vii conferencia de assistencia social de sarandi/pr 2011

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1 http://www.controlesocialdesarandi.com.br/ “VII CONFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE SARANDI/PR 2011”

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Page 1: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

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“VII CONFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA

SOCIAL DE SARANDI/PR

2011”

Page 2: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

2

CONSOLIDAR O S.U.A.S. E VALORIZAR

SEUS TRABALHADORE

S...

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Page 3: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

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O Analfabeto Político Bertolt Brecht

“O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio que dependem das decisões políticas.

O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a “Política”. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce o menor abandonado e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais”.

“POLITIZANDO” O SOCIAL...

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Page 4: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

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LINHA DO TEMPO DA P.N.A.S....

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Page 5: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

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VÍCIOS E DESAFIOS DA INSERÇÃO DE CONSELHOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO

CENÁRIO POLÍTICO BRASILEIRO...O processo histórico

brasileiro: Da colonização à

república: violência, proibição da fala

O povo foi mantido sempre estrangeiro em

sua própria terra (Oliveira, 1999).

O “sentido” da evolução histórica

brasileira:Expressão dos

interesses das classes dirigentes.

MARCAS...

PATRIMONIALISMO Sem distinção do que é

publico e o privado – apropriação;

Paternalismo e “Primeiro Damismo” =

AssistencialismoCaráter de "benesse",

transformando o usuário na condição de

"assistido", "favorecido" e nunca como cidadão,

usuário de um serviço a que tem direito;

MANDONISMO/ CORONELISMO

Domínio pessoal de um possuidor sobre os

demais;

CLIENTELISMOSubmissão de quem

recebe;

FAVOR Mediação de quem tem

um bem;

TUTELA Supõe incapacidade de

quem recebe;

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LINHA DO TEMPO...

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Page 7: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

CONTROLE SOCIAL...O QUE É ISSO???

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POLÍTICA

CORRUPÇÃO

SOBERANIAPOPULAR

DEMOCRACIA

BUROCRACIA

ESTADO

POLÍTICAS PÚBLICAS

ONGs, SOCIEDADE

ORGANIZADA

FISCALIDADE PARTICIPATIVA(Conselhos)

CAPITAL SOCIAL

Page 8: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

“É um processo que carrega a possibilidade de devolver a palavra a quem não tinha voz e nem era ouvido.

Que tem o potencial de desenvolver a capacidade de tomar decisões a quem muitas vezes foi transformado num agente passivo de projetos e políticas, afirmando-os como sujeitos sociais.

Por isso, a participação, quando vivenciada nestes moldes, constitui-se num processo de construção e afirmação da cidadania”. (Valarelli)

PARTICIPAÇÃO POPULAR e CONFERÊNCIA...

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CONFERÊNCIA é um espaço para a população poder avaliar e conferir a qualidade dos serviços que estão sendo ofertados na área da política social, assim como, recomendar novas propostas e eleger prioridades.

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CONSELHOS MUNICIPAIS...

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O QUE É/SÃO CONSELHOS MUNICIPAIS...?Os conselhos de políticas podem ser definidos como espaços públicos institucionalizados de negociação que contam com a participação conjunta do poder público e da sociedade civil, que podem desempenhar, conforme suas prerrogativas legais, funções deliberativas, consultivas, fiscalizadoras e mobilizadoras servindo como escola de cidadania (EDUCAÇÃO PARA A PARTICIPAÇÃO).

ONDE NASCE ISSO... Processo de “Alargamento e o Aprendizado da Democracia” (Paulo Krischke (2004); (Luciano Fedozzi (1997) – A estabilidade da democracia em um país dependia, não só de suas instituições democráticas, mas das atitudes da população.

X Estado mínimo se isentando progressivamente de seu papel de garantidor de Direitos (Consenso de Washington – Neo-Liberalismo) Votar e não Participar – Despolitização da Participação

Page 10: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

QUAL O OBJETIVO DO CONTROLE SOCIAL CIDADÃO?

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Page 11: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

CONTROLE SOCIAL...FALAR X FAZER

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Os conselhos municipaisforam criados para ajudar a prefeitura na tarefa de utilizar bem o dinheiro público.

Nossa DEMOCRACIA É PARTICIPATIVA. Vale dizer, o povo brasileiro decidiu participar da gestão e controle do Estado brasileiro.

Page 12: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

PODER PÚBLICO

GESTÃO DEMOCRÁTICA Capital Social

12

...POLITIZANDO O CONTROLE SOCIAL.

CONSELHOS

CONFERÊNCIAS

(Espaços de Legitimação)

PLANOS FUNDOS

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Capital Social Entendido como o conjunto de “características da organização social, como confiança, normas e sistemas, que contribuam para aumentar a eficiência da sociedade, facilitando ações coordenadas” – é uma das formas de capitais intangíveis, colocado em forma simples como o que permite aos membros de confiar um nos outros, para organizar-se e realizar ações em comum (PUTNAM, 1996, p.177).

Page 13: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

Espaço democrático de aparecimento, da visibilidade (Raquel Raichelis); explicitação de interesses e conflitos entre diversos atores sociais ultrapassando a noção de estatal e privado (Francisco de Oliveira);Reconhecimento da alteridade (homem social interage e interdepende de outros indivíduos) , do outro, dos direitos, a partir dos quais se estruturam as relações sociais (Francisco de Oliveira);

Possibilidade de Protagonismo na defesa dos interesses da maioria, contrapondo-se ao estabelecido (Sposati e Lobo);

Rompimento da cultura elitista, burocrática priorizando a função social e redistributiva do Estado (Sposati e Lobo);

Espaço em movimento como nova forma de lidar com conflitos chamado de “confronto propositivo” ou de “antagonismo convergente” (Celso Daniel);

Situação de partida, não de chegada - Capacitação técnica x Capacitação política (Sposati e Lobo).

13

ESFERA PUBLICA, INTERESSE PÚBLICO, CONTROLE SOCIAL E CONSELHOS... DE

QUE ESTAMOS FALANDO?

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Page 14: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

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A RE-CONQUISTA DA “CIDADANIA”...

CidadaniaCidadania AmarAmar= FamíliaFamília=Exercício dos

deveres e direitos, civis e políticos do indivíduo perante o

Estado.

Viver para o benefício dos

outros

Primeira fonte de Conhecimento e

Amor

A Família é o Berço da CidadaniaA Família é o Berço da Cidadania

Ninguém gosta de se submeter à outra pessoa devido a esta ser um “sabichão” ou um “soberano todo poderoso” ou alguém que “ameaça nossa vida”.

Viver para os outros é o que nos garante a maior autoridadeViver para os outros é o que

nos garante a maior autoridade

FamíliaFamíliaNos submetemos aos

nossos pais porque eles nos amam

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Page 15: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

MEGA-HABILIDADES CIDADÃS...

I. Confiança: sentir-se capaz de fazer.

II. Motivação: querer fazer.

III. Esforço: disposição para superar dificuldades.

IV. Responsabilidade: fazer o que deve ser feito. Fazer correto.

V. Iniciativa: passar da intenção à ação.

VI. Perseverança: terminar o começado.

VII. Altruísmo: sentir preocupação pelo outro.

VIII. Sentido Comum: ter bons créditos ao avaliar e decidir.

IX. Solução de problemas: pôr em ação o que sabe que é capaz de fazer.

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Page 16: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

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RECONQUISTAR NOSSO ESPAÇO DE “AGENTE

POLITIZADOR”...É o espaço (...) em que o USUÁRIO pode decidir com autonomia sobre seus interesses no âmbito da assistência social.

exercer o CONTROLE SOCIAL...conferir e avaliar

exercer o PODER DELIBERATIVO... propor novas medidas

exercer a ARTICULAÇÃO das ações de Promoção, Controle e Defesa dos DH (fundamentais)

CONSELHOSFÓRUNS,

CONFERÊNCIAS...

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Page 17: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

REDE SOCIOASSISTENCIAL - SUAS

CRASCREAS

PETI

PEMSE

Abrigo

Território:5.000 famílias

AgenteJovem APAE

Território Municipal

Territó

rio M

un

icipal

Terr

itóri

o M

un

icip

al

Território Municipal

17

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Page 18: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

SECRETÁRIA(xxx)

GestãoAdministrativa

(xxxx)

Gestão do SUAS(xxx)

Dpto. de P S Básica

(xxx)

Dpto. PSECREAS

(xxx)

Convênio e Subvenção

(xxx)

Dep. Apoio Técnico(xxx)

MédiaComplexidade

(xxxxx)

Recursos Humanos

(xxxx)

Manutenção e Almoxarifado

(xxx)

Orçamento e Financeiro

(xxxx)

AssessoriaCMAS(xxx)

Criança e Adolescente

(xxxx)

Cadastro Único

Bolsa Família

Atenção ao Idoso(xxxx)

Programa do Leite

(xxxx)

AtendimentoCidadão( xxxx)

CRAS (Esperança e

Independência)

ProjovemAdolescente

Atitude(xxxxx)

AdolescenteAprendiz

(xxxx)

ConvêniosEstaduais

(xxxx)

ProjovemUrbano(xxxx)

AltaComplexidade

(xxxx)

PEMSE(xxxx)

PETI(xxxx)

CRAM(xxxx)

Abrigo(xxxx)

AssessoriaCMDCA(xxxxx)

Horta comunitária(xxx)

Organograma da Rede de Assistência

Social

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Page 19: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

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c c cClientela da

LOAS - Cidadão CRAS

CREAS

direitoameaçadoviolado...

necessidad

es

urgências

Conferencias

(Avaliação)

Secre

taria

da

Assis

tên

cia

Instância de Deliberação -

CMAS

Secretaria Meio Ambiente

Secretaria Obras

Secretaria Segurança

Secretaria Saúde

Secretaria Cultura

Secretaria Trabalho

Conselho

Cultura

Conselho Alimentaç

ão

Conselho

Segurança

Conselho

Trabalho

Conselho

Educação

Instâncias de Negociação e

Pactuação

Instâncias de Financiamento

Conceitos da AdministraçãoEficiênciaEficácia

REDE -

Intersetoriali

dades

ONG ON

G

ONGONG

ONGON

G

ONG

ONG

RED

E

CO

MPLE

MEN

TAR

GESTÃO

ONGON

GONGON

GONGON

GONGON

G

óculos,

casa

, esg

oto,

cesta

básica,

medicamento

,

passagem,

água

trata

mento dro

gaditos,

BPC,....

REDE -

Inte

rseto

riali

dades GESTÃODESCENTRALIZADA

META

GES

O

SISTEMA ABERTO (GARGALOS...)

Conselho Saúde

Conselho

Esporte

Secretaria Esporte

Secretaria Educação

PLANEJAMENTO

Page 20: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

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CONTROLE SOCIAL E REDE SOCIOASSISTENCIAL

Articular e Intersetorializar agentes públicos e sociais para erradicar a exclusão social...

EDUCAÇÃO

SAS/CRAS/CREASMETA-GESTÃO DEMOCRÁTICA E

PARTICIPATIVA

CMAS/CMDCS/CMS/MOV. SOCIAISControle Social

DEFESA DE DIREITOSMP/DEFENSORIA/CT

ONGSINSTITUIÇÕES

UNIVERSIDADESIGREJAS

SAÚDE

HABITAÇÃO

TRANSPORTE

TRABALHO

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Page 21: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

...DESAFIOS PARA O EXERCÍCIO DO CONTROLE

SOCIAL? Transparência e

Publicidade Participalidade e

Motivação Representação x

Representatividade Intersetorialidade das

políticas sociais? Os conselheiros estão

qualificados? Ações de Integração,

Intersetorialidade e Transversalidades inter e transconselhoshttp://www.controlesocialdesarandi.com.br/

COMO “ENFRENTAR”? – PLANEJAMENTO INTEGRADO

Page 22: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

DESAFIOS AO CONTROLE SOCIAL...

Os mecanismos de acompanhamento dos conselhos da execução das políticas são ainda frágeis;

A capacidade de intervir no rumo das políticas nos municípios ainda é bastante limitada, dependente das condições sociais, políticas e institucionais ainda não totalmente exploradas e identificadas (Bronzo (2002, p. 63)

Prestação de contas e responsabilização em processo de “Transparencização”;

Ausência de estrutura de trabalho adequada, com frágil apoio do gestor;

A sociedade não ter conhecimento técnico para analisar as prestações de contas;

Os conselhos em sua maioria têm sido apenas uma realidade jurídico-formal – Pró-Forma;

Disseminar os conhecimento básicos de como se analisar uma Nota de Empenho, uma Ordem de Pagamento, um extrato bancário, uma nota fiscal e uma licitação – EDUCAÇÃO FISCAL

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Page 23: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

DESAFIOS AO CONTROLE SOCIAL...

Despolitização do poder público e da população; Indefinição de indicadores de acompanhamento

das Políticas Sociais; Cortes de verbas no orçamento das SAS –

Herança Neoliberal Responsabilidades de outra pasta / falta de

sistematização e articulação entre os órgãos de competência;

Pouca mobilização da Sociedade Civil / Fóruns regionais;

Falha de comunicação / divulgação ao usuário; Falta de integração entre os conselhos e

Inadequação da linguagem – “Casa dos Conselhos”

Falta de estrutura no COMAS para atender as Reclamações advindas demanda reprimida e espontânea

Falta conhecimento do território e articulação entre entidades, usuários e trabalhadores – Res. 16/2010 CNAS

Falta capacitação para usuários e trabalhadores.

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Page 24: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

24

CONSELHOS: ALGUMAS QUESTÕES A SEREM ENFRENTADAS

Poder público não tem respeitado as deliberações dos Conselhos e Conferências;

Leis que regulamentam os conselhos não têm sido cumpridas;

Dinâmica dos conselhos com ênfase na burocratização das ações;

Falta de conhecimento da sociedade civil organizada sobre os conselhos;

Chantagem institucional do poder executivo ao acenar para o prejuízo para a população, caso as propostas apresentadas sejam contestadas pelos conselheiros – Imediatismo ou Decisões em cima da hora

Falta de infra-estrutura e de divulgação da reuniões; Fragilidade da representação da sociedade civil -

Distorções na representação e eleição das entidades dos segmentos de usuários e trabalhadores;

Page 25: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

DESAFIOS QUE EXIGEM DEBATES E CAPACITAÇÃO

CONTINUADA... Aprovação do Plano Municipal de Assistência

Social e do Relatório de Gestão Aprovação do orçamento municipal

(PPA;LDO;LOA) e Acompanhamento da execução orçamentária;

Garantir percentual fixo no orçamento da Política Pública de A. S. com Investimento na ampliação da rede pública.

Os Estados têm a grande reponsabilidade de articular ações que orientem os municípios no fortalecimento dos programas sociais para o Plano Brasil Sem Miséria;

Regulação e controle sobre convênios municipais/ federal e Registros de Entidades;

Definição dos critérios de partilha de recursos; Definir critérios de qualidade: Sistema de

Monitoramento e Avaliação.http://www.controlesocialdesarandi.com.br/

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OUTROS DESAFIOS...

Implementação da PL/SUAS/2011 Pouco reconhecimento na área da assistência social; Falta de parceria com a sociedade civil; Falta de comprometimento por parte do poder público; Burocracia nos processos, portanto não há

acompanhamento e conseqüentemente qualidade de serviço;;

Os Conselhos não podem ser entendidos como única forma de participação, tem que ser “combinados” com outras instâncias deliberativas.

Falta divulgação sobre os direitos; dos serviços oferecidos pela rede de assistência social;

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Page 27: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

...DESAFIOS AO CONTROLE SOCIAL

Falta de integração da rede de assistência social e Intersetorialidades – Reuniões Ampliadas;Inexistência de trabalho conjunto entre trabalhadores, técnicos, usuários e entidades com relação aos seus direitos e deveres via Fóruns ou Simpósios Ampliados;Processo histórico da não participação popular, onde a sociedade civil deixou de controlar as conferências ainda não estão acessíveis aos usuários – Eleva a Despolitização do cidadãoParticipação política pouco desenvolvida no país;Articulação insuficiente / fragmentação da sociedade civil;Não há participação quantitativa e qualitativa do usuário no controle do serviço, em Conferências e no assento dos Conselhos;

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Page 28: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

Transformando os “Espaços Públicos”

de participação

E COMO DESENVOLVER ESTRATÉGIAS CONTRA A “DESPOLITIZAÇÃO DA

CIDADANIA”...

CRASCREAS

População rua

Idosos(vulnerabilid

ade)

Crianças

(vulnerabilidade)

Famílias

(vulnerabilidade)

Beneficiários BPB

drogadictos

Adolescente

conflito com lei

(...)

Vítimas violênc

ia

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Page 29: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

29

Cabe aos profissionais construir estratégias de coletivização de decisões e articulação entre trabalhadores do SUAS junto aos Conselhos Municipais – INTERSETORIALIDADES - adotando estratégias democratizantes e politizantes nas abordagens político-pedagógicas

...ESTRATÉGIAS DE VALORIZAR OS

TRABALHADORES DO S.U.A.S...

Os trabalhadores devem dotar os espaços coletivos de estratégias políticas que valorizem e ampliem conquistas do trabalho, e aprofundem o sentido da assistência social como direito com fortalecimento dos mecanismos democráticos.

Page 30: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

DESAFIOS INTEGRADOSTRABALHADORES X CONTROLE

SOCIAL Enfrentar equívocos e impedir

retrocessos...Debates Vazios; Qualificar a gestão da Política de Assistência

Social Aumentar a capacidade de aproximação crítica

da realidade social, identificando as expressões particulares dos problemas em cada uma das políticas sociais;

Fortalecer a articulação com outros conselhos setoriais e de direitos por meio de cooperação mútua construídas através de Fóruns, Simpósios, Mesas Redondas, Reuniões Ampliadas, etc;

Articulação entre os conselhos nas 3 esferas de governo: comunicação continuada, reuniões descentralizadas e ampliadas, criação de bancos de experiências sob Coordenação partilhada do poder público e Conselhos Municipais.

Publicização da política – garantir transparência e definir estratégias de comunicação e mobilização.

Estabelecer alianças e promover o debate entre entidades, organizações não governamentais e movimentos sociais.

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Page 31: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

Questão orçamentária; Falta de vontade política; Ampliação dos concursos para Assistente Social e para

outras categorias; Reestruturar e Repensar as finalidades dos CRAS; Dificuldade de padronizar cargos em regimes distintos

(CLT e Estatutário); Elevada diversidade de problemas que requer

profissionais de diferentes formações – MULTIPROFISSIONALIDADE X INTERSETORIALIDADE

Aumento do número de usuários para a proporção de educadores;

Insuficiente quantidade de RH; Falta de indicadores das demandas sociais – Vigilância

Social Falta de informação e divulgação dos serviços

oferecidos; Os educadores Sociais com frágil formação –

Capacitação continuada;

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DESAFIOS INTEGRADOSTRABALHADORES X CONTROLE

SOCIAL

Page 32: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

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ESTRATÉGIAS DE FORTALECIMENTO DA PARTICIPALIDADE...

Divulgação do Espaço dos Conselhos Articulação de um Fórum de Conselhos - Conselhos municipais

mais autônomos Capacitação Permanente de Conselheiros e Trabalhadores do

SUAS Garantia da Participação popular na elaboração dos Planos

Municipais Realização de Encontros Populares e Pré-Conferência Garantia da liberação da carga horária para os conselheiros Articulação entre os Conselheiros representantes dos Usuários e

Trabalhadores Articulação com o Ministério Público Socialização das Deliberações do Conselho Articulação com as Bases - Ampliação das verbas para Educação e

Cultura (não há cidadania sem educação e cultura – Educar para Participar;

Investimento na Divulgação e Participação em Fóruns e Plenárias Articulação com o Legislativo Utilização dos Meios de Comunicação como Mecanismos de

Controle Social Mobilização/iniciativas para modificar composição dos Conselhos

não paritários

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Page 33: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

Sistema de Monitoramento e Avaliação do SUAS

Integração com Rede SUAS, SUAS Web e MAPAS

Sistema Municipal de Monitoramento e Avaliação

Sistema Estadual de Monitoramento e Avaliação

Sistema Federal de Monitoramento e Avaliação

Ambiente externoDemanda

TERRITORIO

Vulnerabilidade Social e pessoal

“Exclusão”

Violação de direitos – PETI, CMDCA, TUTELAR

Qualidade dos serviços

(Trab. do SUAS

Identificação Beneficiários do BF e BPC

Satisfação do usuário do SUAS

Avaliação( Conferências)

Cadastro de Entidades Oferta do SUAS

Usuários – cadastro unificado – BF e BPC

Atendimento Concessão benefício

Emissão de encaminhamento

Regulação de fluxos - encaminhamentos

Supervisão e Acompa -nhamento sistemático

Sistema deInformação

Vigilância socioassistencialMonitoramento e Avaliação

Gestão da InformaçãoInformatização

Ambiente internoOferta

Monitoramento da oferta de serviços PSB e PSE

Validação

Articulação

Estratégias de Execução

da PNAS

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARTICIPATIVO INTEGRADO NO S.U.A.S.

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Page 34: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

34

DR. ALLAN MARCIO V. DA

SILVACONTATOS:

FONE: 44-3264-3553//44-9912-0638

WWW.CONTROLESOCIALDESARANDI.COM.BR

MUITO OBRIGADO!!

!!

Page 35: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

35

A centralidade do S.U.A.S. na

erradicação da extrema

pobreza no Brasil2º Parte

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Page 36: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

36

Considerando que:

O principal foco para a superação da extrema pobreza no Brasil são os 16 milhões de brasileiros, cuja renda familiar

per capita é inferior a R$ 70,00 mensais, destes:

-59% vivem no Nordeste,

- 21% no Sul e Sudeste,

- 20% no Norte e Centro-Oeste.

40% tem menos de 14 anos de idade.

As ações previstas visam a inserção na cidadania destes brasileiros através de:

-garantia de renda;-inclusão produtiva;- acesso a serviços públicos.

PERFIL DA POBREZA NACIONAL...

Page 37: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

37

Sarandi/Pr

MONITORAR, FISCALIZAR, NORMATIZAR...PARA QUE...E A

QUEM?

Fonte: SAGI/MDS/2010

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Os conselhos não são espaços únicos e exclusivos de participação política, mesmo que limitados como instâncias de radicalização democrática do Estado e das políticas públicas, “podem provocar mudanças substantivas na relação Estado-sociedade” (....) e contribuir com a construção/consolidação de uma cultura política contra hegemônica, por meio da prática da socialização da política e da distribuição de poder”. (Moroni e Cinonello, 2005:39).

Page 38: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

38

POBREZA, ONTEM...E HOJE?

Page 39: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

39

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICOPlano Nacional de Combate a Pobreza

Extrema

Ampliação da Rede de Proteção Social Co-financiamento Construção de CRAS Programa Bolsa Família é o carro-chefe - 13 Milhões atendidos Eixo Acesso

aos Mutirão Social Serviços

Realização de Mutirões Sociais Públicos Busca Ativa de famílias Vulneráveis Atualização Cadastral - CADÚNICO

SUAS é superação da pobreza

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Page 40: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

40

Plano Brasil “Sem Miséria”

EIXOS

Garantia de Renda Inclusão de mais 800 mil famílias e

aumento do limite de benefícios variáveis do Bolsa Família de três para

cinco filhos por família

Inclusão Produtiva

No campo: assistência técnica; Na cidade: qualificação

profissional

Acesso aos Serviços Públicos

Expansão da cobertura de diversos programas públicos nas áreas

definidas e prioritárias pelo mapa da pobreza;

PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DA POBREZA EXTREMA

Page 41: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

41

REESTRUTURAÇÃO DO CADASTRO ÚNICO

Identificação e caracterização dos segmentos socialmente

mais vulneráveis da população

Constituição de uma rede de promoção e proteção social

que articule as políticas existentes

Ferramenta de planejamento para políticas públicas voltadas às famílias

de baixa renda

Criação de indicadores que reflitam as várias dimensões de pobreza e vulnerabilidade

Convergência de esforços para o atendimento prioritario das famílias em situação de

vulnerabilidade

PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DA POBREZA EXTREMA

Page 42: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

42

READEQUAÇÃO DOS PROGRAMAS, PROJETOS E CADASTRO ÚNICO NO

COMBATE A POBREZA... Programa Bolsa Família Programas Complementares ao PBF: Brasil Alfabetizado, Próximo

Passo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI Tarifa Social de Energia Elétrica Programa de Cisternas Carteira do Idoso ProJovem Adolescente Programas Habitacionais do Ministério das Cidades Isenção de taxa para concursos públicos Cadastramento BPC Outros na esfera municipal e estadual.

Page 43: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

43

Participação

Popular

Instrumentalização dos Conselhos

Capacitação

e

Politização

dos

Conselheiro

s e

Trabalhador

es do SUAS

FUNCIONAMENTO CIDADÃO DAS

POLÍTICAS PÚBLICAS

PARA TANTO...A MÁQUINA DA CIDADANIA ATIVA PRECISA

FUNCIONAR...

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Page 44: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

44

DemocraciaProjetos Políticos

P.P*

Sociedade civil

Cidadanização = Participar

“Inserção Institucional” dos

movimentos sociais

*P.P - Conjuntos de crenças, interesses, concepções de mundo, representações do que deve ser a vida em sociedade, que orientam a ação política dos diferentes sujeitos.

...ATRAVÉS DA “FISCALIDADE PARTICIPATIVA”

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Page 45: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

45

...APRIMORAMENTOS DA “LEGITIMAÇÃO PARTICIPATIVA” –

Conferencias, Fóruns etc.

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Page 46: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

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CONSOLIDAR O “PROTAGONISMO” DO

USUÁRIO NO CONTROLE SOCIAL... Como estão os usuários da Assistência Social?

SUBALTERNIDADE (Yazbek)

EXPANSÃO DE CAPACIDADES, LIBERDADE, PARTICIPALIDADE E INOVAÇÃO (Amartya Sem)

Somos Protagonistas? GREGO - Proto: primeiro, principal. Agon: luta – lutador

Quem é o usuário da política de Assistência Social? Pessoas e/ou grupos beneficiados pelos programas, projetos,

serviços e benefícios da PNAS, organizados sob diversas formas;

“Protagonismo do usuário” no SUAS - um personagem colocado como centro naquele momento em que está se beneficiando de um serviço;

Direito do usuário ao Protagonismo e manifestação de seus interesses é um Direito Socioassistencial de defesa social e institucional - RESOLUÇÃO No 24, 2006 - CNAS

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Page 47: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

O PROTAGONISMO DO USUÁRIO...

Quanto mais o usuário é colocado como agente, quanto mais lhe é permitida a expressão de seus problemas, de seus desejos, mais ele se dispõe a integrar o serviço e, conseqüentemente, mais o serviço pode contribuir para sua condição cidadã.

O usuário é quem melhor pode contar a sua história e suas necessidades.

Quando o usuário não é protagonista na relação com o serviço, ele não mantém interesse por convivência grupal e nem por espaços de decisão, não dando importância a nenhuma forma de organização popular.

A freqüente ausência do usuário nos fóruns, nas conferências, encontros promovidos pelos serviços mostram ou revelam que ele não se sente parte dos mesmos, que os conteúdos oferecidos nesses eventos não dizem de suas necessidades, não alimentam seu projeto de vida.

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MEGA-HABILIDADES CIDADÃS...

I. Confiança: sentir-se capaz de fazer.

II. Motivação: querer fazer.

III. Esforço: disposição para superar dificuldades.

IV. Responsabilidade: fazer o que deve ser feito. Fazer correto.

V. Iniciativa: passar da intenção à ação.

VI. Perseverança: terminar o começado.

VII. Altruísmo: sentir preocupação pelo outro.

VIII. Sentido Comum: ter bons créditos ao avaliar e decidir.

IX. Solução de problemas: pôr em ação o que sabe que é capaz de fazer.

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DESAFIOS QUE EXIGEM DEBATES E CAPACITAÇÃO

CONTINUADA Aprovação do Plano Municipal de Assistência

Social e do Relatório de Gestão Aprovação do orçamento municipal

(PPA;LDO;LOA) e Acompanhamento da execução orçamentária;

Garantir percentual fixo no orçamento da Política Pública de A. S. com Investimento na ampliação da rede pública.

Os Estados têm a grande reponsabilidade de articular ações que orientem os municípios no fortalecimento dos programas sociais para o Plano Brasil Sem Miséria;

Regulação e controle sobre convênios municipais/ federal e Registros de Entidades;

Definição dos critérios de partilha de recursos; Definir critérios de qualidade: Sistema de

Monitoramento e Avaliação.http://www.controlesocialdesarandi.com.br/

Page 50: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

As diferentes demandas em cada bairro ou Distrito da região nem sempre são contempladas no planejamento e na destinação dos recursos; Os Conselhos não podem ser entendidos como única forma de participação, tem que ser “combinados” com outras formas de participação. O papel deliberativo dos conselhos não é respeitado; Ausência dos usuários nos conselhos; Não existe conselho gestor, portanto não há acompanhamento e conseqüentemente qualidade de serviço; Falta de critérios claros de destinação dos recursos; Falta de transparência na aplicação de recursos orçamentários.

OUTROS DESAFIOS...

Dificuldades de custeio por corte no orçamento, especialmente na assistência social;

Implementação da PL/SUAS/2011 Pouco reconhecimento na área da

assistência social; Pouca mobilização da sociedade

civil no trâmite da parte orçamentária e participativa;

Falta de parceria com a sociedade civil;

Falta de comprometimento por parte do poder público;

Burocracia nos processos;

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Page 51: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

51

reestruturação da gestão do trabalho no SUAS e qualificação

dos serviços socioassistenciais.

3º Partehttp://www.controlesocialdesarandi.com.br/

Page 52: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

52

Os gestores RE-ORGANIZANDO a rede socioassistencial de acordo com o SUAS;

Os conselhos municipais REDEFININDO:

a)Critérios e Parâmetros de...

- assessoramento aos usuários e

- qualidade do atendimento; e,

b) Participação dos Usuários nos conselhos.

Os CRAS e CREAS, ‘empoderando’ os usuários

POR ONDE INICIAR...

Rosangela Paz

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Page 53: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

53

• As discussões sobre o TRABALHO SOCIAL NO SUAS E A FORMAÇÃO NECESSÁRIA PARA A SUA VIABILIZAÇÃO NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DE CARÁTER MULTIDISCIPLINAR;

• Discussão da própria NATUREZA DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL nos circuitos contraditórios e assimétricos da civilização do capital, em tempos contemporâneos.

• Impõe-se discutir a PERSPECTIVA DESTA POLÍTICA, avaliando a sua POTENCIALIDADE EMANCIPATÓRIA, no sentido de GARANTIR AUTONOMIA.

• Exigência da INTERSETORIALIDADE, materializada no TRABALHO MULTIDISCIPLINAR, no sentido da qualificação dos serviços socio-assistenciais.

POR QUE TRABALHAR...

Page 54: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

REDE SOCIOASSISTENCIAL - SUAS

CRASCREAS

PETI

Asema

Abrigo

Território:5.000 famílias

AgenteJovem APAE

Território Municipal

Territó

rio M

un

icipal

Terr

itóri

o M

un

icip

al

Território Municipal

54

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Page 55: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

SECRETÁRIA(xxx)

GestãoAdministrativa

(xxxx)

Gestão do SUAS(xxx)

Dpto. de P S Básica

(xxx)

Dpto. PSECREAS

(xxx)

Convênio e Subvenção

(xxx)

Dep. Apoio Técnico(xxx)

MédiaComplexidade

(Débora)

Recursos Humanos

(xxxx)

Manutenção e Almoxarifado

(xxx)

Orçamento e Financeiro

(xxxx)

AssessoriaCMAS(xxx)

Criança e Adolescente

(xxxx)

Cadastro Único

Bolsa Família

Atenção ao Idoso(xxxx)

Programa do Leite

(xxxx)

AtendimentoCidadão( xxxx)

CRAS (Esperança e

Independência)

ProjovemAdolescente

Atitude(xxxxx)

AdolescenteAprendiz

(xxxx)

ConvêniosEstaduais

(xxxx)

ProjovemUrbano(xxxx)

AltaComplexidade

(xxxx)

PEMSE(xxxx)

PETI(xxxx)

CRAM(xxxx)

Abrigo(xxxx)

AssessoriaCMDCA(xxxxx)

Horta comunitária(xxx)

Elaboração de um

Organograma da Rede de Assistência

Social

55

Page 56: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

56

E QUAL O PAPEL DO TRABALHADOR DO SETOR ?

PROFISSIONALIZAÇÃO DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA

GARANTIR O COMANDO ÚNICO CONHECIMENTO DA REALIDADE RECONHECIMENTO DAS REIVINDICAÇÕES ANÁLISE DA(O):

- ACESSO AOS DIREITOS, - ORÇAMENTO MUNICIPAL- INTERSETORIALIDADE E DA ARTICULAÇÃO DAS POLÍTICAS- QUADRO DE PESSOAL TÉCNICO (NOB/RH)

Page 57: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

57

Ocupar espaços de relevância no processo decisório;

Criar contra hegemonia na direção da aplicação do fundo público;

Valorizar os conselhos como espaços públicos e deliberativos;

Ampliar os espaços de fala e discussão com os usuários;

Relacionar-se com os poderes legislativos e judiciário com respeito confiança;

Relacionar-se com a imprensa, considerando sua força e valorizado este espaço como forma de dialogar com outros atores para além dos muros da PAS.

Dimensão política da Gestão do Trabalhador do SUAS

Page 58: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

58

Profissional com visão estratégica, cooperativa, democrática, participativa e solidária;

Precisa ser técnico e político; Agente de atividades gerais que possui

conhecimentos específicos; Planejador que trabalha com os olhos no

processo societal abrangente; Profissional sabedor de que o êxito depende

também da dinâmica política; Seu eixo de ação está colocado nos problemas

da democracia, da representação e da participação.

“PERFIL” DO NOVO TRABALHADOR DO SUAS

Page 59: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

Famílias e indivíduos vulneráveis nos

territórios

Assistência social

Segurança Alimentar e Nutricional

Transferência de Renda

Inclusão Produtiva

Educação

Previdência

Esporte

Dir.Humanos

Trabalho

Sistemas de Direitos (Segmentos – CMDCA, Tutelares)

Monitoramento AvaliaçãoGestão da Informação

(Vigilância Social)

SECRETARIA DE ASSISTENCIA SOCIAL DesenvolvimentoRegionalSaúde

Cultura

TRABALHANDO O SUAS NA REDE DE PROTEÇÃO E PROMOÇÃO

SOCIAL59

Page 60: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

60

UsuárioCidadão Técnic

osTrabalhado

res Rede Sócio assistencia

l e compleme

ntar (Ongs)

Conselhos

TERRITÓRIO

INTEGRAÇÃO, INTERSETORIALIDADE, DESCENTRALIZAÇÃO, TRANSVERSALIDADE E

ARTICULAÇÃO DAS POLÍTICAS SOCIAIS E CONSELHOS...

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POLÍTICAS PÚBLICAS

Page 61: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

61

OS DESAFIOS DA INTEGRAÇÃO (CONSELHOS,TRABALHADORES, USUÁRIOS)

NAS POLÍTICAS SOCIAIS

Construção do desenvolvimento social –

discussão do que representa naquele

momento a possibilidade de desenvolvimento para a localidade na qual se

encontram - Supere corporativismos

Quais as ações são desenvolvidas pelas políticas sociais no território; Diálogo

amplo com a sociedade, respeitando

sua diversidade

Qual o plano de ação dos conselhos

específicos, quais suas metas a curto, médio e

longo prazo;

Aprofundamento do conhecimento da rede (apresentação pública

de suas ações(?) pensar a inscrição nos

conselhos como possibilidade de

integração;

Pensar nas ações das políticas municipais e

conhecer como os conselhos locais estão

acompanhando, avaliando essas ações.

Onde entra o nível municipal? Onde entra o nível estadual/federal? -

Garanta direitos

Como está a integração dos órgãos de controle social em

nível municipal? CMAS, CMDCA, outros - Partilha do poder

decisório (SERAFIM, 2008)

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Page 62: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

CAPACIDADES PARA EXERCER O CONTROLE SOCIAL – “Reordenamento da Rede

Socioassistencial” Tipificação dos Serviços Socioassistenciais Romper estigmas e preconceitos sobre os usuários Qualidade dos programas e serviços; Respeito na forma de atendimento dos usuários -

Humanização Análise da lógica do financiamento da política

(critérios de repasse convenial com entidades); Publicizar os Serviços e Ações da Rede; Transparência na gestão e prestação de contas,

com participação do usuário Parceria Intersetorial na Garantia dos direitos

socioassistenciais Garantia da representatividade no CMAS –

Importância das Conferencias Cobrança do papel do Estado – Pacto de Gestão do

SUAS – CIB e CIT

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Page 63: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

CAPACIDADES PARA EXERCER O CONTROLE SOCIAL – Reordenamento da Rede

Socioassistencial Deliberação das Conferências – Fóruns

Revisativos Plano Decenal SUAS Plano 10 Revisionado Tipificação Nacional dos Serviços

Socioassistenciais; Pacto de aprimoramento da gestão

estadual; Protocolo de gestão integrada de serviços

e benefícios; Resolução nº 05/2010 da CIT (patamares

de desenvolvimento dos CRAS) ; Resolução nº 08/2010 da CIT

(procedimentos para os entes federados); As resoluções n. 23, 24, 237/2006 e 105 de

3 de dezembro/2009;

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Page 64: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

CAPACIDADES PARA EXERCER O CONTROLE SOCIAL - Técnicos

Consolidar o SUAS – Profissionalização da Política de AS - Número de profissionais no SUAS aumentou 57% em quatro anos – Fonte: Censo SUAS/2010;

Garantir o Comando Único – Gestão Participativa e Democrática

Conhecimento da realidade – identificar as vulnerabilidades Respeito aos sujeitos do processo: usuário e prestadores

de serviços Incentivo e estímulo à participação dos protagonistas

através de Capacitações Continuadas com Coordenação multi setorial;

Reconhecimento das legítimas reivindicações propostas nas Conferencias

Análise da universalização e garantia de acesso aos direitos

Análise do orçamento municipal (prioridades, avanços, dificuldades)

Análise da intersetorialidade e articulação das políticas no território - cobrar mais efetividade das outras políticas – Ampliar e Planejar o Diálogo

Análise do quadro de pessoal técnico de acordo com as orientações da NOB RH – Ênfase nas “Equipes Mínimas”

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Page 65: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

CAPACIDADES PARA EXERCER O CONTROLE SOCIAL - Usuário

Informação e Conhecimento geram Poder Tradução da Linguagem Técnica da PNAS Igualdade de condições (apoio, horários,

passe, recursos...) Acreditar que o Usuário é Capaz e tem

potencial (Márcia Severino – usuária em Londrina/PR)

Ampliação dos espaços de participação nos Serviços, nos CRAS, nos CREAS;

No coletivo o Controle Social é mais fácil (usuária)

Não estamos esmolando – é nosso direito (usuária)

Melhorar a Capacitação para os conselheiros http://www.controlesocialdesarandi.com.br/

Page 66: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

66

• Definir estratégias para a estruturação da gestão do trabalho no SUAS;

• “Conferir” o quadro de pessoal existente e o necessário – Promoção de Cursos e Concursos

• Indicar alternativas para a valorização dos trabalhadores do SUAS;

• Processo de construção da Mesa de Negociação Estadual e dos PCCS (Estado e Municípios);

•Plano de Capacitação Continuada

CONSOLIDANDO O SUAS...

Page 67: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

67

Acompanhamento da implementação da NOB/RH:

Censo SUAS;CADSUAS;Pacto de Aprimoramento da Gestão Estadual;Resolução CIT nº 5, de 3/5/2010 (institui os patamares de desenvolvimento dos CRAS por períodos anuais);Orientações a Estados e Municípios.

...E VALORIZANDO SEUS TRABALHADORES”.

Page 68: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

68

A qualidade dos serviços prestados à população depende, também, de condições e relações de trabalho, nas dimensões dos vínculos trabalhistas, de fatores materiais para o desenvolvimento de atividades e de condições éticas e técnicas.

...E VALORIZANDO SEUS TRABALHADORES”.

Page 69: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

69

Cabe aos profissionais construir estratégias de coletivização de decisões e articulação entre trabalhadores do SUAS junto aos Conselhos Municipais – Intersetorialidades - adotando estratégias democratizantes e politizantes nas abordagens político-pedagógicas

...E VALORIZANDO SEUS TRABALHADORES”.

Os trabalhadores devem dotar os espaços coletivos de estratégias políticas que valorizem e ampliem conquistas do trabalho, e aprofundem o sentido da assistência social como direito com fortalecimento dos mecanismos democráticos.

Page 70: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

DESAFIOS PARA O TRABALHADORES E CONTROLE

SOCIAL Enfrentar equívocos e impedir

retrocessos...Debates Vazios; Qualificar a gestão da Política de Assistência

Social Aumentar a capacidade de aproximação crítica

da realidade social, identificando as expressões particulares dos problemas em cada uma das políticas sociais;

Fortalecer a articulação com outros conselhos setoriais e de direitos por meio de cooperação mútua construídas através de Fóruns, Simpósios, Mesas Redondas, Reuniões Ampliadas, etc;

Articulação entre os conselhos nas 3 esferas de governo: comunicação continuada, reuniões descentralizadas e ampliadas, criação de bancos de experiências sob Coordenação partilhada do poder público e Conselhos Municipais.

Publicização da política – garantir transparência e definir estratégias de comunicação e mobilização.

Estabelecer alianças e promover o debate entre entidades, organizações não governamentais e movimentos sociais.

Page 71: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

DESAFIOS PARA O TRABALHADORES E CONTROLE

SOCIAL Questão orçamentária; Falta de vontade política; Ampliação dos concursos para Assistente Social e para

outras categorias; Reestruturar e Repensar as finalidades dos CRAS; Dificuldade de padronizar cargos em regimes distintos

(CLT e Estatutário); Elevada diversidade de problemas que requer

profissionais de diferentes formações; Aumento do número de usuários para a proporção de

educadores; Insuficiente quantidade de RH; Falta de indicadores das demandas; Falta de informação e divulgação dos serviços

oferecidos; Os educadores Sociais com frágil formação.

Page 72: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

Sistema de Monitoramento e Avaliação do SUAS

Integração com Rede SUAS, SUAS Web e MAPAS

Sistema Municipal de Monitoramento e Avaliação

Sistema Estadual de Monitoramento e Avaliação

Sistema Federal de Monitoramento e Avaliação

Ambiente externoDemanda

TERRITORIO

Vulnerabilidade Social e pessoal

“Exclusão”

Violação de direitos – PETI, CMDCA, TUTELAR

Qualidade dos serviços

(Trab. do SUAS

Identificação Beneficiários do BF e BPC

Satisfação do usuário do SUAS

Avaliação( Conferências)

Cadastro de Entidades Oferta do SUAS

Usuários – cadastro unificado – BF e BPC

Atendimento Concessão benefício

Emissão de encaminhamento

Regulação de fluxos - encaminhamentos

Supervisão e Acompa -nhamento sistemático

Sistema deInformação

Vigilância socioassistencialMonitoramento e Avaliação

Gestão da InformaçãoInformatização

Ambiente internoOferta

Monitoramento da oferta de serviços PSB e PSE

Validação

Articulação

Estratégias de Execução

da PNAS

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARTICIPATIVO INTEGRADO NO S.U.A.S.

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Page 73: VII Conferencia de Assistencia Social de Sarandi/Pr 2011

... E O CONTROLE SOCIAL...

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CMAS • Conselho Municipal de

Assistência Social;

CMDCA• Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do

Adolescente

CMI• Conselho Municipal

do Idoso;

CGH• Conselho Gestor de

Habitação;

Conselho Tutelar e outros;

“Controle Social” é uma forma de se estabelecer uma parceria eficaz e gerar a partir dela um compromisso entre poder público e população capaz de garantir a construção de saídas para o desenvolvimento econômico e social de sua Cidade ou País”...

...É a atuação da Sociedade civil organizada na Gestão das políticas Públicas, capacidade de interferir na Gestão Pública, orientando as ações do Estado e os gastos estatais na direção dos interesses da maioria da população.