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Page 1: TÉ' flfll, ¦ ; íJ S/I'memoria.bn.br/pdf/706736/per706736_1908_01026.pdfQue abundavam aqui pelo Rocio... Ò príncipe, porém, com todo o brio P'ra desfazer essa impressão tao

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AWWO XI RIO DE JANEIRO, 9 DE MAIO DE 1908 jruiw. io2««-*-. -

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¦.KKIGNAÍMUítS

12$000 — Semestre"PAGAMENTO ADEANTADO

7jJ000

]*erio<lli'o líi-sriiiiiiml, IIuihoi-ínHco e "Ilustrai!»

Redacção e administração, Hua da Asseuihléa 11. ffS

Poiuada 11ail1t14ro.su para ilar.lii-os, cncnia», em-piui-eiis, <>.<-.. Peposito Cera!, JF$gf W&.íJg&AM*A VMiEVO gSua dos Andradas. -*".">Laboratório em Porto Alegro DAUÜT & FREITAS

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S/I' ."''TÉ' flfll, ¦ ; íJ

^3 SP

O Chico que é donoDe casa de.., modas..,[¦'inisMmas rodasRt-cebe a valer. , .Assim per exemplo :Doa Fuás Archanjo,Cavando um arranjo...Com elle vae ter.

Encontra-o á portaRisonho e pançudo,E explica*lhe tudoDizendo o que quer,,,Pretende que o ChicoLhe arranje um bom quartoBem chie e bem fartoP'ra elle e... a mulher...

Succede entretanto,Que o bravo hospedeiroi\em mesmo o banheiroVasio já tem...Pois, sao mesmo tantosDa casa os fregueses...Que até, muitas vezes,Nem commoaos tem.

Porém, o Don FuásQue está mesmo ardente...Lhe diz de repente:— «Bem pouco isso importa;Pois, tudo se arranjaCom muito geitinho...Ahi n'um cantinhoPor traz de uma porta.,.

^^^^^^^•^Sfe

•>&& Quem líver gonorrhca só pode ficar bum com o GONOL *¦"?"$/-

Acha-se á venda em todas as pharmacias e drogarias

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O RIO NII-o DE MAIO DE igo8_

BIOQ-ZES-A-^ECOAnthenliao

«Por oceasião do exame a que se su-jeitou o príncipe Elenbourg para provar afalsidade dos depoimentos de certas tes-temunhas do processo Harden, muitosphotographns tiraram varias chapas, as

j quaes guardam com sigilo.»

(Telegramma de Berlim)

lã sabem os leitores certamentei)o negocio que trata o telegramma;Pois o facto passado Cbern recente

* ,.' E ao certo nao reclama,\K Esforços de memória.

A cousa na verdade A mesmo boa.Por isso aqui recordo aquella historiaDe um bom representante da corói,Que a imprensa da Allemanha quiz perderPor uns modos gaiatos e burlescos,

Fazendo-o parecerCom certos rapazinhos de ares fresos...Que abundavam aqui pelo Rocio...Ò príncipe, porém, com todo o brioP'ra desfazer essa impressão tao leiaPensa no caso, e fulo, nao trepidaEm provar quejãmais, algum Gouveia

Em tuda a sua vidaCom elle praticara o tal brinquedo...

?ue um jornalista quiz trazer a lume

razendo-o mesmo, sem receio ou medo,E cujo facto nisl-.' se resume:O príncipe é gorducho... bonitinho...E um Gouveia qualquer, cora muita manha(Que os ha lambem por lá, pela Allemauha)

Quiz ver, si com geitmhoFazia o seu derriço,..

O príncipe náo quiz lhe dar a entrada...Porquanto é cabra fino e... nao vae nisso...Então o tal Gouveia, sem mais nada,Para vingar-se, espalha que o... amouE d'elle conseguiu certas caricias...Por um systema esplendido art-nouveau.,".

Sublime de delicias...O escândalo é terrível, é medonho I

_ o principe possesso,Como acordando de um horrível sonho,Faz instaurar de prompto um bom processoEm cima dn tal Harden jornalista,Por revelar a cousa tão as claras...

Mostrando ter topeteE uma audaciavalcnte, das rnais raras.Assim, p'ra se limpar d'aquella mancha,O bravo princezinho se submetteA* um exame... deveras rigoroso...

A vêr si então desmanchaO caso pavoroso t

Acontece porém, que no momentoEm que elle á operação se submettiaMostrando o... vice-versa exposto ao ventoP'ra os doutores fazerem-lhe o exame...

Procuram ã portia,03 retratistas, (um valente exame}Apanhal-o n';iquelln posição. ..Original, devera:; engraçadaLevando a cousa em grande reinação

E grossa patuscada.E o caso ê que conseguem retratai oSem barulho nem briga, nem restolho,

Que foi mesmo um regalo 1E a rapaziada então nào sendo araraLhe photogrspha promptamente ura olhoQue,., em verdade nâo era bem da cara...

Do exame é duvidoso o resultadoMas cá por mim lhes digo com certeza1Que o illustre primes, isso é franqueza

Foi bem fô..,iographado.Deiró Júnior.

COMMENTARIOSComo feminista decidido e convencido quesou,

começo por apresentar meus sinceros parabéns ãsmulheres d'esta cidade pela abertura do Congresso.

Começa para ellas a epocha feliz das vaccasgordas, como se diz em linguagem parlamentar.Sim, porque como vocês bem .sabem, nos mezes delegislatura náo ha mulher pobre no Rio de Ja-neiro.

Os representantes da Nação vem sosinhos deseus Estados longiquos, e como elles não são debronze, as raparigas livres e desembaraçadasfazemcom elles um negociâo.

essoDe Janeiro a Abril ellas coitadmhas, ficam quasi

a mingua, não pod^m ter muita sahida ou para me-lhor dizei, muitas entradas... mas em Maio tiramo ventre da miséria.

Começam a chegar os membros do Congresso

e vocês bem sabem -havendo muitos membros asmulheres estão bem.

Também cu estou no caso de receber felicit.i-ções porque as Câmaras em geral me rendem muitoassumpto. Estou pelo primeiro dia na minha vida—na situação dos membros.

Sem Congresso o assumpto diminuo que i: umalastima ; mas quando os pães da Pátria começam alegislar, o assumpto—cresce que é uma b-lleza.

Ora quanrlo as cousas dao para crescer, úsempre agradável.

cs»Verdade seja que com o Congresso, em que o

«Diário» do dito, que faz uniu concurrcncia deslealao «Rio Nu», vim se cousas.. Ainda hontem, a pro-posito da recepção de um deputado na Câmara, o«Oíario do Congresso» dizia que o presidente no-meou uma commissao especial para introduzir norecin'0 o novo membro dn representação nacional.

Vejam vocês que cousa exquisita. Introduzir omembro com tanta solemnidade,.,

CêoOO outro grande assumpto do dia é o dos ca-

nos do Xercm. Os homens discutam, dizendo queos canos sáo finos, e. .

líu nao entundo muito desta engenharia, masn3o creio que se deva preferir os canos mais lar-g°s' , ...

Eu cá, só gosto de encanamentos bem estreiti*nhos.

Cg»Fora dísso, só ha d« interessante a questão do

mercado, que a <rTribuna» está discutindo em arti-gos mais compridos do que a... respeitabilidadedo dr. Deiró.

Queixa se a nossa collega de que os legumesestão caríssimos, pela hora da morte e isso porquea lavoura não se desenvolve, planta-se muito pou-co...

Pois olhem que a culpa nüo é minha.Eu não posso fazer cultura variada, trato

apenas de uma frueta, mas que e essencialmentenacional.

Confesso que só cultivo a Banana, mas eísaplanto-a constantemente com a melhor boa von-tade.

essoMas também noto a raridade dos produetos de

primeira necessidade.Por exemplo, os nabos e os tomates são muito

raros-Conheço uma mãe de familia cju*-* sempre se

queixa por não poder dispor de mais de um nabo.E eu próprio gostaria bem de poder comprar

um cesto de tomates pata desenvolver os meustrabalhos de... plantação.

Zé Fidelis.•_•-_ _-*-*>0 sr. Figueiredo em eólicas...

Qsr.

Figueiredo era louco por sua esposa e,aliás, com justa razão.Eugenia, era simplesmente adorável! Fran-

zina, «mignone» como uma figurinha de etagére,co:s olhos deste tamanho... e a bocea pequeninacomo isto; o nariz arrtbitado, basta cabelleira lou-ra; nem gorda nem magra, nem alta nem baixa,apenas tinha um único defeito:-era «coquette>>.Defeito que, bastante grave aos olhos dosr. Figuei-redü, porquanto esse i_timado funccíonario doThesouro não era rico. Comtudo mme. Figueiredotinha tão bom gosto, tanta habilidade, que suas«toiiettes»- obra de stus dedos de fada-lhe per*mittiam livalizar em elegância com as represen-tantes officiaes do «grand-rnonde».

Ora. qus-ndo se é funccíonario publico e tem-se uma esposa táo formosa, tâo perfeita e que setraja tão bem, como não se ha de ser ciumento?...

Eo sr. Figueiredo era ciumento. Mas não igno-rava que um marido ciumento deve sabtrr dissi*mular seus sentimentos; assim, tinha elle o maxi-mo cuidado de não tratar sua espionagem dis-creta.

Certa tarde, comtudo, o nosso heroe entrouem casa uma hora mais cedo que de costume, porsentir-se incommodado.

Na saleta de visita, a voz de mme. Figueiredoferiu seus ouvidos; uma voz de homem lhe res*pondia...

O burocrata teve um choque !Pé ante pé, approximou-se da porta, á qual

collou o ouvido, por nâo poder espiar. É, eis oque. elle ouviu:

Mme. Figueiredo— Como foste gentil em tervindo I...

A voz masculina—Vossos desejos são ordenspara mira, exma.

Mme. F.—Sois um perfeito cavalheiro, Mas...a posição em que estaes é por demais fatigante...incommoda. Passemos antes para o sofá...

Figueiredo descolla n ouvido. Esta verde,—O que?... Pois a sua Eugenia recebendo,

assim, um amante, no próprio tento conjugai?!...Leva as duas mãos a cabeça). O que fazer?...

Matai* os ?... Não; ú melhor escutar ate ao fim. Erecolla o ouvido A porta.

Mm:. F. (com carinho) —Oh ! deixo-me velai..A Voz.—Cunio nilo?!... A' vontade...Mme. F, —(com jubilo) Como e" bonita I...A Voz-E, v. exa. verá como vae entrar lacil-

mente... , .Mme. F. -Tenho receio de que seja um boca-

dinbo comprida...Figueiredo rodescolla o ouvido.

Que bandalheira1... Nunca suppunha tal,da sua Eugenia I,.. Mas, jurara a si próprio tudoescutar .. E, coutám-se.

A Voz-Dae me licença... eu vou mcttcl-o...Mme. K. - Um momento; quero vôl-a, uma vez

ainda... Que pelle macia!... Dá gosio passar-lhea mão. .

A Voz-(com um rizinho) Pois continue, si vosagrada a brincadeira ,.'

Mme. F.-Nilo; chega... Estou ao vosso dis-pôr...

A Voz —Ahi... assim mesmo... vae muitobem... Queira v. exa. levantar um bocadinho maisa perna.

Mme. F.-(gemendo) Ai!... Al! Nao entra,não ; machuca.,.

A Voz - Um pequeno esforço...Figueiredo, passa do verde ao amarello.Era de mais !.., Que cynismo 1 Ia virar tudo

em frege ... M»s não tinha arma alguma, e o outrodevia estar oriundo... ora, si nao estava!,.. Evoltou a escutar, ainda:

Mme. F.—Oh ! como eu me sinto bem !E' maravilhoso !...A Vez—Não vos disse que ficarieis plenamente

satisfeita...Mme. F. -(extasiada) Satisfeitíssima!... Estou

no céo ; quanto vos sou grata I...A Voz-Bondade de vussa parte, exma, li,

se... se nos experimentássemos do outro lado ?.,."Mmk.

FiGUEiiiEDo-Céos ! meu marido !...Era eftectivamente o sr. .Figueiredo que, fulo

de raiva, forçara a porta entrando como uma ferana saleta.

Mas, súbito, estaca... surpreso, estupidamentevexado ante o que via :

Multo correcto, muito elefante, Narcizo — o cé-lebre sapateiro da ««.(Vi roda smart» -de joelhossobre o tapete, oecupava-se em auxiliar Mme. Fl-gu;iredoa experimentar um ideal par de botinas,de verniz epellica, que a coqmlle Eugenia lhe en-comraendárn sem nada dizer a seu mando-devi-do ao excessivos preços por que o «grande indus-trial» executava suas encommendas...

(Imit.) Escaravelho.Í-NJO-»

Conscqiifiicia naturalA bella Eugenia, esposa mui queridaDo Anthero Gama, um velho conselheiro,Contempla, com o semblante prazenteiro,A pequenina filha adormecida.«Quanto mysterio —diz-ha nesta vida !Anthero é um bom marido, um verdadeiroHomem de bem; mas passa o dia inteiroFora de casa, e eu vivo... aborrecida..'.Eé muito velho, e eu moça. Esta meninaE' a conseqüência infame do adultério...Pobre innocente ! pobre pequenina IMas quem será seu pae? Vários, pujantesHomens têm sido meus... Que vituperio!»E queda-se a pensar em seus amantes...

Hercules Bravo,

.Entre cocottes: 'O meu novo amante pediu-me para mandar-

lhe uma lembrança qualquer; nao sei si lhe mandeo retrato.

-Espera, hoje é fim de niez, não é? manda-lheo recibo do aluguel, e garanto-te que elle ha de re-cordar-sebem de ti.

Lapides morturlas(dk pessoas vivas)

Banco UniãoEnforcado morreu num triste diaO «Banco União» por forte quebradeira...De embrulho foi, com a.tal directoria;

Costa, Duarte & Bandalheira.Jeremias.

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O RIO NU—9 DE MAIO DE 1008

BASTIDORES

Jiló

se pôde dizer que a estrca da sra/Mer-cedes Blasco fosse um suecesso, mas o

que sepódeafflrmar é que »tray«dasua

grande commoçtto de «trén, revelou que conhecebem o suo arte c que, mais senhoro de BI, vira

ser aqui no Rio umo HSHrn .ndiapenstvvelGracioso, desembaraçada e mtelltgente é ella.

Tivemos o Drozer de obraçar o velho omlgo

Luiz PeX, que volto de Portugal mais tone queo seu enfé de J-<va.

Mais um abraço, seu camaradoo.

Dizem que o José Ricardo voe pôr em scenouma peço que representa ho multo tempo, em par-ticular. , _ , .

Chomo-st: «O rapto da Sabina».

Sempre genlil e bom o velho amigo EduordoVíctorino. „_„__.

O cartão que nos enviou, tem, paro nos, maisvalor que os conferências da Haya e que o rami-nho da arco de Noé.

Amigos como dantes!

O gronde tenor Almeida Cruz, uma dos gloriasda Vez! vae ser agraciado com a commcnda de b.

Jorge-Uma homenogem oo mento.

Fundou-se no Recreio umo .Sociedode de Se-

guros Mútuos», que gyrarí sob o firma commercialde Teixeira & Mendes.

YA òaude da Mulher vae agora prestor um ser-

viço enorme. O poderoso remédio concertodor doutero e de outras coisas móis, está,sendo usado peloTheatro Nacional que tanto precisa dei e.

E' de esperar que desto vez elle se levante.Y

O Grijó recebeu, em suo pinção esta carta :«Meu bem. Pruguntos-me si ti amo, Mos quem

deixará de te omarte vendo tua bella cannha I Onão me prugunti-s tal coisa. Bem sabes que eu teadoro-te. Si sou piqttena meu amor é grande e seiamar como . Isaura que é muito maior que eu.Adorc-te, tua para a vida.-A/isse Figueira..

YApenas abrimos a porta, cahtmos nos braços

do Santinhos que, alegre por nos ver, foi logodizendo cousas que nos fizeram rir a morrer. Veiu dePortugal fempre o mesmo amigo, sempre alegre,sempre cavalheiro, sempre o Santinhos I ,—

Tambem, demos-lhe mais beijos que as cons-tas têm uado depois que aqui clv-garam.

Mercedes Blasco sedu ziu-nos com as suas fór-mas esculpturaes. Felizmente ello não foi para a

cosa da Maricota, sinao tmhamol-o perdida.

Volta para a companhia Dias Braga,a actrizLucilia Peres, a estrella daquella companhia.

A ceia de noivado da actriz Carmen Ozorioteve logar na segunda-feira ultima, no salão nobredoStadtMunchen ,

O barão de La Polisse, gracioso noivo, cumu-

FOLHETIMMEMÓRIAS por

Uma «Wse-loira»Víctorien dl Síissaj

53

líjt) uando um dia, mais tarde, estiveres anni-tCjff quillada, quando os teus olhos tiverem cho-

>§&£_§__ rado muitas lagrimas, quando toda a cas-ta de illusoes tiverem ferido os teus instinetosmais puros e as tuas esperanças mais preciosas eto acudir ao pensamento que ainda existo, sobe aescada que conduz a esta casa e então, consolar-te-ei... si não fores ínconsolavel., Vae-te, vaete...Nao me digas o teu nome. Ignoras ainda qual seráaquelle que te ha de impor o teu primeiro aman-te... Adeus!... Adeus 1... Oxalá nunca maisaqui voltasses, porque si o fizeres, esse regressoquererá dizer: vergonha, raiva, rancores, desgostos,pezares, mentiras. Mas, afflrmo-te mais uma vez,si tiveres todas essas misérias na alma, volta, vol-ta.. ensinar-te-ei como se mitigam essas cousaso como se curam.

lou dc gentilezas os seus convidados e admiradoresne sua gentil noiva.

Sentou-se á mesa a nata da sociedade carioca,que apparece depois das ia.

YPerguntava hontem a toda n gente n sra. Bem-

vinda, do Recreio, si um capitão do exercito daquiganhava o mesmo que o de lã dn Portugal.

Para que quererá ella si-ber?

A sra. Georgina foi na segunda-feira ultima aoMeyer apenas para comer o pilo fresco aas 2 horasda madrugada.

Infelizmente só provou uma rosca.Y

A Gaztta esta apaixonada pela sra. MercedesBlasco.

Ah! giiignottelY

Mais tarde, quando mais familiarisada com opublico carioca, a sra. Berthe Baron cantará, emum dos intervallos, a cançonetta Les Cotibris, quetanto suecesso fez em Lisboa.

YAntônio Sá, o sympathico actor cantor da com-

panhia Taveira, enviou-nos o seu cartão de visita.Gratos pela lembrança e receba lá um apertai-

cho valente.Y

Remédio heróico para acura das moléstias das se-nhoras em todas as suas

phases. Vende-se em todosos Estados do Brazil.

Deposito geral: — Droga,ria Pacheco. — Kllll liosAllO.raO.US, 50—Rio de

Janeiro,Y

O auto_y>j. já começou a funecionar.Na semana ultima fez mais de 15 viagens da

rua do Espirito Santo ao Leme e vice-versa.Por emquanto não podemos dizer quem levou

dentro.Diabo Negro.

fcuBÍJOUde 19 n^d^-e^a^TorVa-«ado e a varejo. Calçado nacional e estrangeir»para homens, senhoras e crianças. Preços bara-tisaimos, rua da Carioca nsr. 74 e 76.

Aos apreciadores de bons cigarros, recommen-.dam-se_os_afamadas_CasteJlõ_e8 ájyenda nas cha-rutarías Paris, Palace Theatre e Maison Moderne.

LeS-íres d'un (RusslúAUX GRANDS «PAPÁS» ET PEQUENINES

FILHES DE LA PaTRIE BrÉZH-IERE.Excéllences.

3?e chegue un pouquinhe en Ia bagage, pourJfTr vous aprésenter min'ies sincères et réspei-lé5> teuses saudacions à toudes vous, excéllentis-simes congréssistes et grandissimes patriotissistes.

Mais, j'estave prompte... san malice ; je ne

/,v <« h th V\mel mm\'0tf.vni___J/

tinhe un nicohíu de Insta pour le sélle de Ia lettre(Palavre de... polJtique.)

Modeste pniletoire, vinilhe et cansade, favalie,comtude, comme será ngradablc Ia sensacion d'unasseut-annuet, pour oceasion de 1'abérture ¦• duCongronse

Embore estrangítre, j'arompanhe (ã respeiteusedislance) Ia palitiune du Brasil—cette terre... ex-eclcielment agrícola polifique.

Pourtant. je vous deseje, à toudes vous— illus-tres et dignissimes répresentants de Ia nacion {mi-nhe madrabte) — entrade de p,-è direíte, et sahide debarrigue. . bien cheíeainhe.

Au tempe des vaques gordea a suecésside letempe de boisinhes-magres- à yoo reis le kilo.,.. |de 8oo grammes. »» ; .-¦'

Non obstant, Ia «Vaque Orçamentaire» tíen^dues têtes, inéxgotahles... et duplement utiles :~-Pour Ia mammacíon et Ia désmarnmacion des «chu-padeurs»...

Avancez, excéllentissimes, men?alment en lespêllegues subsídiales, et deixer navóguer, i\ Ia vo-luntòde du martin et d.t corpe, Ia corovóle de l'Es-tade.

-«Dinheire haje I» Le reste est-trólóló paindure et rosquínhes du baron... quúbrades,

Pró-Patria,,, et Pró-Barrigue ISaudacions, cherry-cordíales de

Francisque Athanaze.

As senhoras que tem manchas pelo corpo ouno rosto, feridas ou dores no utero, gonorrhéaschronicas, fistulas, ulceras, chagas, cores pallidas.etc. devem tomar 4 ou 5 vidros da Tizana LtjizAmado, que não só se tornarão córadas e sadias,como se curarão de todos os outros males. Cadavidro 6$ooo. Só é legitima a que está cm caixa depapelão amar ello, Remettem-se para todos os Es-tados. Correspondência ao agente commercial HugoMosca. Escriptorio e venda rua do Ouvidor 155,sobrado, (por cima do Café Java).

ADAGSO-ALLÉCROTem fama de esmolér, caritativo,E generoso o conde de S. Diee.No emtanto, alguém, mais d'uma vez me disseQue elle é «pomada», 6 orgulhoso, altivo,Mais que homem simples, bonanchão, modesto,Que—até já dera uns quinhentão, de cara...P5ra vêr a delle em semanal Revista,Grave, estampada a cores...

—Não contesto,Nem talaffirmo-Ha de haver gente arara

Emquanto o mundo exista ..-Apenas"ser-que-o-tcnobre))-é-mal-errado, ¦—-—

Por este facto, vero e mal achado»:

Ha dias, procurou S ia ExcellenciaUma indttosaviuva. E, supplicante,Rogou-lhe:—O' meu senhor I Tenha paciência,Sou viuva e pobre e... inda não tenho amante...Por Deus, de-me uma esmola... me soccôrra 1E, olitular bradou:-Dou-lhe uma por...

—Tá bom, chega, senhor!...«(Murmura a viuva). E, rápido, se affasta.

— Ao bom entendedor,Meia palavra basta,

Menestrel.

Quando meu amo voltou para o quarto, mur-murou muito gravemente, como uma invoca-ção ,

Senhor ! Julgo ter praticado uma boa acçao;lembra-te delia no dia em que tiveres de pesar to-dos os meus peccados.

Eeu, estupidamente, senti-me muito commo-vida.

XIII

Ha maridos cuja confiança nas respectivas mu-Iheres é realmente admirável e digna duma bemmelhor recompensa do que aquella que ordinária-mente lhes está reservada.

Eis uma historia que o vae provar abundan-temente.

Esta tarde, ás seis horas, meu amo voltou paracasa, acompanhado por uma rapariga pela qualparecia'cheio de consideração e respeito.

Adivinhei immediatamente, logo ás primeiraspalavras, que tinha ido buscal-a á «garço d'Or-leans, onde a fora esperar.

Esta rapariga era prima de meu amo, uma pri-ma de bastante longe, o que não impedia por fór-ma alguma que fosse linda.

Bastante apresentavel, vestida com essa ele-gancia que faz o orgulho das nossas velhas pro-vincias, Luciana conservava esse não sei que deingenuidade que fica talvez muito bem, em Toursou em Blois, mas que, em Paris, imprime ao rostoum certo ar aparvalhado, bastante ridículo.

Fala cora a pontinha dos lábios, como si tives-se uma amêndoa na bocea; as luvas de fio de Es-cossia fazem-me mal aos nervos; as suas mãos alidentro, devem experimentar a mesma impressãoque os pás de meu amo com as meias calçadas.Luciana tem um seio que si nâo è excessivamentegrande, é comtudo maior do que aquelles de quegosto.

Adorei sempre, principalmente depois d'aquel-Ia nossa aventura com os famosos seios em pèrarque já contei, os seios miúdos, frágeis, que se im-plantam sobre o busto, delicadamente, como duasmaçãs que se quisesse conservar preciosamente,,Ando com a suspeita de que meu amo tem o mes-mo gosto que eu.

Isto nãc impede que a nossa priminha, logoque se desembarace do seu bonito vestido domin-gueiro, deixe de ser, provavelmente, das maisapetitosas: uma verdadeira perolazinha, de carnesfinas, pelle branca, com. flores por toda a parte.

Emquanto eu faço estas considerações e meuamo muito azafamado lhe faz as honras da casa,pondo-a completamente á vontade, mostrando-lheos mil segredos do quarto de «toílette», ella olhacom uma certa inquietação para todas as cousasque a rodeiam, como si receiasse iá, o muito bomacolhimento que lhe íe ser feito.

Os seus olhos sentiam-se attrahidos para o lei-to enorme.

(Continua)

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O RIO NU-o DE MAIO DE 1908

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A J§

—Estás vendo, Bernardo, como a manga fica inchada com o vento dofolie ?

—Eu cá não me admiro disso, patroa; o que mais rae admiro é de vt_rcomo c que sem levar o vento do folie, póde-se inchar a barriga de uma mu-lher!

— E's um palerma ! Essas inchações não são feitas a folie, mas com umacousa parecida...

Água Japoneza—De effeito prompto para amaciar a pelle, e dar aocabello a côr que se deseja. E' tônico, faz crescer o cabello e extirpa a caspa.—Rua dns Andràdas 59.

Tônico .lapoiie-*. — E' o melhor preparado para perfumar o cabello edestruir parasitas, evitando com o seu uso diário todas as enfermidades da ca*beca—Rua dos Andràdas n. e-Q-

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í3ílÉl.áFl_PíBMe#í# - *. • -' ]AH-Al' , ; ,I l.rir—.! —Nâo imaginas o pezarque tenho em não achar

!i um homem para marido. Dizem que sou feia, e noentretanto sou até bem bonita, níio achas ?

— Bem fiz eu que segui o exemplo de minha mãe,Que teimou em não se casar e não casou mesmo. Eu

fiz outro tanto e não ms faltam homens...

Primo — Ora. teu marido I teu ma-rido ! Has de sempre trazer esse ira-pccilho á baila !

Prima—Sim, mas ponha-se você nologar d"elle. .

Primo — O' filha, pois _ isso justa-mente o que eu quero... é pôr-nte...no logar d'elle...

O marido (entrando, á parte)—VocGha de púr-se mas é no boi...

r\ii^

A JVlULHEf?A mulher é como a roupaQue aquece se Irioestá;No veráo-chega p'ra longe,No inverno chega p'ra cá.A mulher é como a roupa,KJ como a roupa pezada,Que sabe bem no invernoTrazer-se muito chegada.

Quer-se a mulher como a roupa,Que nos fique bera ao geito,Que p'ra nós seja talhadaE não tenha um só defeito.A mulher, tal como a roupa,P'ra se escolher, quer-se dedo;SÍ fôr bõa, dure muito;Si o não fòr, que acabe cedo,Mulher bõa, e bòa roupa,Fácil gozar não se logra:O real da roupa 6 os remendosO mal da mulher... é a sogra.

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fós«.'^?l?#'# f///fW.'-/Árl )W" r-m kmk- --?_<'«*-'A-.-IÍ. ¦''A*-- ^v-¦-¦¦'': A A'" A'** - ;¦'¦ j ¦ ; -¦

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1

í-v» *»-»O Ribeiro vae passar um mez na roça e

guns dias depois de lá estar, perguntara-lhe:Não lhe aborrece o campo ?Qua! o que I as únicas horas que maisaborrecera são as que passo das seis da raanhi.oito da noite ; mas ainda assim procuro disLhir-me apreciando os porcos deste logar e fura Ido sempre os inegualaveis cigarros GáVrqcm

LUÍUHIAS OA CAPITAL FÊDMÃilSabbado 9 de Maio

200f000$0ü0 por 15$800Pedidos á Companhia de Loterias Naciona

do Brazil.--Caixa Postal n.41—Rua i° de Marçi

•' il v V" "J

(f^^li.

p_lee ir

Wisai,nej

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na verdade gosto de si, mas... tem o defeito de ser militar,m, mas o que tem isao? Sou tenente de cavallaria, e pelo menos a senhoracoin um hunifiii que sabe mmita*-...

rsaillOj!comqua!

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Aos apreciadores de bons cigarros, reeommendam-se os afamados t3as*IClISc. á venda nas charutarias Paris, Palace Theaire e Maison Moderne

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fe....

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as t0g-M-mmmimm*m~-»-*mÊni**immn n iiHinuinitiii"^-—|

O RIO NU-9 DE MAIO DE 1908

Instantâneo das caras de umas caras presentes notheatro S. Pedro na noite de terça-feira ultima.

Aqui para nós, algumas dessas caras tem mesmocara de cara... tnellos, não lhes parece?

Híí^l /'''^íV^^rf'''' ¦'¦::^^^^^,ja".*..''- r-' ' ¦ ' W® *«^Sí>fVÍ

i| if ,1.1 ||ljjjj ^j?^{*i*S*|i^-irBi-»j^ _ _v^_

CARTA(/í H»m menina que toca piano)

Vizinha :Não me t" possível

Já por mais tempo adiar,O que emfim vou reclamarEm respeitoso sentido.E, ao fazer-lhe o pedido,Que n'esta carta vae lerEspero ter o prazerDe que elle seja attendido.

Como a vizinha bem sabe,Moro na casa pegada,Cuja parede delgadaPerece só d'argamassa;D'ahi. pois, quanto se passaNa sua casa, vizinha,Ouve-se tudo na minhaPor menos bulha que faça.

Seja em voz alta ou voz baixa,Oiço quanto ahi se diz,lí até me vem ao narizO fumo lá da cozinha ;Mas, o que mais me engallinha,O que a valer me atormenta,K' a voz arrelientaDo seu piano, vizinha.

Ando já farto de ouvirEsse maldito instrumentoQue eu oiço a cada momentoParecendo um gallo com gõgo.Um sino a tocar a fogo,Não me causa mais nervosoQue esse piano manhoso,Do qual lhe supplico e rogo:

Me livre o quanto possívelDe ouvir a voz engasgada,A voz de canna rachadaD'esse maldito realejo.A's vezes sinto desejoD'um raio a pó reduzil-o,P'ra nunca mais ter d'ouvil-oSoltar o menor harpejo.

Vizinha ! minha vizinha!Por alma dos seus defuntosPor alma de todos juntosNunca mais lhe ponha a mâo.__Dê-me essa consolação" ~De não mais ouvir tocal-o,Ou então mande afinal-o,Que eu pago-lhe a afinação.

4#J|lt—Então, dona Suzana, que tal achou minha lingüiça?—Muito boa! tanto assim que venho para levar...

mais uma. Aquillo e* que foi de encher o olho... Então como Molho Elecirico, nào lhe digo nada...

-Que diz v. ex. sobre esta moda de andarmos nósde espartilhos?

— Digo que, assim, cem uma cbturinha d'essas, umhpraem pôde muito bem ser comido por mulher ; princi-palmente por detraz.

—Perdão, exma... por mulher ninguém nos comeria,por homens sim, hão de nos comer sempre.., seja porque lado fôr... ^^^^^

Ora essa I Quem havia de dizer que o patrão tambem faz d'essasijisas... Emfim, como elle é professor de linguas... é natural que saibalanejar a d'elle...

«y-TlíV*íoro li o raiei ca (adoptada no Exercito Nacional—Pomada milagrosa1 cura radical de espinhas, assaduras, queimaduras, empingens, sarnas,aas, ozagres, frieiras, herpes,escoriações e todas as moléstias da pelle."chaduras do bico do seio que tanto atormentara as jovens mães.

¦se com esta santa pomada que não suja a roupa. Vende-se em todoDeposito geral. Drogaria Pacheco, rua dos Andradas 59.

isar-se um rapaz com umaum amigo diz-lhe:

és um maluco 1 pois vaes:ar em uma barca em que

(rraente alguém já nau-

rWnidn Seceatira «lejazaro— Esta pomada é

loj&lpiversalmente conhecidattfflw única que cura toda e|U"lfr ferida sem prejudicar'"p allivia qualquer dor

erysipela e o rheuma-'.ua dns AnHrn-ltíK n "*0

O Peitoral «le Angico JPeloleiise— A cura da tísica, das bronchites, das an*ginas do peito, dessas tosses tenazes quemuitas vezes só findara quando finda a vidade sua victima, é um problema hoje prati-camente resolvido para quem conhece o ma-gnifico remédio tão popular no Brazil, oPeitoral de Angico Pelotense. — Deposito:Em Pelotas — Eduardo C. Sequeira. Rio —Drogaria Pacheco. São Paulo—Baruel & CSantos --rirnsaria Colomho.

fitisyu ¦ 11 10 iu. aldunr-ui Ir-Tan-ja3$000 B-l adoptado na Europa a ao

DEPOSITO no jí^J*"**i hospital de marinh».Brazil %_% %Jr remédio ssh O.r-

A. FREITAS & COMP. gj I dura. Sura «t-114 - Ourives - 114 __,_ ficai! das moles-

S. Pedro, 90 - Na Europa, __ t_ tias d*e»RLoERB* Milão. IPB #% pelle, io-

ridas, empingens, frieiras, suor dos pés, a^sts-duras, manchas, tinha, sardas, brotoejaa, go-nnrrhéas. etc.

iifntnusiasmo"...ir \ e fazer fiascoteísta ?... adquiriI

""nr-^^p^1-^ : ' '¦'¦' ¦'•'¦'¦":" ;1'"' ¦¦¦¦'¦ ' ,-'^^&^-^^,W^M^MW^/-¦'¦>.¦.;.¦,./'¦' -¦'(-'M:h^eáM^r¥:4:W7777^.íV7;:--W-MTWí-M "¦¦-''^^iKi^^ã^^WiWtê^'

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'7d.

—Vês aquelle typo ? E'um patife! ga-ba-se de ter tido uma porção de namo-radas, com as quaes tem feito umas cer-tas coisinhas..

—-E' verdade o que elle diz, eu sei por-que já foi meu namorado.

— Então como é isso, Thoraé ? Soube hoje que ha vias desfeito a tua sociedade com o Souza;porque di.ibo foi isso? .,¦-¦-. • j j_por uma razão muito simples : porque o tratante entendeu de fazer tambem sociedade comaminha mulher...

'**

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O RIO NU-9 DE MAIO DE 1908 . t*"****-^

_*_ _^zb:e:e^ttt;e_.__.^u vim a saber desta aventura—aliás da mais

profunda moralidade— nor acaso, dois diasdepois da abertura do Congresso Nacional.

Por discreção politica não dou o nome do depu*tado com quem suecedeu o caso, nem mesmo o Es*tado que ell« representa ali no casarão da rua daMisericórdia.

Mas garanto a authenticidade do facto que óum poema de amor, abandono (supposto) e traição(verdadeira).

O deputado é moço, elegante e de lindas rou-pas. As suas sobrecasacas são famosas e das lindasque apparecem á porta do Watson. Não é rico,mas o subsidio chega-lhe bem para as duas repre-sentações, a nacional e a de suas elegâncias.

Chegava mesmo para amores, que, como sesabe. são attrahidos os jovens pães da pátria.

Mas o deputado em questão—chamemol-o Tan-credo- não era dado aos amores fnceis e tarifa-dos das raparigas que fazem profissão do beijo eda... de outras caricias ainda mais intimas.

A delicadeza de seu coração, a elevação deseu espirito, Ievaram-n'o a procurar de preferenciaas emoções do amor verdadeiro.

Não tinha prensas brutaes nem soflreguidãoerótica. Elle nâo se importava de esperar dias edias, privado do prazer forte do sensualismo; pre-feria a tudo a ventura subtil de despertar umapaixão ingênua, alvoroçar um coraçãosinho aindaquasi novo... Nâo buscava no amor apenas a ale-gria da carne, e sim principalmente da alma, dointellecto e da commoção.

Assim, desprezava quasi sempre as cocottesluxuosas e de perfumes caros, para render preitoa custureirinhas modestas mas de belleza fresca eque, facilmente, sem interesse nem falsidade dei-xavam-se prender, apaixonavam-se, tinham orgulhode um namorado tão catita.

Quando ellas acabavam por ceder aos rogos doTancredo, não faziam mais de que outra qualquermulher, ao contrario, geralmente, o araplexo comellas nào era tão completo nem tão hábil como oque sabem dar as hetairas de profissão, mas o de-putado preferia isso—treferia ter mais trabalho,perder mais tempo, tbter uma prova menos... ar*tistica porém sincera.

O seu maior prazer era seduzir e sentir a se-duzida vibrar também, inteiramente arrastada pelodelírio da carne.

Teve muitas entregues assim. Quando alcançavaa... suprema recompensa iniciava outra conquista...

Isso durou tres annos; mas, ha mezes o eternocaçador cahiu também em um laço. Entabolou na-moro com uma moreninha picante, filha de italianos,moradora na Cidade Nova, linda como os amores.Poucos dias após o primeiro encontro, o Tancredosoube que ella era absolutamente pura e pensou emrecuar para fugir á complicação,mas já estava preso.A moreninha era tão pmvocante, tinha ura corpotão appetitoso, que a noticia da sua pureza, ao raes-mo tempo que assustou o Tancredo despertou-lheno corpo e na alma um desejo irreprimível.

Casar com ella I A paixão do Tancredo erajá grande, tanto que chegou a pensar nisso,mas feliz-mente não era preciso esse sacrifício.

O joven deputado informou-se melhor c soubeque a moreninha chamava-se Idalia e era de umafamilia complicadissima.

Tinha dois irmãos mais velhos já estabeleci*dos na rua do Cattete, e ella própria trabalhavaainda como costureira porque o pae, um calabrezsórdido estava a espera de uma oceasião paraganhar com ella alguns contos de réis como ga-nhára com as outras.

Uma historia hedionda que arrepiou o depu-tado mas causou lhe prazer, porque abrira a seusolhos a possibilidade de conseguira posse de Ida-fia sem compromisso eterno.

Recomeçou o namoro com mais enthusiasmo.Ia esperal-ano largo de S. Francisco a noitinha, eacompanhava-a até em casa, fazendo antes longospasseios idyllicos pelas ruas escuras da CidadeNova. w

Que passeios aquelles I O Tancredo voltavad*elles com a alma em fogo e a carne extenuada,dorida de tantos desejos. Porque como é fácilimaginar, passeando, elle inebriava Idalia com pa*lavras ardentes e inebriava-se na contemplação eno contacto de seu delicioso corpo de virgem ma-liciosn.

Durou isso um mez, o de Dezembro. Mas fe-chou-se a Câmara, Tancredo tinha que ir ao seuEstado longiquo reunir os recursos monetários ca-pazes de acalmar a autoridade paterna do velhocalabrez.

Este fechara os olhos ao idyllio, cumprimentaraaté o Tancredo esperando a proposta, mas em-quanto não entrassem era accordo ê claro que odeputado deveria manter-se na absoluta reserva.Si elle ousasse qualquer cousa o velho pae gritaria,iria á policia... Havia um escândalo formidável...

Mas calculem com que desespero o pobre Tan-credo preparou a sua partida, deixando aqui alinda Idalia sem ter provado o sabor de seu corpomoreno e esbeltol Os beijos que lhe dera, longos eestonteantes beijos, faziamn'o enlouquecido. Osbeijos e.,.

Sim porque o deputado não tivera timidez, eIdalia por seu lado viciosa e ardente prestára-se atodas as... distracções excitantes cora que o jovenlegislador procurara exaltar o seu corpo,

Que desespero o d'aquella partida. Antes deembarcar ella fel-o jurar que voltaria e elle fel-ajurar cem vezes que o esperaria.

—Mas tu não voltas.Não voltar eu ? I Deixando-te aqui! O que

eu receio é que tu me esqueças e que durante aminha ausência appareça outro mais feliz.

Não me esquecerei. Mas se tu ficares porlá muito tempo...

Nem que quizesse não poderia ser, tenhoque vir para a abertura das Câmaras. Mais tardarno dia 3 de Maio estou de volta.

E passaram-se quatro mezes.

Mas pode uma mulher na idade critica, com o-corpo em anciã, o sangue a pedir nmor, a carne apedir gozo esperar quatro mezes em calma ?

Demais, as entrevistas com Tancredo e os (ou-cos brinquedos com que ambos distrairiam a an-ciedade da espera,haviam acostumado Idalia n umaperigosa excitaçan. Os seus nervos exaltados poraquelles... aperitivos já nâo se continham.

Ora, não lhe filiavam tentadores; havia prin-c.palmente um negociante idoso, que de ha muitoa seguia e dizia-lhe cousas. Ultimamente elle re-cuára deante da concurrencia do deputado, que ointimidara por ser mais moço, mais elegante.

Mas sabendo da partida do Tancredo, o nego-ciante voltou a carga.

Após alguns dias de isolamento, Idalia aceita-ra a sua corte.

Ella tinha preferencia pelo outro, mas que dia-bo, afinal era moça, precisava de distracções; nãohavia de passar todo o tempo da auzencia do de-putado como uma freira.

O namoro do velhote ajudaria a passar o tem-po. E elia precisava de idyllio do passeio noctur*no com um homem, os beijos, os contactos subtispara acalmar os arroubos de sua carne em flor.

Mas estava resolvida a esperar pelo Tancredoque lhe escrevia cartas delirantes, recordando apromessa de guardar o seu corpo intacto e puropara elle.

Mas o negociante cobria-a de presentes, mos-trava-se audacioso, apaixonado l Só Deus sabe oquanto custava a Idalia resistir, adiar o momentoque também a sua carne desejava com fúria. Eraverdadeiro heroísmo da parte delia manter-se inal-terada.

Mas, era-lhe isso tão diflicil, que ella própriamarcou como limite máximo da espera o dia 3 demaio.

E chegou esse dia e o Tancredo não appare-ceu. Idalia aguardou ainda até á noite, mas viu onegociante, ardente ...que taes cousas lhe disse, taescousas fez...

O pranto deixara a moreninha tão nervo-sa...

Nessa mesma noite o velho calabrez recebeucinco contos de réis em notas novas da Caixa H^ -Conversão.

O navio do norte se atrazára e o pobre Tan-credo, que contava estar aqui para a abertura dasessão parlamentar, no dia 3 de Maio, para encon-trar Idalia, teve o mais triste dos aesconsolos.

Foi um atraio de vinte e quatro horas apenas,mas o bastante para o naufrágio de todos os seussonhos.

Procurou Idalia, mas esta confessou-lhe que eratarde. Ella esperara até o dia 3. Agora. . qual tresPqual nada.

Já estava absrto o... Congresso.

D, Villaflor,

REALISMO(AJ um positivista.)

Desprezo odiosamente os poetas commovídosQue vivera a cantar os loiros predicadosBemditos da innocencia e os bastos e doiradosCabellos virginaes, em lyricos gemidos.

Que grandes imbecis I Poetas atoleimados !Das eras medievaes, destroços carcomidos.Labor ingrato e rude ! harpejos fementidos !Ingênuos menestreis l miserrimos 1 coitadosl

Bemdita seja a lyra em que,faustosamenteDecanto a sensação do gozo omnipotente,Em liberaes canções, febris e muito ternas.

Bemdita seja, ó flor, a lyra em que decantoTua sublime carne e o deslumbrante encantoDas fôrmas divinaes de tuas lindas pernas !

Hercules Bravo.

-fts ires... pamonhasX^inhosinho é um menino muito franco e amo*Mttffroso. *

Todos os doces ou fruetas que lhe dào, procurarepartir immediatamente com a sua visinha Nene,menina muito bonitinha e que tem a sua idade.

Genelicio, que aprecia o temperamento do

filho, quando sae da repartição eompra sempre gu-lodices para elle dividir coma sua camarada.

Genoveva, sua mulher, mandou a criada fazerumas pamonh.is para surprehender a uma familianortista que se achava hospedada era sua casa, eSinhosinho pedia a mãe, que mandou a criada lhedar uma a qual elle foi correndo offerecer a visinhaque muito glutona, pediu-lhe mais duas. Elle,porém, por mais que rogasse só conseguiu outrada criada queallegou estar fazendo doces para afamilia e não para visinhança.

0 menino, contrariado, começou a chorar e feztal berreiro que Genoveva dirigiu-se pressurosa acozinha:

—Que diabo de barulho é esse ?—E* Sinhosinho que está com o diabo no corpo,

respondeu a criada, já dei duas e não quer sahirde cima de mim sem dar a terceira.

Amora.

f ruefos de /Henage[Para o camaradão Contraio.)

Outr.ra alguém, a um mano descuidado,Ridentes olhus de mulher faceiraMandou guardar, zeloso, enciumado...

Irrequieta, travessa, assaz brejeira,Num assomo de gozo insaciado ....Do mano tudo qüÍz...~FóÍá primeira I

Aviltou-o na infâmia enopeccado!Lord Lorota.

_ o jardim, sentados num banco, sob umaíp frondosa mangueira, os dois namorados^> beijam-se amorosamente.

Elle Como é bom amar-se, assim, ao cari-nhoso clarão da empallidecida Phebo ! «O' lua, mãeprotectora dos amantes», bemdita sejas I

Ella—Muito bem \ bonito ! Estás hoje muitoinspirado. Pena é que nào queimes o incenso datua inspiração no altar de Apollo.

Elle—Que tem isso ? Quando se ama comverdadeira affeição, nada mais existe que o objectoamado. Dá-me um beijo.,,

Passam-se alguns minutos em silencio.

Ella—Que huraidade é essa que eu sinto emtuas calças aqui do lado esquerdo ?...

Elle - São cristaílinas lagrimas de orvalho quese desprenderam dos virentes ramos da manguei-ra...

Ella—Que orvalho exquisito I Parece claradJóvos..,

Hercules Bravo.

LICOR TIBAINÀ0 melhor purificador do sangue.

. Granado _ C. Rua i°. de Março, 12

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WFEIR& PE UM PERU'O RIO NU—9 DE MAIO DE ir_o3

*Vil.Vi"«'»uca í,1"''".,!!.i_'*v, v.*--*-"-''1- u- 10.

B/ua

Qflereço.lh,trraphicaDará todi

>-lhcs hoje maís uran sessão cinemato-nica variadiasima e cheia de «fitas»

para todos os gostos. Vamos lá, não se ga-bem, porque uma sessão destas por um simplesnicolau é realmente um pau por um olho, ou paraum olho.., tomem a cousa pelo lado que lhes ap-prouver...

Antes, porém, de exhibir as «fitas* do pessoaldaqui, vou satisfazer um pedido, exhibindo ou-trás, tiradas era Santos quando lá esteve a nossaesquadra.

Toca a gaíta, maestro, que a joça vae começar;preparem o olho... por causa das tremuras.,.

A primeira fita representa o Chico Taraoyoatirando-sc-* aos napolitanos amores, apertado porolympicos braços recentemente chegados da Itália.O final mostra o pândego presenteando a gaja comumtalisman ferradura.

Segunda fita : —Vé-se um Pipolico camaradamatando saudades com uma nita cearense. Esta fitaexhibe-se para matar a celebre seriedade daquellegajo-

Terceiwrfita : — Divisa-se o Ribeiro correndopara uma pharmacia, afim de concertar os estra-gos causados pelos beijos da raignone e... sabidaLuizinha, em conseqüência da sua semelhança como Rasso, e das benediclinas paixões dc um achadoque não a fez tomar a A Saúde da Mulher.

Quarta fita : — Apreciam-se os amores que umSantos lá sustentou coma Negritiha, havendo porfira uma carta de despedida muito chorosa.

Quinta fita :— Representa o Ama Gathães pre-gando jejum em uma semana Santa, apezar de com-metter seus peccadinhos... E' ideal esta fita e...o personagem !

Síxta fita: -Vê-se também, na mesma semanaSanta, o Apinto rompendo .. a alfeluia... com todoo enthusiasmo... em plena sexta-feira, Esta fita èum pouco livre... mas nâo faz mal.

Sétima fita : — Nesta apparece o campeão S. V.lanna até enUio avesso á t-*rra, atírando-se feio eforte pela zona Roíario... Que pândego !

Oitava fita; —Vê-se a firma Sylvio & Daniel au-xiliando generosamente a mudança de certo pes-soai...

Vamos agora á segunda sessao,_onde_en_tra_opessoal d'aqui. Agüentem que lá vae obra! ~~

Primeira fita : - - A celebre Olinda da ffpintà.upede acerta abbadessa de uma casa de modas...¦da r/ona Resende, para ser contemplada nos seuschamados... mas leva os contras por ser a editacuja» muito batida e pertencerão grupo do «horrora agua».

Segunda fita:—Vê-se a Lucilia da mesma zona,cora um enorme e emplumado chaoéo, que maisparece um kiosque, para emcobrír carapinha...afim de que nãa se saiba que ella ê neta ~dã~t'tü~~

Maria, alvissima senhora do seu avô. Essa fita édescarada.

Terceira fita:—Encontro do tsrrivel Com Radocom uma g<ija que foi «seu bem» ha um anno. Ascena passa-se na Central, c o moço tanto chora as-mis-erias...até que seguemambospara um «augustal»collegio... Ali, estando elle barrado oe entrar, pedepara que ella lhe escreva pela posta restante mar-cando dia e hora...

O typogropho da gsja, que os acompanha ás-escondida*^, piesencianoo a scena põe-se a cantar:

Vem cá «Meu bem»D'o!ho furado,Toma sentidoCom seu Com Rado.

Si a Ludovina descobre essa fita, chi!... o ComRado entra em pau I

Quarta fita: —Vê-se a Olinda de S. Christovãoentrando era uma casade modas... do beccodoBomJesus, ü que se passa lá dentro não posso dizer.,mas pode dizej-o a Lucilia da zona Rezende, cujacasa a Olinda freqüentou.

Quinta fita:—Apparece o menino Ângelo fa-zendi-j «scenas» de embriaguez para voltar aosamores da Rosalinà Bedelho que nâo vae mais naonda. Essa fita é a desmoralização do gajo.

Sexta-fita(serai-dramatica): — Briga pela 58avez o Castrioto com a Mariazinha após ao «pie-nic» dos Tenentes, onde a rapariga nao se diverte,voltando ambos arrufados e dando em resultadoabarracar um amariscado rapaz, deixando o Cas-trioto afazer de conta...

Sétima fita:—Vê-se a Adelaide «bebedeira»morando com a Mignon, dando uma extraççaoenorme ao <> e o O, faltando apenas a Vidinhapara completar o trio.

Oitava fita: -Surge um automóvel no qual es-tão o Annibal cora o seu «intimo» amigo, um alie-mâo m b ito cheio de dinheiro e muito explorado

RETRATO DO REI D. MANOEL II0 QUERIDO SOBERANO DE ____________

O primeiro retrato que o rei D.Manoel tirou com o fardamento de ai-mirante, na mais reputada photogra-phia.

Acabam de chegar estes retratos eestão á venda na Travessa de S. Fran-cisco de Paula n. 4. Casa Cruz, e naRua da Assembléa n. 73, sobrado,para onde devem vir os pedidos de

-fora.

Preços: 6g000 os menores elO$0O0 os maiores, em corpo inteiro.Pelo Correio mais 1$000 para cada um.

O trabalho photographico é o maisesmerada possível, e o retrato é tam-bem o mais fiel que se pode obter.

Caixinha de EstalosHercules Bravo (E. do Rio)—Chegaram a4,

isto é, chegaram peio correio no dia 4. Obriga-dos.

Amor a—Cá os temos, e... grazzie.J. Batota—Ora vá... descascar alhos.

LICOR TIBAIÍfÁ C o depura»»*-'-:MaafiH eflíicaa « ?«vommeia-tà»do — Rum Pri-roeíro de Marco ia.

CARINHAS E CARETAS

Vidinha JPelanca

Pallida, magra e ura pouco saliente,Terrivel lingua, par falar de tudo,

Sem no emtanto ser franca. ¦; . ...Venenosa, talvez, como a. serpente, :> 'Digna de um serio verdadeiro estudo:

E' a Vidinha Pelanca !Milhões de senhorias tem corrido,Sim nunca ter uma pousada certaE andando sempre a falar mal de todos,..Tem o pescoço desigual, comprido,A bocea em movimento, sempre aberta,De onde p'ra os outros lança seus apôdoslSempre que a vejo nessa luta insanaDa cavação eterna do dinheiro." "Cora um rostinho tristonho, de carneiro,Tomando amargo e ruim caldo de canna,Sempre que a vejo a praguejar da sorteCom phrases que aborrece e que espesinha,

_ i. olHftB.Paio; o mano Saboya, c a Adelaide, com destino aoLeme, convidando também a Mariazinhn; n'Ístochega o Pituta, faz umas intrigas, e o Castriotobarra a ida dn rapariga.

Nona fita : — Apparece a Olga «nílo se lava»barrando os gatos mortos, para recordar-se dosantigos amores com o Vituca da Estrada, pegando-se a elle como ostra em casco de navio.

Décima fita : -O Vicente apparece fazendo unsamores com a Vidinha, emquanto o Raul ignora oufinge ignorar o negocio, fazendo ouvidos de raer-cador.

Undecima fita: -Vé-se a Ritinha «espirro dcpi... careta» curando os seus corrímentos chagasetc, com a celebre Tizana Luiz Amado, o raara-vilhoso remédio que se veade na run do Ouvidor¦-55 sobrado. Esta fita é deslumbrante e reser-vada,..

Décima segunda, e ultima fita, (dedicada aosGouveias): —Representa um chateau em que a Maria«babona» da Bancada Mineira se exhibe emmoder-nos amores... garantindo ser melhor n'esse systemado que qualquer outra.

E... estú. terminada a sessão.Língua de Prata.

GnlUierm» Tell—Nova marca de cigarriideliciosos, cada carteira é premiada.

Lerabra*me o vulto tetrico da morteVestido dc Vidinha I

No emtanto, tem no olhar respl-indescente,Um lubrico nrrebol

E quanta ver, põe-se a pensara gente:Como ó que aquelle olhar, c.ilmo e brilhante,Não encobre num instante

A quente luz, benéfica do sol ?.,.Seria seduetora,

Talvez mesmo um boceado encantadoraEssa Vidinha, ft morte parecida,Si não tivesse a lubrica. a maldosa,

(E este vicio commove)A mania do seis e mais do noveE unia lingua tão suja e tão comprida I

_ Boticário.--í-s•»t^i»',

Quebr-n cabeçasChnriKin nntigu

Enncontrei, foi no Rocio)Gentil mulata faceira, (A requebrar os qudris, í aFui nas águas da brejeira)

LAntegozando o prazesDa cheirosa carnação,Fui apertando o meu passoiSempre atraz do pancadão...!Pude afinal, da mulataVi>r o physico chupado !Era uma velha 1 Que sorte fFiquei deveras, gelado.

Charada a vaporIsso ás direitas machucaMas, ás avessas também-3Ha quem os leve no corpoComo o membro que outro tem.

Ca-va-çâio

mais completa victoria podemos cantar,.leom os nossos palpites. E sinão, veja-se a

nossa edição de 2 do corrente, onde, entre outras,indicamos a centena 0-41 quede facto estourou nodia 4, isto-éV-no-dia-era- que ainda o «Rio Nü» es- ,tava na rua, e os palpites prevaleciam.

Innuraera.5 tem sido as cartas qne recebemosfelicitando-nos por essa victorta mcontestaveÍ,bèmcomo, muitos são também os agradecimentos quenos foram enviados por termos dado muito bom co-bre a ganhara muitos necessitados.

Já vê portanto o sr. Rogério Pinheiro que nãousamos de mystificações como pensou, e até acer-tamos nas centenas de vez em quando; enãoofa-zendo sempre pelo facto de, como já dissemos,nâo prejudicar por completo os bicheiros que nospediram benevolência para elles.-VDemais, se indicássemos diariamente as cente-

nas cert:-i,os bicheiros acabariam por arrebentar,e adeus joguinho dos bichos! Lá se ia o ganha pãode muita gente boa, graças aos beneméritos espi-ritos que nos auxiliam.

Assim pois com a centena641

tivemos oecasião de provar que o ffRio Nún nãafalha em seus palpites.

Vamos agora ao que se segue.Na sessão de hontem um espirito que não

quiz revelar o nome, disse:—as pessoas que dedtcam amisade aos Cachorros e os Gatos são benevolas, ao passo que os que estimam os Porcos e os'Cavallos ou Burros, tem inclinações malévolas.

As crianças amammentadas,com leite de Cabrasão geniosas, ao passo que as outras são mansascomo o Carneiro, nào fazendo as traquinadas deum Macaco nem trombas de Elephante.

Verifiquemos as centenas :

308-7i4-.-s.<so-7Sf»-4«3-67s-39418-36 -33-40-76-83-87-91

Assim como

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Tratem agora de vér o que fazem.Chico Ficha.

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Page 8: TÉ' flfll, ¦ ; íJ S/I'memoria.bn.br/pdf/706736/per706736_1908_01026.pdfQue abundavam aqui pelo Rocio... Ò príncipe, porém, com todo o brio P'ra desfazer essa impressão tao

O RIO NU-9 Dg MAIO DE 1908

BANCO CHAMARIZ...~___M-l»wJLW«|KlMIiMimi»WmJI^^

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-Realmente nao se enganaram appellidando este banco, de : «O banco dos Amores Imaginem que, com esta, e" a quartavez que me venho sentar sobre elle e... nào vou só para casa... Resta agora que, para completar a quinf| vez... algum dos senhores

me acompanhe, e vá até ao meu chateau dar-me uraa... prosa... '-'%

TILEITURA PARA GENTE FRIA

Romance escaldante até dizer, basta I-Contendo 20 gravuras d'aquellasque só mesmo vendo... porque não se pôde dizer o que são e ostremeliques que fazem na gente.

Vende-se na RUA »A ASSEMB1.ÉA 73, a S$OOOs pelo Correio 4$000—Aproveitem _ue são poucos