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O sr .Tlicmistoclca Cívalcantí 6 um revolucionário au- thentlco e tom auloridado para opi- jar iv* |,-"*'\ J,í (''"n0 rovpluolònaHò^ à como procurador, ,jã como presi- donto da eommissfio do syndloancias. K quc (lissó elio ? |i..p,,is dc ne referir ás accusaçõps miopcsiim solire o sr. Bergàímlni, "nl- munas dellns bem graves", acc.rescen- feu. para dar-lhe o tiro do misericor- .ria: "Julgo a, sun, posição _ esquerda. Xn seu ouso eu poderia demissão. En- M.nto, porto-noc quo clk» tenha rn- dcaiile do urna do mes- P•'( it Á__ÉÍ_H________H ____H__k v I .lllfi i ,ÊÊÊÊÊÈÈÊm I :¦':¦< ^___£^í*5*?Sffl_S__BtWÇí? *': I 1 m MÜ^HIK I %.:¦::':?> . J^-K-iK__B^bBbJ ';•'¦ Sr. Thomi-toclc* Cavalcanti •¦õc-s para persistir cm porinanecer A frente da Prefeitura. Declaro, porím que, so o seu afastamento ee tornai- necessário á marcha dos trabalhos da commissão, eu o pedirei no governo". O procurador está quasi certo de quo ollo não pedo mesmo. E, por isso, vao declarando, desdo logo, quo elio próprio se encarregara de solicitar ao govorno o scu afastamento... O SR. BERGAMINI NAO TOI RECEBIDO, HONTEM, NO OATTETE O sr. Adolfo Bergamini, todas fis SM-tas-feiras, vao ao Catteto, confe- rondar oom o sr. Getulio Vargas, honrado chofo do Governo Pròvlso- rio. Foi, por corto, numa soxta-felra quo o ar. Adolfo Bergamini, contra- riando n verdndo dos factos, adulte- rando o aspecto .jurídico dn questão, illudiu a boa do sr. Getulio Var- gaB, obtendo o seu consentimento pa- ra realizar a escandalosa compra do morro do Santo Antônio. Mns a Bextn-foira do hontom, foi aziaga, paia o sr. Bergamini. Debal- do esperou ollo, durante piais do uma horn, na ante-sala do "palácio das águias". Niio foi recebido o saiu dali, gru- dando-so ao casaco do er. Oswaldo Aranha, quo passava na oceasião. O illustro ministro da Justiça, deante dos rogoB do »r. Bergamini, dectnrou-lhe que mula podia fazer cm seu favor. A revolução viera pnra rhoralisar a administração. Pnra apurar ns de- nuneina offorfcldns contra quem quer que fosse. Os "f."tos articulados" ilavam entregues ã conimissno dc syndicnncia e a .justiçii revolucionaria seria inflexível. no chegar no Jo- ckoy Club, o sr. Bergamini deixou em paz o sr. Oswaldo Aranha, desolado com o sermão que ouvira... Rio, 19 9 1931 Director: JOSÉ' GI^HERMJE ¦¦ miiHifu—n—i¦)j-_flff ¦ . JJ1"".' "-mm."». JIWI -ífr 0*Q á^ ANNO\V--N. 113S P9_OFf\_lEDAD_I DA SOCIEDADE ANONYMA "AESQUERDA RED., ADMINISTRAÇÃO E OPFICINAS: OUVIDOR, 187 A questão religiosa na Hespanha MADRID, 19 (Havas) Os bis- pos e arcebispos i^elropolitanos reuniram-se em Toledo para tra- lar da situação religiosa. Unia delegação composta do ar- cebispo de Valladolid, do cardeal Vidnl y Báírraquor c do arcebispo dc Tarragona, visitou o sr. Alcalã Zamora, a quem fez a communica- ção dos resultados das conversa- ções que tiveram. Ignora-se o que se passou du- rante a entrevista jpntrc o sr. Za- mora e os reprcscnUiites do clero hespanhoi. Bons ventos o levem ASSiS CHATEAUBRI- AND VAE REVER OS AMIGOS DA SUA IN- UMIDADE: POINCA- RÉ, GUILHERME SE- GUNDO E MUSSO- LINI Será uma o Rio invadido por epidemia de malária? rias, os credores é que não estão gostando do passeio Em entreviste a R ESQUERDA, o dn. Clemenfino Fraga acha que "bastará que o Departamento de Saude Publica tome a seu cargo a aggres- são prophylactica e nada teremos que receiar'' Onde estudou o rapaz? A historia complicada de um curso de preparatório ¦<B- O LIVRO DA escnplo-. SRA. WEBER E OS SEUS DESCUIDOS¦ •4* ftranwt —w*- Assis Chaleaubriand O sr. Assis Qhatcaubi-iand andou, la tempos; pela Europa. Com aquelle i ai-inlio de rato doméstico, o na- om actividade, procurando desço- irir de ondo vem o cheiro da gordura. ile íe enfiou por aqui e por ali e fez .su ou tres entrevistas, com perso- .aiida_.s secundarias da política cu- ii_a, Isío o qne fez. Mas, na hura de pu- '«car, Hppareceram, como entrevista'; ios, o Kaiser, Francisco José, Jorge f p alé o papa. - o mais Interessante _ que essas Iguras de tão alta situação não re- liberam o Assis Oháteaiibrland, como lueni recebe um jornalista estrangei- 'o quc solicita uma entrevista. Não, ii-boros, AJssls Chateaubriand era nmi- tt intimo de todos elles. Plllieriou »m 6 Kaiser sobre o seu braclnho ludto, brincou com o cavaignac do rei h Inglaterra e até fez cócegas ira- ¦suns na careca de Mussolinl. Toi tudo isso o que Assis Ohatcau- •riíuid contou. E o ar com que elle filava era invariavelmente assim: "o _ querido Francisco José", "Gui- (wm*- í.egnndo, o grande- magarão ice eu cô-iheci, desde os tempos da ola primaria"; ou então: "esse que- (Ido e incon-içrivel Mussolini"; "Jorge ivinto. o camarada inegualavel, que tr.i o melhor dos meus parceiros de Enifim, ficaram celebres as entre- rtstas do actual director dos diavios issuíiados, pola sua intimidade com maiores homens da Europa. E tal- ¦« fosse ã custa d!sso que elle en- trou quem lhe dé^se dinheiro para t-quirir o "O Jornal", o que foi o prl- iwlro passo para os grandes assaltos hituros. -Rom, parece que Clliatô vae outra -_ a Bluropà. Não so sabe bem o que Llevr.. Sabe-se. porém, que é por apo indeterminado. Ha multa gente satisfeita, com essa nagem. Mas os credores é que estão Mc-peradós. Emfim, com o homem •M. sempre o Thesouro de Minas e o j«to ria freguezia são forçados a ex- (ltear-ae.... . Sobro o gravo perigo quo repre- aonta para o Brasil o inesperado re- crudocimeiito do inipaludisnío, uo Rio Grando do Norte, facto esse comnin- nicado á Sociedade de Medicina e Ci- iurgia, pelo dr. Genserico de Souza Pinto, director dos Serviços de Saude Publica naquelle Estado, procuramos conhecer a impressão esclarecida _lc nina autoridade nesses assumptos. Eo- mos ao encontro do dr. Clerr_enti_o Fraga, ex-di rector da Saude Publica, o discípulo engrandecido do Oswaldo Orui*. Eeecbeu-iios, como sempre acolhe quom quer que á sua _ residência, com unia captivanto e natura,! amabi- lidade. tinha eonhecimeiit- do caso. A importação do mosquito da' Africa, seu vor, não constitue uma apavorau- te ameaça porá todo o paiz.. , E diz: Perigo nacional, naVo erebo. Entre nôs o aspecto calamitoso ou trágico de qualquer questão ou problema é o mais explorado. Assim, nos casos puramente pes- soaes, como nos que interessam á col- lectividade. E' certo quo entrou em Natal um novo transmissor (lo impaludismo, tra. zido por um navio de ligação do ser- viço aeropostal. Mais um precalço da civilisação, Indo de suas inunensas vantagens; aliás assim nos vieram todas as doe-n- ças transmissíveis. O mosquito importado tem hábitos domiciliares maiB constantes, que as nossa- variedades de aníoplielinas, lambem transmissoras da doença. A HvIPOETANOIA DO FACTO O notável seiontista patricio assegu- ra-nos, agora, que o facto tem real importância porquo estabelece uma condição cpidemiologica, quo favo- rece a expansão da doença. E esclarece: ²Vivendo o inseicto no interior das habitações, ou suas proximidades, es- em oontacto direc... com o ho- inom. principalmente nas horas de re- clusão noturna. Perguntamos-llie se Impaludismo transmittido por tal mosquito - mais grave., O dr. Cl-mentino Fraga considera: ²O mosquito é vector das tres va- riedades de parasita da malária e st terça maligna a terça, a quarta ou tropical. A's vezes a incidência do qualquer deltas o maior neste ou naquelle pon- to; naturalmente o cuücidio transmit- te aquella quo encontra no sangue humano. Ora, si foi o parasito da ma- laria tropical quo o mosquito topou primeiro no indico endêmico do Ka- tal sua transmissão deve dai- as fór- yyyyyyyyyy•¦yy^amÁf' "--SSS "" f?'';: ___Bl_ff_..!: . a __!_« ' _____fl H____!_~__t ; ,:'V;-'':¦'-'M^Ê ___K:^^J-> "V; X': ^nMj^K PSíí-í' ; ^T^% J _i___-__,J_;.-S.l! ___. **~ m -_¦____ ' Apenas relativo á simples questão do rocursos. soube que a campa- nha foi confiada ao dr. Genserico dc Souza Pinto, um technico do grande valor e, a bem dizer, especialisado nos estudos da prophylaxia da malária. Si lho derem os recursos necessários, podonu. ficar tranquillo.. O Brasil possuo hoje, unia das melhro.es orga- nizações sanitárias do mundo, princi- palmento porque os seus tcchnicos são da maior competência. E não são pou- cos, nem oontados á dedo os que so encontram no D. N. S. P. Com taps olementosjnão . ha, problema de hygier no. c{be possa causar receios, assim não falfom a esses teclinicos meios mate- riaes de acção, que a teremos enérgica, bem orientada, e tranquillisadora. ¦ Bastará pois que o Departamento tomo a sou cargo a aggressão prophj-- lactica e nada teremos que receiar. Professor Clemcntino Fraga mas severas do mal, que são em ver- dado, gravíssimas, via de regra. Mas isto nâo quer dizer que o vectOT se- lecciono a, fôrma mais temerosa do parasito da grande' doença tropical. O PERIGO ESTA' NA CARÊNCIA DOS RECURSOS A epidemia da malária irrompida tão violentamente em Natal, représen- ta, mesmo, um perigo para o nosso paiz? Foi ossa a pergunta que nos oecor- reu fazer, rematando a ligeira pa-les- tra que tivemos com o illustro sciem- tista. A ella, respondeu, tranquilliza- dorameute: Af "mascottes" nas provas i-tom.bi-isticas de Padua, conflemnadas pelo bispo local MILÃO, 19 (Havas) O bispo *e Padua, falando aos concurren- ' uma prova automobilística li se realizava, recommen. les quc tivessem prudência retirassem dos seus carros ascotes que traziam, pois ra possivel conciliar '"m a superstição. les qm dou- reli- Como vae frutificando um máo exemplo dado pelo sr. Adolfo Bergamini A senliora von Wcboi ra do "Brasil que eu vi", mudou completamente dc estylo ao escre- ver o scu ulliuio livro "Lierga. mini", recem-publicado. Nesse volume, que è uma indo- finida biograpliia, carinhosamente feita, o politico do Districto Fe- deral apparece em fralda dc cami- sas, brincando em üataguazes; adolescente, em llcllo Horizonte; escrevente dn Policia, nesta capi- tal; jornalista-e. ¦ segundo a. sc- nhora von Weber, orador de fole- go e parlamentai- sem parelha, na Gamara dos Deputados. Ha. outras escalas da vida do biographado, nas quaes não queremos acompa- nhar a autora da biographia. . A senhora Weber garante que, ostudanle, preparatoriano, o s*r. Bc.i*gan.ini foi lindo: Apollo, de cabellos aloirados e olhar suavis- simo de Narciso. A bôa educação nos não permit- te contestar a affirmaeão dc uma senhora,' ainda que olla esteja abusando da benevolência de seus ouvintes, isto 6, no Caso, de jeus leitores... Nós compreendemos, e até es- ludamos, os curiosos phenomenos da visualidade em determinados temperamentos emotivos: fixam, se, por vezes, na relina, imagens puramente imaginárias, que são criações da fantasia eniermiça de cada um. Não podemos, infeliz- mente, tratar dessas psychoses na sua realidade scientifica. Aqui, a palavra dos.mestres .podia parecer indeliçada, e não queremos ferir a sensibilidade da doutora Weber... O nosso objectivo é outro. No seu livro de exaltado aífeclo, livro cscrirplo com o próprio sangue do coração, como diria . Michelet, a biographia, em alguns pontos; ao invés de esclarecer episódios im- portantes da existência biographa- da, os envolveu em denso novoei- ro, deixando duvidas* torturantes •sobre a authenticidade de sua nar- rativa.. Provemol-o. Depois de* uma lei- afmÊr A. "doutora" Weber autora "Bergamini-' Uvro tura desse livro admirável, per- gunta-se; o adolescente Bergamini teria cansado, acaso, os seus lin. dos olhos scismadores nos com- pendios em que se estudam as ma- terias do curso de preparatórios? Onde estudou o formoso rapaz'? A senhora Weber, como se des- confiasse.de si' mesma, juntou do- cumentos para provar que, de fa- cto, Bergamini fèz os preparato- rios. Mas, infelizmente, provou demais... Ha, no livro, dois depoimento», duas testemunhas. O numero è, indiscutivelmente, legal, segundo a lei. Mas... .. ONDE COMEÇA A GONTrTÃDI- CÇÃO... Um dos dopòontes, o st. Chris- lovão Barcellos, declara.: . "...Ahi (em Cataguazes), iniciou òs "seus primeiros es. tudos. Em Bello Horizonte, O Parlamento da Hespanha agi- tado por calorosas discussões —__e o_. Violento ataque ao ministro das Finanças ~ A lei que torna obrigatório o cultivo das terras devolutas - A questão do idioma nacional PERTURBAÇÃO PS SRS. MONIZ SODRÉ, CINCÍNATO BRAGA E MEILO VIANNA VÃO PARA A EUROPA 0s srs. Moniz Sodre, Cincinato ,aSa e Mello Vianna, ao que es- anios informados; vão embarcar ^r,a a Europa, em viaueni de re- «tio, Telegramma da Babia annuncia que o interventor rf^PíM^ Buaquara resolveu, do alto das sfeuaqtamanca-, substituir os nom s gloriosos de Buy Barbosa e Bio Branco dc duas ruas da sédc da quelle municipio, por dois outros nomes, de todo inexpressivos. Não sabemos quem e esse ses- quipedal interventor. Provavelmente é algum corone. lão dc roça, tão curto de intelli- gencia, e tão desprovido de letras que chega a ignorar quem tenham sido aquelles dois grandes brasi- leiros, expressões máximas da nossa cultura c do nosso civismo, c um dos quaes deu á nobre terra bahiana, não a gloria de ter ia nascido e formado o seu espirito, como devotamento filial, perenne em serviços e carinho. E não será para admirar que os homenageados sejam sem valor os homenageados sejam uns dois polilicoides sem valor nem signi- ficação, mas na posse do seduetor e clássico "cofre das graças". Se, entretanto, o aeto do inter- ventor de Jaguaquarà provoca, da parte toda a gente, in_dignad.ps protestos, não causa grande cs- panto, pelo que aqui se fez. Porque aqui, na capital da Bepu. blica, nesta mui leal e nobre ci- dade de S. Sebastião do Rio dc Ja- neiro, o interventor Bergamini, com a aggravante de não poder, para desculpar.se, allegar que é tão ignorante quanto o outro, pois é portador de um "canudo" de bacharel, fez coisa, scr.ão igual, pelo menos semelhante. Retirou, de duas ruas desta ci dade, os nomes iilustres de um dos nossos maiores esculptores c de um dos nossos mais brilhantes officiaes-generaes da Armada, pa ra homenagear outros nomes que bem poderiam, recebendo o mes- mo preito, figurar em duas das innumeras vias publicas cujas de- nominaçõps oram p são cm abso- luto insignificativas. Felizmente pnra .Tatmnquara o seu interventor é interino. O daqui continira amarrado aos proventos do cargo, anezar de estar recebendo todos os dias biilictes-n^ues. nir.ni-ellns enenr. nn rios, de Iodas as cores do arco- iric.... MADRID. 19. (Havas) Assigna- da por vários deputados, entre os quaes o ex-commandante Jimensz, foi lida na Camara uma proposta da nomeação de umà commissáo parla- lamen-.ar para proceder a inquérito sobre a ultima greve revolucionaria de Barcelona. Passando-se á ordem do dia falou em primeiro logar o depu.ado Sigeri- do Blasco que dissertou longamente sobre o problema econômico. O representante de Valencia ata- cou violentamente o ministro das Pi- nanças por questões de caracter par- ticular e depois pela sua gestão mi- nisierlài; Dspols de criticar severa- mente vários actos do ministro o ora- dor perguntou em que condições ti- nha sido negociado o contracto com a companhia russa de Naphta para a Importação na Hespanha do petróleo soviético. Em seguida pediu a lista de depu- tados que exercem funeções publicas com a enumeração dos cargos de que cada um tira beneficlos. O ministro tias Finanças respon- deu, em primeiro logar, á observação do orador sobre a questão da Naphta russa declarando que, antes de ser ministro, nunca se oecupara desta or- ganização e afflrmou que o contracto a que alludlra o deputa lo por Valen- cia autorizava apsnas a entrada na _JD Hespanha de pequena quantidade de pelroleo. E terminou reclamando para si toda a responsabilidade desse con- tracto que considerava como a me- lhor obra do Ministério das Fi- nanças. A seguir ao discurso do ministro, a Camara approvou a lei que torna obrigatório o cultivo das terras até agora mantidas incultas. Depois de ligeira interrupç-o dos trabalhos, a Camara Iniciou a discussão do arti- go da Constituição que trata da quês- tão do idioma nacional. O deputado pela Oaliza Castalde apresentou e defendeu uma emenda propondo que o galego seja uma das línguas officiaes. O sr. Castillo declarou que no pro- jc-cto da Constituição nada havia que se oppuzesse aos desejos dos catalães que tambem queriam que a sua lingua fosse considerada como official. Em seguida o presidente procede á leitura de uma emenda apresentada pelo professor Unamuno dizendo que "to_o o hespanhoi deve saber a lingua olficial e que seja considerada tam- bem offlelal a língua falada pela maioria da população de cada região tío paiz." O sr. Unamuno defendeu a sua emenda e declarou que a primeira parte não levanta objecções mas, no que concerne á linga regional, a quês- tão era mais espinhosa. Outro deputado _tf_lrao.i -Ue f. Ha- gua basca não ohegava a ser falada nem por um quarto da população da região e aquelles que a conheciam nao falavam o castelhano. Lembrava mais uma vez que os seus concidadãos n&o se entendiam uns aos outros e aceres- contou que aquelles que queriam re- suscitar a lingua basca trabalhavam apenas para crear uma espécie de vo- Miffa.1 4e Unamuno membro do Parlamento lapuk porque o basco tem a apenas pa- lavras para designar coisas concretas. Voltando para a bancada catalã, o orador declara que estes falam melhor o hespanhoi do que o catalão e faz a comparaç&o das duas línguas dando á hespanhola o logar de honra... A DO "CORREIO". O "Oorreio da MaiJiã", anda muito niais perturbado do. qu« ao Buppunlia, eoin o facto de não o ha vor o conde de Mata- raz-0 incluído no numero dos jornaes i que comprou ou. vae comprar, conformo descotiriu o próprio órgão da .Avenida Go- mes Freire. Apesar do. contrato feito com oa actuaps detentores do g»- vorno do Minas, contmfco **_ virtudo do qual tão grossas ma- efuias lhe entram pnra as insa- ciaveis gavetas, a folha do "fi- gado pôdro" quor mais, muito mais dinheiro! Dahi, a perturbação em que anda. E dahi o ter, ainda ho- jo, trocado os retratos do ex- senador Gilberto Amado « do commandanto Adalberto Nu- nes pondo dobaiso do "cli- ché" de cada um, o nome do outro. O, illustre dr. Gilberto Ama- do talvez não «o zangue nwi- to Com a sua promoçãozinha a capitão do mar c guerra. , O commandante Nunes é que certamente não gjostfirá desse rebaixamento de posto, que o transforma, de capitão do por- to do Rio do Janeiro, em "sem- trabalho" da politica. completou o curso secunda- rio e na Faculdade do Direi- to do llio de Janeiro conse- guiu o seu bacharelato." E" peremplorio: "Em Bello Ho- rizoute completou o curso secua- dario.", . E mais não disse, nem lhe foi contestado. A segunda testemunha, -senhor Adjalme Gorrèn, depõe a fls... o seguinte: "...-.Éramos crianças quan- ¦ do nos-conhecemos. Naqúéll. tempo, existia um curso man- fido pela Alliance Franyaise, ¦ á rua Sete de. Setembro, e nelle fomos ambos matricul-- dos. Naquella mesma época, cra elle tambem alumno da Mosteiro de São Bento, para onde a nossa amizade nos le. vou." Doutora Weber! Parece que os preparatórios do rapaz estão cor- rendo perigo! Onde, afinal, estudou elle? Em Bello Horizonte, segundo o sr. Gliristovão Barcellos, ou no Mos- teiro de S. Bento, conforme o tu*.. Adialme'?! Como se vô, os dois depoimert- (os se chocam e, mutuamente, ss destroem. Logo, em diroito, nã-t ha, sequer, começo de prova. A dra. Weber ainda corrvplio* mais a situação quando affirma, a pag. -50: "Em 1002 encontra-se Adolfo Bergamini no Mosteiro de S. Bento, no coração da terra ?a- rioca." No Mosteiro de S. Bonlo, nSo sendo copeiro, nem irmão leigo, nem sachristão, devia ser estudan. te. Mas, nesso caso. como poude o sr. Christovão Barcellos garantn' quo elle iniciou em Cataguazes f- c.nclutw era Bello Hoíizonte ocur- so secundário? Alguém mentiu. Propomos uma rovisSó de processo. Vamos exa- minar, nos archivos da Faculdade, os certificados dc preparatórios do estudante Bergamini. Quem sabe, vieram de Cor.nacchio? A TERCEIRA VIAGEM DQ "GRAF ZEPPELIN" AO BRASIL Favorecida pelo vento a ae- ronave allemã viaja optima* mentej FBIEDBICIISHAFEN. 19 (À«_ B.) Favorecido por ventos de po. pa e usando apenas 4 de seus mo* tores, o "Graf Zeppelin" faz opti- ma viagem com destino a Per- nambuco, tendo passado, ás sete e trinta minutos de hoje, sobre as ilhas das Canárias e Las Palmas. A velocidade media da grand» aeronave é de cento e dez kilome- tros horários. k velha QoeMlFMi-TÍs As syndican- cias no Banco JA do Brasil ESCOLHIDA A NOVA COMMISSÃO TOKIO, 19. (Havas) Um com- munlcado da Mandchurla innuhcia que os destacamentos Japonezes de Darien oecuparam a praça de Muk- den. Em rodas gerabnente bem Informa- das, liga-se a operação ap Incidente com a China, provocado pMo rec( nte assassinio de um offlelal japonez e dos membros da sua escolta. PEKIM, 19. (Havas) Informa- ções de ultima hora procedentes da Mandchuria precisam que foi ás 6 ho- ras da manhã, depois de bombardear o arsenal local, que os japonezes oecuparam Mukden. A CIDADE DE KWAN-CHANG-TSB' TOMADA PELOS JAPONEZES TOKIO, 19 (Havas) Aanuncia- so quo as tropas japonezas, após cu- ii-iclo bombardeio, oecuparam a tida- de de K.w;i--_liang-Tsé, na Man- {l^ur-ia.. Q «r_©uaJ $ « «_^dr_ ias ôe Mukdon, a_liavam~so em pod&r doB nipponieos, que haviam feito, entro as forças oliinezas, -50 prisioneiros. A 0C0TJPAÇAO DE MTTKDEN TOI FEITA SEM GRANDE SHANGHAHI, 19 (Havas) Tele- gramma do Taing-Tao-Chang, na pro- vincia de Chang-Tung, annuncia quo as tropas japonezas desembarcao-am, naquello porto pela manhã. As auto- ridades chinezas locaes, tomaram me- didas para assegurar a ordem. Outro despacho de Tien-Tsin con- firma quo as tropaB japonezas oceu- param Mukden e New-Chang. O tra- fogo ferroviário entre as duas cida- des achava-so interrompido. A oecupanão de Mukden fizora-se sem -_.ri.nde resieteucia o o numero de baixas parecia pouco el.vado^ -S-ftto ér .«a. iatk',. laraj. ¦*.<• .-sAiw. KM.-.w^T.'flv.t...v:i^^ _:'-'»',<*__ I ?.'.-• •*," ¦¦.,,-'¦ ¦ - ¦wíí..ãí-#í:>w#^ "' ¦ J ^ ¦-••¦ \ !:>-'.••*'<- S.A ?, ¦ .:¦¦-. > <$ ¦'¦¦ ¦¦¦"¦y?r.ú t V. I liiiil m:i:.;mmwí:mmsyíi*y*:y.sy< lijillllillilllliilil illlliiilBIlI Sr. Solano Carnelr- __ Cimha, Acaba de ser escolhida a nova commissão de sindicâncias que de. verá apurar as irregularidades oc- corridas nas ultimas gestões, IM» Banco do Brasil. Farão parte da alludida com- missão o major Juarez Tavora, » . dr. Solano Carneiro à*. Gwo-U*. $ i ¦¦ S-\ m -'¦¦ m .*; ¦ .... -A ... J i.'«-_rBT_ t».^_»-J»OI_lr»i!l__»_ «__i min ¦¦! niiiiiii^BiMiiiinMMififiii—fMmni ia_ii__t-'_.,-_w

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Sr. Thomi-toclc* Cavalcanti•¦õc-s para persistir cm porinanecer Afrente da Prefeitura. Declaro, porímque, so o seu afastamento ee tornai-necessário á marcha dos trabalhos dacommissão, eu o pedirei no governo".

O procurador está quasi certo dequo ollo não pedo mesmo. E, por isso,vao declarando, desdo logo, quo eliopróprio se encarregara de solicitar aogovorno o scu afastamento...

O SR. BERGAMINI NAO TOIRECEBIDO, HONTEM, NO

OATTETEO sr. Adolfo Bergamini, todas fis

SM-tas-feiras, vao ao Catteto, confe-rondar oom o sr. Getulio Vargas,honrado chofo do Governo Pròvlso-rio.

Foi, por corto, numa soxta-felraquo o ar. Adolfo Bergamini, contra-riando n verdndo dos factos, adulte-rando o aspecto .jurídico dn questão,illudiu a boa fé do sr. Getulio Var-gaB, obtendo o seu consentimento pa-ra realizar a escandalosa compra domorro do Santo Antônio.

Mns a Bextn-foira do hontom, foiaziaga, paia o sr. Bergamini. Debal-do esperou ollo, durante piais do umahorn, na ante-sala do "palácio daságuias".

Niio foi recebido o saiu dali, gru-dando-so ao casaco do er. OswaldoAranha, quo passava na oceasião. Oillustro ministro da Justiça, deante dosrogoB do »r. Bergamini, dectnrou-lheque mula podia fazer cm seu favor.A revolução viera pnra rhoralisar aadministração. Pnra apurar ns de-nuneina offorfcldns contra quem querque fosse. Os "f."tos articulados"

ilavam entregues ã conimissno dcsyndicnncia e a .justiçii revolucionariaseria inflexível. Só no chegar no Jo-ckoy Club, o sr. Bergamini deixou empaz o sr. Oswaldo Aranha, desoladocom o sermão que ouvira...

Rio, 19 — 9 — 1931 Director: JOSÉ' GI^HERMJE¦¦ miiHifu—n—i¦ )j-_flff ¦ . JJ1"".' "-mm."». JIWI

-ífr0*Qá^ ANNO\V--N. 113S

P9_OFf\_lEDAD_I DA SOCIEDADE ANONYMA "AESQUERDA

RED., ADMINISTRAÇÃO E OPFICINAS: OUVIDOR, 187

A questão religiosa naHespanha

MADRID, 19 (Havas) — Os bis-pos e arcebispos i^elropolitanosreuniram-se em Toledo para tra-lar da situação religiosa.

Unia delegação composta do ar-cebispo de Valladolid, do cardealVidnl y Báírraquor c do arcebispodc Tarragona, visitou o sr. AlcalãZamora, a quem fez a communica-ção dos resultados das conversa-ções que tiveram.

Ignora-se o que se passou du-rante a entrevista jpntrc o sr. Za-mora e os reprcscnUiites do clerohespanhoi.

Bons ventoso levem • • •

ASSiS CHATEAUBRI-AND VAE REVER OSAMIGOS DA SUA IN-UMIDADE: POINCA-RÉ, GUILHERME SE-GUNDO E MUSSO-

LINI

Seráuma

o Rio invadido porepidemia de malária?

rias, os credores é que nãoestão gostando do passeio

Em entreviste a R ESQUERDA, o dn. ClemenfinoFraga acha que "bastará que o Departamentode Saude Publica tome a seu cargo a aggres-são prophylactica e nada teremos que receiar''

Onde estudou o rapaz?A historia complicada de um curso de preparatório

¦<B-

O LIVRO DAescnplo-.

SRA. WEBER E OS SEUS DESCUIDOS¦

•4* ftranwt —w*-

Assis ChaleaubriandO sr. Assis Qhatcaubi-iand andou,

la tempos; pela Europa. Com aquellei ai-inlio de rato doméstico, o na-

om actividade, procurando desço-irir de ondo vem o cheiro da gordura.ile íe enfiou por aqui e por ali e fez.su ou tres entrevistas, com perso-

.aiida_.s secundarias da política cu-ii_a,Isío o qne fez. Mas, na hura de pu-'«car, Hppareceram, como entrevista';

ios, o Kaiser, Francisco José, Jorgef p alé o papa.- o mais Interessante _ que essasIguras de tão alta situação não re-liberam o Assis Oháteaiibrland, comolueni recebe um jornalista estrangei-'o quc solicita uma entrevista. Não,ii-boros, AJssls Chateaubriand era nmi-tt intimo de todos elles. Plllieriou»m 6 Kaiser sobre o seu braclnholudto, brincou com o cavaignac do reih Inglaterra e até fez cócegas ira-¦suns na careca de Mussolinl.

Toi tudo isso o que Assis Ohatcau-•riíuid contou. E o ar com que ellefilava era invariavelmente assim: "o

_ querido Francisco José", "Gui-(wm*- í.egnndo, o grande- magarãoice eu cô-iheci, desde os tempos da

ola primaria"; ou então: "esse que-(Ido e incon-içrivel Mussolini"; "Jorgeivinto. o camarada inegualavel, quetr.i o melhor dos meus parceiros de

Enifim, ficaram celebres as entre-rtstas do actual director dos diaviosissuíiados, pola sua intimidade com

maiores homens da Europa. E tal-¦« fosse ã custa d!sso que elle en-trou quem lhe dé^se dinheiro para

t-quirir o "O Jornal", o que foi o prl-iwlro passo para os grandes assaltoshituros.-Rom, parece que Clliatô vae outra-_ a Bluropà. Não so sabe bem o que

Llevr.. Sabe-se. porém, que é por

apo indeterminado.Ha multa gente satisfeita, com essa

nagem. Mas os credores é que estãoMc-peradós. Emfim, com o homem•M. sempre o Thesouro de Minas e oj«to ria freguezia são forçados a ex-(ltear-ae... . .

Sobro o gravo perigo quo repre-aonta para o Brasil o inesperado re-crudocimeiito do inipaludisnío, uo RioGrando do Norte, facto esse comnin-nicado á Sociedade de Medicina e Ci-iurgia, pelo dr. Genserico de SouzaPinto, director dos Serviços de SaudePublica naquelle Estado, procuramosconhecer a impressão esclarecida _lcnina autoridade nesses assumptos. Eo-mos ao encontro do dr. Clerr_enti_oFraga, ex-di rector da Saude Publica,o discípulo engrandecido do OswaldoOrui*.

Eeecbeu-iios, como sempre acolhequom quer que vá á sua _ residência,com unia captivanto e natura,! amabi-lidade.

Já tinha eonhecimeiit- do caso. Aimportação do mosquito da' Africa, •seu vor, não constitue uma apavorau-te ameaça porá todo o paiz.. ,

E diz:— Perigo nacional, naVo erebo. Entre

nôs o aspecto calamitoso ou trágicode qualquer questão ou problema é omais explorado.

Assim, nos casos puramente pes-soaes, como nos que interessam á col-lectividade.

E' certo quo entrou em Natal umnovo transmissor (lo impaludismo, tra.zido por um navio de ligação do ser-viço aeropostal.

Mais um precalço da civilisação, a»Indo de suas inunensas vantagens;aliás assim nos vieram todas as doe-n-ças transmissíveis.

O mosquito importado tem hábitosdomiciliares maiB constantes, que asnossa- variedades de aníoplielinas,lambem transmissoras da doença.

A HvIPOETANOIA DO FACTOO notável seiontista patricio assegu-

ra-nos, agora, que o facto tem realimportância porquo estabelece umacondição cpidemiologica, quo favo-rece a expansão da doença.

E esclarece:Vivendo o inseicto no interior das

habitações, ou suas proximidades, es-tá em oontacto direc... com o ho-inom. principalmente nas horas de re-clusão noturna.

Perguntamos-llie se • Impaludismotransmittido por tal mosquito - maisgrave. ,

O dr. Cl-mentino Fraga considera:O mosquito é vector das tres va-

riedades de parasita da malária —

e st terça malignaa terça, a quartaou tropical.

A's vezes a incidência do qualquerdeltas o maior neste ou naquelle pon-to; naturalmente o cuücidio transmit-te aquella quo encontra no sanguehumano. Ora, si foi o parasito da ma-laria tropical quo o mosquito topouprimeiro no indico endêmico do Ka-tal sua transmissão deve dai- as fór-

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— Apenas relativo á simples questãodo rocursos. Já soube que a campa-nha foi confiada ao dr. Genserico dcSouza Pinto, um technico do grandevalor e, a bem dizer, especialisado nosestudos da prophylaxia da malária.Si lho derem os recursos necessários,podonu. ficar tranquillo.. O Brasilpossuo hoje, unia das melhro.es orga-nizações sanitárias do mundo, princi-palmento porque os seus tcchnicos sãoda maior competência. E não são pou-cos, nem oontados á dedo os que soencontram no D. N. S. P. Com tapsolementosjnão . ha, problema de hygierno. c{be possa causar receios, assim nãofalfom a esses teclinicos meios mate-riaes de acção, que a teremos enérgica,bem orientada, e tranquillisadora. ¦

Bastará pois que o Departamentotomo a sou cargo a aggressão prophj--lactica e nada teremos que receiar.

Professor Clemcntino Fraga

mas severas do mal, que são em ver-dado, gravíssimas, via de regra. Masisto nâo quer dizer que o vectOT se-lecciono a, fôrma mais temerosa doparasito da grande' doença tropical.O PERIGO ESTA' NA CARÊNCIA

DOS RECURSOSA epidemia da malária irrompida

tão violentamente em Natal, représen-ta, mesmo, um perigo para o nossopaiz?

Foi ossa a pergunta que nos oecor-reu fazer, rematando a ligeira pa-les-tra que tivemos com o illustro sciem-tista. A ella, respondeu, tranquilliza-dorameute:

Af "mascottes" nas provasi-tom.bi-isticas de Padua,

conflemnadas pelo bispolocal

MILÃO, 19 (Havas) — O bispo*e Padua, falando aos concurren-

' uma prova automobilísticali se realizava, recommen.les quc tivessem prudência

retirassem dos seus carrosascotes que traziam, poisra possivel conciliar'"m a superstição.

lesqmdou-

.

¦

reli-

Como vae frutificando ummáo exemplo dado pelo

sr. Adolfo Bergamini

A senliora von Wcboira do "Brasil que eu vi", mudoucompletamente dc estylo ao escre-ver o scu ulliuio livro — "Lierga.mini", recem-publicado.

Nesse volume, que è uma indo-finida biograpliia, carinhosamentefeita, o politico do Districto Fe-deral apparece em fralda dc cami-sas, brincando em üataguazes;adolescente, em llcllo Horizonte;escrevente dn Policia, nesta capi-tal; jornalista-e. ¦ segundo a. sc-nhora von Weber, orador de fole-go e parlamentai- sem parelha, naGamara dos Deputados. Ha. outrasescalas da vida do biographado,nas quaes não queremos acompa-nhar a autora da biographia. .

A senhora Weber garante que,ostudanle, preparatoriano, o s*r.Bc.i*gan.ini foi lindo: Apollo, decabellos aloirados e olhar suavis-simo de Narciso.

A bôa educação nos não permit-te contestar a affirmaeão dc umasenhora,' ainda que olla estejaabusando da benevolência de seusouvintes, isto 6, no Caso, de jeusleitores...

Nós compreendemos, e até já es-ludamos, os curiosos phenomenosda visualidade em determinadostemperamentos emotivos: fixam,se, por vezes, na relina, imagenspuramente imaginárias, que sãocriações da fantasia eniermiça decada um. Não podemos, infeliz-mente, tratar dessas psychoses nasua realidade scientifica. Aqui, apalavra dos.mestres .podia parecerindeliçada, e não queremos ferir asensibilidade da doutora Weber...

O nosso objectivo é outro. Noseu livro de exaltado aífeclo, livrocscrirplo com o próprio sangue docoração, como diria . Michelet, abiographia, em alguns pontos; aoinvés de esclarecer episódios im-portantes da existência biographa-da, os envolveu em denso novoei-ro, deixando duvidas* torturantes•sobre a authenticidade de sua nar-rativa. .

Provemol-o. Depois de* uma lei-

af mÊr •

A. "doutora" Weber autora"Bergamini-' Uvro

tura desse livro admirável, per-gunta-se; o adolescente Bergaminiteria cansado, acaso, os seus lin.dos olhos scismadores nos com-pendios em que se estudam as ma-terias do curso de preparatórios?

Onde estudou o formoso rapaz'?A senhora Weber, como se des-

confiasse.de si' mesma, juntou do-cumentos para provar que, de fa-cto, Bergamini fèz os preparato-rios. Mas, infelizmente, provoudemais...

Ha, no livro, dois depoimento»,duas testemunhas. O numero è,indiscutivelmente, legal, segundoa lei. Mas... ..

ONDE COMEÇA A GONTrTÃDI-CÇÃO...

Um dos dopòontes, o st. Chris-lovão Barcellos, declara.: ."...Ahi (em Cataguazes),

iniciou òs "seus

primeiros es.tudos. Em Bello Horizonte,

O Parlamento da Hespanha agi-tado por calorosas discussões

—__ e o_ .Violento ataque ao ministro das Finanças ~ A lei quetorna obrigatório o cultivo das terras devolutas -

A questão do idioma nacionalPERTURBAÇÃO

PS SRS. MONIZ SODRÉ,CINCÍNATO BRAGA EMEILO VIANNA VÃO

PARA A EUROPA0s srs. Moniz Sodre, Cincinato

,aSa e Mello Vianna, ao que es-anios informados; vão embarcar^r,a a Europa, em viaueni de re-«tio,

Telegramma da Babia annuncia

que o interventor rf^PíM^Buaquara resolveu, do alto das

sfeuaqtamanca-, substituir os nom s

gloriosos de Buy Barbosa e BioBranco dc duas ruas da sédc da

quelle municipio, por dois outrosnomes, de todo inexpressivos.

Não sabemos quem e esse ses-

quipedal interventor.Provavelmente é algum corone.

lão dc roça, tão curto de intelli-gencia, e tão desprovido de letrasque chega a ignorar quem tenhamsido aquelles dois grandes brasi-leiros, expressões máximas danossa cultura c do nosso civismo,c um dos quaes deu á nobre terrabahiana, não só a gloria de ter ianascido e formado o seu espirito,como devotamento filial, perenneem serviços e carinho.

E não será para admirar queos homenageados sejam sem valoros homenageados sejam uns doispolilicoides sem valor nem signi-ficação, mas na posse do seduetore clássico "cofre das graças".

Se, entretanto, o aeto do inter-ventor de Jaguaquarà provoca, daparte dç toda a gente, in_dignad.ps

protestos, — não causa grande cs-panto, pelo que aqui já se fez.Porque aqui, na capital da Bepu.blica, nesta mui leal e nobre ci-dade de S. Sebastião do Rio dc Ja-neiro, o interventor Bergamini,com a aggravante de não poder,para desculpar.se, allegar que étão ignorante quanto o outro,pois é portador de um "canudo"de bacharel, fez coisa, scr.ão igual,pelo menos semelhante.

Retirou, de duas ruas desta cidade, os nomes iilustres de umdos nossos maiores esculptores cde um dos nossos mais brilhantesofficiaes-generaes da Armada, para homenagear outros nomes quebem poderiam, recebendo o mes-mo preito, figurar em duas dasinnumeras vias publicas cujas de-nominaçõps oram p são cm abso-luto insignificativas.

Felizmente pnra .Tatmnquara oseu interventor é interino.

O daqui continira amarradoaos proventos do cargo, anezarde estar recebendo todos os diasbiilictes-n^ues. nir.ni-ellns enenr.nn rios, de Iodas as cores do arco-iric....

MADRID. 19. (Havas) — Assigna-da por vários deputados, entre osquaes o ex-commandante Jimensz,foi lida na Camara uma proposta danomeação de umà commissáo parla-lamen-.ar para proceder a inquéritosobre a ultima greve revolucionariade Barcelona.

Passando-se á ordem do dia falouem primeiro logar o depu.ado Sigeri-do Blasco que dissertou longamentesobre o problema econômico.

O representante de Valencia ata-cou violentamente o ministro das Pi-nanças por questões de caracter par-ticular e depois pela sua gestão mi-nisierlài; Dspols de criticar severa-mente vários actos do ministro o ora-dor perguntou em que condições ti-nha sido negociado o contracto com acompanhia russa de Naphta para aImportação na Hespanha do petróleosoviético.

Em seguida pediu a lista de depu-tados que exercem funeções publicascom a enumeração dos cargos de quecada um tira beneficlos.

O ministro tias Finanças respon-deu, em primeiro logar, á observaçãodo orador sobre a questão da Naphtarussa declarando que, antes de serministro, nunca se oecupara desta or-ganização e afflrmou que o contractoa que alludlra o deputa lo por Valen-cia autorizava apsnas a entrada na

_JDHespanha de pequena quantidade depelroleo. E terminou reclamando parasi toda a responsabilidade desse con-tracto que considerava como a me-lhor obra do Ministério das Fi-nanças.

A seguir ao discurso do ministro, aCamara approvou a lei que tornaobrigatório o cultivo das terras atéagora mantidas incultas. Depois deligeira interrupç-o dos trabalhos, aCamara Iniciou a discussão do arti-go da Constituição que trata da quês-tão do idioma nacional.

O deputado pela Oaliza Castaldeapresentou e defendeu uma emendapropondo que o galego seja uma daslínguas officiaes.

O sr. Castillo declarou que no pro-jc-cto da Constituição nada havia quese oppuzesse aos desejos dos catalãesque tambem queriam que a sua linguafosse considerada como official.

Em seguida o presidente procede áleitura de uma emenda apresentadapelo professor Unamuno dizendo que"to_o o hespanhoi deve saber a linguaolficial e que seja considerada tam-bem offlelal a língua falada pelamaioria da população de cada regiãotío paiz."

O sr. Unamuno defendeu a suaemenda e declarou que a primeiraparte não levanta objecções mas, noque concerne á linga regional, a quês-tão era mais espinhosa.

Outro deputado _tf_lrao.i -Ue f. Ha-

gua basca não ohegava a ser faladanem por um quarto da população daregião e aquelles que a conheciam naofalavam o castelhano. Lembrava maisuma vez que os seus concidadãos n&ose entendiam uns aos outros e aceres-contou que aquelles que queriam re-suscitar a lingua basca trabalhavamapenas para crear uma espécie de vo-

Miffa.1 4e Unamuno membro doParlamento

lapuk porque o basco tem a apenas pa-lavras para designar coisas concretas.Voltando para a bancada catalã, o

orador declara que estes falam melhoro hespanhoi do que o catalão e faza comparaç&o das duas línguas dandoá hespanhola o logar de honra...

ADO "CORREIO".

O "Oorreio da MaiJiã", andamuito niais perturbado do. qu«ao Buppunlia, eoin o facto denão o ha vor o conde de Mata-raz-0 incluído no numero dosjornaes i que comprou ou. vaecomprar, conformo descotiriu opróprio órgão da .Avenida Go-mes Freire.

Apesar do. contrato feito comoa actuaps detentores do g»-vorno do Minas, contmfco **_virtudo do qual tão grossas ma-efuias lhe entram pnra as insa-ciaveis gavetas, a folha do "fi-gado pôdro" quor mais, muitomais dinheiro!

Dahi, a perturbação em queanda. E dahi o ter, ainda ho-jo, trocado os retratos do ex-senador Gilberto Amado « docommandanto Adalberto Nu-nes pondo dobaiso do "cli-ché" de cada um, o nome dooutro.

O, illustre dr. Gilberto Ama-do talvez não «o zangue nwi-to Com a sua promoçãozinha acapitão do mar c guerra.

, O commandante Nunes é quecertamente não gjostfirá desse

rebaixamento de posto, que otransforma, de capitão do por-to do Rio do Janeiro, em "sem-trabalho" da politica.

completou o curso secunda-rio e na Faculdade do Direi-to do llio de Janeiro conse-guiu o seu bacharelato."

E" peremplorio: "Em Bello Ho-

rizoute completou o curso secua-dario." , .

E mais não disse, nem lhe foicontestado.

A segunda testemunha, -senhorAdjalme Gorrèn, depõe a fls... oseguinte:"...-.Éramos crianças quan-¦ do nos-conhecemos. Naqúéll.

tempo, existia um curso man-fido pela Alliance Franyaise,

¦ á rua Sete de. Setembro, enelle fomos ambos matricul--dos. Naquella mesma época,cra elle tambem alumno daMosteiro de São Bento, paraonde a nossa amizade nos le.vou."

Doutora Weber! Parece que ospreparatórios do rapaz estão cor-rendo perigo!

Onde, afinal, estudou elle? EmBello Horizonte, segundo o sr.Gliristovão Barcellos, ou no Mos-teiro de S. Bento, conforme o tu*..Adialme'?!

Como se vô, os dois depoimert-(os se chocam e, mutuamente, ssdestroem. Logo, em diroito, nã-tha, sequer, começo de prova.

A dra. Weber ainda corrvplio*mais a situação quando affirma,a pag. -50: "Em 1002 encontra-seAdolfo Bergamini no Mosteiro deS. Bento, no coração da terra ?a-rioca."

No Mosteiro de S. Bonlo, nSosendo copeiro, nem irmão leigo,nem sachristão, devia ser estudan.te. Mas, nesso caso. como poude osr. Christovão Barcellos garantn'quo elle iniciou em Cataguazes f-c.nclutw era Bello Hoíizonte ocur-so secundário?

Alguém mentiu. Propomos umarovisSó de processo. Vamos exa-minar, nos archivos da Faculdade,os certificados dc preparatóriosdo estudante Bergamini. Quemsabe, vieram de Cor.nacchio?

A TERCEIRA VIAGEM DQ"GRAF ZEPPELIN" AO

BRASIL

Favorecida pelo vento a ae-ronave allemã viaja optima*

mente jFBIEDBICIISHAFEN. 19 (À«_

B.) Favorecido por ventos de po.pa e usando apenas 4 de seus mo*tores, o "Graf Zeppelin" faz opti-ma viagem com destino a Per-nambuco, tendo passado, ás sete etrinta minutos de hoje, sobre asilhas das Canárias e Las Palmas.

A velocidade media da grand»aeronave é de cento e dez kilome-tros horários.

k velha QoeMlFMi-TÍs

As syndican-cias no Banco

JA

do BrasilESCOLHIDA A NOVA

COMMISSÃO

TOKIO, 19. (Havas) — Um com-munlcado da Mandchurla innuhciaque os destacamentos Japonezes deDarien oecuparam a praça de Muk-den.

Em rodas gerabnente bem Informa-das, liga-se a operação ap Incidentecom a China, provocado pMo rec( nteassassinio de um offlelal japonez edos membros da sua escolta.

PEKIM, 19. (Havas) — Informa-ções de ultima hora procedentes daMandchuria precisam que foi ás 6 ho-ras da manhã, depois de bombardearo arsenal local, que os japonezesoecuparam Mukden.A CIDADE DE KWAN-CHANG-TSB'

TOMADA PELOS JAPONEZESTOKIO, 19 (Havas) — Aanuncia-

so quo as tropas japonezas, após cu-ii-iclo bombardeio, oecuparam a tida-de de K.w;i--_liang-Tsé, na Man-{l^ur-ia.. Q «r_©uaJ $ « «_^dr_ ias ôe

Mukdon, a_liavam~so em pod&r doBnipponieos, que haviam feito, entroas forças oliinezas, -50 prisioneiros.A 0C0TJPAÇAO DE MTTKDEN TOI

FEITA SEM GRANDESHANGHAHI, 19 (Havas) — Tele-

gramma do Taing-Tao-Chang, na pro-vincia de Chang-Tung, annuncia quoas tropas japonezas desembarcao-am,naquello porto pela manhã. As auto-ridades chinezas locaes, tomaram me-didas para assegurar a ordem.

Outro despacho de Tien-Tsin con-firma quo as tropaB japonezas oceu-param Mukden e New-Chang. O tra-fogo ferroviário entre as duas cida-des achava-so interrompido.

A oecupanão de Mukden fizora-sesem -_.ri.nde resieteucia o o numero debaixas parecia pouco el.vado^ -S-fttoér .«a. iatk',. laraj. ¦*.<• .-sAiw.

KM.-.w^T.'flv.t...v:i^^_:'-'»',<*__

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V.

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liiiilm:i:.;mmwí:mmsyíi*y*:y.sy<

lijillllillilllliilililllliiilBIlISr. Solano Carnelr- __ Cimha,Acaba de ser escolhida a nova

commissão de sindicâncias que de.verá apurar as irregularidades oc-corridas nas ultimas gestões, IM»Banco do Brasil.

Farão parte da alludida com-missão o major Juarez Tavora, »

. dr. Solano Carneiro à*. Gwo-U*. $

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Page 2: V--N. 113S - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01135.pdf— "Julgo a, sun, posição _ esquerda. Xn seu ouso eu poderia demissão. En-M.nto, porto-noc quo clk»

A ESQUERDA SABBADO, 20 — 9— 1931

I '

Meuida iouvuveJUm inquérito scieiUHco criterioso

lmxiu as autoridades a lnterdlctar anofe do edifício do Thesotuo ondefuneciona a Recebedorla ,„„„„.„.

Ali. todos estavam mal: °s/uiicco-narlos e as partes. Qu:m la pagarSm imposto, ou, .simplesmente com-¦pm uma estampllha. de lá Batata to-varlavclmcnte aborrecido e ma hu-morado, tal o horroroso amfciente,

RsTlràn a Saude Publlca em uca-bar com esse absurdo de um» .reparti-ção funecionando cm um edifício tãoimpróprio. Mas fez pouco ainda ro-dS o Thesouro precisa ser de^Jadoe como clln, outras repa MMlcas, que lunce onam em prédiosvelhíssimos e antl-hygienicos.

05 NOSSOSFR OBLEMAS

Uma homenagem ao se-cretario do Interior lia

ParahybsFiguras de destaque; da colônia pa-

rahybrna, aproveitando a °PP°"uni-dade de se encontrar nesta capital odr. Odon Bezerra, secretario do m-terior da Parahyba, rcsolv:ram ;kcs-tar uma homenagem ao seu lllustivcoestaduano, quo se traduzirá numalmoço o qual será presidido pelo se-nhor José Américo de Almeida, mi-nlstro da Viaçâo.

A esse almoço, que terá logar noRestaurante Tourlste. hoje, ás 13 tio-ras, comparecerão os drs. Plinio W-mos e Ruy Carneiro, offlciaes de rra-binete do m'nistro da Vlaçáo Epita-do Pessoa Cavalcanti, official de ga-binete do ministro da Agricultura:dr. Edgard Teixeira, director geraldos Telegraphos: dr. Adhemir Viciai,•procurador di Renu^-i na Parahv-ba; dr. Alpheu Domingues. super-intendente do Serviço de Algodão, eoutras figuras de relevo.

0 motorista apnefla para ochefe de Policia

Esteve em nossa redacção, suite-bontem, o motorista Fe.-naroío Cam-pos Lopes, que nos declarou o se-jruinte: .

— "Ha dois dias o taxartetro ao¦eu auto de praça se estragara, e, aomandar concertal-o, pedira permlss-não ao guardi-clvil, de plantão naCentral do Brasil, para trabalharalguns «ias, sem o mesmo, afim de«-.Tecadar a quantia para o paga-mento do concerto. Obteve a li-cença. .

Deu-se ao contrario, anue-non-tem, ao receebr uma senhora e tratarm corrida.

Logo que entrou em marcha, o re-.ferido guarda pulou, em cima doauto, dando voz de prisão ao moto-iflsta. L , . „

Conduzido á Policia. Central, jun-temente com o seu auto, foi ali mui-tado por não ter o taxlmetro, e, naotendo dinheiro para pagar a multa,a secção da Inspeetoria de Vehiculos,apoderou-se do auto, donce o pobre«chauffeur" mantém o sustento ciesua familia. __.

Por intermédio d"'A ESQUERDA,o queixoso appela para o sr. Baptls-ia LuzQ-.i-o.

Foi adiada a festa escolar daPrimavera

Communica-nos a CommissãoCentral da Festa da Primavera,

que, devido ao máo tempo, foi a

mesma transferida para o dia il

do corrente mez.Serão opportunamente baixadas

jnslrucçõcs relativas a providen-cias decorrentes de seu adia-mento.

O Directorio Acadêmico daEscola de Bellas Artes e anomeação do professor Ar-

chimedes MemóriaO Directorlo Acadêmico da Esco-

3a de Bellas Artes, dirigiu á impren-na o seguinte communicado;

"Reuniram-se hoje, ás 14 horas,em assembléa- geral, os estudantesda Escola Nacional de Bellas Artes,por convocação do Directorlo Aca-tdemlco, aflm de definir a sua atti-tude com relação á futura direcçãoda Escola, após a nomeação do pro-fessor Archlmedes Memória. Abrin-do a assembléa, o presidente do Di-rectorio, Luiz Nunes, expoz a situa-cão actual, a prestigiosa lrJterrven-tóo do Presidente da AssociaçãoBrasileira de Imprensa, bem comorelembrou a solidariedade com quetodos os estudantes da Univeslda:edo Rio de Janeiro, por intermédiode seus Directorios, prestaram in-condicionalmente ao ponto de vistasustentado e já divulgado do Dire-ctorio da Escola de Bellas Artes.

A seguir, foi confirmada a deli-beraçâo tomada na sessão anterior,no sentido dos alumnos se conser-varem afastados da Escola, a'é queo Governo melhor scientifioado daquestão, venha, por acto de justiça.resolver a situação, tomanco emconsideração as justas solicitaçõesdos estudantes.

Ao Justificar essa attitude, ficourealçado que, como tôm acertada-mente observado certos órgãos <!eImprensa, n&o se trata de uma gre-re vulgar, mas da defesa de pontosvltaes para o ensino e desenvolvi-mento das artes. Numa palavra, ummovimento que visa moralizar o en-Bino contando com o apoio de quan-tos artistas e intellectuaes se luto-ressem pela arte e Instrucção noBraell.

A' sessão compareceram todos osestuí antes, e não houve da parte denenhum, qualquer restricção á atti-tude assumida pelo Directorio Aca-demico, sendo votada unanimemen-te, sob calorosos applausos e vivoenthusiasmo, uma moção de louvore confiança ao Directorio e á Com-missão especialmente encarregada Aocaso.

Mais uma vez, para evitar inver-dades, os estudantes reaífirmamdesejar, como já sahiu publicado:

a) — a nomeação de um dlrectorem commissão que complete a obrade renovação, recente inicia-da, aflm, de realizar praticamenteem todos os seus pontos, a reformadecretada;

b) — a reorganização da Congre-gação, afim de que fique a mesma,na sua totalidade constituída deelementos capazes -?e contribuírempara o ensino das artes nlasticis;

o) — finalmente, assim rco-.-<-*anl-nada a Congregação e inteirada noespirito de reforma, lhe caberia aescolha do dlrector i>elos meios le-gaes, normnlizando-se a situação.Dürccíorlo Acadêmico. 18 de S"ícm-bro dc 1931. — RENATO VILLELA,1». S©crt>í«*>"

Para o sr. Cincinato' Braga, segundo a sua opiniãoexternada na discutida conferência do Club de Enge-nharia, ainda não tivemos o credito agrícola.

É verdade. A tentativa mais séria, feita até hoje, ve-rificou-se em S. Paulo. Mas falhou. Falhou porque, rigo-rosamente, a principio, contra a influencia deletéria dapolitica, cedeu aos poucos e, por fim, desvirtuou-se. Alémdisso, não houve critério apreciável na concessão docrédito. Era elle facilitado ao grande proprietário, aofazendeiro que pudesse offerecer, em garantia, a suafazenda, contendo milhões de pés de café. Era um er-ro Essa modalidade de crédito, reservado aos opulen-tos, não é racional. O pequeno proprietário e que ne-cessita de auxilio e estimulo. Elle é que carece de re-curso para desenvolver o seu trabalho, ampliar a sua•capacidade empreendedora. O grande proprietáriorode, sem grandes embaraços e em determinadas emer-gencias, servir-se do seu crédito próprio nos bancos O

pequeno é que deve ser amparado, embora de modo

proporcional aos seus recursos, pelo Estado.Sem methodo e, pois, desorientado, o instituto hy-

pothecario paulista não correspondeu á espectativa dalavoura nem ás intenções, que podiam ter sido boas, deseus fundadores. d .

No Rio Grande do Sul a experiência foi desastra-da Não produziu resultado de espécie alguma. Infe-lizmente, as circumstancias não permittiram que a po-litica deixasse de influir nas transacções do Banco doEstado, e essa influencia foi prejudicialissima a la-voura. .

Em Minas, quando o Estado tinha recursos, entre-e-ou ao Banco Hypothecario dezesete mü contos paraempréstimos, especialmente á lavoura cafeeira, em-

prestimos que não chegaram a ser feitos. O sr. Anto-nio Carlos, quando presidente daquella terra, muito se

gabava, nas suas mensagens, da magnanimidade com

que estava soecorrendo as classes produetoras.Engodo. Que o digam os productores do café. O

sr Antonio Carlos lançou mão de todas as reservas queo Banco possuia, para empréstimos hypothecanos, e asempregou nas despesas de sua desastrada administra-cão Procedeu criminosamente porque as reservas as-sim desviadas de seus verdadeiros fins, provinham devenda especial - a taxa ouro sobre o café exportado,ê que, por lei, devia ficar em deposito para empréstimosaos productores. Em vão todos os interessados protes-tavam contra a irregular condueta do então presiden-te de Minas. Elle, tranquilla e calculadamente, gastouaté o derradeiro vintém, e deixou a lavoura mteiramen-te desamparada. .

Pelo pequeno relato que ahi fica, e que e ínnegayel-inente verdadeiro, vemos a indifferença, senão a me-

peia, com que tem sido tratado, até agora, pelos gover-nos regionaes, um dos mais sérios problemas da eco-

nòmia nacional. Nesse ponto, a Argentina pode darlições a outros povos, pois, a sua prosperidade econômi.ca é devido, em grande parte, ao seu systema de creditoagrícola, que merece, ali, o máximo respeito e perma-nente attenção de todos os governos.

0 sr. Cincinato Braga faz um appello aos dirigen-tes, pedindo-lhes que voltem suas vistas para a

questão.Não cremos que seja attendido nestes tempos. Im-

possivel. Assumptos outros, nesta época, absorvem aactividade dos que governam.

Mas nem por isso devemos perder, de todo, a es-

peranca. Um dia, quem sabe?0 Brasil pôde ter, em seu beneficio, uma vontade

resoluta e sensata, de alguém que deseje servil-o com

patriotismo.

Diálogos(Ila muito que não me encon-

trava com o meu vellio amitio —velho nu affeição, ainda que nãona idade delle e minlia, — doulorAffonso Penna Junior. Andava, liatres dius, com uma pergunta a fa-zer ao esi-mikíslro du Justiça. Pu*do fazel-a hoje pela manhã, narua do Ouvidor, onde nos encon-tramas muilo cedo.)

EU — "Seu" Affonsinho, que hapòla política mineira?

ELLE — Vocô, enlão, não saboílRII - Dp que?!ELLE — O Anlonio Carlos diri-

giu uma carta ao Olegario', p-u-gúnlando-lho se é exaelo quo ellequiz recuar com a revolução, o ovelho respondeu negativamente. UAntônio Carlos vae publicar aresposta.

EU — Esta ó de supimpa!ELLE — Pois ha melhor... O

Lanàri dirigiu igualmente umacaria ao vellio, sobre a proliibioiioda firma O. .1. Machado & Cia.entrar no Minislorio cia Viaçlo, eo velho retorquiu que o faeto |a-mais se deu. 0 Alnmchio vao tor-nar publica a resposta.

EU — Esta 6 de arromba!ELLE — Pois ha maior ain-

da... 0 Chico Campos escreveulambem ao velho, pedindo-lhe quediga sc elle foi obrigado a sahirda pasla, e o velho affirmou queelle sahiu porque quiz... ü pro-fossor Mozart Monloiro vae publi-cai* a resposta.

Ponta vista

EU — "Seu" Penna, isso tudo ávordade?!

Elle — isso tudo é illaeão...EU — Como iüaçÃO?ELLE — Illàção lógica, que eu

tiro do facto do haver o velho,respondendo a uma carta do Odi-lon Braga, ler declarado que ello,Odilon, nunca foi a Patos solicitardelle, Olegario, que evitasse a ou-trada de Minas na revolução...

EGO.

Salas paraEscritor os(COM ELEVADOR)

Aluga-se boas salaspara escríptorios, con-sultorio medico, etc, árua do Ouvidor, 189 —próximo ao Largo de S.Francisco. Tratar ao la-do, na gerencia de "ABATALHA".

O ante-projecto do alistamentoeleitoral, Inspirado ao sr. AssisBrasil pela consuita rápida aosorganismos de Inscriptos do elei-tores, nas republicas do Prata, ecopiado provavclmcntu pela pen-na vasquelra do sr. Jo&o Carnal,aprcscnta-Ho redigido em termostaes que n&o se chega bem acompcccnder, atrnvcz da eviden-te improprledadi; vocabular dealguns de seus capítulos, se osautor;s da moxlniíad.i preten-dem sobrepor-se á, autorliadedo lutn o podar constituinteimpondo desde JA a nação comcaracter definitivo, novos pie-coitos da direito constitucional,ou se perderam inteinunente ocoiv.aoto com as roalldiu.es íl-nancelras do nosso tempo, aponto do considerarem piau-sivel a adopção de um decretoprovisório, cujas exigências or-çamentarlas, para uma simplescxpo.-icncla eleitoral isto é,a escolha dos representantesá assembléa constituinte, ultra-passam a capacidade financeirado thesouro nacional, e ce talmaneira que appllcal-o agoraeqüivaleria a zombar da mise-ria 11 vida da população, offere-cendo-se-lho o direito de votoem troca de novos c onerosissl-mos Impostos.

Ora, nfto nos parece que assls-ta aos oonfecclonado.es de nmdecreto de effeitos transitórios odirello de dictar regras de cida-dania nem o de levar a desper-dicios Incalculáveis a fazendapublica.

Uma e outra cousa resultam.tios termos do ante»projeçto.

O devaneio curissimo da sub-commissão de legislação eleitoraldá, pois, a impressão de que osars. Assis BrasU e Cabral per-dea-am a noção do transitório,

do ephemero, do instável a quese preniem as instituições revo-luclonarias. üm decreto de alis-tamento, antes da reunião dopoder constituinte, vigorará, ne-cessariamente, a titulo precário.

Sua existência durará, sem du-vida, o tempo que fôr exigido pa-ra a promulgação da futura cartaconstitucional.

Imaglns-se a hypothcso de quese converta em realidade a mis-cellanea juridico-eleitoral, escri-pta em estylo de mixórdia ma-carroneá.

Na installação e funecionamen-to dos apparelhos compllcadissl-mos do Registro ClV.co Eleitoral,das repartições circumscripcio-naes. das secções inscriptoras. dosarchivos eleitoraes, dos tribu-

naes eleitoraes do duas lnstan-elas dos serviços do IdentUlçu-çao, que não se chega a sabeibem como serão executados nosmunicípios do Intorior, nos des-pezas. emflm, do appiyrelhamen-to nacional do Inseripção do elei-tores taes sommas serão empre-gadas que so o futuro congressolegislativo fizer lr por agua abai-xo, como Inevitavelmente fará. aobra prima da intelligencia ator-doada dos ws. Assis Brasil e Ca-bral o que restará doía serft alembrança de um sonho de per-dularlos. tfto versados em alista-mento eleitoral como o é emsánskrltu. por exemplo, o cida-dão Pingo.

O acto de Inseripção do eleitor,segundo os preceitos do ante-projeçto constitue a cousa maiscomplicada deste mundo, Tresvias do folhas dc ftllaç&c, tres dofolhas eleitoraes. ties títulos,duas folhas de observações, ou-trás tantas flchus patronymicns,duas fichas domlclMarias, umabarafunda de papeis, do oxlgcn-cias. dc impressões dactyloscopi-cas (os homens pretendia in refe-rir-se ás impressões digitaes pai-mares nome por nomo, dos "de-dos pollegar Indii-idor, medlo.annular e minimo (e provável-mente dos sobresa'entes, se hou-ver) da mfto dir?ita e da mão es-querda" uma porção de mlude-zas. ingênuos, supérfluas, redtin-dantes, de caracter meramenteregulamentar, dão a perceberque nem ao menos souliérani osautores do antc-proj(cto. judicio-samente. resplgar na legislaçãocongênere as provldsncios con-sentaneas com o rstadD dns resis-tendas econômicas nacümne.s eas condições do cultura politicabrasileira.

Nada mais difficil do que pio-pôr emendas ao ante-projectoinastodontico. Obra vasada emmoldes inapplicaveis á nos*a so-ciodade e, nomeadamente á nos-sa época de transição para o re-

gime ds normalidade jurídica.o fruto das viglbas cívicas da sub-commissão eleitoral, para seraproveitável deverá soffrer ta-nianho expurgo que, ao cabo. einconsequ?ricia deíle nfto subsl.s-

tirão vesfiRio<: dessa lucubraçãode mogalómanos. Não se coneer-tara nor melo de simoles emen-das additivas ou suporessivas.

Niio bastará que lho sirzam rc-mondos o« colíabnradorrs ocea-sionaes Cumpro subsMtÚll-à, In-ter-rnlmcnte. R' mi<;fè> clnr-'heoutra forma, outra Indole. outrocaracter.

E' o oue mais ao deante ten-taremos nrovar.

JOÃO SEM TERRA

Commcnfanos!A noite ilo anto-libnten

Salão Eiíonfcld — nqu«>ii.i1 tC'1111

de oonforto, <it. eleRnnVh mT^hgosto que Nicolas armo i ,i

' n"mmente no sen "atellcr" ,iU1M|»I»>Florirm,, _ „s aml|ros (,„ jfcffifii

A inolemoncla <]» nim.aquellas pouca» criatura* ,dllv»vam dn nm nn desalimi '''"'n-dos quP ko defendem ,i„ ,„ ,rnwknm ar amedrontado d,.lo/jo se transflguravquletmle no bom ev

stirmv.s;lílBpo

qutva '''" canflari*O* convites BiinnnoVavai i nm •

linrri,

'iillrn'!!

fon.mo.

C"0»j

.""""ando.!f> nwlstend,

cedo Intimo" ga fevt,.Mus a noite enfavrti<

ainda mais :l mU 'le,.(lesé.fada polo ar(iS'aquesi numa audlrãn ei„

A oufro, qnr nio i-llepequena, de rlnrneni»'ncraôas desapontaria.

A olle não.Dir-so-la até. que o .inhuon n,-o po* mais á vontade },, „Tcommunhão eom os seu*, mi„i 'Porque, Aoaoto nâo ,- ,,„ JI1*,..coininnni. Nfm lom as sll»«-'"dade quo. em çeral faiem tiomlilos os ati islãs d« s,n

"Hnlli.

«niiHrj,

Os officiaes addidos ao,O imposto predial na

PUBLICAÇÕESBRASrXiEA — Acabamos de rece-

ber o numero de setembro desse in-teressante mensario.

Traz farta collaboração c o seufeitlo agrada o leitor.

"BEIRA-MAR" — Continua a serum dos hábitos dos moradores denossas praias elegantes a leitura se-manai do querido hebdomadário"Beira-Mar", de M. N. de Sá, Théo-Pilho e Harold Daltro.

Com um resumo completo de todaa vida mundana carioca, secções depotlns e reportagens photographloas,seu ultimo numero merece, em ver-dade, a preferencia que desfruta.

informações que o Syndi-Condor Ltda. fc

ce á Imprensa

UNICO CONCERTO DE ULY PONSNO MUNICIPAL

O grande interesse em torno de Li-ly Pons que se vem manifestando demaneira ln*cludivel com as lotaçõesesgotadas, cada vez que a notável so-prano se apresenta no Municipal seevidencia ainda agora com o seuannunclado concerto de despedidaHontem terminou o praso de prefe-renda dos assignantes da temporadaLyrica e muito raras foram as loca-lldades que ficaram livres para s.venda avulsa quo hoje se inicia ás 10horas da manhã. Não é pois difficilde prever que mais uma vez o thea-tro Municipal tenha a sua lotaçãoesgotada na próxima terça-feira Oprogramma de Lily Pons. encerra,além de paginas encantadoras de au-tores cassicos como Caccini Pergo-lesi. de Saint Saens e dos modernosRistiky. Kersakoff e Rachman!noffalém de trechos de operas de seurepertório, como "Air des Clochet-tes" de Lakmé a Arla da "Sonambu-la" e a celebre ária da "Loucura",da "Lúcia" aue ainda ha poucosdias valeu á ihsigne cantora tfto for-midavel triumpho. Toda gente mos-tra o mais ardente desejo de ouvirpela ulfma vez a celebre cantora,que pela primeira vez nos visita eque não se pôde prever quando tor-nará a se fazer ouvir na nossa capl-tal.

0 sorteio de theses das alu-mnas que terminarão o cur-

so no Instituto La-FayetteReailzou-se, hontem, ás 14 horas, o

cato Condor Ltda. fome- soriêürda uièsê das alumnas q«e ter-

Principio de incêndio na ruada Quitanda

Appioxiniadautento ás 23 horaa dehontom, a estação contrai do Corpodo Bouiboiros, tevo aviso do que semanifestara incêndio no predio mi-mero 12, da rua da Quitanda.

Deste predio, ainda lia pouco ro-foimado o constando do dois andareso loja, desprendiam-so grossos rolosdo fumaça.

Attendeu ao podido o Io soecorroda estação central e o Posto Mariti-mo, sondo logo arrombada a porta deaço da loja,, uonstatando-ae, cnt.no.quo o fogo se originara do papeis queso achavam bou uma mesa do sapa-teiro, pois, o andar torreo ó oecupadopor officina do concertos de calçados.

oTdos os indicioB demonstravam pn-í-ccor tratar-so clc incêndio propósito-do% pois, a.0 meio do aposento, jazia,empilhada, grando quantidade dc sa-patos o papeis velhos. >¦

Compareceram no local ns autori-dados do 1° districto policial, bem co-mo o oommissario Pereira, do 5o dis-tricto, a que pertence a jurisdicção dolocal em que oceorreu o sinistro,

O proprietário dn pequena offici-na do calçados, que nfuo estava no bo-guru, ó o sr. .losó Francisco das Ne-ves da Silveira, que prestou declara-ções nnquiíll», delegacia, pola mo.nliãda hoj*..

tf VÔO DO "GRAF ZEPPELIN"PARA A EUROPA

Conforme os jornaes já têm publi-cado o diriglvel allemão "Graf Zep-pelin" já encetou a sua 2" viagem docorrente anno ao BrasU. A chegadada aeronave está marcada em Reci-fe na noite de 20 para 21 de setem-bro e poucas horas depois parte ohydro avião especial "Condor" comas malas da Europa destinadas aoSul do paiz Para poupar tempo emRecife o dir'oivel deixará cair asmalas antes da amarração, salvandodesta forma para o transpor^ doCoireio todo o tempo que natural-mente é dlsnendldo com os trabalhosde amarração no mastro, etc.

A "Condor" fará o possível paraque o hvdro avião esoocial. que seráo Tietê'do tvpo Junkers chegue noRio tão depressa que as malas aéreaspossam ser entregues aos destmata-ros antes do meio dia de 22 de se-tembro. Visto a mala para corres-pondencla simples destinada á Euro-pa só fechar no dia 23 ás 10 horas,os interessados terão temno de res-nonder nele próprio Zepoelin as car-tas vindas pelo diriCvel em eombi-nação com o serviço da Condor.

O Zeppelin pretende partir de Re-cife na noite de 24 para 25 de se-tembro e chegar em Prledrlchshafenno dia 28 á noite.

Verifica-se portanto que, neste ca-so, as malas do Rio até ao centro daEurona gastarão somente 5 dias econstata-se •> facto interessante que.pela primeira vez. os interessados nnEuropa podoião reo?brr resposta arsuas cartas ejtpedMfls om « de se*temm-o dentro de 11 dias. o nue s'-TnificR um recorri pté hoie air.dn nãoalcançado, eonfomi* telesràrornasultimamente recebido1; o nreen ciana.Fsacem no dirigivel "Grnf Zeorje-lin" de Recate a. Pr^drlcháháfAn foirebaixada pera rs. 8:O0OS0OO o quemais facilitara ao publico Interessadoa realização de uma vlagom pelomeio inals rápido de transporte ton-atlântico.

minarão o curso geral superior dc De-partamento Feminino do Instituto La-1'ayette. O professor La-Fayette Côr-tes abriu a sessão da congregação ex-plicando os fins pedagógicos e moraesdesse curso do Instituto. A seguir pro-cedeu-se á chamada das alumnas pa-ra o sorteio das theses, que foram as-sim distribúidás: Dlrce Lopes Cortes_- 3* cadeira, chimica; HortenciaAzem — 2<i cadeira, Biologia; Irene deAlvarenga Mafra, 3* cadeira, Chinv.ca;Luciu, de Lourdes Monteiro — 1» ca-deira, mathematlca; Maria do Lour-des Monto'ro — 3" cadreira, chimica;Maria de Lourdes Soares de Souza oMayar Nova ao Araujo Tefxeira, Vcadeira — mathematlca. Não compareceu por motivo de doença a diplo

D.G.As medidas adoptadas pelo

ministro da GuerraO general Leite de Castro, mi-

nistro da Guerra» enviou ao chefedo Departamento do Pessoal daGuerra o aviso seguinte:

"Considerando que grande nu-mero de officiaes permanece addi-do a este Departamento, Quartéis-Generaes, Directorias, etc; quetal situação, além de prejudicar ainstrucção da tropa sobrecarregagrandemente o serviço das ciladasrepartições, sem nenhuma vanta-gem para o serviço publico; fi-nalmente, que se torna necessáriorecolher ás Regiões vários offi-ciaes que se acham nesta capital,por diversos motivos, o sr. minis-tro declara que ficam adoptadasas seguintes medidas sobre o as-sumpto:

1* — O official addido só per-cebera gratificação: a) quandopertencer ao quadro sujbplemen-tar, sem commissão; b) quandoestiver aguardando commissão ouclassificação, conseqüente de pro-moção ou reversão;

2o — Perderá gratificação dcfuncção, o official; a) que con-cluidas as férias regulainentnres.não se apresentar a seu corpo ourepartição até o dia immediatoaquelle era que cilas terminaram(n. 1. do art 272/do R. I. S. G.);b) que terminado o respectivotransito não seguir a seu destinona primeira opportunidade, comoseja primeiro vapor, trem ou ou-tro meio de transporte (art. 286do R. I. S. G.); cl que obtiverprorogação de transito, a partirda data da prorogação do mesmo;d) que pertencendo a corpo comeffectivo e estando sem commis-são, não se recolher à séde desua Região (Aviso de 9 de dezem-bro de 1922); e) que depois declassificado ou transferido, ficaraguardando solução de qualquerproposta ou requerimento; f) queaddido ao Departamento da Guer-ra ou Directorias de serviços, es-tiver em commissão temporária;g) cm qualquer outra situação naoprevistas nas letras "a" e "b" donumero anterior;

3° — A nenhum official será

PrefeituraPoi expedido hontom o aeg-uijito de-

creto:"Art. 1" — Quando se verificar va-

canela do predio, cm virtude de dos-oecupação total cio mesmo por tres oumais mezeB consecutivos, será cobra-do o imposto predial respoctivo, du-ranto o periodo em quo se conservarvasio, na baso de metade cio devido,como se oecupado estivesse.

Paragrapho unico — Este artigo nãofi appücavel a predio que se aoliar va-sio por conta do inquilino, salvo ha-vento augmento de valor locativo porbeinfeitoria, caso om qno se deduziráa quota do imposto qnio a esse augmen-to corresponda.

Art. 2o — A communicação de va-cancia seríi feita dentro de trinta dins,contados da data. da ilesoconpação dopredio, sob pena de so não attendern.o tompo decorrido antes daquellacommunicação.

Art. 3o — Sorá concedida exonera-ção do imposto predial, incidindo noimposto territorial, se o predio for do-molido_ incendiado, interdicto ou cairem minas e so conservar nesse estadopor tres mezes ou mais mezes conse-cutivos, dentro do exercicio, e conta-dos da data da clcsoccnpaeüo. A com-municação podorá ser feita até o din31 do moz,addicional ao exercicio (Ja-neiro), e emquanto durar o motivo dcexoneração.

Art. 46 — Aa communicações a quese refere o presonte decreto serão men-aulmento verificadas pelos lançadoresfazendeiros, quo nas mesmas informa-rilo o quo apurarem, submettendo-se,em 8egitido_ a deliberação do Siib-Di-rector do Rendas.

Art. 5o — Eovogam-se as disposiçõesom contrario.

Tio presumidos e irrltáv;tndo Irritantes... Sulm-

Adacto anm a sua arte \w„ „,olla. nultlva-a con. » cn1ini,„,(.»i?o ilesln'eresse d- nm ver,l-,H,^r„ „"flolaritè. n:, nvwloner r„K;i ,,,,",'¦Kioso na contriceão rom nu.' ell« ««'Ia. Por Isrvi mosmo. powo «e IV dicV ouo cante nara uiiüi ntalén ri" «iIHa-.'s de wsws cm flmnlcwn J'para o enlevo e a admiração ile ilnl,ou trcs nmiitos.

O prórrarnma leve ;1 ors:;ini,;l,.-,„cuidada mm «reside sempre a Mmos seus rerltnos.

Conieoon mm a nota leve nrorun-damente delicada d;is eaneõcs i7j~a.nos rte Hoorslc c das c-ançiVv preVaido Ravel.Elevou-se depois, ao rytlimo virilbem rvsso do "Nopak 'Teve. a. seguir a Irrinsleàn ,|;,s „,„.

rões hcspanhnlns — d:. "<:»!TnM|iiamWclaniV" , dn "IMa" de |f:>iiT _das sHPinas ou lx.Jio« ",-in'i iMiãterra e fl.cl maré <ti Sicifla" ii(. Ta-vara — H:»*-* ranrncs ar^^i'»»^.- — ;1linda "VfdaDtfl" p n no«ti'fdoa "can-ción Hei earrelero" de Rw>1tar0n

Até oue culminou na nola i"iss;iflagrantemente nossa. inso<>hÍA"ia-velmente nossa da" -'harm'.^-^.oões" com nue ViHi».-I,obos esH r%Ib-amlo as rançfics tvni>'a« hTr-s'i..iraç— o ^Xán/rô" no sen Wim„ ».,.otcristloo, c-i, nue se ser*!" a uo'adialectal eaMndn através fl- i-<w nseaforeos estvljBaiíorrs — n "'•"s'r»,ué I"a nnva" Bd!"'r?.,tre1>rieji** p»»«Jtiva em oi", b» i-tft « ...v.*»-*., .t,macumba sp.Trwr" nr"1-"»»'». ?¦«•; «».>|.

tyjr fSSfl WHlto )mnMn[(-inB^ij"Viola cinenrãfln* n-ne *(*"' '»•'.•• ibellp-Ta <íiw 'op^q.fl ^iii^iras " **"*••« ofcn'o flo fistvlfroflor o c ttr-^ .'o in.terprefe cscoMiwam d» Ind-.» asarS"t»-<» dissonantes p m'i-t»ii'"lirxS

Dizer do modi nor oue Wi»'« sebonve em todos esses numeres í *u-do onantn ha tle mais flísnecencrlo,

File foi. em todos elles, o ene é cmtudo o oue interpreta, nv^nuer nurneja n srencro: nm irrande, nm n-tra.ordina.rio animador.

Foi tziirano. Foi irre"-o. Tei hchrttiFoi russo. Foi hespannol. Kol Itália,no. Foi avenllno. Foi tin-''mente trnàls mie *«do hra«l'''lro. N^m rs-finto nn "Xane-ô". Mulato senUram.tal. authentiro alé "pachóla", iunio'lijiba final.

E eis porone ás áet horas c meiida noite ouando aragon o reel'»l,nijfTcm sentia qn« só havia na "Uas cinco ou iels ãéwnan O- w-s^u.nue. a prlneinio nareeiim 'ão noneis,entre os rmatro paredes hixiiefas dnSP.ISn F^^erifíM

As puJrnas foram tantas •> lín (ot-tes. e tão ementes, aue se diria "»r oartista, num mllafrre, as niiil'ipllcí'ra...

ZEUS

mivdá Maria"d"e"Lourdes Castilho do concedido dispensa do serviçoAndrade, que deverá sortear these na npós a terminação de transito ousecretaria do Departamento Femininodesse Instituto.

Polyanthéa do PartidoRepublicano Mineiro

Pelo nosso collega de Imprensa drPorphlrlo Henriques Filho está sen-do confoceiorada uma nolvantheadoPartido Remíblicano MineTo cujotrabalho, dadas ás ced<*nci9es doseu joven autor está merecendo asáttenç5?s dos illustres orocéres desseglorioso nartido que tem como ch°reo Incllcto sr Arthur Bernardes.

No bello trabalho do nosso collegaHenriques Filho, conterá um estudoesneCal sobr* os prrandes homens deMinas notadaniente sobre a nerso-nalldade do sr Arthur Bernardesque merecerá da obra em preparocanitulos especiaes.

AugUrámof «o autor dessa poryan-théa. ns louros oue nor certo mere-cera o sen. trrpnrlp e.sforoo.

A NOV/( Tivnvnr.tr^ v n SU.í»T»TVltp prr>víT?r>rs

Do dr °nmhi'!n rTenrifllte Filhono<w eonfrn^p recebemo? nm mm-ohleto oue focaliza a nrtuaofio do dr.Arthur Bernardes no mpvhmoto re-volncionnr!o rlP outubro ulWmo,

Nesse trabalho o autor mostra osbeneficio.", prestados ã Republica- peloeminente político.

férias regulnmentarcs.

INGERIU JFORMICIDAÁo chegar a ambulância daAssistência encontrou já ca-

daver a tresloucadaNa residência da família do ar.

Alfredo Piragibe, á rua Garcia Re-dondo, n. 37, em Cachamby, noMeyer, trabalha, como domestica, anacional Juuith Vianna da Rocha,brasileira, de 22 annos e solteira.

Hontem, mme Plrgihe necessitoude veprehendel-a, em virtude de ne-gligencla que puzera em certo ser-viço.

Desgostosa com a advertência, Ju-dith, burlando a vigilância <3a faml-lia, ingeriu grande quantidade deformicida, resolutamente disposta amorrer,

Surpreheniíida, porém, neste gesto,solicitEv-ni pava a tresloucada oasoecorros de uma ambulância da As-sistencia Municipal, que, ao ali che-gar. jà a encontrou morta.

O cadáver, com gula das autorida-des do lü". districto, foi removidopara o Necrotério do Instituto Me-dico-Legal, afim de, sor autopsiado.

O D!A DE PORTUGALAf? OOMMEMORÃçõES, AMANHÃ,

NO PALÁCIO DAS FESTASAmanhã, dus 16 ás 22 boras, reali-

-.lam-se, no Palácio das Festas, as eom-memornções ao Dia do Portugnl% pro-movendo-se festejos constantes de nu-inoros do palcos, tombolas, jogos de sa-lão, etc.

Os resultados deste festival serãoapplicados em beneficio ao ExternatoSão José, desenvolvendo a commisHãoorganizadora oa melhores esforços pn-ra o brilho o roalce da reunião deamanhã.

A commissão de honra é compostadas sonboras Pedroso Rodrigues, Ca-mello Lampreia, Conde de Avellar.Gervasio Seabra, Herminio Maia, JoséGomes Lopes e dos senhores CondeDias Garcia, Comniendado- Vasco Or-tigão, José Ortigão, Pedro Mello Sabu-gosn João Prestes, Antonio Dins Lei-te, João Antonio de Souza e EvaristoMaria do Moraes.

A commissão promotora assim aoacha constituída: Senhores Adrianode Souza Quartim, Ba-rtelt Jamee,Mauricio dc Lacerda. Malhoiros Bra-ga Alexandre Tavares, Penna da Ro-chà e senhorita Andréa Mello.

"A Esco1» p»-'»>iamO n. 5. anno XV, da revista "A

Escola Primaria", mie temos so*bre a mesa, está, como sempre,interessante.

SORTF!Õ~rVüT.rrARPRÒSBGÜtMENTO DOS

TRABALHOSNa 1* Circumscripção de Roera*

tamento (á Avenida Pedro II. «•

quina da rua São Christovão, an-tigo quartel da 3a Companhia deMetralhadoras Pesadas), realiza-se hoje, dia 19, ás 8 horas, o sor-teio militar dos jovens nascidosou residentes no IS" Districtodesta capital, proseguindo-se sc-

gunda-feira, ás 12 horas, pclo 19Districto.

O sorteio abrange os jovens nas*cidos de 16 de julho de 1009 a lade julho de 1910, e, bem a»1"'todos os que, embora nascidos ae.

janeiro de 1902 a 15 dc julho (le1909, ainda não haviam sido alis-tados e sorteados.

O sorleio se effecfua em sessõespublicas, que se prolongarão ateús 17 horas, excepto aos sahbaoos,em que, sc iniciando ás 8 horas,finalizam ás 11.

M ijÉIHlIÉIliSj.;,1, „",' TO ';',¦•""-—¦

¦ - -M3W

EXPEDIENTERedacção e Adminisüaçâo-¦Juvidor 187-180.Endereço telegraphlt» - !J

3UERDADirector:

JOSÉ GUTLHEÜM1:'

MATOU 0 AMIGO COMCINCO FACADAS

0 criminoso apresentou-seApresentou-se aos som? superiores

da Policia Militar, hontem, o soldadocarpinteiro .Tesso Martins dos Santosque, quarta-feira u'thna, conforme tl-vomrs opportunidndo de noticiar, as-sassinou a golpes de fnm o cx-nia-rinlieiro Jono dos Santos Pontes, fa-eto oceorrido na. rua Josfi Queiroz.

O criminoso, hoje, devora, ser re-movido para a delegacia do 22" dii?-tricto, afim de ali aer ouvido,

Tslephoncs ;Xrector 'Secretario .. .. .. .. 2-4340íedacção .. ,. „ 5-8*»3erente .. .. ..•.. ,. f-;'-;,',Publicidade .. .. .. •• 2-83»'CJravura . '-¦"'-'

ASSIGNATURASPARA O BRASU

^nno-; SoSemestrePARA O ESTRANGEHK'

Mino "0'">lX!ílSemestre y-!,-

Numero avulso: Oaníto' »¦íthemy e Interior: 100 ieL-.

Toda a correspondendo "«"

nercial deve ser endereçada *Gerencia.

Succursal cm Nictheroy iRna Viscontle do üru:ii'.-

n. 513 (Sobrado)Telephone n

\ ESODEKDA foni cor;" on1"eo cobrador nesta praçaCarlos. Basto- «ne po«.mí "das crcdcnciae? dcslücarteira de identidade.

Page 3: V--N. 113S - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01135.pdf— "Julgo a, sun, posição _ esquerda. Xn seu ouso eu poderia demissão. En-M.nto, porto-noc quo clk»

SABBADO, 20— S — 1931 A ESQUERDAjj .'__.j_

m panoramado nordeste

unho vioto engenheiros abriremnooa á margem do rios do nordeste,ia todns as regras da arte, o assis-

iJhes o desapparecimento aos',., Ai das primeiras enchentes.rosaram os avisos empíricos mas

juros dos velhos do logar, observa-.; pertlniizcs, durante varias de-

.,, das inundações traiçoeiras eli velocidade das aguns que descem

trtão poi'a o mar, durante os in-i.a-í rigorosos.• ;;uem o mesmo caminho, em

.ido numero, os altos representa n-u.i.r; nossos classes lottradas. Ks-

...mio mnis os compíiidíos deD.slas terras do que o ambiente nu.¦ii, somos uns ferdadeiros so-

••.«'..mbulas dentro da enorme com-.¦•.idade da nossa natureza. A tio-

, fauna, os minérios, emfim, aIlimitada vastidão do "hlnterland",

3i stndo cstudndos, directamente,por sábios de toda parte, emquanto

... nossos eruditas, acastelladas nasIdades populosas do Httoral, Umi-am-se a cltal.os e... a corrlgll-os.

Oswaldo Cruz e os seus discípulos deiíangUinhos, Rondou e poucos inals,iem esquecer alguns espíritos positu

do século passado e deste, cons-itiii m rarlssimos excepções. Aindaisslm. «juaiita amargura na vida cto

tes beneméritos!Uma das fuces mais agudos dos

nales originados do isolamento daelite'' está no montão do leis des-

ne. asaria- ou contraproducentes daUnião e dos Estados. Em geral, oGoverno que vem quasi só tem umapreoecupação: fazer differente;

Som isso, o estadista de hoje miomostrará superioridade sobre o oe

Mitem. E como um e outro nâo re-(lectlram no longínquo amanhã da:;.i,"ionalidndee. o agitam impulsiona-dos ;x'io immedlatlsmci que é o viciomais profundo de' no(_a psycologia,ihi está o Brasil sem agriculturamoderna, sem Bancos capazes de ac-.-•'lerarem as forças vivas da terra,-?m caminhos fluviacs e terrestresrepresentando um plano nacional ct'!.saçfto do immenso todo, não sft

.tara o desenvolvimento harmônicodos Estadas como para defezano território em caso do guerra ex.!erna. E vamos desmanchando aospoucos a cohrsão racial e territorial,«jbra prima dos antepassados e. sem«iiivicla. um dos mais bellos milagresda historia humana.

E ás elasse.s armadas-, robustos elosda unidade nacional, não será .aeua defesa da integridade pátria em fu-uiro remoto. Nesse tempo, faltarãorecursos bastantes á União para im-pedir o desaggrègamento dos Estadosfortes, nrieantndos de meio século doresto do Brasil em riqueza, cm cul-iiira. em população e em npparcltw-mento bellico. naturaes consequen.cias da desigualdade territorial, jáagora de concerto difficillmo.

Uma industria prematura vivendode tarifas que ajudam a empobrecer

«.« povo, a instrucção sem rumo certonara. a cohesão dc qu,* resultaria oideal de todos, visando a suprema-cia brasileira no continente sul-ame-ricano, a magistratura fragmentada,esparsa pelos Estados em vez deíflnstituir um só corpo, organisado,"dirigido e protegido pela União: tudo¦¦«. e o resultado de desamor cons-..mie As tradições -representadas•ai innumeros detalhes materlaes e«¦nirituaes. semore éscápbg á nossaiíâo de desinteressados cia conti-uldáde do esforço commum através

dos annos.- Mas que tem isso com o discur.

« ;io jui7? _. perguntav-me-ão os' -or.-s. affi'ptos rior terminar a lei-'.vn destas linhas.<"> .mis sertanejo, em estylo clavo-* honesto, em períodos sem Utteratu-¦i deu conta, simplesmente, ans seus«iirisdfcnionados dn construcção de

ima estrada do rodagem... Synttie."emes o discurso ou. antes, a pales-"íi: verão ánós. se tlyerem paciência." motivo principal da.s consideraçõesiresentes.Narra o maçristrado mio :un tio seu,isldente nn Capital FsderaL dese-'«ndo ser útil !>o município do r-^as-mento. de ambos, s: Serra cio Mar-'ins. pediu-lhe conselhos. Da con.¦ilia nasceu n. idéia rta construcção

dü estrada slludida. Começaram ns' -aba lhos. mns loeto sobrevi°ram es'•'vitaveis contvntnmiíos. dos nun.es-nltoti o malloffro do costume.¦arretando sete contos de pi-ehUzo.Ho e sobrinho; sertanejos de bon•ora. não esmoreceram. Reinicia-

ram-se os serviços, dia a dia tiscali-ios pelo juiz. que nem por isso terá¦ixado de cumprir os pesados r'eve-

s do enreo. Tira parco o dinheiro eorrinm dtffióris as ri'as. Aoontecl-

E*ntos anormaes dlfílcultnvnm ns*?_isações. crivando a remessa de•.iltaes, feita do Rio nor intermédio

le uma casa r.ommevc!al Tln n so-¦'inlio sfio pobres. O nrimeiro. em-«enhou oi recursos nesta, e em ou-"as aventuras patrióticas: o segun-

dó. reduzidos os vencimentos d=> um--xto e atvazados de oito mezes "a«.itfortemente junto aos governos afimdn reeebel-os nnra mnis breve con.lulr os serviços, e nnda consentiu".

Mas surgiram outras abnecarões.Vários rnartlnensés nrnrrinMfica-«m-se a fornecer, independente rie"iros e de prazo fixo. a quantia ns-'•-•ssaria á conclusão da obra: mis¦•««nxaram que a estrada lh°s inútil!-¦isse as culturas "sem exigirem m.

i lemnlsncão de nenhuma espécie, an-tes p .o contrario, fazendo despezascom a construcção de corredores ecancellas. nndn recebendo nela manu-eneno do ngrimensor durante umnez e qulnz? dias di exploração do:errehò. que finou retalhado em va-lantes", outros emprestavam Kvan-e oarte das ferramentas; estn enns-ruiu extensn rerea de oedvas vlsinhá.. sua propriedade e forneceu ani.ia?s semm-n que lhe foram reqtiísl-¦tios; aouelle comprou carros deio e diversos utensilios nnra os-viços: aquelle outro permlttlu o'nstamento dè uma cerca de pedraavame farpado, perdendo muitosictros dn terreno...O juiz a nintruem esquece. Decllr.anome de todos quantos concorre-im mais eficaTmente para a execu-

ào d-x obra. Ha nesta attitude alço¦ patriarchal, de serenn retribuiçãojustiça á antiga: é uma sentença¦enunciada em rustieã e sn <\scotncivismo. — naquelle Instante o

mielulo inteiro. representado nosiclãos ali reunidos « contentes da'¦'¦ aeeão praticada..'or Um. antes d" entregar a ro-Ia no Prefeito Munlcinnl o ora

¦'. em linguagem desatnvlada. -*ew"«cuias flores de rethoriea. necle-" a crentileza de entregai' aos dous

i-ariot; mats assíduos ce-to nremlo^wporidente a alguns dias de trn--';"'!«o. ..

Ahi está um gênero cte eloqüência'¦ devia üreocctmnr os juizes, os vi-«¦los. todas as figuras renres^ntatl-

nos sertões nesta pátria imm»n.,-¦ tão desamparados rios seus filtrosillustres.

?uando os nossos homens, de Es-v' muitos nascido» em mesqul-"ras cidade» do interior, compre-

hondorem quo os magnos problemasdo Brasil .são antes soclnes quo poli-ticos, o raglmen será o da acção qua-sl sem palavras, o du execução qunsisem leis.Os que na hora presente tudo espe.

mm da próxima Constituição, esque-oom_e dos desenganos sobrevlndoalogo depois da promulgação da Cartadt. 24 de Fevereiro. No emtanto.fale mal desta quem quizer: deu-noso que podia dar.

E' justo não culpar acremente asinstituições e os homens. Podemoslamentar os erros acontecidas napratica do regimen, mas é injustoisolar as pessoas paru as crimlnar defalhns que são de todos. No catios uavida brasileira, somente a cultura doIndivíduo arrancara a Nação da po-brasa material e moral em que jaz.Paltando-nos, porém, em qualidadee em numero, as escolas de que ne.ces-sitamos, a llcção pessoal dos lo-mens do boa vontade de todas a-3camadas soclae.s, actuarã, com certe-za, infinitamente mais no animo dopovo do que leis e regulamentos cie-cretados com a melhor Intenção, nasinúteis senão nocivos em muitos ca-sos, inclusive porque o legislador se-meia no vácuo, á falta de uma "éli.te" consciente de seus deveres.

Os melhores sociólogos patríciosmostram-se ha dccennlos preoecupa-dos com a necessidade de cohesftodos brasileiros. Sem hierarchia neclasses, as camadas superiores semnítida consciência de sua missão col-lectiva, somos uma devioerneia ampu-tada.

Vivendo social e economicamentesem a solidariedade exigida pnia vi-da moderna, esperando tudo dos go.vernos que não nos podem dar tudo.causamos a impressão de um desertode nlmns, tão cheio dns tristezas dasolldade como o próprio deserto.Mesmo nas cidades, vivemos sem sa-ber como utilizar as nffinidades es-pirituacs de cada indivíduo, de onci.!resulta entre os homens quasi quesomente cortezins futeíí, amabilldn-des constantes de pnlmadinhas noshombros e entre ns mulheres beljocnsvermelhas de carmim e de outrosingredientes.

Qunl deveria s-r, portanto, a basede nossa educação civica? A solida-riedade. tentada sob todos os aspe-ctos. desde a nffinnacão dos deverasda espécie através millenios de lu-cta. ao ensino rudimentar mas prn-tico da defeza econômica.

Sorprehende que o desejo instlnctl-vo do povo, manifestado nos "potl-rões" do sul e nos "adjunotos" donorte, nnlieos am-unamentos rolantesdns populações ruraes. para o auxi-Uo recloroco dos trabalhos da lavou-ra, tenha escnrmdo á visão de diri.gentes bem intencionados, mas es-quecídos de que legislam para umpaiz em formação.

E' o resultado dos hábitos Uvrnscos,de quo se originou a ingênua preten-são de gosnrmos fama de "iliustra-dos", a custa de citações de autoresde primeira, de segunda ou mesmo dedécima ordem.

Procuremos esboçar o que seria aporção regularmente povoada do m-terior se ns "elites" a olhassem commenos erudição jurídica e mais ob-servaeflo pratica. Esto caso da Serrado Martins me parece typlco. E épena não esteja sendo divulgado nopróprio Rio Grand'» do Norte com oenthusiasmo merecido.

Antes, porém, julgo cumprir umelementar dever de brasileiro, denun.cianc> o mysterioso tio do autor dodiscurso resumido acima Quero re-ferir-me a Demetrio de Lemos nas-cido naquella comarca, um homemsincero a quem a phPosophla de \\\-gusto Comte nutria cl- ensinamentosbons e dotou de sincrularissimn fé emseus compatriotas. Mas o patriotis.mo desse obsedado professor de cl-vismo não tomou a forma confusa einconseqüente do de tantos de nósoutros. Voltou-se integralmente paraas cousas simples de sua terra natale, seguro com exactidão mathemati-ca, do que pretende, não quer ir alémdo possivel. Revendo os logares dameninice após longos annos de se-paração, seu primeiro cuidado foi vi-sitar a escola primaria, por certobem differente da dos dias de outro.ra. Encontrou lá dentro professoresexcepcionalmente dedlcndos. E. íor-tnlncendo-ihes o animo, ornou asparedes internas do edifício de ve-tratos e de scenas históricas nacio-naes, iniciou a fundnção de esco-lhida bibliotheca solicitando de pa.tricios ausentes obras didacticas e desã e amena leitura, dotou a casa depequeno museu, e offereccu ás rian-cas riquíssimo pavilhão auri-vevde.Havia, como em todns as escolns, ga-rotos vctavdatarios. Para os reunir ahora regimental adquiriu custoso"tantnn". instrumento resoante cuiarepercussão attinge considerável dls-tancia. o "gonzo" com quc os chi-nezes anmmeiam nos templos a horados seus actos rituaes.

Na vasta praça da cidade, em tio.menagem a Almino Affonso, tambémfilho daquellns paragens e eloqüenteorador da AboliçhO, mandou erguer-lhe significativo busto de bronze denão pequeno vnlor.

E essa rodovia que oceasionou aoração do dr. Pelopidas de Oliveira,medindo dn base A vertente da Ser-ra do Martins seis mil e trezentosmen tros de extensão, com rampa me-d«a de 8 %. custou-lhe pava mais dequarenta contos. Demetrio de Lemos,que subsiste com a parcimônia de umestudante, dispõe apenas de seus ven-cimentos de coronel reformado doexercito!

Voltemos agora ao que eu ia di.zendo a propósito do desenvolvimen-to do "hintevlnnd" brasileiro, se fos-so differente a orientação das elitesque de lá provieram ou que de IAjamais se ausentaram,

Supponhnmos que em enda muni-ciplo do Rio Grande do Norte osprincipaes do logar conjugassem «es-forços no sentido do progresso local evealizassem ao menos parte do queconseguiu Demetrio de Lemos.

Cada município tem as suns aspl-vações. mas todos se podiam comoi.nav pava a realização de um ideaicommum, seja o da construcção deestradas de automóveis.

A obra não importaria apenas nummelhoramento material, o que «liasseria muitíssimo: valeria sobretudocomo educnção cívica dns populações.Reproduzir-se-in o cnso do MnrtinsO que no começo seria o obiectivods raros, em seguida seria a ambi-ção e o ovgulho do município inte!-vo. E' de bom alvitre citai- o teste-munho do juiz construetov: "Apraz.me registar aqui o grande interesseque todos os martinenses demonstra-rnm semore pelo serviço sem dis-tinecão de classe o de cor política,desde o mnls humilde lavrador ouoperário até o mais abastado "azen-deiro ou capitalista, quei- visitandosempre o trabalho até com as pro-prios famílias, ouer facilitando tudoo que era exigido para a mellw emais breve conclusão da rodovia.nunca se negando nenhum delles, a

(CONCLUE NA *4» PAG.»

A deshumana desidia dos ser-viços da Assistência Municipal

__—®©— ;—

Uma ambulância estrondosamente vaiada por popularesA

IMPRENSA vem notici-nndo, (liai-inmeiile. acci.denles du rua em quc

rosultn a displicência dos scr-viços de soccorro iln Assis-tencia Municipal, em má horuentregue aos drs. Aldo Cor-dovil c -Muniz Peixolo, pormotivos que o publico conhe.ce á saciedado.

O afastamento dos jornalis-Ins daquelle estabelecimento,reflectlndo embora os inipul-sos das tolas vaidades, visouexclusivamente occultnr eslesfactos e resguardar, desta fór-«nin, de necessárias criticas, nincompetência administrativadaquelles clínicos, sobejamen.tt; comprovada.

A Assistência Municipal vae,a pouco o pouco, dissipandonquelln incontvnstavel con-flançn e larga sympathia tjuelhe devotava o publico.

Já ngorn, numa atmosphe-ra de scepticismo e doscon-ça, é que suo pedidos os seus ,auxílios, vislo que, qunsi to-dos os dias, victimas dò acci-denles diversos perecem nolocal, em virtude da demorada ambulância, pu recalci-Irancia no altender ao pedi-do. sob a allegação dc ordemtechnica, jurisprudência des-humana, inconcebível, paraos infelizes que se exlorccmno nsphnllo, feridos por umadesgraça.

Esles factos são communs.Já noticianiol-os diversas ve-zes. E, agora, n titulo deexemplo e de advertência aospoderes competentes, enfei-xnmos, nas linhas abaixo, maisalguns delles.

Eil-os:Na run Gutteniierg, no bair-

ro de São Christovão, hon-tem, caiu no solo, extoveendosob doves terríveis, o opera-rio Anlônio Eloy Pereira, de3!) annos, còr parda e resi-dente na estação de Man-gueiva. Alguns populares,vendo-o naquelle contristadorestado, pediram, solicitainen-te, uma ambulância da Assis-tencia Publica, visto progve-dir a crise por que passava oinfeliz.

Daquelle departamento exi-giram o diagnostico do caso.Deram-nò. em tvaços rápidos.

— Um homem caiu na vuae está morrendo!

Responderam» ' então, nãoser caso que exigisse soccor-ro de urgência. Os popularesinsistiram no pedido, frisnu-do a gravidade da crise queproslnra o transeunte. Os drs.Aldo Cordovil e Muniz Pei-xoto fizeram finca-pt-, Nãovinham e acabou-se.

Felizmente, algumas senho-ras residentes próximo, con-doidas pela sorte do desven-turado transeunte, assistiram-no dediendamente, procurnn-do minorar-lhe o.s soffilmen-tos.

— Residente á rua CapitãoBarata n. 5. o commerciantesr. João Mendes solicitou «*ssoecorros tia Assistência, para

sua senhora, cujo estado eragrave c exigia cuidados clini-cos de urgência.

Somente após duas horas emeia a ambulância ali che-gou. '

Ao regressar, o acadêmicodo serviço, no momento, fôrurecolher o homem cnido darua Guttcnberg, contrariando,assim, as disposições lão trn-.ciilentas anteriormente revê-lados.

Ao ali chegar, encontrou emtorno do infeliz grande nu-mero dc curiosos.

O.s populares irritados, comaquella indifferença, vaiaram,estrondosamente, a ambulan-cia.

_<_ OC3OOOCXD«CX_-_X_)C3CDOO0«^^I -* :<- í«

CLUBS E FESTAS>cx_'

A orchestra Schubert, of.ereceu o seu concurso paraabrilhantar a próxima festa do C. C. C. — Os bailesorganisados para hoje e as vesperaes marcadas para

ama nhã

li» iSSar JS%', rÉP% A f^illl

.._.! ' -i* ntaggaam -»i»i—iimw—>»i i '«nnptiB^pi» u.__—l

Commenta.ioAs incipientes o esporádicas

tentativas em prol da formação deum cinema brasileiro miram porterra e desse eibòrôamento pou-ca coisa iem se salvado.

Seja a. dcfficicncia de recursosde toda e qualquer natureza, sejaa debilidade de cooperação dospoderes publicos ou a indifferen-ça calculada do publico, o certo éque as iniciativas nacionaes nos

domínios da objectiva até hoje fo-rum bem pouco proveitosas.

Folgamos, porém, em extrava-sur um reparo que deverá encherde júbilo os bons brasileiros in-teressados na propagação real daspossibilidades do ecrã ti indígena.

Os arautos da publicidade porseus diários e revistas especiali-ztulas, detalham pormenores sobrea filmagem e annunciam a breveterminação da producção intitula-da "Onde a terra acaba".

O conjunto de valores que actuano film é dc molde a provar umaexpectativa lisongeira. em tornoda promissora esperança, que bre-ve deverá se devertir em brilhan-te effectivaçãó:

A protagonista da peça sçenieaestá entregue ao valor artístico deCarmen Santos, estrella possuidorade brilhantes recursos technicos ede inconteste talenlo, contando em

Radiophonia\]==tRADIO EDUCADORA DO BRASIL

Onda de 350 metrosProgramma para hoje: Das 14 ás

15 horas — Discos variados — Das 18ás 18,30 — Discos seleccionados —Das 18,30 ás 18,45 — Discos Odeon daCasa Edison — Dus 18,45 ás 19 ho-ias — Boletim noticioso e discos va-riados — Das 19,45 ás 20 horas e 15

Discos da casa Ligue ul Santos <&C. — Das 20,15 ás 20,45 — Discos dacasa Sonora — Das 20,45 és 21,15 —Discos da casa do Disco — Das 21,15ás 21,30 — O prof. Annibal de Souzafará uma pequena palestra sobre oensino no Brasil — Da» 21,15 em dian-to _ progromma offerecido pelo pia-nista Ary Kerner — Das 22 ás 22,15(intervallo) — O prof. Paulo Achil-1«_ fará uma conferência sobre as-sumptos de pesca.RADIO SOCIEDADE DO RIO DE

JANEIROEstação PRAA — Onda de 400 mts.

Programma de hoje: 12 hs. — Horacerta. Jornal do Meio Dia. Supple-mento musical até 13 rs. — 17 hs.

Hora certa. Jornal da Tarde.Quarto de hora infantil pela Tia Bc-atriz. Supplemento musical — 18 hs

Previsão do Tempo — 19hs. — Ho-ra certa. Jornal da Noite. Supplo-mento musical. Discos das casas PaulChristoph, Ligneul Santos <& C. eHyington & C. — 21 hs. 15 m. —Ephèmérides Brasileiras do Barão doRio Branco. Notas de sciencia, arte eliteratura. Concerto no Studio da Ra-dio Sociedade do Rio de Janeiro com oconcurso da sra. Anna de AlbuquerqueMello, sta. Maria Luiza Monciaro,sra. Paulo Rodrigues, Ignacio Gui-maráes e Mario de Azevedo.

RADIO SOCIEDADE MAYRINKVEIGA

ONDA DE 2G0 METROSA Radio Sociedade Mayrink Veiga,

transmittira hojo o seguinte program-ma: Das 15 ás 16 horns — Program-ma de musicas populares offerccido aosouvintes de P, R. A. K. pela Orques-tra Euterpe, pob a direcçao ,lo profes-sor Jucá Siqueira — Assis Rltinha —Mavcha de J. Eduardo — orchestra —Amor de vingativo — Tango de JucáSiqueira — Alice Ribeiro — Macumbado Irajã — Samba de L. de Oliveira—. Nelson SanfAnna — Ultima pre-co — Valsa de Adalberto Mendes —Orchestra — Garota moderna — Sam-de B. Siqueira — Nelson de SãnfAn-«aa — Traducção do teu olhar — Vai-sa de J. Eduardo — Argeu Silva -—Manila de Rosas — T.-ingo Jucá Si-quolra — Rosita. Rlbílro — NisiaValsa de Miguel Vieira — Orchestra.t_ Das 20 ás 20,30 — Discas variados

Das 20.30 ás 20,40 — Palestra so-bro naturismo pelo sr. Aleixo Alvesde Souza — Das 20,40 em deante —Programma de discos escolhidos.PROGRAMMA DO RADIO CLUB

DO BRASILOnda de 310 metros

Dia 19 de setembro de 1931. — A's10 horas — Radio Jornal, do RadioCiub do Brasil, com o resumo dasnoticias dos jornaes da manhã. —Das 10 ás 13 horas — Discos selec-cionados Das 16 ás 17 horns — Dls-cos seleccionados. Das 17 ás 17.15horas — Radio Jornal da tarde. Das19 ás 20 horas — Programma de dis-cos clássicos seleccionados. Das 20ás 20.50 hovas — Programma dediscos de musicas populares. Das20.30 ás 21 horas — Radio Jornalpara o interior do paiz e discos.

Das 21 ás 21.15 horas — Palestrade Educação Sanitária da Directoriade Saneamento Rural do DistrictoFederal, pelo dr. José Savaresc.

Das 21.15 horas em diante — Pro-

gramma de musicas populares dostadio do Radio Club do Brasil como concurso da senhorita Olga Pra-guer srs. Gastao Formentl, MozartBicalho e H. Vogaier.

Leiam a revista "Antenna". órgãoofficial do Radio Club do Brasil quese encontra á venda o numero 65correspondente ao mez de setembrocorrente.

NOTAS ESPIRITASCONFERÊNCIA NA OASA DOS

ESPIRITAS

_ Amauliã, ás 18 horas, na Casa dosEspiritas, no segundo a.ulnr da. rua doOuvidor n. 15, o dr. Carlos AugustoMoreira Guimarães realizará uma con-forencia do aspecto educacional, sub-oi-dinada ao thema "Em defeza dacreança".Problema tie palpitante aetualidntlc,

do qmal o mundo inteiro terá de prc-oecupar-se antes de qualquer outro at-tinento á educação da creança por-quanto 6 do integração do homem nasua própria individualidade, forman-do sua personalidade social-moral pe-los seus próprios valores o conheci-mentos, para o fim de conquistar nn-fcnralmento aquillo que aspira e con-correr conscientemente para o bem efelicidade da collectividade humana, édosso problema, pois, em cujos funda-mentos bnsieos o dr. Moreira Guiuia-rães ci fartamente versado em conse-quencia âo largos e profundos estudoso investígaijões, quo se oecupará naconferência quo realizará amanhã naCasa dos Espiritas.

O Consoilio da Liga Espirita do Bra-sil preoecupando-se «ledicadamcnteoom o problema educacional, tanto as-sim que agora mesmo fundou na Casados Eapiritns a EBeola Allan Kardec,de ensino primário e moral-religioso,cuja matricula gratuita para 40 alu-mnos, nas edades do 7 a 12 annos, estáaberta, convida a quantos de bfia von-tado so interessem pela solução domagno problema, quc importa nn dire-ctriz certa de salvação do homem deamanhã, repreRontado hoje peln crea.n-ça, a virem assistir a conferência dodr. Moreira Guimarães, na Casa dosEspiritas, ontle a entrada é franca.NOÇÕES DE ESPIRITISMO PARA

CREANÇASA nova edição melhorada, e corrigi-

dn. das "Noções de Espiritismo pnracreanças" é cncontratH na Casa dosEspiritas.

O Conselho da Liga Eipiiita do Bra-sil rocommenda As associações quomantêm escolas tio moral religiosa aadopção das "Noções do Espiritismopara eroanças", como elemento supe-rior para incutir princípios sãos dadoutrina espirita no intoV.octO da cre-anca.

GRÊMIO NAZARENONa próxima, segunda-feira, 21 do cor-

rento o sr. J. C. Moreira Guimarãesrealizará uma palestra nesto Centro,ás 20 horas, abordando th ema dc pai-pitanto aetualldade.

Convidam-se todos os eo:.brades e opublico em geral a ouvirem a referi-dn palestra, na sedo do Grêmio Naza-reno, á ru* Gustavo Biodel II), Eucan-t_ln..,

sua bagagem de precedentes coma filmagem de "Sangue Mineiro".

Mario Peixoto, o director de "Li-mile", trabalho arrojado que, semfavor pode ser taxado dc magiiifi-co e entremeado eom uma sequen-cia esplendida de nítidas pholo-graphiast empresta todo o vigorda sua concepção de realizador emprol desse novo marco na. existen-cia do cinema pátrio.

Um verdadeiro anulo dc dire-ctores russos como Eínseslcin cPudonlsín, saberá imprimir rmseu lavor um cunho peculiar dasua personalidade, modelada emvigoroso idealismo r. gigantescasrealizações.

Não será peia falia de homemao leme que a náo cinematogra-phica naufragará no mar encapei-lado das difficuldades de toda aordem e nos escolhos glaeiaes deum "sans souci" generalizado pe-lo qüe é nosso.

Programmas para hoieODEON — Os aderidos astros

Edinund Lowc e Victor Mac La-glen animam a tela do Odeon, uasemana corrente, com a produ-cção intitulada "Mulheres dc to.das as nações''.

PALÁCIO THEATRO -- O pro-gramma da semana, nessa casa dediversões, consigna as comédias"Gente de peso" e "Cabra farris-ta", respectivamente, com as du-pias Marie Dresslcr.Polly Moran eStan Laurcl-OIivcr Hardy.

GLORIA — "O desuno de umcavaleiro", com Anita Page eJohn Gilbevt, constituo a pro-

grammnção do Gloria.PARISIENSE — O primeiro Wm

opera "I pagliacci". começa a serexhibido no cinema Pavisiense,com grande êxito.

PATHE'-PALACE — Com JoséMojica e Conduta Montenegro, oPathé-Palace offereee aos especta.dores "Príncipe sem amor".

ELDORADO — O cartaz do El-doriido apresenta William Boyd eErnest Torvcnce como principaesfigurantes ds pellitíula "Honra atua farda".

IMPÉRIO — "Os civilizadores"constituo a producção animadapelos valores de Gary Cooper eLily Damita, na tela do Império.

CAPITÓLIO — Um drama deamor, baseado numa lenda deamor da Polynesia, "Tabu", en.canta ns assistências ao "ecran"do Capitólio.

0 almoço á officialidade do"Dauntless" será no Cor-covado

O almoço que o ministro da Ma-rinlia offerecerá ao commandan-te e officiaes do cruzador britan-nico "Dauntless", será no dia 24do corrente, provavelmente, noCorcovado.

VIDA PROLETÁRIASOCIEDADE UNIÃO DOS

FOGUISTASConimunicam.iios:"De ordem do sr. presidente,

convido os srs. associados a com-parecerem á sede social, na pro-ximn segunda-feira, 21 do cor.rente, ás 19 horas, paro assistiremá Assembléa Geral Extraordináriaem primeira convocação, sendo aordem do dia leitura d« acta dasessão anterior e o parecer dacommissão de contas do mez deagosto próximo passado..—Fran-cisco Teixeira Barbosa, Io secreta-rio."

UNIÃO DOS OPERÁRIOS EMFABRICAS DE TECIDOS

São convidados todos os asso.ciados dessa associação para aAssembléa Geral Extraordinária,que se realizará no próximo sab-bado, 19 do corrente, ás 19 ho-ras, que obedecerá á seguinte or-dem do dia: Io — Leitura da actaanterior; 2o — Leitura do expe.diente; 3o — Parecer da Commis-são de Contai, e 4" — Escolha dosmembros da mesa para as proxi-mas eleições.

Peln importância dos assumptosa tratar, são convidados todos osassociados.ASSOCIAÇÃO MUTUA DOS LINO-TYPISTAS DE PERNAMBUCO

Acaba de ser installada na ruada Penha, n. 61, 2." andar, cm Re-cife, a sede provsioria da Asso-ciação Mutua dos Linotypistas dePernambuco, cuja directoria rc-centemente eleita é a seguinte:

1." presidente — Vicente Du.arte; 2." presidente — AlcidesPessoa; 1 ° secretario — AurélioSilva; 2." secretario — Josias Sil-va; 1.° thesoureiro — Chagas Ri-beiro; 2.° thesoureiro — GersonAraujo..

A FESTA DE CHRONISTASCARNAVALESCOS

Novas iitllii-stit-s — Tocará, lambcau, aOrchestra Siltuli.it

O Centro de Chronistas Carnava-lee-os, que vae realizar no dia 26 dooorrenfca mez, grandiosa festa dan-rtante, nos satòes cia Banda Portu-gal, recebeu, hontem & noite, valiosaadhCHi\o. Tratn-se da orchestra Schu-bert, o querido conjunto que Inicioua serie do Jnz-z quo surgiram nestacidade.

O seu director, sr. Arthur P. Schu-bert, musico de valor, exímio violi-nista, procurando Picareta que é opresidente do C. C. C, disse-lhemui satisfeito:

— "Como amigo icr.rsdiclonal doschronistas, hoje como hontem, ama-nhã, como depois, não podia deixar decooperar para uma festa por elles.organizada.

Nno v«>u com ,a Intenção do fazerfigura. Vou, sim, contente commigomesmo em poder participar da noita-da. que, antecipadamente posso aífir-mar que será stirprehendente,

Levarei a orchestra completa, pro-curando da melhor forma agradar."—:— A adhesáo do poderoso con-juncto musical causou a melhor im-pressão na grande nggicmiação dechronistas.

—:— Para governo dos interessa-dos, a directoria do C.C.C. previneque os sócios sejam quaes forem, de-verão apresentai- o recibo de Setem-bro. Não terão ingresso os que nãocumprirem e?sa determinação.

A directoria espera o concurso tinsExmas. I*.mllias que freqüentam a

Banda Portugal.Para or. cavalheiros, os ingressos já

estão promptos podendo ser procura-das nn sede social, á run Buenos Ai-res, 156, sob.; na Banda Portugal e narua Republica do Peru', 53, loja.

BANDA PORTUGALO (fi-aiidi- festival, hoje, em homena-

sem ás candidatas no titulo dc"Rainha" da Colônia PortuguezaOs pagens da "r.ainha", commis-

são organizada pi ra recepcionar ascandidatas ao titu o de "Rainha" daColônia Portuguez:. levarão « effeitohoje, nos salões d.i Randa Portugal,um grandioso f esti ral, comparecendotodas as candidatas, inclusive umgrande numero de graciosas damas.

Essa festividade será Iniciada ós 22horas, tendo a abrilhantal-a umaesplendida "Jazz-band".

GRÊMIO SPORTIVO 11 DEJUNHO

A festa mensal de liojo oslá desper-tando interesse

O Grêmio Sportivo 11 cie Junho,que é. sem favor, uma instituição qiu:honra, o recrealivismo suburbano,tendo, também, desenvolvida secçãode sports, realizará hoje, á nortê,uma bella festividade dansante, dedl-cada aos seus associados. A festa d'.;hoje está despertando o maior inte-vesse em nossos circulos recreativos.

Outras festas estão annunciadaspara breve, de modo que se assignalnum luminoso surto na vida da jovemsociedade da rua 24 de Maio. (Doserviço de publicidade do Centro deChronistas Carnavalescos).

BANDA LUZITANAA maravilhosa festa Inaugural da"Ala dos Caprichosos" será realizada

—:— hoje —:—A festa inaugural da "Ala. dos Ca-

pvichosos". que será realizada hoje.sabbado. marca-se de excepciona]brilhantismo. Entre as elementosque tem trabalhado para o êxito des-sa festa destacam-se as senhoresAbilio Leite, Gabriel Malufé, e fiscalgeral, Manoel Marques da Silva.

A sede receberá faustosa «vrnnmen-tação de flores naturaes. A's senho-ritns será servida, da meia noite a 1hora, uma; ehnvena de chocolate a in-gleza com blscoutos "champatme",serviço irrèorèhènsivel da confeitariaEstrada de Ferro.

São est?s os componentes da "Alado.s Capriehoas":

Promotor: Abilio Leite — Presi-dente: Gabriel Maluge — 1" secreta-rio: J. Gomes Costn. — 2": HerminioCaria Machndo — Thesoureiro: Ma-noel Amaro Soares — Fiscal Geral:Manoel Borges dn: Silva — Compo-nentes: Antônio Mala — João jOU-renço — Antônio Ribeiro — ManoelLima — Avelino Seabra — Abel Ma-ria — Felippe Moreira — José Mar-que.s Novo — Antônio Costa — .lva-ro Bastos — Jononlm Silva — Ma-nosl Pinto — Felix Josí de Paiva —Joaquim Pereira Vendas — RodrigoAntônio Vaz — Manoel Pinto Siquei-n — Augusto Faria e James dosNovas-.

Haverá uma rnnida solenriidnrtc as23 horas, presidida belo Centro deChròriistns Oafnavale.«cos, cui" se iarárepresentar por'um dos seus directo-res, A encantadora senhorita AméliaBonres. Rodrigues, cuia cnndidaturaacebn de ser offfciallsada pela BandiI.uzintnn. promstteu comparecer áfestividade desta noite.

BLOCO DAS COMADRESUm almoço offerecido por Lord Lniú

No morro do Sylvestre correu ani-madissimo. hontem. o almoço qun"Lord Lulú" offereceu a este' novelbloco.

Entre os presentes notava-se a ma-drinha do bloco que estava a Mereède suas comadres alde hade lá ideque diziam estarem nor conta de"Lord Boni".

FRATERNIDADE LUZITANIAA vesperal dansnnto, amanhã, e os

preparativos da Legião dos Millio-narios para a realização da suagrande festa de primeiro anniver-sarioEstá, desde já essegurado o êxito

da vesperal dansante que, amanhã,domingo, om sua magnífica t_d+social, á rua «dos Andradas, n. 29,vae realizar a Fraternidade Luzi-tania.

Go__ido do melhor conceito nonosso meio social, essa sociedade éuma das que se collocaram na van-guarda, objectivando a elevação donosso recreati vismo;

Com o concurso clii "BrooklmJazz Band", tevá inicio a festa ás 19hovas.

Os sócios terão ingresso com o re-cibo do mez corrente e a carteira so-ciai.

— Conforme temos noticiado, aLegião dos Millionarios levará a ef-feito, no próximo dia 10 de outubro,uma grande festa dansante, paracotnmemorar a passagem do primei-ro anniversario de sua funi-ação.

Essa festa destina-se a marcar umvardatleiro triumpho social nos an-naes da gloriosa Fraternidade Luzi-tania, pois to3os os detalhes, até oade menor importância, estão .sendoobservados.

Ainda hontem esteve na sede doCentro de Chronistas Carnavalescos,o secretario da Legião, Oswaldo Por-to, que se fazia acompanhar do vice-

pvesiiente Domingos da Oosta Mi-vagnla, quo se mostvavam satisfeitoscom o enthusiasmo e a perfeita unl-dade de acção que se nota entro to-dos os componentes da Legião doeMillionarios.

E' Justo, entretanto, que se desta-quo, sem ferir mellndres, o esfovçodo José Movcu-a, Mllitan Moraes,Gilson Azevedo, Joaquim Costa, Leo-iiar.io Taranto, João Rodrigues e deOswaldo Porto.

Por agora basta que publiquemosos nomes dos componentes da Legiãodos Mtllionairlos:

José Moreira, pre. .dente; Domin-gos da, Costa Miranda, vlce-presiden-te; Mlliton Moraes, 1° thesoureiro;Gelson Azevedo, 2o thesoureiro; Os-wai.o Port.o, 1" secretario; JoaquimCosta, 2" secretario; Leonardo Ta-rante, 1«> procurador; João Rodrl-gues, 2o procurador: conselho fiscal:Waldemar Silva, Joáo Ribeiro eAbdo Harab.

Demais componentes: Edson Fer-reira. Joaquim Martins. Rogério Bar-tollette, Camillo Barbosa, RicardoCarvalho, André Ward, Manoel Ro-•drigues, Abel Pinto Ribeiro, ManoelMendes, Cnrlos Jasé Lourenço. Da-mião Andrade e Mangerio Gomes.

FILHOS DE TALMAO espectaculo mensal clc hoje

Hoje, á noite, deverá realizar-se. r.oamplo salão dn Filhos de Talmá, árua do Propósito, o nnnunclado espe-etaculo mensal. E' esta distribuiçãoda comedia "Que Sogra" que será le-vada á scena:

Mnriquinlhas (sogra)— Beatriz; Bar-reto; Quiteria (sogra) — Nitta Na-varro; Augusto — José de Souza:Fernando — Francisco Ribeiro; Ma-noel (sogro) — Júpiter de Menezes:Josá (criado) — Aristides Vianna.

E' justo que sc destaque o esforçodo secretario de acena, Oswaldo Cos-fa Snmpalo.

Vão pois. Filhos de Talma a vete-ráha sociedade do bairro da Saúde,obter mais um bello triumpho artisti-co.

Vale como uma advertência paraquem não tiver "branco a rglor": afamosa "Ala dos Noivos" vae reali-znr no próximo dia 15 dn novembro,uma grande festividade dansante. ves-peral das 18 ás 24 horas, no amplo sa-lfio de Filhos de Talma.

A ornamontação. segundo nos ga-vantiu o Boi-dallo, será um primor debom gosto. O trajo será absoiutamen-te branco.

Ahi fica o aviso.CRUZEIRO DO SUL

Proscgiiem, amanhã, os festejos do 5*anniversario da Embaixada dos

IndependentesA gloriosa Embaixada cios Indepen-

dentes continuará amanhã, os festejosde seu 5." anniversario.

Ahi está uma noticia que virá ale-írrar o tradioionai recanto da cidadenovo. pois tout le montl conhece osavoir faire dos componentes da Em-baixada.

Agora aqui fica uma advertência:quem não poude por motivo do máotempo comparecer a festa que serealizou no dia 7 de Setembroque dê um pulo, amanhã, ao "fir-niamento", aü na Praça 11 de Junh'.«

Também na festa de aHíanhã ser*hasteado o novo pavilhão, e que dei-xou de ser feito, no dia 7 devido *chuva torrenclal.

O trajo será escuro ou de prefeven-e!a branco.Jazz-band Brasil - Italia. Inicio

dns dansas das 18 ás 23 horaa.Os associados terão ingresfo eom •

recibo n." 9.— Na ultima reunião de directoriaforam tomadas as seguitnes resolu-

ções:a) aeceitar o pedido de renuncia do .cargo de i.° secretario do sr. AntônioGuimarães, sendo designado para essecargo o associado, sr. Salvador Perei-ra.b) designar para o cargo vago de2.» secretario, o sr. Antônio Guima-rfies.c) approvar a acta da reunião ante-rior.Foi lido no expediente um officio doCentro de Ohronistas Carnavalescossobre a communieação de ter sádo de-slgnado o consocio Salvador Pereira,para, junto daquella instituição, fazera reclame das festas.

ITA CLUBA fesa Ide hojoPara os que já .conhecem o Ita é..nutil dizer o aue será, c baile queogo_- mais será realizado nos salõesda Caverna. E que 0 mestre Raul of-ferecorá no transcurso da festa umainfinidade de surpresas, as gentis pa-crlcias que compartilharem da festivi-dade.

Amanhã a "Legião da Pedra" esta-a preparando-se para a hora da oei-xaria que será servida ás 16 horas.CENTRO RECREATIVO DE

BRAZ DE PLNNAO Centro Recreativo de Bra_ deFinna, uma das mais conceituadas

sociedades recreativas da zona doasubúrbios da Leopoldina, abrirá asportas de huh. sede hoje, para a rea-lização do uma festividade que de cer-to terá um transcurso todo promis-ior, ciado «o cuiadtlo com que sua dl-rectoria vem organizando o seu pro-gramma.

Uma exceliente Jazz Band já estácontratada para não dar folga ao»dansarinos

TURMA VOCÊ SE ENGANOUSerá realizada, hoje, a "Noite das—:— Nymphas" —:—

No amplo salão do Centro Cosmo-polita á rua do Senado, será realiza-da hoje, sabbado. a annunciada festa,cuja denominação "Noite das Nym-phas", recorda logo um poema de en-cantos.

A commisasão organizadora se com-põe de um punhado de patrícias: Do-rnihgas; Zalra, Altair e Esmeralda.

A Jazz Band de Benedicto de Oli»veira proporcionará dausas.BRASIL CLUBA festa dc hoje

E' finalmente hoj« qt_ a fidalgadlreotorla deste dlstinoto e fidalgociub da zona da Leopoldina, offereceráá cohorto innumera das seus associa*das e habitues, uma sumptuasa fes-tividade que indubitavelmente tocaráas raias do maravilhoso.

As dependências sociaes do BrasilClub, pnra ossa noitada, ostentarãouma deslumbrante ornamentação ofeérica illuminação. apresentando umaspecto encantador a tados que tive-vem a felicidade de nffluirem a essafesta.

Dada, a organização que está tendoa referida festa, é de se prever que os?alõos do Brasil Club receberão o quoha de maia nelecto no escol de nossasociedade.

No transcuíHo da festividade, a Jazzband Oriental não dará tréguas aosadepto-; da avio de Tievpsichose,

O inicio «lo baile será ás 21 horas •terminará ás tantas da madrugada. ,

rVKíSBWt—^—_^Ei»i .-^aíí.^i-we»-* -«anwH

Page 4: V--N. 113S - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01135.pdf— "Julgo a, sun, posição _ esquerda. Xn seu ouso eu poderia demissão. En-M.nto, porto-noc quo clk»

A ESQUERDA SABBADO, 20 —9—1931

: fúã DmrmsspoMFOêAGENTE DE THEATRO

Wm' "' * "• Wl

REGINA MAURA.Primeira figura, do naipe fomüii-no, da Companhia Procopio Fer-reira. Ante-hontem, a pronositode saia; recita, poudo bom avaliar

o quanto é estimada"O SOL E A LUA",

NO TRIANONA comedia do Joracy Camargo, cera,

ém scona no elegante theatrinho daAvonida, está fadada a conseguir bri-lhanto carroira.

E' trabalho bom o tem desempenhobpl.imo.

Justíssima, pois, a profeireiicia quclho tem dado >. publico.A SECUNDA

TEMPORADAFRANCEZA,DE COMÉDIAS

?sro próximo dia 3 de outubro; ea-íi-Ô3,r-He-á, no .Municipal, a Corapa-rfiia Franceza do Comédias eBatri-bo Butty.

A peç-a quc servirá para a apresen-tação do conjunto, já c^stá escolhida,Será "Etienne". a deliciosa comediade .Tacqües Deva!.AS VESPERAES

DE AMANHÃEm todos os theatros r|i.e e>stão fun-

beionaindo, haverá amanhã, como docostume, espectaculos em vesperal,COMÉDIAS

MUSICADAS,NO TRIANOW

Proseguem, activamente, os traba-Rios para a estréa da Companhia deComédias Musicados, que, logo que si-ga para São Pnulo ,-i Companhia Pro-oopio Ferreira, devora ocaupav afTrianon.

A peça que servirá para a api-cíen-tação do conjunto, "Sem coração", ó«o Henrique Pongetti,

Os dois principaes papoi"? femininosforam confiados ás distinetos actrizesCeu dn Camara e Aurora Aboim.,UMA

OOMPANHIA DEESPECTACULOS

POPULARESTava um dos theatros do contro da

cidado, prepara-se uma temporada depspoct.acuios populares, cujos bilhetesWo poltrona, não custarão mais de tresanil róis.

Para a inauguração, ensaia-se en-'graçadi8simã comediu em tres actos.,JUSTÍSSIMA

MANIFESTAÇÃOAo torniinar, ante-hontem, o tercei-

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ro neto d<v "Boirohici", quo, pela nl-tinia voz, ia á scena no João Cao-tano, foi prestada, cin scena nbert»,dollaada homonagom aos distinetoeartislas Jnymo Costa O Iracema dcAlencar, áqiiello direotor-«mi<roaarioda companhia quo, ali, ostá fazendo atemporada do comedia brasileira, pç-Io desempenho quo deram nos princi-paes papeis daquella poça.

A cada um, foi entregue custoso al-bum, contendo assignaturas do re-preseniantes do todas as classes so-ciaes. Houvo discursos, a propósito,o muitas palmas.

A platéa unanime associou-se « ma-nlfestaçno, bem assim oa demais cio-montos da companhia, que felieitaríllle abraçaram os homenageados.A REABERTURA

HOJE, DO RECREIOCom a nova companhia organizada

pela empresa A. Noves & Cia., rea-bre-se, hoje, o theatro Rocroio.

Subirá á scena a revista "Ai! The-rozal", de Marques Porto, Victor Pu-jou e Ary Barroso.

Na poça, estréar-so-ão ai festejadasactrizes Ivotte Itosolon c- HórtemciaSantos.

A parto cômica, terá, oomo princi-pai esteio, Mosquitinha, como sempro,ongraçadisslmo.PRIMEIRAS"O DOMADOR

DE SOGRA S",NO REPUBLICA

Poi hontom. á sconn, no Republica,a farça "O domador de sogras", ar-ranjo dos escriptores portuguezes Pe-[<x

'Bermudes, João Bastos e Herma-

no Neves.E' uma peça para rir o conseguiu

plonamente a sua finalidade.A platéa do Bepublica, qtrasi chbia,

riu a valer.Na peça estreou a. sra. Adclina

Abrançhes, quc foi recebia?, com mui-tas palmas.

O desempenho foi regular. Nos prin-cVpaes papeis salient.-fním-íí Addi-na. Abrançhes, Sacramento. Elvira Ve-loz, Aura Abranchos, Raphael Mar-ques e Octavio Bramão.

Ein outros papeis de menos respon-sabilidade, actuaram com felicidadeAlico Organo, Leonor de Eça o Hen-riquo Pereira.

A poça tom montagem apuo-pi-iadae marcação bem movimentada., —S. P."A VIDA E'

ASSI M", N OJOAO CAETANO

Dosde hontem, o nome de A.i-ma.iiiloGonzaga, autor brasileiro dos maisjustamente festejados, oecupa o car-taz do João Caetano.

Representou-se, ali, a peça "A. vidaé assim", que ó, sem duvida, clc sousmelhores" trabalhos. Tem graça oemoção, e a companliia. quo está fazen-

| do, naquolle próprio municipal, o. tom-porada de comedia brasileira, tratou-ocom o melhor do seus carinhos.,

O pi-ovecto artista João Barbosa,marcou-a o ensaiou-a, coin a profi-ciência quo tanto o reconimenda. Edou isao cm resultado um desempenhoafinado e certo, que sú merece lou-vores.-

Jayme C'o?ta foz um typo, um bel-lo typo por signal, do qual tirou gran-dc partido. FAlo o Arthur de Olivei-ra púde-so di7-er, fazem as defesascômicas da peça.

Atila dc Moraes, com aquella dis-lineçõo do sempre.

Iracema do Alencar, a. quem cabeo fio de «moção, esteve realmentemuilo bem na. Maria Luiza. E' maisum exoellente papel a acerescentar ásua galeria de papeis bons.

ítala Perroira, quo em boa hora vol-tou á comedia, ê realmente figura dograndes recursos. O pequenino papeldo Violnntc. que llio coube na distri-buição, serviu para quo pudesse apr°-sentar excellente. trabalho, capaz de1'azcr a reputação de uma. artista. Di-cção clara, nítida e inflexões muitojustas.

Houve muito cuidado, certo capri-cho mesmo, na montagem da peça.

Jaymo Silvn e Ângelo Lazzary pin-taram as scenas, que são dc g-randopropriedade © beliissimo of Coito.

O espectaculo agradou em cheio, lüé assim, trabalhando honestamente,quo .Taymn Costa vàe vencendo c con-seguindo que o João Caetano sejaactualmente o ponlo obrigado dc nos-sa molhor sociedade. — AlvarengaFonseca.

CDHRHAMBSE mmBtlSMÍAS -.fifflSR,©-*!»

VAZOS E MUROSartísticos de cimento armado etodos os artefactos, pias, gnra-ges, manilhas, cercas, etc. Pre-cos de feira.S. PEDRO. 181 — ELIAS DA

SILVA. 383

Promovia desordensAs autoridades do 22° districto po-

ciai effectüíura-hi", hoje, a prisão clcManoel <la Silva, portuguez, de 55annoá de idade, casado, servente (ViSaude Publica e morador ã rua Biodns Pedras, n. 82, estação de Ramos,quando promovia desordens na viapublica.

Loteria do Estado de MinasGeraes

Resultado da extracção em 18 deSetembro de 1931:

-'2945 — 11S5 — 14160 — 7940

A Primavera das criançaspobres no Instituto La-

FayetteRealizar-se-á nos primèli'03 dias de

outubro a tradicional festa do Institu-to La-Fayette, cuja parte principal éa distribuição cle mantimentos, rou-pas e brinquedos a algumas centenascie crianças pobres desta capital Essadistribuição será feita como parto dafesta da Primavera, organizada pelasprofessoras di Jadün ãr. Infância. Aprofessora Lisete Costa Rodrigues au-tora da iniciativa generosa da dis-tribuição de prendas ás crianças po-bres. tem-se mostrado incnnçavcl narealização annual dessa festa do Jar-dim da Infância. Secundando essaobi-a an caridade, as professoras doInstituto o as alumnas consagraramuma hora diária para a costura deroupas a serem distribuídas nessa fes-ta. E' uma opportunidade de se edu-car ns crianças, onsinando-as desdocedo a terem satisfação em soecorrerou necessitados. A secretaria da sededo Instituto La-Payette tem recebidojá innumeros donativos em manti-mentos, fazendas, roupas o brinquedosí*a-ra essa distribuição".

uizos e TribunaesPORTF DF APPFIL AÇÃO I ml dníi Pe,uls <>° x'ydi0 Au^lsl° íú-UJKIC. L/L. m 1 u.Lnv«u L ,lt(i e MnmH Fürn,inl chaves.

SEGUNDA CAMARADenegada a ordem de "habeas-1

corpus" em favor de Antônio Calixto,— Indeferido o pedido de "suríis\'|

dc André Mendes. Concedida a suspensão eondicio-

doQUARTA CAMARA

Elevada a còhdemnaçfto do espAlfredo Silva a 2G:2-10S0O().

SEXTA CAMARAInsubslstento a penhora contra Ro

drigues Pereira & Cia.

EP LEPS AMario Pimentel de Barros, restrt ente em São Gonçalo. Nictheroy, voin

por meio desta declarar que tiuliu dois filhos epilépticos — um naseeucom a moléstia e outro deu o primei ro ataque com a Idade dc 4 r.nno3. Oprimeiro soffreu durnnto 9 annos, 89 ndo que nos últimos 2 annes tinhaataques durante o dia e a noite, fu zendo soffrer amargamente a sua ia-milia quo tudo empregava para vel-o livre de tanto padecimenlo. O se-gundo embora soffrendo era mais lü liz, pois as vezes passava 15 dias semser accommettido de táo amargo sof frimento. Dez annos se passaram, ndurante todo esse tempo eu via os meus filhos soffrer, e com elles sof-fria amargamente.

Tudo empreguei chegando mesmo a procurar curandeiros e espiritas,porém sem resultado, e depois de ser muito torturado e explorado, vejo.graças a misericórdia Divina os meu3 filhos completamente curados comuma simples indicação de um desci, nhecido, quando o meu Ellno mal?velho dava um ataque na oarca que nos levava a Nictheroy. O primeirocom 2 vidros, e o segundo com um vidro apenas do milagroso remédiochamado ANTIEPILErTICO BAJRAS CH.

Nicüheroy. 28 de Agosto de 1930 — (Assignado) Mario Flmentel AvBarros, firma reconhecida.

0 ANTIEPILEPTICO BARASCHE" vendido em todas »s pharmacias e drogarias do Brasil em vfti-MS

Çrandes e pequenos.

Factos policiaes01 Na policia e nas ruas | *

Hontem, á tarde, a domestica Au-'gusta Machado, de nacionalidade por-tugueza, de 29 anos de idade casadae residente na casa de habitação col-lectiva da rua do Riachuelo n.° 208por motivos ignorados ateou fogo ásvestes, com o intuito de morrer.

A ti-esloucada foi medicada c hos-pitalisada.

As autoridades do 16.° districtoreceberam, hontem, queixa oe MariaIsabel dos Santos, de 30 annos, por-tugueza e residente á rua Theodoroda Silva n.° 374, que declarou ter sidoludibriada por seu patrício RodrigoVieira, residente no n.° 334, da mes-ma rna, que a induzira á libações <tl-coolicas, sendo casado em Portugal,conforme averiguara, dias apôs comelle consorciar-se.

Intimado a prestar declarações, Ro-drigo confirmou as affirmações rtesua victima, adeantando que procede-ra daquella forma em virtude deachar-se embriagado.

A respeito do caso foi aberto inque-rito naquella delegacia.

O investigador n.° 83 prendeu,hontem, na rua do Ouvidor, próximoás Lojas Americanas, Fernando Soa-res cle Souza, que se diz capitão doExercito Portuguez e residente á rua24 de Maio n.° 130, por ter offendidoao pudor de uma senhora que aiipassava.

O insolente pagou a multa <le 203e ainda foi conduzido ao xadrez portentativa de suborno.

Quando era posto em liberdadeapuraram-lhe a verdadeira icientida-cie. Tratava-se do official reformado,portuguez. Manoel Teixeira de Souza.Quando, hontem, em companhiaclc sua genitora. o menor AraUen dc4 annos de idade, filho do sr. Dubi-noquim Rocha, residente á rua Paus-to Ferreira n. 22. passava defronte aon. 47, foi inesperadamente atacadopor um cão hydrophobo que lheabocanhou a perna esquerda fra-cturando-a.

Soccorrido urgentemente numapharmacia próxima, o infeliz menorfoi mandado, por ordem do delegadoAfrânio Palhares, do 20° dls-rlcco,para o Instituto Pasteur, afim dc serali submettido ao conveniente trata-monto.

Entretanto, naqúelle departamento,conforme declarações da" genitora domenor, este não foi attendido, peloque ella, ufflicta, voltou á delegaciaende foi solucionado o caso. O medi-co Souza Carvalho, da Pharmacia Pi-nheiro, situada próximo, medicou apequena victima, constatando, ade-mais, estar realmente hydrophobo ocão que a mordera.

— Quando, hontem, á tarde, passa-va pela praça 15 cle Novembro, foicolhido por auto o syrio MáhamedAlib, vendedor ambulante e moradorá rua da Misericórdia n. 80, soffren-

NO CÍVELFALLENCIAS E CONCORDATAS

Antônio Simão — O juiz da 3'.Vara Ctvel, reoretou a fallencia doAnlonlo Simão, estabelecido á ruaGeneral Oamara, 292, com o nego-cio do armarinho o meias. Designa-cio o dia 30 de novembro pura a as-sembléa clc crodores e nomeandosyndlco, Nnir N. drô.

Passivo declarado, 08:495$C00.Alacid &; Irmão — Heitor, Ribeiro& Cin., credores da quantia de réisHG2$500 (duplicata) requereu no jul-zo da 2". Vara Cível, a decretação

da fallencia de Alacid & Irmão,estabelecidos á rua General Cama-ra, 289.

Ajado & Motta — A requerlmen-to de Haaenclever & Cia., o juiz da3». Vara Cível, decretou a fallenciade Ajado & Motta, estabelecidos árua Portlnho, 205, estuç&o da Pe-nha.

Designado o dia 26 de novembroPara a assembléa dc credores. Syn-dico o requerente.

ASSEMBLÉA DE CREDORESEstá designada para hoje, ás 13horas, a seguinte:6*. Vara Civel — Goya & Ciu.

NO CRIMINALDENUNCIADO UM VIOLENTOZakl Mann, que promoveu elesor-

dem e, preso, resistiu á prisão, foihontem denunciado no juízo da 2*.Vara Criminal.

CONDEMNADO UM SEDUCTORO juiz Carneiro da Cunha con-

demnou Milton Rabello quc, no dia12 de novembro cio anno passado,attentou contra o pudor dc uma me-nor num dos beccos da Esplanadado Castello.

NAO DEIXOU PROVASO juiz José Duarte absolveu

Francisco de tal, aceusado de lia-ver aggredido. para roubar, Marian-na Chaminé, de quem roubou umabolsa em que estava guardada aquantia de 110SOOO em dinheiro.

NO JURYO julgamento dc hontem

Presidência do dr. Nekon Hun-gria; promotor o d:-. Velloso Re-bello.

Julgamento de Antônio da SilvaAraujo, aceusado de haver atiradocontra Julio Venancio dos Santos,ferindo-o mortalmente, no dia 4 deMarço de 1930, na avenida LauroMüller, esquina da rua FranciscoBicalho.

A defesa, a cargo do dr. RomeiroNetto, pleiteou a absolvição peladirimente da privação dos sentidos.

O réo foi condemnado a um annoe sete mezes cle prisão.

Amanhã será julgado José DiasFilho.

SUMMARIOS PARA HO.TESEGUNDA — Waldemar Ribeiro da

Silva, Flavio Carneiro Vieira c Dia-mantino Lopes. '

QUARTA — Georg Vissek, AntônioVilloposar e José Bamfaurino do Al-meida.

SÉTIMA — Octacilio Paulo, JoséVieira de Oliveira, Nestor Pereira Nu-nes e Antônio Cordeiro.

OITAVA — René B.-eid, Luiz Zul-man e Paulo Alve.s Faria.

Umdo

"!Y(

panoramanordeste

Doenças Sexuacs no (loincnido contusões generalizadas e fractu-l Diagnostico causai e tratamento ciora do braço esquerdo. IMPOTÊNCIA €m nl°S° R- Ca"

A victima foi medicada. rioca 32. De 1 ás 6

enUkri^SSf^^^^S^^uS^^^^^S?13^^^^^

Seu terno fica novoMande viral-o pelo avesso. Re-formam-so e coucertam-se rou-pas. Acccitam-se cortes a feitio;

rlc casemira. 80$; dc brim 40$.Rua Ledo, 66 (antiga S. Jorge).

TURFSERA' REALIZADO AMANHA O

CLÁSSICO "PRIMAVERA"Dispondo do um programma ape-

nas regular o Jockey Club fará reali-zar amanhã mais uma reunião.

Será disputado o prêmio clássico''Primavera", em 1.800 metros e cora10:0003000 ao vencedor.

As nossas indicações são as se-guintes:

Plume Doréc — Sitéa — ProblemaGanadera — Ársitoltno — MaçaAndalick — Vasari — GermaniaVerdim — Agenda — ToscaMalandro — New Star — XanioLazrpg — Berthé — Guaso LindoUlises — Uberaba- — VichyBollchero — Vulcain.NO DERBY SERA' CORRIDO O

G. P. 17 DE SETEMBROEstá bem organizado o programiru

. que o Derby 01u'o realizará lima-nhã mais uma corrida, fazendo cor-rer o G. P. "17 de Setembro".

Essa prova está despertando Inte-réssè no meio derb5-sta.

Como cle costume, fazemos as nos-sas indicações que são as seguintes:

Caminito — Africano — PirajáFlorim — Franco — DorinaFiava — L. Jack — SumaréTiririca — Trento — Em-edoUbá —¦ Pen-ier — KerehskySUIes — Azulado — '¦ GuitarraGuapo — Timoneiro — BurbyEncantadora — Valmonte e Gancho

—:— DIVERSAS NOTAS —:—Não será apresentado amanhã o

cavallo Enigma.A reunião do Jockey tsrã inicio

ás 13.30 e a do Derby ás 12.30.E' duvidosa a presença de Enre-

do e Pojiica-n na reunião do Derbv,

cc

Clubs e Festas(CONCLUSÃO DA 3." PAG.)

LORD CLUBA reunião dansante mensal de

amanhãMais uma reunião dansante realiza-

rá amanhã, domingo, no amplo salãoda rua do Riachuelo, a incansável dl-rectoria do Lord Club.

Essa festa está fadada a marcar-sede excepcional exito. Albano Ferrei-ra Costa, está desde já com o auxiliodas seus dedicados companheiros dedirectoria se empregando activament.--para que a festa de amanhã excedaem brilhantismo, ás anteriores.

Excellente jazz proporcionará dan-sas.MISÉRIA E FOME

O baile de lioje e o natalicioda "dindinha"

Hoje, a "academia" viverá mo-mentos da mais pura e cordial espi-ri un lidade. E' que a directoria doMiséria e Fome marcou para aquel-lo dia. a realização do baile mensalque coincide eom a passagem do an-mversario natalicio da senhora. RosaFerreira (Rosinlia) a graciosa "din-dinlia" da "academia". Não faltaráenthusiasmo a festa desta noite domesmo modo que não faltarão á na-taliciante muitas flores e felicitaçõesenvolvendo-se ambos a "academia" es. Rosinlia do mesmo halo de satisfa-çao.

Excellente "Jazz-band" nâo darádescanço aas bailarinos.

GRÊMIO JOÃO CAETANOO baile de hoje da cx-legião

dos FirmesPez éiDoca no conceituado Grêmio

da rua Getulio a Legião dos Firmes.Suas festas marcaram-se de exce-

pcional exito. Pois b=m: esta noite, aex-legião dos Firmes, realizará umagrande festividade dansante que estadespertando enthusiasmo nos círculosrecreativos .suburbanos,

Dansas: inicio á,s 23 horas; terminoás 4 horas. Trajo de preferenciabranco.

NAVALHASe artigos para barbeiro, toda agarantia, só nn "CASA SUIS-

SA" Rua Marechal Floriano, 43.

ANNTVERSARIOSDeilue hoje, o natalicio cia Exma.

sra. cl. Enoüna Pereira Fortes, es-posa do sr. Mario Fortes.

Transcorreu, hontem, o natali-cio da sta. Dulce Camões do Valle,filha da Viuva Camões do Valle.

Annlversariou, hontem, o dr.Miguel Calmon, ex-parlamentar.

O dr. Roberto Etehebarne fezannos. hontem.

Festejou, hontem, sua data na-talicia, a snrta. Nair Vieira de Sou-za, filha -:a viuva Belmira Vieira dcSouza.

Fez annos hontem, a senhori-ta Alice Pinho, filha do sr. Adeli-no José Rodrigues de Pinho.

Passou, hontem, o anniversa-rio natalicio do sr. Alfredo Saules,caixa da Cia. Souza Cruz e cava-lheiro bastante estimado.CASAMENTOS

Realisa-se, hoje o casamento dodr. José Pinto Duarte Carüoso. me-dico. com a .senhorita Alda BorgesCoelho.

O noivo é filho do negociante dcnossa praça, da firma Almeida Car-do.-;o &> C. o ar. José Pinto Duarte,e de d. Adelaide Cardoso Duarte.

Sáo paes da noiva o sr. BasilioSimões Coelho e d. Elvira Tavaresoelho.

O casamento se effectuará na re-sidencia do noivo, á rua JoaquimMurtinho n°. 115, estando marca-do para ás 15 1|2 horas, o acto civile, o religioso, para ás 17 horas.

Paranympharão os actos o sr. Ba-silio Simões Coelho e d. Elvira Ta-vares Coelho, Antônio Felix de Al-mekia -.- d. Augusta Almeida, dr.Edmundo Bento de Faria' e senhora,Francisco José Pinto Duarte e donaAdelaide Cardoso Duarte.

Realiza-se hoje, o enlace ma-trimonial do sr. Ernani DeschampsCavalcanti, filho do . general .Cons-tancio Deschamps Cavalcanti, che-fe do Departamento do Pessoal daGuerra e de d. Hercilia DeschampsCavalcanti, já fallecinã, com a se-nhorita Judith da Silva Graças, fi-lha do capitalista A. da Silva Gra-ça e de d. Maria José de OliveiraGraças.

Servirão de padrinhos no acto ci-vil, por parte da noiva, o generalDeschamps Cavalcanti, e d. ZildaDeschamps Cavalcanti Nazareth epor parte do noivo o sr. ManoelAugusto da Silva Graças e exma.esposa.

Paranympharão a cerimonia, veli-giosa, por parte da noiva, os seuspaes e por parte 'Jo noivo o dr.Ibsi-è Nazareth e exma. esposa.

Ambas as cerimonias serão effe-ctuadas no palacete dos paes danoiva, á rua de Copacabana, 887.

Rea.liza-se hoje, o enlace nu-pcial da senhorita Rachel Montei-ro Barbosa, filha do sr. e sra. JoséBarbosa, com o negociante JoaquimFrancisco Almeida Barbosa, filho dosr. e sra. Antônio Almeida Bar-bosu,.NASCIMENTO

Nasceu a menina Diva. filha dosr. Jorge Leopoldino da Costa, fun-ccionario da Camara dos Deputadose de sua esposa, a senhora d. Ale-xandrina Carvalho da Costa.FESTAS

Em beneficio da construcção dopresbyterio e escola parochial de An-

c-Iiicta, reallza-se amanhã, no Atlan-tico Club, uma festa de arte. quc scdestina a um grande suecesso. Ha-verá chá e dansas.

O Beira-Mar Casino realiza ho-je, uma grande festa, em que toma-rá parte Francisco_ AÍves. A's senho-ras presentes serão distribuídas ar-tisticas lembranças.

Será realizada hoje. nos salõesrio Automóvel Club do Brasil, u bai-le aunünciado em beneficio do "Pa-tronato dos Operários da Guvea~.Mesta festa que será deslumbranteapparécerão as figuras da Noite Ve-r.eziana cia embaixada da Itália quese exhibirão em quadros vivos, diri-gidos pelo pintor Gilberto Trumpv,ski.

O Botafogo F. C. abre, amanhã. seus salões para offerecer aorsócios e familias um jahtar-dansàn-tf-.

No próximo cÜa 26 do corrente,o Club cie São Christovão promoveuma soirèe dansante.Realizá-se hoje, sabbado immnoite dançante que a Directoria doClub dc Regatas Guanabara offere-ce aos seus associados e familias. Asdanças terão inicio ás 21 horas pro-lougando-se até á.s 2 horas do dia se-guinte. Tocará a "American Jazz"RECITAES

A sra Aracy Faria, por motivosimperiosos, transferiu o seu recitalque se realizaria hoje, ás 21 horasno Theatro Municipal, de Nictheroy!para o dia 26 do corrente, ás mesmasnoras e no mesmo local.ALMOÇOS

Reallza-se hoje, sabbado, 19 ducorreu'e, ás 13 horas, na .sede dnAutomóvel Club do Brasil, á rua doPasseio, o almoço em homenagemaos juristas argentinos drs. MarceloT. de Alvear. Honorio PueyrredonMario M; Guido, Obdulio F. Siri èFrancisco Albarracin, offerecido pe-los seus collegas brasileiros.

Realizar-se-á na próximaquarta-feira, no salão de banquetes¦'- Confeitaria Paschoal. o almoçodaofferecido ao dr. Estacio Corrêa deSá e Benevides; por um grupo de ami-gos e admiradores em virtude cle suarecente nomeação para o cargo dejuiz da 4a Pretória Civil. A lis"a deadhesões encontra-se com o escrivãoda 2» Vara Civil, major Frederico,Já contando inúmeras assignatura-,VIAJANTES

Em companhia de sua exma noramadame Gilberto Garcia, segue hoje,para uma estação de águas em SãoLourenço, a exma. viuva Garr-ia.MISSAS

Mandada rezar por sua família, ce-lebra-se, hoje, ás 8 1|2 horas, no al-rar-mór da Igreja da Candelária, amissa de 30' dia por alma do sr.Manoel Antônio Es'eves de M-ertezés,funecionario da Inspectoria. de Águase Esgotos

Por alma- de D. Amélia Con-ceição Ferreira, mãe da viuva Moreira Mesquita e avó do sr. ManoelMoreira Mesquita, chefe da firmaMoreira Mesquita & Cia., nesta praça, rezou-se hoje, ás 9 horas missade 2o anniversario de seu faliecimen-to no altar-mór da egreja de N. Sda Conce!ção, á rua Genera1 Camara,esquina, da rua da Conceição

Coronel Paiva Júnior, na próximaterça-feira, será rezada no altar-mórna igreja de S. José, missa de 30'dia, ás 9 1|2 horas por alma do sr.coronel Manoel José de Peiva Júnior,mandada rezar por sua exma, fami-lia.

(CONTINUAÇÃO DA 3' PAU.)nenhum dos meus constantes c- im-portunos pedidos, por mal.-, pesadosque elles fossem".

Os governos fedoral, estadoal r. milnicipal poderiam auxiliar o povo, comnlgum dinheiro e a orientaçfto destechnicas, sempre quo apparecesseminiciativas assim.

Eu disse acima que o Brasil dá aimpressão de um deserto de almas.Não exprimi bem o meu pensamento. Direi melhor: a alma brasileiraé uma incógnita. Nós nos desconfie-cemos a nós mesmos, ignoramos ateonde pode chegar a nossa capacidadede querer o cle agir, á falta dc guiasespirituaes dignos desse nome.

D:sdo Anchieta e poucos dos va-rios catechisadores dos primeirostempos, os quaes descobriram a almados selvagens, disclpllnando-a echrlstlanisando-a. nunca mais tive-mos quem nos integrasse, na vidada nacionalidade, com o saber e aintuição daquellas figuras cyclicas,ligando-a fortemente ao passado e asforças cósmicas que nos dominamsem que, por nossa vez, as queiramosou possamos dominar.

Aos successos da raça primitivafaltou cohesáo consciente, harmoniaprofunda com a realidade tropical,amor orgânico á Natureza e a çonse-quento curiosidade de appreender-lhe os segredos.

Tudo entre nós so processa super-íicialmente, sem finalidade collecti.va. o quo suecedeu no começo, aprovidencial fusão das tres raçasformadoras de unia gento pacifica eboa, foi effeito do instineto genesicoe mal fóra se os jesuitas náo nosacunissem modificando ss tendênciasbrutacs desse instmeto com as pra-ticaa religiosas do catholicismo. Aosjesuitas devemos melhor organizaçãoda famiiia e, naturalmente, melhorconstitiüçáo social.

Não importa que o ensmo dellesdiminuísse de utilidade, com o avan-çar dos annos e as exigências, de ho-je. Entre nós, os mentores desde codopassaram a ser outros, sem as vanta-gens moraes das lições dos primei-ros apóstolas. E o materialismo emque, desde o começo, se vem atun.dando a Republica é o resultado dedécadas e décadas de ensino colm-brão. nincmonico e sem discipHnn,da maioria das casas cm quc ainaahoje se educam as classes dirigentes.

Desse mal origlnou-se o indlvi-dualismo feroz de cada um em detri-menlo constante da conectividade ea dourada phraseologia acobèrtadorada ignorância, da lndifferença c doegoísmo do tantos. '

A?.siin, cm matéria de educaçãoimpõe-se o desenvolvimento praticoe experimental das qualidades al-truisticas, fortalecendo as assoem-ções que entre nós surgem ás dese-nas e logo amortecem o enthusiasmoou se desfazem á falta do estimulode um poder organizador e impulsio-nador sem pretensões de ferrenhocenti-alismo.

E' praxe affirmar que se encon-tram esparsas no campo as energiassalvadoras da nacionalidade. Mas ocampo brasileiro é tudo quanto hade mais desolador, não somente emrelação á existência, vegetativa, masao abandono moral em que se arros-ta. Náo nas faltam apenas caminhos,arados, medidas' sanitárias perma.nentes, justiça barata e sem delon-gas. Falta-nos, em numero bastante,enérgicos e desinteressados represen-tantes das classes poderosas peloacaso das fortunas, influentes pelosgraus adquiridos nas academias enos seminários. Taes expoentes sao,em geral, pessoas de boa condueta.Mas quantos servem-se do prestigiopara fundarem caixas rm-aeA? Quan-tos auxiliam os pequenos arupos sur.gidos nas cidades do interior visán-do o progresso commum? Quantosimitam, mesmo de longe, Demetriocle Lemos?

No entanto, a approximação. ciosmoradoras do "hinteriand" dependetalvez tanto da uertinacia dos parti-culaves quanto dos Poderes Públicos.

Martins é um municipio pauopvri-mo: não obstante acaba d' construirexcellente e custosa rodóviai sem omenor auxilio governamental.

Todos os habitantes despertaramaos estos do coração generoso cujoexemplo velo ainda uma vez déirioris-trar o que representa c-m riqueza aacção conjugada de muitos indlvi-duos de recursos parcos ou mesmosem recursos. '

E. diante de prova tão cabal, efácil concluir que se todos oq muni.cipios do Estacio seguissem igual cit-rectriz. a. tarefa de que este s? achaincumbido pelo costume e uelas leisficaria mui simplificada. Dentro emuouco uma só rodovia, construídam-los Poderes Públicos, auxiliados doi-cidadãos que não visassem somenteo ganho material, àpproximaria me-lhor uns dos outras os milhares clenorte - rio - graridenses disseminadospelo.s mai° longínquos rincões.

Houvesse uma. forte corrente espi-ritual nromovendo a cóhésRo da na-e.ionallclade. em losar do dissolv~iiferegionalismo que nos está soriátel-vãmente dividindo — e o exemolo dohumilde municipio transnoria asfronteiras deste, ganharia o d-> ou-tros. trànsooria as do Estado e. nocorrer de alguns annos. poderíamosde Norte a Sul. em semanas trocaro abraço da fraternidade.

Ha necessidade de leis sam com.òlicáções, orientando a gente ruralneste sentido, pois é bem de ver quesem o auxilio do Estado, nem s°m-ore os trabalhos seriam concluídos.Não conheço bem o sul. mas conhe-ço de sobra a zons sententrionai dooalz. Ha em Sergipe, Alaeons. Per-nambuco. Parahyba e Ceará, perfeitaide-nHd-^de d» sentimentos

Alli, as populações do centro émais densa; do que parece e os habi-tantes mais visinhados do que nepensa, principalmente após o uso doautomóvel. As feiras, esse grandeelemento de progresso rural, desdetempos remotos, continuam a suami.esão civilisadora.

O que nos falta é a ambição daera colonial, a mudança do aa-rojodas bandeirantes em iniciativas mo-dornas. Falta.nos fé nalguma cousa.Na mórbida apathia em que nos va-mos arrastando, perdemos até a co-ragem physica dos antepassados doprimeiro e do segundo império. Nes-v.época os sertanejos enfrentavamcom uma simples lança as onçaspintadas e aos Lampeões era impôs-slvel continuarem durante amios oassalto á honra das mulheres. Oscamponios não esperavam a defesatardia das tropas e, reunidos, vara-vam a* sertões em busca dos crimi-uosòs até os rechassarem.

Carecemos, portanto, da r.oçaonuclear de idealistas, não de talas.trões de avenida, pulhissimos apro-veitadores do suado labor das infe-lizes multidões do interior e sim deabnegados como Demetrio, mágicosque sabem, sem pomposos palavrea-dos, acordar nas almas Ímpetos ge-hjrosôs e efficazes.

Guardo uma observação de Olivei-ra Lima, em 1919, quando esse gran-

de espirito visitou o Rio G, do \'a-^Do passeio nos arredores cie Nai».demorámos meia hora, a.VS.I-.ori-o

l'Kao consórcio

«.Ul o-erra

Mftj,

contemplando a inoívidlivcl" :gem nortista que olrindaPetropolis.

Sahiramos do "Jovinoexcellente organização hospitàia direcção do dr. Januário Cicè<-o ?elle se confessava pasmo do ou - «L*llzavamas com o pequeno oiv"'«^-tdo Eístado, Referl-me enfio áomo que adoptarámo,de cidadãos de boaPoder Publico em ber,.;commum.

E citei a Escola Domesticaciação de Assistência á, IMoiiria' - a»Escoteiros e outras que bo iniciavamconfiantes na orientação otflcl;Náo ha demonstração tnak cempleta de capacidade associa::-

' -y,"derou o escriptor.

Os senhores estão fazendo unia evperlencla que os honra. E ínumAnde animo firme, com a Iticicioz Üequem sabe para onde vae, Hontemcontinuou sorrindo, assisti, num"-¦«'canto de praça, Interessantíssimascena.

Vários garotos de pé no chio ent-penhavamjse num exercício qualque-Pertenciam â gonte mais pobre dicidade. Havia no brinquedo ump ve-lha bola de borracha, as outras i-*a-"de mulambos e palha de milho.'

Chamei o que me pareceu o c-hcVdo bando, um esperto negrinho dedez ou doze annos, e perguntei- üioo que era aquillo.

Uma briga cie "foot-ball". kacerescentou coin encantadora petu-lancia:

Isto assim não presta. A gentevne formar um "clubio" para m-run-jar dinheiro e bolas dc borracha

O grande brasileiro, com a áeui.dade habitual de seu luminoso esüi-rito, viu nessa Ingênua decisão nomíseras ereanças um traço subtíl drpsychologia do povo:

Um "clubio" entre meninosdescalços o com certeza annlohaiv-tos. Porque nno criar nas escoli?"clubios" d" outro?: gêneros, aprovn-laudo essa inclinação do ywo que *onão :ie approxiniu porque nâo seu:-como?

Centrei-lhe um facto obser, ado uo.-mim próprio. Em Caraur-ba.-:. nun:-cipio de Angicos, reunlram.se csr^avez vinte e cinco pessoas e organi-zaram rudimentar coooeratlva para acreaçao de trado bovino.

A sociedade durou algum tempo,em perfeita camaradagem dos co-n-òonerites, e só sc acabou uo- ter in-brevindo devastadora secca. lotr.-mos. em demorada convevsaciio :-.espontaneidade de taes phennmennsPorque não i-eoi-.iani7.a-,- s corecli"!-dade nacional por meio cie medifledcoercitivas ou hão. em todo caso sencomplicada entrosãgom burocrática,aproveitando as tendências do poroe os melhores elementos das locai:.dades. alguns de um desinteresse quoé difficil encontrai- hoje fóra ciar-populações ruraes?

Tenho bem presente o termo ci'(conversa de Oliveira Lima naquell»dia. por causa de um detalhe de altasignificação para mim:

Não é ií-so, porém, o quo. maisme impressiona nesta boa terra, :ou-cluiu o historiador. A Inesquecívelrecordação que daqui levo c a ía>...lidade com que ella acolhe as ldelaanobres e essa melancolia a pairarnos olhos de' tantos como exprimtr.dea certeza de sentir fechado o canil-nho. Fechal-a-ão por muito tempecausas que não vale a pena referir csão males do Brasil inteiro... Acer.tei vindo ao Rio Grande do Norteporque somente agora compreendabem o doce p formidável heroísmo (;"Frei Miguelinho e a-resignada triste-za de, Anta. Vocês são um povo r.cmysticos.

Não pude conter um indellcaoogeslo de surpresa.

Não -"e illuda. meu amigo. 03dous nomes citados são symbolicó3.E não pense que defino assim i suaterra por leviana ironia. Bem accontrario, nunca fui tão sincero. 0Brasil não possuirá tão cedo o mvsti-cismo realizador dos Estadas unidostão religioso hoje como hon-tem. malgrado as aópãrenclas.

Más chegaremos lá. Tudo se mo-difica ,até esse feitio humano: o es-áéhclal é a extraordinária -recêpaW-dade de vocês...

Sempre que me encontro com l>-métriò de Lemos lembro-me dessidefinição de Oliveira Lima, expressanaqúelle momento de despedida 'e','cpartia na manhã seguintel com aexoeriente e profunda bonhomla da*palestras do inslgne escriptor. e rs-petidas após em longos artigos PJ*7-o "Jornal do Brasil" e o "Diário d:Pernambuco".

Demetrio possua o pacifico heróis-mo expontâneo dos bons norte.rto-grandensse. herança mysllca da raç*que vae vivendo resignada ne Kt'permanente sacrificio. Esse homemde apparencia vulgar, preoccupaciocom os princípios religiosos de Coni-te mas sem o pedantlsmo da- falsosadeptos dessa: doutrina «o Bras..mora. num modesto quarto de "olte--rão e comp num "restaurant" mo-destissimo de 2.° andar, cuias esca-das dão trabalho a subir. Vive issnüpara economlsar, vintém » vintém, adinheiro com que beneficia a coa:-muna onde nasceu: e vae assim np-'Avida afora, sem cogitar de recoin-oensas, e mesmo sem reflectir w>resultado de um labor cuja slpiw*cação, entretanto, acabará sencwcompreendida de todos.

Estive no Martins acerca do win-ta annos. Lá deixei amigos, quantadesapoarecidos na morte! Delle' m»recordo com saudade, quando a aie*moria m'o,s deixa vêr atrav6= a ™-vagem ria longínqua juventude «,moços v'in me conhecem, mas deu-n1ter ouvido falar no ranaz oup oi-xou. naquella época, na Gruta a»Trincheira, o o pé da Serra. àHfu31*linhas rimadas, lembrando a sephem°ra passagem.

Se Demetrio não se zaw-rou coi»-migo por motivo das indiscrrowvsque ahi ficam, diga aos velho? ,'_I,^moços de sua terra que lhes env.um abraço de gratidão pelo exen>-nio com ouo acabam de honrar^1-nosso auerido Rio Grande do nou-.

Rio. 14 tíe Julho de 1931.H.. Çastriclano,

Livraria Francisco Alve?Livros escolares e acaâcmfc"*Ouvidor. 1GS — Tel. 3-i>89!

Atropelada na ; rua Pear»Américo

Alice Costa, de 22 annos de ,Jda'J*solteira, brasileira, residente a rusdo Cadete, n. 36, hontem, á noi-,ao passar pela rua Pedro Ajnerico,em frente ao n. 68, foi colhida peioauto n. 8.616, soffrendo escoriaço.sleves pelo corpo.

Imprimindo maior velocidade aocarro, o motorista conseguiu m^_-emquanto sua victima era medic3aa-«

A polica do 6° dstricto tomou cnhecimento do facto,

I

' f^I-.-íJ^íAJ^i^tí^•^^-^•ii^^-i-^-,-,-- m

Page 5: V--N. 113S - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01135.pdf— "Julgo a, sun, posição _ esquerda. Xn seu ouso eu poderia demissão. En-M.nto, porto-noc quo clk»

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SABBADO, 20 — 9 — 1931 A ESQUERDA ¦¦"4i

O campeonato carioca de football retoma amanhã seuurso normal, com a realização de cinco encontros, dosuaes o mais importante é o entre o Brasil e o Vasco

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A rodada do campeonato carioca de footballOs cinco jogos de amanhã - Teams e juizes

ITÁLIA. DO VASCO

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Demostlicnes, do Fluminense

Teremos amanhã o reinicio,verdadeiramente, do campeonatocarioca ile football, interrompidodurante muilo tempo, pela reali-zafiio dos. jogos do çampeoitalobrasileiro e da disputa da taça"Kio Branco". ¦

0 jogo de quarta-feira ultima,ínire Bomsuccesso e Botafogo, foilogo transferido de 14 de junho.

BRASIL X VASCO.Será o jogo mais importante da

Urde o que terá por theatro o es-tadio tricolor. Não só por causado equilíbrio de forças dos adver-sarios, como tambem pela sua col-locação na tabeliã. O Vasco é o ivanguardeiro e o Brasil vae-lheno encalço em 3." logar. i

0 club de São Januário irá sen-tir amanhã, a falta dos seus doisvalorosos e ingratos defensores,Faustci. e Jaguaré, transformadosboje em profissionaes do footballhespanhol.

Nesi actüará no centro da li-nha media e Waldemar defenderáu goal contra as arremetidas dulinha do Brasil.

O club. da Praia Vermelhajámàis teve, em sua vida cheia desacrifícios, situação lão favoráveloomo a actual, na disputa do cam-;>eonato. E por isso, como resul-íado do valor do seu quadro, hauna confiança enorme no resul-lado do trabalho technico do Bra-sil.

«Será, não ha duvida, um com-bate digno de ser visto.

Ds teams serãn:S. C. BRASIL: — Aymoré; Ro-

drigues e Biancò; Solou — Zêzé eNilo; Walter — .lahu' — Coelho -Armando e Modesto.

VASCO: —- Waldemar; Brilhan-te e Itália; Tinoco —• Nesi e Moi-ia; Bahianinho — Carlos Paes —'íussinho — Ghisone e Mario-lados,.

Servirão de juizes:Primeiros teams — Jorge Mari-

nho e supplcnte — Ary Amaranhe; segundos teams — DomingosIVAngclo e supplente — AmaroRibeiro da Silva.S. CHRISTOVÃO X FLUMINENSE

A falta de Albino na posição defnll-back no quadro tricolor, farác nfraquecer o teflm, tornando-omais equilibrado ao São Christo-"ão.

Devem fazer um bom jogo. nãosó pela amizade reinante entre os•nntenclorcs, como tambem pelorelativo estado de desharmonia doconjunto da zona sul.

Teams:FLUMINENSE: — Velloso; Del-

>*on e Alemão; Cabral — Demoste-aes e Ivan; Ripper — Waldemar— Alfredo — Prego e De Mori.

S*. CHRLSTOVAO: — Natal —'tieà e Zé Luiz: Agricola — João

Ernesto; Tinduca — Vicente —Gradim Li_. Arthur e Gancho.

OS .JUIZES: — Primeiros cnm-Iros — Otto Bonduscrr segundos

quadros — Gastão Carvalho.BANGU' X ANDARAHY

No eamno dá rua Fr-rrrr o Ban--u' ercontrnr-se-.á em nartida des.'«"nl. rom n Andnrnhy A. C.N"ão nrr"d!tnmn<: rnie o cluh dn«dado ".pin Mnn», ri-» nfff>rpr-PT. nn'•alento oluh «iiiTinr^ann. uinn re"•hmrín

serin. Ha evidente des-"finde nns forcas nniaírnnistiT:'¦-m ão mnis, ha n pfr^utrislnnp.in' 5PêitírveI de ser. o jocro, realiza-' no campo d* Banuu'» onde os

scus homens têm sempre actuaçãodesconcertnntc, animados enthu-sinsticamente, pela sua torcida lo-chi.

Esperemos, cntretaulo, pela de-monstração de energia do club ai-vi-verde, cujos elementos possuemcredcncíacs para deixar crer emuma surprezu, dessas táo com-minis em football.

Teams:BANGU': — Zézé; Domingos e

I Sá Pinto; Zé Maria — SanfAnnae Eduardo; Busa — Ladislau —Medio — Dininho e Jaguar«ão.

ANDARAHY — Nei; Juvenal eMoacyr; Ferro — Betuel e Bara-ta; Antoninho — Briano — Ara-gão e Palmier.

JUIZES; — Primeiros quadrosAlberico Solon Ribeiro*. Segun-

dos quadros — Altivo Rosas.

FLAMENGO X BOMSUCCESSONo campo da rua Paysandu', o

club local pelejará com o Bom-suecesso. o vencedor do Botafogona luta de quarta-íeira ultima.

O resultado da partida noctur-na, na qual o team da Leopoldinalevou de vencida o quadro cam-peão. dominando-o em quasi todoo transcurso da peleja, veiu re-forçar a confiança que os adeptosdo club de Leonidas. mantinhamno quadro. Mas, o Flamengo temprocurado, com intelligencia. cui-dado e persistência, melhorar oestado de treino dos seus homens.

! dando-lhes maiores po:ssibiIida-¦ des para o restante do campeona-to.

Augoramos uma pnrlida renhi-damente disputada.

Teams:FLAMENGO: — Jarbas; Moysés

e Aristeu; Celio — Almeida e Lu-ciano; Adelino — Rollinha — Vi-centino — Nelson e Marcondes.

BOMUSECCESSO: — Medonho;Cosinheiro c Heitor; Loló — Ottoe Cláudio; Catita —-Leonidas —Gradim..— Rapadura e Miro.

JUIZES: — Primeiros quadrosWaidamar Alves; Segundosquadros — Nilo Rocha.

CARIOCA X BOTAFOGOO campeão terá de cumprir

uma obrigação penosa, enfrentan-do no campo da Gávea, o fortequadro do Carioca.

O Botafogo tem sido infeliz nadefesa do titulo, tão duramenteconquistado em Í931. A sua re-

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Doca. do S. Christovão

cente derrota imposta pelo Bom-suecesso em luta que foi inteira-mente desfavorável, e o estado deanimação em que se encontramos rapazes do Carioca, como resul-tante desse facto, fazem precária,a situação do "Glorioso" para aluta de amanhã.

Se houvermos de estabelecerum estudo comparativo entre asduas forças preliantes, tomandopor base os seus valores indivi-duacs, o Botafogo certamente ap-pareceria como o favorito incon-testavel. Mas, football é conjuntoe... enigma...

Teams:CARIOCA — Princeza; Luiz e

Tuica; Waldemar — China e Gal-bi; Romeu — Gentil — Minto —Alcides e Jarbas.

BOTAFOGO: — Victor; Rodri-gues e Benedicto; Pamplona —Martins e Rogério; Álvaro — Pau-lo — Carlos — Nilo c Arso.

JUIZES; — Primeiros quadros— Luiz Neves, do Flameriso; Se-gundos quadros — Júlio Silva, doFlamengo.UMA NOTA OFFICIAL SOBRE OJOGO BRASIL X FLUMINENSE

Realizando-se no próximo do-mingo o jogo entre o S. C. Bra-sil e o C. R. Vasco da Gama, nostadio do Fluminense F. C„ a di-rectoria do club alvl-rubro tomouas seguintes providencias:

O ingresso dos associados far--se-á pelo porfão n. 3 da rua Gua-

lucradas será feita pelo portão n2, da rua Álvaro Chaves; para asarchibancadas, pelos portões ns.5 c 7 e, para as geraes, pelos por-toes ns. 4 c 6, da rua Guánabá-ra;

Os amadores do S. C. Brusil rdo C. R. Vasco da Gama entraráipelo portão n. 2, da rua ÁlvaroChaves.

PREÇOS DAS LOCALIDADDESCadeiras numeradas . .. 108000Archibancadas 4-jOOi!Geraes 2*000

Os bilhetes para a.s cadeiras nu-moradas acham-se á venda na the-souraria do Fluminense F. C.

Os portões serão abertos aomeio dia.UMA NOTA DO FLUMINENSE

FOOTBALL CLUBTendo sido cedido o stadio do

club ao S. C. Brasil para reali-zação do joga official de footballentre esse club e o C. R. Vascoda Gama, a directoria do Flumi-nense F. C. avisa aos seus asso-ciados que o ingres.so é pessoal eserá feito mediante a apresenta-ção da carteira social de identi-dade e do titulo de quitação cor-respondente ao mez <Te setembro.

As senhoras das famílias dosv«¦«ocios pagarão o preço de entradafixado oara as archibancadas.

O ingresso dos ssociados do S.G. Brasil sorá Mto polo portão n.3. da rim Guanabara.

A entrada para as cndpiras nu-meradas far.se-á Delo portão nu-mero 2, da ma Álvaro Clnves:para as archibancadas. neW nor-lões ns. 5 e 7 e, para as geraes,nelos portões ns. 4 e 0, da ruaGuanabara,parecer ao jogo uniformizados.

Os escoteiros sô poderão com-PREÇOS DA LOCALIDADES

Cadeiras numeradas . . 10S000Archibancadas 4?000Geraes 2S000

Os bilhetes para as cadeiras nu.meradas acham-se á venda na the-souraria do club, á rua ÁlvaroChaves n. 41.

Annrovacáo áe jogosO president*- da Amea. em data de

Contem, rm fôrma do art. 48. ri*XIH. combinado com r> árt. 54. n."TIT dos Kst.atuto* resolveu awirovarcs seçu'ntes nart.ldas de football rea-lidada* aos T3 rto rnrrente:

BRASIL SUBURBANO „ EVEREST—¦ I.os e 2.os quadros, mareando 2contos a cada aundro do S C. Eve-rest. por ter vencido pelo score com-mum de 2 x 1.

MAVms x RIVER — l.os quadrosmarcando 2 pontos ao River F. C,por ter vencido pelo í-core de 1 x 0.

2.os quadros: marcando 2 pontos aoMavills P. C. por ter vencido peloscore tipSx <[¦

BANDEIRANTES x ENGENHO DEDENTRO — l.os e 2.os quadros,marcando 2 pontos a cada quadro doEngenho de Dentro A. C. por tervencfdo nelos escores de 2x0 e 3x1.

CONFIANÇA x MUNICIPAL -l.os e 2.os quadros, marcando 2 pon-tos a cada quadro do Confiança A.C.,por ter vencido pelos scores de 4 x 3e 5 x 1,

MACKENZIE x ANCHIETA — 1 ose 2.os quadros, marcando 2 pontos acada quadro do S. C. Mackenzie poiter vencido pelos scores de 1 x 0 o3x0.

ARGENTINO x MODESTO — 1 ose 2.os quadros, marcando 2 pontos acada quadro do Modesto F. C, potter vencido pelos scores de 5 x 0 e2x0.

CENTRAL X OLARIA — l.os e2. os quadros, marcando 3 pontos aeada quadro do Olaria A. O por tervencido pelos scores de 4x2 e 3x2.

AMERICA SUBURBANO X COR-DOVIL — l.os quadros, marcando 2Dontos ao America Suburbano F. C,por ter venoido pelo scòre de 4 x 1.

Football — Terceiros quadros —Realizadas a 13 do corrente

VASCO DA GAMA x BOTAFOGO— marcando 2 pontos ao Botefogo P.O., por ter vencido pelo score de 4x1.

FLUMINENSE x AMERICA - mar-cando 2-pc_to<: ao FlunVnense F. C.por ter vencido pelo score de 5 x 2.

.. ,i '.«="«. riosta As.soclncão, entre 9.30unhara, raetlianto a apresentação |530 horas fla tarde '

Áos srs. juizes de footba!)da segunda divisão

O sr. presidente communlca aossrs. juizes da Segunda Divisão quequalquer aggreosão contra elles pra-tlcada. deve ser, incontínent) levadaao conhecimento do Distrlcto Poicial.mais próximo, onde descrevendo o fa-cto com os nomes da<= testemunhasque assistiram a ággressão

Se, por qualquer motivo Isso nãopuder ser feito na ocasião, ca segun-da-felra, á primeira hora, deverão le-var ao conhecimento da Amea.

O Fluminense derrotou oSão Christovão na primeirado desempate do campeona -to de basket-ball, por 31 x14

Dxsputou-ín.', hontem, n<> gymnasioda rua Álvaro Chaves, a primeira par-tida do desempate do campeonato ca-rioca do baskot-boll, entre o Flumi-nense e o Sáo Christovão.

O Jogo foi presenciado por conside-ravel assistência, que torceu a valer.

Depois de uma luta emocionante otricolor obteve o triumpho peln slgnl-ficotlva contagem de 31x14.

Mereceu a v.ctoria, pois. Sou quadrodesenvolveu acçã0 multo mais seíruraSo que a cte seu adversário.

Do team vencedor, o melhor ele-mento foi Padilha, sendo que os d—mala notadamente Murillo Jogaram

eguulmento. muito bem. O ataquecombinou optlmnmente e arremessoucom perícia.

, No qundro do São Ohrtstováo. so-bresahirum os guardas, aos quaes oataque Fluminense deu multo traba-

lho.Padilha marcou Ary, de modo a na-

da deixar esse produzir.Serviu de o_bitro o acatado sport-

man sr. Hmold Oeut, que actuou coma energia e a competência de sempre.

A partida foi toda favorável ao Flu-minense.

O primeiro tempo terminou 9x2 fa-voravel aos tricolores.

No «segundo tempo, quando o juizasslgnalou uma falto technica contrao São Christovão, jior estai- sendo por-turbado por suo torcida, esta lnvacteo campo, tentando aggredil-o. tendosido Impedida e faze^o porque sahi-ram em defesa do sr. Oest os nume-rotos amigos, que lá se oncontravamt a ou*ra parte da assistência, que lh«deram toda a razfiQ.

O jogo terminou 31x14 a favor doFl um'nense.

Club Athletico CentralCommissões para o jogo com o En-

gfnho <?e Dentro A. C:A secretaria dn C. A. Central, de-

s'e:nou ns cnmmissõss abslxò para ojc-g-o com o Entenbo de Dentro A. C.a rea^nr-w Tin dlf 20 do corrente,nn csmno do R.'ver F. C. cito ft ruaJono Pinheiro, na estação da Plediie.solicitando o comparecimento dosabaíxos esraiados, no local acima im-dicpclo. ê.s 12 horas:

Direcção Geral — Raul de SouzaRangel e Luiz da Silva Pereira Bas-tos.

Imprensa — Joaquim de MenezesCâmara e Antônio Frederico Rioia.

Juiws — Augusto Pitta e MiltonCoutinho.

Archibanctuliis- dos sócios — HeüoP*.tta. José Figueiredo Sampaio e Luizde Menezes.

Archibancadas do publico — Ama-dor Augusto de SA. Agenor AwrustoRibeiro, o Brasil Ferreira do Nasci-monto.

P1avers visitantes — Agnnito VellosoRnnVienies. Alfredo Amaral Borceilos.

P^yers locaes — Rodoval MarquesPoVono. Franc'sco da Costa T-lma.

V>stlaiin dos lociaes — Franciscode Paula. F^ueiredo e José Alexandri-no Corrêa Jiviior.

BPtietcria —Antônio Tavares da Ca-mTa Junior o Hervn de Novaes.

Por*5es — Laure-vno Corte Real eOctavio Guilbffrme Pereira.

Archibancadas: — Noemio LousadaPinto.

Policiamento interno: — ErnestoRsirios Cava^ante. Acv-eio Ouirlnn da.^fva, Altior_nd'r Of-'--n 'fortes. Bel-nVro Marques e r>i=>nma Vifrler

Assistência medica — João AugustoFerro* ndes.

Ramos Footlban Ci»T>PaTa os jofitos de domingo, á Com-

missão de Sports, escajou os am?do-"es e.ba'xo e pade a todos o nnntualcomparecimento na Sede do Club pa-ra un"'formisad<r, seguirem para osrefnsctivo.s campos:

Io quadro, rs 13 horas: — Camnodo Victorip F. C. — Adversário T/i-tend°n"*ia F Oí: — Tosciuia — BolãoConde — Tias — Lemos — Lo-tnfo I — Bibi (cap.) _ B'«-a — Ga-•ruin.ho — Augusto e Lotufo TT.

Reservas: — Geraldo — Minha-V"ov e Juvenal,

Massa*r.sta: — Manuel Cordeiro.Renresen+ante: — Jacomo de Sou--1. L'ma.2" quadro, ãs 11 horas: — Oamoo

do Dnimond F. C. — Adversário Far-We=t F. C: — Celino — Moacyr —Rodrigues — Nico — Antunes. I —Antunes II — Coelho I — Marinho

Alicio — Manduca (cap.) — Bar-bosa.

Reversas: — Zéca, Néca e CoelhoTí.

Massagistas: — Gabriel e Poço.Representante: — Antônio Cabral.

Convocação dos srs LuizNocetti Mendes e EdmundoMartitns Gomes, delegado eJuiz da nartida de football2°s quadros, Brasil Suburbano x Everest, realisadssos 13 do corrente, paraprestarem escíarecimentos

Na tórma do art. 62 do Código dnPenalidades, em nome do si. presi-dente convoco os sr*. Lui? NocetitMende? e Edmundo Martin» Gomesdelegado e juiz respectivamente, dapartida de football, 2.os quadros. Bra-s!l Suburbano x Everest. realizada aos13 do corrente, para. comparecendo ásede '

do recibo n. 9;A entrada para as cadeiras nu-i cimentos

segnnda-feirsI cila 21 do corrente, prestarem csclare-i cimentes.

S. Christovão AthleticoClub

Afim de. participarem da Competi-não de Athletismo promovida pelo Bo-tafogo F. C. e a realizar-se amaraihã.o departamento technico do S. Chris-tovão Athletico Club solicita por nos-ro intermédio, o comparecimento nasede. ás 7.30, dos segirntes athletas:

Anívaldo Barroso Bernardes. Ary de'Imeida Rego. Anisio da Silva Rocha-Mario Soares Pereira, An+onlo dp Aze-vedo, Cyrto Nino, Jacy Rosa, Mauri-cio Kios, Dja'ma Perez Barroso, Jor-fie Vida1. Nelson José Adriano Fran-elsro Benedlcto Pereira. RaymundoTeixeira e SPva. An+nn'o Bronze. Hu-tro de Carvalho, Murillo de Souza,Theobaldo de Souza, Aberto Carcla.Gerson 0'rdro, Du.-vaMno Barbosa.Francisco P. G. dos Santos. João Joséde Souza e Silva e Severino Ferrei-ra.

Convocação dos srs. OscarCosta e João de Carvalho,juiz e delegado, do encontrode football, Argentino xBandeirantes, nalisado ao*26 de Julho, para presta-rem depoim > nesta Asso

ciarãoNa forma do art. 62 do Código de

Pena'i.?r.deõ, o presidente da Amea.convoca as svs. Oscar Costa e Joãodo Carvnlíio, tu'z e de'egado do en-contro de foo'iball, Argentino x Ban-deirantos, realizado aos 26 do jullndo corrente fina, para, comparecendoá sede dem Associação, ás 11 horasda manhã e quinta-feira próxima, dia24 cto corrente, prestarem ««clareei-mentos.

Match de carabina de tiroreduzido que se»*.3 reisadoamanhã, no s*-5""^. do Flumi-

nense F C.Sorá realizado amanhã, dia 2*1

no stand de tiro do F'ummense FC, ás 9 hores da manhã, o matchde Carabina de Tiro Reduzido (re-turno), em prosegnlinento ao Cam-peonato de Tiro ao Alvo.

De accordo com o art. 42 do respe-ctivo Regulamento, foram designadosos srs. tenentes Paulo Cabral. Anto-nio Ferraz da Silveira e dr. AdalbertoQuintella. para constituírem o jur?que funcoionará no match.

Inscreveram-se, individualmente, osseguintes atiradores:

Dr. Adalberto Quintella. AntônioMartins Guimarães, José Salvador daTrindade Mello, Manoel Marques C.Braga, Harvey Villela, Armando Bra-ga, Heitor Pereira da Cunha e Cus-todio Vasques. do Fluminense F. C. eJúlio Thlers Perissé, do S. Christo-vão A. C.

Na prova de equipe inscreveram-seo Botafogo F C. e Fluminense F. C.REGULAMENTO DO MATCH DECARABINA DE TIRO REDUZIDO

Art. 38—0 tiro far-se-á á distan-cia de 50 metros scfcre um alvo de245 millimetros de diâmetro, divididoem 10 zonaa; a zona 10 terá de dia-metro 20 millimetros, as demais 23millimetros de largura; o visual negroabrangerá as zonas 6, 7. 8, 9 e 10.(Reg. Int. de carabininha. n. 4).

Os tiros serão executados nas con-dições do art. 33, devendo ser dadosapenas 5 tiros em cada alvo. (Reg.citado, n. 7).

Art. 39 — Cada atirador dará 4«">tiros sem interrupção, na posição depé. corpo repousando sobre os pés.sem outro apoio. Oito tiros de ensaioserão permitüdos, antes do inicio daprova.

Art. 40 — Todas as carabinas se-rão permittidais, com restricção decalibre, que não deve ultrapassar de6 millimetros.

Pàragrapho único — Será permitti-do o uso de bandoleira, ou de apoioda palma da mão.de nominado Cham-pignon.

Art. 41 — Não será classificadoCampeão individual quem obtiver noresultado do campeonato media infe-rior a 80 %.

Art. 42 — Será proclamado "mer-tre de tiro" todo aquelle que, emqualquer dos matches conseguir 20centros e 40 vlsuaes nos 40 tiros

Pàragrapho único — As zonas 5, ee 7 não serão consideradas visuaus,para este effeito.

0 programma de festas doAmerica, para amanhã,

commemorando o seu 27°anniversario de fundaçãoEm commemoração ao seu 27° an-niversario de fundação, o America F

Club fará realizar amanhã, em seucampo, varias provas das diversasmodalidades dos sports que os seusassociados praticam.

O progranima organizado deveráter o desenrolar abaixo:A's 8.30 da manlhã — Tennls entre

componentes das equipes officiaes.A's 9.00 da manhã — Football —

Infantis — Teams A e B.A's 10.00 da manhã — Footbah

3o t:am x Novos.A's 2.00 du arde — Tennis entre

jogadores Juvenis.A's 2.30 da tarde — Football

Team BeKort Duarte x Grupo dos 50.A's 3.30 da tarde — Athletismo —

Diversas provas.A's 4.00 da tarde — Foo-.ball — 1

x 2o team.Durante a parte da tarde far-se-á

ouvir uma optima banda às musicado Batalhão Naval, gentilmente cedi-da pelo exmo. sr. ministro da Mari-nha.

O Conselho Administrativo slaráá di-posição dos sócios e suas fami-lias das 8 horas da manhã em Oeante,aos quaes terá o máximo prazer deorientar sobre o andamento das im-portantes obras em via de terminação.

As novas archibancadas destinadasao publico serão franqueadas ao mes-mo das 2 horas da tarde ^m deante

GRUPO DOS 50Afim de enfren ar o Team Beifort

Dita; te. amanhã, no campo io Ame-rica F. C a commissão de sport, so-licita o comparecimento ás 14 horasdos seguintes associados: Joel Pau-lo, Gonçalo. Alberto Martins. Hugo.Carlos Britto. Moacyr, Fernando Zé-

quinha, Oswaldo, Paulo, Aloysio,Monteiro e Victor.

0 SUPPLEMENTO A CORESD'"0 SPORT"

Oom mun ici-uos a diroecão d'"0Sport":

Estava marcado o dia 18 do corren-te para o apparocimento do primeironumero d'"0 Sport"t Supplemento So-manai dos Sabbados' illustrado a cô-ros. Uma difficuldade dc ordom to-conlca, resultante da impossibüidadecm quo se acham as officinas de en-tregar a tempo a primeira edição, desi, aliás, muito grande, retardou'cs-so apparecimonto. A'6m disso, devidoa formidável accumtüo do servico_ nãofoi possivel ultimar os quatro gran-des dosünhos c respectivos "cücliéF"quo figurarão nas primeiras capas:Russinho, Nilo, Velloso e Leonidas.Este delicado serviço está oonííadoao artista _uizt n,ua trabalha na se-cção do rotogravura do conceituadoestabelecimento graplüco de Pimentado Mello _ Cia., onde sü.^ Impressas asmelhores publicações do Rio de Ja-neiro.

,Nao perde, entretanto, o publicopor esperar, poist a direcção deste jor-nal poderá, assim, com mais vagar,corrigir algumas lacunas no trabalhoqae lhe vae apresentar e que pode-riam escapar â necessária observaçãoe controlo, dado o curto espaço do tem-po mediante entre a resolução tomadade apresentar o "Supplemento Sema-nal dos Sabbados" o o esforço dynami-co da rcalisação lmmediata do com-plexo trabalho.

Dentro de breves dias, a direcçãoi"*0 Sport", poderá marcar a dataexacta do apparecimento dessa gran-do novidado na imprensa sportivabrnsileira. já de si tão adeantada, como quo aliás, não nos queremos enval-decer ou jactar, pois, move-nos, ape-nas, o desejo dè bem servir ao publi-co leitor e aos interessados nos as-siimptos de publicidade ampla, cor-respondendo â confiança que, ha dezannos, vêm depositando neste jornal.

Ramos Football ClubNOITE DANSANTE DA "ALA DO

APOGEU"Raliza-se hoje, no salão cio Ramo-'

F. C. uma elegante soirée dansante;organizada por uin grupo de Associa-dos que denominaram "NoHo no Apo-çeu". estando o sa'ão recebendo lindaornamentação para osta noite que se-rá. do intens.-i. p^cçrla. Foi contratadauma excedente Jazz.

A secretaria, avisa quo de accordocom o.s e.^tatutns os srs. Associados sórxid^rão entrar na sedo com apresen-tação do recibo 9 (setembro^.

"TARDE SPORTIVA"A imprensa sportiva carioca

conta com mais um órgão inteira-mente dedicado ás coisas desports. "Tarde Sportiva", que èo seu nome, tem sua circulaçãomarcada para as 6 horas e meiada noite dos domingos.

Trazendo os resultados dascompetições sportivas realizadasá tarde, e rica de notas palpitan-tes e opportunas, "Tarde Sporti-va" se recommeuda á leitura deIodos os "sportmen", sendo, alémdisso, o mellior órgão informadordos qus, oecupados, não tenhampodido assistir o. jogo de sua pre-dilecção.

Indeferimento do pedido fei-io em officio pelo Bandei

rantes A C-O presidente da AMEA, tomando

conhecimento do officio do Bandei-rantes A. C, protestando contra aaceusação f:ita pelo juiz que arbitroua partida de football, primeiros qua-dros. Bandeirantes x Engenho deDentro, aos 13 do corrente, resolveulndeferil-o, visto serem accordfs ojuiz e o delegado, nas declarações lei-tas na summula e no relatório.

Club Athletico CentralCHAMADA DE JOGADORES

O director de sports do olub aclmisolicita o comparecimento dos playersabaixo escalados, no campo do RiverF. C. á rua João Pinheiro

2.° team: ás 12 horas — Oswaldo n,Nauta. Evarirto. Feitiço Nenem, Eu-rico, Rus-o, Carlos, Passos, ZézinhoNorberto, e os demais com mscripçâo.

1." team: ás 13 horas — F,fi Joa-quim, Anesio. Walter, David Eucly-de3, H. Corrêa, Cecy, Mario Costa.Gallego, Zezé. Mesquita, Orlando.Hermelindo e Hamilton.

Concessão de licença parajogo

O presidente da Amea, na forma doart. 48, n. IX dos Estatutos, em datacie hontem, concedeu a seguinte licen-ça:

Ao R4.ver F. O., de accordo compedido feito em officio sem numerodatado de 17 do corrente, para á noi-te de hontem. disputando partidaamistosa de football com o Engenhode Dentro A. C. tomar parte no fes-tlval sportivo promovido pelo Bom-luccesso F. C.

£m sutfra^o da a!ma do sr.Octavio Telles de Freitas

A C. B. D. fará rezar, no pro-ximo dra. 22. ás 10 horas, nn Igrejade S. Francisco dp Paula, uma missaèm süffragio da alma do sr. OctavioTePes de Freitas, ex-presidente daFederação Riograndense.

Convocação dos srs. JoséFioriano Tavares e OrlandoLopes Salgado, delegado ejuiz da partida de football,2 s quadros, Central x 01a-ria, realisada aos 13 do cor»rente, afim de prestarem

esclarecimentosNa fôrma do art. 62 do Código üe

Penalidades, o presidente da AMEAconvoca os srs. José Floriano Tavarese Orlando Lopes Salgado, delegado ejuiz, respectivamente, da partida defootball, segundos quadros. Centrai sOlaria, realizada aos 13 do corr.-nte.para. comparecendo á sede desta As-sociaçâo, ás 4.30 horas da tarde, se-gunda-íeira. dia *il do corrente,prestarem esclarecimentos.

Convocação do ama dorGermano Corrêa, do C. A.,Central, afim de prestar es-

ciarecimentosNa forma do art. 02 do Código de

Penalidades, o presidente da AMEAconvoca o amador Germano Corrêa,do CA. Central, para. compare-cendo á sede desta Assoclaçáo, ás 4 emeia horas da tarda de segunda-lei-ra, 21 do corrente, prestar esclareci-mentos.

0 festival sportivo do SportClub Guanabara

Domingo, vae o Sport Club Guana-bara, realizar um grandioso festivalno campo do Snort Club Engenho daRainha, sito á Estação do mesmo no-me e o programma elaborado é o se-•Erirnte:

1* prova — és 11 horas — Combi-nado Vens por Mim x C. Syrlo.

3* prova — ás 12 horas — A. A.Nova America x S. C. Paraizo.

3n prova — ás 13 horas — S. C.Ancora x S. O. Sndaneza.

4a prova — ás 14 horas — S. C.°arisiense x S. C. 30 de Maio.5" prova — ás 15 horas — S. C.

Engonho da Rainha x S. C. VillaNova.

6a prova —Prova de Honra — ás16 horas — S. C. Guarotibano.s xS. C. ConreTie-^n Zacharias

Haverá uma rica e denominadaTaça de Sympafiia para o tfub quomaior números de ingresso passar.

S A N AG R YPE fluenza11»CONSTIPAÇOES.

Campo official para o en-contro de football Centra!x Engenho de Dentro aos 20

do correnteD eaccordo com o officio do River

F. C, entrado na secretaria desta As-sociaçâo communfco que o encontrode football. Central x Engenho deDentro, marcado paar 20 do corrente,será disputado no campo do Rivei F.C. que o cedeu para tal fim.

Club Athletico CentralSOIREE EM HOMENAGEM AOS

SEUS AMADORESRealiífa-se hoje, o baüe que. em

hsmenagem aos seus amadores com-ponentes dos prmeiros e segundos qua-dros de football. a directoria resol-veu levar a effeito, •

O bai'e-terá inicio ás 20 horas como concurso do uma das methores «tazzbaind desta capital e será effectuador.os amplos salões do club do Enge-nho Novo.

A directoria do C. A. Central jáha dias que vem tomando varias pro-videncias no sentido de que esse bai-'a obtenha ltm ruidoso suecessos e fi-que p.isienaiado na memória de todosn«s centra 1onses.

Os salôc do club apresente rão umailJÜminpnSo esperial e o serviço . de"buffet" eomo d? costume seW, feitonor importante casa efpeciaMsta -.10«renero.

ANTÀfcCTI"ATels. í—5301 2—5302. 1—5303

S—5304GUARANÁ* E CERVEJA

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Page 6: V--N. 113S - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01135.pdf— "Julgo a, sun, posição _ esquerda. Xn seu ouso eu poderia demissão. En-M.nto, porto-noc quo clk»

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A padronisação dosproduetos agricolas

MAIS UMA INICIATIVA PROVEITOSA DA SO-CIEDADE NACIONAL DE AGRICULTURA

Dr. Arthur Torres Filho n-csí-dente da Sociedade Nacional dc

Agricultura

A Sociedade Nacional de Agricultu-ra, estft seriamente empenhada naorganização do no"*so commsr.cio tlcproduetos agricolas. A ESOUERDAjá teve onuortunidnde de r-gistar va-rias medidas nroveitosas da Soc'cda-de Nacional de Agricultura em defe-sa dos interesses das classes agrícolasqu. causaram exce"ente imuressãoAgora, os esforços des.Ò 'nsitulenose voltmn para n pad-onizacõo dnsproduetos agricolas què representaum do.s asp.ctos mais Imoortaitesdaquelle problema, quando não o seuponto fundamental. Nesse s~ntido. aSociedade Nacional de Agriculturaresolveu colher Kugs?est,6°s entre osinteressados, t-ndo cVritrido a variasinstituições, inclusive a AssociaçãoCommercial do Rio de Janeiro n se-guinte officio:"Prezados Senhores — A colloca-cão dos prpflp.-itos atrHeolas nos ni«r-cados consumidores é ar-snmuto oueestft a exigir desvelos aipeclaes. nestemomento. na*a o desenvolvimento dnnossa exnansãò econômica

A Sooted-rle Nacional de Afrricultu-ra. obediente no seu programma e se-guindo a ori-ntação iã ador,'ada emrelação a outros psnectos da no=saeconomia, nretendo inicia- uma enm-panho teraz e--n nrót d-- nroducefioe venda dos nos-os cereaes, -om acollaboraeãi-i dis classes interessada."e dos tecftniços.

Como s. sabe. o mf"'cado de ce-reaes é dos aue se acham suieito* aoscilações e o yrobteina da con.er-vação dos produetos em stock «""veramerecer a nossa melhor attenção.desde os cen,1 ros de producção aosmercados consumidores.

Para tanto é necessário um traua-lho de educação junto aos prodticte-res, compradores e vendedores. **.-r

não serem sufficientes as medicl-iscompulsórias em vigor. .

Estudos e experiências muito cuiüa-dosas se tornam indispensáveis pftrachegarmos a realizar a padronizaçãodos nossos produetos agrícolas, queconstitue uma necessidade inadiávelpara a obtenção de resultados satis-factorios.

Compreendemos, todavia, que uaitrabalho de lão grande expressão naopoderá prescindir na collaboração dosinteressados, no caso os produetores eos commerciántes. com a indisponha-vel assistência technica c coordenado-ra do poder publico.

Eis porque nos dirigimos a esse es-tabelecimento, juntando uma serie dequestões, cuja resposta receberemoscomo o seu valioso concurso aos nos-sos trabalhos em tal sentido.

Antecipando agradecimentos, apro-sentamos os nossos protestos de cor-dial estima e distineta consideração.— Arthur Torres Filho, presidente".

QUESTIONÁRIO1) — O mercado de cereaes e grãos

leguminosos. como se acha organiza-do actualmente, satisfaz as exigênciasdo commercio ?

2) — Os cereaes chegam, geralmen-te em bom estado de conservação aomercado do Rio? Qual o espaço detempo em que podem ser conservadosnos armazéns ? Em relação ao milho,muito principalmente, quaes as me-didas que seriam aconselháveis para

a oua conservação no interior o nosportos do embarque ?

3) Quaes as razões que concorrempara ns fortes oscillações de proçoç nomercado do corenc.. no Rio o princi-paes praças do Paiz

4) Os cereaes ndqiilrldoH no Inte-rior do paiz, ao a'.iegarem ao merca-rio, satisfazem perfeitas condições deveso. qualidade c humidade? Em casonegativo, quaes as providencias a se-_sm postas em pratica para eanar osInconvenientes arslgnalados?

5) Quaes ac medidas que, postasem pratl-a desde oS centros produeto-res até os portos de embarque, podo-viam permite an Brasil avolumar asmas safra, do cereaes. garantindo,além do consumo interno, forte for-rente de exportação para o estran-geiro?

6) Quaes as despezas sque maist.neram o custo dos nossos cereaes, co-mo direitos estaduaes e federaes; fre-tos, saccaria, etc., e que seriam susce-•Vve'.. de reducção, de modo, a per-

: riittir um custo de producção compa-! tive. com as cotações nos mercado»

nterhos e externos?7) Dos nossos tyypos actaes de ce-

reaes, quaes os que prevalecem nosnóssoo mercados, e desses o.s melhorespara o consumo interno e para a ex-portação e os melroramentos a seremnel'cs introduzidos, visando a exporta-ção, multe principalmente

nto. 10—0—1031 Dlrector: JOSÉ' GUILHERME Anno ?—n. ms»

A EsquerdaMorreu esmagado entre oposte e o auto caminhão

:o: 9»

A TRÁGICA 0CC0RRENC1 A, ESTA MADRUGADA,NA ESTRADA R10 SÀO PAULO ——

__mJ'1,_»___««iim»T»nn-r-TrOTC=nB=K^:yr.i« '. - *- *>__•<&

REDAOCAO ADMINISTR ACA O E OFF10IN A .WVHMjj^j»

0 ladrão aproveitou-se daausência dos moradores

Pola manhã de lio.je, um larapioaproveitando-se dn ausência do casalAlbo.tiis Sehnolle, gerente da casa C.Ptiqrsl & Cia., e Errima Sehnolle, rc-sidentos !i rna Itttmania n. 13, pene-tnirhm-lho na residência, carregandoobjecto? de valor e peças dc vestua-rios.

Ao regressar da feira-livro no Lar-go do linchado, onde fora, a sra.Kmma Sclinole constatou o roubo, com-mimicando-se com o esposo, que apre-sentou queixa ao commissario Fer-reirn, de sorviço no G° districto.

Este autoridade, eni feliz diligen-cia. conseguiu logo deter o motoristaquo conduzira o larapio daquella maa Benjamin Constant, onde elle em-barcon cm novo anto. n

Pn>segi_.ni as diligencias policiaesno caso.

O "Hotel-Pensão Danúbiopalco de uma scena de sangue

—- —

REPELLIDO PELA MULHER QUE REQUESTA-VA, VIBROU-LHE DUAS FACADAS

Uma homenagem ao dire-ctor geral dos Telegranhos

Dr. l.dgnrd TeixeiraMACEIÓ', Setembro — (A. B.) —

Os funccionarios da Repartição dosTelegraphos desta capital, attendendoao appello que lhes fizeram os srs.Virgílio Ouedes, telegraphista e Arnui-pho Alves. crtíSítiTegado da EstaçãoCentral, desta cidade, promoveram nodia 5 do corrente, as 14 horas, umahomenagem áo dr. Edgard Teixeira,pela passagem de seu ariniversario na-talicio.

Falaram em louvor do director ge-ral dos Telegraphos, o dr- VirgílioGuedes, orador offteial da solennlda-de. e o telegraphista Josué Silva

A certa altura da ceremonia fez-semeia hora de silencio, finda a qual foiprofusamente espalhada entre a com-parencin constante de todo pessoal doTetegraphn. a phótographia do dr.Edgard Teixeira

No Hotel e Pensão Danulbio, instai-lado á rua Corrêa Dutra n. 9, oceor-reu, as primeiras horas do hoje, rapl-da scena do sangue, cm que figura-ram como protagonistas dois empre-gados do estabelecimento.

O fa:to, conforme podemos apurar,teria se desenrolado da seguinte fór-ma:

Ha dois annos ali se empregara, pa-ra mlstérs dor.iesticos, a hespanhola

ÊCOroFuMAToVASiSCENA DE SANGUE NO IN-

TERIOR FLUMINENSE

0 ex-prefeito de São Fidelisfoi absolvido

O sr. Braulio de Assis, antigo la-zendeiro e ex-prefeito do municípiode São Fidelis, no interior fluminen-se, que estava envolvido como autorintellectuai. na barbara scena desangue de que resultou a morte dedois trabalhadores da Prefeitura io-cal. foi impronunciado pelo respectivojuiz da comarca, dr. Coelho daRocha.

Foram inquiridas, na formação deculpa, numerosas testemunhas e osindigitados autores do crime, os ir-mãos Vieira, os quaes, confessando aautoria do delicto, asseveraram queo sr Braulio de Assis não havia to-mado qualquer co-partictpação natrama ou na consumação dos homi-cldios.

Não encontrando no prõCesso pro-vas contra o ex-prefeito, o dr. Coelhode Rocha o Impronunciou. attenden-do. aliás a promoção do represr-ntan-te do Ministério Publico que pedira aimpronuncia pelas razões acima ex-postas.

OS FRETES DO CAFÉ NOINTERIOR FLUMINENSE

Uma resolução do secretariodas Finanças do E. do Rio

O general Sylvestre da Rocha, se-cretario das Finanças do Estado doRio de Janeiro, tomando em conside-ração a exposição que pessoalmentelhe foi feita por numerosos lavrado-res acerca das difficuldades com quelutam presentemente, na obtenção donumerário preciso para o pagamentodos fretes das expedições de café que,por força de antigos compromissos,não podem deixar de consignar a fir-mas commissarlas, resolveu que. atê aconstituição do Banco Fluminense deCafé, o Estado continue a effectuar,ás estradas de ferro, o pagamento da-quelles frete, como anteriormentefazia.

Acceitando, no entanto, as sugges-toes da mesma commissão, resolvsu osecretario das Finanças que os re-mettentes ou os seus commissariosteriam o prazo de 3 dias. contados daentrada do café nos armazéns regula-dores, para retirar os "certificadosde entrada", independentemente deindemnisacão do frete, que poderãofazer se lhes convier, sem o accrescl-mo de qualquer juro. *

Depois desse prazo, por oceasião daliberação do café, ou mesmo antes, a.importância dos fretes pagos pelo Es-tado será accresclda do juro de 1 Iao mez ou fracção de mez.

Carmen Ferreira, viuva, do 34 annosde edade. Operosa e diligente, Car-men Forrira impuzera-se no conceitodos patrões, até ultimamente, quandoingressou no estabelecimento, tambemcomo doméstico, Adalberto da Silva,de 24 annos. cór preta, solteiro e bra-sileiro, como ajudante de cozinha.

Alguns dias após, o novo empregadosentia-se empolgado pelos encantospessoaes da domestica, passando acortejal-a, d:uturnamente num assedioamoroSQ....que. não soffrla solução decontinuidade.

No principio, Carmen Ferreira viunaqulüo nn derivativo para as can-seiras quotidianas.

Por fim. perseguida com in6isten-cia. desilludíu peremptoriamente oseu apaixonado.

Este porém, não se resignou e, hoje.pela manhã, recebendo nova recusa,exasperou-se e vibrou-lhe duas fa-cadas attingindo-a no pescoço e bra-ço esquerdo.

Praticado o crime, Adalberto da Sil-

va evad.u-se, emquanto sua victimaera medicada e hospitalizada.

O commissario Ferreira, de serviçona delegacia do 6° districto. logo pro-vJdenciou a respeito do facto, ouvindoo gerente do "Hotel e Pensão Daiiu-bio", sr. Pedro Campoy, que declarouignorar os antecedentes e causa docrime de seu empregado.

Este está sendo procurado pela pou-cia. . .

Pela estrada liio-Süo Puulo cor-riu, nu niuünigutli* dc noje, cm di-recção u estu cidade, tun uuto-cu-iiiiiiluio, empregado no transporteile cargas entre essas «.luas cnpl-taes e de propriedade dc l.Q.quoliottoni, residente neslu cidade, '**

ruu Francisco Eugênio n. 187.

Geralmente o vehiculo ern diri-gitlo pelo filho do pròprióturio. o

joven Roque Rottoni, de 21 annos,solteiro, brasileiro; nias, hoje, cs.te cedem o volante a um outro"chauffeur", que o substituiuquando cansado pela conliimitia-de do trabalho.

Ao chegar próximo ao Campode Aviação, estourando um dospncuiiiiatieos, o vehiculo precipi-tou.se violentamente contra umposte.

Em conseqüência do choque, ojoven Roque liottoni, que viaja-

va como ajudante, ficou csina_u-tio horrivelmente, o o nuta.lnms-porte inteiramente dauinlticailunu parto anterior.

ü "chnuffoui"** fugju, micí _mi-do até esle momento conheci.l;t ,tsua identidade,

I Tomando cpnhcuimuiilo dp fn.cio, as autoridades tio Ull.' distri.cio compareceram Ihcohtinenliao local, tomando is providenciasque o mcsino exigia.

O commissario de serviço f._descarregar o vehiculo, cuja cha-pa carioca tem o número 3.017 cn paulista ó 12.715, afim <|,. [,.,der retirar o corpo do nuillogrndòRoque Boltoni, que foi removidopara o necrotério do InstitutoMedico Legal, afim dr ser auto-psindo.

A carga foi ..aldeada pnra umcarro da Expresso Federal. qu_ .trouxe ao seu destino.

Igreja Positivista do BrasilSerá realizada amanhã, domingo,

ao meio dia, no Templo da Humani-dade á rua Benjamin Constant 74, pelo sr. L. B. Horta Barbosa uma con-ferencia publica sobre a Educação daAdolescência.

SUMMARIO — Apreciação especialda segunda phase da educação: dos14 aos 21 annos, sob o sacramente daIniciação e conduzindo ao da Admis-são. O adolescente nunca deve serretirado do convívio da familia. Osclaustros cscolasticos desenvolvemmais a corrupção do que a estupidez.A verdadeira influencia didactica dis-põe melhor á meditação em vez dedispensa-la. Durante esses sete annossão ensinadas as sete sciencias >ei-tura das obras poéticas greco-roma-nas. Necessidades e facilidade da con-servação da caa^idade até o casamen-to. Falsos preconceitos a esse respei-to e profunda incompetência dosmédicos moderaos. Elles só estudamo que o homem -tem de commum comos outros animaes. O homem é o maisindivisível dos .seres vivos, de modoque quem não estudar nelle a alma oo corpo simultaneamente, só formaránoções falsas e superficlaes. A repres-são do instineto sexual é preparadapela do insMneto nutritivo. Uma pro-funda ternura constitue sempre omelhor preservativo contra a liber-tinagem. A instrucção encyclopedicaserá dada a todos, homens e mulhe-res. O mesmo sacerdote ensinará assete sciencias aos dois sexos em cur-sos separados.

Na União < Beneficente' dasPraças Reformadas'

Reuniu-se. terça-feira ultima, I naséde da União Beneficente das Pra-ças Reformadas do Exercito, Armada,Policia Militar e Corpo de Bombeirosda Capital Federal, a sua directoriaque foi presidida pelo sr. Nlcolàa To-lentino de Menezes. Após a leiturado expediente deliberou-se o seguin-te: exonerar do cargo de conselheiro,de accordo com o art. 52 dos estatu-tos sociaes, o sr. Pedro de Albuquor-que Cavalcanti: nomeai- conselheirode accordo com o mesmo art. o as-sociado Severo Leopoldo Guimarães.

Foram pagas aos associados Seven-no José Baptista e Leoveglldo Seve-rino de Araújo, as importâncias de150S000 para o funeral de um filhomenor daquelle associado e a de300$000 para o funeral da progenlto-ra deste. „ Y.

Foram enviadas ao Conselho Fiscal,para dar parecer, oito propostas denovos associados.

Foi convocada uma assembléa geralextraordinária para o dia 2 de ->utu-bro próximo, ás 20 horas, afim de darcumprimento ao estatuído no art. 23dos estatutos sociaes.

Reunião dos Cnntadorandosde 1931

Estão convocados para uma reunião,amanhã, ás 14 horas, no salão da E.S P. os cantadorandos deste annopara tratarem de aásümpttos referen-tes á classe

PUBLICAÇÕES"FON-FON" — Com uma vistosa

e original capa, o "Fon-Fon" põe emcirculação, hoje, o seu penúltimo -nu-mero deste mez. que publica, além decopiosa reportagem photographica losacontecimentos da semana, as seccõesdc sempre, uma ohroniCa do escriptore acadêmico Gustavo Barroso (João doNorte), paginas literárias firmadaspor brilhantes escriptores; contos, ver-sos, poemas em prosa, etc.

Os assumptos quo a reportagemgraphica focaliza, são bastante inte-ressantes.

Salão dos humoristasDesde que foi annunciáda a sua or-

ganização, vem despertando o maxi-mo interesse o Salão dos Humoristasque. a 2 de outubro vindouro, seráinaugurado no hall do Trianon.

Ao que sabemos, não só os humo-ristas do lápis estão em azafama,concluindo os trabalhos com que vaoconcorrer á mostra de arte original eespirituosa, lembrada pelos nossos fa-zedores de calungas. Ao certame doshumoristas, concorrerão tambem pte-tores. esculptores e mestres da arteapplicada tivemos oceasião de ver emum dos ateliers da cidade, chargesinteressantíssimas, executadas comobjectos estragados, utensilios que-brados, com ferro-velho, apparecendoa caricatura de alguns figurões cmvassouras gastas ou panellas amassa-das.

Ha ainda a considerar que senhon-tas da alta sociedade contribuirão aosalão, apresentando peças líümoristi-cas de utilidade pratica, arte applica-da de fino lavor e de irresistível jo-vialidade. em almofadas, bibclots, etc.

Promette ser um acontecimento ex-traordinario o salão dos humoristasdeste anno, sendo certo que os cracksda pilhéria põem na mais alta contaa premlação instituída.

Instituto da Ordem dosAdvogados Fluminenses

Está marcada para hoje, ás 21 ho-ras, no edificio da Assembléa Lcgisln-tiva do Estado do Rio, em Nictheroy.a inauguração solenne dos trabalhosdo Instituto da Ordem dos Advoga-dos Fluminenses, corporação fundadaem junho do corrente anno e filiada áOrdem dos Advogados Brasileiros.

A direciona do Instituto é a si-guinte:

Presidente, Henrique Castrioto; i'°vice-presidente, Abel Magalhães; 2."vice-presidente, Godofredo Pinto; 1."secretario. Homero Pinho; 2.» secre-tario, Felippe de Mattos; ora.dor, Ra-mon Alonso; bibliotheçario. Fredericode Abreu e Souza; thesourelro. Alte':-do Bahiense.

O conselho administrativo está as-sim constituído:

Arnaldo Tavares, Acurcio Torres, Ce-sar Tinoco, Carlos Castrioto JaymeFigueiredo, João Basilio. Hcrotldes deOliveira, Gregorio de Mirar da Pinto,Gastão de Almeida Graça e PedroCoelho.

O Instituto conta em seu seio com9 commissões de estudos assim descri-minadas. 1.*) "Direito constitucional,D. Administrativo e D. InternacionalPublico — Alvaro Rocha, Joáo Gui-marães e Carlos Faria Souto. 2.») "D.Civil e seu processo e D. Internado-nal Privado" — Horaoio Campos. Eu-rico Teixeira Leite e Paulino Soaresde Souza Netto; 3.'*) "D. Commerciale seu processo e D. Industrial" —Melehiades Picanço, Ruben Braga eSaturnino Cardoso de Castro; 4.") Di-reito Penal e seu Processo" - Herna-ni dc Souza Carvalho, Mario Carvalhode Vasconcellos e Severo Bomfim;5.I-) Philosophia do Direito SociologiaJurídica e Historia do Direito" —Abel Assumpção, Manoel Madruga ePio Benedicto Ottoni; 6.*) "EnsinoJurídico" — Alberto Fortes, TellesBarbosa e José de Araújo Monteiro;7.") "Legislação em Geral" — Hora-cio Magalhães, Soares Filho, JaymeLandim, Carneiro Leão e OswaldoDuarte; 8.") "Admissão de Sócios" —Arthur Lontra de Castro, Luiz Fortu-nato de Menezes e Vietor da Cunha;9.*) "Assistência Judiciaria" — Ruyde Almeida, Roberto Luclo Bitten-court 6 Portellà de Figueiredo.

Continuam as agitações proletarias na Hespanha

MADRID, 19 — (Havas) — A agi-tação social reinante no paiz cou-tinúa a traduzir-se em greves e mo-vimentos locaes. Em Ouajar, na pro-vincia <ie Granada, oceorreu violen-to choque entre patrões e operários.De outro lado, annuncia--. que caiGranada os trabalhadores ameaçamdeclarar-se cm parede, caso, a 25 iiocorrente, as suas reivindicações nãosejam attendidas pelas organizaçõespatronaes. Os operários da usina «gaz local communlcaram igualmenteque abandonarão o trabalbo dentrode dez dias, se não forem respeitadasas estlpulaçõcs do ultimo accordo.Em Motril o movimento paredistacura ha quarenta dias sem que se.| -lumbre possibilidade de solução.

Em Carinena a Confederação Nacio-nal do Trabalho fez espalhar publi-cações insultuosas ás autoridades, oque determinou viva reacção por par-te dos aldeõcs, que destruiram ospamphletos e atacaram os individuosque os distribuíam. Em Sinlucar LaMayor os paredistas revolucionáriosprocuraram interromper as vias decommunicação, deixando em liber-dade o gado. Foram ali effectuadasnumerosas prisões.FRACASSOU O ENTENDIMENTOENTRE PATRÕES E OPER.VUIOS.

EM GRANADAMADRID, 19 — (Havas) -- Com-

municam de Granada que fracassouo entendimento entre os operários edirectores de uma das principaes re-finarlas daquella cidade e que, poressa razão os operários continuamem greve.

Os operários metallurgieas vàotambem abandonar o trabalho comodemonstração de solidariedade paracom os mecânicos, já declarados cmgreve.

'Nomeações exoneraçõesna policia fluminense

Pelo Interventor federal do Estadodo Rio, foram assignados os seguin-tes actos:

Exonera Paschoal Américo Fran-ciseis, do errgo de investigador de1* classe, por ter sido nomeado paraoutro cargo.

Nomeia Celestino Alves BastosSobrinho, para o cargo de investiga-dor de 1» classe.

Nomeia Alcides Marques dePaiva, para o cargo de investigadorde 2" classe.

Exonera, a pedido, Armindo Me-deiros, do cargo de Io supplente dosub-delegado de Policia do Io distri-o'o do município de São Fidelis

Nomeia Alyrio Carneiro paraexercer o cargo de prefeito de Pirahy.ficando exonerado o actual.

N. S. da Penna padroeirada Imprensa

A mesa administrativa da Irmanai-dc de Nossa Senhora da Penna. pro-tectora das Artes e Sciencias. faz ce-lebrar amanhã, ás 11 horas, no outrn-ro da Penna, em Jacarépaguá, uinamissa cm louvor da Santíssima virgem da Penna. e em homenagem bImprensa Brasileira da quai s.eru aVirgem consagrada padroeira.

Será obedecido o seguinte program-ma:

As 11 horas será celebrada a miss*em louvor a Virgem da Penna e emhomenagem a Imprensa Brasileirasendo após a missa feita a consagra-ção da Virgem da Penna como pa-droeira da Imprensa Brasileira.

As 12 horas será feito hasteamentoda bandeira.

• As 12 '/• será offerecido aos representantes

"da Imprensa na casa un

Romeiros uma canja e uma feijoadaa Brasileira, em caracter Intimo e mo-desto. .„„

A noite haverá leilão de pre™08-Tocará durante as festividades uma

banda da Policia Militar.

mfi''t7*TXS&^ÉÊÊÊ0pQj_}BB_f_nB^mmmmmmm

CAMBIOCalmo, com as taxas inaltera-

das e poucos negócios, abriu efunecionou hontem, o mercadode cambio

Foram mantidas as taxas de318 (76S80Q) e 3 5164 (78S00O)respectivamente a 90 dias de vis-ta e a vista sobre Londres c réis16SO40 a vista sobre Nova íoik

O particular foi cotado a 3 5!32,paxá libras ei— 115S710. paradollares. „„.„ „

ABERTURA DE HOJE: Emcondições mais favoráveis, ini-ciaram-se, hoje, os negócios decambio.

Os bancos sacavam sobre Lon-dres ás taxas de 3 5132 (76S100) e3 7|64 (77S200). respectivamente a90 dias de vista e a vista. O dol-lar foi cotado a 15S890, lettrasa v. SJNova York.

O papel de cobertura encon-trava collocabão a 3 3|16, paralibras e 15S580 para dollars.

O Banco do Brasil affixou asseguintes taxas:Londres 90 d||lv 76S100Londres alv 77S20ON. York a|v .. 15S890Paris a|V S623Buissa a|v 3S103Allemanha a|v 3S757Itália à|V S831Hespanha a|v. 1S447JBelgica a|v 2S215B. Aires a|v 4S122Montevidéo alv 6S412

MERCADOCAFE' — O mercado cafeeiro

funecionou, hontem, firme. Otypo 7 foi cotado á razão de11$800 por arroba, tendo sidovendidos nessa base 7.970 saccasdo produeto.

O movimento estatístico foi oseguinte:Entradas 12.125Saidas 11.400Stock 275.111

O mercado a termo, no primei-ro pregão, trabalhou calmo e nãoregistrou negócios, tendo sidoevidenciado para as diversasopções as seguintes cotações: se-tembro: s/v e comprador, H$900;

outubro: s/v e comprador 11S500;novembro: s/v e comprador11S200; dezembro: s/v e compra-dor 11$000. Para o contrato Anão foram registradas cotações.

ASSUCAR — Ainda em condi-ções paralysadas, funecionou,hontem, o mercado assucareiro.

O movimento estatístico foi osogu frite:Entradas 2.100 saccasSaidas 4.4G4 "Stock 204.528 "

Vigoraram as seguintes cota-çôes para a sacca de 60 kilos:Branco crystal .. .. •• 36S 38$Branco velho 32S 34$Demerara 30S 31$Mascavinho 31$ 32$Mascavo 27S 28.?O mercado a termo não funccio-nou por falta de numero Ipgal decorretores.

ALGODÃO — Ainda em posi-ção calma, negócios sem impor-tancia e cotações inalteradas,funecionou, hontem, o mercadode algodão.Entradas 376 fardosSaidas 625 "Existência 3.607 "

PREÇOS PARA 10 KILOS:Fibra Longa:Seridó - Typo 33SO0OSeridó - Typo 32S000.Fibra media:Sertões - Tvpo 3 .. .. 31$000Sertões - Typo 5 .. .. 29S000Ceará — Typo 30S0OOCeará — Typo 5 27SS00Mattas - Typo 3 .. .. 29S0OOMattas — Typo 4 ., .. 27$000Fibra Curta:Paulistas — Typo 3 .. .. nic.Paulistas — Typo 5 .. .. nic.

O mercado a termo não fun-eclonou

TÍTULOSForam necociados hontem em

Bo'sa, os seguintes títulos APO-LICES: 7 Uniformizadas 1:000$,785S, 336 Uniformizadas 1:000$.790S; 88 D. Emissões nom.1:000$, 788$; 459 D. Emissõesport. 1:000S, 732S; 10 D. Emissõesport. 1:000$ 731$; 1 Th?souro deMinas 200$, 820$; 5 Tlxsouro de

Minas 1:000$, 823$; 60 ThesouroMinas 1:000$, 826$; 295 Thesourode Minas 1:000$, 824$; 35 "> The-souro. 1:000$ 1930, 984$; 5 ObrigFerroviárias 1.°, 985$; 200 Obrig.Ferroviárias 2.°. 985$; 50 Obrig.Ferroviárias 2.°, 982$; 270 Obrlg.Ferroviárias 2.°, 980$; 1 Obras doPorto port. 750$; 5 Estado de Mi-nas 5 % nom,. 550$; 33 lilstado doRio 8 % port., de 500$, 390$: 229Estado do Rio 8 % port. de 500$,400$; 10 Estado do Rio 4 %, <H3;30:000$ O. Thesouro 1921 9705-MUNICIPAES: 121 Emp. de 1906nom., 150$; 16 Emp. de 1906 nort.,158$; 4 Emp. de 1917 port 145$;30 Emp. de 1920 port., 142$: 19Emp. de 1931 port., 154S500; 100Emp de 1931 por., 154$500' 100Dec. n. 1535 port., 159$; _0 Dec.n. 3264 port.,.151$50O; 185 Dec.n. 3264 port., 152$; 24 B.:Ho Ho-

rizonte 6 % 125$. ACÇOFS: 20Banco do Brasil, 318S000; 75Banco Portuguez nom., d&$; 191Docas de Santos nom.. 268$; 27Docas de Santos port., 27?$; 100Petropolitana. 115$. DEBENTU-RES- 75 Docas de Santos 176$;100 Usinas Nacionaes, 18&íí . AL-VARA: 120 Dec. n. 1535 port.com juros vendidos desde outu-bro de 1927, 214$500. •

PONTOS DE AU-T0M0VEIS

Desejando um carro de aluguelá porta de sua casa a qualquerhora do dia ou da noite basta daruma telephonema para os pontosde automóveis de praça que a se.guir enumeramos:Pontas Phanes

Ru8 Camerino 8--0650Copacabana 6—2839Copacabana (esquina de

Salvador Corrêa) .. .. 7—3165Largo da Cartoca .. .. 2-1607Engenho Novo 2—1607Engenho de Dentro (rua

Assis Corrêa) 9—0215Largo da Gloria 5—1945Largo da Segunda Feira 3—5218Gloria 6—2831

Praia de Botafogo (es-quina M. Abrantes) .. 6—0802

Praça Saenz Pena .. .. 8—6560Praça Mauá 4—6028Rua Carmo Netto .... 8—5274Rua Bolivai (esquina de

Copacabana) 7—1164Avenida Gomes Frir .. 2—3892Rua Lavradio 2-2476Rua Marcilio Dias .... 4—2537Rua 19 de Fevereiro (es-

quina de V. da Pa.trla) .. .. 6—3391NOTA — O preço do serviço

começará a vigorai quando c au-to chegai á porta do freguez efôr o mesmo notificado.

NAVIOSESPERADOS:Buenos Aires e escs., "Men-doza" .. ..- 19

Bremen e escs., "Sierra Coi-doba' 19Buenos Aires e escs., "ConteRosso" 19

S. Francisco e escs., "Una". 19Portos do sul "Carl Hoepe-cke" 20

Gênova e escs., "Giulio Ce-sare" 20

Buenos Aires e escs., "Ipa-nema" 21

Buenos Aires e escs., "De-seado" 21

Londres e escs., "HighlandMonareh" .. 21

Macáo e esces., "Bocania".. 22Macáo e esces., "Sergipe" .. 22Poro Alegre e escs., "Com-

mandante Capella"... .. 22Buenos Aires e escs., "Cam-

pos Salles" 22Manáos e escs., "AffonsoPenna" 22

Porto Alesre e escs., "Uçá" 22Buenos Aires e escs., "CapArcona" 23

Portos do sul, "Laguna" .. 23Belém e escs. "Pará" .... 24Nova York e escs, "SouthernPrince" 24

Manáos e escs., "Campos" . 25S. Salvador e escs., "Ibia-paba" 25

Rotterdam, "Ubá" 25Nova York e escs., "Barba-cena" 2°

Buenos Aires e escs., "LaPlata Marú" 25

Buenos Aires e escs. "M.Pascoal" 25

A SAIR:Gênova e escs., "Conte Ros-so" 19

Gênova e escs., "Mendoza". 19Buenos Aires e escs., "SierraCordoba" 19

Itajahy e escs., "Etha".. .. 19Laguna e escs., "Jupitet" —19João Pessoa e ecs., "Ara-timbó" 19

Buenos Aires e escs., "GiulioCesare" 20

Laguna e escrs., "Miranda". 20Santos, "Bagé" 20Poro Alegre e escs., "Ara-ranguá" 20

Porto Alegre e escs., "Anni-bal Benevolo" 20

-Bremen e escs., "Irmgard". 21Gênova e escs., "Ipanema" ..21

Southampton e escs., "De-seado" 21

B. Aires e escs., "HigíhlandMonareh" .. 21

Porto Alegre e escs., "Ita-pura" .. 22

Belém e escs.. "Itahité" .. 22Hamburgo e escs., "CapArcona" 23

Tutoya e escs., "Piauhy"... 23Maceió e escs., "Uçá" .. .. 23Helslnki e escs., "Lima" .. 24Buenos Aires e escs., Sou-

them Prince"... 24Tutoya e escs., "Una" .... 24Porto Alegre e escs., "Co-calna" 24

Poro Alegre e escs., "Cam-peiro" .;.. 24

Laguna e escs., "Carl Hoe-pecke" 24

PAGAMEN I OSNO THESOURO — Serão pagas

hoje as seguintes folhas: atraza-dos.

NA PREFEITURA — Pagam-seho.ie as seguintes folhas:

Inspectoria Technica, Pessoaladministrativo do Prompto Soe-corro, Hosp'tel Veterinário. Cerni-terios, Fiscalização de Obras No-vas, Operários diaristas da Ins?pectoria Agricola e Florestal, Ope-

rarios de obras com exercicio nasilhas, Alugueis de prédios oecupa-doi. por escolas e agencias da Pre-fedtura.

ALFÂNDEGADECISÕES DA COMMISSÃO

DE TARIFAS:c

N. 1.369 — Mestre &. Blagé —27.504 — Despacharam pela notan. 46.483, desto anno, objectosphysloos não classificados, da ta-xa de 15 %, "ad-valorem", e pe-diram para ser ouvida a Commis-são da Tarifa. A Ooimm.ssão daTarifa, apreciando a classificaçãoda mercadoria em questão, assimse manifestou: O conferente Ul-darico Cavalcanti considera bemdespachada como apparelho phy-sico; e os conferentes NestorCunha, Torres Leite. Julio Maciel,Horacio Machado, Fernandes daSilva, Eugênio Pòurchet e Ângeloda Veiga são de parecer que amercadoria deve ser classificadacomo transformador electrico até200 kilos, para pagar a taxa de $600por kilo, art. 871, da tarifa. O ins-pector decidiu com a maioria.

N. 1.370 — Ferreira Land & C.27.852 — Despacharam pela notan., 46.131, deste anno, apparelhosphyslcos não classificados, tendoo conferente Eugênio Pourahet exi-g''ido o pagamento da taxa paraestradas de rodagem. A Commis-são da Tarifa, unanimemente éde parecer que a mercadoria emquestão — accumuladores electri-cos — está sujeita ao pagamentoda taxa de estrada de rodagem,de accordo com diversas decisõesdesta commissão. O inspector as-sim decidte.

VALES-OURO — Foram cota-dos hoje & razão de 8S676 papelpor mil réis-ouro.

MALASCORREIO AÉREO

Para . Norte:A Repartição Geral dos Cor-

relos expedirá as seguintes malas:"Condor" fecha às quartas-

feiras ás 18 horas: "Panair" assecundas-felras, ás 16 horas, e

"Aeropostale" aos sabbadoi, as

10 horas da manhã.

Sdor^às Qutntas-teira^8 horas, "Panair" aos dominposás 12 horas, "Aeropostale , as *

horas de sextas-feiras.

TEMPOPrevisão do tempo até ás 18 ho-

ras de hoje: ,,,Tempo em geral ameaçador cou

chuvas. Temperatura estayei. _Ventos do quadrante sul, m-

cos por vezes.Temperatura de hontem.

Máxima 22,0.Minima 18,5.

CONTRATOSSOCIAES

Na Junta Commereial fo*'11'13 re"

gistaxios os seguintes: ..^..t;.De José de Carvalho &. AllHi"é

na Moura, sócios solidários 0°de Carvalho e Albertlna Morna,commercio de carvão e le»n^;A'pitai de 3:000$000, prazo «determinado.

De Ribeiro França.&C., «*•''•=solidários, Manoel Ribeiro Fi»vo José- de Moura Valtan, vM%fm_cio de líquidos e a*me.stHeVrua Bella de Sao João. 187- *<*'tal de 40:000$000, prazo indeteiminado.

De Varanda & Pinheiro, sóciossolidários, Alberto da Siiva vranda e Joaquim da Fonseca rnheiro, commercio do quitairoarua Barão de Ubá, 63, capite c4:0O0S000, prazo indetermina -

De Glmenez. Lemos Rabe1.'0,,^C„ soclo.. solidários. J°ajlu*'*' Vn<-menez, Alfredo Correia de uenwe Valdemar Almeida R?beH°. fp.merclo de marcenaria, etc., a. rdos Inválidos, 129 capital de -;--->60:0005000, prazo indetermina^.

Da Empreza Pom.tr ^""Qsócios solidários. Antônio Bia^Ribe.ro e João Steckler. comm •

cio de exploração de fruetes, a >uda Quitanda. 187, Wto^íStf.tal de 50*.000$000,praa_ indete.nado»'

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