propriedade dÀ sociedade anonyma a esquerda' o...

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?_. :|S5 HIO DC -ANEIRO f. f \COMT LEOA-, L/tm C-Z50 impressionante de euthanásia 0 sr. Godofredo Cunha deu, liontem, uma prova deplorabilis- sjina do seu estado mental- Um verdadeiro "test" de senilidade, como o mais perspicaz dos pedagogos não teria a argúcia de engendrar melhor. Informado, por um vespertino, de que era pensamento do govorno constrangel-o a requerer a sua aposentadoria do cargo d? ministro do Supremo Tribunal Federal, coisa aliás em que se vem desde outubro insistindo, não teve a única attitude compati- vel com um homem sobre cujos nervos pesam quarenta annos do magistratura, e que era a de aguardar, serenamente, que a no- ticia se desmentisse ou confirmasse, para fazer, depois, o que lhe parecesse mais consetaneo com a sua dignidade ou com as suas conveniências, Subiu, logo, ás carreiras, á redacção do dito vespertino, e, antes que lhe perguntassem qualquer coisa desandou a fazer em voz alta toda sorte de conjecturas a que teria obedecido o sr- Ge- túlio Vargas para apontar-lhe, sem maiores cerimonias, a porta da rua, o que lhe pareceu obra de "má vontade" ou simples frueto das "paixões de emergência" que nesse instante agitam o paiz. Ora, semelhante procedimento não pode ter por si nenhuma justificativa. Porque, de duas, uma: ou a noticia é verdadeira, e, neste ca- so, de nada vale, ao sr. Godofredo estar nas redacções a fazer praça da sua honestidade, a que o governo achou que não devia de attender ou a noticia é falsa, e, então, o caso ainda se tor- na mais digno de lastima, pois que agora está creada a crise inevitável entre o chefe do Poder Judiciário e o chefe do Gover- no Provisório. Vamos que o jornal tenha acertado, que seja mesmo pen- sa mento do ministro da Justiça-demittil-o ou constrangel-o a se afastar das funeções que ora exerce, o que vem a dar no mesmo. De que adeanta ao sr. Os-waldo Aranha saber, agora, que ainda ha no Tribunal um ministro mais velho que o sr. Godofredo, que ledos os ministros condemnaram os revolucionários de 22 e 24, que a sua surdez nunca prejudicou o serviço da Justiça, que lhe parece neste instante que "todo o bom brasileiro deve envidar esforços para sustentar o poder provisório que a revolução creou", que s. s. ia a palácio nas recepções officiaes a convite das altas autoridades da Republica, que o seu logar ficou vago no banque- ie politico offerecido. ao sr. Julio Prestes e que si não se manifes- tou partidário da candidatura do sr. Getulio Vargas foi "por ser juiz e nresidenta de um Tribunal, cujos escrúpulos devia respeitar" ? E si o jornal, por qualquer circumstancia, se. apressou acerca do s.u nome, concluindo mais do que o autorizavam as premissas colhidas numa informação de gabinete ? Pode, agora, o presidente da Renublica conservar como membro da mais alta corte de justiça do paiz um homem que se mostra tão pouco criterioso que, ante3 de s;.ber da veracidade de um acto, que se attribue ao governo, vem á rua commental-o, emprestando a esse mesmo governo in- t-rições subalternas, inspiradas em "paixões de emergência" que o mais rudimentar critério mandaria suffocar ? Absolutamente, não. Ha, todavia, no gesto ii*reflectido do presidente do Supremo, alguma coisa de peior do que a leviandade, a mentira. S- ex. men- tiu em mais de um ponto. Mentiu quando allegou que a pecha de palaciano, que hoje se lhe atira, deve-a elle somente a ter compa- recido sempre como presidente do Supremo Tribunal ás recepções offioiaek- Mentiu; çuando?allegou què liurica fóí; haové, "hem''já-' mais será politico. Mentiu, Quando aífirmeu que os seus quarenta e dois annos do serviço publico nunca o surpreenderam num des- lise. Mentiu, emfim, quando avançou, com arroubos patheticos, que chegou ao alto posto de presidente do Supremo pelo voto unanime e espontâneo dos seus pares- Um facto, um facto só, lhe põe por terra todas essas bravatas. Foi a própria eleição para esse posto em que agora se diz es- pcmlanea e unanimemente investido. Não ha quem ignore o que foi essa eleição em 1927, Graças, unicamente, á intervenção do sr. Washington Luis íoi que coube ao sr. Godofredo a presidência do Supremo Tribu- nal, que, tanto pelo merecimento, como pela antigüidade, cabia de direito ao grande magistrado liberal que foi sempre Guima- rães Natal. Desse esbulho innominavel, que lhe revela a um tempo o pala- cianismo e a politiquice, ha vários depoimentos. No "O Jornal" de 15 de abril daquelle mesmo anno, o sr. Assis Chateaubriand, em artigo assignado, declarou que o paiz acabava de assistir ignomínia do sr. Washington ter sido até solicitado para intervir na eleição do presidente do Supremo Tribunal". A "Revista de Critica Judiciaria", do mesmo mez, reprodu- zindo a aceusação do sr. Chateaubriand, resalvou, entretanto, que a ignomínia não attingia aos companheiros do sr. Godofredo, mas tão somente a elle, porquanto "o Irbunal não se diminuía com a falta de compostura de um de seus membros". Mais eloqüente do que todos foi, porém, o depoimento do sr- Assis Brasil. Fazendo, como chefe da Esquerda Parlamentar, en- tão em caravana democrática pelo Estado de S. Paulo, uma con- ferencia em Piracicaba, insistiu o'grande republico riograndense na sua velha affirmativa de que os dois grandes males que mais contribuíam para a desgraça do Brasil eram "a falta da verda- deira representação eleitoral e a denegação systematica da jus- tiça". E, para não dizerem que emittia- opiniões apressadas, documentou a segunda de suas theses com a declaração de que "a eleição do sr- Godofredo para a presidência do Supremo Tribu- mal fora feita com a intervenção do presidente da Republica, sem o que o alto posto teria cabido ao ex-ministro Guimarães Na- tal; que era, ao tempo, o mais antigo dos ministros do Supremo". Não se diga que o sr. Godofredo não teve conhecimento de3- te facto- Teve-o. Tanto assim que, na sessão de 20 de julho de 1927, antes de iniciar os trabalhes do dia, oecupou a attenção dos seus collegas com uma longa defesa, cujos termos não o' deixa- liam hoje muito á vontade para enfrentar o titular da pasta da Agricultura, si alguém se desse ao trabalho perverso de exhumal- os dos jornaes de então, que todos os agazalharam. Isso, porém, não é tarefa que absolutamente nos sedusa. Os adversários nos interessam emquanto vivos. E o sr. Godofredo Cunha é, desde hontem, um homem morto. Um homem que caiu por suas próprias mãos e que embora Conserve a cândida illusão de ter caido de com tanta felicidade que ainda pode olhar os seus algozes por cima dos hombros, está em condições de encommendar tranquillamente a alma ao Creador ... >everá partir, hoje, de S. Paulo o sr. Maurício «i 'EM CONSEQÜÊNCIA DOS ERROS ACCUMULADOS PELAS ADMINISTRAÇÕES PASSADAS DISSE 0 PROFESSOR JOAQUIM CELIDONIO, AO TOMAR POSSE, HONTEM, DO CARGO DE MINISTRO DO TRIBUNAL SUPERIOR DO ESTADO DE S. PAULO - E DO ABALO PRODUZIDO PELA REVOLUÇÃO QUE SE TORNOU NECESSÁRIA PARA CORRIGIL-OS, ENFRENTA O BRASIL, NO SEU ORGA- NISMO POLÍTICO, NA SUA ECONOMIA E NAS SUAS FINANÇAS, UMA SITUAÇÃO DE TAMANHA GRA^AfiTQUE ESTA' A EXIGIR, DE TODOS N0'S, MOÇOS E VELHOS, ESFORÇADO TRABALHO PARA 0 AUXILIARMOS A SAHI_HfrcT0RI0S0\lE INCÓLUME DAS DIFFICULDADES QUE 0 ASSOBERBAM. AFIM DE QUE POSSAMOS VEL-0, COM NOJ^H-fiMENTOS DE TOl^A, V 0 L TAR EM PLENA PAZ AO REGIME CONSTITUCIONAL". j ggY\\ \ m, 9RIO, 9 _ 1 1931Direclor-CAKLOS STJ3SEKIND DE âJENDtiNÇA.-ANNO V N. 921 ^___-^-_-_-_-_^_l*,-•"*-''*¦ vWU____________________ ^B ___i fl BI________________ff*fl _^!^^ I flVr flp flfM B PROPRIEDADE SOCIEDADE ANONYMA "A ESQUERDA' EED., ADMIN--.TKAÇÂO E OFFIOINAS: OUVIDOR. 187 O imposto sobre a renda foi augmentado vrtlin sií_ag-3 1 io lie Me illu A CAMPANHA DERRO TIS- TA CONTRA 0 SR. IRINEU JOFFILY E', APENAS, UMA ARREMETTIDA "CAM0U- FLADA" DO LAMARTI- NISMG- és mm ão ministro .o... iiiiia -©Or se, na sua voz, o co- Sente-: axar dos batrachios, e, nós seus movimentos, a ílexuosi- dade das aranhas... IX' uns tempos a esta parte se es- tabeleceu nesta Capital um mòvímen- to generalizado cie antipathia e de desconfiança contra o sr. Irineu Jof- fily, interventor íederal no Rio Gran- de do Norte. O ataque obedecia a um plano tão manhoso que nós mesmos, os d'"A ESQUERDA", que sempre tivemos pelos sr. Joffily a mais justificada das admirações, núcleo que era o ve- llio historiador de toda a crystaUiza^ ção ^revolucionaria ¦' *__ "-_Tolf_estèT*"n-s surprehendemos certo dia a atacal-o. fazençto coro com outras gazetas que inscrevem a hostilidade systema- tica aos interventores do Norte como "item" obrigatório do seu programma politico e commercial. Ante-hontem ,a palavra p_rsuasiva e convincente do general Juaiez Ta- vora reintegrou, tanto quanto pos- sivel, o sr. Joffily na "existimatio" dos homens de bam, salientando quan- to haveria de contradictorio com todo o seu passado nas atütudes que agora inadvertidamente lhe nttrlbuem. E' o que se verifica num simples confronto deste e do exercício passado, tomando-se por base vendas de 10.000 contos e lucro verificado de 1.000 -:o:- TÀBÊLLÀ8 DEMONSTRATIVAS ¦~j%Ím»ÚmWÍ ^^»^1T1^Z.^^^1.. "'^* w&mm®B®fàmmWBnM, A preoceu-pação dos governan- tes brasileiros foi sempre e evi- cientemente, no terreno econômico, a do augmento do reginien tribu- tario. .Nos governos passados, os exag- geros de tributação ás «lasses contribuintes apresentavam-se tan- to mais irritantes quanto a appli- cação dos dinheiros públicos, quo to. do o mundo sabia, era feita sem o mono.' respeito a mais elementar E-iücio do Imposto sobre n renda ron.prelHMisão de honestidade administrativa. Por toda a parle os vampiros ' vo.javam.' sobre as ultimas energias' do organismo exangue do paiz. Ansiava-so por uma nova ordem de cousas que pu. zesse termo a esse descalabro ge- ral que levava O paiz ás portas da bancarrota, ao aibysmo a cuja beira veio encontral-o a Revolução vi- Gloriosa. E a Revolução, para os sensatos, para o. que pesaram sempre com tino superior as responsabilidades do movimento, não devia, como não deve ser, somente a queda de homens que desserviam ao regi- men. Temos a certeza de que os res- Lauradodres da Republica conver- gem os seus pensamentos para o problema central que impo. ao estudo dos salvadores da Pa- (Continua, «a „• pagina) Os mys.*zrios do Ifamarafy -®<_~ QUEIXAS AMARGAS DOS FUNCCIONARIOS CONTRA O SR. MARIO DE BARROS VASCONCELLOS A COMMISSÃO DE SYNDICANCIA CONTINUA INTERESSA- DA PELOS ASSUMPTOS EUROPEUS E AMERICANOS de L acera a . PAULO. O (A. B.) Os inii.ns do sr. Mauricio de La- ¦•ei-(li) se mostravam ánciosos 3e'a sua ausência. Desembarcado em -Santos* do 'Arntimbó"', o Embaixador Espe- aal do Brasil nn ccròmonia da naugiiraçãp da ponle internacio- ial do rio .laguarãò partira de au- omovel parn esta capital; onde "nguem o avistou. " sr. Mauricio de Lacerda não se hospedou em nenhum dos ho teis da capital paulista, mas foi re- pousar trariquillamente em casa de pessoa amiga, sem dar mais si- gnaes de vida. Somente hontem o politico carioca appareceu na re- dnçção do "Diário Nacional", on- de foi recebido festivamente pelo pessoal da redacção. Hoje á noite o sr. Mariçiò de La- cerda partirá para o Pio dc .lanei- .-o. O sr. Juvenal Lamartnie, cuja aza negra ainda paira sobre o Estado do Rio Grande do Norte Não será, pois, descabido que se pro- cure desde logo descobrir a que in- teresses menos confessaveis obedece essa campanha. Qu.-r sr. Irineu Joffily não é o homem que pintam as seus d:saffe- ctos de hoje, disso não ha que du- vidar.< A natureza não saltos. Como podei-la, pois, ter mudado tanto o homem que íoi, ao lado de João Pessoa, uma das mais dísassom- bradas dedicações com que contou a causa revolucionaria, na Parahyba, desde os seus primeiros dias? Nõo houve, absolutamente, mudan- ça nenhuma. QiSTm mudou não foi' o sr. Joffily, foram os homens que viviam dos fa- vores do Estado do Rio Grande do Norte e que agora, menos por obra delle que da própria Revolução, tive- ram dn perder as suas pepineiras e as suas sinecuras. Esta é a pista que nos vae conduzir á verdadeira c;msa dos ataques que vem soffrendo o sr. Joffily da im- prensa carioca. E a melhor prova disso está em qu. o chefe da redacção do órgão que pas- sou a ser o centro desses ataques é irmão do ex-dir~ctor do Thesouro Es- tadual no tempo da defunta dictadu- ra feministo-cangaceira do sr. Juve- nal Lamartine. A aceusação no sr. Joffily explora, sobretudo, o sentimento bairrista, sob o pretexto de ter s. s. escolhido o_ auxiliares de seu governo entre os clementes politicos da Parahyba. ao invés de recrutal-os -_o próprio seio dos velhos elementos cio Estado. Ora, isso explica-se com a maior facilidade. Não ha um Estado 'ao Brasil cu.ia moral politica seja mais baixa do que no Rio Grande do Norte. Todos os elementos que cercavam o sr. Lamartine constituíam uma corto mascarada onde se experimen. tavam os homens antes de se usl-os para saber a qual das duas classes poderim pertencer : se á dos accom ¦ modaticios ou á dos reballados se 'ContimTa na --1 pagina) A nossa reportagem sobre os mys- terios do Itamaraty causou sonsa- ção nos meios diplomáticos brasi- leiros. No Ministério, que o sr. Mello Franco dirige, então, os com- mentarios fervilharam em todas as conversas e foi assumpto obrigato- rio da rumorosa sala do café, onde se reúne, durante as horas dc tra- balho, os moços elegantes è as jo- vens funecionarias, que costumam fazer o "footing", sobraçahdo as bolsinhas de couro, pelos corredo- res atapetados do velho solar. Soubemos que no mesmo dia em que a publicamos, isto é, na segun- da-feira, o sr. Mario de Barros Vas- concellos procurou, em sua pro- pria residência, o ministro Mello Franco. E' crença geral de que o director da Contabilidade este- ve para dar explicações c conven- cer o chanceller da improcedencia das nossas aceusações. Em primeiro logar não fomos nós quem formulou as aceusações. Ninguém encontrará na mencio- nada reportagem o mais ferino ou o mais contundente adjectivo per- seguindo o nome daquelle alto funccionario. Isso prova que a sua pessoa não nos interessa em absoluto. De mo- do que a existência das graves ac- cusações, que o apontam incompa- tivel com o cargo, foram feitas, ex- clusivamente, com a enumeração simples e clara de factos realmen- te desabonadores. Ora, em vez de correr ao minis- tro para negar, no socego mesmo de uma sala de visitas, entre dois goles de café, as irregularidades comméttidas, durante a gestão Mangabcira, na importante secção que dirigia e dirige, o que devia fazer o sr. Mario Vasconcellos era vir a publico explicar tudo o que foi desvendado, numa nota de sen- sapão. E' bem de ver, no emtanto, que é tarefa impossível contestar, com provas e documentos, a verdade forte dos factos. QUEIXAS AMARGAS CONTRA O DIRECTOR DA CONTABILIDADE Os funecionarios do Itamaraty queixam-se amargamente do sr. Mario de Barros Vasconcellos. Di- zeni que elle sempre foi um pense- guidor dos seus collegas de Minis- terio. Era um "legalista" de mão cheia, tão "legalista" que contri- buiu para a situação de verdadeiro descalabro, em que se encontra a importante secção da Contabilida- de. Victoriosa a revolução, o sr. Ma- rio Vasconcellos transformou-se em revolucionário feróz, e entrou a perseguir os funecionarios que lhe estão subordinados, facilitando exonerações e descontando até os dias de dezembro, da data em que muitos lelles foram dispensados. Um prejudicado dcçlarau-nos: HÍB_H-B-B$_£ :'JmWÊ& ____--CT*™^J-_£t!S-11 K*V -._* -?tía---ü-H Sr. Mello Fianco, ministro u-Xe- rior, dc quem se espera a solução para o caso da Contabilidade Imagine que os addidos com- H-•?rci-ips, os jnspoctor1-'^ consular res e todos os elementos addidos ou extra-numerarios foram exone- rados sem que o sr. Mario Vascon- cellos tivesse o menor gesto para minorar a situação angustiosa des- sa gente que se desamparada no estrangeiro. O QUE SE FEZ NO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA Outro funccionario, dos mais res- peitaveis c antigos do Itamaraty, informou-nos, interessado, igual- mente, pela sorte dos seus colle- gas: No Ministério da Afiricultura, o sr. Mario Carneiro defendeu, ri- gorosamente, os seus companhei- ros de trabalho. Pleiteou uma si- tuação de relativo desafogo, pois obteve, para os atUngidos, a dis- ponibilidade com determinada porcentagem sobre o tempo de tra- balho aos que contam mais de 10 annos de serviço publico e dois mezes de abono áquelles que não chegam a essa dezena. Veja o se- nhor a grande differeriçá entre os dois Marios. O nosso, o Mario do meu Ministério, que tem contra elle a serie de aceusações que o seu jornal, num "furo" de sensa- ção, foi o primeiro a estampar, apega-se ao rendoso cargo, e para mostrar serviço aos revoluciona- rios, que estão no poder, atira-se contra os seus collegas de casa. E A COMMISSÃO DE SYN- DICANCIA? Ao que soubemos, a commissão du syndicancia do Itamaraty con- tinu'a interessada em pesquizar a historia das nossas amistosas rela- ções com os paizes da Europa e da America. A divulgação das graves aceusações contra o director da Contabilidade, sooii nos ouvidos dos seus tres membros e não os despertou nem avivou a ouriosida- de. Deixaram-se ficar, pachorren- tamente, folheando os alfarrábios, como se a sua missão fosse a dc colleccionar dados para uma gran- diosa obra sobre a historia da nos- sa amisade continental. Emquanto isso, o homem que or- ganizou os planos para vir os di- nheiros dc Londres, continua, tranquillamente, no seu cargo, im- possibilitando, assim, a verificação clara do tamanho do rombo nas verbas no itamaraty, durante os quatro annos de sua gorda gestão. Não basta, porém, o simples afãs- tamento do sr. Mario de Vascon- cellos. E' indispensável que o acompanhe, o seu secretario Mario mente, não pequenas aceusações. Pontes, sobre quem pesam, igual- Por exemplo, alguns prejudicados asseguraram-nos que esse funecio- nario, para dar andamento aos pa- peis dos que reclamam pagamentos atrazados, costuma exigir uma aju- dazinha... Deante disso, que espera a com- m?;;são dc syndicancia do Itama- ráty? Por Almachio Diniz (Especial para "A ESQUERDA") A não- ser o oriterio de corre.-" pònder ao programma rcvolucio- nario de tirar de suas posições publicas todos áquelles que dellas se valeram para estorvar a mar- cha da revolução nacional, ne - nlium outro critério se justifica, em face do senso politico da Na- ção, para a reforma que o Uo- verno Provisório pretende reali*< sar na mais graduada justiça cto nosso Paiz. A defesa, que de seu renome fez, pelas columnas de "O Globo", o presidente daquelle tribunal, ministro Gocio fredo Cunha, criou-Uio uma profunda sympathia no animo publico. O magistrado, si fosse um indeseja- vel, estaria agora na situação da victima, recebendo um desfalque no seu patrimônio moral de velho .juiz em logar de, como membro de um tribunal condemnado, pnr suas deliberações inconvenientes, recebeu o justo prêmio pela sua collaboração nos erros contra a Ropublica e contra a Revolução. Ò destaque, para punir aposen-^ tando, que o governo pretende dar a quatro, é injusto e violento. Ha, como fiz sentir, de outra vez, o direito de p&rgunlar-se porque .so condemnam quatro e.não_,..e CQn«.;..-_.:_. 'denlnam os quinze. Deve haver razões para essa condemnação. O governo, pelo menos, deve ler descoberto defei- los, por meio de inquerilós e pes- quizas, nos quatro ministros apon. tados para a guilhotina de uma aposentadoria forçada, e, num ro- gimen do publicidade, devassando desassombradamente tdoos os de- parlamentos a administração pu- blica, o peeimèiro dever é o de tor- nar públicos os motivos da gui- lliotinação. Bem pode ser quo os "ciceronis" do presidente da He- publica não estejam certos na de- siignação dos cordeiros para serem immolados. E eu af firmo que ha em tal designação, seja qual fôr o sou critério, um abominável pia- no pessoal, sem nenhuma obje- ctiva politica. Muito bem disse o ministro Go** dofredo Cunha que não pode ser tomada como prêmio uma apo- sentadoria, eom todas as vanta- gens, e contra os interesses nu Nação, de quatro magistrados, re- cusando-so igual prêmio aos de- mais juizes do mesmo tribunal ganhar sem trabalhar post03 em de igualdade, até que se demonstre publicamente que do devassas feitas resultou a verifi- cação de defeitos para os condem- nados o para os outros não. A Revolução, pelo governo ins- tituido, não devo esquecer a obra teterrima de combate, que lhe fe.» por todos os modos, lodo o tribu- nal, sem excopção do um mi- nistro. Quando absolvidos em prh— meira instância, os operários da grande causa, como revoluciona- rios de 1022 e 102., viram-se condemnados, pela reforma da sentença absolutaria, por todos 03 ministros do Supremo Tribunal Federal. Este tribunal, por uma unanimidade porfoila, deste ou daquelle modo votando, consigna- va a condemnação da obra revo- lucinaria pela condemnação do seus obreiros. E a Revolução não teve assim maior inimigo do que o Supremo Tribuna Federal. Ora, um despacho do honrado juiz da 1." vara foderal, impro- nunciou Iodos os denunciados. Houve recurso criminal para a instância superior. E o Supremo < Tribunal pronunciou o capitão de Mar e Guerra Protogenes Guima- rães e todos os sous companheiros da causa agora victoriosa. Foi todo o tribunal, menos Edmundo Lins, Leoni Ramos e Hermenegil- do de Barros, que assim pronun- ciou e não somente os quatro ex- commungados. Relator foi o mi- nistro Muniz Barreto. Com ell. votaram, dos actuaes ministros, os seguintes: Bento de Faria, Gominiano da Franca e Pedro dos Sanlos. Snlienlaram-se es.-u3 tres inimigos da Revolução sub- screvendo o voto apaixonado ch) ministro Muniz Barreto, contra a mesma Revolução Pnr mm nm-- '^•í' .a H não se fazer a justiça, dentro do critério revolucionário de eliminar lambem os que votaram contra a grande, obra votando ¦ contra os seus organisádpres? Heitor de Souza, morto, na- quella oceasião volou de inteiro accordo com o ministro Muniz Barreto. Este, com o esmuiçamen. to de culpas, chegou a diminuir o valor o o brio rins militares, que se avançaram pela acção no golp-i afinal vietorioso em 1930. Logo, Heilnr de Souza encam- pou a campanha demolidora de (Continua na 2J n-uclnai ml li- wm n _-.*--_•_ TmW&ymmm&kmmttrtj.. *__'¦¦ - ¦'.:-—.-' r,..--(.'.v«W_.-Í...-.

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L/tm C-Z50 impressionante

de euthanásia0 sr. Godofredo Cunha deu, liontem, uma prova deplorabilis-

sjina do seu estado mental-Um verdadeiro "test" de senilidade, como o mais perspicaz

dos pedagogos não teria a argúcia de engendrar melhor.Informado, por um vespertino, de que era pensamento do

govorno constrangel-o a requerer a sua aposentadoria do cargod? ministro do Supremo Tribunal Federal, coisa aliás em que sevem desde outubro insistindo, não teve a única attitude compati-vel com um homem sobre cujos nervos já pesam quarenta annosdo magistratura, e que era a de aguardar, serenamente, que a no-ticia se desmentisse ou confirmasse, para fazer, depois, o que lheparecesse mais consetaneo com a sua dignidade ou com as suasconveniências,

Subiu, logo, ás carreiras, á redacção do dito vespertino, e,antes que lhe perguntassem qualquer coisa desandou a fazer emvoz alta toda sorte de conjecturas a que teria obedecido o sr- Ge-túlio Vargas para apontar-lhe, sem maiores cerimonias, a porta darua, o que lhe pareceu obra de "má vontade" ou simples fruetodas "paixões de emergência" que nesse instante agitam o paiz.

Ora, semelhante procedimento não pode ter por si nenhumajustificativa.

Porque, de duas, uma: ou a noticia é verdadeira, e, neste ca-so, já de nada vale, ao sr. Godofredo estar nas redacções a fazerpraça da sua honestidade, a que o governo achou que não deviade attender — ou a noticia é falsa, e, então, o caso ainda se tor-na mais digno de lastima, pois que já agora está creada a criseinevitável entre o chefe do Poder Judiciário e o chefe do Gover-no Provisório.

Vamos lá que o jornal tenha acertado, que seja mesmo pen-sa mento do ministro da Justiça-demittil-o ou constrangel-o a seafastar das funeções que ora exerce, o que vem a dar no mesmo.De que adeanta ao sr. Os-waldo Aranha saber, agora, que aindaha no Tribunal um ministro mais velho que o sr. Godofredo, queledos os ministros condemnaram os revolucionários de 22 e 24,que a sua surdez nunca prejudicou o serviço da Justiça, que lheparece neste instante que

"todo o bom brasileiro deve envidaresforços para sustentar o poder provisório que a revolução creou",que s. s. só ia a palácio nas recepções officiaes a convite das altasautoridades da Republica, que o seu logar ficou vago no banque-ie politico offerecido. ao sr. Julio Prestes e que si não se manifes-tou partidário da candidatura do sr. Getulio Vargas foi "por serjuiz e nresidenta de um Tribunal, cujos escrúpulos deviarespeitar" ?

E si o jornal, por qualquer circumstancia, se. apressou acercado s.u nome, concluindo mais do que o autorizavam as premissascolhidas numa informação de gabinete ? Pode, agora, o presidenteda Renublica conservar como membro da mais alta corte de justiçado paiz um homem que se mostra tão pouco criterioso que, ante3de s;.ber da veracidade de um acto, que se attribue ao governo,vem á rua commental-o, emprestando a esse mesmo governo in-t-rições subalternas, inspiradas em "paixões de emergência" queo mais rudimentar critério mandaria suffocar ?

Absolutamente, não.Ha, todavia, no gesto ii*reflectido do presidente do Supremo,

alguma coisa de peior do que a leviandade, a mentira. S- ex. men-tiu em mais de um ponto. Mentiu quando allegou que a pecha depalaciano, que hoje se lhe atira, deve-a elle somente a ter compa-recido sempre como presidente do Supremo Tribunal ás recepçõesoffioiaek- Mentiu; çuando?allegou què liurica fóí; haové, "hem''já-'mais será politico. Mentiu, Quando aífirmeu que os seus quarentae dois annos do serviço publico nunca o surpreenderam num des-lise. Mentiu, emfim, quando avançou, com arroubos patheticos,que chegou ao alto posto de presidente do Supremo pelo votounanime e espontâneo dos seus pares-

Um facto, um facto só, lhe põe por terra todas essas bravatas.Foi a própria eleição para esse posto em que agora se diz es-

pcmlanea e unanimemente investido.Não ha quem ignore o que foi essa eleição em 1927,Graças, unicamente, á intervenção do sr. Washington Luis

íoi que coube ao sr. Godofredo a presidência do Supremo Tribu-nal, que, tanto pelo merecimento, como pela antigüidade, cabiade direito ao grande magistrado liberal que foi sempre Guima-rães Natal.

Desse esbulho innominavel, que lhe revela a um tempo o pala-cianismo e a politiquice, ha vários depoimentos.

No "O Jornal" de 15 de abril daquelle mesmo anno, o sr.Assis Chateaubriand, em artigo assignado, declarou que o paizacabava de assistir "á ignomínia do sr. Washington ter sido atésolicitado para intervir na eleição do presidente do SupremoTribunal".

A "Revista de Critica Judiciaria", do mesmo mez, reprodu-zindo a aceusação do sr. Chateaubriand, resalvou, entretanto, quea ignomínia não attingia aos companheiros do sr. Godofredo, mastão somente a elle, porquanto "o Irbunal não se diminuía coma falta de compostura de um de seus membros".

Mais eloqüente do que todos foi, porém, o depoimento do sr-Assis Brasil. Fazendo, como chefe da Esquerda Parlamentar, en-tão em caravana democrática pelo Estado de S. Paulo, uma con-ferencia em Piracicaba, insistiu o'grande republico riograndensena sua velha affirmativa de que os dois grandes males que maiscontribuíam para a desgraça do Brasil eram "a falta da verda-deira representação eleitoral e a denegação systematica da jus-tiça". E, para não dizerem que emittia- opiniões apressadas,documentou a segunda de suas theses com a declaração de que "aeleição do sr- Godofredo para a presidência do Supremo Tribu-mal fora feita com a intervenção do presidente da Republica,sem o que o alto posto teria cabido ao ex-ministro Guimarães Na-tal; que era, ao tempo, o mais antigo dos ministros do Supremo".

Não se diga que o sr. Godofredo não teve conhecimento de3-te facto- Teve-o. Tanto assim que, na sessão de 20 de julho de1927, antes de iniciar os trabalhes do dia, oecupou a attenção dosseus collegas com uma longa defesa, cujos termos não o' deixa-liam hoje muito á vontade para enfrentar o titular da pasta daAgricultura, si alguém se desse ao trabalho perverso de exhumal-os dos jornaes de então, que todos os agazalharam.

Isso, porém, não é tarefa que absolutamente nos sedusa.Os adversários só nos interessam emquanto vivos.E o sr. Godofredo Cunha é, desde hontem, um homem morto.Um homem que caiu por suas próprias mãos e que embora

Conserve a cândida illusão de ter caido de pé com tanta felicidadeque ainda pode olhar os seus algozes por cima dos hombros, jáestá em condições de encommendar tranquillamente a alma aoCreador ...

>everá partir, hoje, de S. Pauloo sr. Maurício

«i'EM CONSEQÜÊNCIA DOS ERROS ACCUMULADOS PELAS ADMINISTRAÇÕES PASSADAS — DISSE 0 PROFESSOR JOAQUIMCELIDONIO, AO TOMAR POSSE, HONTEM, DO CARGO DE MINISTRO DO TRIBUNAL SUPERIOR DO ESTADO DE S. PAULO - E DOABALO PRODUZIDO PELA REVOLUÇÃO QUE SE TORNOU NECESSÁRIA PARA CORRIGIL-OS, ENFRENTA O BRASIL, NO SEU ORGA-NISMO POLÍTICO, NA SUA ECONOMIA E NAS SUAS FINANÇAS, UMA SITUAÇÃO DE TAMANHA GRA^AfiTQUE ESTA' A EXIGIR,DE TODOS N0'S, MOÇOS E VELHOS, ESFORÇADO TRABALHO PARA 0 AUXILIARMOS A SAHI_HfrcT0RI0S0\lE INCÓLUME DASDIFFICULDADES QUE 0 ASSOBERBAM. AFIM DE QUE POSSAMOS VEL-0, COM NOJ^H-fiMENTOS DE TOl^A, V 0 L TAR EMPLENA PAZ AO REGIME CONSTITUCIONAL".

gg Y\\ \ m, •RIO, 9 _ 1 — 1931 Direclor-CAKLOS STJ3SEKIND DE âJENDtiNÇA .- ANNO V — N. 921

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PROPRIEDADE DÀ SOCIEDADE ANONYMA "A ESQUERDA'EED., ADMIN--.TKAÇÂO E OFFIOINAS: OUVIDOR. 187

O imposto sobre a rendafoi augmentadoIí vrtlin sií_ag-3

1io lie Me illuA CAMPANHA DERRO TIS-TA CONTRA 0 SR. IRINEUJOFFILY E', APENAS, UMAARREMETTIDA "CAM0U-

FLADA" DO LAMARTI-NISMG-

és mm ão ministro.o... iiiiia

-©Or

se, na sua voz, o co-Sente-:axar dos batrachios, e, nósseus movimentos, a ílexuosi-

dade das aranhas...IX' uns tempos a esta parte se es-

tabeleceu nesta Capital um mòvímen-to generalizado cie antipathia e dedesconfiança contra o sr. Irineu Jof-fily, interventor íederal no Rio Gran-de do Norte.

O ataque obedecia a um plano tãomanhoso que nós mesmos, os d'"AESQUERDA", que sempre tivemospelos sr. Joffily a mais justificada dasadmirações, núcleo que era o ve-llio historiador de toda a crystaUiza^ção ^revolucionaria ¦' *__ "-_Tolf_estèT*"n-ssurprehendemos certo dia a atacal-o.fazençto coro com outras gazetas queinscrevem a hostilidade systema-tica aos interventores do Norte como"item" obrigatório do seu programmapolitico e commercial. •

Ante-hontem ,a palavra p_rsuasivae convincente do general Juaiez Ta-vora já reintegrou, tanto quanto pos-sivel, o sr. Joffily na "existimatio"dos homens de bam, salientando quan-to haveria de contradictorio com todoo seu passado nas atütudes que agorainadvertidamente lhe nttrlbuem.

E' o que se verifica num simples confronto deste e doexercício passado, tomando-se por base vendas de

10.000 contos e lucro verificado de 1.000-:o:-

TÀBÊLLÀ8 DEMONSTRATIVAS

¦~j %Ím»ÚmWÍ ^^»^1T1^Z.^^^1.. "'^*

w&mm®B®fàmmWBnM,

A preoceu-pação dos governan-tes brasileiros foi sempre e evi-cientemente, no terreno econômico,a do augmento do reginien tribu-tario.

.Nos governos passados, os exag-geros de tributação ás «lassescontribuintes apresentavam-se tan-to mais irritantes quanto a appli-cação dos dinheiros públicos, quo to.do o mundo sabia, era feita sem omono.' respeito a mais elementar

E-iücio do Imposto sobre n renda

ron.prelHMisão de honestidadeadministrativa. Por toda a parleos vampiros ' vo.javam.' sobre asultimas energias' do organismo jáexangue do paiz. Ansiava-so poruma nova ordem de cousas que pu.zesse termo a esse descalabro ge-ral que levava O paiz ás portas dabancarrota, ao aibysmo a cuja beiraveio encontral-o a Revolução vi-Gloriosa.

E a Revolução, para os sensatos,

para o. que pesaram sempre comtino superior as responsabilidadesdo movimento, não devia, comonão deve ser, somente a queda dehomens que desserviam ao regi-men.

Temos a certeza de que os res-Lauradodres da Republica conver-gem os seus pensamentos para oproblema central que sé impo.ao estudo dos salvadores da Pa-

(Continua, «a „• pagina)

Os mys.*zrios do Ifamarafy-®<_~

QUEIXAS AMARGAS DOS FUNCCIONARIOS CONTRA O SR. MARIO DE BARROSVASCONCELLOS — A COMMISSÃO DE SYNDICANCIA CONTINUA INTERESSA-

DA PELOS ASSUMPTOS EUROPEUS E AMERICANOS

de Lacera a. PAULO. O (A. B.) — Os

inii.ns do sr. Mauricio de La-¦•ei-(li) já se mostravam ánciosos3e'a sua ausência.

Desembarcado em -Santos* do'Arntimbó"', o Embaixador Espe-

aal do Brasil nn ccròmonia danaugiiraçãp da ponle internacio-ial do rio .laguarãò partira de au-omovel parn esta capital; onde"nguem o avistou." sr. Mauricio de Lacerda não

se hospedou em nenhum dos hoteis da capital paulista, mas foi re-pousar trariquillamente em casade pessoa amiga, sem dar mais si-gnaes de vida. Somente hontem opolitico carioca appareceu na re-dnçção do "Diário Nacional", on-de foi recebido festivamente pelopessoal da redacção.

Hoje á noite o sr. Mariçiò de La-cerda partirá para o Pio dc .lanei-.-o.

O sr. Juvenal Lamartnie, cuja azanegra ainda paira sobre o Estado do

Rio Grande do Norte

Não será, pois, descabido que se pro-cure desde logo descobrir a que in-teresses menos confessaveis obedeceessa campanha.

Qu.-r sr. Irineu Joffily não é ohomem que pintam as seus d:saffe-ctos de hoje, disso não ha que du-vidar. <

A natureza não dá saltos.Como podei-la, pois, ter mudado

tanto o homem que íoi, ao lado deJoão Pessoa, uma das mais dísassom-bradas dedicações com que contou acausa revolucionaria, na Parahyba,desde os seus primeiros dias?

Nõo houve, absolutamente, mudan-ça nenhuma.

QiSTm mudou não foi' o sr. Joffily,foram os homens que viviam dos fa-vores do Estado do Rio Grande doNorte e que agora, menos por obradelle que da própria Revolução, tive-ram dn perder as suas pepineiras e assuas sinecuras.

Esta é a pista que nos vae conduzirá verdadeira c;msa dos ataques quevem soffrendo o sr. Joffily da im-prensa carioca.

E a melhor prova disso está em qu.o chefe da redacção do órgão que pas-sou a ser o centro desses ataques éirmão do ex-dir~ctor do Thesouro Es-tadual no tempo da defunta dictadu-ra feministo-cangaceira do sr. Juve-nal Lamartine.

A aceusação no sr. Joffily explora,sobretudo, o sentimento bairrista,sob o pretexto de ter s. s. escolhidoo_ auxiliares de seu governo entre osclementes politicos da Parahyba. aoinvés de recrutal-os -_o próprio seiodos velhos elementos cio Estado.

Ora, isso explica-se com a maiorfacilidade.

Não ha um Estado 'ao Brasil cu.iamoral politica seja mais baixa doque no Rio Grande do Norte.

Todos os elementos que cercavamo sr. Lamartine constituíam umacorto mascarada onde se experimen.tavam os homens antes de se usl-ospara saber a qual das duas classespoderim pertencer : se á dos accom ¦modaticios ou á dos reballados — se

'ContimTa na --1 pagina)

A nossa reportagem sobre os mys-terios do Itamaraty causou sonsa-ção nos meios diplomáticos brasi-leiros. No Ministério, que o sr.Mello Franco dirige, então, os com-mentarios fervilharam em todas asconversas e foi assumpto obrigato-rio da rumorosa sala do café, ondese reúne, durante as horas dc tra-balho, os moços elegantes è as jo-vens funecionarias, que costumamfazer o "footing", sobraçahdo asbolsinhas de couro, pelos corredo-res atapetados do velho solar.

Soubemos que no mesmo dia emque a publicamos, isto é, na segun-da-feira, o sr. Mario de Barros Vas-concellos procurou, em sua pro-pria residência, o ministro MelloFranco. E' crença geral de que odirector da Contabilidade lá este-ve para dar explicações c conven-cer o chanceller da improcedenciadas nossas aceusações.

Em primeiro logar não fomos nósquem formulou as aceusações.

Ninguém encontrará na mencio-nada reportagem o mais ferino ouo mais contundente adjectivo per-seguindo o nome daquelle altofunccionario.

Isso prova que a sua pessoa nãonos interessa em absoluto. De mo-do que a existência das graves ac-cusações, que o apontam incompa-tivel com o cargo, foram feitas, ex-clusivamente, com a enumeraçãosimples e clara de factos realmen-te desabonadores.

Ora, em vez de correr ao minis-tro para negar, no socego mesmode uma sala de visitas, entre doisgoles de café, as irregularidadescomméttidas, durante a gestãoMangabcira, na importante secçãoque dirigia e dirige, o que deviafazer o sr. Mario Vasconcellos eravir a publico explicar tudo o quefoi desvendado, numa nota de sen-sapão.

E' bem de ver, no emtanto, queé tarefa impossível contestar, comprovas e documentos, a verdadeforte dos factos.

QUEIXAS AMARGAS CONTRA ODIRECTOR DA CONTABILIDADE

Os funecionarios do Itamaratyqueixam-se amargamente do sr.Mario de Barros Vasconcellos. Di-zeni que elle sempre foi um pense-guidor dos seus collegas de Minis-

terio. Era um "legalista" de mãocheia, tão "legalista" que contri-buiu para a situação de verdadeirodescalabro, em que se encontra aimportante secção da Contabilida-de.

Victoriosa a revolução, o sr. Ma-rio Vasconcellos transformou-seem revolucionário feróz, e entroua perseguir os funecionarios quelhe estão subordinados, facilitandoexonerações e descontando até osdias de dezembro, da data em quemuitos lelles foram dispensados.

Um prejudicado dcçlarau-nos:

HÍB_H-B-B $_£ :'JmWÊ&____ --CT*™^J-_£t!S-11K*V -._* -?tía---ü-H

Sr. Mello Fianco, ministro n« u-Xe-rior, dc quem se espera a solução

para o caso da Contabilidade— Imagine que os addidos com-

H-•?rci-ips, os jnspoctor1-'^ consularres e todos os elementos addidosou extra-numerarios foram exone-rados sem que o sr. Mario Vascon-cellos tivesse o menor gesto paraminorar a situação angustiosa des-sa gente que se vê desamparada noestrangeiro.O QUE SE FEZ NO MINISTÉRIO

DA AGRICULTURAOutro funccionario, dos mais res-

peitaveis c antigos do Itamaraty,informou-nos, interessado, igual-mente, pela sorte dos seus colle-gas:— No Ministério da Afiricultura,o sr. Mario Carneiro defendeu, ri-

gorosamente, os seus companhei-ros de trabalho. Pleiteou uma si-tuação de relativo desafogo, poisobteve, para os atUngidos, a dis-ponibilidade com determinadaporcentagem sobre o tempo de tra-balho aos que contam mais de 10annos de serviço publico e doismezes de abono áquelles que nãochegam a essa dezena. Veja o se-nhor a grande differeriçá entre osdois Marios. O nosso, o Mario cádo meu Ministério, que tem contraelle a serie de aceusações que oseu jornal, num "furo" de sensa-ção, foi o primeiro a estampar,apega-se ao rendoso cargo, e paramostrar serviço aos revoluciona-rios, que estão no poder, atira-secontra os seus collegas de casa.

E A COMMISSÃO DE SYN-DICANCIA?

Ao que soubemos, a commissãodu syndicancia do Itamaraty con-tinu'a interessada em pesquizar ahistoria das nossas amistosas rela-ções com os paizes da Europa e daAmerica. A divulgação das gravesaceusações contra o director daContabilidade, sooii nos ouvidosdos seus tres membros e não osdespertou nem avivou a ouriosida-de. Deixaram-se ficar, pachorren-tamente, folheando os alfarrábios,como se a sua missão fosse a dccolleccionar dados para uma gran-diosa obra sobre a historia da nos-sa amisade continental.

Emquanto isso, o homem que or-ganizou os planos para vir os di-nheiros dc Londres, continua,tranquillamente, no seu cargo, im-possibilitando, assim, a verificaçãoclara do tamanho do rombo nasverbas no itamaraty, durante osquatro annos de sua gorda gestão.

Não basta, porém, o simples afãs-tamento do sr. Mario de Vascon-cellos. E' indispensável que oacompanhe, o seu secretario Mariomente, não pequenas aceusações.Pontes, sobre quem pesam, igual-Por exemplo, alguns prejudicadosasseguraram-nos que esse funecio-nario, para dar andamento aos pa-peis dos que reclamam pagamentosatrazados, costuma exigir uma aju-dazinha...

Deante disso, que espera a com-m?;;são dc syndicancia do Itama-ráty?

Por Almachio Diniz(Especial para "A ESQUERDA")

A não- ser o oriterio de corre.-"pònder ao programma rcvolucio-nario de tirar de suas posiçõespublicas todos áquelles que dellasse valeram para estorvar a mar-cha da revolução nacional, ne -nlium outro critério se justifica,em face do senso politico da Na-ção, para a reforma que o Uo-verno Provisório pretende reali*<sar na mais graduada justiça ctonosso Paiz. A defesa, que de seurenome fez, pelas columnas de"O Globo", o presidente daquelletribunal, ministro Gocio fredoCunha, criou-Uio uma profundasympathia no animo publico. Omagistrado, si fosse um indeseja-vel, estaria agora na situação davictima, recebendo um desfalqueno seu patrimônio moral de velho.juiz em logar de, como membrode um tribunal condemnado, pnrsuas deliberações inconvenientes,recebeu o justo prêmio pela suacollaboração nos erros contra aRopublica e contra a Revolução.

Ò destaque, para punir aposen-^tando, que o governo pretende dara quatro, é injusto e violento. Ha,como já fiz sentir, de outra vez, odireito de p&rgunlar-se porque .socondemnam quatro e.não_,..e CQn«.;..-_.:_.'denlnam os quinze.

Deve haver razões para essacondemnação. O governo, pelomenos, deve ler descoberto defei-los, por meio de inquerilós e pes-quizas, nos quatro ministros apon.tados para a guilhotina de umaaposentadoria forçada, e, num ro-gimen do publicidade, devassandodesassombradamente tdoos os de-parlamentos a administração pu-blica, o peeimèiro dever é o de tor-nar públicos os motivos da gui-lliotinação. Bem pode ser quo os"ciceronis" do presidente da He-publica não estejam certos na de-siignação dos cordeiros para seremimmolados. E eu af firmo que haem tal designação, seja qual fôro sou critério, um abominável pia-no pessoal, sem nenhuma obje-ctiva politica.

Muito bem disse o ministro Go**dofredo Cunha que não pode sertomada como prêmio uma apo-sentadoria, eom todas as vanta-gens, e contra os interesses nuNação, de quatro magistrados, re-cusando-so igual prêmio aos de-mais juizes do mesmo tribunal —ganhar sem trabalhar — post03em pé de igualdade, até que sedemonstre publicamente que dodevassas feitas resultou a verifi-cação de defeitos para os condem-nados o para os outros não.

A Revolução, pelo governo ins-tituido, não devo esquecer a obrateterrima de combate, que lhe fe.»por todos os modos, lodo o tribu-nal, sem excopção do um só mi-nistro. Quando absolvidos em prh—meira instância, os operários dagrande causa, como revoluciona-rios de 1022 e 102., viram-secondemnados, pela reforma dasentença absolutaria, por todos 03ministros do Supremo TribunalFederal. Este tribunal, por umaunanimidade porfoila, deste oudaquelle modo votando, consigna-va a condemnação da obra revo-lucinaria pela condemnação doseus obreiros. E a Revolução nãoteve assim maior inimigo do queo Supremo Tribuna Federal.

Ora, um despacho do honradojuiz da 1." vara foderal, impro-nunciou Iodos os denunciados.Houve recurso criminal para ainstância superior. E o Supremo <Tribunal pronunciou o capitão deMar e Guerra Protogenes Guima-rães e todos os sous companheirosda causa agora victoriosa. Foitodo o tribunal, menos EdmundoLins, Leoni Ramos e Hermenegil-do de Barros, que assim pronun-ciou e não somente os quatro ex-commungados. Relator foi o mi-nistro Muniz Barreto. Com ell.votaram, dos actuaes ministros,os seguintes: Bento de Faria,Gominiano da Franca e Pedrodos Sanlos. Snlienlaram-se es.-u3tres inimigos da Revolução sub-screvendo o voto apaixonado ch)ministro Muniz Barreto, contra amesma Revolução Pnr mm nm-- —

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não se fazer a justiça, dentro docritério revolucionário de eliminarlambem os que votaram contra agrande, obra votando ¦ contra osseus organisádpres?

Heitor de Souza, já morto, na-quella oceasião volou de inteiroaccordo com o ministro MunizBarreto. Este, com o esmuiçamen.to de culpas, chegou a diminuir ovalor o o brio rins militares, quese avançaram pela acção no golp-iafinal vietorioso em 1930.

Logo, Heilnr de Souza encam-pou a campanha demolidora de

(Continua na 2J n-uclnai

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Page 2: PROPRIEDADE DÀ SOCIEDADE ANONYMA A ESQUERDA' O impostomemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_00921.pdf · :|S5 HIO DC -ANEIRO f. f \COMT LEOA-, L/tm C-Z50 impressionante de euthanásia

A ESQUERDASEXTA-FEIRA, 9 — 1 -- 1931

Vil Lt HVhmBhBEN-

Governo

AS CAIXASDE APOSENTADORIAS ESOES DOS MARÍTIMOS

Como previramos, peloProvisório, foram tornadas extensivasao marítimo as disposições do de-creto 5.109, de 30 de dezembro cie1028. No emtanto o ministério doTrabalho cogita, no momento, da re-lorma e regulamentação do citado ,decreto.

Principalmente no que toca as cmprezas de navegação marítima e íluvia! ha necessidade absoluta de dl.1-posições especiaes desde que o sy>.tema de vida e trabalho do mantlnv.é bem dlííerente da dos ferroviário!, iE não é só, é preciso que se tenha :cm conta o estado precário em queao debate a marinha mercante para |haver multo cuidado na organização .desse precioso Instituto de previden- ida.

Antes do mais, ha a necessidade delima caixa única, tal a tendência daunificação da marinha mercante etal • a falta de garantias que podemofferecer as emprezas arruinadas emal administradas.

Que se estabeleça Uma Caixa Ma-triz com as necessárias succursaesnos Estados. |

Também é assumpto a ser estu-1dado pelo operoso e intelllgente ml-•nistro do Trabalho, a contnbulçãc ]para as Caixas, de fôrma a não se iverem as emprezas arruinadas Jána contingência de fecharem suas,portas, desde que vão canalizar as jsuas parcas rendas para as Caixas dePensões.

E' pois tempo de se sanar as la-cunas do dec. 5.109 e de legislar-secom muito cuidado no que diz res-peito ao marítimo desde que sua vidae suas condições são bem differentcsdos dos ferroviários.

Apreciaçãocreação

dos decretose organização

•:o:-

O TRIBUNAL ESPECIAL TEM UMA QUESTÃO INTE-RSSSANTISSIMA A RESOLVER

Nota do diaAinda não foi desta vez, ofunccionamento da rotativa

das comidasHa annes, vem para a Imprensa

Nacional, uma rotativa da FabricaHcott, que cuitou quasi um milharde contas, destinada a impressão do"Diário Official".

A Incúria da direcção deixou-a nopateo, ao sol e á chuva, de onde re-

! saltou serem estragadas varias peças,m I resultando dahi, uma despesa para

,i,.m tme n s.-u ver cm fure do,os cofres públicos de 5-000 e poucasquê d^põe ó decre oVÍ9.398 só ficaml dollars ouro conforme detalhes pu-rTf. ír -i—j„ ,i„ m-t. .. m.i™ncih'io.nrio.<; nestas columnas com a

I " ~

A PEDIDO

\ra jurisprudência fixando o limiteda Incompetência dos crimes lá afo-rados em 11 de novembro".

Alludindo 6. questão em these, o. , ... desneü-iministro Sérgio de Oliveira disse! resultando dahi uma duspu.a

fora da alçada da Corte os crimesjá aforados" antes de 11 de novem-bro "que não se enquadrem entre osenumerados por aquella lei"

Ora, o decreto em consideração "ei-

pensa

blicados nestas columnas com a co-pia da correspondência official entreo representante da firma fomecedo-ra da machina, e a direcção da Im-

:o:

Oi iilUSil!»1 Vitii IMÉI!

AINDA UM POUCO DOSR. GODOFREDO

A lamurlosa queixa levada pelo sr.G-odofredo Cunha a um nosso colle-ga e que, certamente, também foi di-rígida ao sr. Cardeal, não se limitoua uma autobiographia, em que s. ex.se esqueceu dos famosos recursos dehabeas-corpus de Minas e Parahybaprecrastinados criminosamente paraque fossem julgados prejudicadoscomo o foram de facto; o sr. Godo-fredo, no seu desespero, filma o seuespirito de despeitado e Invejoso. Nasua catillnaria delatou todos os seuscollegas como incursos nas suas mes-mas culpas. Refere-se ao suppostoestado valetudinario do seu provávelsubstituto, figura sob todos os títulosa mais respeitável, como homem são.integro e intelligente.

Mas o sr. Godofredo é grato aosseus sub-m:nlstros o dr. Theophilo eo Mesquitinha um da orelha direita eo outro da esquerda; sabe que o sr.Leoni Ramos, ouvindo muito bem ppor não ter a cabeça atacadapeles nitratos, certamente vae dis-pensar e desprestigiar esses dois au-d'tores e demittll-cs de suas funeçõesde microphones.

Emquanto o sr. Godofredo delataos seus collegas é justo louvar-se aattitude digna e discreta do sr. Mi- ! que serão discriminados na lei da saubielli que incontestavelmente cem o! organização". Lego: — desde essesr. Leoni Ramos foram naquelle ! Decreto ficou deferida ao Tribunal

Estacio Coimbra, cujo império estáfornecendo ,-r.--. ruidosos ao Tri-

bunal EspecialE1 certo que na sessão de hoje não

sená. tratado o ca^o Souza Leão. Pelomenos hontem se affn-mava no Mon-roe que o sr. Djalma Pin.ieuo Cha-gas partira para Minas, a buscar afamilia, e na sua ausência o sr. Jus-to de Moraes aóster-se-á natural-mente de ge manifestar sobre o as-sumpto.

Ao relatar o caso Paulo de AmorimSalgado — aquelle cavalheiro de Re-cife que, no dia da eleição presidèn-ciai, prendeu cidadãos que iam votarno sr. Getulio Vargas — teve o sr.Justo occasião ds discutir a compe-tencia do tribunal á base dos decre-tos de criação e organização e nessacircumstancia podo existir talvez indicio de que o ministro em apreçotçnde a fixar o limite no tempo, daexcepção des crimes "já operados",na data do primeiro daquelles dispo-sitivos, ou seja 11 de novembro pas-sado.

O DECRETO DE CREAÇÃOA discussão tío accordão Paulo

Amorim Salgado estabeleceu de mi-cio:

"O Tribunal Especial, foi criado etirou competência do Decreto n.19.398, de 11 de Novembro de 1930,o qual, a propósito dispoz no art. 16:— "Fica criado o Tribunal Especialpara processo e julgamento de cri-mes políticos, funecionaes e outros

Tribunal as únicas almas sensíveisaos soffrimentos e perseguições mo-vidas contra os Revolucionários.

O sr. Mibielli, que é de facto oamigo do peito, sincero e leal. dosactuaes dirigentes do Paiz e que seaponta como dos visados pela refer-ma da Justiça, jamais desceu ao pa-pei do sr. Godofredo...

Rebentou o canno geral deágua

Pa estação de Realengo da Centraldo Brasil, a administração da Estrá-da, recebeu communcáção de quo,devido ter rebentado o canno geral deágua, aquella estação lutava contraa falta daquelle liquido.

Por esse motivo houvo ligeiro atra-zo nos trens ali.

A Repartição de Águas já detcrnvi-nou' providencias sobro o caso.

Especial, a competência attinente aoprocesso e julgamento dos crimes po-litices e funecionaes. E tanto isto foi,desde logo. de tal maneira entendi-do, que o Egrégio Supremo TribunalFederal suspendeu, em conseqüênciadesse Decreto, os julgamentos dosprocessos dos crimes politlcos e func-cionaes já attribuidos á sua Jurisdl-cção".

Estas linhas, redigidas pelo pro-prio sr. Justo de Moraes, levariam acrer que este juiz irá glosal-asquando se manifestar na próximasemana sobre o caso Souza Leão, Jesorte que o ex-chefe de policia deEstacio escaparia á Justiça pernam-bucana, onde sua denuncia por cri-me de peculato foi recebida em datado 29 de dezembro.

Nesse pedacinho vae naturalmenteagan-ar-se o advogado Peixoto deCastro, que uma de suas ulimas in-tervenções no caso não trepidou emaf firmar que o Tribunal "já firma-

ta tex ualmente os "crimes político:a funecionaes" e foi por crime fun-ccional que Eurico Souza Leão *.'u-se denunciado em Recife, a 28 denovembro, denuncia recebida no diammeiiato.

Esses indícios parecem se aceumu-'ar no sentido de esclarecer a ma-neira como tratará o dr. Justo es-te aspecto da questão no seu relato-rio da próxima semana.O DECRETO DE ORGANIZAÇÃO

Ha, porém, symptomas de que aProcuradoria não encara o accordãoPaulo Amorim Salgado como umaponte sufflclente para arrancar o ex-chefe de policia do estacismo á Jus-tiça pernambucana.

A representação dlrecta da Revolução não engullrá a pílula do "11de novembro" com facilidade, ao queparece.

Indicações existem de que o ml-nisterio publico vê no accordão emapreço base para que prevaleça nãoo decreto de criação mas o decretode organização do Tribunal na con.tagem da data que exceptu dd ai-cada dd Corte os crimes já aforados-nas justiças locaes.

Excusado é frizar que esse modo dever actua no sentido, verdadeiramen-te revolucionário, de recambiar Eurico Souza Leão para Recife, a res.ponder pelos delictos de que é ac-cusado.

A titulo de curiosidade reproduzi-reinos o que diz o accordão quantoao decreto de organização. Depoisde argumentar que a lei de criaçãonão está sujeita "aos prazos de vi-gencia estabrlccidos para as leis com-muns", acerescenta :"Se, entretanto, se passar a consi-derar a espécie tendo em vista o de-creto *n. 19.440, de 28 de novembrode 1930, a conclusão será a mesma.Por este "diploma" só ficaram ex-cluidos da competência do TribunalEspecial os processos que já tives.sem sido aforados na juslça com-mum, antes de outorgada tal com-pstencia flo Tribunal Especial. Eeste, manifestamente o sentido doartigo 2°; é este. inequivocamente, oseu intuito. Por outro lado. 'ambemnão se poderia cogitar na espera deinterregnos de vigência, porque oart. 31, letra h, determina a imme-diata obrigtoriedade dessa lei, emrelação ás commissões de syndi-esneia."

Cabe dizer, por ultimo, que o sr.Justo de Moraes providenciou paraque mandassem de Recife a integrada decisão do' juiz federal Cunha eMello, cuja technica s. s. tem emgrande apreço, acerca da vigência dodecreto de 11 de novembro.

São passados 5 annos. Hontem, ostechnicos, com o director á frenteacclytados pelo representante da fa-brica construetora da celebre rotati-va, foram fazer experiência da mesma,

Decepção absoluta. A cousa en-crencou.duma vez e não houve melode funecienar.

Moralidade da cousa, sem ser fa-bula:

Prova provada da inépcia dos te-chnlcos. dos ceneertadores e de iodaa gente que se conserva á frente da-quella infeliz repartição.

Importantes declarações de uma commissão de funecionarios daquellaCompanhia ao "Diário da Noite"

DR. JOSÉ* DE ALBUQUERQUEDcenças sexuaes do homem —

Diagnostico causai c tratamento da

IMPOTÊNCIA «S K R1 ás 6.

Üa íÉlêira

AS RAZÕES DO MINISTROGODOFREDO CUNHA

(Continuação)

..«..O-•«¦¦•-«..•I..(-—*..#„»..»..!..»..#., *»"#«tH*Nh-l«»»»iiMHM*l«f1"i ..0..»..»..3»*. ¦ ••••••«»

O imposto sobre a ren-da foi augrneníado

(Continuação da 1» pagina)tria. Temos a certeza de que ogoverno provisório comprohcndequo a questão econômica é a ma-gnti quoslão das suas locubraçõosAs medidas a'ó aqui postas ompratica donlro desses ob.jectivoa.na sua maioria merecem renlmon-~t"0~o-n'poia"c até mesmo n louvorp nt.e mesmo ndos que orientam a pinião publi-ca. Mas outras, algumas, não p«f.-tão certas. Precisam dp ser apoti-tidas como vexatórias das classespròdüòtorás o trabalhadoras danação.

Torna-so preciso uma competi-sação qualquer para aquelles qm-.por força do. imperativo revolu-cionnrio, ou por cnmprcliensãocxacla. de devores patrióticos, játem a sua vicia enquadrada' numaserie de difficuldados.

O caso dos impostos sobre a19 3 0

10,CO0:000S00O500:0008000 0 %500;000Í000 a l.O0O:0OOS000 5 %

1 000:0005000 " 2.000:0005000 4 %2.00O:O00S000 "3.000:000$000 3 %

de mala de 3.000:000$000 2 %

RÍENDIMENTO TRIBUTÁVEL6 % de Rs.: — 265:0OOSO00 ABATIMENTO DE 50 %

renda é friáante na demonstraçãode quo se ággrava presentementea situação dos que, por outro*»meios, ,já concorrem com grandepaircclla de esforços para renova-ção cias forças alentadoras doBrasil. E para comprehéhdel-obasta al.fcntar um pouco no con-fronío das contribuiç&es de umcaso em quo se tenham por baserendas de 10.000:0005000 e lucroverificado de 1.000:000*000.

Para as vendas, do 1930 para oexercício corrente, lia um au-gmnnlo de 3:975$000. Quanto aolucro verificado, um ausmenlo deíl-OOTrôOOO.

As labollas abaixo, mais elo-quentemonle Falarão ans iiVer-ssados das difforenças para tnatsque se verificam esto anno. omcontribuição dos ctuó estão sujei-los ao imposto sobre a renda.

VENDASAtéDO

(500:OOOS000)(500:OOOSOOO)

(1.000:000í'000)(l.OOO:0O0S00O)<7.OO0:OOO$000)

J0'000S00o2B:000$0")J4O:000S00O3O-000S0O0

140:0003000

A* PAGAR RS.: 19 3 1

6% de Rs.: — 265:0005000 ....ABATIMENTO DE 25 %

A PAGAR. RS.: DIFFERENÇA A MAIS QUE EM 193»

15:900S0007:9503000

7:9503000

15:90030003:9753000

11:025SSOO3:9753000

205:0003000

7:9503000LUCRO VERIFICADO 1.000:0003000

SÓCIO "A" 600:000S00OSÓCIO "B" 400:0005000

1 O 3 0Imposto complementar piogressivo de "A" 45:4203000

Abatimento de 50 22:7103000 22:7103000

Imccsto complementar progressivo de "B" 25:420SOOOAbatimento de 50 12:710S0OO 12:710$00O 35:4203000

19 3 1Imposto complementar progressivo de "A" 65:850S0OO

Abatimento de 25 16:4025500 49:3873500

Imposto complementar progressivo de "B'Abatimento de 25

3G:850S0009:2123500 27:6373500 77:0255000

Differença para mais que em 1930 41:605SO0í)

35:4205000

***•*¦-**¦' TCU**-:

Muniz Barreto. Bento de Fariavotou "nos termos do voto do sr.ministro Heitor de Souza". Porconseqüência, tendo Heitor deSouza suffragado o acerrimo com-balo de Muniz Barreto aos revo-lucionarioa de 1921. Benlo de Fa-ria, com aquelle votando, eslabe-leceu igual suiTragio. Geminianuda Franca e Pedro dos Santos vo-taram silenciosamente. Nem porisso foram menos implacáveis na»suas iras contra os precleeessorsdo advento nacional. Ao lado,pois, dos excommungados, si nãoestão estes, deveram estar. Nãoestão, conforme as noticias, o, en-tão, em logar do quatro elimina-dos para ser completa a elimina-ção dos ministros inimigos daRevolução, devem sor exconjura-dos lambem Pedro dos Santos, Ge-miniano da Franca o Uenlo doFaria. Ao todo sole e não quatrj.

Mas, nos não devemos esquecerde que ha outras revelações emque o renome do Supremo Tribu-nal se sacrificou. O reconheci-mento da validade da reformaconstitucional de 1925 — 1920.implica a inclusão de outros nomes na lista das eliminações.Contra essa reforma se baloraruIodos os elementos revoluciona-rios dentro da liberdade restricl.ado pensamento que o sitio per-mitlia. E tião houve um sd juizquo contra a conslitucionalidadsda reforma inconstitucional setenha levantado em decisão doSupremo Tribunal Federal.

Depois, vôm o "habeas-corpus",em gráo do recurso, para o cx-deputado Simões Lopes. O errode um juiz de primeira instânciafoi, afinal, consagrado, por lodo otribunal, que confirmou, o concei-to absurdo da prisão em flagramto, com o qual a justiça do Dis-tricto Federal, abaixou a cervizao autoritarismo da policia deWashington Luiz. Somente peito"Mibielli accciifuou o erro da dena-gação do habeas-corpus.

Todo o tribunal..restante votoupor cila, mas não se esqueceramos pio&ciros da Revolução viefo-riosa o intenso golpe que tal de-cisão errada importou para a di-minuição do valor moral da cau-sa, a

"que iria serviria liberdade

do grande republico, que era Si-mões Lopes.

Todo o Tribunal, reagindo osonso revolucionário, é passívelda dissolução. Não se comprohetide é que, sahindo Muniz Bàrí'élp;Pires Albuquerque, Pedro Ml-bielli e Godofredo Cunha, nü'isaiam lambem Pedro Santos, Ge-miniano da Franca e Bento d"Faria. A razão esta ficando aolado dos quatro ministros alisla-dos para a guilhotina. O acto doGoverno Provisório, que teria assympalliias todas do 13ra-"il revolu-cionário, passa a ler as anlipatluas.pela limitação dus exclusões, detodos os homens de senso e de pa-triolismo. E:' preciso que a tle-voluçlo não ceda de" suas intén-çõps: o Supremo Tribunal Federaldevo ser dissolvido, o não perdersomente alguns membros, paratodos os effeilos.

AS "CATOBÍAS"Já ha dias está vigorando, nesta

capital, o imposto sobre as entradasde cinemas. E' mais uma contribui-ção exigida ao pobre e ao rico, indls-tlnctamente, para o soerguimentodas tuberculas finanças municipaes

Não pretendo nem desejo discutiras altas razões financeiras que rns-piraram ao sr. interventor no Dis-tricto Federal, em consignar no or-çamento da Prefeitura aquella pro-blematica receita. Tenho que o se-nhor Adolpho Bergamini sonhounuma noite de terriveis pesadellos,afogado no suor destas dormidas dar-clelantes ê incoinmodado pela musicabulhenta do cinema suburbano, queonerando o carioca na única diversãoainda niais ou menos accessivel á suabolsa de faminto, poria cm dia oscompromissos d0 Thesouro Municipal,tão malbaratado, no seu patrimônioe no seu credito, pelas loucuras dosr. Prado Juniorl Numa cousa, po-rém, não pensou o sr. Adolpho Ber-gamlni, e que seria imprescindívelpara a Dôa execução e finalidade dasua infeliz idéa, que será burladafatalmente, pela força irresistível daimmortal "catobia". Eu não sei seo sr. Bergamini a conhece, postoacredite que sim, pois, politico mili-tante no Districto, deve conhecer todaa malandragem, nos seus múltiplos evariados aspectos... A verdade é,no emtanto, que o systfma de se col-lar o sello ás entradas é uma amplaporta aberta á fraude e á deshones-íldade. Sem nenhuma injuria aosdignos bilheteiros, que eu acreditoprofundamente honestos, tenho queserá applicada a "catobia". Conheçolugares onde ella é uma instituiçãorespeitável, sobre ser uma industriarendosissima. Em Minas, por exem-pio. Quasi nenhuma companhia pagabllhetelro durante sua permanênciaem Bello Horizonte. Os bilheteiros éque pagam ás companhias... Umprofissional de "guichets" tem habi-lidades prodigiosas, frente a fren-te com o carrancudo fiscal dogoverno que o assiste, zelando ca-ninamente, impiedoso e inexorável, aexecução honesta da lei. Por artesdo diabo, na cara de qualquer um,sob as vistas vigilantes do cerbéroorçamentário, é collocado o sello davéspera na entrada do dia, pelo por-teiro reornado á bilheteria ou pelopróprio bilheteiro buscado na urna.Tenho conhecimento de casos em queo bilheteir hábil embolsa, ao fim doespectaculo, ás vezes 500$ e 6003000.O negeeiò é tão bom que os empreza-rios só dão o lugar a pessoas ami-gas, com a prévia combinação, já sevé, de repartirem os lucros... Seráque o Rio de Janeiro fará excepçãoá regra, que é geral e em toda aparte onde se adopta a cobrança deimpostos, por meio de sellos. nasdiversões publicas? Acredito, since-ramente. que não. Tanto penso assim,que não me surprehenderei se virqualquer dia nos jornaes o annunciode que um cidadão que dará de si,não unicamente as melhores refe-rencias, mas até fiança idônea, de-seja o lugar de bilheteiro de cinema,mesmo gratuitamente. Vae ser im-mensa e desleal a concurrencia aoslüf/ares. O.que vale é que para. estesnão se vae exigir, com certeza, acondição de haver nascido no RioGrande do Sul. O que é provável- éque, ainda para isso. tenham prefe-renoia os bravos centauros... E' di-reito pleno que lhes assiste.

ROMEU N. CARVALHO BASTOS

A verdadeira situação doRio Grande do Norte

(Continuação)á dos prostituídos ou á dos canga-ceiros.

Quem tinha um pouco de indivi-dualidade emigrava do Estado. Quemnão podia sair caia no desanimo dosdesilludidos.

Homens dignos perderam pela com-pressão do sr. Lamartine todo es-timulo á vida publica e alheiavam-se completamente dos interesses po-liticos e sociaes do Estacio.

Eram estas as ilhas que emer-giam do pantanal que foi a admi-nistração do sr. Lamartine.

Ao lado deste charco, a Paraliybaera uma cordilheira de individual!-dades, a qual o sr. Joffily se não foio pico.mais elevado era, entretanto,dos mais altos.

E, para isso, basta recordar o quefoi o seu papel na assistência cons-tante á memória de João Pessoa.

Collocado á frente do Rio Grandedo Norte, sua primeira sensação de-ve ter sido a de um profundo deslo.camento.

Não lhe era possivel syntonizarcom o melo qualquer dos predicadosque apurara ao seu torrão natal.

E eis ahi porque no quadro dosseus auxiliares do goveduo 'não ha umúnico elemento da politica local...

A quem no emtanto, prejudicaisso ? Ao Estado ? Ao paiz 1

Não. Unicamente á corte dtssol-vida do sr. Lamartine,

Logo. não ha como dissimular afonte de todos os ataques que vêmsendo feitos á obra al'amente mo-ralizadora do sr. Irineu Joffily.

Não os formulam os ares gênero-sos das cordilheiras.

O seu coaxar é typico. E' doscharcos. Traz. ainda, na voz, o tomrouquenho dos batrachios. E, nosgestos, a' flexuosidade manhosa—dus"a.raíihas.i.

Esteve em nossa redacção um*icommissão de despachantes e íis-cães da Light and Power, chefiadapelo despachante n. 52, Augusto La-mosa Pereira, ex-thesoureii'o do"Êiyndicato Confederado Ferrovias"e dos srs.: Luiz Ramalho Vieira,despachante n. 50; Elyslo Lima, íis-cal n. 20; José Coroado, fiscalnumero 406; Raul da Costa Gomes,inspector n. 20; Ângelo Possiüente,fiscal n. 6 e Domingos L. Guima-ráss, despachante n. 95. que nos vei.ifazer importantes declarações a res-peito da inclusão dos seus nomes naslistas de associados ou inscrlptos noSyndlcato Confederado Ferrovias, deque ultimamente tanto se vem la-lando. , , .

Esses -funecionarios da Light p1?--tendem com a visita que nos fiz*-ram. esclarecer e explicar a razãopor que viram incluídos os seus no-mes no meio daquelles que constí-tnem o quadro social do SyncücatoConfederado Ferrovias.

Em nomo delles falou o despa-chante n. 52, sr. Augusto LamosíiPereira, que até o di» 3 do correntemez, exercerá as funeções de thesourirn do referido syndicato.AS DECLARAÇÕES DO EX-THE-

SOUREIRO DO SYNDICATORecebida a commissão por uhi dos

nossos redactores e perguntado omotivo daquella visita, adeantou-se odespachante Augusto Lamosa Perei-ra e prestou-nos as seguintes decla-rações:'—

Convidado ha pouco mais oeum mez, insistentemente pelos sr.s.Manfredo Ribeiro de Souza, Mariode Andrade, ex-inspector da Light edr. J. Martins Bavcellos, despachan-t° da Prefeitura, para ingressar noSvnd.cato Confederado Ferrovias, aprincipio relutei, por não saber pro-priamente o caracter daquella asso-ei ação, para cujo seio me attraiam.Mas tal foi a insistência, e taes fo-ram as promessas de vantagens of-fei-ecidas pelo Syndicato aos empre-gades da Light, que resolvi aceitar,por fim, a proposta que me fazam.ilhmido com a esperança de poderprestar algum beneficio aos meuscompanheiros de trabalho, occupf.n-do então, em caracter provisório se-gundo me declararam os srs. Mi}n-fr-do Ribeiro de Souza, Mano de An-drade e dr. J. Martins Barcellos. ocargo de thesoureiro do Syndicato.E o despachante 52, acerescentou:

— Mister se faz adeantar que pelaminha mão, nunca passou um vin-tem. „ . .

Uma vez, exercendo as funeções dethesoureiro, verifiquei sinceramenteque aquella instituição de classe, nãome merecia a confiança que procia-mavam pois segundo fui iniiormo doexistindo desde 1907, isto é, ha 2.iannos. constatei que nunca haviaprestado o menor beneficio aos meuscompanehiros e á minha classe, poisnão me consta que uma umea casafoss* construida para qualquer asso-sociado, e nenhuma pensão até hoje,eu soube que houvesse sido concedi-da.

Continuando, o despachante nume-ro 52 af firmou, que, verificou desdelego que fora illudido na sua boa fé.não podendo de fôrma alguma con-tinuar a prestar o seu apoio aquehainstituição, aconselhando a algunscompanheiros seus que se retirassemdaquelle convívio.

Isso mesmo eu fiz sentir pes-soalmente aquelles cavalheiros queme seduziram, declarando que re-nunciaria irrevogavelmente ao cargode thesoureiro d/> Syndicato, que mehaviam offereciao.

Acceitaram a minha renunciae desde o dia 3 do corrente, segundofui informado, oecupa o logar dethesoureiro n0 tal Syndlcato o mo-torneiro n. 3.700 de nome AlfredoJoaquim Ribeiro.

Venho com meus companheiros,fazer essas declarações ao "Diárioda Noite", — concluiu o sr. LamosaPereira, para de publico retirar o meunome de qualquer conivência com aspretenções e futuros negócios doSyndlcato Confederado Ferrovias".O QUE DIZEM OS COMPANHEIROS

DO DESPACHANTE 52Os companheiros do despachante

Augusto Lamosa Pereira, que o acom-pharam, fizeram declarações maisou menos idênticas, accentuando to-dos que pensavam que . estavam sen-do convidados para alguma coisa dereal interesse da classe.

Todos foram unanimes em afiir-mar, que lhes foram jxhibidas lo-lhas de papel em branco, pelos srs.Manfredo. Ribeiro de Souza, Mariode Andrade e dr. J. Martins Ba'.'-cellos, para àssignarem 0s seus no-mes, sob a allegação de que era ne-cessaria aquella formalidade para oi-

feito de registro dos Estatutos do"Syndicato Ferro viário", segundodeclaravam aquelles cavalheiros.

Alguns nem chegaram a assignarde próprio punho, essas listas; da-vam apenas os seus nomes que eramescriptos, por aquelles tres senhores.

— Vinham agora, disseram todos,ao "Diário da Noite", fazer uma de-claraçáo publica do que retiravampor completo qualquer parcella desolidariedade aquelle Syndicato umavez que verificaram quo elle naotem a expressão, e segundo lhes pa-rece, não pode cumprir as promessasque faz.

Fazem- essa declaração, para sanarquaesquer responsabilidades pie pos-

am ter de futuro, pelo mão passoque deram, aconselhando a algunscompanheiros .que os seguissem, insl-nuando a todos, que ainda estavamem tempo de renunciar aquelle seuactn de companheirismo.

(D0 "Diário da Noite", de non-tem).

...«..•-^^.«..«.^..••••"•"•¦¦•.•«•¦«¦¦••¦•«••••"••¦•¦••••••¦¦•'••,

Transferencia de Centro Se»lectivo na Central

Por motivo de economia e de ser-viço, foi transferido o Centro Sele-ctlvo da Central do Brasil, de Tau-bate, para Cachoeira.

Pró - graphicos de jornaldesempregados

Amanhã, sabbado, 10 do corrente,das 13 ás 14 horas, nas salas 113 e114, lo andar do edifício do "Jornaldo Commercio", será distribuido au-xillo á corporação do "Paiz".

AUXÍLIOS DISTRIBUÍDOSForam attendidos na terça-feria, 3

do corrente: 16 companheiros casa-dos, percebendo cada um 20S, numtotal de 320$; 13 solteiros a 103, 1303.sendo dlspendida a importância de450S000. Havendo sido Iniciada a dis-tribuição com a quantia de 632$.ficou o saldo de 2323000.

QUANTIAS RECEBIDASAdministração e Redacção

da "Esquerda" 3203000Imprensa Nacional"Diário de Noticias" "Diário Cariocn" Festival do "Jornal do"Jornal do Commercio"

F. Saldo da ultima distribui-

Ção

82S0C075SO00303000

13S00O

.2323000

7523000Rio, 9 de de janeiro de 1931. — O

C. C. Pró-Graphicos de Jornal De-sempregados.

A propósito do artigo que publica-mos bobem com o titulo acima,recebemos a seguinte carta do srPorto da Silveira:"Sr. director da A ESQUERDA. —Li, hontem, no vespertino que obe-riece a vossa direcção um vehemc-n-te e irritado artigo subordinado aotitulo "Dois expoen es" no qual sãofeitas injustas referencias á minhapessoa.

Outra fora a situação, maior cal-ma dominasse os esphitos e creiobem sr. director. que o articulistada primeira columna do vosso jornalseria menos incisivo nos seus com-mentarios principalmente porque ei-les nâo se baseiam em nenhuma pro-va, nem exprimem a realidade dosfactos.

Em primeiro logar, no referido ar-tigo, se mo aceusa de "saliência" aoassistir como redac or do importan-te diário que é o "Jornal do Brasil",a entrevista dada pelo sr. JuarezTavora á imprensa. O meu crime foiter feito, naquella qualidade, algu-mas perguntas ao illustre militarque as respondeu não ao sr. Portoda Silveira, mas, e tão somente aojornalista que elle nunca antes viranem viu mais até agora.

Como representan e do "Jornaldo Brasil" eu não devia ficar silen-cioso se a minha missão era a áeprocurar obter para a folha a cujoserviço me encontrava, o máximode informes interessantes.

Não me cabe culpa, sr. director,que o tachygraplio que apanhou apalestra do grande soldado da Revo-lução a ella juntasse por sua conta,o meu nome emquanto deixou de ofazer com o de outros distinetos con-frades que também inqueriram va-rios vezes sobre assumptos vários odigno en revistado.

Não tive ao me dirigir ao sr. Jua-rez Tavora u intuito de "que o meulnome figurasse como parte inte-!grante da entrevista que todo mun-co leria" por isso, que náo estavaali por mim mesmo e sim e apenas,como jornalista. Ademais é bom re-petir, por ser absolutamente verda-deira a affirmativa já feita de queaquelle revolucionário nunca me vi-ra an es nem me viu depois da cita-ca entrevista, -o que excluo tam-bem a possibilidade de lhe ter eumestrado "a prova typographica daintroducção que já deixara1 feita nojornal para as suas palavras" mtro-ducção que logicamente só noderiater sido escripta como foi depois donosso primeiro e único encontro.

Quanto a adjectivsição pejorativaque no ci.ado artigo foi ligada aomeu nome permitta-me recordar-vos sr. director. que, exercendo ha16 annos o jornalismo nesta capitalnunca nenhum facto concreto foicontra mim . articulado.

Tendo sido distlnguido pelo meuillustre amigo sr. Affoiifo de Ca-margo para fazer no paiz e depoisno estrangeiro a propaganda domatte do Paraná creio ter dado a es-sa commissão o melhor desempenhoque me íoi possivel, e para nãoalongar es.a vos demonstrarei pes-soalmente com ampla documentação,o que fiz, deixando ao vosso crite-rio julgar da lisura e do patriotismoou não do meu procedimento.

Depois de ao par, sr. director, daminha acção. conto da vossa ieaida-de que, melhor julgareis o vossoconfrade que conhecestes ha longosannos em memoráveis campanhasjornalísticas e politicas sem quenunca deslustrasse por qualquerti.ulo, a ciasse a que tanto se hon-ra de pertencer.

Não trouxe, sr. director da pro-paganda do matte, como sè disse noartigo de hontem, grandes folgas dedinheiro. Trouxe., sim, mais vivo emais intenso o meu amor pelo Bro-sil e o meu desejo de bem sf.rvil-o,o que não constituo privilegio dosque estão aluados a esta ou aquellacorrente politica.

O facto de ter alguém cooperadonobre, leal e honestamente com cgoverno passado, não pode constituire não constitue crime.

Por tudo isso. sr. director não te-nho nada a recear das contas queporventura me viesse a pedir o Tri-bunal Especial. Levado a presençaoos juizes que o compõem delle sa-pina, estou absolutamente certoIsento de pena e culpa.. Fui, sou e serei um operário daimprensa que occasionalmene exer-ceu cargos públicos e sem jamais sedesligar da suív profissão uma dasmais nobres, sem duvida, porémtemberri das mais espinhosas poisnfnrijT mU'taS VeZeS si^«' Omento de assegurar aos que a exer-cem nobremente a estima e atóvontade dos companheiros tíe mis-

Não fui chamado, sr. directorpaia o corpo de redactores de umdos nossos maiores matutinos" Fui

^?,n ritll\ sr' dr' Brici0 ™ho,actual director, num cargo que vi-nha exercendo a mais de uma deca-fPiioemS-virtude de lmvcr aquellefeito questão de conservar nos seuspostos todos os que ali exerciam liaac ividade. Pedindo-vos a publicaçãodesta subscrevo-me vosso confrade °

| servidor. _ (a) Porto da Silveira."

SILVIA SERAFlJiAnnunciani os jormu-.s da iituniiil

a encyelica papal "Casti conmihi"

nu qual são combalidas Iodas »,¦normas de vida modernas, o divur.|cio, o trabalho da mulher e a limj.lução da natalidádç. Nãu dão, pó-rém, ainda senão um resumo dJconteúdo dessa bulla.

Não preterido discutir douliinaContra a fé não se argumenta, (jjlella existo ou não existe e .^ó cou.ífra suas conseqüências, ou im-lhorcontra resultados práticos da iloulIrina que ella acceitu de olhos cer.rados, pode-se dirigir qualquer ala-que.

A questão do MalUiusiaiiisujQexige um -'ninde desassombru mu.ral e intelleclual para ser abordadacomo deve ser.

Não sou contra a materiii(|ai|tpara a mulher. Creio e declaro quté seu mais sagrado dever cssi (iaprõcriaçãò e conservação da espe-cie. Como aliás o é também p;irao homem. Entendo entretanto quea limitação racional da natalidadee útil, louvável, imprescindívelmesmo á realização dos ideaes sa-dios que a humanidade de hojetraz nos peitos cançados cie se cur-varem sob o terror de castiyos nooulro inundo.

O instineto nos foi dado paraguiar-nos na luta pela subsisteu-cia, como foi concedido a tudoaniiuiU.

A intelligencia, qualidade difíc-reiicial do homem, deve conliolato instineto e nunca desvirlual-onem suíiocal-o. Assim é uni enurcontra a humanidade a esteriliza'.çao pela vontade ou por íjuáhiui-ragente physico, sem razões nuiiioserias que a justifiquem. Eis a par.te do instineto: ler filhos.

A intelligencia deve intervir é wque diz respeito á occasião da uia-lermdade e sua freqüência.Os criadores quando desejam lei

bellos exemplares da raça de qual-quer animal, não deixam que liajüapenas a natureza. Intervém eiseu raciocínio, com a scienciavida da criação, separam ou unos casaes conforme a época do :no, segundo o estado de saúde ireproduelores ele. Se fèín os iriiéiis esse cuidado com a geraçáide seres inferiores, como se drs-cuida da sua própria a pòiilo dtentregal-a ao acaso e á cegueira itopuro inslineto, Isso tudo tem sidedito e repetido, mas convém recordal-o ainda e sempre.

Quero deixar de lado, proposiladamente, as vantagens que Iraz:mulher a maternidade racionalconsciente. Encaremos apeiris jque representa para a sociedade ipara as próprias crianças a jjratioprudente e commedida do mallíii;.sianismo.

A' humanidade, importa mais uselemento sadio do que dois inleiriores. O primeiro será faetor J,progresso, os últimos poderãu tor-nar-se, pelas enfermidades e con-sequente inulilisação para a pa-ducção, meros pesos mortos, qiaconsomem o esforço dos sãos.

Para as crianças, num lar ond;dois pequeninos seriam felizes;bem cuidados, dez petizes passaqfome, e vegetam sem nenhuma daialegrias lão necessárias á formaçá;do caracter individual. Não raroas malernidades repelidas, eumeio ás lutas pela subsistência ilepauperam o organismo da mãe iesta morre deixando uma recuaorphãósiiihos miseráveis quanmpoderia ter levado a cabo a cri;ção e educação de dois ou Ires tilhos. Certa moça, e por siganl i|ijera crente, indo de uma feiln cmfossar-se indagou do padre sr Mpc.ccado evitar ter filhos, desilque já tivesse o casal dois nos qudedicar-se. Como este respondeque sim, e a censurasse por epratica, respondeu-lhe a mãe ífamilia com justa razão: "V. <iuabdo eu tiver uma dúzia, o sentopadre vae ajudar-me a crial-osIgnoro o que respondeu o padtfnem mesmo sei se conseguiu d*alguma resposta á intcrpellaçãtão concreta. Porquanto ninfíueímais pretende ser, hoje cm ilicomo o lyrio do campo da paraliiIa evangélica, que Deus veste si>;que elle fie nem coza. Deus veslo lyrio mas se esquece de vestirhomem. Provavelmente sabe p«que assim é. Não nos devemos rivoltar, rnns usar da intelligenciconjugada ao instineto para cos-seguir indirectamerite o que t»nãó foi concedido directamente

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ASSIGNATURASPARA O URASIl

Anno 32SO00Semestre 2IIÇH0J j

PARA O ESTRANGEIRO !Semestre .... 35SWH1

Numero avulso: Capital Nictllcro> e Interior: ll)|i reis

Toda a correspondência ciinimcrrial deve ser endereçada

'<Gore n ria

Succursal em Nictheroy:RUA CONClíI^AO. 58 (soürarto

Teleph 3148A ESQUEKDA tem como '"""

cobrador nesta praça o « Car»''Bastas que pnssüc além <taf '"'denciacs. desta tolha, carteiraidentidade.

di

A serviço -leste jornal cslã viajando no Estado dji Rio nas íínas servidas pela Çintral do B"*3sil o sr. Manoel .fóruno Viam;:França.

Page 3: PROPRIEDADE DÀ SOCIEDADE ANONYMA A ESQUERDA' O impostomemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_00921.pdf · :|S5 HIO DC -ANEIRO f. f \COMT LEOA-, L/tm C-Z50 impressionante de euthanásia

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SEXTA-FEIRA, 9 — 1 — 193Í A ESQUERDA

j tü brasileira de Energia Electriça con-lis flrlBraiio o povo de nciiierey

Justiça, sr. Getulio, justiça!a— -®

A NOMEAÇÃO DO SR. JOAQUIM DE SAMPAIO FERRAZ, ORA PROCESSADO PELO TRIBUNAL ESPECIAL REVOLUCIONÁRIO, PARA UM CARGO DICONFIANÇA DO GOVERNO, E' UM ESCARNEO, E' UMA VERGONHA :: ::

Emquanto assim acontece, uma verdadeira onda de injustiçados pedem aos poderes<Ja Republica, apenas, a esmola da abertura de um inquérito morahsador

pccial, que a própria revoluçãoDentre os numerosos decretos

ante-hontem assighados, na Pastada Agricultura, um se destaca, pelaestranha e incomprchensivcl atti-tude que vem de ser assumida pe-lo sr. Mario Carneiro, ao qtie sediz, de ordem do próprio sr. AssisBrasil.

Uma estranha attitude que en-volve os melhores propósitos dogoverno.

Um, dentre os demais, merece serdevidamente commentado ,e outronão é senão aquelle que nomea osr. Joaquim de Sampaio Ferraz pa-ra o cargo, em commissão, de di-rector da Directoria de Meteorolo-gia.

Pensamos, ainda agora, na lm-plantação de uma nova época desinceridade; pensamos, ainda ago-ra, num novo regime de moralida-de administrativa; pensamos, ape-sar de muitos pesares, que o pro-gramma da revolução não tem, porque não pode ter, por objectivo,repetir, reproduzir praxes e mise-rias do velho regime de immorali-dades que tanto degradou a nação.Pensamos em tudo isso, pensamos

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Sr. Getulio Vargas, chele tio Oo-verno Provisório da Republica,

assim, reflectindo no acto immo-ral que representa a nomeação deura deshonesto provado, ainda ago-ra processado pelo Tribunal Es-

Sede da Companhai Brasileira "-<-• Emergia Electriça, em Nictheroy

Ao installar em Nictheroy os seuses-a-iptorios e os serviços de forneci-mento de luz e força, a Cia. Brasüel-ra de Energia Electriça encontroupela frente uma rival, a Cia. do Gaz.abatida algum tempo depois com re-lativa facilidade.

O período de luta. porém prolongou-se por alguns mezes. e, durante estatempo, a Cia. Brasileira, que assi-gnou com o governo do sr. Manos!Duarte um contracto, fez ao povo in-genuo da visinhà capital as cences-soes mais risonhas. .

Por aquella oceasião foi estabeleci-do que o preço da luz não passaria deÍ250 réis por "kilowat", oompromet-tendo-se a empresa a fazer por suaconta as installações e a conceder aosconsumidores os respectivos relógiosmarcadores.

Dentro c mpouco, porém e valendo-se da alta camaradagem que entrou acultivar com o governo do Estado, aCompanhia augmentou ds quasi otriplo o preço do "kilowat", suppri-mindo também todas as vantagensoíferecidas, de inicio, ao publico.

Paulatinamente foi entrando em vigor o regime draconiano em que vi-ve hoje o consumidor

Assim é que para ter direito á luzjtem o interessado de fazer um depo- •sito, nunca inferior a 3530000. impor-tancia esta que fica em poder da Em.presa como garantia, sem rende, po-rém, um real de juros.

Este deposito, embora responda peloconsumo, não impede que o forneci-mento de luz e energia seja suspenso.logo á primeira conta não satisfeita,ainda que esta possa ser coberta poraquelle.

Desde que o consumidor se atrazeum mez, a Companhia suspende osseus serviços, cobrando mais 5$000pela religação.

Finalmente, ao estalar o movimen-to victorioso de outubro, estava o go-verno do sr. Manoel Duarte nego-ciando clandestinamente uma vergo,nhosa gorgeta de 15 mil contos, quedeveriam entrar para os cofres aoEstado a troco de concessões irnmora-lissimas pleiteadas pela poderosa em-presa.

Cumpre, pois, ao sr. Plinio Casadolançar quanto antes. as suas vistassobre estes factos e chamar a respon-sabilidade os exploradores do povo la-borioso da visinha capital.

VIDA BARATAPARA QUE A POPULAÇÃO CARIOCA POSSA FISCALI-

ZAR 0 PREÇO DE SUA ALIMENTAÇÃOConcluímos hoje a transcripção

da tabeliã official dos preços paraos gêneros de 1-* necessidade.

Fomos avisados por innumerosinteressados de que, sob a fiscali-zação rigorosa das autoridadaes edo publico, recorreram vários ne-

gociantes a esse estratagema paranão se subordinarem aos preçosofficiaes: não vender muitos dos

gêneros constantes da tabeliã I As-sim é que. em vários bairros da ei-dade, desappareceram do mercadoos ovos e muitos dos legumes, ar-rolados na nova cotação munici-pai. A ESQUERDA vae syndicardessas denuncias para esclarecer opublico sob a fôrma mais viável deauxiliar a fiscalização da Prefei-tura em assumpto que tão de pertolhe interessa.

própriacriou!

Hontem mesmo o sr. GetulioVargas recebeu um memorial dasdezenas de victimas, de victimasindefezas do ódio incontido do sr.Sampaio Ferraz.

Ainda hontem esses funeciona-rios, probos, honestos, que conta-vam mais de vinte e outros atémais de trinta annos de serviço pu-blico e que foram exonerados econsequentemente subsüt u i d o s.apenas por que não se dispuzerama satisfazer os caprichos do res-pectivo chefe recorreram ao chefedo Governo Provisório, na esperan-ça de verem reparada uma injus-tiça que clama aos céos.

Por decreto sob o n. 19.511, tle1!) de dezembro ultimo, foram ex-tinetos SETE cargos no Quadrodo Pessoal e criando VINTE ECINCO logares novos, para osquaes foram e estão sendo nomea-das pessoas extranhas e auxiliaresmensalistas.

Ura commentario se impõe:Ao que nos parece, os Artigos 3.°,

4.", 5.° e 6." do alludido Decreto de-vem ser revogados, e mantidos, emseus cargos, os funccionarios afãs-tados desarrazoadamente, havendoassim uma economia de 1G9:920$000 no total da verba da-quella Directoria e evitando queo Quadro do Pessoal — InstitutoCentral — tenha um augmento de50 para 68 funccionarios e o dis-pendio de mais 115:200?u0f), poisa Verba que era de 580:8005000,com o Decreto em apreço attingiuá somma de 696:0005000.

Portanto, se o Governo tencionadiminuir os quadros dos funecio-narios, e reduzir as despezas, acre-ditamos que com a extineção deSETE cargos e criação de VINTEE CINCO logares novos, jamais oconseguirá.

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Nomeações na Central dePolicia, em Nictheroy

Por acto do chefe de policia do E.do. Rio, foram nomeados: o 2° ofíi-ciai da Repartição Central de Poli-cia, Renato Nascimento, para o car-go de insoector de vehiculos e tran-sito publico, em commissão; José daSilva Pereira e Francisco Coruja,para os cargos de escripturarlos dainspeçtoria de vehiculos e transitopublico.

Operários da ImprensaNacional excluídos inex-

plicavelmente da "folha

de pagamento"Em outubro do anno passado apre-

, sentaram-se ao Exercito, como sor-teados, cs operar.os do "Diário Oífi-ciai" Manoel Fluminense da Silva,linotypista; João Leite de Vascon-cellos, plantonista; Geraldo do Espi-rito Santo, mecânico de llnotypos, eos emendaderes Roberto Caldas, Al-varo Ferreira Pinto, Carlos Saldanhae Octacilio de Souza Borges; os quaesquando em exercício de seus aífaze

Inspeçtoria de VehiculosEstão sendo intimados a compare-

cer á Inspeçtoria de Vehiculos, pararesponderem pslas infracçóes quecommetteram, os motoristas dos au-tos seguintes:

Abandonados:P. 4049 — 4946 — 6165 — TM —

7897 — 12015 — 12146 — 13013 —O; 315. ' „Interromper o transito.

P. 2722 — 3814 — 55531 — C. 5913.Contra-mão .P. 2517 — 5212 — 13781 —C. 5913Melò-fio é o bonde:P. 1593.Excesso de velocidade: rP. 22 - 1735 — 1735 — "35 —

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6743 _ 6946 - 6954 — 8054 — 82148497 —9334 — 9424 — 0826 —907-10131 — 10158 — 10792 — 10952 —

10978 — 11380 — 13223 — 1396u —

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MAIS UM CRIME ENVOLTOEM MYSTERIO l

1S4001S200151001S000$800$900$800$700$700

$900$800$750$700

353002$8002SG0O2S10035900/

6S500 a 7$0O03S400 a 385004S000 a 4$20Ü7$200 a 755H03S800 a 4$000$700$600$500$700$600

2S8002S600

$7001S1001SO0O

$950$850$700$600$500$700$500$700 a$800 a$700

1S200$700 a$800 a 1$000$600 a $700

1$200

$800$900

$800

res, recebem pela sub-consignação43 — 570:000$ — Verba 13 — Minis-terio da Fazenda. Na folha de paga-mento são classificados como sup-plentes, embora trabalhem os 365dias do anno. Tratando-se, porém,de desprotegidos, nenhum delles ten-do a dita de ser filho ou parente doMachadinho, Paulo Araripe, ou de«jualquer arrancadentes da secreta-ria, não foram incluídos em folhasde pagamento desde aquelle mez atéagora. Reclamaram. Roendo asunhas o arvorado apontador retru-bou: ~ "Vac-se fazer consulta aorhesouro". Na esperança de favora-vel solução esperaram. A consultafoi feita nos seguintes termos:

"Se supplente tem direito a orde-nado em caso de ser incorporado".Os operárias acima referidos recebemis suas diárias, por sub-consignaçãojutí comporta perfeitamente tal des-Ijcsa c não são supplentes porquen'io suoprem falta de espécie algu-ma. Apehas têm essa machiavelicaclassificação. O Thesouro deante daconsulta mal explicada da ImprensaNacional decidiu que não se pagassea tal espécie de servidores do Esta-do. Agora relatemos facto interes-sante: Ha no "Diário Official" noquadro titulado, um encarregado domappa de contagem de linhas, umajudante e tres contadores. Houvenecessidade de se collccar dois paren-tes queridos de mandões. Não ha du-vida. Foram nomeados contadores delinhas, supplentes amoviveis, cmigualdade de condições aos desprote-gidos operários incorporados aoExercito acima citados. A estes doisfelizes nunca se lhes negou coisa ai-guma; ferias, licenças, nojo, gala,ernfim tudo quanto queiram.

O "Diário Official" é o órgão quemaior numero de linhas, embora er-radas, tem para contar por isso no-cesaita 7 contadores. Se npparecermais algum ou alguns parüntes irá a8 ou 9. Não tem importância. Sondoaí sub-consignações ulobaes podem

Foi, apenas, um engano domedico legista

Noticiámos hontem o encontro deum cadáver em condições mysterio-sas, num terreno baldio em Bomsuc-C*6-SSO

O commissario Nunes, do 22° dis-tricto policial, indo ao local, por umexame superficial do corpo julgoudesde logo tratar-se de um caso demorte natural.

Comtudo, julgou melhor requisitara presença de um medico legista dapolicia, tendo ido ao local o dr. Ely-sio do Couto. .

Este perito complicou tudo, consta-tando- no defunto ferimentos abala, imaginários.

Removido o corpo para o necrote-rio e procedida a autópsia no mesmopelo dr. Borgnl de Mendonça, fi-cou constatada a "gaffe" do dr.Elysio do Couto.

O "crime mysyterioso" nao pas-sou, pois de um erro de um profls-sional apressado.

Hoje, o cadáver do infeliz desço-nhecido será dado á sepultura comoindigente.

Victima de um desastre deautomóvel

Na Ponte dos Marinheiros, hoje, pe-Ia madrugada, foi victima do um des-astro do automóvel, o empregado nocoinmercio, Jobó Ramos, brasileiro, de23 annos do idade, solteiro e residen.to ã estrada Rio-São Paulo, sem nu-mero.

José, que soffrcm contusões no na.riz e joelho esquerdopela AmiisteneiaCentral.

foi soecorridomedicado no Posto

as nomeações ser á vontade do cor-po.

A ESQUERDA publicando este re-lato terá feito grande beneficio aossoffredores da Imprensa Nacional.

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'refinado ("Peroia", "Elite", "Neve", "Bra-

sil" e "Ina"), especial KiloAssucar refinado, de 1- qualidade KiloAssucar crystal triturado (moido) KüoAssucar refinado, de 3a qualidade KiloBacalhau do Porto, especial KiloBacalhau, especial K1/°Bacalhau, superor KiloBacalhau pseamudo KiloBanha d oRio Grande do Sul KiloBanha do Rio Grande do Sul (conforme as marcas)

— Lata de 2 kilos Banha do Rio Grande d.-> Sul — Lata de 1 Mio....Banha Itajahy KiloBanha Itajahy — Lata de 2 kilos Banha Itajahy — Lata de 1 kiloBatata especial (nacional) kuoBatata superior (nacional) KiloBatata regular (nacional) . kuoBatata estrangeira, especial £"°Batata superior (èstrangpira) f^»°Café moido, de 1* qualidade kuoCafé moido. de 2» qualidade •• KiloCebolas nacionaes KiloCeíwlas estrangeiras KiioFarinha de trigo "BUDHA" ¦-•¦¦¦•¦¦•¦•¦¦ •"• ••,*,*• KiloFarinha de trigo "NACIONAL" e "BRASILEIRA".. Kilo

Farinha de trigo "GUARANY" Ki oFarinha de mandioca, especial, typo Suruny kuoFarinha de mandioca, fina KuoFarinha de mandioca, entrefina KiloFeijão preto — PORTO ALEGRE — novo, especial KiloFeijão preto, bom KiloFeijSo branco KiloFeijão manteiga Ki;0Feijão mulatinho KUOFeijão fradinho, estrangeiro KiloFeijá-' de cores, não especificadas KuoFubá de milho — mimoso KiloFubá do milho — fino KiloHerva matte, commum KiloHerva matte "IGUASSU"' (queimado) — Pacote de

meio ki'o . ."" ,.T."............;..Herva matte "REAL" e "HDEFONSO", em pacote

— Pacote de meio kilo Kerozt;ne (sem o casco) LitroLeite condensado, nacional |>aJaLeite condensado, estrangeiro ^atftLcmbo de porco salgado (Mineiro) KiloManteiga, salgada, ds 1" qualidade kuoManteiga salgada, de 2a qualidade KiloMilho vermelho, Cattete, especial kuoMilho mesclao KiloPhosphoros *,::**,**" í£?*Queijo de Minas (ou deste typo), de 1* qualidade... KloQueij-i de Minas (ou deite typo), de 2a qualidade.. KiloQueijo, typo Prato, nacional, de 1» qualidade KiloQueija typo Prato, nacional, de 2* qualidade KiloQueijo "Cobocó", nacional UmQueijo, typo Reino, nacional, de 1» qualidade (em

papel impermeável) •• •••• KUOQueijo, typo Reino, nacional, de 2* quaUdade (em

pane! impermeável) KiloQueijo typo Parmezon, de l» qualidade KuoQueijo, typo Parmezon, de 2a qualidade KiloRequeijão, de 1" qualidade KiloRequeijão, de 2a qualidade KUORequeijão, de 3a qualidade KiloSabão "ESPECIAL" KUoSabão "LUZ" e "BLOCO" KiloSabão "KRAMER" (azeite de coco) kuoSabão "VIRGÍNIA", (azeite de coco) KijoSabão "GrOBO" KUoSabão "PRIMOR" KUoSabão "VIRGEM", de 1" qualdade kuoSabã.i "VIRGEM", de 2* qualidade kuoSabão "VIRGEM", de 3a qualidade KUoSal grosso, nacional KUoSal moldo, nacional (em saquinho de 2 kilos) Sal roünado, nacional (saquinhos de 2 kilos) Sal refinado, nacional (saquinhos de 1 kilo) Talharmi amárollo Talliarlm fresco Toucinho mineiro (com sal) Toucmhc paulista (salgado) Toucinho fumerioVellas "BRASILEIRAS" iííJAV"Vellas "YPIRANGA", "GUARANY" e "JOINVIL-

LENSE' Vellas "FAULISTAS", "RIO BRANCO" e "ECO-

NOMT.OA" Vellas "ESPLENDOR", "CONDOR" e "DOMES-

TICA" Pa0- 1580°Vinagre nacional*.

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Aguardemos, aRora, o pronun-ciamento de justiça do chefe doGoverno Provisório e o resultadodo processo que ora segue os tra-mites legaes, no Tribunal EspecialRevolucionário que, estamos cer-tos, ha de apurar as violências, asdeshonestidades funecionaes e ad-ministrativas. do sr. Joaquim deSampaio Ferraz.

A ESQUERDA não inventa, a AESQUERDA não calumnia, a A ES-QUERDA apenas tem um só dese-

j"o — reproduzir a verdade em to-dos os seus termos, contra quemquer que seja, tendo sempre emvista o bem geral, o bem commum.

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25500

25000

UMA CASA APEDREJADAEM INHAÚMA

O sr Sebastião Motta alugou ha12 annós uns terrenos existentes natravessa Francisco Matheus n. 31. cmInhaúma, tendo feito no mesmo va-rias plantações e, para isso cercadoconvenientemente a propriedade.

Isso contrariou entretanto outrosmoradores locaes que pretendem fa-zer das vias publicas pastos para en-gorda de seus animaes porque quan-do esses furam a cerca dos domíniosdo sr. Sebastião são, naturalmente,enxotados.

Dahi resultou que o referido se-nhor, muito embora fosse victima sevisse varias vezes incommodado pelapolicia e até mesmo perseguido poiso delegado do districto chegou, mes-mo a dar-lhe ordem de mudança nopraz0 de 15 dias, violentamente!

Foi necessário, para que não seconsummasse tal attentado aos di-reitos do sr. Sebastião por parte dodelegado, que o proprietário dos ter-renos fizesse uma explanação a essaautoridade, tnedo, então, cessado aperseguição ao seu inquilino.

Fazendo corrente com o delegadoo cabo do destacamento de Inhaúmatambém prendeu o sr. Sebastião, porsuggestâo dos seus perseguidores, earbitrariamente, por duas vezes,' ometteu no xadrez, só deixando depraticar essas violências porque a vi-ctima foi queixar-se ao commandan-te do 3o Batalhão de Caçadores daPolicia Militar.

Vendo, finalmente, que não maisconseguiam fazer da policia instru-mento para suas perseguições, os vi-zinhos inimigos do sr. Sebastião, pas-saram a apedrejar-lhe a casa, todasas noites, causando-lhe damnos comas telhas que quebram.

Isso dá-se porque falta no local po-liciamento necessário.

Urge, pois, que se faça rondaraquella localidade por uma patrulha,mesmo porque, o sr. Sebastião, emdefesa de sua propriedade ainda pôdereagir aos seus atacantes resultandodahi graves conseqüências.

Cabendo a policia a obrigação deser preventiva, providencias imme-diatas devem ser tomadas com aabertura de um inquérito sobre ooceorrido.

-f-

Sr Alcebiades de Oliveira, ex-xifc-e-ctor do Eelotehse, hoja do Banco

Rio Grande do Sul

Causou no Brasil iheiro a maiortristeza a suspensão das operaçõesdesse instituto bancário, que clesfru-ctava muito justamente de grandesympathia e prestigio, devido vassuas ramificações oclo interior doEstado do Rio Grande do Sul e de-pois da installaçao da Agencia doRio, o desenvolvimento de suas ope-rações pelo Estado de Minas, Para-ná e Espirito Santo. Os commonta-rios tem sido muitos, e alguns delles,focalizam a singularidade do fra-casso se ter verificado com um go-verno gaúcho, quando da presiden-cia do sr. Washington, foi o Bancosoecorrido pelo Banco do Brasil, ha-vendo feito uma viagem ao Rio. osr.- Osório, seu director com o obje-ctivo de agradecer ao presidente daRepublica o soecorro que lhes tinhasido proporcionado.

Accusa-se entre outros actos deimprevidencia ou falta de visão, deter a actual Directoria, empregadoem palácios espalhados pelo Brasil,destinados a installaçao de suasAgencias, grande parte do seu capi-tal. Augmentaram inutilmente o nu-mero de directores, para cinco sema correspondência de negócios quejustificassem essa despesa.

Deploram todos a falta do coronelAlberto Roberto Rosa, pelotense il-lustre e imeorporador do Banco, aoqual dedicou toda a sua actividadedando-lhe invulgar desenvolvimentoe prestigio formidável, fallecido hauns annos. Mas dá-se grande parteda culpa ao seu ex-director Alcebia-des Oliveira, gerente da Agencia emPorto Alegre e posteriormente eleitodirector.

Esse cavalheiro é hoje presidentedo Banco do Estado do Rio Grandedo Sul, tendo sahido do Pelotenrje

para onde entrou como director haSÍuns oito annos. Accusa-se esse sr. deu,ter logo após a sua sahida da dire-irJ.Jccão do Pelotense, vendido todas aa.usuas acções, tendo lovado para o.pBanco do Estado perto de vinte em»;*Mpregados, dos principaes da Agencia:|;.ce Porto Alegre e da Matriz Nas.j-informações que dava. a seus amlrMlgos, d0 motivo de sua retirada. aUé3B8gava estar o Banco em más condi-SMções. Es'a serie de actos praticados; -«'ípor esse senhor mostra pouca cohe.-»;l ;rencia comsigo mesmo. Pois, si du-.*?rante oito annos de sua gestão, no-.lrreferido estabelecimento de credito^ãiallega ao sahir do mesmo a sua mâ.i*situação, lógico ó, que se cohfrrmar.S,o que af firmou após a sua retirada, mevidente é a sua responsabilidade;^!nas resoluções, tomadas em oonjuh-«Sj!'cto com os seus collegas de Direotó-»,ria. Si ellas eram prejudiclaes aoS/ji . •interesses, do Banco, como se justi-K\ "•*ficará a sua mudez, não havendo sajl -domificlo da direcção do mesmo? .1

A não ser que com a sua ida parar .1o Banco official, lhe aguçasse o de-:.|sejo de açambarcar a direcção do; ;fPelotense em condições excopcionaes.-;''como se propala no momento, presi»'.*?dente que é do Banco do Rio Gran- :de do Sul. si se verificar a encam-!,)pação annunciada. Mas deixem lá,f|que isso é uma perversidade...

O que não ha duvida é que o Banííjco Pelotense não pode morrer. Esta-<;'mos convencidos que essa bella in-!-',stituição, que tanto orgulho era da'jPrincèza do Sul, vencerá a crise, não".se sacrificando assim, mil e poucoi jfunccionarios, muitos dos quaes qu*>o servem ha quasi tres dezenas dò»;annos.

HINDEMBURGO ¦m.

UiYIAPPELLOÁSALMASl

Ainda deve estar na lembrança dos-,'nossos leitores, a noticia do bárbaro,1assassinio, commettido em Braz do!-Pinna, em que perdeu a vida o ope-rario Júlio de Oliveira Moraes.

Desse crime oecupámo-nos na nos-í-sa edição de 21 de dezembro e "A;ESQUERDA 6 descreveu, com minu-,cias, no dia anterior,

Hontem, procurou-nos Thereza Lo».'pes, viuva da victima, que nos veto.--pedir que supplicassemos ás almas,generosas um auxilio pecuniário que".venha melhorar a situação de mise-ria em que se encontra.

Ella possue tres filhos pequenos,,-sendo que o menor tem, apenas, um;anno o seis mezes de edade.

Esperamos que esse appello de uma;!mão angustiada, encontre eco no co-:ração dos nossos leitores, afim de que.;lhe soja possivel esperar uma oppor-tunidade para empregar-se,

Todo e qualquer auxilio, pôde ser-enviado, com o nome de Thereza Lq^

1

pes, nesta redacção,Christo ,n. 139.

ou á rua SariÇ

S»fSf~**5*a mmmmmmmmmm^smkmkmaaayÊaaaamaaaM 1-W7S%-ff,;-^S-T^

Page 4: PROPRIEDADE DÀ SOCIEDADE ANONYMA A ESQUERDA' O impostomemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_00921.pdf · :|S5 HIO DC -ANEIRO f. f \COMT LEOA-, L/tm C-Z50 impressionante de euthanásia

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A ESQUERDA SEXTA-FEIRA, 9 — 1 — ft.

I; és AD-fê DõVmOffO/SfOMA

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GENTE DE THEA1R0

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Actriz cantora brasileira. Actualmon-te, em S. Paiüo com a Companhia.

Pinto Fillio

flOTEL DOS AMORES, NOTRIANON

A comedia do Miguel Santos está| fazendo oxcollento época, no Trianon

O alegro theatrinho da Avenida temfc .estado cheio nas duas sessões, do ca-;, da noite. E o publico ri a bom rir com1 Alda Garrido, como sempre engraça-; dissima:>UM SONHO DE AMOR CONTINUA

DANDO BOAS CASAS»- O S. Josó tem "habitues" que nãojj_ podom deixar do ir até lá, ú tarde ou>.. & noite. A peça quo está, em scona, de;.' Luiz Iglesias, musicada pelo inspira-"do maestro Sá Pereira, vao figurando1 lindamonto em semana no cartaz

O SUCCESSO DE AVORADA DOAMOR

Bom merecido, não resta duvida, ogrando suecesso que está fazendo noJoão Caetano .a .opereta "Alvoradaflo Amor" que Octavio Eangel escre-Ceu sobro o filíri do mesmo titulo.Adriano Noronha e Vicente Colesti-

no detém os dois principaes papois ecom grando brilho.A CARNAVALESCA DO RECREIO

Os proparativoa para o carnaval,dosto anno, .tém .hoje inicio no Rc-croio, com as primeiras representa-(;õos da rovistn "Deixa essa mulherchorar", original dos Irmãos Quinti-lano, já varias vezes epplaudidos emtrabalhos desso gênero. A empresa, aoquo nos affirmam, esmerou-so namontagem da peça, euja partitura en-«erra vários números populares, dosquo so encontram mais cm voga.HOJE, O OLUB DOS DUZENTOS

Sobo hojo á scena, no Republica,pela uova companhia para ali organi-wida, da qual é primeira figura LiaEinatti, a satyra politica "O Club dosDuzentos", do Luiz Iglesias o Luizllocha. Foi grando a reclame feitaem derredor desta poça, sendo natu-i-alissima portanto a cuiosidado porsuas primeiras representações.

PINTO PILHO E MARISKAEstes dois festejados artistas, ora

om S. Paulo tiveram a gentileza, quoagradecomos, de enviar-nos delicadosvotos do boas festas.

COMPANHIA REGIONAL, DOOASINO

O publico tom so interessado bas-tanto pelos espectaculos da Compa-nhia Regional, quo está no Casino. Osespectaculos são, de facto, curiosissi-mos. Hoje, sube á scona a peça "Acasa branca da Serra" e haverá, ain-da, como sempre um acto, de inter-médio, do números typicos cada qualmais interessante.NO ELDORADO, A DEFESA DO

MAURÍCIOO pequeno, mas afinado, conjuneto

quo ora so encontra no Eldorado, oantigo Cinema Central, da AvenidaRio Branco, representará ainda hoje"A defesa . do Mauricio", engraçadacomedia que consegue conservar a sa-Ia em completa hilariedado.

^^^^S^^^S

S. JOSÉ' A's 3M e 8 3i4 horasNO PALCOUm Sonho de Amor

NA TETA—Em matlnée r sofre»: „LÁBIOS SEM BEIJOS ^AMOR DE ATHLETA '

Subúrbio Recreativo:o:—

AS GRANDES FESTAS DE HOJE E AMANHÃDEMOCRÁTICOS DE MADTJ-

REIRATSstá a directoria deste veterano

club da Estação de Madureira empreparativos para a realização de• uma outra vesperal dansante desti-

. nada a grandioso suecesso.••*•••••• ••>•»•» •¦»•.¦•..*>.••..•..#.. ¦••»•¦••••»•» ••••-i>..« •>—••••

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':'^^Sw'vsi'--

Hílilif'¦'¦'"'iHí-. Mm:.

Jíll VÁÍMnvlf

V-.

Devem os serviços da !n-spectoria de Seccas pas-

sar para o Ministérioda Agricultura ?

Alguém lembra que se deve transfe-rir a Inspectoria de Obras contra as

..Seccas para o Ministério da Agri-cultura, sob o fundamento de quea finalidade desta repartição tem li-

. gação mais intima com este Minis-.; terio do que com o da Viação. A'idéa

parece opportuna. agora que se: trata de fixar os serviços de cada

Ministério, distribuindo-os mais equi-i talvamente. Pareceria absurdo ái<primeira vista deslocar esses serviços| do Ministério em que se acham, mas

no emtanto uma serie de razões la-boram em favor dessa transferen-cia, aconselhando a que pelo menosse cogita de um estudo neste senti-do. Ninguém ignora os prejuízos quetém acarretado ás populações nor-destinas a repetição periódica do ter-

. rivel flagello das seccas e os sacri-, Tficios* que. para debella-lo, vêm-: custando á economia do paiz. Enre-

tanto é fora de duvida que este maljá poderia ter sido em parte atte-

imiado se uma attenção mais cuida--dosa fosse dada ao problema da-Irrigação e se procedesse de antemão-um es"udo meticuloso sobre o valorrdas terras a irrigar, verificando des-de logo se a cònstrucção se recom-...mendaria para tal fim, e quaes as, culturas que conviria experimentar,; aqui ou acolá." Estas questões, parece, devem ser

: entregues a especialistas, e estes o.•''Ministério da Agricultura os tem. em'numero sufficiente, para que essasdobras possam ser mais utilmente¦'aproveitadas. A exemplo do que já

Wfse tem feito com real proveito, po-deria esse Ministério manter em ca-

-da açude uma pequena escola diri--¦gida por um agrônomo, que seria no

. caso o próprio zelador, e que se in-'¦' cumbiria de transmittlr conhecimen-•tos úteis aos agricultores e criado-

; Tes locaes. Destes assumptos nãovpóde cogitar 0 Ministério da Viação

e o que geralmente' acontece é que o. açude, depois de construído, é con-

fiado a um zelador, ou entregue ámunicipalidade, que delle se aprovei-

;. te, sem muitas vezes fazer os devi-doe reparos. Ultimamente é que se

.tem cogitado do arrendamento des-»$as obras, mas a utilidade desta". medida ainda está por demonstrarrtílos açudes construídos até agora: pela Inspectoria de Seccas somente

dois, ao que nos consta, têm feitooc seus canaes de irrigação — o¦Cedro" e o "Acarahu'-mirlm". no

,'Ceará. e com resultados tão anima-. dores que somente esta experiência.-bastaria para que se applicasse a

medida aos demais açudes construi-dos. E todos sabem que o que mais¦¦•¦¦tíe torna preciso no Nordeste não são; "aguadas", mas "terrenos apropria-

dos á agricultura". Uma simples-Obra de retenção de humidade, en-Cravada ao nivel do solo, de custoInsignificante, e que permitia aopequeno lavrador cultivar as suasterras, na época estivai, é de maior

.Utilidade relativamente que um, açude de elevado custo feito em lo-...cal Impróprio á agricultura, ou que

não seja devidamente aproveitadopara tal fim. E o problema do Nor-deste é mais de lavoura do que de

..viação.;' A repartição possue technicos com-

.petentes, em numero sufficiente. e¦com bastante experiência de con-strucção. O que lhe falta, porém, éurna orientação especializada no sen-¦tido de dnr a estas obras a maiorlítilidade que ellas possam ter. para;;..que não resulte em sacrifício inuM1tanto esforço bem intencionado.

VOCÊ ME ACABAVae a directoria do campeão dos

Blocos Suburbanos realizar depois deamanhã uma das suas costumeirasvesporaes que muitos commentarlosestão despertando nos meios recrea-ti vos.

CAHOPAS DO MINHOHoje e amanhã serão os salões

deste club abertos para duas solréesque vão marcar data nos annaes re-creativos dos subúrbios.

A orchestra da casa vae apresen-tar um repertório novíssimo.

NAO POSSO ME AMOFTNAREstará em festas o vice-campeáo

dos subúrbios hoje á noite para arealização de um grande baile pro-movido pelos carnavalescos AntônioCardoso, João Martins e Manoel Cal-mon.

Uma jazz de renome estará a pos-tos para maior prazer dos dansarlnoa

FENIANOS DE AASCADURADuas novas festas dansantes serão

effectuadas amanhã e depois, emhomenagem ao bello sexo ao som dajazz do maestro Américo.

ASTNO DO ENGENHO DEDENTRO

Outra vesperal dansante vae a dl-rectoria deste tradiccional Casinorealizar domingo para preparativosdas Diignas de Momo.

ENGENHO DE DENTRO A. C.Outra opportunidade excellente

vae proporcionar a directoria do pen-ta campeão dos subúrbios aos seusassociados e famílias com a realiza-ção do baile de amanhã.

UNIÃO FAZ A FORÇAO Bloco dos carnavalescos de ver-

dade. Paiva e Pery. preparou paradomingo uma vesperal dansante queestó despertando bastante interessaentre os adeptos do provável tri-campeão de harmonia.

AS FE'RIAS DA ARMADA

Uma justa reclamação ao sr.ministro da Marinha

Recebemos, ante.hontem, nesta re-dacção. a visita de um inferior da Ar-mada, que veiu fazer, por intermédioda A ESQUERDA um justo appelloao sr. ministro da Marinha.

Esse appello se relaciona com aslicenças que a Armada de tres emtres annos, concede aos marinheiros,afim de que esses possam rever assuas famílias.

Essas ferias eram contadas, antiga-mente, do dia em que pisava em ter-ra o marujo licenciado, no Estadopara o qual se dirigia.

Agora, entretanto, as ferias sãocontadas do dia do embarque dosmarüjos.

Para aquelles que têm, por exemplo,suas famílias no Maranhão, no Paráou no Amazonas, de quasi nada valemos trinta dias regulamentares, poisos marinheiros não terão senão doisou tres dias para estar em contactocom a sua terra e a sua gente.

Uma vez que essas licenças sãoconcedidas apenas de tres em tres an-nos. somos de parecer que o almlran-te Conrado Heck, ministro da Mari-nha, deva tomar em conta o appel-lo de que nos fazemos eco, conce-dendo a dilatação do prazo que o re-gulamento antigo admittla em casosdaquella ordem.

THEATRO PHENIX(O templo da arte realista)

HOJE — em matinée e soirée

Amores degeneraisgênero de "SO' PARA

ADULTOS"A scçnir: "MERCADO DO PRA.ZER". 6 sensacionaes actos.

Rigorosamente prohibldo paramenores e senhoritas.

ANNIVERSARIOSPassa hoje o anniversario natalicio

do sr. Álvaro Mendonça Couto, fune-clonarlo do Ministério da Agrlcultu-ra.

Fez annos hontem o meninoJosé Hernani, filho 3o sr. AgenorVieira de Barros, funecionario daCompanhia Radiotclegraphica Bra-siletra.

Foi hontem, multo felicitadopor motivo dn seu anniversario natallcio, o joven Luiz Reis, filho dosr. J. B. Reis.

Recebeu muitas felicitações pelapassagem hontem, do seu anniversa-rio o capitão do Exercito José VIcente Rodarte.

Faz annos hoje, a distineta se-nhorita Justina Cecília de Arau.lo.filha da viuva d. Amalia Cecilia deAraújo, enfermeira do Hospital dePrompto Soccorro.NOIVADOS

Com a senhorita Nair Succar, fllha do sr. Pedro Succar, contratoucasamento o dr. Jorge Jabour, cllnlco nesta capital.CASAMENTOS

Realizou-se hontem o casamentoda senhorita Rosa Occhloni, filha aosr. José Occhloni e de d. JosephaOcohioni, com o sr. Antônio Merola.negociante nesta praça e filho do sr.José Merola e de d. Catharina Me-rola.

O acto civil effectuou-se na Quar-ta Pretoria Civel, ás 13 horas, sendotestemunha por parte da noiva d.Conceição Merola e por parte do noi-vo o tenente Francisco Pellegrino.

O acto religioso teve logar ás 18 1|2horas na residência dos pães da noi-va, á Estrada D. Castorina 381, ser-vindo de paranymphos o sr. VicenteMerola e sua esposa sra. PalmyraStorino Merola.

Realiza-se amanhã o enlace matrl-monial do dr. Vicente Lobo Simões,do nosso foro com a senhorinha Ce-lia Leal de Lacerda.

Serão testemunhas no acto civilo sr. dr. Barros Barreto e senhorinhaElly Leal de Lacerda, sr. Antônio deAbreu Lacerda e sua exma. esposa.

No acto religioso são paranymphoso sr. Custodio Monteiro de Souza, csua senhora, da parte do noivo, e,da noiva o dr. Luiz Lyra e a senho-rinha Hilda Leal de Lacerda.

O acto religioso realiza-se na Igre-ja de N. S. da Gloria ás 16 horas.FESTAS

Em reyoaijo pela passagem do 17'anniversario d casamento o sr. f-nente Júlio Serres de Oliveira e suaexma. sra. d. Henriqueta de OU-veira. offereceram uma festa intimaaos seus amigos, em sua residência.Foi servida uma lauta mesa de do-ces aos convivas e ao champagne fo-ram erguidas varias saudações, e aseguir iniciaram-se as dansas ao somde excellente jazz-band, prolongan-do-se até alta madrugada.MANIFESTAÇÕES

Realizou-se, hontem, a homenagempromovida pelos estafetas da Repor-tição Geral dos Telegraphos, ao sr.Gilberto de Araújo Lima, chefe daTarifa daquelle departamento pu-blico.

Presentes o sr. Sebastião Guará*ny, chefe da Central e sr. ManoelFragoso e demais funecionarios, fal-lou o estafeta Noronha saudando ochefe por motivo do seu anniversa-rio e fazendo-lhe a entrega de ummimo em nome dos seus collegas. Osr. Gilberto Lima agradeceu e con-

citou todos os seus subordinados a co-operarem com o seu esforço pessoalpara a obra de engrandecimento dopaiz e para o brilho da. administraçãodo sr. Edgard Teixeira.

Em seguida faliou o sr. SebastiãoGuarany, que reforçou as palavrasdo seu auxiliar. Após a homenagem,os referidos servidores receberamnumerosos cumprimentos.CONFERÊNCIASr,.\..dr- J°u2 R°drlgues realizara, nopróximo sabbado as 16 horas, uaLiga da Defeza Nacional á rua Augjttto Severo n. 4, a suá jáTnnun-raes" Tft^, 50bre """" ro-

n j0Ut^ Política da terra».nr°dnr;

Jo110 Rodrigues conta com aPresença das altas autoridades doSrS0bfríiOViSOri0' e ^ imprensaem^«™? ?n

C,°mo a d0 Proletariadofhi 82Ü* inclusive dos sem traba-estra^ 2S? ° «"«o-Pto da sua pa-

mento ^dos inte™** neste mo-mento de reconstrucção da pátriaO Centro Maranhense,, de que o

Si™*-* « Presidente, far-se-árepresentar por uma commissão deKhnT"1^- ^senheiro Antônio^a=hado, autor de um optimo map.pa do Maranhão e que servirá no acto^*»*!i drs. Waldemir Pe-AlméM!,Walf/e?0 i Maohad°. CarneiroAlmeida Antônio Brandão, CaioFranco Luiz Felippe e outros.é franca*

*"* ^ rlg°r e a entrada''IDE'AS RURAES" OU "A POLI-TOCA DA *TERRA"-0

dr. JoãoRo-drigues realizará, no próximo sabba-S£fè^6*hOTas'.na u*a da D^esaNacional á rua Augusto Severo n 4a sua já annuncioda conferência so-bre Idéas ruraes" ou "A politica ciaterrít .

O dr. João Rodrigues conta com apresença das altas autoridades doGoverno Provisório e da imprensacarioca, bem como a do proletariadoem geral, inclusive os seus trabalhosvisto que o assumpto da sua pales-tra a todos interessa neste momentode reconstrucção da pátria nova. OCentro Maranhense, de que o confe-rencista é presidente, far-sf-á repre-sentar por uma commissão de seusmembros: o engenheiro Antônio Ma-chado autor de um optimo mappa doMaranhão, e que servirá no acto aoconferencista; Walfrodo Machado,dr. Waldemir Pereira, Carneiro Al-meida, Caio Franco Antônio Bran-dão e outros. Não ha traje de rigore a entrada é franca.VIAJANTES

Regressou da Europa, a bordo dopaquete "Cuyabá", o dr. AmbrosioTorres, professor da Escola WenceslauBraz.

— Pelo trem mineiro chegou a es-ta capital o ex-deputado Nelson deSouza.FAIXECIMENTOS

Falleceu, hontem, pela manhã, emsua residência, ã rua São FranciscoXavier, 896, o sr. Diogenes José deMedeiros, funecionario aposentado daE. de Ferro Central do Brasil.

O seu enterramento realizar-se-ã ás17 horas no cemitério de S. Fran-cisco Xavier.MISSAS

No altar-mór da Matriz da Cande-laria, foi mandada rezar hoje, ás

10 horas, pelo dr. Alfredo PriscoBarbosa, seus filhos, dr. HomeroBarbosa, Virgílio e Luiz Barbosa,Aluilde e Eloa Barbosa missa de se-timo dia pelo fallecimento de sua es-posa e mãe; d. Maria do Carmo deMiranda Barbosa.

NOTAS ESPIRITASLIGA ESPIRITA DO BRASIL

Organismo federativo de accentua-da actuação -onstruetora e de bene-flclamento collectivo, a Liga Espl-rlta do Brasil Instituiu nos traba-lhos normaes das semanaes da Casados Espiritais, aos domingos, ás 6horas da tarde, no segundo andar darua do Ouvidor, um curso popular deEspiritismo, onde todos que ali ac-correm encontram os mais completosmeios para se instruírem no sentidode bem se orientarem nos estudosda doutrina e pratica do Esplri-tlsmo, na conformidade com os prln-ciplos fundamentaes estabelecidos nacodificação por AUan Kardec.

A entrada na Casa dos Espiritasé sempre franca, bem como a tribu-•na aquelles que, Inscrevendo-se pré-viamente, desejarem tomar parte naspalestras orientadoras dos estudosgeraes.

DISPENSARIO ANTÔNIO DEPADTJA

Está convocada para amanhã, ás8.30 horas da noite, a assembléa ge-ral ordinária do Dispensario Antôniode Padua, com sede á rua GeneralBruce n. 260. para prestação de con-tas .leltua de elatorio e eleição dasua nova directoria.

"REVIST.*» ESPIRITA DOBRASIL"

Recommenda.se a leitura da "Re-vista Espirita do Brasil", do corren-te mez, cuja leitura fnstruetiva ecompleta no seu conjunto, será ele-mento potente para enriquecimentode conhecimentos geraes dos funda-mentos básicos da,doutrina espiritano seu triplice aspecto.

«irei!» i taiFirma estabelecida em Curityba - Paraná, of-

ferecendo referencias bancarias e commerciaes. ac*ceita representações em geral de fabricas, etc.

Correspondência para Caixa Postal, 92 —:'•—•Curityba.

Ccnuiagoie OéíiéraleMr«oos!ale

Correio aéreo e transportede passageiros

Aos SABBADOS. is 10 ho-ras. fechamento das malas

paraNORTE — Victoria, Caravellas.Bahia. Maceió Recife Natal.África Occidental. Marrocos eETJROPA.

Sabbado. ás 10 horas, para oSUL — Santoa, Florianópolis.Porto Alegre, Pelotas. URU-GÜAI ARGENTINA PARA-GUAY e CHTLE.Registrados e encommendas, na

véspera, até is 18 horas.

Mala especial para objectos comvalor declarado — na agencia,aos sabbados.PARA QUAESQUER INFORMA.

COESdirlglr.se i

Avenida Rio Branco. SOTelephone 4—7406.

0 Regimento de Custascontinua a ser desres-

peitadoA ESQUERDA continua a receber,

diariamente, queixas contra os nos-sos cartórios que, desrespeitando oRegimento de Custas, obrigam o pu-blico a pagar verdadeiros despropo-sitos, majorando as custas de todosos serviços que effectuam.

.Uma dessas cartas recebidas pelaA ESQUERDA. commentand0 o ca-so, declara que nos cartórios queoutróra pertenciam aos senhoresArmênio Jouvin, Serrado, Solfiere deAlbuquerque, Corrêa Dutra e outros,so houve substituição do tabelllão.continuando o mesmo pessoal antigo,já habituado a escorchar o publicocom a majoração abusiva das tustas.

A majoração é tão absurda, que oscartórios chegam a cobrar quasi cemmil réis pelas custas de um processode habilitação para casamento oque é bastante para pôr em fuga osnoivos menos heróicos...

Urge uma medida do Ministério daJustiça sobre o caso, determinandoexactamente o que deve ser cobradoafim de que não prosiga a explora-ção das custas nos cartórios.

EM NICTHEROY TAMBÉM SEABUSA

De Nictheroy escreve-nos tambémsobre o cas0 um leitor, chamando aattenção do interventor federal, se-nhor Plinio Casado, para os Carto-rios dos Registros Privativos, crea-ção illegal para beneflclamento deamigos da situação decahida, endeos clientes são vergonhosamente ex-piorados, pelos . exhorbitantes preçoscobradas adiantadamente. e é tal oabuso, que essas importâncias nãosão margeadas!

Uma exposição de mineraesOrganizada pelo geographo Chás

Herman, será aberta amanhã, sab-pado, ás 14 horas, no salão dehonra do-Club—de—Engenharia, aExposição Pratica de Produetos Ml-neraes, extrahidos nos municípios mi-neiros de Santa Barbara e São Do-mingos do Prata.

Attestando a fertilidade da riquezamineral do solo dessas duas localida-des brasileiras, encontram-se expostosos seguintes mineraes:

Cobre. Amianto, Talco, Salitre,Crystal, Kaolim, Hematita, Alumínio,Cobalto, Columbita, Gesso Lenl*Õ|Azurita, Fluorita, Feldspatho. Ferro.Esmeril, Chumbo, Nlckel, Molybde-nio, Tltanita, Quartzito, Fochista,Cromita, Blsmutho, Mica, Bauxita.Baritnita, Beryllo. Graphita, Corta-dou, Magnesia e Garnierita.

A ambulância chocou-se comuma baratinha

Na rua Silva Telles, a ambulânciada Assisteneia Publica, do n. 7, o di-rigida pelo chauffeur Adelino daCosta, hoje, pela manhã, attendendoa um pedido de soccorro para o n. 120,daquella rua, a uma infeliz manobra,foi chocor-so com um automóvel par-ticular, resultando avarias nos doisvehiculos.

Não houve desastres pessoaeB, tendoo dr. Campello, attendido o mesmo namesma ambulância.

Herma de José do PatrocinioA commissão central que tomou a

si a incumbência de levar a effeitoessa divida de gratidão ao grandetribuno José do Patrocinio, compostados srs. Alberto Silvares, Evarlstode Moraes e coronel Barros Four-nier, reune-se sabbado, s 13 horasá rua do Ouvidor 173, 5" andar, salados fundos, afim de tomar delibera-ções.

Foram cosvidados todos os directo-res e jornaes cariocas, para, comopiesidentes honorários da commissãocentral, tomarem parte na reunião.

Cedeu gentilmente o seu salão aAssociação de Commerciantes de Pa-pels e Artes Graphicas.

Tentativa de suicídio de umancião, em Nictheroy

José Vasques Sehlnehebier, brasi-leiro, viuvo, operário e morador a ruaPinto Felix n. 22, cm Jacarepaguá hajá alguns mezes quo se encontra des-empregado, atravessando, eonsequen-temente, uma phase difficil de suavida.

Na madrugada de hojo o policialdo ronda na rua Gavião Peixoto, emNictheroy, quando atravessava o par-quo do S. Bento, teve a sua attençãoattrahjda para um quadro verdadei-ramente trágico: dopendurado do ga-lho de uma arvore, balouçava-so ocorpo do um homem quo parecia es-trebuchar, nos seus últimos momen-tos de vida,

Com o máximo cuidado, o policialtratou do arriar o corpo do infeliz,quo outro não ora senão o oporarioScfilnehèbier, chamando a seguir umaambulância do Serviço do PromptoSocorro ondo dou entrada em estadograve, sdndo posto, porém, fora de po-rigo.

O quasi suicida é natural do E. deS. Paulo e conta 60 annos do idade.

A tabeliã de preçosOs quitandeiros reunem-se «As queixas desses pequenos

negociantesNa sede da União dos Varejistas do

Commercio de Carvão Vegetal e Qui-tandas, á rua Buenos Aires, n. 170,em conjunto com a Associação dosQuitandeiros do Rio de Janeiro, seeffectuou uma numerosa assembléa.afim de resolver providencias relati-vas ás tabellas de fixação de preçosdos gêneros alimentícios.

Uma Commissão, nomeada na mes-ma ass?mbléa, procurou esta reda-cção, afim de nos solicitar vehiculas-semos os clamores da classe dos pé-quenos negociantes de quitandas, in-Justamente aceusados d5 explorado-res do publico por pessoas que nãoestão perfeitamente ao pai* da si-tuação de tal commercio.

Os negociantes de quitanda, desdeque não haja uma differença de pre-ço entre os atacadistas e os revende-dores, não podarão adquirir os artigospara os expor á venda pelo preço databeliã; e, além disto, já se faz sen-tir a falta de alguns artigos destecormrra-cio, porque os lavradores osmandam para outros mercados, ondetêm liberdade e melhores preços.

Queixam-se ainda os humildes ne-gociantes de quitandas do excessivorigor com que a Inspectoria deAbastecimento e Fomento Apric<*amulta os commerciantes desses gene-ros, pelo facto. muito freqüente, dedesapparecer Uma etiqueta que de-termine o preço de cetros gen-aos.

Basta que um fpsguez ponha a mãonas mercadorias, fazendo desapparecero preço affixado, Dará que seja im-posta a multa, quando bastava paraa fiscalização uma tabeliã eeral. de-terminando os preços das mercado-rias, affixada em logar ostensivo doestabelecimento.

Estas reclamaçõ.is, se não forem at-tendidas, determinarão o desappareci-mento de gêneros do mercado comsacrifício evidente para a população.

Universidades BrasileirasUm Commissão, composta dos pro-

fessores Evarlsto de Moraes, ErnanlPinto e Bruno Lobo, e dos universlta-rios João Pontes de Carvalho. Aure-Ho Guimarães e Eugênio Roland. en-tregou ao dr. Getulio Vargas, presi-dente provisório da Republica, devida-mente documentado, o seguinte me-morial:"Apresentando ao presidente pro-visorio da Republica, Getulio Var-gas, as mais sinceras drclaraçôes desolidariedade na empreitada renova-dora do Brasil, tomamos a liberdade,professores e alumnos, em nome daConfederação Universitária Brasileira,de lembrar a opportunidade de seremintegralizadas as congregações dosinstitutos superiores de ensino e osrespectivos conselhos universitárioscom os representantes dos estuilan-tes, â semelhança do que foi feito naUniversidade de Minas Geraes porAntônio Carlos e Francisco Campos,de fôrma a pTrmittir a actuação dosprincipaes interessados na organiza-ção e direcção do ensino."

Baleado no interior flumi-nense e medicado em Ni-

ctherov

JI L MILJIEL JiHL«m

Foi medicado hojo no posto do Ser-viço do Prompto Soccorro do Nicthe-roy Henriquo Falcão, brasileiro, comvinte annos de idade, solteiromorador no municipio fluminense doSanfAnna do Japiihyba, de ondo veiu,apresontando ferimentos na rogiãolombar produzidos por carga do chum-bo.

Depois cio medicado Falcão foi re-movido para o Hospital de São Ba-ptista, tendo antes declarado ter sidovictima do uma aggroBsãò com armado fogo na localidade do quo é pro-cedente.

JOCKEV CLUBPara a grande corrida de domln

go, no Hippodromo Brasileiro, estãofeitos favoritos os seguintes ant.mães:

1* carreira — Valentão, 18; Year-ling, 35.

2* carreira — Gavião, 30; Pirata ePredilecto, 40.

3a carreira—Tyta, 30; Brasil e Ura-ca, 35.

4" carreira — Ulriri e V. Dana, 30;Romance e Tropeiro, 35.

5* carreira — Valdlvla e Orgia. 25;Ventania, 30.

6* carreira — Boa Vida e Lazreg,25; Congo e Funchal, 50.

7* carreira — Hlate e Umbá, 35;Caruaru', Andes e X. Raio, 40.

8* carreira — Code, 30; Le GrandMôme, 35.

9a carreira — Ultraje, 20; There-zina, 30.

10a careira — Prazeres, 30; Ukra-nla, 35.

Tem trabalhado em boas condiçõesa estreante Mechita, que ainda hon-tem derrotou X. Raio, cujas condi-ções são optimas.

Forneceu optimo trabalho o cavai-lo Umbu', ao lado do seu companhei-ro Umbá.

Valentão, Ibérico, Congo e Vulcalndeverão ser montados pelo frenoCarmello Fernandez.

Além de Ronquido e Boa Vida,cujas condições são boas, é provávelque o hábil D. Suarez dirija tam-bem o cavallo Brincador, alistado noprêmio "Ourlcury".

Pirata, Valdlvla, Tyta, Uberaba,Ukrania, Therezina e Tenebreuse se-rão dirigidos pelo bridão J. Salfate.

Ignacio de Souza, o bridão patrício,que tem actuado com acerto, deverámontar todos os pensionistas do StudLundgren, alistados para domingo.

Reapparece na próxima corrida,ainda um tanto cheia, a égua Pen-derama, que nada deve pretender.

Tem apresentado ' sensíveis melho-ras o potro Valor, facll ga-nhador daultima carreira em que tomou parte.

Azul e bonet branco, são as novascores do sr. J. E. Macedo Soares,actual proprietário do cavallo VaiDoré.

Não são boas as condições do ca-vallo Vulcain, que, entretanto, dadaa sua classe, poderá figurar.

Tem trabalhado bem o lindo alazãoSastre, do sr. Laport, que correrádomingo, em companhia aborrecida.

JOCKEY CLUB PAULISTANOPara a reunião de domingo ficou

organizado o S3guinte programma:Io pareô — Prêmio "Experiência"

r,"33 «3

1.500 metros — 2:000$000 — Ebi53 kilos; Organa, 52; Feiticeira, 59)Illusõo, 47. o Deauvllle, 53.

2o parco — Prêmio "Mixto"1.700 mobros — 2:00OS0OO — Bsar,kilos; Petale de Rose, 56; ClaroLima. 48; Nehuen, 55, e Elvá, 52.

3" parco — Prêmio "Inltlum" -j1.450 'metros — 2:000$000 — Juno «52 kilos; X. P. T. O., 52; Malta. 5aCalicorre, 54; Liberty, 52, e Illusãq52.

4o pareô — Pi.-emlo "HlppodramiPaulistano" — 1.650 metros — 2:50»

Gaiato 55 kilos; Latlf, 52; H. P152; Granadina, 50; Ginete, 52. e Ferirara, 50.

5° pareô — Prêmio "Emulação" -41.700 metros — 2:500$000 — KerensJky, 50 kilos; Setauriba, 51; Guitarra)56; Iso, 49; Wills, 54; Fairy Girl. 49je Kenia, 56.

6° pareô — Prêmio "Importação*'1.200 metros — 8:000$000 — Sybel|

53 Irilos; Whitford, 53; Matto Grosso,53; Gris-Grls, 53; Grand Ballon 53JArco-íris, 54; Allain, 54, e Camba»»rá, 53.

7o pareô — Prêmio '.'Jockey Club"2.000 metros — 5:000$000 — Hunr»,

57 kilos; Ugollno, 54; Donata, 51ae Thebaide, 48.

8" pareô — Prêmio "Imprensa" —I1.800 metros — 3:000$000 — Jandaya,55 kilos; Enitram, 51; Fragor, 50;Itapeva, 57; Gaiato, 52; Galllpoli, 57,e Hienal, 50.

0 Cidade F. C. vae domingopróximo á ilha de Paquetá

O SEU ADVERSÁRIO SERÁ' OVALOROSO MUNICIPAL

F. CLUBAfim de enfrentar domingo proxi-

mo na ilha de Paquetá, no campoda rua Cerqueira n. 46, o possanteMunicipal F. C. o director sportivodo Cidade F. C. pede o compareci-mento na sede ás 11 horas dos se-guintes amadores:

Biroba — Monteiro — José —Eurlco — Carlos — Jorge — David

Papão — Marreco — Crespo —Luiz — Garcia — Lauro — Jair —Gustavo — João — Ary — Allemão

Haroldo — Garrafa — De MariaChina — Thiers — Antônio —

Danillo e Sasse.

0 Lusitano S. C. convocaamadores

Para o encontro com o Alvacellla realizar-se, depois de amanhã, oLuzitano convoca os seguintes ama-dores, ás 12 e ás 13 horas:

A's 12 horas — Abílio — Valentim— Lopes — Lino — Alfredo — Ca-tuna — Rubens — Arnaldo — Ne-ves — Jo; o — Euclydes — Constan.tino — Luiz e Farias.

A's 13 horas — Sebastião — Alie-mão — Humberto — Albino — Na-buco — Ary — Peru — Aragão —•Valdemar — Zequinha e Theophilo.

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O PROBLEMA DO ÁLCOOLMOTOR

As suggestões de um usinei-ro campista

A ESQUERDA, que vem tratandocom grande interesse da questão doálcool motor, procurou ouvir, sobreesse momentoso essumpto, um dosmais importantes usineiros campístasque tem o seu nome • ligado â admi-nistração da Cooperativa AssucareiraFluminense e que tem desenvolvidograndes esforços no sentido da ad-opção do carburante nacional no Es-tado do Rio.

Eis o que, a respeito, nos declarouo referido industrial baseado em ex-periencias realizadas nos seus esta-beleclmentos fabris:

— "Existem muitas opiniões decompetentes sobre a maneira de em-pregar e distribuir 0 álcool motorpara em parte substituir a gazolina.Addicionar 10 % de álcool absoluto agazolina, é inviável porque ainda nãcpossuímos essa qualidade de álcoolnem é fácil substituir a apparelhagem nesta situação de crise nume-raria.

Recorrendo-se ao álcool que se fa-brica de 40 a 42 % não se conseguecompleta mistura. Fazer-se a liga deálcool, onde existem os depósitos d*gazolina .aquelle será onerado comtransportes das fabricas para oscentros. Procedendo-se essa opera-ção nas fabricas, difficil será a flsca-lização. Ainda que se possa encami-nhar bem a fiscalização, não temosálcool para mistura de 10 %.

E' sabido que o álcool de 42° quefabricamos para industria, tão só-mente, substitue a gazolina e se lheaddicionoarmos outras misturas in-flammaveis um tanto melhor.

Essa questão de álcool motor temde começar por experiências, porqueexistem nella muitas falhas que serãoaveriguadas no andamento. Para umaexperiência pratica devemos co-

meçar:Todo fabricante de álcool será

obrigado a vender 60 % de sua fabri-cação para queimar em motores, de-pois do processo de desnaturação,não podendo ser desnaturado o álcoolcom menos de 41 %.

Fica entendido que o álcool indus-trial só poderá ser vendido depois derelativamente ter-se

' desnaturado

60 % do álcool motor por meio deguias das repartições fiscaes. Comonão ha limite de preço quer para oálcool motor ou industrial, o fabri-cante venderá de accordo com a pro-cura ou a offerta. O álcool motorterá de acompanhar o preço da ga-zolina, menos 30 e 40 % que no pre-sente mamento. Será eutre 500 e 600réis o litro, conforme o logar ondefor consumido. Quanto ao álcool In-austnal, o governo poderá augmen-tar o imposto sobre os 40 %, favore-cendo ainda mais a nova industriado álcool motor."

Ltleril ÈGrani I

Amanhã

Inteiro.". . 200$000Vigésimo . . 8$50üíogam apenas 9 milhares

HABILITAE-VOS

As classes marítimas e a re-forma da lei das Caixas deAposentadorias e Pensões

dos ferroviários e portuáriosO Club dos Officiaes da Marinhai

Mercante, por intermédio do sr. Ho-racio Cartier, secretario do Mimste-rio do Trabalho, e de ordem do sr.dr. Lindolpho Collor, foi convidadopara designar um representante coma missão de tomar parte nos traba-lhos relativos a reforma da legisla-ção das Caixas de Aposentadorias ePensões dos Ferroviários e Portua.»rios. O mesmo convite foi extensivoás demais instituições marítimas, asquaes enviaram ao ministro do Tra-balho, conjunetamente, o segulntsofficio:"Rio, 2 de Janeiro de 1931. •—Exmo. sr. dr. Lindolpho Collor, M.D. Ministro do Trabalho. — Nesta.— Accusando o recebimento do con-vite que por v. excia. nos foi diri-gido para que seja designado umrepresentante das Classes Marítimase Annexas, afim de acompanhar osestudos e debate que serão realisadospela Commissão designada poi v.excia., para a reforma da legislaçãodas Caixas de Aposentadoria e Pen-soes dos Ferroviários e Portuários,temos a subida honra de agradecer oreferido convite e aproveitamos a,opportunidade para eommunicar que,em reunião realisada hoje na sêaedo club dos Officiaes da MarinhaMercante e presentes os represen-tantes das Associações íbaixo assi-gnados, foi eleito para exercer talmandato o já relator das Commis-soes das Classes Marítimas e Anna-xas, o sr. commandante Joaquimdos Santos Maia residente á ruaSanta Clara n. 132.

Com protestos de estima e consi-deração, subscrevemo-nos respeitosa-mente, (aa) Edelmiro Miranda Ju-nior pelo Club dos Officiaes da Ma-rinha Mercante, pelo Club NavalGram-Parà pelo dlub Beneficentedos Machinistas, pela Associação dosPráticos do Amazonas, pela Associa-çã0 dos Mestres e Marinheiros doAmazonas, pela União dos Machi-nistas do Amazonas, pela AssociaçãoBeneficente dos Empregados de Ca-mara; José Domingos dos SantoeCouto, pela Associação dos Carpin-teii-os Navaes; Polycarpo Dias. peloCentro dos Caldeireiros de Ferro ;Cyrin0 Antônio da Silva pelo Cen-tro União dos Calafates; AlfredoMarinelli, pela Sociedade Benell-cento dos Electricistas; Pedro Los-sano Ruy, pela Sociedade Motorista»Marítimos; Messias José Telles, pel»U. G. T. T. M. P. do Brasil; JoséDomingos Alves, pela União dos Fo-guistas; Aldemar Beltrão, pela Com-panhia Commercio e Navegação;Carmo de M. Coutinho, pela UniãoMarítima Brasileira e Maria Victo-rlno das Neves, pela Associação Ge-ral dos Empregados do Lloyd Brasi-leiro".

O sr. Aldemar Beltrão da Comp.Commercio e Navegação e um doaleaders das classes marítimas, redi-giu um trabalho, contendo sugge3-toes sobre 0 assumpto.

QUEM PERDEU ?Encontram-se no balcão d'A ES-

QUERDA, onde poderão ser procura-das por seus legítimos donos, duasearteiras de identidade pertencente:*a Edson Moreira da Silva e LinoRodrigues, e um certificado de vae-ema passado em nome de AntônioSimões.

Levou uma queda de bondeNa, rua São Christovao, hoje, pelamanhã, foi victima do uma queda do

bonde, o jardjneiro Adriano Esteves,portuguez, de 19 annos do idado, sol-teiro o residente á rua Plorizcs n. 54,

O "pingçnte", que soffreu ferimen-.

to no parietal esquerdo o escoriaçõe»polo corpo, foi soecorrido pela Assis-tencia e medicado uo Posto Central,

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¦:

Page 5: PROPRIEDADE DÀ SOCIEDADE ANONYMA A ESQUERDA' O impostomemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_00921.pdf · :|S5 HIO DC -ANEIRO f. f \COMT LEOA-, L/tm C-Z50 impressionante de euthanásia

^yy-MMiy

SEXTA-FEIRA, 9 —. 1 — 1931 A ESQUERDA

aconiec»menío noiavel desse começo de anno é a filiação do riom&nense ap. do Remo, cujos effeiíos benéficos para os sporís náuticos serão enormes WI

: xr>c>ocx20c>ooo<occx3c>oa^

:-:M

caso da eliminatória será decidu conselho dc fundadores vel ao valoroso grêmio da

il;)

l'SlílAssociação Metropolitana

convocado para hoje, ás20,30 horas.

Dentre as matérias, cons-tantos da pauta de sua ordemtio dia, destâcà-se o parecerdo Botafogo F. C. sobre o

rotesto do S. C. Brasil con-ra a effectuação da elimina-

loria de football.O publico que nos dá a

Itonra de acompanhar oscommcnlarios, aqui oppostosdiariamente á margem das

V

Praia VermelhaEm tópicos successivos.

sustentamos o erro evidenteda 'Ameu,

insistindo na effectuação este anno da elimi-natoria de football, contruri-ando principios dc direito eferindo interesses vilães doS. C. Brasil, liquidamenteadquiridos quando se sacrifí-cou para preencher todas aaexigências que lhe foram fei-tas para lhe ser concedida a

| permanecia na primeira di-

rioca F. C. só se integrou napose dos requisitos indispen-

oceurrencias sportivas, tem visão dc football da Amea.conhecimento de nosso ponto Não pode haver eüminato-dc vista plenamente tavora- ria, ainda mais porque o Ca

<••••»•••••••••>*••#••<•••••***

Sport Suburbano•:o:-

JOGOS DE AMANHÃ — FESTIVAES ANNUNCIADOSVARIAS NOTAS

ASSOCIAÇÃO CARIOCAJogos de amanhã

São estas as partidas marcadaspr.ra amanhã:

S. C. Ideal x S. C. Alegria — Pri-rneiros e segundos quadros.

Sul America x São José — Pri-mélros e segundos quadros.0 FESTIVAL DO SPORT CLUB

CAMPINKOEste sympathico club vae realizar

match amistoso com o Sport ClubPerseverança.A FUNDAÇÃO DO SUBÚRBIOS

F. CLUBUm grupo de sportmen'acaba de

fundar um novo grêmio que recebeua denominação de Subúrbios F. Ce que brev- «¦-- ¦> "«r

ASSOCIAÇÃO CARIOCAAssembléa Geral

Está convocada para o dia 13 domanha, um festival com o seguin- corrente, ás 20 1|2 horas, para a elei-programmá: j ção de presidente, de dois membros

Prova

Prova

Cavaquinhos x Fra-

— Sudan A. C. x Bhe-

— Firmino Fragoso x

da Commissão de Justiça e tratar deinteresses geraes.

COMBINADO GUARANYAssembléa Geral

Está convocada para depois deCombinado Montanha ?&gg^Í*SÜ& ?**

I SPORTING CLUB DO BRASILAssembléa Geral

Está convocada dotp n dia 15do corrente, para a eleição da novadirectoria e assumptos de urgen-cia.

; FESTIVAL BO CONFIANÇA A. C.mr> mu I Em sua magnífica praça de sports,i sita á rua Silva T?lles, este veterano

grêmio da Amea effectuará, no pro-ximo mez, uma estupenda tarde spor-tiva. que será para os "sportsnrn" doAndarahy um grande orgulho. Os di-rigentes deste futuroso club vêm or-ganizando um optimo programmá,contendo com o concurso de clubs denomeada. Não temos duvida em af-firmar que será uma festividade que,por muito tempo, ficará asslgnaladanos annaes sportivos.

LIGA BRASILEIRACommissão de Finanças

Está convocada para hoje, ás 2Q 1|2horas, para resolução de importantesassumptos.O A. C. BAIIIANOS VAE A PATY

DO ALFERESO novel e futuroso grêmio acima está

em preparativos para a realização deuma excursão a Paty do Alteres,onde irá disputar um match amisto-so com um dos fortes clubs daquella

3" ProvaJuanabara.

4" Prova: Independência.

5» Prova — Campinhò x Paraná.3. C UNrAO FAZ A FORCA E SEU

FESTIVAL SPORTIVOPróximo dia 25 do corrente - será

'flcctuado na praça de sports do SC. Everest um excellente festivalsportivo com um at rahente e va-riadlssimo programmá onhã ciaremos publicidade.

S. C. AGRYPPUSASSEMBLE'A GERAL

Está convocada para próximo diaM do corrente, uma Assembléa Ge-ral d" convocação), para tratar dosseguintes assumptos:

a) — Leitura do Relatório,bi — Eleição de Directoria.UMA FESTA DANSANTE NO

SILYA GOMES F. C.A directoria do veterano Silva

•."tomes resolveu realizar ainda1 estamez um festival dansante em nome-nageih ao dr. Edgard Teixeira, abri-iiianado por uma excellente jazz.

O ONZE DE JUNHO VAE A'MENDES

Depois de amanhã este club vaerealizar uma excursão á Mendes,«flm de enfrentar um dos mais for-tea grêmios daquella localidade.

O UNIVERSAL JOGARA'DOMINGO

Este club realizará domingo um localidade.

pose dos requisitos indispen-

njiis hs .¦' üâs iiis "¦

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|IÉ|!Í!! ..'- : <m:M-:Wê

saveis a essa aspiração, fórado prazo legal.

O Botafogo F. C. é quevae emittir parecer sobre oprotesto do Brasil.

O illustre representante doB o t afogo preliminarmenteconcluirá pelo direito liquidodo Brasil de permanecer naprimeira divisão, defendidode ser lançado na aventuraduma eliminatória.

E completa seu voto, o re-presentante do Botafogo, reconhecendo o valor do Ca-rioca, a necessidade da Ameaem corresponder a seus sa-crificios, a retribuir-lhe o es-

ido hoieforço empregado pura alcançar o objectivo de se baterpor sua inclusão na principaldivisão, para que o Cariocaseja promovido á primeiradivisão, que ficará então con-stituida de onze clubs.

Não precisamos dizer queo parecer do Botafogo é oque ha de mais justo e dõmais brilhante.

Estamos que a unanimida-de dos fudadores da Ameuapoial-o-á. resolvendo comcritério eloqüente uma quês-lão delicadíssima e de vida emorte para dois futuròsosgrêmios.

.»«•*••«••«••*••••"•••••••••••*•«'•**•**•"•"•*••*'•" ..•..».•••••»•<••••

si pi§ o sr. Hum mmIre a neva itiria le ssr c§-

..i..<..#..«..o..e..«««..>..«..#..4.^»«..»..»-»-.n..»..»"«.-»"!»"»"»--«"«"*"t»i"»"t»»'"

A entrada do FluminenseF. C. para a Federação do

RemoAs conseqüências da luta interna,

deflagrada recentemente, no seio doC. R. Botafogo, em terno do pro-gramma administrativo do club estfiosendo muito maiores do que se sup-punha.

Os athletas do club da estrella so-litaria. muitos sob o mesmo ideal,coliocaram-se intransigentemente emsituação de não poderem mais per-irianecer no grêmio, que tanto honra-ram e elevaram.

O primeiro resultado foi a renun-cia do Botafogo ao próximo concur-=£> aquático e do campeonato de wa-torpolo.

O outro é a entrada do Fluminen-se F. C. para a Federação do Remo

Esse. realmente, é de effeitos ex-H traordinarios, de benefícios incaleu-/•¦.laveis para a veterana instituição¦fcquatica, motivo por que será jubi-ciosamente festejado por todos que.•"v'desejam vêr o sport náutico carioca

^enriquecido.I O Fluminense deve pedir hoje sua

jj&filiação á Federação do Remo, nas«secções de natação e water-polo.

O grande club carioca conta com oP" concurso valioso dos botafoguenses•fe' dessidentes para defender suas coresI nas refregas aquáticas, cm que vão-

tomar parte officialmente pela pri-I meira vez.

I" CASA VIÊÍRA NUNESA PREFERIDA DOS SPORTMEN

Av. Rio Branco. 142

Campeonato carioca de boxamadores

Ml

0 festival nocturno de hoje,em Nictheroy

O COMBINADO TORINO ENFREN-TARA' O VERDE BRANCO DA VI-

SINHA CAPTALHoje a noite sob a luz dos reriecto-

res do campo do Nictheroyense, irãomedir forças as amestradas equipesdos conjunetos acima mencionados.

No primeiro figuram elementos aedestaque no meio sportivo carioca fino segundo appareceu os mais des-tacados players da capital fiumi-nense. componentes na sua maioriado alvi-verde nictheroyense OdeonF. Club.

Os quadros dielrontar-se-nao coma seguinte organisação:Combinado Torino: Waldemar Chi-

na e Zé Manoel — Tinoco, Fausto eMolla; Bahianinno, SanfAnna, Us-carmo. Bezerra e Badu'.

Combinado Verde e Branco: Jay-me; Figueiredo e Lauro; ViveirosBarcellos e Denegri; Byra. Antonio.Russo, M. Pinho e Cosme.

Foram escaladas as seguintescommissões:

Direcção geral: João Valladares.Bilheteria: Oswaldo Motta.Portão l-°! Alyrio Azevedo Couci-

nho.Portão 2.": José Duarte.Portão 3.": Japyr Martins e Cyrl-

no dos Santos.Recepção á imprensa : Miguel

Cardoso.Recepção aos clubs: Carlos de An-

drade Dias.Serão disputados dois valiosos tro-

phéos que se acham expostos naConfeitaria Luzo naquella cidade.

¦¦¦¦ •?ss:gi'^:s^s?';"^'í:-.5í?;5

Depois que Jaburu' assu-miu as funeções de directorsportivo do S. Christovão, as"performances"

produzidaspelo valente club da camisabranca, foram as melhorespossíveis. Se o dedicadosportman estivesse no seuactual posto, desde o come-ço da temporada, o S. Chris-tovão seria, certamente, umdos mais sérios concorrentesdo Botafogo.

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PESSOAS ATORMENTADASPELO

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maravilhoso remédio porlugue.í

E PASSARÃO OS VOSSOSTORMENTOS

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UM AVISO DO C. C. B.O Club Carioca de Box, convida a

todos os seus amadores que desejaremse inscrever no campeonato cariocade box a comparecer na sede do refe-rido club afim de fazerem a inseri-pção pessoalmente. Os preparativospara este certamen estão sendo ul-timudos afim de ser marcado o diado inicio das primeiras provas.

MARIO TOMASSINI. CAMPEÃOBRASILEIRO DE REMO INSCRE-

VEU-SE NO C. C. B.Uma noticia alvlçareira para os

amantes do box é a inscripção doconhecido Mario Tomassini compe&obrasileiro de remo, no Club Cariocade Box. Tomassini, que ê um vete-rano sportman e Já se dedicou ao pugillamo. volta novamente sob a dire

Proseguindo no intento ao qualnos propuzemos, entrevistamos hon-tem o sr. Alonso Novaes, presidentedo S. Christovão, relativamente áfôrma de ser cobrado o novo impostoestabelecido pelo Orçamento da Municipalidade, para ser applicado aosclubs de football, como já está sendoposto em pratica pelos theatros, ei-nemas e demais casas de diversões.

Em primeira "enquete" ouvimos aopinião ponderada do sr. RaulCampos, presidente do Vasco daGama, toda ella favorável ao nossopublico freqüentador das praças desports da cidade.

Pensa, o sr. Raul Campos, que osclubs podem, elles próprios, chamara si o pagamento do imposto, semalterar os actuaes preços do foot-bali.

Vejamos hoje o que nos diz sobreo assumpto o querido presidente doS. Chistovão.

Creio que seria mais razoávelque A ESQUERDA esperasse polo re-sultado das novas eleições do SãoChristovão, nas quaes será eleito seunovo presidente, para conhecer commais utilidade o pensamento doclub.

—O jornal tem vida vertiginosa,dissemos nós; náo pode esperarJornal que espera, é hoje, almanaqueou que melhor nome tenha. Onervosismo da imprensa justificasempre a- importunidade do? seustrabalhadores...

Longe de mim suppol-o importu-no. Como prova disto, vamos con-versar, embora represente tal pales-tra apenas a expressão do meuponto de vista puramente pessoal.

Não conheço ainda, por não tertido opportunidade de ler, o orça-mento municipal, na sua integraPor isto só mesmo estabelecendo umacondicional poderei falar. Até entãooíi clubs de football, pelas liberali-dades dos orçamentos passados, esta.vam isentos do pesado pagamentodos impostos de transmissão, terri-torial e todos os demais ônus fixados pelas leis orçamentarias para ou-tros estabelecimentos ou socieda-des. Apenas os clubs de footbah,como contribuição única, pagavam oimposto global de 12 °\° sobre a ren-da bruta fornecida por seus por-toes.

E essa percentagem rendeu, em1929, para os cofres da Prefeitura,pagos pelo S.- Christovão, 14:4003000Quando o meu club comprou o seuterreno, se lhe fosse exigido o pa-gamento do imposto de transmissão,teria de desembolsar quantia superiora 15:000S000. Isto posto, devo de.clarar que. se não houve na confec-ção do actual orçamento, modifica-cões substanciaes alterando ô antl-go estado de coisas em relação aesses benefícios trazidos aos clubs,não vejo inconveniência em que sejaadopfado por elles o pagamento dosello do football.

E', entretanto, este, um assumptoque deve ser resolvido cautelosamen-te, aflm de evitar as inconveniênciasdos avanços e recuos, tão contráriosá boa ambiencia que todos peleja-

mos por manter entre o publico e os•nossos clubs.

Como disse, em começo, a novadirectoria do S. Christovão vem ahi.Eiltão é que será c momento oppor-tuno para A ESQUERDA conhecer,com segurança, como pensa o SãoChristovão, com referencia a essenovo aspecto do pagamento de umimposto que, por ser novo, poderá,talvez, fazer estranhar ao povo.

Esse, o meu modo de entender ascoisas, focalizadas repito, por umponto de vista inteiramente pessoal.

Está convocada a assembléageral da C. B. D. para 9 de

fevereiro próximoO dr. Renato Pacheco, presidente

da Confederação Brasileira, es andode posse dos papeis que lhe foramentregues ante-hontem. á tarde, pelodr. Cruz Ribeiro, secretario do Con-sc-lho de Julgamentos da entidade"máxima

nacional, sem perda dequalquer tempo convocou a Assem-bléa Geral da instituição, por elledirigida, para o próximo dia 9 defevereiro vindouro dando cumpri-mento ao que foi resolvido polo seupoder legislativo.

Será novamente discutido, entreoutros, o caso da amnistia solicitadapelos nossos collegas de "O Globo"em favor da Associação Paulista,

Sobro o assumpto foi distribuídaa seguinte nota official:

De ordem do sr. presidente, convi-do os srs. delegados das entidadesfiliadas a se reunirem em AssembléaGeral Extraordinária, na sede daConfederação Brasileira de Despor-tos. no dia 9 de fevereiro do corren-te anno, ás 20 horas, com a seguin-te ordem do dia:

a) — Eleição de um membro parao Conselho de Julgamentos.

b) — Comparecimento da Confe-deração aos Campeonatos: Sul Ame-ricanos de Remo, em Moncevidéo.Laino Americano de Athletismo. eiriBuenos Aires e de Athletismo, emMontevidéo. cm commemoração do1" Centenário da Independência doUruguay.

cl — Tomar conhecimento e resol-ver sobre o pedido de amnistia paraos membros da Confederação puni-dos em 1930, feito pelo dr. HonorioNetto Machado, cm seu nome. dojornal "O Globo" e de outros des-portistas..

Dr. José M. Castello Branco —secretario. — Rio de Janeiro, 8 deJaneiro de 1931.

Bomsuccesso Football ClubCONSELHO DELIBENRATIVO

Na próxima sexta-feira, Ki do cor-rente, haverá reunião do ConselhoDeliberativo, na sede sociai do club,ás 20.30 minutos, em primeira con-vocação.

Ordem do dia: Tomar conheci-mento do relatório da CommissãoFiscal.

M. V. Caballero, presidente doConselho.

..0..a..B..»>.<w*»i<-N««"c<>a«o-t..t.. «¦..t.l«..|M(»|. ...;

Assembléa geral no LusitanoRealiza-se, hoje, a Assembléa Ge-

ral do Luzitano A. C, para a elei-ção da nova directoria.

cção de Rodrigues Alves, possível-mente elle disputará o campeo-nato carioca.

Club R. Boqueirão do PasseioREUNIÃO DO CONSELHO DELI-

BERATIVOConvido os srs. membros do Con-

selho Deliberativo a reunirem-se nanédu do Club. á rua Sta. Luzia nu-mero 220, no próximo dia 14 do corrente, quarta-feira, ás 20 112 horasafim de assistirem á leitura e daremàpproVàçáò ao relatório da directoriae bem issim do parecer do ConselhoFiscal. — (a) Thomaz dc Montmo-retscy, 1" secretario.

OSSES de qualquer naturezause o "PEITORAL KOUSSELET" sempre infalüveL

Reune-se, hoje, o Conselhode Fundadores da Amea

' Reunem-se hoje, ás 20,30, os mem-bros do Conselho de Fundadores daAssociação Metropolitana, para re-solverem sobre os seguintes assum-nfna* • ¦"¦ ._

a — parecer do America F. O. so-bre a solicitação dos directores e ad-ministradores do "Diário Esportivo"relativamente a esse jornal;

b — parecer do Botafogo F. C. so-bre o protesto do S. C. Brasil, quan-to á effectuação da eliminatória d?foot-ball;

c — respostas dos clubs fundado-res á consulta feita pelo sr. presi-dente, sobre a conveniência de serfeita a revisão geral dos Estatutos eleis dn Amea;

d — parecer do C. R. Vasco daGuina sobre o pedido feito pelo SyrloLibanez A. C, de reconsideração doacto, que o desligou.

E interesses geraes.

Botafogo Football ClubO QUE VAE SER A ELEGANTE

REUNIÃO DANSANTE DEDOMINGO

A directoria do Botafogo FootballClub leva ao conhec.mento dos srs.sócios, que no próximo domingo, dia11 do' corrente, fará raalisar, cm su-bstituição ao habitual Jantar Dan-sante, por motivo do intenso calorque ultimamente tem feito, umareunião dansante n0 terraço do ter-ceiro pavimento da sede social, quepara Isso estará fartamente illumi-nado.

As dansas obedecerão ao mesmohorário dos Jantares Dansantes, isto'é, começarão ás 21 horas e proioii-gar-se.hão até ás 24 horas, tocandoa orchestra "Oito Batutas".

As mesas collocadas em volta doterraço, ao ar livre, em virtude cioseu numero muito limitadod poderãoer reservadas com antecedência na

gerencia do Club, mediante o paga-mento de 10SOOO por mesa., sendoservido durante as dansas. sorvetes,apperitivüs, refresoos e outras be-bldas.

No cd.Sq do máo tempo impediressa reunião ao ar livre, as dansasse realisarão no sslão "estaurant,obedecendo a reserva de mesas, osystema acima estabslecldo.

Os srs. sócios terão o seu ingressoniodiant ea apresentação da carteirasocial e do recibo relativo ao mszcorrente podendo fazer-se acompanhar de pessoas de suas familias. nostermos dos Estatutos, cujos nomesconstem das respectivas carteiras,isto é: mãe. esposa, filhas solteiras oirmãs solteiras.

O traje será 0 de passeio.

-:o:

PROGRAMMÁ PARA A 2» CORRI» A EXTRAORDINÁRIA AZAR-SE EM 11 DE JANEIRO DE 1931

REALI

1" pareô — SEIS DE MARljO —1.500 metros — Prêmios: 4:0110$ e800SOOO — Animaes nacionaes —Pesos especiaes, com descarga paraaprendizes. Kilos

54M52

5" parco — BRASIL — 1.G09 me-tros — Prêmios: 4:000$ e 8003 — Alll-mães nacionaes — Pesos especiais,com' descarga para aprendiz;

1;6Ú9

(1 Geranio(2 Tabu'

(3 Itan(4 Homenagem(5 Raposa(6 Felicidade2- pareô — NACIONAL

metros — Prêmios: 4:0008 e 800$ •-Animaes nacionaes — Pesos especiaes,com descarga para aprendizes

Kilos.1—1 Alvorada &a

(2 Perrier &1(" Pavuna *a(3 Vallombrosa b0(4 Ipê »"(5 Japura • • «l(6 Carmelita bs

3» pareô - COSMOS — í.609 me-tros - Prêmios: 4:000$ e 800$ -Ani-mães estrangeiros - Pesos especiaes,com descarga para aprendizes.

•• « Si 53

-• büM

DERBY NACIONAL.Prêmios: 4:0110$ e

Animaes nacionaes de 3

(1 Gaúcho ..(2 Calepino..(3 Aisca.. ..(4 Monarcha

ü'i 3 (5 Vallombrosa

Kilos50fi]511Od4/'VA5454

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Agora, que o Fluminense F. C-, acaba de solicitar*sua inscripção na Federação do Remo, os olhares de to-da a gente procuram logo on de está Prégunho, o valorosotriclor terrestre e o não menos precioso guanabarino daságuas mansas da enseada..

..•»«..£.. i-.ft"*-..tf..fi..O-•..§¦••.. Cf..0"1«5-'l»! ,.t.. t.. j..o.¦•..»-•.•«..§.-•..••• .»..*.•*••«..*..•..»..•¦.¦«•..»..•..#.

s^Jlli B iSiffl li COMUM 1 3

•:o:

A INAUGURAÇÃO DO NOVO STAMQ DA PRAÇA DÀREPUBLICA

O publico carioca do pugilismo vae ca convidou o dr. Adolpho Berga-

aNlARCilCATels, 3—5301, 2—53(12, 3—5303

2—5304GUARANÁ E CERVEJA

VulcaniaEnredo •CancheroMercadorMontaívo

4" pareô— 1.500 metros8005000annos — (Tabeliã), com descarga pa-ra aprendizes. Kilos

(1 Jundíú(" Lambary(2 Amizade(" Mitzi(3 Pirajá(4 Gracco

4 5CrepuscuIo(6 Jutlandia D1

(6 Yara4 (7 Itabira '.

(8 Kerensky6" pareô - INTERNACIONAL -

1.609 metros — Prêmios: 4:oüüS e800$ — Animaes de qualquer paiz,com descarga para aprendiüss.

KilosAzulado &4Boyero 62

Prestigioso •• 51Jucá Tigre 62

Tiririca •• &37" pareô — 17 DE SETEMBRO -

1.750 metros — Prêmios: 4:000$ o800$ — Animaes de qualquer para —Pesos especiaes.

KilosTrento, ex-Warlocb ...... 47

Cardito 5tíGentleman !t>2Aveiro à'i

õ Suriára 4ü8" pareô - ITAMARATY — 1.6UU

metros — Prêmios: 4:000$ e 800$ -Animaes nacionaes — Pesos espe-claes, com descarga para aprendizes

Kilosl—l Torino, ex-Thesouro ..... M2—2 Alpina &z3—3 Timoneiro , .. .. w4—4 Pardal 52

(5 Zezé 50(0 Kerensky aaO 1° pareô será iniciado âs 13 ho-

raa.A. DEL CAST1LLOS,"S" secretario

?¦ ^T* üt&ü&ÈÊ<má.i)v . "" .rTrrnwrf. " "~.. ¦h-msnagmasfsm

assistir amanhã ao sensacional e hamuito esperado encontro entre osconsagrados boxeadores Armandinhocampeão brasileiro dos pennas, e Isi-dro Sá, o invicto pugilista luzitano.

O espectaculo organizado pela Ma-disón Square Carioca por dois gran-des motivos está fadado a conquis-tar um successo sem precedentes,primeiro porque inaugurará essa <:o-nhecida e acreditada empresa o novostadio da praça da Republica ns. 67e 69, onde fúnocionará doriavanloconjuntamente com o Colyscu Inter-nacional de Box, e segundo porque,para o espectaculo de inauguraçãoelaborou um prcgramma deveras m-teressente e cem excellentes perspe-ctivas de agradar.

Hentem, durante o dia e noite, osportões do stadio do Colyseu Inter-nacional de Box estiveram abertos ávisitação publica, sendo as suas va-nados dependências percorridas porenorme multidão de amantes do box.Todas as installações do novo centropugilistico da cidade mereceram dosvisitantes enthusiasticos elogios, ad-mirando-se todes da formidável obra

E' justo esperar-se, portanto, quea concurrencia de amanhã seja vui-tcka, trazendo cada um suas felici-tações á Madison Square Carioca peloprcgramma organizado e ao ColyseuInternacional pelo magnífico localde ue dotou a cidade, especialmentepara a realização de competições pu-gilisticas.

Uma noticia lamentável temos, po-rém, a dar: Maneei Pires, o sympa-thico e querido boxeador luzitano,victima de um accidente não poderálutar amanhã. O "Piranha", quandotreinava, resentiu-se da fractura doseu braço direito vendo-se assim im-pedido de enfrentar o peso leve nor-te americano Clarence Gibson. Purasubstituir o Manoel Pires a MadisonSquare Carioca contractou o excei-lente meio modiò brasileiro MarioFrancisco, que ainda sabbado passa-do conquistou brilhante triumphosobro Tavares Crespo. O program-ma com essa substituição, não per-deu o seu valor: o nacional é umelemento de destaque e fará omClarence Gibson um combate deve-ras empolgante.

O espectaculo está marcado parater inicio ás 21 horas, reâplven-do a empresa promotora abrir asbilheterias ás 21 horas, para que nãohaja o natural atropello de costume.Ha no novo stadio capacidade paraseis mil pessoas.

Para assistir o espectaculo Inauèu-ral amanhã a Madison Square Cario-

íBBSSseaisssatastaiKSBM 9

mini, prefeito do Districto Federal edr. Baptista Luzardo, cheíe de poli-cia.

A Madison Square Carioca deter-minou também que os preços dos in-grossos sejam accessiveis á bolsamais modesta, apezar da importau-cia do espectaculo que realizará edas grandes despesas que foi forçadaa despender.

O programmá geral para amanhãestá assim constituido:

1a luta — 4 assaltos — Walter Cal-das x Jack Pereira, moscas.

2" luta — 5 assaltos — Cearenoex Jcão Moreira, pennas.

3' luta — 6 assaltos — JaguaripeBrito x João Rival, pennas. >

4» luta — 8 assaltos — Pinto Go-mes x Caetano, meios médios.

5a luta — 10 assaltos — MarioFrancisco x Clarence Gibson.

61 luta — 10 assaltos — Isidro Sãx Armandinho, pennas.

SANAGRYPE-fwjenza eCONSTIPAÇOES. .

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O ideal A. C. enfrentará, do-mingo, os fortes conjuntos do

Yankee F. C.Realizando-se, domingo, 11 do cot-

rente, um encontro amistoso entre a,31" e 2" esquadras do Ideal A. C.',

do Yankee F. C, o director sportivddo primeiro, peds o pontual compa»recimento dos amadores abaixo esca-lados, em sua sede social, ás 11 horaada manhã:

lo team — Daniel — LampeSo ,-rEugênio — Moreira — Mariano — Al-fredo — Bodorio — Isau' — Jucá —•Lclè — Nelson. <¦ ¦>-' 2"' team — José Bodorio — donçal-ves — Norival — Moreira — Mariano— Guilherme — Agostinho — Ma-noelzinho — Gregorio — Mineiro -&-Djalma. Reservas: 88. O mesmo dirô-ctor sportivo, avisa que todo e quaU

quer amador escalado, que faltar, se-rá punido com a pena de suspensão.

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1 SEU TERNO E' VELHO?FICA NOVO

s Mande viral-o pelo avesso, tioi Abreu Alfaiate; também se refor-.y mam e concertam-se roupas,| acceitam-sc cortes de Casemira a1 feitio. 80$ e de Brim, 40$00t).| Rua Ledo 66, antiga S. Jorge. §r'.Mii:iimt-.Hiiiiiiii!i[ji;iiiiMiii:rsii!!;:f;'ii;iJiiiimiiiiin!i?ii!i!íiit«

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Page 6: PROPRIEDADE DÀ SOCIEDADE ANONYMA A ESQUERDA' O impostomemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_00921.pdf · :|S5 HIO DC -ANEIRO f. f \COMT LEOA-, L/tm C-Z50 impressionante de euthanásia

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O arrojado feito aéreo daesquadrilha Balbo

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Partirão smanho, de Natal, as aeronaves italianasComnaumcam-nos do abinoto do di-

rector gorai dos Telegraphos:"Aviso urgentíssimo das 20.10 do

hoje da Estação do Oiulns Curtas doTolographo Nacional, om Natal, ende-roçado ao encarregado da Contral-lta-dio no Kio, diz: "Podeis avisar ao sr.dr. director quo a partida da esqua-drilha Balbo íoi adiada para o dia dez'(10) do corrente, era virtude de umappello que lho dirigiu a capital daBahia, motivado pelo luto oíficial na-quollo Estado actualmente. (a.) Cul-das".MISSA CAMPAL EM HOMENAGEMA DEL PRETE . O GENERAL BAL-BO EM VISITA AO MONUMENTO

A AUGUSTO SEVEROROMA, 8. (HAVAS) — Todos os

jornaes tem recebido do Natal copio-sas noticias telegraphicns sobre as lio-menagons quo ali ao estão prestandoaos. membros da Esquadrilha Balbo, 1 presentesnoticias essas quo são affixndaa resu-•andamento em "placards".

Assim foi recebida a noticia daMissa Campal ali celebrada pelo bis-po de Natal, em suffragio da alma deDel Prete, o saudoso aviador jtalia-3io cuja memória se recorda no Brasilcom tanta venoração. O general ítalo

Balbo o todos os nvindoros da esqua-drilha assistiram u. osso acto religioso,findo o quul o chefe da AeronáuticaItaliana inaugurou, na praça, publica,a columna romana do Capitólio, offe-recicla polo sr. MusHoljni aquella ci-dade brasileira. Essa columna tom nabase unia significativa epigrnpho re-cordamlo o vôo realizado, em umaúnica etapa, por Ferraria e Del Pre-te. Uma epigrnpho recorda o acto dohoje, da Inauguração, com o nome dogonornl Balbo "chegado da Itália,com a sua esquadrilha, ao Brasil, paraconsolidar os laços de fraternidadedos povos latinos".

No neto da inauguração o generalBalbo, emocionado, recordou o feitohistórico do Ferrarin e a figura demartyr de Del Prete, o que fez empalavras repassadas de emoção, quearrancaram lagrimas do alguns dos

Depois dessa cerimonia, o generalEnlbo, com os demais offlciaes da cs-quadrilha, dirigiu-so ao monumento aAugusto Severo, pioneiro da aeronau-tica brasileira, ondo depositou umacoroa, pronunciando então mais umsignificativo discurso em honra da fi-gura daqucllo acronnuta brasileiro.

THEATRO LYRICOHOJE, A'S8 1/2 HORAS

À sensacional tragédia espirita, em 3 actos

BRANCA DIASde Honorio RiveretoOrchestra — Bailados — Coros.

Os trabalhadores da Garageda Limpeza Publica estão em

situação afflictivaUma commissão de trabalhadores

reservas da garage da Limpeza Pu-blica esteve em íaossa redacçao. afim«ie que fossemos os intermediários doappello que fazem ao dr. AdolphoBergamini, illustre interventor muni-cipal, no sentido de lhes ser mino-rada a situação afflictiva em que seencontram.

Allegam esses trabalhadores quedesde o dia Io do corrente mez nãolhes é dado o ponto, naquella re-partição, esta-ndo, pois, ha quasi derjdias, sem ti-abalhar, acerescida essadifficuldade com o atrazo do paga-anento de três mezes.

Dizem os solícitantes que ha tra-balhadores effectivados na reparti-ção com menos de um anno de tra-balho, pela administração passada,emquanto que outros com três annosde serviço ainda são reservas e agoraattingidos peaas difficuldades quelhe. são Impostas com o não aprovei-tamento no trabalho da repartição,áecresce-ndo mais. que, a maioria da-quelles são estrangeiros.

Ahi fica o appello para o sr. in-terventor municipal.

rio. 9-i-iosi D-rectcr: CARLOS fiUBSEKIND DE MENDONÇA ANNO V - N. 921

¦ mmmmmmmam mÊmtmmmmmammmammu^mmmím^Êmmmmmm^

Seguiu para Pernambuco umenviado especial da "A Es<querda" e da "A Batalha'

Um crime impressionante emysferioso no Rndarahy

-©©-

As pesquizas que vão sendo feitas para a elucidaçãodo hediondo delicio, continuam a desenvolver-se em

torno á pessoa de Nícoláo otern

0 "PINGENTE" CAIU A'LINHA

Parece tratar-se de um sui-cidio

Na estação de São Christovâo, â,noite, viajando como püigente, numtrem de subúrbio, o operário José dosSants, brasileiro, de 28 annos ¦&¦> cda-de .casado e residente á rua Riachue-lo, n. 29, foi victima de uma queda,soffrendo fractura do craneo

O infeliz, levado para o Hospital dePrompto Soecorro, ali falleceu, horasdepois.

Hoje, pela manhã,'uma irmã da vi.ctima. esteve íao Hospital e chorando,disse ter seu irmão se suicidado, nãoquerendo, todavia, adeantar as razões.

Prisões eííectuadas pela 41delegacia auxiliar

Foram presos, hontem, pela secçãode Capturas, Recommendadas, da 4*delegacia auxiliar, oi seguintes indiva-duos:

Hernani Gomes de Oliveira e Silva,que responde a doze processos, porcrime de falsificações eleitoraes; Ma-noel Pinto de Miranda, que respondea oito processos, sendo dois, pr cri-me de roubo, quatro por crime de fur-to e 2 por crime de defloramento;João de Oliveira, que responde a doisprocessos, por defloramento e Anto-aaio Ferreira Netto, condemnado porcrime de defloramento.

Na rua onde mora o interven-tor Bergamini, não ha nem

calçamento, nem luzMoradores da rua Borges Montei-

ro, no Engenho de Dentro, reclamamdo sr. interventor do Districto Pe-deral uma providencia no sentido deser olhada com mais carinho aquellarua, abandonada pelos poderes publi-cos, apesar de nella residir o sr.Adolpho Bedgamini.

No trecho correspondente entre asruas Pernambuco e Dias da Cruz, nãoha nem luz nem calçamento. Alémdisso, a avanida n. 165; da mesmarua, esgota a sua fossa pnra a via pu-blica, ficando os detrictos, que aságuas contêm, apodrecendo a desço-betro, com grave dàmno para a sau-de da população, que, debalde, pede.a<> fiscal da delegacia sanitária, da-quelle districto, uma providencia sa-nedora."m vista do descaso com que é tra-tada a rua Borges Monteiro, appella-mos paru o sr. interventor, para quenão continuem os seus habitantes asoffrer as irregularidades dessa si-tuação anormal.

Apesar dos fortes indiclos que ml-litam contra o húngaro Nícolào Da-siderio Stern, continua por em-quanto o hediondo crime na "VuiaBonita" sob o mesmo aspecto aoüprimeiros dias.

A policia do 16.° districto no en-tanto e os investigadores cia i-cccaode Segurança Pessoal, orientados po-lo commissorio Sylvio Terra, conti-nuam a trabalhar activamente, espe-rançosos de esclarecer por compleC'.,toda a trama mysteriosa que envolveo cebarde assassinlo do lnfortunacl-.>José Bokar. E' verdade que a poli-cia está convicta de que Nicoláo Oe-siderio Stern. venha a ser evidente-mente o bárbaro assassino, o r-ueallias não está em absoluto ic,va depropósito, pois, a vida desse n«h>-garo que sempre demonstrou com-pleta aversão ao trabalho é realnatia»te curiosa e os seus hábitos, conhe-cidos da familia Bokar e oifiras pes-soas que lhe não sã0 ext-sanhas põemn'0 em situação diííícil, collocam-n-oem um emaranhado, do qual diincui-mente poderá sair.

Alem do mais, tudo indica que.Nicoláo seja effectivamente o crlmi-noso e ao primeiro lance de vistaresaltam de maneira mais significa-tiva os indiclos comprometedorescontra a sua pessoa indícios que paraserem neutralisados, exigem ele-mentos de prova em contrario ema-nados de fontes lndubitavels.

E a mais extranha circumstanciaem tudo isso é justamente a cau-tela do indigitado em não apresen-tar-ss á policia, afim de desfazer asaceusações que o attingem. Poder-se-aobjectar que tenha elle receio deum contacto com a policia, na actualsituação em que se encontra, aefortemento aceusado, mas no entan-to isso não será o bastante.

Seja como fôr. o que não se po-dera contestar é que toda a chavedo mysterio está na extranha per-sonalídade do electricista húngaro,cuja prisão se torna íaecessaria o m-prescendivel. Cumpre portanto aos"sherlocks" que estão no seu encal-ç0 não descuidarem um só minuto,porque isso será o bastante para re-tardar o esclarecimento do crime edeterminar atrapalhações nas pes-quizas em curso.A VIDA QUE LEVAVA ULTIMA-

MENTE O INDIGITADO CRIMI-NOSOComo presentemente todas as atten-

ções se voltam para a pessoa do ele-ctricista Nicoláo Dssidei-io Stern. emvirtude das justificadas suspeitasque o attingem, achámos interessantefixar alguns aspectos da sua vidaanterior ao crime. Como já é noto-rio, Nicoláo Stern foi empregado daLight, onde a sua passagem foi as-signalada de maneira não muito agra-davel. E' que desde os seus primeirosdias de actividade na companhia ca-nadense, o húngaro se revelou logoum typo negligente, chegando a suamadraçaria ao poiato de descuidar osmisteres que lhe eram confiados,de tal modo, que, afinal, acabousendo demittido com a má nota deabandono voluntário do emprego.Dahi em diante passou a viver de ex-pedientea, freqüentando os cafés etascas dos subúrbios e bairros, entre osquaes dava preferencia ao Meyer eAndarahy.

Talvez tal coisa lhe oceorresa? pelofacto de residirem nestes dois pon-

íM0l % ::.''h,:' -:': .":';:.••¦•'¦.¦

passaporte e tomara passagem paraBuenos Aires una tal Desiderio StA-nde nacionalidade húngara, tendo via-jado n0 "Monte Olivia". |

Ora segundo Já é sobedora a poli-cia, o criminoso, cujo nome é Nico-lao Desiderio Stern, tem 24 annosmais ou menos, constantemente ma- 'nifestava desejos de retirar-se e re-sidir em Buenos Aires.

PROSEGUEM OS TRABALHOSPOLICIAES!

Segundo fomos informados, o dou-tor Castello Branco, esteve durantetoda a noite de hontem para hoje emp.ctivas diligencias, infelizmeaate semresultados apreciáveis.

Também a secção de S/jgurançaPesscal trabalhou até pela madruga-da, estando deliberadas para hoje,novas diligencias que serão provável-mente orientadas pelo commissarioSylvio Terra.

A desorganisação dos servi-ços da Assistência Municipal

-®®-

COMO 0 DIRECTOR MUNIZ PEIXOTO, PROVOCOU. A GREVE DOS AUXILIA-RES ACADÊMICOS — UMA MEDIDA QUE SE IMPÕE PARA A SOLUÇÃO 00

CASOConforme é do dominlo publico, os

auxiliares acadêmicos da AssistênciaMunicipal, molindrados nos seus briospor uma expressão affrontosa do di-rector geral daquelle serviço, dr. Mu-niz Peixoto, resolveram declarar-se emgreve, a começar de hontem.

O facto, que motivou o incidente,foi a exigência descabida e absurdade escorehai-ies exanr-s aos cs^adantasque trabalhavam, gratuita e desin-tei-essadamente, no serviço da Assis-tencia Municipal.

O dr. Muniz Psixoto, aaão se sabepor que cargas d'agua, entendeu deaubmetter os estudante, a um verda-4eiro exame de sapiência, constandoo programma dc vinte pontos diffici-limos, com o que ha de mais intrincadoem matéria de alta cirurgia.

As exigências desses exames eram,sem duvida, mais pesadas que as dasnossas Faculdades de Medicina, noultimo anno do curso.

Ora, se os estudantes trabalham:gratuitamente na Assistência Munici-pi, é exactamente para adquirirempratica, se instruírem, se aperfeiçoa-rem nos serviços de soecorros urgen-«tes e de cirurgia.

Não se lhes pode, em boa razão, exi-gir que entrem para a Assistência comos conhecimentos de verdadeiros es-cillapios, treinados na profissão.

O dr. Muniz Peixoto, entretanto,Implicou com os estudant/rs e resolveutrancar-lhes a porta da AssistênciaMunicipal, com a exigência de taesexames, para os qüiavi marcou o exl-guo prazo de um nrrr.

Os estudantes protestaram. E pro-curaram o dr. Adolpho Bergamini,interventor federal, para reclamaruma providencia a respeito, ouvindo,então, uma phrase achincalhantc dodr. Muniz Barreto, qu? declarou quecs auxiliares acadêmicos só servempara tomar café e sujar aventa es...

Dahi o incidente que tão sériostranstornos térri causado no serviço daAssistência Municipal, tanto no Pos-ta Central como no Posto do Meyer eno Prompto Soecorro.

MANEIRAS DE VÊR...O serviço hospitalar é indispensa-

vel para o aperfeiçoamento dos es-tudantes. Trancar-lhes a porta da

uma instituição desse gênero, custea-da pelo dinheiro do povo, é um ab-surdo inominável, maximé quandoesses es.udantes estão prestando osmais valiosos serviços.

Quasi todos as hospitaes desta ca-pitai possuem auxiliares acadêmicos,convencidos que estão os seus dire-ctores da valia e da utilidade dosserviços dos mesmos. Os Hospitaesdo Exercito e da Marinha, «a SantaCasa de Misericórdia e vários esta-beleoímentos particulares contamcom os seus -serviços e ainda os pa-gana.

A Assistência Municipal não pagacoisa algunaa e quer tomar attitudesiníquas e absurdas

O numero de estudantes de' medi-cina é formidável. Quasi sempre,apenas os alumnos do 'l", 5" e 6" an-no conseguem obter logares de assis-tentes, para praticarem. Ha sempreum excesso que os hospitaes aaãocomportam. E agora, a AssistênciaMunicipal difficulta ainda mais asituação dos estudantes, enxotandodas suas enfermarias oitenta e qua-tro auxiliares acadêmicos.,.

AS FALHAS DO SERVIÇO DESOCCORRO

Depois que se declarou a greve dosestudantes, o serviço de soecorros daAssistência Municipal tem deixadomuito a desejar.

As ambulâncias têm saldo coma'.razo de vinte minutos a meia ho-ra. o que constitue grave irregular.-dade em se tratando de um serviçoque outr'ora primava pela prestezae rapidez.

E* que, com a greve, tem Havidofalta de pessoas habilitadas para cserviço de soecorro.

Hoje, ás 3 horas da madrugada,houve um chamado da ImprensaNacional, onde um llnotypista forapresa de uma dor repentina. A am-bulancia não só saiu com atrazocomo, ao chegar á Imprensa Hacional, o enfermeiro que nella seguira,ante o imprevisto e desconcertantemal qi:e atacara o doente ticou com-pletamente aturdido, sem saber queattitude tomar.

maça, mettel-o na ambulância e leval-o para. o Posto Central. O doente só recebeu os soecorros necessa.rias depois de quasi uma hora. Seo caso fosse um desses cuja gravi-dade exige cuidados imniediatos, oenfermo talvez tivesse passado destepara o outro mu-ndo...

O director geral da Assistência, dr.Muniz Peixoto, resolveu augmentarhontem dois médicos no plantão no.cturno. Mesmo assim, o resultadonão foi satisfatório e os dois medi-coa não puderam substituir os oitoauxiliares acadêmicos que aquelleplantão exigia.

O serviço para os médicos tem sidoexhaustlvo, sobretudo porque estãoneste momento afastados do servi-ço, por licença ou por outros moti-vos. alguns facultativos. Tem sidoxhaustivo e feito com atrazo, emvirtude do excesso que tem acarre-tado.

UMA MEDIDA QUE SE IMPÕEO dr. Muniz Peixoto na direcção

da Assistência Municipal, tem dadoos mais lamentáveis attestados deincompetência, de intolerância e des-potísmo.

Amigo intimo do dr. Adolpho Ber-gainini, o dr. Muniz Peixoto preten-de acobertar-se nessa amizade paraassumir as mais insólitas attitudes.

O interventor federal não deve, en-trètanto, ' commetter a fraqueza dedeixar que o dr. Muniz Peixoto, quese diz seü amigo, comprometia oscredites 'de sua administração, lev..aa-do ao mais extremo grão de anar-chia os serviços du Assistência Muni-cipal.

Não comprehendemas que cs ho-mens públicos se deixem levar porsentimentallsmos e collcquem ns suasaffeições tndividuaes acima dos in-teresses públicos.

Por isso mesmo esperamos que odr: Adolpl*o Bergamini tome a únicaattitude acertada que lhe competepara. solucionar odemissão do dr.ccllocnnrto á frente da Assistência

O commissario Sylvio Terra, queestá orientando as cllliguincias

tas da cidadã, vários patrícios seus,entre os quaes os membros da fami-lia Bokar ,a quem, de quando em vez,pedia dinheiro.

Indo depois residir na "Villa Boni-ta", a sua historia ali já é conheci-da. Malandro completo, quasi que nãotrabalhava, de pouco lhe valendo oexemplo daquella familia laboriosa,que, não disi^ersandp a meiaor parcel-Ia de actividade, saia pela manhã, sói-egresasndo á tarde. Dahi, natural-mente ,a razão de aperfeiçoar as suastendencis para o mal, não hesitando,finalmente ,em tornar-se larapio, o quelhe valeu ,na reicindencia do crime,que pela segunda vez praticava, aexpulsão summaria da casa da ruaVisconde dia São Vicente, n. 80.

Depois disso, não mais tem domi-cilo certo, sendo inteiramente pro-cedente a informação de já ha diasvir fazendo, ponto durante a noitenos jardins e praças, aonde não ra-ro, era encontrado a dormir.

Essa a vida que levava Nicoláo,até mesmo as vésperas do crime!

Outra circumstancia que continuaa causar extra nheza, é a de ser ellevisto com muita assiduidade no An-darahy, justamente nas proximida-úes da "Villa Bonita" e justamen-te á hora em que sabia encontrar omenor José.O HÚNGARO T7RIA SIDO VISTO

NO ALBERGUE NOTURNO?Depois do crime do Andarahy, os

hábitos de Nicoláo Stern pouco semodificaram, quanto à vida incertaque até então lievaya.

Assim é que segundo versões cor-rentes, tem sido elle visto a vagarpela cidade por pessoas que o conhe-cem de perto, como aconteceu hon-tem na rua da Alfândega aonde umseu patrício o teria topado, disso fa-zendo a policia sciente. Não se digaque a informação fosse vinculada dequalquer confusão, ou que se tratas-se de um "sósia" de Nicoláo, comoaconteceu pela madrugada de hoje no16° districto, pois, o informante as-segurou firmemente que recofâheceuo hoanem não o prendendo coin re-ceio de qualquer resistência por par-te delle.

Hoje surge uma outra informação,também de um seu patrício, que teia-do pernoitado no Albergue Nocturnoda Praça da Harmonia, o teria visto.

Ao que conseguimos saber e quetalvez a policia ignore, Nicoláo Desi-derio Stern chegou alli pelas 10 ho-ras da noite mais ou menos e pelamadrugada muito «ado desappare-ccu.

E' realmente interessante que talcoisa se verificasse, só parecendo queo indigitado criminoso, está pilhe-riando cem a pcllcia ao fazer as suasdigressões pelos diversos pontos dacidade e até mesmo ao próprio Al-bergue Nocturno.

Por isso mesmo é que reiteramos anossa affirmativa que o retardarntn-to da prisão d«2sse homem talvez ve-nha a trazer algum inconvenienteaos trabalhos policiaes sobre o crime.

E' de esperar no entanto que talcousa se verifique de um momentopara outro, pois os investigadoresque lhe estão no encalço muito setêm. t\pproximad,o .da sua pessoa.

Esperemos portanto mais um pou-co,. .pois, talvez. não esteja muito dis-tante o esclarecimento do facto.

O nosso companheiro Amorim Net to, a bsi-tlo doeaatre collegas dc imprensa

'Campos Sallc

A bordo do "Campos Salles", sr>-guiu hojo pnra o Estudo de Corriam-buco o brilhante jornalista AmorimNetto, reuictòr d'A ESQUERDA c dn"A Batnllia".

O nosso companheiro de redacçaovao a Pernambuco em missão especialdesses órgãos, nttendendo ao convitequo o interventor federal sr. CarlosLima Cavalcanti dirigiu a A ES-

QUURD.V o -'A Batnllia". paia (,enviassem um representante siqucl!)Estado afim dc constatar o que dc ver.dado existe uns aceusações que llutêm sido irroga'rlas pelos jornaisdo "consórcio".

Amorim Netto, quo gosa das inalilargas sympatiiias no nosso meio iute!leetual, teve concorrido embarque.

UMA CONFUSÃO QUE PODERIADESPISTAR A POLICIA...

O commissario Sylvio Terra, quedesde as diligencias inicaes julgou i pe]que a pessoa de Nicoláo DesilerioStern era pista principal a ser se-guida, até o presente momento nãoabandonou'' uni só pormenor que

fosse,' a respeito do electricista hun-garp.'

Assim, pois, resolveu simultânea-meiite orientar varias pesquizas nosentido dè ver se entre os patríciosde Stern, conseguia algum informede importância. As "batidas" leva-das a effeito em algumas pensões dehúngaros, entre as quaes se destacaa que foi até pouco tempo frequen-tnda por aquelle indivíduo, outro ob-jectivo hão' 'teve.''

O que é mais interessante, é quequasi sempre bm' varias dessas casasa passagem de Sterha foi notada, di-vulgando os informes qu? tal oceor-reu antes dc verificar-se 0 crime.

Estendendo ns suas invetigações. ocommissario Sylvio Terra mandoucolher informações na legação daHungria nesta cidade e bem assimna policia marítima.'No- correr ¦ desses trabalhos verifl-cou-se uma confusão, e deu-se uma

Afinal, depois de alguns minutos [ Municipal pessoa de mai'"- mérito ede demora, resolveu pór o doente ns.: fie mais compostura.

coincidência interessante que muitobem'poderia despistar a policia, secnso. lavrando a i i-,a0 houvesse uma pequena differenca

Muniz Peixoto e, nos nomes.'•Assim é que apuraram os investi-gadores da secção de Segurança Pes-soai que em dins de dezembro, ürára

0 desfalque do 2: Bata-Ihão da Policia Militar

Foi preso, hoje, no largo dosLeões, o tenente Orlando

Martins, que ha dias, deu umdesfalque de 105:0005000,

nos cofres daquella cor-poração

Conforme já noticiámos com asminúcias que o caso comportava, otenente intendente do 2" Br.talhãoda Policia Militar do Districto Pe-deral, Orlando Martins, no dia 31 domez passado desappareceu inexplica-velmente, furtando a importância de105:000$000, que havia recebido naCcntadoria do Quartel da AvenidaSalvador de Sá, afim e effectuar opagamento do soldo das praças eofficiaes do já alludido Batalhão.

O facto foi communicado immedia-tamente á policia, que entrou em di-ligencias afim de capturar o desho-nesto official, não sendo, no emtan-to, possível descobrir-se o seu para-deiro.

Hoje, no emtanto, ás 9 horas damanhã, a prisão do tenente OrlandoMartins foi effectuada, quando esteofficial se encontrava em um bote-quim do largo dos Leões, próximo aoquartel da rua São Clemente. Al-guem que teria visto ali o tenenteOrlando Martins, sem perda de tem-po telephonou para o quartel da suacorporação communicando o facto.Para ali se dirigiu então o capitãoAlbuquerque Pessoa, que effectuou aprisão do tenente autor do vultosodesfalque, facto esse que deixou aspraças do 2" Batalhão em situaçãoangustlosa, pois só hontem foi quevieram ellas a receber os seus res-pectivos soldos.

Na oceasião. em que foi preso, otenente Orlando Martins trajavaterno de brim e ao ser interrogadopplo capitão Pessoa sobre o caso.disse que havia sido assaltado quan-do se dirigia para o quartel afimde effectuar o pagamento do qualfora encarregado de fazer.

Declarou mais que receiando sof-frer qualquer constrangimento re-solveu occultar.se prudentemente esó agora apparecer.

E*. porém, isso uma simples e ma-nhosa escusa do deshonesto militar,que praticando em circumstancias domais devoltante cynismo o furto peloqual é responsável unico, procuraagora innocentar.se.

O tenente Orlando Martiias acha-sepreso no quartel do 2° Batalhão, comsentinella á vista, de onde irá de.pois, á policia, para ser devidamen-te processado.

OS LADRÕES NOS SUBUR-BIOS DA LEOPOLDINA

A policia do 22° districto,numa batida, prendeu dois

delles

Mercadorias roubadas, ap-prehendidas na Penha

Os ladrões pullulando nos subúrbiosda Leopoldina, vêm realizando lia lias-tanto tempo para cá, audaciosos rou-bos, pondo em sobresalto a pacata po-pulação.

A policia do 22." districto, recebendoinnumeras queixas, encetou deligen-cias, prendendo alguns delles.

Numerosa parto da quadrilha, po-rém, continuava impune, homisiadaem lugar desconhecido das autorida-des.

Os investigadores da delegacia lo-cal, hontem após numerosas batidas

Penha, conseguiram loe.alicar oantro da, quadrilha, quo infesta aprospera localidade o adjacências.

No local denominado Cova da Onça,no bairro da Penha, próximo a igrejada Penha, o investigador Pedroso,coin outros collegas, foi descobrir, en-tre dois morros, o barracão onde sohomisiava a quadrilha, composta docerca de trinta ladrões, capitaneadospor Olegario Gonçalves, mais conheci-do pelo vulgo de "moleque Olegario".

Nesta madrugada de hoje, eram 4horas, os policiaes deram o cerco, sen-do receidos a bala,

Os malandros, sempre atirando,conseguiram evadir-se pelos mattosvizinhos.

Dois delles, porém, a policia deitouás unhas.

São os perigosos ladrões Miguel Al-vea Campos, preto, de 2í"> annos doidade, conhecido pelo vulgo do "llexi-ga" e Eíiripedes Barreto, tombem pre-to, de 20 annos de idade.

Penetrando no baracão, os investi-gadores apreenderam, dentro de umgi-ando caixão, ns seguintes mercado-rias: um costumo do brim branco, 1palotot cor do vinho, 1 palétot cor decinza, 1 dolman kakl, tros camizas

u|.i|.i|«»"i-í..|..M..|..4.i|..t..»..»"«..|»l.'t-«..l"''-t.-l-H".'**"

Atirou-se da barca "Icara-hy" ao mar e foi salvo por

marinheiros

A tentativa de suicídio deum operário

Os passageiros da barca "Icarahy",que sáe de Nictheroy ás 7,20 horas,quando a embarcação chegara aomeio da bahia, tivaram sua attençãodespertada para una homem, que, che-gando á popa, após breve vacinação,se atirou ao mar.

Parada immediatanaento a "Icara-hy", íoi lançado ao mar um escnler,nelle embarcando os marinheiros Ole-garlo Pimenta e Deocleciano daSouza.

Estes marujos conseguiram retirardas águas o tresloucado, que, devidoa ter ingerido bastante liquido, ficoudi3smaiado.

Trata-se do operário Severino Gui-marães, brasileiro, de côr parda, com40 annos de idade, solteiro e residenteá rua Floriano Peixoto, n. 21, nasNeves.

O Infeliz trabalhador, que se en-centrava desempregado, não podendo,por isso, realizar seu consórcio, comuma joven de nome Vespertina, deli-berara suicidar-se, atirando-se aoma,r.

Chegando a barca a esta Capital,Severino foi levado para o Posto Cen-trai di Assistência, oiade teve cs soe-corros necessários.

O quasi suicida, que não quiz de-clarar cisa alguma á reportagem, dei-xou, na barca, dentro do chapéo, oasguinte bilhete:"Peço perdão a minha mãe por estaultima falta.

Minha noiva, ha de perdoar-me,pois íaão posso viver com tanta infe-licidade. — (a.) Severino Guima-rães."

Os ministros da Yiação eTrabalho visitam as offici-

nas da CentralO sr. ministro Lindolfo Collor o Jo-

sé Américo, respectivamente, das [ias-tas do Trabalho c Yiação, acompa-nhados do professor Joaquim Pimentaestiveram hoje, cm visita ás officinasda. Central do Brasil, nos subúrbiosdesta capital.

Ss. exs. visitaram tamem as offici-nas do Engenho do Dentro, onde fo-ram recebidos pelo dr. Arlindo Luz,director da Contrai do' Brasil, dr. Lu-cas Noiva, sub-diroctor da 4." Divisão,engenheiros o auxiliares daquella de-pendência da Estrada.

AS VERDURAS DE S. PAU-L0 ESTÃO VINDO ATRA-

3ADAS

Providencias da C. do BrasilO sub-director do Trafego dá C.

do Brsail mandou apurar as causaspor que estão chegando diariamen-te atrazados ha estçãó de São Dio-go, os vagões de verdura proceden-tes do ramal de São Paulo, comgrande prejuízo para os interessa-dos, na estação Calmosa, tendo en-viado á estação de Barra do Pira-hy, onde tem havido baldeação detaes- vagões, para outro' trem quenão ao de sua tabeliã, um inspectorde estações para verificar a quemcabe a responsabilidade.

0 uso da caderneta deidentificação

Foi tornada obrigatória noExercito

O sr. ministro da Guerra declarouquo fica obrigatório, a partir de 1." defcVereiro vindouro, o uso da caderne-ta do identificação pelos officiaes epraças do Exercito em trajo ci-vil quer fardados, cm virtude ,de sotor verificado que diversos indivíduosusam indevidamente os uniformes doexercito o se tornar indispensável uniaenérgica reacção por parte da policia,contra os mesmos.

para homem, 3 facão, 1 caixa com ba-Ias para revolver, 2 facas do açou-gue. 1 furador dc gelo, 1 apito, I ca-nivele, 1 tamborim, 1 toucinho do fu-ineiro interio, 2 latas de banha "Mal-va", 2 pedaços de toucinho o 3 poda-ços grandes de carne secca.

Toda a mercadoria apreendida foilevada pelos jlois ladrões presos; parua delegacia do 22.» districto'policial,sendo ali, lavrado o respectivo auto.

Os piratas vão ser urocessados.

"vida MINEIRA"

A POPULAÇÃO DE OURO PKWü|DESG0STOSÁ

DELLO HORIZONTE, !) (A ES-IQUERDA) — A população dc Uu-[ro Preto não eslá satisfeita com o!decreto do governo provisório «|iie|supprimiii o feriado tio dia 21 d;|abril e íao qual se comiucinora o|íniirtyrio ua Tirádeiates. Nesse sentido foi dirigido ao presidente lietulio Vargas unia representação '):•[dindo a reconsideração do acto r.o|tocuatc n esse feriado.

Naquelle documento, os ouropríltensos allegam que o uaarlyrio di|Tiraderites c o maior marco da liivtoria brasileira rejátiviameiitc ipsua independência politica e ml-flaiinistràtivà.

A LEGIÃO REPUBLICANAARTH UII BERaNAR L> ES

BELLO HORIZONTE, í) (A ES-IQUERDA) — Em virtude dc noviorganização pela qual está pássan-ldo a aiiliga columna Tiradciilt-Ique se formou nesta capital, põrjoceasião do período r,evolücioiu-lrio. esla transformou-se em LcgiàjjRepublicana Arthur Bernardcs.

Esta Legião será reformada in-9tcgralinenle, sendo promovida ij-HJmobilização civica e traiisfoniuiihifinuma brigada constituída por M>gÈlenta batalhões patrióticos á ntzác9de uma companhia isolada pai jcada município dc Minas.

A Legião terá; entre outros ik-ve-Bres. o de defesa do Brasil coiitnlqualquer invasão estrangeira e vicontra a autonomia de Minas üe-flraes, bem como a defesa iiu-oiuli.jacional do regime victorioso dc In-sde outubro.

A Legião auxiliará o governo™quando por elle solicitada para >Mdefesa da ordem, e iniciará lam-Hbem tenaz campanha contra a pro-lpaganda das idéas dcniolidoruiHdentro de nosso Estado.

A iniciativa teria recebido grandiHnumero dc adhesões nesta cnpiliie municípios.

A Legião pretende aprésentar-sHcm publico em 21 de abril proxinupfuturo numa grande parada cividHem que formarão dez mil hnim-iis.ijs!

A Associação Feminina João l'c-B|sòa, antigo batalhão do mesmo no§|me, tendo cm vista a finalidade «i VJLegião Republicana Art.luir ll«':- "''nardes resolveu ingressar em suaiiSrafileiras. Actualmente a AssociaçáíBFeminina pçciipa o edipicio do an-Htigo Mercado Municipal, onde «lsuas associadas recebem o cnsieducação, fazem gymnastica e ds-'dicam-se a diversos trabalhos.

TÍTULOS MINEIROSBELLO HORIZONTE, !) (A ES'

QUERDO) — Causou a melhor im-Épressão aqui a noticia de que fojram admiüidos á cotação na Bolsilgde Títulos do Rio os títulos *!*¦-*empréstimos contrahidos pelo so-verno dc Minas cm agosto o selem-bro do anno-passado, os quaes at'Bagora estavam sem;colação.PRESIDENTE OLEGARIO MACIEL»

BELLO HORIZONTE, 9 (A BQUERDA) — O presilcnlc OlcgariolMaciel passou o dia de hontem emHvisita á vizinha localidade de H'c"relê, afina de estudar, longe do ni'"vimentó palaciano, alguns aspcclos ,da administração do Estado. Dfpois do almoço visitou as novasinstallações feitas pela ádministr»*!Ção municipal para o augniento dolabastecimento de água a esla ca- ,pitai.

0 grande incêndio naPraia de São Çfíristovãoj

Turmas de bombeiros rescaldam os entulhos

Já íoi por nós noticiado, hontenicom todos cs pormèiaòres, o gran»sinistro do bairro de S. Ohristova.o-

O fogo, que devorara totaliiiente °prédio n. 53. onde tinha fabrica'deposito dc estopa a firma Gale*Irmão & Cia., causou verdade»™prejuízos â serraria ao lado de '>"t°!priedade da firma Machado. Br-10& Cia..

Devido á F/ição dos bombeiros _;lsinistro não tomou maiores P'-''':ções, sendo debcllado após lusana, que durou varias horas,necessário o emprego do a-SU3gada, captada po* poderosa 'dc pressão.

Hoje. pela manhã, mais um:ma de bumbsiros esteve no loc.fresca ndo os entulhos. quefuniegavam

Na dele-racia do 10" districlliciai o inquérito contínü'apara apurai- a causa do logo.

rio

SlÉiyãkidiS-aiã ***'-'¦•¦"• •" ' ' '-' «¦¦¦r--nr.»',«.. .-aEfc-**if*?"^'L«BBR* T'«i awtmmuafu waiii^TT-rniBiT iiiiiiiw n r—WT ifin llllllllll IIIHil III _-»*2beT"ST--.- ¦"¦'¦¦¦"¦¦"':«.. r Kh&UBO Tt&Z-BL*Â.tttS&' -í-1 .- - .-:-,'.'