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Nu ma de Oliveira tem de ser ministro da Fazenda 0 g eneral Miguel Costa e o com- munismo A significação d o caso politico paulista -.: : 10 sr. Fonseca Telles, secretario da Viação Diálogos [0 mxa vellio professor dc latim . .1m.?.ís.u de Lima c um homem [<,'raramente sc zanga. E' cerlo tc, o\Ur'ora, se zangava muito, tando Ui" chamaram da "vclho'Y (pi:)»., (irocm, lhe aconselhou n evitasse ficar zangado porejw: sim ficava frio. K como as duas nicas coisas gue elle não perdoa uc o achem são exactamente feio <elho, deu para ahdm-sorrin: Ila, ú cerlo, guem diga gue o t: para imitar o sorridente dou- ir Getulio Vargas. Mas 6 menti- razão única c. aquella. llon. ¦m, entretanto, cnconirçi.0 zan- adu. na. Avenida.) ¦ EU Bom dia, Poetai ELLE Gomo vae? EU Está zangado hoje? ELLE Não me fale! Você nem reagiria como estou hoje! Contra quem, Bardo? O AnLonio Carlos... homem Lòm idéas ter- El ELLE [quelle Eiveis! 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Aquella nóõropólo, dopois das 10 horas, estava completamente, tomada pelo povo, mas somento pouoo ances das 18 horas 6 quo tove inicio a com- memoração, com a chegada do chofo do govorno provisório, ministros e ai- ta» autoridades civis o militares. Collocados om somi-circulo, deanto do túmulo do grando parahybano, ouviu- hc o primeiro orador, quo foi o sr. An- tonio Carlos, seguindo-so com a pala- vra um representante da Parahyba o uma senhora, quo falou em nomo da mulher brasileira. Depois desta ultima oração, urn tc- quo do cometa pediu silencio. Então, o sr Getulio Vargas pronunciou, n«nto ao apparelho adaptado ao processo Spinelli, a palavra "Nego", om tom forto o claro. Immediatamente, o tu- mulo do João Pessoa illuminou-so, eu- íoando .0 íeitó nma estrondosa salva do palmas. As bandas militares executaram o hymno "João Pessoa". ' Os discursos continuaram. Uin cava- lheiro, a quem chamaram do dr. IV piorou, falou quasi uma hora, sendo interrompido, do vez cm vez, pelo po- vo, quo reclamava a cessação do inter- minavcl improviso, Quando o microphone annunciou que iu, falar o sr. Oswaldo Aranha, ouviu- so prolongados applausos. O ministro da Justiça tevo poucas palavras, cheias, 110 emtanto, do enthusiasmo e ardor civico, o quo motivou uma verdadeira ovaç.ão. Ainda oraram, um representante do Centro Parahybano e um menino. Quando a cerimonia terminou ora noite. . A TRANSMISSÃO DOS DISCURSOS ' Todos os discursos pronunciados no Cemitério do S. João Baptista, foram transmiti idos pela Eadio Educadora. NO EADIO CLUB Por iiitciriuedib do Eadio Club do Brasil, o dr. Washington Garcia pronun ciou um longo discurso, apreciando a personalidade de João Pessoa, em fa- co do momento sociológico quo deter- minou o desapparecimento do saudoso brasileiro. O RETRATO DE JOÃO PESSOA O grande retrato . do João Pessoa, collocado .junto ao mausoléu, antes de ser illuminado, estava coberto por nma bandeira pnrahybana, cedida pe- lo Centro Parahybano, REVESTIRAM-SE DE MUITO BRILHO E DE UM SADIÜ ENTHUSIAS MO CIVICO_ill.; | BKg:^^j^Ka5SJB^^wB Bw^^jüfc' ^s*'': ¦-¦ 'y''-'' •*& - &E JAJ&IRU £ \ Anlo. o pia- para delle, Eü/.-lhe alguma? _ - A mim, não; mas ao >(iico Campos. Escute você... O "ico alimentava muito occulla- nente o desejo de ser presidento 'a ftopuiblica, quando vier a Cons- ituição. Elle sabe. porém, que a andidütura lançada com muita ntecedéricia' c caudidalura "quei- íada". EU - E' certo. ELLE Qus iez-o Chico? Uma 'oijii infôlligeíitè: 1'oz o'velho Ole- ¦ario atirar a candidatura do iVehcèsláü Bra/, para que a "quei- nom"... EO -- E surja a delle? ELLE - Exactamente! O lio Carlos, porém, percebeu "J. e architectou outro, '•Queimar" a candidatura liioó, junlo ao OlegarioI EU O que? Mandou lançar tmbem a candidatura do Chico? ELLE Qual o quei Fez coisa '-milo peor: incumbiu o Assis '''laífaubnand de promover a im- 'icssão, em volumo de luxo, de ¦'los os discursos parlamentares In Chico... W.T E' uma bella homenagem. IV^nus nâo comprehendo porque . 'Uii: issb o "queimará" junto ao e&ario. se fòr por inveja... ELLE Qual! O Olegario nnn- 1 falou, a não bct pregando, co. i(1 pastai; protestante, em Pa- 'v ¦ Mas tom, como vocô sabe. uio, ódio de caduco, ódio mono- «laniaco, contra o Bernardes... E iw isso os disDVírsos do Chico, Quando deputado, ' vão enfurc el-o... EU 0' Poeta, explique-se! ELLE o' homem! Vocô enlão nao sabe que nunca ninguem, co- 10 o Chico, naqucllo lempo, en- rossou o Bernardes?!... O sr. Oswaldo Aranha, que regresso vi, hontem, da capital paulista EGO. Uma exposição na Escola de Agricultura, de Viçosa VIÇOSA. (A ESQUERDA) u>m a presença de mais de mil pes- «>as, coiitando-se entre essas in- números fazendeiros, íoi inaugura- «a hoje a grande exposição annual «a Escola Superior de Agricultura o veterinária desta cidade na qual ligaram expostos cerca de 500 pro- uuetos do estabelecimento, o acto inaugural loi presidido pelo vigário padre Álvaro Borges, sendo a expo- «çao deste anno considerada a me- «or do Estado. Esse certame permanecerá aberto a'« o cia àe agosto próximo. O sr. Oswaldo Aranha regres- sou hontem de São Paulo. Re- gressou radiante eom a victoria conquistada, com a solução feliz com que se encerrou o caso. po- lilico paulista. Quando' o pro- curámos, em sua residência, logo após a sua chegada a esta capi- tal, encontrámol-o comum sor- riso de júbilo, que era a expres- são do seu contentamento pelo remate efficaz da missão «iuc o levou a São 'Paulo. ' O illustre titular da pasta da Justiça recebeu-nos gentilmente, na varanda de sua piltoresca vi- venda dc Aguas Férreas'. Solici- támos a s. cx. uma entrevista sobre o caso paulista, que tãò vi- vãmente empolgara a opinião pu- blica. O sr. Oswaldo Aranha pro- curou escusar-sc. Allcgou que estava cançado, que havia dilo ludo sobre o caso de São Paulo. E accrescentou: Tudo quanto eu disser agora ha de ser uma "reprise" do que disse... ²Entretanto, deve haver ain- da, por abordar, alguns aspectos da questão sobre os quacs_ seria interessante ouvir a opinião dc v. cx... objeclámos. Esse recurso nos valeu. S. ex. consentiu, afinal, em falar, ac- centuando, porén\ mais uma vez, que não íamos ouvir novidade alguma. E, emquanto foi servido um saboroso café, assim nos talou o sr. Oswaldo Aranha: ²Antes dc tudo, quero escla- recer que a solução feliz dada ao caso politico paulista nao 101 uma victoria minha. Foi uma vi- ctoria de todos. Uma victoria tle São Paulo e dos paulistas. Houve um concurso de boa vontade por parte cle todos. Todos contribui- ram para o bom exito da minlia missão. João Alberlo muito ,se. esforçou e o mesmo suecedeu, com Miguel Costa. O sr. Phmo Barreto tambem foi um collabora dor valioso e dedicado... Mas. se a alguém cabem louvores pela so- lução feliz do 'caso paulista, esses applausos devem ser para o cherc do Governo Provisório, sob cu.ia inspiração foram conduzidas to- das as "demarches"... "O SR. PLINIO BARRETO NAO FOI INTERVENTOR PORQUE NÃO QUIZ..." S. ex. calou-se. l5™vocámol-o, enlão, com uma pergunta, para reatar a palestra: _ V cx. insistiu com O sr. Plinio Barreto para que aceitasse A FLAMMA ETERNA Em fronto ao túmulo dc João Pes- rôa foi collocado, pcla maiiliã, um vivo bronze conbcudo uma lâmpada eterun, do còr vermelha. Kepvesciita. a fiam- ma eterna, o culto dp povo á memória do grando sacrificado. O broiii.0 é offerta do Centro dc Defesa dos Idoaes Revolucionários. COMO TRANSCORRERAM AS HO. MENA&ENS A' MEMÓRIA DE JOÃO PESSOA, EM NICTHEROY TranscoiToram, num ambiento do profundo respeito o intensa Vibração civica., as homenagens promovidas pelo "Centro Civico João Pessoa", do Ni- cthoroy, em commemoraçâo ú passagem do 1." anniversario da morto do gran- do par.nliybano. Cumpriu-sc risca o programma sondo inauguradas as placas dama João Possún, antiga, dos Corroas, uo bairro do Santa Kosa e realizada; ás 16 o 30 horas,, a sessão solenno no Thea- tro Mimiicipal, na qual diversos orado- rea evocaram, em discursos eurpolgan- ,tes, a personalidade cyclopica do grande morto. A estas selennidades compareceram os representante» das autoridades do Estado e do Municipio. , A HOMENAGEM DOS AMIGOS ISTa Eadio Sociedade Mayrink Veiga, vealizou-sc, íi noite, a homenagem que diversos amigos do'grande vulto revo- mi..xvmmjmt-** $_> A familia dc João ressoa, che- pando ao cemitério, c o retrato f , do grande brasileiro, illuminado X distancia pelo tclcgraphista. Spi- ¦ nelli lucionario que foi João Pessoa, den-;. t.ro os quaes se destacavam os drs. Afranio dc Jjfèliq Eranco. ministro das- líclaçõcs Exteriores; ,Djalma o Carlos, Pinheiro Chagas; Josó Abreu, Eusta- chio Alvos o outros promoveram, ás 21; horas. Constou do sessão civica presi-: dida pelo dr. Afranio de Mello ITran-, co, ministro das Relações Exteriores,, o qual explicou os r-eus fins. .. Depois oecupou o microphone o dr. Josó Américo, ministro da Viação, que falou em nome dos revolucionários do Norte, o dopois o dr. Mario Brant, pre-, sidento do Banco do Brasil, em noiiic'1 de Minas. Os Hyimios da líovolurão foraai' eanl.ados pelos srs. Èr.ineisco Alv.'s, Sylvio A"icira e Gastão Formenti com, acompanhamento, do orchcslra a interventoria, antes de sc cogi- tar da escolha do sr. Laudo de Camargo? ' Pódc declarar que o sr. Pu- nio Barreto não tomou posse do governo de S. Paulo porque não qiiiz. Insisti tenazmente para que aceitasse a interventoria. Fiz tudo para que reconsiderasse o seu acto, dc renuncia ao governo. Mas o sr. Plinio Barreto sc ob- slinòu na recusa. Achou quç a sua posse podia dar logar a inci- dentes, a perturbações da ordem, o elle deseja a tranquillidade e o progresso de S. Paulo. Eu es. tava disposto a garantil-o na in- terventoria c dispunha de forças para isso. Mas o sr. Plinio não quiz, declarando, aliás, que não cra "guerreiro"... O sr. Oswaldo Aranha fez uma ligeira pausa e observou: O sr. Plinio Barreto c um nobre caracter, um exemplo edi- ficante de nobreza, de cavalhei- rismo e de desprendimento. E' um dos homens clc verdadeiro valor que S. Paulo possue. E' utn jurista de notável saber, é um paulista digno de. dirigir os des. ti nos da sua terra. O seu gesto dignificante é desses que podem merecer geraes applausos... NOVO INTERVENTOR E SEUS SECRETÁRIOS O sr. Oswaldo Aranha fala, então, do novo interventor pau-j lista: O governo de S. Paulo está entregue a um paulista illustre, á uma figura impolkita de magis- trado. A sua condueta lem sido de tal modo recta que o seu nome reuniu o applauso de todas as correntes politicas. O sr. Laudo de Camargo se impoz á confiança de todo o povo dc S. Paulo, su- biu ao governo cercado das sym- palhias geraes e estou certo dc que saberá conservai-as. Os pro- positos revolucionários são a mo- ralização administrativa e a rc- construcção do paiz. O program- ma da revolução é reerguer o Brasil c tornar honesto na sua actividade c nas suas intenções o homem publico. O sr. Laudo de Camargo é a incarnação desses princípios que regulam a obra re- volucionaria. A escolha do novo interventor paulista não podia ter sido mais feliz. O povo paulista recebeu-a com as mais vivas de- inonstraçôes de júbilo. Houve manifestações grandemente signi- ficativas. nas quaes foram accla- mados os nomes de João Alberto. Laudo cle Camargo. Plinio Bar- O PRIMEIRO CASO A" RESOLVER FALA- SE, ENTRE OUTROS, NO NOME DO TENENTE RUY ALMEIDA, PARA SUBSTITUTO DO PA- DRE SERRA A demissão do padre Astolpho Serra da interventoria do Mara- nháo póde-se considerar uma coisa definitiva: cogita-se, já, de dair um substituto aquelle delegado do governo provisório, que desmere- ceu das graças deste, depois de ter caido das graças do céo... As "demarches'* estão sendo «nca- minhadas por tres "leaders" do nor- te, o major Juarez Tavora, temente Juracy Majalbães e ministro José Américo da Almeida. Soubemos que entre os nomes apresentados, figura o do tenente Buy de Almeida, distineto official, revolu- clonario desde 1922. E' o mais cotado Fala-se, no entanto, por informa- ções vindas do Maranhão, que o pa- dre interventor, não parece disposto a deixar o governo com um simp.es te- Irgrammfl de ordem. Adeanta-se. a esse respeito, que se arregimenta nwa Vilreios üs te lei s«: 1 mÈmsm polícia revolucionaria vse teoio iam- bem as soas garras aparadas... PiS PU IINP Um delegado ás voltas com um processo na Pro- curadoria Geral do Districto "..'.-[',':., < mmmYYJmmmmYYmm jjYmmYmmYYYJYYyjjm miYxmxYXmymYJJjmYYÈ ¦^¦JJjy.Y:¦/'.'•:':¦"¦'¦¦ V.¦:V:^^¦^^::v:::::::.¦;¦^:v.¦:¦.::¦:^':::^; ,:-4- 'm:xxxMãí'M ^y-XXXiyX.yyXxYyyy:xJm'YyyiYM}l 3 -"i Tf Mmm—y y'yy.ym^mmwmm :<-+&&-wj.:m^ mÈmm.YYYmyY.mmÊÊY§m WyWÊʧYYyYjJJY<JJJJYMJM ly_j :YÍn,yJ-<«*$WÊ Tenente E«y Almeida offerecer resistência, muito embora todos estejam convencidos do contra- rio, pela impossibilidade material de ss oppôr ás deliberações que forem to- madas aqui. O certo é que o padre está com os seus dias contados. Até o fim deste mez, provavelmente, ficará soluciona- do o caso O Maranhão encabeçará;, assim, a lista das derrubadas de in- terventores cjue vão ser feitas em ai- guns Estados do norte. O carioca se tinha deshabituado da existência de um órgão de contro- le para as arbitrariedades policiaes. Com a demissão inopinada do se- nhor André de Paria Pereira da Pro- curadoria Geral do Districto, insti- tuiu-so nesta capital a "dictadura policial", que um decretinho de 1828 creára no papel. Desde então, o prurido autonomista a.uc entrara a se verificar na Justiça •'sarou" como que por encanto. Náo houve mais sentenças, nem accor- dams "para publicar". Não se leram mais officios, despachos, promoções, nem entrevistas "de escachar". Tudo se reintegrou na bôa paz ao Senhor, como si vivessemo^a melhor das horas no melhor dos mundos. Com a victoria da Revolução, a volta do sr. André de Paria Pereira ao seu posto de combate não mudou em nada a face das coisas, porque, senão na realidade, pelo menos por hypothese, a Policia so regenerara... A ida do sr. Luzardo para a Che- fatura, a nomeação dos "juristas" para as delegacias auxiliares, a de- m!ssão em massa dos subalternos vi- ciados pelo "virus" das administra- ções passadas, operaram o milagre da resurreição das enxovias e das ge- ladeiras: A' medida, porém, que o tempo toi passando, a população foi vendo que para que a Polxla se tornasse ''corio- lanica" nã0 era necessário que per- manecesse á sua frente o senhor Coriolano de Araujo Góes, Mesmo com outra gente os erros se reproduziam, os abusos se tornav.am.a verificar, as arbitrariedades continua- vam tão freqüentes cont0 dantes. Foi, então, que se sentiu a 'falta cia Procuradoria antiga. O sr. Paria Pe- reira se fizera desembargador. Os seus coadjuvadores de, 1928 e 1929. an- davam por ahi dispersos,, taciturnos, com um medo horrivel da degola, do alfange dictatorial... Mercê de Deus. si não ha "bem.que sempre dure", nâo ha tambem mal, por maior, que não aqábè. E a impunidade policialesca, co- riolanica, ou luzardica, logalista ou' revolucionaria.' constitucional ou pro- visoria, tevfe um dia em que.acabou. O caso acaba de nos ser trazido ao conhecimento sem detalhes, mas com as indicações bastantes para que se perceba a força dos "sym- ptomas". Um individuo teve ordem de pri- são eni uma das delegacias dos subúrbios. Como a ordem fosse, ma- nifestamente illegal, o preso ponde- rou que não podia submetter-se a cila. Foi quanto bastou para que os depositários da autoridade publica, os encarregados da manutenção da or- dem da segurança e da tranquillida- de dos cidadãos agarrassem o des- graçado e o cobrissem de golpes de 'navalha, faca, murros, soecos e pontapés. Era de esperar que se tratando de uma policia liberal, mo- ralizada. revolucionaria, esses agen- te* fossem severamente punidos. (CONCLUE NA PAÜJ §|llt '"* yãêí 'mjj^jjjjjYjjjjjjyjjjJjjj. ._»»_. •_» •ysyyyyssjjjmyysyyyyjmm/s 'YmJymyyyjj/jyyyyyyyyyy- xxiyxyMymxsiyyim XyYyMXyWMYXjJi WiJJÊ' i^Xv.;.;.,,.. v À _ Js aa?^ísÍK§wí^i^__^ H_R&_&^--''>^&|£ ¦ y-yyyWXXyXiXyXiXXyxiXXyXXyXy yyy:yyyyyyiyy:yy-yyyyy;yyyymyy.yyi '¦''¦'¦''¦'¦'¦'¦'¦'¦?mmmmmmm ':¦^:¦:-:-^:^¦:^':¦:¦¦>¦^:¦^l¦:¦:¦:^:v^:^¦:•¦.»:v:-*.¦^:¦¦^ 1 Sr. André de Faria Pereira Durante as manobras aéreas de Dublin, dois aeroplanos chocaram-se no espaço VARSOVIA, 27 (Havas) Durante aa manobras, aéraas .«te Dublin, doía. aviões chocaram-se em . pleno vôo e precipitaram-se em chammas ao solo, destroçando-se por completo. No de- satre pereceram tres aviadores e um outro recebeu graves ferimentos. Na mesma .ócíOsiãò verificou-se ou- tro accidente em Çue foi victima do piloto do apparelho.¦'- 1 | Um aspecto da romaria ao túmulo de João Pessoa; no medalhão, o pa dre Almeida Leal, um dos oradores

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nicas coisas gue elle não perdoauc o achem são exactamente feio

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razão única c. aquella. llon.¦m, entretanto, cnconirçi.0 zan-adu. na. Avenida.) ¦EU — Bom dia, PoetaiELLE — Gomo vae?EU — Está zangado hoje?ELLE — Não me fale! Você nem

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Is derrubadasde interventores

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Aquella nóõropólo, dopois das 10horas, estava completamente, tomadapelo povo, mas somento pouoo ancesdas 18 horas 6 quo tove inicio a com-memoração, com a chegada do chofodo govorno provisório, ministros e ai-ta» autoridades civis o militares.

Collocados om somi-circulo, deanto dotúmulo do grando parahybano, ouviu-hc o primeiro orador, quo foi o sr. An-tonio Carlos, seguindo-so com a pala-vra um representante da Parahyba ouma senhora, quo falou em nomo damulher brasileira.

Depois desta ultima oração, urn tc-quo do cometa pediu silencio. Então,o sr Getulio Vargas pronunciou, n«ntoao apparelho adaptado ao processoSpinelli, a palavra "Nego", om tomforto o claro. Immediatamente, o tu-mulo do João Pessoa illuminou-so, eu-íoando .0 íeitó nma estrondosa salvado palmas.

As bandas militares executaram ohymno "João Pessoa".'

Os discursos continuaram. Uin cava-lheiro, a quem chamaram do dr. IVpiorou, falou quasi uma hora, sendointerrompido, do vez cm vez, pelo po-vo, quo reclamava a cessação do inter-minavcl improviso,

Quando o microphone annunciou queiu, falar o sr. Oswaldo Aranha, ouviu-so prolongados applausos. O ministroda Justiça tevo poucas palavras, cheias,110 emtanto, do enthusiasmo e ardorcivico, o quo motivou uma verdadeiraovaç.ão.

Ainda oraram, um representante doCentro Parahybano e um menino.

Quando a cerimonia terminou já oranoite. .A TRANSMISSÃO DOS DISCURSOS

' Todos os discursos pronunciados noCemitério do S. João Baptista, foramtransmiti idos pela Eadio Educadora.

NO EADIO CLUBPor iiitciriuedib do Eadio Club do

Brasil, o dr. Washington Garcia pronunciou um longo discurso, apreciando apersonalidade de João Pessoa, em fa-co do momento sociológico quo deter-minou o desapparecimento do saudosobrasileiro.

O RETRATO DE JOÃO PESSOAO grande retrato . do João Pessoa,

collocado .junto ao mausoléu, antes deser illuminado, estava coberto pornma bandeira pnrahybana, cedida pe-lo Centro Parahybano,

REVESTIRAM-SE DE MUITO BRILHO E DE UM SADIÜENTHUSIAS MO CIVICO _ill.; |

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Eü/.-lhe alguma?_ - A mim, não; mas ao

>(iico Campos. Escute você... O"ico alimentava muito occulla-nente o desejo de ser presidento'a ftopuiblica, quando vier a Cons-ituição. Elle sabe. porém, que aandidütura lançada com muitantecedéricia' c caudidalura "quei-íada".

EU - E' certo.ELLE — Qus iez-o Chico? Uma'oijii infôlligeíitè: 1'oz o'velho Ole-¦ario atirar a candidatura do

iVehcèsláü Bra/, para que a "quei-nom"...

EO -- E surja a delle?ELLE - Exactamente! O

lio Carlos, porém, percebeu"J. e architectou outro,'•Queimar" a candidaturaliioó, junlo ao OlegarioIEU — O que? Mandou lançar

tmbem a candidatura do Chico?ELLE — Qual o quei Fez coisa'-milo peor: incumbiu o Assis'''laífaubnand de promover a im-

'icssão, em volumo de luxo, de¦'los os discursos parlamentaresIn Chico...W.T — E' uma bella homenagem.IV^nus nâo comprehendo porque

. 'Uii: issb o "queimará" junto aoe&ario. Só se fòr por inveja...ELLE — Qual! O Olegario nnn-1 falou, a não bct pregando, co.i(1 pastai; protestante, em Pa-'v ¦ • Mas tom, como vocô sabe.

uio, ódio de caduco, ódio mono-«laniaco, contra o Bernardes... Eiw isso os disDVírsos do Chico,Quando deputado, ' vão enfurcel-o...

EU — 0' Poeta, explique-se!ELLE — o' homem! Vocô enlãonao sabe que nunca ninguem, co-10 o Chico, naqucllo lempo, en-rossou o Bernardes?!...

O sr. Oswaldo Aranha, que regresso vi, hontem, da capital paulista

EGO.

Uma exposição na Escola deAgricultura, de Viçosa

VIÇOSA. — (A ESQUERDA) —u>m a presença de mais de mil pes-«>as, coiitando-se entre essas in-números fazendeiros, íoi inaugura-«a hoje a grande exposição annual«a Escola Superior de Agriculturao veterinária desta cidade na qualligaram expostos cerca de 500 pro-uuetos do estabelecimento, o actoinaugural loi presidido pelo vigáriopadre Álvaro Borges, sendo a expo-«çao deste anno considerada a me-«or do Estado.

Esse certame permanecerá abertoa'« o cia là àe agosto próximo.

O sr. Oswaldo Aranha regres-sou hontem de São Paulo. Re-gressou radiante eom a victoriaconquistada, com a solução felizcom que se encerrou o caso. po-lilico paulista. Quando' o pro-curámos, em sua residência, logoapós a sua chegada a esta capi-tal, encontrámol-o comum sor-riso de júbilo, que era a expres-são do seu contentamento peloremate efficaz da missão «iuc olevou a São 'Paulo.

' O illustre titular da pasta daJustiça recebeu-nos gentilmente,na varanda de sua piltoresca vi-venda dc Aguas Férreas'. Solici-támos a s. cx. uma entrevistasobre o caso paulista, que tãò vi-vãmente empolgara a opinião pu-blica.

O sr. Oswaldo Aranha pro-curou escusar-sc. Allcgou queestava cançado, que já havia diloludo sobre o caso de São Paulo.E accrescentou:

Tudo quanto eu disser agoraha de ser uma "reprise" do quejá disse...

Entretanto, deve haver ain-da, por abordar, alguns aspectosda questão sobre os quacs_ seriainteressante ouvir a opinião dcv. cx... — objeclámos.

Esse recurso nos valeu. S. ex.consentiu, afinal, em falar, ac-centuando, porén\ mais uma vez,que não íamos ouvir novidadealguma. E, emquanto foi servidoum saboroso café, assim nos talouo sr. Oswaldo Aranha:

Antes dc tudo, quero escla-recer que a solução feliz dada aocaso politico paulista nao 101uma victoria minha. Foi uma vi-ctoria de todos. Uma victoria tleSão Paulo e dos paulistas. Houveum concurso de boa vontade porparte cle todos. Todos contribui-ram para o bom exito da minliamissão. João Alberlo muito ,se.esforçou e o mesmo suecedeu,com Miguel Costa. O sr. PhmoBarreto tambem foi um collaborador valioso e dedicado... Mas. sea alguém cabem louvores pela so-lução feliz do 'caso paulista, essesapplausos devem ser para o chercdo Governo Provisório, sob cu.iainspiração foram conduzidas to-das as "demarches"..."O SR. PLINIO BARRETO NAO

FOI INTERVENTOR PORQUENÃO QUIZ..."

S. ex. calou-se. l5™vocámol-o,enlão, com uma pergunta, parareatar a palestra:

_ V cx. insistiu com O sr.Plinio Barreto para que aceitasse

A FLAMMA ETERNAEm fronto ao túmulo dc João Pes-

rôa foi collocado, pcla maiiliã, um vivobronze conbcudo uma lâmpada eterun,do còr vermelha. Kepvesciita. a fiam-ma eterna, o culto dp povo á memóriado grando sacrificado.

O broiii.0 é offerta do Centro dcDefesa dos Idoaes Revolucionários.COMO TRANSCORRERAM AS HO.MENA&ENS A' MEMÓRIA DEJOÃO PESSOA, EM NICTHEROY

TranscoiToram, num ambiento doprofundo respeito o intensa Vibraçãocivica., as homenagens promovidas pelo"Centro Civico João Pessoa", do Ni-cthoroy, em commemoraçâo ú passagemdo 1." anniversario da morto do gran-do par.nliybano.

Cumpriu-sc &¦ risca o programmasondo inauguradas as placas damaJoão Possún, antiga, dos Corroas, uobairro do Santa Kosa e realizada; ás 16o 30 horas,, a sessão solenno no Thea-tro Mimiicipal, na qual diversos orado-rea evocaram, em discursos eurpolgan-

,tes, a personalidade cyclopica dogrande morto.

A estas selennidades compareceramos representante» das autoridades doEstado e do Municipio. ,

A HOMENAGEM DOS AMIGOSISTa Eadio Sociedade Mayrink Veiga,

vealizou-sc, íi noite, a homenagem quediversos amigos do'grande vulto revo-

mi ..xvmmjmt-**

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A familia dc João ressoa, che-pando ao cemitério, c o retrato f ,do grande brasileiro, illuminado Xdistancia pelo tclcgraphista. Spi- ¦

nellilucionario que foi João Pessoa, den-;.t.ro os quaes se destacavam os drs.Afranio dc Jjfèliq Eranco. ministro das-líclaçõcs Exteriores; ,Djalma o Carlos,Pinheiro Chagas; Josó Abreu, Eusta-chio Alvos o outros promoveram, ás 21;horas. Constou do sessão civica presi-:dida pelo dr. Afranio de Mello ITran-,co, ministro das Relações Exteriores,,o qual explicou os r-eus fins. ..

Depois oecupou o microphone o dr.Josó Américo, ministro da Viação, quefalou em nome dos revolucionários doNorte, o dopois o dr. Mario Brant, pre-,sidento do Banco do Brasil, em noiiic'1de Minas.

Os Hyimios da líovolurão foraai'eanl.ados pelos srs. Èr.ineisco Alv.'s,Sylvio A"icira e Gastão Formenti com,acompanhamento, do orchcslra

a interventoria, antes de sc cogi-tar da escolha do sr. Laudo deCamargo?' — Pódc declarar que o sr. Pu-nio Barreto só não tomou posse dogoverno de S. Paulo porque nãoqiiiz. Insisti tenazmente para queaceitasse a interventoria. Fiztudo para que reconsiderasse oseu acto, dc renuncia ao governo.Mas o sr. Plinio Barreto sc ob-slinòu na recusa. Achou quç asua posse podia dar logar a inci-dentes, a perturbações da ordem,o elle só deseja a tranquillidadee o progresso de S. Paulo. Eu es.tava disposto a garantil-o na in-terventoria c dispunha de forçaspara isso. Mas o sr. Plinio nãoquiz, declarando, aliás, que nãocra "guerreiro"...

O sr. Oswaldo Aranha fez umaligeira pausa e observou:

— O sr. Plinio Barreto c umnobre caracter, um exemplo edi-ficante de nobreza, de cavalhei-rismo e de desprendimento. E'um dos homens clc verdadeirovalor que S. Paulo possue. E' utnjurista de notável saber, é umpaulista digno de. dirigir os des.ti nos da sua terra. O seu gestodignificante é desses que só podemmerecer geraes applausos...

NOVO INTERVENTOR E SEUSSECRETÁRIOS

O sr. Oswaldo Aranha fala,então, do novo interventor pau-jlista:

— O governo de S. Paulo estáentregue a um paulista illustre,á uma figura impolkita de magis-trado. A sua condueta lem sidode tal modo recta que o seu nomereuniu o applauso de todas ascorrentes politicas. O sr. Laudode Camargo se impoz á confiançade todo o povo dc S. Paulo, su-biu ao governo cercado das sym-palhias geraes e estou certo dcque saberá conservai-as. Os pro-positos revolucionários são a mo-ralização administrativa e a rc-construcção do paiz. O program-ma da revolução é reerguer oBrasil c tornar honesto na suaactividade c nas suas intenções ohomem publico. O sr. Laudo deCamargo é a incarnação dessesprincípios que regulam a obra re-volucionaria. A escolha do novointerventor paulista não podia tersido mais feliz. O povo paulistarecebeu-a com as mais vivas de-inonstraçôes de júbilo. Houvemanifestações grandemente signi-ficativas. nas quaes foram accla-mados os nomes de João Alberto.Laudo cle Camargo. Plinio Bar-

O PRIMEIRO CASO A"RESOLVER — FALA-SE, ENTRE OUTROS,

NO NOME DO TENENTERUY ALMEIDA, PARASUBSTITUTO DO PA-

DRE SERRA

A

demissão do padre AstolphoSerra da interventoria do Mara-nháo póde-se considerar umacoisa definitiva: cogita-se, já, de

dair um substituto aquelle delegadodo governo provisório, que desmere-ceu das graças deste, depois de tercaido das graças do céo...

As "demarches'* estão sendo «nca-minhadas por tres "leaders" do nor-te, o major Juarez Tavora, tementeJuracy Majalbães e ministro JoséAmérico da Almeida.

Soubemos que entre os nomesapresentados, figura o do tenente Buyde Almeida, distineto official, revolu-clonario desde 1922. E' o mais cotado

Fala-se, no entanto, por informa-ções vindas do Maranhão, que o pa-dre interventor, não parece disposto adeixar o governo com um simp.es te-Irgrammfl de ordem. Adeanta-se. aesse respeito, que se arregimenta nwa

Vilreios üs te leis«: 1

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polícia revolucionaria já vse teoio iam-bem as soas garras aparadas...

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Um delegado ás voltas com um processo na Pro-curadoria Geral do Districto

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Tenente E«y Almeidaofferecer resistência, muito emboratodos estejam convencidos do contra-rio, pela impossibilidade material de ssoppôr ás deliberações que forem to-madas aqui.

O certo é que o padre está com osseus dias contados. Até o fim destemez, provavelmente, ficará soluciona-do o caso O Maranhão encabeçará;,assim, a lista das derrubadas de in-terventores cjue vão ser feitas em ai-guns Estados do norte.

O carioca já se tinha deshabituadoda existência de um órgão de contro-le para as arbitrariedades policiaes.

Com a demissão inopinada do se-nhor André de Paria Pereira da Pro-curadoria Geral do Districto, insti-tuiu-so nesta capital a "dictadurapolicial", que um decretinho de 1828já creára no papel.

Desde então, o prurido autonomistaa.uc entrara a se verificar na Justiça•'sarou" como que por encanto. Náohouve mais sentenças, nem accor-dams "para publicar". Não se lerammais officios, despachos, promoções,nem entrevistas "de escachar".

Tudo se reintegrou na bôa paz aoSenhor, como si vivessemo^a melhordas horas no melhor dos mundos.

Com a victoria da Revolução, avolta do sr. André de Paria Pereiraao seu posto de combate não mudouem nada a face das coisas, porque,senão na realidade, pelo menos porhypothese, a Policia so regenerara...

A ida do sr. Luzardo para a Che-fatura, a nomeação dos "juristas"para as delegacias auxiliares, a de-m!ssão em massa dos subalternos vi-ciados pelo "virus" das administra-ções passadas, operaram o milagre daresurreição das enxovias e das ge-ladeiras:

A' medida, porém, que o tempo toipassando, a população foi vendo quepara que a Polxla se tornasse ''corio-lanica" nã0 era necessário que per-manecesse á sua frente o senhorCoriolano de Araujo Góes,

Mesmo com outra gente os erros se

reproduziam, os abusos se tornav.am.averificar, as arbitrariedades continua-vam tão freqüentes cont0 dantes.

Foi, então, que se sentiu a 'falta ciaProcuradoria antiga. O sr. Paria Pe-reira se fizera desembargador. Osseus coadjuvadores de, 1928 e 1929. an-davam por ahi dispersos,, taciturnos,com um medo horrivel da degola, doalfange dictatorial...

Mercê de Deus. si não ha "bem.quesempre dure", nâo ha tambem mal,por maior, que não aqábè.

E a impunidade policialesca, co-riolanica, ou luzardica, logalista ou'revolucionaria.' constitucional ou pro-visoria, tevfe um dia em que.acabou.

O caso acaba de nos ser trazidoao conhecimento sem detalhes, mascom as indicações bastantes paraque se perceba a força dos "sym-ptomas".

Um individuo teve ordem de pri-são eni uma das delegacias dossubúrbios. Como a ordem fosse, ma-nifestamente illegal, o preso ponde-rou que não podia submetter-se acila. Foi quanto bastou para que osdepositários da autoridade publica, osencarregados da manutenção da or-dem da segurança e da tranquillida-de dos cidadãos agarrassem o des-graçado e o cobrissem de golpesde

'navalha, faca, murros, soecos e

pontapés. Era de esperar que setratando de uma policia liberal, mo-ralizada. revolucionaria, esses agen-te* fossem severamente punidos.

(CONCLUE NA 6» PAÜJ

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Sr. André de Faria Pereira

Durante as manobras aéreasde Dublin, dois aeroplanos

chocaram-se no espaçoVARSOVIA, 27 (Havas) — Durante

aa manobras, aéraas .«te Dublin, doía.aviões chocaram-se em . pleno vôo eprecipitaram-se em chammas ao solo,destroçando-se por completo. No de-satre pereceram tres aviadores e umoutro recebeu graves ferimentos.

Na mesma .ócíOsiãò verificou-se ou-tro accidente em Çue foi victima do •piloto do apparelho. ¦'-

1

| Um aspecto da romaria ao túmulo de João Pessoa; no medalhão, o pa dre Almeida Leal, um dos oradores

Page 2: ju. - f .,..» ^ ^T^!!'?r'T- F*^SS ¦ *•*; .:* RIO, 27 -7 — 1931memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01088.pdf · posse por que não quiz — 0 novo interventor paulista e

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A ESQUERDA SEGUNDA-FEIRA, 27 — 7 — 193,

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Fora de cogitações...A util actlvldade do Ministério do

Trabalho podo sei* aferida ou avalia-da pola pessoa quo o dirige. O tir.Lindolfo Collor, com elfclto. tem serevelado um ministro à altura dnobra revolucionaria... Promctteuacabar com os "som trabalho" dotodo o Brasi) o o que se verifica 6qne, todos os dias, o numero dessascreaturns. victimas da situação fl-nanceira, augmenta progrcsrivnmeti-te. O antigo desfruetador da velhaRepublica toma medidas, reúne nopeu gabinete ministerial as portesinteressadas, manda bater chapas.om que aparece, sempre & cabecnirada mesa, em attitude de quem temgrandiosos planos cm vista.

Promette. Vão vGr como tudo seresolverá. Se consegue embarcar doispara os campos, no dia seguinte lávem uma lista immensa de funecio-narios que o próprio governo põe r.aa-ua para alllvior as verbas.

O ministro leva a mão ft cabeça.Mas, depois, calcula que so o gover-no não proceder dessa maneira, oMinistério do Trabalho perde a razãoda sua existência.Que fazer? Paciência. Vamos paraa frente. Continuemos a prometter opão.

E assim vive esse departamento detapeação. A sua utilidade e efficlen-ola r,ão tão precárias, quo os grevistasdo São Paulo, na sua recente attltu-tle, nem se lembraram de que o talMinistério existe,

Tanupem, cremos que o sr. Collorlá não iria. Da primeira feita, quasilhe arrancaram os óculos e o indefe-ctivel charuto...

Congresso assucareíroDeverá inaugurar-se amanhã, «a

capital ¦ fluminense o CongressoAssucareiro, no qual serão estudadas¦medidas nttlnentes ao amparo daproducçâo assucareir.a e da valoriza-ção desse producto, que constitue umanas bases da economia nacional.

De longa data, a producçâo assu-careira vem soffrendo os mais sériosembaraços, nor falta de estimulo eprotecção offieial.

A escassez do credito, os gravamesda tributação e o enoarecimento dostransportes acarretam pesados ônus áindustria assucarelra, sem que nadase tenha leito de pratico e razoávelem seu beneíicio.

Os meios assucareiros novamente seagitam, em defeza dos seus interesses,na convicção de que a mentalidadedos nossos governantes se modificoue hojo já não desprezará, como ou-lr'ora, as classes que constituem astorças vivas da economia do paiz.Oxalá o referido Congresso consi-ga, harmonizando os interesses dosproduetores com os intea-esses do Estado, resolver a situação econômicadaquella que é unia dns nossas prin-cipaes industrias.

Record" de proteccionismoAs recentes reformas do ensino que'

o' sr. Campos tem mandado elaborarpara executal-as em doses homeopa-thicas (ainda bem!) ou archival-asem sua pasta, mas visando semprejustificar com aparatosa publicidadeem torno dellas, a creação do seu Mi-¦nlslorio, distlnguem-se sempre pelanota dominante do proteccionismo. Sãoria hontem as nomeações escandalosasüo enteado do sr. Plinlo Casado parasuperintender um serviço enxertadoU ultima hora no orçamento da edu-cação profissional e as dessa chus-ma fie incompetencias que o capu-chUmo politico do sr. Ministro eu-xtrtou na inspectoria do ensino sercündario.

O "rtcord" do proteccioaismo es-tava. porém, reservado ao ensino com-mercial e teve como base essa figuraclássica de "cabide" de empregospúblicos que era na Republica Ve ¦lha ou continua a ser na "Nova" osr. Victor Vianna.

Convidado paia elaborar a reformado ensino commercial a cargo do Mi-nisterio da Educação, o sr. Vianna.está olaro que na supposição ingênuacie que não fazia obra "pro domofiua", propõe que os vencimentos doSuperintendente desse mesmo ensinopassem a ser de 2:200SOOO quandoeram apenas de um conto de réis porinez...

E o sr. Campos, que aceeita essamodificação orçamentaria nos aper-tos da época presente, em recompensaaos servços desinteressados de quemelaborou a reforma que teve a suaassignatura, nomeia o mesmo sr. Vi-ctor Vianna para o cargo de Superin-tendente.

Si isso é ensino commercial. nãosabemos bem. Mas que é commerciode ensino, ninguém o contestará.

As commissõessuspeitas...

As boas intenções com que a nova Republica se apre-sentou e que foram tão intensamente alardeadas, soffre-ram diversos golpes imprevistos, maximé no tocante ámoralidade das coisas. O governo ha de estar convenci-do de que não é fácil remodelar, dum dia para outro, aface da terra.

Pode parecer impertinencia nossa o estarmos aapontar, freqüentemente, as falhas mais sensiveis daactual situação. Si isso, acaso, não é agradável ao gover-no, tambem não é do nosso agrado. Elogiar sempre émais commodo, mais suave. Ha, porém, o dever de adver-tir e censurar, e que ao jornalista não raro se impõe demodo indeclinável.

A nomeação das commissões de syndicancia foi umadeliberação infeliz, segundo os factos se encarregaramde demonstrar. Ha muitos mezes está esta verdade sobe-jamente evidenciada aos olhos de toda a gente.

E' quasi certo que o governo, nomeando-as, agiu debôa fé. Mas é fora de duvida que ellas falharam comple-tamente. Após oito longos mezes de installação de todosesses órgãos de inquérito nas repartições publicas, nin-guem conhece o resultado de sua actividade. Ellas nãochegaram, ao que estamos convencidos, a resultado ai-gum. Dir-se-á que diversos processos em andamento naJunta de Saneções se baseam nas syndicancias feitas pe-Ias respectivas commissões. Apenas, esses processos na-da significam pois, nelles, os indiciados respondem porquestiunculas ridículas. Si negócios escandalosos houvena administração passada, ainda não appareceram. Ora,de duas uma: — ou irregularidades sérias não existem ouas commissões não querem ou não podem apural-as. Emqualquer das hypotheses cumpre ao governo dissolvel-as.Não queremos fazer juizos temerários. Mas as autorida-des superiores não devem ignorai que, ha muito, váriasdessas commissões despertam suspeitas. O que se diz èque ellas ou, melhor, seus membros exploram o encargoque o. governo lhes deu. Ha advogados que, por se acha-rem encarregados de syndicancias, arranjam optimosnegócios de advocacia administrativa, e vão ganhando,satisfeitos, a sua vida. Chega-se a formular ainda outrasaceusações que não podem escapar ás attenções do go-verno, mesmo porque andam por ahi de boca em boca.

Havendo o propósito honesto de moralizar as coisas,nada mais natural que ouvir, do publico, essas aceusa-ções e assumir, em face dellas, uma attitude maisenérgica.

Emquanto funecionam ou fingem funecionar ascommissões de syndicancias, numerosas pessoas, sobreas quaes recaem suspeitas de traficancías, no quatrien-nio passado, têm os sus bens interdictados, com extra-ordinários prejuizos. Ficam, todas essas pessoas, algu-mas indiscutivelmente ihnocentes, á espera de um laudoque as commissões não apresentam porque não queremou porque não trabalham.

Tudo isso, que é innegavel, se resume, afinal, emgrande irregularidade, que evidencia descaso da admi-nistração, pela normalidade das coisas no paiz.Bem andaria o governo, portanto, si acabasse com acomedia das commissões de syndicancia. E' hora de des-cer o panno de boca. As platéas já estão cançadas. Todosos espectadores, ainda os mais pacientes, estão fartos deenscenações. Vamos cuidar de coisas sérias, que sejamrealmente úteis ao Brasil ?

leCENTRO CEARENSE

Homenagem a Juvenal Gale-no e João Cordeiro

O Centro Cearense realizará ama-¦hã, terça-feira, uma sessão magna,reverenciando a memória do gran-cie poeta Juvenal Galeno e do ardo-roso abolicionista João Cordeiro, —duas legitimas glorias da Teira daLuz.

Nessa sessão que terá inicio ás 201\2 horas, no salão nobre da Liga dcDefesa Nacional (Edificio do SillogeuBrasileiro", falarão sobre as perso-nalidades dos dois eminentes cearen-ses o dr. Gustavo Barroso e dr, Al-varo Bomilear, respectivamente.

A entrada será franqueada e a Di-rectoria do Centro está expedindoconvites especiaes ás autoridades evultos de destaque da colônia e doNorte, devendo comparecer o dr. Jo-sé Américo, Ministro da Viação, ma-•jor Juarez Tavora, dr. FernandesTavora, Interventor Federal no Cea-rá.

Clfisn(BARBOSA GONÇALVES, especialmente

ESQUERDA")para íí

Ha distineção de côr, emSão Paulo?

RIO CLARO, 25 — "A Esquerda"— Rio — Srs. Nick e Bell, membrosdo "Jazz-band Stretton", de LittleEsther, foram recusados nos barbei-ros em razão de serem pretos. Inter-ros em razão de serem pretos. Invés-tigando na Prefeitura foram infor-mados de ser isso velho costume nacidade.

Esse facto causou sensação e pro-testo por saberem os recusados queno Brasil não ha distineção de côr.

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Um operário esfaqueadoO operário Genesio de Souza, de côr

preta, de nacionalidade brasileira, com21 annos de idado. solteiro e residen-to á Villa ltatiaya, em Merity, hon-tem. pela manhã, foi medicado, noPosto Central da Assistência, porapresentar um ferimento transfixan-te no braço direito.

Interrogado, o ferido negou-se aprestar declarações.

Entretanto, consta ter sido ferido,ria localidade em que reside, devido auma rixa com um rival em amores.

A tradicional agremiação partidária,cujos albòrés surgiram com a Republi-ca do 89, a notavol agremiação que, uolongo decurso do -10 atmos, tantos otão valiosos serviços vem prestandoá sua terra c ao Brasil, não ó dessespartidos políticos quo precisam o re-clamam propagandas o louvores.

O P. R. M. — atalaia vigilantodas aspirações mineiras — ó o polomagnético para o qual so voltam osolhares confiantes dos montanliczesnos momentos graves da vida do Es-tado c da nacionalidade.

A nossa confiança o o nosso appel-lo sonipro so volveram para elle, quejamais deixou do nos attender — oattender do modo mais honroso e sa-tisfátorio possivol.

Por isso, o P. lí. M.j para conti-nunr a vencer sua rota na estradaampla dos ideaoa alovautados, não pro-cisa do propaganda» o do louvores:seu nomo aürifülgonto está gravado cOmos caracteres mais indeléveis no cora-ção agradecido do povo mineiro —povo invicto o destemeroso quo lho cs-cudn. a acção o lhe prestigia os ideaes.

Em quarenta annos do existênciaproliidosa o profícua, sempro a sorvi-ço das causas nobres, com abnegaçãoo desprendimento inoxccdivels, pres-tou ú sua terra o ao sou paiz os maisrelevantes o nssignalados benofi-cios.

O decano dos partidos mineiros deuá Minas o á Republica, verdadeiros es-tadislas quo honraram os elevados pos-tos a quo al.tingirani, para gloria oorgulho do Minas Geraes c do suagente.,

Doutro as figuras mineiras quo oP. lí, M. dou á curul presidencialda Ropublica, cumpre-nos destacar oexmo. sr. dr. Arthur Bernardes, cujogoverno, tumultuoso o agitado, — por-quo mal eomprohendido por muitos —conseguiu elevar As alturas nunca at-tingidas o credito o o renome do Bra-sil dentro do paiz o no estrangeiro.

Basta recordar-so que o dr. Ber-nardes governou num periodo do hi-

i tas o sobrestUtos o uo eutaalo cousç-

guiu manter o cambio num equilibriosurprèhendente.

Portanto, a conclusão 6 esta: seráloucura desmedida, será cstulticio con-summada o será mesmo ingenuidado in-fantil, pretender-se apagar a figuraempolgante do Arthur Bernardes o fe-cliàr o ciclo luminoso do P. R. M.

OP, R. M. jamais será osphacola-do, jamais sorá substituído por ajun-tamontos sem programmas e sem prin-cipios.

O P. lí. M. tem um passado do lu-tas elevadas o do glorias immarcessi-veis; o P. R. M. ó um repositório dotradições bellissimas, 6, numa palavra:um verdadeiro evangelho civico.

O P. It. M, está prestigiado pelatotalidade do povo mineiro o tom adirigir-lho os destinos nomes que porsi sós representam programmas defini-dos o prenunciam victorias: ArthurBornardes, Alaor Prata, Noronha Gua-rany, Affonso Penna, Afranio doMello llYanco, Mario Brant, ChristianoMachado, Lovindo Ooelho o muitos .iu-tros valores moraes o mentacs.

Agora suas hostes acabam de sorfortalecidas o glorificadas com munomo nacional: dr. Bias Fortes Fi-lho, represou tanto illustro daquelleapóstolo illuminado das montanhas doMinas, qüo foi seu saudoso pae, dr.Ohrispim Jacques Bias Fortes!

O partido a quo pertenceram ho-mens como Ohrispim Jacques Bias For-tes o Raul Soares do Moura, ó um par-tido historicamente vencedor, é umtomplo do civismo em cujos altaresrezam nove milhões de mineiros as pre-des sublimes do patriotismo.

Minas Geraes sustentaeulo do Di-reito, Minas Geraes baluarte da Jus-tiça, prestigia, apoia o foiltalea; suaCathedral Civica quo, altiva o herói-ca, obscureco o apaga com a fulgeeen-cia do sous ideaes o do suas tradições,os ajuntamentos faccioaos, sem prin-cipios, sem directrizes, sem rumo o semmota!

O P. R. M. sempre venceu galhar-(lamento e ha do vencer, com olegnn-ei.i o nobreza, na hora angustiosa quepassa....

Pedradas...I Pontos de vistal ImusicajJNessa pendência da intcrvon-

lorla do S. Paulo, nunca sí pon-sou quo o sr. Oswaldo Aranha,fosse dar o seu laudo a favor doministro do Supremo Tribunal rteJustiça, de S. Paulo, dr. Camar-ro, nomo não lembrado antes,mas que tinha quo apparocer pa-va descrédito do dlctado popularque, só para descer, é que ajudamtodos os santos... Palavras soliaspelos lábios do general Isidoro,cm palestra comm!go, e, depois deme dizer — cu cá amargo no mouostracismo meu impensado gestoclc ter sido um dia revolloso, pro-seguiu:

Nunca pensei cm tal esco-lha, não porque S. Paulo nfio amerecesse por esta ou aquella ia-2ão, favorável ou desfavorável;não porque o escolhido não more-cesse o cargo em que se acha cm-possado. E' que a revolução tevecomo fim capital Implaular orespeito ás leis escriptas, cumpril-as e obedeccl-as, regenerarem-se os costumes, emfim. Um dia,veiu um decreto prohlbindo que,terminantemente, fosse qual fwsco motivo, os magistrados não po-deriam ser afastados dos seuscargos para exercerem quaesquer'outras funeções remuneradas ounão. nem mesmo serem nomeadospara commissões techntcis. OBrasil, de norte a sul. vibrou decontentamento, á publicação dessedecreto. Passam-se os dias Es-se decreto é alterado para "umjuiz" deixar o seu posto c ir serministro num Estado próximo.Mais alguns dias c... não precisorepetir a historia que a historiase repete e me faz lembrar o to-neto dc Raymundo Corrêa:

Vae-sc a primeira pomba desper-Itada.

Vac-se outra, mais outra, emfim,| dezenas...

E, depois de aocender um cl-gorro, continuou:

A que ficará reduzida a Jus-tiça, depois, diga-me ? I Em to-do o caso o Getulio deve saber <>que está fazendo. O Getulio ! OGetulio ! Ao nosso lado, em umacasa dc musicas, nesse Instante,um radio começou a cantarolar,emquanto o general, que notaraque eu procurava ouvir os ver-sos que eram cantados, se despe-diu encafifado:

"Eu hei de acabarCom esse costumeQue vocô temFalando de mimDizendo horroresMe querendo bem"

GAROTO.

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para escriptorios, con-sultorio medico, etc, árua do Ouvidor, 189 —próximo ao Largo de S.Francisco. Tratar ao Ia-do, na gerencia de "ABATALHA".

0 CRIMINOSO INCÊNDIOÒO LLOYD

Ainda nao foi entregue olaudo do exame pericial

Na Ia delegacia auxiliar, presididopelo sr. Barros Júnior, prosegue oinquérito sobre o criminoso incêndiodo Almoxarifado e damnlflcação doArchivo do Lioyd Brasileiro.

Após ter sido submettido a rigoro-so interrogatório, o dr. Joseph Hen-ri, que anteriormente exercera na-quella empresa as funeções de guar-da-livros, foi posto em liberdade,determinando as suas declaraçõesvarias outras diligencias, logo em-prehendidas.

O laudo do exame procedido nosescombros não íol ainda entregue âautoridade competente, apezar dapresteza da informação aos peritossobre a direcçãò dos ventos na noitedo sinistro, informação essa prestadapela Directoria de Meteorologia,

Considerações do capitalimportância são us que, omsou relatório, j^nittiu o sr.Otto NJcmeycr sobro o insti-luto do clefesn permanente docafé o u polilien do cslabili-ziição monetária.

Condemnando as tentativasinfrutíferas do valorização,Uo que resultaram n super-produção o congestionamen-lo dos mercados consumido-res com stocks excessivos,deve ter desfeilo o technicobritannico, em termos inci-sivos, as ultimas illusões dosr. Getulio Vargas sobro osmethodos de defesa desse cdo outros dos nossos princi-pães produetos de exporta-ção agrícola. Restabelecendoo conceito de que o equili-lírio orçamentário ó condição"sino qua non" de estabiliza-ção cambial, reduziu, Iam-bem, ás proporções de iusus-tontnvcl sophisma a doutrinado sr. Lindolfo Collor deque, no Brasil, só por estabi-liznção prévia do cambio .sechegaria ao estabelecimentodo equilíbrio nos orçamen-los.

Cumpro relembrar que, apar da defesa da rubiacea, aocandidatar-se â presidência,annuneiara o sr. Getulio Var-gas o propósito do cnipreen-der a valorização de outrosartigos, quaes o assucar, aliervn malte, a borracha, oalgodão, a hulha negra, etc.,por meio de um apparelha-mento geral de defesa abso-latamente idêntico ao que javinha sendo empregado, pe-los ex-presidentes EpitacioPessoa e Arthur Bernardes,na politica de protecção aocufé. Pouco importa que ochefe do actual governo re-volucionario de s men ti s s c,mais tarde, na plataforma daAlliança Liberal, seus con-ceilos favoráveis ás medidasvalorizadorns até então ado-piadas. Antes de ascender aopoder discricionário e de-pois, na sua curta passagempela alta administração pu-blica, quantas vezes não temsido obrigado o sr. Getulioa renegar as conclusões aque o conduzira a meditaçãodos assumptos nacionaes.?

Quando o sr. Irineu Ma-chado, antes de optar pelacandidatura do sr. Julio

,Presles á presidência da Rc-publica, houve por bem con-sultar o sr. Gelulio sobre oque pensava acerca do sys-tema adoptado pelo governofecicral e pelo paulista para atlefesa da producçâo e a cs-labilizaçãoí da moeda, res-pondeu-lhe o ex-presidentodo Rio Grande, confirmandoos termos de uma entrevistaconcedida, pouco antes, ao"Correio do Povo", de PortoAlegre, e acerescentou, tex-tualmente: "Estou dc accor.'do com ambas essas medidas,

pois acho que devem ser mau-tidas e consolidadas."

Convencido, então, da ne-cessidade da política do yu-lorizução dos nossos produ.ctos, opinava por que "o ap-pnrelhameuto defensivo, com-preendendo o amparo doproduetor e a valorização doproducto, se impunha comoproblema capital."

Assim, os commentnrios dofinancista Niomeyer não des-autorizam apenas as "infeli-zes experiências de valoriza-ção do cufé", mas refutamtambom as opiniões que o sr.Getulio disse haver obtido,pessoalmente,

"pelo conheci-mento da economia nacionale pela directa experiênciaque fez, quando ministro daFazenda".

Quando so realizou, no Rio,em setembro de 1927, a Con-ferencia Parlamentar Interna-cional do Comniercio, coubeao senador francez CharlesDumont, antigo ministro dasFinanças do seu paiz, relatarem nome da delegação fran-ceza, o projecto de resoluçãoapprovado em Paris, pormais dc oitenta parlamenta-res, sobre as condições in-ternacionaes da estabilizaçãodas moedas c dos câmbios.O eminente senador sustentoua these dc que o equilíbrioorçamentário é condição tn-dispensável c que esse equi-Jibrio deve ser até bastantefirme para suppòrlár qual-quer variabilidade do cambiono periodo que precede a es-tabilização.

Quem respondeu ao senadorDumont, em nome da delega-ção brasileira, foi o entãomembro da Commissão deFinanças e aclual minislrodo Trabalho, sr. LindolfoCollor: "Estamos convictosde que, no Brasil, — disses. cx. — uma das condiçõesfundamentaes para o equili-brio orçamentário é, .insta-monto, a estabilização préviado cambio. Sem cambio es-tavcl, um paiz produetor, co-mo o nosso, um paiz, quevive principalmente de seusmercados no exterior, nãopoderia pensar seriamenteem ter orçamentos equili.brados."

Surge, agora, o relatório dosr. Oito Nicmeyer. Conde-mna, ao mesmo tempo, emtermos inequívocos, o planode valorização do café e o daestabilização monetária semequilibrio orçamentário.

Não faltará quem chame áresponsabilidade os homensdo governo passado, poresses dois erros, sobre osquaes recairão, daqui a pou-co, as coloras dos patriotasrevolucionários. Não serájusto que do numero dellessejam excluídos, no ajuslede contas, os nomes dos srs.Getulio Vargas e LindolfoCollor.

.70,10 SEM TERRA.

Amazônia, a ferrados filhos pródigos

O GIGANTESCO ESTADO EXTREMO SEPTENTRIÃOACORRENTADO E HUMILHADO

Baleado por um desconhecido no morro da Mangueira

Na madrugada de hontem, foi pe-dida uma ambulância da Assistênciado Meyer para soecorrer um homemque apparecera baleado na estação daMangueira. A ambulância partiu, re-movendo o ferido para aquelle posto.Ali, elle disse chamar-se Marcellnodos Santos, ser operai-o, brasileiro,solteiro e ter 20 annos de idade, rc-sidlndo á rua Visconde de Nictheroy,n. 24, acerescentando que havia sidobaleado, por um desconhecido, noMorro da Mangueira.

Marcellino apresenta um ferimentopenetrante, na coxa direita, e, como oprojectil ficasse alojado, os médicosda Assistência providenciaram suaremoção para o Hospital de PromptoSoecorro, onde elle vae sujeitar-se auma intervenção cirúrgica para ex-tracção da bala.

Mordido por cãoO menor Waldemar Paz, de côr

branca, com 13 annos do -idade, bra-sileiro, hontem, em sua residência, áma Coronel Pedro Alves, n. 81, brln-cava com um cão, quando o mesmose irritou, mordendo-o na perna di-reita.

Waldemar foi medicado no PostoCentral da Assistência.

Não olham onde pisamA Assistência medicou, hontem, as

seguintes pessoas, que não olhamonde pisam, ferlndo-se por causadeste mau habito: Francisco de Mat-tos, branco, de 17 annos de idade,portuguez, residente á rua Barão den. 67, que pisou numa lata. ferindo-se no calcanhar; e Gaspar de Pinho,branco, de 47 annos de idade. íunc-cionario municipal, morador á rua doPasseio, n. 42, que pisou mini prego.

A Amazônia grandiosa é, somduvida nenhuma, a mais rica e,tambem, a mais infeliz de toda»as regiões do nosso paiz.

Inexplorada na ininiensidade dcseu território retém cm seu seiofortunas fabulosas á flor da ter-ra, nas suas florestas e nos seusrios intermináveis.

Desconhecida, porém, dos lio-mens do sul todos os seus haveresdormem esquecidos na mystici-dade dc suas lendas tomadas comohistorietas infantis sem que seprocure estudal.as, concretizandoum serviço cfficicnlc para seucompleto desenvolvimento.

Com especialidade o Amazonas,a Amazônia é lão desconhecidacm nosso meio e os gêneros dcsua producçâo são tão mal distri-buidos ao consumo que nós com-pramos a castanha amazonensecrystalizada como se ella fossenorte-americana, pois é da Ame-rica que a importamos.

E não se culpe disso o governofederal e sim o estadual que. naRepublica Velha, mantinha aquina Capital da Republica um fun-ccionario ganhando gordo ordena-do para dirigir um mostruario quejamais existiu.

E é de notar que o alludido ca-valheiro encarregado desse mos-truario é dotado de uma intelli-gência fulgurante c uma pennacomo a do sr. Álvaro Maia, o in-terventor que se deixa controlardocumente pelo sr. Barata, doPará, e acaba de entregar o go-verno de sua terra a üm delegadopuramente myope, intellectual emoralmente.

E' facto que os amazonenses il-lustres, asphyxiados em sua pro-pria terra natal se viram obriga-dos a emigrar, victimas de perse-guições dos homens que haviamacolhido com carinho. E estamoscertos, que, no momento, presen-te, não trepidarão em subir aoholocausto governamental desdeque não seja para servirem decapachos e instrumentos a epile-pticos o outros que taes.

O Amazonas já está cheio deretirantes e têin-se dado muilomal com essa espécie dc pragafaminta que ha sido a sua maiordesgraça.

Ha dias positivamos que asIropas aquárteladas uo Pará eManáos, obedeciam tão somenteás ordens do chefe do Governo

UM ESPLENDIDO CONCKUTo n,ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA Dr'MUSICAObrigada a Interromper por nh-''

tempo a sério dos seus concert"-"afim do preparar com os dcvldoj»salos os clifficels conjuntos lnstjlmentaes, inscriptos cm sous inuürarlmas, a Associação Brasileira cie m1sica, jã proporcionara aos souajsociados o ao publico cm corai jjmagnífico concerto no próximo'<$]bodo, dia 1 do agosto, as 17 ho-l,no Theatro Caslno. Tomarão parinesse concerto artistas consagrareipelos applausos do nosso publico jdas mais exigentes platéas e.strajgetras, como Oscar Borgoth, RossJde Freitas o Ophclla Nascimento, sejdo apresentada pela primeira vez jpublico do Rio, uma joven cantor]que, certamente, o seduzirá l!0m 1magia da sua voz privilegiada: ,\i\V\Rudge Hainpskire. O programeicomporta, exclusivamente, -.uuojlbrasileiros, destacando-se a beliijlma Sonata», para violino e piano, âggLeopoldo Mlguez, tão raramento «^cutada, e, em primeira audição, v.ças de Luiz Heitor, Camargo ciua.-.nieri e Fructuoso Vianna, Os Ijlli-.tes se encontram, desdo já á venflna Cnsa Carlos Wchrs Crua da Car»'ca, 47), vigorando preços popu!are9a entrada dos assooiudos se fará, ir.JTdiante apresentação do recibo cio uj|mestre corrente.

Victimas de accidentes, euNictheroy

No poslo do Serviço de Pi-omp:-Soecorro, do Nictheroy, foram raeiacadas, liontem, as seguintes pessoa'victimas de accidentes:

José Drummond, brasileiro, brandsolteiro, com 19 annos do idade, cor.tundido num jogo de "football'' rjpraia do Icarahy:

Fructuoso Emilio da Cunha, bra?:.»loiro, branco, viuvo, com 08 annos i\idade, morador á rua 18 de Março!h, 13, victima do um accidente no tre*balho, no estaleiro dc São Domingos;

Joaquim de Almeida, bra.siiekobranco, com 30 annos de idade, Lsado, morador á ma Galvão. n. 13!victima de queda de bícycleta:

Petronio, flho dc Mario Fonsecabrasileiro, collegial. com 9 annos dlidade, morador na casa n. 3, da VilliPereira Carneiro, victima de mmqueda;

Elmo. filho de Attila Machado, mo.railor á rua Duque Estrada, n. 61, \i-ctima de uma pedrada;

Demetrio Ferro, brasileiro., com 51annos do idado. conduetor do bonde!morador á rua Visconde de Sepeüb...

0 222° anniversario da as-censão de Bartholomeu de.

Gusmão, no espaçoNo próximo dia 8 de agosto, serlicommemorado o 222° anniversario dij

primeira ascensão de um homem noespaço.O Aero Club Brasileiro, o Club <1e|

Engenharia e o Instituto Historie:"estão pro.jeotaiido um programim1'coniimemorativo aquelle feitoBartholomeu de Gusmão.

Provisório, e mal a A ESQUERDA,chegava a Belém, o sr. Barata fezos seus companheiros, alguns mo-ços inexperientes, cheios de vi-soes muilo lindas verdadeiras mi-ragens, reaffirmareni-lho a sua so-lidariedade cm flagrante desres-peito a autoridade do chefe daNação, emquanto elle, o interven-tor Barata, declara ao represen-tante do "O Jornal" de Manáos.que jamais deixaria de controlar oAmazonas.

Um diário ha dias, mal infor-mado, apontou diversos nomes,cada qual menos expressivo.

Temos notado que os amazo-nenses dignos, os mais illustres,mantem-se numa expectativa qua-si descrente da revolução de ou-tubro sem deixar transparecer obairrismo muilo commum entreos povos que compõe esta grandeporção da America do Sul, p««ainda chamamos de Estados li ^*»tdos do Brasil, quando é faclo quesempre um Estado ha procuradoprejudicar o outro, como, actual-mente, o Pará, ao Amazonas. Paraesse facto 6 que chamamos a pre-ciosa attenção dos dirigentes daBepublica Nova, afim de que. aoinvez de um ódio surdo, haja ocongraçamento integral entre osbrasileiros, para melhor a revolu-ção que veiu para o engrandeci-mento e moralização dos costumesdo Brasil.

Conseguir uma victoria maiorainda que a de 2-í de oulubro de1930. ^

Urge, pois, cessar a tutella comque sujeitam o Amazonas e o sr.Oswaldo Aranha, tal como fez comSão Paulo, volte as suas vistas aesse Estado, cujo problema enca-ramos como mais serio que o daterra dos bandeirantes e ouça osmais illustres filhos daquella ter-ra aqui e lá radicados e que estãoauthenlicados com o revolução.

Crianças victimas de quedaiA Assistência soecorreu, licntíif.aos seguintes menores, victimas dlquedas na residência: Américo deOliveira Costa, branco, de 3 annos d!idade, brasileiro., morador á rua An-tonio Rego, n. 211-A, que cortorsio-nou o pé esquerdo; Daniel, branco de9 annos de idade, filho de José Ma-ra Ferreira, residente á ma Cons-lheiro Zacharias, n. 1G5. que soffreudeslocamento do punho direito; Noir,branca, de 16 mezes, filha de Con-stancia da Silva, residente á riraCarlos Vasconceílos. n., 103. casa 3,que ficou com a clavicula esquerdafracturada; e Delphim. branco, do 4annos de idade, brasileiro, morador áAvenida Epitacio Pessoa, n. 112. quesoffreu fractura da base do craneo.

A menina Aldyr. branca, de 2 annosde idade, filha de Manoel de Oliveira,hontem. ein sua residência, á rua daMisericórdia, n. 37. ingeriu, invo-luntaviamente um pedaço de vidro,que lhe ficou atravessado na irar-ganta. Soccoi-rida pela Assistência.foi-lhe feita a extracçao.

CONGRESSO DO ASSUCARE DO Af.COm. MOTOR,

EM NICTHEROYA padido do numerosos industriaes,

foi transferida para amanhã a aber-tura do Congresso do Assucar e ÁlcoolMotor, em Nictheroy. ao qual compa-parecerão os interventores dos Estadosdo Rio c Pernambuco! e os represai-tswites dos governes e dos industriaescios Estados de S. Paulo, Bahia. Snr-fripe e Alagoas.

O congresso será installado no edi-fic-io da Assambléa Legislativa do Es-tado do Rio, ás 21 horas de amanhã.

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Page 3: ju. - f .,..» ^ ^T^!!'?r'T- F*^SS ¦ *•*; .:* RIO, 27 -7 — 1931memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01088.pdf · posse por que não quiz — 0 novo interventor paulista e

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programoune, autotqe a bellissi,

e piano, d«ramento exe.audição, k.nargo Guar.a. Os 1-lihe.

jà á vena»ua da Cario,s populares;se farã, ni».ecibo do tr!.

entes, eitif

de Promphíforam medl.lntes pessoaJleiro, branco!e idade, con.lfootball" mlJutilia. brasi. I68 annos de)

8 de Março, fdente no tra-[j Domingos;t, .brasileiro,!le idade, ca-ilvão. n. I39Jyeleta;•i*lo "Fonseca,

9 annos de1. 3, da Villana de uma

{achado, mo-da, n. 61, Vi-eiro.. com 27)r de bonde».de Sepetiba,'

'io dâ as-lomeu de.spaço

agosto, serániversario dan homem noo. o Club deito Histórico

programmai feito de).

de quedasreu. hontem.

victimas dsAmérico de

le 3 annos de>r ã rua An-iue cortorsio'ei. branco dcde José Ma-

l rua Conse-. que soffreudireito; Nair,ilha de Con-lente á ma

103, casa 3,:ula esquerdabranco, de 4¦o. morador á. n. 112. quedo cranco.

:a. de 2 nnnos1 de Oliveira,cia. á ma daigeriu, invo-ço de vidro.ido nn Rar-, Assistencia,

ASSUCARMÍOTOR,ROYs industriaes.anhã a ober-iUcar e Álcool

qual compa-s dos Estadosi os reprfiseri-os industriaes>, Bahia, Ser-

tllado no edi-*lativa do Es-i de amanhã.

EXCXT>00000$1

lll simo poliíico op!0O Egypto, ító vezes,, costuma

Bwareoer nos tclcgriunmas.Quando lia alguma enchente

no Nilo. Quando alguma epi-di-mla maln mals d0 mil íel"mus Ou quando algum avia-

dor so extravia de algum»Hd" e depois de dez dias dodcsapp.irecido 6 visto uma tar-do om Alexandria ou no Cai-r°MÍw ó bastante que o Nilovolte ao leito, e os mil fellahsdesçam ã terra, e o aviador re-torne.ao "raid", para que asagendas t-elegrniphdciis se es-óuHcain novamente do Egypto.

O que se possa, todavia, ago-ra, ali, c immensamente signl-íicntivo.

O Egypto vive, nesso lnstan-le, uma hora decisiva para osseus destinas.

A situação de Puad I, o seurei puramente

"in nomlne", éd'.s mais precárias. Toda a ia-jnlila real já íez sentir o seudesgosto pelas suas attitudes.•Vnda ha íwucos dias, os prin-cipes Ornar Toussoun, Molia-med AH Nablls, Said DavidAmr, Ibrahim, Molwimcd AliIiiiiim e Ibrahim, Hallm dei-taram manifesto hypothecan-

do u seu apoio franco aoso combatem. No em-

tanto, Puad é um homem cul-lo, cultissimo mesmo, a quom

o Egypto já deve a sua pri-meira Universidade e agora hayatico uma academia axabe,para preservar as verdadeirastradições do seu bello idioma.

Todas as sympathlas politi-cas, de gregos e troyanos. quemas dcsiructa nesta hora é ls-mael Sidky Pachá, que é o pri-meiro ministro do governoeKjpcio e, na opinião dos jor-n.ilistas europeus acreditadosno Cairo, "o politico mais nota-vil em todo o seu paiz".

O predomínio de Ismael, em((liem as grandes potências/ acomeçar pela Inglaterra, confiamcegamente, acarretou, como eranatural, como consequencia im-médiata a condemnação á mor-tc de todas; as correntes demo-craticas oue se esboçavam já noEgypto.

O partido mais prestigioso, de!P24 para cá. era o mais avan-çado om matéria de reivindica-çóes políticas. Era o "Wafd", opartido criado por Laghloul Pa-

chá, tido como '•o apóstolo daindependência egypcla". Em1030, o "Wafd" íez 229 depu-tados na Assembléa Nacionalcontra, o que foi quanto conseguiram fazer todos os outros parti-dos reunidos — os "liberaes" deMahmoad Padhá — o Ittihad queé o partido conservador o"Illsbcl Watani", nacionalista

extremado — e o "Shnab", quose intitula de "partido do po-vo", mas que, em verdade, é foi-to apenas dos transfugas do"Wafd" e dos "liberaes".

Com o prestigio crescente deIsmael Sidky Pachá, o "Wafd"perdeu toda a sua força. Naseleições de agora, o seu papelfoi puramente negativlsta. em-pregando-se apenas em boycotaras. eleições em todo o palz. Mes-mo nisso foi seriamente pèrse-guldo por Ismael, que lhe an-nullou os passos em toda a li-nha.

De sorte que, hoje, quem com-manda a situação política noEgypto são os conservadores, o"Ittihad", protegidos sorrateira-mente pelo governo Inglez. quetem em Ismael um agente detoda confiança.

A Constituição de 1930 pro-clama que o Egypto é "um Es-tado soberano, livre c Indepen-dente". Mas Lloyd George as-sim que fez sentir a Puad o pra-zer que a Inglaterra tinha nessaproelamação, odvertiu-o que pa-ra maior segurança da terra dosPliaraós o governo de S. M. Bri-tannica se reservava "o contro-

le das còmmunicações do Impe-rio no Egypto. a defesa do Egy-pto contra toda aggressão ouIntervenção directa ou disfarça-da das outras potências, a pro-tecção dos estrangeiros e dasminorias e o Soudan"...

A Constituição de 1930 resul-tou do golpe de Estado dado porIsmael em 21 de outubro, tresdias antes da Revolução Brasi-leirn.

E é um modelo de "illusionis-mo".

A ella teremos de voltar, daquia alguns dias, porque ha deta-lhes que je não enquadrariamiios limites necessariamente es-treitos desta nota e que entro-tanto apresentam muitos pontosinteressantíssimos de contactocom a actual situação politicado Brasil...

As alegrias dos encarcerados...Aspectos curiosos da vida dos presidiários...0 SAMBA E 0 "JAZZ" NA CASA DE DETENÇÃO - 0 PREDOMÍNIO DA VAL-

SA — ONDE AS "QUARESMAS" SÃO MUSICAUZADAS...

Um paraiso para os criticos musicaes

(LENDAS 5ANFRANCI5CANfl5)

'ma descoberta histórica...UM CONTEMPORÂNEO DE D. PEDRO I, QUE VEIUDO CONGO E FOI VENDIDO NO BRASIL POR VIN-TE MIL RETS A UM PROPRIETÁRIO DE ENGENHO

i *fc! xxKf^^^mx^tmW^ *íHBk ^-1 VffiUl

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MÊmXXXL iSí^ÊSv ', I^^N^Mii^^^^-^BI^liBlliHK 111; -,^^^^^^^^11 *í^|WMí^^^^^Ê0>émíi^m^^:vw ^^l^mm^^^mmms^^mSk^M^^m^^^^^. L^^^^^^m/^" ~ !wi $Xm**' ^ffl^ly^^^^^Kmi^^S I Sr '^' 'XX^Mjmísifi^'- ;Sy'^^/l%'%X'W^-. ¦ X'-l, 'âf^' "^j^^w^^^5;^-,

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> ^— —u~-„ i . — —_..__ ;:,:....:¦,. íii.;:rmm:mm::::m.:-: I

Vm icmpo de yiolelros e músicos da banda c "Maramfcê", o sambistada Det enção

aba de.ser feita, em Maceió, a íoi em conseqüência, da adblcação de'" d. Pedro I.Por occasião da guerra do Para-

guay, — recordou — oom os olhoscheios de lagrimas — tinna um íilhocom 25 annos que íoi recrutado, Ia,morrendo. Devia ter por esse tempo,pelo menos 45 annos. Seguros, estãoahi 110 annos que, com as quebras,somsnarão os cento e vlnto juntos queeile o preto velho, calcula ter...

Não exagerando a sua longevida-de, Antônio Vila da Costa, pelo con-trurlo, allude a tudo isso, simples e

| sorridente. E confirma, olhando-se-lhe a carapinha ainda melo preta,aqui e acolá, o velho adagio... Tendo

oberta de um contemporâneo doneiro Imperador. O jornal da-Iln cidade, — "A Noticia", relataacto, dizendo tratar-se de umto muito popular em Maceió.una-se Antônio Vila, é africanoorigem e veterano authentico daravatura..ciamos, agora, a reportagem do?ririo ioriiíü :ANTÔNIO VILA DA COSTA

de entrar na historia : ape-dc sua idade avançada, Antônio

ainda trabalha como pôde.ide carvão e faz recados para osncos.lendigo é que elle não o é, pro-

Pede esmolas, ás 'vezes,! vindo a Maceió com o seu Primeiro- senhor, elle conta á A Noticia, de

modo singelo, o que era a cidade-nos seguintes termos:

—. "Era matto ainda, Yoyó. Ti-nha a igrejinha de Nossa Senhora,que é hoje a cathedrai, algumas ca-süihas por ali mesmo, poucas ruas.No logar onde está o mercado haviauma engenhoca de fazer rapadura

e um brejo de atolar a gente, que fa-zia medo. Havia pau que era preci-so quatro machados para derrubar.

Depois Antônio Vila, passou a qua-tro senhores. Quatro senhores —elle o diz E tem da vida miserávelde esoravo recordações bem doloro-sas. E não as conta. Para que? Paraque falar de coisas tristes, quandotudo passou? Antônio Vila pensadeste modo, e tem razão.

Se elle falasse das suas desgraças,das suas recordações. Iriam pensarpor ahi que elle estava fazendo "fi-

as. Um bello" dia, apanhado por ta". Via-se, porém, que na sua me

imeiuc.¦a matar a fome, mas, isso, sõioís de se desilludlr de encontrarlquer meio honrado de ganhar okel. Por isso, elle só pede esmo-

á tardinha.redacção do "Jornal de Ma-

i", aquella hora, estava aberta.nicio da luta de todo o dia, a no-o commen tario, o telegramma. O

balho que nunca tom fim e que o)lico nem sempre compreende.tntoiiio Vila viu as portas abertas,

em par, Cos Jornaes são a casatodo mundo) e entrou :

Nhó moco uma esmola para oto velho...

Nhó moço estava á procuraum assumpto. Aguçou-o a curió-ide du investigar aquella velhice

Maceió/inteira conhecia lndlffe-'temente, E mandou-o entrar,oi então qne elle narrou, na suaIa lingua, a historia de sua vida.scera no Congo, nas costas afrinavio negreiro, veiu ter á nossaceio e aqui está. ha talvez maiscento e dez annos.

AS FESTAS DO NAVIO NE-GREIRO

preto Antônio narrou quo, sa-o, não fora as festas que se reali-am no navio negreiro que estavalarRo, com mlssangas tentadorasa os olhas dos pobres pretos, sen-pre». porém, pelos piratas, numaada feroz pela praia, e levado,ijo muitos outros, — cerca de du-— para bordo,ssim, a caravella fez-se de velas*¦ o Brasil,r.vessia longa e torturanto paraitos infelizes dos dois sexos etodas as idades — recordou elle.tua, afinal, a. náu lusitana apor-em Jaraguá.3tabelece-se então, entre o jorna-'¦ alagoano c o preto velho o se-fti-e dialogo;"Ha quanto tempo, foi isso?l'''|? muito tempo. Só sei Ycyôcl. Pedro 1 cra quem governava o

¦ E com0 era -Jaraguá nessa época?- '•lao era nada, Yoyô. A praia oBrande brejo tomavam tudo. Nãopa casa, nao tinha gente.(¦ !•-¦ você ficou aqui?r Não Yoyô. O navio ficou aquiCi» di!'5 e se£uiu para Barra|"«e, ende a negraria desembar-lvní!íí1]:nhou l-ara Barreiros; pare.•™-Ma. o dono do engenhoti-VVr. ° meu primeiro senhor.(woj-rne por vinte mil réis..."rno sc ve e já írizámos no melorL«rrespondencio, Antônio Vilai*Y ;.„apcsar de ter alcançado¦p ae 120 annos Idade, recorda osr

; e °S esclarece com precisão.Unu iq,u'; olle seJ'a completamentelíhVi ¦ -• ° c,ue ° impossibilita demiz de certas pendências hteto-

ír.mbem, Ki assim não fosse.. 7f;r*tt d&o devorado pelos ar-

1,^1 MAIS DE 120 ANNOS!•J r.Mactor do jomal alagoano0 c-.itrevistou publicando interes-nota a respeito, Vila — o pre-M«J s <lR 32° annos — recordou*e mata, mata marinheiro, que

moria se reconstituíam as scenas docaptiveiro: os açoites bárbaros otronco-, a gargalheira, todas as cruel-dades que a lei sanecionava contraos escravos.

Mas. tudo isso que elle. mudo. re-cordava. passa quasi repentlnamen-te e vemol-o depois, mals feliz, lem-brando talvez, o alpendre da casagrande, a preta denetosa com quemcasara, a mãe do seu filho e a sen-zala, com as toadas africanas pararecordar a terra distante, de onde-D.ira npnuen^ro com nez annos ape-nas.. Não tendo soffrido nunca ter-turas nhysicas. nois os seus eeaho-res sempre foram seus amteos. Vilaacha. no emtanto. aue escravo nempara comen- presuntos...

Só em 1888 o preto velho teve a suaalforria.

Andava beirando os oitentas annospor esse temno Mas trabalhnva ate-da como ooiüa Começar n vida. comnlanos novos bem traçados erp-^eimpossível. E. denols. nessa 'dn de.vivi»-se a esperar a morte, a todo mo-mento.

A's vezes ella atrairá, ns ve»es en-gana e não vem... Mas virá hoje ouamanhã... .,

De lá para cá Antônio Vila ven-de carvão faz recado do.s br"ncos.Banha dinheiro. Pouc- é verdade no-rém honrado e basta<nte nara o noucoqun o seu estomnfo ainda, vecama.

R<> ás veze« estende a m&r, nara re-colher esmolas é poreme não «chounnda que fazer: mas não é mendigo,não!

Livraria Francisco AWooElvror eseolarcs e M»íeml«w

OuvWor 18« - Tel. í-5891

Sempre ao penetrar o nosso ve-lho estabelecimento penitenciárioda rua Frei Caneca, o repórterbusca geralmente, os aspectossombrios, dolorosos e, muitas yc-zes, sanguinários, tocados todosde uma nota de certa ausência dehumanidade, que aliça, nos espi-ritos mórbidos, gulosa e insopita-vel curiosidade.

Desta fôrma, aquelle mundo écomo deshumanizado para os es-tranbos, que lhe emprestam fei-ções exageradas, traçadas pelamão da imaginação e de poucostraços reaes, incaracteristicos, e,as mais das vezes, puramente ío-lhetinescos. .

Não sào, assini, tão sombriosos cubículos c tão negras as ai-mas. Em ambos, csgucira.se umareslea de luz, vinda do meio me-tro da janella de vergalhôes im-passíveis ou de duas, tres violasque soluçam ao silencio das ga-lerias apavorantes.

# •Porque, observa o velho pro-

verbio "quem canta, seus malesespanta". Mas o detento, quandocanta, nada espanta.

Delira com a liberdade.E' que a musica lhe_ dá, tal-

vez, a mais viva sensação de li-herdade.

Por isso, das cinco da tarde ásoito horas da noile, quando o re-gulamento não impõe o silencio eos miseráveis desfrutam os lazc-res do dia, todas as galerias, qua-si todas,' de um a outro cubículo,enchem-se de sons c murmúriosabafados, surdos cantaroleios,infiltrados de uma penosa nielan-colla.

São as dezenas dc violões, ca-vaquinhos, flautas que gempm.

São os presos que cantam.O canto dos presos, já se ou-

viu isto de Augusto dos Anjos:E' a saudade dos erros satisfeitosQue, não cabendo mais nos peitos;Se escapa pela boca dos captivos!

**¦ #

-

Tudo aquillo IA ê, enlão, Imi-sica. Os vergalhôes, as cordasde uma lyra de amarguras.

Atê mesmo na acústica das ga.lerias e dos cubículos, na sonori-dade das quatro paredes, em queum grito, um gemido resôa ú noi-te sonorizando sinistro e acovar-dando o somno.

Nas listas dos uniformes pôde.se escrever, em azues pautas mu

nho de Souza, José VictorinoMarcas, esle é bom mesmo, oPaulo de Souza, outro "bomzão",o Eduardo Rabello e o "Maram-bc", que foi lá fôra, amigo do"Rogéro" Guimarães e faz samba-

»* •

"Marambê". Numero 52. JoãoNestor da Silva. Ex-empregadodo dr. Burle de Figueiredo.

E' o sambista da Detenção. E'utn mulato baixo, gesto simples,uma desconfiança e uma timidezsempre a bailar-lhe nos olhos.

Interrogamol-o:Mas, então, ê o «enhor t»

sambista da casa?Qual nada. Bondade dos ou-

tros. "Tiro" algumas coisinhas,para matar o tcmpol

"Marambê", — interveiu umdos circumstantes — cante aquel-le do estribilho!

Acuado assim de rogos, o "Ma-rambê" rendeu-se:

E' um samba que tirei aqui.E' que quando me encontrava emliberdade, de aecordo com o de.sejo de muitos aconteceu a pn-são!

E emendou:Isto é um pensar. Uma idêa.

Acompanhado por outro, dedi-lhando com virtuosismo raro, semum zangarreio, os bordões, "Ma-rambe", na sala Pleyel da Deten-ção. isto é, na sala de musica,cantou, em sonora voz, num ry-Mimo tão lépido, vivo e bambo-leante que contrastava com o"assumpto":

O que tú queres é verMinha caveiraDormindo num jornalPor falta de uma esteira (bis)

Compro o "Jornal do Brasil"Que p'ra mim é uma belleza!De dia leio os annuncios.De noite faço a defesa 1 (6is)

A's vezes penso em comprarO "Tico-Tico" (6/s)Mas lem as folhas pequenas.E depois, como è que fico?

Compro A BATALHA,Compro "A Esquerda"!Compro o "Globo",Sei de ludo quanto se passa,E não vivo "bancando" o bobo.

Nestes versos, denuncia o pre-sidiario sob pitlorescos disfarces

aquelle banjista othelesco que raa-tou, a faca, outro dia, a amantena rua do Lavradio.

Desconfiado, mal o nosso pho-tographo terminou a operação,.•scapuliu-se como um felino,agarrado ao instrumento; carnedos seus desesperos.

Em seguida "á pose", na vaida-dc insopitavel de müsicista, puze-ram-sc elles da banda a dedilhare soprar os instrumentos.

** *

Curioso saber.se quaes as musi-cas de cá fora que naquella hu-manidade ilhada pela lei do restodo mundo obtêm maior suecesso.

Primeiro que lhes custa mui-to conhecerem as musicas popu-lares que encantam a cidade.

O samba, nem tanto. O pes-tucadas que enfurecem o Carna-vai, muitas vezes nem mesmo pas-sada a Quaresma têm chegado là.

Mas, os pobres reclusos, de re-pertorios esgotados, já o tedio ba-tendo-lhes à porta d'alma, solici-tam ás familias, nos dias de vi-sitas, como quem implora pão, aremessa das "ultimas novida-des".

E as musicas, Maria, nãoesqueçaI

Na outra visita, vêm ás musi-cas.

Geralmente, valsas. Valsas, sim,em que o presidiário encontramais suavidade e uma certa es-piritualidade mesclada de roman-ticismo que os eleva, em ingênuossentimentalismos, ao tecto docubículo.

Qual a valsa de mais sueces-so nas grades?

Todas, meu senhortE o samba?Samba, nem tanto. O pes-

soai não gosta muito disso. Emlodo caso, o "Arrependido" émuito cantado.

E os musicistas?Ah! E? o Noel Rosai. "Eu

vou p'ra Villa!" "Com que rou-pa?"..

» mAH estA, em rápidas impres-

soes, colhidas em uma manhã desol alacre, um flagrante aindamais ou menos inédito da Casade Detenção: o musical!.

Casa de Detenção!Desvão de desditas.Casa do som, tambem!

OOMMfUNICADO ESPECIAL DAAGENCIA BRASILEIRA. POR

FRANCISCO HENRIQUEMORENO BRANDÃO

MACEIÓ, Julho. — (A. B.) — An-na da Hora, com uma grande len-tldüo de gestos, appnrecia á janel-Ia fronteira 6. casa de Paulo Motta,quando a palestra habitual Ia 3&mo-recendo entre os afflliados de umçlub de más línguas quotlciantunen-te congregados nll.

A simples presença daquella boI-teirona, cuja belleza physlca a vir-gindade, auxiliada pela garridice,ainda mantinha, bastou para susci-tar um assumpto á loquacldade pro-verblal do Philadélpho, o chronista-mar dos escândalos passados outr'ora cm Penedo.Anna está ficando velha, dis-se.

Mas nenhum dos presentes adian-tou palavra á convidativa affirma-çao do linguarudo.

O cavalheiro estava glaclal na-quella tarde amena, sobrevlnda de-pois de uma manhã de esuera in-vernia.Esbá ficando velha o, apezarde rica, nao se casará nunca...Nem p, mais llgiera syllaba pei--mittla a Phlladçlpho continuar anarração encetada.

O Hpaminondas, excellente com-panheiio das murmurações usuaeslevantou-se para retirar-se, outroso acompanharam, e o narrador sen-tiu mn desapontamento enorme Ecomo para dar um derivativo á acti-vidade de outras feitas dlspendidaem recontar, com Imaginosos com-mentarios, os casos de antanho, des-fazia-so em acenos, mudava de po-stçao. movimentava-se com frequen-cia, olhava para differentes pontos,volvendo sempre as vistas para açelibatarla pensatlva, debruçada ájanella na hora vesperal do "An-gelus".

Junto delle outro companheiro,desses que passam corri, sombrasimpalpaveis por todos os logares esao capazes de fazer pnrte de umaconspiração sem se compromette-rem. ardia em desejos de ouvir ahistoria, mas. prudentemente re-freiava a impaciência, soltandopmases vagas destinadas a mantera conversação, até que elle recaísseno romance em que Anna da Horafigurava de heroina. E houve-secom tanta habllitade e subtilezaque, em dado momento, Philadélphocomeçou:

Vocês devem saber que em 1817Alagoas esteve sob a jurisdicção doTribunal da Relação da Bahia.A um gesto de asa°ntimento dos ou-vintes, proseguiu:"Pois bean. Em 1815 aqui chegouo mais bello tnxi de homem que estasparagens louças já contemplaram.Era um portuguez de Traz-os-Mon-tes, chamado Manoel Bragança.

Embora viesse procurar fortuna emnossa tesrra e fosse extremamente po-bre, foi muito bsm acolhido aqui. Umpatrício coüccou-o no seu estabeleci-mento, onde revelou, desde logo, mui-ta intelíigencia. Quando estava pro-vido üj umas duas andainas de fa-ctos, começou o caixeiro a merecer aaattenções das moças casadouras davilla. Todas o requestavam. cerca-vam-n'o de affeotos e carinhos, dispu-tavam-n'o, como si Manoel Bragançaíosss o mals invejável dos partidos.Nenhuma dessaa panedenses mereceu,porém, mals attençóes do involutarloD. Juan do que Anna da Hora — Iln-da moça de 16 annos em flor alvacom um rosto bellissimo. emmoldura-do por uma cabelleira espessa e negra,senhora de uns olhos chispantes eformas csculpturaes magníficas. Or-plhS desde os tres annos, vivia sob atutela de um homem feroz, verdadeiroCerbaro, vigilante e cioso de sua abas-tada pupila, destinada a dirsposar ofilho do dono da casa a cuja sombravivia a elegante moça.

Um domingo, numa das missas doconvento, vlram-se os dois jovens pe-Ia primeira vez, e, dahi por diante siolle a amava, ella fingia amal-o.'

Foi precisamente naquelle domingoom que um frade de grande fama navilla, sentindo as antevisões da mor-te, pronunciou um psnoso sermão dedespedida ao povo desta terra. Todoschoravam alarvemente. Sô não cho-ravam o penisular exul, nem a encon-tadora filha do S. Francisco em cujosolhos bailavam as confissões ardentesdo amor.

Através de mil difficuldades e peri-gos, os dois namorados se viam. con-versavam e planejavam 0 futuro,quando chegou aos ouvidos do tutorde Anna a noticia do namoro. Houvezanga, severas, reprimendas, a vigi-lancia tornou-se ainda mais austera,porém não arrefeceu a paixão de Ma-noel Bragança.

Começaram, então, a hisidiar-lhe aexistência, pleitearam o seu desem-prego, tramaram contra seus dias emvarias emboscadas. Por felicidade oreinol sala sempre Incólume e conti-

nuava, com desprezo solenne da vida,a galantear a joven do seus sonhos,íestejando-a cm noites do planlluniu,com serenatas harmoniosas, c:n quecantava, com a doce inflexão portu-gueza, lindas xacaras alluslvns 'a hsuainor, repassadas da nostalgia do vo-luntario desterro.

Ficou, por fim, ajustado entre um-bos que Manoel Bragança raptariaAnna da Hora.

No dia aprazado, obtido o consen-timento tío patrão, o caixeiro dirl-glu-se para a casa da brasileira, ar-rancou-a dali, o seguiu no rumo deS. Gonçalo. Ao passar pela porta doquartel das milícias, rufaram tambo-res, dando rebato do caso, a popula-çáo sobresaltou-se, e, depresse-, co-nheceu-se a causa do alarma, seguindoentão um numeroso grupo ao socairodos fugitivos. Por cumulo de infor-tunlo, o Indivíduo encarregado Aclevar as alimarias, em que deviammontar o raptor o a rapatada, dei-xou-as na rua de S. Gonçalo Garcia.Quando a multidão se approxlmavade Manoel Bragança, Anna da Horafingiu-se atacada por um vagado, oraptor amparou-a e ella começou anvectival-o dizendo que ia arastada

a contra gosto seu.O portuguez nesse momento, pare-

cia uma fera perseguida por uma ma-tilha famulcnla. Intimaram-lhe quese entregasse!Depois de morto, respondeu.

E, de espodim em punho, prepa-rou-se para lutar.

A multidão não se julgava, porém,no dever de lhe affrontar a ira leo-ninu. Estacava, emquanto Anna \K-dia soecorro.

Entregue a moça. disse, casnvScom ella, nada lhe suecederá.

Manoel Bragança relutava, pev-doando á amante aquelle momento defraqueza.

Falaram-lhe então em palavra dehonra e o cavalheiro cedou ao quequeriam, privando-se mesmo das nr-mas que trasia, Anna foi abrigadaem casa do commandante das maehi-nas. e Manoel Bragança, vllmenteatraiçoado. foi preso.

Levou muitos mezes r.o c&rcere, e.depois dos tramites de um processoiníquo. remetteram-n'o para a Bahiapara ser entregue á Relação.

Ao sair do porto Bragança fez umgesto de soberano desprezo, queabrangeu toda esta tona n'u'a solen-ne maldição, e, quando do S. Fran-cisco, avistava já a enseada de Sta.Isabel, o preso começou a bolçar vo-mitos encoerciveis. Julgavaai-n'o en-joado. Enganar am -se: ferido pela in-gratidão da noiva e pela traição doshomens, o portuguez morria envene-nado.

Desde então se formou o vocyo emtorno da mais formosa das peneden-ses, e nem mesmo o filho do tutor,um esturdlo evsmaniado. quiz despo-sar Anna da Hora, conhecida dessetempo em diante pela alcunha deAnna Rebate.

O narrador calou-se e a noite cai-da de todo prosegula na rota incons-ciente, surda ás lagrimas dos ho-mens, impassível diante de suas a>grias transitórias.

"Tijuca Jornal"Acaba de appatiecer, sob- a direcção

do jornalista Odilon Jucá e tendoecono director-superintendente o sr.Manoel Ferreira da Silva, o "TijucaJornal", elegante semanário que rc-gistará, nas suas paginas, os aconte-cimentes da vida social e esportiva edos todos os assumptos que se relacio-nem com o progresso dos bairros daTijuca, Villa Izabel, Estacio e outros.Bem redigido e primorosamente Illus-trado, o "Tijuca Jornal" está fadadoa completo exito.

Atropelado por um automo-vel, em Nicthéroy

Com escoriações e contusões gene-ralizadas, foi medicado, hontem. noposto do Serviço de Prompto Soecorrode Nicthéroy, Julio Rodrigues, brasi-leiro, de côr branca, com 22 annos deidade, empregado no commercio emorador á rua Barão do Amazonas,n. 35. na vizinha capital.

Jullo Rodrigues fôra atropeladopelo automovei n. 11.767. do Districto.Federal .no logar denominado Pontede Pedra, tendo o "chauffeur" soevadido.

O commissario Vicente, do postopolicial do Barreto, tomou conheci-mento do facto. *¦

Conselho Penitenciário, doEstado do Rio

Reune-se hoje, em Nicthéroy, no lo-cal e a hora do costume, o ConselhoPenitenciário do Estado do Rio deJaneiro.

Presidirá a reunião o presidente doConselho, dr. Henrique Castrioto.

0 Centro Mineiro em home-nagem á João Pessoa

A directoria do Centro Mineiro rea-liza depois ae amanhã, quarta-feira,ás 17 horas, no salão da União dosEmpregados do Commorcio, á raaGonçalves Dias n. 9, 2.» andar a"Hera Mineira", a qual será conso-grada á memória de João Pessoa emhomenagem a data do primeiro anni-versario do seu martyrio pela causaliberal.

Cahiu do auto - transporte

sicaes. o inferno das symphonias i e jo.qos de imagens, a ânsia de li

Contra uma "macumba" deRicardo de AlbuauerqueRecebemos uma reclaimação feita

em nome de moradores da estaçãoRicardo de Albuquerque, que pedemprovidencias ás autoridades do adistricto policial, para uma "maciim-ba" que dizem funecionar depois atv15 horns, na rua Vinte, numero 4,todas as sextas-feiras-

dos enclausuramentos cm zig-zagsde pássaro solto.

Dlstráe muilo a musica...Era o que nos dizia um de-

tento, de feições endurecidas pelocárcere.-

Quasi todo o mundo toca, —continuou — quem não sabe vaeaprendendo e acaba sabendo.

Já nesta altura quem nos fala 6o detento Oswaldo Pessoa Mello,exímio tocador de violão:

Isto aqui, agora, com o dr.Olindo está outra coisa. Anliga.mente ...

Ii fez uma pausa:Calcule, — proseguiu — quelevei muito tempo a fazer um ca-vnquinho com uma caixa dc cha-rutos. Fechei-a. abri-lhe o buracona tampa, puz o braço com ostrastes e. quando n cncordqava.foi-me arrebatado...

E quantos violões ba aqui?Quantos? Nem queira o sc-

nhor saber. Muitos Olhe, toca-dores de primeira marca tem oJoão Augus-lo, o Ovidio, Agosli.

herdade, dc pregar os olhos narua.

O "Marambê" quando sáeíOra, ponha tempo!...

E a banda?A banda? Está muito des.

falcada. O "principal", o Zé Mo-reira Filho, aquelle da Caixa daAmortização foi embora!.-.

Quem assim nos falava era JoséVictorino Marcas, um dos princi-pes dos bordões daquelle mundo.

Que lastima! — murmurouum flautista. — bem que o nos-omaestro poderia ter "pegado"uma pena maior!

Com effeito, mal grado o en-thusiasmo de seus componentes,a banda de musica do Detenção,regalo de todos, desfalcou-se.Pois os portões se abrem de quan-(lo em vez.

Mas, eni todo caso, ainda semantém cila com vigor. Veja oleitor a photographia que estam-panios.

Na exlrema esquerda, segurnndo o banjo, vé-se

A lua vae ser postaem ieilão em Berlim

-:o:-

Um caso que tem causado sensaçãoCláudio dos Santos, de 30 annos

de idade, pardo, solteiro, lavrador, re- ..., , ,,- _ ,.sidente na Estrada do Rio Grande. dl^a 5?n,^1,1?0 jEgf m) Bertim* ,quando viajava num auto-caminhão, I ° al\mmol° dessa operação cau-peJa Estrada da Taquara, a um so-, *"> frt0 «P"*»'. nías,a exphcaçaolavnnrv» -mnic f.->i+» t„i /.,,er,irtni »„ veio logo. Nao se trata do satélite da

BERLIM, julho — (Communicado i y,re303 em Manrocos, em consequeai-especial da Transocean para a Agen- | cia de naufrágios e outros accideri-Sfe^&ft t'± l™ ELE5 V6n' !

^PJ™"!11 ciT P°r ^™ entreos Infiel. Poi nssim nu» r. i-irüVinnte

passou da Corto do Rei, Sol para olavanca mals forte, foi cuspidol aosolo.

A victima. que soffreu contusões eescoriações generalizadas, teve os soe-coitos dc Posto de Assistencia doMeyer. onde, por apresentar certagravidade o seu estado, ficou em ob-servação..

Um marinheiro balado, ca-sualmente, na estação do

EncantadoO marinheiro Antônio Francisco,

de 21 annos, da guarnição do encou-raçado "S. Paulo" e residente á ruadas Partilhas n. 58, quando hontempela manhã, procurava ageitar nacintura a sua. pistola, esta disparou,atttngindo-lhe o projectii a mão es-querda. A victima teve os soecorrosda Assistencia do Meyer.

Colhida por automovei, naestação de Cordovil

A menina Maria da Gloria, de 5annos, filha de Raul Leite Pinheiro,residente á estrada do Porto Velhon. 157, em Cordovil, quando, hontembrincava defronte á residência, foicolhida Por um auto que passava emvertiginosa carreira. A infeliz meni-na teve os soecorros da Assistência

Eulino Alves, do Meyer.

terra, que os poetas cantaram e ospintores tomaram tantas vezes comoobjecto de inspiração, nem daquelleque tem determinada influencia sobreos... lunáticos. A "Lua", que vaeser vendida, é uma pedra preciosa,magniflca, conhecida por "La Lune",entre os colleccionadores de rarlda-des.

A "Lua" é uma pedra deslumbran-te, de 183 kilates, com um certo tomde "Champagne" no seu brilhar es-branquiçado, que faa delia uma dasmals raras pedras até hoje conheci-das. Dizem mesmo, alguns peritos,que é o brilhante mais perfeito domundo.

Como a maior parte das ricas gem-mas. "A Lua", tem sua historia ro-mantica.

As primeiras reminlscenclas desua historia alcançam o século 15.quando se encontram referencias aoseu. esplendor nos annaes das pira-«as da Argélia, senhores de fabulo-sas riquezas. Pol delles que, por umdestino estranho, veio o diamantesumptuoso parar nas mãos de LuiaXIV. a quem o levaram aventurei-ros farneezes. vencedores do myste-rio e da as-tucia dos argelinos. Maso grande rei acreditou que a loiatraria infelicidade ao seu dono edecidiu fazer delia oresente ao Sul-tão de Marrocos, em troca de offi-* ciaes do Exercito Real de França,

Pacba de Ma roços. Os mouros t;uar-ciaram a jóia zelosamente. "A Lua"de mão em mão. foi parar uo the-souto famoso do SultãoHafid. MuleyMas, o esplendor deste mundo,sobretudo, o esplendor dos monar-chás, nestes ultlmos tempos, temtido sorte vária. Poi assim que ajola veio a sor vendida, em 1928 aum especulador ousado.O primeiro comprador que pareceupossivel ao novo proprietário foio ex-imperador- da Allemanha Gui-lherme II. que a apreciou em seu

castello de Doorn. mas não encon-trou emprego para a magniflca 1ola,quo só brilharia de todo seu esplen-dor em uma coroa imperial... Tal-vez. ainda, que a bolsa do famosoSenhor de Doorn não estivesse ^mcondições de satisfazer as exigênciasdo especulador. Desde então "ALua" tem sido offerecida aos maisricos senhores e senhoras da fã:lemanha, som nenhum exito. A nb-jecção mais freqüente ao vendedoré de que seria necessário ao compra-dor carregar comsigo um certificadode authenticidade sem o que. apesardo magnífico brilho e belleza da pe-dra, ninguém a acreditaria verdadei-ramento real.

Desolado com o insuecesso. o ln-feliz especulador, decidiu vender "ALu.°." em leilão.

Quem dá mais, quem dá mais?!

¦

I

Page 4: ju. - f .,..» ^ ^T^!!'?r'T- F*^SS ¦ *•*; .:* RIO, 27 -7 — 1931memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01088.pdf · posse por que não quiz — 0 novo interventor paulista e

..&(t>',-Mm.ti' c-1'¦--¦:-Va i^-J^WWPPiWPW*Mv' ^'-»"¦ •

P?Tf!»W»ÍSfWWK^I*!P-r' « *W™«**< '*; •mm^^-^r'.1 ¦W

A ESQUERDA SEGUNDA-FEIRA, 27 — 7 — i93l J__«»-_«»_»»Mi«5»,"(S""!5™™r,"l5!^í5^H,^ÍH--. . . '•—.«^_ Wl

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<ID 1l£ Ihcaidlt KW===== FQ/& DJSVJTSOfro/SfOMA

GENTE DE THEATRO o crmlc; acclama

No baratro feroz,

o réo; otftclalt*|sa a fraude

da prepotência,laos ulvns,

Os ciclopes do mal, estrábicos o rulvos,Fustigam vondavaes, agitam furacões,Transforma-se o paiz num palco de

|hlstrlôcs;Avulto-sc o descrédito, a deshonra st

I espraiaDos limites da pátria, ultrapassando

|a rala;E, diante do Poder que ago em rictus

| satânico,Tomo-mc, todo eu, do indescriptivcl

| pânico".Estas linhas são bem iun quadro,

traçado a pincclladas fortes. VI*brante, assim, é todo o trabalho.

Ha, quaBi no final, uma situaçãoem quc, a Republica Nova relembraá memória a acção de ->cus nomesmais queridos. Termina, nestes ter-mos, referindo-se ao maior de sei*iivultos:

DULCE DE ALMEIDA

Graciosa figura de nossos theatrosdo revista. Actualmente, no eliti-eo d<; Recreio, ouja platéa a ap*

jilaude, sempre e multo.

ESPÉCIED ECHRONICA

Octavio Rangel, um de nossos maiscompletos homens de theatro, do que,ainda lia pouco, deu exuberante pro-V,i remo ensalador da CompanhiaBrasileira de Operetas, ora no Es-tado do Rio Grande do Sul, que elleideou, criou e dirigiu, com gentil de-dloatc.rla. que multo me penhora, cf-foicceu-me seu ultimo trabalho pu-fclicaclo.

Na spparencia, é imi livrinho; naférrna e no fundo, é um llvrão.

Trata-se de "A Epopéa do Forte",rntre c.cto, em verso, allusivo ao in-esquecivel feito de 5 de julho de 1922,especinlmente, escripto para a Com*panhia do theatro S. José. Os per-sonagens são: Brasil, Patriotismo,Cinco de Julho e Republica Nova.A acção se desenvolve, tendo por sec-nario um telão com a Bandeira Bro-slleii-a.

Não resisto ao prurido cle trenscre-vor, aqui, a primeira fala com queo Brasil Inicia a peça:"Os déspotas cruéis davam largas t

|astucia,O presidencialismo, arremedando a

| RússiaDos Czards, contra o povo oppresso.

|por desfruete,Brandia, rudemente, o bárbaro Bnutt!Quatdennio de terror 1 Cyclo de fer-

|ro em braza 1A dor anda a espreitai*, brutal, de

|casa cm casa,Conspurca-se o Direito; a °)yga^h^

A cle Brasil Silvado; a cle outros,a cle Tantos...

A daquelle, afinal, que traz olhosem prantos,

Da Alliança Liberal o maior pala-dino,

Calmo na paz, na luta um novoConstantino;

A daquelle que foi á dublezs refra-otorio.

E que, para tombar, foi preciso umslcario.

De coragem e de honra intelramen-te oppostas,

Fuzilal-o, á traição, sem pena, pelascostas,

A Republica Nova, a quo se aper-feiçoa

Na luz que llie projecta a alma deJoão Pessoa."

Como se vê, uma... peça de theatroque é tambem uma peça literária.Não perde coisa alguma, sem as con-venções da scena, lida no silencio au-gusto de um gabinete de estudo.Agradeço a Octavio Rangel, os deli-ciosos momentos quo me proporclo-nou. — Alvarenga Fonseca.

SAO ESTES OSESPECTACULOS

DE HOJENo Trianon, "O vendedor de illu-

aões"; no Recreio, "Mar dé Rosas";no João Caetano, "Tosca", em re-cita pró Casa dos Artistas; no Re-publica, "Para Inglez ver"; no El*dorado, no Lyrico e no Rlalto, espe-ctaculos variados; no S. José, "Minhasogra é da policia", cm primeiras re-presentações.

Wti/

NO PALCOA's 3 40 e 8.45S. JOSÉ'

Minha sogra é da policiaNA TELA:

A indicadora do cinema

BEBAM CAFÉ1 ULOBOO Ham 1AMHMMOSOBA fâlllOMKüsoaa

r TE» BA ¦.*

^m^a0mmimmm&esmàsm^«^^ UUilii —Pi g»

Õ empolgante caso politi-co de São Paulo e a pala-vra do sr. Oswaldo Aranha

.-ir'í

(CONCLUSÃO DA 1* PAG)

governo admiràvehrienté consti.tuido. O si*. Lnudo de Camargocercou-se dc collaboradorcs dc

grande valor, dc homens cultos,probos e decididos a trabalharcom ardor pelo engrandecimentode S. Paulo. O secretario do In-terior, dr. Almeida Prado, ó ummedicef illuslrc, uni scientista derenome. O sr. Abrahão Ribeiro,secretario da Justiça, é um júris-Ia notável. Vao sacrificar os seusinteresses, abandonar o seu escri.ptorio. cjue tom um movimentomensal cle algumas dezenas decontos, para servir a S. Paulo,ü secretario da Viação, dr. Fonseca Telles, é um engenheiro deInrgo tirocinio, formado na Bel-gica e lente da Polytechnica dc S.Paulo. O secretario du Agricultura,dr. Adalberto dc Queiroz Telles,c oulra figura brilhante do novogoverno paulista. E, na pasta dasFinanças, está o sr. Numa de Oli-veira, que não queria aceitar,mas teve dc sc render... Foi pre-ciso que cu próprio tivesse dcconvcncel-o...

O sr. Plinio Barreto, aliás, iátivera a intenção de entregar-lheessa pasta... — advertimos.

Foi uma bella escolha, —nccresccntou o niinislro da Jus-liça. — O sr. Numa de Oliveiraé um financista de grande com-petencia. E' uni homem qun ain-dn tem de ser ministro da Fa-zenda...O GENERAL MIGUEL COSTA E

O COMMUNISMOHouve umá ligeira pausa na pa-

lestra. Procurámos, então, ferirnulro aspecto do caso paulista:

Propala-se. — dissemos —

qne o general Miguel Costa man-tem relações de franca cordiali-dade com os elementos extremis-tas de S. Paulo c quc estimula apropaganda communista...

E' falso, — atalhou o sr.Oswaldo Aranha. — Miguel Cosiaé um dos grandes homens, umndas figuras inais dignas da revo-lução. Elle, antes dc tudo, amaS. Paulo e ama o Brasil. E' lealcomo soldado c como patriota. SoMiguel Costa tem algum defeito,esse defeito será npcnns o de serexcessivãmente bom. Estou certodc quc elle não compacluaránem pôde compactuar, com aqiicKles que querem a ruina do Brasaque fazem obra dc dissolução so-ciai e visam ferir os fundamentoscstructüraes da nacionalidade...

A SIGNIFICAÇÃO BO CASOPAULISTA

O sr. Oswaldo Aranha fala-nos.em seguida com emoção, das pro-vas dc apreço quo recebeu em

S. Paulo, da vibração civica dopovo paulista, traduzidu pela an-ciedade e interesse de todos emtorno da solução do empolgantecaso politico. Declara-se encan-tado com S. Paulo o com o seupovo. E, por fim, encerrando anossa palestra, allude á significa-ção do caso paulista perante aopinião publica do paiz:

— O caso dc S. Paulo encerrauma grande significação poli-lica. A sua repercussão foi sen-sivel cm todo o paiz. Oxalá osoutros Estados tirem dcllc os pro-veitosos ensinamentos que con.tem. Movimentos de opinião comoaquelle produzem resultados saiu-tares. Constituem uma prova decivismo. Representam uma gran-dc expressão dc patriotismo, dcinteresse pela causa publica. E'preciso que o povo saiba condu-zir.se por si inesmo, escolhendoos seus próprios ^«vernantes. Eesse ó o caminho a seguir. O casode S. Paulo, desse modo, deixoude sei* um caso paulista, para serum caso nacional.CHEGOU HONTEM O CORONEL

JOÃO ALBERTOCom o sr. Oswaldo Aranha

chegou lambem, honlein, a estacapital, o coronel João Alberto,que vae trabalhar no gabinete doministro da Guerra.

"0 Odontologisia"Acaba do apparecer nesta Capital,

um orgão defensor da classe dos o-dontologlstas, tanto desta cidade, co-mo dos de outros pontos do paiz.

E' esse orgão, "O Odontologisia"qus apparccerá' provisoriamente, a 15de cada mez. continuando depois co-mo quinzenario.

São sous directores, os cirurgiões-dentistas, Drs. Julio Marcondes doAmaral e J. Leme Júnior, tendocomo secretario, o nosso antigo col-loga de imprensa, C. Bittencurt Ju-nior.

ESUi impresso em excollente papel,e contém, um texto amplamente no-ticioso e referente aos assumptos daOdontologia Brasileira.

Ha oito dias que nao ha aguaem Bomsuccesso

São constantes as reclamações so-bre a falta d'ugua em vários pontosda cidade, principaünente nos subur-bios da Leopóldina, sem que a Ro-partição do Águas tome a menor providcsrícía, como ss Isso não fosse at-tribuição sua.

Ainda agora recebemos os proíes-tos dos moradores da rua Tangarápm Bomsuccesso, que reclamam oon-tra a falta cTagua quo perdura na-quslla localidade ha oito dias.

Porventura o contribuinte pagauma taxa para determinada coisa aque não tem direiuo?

A REUNIÃO DE MONTEM N©JOCKEY

Como as anteriores, foi muito boaa reunião de hontem no Jockey Olub

As carreiras foram multo dispu-tadas o o movimente de apostas foipouco Inferior a trozentos contos.

O premio clássico "Pereira Lima",prova principal do programma tevecomo vencedor o potro Xylcno quederrotou com absoluta lealdade osseus adversários.

Sua direcção coube a Josó Salfate.O premio "Figaro" teve um llnal

multo Intereísanto, resultando noempate entre Sim Senhor o Economico, dirigida respectivamente por Ignacio de Souza e Armando Rosa.

Aa demais carreiras foram ganhaspor P. Mendes (Guaso, Lindo e Cor-sican), A. Molina (Kalmia e GrandBallon), N. Pires

'Romance e J. BI-

emaesky (Edda).O resultado geral da corrida è o

seguinte:1" carreira — "Marouf" — 1.G0U

metros — 44:000$000.Io Guaso Lindo, Havio; 2o Faro;

3" Nada Mencw.Tempo 100 4|5.Differenças: um corpo e tres cor-

pos.Rateios: vencedor, 34S600; dupla

16S800. Plucés 1OS800 o 10$300.Apostas 11:G50$000.2» carreira — "Regente" — 1.400

metros — 3:000$000.Io Corsican, Flavio; 2» GIgolot; 3"

Miss Columbla.Tempo: 88 2|5.Differenças: mn corpo e corpo e

melo.Rateios: vencedor 51$500; dupla:

453800. Places 17$700 e 1G$800.Apostas: 24:4205000.3' carreira — "Granito" — 1.300

metros — 5:000$O0O.Io Kalmia, Molina; 2» Vavier; 3o

New Star.Tempo: 80 3|5.Differenças: melo corpo e tres cor

pos.Rateios: vencedor 31$100; dupla:

33S400.Apostas: 26:520$000.4" carreiro — Clássico "Pereira

Lima" — 1.400 metros — 12:0008000.Io Xyleno, Salfate; 2" Xerez; 3»

Kosmos.Tempo: 86.Differenças: dois corpos e corpo e

meio.Rateios: vencedor 1G$500; dupla

37S400. Places 11S200 e 11Ç60O.Apostes: 34:5305000.5* carreira — "Ufano" — 1.600

metros — 4:0003000.1» Grand Ballon, Molina; 2o Lo-

buna; 3" Mondego.Tempo: 99 4|5.Differenças: corpo e melo e meio

corpo.Rateios: vencedor 11S700; dupla

29S300. Places 123800 e 21S00O.metros — 4:0005000.

6' careira — "Figaro" — 1.7501» Sim Senhor, Ignacio; Io Econo.-

mico, Armando; 3o cucacô,Tempo: 109.Differenças: empate e corpo e

Rateie»: Sim Senhoro 203800; Eco-nomico 293600. Dupla 127$30O. Pia-

Apostas: 58-.510SOOO.7* carreira — Vlchy — 1.800 —

tros — 4:0003.lc Romance, NeOson; 2° Ouncury;

3" Tops.Tempo: 111 4|5.Differenças oorpo e melo e meio

^Rateios. vencedor

'54$300; dupla

62S20O. Places 255700 © 145800.Apostas 56:1007.8a carreira — Rumo ao Mar —

1.800 meta-os — 4:0005.1» Edda, Bienunaczky; 2o Prazeres;

3o Ulsos.Tempo: 110 1!5.Differenças um corpo e dois oor-

Rateios. vencedor 663500; duplaG3S700; Places 17S00O, 18$20O <?34SÍ.00.

Apostas G9:290S.Movimento geral 331:0405.

O MEET1NG DO DERBYTranscorreu com a habitual anima-

ção a reunião de hontem no hippo-dromo do Itamaraty.

O starter esteve muito feliz, dandooxcellent.es partidas. Apenas no pre-mio "Criação Brasileira" a indocili-dade dos nove potros concorrentes nãopermittiu que a sahida fosse dada emegualdado de cccidiçõus.

As carreiras não tiveram disputaregular, dado o pouco empenho de vi-ctoria de alguns dos concorrentes.

O movimento de apostai foi de ...162:180$ superior ao de domingo râ-timo.

O jockey Salustiano esteve num cleseus dias. Sob a sua direcção trhim-piiaram nada menos do sete vencedo-res: Kerjnsky. Sendero, Alsaoiano,Aisca, Boyero, Ebro e Gallipoli. ÁlvaroRodirguíw ganhou com Sumaré, Lam-bary e Jundiá.

M. Raphael e G. Feijó levaram aovencedor Claro cle Luna e Hercules.

Segue-se o resumo geral da cor-rida:

Premio "Seis de Março" — 1.600metros — 2*000$.

1° Sumaré (A. Rodrigues); 2» Vai-dade; 3° Alvorada.

Tempo: 99 2|5.Ganho por tres corpos.Rateios: vencedor, 24$700; dupla,

77S200tPlaces: 135&00 e 375000.Apostas: 6:1845000.Premio "Dois Agosto" — 1.609

metros — 2:OO0S.1° Claro ds Luna (M. Ra.phael);

2o Sei Lá, 3o Enredo.Tempo: 104 115.Ganho por corpo e meio.Rateios: vencedor, 795000; dupla,

G4S500.Placas: 10S900, 10S300 e 10$40O.Apostas: 12:1325000.Premo "Itamaraty" — 1.609 me-

tros — 2:0003.1° Kercnsky (S. Baptista); 2o Vai-

monte, 3o Riachuelo.Temno: 106.Ganho por corpo e meio.Rateios: vencedor, 153200; dupla,

50S600.Places: 11S200, 115500 e 11$100.Apostas: 14:7383000.Premio "Excelsior" — 1.609 me-

tros — 2:500S000 — 1" Sendero (S.Batista), 2o Cruzador, 3' Trento.

Tempo: 104".Ganho por moio corpo.Rateios: vencedor, 75Ç300; dupla,

38S300.Places: 513000 e 165800.Apostas: 13:6485000.Premio "Rio cle Janeiro" — 1.C09

metros — 2:O00S00O _ Io Lambary(A. Rodrigues), 2" Ginete, 3" Olora.

Tempo: 104".Ganho por meio corpo.Rateios: vencedor, 183800; dupla;

24S600.Places: 12S000 e 12S000.Apostas: ll:04GS00O.Premio "Derby Nacional" — 1.500

meros — 2:0008000 — 1" Alsaclano(S. Batista). 2" Malia, 3™ Drussina.

Tempo: 97 2|5.Ganho por meio corpo.Rateios: vencedor, 15*600; dupla,

55S200.

0 general ltó>z $$ í^iZOS E TKlBUNAE{gnou o governo do ChileAssumiu o cargo o presiden-

te Jo Senado

Placén: 123500 o 155000.Apostas: H:bB2s0C0.Premln "Brns.l" — 1.009 metros —

2:000$00ü — 1" Atsca IB. Batista;, U"Urgente., 3" Gaúcho.

Tempo: 105".Oanho por dois corpos.Rateios: vencedor, 40$900; dupla,

199S100.Places: 163100. 405600 c 253300.Apostas: 11:3703000.Premio "17 cle Setembro" — 1.800

metros — 2:5003000 — Io Boyero ts,Batista), 2* Carinho, 3» Azulado.

Tempo: lio 2|B.Ganho por 314 do corpo.Rateios: vencedor, 213600; dupla

303000.Places: 12S500 e 15Ç300.Apostas: 14:6783000.Premio "Criação Brasileira" —

1.250 metros — 1» Herodeâ tG. Fei-jó). 2° Hortencla, 3° Kleops.

Tempo: 02".Ganho por dois corpos.Rateios: vencedor, 365900; dupiai

137S2Q0.Places: 153000, 183000 e 123500.Apostas: 12:7143000.Premio "Derby Olub" — 1.009 me-

tros — 2:500$1.° Ebro (S. Batista); 2.» Pardal,

3.° Crepúsculo.Tempo: 104"Ganho por 2 corpos.Rateios: vencedor, 153000; dupla,

443000.Places: 123800 e 10$800.Apostas: 17:7005000.Premio "Dr. Frontin" — 2.500 me-

tros — 3:0003.1.» Gallipoli (S. Batista); 2.» Bur-

by; 3.» Gu&po.Tempo: 101 ".Ganho por 2 corpos.Rateios: vcaicedor, 31$400; dupla,

213S100.Places:: 233000 e 273000.Apostas: 22:190$.Premio "Progresso" — 1.609 metros

— 2:5003000.li* Jundiá (A. Rodrigues); 2.° Al-

pina; 3." ZéwS.Tempo: 104 1|5.Ganho por meio corpo.Rateios: vencedor, 343600; dupla,

2CS500.Places: 103000 e 10S000.Apostes: 17:264$000.Total geral: 162:1803000.

A COMPETIÇÃO DE INVERNO DASOCIEDADE HIPPICA PAULIS-TAS. PAULO, 27. (A. B.) — Conse-

guiu elevada assistência a competi-ção de inverno, realizada no cam-po da Sociedade Hippica Paulista,orn Pinheiros.

Com a presença de vinte e seteathletas. dos quaes somente dozâconseguiram terminar o percursono tempo regulamentar. Poi dado otho de partida, disputando as athle-tas com ardor as suas principaescollocações. Desde o começo dese-nhou-se luta entre Almeida, do Pa-lestra e MaurlUo, do Voluntários daPátria, tendo este ultimo ganho porpequena differença.

Coube o primeiro logar a Maurll-lo de Araújo, do Voluntários da Pa-tria, em trinta e cinco minutos ecincoenta segundos; o icgundoAmalio C. Abneida, do Palestra, emtrinta c cinco minutos e cincoentae quatro segundos; e em terceiro lo-gar coube ainda ao Palestra con-quistado por Armando Querati.

MOVIMENTO OOSPROCESSOS

CORTE DE APPELLAÇÃO 4„3,' E 4.» CÂMARAS CONJUNTASEmbargos cle nullidade, com dia,

para Julgamento na próxima sessãode Câmaras conjuntas clc Appellaçõeseiveis, a reallwnr-se. no dlu 28 de Julhocorrente.

N. 5.855 — Relator, Machado Gui-marães. , „,,

N. 098 — Relator, Sampaio Vianna.-— Adiado.

N. 310 — Rc-lator, Flaminio do Rc-zende. — Adiado.

N. 97o — Relator, Sampaio Vianna.Adiado.

N. 902 — Rolator, M. Guimarães.Adiado.

N. 1.575 — Relator, A. Russell. —Adiado.

N. 1.039 — Relator, F. de Rezende.Adiado.

Relator, Leopoldo de

General Ibanez, quc renunciou apresidência cltllcna

SANTIAGO, 20 (Havas) — A's13 lioras dc hoje, algumas per-sonalidades políticas procuraramcom o presidente Ibanez umiifórmula dc accordo. O generalIbanez declarou a essas persona-lidades que, sc a sua pesson con-stiluia um obstáculo para a reali-zação dc um accordo, elle resi-gnaria os poderes nas mãos dovice-presidente.

Em seguida, o general Ibanezresignou. O sr. Pedro Opazo, pre.sidento do Senado, assumiu, poucodepois, a presidência da Repu*blica.O sEXERCITO A DISPOSIÇÃO DO

NOVO GOVERNOSANTIAGO, 25 (HaVas) — O

general Blanchc, inspeclor geraldo exercito, a pedido do generalIbanez dei Campo, que acaba derenunciar ao poder, poz o exer-cito ás ordens do novo governo.

N. 321Lima.

N. 447 -N. 1.010

Rezende.N. 1.180

Rezende.N. 1.515

Lima.N. 1.788

reira.N. 4.455

na.N. G.378 — Relator

Rflator. Alfredo RuSscll.—- Relator, Flaminio de

— Relator. Flaminio de

Reynaldo Barbosa — Aim« u._ Milton Rabello — Mm.ocj íldos Santos — Manoel Coitos if!Filho — Oscar* Ferreira ccauaAlfredo Braga — Ignacio ^'AAntônio Gonzalez Garcia -. 59ter Barbosa Moreira — Maihiaailgalhães — Jofio Plínio Prol*, iiiJosó Francisco Santos —

'ijjiSouza — Waldemar Ulterio li '

José Ludovlno Mortins Z.%Antônio Rodrigues Santos.

PRETORIAS C1VK1STRIMEIRA

Despachos:Joaquim de Oliveira, Miguel -„Brasileira Estabelecimentos %,e Blutgó o Manoel Pinto _Brasileirr. Estabelealmento*, m«e Blatgó e Antônio Vieira deMiranda — Companhia Brnkdo Eleclrlcldiulo Slemeiw rA:kert S. A. e Otto Oscnr BctitoJ. Mourão & C, Ltdu, e tir plcle Moraes Gomidos — Wilhelm ilig e Antônio Silva <fe C. — praB!co Rodrigues da Motta e An2Pereira Leite.Sentenças:

José Campos MartinsFerreira Pontes.

, , TERCEIRARelator, Leopoldo de | Henrique Barbosa & O.Gamara — dr. rA. A. de ScmfIgnncitt da Concelçfto Ribeiro -1no & C. Limitada o Constautino]Paiva — Anna do Jesus Abrimwc Struck & C. — Antônio Aüjide Serpa e Joaquim Pereiradinha — Bryngton & C. e PitoS. A. — Maria das MercêsSampaio — A. A. dn Sorpn ,.mingos Rodrigues Pinto Filho

M

Relator, Collares Mo-

Relator, Sampaio Vian-

Flaminio Rc-

Relator, Flaminio Re-

Relator, Flaminio Re-

Larese SalõoesANNIVERSARIOS

Na data de hoje festeja seu an^íilversark» o nosso estimado coilabo-rador dr. Frederico Rego Netto, con-ceituado clinico em quem os necessi-tados da medicina encontram, maisdo que um profissional competente,um coração sempre aberto,NASCIMENTOS

Está em festas o lar do sr. Oswal-do Condeixa Martins, commissario depolicia da vizinha capital o cle suaexma. sra. d. Herondlna RodriguesMartins, com o nascimento de umaencantadora criança, que vae receberna pia baptismal o nome de Neuza.ALMOÇOS

O Presidente do Banco do Brasilofferece hoje, ho» Jockey Club, umalmoço a Sir Otto' Niemeyer e seuscompanheiros do missão. Compare-cerão o Ministro da Fazenda, oa Di-rectores, o Gerente e o Secretario doBanco do Brasil e uma commissãodc banqueiros desta praça, designadapela Associação Bancaria..

Çtmhanáy NO N1D0 DUS MARAVILHASNão tem rival. E' de effeito seguro,rápido e efficaz em todas as moles-tias do utero e ovarlo c suas conse-quencias. Pôde aer usado cm qualquer

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zende.N. 8.1G0

zehdoiN. 9.706

zende.PAUTAS DAS QUINTA E SEXTA

CÂMARASSerão julgados palas sessões daa 5*

o O.» Câmaras da Corte de Appellaçãorespeotivainar.te hoie e terça-feira, 27e 28 do corrente, ás 12 1)2 horas, osseguintes ft-itoís:

Relator, José Linhares: aggravos depetição 6.463, G.465 e G.47G.

Relator, André Pereira — Aggravosde petição 0.455, 6.461 e G.463.

Relator. Ovldio Romeiro — Aggra-vos de petição 6.467 e G.4G9.

Relator, Armando de Allencar —Agm-avos de petição 6.391, 6.404 e6.409.

Relator. Souza Gemes. — Aggravosde petição G.434 e 6.440. '

VARAS CRMDíÁESSEGUNDA

Antônio- Setto; Marcilio AimberêGonçalves; Salle? Mello & C; Ray-mundo Carneiro Monteiro; Manoel doEspirito Santo: Léon Cnstier: Anto-nio Alves cle Mello; Olga Vicente;Leonidia Maria da Conceição; Olclç-mar da Silva Oliveira; Severiano SU-va; Ernesto Leite de Castro.

TERCEIRALeonel Procoro Bezt-rra MàrÜhs ';

Joaquim Alves Garcia; Antônio Clau-dino da Silva; Melchiadcs Vieira: No-rival Mattos: Felizardo do CarmoHenriques; José Gonçalves Frota eJorgo Corrêa: Oswaldo Garcia dosReis: Ângelo Dias Fernandes; Roma-fio Jardim da Silveira; Flora Ferven-za; Odilon de Souza SanfAmia eJoão Apolinario; Venâncio de Olivei-ra; Antônio Jesé doa Santos; AntônioLuiz da Rocha e José Laurüido; Au-gufcto da Motta Machado; JurandyrPinto d9 Oliveira; Lourenço Maia;Mario Mattos Guimarães; Jorge Du-Ira da Fonseca.

QUARTAAmanda Pinheiro e Rodolpho Bra-

ga; Euclydes Costa. Benjamin Mari-nho, Renato de La-Cerda, Osmar Pes-soa de Mello e Sylvio Ribeiro daSilva,

QUINTAMayer Dray — Carlos Gonçalves

SUMMARíORManoel Femira liPrimeira

pes.Segunda — Antônio José Sobrir-'1e Joaquim Soar?s dc ArauloTeeeh-a Affonso Telles' .;aim: 1Marques Pires Filho, Arlindo Gole

'Antônio Cândido cle Moura osv'ido Tardim, Arthur Marqii"? càrk IMendes da Silva, Nestor Silva IV :cies Augusto Xavier, Alfrwlo lí**cle Carvalho e José Ribeiro da ti.;

Quarta — Aristides Santos e Milvai Silva.Quinta — Mozart Dias Ta**!

Américo de Almeida e Rodolpho í*:clrada Sanlos.Sétima — José Santos, Ariiuido i'.iSantos Martins, Maximiano teijj

Rodrigues, Antônio Alves do Olirlra e Cândido Tancredo BaroeUos |Oitava — Antônio Cai-los de Amlar Werneck e Rosa Grego,FALLENCIAS E CONCORDATA!!Afifo Abdalla Thomaz — O juiz J

Ia Vara Civel mandou proseguir afallencla de Salim Abdalla ThoüiLdeclarando 1'nllida a viuva desx*> c«ímerclante Aíife Abdalla Thomaz. í|tabeleclda á Avenida Suburbanamero 3098.

I. Jacob Gelender — o juiz dalVara Civel, attendendo a confisslde Insolvoncia tomada por tenno sfautos da concordata preventiva de IJacob Gelender, estabelecido á riRegente Feijó n. 22, com o nêáoide eoiu-os, decretou a fallencia deacommerciante.

Nomeado fcynciico Henrique J. IBsemberg. Pnfsivo tioelafado em 12 tlabril de 1930, 224:721S590.

ASSEMBLE'A DE CREDORESEstão designadas para segimda-If|

ar. 27 do corrente, ãs 13 horas,stguintes:

1, Vara Civel — F. Vieira da S|va.

3a Vara Civei — Fincberg & C5|Emilio Louronço Dias e Mario Rodragues ("Critica"').

4a Vara Civel — Merhy & Ca.5a Vara Civel — Companhia tfi

mobiliária de Materiaes e Obras. í|6a Vara Civel —• João Nunes de 0§

llvelra.

FACTOS POLICIAESi:NA ASSISTÊNCIA, NA POLICIA

NAS RUASNa estaç&o de Irajá, hontem á

tarde, o menor Cristino, de 14 an-nos, filho de Laurindo de Oliveira,residente á rua D n. 83, estação d--Collegio, soffreu contusões e esco-riaçõ2s pelo corpo, em conseqüênciade uma queda de trem.

A victima foi soecorrida pela As-sistenciá do Meyer, e, transportadapara o Hospital de Prompto Soccorro,onde ficou internada.

O cyclista Bernardlno da RochaLima, portuguez, de 40 annos, sol-teiro, morador á rua Nicarágua 90,passeava hontem á tarde, pela est.a-ção da Penha, quando ao passar pe-Ia rua Canadá esquina da rua Para-ná, para uão atropelar duas creança.*'precipitou-se, projectando numa vai-Ia.

Ficou gravemente ferido e foi soe-corrido pela Assistência do Meyer,sendo depois conduzido para 0 Hos*pitai da Beneficência Portugueza.

Na Estrada Rio-Petropolis, hon-tem á noite, quando passava por al!,o menor Justino dos Santos, branco,cie 15 annos, operário, residente 6. ruaErvilha n. 19, Engenho do Dentro,recebendo escoriações pelo corpo, eraconseqüência de atropelamento.

A Assistência do Meyer, soecor-reu-o.

O menino Fausto, de 5 annosde edade, filho cle Viriato Monteiro,residente a rua Guilhermina n. 16S,quando hontem, á tarde, brincavatrepado no gradil de sua residência.cle repente perdeu o equilíbrio e ca-hiu na calçada.

A infeliz creança que soffreu fra-ctura'do frontal, depois de soecorri-da pela Assistência do Meyer, foi e*nestado gravíssimo, internada no Hos-pitai de Prompto Soccorro.

A menor Alice, cle 7 annos deedade, parda, filha de João FerreiraMoreira, residente á rua Tres Barrasn. 109 na Pavuna, soffreu. ante-hon-tem, violenta aggressão do pae quenum accesso de raiva tentou estran-gulala. , . .

'•¦

Impedido nela esposa e yisinhos,atirou a filha ao solo, produzindo-lheprofundo ferimento na cabeça.

A desventurada Alice foi soecorri-da pela Assistência do Meyer e serôsubmettlda á exame cle con» de cle-licto j„

--'Antônio Gomes, de 50 annos doedade, portuguez, empregado do com-mercio e residente á raa Sao Chiis-tovain n. 7 foi hontom, aggredido abengala na rua Visconde ds Itauna.

Com ferimentos contusos, foi soe-corrido oela Assistência.

Anlonio da Silva, de 19 anno.1*

THEATRO S. JOSÉ' EMPREZAPASCHOAI,SEGRETO

A's 3.40 e 8.45 HOJEPrimeiras representações do sai-

nete engraçadissimo:

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policiaTres aotos originaes

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Desde 2 horasNA TE'LA — O film encantador:

A INDICADORADE CINEMA

com CLARA BOW, da Píiraniomi!

QUINTA-FEIRA — Um film daParamount: "O MELHOR DA VI*DA", com Nancy Carroll.

CENTRO MARANHENSE

A festa commemorativa dlo28 de Julho

ü elia ile amanhã, * dnta dasmais significativas para o povomaranhense, ser d festivamentecoiiimemorado nesta capital, peloCentro Maranhense, a tradicionalagremiação fundada ha 14 annos,e cujo programma de vida tenisido uma pagina cle abnegação edc renuncia em prol dos mais ab-negados interesses maranhenses.

Haverá uma sessão solenne, cmque tomarão parte diversos ora-dores. O sr. Walfrado Machado ;presidente do Centro Maranhense, |abrirá a sessão, pronunciando um jdiscurso sobre a significação his-'toricu do 28 de julho.

Em seguida, o jornalista Cyrocie Alencar dissertará sobre va-rios aspectos do Maranhão actual.,

A parle artística da festa, intei- jligenlemcnte organizada pela bri-lhanle poetisa senhorita DoloresCruz, obedecerá ao seguinte pro-gramma: |

Fernando Araújo — "HymnoMaranhense" — (Piano); RosinaBessa — "Vieuxtcmps", "La vois |du coeur" — (Violino); Kreislèr— "Lichsfraud"; Gardênia AbreuGomes — "Sonho turco" — Ray-mundo Correia ( Declamação );Eros Vólusia (Dansa); Judith Paiva Gonçalves (Canto); MarcaiRonVòro — "Scraibin"(Piano): Dolores Cruz (Decla-mação); professor Freitas —"Choro" — Villa Lobos (Violão);

jMMMHa:i

Embriagado, alvejou oiirmão e um operariof

:o:— _ .Fugindo em seguida, foi por este perseguido — A agitafda scena de sangue, hontem, na estação da Penha : :

Antônio cio Espirito Santo, o cri-minoso

Na eslação dá Penha, honlem, álarde, á esquina das ruas Monte-vidéo e Luiza Figueiredo, os ir-

estudo! m&òí José c Antônio Espirito1 Santo, cm virtiulb das fortes liba-ções alcoólicas a que se haviamentregue, desavieram-se por uma

Fernando Araújo (Piano); Ruth j questão de somenos.

Cruz (Declamação); Lucy Pires- A' certa altura, percebendo a(Canto); Gardênia Abreu Gomes- inutilidade dc seus esforços ante— "Uma

pagina de Coelho Netto". o maior vigor physico do irmão.(Declamação); professor Freitas j Antônio sacou de uma pistola, ile--— Valsa (Violão); professor Fer-nando Araújo — "Hymno Rrusi-leiro" — Fantasia (Piano).

Os acompanhamentos ao pianoserão feitos pela senhorita AnnitaPires c professor FernandoAraújo.

de edade, basileiro, pintor, á noHede hontem foi ferido a bala, no Mor-ro da Mangueira, onde reside.

Com graves ferimentos. Antônioapós ser medicado peln Assistênciaíoi internado no H. P. S.

lonando-a contra José, quc foi at-Ungido pelo projectil no braçodireito.

A alguns passos do local dalula, á porta de uni botequim,achavá-se João Correia, dc 38annos, branco, solteiro e operario.residente á rua Canadá n. 209.na estação referida, quc, no in-tuito de separar os irmãos con.lendorcs, interferiu-se enlre ani-bos, recebendo de Antônio doistiros, uni na cabeça e outro nolieniithorax direito.

Ao ver João Correia cnsanguen-

tado, Antônio do Espirito Santa.sae a correr, atirando a piá margem do caminho.

Embora ferido duas vezes, f|vosles empapadas de sangue, JojlCorreia atira-se cm perseguiçátdo criminoso, apanhando-lhe >|arma, com o objectivo de ulvej.iftambem.

Neste momento, quando soboçava nova tragédia, surgiu pi*lvidcneialinenttt o bombeiro nüfmero 4(54, José Antônio dai N|ves, que effectuou a prisão de Aslonio, necessitando, para isso, fllface da resistência deste, ser m|xiliado por populares.

O criminoso, quc reside cora s£|irmão e viclima, á rua Canadá nlmero 301, foi conduzido á deltfgacia do 22" districto. ....

As victimas. José do üspir"!Santo c João Correia foram rentlvidas para o Hospital' cle Prom|pto Soccorro. .J

Antônio do Espirito Santo, 1|01mem dado á valentia, ha '-'"Pldesfechara um revólver ú _ ,,oCi«de uni negociante estabelecidorua do Panamá.

Aggredido á barra de íerrú|foi internado no H P. S. |

O guarda-civil n. 7, José Alves *Albuquerque, hontem. ás 22,40 boWeffectuou a prisão do indivduo »bastião Mathias. preto, de 24 vf,do idade, solteiro, por ter aí?gi"9aa barra cle ferro João Vieira, ojL.annos de idado. Ambos pão resicgtes na barreira do campo do A«e"ca Pi Club. r

Por motivos ignorados, desavi^jsc, resultando sair pravemeute

'o aggredido, João Viera, <Ui<\ter sido medicado na Assistência. -linternado no Hospital de ?'m- ¦Soccorro. iniill

A policia do 15" districto autuoaggressor em flagrante.

Page 5: ju. - f .,..» ^ ^T^!!'?r'T- F*^SS ¦ *•*; .:* RIO, 27 -7 — 1931memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01088.pdf · posse por que não quiz — 0 novo interventor paulista e

"llfT^^P^J^IPI^^

SEGUNDA-FEIRA, 27 — 7 — 1931 A ESQUERDA

Sem esforço maior, embora actuando discretamente, o scratch cariocalevou de vencida a selecção mineira pela significativa contagem de 5x0

H

¦_ZH !. —

OJte«s__ 5 As«& ãJ mm swa me «n mu mm && mu _»a Pf^ilVPfl"s'^|lP OO,^ Leis SOC.sSSh kUIi&IÉI s mineiras

Nfio nos surpi •chcritíétl acoíilagem iinul do encontrocariocns x mineiros, honlem,jogado, acjui, cm disputa dòcampeonato brasileiro dp foot-bali.

t lum isso. não queremos di-aer nno deixássemos de con-siderar o progresso evidentedos mineiros, que, por duasvezes, ju conseguirum elimi-nar os

'fluminenses do grande

certame.Mas, a lechnica por elles

desenvolvida, salvo excepçõesrarisshnas, cíuni ou outro ele-mento verdadeiramente cITi-ciente, deixa ainda a desejar,cm relaçíò ao football prati?cado pelos nossos.

Num jogo normal como odc honlem pôde verificar-sobem esse facio.

Os cariocas, em todos os

instantes da grande partida,levaram a melhor, principal-mente porque se collocavainleclmicamente na situaçãomais vantajosa, de sorte a po-der com desembaraço quebrartodas as investidas dos adver-sarios.

A vietoria nítida tinha de sevo produclo dessa superioridademanifesta.

Porque fosse essa nossa ob-servação é cpie esperávamosuma contagem expressiva,muito embora não puzessemcin campo ' os cariocas suaforça máxima.

Nosso quadro portou-se ga-lhardamente.

Muito embora a ausênciados scratebmen mais afan ia-dos da cidade, nossa represen-tnção esteve á altura dc suasenormes responsabilidades.

A outra, completa, com lo-

dos os seus cracks mais cmevidencia, nào teria certa-menle feilo melhor.

Não se póde dizer, portanto,que nos tenhamos feito repre-sentar por um scratch secun-dario.

Em demonstração de pro-gresso, (pie devemos accentuar,com bastante satisfação, já

XXXXXXXX5COC

podemos offerecer mais de umquadro representativo da ci-dade, de forças mais ou me-nos iguaes, sem que nenhumsc avanlaie no outro.

Outróra, a ausência de umteam de primeira ordem e suasreservas, constituiria um de-sastre para a representação dacidade.

Hoje, resultados como osob tivemos recentemente diaii -te dos Ferencvaros e, hontem,sobre os mineiros, alteslamfrancamente quc nosso foot-bali vae em bom rumo, sendodif fundido de maneira maisefficiente.

Essa, a melhor impressão davietoria dc bontem.

PortoAthle-

Defrontaram - se, emAlegre, o Olympiatico, de Montevidéo e o com-binado gaúcho do Cam-

peonato Brasileiro

Os cariocasfácil vidoria

obtiveram honlemsobre os mineiros,

vencendo-os por 5x0

0 resultado das regatas reali-zadas hontem em Santos

S. PAULO. 27 (A. B.) — Hontem,em Santos, no Vallonoo, íol realizada

íunda regata da presente tempo-i ada.

O certame náutico de hontem, pa-rocinado pelo Saldanha da, Gama,

. glstrou uma magnífica vietoria daWlüetlca-, que Ioi seguida pelo Es-._ ia.

0 primeiro parco — 1.000 metros14 de Julho dc 1903 — de yoies-

tranches a quatro remos — estro an-eg _ i> Esfria, 4 minutos e vinte

cinco segundos, 2" Athletica. quatrominutos e vinte e cinco segundos eres quintos.Segundo parco — 1.00" metros —

Armando Alcântara — Canoé a dois«nos — Juniors — 1" Esperla, qua-

Iti-o minutos e trinta e sete segundos.• Tietê, quatro minutos e trinta eete segundos e dois quintos.Terceiro pareô — 2.000 motros —

Guilherme Guinle — Honra — Qual-pier classe — 1" Athletica, 2" Vasco

Gama.Quarto pareô — 1.000 metros —

Eir_re__à Paulista — Canoas a quatroenios — Novíssimos — Io Athletica.

luatro minutos e dois quintos — 2"nternacional, quatro minutos e trêsquintos.

Quinto parco — 1.000 metros —Imprensa Santista — Yoles-1'i-anclies

quatro remos — Io Club Campinei-ro de Regatas e Natação, quatro ml-ratos c trinta e dois quintos — 2o3)iort Club Germania, quatro minu-los e trinta e sete segundos e um_ulnto.

Sexto pareô — 1.000 metros —rova Clássica Bandeirantes — Hon-

ra — Canoé a um remador — JuniorMedalhas de ouro — Io Athletica,

iuat.ro minutos c quarenta e seis so-.lindos — .-• Tietê, quatro minutos eluarenta e sete segundos e um quinto.

Sétimo pareô — 2.000 metros —vílltòri Silva — Honra — Out-riggers

dois remadores e patrão — 1?Athletica, nove minutos e trcs se-Bundos — 2o Esperia, nove minutos

vinte e so:s segundos.Oitavo parco — 1.000 metros —

Bernardo Brown — Out-riggers a cio tsremos e patrão — lu Esperia, quatrominutos e quarenta e oito segundos adois quintos.

Nono pareô — 1.000 metros — ls-mael Souza — Honra — Yoles-fran-ches a quatro remos — Novíssimos

Io Esperla, três minutos e ctncoen-ta c nove segundos — 2° Esperia (co-flamula), quatro minutos.

Decimo pareô — 1.000 metros —Conde Pereira Carneiro — Canoés aquatro remos — Estreantes — 1"Saldanha da Gama, quatro minutos,um segundo e quatro quintos, 2° rn-ternacional. quatro niinuos e trcs se-gundos.

Deolmo-prlmeiro parco — 2. uoumetros — Nascimento Junior —Qualquer classe — 1" Athletica. set-eminutos e cincoenta e cinco, segundos

2" Tietê, oito minutos, doze segun-dos e um quinto.

Deoimo-seguudo pareô — l.uuumetros — Club de Regatas Saldanhada Gama — Out-riggers a quatro re-mos o patrão — Io Athletica, três ml-nutos e cincoenta e dois segundos —2" Esperia (co-flamula., não íoi to-mado o tempo.

Dscimo-terceiro parco — J..UU')metros — Yoles-firanches a três re-mos — Io Athletica. quatro minutosc vinte e um segundos — 2o Athletl-ca (co-flamula), quatro minutos, vln-te e um segundos e um quinto.

Decimo-quarto pareô — 2.000 me-tros — Edgard Perdigão — Out-riggers a quatro remo% — Io Esperia,

2o Internacional. Não foi tomadoo tempo.

Dscimo-quinto parco — 1.1)00 me-tros — Capitão-Tenente AguineiioAzevedo Mesquita — Canoé a um re-m0 — 1" Athletica, quatro minutos,trinta e um segundos e dois quintos— 2o Club de Regatas Santista. qua-tro minutos, trinta e quatro segundose dois quintos.

Resumo: — Primeiros logares: —Athletica oito: Esperia cinco; Cam-pineir0 e Saldanha, um cada utn.

Segundos logares: — Athletica, _:Tietê 3; Internacional 3; Esperia _;Germania 1 e Campineiro 1.

Hiwio ALEGRE, 26 — (A. B.)— Esta cidade teve opportunidade deassistir, hoje, a uma das mais inte-ressantes e movimentadas partidasde football, aqui realizadas nestes ul-tünos tempos. No estádio do SportClub Inbernaclonai encontraram-se oOlympia Athletico. de Montevidéo,que aqui excursiona, e ° combinadogaúcho ao Campeonato Brasileiro deFoot-Bali.

O team visitante, que em outraspartidas se havia mostrado um pou-co fraco, teve, a reíorçal-o, vindo,hontem, de avião, o consagrado backMasquerom, campeão olympico e queé, realmente, um notável footbalieí-.

Os quadros entraram cm campo as-sim constituídos: Combinado — La-ra Luiz e Risada; Ribeiro, Magno eTristão; Benjamin, Honorio, Luiz,Mario Reis e Foguinho. Os uruguay-jsse compunham de Sposito; carregao Masqueronl; Godói, Calvo e Lom-bardo; Blanco, Plrez, Ruggeno, Ar.turaola . Celuja. .

No combinado gaúcho deixou dejogar Moderato, que se acha ausen-te; Km compensação, porem, joga-ram três exoeílentes footballers pe-lotenses que são Mario Reis, Tristão eBenjamin, que integrarão o scratchgtNos°

primeiros quinze minutos doprimeiro tempo o .logo decorreu mo-vlmontado, actuando muito bem aUnha do combinado, com excepção deFoguinho, que não ficará effectivo namesma. Aos 16 minutos de Jogo, Ma-rio Reis arrematando um calculadojogo de passes r.. área perigosa, abreo score para os gaúchos.

Os uruguayos carregam, aanrtotraballio á defesa local, que está ilr-me.

O jogo enlh usinsma a assistência,_joís os locaes entendem-se bem, pon-do em cheque, omiude, a cldadellade Sposito. Os locaes carregam im-petuosos c bem comblriiulos até aárea contraria, enviando Lula forteshoot a goal. Sposito defende, masa bola se lhe escapa das mãos e seupróprio companheiro Godói aninho-a na rede. Era o segundo tento doslocaes, decorridos apenas 28 minutosde jogo.

No restante do primeiro tempo, ojogo accentuou-se leve, com predomt-nio dos gaúchos e com perigoosas a-vançadas da linha uruguaya, na qualse destaca o grande iorward Pirez.

No segundo tempo ainda melhoroumais a linha do Combinado, domi-nando em todo o jogo. Así. im, ao.25 minutos, numa forte arrancada,Luiz, de posse da bola, dribla a d.-fesa uruguaya; inclusive Sposito, en-trando com a bola no goal adversa.rio. Era o terceiro ponto dos locaes.

Aos 38 minutos, Honorio, numa bo-la cavada, conseguiu o quarto pon-to.

Aos 43 minutos, Mario Reis, cabece-ando numa entrada pela esquerda,consegue o quinto ponto. t

O jogo do Combinado, principalmente o trio atacante, é muito bom.Tambem o keeper c cc dois zaguei-ros jogaram ban. Tem-se a impres-são de que o Combinado gaúcho, oo-mo está, fará boa figura.

0 treino para o Campeonato 0 Guarany F. C. venceu o

entre o conjunto do Palestra', Commercial, de RibeirãoItalia e 9 Syrio F. C, em

S. Paulo

0io

igita*

Santopistola

es, i»è, Joáojgulçá».lhe 'lvelal-o

sc «•iu Pi'0'•o nu.as.

JOGANDO NO PORTO,OS VASCAINOS PER-DERAM PARA OS LO-

CÃES POR 2 x 1

PORTO, 26. - (HA-VAS) — Na partida defootball, hoje, disputadaentre o team do Porto ea equipe do Vasco daGama, do Rio de Janei-ro, sahiram vencedoresos locaes pelo score dedois contra um.

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0 Santos F. C. prepara-separa vir a esta capital

S. PAULO, 27. (A. B.) — O San-os P. C, está se preparando afim

seguir para o Rio onde, possivel-nente, jogará om sete de setembro»ntra o America P. C.

^ANAGRYPE áSirauftJONSTIPAÇOES.

0 Olymnia Athletico, de'ontevidéo, regressa, ama-

nhã, de Porto AlegrePORTO ALEGRE, 27 (A. B.) —

jogadores do Olympia Athletico,pie aciui vieram em excursão, a con-

do Internacional, hontem frago-Jsamente derrotados, apesar de con-

no seu elenco o consagrado back(asqucrohi, campeão mundial, segui-

amanhhã para Montevidéo.

Continua sem solução a crisenos sports do Pará

BELÉM, 27 TA. B.) — A crise nosesportes paraenses ainda continua in-solúvel, não obstante todas as contra-marchas verificadas nes dois ultimosdias.

O presidente da, Federação Para-ense esteve no palácio do governo emconferência com o interventor Barata,nada tendo ficado resolvido sobre oembarque da delegação paraense parao Rio.

Annuncia-.se pava hoje uma reu-nião a que estarão presentes os pre-sidentes de todos cs clubs.

Liga BrasileiraForam estes os' resultados de hon-

tem:Portugueza x Umão — l.Bs teams —

Empate lxl.2.°s teams — Portugueza 2x1.3.°s teams — União 6x0.Silva Manoel x Ideal — 1.. teams

Ideal 2x0.2 o fesams — Empate 2x2.Maxiã x V. áe Carvalho — l."s team

Mauá 2x1. „ .2."s teams - V. Carvalho 4x0.3." teams — Mauá 3x1.

RADIOEricsson — Philips, etc.

lõ prestações - sem fiador.

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Campeonato dos 3.os teamsResultados de hontem:Vasco 3 x America 1; Andarahy 2J

Flamengo, 2; Brasil 1 x Fluminense.1- Sáo Clívistováo 4 x Bornsuccesso 3.

>m septuagenário, aggredido, barbaramente, em

NictheroyDeu entrada no Prompto Soecorro

Nictheroy. apresentando contusõesregião frontal, escoriações genera-zauas e fractura do cubito. o lavra-r -Manoel Martinho de Carvalho,

asileiro, pardo, viuvo, oom 7G annosidade, morador no logar deriòmi-

y Raldeador. na vizinha capital.Segundo declarou a victima. ao in-stigador Conde.ixa. da policia flu-uiense, foi autor da aggressão porativos futeis. o seu parente Joséa_rtIns. morador no mesmo logar.a respeito foi aberto o competente i<_ crite.

Na segunda divisãoResultado de hontem:Engenho de Dentro (2 *. »«_Modesto (2) x Anchieta (0)Olaria (4) x Am. Suburbano (1)Mackenzie 12) x MarvUhs U.Everest (2) x Confiança u>Argentino (3) x Bandeirante* UJBrasi (4) x Central (3)Cordovl (1) x Muncpal (l)"antarctica

Tels. 2- -5301, 2-5302. 2-5303.3—5304

GUARANÁ' E CERVEJA

O estádio do Fluminense apanhouhontem extraordinária assistensia,paa-a a prova do Campeonato Brasi-leiro que se ia disputar entre as se-Jecções da Liga Müieira e da Amea.A vietoria alcançada no domingo anterior, pelos mineiros, afastando deseu caminho os adversários do Es-tado do Rio,, o estado de animaçãoda valorosa rapaziada do Minas, ex-temando, durante a semana, sua o-phüão sadia pelos jornaes, e; final-mente a incógnita do quadro cario-ca; desfalcado dos grandes cracp^ a-ctualments integrando a equipa d.oVasco da Gama em sua excursão pe-la Europa, tudo isto contribuiu paradespertar no espirito publico o inte-resse pelo jogo d? hontem, fazendo;-.comparecer em massa ao estario tri-color.

Os mineiros, como esperávamos,não puderam repetir a façanha dooutro domingo; Os cariocas, áüinül-lando cs seus esforços nâo lhes per-iriittiíaim uma locomoção livre den-tro do campo. E ess-s controle foi tãosevero que mesmo homens com Ni-gi nho, Carazzo, Brant e Nariz que naestréa actuaram tão destacadamen-te, nfio conseguiram apparecer omtodo o tronscurso da partida.

Foi um jogo fraco e mesmo de sin-terésé&atè; O primeiro keeper deMinas Geraldo comprometei, des-de os primeiros lances, o resultadodo jogo, para os seus companheiros.Com um minuto dr. jogo, a bola ca-rioca dormia placidamente no fun-do das redes de Geraldo, levando odesanimo ás hostes mineiras. Osbacks, sí<m confiança alguma no guardião, permaneciam constantementejunto â cidadella mineira, prejudicando a feição do jogo. E' justo salien-tar a exeellente perfomance produ-zida por Mascotte, uni full-back degrandes recursos c de pequeno phy-sico.

O valente zagueiro foi a alma dadefesa do seu team. Poderia, tal-vez, ser mais... como diremos?,mais... calmo nas suas expansõesde valentia.

A direcçâo technica de Minas er-rou deixando na reserva Nelson, oguardião que substituiu Geraldo, nosegundo tempo. O keeper do Ame-rica é, incontestavclmente, mais se-guro que o seu companheiro do Pa-lestra. Nelson teve opportunidadede demostrar isto, jogando hontem.

Os cariocas produziram mão jogo.A rigor, só três homens escaparamá essa apresentação: Velloso, muitoseguro no goal, Domingos, oxtraor-dinarlo na sua zaga, e Leonldas, oforward todo intelligencia.

, Na linlia media, Ivan íoi o maisfirmo, embora não se houvesse pre-oecupado em auxiliar o seu ataque.Cabral, jogando bem no primeirotempo, fracassou no segundo. Her-mogenes, é um playor em evidentedecadência. Hildegardo, roxo poruma forra cm Niginfno deixava abola para procurar o jogador. Rip-per, com sou jogo exqulsito, fez trêsgoals, e nada mais. Devemos salien-tar que Leonldas concorreu bastan-te para a marcação de alguns dei-les. Alfredo esteve infeliz. Pregojogando no centro da linlia media,muito agarrado a Cabral, enfraque-ceu a linha reduzindo-a a quatroelementos. Foi, comtudo. um esfor-çado, e conseguiu dois lindos goals.

Theophilo, fraco.Estão assim, com o resultado da

partida dc hontem, eliminados osmineiros e os cr'Mocas promptos pa-ra continuai- a rodada, enfrentandoos paraenses a 9 do • msz vindouro.

OS TEAMSApresentaram-se em campo os

quadros, obedecendo a seguinte es-calação:

MINEIROS: Geraldo (Nelson no2" tempo) — Mascotte e Nariz —Cordeiro, Brant c Gomes — Piorra,Niginho, Said, Carazzo e Cunlia.

Quadro da Ama*, vencedor dos mineira

CARIOCAS: Velloso — Domingose Hildegardo — Hermogenes, Ca-bral e Ivan — Ripper, Leonidas,Alfredo, Preguinho e Theophilo.

OS GOALSCom um minuto de jogo ao ser

registada uma avançada carioca,Geraldo defende mat um tiro de Al-fredo. A bola escapa de suas mãoso a cidadella mineira corre perigo.A's 15.45. ao ser registado um cor-ner Theophilo batc-o bem. Geraldosae mal c Ripper, de cabeça com ogoal vazio, conquista o primeiroponto dos cariocas.

O 2o goal foi -produclo dç nm pe-

O JUIZActuou a partida, o sr. Domingos

Olm.. da Associação Paulista. O dis-tineto arbitro agiu correctamente sa-bendo com «mea-gia o delicadeza, re-primlr o jego violento que foi tentadopor erti pratica por alguns jogadoresnossos e mineiros.

Suas decisões foram acertadas e op-port unas.

A PRELIMINAR.Para decisão do campeonato ílumi-

nmise de football, empatado entre Pe-trooplis e Nictheroy çncoaitram-sehontem, em prova preliminar, aa se-

I

^. , i .ii,,_ ". .-T.- \ ni |in iiii«_i

S. PAULO, 27. (A. B.) — No cam-po do Parque Antarctica realizou-se hontem, o treino da turma queestá sendo preparada, para o cam-peonato brasileiro e o conjuneto doPalestra Italia.

O jogo preliminar da tarde footballistica verificou-se entre os qua-dros secundários do Palestra e doSyrio, vencendo os locaes pela con-tagem de 2 x 0.

Para, o treino de hontem oe qua.dros se apresentaram assim forma-dos:

SELECOIONADO: Teixeira —Clodo e Bartho — Munhos, Guima-rães e Bisóca — Siriri, Paschoalino,Petro, Camarão e Luizlnho.

PALESTRA: Nascimento — Gam-bão e Losquiavo — Giffllo, Gogliardoe Ygino — Osses, Lara, Romeu, De-pico e Fasciolli.

A luta nos momentos iniciaes, de-correu um tanto animada. Entretanto, íoi se accentuando uma des-Giarunonia entre os atacantes da se-lecção, qat passaram a agir mais pes-soalmente que conjunetamente. Dissose aproveita o quadro palestrino pa-ra atacar com mais enthusiasmo.Atacando mal, o combinado poucoproduziu, e emqüanto os avantes as-sim agiam os médios se mostravamfracos, originando sobre carga deactividade ao triângulo final. Desteapenas Bartho attestou um tanto,por falta de firmeza, os outros doisagiram bem. O combinado durante apugna conseguiu algum predomínio,que nada odeantou, em virtude dosmáos arremessos. O Palestra jogouregulamente, sobresahindo-se os seusatacantes. A pugna no primeiro tem-IX) foi fraca por paxte do combina-do, registando-se a contagem de1x0, favorável ao Palestra, pontoconquistado por Pepico, do um pe-nalty Injusto oriundo de uma en-trada do Bartho em Romeu.

O segundo tempo decorreu todo cl-le monótono nfio havendo lances di-gnos de registar. Dessa parte o Pales-tra teve algum predomínio, em vir-tude da má, organização. O Palestraconseguiu mais três pontos por in-bermedio de Gogliardo um e Romeudois. O seleccionado conseguiu umunico ponto por intermédio de Pas-choalmo.

Esta prova produziu sério fracasso,sendo commeutad. simo nos seiossportivos de3ta capital o seu resulta-do, e todos condemnam o juizo daentidade de football, pela organiza-cão desse combinado.

PretoS. PAULO, 27. (A. B.) — O Gua-

rany F. C. venceu hontem em seucampo na cidade de Campinas, otradicional Commercial F. C, vin-tío de Ribeirão Preto.

A preliminar entre o juvenil Gua-rany e o Io quadro do Palestrino F_'Club findou o empate por dois pon-'tas.

Os quadros principaes tiveram a jseguinte organização:

GUARANY: Ananias — Abel eJóca — Raphael, Odilon e Zico —Paulo, Roberto, Nênê, Zeca e Coe-lho.

COMMERCIAL: Nênt"; — Nelsone Orlando — Orozimbo, Mello e Ni-colau — Melio, Maia, Mingo, Ves-pu e Marino.

Serviu de arbiti-o o sr. Ângelo Ro-mano, do Commercial.

O encontro foi regular. Teclmica-mente o Guarany se avantajou --m-bora se realizasse uma má partida.No primeiro tempo, depois de rela-tivo predomínio, o Guarany fez doistentos, e na segunda phase o Com-mercial chegou a exercer dominio eassim conseguiu um tento que foiannullado injustamente pelo juiz.

O Commercial agiu bem na de-fensiva, onde destacou-so Mello e azaga. A linlia esforçou-se. O Gua-rany fez muito aquém das suas ex-üiibicões. A defensiva entretanto te-ve algum trabalho.

wyyyyyy^yy:]yyyyym^^y ,'_

Liga MetropolitanaResultados de hontem:

. . José x Sportivo Santa Cruz —l."s teams — Sportivo Santo Cruz2x1.

2.°s teams — Empate lxl. ,Magno x Oriente — l.gs teams —

Vencia o Magno por 1x0 quando aoser marcado um goal do Oriente hou-ve invasão de campo e o jogo foi sus-penso.

2.°s teams — Oriente 2x1.Bòa Visi o x J. do Commercio — l.°s

teams — Bôa Viata 2x1.2.°s teams — Empate lxl.Esperança x Sudan — l."s teams —

Esperança 2x1.2."s teams — Esperanço 3x2.Campinho x Deodoro — 1." team —

Empate 2x2.2.°s teams — Campinho 3x1.

Os bahianos venceram os

sergipanos pela elevada con-tagem de 7 x 1

BAHIA, 26 (A. B.) — A partida defootball entre bahianos e sergipanos,nealisada hoje no campo da Graça,terminou pala contagem de 7x1, a fa.vor dos bahianos. ,

O quadro da Bahia eetava assimcomposto: Teixeira Gomes, Arlindo eSilvino; Milton, Canoa e Gia; Bayma,Guarany, Paula Santos, Raul e San-doval.

O quadro de Sergipe era o seguinte:Bizuca, Duca e Lourenco; Edison,João Victor e Antonino; Laudelino,Calango, Zeca. Bahianinho e Hugo.

Serviu de juiz o sr. Everaldo Viei-ra, do E. C. Vietoria.

A assistência era considerável, sen-do cs jogadores locaes muito applau-didos. O jogo decorrem na mais per-feita ardem. i

Procura obterum capital

para resolver a crise que o aasober-ba. Para esse fim matricule-se en;uma escola pratica e estude dactylo-graphia. RECORRA A' ESCOLA RE-MINGTON, á ma 7 «le Setembro, 07.

Peri»osa investida carioca ás port as do goal de Geraldo. Vemos Rip-per c Leonidas, faz endo lindo polo

nalty feito por Nariz, defendendouma bola com o braço, dentro daárea. „.,„

O mesmo player, pouco antes íizeiaíolii em Ripper. Prego encarregadodé batei- a falta, transformou-a no 2.°goal carioca.

A conquista do 3." goal foi feita deum frec-kick bem batido por Prego,dando oppòrtonidftde a Ripper parareceber bem.

Com o score de 3x0, terminou o 1."tampo.

Prego fez. dí? cabeça o 4." goal ca-rioca e Ripper, quando faltavam trcsminutos para o final da partida, obte-vc com lindo tho cruzado, o 5.° goalcarioca, r

lecções daquellas cidades, fazendo en-trar om campo, sob aa ordens do juizWaldEmar Alves os seguintes quadros:

NICTHEROY — Carlos; Congo eJarbas; Everardo, Oscarkio c Álvaro;Jacatibá; Russo, Guerra, Manoelzinhoe Calau.

PETROPOLIS — Loti; Magiste eAnnibal; Melatti, Peresbetho e Do-mingos; Rodrigues, Lino, Sampaio(d_pois Durvalino) Nema e Arroz.

Venceu ca selecção de Nictheroypor 5x2.

CASA VIEIRA NUNESPREFERIDA DOS

Av. Rio BrancoSPORTMENn. 142

ASSOCIAÇÃO COMMER-CIAL DO RIO DE JANEIRO

Assembléa geralExtraordinária

A Directoria da Associação Com-mercial do Rio de Janeiro, nos ter-mos dos artigos 10 e 21 dos Estatu-tos, convida os Snrs. Sócios GrandesBeneméritos, Beneméritos, Remidos eContribuintes a comparecerem á sé-de social, á rua da Alfândega, 171"andar, no próximo dia 5 de Agosto.ás 13 horas, afim de tomar parte naAssembléa Geral Extraordinária, que,então, se realizará, com a seguinteordem do dia:

a) Construcção do Edificio Socialrespectivos projectos e fhianciamen-to.

b) Interesses sociaes.Rio de Janeiro, 2G de Julho de 1931.

SERAFIM VALLANDRO, presidente.

0 seleccionado do Paraná,empatou com a turma do

Santos F. C, por 3x3SANTOS, 27 (A. B.) — Realisotl-

se hontem á noite no campo de VillaBelmiro, o match interestadual entreo seleccionado Paraná e a turma doSantos F. C.

Os quadros se apresemtaram com aseguinte organisação:

Paraná — Alberto, Anjolino c Bor-ba. Andreta, Duda o Rosa; Marreco,Vani, Gabardiuo, Zinda e Camiore.

Santos — Athié; Sylvio e Pinheiro,Oswaldo, Floriano e Alfredo, Victor,Armamdinho, Mario, Feitiço e Lugu.

O juiz foi o sr. Attilio Crimalcli, doPalestra.

A pugna teve inicio ás 21 horas e15 minutos. O primeiro ponto do San-tos foi feito por Armandinho, de ca-be ça, no final do primeiro tempo.

Na segunda phase, Camarão entrouno logar de Armandinho. Foi iniciadaás 22 horas e oito minutos. Gabardinomarca o primeiro ponto do Paraná. Aseguir, Feitiço faz o segundo tento doSantos. Mais alguns minutos Gabar-dino, novamente, empata a partida.Aa 22 horas o 31 minutos., Andreta fazo terceü-o e o ultimo goal do Paraná.O grêmio paranaense faz novo tentoe o juiz annulla. por impedimento.As 22 e 51. Pinheiro empata a parti-da, fazendo o terceiro ponto do San-tos. Mais alguns minutos é finda oprelio interestadual com o empate de3x3.

\1

Page 6: ju. - f .,..» ^ ^T^!!'?r'T- F*^SS ¦ *•*; .:* RIO, 27 -7 — 1931memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01088.pdf · posse por que não quiz — 0 novo interventor paulista e

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Descoberto, afinal, oparadeiro dos meno-res Reynaldo e Nelza

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A chave de um mysterio

Director: JOSÉ' CUJILHERME ANNO V — N. 1088

ga da progonitora da senhora Pre-nliolfilto.

Não se oncoaitrava oiu casa ase-haitiana, tondo o seu amnnto Marianodo Souza, declarado quo conlinciaFrancisca da «Silva, empregada actual-monto do casal Pronholatto, o residen-to li rua do Oobro s. n.

Os investigadores, em uma dihgon-cia feliz, indo ao local indicado, fo-ram recobidos pola domestica líonaMaria, irmã do Francisca, o, no mesmomomento passaram, por ali, dois me-nores assustados, Nelza e Keynaldo

que correram para os fundos da cas*.Nelza e sou irmã*), levados ao ga-

binoto de Segurança Possoul, ondo fi-zornm ligoirn rofeição, ató so acalma-rom nm pouco.

Nolza, interrogada, disso quo a ma-drasta, d. Amolia, dava-lho surras ".on-

stantes c obrigara-a a serviços pesa-dos.

Anna Maria, declarou á policia nãosaber nada do caso.

Francisca, interrogada, narrou, queescondera, o rapto a pedido do sr. Do-mingos Pronholatto, quo 6 dominado

pela mulher.Pronholatto ao ver as creanças, nao

tove nm gesto do carinho paternal,olhou-as displicentemente.

Comtudo negou ter parte no rapto.Domingos Pronholatto, homom de

recursos, o ha einoo annos que truba-lha no Moinho .Fluminense, é casadooom d. Amélia, não tendo filhos destematrimônio. , ,

Pelo q^io ficou resolvido na policia,os dois menores foram para compa-

Logo quo chegara,,., dirigiram-se. i;| «Ma-de sua ig^"^™"^ *

S preta Sebastiann, criada anti- ma Sacadura Cabral n. 307 c. XII.

- Quando Bttrglraw as primeiras noti-

«ias na imprensa attribuindo o deenp-iiarecimonto dos menores Reynaldo o

Kolza, filhos do sr. Domingos Prçnhol-lato, residonto á rua Maria Pereira n.22 a, obra «Ins sorvios, húngaros o yti-

go-slavos quo pcrambulam. em fuga-ces estadias de nômades, pelos subur-bios, fugimos a esta versão, visto quoos ciganos prcsontomcnlo entro nos,

por eircruwstanciae diversas.^nâo so

accohiétteviam a cstes lances tao de

«gosto das imaginações rrdentos.Pobres o pittoresens ciganos «to

Quintino Bocayuva, o do outras esta-.'ões capazes, aponas, da escamotea-.•ão

'do objectos domésticos, roupas e

•jóias.Pimpies bòliomios, cnpidos o cheios

«Io duplicidade d'almas, nada mais.Por fim, após varias diligencias "í-

morosas para, esclarecer esto caso, a

policia estaca ainte a solicitude e os

s,>ntimcntos piedosos do caridosa do-mestiça, de «oração golpeado pelosmãos tratos inflingidos pela madrastaaos menores, mantendo-os distante da

residência dos paes.Procurando a policia o filho do sr.

Pronholatto, Vicfcorio, indignado, coraa madrasta narrou á policia, que, ha

muito tompo so acha fora de casa, e,

conhece bom a. madrasta como intn-

gante o perversa, o suspeita de suacumplicidade no caso,

Na estação do Fiancisco do Sa, on-

du so achavam, embarcaram os invés-tigadores Amorim e Proença, da Se-

fjurança Pessoal, com destino íi esta-cão Coelho da JRochi"

A EsquerdalO listai ãa Costeira eshifeteou e

iiveioo a tiros o alfaiate•;6;— ~*'

A SfFNA DE SANGUE, HO NTEM, NO ARMAZÉM 13,DO CA'ES DO PORTO -- A PRISÃO DO CRIMINOSODO CAI* uu ru

gTAD0 DA yICTIMA

^rr^rriTr-Tr^^ oüvipotjw

O sr. Getulio Vargas, Itilciador dereforips iioaoceíras

Que a segunda tenha me-lhor sorte que a primeira...

0C3OC

VOLTAREMOS AOS BONSTEMPOS EM QUE HAVIA

JUSTIÇA ?(CONCLUSÃO DA 1* PAG.)

Mas não íoi isso o quc se deu Comonos tempos da dlctadurá coriolanica,o processado íoi a victima, como reodo crime de resistência e desacato asautoridades...

O processo foi ter a uma dai. va-ras criminaes, a 4* ou a 5'. segundonos informam. E, uma vez ali ene-nado o promotor náo teve duvida,mandou archival-o e pediu que sotiríi-sèm certidões dos autos com-wobatorios das violenclias soffndaspelo réo, para que o Procurador Ge-¦ral promovesse a responsabilidadecriminal do delegado e dos seus cum-nlic-BS

Como se vê, tudo íaz crer que es-tejamos voltando aos tempos áureosdo Ministério Publico do DistrictoFederal ao tempo em quo ninguémali tinha medo de cumprir o seu

Oxalá que assim seja para que senão desminta uma das poucas es-peranças que o carioca ainda, naoperdeu, que 6 a da Justiça...

Os ex-presidentes argentino*Alvear e Pueyrredon e outros

politicos, convidados á dei-xar o território pátrio

BUENOS AIRES, 26 (Havas) —

O governo convidou os ox-p.resi-dentes ch. Republica. Alvear c

Pueyrredon c os srs. lnmbonm e

JNoel a deixarem c|uanlo antes o

território nacional, porque a sua

presença era prejudicial a ordem

publica.

Partiu, hontem, de Leningra-do, para o Polo Norte, o

"Graf Zeppelin"LENINGRADO, 26 (Havas) -

O dirigivel "Conde Zeppelin par.

Hú ás 11 horas e 10 minutos

(hir-S local) para o Polo Norte»

Momentos antes dc embarcar, o

commandante Eckner declarou ao

representante da Agencia lass

nue partia cheio dc confiança no

êxito do seu emprehendimento, _cesperava chegar ao. «^ÇjggFrancisco José depois dc vinte

horas dc vôo.\s condições almosphericas,

embora náo sejam de todo boas,

tambem não constituiriam grandeobstáculo á marcha da possanteaeronave. ...

Quando attingisse as ímmeüi.i-cões daquelle archipelago, pro-curaria descobrir o paradeirodo aviador Maluquine para esta-

belecer com elle contacto imme-

dialo.

O sr. Getulio Vargas vae ser o exe-cutor de uma nova reforma finan-ceira. . .

CJk>mo se sabe, foi s. ex. o primeiroministro da Fazenda do quadriennioWashington Luis, cabendo-lhe, neçsaqualidade, dar os passos que marcas-s=m o começo da vigência do planoestabilizador da nossa moeda.

Com esso plano, como e intuitivo,achava-se Inteiramente identificado oentão ministro

JE são do s;u relatório ao sr. Wa-shington I.uis, as seguintes expres-sões:

1 "O programma de reforma denossa moeda, traçado por V. ex.com firmeza, precisão e clariyi-dencia, condensa e exprime todoum vasto plano de remodelaçãofinanceira e reconstrueção eco-nomica para a nossa Patna.

"Caberá a v. ex. a gloria a-realiza-lo, affeiçoando a soluçãodo grande problema ás neçessida-des do ambiente, modelando-opelo feitio das nossas possibillda-des econcmico-financeiras."As próprias resistências olle-recidas á reforma, descontadas asdos interessados feridos na suamargem de lucros, dilatarammaia o alarma, as vacinações mo-mentaneas, oriundos de incom-pleta apprehensão do plano aoque uma repulsa a ideas geral-mente consideradas benéficas.

"A primeira parte desse pro-gramma que está sendo executa-do a medida mais urgente, quedesde logo se impunha, como ta-dispensável para salvar a produ-cção macional, oíferecer uma se-

gura baao ás transacções com-merciacs e estinguir as especula-ções que sangravam a nossa eco-nemia, era a de estabilizaçãocambial."Como se está realizando, por-

Getulio Vargas

Foi determinado o seqüestrodos bens de um ex-prefeito

do CearáFORTALEZA, 27. (A. B.) — O Go-

.remo do Estado ordenou seqüestro dosbens do ex-prefeito municipal de Son-ves, sr. Fausto Saltes, para cobrir umadiiiicrcnça do S:00ü$000 mais ou me-nos, quo teria sido verificada pelaÇommissão do Syndieancia na adminis-«tração do vizinho município, sendo da-do o praso do 24 horas para cxeeuçao

I dessa ordem.

Azeressões e atropelamentosJuliano dos Santos, brasileiroV ope-

rario, de 15 annos de idade e residen-te A rua Olaria, n. 19, foi. hontem,atropelado na Estrada Rio-Petropohs,ficando bastante <^tu"dld?*

istenciaTeev os soecorros da Assistênciad°_MAnto'nio

Nascimento, pardo, de25 annos de idade, solteiro, operáriofoi, ho.ntem\ aggredido a garrafa narua ciarimundo do Mello, recebendoferimentos na cabeça.

Após receber curativos, na Assis-tencia, retirou-se. v ¦'",_ 9.— Augusto Vicente Ferreira, de 26annos de idade, pardo, brasileiro eresidente á rua Carolina Machado,n. 2.184. casa n. 56, foi. liontem. ag-

gredido a canivete, recebendo feri-mentos no braço direito.

Soecorrido pela Assistência, reu-r°-SJose

Florentino da Silva, brasi-leiro, de 19 annos de idade, solteiroe residente á rua Carolina Machado,n. 2.200. casa n. 44. hontem íoi ag-gredido a sabre, por um soldado doExercito, recebendo ferimento, no fron-

Medicado pela Assistência, reti-rou-.se.

que foi preferida praticamente ataxa de seis pences por mil reisquaes os resultados até agora cc-Ihldcs cem a estabilização já v.ex. explicou, com argumentaçãoirretorquivel, na mensagem apre-sentada ao Congresso Nacional".

Recordando essa opinião do minis-tro Getulio Vargas acerca do plano,em fiais de 1927, plano que, em finsde 1930 — tres annos depois — ei arevogado in lotum pelo dictador Ge-túlio Vargas, é nosso propósito ape-nas faaer votos para que sorte igualnão esteja reservada á reforma queora se projecta. .

Vae o sr. Getulio Vargas dar iniciode excisuçao a esse plano, animadodo mesmo optütusmo que as suas pa-lavras acima transcriptas revelavamquanto ao programma do sr. Wa-shington Luis. Como em 1927. estarás. ex. convencido, agora, de que "as

resistência,.; offerecidas" partem ao"interessados feridos na sua margemde lucros" ou de "incompleta appre-onsão ao plano''. O de 1931 lhe pa-rece tão bom, pelo menos, como o de1927. , „

Mas... si este foi renegado ?Nossos votos, repetimos, sãi para

quc os bons propósitos do sr. Getu-lio Vargas, desta vez, se realizem eque enfrentando o problema com"firmeza, precisão e clarividencia""caiba á s. ex. a gloria de reali-zal-os"...

FOI DECRETADA A LEIMARCIAL EM SEVILHA,E TOMADAS OUTRASMEDIDAS EXTREMAS

ta^^m^iaie^sTXrSaf autoridades miUtares annunciadoque todas as casas de onde.o?f_"^fogo contra a milícia serão destruía.Delas balas de artilharia ou «bombasde aeSnos. O governo resolveu"ambem,

manda.* fechar em toga*Hespanha as associações trabalhistasque emprestarem soli,d^edaâevilha°movimento revolucionário de SeyllhaST que essa solidariedade nao se

traduza em actos de hostilidade asautoridades.

A CIDADE VOLTOU A' VIDANORMAL

ín-inBm 07 (A B.) — As ultimasnottcKê ieíilha informam quodepois das severas medidas adoptadascontra os perturbadores <& ordem apidnde voltou á vida normal, a b»

tifção em toda a península pai*ecenormalizar-se. O serviço telePha°»"<£foi organizado de tal modo que ainda

que surjam greves as communicaçoesnão serão interrompidas.

Um avião russo, quando vio-lava fronteiras polonezas

trava tiroteio com os guardasVARSOVIA, 27 — (Havas) — Tn-

formações de ultima hora annunca-am que um avião «ios Soviets, sur-prehendido quando voava sobre ter-ritoro polonez, travou tnoteio comos guardas da frontera. .

As autoridades da Polonia protestaram contra o facto junto ao gover-no de Moscou.

'

Já foram retirados trinta ca-

daveres dos escombros doincêndio no Asylo dos Ve-

lhos de Pittsburg

Afim do receber pessoa do sua-fa-mllia que procedia de um dos Estadosdo norto do Paiz, a bordo do paquete«Itanema» da Costeira, o alfaiateESSwto dò Andrade, dc côr parda,com 34 anncs de Idade, brasileiro eSenteT ma Conselheiro Zacharlaan. 151. dlriglu-se, honteinVcjarçaidas13 horas, para o Cáes do Porto lncioestacionar no Armazém n. U daCompanhia de Navegação Costeira.

Após alguma demora, atracado o

paquete recebia o alfaiate clc braçosabertas

*o parente que viera de pingas

distantes e. numa nollcltude mais doque nattural nestes momentos, buscouum carregador que transportasse abagagem do recém-chegado.

Precisamente neste momento, pro-vocando um incidente que nno teriagraves conseqüências não fosse a exal-tação de anünos empolgando a ambos.que o fiscal da Companhia de Nave-cação Costeiro, Antônio MattOg Gon-çalves de 35 annos. casado e morador& Vllla Lage, rua Tres, casa 9. nobairro das Neves, em Niolheroy, to-mando o alfaiate por um carregadordirigiu-lhe qualquer observação inju-riosa.

Efranio, assim inesperadamente __.Jgredido, replicou á of tensa, pelo nieJmo diapasão.

Tanto bastou pnrn o íi.-:onl avançacontra seu antagonista, esbofoteal.o»gesto sobre gesto, arrancar dc unipistola e alvejal-o. alcançando o _«,ject.il a coxa esquerda do alfaiate.

Com o estampido verlficou-sc ein,me pânico entre as multas pef&yque ali sc achavam á opera u0 •'*,*.,.perna", c.riginando-sc correrias e u,jqua.si tumulto.

Foi cm tnes circunstancias quc .guarda-civil 11. 1667, Alfwdo de Ar,drade, que ml tambem se achava, dKivós de prisão ao criminoso que. dc _t.ma ao punho, reagiu a prisão cor.rondo a homisiar-se no interior do ar.mazem.

Deante disso, o guárda-civU iefcrid)Scnmmunicou-se com a cleleir.itía óil11." districto, avisando o CMiniiis«.ar;-.|Thomé, que indo immediatamente a-iilocal effectuou a prisão no crlmbi'pü|o lomou outras providencias.

Em estado que inspira cui.lado,;, )l•i-ict.lma, Efranio de «Andrade, foi swfooiTida pela Assistência.

NOVA YORK, 27 (A. B.) —*

Continuam a chegar detalhes so-bre o terrivel incêndio oceorridono Asvlo dc Velhos, em Pittsburg.

Já foram retirados dos escom-bros mais dc 30 cadáveres, masainda continuam désapparecidoscerca de duzentos asylados.

Os. sobreviventes da catastropheforam levados para os hospitaespróximos c casas clc familia quese prestaram a ahrigal-os. Espe-ra-so que o numero de desappa-rocicíos não corresponda ao nu-mero clc morlos. porque, loso quese declarou o incêndio, muitaspessoas conseguiram fugir, indorefusiar-se nas casas das rodou,dezas. .

Sómenle dentro clc dois ou tresdias se terá um calculo exacto donumero de victimas.

Principio de incêndio na Avenida Mem de Sá

No predio da avenida Mem do Sa.n 2S8 verificou-se, hontem, ligeiro

principio do incêndio, sendo chamadosos bombeiros que ovitaran, o fogo se

propagasse ao resto do edificio.A policia do 12.° districto compare-

eou ao local na pessoa do delegado Vi-ctor Leal.

Oa prejuizos não foram dc grande.monta.

Um ladrão baleado, quandoassaltava uma casa no Pe-

dregulhoQuando os ladrões Antônio dos San-

tos, Manoel T -s Arruda e JMole.|U"*Olegario, tentavam arrombar a portada residência do sr. Paul Martins Pe-reira, residonto á rua Jaragná n. 75,foram alvojadoa do interier daquellepredio-, ficando ferido na coxa o nosrins o do nomo Antônio dos Sanlop, quefoi soecorrido no Posto Central de As-sistencia. e eir seguida ntornado noHospital do Prompto Soecorro. A po-licia do IS." districto abriu inquéritopara apurar a quem cabo a autoria dotiro que feriu o ladrão.

DUPLO SUICÍDIOA* ultima hora recebemos informa-

ção do quo na casa n. 29 da rua Gui-lliermina, na Penha, um casal suicida-rtl-se.

Nesto momento a policia do 22.° dis-tricto foi ao local, afim de averiguare tomar providencias sobro o facto.

Inventos de guerra brasilei*ros -.- As experiências de

amanha, no Campo dosAffonsos

Serão realizadas, amanhã, ás 9 ho-ias. no Campo dos Affonsos. em Ma-reçlial Hermes, as demonstrações dosinventos do capitão do Exercito Ben-jamin da Costa Ribeiro, que consis-tem em material clc guerra.

Assistirão ás provas as altas auto-ridades do governo, e constam as ex-periencias de granadas de Infanta-ria, local para projecção de granadas,um apparelho pe--a dar os alcancesdo tiro de granada e lançamento debombas de aviação, empregando asespoletas "B. C. R."

Material desviado da Redede Viação Cearense

FORTALEZA, 26. (A. B.) — Pordenuncia levada, á Policia por umempregado da firma Balthazar Bar-reira & Comp. íoi apurado que es-sa firma comprou até agora cercade 5.000 kilos de cobre e bronzeroubados da Rede de Viação Cea-rense.

Foram supprimidas as condecorações na Hespanha

MADRID. 27 (A. R.) — Pordecreto governamental, foramsupprimidas todas as condecora,ções, exceptuada n dc Isabel, aCatholicn, quc continuará com asua organização o Iodos os acusjgrãos. _ |

As principaes condecoraçõesextinetas são ns de Maria Luiza,]Carlos III c Mcrilo Civil.

0 ouro se escoa dos bancoslondrinos e augmenta nos j

da FrançaLONDRES, 27 (A. B.Y — Du-

rante Ioda a semana que fimlmi,.o escoamento do ouro inglez,com destino á França, nüo ces.sou um só dia. culminando cora aremessa de tres milhões dc libraseffectüadá quinta-feira.

Desde segunda-feira passada, nBank Aland perdeu um lotai de 22milhões dc libras esterlinas, devalor ouro. e o laslro reduziu-seda quantia apprõxímndn nel145.000.000 de libras. Esse plicnomciio determinou o levanta-mento das taxas de desconto comorecurso para se difficultareni siremessas ile ouro para o estran-SC'h'0* ,. I L

Todavia, uflirnia-se que o sio.'.de ouro do Banco da Inglaterra,!não obstante as remessas que «ilão sendo feilas ngorn parn i|França, 6 ainda mais elevado ilo

quc o stock que ern guardadoem seus cofres, no inicio desüanno.

PARIS, 27 (A. R.) — O relato,rio semanal do Banco de Frnnçiindica o augmenlo das' reScnvasde ouro. na imporlancin dí«100.00(1.000 dé Trancos, alcança»*do-se uni total dc lastro ouro av".lindo cm cincoeiita bilhões ilefrancos.

0<=3OC=>0C=>0C=30C=0<oc^o<=^oe==>o<==>°c=><>c=::3a<Z-*0<==>''

¦».,«—104 ing e=*3OC=>OC=S0<=>0C=>0g=>°g=>0<:

Suicidou-se com lysolAntônio Gomes do Faria, do t!_l •'

nos do idade-, casado, morador S ruiSampaio Vianna 11. 103, casa SXUI,sabbado, na Vista Cliincza, Alto J»Bõa Vista, ingeriu lysol vindo a uw*rer na Assist ncia.

30t=t

CAMBIOO mercado cio cambio funecio-

aou, sabbado, em condições pro-¦mlssoras, com as taxas em altae operadores fracos.

Na abertura os bancos saca-vam a 3 -\- e 3 29|G4, respecti-vãmente, a 90 dias de vista e a vs'|Londres com -o dollar a|vsNova York cotado a líçwu.'

O papel particular era cotadoa 3 35|65 para libras e 14?000 pa-ra dollarçs. ,

Durante o dia o mercado tra-batam firme, e no í«*ajnentohaviaan sacadores a á J|id e__-33Í64; slLondres a praso e a us-ta com o dollar a|v. a 145070*

b particular encontrava collo-cação a 3 3|8 para libras e 135720

para dollares. wnTB. „ nABERTURA DE HOJE — U

mercado cambial, na abertura de

hoie apresentou-se cm condiçõesk ecisas, com o papel bancário,

cotado a 3 9116 c 3 33J64 res-

pcctivamcntc,'a 90 d|v e a|v s|Londres e a 14Ç060 a]v sobre No-va Yrok. _

a*a escasso o dinheiro paia o

particular. Entretanto algunsbancos offereciam 3 21132 para li-bras e 135720 para dollares

As taxas do Banco do Brasil,eram as seguintes: zLondres, 90 div 3 9 16Londres, alv . . . . , • á^°lN. York, 90 div ... - MS015N. York, a|v l^6»Paris, 90 d|vParis, a|v . .Zm*ich, alv .Alemanha, a|vMilão, a|v . .Lisboa, ajv . ,Madrid, |av .Bélgica, alv .B. Aires, a|v

5550$552

2S7453S360

S737S621

1S3001S9654S100

igualmente registradas vendasneste contracto. O movimentoestatístico, foi o seguinte: entra-ram 21.883 saccas, embarcaram18.406 ditas e ficaram em exis-tencia 457.400 saccas.

ALGODÃO — Paraiysado, comcotações inalteradas c negóciosraros, abriu e funecionou .sabbadoo mercado disponível dc algodão.O movimento estatístico foi o se-guinte: entraram 308 tardos, sa-hiram 616 ditos e ficaram emexistência 4.718 fardos. As cota-ções foram, na base do 10 ltilos,as seguintes: Seridó: typo 3, 39e 4, 38$; Sertões: typo 3, 375 e 5,35$; Ceará: typo 3, 36S e 5, 345;Mattas: typo 3, 36$ e 5. 33S;Paulistas: typo 3, 34Ç e 5, 32S00O.O mercado a termo não íuncclo-nou.

4VSSUCAR — O mercado dis-ponivel de assucar funecionousabbado firme, sem procura deimportância e com cotações mal-teradas. O movimento estatísticofoi o seguinte: entraram 3.M)0saccas, sahiram 13.048 ditas e fl-caram em existência 281.840 sac-cas. Vigoraram, na base de 6Ukilos, os seguintes preços: crys-taes novos: 42 a 43$; idem vlelios:39 a 40$; demeraras: 37 a 38$;masca vinho: 37 a 38; 3° lato: 32 a34$; mascavo: 30 a 32?000. Omercado a termo não funecionou.

TÍTULOSForam negociados sabbado na

bolsa, os seguintes titulos: APOLICES: 5 D

B. Aires, aiv *v—Montevidéo, a]v °*vóv

MERCADOSCAPE' — O mercado dc caie

tunecionou, no sabbado einixisicáo firme e com o typo <mantido a base dc 175500 por ar-rota' Foram negociadas 8.57|».onP.~ mn o dia. O mercado aBaccas paia y "."*• ,Mmn nre.termo, no primeiro e ultimo pre

ram as seguintes: julho. s. v. ecomprador 13S200; agosto: s.

y e

comprador 13$; setembro*, s.lv.ecomprador 125800; outubro^-s-iv»e comprador 125600. Nao Miam

730$;830S;740$;830$;741S;740S;727S;726S*.725S;818S;818$;822$;823$;

23 D1 D.6 D.

5 D12730

Emis. nom.Emis. nom.Emis.Eims.Emis. nom.Emis. nom.

nom.nom.

!00$,20U$,í)0U$,50U$.

1-.UUU5,i:oou$,í-.ouus,l:uuu$,l:ouo$,

2UU$,í>uu$,

Emis. port.55 D. Emis. port.

D. Emis. port.16 Thesouro Minas

3 Thesouro MinasThesouro Minas 1:000$,

22 Thesouro Minas 1:00U$,.,.„.«, 15 Thesouro Minas 1:000$,824$; 328 Thesouro Minas 1:000$,825$; 1 O. Thesouro 500$, 1930,964; 7 O Thesouro 1:000$, 1930,064$; 2 Estado do R-o 9T - • •(580SOOO. JMJUNICIPAES — 15Emp. dc 1931 port., 148$; 5 Emp.do 1931, port. 146$; 44 Emp. de1931 poriv, 1455$; 5 freleltura

ttôBello Horizonte 7V, 5505000;ACÇÕES — 30 Docas de «Santos,port 252$; 200 Docas da Bahiac |50">, 12S500; 11 Petropolitana,Ú5$000. DEBENTURES - í^7

Docas de Santos, 172$000. ALVA-RA' — 59 D. Emissões port., .726$; 899 Docas de Santos, port.,252$; 180 Debs. Docas de Santos,172$000.

PONTOS DEAUTOMÓVEISDesejando um carro de aluguel

á. porta de sua casa, a qualquerhora do dia ou da noite, bastadar um tolephonema para ospontos de automóveis de praçaque a seguir enumeramos:Pontos Phones

Rua Camerino 8—0650Copacabana 6—2839Copacabana (esquina de

Salvador Corrêa) ., .. 7—3165Largo da Carioca .. .. 2—1607Engenho Novo 9—2680Engenho de Dentro (rua

«Assis Corrêa) 9—0215Gloria 5—2831Avenida Gomes Freire. 2—3892Largo da Segunda-Feira 3—5218Largo da Gloria 5—1945Praia de Botafogo (es-

quina M. Abrantes) .. 6—0802Praça Saenz Pena .. .. 8—6560Praça Mauá 4—6028Rua Carmo Netto .. ,. 8—5274"Rua Bolívar (esquina de

Copacabana) 7—1164Rua Lavradio 2—2476Rua Marcilio Dias .. .. 4—2537Rua 19 de Fevereiro (es-

quina de V. da Pa-tria) 6—3391NOTA — O preço do serviço

começará a vigorar quando o au-to chegar á porta do freguez efòr o mesmo notificado.PAGAMENTOS

NA REFEITURA — Serão 'pa-

gas, hoje, as seguntes folhas domez de Junho p. findo:

rofessores, mestres e contra-mestres dos Institutos e «EscolasProfissionaes. Pessoal não titula-do da Insu-ectoria Agrícola e oPessoal da Escola de Dansa e Orchestra do Theatro Municipal.

MULTASJINSPECTOR1A DE VEHICULOSForam multados os seguintes in-fraetores:

Infracçõcs «lc sabbadoExcesso de velocidade — P.

4095 — 9088 — 3752 — 12335 —12566 — 13069 — 13 — 247 —12897 — 1897 — 13238 - 10865_ 196 - 409 - C. PDF 9 - LP149 _ 7 - 5471 - 1778 - 2086— Omnibus: 27 — 209 — 64 —164.

Desobediência ao signal — P.1276 — 7276 — 1915 — 2640 —2919 — 4199 — 6005 — 6763 —8614 — 9278 — 9351 — 11397 —13754 — 3424 — 1723 — 215 —RJ 2720 — M. 16.

Estacionar cm logar não per-mittido — P.' 628 — 750 — 4070

10196 — 6496 — 7931 — 8105_ 8511 — 8919 — 8506 — 12089

12748 — 13776 — RJ 1-296.Falta dc matricula — P. 5238.Desobcdiencica ás ordens — P.

14552.Abandonado — P. 14024.Choque — P. 11450.Fazer volta em logar não per-

mittido — P. SP 1-9264 — 2591.Parar no cruzamento — P.

8938.Mcio-fio e bonde — P. 1959 —

7968.Formar linha dupla — P. 1424

— 6124.Interromper o transito — P.

1442 - 9345 — 12251.Não guardar distancia regula-

mentar - P. 1424 - 2159.Transitar fora da hora regula-

mentar — C: PDF 2.Transitar cm logar não pcrmil-

tido - P. 2008.Circular para angariar passa-

..geh-o — P. 4456. VVContra-máo - P. 5237 - SPE

10523 — 3549.

28 •"28

NAVIOSESPERADOS: ' ,Londres e escs., "HilghlandChieftain" •„•

Santos, "Siqueira CamposConcepcion, "Curityba" ..Portos do Sul, "Anna" ..Buenos Aires e escs., "An-

dalucia" Manáos e escs., "CamposSailes" • ••

Buenos Aires e escs., ' Ma-drid" »¦_,''

Buenos Aires e escs., Bac-pendy" Santos, "Jaboatão" .. -• ••Buenos Aires c escs., Ker-guelen"

Belém e escs., "Comman-dante Ripper" • ••

Nova York e escs-, "Sou-thern Prince" .. •• •• ••

Hamburgo e escs., Wurt-temberg" •• •• ¦•

Portos do sul. "Etha ....Buenos Aires e escs., Pnn-

cipesca Marik"Agosto:

Euenos Aires e escs., JE.as-tern Prince" .. • • • • »,<

A SAHIR:

27272727

28

28

29

2929

30

30

30

3131

31

Buenos Aires e escs., "Hi-ghland Chieftain" .. .... 27

Tutoya e escs., "Una" .... 27Campos e escs., "Waldir" .. 27São Francisco e escs., "La-guna" 27

Londres e escs., "Andalu-cia»

Belém V èses., "Itapé" ..'Porto Aleigre e escs., "Itapu-ra" 28

Santos, "Pirangy" 28Novji Orleans e escs., "Tau-bate" 28

Maoeió e escs., "Pyrineus" 29Tutoya e escs., "João Alíre-do" 29

Bremen e escs., "Madrid" .. 29São Francisco e escs., "Por-tugal" 30

Santos, "Odette" 30Imbituba e escs.. "Itapoan" 30

ALFÂNDEGADECISÕES DA COM. DE TA-

RIFAS — N. 1.072 — CompanhiaImperial de Industrias Chimicasdo Brasil — 22.119. Despachoupela nota n. 37.000 deste annoclcrureto de cal, tendo o confe-rente Genulpho Freire clarifica-do os tambores de ferro batido,pintado.", para pagamento de di-reitos "ad-valorem". 20 °|°. ACommissSio de Tarifa, unanime-mente, é cie parecer que o tam-bor apresentado não está sujeitoao pagamento d? direitos, visto,se inutilisar ao abrir-se para a re-tirada do conteu'do. O inspectorassim decidiu.

Renda do dia 25 de Julho de1931:Em ouro 24:847$320Em panei 87:3295133

em 25 de julhode 1931 ....

Em igual : perio-do de 1930 . .

Differençà paramais em 1931

633:9355940

15.082:113$779

12.815:7305357

2.266:383$422

Total 112:176$459

De a 25 de Ju-lho de 1931.. .. 4.922:386.$933

De a 25 de Ju-lho de 1930 .. .. 7.878:725$421

Differençà a maiorem 1930 2.956:438$480

VALES-OURO — Foram cota^des hoje á razão dc 7$679, papelpor mil réis ouro.

RECEBEDORIA DOD. FEDERAL

COMPARAÇÃO DA RENDARenda do dia 25 dc julho de 1931Arrecadada de 1

a 24 de julhode 1S31 . . . 14:448:1775833

Arrecadada de2 de janeiro

Af .3Um° 119.361:777$877Emdolgdeal19r°."

110.549:8475718

"¦STSi ?»í 8.811:9305159MALAS

CORREIO AÉREOPara o Norte:A Repartição Geral dos Coi-

rieos expedirá as seguintes malas:"Condor" fecha ás quartas-fei-

ras ás 18 horas;-"Panair" ás se-guiidas-feiras, ás 16 horas, e_"Ae- |ropostale". aos sabbados, as 10horas da manhã.

Para o Sul:"Condor" ás quintas-feiras, as

8 horas: "Panair" aos domingosás 12 horas; "Aeropostale", ás 20horas de sextas-feiras.

CORREIO MARÍTIMO :"H. Chieftain". para Santos,Mon-tevidéo e Buenos Aires. Receberáobjectos para registrar, até ás 9horas, cartas para o interior daRepublica, até ás 10 horas e 30minutes; impressos, até ás 10 ho-ras, e com porte duplo, até ás 11horas.

TEMPONO DISTRICTO FEDERAL E

NICTHEROY:Tempo — bom, passando a in-

stavel.Temperatura — entrando ean

declínio durante o dia.Ventos — Variáveis, sujeitos á

rajadas.Temperatura de hontem:Máxima — 30.2.Mínima — 18.8.CONTRATOS

SOCIAESForam registrados na Junta

Commercial as seguintes con-tratos:

De Costa & Amaro, sócios so-lidarios Manoel «Costa e JoãoFrancisco Amaro, commercio de

titurarla, á rua São Clemente 11. :237, capital de 17:0008000. pra»indeterminado.

De Machado Fernandes .« u..sócios solidários José Macliac»Fernandes e Manoel José de bou-za, commercio de liquide, e co-nustiveis á ma Mario Joso n.110. capital de 2O:00OS0O0, prazoindeterminado.

De Guedes & Lopes, sócios f»"lidarios Antônio dos Santos oue-des e João Lopes, commercio aolíquidos e comestíveis, á rua BorjaReis n. 171-A. capital de ..••••10:000$000 no prazo inderminacio,

De Manei Rodrigues & Igles»5.secios solidários Manoel Dosam*gues Gonzalez c Rogério Domm*gues Iglesias, commercio de orne*quim á Estrada Intendente M?"galhães n. 1.335, capital cie ••••4:000$000. prazo indeteaniüiado.

De J. Gomes & Ribeiro, soe*»'solidários José Francisco GemesJoaquim Ribeiro da Cunha, cow*mercio de padaria, á rua Leopomon. 19. capital de 50:0008000. pra*-"indeterminado.

DIVERSÕESPROGRAMMAS DE HOJE .THEATROS: . JI

LYRICO — Espectaculo varia-1do, ás 16 e 21 horas. . f

TRIANON — "O vendedor.*Illusões" comedia, ás 20 e - a" 1ras. __]

S. JOSÉ' — "Minha Sograda Policia", sainetc, ás la.1*-1 |20,45 horas. _ ....

RECREIO — "Mar de R"»*16 'revista, ás 19,45 e 20.45. 3-

REPUBLICA — "Pura ln°"Vêr". revista, ás 20 e 22 horas.

ELDORADO - Chef alo e f"anões ás 15,30, 17,30 e 21 M";„"

JOÃO CAETANO — "T;oíU

opera, ás 20.45 horas.CINEMAS: i('

CAPITÓLIO — "Beau Geàls 1da Paramount. ,-.

ELDORADO — '"Iracem-- ¦Metrópole Film. , , „ m

GLORIA — "A divorciada .M. G. M. „,,,.»

IMPÉRIO — "Direito de am-"da Paramount. „,,

LYRICO - "Haroldo Trep»Trepa" da Paramount. _

ODEON — "Xadrez para o»-da M. G. JM. _A.t

PALÁCIO — "Divino peo»uda Fox- „ j«»i do

S. JOSÉ' — '*A indicadouCinema",

, "ai

v-V