viroses na infância

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UNIÃO METROPOLITANA PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO E CULTURA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DA SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA Lauro de Freitas 2014 VIROSES NA INFÂNCIA

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Tipos de viroses

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Page 1: Viroses Na Infância

UNIÃO METROPOLITANA PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO E CULTURAFACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DA SAÚDE

CURSO DE FARMÁCIA 

 

Lauro de Freitas2014

VIROSES NA INFÂNCIA

Page 2: Viroses Na Infância

Lauro de Freitas2014

Disciplina: Relações Microrganismos e HospedeirosDocente: Vera Vinhas

COMPONENTES:Aila MaiaIrismara AlmeidaJunison OliveiraThayse Figueiredo

Page 3: Viroses Na Infância

O que são viroses?

As viroses são a expressão dos fenômenos que estão ocorrendo em grupos específicos de células que, após o contato com determinado grupo de vírus, mostraram-se competentes na fabricação de componentes virais, tendo então iniciado a sua produção. Os sinais e sintomas das viroses são bastante diversificados, levando-se em conta aspectos como o tipo de vírus envolvido.

Viroses

Observação importante: Esses agentes infecciosos invisíveis adoram temperaturas baixas e locais com grande aglomeração de pessoas e pouca renovação do ar. Um simples espirro de uma pessoa com virose pode proliferar o vírus. Uma pessoa infectada por vírus espalha no ar inúmeras partículas de agentes virais.

Page 4: Viroses Na Infância

Doenças virais

Rotavírus Varicela Sarampo Poliomielite Caxumba Rubéola

Page 5: Viroses Na Infância

O que é Rotavírus?

É a principal causa de diarreia grave em crianças com até dois anos de idade em todo mundo.

Os sintomas iniciam-se cerca de 1 a 2 dias depois do contágio e duram de 3 a 8 dias, podendo variar de diarreia leve a quadros graves que necessitam de hospitalização.

Por que o Rotavírus causa preocupação?

A maioria das infecções acontece em crianças de 6 meses a 2 anos de idade.

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Sinais de desidratação

Boca seca Choro sem lágrima Diminuição da produção de urina Perda de peso Irritabilidade

Page 7: Viroses Na Infância

Como tratar a infecção por Rotavírus?

Aleitamento materno

Repouso

Ingestão de líquidos

Reconhecimento rápido da desidratação

Avaliação médica

A ORGNIZACAO MUNDIAL DA SAÚDE estima que, no mundo inteiro, a infecção por rotavírus seja responsável por cerca de 2 milhões de hospitalizações e cerca de 450 mil mortes por ano em crianças menores que 5 anos.

Page 8: Viroses Na Infância

É possível ter mais de uma infecção por Rotavírus ao longo da vida?

Sim! Há vários tipos diferentes de Rotavirus e a infecção por um deles não confere proteção total contra os demais. Assim, a maioria das crianças pode ter vários episódios de infecção, sendo que a primeira infecção tende a ser a mais grave.

Até os 5 anos de idade, quase todas as crianças já foram infectadas pelo Rotavírus ao menos uma vez.

Page 9: Viroses Na Infância

Como os Rotavírus são conhecidos

Mais de 50 tipos de Rotavírus que variam ao longo do tempo e conforme a localização geográfica.

Atualmente, cinco representam 95% dos Rotavírus circulantes no Brasil:

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Como prevenir a infecção pelo Rotavírus?

Vacinar contra o Rotavírus Manter o aleitamento materno Cuidar da higiene pessoal e doméstica

Page 11: Viroses Na Infância

Causado pelo vírus: Varicela zoster, família Herpetoviridae

Características da infecção: O vírus provoca pequenas e numerosas feridas no corpo, que geralmente não deixam cicatrizes.

Sintomas: Febre, exantemas pelo corpo com bolhas de água quando cicatrizadas formando feridas secas e bastante prurido.

Transmissão: Saliva ou contato com objetos contaminados pelas lesões da pele.

Prevenção : Vacinação aos 12 meses e evitar contato direto com doentes.

Varicela ou Catapora

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A varicela é uma infecção viral primária, aguda, altamente contagiosa, caracterizada por surgimento de exantema de aspecto máculo-papular que após algumas horas, torna-se vesicular, evolui rapidamente para pústulas e, posteriormente, forma crostas, em 3 a 4 dias. 

Período de incubação: Geralmente de 14 a 16 dias

Período de transmissibilidade: De 1 á 2 dias antes da eruptacão até 6 dias após.

Em crianças, geralmente, é uma doença benigna e autolimitada.

Varicela

Page 13: Viroses Na Infância

Sarampo Doença caracterizada por erupção maculopapular,

Agente causal: Paramixovirus

Sintomas: febre, tosse, olhos inchados e irritados, exantemas pelo corpo,

mal estar

Transmissão: Gotículas respiratórias,

Epidemiologia: OMS estima-se que as mortes por Sarampo diminuíram 71%

Imunidade: Ocorre em indivíduos que já apresentaram a doença.

Diagnóstico: Base clínica

Tratamento: Não nenhuma terapia antiviral

Prevenção: Vacina.

Page 14: Viroses Na Infância

Poliomielite

Doença caracterizada pela paralisia infantil. Agente Causal: Poliovírus Sintomas: O vírus afeta o sistema nervoso e a musculatura. Transmissão: Fecal-oral. Profilaxia: Vacina inativada(Salk) e atenuada (Sabin) Epidemiologia: Praticamente erradicada, ainda há casos na Índia,

Afeganistão, Nigéria e Paquistão. Patogênese: após multiplicar-se na parte oral faringe e no intestino delgado,

dissemina-se na corrente sanguínea até o sistema nervoso. Diagnóstico: isolamento do vírus. Tratamento: não há terapia antiviral

Page 15: Viroses Na Infância

POLIOMIELITE

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Doença caracterizada por parotidite epidêmica agudaAgente causal: Paramixovirus

Sintomas: Inchaço das glândulas salivares

Transmissão: Disseminação de gotículas infectadas

Epidemiologia: 85% dos adultos sendo 1/3 assintomáticos

Diagnóstico: Eminentemente clínico

Tratamento: Antitérmico e Analgésico

Caxumba ou Papeira

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Sazonalidade: A incidência predomina no final do Inverno e no começo da Primavera,

mas a doença é endémica durante todo o ano.

Profilaxia: Desinfecção de objetos contaminados com secreção nasofaríngea e evitar

contato direto durante o período da doença.

Prevenção: Vacina da Tríplice Viral entre 12 a 15 meses de vida (1°dose), 4 a 6 anos

(2° dose) e 11 a 13 anos (3° dose).

Caxumba ou Papeira

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Causado pelo vírus da Rubivírus

Sintomas: Febre alta, dores no corpo e nas articulações, mal estar, erupções vermelhas na pele.

Transmissão: Espirro, tosse, contato direto ou congênita.

Diagnóstico: Sorologia para Rubéola IgM e IgG,

Prevenção: Vacina da Tríplice Viral entre 12 a 15 meses de vida (1°dose), 4 a 6 anos (2° dose) e 11 a 13 anos (3° dose

Rubéola

Page 19: Viroses Na Infância

19 Rubéola

Consequências da Rubéola para recém-nascidos: Deficiência intelectual, catarata, surdez, problemas cardíacos, mau funcionamento dos órgãos e retardo no crescimento.

Page 20: Viroses Na Infância

20 Tratamento

É indispensável

Não é aconselhável a vacinação durante a gravidez, devido aos riscos teóricos por tratar-se de vírus atenuados. 

Page 21: Viroses Na Infância

A higiene para com a água, alimentos, objetos pessoais, o ambiente físico, o cuidado com o sangue e hemoderivados, o uso de seringas e perfuro-cortantes descartáveis, a adequação do número de pessoas ao tamanho dos ambientes, a manutenção de alimentação e sono adequados, aliados à pratica regular de exercícios físicos são as melhores medidas preventivas a serem adotadas.

Prevenção Viroses

Page 22: Viroses Na Infância

Não há procedimento específico para as viroses. Em geral, faz-se o combate aos sintomas presentes, como febre, dor de cabeça, mal estar, indisposição e falta de apetite. Recentemente os laboratórios farmacêuticos têm conseguido produzir algumas drogas que interferem no mecanismo de fabricação de componentes virais, porém, muito longe de se atingir a eficácia necessária para conter este mal que corresponde a 2/3 de todas as doenças infecciosas conhecidas. É importante salientar que a grande maioria das viroses evolui naturalmente para a cura.

Tratamento

Page 23: Viroses Na Infância

Desde a sua criação no final do século XIX se tem alardeado que a apresentação de vírus atenuados é capaz de estimular o organismo a produzir anticorpos específicos.

Vacinação

As vacinas são as armas mais eficientes na prevenção de uma série de doenças, não só na infância, mas em todas as idades. No Brasil temos disponíveis um grande número de vacinas que podem prevenir as doenças mais comuns e as mais graves na infância.

Existe um calendário oficial do governo e um calendário recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria, onde existem algumas vacinas a mais.

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IDADE VACINAS DOSES DOENÇAS EVITADAS

Ao nascerBCG - ID dose única Formas graves de tuberculose Vacina contra hepatite B (1) 1ª dose Hepatite B

1 mês Vacina contra hepatite B 2ª dose Hepatite B

2 meses

 Vacina tetravalente (DTP + Hib) (2)  1ª dose  Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b

VOP (vacina oral contra pólio) 1ª dose Poliomielite (paralisia infantil)

VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano) (3)

1ª dose Diarréia por Rotavírus

Vacina tetravalente (DTP + Hib) 2ª doseDifteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b

4 meses VOP (vacina oral contra pólio) 2ª dose Poliomielite (paralisia infantil)

VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano) (4)

2ª dose Diarréia por Rotavírus

6 meses

Vacina tetravalente (DTP + Hib) 3ª doseDifteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b

VOP (vacina oral contra pólio) 3ª dose Poliomielite (paralisia infantil)

Vacina contra hepatite B 3ª dose Hepatite B

9 meses Vacina contra febre amarela (5) dose inicial Febre amarela

12 meses SRC (tríplice viral) dose única Sarampo, rubéola e caxumba15 meses VOP (vacina oral contra pólio) reforço Poliomielite (paralisia infantil)

DTP (tríplice bacteriana) 1º reforço Difteria, tétano e coqueluche

4 - 6 anosDTP (tríplice bacteriana 2º reforço Difteria, tétano e coquelucheSRC (tríplice viral) reforço Sarampo, rubéola e caxumba

10 anos Vacina contra febre amarela reforço Febre amarela

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(1) A primeira dose da vacina contra a hepatite B deve ser administrada na maternidade, nas primeiras 12 horas de vida do recém-nascido. O esquema básico se constitui de 03 (três) doses, com intervalos de 30 dias da primeira para a segunda dose e 180 dias da primeira para a terceira dose.

(2) O esquema de vacinação atual é feito aos 2, 4 e 6 meses de idade com a vacina Tetravalente e dois reforços com a Tríplice Bacteriana (DTP). O primeiro reforço aos 15 meses e o segundo entre 4 e 6 anos.

(3) É possível administar a primeira dose da Vacina Oral de Rotavírus Humano a partir de 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias de idade (6 a 14 semanas de vida). (4) É possível administrar a segunda dose da Vacina Oral de Rotavírus Humano a partir de 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias de idade (14 a 24 semanas de vida). O intervalo mínimo preconizado entre a primeira e a segunda dose é de 4 semanas.

(5) A vacina contra febre amarela está indicada para crianças a partir dos 09 meses de idade, que residam ou que irão viajar para área endêmica (estados: AP, TO, MA MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF), área de transição (alguns municípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (alguns municípios dos estados BA, ES e MG). Se viajar para áreas de risco, vacinar contra Febre Amarela 10 (dez) dias antes da viagem.

Fonte: Ministério da Saúde

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Referencias Bibliográficas

MARCONDES, E., VAZ F.A., RAMOS, J.L., OKAY, Y. Pediatria Básica. 9ª ed. São Paulo: SARVIER, 2003.

LENVISON, Warren. Microbiologia médica e imunologia/Warren Levinson; [tradução: Bárbara Resende QuinanEt al.] revisão técnica: Flávio Guimarães da Fonseca.-12. Ed.Porto Alegre: AMGH,2014.

Disponível em:

www.oms.com.br www.ministeriodasaude.com.brAcessado em 18/11/2014

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CURSO DE FARMÁCIA 

 

OBRIGADO!!!

FIM...