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AÇÕES, CONQUISTAS E PRÓXIMOS PASSOS DA AGROPECUÁRIA BRASILEIRA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL RURAL 2014

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AÇÕES, CONQUISTAS EPRÓXIMOS PASSOS DAAGROPECUÁRIABRASILEIRA

CONTRIBUIÇÃOSINDICAL RURAL 2014

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EXPEDIENTE

Eliane Vilela BrosowskiDepartamento de Arrecadaçãoe Cadastro da CNA

Rosanne Curi ZarattiniDepartamento de Administraçãoe Finanças do SENAR

FotosBanco de Imagens CNA

Projeto Grá�co

EXPEDIENTE

Eliane Vilela BrosowskiDepartamento de Arrecadaçãoe Cadastro da CNA

Rosanne Curi ZarattiniDepartamento de Administraçãoe Finanças do SENAR

FotosBanco de Imagens CNA

Projeto Grá�co

DIRETORIA EXECUTIVA 2013TRIÊNIO 2011/2014

Senadora Kátia Abreu (TO)Presidente João Martins da Silva Júnior (BA)1º Vice-Presidente Fábio de Salles Meirelles Filho (MG)Vice-Presidente Executivo José Zeferino Pedroso (SC)Vice-Presidente de Secretaria José Mario Schreiner (GO)Vice-Presidente de Finanças Assuero Doca Veronez (AC)Vice-Presidente Diretor Carlos Rivaci Sperotto (RS)Vice-Presidente Diretor Eduardo Riedel (MS)Vice-Presidente Diretor José Ramos Torres de Melo Filho (CE)Vice-Presidente Diretor Júlio da Silva Rocha Júnior (ES)Vice-Presidente Diretor

DIRETORIA EXECUTIVA 2013TRIÊNIO 2011/2014

Senadora Kátia Abreu (TO)Presidente João Martins da Silva Júnior (BA)1º Vice-Presidente Fábio de Salles Meirelles Filho (MG)Vice-Presidente Executivo José Zeferino Pedroso (SC)Vice-Presidente de Secretaria José Mario Schreiner (GO)Vice-Presidente de Finanças Assuero Doca Veronez (AC)Vice-Presidente Diretor Carlos Rivaci Sperotto (RS)Vice-Presidente Diretor Eduardo Riedel (MS)Vice-Presidente Diretor José Ramos Torres de Melo Filho (CE)Vice-Presidente Diretor Júlio da Silva Rocha Júnior (ES)Vice-Presidente Diretor

VICE-PRESIDENTES

Ágide Meneguette (PR)

Almir Morais Sá (RR)

Álvaro Arthur Lopes de Almeida (AL)

Carlos Augusto Melo Carneiro da Cunha (PI)

Carlos Fernandes Xavier (PA)

Eduardo Silveira Sobral (SE)

Fábio de Salles Meirelles (SP)

Flávio Viriato de Saboya Neto (CE)

Francisco Ferreira Cabral (RO)

José Hilton Coelho de Sousa (MA)

José Álvares Vieira (RN)

Luiz Iraçu Guimarães Colares (AP)

Mário Antônio Pereira Borba (PB)

Muni Lourenço Silva Júnior (AM)

Pio Guerra Júnior (PE)

Renato Simplício Lopes (DF)

Roberto Simões (MG)

Rodolfo Tavares (RJ)

Rui Carlos Ottoni Prado (MT)

VICE-PRESIDENTES

Ágide Meneguette (PR)

Almir Morais Sá (RR)

Álvaro Arthur Lopes de Almeida (AL)

Carlos Augusto Melo Carneiro da Cunha (PI)

Carlos Fernandes Xavier (PA)

Eduardo Silveira Sobral (SE)

Fábio de Salles Meirelles (SP)

Flávio Viriato de Saboya Neto (CE)

Francisco Ferreira Cabral (RO)

José Hilton Coelho de Sousa (MA)

José Álvares Vieira (RN)

Luiz Iraçu Guimarães Colares (AP)

Mário Antônio Pereira Borba (PB)

Muni Lourenço Silva Júnior (AM)

Pio Guerra Júnior (PE)

Renato Simplício Lopes (DF)

Roberto Simões (MG)

Rodolfo Tavares (RJ)

Rui Carlos Ottoni Prado (MT)

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SumárioMENSAGEM dA prESidêNciA 2

1 pOLÍTicA AGrÍcOLA 4

2 cONFLiTOS iNdÍGENAS 12

3 MErcAdO iNTErNAciONAL 18

4 FOrMAÇÃO dE MÃO dE OBrA 23

5 prOdUÇÃO cOM prESErVAÇÃO 29

6 iNFrAESTrUTUrA E LOGÍSTicA 34

7 SEGUrANÇA JUrÍdicA 39

8 SErViÇOS ESpEciAiS 44

9 cONTriBUiÇÃO SiNdicAL cNA 2014 49

10 cONTriBUiÇÃO SENAr 66

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mENSAGEm dA prESidêNciA

Caro Amigo Produtor:

Quem trabalha no campo sabe que existe a hora de semear e alimentar os rebanhos e o tempo de colheita das lavouras e de contar os ganhos. Quem representa segmento econômico tão pujante como a agropecuária brasileira tem o ano de trabalho e o momento de prestar contas.

É chegada a hora de contabilizar os avanços dos pro-dutores do Brasil e do Sistema CNA e, a partir delas,

pensar o futuro. 2013 foi um ano precioso, de safra recorde e crescimento das exportações de grãos e carnes, apesar da crise mundial.

Avançamos com um Plano Safra específico para a região do Semiárido, devolvendo o ânimo aos que que tiveram suas plantações e rebanhos dizimados pela seca do Nordeste.

O Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2013/2014 aumentou em 75% os recursos para o seguro agrícola, além de ampliar as verbas destinadas ao financiamento de práticas sustentáveis da agricultura de baixo carbono. Tudo com juros mais baixos e melhores condições de amortização. Ainda precisamos vencer a burocracia estatal para que os programas funcio-nem de forma efetiva, mas avançamos bem.

Também foram positivos os entendimentos em torno da regulamentação do Código Florestal. Nossa equipe técnica atuou junto ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) para estabelecer re-gras para o Programa de Regularização Ambiental (PRA) e o Cadastro Ambiental Rural (CAR), dois itens que precisam ser regulamentados, conforme determinado na nova lei.

A internacionalização da CNA, que antes era um projeto, tornou-se fato consumado com a abertura de um novo escritório da instituição em Bruxelas e o sucesso da nossa missão empresarial à China, onde já estamos presentes desde 2012. O governo chinês abriu as portas para a exportação de 10 milhões de toneladas de milho e liberou novas plantas para a exportação de carne de frango.

Neste contexto de crescimento, a Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA), que a CNA desenvolveu junto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) tem

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importância estratégica. Temos, finalmente, dentro de uma base de dados única, todas as in-formações sobre a nossa pecuária. Uma garantia de controle, de fiscalização, de credibilidade. E por meio do CNA card, o cartão do produtor, a PGA também oferece inúmeras facilidades ao produtor rural, reduzindo a burocracia na emissão dos documentos fiscais e sanitários.

Ainda há muito a fazer. Estamos atentos e mobilizados para enfrentar a questão indíge-na e devolver a segurança jurídica de que o campo precisa para produzir, com respeito absoluto ao direito de propriedade. Estamos defendendo o setor contra projetos de lei sobre questão trabalhista, para que o trabalho em condições degradantes não seja tipi-ficado como trabalho escravo, afrontando os princípios estabelecidos pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Também estamos atuando no Congresso Nacional para regulamentar, de uma vez por todas, a terceirização de mão-de-obra no Brasil.

O Brasil produz cada vez mais. Sem a ampliação da nossa capacidade de escoamento da produção, vivemos sob a ameaça de um apagão logístico. Por isso, a CNA liderou o mo-vimento das demais entidades empresariais que resultou na aprovação da Medida Provi-sória (MP) 595, nova Lei dos Portos, que está atraindo um grande volume de investimento privado na ampliação da nossa infraestrutura portuária.

A produção agropecuária avançou junto com a ciência e a tecnologia, colocando o Brasil entre os maiores produtores de alimentos do mundo. O Serviço Nacional de Aprendiza-gem Rural, SENAR, atendeu um milhão de brasileiros do meio rural, gratuitamente, con-tribuindo para sua profissionalização, integração na sociedade, melhoria da sua qualidade de vida e o pleno exercício da cidadania.

O SENAR aceitou o desafio de oferecer cursos dentro do Programa Nacional de Ensino Técnico e Emprego, o Pronatec do Governo Federal. Foram mais de 45 mil matrículas, em quase 60 cursos oferecidos em todo o país para pequenos produtores e jovens do ensino médio das escolas públicas no país. Além de profissões, ajudou a formar jovens empreen-dedores que vão garantir o futuro da nossa agropecuária.

Desculpe-nos pelos nossos erros, pois lutamos todos os dias para superá-los.

Você, produtor rural, é a razão de ser do Sistema CNA. O nosso papel é representar a força do Campo que cria riquezas e leva o Brasil adiante. Parabéns pelo seu sucesso, que é fruto de trabalho e de amor à terra.

Senadora Kátia AbreuPresidente

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1POLÍTICA AGRÍCOLA

O maior desafio da CNA em 2013 foi convencer o Governo Federal de que a agropecuária, que vem sustentando a economia nacional, gerando cerca de um terço dos empregos do país e contribuindo com mais de um quinto do PIB, necessitava de uma nova política agrícola. Um planejamento à altura do nosso setor, com ampliação do seguro agrícola, investimento em armazenagem e em inovação, assistência técnica e extensão rural.

O trabalho liderado pela Presidência da CNA, com apoio imprescindível das Diretorias, Comissões Nacionais e Técnicos deu certo e se refletiu no Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014, lançado em junho passado, considerado o melhor de todos os tempos.

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1 . p o l í t i c A A G r í c o l A

AçõesForam realizadas inúmeras reuniões entre os membros das Comissões Nacionais da CNA e os técnicos do Governo, mediados pela Casa Civil, onde a instituição levou as demandas dos produtores baseadas em números, em dados e na realidade do país.

A presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, fez vários pronunciamentos no Senado e publicou artigos em sua coluna da Folha de São Paulo, com o objetivo de sensibilizar as autoridades para a necessidade de adequar a política agrícola ao porte e importância do setor agropecuário.

O documento final entregue pela CNA ao Governo Federal baseava a nova política agrí-cola nos seguintes pilares:

• Aumento do volume de recursos para o crédito rural.• Redução das taxas de juros para o médio produtor.• Incentivos para a ampliação dos investimentos em armazenagem e irrigação • Aumento dos limites de financiamento. • Aumento dos recursos para a subvenção ao seguro rural.• Incentivo à tecnologia e inovação.• Melhoria da defesa sanitária.

Em entrevista ao UOL, a senadora Kátia Abreu relatou o primeiro passo para demonstrar ao Governo Federal, diretamente à Presidente Dilma Rousseff, quais eram as grandes de-mandas do nosso setor:

De forma institucional pedi a audiência em 2011, como presidente da CNA, para levar os problemas do agronegócio e me comprometi a levar dois problemas, inicialmente, mas são tantos problemas, um passivo enorme ao longo de 20, 30 anos sem solução e eu então falei: vou levar dois problemas que são fundamentais para sentir a reação e a receptivi-dade, se há realmente uma vontade política de resolver os problemas. Porque eu já tinha definido desde que entrei na CNA que nós não iríamos nos comportar mais com chapéu na mão reclamando das dívidas e pedindo empurra-empurra de prorrogação de dívidas. Eu não ia submeter os produtores rurais, através da minha pessoa, a essa situação.

E levei pra ela um modelo novo de política agrícola para o país e que tem por sustentação principal o seguro agrícola e a questão da logística, a questão do escoamento da produ-ção, isso já em 2011, nessa primeira audiência. Para a minha surpresa agradável, após essa audiência, as questões foram tendo prosseguimento. As ações foram sendo acompanha-das efetivamente e, hoje, nós estamos, Fernando (entrevistador), eu posso dizer com muita tranquilidade, de uma representante de classe que não votou nessa presidente, se eu somar tudo que já aconteceu nos últimos dois anos da presidente Dilma, dois anos e meio, nós já resolvemos passivos de 20 anos que não tinham soluções. Já chegamos ao máximo? Não.

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Além do Plano Agrícola e Pecuário, a CNA, por meio das suas Comissões Nacionais, defen-deu o setor em vários temas conjunturais. Entre outros:

• Adoção de políticas de apoio à geração de renda para o pecuarista, tema debatido em reuniões da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Carne Bovina do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). O assunto também foi discutido no âmbito do programa Mais Carne, que faz parte do programa Mais Pecuária, para aumentar a produtividade da pecuária de corte e de leite de forma sustentável.

• Negociação junto ao Governo Federal para renegociação de dívidas dos produtores de soja, milho e trigo do Rio Grande do Sul, onde tenha sido decretado estado de emergência ou calamidade pública em razão da seca ou estiagem nos anos de 2005 a 2012. A renegociação é para dívidas de custeio e investimento.

• Aprovação de medidas de apoio ao café, cujos preços recuaram 11,84% nos oito primeiros meses de 2013, prejudicando as margens de lucro do setor. No pacote de medidas, está a realização de leilões de contratos de opção para venda do produto ao governo.

• Criação de um conselho de negociação para reunir informações sobre acordos e preços envolvendo o mercado de sementes, proposta defendida pela senadora Kátia Abreu na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA).

• Definição do preço mínimo da laranja, como forma de apoiar a comercialização do produto, especialmente em São Paulo e Minas Gerais, principais estados produtores.

• Apresentação de pedido de suspensão de importação de banana do Equador, para evitar o ingresso no Brasil de novas pragas e doenças que atingem a cultura.

• Solicitação de prorrogação do prazo para compra de milho dos estoques públicos na região da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). A CNA argumentou que a medida é necessária para atender a demanda de produtores que criam bois, cabras, aves, suínos e ovelhas. A produção na região foi dizimada por uma das piores secas dos últimos anos.

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1 . p o l í t i c A A G r í c o l A

COnquIsTAsO Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014 atendeu praticamente todas as demandas da CNA. Ampliou a liquidez do produtor rural, trouxe recursos para investimentos e deu segurança para o aumento da área plantada, permitindo que o país rumasse para uma safra de cere-ais, fibras e oleaginosas de 190 milhões de toneladas. Em destaque as seguintes medidas:

1SUBVENÇÃO AO SEGURO RURAL

Os recursos destinados à subvenção ao seguro rural aumentaram para R$ 700 milhões, registrando uma elevação de 75%..

2LImITES DE CRéDITO PARA CUSTEIO E COmERCIALIzAÇÃO

Os limites de crédito para custeio por produtor foram ampliados de R$ 800 mil para R$ 1 milhão, registrando aumento de 25%. Para comercialização, os limites de crédito por produtor foram elevados para R$ 2 milhões, com aumento de 45% em relação à safra passada.

A proposta da CNA foi integralmente acatada pelo Governo Federal,

justificada pelo aumento dos custos de produção estimados para 2013/2014.

3VOLUmE DE RECURSOS

O volume de recursos divulgado foi de R$ 136 bilhões, para custeio, investimento e comercialização. Os recursos para custeio e comercialização foram fixados em R$ 97,6 bilhões e os recursos para investimento, em 38,4 bilhões, registrando aumento de 35,69%.

4TAxA DE jUROS

A taxa de juros foi mantida para a maioria das linhas de crédito, com exceção do Pronamp, reduzida de 5% para 4,5%, do Procap Agro (linha de crédito de capital

de giro para as cooperativas) que caiu de 9% para 6,5% ao ano, e das linhas de crédito para armazenagem e irrigação, que recuaram de 5,5% para 3,5% ao ano.

5PLANO NACIONAL DE ARmAzENAGEm

A taxa de juro para financiamento de armazéns foi fixada em 3,5% ao ano, com prazo de pagamento de 15 anos três anos de carência. Foram disponibilizados R$ 25 bilhões para aplicação em cinco anos.

Houve um aporte de recursos de R$ 500 milhões para a ampliação dos armazéns da Conab sendo, R$ 350 milhões para a construção de novos armazéns e mais R$ 150 milhões para a modernização dos já existentes. Os armazéns

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poderão ser construídos por meio de parcerias público-privadas.

Foram atendidas 100% das sugestões e das demandas apresentadas pela CNA.

6APOIO à COmERCIALIzAÇÃO E SUSTENTAÇÃO DE PREÇOS

Foram destinados R$ 5,6 bilhões para os programas de apoio a comercialização e sustentação de preços, sendo R$ 2,5 bilhões para a aquisição e manutenção de estoques e R$ 3,1 para a equalização de preços.

A demanda inicial apresentada a CNA durante as discussões do Orçamento Geral da União foi de R$ 5,2 bilhões.

7IRRIGAÇÃO

Foram disponibilizados R$ 400 milhões para o financiamento de projetos de irrigação com taxas de juros de 3,5% ao ano, com três anos de carência e 15 anos para pagamento.

médios produtores - foram elevados para R$ 13,2 bilhões, registrando aumento de 18,4%.

As taxas de juros foram reduzidas para 4,5% e os limites de crédito para custeio ampliados de R$ 500 mil para R$ 600 mil. Para investimento, os limites de crédito foram elevados de R$ 300 mil para R$ 350 mil, apresentando aumento de 16,6%.

10PROGRAmA AGRICULTURA DE BAIxO CARBONO (ABC)

Os recursos para o Programa ABC foram ampliados de R$ 3,5 para R$ 4,5 bilhões, registrando crescimento de 32%, com prazos de pagamento de até 15 anos. Os limites de crédito para o cultivo de florestas plantadas foram ampliados de R$ 1 milhão para R$ 3 milhões.

O volume de recursos para o ABC anunciados pelo Governo Federal é superior à demanda apresentada pela CNA, que foi de R$ 4 bilhões, demonstrando a priorização do Programa ABC.

As alterações resultam de demanda da CNA e contribuirão positivamente para se ampliar a área irrigada no país, que hoje é de cinco milhões de hectares. O potencial de área irrigável no Brasil é de 30 milhões de hectares.

8PROGRAmA DE SUSTENTAÇÃO DE INVESTImENTOS (PSI)

O Programa de Sustentação de Investimentos (PSI) foi mantido, com taxa de juros 3,5%, sendo incluído o financiamento de caminhões para produtores rurais. O PSI financia a aquisição isolada de máquinas e equipamentos agrícolas novos, de fabricação nacional.

9PROGRAmA NACIONAL DE APOIO AO méDIO PRODUTOR (PRONAmP)

Os recursos do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) – linha de crédito específica para

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1 . p o l í t i c A A G r í c o l A

A proposta de

ampliação dos limites

de crédito apresentada

pela CNA foi

integralmente acatada.

11CRéDITO PARA COOPERATIVAS

Foram reduzidas as

taxas de juros de

capital de giro para

as cooperativas, de

9,0% para 6,5% ao

ano. E o governo

aumentou os recursos

de financiamento das

cooperativas para

R$ 5,3 bilhões.

12ASSISTêNCIA TéCNICA E ExTENSÃO RURAL

Foi anunciada a

criação da Agência

Nacional de

Assistência Técnica e

Extensão Rural.

A agência será

constituída no mesmo

formato da Agência

Brasileira de Promoção

de Exportações

e Investimentos

(Apex-Brasil) e ficará

vinculada à Empresa

Brasileira de Pesquisa

Agropecuária

(Embrapa).

A Agência viabilizará

a publicação e

contratação de editais

para a assistência

técnica e auditorias

(acreditação).

Os primeiros editais a

serem lançados terão

como prioridade os

produtores de leite e

os produtores rurais do

semiárido.

13DEFESA SANITáRIA

Foi anunciada, junto

com as ações do PAP,

a modernização dos

laboratórios nacionais,

a consolidação do

Sistema Brasileiro de

Inspeção de Produtos

de Origem Animal

(SISBI-POA) e a

tipificação de carcaça

bovina, demandas estas

apresentadas pela CNA.

O Governo

Federal manifestou

publicamente o seu

apoio ao Conselho

da Cadeia Produtiva

de Bovinocultura de

Corte (Consebov),

que está em processo

de formação e tem o

objetivo de harmonizar

os interesses da cadeia

produtiva.

14REDE DE INOVAÇÃO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Foi anunciada a criação de uma rede de inovação e educação profissional. Na primeira etapa, abrange as regiões cortadas pelas ferrovias que estão sendo concessionadas, sendo:

•IrrigaçãoeAgriculturade Baixo Carbono em Gurupi e Formoso do Araguaia (TO).

•AgriculturadePrecisão em Luis Eduardo Magalhães (BA) e Lucas do Rio Verde (MT).

•Cana-de-açúcaremRio Verde (GO).

•PecuáriadeCorteemCampo Grande (MS).

•Silviculturadeespécies nativas e agroenergia em Santarém (PA).

A criação de centros tecnológicos é mais uma proposta da CNA, acatada pelo Governo Federal. Novas regiões do país serão contempladas, após a implantação dos centros tecnológicos anunciados.

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15PROGRAmA DE INOVAÇÃO TECNOLóGICA (INOVAAGRO)

Foi anunciado o Programa InovaAgro, para atender as principais demandas de tecnologia do setor agropecuário, com o objetivo de melhorar a sua competividade.

O Programa é operacionalizado pela Financiadora de Estudos e Pesquisas (FINEP) e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

(BNDES) para o

financiamento de

R$ 1 bilhão no período

2013/2014, com taxa de

juros de 3,5% ao ano.

As demandas

tecnológicas priorizadas

foram levantadas em um

estudo realizado pela

CNA, com a participação

das Federações da

Agricultura e Pecuária:

• Agriculturade

Precisão.

• Cultivoprotegidode

hortigranjeiros.

• Automaçãopara

a avicultura e

suinocultura.

• Atualizaçãotecnológica da bovinocultura de leite.

• Incorporaçãode tecnologias desenvolvidas pela Inova Empresa – Agro.

• Implantaçãodesistemas e tecnologias inovadores, definidos pelo Mapa e Embrapa.

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1 . p o l í t i c A A G r í c o l A

PRóxImOs PAssOsA CNA defende que o Plano Agrícola e Pecuário não seja mais anual. A profis-sionalização do Campo exige uma visão mais ampla, de médio e longo prazo. A meta futura é um plano de cinco anos que ofereça indicativos seguros para o produtor, independente de eleições e mudanças de governo. Há um compro-misso do Governo Federal de que o próximo plano já englobe 2015, 2016 e 2017.

No seguro agrícola, a meta da CNA é elevar a cobertura para até 50% da safra plantada. O Governo Federal já assumiu o compromisso de ampliar gradativa-mente o volume de recursos para o prêmio do seguro.

A burocracia do Estado, no entanto, ainda compromete a liberação e atrasa os projetos. A CNA está empenhada em buscar soluções para agilizar todo o processo de liberação do seguro e impedir que esta nova política agrícola seja prejudicada pelo mau funcionamento da máquina pública.

– Nós acreditamos que vencemos a primeira pauta: hoje a gente tem recursos. Eles estão disponíveis e são suficientes para atender a demanda, porém, ainda persiste a segunda fase das negociações, que é em relação à flexibilização e facilidades para o acesso ao crédito. Nós temos problemas com registros de cédulas bancárias, problemas ambientais que precisam ser resolvidos nos Es-tados, problema em flexibilizar as documentações e exigências que são feitas para o produtor acessar o crédito. Então, a nossa pauta a partir de agora é essa – declarou a superintendente técnica da CNA, Rosemeire Cristina dos Santos, recentemente, analisando os entraves que ainda persistem na implementação do Plano Agrícola e Pecuário.

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2COnFLITOs InDÍGenAs

A CNA acompanhou com atenção e tomou diversas medidas diante do aumento dos conflitos causados por demarcações de terras indígenas no país.

é inaceitável que o Brasil tenha 110 milhões de hectares demarcados como áreas indígenas e ainda persistam várias pretensões de ampliação sobre áreas de produção, em terras legalmente tituladas.

A visão da CNA é de defender o setor sem acirrar conflitos.

é buscar segurança jurídica. é exigir o cumprimento da Constituição e das decisões do Supremo Tribunal Federal pela FUNAI e pelo Governo Federal.

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2 . c o N f l i t o S i N d í G E N A S

AçõesA CNA atuou junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento dos embargos de de-claração da Pet 3.388, relacionada ao caso da terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima.

Entregou memoriais, em audiências com os ministros do STF, ressaltando a necessidade da aplicação das condicionantes estabelecidas nesse julgamento, em especial a que im-pede a ampliação de terras indígenas já demarcadas. É importante destacar a entrega de memorial pela presidente da Confede-ração da Agricultura e Pecuária do Brasil, senadora Kátia Abreu, ao relator do pro-cesso, ministro do Supremo Tribunal Fede-ral (STF), Luís Roberto Barroso.

A instituição marcou a posição do setor jun-to à Casa Civil, Advocacia Geral da União e Ministério da Justiça para que a demar-cação de terras indígenas não seja mais uma exclusividade da FUNAI, exigindo a participação de outros órgãos, tais como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abas-tecimento, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Embrapa e Incra, entre outros.

A entidade apoiou a mobilização pacífica de produtores e lideranças rurais, em 14 de junho, em vários pontos do país, contra as invasões de terras produtivas praticadas por grupos indígenas, sob o lema “Onde tem Justiça, tem Espaço para todos”.

O evento contou com a presença da presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, vários presidentes de Federação e parlamentares, na cidade de Nova Alvorada do Sul, em Mato Grosso do Sul (MS), Estado mais atingido pelos conflitos provocados pelas demarcações de terras indígenas em áreas produtivas.

Foram desenvolvidas gestões junto ao Congresso Nacional em apoio às ações da Frente Parlamentar da Agropecuária. A Proposta de Emenda Constitucional nº 215/2000 e o PLP 227/2012, que condicionam à aprovação do Congresso Nacional a demarcação das terras tradicionalmente ocupadas pelos índios e a ratificação das demarcações já homologadas, além de estabelecer que os critérios e procedimentos de demarcação sejam regulamentados por lei, foram apoiados pela CNA.

A presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, apresentou a PEC 45/2013, que altera o artigo 231 da Constituição Federal, para vedar a demarcação de terras indígenas em áreas invadidas.

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A PEC nº 45, de 2013, pretende acrescentar § 8º (que proíbe a demarcação de terras indí-genas em área esbulhada ou turbada) e ao art. 231 da Constituição Federal. O 8º proíbe a demarcação de terras indígenas em área esbulhada ou turbada e o 9º determina a sus-pensão imediata dos processos administrativos em curso, caso o imóvel seja esbulhado.

A CNA realizou duas pesquisas de opinião pública, com o Instituto Datafolha, sobre a questão indígena. A primeira, em aldeias indígenas para conhecer os principais proble-mas destes brasileiros, na opinião dos próprios índios. A segunda pesquisa, para saber dos brasileiros não índios como eles analisam o problema das invasões e demarcações de terras indígenas.

Os resultados destas pesquisas comprovaram que os índios não consideram terra como o maior problema, mas sim a falta de atendimento em saúde, emprego, cidadania. Já os brasi-leiros das cidades não concordam que os produtores rurais tenham suas terras invadidas, de-fendendo que os índios sejam alocados em terras devolutas e outras de propriedade da União.

As pesquisas geraram noticiário favorável aos produtores rurais, em matérias publicadas por importantes veículos como a Revista Veja, a Folha de São Paulo, além de emissoras de TV, como a Bandeirantes. Os produtores rurais passaram a ser ouvidos, em contraponto aos indígenas que possuem apoio financeiro de ONGs internacionais, do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), do movimento ambientalista e da própria FUNAI, um órgão aparelhado por antropólogos e indigenistas que combatem a propriedade privada, manipulando as po-pulações indígenas e fraudando laudos para gerar conflitos no campo.

Para comprovar que dinheiro público tem financiado uma verdadeira indústria de invasões, a CNA realizou levantamento, com o apoio da consultoria Contas Abertas, dos recursos transferidos pelo Governo Federal para entidades indígenas, entre os anos de 2005 e 2013. O valor levantado foi de R$ 79,4 milhões, media de quase R$ 10 milhões anuais.

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2 . c o N f l i t o S i N d í G E N A S

O Observatório das Inseguranças Jurídicas no Campo, do Instituto CNA, tem oferecido orientação às Federações e Sindicatos Ru-rais. Graças ao trabalho do Observatório, a CNA possui um banco de dados completo sobre a regularização fundiária das Ter-ras Indígenas (TIs) no Brasil, divididas em áreas em estudo, delimitadas, declaradas, homologadas e regularizadas. Além disso, o banco de dados traz os nomes das TIs, os grupos indígenas, municípios e Estados onde se encontram, superfícies e datas dos atos normativos publicados.

O Sistema CNA, por intermédio da Comissão Nacional de Assuntos Fundiários e do Ob-servatório das Inseguranças Jurídicas no Campo, assessorou diuturnamente os represen-tantes da agropecuária no Poder Legislativo, participando de audiências públicas, debates, análises, elaboração de pareceres e fornecendo informações que subsidiaram votações e a apresentação de projetos de lei.

O Observatório das Inseguranças Jurídicas no Campo, do Instituto CNA, criou um canal por meio do qual qualquer produtor que tenha problemas com invasões de terras possam comunicar o problema ao Sistema CNA.

As denúncias podem ser feitas no portal: www.canaldoprodutor.com.br/observatorio-insegurancas-juridicas

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COnquIsTAsTendo em vista as gestões da CNA junto à Presidência da República, por meio da Casa Civil, as demarcações foram paralisadas no estado do Paraná e do Rio Grande do Sul, até que o Ministério da Justiça publique norma regulamentando o processo de demarcação de terras indígenas envolvendo outros órgãos do governo federal.

A maior conquista dos produtores rurais, no entanto, ocorreu no dia 23 de outubro de 2013, quando o Supremo Tribunal Federal retomou o julgamento do caso Raposa Serra do Sol, para decidir se as 19 condicionantes lá estabelecidas deveriam ser estendidas para novas demar-cações. Por maioria, o STF decidiu que as condicionantes estabelecidas no julgamento fazem parte do texto constitucional e devem ser obedecidas, apesar de não terem efeito vinculante.

A presidente da CNA, Senadora Kátia Abreu, explicou o alcance desta decisão em artigo na Folha de São Paulo, de onde destacamos:

“Nessa perspectiva, é extremamente bem vinda a decisão do Supremo Tribunal

Federal ao julgar os embargos declaratórios do julgamento da Raposa

Serra do Sol (RR). A questão em discussão era a da validade, ou não, das

condicionantes daquele julgamento, de caráter abstrato e universal, para

outros casos.

A expressiva maioria dos ministros optou pela resposta afirmativa...

Ao afirmar que as condicionantes no caso Raposa Serra do Sol não têm efeito

vinculante, o STF simplesmente assentou que seus descumprimentos não

poderão ser questionados por via da reclamação constitucional, trazendo a

discussão de pronto à apreciação da Corte. Logo, a decisão do Supremo tem

efeito “erga omnes”, sendo obrigatoriamente válida para casos semelhantes.

Todos devem respeito à Constituição e às normas que dela derivam,

explicitadas por

nossa mais alta

Corte.”

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2 . c o N f l i t o S i N d í G E N A S

PRóxImOs PAssOsA CNA está mobilizando os produtores rurais para que convençam prefeitos e governadores a ingressarem com ações contra ampliações e demarcações de terras indígenas que desrespeitem duas condicionantes reconhecidas pelo STF, no julgamento dos embargos declaratórios do caso Raposa Serra do Sol:

“(XVII) é vedada a ampliação da terra indígena já demarcada”.

“(XIX) é assegurada a participação dos entes federados no

procedimento administrativo de demarcação das terras indígenas,

encravadas em seus territórios, observada a fase em que se

encontrar o procedimento”.

Os prefeitos e governadores têm de ser ouvidos, por lei. É o que o STF decidiu.

Além disso, a CNA vai continuar atuando junto ao Legislativo e Executivo, es-pecialmente para buscar a aprovação da PEC 215/2000, que estabelece com-petência exclusiva do Congresso Nacional para aprovação de demarcação das terras indígenas. A comissão foi instalada na primeira quinzena de dezembro 2013.

Outro ponto fundamental na atuação da CNA será buscar mecanismos que permi-tam a indenização das terras tomadas dos produtores rurais legalmente titulados – para serem destinadas aos índios – e não somente das benfeitorias, por valores jus-tos, de mercado.

Por fim, a CNA vai continuar defendendo o uso dos 40% do território nacional que pertencem à União para nelas criar e am-pliar áreas indígenas, em vez de fazer isso sobre 27,7% de área de produção agrope-cuária, causando imensos prejuízos sociais e econômicos para o país. Aliás, mais de 60% da população brasileira, em pesqui-sa realizada pelo Datafolha, concorda com este medida.

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3meRCADO InTeRnACIOnAL

As exportações do agronegócio vão alcançar aproximadamente U$ 100 bilhões em 2013. O setor agropecuário deverá ser responsável por 50% do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Para promover maior inserção internacional, contribuir para o aumento da renda dos produtores rurais e garantir sustentabilidade econômica, a CNA criou a Superintendência de Relações Internacionais (SRI).

A área vem desenvolvendo ações para fortalecer a participação internacional do agronegócio brasileiro e para ampliar o acesso a mercados externos. Uma atuação baseada em três pilares: inteligência competitiva, negociações de acesso a mercados e promoção comercial e de investimentos.

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3 . m E r c A d o i N t E r N A c i o N A l

AçõesA CNA inaugurou o seu segundo escritório de representação no exterior, em Bruxelas, na Bélgica, voltado para monitorar a Comunidade Européia. Soma-se ao escritório de Pequim, na China, criado para dar suporte aos interesses do nosso setor no Mercado Asiático.

A China é o maior importador de produtos agropecuários do Brasil, com crescimento de quase 30% nos embarques no último ano. Já o continente asiático absorveu mais de 40% do total exportado pelo nosso agronegócio.

A Presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, cumpriu intensa agenda internacional em 2013, com destacadas participações como palestrante na reunião do Fórum Econômico Mundial para América Latina, em Lima, Peru; na 102ª Conferência Internacional do Traba-lho e na Assembleia Geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra, Suíça; e no seminário no Parlamento Europeu “Investimentos Brasil - União Europeia: polí-tica, casos de sucesso e oportunidades”, em Bruxelas, Bélgica.

Hoje a CNA está estruturada para oferecer às diversas cadeias produtivas uma análise completa sobre diversos temas sensíveis do comércio exterior, tais como:

• Mapeamento de oportunidades comerciais.• Estudos sobre barreiras alfandegárias, sanitárias, fitossanitárias, etc.• Monitoramento da mídia internacional.• Acompanhamento de tendências de mercado, políticas públicas, marcos regulató-

rios dos principais mercados importadores.

Para isso, atua junto a entidades como a Organização Mundial do Comércio (OMC), Or-ganização Mundial de Saúde Animal (OIE), Codex Alimentarius e outras que envolvem assuntos de interesse do setor agropecuário brasileiro.

Além disso, participa em reuniões com entidades setoriais e assessora na elaboração de estudos técnicos e de cartas de apoio a pleitos de diversos setores do agronegócio em casos de defesa comercial, tais como:

• lácteos (estabelecimento de cotas de importação);• castanha de caju e cacau (elevação temporária de tarifas de importação no período

de safra no Brasil); • banana (exigências sanitárias na importação); • alho (manutenção de medidas antidumping) e café.

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A CNA se abriu para o mundo e passou a ser um importante agente de promoção do comércio exterior. Neste sentido, tem realizado reuniões com autoridades e instituições estrangeiras, entre os quais o Secretário da Agricultura dos Estados Unidos, Tom Vilsack e os senadores Debbie Stabenow e Roy Blunt, da Comissão de Agricultura do Senado daquele país.

Uma comitiva, liderada pelo embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang, reuniu produ-tores rurais brasileiros com associações setoriais e empresários chineses, em evento re-alizado na CNA, abrindo novas perspectivas de negócios com aquele país. Finalmente, em novembro a CNA liderou uma missão econômica empresarial à China, onde foram feitos novos contatos com autoridades e empresários locais com vistas à ampliação do comércio e à atração de investimentos chineses para projetos produtivos e/ou de infraestrutura e logística no Brasil.

O evento teve a participação do vice-presidente da República, Michel Temer, e do Minis-tro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, integrando os interesses da iniciativa privada do setor agropecuário com as políticas de governo, uma sinalização muito importante para os chineses.

Para fortalecer ainda mais a imagem de produção com preservação ambiental do agrone-gócio, foi intensificada a campanha Time Agro Brasil, da CNA em parceria com Sebrae, que tem como estrela o Rei Pelé. O time ganhou um reforço do ator Murilo Benício, que, assim como Pelé, também é produtor rural e conhece a realidade do setor. A iniciativa teve como foco, neste ano, a participação do ex-jogador de futebol em eventos, além da divulgação da campanha em feiras, exposições e treinamentos específicos para o produtor rural.

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3 . m E r c A d o i N t E r N A c i o N A l

COnquIsTAsA agropecuária brasileira vem batendo recordes em produção e faturamento nas exporta-ções. Em 2013, o superavit na balança comercial deve ultrapassar U$ 80 bilhões.

O governo chinês comprometeu-se a enviar ao Brasil uma delegação da AQSIC, agência de defesa sanitária, para inspecionar frigoríficos brasileiros com o objetivo de suspender o embargo à importação de carne bovina, que vigora desde 2012. Ao mesmo tempo, cinco novas plantas de frango foram autorizadas e habilitadas a exportar carne para a China. Os chineses também fecharam negociações para comprar 10 milhões de milho do nosso país, além de sinalizar a preferência pela soja brasileira. Esta abertura para o mercado internacional transformou a CNA em principal fonte de informação setorial, com presença em importantes matérias e reportagens nos principais veículos internacionais de comuni-cação, tais como Newsweek, The Economist, Financial Times, L’Express, Washington Post, TV Cinc, entre outros.

Como a Presidente da CNA, Kátia Abreu, escreveu em artigo na Folha de São Paulo, “de-vemos nos orgulhar da agropecuária brasileira, que é forte e inovadora. Somos vanguarda.”

Este é o pensamento que move a CNA a buscar novos acordos e novos mercados, con-tribuindo para que o nosso país continue sendo um dos maiores produtores de alimentos do mundo.

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PRóxImOs PAssOsA CNA acredita que a nossa agropecuária precisa agregar valor aos produtos exportados, gerando mais renda para o produtor rural. Por isso, está lideran-do o lançamento de uma marca própria para o Café do Brasil e a abertura de uma rede de churrascarias na China, para fomentar o consumo da carne bovi-na brasileira naquele país. Estas duas iniciativas deverão tomar corpo em 2014.

A entidade continuará participando ativamente do debate sobre as novas re-gras da Comissão Europeia para segurança dos alimentos consumidos por hu-manos e por animais. As novas regras da União Europeia e dos Estados Unidos impactarão nos processos produtivos rurais e nos custos de transporte e de acondicionamento dos alimentos exportados pelo Brasil . Por esse motivo, a CNA posiciona esse tema como prioritário em sua agenda de trabalho para o próximo ano.

Na esfera do Governo Federal, a CNA continuará apresentando os pleitos do setor por uma maior abertura comercial, com a formalização de acordos bilaterais e uma flexibilização das regras do Mercosul. O objetivo é incluir as pequenas e médias agroindústrias na cadeia exportadora do agronegócio.

Por fim, a CNA continua insistindo para que o agronegócio tenha um assento no Conselho de Administração da APEX Brasil, Agência Brasileira de Promo-ção de Exportações e Investimentos. É inaceitável que o setor que é o susten-táculo em exportações e em superavit na balança comercial não seja ouvido nas discussões envolvendo comércio internacional.

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4 FORmAçÃO De mÃO De OBRA

A produção agropecuária avançou junto com a ciência e a tecnologia, colocando o Brasil entre os maiores produtores de alimentos do mundo. O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, SENAR, participa desta mudança há 22 anos, com ações de Formação Profissional Rural e atividades de Promoção Social.

Em 2013, o SENAR atendeu um milhão de brasileiros do meio rural, contribuindo para sua profissionalização, integração na sociedade, melhoria da sua qualidade de vida e o pleno exercício da cidadania. Levou ao campo ações de promoção social, como o programa Útero é Vida, que dissemina informações sobre a saúde da mulher, com foco na prevenção e diagnóstico do câncer do colo do útero, e cursos gratuitos, a maioria ministrados no ambiente de trabalho, consolidando o SENAR como a maior escola do campo do mundo.

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AçõesO SENAR dedicou especial atenção à capacitação de instrutores em agricultura de pre-cisão para intensificar o treinamento de produtores rurais nesta nova tecnologia. Para fortalecer a gestão das propriedades, desenvolveu programas específicos de estímulo ao empreedendorismo e de capacitação nas diversas cadeias produtivas da agropecuária.

Alguns programas inovadores passaram a fazer parte do portfólio do SENAR, que prepara os trabalhadores do campo para mais de 160 ocupações:

proGrAmA produção dE lEitE dE QuAlidAdE

Desenvolvido em parceria com o SEBRAE, visa melhorar a qualidade do leite produzido por pequenos produtores rurais, atendendo às exigências legais da Instrução Normativa 62 (MAPA). A meta é a capacitação de 81.000 produtores até o final deste ano. O Programa está sendo realizado em 11 estados, por meio das administrações regionais do SENAR.

SErtão EmprEENdEdor

O Programa Sertão Empreendedor foi cria-do para estimular a criação de novas fontes de renda e elevar a qualidade de vida da população do semiárido brasileiro.

Prevê o desenvolvimento rural sustentável a partir da difusão e aplicação de tecnologias de convivência com a seca. A iniciativa – que tem a Embrapa Semiárido como parceira – busca melhorar a gestão, aumentar a produtividade e a receita dos empreendimentos rurais, sempre com respeito ao meio ambiente.

O projeto piloto acontece em seis municípios da Paraíba: Cajazeiras, Sousa, Catolé do Rocha, Campina Grande, Juazeirinho e Santa Luzia. Em 2014, o programa vai chegar gra-dativamente aos outros nove Estados que compõem o semiárido.

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4 . f o r m A ç ã o d E m ã o d E o b r A

proNAtEc do SENAr

O SENAR aceitou o desafio de oferecer cursos dentro do Programa Nacional de Ensino Técnico e Emprego, o Pronatec do Governo Federal. Já são mais de 45 mil matrículas, em quase 60 cursos oferecidos em todo o país.

A parceria com o Ministério da Educação (MEC) está contribuindo para expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos para jovens e adultos, ampliando as oportunidades educa-cionais dos trabalhadores por meio do incremento da formação profissional.

Os cursos do Pronatec do SENAR tem carga horária mínima de 160 horas e um diferencial importante: todos tem o módulo Empreender no Campo, onde os alunos aprendem no-ções básicas para melhor planejar, organizar e gerenciar a propriedade rural.

AGriculturA dE prEciSão

Em 2013, o SENAR firmou novas parcerias com indústrias de máquinas de precisão, capaci-tou instrutores e produziu as cartilhas necessárias para levar cursos de Agricultura de Precisão aos produtores.

Nove estados aderiram ao programa: Bahia, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins. Alguns já es-tão capacitando produtores, caso do Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás e Bahia. A previsão é que em 2014 as capacitações deslanchem e outros estados integrem o programa de AP.

AGriculturA dE bAixo cArboNo

O Projeto ABC do SENAR avançou em 2012 com a visita de uma missão técnica do Banco Mundial e deve começar a ser implantado em nove estados do Bioma Cerrado, já em 2014. Ação conjunta do SENAR, Ministério da Agricultura e Embrapa, o Projeto Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), pretende incentivar e difundir a adoção de práticas sus-tentáveis para a redução das emissões de gases de efeito estufa e sensibilizar o produtor para que ele invista na sua propriedade de forma a ter retorno econômico, preservando o meio ambiente.

Com recursos do Banco Mundial, o SENAR vai capacitar produtores rurais e técnicos em 4 tecnologias que visam mitigar a emissão de carbono na atmosfera – plantio direto na palha, recuperação de pastagens degradadas, integração lavoura, pecuária e floresta (ILPF) e florestas plantadas.

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COnquIsTAsEm 2013, o SENAR planejou o novo caminho que vai seguir no futuro. Implantou o Depar-tamento de Inovação e Conhecimento e iniciou a formatação de novos programas para ofertar, também, cursos técnicos presenciais e a distância. 2014 marcará o ingresso defini-tivo da instituição no ensino formal certificado.

Essa nova estratégia está sendo testada com o curso Técnico em Florestas, em Araguace-ma, Tocantins. O objetivo é formar profissionais para atuação em áreas florestais, empre-sas do ramo madeireiro, departamentos de meio ambiente e áreas afins. A formatura da primeira turma está marcada para o início de 2014.

1SENAR NA REDE E-TEC BRASIL

Os bons resultados no ensino a distância levaram a instituição a aderir à Rede e-Tec Brasil. Agora, além de cursos de capacitação, o SENAR vai ministrar cursos técnicos de nível médio a distância aos brasileiros do meio rural, com certificação reconhecida pelo MEC. O primeiro curso será o de Técnico em Agronegócio.

2ASSISTêNCIA TéCNICA E ExTENSÃO RURAL DO SENAR

O SENAR teve papel importante na decisão do governo de criar a ANATER, a Agência

Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural. Os pequenos produtores estavam sem assistência técnica desde 1990, quando foi extinta a Embrater, Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural.

Além de contribuir na formulação do novo modelo de assistência, o SENAR criou, em 2013, um programa próprio de Assistência Técnica com Meritocracia, para ajudar, principalmente, os produtores rurais das classes C, D e E, que não têm acesso à extensão rural e às novas tecnologias.

A extensão rural do SENAR vai trabalhar com grupos de produtores selecionados e será desenvolvido por metas. A remuneração

da equipe técnica

seguirá critérios de

meritocracia, ou seja,

vai depender do

cumprimento das metas

de assistência técnica

pactuadas. A avaliação

será baseada em uma

série de indicadores

que pode abranger

desde a redução da

mortalidade infantil na

região até o aumento da

produtividade e renda

na propriedade. 

3EAD SENAR

Outra conquista

importante do SENAR

foi o alcance de 200 mil

matrículas de alunos de

todas as regiões do país,

em seus 17 cursos de

educação a distância.

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4 . f o r m A ç ã o d E m ã o d E o b r A

PRóxImOs PAssOsO Serviço Nacional de Aprendizagem Rural sempre capacitou produtores, trabalhadores rurais e suas famílias sem unidades físicas ou escolas. As salas de aulas dos cursos eram os locais onde os homens e mulheres do campo atuavam.

A partir de 2014, será diferente. O SENAR está firmando parcerias regionais para instalar Centros de Educação Profissional e Assistência Técnica Rural, em vários pontos do Brasil.

Esses verdadeiros centros de excelência vão oferecer cursos de Formação Ini-cial e Continuada (FIC) e cursos técnicos de nível médio, presenciais e a distân-cia, com foco nas principais cadeias produtivas do agronegócio: cafeicultura; bovinocultura de leite; bovinocultura de corte; cana-de-açúcar; fruticultura; ovinocaprinocultura; silvicultura; e grãos, fibras e oleaginosas, além de um centro especializado em gestão do agronegócio.

Para definir o perfil profissional dos técnicos que serão formados, o SENAR organizou comitês técnicos nacionais com representantes de cada setor pro-dutivo. As primeiras unidades devem começar a ser construídas já em 2014.

Em 2013, o SENAR também empreendeu esforços para adesão à Rede e-Tec Brasil e vai levar cursos técnicos de nível médio a distância aos brasileiros do meio rural. O primeiro curso será o de Técnico em Agronegócio. O objetivo é formar uma rede nacional com 100 polos de apoio presenciais e com 20 mil vagas apenas para esse primeiro curso.

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O SENAR já está estruturando e montando a rede de polos com as Administra-ções Regionais participantes, produzindo conteúdos, desenvolvendo os mate-riais didáticos e selecionando as equipes acadêmica, administrativa e de apoio. A expectativa é que as aulas iniciem no primeiro semestre do ano que vem.

A parceria do SENAR com o Ministério da Agricultura e Pecuária e Embrapa avançou na execução do Projeto ABC, que será implantado em nove estados do Bioma Cerrado, já em 2014. O Projeto Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), vai incentivar e divulgar práticas sustentáveis para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Além disso, irá sensibilizar o produtor para que invista na sua propriedade de forma a ter retorno econômico, mas preservando o meio ambiente.

Com recursos do Banco Mundial, o SENAR vai capacitar produtores rurais e técnicos em quatro tecnologias que visam mitigar a emissão de carbono na atmosfera – plantio direto na palha, recuperação de pastagens degradadas, integração lavoura, pecuária e floresta (ILPF) e florestas plantadas.

Além de tudo isso, 2013 encerrou com uma grande notícia: o Sistema CNA está ingressando no ensino superior, com a criação da Faculdade de Tecnolo-gia CNA, FATEC-CNA. A nova instituição, gerida pelo Instituto CNA, foi apro-vada pelo MEC para funcionar, incialmente, em Brasília, oferecendo o Curso Superior de Tecnologia em Agronegócio. Com um projeto pedagógico inovador, a primeira turma inicia atividades em março de 2014.

Laboratório

Pólo ETEC

Secretaria/coordenação

Sala de tutoria

Sala de aula

Biblioteca

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5 PRODuçÃO COm PReseRVAçÃO

O ano que passou foi marcado pelas discussões em torno da regulamentação do Código Florestal. A equipe técnica da CNA atuou junto ao ministério do meio Ambiente (mmA) para estabelecer regras para o Programa de Regularização Ambiental (PRA) e o Cadastro Ambiental Rural (CAR), dois itens que precisam ser regulamentados para que as regras do Código Florestal possam ser aplicadas.

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AçõesA equipe técnica da CNA participou ativamente de diversos eventos no Congresso Nacio-nal e realizados por várias entidades para tratar da implementação do novo Código Flores-tal. Apresentou sugestões de melhorias e adequações à regulamentação para facilitar os trabalhos de cadastramento e regularização ambiental das propriedades rurais.

Em 2013, ocorreu a Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB), onde foram acordadas 20 metas mundiais de biodiversi-dade, das quais o Brasil tornou-se signatário. Elas ficaram conhe-cidas como “Metas de Aichi”. O Brasil comprometeu-se a adotar as mesmas metas. Para atender este objetivo, a CNA participou das reuniões e audiências públicas realizadas para debater os impactos das metas na agricultura brasileira. As 20 metas foram adequadas e submetidas à Comissão Nacional de Biodiversida-de (CONABIO).

O Projeto Biomas, realizado em conjunto com a Embrapa e nos-sos patrocinadores – Vale, John Deere, Sebrae e Monsanto – en-trou no terceiro ano e já está cobrindo os seis biomas brasileiros, envolvendo em torno de 400 pesquisadores, em todo o país. O foco do projeto é pesquisar e indicar as melhores práticas para o uso sustentável da árvore na propriedade rural brasileira.

A CNA enviou técnicos para a Conferência do Clima de Varsóvia – COP 19 – evento que discutiu um acordo climático internacio-nal que deverá vigorar em 2020.

Um dos pontos altos de 2013 foi o grande esforço institucional do Sistema para a conso-lidação do Programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC). Neste sentido, uma ação conjunta do SENAR, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Em-brapa, está incentivando e difundindo a adoção de práticas sustentáveis para a redução das emissões de gases de efeito estufa e sensibilizando o produtor para que ele invista na sua propriedade de forma a ter retorno econômico, preservando o meio ambiente.

No Brasil, a mão que produz é a mesma que preserva o meio ambienteIn Brazil, the hand that works the land also preserves the environment

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5 . p r o d u ç ã o c o m p r E S E r vA ç ã o

COnquIsTAsOs esforços da agropecuária para adotar as práticas da agricultura de baixo carbono tive-ram resultados excelentes no ano que passou.

Foi sancionada a lei que instituiu a Política Nacional de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, com o objetivo de aperfeiçoar a produtividade e qualidade dos produtos, utilizando siste-mas sustentáveis de exploração que integram atividades agrícolas, pecuárias e florestais.

Atendendo a proposta da CNA, o Governo Federal ampliou de R$ 3,5 bilhões para R$ 4,5 bilhões os recursos para o Programa ABC – Agricultura de Baixo Carbono. O limite individual de crédito para silvicultura subiu de R$ 1 milhão para R$ 3 milhões.

Em artigo publicado na Folha de São Paulo, a senadora Kátia Abreu, presidente da CNA, fez uma análise dos avanços da preservação ambiental, que sintetizam um novo tempo para o setor, depois da aprovação do novo Código Florestal:

“Confesso que, até há bem pouco tempo, eu tinha receio de entrar no

Ministério do Meio Ambiente. Mais do que não ser convidada, eu temia uma

agressão física dos radicais que agora perderam espaço para o ambientalismo

republicano.

O ministério era uma extensão de ativistas radicais originários de diversas

ONGs, todas comprometidas com o acirramento da irracional disputa entre

ambientalismo e produção.

Não havia técnicos ali, e sim ativistas empunhando bandeiras agressivas e

falaciosas, numa verdadeira cruzada contra os produtores rurais. Agricultores

e pecuaristas eram vendidos à opinião pública como vilões do ambiente no

Brasil, e não como trabalhadores e empresários que produzem alimentos.

Mas, para meu espanto, foi no Ministério do Meio Ambiente que realizamos

uma reunião histórica em meados de novembro(de 2012). Técnicos do governo

sentaram-se para ouvir a CNA a convite da ministra, que queria saber o que

pensam e querem os produtores rurais para o futuro e quais os gargalos que

estrangulam o setor.

Hoje, já há o reconhecimento de que produção agrícola e preservação

caminham juntas. A sociedade que deseja a estabilidade da produção de

alimentos também cobra cuidado com o ambiente.”

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A irrigação, outro tema ligado à produção agropecuária sustentável, também foi defendi-da pelo Instituto CNA, que preparou um estudo prévio para o Plano de Ações Estratégicas para a Agricultura Irrigada no Brasil, com proposta de duplicação da área irrigada do país nos próximos 10 anos.

O trabalho foi encaminhado à Presidência da República e, posteriormente, transformado em termo de referência para a busca de recursos e parceiros para a elaboração do Plano de Ações.

As negociações em torno de medidas para agilizar o a análise dos processos de georrefe-renciamento de imóveis rurais também fizeram parte da agenda de trabalho da Comissão de Assuntos Fundiários da CNA em 2013. Após um longo período de debate, o governo aceitou proposta da CNA e instituiu o modelo automatizado para requerimento da certi-ficação, o que vai dar agilidade ao processo, a ser feito pelo Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O Incra também publicou a 3ª edição da Norma Técnica para Georrefereciamento de imóveis detalhando melhor o processo e orientando sobre o SIGEF.

A CNA obteve importante conquista para a melhoria da análise dos processos de identi-ficação georreferenciada de imóveis rurais com a publicação da Instrução Normativa (IN) 77, do Incra, que regulamenta o procedimento de memorial descritivo de imóveis rurais.

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5 . p r o d u ç ã o c o m p r E S E r vA ç ã o

PRóxImOs PAssOsNo que se refere à implementação do Código Florestal, a CNA vai perseguir a regulamentação do Cadastro Ambiental Rural e a implantação dos planos de regularização de áreas consolidadas, em que foi feito uso alternativo de solo. O objetivo é iniciar o processo de aplicação da lei assegurando a conciliação entre a produção agropecuária e a proteção ambiental.

Por meio dos seus técnicos e das Federações Estaduais, acompanhará as ade-quações do novo Código às peculiaridades e características, inclusive adminis-trativas, de cada estado.

No que se refere às metas mundiais instituídas na Convenção da Biodiversida-de Biológica, a CNA vai acompanhar a discussão do processo de ratificação do acordo, no âmbito do legislativo de maneira a não permitir que essa ratifi-cação possa prejudicar os produtores rurais no futuro.

O Projeto ABC do SENAR será implantado em nove estados do bioma Cerra-do, e produtores rurais e técnicos serão treinados em quatro tecnologias que visam mitigar a emissão de carbono na atmosfera – plantio direto na palha, re-cuperação de pastagens degradadas, integração lavoura, pecuária e floresta (ILPF) e florestas plantadas.

O Instituto CNA vai lançar um portal voltado para divulgar todos os temas ligados à sustentabilidade na agropecuária, para orientar o produtor rural quanto à legislação, às oportunidades de negócio e as melhores práticas de preservação ambiental.

Os próximos passos da CNA serão, como disse a Senadora Kátia Abreu no mesmo artigo acima citado, dirigidos para buscar “a harmonia entre produ-ção e preservação”. Agora o Brasil tem segurança jurídica para conquistar este equilíbrio.

Neste sentindo, a Confederação participará das discussões em torno das polí-ticas de apoio à irrigação sustentável, assim como do processo de implemen-tação do sistema eletrônico de georreferenciamento e de quaisquer outras al-terações de legislação que forem propostas pelo Executivo e pelo Legislativo.

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6 InFRAesTRuTuRA e LOGÍsTICA

Competitivo da porteira para dentro, o agronegócio brasileiro é penalizado pelas deficiências de infraestrutura e logística, que elevam os custos de transporte e armazenamento, reduzindo a renda do produtor.

Para solucionar este grave problema, a CNA buscou uma produtiva interlocução com o Governo Federal, a sociedade civil e os membros do Congresso Nacional para alertá-los para o risco de o país enfrentar um “apagão logístico” no curto prazo.

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6 . i N f r A E S t r u t u r A E l o G í S t i c A

AçõesA CNA apresentou ao Governo Federal dados que comprovaram a necessidade de refor-mulação da Lei dos Portos, tema tratado pela Presidência da República por meio da Medida Provisória (MP) 595. No Congresso Nacional, articulou a aprovação do texto com novas regras para o setor portuário, gerando mais competitividade, desenvolvimento e empregos no país.

Para aprovar a MP, a CNA liderou o movimento “Zarpa Brasil”, campanha de instituições empresariais brasileiras em prol da modernização dos portos do país. Participaram:

• Confederação Nacional da Indústria (CNI).• Confederação Nacional da Saúde(CNS).• Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ).• Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base (ABDIB).• Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras da Carne (ABIEC).• Associação Brasileira da Indústria Quimica (ABIQUIM).• Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (ABRAPA).• Associação Brasileira de Sementes e Mudas (ABRASEM).• Associação Nacional para a Difusão de Adubos (ANDA).• Associação Nacional de Defesa Vegetal (ANDEF).• Associação dos Produtores de Soja (APROSOJA).• Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frango(UBABEF).• Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (SINDIRAÇÕES).• Sociedade Nacional da Agricultura (SNA).• Sociedade Rural Brasileira (SRB).

Para buscar alternativas para o problema de logística, o Instituto CNA firmou projeto de cooperação técnica com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a empresa Macrologística e as secretarias estaduais de agricultura.

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O objetivo é tornar o agronegócio mais competitivo nos estados do Tocantins, Goiás e Pará, com o desenvolvimento de estratégias para melhoria dos processos de logística e de exportação das cadeias alimentares.

O Instituto CNA criou o Índice de Vulnera-bilidade de Transporte (IVT) para identifi-car as microrregiões brasileiras prioritárias em termos de ampliação e recuperação de estradas vicinais para o escoamento da produção no país.

A necessidade de melhorar a infraestrutu-ra logística do país foi tema de palestra da

presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, no 1º Congresso da Indústria Tocantinense, realizado em Palmas (TO). No evento, ela lembrou que a MP dos Portos e a implantação da hidrovia do Tocantins são temas essenciais não só para o Estado, mas para todo o país.

Para viabilizar a navegabilidade da hidrovia do Tocantins, a presidente da CNA defendeu junto à Casa Civil da Presidência da República, ao Ministério dos Transportes e ao Depar-tamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) a execução das obras de der-rocagem do Pedral do Lourenço. A área é um grande extensão de obstáculos naturais que inviabiliza a navegação do rio Tocantins durante os meses do verão amazônico. “Por meio da hidrovia do Tocantins, será possível transportar grãos e também produtos da Zona Franca de Manaus, com economia de frete de até 38%”, afirmou.

Em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e as Federações da Agricul-tura e Pecuária e da Indústria do Centro-Oeste, a CNA financiou a contratação do estudo “Projeto Centro-Oeste Competitivo”, que fez uma radiografia da situação atual da infra-estrutura de transporte da região, definindo os projetos prioritários e os investimentos necessários para sua implantação.

A CNA apresentou ao governo uma série de propostas para sanar os problemas que a Lei 12.619, Estatuto do Motorista Profissional, poderiam ocasionar. A lei estabelece regras para a profissão de motorista, definindo, inclusive, que a carga horária de trabalho esteja relacionada ao período de descanso. A instituição defende que seja concedido um prazo maior para que governo e iniciativa privada se adaptem à lei.

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6 . i N f r A E S t r u t u r A E l o G í S t i c A

COnquIsTAsSem dúvida alguma, a aprovação da Medida Provisória 595, a MP dos Portos foi a grande vitória da agropecuária na questão de logística e infraestrutura.

Sancionada pela Presidência da República, a Lei 12.815/2013 inova ao permitir, entre outros temas, a exploração direta e indireta de portos e instalações portuárias. Vai acelerar os investi-mentos privados no setor e estimular a livre concorrência, em especial ao eliminar os conceitos de carga própria e de terceiros ao reuni-los sob a denominação de terminal privativo.

Outro ponto de destaque da MP é a garantia de eficiência no embarque dos produtos do agronegócio, proporcio-nando maior competitividade ao setor produtivo brasileiro, a partir da cons-trução de 50 Terminais de Uso Privado (TUPs). A medida foi defendida pela CNA junto ao Governo Federal como forma de solucionar o gargalo logístico.

A CNA também trabalhou para aprovar a Medida Provisória (MP) 619/2013, que flexibiliza a regra para construção de si-los e armazéns públicos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O procedimento pode ser feito por meio do Regime Diferenciado de Contratações Públi-cas (RDC), sistema que prevê menor burocracia para contratação dos financiamentos.

A articulação no Congresso Nacional garantiu que fossem incluídos no texto original da MP medidas para construção de cisternas, garantindo o acesso da população à água, além de incentivar práticas sustentáveis de irrigação e aquicultura.

A CNA pleiteou um novo cronograma para entrada em vigor do Estatuto do Motorista Profissional, especialmente no que diz respeito ao aumento da frota e contratação de mão de obra. Essas iniciativas são essenciais para garantir a trafegabilidade rodoviária, visto que a infraestrutura da malha rodoviária encontra-se em precárias condições, com trechos perigosos e não duplicados. Outro problema é a falta de estacionamentos e postos de parada, o que inviabiliza o cumprimento da lei, impasses expostos pela CNA e que foram considerados pelo governo quando da prorrogação.

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PRóxImOs PAssOs A CNA vai acompanhar a implementação das ações e iniciativas decorrentes da nova lei dos portos, assim como os desdobramentos dos programas de concessão para exploração econômica de ferrovias, rodovias e hidrovias.

O Plano de Investimento em Logística, definido pelo Governo Federal com a participação efetiva da CNA, prevê os seguintes investimentos:

• U$ 25.7 bilhões em ferrovias nos próximos 5 anos e mais U$ 16.1 bilhões em 25 anos. São 10.000 quilômetros de extensão a serem concessiona-dos para a iniciativa privada.

• U$ 10.8 bilhões em rodovias nos próximos 5 anos e mais U$ 8.5 bilhões. São 7.500 quilômetros de estradas, que serão concessionadas pelo mo-delo de menor tarifa.

• U$ 1.3 bilhões em concessões e U$ 8 bilhões em arrendamentos de portos, pelo critério de licitação que privilegia maior movimentação x menor tarifa. Nos Terminais de Uso Privado é estimado um investimento de U$ 14 bilhões, além de U$ 2.9 bilhões nos acessos aos portos em todo o país.

Para 2014, além do acompanhamento de iniciativas em andamento no Congres-so Nacional, a ação mais importante da CNA será acompanhar o lançamento dos editais para a realização das obras, bem como sensibilizar investidores para o imenso potencial da logística e da infraestrutura para o agronegócio.

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7 seGuRAnçA JuRÍDICA

O cumprimento das leis é essencial para permitir que os produtores rurais continuem trabalhando nas propriedades rurais e investindo no setor mais pujante da economia nacional. Infelizmente, o ano de 2013 foi de muitas atribulações, reflexo do desrespeito constante ao direito de propriedade.

Para monitorar projetos que têm impacto na produção rural, a CNA mantém uma área de Relações Institucionais, que faz a ponte entre a instituição e os seus técnicos com os parlamentares no Congresso Nacional, com o objetivo de proteger o produtor rural contra projetos que possam comprometer a segurança jurídica do setor.

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Ações Além das iniciativas tomadas em relação aos conflitos indígenas, assunto já abordado em capítulo especial, a CNA focalizou as suas articulações em dois importantes temas:

• terceirização da mão-de-obra; • definição precisa do que configura mão-de-obra escrava.

A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) defendeu, no Plenário, regras claras para a definição de trabalho escravo, durante os debates do PLS 432/2013, que regula a expropriação de proprie-dades urbanas e rurais nas quais fique comprovada tal prática. De acordo com a Presidente da CNA, o relator do projeto, senador Romero Jucá (PMDB-RR), construiu um texto justo com os produtores rurais e os trabalhadores do Brasil.

“Se não tivermos uma definição explicita do que é trabalho escravo, nós vamos

fazer injustiça com os produtores rurais inocentes e com os trabalhadores que

foram escravizados. A lei, quando diz trabalho degradante, não deixa condições

de provas para que a Polícia Federal possa encontrar as provas para condenar

aquele que cometeu o crime”.

Kátia Abreu informou que o texto do senador foi baseado na definição estabelecida pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), ou seja, que trabalho escravo é aquele em que:

• o empregado é submetido a trabalho forçado; • a locomoção é restringida por meio de dívidas; • o patrão não oportuniza transporte, no caso de o trabalhador querer ir embora da fazenda; • o patrão obriga o trabalhador ficar na propriedade sob a ameaça de armas e sem salário.

A CNA liderou, com apoio da CNC, Confederação Nacional do Comércio de Bens, Ser-viços e Turismo, da CNI, Confederação Nacional da Indústria, da CNF, Confederação Na-cional do Sistema Financeiro, da CNT, Confederação Nacional do Transporte, da CNSeg, Confederação Nacional das Seguradoras, além da OCB, Organização das Cooperativas Brasileiras, uma campanha denominada “Terceirização Já”.

O objetivo foi manifestar total apoio ao Projeto de Lei 4330/2004. Para o campo, o projeto é muito importante, pois permite que o produtor rural contrate pessoa física, diretamente.

A CNA realizou um amplo trabalho de informação aos parlamentares, destacando que a terceirização no setor rural gera mais eficiência e reduz os custos de produção. Por exem-plo, sem locação de máquinas de terceiros, o pequeno produtor rural não pode utilizar tecnologia de ponta, pois não tem recursos para comprar os equipamentos. Da mesma forma, é inaceitável que um produtor rural não possa utilizar terceiros para os serviços de

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7. S E G u r A N ç A J u r í d i c A

pulverização aérea de lavouras. Outras iniciativas também foram desenvolvidas em busca de segurança jurídica, tais como:

• Apoio à aprovação do projeto de lei que institui a profissão de vaqueiro.• Apresentação, na Câmara dos Deputados, de emendas ao Projeto de Lei 6025/2005,

do Código de Processo Civil. O intuito foi preservar o direito de propriedade e apri-morar dispositivos sobre ações possessórias.

• Articulações para aprovação do Projeto de Lei da Câmara nº 57, de 2013, que acaba com o emplacamento e licenciamento de veículos agrícolas. Se implementada, a medida poderia custar até R$ 520 por máquina agrícola ao produtor rural, conside-rando gastos decorrentes do registro – Danos Pessoais Causados por Veículos Au-tomotores de Via Terrestre (DPVAT), lacre, despachante, valor da placa e do serviço de emplacamento.

• Apoio ao Projeto de Decreto Legislativo (PDS) 787, de 2009, que obriga as conces-sionárias de distribuição de energia elétrica a instalar, sem custos aos produtores rurais, relógios de dupla tarifação de energia nas propriedades. Relatora da matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, explicou que a medida suspende dispositivo da Reso-lução Normativa nº 207, de 2006, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que impunha este ônus aos produtores rurais.

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COnquIsTAs As emendas apresentadas pela CNA ao projeto do Código de Processo Civil foram acatadas, garantindo segurança jurídica aos produtores rurais que têm suas propriedades invadidas.

A Presidência da República sancionou a Lei 12.870, que dispõe sobre o exercício da ativi-dade profissional de vaqueiro, e vetou apenas um item do texto aprovado pelo Congresso Nacional, atendendo a uma solicitação da CNA.

Aprovação do Projeto de Lei da Câmara nº 57, de 2013, na Comissão de Agricultura e Re-forma Agrária (CRA) do Senado. A matéria acaba com o emplacamento e licenciamento de veículos agrícolas.

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7. S E G u r A N ç A J u r í d i c A

PRóxImOs PAssOs Acompanhar a tramitação do Projeto de Lei (PL) 4330, que protege o tra-balhador, assegurando aos empregados da empresa contratada condições adequadas para preservar a qualidade do ambiente de trabalho.

Monitorar, no Senado, a votação do decreto que acaba com a cobrança de dupla tarifação de energia elétrica, em fase final de discussão.

Intensificar a campanha “Terceirização já”.

Mapear e acompanhar junto ao Instituto Nacional de Colonização e Refor-ma Agrária (Incra) os 100 decretos de desapropriação - que somam 200 mil hectares - para fins de reforma agrária, lançados pelo Governo Federal em outubro de 2013, para que os mesmos não incidam sobre áreas produtivas legalmente tituladas.

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8seRVIçOs esPeCIAIs

Consolidar a posição do Brasil como um dos maiores produtores mundiais de alimentos de qualidade. Neste sentido, o Sistema CNA vem buscando aprimorar o seu portfólio de serviços ao produtor rural para que produza com tranquilidade e segurança.

No ano que passou, vários projetos amadureceram e novos foram lançados, com o objetivo de beneficiar os milhões de produtores rurais do país.

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8 . S E r v i ç o S E S p E c i A i S

Ações

Foi estruturada a Editora do Sistema CNA, com a finalidade de dar visibilidade ao papel inovador que a entidade deseja desempenhar no debate público e na área da educação. Inicialmente, a Editora ICNA, coordenada pelo Instituto CNA, atendeu às demandas de produção de materiais didáticos para ações de Formação Profissional Rural e Promoção Social do SENAR destinadas ao público rural.

A Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA), parceria entre CNA e o Ministério da Agri-cultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que centraliza eletronicamente dados do re-banho bovino coletados pelas agências estaduais de defesa agropecuária, passou a ser adotada por um número maior de estados.

A PGA traz benefícios para todos. Facilita a fiscalização por parte do governo e desburo-cratiza os trabalhos do produtor rural, além de garantir, aos consumidores, um produto de qualidade em termos de sanidade.

O CNA Card, o cartão do pro-dutor rural brasileiro, vem sen-do gradativamente implemen-tado, permitindo o pagamento e a impressão de documentos agropecuários em casa, na pro-priedade, sindicato, associação ou estabelecimento comercial conveniado, via internet, pou-pando o produtor rural das fi-las nos órgãos de fiscalização estaduais.

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Para orientar investidores internacionais in-teressados em projetos agropecuários no país, o Instituto CNA desenvolveu o Portal AgroInvest Brasil. O portal hospeda infor-mações detalhadas sobre oportunidades oferecidas aos investidores internacionais pelos produtores rurais, empresas brasilei-ras e agências de investimento, sendo uma importante ferramenta para a atração de recursos e expansão dos negócios em âm-bito internacional.

A CNA lançou o Índice de Desenvolvimen-to Rural – IDR , em parceria com a Fun-dação Getúlio Vargas, com o objetivo de levantar as cidades e regiões que conse-

guiram equilibrar o crescimento da produção com a melhoria nos níveis de bem-estar da população rural. O IDR, que analisa o Campo nas dimensões econômica-tecnológica, social, demográfica e ambiental, vai subsidiar, com clareza e confiabilidade, o desenho de políticas públicas prioritárias para regiões mais pobres do Brasil rural.

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8 . S E r v i ç o S E S p E c i A i S

COnquIsTAsImplantação do módulo pré-pago do CNA Card, sistema que permite o produtor inserir créditos para facilitação no pagamento de taxas. Já está em operação em Minas Gerais, em caráter experimental.

Acordo inédito entre a CNA e o portal do Walmart, no âmbito do Clube de Benefícios do CNA Card, que proporciona uma série de atrativos a seus associados. Neste caso, o con-vênio permitirá entre outras vantagens, descontos para produtos disponíveis no portal do Walmart, além de promoções em datas comemorativas que podem chegar a uma redução ainda maior nos preços dos produtos adquiridos.

O Portal Agroinvest Brasil foi implementado em três idiomas – português, inglês e man-darim -, tendo sido lançado no evento empresarial que a CNA realizou na China, em no-vembro de 2013.

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PRóxImOs PAssOs A Plataforma de Gestão Agropecuária – PGA – será ampliada para outras ca-deias produtivas, consolidando-se como o maior banco de dados da agro-pecuária do país. A confiabilidade e segurança do sistema desenvolvido pela CNA, em conjunto com o MAPA, tende a ser um valioso instrumento para a abertura de mercados mais exigentes em termos de sanidade animal, como a Europa, por exemplo.

O módulo pré-pago do CNACard será estendido para novos estados, com ampliação do Clube de Benefícios.

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9 COnTRIBuIçÃO sInDICAL CnA 2014

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O que é A COnTRIBuIçÃO sInDICAL?A contribuição sindical é devida por todos aqueles que participam de uma determinada categoria econômica, profissional ou de uma profissão liberal, em favor do sindicato repre-sentativo da categoria ou profissão (artigos 578 a 591 da CLT). De acordo com o previsto no artigo 149 da Constituição Federal, essa contribuição tem caráter tributário, sendo, portanto, obrigatória independentemente de o contribuinte ser ou não filiado a sindicato.

SiStEmA SiNdicAl rurAl

É o Sistema que defende, trabalha e fala em seu nome e de todos os produtores rurais do Brasil. Constituído de forma piramidal, tem em sua base 1.924 Sindicatos Rurais e 1.109 extensões de base, segundo dados do Departamento Sindical – DESIN em 15/10/2013.

CNA

Federações

Sindicatos Rurais

Produtores Rurais

Geração e emissão de guias Transmissão de dados

Preenchimento e entregado DITR até 30/09

Secretariada ReceitaFederal – SRF

Esses sindicatos são representados por 27 federações estaduais, que têm na Confede-ração da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) a sua representação máxima. Criada por meio do Decreto-lei n.º 53.516, de 31 de janeiro de 1964, a entidade é a legítima repre-sentante do setor rural brasileiro. Essa estrutura garante a presença do Sistema CNA em qualquer ponto do país.

Assim como a CNA, as Federações atuam em seus Estados estimulando o fortalecimen-to do sindicalismo rural, enquanto os sindicatos desenvolvem ações diretas de apoio ao produtor rural, buscando soluções para os problemas locais de forma associativa. Como líder do Sistema, a CNA é reconhecida como única representante da categoria legalmente constituída. Abaixo demonstramos a quantidade de Sindicatos por Estado:

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9 . c o N t r i b u i ç ã o S i N d i c A l c N A 2 0 1 4

11 79

9

7

18

67

38

43

18

62 22

4527

1616

1075

121383

237

182

96

137

55

47

67

8RR

AM

AC

AP

PA

RO

MT

MA

TO

PI

CE RNPBPE

ALSEBA

MGGO

DF

MSSP

ES

RJPR

SCRS

lEGitimidAdE AtivA

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA tem legitimidade ativa para a cobrança da contribuição sindical rural, por força da Súmula nº 396 do STJ (Superior Tribu-nal de Justiça). Devido ao convênio celebrado entre a Receita Federal e a Confederação, a CNA passou a exercer a função de arrecadadora da contribuição sindical rural.

De acordo com o artigo 589 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), o montante de arrecadação deverá ser partilhado entre as diversas entidades sindicais. Assim, Sindicatos, Federações e a Confederação têm legitimidade para a cobrança.

A contribuição sindical rural é obrigatória e continua a ser exigida do contribuinte por de-terminação legal, em conformidade com o artigo 600 da CLT.

obJEtivoS E fuNcioNAmENto

O principal objetivo do sistema sindical rural é a defesa dos seus direitos, reivindicações e interesses, independentemente do tamanho da propriedade e do ramo de atividade de cada um, seja lavoura ou pecuária, extrativismo vegetal, pesca ou exploração florestal. O Sistema CNA trabalha inspirado em cinco princípios básicos:

• solidariedade social, • livre iniciativa, • direito de propriedade, • economia de mercado e • interesses do país.

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oriGEm doS rEcurSoS

O sistema sindical rural é suprido por duas fontes de recursos que proporcionam as neces-sárias condições para atuar em nome dos produtores rurais, defendendo seus interesses e reivindicações. A mais expressiva delas é a contribuição sindical, obrigatória, cobrada diretamente pelo sistema por intermédio da CNA, como estabelece a CLT.

A segunda forma de contribuição são as mensalidades espontâneas dos associados aos sindicatos rurais.

QuEm pAGA A coNtribuição SiNdicAl rurAl?

Esta contribuição existe desde 1943 e é cobrada de todos os produtores rurais - pessoa física ou jurídica – conforme estabelece o Decreto-Lei n.º 1.166, de 15 de abril de 1971, com a redação dada pelo artigo 5º da Lei 9701, de 18 de novembro de 1998:

Art. 5º - O art. 1º do Decreto-Lei nº 1.166, de 15 de abril de 1971, passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 1º - Para efeito da cobrança da contribuição sindical rural prevista nos arts. 149 da Constituição Federal e 578 a 591 da Consolidação das Leis do Trabalho, considera-se:

II - empresário ou empregador rural:

a) a pessoa física ou jurídica que, tendo empregado, empreende, a qualquer título, atividade econômica rural;

b) quem, proprietário ou não, e mesmo sem empregado, em regime de economia fa-miliar, explore imóvel rural que lhe absorva toda a força de trabalho e lhe garanta a subsistência e progresso social e econômico em área superior a dois módulos rurais da respectiva região;

c) os proprietários rurais de mais de um imóvel rural, desde que a soma de suas áreas seja superior a dois módulos rurais da respectiva região.

cálculo dA coNtribuição

O cálculo da contribuição sindical rural é efetuado com base nas informações prestadas pelo proprietário rural ao Cadastro Fiscal de Imóveis Rurais (CAFIR), administrado pela Secretaria da Receita Federal.

O inciso II do artigo 17 da Lei nº 9.393/96 autoriza a celebração de convênio entre a SRF e a CNA com o objetivo de fornecimento dos dados necessários à cobrança da contribuição sindical rural.

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9 . c o N t r i b u i ç ã o S i N d i c A l c N A 2 0 1 4

Assim, nos termos da Instrução Normativa nº 20, de 17/02/98, que disciplina o procedi-mento de fornecimento de dados da SRF a órgãos e entidades que detenham competên-cia para cobrar e fiscalizar impostos, taxas e contribuições instituídas pelo poder público, foi firmado o respectivo convênio entre a União - por intermédio da SRF - e a CNA, publi-cado no Diário Oficial da União de 21/05/98.

O cálculo do valor da contribuição sindical rural deve observar as distinções de base de cálculo para os contribuintes pessoas físicas e jurídicas, definidas no § 1º do artigo 4º do Decreto-lei nº 1.166/71:

1.º - Pessoa físicaA Contribuição é calculada com base no Valor da Terra Nua Tributável (VTNt) da proprie-dade, constante no cadastro da Secretaria da Receita Federal, utilizado para lançamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR).

2.º - Pessoa jurídicaA Contribuição é calculada com base na Parcela do Capital Social – PCS, atribuída ao imóvel.

vAlor do pAGAmENto

Desde o exercício de 1998, está sendo lançada uma única guia por contribuinte, contem-plando todos os imóveis de sua propriedade declarados à Receita Federal.

Para a pessoa jurídica, o valor base para o cálculo corresponde à soma das parcelas do capital social. Para a pessoa física, o valor base para o cálculo corresponde à soma das parcelas do VTN tributável de todos os seus imóveis rurais no país, conforme declaração feita pelo próprio produtor à Secretaria da Receita Federal.

Com base na tabela a seguir é possível calcular o valor que o produtor rural irá pagar de contribuição sindical rural, conforme o inciso III do artigo 580 da CLT, com redação dada pela Lei n.º 7.047/82:

Tabela para cálculo da contribuição sindical rural vigente a partir de 1º de janeiro de 2014:

LINHAClasse de Capital Social ou Valor da Terra Nua Tributável (VTNt) (em R$)

AlíquotaParcela a Adicionar

1 Até 3.447,87 Contr. Mínima - R$ 27,56 -

2 de 3.447,88 a 6.895,75 0,8% -

3 de 6.895,76 a 68.957,55 0,2% 41,36

4 de 68.957,56 a 6.895.754,21 0,1% 110,33

5 de 6.895.754,227 a 36.777.355,76 0,02% 5.626,94

6 Acima de 36.777.355,76 Contr. Máxima - R$ 12.982,40 -

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Considerando a variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), no período de setembro/12 a agosto/13, a tabela foi corrigida em 5,91%.

vEJA AbAixo ExEmploS dE cálculoS:

Cálculo simplificado (utilizando a parcela adicionar)Tomamos como exemplo o valor do capital social - PCS ou da terra nua tributável - VTNt dos imóveis declarados pelo contribuinte: R$ 100.000,00

Nesse caso, aplicando o valor na tabela, utilizaremos a quarta linha para cálculo da contri-buição sindical rural, veja como:

Valor da CSR=Valor do capital social ou VTNt x alíquota + parcela adicional

Calculando: R$ 100.000,00 x 0,1% + R$ 110,33 = R$ 210,33

Cálculo progressivoCom a tabela progressiva, o valor da contribuição corresponde à soma da aplicação das alíquotas sobre a parcela do capital social/VTN tributável, distribuído em cada classe.

Utilizando o exemplo anterior, abaixo aplicamos o cálculo progressivo:

LINHAClasse de Capital Social ou

Valor da Terra Nua Tributável (VTNt) (em R$)

Parcela dos R$ 100.000,00 que se

enquadra em cada faixaAlíquota

Valor da Contribuição em

cada Classe (em R$)

2 até 6.895,75 R$ 6.895,75 0,8% 55,17

3 de 6.895,76 a 68.957,55 R$ 62.061,80 0,2% 124,12

4 de 68.957,56 a 6.895.754,21 R$ 31.042,45 0,1% 31,04

Valor Total do Capital ou VTNt R$ 100.000,00 - 210,33

Valor Total da Contribuição Sindical = R$ 210,33

Nos cálculos exemplificados, o valor encontrado da contribuição sindical rural, a ser pago pelo contribuinte, é o mesmo. Portanto, a parcela adicional constante da tabela visa ape-nas simplificar o cálculo da contribuição.

QuEm cobrA?

Até o exercício de 1996, a cobrança era de competência da Secretaria da Receita Federal, juntamente com a do ITR (Imposto Territorial Rural).

A partir de 1997, com a publicação da Lei nº 8.847/94, quem faz a cobrança é a Confede-ração da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), representante do sistema sindical rural.

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como E QuANdo pAGAr?

A CNA envia ao produtor rural uma guia bancária, já preenchida, com o valor da sua con-tribuição sindical rural de 2014. Até a data do vencimento, poderá pagá-la em qualquer agência bancária. Depois dessa data, deverá procurar uma das agências do Banco do Brasil para fazer o pagamento da sua contribuição, no prazo máximo de até 90 dias após o vencimento, sendo o valor acrescido dos encargos legais. Para as pessoas jurídicas, o vencimento é 31/01/2014 e, para pessoas físicas, em 22/05/2014.

dEStiNo dA ArrEcAdAção 

Os recursos arrecadados, retirados os custos da cobrança, são distribuídos conforme es-tabelece o artigo 589 da CLT, segundo a tabela abaixo:

Distribuição/Entidade %

Ministério do Trabalho 20

Sindicato Rural 60

Federação de Agricultura do Estado 15

CNA 5

Total 100

Quando os recursos arrecadados se referem a imóveis localizados em Municípios onde não existe sindicato rural organizado ou extensão de base, os recursos são assim distribuídos:

Distribuição/Entidade %

Ministério do Trabalho 20

Federação de Agricultura do Estado 60

CNA 20

Total 100

impuGNAção

Caso não haja concordância com os dados lançados na guia da contribuição sindical rural, as impugnações deverão ser endereçadas até a data do vencimento ao Departamento de Arrecadação e Cadastro, na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA (SGAN Q. 601 Bloco K Edifício Antônio Ernesto de Salvo – Brasília/DF CEP -70.830-021) ou pelo e-mail [email protected].

Atenção! Impugnações dadas como procedente, porém, a documentação foi encaminhada fora do prazo descrito acima, a CNA gerará a nova guia com os encargos previstos em Lei.

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pAGAmENto pArcElAdo

A contribuição sindical não pode ser parcelada por força do que dispõe o artigo 580 da CLT, que diz: a contribuição sindical será recolhida, de uma só vez, anualmente.

corrEção E AltErAção dE iNformAçõES do propriEtário ou do imóvEl:

Em caso de solicitação de alteração cadastral, o proprietário rural deverá protocolar o pedido junto ao Sindicato Rural do seu Município, Federação da Agricultura do Estado ou na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), endereçando o requerimento, em qualquer das hipóteses, à CNA, juntamente com a documentação comprobatória: es-critura pública de compra e venda devidamente registrada no cartório de imóveis ou cópia da Declaração do ITR (Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural).

coNtAtoS NAS fEdErAçõES

UF E-mail TelefonesAC [email protected] 68-3224-1797 68-9985-6246  

AL [email protected] 82-3217-9803    

AP [email protected] 96-3242-1049 96-3242-1055 96-3242-2595

AM [email protected] 92-3198-8402    

BA [email protected] 71-3415-7100    

CE [email protected] 85-3535-8027    

DF [email protected] 61-3242-9600    

ES [email protected] 27-3185-9208    

GO [email protected] 62-3096-2200    

MA [email protected] 98-32312919 98-32214438 98-3231-0018

MT [email protected] 65-3928-4420 65-3928-4479  

MS [email protected] 67-3320-9717 67-3320-9735 67-3320-6915

MG [email protected] 31-3074-3070    

PA [email protected] 91-4008-5353 91-4008-5321 91-4008-5395

PB [email protected] 83-3048-6050 83-3048-6057  

PR [email protected] 41-2169-7911    

PE [email protected] 81-3312-8500    

PI [email protected] 86-3221-6666    

RJ [email protected] 21-3380-9500    

RN [email protected] 84-3342-0200    

RS [email protected] 51-3214-4400 51-3214-4449  

RO [email protected] 69-32232403    

RR [email protected] 95-3623-0839 95-3224-7024 95-3623-3636

SC [email protected] 48-3333-0322    

SP [email protected] 11-3121-7233    

SE [email protected] 79-3211-3264    

TO [email protected] 63-3219-9255    

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Não rEcEbimENto dA GuiA:

O proprietário de imóvel rural que, por qualquer motivo, não receber a guia de recolhi-mento do exercício, deve procurar o Sindicato Rural do Município ou a Federação da Agri-cultura do Estado munido da cópia do Documento de Informação e Apuração do Imposto Territorial Rural (DIAT), a fim de que sejam adotadas as providências para a emissão de nova guia, ou retirar a 2ª via pelo Canal do Produtor – www.canaldoprodutor.com.br.

SEGuNdA viA pElA iNtErNEt

Desde 2010, a CNA disponibilizou pela internet no endereço eletrônico www.canaldopro-dutor.com.br, no link da contribuição sindical, a emissão de 2ª via da guia da contribuição sindical rural.

Essa ferramenta visa simplificar para o contribuinte a retirada da guia da CSR com segu-rança e rapidez.

A 2ª via retirada após a data do vencimento será acrescida de encargos legais.

cErtidão E dEclArAção NEGAtivA dE débitoS

O contribuinte tem à sua disposição, no site www.canaldoprodutor.com.br, a compro-vação das quitações da Contribuição Sindical Rural por meio da certidão ou declaração negativa de débitos.

Detalhamento das opções:Certidão Negativa de Débito da CSR - Essa opção está disponível para aqueles proprie-tários cujas contribuições dos últimos cinco exercícios estejam quitadas.

Declaração Negativa de Débito da CSR - Essa opção serve para comprovar exercícios pagos, mesmo que não estejam com a totalidade dos últimos cinco exercícios quitados.

Para tal, é necessário que o proprietário informe o seu CPF ou CNPJ e o número do imóvel (SRF) de sua propriedade, constante na guia de recolhimento da contribuição sindical rural.

iNAdimplêNciA E pENAlidAdES

As penalidades aplicáveis aos casos de não pagamento estão previstas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que são:

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Não pagamento: O sistema sindical rural promoverá a cobrança judicial. Sem o comprovante de pagamento da contribuição sindical rural, o produtor rural pessoa física ou jurídica:

I. não poderá participar de processo licitatório; II. não obterá registro ou licença para funcionamento ou renovação de atividades para

os estabelecimentos agropecuários; III. a não observância deste procedimento pode, inclusive, acarretar, de pleno direito, a

nulidade dos atos praticados, nos itens I e II, conforme artigo 608 da CLT.

Pagamento com atraso:Se o pagamento for feito após a data de vencimento, haverá incidência de multa de 10%, nos primeiros 30 dias, mais um adicional de 2% por mês subseqüente de atraso, juros de mora de 1% ao mês e atualização monetária, conforme prevê o artigo 600 da CLT. Dessa forma, a CNA não possui competência para reduzir ou retirar esses encargos, por tratar-se de tributo parafiscal, instituído pela União, necessitando de autorização legal, cabendo à Confederação somente a arrecadação do tributo.

uSo doS rEcurSoS

O total arrecadado pela contribuição sindical rural é aplicado na prestação de serviços aos pro-dutores rurais em todo o país. A verdadeira representação de classe exige uma estrutura forte e ágil. Nestes tempos de globalização da economia, além de atuar junto às lideranças políticas locais, estaduais e nacionais, é preciso conquistar o respeito do mercado internacional. Só uma representação constituída de forma eficiente poderá concretizar as reivindicações do setor rural.

A CNA, as Federações da Agricultura dos Estados e os Sindicatos Rurais expressam e defendem as reivindicações do setor, participando de debates, comissões, acordos e con-venções coletivas de trabalho, reuniões e outros foros de decisão. Além disso, o sistema sindical rural é o canal indispensável para a transferência de informações sobre os prin-cipais assuntos do dia-a-dia do produtor rural, como atualização da legislação agrícola e agrária, cotações nacionais e internacionais, orientação sobre reforma agrária e desapro-priações, esclarecimentos de caráter jurídico, trabalhista, previdenciário e outros.

Por intermédio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), o sistema sindical rural capacita e treina o pequeno produtor e o trabalhador rural. Desde 1993, o SENAR já capacitou mais de 60 milhões de trabalhadores do campo em todo o Brasil.

comiSSõES NAcioNAiS

A CNA mantém à disposição dos produtores rurais Comissões Nacionais organizadas para debater propostas dos diversos segmentos da economia rural para a solução dos pro-blemas da agropecuária. As Comissões são constituídas por líderes identificados com as necessidades do setor e estão abertas à participação de todos os interessados.

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Atualmente, existem 15 Comissões Nacionais em funcionamento, que são:

• Meio Ambiente.• Assuntos Fundiários.• Trabalho e Previdência.• Empreendedores Familiares Rurais.• Bovinocultura de Corte.• Bovinocultura de Leite.• Equinocultura.• Aquicultura.• Aves e Suínos.• Ovinos e Caprinos.• Cereais, Fibras e Oleaginosas.• Café.• Fruticultura.• Cana-de-açúcar.• Silvicultura.

Os temas coordenados pela Diretoria da CNA são os seguintes:

• Logística e infraestrutura.• Comércio Exterior.• Defesa Sanitária. • Crédito Rural.• Tecnologia.• Assuntos Econômicos.

rEprESENtAção dA clASSE

A independência entre a estrutura sindical dos produtores rurais e o Governo abre um espaço propício ao diálogo na busca de respostas para os problemas do setor rural. Entre outros organismos, públicos e privados, a CNA representa a classe produtora junto ao:

• Conselho de Administração do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE); • Conselho de Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus

(SUFRAMA) – MDIC;• Conselho do Agronegócio – Consagro, do Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento (MAPA);• Conselho Assessor Nacional da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa);• 1º Conselho de Contribuintes, do Ministério da Fazenda; • Conselho Curador do Banco da Terra;• Conselho Curador da Fundacentro;• Conselho Deliberativo da Política do Café, do MAPA;

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• Conselho Deliberativo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Em-presas (SEBRAE);

• Conselho Deliberativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR);• Conselho Deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE);• Conselho Deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM);• Conselho Diretor do Fundo de Participação do PIS/PASEP;• Conselho Fiscal do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (SEBRAE);• Conselho Fiscal do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR);• Conselho Nacional de Aqüicultura e Pesca (CONAPE), da Presidência da República;• Conselho Nacional de Educação, do Ministério da Educação;• Conselho Nacional de Imigração (CNIG), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE);• Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), do Ministério do Meio Ambien-

te (MMA);• Conselho Nacional de Política Agrícola (CNPA), do Ministério da Agricultura, Pecuá-

ria e Abastecimento (MAPA);• Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), do Ministério da Previdência

Social (MPS);• Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), do Ministério do Meio Ambien-

te (MMA);• Conselho Nacional da Saúde, do Ministério da Saúde (CNS), do Ministério da Saúde (MS);• Conselho Político da Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga (ANUT);• Conselho Político Empresarial (Confederações Nacionais);• Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS);• Conselho Superior de Comércio Exterior (COSCEX-FIESP)• Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional da Presidência da Repúbli-

ca (CONSEA);• Conselho Consultivo da Representação Regional do Ministério da Ciência e Tecno-

logia no Nordeste – RENE/MCT;• Conselho Brasileiro de Normalização;• Conselho de Relações do Trabalho (CRT);• Conselho de Transparência Pública e Combate à Corrupção, da Presidência da República;• Conselho Universitário da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro;• Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES.

câmArAS SEtoriAiS

• Câmara de Julgamento do Conselho de Recursos da Previdência Social (MPS);• Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Açúcar e do Álcool (MAPA);• Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Agricultura Orgânica (MAPA);• Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Agronegócio do Cacau (MAPA);• Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados (MAPA);• Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Arroz (MAPA);• Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Borracha Natural (MAPA);

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• Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Cachaça (MAPA);• Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Caprinos e Ovinos (MAPA);• Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Carne Bovina (MAPA);• Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Culturas de Inverno (MAPA);• Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Citricultura (MAPA);• Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Eqüideocultura (MAPA);• Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Flores e Plantas Ornamentais (MAPA);• Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Fruticultura (MAPA);• Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Hortaliças (MAPA);• Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados (MAPA); • Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Mandioca e Derivados (MAPA);• Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Mel e Produtos Apícolas (MAPA);• Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Milho e Sorgo;• Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Aves e Suínos; • Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Viticultura, Vinhos e Derivados;• Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Oleaginosas e Biodiesel (MAPA);• Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Feijão (MAPA);• Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Silvicultura;• Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Soja;• Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Palma de Óleo;• Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco;• Câmara Setorial de Portuários do Fórum Nacional do Trabalho (FNT), do Ministério

do Trabalho e Emprego (MTE);• Câmara Temática de Agricultura Competitiva e Sustentável (MAPA);• Câmara Temática de Agricultura Sustentável e Irrigação;• Câmara Temática de Seguros do Agronegócio (MAPA);• Câmara Temática de Financiamento do Agronegócio;• Câmara Temática de Infraestrutura e Logística do Agronegócio (MAPA);• Câmara Temática de Insumos Agropecuários (MAPA);• Câmara Temática de Negociações Agrícolas Internacionais;• Câmara Técnica sobre Espécies Exóticas Invasoras do CONABIO do MMA.

comiSSõES, comitêS, fóruNS E GrupoS dE trAbAlho

• Comissão Brasileira para o Programa O Homem e A Biosfera, do Ministério do Meio Ambiente (MMA);

• Comissão Coordenadora do Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas, do Ministério do Meio Ambiente (MMA);

• Comissão de Acompanhamento das Medidas de Apoio à Cafeicultura;• Comissão Especial de Recursos do Programa de Garantia de Atividade Agropecuá-

ria (CER-Proagro), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); • Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (CONATRAE), da Presidên-

cia da República;

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• Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil (CONAETI), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE);

• Comissão Nacional do Programa Cerrado Sustentável (CONACER), do Ministério do Meio Ambiente (MMA);

• Comissão Permanente Nacional da NR 32 – Segurança e Saúde nos Serviços de Saú-de, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE);

• Comissão de Portos da Associação Brasileira de Terminais Portuários;• Comissão de Saúde Animal do Comitê Veterinário Permanente do Cone Sul (CVP);• Comissão Técnica Consultiva do Sistema Nacional de Certificação de Unidades Ar-

mazenadoras (MAPA);• Comissão Técnica do Programa de Avaliação de Conformidade da Cachaça;• Comissão Técnica Nacional da Cadeia Pecuária (MAPA);• Comissão Tripartite para Auxiliar o Ministro do Trabalho na Tomada de Decisões so-

bre Assuntos de Política Internacional, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE);• Comissão Tripartite Paritária Permanente, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE);• Comissão Tripartite do Programa de Alimentação do Trabalhador (CTPAT), do Minis-

tério do Trabalho e Emprego (MTE);• Comissão Tripartite de Saúde e Segurança no Trabalho do MPS;• Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP);• Comissão Tripartite de Igualdade de Oportunidade e Tratamento, de Gênero e Raça

no Trabalho do MTE;• Comissão Tripartite de Relações Internacionais – CTRI do MTE;• Comissão Permanente Nacional Portuária (CPCP);• Comissão Permanente Nacional Aquaviária (CPNA), do MTE;• Comissão Organizadora Nacional da I Conferência Nacional de Trabalho e

Emprego Decente;• Comissão Permanente Nacional Rural (CNPR) MTE;• Comissão Nacional de Biodiversidade (CONABIO) do MMA;• Comissão Nacional de Combate à Desertificação (CNCD) do MMA;• Comissão Tripartite, que dispõe sobre o trabalho no setor pesqueiro , MTE;• Comissão Técnica para Estudos e Proposição de Norma Técnica Específica de Boas

Práticas Agropecuária para Bovinos e Bubalinos de Corte – MAPA;• Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável - CPDS;• Comitê Assessor ao Conselho Nacional de Metrologia, Normatização e Qualida-

de Industrial;• Comitê Assessor da Política de Educação Ambiental, do Ministério do Meio Am-

biente (MMA);• Comitê Codex Alimentarius do Brasil, do Instituto Nacional de Metrologia, Normali-

zação e Qualidade Industrial (CCAB/Inmetro);• Comitês Diretores do Conselho Deliberativo da Política do Café, do Ministério da

Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA);• Comitê Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do Café – CDPD/CAFÉ;• Comitê Diretor de Planejamento Estratégico do Agronegócio Café – CDPE/CAFÉ;• Comitê Diretor de Promoção e Marketing do Café – CDPM/CAFÉ;

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9 . c o N t r i b u i ç ã o S i N d i c A l c N A 2 0 1 4

• Comitê Diretor do Acordo Internacional do Café - CDAI/Café;• Comitê de Marketing do Conselho Deliberativo da Política do Café – CDPC/Café;• Comitê Técnico do CONDEL/SUDAM;• Comitê Temático do Comércio Exterior, do Fórum Permanente das Microempresas

e Empresas de Pequeno Porte, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Co-mércio Exterior (MDIC);

• Comitê Temático de Investimento e Financiamento, do Fórum Permanente das Mi-croempresas e Empresas de Pequeno Porte, do Ministério do Desenvolvimento, In-dústria e Comércio Exterior (MDIC);

• Comitê Temático de Desoneração de Desburocratização, do Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC);

• Comitê Temático da Rede de Disseminação, Informação e Capacitação, do Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC);

• Comitê Temático de Tecnologia e Inovação, do Fórum Permanente das Microempre-sas e Empresas de Pequeno Porte, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC);

• Comitê Temático de Compras Governamentias, do Fórum Permanente das Micro-empresas e Empresas de Pequeno Porte, do Ministério do Desenvolvimento, Indús-tria e Comércio Exterior (MDIC);

• Comitê Técnico Consultivo do Serviço Brasileiro de Rastreabilidade de Bovinos e Bubalinos (SISBOV) do MAPA;

• Comitê Técnico Institucional do programa Pró-Equidade de Gênero e Raça;• Comitê Gestor do Fundo Setorial do Agronegócio – MCT;• Comitê Gestor do Programa Nacional de Fomento às Boas Práticas Agropecuárias

– PROBPA/MAPA;• Comitê de Acompanhamento de Assuntos Trabalhista – CAAT;• Comitê Coordenador do Projeto FAO/MMA – “Conservação e Manejo de Poliniza-

dores para Agricultura Sustentável através de uma Abordagem Ecossistêmica”;• Subcomissão de revisão do Plano Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho

Infantil e Proteção do Trabalho Adolescente do MTE;• Subcomissão para análise e adequação as Convenções 138 e 182 da Organização

Interncional do Trabalho - OIT;• Fórum Brasileiro Mudanças Climáticas;• Fórum de Competitividade da Cadeia Produtiva de Couros e Calçados, do Ministé-

rio do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC);• Fórum Consultivo Econômico e Social do Mercosul;• Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, do Ministério do

Trabalho e Emprego (MTE);• Fórum Nacional da Aprendizagem Profissional;• Fórum Nacional para monitoramento e resolução dos conflitos fundiários rurais e urbanos• Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, do Ministério

do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC);

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• FARM – Federação das Associações Rurais do MERCOSUL;• Grupo Técnico Permanente em Sanidade de Sementes (GTPSS), do Ministério da

Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA);• Grupo Técnico de Trabalho NR 04 – Serviço Especializado em Engenharia de Segu-

rança e Medicina do Trabalho (SEMT);• Grupo Técnico de Trabalho NR 29, Práticas, Segurança e Saúde no Trabalho da Co-

missão Paritária Permanente (CTPP);• Grupo de Trabalho no Âmbito do Plano Nacional de Desenvolvimento do Agrone-

gócio do Café, - Recursos Financeiros e Orçamentários e Promoção e Marketing do Café, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA);

• Grupo de Trabalho no Âmbito do Plano Nacional de Desenvolvimento do Agrone-gócio do Café – Pesquisa e Desenvolvimento do Café e Novos Rumos do Agronegó-cio do Café, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA);

• Grupo de Trabalho em Biodiversidade, do Ministério do Meio Ambiente (MMA); • Grupo de Trabalho do Bioma Caatinga, do Ministério do Meio Ambiente (MMA);• Grupo de Trabalho Comissões de Conciliação Prévia;• Grupo de Trabalho do Fundo Constitucional de Financiamento (FNE) do Ministério

da Integração Nacional;• Grupo de Trabalho para Eliminação Nacional da Discriminação no Emprego e na

Ocupação (GTEDEO), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE);• Grupo de Trabalho para elaboração do Plano de Armazenagem (MAPA);• Grupos de Trabalho da Pecuária de Corte e Pecuária de Leite, necessário à Conclu-

são do Projeto de Análise de Risco do país Quanto a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB);

• Grupo de Trabalho de Propriedade Industrial – Subgrupo de Indicações Geográ-ficas (GIPI);

• Grupo de Trabalho de Soja e Farelo de Soja;• Grupo de Trabalho Tripartite – Trabalho em Altura;• Grupo de Trabalho sobre Igualdade no Mundo do Trabalho;• Grupo de Trabalho sobre Agricultura de Precisão (MAPA);• Grupo de Trabalho Tripartite Conferência OIT/Brasil;• Subgrupo de Assuntos Trabalhistas, Emprego e Seguridade Social (SGT 10), do Mercosul;• Programa de Alimentação do Trabalhador, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE); • Grupo de Apoio Permanente, da Comissao Tripartite do Programa de Alimentação

do Trabalhador (GAP/CTPAT);• Grupo de Apoio Permanente ao Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao

Trabalhador (GAP/CODEFAT), do MTE;• Grupo de Trabalho do Comitê de Alimentos Seguros/MAPA;• Grupo de Trabalho Biotecnologia na Agropecuária, do MAPA;• Grupo de Trabalho Interinstitucional sobre Preservação e Restauração de Áreas de

Preservação Permanente (APPs);• Grupo de Trabalho/Instrução Normativa MAPA 32/2011;• Grupo de Trabalho Especial do FAT/CODEFAT, do TEM;• Grupo de Trabalho para elaboração da Agenda Estratégia do Agronegócio do Café do Brasil;

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9 . c o N t r i b u i ç ã o S i N d i c A l c N A 2 0 1 4

• Grupo de Trabalho de Contaminantes de Alimentos do Codex Alimentarius;• Grupo de Trabalho de Higiene de Alimentos do Codex Alimentarius;• Grupo de Trabalho de Resíduos de Pesticidas do Codex Alimentarius;• Grupo de Trabalho de Fiscalização e Certificação de Alimentos Importados e Expor-

tados do Codex Alimentarius;• Grupo Interconfederativo Empregador – GIEMP;• Grupo de Trabalho Tripartite da Agenda Nacional de Trabalho Decente;• Agenda Nacional de Trabalho Decente para a Juventude - ANTDJ;• Grupo Técnico de Resíduos de Medicamentos Veterinários do Comitê do Codex

Alimentarius do Brasil;• Centro de Pesquisa Agropecuária do Pantanal, Embrapa/Pantanal;• Serviço de Informação da Carne – SIC;• Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (INPEV).

Nos Estados e Municípios, as Federações e os Sindicatos mantêm interação correspondente.

A CNA se relaciona, ainda, com inúmeras entidades civis e cooperativas ligadas a segmen-tos produtores, como a Federação das Associações dos Plantadores de Cana do Brasil (FEPLANA), o Conselho Nacional de Pecuária de Corte (CNPC) e a Sociedade Nacional da Agricultura (SNA). Preside o Conselho Superior de Agricultura e Pecuária do Brasil – Rural Brasil, integrado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sociedade Rural Brasileira (SRB), Associação Brasileira de Criadores (ABC), Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), Associação Brasileira de Produtores de Algodão (ABRAPA), Conselho Nacional do Café (CNC), União Brasileira de Avicultura (UBA) e União Democrá-tica Ruralista (UDR). Coordena, também, o Fórum Permanente de Negociações Agrícolas Internacionais, integrado pela OCB e Associação Brasileira de Agribusiness (ABAG).

No âmbito internacional, a entidade está associada à:

• Aliança Láctea Global (ALG);• Cairns Group Farm Leaders;• Confederación Interamericana de Ganaderos y Agricultores (CIAGA);• Comissão Sul-Americana Para a Luta Contra a Febre Aftosa (COSALFA) – OPAS/OMS;• Comitê Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (COHEFA) - OPAS/OMS;• Federación de Asociaciones Rurales del Mercosul (FARM); • Federación Panamericana de Lecheria (FEPALE);• Fórum Consultivo Econômico e Social do Mercosul (FCES);• Fórum Mercosul da Carne;• Fórum Mercosul do Leite;• International Federation of Agricultural Producers (IFAP);• Oficina Permanente Internacional de La Carne (OPIC);• Seção Nacional de Coordenação dos Assuntos Relativos à Área de Livre Comércio

das Américas (SENALCA).

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10 COnTRIBuIçÃO senAR

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1 0 . c o N t r i b u i ç ã o S E N A r

Com o pagamento da contribuição SENAR 2014, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) obtém recursos para desenvolver ações de Formação Profissional Rural – FPR e de Promoção Social - PS, por meio de cursos, treinamentos e seminários, garantindo ao homem do campo maior qualidade de vida, integração na sociedade e pleno exercício da cidadania. Na mesma guia bancária que você recebeu para pagar a Contribuição Sindical Rural, já está incluída a Contribuição SENAR 2014.

A Contribuição SENAR incidente sobre o imóvel rural foi fixada em 21% (vinte e um por cento) do valor de referência regional para cada módulo fiscal, conforme previsão do ar-tigo 3º, inciso VII, da Lei nº 8.315/91, que remete ao art. 1º do Decreto-Lei nº 1.989/89, combinado com o art. 5º do Decreto-Lei nº 1.146/70:

Art. 3° Constituem rendas do Senar:

VII - contribuição prevista no art. 1° do Decreto-Lei n° 1.989, de 28 de dezembro de 1982, combinado com o art. 5° do Decreto-Lei n° 1.146, de 31 de dezembro de 1970, que continuará sendo recolhida pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra);

Não se confunde com a contribuição compulsória incidente sobre a comercialização da pro-dução rural e/ou folha de salário recolhida por produtores rurais, pessoas físicas e jurídicas.

AdmiNiStrAção do SENAr

O SENAR é vinculado à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e dirigido por um Conselho Tripartite, integrado por representantes do governo, da classe patronal rural e da classe trabalhadora. Possui uma Administração Central, em Brasília, e 27 (vinte e sete) Administrações Regionais dispostas em todos os Estados da Federação e no Distrito Federal.

QuEm pAGA A coNtribuição

A contribuição SENAR é devida apenas pelos produtores que exercem atividades rurais em imóvel sujeito ao Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR). No entanto, face às isenções concedidas por lei, a contribuição somente é lançada para os proprietários, titulares de domínio útil ou possuidores, a qualquer título, de imóveis rurais:

a) Com área entre um até três módulos fiscais, que apresentem Grau de Utilização da Terra (GUT) inferior a 30%;

b) Com área superior a três módulos fiscais, que apresentem Grau de Utilização da Terra (GUT) inferior a 80% e Grau de Eficiência na Exploração (GEE) inferior a 100%.

Obs.: Os valores considerados de GUT e GEE são retirados da Declaração do ITR do exercício.

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Cálculo do Pagamento O valor da contribuição corresponde a 21% do Valor de Referência Regional (VRR), calcu-lado para cada módulo fiscal, referente à área aproveitável do imóvel.

A fórmula do cálculo é esta:

Valor SENAR = Valor de Referência Regional (VRR) x 21% x Número de módulos Fiscais.

O módulo fiscal, utilizado para o cálculo da contribuição SENAR, é fixado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), por Município, com base nos critérios estabelecidos no artigo 4º do Decreto nº 84.685/80.

ExEmplo do cálculo do SENAr - 2014

Exemplo de Cálculo Um imóvel no Município de Canindé/CE (localizado na 6ª região), com área total de 270,0 hectares e área aproveitável de 180 hectares:

módulo fiscal do município

50,0 hectares (referente à área aproveitável do imóvel).

Número de módulos fiscais do imóvel

180 ha (área aproveitável) ÷ 50 (módulo fiscal do Município) = 3,6 (módulo fiscal do imóvel).

Valor Referência do município – VRR

R$ 32,40

(ver na tabela da contribuição SENAR).

Valor da contribuição SENAR

32,40 (VRR) x 21% (Lei) x 3,6 (módulo fiscal).

Total da Contribuição SENAR

R$ 24,49

Um imóvel no Município de Paranatinga/MT (localizado na 20ª região), com área total de 9.840,5 hectares e área aproveitável de 6.883,4 hectares:

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1 0 . c o N t r i b u i ç ã o S E N A r

módulo fiscal do município

90,0 hectares (referente à área aproveitável do imóvel).

Número de módulos fiscais do imóvel

6.883,4 ha (área aproveitável do imóvel) 90 (módulo fiscal do município) = 76,48 (módulo fiscal do imóvel).

Valor Referencia do município - VRR

R$ 35,94 (ver na tabela da contribuição SENAR).

Valor da contribuição SENAR

R$ 35,94 (VRR) x 21% (Lei) x 76,48 (módulo fiscal do imóvel).

Total da Contribuição SENAR

R$ 577,23

tAbElA SENAr - 2014

Tabela de valores para contribuição SENAR – 2014

Valores em Reais (R$)

Regiões e sub-regiões (tal como definidas pelo decreto n° 75.679, de 29 de abril de 1975)

32,404ª, 5ª, 6ª, 7ª, 8ª E 9ª DA SEGUNDA SUB-REGIÃO, 10ª, 11ª E 12ª

DA SEGUNDA SUB-REGIÃO

35,94 1ª, 2ª, 3ª E 9ª DA PRIMEIRA SUB-REGIÃO, 12ª PRIMEIRA SUB-REGIÃO, 20ª E 21ª

39,11 14ª E 17ª DA SEGUNDA SUB-REGIÃO, 18ª DA SEGUNDA SUB-REGIÃO

41,33 17ª DA PRIMEIRA SUB-REGIÃO, 18° DA PRIMEIRA SUB-REGIÃO E 19ª.

45,95 13ª, 15ª, 16ª E 22ª

Base de cálculo foi atualizada pelo INPC.Considerando o INPC de Setembro/2012 a agosto/2013, a tabela foi corrigida em 5,91%.

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Regiões e Sub – Regiões

1ª Região: Estado do Acre;

2ª Região: Amazonas, Rondônia e Roraima;

3ª Região: Pará, Amapá e Tocantins;

4ª Região: Maranhão;

5ª Região: Piauí;

6ª Região: Ceará;

7ª Região: Rio Grande do Norte;

8ª Região: Paraíba;

9ª Região: Pernambuco é dividido em 1ª Sub-região (R$28,86) e 2ª Sub-região (R$ 26,02);

10ª Região: Alagoas;

11ª Região: Sergipe;

12ª Região: Bahia é dividida em 1ª Sub-região (R$ 28,86) e 2ª Sub-região (R$ 26,02);

13ª Região: Minas Gerais;

14ª Região: Espírito Santo;

15ª Região: Rio de Janeiro;

16ª Região: São Paulo;

17ª Região: Paraná é dividido em 1ª Sub-região (R$ 33,19) e 2ª Sub-região (R$ 31,42);

18ª Região: Santa Catarina é dividido em 1ª Sub-região (R$ 33,19) e 2ª Sub-região (R$ 31,42);

19ª Região: Rio Grande do Sul;

20ª Região: Mato Grosso e Mato Grosso do Sul;

21ª Região: Goiás;

22ª Região: Distrito Federal.

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1 0 . c o N t r i b u i ç ã o S E N A r

Distribuição dos Recursos

Após a dedução de 15% para as despesas com lançamento, administração, arrecadação e controle, os recursos arrecadados são assim distribuídos:

órgãos Percentual Bruto – % Percentual Líquido – %

SENAR Administração Regional 80,00 68,00

SENAR Administração Central 10,00 8,50

Administração - 15,00

Recursos de Aplicação Direta 8,00 6,80

CNA 2,00 1,70

Total 100,00 100,00

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Guia de Recolhimento - Exercício de 2014Contribuição Sindical Rural/SENAR

Data do vencimento:

Endereço

Cidade

Nosso Número

Nome/Razão Social

(Autenticação Mecânica / RECIBO DO SACADO)

Dados dos Imóveis Rurais

CPF/CNPJ

Nº SRF UF MUNICÍPIO IMÓVEL ÁREA (ha) VTNT TRIBUT. /PCS Nº SRF UF MUNICÍPIO IMÓVEL ÁREA (ha) VTNT TRIBUT /PCS

Bairro

UFCEP

Base de Cálculo R$

FICHA DE COMPENSAÇÃO

Autenticação Mecânica

Sacado:

Sacador/Avalista Código de Baixa

Instruções

Nº da Conta/Resp.

Data do Documento

Cedente

Local de Pagamento Vencimento

Carteira

Nº do Documento

Quantidade

Espécie Doc

Valor

Data do ProcessamentoAceite

Agência/Código Cedente

Nosso Número

( - ) Valor do Documento

( - ) Desconto

( - ) Outras Deduções/Abatimento

( + ) Mora/Multa/Juros

( + ) Outros Acréscimos

( = ) Valor Cobrado

001-9

Espécie

Pagável em qualquer agência bancária até a data do vencimento

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA

Sr. Caixa: Não receber Cheque.Até 3 (três) meses após o vencimento, pagável apenas nas agências do Banco do Brasil.Após o vencimento acrescentar no primeiro mês de atraso (Mora/Multa) R$A cada mês subseqüente acrescentar (Mora/Multa) R$

Não receber valor inferior ao total lançado impresso na guia ou guias rasuradas.

TABELA PARA CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL RURAL,VIGENTE A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2014

LINHACLASSES DE CAPITAL SOCIAL OU

VALOR DA TERRA NUA TRIBUTÁVEL(EM R$)

ALÍQUOTAPARCELA

A ADICIONAR

01

02

03

04

05

06

3.447,87

3.447,88

6.895,76

68.957,56

6,895,754,22

a

a

a

a

Até

De

Acima de 36.777.355,76

6.895,75

68.957,55

6.895.754,21

36.777.355,76

-

-

41,36

110,33

5,626,94

-

MODELO

Contr. Máx. R$ 12.982,41

0,8%0,2%0,1%

0,02%

Data do Documento:

Enquadramento SindicalDados do Contribuinte

Contr. Mín. R$ 27,57

Contribuição Sindical

Contribuição SENAR

(+) mora/multa (CS)

(+) mora (SENAR)

VALOR COBRADO

Valor total lançado

GUIA ÚNICA REFERENTE AOS IMÓVEIS RURAIS DECLARADOS À RECEITA FEDERAL, listados a seguir:ESTA GUIA NÃO QUITA DÉBITOS ANTERIORES

Nº do Documento

001-9

S e n h o r c o n t r i b u i n t e , m a n t e n h a e m d i a o r e c o l h i m e n t o d a C o n t r i b u i ç ã o S i n d i c a l R u r a l - C S R . P a r a a r e g u l a r i z a ç ã o d e e v e n t u a i sp e n d ê n c i a s o u m a i s i n f o r m a ç õ e s , e n t r e e m c o n t a t o c o m F e d e r a ç ã o d aA g r i c u l t u r a e P e c u á r i a d e s e u E s t a d o .

NOTAS:1 - Enquadramento Sindical de acordo com as alíneas “a”, “b” e “c” do inciso II do art. 1º do Decreto-lei nº 1.166/71, com a redação dada pelo art. 5º da Lei nº 9.701, de 18

novembro de 1998 . Base de cálculo fixada conforme disposto no parágrafo 1º do art. 4º, do referido Decreto-lei. Para o contribuinte Pessoa Jurídica considera-se aparcela do capital social atribuída a cada imóvel e para o contribuinte Pessoa Física o valor da terra nua tributável do imóvel, conforme declarado à Receita Federal;

a) Contribuição Mínima = R$ 27,57 quando o valor do capital social / valor da terra nua tributável total dos imóveis for até R$ 3.447,87 (CLT art. 580 § 3º);b) Contribuição Máxima = R$ 12.982,41 quando o valor do capital social / valor da terra nua tributável total dos imóveis for superior a R$ 36.777.355,76 (CLT art. 580 § 3º);

3 - A partir do exercício de 1998, está sendo lançada uma única guia por contribuinte, contemplando todos os imóveis de sua propriedade declarados à Receita Federal. Ovalor base para cálculo conforme tabela corresponde, portanto, à soma das parcelas de capital social/VTN tributável de todos os seus imóveis no país.

4 - - Caso não haja concordância com os dados dos lançamentos constantes desta guia, as impugnações deverão ser endereçadas até a data do vencimento,ao Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil.

5 -

2 - A tabela é progressiva (inciso III do art. 580 da CLT). O valor da contribuição sindical corresponde à soma da aplicação das alíquotas sobre a parcela de capital social, ouvalor da terra nua tributável, distribuído em cada classe, observado:

Impugnação

Cálculo da Contribuição Sindical:

ModElo dA GuiA dE CoNTRibuição SiNdiCAl RuRAl – 2014

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EXPEDIENTE

Eliane Vilela BrosowskiDepartamento de Arrecadaçãoe Cadastro da CNA

Rosanne Curi ZarattiniDepartamento de Administraçãoe Finanças do SENAR

FotosBanco de Imagens CNA

Projeto Grá�co

EXPEDIENTE

Eliane Vilela BrosowskiDepartamento de Arrecadaçãoe Cadastro da CNA

Rosanne Curi ZarattiniDepartamento de Administraçãoe Finanças do SENAR

FotosBanco de Imagens CNA

Projeto Grá�co

DIRETORIA EXECUTIVA 2013TRIÊNIO 2011/2014

Senadora Kátia Abreu (TO)Presidente João Martins da Silva Júnior (BA)1º Vice-Presidente Fábio de Salles Meirelles Filho (MG)Vice-Presidente Executivo José Zeferino Pedroso (SC)Vice-Presidente de Secretaria José Mario Schreiner (GO)Vice-Presidente de Finanças Assuero Doca Veronez (AC)Vice-Presidente Diretor Carlos Rivaci Sperotto (RS)Vice-Presidente Diretor Eduardo Riedel (MS)Vice-Presidente Diretor José Ramos Torres de Melo Filho (CE)Vice-Presidente Diretor Júlio da Silva Rocha Júnior (ES)Vice-Presidente Diretor

DIRETORIA EXECUTIVA 2013TRIÊNIO 2011/2014

Senadora Kátia Abreu (TO)Presidente João Martins da Silva Júnior (BA)1º Vice-Presidente Fábio de Salles Meirelles Filho (MG)Vice-Presidente Executivo José Zeferino Pedroso (SC)Vice-Presidente de Secretaria José Mario Schreiner (GO)Vice-Presidente de Finanças Assuero Doca Veronez (AC)Vice-Presidente Diretor Carlos Rivaci Sperotto (RS)Vice-Presidente Diretor Eduardo Riedel (MS)Vice-Presidente Diretor José Ramos Torres de Melo Filho (CE)Vice-Presidente Diretor Júlio da Silva Rocha Júnior (ES)Vice-Presidente Diretor

VICE-PRESIDENTES

Ágide Meneguette (PR)

Almir Morais Sá (RR)

Álvaro Arthur Lopes de Almeida (AL)

Carlos Augusto Melo Carneiro da Cunha (PI)

Carlos Fernandes Xavier (PA)

Eduardo Silveira Sobral (SE)

Fábio de Salles Meirelles (SP)

Flávio Viriato de Saboya Neto (CE)

Francisco Ferreira Cabral (RO)

José Hilton Coelho de Sousa (MA)

José Álvares Vieira (RN)

Luiz Iraçu Guimarães Colares (AP)

Mário Antônio Pereira Borba (PB)

Muni Lourenço Silva Júnior (AM)

Pio Guerra Júnior (PE)

Renato Simplício Lopes (DF)

Roberto Simões (MG)

Rodolfo Tavares (RJ)

Rui Carlos Ottoni Prado (MT)

VICE-PRESIDENTES

Ágide Meneguette (PR)

Almir Morais Sá (RR)

Álvaro Arthur Lopes de Almeida (AL)

Carlos Augusto Melo Carneiro da Cunha (PI)

Carlos Fernandes Xavier (PA)

Eduardo Silveira Sobral (SE)

Fábio de Salles Meirelles (SP)

Flávio Viriato de Saboya Neto (CE)

Francisco Ferreira Cabral (RO)

José Hilton Coelho de Sousa (MA)

José Álvares Vieira (RN)

Luiz Iraçu Guimarães Colares (AP)

Mário Antônio Pereira Borba (PB)

Muni Lourenço Silva Júnior (AM)

Pio Guerra Júnior (PE)

Renato Simplício Lopes (DF)

Roberto Simões (MG)

Rodolfo Tavares (RJ)

Rui Carlos Ottoni Prado (MT)

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ASIL.C

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SGAN Quadra 601, Módulo K, Ed. Antônio Ernesto de SalvoAsa Norte. Brasília – DF CEP 70830-021

T (61) 2109 1400F (61) 2109 1490

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AÇÕES, CONQUISTAS EPRÓXIMOS PASSOS DAAGROPECUÁRIABRASILEIRA

CONTRIBUIÇÃOSINDICAL RURAL 2014