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Você conhece a sua Bíblia?

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Você conhece a sua Bíblia?

Atividade da última aula

Vamos

praticar??

Leia 2Re 5.1-27

e responda...

a) Quem são os personagens da narrativa?

b) É possível caracterizá-los a partir da narrativa? Se você acha que sim, descreva, a partir desta passagem a característica de cada um deles.

c) Você consegue identificar a cena desta narrativa (qual época e em que lugar geográfico)? Se for possível indique-a.

d) Use o esquema quinário (situação inicial, problema, ação transformadora, desenlace e situação final a fim de descrever esta história)

e) Há algo importante no diálogo entre os personagens? Indique esses pontos. f)Qual o principal ensino que o autor quer transmitir no texto (o ponto de vista do autor)?

Qual a lição principal do texto? Que diferença isso faz para sua vida? (aplicação)

GÊNERO LITERÁRIO

INTERPRETAÇÃO DOS EVANGELHOS

Considerações Iniciais Cada evangelho tem que ser lido dentro da perspectiva para o qual foi Escrito

1. Mateus → Judeus (mostrar que Jesus é o messias, o Filho de Deus)

2. Marcos → Romanos (livro curto e ágil)

3. Lucas → leitor TEófilo (livro profundo e baseado em pesquisa histórica)

4. João → destinatários incertos (objetivo era fazer os leitores crerem em Jesus – 20.31)

1. Os Evangelhos são Históricos em Seus Relatos Algo importante a se definir na interpretação dos evangelhos é a realidade histórica de seus relatos. Afinal, se os relatos da vida, morte e ressurreição de Jesus não são verdadeiros, o cristão se encontrará perdido quanto à sua fé, que é uma fé histórica.

Exemplo: Lucas em seu evangelho no capítulo 1

1. Os Evangelhos são Históricos em Seus Relatos Uma grande dificuldade hoje para que estes livros sejam aceitos em sua historicidade é que eles são diferentes daquilo que é considerado como histórico em nossos dias. Logo, é preciso entender que estes livros têm suas características adicionais.

1. Os Evangelhos são Históricos em Seus Relatos Diferentemente da historiografia moderna que se preocupa com a exatidão cronológica, a seleção equilibrada do material e às citações textuais, os autores bíblicos selecionaram acontecimentos na vida de Jesus de acordo com o seu propósito em escrever a partir da sua visão como pregadores. Nem sempre a ordem sequencial foi obedecida, mas a perspectiva de imprimir sobre os leitores certas verdades específicas. Afinal, a vida e a mensagem de Jesus são tão ricas que precisamos de mais do que uma única perspectiva a ser apresentada.

2. A Interpretação das Parábolas Dentro dos evangelhos o método mais distintivo no ensino de Jesus foi o uso das parábolas. A palavra parábola significa atirar ou colocar ao lado de sugerindo comparação de coisas que estão paralelas uma à outra. Seu uso aponta para uma verdade moral ou espiritual a ser aprendida a partir de um fato corriqueiro. Esta forma de instrução tratava diretamente das realidades diárias. Desta forma o público em geral poderia seguir a história facilmente. Além disso, facilmente se poderia desarmar os oponentes evitando que ficassem ofendidos por causa do verdadeiro teor da mensagem.

2. A Interpretação das Parábolas Não se pode perder de vista a ideia bíblica de que Jesus usou este tipo de linguagem a fim de fazer com que os opositores fossem acusados por não aceitarem seus ensinos de salvação e inauguração do reino (Mc 4.11-12, citando Is 6.9-10). Além disso, cumpria-se a profecia (Mt 13.35 comparado com Sl 78.2).

2. A Interpretação das Parábolas a) Considere o contexto histórico: o interprete deve identificar as situações específicas em que elas foram usadas. É o caso de Lucas 15. As parábolas da ovelha perdida, da dracma perdida e do filho pródigo são explicadas pelos versículos 1 e 2. Na parábola do Filho Pródigo alguns aspectos culturais são importantes para entendermos o seu significado: primeiro, o pedido da herança por parte do filho era, na verdade, um desejo pela morte do pai, o que implicaria no rompimento dos relacionamentos com ele, com a família e com toda a sociedade ao seu redor.

2. A Interpretação das Parábolas O irmão mais velho não tenta reconciliar o mais novo que pede sua parte da herança, pelo contrário, também aceita sua parte compartilhando do pecado de seu irmão. Finalmente, quando o pai sai correndo ao encontro do filho o autor está mostrando um homem que se humilha, porque no antigo oriente era de se esperar que um senhor de idade andasse devagar e com dignidade. Esta é a figura do Deus gracioso que vai ao encontro do pecador arrependido.

2. A Interpretação das Parábolas b) Considere a coisa a ser ilustrada: a parábola tem um propósito específico que deve ser identificado olhando-se para a ocasião (Mt 20.1 com 19.27; Mt 25.14 com 25.13; Lc 16.19-31 com Lc 16.14); para a introdução (Lc 18.1); para o fim da parábola (Mt 13.49; Lc 11.9); e para parábolas semelhantes (Lc 15.3 com Mt 18.12). A parábola deve ser estudada à luz da geografia, arqueologia e história (como vimos anteriormente). Avalie o que é central e o que apenas serve como roteiro da história

2. A Interpretação das Parábolas c) Considere o contexto literário: em muito casos, os autores dos evangelhos aplicaram o ensino da parábola àquilo que queriam ensinar à igreja, ou seja, eles as interpretaram para nós. Veja o exemplo de Mt 20.1-16. Nessa parábola os versículos se repetem (19.30 e 20.16). Parece que Mateus queria deixar claro que o alerta quanto ao jovem rico, igualmente valia para aqueles que se consideram seguidores de Cristo.

3. Milagres nos evangelhos Por serem livros históricos eles descrevem acontecimentos e não, necessariamente, impõem normas. No caso dos milagres eles serviram para mostrar que um novo tempo havia chegado, ou seja, o reino de Deus agora estava inaugurado mostrando o que ele irá fazer no Novo Céu e na Nova Terra. Milagres eram sinais que apontavam para uma nova era na qual a Redenção – já iniciada – seria consumada. Satanás, o pecado, o mal e a morte estavam, a partir de agora, com seus dias contados

Vamos

praticar??

Leia Lc 10.30-37

e responda...

a) Qual o ensino principal desta parábola? b) Por que Jesus proferiu esta parábola? Você pode encontrar o motivo principal dela ter sido ensinada na época?

c) Qual a reprovação para a qual Jesus chama atenção? d) Qual o dever prático para qual somos chamados a partir do ensino desta parábola?

Que diferença isso faz para sua vida? (aplicação)