xix era - eventuseventus.com.br/era2013/programa_reumato.pdf · de medicina da usp – reumatologia...

21
14 a 16 março de 2013 Hotel Tivoli Mofarrej São Paulo/SP Encontro de Reumatologia Avançada XIX ERA PROGRAMA

Upload: buikien

Post on 19-Jan-2019

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: XIX ERA - Eventuseventus.com.br/era2013/programa_reumato.pdf · de medicina da usp – reumatologia pt-05 impacto do teste ergomÉtrico em pacientes com artrite reumatoide, espondilite

14 a 16 março de 2013Hotel Tivoli Mofarrej São Paulo/SP

Encontro de Reumatologia Avançada

XIX ERA

PROGRAMA

Page 2: XIX ERA - Eventuseventus.com.br/era2013/programa_reumato.pdf · de medicina da usp – reumatologia pt-05 impacto do teste ergomÉtrico em pacientes com artrite reumatoide, espondilite

14 a 16 março de 2013Hotel Tivoli Mofarrej São Paulo/SP

Encontro de Reumatologia Avançada

XIX ERA

Page 3: XIX ERA - Eventuseventus.com.br/era2013/programa_reumato.pdf · de medicina da usp – reumatologia pt-05 impacto do teste ergomÉtrico em pacientes com artrite reumatoide, espondilite

PROMOÇÃO

APOIO

Page 4: XIX ERA - Eventuseventus.com.br/era2013/programa_reumato.pdf · de medicina da usp – reumatologia pt-05 impacto do teste ergomÉtrico em pacientes com artrite reumatoide, espondilite

Caros colegas,

Sejam bem-vindos ao XIX Encontro de Reumatologia Avançada.

É com muita honra que apresentamos os resumos dos trabalhos submetidos ao ERA.

Aproveito a oportunidade para agradecer aos serviços de Reumatologia do Estado de São Paulo pela excelência dos trabalhos enviados.

A programação científica foi elaborada visando abordarmos os temas de maior importância de nossa especialidade e também temas clínicos do dia a dia.

Desejo a todos um ótimo evento.

Cordiais abraços,

Paulo Louzada JrPresidente SPR

Page 5: XIX ERA - Eventuseventus.com.br/era2013/programa_reumato.pdf · de medicina da usp – reumatologia pt-05 impacto do teste ergomÉtrico em pacientes com artrite reumatoide, espondilite

DIRETORIA EXECUTIVA

PresidentePaulo Louzada JuniorVice-PresidenteSilvio Figueira AntonioDiretor CientíficoEduardo Ferreira Borba Neto1° SecretárioFlávio Calil Petean2° SecretárioJosé Alexandre Mendonça1° TesoureiroMarcelo de Medeiros Pinheiro2° TesoureiroRenê Donizeti Ribeiro de OliveiraPresidente Eleito 2014/2015Dawton Yukito Torigoe

CONSELHO FISCAL E CONSULTIVO

Wiliam Habib Chahade Rina Dalva Neubarth Giorgi Jamil Natour Manoel Barros Bértolo Ari Stiel Radu Halpern José Carlos Mansur Szajubok Luiz Carlos Latorre

COMISSÃO CIENTÍFICA

Andrea B. V. Lomonte Célio Roberto Gonçalves Cristiano Barbosa Campanholo Edgard Torres dos Reis Neto Marcos Renato de Assis Paulo Roberto Stocco Romanelli Renata Ferreira Rosa Renê Donizeti Ribeiro de Oliveira Simone Appenzeller Sônia Maria Alvarenga Anti Loduca Lima Virgínia Fernandes Moça Trevisani

SECRETARIA SPRMárcia Girardi

COMISSÕES

SOCIEDADE PAULISTA DE REUMATOLOGIAGestão 2012/2013

Eventus Planejamento e Organizaçã[email protected] 3361 3056 / fax 11 3361 3089

SECRETARIA EXECUTIVA

Page 6: XIX ERA - Eventuseventus.com.br/era2013/programa_reumato.pdf · de medicina da usp – reumatologia pt-05 impacto do teste ergomÉtrico em pacientes com artrite reumatoide, espondilite

14h00-14h10 Abertura Oficial do EventoPresidente da SPR: Paulo Louzada Junior - FMRP - USP, Ribeirão Preto-SPDiretor Científico da SPR: Eduardo Ferreira Borba Neto - FMUSP-SP

14h10-16h00 Reumatologia Pediátrica Presidente: Claudia Saad Magalhães FM-UNESP- Botucatu-SPModerador: Paulo Roberto Stocco Romanelli - MS de São Paulo-SP

14h10-14h40 Atualização das Vasculites Primárias na Infância Maria Teresa de Sande e Lemos Ramos Ascensão Terreri - UNIFESP, São Paulo-SP

14h40-15h30 Apresentação de Casos Clínicos em Reumatologia Pediátrica

14h40-15h00 Doença de Kawasaki – Claudio Arnaldo Len - UNIFESP, São Paulo-SP

15h00-15h20 Púrpura de Henoch-SchoenleinVirgínia Paes Leme Ferriani - FMRP USP, Ribeirão Preto-SP

15h20-15h30 Debate

15h30-16h00 Inflamação Ocular nas Doenças Autoimunes (Adulto/Pediátrico) Virgínia Fernandes Moça Trevisani - UNIFESP e Univ. Santo Amaro -SP

16h00-16h20 Intervalo

16h20-17h30 Prescrição de Exercícios Físicos em Reumatologia Presidente: Marcos Renato de Assis - Fac Medicina de Marília - SPModerador: Sandra Hiroko Watanabe - UNIFESP - São Paulo-SP

16h20-16h40 No Adulto Martin Fabio Jennings Simões - UNIFESP-São Paulo-SP

16h40-16h55 Debate

16h55-17h15 Na Criança Ana Lucia de Sá Pinto - HC FMUSP - São Paulo-SP

17h15-17h30 Debate

17h30-18h00 Sono e InflamaçãoMarco Tulio de Mello - UNIFESP, São Paulo-SP

18h00-20h00 Happy hour

14 MAR 2013 • QUINTA-FEIRA

10h30-11h00 RNM nas Espondiloartrites Marcelo Bordalo Rodrigues - HC FMUSP e Hospital Sírio Libanês, São Paulo-SP

11h00-11h10 Debate

11h10-11h50 RNM nas Vasculites Antonio Carlos dos Santos - HC-FMRP-USP

11h50-12h30 Diagnóstico Diferencial das Vasculites de SNC Antonio Rocha-Fleury, São Paulo-SP

12h30-13h00 Debate

13h00 Encerramento

08h00-13h00 CURSO PRÉ-EVENTO Exames de Imagem: Ressonância Nuclear Magnética e SPECT/PET-CT na Prática ReumatológicaCoordenação: Simone Appenzeller - UNICAMP, Campinas-SP

08h00-08h10 Abertura

08h10-08h40 RNM no Lúpus Neuropsiquiátrico Simone Appenzeller - UNICAMP, Campinas-SP

08h40-09h10 SPECT/PET-CT no Lúpus Neuropsiquiátrico Lauro Wichert-Ana - HC FMRP USP, Ribeirão Preto-SP

09h10-09h30 Debate

09h30-10h00 RNM na Artrite Reumatóide Marcello Henrique Nogueira Barbosa - HC FMRP USP, Ribeirão Preto-SP

10h00-10h10 Debate

10h10-10h30 Intervalo

14 MAR 2013 • QUINTA-FEIRA

Page 7: XIX ERA - Eventuseventus.com.br/era2013/programa_reumato.pdf · de medicina da usp – reumatologia pt-05 impacto do teste ergomÉtrico em pacientes com artrite reumatoide, espondilite

11h15-12h00 APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS Presidente: Adil Samara-UNICAMP, Campinas-SPModerador: Rubens Bonfiglioli-PUC, Campinas-SP

CO-2.1 PODOCYTE INJURY IN PURE MEMBRANOUS AND PROLIFERATIVE LUPUS NEPHRITIS: DISTINCT UNDERLYING MECHANISMS? Rezende GM1, Viana VST1, Malheiros DMAC2, Borba EF1, Silva NAS2, Leon EP1, Noronha IL3, Silva C3, Bonfá E1 - 1Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Reumatologia, 2Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Patologia, 3Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – Nefrologia CO-2.2 ATROFIA HIPOCAMPAL NO LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO JUVENIL. BARBOSA R1, LAPA AT1, Postal M1, Sinicato NA1, Marini R2, CENDES F3, Appenzeller S4 - 1Universidade Estadual de Campinas - Laboratório de Reumatologia, 2Universidade Estadual de Campinas - Departamento de Reumatologia Pediátrica, 3Universidade Estadual de Campinas - Laboratório de Neuroimagem, 4Universidade Estadual de Campinas - Departamento de Reumatologia Pediátrica / Departamento de Reumatologia CO-2.3 SENTIDO OLFATÓRIO E MANIFESTAÇÕES NEUROPSIQUIÁTRICAS NO LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES). Peres FA1, Peliçari KO2, Sinicato NA2, Postal M1, Costallat LTL1, Appenzeller S1 - 1UNICAMP - CLÍNICA MÉDICA, 2UNICAMP – PEDIATRIA CO-2.4 C1Q, C2, AND C4 DEFICIENCIES IN JUVENILE SYSTEMIC LUPUS ERYTHEMATOSUS (JSLE). Liphaus BL1, Umetsu N1, Bando SY1, Jesus AA1, Andrade LEC2, Silva CA1, Carneiro-Sampaio MMS1 - 1Instituto da Criança, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, 2Universidade Federal de São Paulo CO-2.5 ASPECTS OF INNATE IMMUNITY IN BEHÇET´S DISEASE: A MODEL OF AUTOINFLAMMATORY DISEASE? Perazzio SF1, Pereira PVS2, de Souza AWS3, Condino-Neto A2, Andrade LEV1 - 1UNIFESP; Fleury Medicina e Saúde - Disciplina de Reumatologia, 2USP - Laboratório de Imunologia Humana, 3UNIFESP - Disciplina de Reumatologia

12h00-13h00 SIMPÓSIO JANSSEN-CILAG

13h00-14h00 Almoço

15 MAR 2013 • SEXTA-FEIRA

08h00-9h15 Sessão – Osteo-ImunologiaModerador: Charlles H. M. Castro - UNIFESP, São Paulo-SP

08h00-08h25 Osteoimunologia e Doenças ReumatológicasRosa Maria Rodrigues Pereira - USP, São Paulo-SP

08h25-8h50 Dinapenia x Sarcopenia no Envelhecimento Vera Lúcia Szejnfeld - UNIFESP, São Paulo-SP

08h50 – 09h00 Debate

09h00-10h00 APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS Presidente: Luiz Carlos Latorre - Hospital Heliópolis, São Paulo-SPModerador: José Roberto Provenza - PUC, Campinas-SP

CO-1.1 FATORES DE RISCO PARA INSUFICIÊNCIA DE VITAMINA D EM IDOSOS DA COMUNIDADE: SAO PAULO AGEING & HEALTHY STUDY (SPAH). Lopes JB1, Fernandes GH1, Figueiredo CP2, Caparbo VF2, Takayama L2, Pereira RMR2 - 1Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP - Disciplina de Reumatologia / Laboratório de Metabolismo Ósseo, 2Faculdade de Medicina da USP - Disciplina de Reumatologia / Laboratório de Metabolismo Ósseo CO-1.2 LOW BONE MASS IN JUVENILE ONSET SYSTEMIC LUPUS ERYTHEMATOUS (JOSLE): THE ROLE OF BONE MICROARCHITECTURE AND VITAMIN D STATUS. Paupitz JA, Lima G, Takayama L, Caparbo V, Couto JC, Seguro LPC, Bonfá E, Pereira RMR CO-1.3 PREMENOPAUSAL SYSTEMIC LUPUS ERYTHEMATOSUS WOMEN: HIGH INCIDENCE OF ONE-YEAR BONE LOSS. Seguro LPC, Casella CB, Caparbo V, Bonfa A, Bonfá E, Pereira RMR CO-1.4 BENEFÍCIOS DO FORTALECIMENTO MUSCULAR PROGRESSIVO COM AUXÍLIO DA BOLA SUÍÇA EM PACIENTES COM ESPONDILITE ANQUILOSANTE. UM ESTUDO CONTROLADO E RANDOMIZADO. Souza MC1, Morimoto HC1, Jennings F1, Natour J1 - 1UNIFESP – Reumatologia

CO-1.5 AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE A MÉDIO PRAZO DA INFILTRAÇÃO INTRA-ARTICULAR COM HEXACETONIDE DE TRIANCINOLONA EM INTERFALANGEANAS EM PACIENTES COM OSTEOARTRITE DE MÃOS. Spolidoro NO1, Natour J1, Oliveira HAV1, Machado FS1, Furtado RNV1 - 1UNIFESP- Universidade Federal de São Paulo - Reumatologia CO-1.6 SINOVITE CRÔNICA INDOLOR VERSUS DOLOROSA: COMPARAÇÃO CLÍNICA, RADIOGRÁFICA E ULTRASSONOGRÁFICA EM ARTRITE REUMATOIDE ESTABELECIDA. Pereira DF1, Natour J1, Buosi ALP, Fernandes ARC2, Ferreira FBMD2, Furtado RNV1 - 1Unifesp - Reumatologia, 2Unifesp – Radiologia

10h00-10h20 Intervalo

10h20-11h20 Sessão Interativa – Manejo Atual em OsteoporosePresidente: Cristiano A. F. Zerbini - São Paulo-SPModerador: João Francisco Marques Neto - FCM-UNICAMP, Campinas-SP

10h20-10h35 Quando Investigar? Marcelo de Medeiros Pinheiro - UNIFESP, São Paulo-SP

10h35-10h50 Quando introduzir e interromper a medicação? Charlles H. M. Castro - UNIFESP, São Paulo-SP

10h50-11h05 Manejo do Paciente com Insuficiência Renal Crônica Rosa Maria Rodrigues Pereira - USP, São Paulo-SP

11h05-11h15 Debate

15 MAR 2013 • SEXTA-FEIRA

Page 8: XIX ERA - Eventuseventus.com.br/era2013/programa_reumato.pdf · de medicina da usp – reumatologia pt-05 impacto do teste ergomÉtrico em pacientes com artrite reumatoide, espondilite

PT-18 PACIENTES COM ESPONDILITE ANQUILOSANTE DE LONGA EVOLUÇÃO NÃO TÊM MAIOR COMPROMETIMENTO MIOCÁRDICO – THE HEART IN ANKYLOSING SPONDYLITIS STUDY (HAS STUDY) Soares MRMP1, Rassi CHRE2, Rochitte CE2, Fernandes F2, Pinheiro MM1, Ciconelli RM1 - 1Universidade Federal de São Paulo (Unifesp/ EPM) - Reumatologia, 2Instituto do Coração da Universidade de São Paulo – Cardiologia PT-19 FATORES DE RISCO TRADICIONAIS PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES PODEM EXPLICAR MELHOR AS MEDIDAS DE ATEROSCLEROSE SUBCLÍNICA DO QUE OS FATORES RELACIONADOS COM A ESPONDILITE ANQUILOSANTE – THE HEART IN ANKYLOSING SPONDYLITIS (HAS STUDY). Soares MRMP1, Hong V2, Bortolotto L2, Ciconelli RM1, Pinheiro MM1 - 1Universidade Federal de São Paulo (Unifesp/ EPM) - Reumatologia, 2Instituto do Coração da Universidade de São Paulo – Cardiologia PT-20 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E LABORATORIAIS ASSOCIADOS À INTERLEUCINA 17 NO LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO JUVENIL (LESj) Peliçari KO1, Postal M1, Sinicato NA1, Peres FA1, Costallat LTL1, Marini R1, Appenzeller S1 - 1UNICAMP - FCM

15 MAR 2013 • SEXTA-FEIRA

12h00 – 14h00 SESSÃO DE PÔSTERES

PT-01 TUBERCULOSIS AND TOFACITINIB THERAPY IN PATIENTS FROM LATIN AMERICA WITH RHEUMATOID ARTHRITIS. Radominski SC1, Zerbini CA2, Keiserman MW3, Ximenes AC4, Xavier RM5, Lomonte ABV2, Suehiro R6, Uehara R6, Mahgoub EY7, Riese R7, Kwok K7 - 1Division of Rheumatology - Universidade Federal do Paraná, 2Centro Paulista de Investigação Clinica & Department of Rheumatology - Hospital Heliópolis, 3Department of Rheumatology - Sao Lucas Hospital, 4Hospital Geral de Goiania, 5Serviço de Reumatologia - Hospital de Clínicas de Porto Alegre, 6Pfizer Brazil, 7Pfizer Inc PT-02 TOFACITINIB, AN ORAL JANUS KINASE INHIBITOR, IN PATIENTS FROM LATIN AMERICA WITH RHEUMATOID ARTHRITIS: POOLED EFFICACY ANALYSES. Zerbini CA1, Radominski SC2, Keiserman MW3, Ximenes AC4, Brenol C5, Lomonte ABV6, Suehiro R7, Koncz T8, Mahgoub EY8, Rahman MU8, Mebus C8, Kwok K8 - 1Hospital Heliopolis, 2Universidade Federal do Paraná, 3Sao Lucas Hospital, 4Hospital Geral de Goiania, 5Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 6Hospital Heliópolis, 7Pfizer Brazil, 8Pfizer Inc PT-03 ASSOCIAÇÃO DO EPSTEIN-BARR VÍRUS COM OS ANTICORPOS ANTI-CCP, OS ALELOS DO EPÍTOPO COMPARTILHADO E O TABAGISMO EM PACIENTES BRASILEIROS COM ARTRITE REUMATOIDE . Yazbek MA1, Bonon SH1, Londe AC1, Oliveira R1, Costallat LTL1, Bértolo MB1 - 1UNICAMP PT-04 GLOBAL DNA METHYLATION PATTERN AND CORRELATIONS WITH LABORATORIAL PARAMETERS IN BRAZILIAN PATIENTS WITH SYSTEMIC LUPUS ERYTHEMATOSUS. Errante PR1, França NR2, Ebbing PCC2, Frazão JB1, Perazzio SF2, Silva NP2, Andrade LEC2 - 1USP - Imunologia, 2UNIFESP - Medicina/Reumatologia PT-05 IMPACTO DO TESTE ERGOMÉTRICO EM PACIENTES COM ARTRITE REUMATOIDE, ESPONDILITE ANQUILOSANTE E LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO, SEM SINTOMAS CARDIOVASCULARES, ANTES DE INICIAR UM PROGRAMA DE EXERCÍCIO FÍSICO. Reis Neto ET1, Siqueira US1, Jennings F1, Sato EI1, Szejnfeld VL1, Natour J1, Pinheiro MM1 - 1Universidade Federal de São Paulo - Departamento de Medicina / Disciplina de Reumatologia

PT-06 IMPAIRED AEROBIC EXERCISE CAPACITY AND CARDIAC AUTONOMIC CONTROL IN PRIMARY ANTIPHOSPHOLIPID SYNDROME. Perandini LA1, Garcia CB1, Seguro LP1, Dassouki T1, Gualano B2, Roschel H2, Lima FR1, Bonfá E1, Borba EF1, Sá-Pinto AL1 - 1School of Medicine, University of Sao Paulo, Sao Paulo, Brazil - Rheumatology Division, 2University of Sao Paulo, Sao Paulo, Brazil - School of Physical Education and Sport PT-07 CONCENTRAÇÃO SÉRICA DA VITAMINA D EM INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS COM FAN POSITIVO. MARIZ HA1, HORVATH DV1, Castro CH1, Sato EI1 - 1UNIFESP - DISCIPLINA DE REUMATOLOGIA PT-08 LATE-ONSET SYSTEMIC LUPUS ERYTHEMATOSUS: FEATURES IN THE FIRST-YEAR OF DISEASE. Knop E1, Fernandes GH1, Bento RH1, Silva TCP1, Dinis VG1, Machado KLLL1, Pretti FZ1, Lopes MRU1, Miranda SSC1, Aguila LA1, Pasoto SG1, Bonfá E1, Borba EF1, Shinjo SK1 - 1Hospital das Clínicas da FMUSP - Departamento de Reumatologia PT-09 QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE E CAPACIDADE FUNCIONAL EM PACIENTES COM ARTRITE REUMATOIDE. Roma I1, Lourenço MA2, Mansano M3, Viani G, Assis MR, Barbosa PMK1 - 1Faculdade de Medicina de Marília - Mestrado Academico Saúde e Envelhecimento, 2Faculdade de Medicina de Mar[ília - Mestrado Acadêmico Saúde e Envelhecimento, 3Faculdade de Medicina de Marília - Graduação Enfermagem PT-10 ANTIPHOSPHOLIPID SYNDROME PATIENTS WITH AND WITHOUT CONCOMITANT SYSTEMIC LUPUS ERYTHEMATOSUS: CLINICAL AND LABORATORIAL FEATURES. Fernandes GH1, Silva TCP1, Machado KLLL1, Pretti FZ1, Knop E1, Lopes MRU1, Dinis VG1, Bento RH1, Pasoto SG2, Borba EF2, Seguro LPC2, Andrade DCO2 - 1Hospital das Clínicas da USP - Reumatologia, 2Faculdade de medicina da USP – Reumatologia PT-11 LIVEDO RETICULARIS: ASSOCIATION WITH HYPERTENSION AND STROKE IN PATIENTS WITH PRIMARY ANTIPHOSPHOLIPID SYNDROME. Dinis VG1, Ugolini MR1, Machado KLLL1, Bento RH1, Silva TCP1, Pretti FZ1, Knop E1, Pasoto SG1, Andrade DCO1, Seguro LPC1 - 1Hospital das Clínicas – FMUSP

15 DE MARÇO DE 2013 • SEXTA-FEIRA

PT-12 OVERLAP SYNDROMES OF IDIOPATHIC INFLAMMATORY MYOPATHIES WITH SYSTEMIC LUPUS ERYTHEMATOSUS, SYSTEMIC SCLEROSIS OR RHEUMATOID ARTHRITIS Aguila LA1, Ugolini MR1, Pretti FZ1, Bento RH1, Fernandes GH1, Knop E1, Silva TCP1, Machado KLLL1, Dinis VG1, Miranda SSC1, Barros PDS1, Borba EF1, Shinjo SK1 - 1Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Reumatologia do Hospital das Clínicas PT-13 METHYLPREDNISOLONE PULSE AS A RISK FACTOR FOR ENDEMIC INFECTIONS IN SYSTEMIC LUPUS ERYTHEMATOSUS. Machado KLLL1, Dinis VG1, Silva TCP1, Pretti FZ1, Ugolini MR1, Aguila LA1, Bento RH1, Knop E1, Fernandes GH1, Miranda SSC1, Ramos JF2, Borba EF1, Shinjo SK3 - 1Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Reumatologia, 2Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Infectologista, 3Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – Reumatologia PT-14 PREVALÊNCIA DA DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D ENTRE PACIENTES AMBULATORIAIS ATENDIDOS EM LABORATÓRIO CLÍNICO NA CIDADE DE SÃO PAULO. Horvath DV1, Eloi M1, Szejnfeld VL1, Castro CH1 - 1UNIFESP - Disciplina de REUMATOLOGIA PT-15 QUEDAS EM ARTRITE REUMATOIDE: ASSOCIAÇÃO ENTRE AVALIAÇÃO FÍSICA E FUNCIONAL. Lourenço MA1, Roma I1, Assis MR2 - 1Faculdade de Medicina de Marília - Discente do Mestrado Acadêmico Saúde e Envelhecimento, 2Faculdade de Medicina de Marília - Docente do Mestrado Acadêmico Saúde e Envelhecimento

PT-16 AVALIAÇÃO DO RISCO DE QUEDAS EM PACIENTES COM ARTRITE REUMATOIDE - COMPARAÇÃO DE INSTRUMENTOS. Lourenço MA1, Roma I1, Assis MR2 - 1Faculdade de Medicina de Marília - Discente do Mestrado Acadêmico Saúde e Envelhecimento, 2Faculdade de Medicina de Marília - Docente do Mestrado Acadêmico Saúde e Envelhecimento PT-17 TRADUÇÃO, ADAPTAÇÃO CULTURAL E VALIDAÇÃO DA STANFORD PRESENTEEISM SCALE E WORK INSTABILITY SCALE FOR ANKYLOSING SPONDILITIS PARA A LÍNGUA PORTUGUESA. Frauendorf R1, Pinheiro M1, Ciconelli RM1 - 1Unifesp

Page 9: XIX ERA - Eventuseventus.com.br/era2013/programa_reumato.pdf · de medicina da usp – reumatologia pt-05 impacto do teste ergomÉtrico em pacientes com artrite reumatoide, espondilite

14h00-15h15 Sessão Interativa – Urgências em ReumatologiaPresidente: Emilia Inoue Sato - UNIFESP, São Paulo-SPModerador: Manoel Barros Bértolo - UNICAMP, Campinas-SP

14h00-14h20 SAF Catastrófica Simone Appenzeller - UNICAMP, Campinas-SP

14h20-14h40 Hemorragia Alveolar Flávio Calil Petean - FMRP USP, Ribeirão Preto - SP

14h40-15h00 Síndrome de Ativação Macrofágica Cássia Maria Passarelli L. Barbosa - Hospital Infantil Darcy Vargas, São Paulo - SP

15h00-15h10 Debate

15 DE MARÇO DE 2013 • SEXTA-FEIRA

15h10-16h10 APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS Presidente: Célio Roberto Gonçalves-SPR, São Paulo - SPModerador: Daniel Feldman – UNIFESP, São Paulo - SP

CO-3.1 ATIVIDADE INFLAMATÓRIA DE DOENÇA DIMINUI A RESPOSTA VACINAL NO LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO. Pasoto SG1, Borba EF1, Calich AL1, Saad CG1, Viana VST1, Gonçalves CR1, Fuller R1, Vendramini MBG1, Miraglia JL2, Ishida MA3, Bonfá E1 - 1Faculdade de Medicina da USP - Disciplina de Reumatologia, 2Instituto Butantan, 3Istituto Adolfo Lutz CO-3.2 PERIPHERAL NEUROPATHY DUE TO SYSTEMIC LUPUS ERYTHEMATOSUS (SLE) ITSELF: INCIDENCE, DISEASE RISK FACTORS AND OUTCOME. Fargetti S1, Shinjo SK1, Pasoto SG1, Calich AL1, Bonfá E1, Borba EF1 - 1Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Serviço de Reumatologia CO-3.3 ANTICORPO ANTI-PROTEÍNA P RIBOSSOMAL EM PACIENTES COM HEPATITE AUTOIMUNE. Calich AL1, Viana VST1, Cancado E1, Tustumi F1, Terrabuio DRB, Leon EP, Silva CA, Borba EF1, Bonfá E1 - 1FMUSP CO-3.4 DOENÇA DE BEHÇET EM ATIVIDADE: UM IMPORTANTE FATOR DE IMUNOGENICIDADE NA VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA /H1N1 Prado LL1, Saad CGS1, Moraes JCB1, Ribeiro ACM1, Aikawa NE1, Silva CA1, Schainberg CG1, Sampaio-Barros PD1, Precioso AR2, Ishida MA3, Bonfá E1, Goncalves CR1 - 1Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Disciplina de Reumatologia, 2Instituto Butantan, 3Instituto Adolfo Lutz CO-3.5 EFICACIA DO RASTREAMENTO E TRATAMENTO DE TUBERCULOSE LATENTE EM PACIENTES COM ARTRITE REUMATOIDE, PROVENIENTES DE AREA ENDEMICA, RECEBENDO ANTI TNF ALFA Bonfiglioli KR1, Ribeiro AC1, Saad CG1, Moraes JCB1, Souza FH1, Calich AL1, Waisberg MG1, Bonfá E1, Laurindo I1 - 1Hospital das Clinicas - Faculdade de Medicina USP - Disciplina de Reumatologia CO-3.6 COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO DOS TESTES PARA DETECÇÃO DE INFECÇÃO TUBERCULOSA LATENTE EM PACIENTES COM ARTROPATIAS INFLAMATÓRIAS CRÔNICAS EM USO DE TERAPIA ANTI-TNFα Gomes CMF1, Terreri MT2, Pinto MI3, Oseki KT1, Spina F3, Pinheiro MM1 - 1Disciplina de Reumatologia UNIFESP/EPM, 2Disciplina de Reumatologia Pediátrica UNIFESP/EPM, 3Disciplina de Infectologia Pediátrica UNIFESP/EPM

16h10-16h30 Intervalo

16h30-17h00 Comemoração dos 60 anos da Sociedade Paulista de Reumatologia

17h00-18h00 LOMBALGIAPresidente: Jamil Natour - UNIFESP-SPModerador: Ari Stiel Radu Halpern - HC FMUSP, São Paulo-SP

17h00-17h25 Indicações de exames subsidiários -Marcello Henrique Nogueira-Barbosa - FRMP-USP

17h25-17h45 Novos Procedimentos para tratamento Luiza Ribeiro - FMRP USP, SP

17h45-18h00 Debate

18h00-19h00 SIMPÓSIO ROCHE

PCDT: Novas diretrizes para o tratamento da artrite reumatoideOtavio ClarkModerador: Andre Hayata

Page 10: XIX ERA - Eventuseventus.com.br/era2013/programa_reumato.pdf · de medicina da usp – reumatologia pt-05 impacto do teste ergomÉtrico em pacientes com artrite reumatoide, espondilite

CO-1.2 LOW BONE MASS IN JUVENILE ONSET SYSTEMIC LUPUS ERYTHEMATOUS (JOSLE): THE ROLE OF BONE MICROARCHITECTURE AND VITAMIN D STATUS Paupitz JA, Lima G, Takayama L, Caparbo V, Couto JC, Seguro LPC, Bonfá E, Pereira RMRIntroduction: Young women with Systemic Lupus Erythematosus (SLE) have high risk of low bone mass and fractures mainly associated with reduced bone density. The influence of bone microarchitecture alterations in this condition has not been investigated in these patients. Objective: The objective of this study was to analyze in juvenile onset SLE (JoSLE) patients with and without low bone mineral density (BMD) the effect of bone microarchitecture, other clinical risk factors and vitamin D concentration.Patients and Methods: Forty two JoSLE female patients (age 10-25 years) were evaluated. Demographic, antropometric and clinical data including disease duration, disease activity score (SLEDAI) and glucocorticoid (GC) use were recorded by interview and chart review. BMD at lumbar spine, hip and whole body were analyzed by DXA. Bone microarchitecture and density at distal radius and tibia were measured using High-Resolution Peripheral Quantitative Computed Tomography (HR-pQCT). 25-hydroxyvitamin D levels were measured by immunoassay. Patients were divided in two groups: 22 patients with low lumbar spine BMD (Z-score≤-2.0) and 19 patients with normal lumbar spine BMD for chronological age (Z-score>-2.0).Results: No difference was found between groups regarding age, body mass index, disease duration, previous year mean SLEDAI, maximum and previous year cumulative GC dose (p>0.05). Patients with low lumbar BMD presented lower vitamin D levels (21±5vs. 27±5ng/ml, p=0.004) and lower BMD in the other sites compared to patients with normal BMD [femoral neck (0.683±0.084vs. 0.791±0.098g/cm2, p=0.001), total femur (0.75±0.08vs. 0.8±0.10g/cm2,p<0.001) and whole body (0.94±0.08vs. 1.01±0.06g/cm2,p=0.009)]. Regarding HR-pQCT, patients with low lumbar spine BMD had lower values of bone microarchitecture parameters in distal radius and tibia, as described below:

Table 1: Distal Radius HR-pQCT in JoSLE patients with and without low lumbar spine BMD

Table 2: Tibia HR-pQCT in JoSLE patients with and without low lumbar spine BMD

Data expressed in mean±SD. BV/TV: bone volume to total volume ratio; TbSp: trabecular separation; Dtrab: trabecular volumetric density; Dmeta: meta trabecular density; Dinn: inner trabecular density; CtTh: cortical thicknessConclusion: Low lumbar spine BMD in JoSLE patients was associated with generalized bone alterations in trabecular and cortical microarchitecture and hypovitaminosis D. Further studies are necessary to assess the contribution of these factors to increased fracture risk in these patients.

COMUNICAÇÕES ORAIS

CO-1.1 FATORES DE RISCO PARA INSUFICIÊNCIA DE VITAMINA D EM IDOSOS DA COMUNIDADE: SAO PAULO AGEING & HEALTHY STUDY (SPAH). Lopes JB1, Fernandes GH1, Figueiredo CP2, Caparbo VF2, Takayama L2, Pereira RMR2 - 1Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP - Disciplina de Reumatologia / Laboratório de Metabolismo Ósseo, 2Faculdade de Medicina da USP - Disciplina de Reumatologia / Laboratório de Metabolismo Ósseo. Introdução: A insuficiência de 25 hidroxivitamina D (25OHD<20ng/mL) é reconhecidamente uma das principais causas de alterações no metabolismo ósseo. Ela é associada ao desenvolvimento de osteoporose, perda de força muscular e consequentemente aumento do risco de fraturas e quedas. A medida dos valores de 25OHD tem um custo elevado e pouco disponível no Brasil. A identificação de fatores de risco para esta condição em populações suscetíveis pode auxiliar no tratamento e em medidas preventivas de saúde pública. Objetivo: Determinar os fatores de risco para 25OHD<20ng/mL em idosos da comunidade residentes em São Paulo. População e Métodos: Realizou-se um estudo transversal com a inclusão de 909 idosos ≥ 65 anos (527 mulheres e 381 homens), de Junho/2005 a Julho/2007. Os critérios de exclusão foram uso de bisfosfonatos, história prévia de câncer nos últimos cinco anos, hiperparatireoidismo primário (cálcio sérico>10,5 mg/dL e PTH>65pg/mL) e insuficiência renal moderada (clearence≤30ml/min). Dados antropométricos e de estilo de vida foram coletados. A 25OHD foi mensurada pela técnica de radioimunoensaio (DiaSorin, Stillwater, MN,USA), com detecção mínima de 5 ng/mL. Análises univariadas foram realizadas a partir dos testes de Spearman, Mann-Whitney, Kruskal-wallis ou x2 quadrado. Modelos de regressão logística multivariada foram utilizados para ajustes das variáveis.

Resultados: A média de 25OHD foi 19,4ng/mL e 58,04% da população apresentaram valores insuficientes de 25OHD (<20ng/mL). Os valores de 25OHD se relacionaram negativamente com a idade (rs=−0,11; p<0,001), fosfatase alcalina (rs=−0,09; p=0,002) e paratormonio (rs=−0,18; p< 0,001). Mulheres apresentaram maior porcentagem de 25OHD<20ng/ml que os homens (62,3 vs. 51,8%; p=0,002). Insuficiência de vitamina D foi mais observada no inverno/primavera do que no verão/outono (71,5 vs. 42,2%, p<0,001). Idosos com diabetes apresentaram maior frequência de 25OHD<20ng/ml do que aqueles sem esta condição (66,8 vs. 55,7%; p=0,005). No modelo de regressão final, as variáveis idade (OR=1,05; p=0,004), valores de paratormonio (OR=1,02; p<0,001), presença de diabetes (OR=1,64; p=0,008) e estações do ano inverno/primavera (OR=3,6, p<0,001) permaneceram como fatores de risco independentes para valores de 25OHD<20ng/ml. Conclusão: Insuficiência de vitamina D é comum em idosos da comunidade e dados como a idade, os valores de paratormonio, a presença de diabetes e a estação do ano na qual seria realizada a coleta, auxiliam na identificação de idosos com maior risco e consequentemente influenciam na probabilidade de decisão terapêutica e nas medidas de prevenção para saúde pública.

08h45-10h00 Sessão – Novos CritériosPresidente: Eloisa Dutra Bonfá - FMUSP, São Paulo - SPModeradores:José Alexandre Mendonça - PUC, Campinas-SPLilian Tereza Lavras Costalla t- UNICAMP, Campinas-SP 08h45-09h00 Lúpus Eritematoso Sistêmico Edgard Torres dos Reis Neto - UNIFESP, São Paulo-SP

09h00-09h15 Vasculites Maurício Levy Neto - HC FMUSP, São Paulo-SP

09h15-09h30 Síndrome de SjogrenJosé Eduardo Martinez, PUC, Sorocaba-SP

09h30-09h45 Artrite PsoriásicaCristiano Barbosa Campanholo - Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo - São Paulo-SP

09h45-10h00 Debate

10h00-10h20 Intervalo

10h20-11h00 Conferência Internacional: Novos alvos terapêuticos no tratamento da Artrite Reumatóide Roy Fleischmann (EUA)Presidente: César Emile Baaklini - Fac. de Medicina de Marília, Marília-SPModerador: Rodrigo Lupino Assad - FMRP - USP, Ribeirão Preto-SP 11h00-11h15 Debate

11h15-12h00 Espondiloartrites: O que há de novo? Percival Degrava Sampaio Barros - USP, São Paulo-SP

12h00-13h00 SIMPÓSIO PFIZER

JAK pathways in rheumatoid arthritis Chairman - Prof. Dr. Cristiano Augusto Zerbini

12h00 - 12h20 Mecanism of action of intracellular signaling pathways Prof. Dr. Sebastião Cezar Radominski

12h20 - 12h50 The importance of JAK pathways in rheumatoid arthritis Prof. Dr. Roy Fleischmann

12h50 - 13h00 Debate

13h00-13h30 Premiação dos melhores trabalhos do ERA 2013

13h30 Encerramento do ERA 2013

16 MAR 2013 • SÁBADO

Page 11: XIX ERA - Eventuseventus.com.br/era2013/programa_reumato.pdf · de medicina da usp – reumatologia pt-05 impacto do teste ergomÉtrico em pacientes com artrite reumatoide, espondilite

CO-1.3 PREMENOPAUSAL SYSTEMIC LUPUS ERYTHEMATOSUS WOMEN: HIGH INCIDENCE OF ONE-YEAR BONE LOSS. Seguro LPC, Casella CB, Caparbo V, Bonfa A, Bonfá E, Pereira RMRIntroduction: Systemic Lupus Erythematosus (SLE) is associated with high risk of low bone mass and fractures. Data on prospective longitudinal bone loss is scarce in this disease and the only available report evaluating solely pre-menopausal women has not taken into account the least significant change of the method which may hamper the interpretation of the finding. Objective:The aim of this study was, therefore, to determine prospectively the one year incidence of bone loss and fractures in premenopausal lupus patients and the possible relevance of disease related factors and bone markers [RANKL and osteoprotegerin (OPG)].Methods: Sixty four premenopausal SLE patients were enrolled. Exclusion criteria were renal impairment and ever use of bone active drugs. Clinical, laboratorial and densitometric evaluations were performed at baseline and after one year. Bone mass was assessed by dual-energy x-ray absorptiometry (DXA) at lumbar spine (LS), femur (F) and whole body (WB). Bone loss or gain were defined as measured bone mass change above the least significant change (LSC) in each site (LS: 3.3%, total F: 3.9%, WB: 3.0%). Vertebral fracture assessment by DXA was analyzed by Genant method. RANKL and OPG serum levels were determined by ELISA.Results: Patients had mean age of 30.9±6.9y, disease duration of 5.2±3.8y. At baseline, low bone mass for chronological age (Z-score≤-2) was found in 25% and grade 1 vertebral fractures in 20% of patients. After one year, 40.6% of patients had bone mass loss and 20.3% had gain. Higher maximum GC daily dose was observed in patients with bone loss at LS (29±20vs. 7±10mg, p=0.008), total F (39±18vs. 8±10mg, p=0.024) and WB (35±18vs. 10±11mg, p=0.027) compared to patients with gain. Patients with LS bone loss also had higher one-year cumulative (5.1±3.4vs. 0.9±1.6g, p=0.003) and mean (12±8vs. 2±4mg, p=0.003) GC dose compared to patients with gain. At baseline OPG and RANKL levels were alike in patients with and without bone loss (p>0.05). The one-year evaluation revealed lower OPG levels in patients with bone loss in LS (4.73±1.6vs. 6.48±2.24pmol/l, p=0.04) and WB (4.1±0.6vs. 6.23±0.95pmol/l, p=0.01) compared to patients with gain. RANKL levels were higher in patients with WB bone loss (0.42±0.32vs. 0.05±0.1pmol/l, p=0.046) compared to patients with gain. In logistic analysis, patients with bone loss in LS and WB had higher maximum GC daily dose (p<0.05), but not lower OPG or higher RANKL levels compared to patients with gain. One patient had a new grade 1 fracture. No difference was observed concerning SLEDAI or SLICC.Conclusion: This study provides clear evidence of high frequency one-year bone loss affecting trabecular and cortical bone in premenopausal lupus women associated with high GC daily dose. OPG and RANKL levels do not seem to have a predictive value but rather reflect the overall bone loss.

CO-1.4 ENEFÍCIOS DO FORTALECIMENTO MUSCULAR PROGRESSIVO COM AUXÍLIO DA BOLA SUÍÇA EM PACIENTES COM ESPONDILITE ANQUILOSANTE. UM ESTUDO CONTROLADO E RANDOMIZADO. Souza MC1, Morimoto HC1, Jennings F1, Natour J1 - 1UNIFESP - ReumatologiaIntrodução: A espondilite anquilosante (EA) é uma doença inflamatória sistêmica que compromete a capacidade física global dos pacientes. O exercício físico é parte fundamental na abordagem dos pacientes com EA, embora os benefícios de programas de exercícios específicos ainda não estejam bem definidos.Objetivo: Avaliar a efetividade do fortalecimento muscular progressivo com auxílio da bola Suíça na melhora da capacidade funcional, da força muscular, da atividade da doença, da mobilidade e da qualidade de vida de pacientes com EA. Material e Métodos: Sessenta pacientes foram randomizados para grupo-intervenção (GI) ou para grupo-controle (GC), com 30 pacientes em cada grupo. O GI realizou 8 exercícios de fortalecimento muscular com pesos livres sobre a bola Suíça, 2 vezes por semana, durante 16 semanas. As cargas foram reavaliadas e aumentadas a cada 4 semanas. O GC continuou o tratamento medicamentoso sem exercícios, em lista de espera. As avaliações foram feitas por um avaliador cego imediatamente antes da randomização e em 4, 8, 12 e 16 semanas após o inicío do estudo. Para avaliar a capacidade funcional foram utilizados: BASFI (The Bath Ankylosing Spondylitis Functional Index), HAQ-S (Health Assessment Questionnaire para espondiloartrites), teste da caminhada de 6 minutos e teste Time Up and Go. A força muscular foi avaliada através do teste de uma repetição máxima (1 RM). A atividade da doença foi mensurada pelo BASDAI (The Bath Ankylosing Spondylitis Disease Activity Index) e pela dosagem de VHS e proteína C reativa. Foi usado o BASMI (The Bath Ankylosing Spondylitis Metrologyl Índex) para avaliar mobilidade vertebral e o questionário SF-36 para avaliar qualidade de vida. Os pacientes também foram avaliados pela escala tipo Likert para satisfação. Também a quantidade de analgésicos e antiinflamatórios utilizados foi controlada. Resultados: Os grupos foram homogêneos na avaliação inicial, quanto às características clínicas e demográficas. Houve diferença estatisticamente significante entre os dois grupos, na melhora da força no GI em comparação com o GC para a musculatura utilizada nos exercícios: abdominal (p=0,003), exercícios de remada (p=0,02), de agachamento (p=0,01), de tríceps (p=0,021) e de crucifixo inverso (p=0,02). O GI também melhorou no teste de caminhada de 6 minutos (p=0,005) na semana 16 em comparação com o GC. Encontramos também diferença estatisticamente significante entre os grupos na escala Likert em todos os tempos (p<0,001) com o GI mostrando maior satisfação com o tratamento. Não encontramos diferenças entre os grupos nas demais variáveis estudadas e não houve piora da atividade de doença no GI.Conclusão: O fortalecimento muscular progressivo com auxílio da bola suíça é efetivo na melhora da força muscular e no desempenho da caminhada em pacientes com EA. O programa de fortalecimento demonstrou boa tolerância avaliada pela satisfação dos pacientes com EA, sem efeitos deletérios na atividade de doença. Este trabalho foi registrado em clinicaltrials.gov (NCT01351311).

CO-1.5 AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE A MÉDIO PRAZO DA INFILTRAÇÃO INTRA-ARTICULAR COM HEXACETONIDE DE TRIANCINOLONA EM INTERFALANGEANAS EM PACIENTES COM OSTEOARTRITE DE MÃOS. Spolidoro NO1, Natour J1, Oliveira HAV1, Machado FS1, Furtado RNV1 - 1UNIFESP- Universidade Federal de São Paulo - Reumatologia Introdução: Apesar de ser uma enfermidade articular muito prevalente, faltam estudos que avaliem a efetividade da infiltração intra-articular (IIA) com corticosteróide na osteoartrite (OA) de interfalangeanas de mãos(IFs). Objetivos: Avaliar a efetividade e tolerância a médio prazo da IIA com hexacetonide de triancinolona (HT) em IFs de pacientes com OA de mãos. Material e métodos: Foi realizado um estudo controlado, randomizado, duplo-cego, com 60 pacientes com OA de IFs proximais(IFPs) ou distais(IFDs) de mãos, alocados em dois grupos. No Grupo HT/LD (n=30) realizou-se uma IIA às cegas na IF mais sintomática com 0,1ml de lidocaína a 2% e HT na dose de 4mg(0,2ml) ou 6mg(0,3ml), respectivamente para IFD e IFP. No Grupo LD (n=30) realizou-se uma IIA apenas com 0,1ml de lidocaína a 2%. Os pacientes foram avaliados no T0(antes do procedimento), T1, T4, T8 e T12 semanas após o procedimento por avaliadores “cegos”. Instrumentos de Avaliação Clínica: Escala visual analógica (EVA, de 0-10cm) de dor da IF em repouso e em movimento; EVA edema, goniometria; força de preensão palmar e força de pinça digital; função da mão (questionários COCHIN e Índice AUSCAN). Avaliação ultrassonográfica: mensuração quantitativa em “mm” da hipertrofia sinovial no recesso articular palmar e dorsal da IF estudada. Considerou-se uma significância de 5%. Resultados: 96,67 % (58 pacientes) da amostra era composta de mulheres, com média de idade de 60,7anos (DP: 8,2) e média de tempo de doença de 5,0anos (DP:3,6). Foram infiltradas 29(48,3%) IFPs e 31(51,7%) IFDs homogeneamente nos dois grupos. Exceto para as variáveis força de preensão palmar e pinça-chave, houve melhora estatística intra-grupo nos dois grupos (P<0,05). Houve redução da EVA de dor em repouso e movimento a partir da primeira semana de intervenção (p=0,000) em ambos os grupos. Para a EVA edema, houve redução a partir de T4 até T12 no grupo HT/LD (p=0,000), enquanto no grupo LD, pontualmente apenas em T8(p=0,008). Em relação à goniometria, ambos apresentaram melhora apenas no T8(p=0.02). A força pinça polpa-polpa e trípode também apresentaram melhora a partir do T4(p=0,001) e T8(p=0,000), respectivamente. A avaliação funcional da mão (COCHIN e AUSCAN) apresentou melhora estatística a partir do T4(p=0,047; p=0,000, respectivamente), a qual se manteve até o final do estudo apenas em relação ao AUSCAN(p=0,001). Na avaliação ultrassonográfica houve diminuição da medida quantitativa de hipertrofia sinovial dorsal e palmar em ambos os grupos em T4(p=0.024) e T8(p=0.005) respectivamente. Na avaliação intergrupo a EVA dor em movimento e EVA edema apresentaram melhor resposta no grupo HT/LD (p=0,014 e p=0,022, respectivamente). Não houve diferença estatística entre os grupos nas 12 semanas para as demais variáveis estudadas. Não foram observados efeitos adversos importantes nas articulações infiltradas. Conclusões: A IIA de IFPs e IFDs com HT foi efetiva na redução do edema e da dor em movimento articular em pacientes com OA de mãos. 1- DIEPPE,P.. – Osteoarthritis. In: KLIPPEL, J. H.; STONE,J.H.; CROFFORD,L.J.; WHITE, P.H..- Primer on the rheumatic diseases. 13 th ed. Atlanta GA, Arthritis Foundation., 2008.p. 224-240. 2- HOCHBERG, M.C., et al. American CollegeofRheumatology2012 Recommendations for the Use of Nonpharmacology and Pharmacologic Therapies in Osteoarthritis of the Hand, Hip and Knee Arthritis Care & Research. 2012(64)4: 465-474.

CO-1.6 SINOVITE CRÔNICA INDOLOR VERSUS DOLOROSA: COMPARAÇÃO CLÍNICA, RADIOGRÁFICA E ULTRASSONOGRÁFICA EM ARTRITE REUMATOIDE ESTABELECIDA. Pereira DF1, Natour J1, Buosi ALP, Fernandes ARC2, Ferreira FBMD2, Furtado RNV1 - 1Unifesp - Reumatologia, 2Unifesp – Radiologia Introdução: O significado da sinovite crônica indolor em pacientes com artrite reumatoide (AR) ainda é desconhecido, tanto em relação a fatores associados durante a evolução pregressa de doença, quanto a achados inflamatórios ultrassonográficos-US e, principalmente, quanto à capacidade de causar dano (erosão) articular. Objetivo: Comparar o edema articular indolor com o doloroso em AR segundo achados sinoviais US (escala de cinza e Power Doppler-PD), dano articular pregresso (US e radiografia), variáveis clínicas, laboratoriais e demográficas, em pacientes com AR estabelecida. Material e Métodos: Realizou-se um estudo de corte transversal, com 60 pacientes com AR (ACR), divididos em grupo Sem Dor (30 pacientes com sinovite sem dor nas metacarpofalangicas-MCFs há mais de 6 meses) e grupo Com Dor (30 pacientes com sinovite e dor nas MCFs há mais de 6 meses). Esses pacientes tiveram suas articulações radiocárpicas (RC), radioulnar distais (RUD) e 1ª a 5ª MCFs avaliadas bilateralmente por US (sinovite, PD, erosão e cartilagem articular) e por radiografia simples. Outros instrumentos de avaliação foram utilizados, tais como escala visual analógica para dor e edema articular (0-10 cm); força de preensão palmar e pinça digital; índices de atividade de doença (DAS 28, SDAI); avaliação funcional (questionários HAQ e Cochin); e notificação de características clínicas e sorológicas, tanto pregressas, como atuais. A reprodutibilidade interobservador da avaliação US foi analisada em 20% da amostra. Resultados: Para a maioria das variáveis analisadas, não houve diferença estatística entre os grupos. Tabagismo e hipertensão arterial sistêmica foram achados mais frequentes no grupo Com Dor (p=0,042 e 0,032, respectivamente). Nas variáveis pregressas de doença, somente o uso de imunobiológico e o tempo de início dos sintomas até o diagnóstico de AR foi estatisticamente diferente entre os grupos, com maiores valores no grupo Com Dor (p= 0,045 e 0,028, respectivamente). Na avaliação entre os grupos quanto à atividade de doença, foram observados piores índices de DAS 28 e SDAI no grupo Com Dor (p<0,001). Na avaliação funcional, o grupo Com Dor apresentou piores valores de HAQ, Cochin e forca de pinça (p<0,001-0,039). Quando realizada regressão logística, o uso de imunobiológico aumentou em três vezes a chance de pertencer ao grupo Com Dor (p=0,049). Na avaliação dos pacientes pelo US, foram avaliados 1560 recessos articulares, no total da amostra. Desses, 498 (34,6%) recessos articulares apresentavam sinovite; 302 (21,0%) apresentavam captação ao PD; 1.156 (74,1%) tinham erosão óssea e somente 10 recessos (5,5%) não tinham algum dano cartilaginoso. Não houve diferença entre os grupos para a imensa maioria das variáveis avaliadas pela radiografia e pelo US. No entanto, houve piores escores no grupo Sem Dor, para as medidas de sinovite em: RUD (p=0,027), PD na RC (p=0,032), erosão na 1° MCF volar, 2° MCF volar e lateral, 5° MCF dorsal e RUD (p=0,004-0,049) e cartilagem na 2°, 3°, 4° MCF (p=0,007-0,047). Observou-se boa a moderada reprodutibilidade interobservador (k=0,435-1). Conclusão: Os pacientes com AR e edema articular crônico indolor apresentaram variáveis de evolução pregressa de doença e de avaliação radiográfica semelhantes àqueles com edema articular crônico doloroso. Apesar de muito semelhante entre os grupos, a avaliação do US mostrou piores escores de dano articular (erosão e cartilagem), nos pacientes com edema articular sem dor.

COMUNICAÇÕES ORAIS

Page 12: XIX ERA - Eventuseventus.com.br/era2013/programa_reumato.pdf · de medicina da usp – reumatologia pt-05 impacto do teste ergomÉtrico em pacientes com artrite reumatoide, espondilite

CO-2.1 PODOCYTE INJURY IN PURE MEMBRANOUS AND PROLIFERATIVE LUPUS NEPHRITIS: DISTINCT UNDERLYING MECHANISMS? Rezende GM1, Viana VST1, Malheiros DMAC2, Borba EF1, Silva NAS2, Leon EP1, Noronha IL3, Silva C3, Bonfá E1 - 1Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Reumatologia, 2Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Patologia, 3Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Nefrologia Introduction: Proteinuria is a major feature of lupus nephritis (LN) and may reflect podocyte injury. Alteration in the expression of podocyte biomarkers has been associated with cellular dysfunction in some glomerulopathies. Analysis of podocyte-associated molecules encompassing different subcellular compartments was performed attempting to identify if podocyte phenotype is distinct in pure membranous and proliferative LN. Patients and Methods: Expression of nuclear Wilms´ tumor protein 1 (WT1), cytoplasmic synaptopodin (Synpo), membranous glomerular epithelial protein 1 (GLEPP1) and slit diaphragm nephrin was evaluated in 52 LN biopsies by immunohistochemistry. Demographic, clinical and laboratorial data at the time of biopsy were analyzed. Results: Thirty-nine (75%) biopsies were classified as proliferative and thirteen (25%) as pure membranous LN. Normal kidney revealed global and diffuse (preserved) staining of all four podocyte biomarkers. Concomitant preserved WT1/Synpo expression was more often observed in pure membranous than in proliferative LN (69.2 vs. 2.6%, p<0.0001) in spite of comparable proteinuria at biopsy in both (4.21+3.07 vs. 4.03+3.71 g/24h, respectively, p=0.87). Likewise, preserved expression of GLEPP1 (53.8 vs. 2.9%, p=0.0002) and nephrin (60% vs. 9.4%, p=0.0025) was more frequent in the former. In the mean follow-up period of four years, a tendency to lower proteinuria levels was observed in patients with preserved WT1/Synpo expression (0.26±0.23 and 0.84±0.90 g/24h, respectively, p=0.050). Conclusion: Our data suggests that proteinuria may have distinct mechanisms in pure membranous and proliferative LN, with a predominant preserved podocyte phenotypic pattern in the former and a structural podocyte injury demonstrated in proliferative nephritis.

CO-2.2 ATROFIA HIPOCAMPAL NO LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO JUVENIL . BARBOSA R1, LAPA AT1, Postal M1, Sinicato NA1, Marini R2, CENDES F3, Appenzeller S4 - 1Universidade Estadual de Campinas - Laboratório de Reumatologia, 2Universidade Estadual de Campinas - Departamento de Reumatologia Pediátrica, 3Universidade Estadual de Campinas - Laboratório de Neuroimagem, 4Universidade Estadual de Campinas - Departamento de Reumatologia Pediátrica / Departamento de Reumatologia / Introdução: A atrofia hipocampal no Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) está associada com o uso de corticosteróides e pode ser indicativo de comprometimento cognitivo. Objetivo: Determinar a prevalência de atrofia hipocampal no LES juvenil (LESj) e identificar manifestações clínicas, laboratoriais e de tratamento associadas a sua ocorrência. Métodos: Foram incluídos pacientes consecutivos seguidos no ambulatório de Reumatologia Pediátrica com início da doença até os 16 anos e controles pareados por sexo, idade e nível sócio-econômico. As manifestações neurológicas foram analisadas de acordo com os critérios do Colégio Americano de Reumatologia. A avaliação cognitiva foi avaliada em todos os participantes utilizando a Escala de Inteligência de Wechsler de acordo com a idade e validado em Português. Transtornos de humor foram avaliados através do Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) e Inventário de Depressão de Beck (BDI) em todos os participantes. No LESj, as manifestações clínicas e laboratoriais foram avaliadas na data da inclusão do estudo. Foram calculados os índices de atividade da doença (SLEDAI), dano (SDI) para cada paciente. Dose atual e cumulativa de corticosteróides e outros imunossupressores foram calculados. As ressonâncias magnéticas (RM) foram realizadas em um scanner 3T e as imagens sagitais T1 ponderadas foram utilizadas para análise. Volumes hipocampais ≤2 desvios padrões da média dos controles foram considerados atróficos. Testes não paramétricos e correlação foram usados para análise estatística. Resultados: Foram incluídos 40 pacientes (39 mulheres, com média de idade 16,8+-3,54 anos) com tempo de doença 4,84+-3,67 anos e 40 controles (31 mulheres, com média de idade 20,32+-4,99 anos). No início do estudo, os volumes dos hipocampos direito (média do volume 3,6cm3; DP+ -0,41) e esquerdo (média do volume 3,49cm3; DP + -0,44) dos pacientes com LESj foram significativamente menores quando comparados aos volumes dos hipocampos direito (média do volume (4,4 cm3; DP + - 0,5; p ≤0,001) e esquerdo (média do volume 4,43 cm3; DP + - 0,45, p ≤0,001) dos controles. Atrofia hipocampal foi identificada no hipocampo direito em 18 pacientes (45%) e em 1 controle (2,5%) (p≤0,05) e no hipocampo esquerdo em 19 pacientes (47,5%) e em nenhum controle (p≤0,05). Atrofia hipocampal bilateral foi identificada em 13 pacientes (32,5%) e em nenhum controle (p≤0,05). Atrofia hipocampal foi associada com a presença de anticorpo anticardiolipina (p=0,009), vasculite (p = 0,042), tempo da doença (p=0,001), dose total de corticosteróides (p=0,019), déficit cognitivo (p=0,005) e idade de início da doença (p = 0,008). Conclusão: Atrofia hipocampal é frequente no LESj e está associada a presença de distúrbios cognitivos. Identificar fatores associados à atrofia hipocampal permite elaborar estratégias para prevenir a sua ocorrência. Suporte: FAPESP/CNPQ

CO-2.3 SENTIDO OLFATÓRIO E MANIFESTAÇÕES NEUROPSIQUIÁTRICAS NO LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES).Peres FA1, Peliçari KO2, Sinicato NA2, Postal M1, Costallat LTL1, Appenzeller S1 - 1UNICAMP - CLÍNICA MÉDICA, 2UNICAMP - PEDIATRIA Introdução. Manifestações neuropsiquiátricas ocorrem em 12-95% dos pacientes com LES. Nos últimos anos tem crescido as evidências da inter-relação entre o sistema imunológico e o sistema nervoso central, em especial o sistema olfativo. Embora raramente relatadas pelos pacientes com doenças autoimunes, o olfato é frequentemente prejudicado e pode ser correlacionado com a gravidade do comprometimento neurológico, com surgimento de sintomas de depressão e ansiedade e ao declínio cognitivo. Objetivo: Analisar a prevalência de distúrbios olfatórios nos pacientes com LES e correlacionar a presença de alterações do humor (depressão), ansiedade, e a atividade e dano da doença com a presença de alterações olfativas. Métodos: Avaliamos a função olfativa pelos três estágios do teste Sniffin’Sticks kit (Burghart Medizintechnik, Wedel, Germany). São avaliados o limiar olfatório, a capacidade de discriminação entre dois odores diferentes e a capacidade de identificação de odores. O escore máximo em cada estágio é de 16 pontos, totalizando um escore total de 48 pontos. Indivíduos com escore >30 são considerados normais, escores entre 15-30 hiposminia e com escore <15 anosmia. A depressão foi analisada pela escala de depressão de Beck (BDI), ansiedade pelo inventário de ansiedade de Beck (BAI), atividade da doença pelo Disease Activity Index (SLEDAI) e a avaliação de danos permanentes pelo índice SLICC/ ACR-DI (Systemic Lupus International Collaborating Clinics/ACR Damage Index). Foram excluídos os pacientes com lesões na cabeça, operações nasofacial, nasosinusal ou com doenças alérgicas. p <0,05 foi considerado significativo. Resultados: Foram incluídos 200 pacientes com LES (92% mulheres), com média de idade de 38,96 ± 12,06 anos e 139 controles pareados por sexo e idade. A diminuição do sentido olfatório (hiposmia) foi observada em 112 pacientes (56,0%) e em 41 controles (29,49%) (p<0,001). Perda severa do sentido olfatório (anosmia) foi observada em 5 pacientes (2,5%) e em 1 controle (0,72%) (p<0.001). A média total de pontos das três fases do Sniffin’ Sticks test foi de 28,94 ± 5,42 pontos nos pacientes e de 32,39 ± 5,53 pontos nos controles (p<0.001). No grupo de pacientes, 19 (9,5%) fumavam, enquanto que no grupo controle 9 (6,43%) fumavam, no entanto, não observamos diferença significativa entre alteração do olfato em fumantes e não-fumantes (p=0,790. A presença de alteração do olfato foi correlacionada com depressão (r=0,231 ; p<0,001) ansiedade (r=0,175 ; p=0.001) e SLICC (r=0,035 ; p<0,05). Agradecimentos: FAPESP 2011/15422-2 CNPq (300447/2009-4)

CO-2.4 C1Q, C2, AND C4 DEFICIENCIES IN JUVENILE SYSTEMIC LUPUS ERYTHEMATOSUS (JSLE). Liphaus BL1, Umetsu N1, Bando SY1, Jesus AA1, Andrade LEC2, Silva CA1, Carneiro-Sampaio MMS1 - 1Instituto da Criança, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, 2Universidade Federal de São Paulo Introduction: Complement deficiencies are related to lupus development, although it has not been already stated whether serum dosage and gene copy number are sufficient to evaluate primary deficiency in JSLE patients1-3. Objectives: C1q, C2 and C4 genes evaluation in patients with JSLE with at least one complement component deficiency. Materials and Methods: JSLE patients were screened for C1q, C2 and C4 deficiencies2 and were selected one patient with serum C1q equal zero and normal C2, C3 and C4 levels; one with C4 deficiency that had 2 copies of C4A and 1 copy of C4B and also had heterozygous C2 deficiency type I (28 bp deletion); one patient with decreased C2 serum levels, recurrent infections and heterozygous C2 deficiency type I and one patient with repeated decreased C4 levels with normal C1q, C2 and C3 levels and 2 copies of C4A and 3 copies of C4B. C1q and C2 genes were completely sequenced. Primers for C1q, C4 and C2 genes were designed according to GenBank nucleotide sequence (NG_007282.1, NG_011730 and NG_011638, respectively). Peripheral mononuclear cells from patients and healthy controls were cultivated, stimulated with interferon gama, incubated for 36 hours and quantitative RT-PCR was performed to evaluate C1q, C2 and C4 gene mRNA expression. Results: C1q gene characterization showed heterozygous silent mutations in A chain (c.276 A>G Gly) and in C chain (c.126 C>T Pro); homozygous single-base exchange in no coding regions 5´UTR (c. -159 T>G) and 3’UTR (c*78 A>G) in B chain. Quantitative RT-PCR showed that C1q A gene mRNA expression without stimulation was 1.3 times decreased compared with controls and with interferon gama was 1.6 times more expressed. C1q B gene mRNA expression without stimulation was 2.2 times decreased and stimulated was 1.5 times increased and C1qC gene with and without stimulation was low expressed. C2 gene sequencing showed that all 18 exons, splicing sites, 5’UTR and 3’UTR presented 100% match with reference sequence, with exception the 28bp deletion. Patients’ mRNA expression without stimulation was 23 times decreased compared with controls and with interferon was 1.5 times more expressed. C4B expression was 14 times decreased without stimulation compared with controls and with interferon was 1.1 times more expressed. The C4A gene expression was not performed. Conclusion: We believe that homozygous single-base exchanges in 5’UTR in B chain, that correspond to promoter region, and in 3’UTR, that correspond to stabilization mRNA region may have modified mRNA transcription, as mRNA expression increased when stimulated with interferon; that C2 deficiency type I may be associated to JSLE development as mRNA expression was decreased and as C4B gene mRNA expression was reduced, serum dosage and gene copy number may not be sufficient to evaluated C4 primary deficiency in JSLE. References: 1-Carneiro-Sampaio M, et al. J Clin Immunol. 2008;28:S34-S41; 2-Jesus AA, et al. Lupus 2011; 20:1275-84; 3-Boeckler P, et al. Clin Immunol. 2006; 121:198-202. Financial support: FAPESP grant 2008/58238-4.

COMUNICAÇÕES ORAIS

Page 13: XIX ERA - Eventuseventus.com.br/era2013/programa_reumato.pdf · de medicina da usp – reumatologia pt-05 impacto do teste ergomÉtrico em pacientes com artrite reumatoide, espondilite

CO-2.5 ASPECTS OF INNATE IMMUNITY IN BEHÇET´S DISEASE: A MODEL OF AUTOINFLAMMATORY DISEASE? Perazzio SF1, Pereira PVS2, de Souza AWS3, Condino-Neto A2, Andrade LEV1 - 1UNIFESP; Fleury Medicina e Saúde - Disciplina de Reumatologia, 2USP - Laboratório de Imunologia Humana, 3UNIFESP - Disciplina de Reumatologia Background: Increased neutrophil activation has been previously shown in Behçet´s Disease (BD) patients and it is unclear whether neutrophil activation occurs constitutively or if it is secondary to a yet unknown stimulus or some serum or tissue soluble factor. The hypersensitivity to Streptococcus sanguinis antigens suggests that infectious agents may play a role in BD pathogenesis. It has been postulated that BD may be a form of autoinflammatory disease. The present study investigated several aspects of cellular activation in neutrophils and peripheral blood mononuclear cells (PBMC) of patients with active and inactive BD. Materials and methods: four study groups were analyzed: active BD (aBD; n=30), inactive BD (iBD; n=31); septic patients (SP; n=30); healthy controls (HC; n=30). BD activity was established as Behçet’s Disease Current Activity Form simplified (BDCAFs) score>2. Flow cytometry analysis evaluated phagocytosis (zymosan particles, Stretococcus sanguinis, Streptococcus pneumoniae and Candida albicans) and the oxidative metabolism before and after stimulation with phorbol myristate acetate (PMA) or a pool constituted of active Behçet patients plasma or of healthy control plasma. The shedding of CD62L was determined after stimulation of TLR-2, -3, -4, -5, -7, plasma of active Behçet patients and plasma of healthy controls. Microbicidal activity against Streptococcus and Candida was determined by means of 3-(4,5-Dimethylthiazol-2-yl)-2,5-diphenyltetrazolium bromide (MTT) reduction and absorbance read by ELISA. The supernatant of PBMC cultures under TLR or microbial stimuli were used for determination of TNFa, IFNg, IL-12p70, IL-23, IL-6 and IL-10 by ELISA. The supernatant of neutrophil cultures under PMA, LPS or microbial stimuli were used for determination of IL- 1β and IL-8. Results: There was no statistical difference in immunosuppressant use between aBD and iBD. The CD62L shedding assay showed no difference between the four groups. However, there was clearly a lower variance of the mean of fluorescence intensity in BD groups and the activated monocyte index of the shedding assay showed higher activation by TLR3 in iBD (31±28%, p=0.022) and aBD (27±20%, p=0.029) than in SP (3.4±25%). In contrast, the activation by TLR7 was lower in iBD (27±23%, p=0.022) and aBD (32±27%, p=0.029) than in SP (74±39%). PBMC from iBD produced more IL-23 after stimulus of TLR7 (median=4522.32 pg/mL; min: 4314.04/max: 4647.79) than HC (median=820.57 pg/mL; min: 328.54/max: 3836.51, p=0.041), SP (median=293.42 pg/mL; min: 99.98/max: 3886.88, p=0.038) and aDB (median=848.97 pg/mL; min: 328.54/max: 3036.51, p=0.042). Additionally, PBMC from iBD produced more IL-10 after stimulus of TLR3 (median=824.60 pg/mL; min: 795.35/max: 1395.72) than SP (median=214.22 pg/mL; min: 5.35/max: 423.11, p=0.020) and aDB (median=276.21 pg/mL; min: 30.04/max: 323.61, p=0.018). There was no difference in the production rate of other cytokines. Phagocytosis, microbial killing activity, oxidative burst assays and plasma experiments in PMN and monocytes showed no difference among the four groups. Conclusions: These results showed that phagocytes in BD are not constitutively activated. This negative evidence suggests that the marked involvement of neutrophils in BD pathophysiology may be caused by stimuli produced by other cells at or close to the target tissues. Thence, further studies should address proteomic analyses of the serum and samples from target tissues in BD in an attempt to identify possible metabolic pathways involved in neutrophil activation in BD.

CO-3.1 ATIVIDADE INFLAMATÓRIA DE DOENÇA DIMINUI A RESPOSTA VACINAL NO LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO Pasoto SG1, Borba EF1, Calich AL1, Saad CG1, Viana VST1, Gonçalves CR1, Fuller R1, Vendramini MBG1, Miraglia JL2, Ishida MA3, Bonfá E1 - 1Faculdade de Medicina da USP - Disciplina de Reumatologia, 2Instituto Butantan, 3Istituto Adolfo Lutz Objetivo: Avaliar a influência da atividade de doença sobre a resposta à vacina influenza A/H1N1 em pacientes com Lupus Eritematoso Sistêmico (LES) sem nenhuma terapêutica atual. Métodos: Pacientes com LES sem nenhuma terapia [n= 75] e controles saudáveis [n= 170] foram vacinados com uma única dose da vacina A/California/7/2009/H1N1 sem adjuvante. Dados clínicos e laboratoriais, incluindo o escore de SLEDAI, foram monitorizados antes e 21 dias após a vacinação. Títulos de anti-H1N1, porcentagens de soroproteção (SP) e de soroconversão (SC) foram avaliados, bem como os efeitos colaterais. Resultados: Após a imunização, os pacientes com LES sem terapêutica e sem atividade (SLEDAI= 0) [n= 22] tiveram taxas de SP [86,4% (95%CI 72,0-100); p= 1,0] e SC [86,4% (95%CI 72,0-100); p= 0,57] similares as dos controles. Por outro lado, os pacientes com LES sem terapêutica e com algum grau de atividade (SLEDAI> 0) [n= 53] apresentaram uma menor taxa de SP [69,8% (95%CI 57,4-84,4) vs. 84,1% (95%CI 78,6-89,6); p= 0,028] e de SC [66,0% (95%CI 53,2-78,7) vs. 80,0% (95%CI 74,0-86,0); p= 0,041] comparada a dos controles. Reforçando este achado, uma menor taxa de SP [37,5% (95%CI 13,8-61,2) vs. 79,6% (95%CI 69,3-89,9); p= 0,008] e de SC [37,5% (95%CI 13,8-61,2) vs. 77,9% (95%CI 67,3-88,5); p= 0,016] foi observada em pacientes LES com SLEDAI> 6 [n= 16] quando da comparação com aqueles com SLEDAI< 6 [n= 59], independentemente dos valores de linfócitos, que foram semelhantes nos dois grupos (1.260 ± 625 vs. 1.480 ± 840/mm3; p= 0,33). Os pacientes com LES com menores valores de linfócitos (< 1.000/mm3) [n= 21] apresentaram taxas de SP [61,9% (95%CI 41,1-82,4) vs. 72,2% (95%CI 60,2-84,1); p= 0,41] e de SC [57,1% (95%CI 35,9-78,3) vs. 72,2% (95%CI 60,2-84,1); p= 0,27] semelhantes a dos pacientes LES com valores normais de linfócitos (> 1.000/mm3) [n= 54]. Pacientes LES com anti-dsDNA+ [n= 42] tiveram menor taxa de SP [59,5% (95% CI 44,6-74,3) vs. 81,8% (95% CI 68,6-94,9); p= 0,046] e de SC [57,1% (95% CI 42,1-72,1) vs. 81,8% (95% CI 68,6-94,9); p= 0,027] do que pacientes LES sem este anticorpo (anti-dsDNA-) [n= 33]. Conclusão: Este estudo demonstra pela primeira vez que a atividade inflamatória do LES promove importante diminuição da resposta vacinal, independentemente do uso de drogas imunossupressoras e dos valores de linfócitos. Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP #2010/10749-0 para EB), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ #306963/2011-6 para EFB, #301411/2009-3 para EB) e Federico Foundation (EFB e EB).

CO-3.2 PERIPHERAL NEUROPATHY DUE TO SYSTEMIC LUPUS ERYTHEMATOSUS (SLE) ITSELF: INCIDENCE, DISEASE RISK FACTORS AND OUTCOME. Fargetti S1, Shinjo SK1, Pasoto SG1, Calich AL1, Bonfá E1, Borba EF1 - 1Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Serviço de Reumatologia Background: Peripheral neuropathy (PN) solely attributable to SLE itself is difficult to define since most of these patients are exposed to several other conditions that may cause this manifestation1,2. Objective: The aim is to determine characteristics and outcome of PN attributed exclusively to SLE and its possible association with clinical/laboratorial features in a large cohort. Methods: SLE patients (ACR 1997) with PN were identified from our Lupus Outpatient Clinic computerized database of 1038 patients. Only patients with definitive PN proved by electroneuromyography were included. Exclusion criteria were conditions related to PN: diabetes mellitus, alcohol consumption, use of any drug related to neuropathy (thalidomide, statins, etc.), thyroid disease, infection, cancer, vitamin B12 deficiency, renal or hepatic failure, and other autoimmune disease (antiphospholipid syndrome, Sjogren’s syndrome, etc.). Medical records were extensively reviewed and included clinical/laboratorial data, treatment, and evolution. Each SLE patient with PN [n=22] was compared with 2 SLE patients without PN (controls) [n=44] that were age- and sex-matched and had similar disease duration. Results: PN exclusively attributed to SLE was identified in 22 patients (2.1%). The mean age (34.4±11.6 vs. 33.9±9.6 years,p=0.85) and disease duration (9.2±7.7 vs. 9.9±6.8 years,p=0.73) of PN were similar to controls. The interval between SLE onset and PN diagnosis was 4.9±5.7 years and the mean SLEDAI score was higher in PN patients (5.4±7.6 vs. 1.8±2.9,p=0.001). The most common pattern on electroneuromyography was sensorimotor polyneuropathy of lower limbs (50%), followed by mononeuropathy (26.9%), and polyradiculoneuropathy (15.3%). PN was associated to hematological involvement (72.7% vs. 43.2%,p=0.036), leukopenia (50% vs. 20.5%,p=0.022), lymphopenia (68.2% vs. 29.5%,p=0.004), cutaneous vasculitis (54.5% vs. 22.7%,p=0.014), and anti-Sm (50% vs. 15.9%,p=0.007). Multivariate analysis revealed that PN was related to anti-Sm (OR=5.36; 95%CI 1.37-20.99) and cutaneous vasculitis (OR=4.97; 95%CI 1.23-20.08). All SLE patients received corticosteroids, most of them associated with immunosuppressive drug (59% cyclophosphamide; 31.8% azathioprine). After immunosuppressive therapy, 63.6% improved of neurological symptoms and 31.8% remained stable. Conclusion: Our study suggested that PN attributed to SLE itself is rare in the absence of other conditions and seems to be strongly associated to anti-Sm antibodies and cutaneous vasculitis. A favorable outcome with immunosuppressive therapy is observed in most of SLE patients with this neurological manifestation3. Further studies are needed to a better understanding and clinical management of peripheral neuropathy in SLE patients. References:Hanly J.G., Arthritis Rheum, vol 59, p 721, 2008Florica B., Semin Arthritis Rheum, vol 41, p 203, 2011Bertsias G.K., Ann Rheum Dis, vol 69, p 2074This study was supported by grants from Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ #301411/2009-3 to EB and #306963/2011-6 to EFB) and Federico Foundation (to EB and EFB).

CO-3.3 ANTICORPO ANTI-PROTEÍNA P RIBOSSOMAL EM PACIENTES COM HEPATITE AUTOIMUNE. Calich AL1, Viana VST1, Cancado E1, Tustumi F1, Terrabuio DRB, Leon EP, Silva CA, Borba EF1, Bonfá E1 - 1FMUSP Introdução: Os anticorpos anti-proteína P ribossomal (anti- P) são considerados marcadores sorológicos específicos do Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) e estão associados a acometimento hepático nesta doença. As semelhanças entre a hepatite autoimune (HAI) e a hepatite associada ao LES levou ao questionamento se o anticorpo anti-P também estaria presente na HAI. Objetivo: Avaliar a frequência e significância clínica do anticorpo anti- P em uma grande coorte de pacientes com HAI. Métodos: Foram analisados os soros de 96 pacientes com HAI, coletados no diagnóstico e comparados com 82 soros de indivíduos saudáveis. Todos os soros foram testados para a presença do anticorpo anti-P pelo método de ELISA, do anticorpo anti-DNA de dupla fita pelo método de imunofluorescência indireta usando Crithidia luciliae e do anticorpo anti-Sm pelo método de ELISA. Os critérios de exclusão adotados foram a presença de outros anticorpos específicos de LES como o anti- DNA de dupla fita (n=1) e o anti-Sm (n=2) ou se o paciente apresentasse o diagnóstico de LES definido pelo Colégio Americano de Reumatologia (n=0). Os prontuários médicos foram revisados para dados demográficos, clínicos e resultados de exames laboratoriais relacionados a hepatopatia e anticorpos específicos de HAI. Resultado: Títulos moderados ou alto ( > 40 U) de anti-P foram encontrados em 9,7% (9/93) dos pacientes com HAI e em nenhum dos controles (p = 0,003). No diagnóstico, os pacientes com anti- P positivo ou negativo apresentavam características demográficas/clínicas semelhantes, como a frequência de cirrose (44,4% vs. 28,5%, p = 0,44) e exames laboratoriais relacionados a hepatite (p > 0,05). Entretanto, ao final do seguimento destes pacientes (média de 10,2 ± 4,9 anos), os pacientes positivos para anticorpos anti-P apresentaram uma maior frequência de cirrose quando comparados a pacientes negativos para anti-P (100% vs. 60%, p = 0,04). Conclusão: a demonstração da presença do anticorpo anti-P em pacientes com HAI sem evidência de LES sugere um mecanismo comum de acometimento hepático nestas duas doenças. Além disso, a presença deste anticorpo parece predizer um pior prognóstico nos pacientes com HAI.

COMUNICAÇÕES ORAIS

Page 14: XIX ERA - Eventuseventus.com.br/era2013/programa_reumato.pdf · de medicina da usp – reumatologia pt-05 impacto do teste ergomÉtrico em pacientes com artrite reumatoide, espondilite

CO-3.5 EFICACIA DO RASTREAMENTO E TRATAMENTO DE TUBERCULOSE LATENTE EM PACIENTES COM ARTRITE REUMATOIDE, PROVENIENTES DE AREA ENDEMICA, RECEBENDO ANTI TNF ALFA. Bonfiglioli KR1, Ribeiro AC1, Saad CG1, Moraes JCB1, Souza FH1, Calich AL1, Waisberg MG1, Bonfá E1, Laurindo I1 - 1Hospital das Clinicas - Faculdade de Medicina USP - Disciplina de Reumatologia Introdução: As recomendações atuais para rastramento e profilaxia de tuberculose latente (TBL) em pacientes candidatos a tratamento com agentes antagonistas do TNF- alfa ainda não são bem estabelecidas em regiões endemicas para Tuberculose (TB). Objetivo: Avaliar a eficácia a longo prazo do rastreamento e tratamento da TBL atualmente preconizados em pacientes portadores de Artrite Reumatóide (AR) recebendo anti TNFs, em região endêmica. Métodos: Duzentos e dois (n= 202) pacientes diagnosticados com AR no periodo de janeiro de 2007 a dezembro de 2011 foram investigados para TBL segundo as recomendações brasileiras atuais (teste tuberculínico cutâneo –PPD, radiografia de tórax e história de contato com tuberculose) antes do início do tratamento com anti TNF, e seguidos regularmente em intervalos de 1 a 3 meses.Os pacientes com rastreamento positivo receberam quimioprofilaxia com Isoniazida 300mg/dia por seis meses, iniciada um mês antes do anti TNF. Durante o estudo, o teste de PPD foi repetido apenas em pacientes com suspeita clinica de TB ou após periodo prolongado (maior que 12 meses) de suspensão e reintrodução do anti TNF. Resultados: 85 (42%) pacientes foram tratados com apenas um anti TNF, 117 (58%) receberam dois ou mais, totalizando 181 tratamentos com infliximab, 93 com adalimumab e 75 com etanercept. O rastreamento para TBL antes do primeiro anti TNF foi positivo em 66 (33%) pacientes, com uma ou mais das tres possiveis variaveis, totalizando: 65% com PPD positivo, 36% com história de contato positiva e 21% com alterações radiográficas sequelares. Nos 22 pacientes com PPD negativo, a historia de contato com TB esteve presente em 16 (67%) dos casos.O tratamento com Isoniazida foi administrado para todos os pacientes com screening positivo, e nenhum deles desenvolveu tuberculose durante o seguimento. Nos primeiros 12 meses de seguimento, nenhum dos 136 pacientes com rastreamento negativo desenvolveu TB. O PPD foi repetido em 51 destes 136 pacientes (37,5%) em função de interrupção/reintrodução do anti TNF (n=41) ou suspeita clínica de TB (n=10). A conversão do PPD foi observada em cinco pacientes, sendo dois deles diagnosticados como TB ativa (após 14 e 36 meses de tratamento com anti TNF) e três considerados como TBL. Conclusão: O presente estudo apresenta evidências de que as recomendações estabelecidas para rastreamento e tratamento da TBL em pacientes com Artrite Reumatóide que recebem anti –TNFs são efetivas em área endêmica, com ênfase para a importância da história de contato em pacientes com PPD negativo. O diagnóstico de TB durante o tratamento com anti TNF não parece relacionado a falência de rastreamento, reforçando a importância da constante vigilância clínica.

CO-3.4 DOENÇA DE BEHÇET EM ATIVIDADE: UM IMPORTANTE FATOR DE IMUNOGENICIDADE NA VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA A/H1N1. Prado LL1, Saad CGS1, Moraes JCB1, Ribeiro ACM1, Aikawa NE1, Silva CA1, Schainberg CG1, Sampaio-Barros PD1, Precioso AR2, Ishida MA3, Bonfá E1, Goncalves CR1 - 1Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Disciplina de Reumatologia, 2Instituto Butantan, 3Instituto Adolfo Lutz Introdução: Apesar das recomendações da OMS sobre a vacinação contra o vírus influenza A/California/7/2009/H1N1, não há estudos avaliando sua possível influência nas manifestações clínicas da doença de Behçet (DB). Objetivos: Avaliar a segurança e eficácia em curto prazo da vacinação em dose única contra o vírus influenza A/California/7/2009/H1N1 e o potencial efeito deletério da vacina em portadores de DB em comparação aos controles saudáveis. Métodos: Oitenta e cinco pacientes com DB e 85 controles saudáveis pareados por sexo e idade foram avaliados antes e 21 dias após aplicação da vacina sem adjuvante contra o vírus influenza A/H1N1, considerando soroprotecção / soroconversão, fator de crescimento médio geométrico (FI-GMT), níveis de proteína C-reativa (PCR) e efeitos colaterais. O Brazilian Behçet’s Disease Current Activity Form (BR-BDCAF) foi utilizado para avaliar a atividade da doença. Resultados: A taxa de soroconversão foi significativamente menor nos pacientes comparados aos controles (69 versus 83%, p = 0,04). As taxas de soroproteção (71 vs 83%, p = 0,06) e FI-GMT (p = 0,96) foram semelhantes. Interessantemente, entre os pacientes que não apresentaram soroconversão, havia maior média de BR-BDCAF (6,0 ± 4,1 vs 3,8 ± 4,3, p = 0,009), com uma predominância significativa de DB ativa nesse grupo após a vacinação (73 vs 50%, p = 0,003). Duração da doença e terapêutica com glicocorticóides, imunossupressores ou antagonistas do TNF não afetaram a soroconversão (p > 0,05). Considerando efeitos colaterais, os pacientes apresentaram maior incidência de reações leves e transitórias, tais como febre (7 vs 0%, p = 0,02), dor de cabeça, (27 versus 12%, p = 0,02), artralgia (24 vs 0.2%, p < 0,001) e mialgia (25 vs 9%, p = 0,004). Efeitos adversos moderados e graves não foram relatados. Conclusões: Este estudo é o primeiro a avaliar apropriadamente a segurança e eficácia da vacina contra influenza H1N1 em DB, reforçando a sua recomendação. A atividade da doença prejudicou a resposta humoral à vacinação. Estudos posteriores são necessários para determinar se uma segunda dose poderia aumentar as taxas de soroconversão nestes pacientes.

CO-3.6 COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO DOS TESTES PARA DETECÇÃO DE INFECÇÃO TUBERCULOSA LATENTE EM PACIENTES COM ARTROPATIAS INFLAMATÓRIAS CRÔNICAS EM USO DE TERAPIA ANTI-TNF. Gomes CMF1, Terreri MT2, Pinto MI3, Oseki KT1, Spina F3, Pinheiro MM1 - 1Disciplina de Reumatologia UNIFESP/EPM, 2Disciplina de Reumatologia Pediátrica UNIFESP/EPM, 3Disciplina de Infectologia Pediátrica UNIFESP/EPMIntrodução: O Brasil tem elevada incidência anual de tuberculose e o uso de bloqueadores do TNFa (BloqTNF) pode aumentar ainda mais esse número se medidas eficazes de identificação de pacientes com infecção tuberculosa latente (ITbL) não forem implementadas, especialmente para pacientes com investigação negativa.Objetivos: Determinar a incidência de novos casos de ITbL e comparar o desempenho de quatro métodos (PPD, quantiferon-test, Elispot e PPD-Booster) para detecção de ITbL em pacientes com artropatias inflamatórias crônicas (AIC) em uso atual de BloqTNF.Métodos: Um total de 87 pacientes com AIC foram incluídos nesse estudo, dos quais 35 com artrite reumatóide (AR), 35 com espondilite anquilosante (EA), 7 com artrite psoriásica (AP) e 10 com artrite idiopática juvenil (AIJ). Foram excluídos pacientes em pulsoterapia com metilprednisolona e aqueles com tuberculose ativa ou infecção pelo HBV, HCV e HIV. Todos eles responderam um questionário específico, incluindo detalhes sobre epidemiologia pessoal, familiar e profissional e sintomas por infecção por micobactérias, bem como passado vacinal de BCG e classificação socioeconômica. Além disso, realizaram radiografia de tórax e o teste cutâneo tuberculínico (PPD), conforme padronização nacional. Em caso de induração de 0 a 4 mm, o teste foi repetido em até três semanas após a primeira leitura, no antebraço contralateral, e com a mesma metodologia. Os ensaios de liberação de interferon g específico (IGRAs) para Mycobacterium tuberculosis foram realizados por meio do Elispot (T-SPOT.TB®) e Quantiferon (QTF) (QuantiFERON-TB Gold®).Resultados: Catorze novos casos de ITbL (18,2%) foram diagnosticados em pacientes com AIC após o uso de BloqTNF, especialmente naqueles com AR (50%) (Tabela 1). A concordância entre os quatro testes foi superior a 75% (Tabela 2). No entanto, a positividade desses testes não se associou com tuberculose ativa, exceto em um paciente com EA. Todas as crianças com AIJ apresentaram avaliação negativa para ITbL nos 4 testes.Conclusões: Aproximadamente 20% dos pacientes com AIC podem apresentar, pelo menos, um teste positivo para o rastreamento da ITbL após o uso de BloqTNF e, portanto, a vigilância dessa importante infecção deve ser monitorada ao longo do tempo e, não somente, na avaliação inicial para a introdução dessa medicação. No entanto, parece haver perda da correlação entre a positividade dos testes e o desfecho clínico ao longo do tempo.

Tabela 1. Positividade dos métodos de avaliação de ITbL em usuários de bloqueadores do TNFa, de acordo com o cenário clínico

Tabela 2. Concordância entre o PPD, PPD-Booster, Quantiferon e Elispot

COMUNICAÇÕES ORAIS

Page 15: XIX ERA - Eventuseventus.com.br/era2013/programa_reumato.pdf · de medicina da usp – reumatologia pt-05 impacto do teste ergomÉtrico em pacientes com artrite reumatoide, espondilite

PÔSTERES

PT-01 TUBERCULOSIS AND TOFACITINIB THERAPY IN PATIENTS FROM LATIN AMERICA WITH RHEUMATOID ARTHRITIS. Radominski SC1, Zerbini CA2, Keiserman MW3, Ximenes AC4, Xavier RM5, Lomonte ABV2, Suehiro R6, Uehara R6, Mahgoub EY7, Riese R7, Kwok K7 - 1Division of Rheumatology - Universidade Federal do Paraná, 2Centro Paulista de Investigação Clinica & Department of Rheumatology - Hospital Heliópolis, 3Department of Rheumatology - Sao Lucas Hospital, 4Hospital Geral de Goiania, 5Serviço de Reumatologia - Hospital de Clínicas de Porto Alegre, 6Pfizer Brazil, 7Pfizer Inc Introduction: The risk of tuberculosis (TB) is increased with tumor necrosis factor-alpha (TNF) inhibitors; screening for latent tuberculosis infection (LTBI) before treatment can prevent progression to active disease. Tofacitinib is a novel, oral Janus kinase inhibitor for the treatment of rheumatoid arthritis (RA). Tofacitinib partially and reversibly inhibits cytokine signaling involved in the TB immune response. Global incidence rates for TB in tofacitinibtreated patients (pts) with RA are consistent with those of TNF inhibitors.1,2 Objectives: To describe the occurrence of LTBI and active TB in global and Latin American (LA) tofacitinib study populations in pts with RA. Methods: Phase 3 (P3) clinical trial data from LA pts in the tofacitinib RA program were reviewed; pts received tofacitinib 5 or 10 mg twice daily (BID), placebo (PBO) or adalimumab (ADA) 40 mg every other week. Before P3 study entry, potential participants were screened for TB per protocol with Quantiferon-TB (QFT) Gold® or, if unavailable, a tuberculin skin test (TST; Mantoux PPD skin test; 5 mm cutoff), and chest radiography performed ≤3 months of screening. Pts diagnosed with LTBI were allowed trial entry after completing 1 month of a 9-month isoniazid (INH) treatment regimen for LTBI. Active TB cases were reported by study investigators. Results: 496 pts from LA were enrolled in P3 studies: most pts were female; median age range 49.0-52.0 years; mean RA duration range 7.7-10.2 years. For the global population across P2, P3 and long-term extension studies (up to September 29, 2011; N=4791), 12 pts with active TB were identified; of these, 1 pt was from LA (Mexico; occurred during long-term extension study) and 1 pt had a history of adequately treated active TB and a positive laboratory screening test.2 Assessment of medical history in the LA subpopulation identified 17 pts with LTBI (8, 4 and 5 pts in the 5 mg BID, 10 mg BID and PBO groups, respectively); 1 pt with TB (5 mg BID); 1 pt with bladder TB (PBO); and 4 pts with pulmonary TB (2 each in 5 and 10 mg BID). For the global P3 randomized population, baseline TB screening test results identified 165 pts with a QFT+ result and 2862 with a QFT- result; 26 pts with a TST+ result and 232 with a TST- result. Within the LA subpopulation, baseline TB screening test results identified 21 pts with a QFT+ result and 458 with a QFT- result; 0 pts with a TST+ result and 11 with a TST- result. For the global P3 population, 224 pts received INH for treatment of LTBI, of which 18 were from LA (1 LA pt with a TST- and an indeterminate QFT received INH). None of these INH-treated pts developed active TB.2 Conclusion: The incidence of TB was low in pts with RA from LA treated with tofacitinib, and similar to that of the tofacitinib global population.1,2 Prior to tofacitinib treatment, pts should be screened for TB with either QFT Gold® or TST. In line with global data, initial data indicate that LA pts diagnosed with LTBI can be successfully treated with INH while receiving tofacitinib. References: 1. Cohen S et al. Arthritis Rheum 2011; 63 (Suppl 10): S153. 2. Winthrop KL et al. Arthritis Rheum 2012; 64(Suppl 10): S547. Funding: Pfizer Inc.

PT-02 TOFACITINIB, AN ORAL JANUS KINASE INHIBITOR, IN PATIENTS FROM LATIN AMERICA WITH RHEUMATOID ARTHRITIS: POOLED EFFICACY ANALYSES. Zerbini CA1, Radominski SC2, Keiserman MW3, Ximenes AC4, Brenol C5, Lomonte ABV6, Suehiro R7, Koncz T8, Mahgoub EY8, Rahman MU8, Mebus C8, Kwok K8 - 1Hospital Heliopolis, 2Universidade Federal do Paraná, 3Sao Lucas Hospital, 4Hospital Geral de Goiania, 5Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 6Hospital Heliópolis, 7Pfizer Brazil, 8Pfizer Inc Introduction: Tofacitinib is a novel, oral Janus kinase inhibitor for the treatment of rheumatoid arthritis (RA). Objective: Assess efficacy of tofacitinib across Phase 2 (P2) and 3 (P3) RA studies in the Latin American (LA) subpopulation of global studies. Materials and Methods: Data from LA patients (pts) (from Argentina, Brazil, Chile, Colombia, Costa Rica, Dominican Republic, Mexico, Venezuela) across two P2 and five P3 studies in the tofacitinib RA development program were pooled. Pts received tofacitinib 5 or 10 mg twice daily (BID), placebo (PBO) or adalimumab 40 mg every other week, as monotherapy or in combination with methotrexate or other nonbiologic disease-modifying anti-rheumatic drugs. Changes in signs and symptoms, and functional status were assessed. Results at 3 months were expressed as probability ratios for achieving American College of Rheumatology (ACR) 20, 50, 70 responses and health assessment questionnaire - disability index (HAQ-DI) change ≥0.22 (minimal clinically important difference); tofacitinib vs PBO reported here. Results: 610 pts from LA were enrolled in P2 and P3 studies: most pts were female; median age range 49-52 years. P2 and P3 pooled probability ratios for tofacitinib 5 and 10 mg BID combined were   Conclusion: Tofacitinib has demonstrated efficacy in reducing signs and symptoms and improving physical function in the LA subpopulation of RA pts in P2 and P3 studies; these results are consistent with those of the global population. The safety profile of tofacitinib in this LA subpopulation will be assessed. Funding: Pfizer Inc.

Conclusion: Tofacitinib has demonstrated efficacy in reducing signs and symptoms and improving physical function in the LA subpopulation of RA pts in P2 and P3 studies; these results are consistent with those of the global population. The safety profile of tofacitinib in this LA subpopulation will be assessed.Funding: Pfizer Inc.

PT-03 ASSOCIAÇÃO DO EPSTEIN-BARR VÍRUS COM OS ANTICORPOS ANTI-CCP, OS ALELOS DO EPÍTOPO COMPARTILHADO E O TABAGISMO EM PACIENTES BRASILEIROS COM ARTRITE REUMATOIDE. Yazbek MA1, Bonon SH1, Londe AC1, Oliveira R1, Costallat LTL1, Bértolo MB1 - 1UNICAMP Introdução: A etiopatogenia da artrite reumatoide envolve a interação entre fatores genéticos, imunológicos e ambientais. Nos últimos anos, o epítopo compartilhado e os anticorpos anti-CCP mostraram ser fatores de risco importantes para AR. Dentre os fatores ambientais, o tabagismo pareceu interagir com os demais na susceptibilidade para AR. Há também evidências de que o Epstein-barr vírus (EBV) participe deste processo, mas seu exato papel e a sua associação com outros os fatores de risco ainda não foram totalmente compreendidos. Objetivos: Estabelecer se detecção sérica do EBV através reação em cadeia polimerase (PCR) representa um fator de risco para a AR e se está associada com a presença dos alelos do epítopo compartilhado, dos anticorpos anti-CCP e o tabagismo em pacientes com AR. Materiais e Métodos: Foram incluídos 138 pacientes com diagnóstico de AR estabelecida e 136 indivíduos saudáveis, pareados em relação ao sexo, idade e etnia. A detecção do DNA do EBV foi realizada através da técnica de PCR qualitativo, usando “nested-primers”. Os anticorpos anti-CCP foram medidos através da técnica ELISA e os alelos do epítopo compartilhado foram identificados através da genotipagem dos alelos HLA DRB1. Foram também coletados dados demográficos, clínicos e história de tabagismo de todos os sujeitos da pesquisa. Uma análise comparativa foi feita entre a detecção do EBV e a presença dos anticorpos anti-CCP, dos alelos do epítopo compartilhado e o tabagismo. Resultados: Os resultados de PCR foram positivos em 25,4% dos pacientes com AR, mas apenas em 7,4% do grupo controle (OR=4.28; p< 0.0001). No grupo dos pacientes; a presença do EBV não foi correlacionada com o sexo, a idade, o DAS-28, os alelos do epítopo compartilhado, os anticorpos anti-CCP e o status de tabagismo. Conclusões: A detecção do EBV foi significantemente maior no grupo dos pacientes com AR do que no grupo controle saudável. Porém, ainda é discutível se podemos considerá-lo um fator de risco da doença, já que os pacientes são mais susceptíveis à exposição do EBV pela maior imunossupressão pelos medicamentos e pela própria doença. No nosso estudo, a detecção do EBV não foi correlacionada com os outros fatores de risco estudados. Entidade financiadora: FAPESP

PT-04 GLOBAL DNA METHYLATION PATTERN AND CORRELATIONS WITH LABORATORIAL PARAMETERS IN BRAZILIAN PATIENTS WITH SYSTEMIC LUPUS ERYTHEMATOSUS. Errante PR1, França NR2, Ebbing PCC2, Frazão JB1, Perazzio SF2, Silva NP2, Andrade LEC2 - 1USP - Imunologia, 2UNIFESP - Medicina/ReumatologiaIntroduction: Epigenetic imprinted by methylation can exert effects on normal and abnormal immune response, influencing disease susceptibility and severity. Nucleic acid methylation may have major effects on gene expression patterns and by consequence on the development of autoimmunity. Based on these concepts, we investigated the pattern of global DNA methylation in Systemic Lupus Erythematosus (SLE) patients with active and non-active disease and made comparative analysis with laboratorial parameters and with healthy individuals. Material and Methods: Genomic DNA was isolated from 50 SLE patients with non-active disease (SLEDAI<6), 46 SLE patients with active disease (SLEDAI>6), and 50 healthy individuals matched by gender and age. Global DNA methylation was evaluated by digestion of genomic DNA with HpaII and MspI. Two µg of genomic DNA were incubated with 2 µl of each enzyme in separate reactions at 37oC for 16 hours and after this period 1 µl of each enzyme was added and the tubes were kept at 37oC for one more hour. Samples were then resolved onto 0.8% agarose gel stained with ethidium bromide (?). The intensity of the band corresponding to intact genomic DNA in different samples was determined using ImageJ software. Percentage of methylation was calculated using the formula: relative global methylation content = (HpaII-MspI)x100/genomic DNA. For statistical analysis, non-parametric One-way Anova test followed by post-hoc Dunn´s test was used using GraphPad Prisma version 5 for Windows. Laboratory parameters (CRP, ESR, CH100, C4, C3, C2) were evaluated at the Central Laboratory of UNIFESP. For correlation analyses, r and p values were calculated using Spearman’s correlation test; p values were considered significant when p<0,05. Results: A statistical difference of DNA global methylation was observed when SLE patients with active and inactive disease were compared to healthy individuals, however, no difference between SLE patients with active and inactive disease was found regarding DNA methylation. A positive correlation was observed between the frequency of global methylation and C4 (r=0,6218, p=0,0088) and C3 (r=0,320, p=0,0165) serum levels for SLE patients with non active disease (SLEDAI<6). Conclusions: Using this approach, we observed that the relative amount of DNA methylation is increased in SLE patients when compared to healthy individuals regardless of disease activity. Correlation analysis suggests differential methylated genes on the Complement pathway that possibly could alter gene expression and thus contribute to the pathogenesis of SLE.

Page 16: XIX ERA - Eventuseventus.com.br/era2013/programa_reumato.pdf · de medicina da usp – reumatologia pt-05 impacto do teste ergomÉtrico em pacientes com artrite reumatoide, espondilite

PT-06 IMPAIRED AEROBIC EXERCISE CAPACITY AND CARDIAC AUTONOMIC CONTROL IN PRIMARY ANTIPHOSPHOLIPID SYNDROME. Perandini LA1, Garcia CB1, Seguro LP1, Dassouki T1, Gualano B2, Roschel H2, Lima FR1, Bonfá E1, Borba EF1, Sá-Pinto AL1 - 1School of Medicine, University of Sao Paulo, Sao Paulo, Brazil - Rheumatology Division, 2University of Sao Paulo, Sao Paulo, Brazil - School of Physical Education and Sport Primary antiphospholipid syndrome (PAPS) is associated with increased risk of cardiovascular disease and mortality. Aerobic capacity and cardiac autonomic control are also associated with these risks. The aim of our study was to assess aerobic capacity and cardiac autonomic control in PAPS patients. Thirteen women with PAPS and 13 healthy controls matched for age, gender, and body mass index were enrolled for the study. Both groups were sedentary and were not under chronotropic, antidepressants and hypolipemiant drugs. All subjects performed a treadmill graded maximal exercise. Aerobic capacity was assessed by peak oxygen uptake (VO2peak), time at anaerobic ventilatory threshold (VAT) and respiratory compensation point (RCP), and time-to-exhaustion, whereas cardiac autonomic control by chronotropic reserve (CR) and heart rate recovery of the first and second minutes after graded exercise (HRR1min and HRR2min, respectively). All aerobic capacity indexes were reduced in PAPS patients than healthy subjects: VO

2peak (30.2±4.7 vs 34.6±4.3ml.kg-1.min-1,P=0.021), time at LAV (3.0±1.5 vs 5.0±2.0min,P=0.016), time at RCP (6.5±2.0 vs 8.0±2.0min,P=0.050), time-to-exhaustion (8.5±2.0 vs 11.0±2.5min, P=0.010). HRR1min (22±9 vs 30±7bpm,P=0.032) and HRR2min (33±9 vs 46±8bpm,P=0.002) were delayed in PAPS patients compared to healthy controls but CR was not significantly different (P=0.272). In conclusion, an impaired aerobic capacity and cardiac autonomic control was identified in PAPS. Funding: EF Borba and E Bonfa were supported by grants from Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ #306963/2011-6 and #301411/2009-3) and Federico Foundation. LA Perandini is supported by Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (CAPES).

PT-05 IMPACTO DO TESTE ERGOMÉTRICO EM PACIENTES COM ARTRITE REUMATOIDE, ESPONDILITE ANQUILOSANTE E LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO, SEM SINTOMAS CARDIOVASCULARES, ANTES DE INICIAR UM PROGRAMA DE EXERCÍCIO FÍSIC . Reis Neto ET1, Siqueira US1, Jennings F1, Sato EI1, Szejnfeld VL1, Natour J1, Pinheiro MM1 - 1Universidade Federal de São Paulo - Departamento de Medicina / Disciplina de ReumatologiaIntrodução: as doenças cardiovasculares (DCV) são importante causa de morbimortalidade em pacientes com doenças reumáticas autoimunes (DRAI), incluindo artrite reumatoide (AR), espondilite anquilosante (EA) e lúpus eritematoso sistêmico (LES). Por sua vez, o exercício físico supervisionado (EFS) representa uma estratégia não farmacológica útil no manejo clínico desses pacientes, particularmente em relação à síndrome metabólica e outras comorbidades.Objetivos: avaliar o impacto e relevância da realização do teste ergométrico (TE) em pacientes com DRAI antes de iniciar um programa de EFS.Métodos: Um total de 264 exames de 133 pacientes sedentários com AR, 84 com EA e 47 com LES, assintomáticos do ponto de vista cardiovascular (CV) e sem DCV conhecida foram analisados. Todos realizaram TE antes de iniciar um programa de EFS, a fim de serem incluídos em três ensaios clínicos. Pacientes com sintomas ou eventos CV prévios, hipertensão arterial sistêmica não controlada, diabetes mellitus e aqueles com mais de 60 anos de idade não foram incluídos.Resultados: dentre 264 TE, 34 (12,9%) apresentaram alterações. As principais características destes pacientes, bem como os resultados podem ser vistos na Tabela 1. Estes pacientes não foram incluídos nos estudos com EFS e foram encaminhados para uma avaliação cardiológica. Após realização da mesma, a maioria das alterações encontradas no TE foram consideradas clinicamente relevantes, uma vez que houve mudanças no diagnóstico e conduta terapêutica, incluindo procedimentos invasivos (cateterismo cardíaco) e medicamentos específicos. Um paciente com AR faleceu após dois meses do TE por infarto do miocárdio. Caso o TE não tivesse sido realizado, outros pacientes correriam risco de apresentarem manifestação de DCV não previamente diagnosticada, inclusive durante a prática do EFS.Conclusões: alterações clinicamente relevantes são frequentes no TE de pacientes com DRAI assintomáticos do ponto de vista CV, particularmente em pacientes com AR, incluindo hipertensão arterial sistêmica e pulmonar, arritmia cardíaca e insuficiência coronariana. Nossos dados sugerem que pacientes assintomáticos e sedentários com AR, EA e LES devam ser avaliados para DCV antes de iniciar programas de exercícios físicos de intensidade moderada a intensa, tendo o TE papel crucial, independentemente da idade, risco cardiovascular e doenças concomitantes. Tabela 1. Dados clínicos e alterações no teste ergométrico dos 274 pacientes com DRAI avaliados

AR: artrite reumatoide; EA: espondilite anquilosante; LES: lupus erite-matoso sistêmico; TE: teste ergométrico; ICO: insuficiência coronaria-na; AV: arritmia ventricular; HAP: hipertensão arterial pulmonar.

PT-07 CONCENTRAÇÃO SÉRICA DA VITAMINA D EM INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS COM FAN POSITIVO. MARIZ HA1, HORVATH DV1, Castro CH1, Sato EI1 - 1UNIFESP - DISCIPLINA DE REUMATOLOGIA A vitamina D desempenha reconhecidamente papel importante na homeostasia musculoesquelética. Estudos recentes apontam para funções diversas em múltiplos órgãos e tecidos sugerindo que a vitamina D atua como um poli-hormônio. Estudos em modelos animais e alguns estudos epidemiológicos sugerem uma função imunomoduladora para a vitamina D. No presente estudo investigamos os níveis séricos da vitamina D em indivíduos saudáveis que apresentavam fator anti-nuclear (FAN) positivo por imunofluorescência indireta e comparamos com valores em indivíduos saudáveis com FAN negativo. Um total de 93 indivíduos com FAN positivo (65 mulheres, 28 homens) com média de idade de 31,04±10,87 anos foram comparados com outros 106 indivíduos saudáveis com FAN negativo (83 mulheres e 23 homens), pareados para idade e gênero. As concentrações séricas da vitamina D (25hidroxivitamina D) em indivíduos FAN positivo e seus controles foram realizadas por eletroquimioluminescência automatizada com coeficiente de variação de 0,64% (e411, Roche Diagnosis). Os indivíduos com FAN+ por imunofluorescência indireta apresentaram valores séricos de vitamina D significativamente maiores que seus respectivos controles com FAN negativo (31,46±11,48 ng/mL versus 26,79±7,71 ng/mL; p=0,001). Quando analisamos a prevalência de deficiência de vitamina D (concentrações séricas de vitamina D inferiores a 30 ou 20 ng/mL), observamos que os indivíduos com FAN+ apresentaram menor prevalência de valores de vitamina D inferiores a 30 ou 20 ng/mL, quando comparado com indivíduos saudáveis com FAN negativo pareados para gênero, idade e IMC (p<0,01). Esses achados contradizem estudo anterior onde concentrações mais baixas de vitamina D foram observadas em indivíduos saudáveis com FAN positivo quando comparado a controles FAN negativos e questionam o papel da concentração sérica da vitamina D como fator permissivo para o aparecimento de auto-anticorpos e para o fenômeno da auto-imunidade.

PT-08 LATE-ONSET SYSTEMIC LUPUS ERYTHEMATOSUS: FEATURES IN THE FIRST-YEAR OF DISEASE Knop E1, Fernandes GH1, Bento RH1, Silva TCP1, Dinis VG1, Machado KLLL1, Pretti FZ1, Lopes MRU1, Miranda SSC1, Aguila LA1, Pasoto SG1, Bonfá E1, Borba EF1, Shinjo SK1 - 1Hospital das Clínicas da FMUSP - Departamento de Reumatologia Background: Systemic lupus erythematosus (SLE) is a chronic autoimmune disease that most often affects reproductive age but its onset can be delayed in a substantial number of patients. Late-onset SLE seems to define a specific subgroup that begins after 50 years-old with an estimate frequency of 3-18%. Some studies have compared differences between late and early onset of this disease but did not focus clinical and laboratory features in the first year of SLE. The aim of this study was to describe these characteristics in late and early SLE onset. Patients and Methods: This is a single center retrospective cohort study from 2001 to 2009 that included 21 patients with late onset SLE (ACR criteria), who were gender-matched to 42 randomly selected SLE patients with onset at the age of 20-24. The following data related to the first year of the disease were analyzed: gender, clinical and laboratory features, number of relapses and therapy. Results: Late onset SLE group was identified in 18 women and 3 men, with median age of 56 [54-61] years-old. The most frequent manifestations were arthritis (76.2%), lymphopenia (57.1%), and malar rash (57.1%). Moreover, this group of patients had a higher occurrence of lymphopenia (57.1% vs. 31.0%; P=0.045), sicca syndrome (19.0% vs. 2.4%; P=0.042) and Sjogren’s syndrome (19.0% vs. 0%; P=0.003) compared to younger group. Anti-Ro antibody was more frequently identified in late onset SLE (38.1% vs. 11.9%; P=0.015). In the first year of the disease, number of relapses and type of immunossupressive used were comparable between the groups. However, lower one-year cumulative (6.7±3.8 g vs. 10.9±4.5 g, P=0.004) and lower median current [0 (0-7.5)mg vs. 20.0 (10.0-25.0)mg, P<0.001)] corticosteroid doses were more observed in the late onset SLE group. Conclusion: This study suggests that late onset SLE patients had indeed a less severe disease and had a milder course in the first year of disease. In addition, our data raised the possibility that Sjogren’s syndrome is an early manifestation of late onset SLE, which may be related to aging and the higher frequency of anti-Ro antibody.

PÔSTERES

Page 17: XIX ERA - Eventuseventus.com.br/era2013/programa_reumato.pdf · de medicina da usp – reumatologia pt-05 impacto do teste ergomÉtrico em pacientes com artrite reumatoide, espondilite

PT-09 QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE E CAPACIDADE FUNCIONAL EM PACIENTES COM ARTRITE REUMATOIDE. Roma I1, Lourenço MA2, Mansano M3, Viani G, Assis MR, Barbosa PMK1 - 1Faculdade de Medicina de Marília - Mestrado Academico Saúde e Envelhecimento, 2Faculdade de Medicina de Mar[ília - Mestrado Acadêmico Saúde e Envelhecimento, 3Faculdade de Medicina de Marília - Graduação Enfermagem Introdução: A artrite reumatoide (AR) é uma doença inflamatória, sistêmica, crônica e progressiva, podendo levar a deformidades, destruição óssea e cartilaginosa que causa dano articular irreversível, perda da capacidade funcional e diminuição da qualidade de vida. Objetivo: Analisar possíveis fatores que podem influenciar a qualidade de vida e capacidade funcional dos pacientes com artrite reumatoide. Materiais e Métodos: Estudo analítico transversal que incluiu pacientes com diagnóstico de AR há mais de 1 ano e sob tratamento. Os instrumentos utilizados para avaliação da qualidade de vida e capacidade funcional foram o Medical Outcomes Study 36- Short Form (SF-36), Health Assessment Questionnaire (HAQ) e Teste de caminhada de 6 minutos (TC6). Na análise estatística fatores como sexo, idade (> ou <= 55 anos), IMC ( > ou <= 30), Peso (> ou <= 80 Kg), VHS (> ou <= 20), tempo de diagnóstico ( < ou >= 15 anos) e o número de drogas modificadoras do curso da doença (DMCD) foram testadas para avaliar a sua relação com os scores do SF-36, HAQ e o teste de caminhada. Para tal os testes t student e ANOVA foram utilizados para comparar a média dos scores nos diferentes grupos, com nível de significância p<0,05 considerados significativos. Resultados: Uma amostra de 81 pacientes foi incluída no estudo. A idade média dos pacientes foi de 55 (+-12) anos, com 86,5% sendo do sexo feminino, com um tempo médio de diagnóstico da doença de 13 (+- 8) anos. A média do índice de atividade da doença, calculada pelo DAS-28 (disease activity score-28) foi de 3,21, o que significa baixa atividade. O peso médio e o IMC foram de 68 (+-15) e 27 (+-5), respectivamente. Os pacientes estavam usando em média 2 DMCD. Na análise dos possíveis fatores que influenciaram a qualidade de vida e a capacidade funcional, o sexo feminino e o tempo de diagnóstico >= 15 anos foram correlacionados com pior desempenho no TC6 (p=0.039 e p=0.021, respectivamente) e no domínio mental do SF 36 (p=0.049 e p=0.048, respectivamente). A idade > 55 anos foi associada com pior desempenho no domínio do estado geral do SF 36 (p=0.045). O uso de mais de 2 DMCD foi associada com um melhor desempenho no TC6 (p=0.001) e com os domínios mental (p=0.03) e físico do SF-36 (p=0.004). O valor de VHS > 20 foi associado com pior desempenho domínio funcional do SF-36 (p=0.038), TC6 (p=0.025) e com o HAQ (p=0.043). Já o peso > 80 Kg foi associado com pior desempenho no TC6 (p=0.002). Conclusão: A qualidade de vida dos pacientes com AR é influenciada por fatores clínicos associados com a atividade e tempo da doença, tratamento e por fatores do próprio paciente. Nossos dados ressaltam a importância do sexo, peso, tempo da doença, uso de DMCD e VHS sobre a qualidade de vida e o TC6. Consequentemente, estes dados sugerem que este grupo de pacientes requer maior atenção no manejo clínico da doença, para manterem uma capacidade funcional e qualidade de vida adequadas.

PT-10 ANTIPHOSPHOLIPID SYNDROME PATIENTS WITH AND WITHOUT CONCOMITANT SYSTEMIC LUPUS ERYTHEMATOSUS: CLINICAL AND LABORATORIAL FEATURES. Fernandes GH1, Silva TCP1, Machado KLLL1, Pretti FZ1, Knop E1, Lopes MRU1, Dinis VG1, Bento RH1, Pasoto SG2, Borba EF2, Seguro LPC2, Andrade DCO2 - 1Hospital das Clínicas da USP - Reumatologia, 2Faculdade de medicina da USP - Reumatologia Introduction: Antiphospholipid syndrome (APS) can be classified as primary (PAPS) or secondary (SAPS), according to the presence of an autoimmune disease, mainly systemic lupus erythematosus (SLE). However, few studies have compared the features of these two APS groups. The aim of this study was to analyze the clinical and laboratorial characteristics of APS patients with and without concomitant SLE. Patients and Methods: One hundred and seventy consecutive patients who fulfilled APS Sydney criteria, followed in a single APS outpatient clinic, were enrolled. Data were obtained from an ongoing electronic database protocol, established in January 2000, that was carried out for all patients at 1- to 6-month intervals and consisted of an extensive clinical and laboratory evaluation including those relevant for this study. Lupus anticoagulant (LA), anticardiolipin (aCL), anti-beta-2 glycoprotein 1 (aB2GP1), antiprothrombin (aPT), anti-annexin (aA) and anti-phosphatidylserine (aPS) were measured by standards techniques, with cut-off values according to Sydney criteria. Results: Of 170 APS patients, 43% were SAPS (n=73) and 57% were PAPS (n=97). SAPS and PAPS patients had similar age (41±10 vs. 43±13, p=0.44), age at diagnosis (29±10 vs. 32±12, p=0.11), disease duration (10±7 vs. 11±7, p=0.40) and frequency of female gender (87 vs. 78%, p=0.15). The frequency of LA was similar in both groups (76 vs. 76%, p=1.0), but the frequency of any positive APS related antibody was higher in SAPS than in PAPS patients (83 vs. 68%, p=0.03). The frequencies of autoantibodies in SAPS and PAPS patients were respectively: aCL (72 vs. 53%, p=0.01), aB2GP1 (50 vs. 39%, p=0.16), aPT (23 vs. 18%, p=0.56), aA (7 vs. 11%, p=0.57) and aPS (45 vs. 32%, p=0.31). The frequencies of clinical manifestations in SAPS and PAPS patients were respectively: any thrombotic event (82 vs. 91%, p=0.10), venous thrombosis (68 vs. 60%, p=0.30), arterial thrombosis (35 vs. 47%, p=0.13), stroke (31 vs. 35%, p=0.74), obstetric morbidity (39 vs. 43%, p=0.75). The frequency of patients with multiple events was similar in both groups (45 vs. 44%, p=1.0). SAPS patients had higher frequency of thrombocytopenia (42 vs. 24%, p=0.01) and lower frequency of livedo reticularis (4 vs. 27%, p<0.01). Conclusion: In our cohort, patients with concomitant SLE presented higher frequency of APS related antibodies without a concomitant increase in the frequency of thrombotic or obstetric events, probably due to similar frequency of LA. However, thrombocytopenia was a more important concern in SAPS.

PT-11 LIVEDO RETICULARIS: ASSOCIATION WITH HYPERTENSION AND STROKE IN PATIENTS WITH PRIMARY ANTIPHOSPHOLIPID SYNDROME. Dinis VG1, Ugolini MR1, Machado KLLL1, Bento RH1, Silva TCP1, Pretti FZ1, Knop E1, Pasoto SG1, Andrade DCO1, Seguro LPC1 - 1Hospital das Clínicas - FMUSPIntroduction: Livedo reticularis is the most common cutaneous manifestation in patients with Antiphospholipid Syndrome (APS) and its presence is associated with recurrent arterial events and central nervous system manifestations. However, previous studies did not evaluate associated cardiovascular risk factors. The aim of this study was to evaluate the association of livedo reticularis, cardiovascular risk factors and thrombotic events in patients with primary APS (PAPS). Patients and Methods: Twenty six PAPS patients with livedo and 39 PAPS patients without livedo, matched for age, gender and disease duration, were enrolled. All patents fulfilled APS Sydney criteria and were followed in a single APS outpatient clinic. Data were obtained from an ongoing electronic database protocol, established in January 2000, which was carried out for all patients at 1- to 6-month intervals and consisted of an extensive clinical and laboratory evaluation. The variables analyzed were: thrombotic events and obstetric morbidity, APS related autoantibodies anticardiolipin (aCL), anti-b2 glycoprotein 1 (aB2GP1) and lupus anticoagulant (LA) and the traditional cardiovascular risk factors including hypertension, diabetes, dyslipidemia, obesity and smoking. Results: PAPS patients with and without livedo had similar mean age (48±11 vs. 47±11 years, p=0.868), age at diagnosis (35±12 vs. 37±13 years, p=0.468), disease duration (13±6 vs. 10 years, p=0.137) and frequency of female gender (88 vs. 87%, p=1.0). Both groups had similar frequency of positive aCL (58 vs. 54%, p=0.804), aB2GP1 (57 vs. 38%, p=0.612) and LA (76 vs. 69%, p=0.579). Patients with and without livedo also had comparable frequencies of venous thrombosis (46 vs. 61%, p=0.309), non-stroke arterial thrombosis (23 vs. 18%, p=0.754), obstetric morbidity (42 vs. 56%, p=0.317) and thrombocytopenia (15 vs. 26%, p=0.373). PAPS patients with livedo had higher frequency of stroke (65 vs. 26%, p=0.002) than patients without livedo. Regarding cardiovascular risk factors, patients with livedo had higher frequency of hypertension (57 vs. 26%, p=0.018), but not diabetes (3 vs. 10%, p=0.640), dyslipidemia (23 vs. 26%, p=1.0), obesity (11 vs. 12%, p=1.0) or smoking (19 vs. 20%, p=1.0). In addition, a subanalysis of patients with and without stroke confirmed statistic significant association with livedo and hypertension (p<0.05).

PT-12 OVERLAP SYNDROMES OF IDIOPATHIC INFLAMMATORY MYOPATHIES WITH SYSTEMIC LUPUS ERYTHEMATOSUS, SYSTEMIC SCLEROSIS OR RHEUMATOID ARTHRITIS. Aguila LA1, Ugolini MR1, Pretti FZ1, Bento RH1, Fernandes GH1, Knop E1, Silva TCP1, Machado KLLL1, Dinis VG1, Miranda SSC1, Barros PDS1, Borba EF1, Shinjo SK1 - 1Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Reumatologia do Hospital das Clínicas Background: Since OS is rarely described in literature, we analyzed patients with dermatomyositis (DM)/polymyositis (PM) with systemic lupus erythematosus (SLE), systemic sclerosis (SSc) or rheumatoid arthritis (RA). Patients and Methods: This is a single center retrospective cohort study from 1992 to 2012 that included 31 DM/PM (Bohan & Peter’s criteria, 1975) associated to well-defined SLE (ACR criteria, 1997), SSc (ACR criteria, 1990), or RA (ACR/EULAR criteria, 2010). Objective: The objective was to analyze the profile of patients with overlap syndromes. Results and Conclusions: The 31 patients (9DM and 22PM) had 44.6±15.4 years-old, 83.9% female, and 58.1% Caucasian. Overlap was observed with SLE, SSc and RA in 29.0%, 48.4% and 22.6%, respectively. Gender, ethnicity, and type of inflammatory myopathies were comparable among these overlap groups (P>0.05). Clinical and laboratory manifestations of DM/PM onset in SSc occurred prior, simultaneously or after this disease in 6.7%, 66.7% and 26.6%, respectively, whereas in RA was observed in 0%, 71.4%, and 28.6%. In the overlap with SLE, DM/PM features was mostly identified prior lupus clinical manifestations in 44.4% (34.7 months), 11.1% simultaneously, and 44.4% after (34.7 months) (P=0.03). Interestingly, a male patient with SLE (mucutaneous, joint and renal involvements, positive ANA) after 11 months manifested DM symptoms (Gottron’s signal, muscle weakness, elevated sera level of the muscle enzymes, muscle biopsy with fiber necrosis and lymphomononuclear cell infiltrations) and, subsequently, in 2 months, RA was also diagnosed [hands x-ray showed erosive lesions in addition to positive anti-cyclic citrullinated peptide (anti-CCP) and rheumatoid factor (RF)]. Concerning to autoantibodies, all patients demonstrated positive ANA. SLE group had anti-Ro (77.8%), anti-P ribosomal (55.6%), anti-Sm (55.6%), anti-dsDNA (33.3%), anticardiolipin (11.1%). The SSc group had anti-Scl70 (20%), anti-PM/Scl (6.7%), and anti-Ku (6.7%) whereas in the RA group, anti-CCP (85.7%) and RF (28.6%). Comparing the three overlap groups, the skin ulcers and Raynaud’s phenomenon were higher observed in SSc group (P=0.05). However, these data may be due to overlap or inherent characteristics of SSc. Moreover, pulmonary involvement (P=0.005) and the presence of ground glass on computed tomography (P=0.01) were also more frequent in SSc group. Regarding follow-up, there was a trend of DM/PM relapsing and also deaths in SSc group when compared to other groups. In OS, clinical manifestations of DM/PM were identified simultaneously with SSc and RA in majority of the cases, whereas in the SLE overlap they were observed mainly prior or after SLE diagnosis. A higher prevalence of OS was observed in Caucasian women and PM was the most frequent clinical form. Cutaneous and pulmonary involvement were more prevalent in the SSc group that demonstrated a trend of more DM/PM relapsing and deaths.

PÔSTERES

Page 18: XIX ERA - Eventuseventus.com.br/era2013/programa_reumato.pdf · de medicina da usp – reumatologia pt-05 impacto do teste ergomÉtrico em pacientes com artrite reumatoide, espondilite

PT-13 METHYLPREDNISOLONE PULSE AS A RISK FACTOR FOR ENDEMIC INFECTIONS IN SYSTEMIC LUPUS ERYTHEMATOSUS. Machado KLLL1, Dinis VG1, Silva TCP1, Pretti FZ1, Ugolini MR1, Aguila LA1, Bento RH1, Knop E1, Fernandes GH1, Miranda SSC1, Ramos JF2, Borba EF1, Shinjo SK3 - 1Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Reumatologia, 2Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Infectologista, 3Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - ReumatologiaBackground: Infections are commonly identified in the course of systemic lupus erythematosus (SLE). However, endemic and opportunistic infections in these immunocompromised lupus patients are poor analyzed, despite case reports or small series. Therefore, the aim of the present study was to assess endemic infections and possible risk factors associated to these infections in SLE patients.Patients and Methods: This is a single center retrospective cohort study from 2001 to 2012 that evaluated 1,364 SLE patients (ACR criteria, 1997) regularly followed. The main inclusion criteria were the identification of one of these infections: toxoplasmosis, cryptococcosis, atipic mycobacterium, pneumocystis, aspergilosis, actinomycosis, leishmaniasis, phyeoifomycosis, listeriosis, cytomegalovirus and hanseniasis. SLE patients with infections were age-, gender-, age at SLE onset-, interval time between infections and SLE diagnosis-matched to SLE patients without infections (ratio 1:2), in the same period. Data were obtained from the ongoing electronic database protocol carried out for all SLE patients at 1-3 month intervals, including those relevant for this study. Cumulative clinical and laboratorial features of SLE patients were recorded for analysis.Results: Twenty SLE patients with infections (1.5%) patients were identified in our cohort. Groups with and without infections had similar mean age at SLE onset (25.0±9.0 years) and comparable predominance of female gender (75%). Infections were observed 3.5 years (interquartile: 2.0-11.5) after SLE diagnosis. Clinical SLE manifestations and SLEDAI were similar among groups (P>0.05). SLE patients with infections had higher frequency of anti-dsDNA (45% vs. 20%, P=0.043) and anti-P ribosomal (30% vs. 10%, P=0.05) compared to control group. Regarding therapy, immunosuppressive and prednisolone doses at the time of infection, immunosuppressive used 3 months prior to infection, and cumulative prednisolone doses 3 months prior to infections were also comparable between both groups (P>0.05). On the other hand, use of methylprednisolone pulse (1g/day for 3 consecutive days) 6 months prior was strongly associated to infections (30% vs. 2.5%, P<0.001).Conclusions: Methylprednisolone pulse seems to increase the risk of endemic infections in SLE which emphasize the importance of epidemiological history and monitoring infections in patients after this therapy.

PT-14 PREVALÊNCIA DA DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D ENTRE PACIENTES AMBULATORIAIS ATENDIDOS EM LABORATÓRIO CLÍNICO NA CIDADE DE SÃO PAULO. Horvath DV1, Eloi M1, Szejnfeld VL1, Castro CH1 - 1UNIFESP - Disciplina de REUMATOLOGIA A vitamina D desempenha função primordial na homeostasia osteomineral, além de funções extra-esqueléticas. Apesar de alguma controvérsia acerca dos valores normativos para definir insuficiência ou deficiência de vitamina D, a prevalência de distúrbios do metabolismo da vitamina D parece crescer nas diferentes populações. No presente estudo, avaliamos a prevalência de deficiência de vitamina D entre pacientes submetidos a exames laboratoriais em laboratório clínico de referência na cidade de São Paulo. No período entre 01.01.2011 e 31.12.2011 cerca de 112208 pacientes foram submetidos a exames laboratoriais na unidade central de laboratório clínico da cidade de São Paulo. Cerca de 6,25% destes indivíduos (7018 pacientes) tiveram dosagens de vitamina D (25hidroxivitamina D) realizadas por técnica de eletroquimioluminescência (e411, Roche Diagnosis, CV% 0,24%). Para definirmos a prevalência da deficiência de vitamina D, selecionamos no banco de dados todos os indivíduos com dosagens de 25hidroxivitaminaD, cálcio e PTH realizadas simultaneamente na mesma amostra e que apresentassem valores normais de creatinina (2000 indivíduos). Pacientes com cálcio elevado (cálcio total >10,2, n= 106) foram excluídos da análise final, resultando um total de 1894 amostras. Para amostras com função renal normal e excluídos aqueles com hipercalcemia (idade 53,32±14,33 anos), a concentração média de 25hidroxivitamina D foi 22,35±12,34 ng/mL. Deficiência de vitamina D com concentrações inferiores a 30, 20 e 10 ng/mL foi observada entre 1548 (81,73%), 950 (50,15%) e 170 (8,95%) amostras avaliadas. Indivíduos com valores de cálcio sérico inferior a 8,8 mg/dL tenderam a apresentar valores mais baixos de vitamina D (17,61±6,73 ng/mL). Por outro lado, os valores da concentração sérica da vitamina D não diferiu significativamente entre amostras com cálcio total baixo (<8,8 mg/dL), normal (8,8 a 10,2 mg/dL) ou alto (>10,2 mg/dL). Observou-se pobre correlação negativa (r=-0,15) entre as concentrações séricas de vitamina D e os valores de PTH nesses pacientes. Nossos resultados demonstram elevada prevalência de deficiência de vitamina D em amostra não controlada de pacientes ambulatoriais e corroboram a fraca correlação entre os níveis séricos de vitamina D e PTH.

PT-15 QUEDAS EM ARTRITE REUMATOIDE: ASSOCIAÇÃO ENTRE AVALIAÇÃO FÍSICA E FUNCIONAL. Lourenço MA1, Roma I1, Assis MR2 - 1Faculdade de Medicina de Marília - Discente do Mestrado Acadêmico Saúde e Envelhecimento, 2Faculdade de Medicina de Marília - Docente do Mestrado Acadêmico Saúde e Envelhecimento Introdução: A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune inflamatória sistêmica, crônica, que causa danos articulares, limitação funcional, perda de capacidade laboral e qualidade de vida. A dor articular e a redução de mobilidade, força e atividade física levam a alterações de propriocepção, equilíbrio postural e marcha que aumentam o risco de queda nesses pacientes ao longo da vida. A avaliação de risco de quedas é fundamental para identificar potenciais caidores e atuar amplamente na prevenção de futuras quedas. Objetivo: avaliar a correlação entre medidas de risco de quedas e parâmetros de atividade da doença e função em pacientes com AR. Materiais e métodos: corte transversal com a amostra composta por pacientes com diagnóstico de AR. A atividade da doença foi avaliada pelo Disease Activity Score (DAS-28), impacto funcional pelo Health Assessment Questionnaire (HAQ), questionário estruturado sobre quedas e os seguintes testes físicos: Escala de Equilíbrio de Berg (Berg), Timed Up and Go (TUG), Teste de Caminhada de 6 Minutos (TC6M) e Short Physical Performance Battery (SPPB). Foi feita correlação pelo teste de Spearman, com nível de significância de p<0,05. Resultados:Foram avaliados 82 pacientes com AR, sendo 86,6% do sexo feminino, com idade média de 56,4 (±12,2) anos e tempo médio de doença de 13 (± 8,9) anos. Durante os últimos 12 meses 35,4% dos pacientes caíram pelo menos uma vez e 73,17% relataram medo de cair. De 41 quedas, 56,1% ocorreram dentro de casa e 80,5% ocorreram durante o dia. Do total quedas, 36,6% foram por escorregamento 39% por tropeço, sendo o andar a principal atividade desenvolvida no momento da queda (58,5%). Vinte e seis quedas (63,4% do total) resultaram em dor ou algum ferimento e 31,7% levaram os pacientes a procurar atendimento médico. As associações mais importantes entre o impacto funcional da doença (HAQ) foram com Berg (-0,607), TC6M (-0,589), TUG (0,633) e SPPB (-0,697). Foi encontrada associação significativa (p≤0,01), porém fraca, entre a atividade da doença (DAS28) e o desempenho físico (Berg= -0,335, TC6M= -0,248, TUG= 0,327 e SPPB= -0,308). Conclusão: Observou-se que a diminuição da funcionalidade causada pela AR está associada a piores desempenhos no teste de caminhada de 6 minutos e nos instrumentos de avaliação do risco de quedas. Destaque para o SPPB, instrumento que avalia equilíbrio estático, habilidade de caminhar e força de membros inferiores e que se mostrou fortemente associado aos instrumentos mais comumente usados na literatura (Berg e TUG), com vantagem de ser mais simples e fácil de se aplicar. A avaliação do risco de quedas em pacientes com AR é particularmente importante naqueles com alterações físico-funcionais, pois dão subsídio à prevenção primária de quedas nesse grupo de pacientes.

PT-16 AVALIAÇÃO DO RISCO DE QUEDAS EM PACIENTES COM ARTRITE REUMATOIDE - COMPARAÇÃO DE INSTRUMENTOS. Lourenço MA1, Roma I1, Assis MR2 - 1Faculdade de Medicina de Marília - Discente do Mestrado Acadêmico Saúde e Envelhecimento, 2Faculdade de Medicina de Marília - Docente do Mestrado Acadêmico Saúde e EnvelhecimentoIntrodução: A artrite reumatoide (AR) é uma doença que causa danos articulares e limitações funcionais, com dor articular e redução de mobilidade, força e atividade física que levam a alterações de propriocepção, equilíbrio postural e marcha que aumentam o risco de queda nesses pacientes ao longo da vida. Vários instrumentos são propostos para avaliar o risco de quedas, para que se possa identificar possíveis caidores e atuar na prevenção de quedas. Objetivo: avaliar a correlação entre os testes físicos preditores de quedas em pacientes com AR. Materiais e métodos: corte transversal com a amostra composta por pacientes com diagnóstico de AR. Os pacientes foram submetidos aos seguintes instrumentos: Escala de Equilíbrio de Berg (Berg), Timed Up and Go (TUG), Teste de Caminhada de 6 Minutos (TC6M) e Short Physical Performance Battery (SPPB). Foi feita correlação pelo teste de Spearman, com nível de significância de p<0,01. Resultados: Foram avaliados 82 pacientes com AR, sendo 86,6% do sexo feminino, com idade média de 56,4 (±12,2) anos e tempo médio de doença de 13 (± 8,9) anos. A média dos resultados encontrados nos testes foram: Berg 49,5 (± 8,9), TUG 11,24 (± 5,7) segundos, TC6M 377,5 (± 113,5) metros e SPPB 9,3 (± 2,8). Foram encontradas as seguintes associações significativas entre os testes físicos: SPPB (Berg= 0,773, TC6M= 0,740 e TUG -0,840), TUG (Berg= -0,763 e TC6M= -0,804) e Berg (TC6M= -0,804). Conclusão: Foi encontrada associação significativa e forte entre todos os instrumentos avaliados. As médias dos testes não enquadram esses pacientes como possíveis caidores segundo a literatura. O SPPB mostrou fortemente associado aos instrumentos mais comumente usados na literatura e na prática clínica (TUG e Berg), porém ele é um teste que engloba três capacidades (equilíbrio estático, caminhada e força de membros inferiores) e leva apenas de 2 a 3 minutos para ser feito. São necessários mais estudos para avaliar a capacidade preditiva destes testes em pacientes com AR.

PÔSTERES

Page 19: XIX ERA - Eventuseventus.com.br/era2013/programa_reumato.pdf · de medicina da usp – reumatologia pt-05 impacto do teste ergomÉtrico em pacientes com artrite reumatoide, espondilite

PT-17 TRADUÇÃO, ADAPTAÇÃO CULTURAL E VALIDAÇÃO DA STANFORD PRESENTEEISM SCALE E WORK INSTABILITY SCALE FOR ANKYLOSING SPONDILITIS PARA A LÍNGUA PORTUGUESA. Frauendorf R1, Pinheiro M1, Ciconelli RM1 - 1Unifesp Introdução: A perda de produtividade no trabalho, como resultado de problemas de saúde, tem se tornado tema de interesse para a sociedade dado o seu impacto socioeconômico. A mensuração desse fenômeno pode ser realizada por meio de escalas genéricas e específicas para determinadas doenças, como a Stanford Presenteeism Scale (SPS-6) e o Work Instability Scale for A nkylosing Spondilitis (AS-WIS), para pacientes com Espondilite Anquilosante (EA). Objetivo geral: realizar a tradução e a adaptação cultural da SPS-6 e da AS-WIS para a língua portuguesa e também verificar as suas propriedades psicométricas. Objetivos específicos: avaliar a relação existente entre os escores gerais das escalas e os principais dados sociodemográficos, clínicos, hábitos de vida e absenteísmo dos pacientes com EA, bem como correlacionar a SPS-6 e a AS-WIS. Materiais e Métodos: foram avaliados 80 funcionários do Hospital São Paulo, órgão da Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina (Unifesp - EPM) e 120 pacientes do Ambulatório de Espondiloartrites, do Serviço de Reumatologia dessa mesma Instituição. Os processos de tradução e adaptação cultural dos instrumentos seguiram os passos e normas pré-estabelecidas na literatura. Para a avaliação das propriedades de medida e as correlações entre as escalas foram utilizados o coeficiente de correlação intraclasse (para a análise da reprodutibilidade), alfa de Cronbach (consistência interna) e o coeficiente de correlação de Pearson (validade). Resultados: na análise da reprodutibilidade do AS-WIS, os valores encontrados para o coeficiente de correlação de Pearson e o coeficiente de correlação intraclasse foram os mesmos para a reprodutibilidade interobservador (0,986) e intraobservador (0,992). A consistência interna, para o total de itens da AS-WIS, medida pelo alfa de Cronbach foi de 0,995. Quanto à escala SPS-6, a confiabilidade intraobservador foi de 0,675 (coeficiente de correlação de Pearson) e 0,656 (coeficiente de correlação intraclasse). A confiabilidade interobservador foi de 0,890 (coeficiente de correlação de Pearson) e 0,890 (coeficiente de correlação intraclasse). A consistência interna, para o total de itens, medida pelo alfa de Cronbach foi de 0,889. A validade das escalas foi avaliada com base na comparação dos escores obtidos com os resultados dos instrumentos WLQ, SF-36, ASQoL, BASFI, BASDAI, HAQ-S e SRQ-20. As correlações entre perda da produtividade no trabalho, pior qualidade de vida, presença de transtornos emocionais e piores condições de saúde foram positivas. Conclusões: o processo de tradução, adaptação cultural e validação das escalas SPS-6, como medida genérica de perda de produtividade no trabalho e a escala AS-WIS, específica para pacientes com EA são instrumentos válidos, reprodutíveis e específicos para a utilização no Brasil. Em ambas as escalas a produtividade no trabalho foi associada à idade avançada, maior taxa de falta ao trabalho no último mês e ano, presença de artrite periférica e maior número de comorbidades em pacientes com EA. As escalas AS-WIS e SPS-6 apresentaram boa correlação entre si.

PT-18 PACIENTES COM ESPONDILITE ANQUILOSANTE DE LONGA EVOLUÇÃO NÃO TÊM MAIOR COMPROMETIMENTO MIOCÁRDICO – THE HEART IN ANKYLOSING SPONDYLITIS STUDY (HAS STUDY). Soares MRMP1, Rassi CHRE2, Rochitte CE2, Fernandes F2, Pinheiro MM1, Ciconelli RM1 - 1Universidade Federal de São Paulo (Unifesp/ EPM) - Reumatologia, 2Instituto do Coração da Universidade de São Paulo - Cardiologia Introdução: A doença cardíaca é uma das manifestações extra-articulares da espondilite anquilosante (EA) e pode acometer os três compartimentos do coração, bem como os vasos da base. Em geral, é mais observada em pacientes com longo tempo de doença e decorre do processo inflamatório crônico e esclerosante. A detecção precoce da disfunção cardíaca pode minimizar o impacto das doenças cardiovasculares sobre a mortalidade de pacientes com EA. Objetivos: Avaliar a freqüência do comprometimento miocárdico em pacientes com EA por meio da ressonância cardíaca (RMC). Pacientes e métodos: Um total de 33 pacientes com EA, de acordo com os critérios modificados de Nova York (1984), e 30 controles saudáveis pareados para idade, sexo, IMC e critérios para síndrome metabólica foram incluídos no estudo. Diabéticos e pacientes com coronariopatia prévia ou outras doenças inflamatórias crônicas foram excluídos. A presença de edema e fibrose do miocárdio, bem como a perfusão em repouso e outros aspectos morfológicos e funcionais foram avaliadas por meio da RMC (equipamento Philips, 1.5 Tesla). Resultados: O tempo de doença e de diagnóstico foi de 16.5±9.4 anos e 10.7±6.8 anos, respectivamente. Os pacientes apresentavam moderada atividade da doença (BASDAI=2±2.1 e ASDAS-PCR=2±1.2), com comprometimento da função (BASFI=3.8±2.7) e da mobilidade (BASMI=4.1±2). Aproximadamente 50% dos pacientes estavam usando bloqueadores do TNF há, pelo menos, seis meses. Apesar de não estatisticamente significante, pacientes com EA apresentaram alterações relevantes na RMC: dois com edema miocárdico (p=0.49) e cinco com insuficiência aórtica leve (p=0.2). A ectasia do arco aórtico foi duas vezes mais freqüente em pacientes com EA (n=8) do que em CS (n=4), mas não significante (p=0,27). Por outro lado, um paciente apresentou extenso edema miocárdico, sugerindo miocardite, embora assintomático. Não foi verificado nenhum caso com fibrose do miocárdio nem outras alterações morfológico-funcionais. Conclusão: Nossos resultados sugerem que pacientes com EA de longa evolução não apresentam maior comprometimento miocárdico do que controles saudáveis. Outros marcadores de acometimento cardíaco precisam sem melhor explorados, a fim de explicar a maior mortalidade cardiovascular observada nesses pacientes. Entidade financiadora: FAPESP

PT-19 FATORES DE RISCO TRADICIONAIS PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES PODEM EXPLICAR MELHOR AS MEDIDAS DE ATEROSCLEROSE SUBCLÍNICA DO QUE OS FATORES RELACIONADOS COM A ESPONDILITE ANQUILOSANTE – THE HEART IN ANKYLOSING SPONDYLITIS (HAS STUDY). Soares MRMP1, Hong V2, Bortolotto L2, Ciconelli RM1, Pinheiro MM1 - 1Universidade Federal de São Paulo (Unifesp/ EPM) - Reumatologia, 2Instituto do Coração da Universidade de São Paulo - Cardiologia Introdução: Estudos recentes têm mostrado aumento do risco cardiovascular em diversas doenças reumáticas inflamatórias crônicas, tais como lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatóide. No entanto, pouco se sabe sobre o papel da inflamação, aterosclerose subclínica e síndrome metabólica (SMet) em pacientes com espondilite anquilosante (EA), embora tenham mortalidade cardiovascular (CV) 1,5 vez maior do que a população geral. Objetivos: Estudar os tradicionais fatores de risco e parâmetros de avaliação de aterosclerose subclínica em pacientes com EA. Pacientes e métodos: Foram incluídos 50 pacientes com diagnóstico de EA (Critérios modificados de Nova York, 1984) e 35 controles saudáveis pareados para idade, sexo, IMC, tabagismo e critérios para SMet, de acordo com ambos os critérios IDF. Indivíduos com diabete melito, coronariopatia prévia, em uso de estatinas ou com outras doenças inflamatórias crônicas foram excluídos. A espessura mediointimal (EMI) foi medida por meio do ultrassom de carótidas (método echo-tracking), bem como o diâmetro da artéria e a percentagem de distensão batimento a batimento. O espessamento da aorta foi avaliado pela velocidade de onda de pulso (VOP) (Complior device, Gonesse, France). O índice de incremento (AIx) foi avaliado por tonometria de aplanação. Além disso, foram coletados lipidograma, perfil glicídico e de ácido úrico. Resultados: O tempo de doença e de diagnóstico foi de 17.5±9.7 anos e 10.2±6.3 anos, respectivamente. Os pacientes apresentavam moderada atividade da doença (BASDAI=2±2.2 e ASDAS-PCR=2±1.3), com comprometimento da função (BASFI=3.9±2,6) e da mobilidade (BASMI=4.6±2.2). Pouco mais de 50% dos pacientes estavam usando bloqueadores do TNF há, pelo menos, seis meses. Nenhum dos parâmetros de aterosclerose subclínica foi diferente entre os pacientes e controles [VOP (p=0.18); EIM (p=0.8); AIx (0,758); diâmetro (p=0.13) e distensão da carótida (p=0.16)]. Da mesma forma, o perfil lipídico foi semelhante entre os grupos. Mas na análise de regressão múltipla, o valor do VOP relacionou-se com os níveis de pressão arterial sistólica, idade e HDL-colesterol, e a EMI da carótida com os níveis de glicemia. Conclusão: Os pacientes com EA não têm maior prevalência de aterosclerose subclínica do que controles saudáveis. Fatores de risco tradicionais, como idade, pressão arterial sistólica e as concentrações séricas do colesterol e da glicose, mas não os relacionados com a EA, estão significativamente associados com medidas de aterosclerose subclínica. Entidade financiadora: FAPESP

PT-20 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E LABORATORIAIS ASSOCIADOS À INTERLEUCINA 17 NO LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO JUVENIL (LESj).Peliçari KO1, Postal M1, Sinicato NA1, Peres FA1, Costallat LTL1, Marini R1, Appenzeller S1 - 1UNICAMP - FCM Introdução: O lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESj) é uma doença multissistêmica que acomete vários tecidos, caracterizada por períodos de exacerbação e remissão e com intensa participação do sistema imunológico. Embora não seja comum, de 15-20% dos casos com LES começam no período da infância e é geralmente diagnosticado na adolescência e raramente ocorre antes dos cinco anos de idade sendo que mulheres são afetadas cinco vezes mais que os homens. Evidências recentes mostram um nível mais elevado de interleucina 17 (IL-17) em pacientes com LES do que em controles saudáveis, porém, não existem estudos específicos em acientes com LESj. Objetivos: Determinar o nível de IL-17 em pacientes com LESj e elucidar a associação entre a IL-17 e atividade da doença achados laboratoriais e tratamento em pacientes com LESj. Métodos: Foram incluídos 67 pacientes consecutivos com LESj seguidos no ambulatório de reumatologia pediátrica, com média de idade de 18,19 anos (DP = 4,04),55 familiares de primeiro grau, com média de idade de 39,70 anos (DP= 5,58), 47 controles saudáveis pareados por idade e sexo. Pacientes com LESj foram avaliados quanto à atividade da [SLE Disease Activity Index (SLEDAI)], dano cumulativo [Lupus International Collaborating Clinics/American College of Rheumatology Damage Index (SDI)] e medicação em uso na data da coleta de sangue. Transtornos de humor foram determinados pelos Inventários de depressão e Ansiedade de Beck (BDI e BAI). Níveis séricos de IL-17 foram dosados por ELISA, utilizando kits comerciais. Resultados: A média dos níveis séricos de IL-17 foi de 36,8 ± 16,9 pg/ml no LESj, sendo significativamente maior comparado com controles 29,6 ± 12,8 pg / ml (p = 0,009). Não houve diferença significativa entre pacientes e familiares de primeiro grau 34,6 ± 15,4 pg/ml (p = 0,41). Não observamos diferença significativa entre controles saudáveis e familiares de primeiro grau (p=0,11) . Os níveis séricos de IL-17 não estavam associado com atividade da doença (p= 0,3), dano cumulativo (p=0,3), uso de medicação (p=0,6), ansiedade (p=0,4) e depressão (p=0,4). Observamos uma associação da IL-17 com cefaléia (p=0,03) e nefrite (p=0,01). Conclusão: O nível de IL-17 foi significantemente maior em pacientes com LESj quando comparados a controles e familiares, porém não existem outros estudos específicos relacionando IL-17 ao LESj, portanto estudos longitudinais são necessários para determinar o papel da IL-17 no LESj. Apoio FAPESP 2010/ 13636-2

PÔSTERES

Page 20: XIX ERA - Eventuseventus.com.br/era2013/programa_reumato.pdf · de medicina da usp – reumatologia pt-05 impacto do teste ergomÉtrico em pacientes com artrite reumatoide, espondilite

LISTA DE AUTORES

Aguila LA PT-08, PT-12, PT-13Aikawa NE CO-3.4Andrade DCO PT-10, PT-11Andrade LEC CO-2.4, PT-04Andrade LEV CO-2.5Appenzeller S CO-2.2, CO-2.3, PT-20Assis MR PT-09, PT-15, PT-16Bando SY CO-2.4Barbosa PMK PT-09BARBOSA R CO-2.2Barros PDS PT-12Bento RH PT-08, PT-10, PT-11, PT-12, PT-13Bértolo MB PT-03Bonfa A CO-1.3Bonfá E CO-1.2, CO-1.3, CO-2.1, CO-3.1, CO-3.2, CO-3.3, CO-3.4, CO-3.5, PT-06, PT-08Bonfiglioli KR CO-3.5Bonon SH PT-03Borba EF CO-2.1, CO-3.1, CO-3.2, CO-3.3, PT-06, PT-08, PT-10, PT-12, PT-13Bortolotto L PT-19Brenol C PT-02Buosi ALP CO-1.6Calich AL CO-3.1, CO-3.2, CO-3.3, CO-3.5Cancado E CO-3.3Caparbo V CO-1.2, CO-1.3Caparbo VF CO-1.1Carneiro-Sampaio CO-2.4CO-2.4MMS Casella CB CO-1.3Castro CH PT-07, PT-14CENDES F CO-2.2Ciconelli RM PT-17, PT-18, PT-19Condino-Neto A CO-2.5Costallat LTL CO-2.3, PT-03, PT-20Couto JC CO-1.2Dassouki T PT-06de Souza AWS CO-2.5Dinis VG PT-08, PT-10, PT-11, PT-12, PT-13Ebbing PCC PT-04Eloi M PT-14Errante PR PT-04Fargetti S CO-3.2Fernandes ARC CO-1.6Fernandes F PT-18Fernandes GH CO-1.1, PT-08, PT-10, PT-12, PT-13Ferreira FBMD CO-1.6Figueiredo CP CO-1.1França NR PT-04Frauendorf R PT-17Frazão JB PT-04Fuller R CO-3.1Furtado RNV CO-1.5, CO-1.6

Garcia CB PT-06Gomes CMF CO-3.6Goncalves CR CO-3.4Gonçalves CR CO-3.1Gualano B PT-06Hong V PT-19Horvath DV PT-07, PT-14Ishida MA CO-3.1, CO-3.4Jennings F CO-1.4, PT-05Jesus AA CO-2.4Keiserman MW PT-01, PT-02Knop E PT-08, PT-10, PT-11, PT-12, PT-13Koncz T PT-02Kwok K PT-01, PT-02LAPA AT CO-2.2Laurindo I CO-3.5Leon EP CO-2.1, CO-3.3Lima FR PT-06Lima G CO-1.2Liphaus BL CO-2.4Lomonte ABV PT-01, PT-02Londe AC PT-03Lopes JB CO-1.1Lopes MRU PT-08, PT-10Lourenço MA PT-09, PT-15, PT-16Machado FS CO-1.5Machado KLLL PT-08, PT-10, PT-11, PT-12, PT-13Mahgoub EY PT-01, PT-02Malheiros DMAC CO-2.1Mansano M PT-09Marini R CO-2.2, PT-20MARIZ HA PT-07Mebus C PT-02Miraglia JL CO-3.1Miranda SSC PT-08, PT-12, PT-13Moraes JCB CO-3.4, CO-3.5Morimoto HC CO-1.4Natour J CO-1.4, CO-1.5, CO-1.6, PT-05Noronha IL CO-2.1Oliveira HAV CO-1.5Oliveira R PT-03Oseki KT CO-3.6Pasoto SG CO-3.1, CO-3.2, PT-08, PT-10, PT-11Paupitz JA CO-1.2Peliçari KO CO-2.3, PT-20Perandini LA PT-06Perazzio SF CO-2.5, PT-04Pereira DF CO-1.6Pereira PVS CO-2.5Pereira RMR CO-1.1, CO-1.2, CO-1.3Peres FA CO-2.3, PT-20Pinheiro M PT-17Pinheiro MM CO-3.6, PT-05, PT-18, PT-19Pinto MI CO-3.6Postal M CO-2.2, CO-2.3, PT-20Prado LL CO-3.4

Precioso AR CO-3.4Pretti FZ PT-08, PT-10, PT-11, PT-12, PT-13Radominski SC PT-01, PT-02Rahman MU PT-02Ramos JF PT-13Rassi CHRE PT-18Reis Neto ET PT-05Rezende GM CO-2.1Ribeiro AC CO-3.5Ribeiro ACM CO-3.4Riese R PT-01Rochitte CE PT-18Roma I PT-09, PT-15, PT-16Roschel H PT-06Saad CG CO-3.1, CO-3.5Saad CGS CO-3.4Sampaio-Barros PD CO-3.4Sá-Pinto AL PT-06Sato EI PT-05, PT-07Schainberg CG CO-3.4Seguro LP PT-06Seguro LPC CO-1.2, CO-1.3, PT-10, PT-11Shinjo SK CO-3.2, PT-08, PT-12, PT-13Silva C CO-2.1Silva CA CO-2.4, CO-3.3, CO-3.4Silva NAS CO-2.1Silva NP PT-04Silva TCP PT-08, PT-10, PT-11, PT-12, PT-13Sinicato NA CO-2.2, CO-2.3, PT-20Siqueira US PT-05Soares MRMP PT-18, PT-19Souza FH CO-3.5Souza MC CO-1.4Spina F CO-3.6Spolidoro NO CO-1.5Suehiro R PT-01, PT-02Szejnfeld VL PT-05, PT-14Takayama L CO-1.1, CO-1.2Terrabuio DRB CO-3.3Terreri MT CO-3.6Tustumi F CO-3.3Uehara R PT-01Ugolini MR PT-11, PT-12, PT-13Umetsu N CO-2.4Vendramini MBG CO-3.1Viana VST CO-2.1, CO-3.1, CO-3.3Viani G PT-09Waisberg MG CO-3.5Xavier RM PT-01Ximenes AC PT-01, PT-02Yazbek MA PT-03Zerbini CA PT-01, PT-02

Page 21: XIX ERA - Eventuseventus.com.br/era2013/programa_reumato.pdf · de medicina da usp – reumatologia pt-05 impacto do teste ergomÉtrico em pacientes com artrite reumatoide, espondilite

www.eventus.com.br/ ERA2013