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Nota 5,0: Leiam os comentários. Gráficos ruins e não utilizados. Etc.
Disciplina: Física experimental I
Professor Orientador: Paulo Sérgio Moscon
Data do experimento: 15/03/18
DEFORMAÇÕES ELÁSTICAS E PÊNDULO SIMPLES
ELASTIC DEFORMATIONS AND SIMPLE PENDULUM
Joyce Perreira, Matheus Sales, Sabrina Carrafa, Thays Oliveira
Resumo: Podemos pensar numa mola. Ao esticá-la, ela exerce uma força
contrária ao movimento realizado. Assim, quando maior a força aplicada, maior
será sua deformação, essa é a Lei de Hooke. Já o pêndulo é um sistema
composto por uma massa acoplada a um pivô, que permite sua movimentação
livremente. A massa fica sujeita à força restauradora causada pela gravidade.
Então nesse experimento vamos verificar as equações para a constante da
mola efetiva em um sistema com molas em série e outro em paralelos e
também estudar a relação entre massa, comprimento do fio no período de um
pêndulo simples.
Abstract: We can think of a spring. By stretching it, it exerts a force contrary to
the movement performed. Thus, the greater the force applied, the greater its
deformation, this is Hooke's Law. The pendulum is a system composed of a
mass coupled to a pivot, which allows it to move freely. The mass is subject to
the restorative force caused by gravity. Then in this experiment we will verify the
equations for the constant of the effective spring in a system with springs in
series and another in parallel and also to study the relation between mass,
length of the wire in the period of a simple pendulum.
Palavras- chaves: Lei de Hooke, pêndulo, deformação, constante molar.
Nota 5,0: Leiam os comentários. Gráficos ruins e não utilizados. Etc.
INTRODUÇÃO
Experimento 1: Deformação Elástica
A teoria utilizada no experimento engloba essencialmente o movimento harmônico simples (MHS). Movimentos periódicos são aqueles que se repetem indefinidas vezes, sendo que um corpo que executa esse tipo de movimente sempre possui uma posição estável de equilíbrio. Uma vez que é deslocado de sua posição de equilíbrio e liberado, surge uma força que o faz retornar ao seu equilíbrio inicial.
Lei de Hooke: A força é diretamente proporcional ao deslocamento quando o deslocamento não é muito grande. A oscilação do tipo mais simples ocorre quando a mola é ideal e obedece a relação de proporcionalidade descrita pela lei de Hooke.
No caso estudado, temos um MHS na vertical, ou seja, dispõe-se de uma mola pendurada verticalmente com um corpo suspenso nela. O MHS vertical difere-se do horizontal apenas pelo fato da disposição de equilíbrio da mola não corresponder ao ponto onde a mola não está deformada. No movimento vertical o corpo oscila com a mesma frequência angular que teria no movimento horizontal.
O primeiro experimento consiste em analisar a deformação de uma mola. Para isso, prendeu-se a mola no suporte e na extremidade dela foi colocado um gancho que seria utilizado para acoplar os pesos. Conforme variávamos os pesos, a deformação da mola também variava;, e o objetivo é observar se a lei de Hooke realmente aconteceu é válida para uma mola helicoidal. Desta forma, compararemos o coeficiente do gráfico do peso da força em função da deformação com a constante encontrada pela lei de Hooke. No primeiro experimento, foram realizadas medidas com duas molas de mesmo comprimento idênticas, supostamente com mesma constante, porém, com a utilização frequente das molas, as mesmas podem perder um pouco de suas características, variando os coeficientes. Após a observação da deformação com as molas separadamente, realizamos associações com as molas, em série e em paralelo, anotando as decorrentes deformações da mola com a variação dos pesos.
Nota 5,0: Leiam os comentários. Gráficos ruins e não utilizados. Etc.
Experimento 2: Pêndulo Simples
Um pêndulo simples é constituído por um corpo puntiforme suspenso por um fio inextensível de massa desprezível. Se o corpo suspenso for puxado lateralmente a partir da sua posição de equilíbrio e a seguir libertado, ele oscilará em torno da posição de equilíbrio.
A trajetória do corpo é um arco de com raio de circunferência de raio “L” (comprimento do fio).
Para que a oscilação seja proporcional à distância “x” (arco percorrido pelo corpo) ou a “θ” (ângulo formado pelo fio em relação a vertical).
Uma das relações mais significativas envolvendo um pêndulo simples é a que determina o período “T” de oscilação.
A dependência de “L” e da gravidade é explicada pelo fato de um pêndulo simples cumprido possuir um período menor do que um pêndulo curto. Quando a gravidade aumenta, a força restauradora torna-se maior, fazendo diminuir o período.
Vale lembrar que o movimento de pêndulo simples é aproximadamente harmônico simples.
No segundo experimento, calculamos a distância para soltar o pêndulo de acordo com cada raio, medindo com um cronometro o tempo que leva para o pêndulo realizar 10 oscilações. Depois disso desenhamos o gráfico do período em função da raiz do raio e utilizamos essas informações para analisar o valor da gravidade experimentalmente.
Nota 5,0: Leiam os comentários. Gráficos ruins e não utilizados. Etc.
EQUAÇÕES UTILIZADAS
Lei de Hooke: F=K .x
Associação de Molas:
Molas em Série: Molas em Paralelo:
1Kequivalente
= 1K 1
+ 1K2 Kequivalente=K 1+K 2
Período:
T=2.π √ Lg g=4.π ². LT ²
Símbolos:
» K: constante da mola ou de proporcionalidade.
» Kequivalente: constante elástica efetiva de duas molas.
» K1: constante elástica da mola 1.
» K2: constante elástica da mola 2.
» L: comprimento do fio.
» x: arco percorrido pelo corpo.
» θ: ângulo formado pelo fio em relação a vertical.
» T: período de oscilação.
Nota 5,0: Leiam os comentários. Gráficos ruins e não utilizados. Etc.
REALIZAÇÃO DOS EXPERIMENTOS
Experimento 1: Deformação Elástica
O primeiro passo do experimento foi a montagem e obtenção dos valores dos pesos e posições iniciais. O valor da posição inicial será considerado como zero. Tendo as massas de mesmos valores foi realizado a medição dos pesos através do gancho e do dinamômetro.
Logo após a anotação dos dados da mola 1, repete-se o processo com a mola 2, e em seguida a medição de duas molas associadas em paralelo. Finalizando o experimento 1, o mesmo procedimento de medição foi realizado novamente para uma associação de duas molas em série.
Experimento 2: Pêndulo Simples
O experimento se resume em oscilar o pêndulo com baixa amplitude, para que o modelo para o MHS linear possa ser aplicado, em um ângulo de aproximadamente 5 º, medindo o tempo gasto para o pêndulo realizar 10 oscilações completas, repetindo a operação 3 vezes para melhorar a precisão. As medidas foram realizadas para pêndulos de 140mm, 200mm, 300mm.
Nota 5,0: Leiam os comentários. Gráficos ruins e não utilizados. Etc.
DADOS EXPERIMENTAIS
Determinando constantes molares:
Dada posição inicial como X0 =73 mm, temos:
F(X) ∆F(X) X(mm) ∆X0,21 0,03 13 20,44 0,03 26 20,66 0,03 39 20,88 0,03 52 21,12 0,03 65 2
Tabela 1- Mola 1.
Calculando as constantes da mola através da lei de Hooke:
F=(0.21±0.03)N X=(0.013±0.002)m
k 1=(0.21)0.013
=16.1N /m Incerteza: ∆ K=16.1( 0.030.21
+ 0.0020.013 )=4.8N /m
Portanto, k 1=()N /m
De forma análoga foram calculadas as próximas incertezas e as constantes.
k 2= (0.44±0.03)(0.026±0.002)
=N /m
k 3= (0.66±0.03)(0.039±0.002)
=16.9±1.6N /m
k 4= (0.88±0.03)(0.052±0.002)
=16.9±1.2N /m
k 5= (1.12±0.03)(0.065±0.002)
=17.2±1.0N /m
Cálculo da constante elástica média para mola 1:
kM 1= k 1+k 2+k 3+k 4+k55
=16.1+16.9+16.9+16.9+17.25
=16.8 N /m
❑❑
❑❑
kM 1=()
❑❑ N/m este é o correto, com o desvio padrão.
Nota 5,0: Leiam os comentários. Gráficos ruins e não utilizados. Etc.
Desvio Padrão = 0,369
Posição inicial como X0 =175 mm, temos:
F(N) ∆F X(mm) ∆X0,21 0,03 13 20,44 0,03 24 20,66 0,03 40 20,88 0,03 54 21,12 0,03 67 2
Tabela 2 - Mola 2
Calculando as constantes da mola através da lei de Hooke:
k 1= (0.21±0.03)(0.013±0.002)
=16.1±4.7N /m
k 2= (0.44±0.03)(0.024±0.002)
=18.3±2.8N /m
k 3=(0.66±0.03)
(0.040±0.002)=16.5±1.6N /m
k 4= (0.88±0.03)(0.054±0.002)
=16.3±1.1N /m
k 5=(1.12±0.03)
(0.067±0.002)=16.7±0.9N /m
Cálculo da constante elástica média para mola 2:
kM 2= k 1+k 2+k 3+k 4+k55
=16.1+18.3+16.5+16.3+16.75
=16.8 N /m
❑❑
❑❑
kM 2=()N /m
Desvio Padrão = 0,786
❑❑ N/m
Nota 5,0: Leiam os comentários. Gráficos ruins e não utilizados. Etc.
Posição inicial X0 =46 mm
F(N) ∆F X(mm) ∆X0,21 0,03 53 20,44 0,03 60 20,66 0,03 66 20,88 0,03 73 21,12 0,03 79 2
Tabela 3 - Duas molas em paralelo.
Encontrando a constante elástica efetiva das duas molas em paralelo:
Kteor=Kmed1+Kmed 2
Kteor=(17.0±1.8 )+(16.8±2.2 )=(33.8±4 )N /m
Determinando as constantes resultantes da associação de molas em paralelo através da Lei de Hooke:
k 1= (0.21±0.03)(0.053±0.002)
=4.0±0.7N /m
k 2= (0.44±0.03)(0.060±0.002)
=7.3±0.7N /m
k 3=(0.66±0.03)
(0.066±0.002)=10.0±0.7N /m
k 4= (0.88±0.03)(0.073±0.002)
=12.0±0.7N /m
k 5=(1.12±0.03)
(0.079±0.002)=14.2±0.7N /m
Cálculo da constante elástica média da associação de molas em paralelo:
kMP= k 1+k 2+k 3+k 4+k55
= 4.0+7.3+10.0+12.0+14.25
=9.5N /m
❑❑
❑❑
Nota 5,0: Leiam os comentários. Gráficos ruins e não utilizados. Etc.
kMP=( 9.5±0.7 )N /m
Desvio Padrão = 3,569
Posição inicial X0 =23 mm.
∆F(X) X(mm) ∆X0,21 0,03 49 20,44 0,03 75 20,66 0,03 103 20,88 0,03 129 21,12 0,03 155 2
Tabela 4 - Duas molas em série.
Determinando as constantes de molas para a associação em série:
k 1= (0.21±0.03)(0.049±0.002)
=4.3±0.8N /m
k 2= (0.44±0.03)(0.075±0.002)
=5.9±0.6N /m
k 3=(0.66±0.03)
(0.103±0.002)=6.4±0.4 N /m
k 4= (0.88±0.03)(0.129±0.002)
=6.8±0.3N /m
k 5=(1.12±0.03)
(0.155±0.002)=7.2±0.3N /m
Cálculo da constante elástica média das molas em série:
kMS= k1+k2+k3+k 4+k 55
=4.3+5.9+6.4+6.8+7.25
=6.1N /m
❑❑
❑❑
kMS=(6.1±0.5 ) N /m
Desvio Padrão= 1,007
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Determinando os períodos e a aceleração da gravidade:
Comprimento (mm)
Incerteza no compriment
oTempo (s) Incerteza do
tempo
140 3 7.55 0.20
200 3 9.12 0.20
300 3 11.10 0.20
Tabela 5 - Período de um pêndulo.
Calculando o valor da gravidade para cada ‘L’, comprimento do fio.
Os valores dos períodos encontrados foram divididos por 10, para se obter o
período de apenas uma oscilação.
g=4 π ² LT ²
Para 140 mm, o período médio das 10 oscilações é 7.55 segundos, dessa
forma, uma oscilação a cada 0.75 segundos.
Adotando o valor de π=3.14, temos:
g1=4π ² 0.14(0.75 )2
=9.85m /s ²
∆ g1=7.55 (2 0.207.55
+ 0.0030.140 )=0.56
Então g1=()m /s ² g1=¿m/s2
De forma análoga foram calculadas as incertezas para os outros
comprimentos.
Nota 5,0: Leiam os comentários. Gráficos ruins e não utilizados. Etc.
Para 200 mm, o período médio das 10 oscilações é 9.12 segundos, dessa
forma, uma oscilação a cada 0.91 segundos.
g2=4 π ² 0.2(0.91 )2
=(9.52±0,56)m /s ²
Para 300 mm, o período médio das 10 oscilações é 11,1 segundos, dessa
forma, uma oscilação a cada 1,1 segundos.
g3=4 π ² 0.3(1.10 )2
=(9,78±0,45)m /s ²
Cálculo da gravidade média:
gmed=g1+g2+g33
=9.85+9.52+9.783
=9.71m /s ²
Da mesma forma o cálculo da incerteza da gravidade:
∆ gmed=∆ g1+∆g 2+∆ g33
=0.56+0.56+0.453
=0.52
gmed=(9.71±0.52 )m /s ²
Desvio padrão = 0,141970
Vocês não calcularam o g através do coeficiente angular da reta, que deveria
ter sido feita em um papel milimetrado (ou equivalente).
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CONCLUSÃO
Com este experimento, avaliamos duas constantes utilizadas nos
experimentos, a constante elástica, K, e a gravidade, g. Comparamos os
valores obtidos experimentalmente com os valores adotados como usuais,
tabelados.
EXPERIMENTO 1
Comparando os valores encontrados, podemos ver que há valores muito
parecidos, desta forma percebemos que a equação de mola efetiva em série é
válida, onde podemos verificar uma precisão nos cálculos, estando o valor real,
próximo ao encontrado.
Assim, respondendo a pergunta: A Lei de Hooke é válida?
Podemos perceber que diante das análises algébricas e gráficas obtidas no
experimento, podemos observar que os valores encontrados para a constante
elástica pouco se diferenciam. Essa diferença se justifica devido as
imprecisões dos instrumentos de medida e erros humanos, mesmo que sem
intenção, eles existem e acabam influenciando na precisão dos valores finais.
Portanto chegamos na conclusão que a Lei de Hooke é válida, porque as
constantes elásticas encontradas para as molas são bem próximas.
EXPERIMENTO 2
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No segundo experimento, as medidas e valores encontrados foram muito mais
imprecisos, pois o sistema estava em movimento e o erro humano foi muito
maior, pois o experimento dependia diretamente da precisão dos alunos.
Para o pêndulo simples, pelas duas formas de cálculo da força gravitacional,
encontramos:
Forma de Cálculo Valor encontrado
Algebricamente (9.71±0.52 )m / s ²
Graficamente 21.32m /s ²
Os valores encontrados foram bem dispersos, com o método do gráfico
encontrando um valor que corresponde a um valor muito maior do que o valor
encontrado pela equação do período do pêndulo. Isso ocorre devido ao erro
humano. Desta forma, o valor encontrado algebricamente, pela equação do
período do pêndulo foi mais preciso, chegando mais perto do valor esperado
(valor tabelado), em relação ao valor encontrado graficamente.
REFERÊNCIAS
Apostila de Física Experimental do Curso de Física - DFIS/UFES.
Energia Cinética. Disponível em:
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/energiacinetica.php.
Acessado em 20/03/2018.
YOUNG, HUGH D. & FREEDMAN R. Física I: Mecânica 10ª ed. São
Paulo: Pearson, 2003.
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GRÁFICOS
Gráfico 1 – Mola 1 (Força aplicada e deformação)
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Gráfico 2 – Mola 2 (Força aplicada e deformação)
Gráfico 3 – Duas molas em paralelo (Força aplicada x Deformação sofrida)
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Gráfico 4 – Duas molas em série (Força aplicada x Deformação sofrida)
Gráfico 5 - Período do pêndulo x Raiz do comprimento da corda