mais uma proeza do rio, 12 — 9— 1931director...

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f * i *"•**<¦»'W"«!I.'"W uWjr'rW't*vWW>f!9 'ff-* .¦¦>;.v.i .... Mais uma proeza do interventor Bergamini Como uma confissão é peor do quc o silencio 0 CASO DOS TRABALHADORES MUNICIPAES, EMPREGADOS EM SERVIÇO PARTICULAR DO INTERVENTOR— 0/__mtmWmmWBÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊmmmmT©- ,m9*„m_._________w_m\mm¦______¦_________________¦_____! ® Fiscaes suspeitos... OSR. Francisco Campos transformara a fiscn- Itíação dos estabeleci- mentos de ensino num opti- mo viveiro de afilhados. As nomeações eram lavradas a granel. Annuncia-se, agora, que o sr. Belisario Penna vae sub- metter a exame de habilita- ção os fiscaes nomeados. 0 acto do minisiro da fitítt- cação, interino, é dos que merecem francos louvores, e vale por umn condemnação do critério adaptado pelo seu antecessor. Fazemos votos para que a providencia promettida não fique no terreno das bons in- tenções. Desejamos ver nra- ticamente demonstrado qne. em muitas dns nomeações feitas, prevaleceu, pura e simplesmente, a "competen- do pistolão, a "idonei- eompadresco po- .<•> do £*.!_'•> ^p__g_SBa_a___a_ ADOLFO BERGAMINI 0 negocio da Companhia de Santa ainda bem não deu tempo a que amainasse o espanto dos homens lh- corruptíveis, e surge para aggravar _ situação moral da administração tio sr. Bergamini o caso dos cem trabalhadores da Prefeitura, desvia- dc. dos serviços públicos, para serem empregados em misteres mal expli- c_do_ no domicilio particular do des- venturado interventor. Continuam, lão intensos agora co- mo á dfita da cònsunimáç&ò do escan- calo, que é sem duvida, o maia sur- we.ndcnte da Republica Nova. e ijielra Deus não sirva de exemplo aos desregrámentos do futuro, os kns da transacção levada a termo aa Prefeitura, sob a malsinada res- pònsabllidade do ex-intendente mu- nicipal Adolfo Bergamini, o mesmo mv_t.rloso cavalheiro que, ha para ahi „e__ ou sete annos. xingou com os mais feios nomes de seu vocabu- larl.. a. pretensões da Companhia lom a qual acaba de negociar, sorra- Wramente, pnra dTCTedito das insti- iulcõss revolucionárias. Drmonstrado ficou, com a fiel tViinscripção que temos feito dos con- tratos de desmonte do morro de San- ío Antônio. dos termos das conces- soes antigas, do.s decretos federaes e do.s discursos do próprio sr. Berpa- mini, que a compra de suppostos di- reitos peln Prefeitura, á Companhia Santa não passa de jnnominavel assalto aos interesses municipaes r federaes. Não houve ninguém, por mais algida o embotada que fosse sua sensibili- dad? morai, capaz de crer que o se- r.lior Bergamini tivesse a coragem de continuar no cargo de interven- tor municipal, depois de haver sido publicamente oxautorado pela' no- meação de uma commissão de syndi- canela incumbida de descarnar os negócios pouco licitos do homem que '. aboletou, por assalto, no alto car- 8o tie governador da capital. Acossado de todos os lados pelo da- mor generalizado da imprensa revo- lucionarla o antigo repórter des'a capital hoje perseguidor implacável dos .eprev*ntantès da imprensa dia- ria, junto da Assistência Pub'ica. hospitalizado pelos próprios compa- nheiros de jornada revolucionaria. pelos srs. Maurício de Lacerda, e Cândido Pessoa, a cujos libellòs ir- respondiveis deu de hombros, com sua displicência de homem de "co- r-gem" estanhada. deixou que desa- bassem as imprecações publicas Was continuou, firme como dantes, superiormente insensível, desdenho- «o. em face da onda de desconfian- Ça e desmoralização com que com- promette, as instituições novas. Surgiram outras accusações ao seu _overno. Multiplicam-se cada dia os ínctores de descrédito de sua desas- irada administração. E 0 sr. Ber- . amini nem accordo de si. Comparando as responsabilidades tte passado, de que o actual inter- ventor se arvorou cm mentor, com as cio presente, que o mesmo, agora, tão levianamente d?saoredita, o çx-depú- ¦ido Azevedo Lima ainda ha apenas 'eis dias, declarava-nos que jft não ' nha mais duvidas, a vista cios fa- ' i's, em permanecer cada dia mais 21 e solidário ás instituições extin- vs. Dos erros do passado, que nào iram aliás poucos, redimem-se, a 'iv vér, os autores punidos pela re- pião nacional, em face de um sim- is confronto com os desmandos do .retensò regenerador Bergamini. E tinha, francamente, razão. Se ha ahi quem contribua para que cresça a maré de descontentamentos públicos é o sr. Be-gamini. Ninguém o vence, por certo, na dementada carreira dos despauterios. Dir-sc-ia Çue o interventor não tem outro em- penho senão incompatibilizar com a.s sympathias populares a obra da Re- volução, Káo é possivel nunca prever até onde vão dar os desatinos des.-;* bo- aem, .Uiimamente. para escapar ás in- Stauações d? que tinha exnlor.do por meios irregulares, serviços de emp**e- Kãos da Prefeitura, obrigou nãn !*o.= lembramos de verbo mais ade- quado á ^specle obrigou sua exma esposa, tl, Déa Bergamini. a figurar wmo requerente de serviços de tra- «lhadores da Prefeitura em seu pá- •"-¦'<¦' de "nouveau rlche". pomposa- '«ente erguido, no Engenho de D*n- '•*?• Para pei-petua prova. i\ oqpula- suburbana; clc que n inteiTentor municipal en'rou na Pref~itura pobre * delia paupérrimo ha de sair, cia dnde' litico, A esta hora, sem duvida, os futuros degolados estarão trabalhando para que tal exame se adie indefinida- menle. Parece-nos, porém, que. que o pmprio qover- no, nnnunciando-o. renonh.R- ce a sua absoluta necessida- de, não poderá mais recuar do propósito de renlizal-o, sob pena de manter, nas ea- sas da ensino, fiscaes mus- peitos de incapazrs. Esta é mais uma das bel- lezas das reformas "scienlí- ficas" do sr. Campos. Rio, 12 9 ANNO V N. 1129 1931Director: JOSÉ' GIgLj4ERME . •- ¦ ———i fft,OPf\olE:DADE DA SOCIEDADE ANONYMA tESQÜEfeDA RED., ADMINISTRAÇÃO E OFFICINAS: OUVIDOR, 187 FACILITANDO AOS OPE- RARIOS A ACQUISIÇÃO DE SUA CASA RECIFE, 12 (A. B.) O Dc- partamento Estadoal do Trabalho, está convidando os interessados na acquisição das casas recente- mente eoustruidas, para o opera, rindo, afim de quc apresentem propostas. Logo após será publicada uma lista completa dos concorrentes, realizando-se, a seguir, em dia previamente annunciado, o sorteio publico para a escolha dos que houverem de ser contemplados, evitando-se assim as preferencias pessoaes. Não poderão concorrer os ope- rarios que trabalham pernianen- temente com o Eslado porquanto estes se encontram subordinados a um regime especial, existindo providencias na le. quc diz res- peito a construecão de casas. DR. OLIVEIRA BOTELHO Regressou da Europa o anti- go ministro da Fazenda De volta da Europa, aonde íòra em busca de melhoras para a sua sau- -le. chegou hontem ao Rio. vindo pelo "Eubée" o dr. Francisco Chaves de Oliveira Botelho, antigo deputado, presidente do Estado do Rio minis- tro da Fazenda no governo Was- hington Luiz. O sr Oliveira Botelho foi recebido no Cáes do Porto, por'amigos e pa- rentes. O vôo de confraternisa- ção continental do "Du- que de Caxias DEVIDO AO MÁO TEMPO REINANTE NO SUL, 0 POS- SANTE AVIÃO VIU-SE OBRIGADO A DESCER EM SÃO LEOPOLDO ,— ¦n,íff.>-.--',;T77"".-"."'":*;""-"¦* '. 'yr~~~~rr?.-:*¦.:¦' .*;'.'. .;*¦¦..',(*¦: . ¦,.¦;¦.¦:¦,¦¦.¦ ..'¦¦¦¦.;.•.-:>¦ :.:-.::;'::.-¦-.-¦:.'; :-:-:;:':-::*-.-:' 1 Os realizadores do "raid" do "D uque de Caxias", numa demons- tra de opi imismo. A digníssima esposa do sr. Berga- mini. segundo dizem as informações officiaes, requereu ao cabeça do ca- sal. ao "pater famllire", ao seu im- portantissimo marido, por escripto, em papel sellado, com "rigolot", den- tro das exigências da legislação vi- gente, se dignasse permittir-lhe re- numerar & sua custa os empregados da Prefeitura, designados por seu conspicuo marido para trabalhos inexplicáveis na residência do Inter- ventor. Em*1 poucas palavras, o interventor Bergamini, representado por mme. Bergamini. requereu ao interventor Bergamini autorização para pagar serviços que jamais deviam ter sido prestados, nem permittldos. Essa exdruxula perlção relu a ser conhecida depois que entraram a circular as noticias de que se verifi- cava a Irregularidade de estarem *ra- balhando. no "modesto tugurio" que assombra a humildade da pobreza suburbana, turmas e mats turmas de salariados da Prefeitura. Nada menos de uma centena de operários municipaes esteve a servi- ço do sr. Bergamini, (perdão I) de mme. Bergamini. As informações officiaes não exoh- cam durante quantos dias trabalha- ram elles por conta da esposa do Interventor. se sabe que a esposa do honra- do interventor pediu respeltosamen- te. licença ao integ-errimo sr Ber- gamini. seu muito austero marido, para offerecer pouco mais de sete- cen tas mil reis de gorgetas aos cem diaristas que fstivfiram a seu servi- ço na "choupana de estylo néo- colonial, construída segundo os pre- csitos do colonialista dr. José Ma- riano. com os minguados haveres do politiqueiro carioca. Ora, força é confessar que es- tamos vivendo uma época de tre- mendas responsabilidades políticas e sociaes. A Revolução prometteu ao povo uma era de regeneração de costu- (CONCLUE NA PAQ.» O projecto de lei do alistamento —©— Apesar da demora, ainda nâo saiu perfeito -Comple- xidade e extensão demasiadas - A situação da mulher casada e a eleição dos juizes dos tribunaes eleitoraes o ILLUSTRE sr. Assis rira- sil, abordado, á sua che- gada de Buenos Aires, sobre o andamento da lei eleitoral, advertiu qué a pressa é ini- miga da perfeição. Certo da verdade contida naquella affirmação, conti- nuou s. ex. a trabalhar vaga- rosamente na lei que, segun- do sua própria confissão, andava em elaboração men- tal, ha cerca de quarenta an- nos. Afinal, o "Diário Ofílcial" de hontem publicou o proje- cto inteirinho, tal qual sairá das mãos ministeriaes do sr. Assis Brasil. Pela demora, deveria estar perfeito, pois a vaga ros ida de deve ser amiga da perfeição. Mas, nem assim... O primeiro defeito que a futura lei apresenta, logo ao simples olhar, é a sua exlen- ção e complicação. O proje- cto perde-se em divagações desnecessárias e destinadas a tornar confusas as disposi- ções relativas ao alistamento. O ministro Assis Brasil foi sempre muito honrado e que- rido, por ser üm grande, um extraordinário idealista. Ü' esse idealismo, parece, que o afasta das realidades terre- nas. E eis ahi, certamente, o mo- tivo por que falta ao projecto I reisii ias ler I s alfândega- ias e dos .rufados conuDorclaer -:o:- A acefin elficeote do ministro H lio Ff« ¦illlIlllSsH Ir N\m }WêM ¦^ WW_nBE_R$8£__ :_____________. "W üt?:*1 ___!_____.V __s O NOME do illustre ministro Mello Franco, titular da pasta das Bo. lações Exteriores, foi ha dias envolvido por uma intriga do "Cor- roio da Manhã", qüe allegava estar o nosso chanceller de* curando dos problemas a seu cargo, entre os quaes a revisão dos necordoa coninie-rcia-cs. Desmentindo essa exploração do "Correio da Manhã» contra a áctuacão efficiente do illustre ministro Mello Framco, desse ataque Iniusto que se explica pelos laços quo ligam aquella folha ao erário mineiro, o Departamento Official do Publicidade expediu â imprensa a seguinte nota:, _ "O dr. Afranio do Mello Franco, ministro das Relações Exterlo. rea, enviou' ao corpo diplomático estrangeiro, acreditado nesta capital, uma circular cm que solicita a attenção daquelle representante para o texto do decreto n. 20.380, do S do corrento, baixado pelo chefe do Governo Provisório, que manda proceder á revisão das tarifas das Al- fandegas Brasileiras o a celebração de accordos commerciaes sobre a bas« de reciprocidade de tratamento geral e incondicional de nação mais favorecida. V(lcant.a mais, a. mesma circular que "na revisão das tarifas, como celebração doa accordos, o Governo Brasileiro tevo em vista, sobre tudo crear uri instrumento de cooperação internacional e bom enten- dimonto commercial com os demais paizes, inspirando-se, tanto no texto como no espirito, nas recommendações da Liga das Nações, Assim 6 quo. para nomenclatura da futura tarifa revista, o Govot- no resolveu adoptar a nomenclatura que acaba de organizar o Comitê Rconomico da Liga, para sor submettido a discussão o approvação da próxima sossão da assembléa. Para base dos accordos propõe o ministro das Eelações Extcrio- ros a fórmula recommendada em 1920, c que .junta cópia, podendo ella, naturalmente, receber modificações de fôrma que não alterem a sua substancia. Manifesta, ainda, o desejo do Govorno Provisório de colebrar, com o governo do respectivo representante diplomático, um accordo com- mercial sobro aquella base, sem prejuízo de futuras negociações para regular as condições especiaes de intercâmbio commercial, negociações quo poderão constituir objecto dc protocollos addicionaes, que não im- portem na concessão de favores parti.ularizados a nenhum paiz," St. Assis Brasil de lei de alistamento eleito- ral o cunho de pragmatismo indispensável. E' necessário ter em vista que os eleitores serão recruta- dos em todo o paiz, desde a rua do Ouvidor até os sertões de Matto Grosso. Os próprios funccionarios que vão trabalhar no alisla- menlo serão de nivel mental muito variável. Ò projecto não attendeu a essa çircumstancià, que ê im- portan tissitha. Mas não é isso. Num projecto feito com tanto va- gar,' não se perdoam algumas falhas que existem. For exemplo: tratando do voto feminino, deixou a duvida so- bre a mulher casada que co- habite com o marido e viva da sua economia, delle. A concessão do voto á mu- lher pretende desfazer as du- vidas surgidas entre os exege tas da Constituição, pois. em- quanto uns sustentam qúe a expressão "cidadão brasilei- ro' áttingé ás pessoas cio sexo feminino, outros afürnnuu que ella se limita aos homens Entretanto, o projecto Assis Brasil não desfaz inteiramen- te a duvida, pois deixou em branco a situação da mulher casada em condições nor- mães, isto é, a que vive com o marido e, em regra, admi- nistra o lar, embora não o mantenha. Esquecendo-a, o projecto deixou na situação anterior a maioria das senhoras brasi- leiras, convindo observar que o desquite não confere a nin- guem um diploma de idonei- dade... üm outro ponto é o que de- termina a eleição de mem- bros dos tribunaes eleitoraes. Eleitos por quem? Pelo elei lorado que fôr constituído Os primeiros, os que vão co nhecer do primeiro alista- me-nto, destinado á Constilu- inte, serão nomeados pelo Governo Provisório. Mas, como póde a lei elei- toral dispor sobre coisas que se darão somente depois de votada a Constituição? Quem sabe se, no regime legal, esses tribunaes serão mantidos? Quem sabe se a Constituição conservará o suffragio versai? Emfim, o projecto esperará 90 dias pelas criticas, de que nascerão futuras emendas. Admittil-as-á o illustre mi- nistro Assis Brasil? Deante da sua affirmação e do tempo que demorou a elaboração do projecto, é de concluir que elle o considere perfeito. Em lodo caso, se é de cri li- cas que elle precisa, ahi vão as nossas as que temos a apresentar, por emquanto... uni- Dr. MANOEL VILLABOIM 0 antigo senador paulista chegará pelo "Cap Arcona" Passageiro cio "Cap Arcona", che- gará ao Rio, depois de amanhã o dr. Manoel Pedro Villaboim, ndvo-- gado é professor da Faculdade de Direito de S. Paulo. O dr. Manoel Villaboim, exerceu, durante mui os annos, o mandato de deputado por São Paulo endo sido "leadar" da maioria da Cama- ra dos Deputados, e era senador fe- deral. quar .'.o foi dissolvido o Con- gres.,0. Tendo ido á Europa, lia alguns mezes, volta agora o professor e advogado paulista ás suas activida- des profissionaes. O voo do "Duque de Caxias" ini- ' ciou-se, hontem. sob os melhores aus- piclos. O appaprelho de que se servem os nossos aviadores para a realização longa viagem de confraternização continental, é uin avião construído para arriscadas performances, para travessias e saltos muito mais ousa- dos do que os que foram determinados pelas etapas organizadas. De modo que o apparelho póde merecer a maior confiança e c. seni duvida, um penhor seguro do exito do vôo. Dos seus tripulantes outra coisa náo é de esperar senão que elles condu- zirão o "Duque de Caxias" a bom termo. São tres aviadores militares de reconhecida proficiência, e dos mais brilhantes que possue a Escola de Aviação. O piloto, tenente MC.Io, é uma creatura que tem realizado, aos olhos attonitos da população ca- rioca, por varias vezes, tudo quanto é possivel e imaginável realizar, acro- ba ticamente, nos espaços. As suas proezas chegam a provocar ma] estar na assistência, tão arrojadas, tão surpreendentes, tão afoitas são. O paiz todo se volta, neste momen- to, para os tres "azes", aos quaes fo' confiada, pslix primeira vez, a alta missão de provar a efficiencia da nos- sa aviação elevando o nome da pa- tria numa demonstração do verdades- rc espirito que nos anima em relação a todos os povos irmãos da America Latina. AS CONDIÇÕES DO TEMPO As condições atmosphericas eram, hontem, pouco favoráveis. No sul se desencadeavam chuvas e tempestades. de modo que, diante desses prognos- ticos, o serviço de protecção meteoro- lógica ao "raid" achava que as con- dições do tempo não eram propicias ao vôo. j O "Duque de Caxias", no entanto, partiu. nas proximidades do Rto Grande do Sul, foi acossado por tortos cargas d'agua. A visibilidade era pes- sima. O "Duque de Caxias", em vista disso e como não tem em mira oater nenhum "record", pousou em S. Leo- poldo. Os aviadores, logo que baixaram á terra, conimuniicaram o facto ao mi- nistro da Guerra, nestes termos: "Sapiranga (Viação Férrea), 11 A viagem até Rio Grande foi effe. ctuada sob condições atmosphericas más. Devido ao nevoeiro e ás chuvas, ío- mos obrigados a aterrar normalmen- te no município de São Leopoldo, na povoação de Sapiranga. Pretendemos preparar a pista para a "decollage" daqui logo que o tem- po o permitta (a.) Archimedes. Mello e Vidal." O "DUQUE DE CAXIAS" PRO- CUROU ESCAPAR A' TEM- PESTADE Os aviadores brasileiros, logo que se certificaram da impossibilidade de alcançar Porto Alegre, pela linha tra. cada sobre o litoral, afastaram-ss da rota. para os lados do Atlântico. procurando contornar as tempesta- des que abatiam sobre o sul. Informações recebidas adiantam quo chegaram, mesmo, a se afastar bastante. Mas o máo tempo empol- gava uma área immensa. de modo que o "Duque de Caxias", como .là se fazia tarde, rumou, novamente, para o litoral, descendo em S. Leo. noldo, onde chegou ás 6 hoi-as da tarde, a dez minutos de vôo de Por- to Alegre. ULTIMA HORA Antes tie fecharmos a pagina, pro. curámos commimicaeão com o "Tele- rrrapho Nacional, afim dc saber . j o "Duque de Caxias" proseguiu o seu vôo para Porto Alegre. Do Tel-rraphn Nacional informa- rnm-n'os one devido aos violentos têmpora•><: á altura de Santa Catha- rina. estão eom o seu serviço inter- rompido, nada portento, portanto, adiantar sobre o "raid" dos bravos aviadores brasileiros. 0 interventor Lima Cavai- canti convidado nara uma festa em Olinda RECIFE, 12 (A. B.) Uma com missão coninosta petas sonho rilas Marin de Lourdes CnmrHlo. Carmelita Campello e Jyrby Sou- za convidou o interventor para a festa :i renlizar-se hoje, cm Olin- rln, soVmnizniitlo o inicio da es- tação balnearia. A LVARES DE AZEVEDO PASSA HOJE 0 CEN- TENARIO DO NASCI- MENTO DO POETA PAULISTA Alvares de Azevedo morreu tuberculoso aos vinte annos de Idade, depois de ter arrastado, durante algum tempo, o peso da moléstia terrível. Tinha que ser, pois que era uni triste, um descrente e um revoltado. Como Antônio Nobre, que teve o mesmo destino, elle dei- xou, nos versos publicados, na sua obra Inacabada, mas nâo indecisa, de poeta de 20 annos, o traço, da amargura dolorosa. Não é, entretanto, a poesia do moço paulista cujo centena- rio hoje passa, obediente a uma bitola. Ella .e afasta completamente d o s modelos hu'ottuaes. Na poesia de Ante. ha um traço dc lyrismo suave e resignado. Augusto dos Anjos é outra cousa: é o scientlfi- cismo sem petulância porque não deixa de ser bôa poesia. Alvares de Azevedo compre- endendo que a vida lhe fugia, adoptou si assim se póde dl- zer. um pessimismo alegre uma attitude de quem sabe que es- perdido e marcha para a desgraça f a z e n do algazarra formidável, com quc enche to- dos os sentidos, para esquecer o seu próprio destino. Tudo isso é, por exemplo. Noites na Taverna, que toda gente, no Brasil, leu mais de uma vez. A Faculdade de Direito de S. Paulo era, ha 80 annos, ao co-' meço do segundo Império, o íeducto da mocidade intelli- gente, que vivia Impregnada de lyrlamo e embalada pelas vozes que vinham de França. Alvares de Azevedo era um delles, mas singularison-se pelo seu forte talento e pela sua poesia. Sem haver deixado o que se possa chamar uma obra lite- raria, elle é, entretanto, tun nome que não póde deixar de ser mencionado, que ó um pen- to de referencia obrigatória na historia da literatura brasilei- ra. Como personalidade, vivendo por ai e tendo dos mestres ape- nas a influencia inevitável, o poeta cujo centenário de nasci- "mento hoje passa, tem assim um logar de destaque e merece ser relembrado ainda 80 annos depois de sua morte. DR CARDOSO DE MEIDA AL- .Jmm, typy-::yp-y;0 Telegrammas parti lulares de Pa- ris anntmciam que o ex-leader da Camara dos Deputados, dr. Car- doso de Almeida, que ali foi submet- tido a melindrosa intervenção cirur- gica, e que se achava eem estado grave, numa casa de saude, expe- rimentava hontem algumas nKfiio- ras. POLÍTICA MINEIRA 0 sr. Capanema chegou a Cascadura... Cascadura, a estadão official da fa- musa Legião Mineira recebeu, hoj»,. pela manliã, um dos seus chefes: era o sr. Gustavo Capanema, que chegou, polo noturno mineiro, acompanhado de sua senhora, do Io delegado auxiliar do Minas e do seis agentes da mesma policia. HuÈlÂM NA 4a PAGINA UiZQS E TRI- BUNAES m ¦w f - *i il P '. •j-M'V.;

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Mais uma proeza dointerventor Bergamini

Como uma confissão é peor do quc o silencio

0 CASO DOS TRABALHADORES MUNICIPAES, EMPREGADOS EM SERVIÇOPARTICULAR DO INTERVENTOR—

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Fiscaes suspeitos...OSR.

Francisco Campostransformara a fiscn-Itíação dos estabeleci-

mentos de ensino num opti-mo viveiro de afilhados. Asnomeações eram lavradas a

granel.Annuncia-se, agora, que o

sr. Belisario Penna vae sub-metter a exame de habilita-

ção os fiscaes já nomeados.0 acto do minisiro da fitítt-cação, interino, é dos quemerecem francos louvores, evale por umn condemnaçãodo critério adaptado peloseu antecessor.

Fazemos votos para que aprovidencia promettida nãofique no terreno das bons in-tenções. Desejamos ver nra-ticamente demonstrado qne.em muitas dns nomeaçõesfeitas, prevaleceu, pura esimplesmente, a "competen-

do pistolão, a "idonei-

eompadresco po-

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ADOLFO BERGAMINI

0 negocio da Companhia de SantaFé ainda bem não deu tempo a queamainasse o espanto dos homens lh-corruptíveis, e já surge para aggravar_ situação moral da administraçãotio sr. Bergamini o caso dos cemtrabalhadores da Prefeitura, desvia-dc. dos serviços públicos, para seremempregados em misteres mal expli-c_do_ no domicilio particular do des-venturado interventor.

Continuam, lão intensos agora co-mo á dfita da cònsunimáç&ò do escan-calo, que é sem duvida, o maia sur-we.ndcnte da Republica Nova. eijielra Deus não sirva de exemploaos desregrámentos do futuro, oskns da transacção levada a termoaa Prefeitura, sob a malsinada res-pònsabllidade do ex-intendente mu-nicipal Adolfo Bergamini, o mesmomv_t.rloso cavalheiro que, ha paraahi „e__ ou sete annos. xingou comos mais feios nomes de seu vocabu-larl.. a. pretensões da Companhialom a qual acaba de negociar, sorra-Wramente, pnra dTCTedito das insti-iulcõss revolucionárias.

Drmonstrado ficou, com a fieltViinscripção que temos feito dos con-tratos de desmonte do morro de San-ío Antônio. dos termos das conces-soes antigas, do.s decretos federaese do.s discursos do próprio sr. Berpa-mini, que a compra de suppostos di-reitos peln Prefeitura, á CompanhiaSanta Fé não passa de jnnominavelassalto aos interesses municipaes rfederaes.

Não houve ninguém, por mais algidao embotada que fosse sua sensibili-dad? morai, capaz de crer que o se-r.lior Bergamini tivesse a coragemde continuar no cargo de interven-tor municipal, depois de haver sidopublicamente oxautorado pela' no-meação de uma commissão de syndi-canela incumbida de descarnar osnegócios pouco licitos do homem que'. aboletou, por assalto, no alto car-8o tie governador da capital.

Acossado de todos os lados pelo da-mor generalizado da imprensa revo-lucionarla o antigo repórter des'acapital hoje perseguidor implacáveldos .eprev*ntantès da imprensa dia-ria, junto da Assistência Pub'ica.hospitalizado pelos próprios compa-nheiros de jornada revolucionaria.pelos srs. Maurício de Lacerda, eCândido Pessoa, a cujos libellòs ir-respondiveis deu de hombros, comsua displicência de homem de "co-r-gem" estanhada. deixou que desa-bassem as imprecações publicasWas continuou, firme como dantes,superiormente insensível, desdenho-«o. em face da onda de desconfian-Ça e desmoralização com que com-promette, as instituições novas.

Surgiram outras accusações ao seu_overno. Multiplicam-se cada dia osínctores de descrédito de sua desas-irada administração. E 0 sr. Ber-. amini nem dá accordo de si.

Comparando as responsabilidadestte passado, de que o actual inter-ventor se arvorou cm mentor, com ascio presente, que o mesmo, agora, tãolevianamente d?saoredita, o çx-depú-¦ido Azevedo Lima ainda ha apenas'eis

dias, declarava-nos que jft não' nha mais duvidas, a vista cios fa-' i's, em permanecer cada dia mais21 e solidário ás instituições extin-vs. Dos erros do passado, que nàoiram aliás poucos, redimem-se, a'iv vér, os autores punidos pela re-pião nacional, em face de um sim-

is confronto com os desmandos do.retensò regenerador Bergamini.

E tinha, francamente, razão.Se ha ahi quem contribua para quecresça a maré de descontentamentos

públicos é o sr. Be-gamini. Ninguémo vence, por certo, na dementadacarreira dos despauterios. Dir-sc-iaÇue o interventor não tem outro em-penho senão incompatibilizar com a.ssympathias populares a obra da Re-volução,

Káo é possivel nunca prever atéonde vão dar os desatinos des.-;* bo-aem,.Uiimamente. para escapar ás in-

Stauações d? que tinha exnlor.do pormeios irregulares, serviços de emp**e-Kãos da Prefeitura, obrigou — nãn!*o.= lembramos de verbo mais ade-quado á ^specle — obrigou sua exmaesposa, tl, Déa Bergamini. a figurarwmo requerente de serviços de tra-«lhadores da Prefeitura em seu pá-•"-¦'<¦' de "nouveau rlche". pomposa-'«ente erguido, no Engenho de D*n-'•*?•

Para pei-petua prova. i\ oqpula-suburbana; clc que n inteiTentor

municipal en'rou na Pref~itura pobre* delia paupérrimo ha de sair,

ciadnde'litico,

A esta hora, sem duvida,os futuros degolados estarãotrabalhando para que talexame se adie indefinida-menle. Parece-nos, porém,que. já que o pmprio qover-no, nnnunciando-o. renonh.R-ce a sua absoluta necessida-de, não poderá mais recuardo propósito de renlizal-o,sob pena de manter, nas ea-sas da ensino, fiscaes mus-peitos de incapazrs.

Esta é mais uma das bel-lezas das reformas "scienlí-

ficas" do sr. Campos.

Rio, 12 — 9 ANNO V — N. 1129— 1931 Director: JOSÉ' GIgLj4ERME

. •- ¦ ———i

fft,OPf\olE:DADE DA SOCIEDADE ANONYMA tESQÜEfeDARED., ADMINISTRAÇÃO E OFFICINAS: OUVIDOR, 187

FACILITANDO AOS OPE-RARIOS A ACQUISIÇÃO

DE SUA CASARECIFE, 12 (A. B.) — O Dc-

partamento Estadoal do Trabalho,está convidando os interessadosna acquisição das casas recente-mente eoustruidas, para o opera,rindo, afim de quc apresentempropostas.

Logo após será publicada umalista completa dos concorrentes,realizando-se, a seguir, em diapreviamente annunciado, o sorteiopublico para a escolha dos quehouverem de ser contemplados,evitando-se assim as preferenciaspessoaes.

Não poderão concorrer os ope-rarios que trabalham pernianen-temente com o Eslado porquantoestes se encontram subordinadosa um regime especial, existindoprovidencias na le. quc diz res-peito a construecão de casas.

DR. OLIVEIRA BOTELHO

Regressou da Europa o anti-go ministro da Fazenda

De volta da Europa, aonde íòraem busca de melhoras para a sua sau--le. chegou hontem ao Rio. vindo pelo"Eubée" o dr. Francisco Chaves deOliveira Botelho, antigo deputado,presidente do Estado do Rio minis-tro da Fazenda no governo Was-hington Luiz.

O sr Oliveira Botelho foi recebidono Cáes do Porto, por'amigos e pa-rentes.

O vôo de confraternisa-ção continental do "Du-

que de CaxiasDEVIDO AO MÁO TEMPO REINANTE NO SUL, 0 POS-SANTE AVIÃO VIU-SE OBRIGADO A DESCER EM

SÃO LEOPOLDO,— ¦n,íff.>-.--',;T77"".-"."'":*;""-"¦* '. 'yr~~~~rr?.-: *¦.:¦' .*;'.'. .;*¦¦..',(*¦: . ¦,. ¦;¦.¦:¦,¦¦.¦ ..'¦¦¦¦.;.•.-:>¦ :.:-.::;'::.-¦-.-¦:.'; :-:-:;:':-::*-.-:' 1

Os realizadores do "raid" do "D uque de Caxias", numa demons-tra de opi imismo.

A digníssima esposa do sr. Berga-mini. segundo dizem as informaçõesofficiaes, requereu ao cabeça do ca-sal. ao "pater famllire", ao seu im-portantissimo marido, por escripto,em papel sellado, com "rigolot", den-tro das exigências da legislação vi-gente, se dignasse permittir-lhe re-numerar & sua custa os empregadosda Prefeitura, designados por seuconspicuo marido para trabalhosinexplicáveis na residência do Inter-ventor.

Em*1 poucas palavras, o interventorBergamini, representado por mme.Bergamini. requereu ao interventorBergamini autorização para pagarserviços que jamais deviam ter sidoprestados, nem permittldos.

Essa exdruxula perlção só relu aser conhecida depois que entraram acircular as noticias de que se verifi-cava a Irregularidade de estarem *ra-balhando. no "modesto tugurio" queassombra a humildade da pobrezasuburbana, turmas e mats turmas desalariados da Prefeitura.

Nada menos de uma centena deoperários municipaes esteve a servi-ço do sr. Bergamini, (perdão I) demme. Bergamini.

As informações officiaes não exoh-cam durante quantos dias trabalha-ram elles por conta da esposa doInterventor.

Só se sabe que a esposa do honra-do interventor pediu respeltosamen-te. licença ao integ-errimo sr Ber-gamini. seu muito austero marido,para offerecer pouco mais de sete-cen tas mil reis de gorgetas aos cemdiaristas que fstivfiram a seu servi-ço na "choupana de estylo néo-colonial, construída segundo os pre-csitos do colonialista dr. José Ma-riano. com os minguados haveresdo politiqueiro carioca.

Ora, força é confessar que es-tamos vivendo uma época de tre-

mendas responsabilidades políticas esociaes.

A Revolução prometteu ao povouma era de regeneração de costu-

(CONCLUE NA 4» PAQ.»

O projecto de lei do alistamento—©—

Apesar da demora, ainda nâo saiu perfeito -Comple-xidade e extensão demasiadas - A situação da mulhercasada e a eleição dos juizes dos tribunaes eleitoraeso ILLUSTRE sr. Assis rira-

sil, abordado, á sua che-gada de Buenos Aires, sobreo andamento da lei eleitoral,advertiu qué a pressa é ini-miga da perfeição.

Certo da verdade contidanaquella affirmação, conti-nuou s. ex. a trabalhar vaga-rosamente na lei que, segun-do sua própria confissão, Jáandava em elaboração men-tal, ha cerca de quarenta an-nos.

Afinal, o "Diário Ofílcial"de hontem publicou o proje-cto inteirinho, tal qual sairádas mãos ministeriaes do sr.Assis Brasil.

Pela demora, deveria estarperfeito, pois a vaga ros ida dedeve ser amiga da perfeição.Mas, nem assim...

O primeiro defeito que afutura lei apresenta, logo ao

simples olhar, é a sua exlen-ção e complicação. O proje-cto perde-se em divagaçõesdesnecessárias e destinadas atornar confusas as disposi-ções relativas ao alistamento.

O ministro Assis Brasil foisempre muito honrado e que-rido, por ser üm grande, umextraordinário idealista. Ü'esse idealismo, parece, que oafasta das realidades terre-nas.

E eis ahi, certamente, o mo-tivo por que falta ao projecto

I reisii ias ler I s alfândega-ias e dos .rufados conuDorclaer

-:o:-

A acefin elficeote do ministro H lio Ff«

¦illlIlllSsHIr \m

}Wê M¦^ _nBE_R$8£__

:_____________. "W üt?:*1___!_____. V __s

O NOME do illustre ministro Mello Franco, titular da pasta das Bo.

lações Exteriores, foi ha dias envolvido por uma intriga do "Cor-

roio da Manhã", qüe allegava estar o nosso chanceller de*

curando dos problemas a seu cargo, entre os quaes a revisão dos

necordoa coninie-rcia-cs.Desmentindo essa exploração do "Correio da Manhã» contra a

áctuacão efficiente do illustre ministro Mello Framco, desse ataque

Iniusto que só se explica pelos laços quo ligam aquella folha ao erário

mineiro, o Departamento Official do Publicidade expediu â imprensa

a seguinte nota: , _"O dr. Afranio do Mello Franco, ministro das Relações Exterlo.rea, enviou' ao corpo diplomático estrangeiro, acreditado nesta capital,uma circular cm que solicita a attenção daquelle representante para otexto do decreto n. 20.380, do S do corrento, baixado pelo chefe doGoverno Provisório, que manda proceder á revisão das tarifas das Al-fandegas Brasileiras o a celebração de accordos commerciaes sobre abas« de reciprocidade de tratamento geral e incondicional de naçãomais favorecida.

V(lcant.a mais, a. mesma circular que "na revisão das tarifas, comocelebração doa accordos, o Governo Brasileiro tevo em vista, sobretudo crear uri instrumento de cooperação internacional e bom enten-

dimonto commercial com os demais paizes, inspirando-se, tanto no textocomo no espirito, nas recommendações da Liga das Nações,

Assim 6 quo. para nomenclatura da futura tarifa revista, o Govot-no resolveu adoptar a nomenclatura que acaba de organizar o ComitêRconomico da Liga, para sor submettido a discussão o approvação dapróxima sossão da assembléa.

Para base dos accordos propõe o ministro das Eelações Extcrio-ros a fórmula recommendada em 1920, c que .junta cópia, podendo ella,naturalmente, receber modificações de fôrma que não alterem a suasubstancia.

Manifesta, ainda, o desejo do Govorno Provisório de colebrar, como governo do respectivo representante diplomático, um accordo com-mercial sobro aquella base, sem prejuízo de futuras negociações pararegular as condições especiaes de intercâmbio commercial, negociações

quo poderão constituir objecto dc protocollos addicionaes, que não im-portem na concessão de favores parti.ularizados a nenhum paiz,"

St. Assis Brasil

de lei de alistamento eleito-ral o cunho de pragmatismoindispensável.

E' necessário ter em vistaque os eleitores serão recruta-dos em todo o paiz, desde arua do Ouvidor até os sertõesde Matto Grosso. •

Os próprios funccionariosque vão trabalhar no alisla-menlo serão de nivel mentalmuito variável.

Ò projecto não attendeu aessa çircumstancià, que ê im-portan tissitha.

Mas não é só isso. Numprojecto feito com tanto va-gar,' não se perdoam algumasfalhas que lá existem. Forexemplo: tratando do votofeminino, deixou a duvida so-bre a mulher casada que co-habite com o marido e vivada sua economia, delle.

A concessão do voto á mu-lher pretende desfazer as du-vidas surgidas entre os exegetas da Constituição, pois. em-quanto uns sustentam qúe aexpressão "cidadão brasilei-ro' áttingé ás pessoas cio sexofeminino, outros afürnnuu

que ella se limita aos homensEntretanto, o projecto Assis

Brasil não desfaz inteiramen-te a duvida, pois deixou embranco a situação da mulhercasada em condições nor-mães, isto é, a que vive como marido e, em regra, admi-nistra o lar, embora não omantenha.

Esquecendo-a, o projectodeixou na situação anterior amaioria das senhoras brasi-leiras, convindo observar queo desquite não confere a nin-guem um diploma de idonei-dade...

üm outro ponto é o que de-termina a eleição de mem-bros dos tribunaes eleitoraes.Eleitos por quem? Pelo eleilorado que fôr constituídoOs primeiros, os que vão conhecer do primeiro alista-me-nto, destinado á Constilu-inte, serão nomeados peloGoverno Provisório.

Mas, como póde a lei elei-toral dispor sobre coisas quese darão somente depois devotada a Constituição? Quemsabe se, no regime legal, essestribunaes serão mantidos?Quem sabe se a Constituiçãoconservará o suffragioversai?

Emfim, o projecto esperará90 dias pelas criticas, de quenascerão futuras emendas.

Admittil-as-á o illustre mi-nistro Assis Brasil? Deanteda sua affirmação e do tempoque demorou a elaboraçãodo projecto, é de concluir queelle o considere perfeito.

Em lodo caso, se é de cri li-cas que elle precisa, ahi vãoas nossas — as que temos aapresentar, por emquanto...

uni-

Dr. MANOEL VILLABOIM

0 antigo senador paulistachegará pelo "Cap Arcona"

Passageiro cio "Cap Arcona", che-gará ao Rio, depois de amanhã odr. Manoel Pedro Villaboim, ndvo--gado é professor da Faculdade deDireito de S. Paulo.

O dr. Manoel Villaboim, exerceu,durante mui os annos, o mandatode deputado por São Paulo endosido "leadar" da maioria da Cama-ra dos Deputados, e era senador fe-deral. quar .'.o foi dissolvido o Con-gres.,0.

Tendo ido á Europa, lia algunsmezes, volta agora o professor eadvogado paulista ás suas activida-des profissionaes.

O voo do "Duque de Caxias" ini- 'ciou-se, hontem. sob os melhores aus-piclos. O appaprelho de que se servemos nossos aviadores para a realizaçãodá longa viagem de confraternizaçãocontinental, é uin avião construídopara arriscadas performances, paratravessias e saltos muito mais ousa-dos do que os que foram determinadospelas etapas organizadas. De modoque o apparelho só póde merecer amaior confiança e c. seni duvida, umpenhor seguro do exito do vôo.

Dos seus tripulantes outra coisa náoé de esperar senão que elles condu-zirão o "Duque de Caxias" a bomtermo. São tres aviadores militaresde reconhecida proficiência, e dosmais brilhantes que possue a Escolade Aviação. O piloto, tenente MC.Io,é uma creatura que tem realizado,aos olhos attonitos da população ca-rioca, por varias vezes, tudo quantoé possivel e imaginável realizar, acro-ba ticamente, nos espaços. As suasproezas chegam a provocar ma] estarna assistência, tão arrojadas, tãosurpreendentes, tão afoitas são.

O paiz todo se volta, neste momen-to, para os tres "azes", aos quaes fo'confiada, pslix primeira vez, a altamissão de provar a efficiencia da nos-sa aviação elevando o nome da pa-tria numa demonstração do verdades-rc espirito que nos anima em relaçãoa todos os povos irmãos da AmericaLatina.

AS CONDIÇÕES DO TEMPOAs condições atmosphericas eram,

hontem, pouco favoráveis. No sul sedesencadeavam chuvas e tempestades.de modo que, diante desses prognos-ticos, o serviço de protecção meteoro-lógica ao "raid" achava que as con-dições do tempo não eram propiciasao vôo.

j O "Duque de Caxias", no entanto,partiu. Já nas proximidades do RtoGrande do Sul, foi acossado por tortoscargas d'agua. A visibilidade era pes-sima. O "Duque de Caxias", em vistadisso e como não tem em mira oaternenhum "record", pousou em S. Leo-poldo.

Os aviadores, logo que baixaram áterra, conimuniicaram o facto ao mi-nistro da Guerra, nestes termos:"Sapiranga (Viação Férrea), 11 —A viagem até Rio Grande foi effe.ctuada sob condições atmosphericasmás.

Devido ao nevoeiro e ás chuvas, ío-mos obrigados a aterrar normalmen-te no município de São Leopoldo, napovoação de Sapiranga.

Pretendemos preparar a pista paraa "decollage" daqui logo que o tem-po o permitta — (a.) — Archimedes.Mello e Vidal."O "DUQUE DE CAXIAS" PRO-

CUROU ESCAPAR A' TEM-PESTADE

Os aviadores brasileiros, logo quese certificaram da impossibilidade dealcançar Porto Alegre, pela linha tra.cada sobre o litoral, afastaram-ssda rota. para os lados do Atlântico.procurando contornar as tempesta-des que abatiam sobre o sul.

Informações recebidas adiantamquo chegaram, mesmo, a se afastarbastante. Mas o máo tempo empol-gava uma área immensa. de modoque o "Duque de Caxias", como .làse fazia tarde, rumou, novamente,para o litoral, descendo em S. Leo.noldo, onde chegou ás 6 hoi-as datarde, a dez minutos de vôo de Por-to Alegre.

ULTIMA HORAAntes tie fecharmos a pagina, pro.

curámos commimicaeão com o "Tele-rrrapho Nacional, afim dc saber . j o"Duque de Caxias" proseguiu o seuvôo para Porto Alegre.

Do Tel-rraphn Nacional informa-rnm-n'os one devido aos violentostêmpora•><: á altura de Santa Catha-rina. estão eom o seu serviço inter-rompido, nada portento, portanto,adiantar sobre o "raid" dos bravosaviadores brasileiros.

0 interventor Lima Cavai-canti convidado nara uma

festa em OlindaRECIFE, 12 (A. B.) — Uma

com missão coninosta petas sonhorilas Marin de Lourdes CnmrHlo.Carmelita Campello e Jyrby Sou-za convidou o interventor para afesta :i renlizar-se hoje, cm Olin-rln, soVmnizniitlo o inicio da es-tação balnearia.

A LVARES DEAZEVEDO

PASSA HOJE 0 CEN-TENARIO DO NASCI-MENTO DO POETA

PAULISTAAlvares de Azevedo morreu

tuberculoso aos vinte annos deIdade, depois de ter arrastado,durante algum tempo, o pesoda moléstia terrível.

Tinha que ser, pois que erauni triste, um descrente e umrevoltado.

Como Antônio Nobre, queteve o mesmo destino, elle dei-xou, nos versos publicados, nasua obra Inacabada, mas nâoindecisa, de poeta de 20 annos,o traço, da amargura dolorosa.

Não é, entretanto, a poesiado moço paulista cujo centena-rio hoje passa, obediente auma bitola. Ella .e afastacompletamente d o s modeloshu'ottuaes. Na poesia de Ante.ha um traço dc lyrismo suavee resignado. Augusto dos Anjosé outra cousa: — é o scientlfi-cismo sem petulância porquenão deixa de ser bôa poesia.

Alvares de Azevedo compre-endendo que a vida lhe fugia,adoptou — si assim se póde dl-zer. um pessimismo alegre umaattitude de quem sabe que es-tá perdido e marcha para adesgraça f a z e n do algazarraformidável, com quc enche to-dos os sentidos, para esquecero seu próprio destino.

Tudo isso é, por exemplo.Noites na Taverna, que todagente, no Brasil, já leu maisde uma vez.

A Faculdade de Direito de S.Paulo era, ha 80 annos, ao co-'meço do segundo Império, oíeducto da mocidade intelli-gente, que vivia Impregnadade lyrlamo e embalada pelasvozes que vinham de França.Alvares de Azevedo era umdelles, mas singularison-se peloseu forte talento e pela suapoesia.

Sem haver deixado o que sepossa chamar uma obra lite-raria, elle é, entretanto, tunnome que não póde deixar deser mencionado, que ó um pen-to de referencia obrigatória nahistoria da literatura brasilei-ra.

Como personalidade, vivendopor ai e tendo dos mestres ape-nas a influencia inevitável, opoeta cujo centenário de nasci-"mento

hoje passa, tem assimum logar de destaque e mereceser relembrado ainda 80 annosdepois de sua morte.

DR CARDOSO DEMEIDA

AL-

.Jmm,typy-::yp-y;0

Telegrammas parti lulares de Pa-ris anntmciam que o ex-leader daCamara dos Deputados, dr. Car-doso de Almeida, que ali foi submet-tido a melindrosa intervenção cirur-gica, e que se achava eem estadograve, numa casa de saude, já expe-rimentava hontem algumas nKfiio-ras.

POLÍTICA MINEIRA

0 sr. Capanema chegou aCascadura...

Cascadura, a estadão official da fa-musa Legião Mineira recebeu, hoj»,.pela manliã, um dos seus chefes: erao sr. Gustavo Capanema, que chegou,polo noturno mineiro, acompanhado desua senhora, do Io delegado auxiliardo Minas e do seis agentes da mesmapolicia.

HuÈlÂM NA 4a PAGINAUiZQS E TRI-

BUNAES

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Page 2: Mais uma proeza do Rio, 12 — 9— 1931Director ...memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01129.pdf · f * i *"•**

WmÊmt Iransigencias?A ESQUE ROA SABBADO, 12 — 9 — 1931

O qiiü tí bom tocb

oaa«MB)to'ÚnlV«rflltWlo. attonden-do às reclamações dos aluninos dnEscola Polytechnica. decidiu que osalumnos L&». ««£nu, do Ensino nfto estão suboramnan*jff:SSSSSfc antlBB e tttev" em outra época, a mesma in

%P,rmdÇí°o sr. Rocha Vaaroalteou *refo m do Snõinb nue èfteve vlro-rando até jm houve nolamMgWidênticas viste que ti sua "PPl^JJ*»a todas as séries v.rla perturbar .arequencla regular do curso acadêmico

Essas reclamações foram até ao Sil»premo" Tribunal Federal que .decidiuCTO favor do ponto de vista dos estu-

'"o "niie o Conaelho fez. agora v

propósito da disparatada reformaFrancisco Campos baseou-se, poisím jurlspratencla do Supremo. Nempor isso. merece menos ser louvpaopoia compro-nsão inimcdmtn do pro-blema. que foi. assim resolvido domelhor maneira. ,

Agora o que é necessário f estender a decisão ás outras escolas naosrt porque seria injusto qu- somente osestudantes d eengmharia se boneficiassem de"lfi como porque seria absur-co a applicaçao. na mesma Unlver-sidade. de dois regimes differentes.

Os interesses do

povo...Esse oaso da Noroeste veio apre-

Benta? ao paiz um systema novlssi-mo de defender os interesses do po-vo. D.-pendin do Supremo TrtWinalo julga mento de uni recurso do go-vei-no mineiro contra a sentença daprimeira instância que o condêmná-ra a pagar vultosa quantia a cava-Iheiro proteeido dos actuaea doml-nadoros d- Mmas. Nas vésperas oadecisão do Sunremo, quando tndo in-dicava que o Estado ganharia a ques-tão. porque tinha razão absoluta, en-tram ns partes em accôrdo passandoo Estado di Minas a grossa maquiapara o bolso do protegido da Lemao.

Houve quem levasso o apito a boc-ca, poroue Minas tein quem lhe de-tenda os Interesses: — foi o sr. Ar-thur Bernardes. que nopellon parao relator ministro HermenegUdQ deBarros. no sentido de permittir a pu-blleacão do seu voto.

Esse voto foi publicado e era m-te,r-mento favorável ao Fítedn,

po- isso o "Mina" ncrers" que,ee^di orgên do rov-rno esfiiduel de-veria ter attitude coníva-ia. aggre-diu o ministro nu» todo o B-asiiconsidera ume gloria da nossa, ma-gistraftira. ... .n

A replica do sr. Hermenegildo deBarros é decisiva. E decisivo o seuargumento, de que. em qualquer hy-pothssô, o governo estadual deveriaespsrar a decisão para, e-ntao, pro-mover o accôrdo.

Tratava-se, entretanto de d«en-der interesses sérios co-ntra o Estacioe. por isso, o governo mineiro seapressou...

Café com pão...O interventor Bergammi que tem a

volúpia ia lute. segundo .uma.pina-6B ouvida de seus próprios btee

jornal amigo , ¦< ¦•registada numde quando em quando uin caso que,pelas condições espeoiaes de seutemperamento, logo se torna rumo-fesa para se desfazer afinal, doce-pcíonante, como se cestas uma bo-lha de sabão, um sonho de fortuna,ou tuna lenda de honestidade.

Poi assim o caso do caf- pequeno.Foi assim, agora, o caso do pão aosdomingos, como vae ser o da Assis-tencia...

No casq do pão. fez o interventoruma bolha exime?'mara. Era in-dlspshaavçl o pão fresco aos domin-gos! Não se comnreemlü essa falhanuma grande cidade! E foi por ahialém, apezar <?as observações sonsa-tas. que alienavam ser táo respei;-tevel o paladar do consumidor, co-mn o descanso do operário,

Afinal, ehpérrrou-se a cuestão eenesrrou-se sem pão fresco.

O.s cariqcas vão con'lnuor conien-do "cão dormido", uma vez porsemana embora o "somno" do pãonão sela tfto 'onro. pois elle se reco-lherá á<: 10 horas da noite.

Aos condeinn-iros ft morte nospaizes om nuo essa pena ainda exis-te, proporolonám a.s autoridades umlongo repoiro confortável, m ulti-ma no'te da sua vida. O não ca-riooi dormirá pouco na veinera deser comido.. No flm dá certo e essedetalhe pouco importa ao Intérvèn-tor que tem a vo'UP'a da lutn. Oqne pareoe intiressnr-lhe são oscasos que vã"> d'strpindo a attençãopublica de outros aspectos de suaadministração. Nem só de pãi viveo homem. E os interventores nâo es-capam & regra...

Pagamentos em dia...Entre os "fait.divcrs" policiaes,

apparecem, ás vezes, casos curiosos,que tesfcçmünhàm situações psvcholo-gicas compPcndteimas. A filha deCailetto, denunciando, innocente-mente, o crime do pae: o homem-mulher e a mulher-mullrr tenfnirinsuicidar-se, deoois de descoberta asua união Irregular; os Jenn.Valgeande todos os dias. que roubam brutasno Mrrcado. para matar a fome. oupulam janellas para cobrir a nudezdos filhos pequeninos...

Não é menos interessante o casode hontem: — a mulher que se sui-cidou. O marido é varredor da T.tni-peza Publica. Ha mls-rla em casa.Já o armazém não fia. O.s filhos,doentes, es'ão imnedldos de recebersoecorros médicos, porque iá naoha consultas grátis nas phannncias eas Instituições que os orono-elona-vam irrderam as subvenções NaAssistência, é perigoso: — nnem vaeal'. só por acaso será attendido.

Ora, hontpm, o marido. varr;>dorde rua. veiu á cidade, para receber oseu ordenado d? iulho, pornue n deagosto, ainda não sn nóde preverquando sorá na"o. Chegou, á no'te.cansado e desilludldo, no tuguriolongínquo: —. 0 ordenado não fòripago. E, pela mad-uenda. desperto1!.ouvindo gemidos. Era a intdh-r que

. gastara os últimos nickeis. com ve-ne.no e com elle encerrava a vidatriste e sem horlzor-^e

Não tardará, agora, umn entrevls-ta contando ns r~nlizir6es da ádrot.nistração municipal. Entre estas, orepórter nmi^o não sp esquecerá de' revoar que o funccionaiismo estáso^do nnen rm dia.

E a mulher do varredor. que sesuicidou?

A commissao que o governo designou para examinar

o ultimo negocio da Prefeitura iniciou, felizmente, os

neus trabalhos. 0 prefeito-interventor assiste-os alimen-

tando, talvez, a doce illuscão de que, com a sua presença,conseguirá perturbar a serenidade de seus juizes.

Estará, acaso, implorando piedade?De resto, nos não interessa isso. Queremos, apenas,

aguardar o laudo amplo, convincente e perfeito, da com-

missão respectiva, e o esperamos confiados na honradezdc seus membros. , .. n

A commissao tem de subordinar os seus trabalhosa diversas exigências categóricas. Parece-nos que ellaha de investigar, meticulosamente, as questões seguintes;

A União" tinha alienado o morro de Santo Antônio,

parte integrante do patrimônio publico ? -

Houve cessão de propriedade ou simples concessão

para o arrazamento ?No caso de alienação, havia titulo hábil que a com-

provasse?A Companhia Santa Fé adquiriu, por compra ou de

qualquer outro modo, esse titulo?E' liquido e certo o seu direito sobre o referido morro

ou existe prova de que ella mesma, até certa época, re-conhecia, tácita ou explicitamente, lhe não pertencer, esim á União, o morro que agora vendeu á municipa-lidade?

Si ficar demonstrado á luz de documentos idôneos odireito de propriedade que a Companhia se arroga, e queo sr. ministro da Viação contesta, o negocio realisado pe-lo interventor-prefeito ha de ser examinado por outroprisma:

Poi razoável a avaliação feita? O preço estipuladocorrespondia, de facto, ao valor do morro ou a Prefeitu-ra soffreu lesão enorme nessa transacção de tamanhovulto?

Esta ultima parte do questionário será respondidapelos technicos, que devem ser chamados a opinar. A ou-tra parte, entretanto, depende de consciencioso estudoatravez os actos ófficiaes, antigos e modernos, desde ormperio aos utf.imos despachos existentes, a respeito, noMinistério da Viação e noutras dependências da admi-nistração publica. E ahi está a razão por que não com-preendemos o critério adoptado pela illustré commissaode syndicancia, que iniciou os seus trabalhos na Prefei-tura, quando tudo aconselha sejam elles iniciados no Mi-nisterio da Viação, com o qual, até não ha' muito, se entendia a Companhia Santa Fé para tratar de seus ne-gocios.

Quem ha de falar, em primeiro logar, é o sr. JoséAmérico de Almeida, em defesa do patrimônio federal.Não pôde haver duvidas sobre a propriedade do morro:ou pertence á União ou á Companhia que o impingiu aoscofres municipaes por trinta e tantos mil contos, comgrande alegria por parte do sr. Bergamini. Apurar averdade, nesse ponto, é o dever da commissao investiga-dora. Si o honrado titular da Viação assevera que aUnião foi lesada, nada mais natural nem mais necessárioque verificar a procedência ou improcedencia de sua al-legação.

Por que não se faz isso, antes de qualquer outra de-liberação?

A responsabilidade dos fiscaes da condueta do sr.Adolfo Bergamini, nesse desagradável negocio, é grandeworque toda a gente sensata e honesta ahi está á esperade seu laudo. Não custa redigil-o com segurança e clare-sa. E é indispensável que elle satisfaça, realmente, ácuriosidade publica, sem deixar margem a commenta-rios desfavoráveis aos membros da commissao. Ássegu-ra-se que, além do sr. Bergamini, ahi está o sr. Wences-?áo Braz a envidar os maiores esforços para "conseguiruma formula satisfatória", ou, em linguagem mais ver-dadeira. um arranjo, um cambalacho, capaz de disfarçaro escândalo.

Não é possivel. Qualouer transigência seria nefastaá reputação dos homens dignos aos quaes o governo^ en-carregou de zelar a moralidade das coisas, na adminis-tração revolucionaria.

fííriíiLNa run da Assemblé», 4 Port"

de uma plmrm-icln, commliçoconversava o dr. Penna n Costao llliistro cauulilirn que acabouha nnuco, <l« 'aw uma brilhante"defesa", nara o flm 'a vidacom a compra de um billie*' quelhe rendeu duzentos conto» derfits, dinheiro fraco, . me eonlnvaoMe niio um nmlw no"«o bnvlacheirado, de f*wi. quando, n essaaltura, annrcltnoii-so de nfi« odr. Itomclro Netto qur ainda lheouvindo as ultimas palavras ln-doiroii :

Quem 6 oue chesroii de fo-ra?

~ O Emmanuel da Sllvn — »n-formou-o o Penna e Co*ta.

N""> ron'ie<in.V.' um Mfl"n nosso, um ea-

maru,> f'nfir, rta velha repuMlca.Não conheçoMas você não o conhece,

não ô ooicive' el?e de qiinolo omvez vem ao Kio, aqui se demoramuHo...

E o dr Uomci-o Netto pensou,pensou e nenrun'on :

Vem sempre ao lllo,ReTnpro. .

~ li' interventor, ond« ?GAKOTO

SaJas oaraE?cr'pfor os(COM ELEVADOR)

Aluga-se boas salaspara escriptorios, con-sultorio medico, etc, árua do Ouvidor, 189 —próximo ao Largo de S.Francisco. Tratar ao la-do, na gerencia de "A

BATALHA".

I- -—- —ÜJ 1-

"Movimento Artístico Brasi-leiro"

coNCunso nn theatro daCREANÇA

No intuito de contribuir para oressv.voivimentp da cultura artisti-ca da meeldàSe espolar brasileira o"Theatro da Creança" — a novainstituição axtistica-pedagoglca cre-ada pelo Professor Pleiva Mienai-lowsky — Qiie. tão boas referenciasobteve da culta imprensa des\a ca-pitai, dos educadores e do oubllco emgeral abre um interessante concursopara as próprios creanças. até aidade do 15 annos.

Este concurso consiste numa sele-cção das melhores obras artísticasque possam ser adaptadas ao"Theatro da Creança" e que seiamimaginadas pelas próprias crean-ças. Esses trabalhos infantis pc^emsar;

Io. — uma scena dialogada, can-tada ou dànsada. Ia. — uma poe-sia recitada (monólogo). 3». — umamu.«!ca sinio'es. ou musifla-oarmftoou musia?,-daijí% 4o. — ense^açãooriginal <?e um conto, uma fábulaou uma poesia, 5" — um scenariodecorativo com o respectivo argu-men'o.

A melhor o'_fn dentre cada umadestas modalidades, será wremindacom a representação da mesma no"Theatro da Creança" e o seu autorreeeberí. um valioso mimo.

A Coinm'ssão .lulTTlora é comnos-ta do.s professores Cseiiia MeirellesVera Gabrins^n J. Octavi--no. Cor-reH Dias p Píato Micha'lowsi:v.

Os trabalhos escrintos ou flere-nhades pelas nroor'as creanças de-vsm ser apresentados num envp'o-ne feche do. dent-o do mnl devp serbom fechndo. com o nome. sobretio-me e endereço <"o autor. Todos ostrabalhos devem ser aircs/mtado?eté 31 de Outubro do X031 p dWBWser enderroadoc; "Thctro da Crean-ça"j Rtudin Nicolas, Praça Mara-ch"l Floriano, 55, 2°.

Os mimos-premloa, scrõfl divulga-dos opportunamente.

Igreja Positivista do BrasilRealizasse, amanhã, domingo, ao

melo -ila, no Templo da Humanidade,á rua Benjamin Constant, 74. umaconferência publica sobre a Theoriada Educação, sendo o orador o se.nhor L.. B, Horta Barbosa.

Quom quer que acompanho aHt. Tutir a mundial sobre o movi-medito soclai contemporâneo te-nl do reconliccir cm Paul Louie

o mais abalizado esorlptor den-tre quantos versam na França,presentemente, nasumptos con-cernontwt t, política econômicainternaclcna)

Paul Loi'- 6 por certo, não sóum publicista de grandes rocur-

so.s literários de copolsa erucll-ção snclalipta de vastos - soli-dos conlvcimcntos hauridos naantiga e moderna blblloçraphlamarxista. -:enão tambem o maisclaro, sóbrio discreto dos inter'pratos da aclunl evolução noWI-ca do miir.do onra futuras frtr-mas de democracia social Nflosr>rla exaspero dlzcr-no qu-, lhenão leva as tampas nm claridadeespiritual nem em poder de per-suação dialeetica o próprio sa-

ber omiilmodo, em inater'n decultura socialista do beto*-i'àrloKarl Koutsky. o "renegado Ran-teky", segundo I,enln, - o emi-nente theorico nllempo do sócia-llsrrm reformista o mai<: vi"0-osomes're do mate"l"]i~mo e-onomi-

co. reformado ou deformado.Varias obras de "rrn^ enver-

gadura literária l7)sorev?ràm 14o nome do imtsvpi .so"ialkfnfraii"02 ra lista do.s me'horescollabo-pflores da blblio"rsnbiado soc!al'smr> cnntemooraneo Ahistoria da classe oneraria emFrança o a do socialismo fran-

cez devem-lho dois ]Wro" pormiü'os titulos dignos dp fi-nira-rem entre os mais o"mo'eto.s nues« têm "srrioto so^re r^sps rn-pit.ulos da hi^tP-lorrra-M-iia soeis-li='a Da lavra do (V-d^o oi'iforda ortiindoxin marx'sta "oabamds vir A luz onasl ao i";vmo t.°m-)io nm suscinto' «nes luminosoensaio sobre ns ldé-is rin^^men-t?.sH. do soolelismo. p "ni p«bocopanorâmico da rltuanfin pcnomi-ca em nos.sos B^ormertados tem-pos.

Os orobiemas da revoluoão oda guerra como no novo 'ivo deQeorges Vallois — "Oi-erre ou

révolutlnn" — considerados atra-vés rie noncencão pv^^ordinarin-mente mal' cnnsríitanea eom asrralldade» onliticns da no^n íi'ade antaçronisiuos econômicos o

incojnoatibilidsdcp ipsoluveis. naultima obra d" Pa«1 TjOllls. dãoao oua^-o milltfco do mundomoderno npia rtesüri^fí" ^o con-t"P'Mr"õ~r ppirr- pofeniias '"olo-d.as ou rntre "rn-io- de ootpn-

vias fro m'irP"-l"n-"f-> -o'—'Hot"rrrT,,"t" oup sn -'¦>e"s o <"•£>• nsexiít-Toia He i",i pofoi-o rs'"-matieo d" r,o'i-lca p.-oiiomi-nraundtal do nono-cue—a naro apreparação de uma nova. mier-

ra ou nara a oerturSao^o riapaz interna nor ince^-nte pre-paro da revolução social.

Radio CU'fc Fluminense deNictheroy

O Radio Club Flunvnense. recente-menta fundado em Nictheroy. pro-norcione.rá hoje ás sociedades desta oda vizinha capital um excellente pro-gramma lltero-musiual.

Será irra'd'ado do Collegio Icarahv.á rua Pi-esident" Pedreira, às 21 no.ras. o semiinte nrogranima:

Prlm»lra parte: — O dr. Jorae^b-pn d'rá breve» nalavrns em nom"do R C F. A orchestra. ex-c.ut,arAtn-echos oscollrdos dp mus!cs l<?"'ra.Jor"-e Fernendes e Paifn Mae nonal cantarão ri",Tipros InterasoisnWsi«lmos: Esi-ber Abreu - Svlvls HeHoIntprn—'taráo alc.um''"* no"'ri»dnf aovio'S0 e ao n!ano. T_)"vid ^ndo w-cará na flaut- nlRiimas das sua?"onmostpões. Wcnda Muso cantaractt.cHs íiraslleiras.

Segimda nerte: — O t.enentp Al-varo

"do oliv-ira; oewmarfl H^elrampr-

te o mic-onhooo- Aii->o-to d° oiivpi."a. Rvlylo JliKo TITil-lUo l>mn.\\n P"U.Io'Burros p ¦tf1"'1 T*'a"hn''o dirpo vr.sos: T-uelann CT'al"7nfi hsr"tr>nopniii-c-vfl, fréchO'' rK nrie-n- ATme ,TU-dlth MeVo o Aceita r,r°t.n w-rroft-nP.9.JÍ*WrSÒ cla.S"'"'"!- T^nonl PirniP] rP-dO to"P"á a "T»aTCho Ti"--n"; ^P.s-choai Corlo- M.imn d'r-5 n sin lllt'.m-i nrnriueo",?- ^r"-,n-r,/i-, tj^u-o^o f.omArfi, pVnms eo',',<: d» v'ol'r)o p Yvonpp.oiXo<-o fi° nrfimlo do Tn-tn-nM ^n-ri0.-,oi fi., TTuc-if-íi c""t-"i-S- t^-eçbQ'ôtass'cc8. .To5o Wn mavo-ps. nr-si-dente, ociunár^ o m^rnnho^p • pto-decudo rm ijorae do R O..F osseus ouvintes A o-ohestra tocará oH"mnn Nacional.

A' aguda visão do autor do"Tab'.oau polltlquo du Monde",uão escapou a aTialyse das con-flictoH auscilados pelas lllusorlascaiiUan do tratado de Veruaihos,iwins preHCiripçôes oddsas dosaccordos do Looarno, pòla pactorhanano, pe'a constituição ile oo-vos 8i'»pos aílogenos, pelo jugodtia minorias ethnlcius, pela phy-slonomla geographlca da Europa,retalhar*:, mutilada, fragmenta-da, não para quo so abafasse urebelliâo das naéiorialidaflea sub"jugadas, mas para qm: se creus-sem, dopols da conflagração uni-versai, na estruotura territorialda nova Europa, entre Dopulá-ções híistls, entre nilriories na-cionaes, factores do imvitallda-do revolucionar a, crlsça dn irre-dantismo desconhecido, exaspera-ções de antagonismos ethnlcoH opo'itico.i, semontes de discórdian.a calmaria li^erna.-.ional. per-mens de rebelliâo larvada na pazsuperficial de povos inconclüa-veLs.

Ou pródromos de outn» gnf.rrasoltam aos olhos dos leitores noscapitulas trraglõòfl, ffulpõolewou,/risstinants, do grande livro dePaul liouls.

Do esforço cuntra-revolucíoiia-rio europeu, do: gestos dèeespora-dos dos a'dcôe.s em luta conlra aoppressão tle convênios quo os en-treparam ao dominio de maio-rias intolerá/tfes, da nnarchla e-conom:ca. des desequilíbrios or-çamentarioí. das revoltas colo-niaeii, da farça, das conferênciasde desarmamento, o que se dc-pivendp é a ameaça permanente.Ininterrupta de próximas guer-ras, tanto mais certas quanta oarmpmentlsmo só deixará de exis-tlr se não renarem o.s Imparia-llsljlO'. E' o que quer a lógica.Por sigiiPl que não pasgsm de so-nhàdores, de Dons Quixotcs ospacifistas que crêem na possibl-lidade de desarmamorito em pha-so imperialista, em p'iase capita-lista.

Seria misto" quo lessem esselivro, para se convencerem de quea Europa nãa é agora senão umlaboratório de futuras copílagra-ções a.s aimas candi-Jns dos an-tlbejllcisteí, as espetos angeli-cães dos prouiignadore-, da pazos psycholofpos sup:-^ic:aes doimperia^-mo fasoisna. os idnla-trás fngénúós defae fsccisrrKi b-,n-1'cofio — p. causa m?.'m InfsVlvelda Tv'mr;iva "uerra futqra a dou-trln^ XPÍ3Í. dteso'ven'p do Ubsra-

Commenterios

("ro ^-Ol-'",! bu—'up

1'fpimaii pedeteso rfcroen*)sirva o woVari^íodas I|-|ba,-*d'V'Víl puWiewpreppró do se,t advent-orogativas da democraciata.

oqun ce

'"fl»I_10¦/'¦R O',¦ oro-absolu-

JOAO SEM TERRA

O próximo sa^ao de humo-ristas

('.oinniunicaiii-iios:"A Commissao organizadora do

Salão dos Humoristas pede, que,por nosso intermédio: sejam con.vidiidos todos os interessados narealização desse certame, a inun-

gurar-se n 2 de outubro no "hall'

do Trianon, bem como os repre-sentantes da imprensa, para umareunião oue terú lusar, segunda-feira. 14 do corrente, no "foyer

do Theatro Pherix.Nessa reunião serão disiuilidiis

Iodas as providencias lembradnsDará a rralização do Salão dosHumoristas e deliberada a pre-miaçõo dos exposilores"

Toda morte ciitrislcce,E, iilinul, nisso resido uma dns

poucas inoslriis du sollduriuduileiiuc o (.'tíoisino aindu penuiiu ¦_,nossa espécie.

Quando (juem morre, todavia, iuni homem eomo Mario Bnrreioparece tjtii' os outros lioiiu ns uin.du ficam mais tristes, tfonjue, _.crer em lioeco, lm homuns-uuidii,des comu ha liomchs-dczenns, cciulonas e milhares.

Mario Barreto não lui-ú sido irlluu'. .Suu modéstia nunca u dei.xariu aspirar a lauto. Foi, porem,mais do que cenls.na. K muito'n.uis ilo (jue unidade.

Pnlll, o claro que hoje (h.i.\u.Honieiii de vida simples, Umi.

dp, reeulado, nflo é de crer que asuu morle provoque outro pezarque mio o do desfalque intellccliuil que açarruta.

Nesse proprio desfalque » esti,uialiva será íuilia, a j ligar pulo(pur sempre foi em vida.

Mario Barreto era, paru ijinsilodo o mundo, upenus o pliilu.o.gi . O homem que se deixava un.íeitiçar pelos fados «iu linyuii-gem. O estudioso, que, emiioroplforriado das gruininntiqtilces ciuque titulos outros especialistas dnmesma especialidade se alólau, ,•liaüfrugam, nunca deixou de u-ro apego á regra e ao baslurili.nho...

No emlnnlo, era poeln, como nstpie nicllioi' o rosseiii, Poeiii defazer versos, ipiu possivelmentesempre trouxe inéditos e é de es-perar que por disposição (esluinciilaria expressa conllnueiii assimIrancudos, escondidos, ignoradospara sempre. Mus poeln, sobre,tudo, no sentir ns grandes eiiio-ções du vida è no considerar uscoisas realmente grandes do inun-do.

Membro correspondente, dos,mais eonspicuos, dns mais llhis-Ires, da Ãcadeinia dus Scienciasde Lisboa, uiiuca logrop assentonn Academia Brasileira. :i cuhvportas bateu por varias vezesInimizades, nflo não i- de <¦ ,-¦que se tivesse dado, nunca, aò des-fas li o de tel-as. Ilivitlidailes? Mui-lo menos. Ignorância apenasFalia de conhecimento do ceü". realmente, era •¦ vali • ida taboletn de lingüista que ' ¦penduraram ao pescoço. ()lão, jocobinice, jacobinic" e lia. que lhe não perdoasse a cor.vi.cção sincera, e nunca (lisfãrçíiila,(' nos julgar inchpnres da i'«vii.cipaçno idiomatica que tantos que.rem, a viva força, lobrigar no r.os-so "dinleçlo cnipirh"...

Para os que o Hdnrtun de pei-to, não t: só, ei.tretanlo, o inlclle-clual que deixa siiu.lailes.

E', tanto ou mais do que o inlçl-lectliul, o amigo, o grande cora-ção (|ue resistiu, sabe Deus como,aos golpes mais covardes du mi-versidade, e qUe, de tanto pailr-

1

1

cer, parece qpe se fez maiorpio bastante para conter, nomo plai:o, ns amizades maissoladoras e os mais amargos1'iicanlos

ZEUS

ani-mes-con-des.

Um homem é encontradogravemente ferido na Estra-

da IbiapinaNa estrada Ibiapina, encontraram

hontem, á noite, caldo e em estadode oonta, o italiano Francisco Pitoco,de 32 annos de idade, casado domi-ciliado á rua Adella n. 8.

Por apresentar um profundo feri-mento na região occipto frontal o va-lias escoriações pelo corpo, pr?su-roe-se, ter sido o mesmo, victima dcum atropelamento por automóvel

Franchco foi medicado e hospita-bsado. Seu estado inspira cuidados

A policia do 22" dsitricto abriu ln-(mérito a respeito,

O novo .horário munieipara as padarias

Entrou, hontem, em vigor o novoregulamento municipal, para o ser-viço de panificação.

De accôrdo com as decisões esta-beleoldas o serviço será iniciado ás22 horas, terminando ás 10 horas dodia immediato.

A entrega do pão á domicilio seráfeita das 5 ás 17 horas.

Pelo que ticou rrsolvido em assem-bléa da Associação dos Proprietáriosdo Padarias o dia de desca-nso seráo domingo.

c^oie r*na. aftiüfffii P.fl1'zéWASHINGTON. 12 (Havas\ —

A comnanhia aérea Pan-Ampricaninforma quo as victimas do cy-clnne mie varreu Melize são entrç200 e 'IM). Entre ns edifícios des-Irnidos figura o collegio de SãoJosí, debaixo de e.nios escombrospereceram dez padre* america-

A reforma da lei das Caixasde Pensões e Aposentadorias

A commissao incumbida de emittirparrcer sobre as suTccestõ-^s pertinen-tes do ante-projecto ds reforma c'alei das Caixas de Aposen'adorias ePensões concluiu hontem, os seustrabalhos.

A Associação Brasileira de Tm-prensa no dia do jornalismo, nao es-queceu no momento de seu jubl'o osseus deveres de defesa da classe. As-sun enviou elln naquelle mesmo diao ssRuinto officio ao dr. Oswaldo

., Aranha:

Nomeações e exonerações as-signadas pelo interventor fe>

deral do E. do RioO interventor federal do Estado

'o Rio assignou os seguinte" actos:Nomee.ndo o 2° tenente Waldnmlro

Telles FerreTa par,a. o carço de dele-irado do polícia de Duas Ban-as. fi-cando exonerado, a pedido 0 actual;nomeando Anton'n Nunes Guerra p^rao cargo vago de sub-deV^ado de po-licia do 4" dvnMcto do municipo deCantora.!1©; exonerando a pedido.José Pere'ra de Rezende Sobrintio docargo de 3» sunnVnte de snb-delegadode poll?'a do 9" d'etricto do muniei-n!o de Tteperuna; nomeando AntnnioRançuim nara o enrgo de 2" suonl^ntedo sub-íelervado de policia do 2° dis-tricto do mun!cip'o de Iguassu' fl-cando exonerado o actual; exonera.n-do Onofre Joaquim Barbos? do cargode Io supplénte do delegado de ,oli-oia do município de Angra dos Reis:exonerando, a pedido, José Pere!raBraz do cargo de sub-de'ega,do de pn-Hcia do T> districto do municipio deValença; exonerando Zoroestro Baa--bosa do cargo d.e Io supnlenfe de sub-delegado de policia do 7" d!strcto domünicitiib de Ontnn-a^n: exonerandoi pedido Sylvio Mattos, do cargo de3o supplénte do deVgado cln 5" recrifionoVciel do Estado, com sede em Pe-tropõlis: exonerando a nedldo. Nel-Pon Lydio Moreira Mamo. do cargode 1° supiVp.nte do snb-de'egado depolicia do 4o districto do municipio de^arra ò Pirahy.

j»"PARA TODOS"Para Todos...", a encantadora

revista do Álvaro Moi-eyra c J. Car-tos, ((uo agora inicia uma nova phaso,apresenta hojo aos seus leitores unimagnífico numero, iliustrado a corese repleto dc variada eol.aborasfid'.

"Para Todos...", está nmfi verda-deira maravilha e assim não haveisi

(jiiom niio queira lel-o.

A Companhia Sul Amricanade Electricidade m'\ nada afazer uma restituição de maisde 200:000$000 aos cofres

públicosUMA DECISÃO DO MINISTRO

JOSÉ' AMÉRICO DE ALMEIDAA Companhia Sul Amercana de

Electrcdade — A. E. Ü. — for-neceu, em fins de 1027, a E. r.Central do Brasil, lü automotri-zes, quatro das quaes seriam pa-gas pela verba orçamentaria dessemesmo exercicio e as restantespela do exercicio subsequente.

Demorando a entrego da en-comincnda è para aproveitar asverbas orçamentarias, frustandoas determinações do Codigo deContabilidade, a Direcloria da bs-trada, processou antecipadamenteas contas respectivas, sendo de-positada a importância de ••••••3.44G:052§550, em nome da Es-trada, em conta vinculada. numbanco escolhido de commum ac-cordo e dessa conta á proporçãoque o malcrial ia sendo entregue,se transferiam para a companhiafornecedora as importâncias devi-das.

Apurou-se, agora, que os juros,dos depósitos bancários foramrecebidos pela A. E. G., que ln-limada pela Commissao de Syndi-cancias a recolbel-os aos cofrespúblicos recusou se a isso recor-rendo para o Ministro da Viação.

Ouvida a Cnininissão Co Syrdi-cancias e em face do parecer dosenhor consultor geral noRepublica, o ministro José Ame-rico, acaba de indeferir áquellapetição, devendo a A. E. G-, re-colher aos cofres públicos os re-feridos juros que montam a ....224:909|412„

Sylvio esíava por conta

PUfWOVETT TT1YI CONFT/TTO EFOT PATCAR NO XISVKQT

O soldado numero 10. dn 1" com-•oanhia do 4" bntnlhão dn Policia Mi-litar hontem á noi'". prendeu nsnorta do CinéiiM Olaria, quando aliembriagado. Imitava as fn^uia"eom poiavrpdas o^esnas, o lnd!v'duoSylv'o da Co^ta Cor-êf>. o.u° nãn seconformendo com " ord"m dp nTisánnromoveu um conflie.to. pendo nrecisonara sublutral-O, vavias nraças de po-lic'a e a1guns nonuiares.

Sylvio exercendo a caooei-aír^m.gritava: — ^u tenho a vohipia da lu-ta. macacada, ,

A muito custo, foi svlvio <umrr"dne levado rara a delèfreola do aij," dl0-tricto. onde ainda intimidou ocom-missario de dia.

Com a luta sniraan varias pessoa'com ligeiros ferimentos.

do ao consv^?** aorp.l da Rí-puWica

O ministro da Marinha transmit-tiu ao consultor geral da Repu bllcno roauer-.rooT^o em que .i Companhiade Mineração e Metalurgia BrnsPsúggere a substituição de umo daíclausulsfl para a retirado do cascodo vapor "Deuderah" submerso noporto de Santos, solicitando o pare-CGT,

O processo relativo ao assumptofoi enviado á Canitania dos Portosde S. Paulo para assignatura drcontracto.

Socieda*'0 Fluminense deíMla? Artes

A dir-etnrin d- r w B A eurruniê.o 6p hontem dirigiu um exten-«o t"'egrammn no ministro dn wmcçno. con^^itulnrdo-s- com n esco-'ha do seu membro d" hon-a, orotp,nc^'nVio ohmrb^Pnnd nim o eaTco de director «nt-rtno da Escola deBe!'as A^f^s. No mesmo tele,gram"!.'na S. F B. A. n°de ao ministro anomeação do digno mestre, em ea.recter eff-ctivo, para o referido car-go. Tambem ao prof. RodolnhoChambelland foi passado telegrammade felicitações,;

0 almoço do Rotary Ckb á

imprensa cariocaConforme fora largamente no.

ticiado, a reunião semanal, bon-tem, do Rotary Club, foi realiza-da em homenagem á AssociaçãoBrasileira de Imprensa, pelo trans.curso da dala em que se cul-lúa a actividade jornnlistica doBrasil.

Os rotaryanos offerecermn umalmoço aos jornalistas, decorrei},do a reunião ao meio dn mais vi-va e franca cordialidade. .

O dr. Rodrigo Octavio Filho,cm nome do Rotary Club, saudouos homenageados, pronunciandorápida e bella allocução.

Respondeu-n o presidente daA. B. [., que exalçou a significa-ção daquella homenagem do.s ro-taryanos aos homens de imprensa,terminando por erguer üm brindeao Rotary Club.

0 regime commercial para oLaboratório Militar de Ba-

cteriologiaTendo o Governo adoptado o re-

gime commercial para o Laborato-rio Militar de Bacteriologia. o res-pectivo director, tenente coronel me-dico dr. Alorico Damazio commu-nicou em circular, ás repartiçõesestabelecimentos, corpos, etc queaquelle estabelecimento está appa-relhado para prestar seus serviçostechnicos a tq:'a a população civildo Rio de Janeiro de accôrdo com atabeliã e preços módicos que serão |cobrados ao publico pelos respecti:vos trabalhos. Os ofíiciaes e func-cionarios públicos gozarão do aba-timento de 50 °i" sobre a respectivatabeliã. Aquelles 'trabalhos constamde exames, pesquisas, reações, ana-lyses, preparo de vacinas, etc.

Na Instrucção publica flumi-nense

Foram assignados. pelo interventorfederal do Estado do Rio os actos re-fereníes á Instrucção Publica:

Extinguindo a escola masculina deDuas Barras e declarando mixta aactual feminina, da mesma cidade;creando um grupo escolar na cidadede Araruama; extinguindo a escolafeminina de Graja.hu', município deS. João da Barra, e declarando mixiaa actual masculina da mesma locali-dade.

Foi dispersada, a pot.do Isaurade Moraes, do cargo de adjunta inte-rina da e.=ro'a m'xta do Alto da Ata-laia, neste município.

Foi dispensada, por abandono deemprego. Maria da Conceição Silva,do cargo de adjunta intcr'na do grupoescolar Dr. Cunha Leitão, em Men-des, municipio de Barra do Pirahy.

Foi dispensada, a pedido. Myr-thes Gomes Campos, do cargo de pro-fescora aa escola mixta de S. João,no município de Itaperuna.

Ssrviço de Saneaniínto Ru-ral no Estado do Rio

O chefe do Governo Provisóriacommunicou ao intèrven or federalno Estado do Rio tur dado providen-cia para a continuação do Serviço d'Saneamento Rural, suspenso no di»31 de agosto próximo passado. .

A A. B. í. dirige-se ao minis-tro da Justiça em prol dc um

jornalista argentino"A Associação Brasileira du Int"

prensa espera do espirito libera i*v. exa., conhecedor do vnlor oa im-prensa, que em todo o Bras.l, num»cohesão cie unidade nacional acrar-re ao convite da Associação Bras1»ra de Imprensa, para celebra; suamaior data, uma decisão que assi-enale eon. mais uma conquista o cli*de hojo. EUa espera do dr. OsmaoAninha o gesto gcnerosi, sem de.:™cie ser justo, de revogar a pron nlçaode entrada no Brasil, que vigoro pa"ra o jornalista argentino Pedro JuanVignale. casado com umo illust»patrícia.

A A. B. I., justifica seu pedlüOilembrando que Pedro Juan Vignampertença a uma nação, cuja impren'sa tem sempre còmmentado as. cou«süs brasi'eiras com sympathia e res-peito. E prnsa ainda qua a corei-sfto desso pedido, repercutiria cer-tamente. com as ma:s vivas symna-tivas no oaiz amigo.

Eis porque, solicitando-o. ag™0£ce antecipadament eao d'gno sr. ™'"nistro da Justiça, reiterando os nr»"testos da maior vencraão. HeroewMoses, presidente da A. B. !•_.--»

Direa

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TEM, NO ITAMARATY

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NISTAS SPORTIVOSBre*dva moção de congratulaçõen

i Associação Brasileira ele Imprensaii< . > nntc-hontem a directoria

Vro de Chronlstas Carnavales.r,do assumido a presidência dos

i'_ o sr. Romeu ArCde. Com-ram os segunltes directores:

ir Drumond, Antônio Velloso, 811-Coelho, J. Barreiros, Luiz do

Mario do Amaral e Arthur

Ir e approvada a acta da reuniuo'•rior, passou-se ao expediente,

mie constou do .seguinte:cios da Sociedade Musical rto

Bomsuecesso sobre a commemoraçaoI* anniversario; offieio da

i dos Artistas: convitp da com-jsâo Luzo-Bitisileira do OrTeao

portupa'; agradecimento da viuva 8s' do saudoso ooronel Manoel

i de Paiva Junior; pedido de de.do associado Oscar de Souza

Graça; offiolo.s da S. D. C Cruzeiroi. Banda Luzltana, Club dos

Democráticos; vgradecimento elo con-ando Mario do Amaral: offlcios da

fiação Brasileira de Imprensa,K.-udPceiido apoio hypothecado no

!.,,) do fechamento da "Sala üere.su", da Assistência Municipal;

Bpúrovflr as seguintes propostas denovos associados: Justino de Araujoyjijela ildefonso Baldan. Nestor Let-

ifredo Henrique Jovlno, VictorSá Albano Ferreira Costa. RaphaelQatto Virgílio Rlgas. Ita Club e tt,C D.' Esmalte Club Suburbano

Na parte destinada ã ordem do dia,thesourelro leu o balancete de

<*. de junho a 10 de setembro, tencio. nrsmo approvado após vários

pedidos tle esclarecimentos do conso-do Mario do Amaral.

Após a nrmrovação do balancete, o'thesoureiro, allegando falta de., solicitou demissão do cargo,

;--nrio sido r mesma negada por una-nímítlade. E' assignada. então, petospresentes, uma moção de congratula-'.Vs

á Associação Erasileira de lm.irênsa pela comnv-moração do "Dia

Imprensa". Em seguida, já na. te dos interesses geraes. o vice-

••residente solicita esclarecimentoscobre « situação financeira do Centro,

;: io o presidente e o Io thesoureiroIa lo isses esclarecimentos, tendo ti-

• do ..-.-• ntado o pagamento de vn-res comwomlssoR com renda do les-•irai do dia 2G. E' transformada em

iminacão summaria a suspensão doa*. Nelson Pessoa, por falta grave Opresidente communica haver, em no-me destí Centro, feito uma visita nochronista Ephraim de Oliveira, Miu'.áo. nue se acha enfermo. SSo tam-bem designados os consocios Mario doAmaral, Antônio Velloso e ArthurVianna para, em nome do C. C. O.ifKrer uma visita ao jornalista Ben-jamin de Magalhães, nue se encontraguardando o leito, enfermo.

Os treiialhos foram encerrados ãs'11 e m..ia horas.

A FESTA «OS CI1RONISTAS CAR-NAVALESCOS FILIADOS AO

C. C. C.Será realizada nos saldes du Banda

Portugal, no dia 26 do correnteOs salões tia Banda Portugal, a

conceituada sociedade quo todo o Rioconhece e admira, vão regorgitar nopróximo dta 26, quando so realizarámagestosa íesta dansainto, IniciativaMlz du Centro de Clhronistas Car-imvalescoa, gi-emto que abriga grandenumero, a maioria dos ehronistas.

K.-ai festa, cuja organização vemsondo dirigida pelo chronista. Plcare-:«, presidente do bemquisto núcleocie jornalistas, será, de moldo a mar-cor época, tal a extensão do souprogramma^ • taes oa attraetlvos deque se ,-evestirá.

Os salões da futuram sociedadeecebcráo artística ornamentação.

Nesse sentido, a Ala dos Apaixona-s, bello e esforçado conjunto de

rapazes que possuam gosto, oífere-ceu-se piwa cooperar, indo ornamon-tar a entrada principal e o salão dehonra. !

Alexandre Ferreira, o Sameiro,iambeni prometteti cooperar com oseu prestigio para a grande festa.

O sr. J. Freitas Lopes, presidenteda Banda Portugal, a quem esta so-cidade deve grande numero de ser-'àços valiosissimos, á frente da dire-ctoria. também oífereceu seus pres-tintos ao C. C. C.

A Tuna Mambembe, curchestra va-Ilesa, que não conhece impecllhos,We tem sempre o "sim" para todasas iniciativas do Centrp, irá propor-cionar as dansas. ,

Outra orchestra também cooperaráaara a grande noitada da alegria quefem eendo preparada esom multocarinho.

O. C. C, que dispõe de ele-nus valorosos, vescerá ainda uma

res com essa iniciativa, cujo objecti-vo principal é o de beneficiar a nuaCaixa Beneficente.

íesta tora inle. o áe 22 horas «terminará fe -t horas da manha se-guinte.

.Será «tígido apenas; traje oom-rsleto.

A directoria do C. O. C. vae exer-¦ rigorosa Jiscalizaç&o, seleccionan-¦ a distribuição tle ingressos e ré-

lando a entrada a quem julgar con-"lente, mesmo munido dc convite'¦ii Ingresso,Para maior regularidade, a dire-

* vae pedir que os convivas 88nbstoriham de conduzir crianças.

titando-se de uma festa benefi-a«a, ;.ó haverá convites especiaes

s collegas ehronistas não fi-nades ao C. C. O. e autoridades.Qualquer cavalheiro, munido de ln-w~ i, [lí^e íazer-s. acompanhar, se

r. de damas.Cios do Centro aó terão ln-om o recibo de setembro, sem

06o alguma.CENTRO GALLEGO

•"' 'OTiftanle festival artístico *

aor realizado hojeJentro Gallego, a acatada *

agremiação da Colôniaipatíhola, abrlr-se-á hoje, para a

fcuização de um festival artísticoaem seguido de Imponente bai-• &>m. de uma mavlosa "jaza-

sn

\UiMe

primeira parte será um acto co-em que se salientam ás senho-

iulia Parra de Palmerim, Rigar-I" Gonzalez Lopez e srs. Carios«¦a. Jullo Cabalelro c An'oniooasa. Como ponto actuará o sr.

Rodriguez Lopez.ninado este acto será iniciado

LYRIO CLUB) grandioso baile de hoje¦içada de hoje nos salões do

Olub. que será a "gulza depor motivo do baile que o

' dos Marrelfios offerece no souião "Grupo dos Inconsola-«sc» sri'a,íidicwa( será tuas, da»

grandes noite onde nada faltaráparu alegria e enthusiâsmo dos seusassociados e convidados.

Para animar ás dansas já foi con-tractada uma excellente "jazz-bond" quo de certo nfio dará tre-guas aos dansnrinew.

A ESQUERDA para tão brilhan-te acontecimento recebeu um ama-vel convite.

BANDA PORTUGALA vesperal de amnnhS

A Banda Portugal, a elegante so-ciedaele recrea'iva da Praça 11 deJunho, não descuidando nunca ernproporcionar aos seus associadeis ho-ras de alegria, levará a effelto Jna-nhã, uma brilhante vesperal que te-rá a salientar uma das nossas me-lhores "jazz-band".

De certo será uma reunião chie ade amanhã nas salões da BandaPortugal.

VICTORIA F. CLUBE' finalmente hoje, que se realiza,

em seus amplos -alões á rua dos Ar-tistas, 6 em Aldeia Campista, o tãoesperado e sump^uoso baile que adirectoria deste, club levará a effei-to para commemorar a passagem do2" anniversario que transcorreu nodia 10 do corrente próximo passado

A festa que terá inicio ás .22 ho-ras, e prolongar-se-ft ató alta ma-dragada será abrilhantada por umadas melhores orchestras desLa capi-tal, que já foi contractada om devi-do tompo, para esse fim, .endo queno decorrer da mesma serão dU. ri-buldo, numerosas e colossacs sur-prezas aos presentes, offerecldas* peladistineta e captivante direc. orla. quetem como nrincinaes figuras, os es-forçados desportistas srs. ManoelMadeira e Fernando dos Santos, quetem feito tudo pelo grande bril*. an-tismo e animação da mesma.

BANDA LUZITANAIP"» grande festa dansante t»in

objectivos philantroplcosNo salão da Banda Luzltana, ft

rua Senador Euzebio n. 69, sobra-do, gentilmente cedido, será realiza-do no próximo dia 20. sabbado, umagrande soirée dansante, commemo-rativa á Primavera. Será uma fes-ta interessante, magnífica pelas at-

tractivos que offerecerá aos convi-vas. além de proporcionar excollen-tes momentos para o esp'rito. teráobjectivos elevados de phtlantropía.

Parte da renda dessa festa s» des-tinará ao Asvlo dos Cegos, a bsne-merlta inctituição. que. entre nos

vive quasi ao desamparo. Além deinnumeras surprezas, as dansas se-rão proporcionadas por um dos nos-

sos melhores conjunetos musicaes.A organização dessa festa está a car-go da esci-iptora paulista. D. Ivettede Carvalho, sobrinha do suadosopoeta Vièente de Carvalho, uma

das maiores glorias da poesia ly-rica do Brasil.

ASSOCIAÇÃO ATHLETICAPORTUGUEZA

A reunião dansante de amanhaPromette revestir-se de excepclo-

nal brilhantismo a reunião dansanteque se realizará amanha, domingona nova sede da Associação Athle-tica Portugueza, á rua Moraes e SU-va, em Villa Izabel. \ .

A referida festa corresponde & re-união mensal devendo o ingresso docassociados ser facultado mediante aapresentação do titulo social n. 9-

(Do departamento de publicidader.t\ a c* O }

FRATERNIDADE LUZITANIAA segunda vesperal dansante já esta

despertando InteresseA brilhante agremiação da rua dos

Andradas n. 29, realiza, no Próximodomingo, dia 20, a sua segunda íestamensal. ,. „

Essa bella festa dansante, que ajunta governativa da Fraternidade

Luzltania offerece aos seus associa-dos e suas famílias, está fadada .marcar-se de excepcional exlto. A3dansas serão impulsionadas pela"Brocklyn Jazz" das 19 ás 24 horas.

O traje será completo e o Ingressodos sócios será feito mediante a apre-sentação do recibo n. Se carteira so-ciai,

AMANTES DA ARTE CLUBA vesperal de amanhã no "AtivcrNovamente, com os encantos que

presidem todas as reuniões recreativasdo Amantes da Arte Club. o salão des-sa valorosa Instituição se abrirá, ama-nhã. E, novamente, desfilarão, aosolhos dos convivas da. festa de ama-nhã os vultos galantes das senhoritas.num elegante prelio de espiritualida-de tendo — já se võ — como "con-

dotiere" a encantadora senhorita Al*zira Mulier, "Rainha" do club. Ber-nardino Antônio. José Aguiar, Fran-cisco Silva. Diamantino Lemos Pauloo Francisco Ferreira dos Santos, osnomes que estando a frente da fes-ta de amanhã, dispensam clássicosadjectivos.

Inicio das daiisas. ás 20 horas.(Do serviço de publicidade do C.

O. O.).ROSA DE OURO

A data onomástica de uma grandebcmfeitora

No maior alegria, será commemo-rada hoje, a data do anniversarionatalicio da sra. d. Sophia Teixeira,grande bemfeltora do club carnava-leseo Rosa de Ouro, em São João deMerity.

A distineta nataliciante, que mili-ta com toda a força de vontade emfavor do progresso do pavilhão ver-de branco, terá o ensejo de recebernesta data, em sua residência á ruaJudith n.° 54, as merecidas homena-gens de todos aqueiies que a esti-mam.

A ESQUERDA, envia-lhe uma siri-cera mensagem de congratulaçõespor tão auspicioso acontecimento desejando nerennes felicidades.

PARAÍSO DA DP/TRAO grande pic-nlo e varias notasPromette alcançar pleno êxito o

grande pic-nic que o Mario AntônioFontoura, vae realizar nas primeirosdias de outubro no arraial da Pe-nüia... . ,

Além do pic-nic. também haverftoutra "fuzarca" no próximo dia 12de outubro, dia em que o Lord • Bar-rigudão, completará mais um "tem*

pinho" de serviço, segundo a vonta-de de São Pedro e até emauanto me-recer a confiança de El-Rei-Baccho.

RECREATTVTSTA ENFERMAAcha-se recolhida ao leito grave-

mente enferma, a sra. BraslUna Mar-tos ela Costa virtuosa esposa do conl*ecido recrcativwta Eni. Lopes ciaCosta, elemento de prestigio na anti-ga sociedade "Amadores do Encan-tado" em S João de Menty

A' residenc;a da enferma fl rua obMatriz n.° 201 tem *MuWnj£ffi«Snumero de pessoas afim de inteirarse do seu estado de saude.

F." seu medico assistente o sr. W.Oscar Pimenta Soares. «Mççtu^Mcasa de saude "Dr. Pinienta Sof«anaquella locíilldade fluminense.

O illustre st. Afranio de MelloFranco, ministro das Relações Exte-rioroH, acaiba de prestar mais um ex-cellente serviço ao nosso paiz. com arealização eto accordo commercialanglo-braslleiro.

O novo accordo coinmorclal entre oBrasil e a Inglaterra realizou-se hon-tem, ás 16 1|2 horas, no Itamaraty.A troca de notaa entro o sr. MelloFranco, illuatro ministro das RelaçõeaExteriores, e o sr. Edwards Allis Kee-ling, encarregado dos Negócios da

Um flagmnte do acto da, troca de notas, no Itamaraty

Gran-Bretanha, tfíectuou-se iio salãodos Tratados.

O acto soleime foi ajssiatido peloschefes do serviço c outros funeciona-rios do Ministério das Relações Exte-riores e os membros elo gabinete fioministro do Estado.

O dr. HUclubriiudo Accioly, cheíedo gabinete, leu o texto das notaa dogoverno brasileiro e o sr. StanleyGordon Irving, 1" secretario commer-ciai da embaixada britannica, o dasnotas inglez.*!*--, as quaes íoram devi-damente conferidas e trocadas.

A gazolina destinada á avia-ção, não obriga a acquisição

da quota do álcoolEm circular dirigida aos inspeeto-

ros das Alfândegas e administradoresdo Mesas do Rendas, o diecetor da Ec-coita declarou (|uo, de accordo com odespacho proferido polo ministro daFazenda no offieio n. 44, do presidenteda commissão do estudos sobre o al-cool-motor, o despacho dn gazolina des-tiuada a ser empregada em motores dcappnrelhog do aviação, não obriga osrespectivos importadores á prova doacipiiaição da quota do álcool, exigidapor lei, uma vez provado que o allu-dido combustível corresponde áquel-lo fim.

RADI0PH0N IARADIO EDUCADORA DO BRASIL

Onda du 350 metrosProgramma para hoje: Dae 14 ás

15 horas — Discos variados — Das18 As 18.30 — Discos selecclonados —Daa 18,30 ás 18,45 — Discos Varia-dos — Das 18,45 ás 19 horas — Bo-letim noticioso e discos variados —Das 19,45 ás 20,15 — Discos variadosda casa Ligneul Santos & Cia. —Das 20,15 á« 20,45 horns — Discos dacasa Sonora — Das 20,45 ás 21 ho-ras — Discos da casa do Disco —Das 21 horas em deante—Será trans-mitttdo do Radio Club Fluminense,em Nictheroy, o lc programma deStudio, pen: intermédio de P. R. A.C. em que tomarão parte elementosde real valor artístico da sociedadefluminense.

RADIO SOCniDADE DO RIO DEJANEIRO

Estação PRAA — Onda de 400 metrosProgramma de hoje: 12 horas —

Hora Certa. Jornal de Meio Dia. —Supplemento musical até 13 horas —17 horas — Hora Carta. Jorna] daTarde. Quarto da Hora Infantil pelaTia Beatriz. Supplemento musical —18 horas — Previsão do Tempo —19 horas — Hora Certa. Jornal daNoite. Supplemento musical. Discosdas casas Paul Christoph, LigneulSantos & Ola. e Bfington & Cia. —21 horas o 15 minutos — Ephemerl-des Brasileiras do Barão do R. Bran-co. Notas de sciencia, arte e Utcira-tura — Palestra pela senhorita Ma-ry Huggins, da Directoria de EStatiS-tica e Informações do Ministério dnEducação, sobre: "O Planetarium",da serio organizada pela referida Di-rectoria — Musica regional no Stu-dio da Radio Sociedade do Rio deJaneiro, com o concurso das sras.:Anna de Albuquerque Mello e Leitode Oastro, senhoritas Elisa Coelho eLola Py e srs, Gastão Formenti oPaulo Rodrigues.PROGRAMMA DO R*0 CLUB DO

BRASILOnda de 350 metros

Programma de hoje: A's 10 horas—- Radio Jornal do Radio Olub doBrasil, com o resumo das noticias dosjornaes da manhã — Das 13 ás 14horas — Discos selecclonados — Das16 ás 17 horas — Discos selecciona-doa — Das 17 ás 17,15 horas — Ra-dio Jornal da tarde — Das 19 ái 20horas — Discos clássicos seleeciona-dos — Das 20 ás 20.30 horas — Pro-gramma especial de discos Parlophonda casa Mestre & Blfttge — Das 20e 30 ás 21 horas — Radio Jornal pa-ra o interior do Paiz e discos — Das21 horas em deanto — Programmado musicas regionaes pelo Jazz Band"Os Batutas", com o concurso de Pi-chinguinha, Donga e outros elemen-tos da nossa musica popular.

RADIO CLUB FLUMINENSE DENICTHEROY

O Radio Club Fluminense, funda-do recentemente em Nictheroy, of.£ereco hojo, ág sociedades ílumincn.so c carioca um excellonte program-ma litero-musical, sendo a Irradia-qao feita do Collegio Ioarahy, *. rua.Presidente Pedreira n, 48, {i* 21 ho.ras.

Seríi, executado o seguinte pro-gramma:

Primeira parto: — O dr. JorgeAbreu dirá breves palavras em no-ma da R. C. F. A orchestra exe-cutaríi trechos escolhidos do musicaligeira. Jorge Fernandes c PauloMao Donald cantarão números inte-rcssantlsslmos; Esther Abreu a Syl.via Mello interpretarão algumas no-vidades oo violão e ao piano. DavidPrado tocaríl na flauta algumas dassuas composições. Wanda Muso can-tnra canções brasileiras.

Segunda parte: — O tenente Al-varo de Oliveira occuparít ligeira-mente o microphone; Alberto de Oli.veira, Sylvlo Jullo, Murlllo AraujoPaulo Barros e Elza Machado dirãoversos; Luciano Cavalcanti, baryto-no, cantará trechos de opera; mme.Judith Mello o Stella Costa Perreiracantarão clássicos; Ismael Pigucirc-do, tocaríl a "Marcha turca"; Pas.choal Carlos Magno dirá a sua ul-tinm producçiio. Yolanda Peixoto to-carft alguns solos de violino e Y\*onePeixoto (1° premio do Instituto Nn-cional rie Musica)' cantarft trechosclássicos. João Elviro Tavares, pn-sidente oecupará o mlcroplionoagradecendo em nomo da R. C. V.os seun ouvintes. A orchestra toca-

1 râ o Hymno Nacional.

Circulo de Paes e Professo-res do "Grupo Escolar Ama-

zonas"Realiza-se, hoje, nos amplos sa-

lõ es do Penha Club, a veterana so-cleeíad? dos Subúrbios da Leopoldina,o grande festival litero-artistico-dan-sante, promovido pelo Centro dePaes e Professores do Grupo EscolarAmazonas, em benefieio da.s tadançaspobres daquelle Grupo Escolar.

O programma que se acha organl-zado a eanricho. promette ser ensan-tador, pois tomarão parte nelle oconsagrado barytono brasileiro DeMardo, o tenor Mchado Del Negri oexímio flautista brasileiro prof. A.Bramont. os jornalistas e escriptoresRenato Lacerda e Ary Gulmarfies eo Interessante easal do crianças Mil-ton e Wandn filhos do musicistaLuiz Sampaio, o "Careca", que com-pletarão com a sua graça Infantil osucesso de tâo promissora festa decaridade.

Outras surpresas estão reservadaspara quantos tenham a ventura dese acharem nesta festa, bem comoas dansas se ssguirão logo após, en-trando pela madrugada.

Animará as dansas uma esplen-dlda e harmoniosa Jazz-Band. com-posta de elementos do nosso melhormeio artístico musical. O salão esta-rá ricamente ornamentado.

Livraria Francisco AlvesLivros escolares e acadêmicos

On vidor, 166 — Tel. 3-5891

Na primeira nota se consubstancia.o accordo, e, na segunda, se declaraque no caso do3 Domínios e da Índiaconcederem aos produetos brasileirostratamento nao menos favorável doque o recebido pelos artlgon dos de-mais paizes mais favorecidos, o Brasilesti disposto a conceder igual trata-mento nos artigos da Índia ou dequalquer dos Estados brit .nnicos.

OS TERMOS DO ACCORDOOk termos do accordo entre o Bra-

sil e a Inglaterra, que representa tinivalioso serviço do illustre chancellerMello Franco, em prol do nosso in-tercambio oommeroial, estão cemec-bidos do seguinte modo:

«a) — Os artigos, produetos natu-raes ou manufnaturados, do Brasil,importados no Reino Unido (seja paraconsumo, ro-exportação ou transito)receberão tratamento não menos "a-

voravel do que o que fôr concedidoaos artigos, produetos naturaes oumanufncturados, de qualquer outropaiz estrang*2ü*o; b) — Os artigos,produetos naturaes ou manufactura-dos, do Reino Unido, importados noBrasil (seja para consumo, ro-expor-tação ou transito- receberivo trata-mento não menos favorável do que oque fôr concedido aos artigos, produ-ctos naturaes ou manuíacturados, dequalquer outro paiz estrangeiro; Tratamento igual serã concedido noBrasil aos artigos, produetos naturaesou manufacturados, de qualquer co-lonia ou protectorado britannico oude qualquer tewltorio ondo sua nia-jestade britannica exerce um manda-to nos quaes os artigos brasiloirosrecebam tratamento não menos favo-ravel do quo aquelle concedido aosartigos dos paizes estrangeiros maiafavorecidos.

O accordo constituído pela presentetroaa de notas entrará em vigor im-mediatamente e continuará a vigorardurante tres nnnos, e, dahi em diante,até seis mezes a contar da data d*adenuncia por qualquer elas duas par-tes. ., ,

Fleia convencionado que as dispo.»-ções acima tíe tratamento reciproco *nação mais favorecida não são exten-sivaa ás vantagens já conferidas ouque venham a ser conferidas, a paizesvizinhos, para facilitar o trafico dsfronteiras, nem ús vantagens conce-didas a outro paiz. em virtude de umaunião aduaneira já concluitia ou que

'veriha a sel-o."

Os Estados Unidos possuemo maior dirigivel do mundo

Como um navio sacudido pelossolavancos da tenipea ade, desarvo-rado no melo do oceano, aos emba-tes das ondas tumultuosas e enca-peladas do mar tenebroso, estA odesventurado Acre a so esborearcontra os rochedos grani ticos du lm-placuvcl crise que assoberba a Ama-zonla, prestes a naufragar, se os |>t)-deres públicos nilo olharem com ca-rinho liara a nossa desdita, parn onosso infortúnio de tantos annos desoffrimcnto.

Já é tempo dc se cuidar do ummodo efflcaz da salvação da Amazo-nia.

Ha poucos diafl 400 seringueirasnus o com fome, vieram até ás por-tas da cidade de Xapury. em nttitti-de pacifica, pedir aos poderes pu-bllcos um lenltlvo, para a sua de.s-graça.

Esse gesto de nobreza, demons-trando quanto c ordeiro e nacato oseringueiro do Acre, póde transfor-mar-se amanhã em scena. sangren-1ns, se os poderes centraes não to-marom uma providencia decisiva,valorizando borracha e a casta-nha. único meio de melhorar e.-.tnsituação agonizante o desesperadoradc pobre seringueiro. A fome nãotem lei. E o homem com fome fn::tudo o que é nulo.

Presentemente n Amazônia ixiderãproduzir uns quinze milhões de ki-los de borracha. Ora. se o governocomprasse essa borraciha a 3S000.dependeria apenas ele quarenta ecinco mil contos, o que não é nadacomparado com o auxilio que +emdado a São Pnulo para a valoriza-ção do café. Assim, a Amazônia to-maria um alento. Voltaria o credito:ns operações commerciaes se nor-realizariam e o seringueiro que vivecom fome e csfarivmnclo, poderia darum nouco de conforto á mulher eaos filhos, comnrnndo-lhes alimento, roupa e medicamentos de quetanto carecem.

Não se illudam as senhores quenos governam, com a situação deso-ladora em que, nos encontramospresentemente no Acre, quiçá em*oda a Amazônia.

Nós que vivemos em contactoconstante com as classes pobres,altas pobre é toda a gente nestaterra, menos os funecionarios publi-cos que ganham bons ordenados,podemos dize<* com firmeza das mi.seraveis difficuldades que Invademo lar do infeliz extractor do "OuroNegro". Para cumulo da infellclda-de. até munição de cnça lhe falta,pela proüiibição dos governos do Pa-rá e Amazonas. Quer dizer que o se-ringueiro não tem uma bala parama.4'ar um veado que lhe serviria dealimento e aos seus.

Quando um tigre lhe invadir abarraca terá que o matar a cacete.ou então deixar que o mesmo líie co-ma os filhos e a mulher, de vez queestes não terão agilidade e força na-ra treparem em alguma arvore, uni-co melo de fugir ás presas da maisperigosa fera desta região.

E' preciso que o governo se com-padeça ela dolorosa situação de.s-ta gente heróica, na r.ua maiorianordestina, que aprendeu a sof-frer com resignação nas regiõesabrasadoras do seu Estado natal.onde as constantes seccas castigamimplacavelmente o homem, como quea experimentar a sua tenacidade e asua perseverança.

E' preciso que o governo saiba quonestas florestas de paisagens bellase encantadoras, habitam milhares debrasileiros que reivindicáraJn do es-trnngelro, a golpes de heroísmo, estaregião fertilisslma e a integraram aoseu paiz tornando-o maior, mais belloe mais rico; e, não é justo que se dei-xem esses mesmos brasileiros perecerpela falta de auxilio, relegando-os Amercê de sua Inexorável desdita.

Não podemos acreditar que os nos-sos homens de governo cruzem os bra-ços deante de semelhante calamidadepublica e fiquem surdos aos nossos ro-gos, fechando os olhos para não ve-rem o tetrico e lastimoso espectaculoque infelicita este grande povo.

Corre por aqui a noticia do que oscapitalistas de Manáos e Belém, de-tentores de grandes stocks de borra-cha. comprada pelo infimn preço dc1S200 até 1$500. pretendi, n pedir aogoverno para que lha compre a 33000.Assim seria o meio mais íacil de

duplicarem a sim fortuna já avultadu,wiiquanto quo o pobre sorlngueiro,productoi da borracha, em nada stiri»contemplado, vendo os agiotasaugmentui seus capitães com o suordc seu trabalho lioneato. Não. Ogoverno não commetterá semelhanteerro.

Para que oa pobres sejam contem-piados ttove o governo comprar a bor-racha da safra nova a 3$000. Assimvoltará o credito e os seringueirosabençoarão aqueiies que suavizaramos seus soffrlnientos, que mlnurarama sua dpsventurn.

A nossa castanha, que uão tem si-mil ar no mundo inteiro, que e n so-berana rainha das no:*?, em ã mercêda vergonhosa especulação dos açain-barcadores de Manáos e Pará. Quan-do na Inglaterra está a 2 libras es-terllnos o hectolltro. Em Belém eManáos ofíeree.eni a irrisória bagatelade 30 ou 40S00O pela mesma medida.

O portador da castanha que prec'-sa de dinheiro, para solver seus com-promissos entrega-se miserável men-te.

A's vc?. a acontece qne o proprrocomprador da castanha já tem forne-cido dinheiro adlantadamente, a altosjuros, pura melhor segurar a sua.presa. ,

A casa Messute, que é uma m1P"t'~tante firma commercial de Cobil»(Bolivia) remette a sua castanha dt-rectamente para Londres ou Nova

York; e, emquanto a nossa, vendidanas praças brasileiras, liquida, vinteou trinta mil réis. a daquolla firma,vendida directamente no estrangeiro,liquida cem cento e vinte e até centoe cincoenta mil réis. Somente porquenão tem necessidade de se entregarnas mãos dos tres ou quatro compra-dores qUe açambarcam o mercado decastanha naqnellas praças.

O nosso governo poderiu adianlaraas donos da castanha por intermédiodo Banco do Brasil, uns tantos porcento, sobre o valor da mesma nosmercados consumidores e mandal-avender lá directamente pelos nddidoscommerciaes, que ganham gordos or-denados eem terem o que fazer for-necendo contas de venda e procuran-do novos mercados consumidores

Sem prejuízo para o banco nem pa-ra o governo, poderia este desta formaauxiliar o commercio e a região e 11-vrnr-nos desses sangue-sugas açam-barcadoros que fazem fortunas as-sombrosas ao passo que o commerclovive axphvxiado e os castanheiros eos seringueiros que aqui no Acre sãouma e a mesma coisa, vivem a braçoscom toda a série ele difflculdades semamparo e sem ter quem olhe e secompadeça da sua triste desventura.

Com esta operação, não precisava ogoverno empatar grandes capitães,visto como da data do embarque deManáos ou Pará, até á data da ven-da no estrangeiro, nâo decorreriammais de novnta dias. t<wapo suffl-ciente para o Rinco ter reembolsado ocapital empregado, com o respectivojuro.

Foi assim que fez o governo hespa-nhol com a laranja ha uns tres an-no.s passados.

A' semelhança dos açambarcadoreoda castanha, havia em Hespanha unedois ou tres compradores de laranja,que a compravam pelo que queriam so. exportavam oara a Inglaterra ga-nhando cm minutes fortunas colos-saes.

Denunciada ao governo a patifaria,este baixou um decreto prohibindo a.exportação da laranja, por partícula-res.

Creou no Banco da Nação uma car-teira especial para adiantar dinheiro'nobre essa fruta com conhecimento deembarque para o seu addido commer-ciai na Inglaterra. A laranja come-çou a subir e quem tinha um laran-;al na Hespanha tinha uma mina deouro. O governo com isso nada per-deu e auxiliou uma fonte de riquezaqun estava quasi extineta.

Deu assim uma lição a esses mísera**veis especuladores e monopolizado-res. não consentindo que o produetorfosse mais explorado pelo interme-diário desregradamente ambicioso.

E' essa a providencia que o Gover-no Brasileiro devo tomar com refe-rencia á castanha, para salvação dainfeliz Amazônia que nunca tevequem olhasse para ella.

Xapury. Maio de 1931.HENRIQUE FIGUEIREDO.

f í=a *am*m~a:ammuiiaiw£8xi*as^^ ',

O *AKRON", O MAIOR DIRIGIVEL DO MUNDO

Os Estados Unidos, o paiz das maravilhas, onde ha os maiores edi-

//cios, as maiores pontes, as maiores fabricas, as maiores fortunas eas maiores "blagues" do mundo, possuem agora um dirigivel gigan.tesco, como nenhum outro existe igual. Os norte-americanos não per.mittem que paiz algum faça cousas maiores do que as que se fazemnos Estados Unidos. E assim foi que construíram o dirigivel "Akron',

para passar a perna á Allemanha, que vive orgulhosa com o seu "Graf

Zeppelin". Perto do "Akron", o dirigivel allemão é, realmente, qua-si um brinquedo. Basta dizer qne o "Akron" é duas vezes maior quea possante machina de voar aliem ã, que ainda ha poucos dias esteveem Recife. O "Akron" c o mais veloz dos dirigiveis, podendo desen.volver a velocidade horária de duzentos milhas. Pesa setenta .: cincotoneladas, pode receber vinte de carga ulil c a sua tripulação é de

quarenta homens. O "Akron" pode viajar vinte e dois dias sem neces-

sidáde de reabastecer-se de gazolina. O sen dorso permitte. a atraca-

ção de aeroplanos, para provimen lo dc gazolina e. embarque e descmbavque de passageiros, A sua construcção custou sete milhões dedollares..

CommentarioO cinema brasileiro caminha a pet-f

sos largos para um perindo rie bri-lhantes realizações. A actividade dounossos stuãioS, ultimamente, temsido intensa Já tivemos, este anno, etexhibição de vários films nacionaesalguns dos quaes agradaram plena-mente, como "Iracema" c "Anchiefeientre o amor e a religião", ambos dethomas ãe difficil execução.

Infelizmente, o nosso cinema apren-de-u a engatinhar, mas ainda nãoaprendeu a falar. Continuamos a pro-duzir películas mudas, numa época emque o mundo inteiro produz "tal-kin.gs". A própria Republica Argen-tina já tem os seus studio.i providosdos competentes movíeiones. E, assima França, a Allemanha, a Italia, a In-glatorra, a Russia e ei Hespanha. Sónós não cuidamos ainda ile dar vozaos nossos films.

Verdade é que tivemos cs tentativasãe Luiz ãe Barros e Geneslo Arruda.Mas foram simplesment 3 cretinas,abaixo da critica, imbéàittssimas."Accfbaram-se os otários" e "O ba-bão" foram as coiias mais iie.primen-tes e vergonhosas que o nosso cinema¦já produziu e antes vel-o mudo ito qvca dizer sandices... Verdade é epir tive-mos uma promessa fantástica do srOduvaldo Vianna, que. dc volta dor.Estados Unidos, nos prometteu «wistudio com todos os requisitos mo-demos e films falados ão primeiroordem. Mas, o sr Oduvaldo Viannafez promessas vãs. da.? quoes se eu-quece-u por completo. O tempo é poucopara oue o iUvStre "escriptor" pia-gic tudo quanto é comeãiographo hun-yaro e italiano, para fazer representaras peças bifadas como coisa sua...

Portugal acaba, agora, ãe iniciar aVfoduccão de jilms talados com "ASevera", que obteve lormrdavc.l exitoatê mesmo em Pari.-„ embora ali oportuguês seja -na língua iemorada.Entremeada dn canções e tados, essapelícula ite Leitão de Barros è. ao quedis a critica, nma maravilha. E a essajâ se seguirem outras películas, peloprocesso Tálkies,

E nós. Quando começáramos nós?PROGRAMMAS DO DIA

ODEON — William Haynes esttiesta semana no cartaz do Odeon como film "Amor por ondas curtas". Nopalco, ítala & Paul, em variedades.

CAPITÓLIO — 'assa casa de diver-sõss tem em cartaz "Amores de umaImperatriz", com a artista allemãLil Dagover como protagonista.

IMPÉRIO — JaoMe Coogan reap

magistral film "Aventm'as de TomSa-w. er".

PALACIO-THEATRO — "Lagri-mas de amor" constitue a program-maçêo do Palacio-Theatro. O.s inter-pretes sáoã Ann Harding, ConradNagel e CllVe Brook.

GLORIA — O Gloria exhibe du-rante esta semana "O Vineador",com Kav Johnson e Wallace Beery.

ELDORADO — O dtotrramma dasemana, no Eldorado, é constituídonela magnifien fita "O sou homem",com a interoretáçSo principal de He-len Tvolvotrecs

PATHE-PALAOJ! — Com .losé Mo-í'ca e Oonchit. Montenegro exhibe 9Patíiê-TAl0'"» "Piino.ipfi sem amor".

PARISH3NSE — O nroCTamma d»Parisiense con.siema "A escalada no-cturna", com M. e Mac Avoy e RalníiGrnves

S. JOSE' — O poDUÍn. Theatro 8.José exhibe, com sticeesso. "Minhanoite ele nupcia.s". d victoriasa nro-duenéo com o nuerido cômico brasl-leiro LfõTioldó Fr^s,

f!l -l-M^f. T/lJt* An f__H<,<í»«*"*if!_ A*i

d«!ssracia Í«_«M no ParanáO ministro da Fazenda approvou o'

neto da Delegacia Fiscal no Paraná,polo qual foTnm designados ns 2o, 3o «4o oscripturarios da mesma Delegacia,F.leodoro da Silvn, Lopes, João LycioLaynes e Antônio Norberto Pereira,para servirem, respectivamente, comoUiesoureiro-pagador daquella delegaeino seus fieis, etn substituição aoB se-vontuarlog effectivos que foram afãs-tados do oxoroieio de seus cargos, emvirtudo de haver sido o theoonreiro-pagados Archimedes Cravoiro de Amo»rim, encontrado om alcance '

rinha designado o, Victor Fontes, para ficar á dlspost

parece ao lado de Mltzi Greeri, no çâo ito rospectivo commandante.

Á próxima chegada ao Rio,de um cruzador .britannica

O Ministério da Marinha recebeucommunicação official da próximachegada ao nosso porto do cruzadoringlez "Damtless". quo vem em via-gem de cordialidade aos mares dosul, devendo demorar-se oito dias r.aGuanabara.

A chegada do rctferido vaso d»guerra está marcada para o dia 14cio corrente, tendo o ministro da Ma-

capitão tenente

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f.ENTF DE THEATRO

A E S Q U E R D ^xm^ssn~, n " ¦<<< ,,*i i '

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SABBADO, 12 — 9 — 1931

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iiííip^ ^ jéíííb

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Juízos e Tribunaes

naturalmente; sob

CARMEN DE AZEVEDODistineta actriz brasileira, .que,dentro em breve, reapparecerá ao

publico carioca, no elenco da Com-

(panlila dc Vaudcvillcs, a estrear-sc, no tlieatro Caslno

«.O O V T R 0HOME VL"

NO TRIANONO (decante theatro da Avenida, con-

Itnua a registrar casas absolutamenterepletas. _. .. j . „

A co.noclia do Oswaldo Paixão lom

brilhante desempenho por Procopio'"Ferreira

e pólos artistas dc sua cora-

panhia.Hoje, repete-se

os mesmos applausos.IIMÍtlE ADA

BE COMEDIABRASILEIRA

A companhia Jayrao Costa, continuafazendo, vénturosamente, a têmpora-da do comedia brasileira.

O magnífico trabalho de Roberto Go-mes, a excellente comeília-ílrama, "Be-

ronico", tem levado no João Gaetanoa mnis fina sociedade carioca.A COMPANHIA

FRANCEZAQUE VEM PABA

O MUNICIPALAmanhã, sorá aberta na secretaria

ío Theatro Municipal, a assignatura¦para sois recitas da Oompnnhia Fran-•coza de Comédias, que devora estrear-*)9 nacfuolle theatro no dia " de outn-l.ro próximo.,P B P I T A SILVA

PAZ ANNOS HOJEDeve receber, hoje, huinioras foliei-

tações, a distineta actriz Pepita Sil-va, esposa do festejado scenograplio.'fayme Silva e, do ba tempos, afasta-<la das lides do palco.

E' quft a data asnignala- a. passa-gem do sou anniversario natalicio e éestimadissima no meio onde só deixouamizades o svmpntbias.O flSIIVAL

DE REGINA MAURAl'j.-il:'i marcado para o dia 17 do cor-

Tonte, no Trianon, o festival da dis-tineta actriz Regina Manra.

Hi.birú á scoiia, cm primeiras ropro-

sontaoCoBí a comedia "O v.l c, a lun ,Uo Jui-ncy Oaraargo, havendo, alndn,

OBCotllldO aolO variado.COMPANHIA

DE VAUDEVILLESBREOEIRAS

\,.iihu do sor organizada pelos ara.Mexsius do Alencastro c Leão Tinoco,

a Compunlii.1 d« Vauflovillos BrOguiros,,1o oujo elenco fazem parte os seguiu-tos artistas: Carmen de Azovedo, Lu-

oilia Jorcolis, Bditíl Falcão, Esporaii-cn do Barros, Ramos Junior, CariouMachado, Carlos Torres, Arnaldo Cou-linho, Modesto do Souza Victor Cos-ta, Ary Vianna, o Chaves Florence,

quo desempenhará o cargo de directorscenico.

Essa companhia deverá estrêar-sp,ainda, nn segunda quin renu desto mez,no lheatro Casino, iniciando uma tom-¦•orada, otegantn que, explorará o gc-noro "Falais líoynl", do Paris.\S VESPERAPS

DE AMANHÃEm todos os theatros, quo estão fmi-

ocionando, haverá, amanhã, espe-cta-culo» em vesperal.NO SÃO JOSÉ'.

"AMORES E MODAS"A comedia do Mauro do Almeida,

','Amores e modas", k uma verdadeirafabrica do gargalhadas. E por isso oSão Josó tom eslado sempre cheio.

Hojo o amanhã, serão ns ultimas ro-prcsentaçõos.

Para segunda-feira, anntincia-se "Ochá da viuva", snineto, asseguram-nosser interessantíssima.A "A VIDA E* ASSI M",

EM ENSAIOS NOJOAO CAETANO

NOMEADO O 8» PROMOTOR AD-.11 IN CTO

Por aclo dc hontem do GovernoProvisório íoi nomeado 8" promotoradjuneto o bacharel João da silveiraScrpn, classificado cm concurso naConunissflo do Promoções e Nomea-cões dn Justiça Local.

De parabéns á classe dos advoga-dos, ondo é dos mais conhecidos onome do nomeado do hontem.O DK. CESAÍt TINOCO NA TKI-

DUNA DO JURY

Está om ensaios no theatro JoãoCaetano, não sb podendo ainda, cm vis-ta. do exito cresoento das representa-cões da peca <*'Ber.-mi'*e", calcularquando irá á scena, a comedia "A vi-da é assim", original do eonhocidoescriptor Armando Gonzaga..PRIMEIRAS"MARÉ' DE S O R T E",

NO REPUBLICAA peça "Maré do sorte", que serviu

para a estréa, hontem, no Republica,da Companhia Portugueza do Come-din, é aqui conhecida, Foi no Trianon,pela, Companhia Procopio Ferreira, snbo titulo do "O rei do petróleo", eintraducção do Edmundo Lys, no3so cs-limado collega de imprensa.

Do fôrma quo só ha a tratai* dodesempenho o esso foi bom.,

Nada deixou a desejar.Reàpparecéram, no publico carioca,

figuras aqui verdadeiramente queridascomo Aura Abranches, quo fez muitobem a. "Suzi": Rafael Marques, quoconduziu o Barão como verdadeiro ar-tista, que é; Grijó e Sacramento que,cuidadosos, apresentaram dois bellostypos.

Appareceu mais, uma actriz bem in-teressante, Leonor de Eça, que disseá "01**" com muita propriedade.

O espectacute agradou e o theatroestovo cheio. Vao ser niaernifica atemporada. —- Alvarenga Fonseca.

tscmnm mamam

S. JOSÉ' NO PALCOA's 3 40 e 8.43

Amores & ModasNA TELA:

Minha noite de mípcias- **¦ |BBW»WMBMMWBMMWBM!MPBn»«MMBrB»,,*CTr ^

s^E*aüEs*mi mwmmm ©

1 rua viscokde do mo mmm9 r. si I

,IIL Li.JIL. ,_., n- ——¦ llll Ml ¦¦¦ i mui imii'1

O julgamento de hoje, lio TribunalPopular, vae ser assigiialãdõ por umaauspiciosa novidade, uma boa novapara todos os que desejam a elevaçãopela intelligencia da tribuna da defesano Jury: é que será advogado do reohojo em julgamomto o dr. César Ti-noco, político fluminense dc alto prea-ttgio e autoridade em assumptos ju-ridico-crinúnaes bastante conhecidatendo sido uma dns mais brilhantespalavras do íóro campista.

A estréa no foro carioca do ex-secretario do Interior do Estado doBio c Consagrado jornalista levaragrande assistência ao julgamento dehoje.

NO CIVELSEXTA VARA

Julgada a desistência de Ballydo Brasil S. A. na acção executivacontra Paulo Walter.

Decretado o despejo de Anto-nio Visirá Fadigas.

Julgada a desistência de S.um-mel & Cia. no executivo contra F.de EiU-ros Barreto.

SÉTIMA PRETORIADecretado o despejo de F.

Omaim & Cia.FALLENCIAS E CONCORDATAS

Seixas & Wulbert ¦— DiamantinoVaz Conceição, requereu ao juiz da 1*Vara Civel a decretação da fallenciade Seixas & Wulbert, estabelecidos &rua dos Inválidos, 12.

Abel Augusto de Souza — A réque-rimento de Antônio Baptlsta Costa,o juiz da 3" Vara Civel decretou afallencia de Abel Augusto de Souza,estabelecido com o commercio de lei-te (estabulo), á rua Felippe Camarão

Candidatos às eleições presi-denciaes argentinas

BUENOS AIRES, 12 ("La Pren-sa") — A Convenção Nacional doRadicalismo Antipersonalista de-signou seus candidatos para aseleições presidenciaes a realizar-se em 8 de novembro próximo, ogeneral Agustin P. Justo, paraprsidente e o dr. Eduardo J.Laurencena para vice-presidente.Communicadas essas designaçõesaos respectivos candidatos o gene-ral Justo aceitou a investidura,tendo-se escusado, no emtanto, odr. Laurenccii». A convençãoinsistirá hoje perante o dr. Lan-rencena afim de que o mesmo ac-ceite a sua candidatura.

n, 165. O termo legal retroagiu a 7do julho; marcado o prazo do 20 diaspara habilitação de credl*os: desi-gnudo o dia 19 do novembro para aassembléa de credores e nomeadosyndlco o requerente,

A Neves & O. (Th¦miro Recreio) —O juiz da 1» Vara Civel deferiu opedido dc concordata preventiva dofirma A, Neves & C, estabelecida úrua Pedro I n, 55 (Tlieatro Recreio).Foi nomeado commissario, HenriqueGonçalves Mula; marcado o prazo de20 dias oara habilitação de créditoss designado o dia 20 de novembropaia a assembléa de credores.

A proposta é nf. base dc 61 T, emquatro prestações semes raes, Passi-vo declarado oeoitwosooo,

NO CRIMINALO INCÊNDIO DO LLOYD

O juiz Aprigio Garcia, que dlrlgq aformação dc culpa no processo a querespondem o.s Indiciados autores doIncêndio do Llcyd Brasileiro, deferiuo requerimento em que o ProcuradorCriminal da República, dr. AlfredoMachado Guimarães, solícita Mija of-ficiado ao chefe ne policia no senti-do de ser instaurado novo inquéritopolicial que possa apurar n proeeden-cta das aceusações feitas no depoi-menlo de Pnulo Assumpção Mofrcltiicontra O ex-secretario do Lloyd, sr.Autonio Ferraz.

SEDUCTOR CONDEMNADOO juiz Barros Barreto condemnou

a 3 annos e 6 mezes de prisão Os-waldo Floriano da Costa, que, em ja-neiro deste anno, seduziu uma me-nor.

Notem bom os apaixonados semescrúpulos: 3 annos e meio dc pn-são.

ESTE ESCAPARA'?Foi denunciado no Juizo da 8." Va-

ra Criminal Nelson de Carvalho Vil-ta Real, sobre quom pesa a grave ac-cusação de haver tentado violentara própria filha, em março deste anno,

Anw^teA FALLENCIA DO BANCO ESPA-

NHA- BRASILReallzoii-HC na 4» Vaia Criminal o

julgamento de Gonçalo do La Pena,Franolsco Ararlpo, Macedo Filho, no-cusndos eonio responsáveis peln fai-lencla do Banco Hespanha - Brasil.Após os debates os autos foram con-cluuos ao juiz para proferir a sen-tença flíial."HABEAS-CORPUS" DENEGADO

A ordem Impetrada a favor deEnodlna Rufflno Cerqueira, que ai-legou ostár soffrendo coação Illegalnor condemnaçao na 5* Pretória Cri-ininnl, foi negada pelo juiz Carnei-ro da Cunha.OUTRO "HABEAS-CORPUS" DE-

NEGADOPelo juiz Burros Barreto foi dene-

gado o "habeas-corpus" em favor deFernando CuMha e Joaquim Almei-da.

NO JUttYAbsolvido o réo hontem julg-adoJulgamento de Annlba1 Machado

do Oliveira, que, no dln 9 de setem-bro do anuo passado, na Avenida Su-bnrbana, esquina da ma Itapui ma-tou pelas costas Cypriano Barbosa deOliveira, após discussão.

A aceusação pediu 24 annos de pri-são. A defesa, a cargo do dr JoséTelles Barbosa, pleiteou a irrespon-sabllidade pcla derimente de priva-ção dns Sentidos.

O Conselho do Sentença absolveuo réo.

SUMMARIOS PARA HOJESegunda — Adalberto Simphronio

do Couto.Terceira — Carios Garcia Terra.Quarta — José da Motta Ferreira e

Maria do Carmo Amaral Carvalho.Quinta. — Paulo Augusto Gomes.

Mayer Bray e Felippe Pereira.Sétima — Octac'"io de Paulo, Ar-

mando dos Santos, Anastácia Ango-Una, José Antônio, Alfredo Vargr.s eEduardo Ignacio de Oliveira.

Oitava — Adalmlr da Costa Ramos,Joaquim A. Carvalho e SebastiãoMartins,

Mario Pimentel dc Barros, resid ente em Sâo Gonçalo, Nictheroy, vempor meio desta declarar que tinha dois filhos epilépticos — um nasceucom a moiestia e outro deu o primei ro ataque com a idade de 4 annos. Oprimeiro soffreu durante 9 annos. se ndo que nos últimos 2 annes tinhaataques durante o dia e a noite, ia zendo soffrer amargamente a sua fa-milia que tudo empregava para vel-o livre de tanto padecimente. O 'ie-gundo embora soffrendo ern mais íe liz, pois as vezes passava lõ dins semser accommettido dc tão amargo sof frlmento. Des annos sc passaram, edurante todo esse tempo eu via os meus filhos soffrer, e com elles sof-fria amargamente.

Tudo empreguei chegando mesmo a procurar curandeiros e espiritas,porém sem resultado, e depois de ser muito torturado e explorado, vejo,graças a misericórdia Divina os meus filhos completamente curados comuma simples Indicação de um desco nhecido, quando o meu filho maisvelho dava um ataque na barca que nos levava a Nictheroy. O primeirocom 2 vidros, e o segundo com um vidro apenas do milagroso remédiochamado ANTIEPILEPTICO BARASCH.

Nictflieroy, 28 de Agosto de 1930. — (Assignado) Mario Pimentel deB-htOs, firma reconhecida.

0 ANTIEPILEPTICO BARASCHE' vendido em todas as pharmacias e drogarias do Brasil em videos

Brandes e pequenos.

üniãi liisril-(ari leniii

A homenagem prestadaá sua secretaria geral

União dos Viajantes Com.merciaes do Brasil

APRESENTAÇÃO DO QUADROFRANCEZ COM A "MANON",

DE JULES MASSENETEsta noito, em 3» recita de assigná-

tura., para apresentação do quadrofrancez, a Companhia Lyrica cantaraa "Manon". de Massenet, com a no-tavol cantora Ninou Vallis, na prola-gonista, o tenor Georges Thill, omaior tenor francez d:i actualidade noDes Grieux; o barytono Brovrnlee, noXioscautr, o o baixo Bacealoni, no paoÁe Des Grieux.

Não serii preciso dizor muis paraquo so tenlia a certeza de ver a lota-ç,ão do Municipal novamente esgotada,pois nao somente a opera de Masseneté uma das mais queridas da nossa pia-t.éa, como tambem os aeus interpretesnão poderiam ser melhores.

A orchestra sorü dirigiria pelo maes.tro Ferrúocio, que regeu 'Adriana Le-eouvreur". o o minueto do quarto aclo,dansado sob a direcção de Maria Ole-jiowa.

. A VESPERAL DE AMANHA NOMUNICIPAL

Para facilitar ã platéa carioca a. op-•portunidado de ouvir "Adriana, Le-ííouvreur", a, magnífica opera do maes-tro Francisco Ciléa, quo liontem foi

;riela primeira vez cantada entre nós,uom a lotação do Municipal esgotada,a empresa resolveu offorecel-a de no-vo ao publico, na vesperal annuncia-da para. amanhã, :is 15 horas. "Adria-na Lecouvreur" terá nu tardo do ama-nhã os mesmos interpretes da noite•de estrÉa, ou sejam Josefina Cobelli,na protagonista, o tenor Galliabo Ma-cini em Mauricio, o Condo do Saxo-nia, e barytono Bròtvnlce no Michou-not, director de scena da ComediaFranceza e o babo Baecaloni, uo prin-(ripo do Bouillon. No terceiro acto haum grande bailado qi:o terá como e<>-lista Maria Olencwa, Chinitn Ullman,Carietts Thiuboii, Luiza » Maria Car-"txjTmef.,

Com todos esses magnos elementosque asseguraram o triumpho da noitedo estréa, o espectaculo de amanhã,será, fatalmente, realizado para a salado nosso primeiro theatro completa-mente cheia.A SEGUNDA TEMPORADA FRAN-

CEZA DE COMÉDIASHora hoje aberta a brilheteria do

Municipal ,a assignatura para seis ri-citas da Companhia Franeezn do Co-media quo tem por figuras principaesBeátrico Brett**, solista da ComediaFranceza, e Ernet Forny, um dos maisfestejados actores da actualidade.

Ejji seu repertório a Companhia, quea S dc outubro se estreará com "Etien-'ne, a interessante comedia cm tres

actos, do Jacques Doval, nos traz to-das as peças do exito do ultimo inver-uo parisiense.A ESTRÉA DA COMPANHIA LYRI-

CA, NO "MUNICIPAL"Estreou, hontem. no "Municipal",

a grande companhia lyrica, que vaefazer uma rápida temporada official.

O theatro apresentava um aspe-cto deslumbrante, com sua lotarãotoda tomada.

Ouviu-se pela primeira vez a ops-ra em 4 actos, ""Adriana Lecou-vreur" do maestro italiano Francês-co Ciléa.

Não só pelo enredo interessante èattraliente. mas principalmente pelnmusica lindíssima, muito cie agradode nosso publico, do gênero italianode mais popularidade, entre nós, àopera de Ciléa conquistou franca-mente as sympathias da platéa.A partitura é de inspiração eleva-da, riquíssima de effeitos orchestraesque impressionam agratíavelmentopor sna delicadeza.

Como protagonista, a sra Josefi-na Cobelli tem um papel verdadeiramente notável, E' completa. Cantaoptimamente, com uma voz agrada-vel e de primeira qualidade, a servi-ço duma grande artista dramáticaNa scena final foi c-straordinaria.

Não lhe ficou atraz o sympathicotenor Galcauo Mtisini, que fez o pa*

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DRA. MARIA LUIZA DORIABITTENCOURT

Effectuou-se, hontem a reuniãopromovida pela União Universita-ria Feminina, em homenagem ásua secretaria geral, doutora Ma-ria Luiza Doria Bittencourt, que,com brilhantismo, tendo siiiu alu-mna laureada, terminou, este an-no, sert curso na Faculdade de IM-reito dà Universidade do Rio deJaneiro.

Foi com duplo prazer, que, de-pois dc ser servido o chá á grnn-de maioria de sócias e ás amigasda homenageada, a presidentedoutora Carmen Portinho. abriu asessão. Prazer duplo, não só por-que a doutora Maria Lniza DoriaBittencourt, é um dos membrosque mais se têm balido em proldo idenl da União UniversitáriaFeminina, que é formar um núcleoculto, onde as mulheres que estu-dam possam ter o intercâmbio ne*cessado ao desenvolvimento^ dt*seus conhecimentos scientificas,— como tambem, porque a festacoincidia com a inauguração danova sede. o que vem dcsmonstrni-o grniidc desenvolvimento da U.U. F.

Em nome da U. U. F., falou,saudando a homenageada, a aca-demica de direito, senhorita Ma-ria Lourdes Pinto Ribeiro. Em se-guida, foi dada a palavra a senho-ra Alice Coimbra, representanteda Federação Pelo Progresso Fe-minino. na homenagem prestada.

E. em nome do dirce.lorio Aca-demico da Faculdade de Direilo,seu vice-presidente, José Ferreira,veiu trazer o justo applauso do

ItErí-ÍIAO DA SUA DIRECTOniAEstando presentes os direçtores,

Hermann Cunha, Carlos Guimarães,Norberto Rapozo. Américo Pereira cFrancisco das Dores Gonçalves, reu-niu-se nia quinta-feira, a dlrectoj-lada U. V. C. B. Acta: — Foi appro-vada a da sessão anterior. Expedi-ente: — Foram mandados registar ospecúlios dos associados srs. JoaquimLopes de Carvalho, Francisco FalcãoAntônio Giaquinto, Josi RodriguesPinheiro o Josô Diogo Rodrigues.

Foram lidas cartas dos srs. CelsoGuimarães, Guilherme dos Santos,Lourenço .Motta e Leonildo Regado,que foram aos departamentos com-potentes. Ordem dos trabalhos: —Como sócias contribuintes foram ap-provados os srs. Fernando MoreiraVeiga e Joilo Anlonlo Martins, pro-postos pelos srs. Francisco das Do-res Gongalves e Joaquim Lopes deCarvalho. Foi approvado o balance-te da receita e despesa do mez deagosto que apresentou o saldo de21(j;106$tj00 na Rubrica Caixa dePecúlios e de 20:?27?2üü. nas demaiscontas da Sociedade. Foi lido o aii-slgnado o -Memorial a enviar ao dd.general interventor do listado do Riode Janeiro, solicitando a suspensãonos recebimentos rios impontos aosviajantes, quando no exercício da suaprofissão, visitam diversos munici.pios daquelle Estado. Para melhorattender aos serviços da U. V. G. B.,a directoria vesnlveu que as suassessões, se realizem aos sabbados

com inicio pelas lt horas e 30 mi-nutos.

Foi mandado officiar agradecendoao proprietário do Hotel Casenza der.irngtiassu', a offerta de borilfica-çio na diária dos sócios da TJ. V,C. B. que se hospedarem no seuHotel.

ANNlVEUSAItlOSTranscorreu, hontem, o »nnjv*wa-

rio natallcio do sr. Oswaldo Valle,que faz parte da dlrecçno da em-presa Pásehoal Segreto. O amilver-sarlantc foi alvo dc inequívocas pio-vas de anilzaíc oriundos dc pessoasde suns relações.

A srta. Miu-ia Altlna Matnliis,filho, do commissario de Policia,Abílio de Paula Mathlas, fez annos,hontem.

Festejou, liontem, mais um an-nlversarlo natallcio, o negociantesr. José Garcia Barbeira.

Passou em data de hontem, onatalicio da illustro sra. d IsauraReis Braga, esposa do sr. Paulodo Comi»:* Braga, funecionario mu-nicipal.

Festeja em data de hoje, seuanniversario natalicio o Cel. Joa-quim José dc Souza, prefeito nomunicípio de Bicas.

Viu passar, hontom, seu an-nlversarlo natallcio a srata. HildaBelém de Oliveira, pianista laurea-da pelo Instituto Nacional de Mu-stca.CASAMENTOS

Reallza-se, hoje, o casamento dosr. Leopoldo Guedes, Queiroz, docommercio desta praça, filho do •"•r.Antônio Guedes Queiroz, e de d Ma-ria Eugenia <le Queiroz, com a se-nhòritet Florinda Mathlas e SUva,filha do sr. Manool Martins e SU-va e de sua esposa d. Maria daGloria Mathias e Silva. O acto cl-vil realizar-se-á na 5'. Pretoria Ci-vel e o religioso na egreja dc Nos-sà. Senhora de Lourdes. As 17 horas,servindo de pivranymphos, respe-ctivamente, o ar. Hemetrio Moreira,guarda-livros do alto commercio. esua esposa, il. Olga Moreira; Abiliode Paula Mathias commissario dcpolicia, e sua esposa, d. CândidaCaldas Mathias, tios da noiva.

— Realiza-ss, hoje, as 16 e 17horas, o casamento do acadêmicoYolanilo da Cunha Pacheco Dan-tas, filho do dr. Pacheco Dantas e«1. Isabel da Cunha Pacheco Dan-tas, coin a senhorita Jandyra Nu-nes Martins, filha do alto commer-clame de nossa praça, sr. Álvaro daCosta Martins e de d. Carmen Nu-nes Martins. Os aoíos civil e reli-gio.so serão celebradas na residênciados paes da noiva.FESTAS

Hoje, o Atlântico Club realiza erasua sede uma reunião dansante queterá inicio ás 21 horas ao som deum jazz-band.

O traje será o de passeio e o tareresso dos associados mediante apro-sen tação do recibo n. 9.

O Theatro Club Andarahy ren-liza hoje, uma reunião dansante.

Realiza-se hoje, no Tijuca Ten-nis Club, mais uma festa do vastoprogramma já bastante conhecido.A's 20.30 horas, inauguração do gol-finho, seguindo-se a do gymnasio,com jogos de volley e basketball poréouipes femininas.

O ingresso se fará com a quitaçãodo corrente mez n. 9, e a carteirasocial.

De aocôrdo com os estatutos o so-•cio só poderá levar em sua oompa-r.hia: esposa, mãe. Irmãs e filhassolteiras. O cobrador sa encontra nasede á disposição dos associados. Do-mingo, 13, festa infantil com a inau-guração do parque, iniclando-se ás15.30 e terminando ás 18.30 horas.AUDIÇÕES

As alumnas da Escola de MusicaFigueiredo, daráo amanhã, ás 15 ho-ras, uma audição no Botafogo F. C.ALMOÇOS

Terá logar. amanhã, ás 12 horas, arealização de nm almoço offerecidoaos srs. Aurélio Mendes Lobão e Ju-vencio de Moraes Ancora.

A homenagem é promovida porcollega^ e amigos em regosijo pelassuas recentes nomeações nara a che-fia das secções 'de Defraudações eArchivo. da Policia Central.

— Attendendo á viagem inespera-da a São Paulo, do professor Fer-nando Magalhães, não será possivel

r.s homoaa.ibutaUaa otue asKntn-

n realização, amanh'gens que lhe scrlii,cuudo, pois, deíinlthdo o adiamento para dotnlní& (:>.'.) do corrente, ás 12 noras, r.o rt**>-taurante Pão de AJBfiÜcar,ENTERROS

Falleceu hontem, ás 15 horas cmsim residência, á avenida Puuln S-iu-za, 127, o dr. João Coe.ho GomesRibeiro, antigo Juiz dc direilo e bl-bllothccarlo aposentado do Minisleriodo Exterior.

Seu enterro rcalizou-ss, hoje *,•<30 horas, saindo o feretro da inumero acima indicados.MISSAS

Em suffragio aa alma de Jo«Moss, sorá rezada missa dc 30. C7,s.no altar mór da egreja de S&o Josic* N. S. das Dores, á rua Barão d»)Mesquita n. 765. segunda-feira ndo corrente, ás 9 horas.

— Celebraram-se, hojo, ás 0 ho-,-,,3na egreja da Irmandade de SantaLuzia, solemncs exéquias por alnsdo sr. José Carneiro da SUva emvirtude do transcurso do 2.° annlvsr-sario do seu passamento.

pel dc Mauricio. E' dono duma vozextensa, segura, e modulada commulta expressão e arte.

A sra. Bertòla foi egualmente umainterprete feliz do papel de Prince-za de Bevillon, cantando e represen-tando correctâmente.

Foi esplendidamente na figura deMichonnct, o barytono J. Brownleéicuja voz agradou muito.

O baixo Bacealoni e o tenor San-tos muito bons em seus respectivospapeis de Principe de Bouillon e Ab-bade de Chazeutl.

O corpo de bailes sob a direcçãoda sra Olencwa, não destoou, tendose desempenhado a contento do dif-ficil bailado.

Teve papel proeminente no exitoda apresentação da linda opera deCiléa, a excellente orchestra do Mu-nicipal. que a competência ae Fran-cisco Braga preparou. Seu progres-so uccentua-se de dia para dia. Estâ

Sob a batuta do maestro Ferenció corI'o discente da Academia a queCalusio. um dirigente de notável pertenceu a homenageada, que emcompetência, a orchestra esteve ad-,vibrante discurso, agradece.niiravel. manifestação cius llie fora íeita..

Festa de S Roque em Pa-quetá

SF.Ü ÉNCEHHAMÈNTO, DOMINGOEneerram-te amanhã, eom toda a

pompa, os festejes de São Roque,na pittoresca ilha dc Paquetá.

Abrilhantarão a festa duas bandasde musica, havendo um leilão de in-teressantes prendas e barraquinhnsde sortes doces, café, etc.

rVs 11 horas, no Campo do S. Uo-que, será rezada missa campal eomacompanhamento de grande orclies-tra e coros, aquella, regida pelomaestro Antônio Bia poso o os ulti-mos, pela professora Maria Deodatodos Reis Camara, com o concursodas senhoritas , Hylda Pinhel, 7,il.laMathlas Nadyr Diniz, Creusa Doitão.Cloris Leitão. Celina Messoder, Jan-dyra Pinhel, Ernestina Canedo, t-iay-d£e Huguet. Bioza Azurara, Magda-lena Amaral Yvetto Raposo o Semi-ramis de Freitas.

No acto, pregara, o revmo. viga.rio padre Manoel Soares.

A' noite, haverá solenne "Te-Deum". achando-se o Campo artisti-cafnente ornamentado o llluminado,

O serviço de barcas será extraor-diuario, sendo a ultima da ilha, âs21 horas.

QUER CONSTRUIR ?E' bastante possuir terreno paffo e

visitar a franca exposição permanenteda conhecida Empreza Construetora eSancamentc Predial Ltd. (S. Pnu-lo, Minas c Rio), á rua Marechal Fio-riano, 35 onde encontrarão os maisbellos. sólidos e artísticos projectos: õc habitações, desde 6:ü00S, 8:86(1S,13:()CÍ!S, etc., à dinheiro, com aprecia-vel desconto, ou a longo prazo, sementrada inicial. As construcções destaEmpreza não dependem de "sor-

i teios". sendo as chaves entregues 60cilas após a assignatura dos contra-ttes.

DR. JOSÉ' BE ALBUQUERQUEDoenças Sexuaes no Homem

Diafrnnstico causai e tratamento daIMPOTÊNCIA -aT2Va £aé

SANAGRYPEfluev*^constipaçoes."notas

espiritasA SESUNAL DA LIGA ESrmm

DO BRASTLO 6g capitulo dos Evangelhos se-

ffimdo o Espiritismo será o dt* que saoccuparüo os confrades que accorre-rem aos estudos do curso popular, óúEspiritismo, no próximo domingo áa18 horas, na Casa dos Espiri o:;,' iwsegundo andar da rua do Ouvidor r..15, em cujos palestras, que se des.envolverem em seguida ao apostila-mnto do assumpto, de compitocunho moral-religioso, daquelle ca.pitulo dos Evangelhos, poderão tle;--dobral-o de accôrdo com as pote:ic'a.*intellectivas de cada um, uma veaestando no Inteiro conhecimento tíoassump*o, quiçA,, dos fundamr.tos dadoutrina nos seus asp-ctos geraes.

A entrada na Casa dos Espiritas,em todos os seus trabalhos e reuniõesc somnre franca. .

INSTRUCÇÕES PARA FUNCCIO-NAMENTO DAS SESSOES

Eí prarrÁsO Consclh;:" da Liga Espirita áo

Brasil reitelr. o aviso ús associaçõ»."aggregadas ;,o organismo federativocia Liga Espi .-ita do Brasil, no sentidada fiel observância tan'o dos prlr..*;'.pios e objectivos constitucionaes eo-mo das instrucções para o funceionr-mento das sessões espiritas. Outro-sim. declara que só concederá r-rer*".-gação ao seu organismo dentro incompleta observância daquílleis *,-re -ceitos e instrucções,NOÇÕES DE ESPIRITISMO PARA

CRIANÇASA nova edição das "Noções Cc ES-

piri'ismo para crianças" é encontra-da na Casa dos Espiritas.

ESCOLA ALLAN KARDECAinda está aberta a matricula £."/.•

tuita para freqüência da Elscola Al-lan Kardec que em breves dia.- rc-meçará a funecionar na Casa dosEspiritas, onde serão rmnistraâ:;? iii-strucção primarias nos molde.-* do?methodos e programma das o."x'.kpublicas municipaes, e lnstrucçf.omoral-religiosa, na conformidade dk:"Noções de Espiritismo para Crisn*ças".

C. E. FERNANDES FIGUEIRATerá logar amanha, &s 16 hom na

sede do C. E. Fernandes Figueira. _trua Angélica n. 3t, na e^açüo doMeyer, uma conferência pelo dr. He-go Barros, que falara aobre "O ensi-no espirita ás crianças".

A entrada será, franca.Tendo desencarnado no dia 13 do

p. passado mea, o velho preparado:de chimica e physica da Escola Ml-litar. João Antônio Pinto de Mlran-da. sous parentes obediente.* á seuaprincipios religiosa*-, nSo mandsrair.celebrar actos de cunho ritualist.ee.Convidam, agora, os seus parentes,amigos e irmftos cm crença. P3.f>.uma prece em conjunto, om beneti-cio do seu espirito, no dia 14 do cor-rente, âs 20 112 horas, no^ CentroEspirita Discípulos de Samuel. R rr-zD. Maria n. 07, Aldeia Campista.

MAIS UMA PROEZA DOINTERVENTOR BERGA-

MINI(CONTINUAÇÃO DA 1** PAG.)

O povo teve fé nas promessas. OBrasil anseiava nor novos tempos deordem, de respeito, de moralidade ode boa fé.

O que o sr. Bergamlnl estâ offe-recendo á população carioca é puracomedia, e da peor. O caso dos tra-balhadores. desviados de seus deveresna Prefeitura apezar d? remunevados pelo erário municipal paraaen-viços exclusivamente públicos, éo ultimo attí-stado da falta de ido-neidade do interventor para o exer-cicio dos árduos misteres do governoda Capltal

O sr. Bergamini não pode conti-nuar á te.sta dos negócios munici-paes.

E' réo cor.fesso de deliobo contraa fazenda publica.

Em época de desempregos. de cho-mage, de milhares de operários des-oecupados, de pobreza sem trabalho,de proletários sem emprego, é quan-do o interventor do Districto selembra de dar ao publico a provade que zela pelos interesses da cani-tal, cu.io governo assaltou á reveliado povo,

Depois de haver sido colhido emflagrante delicto de offtvnsa aos bensmunicipaes. por eyrplorar serviçosde operários officiaes, quando sotbrairi por alii. em busca de trabalho,salariados de todas as profissõesvem a pubiico o sr. Bere;aniini e dáa conhecer a existência de um reque-rimento, ardilosamente urdido, para

o fim de fazer crer que não foi elle.mas sua digníssima esposa quemoccu*iou. indevidamente, os serviçosdos diaristas da Prefeitura.

O sr. Bergamini não tem o direi-to de envolver o, familia em ne-gocios municipaes. Ha certos deve-res familiares que lhe não ficambem em estar transirrediiido. para

salvar-se das responsabiMdades a queo expõe a sua falta de linha.

Um homem publico, quando erra.se cmer D&nitehciar-r-se, confessa seuerro e demitte-se. As delicadezas

moraes do nolitico de senso normal équo não lhe permittem arrastar daquietação do lar para o tumultoda vida pubPca. nuem, como todo omundo sabe não bem a menor cul-pa dos deslizes nraticados nelo

tncorrigive] temperamento do chpfede familia aue é no mesmo tim—po òccúpante de alto cargo na ad-ministracão publica.

E' nreciso qu° tenham ternio osdesatinos do interventor municipal

E' preciso, tambem. que esse inter-ventor se convença afinal, de quenão está apenas nre.iudicandn os ne-rocios do Districto. -rx-não ainda o bom1 nome da própria Revolução,

TURFA REUNIÃO DE AMANHA M

JOCKEY CLUBDisputando pela primeira vcsy**

clássico Protectorado Turf o Jccvr..Club fará realizar amanhã mais um-reunião turfista.

O programma rcune pequem; m.mero de inscripções mas as forçasc-tão em todas as provas molto equ.-libradas. , .,

São as Begnintcs as nossas Jnú.«=ções para essa corrida: . fGanadera — geciliana - ^°fjlUmbu — Delvà - TrtP«l"Vencedor — Ultramar — M™Faro —¦ Cacolet — "y;***Ouricury — Pôde Ser •- Brfnwoor*Guaso Lindo — Mondego - LO"*»*»Flor da Matta ~ Xiró - W*Cartler — Ugolino -- "••'

A MEETING DO DERBY CLTJPRealizando mais uma oomoa o

Derby Club fará prosegulr amannsa íiua temporada official.

Servirá de base á reunião a C*-*'"ta eliminatória Nacional para pro-duetos de 3 annos nascidos no pa**

Para esse meeting sfio as segiim^as nossas indicações: . , „Tacada — Tentadora •-• Malac!*"?Zézé — Pojucan - u ,;Caleplno — Riacfhuelo — Suinaj*;Florim — Kaíhuana — Kassin.^Pardal — Alsaciano — Gultr>,r,'t;Roody — Ebro — C.arc*;'Enredo — Figurita — Tacaoa

DIVERSAS NOTASNão serão apresentadas na reuni-»

do Jeckey os animaes Primoroso eVagalume.

— Pelo sr. Carlos Dietzch v

I

adquiridas as éguas Sunara e ^s-**dade.

•— Pela Protectora do Turf ern ív"menagem a seu anniversario toranperdoados todos os jockels que so-*friam penalidades. ,__Passou á propriedade do sr A."bano Gomes de Olvieira o potro X<*"xéo.

A égua Hygéa foi adquirida ps-ra a reproducção pelo sr. CSi*-Dietssch.

Associação AthMica Portu*tugueza

(TORNEIO INTERNO)O capitão do Combinado Prop»'

ganda, solicita por nosso tntermeoio comparecimeiVo de todos.os CO""1*ponentes no próximo domingo, •¦¦horas, na sede, afim di disputar •'prova final do "Inltium" doneio Interno de Football: Rubens •*¦"Réne — Peixoto — Americo — w*"-"demar I — Antônio — Marce li:*1— Dante — Annibal — Corrêa -Hélio — WaHemai n — Sasse -Dioiysio o Ministrinho,

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Page 5: Mais uma proeza do Rio, 12 — 9— 1931Director ...memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01129.pdf · f * i *"•**

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f,ABBADO, 12 — 9—1931 A ESQUERDA ___ 5^*^ ________ :.---'."¦ -..UU.

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W âlli I ¦& il O eSl -Sob liíJI 1 &J ia &i cn& Jâ -K I I I _M' 8** B » « »« &£ tb» «lia Rn fe ^ Li te BfeSI -&4I &£ «fes BM n e a £*V ca» M na m me »s ¦*«

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nLS-IIliDi plSS^í-SOíSfâ itOiiilJ II a a è& a^ •&# -a 1^1^^ ^és» 6waa-ie>ii-B&iiBB ¦« -aMuiniiuisi8 » •**»*' Ty L* ~-

Decide-se, amanhã, o CampeonatoBrasileiro de Football

-®.

A sensacional partida entre cariocas xpaulistasamanhã, a grande pe-Pcronios, .

campeonato brasileiro dcdecisão lo cerla-lejo dc

football, pani a.,„. do cot-rento anno.

Vio pclciar, em luta gigantoson,,o estádio 'le São Januário, cario-

ms |. paulistas, na terceira parti., Vencemos a primeira iiijui no

nio pelo score de 3 x 1 e perde-mos eni São Paulo por II s 0. Es-fui pois o.s paulistas eom a van-, m (|e um góal sobre nós, ontje [hes poderá proporcionar oItulo de campeões de 1981, mes-

o se houver um empate, no jogo> amanhã,As duas í.>"ç,as que se cl* lonla-^,.-,5 |K,j|,» i niente dlpijáti unia

da òutrn. A commissão dc foot-l,iil dp A.MEA resolveu, fcli/men-i,'. aceitar a lição da trinca te-clinica da C. Q. I>. e escalou Mil-degardo e Hermogenes_ subsli-lulndó llalia e Tinoco. respecti-vjiinenlc c* tirou Carvalho Leito(jji posiçíio «iue só us santo-" acha-•mn feita para elle. . •

ii quadro carioca apresentar»,,,..;!. iHirlantii. muito míis forte,,iio si, mis suas linhas''1^ defesa¦nmn lí'ni'-i'iii no ataque fp induão do Nilo na meia dinita. Car-

: o l.oile no centro c Russo na]•¦'.:, esauèi-iia. deu um vrpoi "<>o co ciiiiilellci da cidade, em

, portas e::lõo dois honiens;:' i joí!o é mui Io produclivo

Os paulistas a')n's."iitiiin-í;" foi*i- o eohesos, dispostos ã confir-nação de seu retiinibáiite sueces.„ cm São Paulo. No ultimo trei-io pão compareceram iiuiisi todosis homens escalados officialnien-

, 1', a imprensa bunileininte não[oslou do treino. Mas, uma cousa¦ treino'c oulra é io^o...

OS QUADROSApreseiitiii*-se-So em campo os

('•,'iiintes ipiiulros:CAIIIOCAS; — ATe.)loso; Domin-

•¦os e Jiildeíiardo", llermogcncs —Marlim e Ivan'; Walter — Nilo —Vnrvalhò Leite — Russo e Theo-

pliilo.Ucservtls: — Itália, Zé Luiz, Ti-

loco, Zézé (keeper) Leonidas eItipper. :

PAULISTAS: — Athié; Llodo-aldo e Barlliô; Oswaldo, Oogliar-do e Alfredo; Liiizinho — Lara —Friedenreich — loitiço ò Siriri.

0 JUIZA questãp do juiz será resolvi-

da hoje na Confederação {Brasilei-ra entre os representantes da A.M» E. A. c da A. P. E. A., e napresença do dr. Renato Pacheco.

O dr. Eipidio de Paiva Azeve-do, presidente da APLA, chegouhoje pelo Cruzeiro do Sul, trazen-do cm sua companhia, para íaci-litar a execução de qualquer reso.lução 'veiilualinenti tomada, o

sr. Carlos Slroubel, juiz paulista.Caso nãu seja possivel as partes

interessadas a solu«;áo de com-muni accordo, do importante pro-blema, a C. B. D. segundo o i*e-g..lainei:to, designará um juiz neu-tro, dc Minas ou do Estado doRio.

A CHEGADA DOS PAULISTASPelp trem Cruzeiro do Sul, che.

garani hoje pela niunliâ os paulis-tas, hospedando-se no Hotel Uu-juba. A delegação veiu chefiadapelo dr. Eipidio de Paiva Aze-vedo, presidente da Associaçãoi-aulisla.

! EMBARCOU A DELEGAÇÃOPAULISTA

S. PAU LU, 11 (A. li.) — Pelo; .rem "Cruzeiro cio Sul" seguiupara o Rio, etn carro reservado, adelegação paulista de foòlbull,composta dos seguintes jogado-res; Feitiço, FrJed. llogliardo,Luizinho, Athié, Cloiioaldo, liar-thõ, Duilio, Teixeira, Lara, DelPero, Neue, Alfredo Rossi, Narci-zo e Formiga.

A referida delegação foi chefia-pelos srs. Eipidio de Paiva

j A/.evedo t; Alexandre Crazzine.Desde ás 20 horas, já se achava

;i "gare" do Norte com elevado

numero, de pessoas, compareceu-do lambem representantes da im-prensa.FRIENDEREICH NÃO JOGARA'

S. PAULO, 11 (A. B.) — A"Filha da Noite", publica a se-guinte nota:

"Segundo informações que aca-

CAMPEONATO BRA-S1LEIR0 DE TENNISSiJão Iniciadas hoje, nos"cuurts" (io PHiminen.se, as pri-

nioiras provas prelim.nares duCampeonato Brasileiro do Teai-nis. obedecendo os jogos a, so-guinte ordem:

Simples — Hoje, sabbado, ts14 1|2 horas:

l" prova — Harry Lessa (L.P. D. T.) X Edgard Monteiro(C. E A.),-¦ prova — A's 15.15 horas —Ary Pires Ferreira (L. P. D. T.)x Arlindo do Piães E.be (C. E.A.).*>uplBj3 ' — Amanhã, domingo.iv, 13 horas:

Harry Ijessa-Arlindo Fonseca(L. P. D. T.) x Edgard Mon-teh*o-Arllii6d Piães Elbe (O. E.A.). -

Partidas do torneio de foot-bali dos terceiros quadros,que serão realisadas no dia

13 do correnteVASCO DA GAMA x BOTAFOGOJuiz effectivo — Newton Caldas,

supplente — Cosar Molla do C RFlamengo.

Campo do Botafogo F. c.FLUMINENSE x AMERICA

j"uiz effectivo — Humberto Rossi;'upp'ente - Alfredo Silva do Botafo-> F. CCampo do America F. C.Inicio das partidas*. — 9 horas damanhã.Não serão realizadas as partidasBomsuccesso x Flamengo e S. chris-'-"vão x Brasil, por terem o C. RFlamengo e S. C. Brasil, feito entre-

dos pontos.

Federação Athletica Banca-ria e Alto Commercio

Resoluções da Directoria em sessãodo dia 8:

a) approvar a acta da sessão an-terior;

b) tomar conhecimento do officiooo Sul America F. C, e lamentar,-do os factos que determinaram o pe-dido, conceder desligamento desseclub'do torneio de football.

c) approvar o acto do sr- presi-ciente qus concedeu, "ad-referendunda directoria. licença para o Leopo •dina Railway A. A jogar na Cidadece Porto Novo do Cunha, no dia 1de Setembro;

d) apprcs-.r o acto do sr. presi-dente que cerneodeu. "ad-referendun'da directoria. licença para o BancoCommercial F. C. jogar na Cidadeás Guaraná. Estado de Minas Ge-raes, no dia 7 deste mez;

e) designar os seguintes juizes erepresentantes para Os jogos do dia12 do andante;

Banco Commercial F. c. x Americal Fabril F. C. — Campo do Bo-lafogc F C.

Juiz do Leopoldina Railway A. A.Representante do B. A. T. Club

Leopo'dina Railway A, A. x A. BE. Light — Campo da rua José doPatrocínio.

Juiz do Sul America F. C. — Re-presentante do Atlântico F. C.

f) designar os seguintes juizes erepresentantes para Os jogos marca-dos para o dia 19 do mez corrente:

Atlantic F. C. x L?opoldina Rail-way A. A. — Campo da rua Moraes eSilva.

Juiz do Banco Commercial E\ CRepresentante da A. B. E. Lijrht

America Fabril F C x B A. TClub — Campo a ser indicado peloAmerica Fabril F. C.

Juiz da A. B. E. Light — Repre-sentante do Atlantic F. C.

R'o de Janeiro. 9-9-1931. — (a.)A. N. Cunha. 1" secretario.

bamos dc conseguir por intcrine-dio de Formiga, membro da com-missão de sports da APEA, Ar.thur Fi-iendercich. grande centroatacante, não tomará parte no en-con tro a se reali/.ar domingo pro-ximo no Hio de Janeiro, em dispu-ta do campeonato brasileiro.A REGULAMENTAÇÃO DO CAM-

PEONATO BRASILEIROAii. 19 — As provas finnes se-

rão disputadas no tempo ulil de90 minutos, divididm em doisnieios-tempos de 45 minutos cadaum, com 10 minutos de intervalloentre um c oulro, para descanso.Em caso de empate, será o jogopro roga do por 15 minutos, rmnmudança de campo aos 7,30 mi-nutos. no máximo até duas pro-roga ções.

a) Se, após o lerceiro jogo (ouprorogação). nenhuma das enti-dades finalistas alcançar o mini-mo dc -1 pontos, será proclamadavencedora do campeonato a quetiver obtido, nos tre jogos finaes,melhor média de goals.

b) Se a média de ambas fòrigual, será marcai!'' novo jogo, naformn do art. 10.

c) A média dc goals é obtidanela divisão do numero de goilsa favor e pelo numero de goal*conlra."

Associação de ChronistasDesportivos

A SAUDAÇÃO DE CM CHRONISTAURUGUAYO AOS SEUS COLLEGAS

BRASILEIROSPartindo hontem parn Montevidéo

o jornalista uruguayo Alfredo A. La-(íomarsino, nosso confrade de "FlDebate", que aqui esteve imito á dc-leeneão sportiva da Associação üru.guaya de Football. enviou aos seuscollegas de imprensa, por intnrm-dioda A. C. D., a seçfúinte saudação: —"Lamentando não poder fazel-o nes-Malmente, saudo-vos e agradeço aosnrandes amidos qu° deixo nesta ca*aas multinlns atteniões recohidas riu-ran*c» nossa estada no BrPSH. P°-de'*-i ter a segurança, meus dlstincrn.**emi-rns de qu» as Innumeras demonstrfloõ-s d° affec»n. recetydos não as*->0(*e**cl eíOUloer lé.mnis. e desoio nueum d'a ch"(rii"is á minha patri* nèran -i-.-- retribnM-as. embora o facn am•oallldo n.sueeto. pois nunca pod-ivifazel-o da me.mia forma que m'a fi-z-ram (a.) Alfredo A. Lai-miersino."El Debate" setembro. 11-M1 "

•f»t»a>nm ¦ ¦-¦fC"-*'- •¦—»v — -» •*nrr>T****rrr**l aamnniMnmiaaimillli injn.waa.i-»">--'¦—; ..—.......,¦*——~ ^v—a

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A noite de hoje, no BotafogoF. Club

O Botafogo F. C. abro esta noileoa salões da sua sede social pa«M offerecer aos socioe e suas família*:,uma intcressanf sessão de cinema.na qual serfto cxhlbldos os illmsMarrocos, viagens, falada em portu-í'ucz e Anna <arcninu, com GretaGarbo e John Gllbert. A essfioserá iniciada ás 2.' ho-ns e os ¦ócio.-,entrarão na formn dos es ntutos.apresentando o titulo de iiiltaçãodo mez e carteira de lden idade so-ciai.

Convocação da commissãode athletismo

O presidente dn Amea, convoca osurs. membros da Commissão doAthetismo. para a reunião que scArealizada trrça-feirn. 15 do corrente,a,- 5 horas da tarde.

Convocação do conselho te-chnico de juizes de football

da 1.' divisãoO presidente da Amea. convoca os

srs. membros do Conselho Techn r.ode Juizes de Football da PrimeiraDivisão, para a reunião qur- será rabzada segunda-feira 14 do eorrentoas 5 horas da tarde.

Clubs que satisfizeram hon-tem, o pagamento das quotas

mensaesA tóiesourarin da Amea. dando cum»

prlmonto á resolução da CommissãoExecutiva, de 17 de Julho do coranteanno, leva ao conhecimento dos lnte-rccsadoH que. hon'em, sexta-feira sa-tlsfizeram o pagamento das quota? i-e-feivntcs ao mez cniTonte de setembro,oa seguintes clubs:

S. C. Macknzie. Confiança A. C,Bangu' A. C e Bandeirantes A C.

Nota — O A. C. Cordovll effectuouo pagamento da mensalidade e daquotn fixa de um sport. não lendopa<!o a sexta prestação da jóia ie fl-Ilação.

SE A LIGHT PARAS-SE DE REPENTE i...

(Scena cia vida real, carioca)— Afinal de contas que tem oi tivesse peioradu, durante a tele-

Feitiço, o artilheiro paulista

A. B. C. Football ClubA directoria do club ped" o comoa-

reòünênto dos amadores abaixo men-cionados, amnnhã. domingo. á<s 8 \',2horas, na séde do club. afim de <-e-culrem incorporados pa'*a n campo doAntarcfca. onde irão d!sput?r a pri-meira prova, no festival do Hambur-güeza!

Liç;eireza; Dürtóho e Durão; «/ene-no, Destronca e Venenoso; Quadrado,Gallego, Canella. Bigode e Expresso.

Reservas — Tintuvelro, Curvado.Feifceiro e Kaximbau.

0 agradecimsnto da de-legação da associaçãouruguaya de football á

A. C. D."Bordo do "Zeclamdia" — Se-

tembro, 9 de 1031 — A delega-ção uruguaya runio ao seu paiz,ratifica ante 0 sr. presidente UaAsaoclacjão de Chronista.s Des-portivos as expresMÕes de seuagradecimento pelas attençõesquo lhes prestaram em sua pres-tigiosa séde. que, por ser casa d03jornalistas brasileiros e também

a de todos, que como nós outiuslevantam o espirito bem ac'madas fronteiras e o nome de um jalto e generoso Idealismo e pensa |que o desporto deve reunir o«povos, implantando, assim, noamor. a saúde physica e moral,que constituem a baso de todasas grandezas. — ass.) Hector F.Gardd. Mario Ponce de Leon,Celestino Mibelli, Annlbal P.C-rderes."

1 mi tar-?m p!iti«

èitriB lioBtüei i íir

onvocação do sr. RubamGonzaga, juiz da partida defootball l.°s quadros, An-chieta x Central,, realisadaaos 30 de Agosto, afim de

• prestar esclarecimentoso presidente- da AMEA convoca o*r. Rubem Gonzaga, do Amsrlca Sub.urbano F.. ,c, juiz da partida ae«_ootball,. 4»s quadros, Anchieta s¦.entrai, realizada aos 30 de agosto

&¦ ">.. para, comparecendo à *ede'sta Associação, hoje. sabbado. dia-. &s 11.30 horas da manhã, prestarwclareclmentos.

A homenagem de boje aoscamoeões do remo

Hoje, sabbado, a família flamen-ga estará novamente reun'da. oarauma grande festa.

A Lefrião Wubrtb-Neijra, cumprird-> a sua finalidade, vae prestar umahrmenagem aos den"dx'íos remado-res que nas ultimas regatas de a^os-to, conquistaram para o (ílorlosoClub de Regatas do Flamengo, o ti-tulo do remo no Rio de Janeiro Orink da rua Paysandü. receberá o queha de mais selecto em a no'*3a rocie-dade. nara uma soiréa chu-.aMíe. que¦^erá iniciada ás 10 h-^-a'. sob a direcção de uma das hossus melhons.íazz oands. O trajo exigido ->erá c cs-curo completo.

S. C. Estrada de FerroTendo ds realizar amanhã, domin-

go, dia 13 do corrente, o jogo emdisputa do Campeonato da AssociaçãoCarioca de Sports Athleticos. o dire-ctor sportivo do Estrada do Ferro pe-de o pontual comparrclmento, na si1-de, ás 12 horas, dos seguintes ama-dores:

Flor — Leandro — Vacca — Mon-ct- — Tenfnho — Reanelle (cap.)

Prancha — Jahu' — Artidone --Cuia — Mundo — Carlos — Gallo —Jayme (cap.) — Moacyr — Monroe

Cosme — Paulo — Antoninho —Arcoba — Carlos II — Domingos —Benjamin — Luis — João -- Pirolicoe Arlindo.

Convocação do amador Wal-demar Monteiro, do S. C.Anchieta, afim de prestar es-

clarecimentosO presidente da AME/ convoca o

sr. '•Yolriemar Monteiro, amador cioAnchieta.. para, comparecendo

séd„ desta Associação, hoje. sabb.iv- CU 12, ás 11 30 horas da manha,

Prestai" esclwc-cimento».

Licença ao Argentino Foot*bali Club para rea'isar seusjogos no camno do Fidalgo

F ClubO presidente da Amen. nn fôrma do

artigo 16. paragrapho unlco dos es-tatutos, combinado com o artigo 3 daLei de Emergência, para filiaçã» denovos clnbs em 1931. resolveu CÕnce*der ao Argentino F. C. a licença naratí'sputar os seus josos officiaes ceXootball m» campo do F-daigo F. «•¦•

Os seus pontosessenciaes

Entrou, liontom, em vigor, novoho.rario das padarias.

Pela nova lei, o serviço de panifica-çio será iniciado ás 22 horas, tnaaido ás 10 horas do dia seguinte.

A entrega a domicilio será feita das5 ás 17 horas.

Fica assegurado um dia de descansojamanal aos empregados, sendo que,na véspera desse dia. o serviço mter-no será dilatado até ás 15 horas e aentrega a domicilio até ás 22 lioras.

No dia determinado para o descár.--).a panificaç5e não funecionará.

Os proprietários de adariag sãoobrigados a communlcar á agencia daPefeltura qual o dia de descanso,apresentando o respectivo livro e ca-dernetas.

De accordo com o deliberado nas as-sembléas da Associação de Proprièta-rios de Padarias, o dia de descansonerá o domingo.

S3e os que alli ficam os pontos es.senciaeg da lei a entra», hoje, em vi-gor, estando om perfeito entendimen-to os proprietários de j» ->,s c seusempregados.

Esso horário beneficia o publico -n•1"*"*e'!" rtn hora da ortrerrn do

pilo a domicilio, quer nos rtlas dc se-•ia. qr. nn vespe », de descanso.isto é aos snbb-dos. íando se pro.'onf.irá até As 22 horas.

A Associação dos Proprietários dePadarirs, com esse hon.rio vin atten-lidos pelo interventor Adolpho Ber."•amfnf os desejos de toda a classo depanificadorof — patrões ^mprogadep— sem nenhum sacrifício das commo-didades do publico.

0 treino de amanbã dosteams rubro-negros

O director de football do Club deRegatas do Flamengo, solicita pornosso intermédio, o pontual compa-recimento de todos os amadoresabaixo escalados, amanha domingo13 do corrente, ás !) horas da ma»ihãnc campo do club. para um rigoro-so treino de conjuneto:

Ismael, Luiz Secreto. Léo, PonhaAlmeida. Luciano. Adelino. RollinaVicenino. Marcondes. Cássio. CelsoII, Larnnjo. Jainh, Jarbas, Mny:és.Arlsteu, Sá Filho, Flavlo. Pereira,Hélio, Donga, Nelson, Celso I, Gil-berto, Alberto, Edmundo, Gaúcho eNewton;

RAMOS FOOTBALL CLUBO KAMOS NO PRÓXIMO DOMIN-

GO TOMA PARTE EM QUATROFESTTVAES

Para tomar parte nos differente?*ugos de domingo, a Commlssáo deSports. escalou os amadores abaixoe pede ao.s mesmos o pontual ?or.i-parecimento na sécl"; para uniformi-zados seguirem' pa- a os campos in-dicados:

Io Quadro ás 13 horas, para ocampo do S C. Pátria — adversárioImnerial F, C:

Tosquia — Patlmço (cap.) e Con-de — Juvenal, Lemos e Lo^ufn I —Blbi, Blra, Gacruinho, Augusto.Amrmeie.

PFSERVAS: Vera-Cruz e Lotu-fe II.

2o Quad-o ás 12 horas, camno dnCortum" o rloca — Rdvrrsario "ANn't-"' *p. C'ub:

Ceiino — Ro'õo e RodrJPTJès — Ni-co, E'ias a M. Dioco — Moaevr Ali-cio. Antunes, Marino e Manducafcan).

Rv-^ERVAS- Neea e Zeca.1° Infantil ás 10 horns. campo do

"Jornal do CnmmercV F. C. —adversário Man-nic-rns:

Neca — 7j"cn p Coelho (can.l —NeVon. Pnd--o o Tindncn — TonioLnav. Neu. Antônio e Podre

Bw.SEíRVAS: Luiz e Sebastião2o Infantil ás 8 horas ca.mpo do

nünne A. C. — adversário Cnründ*-F Olub:

Neouinho — 7»í-jé e Coelho IIícap.) — N-lsinho Co"d-"''-o e T!n-duca — Tónlí-oo, Neu II, Villas Boas.A'ii''U"i e Prndo.

RESERVAS: Lúlú e Tião.

Está fundado o Indepen-dente F. C.

Um grupo de esportistas, a cuja fren-te so achara encarregados os batalha-dores do football, com por muito es-forço e boa vontade, finiciaram A ruaSouza Franco n. 197, o Independcn-to F. C

A diroctoria (lo mosmo, ficou com-posta dos seguintes membros:

Presidente, Carlos de Oliveira; sc-eretnrio, Carlos Petrclli; thesoureiro,João Machado o director sportivo, Vi-ctor Ferreira.

A directoria doste novel club pre-tendo estréa r no dia 18 do outubrovindouro, a sua primeira tardo apor-tiva, estando parn Isso envidados to-dos os senhores associados.

Os sócios, fundadores 'este pujan-te club, são os srs. Raul Petrelli, Vi-ctor e Domingos.

A actividade dos aspirantesrubro-negros

O Departamento dos Aspirantes üoClub de Regatas do Flamengo solicitao comparecimento dos associadosabaixo, nos dias e noras marcadosno campo do club. afim ds participa-rem dos seguintes treinos:

Hoje, sabbado, football, às 13 30horas — Parot — Oswaldo — Sá -Marcai — Nobre - Dorival — fllydio.

Luis Ciz — Homero •— Nady -—Restier e Palmeira.

Reserva — Juveni.Hoje," sabbado, football, ás 15 M

horas — Werther — Adamo — Mar-zolla — Zezé — Waldyr — Cid -Alexandre — Benjamin — Cyro eArmando.

Amanhã, domingo, dia 13. ás a tio-ras da manhã - Athletismo - Max

Petronio — Berg — Arnaldo —Amadeu — Newton — Musso — Ar.mandinho - Aurélio — José Luiz —Carlos Paiva - 0«'.'io César - HelloNovaes — Rodolnho — Waldyr —Souza — Tito - Roterlo - Luis Oiz

Luis Macedo - '-"'lix - Octavio -Palemlra - Oswaldo - Luis Costa -Autran - Parot - SiahV Vanazolini

Amanhã domingo, dia 13. ás 9 ri°-ras da manhã to-neio interno drbasketball - Juvenil - Io match -Argentina :< Dinamarca. — 2" match

Chile x França — 3o match —Brnsil x Esthonla.

Todos os participantes dessas pro-vas deverão comparecer pontualmen-te, trazendo o seu respectivo material.

Convocação do conselho defundadores

Pela presente, o sr. presidente convoca os srs. representantes d? Ame-rica F. C, Bangu A. C . PotafogoF. C C. R. do Flamengo Flümí-nense F. O.. São ChrlstovSi A. Ce C. R. Vasco da Gama oa-*i a reunião do Conselho de Fundadorer ouere realizará terea-feirn provhna dia15 do corrente, ás 21 horas, aflm detratar do se!m'nte:

.a) - processo n 232 - officio daConfederação Brasileira de Despor-tos. communlcpndo a designação df-uma cnmm,("são nara tratar da re-forma dos Estatutos daquella enti-dade e solicitando -",<•. sugestões daAmea;

tO — processo n 243 - aive-iincâcdo acto da Commissão Ese-JUfllva, rr-lüíar-dn 'nscrincão oele CI'L de Re-eraí-B Vasco da Gaira aos ainalo-i-sTxé Leonidas da S'iva e José Tus-tino Cardo-»;

c) - onrecer do Santni A. O. so-bre a «uet-éstSò anresent 'da nelo"inielhe r*--. .Tiii7°s In 1 » r>Í7isão dp'¦itbnll --obrp a indlcneSo dç juize*"'iarp os 'ogos intcreatndua"-s e 'nter-nacionaes

•^aaaBHsaianBS

ANTA;^CTI A530:!Tels Z—5301 2—5302,

2—5304GUARANÁ* E CERVEJA n

garoto '.'

— Não sei, Carlos. Desde omeio dia está nesta afflicção, adai* com a cabeça, com a faceavermelhada. Parece até que estácom a voz. rouca...

—... Com a voz rouca, dizestú 1

No gracioso bangalô da rua doMattoso, a sorrir entre trepado!,ras, passou um vento de pânico.A casa era um desses bibclots damoderna architectura de residencias particulares, desse gênero tãogenericamente chamado estylo co-lonial, onde hoje cabe tudo quan-lo c casa para morar. Uma uni-ca carueteristica commum, a pe-quonez das janellas, das portas, afalia de pé direito, dentro cioqual quem estiver um pouco aci-ma da allura regulamentar se ar-risca a dar cabeçadas uo tecto.

O casal tem pouco mais de umanno de matrimônio, uma uniãofeliz, abençoada pelo nascimentode Carlinhos que, no coito da nia-mãesinha, quando chegou o papaedo trabalho, se remexia numa an-cia, num choro anormal, ygeira-mente eiirouquecido. como se lhetivessem posto uma surdina nagarganta.

—... Com voz rouca, disseste Vperguntou, de novo, inquieto, o

pobre pae, tomando o Carlinhosnos braços — E' verdade, sim, ochoro do pequeno não está claro.

E empafideceu.Carlos, meu Deus do Céo I

Será... '?Ella nem se atrevia a pronun-

ciar a palavra terrível du moles,tia pavorosa, áspera como o seupróprio nome, rolando um r gu-turnlizado por um c, em grupoconsonantaí a cair sobre um uescuro e sinistro, para desfecharr.a suspensão angustiosa de um p.

—... Será. Carlos ?... minhaNossa Senhora I Corre ao tele-phone ! Chama o Dr. Oliveira !Depressa, Carlos I

E a pobre moça desatou a cho-rar, retomando o garoto ao collodo pae, como a empregar toda aforça de seus braços maternoscontra a ameaça da morte, cujosdedos pareciam iá próximos a sefecharem em torno, do pescoço dopequeno, para a terrível aspliy.xia.

Calma, minha (Ilha, calma 1recommendou Carlos já sem

calma de espécie alguma. — Voujá ao telephone...

E saiu em cabello, de pyjatna,para o telephone.

Não tinha mesmo nem uniagramma de calma que receitarapara a mulher. Tanto assim cue,tomando o apparelho, começoulogo a discir. Felizmente, o zu-uidp da linha livre foi lambeu,instantâneo... Mas nada de liga-ção.

Carlos sapateava e a sua impa-ciência, como sempre aconte:e.promoveu a espera de um minutonum quarto de hora.

O' telephonisla do inferno lMas o telephone era automático

e o desesperado, numa reacção damemória muscular dos dedos, ve-rificou que discara só quatro ve-zes. Esqiieccrn-se dc prefixo daestação.

¦— Onde tenho eu a cabeça?Foi só o tempo de pousar o

phone no gancho e retiral-o, poiso zunido característico voltou lo-go a verrumar-ihe o ouvido.

Discou de no,To e desta vez,certo. Passou cerca de um minu-to, egual a um quarto de hora norelógio da impaciência e da af-flicçâo de Carlos.

O Dr. Oliveira ?Não tá cm casa, não sinhô,Meu Deus do Céo 1 Mas onde

«5 que elle foi ?Tá na casa de seu Medei-

ros — retornou a voz da criadado Doutor.

Qual o telephone do seu Me-deiros?

«\"ã, tem não sinhô.Felizmente Carlos sabia onde

era a casa do seu iMedeiros, nofim da Avenida 28 de Setembro.Ia lá e iá.

E iria assim mesmo, de pyjamno sem chapéo, se a idéa de que opequeno, o seu querido Carlinhos,

phonada, nâo o Irúpelüsso paraeasa.

Como está elle ?!' o medico ?

Fra o dueto desencontrado daafflicção.

Está em casa do Medeiros.Não tem telephone. Vou lá.

E correu ao posle para tomaruni liondc. Mas o bonde tem uniaporção de passageiros que teimamsempre em descer e subir jusla-menle quando a gente tem pres-sa.

Elles eram freqüentes e nume-rosos, mas a sua afflicção o mè-nos que pedia era o neroplanocomo meio de conducção.

Automóveis, só passavam lonia-dos e cheios.

Mas a viação urbana nâo disse-ra ainda a sua ultima palavra,porijiu surgiu um auto-omiiibiiscinzento da linha Avenida 28 deSetembro, da Light.

Foi para elle a salvação vestidade côr cinzenta.

Pulou logo, para dentro, antesque o carro parasse.Graças a Deus 1

Dali a nada invadia a casa doMedeiros.

Dr. Oliveira ' Meu filho eslámorrendo. E' o crup I

O dr. Oliveira pediu alguns es-clarecimentos com calma, franziu

o sobrolho e disse:Preciso do serum de Houx,

para já, senão chegaria tarde.Mas como. Doutor ?Venha commigo.

Entraram num caf e o teleplio-ne foi discado para a pharmaciapróxima da casa dc Carlos. Queo pharmaceutico mandasse umaampôla pnrn a uasr do sr. Carlosque cllc, dr. Oliveira, daria a re-ceita no portador. Foi a ordemdo dr. Oliveira.

Mal saiam do café outro aulo-omnibus cinzento os tomou.

ChegM-nm, afinal, encontrandoja o portador da pharmacia.

Sem perder tempo, o dr. Oli-veira applicou a injecção no doen-te e esperou um bocado.

Depois, declarou:Eslá salvo. Mais alguns minu-

tos talvez já fosse tarde.A mamâezinha, então, deixou o

choro de dcspspero. para cmen-ciar com outro, differente, porquenão era mais de afflicção. porémde alegria. E o bom tempo voltouao bangalô bonitinho.

Trocaram-se impressões, com-nientarios, emquanto o Carlinhosjá dormia, menos agitado.

Sim, senhor — dizia Carlos— Entre a minha sa.iida e a in-jecção do soro, nem 15 minuto»se gastaram.

Si não fosse o telephone —>respondeu sua mulhei.

E o mais engraçado é queeu primeiro disquei errado.

E ia já dando o desespero coraa "tcleihonista"

quando me tem-brei de que o apparelho era auto-matico. Tambem não demorei eraobter a ligação, quando disqueicerto.

Mas nem por isso deixaslede ir á casa do Medeiros.

E como é que cu soube quaera inútil ir á casa delle e «.ndeelle esUvi.? Não foi pelo teleplio-ne, em menos de um minuto? E osoro poderia chegar aqui cm ca-sa, antes do ní üico, senão fosse otelephone?

D. Marocas lembrou outra mi-nucia:

E se você tivesse de ir debonde? O atito-oii nibus cinzentomerece tambem c» sei. pedaço, nasalvação da vida do nosso peque-no.

Carlos, então, fingindo de va-lente, começou a caçoar com amulher por causa do seu medo,sem confessar que o delle foratalvez maior.

E, com essa fanfarronada debravura com que os homens gos-lam de parecer valentes aos olhosdas mulheres, disse para sua es.posa:

Imagina, Marocas, se a Lighttivesse parado de repenlel...

Ella saltou, num horror;Pelo amor de Deus, cala essa

bocea, rapaz! Não digas blaspbe-mias!

im

Page 6: Mais uma proeza do Rio, 12 — 9— 1931Director ...memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01129.pdf · f * i *"•**

rino % mwmk te Cascardo>*i.

grelgpdg administrar gRie Grande üe Nirie

Uma palestra com ointerventor da ter-ra potyguar sobrea situação desse Es-

tado

Rio. 12—O—1031 Director: JOSE' GUILHERME ANNO V—N. llí»

Êk CK?'— , Jgl—

Encontrando-W nesta capital otoniiiinndii-ntc Hercoiino Cascardo,tótorvontor do Rio Grande do Noite,t\ ESQUERDA teve occusiuo de ouvir»sse valoroso militnr sobre o momen-to que atravessamos cte reorganiza-ifõCíi políticas e administrativas.

O "BLOCO DO NÜRTE"-Uma das primeiras perguntas quedos occorreu íoi a veracidade da for-mnção do "Bloco do Norte".

Disse-nos o commandante Cascar-do, promptnmente, que não compre-enclcria, no momento uma nlllnnçudos Estados do Norte com Intuitospoliticos não vendo, mesmo, eíficaciaoimiu, organização com taes fins.

Apenas attenderla que tal convênioBosse feito para defesa de interesseseconômicos conyhuns entre essas uni-dados federativas.

Diz o commandante Cnscordo:Ninguém poderá dizer, por exemplo,

que oa Estados do Amazonas e doPará aufiram vantagens econômicasse amanhã celebrarem uni accordocom o Rio Grande do Norte Elles de-íendem a borracha e nós e o Coarádefendemos o algodão. Quer umexemplo de oomo se poderia fazeruma alliança do Rio Grande do Nor-te com um outro Estado septentrio-nal, com vantagem para ambas aspartes? A terra potyguar poderin ce-lebrar um accordo com a sua vlzi-nha Parahyba para a defesa do ai-íiodáo. ou com o Ceará, para estimu-lnr a producção dn carnaúba. Só emcasos assim eu admlttiria uma allian-ea. Dp outra forma, assistiríamos atentativas vãs e antipathlcàs comojá aconteceu no regime deposto emque os "'leaders" politicos sonhavamcom uma hegemonia do norte á seme-Ihança do que se observa na uniãocie Minas e S. Paulo, coisa que eu¦sempre combati, porque me parecia.nua desnaturação dos sentimentos debrasilldade e de cohesão de todas asforças organizadas do paiz."

A POLÍTICA A* PARTEAffirmou-nos o commanante Cas-

cardo que quando chegou ao RioGrande do Norte, reuniu em torno de:-eu governo todas os elementos de va-lor, capacidade e trabalho e fez vernos "leaders" politicos que o seu pro-gramma era administrar pura e sim-plesmente sem cogitnções de partida**rlsmó politico. Desejava pois. queaquelles que fossem convidados paranuxilial-o na administração dn terraPotyguar assim, tambem procedas-sem.

Neste ponto, o commandante Cas-cardo faz referencias a vários dos seussecretários. Accentua que o secreta-rio geral. sr. Antônio db Souza quejá. foi governador de 1920 a 1023. étim homem de bem, um collaboradorprecioso, podendo-se dizer, mesmoum typo perfeito do administradorrevolucionário, porque tem um verda-delro respeito pelos dlnhelros publi-cos. Está. esse auxiliar, princpialmen-te neste particular, realmente integra-do no mnls nobre dos objectivos re-volucionarios.O FUNCCIÒNALISMO E A SITUA-

ÇAO FINANCEIRA DO ESTADOO commandante Cascardo prose-

gue. e fala do funcciònalismo e dasituação financeira e econômica:

— O governo deposto deixou os ser-vidores do Estado com um atrazo üeB mezss. Os administradores que selhe seguiram deixaram ossa dividaestacionaria e resolveram dahi pordeante pagar pontualmente os venci-mentos de cada m;z. A situação deaperturas em que mergulhara o Ea-tado não permittla outra solução. Odebito contraindo liara com o fun-ccionali*-mo foi incorporado à dividaíluctuohte.

E' má a situação econômica c «-nanceira do Estado. Temos uma di-viria fluetuante de 9 mil contos e aexterna attinge á cifra de 8 milhooSde francos Para maior embaraço.exigem os credores francezes que aamortização do debito seja feita emfrancos ouro. Até 1926 sempre forameffectuados esses pagamentos emfrancos papel, de accordo com a letra

do contrácto. Como tivessem sido rc-ousados os pagamentos em papel, oEstado resolveu depositar no banco,nas épocas do vencimento, as quan.tias necessárias paia pagamento doscoupons, assim procedendo durnntitres annos, de 1920 a 1929. Os ban-quelros recalciti-arom, appellnnclo P&-ra as tribunaes. O tribunal do Senadeu-lhes ganho de causa o, comoconseqüência, foram seqüestrados osdepósitos existentes no Banco deLondres. Desde então, o Estado dei-xou de fazer o.s depósitos, o o dlnhei.ro que era destinado á amortizaçãode divida externa foi totalmente con-sumido em fins diversos. Esse e umassumpto que vou expor ao cheie dogoverno, dando-lhe uma idéa da si-tuacão financeira. Meu ponto d*vista c que o Estado não pode nemdevo pa<rar ?m francos ouro.''DESIQUILIBRTO NO ORÇAMENTO

DO ESTADOContinua o interventor Cascardo:

o orçamento deste anno foimal elaborado. Nelle não se consi-gnam verbas para o pagamento ciasdividas do Banco do Brasil e doBanco do Estado, das apólices dadivida fundada e dos compromissosda divida externa. A.s verbas con-signadás não chegaram para atten-der ás despesas o vesul'ado foi quese inaugurou um regime deficitário,coisa nue eu pretendo evitar, quandotiver de elaborar c orçamento fu-tui-o. Meu lemma é comprimir asdespesas, melhorar o ap*.nrelho arre-radador. empregar com sabedoriaas rendas publicas. No curso da ad-ministração. t-nho sido forçado aabrir créditos supplementàres, paraatrçnder ás despesas indispensáveis,visto que. em juího. quando assumia direcção do Estado, todas as ver-bas estavam superadas, inaugurai!-do-se. como já disse, um regime de"déficit" forcado. Nas viagens queempreendi pelo interior, afim deobservar com segurança, náo tivebôa impressão do systema de arre-oadação adoptado nas mesas derendas. _

ALGUNS PROBLEMAS QUE OCOMMANDANTE CASCARDO

VAE PROCURARRESOLVER

Sobre as necessidades mais ur-genxes do Rio Grande do Norte fa-lou-nos o commandante Cascardo,que vae procurar dai* solução a va-rios problemas, assim se expvssan-do: , _— "No Ministério da Viação, trata-i-ei do andamento das obras contra asseccas. que figuram no plano destoanno, e ainda trocarei idéas sobre aaobras que serão incluídas no pianodo anno vindouro; pleitearei ainda omelhoramento do material rodante eo prolongamento da E. F. Central.afim dc levar os trilhos até os mu-hiclplos sertanejos onde se desenvolvea cultura do algodão e de cereaes.facilitando assim o escoamento dessesproduetos. Irei tambem ao Ministérioda Agricultura pleitear a reorganiza-ção di* serviço de algodão pois tiveoccasião de observar nas minhas yia-gens que as estações expenmentaesestão mal localizadas e náo se prestamaos fins para que foram creadas. Cumo titular da Educação e Saúde Publi-cíi tambem me entenderei, mostrandoos estragos causados pelo impaludis-mo numa vasta zona do Estado, no-tadnmflntc nos municípios de Taipu.Ceará-Mirim e Baixa Verde. Aindatrocarei idéas com o ministro da Jus-tiça. o do Trabalho, o da Fazenda, oda Guerra e o da Marinha, que hainteresses reaes do Estado que precl-sam ser ventilados em todas essassecretarias de Estado.

Com as grandes firmas salmeirasaqui domiciliadas, e que tèm interes-res no Estado, vou me entender pro-movendo a fundação de um syndicatopara defesa desse importante pro-dueto.''

A RESPEITO DO CÓDIGO DOSINTERVENTORES

O comm.indante Cascardo concluiu

PRiOPftjiEDADE 'DA SÕCIEDADE ANONYMA 'AESQIER.DA

REDACCAO ADMINISTRAÇÃO E OFFICINÁ OUVIDOR 187

ffiSÍIl iie pisa le íi

A quadrilha doladrão"Bocage"

:o:*

ARRASTAVA INNUMERAS CRIANÇAS, FILHAS DEMISERÁVEIS FAMÍLIAS, AO ROUBO E AO CRIME

NO CÃES DO POKTO

Pormenores impressionantes do crime oceor-rido na estação de Kosmos - O criminoso con-servou, até á morte, na residência, a sua victima

Em nossa edicção dc hontem,com os detalhes que o acleantádoda hora nos permitlirn, noticia-mos o fneto sangrento oceorridona estação dc Kosi, o.s, próximo aBangu', no qual. após violenta dis-cussão, p pedreiro Francisco cieOliveira uarros, do 41 annos deedade, residente á rua Tres, nu-mero 311, naquelle bairro subiu—bano, desferiu duas profundas fu-cadns na amante Alda Barbosados Santos, solteira, branca, bra-sileira, de ")2 annos ile idade, queveiu ;i fnllecer dia após, em con-seqüência da gravidade tios feri-mentos que reccl/cra.

A acção da policia do 'lõ" dis-tricto em torno desse crime es.clareceu-lhe certos pormenorescpie deixam bem patente a condu-cta de.* humana do assasino, cbriohabitual, no procurar esconder oseu delicto aos olhos cios vizinhose das autoridades policiaes.

Conforme os dados que a nossareportagem conseguiu colher nopróprio local do fnclo. regressam*do quarta-feira ultima á residen-cin, o pedreiro Francisco de Oli-veira, super-excitado pelas liba-ções que fizera na rua, após inju-rial-a, passou a aggredir a aman-te, como costumava fazer.

Até então resignada aos maltra-tos que soffria em companhia detres filhos menores. Alda, ultima-mente, deante as reprovações queinfundadamente o companheiro

lhe fazia, á condueta, apontandó-acomo infiel, revollava-.se e repel-lia as aggrcssões estúpidas doamante.

Ao que se diz. repeli ido viva-mente naquelle clia, o pedreiro,utilisando-se de pequena faca desapateiro, desferiu dois golpes áaltura do baixo ventre da compa-nheira.

Esta, assim atlingida, caiu aosolo, rodeada pelo choro das cre-ancas.

Num momento de lucidez, quan-do a própria irritação que o em-polgára dissipara os vapores doálcool, o pedreiro, arrependido etemeroso das conseqüências dcseu acto, atirou-se á mulher pe-dindo-lhe perdão e o ranioi* silen-cio, afim de que a bisbilhoteiravizinhança não suspeitasse ouviesse n saber do que òccorrera.

A mulher concordou; pensandoque haveria mesmo ck* acabar ásmãos d quelle homem.Elle, transtornado, umn ponta de

remorso no espirito e apavoradocom o castigo que a lei imporiaao seu crime, notificando nos vizi-nhos que a companheira soffriado ventre, procurou leval-u a ummedico próximo.

Ao meio do caminho, ella cies.falleceu. Não podia continuar. Opedreiro trouxe-o ú residência,onde, ággravando-sc o seu estado,foi ao 25." districto policial e so-licitou tiniíi ambulância para amulher que, coitada, eslava cn-ferma.

Ante.hontom, á cnsinholn darua Tres, chegou a ambulância,cujo medico, sem examinar a in-feliz Alda, inquiriu lhe do aman-tc qual a enfermidade delia.

Este respondeu-lhe:— Um catarrinho na garganta,

que não a deixa respirar, "seu"doutor!

O facultativo ponderou não sero caso, assim, da Competência daAssistência, regressando ao pos.to.

Nesle ínterim, o senhorio dopedreiro, Bernardino FranciscoJúnior, desconfiando da enfertni-dade de Alda Barbosa, informouá policia de suas suspeitas, soli-citando ú autoridade mandasseesclarecer o caso.

O commissario Vieira Macha-

do, do 25.° districto. tomando cm

nardino Francisco Júnior, orde-nou ao cabo commandante doposto policial de Kosmos ililigcn-ciasse a respeito do enso e fizesseprender o pedreiro, para ultcrio-ren averiguações.

Em ali chegando honlem, o mi-Iitar ein questão encontrou já ca-dnver n amante do pedreiro.

Preso, c conduzido ú delegaciado 25.° districto, este confessouo crime.

Donde algum lempo, im autoridadespoliciui-s dn l.l**1 districto émponlin-vam-80 na desisoborta da autoria doaücceaslvos roubos de inorcadòriM q"*-'so vinham verificando nos armazénsdo Odes do 1'orio.

Algumas diligencias foram levadas aoffcito, mus inutilmente, porque os la-raploB, espertos e luibeis, logravamsompre osonpnr á acção policial.

Finalmente, hontem, por um acuso,o delegado local Dulcidio (-roín-alves,conseguiu dotor um preto, no momentoom que furtivamente conduzia, acom-punhado por crcaiiJiiB, um Cardo, ea-clareeendo-se, então, todos os roubos.

O preso era José Vieira Chaves, su-jeito moço ainda, do 21 annos apenas,sem profissão c domicilio certos.

0hainavam-*a'o "Bocnge", porque,diziam. paroce-SO pliysLonomlennienlocom o immortal lyrico portuguez.

Esto appellido voiu-lho, natural-mente, de algum companheiro trans-vindo dos estudos o bancos aci.domi-cos, quo, ao vol-o, foi dizendo:

"Homom, vocfi é a cara do Ro-cago !

Quu lio cago?Bocnge, aquelle poeta do café do

NicolaiAlui! — fez elle — Como enlen-

dido tambom*no assumpto.

E o meliante passou a entraiimmo do sonhador dó Nntorel

Sir i

¦«tntoaiitwto.

Mi-

expondo algumas medidas que já to-mou no Estado e que estão enquadra-das no Código dos Interventores:

— "Antes da decretação do Código,nós já tínhamos posto em praticamuitas das moJ'das nelle contidas,inclusive a reducção do effectivo dapolicia e o projecto da suppressao demunicípios, que nao tenham a rendanecessária para se manter. Não sup-primremos comarcas. Para 41 mu-niclpios, o Estado dispõe apenas de18 comarcas. Supprimiremos 13 mu-nicipios e vários dstrictos jtidiclairios,mas o numero de comarcas continuaráa ser o mesmo."

UW HS 1114DEPOIS DE AMANHÃ

CONTOSPOR 30$000

JOGAM SO' 14 MILHARESExtracçao: 4 horas da tarde

Surprehendido pelos vi-gilantes quando roubava

:o:

UM ESTABELECIMENTO COMMERCIAL ASSALTADO,ESTA MANHÃ, NA AVENIDA RI 0 BRANCO

"Bocagel"Na sedo da delegacia* onde ello f„

creanças foram conduzidos, n íjtitori-dnde examinando o fardo, conquo o mesmo continha enfégon-o."Bocngo" rolutou, omqiihntocreanças, transidas, assistiam jina.

Por fim confessou. Houbúro n m»,,cadoria no Caos do Porto e ia Vc.del-a.

E estas creanç.as * — sibiüo**delegado.

O ladrão titubeou, os garotos, esf*,.rapados, sujos e famolicos, verdad-i,ro Cisco liiininnn do nsplinjto, enir.olharam-so, apavorados.

E os meninos, "Boeaj**-.-" »"Bocngo'' falou. O9 menino*-, *,'¦-¦,

do mlsornveis familia? das provimiòj.dos, ntiilsnvn-os para roubar. Aniij.va cada um do uni caco de garrafa <elles iniu a furar as sacons do cafjnos transportes.

Os grãos ensentonvam «, qlinn*]-, «vehiculo ia embora, apanhavam o mi*cairá, recolhendo a um terreno baldiopróximo, ondo as autoridades, em hiü'.ca que realizaram, encontraram nisiido duzentos kilos de caie.

Dopois, "Bocnge" distribuía o cafjaos menoves, quo iam vendol-o mei,!.anto pequena participação no*, InAssim, pervertendo r> expWan

números menores, vinha ollidesde hn muito tompo.

¦José Vieira Chaves ou o "vao ser processado, emquanto os sepequenos cúmplices foram entrem*ás respectivas fnmilins.

ido in-i-ivcni-.

Os guardas nocturnos ns. 2 e 8 fa-ziam, ás cinco horas da manhã, avigilância nos primeiros trechos daAvenida Rio Branco, quando perce-beram, nas proximidades do predion. 14, onde se acha installado o"Café Central", de propriedade dosr. Manoel Fernandes Alonso, umvulto, em attitudes suspeitas, a es-gueirar-se pela fachada e desappa-csr rapidamente.

Estranhando o facto, os vigilantesmelhor attentaram no local em quese esfumára mys.eriosamente o vul-to, nada observando, porém, deanormal.

VEIO A FALLECER 4 DIASDEPOIS DE TER SIDO DE-

CLARADA BOA!O governo fluminense, faz estiun-

par, hoje, no "Diário Official" dovizinho Estado a seguinte no:a:"Relativamente ao caso de umaprofessora publica, que veiu a falle-cer quatro dias depois de ter sidoconsiderada bôa, em exame procedi-do por um medico dessa Repartição,declara a Directoria de Saudc ¦¦'u-blica, tão somente para retificar osfao.os adulterados nas informaçõesprestadas aos jornaes, que a alludidasenhora não apresentava nenhumamanifestação mórbida no momentoda inspecção, verificando-se o óbito19 dias após a observação clinica of-ticial, e em conseqüência de umaTrave operação a que se stibmettera,operação essa que, de maneira ai-n*uma, poderia ser prevista pelo te-clinico encarregado daquella peri-cia."

Comtudo, ficaram de alcatéa e ap-proximaram-se entro mil cuidados.

Ao chegarem justamente á portado "Café Central" feriu-lhes o ou-vido um ruido de moedas, em-quan-to, do interior, esparzia-se fraca luz.

Os guardas entreolharam-se e sus-surraram, emocionados:

— Ladrões...Súbito, ouviram passos que se ap-

proximavam da porta de aço.Recuaram e oceultaram-se, á es-

pera, empunhando as pistolas.Lenta e cautelosamente, a cortina

foi sendo levantada, até moror.amen-te surgir a cabeça do larapio, inspe-ccionando a rua, ou procurando oprovável comparsa, os vigilantesapontaram-lhe as pistolas e condu-zlram-n'o preso á delegacia do 2odistricto. onde, interrogado pelocommissario Ribeiro de Sá, elle de-clarou chamar-se Álvaro Cardoso,de 34 annos de Idade, ser empalha-dor e residir á rua Barão de SãoFelix n. 147.

Em poder do larapio foi encon .ra-da a quantia de 126S0OO, dinheiroque subtrahlra da machina regista-dora do estabelecimento.

Após autuado o meliante foi re-colhido ao xadrez.

Uma reunião de jornalista!na sede da U. T. L. J,

Realiza-se, hoje. ás 5 horas da tar-de, na sede da União dos Trabalha*dores do Livro e do Jornal uma ra-nião de jornalistas para tratar ti!assumpto de grande interesse para aclasse.

E' encarecida a comparencin de tc*dos os periodlstas militantes na irr,.prensa carioca.

Atropelada na Avenida RioBranco

Hoje. cerca de 10 horas, o auto n."4671, atropelou uma senhora, appa-rentando 60 annos, de côr branca ebem vestida, quando pretendia cilaatravessar a Avenida Rio Branco es-quina da rua do Ouvidor.

ATIROU 0 MAMÃO AOROSTO DA FREGUEZA

Pela manhã do hojo, Lauridcu òíOliveira, branca, do 32 annos dc ida*de, casada com o carpinteiro Antôniodo Oliveira, e moradora á rua Bará.do Bom Retiro n. 142, foi a unia qui*tandá próxima adquirir alguns ovos.

Ao ohegnr cm casa, verificou que osmesmos estavam deteriorados, voltan*do para restituil-os ao quitamloiNiRosário de tal, de nacionalidade ita-liana, quo so irritou com as observa*ções da freguei-.a.

Discutiram. Kosario insultoii-a, »(pio Lauridos replicom com indigna.ção.

Tanto bastou para o quitandoiro, co*vardemente, apossai—so de volumosomamão e at.iral-o violentamente aorosto daquella senhora, que, at tingidado surpreza soffreu grande ochymosíno olho esquerdo.

A victima do covarde quitandeitífoi medicada e esto preso p !o commis*sario Fagundes, do 19° districto.

MaBcgBWiawm-czaffla^»»^^ ^¦,.+J~*il*àí&~*\A^l-~¦**"**" 101 '"*—>0I "**" >0< >0C 3OC=30C

¦¦^i-fTt-MjMija^jaiinuiiiiUUIiiW/ltlllTWIIlIlJMIIII»!!

CambioO mercado de cambio, ainda

hontem. funecionou mantendo astaxas estipuladas pelos oanquei-ros. em reunião ha dias passados.Apenas o Banco do Brasil, após aabertura melhorou suas cotações.

No inicio dos negócios todos osBancos sacavam sobre Londres a3 1/8 (76S800) e 3 1/16 .78$400),respectivamente a 90 dias de vis-ta e a vista, com o dollar a/v co-tado a 1GS120

O papel de cobertura encon-trava collocação a 3 5/32. paralibras e 15S760 para dollares.

O Banco do Brasil, momentosapós á abertura modificou suastaxas para 76S100 e 77S6Ü0 res-pectivamente a 90 dias e n vistasobre Londres. Para requisição desaques a/v em dollar, este Ban-co declarou sacar a 15$9ri0.

ABERTURA DL HOJE — Omercado cambial manteve, naabertura de hoje. as taxas mini-mas estipuladas para operaçõesna reunião dos banqueiros.

O Banco do Brasil, acompa-nhado pelos demais estabeleci-mentos congêneres, sacava sobroLondres a 3 118 (76S800Í e 3 1116(78S400), respectivamente, a 90dias de vista o á vista, e sobreNova York, letras á vista, á taxade 16S120.

O papel particular encontravacollocação a 3 5|32, para libras e15S760 para dollars.

O Banco do Brasil affixou asseguintes taxas:

ra o contrato "B" obtendo as se-guintes cotações:

Vend Comp.Setembro .... s/v 11S800Outubro s/v 11S300Novembro .... s/v 1 ISOOODezembro .... s/v US00O

Não foram effectuados nego-

Londres, 90 d|vLondres, aiv ..,Nova York, a|vParis, aiv ,Suissa. a|vAllemanha, aiv.Itália a!v. .....Hespanha. a|v. .Bélgica a|v. ..Montevideo. alv.

76S80078S40016S120

$6323S14G43S796

$8431S4532S2457S224

MERCADOCAFE' — Em posição firme tra-

balhou hontem o mercado desleprodueto. O typo 7 manteve opreço de 11Í800 por 10 kilos ten-do sido vendidas nessa base 12.854saccas.

O mtrnemnto estatístico íoi oseguinf*:

Entradís . 17.135 saccasSaidas 4.76SExistência . . . 286.094O mercado a termo funecionou

no primeiro pregão eomeate pa-

cios nara o futuro, notando-seretrahJmento dos vendedores.

ASSUCAR. — Ainda em posiçãoparalysáda funecionou hontem omerende nssucarelro.

O movimento estatístico foi oseguinte:Entradas .... 1.090 saccasSaidas S.891 "Stock 214.377 "

Vigoraram as seguintes cota-cões para sacca de 60 kilos-Branco crystal .... 3Pf 38SBranco velho 3'/? 34SDemerara 3a« 31SMascavniho 31? 32?Mascavo 27? 2RS

O mercado a termo não fun-ccioneiii nnr falta de numprn le-ga' d*, corretores.

A.T,r:OT»SO — Ainda em posi-cão cal"*n. eom n^^Oeio*; seni im-Portáncia n notações inalteradasfiincrVinóü hontem o merendo dealnodão.

o movimento entatistiro rons-ton dn seguinte:Entradas 1.059 fardosSaida.s 450 ¦*Existência . . .. 5.886 "

Pn^ÇOS PARA 10 KILOS:Vibra Lonira:Seridó — Tvpo 3 . . 33S0C0Bnricln _ TVno 4 . . 325000T"ibm Média:Sertões — T-vpo 3 . . 31Ã000Sertões — TVno 5 .-,-,, 29.*00nCeará — Tvno 3 . .' 30*000r°nrã — Tvno S'-, . 27ÍS00Mattas — Typo 3 . . 2!)*!;or.oMattas — TV-oo 4 .... 27S000^•br-i curta:Paulistas — Tvno 3 . n/c.Paulistas — Tvno 5 . n/c.

O mercado a t^wno não fun-clòhou

TÍTULOSForam negociadas hontem na

Bolsa, os seguintes titulos* apo-LIOES — 1 deral 500$. 750$: 85Geraes 1:000$, 798$; 19 Geraes1:000$. 800S: 052 D. Emissões1:0005 nom . 798$: 285 D Emis-sões 1:000$ rjòrt., 732$; 190 D.Emissões l-"00$ port. 733$: 151O. Thesouro inso 984$: 186 O.Thesouro 1930, 985$' 2 O. Tlie-

souro Minas 200$, 818$; 3 O. Tlie-souro Minas 500$. 818$; 6 O. Tlie-souro M!nas l:0O0S, 821S: 195 O.Thesouro Minas 1:000$. 823$: 2Obras do Porto port.. 750$: 3Obras do Porto port , 755$: 100Estado de Minas 7 % n , 645S; 3Estado do Rio 650$000. MUNI-OIÇAES — 35 Emp. de 1931 port154$: 35 Emo. de 1931 rjort..154S50O: 11 Emp do 1931 nort155$: 16 Emp dp 1931 ivirt 15fi$;50 noerPto n 3964 nort. 152S00O.AncfTCf-; _ 20 Bouoo do B'-asil29P.$: 30 Banco do Brasil 299S200 Banco do Brasil. 300$: 100Docas de Santos nom, 250$: 507Docas de Santos nom., 2F2S; 73Docas de Santos nom., 253$. 100Docas de Santos nort.. 265$: 200Docas de Santos nort.. 268$: 300Doca- de Santos nort . 270$; 50Brasil Industriai 280$: 300 SãoJeronymo. 93S0O0. DEBENTU-RES — 45 Docas de Santos. 174$ALVARÁ — 9 D. Emisões nom.799$: 10 Bancco Districto Fede-ral. 10$: 6 Banco Popular Brasil,16$; 1 Ind Metalúrgica, 6S000.

PONTOSDEAU-T0MOVEIS

Desejando um carro de aluguelá porta de sua casa a qualciuerás 12 horas; "Aeropostale" ás 20hora do dia ou da noite basta daruma telephonema nara os pontosde automóveis de praça que a se-guir enumeramos:Pontos Phones

Rua Camerino 8—0650Copacabana 6—2839Conacabana (esauina de

Salvador Corrêa) .. .. 7—3165Largo do Carioca .. .. 2—1607Engenho Novo 2—1607Engenho de Dentro (rua

Assis Corrêa) 9—0215Largo dn Gloria 5—1945Largo da Sgunda-feira. 3- -5218Gloria 5-2831Praia de Botafogo (es-

quina M Abrantes) .. 6--0802Praça Saem Pena .. .. 8—6560Praça Mauá 4—6028Rua Carmo Netto .. .. 8—5274Rua Bolívar (esquina de

Copacabanai 7—1164Avenida Gomes Frir .. 2—3892Rua Lavradio 2—2476Rua Marcilio Dias .. .. 4—2537Rua 19 de Fevereiro (es-

quina de V. da Pa.triai .... 6—3391NOTA -. O pisco do eerviço

começará a vigorar quando o au-to chegai á porta do freguez efôi o mesmo notificadoPAGAMENIOSNO THESOURO: — Na Pri-

meira Pagadoria do ThesouroNacional serão pagas hoje, as se-guintes folhas: Montepio Civil daMarinda. de A a Z e Civil da Fa-zenda, de A a E.

NA PREÍrEITURA: — Serãopagas hoje as seguintes folhas re-ferentes aq mez de julho: Ad-juntos em disponibilidade, titu-lados dos próprios municipaes;carta cadastral; officiná geral;garage e officiná mecânica; ins-pectoria agrícola e florestal* ope-rarios da garage e officiná me-canica, matadouro e posto deSanta Cruz,

MULTASINSPECTORIA DE VEHICULOSIafracções praticadas:

Excearo de velocidade _ 13.7066.149 — (S. P. 1, 4.341) —

624 — 3 843 — 34 — (S. P 1,7.826) — 8.769 — 1.780 — (M.G. 45, 2.354) — 13.035 — 13 768

3.532 — 6.115 — 9.886 —12.479 _ 2.665 — C. 3.269 —C. 3.183 — Omn. 164 — Omn.135 — 13.914 — 14.244 — 12 479

(S. P. 1 438) — 982 — 1 6223.547 —'3.500 — 8.360 —

9.307 — 9.808 — C. 606 — Omn.13 — (C. D. 54) — (S. P. 3, 20)

(S. P. 1, 10.950).Dar marcha ré — 14.540.Desobediência ao signal — 898

943 — 1.710 — 4.567 — 5.8437.373 — 7.589 — 7.784 —

3.360 — 8.419 — 9.089 — 9.3939.932 — 10.345 — 11.291 —

12.805 — 14.533 — C. 3.630 —C. 3.785 — 4 — C. 4.430 — Om-nibus 234 — Omn. 335 — Bonde538 — Bonde 760.

Circular para aiíflariar passa-gelros — 13.027 — 13.242 —13.254 — 13.258 — 13.980 —14.505 — 14.583.

Estacionar cm logar não por-mittldo — C. 1.307 — 11.550 —771 — 1.423 — 1.727 — 2.106 —2.300 — 2.819 — 3.216 — 3 830

9.833 — 11.760 — 13.001 —C. 50 — C. 51 — C. 52 — (C.D. 54) .

Fazor volta em logar mio per-mifcl ido — 1.269 — 3.435.

Circular para angariar passa-geiros — 373 — 828 — 892 — 9432.251 — 1.356 - 1.545 — 3162

3.442 — 3.599 — 3.836 —4.069 — 4.516 — 5.281 — 5.742

7.373 — 7.394 — 7.7848.340 — 8.482 — 8.800

80188918

9.333 — 9.371 — 7.565—1105012.328.

Desobediência ao signal paraser fiscalizado — 1.861 — (R. J.48, 38) — 4.873 — (R. J. 27, 300)

11.211 — 12.160.Contra mão de direcção —

4.771 — 7.160 — 8.304 — 10.333C. 301 — C. 4.874.

Falta de attenção — 6.148 —8.605 — 12.576 — 4.265 — 8.527

C. 3.980 — 2.196 — Bonde656 — 4.373.

Não guardar distancia regula-mentar — (S. P. 150, 560).

Atropelamento — 819 — Bon-de 98, reg. 740 — 151.

Meio fio e o bonde — 6.880.Fazer gestos obsconos — Moto

287. .Contra mão — 507.

NAVIOSESPERADOS:Santos. "Cabedello" 12Bremen e escs. "Eesenach".. 12Santos, "Joazeiro" 12Buenos Aires e escs., "Nor-

them Prince" 2Londres e escs. "Andalucla" 12Portos do sul, "Annn" . .. 12Laguna e escs. "Murtinho" 13Paranaguá e escs., "Almtran-

te Alexandrino" .. ..13Southampton e escs., "Al-

manzora" 13Hamburgo e escs., "Cap Ar-

cona" 14Buenos Aires e escs., "Lipari" • 14Hamburgo e escs., "M. Sar-

miento" 14Buenos Aires e escs.. "Hi-

ghland Brigade" 15Porto Alegre e escs., "Anni-

bal Benevolo" 15Portos do sul, "Etha" .. .. 15Bueno*; Aires e escs., "Ave-

lona" .-. .. iõHamburgo e escs.. "Palatta" 16Hamburgo e escs.. "Bagé" .. 16Buenos Aires e escs., "Gen.

San Martin" .' 17Buenos Aires e escs.. "Sou-

them Cross" 17A SAIR:Nova York e escs., Northern

Prince" 12S. Francisco c escs., "La-

cima" 12Campos e escs., "Rixales" .. 12João Pessoa e escs., "Arara-

quara" 12Porto Alegre e escs., "Py-

rineus" '.. 12Buenos Aires c escs., "Anda-

lucia" 13Manáos. "Santos" 13Porto Alegre e escs., "Araça-

tuba" 13Santos. "Poconé" 13Nova Orleans e escs., "Cabe-

dello" 13Porto Alegre e escs., "Com-

mandante Alcidio" .. .. 13Penedo e escs., '•It.iquáttá" 13Buenos Aires e esca., "Al-manzora" 13Buenos Aires e escs., "Cap.Arcona" 14Aracalú e ases., "Maria Lui-za" 14

Havre e escs., "Lipari" .... 14Buenos Aires e escs., "M.

Sarmlento" 14Londres e escs., "Avelona" .. 15Londres e escs., "Hightanú

Brigade" ..15Hamburgo e escs. "Somme" 15Laguna e escs "Miranda" . 15Nova York e escs., "Ayuonio-ca" 15

Penedo e e?cs., "AspiranteNascimento" 15

Hamburro e escs.. "Almiran-te Alexandrno" 15

Belém e escs., "Itapagé" .. 15

ALFÂNDEGADECISÕES DA COM. DF TA-

RTFAS: — N." 1.361 - Repre-sentação do conferente Armandode Oliveira, protocollada sobrenumero 27.457, sobre annarelhosdesnachados pela firma TheodorWille & C A Commissão da Ta-rifa. apreciando a classificaçãoda mercadoria em causa assimse manifestou: Os conferentesNestor Cunha. Horacio Machadoe Eugênio Pourchet entendemque a lâmpada eléctrica limina-tiva deve pagar dois mil téis (2$)por kilo e Imposto de consumo atomada eléctrica como apparelhophysico electrico não classificadoda taxa de 15 % "ad-vaio>-om" eo restante como machina motrizart 1.008: e os conferentes Ulda-rico Cavaiepnti. Torre*** Leito Ju-lio Màc'el. Fernandes da Silva eÂngelo da Veiga são de carecerque as tres neças formando umaoparelho physico não classifica -do devem nagar a taxa de 15 %"ad-valorem". art 875 da tarifaO inspector decidiu com o maio-ria.

VALES-OURO — Foram cota-dos hoje á razão de 8S804 *oapelpor mil" réis ouro.

MALASCORREIO AÉREO

Para 0 Norte:A Repartição Geral dos ÇW

reios expedirá as seguintes malas."Condor" fecha âs W^, '

feiras áí 18 Horas. "Panair aJsegundas-feiras. ís 16 norai e"Aeropostale" aos sabbados. u10 horas da manhã.

Para (. Sul: ,,"Condor" ás quintas-feiras .-a8 horas. "Panair" aos doininc-M

ás 12 horas, "Aeropostale . ás -1*horas de sextas-feiras.

TEMPOPrevisão do tempo até áa 18 1»-

ras de hoje:Tempo ameaçador, com clwwTemperatura ainda em decai*

Ventos do quadrante sul, «wrajadas frescas.

Temperatura de hontem:Máxima. 27" 0. Miníma, 19.*'

CONTRATOSSOCIAES

De Santos & Meirelles. o cap!'tal social fica elevado á 25'OOfô.

De Soc;edade Sanatório Gua-nabara Limitada, o capital ticaelevado á 1.200:000$000.

De Neves, ViUela Sc C retira*se o sócio, Arthur Braga. re«'bendo a imoortancia dc ra»85:261$600, continuando a socicdade com o- demais sócios

De João Corrêa Lopes & C»**retira-se o sócio Antônio Jj'^Corrêa Lopes, recebendo a wjportancia de 52:0O0S'íOO. contt-nuando a soc'edade com os «"mais sócios sob a firma J C. i-pes & „..,

De Mendes Dias. Pmto S^"jLtda retiram-se os <*ocios A«»;uPinto e Abi''o Costa Mende» ""cebendo o orimeiro a importaicia de 20:000*000 e o «jun™imPortanc'a de 28:0OOS00f) contlnuando a sociedade com op.* "•mais sócios sob a firma Menti. •>

Dias Irmão" Limitada. •De A. Pinto Filho & Çft*-'*

-^

arimittid'* como iocío soi dai-osr. Victorino da Costa Sooteio.,a firma oa«sa a ser Pin-o fi"Costa & Cia. ..,.

De Levy, Franck & O. -esoi*ram abrir uma filial no r-de São Paulo.

De Wilson King & Cia, ie*vveram nrorogar o praso tw-• annos.

^- •#^ ¦r''Q2t*gkãmm.:$^BBnm^n^nn ^¦¦bh^b 7- ¦ U±