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vestibular s ib r ve t ula esti r v bula e i l v st bu ar vestibular r vestibula e blr v sti ua v s ibul et ar v stibular e ves ibular t vestibular e ul v stib ar l vestibu ar r vestibula v stibul r e a vestibular e l v stibu ar vestibular u r vestib la vest bular i vest b i ular st b ve i ular e ti a v s bul r v ti ul r es b a vestibular vestibular s ib r ve t ula est r v ibula e i v st bular vest bular i vestibular b r vesti ula vestibular v s ibular et es ibul r v t a vestibular ul vestib ar vestibular e u r v stib la iu r vest b la es lar v tibu e bl v sti u ar vestibular vestibular ua vestib l r vest b lar iu vest b i ular e ti a v s bul r ti ul r ves b a vestibular vestibular r vestibula vestibular es ibul r v t a vest bular i r vestibula e blr v sti ua v stibul e ar v s ibular et ves ibular t vestibular e ul v stib ar la vestibu r e u r v stib la v stibul r e a vestibular e l v stibu ar vestibular ve ti u ar sbl ula vestib r vest b l i uar st b ve i ular e ti a v s bul r vesti ul r b a vestibular Dicas elaboradas pelo professor Antônio do Sistema de Ensino Energia. dicas do vestibular Confira essa e outras dicas em nosso site www.energia.com.br Importantes Tratados Históricos 1) Introdução A palavra tratado pode tanto se referir a um estudo ou uma obra desenvolvida a res- peito de uma ciência, arte ou qualquer outra área do conhecimento, assim como a um acordo ou contrato internacional entre governos sobre alianças políticas, paz, comércio, limites territoriais etc. Nos exemplos a seguir, serão abordados alguns desses entendimentos históricos internacionais. Cabe lembrar que, embora a expressão tratado possa sugerir um acordo harmonioso entre seus signatários, a mai- oria dos tratados históricos foram imposições dos vencedores aos vencidos geral- mente ocorridas após o término de um conflito bélico. 5) Tratado de Methuen (1703) Também conhecido como o Tratado dos Panos e Vinhos. Pelas condições estipula- das nesse tratado, Portugal se comprometia a comprar manufaturas têxteis da Inglaterra, que, em troca, compraria a produção de vinho portuguesa disponível. Como conseqüência dessa medida, a balança comercial portuguesa tornou-se defi- citária e, assim, o ouro do Brasil foi utilizado para quitar as dívidas da Coroa portu- guesa com a Inglaterra. O Tratado de Methuen assinalou o início da secular depen- dência econômica de Portugal com a Inglaterra. 7) Tratado de Versalhes (1783) A Inglaterra, por esse tratado (homônimo do famoso tratado de 1918 que foi imposto à Alemanha derrotada na Primeira Guerra), saiu derrotada na Guerra de Independência (1775-1781) e reconheceu a independência dos Estados Unidos da América, já declarada pelos norte-americanos em 1776. 9) Tratado de Brest-Litovsk (1918) Acordo assinado por Lênin – líder da Revolução Bolchevique de 1917 – com o governo da Alemanha antes do final da Primeira Guerra, pelo qual a Rússia abando- nava o conflito mediante a entrega de territórios para a Alemanha. 10) Tratados pós-Primeira Guerra (1919) Formulados pelos países da Entente (vencedores) e aplicados aos perdedores do conflito. Tratado de Versalhes: imposto à Alemanha; incluía perdas de seu território na Europa e de suas colônias, entrega de equipamento bélico, locomotivas, vagões e gado, desmilitarização, pagamento de uma dívida elevadíssima etc. Suas duras exigências muito contribuíram para a eclosão da Segunda Guerra Mundial (1939- 1945). Tratado de Saint-Germain: desmembrou o Império Austro-Húngaro e retirou a saída da Áustria para o mar; parte do seu território foi transformada em novos paí- ses independentes (Polônia, Tchecoslováquia, Hungria e Iugoslávia). Tratado de Trianon: aplicado à Hungria (já desmembrada da Áustria), que per- deu a Eslováquia, a Croácia e a Transilvânia. Tratado de Sèvres: desmembrou o Império Otomano e criou a República da Turquia. O Iraque e a Palestina passaram para o controle britânico; Síria e Líbia, para os franceses. Tratado de Neully: aplicado à Bulgária, que também sofreu perdas territoriais. 8) Tratado de Nanquim (1842) Depois da derrota do Império Chinês frente à Inglaterra na primeira Guerra do Ópio (1839-1842), a China teve de abrir cinco portos ao livre comércio e entregar a ilha de Hong Kong à Inglaterra (só devolvida à China em 1998). Durante a segunda Guerra do Ópio (1856-1860), a China sofreu o Tratado de Tientsin (1858), que, entre outras concessões, admitia: a livre importação do ópio (vendido em sua maioria por trafi- cantes ingleses), a abertura de mais dez portos ao comércio europeu, a permissão de entrada de missionários cristãos, o direito de extraterritorialidade aos europeus e a garantia de áreas do território chinês para uso exclusivo de estrangeiros. Os dois tratados ficaram conhecidos como os Tratados Desiguais. 12) Acordos de Camp David (1982) Devolução do Sinai, invadido por Israel na Guerra dos Seis Dias (1967), ao Egito. A negociação, feita separadamente pelo presidente Sadat do Egito e pelo primeiro- ministro Begin de Israel, sem a participação de outras lideranças islâmicas, custaria a vida do presidente do Egito, assassinado por radicais islâmicos. 11) Pacto Ribentrop-Molotov ou Pacto Germânico-Soviético (1939) Acordo entre Hitler e Stálin que garantia a não-agressão entre a Alemanha nazista e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), e a divisão da Polônia entre ambas as potências. Hitler pretendia levar a guerra apenas para a Europa Ocidental, contudo o fracasso da Batalha da Inglaterra levou-o a quebrar o pacto e invadir a URSS em busca de petróleo, minérios e fábricas para garantir o abastecimento de suas forças armadas. 13) Acordos de Oslo (1993-1994) Assinado entre Yitzhak Rabin, primeiro-ministro de Israel, e Yasser Arafat, líder da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), para a devolução dos territórios palestinos de Gaza e Cisjordânia, ocupados por Israel desde a Guerra dos Seis Dias (1967). Alguns avanços até chegariam a acontecer, como a retirada de tropas israe- lenses estacionadas nos territórios invadidos. Porém, o assassinato de Rabin e a radi- calização de ambos os lados interromperam as negociações. Desde então, Gaza já foi desocupada totalmente. Contudo, a Cisjordânia mantém ainda muitos assenta- mentos de colonos israelenses. 2) Tratado de Susa ou Paz de Kallias (448 a.C.) Representou o fim das Guerras Médicas, ou Guerras Greco-Pérsicas. Pelo tratado, os persas reconheceram a hegemonia grega e prometeram não mais atacar as cida- des-Estado gregas e suas colônias. 3) Tratado de Tordesilhas (1494) Assinado durante a ocorrência das Grandes Navegações entre Portugal e Espanha, delimitava as áreas de atuação para a exploração marítima e ocupação de terras não- cristãs entre as duas nações. Uma linha longitudinal seria traçada a 370 léguas – cerca de 2 mil quilômetros – a partir do Arquipélago de Cabo Verde, demarcando para oeste os domínios espanhóis e para leste os domínios portugueses. 4) Tratado de Saragoça (1523) Complementava o Tratado de Tordesilhas (que passava pelo Oceano Atlântico) ao traçar uma linha longitudinal no Oceano Pacífico. Assim, o globo terrestre e o mundo não-cristão ficariam literalmente à mercê de Portugal e da Espanha. Se o Tratado de Tordesilhas já tinha sido bastante pretensioso e menosprezado por outras nações na colonização da América, o Tratado de Saragoça, por sua vez, não trouxe praticamen- te qualquer efeito às pretensões de Portugal e da Espanha sobre o Pacífico. Assinado ao final da Guerra de Sucessão Espanhola (1702-1713), vencida pela Inglaterra, por Portugal, pela Holanda e pela Áustria contra Espanha e França. O tra- tado impediu que essas duas últimas nações se integrassem numa só monarquia. A França e a Espanha também perderam terras, a exemplo de Gibraltar, que se tornou um enclave britânico na entrada do Mediterrâneo no sul da Espanha. Os ingleses, com o mesmo tratado, tiveram favorecimentos comerciais, como o direito de asien- to de negros (venda anual de 4.800 escravos africanos por 30 anos às colônias espa- nholas) e o navio de permiso (uma venda direta anual de manufaturas inglesas nas colônias espanholas). Ainda nesse acordo, Portugal teve reconhecida sua soberania sobre as duas margens do Rio Amazonas. 6) Tratado de Utrecht (1713)

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Page 1: vestbibuarlar d ic as o vest bul r v t ul r vesibuar est i ... · d ic as o vest bul r Confira essa e outras dicas em nosso site ... Assinado durante a ocorrência das Grandes Navegações

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Importantes Tratados Históricos1) IntroduçãoA palavra tratado pode tanto se referir a um estudo ou uma obra desenvolvida a res-peito de uma ciência, arte ou qualquer outra área do conhecimento, assim como a um acordo ou contrato internacional entre governos sobre alianças políticas, paz, comércio, limites territoriais etc. Nos exemplos a seguir, serão abordados alguns desses entendimentos históricos internacionais. Cabe lembrar que, embora a expressão tratado possa sugerir um acordo harmonioso entre seus signatários, a mai-oria dos tratados históricos foram imposições dos vencedores aos vencidos geral-mente ocorridas após o término de um conflito bélico.

5) Tratado de Methuen (1703)Também conhecido como o Tratado dos Panos e Vinhos. Pelas condições estipula-das nesse tratado, Portugal se comprometia a comprar manufaturas têxteis da Inglaterra, que, em troca, compraria a produção de vinho portuguesa disponível. Como conseqüência dessa medida, a balança comercial portuguesa tornou-se defi-citária e, assim, o ouro do Brasil foi utilizado para quitar as dívidas da Coroa portu-guesa com a Inglaterra. O Tratado de Methuen assinalou o início da secular depen-dência econômica de Portugal com a Inglaterra.

7) Tratado de Versalhes (1783)A Inglaterra, por esse tratado (homônimo do famoso tratado de 1918 que foi imposto à Alemanha derrotada na Primeira Guerra), saiu derrotada na Guerra de Independência (1775-1781) e reconheceu a independência dos Estados Unidos da América, já declarada pelos norte-americanos em 1776.

9) Tratado de Brest-Litovsk (1918)Acordo assinado por Lênin – líder da Revolução Bolchevique de 1917 – com o governo da Alemanha antes do final da Primeira Guerra, pelo qual a Rússia abando-nava o conflito mediante a entrega de territórios para a Alemanha.

10) Tratados pós-Primeira Guerra (1919)Formulados pelos países da Entente (vencedores) e aplicados aos perdedores do conflito.

Tratado de Versalhes: imposto à Alemanha; incluía perdas de seu território na Europa e de suas colônias, entrega de equipamento bélico, locomotivas, vagões e gado, desmilitarização, pagamento de uma dívida elevadíssima etc. Suas duras exigências muito contribuíram para a eclosão da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).Tratado de Saint-Germain: desmembrou o Império Austro-Húngaro e retirou a saída da Áustria para o mar; parte do seu território foi transformada em novos paí-ses independentes (Polônia, Tchecoslováquia, Hungria e Iugoslávia).Tratado de Trianon: aplicado à Hungria (já desmembrada da Áustria), que per-deu a Eslováquia, a Croácia e a Transilvânia.Tratado de Sèvres: desmembrou o Império Otomano e criou a República da Turquia. O Iraque e a Palestina passaram para o controle britânico; Síria e Líbia, para os franceses.Tratado de Neully: aplicado à Bulgária, que também sofreu perdas territoriais.

8) Tratado de Nanquim (1842)Depois da derrota do Império Chinês frente à Inglaterra na primeira Guerra do Ópio (1839-1842), a China teve de abrir cinco portos ao livre comércio e entregar a ilha de Hong Kong à Inglaterra (só devolvida à China em 1998). Durante a segunda Guerra do Ópio (1856-1860), a China sofreu o Tratado de Tientsin (1858), que, entre outras concessões, admitia: a livre importação do ópio (vendido em sua maioria por trafi-cantes ingleses), a abertura de mais dez portos ao comércio europeu, a permissão de entrada de missionários cristãos, o direito de extraterritorialidade aos europeus e a garantia de áreas do território chinês para uso exclusivo de estrangeiros. Os dois tratados ficaram conhecidos como os Tratados Desiguais.

12) Acordos de Camp David (1982)Devolução do Sinai, invadido por Israel na Guerra dos Seis Dias (1967), ao Egito. A negociação, feita separadamente pelo presidente Sadat do Egito e pelo primeiro-ministro Begin de Israel, sem a participação de outras lideranças islâmicas, custaria a vida do presidente do Egito, assassinado por radicais islâmicos.

11) Pacto Ribentrop-Molotov ou Pacto Germânico-Soviético (1939)Acordo entre Hitler e Stálin que garantia a não-agressão entre a Alemanha nazista e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), e a divisão da Polônia entre ambas as potências. Hitler pretendia levar a guerra apenas para a Europa Ocidental, contudo o fracasso da Batalha da Inglaterra levou-o a quebrar o pacto e invadir a URSS em busca de petróleo, minérios e fábricas para garantir o abastecimento de suas forças armadas.

13) Acordos de Oslo (1993-1994)Assinado entre Yitzhak Rabin, primeiro-ministro de Israel, e Yasser Arafat, líder da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), para a devolução dos territórios palestinos de Gaza e Cisjordânia, ocupados por Israel desde a Guerra dos Seis Dias (1967). Alguns avanços até chegariam a acontecer, como a retirada de tropas israe-lenses estacionadas nos territórios invadidos. Porém, o assassinato de Rabin e a radi-calização de ambos os lados interromperam as negociações. Desde então, Gaza já foi desocupada totalmente. Contudo, a Cisjordânia mantém ainda muitos assenta-mentos de colonos israelenses.

2) Tratado de Susa ou Paz de Kallias (448 a.C.)Representou o fim das Guerras Médicas, ou Guerras Greco-Pérsicas. Pelo tratado, os persas reconheceram a hegemonia grega e prometeram não mais atacar as cida-des-Estado gregas e suas colônias.

3) Tratado de Tordesilhas (1494)Assinado durante a ocorrência das Grandes Navegações entre Portugal e Espanha, delimitava as áreas de atuação para a exploração marítima e ocupação de terras não-cristãs entre as duas nações. Uma linha longitudinal seria traçada a 370 léguas – cerca de 2 mil quilômetros – a partir do Arquipélago de Cabo Verde, demarcando para oeste os domínios espanhóis e para leste os domínios portugueses.

4) Tratado de Saragoça (1523)Complementava o Tratado de Tordesilhas (que passava pelo Oceano Atlântico) ao traçar uma linha longitudinal no Oceano Pacífico. Assim, o globo terrestre e o mundo não-cristão ficariam literalmente à mercê de Portugal e da Espanha. Se o Tratado de Tordesilhas já tinha sido bastante pretensioso e menosprezado por outras nações na colonização da América, o Tratado de Saragoça, por sua vez, não trouxe praticamen-te qualquer efeito às pretensões de Portugal e da Espanha sobre o Pacífico.

Assinado ao final da Guerra de Sucessão Espanhola (1702-1713), vencida pela Inglaterra, por Portugal, pela Holanda e pela Áustria contra Espanha e França. O tra-tado impediu que essas duas últimas nações se integrassem numa só monarquia. A França e a Espanha também perderam terras, a exemplo de Gibraltar, que se tornou um enclave britânico na entrada do Mediterrâneo no sul da Espanha. Os ingleses, com o mesmo tratado, tiveram favorecimentos comerciais, como o direito de asien-to de negros (venda anual de 4.800 escravos africanos por 30 anos às colônias espa-nholas) e o navio de permiso (uma venda direta anual de manufaturas inglesas nas colônias espanholas). Ainda nesse acordo, Portugal teve reconhecida sua soberania sobre as duas margens do Rio Amazonas.

6) Tratado de Utrecht (1713)