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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM ICC Professora : Mirian Alunos: Getúlio Jr Kamila Castro Sandy Salum

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO

PACIENTE COM ICC

Professora : MirianAlunos: Getúlio Jr Kamila Castro Sandy Salum

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OBJETIVOOBJETIVO

Demonstrar o emprego da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) no tratamento dos pacientes como ICC e sua repercussão no processo da assistência como parte da integralidade dos cuidados prestados para esses pacientes.

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DEFINIÇÃO

A Insuficiência Cardíaca Congestiva é caracterizada quando

o miocárdio não é capaz de bombear quantidades suficientes de sangue para atender as

necessidades metabólicas do organismo

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DEFINIÇÃO

Segundo BRUNNER e SUDDARTH (2005), a ICC é a incapacidade do coração de bombear sangue suficiente para satisfazer às necessidades de oxigênio e nutrição dos tecidos.

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FISIOPATOLOGIA

NETTINA (2003), aponta a fisiopatologia da ICC como sendo mecanismos

compensatórios cardíacos (aumento da freqüência cardíaca, vasoconstrição e aumento do

coração) ocorrem para ajudar o coração insuficiente

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Categorias:

- ICC aguda – sem diagnóstico prévio- ICC crônica agudizada- ICC crônica refratária

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Conforme BRUNNER e SUDDARTH (2005), os sinais e sintomas de ICC são classificados como gerais, cardiovasculares, cerebrovasculares, Gastrointestinais, renais e respiratórios

MANIFESTAÇÃO CLÍNICAMANIFESTAÇÃO CLÍNICA

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- Edema agudo de pulmão: rápido aumento da pressão capilar pulmonar,levando à dispnéia intensa e repentina em repouso.- Choque cardiogênico: PAS < 90mmHg ou 30% abaixo dos níveis basais durante pelo menos 30 minutos, com sinais de hipoperfusão tecidual edisfunção orgânica (taquicardia, palidez, Extremidades frias, confusão mental, oligúria e acidose metabólica).

MANIFESTAÇÃO CLÍNICAMANIFESTAÇÃO CLÍNICA

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Os fatores de risco conforme NETTINA (2003), incluem a hipertensão, hiperlipidemia, diabetes, história familiar, tabagismo, consumo de álcool e uso de medicamentos cardiotóxicos.

FATORES DE RISCOFATORES DE RISCO

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CAUSAS:- Diminuição inapropriada da terapia- Tromboembolismo pulmonar- Arritmias- Infecção sistêmica- Retenção de sódio- Excessos físicos, emocionais- Desenvolvimento de comorbidades- IAM- Endocardite- Miocardite aguda

DESCOMPENSAÇÃODESCOMPENSAÇÃO

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O diagnóstico da ICC irá incluir a realização de uma anamnese meticulosa, um exame físico minucioso do sistema cardiorrespiratório, juntamente com exames radiológicos como a radiografia de tórax e o ecocardiograma (FIGUEIREDO, 2003).

EXAMES:

- eletrocardiografia -monitoração da pressão arterial pulmonar.

DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO

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SINAISNa anamnese o paciente queixa-se de falta de ar, dispnéia que piora a noite, insônia, náuseas, sensação de plenitude abdominal. Além disso, ele queixa de tosse produtiva com escarro rosado e espumoso. EXAMES

- eletrocardiografia -monitoração da pressão arterial pulmonar.

DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO

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SINAIS CLÍNICOS

- Falta de ar,- Dispnéia que piora a noite, - Insônia, - Náuseas, - Sensação de plenitude abdominal. - Tosse produtiva com escarro rosado e espumoso.

DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO

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EXAME FÍSICO

No exame físico pode-ser detectar edema de membros inferiores, cianose de lábios e de leitos unguenais, palidez cutânea, sudorese, edema periférico pendente e edema de sacro, além de distensão de veias jugulares. Pode haver ascite. A pele parece fria e úmida. A freqüência do pulso é rápida e pode haver pulsos alternantes (BOUNDY, 2004).

DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO

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EXAME FÍSICO

-Na percussão do tórax apresenta macicez nas bases pulmonares devido a apresentarem cheios de liquido. Na ausculta dos pulmões manifesta estertores bolhosos nas duas bases pulmonares. Quando da presença de edema pulmonar, os estertores difusos pelo pulmão, seguidos de roncos e sibilos expiratórios (BOUNDY, 2004).

DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO

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IMAGEOLOGIA

BOUNDY (2004), descreve que as radiografias de tórax mostram acentuação das tramas vasculares pulmonares, edema intersticial ou derrame pleural e cardiomegalia.

DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO

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IMAGEOLOGIA

O ecocardiograma é o exame mais fiel na avaliação de mecânica do coração, uma vez vai determinar o Percentual do volume ejetado na sístole e ainda avaliar a cinética das estruturas valvulares, tendinosas e Câmaras cardíacas (FIGUEIREDO 2003),

DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO

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IMAGEOLOGIA

NETTINA (2003), informa com os achados no eletrocardiograma (em repouso e em exercício) pode mostrar hipertrofia ventricular esquerda e isquemia

DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO

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IMAGEOLOGIA

A monitoração da pressão arterial pulmonar geralmente mostra elevação da pressão arterial pulmonar em cunha; aumento da pressão telediastólica do ventrículo esquerdo nos clientes com insuficiência cardíaca esquerda; e elevação da pressão venosa central ou atrial direita nos clientes com insuficiência cardíaca direita (BOUNDY, 2004).

DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO

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A congestão pulmonar pode causar edema pulmonar, que é a complicação potencialmente fatal. A redução da perfusão dos órgãos essenciais, principalmente do cérebro e dos rins, pode levar à insuficiência desses sistemas. O infarto do miocárdio pode ocorrer porque as demandas impostas ao coração sobrecarregado não podem ser suficientemente atendidas (BOUNDY 2004)

COMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕES

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Causas de descompensação:

- Diminuição inapropriada da terapia- Tromboembolismo pulmonar- Arritmias- Infecção sistêmica- Retenção de sódio- Excessos físicos, emocionais- Desenvolvimento de comorbidades- IAM- Endocardite- Miocardite aguda

COMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕES

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O tratamento do paciente com ICC consiste essencialmente em modificações terapêuticas no estilo de vida, restrição hídrica, dieta hipossódica, Oxigenioterapia e terapia farmacológica.

BRUNNER e SUDDARTH (2005), recomendam uma dieta hipossódica e a restrição hídrica

TRATAMENTOTRATAMENTO

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OBJETIVOS

- Oxigenação dos tecidos (sat O2 >95%)- Estabilização hemodinâmica- Alívio da congestão

TRATAMENTOTRATAMENTO

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FARMACOLOGIA

BOUNDY (2004), ressalta que em geral a insuficiência cardíaca pode ser controlada prontamente pelo tratamento farmacológico que consiste em:- diuréticos (como a furosemida, hidrocloratiazida, espironolactona, ácido etacrínico, bumetanida ou triamtereno) para reduzir o volume sangüíneo total e a congestão circulatória

TRATAMENTOTRATAMENTO

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TRATAMENTOTRATAMENTO

-Agentes inotrópicos como digoxina para aumentar a contratilidade cardíaca;

- Simpaticomiméticos como a dopamina e o dobutamina nas situações agudas;

- Amrinona para aumentar a contratilidade e causar vasodilatação arterial

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TRATAMENTOTRATAMENTO

- Vasodilatadores para aumentar o débito cardíaco ou inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) para reduzir a pós-carga

- bloqueadores beta-adrenérgicos para melhorar a resposta miocárdica.

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TRATAMENTOTRATAMENTO IECA:

- Não deve ser suspenso mesmo nos casos de descompensação aguda

- Ajuste da dose de acordo com a pressão arterial, função renal e níveis séricos de potássio

dose inicial: Captopril 6,25 a 12,5 mg a cada 8 horas

(dose alvo = 50mg 8/8h) Enalapril 2,5mg a cada 12 horas (dose alvo = 10 – 20mg 12/12h)

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TRATAMENTOTRATAMENTO

- Antagonistas da aldosterona: * Espironolactona (Aldactone®) 25mg/dia

- Beta– bloqueadores: * Carvedilol 3,125mg, devendo-se aumentar a dose a cada

15 dias até 25mg 2x/dia

- Digoxina: * somente utilizados em pacientes com disfunção sistólica * dose: 0,25mg se 60 anos 0,125mg se > 60 anos

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TRATAMENTO TRATAMENTO

Diuréticos: * se indícios de sobrecarga hídrica * cuidado com agravamento da função renal e distúrbios

hidroeletrolíticos * diminuir a dose assim que desaparecer sinais de hipervolemia * dose: 20 – 40mg a cada 6 – 8 horas * infusão contínua em casos de anasarca ou resistência à administração intermitente: SG 5% - 100 ml (IV) 10 a 20ml/h Lasix - 12amp 1 ml = 2,4mg

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TRATAMENTOTRATAMENTO- Vasodilatadores:

-- Nitroprussiato de sódio: * dose inicial: 0,1μg/kg/min * útil em pacientes com pós-carga elevada (PAS >

180mmHg) e em pacientes com insuficiência mitral e hipertensão pulmonar. * evitar em portadores de síndrome coronariana aguda e

estenose Aórtica.

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TRATAMENTOTRATAMENTO

- Vasopressores: indicado nos pacientes com hipotensão sintomática com ou sem choque refratário à correção volêmica.

- Norepinefrina: * pode provocar vasoconstrição com diminuição da perfusão

tecidual periférica. * deve ser administrada em cateter venoso central * dose: 0,2 a 1μg/kg/min * só deve ser usada no tratamento do choque cardiogênico

refratário.

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TRATAMENTOTRATAMENTO

- Dopamina:* doses: 2 a 20μg/kg/min* aumento da freqüência cardíaca, consumo

de oxigênio pelo miocárdio, isquemia miocárdica e arritmias ventriculares.

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TRATAMENTOTRATAMENTO

Dobutamina: * utilizada na presença de sinais de baixo débito * pacientes com insuficiência cardíaca descompensada

acompanhada de hipotensão ou em pacientes com choque cardiogênico

* geralmente precisa sar associado a um agente vasoativa (dopamina ou noradrenalina)

* dose: inicial - 5μg/kg/min , podendo ser aumentada até 20μg/kg/min

* efeitos colaterais: taquicardia, arritmias e isquemia miocárdica

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TRATAMENTOTRATAMENTO

Milrinona: * útil em portadores de insuficiência cardíaca

descompensada com hipertensão pulmonar e pacientes previamente tratados com Beta-bloqueadores

* não deve ser usado em hipotensos * dose: 12,5 - 25μg/kg/min

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TRATAMENTOTRATAMENTO

- Profilaxia de trombose venosa profunda

- Cateter de PAM: para pacientes instáveis, com drogas vasoativas

- Cateter venoso central: em pacientes em uso de drogas vasoativas, instáveis hemodinamicamente ou com dificuldade de acesso periférico.

- Suporte ventilatório: * manter Sat O2 > 95%

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TRATAMENTOTRATAMENTO- Na ausência de resposta à terapêutica intravenosa ou

naqueles pacientes com congestão pulmonar e sinais de hipoperfusão tecidual, proceder monitorização hemodinâmica invasiva (cateter de Swan-Ganz)

- Balão intra-aórtico: indicado em pacientes com choque cardiogênico ou insuficiência cardíaca que não responderam às manobras iniciais; que apresentam complicações mecânicas do infarto; coronariopatas graves.