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p m r _^-wmmm^^^^^k^^^^m-^^^^^^m_^___^__^^^^--^^B^^^M iSÊm J0^ -?•si íj Director Pedro MOTTA LIMA !S2_Í^_2S52_!4SS^L_EgO__Eazn22 Director-thesoureiro ARMANDO S. ROSAS Redactor-chefe #QSÉ AUGUSTO DE LIMA Gerente RAPHAEL DE HOLLANDA 0 DEPUTADO *m mc io Esteio, o pes leria trabalha p is io ministra ui jt Quem foi o advogado de Rocca no processo celebre ,A CASA DE CORRECÇÃO[ SR. AZEVEDO LIMA i m «ip æ"" mo o deputado Az relata a occorre menórízando os tes antecedeu- Tres dias apenas tle forte ca- nicula e a cidade se ve a bra- ços eom a terrivei falta cie agua. Tres dias apenas, e o Rio de Ja- neiro hontem experimentou cs transes desagradáveis da secca. Esse facto simples evidencia a ameaça imminente que se nos defronta, dentro cie algum tem- po, quando de facto a estiagem chegar. Ao que nos informam da inspectoria do sr. Belfort Roxo. a falta do liquido é sobre- modo sensível, primeiro porque ns mananciaes se exhaurem con- tinuamente, depois porque o au- gmento do consumo é extraordi- íiario, com o crescimento assom- broso da cidade e, em terceiro logar, as redes de abastecimen- tos estão em petição de miséria, e o governo, absorvido pela ma- nia rodoviária vae descurando o problema. __, PARA OS CONCERTOS PE CANOS O FREGUEZ TEM QUE ENTRAR COM O MATERIAL! Um aspecto interessante, que revela o abandono dos podere.5 públicos á;Repartição...de Aspas., como àcimâ frisámos; é a abso- luta carência de material com que lueta a Inspectoria. Essa si- tuação chegou ao ponto de que. quando um accidente ou ruptura dc um cano qualquer se verifica, para se proceder ao concerto a Inspectoria pode entrar com o empregado, deixando a cargo do freguez a acquisição de ma- terial, por falta de recursos! E' incrível! Se o freguez não pode com- orar de seu bolso o material, o serviço tambem fica por fazer! AGUA... SO' DURANTE A NOITE, E ASSIM MESMO POR TRES HORAS... Continua, em íaco da crise alarmante, a Inspectoria a lan- car mão de recursos extremos. Assim é que. por agora, no cen- tro da cidade e nos sobrados principalmente a agua jiao ap- parece nem á mão da Deus pa- rn abastecimento é feito apenas nela noite, e assim mesmo so durante tres horas, de modo qu-e os prédios que não tiverem bons reservatórios não terão agua... A situação se torna ameia mais precária', pois que, a esse, tempo, os caminhões de irragaçao des- da qtiesíão Gravissiias accasações te ie cariara aa \ii Www u l ' f * -.¦ ¦¦: vl£y:'!::' "'^,í 1* ¦ - A INSPECTORIA DE ÁGUAS viam para esse serviço, a maior parte do liquido.„„„„ AS OFFICINAS DA INSPE- CTORIA ATULHADA DE AU- TOMOVEIS DE PASSEIO A gravidade dessa situação não pode ser remediada pelos :tuaes recursos da Inspectoria. ide tudo falta. Os caminhões de transportes ¦ soecorros, por exemplo, que jcessitam concerto, encontram- largados nas officinas da ga- age do Estacio, porque todo o a.íssoal note-se bem todo . pessoal .está absorvido nos re- paros aos automóveis de luxo, os taes automóveis de turismo nie imperam nesta hora rodo- ,-iaria. Na garage do Estacio o abuso chegou ao ponto de que aité o carro de uma irmã do mi- nistro Konder ali se acha em concerto! MAIS RECLAMAÇÕES A zona suburbana, então, é a que soffre os maiores sacrifícios lio concernente ao abastecimen- to dágua. Por isso que, em, in- ^ riitnieráS'ruasa:dos.subnrbtos^,aln- da não foram distribuídas as ré- des respectivas, afim de facilitar i distribuição. E' lamentável. Mas é pura verdade. Ainda hoje "A Esquer- da" recebeu mais reclamações nesse sentido e que nos íoi tra- zida por um dos moradores da rua Ratcliíf, na estação do Ro- cha.. c Declarou-nos o nosso infor- mante que os moradores dos oredios da referida rua, ha cin- oo dias que se vêem atormenta- dos pela falta dágua, embora a rua, que lhe é transversal, de- íominada Frei Pinto, seja con- /enientemente abastecida. Para isso, os innumeros mora- lores da alludida via publica, jrovidenciaram junto á Inspe- •toria de Águas e Esgotos, no entido de ser estabelecido um .•amai para abastecimento da- -ua na referida rua Ratcliff, que l-mbora fosse cortada ha dois innos, acha-se aetualmente em franca prosperidade. Mas foram inúteis todas estas queixas repetidas pois a Inspe- ctoria ainda não tomou provi- dencias. onde Eugênio Rocca cumpriu a pena Deverá reunir-se, depois de aittWiihS;" oV Conselho- Psnítttt- elario, más não- será ainda por essa oceasião, que os membros que o compõem terão em mãos a carta mandada expedir pelo Dr. Juiz da 3" Vara Cri- minai, em favor de Eugênio Rocca. E' de 28 do corrente a sentença deste magistrado, con- cedendo o livramento condicio- nal ao velho presidiário e delia cabe o praso de cinco dias, apóz a respectiva publicação, <-Wra- tateríwslÇab dc qüalqueer recurso por parte do Miniterio Publico. Esse praso é fatal e apóz o seu decurso, deverá saber-so qual o dia, do próximo mez em que o " Correccional 11" vol- tara ao convivio dos seus po- dendo contemplar uma cidade que lhe surgirá outra, inteira- mente differente, cm hábitos e continua na 6" pagina •t<* SSSuoa. c em queCornou par- te o deputado Azevedo Um^ presentante do Bloco ©pen»"» c Camponez na Câmara Fedeial. Para melhor noticiar e csdme- cer precisamente os aconteci m ntòs, ouvimos, hontem me,- mo o deputado Azevedo Lima, ™e. ainda" vibrando de.indigna- cão, nos relatou o facto prece dendo-o de uma precisa explica r-',n dos seus antecedentes. ÇdNessa explicação se encontram gravíssimas denun^ de J"? Raridades sensíveis no serviçp do alistamento eleitoral, o qut d- um cunho mais accentuado de ingresse ás declarações do ..,-. Azevedo Lima. que sao as se J,ÍntCS:..1 U>C - Para comprazer a A aa- OUERDA", não para respondei ,', foUias estercorarias que vivem n escândalo c industrializam a n-.enlira é que presto o meu de- Sento. "A ESQUERDA" nao é ccmo certos jornaes que viveram cmnaradados com o Thesouro, 0 tempo dc Arthur Berna!des, •i cujo governo se deve a nomea- cão desse mentecapto de nome, Álvaro Mello, trazido dos cafun- c'ós d" um longínquo município mineiro, para desgraça do elei- l-radó limpo do Distrieto Fe- «ral. "A ESQUERDA" é um jornal digno e sem compromis- '«05 com a escoria social a qu.. pertencem os mais repellentes especímens de energúmenos quc cnxamclam, por obra e graça i dépiltaâei fmm m«|pnn' . O uCapetown" está] ewn Buenos Ayres j IHiiirnlrtr^^ conseqüência do cyclone e maremoto que passaram por Monza de Arthur Bernardes, todos os ramos do funecionalismo do Dis- tricto Federal. Falarei, pois, a •A ESQUERDA". Ha cerca de 15 dias, informado de que a mentalidade retarda- ria do Juiz Alvaro Mello o levara a indeferir um requeri- mento de alistamento cie um amigo meu. de nome Manoel Cupertino cie Oliveira, mandei eue ce procedesse ao recurso de inclusão, para tornar sem eífei- to o indeferimento do juiz. E' mister dizer, desde ja, quc tal juiz foi o mesmo que, por or- dem do ex-presidente Arthui Bernardes, andou praticando a exclusão de velhos eleitores meus, que muitas vezes ja, antes haviam votado. Com a mais candente irritação verberei esse ^cto dc vandalismo innommavel. na tribuna da Câmara e em entrevistas á imprensa. Esta- vamos, porém, nas trevas do si- tio. O arbítrio e a brulah- dade praticados pelo juiz trazi- do dn sertão mineiro, como orde- nança do ex-tyrannete, foram consummados impunemente, po aue então se passou e do que de- pois íoi oceorrendo no serviço do alistamento eleitoral, presidi- do pelo espirito da mais taça- nha parcialidade politica, resul- tou para mim a convicção dc que o mulato, aboletado no cargo dc magistrado, por motivo da ulti- ma" reforma da justiça local, so poderia deshonrar as tradições de imparcialidade da magistra- tura do Distrieto Federal. Os demais politicos da capital poderão dizer quem é esse ho- mem, que hontem tive a in- felicidade de ver pela primeira (Continua na 3." DSR'.) *»*> .**?*?¦ .. ¦£&&*&*-•'¦ O CRUZADOR "CAPTOWN' Em edição anterior, tivemos opportuniclaclo de fazer os repa- ros devidos em torno da noticia divulgada nos órgãos mlniste- riaes cia imprensa, dc qne o go- verno brasileiro, nada tinha a oppâr, segundo declarara o Mi- nisterio cia Marinha, a que os portos nacionaes fossem visita- dos a quando e quando c as nossas águas percorridas por cruzadores da marinha de gucr- ra ingleza. E' que o Almirantado de S. M. Jorse V, pretendia fazer o pa- trulhamento do Atlântico Sul por navios seus. E os "bufado- res" "Atlantic - flcet" vêm por ahi. O primeiro cícllcs, o "Cape- town". passou em Buenos Ai- res c vem vindo para cá. A photographia que illustra esta. nota é a primeira divulga- da no Rio do poderoso barco d-> guerra, que nos ve mtrazer uma impressão directa do quc 6 o "Pacto Kellog", recentemente firmado no Quai D'Orsay. Esle, ccmo o s"u companheiro de classe, o "Colombo", quc tambem ahi vem, faz parte da divisão que tem sua base nas ilhas Falkland, no Pacifico. ROMA, 30 (A. A.) Está averiguado quc foi de 8 o nume- ro de mortos e de 6Q o de feridos, em con- seqüência do cyclone e maremoto que pas- saram sobre Monza hontem. Oe damnos mate- riacs foram incalcula- veis. Em favor da constru- cção do açude de Cun- nata PARAHYBA, 30 (A. B.) A população de Areia dirigiu ura appello ao ministro João Pessoa, pedindo-lhe que interceda junto ao presidente cia Republica eni favor da construcção do açude de Curimatahu, que viria resol- ver um problema de grande im- portancia para a população da- ouclla região. ¦ ¦¦ —. æ 榦¦-* Depois pe a "paz desceu sobre Huenii-se, ae irpierti, a verba para "diliiencias policiaes" Qíiasi quatro contos de réis por dia! 0 -" r'"7_~"'•* 7 ¦ .;•':**"$*:7 -:.y..y l 7 \: vy.7 77 . :¦:>.. ¦,;:,;: ..L&/rr-áj$tf:> * ¦ . Zg;.,, L..yy.ÍL ,:¦ ~~~L:~.-: -. -..-.. ; ?™™fmSm:.-,i Severas criticas contra o serviço de bondes da capital paraense BELÉM, 30 (A. B.l A im- prensa ataca a admitais traçar dc "Pará Eiectrica", cujo ser viço de bonde:; vem sendo alyr de criticas severas por parte do publico que faz diariamente re- clamações, quasi sempre justas. ' Ccmmenta-se que o intenden- te municipal, apezar dos deslei- vos visíveis da Companhia con- 'cessionária desse serviço de transporte, tenha elogiado a sua e"stáo na ultima mensagem. A Policia Centrai, cujos mandões vão se empan- turrar com a verba secreta... A mentira official é, nesta republica degenerada, um re- curso de que se servem os go- vernos para engaz-vnar o povo. No propósito de dar uma im- pressão falsa da nossa situação, os documentos officiaes se ex- traviam em fantasias, colorindo de tons roseos as partes escuras do painel politico da nacionali- dade. O Sr. Washington Luis, que, através de seus óculos escuros, por pirraça ao Pangloss da sa- tyra voltaireana, enxerga tudo côr de rosa, p.cha que vivemos num bíblico seio de Abrahão, na, mais perfeita communhão de sentimentos. A "paz desceu sobre toda a Nação!" diz o pregão optimista do presidente rodoviário, mas a realidade contradiz esta afíir- mativa panglossiana. S. Ex., que é um espirito sardonico a seu modo, atirou a pilherica sentença para escar- Continu'a na 6- pag.)

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J0^ -?•si íj

Director Pedro MOTTA LIMA

!S2_Í^_2S52_!4SS^L_EgO__Eazn22

Director-thesoureiro — ARMANDO S. ROSAS Redactor-chefe — #QSÉ AUGUSTO DE LIMA Gerente — RAPHAEL DE HOLLANDA

0 DEPUTADO

*m mc

io Esteio, o pesleria trabalha pis io ministra

ui jt

Quem foi o advogado deRocca no processo celebre

A CASA DE CORRECÇÃO [

SR. AZEVEDO LIMA

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mo o deputado Azrelata a occorre

menórízando ostes

antecedeu-

Tres dias apenas tle forte ca-nicula e iá a cidade se ve a bra-ços eom a terrivei falta cie agua.Tres dias apenas, e o Rio de Ja-neiro já hontem experimentou cstranses desagradáveis da secca.Esse facto simples evidencia aameaça imminente que se nosdefronta, dentro cie algum tem-po, quando de facto a estiagemchegar. Ao que nos informamda inspectoria do sr. BelfortRoxo. a falta do liquido é sobre-modo sensível, primeiro porquens mananciaes se exhaurem con-tinuamente, depois porque o au-gmento do consumo é extraordi-íiario, com o crescimento assom-broso da cidade e, em terceirologar, as redes de abastecimen-tos estão em petição de miséria,e o governo, absorvido pela ma-nia rodoviária vae descurando oproblema. __,

PARA OS CONCERTOS PECANOS O FREGUEZ TEM

QUE ENTRAR COM OMATERIAL!

Um aspecto interessante, querevela o abandono dos podere.5públicos á;Repartição...de Aspas.,como àcimâ frisámos; é a abso-luta carência de material comque lueta a Inspectoria. Essa si-tuação chegou ao ponto de que.quando um accidente ou rupturadc um cano qualquer se verifica,para se proceder ao concerto aInspectoria só pode entrar como empregado, deixando a cargodo freguez a acquisição de ma-terial, por falta de recursos!

E' incrível!Se o freguez não pode com-

orar de seu bolso o material, oserviço tambem fica por fazer!

AGUA... SO' DURANTE ANOITE, E ASSIM MESMO

POR TRES HORAS...Continua, em íaco da crise

alarmante, a Inspectoria a lan-car mão de recursos extremos.Assim é que. por agora, no cen-tro da cidade e nos sobradosprincipalmente a agua jiao ap-parece nem á mão da Deus pa-

rn abastecimento é feito apenas

nela noite, e assim mesmo sodurante tres horas, de modo qu-eos prédios que não tiverem bonsreservatórios não terão agua...A situação se torna ameia maisprecária', pois que, a esse, tempo,os caminhões de irragaçao des-

da qtiesíão

Gravissiias accasações te iecariara aa \ii Www u l

' f * -.¦ ¦¦: vl£y:'!:: ' "'^,í 1* ¦ -

A INSPECTORIA DE ÁGUAS

viam para esse serviço, a maiorparte do liquido. „„„„

AS OFFICINAS DA INSPE-CTORIA ATULHADA DE AU-

TOMOVEIS DE PASSEIOA gravidade dessa situação

não pode ser remediada pelos:tuaes recursos da Inspectoria.ide tudo falta.Os caminhões de transportes

¦ soecorros, por exemplo, quejcessitam concerto, encontram-• largados nas officinas da ga-age do Estacio, porque todo oa.íssoal — note-se bem — todo

. pessoal .está absorvido nos re-paros aos automóveis de luxo,os taes automóveis de turismonie imperam nesta hora rodo-,-iaria. Na garage do Estacio oabuso chegou ao ponto de queaité o carro de uma irmã do mi-nistro Konder ali se acha emconcerto!

MAIS RECLAMAÇÕESA zona suburbana, então, é a

que soffre os maiores sacrifícioslio concernente ao abastecimen-to dágua. Por isso que, em, in-

^ riitnieráS'ruasa:dos.subnrbtos^,aln-da não foram distribuídas as ré-des respectivas, afim de facilitari distribuição.

E' lamentável. Mas é puraverdade. Ainda hoje "A Esquer-da" recebeu mais reclamaçõesnesse sentido e que nos íoi tra-zida por um dos moradores darua Ratcliíf, na estação do Ro-cha. . cDeclarou-nos o nosso infor-mante que os moradores dosoredios da referida rua, ha cin-oo dias que se vêem atormenta-dos pela falta dágua, emboraa rua, que lhe é transversal, de-íominada Frei Pinto, seja con-/enientemente abastecida.

Para isso, os innumeros mora-lores da alludida via publica, jájrovidenciaram junto á Inspe-•toria de Águas e Esgotos, noentido de ser estabelecido um.•amai para abastecimento da--ua na referida rua Ratcliff, quel-mbora fosse cortada só ha doisinnos, acha-se aetualmente emfranca prosperidade.

Mas foram inúteis todas estasqueixas repetidas pois a Inspe-ctoria ainda não tomou provi-dencias.

onde Eugênio Rocca cumpriu a penaDeverá reunir-se, depois de

aittWiihS;" oV Conselho- Psnítttt-elario, más não- será ainda poressa oceasião, que os membrosque o compõem terão já emmãos a carta mandada expedirpelo Dr. Juiz da 3" Vara Cri-minai, em favor de EugênioRocca. E' de 28 do corrente asentença deste magistrado, con-cedendo o livramento condicio-nal ao velho presidiário e deliacabe o praso de cinco dias,

apóz a respectiva publicação,<-Wra- tateríwslÇab dc qüalqueer

recurso por parte do MiniterioPublico.

Esse praso é fatal e só apóz oseu decurso, deverá saber-soqual o dia, já do próximo mezem que o " Correccional 11" vol-tara ao convivio dos seus po-dendo contemplar uma cidadeque lhe surgirá outra, inteira-mente differente, cm hábitos e

continua na 6" pagina

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SSSuoa. c em queCornou par-te o deputado Azevedo Um^presentante do Bloco ©pen»"»c Camponez na Câmara Fedeial.

Para melhor noticiar e csdme-cer precisamente os acontecim ntòs, ouvimos, hontem me,-mo o deputado Azevedo Lima,™e.

ainda" vibrando de.indigna-cão, nos relatou o facto precedendo-o de uma precisa explicar-',n dos seus antecedentes.ÇdNessa explicação se encontramgravíssimas denun^ de

J"?Raridades sensíveis no serviçpdo alistamento eleitoral, o qutd- um cunho mais accentuadode ingresse ás declarações do..,-. Azevedo Lima. que sao as se

J,ÍntCS: ..1 U>C- Para comprazer a A aa-OUERDA", não para respondei,', foUias estercorarias que vivem

n escândalo c industrializam an-.enlira é que presto o meu de-

Sento. "A ESQUERDA" nao éccmo certos jornaes que viveramcmnaradados com o Thesouro,0 tempo dc Arthur Berna!des,

•i cujo governo se deve a nomea-cão desse mentecapto de nome,Álvaro Mello, trazido dos cafun-c'ós d" um longínquo municípiomineiro, para desgraça do elei-l-radó limpo do Distrieto Fe-«ral. "A ESQUERDA" é umjornal digno e sem compromis-'«05

com a escoria social a qu..pertencem os mais repellentesespecímens de energúmenos quccnxamclam, por obra e graça

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O uCapetown" já está]ewn Buenos Ayres j

IHiiirnlrtr^^conseqüência do cyclone emaremoto que passaram

por Monza

de Arthur Bernardes, todos osramos do funecionalismo do Dis-tricto Federal. Falarei, pois, a•A ESQUERDA".

Ha cerca de 15 dias, informadode que a mentalidade retarda-ria do Juiz Alvaro Mello olevara a indeferir um requeri-mento de alistamento cie umamigo meu. de nome ManoelCupertino cie Oliveira, mandeieue ce procedesse ao recurso deinclusão, para tornar sem eífei-to o indeferimento do juiz.

E' mister dizer, desde ja, quctal juiz foi o mesmo que, por or-dem do ex-presidente ArthuiBernardes, andou praticando aexclusão de velhos eleitoresmeus, que muitas vezes ja, anteshaviam votado. Com a maiscandente irritação verberei esse^cto dc vandalismo innommavel.na tribuna da Câmara e ementrevistas á imprensa. Esta-vamos, porém, nas trevas do si-tio. O arbítrio e a brulah-dade praticados pelo juiz trazi-do dn sertão mineiro, como orde-nança do ex-tyrannete, foramconsummados impunemente, poaue então se passou e do que de-pois íoi oceorrendo no serviçodo alistamento eleitoral, presidi-do pelo espirito da mais taça-nha parcialidade politica, resul-tou para mim a convicção dc queo mulato, aboletado no cargo dcmagistrado, por motivo da ulti-ma" reforma da justiça local, sopoderia deshonrar as tradiçõesde imparcialidade da magistra-tura do Distrieto Federal.

Os demais politicos da capitalpoderão dizer quem é esse ho-mem, que só hontem tive a in-felicidade de ver pela primeira

(Continua na 3." DSR'.)

*»*> .**?*?¦ .. ¦£&&*&*-•'¦

O CRUZADOR "CAPTOWN'Em edição anterior, tivemos

opportuniclaclo de fazer os repa-ros devidos em torno da noticiadivulgada nos órgãos mlniste-riaes cia imprensa, dc qne o go-verno brasileiro, nada tinha aoppâr, segundo declarara o Mi-nisterio cia Marinha, a que osportos nacionaes fossem visita-dos a quando e quando c asnossas águas percorridas por

cruzadores da marinha de gucr-ra ingleza.

E' que o Almirantado de S. M.Jorse V, pretendia fazer o pa-trulhamento do Atlântico Sulpor navios seus. E os "bufado-res" "Atlantic - flcet" vêm porahi. O primeiro cícllcs, o "Cape-town". iá passou em Buenos Ai-res c vem vindo para cá.

A photographia que illustra

esta. nota é a primeira divulga-da no Rio do poderoso barco d->guerra, que nos ve mtrazer umaimpressão directa do quc 6 o"Pacto Kellog", recentementefirmado no Quai D'Orsay.

Esle, ccmo o s"u companheirode classe, o "Colombo", quctambem ahi vem, faz parte dadivisão que tem sua base nasilhas Falkland, no Pacifico.

ROMA, 30 (A. A.)— Está averiguadoquc foi de 8 o nume-ro de mortos e de 6Qo de feridos, em con-seqüência do cyclonee maremoto que pas-saram sobre Monzahontem.

Oe damnos mate-riacs foram incalcula-veis.

Em favor da constru-cção do açude de Cun-

nataPARAHYBA, 30 (A. B.) — A

população de Areia dirigiu uraappello ao ministro João Pessoa,pedindo-lhe que interceda juntoao presidente cia Republica enifavor da construcção do açudede • Curimatahu, que viria resol-ver um problema de grande im-portancia para a população da-ouclla região.

¦ ¦¦ —. ¦¦¦-*

Depois pe a "paz desceu sobre

Huenii-se, ae irpierti, a verbapara "diliiencias policiaes"

Qíiasi quatro contos de réis por dia!0 -" r'"7_~ "'•*7 ¦ .;•':**"$*:7 -:.y..y

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Severas criticas contrao serviço de bondes da

capital paraenseBELÉM, 30 (A. B.l — A im-

prensa ataca a admitais traçardc "Pará Eiectrica", cujo serviço de bonde:; vem sendo alyrde criticas severas por parte dopublico que faz diariamente re-clamações, quasi sempre justas.'

Ccmmenta-se que o intenden-te municipal, apezar dos deslei-vos visíveis da Companhia con-'cessionária desse serviço detransporte, tenha elogiado a suae"stáo na ultima mensagem.

A Policia Centrai, cujos mandões vão se empan-turrar com a verba secreta...

A mentira official é, nestarepublica degenerada, um re-curso de que se servem os go-vernos para engaz-vnar o povo.No propósito de dar uma im-pressão falsa da nossa situação,os documentos officiaes se ex-traviam em fantasias, colorindode tons roseos as partes escurasdo painel politico da nacionali-dade.

O Sr. Washington Luis, que,através de seus óculos escuros,por pirraça ao Pangloss da sa-

tyra voltaireana, enxerga tudocôr de rosa, p.cha que vivemosnum bíblico seio de Abrahão, na,mais perfeita communhão desentimentos.

A "paz desceu sobre toda aNação!" diz o pregão optimistado presidente rodoviário, mas arealidade contradiz esta afíir-mativa panglossiana.

S. Ex., que é um espiritosardonico a seu modo, atiroua pilherica sentença para escar-

Continu'a na 6- pag.)

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«A ESQUERDA»Redacção c administração Ou-

vidor, 187 — 189.Endereço telcgranhico — ES-

QUERDA.Telephoncs:Direcção — N. 5340Secretario — M. 5341Redacção — N. 5342Director-thesoureiro eGerencia — N. 3768Publicidade — N. 3700

ÂSSIGNATURASPARA O BRASIL

Anno 36S000Semestre 20SOOO

PARA O ESTRANGEIROAnno 60SOOOSemestre 35S000

Numero avulso: Capital, Ni-cthcroy, interior, 100 rs.

Toda a correspondência com-mercial deve ser endereçada áGerencia.

AO COMMEECIOA ESQUERDA lem como unlco

cobrador nesta praça o sr. Car-Ios Bastos, que possue, além dascredenciaes desta folha, car-leira de identidade.

O chefe de publicidade da AESQUERDA, sr. Oswaldo Lou-reiro, está sempre á disposiçãodos annunciantes desta folha,para nuaesquer informações. Tel.N. 3709.

E' nosso representante com-mercial nos Estados da Bahia eEspirito Santo o sr. Durval deOliveira Santos.

A ESQUERDA

ifllS BS IIS.HORÁRIOS DE PARTIDAS E.

CHECADAS DO RAMALDE S. PAULO

- 6,30 — 7,30— 20,00 —

II ESQUERDA..

..Manhã — 5.0(1Tarde — 19,00

21,00, — 22,00.HORÁRIOS DE PARTIDAS ECHEGABAS DO RAMAL DE

MINAS..Manhã — 5.00 — 6,00.

Tarde •- 16,10 — 1S.30 —19,30.

Chegadas:Manbã — 9,10 — 8,30 — 11,33.Tarde — 21,00 — 22,00.EARCAS PARA AS ILHAS

Para ,i Ilha dc PaquetáPartidas do Rio: dias úteis,

feriados c santifiçados: 7,5 —10,00 — 13,30 — 16,30 — 13.35 —(aos sabbados haverá uma par-tida ás 9,30 horas)...Partida da Ilha: 5,45 — 8,30

íj„'_0 — 15,00 — 18,00 — 21.00.Aos domingos — partida do

Rio: 5,5— 9,30 — 12,00 — 14,0017,30 — 20,20. •

Partidas da Ilha: 7,000 — 9,1511,00 — 14,00 — 13,00 — 19,00.

Partida da Ilha: 7,00 — U,15HORÁRIOS DE PARTIDAS

DOS TRENS DA LEOPOL-DINA RAILWAY

De Nictheroy expresso paraCampos, Miracema, Itapcmirim,Poroiuncula, e ramaes corres-pondentes, ás 6,30 diariamente:paru Friburgo, Caníagallo, Ria-cacu' e Portella, expresso diário,án 7,00; para Friburgo ha umtrem de passeio, aos sabbadospartindo fle Nictheroy ás 7,45.

O nocturno para, Campos, Ita-pcmirhn o Victoria parte ás21,00 á-; segundas, quartas csextas-feiras, indo o de quar-feira somente até Campos.HORÁRIO DE PARTIDA DOS

TRENS DA E. F.CORCOVADO

Estação Cosme Velho paraPaineiras — De manhã: 6,15,8,03, 9.15 e 10,45; á tarde — 1,2, 4, 5,30 o 6,30; a noite — 7,000,8,000, 0.S0 e 10 horas. O tremdas 10,45 da manha vae ao Al-to, caso tenha passageiros eo ds 2 horas da tarde, easo nãochova. Os trens de 9,15 da ma-nhã, 4,00, 5.30 da tarde e 10 ho-rar, da noite, só correm de ja-neiro a março c os dc 5 horasda tardo e 8 horas da noite sóde abri! a dezembro. Aos do-íningos ha trens de hora em-ho-,ra a partir das S horas da ma-nhã ás 10 horas da noite. Das9 da manhã ár, 5 da tarde, to-dos o'j trens vão ao Alto. Ostrens de 9 e 10 lioras da noitesão facultativos.HORÁRIO DE PARTHDA DOS

TRENS PARA PETRO-POLIS

Horário de verão — Partidas:ás G horas, í;.35 o 12 horas; 1,30da tarde. 3.30. 4.30, 5.30 da tar-de; 8,10 da noile; (Feriados esantificados) — 6 horas, 7,30,8,35, 10,30 da manhã; 3,30 c 5,30da tarde e 8,30 da noite. Hora-rios de inverno — Partidas: 6horas, 8,35 c 12 horas; 1,30, 5.30da tard- o 8,10 da noite; (Fe-riados o santificados) — 6 ho-ras, 7,30, 8,35 o 10,30 da manhã;3,30, 0 30 da tarda o ás 8,10 danoite. O trem de 12 horas cir-cuia ás segundas, quartas csextas-feiras e o trem de 1,30da tarde, ás terças, quintas-íei-ras e sabbados.

HORÁRIO DE PARTIDADOS CARROS DO CAMINHO

AÉREOEstação da Praia Vermelha —

Carros de meia em meia hora,tias 3 da manhã ás 10 horas danoite Aos sabbados o domingos,ató meia noite. Em noites fes-tivas. as viagens se prolongarão,mediante aviso prévio, ató de-pois da meia noite. Effectuar-se-áo viagens extraordinárias,todas as vezes que para as mes-..-.as houver lotação.

HORÁRIO DE PARTIDA)OS TRENS DA E. F. THE-

REZOPOLIS

Subidas de Barão de Mauá\ 1) ás 6,30 da manhã; ás 5

. tarde (A 3); ás 2 horas (A 5)aos sabbados.

De Therezopolis: ás 6,35 dalanhã (A 2); ás 4,55 da tarde\ 4).

O TEMPO

Previsões para o periodo de 18horas de hontem até 18 ho-

ras dc lioje:

Districto Federal e Nictheroy— Tempo bom, passando a tn-stavel. sujeito a chuvas e lto-voadas.elevada.

Temperatura — Manter-se-áVentos — Variáveis, com ra-

jadas possivelmente fortes.• E.stado do Rio — Tempo: boi.-:,

ABUSANDO DA SUAINTELLIGENCIA...O Conselho Municipal assistiu

hontem a um espectaculo diver-tidissimo, quando o sr. BaptistaPereira dava uma nova inter-pretacão ao conceito das immu-nidadés parlamentares.

Com uma inconsciencia • pas-mosa o intendente do Inhaúma,contra a opinião do sr. Maurieiode Lacerda, do sr. Costa Pinto ePinto Lima, presidente do Insti-tuto dos Advogados, entendiaque o deputado Azevecjo Limadevia ter sido preso, autuado earrastado ao xadrez.

O sr.' Costa Pinto quo narra-va da tribuna O incidente oceor-rido com aquelle parlamentai',explicava á mentalidade imper-meavel do sr. Baptista Pereiraque o aggredido íóra o deputadocarioca e que o crime era afian-çavol. Mas nada adeantou. Oedil suburbano continuou a gri-tar, desesperadamente, revelandoum ódio profundo ao sr. AzevedoLima.

Depois, sendo repellida a suadoutrina sobre as immunidadesparlamentares, disse que o as-sumpto não interessava ao Con-selho.

Então, um representante dopovo carioca é desacatado e ag-gredido por um escrivão desidio -so e o Conselho, que é, órgãodeste mesmo povo, nada temcom isto ?

Oh, senhor! Positivamente osr. Lauro Salles tem um disci-pulo que nada aproveitou desuas licções...

UM. MATCH DEQUEIXOSS. Paulo é um Estado essen -

cialmente agricola e sportivo.Agricola — ahi está o café e

basta.Sportivo: não precisa de um

melhor exemplo que o Sr. PradoJunior; S. Ex., em poucos me-zes. apezar da sua meningite,tem — puro sport! — botado d-;pernas para o ar todo este Riode Janeiro.

Agora S. Paulo offereçe áplatéa um espectaculo inédito.

Suppomos que mesmo nosjogos olympicos nunca se pre-senciou uma scena tão curiosa,um "match" assim tão origi-nal: uma luta de queixos.

Pois S. Paulc exhibe, actual-mente, no "ring", os originaescontendores dessa luta — osSrs. Arnolfo Azevedo e AltlnoArantes.

O geng jã soou e a luta vaeintensa.

Fervilham as apostas.Outro dia, naqueile caso do

Banco do Estado de S. Paulo,o Sr. Altino conseguiu dar umaqueixada no Sr. Arnolfo, queaté saiu faisca.

Mas, o Sr. Arnolfo não sedeu por vencido.

Levantou-se, e, no caso dodiscurso commemorativo da pazcom a Argentina, arrumou umatrombada tão valente no Sr. '

Altino que este até agora estápor terra.

Braço Forte, ao lado, apreciaa luta, sorrindo.

Nós já comprámos uma "pou-le" no queixo do Sr. Arnolfo.

As normalistas da Pau-'licéa não querem ser

rainhasS. PAULO. 30 — (A. B.) — O

•Concurso para a eleição da "rainhadas normalistas", patrocinado porum vespertino desta oapltal, naologrou obter approvaçflo pela dire-ctoria da Escola Normal. A alum-nas dese estabelecimento, por suavez, vão publicar um protesto, de-clarando não concordar com a in-clusão de seus nomes nessa compe-tição.

» *1>» ' —'---

Foram exonerados peloPrefeito

Pelo Prefeito do Districto Pede-ral. íoram exonerados: o pratican-te da Dlroctorla de Fazenda. Carlosdc Paiva Gonçalves e, a pedido, oInspector agrícola, Interino, da Di-rectorla de Fomento, Sr. Juvenalda Rocha Nogueira.

passando a instável, sujeito achuvas o trovoadas esparsas.

DELEGADO DE DIAEstá de serviço hoje, na repar-

tição central de policia, o 1-delegado auxiliar.

TÍTULOS PROTESTADOSPRIMEIRO CARTÓRIO

Port.. Amorim & Pinto; dev.,Manuel Martins. — 90S000.

Port., Heitor Palma; dev.. LuizM. da Fonseca. — 1:1903000.

Port.. Banco do Brasil; emit.,Belmiro Borges dos Santos. —20:0005000.

SEGUNDO CARTÓRIOPort., Banco ítalo Belga, man-

datario; emit., Tossatti de Gil-berto. — 470S700.

TERCEIRO CARTÓRIOPort., Alves Leite & Cia.; dev.,

Antunes & Costa. — 1:1433000,saldo 7433000.

Port., Farias Barbosa & Cia.,dev., Antunes & Costa. 775S5C0.

Port., Eduardo Pracht; emit.,A. Hausmann. — 200SOO.

Port., Pereira Carvalho & C;dev., J. Oliveira Bastos Junior.1:8865350.

Port., Pereira Carvalho & O;dev.. J. Oliveira Bastos Junior.1:2883400.

Port, Citv Bank, cand.; dev.,Cresti & Visconti. — 245S800.

Port-., José Schtruck; emit,Sender Barg. — 2H0S000.

Port., Banco de Credito Realde Minas Geraes; dev., José Co-lihaman; aval., Maurício Bir-mann. — 300S000.

Port., Ângelo Duarte; emit.,Cantidio de Andrade Garpel. —1:1003000.SUMMARIOS E JULGAMEN-

TOSSummarios

Nas varas criminaes serãosummariados e julgados, hoje, osseguintes aceusados:

PRIMEIRA VARAMaria de Lourdes, Waldemar

Alves de Souza e Arthur Silva.SEGUNDA VARA

Américo dos Santos Junior.TERCEIRA VARA

Gilberto da Silva Torres, JoãoCaetano Soares, Didier Dias eOrlando Ribeiro.

QUARTA VARADsvid Rauffman, Euclydes dos

Santos e Manuel Simões Gou-

QUINTA VARAAmérico A. Figueiredo, Ra-

phael Lopes Romeiro, Luiz Ro-cha. José Constantino dos Reise Antônio Cupertino de Miran-da.

SÉTIMA VARAManuel José Martins de Cas-

cro.OITAVA VARA

Em formidável comicio, acclamando onome de Maurício de Lacerda, seu candidatoa deputado federal, o povo de Fortaleza che-çou até ao palácio do presidente do Estado.Ao que nos informam as agencias telegraphi-oas, não aconteceu o que seria de esperar em}uasi todos os feudos nortistas. Não houvelargas de cavallaria. A policia militar não es-pingardeou os manifestantes. Permittiu ogoverno cearense a livre manifestação depensamento, facto por si só notável nestaépoca de reacção bestial.

Foi além o Sr. Mattos Peixoto. Atten-dendo ao appello da multidão, chegou á sac-cada do palácio e ouviu um discurso inflam-mado de orador democrático. A este respon-deu, por entre acclamações, affirmando queo seu governo não tinha preferencias por ne-nhum candidato, arbitro rigoroso num pleitoque haverá de ser livre. Se preferencias pu-desse ter — acerescentoú — seria pelas as-pirações liberaes traduzidas nas palavras deseus coestadanos.

Isso todo pareceria estranho, inverosimil,paradoxal, mesmo no Brasil, que é o paiz dosparadoxos, se não tivesse oceorrido no Ceará.Registrando o compromisso solenne do Sr.Mattos Peixoto, e chamando para elle a atten-ção de todo o paiz, fazemol-o sem o pessi-mismo explicável ante as promessas dos po-liticantes brasileiros. Nós queremos acredi-tar que o presidente do Ceará não faltará aocumprimento de sua palavra de honra. Ho-mem culto, intelligente, acolhido com sym-pathia pelas próprias correntes liberaes, de-pois do cataclysmo peor que o das grandesseccas — a administração Moreira da Rocha— O Sr. Mattos Peixoto conhece e prezará,sem duvida, a tradicção de sua, terra, uma dasmais caracteristicamente brasileiras entre asunidades.federaes. Foi o Ceará a provinciaonde o braço negro primeiro se libertou, an-tes da dymnastia escravocrata ser forçada aassignar pela penna interina da princezaIzabel o decreto de 13 de Maio. Do Ceará,ainda agora, nos vem o primeiro ensaio da re-' forma eleitoral exigida pela consciência novado Brasil. Precursores do voto secreto, emnosso paiz, os cearenses, o Sr. Mattos Peixotoá frente, não deverão consentir que justa-mente da sua lendária terra da luz se irradie,em vez da esperança de regeneração, o des-credito de um systema annunciado por entreo 1 tt-i nn -pQ O

O moço que preside actualmente aos des-tinos da gente formada ao calor de um em-bate heróico, no "training" secular para ven-cer um dia os rigores da natureza, bem pôdemarcar a excepção de nossos dias, collocan-do-se a cavalleiro dos interesses pequeninosda politicalha. E a historia "e repetirá, paraa gloria maior dos cearenses, libertando-seali o eleitor, antes da Abolição que se prenun-cia no oceaso do poder olygarchico.

Se estamos errados...

¦ « b t'

Braço Farte, antes ii Congressoapprovar o piano rodoviária, il haviacontractado o polpodo rapsíifii!

Salles Jacob Gamon, Floren-tino Alves de Carvalho e KarlErnest Gutton.

E' precioso, adorável o senhorFrontin quando, embalado pordoces auras, resolve fechar oguarda chuva . das suas conve-niencias partidárias e dizer averdade.

Não tivesse Horatius muita ra-zão! •

Ante-hontem, em pleno Sena-do, ao se tratar da votação doorçamento da Agricultura, o emi-nente legislador, visivelmente ir-ritado, disse que não puderaemendar o orçamento da Guer-ra "porque o relator deciarou queo governo não queria".

O governo não queria! Opti-mo!

Infelizmente a zanga do srnhor Frontin não foi até ás corseqüências que a intromissão iidebita e abusiva do Cattete, cassumptos da privativa comptencia (a expressão é constiícional) do Legislativo, devia (ctar ao notável embaixadorpovo carioca.

S. ex. accomniodou-sc, prerindo attribuir a culpa aos mnistros que incluem nos orç;mentos "emendas governamen-taes" sem previa sciencia do go-verno.

Hontem s. ex. teve um novoaccesso de franqueza.

A camara alta, após a dictadurapolicial, ia engulir as rodovia-rias: a sua sensibilidade está re-laxada, e nada a molesta.

O sr. Antônio Moniz, após umasérie de brilhantes considerações,eom que provou a decadênciacada vez mais accentuada doCongresso, perfilhando todas asmedidas de arrocho que o Ex-ecutivo lhe envia, demonstrou serinconstitucional a concessão decredito illimitado para a emprei-tada rodoviária, sendo termi-nantemente contraria a essaelasticidade de verba o paragra-pho 2 do art. 34 d-; Constituição.

Falou, em seguida, o sr. Fron-tin.

O senador carioca fez uma cri-tica cerrada ao parecer da Com-missão de Finanças, contrario ásemendas que elle apresentara.

Depois disse que sabia períei-tamente qual o verdadeiro mo-

O Sr. .Paulo de Frontintivo da rejeição de suas emen-das: "segundo o informaram, jáestavam accerdadas as baues doprojectado empréstimo, sendotarde para se fazer qualquer ai-teração nas condições votadaspela Camara".

Que capitulação vergonhosa,que confissão deprimente paraum senador da Republica!

Saiba-o, portanto, o povo bra-sileiro, pela bocca do sr. Paulode Frontin, de um senador íi-liado á maioria — que todo esspnegocio de se discutir o empres-timo rodoviário na Camara e noSenado não passa de pura ensce-nação, pois que Braço Forte jádecidio quanto precisa, quaes osjuros a pagar e de quem devehaver a importância do empres-timo para o panamá rodoviário.

Braço é braço: o sr. Frontinque não se metta!

O presidente já decidio, estáacabado.

Que Republica mais encrac.idaesta do Brasil I

QUINZENA M INDUS-TRIA BRASILEIRA

As festas sportivas pro-movidas pela commis-

são organizadoraDa commissáo organizadora da

quinzena da Industria brasileira,rocebemos o programmn completodas festas sportivas, dirigidas pelopresidente, cir. João Boseo de Re-zenrte, com o concurso dos srs. RoyA. smlth, A. Costa Pires e Ivo Ar-ruda.

O sr. Roy A. Smith, vlce-presl-dente do StudobacUer do Brasil,communlca que a companhia Texa3oílereeerá, por seu Intermédio, umpremio em gazolina ou oleo, corres-pondento á Importância de 40O30O0e que a companhia Dunlop offere-cera 5 pneumaticos como premio aoprimeiro logar e 3 ao segundo logar,com as respectivas câmaras de ar.

Pnra as corridas cora barcos amotor, cuja organização fica a car-go do Sr. A. Cota Piros, deliberou-se pedir a collaboraçflo do AudaxClub e da Federação Brasileira dasSociedades do Remo a quem se pe-diria para chronometrar e fornecerJuizes de partida o pista.

O sr. A. Costa Pires offereceu pa-ra uma prova a "Taça Evlnnld"« aqual com proposta do Sr. Ivo Ar-ruda passa a denomlnar-se "TaçaCosta Pires".

Ficou ainda deliberado oííiciar-seao Major Ralph Serward, Presidenteda Thornycorft do BrasU, Socieda-de Anonyma sollcltando-lhc que of-ferecesse uma taça para os barcosmotores internos em cujo pareo 11-gurarão vários daquella marca.

As provas automobilísticas — De1 a IB de Setembro é que se reali-zarão as provas automobilísticas, dl-vldldas nas seguintes categorias:carros de turismo (Ia 2» e 3" classe),com medalhas de ouro para o 1",com medalhas de prata para o 2"e de bronae para o terceiro collo-cado, nas tres classes; carro de typoSport, tambem dividido em tresclasses o com premlos idênticos,categoria de corridas, classe livre,medalhas de ouro, prata e bronzeíxos vencedores.'Ao carro que, em qualquer dastres classes, fizer o melhor tempo,será concedida a "Taça WashingtonLuis" offerecida pelo Presidente daRepublica.

Para o primeiro logar dc typocorridas foi offerecldo o premio "OSport", offerecldo pela secção au-tomobilistica desse jornal, devendo,tambem ser o nome do vencedorgravado na taça que será entregueaquelle que vencer as provas emtres annos seguidos.

A prova para chauffeurs dc pra-ça — Esta será, sem duvida, umadas provas mais Interessantes dasrealizadas na "Quinzena".

Nella poderão inscrever-se, comseus carros, todos chauffeurs depraça, Independente de qualquercategoria, e os premlos serão vanta-Joslsslmos, pois constarão de acces-sorios de automóveis, offerecidospelas diversas casas representantes.

Para os 1" e 2" logares já estãoestabelecidos os premlos offerecidospela companhia de pneumaticos"Dunlop" e alem disso o vencedorficará detentor da "Taça Chandlcr"na qual será gravado o seu nome.

Os prêmios para as provas serãoos seguintes: 1" logar, 5 pneumatl-cos e câmaras de ar Dunlop| 2" lo-gar, 3 pneumaticos c câmaras de arDunlop. 3 lognr, 3 caixas de gazo-lina e 1 do oleo Texas. 4" logar, 4câmaras de ar Dunlop c 1 caixa deoleo Texas. 5> logai, 2 caixas deoleo Texas.

Uma prova livre — Tambem serárealizada a "Prova Livre Finch",com um percurso de Ida e volta àPraia do Guaratlba. Pnra essa pro-va serão ofterecldos prêmios de va-lor.

O local das provas — As provasautomobilísticas serão disputadasna nova Estrada Rlo-Petropolis,portanto, provavelmento da Penhaaté a Qultandlnha.

As provas dc Larcos motores —A primeira prova de barcos a moto-res de popa será ^realizada na en-seada de Botafogo, cm duzentosmetros e a segunda, do resistênciaem 20.000 metros, desenvolvendo-sedesde Gragoatá, defronte á Sede doAulax Club, á Praia de Botafogo.

— I <o*^< ¦ —

Apezar das affirmaçõesdo sr. Palhano de Jesuscontinua o êxodo provo-

cado pela seccaPARAHYBA, 30 (A. B.) — O

"Norte" noticia o embarque,hontem, com dpstino a S. Pau-lo. de noventa e cinco emigran-tes, procedentes do municipio deCatolé do Rocha. São familiasinteiras que venderam tudoquanto possuíam, acossadas pelaSGCCft.

Outras familias se preparampara abandonar o Estado, des-tinando-se todas cilas ao Distri-cto de Restinga, onde ha pro-priedades povoadas inteiramentepor parahybanos.

O "Norte" assim termina asua reportagem:"Emquanto o sr. Palhano deJesus manda dizer para o Rioque o Nordeste sorri de fartura,o nosso Estado vae sendo desfal-cado de braços validos e sadios,fugindo á miséria irremediável.''

«iíuseu Histórico»oi icirlk bobagens? *l

QUINTA-FEIRA, 30 — 6-1928

SáiiÍIiÜIiPS llflli Irl11

0 ALMIRANTE JOSE' CARLOS DE CAR-VALHO RESOLVEU LEGAR A' POSTEM-DADE TODAS AS SUAS RELÍQUIAS...

um sn-

...e e o sr. Gustavo Barroso, em vez de des-pachar o intruso, ainda agradece, a "va

: liosa offerta"! ¦Não é de hoje que o "Museu

Histórico Naciohal" se afiguraa toda gente de critério, que ain-da vive nesta cidade, uma pi-

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a\"uini saȣ fTUMy.___-.___: _u TTrr __i__u________v____________a_a_n___d

Sr. Gustavo Barroso,director do Museu

Históricolheria de máo gosto, íeita pologoverno do sr. Epitacio única-mente para aquinhoar o sr. Gus-tavo Barroso com uma rendosasinecura e onerar o Thesoürocom uma nova inutilidade.

Proveito nunca houve quemlhe vislumbrasse para qualquerserviço mediat-o ou immediato doEstado.

Significado civico, histórico,ethnographico ou archeologico,tambem será difficil apontarquem, por um só momento, opretendesse.

Uma coisa, entretanto, era li-cito esperar, não já da compe-tencia ou do critério pessoal dosr. João do Norte, mas, pelo me-nos, do alto funecionario emquem o pezo das responsabili-dades deveria suffocar um pou-co os Ímpetos do temperamento,tão em regra sem "controle".

Que se fizesse do "Museu"

uma succursal da casa de Pe-dro II, ainda vá lá.

O "saudosismo" é mal ingeni-to nas nossas altas camadas ad-ministrativas e a presença de umfunecionario republicano é tudoquanto pode haver de mais raronas nossas repartições officiaes.

Oue se extendesse a- encam-pação "histórica" a tudo quantose mostrasse empoleirado pela"patina do tempo", mesmo ostropheus mais repellentes, maisignóbeis, da chacina paraguaya,ainda teria justificativa.

E' estúpido — mas é histori-co.

E ninguém pode fazer um"museu" para archivar só as vir-tudes o as excellencias do pas-sacjo — os erros, as misérias, oscrimes' e as besteiras devem deter, tambem, o seu logar.

Hontem, porém, a tolerânciado sr. Barroso já raiou peloabuso.

O almirante Carlos de Carva-lho, sob o pretexto de offerecerphotographlas sobre os últimosmomentos do imperador do Bra--sil e meia dúzia de objectos per-tencentes ao conselheiro Chris-tiano Ottoni, impingiu entre es-ses donativos, absolutamenteimiteis, mas, em todo caso, im-pessoaes, uma bfndeira que elleiçou no forte de Itapirú em 18611;uma outra que figurou na chata"Amobrocué", de seu comman-do; tres photographlas suas nalocomotiva "Princeza Imperial"o quatro volumes em duas dupli-catas de "interessantes traba-lhos históricos" de sua lavra.

Ora, vamos e venhamos. Sialgum valor histórico se podedar a essas bobagens, que ellasfiquem fazendo parte dos archi-vos da familia Carlos de Carva-lho.

Para mostrar ás visitas ami-gas, depois do café, são diver-tidas, são interessantes.

Mas no "Museu Histórico Na-cional" — é um pouco forte...

O mais engraçado, porém, éque as notas acerescentam que"o dr. Gustavo Barroso, directordo Museu, agradeceu penhora-do a valiosa offerta do almiranteJosé Carlos de Carvalho."

E' ou não é edificante ?

lÉpÉÉSllfÉlilear o juiz do Istaieilo

w pr»-inl!

Nomeados escreventesjuramentados

O ministro da Justiça, porportarias de hontem, nomeouWaldemar de Souza Bezerra ePaulo Pestana de Aguiar, paraexercerem, respectivamente-, oslogares de escreventes juramen-tados extranumerarios do escri-vão do Juizo da Segunda Preto-ria Criminal c do tabellião do10" Officio de Notas do Distri-cto Federal.

—— 1* uj+p» ¦

O que arrecadou o im-posto sobre a renda em

1927 e 1928O sr. J. T. de Souza Reis,

delegado geral do Imposto so-"ore a Renda, apresentou hon-tem, ao ministro da Fazenda,un quadro comparativo entre o.ercicio de 1927 até 31 de mar-; de 1928 e o exercicio de 1928á 25 do corrente, em todos os

;,tados do Brasil e no DistrictoVderal.Por esse quadro verifica-se

juc, em 1927, os lançamentos co-brados e em cobrança attingi-ram o total de 54.589:609S5G4;em 1928, lançamentos cobrados:44.832:9005222; lançamentos emcobrança: 10.448:954S445, no to-tal de 55.331:8545667, observan-do-se, no corrente exercicio, umaugmento de reis 742:2455103.

Quanto á arrecadação de lan-çamentos, no Districto Federal,no exercicio deste anno, até odia 2 5de agosto ultimo, o movi-mento foi o seguinte: importan-cia arrecadada, reis 8.734:9485488; lançamentos emcobrança, reis 10.372:150S360, nototal de 19.107:0983848.

Esse total refere-se ao impôs-to relativo ás declarações seguin-tes: com pagamento no acto daentrega, 16.219 contribuintes;notificações expedidas até áquel-la data, 11.420, no total dc....27.639; total das declarações re-cebidas, 54.165; contribuintes elançamentos a fazer, 26.526.

(Continuação da 1* pag.)

vez, mas que desprezo cordial-mente, por suas tristes façanhas,desde o tempo em que o nomeou,para o cargo que oecupa, o ex-presidente de triste memória. Odeputado Machado Coelho co-nhece de sobra a Idoneidadefunccional desse juiz. Possuecopiosos indícios da prevarica-ção cm que o mesmo tem inci-dido.

O escrivão effectivo do juizo,o honrado serventuário Alexan-dre Caimon e o seu filho,victimas ambos do juiz atra-biliario que os suspendeu dasfuneções que exerciam, sãoduas testemunhas da fia-grante falta de compostura eda inépcia de Álvaro de Mello.

Opportunamcnte, chamarei áresponsabilidade, por delictosfunecionaes, o juiz prevaricador.Por hoje limito-me a contar-lheo que se passou no cartório doalistamento.

Fui ahi examinar, — repito —os autos do processo de alista-mento de Manoel Cupertino deOliveira, cuja petição fora in-deferida sob o fundamento deser falsa a publica forma deuma matricula da Capitania doPorto da Bahia.

Essa publica fôrma, extrahidano cartório do correcto tabelliãoÁlvaro Silva, era de todo o pon-to authentica, corno authenticoera o documento que a mesmareproduzia.

Nessas condições sô podiamexplicar-se por evidente equivo-co as informações errôneas mi-nistradas ao juiz. Effectivamen-te eu verifiquei a leviandade domesmo, que, ao envez de soli-citar informações á Capitaniado Porto da Bahia, as solicitaraá do Rio de Janeiro, onde nadapoderia constar acerca da ma-trlcula do alistando. Da levian-dade, porém, ia resultando aprisão e consequentemente o ir-reparavel vexame de ManoelCupertino de Oliveira, pois, semmais indagações, o atrabiliáriojuiz mandara os autos do proces-so de alistamento do mesmo á4" delegacia auxiliar, que o de-via prender "ex-officío", mercêda irreflexão do juiz Álvaro deMello, o mesmo que, hontem, aum bisonho repórter do jornalde Geraldo Rocha mentira des-caradamente, íazendo-lhe crerque outros eleitores, alistadospor amigos meus, se tinham ser-vido de documentos falsos.Aproveito a oceasião para inti-mar esse juiz, se tem honra ese foi elle quem deu a noticiadessas fraudes á gazeta de Ge-raldo, a assumir a responsabili-dade moral da insinuação ca-lumniosa e torpe.

Continuando, explico-lhe que,ao examinar os autos que devemser encaminhados á Junta deRecursos, para reforma do des-pacha Injusto desse pardavascoe pernóstico que açode ao nomede Álvaro Mello, percebi que o

juiz, depois de ter recebido o re-curso em que se demonstra, me-ridianamente, a authenticidadeao documento impugnado, resol-veu, de novo, manifestar-se emoutro despacho, quando os pa-peis já não estavam dentro desua alçada, mas esperavamapenas encaminhamento á Jun-ta, que é a instância superior, áqual fóra endereçado o recurso.E esse despacho confirmou oindeferimento, sob o pretextode não ser, já agora, verdadeiraa prova de renda.

O absurdo praticado pelo juizsalta aos olhos de qualquer lei-go. Só mesmo a intelligenciamais negativa poderá admittir ahypothese de que á autoridadejudicante seja licito estar, inde-fundamente, criando pretextospara indeferimentos.

Além disso não me foi dadover os autos originaes do alista-mento. O que o juiz pretendemandar á Junta é um simplestranslado. Os papeis originaesestão na Policia. Como poderáa Junta deliberar sobre a co-pia dos autos, sem examinar aspeças de que se trata num liti-gio relativo á authenticidade dedocumentos? Se esse juiz não ébobo, é pelo menos velhaco, —c velhaco demais...

Irritado com o deplorável at-testado da inopia intellectualdo magistrado a qua! ArthurBernardes, conferiu o delicadomister de alistar eleitores nestacapital, desabafei, perante o es-crivão interino, que é um "qui-dam" espevitado, assignalando-lhe a gravidade da falta com-mettida por seu patrão, o juizÁlvaro de Mello.

Esse escrivão interino, queexerce tambem, clandestinamen-tc, as funeções de agente da 4"delegacia auxiliar, e que, duran-te longos mezes, ao tempo do si-nistro Bernardes, representoujunto aos meus calcanhares, co-mo asqueiroso rafeiro, o papelde tira, om serviço de campana,— o que, em giria policial, querdizer acompanhamento de ad-versarios politicos do governopassado —, impertigou-se todo,ferçando-me a dar-lhe, com cer-ta violência, iun saíanáo que odestrambelhou. Nesse mo-mento, ou pouoo depois, quandojá sc haviam interposto variaspessoas, a obstarem a aggressãodefinitiva e cabal que ia eu le-var a effeito, surgiu a massapardacenta do juiz Álvaro deMello.

Deu-me o cretino voz de pri-são em flagrante. Lembrei-lheque não levasse tão longe a suabobagem. Nem no legulorio se-ria justo pensar, na hypothesede crime afiançavel, que as im-munidades i»-.rlamentares o au-terizassem a mandar autoar emflagrante um deputado quo hou-vesse, no máximo, castigadophysicamente um insolente.

O juiz Álvaro de Mello nãotem, porém miolo.

Só a poder dos protestos doscircumstantes e de vários cau-sidicos presentes, é que se con-venceu da vacuidade do seu cra-neo. E, assim, sahi, calmamen-te, sem mais demora, para la-mentar a extensão da imbecili-dade humana, que é apanágioa cerebração de certos juizes danossa terra.

ccesso o appareci-mento das machí-nas t€cer meias

jjncanImpressão de m% visüa

aus escripiorios tíe suarepresentação

Quando os jornaes noticiarama visita feita ao Rio, ha algunsmezes, pelo sr. J. Basbons, queaqui vinha installar a sua re-presentação das machinas "An-glo-American", de tecer meia.foi grande o alvoroço c o interes-se que o facto despertou.

E não pedia scr de outromodo.

O valor e utilidade immediatosdesse systhema estão pratica-mente demonstrados pela sim-pies exposição do systhema detrabalho pratico, facll, agrada-vel que as machinas constitueme ainda pela possibilidade de me-lhcrar muito as condições davida no lar e as finanças casei-ras.

Agora está definitivamente or-ganisado o serviço da represen-tação das machinas "Anglo-American" e o suecesso obtidoexcedeu a toda espectatlva.

Justifica-se isso pela facilidadeque se dá na acquisição das ma-chinas, acquisição que é feita otitulo gratuito, por assim discruma vez que o pagamento do sei-custo é feito com a própria pro-ducção do comprador, que depoiíde o ter completado, passa a seium fornecedor da própria com-panhia vendedora. Ademais estafornece todo o fio necessário áproducção de cada um, entre-gando-lh'o á proporção que cfornecedor vá fazendo suas re-mossas de trabalho executado.

O adquirente não toma, com acompanhia, o compromisso dclhe vender a sua producção, po-dendo fazel-o a particulares oumesmo estabelecer o seu negocioemquanto que a companhia, potsua parte, é que se compromettea adquirir todo o produeto.

Com isso, offcrece-se excel-lente opportunidade para moçaísenhoras, homens mesmo, pobre.ou arranjados, ganharem di120S000 a 1505000 por semana •multo suavemente.

Hoje tivemos ensejo de visitaas excellentes installações do srJ. Basbons, á Avenida Rio Branco n. 173, 7." andar, onde j:enorme quantidade de interessa.dos assistia ás demonstraçòefeitas por technicos do serviçcque mostravam a perfeição dimechanismo, a facilidade do soimanejo e a rapidez com que »o pode aprender; vê-se ali qutem um dia qualquer pessoa, senfadiga nem esforço, pode produ-sir até dezoito pares de meiastecendo-as em vários typos.

E' assim o systhema offerecido pelo sr. Basbons um optimielemento de restabelecerem afamilias as suas finanças, reajustando o orçamento doméstico diaccordo com as exigências divida ora tão cara -que custa o,clhos da dita.

Recommendamol-o, pois, consegurança, a quem quizer fazeium pequeno "biscate" nas hora:restantes da "conquista socialis-ta".

ALUGA-SEEsplendida sala para éscriptorio

— Elevador, limpeza — Rua doOuvidor n. 187, 2." andar — Tra-ta-se na administração deste jor-nal-

Para coadjuvar as des-pezas com a execução domonumento ao marechal

Deodoro da FonsecaFoi designado pelo prefeito do

Districto Federal o dia 19 de no-vembro do corrente anno, paraque a commissão promotora dcum monumento ao MarechalDeodoro possa vender floressymbolícas nas ruas desta cu-pitai para coadjuvar as despesascom a execução da idéa.

Wl í iiiii!Ha muitos annos — serviço

prestados que, sem cansa, o Cieverno custou a lhe reconhecer, idr. Mario Fernandes Pinheiro, h;pouco nomeado pretor da 7a Preteria Criminal, esteve — comisub-pretor que cra — cm exercicio de pretor na 2* Pretória Cri-minai. Um dos processos que Uncabia julgar cra contra um syriodigo syrio, que nenhum dos ii-(hos da Turquia, quando che.uiao Brasil, quer scr turco, nen;por convenção ou decreto... Umabella tarde, saia elle do Pretori-!cm companhia de seu escrivão.o "coronel" Marcondes dc Andrade Figueira, quando foraniabordados pelo turco, digo, syrio,a quem estavam processando c3o qnal nem se lembravam. Cheçou-sc, cumprimentou-os dechapeo á mão, tirou uns cigar-rinhos de palha c offercccn-os.O Marcondes que, quando vê ci-garro de palha, é como macacopor banana, acceitou um, pen-sando que o offertante cra ami-so do dr. Mario, assim como estopensava que elle fosse conhecidodo Marcondes. Como, porém, dc-pois de accesos os cigarres, nc-nhum dava palavra, o dr. Ma-rio resolveu se despedir e fei, cn-tão, quando o syrio disse:

Eu tenho um processo, épreciso falar p'r'a, ocô. Eu so'.;pobre, mas a gente não brlgu.

E, puxando o juiz pelo braço,que, ao lhe ouvir essas palavras,ia se retirando:

Deixa dc ter vergonha. Va-mos no botequim, que podcnv.i-iconversar mais á vontade. Vem!

Eu paga o café...MOTORNEIRC

¦

QUINTA-FEIRA, 30 — 8 — 1928 A ESQUERDA

Ade

imprensa elogia o gesttNobile doando á cidadí

de Milão a famosa"Barraca Vermelha"

MILÃO, 30 (A '

A.)—Os jornaes con-i;ratulam-se com o

gesto do genaral No-bile, doando á cida-de de Milão a sua jáagora histórica

"Bar-

raça Vermelha", on-dc o chefe da ex-

pedição polar italia-na e seus companhei-ros passaram tantosdias angustiosos á es-

pcra da salvação, naregião dos gelos eter-nos.

A imprensa felici-ta Milão por ter in-corporado ao seu pa-trimonio tão gloriosareliquia .

í

"I Eroü"0 perigo da contamina-

ção do leite materno maioria dos autores affir-

ma: o leite que passa do orga-nismo materno para o organi.**,-mo da creança é rigorosamenteestéril. Porém alguns acreditamque em certas circumstancias o"leite materno se pode infe-cinv. como na experiência dosmedico.** japonezes que. se ser-vindo do leite de mulher affe-ctr.da de tuoerculose pulmonar,fizeram innoculações em co-havas c concluíram pela possi-bilidade da passagem do bacilloue Koc!" i:o leite da mulher. En-tretanto, outros acham hypo-i'T"tica a contaminação do leite.O Dr. I.concio de Queiroz, no li-vrn "Moléstia dos Laetcritcs cseu Tratamento", diz que aindanüo possuímos provas sufficicn-les liara demonstrar a conta-mini)ção do leite niatcvno.

Evidentemente pesquizas ba-ctereologicas têm encontrado noscanaes cscrelores das glândula.*:mamarias muitas espedes degermens estaphylococcus, estre-phocoeces. Mas ninguém conse-uniu provar até hoje que taescondições oceasionem quaesquermales aos lactentes. A mastitesegundo os clínicos allemães,nào contramdica o aleitamentonatural. Mesmo no curso damaslite não deve haver prohi-cio nem de sugar, nem de ama-mentar visto que a sucção exer-cc uma influencia salutar sobre: marcha do processo inflama-torio (Leoncio de Queiroz).Apezar dos diversos estudo.*; e]* n m e r o s a s observações, nost.uaes eminentes scientistas co-mo Kock, se mostram contra-lios á possibilidade da trans-nussão da tuberculose pulmonar: i" leite materno, a questão:*i:ida não foi convenientemen-' ¦ resolvida. No nosso meio, es-ç -dulistas competentes como oPnif. Leonel Gonzaga, acredi-.,m que a tuberculose pulr.io-

nav, em qualquer periodo eon-.* titue contraindieaçáo formal dí;aleitamento natural, devendo acreança sei afastada do conta-co materno, dada a sua nota-vel receptividade para o bacillocli- ííock.

DR. T. REGO NETTO

UMA VIAGEM DECULTURA SCIEN-

TIFICA•[edicos brasileiros que; vão á França

Sob o patrocinio cio embaixadorJean e organizada na sua parterlstlca pela sociedade clc viagensprtnter, reallzar-sc-n uma excur-

¦> dos médicos brasileiros a Fran-j. em viagem de estudos, com niiracão total clc cem dias.

A partida desta capital era peloixuoso transatlântico " Grolx ",um escalas pela Bahia e Pernam-;co. devendo dar-se o regresso pe-"Florida".Os nclherent.es seguirão, á rua es-•ha. na Faculdade de Medicina deHrl 35 aulas de uma ou mais das".atro especialidades: semlologiaMica, cirurgia geral, gymnecolo-11 e vias urinadas, a cargo delutados especialistas. Ha ainda,

¦sa excursão, alem de sua utllt-.-le sob o ponto de vista sclen tifi-v.richo. Viagens a Biarrit?,, Lour-: a parte turística, organizada a*-. Tolosa.. Versalhes, Malmaison,iilrns, Verdum, aos campos de ba-ilha de arras, á celebre íortalcza!lt, etc.

m **?**'*¦ —' '"

São esperados amanhãno porto do E. Grandeos cruzadores britan-

nicos "Captown" e"Colombo"

ÜIO GRANDE, 30 (A. A.) —São esperados, amanhã, neste

to os cruzadores britannicos( aptwn e "Colombo", quennanecerão aqui até o dia 8

i setembro próximo.•\ Municipalidade prepara va-s festividades em honra álicialidade dos dois navios.

Esplendida sala para•eriptorio — Elevador,inpeza — Rua do Ou-dor n. 187, 2." andar

Trata-se na adminis-ação deste jornal.

HH

no Entreposto de S. DiogoUma reportagem d' 'A Esquerda"

Com destino ao Rio em-barcou em Pernambuco ourbanista francez Alfredo

Agaclie

Mesta hora não haverá, tal-vez, carioca quo não esteja an-sioso pela segunda remodelaçãoda cidade do Rio de Janeiro !...

No emtanto, nós que estamosacostumados a observar os de-lírios de renovação da cidade que,avassalam os cérebros doentiosdos prefeitos de meninges cosi-das, vemos este actual aspectode transformação com accentua-cio scepticismo. Por isso que osnossos administradores olham s.cidade no seu aspecto exterior,superficial.

E a prova do que affirmamosestá na hygiene e na fisçalisa-çáo da venda dos alimentos cin.população carioca.

Remodelam-se as nossas pra-ças principaes, devastam-se osjardins publicos, mas as habita-çoes humildes e a venda dos ali-mentos de primeira necessidadeentram numa crise dolorosa, querquanto á hygiene como á espe-culaçào na vencia.

Assim ó que um dos proble-mas que mais affectam a popu-lação é o do transporte, conser-vação e vencia dos meudos."A Esquerda" que sempre es-teve ao lado do povo o acha doseu dever mostrar ao mesmo aqualidade dos produetos de quese alimenta e a exploração deque é victima na compra dos gu-neros de primeira necessidade,escalou, hontem, um dos seusredactores para analysar "devlsu" a nomenclatura do tran-sporte, conservação c venda demeúdos para o consumo da po-pulação.

O TRANSPORTEMEUDOS

nosO Entreposto S. Diogo é um

velho e tradicional barracão queaberra de todos os principios ele-mentares da hygiene, cujo localse destina ao desembarque dasrezes abatidas para o consumodo povo desta cidade.

Retiradas as rezes, sobro oshombros mis dos carregadores,do interior dos immundos carrosbagageiros que as trazem dosmatadouros, estas são pendura-

PARA ISTO E' QUE SEGASTA TANTO DI-

NHEIRO ?

Uma expressiva acta daAssembléa Legislativa

do Estado do Rio

Leiam e pasmem:"ACTA DA 12* SESSÃO

ORDINÁRIA EM 28DE AGOSTO DE

1928

A's 1! horas, assume apresidência c Sr. AlfredoRangel, presidente, secre-tariado pelos Sis. Alfre-do Neves. 1° secretario, ePedro Carlos, supplente,servindo de 2" secretario.

Abre-se a sessão.São lidas e, sem obser-

va.ções, suecessivamente,anprovadas a.s actas dasessão do 24 e das reu-niões de 25 c 27 do cor-rente mes*.

O Sr. 1" secretario pro-cede á leitura do expe-cliente.

O Sr. Acurcio Torres*—Tenho a honra de com-municar a V. Ex., porincumbência a mim com-mettida. que o Sr. depu-tado Julio Santos Filhodeixa de comparecer .isessão de hoje, como tam-bem á de amanhã, porter necessidade dc perrr.a-necer no seu municipio, ode Cantagallo.

Sr. presidente: — AMesa fica inteirada dacommunicação que acabade fazer o Sr. AcurcioTorres.

Naria mais havendo atratar, designo para npróxima *.-essáo a seguinte

ORDEM DO DIATrabalho das Commis-

soes.Levanta-se a sessão ás

14 horas e 30 minutos.

jubilacão de umaADJUNTA

O r-rr-feito (lo Districto Federalconcedeu Jubilacão á adjunto clc 1*classe D. Judith rcrclnt Nevea.

. No Entreposto de S. Diogo: aspectos do transporte de meudos e grupos de vendedoresdas em longos ganchos e ás ve-zes postas antes sobre o chãosujo e nojento.

Mas o que mais aberra dosprincipios básicos da hygienepublica é o transporte dos meu-dos.

Os meúdos, como línguas, co-rações, fígados, rins, tripas, etc,são transportados dos comboiospara o interior abafado e poei-rento da ala direita do Entre-posto de São Diogo em pequenascarroças que as gravuras acimareproduzem.

Em chegando próximo aos lon-gos ganchos onde os meu'dos de-verão ser immediatamente de-pendurados, são, primeiramente,jogados ao chão sujo de terra edetrictos innumeros, incorrendoassim os vendedores numa infra-cção, pois os regulamentos daSaude Publica prohibem o depo-sito de quaesquer alimentos nochão.

Chegado o trem á gare do En-treposto de S. Diogo, os empre-gados do referido estabelecimen-to movimentam-se num trabalhoinsano afim de descarregar. Osangue abundante da carne ires-ca escorre pelos rostos suarentosdos carregadores, alagando ochão acimentado emquanto umcalor extranho se exhala do am-biente abafado e empoeirado.

E uma hora depois o interiordo Entreposto de S. Diogo é umverdadeiro "brouhaha", de car-nes ensangüentadas.

Com os meu'dos, então, dá-seum verdadeiro horror!

Picam abandonados pelos can-tos ou no interior de nojentoscaixões de madeira até que os

seus compradores os acondicio-nem nas tradiecionaes caixas quenerambulam pela cidade, á ca-beca dos vendedores que, outro-ra. tinham como uma reclameda sua passagem pelas vias pu-blicas o som extranho e longode uma trompa...

Deante de tal apparelhamentoficamos verdadeiramente surpre-hendidos. Nenhum progresso sefez ainda no concernente aotransporte e conservação dosmeu'dos.

A nomenclatura é archaica eincompatível com todos os prin-cipios básicos da hygiene quedevem presidir a conservação detodos e quaesquer alimentos des-tinados ao consumo da popula-ção.

A VENDA DOS MEU'DOS

A carestia da vida que oraava-ssalla ,a população carioca éuma verdadeira calamidade.

Caria vez mais ella aperta oseu circulo de morte, proliferai*.-do desta maneira a crise dos ge-neros.

Os meu'dos, como sabemos,eram do.s alimentos mais es-colhidos pela população pobre chumilde, dada a sua fácil acqui-sição.

Hoje. não. Além da festa, opreço exorbitante contribuo pa-ra que este gênero de alimenta-ção seja actualmente só procu-rado pela classe rica."A Esquerda", na boa inten-ção de melhor informar o publi-co sobre este phenomeno dc ca-réstia dos meu'dos, procurousyndicar a respeito.

E o que verificamos é de todolamentável e digno de um re-gistro.

Como sabemos, a legislaçãomunicipal, na sua parte referen-te ao Fomento estabelece que osmarchantes só poderão abaterum certo numero de rezes des-tinado ao consumo da popula-ção e um outro numero que sedestina para os frigoríficos afimde ser exportado para o exte-rior.

Mas dá-se o facto que de tem-pos para cá, um dos estabeleci-mentos do abatimento de rezes,a Sociedade Anonyma Prigon-fico Anglo, com séde á AvenidaRio Branco. 109, está incoixcri-do, ao que nos informaram, nu-ma infracção municipal, e cau-sando grande prejuizo ao povocarioca.

E' o caso que o referido esta-belecimento sob a allegação deque os meu'dcs dão muno inaici*preço em Londres, tem. expor-tado grando quantidade de fi-gados, rins, línguas, e rabos, aei-xanrio o povo carioca com afalta desta alimentação, faltaeste, que originou logicamenteuma alta de preço quasi absur-da.

Isto porque a alludida sucie-dade exporta os meu'dos des-tinados legalmente para esl.*1fim e mais os das duzenta» ecincóenta rezes que só podei ãoser destinadas ao consumo pu-blico, conforme a legislação mu-nicipal.

Montem "A Esquerda", afimde melhor conhecer o âmago daquestão ora em foco, e que tan-

to affecta a população pobre.que é a maior consumidora demeu'dos, teve oceasião dc ouviros Srs. Caetano Alves Rodri-gues e Avelino Alves, respecti-vãmente presidonte e tlicsourei-ro do Syndicato dos Vendedoresde meu'dos desta capital, uniaclasse que tambem vem soffien-do as conseqüências da infra-cção em que está incorrendo aSociedade Anonyma FrigoríficosAnglo, pois se vê a braço", coma falta de produeto de cuja ven-da tiram os laboriosos trabalha-dores o seu pão de cada d;""

Disseram-nos os alludidosvendedores de meúdos que a re-ferida sociedade ingleza assimincorrendo numa infracção mu-nicipal, além :1c transgredir alegislação de fomento da Prefei-tura, "faz a fome" dos meúdosoriginando assim uma crise quntem como fruto a subida do pre-ço da referida alimentação po-pular.

Afim de dar uma solução de-finitiva a esta questão, o Syn-dicato dos Vendedores de Meú-dos desta capital, pelo seu fun-dador e advogado, dr. Antenorde Freitas, já enviou nesse sen-lido um memorial ao Prefeitoafim de que o governo da cida •de tome serias providencias arespeito.

Mas, até hoje o sr. Prado Ju-nior ainda náo tomou nenhumadeliberação, o que é natural,pois a alludida sociedade perten-ce a patrícios dos banqueiros deLondres.

E', como vemos, um problema

| Fazia eiie parte ãeí para a fina Mack Sennet, a

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ui «iisic-ball» ie Lorirc159 ÈlEars pir seiaia; isto em 1912

Chaplin não conhecia Los Angeles e lhe disseram— «Você ainda é muito joven»

edificante este da venda dosmeúdos ao povo carioca.

O que não podemos admittiré que uma companliia inglezatransgrida os pi eccitos da legis-lação municipal, sacrificandouma classe pobre, mas laboriosa,que é a dos vendedores de meú-dos e tornado maior a carestiada vida.

Urge, pois, que o Ministerio daAgricultura, já quo a Prefeituracruzou os braços deante estaquestão, tome sérias provlden-cias em defesa da classe semrecurso da capital da Repu-blica, que se \'è agora a braçoscom mais um elemento collabo-rador da carestia da vida que écrise dos meúdos.

SERTÃOSINHO QUERUMA ESTAÇÃO TE-

LEGRAPHICA(COIUtESPONDENCIA EPIS-

TOLAS)

Um jornnl francez, npprovoitandoa opportunidade da ultima estadiacIp Charles Chaplin, o notável "Car-llto" cias fitas disparatadas que nosfazem arrebentar de riso. fez umareportagem em torno da vida e dosprimeiros passos na scena muda doartista de tantos trabalhos interes-santes da tela.

E' esta reportagem que a seguirtransportamos para as nossas co-lumnas."A's oito horas Chaplin nos con-vida a irmos cear uo "Morcel",grande restaurante francez de LosAngeles, porém. Max Llndcr. (ain-da era o coitado vivo. a este tem-po) que tinha de levantar cedo dodia seguinte para repassar as ul-limas scenas dc sua parodia "Ostres sargentos", recusa-se a acom-panhar-nos. Deixamos, pois. o autoamarello a o "chauffeur" negro deMax Llndcr pelo auto negro e o"chauffeur" japonez clc Carllto.

Contrastes ! Uma hora depois es-tamos installados no "Mareei" e aorchestra. que reconhecera Carllto.pára Immediatamente um resto de"shlmmv" para tocar melancólicasmelopéas russas oue tanto commo-vem ao artista.

Essa ceia foi encantadora e seprolongou até mela noite. Duas ve-zes me permlttla substituir o re-porter pelo amigo, e me atrevi a in-torrogar Charles: ,,

Onde nasceu você. cxactnmcn-te Charles*; Na Polônia, na Rússia,na Inglaterra, na Allemanha ou naFranca?"NASCI M1RTO DE PARIS..."

Pois. caro amigo, eu nasci per-to de Paris, em Foutainebleau edepois de passar algumas semanasnesta cidade, da qual não tenho amenor lembrança. acompanheimeus paes á Inglaterra, onde estiveaté á maioridade.

Minha segunda pergunta foi:_ Como estreou v. no cinema ?

De forma multo curiosa.Fazia parte de uma "troupe" de

"muslc-hall" inglez. Fui recoir.-mendado por tim dos empresários11 Mack Sennet, que me contratoupor 150 dollares a semana. Isto eracm 1!U2. Não conhecia ninguém emlos Angeles c me foi diffieil en-oontrar o estúdio de Sennet. poisnaquella época Hollywood era umbecco sem salda. Apresentei-mrpela manhã no estúdio para ver aSp-.i-icl e não o encontrei.FOR STERMNG, PRECISAMENTE

TRABALHANDOFoi o primeiro que avistei. For

Stcrllns, e me diverti vendo os

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gostos innumeraveis que fazia meufuturo camarada.

Quem ó estr rapazola ? per-guntaram o.s artistas presentes eFred Mace, quo sem duvida estavamelhor informado que os outros,explicava :

E' um cômico Ingloz que vaetrabalhar agora comnosco. EspereiSennet mais dc uma 'nora. Tive queir-mc embora.

*..?». *?í

Depois, perguntei por elle no es-eriptorio e disseram-me que estavano estúdio. Voltei r.o estúdio e ellefoi para o escriptorio. corri ao es-eriptorio e elle fora para o estu-dio; atirei-me para ahi e então sou-be que elle sairá com um grupo."Bah ! pensei, voltarei amanhã".Mas. na mesma tardo, encontrava-me num "muslc-hall" com um cm-

l pregado aa companhia de MackSennet. que me disse:

O patrão está sentado por trazde sl; apresente-se a elle. Virei acabeça e. com effeito. Mack Sen-net estava atraz de mim. Num ln-tervallo. apresentet-me.

Ah! o sr. é o novo cômico?— disse-me —- mas me parece mui-to moço".

Procurei parecer mais velho, affir-mando que a edade não era moti-vo dc lastimnr-me.

"QUE SABE FAZER ?"—• Venha amanhã, disse por fim.Ho dia seguinte apresentei-me

em boa hora no studio c encontreio patrão dc geito.

Que sabe fazer ? perguntou-me.

—¦ Tudo que o sr. queira.Bem, vou entregal-o a um dl-rector de scena.Isso foi outro caso. Durante quin-

ze dias não pude encontrar um en-saiador, pois ninguém queria dlrl-Klr-me. Todos diziam que eu inver-tia as theorias em uso até entãona industria clnematographica eque. si não podia sujeitar-mo asuas idéas. seria forçoso rescindiro meu contrato.

Pedi então a Sennet que me dei-xasse ter um pouco de minha inl-clativa pessoal, pois esta se impu-nha no caso e não havia remédiosenão satisfazel-a.

E COMECEI, ENTÃO...Commovido por esta minha attl-

tudo. Mack Sennet auetorisou-mci me personallsar no meu primeiro"film".

Entretanto, cu não tinha ainda asilhueta bem definida c trabalhavaalgumas vezes com umas costelle-tas. um chapéo alto. sapatos lus-trados e uin capote "gris".Comecei, todavia, a lançar já as

pedras ao vento, assim como os péslargos...

Deste modo foi que. algumas se-manas mais tarde, no meu primei-ro "film" voltei aos meu antigoshábitos do "muslc-hall", que aban-donara ao mesmo tempo que n sce-na theatral. Depois, nunca mais osdeixei.

Senti-me então mais contentedesde que comecei a trabalhar commeu fato de "trampa" e dahi é queimaginei o meu celebrado "truc"dc fazer voltas o gyroa nos ângulosdas ruas. correndo com um pé só.

Data dahi terem subido os meusordenados o o publico a interessar-?c por minhas producções.

O resto, remata Carllto, é conhe-cido.

MACEIÓ' Agosto — (A.B.) — Nüo é possivel aosque oecupam o.s altos pos-tos governamentaes dopaiz conhecerem toclos osrecantos ignorados de umaregião vastíssima, como 0o Brasil.

Faz-se, portanto, neces-sario quo o jornalismovehicule os reclamos demuitos núcleos demogra-phicos perdidos nas am-plidões sertanejas. nosquês a anciã de progressose manifesta por multi-pias formas. E' o uaso deSertãosinlio. povoado ilo-rescente, onde a industri?,pastoril e a cultura do al-godão concorrem podero •samente para o enrique-cimento cia respectiva lo-•aliclacle habitada por ho-mens laboriosos, atiladose realmente patriotas.

Tudo quanto podia rt-presentar o accentuadoespirito de iniciativa dohabitante de Sertãozinhoem prol do modesto villa-rejo está leito.

Ali foi aberto um açudevastíssimo, ali foram es-tabslecicios diversas rooo-vias, ali se erigiu o tem-pio catholico e a casa clcdiversões.

Para que se accentuomais energicamente :iprosperidade do povoade,que já dispõe de umaagencia do correio, é-lheprecisa uma estação tele-graphica.

De pleitear essa melho-ria se incumbiu o "Cor-rnio da Pedra", cujo cia-mor chegou até os ouvi-dos do chefe do districtutelegraphico.

Procurando ser útil aosmoradores do formoão rin-cão sertanejo, o mesmofunecionarió endereçou aojornal mencionado o se-guinte telegramma:"Maceió. 30 — Director"Correio da Pedra" —Pedra. — Alagoas. — Ltsemanal 17 corrente umappello chefe Districto,construcção linha telegra-phica Sertãozinho, Se de-pendesse exclusivamenteDistricto, fácil seria; pc-rém torna-se indispensa-vel um abaixo assignadopessoas idôneas aquellalonalidade, solicitando Sr.ministro Viação, comotambem ao Exmo. gover-nador para se interessarpassagem Congresso, cre-dito necessário construce-ção. Cordiaes saudações.— José 1'cixoío. "

Se os íilhos do modestoburgo tomarem o conse-lho que lhes é dado naslinhas acima, é crivei quesciam promptamente at-tendidos, com o maiorlucro para os cofres daUnião, visto como Sertão-zinho é um centro coin-mercial de relativa impor-tancia. para onde conver-gem os pioductos de todosos logarejos adjacentes.

Actos cto ministro daAgricultura

O Ministro da Agricultura, no-meou Arnaldo José de Macedo parnexercer o cargo de corretor de mer-cadorias no Districto Federal e Da-rio Silveira, para exercer, interina-mente, o cargo de veterinário cioServiço dc Industria Pastoril.

RECIFE, 30(A. A.) — Embar-cam hoje, a bordo do"Grania", com desti-no ao Rio, o dr. Ma-theus de Albuquer-que, cônsul do Brasilem Marselha, e o ur-banista francez sr.Alfredo Agache e se-nhora.

O urbanista Agachepermaneceu em Reci-fe uma semana, es-tudando, de accordocom os desejos dogovernador do Esta-do, os projectos deembellezEmenlo ur-bano desta capital.

Inspeciona de VehiculosEstão sendo chamados á Ins-

pectoria de Vehiculos, para res-ponderem pelas infracções prati-cadas nos dias 25 e 26 de agos-to, os motoristas das seguintesvehiculos:

Omnibus, 1G — Desobediênciaao signal e náo diminuir a mar-cha no cruzamento. Omnibus,117 — Desobediência ao signal.Omnibus. 138 — Desobediência,ao signal para accender a lan-terna. M. V., G — Der.obedien-cia ao signal. S. Paulo, 19 —Contra a mão. L. P., 25 — Meiofio e bonde. Passageiros, 27 —Desobediência ao signal para serfiscalisado. Exp.. 35 — Desobe-diencia ao signal. Exp., 51 —Desobediência ao signal para sei*fiscalisado. D. P. N. S., 85 —Não diminuir a marcha no cru-zamento. L. P., 102 — Meio fioe bonde. Aluguel, 120 — Cir-cular para angariar passageiros.Passeio, 125 — Excesso de. busi-na. S. Paulo, 288 — Contra amão. R. J„ 433 — Contra a mãoS. Paulo, G31 — Excesso dc fu-maça. Particular, G97 — Contraa mão. Frete. 800 — Meio fio ebonde. Particular, S148 — Inter-romper o transito. Frete, 976 —Circular para angariar passagei-ros. Frete, 1070 — Desobedien-cia ao signal. S. Paulo. 1139 —Excesso de velocidade. Carga,1155 — Meio fio e bonde. Par-ticular, 1193 — Estacionar emlogar náo permittido. Passagei-ros, 1269 — Parar em logar nãopermittido. Passageiros, 1269 —Desobediência ao signal. Carga,1473 — Contra a mão. Frete,1989 — Circular para angariarpassageiros. Frete, 1547 — Fa-zer volta em logar não permit-tido. Frete, 1587 — Desobedien-cia ao signal. Passageiros, 1772Parar em logar não permitti-do. Carga, 1928—Descarga aber-ta. Carga, 2205 — Desobedien-cia ao signal. Particular, 2206 —Excesso de velocidade. Carga,2208 — Excesso de velocidade.Carga. 2257 — Desobediência aosignal. Passageiros, 2341 — Dcs-obediência ao signal para ser fis-causado. Carga, 2360 — Contraa mão de direcção. Particular,2407 — Não diminuir a marchano cruzamento. Carga, 2454 —Desobediência ao signal. Frete,2586 — Circular para angariarpassageiros. Frete. 2724 — Des-obediência ao signal. Particular,3120 — Estacionar em logar náopermittido. Praça. 3147 — Cir-cular par angariar passageiros.Passageiros, 3240 — Desobedien-cia ao signal. Aluguel, 3682 —Lanterna apagada. Particular,4244 — Desobediência ao signal.Aluguel. 4444—Circular para an-gariar passageiros. Passeio. 4474Desobediência ao signal paraser fiscalisado. Particular, 4664Excesso de velocidade. Alu-guel, 4818 — Marcha ré no cru-zamento. Passageiros. 4893 —Circular para angariar passagei-ros. Passageiros, 4910 — Deso-bediencia ao signal. 4916 — Es-tacionar em logar não permitti-do. Passageiros. 5282 — Desobe-diencia ao signal. Passageiros,5692 — Circular para angariarpassageiros. Passageiros, 5750 —Desobediência ao signal. Passa-geiros, 5795 — Desobediência aosignal para Assistência. Pas-sageiros, 5963 — Circular paraangariar passageiros. Passagei-res, 6333 — Não diminuir a mar-cha no cruzamento. Passagei-ros, 6454 — Nãio diminuir a mar-cha do cruzamento. Passageiros,6659 — Não diminuir a marchano cruzamento. Passageiros, 6689Desobediência ao signal. Pas-sageiros. 6743 — Excesso dc N;-zina. Aluguel, G813 — Circ* I rpara angariar passageiros. 6«2!)Desobediência ao signa!. Pas-seio, 6899 — Não fazer signal nocruzamento para fazer manobra.Passeio, 7417 — Náo diminuir amarcha no cruzamento. Passeio,7528 — Desobediência ao signal.Passeio. 7530 — Estacionar emlogar não permittido. Passeio,7573 — Recusar passageiros. Fre-te, 7303 — Circular para anga-riar passageiros. Passageiros, 7873Contra a mão de direcção.Aluguel, 7968 — Desobediênciaao signal. Aluguel, 8163 — Cir-cular para angariar passageiros.Aluguel. 3174 -— Fazer volta emlogar não permittido. Passagei-ros. 8220 — Desobediência ao si-gnal. Passageiros. 8329 «— Meiofio e bonde. Passageiros, 8879 —Circular para angariar passagei-ros. Passageiros, 9133—Circularpara angariar passageiros. Pas-sageiros, S193 — Circular paraangariar passageiros. Passagei-ros, 9138 — Circular para anga-riar passageiros. Passageiros, 9308Desobediência ao signal paraaccender as lanternas. Passagei-ros — 9308 — Desobediência aosignal. Passageiros, 9387 — Des-obediência ao signal e interrom-per o transito. Passageiros, 9845Desobediência ao signal.

Dr. Sylvio e SilvaDa Policlinica Geral do Rio

de Janeiro, do Instituto deProtecção c Assistência â ln-íancia do Rio de Janeiro.

Residência:Roberto Silva. 34 - Ramos

Consultório:ürus-iayana, 208 - 14 horas

/

Lares © SaiõesA ESQUERDA QUINTA-FEIRA, 30 — 8 — 1928

ANNIVERSARIOSFazem annos hoje:As senhoritas:Rosa Amélia Corrêa Dutra;Alice Lázaro Simas;Judith Fonseca;Zelia Moraes;Angelina Pinto Corrêa;Maria das Dores, filha do co-

ronel Haroldo Pinto Mendes.As senhoras:D. Nair Gomes de Campos,

esposa do dr. Renato Campos;D. Adelaide do Carmo;D. Angela Martins Cunha;D. Alcina Fontoura;D. Elisa Costa Imperial, es-

posa do sr. Mario Imperial;D. Adalgiza Ferreira da Sil-

va, esposa do sr. Joaquim Sil-va;

D. Maria Coutinho Costa, es-posa do sr. Genezio Alves.

Os senhores:Dr. Eurico Teixeira da Fon-

seca;Dr. Aureliano Leite Barcellos;Dr. Renato Alvim, nosso col-

lega de imprensa;Dr. Eduardo Augusto da Mot-

ta;Dr. Annibal Bitiano;Dr. Álvaro de Freitas Bahi-

ense;Dr. Carlos Bastos Netto;Dr. Ubaldo Pinto, dentista;Dr. Mirandolino Miranda;Dr. José Pedro Saragoça San-

tos;Dr. Antonio Figueira de Al-

meida, docente do Collegio Pe-dro II e da Esoola Normal;

Angelo Lazzaro;Manoel Santos;David Coelho.Os meninos:Geraldo, filho do sr. Carlos

da Cunha Barbosa.As meninas:Irene, filha do sr. Procopio

dos Santos Ferreira.Transcorre na data de ho-

je o anniversario natalicio doestudioso acadêmico de DireitoUbaldino do Amaral Neto.

Por esse motivo serão innu-meras as felicitações que o jo-ven anniversariante irá, hoje,receber dos seus amigos, collegase admiradores que muito o es-timam dados os seus dotes deespirito e coração.

Transcorre hoje a data na-talicia da prendada senhoritaElvira Alves Dhon, irmã do sr.Antonio Deus Dohn.

Na data de hoje vê passarmais um anniversario natalicioo sr. Floriano Guimarães, pres-tigioso auxiliar da nossa re-dacção, onde vem prestando osseus serviços desde a nossafundação.

Commemorando tal aconteei-mento os seus amigos lhe irãoapresentar nesta data innuir.e-ras e sinceras felicitações.NOIVADOS

Com a professora senhorinhaLaura Alves da Silva, filha doCommendador Jacintho Alves daSilva, contractou casamento osr. Joaquim José Soares, fazen-deiro em Pachecos, no Estadodo Rio.CASAMENTOS

Realisa-se, hoje, o consercioda senhorita Andyara de Carva-lho. filha da viuva Raul de Car-valho, com o sr. Octavio Piresde Mello, do commercio carioca.

Servirão de testemunhas, porparte da noiva, o coronel JoséFerreira de Aguiar" e senhora,e, por parte do noivo, o com-merciante Antonio de Mello esenhora.BODAS

Celebraram hontem o 25" an-

ni versario de casamento, o sr.Antônio Gomes Esteves, escrivãoda agencia da Prefeitura doMeyer, e sua esposa, d. Zita Go-mes Esteves. O casal, em rogo-sijo a esta data, offereceu emsua residência, á rua Vaz de To-ledo, 280, um jantar ás pessoasde suas relações.NASCIMENTOS

Acha-se em festas o lar dodr. Edson do Amaral e de suaesposa, d. Stella Amaral, como nascimento de uma menina,que, na pia baptismal, receberáo nome de Wanda.

O lar do sr. Osiris Bitten-court Coelho e de sua esposa, d.Juracy Neves Coelho, está emfestas com o nascimento da me-nina Dayse.

Está em festa o lar donosso collega de imprensa Ale-xandre Delamare da Silva, exi-mio caricaturista e bemquistofunecionario publico, e de suadigna esposa. Por isso que, nodia de liontem, foi enriquecidocom o nascimento de uma lindamenina que na pia baptismal re-ceberá o nome de Esther.RECEPÇÕES

iO prof. Bruno Lobo desejando

corresponder ás demonstraçõesde solidariedade dos estudantesda Universidade do Rio de Ja-neiro, recebidas por oceasião daapresentação ao Conselho Na-cional de Ensino da indicaçãopela qual o corço discente deve-rá ter representação nas Congre-gações e Conselhos Universlta-rios, receberá os mesmos em suaresidência, á rua Teixeira deMello, 101, Ipanema, das 17 ás 20horas, sabbado, 8 de setembro.VESPERAL

Conforme annunclámos, reali-za-se hoje, ás 17 horas a vesperaldançante que o Fluminense F.Club offerece aos seus associa-dos e suas familias.

O ingresso dos associados seráfeito mediante a apresentação dacarteira social de identidade,com o titulo de quitação relativoao 3" trimestre de 1928. Osathletas apresentarão nas car-telras o titulo correspondente aomez de agosto.FESTAS

Em auxilio da benemérita in-stituição de caridade que é aPró-Matre, annuncia-se para anoite de 15 de setembro, nos sa-lões do Copacabana Palace Ho-tel, uma festa que vae despertaro maior interesse nos nossosmeios mundanos.

A direcçao technica e organi-zação da reunião, que terá o ti-tulo de "A grande noite de Co-pacabana", está confiada ao sr.Erico Braga, que na Europa va-rias festas semelhantes temrealizado como obras de cari-dade.

A festa constará de uma gran-de ceia americana, com "jazz-band", serpentinas, flores sur-presas.VIAJANTES

Sr. João Chagas Monteiro —Vindo de Juiz de Fora, onde éalto commerciante e corrector,acha-se no Rio a passeio o sr.João Chagas Monteiro, figurade destaque nos meios sociaes,politico e commercial daquellacidade mineira.

— Pelo nocturno de luxo se-gu.i,u hontem para S; Paulo,acompanhado das susa gentilis-acompanhada das suas gentilis-ro Alexandre De Gregorio Spi-no, irmã do nosso collega de im-prensa dr. Esperidião da Silvei-ra e sobrinha da professora dAngélica Bayão.

"Martha" deO libreto é de St. George yFricclorich e,_, ouera c uma ada-

ptação do bc.acio Lady Henrict-tc, ou A Criada de Grecv/ich. Asua primeira representação sedeu em Paris em 1844, sendo de-pois estreada no Theatro da Cõr-tc de Vienna. cm 1874. A suaapresentação ao publico de Lon-dres, do Convcnt, Garden, foi cm1." de julho de 1858. sendo canta-da em italiano e depois em in-glez. A seguir Martha teve umacarreira ruidosa cantando-a ar-tistas de renome como Patti eCaruso e tantos outros.

Diz um critico que a melodiada opera de Flotow tornou-sepopular, pela alta espiritualidadede sua musica, pelos seus bellosduettos e quartetos, e principal-mente pelo encantador final doterceiro acto e a innolvidavel ro-manza A ultima rosa do verão.

O compositor descendia de fa-milia n.obre, era filho do BarãoVon Flotow de Mecklenburg, enasceu em 1812. O pae o queriafazer diplomata, mas o rapazamava a musica e foi para Pa-ris, afim de seguir seus estudos.Seus primeiros tentamens emarte de escrever operas foramPedro c Catharina, Stradella eoutras.

O LIBRETOO libreto de Martha é simples,

ingênuo. Lady Henriette, enfas-tiada das diversões da corte, pro-cura uma nova distracção, assis-tindo a uma feira campestre, emcompanhia da sua aía Nancy,disfarçadas ambas em criadas.Leonel e Plunkett, dois ricosproprietários, visitam a feira nomomento em que Henriette eNancy chegam com Tristan, pri-mo e pretendente á mão de Hen-riette. Apesar dos esforços destepara que se retirem dali, as jo-vens aceitam os contratos decriadas offerecidas pelos doisproprietários. Henriette toma onome de Martha e Nancy o de

De Flotow constituirá esta noite

A 1 jr——~> *»?—»

bo Municipal a terceira novidade Syríca do anno'

O Theatro POR DENTRO

E POR FORA

LA FEIRA DE LAS HERMOSASIncontestavelmcnte, • um grandesuecesso a rcvista-fecrle "La Teria

dc Ias Hermosns". que esti cm sce-na no Palácio Theatro. M. Cabal-lé no íox-trot do serrote no nume-ro das rosas; Zafoll, com sua bollavoz; Ruiz o Tina Jarques, graclo-slsslmos; c Iglenia, na cançfto do as-soblo, Justamente npplaudldlsslmos,todas as noites.

TROCOPIO FERREIRANo Trianon, teremos hoje, "O

Meu Bobe", que é uma cxpress&odefinitiva do theatro risonho, dotheatro íeito dc continuo desdo-bramento de graça. Procopio tomnesta peça magnífico papel.A COMPANHIA DO PHENIX

E' multo sympathica a espectatl-va reinante em torno á próximaestréa da Companhia Norka Rous-kaya, no Theatro Phenix. Além deRouskaya. tem o elenco Aracy Cor-tes, a applaudlda vedetta brasileira.Nelly Flor, Ricardo Cavado, CarlosDix, Martins Veiga, Henrique Cha-ves, etc.A estréa scra com a revista co-mlco-feérlca "Seml-Nua", dc Pau-lo £._• Magalhães, musica de Rada csambas dc Slnhó.

GRÊMIO DOS ARTISTAS THEA-TRAES, DO BRASIL

Acaba dc ser fundado o Grêmiodos A. Theatraes do Brasil, quese destina ã protecção da classe dosactores. Em assembléa geral, hon-tem realizada, foram approvados osestatutos da novel sociedade, a quese alllsrâo, certamente, todos os ar-tistas, sem distineção de sexo eclasse, afim de que resistam contraa Incursões de elcmqntos alheios aomelo e que, no entender dos novosassociados, só males causam a arte.O rcmlo procura, dentro de sua or-ganização, proteger o artista e ga-rantlr o emprezario.

NO RECREIOA peça de Freire Junior jAs ma-

nhas do Galeão", vae brilhante-mento cm sua carreira. Todas asnoites, o Recreio se enche duas ve-zes, que tantas são as sessões quese realizam. E a piatéa nílo se can-sa de rir com Alda Garrido c ap-plaudll-a muitíssimo.

MUDANÇA DE CARTAZA Companhia Zig-Zag, segunda-

feira próxima, renovará seu cartaz,com as primeiras representações de"A baratinha vermelha", de Ceies-tino Silva, que promette novas op-portunldades cômicas a Pinto Filhoc Palmyra Silva. "A baratinha ver-melha" será representada nns ses-sões hablfruaes ora preenchidas como exito hilariante de "Amerlea xFluminense".

C. B. T. C.A Companhia Brasileira do Thea-

tro Cômico Já se firmou deflnltl-vãmente no conceito do publico.E, por Isso, seus espectaculos, trespor noite, vão sendo concorrldlssl-mos. Amanhã, representará em pri-meira, o sainetc de Edison Gutler-rez, adaptado por Celestino Silva,"Mamãe quer casar", que ficará emscena, alternado com "Noite deReis".

PARA O IDEALComo se sabe, e 'já aqui o noti-

lámos. está organizada uma nova,'ompanhla do chamado gênero li-.¦oiro. da qual fazem parte, entreoutros artistas. Zulmira Miranda,tala Ferreira, Olavo Barros e lide-

ronso Norat.CHANGEZ DE PLACES

Parece certa a pequena alteraçãonos elencos dns companhia do Car-los Gomes e do S5o Josó, que sãoambas da empreza Paschoal Segie-to, pela transferencia de artistas

deste para aquelle e daquelle paraeste. Assim é que o casal JoãoMartlns-Guy Martinelli passará pa-ra o Sáo José, bem assim o actorArthur Castro. Para o Carlos Go-mes. Irão Edlth Falcão c João Ce-lcstlno.AURORA ROSINI

A recita desta applaudlda actrizannunciada para o theatro Recreio,reallzar-se-á na primeira quinzenade Setembro, em dia que não estáainda determinado.A PRIMEIRA DE HONTEMPor absoluta falta de espaço, dei-xamos de dar hoje a noticia dapremlére de hontom no theatro Ly-rico. Amanhã, desobrigar-nos-emos

desse dever.

CORREIO AÉREOUNICO SERVIÇO OFFICIAL

DOS CORREIOSFRANCEZES, URUGUAYOS EARGENTINOS

SAHIDAS de Aviões Postaes doRIOHOJE, 30 do corrente, para:

Victoria, Caravellas, Bahia,Maceió, Recife, Natal, Dakar,

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SABBADO, 1 de Setembro,para:

Santos, Florianópolis, PortoAlegre, Pelotas, Montevidéo e

Buenos Aires

CORRESPONDÊNCIA:Para o NORTE até ás 18 Ho-

RAS de hojePara o SUL, até âs 22 HORAS 1

i nas vésperas da partida, naj sede da Companhia.1 Av. Rio Branco, 50

TEL. NORTE 7406

CASOU 14 VEZES ^SANTIAGO, 30 — (A. A.) — Fal-leceu em San Carlos o octogenário

Juan Rifo. que foi casado 14 vezestendo enviuvado 13.

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Jogam apenas 20milhares

HABILITAE-VOS

CINELANDIAO cinema do cariocaNA PRAÇA FLORIANOODEON — "Beatrice Cencl".GLORIA — "A grande guer-

ra".CAPITÓLIO — "A legião dos

condemnados".IMPÉRIO — "Diga que sim,

sim?"NA AVENIDACENTRAL -r "Surpresas da

PARISIENSE — "O principedo panno verde".

Na CARIOCAÍRIS — "Cartas na mesa" e"Com a câmara ao hombro".IDEAL — "Somos da pátria

amada", e "Filhinha querida".NA PRAÇA TIRADENTESS. JOSÉ' — "O preto que ti-

nha a alma branca".NOS BAIRROS

ATLÂNTICO — "A ViuvaAlegre", Metro-Goldwyn, comMae Murray e John Gilbert.

AMERICANO — "A Luz Di-vina", prog. Royal, com JunesKirkwood e Noah Beery.

AMERICA — "Uma noite demysterio", Paramount, comAdolphe Menjou e "Joelhos ãmostra", com Virgínia Lee Cor-bin.

APPOLLO — "Supremo r.o-gate", com Betty Compson e "Amulher panthera", Columbia,com Dorothy Rcvier.

BOULEVARD — "O gabine-te do sr. Calligari", Ufa, e "Anoite de mysterio", Paramount,com Adolphe Menjou.

BRASIL — "Ama-me, e omundo será meu", Universal,com Norman Kerry e MnryPhilbin, e "Joelhos h mos-tra"", com Virgínia Lee Cor-bin.

FLUMINENSE — "A Damadas. Camelias", United Artists,cem Norma Talmadge e GilbertRoland, e "Uma mulher contra

o mundo", prog. Serrador, comHarrison Ford.

GUANABARA — "Quem amaaprende", Paramount, com Es-ther Ralston c "Tia Maria vi-rou criança", com HarrisonFord.

GUARANY — "O circo", U- i-ted Artists, com Carlito c "Aca-demia de Cadetes", Metro-Gol-dwyn, com Joan Crawford cWilliam Haines.

HADDOCK LOBO — "Sob aÁguia Imperial", Metro-Golâ-wyn, com Marcelline Day e Ral-ph Forbs, e "O garganta", Uni-versai, com George Lewys.

LAPA — "A Carne e o Diabo",Metro-Goldwyn, com John Gil-bert e Greta Garbo.

MASCOTTE — "O seu a seudono", Fox, com Buck Jones.

MATTOSO — "Berlim, a sym-phonia da Metrópole", prog.Serrador, e "Vaidade", Procu-cers, com Leatrice Joy.

MEM DE SA' — "A caminhoda honra", Fox, com Stelle Tay-lor e George O' Brien, e "Ogarganta", Universal, com Geor-ge Lewis e Marian Nixon.

MEYER — "O jardim de Al-lah", Metro-Goldwyn, com Ali-ce Terry e Ivan Petrovitch.

MODELO — "Sob a ÁguiaImperial", Metro-Goldwyn, comMarcelline Day, e "A noite damysterio", Paramount, comAdolphe Menjou.

NACIONAL — "Galanlcadorvalente", "O gaifcho", UnitrclArtists, com Douglas Fairbankse Lupe Velez.

PARQUE BRASIL — "DonJuan", Warner Bros, com JohnBarrymore e Stelle Taylor.

POPULAR — "Ama-me e omundo será meu", Universal,com Norman Kerry e Mary Phil-bin.

PRIMOR — "Rapa Nui", pro-gramma V. R. de Castro, comLiane Haid e André Roane.

SMART — No palco Varicda-des.

TIJUCA — "O seu a seu do-no", Fox, com Buck Jones e "Asella do diabo", First National,com Ken Mavuard.

UNIVERSAL - "A carne c oDiabo", Metro-Goldwyn. comGreta Garbo e John Gilbert, e"O Inferno Verde", Fox, comDolores dei Rio e Walter Pid-geon

De Flotow, autor dc "MarUm" circundado pelo^ seus intergo (Lady Henriette Durham, Ricurd'- SUacciari (Plunkett)nel, o conde Derby), Attilio Muzio (Tristan Mickleford), N.

Julia. Já em casa dos patrões, I ignorância das criadas, mesmo Iestes ticam surpresos por ver a I em se tratando de coisas insigni- I

13

UIO — Praça .Mauá (Phone Norte 0.160) fiÈj&

0 Monumental Program- Bma da Esiréa B

I Diariamente ás 21 horas, assim como nas Quintas, Sal)- UÊS| üados, Domingos e Feriados ás 15 horas BfffiSI Alim, de acautclar o interesse do distineto publico no __WÈI que diz respeito aos ingressos, a empreza recommen- |HI da adquiril-os nas bilheterias do circo pelos proços da E_Wg

pre tes de hoje, a saber, partindo do alto á esquerda: Izabel Maren-, Tullio Seraphi, o director do espectaculo, Beng-amin Gigli (Leo-Kakonsky (Sclieriff Riclimond) o Luiza Bertana (Nancy).

ficantes. Plunkett enamora-se | apaixonar profundamente porde Julia e Leonel termina por se I Martha. Quando os amos se rc-

/ tiram, as duas falsas criadas fogem de casa. Dias depois, estanldo Plunkett em uma hospedariavem ter ali um bando tle c[\c/[idores, entre elles está a sua cria-da Julia. Leonel reconhece tamlbem a sua Martha entre as da-mas da alta linhagem e a recla-ma, Henriette o repudia, cha-mando-o de impertinente, odespreso desta deixa Leonel in.consolavcl.

Elle não mais vê nella a Mar-tha dos seus sonhos, por sc achartranstornado. Pnra fazel-o vol-tar á razão arranjam uma novafeira no parque do casteíío dcHenriette e esta, em companhiade Nancy, apparecein vestidasnovamente de criada. QuandoMartha canta a Leonel a bailadada rosa, sua felicidade fal-o vol-tar á razão. Henriette desejaentão ser a sua esposa. E o con-tentamento augmenta ao se des-cobrir, por um annel que pos-sue Leonel e foi herdado de seupae, ser elle conde, filho cie umexpatriado politico, que era no-,bre.

A ACÇAO

A scena se desenrola, primeirono castello de Lady Henriette,depois em Richmond e seus ar-redores, durante o reinado darainha Anna.

A partitura de Flotow estavaultimamente banida do.s reper-terios pelas difficuldades vocaesque offerece, principalmente pa-ra os tenores. O grande tenorGigli resolveu, porém, incluil-ano seu repertório e constituiu umdos maiores êxitos de sua extra-ordinária carreira. A sua repre-sentação esta noite no Municipalvale por isso, antes de mais na-da, como uma homenagem aoillustre cantor, ás qualidadesúnicas de sua voz, ao seu incon-íundivel prestigio de grande te-nor da actualidade. -

LUSITANO CLUBFoi eleita sua nova di-rectoria. — Prepara-secom animação o baile

de anniversarioEm assembléa geral realizada

sexta-feira. 24 do corrente, noapreciado Lusitano-Club, distin-cta sociedade familiar da ruaFrei Caneca, foi eleita a sua no-va directoria, que ficou assimconstituída:

Presidente, José Ribeiro No-vaes;. vice-presidente, ErnestoVivone; secretario geral, Anto-nio S. Guimarães; 1" secretario.Humberto Saldanha Junior; 2'secretario, Antonio Azevedo: 1"thesoureiro. Oscar Souza Car-neiro; 2" thesoureiro, José Gui-maràes; 1" procurador, José A.Coelho; 2' procurador, CândidoGomos; 1" bibliothecario, Poly-cioro A. Rendeiro; 2" bibliothe-cario, Mario Mattos; fiscal ge-ral, Manoel Barbosa; 1" fiscal,Paulo Pereira; 2" fiscal Danielda Silva.

Conselho Fiscal -- Presiden-to, Julio Ferreira Motta; 1" se-cretario, Vasco Mendes; 2» se-cretario, Julio Andrade.

Vogaes — Lino S. Souza, JoséHotolograno, Laureano Reis drAguinaldo Assis Baptista e Ar-thur Novaes.Assembléas Geraes — Presi-dente, Luiz Bessa; 1" secretario.

Gomes Cruz; 2" secretario, Da-mel Carvalho.No próximo dia 15 de setem-cro realizar-se-á a posse solen-ne da nova directoria acima re-

Vae secretariar o con-curso na delegacia fis-

cal do AmazonasO director geral do Thesouro

Nacional designou o 3" escriptu-rario da Delegacia Fiscal noAmazonas, Ildefonso Torres Pe-reira, para servir de secretariodo concurso, a realizar-se namesma Delegacia, para provi-mento de empregos de 2a en-trancia das repartições de Fa-zenda.

THEATRO S. J0SE'A's 4,20 c 8,30 no-: 1'ALCO

America x Fluminense

A cobrança sem multado imposto de indus-

trias e profissõesNa Recebedoria rio Districto Fe-

deral encerra-e amanhã, a cobran-ça sem multa, do imposto de in-dustrlas e profissõe, relativa ao 2"semestre do corrente exercicio.

llll \ITProtagonista: PROCOPIO

latada, o que se fará em sessãosolenne, após a qual realizar-se-á um magnífico baile, baileesse tambem commemorativo doanniversario do sympathico Lu-sitano Club.

!_

:,™iiiÍmà^mm'£L.-^f "-.:•; '¦¦¦¦¦¦ ' r :yít . " ¦ - •."*'. !f. - -,--_ ~T"~- .,.,;¦Hl —mnn—SH—,i„| ¦¦¦____¦ i.i..,, ,mií^.m,*,,.*., ílm-àxte-mmmàmtmiaihiámmç ¦•

2.a POPULAR _ 1

RADIO SOCIEDADE DO RIODE JANEIRO

Prògramma de quinta-feira, 30de agosto de 1938

12 hs. — Hora Certa — Jornaldo Meio Dia — Supplemento mu-sical até 13 hs.

17 hs.. — Hora Certa — Jor-nal da Tarde — Supplementomusical.

17 hs. 45 m. — Quarto deHora Infantil pela sta. StellaVelioso.

18 hs. — Informações aom-merciaes para o interior do paiz.

19 hs. — Hora Certa — Jor-nal da Noite — Supplementomusical.

20 hs. — Prògramma especialde discos Polydor.

20 hs. 30 m. — Prògrammaespecial de discos Brunswich.

21 hs. — Lição de inglez peloprof. Luiz Eugênio de MoraesCosta.

21 hs. 15 m. — Prògramma demusica typica no Studio da Ra-dio Sociedade do Rio de Janei-ro com o concurso da sta. Car-men Pires (canto),, Gastão For-menti (canto), Rogério Guima-rães (violiVo), Lourival Monte-negro (canto e violão).

Prògramma— Glorita — Valsa de Roge-

rio Guimarães — Solo de violãopelo autor, com acempanhamen-to por Lourival Montenegro.

II — Casinha de meu Bem, deJobert de Carvalho — Cançãopor Gastão Formenti, acompa-nhamento a violão pelos srs.Rogério Guimarães e LourivalMontenegro.

III — Alma — Tango argenti-no — Canto, sta. Carmen Pi-res, ao violão. Rogério Guima-rães e Lourival Montenegro.

IV — Tenente .\_.riado — Tan-go brasileiro, de Rogério Guima-rães — Solo de violão pelo autor,acompanhamento por LourivalMontenegro.

— Tecla — Canção hespa-nhola por Gastão Formenti —Ao violão. Rogério Guimarães eLourival Montenegro.

VI — Tango argentino — Can-to, sta. Carmen Pires — Ao vio-lão, Rogério e Lourival.

VII — Saudosa — Mazurka —de Rogério Guimarães — Solodc violão pelo autor, acompa-nhamento por Lourival Montene-gro.VIII— Filhos da Candinha, deJobert de Carvalho — Canto porGastão Formenti, ao violão. Ro-gerio Guimarães e LourivalMontenegro.

IntervalloIX — Olhos Japonezes — Can-ção brasileira, canto por Louri-vai Montenegro, ao violão Roge-rio Guimarães.

— Tango argentino — Can-to pela sta. Carmen Pires'— Aoviolão. Rogério Guimarães eLourival Montenegro.

XI — Rouxinoi — Canção —Gastão Formenti — Ao violão,Rcgerio e Lourival.

XII — Saudade — Solo deviolão pelo sr. Rogério Guima-rães, acompanhamento por Lou-rival Montenegro.

XIII — Samba — Cantado porLourival Montenegro — Ao vio-lão. Rogério Guimarães.

XIV —Tango argentino—Can-to pela sta. Carmen Pires — Aoviolão, Rogério Guimarães eLourival Montnegro.

XV — Ranchinho desfeito —Canto por Gastão Formenti —Ao violão. Rogério Guimarães eLourival Montenegro.

XVI — Marcha militar Maré-chal Pires, de Rogério Guima-

rães — Solo do violão pelo autor,acompanhamento por LourivalMontenegro.

RADIO CLUB DO BRASILDas 13 ás 13,10 — Boletim

commercial e noticioso.Das 1G ás 17 horas — Pro-

gramma de discos.Das 17 ás 17,10—Boletim com-

mercial e noticioso.Das 16 ás 17 horas — Boletim

commercial e noticioso.Das 19 ás 20,40 — Concerto da

orchestra do Hotel Avenida, soba direcçao do prof. Alcides Bonomine — Notas de interesse ge-ral o um prògramma de discosvariados nos intervallos.

Das 20,40 ás 20,55 — Boletimcommercial e noticioso.

Das 20,55 ás 21,05 — Intervallopara recepção dos signaes hora-rios.

Das 21,05 em deante — Trans-missão do concerto vocal e ins-trumental, do studio do RadioClub do Brasil, dedicado aosgrandes compositores Mendels-shon e Edward Grieg, com o con-curso da soprano sta. MariaEmma, do barytono FerdinandWild e do pianista pref. CorrêaLopes, e da orchestra do RadioClub do Brasil, sob a direcçaodo prof. Alphons Ungerer. Oprògramma deste concerto espe-ciai ficou organizado da seguin-te forma:

1." parte(Dedicada ao grande compositor

Edward Grieg)— Grieg — Suite lyrica, 1"

parte — a) Gade — b) Elegie —pela orchestra do Radio Club doBrasil.

— Grieg — Canto, pela so-prano sta. Maria Emma.

— Grieg — Nas montanhassolo de piano, pelo prof. Cor-rêa Lopes.

— Grieg — Eros — canto,pelo barytono Ferdinand Wild.

— Grieg — Nocturno — pelaorchestra do Radio Club do Bra-sil.

G — Grieg — Canto — pelasoprano sta. Maria Emma.— Grieg — Noite do S. Joãocanto, pelo barytono Ferdi-

nand Wild.— Grieg — Carnaval — pelo

pianista prof. Corrêa Lopes.— Grieg — Suite lyrica —

2." parte — a) Gratidão — b)Minuetto — O Avózinha, e d)Eerceuse — pela orchestra doRadio Club do Brasil.

Z." parte(Dedicado ao grande compositor

Mendelsshon)10 — Mendelsshon — Phanta-

sia de suas obras — pela orches-tra do Radio Club.

11 — Canto, pela soprano sta.Maria Emma.

12 — Mendelsshon — Varia-ções — solo de piano, pelo prof.Corrêa Lopes.

13 — Nas azas do canto -barytono Ferdinand Wild.

14 — Mendelsshon — RuyBias — pela orchestra do RadioClub do Brasil.lõ — Canção da primavera —

pelo barytono Ferdinand Wild1G — Mendelsshon — Cantopela soprano sta. Maria Emma'

17 — Suite — Sonho cie umanoite de verão — pela orchestra.¦—¦ »—m*9* .-¦

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UNIÃO REGIONAL DOS OPE-RARIOS EM C. CIVIL

Assembléa geralRealiza-se amanhã uma gran-

de assembléa, para a qual con-vidamos os camaradas que tra-balham em C. Civil a compare-cerem, quer seja sócio ou não.

Todos á assembléa. — O se-cretario.Sub-Comité Pró-Lei tlc FeriasCommunicamos a todos os ca-

maradas que se acham prejudi-cados por esta mesma lei, quedevem dirigir-se ao Sub-Comité,pois este dará as necessárias pro-videncias de accordo com os re-gulamentos em vigor, á rua Ge-neral Câmara n. 156, 1" andar.

— Convidamos o camaradaJoão Azevedo para comparecernesta sédc, afim de receber suasferias. Estes e outros casos de-monstram o interesse que estaUnião dedica a todos os associa-dos, graças ao grande esforçodeste Sub-Comité.Secretaria Geral do TrabalhoCommunicamos aos câmara la.s

que se acham desempregados,que na secretaria desta Uniãosc acham pedidos de pedreiros,pintores, carpinteiros e serven-tes.

Camaradas! E' nosso rieverprestigiar o syndicato; ingressaesem demora nas fileiras dos seusassociados, pois esta União nãopoupará esforços para o bm.estar da corporação. — O secre-tario do Trabalho.

Gabinete MedicoAvisamos aos nossas associados

que já está organizado o serviçode assistência medica aos asso-ciados, funecionando as cônsul-tas nos seguintes dias: segundas,quartas e sextas-feiras, das 12ás 13 1|2 horas. — O secretario.

Secção SportivaPedimos o comparecimento ria

directoria desta secção, salibai1" do setembro, ás 10 horas, odos jogadores, domingo, 2. ás 12J|horas, sendo imprescindível cHseu comparecimento.

— Convidamos o conipanhe;ro Mario Rocha a comparecinesta sede, hoje, ás IS horas.

TliesouráriaConvidamos todos os camarf-

das que se acharem em atraiocom esta União, a virem quitar-se, pois, muitos camaradas ps-tão no gozo da Beneficência.Caso aquelles se encontremna impossibilidade rio tra-balhar, não poderão requererauxilio algum, visto estarem ematrazo com suas mensalidades.Por isso concitamos todos as ca-maraciãs a satisfazer esc pedi-do, de accordo com os nossos es-tatutos. — o thesoureiro redroCoelho.

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Carlos Susseklnd dc MendonçaRua do Ouvidor n. 71 - 3." and.Salas 5 c 6 (elevador)-De 3 A- 5

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Vae ter exercicio na 5.'escola mixta do 8.

districtoO Diroctor Geral (1- Ir.siriiC

Municipal designou para ler aciclo na õ' escola mixta dn J 'tricto escolar, a ubstituta ';'''('-D. Dulce de Magalhães Pecego.

|| Dr. João Rodriguesíj ADVOGADO

Itl Rua da Misericórdia, fi

Aci,, ,i, cneRar n()va parIld.. cMja,qualidade «araBUmoBVENDA NAS CASAS DE RADIO

Peçam folhetos á'5- A Phthps du Brasil - Saccadura CabraJ, 43 - {Uú

As declarações dn nunistro uruguayo emMadrid contrariai ao

pacto Kellog'MOMTEVIDE'0, 30 A A

— O ministro do Urua"ay sMadrid respondeu a* U; listei"das Relações Exteriores :¦»' Ajbuva de enviar pel-; correio''dos os documentos <i2. n0 *ver, justificavam as :ir,'l.«Ç~jque fizera, contrarias ao PaCKellog.

H. GUIMABAíSClrurgl&o-Dentista

Consultas: Rua Abo.U'>i" M

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Qual.Apea nsam at

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1prt.

QUINTA-FEIRA, 30 — S — 192SgtHtMMMSlMM

A ESQUERDA 5

DU AU LAN Ul ¦"¦ %LJ miSL ¦"¦T~BAIXA sorte dos juizes argentinos -

Os índices de athletísmo- Vasco x NeryStelling ?«Cpmbínado Marambaía-Â festado Tri color «Mais uma da Apea-»—Iníciode Píng-pong - Outros sports e notas

Apostarei 2:0003000 dü o famoso barbadianolil Mn pando api Ghepu I primeira vez

NO PLACARDOs nossos juizes de football dc-

vem estar satisfeitos, porque asorte de seus collegas argenti-iTOS c ainda mais ingrata, é cru-ilelissima. Fiquem sabendo osiirbitros cariocas que na Argen-tina os juizes tambem são ag-

gredidos c lá a coisa é mais sé-ria, porque ou apanham e vãopaia a assistência ou reagem eacabam na policia. Dizem tele-grammas, procedentes de BuenosAires, que, cm cem jogos de foot-íball foram verificados vinte ecinco aggressões a juizes. A por-centagem é, realmente, grande econsoladora para os árbitros ca-riocas, que, aqui, não estão ar-riscados assim.

Por cá o negocio não é lá tam-bem muilo convidativo, mas, nãochega a tanto...

Accrescentam ainda as noti-cias que das vinte e cinco ag-gressões, uma houve ç|ue foi sé-ria, tanto assim que a Associaçãotic "Referces" resolveu agir, to-nando providencias para garan-ir a vida de seus associados.

No Rio de Janeiro, segundopiuúmos, os juizes são, maisu menos, garantidos; ha logarescores.Para nós não ha maior prova

dc coragem e bravura do que scr

juiz de football.

OS JOGOS DO DIA 9Vasco x FluminenseAmerica x Andarahy

Villa x BangúBrasil x Botafogo

S. Christovão x Syrio

CAMPEONATO DE ATBXE-TISMO

Os índicesA Confederação Brasileira de

Desportos acaba de adoptar osíndices, mie eqüivalem á "per-

lcrman.ee" a ser satisfeita peloathleta, como condição para con-correr ao campeonato brasileiro,que, como já annunciámos, serealizará no próximo dia 13 deoutubro, no estádio do Vasco.

Sem entrarmos na analysetechnica da respectiva tabeliã,mrprehendeu-nos, entretanto, oÍndice adoptado para o lança-mento de disco, isto é, 37 ms.

Desde que se instituiu o cam-peonato brasileiro de athletlsmo,o "recordman" daquella prova,tem sido Elito Pimenta de Mel-lo, do Fluminense, o qual já avenceu, em 1026, com 36m,40.

Domingo ultimo Elito ganhouo campeonato carioca, com33m,94. Como, então, adopta, aConfederação, para essa prova,o índice de 37m,00, como limiteminimo? Sem pretendermos ana-lysar a resolução dos technicos,que julgamos entendidos, acha-mos excessiva, rigorosa, a aclo-pção de taes Índices, que reduzi-rão ao minimo os concurrentes,porque poucos serão os que sa-listarão estas exigências, nãosendo, talvez, este, o desejo daConfederação.

Os senhores da commissão deathletismo, examinando bem asnossas ponderações, concorda-ião comnosco.VASCO X NERY STELLING?

Ha dias demos uma nota, so-bre a ineperada ausência deNery Stelling, da direcção doVasco, sem que fossem conheci-cias, publicamente, os motivosque houvessem determinado taldecisão.

Náo obstante isso, continua-sea ignorar as razões do afasta-mento de Stelling; surge, ag;o-ra, a noticia de que no fim des-ta semana vae reunir-se. extra-ordinariamente, o Conselho De-liberativo do Vasco, para tomarconhecimento de um pedido delicença dc 3 mezes feito peloseu secretario, Nery Stelling.

O mais interessante é que jáse sabe que o referido Conselhoporá a questão nos seguinteslermos: ou o sr. Stelling desisteda licença e assume as suasfuneções, ou lhe será imposta apena de demissão. Ultimamer.-tc tem apparecido cada uma...riue parece até brincadeira. Mui-to engraçado isso: um directorvascaino, quando outros ha, go-/ando idênticas regalias, nãopode obter uma licença, da qualou desiste ou vae para a rua.Está nos parecendo que o caso6 outro e não nos admiremos sedalii surgir mais algum "ca-

aC'

tio sei

pac'-°

O Conselho Deliberativo tal-¦¦: se arrependa de sc deixar

u- por injuneções... E' me-r, mais prudente mesmo, con-er a licença, pois, verificada

violência de que sc cogitapiestão muda de aspecto, por-

• ü sr. Stelling não sc sujei-i, certamente, a taes coisas!IS UMA DA TAL DA APEA!

Que barracão...Qual, positivamente, a tal da

Apea não enxerga mais... Pen-sam aquelles pândegos que o

commendador ainda manda...enganaram-se, todos... a eoi-sa agora é outra...

Antigamente a escola era ri-sonha e franca... hoje, porém,é ali no duro, não ha cambaia-cho! Lei é lei!...

Sabem os leitores o que dese-java a Apea? Parece mentira...Somente isso, que o campeona-to brasileiro fosse decidido nomelhor dos tres!

Vejam só, como andam elles!Quem tem confiança no que

vale, não faz tal proposta, quemé bom, ganha logo na primei-ra... este negocio de "regra" éconsolação! »

Jogou, jogou; perdeu, perdeu;quem não pode, náo joga...

A Confederação, porém, nâoquer invenções nem innovações,mandou que a Apea voltasseatraz...

COMBINADO MARAMBAIAA ESQUERDA seu órgão official

Recebemos do sportman D.Caldas, director-secretario doCombinado Marambaia, o offi-cio que abaixo transcrevemos,em. que nos eommunlca haversido escolhida A ESQUERDApara órgão official do novo gre-mio sportivo, o que gostosamen-te acceitamos e agradecemos.

"Officio n. 1 — Caro redactordesportivo — Saudações — Pelopresente officio levo ao vosso co-nhecimento que, foi fundado árua ltapirú, no bairro de Ca-tumby, nesta Capital, uma ag-gremiação desportiva, sob a de-nominação de "Combinado Ma-rambaia", que tem por fim des-envolver o desporto entre osseus componentes, proporcio-nando-lhes partidas amistosasde football, de peteca, basket-bali e outros desportos. Preva-leço-me do ensejo para commu-nicar-vos que a direcção desteCombinado resolveu que se con-siderasse, como órgão official doCombinado, o que foi applaudí-do por todos os componentes domesmo.

Sem outro assumpto, queiraV. S. acceitar os protestos de mi-nha elevada estima e alto apre-ço. (a.) D. Caldas, director se-cretario."

A DIRECTÒRIAPoi eleita a seguinte directo-

ria:Director-presidente, José Go-

mes de Oliveira; director-secre-terio, Doradino Caldas; director-thesoureiro, Manuel Maia; di-rector-desportivo, Antonio Dan-tas Rabelio; director-represen-tante, Antonio S. R.

ENERGIA AME ANA...Por haver aggredido o juiz da

pugna do Fidalgo com o doCommercio. foi cancellado pelaAmea o registro do amadorJosé de Souza.

Com os fracos c assim...TORNEIO INTERNO NO

FLAMENGOAté o dia 30, acham-se abertas

na secretaria do Flamengo, asinscripções para o torneio inter-no de foot-ball.HESPANHA X BARCELONA?.Fala-se que o Hespanha, gre-

mio paulista, está entabolandonegociações, para disputar al-guns matchs sportivos com oBarcelona, depois do fracassoda temporada, que promoveriao tricolor.

NOTASO FLAMENGO DESFALCADO

Christolino, o impetuoso ata-cante rubro-negro, vae deixar oRio, partindo para Buenos Airesem viagem de negócios com-merciaes.

Com a ausência de Christolinoperde o Flamengo um optimoelemento, que, difficilmentc.será substituído. A rapaziada docampeão, porém, não desanima,pois força é um facto e mesmoassim elles serão victoriosos.

A FESTA DE HOJE NOTRICOLOR

Está annunciada para, hoje,a vesperal dansante que a di-rectoria* do Fluminense F. C,de accordo com o programmaorganizado para a actual es-tação, vae offerecer aos seus so-cios e suas familias.

Em vista da attenção comque o Departamento Social dasociedade se empenha em rea-lizav o programma a seu cargo,é de prever alcance a vesperalo mesmo brilhantismo c anima-ção das outras festas do Flumi-nense. .

O ingresso dos associados seráfeito mediante a apresentaçãoda carteira social de identidadecom o titulo de quitação rela-tivo ao 3" trimestre de 1923.Os athietas apresentarão, nascarteiras, o titulo corresponden-te ao mez de agosto.

FESTA. AMANHA, NOFLAMENGO

Realiza-se amanhã, sexta-feira, no rink da rua Paysandúmais uma reunião de convíviosocial da "Phalange Feminina",do Flamengo.

O programma dessa reunião,composto exclusivamente de nu-meros regionaes, constituiráuma noite brasileira, estandoencarregado da execução do re-ferido programma os mais co-nhecidos elementos do nossomeio artistico o musical.

Da secretaria do Club de Re-gatas do Flamengo, pedem quecommuniquemos que o ingressodos sócios será feito exclusi-vãmente com o recibo n. 8i agosto i, encontrando os novossócios os seus recibos com oscobradores, nos guichets.

PINGr-PONGTAÇA "CLUB G. POR-

TUGUEZ.Será, hoje, ás 20 horas e 30

minutos, jogada a primeira par-tida do Torneio Initium, da Ta-ça "Club Gymnasticò Portu-guez". Esse certamen será effe-ctuado nos salões do promotorde tão interessante peleja. Aspartidas preliminares serão jo-gadas pela seguinte ordem, con-forme sorteio verificado em ses-são anterior.

1° jogo — America F. C. xC. R. Vasco da Gama.

Juiz, do Club Gymnasticò Por-tuguez.

2" jogo — CR. Flamengo xClub Gymnasticò Portuguez.

Juiz, do C. R. Vasco da Ga-ma.

3" jogo — Orpheão Portuguezx S. Christovão A. C.

Juiz, do C. R. Flamengo.4" jogo — Tijuca Tennis Club x

Club de S. Christovão.Juiz, do Orpheão Portuguez.5" jogo — Vencedor do 1" x

Vencedor do 2".Juiz, do Club de S. Christo-

vão.6" jogo — Vencedor do 3" x

Vencedor do 4".Juiz, do America F. C.7o jogo — Vencedor do 5" x

Vencedor do 6".Juiz, será escolhido de com-

mum accordo.Dado o valor dos clubs que to-

marão parte nesse prélio é de es-perar grande concorrência á sé-de do Gymnasticò, onde irãoapreciar as bellas qualidades dosamadores; Basilio, do TijucaTennis; Olavo e Hello. do SãoChristovão A. C; Goulart, Da-niel o Vinícius, do Club de SãoChristovão; Portuguez, Pedro eFiúza, do Orpheão Portuguez;Raul Lima e Lobo, do Flamen-go; Lopes e Néco, do Vasco daGama; Oswaldinho, Zéca, Babye Carlos, do America o finalmen-te Pindoba, Candinho e Gilber-to, do Gymnasticò, que tudo fa-rão para que os que forem assis-tir a tão lindo certamen de lásaiam com a máxima satisfaçãoe a melhor impressão possivel,de um futuroso campeonato co-mo promette ser o da disputa daTaça "Club Gymnasticò Portu-guez".

eur - ttart! e a sna habilidadeanoe! Conceição fez annos - As lucias

de sabbado próximo,

JOCKEY OLUBA corrida de domingo

BOXOLArTDIA...Willie Peters é um dos pugi-

listas que sempre se impôz en-tre nós, mantendo, por isso, umalegião de admiradores no solopátrio. Ninguém, por mais ob-scuro que seja na arte de es-murrar, escurece o valor do ter-rivel barbadiano.

Com muito justo motivo, cau-sou admiração ao dr. Coutinho.conceituado médico patrício nfreqüentador assíduo das nossasreuniões pugilisticas, quando cer-to official de nossa Armada, ou-tro adepto perpetuo do mesmosport, dizia-lhe, após assistir aum treino do boxeur-actor co:r.o Joe Assobrab:

Muito ligeiro, doutor, mui-to ligeiro, mas resente-se de al-gumas falhas.

O médico, cuja maior preoc-eupação nos intervallos das lu-tas é discutir com o seu vizinho.aproveitou o ensejo para descar-regar as suas "torres-' e bra-dou:

Não diga isso! O homem í-magistral, extraordinário, um as-sembro!...

Qual, nada! Isso é merapaixão. Nós temos muita genteentre nós que não "faria feio"com elle, é o que eu lhe digo.

Não dês ouvido — retrucaum terceiro amigo intimo do ia-culta tivo.

E consciente:—¦ São intrigas da opposição!

ZÉ V. TUDO

O GATO SELVAGEM

MANOEL CON-CEICÃO

Para a grande reunião que ojockey Club levará a effeito do-mingo próximo, no magestosohippodromo da Gávea, foram,hontem, á tarde, affixadas, nabolsa turfista carioca, as seguin-tes cotações:

1" pareô — "Pereira Lima" —1.300 metros:Maroufe láAldeano 60Tiraqueau 50Belliquez 50Cerbére 50Rizieri 40Valery 30

2" parco — "11 de Julho" —1.500 metros:Secretario 25Estimo 50Lageado 50Emboaba 40Intrépido GOZig 60Sonsa 30

:!" pareô — "Hippodromo Bra-sileiro" — 1.500 metros:

Sansovino 60Trólóló 30Tuyuty 30Calcüino 40Ibo 40Tietê 40

¦V' pareô — "Marechal Caela-no dc Faria" — 1.500 metros:Tattersal 40Sem Rumo 25Estylo 40Rhodesia 40Riga 40Guayauna 50

5" pareô -1.800 metros:

'16 dc Maio" —

% CõPESr™ DASCHAMES

E ABÜIDOR."DE COFRES

- timn-si: e coNcmmsE-BUA LUIZ DEJ?AM°ES.7I

TELHORTE-1611 .

UMA FESTA NOCENTRO GALLEGO

No próximo dia 1° de setoirbro os amplos salões desta cer:ceituadi» sociedade abrir-se-,para uma interessante festa qv.-promette ter o brilho e a disü ¦:cção de todas as que ali têm lygar.

A festa do Centro Gallr-.;-consistirá de uma "Velada" ¦¦¦¦-.guída de animado baile. Os cr.rectores do Centro, como serrinie, estão empenhados em ci;á festa de sabbado um cunho •:'excepcional brilhantismo.

O digno secretario do Cen!.Gallego sr. Casimiro G. Garcijá eslá fazendo a distribuía,de convites para essa noitaci.que marcará, sem duvida, mr.iuma victoria ua distineta üsso-ciacãe.

CASA VIEIRA NUNESA PREFERIDA DOS SPORTiíi:;

— Av. Rio Branoo, 112 —...- > '»»»

A policia pern^mbuca-na prendeu um arrom-

bador internacionalRECIFE, 30 fA. B.) — A po-

licia conseguiu prender o hes-panhol Paschoal Passara, ar-rombador internacional, procu-rado pela policia de vários pai-zes.

UM HOMEM PERDE1

¦¦¦¦iíiwíii" ¦ji.íiiiiiiiiwii'im* I "'" ' '"*™mM|

rviz já se encontra entre nós, e que vae contar ametamorphose de Ozeas de Freitas

qua ifü annos nontemCOiUO OS TEMPOS MUDAMApostarei 2:00(1S!!00 com os ma-nagcurs destes boxeadroes, disseWillie Peters, quando aqui che-

gou a primeira vez

A titulo de curiosidade vamostranscrever, data venia, a nota

SANAGRYPE^kí'CONST1PAÇÓES

IN-t

A VIDA ;MAS A VIDA CONTÍNU'A |

E para que ella continue para os seus, como Ko senhor a tem mantido, lembre-se de garanta-a

] emquanto é possivel.SEGURE A SUA

assegurando a dos seus

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¦baixo, do saudoso vespertinoRio Jornal", que por ser in-

:v;essante demonstra a poucavontade que tem o pugilistal:arbadiano Willie Peters, que nos:.ossos quadrados actuou invi-cto em combater agora.

Em nossa redacção entrou ho-jo, pela manhã, um homem par-do, sympathico e forte.

Quero falar com o redaetor debi-.x — disse em bom castelhano.

Prompto. Que deseja?Sou Willie Peters, boxeur

y>;\ez e venho de chegar da Ar-gentina. Quero combater noRio e desafio, por intermédio doseu jornal, que conheço desdeBuenos Aires, como interessadouns coisas do box, qualquer dostres boxeurs: Henri Rose, Bat-tiing Dutch e Augusto Santos.

O seu peso?Tenho 64 kilos.

E já tem combatido?Oh! Muito.

E puxando do bolso retalhoscie jornaes:

Veja usted.Pegámos um, ao azar. Era a

descripção de um match reali-?,!} tio no Metropolitano Club, emBuenos Aires. Procurámos osnomes dos contendores. EramWillie Peters, inglez, e Francis-co Cano, argentino. A criticafaz elogios rasgados ao jogo dePeters, que diz ser "hombre du-ro e fuerte, ganando round porround los 10 de la pelea". Etermina: "El fallo dei juradode la Federacion Argentina dcBox, integrado por los senoresAmadeo Vodela, Lamarque yBerard, dió ei fallo com todajusticia esta vez al professionalinglez.

E o sr. se baterá cm quecondições?

Só exijo duas: que os ma-tchs sejam em 10 rounds e as lu-vas de 4 onças. E pode aceres-contar, tambem, na sua noticia,que apostarei 2:000$000 comqualquer dos "managers" dosboxeurs que acceitarem o meudesafio.

Agora um commentario nosso.Irão os boxeurs desafiados

deixar sem resposta um reptoousado, como esse, feito comtanto desembaraço e confiança?

Esperamos que não, em de-fesa do nosso bom nome sporti-vo.

RICKARD E A SUA HABI-LIDADE

NOVA YORK, Agosto — TexRickarú é pode-se dizer — ohomem que tem feito os grandescampeões.

Quando elle descobre um jo-ven com inclinação para a no-bre arte, toma-o sob seus cuida-dos e prepara-o trena-o e mui-tas vezes consegue eleval-o aospincaros da fama.

Recentemente porém, o famo-so empresário soffreu grandedecepção. Falava-se na Ameri-ca cio Sul da existência de umjoven e promissor peso pesado.Vittorio Campeio. Este pugilis-ta tinha manifestado desejo deir aos Estados Unidos para sebater com os grandes astros.

Rickard jstudou paciente-mente o caso e achou mais con-veniente enviar a Buenos Airesum peso pesado de terceira ca-

tegoria para experimentar a for-ça do joven boxeur.

Monte Munn, um gigante deNebraska, foi o escolhido paradesempenhar essa árdua mis-sfto. Chegando a Buenos Airespoz o contendor knock out nonono round depois de dominal-ocompletamente durante todo omatch.

Agora todas as esperanças deRickard estão depositadas emRoberto Roberti. Esse boxeurchegou aos Estados Unidos hacerca de um anno vindo de umalongínqua provincia italiana ede box sabia pouco mais do quecalçar as luvas.

Immediatamente começou a seaperfeiçoar nos melhores gym-nasios de Nova York e em poucoalcançou a situação já hoje in-vejavel de que desfruta.

Pela sua rápida carreira, Ro-berti está sendo apontado comnum dos poucos candidatos aocampeonato mundial, actual-mente vago com a renuncia deGene Tunney. Mesmo entre ostechnicos ha muitas opiniõesfavoráveis ao joven italiano quetem realmente qualidades es-seneiaes para se tornar um ver-dadeiro astro do pugilismo.

MANOEL CONCEIÇÃO FEZANNOS HONTEM, O RECORD

DESTE IíRILHANTEBOXEADOR

A data de hontem íoi degrande contentamento para, to-dos aquelles que privam com onosso brilhante boxeador Ma-noel Conceição. Aos numerososcumprimentos de que foi alvo,enviamos apegar de tardio, gos-tosamente o nosso.

Abaixo publicamos o recordde Conceição por onde se vê quea sua curta carreira já o tornourespeitado no meio dos bons.

Record dc Conceição17 de dezembro de 1926 — Ce-

cilio Luiz de Oliveira — V. P.P. 4 round, brasileiro.

2 de fevereiro de 927 — Al-cindo de Oliveira — V. K. O.Techn., portuguez.

12 de abril de 1927 — José daSilva — V. P. P. 3" round,brasileiro.

11 de maio de 1927 — JoséAvellar Fernandes — Não com-pareceu, brasileiro.

12 de junho de 1927 — Ma-noel Bispo ("Chorão") V. PK. O. 2" brasileiro.

1 de outubro de 927 — PedroCardozo — Não comp., portu-guez.

9 de fevereiro de 928 — Vir-golino de Oliveira — V. P. P.10 round, brasileiro.

1 de outubro de 927 — CésarAugusto — V. P. P. 7" roundportuguez.

17 de maio de 1928 — RosaBritto — V. P. P. 10 round,portuyuez.

14 de julho de 1928 — Virgo-lino Oliv. (revanc.) — V. P.P. 10 round, brasileiro.A REUNIÃO PUGILISTICA DO

PRÓXIMO SABBADOAnnibal Fernandes x Thomaz

Reid Valentino e ManoelPires x Joe Assobrad

Os afficionados do nobre sportdo murro vão ter, no próximosabbado, 1 de setembro, umaboa opportunidade de assisti-rem a uma reunião pugilisticaque reúne em seu programmaeleemntos de reconhecido meri-to e valor.

Os combates que se realizarãoestão organizados com critério eentre os pugilistas existe perfei-to equilíbrio de forças.

Os matchs principaes, em nu-mero de dois, serão disputados

Sellabõ 40Batteur d'Or 60Jubileu 30Welsh Guardsman 70Dolly. 23Bocaso 00Thebaide 40Gran Capitan 40

6" parco — "C. C. dos Criado-res" — 1.800 metros:

Maranguape 30Chrisanthemo 30ultimatum 60Rafale 40Cônsul 50Queixumc 30Rival 40

7" pareô — G. T. "Taça dosProduetos" — 1.600 metros:

Luccnia 30Rápido 100Galipoli 25Tiririca 70Rico 60Grinalda 60Franco 50Frivolo 100Tyta 40Tiara 50Tenebreuse. . . . £0

8"Club

parco — G. P.' — 3.200 metros:

"Jockey

Ramuntcho 30Delegado 200Gahypió 50Taciturno 35Pirolito 150Lunático 100Negresco 60Redoutable 60Middle West 60Spahis 100Pons 40Frayle Muerto 50

9" parco — '13 dc Junho" —1.G00 metros:Macon 60Balila 35Patife 70Congou 25Patusco 35

pelos boxeurs Annibal Fernan-des, Manoel Pires, Thomaz ReidValentino e Joe Assobrad. Anni-bai e Pires, portuguezes, são dl-gnos representantes do pugilis-mo de sua pátria. Assim, têmdesenvolvido satisfactoriamenteactuação em nossos rings dccombate. Os seus adversários,Valentino e Assobrad, dispensamcommentarios; o primeiro, cam-peão brasileiro de pesos leves eo segundo, campeão carioca damesma cathegoria, são, em vir-tude dos próprios titulos quepossuem, os expoentes máximosdas cathegorias a que perten-cem.

O espectaculo terá inicio ás 8e meia da noite, no campo desports da rua Moraes e Silva,43. antigo campo do C. R. Vas-co da Gama. O programma ge-ral da reunião é o seguinte:

Amadores: Manoel Cardoso,motorneiro, portuguez x PauloSpath, austríaco, em revanche.A seguir, combaterão: BrunoSpalla, italiano x Antonio Por-tugal, campeão paraense; Ricar-do Alves, portuguez x UmbertoCloretti; principaes: Manoel Pi-res, portuguez x Joe Assobrad,campeão carioca e Annibal Fer-nandes, portuguez, x ThomazReid Valentino, campeão brasi-leiro.

Os ingressos serão cobra-dos aos seguintes preços; cama-rotes. 70S; poltronas de ring, 153;cadeiras, 10S; archibancadas, 5$.

Big-Beu 50La Princeza 40Falucho 60Pachola 60

A CORRIDA DE DOMINGOEM 5. PAULO

O Jockey Club de São Pauloorganizou para a sua corrida dcdomingo vindouro, no Hippo-dromo Paulistano, o seguinteprogramma:

V premio — Premio "Initium"— 4:000S e 800$000 — Distancia1.300 metros:

KilosGradara 53Defensor. 55Protesto 55Embuia 53Charif 552" pareô — Premio "Anima-

ção" — 4:000S e 800S000 — Dis-tancia: 900 metros:

KilosPetale de Rose 53Bush Fire 56Coronel 58Irish Poppy 53Capsule 533" pareô — Premio "Excel-

sior" — (a reclamar) — 3:000*e 6u0S000 — Distancia: 1.600metros:

KilosIso (1:000$) 55Turf (l:000$l 57Bellona II (3:000S). . . 60Kuango (1-.000S). ... 52Pretinha (3:000$). ... 624" pareô — Premio "Importa-

ção" — 3:0OOS e 600SOOO — Dis-tancia: 1.609 metros:

KilosDeseindo 58pcM. |IJ 53Jessica 53Illuskn 56Gocd Bye 55Foscarina 525" pareô — Premio "Expe-

riencia" — 3:500$ e 700S000 —Distancia: 1.700 metros:

KilosIro 57Gondoleiro 51Encantadora 496". parco — Premio "Extra"

4:O00S e 8005000 — Distancia:1.609 metros:

KilosDonata 53Mecacheira 50Dante 52Hiate 52Hallali 50 .Alteza 507" parco — Premio "Barfto de

Piracicaba" — 10:000$ e 2:000SDistancia: 1609 metros.

KilosTinguá 55Thesouro 55Huno 55Jubileu II 558" pareô — Premio "Impren

sa" — 4:000$ c 800SOOO — Dis-tancia: 2.000 metros:

KilosReparo 55Anchóa 52Guapo II 52Solitário 52Trampolim 549" pareô — Premio "Conso-

lação" — 3:000$ e 600S0OO —Distancia: 1.609 metros:

KilosBetty 54Perdita 60Harmonie 60Solariega 53Klatáo '"Bôer 53

ffiiTíilDSLISTA DOS PREÇOS A VIGO-

RAREM DURANTE A SE-MANA CORRENTE

Assucar, kilo, 1S400; arroz,kilo, 1S0O0 a 1S500; arroz agu-lha brilhado, kilo. 1S600; batata,kilo, S500 a $800; batata especialargentina, kilo S900; banha (la-ta de 2 kilos) 5S300; bacalhau,kilo, 2S400 a 2S600; café. kilo,35600 a 3S800; carne secca, kilo,2S600 a 2S800; cebolas nacionaes,kilo $300; farinha de mandioca,kilo, S500; farinha de trigo, ki-lo. 1S100; feijão preto, kilo. IS;feijão preto de Porto Alegre, ki-lo, 1S100; feijão manteiga, kilo,1$300; feijão branco grande, ki-lo, 1S300; feijão de cores, ltilo,S300 a 1S200; fubá de milho, ki-lo, S700; lombo de porco, kilo,2S800; milho, kilo, SS50; touci-nho mineiro com sal. kilo, 2$600;abóbora, uma, $800 a 2S000;agrião e bertalha, molho, S100;aipim, tampa, 3400; vagens, tam-pa, $500; banana ouro, prata emaçã, dúzia, $500 a $700; bananad'agua, dúzia, $600; banana daterra e S. Thomé, dúzia, 2$000 a3S000; batata doce, giló e ma-xixe, tampa, $400; tomate, tam-pa, S500; alface braçal, uma,$100; alface repolhuda, uma$200; bringela fresca, dúzia,1S500 a 25500; cenouras, molho,$200 a S600; pimentão, dúzia,S800 a 15500; ervilha e quiabo,tampa, $500; couve flor, uma,$800 a 1S800; laranja selecta,dúzia, 1S500; laranja da Bahia,dúzia, 2S00O; leite fresco, litro,$800; manteiga, kilo, 8$600; ta-lharim, kilo, 1$500; massas, ki-lo, 1S200 a 1$300; queijo de mi-nas, kilo, 4S500; sabão fidalgo,typo rosa, kilo, 15400; sabão es-pecial, kilo, 1S400; sabão virgem,kilo, $800; frangos grandes, um,4S500 a 5S000; gallinhas, uma,5S000 a 6$500; ovos, dúzia, 2S400,camarão grande, kilo, 10$000;camarão miúdo, kilo, 6$000; ga-roupa, kilo, 4$000; garoupa pos-tejada, kilo, 5S500; linguado, ki-lo, 5$000; corvina, pardo, cavai-la e enxova, kilo, 2$500; verme-lho, kilo, 3S500; pescada amarei-la, kilo, 3S500; pescada poste ja-da, kilo 4S500; arraia, bagre esardinha, kilo, 1$000; tainha, ki-lo, 2$000.

ELECTRO-BALL51 — Rua Visconde do Rio Branco — 51

HOJE 14 HORAS HOJETJM EMPOLGANTE TORNEIO EM 20 PONTOS

ANGEL — BILBAU (Azues)VERSUS

tJRRESTILLA — ITUARTE /'Vermelhos \

NO CINEMAA MULHER PANTHERA

Um drama em 1 actos, em que c protagonista Dorothy RevierVARIEDADES NO VARIEDADES_:_:_: ELECTRO - BALL :—: — :-

:: Rua Visconde do Rio Branco, 51 ::——

Ss^çiíffissspagip^íagsse^s^ ^s^g^^^^smB^ss^, 5...-^-^.«f-í-t^s«S^^»ft4»ieS^ JI i

A chegada nados despojos de

Prete

RIO, 30 — 8 — 1928 ULTIMAS NOTAS E INFORMAÇÕES

GÊNOVA, 30 (A. A.)O "Conte Rosso", se-

gundo communicam paraesta cidade, chegou ás 8 ho-ras, ao porto de Villa Fran-ca.

Milhares de pessoas, fran-cezes e italianos, saudaram,do cáes, os despojos de DelPrete.

GÊNOVA, 30 (A. A.)A alma de todos os ita-

lianos propende, hoje, amo-rosamente para Gênova,saudando os despojos deDel Prete, que chegam áPátria com a aureola daimmortalidade.

A cidade se apresenta co-'berta de luto; em todos osedifícios públicos e em mi-lhares de casas commerciaese residências vêem-se asbandeiras á meia haste .

Gênova está repleta deforasteiros que esperam o"Conte Rosso", a cujo bor-do são repatriados os res-tos do màllogrado aviador.

GÊNOVA, 30 (A. A.)Nas proximidades de Gi-

braltar, o "Conte Rosso",

que conduz os despojos deDel Prete, encontrou - secom o seu irmão gêmeo, o

paquete "Conte Verde".

Ao avistarem o trans-atlântico que serve de con-ductor para os restos mor-taes do glorioso piloto ae-reo, toda a equipagem e os

passageiros do "Conte Ver-de" formaram no convés,saudando á romana, com osbraços estendidos, os despo-

jos do heroe. Ao mesmotempo, o commandante fa-zia saudar o feretro que pas-sava, içando os signaes debandeira de bordo.

Essas cerimonias causa-ram grande commoçâo e os

jornaes que as noticiamaccentuam a solidariedadesentimental, da frota doLloyd Sabaudo, em uniãocom toda a marinha staha-na, na dôr nacional.

^icrxr:-. ^~x^x~azz- —— ¦— ¦- ; " ~~~ ¦

atidica darua Cardoso

a manhã de hoje,um desastre impressionante

Um octogenário apanhado c morto por um

i Ij r-j.r;iiHj?jrejErajarBJHJarafaQNum só sorteio:

3 prêmios maiorespara o Rio!...

9490 --- 25:000$149Í0 - 25:000$18923-25:0005O primeiro loi vendido aosfrs. .losé cia .Silveira, GastãoRaymundo e Assis Ribeiro,residentes, respectivamente,ícs ruas cia Emancipação 25,Estacio 79 e. Faria Brito 20;o £" ao sr. Jayme Figueiredo,empregado no commercio, eo 3" ao joven Eduardo Sar-mento, operário.

DIA . DE SETEMBRO8 premiou de

I 25:0001LOTERIA, DOI Espirito Sar

rápido paulista

Cois aspectos Tm tanccl la fatídica da rua Cardoso

'|" em prêmios ]I Systema cie urna e esphcrasl

A BALBINA FOI COLHIDAPOR UM AUTO

Poi colhida por um atttomo-vel, na manhã de hoje, na ruaMarechal Floriano, esquina dacie Visconde da Gávea, a do-mestiça Ealbina Feitosa, de 10annos de idade brasileira e mo-radora a Travessa PerdigãoMagalhães n. 30, que, no acci-ciente, teve fractura do pé cs-querdo c escoriações varias.

Balbina, que foi removidapara o Posto Central de Assis-tencia, teve ahi os soecorros ne-cessarios, feito o que retirou-se.

___. — ¦¦¦» ^?f»-

Viajaram de caronaA estação D. Pedro II cia Central

rio Brasil forneceu hontem fiior con-Ui. de diversos Ministérios o outrasrepartições publicas 60 passagensna importância cie Rs. 1:916S500.

O Partido Democráticode S. Paulo vai empre-gar o voto secreto na

escolha de seus can-didatos

S. PAULO, 30 (A. B.) — Navotação da eleição dos cândida-tos do Partido Democrático áspróximas pugnas eleitoraes seráempregado o systema de voto se-creto. O processo usado asse-melha-se com o que tem cursona Bélgica, que só permitte umachapa, onde se acham inscriptosas nomes dc todos os cândida-tos. Em frente de cada mm haum espaço, no qual o eleitor,uma vez na cabine, porá o ca-rimbo com a palavra "voto".Abaixo do ultimo nome ficamvarias linhas em branco, afimde que o eleitor, no caso de pre-ferir nomes que não constem dalista, possa indical-os, assigna-lando egualmente com o carim-bo "voto".

Esse processo parece assegurar,náo só a independência do voto,como tornar impossível qualquercombinação que prejudique aqualquer candidato. _

Não ha muito, uma passa-gem aberta no leito das linhasda Central do Brasil, no Meyertm frente á tua Cardoso, umasenhorita quando dc volta damissa, foi apanhada e morta

por um trem. • ¦

A referida passagem, cortandoo leito da nossa principal viaférrea, vive em completo aban-dono. sem um guarda, paraevitar que , transeuntes se ex-

ponham ao perigo, quando seapproximem ns comboios.

A morte trágica da infelizmoça não despertou a attençãoda administração da Central doBrasil e assim a cancella refe-rida continua aberta, servindode sorvectouro de vidas.

TJm perigo permanente, comose passa a ver.

Hoje, pela manhã ManoelLopes dos Santos, portugue.casado, dc 85 annos, residenteá Avenida Suburbana n. 2.383foi a feira livre.

Com a edade avançada Lopesdos Santos pouco enxerga.

Assim ao voltar da feira, so-braçando uma bolsa com ver-duras, quando procurava atra--vesar a cancella de n. 3, foi

apanhado por um vagão do ra-pido paulista N. P. 4.

O infeliz octogenário recebeufractura da base do craneo, ten-do a morte intantanea.

O cadáver do octogenário, íoicom guia da policia do 19" dis-

tricto, recolhido ao Necrotériodo Instituto Medico Legal.

Com mais este desastre, es-peremos as providencias da po-licia e da Central do Brasilafim de evitar novos desastresna fatídica cancella.

O deputado MarreyJunior e o candidato

democrático a Prefeitoda Paulicéa

S. PAULO. 30 (A. B.) —O Di-rectorio Geral do Partido Demo-cratico convocou para hoje umareunião dos directorios distri-ctacs da capital, afim de esco-lher os candidatos ás próximaseleições municipaes. A escolhaserá feita entre os membros doPartido que concorreram á elei-ção prévia, devendo a inscripçãoser feita pessoalmente ou pelaindicação de 20 eleitores.

O critério da indicação prpdi-minou, pois que até agora ape-nas um se inscreveu pessoalRujii-te. , .

O deputado Marrey Junioré o candidato do Partido paraprefeito da capital, apresentadopor varias listas. O sr. PauloNogueira Filho declinou de suaindicação para o mesmo cargo.

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AGUA PARA A RUAJULIO MARIA !

,.^reJrBJHrera^.lra^Hj^^£r^^

LOTERIA DEGERAES

Sabe-se por telesrammExtracçáo rie hontem:

1 SRS (Soledade) . . ¦Í..048 (Sacramento) .-

13.124 (Rio) ......12.572 (Dores Boa Es-

perança) -

MINAS

LOTERIA 'DE MINAS

A UNICA QÜE DiSTRÍBUE

As condições em que oguarda imitará Moysés. . .

Já ha 15 dias seguros, que osmoradores da rua Julio Maria,em Bomsuccesso, não têm a ven-tura de ver um pingo d'agua se-quer, situação que se não preci-ra encarecer, alinhando concei-tos de mil e uma fôrmas, poistoda a gente sabe o .que é unisupplicio dessa natureza.

Entretanto, a reclamação deque nos tornamos éco, a pedidodaquellas infelizes criaturas, nãofica por aqui. Ha coisa mais gra-ve ainda, que ficará merecendo,estamos certos, a atenção do di--rector da Inspectoria de Águas:— o guarda dessa repartição, queé ali o encarregado' do registro,ou se tem á conta de guarda-autoridade ou, o que é mais cer-to, é dos que têm maior as gue-las do que a noção do cumpri-mento do dever.

Assim é que, procurado pelosmoradores do logar, o homen-zinho, inflando o papo, disse queiria fechar o registro por outrosquinze dias, dando a entender,pelo tom de suas palavras, quesó deixará correr agua, quandolhe "untarem as unhas"... Ha-ja dinheiro, e elle, como Moysés,fará brotar o precioso liquido!

Eugênio Rocca deixaráa Correcçâo a 7 de Se-

tembro ?Continuação da 1" pag.)

coisas, que elle deixou, ao re-ceber aquelle numero de matri-cuia no presidio, quando narouparia deste, descalçou as bo-tinas "walk over shoe", quevoltará a enfiar nos pés quan-do dali sair. •

Eugênio Rocca, o companhei-ro de Justino Cario, o "Carlet-to", no monstruoso crime queha 22 annos encheu de horrora população do Rio e do Bra-sil, inteiro, pode-se dizer, pelarepercussão que teve o caso.Rocca, dizíamos, falando hon-tem a A ESQUERDA frisou'•ter ainda na retina a visãodo Rio antigo de 1906'*. Porisso mesmo que serie copiosade evocações náo absorverá,então, o detento que a quantoso viam no presidio, declaravasempre ser um das suas maio-res aspirações, que possa morrersinão tranquillo, pelo menosconfortado, não vêr mais oshomens tomarom-se de horrorcom a sua presença, como hamais de duas décadas dc annosSi: dera!

Rocca, dos homens que viu.quando da marcha ruidosa doinquérito até o dia memorávelda srentença que o levou ao car-cere, sob a íude pena de 30annos, bem poucos encontraráno entanto. Neste numero, noentanto, verá aquelle que, re-presentando a Assistência Ju-diciaria, amparou-o como seuadvogado, até o emprego do ul-timo recurso, máo grado a si-tuação que, por essa época,inexplicáveis , preconceitos cria-vam ainda. Ahi está ainda, sibem que hoje afastado da tri-buna da defeza, no Jury, o Dr.Gregorio Garcia Seabra.

Não relembramos todos, pelaimpossibilidade da tarefa, poisnão é pequena a lista dos que,interessados ou não no processoou como encarregados, do noti-ciario dos acontecimentos, vivemainda ou já partiram deste mun-do pela via directa do sorrisoeterno.

O delegado Caetano Junior eo escrivão Machado que traba-lharam no feito, estão mortos, jáha muito tempo. Tambem hamuito já se foi o emprezario Pas-choal Segreto que vira na noitetrágica o desgraçado Cario Fuo-co, o "Carluccio" tentando abrira "Joalheria Fuo*o", á rua daCarioca, emquanto gritava porseu iníortunado irmão Paulino,que, no entanto, já estava mortolá dentro!

Muitos foram, os da policia,que trabalharam nas investiga-cões e buscas, que foram semdescanso, durante vários dias._Destes, lembramo-nos dos jáfallecidos commissarios MarioNogueira e Lacerda, então inspe-ctores seccionaes e do seu colle-ga Emygdio Innocencio dos Reis,que ainda hoje se encontra emplena actividade servindo, agora,na delegacia do 5." districto.

Da reportagem policial, de en-tão, já se foram muitos tambem;uns pela morte, outros porquetomaram rumos novos. Entre osprimeiros, relembremos SilvaParanhos, Campos Mello, SantosLecnoro, Figueiredo e algunsmais. Dos vivos, estão ahi ainda,Dermeval, Henrique Guimarães,ex-intendente municipal, ambosagora afastados da vida ds jor-nal, mas em actividade ainda ve-mos Amorim Junior, PinheiroChagas, J. Barreiros, João Mel-lo, etc.

Eugênio Rocca talvez ja naoguarde mais a lembrança siquerdos traços physionomicos de nin-guem mais desse tempo. O pro-prio crime, terrível, é certo, porcuja. co-autoria foi condemnado,se nada o justificava, não é mais,hoje, — convenhamos — do quea sombra do horror daquellesdias trágicos, pois, pela sua ex-piação, o velho sentenciado ve,agora, piedade, mesmo por partedos que, de punhos cerrados, Oamaldiçoavam. Conta-se que,com os transmittes últimos doprocesso, até o momento da sualiberdade, embora condicional ocompanheiro de "Carletto" sódeixa o presidio em acto sole-nme do Conselho Penitenciário,a 7 de setembro próximo. E,oxalá, respirando novamente, oar da liberdade, Rocca, como odeseja, não inspire nenhum hor-ror mais aos homens, ate quelhe chegue a morte, como a maislógica e fatal daa redempções.

0 dr. Hernani de Carvalho, 1'legado auxiliar, prende

violentamente um wtntorsonega-o á Justiça

Cada vez mais se accentuamas violências praticadas pelo 1"delegado auxiliar da policia flu-minense, dr. Hernani de Carva-lho.

Esse delegado, que não tem aenergia bastante para fazer va-ler a sua autoridade quando des-prestigiada por quem tem padri-nho politioo, como aconteceu hadias com um conhecido emprei-teiro de obras municipaes, é, en-tretanto, de uma energia atra-biliaria em se tratando de pes-soas que não dispõem de prote-cção. Entretanto, nem sempre o1" delegado auxiliar sahe-su bemde suas empreitadas violentas.

Ainda hontem occorreu naChefatura de Policia de Nicthe-roy um facto que se revestiu decircumstancias escandalosas cdeixa a administração policialdo sr. Álvaro Neves em situaçãocritica perante a justiça e a opi-nião publica, e é, em linhas ge-raes, o seguinte:

O dr. Hernani de Carvalho,como todo delegado que se pre-sa, tem em sua casa gallinhas.Essas, porém, não são como asgallinhas de qualquer cidadão,não. Têm immunidades. segun-do opina seu dono, e, por isso.não podem estar sujeitas a sersurripiadas por qualquer la-rapio.

Acontece, entretanto, que osladrões de aves, que na capitalfluminense não soffrem os in-commodos da policia, desconhe-cendo as prerogativas gosadaspelas gallinhas do sr. delegado,foram ao quintal da casa deste eapanharam quantas puderam.

Ao sentir a falta de seus gal-linatieos, o delegado estrillou e,esquecendo-se de que no caso eraunia simples victima, em vez dequeixar-se á policia, lembrou-sede que era delegado auxiliar^

Dahi, com o faro peculiar dossherlocks, entendeu que o seuvisinho, o constructor AlfredoMartins do Monte, era quem ha-via "batido" as suas "penosas";por isso, sem mais aquella, man-dou prendel-o e conduzil-o á Po-

, licia Central, a cujo xadrez foirecolhido incommunicavel.

A familia da victima, depois deesperar por seu chefe ausente decasa desde segunda-feira ultima,procurou o advogado dr. Satur-nino Cardozo de Castro, a quemnarrou o suecedido.

Esse advogado, conhecedor jádas manobras da policia flumi-nense, impetrou no Juizo Crimi-nal uma ordem de habeas-cor-pus.

Ao serem pedidas informações,pelo dr. Oldemar Pacheco, respe-ctivo juiz, o dr. Hernani de Car-valho, autoridade coactora, in-formou, mentindo á Justiça, queo paciente não se achava preso.

Mas, o advogado Saturnino

i—

mÊÊBL

O delegado Ernani deCarvalho

Cardozo de Castro, quo já pre-vira isso, encaminhou-se para aPolicia Central, em companhiado tabelliáo do 4" officio de Ni-ctheroy, Álvaro Lamego, e pro-curou falar ao preso.

Um soldado de policia, posta-do á porta do xadrez, impediuque o fizesse, allegando haverordens superiores para isso.

Aquelle serventuário, -ontão,diante da affronta feita á Justi-ça pelo 1" delegado auxiliar flu-minense, lavrou uma certidãoque foi remettida para o JuizCriminal.

Accresce que, emquanto isso sepassava, a autoridade arbitrariamandava retirar pelos fundos darepartição policial a victima e,de parceria com um seu compa-dre que já foi delegado flumi-nense c ora serve no lü" distri-cto desta capital, dr. Mario Lu-cena, enviou-a para aqui, bur-lando, assim, a acção da Jus-ça fluminense.

Hontem, porém, ás 14 horas,foi o constructor posto em liber-dade e o juiz criminal de Nicthe-roy, sabedor do oceorrido, man-dou pedir explicações ao dr. Her-nani de Carvalho, 1" delegadoauxiliar daquella cidade.

O constructor Alfredo Monte,por seu advogado, vae apresen-tar queixa-crimo contra essa au-toridade, por abuso de poder.

O facto dispensa commentariosmaiores. E' vergonhosissimo!

Depois que a «paztoda a Nação!»

q prêmios

100:00<iSOOOíooiooosooe i10:000?OCO |

5:0003000 !

EM 11 DE SETEMBRO PRÓXIMO

JOGAM 8. GOO BILHETES

inteiro 300S000 —::—Fracções 15S000

ROUPÍNHAS PA-

RA MENINOS E

MENINAS, a

_t^^^^^^^^^^M^S&^SESE^I^S^M^EíSi\

Circo Carlos HagenbeckEste grandioso amphitheatro,

armado r.a praça Mauá (Tei.Norte 01CO) dará hoje duas im-ponentes funeções ás 15 e as 21horas, sendo que na sexta-feiraserá realizada somente a fun-cção nocturna ás 21 horas, en-tretanto, no próximo sabbado edomingo terão logar dois espe-ctaoulos. respectivamente.

Outrosim, será permittida avisita aos animaes no domingodar, 10 ás 13 horas. O que é da-do apreciar por Hagenbeck, ecom enthusiasmo recebido pelapopulação carioca, c todos aquel-les que já assistiram aos espe-ctaculos desta empreza circen-se, os recommendam aos conhe-cidos e amigos. Uma funeçãodo Circo' Hagenberck é umacontecimento inesquecível!

Quanto arrecadou a Re-cebedoria Federal

A Recebedoria do DistrictoFederal arrecadou hontem1.086:2898619 e desde o dia 1" docorrente 19.93o:519S055, mais...2.636:885S452 do que em egualperiodo do anno anterior, cujarenda foi dc 17.298:633.003.,

está liquidando pe-la metade dos pre-

ços communs

Milhares de saldos

estão sendo vendi-dos com grandes

prejuizos

Realisa-se no domingo acerimonia do sorteio

militarNo próximo domingo realizar-se-á

nv. sede cia 1" eircumscripçao deRecrutamento Militar, no QuartelGeneral do Exercito, a cerimonia üosorteio militar dos jovens cia cias-be cie 1908, alistados nesta Capital.

Continuação da Ia pag.)necer do clamor que de todaparte e de todas as classes selevanta em prol da concessão daamnistia, unica encruzilhadaque se depara afim de nos levará paz definitiva, ao esqueci-mento formal de todos os aggra-vos entre vencidos e vence-dores.

Desmentindo-se a si próprio,o governo toma precauções quese não justificam entre as suaspai?.vras e seus actos.

Appella-se. nesta emergência,para a creação de leis compres-soras, dando á policia, a essadesvairada policia que enxova-lha a nossa cultura, poderes dis-crecionarios que a sobrepõemao judiciário.

E' a inversão absoluta dasnormas processuaes definitiva-mente assestadas em todas asnações civilizadas.

Montada a formidável ma-china de compressão, promptapara triturar nas suas engre-nagens os desaffectos do poder,era ainda necessário lubriíi-cal-a...

A policia foi sempre um es-coadouro dos dinheiros publi-cos. As verbas secretas fazemprodígios ali! Para movimen-tãl-as, os galfarros da rua daRelação inventam conspirações,fazem diligencias fantásticas,tramam enredos infernaes, afimde, assim, devorar a tentadoramaquia, gasta sem "controle" esem prestação de contas.

Agora que se pensava estartudo nos eixos e ter acabado ocyclo negro da delação e dosuborno, alimentados nelas ver-bas secretas da policia, eis quese verifica a tentativa de au-gmentar a dotação destinada aoserviço de espionagem.

No' orçamento do Ministériodo Interior, em transito pelaCâmara, a verba sobre a rubrica"diligencias policiaes" é de 1.200contos de réis!!

Isto significa que se quer dará policia, para essas "diligen-oias", perto de "4 contos deréis"' diários!

Nas tempos do bernardismoe. do sitio essa dotação era ape-nas de 400:OOOSO00 e clava paratudo, inclusive a industria "sui-generis" das conspirações, dasquaes tirou patente o "majorMetralha".

Depois que a "paz desceu so-bro toda a Nação" e que entra-mos no regimen do estradismoe das estabilizações, cra de jul-gar-se que a verba destinada

aquelle fim fosse podada em at-tenção ao plano de economia dogoverno que ahi está. Não seccmprehende, realmente, quenas aperturas actuaes, quandose vive "tapeando" o funecio-nalismo para lhe não concedero augmento de ordenados, nãose explica, diziamos, que se. ele-vem as verbas de "diligenciaspoliciaes", quando ha paz, hatranqüilidade, consoante a affir-mação da mensagem.

Augmentando a dotação emapreço para o triplo da que segastava, no tempo do bernardis-mo, tem-se a desoladora im-pressão de que a policia é a mes-ma, daquella época, com os seusapetites alargados.

O deputado Adolpho Bcrga-mini, que está sempre na esta-cada, e vigilante, tentou inter-ceptar a "moamba" orçamenta-ria. apresentando uma emendareduzindo a verba "diligenciaspoliciaes" para 600 contos.

E' claro que a emenda serárejeitada e a policia do Sr. Cp-riclano de Góes receberá de mãobeijada os mil e tantos contospara estimular a "actividade"de seus sherlocks.

Parece incrível que só hajadinheiro para essas coisas!

A delação, o suborno o outrasformas da degradação moral sâorecrursos de que se vale a poli-cia para cumprir o que ella en-tende ser sua missão.

Dahi o escandaloso augmentode uma verba que é a origem dodescrédito em que cahiu a re-partição do Sr. Coriolano deGóes.

A emenda do Sr. Bergamini,diminuindo a verba secreta dapolicia, será fatalmente conde-mnada, porque o ohefe de po-licia, que apadrinhou a appro-vação da Lei Vandallca, tem in-fluencia e manda um "pedaço"nesta caricata democracia rodo-viária!

A CEjniRàl Du ísRASILFÓRA DOS TRILHOS

Um descarrilamento naLinha Auxiliar comum carro tombado

Fornecer um desastre no mi-nlmo por dia. é programma trn-.çado pelo Sr. Romero Zander,na direcção da Estrada de Per-ro Central do Brasil.

As vantagens desses desastre ;são fáceis cie calcular: o mate-rial vac-se pouco a pouco, c:; •terminando, o que dá logar ¦.:.acquisição de novo, com forno-cimentes camaradas...

Ainda hontem occorreu um naLinha Auxiliar, não tendo íc-lizmente, havido vicitmas.

Corria o trem S. U. A. 27na viagem de ida quando, anapproximar-se da estação Cai-dino Rocha, dois carros dacomposição saltaram fora dostrilhos tendo tombado o de n.90-D que ficou totalmente ava-riado.

O trafego ficou impedicio poralgumas horas e si como disse-mos, não houve victimas, isso sedeve ao facto da hora em queoccorreu o desastre ser de poucomovimento e o trem achar-scvasio.

À"POLICIA ESTARÁ"TOMANDO GOSTO,AGORA, PELAS

CONTRAVENÇÕES?

HA OIIFM APONTE DELEGADOSE COMMISSARIOS. COMO ENVOI.-VIDOS NA EXPLORAÇÃO DL UMA

"BAIUCA"

A aempanha policial contra o"Jogo do biclio", que o Sr. Renal..Plovaranti elevou a programma. ir-té degenerando cm "salnete paracmliair o Sr. Coriolano.

Ha dias, publicamos varias ln-cllscrecões ouvidas a um apanigua-rio dos Irmãos Fernandes, que go-ami, nesta terra, e osseclalmentcnos subúrbios, da complescenciapolicial.A chronica de certos comralssa-rios e investigadores, nas rodas dosbicheiros, é a mais vergonhosa pos-'"'Emquanto

isso. como nas magl-cas o 2" delegado auxiliar compa-reco theatralmente nas ruas cen-traes a remover moveis cias casas,em conciirrc-p"'- -'•-•'-ai com as-•¦mnrezas de mudanças.

Mas, como se lhe .... j dlssess ror-peito dá de hombros ás denunciasnue lhe fazem de seus subordina-dos que se aceusa de agirem comdesenvoltura nos arrabaldes extor-ciuindo os contraventores sob todosos prestextos.

Parece-nos, no entanto, que o seurigor seria muito mais utll as cam-panhas regencracloras em que seempenha, se s. s. desse mais atten-ção a esses reparos.

Agora mesmo se commenta a for-mação do nma verdadeira llrmacommercial destinada á exploração.não do jogo propriamente, mas dusJogadores... ,,

A sede é, ao que sc diz, no 10"districto. a zona em que manda edesmanda o delegado Mario de Lu-cena. . ,

E os sócios, náo são desconhecido:,da delegacia ...

Que o digam o delegado Lucena.o commissario Machado c o solda-cio Paiva , ,,

Tambem a população do Mey restá infetada de todos os lados pe-los bWielros que atravancam outranseuntes a vender o aíamaca.JO"o ás escancaras, oprque esta-)abrigados com o "imposto directoque lhes cobram os propostos do sr.Piora vantl. ... ,.

Quando calha haver uma bati-da" da 2" auxiliar, por aquellas pa-ragens. ha sempre alguns medico.;generosos que acobertam os contra-ventores até passar a borrasca.

E o peior é que o exemplo estanuctlílcando e nas delegacias dosBUburblos outras corporações e syn-dicatos se vão constituindo paraengodo da policia e da população.

Não tardará multo a que sc íor-mem sociedades anonymas ou eon-perativas de responsabilidade llnn-°No'

2" districto, por exemplo, já .-oesboça um movimento Idêntico, quosc ainda não vingou até agora rporque o delegado que se acha nsua frente não gosta do 'brinque-do".

O commissario Cruz, porem, quojá tem a sua chronica desde a ad-ministração Fontoura, não se mos-tra muito mau para com os bichei-ros de Cascadura c do Engenho dcDentro.

Sobretudo depois qvie o seu mauhumor ficou alllviado com as íe.-tinhas aos domínios no palacete naEstrada Real de Santa Cruz nume-ro 2371... . ,Ora, iso não pede, nao deve pa:--sar despercebido ao sr. Fioravanti.

Não é possível que lhe não che-guem aos ouvidos as Informaçõesque constantemente nos chegamdos repugnantes processo desses ra-fciros policiaes.

Ainda ha poucos dias fomos sa-bedores cie *iue o commissario An-tenor Furtado, do IV districto pren-deu violentamente um contraventorresidente no lü" districto. so per-que elle não ía:;ia parte do "trust .egundo a Informação prestada porum contraventor habitual.

Será preciso mais ?Os factos ahi estão desafiando a

sagacidade do sr. Renato .Nem se diga que é só nos sumir-

bios que essas "exqulsltices" se ve-rlflcam. , .Mesmo no centro da cidade, n»varias "preferencias" policiaes no-tnriíis.

Na semana passada, por exemplo,o sr. Floravantl poderia ter ass.s-tido a um íacto eloqüentíssimo.

Os "gaviões" da 2» prenderam naAvenida o conhecido contraventorCaruso, compadre do sr. OlegncoBernardes, e o mandaram levar iia-ra approvei tar o tempo, prenderam,tambem, o Antonio Lage. gerei;'oos Fernandes. Mais adeaute. aln-da, "granpearam" o genro dpes o mais alguns outrosduos.

Entretanto, ao chegar a run _ '¦'

Relação, ninguém viu, nem soudo Antoniço...

De tudo sc conclue qne rn'-'1 ¦' .'acreditar, piamente nas palavras ciocontraventor "Govabada", queescandalosas declarações nos p>>;tou ha tempos, sem ciuc ate aso.,ninguém as «jontestnsse.

E' impossível que o sr. »'-"'•''não tenha conhecimento desse-;

- nqui

Indr

COLHIDO POR UMBONDE

Na rua Haddock Lobo, hojepela manhã, um bonde colheuAntonio Augusto Silva, de 39 an-nos. casado, de nacionalidadeportugueza e residente ã ruaLeonor Mascarenhas sjn„ que re-cebeu, em conseqüência do oc-corrido, contusões c escoriaçõesgoneralisadas.

A victima foi soecorrida no Pos-to Central de Assistência, reti-rando-se, em seguida, para a suaresidencia.

Em todo cano, se não tem.estaremos ncis, sempre, pina '.lial-o, apontando o que alia:;do conhecimento de todo o mura- .menos dos seus honrados a>.•-•;-"'res. ,,,

O que não é possível, nem e p-^concilinr com os nossos lóros f"' ';'dade policiada, ê que esses -continuem com a feição de qmestão revestindo.

Se não houver uma reacção t-ntigiea por parte do elemento*ainda mantém o decoro e ohda. policia, assistiremos a un» 'ca, nunca vista, de avança, fl,"> •;.,.je attinge apenas aos comi: ;¦;.res, mas que amanhã náo !"''..','.ninguém que esteja sob n <dencia dos auxiliares do rlano.

¦¦ ¦ a, aHH> — "

Transferencia de escre-ventes juramentados

O ministro da Justiça porto dc hontem resolveu \'-,n ¦¦'¦'"rir Vicente Lobo Simões at *de escrevente juramentadoescrivão da 5" Pretóriafreguezia do Engenho Velho. :»"ra o de escrevente jiiramer.'^-'''do escrivão da 4" .Vara Civ

Aimpresso em papda Soe. Finlandesa ltà