viroses
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VIROSES DE
IMPORTÂNCIA NA
SAÚDE PÚBLICA
COMPONENTES
LÍVIA CRISTINA VASCONCELOS DONIZETE
LORENE GOMES DA SILVA
RAQUEL APARECIDA PESSOA
ROSILAINE FREITAS MOREIRA
TAYNARA CÍNTIA ALVES CAMARGOS
THAÍS BELARMINO SILVA
DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA
DOCENTE: ADRIANO GUIMARÃES
PARREIRA
INTRODUÇÃO Nos últimos anos têm sido reveladas várias infecções
humanas até então desconhecidas, da mesma formaque tem ocorrido a reemergência de outras que haviamsido controladas ao longo dos anos (Garret, 1994;Schatzmayr, 1997).
A maioria dessas infecções é de origem viral,lembrando da AIDS, como marcante exemplo dedoença emergente, e do Dengue, como doençareemergente. O problema das viroses emergentes ereemergentes é complexo, porém pode-se reconhecerque, em sua maioria, essas viroses são desencadeadaspor atividades humanas que modificam o meioambiente, em especial, pela pressão demográfica(Wilson et al., 1994).
VÍRUS
VÍRUS
Os vírus variam em tamanho de 30
nanômetros a 300 nanômetros;
Assim representa o menor e mais simples
agente infeccioso;
São partículas muito pequenas, capazes de
filtrar por membranas de poros
esterilizantes;
Podem ser visualizados somente pelo
microscópio eletrônico;
CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VÍRUS
Possuem um único tipo de ácido nucléico:
DNA ou RNA;
Parasitas intracelulares obrigatórios que
utilizam a maquinaria da célula do
hospedeiro para a sua replicação;
Possuem uma cobertura protéica
envolvendo o ácido nucléico;
Induzem a síntese de estruturas
especializadas capazes de transferir ácido
nucléico viral, para outras células
ESTRUTURA DOS VÍRUS
São constituído de uma espécie de ácido nucléico ede proteínas que formam uma arranjo que contém eprotege este ácido nucléico;
Há uma cápsula protéica, que protege o ácidonucléico denominado capsídeo;
O ácido nucléico junto com o capsídeo formam onucleocapsídeo;
As proteínas ou subnidades estruturais que formamos capsídeos, são chamados de protômeros as quaisse agrupam morfologicamente distintosdenominados capsômeros, mantidos juntos porligação não covalente;
A ligação entre os capsômeros determina a simetriados capsídeo, que pode ser cúbica ou helicoidal;
O nucleocapsídeo de um vírus é envolto
por uma membrana lipoprotéica,
denominada de envelope viral.
INFORMAÇÕES
Exemplos de doenças humanas provocadas por vírus:hepatite A,B e C, sarampo, caxumba, gripe, dengue,poliomielite, febre amarela, varíola, AIDS,catapora,raiva e herpes.
Os antibióticos não servem para combater os vírus.Alguns tipos de remédios servem apenas para tratar ossintomas das infecções virais. As vacinas são utilizadascomo método de prevenção, pois estimulam o sistemaimunológico das pessoas a produzirem anticorposcontra determinados tipos de vírus.
VIROSES
AIDS.
DENGUE.
HEPATITE.
INFLUENZA.
FEBRE AMARELA
AIDS
DENGUE
O DENGUE:
MOSQUITO AEDES AEGYPTI
+ ÁGUA LIMPA PARADA =
PESSOAS COM DENGUE
O DENGUE
O vírus do dengue pertence ao gênero flavivírus,
família flaviviridae, apresenta quatro sorotipos:
(1) Febre de início abrupto com duração de 2-7 dias.
(2) Fenômenos hemorrágicos diversos.
(3) Hepatomegalia.
(4)Distúrbios circulatórios que se iniciam após a
baixa da temperatura caracterizados por choque
hipovolêmico.
FOCOS DE DENGUE
Eles se proliferam dentro ou nas proximidades
das casas, hotéis, apartamentos etc., em qualquer
coleção de água relativamente limpa, em pneus,
cacos de vidros, vasos de plantas, etc.
SINTOMAS DO DENGUE
O DENGUE CLÁSSICO
Apresenta quadro clínico variável geralmente
com febre alta de (39 a 40º) de início abrupto e
seguida de cefaleia, mialgia, prostração,
artralgia, anorexia, astenia, dor retro orbitária,
náuseas, vômitos e exantema. Associada a
síndrome febril em alguns casos pode ocorrer
hepatomegalia dolorosa e principalmente nas
crianças dor abdominal generalizada.
DENGUE HEMORRÁGICO
DENGUE HEMORRÁGICO
Os casos típicos do dengue hemorrágico são
caracterizados por febre alta, fenômenos
hemorrágicos, hepatomegalia e insuficiência
respiratória. Ocorre geralmente em crianças
com anticorpos heterólogos contra o dengue
adquiridos passivamente (na forma de
anticorpos materno) ou através de produção
endógena.
DENGUE HEMORRÁGICO
o No entanto adultos também podem apresentarmanifestações como: gengivorragia,sangramento gastrintestinal, petéquias, epistaxe,hematuria e metrorragia.
o Nos casos graves, o choque ocorre entre o 3º e o7º dia, geralmente procedido por doresabdominais sua duração é curta podendo levar aoóbito em 12 a 24 horas ou recuperação rápidaapós terapia apropriada.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico clínico, é feito
essencialmente por exclusão de outras
doenças. A comprovação sorológica do
dengue é útil para vigilância epidemiológica
e estatísticas devido o resultado ser
disponível apenas após a pessoa ter
melhorado.
TRANSMISSÃO DO DENGUE
A transmissão pode ocorrer por duas espécies de
mosquitos Aedes aegypti no Brasil e Aedes
albopcture no EUA, que tem hábitos diurno, ao
contrário do mosquito (culex) comum que tem
atividade durante a noite.
MODO DE TRANSMISSÃO
A fêmea adquire o vírus ao picar um indivíduo e
se torna infectante depois de um período de
incubação intrínseca de 8- 14 dias. Uma vez
infectado o mosquito permanece por toda a sua
vida que é de 1 – 3 meses ou mais.
TRATAMENTO
Não existe nenhum tratamento especifico é
recomendável repouso e ingestão abundante
de liquido. O tratamento é referente aos
sintomas. Para dores e febres, deve-se evitar
a ingestão de medicamentos compostos por
ácido acetil salicílico (AAS) que tem ação
anticoagulante. Apesar de varias vacinas
estarem em teste ainda não existe uma
disponível contra o dengue.
TRATAMENTO: INGESTÃO DE LÍQUIDO
E REPOUSO
PROFILAXIA
Para diminuir os índices de infecção e
transmissão do dengue, políticas públicas de
prevenção devem ser priorizadas e o apoio da
população com ações simples como retirar o
excesso de água acumulado em recipientes, não
jogar lixo em terreno baldio, manter limpo os
pratos de plantas. E o apoio de agentes
comunitários pessoas que estão preparadas para
combater o foco com o uso de larvicida e
aduticidas, entre outras medidas.
COMBATE PELOS AGENTES
COMUNITÁRIO E APOIO DA
POPULAÇÃO
FEBRE AMARELA
INFLUENZA
INFLUENZA
A Influenza ou gripe é uma infecção viral
aguda do sistema respiratório, de elevada
transmissibilidade e distribuição global. Um
indivíduo pode contraí-la várias vezes ao longo
da vida e, em geral, tem evolução autolimitada.
VÍRUS INFLUENZA
Imagem de microscópio.
O agente etiológico da gripe é o Myxovirus
influenzae, também denominado vírus influenza.
Os vírus influenza são partículas envelopadas de
RNA de fita simples segmentada e subdividem-se
nos tipos A, B e C, sendo que apenas os do tipo A
e B têm relevância clínica em humanos.
DIFERENÇAS ENTRE INFLUENZA A, B E C
Influenza A Influenza B Influenza C
Genética 8 segmentos 8 segmentos 7 segmentos
Estrutura 11 proteínas 11 proteínas 9 proteínas
Hospedeiro Humanos, suínos,
equinos, aves, outros
mamíferos marinhos
e terrestres
Humanos, mamíferos
marinhos
Humanos e suínos
Evolução genética /
antigênica
Antigenic shift e
drift
Antigenic drift Antigenic drift
Características
epidemiológicas
Causa epidemias e
pode causar
pandemias
Causa epidemias e
não causa pandemias
Sem
sazonalidade
marcada
INFLUENZA A (H1N1) GRIPE SUÍNA
TRANSMISSÃO
Os reservatórios
conhecidos na
natureza são:
Seres
humanos.
Suínos.
Equinos.
Mamíferos
marinhos.
Aves.
TRANSMISSÃO
A gripe suína se transmite como uma gripecomum, de forma:
Direta.
Indireta.
Período de incubação:
Em geral de 1 a 4 dias.
SINAIS E SINTOMAS
Febre alta.
Tosse.
Dor no corpo.
Dor de cabeça.
Dor de garganta.
Calafrios.
Cansaço.
Coriza ou congestão nasal.
Diarreia (ás vezes).
Vômito (ás vezes).
Os sintomas aparecem de 3 a 7 dias após a transmissão.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Em geral, inclui-se no diagnóstico diferencial da
influenza um grande número de infecções
respiratórias agudas de etiologia viral. Dentre essas,
destacam-se as provocadas pelo Vírus Sincicial
Respiratório e pelo Adenovírus. Na influenza, os
sintomas sistêmicos são mais intensos que nas outras
síndromes. Em muitos casos, porém, o diagnóstico
diferencial apenas pela clínica pode se tornar difícil.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Os exames são realizados através de técnicas de
imunofluorescência (nos LACENs), e através de
técnicas de isolamento e cultura nos laboratórios
de referência nacional. No caso dos vírus da
influenza A, a tipagem completa é essencial, para
que o mesmo seja introduzido na composição
anual da vacina do hemisfério sul.
São utilizadas duas técnicas laboratoriais para o
diagnóstico da influenza: Reação de
Imunofluorescência Indireta e Cultura para
isolamento viral.
TRATAMENTO
Aos pacientes agudos, recomenda-se repouso ehidratação adequada. Medicações antipiréticaspodem ser utilizadas, mas deve-se evitar o uso deÁcido Acetil Salicílico nas crianças.
No caso de complicações pulmonares severas,podem ser necessárias medidas de suporteintensivo.
TRATAMENTO
Uso de antibióticos:
Nos casos indicados, recomenda-se que os
médicos sigam os protocolos/consensos
divulgados pela Sociedade Brasileira de
Infectologia, pela Sociedade Brasileira de
Pneumologia, pela Sociedade Brasileira de
Pediatria e pela Associação de Medicina Intensiva
Brasileira.
TRATAMENTO
Droga Faixa Etária Posologia
Fosfato de
oseltamivir
(tamiflu®)
criança
maior de
1 ano
de idade
Adulto 75mg, vo, 12/12h, 5 dias
≤ 15kg 30mg, vo, 12/12h, 5 dias
> 15kg a 23kg 45mg, vo, 12/12h, 5 dias
> 23kg a 40kg 60mg, vo, 12/12h, 5 dias
> 40kg 75mg, vo, 12/12h, 5 dias
criança
menor de
1 ano
de idade
< 3 meses 12mg, vo, 12/12h, 5 dias
3 a 5 meses 20mg, vo, 12/12h, 5 dias
6 a 11 meses 25mg, vo, 12/12h, 5 dias
TRATAMENTO
Droga Faixa
Etária
Posologia
zanamivir
(relenza®)
Adulto 10mg: duas
inalações de
5mg,
12/12h, 5 dias
Criança ≥ 7 anos 10mg: duas
inalações de
5mg,
12/12h, 5 dias
PROFILAXIA
Higiene das mãos (HM).
O paciente deve cobrir sempre o nariz e a boca
quando espirrar ou tossir para evitar transmitir
para outras pessoas.
Sempre que possível deve-se evitar aglomerações
ou locais pouco arejado.
Deve-se manter uma boa alimentação e hábitos
saudáveis.
VACINA CONTRA INFLUENZA
Nas últimas décadas, a imunização anual contra
influenza tem sido a principal medida para a
profilaxia da doença e redução da
morbimortalidade. A vacina contra o vírus
influenza deve ser aplicada anualmente sempre
nos meses de outono, antes do período epidêmico
do vírus que geralmente ocorre no inverno. É
aprovada acima dos 6 meses de vida.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
FSV Martins, TMPP Castiñeiras - Disponivel em:www.infectologistasp.com.br
R Ishak - Brasília med, 1987 -
Disponivel em:www.bases.bireme.br
CG Casali, MRR Pereira, L Santos… - Rev Soc Bras Med …, 2004 -SciELO Brasil Disponivel em: www.scielo.br
JAWETZ, MELNICK e ADELBERG Microbiologia Medica 20ºEdição editora GANABARA KOOGAN 1998 RIO DE JANEIRO
M de Freitas Lenzi, LC Coura - Revista da Sociedade Brasileira de …,2004 – Disponivel em: www.scielo.br/pdf
DA de Oliveira, IL Soares, LTC Serafim, R da Rosa – Disponivel em:www.inesul.edu.br/revista_saude
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