pimentfl Muniz,por ser a mais dada: Eliza Silveira, porser a mais sincera; Mercedes Duque Es- *trada Meyer, por ser a mais risonha. Ari- Yde Eyer, por ser ¦ mais estudiosa; Mnria TLuiza Torres, por ser a mais amorosa, Ma- 'ria Vieira de Castro, por ser a ma:s pan-dega, e eu, por ser a mais — Feia.

— Estão na berinda as gentis m«r.inas ,da Esco'.a Joaquim Xabuco, 4» anno:Gloria, por ser a mais magra: Ito3a.

por ser a mais bonita; Alina, por ser— E--tão na berlinda os seguintes mais ««cegada; Zulmira, por serumnos da Escola Rodrigues Alves, do «casinha; Celina, por ser a mais risonha.; T

Intrigante. O

Jb&9> ^>at' «^w^aKjMWm\vÊÊÊÊÍw*MT* * í«ssffs^% Jbw«^bbb»C\.

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\w^-JBr^'4oWsWtMMMMw»^^^ ^^a^V^Smw. í ^^**\~ c*/

Aramir tle AraMN ü. Panío

vosso leitor residente•a querido gatinho.

eu, por ser a maisalumnos da Escola llodrigue5" anno:

Anna Pizarro. por ser a mais «mada;Maria de Lourdes Almeida, por ser amais destemida ; Maria da Conceição Sal-les. por Fer a mais torcedora; Sarah Bor-'!nnr-t. i'or ser a mais levada; Almerinda jPinto, por ser a mais levada: Maria Fer- ;nandes. por ser a mais bonita; Margarl-da Cardoso, por ser a mais geitosa: Glo ,ria Assum;>ção, por ser a mais uangada;Kdith l?uarte. por ser a mais caiada;Mary Zurcher, por ser a mais boasinha;Hermiviiiii Medeiros.' por ser a mais den-gos; Philomena Pontes, por ser a mais ]gentil; Bmilio Tavares, por ser o mais ap- Iplicado; Armando Pinho, por ser o mais iestudioso; Oswaldo Carvalho, por ser clmais eleffknte: Alberto Guimarães, poi Iser o mais ajuizado; e eu por ser o mais—LINGUARUDO.

— Ksião na berlinda os seguintes lei- ttores o amipos d*-O Tico-Tico**. residen- jtes á rlt| Barão de Amazonas, Tijuca : .

Joaosinho Aníendola. por ser o mais!porducho; João \ ianna, por ser o mais!bem comportado; Fausto Ferreira daCunha, por ser o rr.ais sincero; DuarteFernandes Filho, por ser o mais amável;Renato Guimarães, por ser o mais quie-to; Augusto de Oliveira Campos, porser o mais dado; José de Oliveira Cam-pos, por ser o maia falador; AdolphoMalmo. por ser o mais "sportman"; An-tonio de Oliveira Campos, por ser o maisrisonho; Geraldo Domingues Cartes, porser bom; Hugo Mello, por ser o mais es-perto; Armando Bordallo. por ser o mais |oorado; Jorge Coutinho Aguirre, por ser *~ "^*»-"""»"""*"*a /v

Otilia, Maria e Irene, graciosas jtlhinhas o mais sympathico; Ary Malmo, por ser Ziarü, filhinha do Sr ma'or Anto*i» Vrr +do Sr. Pelajo Lacerda.eançettuculo mgoci- o m-iis^ ^-eo^graphico-; Antônio Mendes -kdmio, ca^ifolúifa em luhapin, Bsta ¦

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ante cm Lindoya, Estado de Minas. Eraz da Silva, por ser o mais estudioso;

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Existia em tempos um imperador que tinha uma únicaf.lhinha, linda como uma rosa.

A m__ da. princeza tinha morrido, mas. apezar disso asobre menina não lho sentia a falta, pois todos a enchiamte mimos e carinhos. ,,_._. _„_.n

Era na verdade digna de tudr» pois. tao galante comoajuizada, a ninguém causava aborrecimento.

Gostava muito de trabalhar e tudo quanto Ma fazer ascriadas desejava também fazer. Como lhes via lavar a rou-pa e fazer barrela. também quiz ter uma cestinha de pra-"a

para lavar o enxoval das suas bonecas, uma Pe_-<m»machada de ouro para partir a ''-nha para a fogueira, emfim tudo quanto era preciso a uma boa lavadeira

O rei fazia-lhe todas as vontades pois só estava contente quando a via satisfeita Um dia eatav» .'"«"i^L»roupa das bonecas no tanque do jardim, quando de "Pf""™a

água a borbulhar no meio e apparecer uma^ velhamuito feia, que lhe perguntou : se queria soffrer os tra-balhos da vida em nova ou emvelha.'

A creança assustou-se mui-to e em vez de responder des-atou a fugir e sõ parou emcasa.

Contou ao pae e á sua aiapredilecta o que lhe succedera.mas elles riram-se muito edisseram-lhe que fosse brin-car, pois aquillo não deixavade ser imaginação.

Passados dias jâ se tinhaesquecido do susto e tornou air lavar o enxoval das boné.cas para o tanque, apparecen-do-lhe a mesma velha que faza mesmissima pergunta.

A creança tornou a as3us-tar-se e a fugir para juntodo pae e das damas, que seriram muito da historia, di-zendo uma dellas, que eramais galhofeira. — eu se fos3»a Sua Alteza diria a feiticei-ra : que antes queria soffreros trabalhos da vida em no-va, pois em velha o que sequer ê descanso.

Tornaram a passar-se osdias até que a princezinha, denovo esquecida do susto quetivera, voltou de novo ao tan-que com os íatinhos das suasbonecas.

Immediatamente lhe appa-rece a velha, que da mesmafôrma lh e perguntou — sequeria soffrer os trabalhos d:ivida cm nova se em velha.

A pequena lembrou-se doque ouvira a, dama e respon-deu : antes quero soffrer emnova, que tenho mais forçapara lhe resistir.

A velha, mal ouviu isto,açarrou-a e sumiu-se para ofundo do lago, sem lhe dartempo nem de abrir a boceapara gritar.

Quando no palácio derampela nu a falta foi um desgos-to e um alarido terrível. Nãohouve canto nem recanto quese não revistasse, caminho quese não percorresse, pessoa qu«se não prendesse para di/->r

se por acaso nao teria vistoa princn.in.ia que algum nu:l-feitor tivesse raptado, mas to-das as buscas foram inúteis, pois a menina desapparecerapara sempre.

O pobre rei nao se conformava com tamanha desgraça,e quando perdeu a esperança de tornar a ver sua rica fi-lha foi tão grande o desgosto que caliiu doente e esteve4s portas da morte.

A velha bruxa sumira-se com a creança pelo tanqueabaixo, e, atravessando como um raio caminhos subterra-neos e desconhecidos, foi ter a um grande e espesso bos-que onde a deixou sósinha.

Quando a pequenina se viu naquella solidão, começoua gritar e a chorar de tal maneira que foi ouvida por umrei que andava a caça com uma grande comitiva.

Ao ver uma creança tão galante abandonada, apeou-se e perguntou-lhe : quem a tinha ali trazido. A meninaestava tâo assustada que cuidou ver o seu bom papá na-quelle amável velho, e deitando-lhe os braços ao pescoçorecomeçou a chorar, dizendo — que a levasse, pois senãoa velha feia a tornaria a roubar !

O rei ficou tão agradecido por aquella prova de affe-• cto, que montou a cavallo e a 'evou nos braços, com tan-to carinho como se realmente fosse sua filha.

Quando chegou ao palácio e contou a rainha o que sepassara, ella ficou com muita d6 da creança e levando-a

ao collo mostrou-a ao filho único que tinham, apresentan- s.do-lh'a como uma irmãzinha que as fadas lhe tinham Vmandado. *í*

O príncipe, que tinha então seis annos e _1 era vum pequenino galante cavalkiro. ncou muito' -iatitirelto por »-- j"uma companheira de brinquedos, e dahi para deante ficaram vi- 0vendo como irmãos; e a menina foi muito feliz na nova +familia. A

Para a educar e ensinar mandou a rainha vir os me- 4.lhores mestres e as mais nobres damas e sempre a tratou /vcomo princeza de grande gerarchia, pois os vestidinhos com Yque vinha quando o rei a encontrara denotavam, pela sua ..riqueza, que era filha de altas personagens. V

Quando chegou aos quinze annos era um verdadeiro en- Tcanto, pela educação, pela intelligencia, pela bondade e pela Vbelleza. *J*

O príncipe disse então aos pães que se não cansassem Oa mandar embaixadores pelas cortes estrangeiras a per- »í>

guntar noiva para elle. pois Asó gostava da sua amiga de .;.infância e a ella só queria Adesposar. Os reis não *.n.í •">.*¦. jf_contrariados, antes estimariamver o filho casado cem umasenhora «toe elles m^inos t!-nham educado e jã sabiam co-mo era virtuosa e boa.

Casaram, pois, e houvemuita festa e regosijo por to-do o reino e principalmentena corte onde os noivos erammuito queridos.

Passado tempo teve a prin-cet_a um filho, lindo como osamores. Foi uma alegria paratodos; os pães e avós não viamoutra cousa ! *»»8 três diasdepois d e na—.- estava aprinceza com eu. nos braçose, sem saber como. veiu-lheum somno tâonão soube mais oFava. Quando o príncipe che-gou ao quarto encontrou-a as-sim, que mais parecia morlado que viva, mas a creançatinha desapparecido e só nabocea da mãe estava o dedi-nho minimo do filho todo en-sang-uen tado.

Levantou-se um ala ri doenorme pelo palácio; todos gri-tavam e davam ordens, a co-ineçaram a dizer que a cre-anca não podia desapparecerdo quarto, guardado por damase aias, que esperavam na an-te-camara as ordens de suasenhora, qu- ninguém entraranem sahira. e então que aprincesa era feiticeira e tinhacomido o próprio filho, mere-cendo por isso a morte emfogueira. O príncipe itigiu es-

mo. veiu-lhe Xpesado que aque se pas- y

0<>

•_•s- òpavorido e foi esconder a sua *grande dor nos seus apo3entos Abem fechados. Com tal baru- .j.ino sempre a pobre senhoraacordou, e olhando em roda evendo tantos olhos que a fi-tavam com horror, perguntouo que se passava e onde esta-va o seu íilhinho.

O que ?! Então a se-nhora não sabe o que fez dei-le ? — perguntou um, com arde troça.

Aqui não ertrou nin-guem e a creança se desappareceu só a mãe poderá ex-plicar como foi — respondeu uma dama que sempre pe-Ias costas costumava tratar a princeza por "engeitada ,referindo-se a ter ella apparecido na floresta sem nin-gtiem lhe conhecer os pães.

Todos, damas e cortezãos, que havia pouco se humi-lhavam e a tratavam com o maior respeito, levantavama voz para a aceusar violentamente, appe.lidando-a ue fei-ticeiia.

Quando a desditosa menina comprehendeu do que setratava e lhe mostraram como prova o dedinho do filhoque lhe ficara nos lábios, teve tão grande desgosto quede novo cahiu como morta. O marido mandou por fimpedir aos pães que ordenassem que ninguém fizesse mala sua mulher, pois elle, pelo muito que a amava e pe.afelicidade que gosãra duraute tanto tempo, lhe perdoa-ria todo o mal. , ,Bom; ficou tudo socegado e de novo a princeza rottratada com todos os respeitos.

Passado tempo nasceram duas meninas, que ciam maisformosas ainda que o pequenino desapparecido.

Foi um regosijo geral e a princeza nem calda emsi de contente por ter duas a substituir o seu princepe-zinho, que nem de noite nem de dia podia esquecer.

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Fo*o*o o TIC 0-T ICO o-h>*<>k>-x>-k>*<x<>-:<>*oh<>3<><<^Mas decorridos os três dias fataes e quando a mãe

descansava com as filhinhas nos braços, o mesmo som-no lhe sobrevciu e quando a acordaram já não tinha ascreanças e somente os dedinhos mínimos e ensanguen-tados nos lábios.

Se da primeira vez houve alvoroço, da segunda en-tão nem se fala ! K foi tão grande a indignação de todaa corte que obrigaram o próprio principe a assignar asentença de morte da que tratavam despresivelmente porfeiticeira e vampiro.

Quando todos já pensavam de que maneira devia mor-rer a criminosa, o aio e conselheiro mais fiel do prin-cipe, fingindo-se muito indignado, disse :

Ninguém irá matar esta despresivel creatura se-não eu mesmo ! Vou cortal-a em pedaços e dal-a a comeraos animaes da floresta, pois assim como comeu os seusInnocentes filhínhos. bom ê que seja devorada pelos bru-tos. E jiara isto não preciso de testemunhas, eu mesmo amatarei sósinho.

Quando lhe observavam que se deixaria enternecer pe-Ias lagrimas da infeliz, que n<*gava com todo o ardor sercapaz, sequer, de pensar em tão hediondo crime, elle res-pondia com arrogância :

Mil vidas que ella tivesse todas lhe tiraria; dei-xem o caso por minha conta. /

Todos se conformaram e ficaram satisfeitos, cuidan-do que aquelle fidalgo executaria a sentença com a cruel-,dade que queriam.

Quando escureceu bastanie, mandou arranjar três ca-vallos, montou num, mandando a princeza montar no o.i-tro, e o terceiro levou-o carregado de mantimentos e fato.

Andaram, andaram, e quando chegou a manhã esta-vam no bosque onde a menina fora encontrada. Ahi apeou-se, pediu ã princeza que se apeasse e disse-lhe :

Minha senhora e ama. encarre^uei-me de vos dara morte para melhor vos poder salvar. Aqui neste bosqueprocurarei asylo para vos dar, e se não é tal qual dese-jaria que fosse e vós mereceis, perdoai, que é tudo qaan-to vos poude fazer este vosso fiel amigo e servo contraas malévolas aceusações de toda a corte. Sinto que estaesinnocente, e a verdade hade apparecer um dia, porquecila nunca se esconde.

A pobre senhora chorava sem consolação e agradecia-lhe a sua bondade, mas dizia-lhe que preferia morrer aver-se abandonada naquela solidão, odiada pelos seusprivada de tudo, e aceusada de ter comido os seus ricosíilhinhos.

Com palavras de esperança a foi o velho servidor alen-tando.

Depois pegou num machado, de que se prevenira, ecomeçou a cortar arvores e a construir uma choupanaonde a pudesse deixar abrigada. Quando era sol posto ti-nha concluído os seus trabalhos, ttti uma cama de folhasseccas, deixou-lhe roupa e alimento, e pedindo-lhe que ti-vesse toda a cautela quando sahisse de dia para que nin-guem a visse.

O principe teve tal desgosto que durante oito dias nãocomeu nem bebeu e a ninguém quiz falar, nem mesmoaos pães; mas por fim teve que apparecer, pois as quei-xas e murmurações já lhe chegavam aos ouvidos. Apezarde tudo, não se podia esquecer da sua querida mulher.

Na corte andavam todos descontentes, dizendo que pa-vecia impossível mr/strar o principe tanto desgosto poruma miserável feiticeira que comera os próprios filhos...

E tanto fizeram e disseram aos reis que elles impu-zeram ao filho a obrigação de a esquecer e escolher noivaentre as filhas de reis conhecidos e aluados.

Mandou preparar uma embaixada digna da sua gran-deza e soberba dos cena sul.ditos, a qual iria de corteem corte pedir os retratos das mais formosas princezasde sangue real. Entre os fidalgos que foram txecutar estaordem ia o velho conseliieiro que sal vara a pobre prin-ceza duma afírontosa morte guardando-a na espessa fio-resta.

Chegou a luzida embaixada ã corte do pae da menina,que ao saber do que se tratava chorou cimo uma crean-ça, mostrando aos embaixadores o único retrato que tinhada filha na idade em qu.; lhe fora roubada.

Quando os fidalgos olharam para o retrato, ficaramvarados de espanto !

Era a menina perdida no bosque, a companheira doprincipe e sua esposa, agora aceusada pela cC'te do cri-me de feitiçaria.

Trataram de se ir embora, não fosse o inimigo com-promettel-os com o retrato, que algum creado da comiti-va podia reconhecer.

Quando voltaram contaram o suecedido ao príncipe, eelle soube então que a sua esposa era filha dum poderosorei e não das feiticeiras da floresta, como lhe diziam.

O velho conselheiro entendeu que chegara a opportu-nidade de dar a conhecer a sua boa acção, e tudo lhecontou.

O principe louco de alegria quii; logo ir buscar a mu-lher, mas o conselheiro respondeu :Não, meu Senhor ! Ainda pOde correr perigo, vistonão a podermos justificar do crime de que a aceusam. Voueiitregal-a a seu pae, e o principe vá lá htunnl m.

Não trve remédio senão sujeitar-se íi opinião do con-selheiro, que dali foi em direcç&o ao bosque onde a po-bre menina tremia de pavor ouvindo os ruaidos das íéras.

Pediu-lhe o velho que o acompanhasse e levou-o á cor-te do pae. Ninguém a reconheceu, mas quando o velho reideu com os olhos nella. correu a abraçal-a. queera a sua rica filha. Ainda elle nâo tinha acabado <leouvir as aventuras extraordinárias da princezinha e ja ¦moço principe se apresentava ás poiaas da cid.t.l. >-¦ tiuidode brilhante cavalgada, que vinha apresentar-se como 1< -gitimo esposo, e que muito estimava e queria a '-u;i jpspo-sa. Mal tinham entrado na grande sala do throno o seabraçavam cheios de júbilo, se fez ouvir um íormidaveltrovão e appareceu no ar um carrinho dourado puxado porduas magníficas águias, que descia rapidamente ata pou-sar em terra. Dentro vinham três encantadoras creança* e

ar" ve.ha que fez soltar um Krito de pavor á princeza reco-nhecendo nella a Rua rouV.p.dora.

As creancinhas saltaram lestas do carro, correndo &abraçarem a mãe, pae e avó.

A velha dirigiu-se & menina e dizendo :Agora os vossos males acabaram. .S.^-de feliz o res-

to da vossa vida, que bem o mereces. Abencpados osque. como vós. não fogem as contrari* dados | ,". ma soffrer corajosamente desde pequeninos; assim podeaadescansar tranquillos de consciência o resto d<.s scvfl oius.Aqui tendes, pois. os vossos fühinhos, e. para que não les-te nenhuma duvida, vejam todos que os meninos têm cor-tado o dedo minimo, que eu mesma lhes cortei, e vou denovo soldar.

E. pegando nos dedinhos que a princeza tracia sem-pre comsigo, chega-nos ás mãozinhHs das creaiteas, que fica-ram como dantes.

E, subindo para o seu cano. elevou-se nos- ares, des-appareeendo para cima das nuvens.

Houve muitas festas e regosijos geraes.

| »^»%,r [ CORTAR UMA LINHA DENTRO DE UMA GARRAFA |Ora damos aqui a vocês hoje um problema cuja solução

só parece obtida por meio di mágica.Vamos, porém, explicar a

todos vocês como podem sedivertir com o espanto de algummenino que não tenha lido O Ti-eo-Tico.

Imaginem que lhes apresen-tam uma garrafa de vidro bran-co. hermeticamente arrolhada, etendo no lado de dentro, pre-so á rolha pelo lado de baixo, umf:o de linha de dez centimetros decomprimento, um peso qualquer,um annel, um pedacinho de chum-bo, emfirn, qualquer objecto quemantenha o fio de linha esticado.

Imaginem também que, apre-sentando-íhes a garrafa assim,pedem-lhes que descubram ummeio de cortar aquelle fio de li-nha sem deiarrolhar a garrafa.

A' primeira vista vocês hão dejulgar que isso f impossível ou,pelo menos, muito difíicil. Poisnão ha nada mais fácil.

Somente se pôde cortar essa linha durante o dia... por tores d'0 Tico-Tico.

não se a cortar com tesoura, nem faca, nem canivete; corta-secom o Sol..

Para isso pega-se em umalente (vidro de atigmcr4o) ePõe-se a garrafa ao sol, de- modoque os raios de luz, passando atra-vês da lente, se concentrem sobreo fio de linha.

Façam isso e quai immediata-mente verão o fio de linha partir-se, deixando cahir o objecto pesadoxio fundo da garrafa.

Não ha nisso feitiçaria alguma;os raio; do Sol concentrados porum vidro de augmento sobre um sóponto desenvolvem lal calor quenão só podem cortar um fio delinha, queimando-o, como podemtambém explodir um monte de pol-vora, emíim, produzir o mesmo ef-feito de um phosphoro accesso.

Mas como nem todos se po-dem lembrar desse recurso da lenteos meus amiguinhos podem comesse problema causar espanta e

deixar de bocea aberta mesmo a ¦ marmanjos ", que não são lei-

.OrO-i

^•ÍO-Ky^CK-O^O^CK-O-IOl-OvO-l-O-: ^OH^-OWM^IO+O-rOH-O-I-Oí-O-:^^ o T 11" 0-T l C 0 o*o*o-

o»oio»o»o»o>o»o• HISTORIA SAGRADA Ju#OtO»0«OtO»OiQ8 fl infaneia de Jesus

OIO«0»0»0»OIOI080<OtO»0>0*OtO»0»0*°»c"0>08C"

Para vocês leitores d'0 Tico-Tico. que acompanham asnossas palestras religiosas, não é desconhecido o facto dadegolla dos innocontes, ordenada pelo rei Herodes. Este so-berano, receioso de que o Rei dos Judeus—como foi chamadoJesus logo ao nascer pelos três reis do Oriente que o foramadorar — viesse mais tarde despojal-o da coroa, mandou de-g-ollar todos os filhos varões nascidos, havia dois annos, nacidade de Bethlém e seus arredores. Pensou o tão mão mo-narcha que o Nazareno ficaria envolvido na carnificina. MasJesus escapou e seu preciososangue não se juntou ao dosinnocentes n.enihos — os San-tos Martyrcs — cuja memóriaa Igreja Cathoüca celebra doisdias depois do Natal.

São José, pae adoptivo deJesus, avisado em sonho porum anjo, fugira com o me-nino e sua mãe procurara re-fugio no Egypto, onde per-maneceran? até a morte deHerodes. Quando este monar-cha deixou de existir, a Sa-grada Eamilia voltou para Na-zareth e foi neste logar queJesus passou os seus temposde infância e mocidade namaior obscuridade, na maiscega obediência, no tr.ais afa-noso trabalho.

Trabalhou desde a maistenra juventude, cumprindo,desse modo, a grande lei dotrabalho imposta ao homem, e ensinando-nos pelos seus exem-pios e mais tarde pelo sseus discursos a obediência e sujeiçãoque devemos a essa lei.

Muito menino ainda, Jesus já trabalhava nos trabalhos dacasa do santo operário que fora S. José. Quando moço, en-cheu de callos suas santas, suas divinas mãos, no manejo dasferramentas grosseiras de carpinteiro. Ganhava, honestamen-te, o pão que comia com o suor que o trabalho lhe fazia no

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rosto. Em união com seu pae adoptivo, Jesus era carpinteiroe adorava o trabalho*. "Consolem-se e alegrem-se —disse umavez Bossuet — os que vivem de uma arte ou de um oíficio,já que Jesus Christo teve a mesma oecupação. Saibam elleslouvar a Deus emquanto estão trabalhando : Deus abençoar-lhes-á o trabalho e. diante delle, serão taes obreires outrostantos Jesus-Chri-tos.

"Vocês, que nos lêem, saibam que c pelo trabalho que o

homem se dignifica, se engrandece. Só pelo trabalho, comhoncitdade, podemos aprinio-rar nosso caracter, nosso es-pirito, de nvjdo a saber-mos seguir os santos conse-lhos que nos deu Jesus emseus divinos discursos.

Se o Salvador, que era oFilho de Deus. que veiu aomundo em mis-são de ca- 0ridade e de an.or pela hu- ¦in.i idade, que tinha o poder,como teve, de curar os cegos,dar vida aos mortos, acalmaros mares e fazer parar osventos, passou sua in lança emocidade entregue ao labordiário, nós, que somos mor-taes, que nunca chegaremos áperfeição de sua sabedoria edo desinteressado amor pelopróximo, nunca absolutamen-te nunca, devemos nos pe-jar do trabalho e muito me-nos procurarmos a ociosidade.

Pelo trabaino, persistente, honesto, podem vocês —

que agora começam a viver — ter a existência tran; illi-sada por uma velhice assegurada pelo descanço, pelo con-forlo de poderem recordar que, como Jesus, trabalha-rarr., aperfeiçoando o caracter, o espirito, aprnnoran-do todas as faculdades moraes, que são o thesouro davida na terra e a esperança de dias felizes r.a cter-nidade.

Figiras b factos di nossa historiaP. Ttaza Ciiristina

T>. Thereza Christina foi, como vocêssabem, a nossa nrceira imperatriz. Kra unidos corações mais bem formados que_ timexistido.

De norte a sul do Brasil o nome daimperatriz era pronunciado com um res-peito e um carinho raros.

D. Thereza Christina fazia-se queridapelas suas virtudes de mulher, pela suaimmensa caridade, pela sua ternura, pe asua educação e pelo seu Brande amor aoBrasil e aos brasileiros.

Podíamos dar sobre a vida da illustresenhora traços interessantes, que mcttras.sem a sua bondade e as suas virtudes.Deixamos de f azei-o para reproduzir aosnossos pequeninos leitores um artigo da //-hntraçéo Artística, que se publica em P.ar-ci-loiia. Fazemos a reprodueção para queos nossos* amiguinhos vejam como a im-peratriz brasileira era respeitada e que-rifl.». ua pala estrangeiro. O artigo foi pu-blicado após a morte da illustre senhora.

Mis o que diz a /iI»sti-oç«o Xrtislico:"A imperatriz Thereza Christina Maria,filha do ex-rel de Nápoles e da Sicilia,Francisco I. nasceu em Nápoles a 14 deMaio do 1X21 : casou em 1S43 com o im-perador P Pedro II, do Brasil, que tinha D. Thereza Christinaenlão UtoceHo anno», nascendo deste matri-monio dois filhos, que morreram meninos,

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terecirtriz do Brasil

a impera-

e duas filhas, a princeza Isabe'. caRada 'desde 1864 com o principe Ua-não dOr.'leans, conde <l'l-:u, e a princeza l-eopoldin»»'tiue, no mesmo anno que sua irmã, con- itrahiu matrimônio com o itriiioine Aurus- ,lo d.- Sjxonia Coburgo Kohury, e que fal-lecea em isti.

Kra a imperatriz esposa amantissima.mãe carinhosa, e prcteclora Infatiifave] dos 'pobres, os quaes soecorria largaim nte; e, '):•.'• :-ü;ís viagens pela Kuropa, era com-'panhia do imperador, havia cai,tado sym-patbiaa p ra< a pela sua bondade e simjjli-i ui iiit: exemp ares.

De como era estimada o reçmitada no,seu paiz (¦ prova eloqüente o si cnclo IMos period tos brasileiros guardaram a res-peito delia no teto da recente revolução,pois a hUtoria nos ensina que em taes ca-K03 os revolucionários nâo desaprovi ii.uiioi ntram pretexto, por leve que seja, para ¦censurarem e multas vezes até para in-juriarem os seira desthronados soberanos.

r>. Thereza Christina faileecu no Porto,,a ^s de Desembro ultimo, viclima de uma ,doci::a de coração, de que ha muito pade. (cia. e que se lhe agrgravou com os faotosOL--01 ridos a 15 de Novembro, no Rio de',:..,, I.o. e com o seu precipitado embar- 'q. j para a Europa. O seu cadáver, depois'de depositado e exposto na iere.ia de Nes- .si Smliora da I.apa, foi trasladado i'"i.Lisboa, e sepultado na crypta da famln*,d r.iHgança, em S. Vicente de Fora.

Qualquer que seja o juizo que arOada tenha de cmittlr eobre o reinado de ,I-u.o II e sobre a revolução 1-iasitira, ah._.ori% não pode?r.'i recusar-se a marcara di idltosa imperatriz uni dos primeiros lo-nares entre :is soberanos virtuosas e vtr-dadeiramente amantes do seu povo."

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¦¦'x-o-xo o TIC 0-T ICO <>^-<>*^<>^o^<*k<>-:-<>4<k<>4<x<><<><<><c<>-

f ^ray5™™RCI' MOLLUSCOS E INSECTOS QUE FABRICAM CORESÁ Vocís sabím que os povos antigos dis.Y ' inham de muito menos colorantes do queT ¦¦-.-. K.les os tiravam apenas Ue certosy animaes e de plantas, ao passo que os chi-*J" micos de boje obtêm todas as corts, ex-Q trahlndo-as dos mineraas.

Uma das cores mais procuradas pelos pa-vos antigos era a purpura. Os estofos tin-tos com essa bonita cor constituíam entãouma das partes mais coasideraveis do com-

f>_P«c

A cochonilha

mercio de certas cidades como Tyro. poreaerap'o.

lima tradição curiosa diz que foi devidosomente ao acaso que se descobriu essamatéria corante.

O cão de um pastor grego partiu, dizem,á beira-mar, uma concha.

O sangue que sahiu tingiu-lhe a gar.nata de uma cor que causou a admira-ção de todos. Procuraram conchas seme-lhantes a essa, de onde conseguiram ex-trshtr a cor que foi emprega_a em se-guida na tintura das fazendas.

• concha contém um mollusco gaste-¦ chinudo miircx brandiu m. Mas. sal-vo nos logares onde a civilisac.au ainda não

dominou, substituem-n*a pela cochonilha,que é um insecto hemiptero.

A descoberta da purpura data de muitotempo, provavelmente quatrocentos annosantes de Christo.

Cm rei da Phenicia. a quem apresenta,ram os primeiros estofos tintos com a pur-pura, ficou tão encantado com a id'essa nova cor que proiiibiu a todos osseus subditos usarem-na, rtervaudo-a para03 reis.

Mais tarde os Romanos nio permlttiamque ela fosse usada senão in-:victoriosos e pelos imperadores. ITahi éque veiu a expressão tomar a pque significa fazer-se proclamar im;,

A mesma cousa se deu na Igreja catho-lica, onde a purpura foi reservada para oicardeaes.

Vamos ver agora como um pequeno in-secto, a cochonilha, nos fornece a seu tur-no o e.-scarlate, o vcrmeiho carmezini e ocarmini.

A cochonilha é uma espécie de pulsa en-contrada em certos paizes. principalmenteno México. E. o que * curioso, emprega.ram.n'a durante muito tempo na Industrii,sem saber que se tratava de um insecto.

Com effeito. quando morta, a cochonlth.iapresenta-se tob a fôrma de p-quenos grãosirregulares, de um vermelho escuro. Osmexicanos achavam-na sob as plantas echamavam erradamente grãos vermelhos.

Exa.minando-os attentamente. reconhece-ram. mais tarde, os caracteres de um in-secto. Desde então Interessavam-se grande-mente por esses "fabricantes de cores" eos sábios que os estudaram, posteriormente,forneceram.n'os todas as explicações ne-cessarias a esse respeito.

Os mexicanos tiram a cochonilha de so-bre os cactos selvagens e. quando conse-guem reunir um bom numero delias. es*-palham-n'as sobre a planta denominadanopal. Esta é im vegetal de um metro oumetro e melo de altura, composto de gran-des folhas carnosas, cobertas de pequenosgrupos de espinhos, finoa e acerados. comoagn:has.

As f-lh-.s tím. r.os bordos, grandes f*o-res vermelhas que dão logar. mais tarde,a frutos que contem multa polpa e que sãode uma linda cor vermelha.Os mexicanos não só collocam sobre onopal os Insectos em questão, como tam-bem pequenos pacotes de musgo, contendo

cada um uma dúzia de ninhos de cocho-

Os raios do so! dentro em poucodesenvolver as pequena* larva» contida*• s ninhos e vermes Imperceptíveisbrem a planta, enterrando a tromba naspartes mais delicadas do vegetal, sugaada'o que eile contém.

Sob a acção d este excellente alimento,as larvas "transformam-se _u inseclos fctru. _-

MIurcx brandarit V«lhantes «os da nossa gravura, mas Ir.rtnl- ytatmente m^noren. Os insecto» engordam. _*continuando a se aumentar do sueco donopal.

Esta hoje provado que o alimento esco-Ihido Mml-lnisnte para esses animaes dá-lhes melhores qualidades. O que se da -os outros animaes acontece também com acochonilha. O nopal transforma-a • :n br -ve em pequenos repositórios de t.nta es-cariate.

Uma vez chegando «o ponto preteadKlo.são as cochonilha» retiradas do nopal, col.locadas em seccadores apropriados! dê (onde, depois de uma preparação especial,são expedidas para diversos pontos doglobo.

UW! APPELLO DO CHIQUINHO Alfredinho Costa I0$ooo

Em favor ... ere.nça. do Horda,!. Xo escriptorio ^ Tico-Tico. á ruaO gesto do nosso Chiquinho. appcllan- <|o Ouvidor n. 164, acha-se aberta umi

do para a caridade de seus amiguinhos, "sta Para as creanças i;ue queiram miti-que são todos os leitores -'"O Tico-Ti- Bar com uma esmola 04 soítrimentos dosco"t em favor dos milhares de creanças "ossos irmãozinhos do Norte.do Nordeste, zictimas do flagcllo da sec- ——¦ca. 'vae cncoiVraudo ico no coração ma- Qualquer obulo do interior deve ser en-gnaiiinio da infância brasileira. viado em vale postal ou carta registrada

Traquinas, levado, do car.7>a. sempre j?-V'*r>r r^f**' (iirig:'!a ** k<dacção

apparcccnda neste jornal como heróe de r.- .Itco~'\c° — Secção Caridade domuitas trazessuras, o Chiquinho poude LH,ou">'io

— K"a do Ouvidor n. 164. Rio.pensar na situação de angustia cm que se . ,encontram as creanças do Norte — or-phãs, sem lar, sem pão, sem o carinho E' DEVEn DF- PATRIOTISMO DE TO-materno, sem o conforto que a idade re- DO brasileiro exchei: com pre-quer — e appcllar para a caridade de seus CISXO AS LISTAS DO RECEXSEAMEX-amiguinhos. Pediu-lhes uma esmola, um TO A 1 DE setembro.obulo para os nossos juvenis patrícios. __^

E a esmola tem surgido, pouco a pouco,pequena, é verdade, no seu valor moneta-rio, mas grandiosa, sublime, consoladorana sua significação, na sua origem, poisque vem ella desse ^crarío inconfundível VOH.f:odlaki ^que e o coração cartdoso da mfanaa. vos. mythô geral àoT ^Vos indí-europ^us.

Corramos, assim, em soecorro dos po- _ tttlu*lle °-ue D°r um fado se transformabresinhos que no Norte minguam á fo- -remonte?. S_°iJSr» dotora^o utme, a sede, a falta de carxnho* bino, nos bosques da Itália primitiva que

. . , . Pos visitámos, vestiam-se com as pelles doAo fecharmos este jornal, estava lob°- animal do deus: a imagem confundei;..- M <»"» o objecto na imaginação infantil, õ**'"* sacerdote com o deus. a profissão com oOuantia *á nuliliraria fi—*.nnr. '*""? Porven',1*'a o mytho nasceu do rito.yuantia ja publicada Oy/yOOO assim como da crença veiu a enfermidade.

; <>+<*>+<>K>-K>-K>-K>-K^

A lenda do lobis-homemLemos em Oliveira Martins:"O lobis-homem. venolfe, lonp-garou,

Os traços com que a Imaginação donosso povo retratou o lobis-homem são du- 4.p.os. porque também essa creatura tnfeUl Aconforme o nome o mostra, é dua! forno Vhom-m. é extremamente pallido. ma.maci.ento. de orelhas compridas e nariz le- Odo. A sua sorte é um fado. talvvz a T"¦"f* d« um Peccado. mas esta add - Oçao ve-se quanto é estranha ao msua pouca generalisaçào. Por via de r^^ra Ao fado é a moral — é uma sorte apenas. X

O lobis-homem é o fillio que nasceu ti - <*>pois de uma série de sete filhas. Aos ü .:.annos. numa terça ou sexta-feira, sae Xnoite e topando com um logar onde um ji wmento se espojou. começa o fado. I>ahí pordiante, todas as terças e sextas-feiras, dameia noite ãs duas horas, o lobis-homemtem de fazer a sua corrida visitanSÜ . ,/cemitérios) de egrejas, sete vilas¦««fiada», sete partidas do mundo. F-.eoateiros. sete encruzilhadas, até regressarao mesmo espojadouro, onde readforma humana. Sae lambera ao escurecer.atravessando na carreira as aldeias ondeos lavradores recolhidos não adormeceram-mda Apaga todas as luzes, pasaa comouma flecha, e as matilhas dos cães ladran-do perseguem-no até lonee das casas. Ir- .*.__ - . - - -«= '«"Be aas casas. i> - ...l-r_L,_S_3_r_J___*-!___" q- •«• —s

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'—" ¦ --*-*» AtiojütnH que elle dra um grande estouro, rebentando e sumiu^reri^"0"8*1!"*0 ("irno de Sa-omão. élJf !___* COntra ° mi'1''«cio. Quem ferir 0o lobis-lK,mem quebra-lhe o fado: mas quê £o-ra"^ trUiSetensor?,n6Ue' * °Utr° *»«**» '

lnvFeno_íÍHrV,I ¦eU* t^":ol, m»"' *e™<* «*« O

somi ™- h lma8'n»Ç*o rural, nascida das *sombras dos bosques, animada* pelo vento ô

,l?",0!_?a" P*10 me<>0 Primitivo X" '^'^homem. como os nossos peque- X

f?h_ i. f" v*ra- * uma figura fabulosa.?Ii.ha da imaginação do povo. Ttiu

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AS ABELHAS:•_ _«*" ___¦*?:

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Sabem voeis que as abelhas são dotadas de muito en-trenho e intelligencia ? Hão de saber, sem duvida. Se éverdade que a abelha não poda ser comparada em intei-licencia com a formiga e com outros animaes. tambem se-ria injustiça negar-lhes as admiráveis qualidades de esper-teza, boa orientação e disciplina.

Ha uma particularidade curiosa com as abelhas : sõ-linha é estúpida, incapaz de encontrar solução para a maisrudimentar diífieuldad.. Em conectividade, juntas, sao demuito engenho e inteligência.

Como vocês sabem, cada colmeia tem uma rainha quepõe em media tres mil ovos por dia, um em .cada cellula.

As abelhas ji velhas encarregam-se de educar as pe-

;-.,- -y~ "-_- -liHfffffiF"-^As abelhas ventiladores

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quer.as ensinando-lhes o que devem fazer mais tarae e naoas deixam sahir da colmeia senão depois que já contamquinze dias de vida e ja podem affrontar o ven.o do arlivre.

Uma vez soltas, as abelhas novas continuam a ser edu-cadas pelas velhas, que lhes ensinam a conhecer os arredo-res da colmeia, para que possam voltar a ella, quando sa-hem. Sem essa precaução a., abelhas se perderiam porquetêm a vista muito curta e não saberiam encontrar de novoo caminho da colmeia.

Em compensação dessa fraqueza de vista, que sõ lhespermitte ver a certa distancia, as abe.has têm prodigiosoinstineto de direcção.

Desde que aprendem a direcção necessária para iremde um ponto a outro, não se enganam.

Já isso ficou provado comi uma ttxperiencia muito in-teressante. Collocaram em uma flor. a certa distancia deuma colmeia, um pouco do Bt*L Pouco depois uma abelha,attrahida pelo cheiro, veiu examinar a flor. Conneceu quohavia nella mel e correu a avisar as outras abelhas da.colmeia.

Em poucos instantes vieram outras abelhas e estahe-O leceu-se uma caravana que ia e vinha, da co meia - flor,%• sorvendo o mel.<> Nesse momento collocaram mel em outra for. a pe-

quena distancia da primeira. Outra abelha descobriu queali tambem havia mel e correu igualmente a avisai- as ou-tias na colmeia.. Formou-se outra caravana pari buscar omel dessa segunda flor. Um observador disfarç_damentemarcou com tinta branca todas as abelhas que i inham _primeira flor e de3se modo verificou que cada flor tinhasuas abelhas e embora estivesjem as duas flores :> pequenadistancia uma da. outra, nem uina só vez houve engano. As

0 abelhas oecupadas com a prin.-iira fior sabiam *?_- colmeiav e vinham directamente a ella. em linha recta. sem uma vezA se dirigirem á outra. Do mesmo modo. nem uir.a vir: nsX abelhas encarregadas de esva3iar á segunda flor, engana-Á ram-se na direcção â tomar.j[ As colmeias de tamanho regular abrigam em geralX cem mil abelhas e são asseiadas tolos os dias com o maior

zelo. Todos os resíduos de animaes mortos, palhas, emfimT todos 03 corpos estranhos ou inúteis são postos fora.

Sartou Bonnier, um eminente sábio francez que estu-dou durante multo tempo a vidi d.i. abelhas. perturb_va-a3

A constantemente, para ver de que modo ellas resolveriamí. as difficuldades.

Um dia pendurou na colmeia,' vários favos de mel,Jj, presos por um barbante.a. As abelhas mostraram-se inquietas. Um barbante den-t£ tro da colmeia. Aquillo lhes parecia insupportavel.

Atiraram-sa todas a, elle e embora fosse um barbantegrosso e forte cortaram.n'o em vários pedaços que puxarampara fora da colmeia. Depois, agarràndo-se tres e quatro

0 a cada. pedaço e voando juntas foram atiral-os a-> grande distancia.

As abelhas fazem como os soldados. Vigiam zelosa-.?. mente a entrada, não sõ com sentinellas gue »ficam doA lado de fora, como e.m um verdadeiro posto de guardaj£ que esta sempre do lado de dentro por detrás da entradaA e repelle todo o invasor não retido pelas sentinellas. Ati-

ram-se vinte ou trinta sobre qualquer outro insecto que^5" tenta penetrar na colmeia e. fazem-n'o fugir picando-o com\/ seus dardos envenenados.•J" A vigilância da entrada da colmeia ê um dos maiores0 cuidados das abelhas.J. Ha um insecto que lhes cau3a grande terror. E' uma

.040*0«0*0*0 o TIC 0-T ICO o*o*o 4

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borboleta azul chamada "sphenis atrozes", que tem nascostas umas manchas brancas, que parecem o desenho deuma caveira. Essa borboleta gosta muito de mel. e comoeua pele 6 muito rija, não pode se atacada pelos dardosdas abelhas; ella peneira nas colmeias. rouba mel á von-tade e só se retira quando está satisfeita. Mas entrandoem uma colmeia as abelhas uma vez que soffrem invasãodessas borboletas, vendo que não conseguem feril-as, tra-tam de impedir que ellas voltem, diminuindo o tamanhoda entrada da colmeiti. Fatiem de um lado e outro, verdá-deiras paredes de cera, deixando apenas uma aberturamuito estreita pela qual podem passar abelhas, mas nãouma borboleta.

Isso demonstra raciocínio, verdadeira, intelligencia.E' muito commum verem-se abelhas na colmeia. equl-

libradas de cabeça para baixo, agitando as azas, rapí-damente.

São abelhas ventiladoras, encarregadas de refres-car o mel para diminuir a proporção dágua contida nelle.Desde que o mel chega á densidade necessária, ellas ces-sam esse trabalho.

O mais curioso é que o numero das abelhas ê pro-porcional â. quantidade de mel existente e isso mostra queellas sabem calcular e distribuir o trabalho, empregandonumero de operario3 correspondente ao serviço.

Quando ha um serviço importante todas as abelhasde uma colmeia se dedicam a elle, abandonando as demaiscecupações.

O Sr. Vaillant (belga que tinha grande creação deabelhas), notou um dia o seguinte: Uma manhã um de seusoperários deixou meio aberto um barril em que havia mela destillar. Havia ali suco de cem litros.

Ao anoitecer não havia nem mais unia gotta de mel.Uma abelha passara e vendo aquelle enorme deposito

de mel que lhe fora roubado, avisou as outras e num sódia as abelhas de quarenta colmeias, todas reunidas, carre-saram os cem litros de mel.

Mas uma abelha nada faz por si. Se vê alguma cousaútil corre a avisar a colmeia e vem então com as outrasfazer o serviço como se tivessem recebido ordens.

Só fzem o serviço que a rainha bem d""»r<»ina e nãose afastam delle.

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Vma respo, tentando entrar em uma colmeia

Para Isso ha abelhas observadoras e abelha3 e_-T_"gadoras. Pela manhã sabem da colmeia as abelhas ob.ser-vadoras e sõ depois que ellas voltam é que sahem as ou-trás, para. os pontos em que ha serviço e partem sempreem numro determinado ao serviço que ha a fazer. E oserviço é dividido. Ha abelhas que carregam o nectar dasflores outras que só tiram mel das arvores.

Vivem com muita disciplina, mas não ha entre ellasaffeição nem caridade. As abelhas velhas, ou feridas oudoente», que não podem trabalhar são condemnadas sempiedade. Matam.n'as e _tiram-n'as para fora üa colmeia. Eum preceito anti caridoso, ou ante socialista, que absolu-tamente não se observa na vida éas formigas.

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I_U M A ARCA DE NOE' IrV r-j-! Il_2Ji_^ ^^jh Li lE já estava Noé preoccupado, inquieto

com aquella agitação dos bichos de va-rias espécies por elle reunidos para esca-parem ao Dilúvio, qual" do se declarou abordo ela Arca um tumulto formidável,indescriptivel, pondo em perigo a vidados companheiros de Noé, a segurança daArca e até o resultado da empreza que }:'tantos trabalhos lhe custara.

Imaginem vocês que ledos os anima:?,já exaltados pelo aspecto aterrador i'_tempestade, acabaram possuídos de eraterror lo'uco... O ribombar dos trovões, ofulgir dos relâmpagos, o ruido constan.eda chuva fortíssima no tecto da Arca, aescuridão que as nuvens lançavam sobea terra, ou para melhor dizer — sobre aágua que cobria o mundo inteiro — pr_-duziram nos animaes tim effeito espanta-so. Ficaram a principio apenas excitados,como relatamos no capitulo anterior, hilsdepois, de repente, ficaram como doidos euniram a correr por todos os cantos,atracando-se, travando combates mo: -struosos.

Os touros, bisontes, cabras e veadosdesataram ás marradas; uma cobra enro-lou-se num leão, que urrava furioso; csclephantes com as trombas, os tigres comas garras, os jacarés com os dentes, csrhinocerontes com o chifre único que te apor cima do nariz, todos emfim travaramluta temerosa.

Até um gato se atraccr.i com um porco.E o sábio Noé, no meio daquelle conflic.oapavorante, não sabia que fazer.

Afinal, continuando a chuva terrivel cpertinaz durante cruarenta dias e quarentanoites, sem cessar, a água subiu a pomode cobrir até os mais altos pincaros dasmais altas montanhas.

Toda a terra, o mundo inteiro ficou co-berto de água, transformado num mar.Todas as pessoas e animaes morreram,salvando-se unicamente os que Noé tinha

acolhido na Arca construiria pela sua sei- excitados com aquella pavorosa tempesta-encia, actividade e precaução. de. O facto do Dihtviú ter *id-o assim,

Ao fim de quarenta dias foi diminuin- como relatamos é que explica a circum- ,do a chuva, tornandj-se mais escassa até stancia de existirem ainda r.o mar ani-que cessou por completo e o sol resurgiu mães de proporções _:gar-te£ca-=. »;ue jáluminoso e qtiente.illumir.ando aqueHe de- não existem na terra.

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tci k> u «gud onde a arca iluetuava, eloce-mente impellida ao acaso pelo vento.

Em torno era tudo um mar sem limites,não se via nenhuma terra, nem um ser vi-vo. Apenas algumas aves aquáticas atra-vessavam o ar com largo vòo e vinhamse acolher á arca.

E no mar surgiam de todos os ladosmonstros e peixes de fôrmas capricho-as.

Us pentosaoro, mastode.njjs c oatrofmonstros terrestres, dos quaes actualmen-te só ha esqueletos, que foram encontra-dos em logares desertos, morreram todosno Dilúvio e por isso se chamam-animaesante-diluvianos, ao passo que a baleiacacbalote e ou.ros monstros marexistem até hoie.

(Continua)

ia, o ¦»•inhos V

O S. JoàoNOS TEMPOS ANTIGOS E NOS

TEMPOS MODERNOSS. João passou evom as suas fogueiras o

os seus fogos nuilticores. Passou, mas ain-da estão na memória de todos as noitesbrilhantes das festas em honra ao santoi-ue constituiu o baptismo.

Num artigo de Oliveira Martins encon-trámos traços dos costumes que se usarae se usaram na Europa pelo tempo de SãoJoão.

No Minho, diz o escriptor portuguez, dan-sa-se em torno de um pinheiro ou de ummastro enfeitado; saltam-se por todas asprovíncias as fogueiras, queimam-se alça-chofraH, co^em-se nos mattos as hervase flcí-es mysticas, bebe.se a água de sete

, fontes, não se dorme para receber o or-valho da manhã, que dá formosura aos mo-ços e vida aos velhos, toma-se bochechos,esperando o nome do noivo, deitam-se ovosproplieticos, vê-se a lua serena espelhar-se nagua dos tum-ues.

Em Traz-os-Montes benzem.se os reba-> nhos e os animaes domésticos,i "Na Allemanha da Idade-média, o padrei que dizia a mis:sa-nova devia dansar con,a mãe: se era orphão ; dansava com acalma

materna, <iue se introduzia sob o calix, sal-vando-se do purgatório. O animismo re-1 moto entrelaçava-se deste modo com o fe-' tiiliismo da nova mythologia.

i Na Bulgária de hoje visitam-se os mor-' tos no domingo de líamos, eom banquetes

nos cemitérios, deixando-se os restos parapasto dos defuntos <|uo. na crença popular,vivem ai, nas suas habitações mortuarias.No domingo seguinte de Pasctioa, o povoentra na igreja com velas que o padreaccende, dizendo "recebei o Espirito Santo!-A vela accesa no aMar é levada a casa,e vasculham-se, á luz delia, os tantos, para

para partos difficeis ? Nas igreja? -Metalda Hespanha meridional, â mifsa a* mu-lheres vestidas de negro têm deante d* siuma peanha com velas acce-sas — tanta»quantos os mortos por que eborasa. Vêem-n os ainda no tremer da luz sobre a velade cera ? E' natural c;ue mais de uma osveja."' '^^^"^^j'

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Um verdadeiro mimo, um custoso pre-sente aos amantes da boa leitura é o queproporcionam- todos os rneaca os proprie-tarios da empreza d'"0 Malho", com apublicação dos números do magníficomagazine "Leitura para tode/s". No tex-to desta brilhante revista mensal, hon-ra da imprensa illustrada do Brasil, en-contra-se tudo, de&de o artigo (-cientificoa novelia de enredo, o conto magnífico &reportagem mundial iüuslrada a narra,cão cuidada de tudo o que se passa nõmundo. O numero deste mez ê uma pro-va üo que affirmamos. Adquiram-n'o.

afugentar os espíritos. A semana aepois aaAscenção é consagrada ás vilas, as fadasdos prados e das fontes, que se alimentamde certas flores cuja virtude cura a epi-lepsia e a esterilidade das mulheres, e quese rojam sobre a herva rociada. Não selevam entre n6s para a casa as velas daAscenção, que livram de trovõev, e as ve-las accesas em Sabbado de Aüeluia, boas

Um medico dizia a um tal, que o fora 'consultar :— Recebeu um golpe terrivel nos mus-culos peitoraes. ,

, — Nio, replicou o homem, foi atraz do ,theatro.

Um professor, na aula, disse aos seusalumnos :— Uma única gotta d'este veneno deixa-da cahir sobre a lingua de um gato bas-taria para matar o homem mais forte domundo !>^<>4K>^<>4^•f^•^<>^<>^<K•<>*^*>H>^<>•£• >-k>*o*c ío-k>-i à

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A CONQUISTA DOS ARES

OS PRIMEIROS AEROPLANOSRiro é o povo que não reclama para si a descoberta da aeronave— O padre Bartholomeu — A Hespanha

affirma que o aeroplano foi descoberto por um hespanhoí

A primazia da navegação aérea, como játemos varias vezes mostrado aos nossospequeninos leitores, é disputada por mui-tos e muitos paizes.

A Invenção do apparelho que vôa, dizemi os chlnezes que partiu da China, os fran-cezes da França, os japonezes, do Japão,03 brasileiros, do Brasil, etc.

. mmammammJmmmmmmtMaÊBaaammmSmmm»ãm : -.-T -^ —¦"t-^.sb.

L't'ia aracura ingleza do século XVIII re-produzindo o inrr.nlo de Bartholomeu de

Gusmão.

Quem tem razão ? E' diffici] responder.A verdade é que ella foi durante um cer-to período a grande aspiração mundial.Daad* que o mundo é mundo que o ho-mem inveja os pássaros.

O homem é, por excelleneia, um incon-tentado e um ambicioso. Di-sde que teve in-tel.igencia achou que a terra era pequenapai%) os seus passos. Desejou os ares.

Por que os pássaros tinham a vastidãodo infinito e elle não ? Ahi nasceu a pri-meira aspirarão para 'dominar o espaço.Nasceu a primeira tentativa para ter azasque voassem.

Como sabem os meninos, no Brasil tam.bem se cogitou da navegação aérea, nomofw«!.Ui em que o mundo com ella sepnoecupava. O padre Bartholomeu Lou-renço de Gusmão inventou um apparelhoque viajava pelos ares.

Ha quem diga que o verdadeiro inven-tor da aeronave foi affflelle nosso compa-

trlcio. Ha, porém, quem negue isso forte-mente. Quem tem razão ? Não se pôde res-ponder ainda.

O que não ha duvida, porém, ê que oBrasil deu a ultima palavra sobre a na-vegação dos ares. Se não é verdade quetivesse sido o padre brasileiro o primeiroInvento- do balão aéreo, o que ninguémpôde negar é que tivesse sido um brasi-leiro — Santos Dumont — quem descobriua dirigibilidade dos aeroplanos. Foi SantosDumont quem resolveu definitivamente oproblema.

A propósito do invento do padre Bar-tho.omeu, vale a pena ler o que disseram03 jornaes do tempo.

Estão os leitores vendo a gravura aquiaddiccionada ? E' a reproducção de uniaque o Evening Post, de Londres, publicouem 22 de Dezembro do anno de 1709, que-rendo reproduzir o invento do padre bra-si.eiro. Encontramol-a num semanário hes-panhoi. E vale a pena ver o que diz osemanário da terra de Cervantes.

Em primeiro logar é preciso dizer que aHespanha também chama para si a pri-mazia da invenção, o que adeante mos-traremos.

Eis o que diz a revista castelhana:"Trata-se de uma espécie de aeroplanoinventado por um sacerdote brasileiro, opadre Bartholomeu Lourenço, para viajarpe os ares "com uma velocidade de du-zentas milhas em vinte e quatro horas, demodo que se possam transmittir ordens dosconselhos aos generaes, tão rapidamentecomo as ditadas pelos gabinetes privados.

As palavras com que o padre Lourençorecommendava o seu invento ao rei de Por-tugal, parecem indicar que se tratava deum engenho de guerra. Na informaçãoaccrescenta_se que com elle "os commer-cia.-i.es podarão receber as suas mercado-rias e enviar cartas e dinheiro mais fácil-mente", e que "os muitos naufrágios edesgraças que oceorrem por falta de map-pas, serão evitados com esta invenção, pormeio da qual a Terra poderá ser medidamais exactamente do que nunca íoi.

E' de crer que o bom do sacerdote bra-sileiro não chegasse a pôr em pratica oseu invento."

Os hespunhoes nâo acreditam que Bar-tholomeu de Gusmão tivesse realisado o seuintento.

Não acreditam porque elles aíflrmamque foi na Hespanha que se úfa o pri-meiro passo para a conquista dos ares.

Vale a pena mostrar aos nossos leitoresum artigo publicado por uma grande re-

vista castelhana. Asslgna-o um engenheiro «J»— Ricardo M. Unciti.

Eil-o:"Sabido ê que os inventores mais nota. Iveis tiveram a sua origem cm Hespanha,",embora assim o não reconheçam os estran-geiros, que nos concedem unicamente agloria de Quixote e grande parte da do 'Cid Campeador. Tenho cm frente dos olhos,e ainda me parece sonho ou chiméra, umcurioí-o livro que demonstra, sem duvidanenhuma, que a navegação aérea, tal como ,a entendem hoje, íoi descoberta em 1783por um hespanhoí.M

(A figura que aqui vae é reproducçãodo tal apparelho que o hespanhoí construiupara voar.)

O articulista, depois de descrever longa-mente o apparelho, diz :

Cerca de 1760, o nosso inventor, vinte e_três annos antes de Montgolfier, fez ex-"periencias com um balão, idéa que lhe sug-geriu a leitura de um livro do padre Tos-ca. Sabido é que este famoso escriptor demathematicas, no tomo IV, pagina 273 da 'sua obra, impressa ém Madrid, no anno de1727 apresenta a questão de ser ou nãopossível um modo de navegar pelo ar, e ,cita os que trataram Cite argumento : O ,

j'/, ^fcf _r^8_H_Bt»Brs_

Um aeroplano do século XVIII attribuidoa um hespanhoí.

padre Mendoza, Alberto de Saxonia, Gas-par Escoto e o padre Lana.

Parta' a tentativa de 1760 íoi um fra- ¦casso, segundo o confessa o inventor dequem nos oecupamos.¦

A GRANDE FORÇA DYNA-MICA DO MAR

O mar... Que força formidável tem omar !

Por meio de um engenhoso dynamometrocollocado nas eoncavidad^s dos rochedos,' nas marés baixas, o sábio Thomas Steven-son achou que a pressão exercida pelo mar

.em fúria, varia, entre 15.000 e 34.000 kilo-•> grammas por metro quadrado. São ver-A dadeiros golp.es de catapulta que rece-X bein as rochas e. quando esses choquesA se renovam, durante algumas horas se-

guidas, no mesmo ponto, nada lhes pôderesistir.

O jornal que dá esta noticia acerescenta,a propósito, que se viu um bloco de 7.500kilogrammas deslocado horisontalmente a

A ESTATURA MÉDIADO HOMEM

Qual é tE' esta uma pergunta a que sô pôderesponder-se approximadamente, por não

serem mui concretos os dados das esta-tisticas pormenorisadas dos anthropolo-gos.

Segundo MulholI. bem conhecido pelos

A. PRECOCIDADE DOSMÚSICOS

Nio ha arte nenhuma cm que se note (maior numero de precoces do que a mu-sica.

Quasi todos os músicos revelam-se aindacreanças.

Lulu, sendo ainda muito pequeno, toca-va guitarra admiravelmente e compunhamelodias inspíradissimas.

Hzndel, ao3 oito annos de idade, tocavaseus excellentes estudos anthropolôgicos, cravo no palácio do duque de Saxonia.• estatura média do varão adulto, emtodo o mundo, é de 1 metro e 66 cent.,baseando-se este numero sobre dadostomados em trinta e um povos, come-çando pelos lapões, cuja estatura médiaé de 1,54, e terminando nos patagõ_e9,que chegam a ter 1,78 e ainda mais. A

Pergoleso, aos treze annos, executava novio ino peças de musica difficilimas, com-postas por elle mesmo c que eram o ass*..,.bio dos professores napolitanos.

Ii.a_.Un compoz uma missa aos treze an-no*.

-Vlozart tocava cravo aos três annos de22 metros do ponto da praia onde o criam estatura da mulher é, em termo médio, idade; aos quatro executava trechos dlffl-........ ..,1.,. IH... .1 L_ ., ___ .1 t_ 1 __. li m _l.._.'i ...... •¦<-% ti ... .1 l"_«* ...... r. . I .. I. - _ „ 1. «aenraizado. Blocos de rochas de seis a 16

, toneladas foram levantadas e levados a 2»metros além do seu logar primitivo. Em

, Wick, no Mar do Norte, um bloco de 1.350kílogTammas foi arrancado por uma tem_pestade e lançado a 10 metros de distancia,'aos ohos de testemunhas espantadas. Pen-nachos de água extraordinários acom-nham estas grandes violências marítimas.E' assim que o pharol de Bell-Rock, que se

, ergue num escolho do littoral escossez, a 34

um decimetro menor que a do homem;de maneira que pôde calcular-se em1.56 a estatura média do bello sexo, in-cluindo no calculo, da mesma maneiraque se fez para os homens, todas as ra-c.as conhecidas.

l*ma senhorinha que pedia esmolas, apre-sentou a bolsa a um rico senhor que pas-metros de altura, desapparece muitas vezes sara. Este. respondeu duramente :nas vagas. No pharol de Eddystone tem-so — Não tenho dinheiro.

visto o mar elevar-se a mais de 50 metros —Então pegue um pouco, senhor, aceres- ce avalia-se o seu volume de água em centou a senhorinha; eu mendigo para os de Vienna, contando apenas onze aunoa de Vmais de 3.000 metros cúbicos. necessitado?. edade. "•'

<>*<>+<>K>-S<>-_<>4<>-K>^K^^

ceis. com muito gosto, e compunha alguns (minuetes; e aos seis fazia-se applaudir emSluuieli e Vienna. A

Aos oito annos, Beethoven era habillssl. Vmo no violino, e aos treze compoz tre9 Tfquartettos magníficos. y

Paganini compoz uma sonata aos oito j>annos. O,Mayerbeer, aos quatro annos de idade .?•

reproduzia no piano, acompanhando-se com Aa mão esquerda, as peças que ouvia nos ....realejos. A

Por ultimo Schubert entrou com grande •êxito e reputação para o conservatório \

•O*o*O0 TICO-TICO irKUA(,'OS ALHEIO»

= MORTE DE IRACEMA (José de Alencar) =JmiV de Alencar talvez srjn n lisura mal» conhecida da litterntura brasileira. Qirn nfo runlirrr a

•líiiarany", a "Iracema", "Senhorr." * outro» ronianera do erande <-»<-ri|itor í José de Alencar uma m(rato, no Onrü, em?IS-:t morreu no Kio de Janeiro no :-.»>no de 1K77. Foi um doa mnis fecundos romaa-«íslii. do llr.isil. Al-in dos romances citados ha mais " l.u.-ioln", Uiva, "<> i ..mi.Ii,, ". "Pata da Gr,zclla","Tronco do l|>e", "Lbirnjarr.". et,-.,<-te. No theatra produziu: "Mlle", '-Azas de aza anjo", "llrnimiii familiar"«• mui ias ontras obra*. Uvidcnteniente não ha necessidade de dizer quem (oi José de Alencar. Os nossos pe-

queninos leitores o conheci-m perfeitamente. Al, m de eseriytor Alencar foi deputado geral, ministro de li»-tndo e neii:id*»r do Irapcrio.

Descamba o sol."Japy" sae do matto e corre para a p^.rtri

da cabana. Iracema, sentada com o filliono collo, banha-se nos raios do sol e acatao frio arrepiar-lhe o corpo.

Vendo o animal, fiel mensageiro do es-poso. a esperança reanima seu coração;quer erguer-se para ir ao encontro do a--i

¦ guerreiro senhor, mas os membros débeisse recusam á sua vontade.

i Cahiu desfallecida contra o esteio. ".Tapy", lambia-lhe a mão fria e pulava, travesso, para fazer sorrir a creança, soltando uni, doces latidos de prazer. Por vezes afasta-

va-se para correr até á orla da malta e' latir chamando o senhor: logo tornava â' cabana para festejar a mãe e o filho. Par' esse tempo pisava Martim os eampoa ama.

relos do Tuuape; seu irmão Poty, o iu-i scparavel, caminhava a seu lado.. Oito luas havia que ei!» deixara as> praias de Jacaré-canga. Vencidos 03 gua-, raciabas. na bahia dos papagaios, o guer-. reiro christao quiz partir para. M margen^

do Mearim. onde habitava o bárbaro u'-' liado dos Tupinambás.' l'oty e os seus guerreiros o icompanha." ram. Depois que transpuzeram o braço cor.I rente do mar que vem da serra de Tauá-

ti tura e banha as várzeas onU** se pesca oI piau. viram, emfim, as praias do Mearim e

a velha taba do bárbaro tapuia.A raça de ca!>e'k>s de fo! ca. d a vei ja-nhava mais a amizde dos Tnpinamb&a:

crescia o numero dos guerreiros brancos,que já tinham leva»tado na ilha a grand-.-Itaoca para despedir o raio.

Quando Martin viu o que desejava, tor-nou aos campos de Porangaba. que elleagora trilha. Já ouve o ronco do mar o iflpraias do Mocoripe; ja lhe bafeja o rostoo sopro vivo das vigas do oceano.

Quanto mais seu passo o approxima dacabana. mais lento se torna e pesado. Temmedo de chegar; e sente que aua alma vaesoffrer, quando os olhos tristes e magoa-dos da esposa eni.rc.rem nella.

Ha muito que a palavra desertou do seulábio fccco ; o amigo raspada este silencio,que elle bem entende, li' o silencio do rio,quando passa lios togarei profundos ebombrios.

Tanto o que os dois guerreiros tocaramas margens do rio, ouviram o latir do cão,a chama!-os, e o grilo da ará que se la-mentava. Estavam mui próximos da ca-bana, apenas oceulta por uma lingua dematto. O christão parou, calcando a mãono peito para soffrear o coração, que sal-tava como o poraqu<\O latido de -Japy* é de alegria, —disse o chefe.

Porque chegou; mas a voz da jan.daia é de tristeza. Achará o guerreiro au-sente a paz no seio da esposa solitária,ou terá a saudade matado em suas entra-niias o fruto do amor ?

O christão moveu o passo vacillante. Derepente, entre os ramos das arvores, seuso.hos viram, sentada ã porta da cabana,Iracema com o filho no regaço e o cão abrincar. Seu coração o arro.iou de um im-peto e a alma lhe estalou r.os lábios:Iracema !.. .

A triste esposa e mãe soabriu os olhos,ouvindo a voz amada. Com esforço gran-de pôde erguer o filho r.03 braços e apre-sental-o ao pae, que o olhava estático emseu amor.Recebe o filho de teu sangue. Eratempo: meus seios ingratos já não tinhamalimento para dar-lhe !Pousando a creança nos braços pater-nos. a desventurada mãe d-sfalleceu comoa jetyca, se lhe arrancam o bulbo. O es-

poso riu então como a dor tinha oonsu.mido seu bello corpo: mas a formosuraainda morava nelie. como o perfume naflor cabida do manaea.

Iracema não se ergueu mais da rede ondepousaram os afflictos braços de Martim. Oeterno esposo, em quem o amor rtiattnr»com o júbilo paterno, a cercou de c-aric-ias.que encheram sua alma de alegria, masnão a puderam tornar & vida; o estamede sua f or se rompera.

Enterra o corpo de tua esposa ao pédo coqueiro que tu amavas. Quando o ven-to do mar seprar nas folhas. Iracema p^n-sara que é a tua voz que fala entre oaseus cabellos.O doce lábio emmudeceu para sempre;o ultimo lampejo despediu-s dos o.hoshaajaaPoty amp-rou o IrmSo na grande dor.Jlartim sentiu quanto um amigo verda-âeiro 6 precioFo na desventura; é como oouteiro que abriga do vendaval o troncoforte e robusto do ubiratam, quando o ca-pim lhe broca o âmago.O camoeim que recebeu o corpo de Ira-cema, embebido de resinas odoriferas. foienterrado ao pé do coqueiro, á borda do rio.Martim quebrou um ramo de murta. a fo- ,lha da tristeza, e deitou-o no jazigo desua esposa.A jandaia. pousada no olho da palmeirarepetia tri-itemente :Iracema !Desde então, os guerreiros pytaguarasque passam perto da cabana abandonadae ouviram resoar a voz plangente da aveamisa. afastavam-se. com a alma cheia de

daf **' CO(lueiro onde cantava a jan.

seEcíair4aS„SÍmi„t*UeHUrn dia veiu a ^amar-1se ceara o rio onde crescia o coqueiro eos campos onde serpeia o rio. ""lue'ro- e

Um pouco CE botânica

Plantas carnívorasMas. afinal, que vem a ser plantacarnívora ?

I'" um ser quasi como tu ou eu. por-que. como nós. aiimenta-se da carne.*. Chumal-a-ias animal. se este vegetalA caminhasse. No emtanto a locomoção fal-

, ta a alguns aniqnaes, taes coono os poly-, pos e a esponja, que têm a apparencia, de um vegetal e, como eile. são destitui-dos da locomoção. K sendo assim a plan-ta carnívora, apparentemcnte é maisanimal do que vegetal, porque tem amovimento parcial das folhas, que falta

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absolutamente á eponja e ao coral.De resto a planta carnívora é. como diz.- Darwin, uma planta que se fixa ao so-A Io pelas raizes e se alimenta pelas fo-X lhas.X — Tem então estômago a planta car-v Myora ?* —Mais do que isso : tem o sueco gas-tricô; a planta digere como qualquer de•f nós. :is substancias azotadas, e como0 qualquer de nós, assimila o que digere.•í» — Assombroso !...ò — Tu Já viste, minha linda curiosa,J. que as plantas têm coração e alma pa-A ra amar, nervos para sentir, raciocínio

ou inslineto para gosar, e vaes agora ver^ que ellas tambem possuem vísceras paradigerir.

Entre a grande variedade de plan->tas carnívoras que existem, as mais curió.•sas são a "Drosera rotundlfoüa). a "Dio-) ikj-.i Muscipula'' e o "Nepenthes".• A primeira é uma planta da flora eu-yropéa, de pequeno porte, que vive de, preferencia nos logares humidos, e cujas.folhas têm a fôrma approximada a umá

colher, cuja concha, qua3i chata, é co-

;-<M<^-o^^-KX<>-2-<>fc>^-c-{-<>+o4<»:«c^- <

fberta de pellos ou pilamentos. que sevao alargando do centro da concha paraas bordas.

Cada um desses filamentos possuem

¦A drosera

na extremidade uma glândula que pro- 'di,z uma secreção vlscosa e brilhanteAssim armada de pellos a foiíra dachn?!eraI tem ° asP"'o d; um° cabeça"chata coberta de cerdas viscosas

caoeça¦\ amos agora ver como a planta onerapara alimentar-se. " °I>"aImagina que uma mosca descuidosa

££!J? f°Iha Ia ¦-™«»V S «'l.ellos do centro sào os mais curtos e es-tao sempre cobertos de visgo. o inse-toeme pousa entre elles sente logo difficul-dade em mover-se. pcarque o visgo o re-lVna

* pemas e Ptlas a^a-s »o limbo da

Mas, para que elle absolutamente nãopossa escapar-se dessa armadilha. osl.ellos dos lados da folha, mal o insectoI-ousa entre os pellos centnaes começama curvar-se lentamente para o lado doanimal, e dentro de alguns minutos co-brem-n"o com uma rede de tentáculos.<iue o não deixara mais sahir. Fica as-sim aprisionado o insecto e, desse mo-inento em deante. começa a planta aoperar no sentido de o matar e de oeugerir. Desse trabalho e incumbem ospróprios pellos que enxertam o liquidoviscoso. o qual representa o papel doros30 sueco gástrico, destinado a dis-raivar ou digerir as substancias azou-(Ias.

Assim atacado por esse liquido emextremo viscoso o pobre insecto morreentre as garras da droserr, e é porella assimilado como um manjar pre-cioso.Mas é a descripção do polvo, a

que tu acabas de fazer ?Precisamente, minha adorada arai-pa; a drosera rotundéfoita é a fMcwrre,que enlaçou o pobre Cíiliat entre oa ra-cliedos do oceano.

(Da Botânica Amorosa)

GARCIA REDONDO

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ÉÈêOô n°69°5 G°nC4Ji§©òJ

Resultado do Concurso R. 1.505i

Solucsontsraa ! — Ernani Monteiro. Aris-i téa Nogueira, Diva Moraes, Marco A. An-

drade Azambuja, Sylvia de Barros, GabrielAzevedo Silva, Edgard Benicio da Silva,Waldyr Figueiredo, Lauro Minhoto, Cario-tinha S. Behrensdorf, Vicente Paulino Bor-ges da Silva, Helena Meseiuita de Azevedo,Walfrido Werkhaizer. Hercio Pereira Ma.nhaes, Américo do Couto Ferreira, Emii-.oParga Rodrigues, Alex Paschoal, JoàozinhoCuvalcante, José Duarte Alves, Elba AlvesPaniagua, Francisco de Paula Gomes doaSantos, Edith Jovitas, Raymundo Ferrei-ra Gomes, Alberto A. N*. Serrão, Geórgialuima da Silveira, Mario Ribeiro de Gus-' mio, Clovis Azevedo e Souza, Pedro Cor-

1 rêa de .Melo Pessoa, Abigail Gonçalves,José Antônio Portella, Célia Leães. XiceCosta Marcondes, Durval Vianna Ferraz,Celeste Gomes Ferraz, Zeny Mafra Peixoto,Oswaldo Sodré da Costa, Joãozinho Fortu-na Gh.reez, Leny Galhardo, Theophilo Lis-boa, Rosallna Ramos, Romarina Lagisquc-tCorrêa, Almerinda da Silva Branco, Octa-vio Paes Leme Zamith, Ruth Paes LemeZamith, Ilka de <*as>tilhos Franco, LúciaPerdigão Silveira, Moacyr Sampaio de Sou-za, Maria de Nazareth Menezes, José do*Reis Nogueira, Dina Silva Lima, Mario eleMoraes A. Simões, Eunice Bandeira, Jau-dyra Varella, Álvaro de Macedo. Maria

Q Guimarães da Cunha, Walter Diogo de A!-¦I» meida C, Cairo Varella, Manoel de Mou-

ra Silveira, Ulplo R. Alves, Francisco PaesLeme, Aileda Eróes, Jam>>3 Franco Mas-son, Antônio José de Araújo Pessoa, CyroSilva, José Cândido Sampaio de Lacerda,E. L. Greve. Henrique Ernesto Greve, Nel-tem Duarte Silva, Ivonne da Cunha Lima,F'ora Deolioda Mendes de Hollanda, Ju-lita Domingues, Guahyba S. Tulimo, Maria.do Carmo Vieira de Aguiar. João Figuei-redo, Cícero Neves. Maria de Lourdes Vi-eira Lima, Ilu r." Carvalho, üyaina de Ma-cedo. Antônio Bactos de Araújo, Erasmo.Mtnilis de Macedo. Ilren Duarte da Cunha,Rosiuha da Silveira Itosemburg, José Lo_¦pes, Hercilia Cadox de Lima. Nestor Br»-ga, Eutichio Barbosa, r.aymmido da Si;-vi. Gentil lirai-a. i'aniie-lo Lameri, Jure-¦si li. CariToau, Alayde SanCAnna. LauroMeniconl, Fautalay de Souza, Zulma Al-vares, Franciaco Paulino da Costa, Anto-niu <"attaneo, Zilio Machado Tosta, MariaAppareolda Aquino Alkmin, Eduardo Cr-pia Primo, Jackson Pinto da Cruz, Mercc-des Raoux de Lemos, Maria Annunciada,Car?os Valdozende. Carlos Augusto Fernan-des de Abreu, Venina Maria Monteiro, New.lon de Gouvêa Rodrigues, Carlos M. daSilva, Abrahão Corrljo Sobrinho, Francisca' de Oliveira Braga, Álvaro Alvarenga. Ro-1 salina de Vasconcellos. Nilo Marques.7Francisco Balado. Leandro Careloso, MariaLydia Seixas. Dolores Murilla, ArabellaMarepiea da Rocha, Ninita Teixeira Netto.Benedicto Pacheco, Francisco de Barros Pi-rea, José Carvalho Freitas, José dos S.in-tos SUiueira. Anselmo Gomes de Faria, Ri-

! cardo Marinho. Alfrcrlo Rodrigues -de Sou-. za, Aguinaldo Coutinho, Crias Pinto. Luiz? Ferreira Ribeiro. Emilia Figueira, Eduardo

U-imarães Villaça. Francisco Kornalewski.Virgínia da Cunha Figueiredo. Romu!oGuimarães. Silvestre T. Galvlo, Mario Ca-bral, Milton da Gama e Silva. Ery Furta-do Bandeira. Marietta Sampaio. José Ca!-d-Ira, Heitor de Carvalho, Maria de Car.\alho -da Silva, Conceição Ribas Simões,Lydia Albano, Theodosio do R. Macedo.Darcy Gardel, João Guilherme Jacobs, Do-ra Moraes Azevedo. Cassio Ndgüeira Lis-boa. Irene Soares Pereira, Nelson de Azc-vedo, Manoel Geraldo Antunes de Macedo,

, Antônio Botelho Cardoso, Nair Abreu Quin-tella, Y-Juca Ptrama de Almeida, Her-manoe Faria, JoBé da Silva. Luciano dcBerredo, Horacio Gonçalves Martins. NárT-cy Pereira Uma. Ernesto Sampaio de Ffe!-

t tas, Francisco de Souza Lima, Samuel Wer.0 neck, Odette Bastos, Waldemar Menezes.«• Autonio Xavier, Lourival X. Bezerra, Ma-

ria do Carmo Salles, Satyro Goulart, Ja-myr Franco, Antônio de 'Araújo Castro,José Augusto dos Santos, Olavo José dePinho, Guiomar da Silva Marques, Anto-nina Bittencourt, Sebastião Moreira dosSantos, Victor de Almeida Rodrigues, JoséMachado. Vitalico Bittencourt, Hilda Pu-get, Antonietta Bologna, Mauro Pimentel.Antônio Ladisau de Oliveira, Zilka Bragados Santos, Rosalvo da Motta, Rizza Du-que Estrada Meyer, Yara Seixas, DurvalDias, Celda Esmeralda, Maria de Lourdes,Esther Hardegger, Fausto L. Aquino, Os-waldo Panitz, Rosa di Consi.io, Hilda Bar-cellos, ANce Maria de Oliveira Roxo, Eu-genia Dutra, Miguel da Silva, Sylvia doAmorim Teixeixa, Maria de Lourdes Mot.ta, Marietta Pessoa, Isabel de Lyra, JoãoBaptista Ramos, Clovis da Costa Campello,

*^ M^^

A íohição exacta do concurso n. l.õOó

Rubem Becker. Othon IJbirajara Dias, Car-los da Rocha Cliataignler, Argemiro daSilva, Octavio Saraiva de Mello, Maria deLourdes Lemos, Arnulpho Jorge da Motta.Maria do Soccorro Caldas, Mael de Olivei-ra, Rosina Sieburger, Maria Luiza da Sil-va, BwaJd Soreas de Abreu, Marina Heloi-sa Xavier, Coruello Teixeira de Azevedo,Pedrintio Chocair, Octacilio Nunes Rama-lho. Adler M. Almeida, Laura de AzevedoCoutinho, Ete.vina Clara Fernandes Rouxi-nol, João Ubaldo do Nascimento, Eliza Lati-ra Raffard, Eduardo de Abreu, José PedroDias Júnior, Ltidovlca Miranda, OswaldoCoelho de Castro. Maria de Lourdes Dar-sta* Marilia ile Araújo Lima, Durval Cou.to, Oswaldo líamos, João Queiroz de Frei-

tas. Joaquim Carlos Soutinho, José Galo deAzevedo, Augusto Franco, Claudionor JoséBarroca, José Ferreira Vianna Filho, .Io-iiüs Ferreira Vianna, Antenor Leite Nunes,Maria Amalia I. de Azevedo, Arindo Quin-tão, Jayr Pinheiro. Antônio- de AlmeidaNeves, Lucilia Monteiro de Lacerda, Fran-cieco G. Domingu,es, Ju.si! de Plácido eSilva, Georgeta Castro, Odilon Saraiva, Jo-sé Nunes Tietbohl, Marcilio da Costa Gui-marães, José A. Jona-s, Suzana Rego, JoãoSimão, Abdizio Alves de Mello, A'oys<ioPenna, Plínio Ribeiro de Castro, MariaMarilia dos S. Pinto. Francisco» Mormano,José Flores da Si va Filho. Ruy Dutra Bar-roso, Antônio José da Costa, Sabino deAlmeida, Anna Le>pes Gamellas, Júlio Clé-ment, Amadeu Macedonio, Luiza Alves táte Bastos, O ga Salinas, llerrmann Wel-lisch, Pedro Ramalho de Magalhães, FlavioP. Freitas. Amélia Fernandes. Eduardo DeWilton Morgado, Waldemar R Senna,Raul Dareanchy Silva, Nair Cabral, Addy ,Adelina da Silv, Thaiyr Xavier, Yvan Dias,Carlos Schramni, Risoleta de Freitas Pin-to, José Pereira Coelho, Maria de Lourdes 'Lima Alvares, Napoleão de Carvalho.Yolanda Maravalles. José Bonifácio deMello Brito, José Geraldo Medeiros Cruz, iJenny Vidal. Brasileiro Garcia de Carva-lho. Agrico a Eurilio de O. Penna, JoséGuimarães, Luizangelica Meyer, Alvrinlioda Rocha Azevedo, Marilia César Pereirada Silva. Kurt Lauritzen, Ayrton Marques '.'ires, Osmar de SanCAnna, Elza Tornquist,Lindolpho Borrigneux, Esmeralda Martins,Clovis Monteiro de Lima. Ruy da Costa •{•Mattos, Leonel da Costa Mattos, Odette P.Martins, Adalgisa Lusso, Leopoldo Coelho,Clovens Teixoto da Silva, José Babbi, Ma-rio Vidal. Maria Luiza Teixeira Valle, Lou-rival Passos. Nestor de Souza Lima. Le-andro Cuffari, Eduardo Correia da SilvaJúnior, Lúcia de Castro Lima, Augusto 'Campos, Nylza Gomes Velloso, Eulina Var-gas, lza Luz, Murillo Braga, Leda Macha. ido, Maria Apparecida Arruda, Lourdes ,Werneck, Raymundo A. de Castro Aragão,Plinio R. Arantes. Ondina Almeida Man-cebo, Elydio Augusto da Silva. Maria Fran-cisca de Azevedo, Erdith Tavares de Al-meida, Jayme R. da Fonseca Lessa, Da-nilo Neves Maia, Virgínia da Rocha, ElzaBraga, Raul Amb-ogi, Aurora Sanz Duro, IDinorah Campos. Roberto Luiz de Araújo, ,Annita Pires, Joio Antônio da Costa Be- ,lhani. Rosa vo Cintra Vidal, Virgílio Roaa,Raul Campos Salles, José Torres. Carlos,Reicheul. Neusa Barbosa, Tareruinio Ferei-ia. Domingos Cbmes da Silva, Jorge Alber-to Romeiro, José Moraes, Emy Bellah Ro-meiro, Guido Donnabella, Augusto de Al.meida Lima, Edy M. G., Hida Corrêa. Nilo iDantas Palhares, Maria de Lourdes Gomes,Alfredo Martini, Ruy Barbosa Ferreira. Al-,varo José Teixeira.Annita Bizarro, MariettaValeriani, Arthur Dias Pimenta, Alva Bar-bosa, Raplsael Menezes Almeida, Abigail deA. Almeida, Odette de Oliveira, Geraldo da ;Cunha Siqueira, Dercio de Barros Azevedo,Paulo Franca e Leite, NicoKo França e Lei-te, Odette Marinho, José de Almeida, Sindi-ca Oliveira. Maria da Gloria Ramalho. Ma- •*•ria da Penha Araújo, Roberto Bernanlim.Ricardo de SanCAnna, Evangelina Angelina .{.de Almeida, Emilia de Oliveira Lima, EryxMaria de Castro.José Buzelin, José SobrinhoPrieto Diderot Coelho Júnior, Sebastião (Rocha, Anna da Costa Pizarro, D.ll.iBernard Sarmento, Celeste Morin, André '

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t-o+Oí-o o TIC 0-T ICO o*o*s>%-o^<>^<>^<h<>^<>*<>*<><<>-:'<>:-o -:<>j.-<>í-<>-h>k>k>-j-<>><h-<>-;-<>í>c><><» ;Lia, Mario de Avelar Dnimmond, Georgi-

1 na Vidigal. Iri.iéa Marcondes Vicente, liu-i go de Azevedo Villns Doas, Pátria C"eto Fi-. lho, Gizelia Peçanha de Carvalho, Maria do, Carmo üias Leal. Homero Dias Leal, Ma.! rllia Dias Leal, Kubem Dias Leal, Ecila deMagalhães Rodrigues, Aracy Azambuja,Milton José da Cruz, Margarida Vieira, Kl-sa Coelho Junior, Clarice Laurito. OswaldoStamalo. João Antero de Carvalho, ítaloMeneghetti, Anthero Leite do Prado, Os-wuMm i Aucusta doa Santos, Bnediclo da

i S. Serra, .lulieta Oliveira, Caio Mario tia8. Pereira. Gelson Cartines de Freitas, JoséCarlos Martins, Ubirajara Moraes, Antônio' G. Carieis, Julieta Ferreira Franco, Laer-te Be hot, Hebe Nathanson, Silvio Mario

I Otiimarâes Barreto, Heitor Vogel, EmitiaGuimarães Barreto. Newton Campos. Nair

, Centra da Silva, José Pinto Duarte AlmeidaCardoso, João Silva Machado, Lau ri Io Tas-

de Magalhães, Leílah Jacy, Maria San-> de Moura, Lygia P. Trovão, Pedro

Montezuma, Maria Appareclda do Aragão,Antônio Corrêa de Araújo, Mnnoel Vieira.Mario Silva, Maria Luiza Teixeira Soares,E'za Caire Perissé, Marclllo V. Freire, Jo-sé A. Jonas, Ignacio Calfort, Oswaldo Ri-beiro. Athayde Ferreira, Manoel Francis-co Ortigão de Sampaio, Stella de MeloFleury. Germaine Vvette Cattanêo, ltu.lvNurmberger, José do Amaral Silva. Cacil.1 da de Andrade Costa. Oldemar de Castroe Souza, José I»pes do Amaral. Carlos Au-» guMo Pimenta, Álvaro José Pereira daCosta. Arthur Dias Guimarães Padilha,Josephina Mourão, Renato e Fag Conceição.

FOI ESTE O RESULTADO FINALDO CONCURSO:

i* Prêmio:JACKSON PINTO DA CRUZ

, de 8 annos de idade e residente á rua Na-zareth n. 31, casa 5, Meyer, nesta capi-

> tal.2* Prêmio:

LUIZANGELICA MEYERi residente na estação de Cascata, Ramal de, Caldas, Linha Mogyana, Estado de São¦ Paulo.

Resultado do Concurso R. 1.512KEíI-OSTAS COITAS

LimaAmazonasMarechal DeodoroSapatoRosa i na.

da Fonseca

Solveionistas : — Edgard Borges de An-drade. Maria d > Cloria Ferraz. Jorge M.Porto. Moacyr M. Porto. Rosiclcr de Ase-vedo Marques, Manoel da Cruz Michael Kõ-briabo, Adhemar de Vasconcellos. Aulo V'e-nancio de Cantalice. Samuel da Silva Dun-ley. Octacilio de Avellar Ih-ummond. Jupy_ra Castro. José Laia Messias. Carlos Muniz.Cloti de Keller D as. Alfredo Thomé Tor-res. Edith de Araújo. Mathüd" ta Car-valho, Yolanda BecaecWai. Jota P.aptistaFigueiredo. Ciivio Coutinho Pereira. Jan-dyra Neves, Oswa do Franco do Amaral,Elmar Bustos Tavares, Beatriz Mores, Gil-berto Ferreira M«nd»s. Amaury Benevenutode Lima, Jary Pinheiro. Oswa'do Bamalho,Roberto Bernardlni. Nair de Olivcra, LúciaPerdigão Silveira, Jayme Queiroz. Jofté Cal-deira, Maria da I | oria. Pedro Clément.Benjamiii Mano,-! Amarante Junior. Mariada Gloria Costa. Nadya Coita Pereira. Pe-dro Luiz Gonç'lve». 1^-atriz d<- Champdo-ce, Benedicto ]•:. de Arauio. Eu ina Var-gás, Aracy Azambuja. Walkyria 1'assheber. Luzia Marti as. Ooftaa Dias. Maria doLourdes do Araújo Lima. Noel Gomes deLacerda. José Bonifácio de Mello Brito. Jo-sé Raque, Fiuga ,i,. Azeved-) Villas Boas.Dirce da Fonseca Antunes Baptista. Mariode Moraej Aires, Isabel dirão Lins Wati-derley, Luiz Lins de Vasconcelos. EuniceGonçalves dos Santos. Celeste Gomes Mo-rin. Francisco de Ameida. Avelino VillarDantas, Ery Furtado Bandeira. BaphaelArmando de Barros. Ivonnette Guimarãesda Rosa, Stella C. Oliveira. Afredo Rodri-guea, Oswaldo Ribeiro. Mathide PenteadoGermaine Ivette Cattanlo. José Gaio deAzevedo. Albertina Figueir»do. Alba deSouza, Eglantina de Queiroz Barros, As-drubal Lins Caldas. Cl Ida M. de RezendeRaymond Ebert, Maria do Carmo Dia»Leal, Homero Dias LeaL Marilia Dias Leal,Rubem Dias Leal, Gizelda Moreira, Hebe

Nathanson. João Baptista da Silva Filho.Rosalína de Vaft oncelljs. Pedro VCruz. Dinorah Crissiuma, Renato PeixotoAbreti. Virginio da Gama I»bo, Sylvio deBarros. Joaquim Carlos Soutinho, Antônio

de Araújo Castro, João Pimenta. Chrysau-dina, Antonietta Bologna, Irene Ramos.Alex Paschoal. Luiz M. Portilho. Lrsaa*Heggendarn. José Maria Cerqueira. MariaCecilia Pereira Leite. Aricio de Albuquer-que Cunha, Magdalena Arlosa, ArnaldoAmaral Filho, Maria Beatriz Vianna Frei-re. Ablgaii de A. Almeida. Deck>. Ju*ilCarlley de Plácido e Silva. Geraldo da C.Siqueira. Adler M. Almeida. Maria Seixas,Maria Caetana, Octavio Saraiva de Mel o,Cyro Silva, Lourdes Werneck. Nelson Da.arte Silva. Manoel José Nunes Serrão Kmi-lia Guimarães Barreto, Nelson GuimarãesBarreto. Sylvio Mario Guimarães Barreto.Olga Santos, José T. do Amaral. TaneredoBraga da Costa. Joaé Kuzebio da Silveira.Mercedes de Brito. Antônio Carlos de Ave"-lar. Carlos Augusto Brandão. José CaminhaAlves Filho. Ivone C. Plcoinini. Zilio M»-enado Tosta. Aristéa Nogueira. Lycia Pra-do l/opes. Francisca de oliveira Braea.I^unval Maia, Carlos M. da Si va. Augus-to Franoo, Hercilia Cadoz de Lima. Mariada G.ona dos Santos Lima, Walter DiogoAlmeida. Scylla Souza Ribeiro. Nair Cs-bral Maria Appareeida Braga Carlos Gui-marães Filho. Geraldo Bapti.ta Nunes. Jo-sé Montenegro, Elza d.< Costa Mattos. Anthero Leite do Prado. Esther Alves da Ro-çha Passos. José Augusto Duque EstradaMeyer. Izabel Ribeiro. Pmilo Clete FilhoLucinda Campos, Atro do Amaral Fontou-ra. José Pedro Dias Junior. Maria deIxmrdes Lima Alvares, Arodo Allen Nel-son Pereira. Lucilia Monteiro o> La'cer-da. Jorge da Silva. Innocenc o Martins deAmorim. Nelson Ballariny. Kurioo Santos.Rosa Wolff, Maria Trindade. Julieta deOliveira, Felinto Leitnga. Jenny Francae Leite, Sylvia da Silva Mesquita. Stellade Mello Fleury, Marcilio da Costa Gui-marães. Octavio Saraiva de Mello. Jan-dyra Varella. Romeu Damasceno Ferrei-ra Teixeira, Oswaldo Maia Cossenza.Gastão Leão Rego. Auzenda Vidal. JoséCarlos Martins, Maria beopoldina Olivei-ra. Margarida Vieira. kialrl Crnos daSi.va. Célia Leães. Áurea barWsa Mi-

Ckiqu.nho prégaado As aaassas : _ ...e fiquem sabendo <_ue, para se ter a cutis formosa • avelludada. a l«ii«Dtínsavel usar sempre o pô de arros Lady 1 E> o melkor *.e eo.fceça e .1. i . mal. «™i *'6lludada. • Indis-

MedUnte ra sello de SOO réis ma adareiuoa am Catalogo llluatrada de Coaselh». de Belles* • n— «_ mLADY. Caixa grande 2«a0. pelo correio 3*3.10. em todas as ..... do Br..lT_ !>!...?.. t. . . " umouiTm ¦•44 - Rio - Preço no. Estados: Caixa grande «00^ pewenV«0 réíT D**°B"»'

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'CO

>'vO*o-K^í<^C>*<>*0-K>-K>-^ O TI € 0-1 I C O wOK> Jria Julia Monteiro de Lima. Clovis Mon- mada por uma parte do corpo humano etelro de Lima. Itacy M. Silveira. Milton uma ave ?da (lama e Silva, Carlos B-razão.Joanna (3 syllaba«>Pereira e Victor de Almeida lídorigues. ' Ewaldo S. Abreu

Ella é uma virtude(4 syllabas) Octavio Saraiva de MelloEis formado o novo concurso de per-

guutas fáceis de serem respondidas. As2« — Qual o nome de mulher que « soluções devem ser enviadas a esta re-

FOI PREMIADO O SOLLCIOMS- formado pelo oceano e pelo tempo de dacção em papel separado de outro qual-TA:

SAMUEL DA SILVA DUNLEY"1 de Q annos de idade e residente á Aveni-da 15 de Novembro n. 60, em Petropo-

'lis, Estado do Rio de Jeneiro.COMCVRSO N. 1..-Í21»

>l"»rn <>» leitores ilr.ta eapitiV c dos Gata-doa próximos

PERGUNTAS:1* — Qual a pedra preciosa que ê tor-

verbo ?(3 syllabas)

Oswaldo Maria CossenKa31—Com O sou metal precioso

Com C sirvo ao sapateiro,Com T sou animal bravioE com L sou tempeiro.

(2 syllabas)Newton Gouveia Rodrigues

4» — Qual o animal cujo nome é for-mado por um advérbio de logar e umsobrenome ?

(3 syllabas)Oscar Lima de Mello

5' — Elle ê nome de homem

quer concurso, acompanhadas da decla-ração de idade e residência, assignaturado próprio punho do concurrente e dovale, que vae publicado abaixo e quetem o numero 1.520.

Para este concurso, cujo encerramentoserá no dia 28 de Julho, distribuiremos,em sorteio, como prêmio, uma linda sur-preza.

íj^^^^l^^^^o o/V£//"ltf?0

CONCURSO N. 1.321Para os leitores desta capital e de todos os Estados

Vocês hoje t-5m mais unm concurso ciearmar simples. Recortem os retalhosacima e formem com elles as duas figu-ras impagáveis do "Patulé" e do "Pé deAnjo", dois "jecas" que chegaram a nos-sa cidade para assistir as festas do lieiAlberto.

Isto feito terão resolvido o con-curso.As soluções devem ser enviadas a esta

redacção coitadas em papel onde não de-veríi vir outro qualquer concurso, traze-rem a declararão de idade e residência,assignatura do próprio punho do con-currente e ainda o vale que vae publi-cado a seguir e que tem o n. 1.521.

rara este concurso, que será encerradono dia 22 de Agosto vindouro, distribui-remos, por sorte, como prêmios, dois ri-C03 brinquedos, ou melhor duas bellassurprezas.

PARAo Ço/NÇut?5o

1531

'5Q I

Eaporom dois mozos sóNo anno de 1914, anno trágico em que1 'bentou a formidável guerra, havia uma

pttblicaç&o que honrava por todos os ti-'ulos a Impressa brasileira — era a 7»>n-(roçôo Brottltira, que teve a sua publica-Cão suspensa, a falta de papel e mate-riaes outros que entravam na sua apri.morada confecção. Terminou a guerra, omundo vae se normallsaivlo. o commercioentra em commnnlcução intermundos e ascausas que determinaram a Interrupçãoda bella revista desappareceram. Dentrode breve tempo, portanto. estar& de para-bens a elite intelectual do Brasil : — allluatração Brasileira vae resurgir parahonra d 1 imprensa indígena e prazer dostnteltectuaes.

A capacidade dos pulmõesQuantos centímetros cúbicos de ar po-dem uipirar os pulmões humanos ? São in-numeras as experiências que se tem feitonesse sentido.

Uma d.dias foi na Escola de Bonn.Pas observações rigorosas, ffitas pelosmédicos em differentes indivíduos, resuta

que com os exercícios regulares o pulmãoaugnienta sensivelmente a sua capacidade.I'm homem que aspira 3.388 centímetros

cúbicos, submettido a um tratamento deexercícios regulares gymnastlcos. chega ato 3.803 centímetros cúbicos, isto é. numcerto lapso de tempo accusa um augmentode capacidade pulmonar avaliado em12.14 «>|».

Experiências análogas, effectuaitas emBttutcart, deram um augmento de 11,49 »|»e :is verificadas entre os sócios de umcluh de natação de Berlim chegaram a13.12 •;•.

O espartilho affecta de um modo preju-dicial e difficulta o augmento da capacida-do pulmonar, visto que se observou que asmulheres que usam espartilho têm auenasuma capacidade* pulmonar, de 2.200 centi-metros cúbicos, ao passo que aquellasque o não usam chegam a ter uma capa-cidade pulmonar cquivalento a 2.800centímetros cubic03.

GAIOLA D'0 TICO-TICONelson Solano Baptista (Ponta Grossa)

—Brevemente serã attendido.Deborah Lisboa (Itio) — União 6 por-

que não chegaram ã redacção us solu-çõcs qu-e você diz ter enviado.

José Fonseca de Souza (Formiga) —¦Existe á venda o romance, mas no origl-

r.al, que e francez. A traducção foi feitaespecialmente para o "O Tico-Tico.

Hermogenes P. Vieira (S. João Vepu-muceno) — Recebemos a photographia evamos publical-a brevemente.

Julita Peixoto (S. Taulo) — No "Al-manach", a sahir em Dezembro, encon-trará a amiguinha um grande theatro.

Collaboração —¦ Vamos examinar tra-hali.os dos nossos leitores : Adler M. Al-meida, Paulo Cleto Filho. Lima Nobre,Anthero Prado, Leonel Mattos, José C.Mattos, João Pimenta, Henedina Soares,Menininha, Zilda N. Mendes, OswaldoM. Cossei.ua, Octavio S. Mello. Oscar L.Mello. Maria N. Carvalho. Evaldo S.Abreu, Miguel Dias. Ismenla S. Jesus,Newton G. Rodrigues, Maria A. Cunhae Raul Moura.

í

A tinta pnra escrever "KOYAI,FOX" é encontrada A venda em to-das as casas de papelaria e nesta ca-pitai nas casas Pimenta de Mello &C, rua Sa-chet 34 — Arnaldo Braga& C, Assembléa 90 — FharmaciaGaleno, Copacabana 570 — e no de-poslto geral E. Dantas Sc C, Alfan-dega 119, 1» andar.

• >kh-<£K>-í<>-:-o*<>x>*<>k>^^ ¦!-<>4~c^I-o-K>^<>:-<^^<>•^<>*<>^•<>^•<>•i,<>+o•!

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de cinema4* Os nossos innumeros leitores da zona^ suburbana desta capital estão de para-•*• bens. Por uma feliz combinação' com oA Sr. Manoel Coelho Brandão, o esforçado•j. proprietário do "Cine Meycr" — primo-a roso e confortável cinematographor day Avenida Amaro Cavalcanti n. 25, na es-T tação do Meyer — csla redacção publicaY abaixo um coupon que dará entrada a* uma creança até 10 annos, na eleganteO "matinée" de domingo próximo, 11 do•{• corrente. Xa "matinée", que terá inicio AsÇí 14 horas e terminará as 17 1|2, serão.;. exhihidas peças de enredo infantil e de<_ assumptos educativos e bastante in-

teressantes.Eis o "coupon" :

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Xo Intuito de proporcionar aos seusleitores attractivos e momentos de ale-gria. "O Tico-Tico", accedendo ao gentilofferecimento do Sr. Manoel Gomes daCosta, proprietário do "Cinema Boule-vard" nesta capital, torna hoje a publi-car um "coupon", que dará entrada aduas creanças até 10 annos, nas sessõesde hoje ou de depois de amanhã, sexta-feira, do "Cinema Boulevard".

O "Cinema Boulevard" exhibe hoje edepois de amanhã esplendidos "films".

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f nmanhi.. 7-7-192- .-r_v-_vv-_-_»_-_%f_v_-_v_v.^_-_-_ _^_%r_%V

Um viajante, um tanto distraindo, pro-curava a chave da mala. Como não pudesseencóntral-a em nenhum logar, disse á suaesposa :— Devo tel.a fechada na mala. E istoé muito aborrecido, pois que era a únicachave que eu possuía.

Em senhor perguntou ao seu criado :Como, João! já voltaste do theatro?Nao te estavas divertindo, talvez ?Sim, Benhor, diviertia-me, mas nãopodia lá ficar porque no programma estavaV escriplo que o terceiro acto se passava uma~ semana depois.

Para adquirir carnes e au-gmentar em peso

0 CONSELHO DE UM MEDICOA maioria das pessoas magras come de

. a 6 arrateis de alimento nutritivo cadadia e, não obstante, não augmenta nemao menos uma onça de carnes, quando

pelo contrario muitas das pessoas gor-das e. robustas comem bem pouca cousae seguem engordando de continuo. E'simplesmente ridículo pretender que istose deva ã natureza de cada pessoa. Aspessoaa magras continuam magras porcarecerem da faculdade de assimilaremdevidamente os aumentos, deiles extra-hem e absorvem o baEtante para susten-tarem a vida e as apparencias de sáude,porém nada mais; sendo o peior que nãoadiantarão nada comendo em demasia,porquanto nem uma _____ de refeiçGesdiárias lhes ajudará a ganharem um sókilo de ernes. Todos os elementos quecontêm estas comidas para produziremcarnes e gordura ficam indevidamente

nos intestinos, até serem tirados docorpo na fôrma de desperdicios. O queessas pessoas necessitam é algo que pre-pare e ponha em condições de serem ab-sorvidas pelo sangue, assimilados peloorganismo e levadas por todo o corpo es-tas substancias que produzem carnes egordura e que na actualidade não deixarao minimo beneficio.

Para semelhante estado de cousas re-commendo sempre que se tome duas pas-tilhas de COMPOSTO RIEOTT (phospba-to íerruginoso-organico) em cada refei-ção.

COMPOSTO RIBOTT (phosphato f.r-ruginoso-organico) não é, como muitospensam, uma droga de patente, senão

uma combinação scientifica de sete in-gredientes dos mais poderosos c eífica-

z<-s de que dispõe a chimica moderna. E"absolutamente inoffensivo, ainda que ai-tamente efficaz, e duas pastilhas em ca-

da comida augmentam a meudo o peso dapessoa magra numa proporção de 1 1 2liilos por semana.

A' venda ns pharmacias e drogarias.

PARA RECITAR NAS SALASA ABELHA E A F0_______

Na pétala perfumadaBe linda rosa vermelha,Travaram prosa animadaEma formiga e uma ab- i

Conversam. Diz a formiga i"Como somos differentes !Quão diversos são, amiga.Os destinos dos _JI-_1— I

"Emquanto das estimadasAbelhas se faz cultura,As formigas maltratadasSão da humana creatura t

*Ao extermínio votadas,Para nós outras — a Marta !E \ós ? vos sois procuradas 1Desigualdades da sorte I"

Responde a abelha zumbindoAs azas : "E' que viveisRoças, campos destruindo;Sem razão não vos queixeis !

"Xão fazeis siuSo o mal !Nós prestamos bom serviçoA' industria nacional...Somos queridas por isso !

"Adejando pelos ramo».Entre boninas e rosas,O doce mel fabricamos :Somos uieis, proveitosas '."

E termina a abelha ass:r_,Voando para a colmeia :".'afia *oíi — diz velho anneximColhe conforme semeia.".

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QUEM AVISA. AMIGO É O TICO-TICOi—— -t— p=n—i ¦ MHBsi—i 'x\-^^^/vy . j ¦

A cabra, inspectora de quarteirão, pasmando revista ao seudistricto, encontrou dois macacos jogando e lhes ;que o chefe de policia andava por ali a espreital-os.n.acacos ficou receioso, mas o outro riu (ias...

•a ao seuirtveniu iitS TT**-^0L'm doif m{ \ ¦ '}<>

L...recommendações da cabra. Não tardou o bode

chefe de policia) a approximar-se da ca"sâ e ouvir a voz dosogadores a cantar o jogo: trumpho é Chiquinho: eu joguei

um Jagunço de ouros.

' ' bode saltou para dentro da casa, furioso, a dar marra-das em Mi'!', que encontrava. (>s macaco." tentaram saltar ajanella, mas nào puderam.

J\>r fiiv. o bode encostou á parede os criminosos jogado-res e depois dando em amlws, uma formidável marrada,fcl-os...

¦ ' .... ... ..,..,,.. ..,....,..,. .¦.,'..v ". ' ' '.'.'¦¦—"' " ' .' '...'.;.".[.'"i".' ' *

''; "'¦' •¦'' ¦' par*de e cahir do outra tado num atolein, mal cheiroso.

A cabra riu a valer. Elles -não fizeram caso do seuviso.

Carlito e seu imitador

TT ,. _ .. O macaco não respondeu. Limitou-se am Um dia Carlito perguntou a um nu- reproduzir os gestos de Carlito¥/ caco se podia in.ital-o.

I^**-y^g-^^-i*frj^

(i\%r^ ""S-ÇÇ^******** ^^ E ° macaco também. Por fim, Carlito^^^ib^^p»^*'^ \~»._^^ü>*^ <*eu 0 foface» e levantou a bengala. E o

Carlito fez as posições mais extrava- yf maCaC° tambem" E Carlito...

i^j.^^^-*-^-^^/ —¦ ^^_r"^*^* / ¦^g*>" ^\J^_«^X ..imitando o gesto, deu outra na ca.^**!==«-

...deu uma formidável bengaladaT^ dT.oda'- CarlÍ,°' (ApPareceram «¦**«*

|- " ^T***~ Sy~OE*_r->n 1

Offieina» Jithoçrapniea» _•_ MALHO