vendedor de pneus -...

36
Conexão – Entrevista com o presidente da ABR – Pág. 14 Ecoatividade – Borracha que transforma – Pág. 26 Sindipneus em ação – Convenção Coletiva 2011/2012 – Pág. 12 Ano 3 – Nº 21 – Maio/Junho 2011 Publicação Bimestral do Sindipneus VENDEDOR DE PNEUS PROFISSÃO FUNDAMENTAL NO SETOR DE PNEUMÁTICOS

Upload: doannhi

Post on 10-Nov-2018

224 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Conexão – Entrevista com opresidente da ABR – Pág. 14

Ecoatividade – Borrachaque transforma – Pág. 26

Sindipneus em ação – Convenção Coletiva 2011/2012 – Pág. 12

Ano 3 – Nº 21 – Maio/Junho 2011Publicação Bimestral do Sindipneus

VENDEDOR DE PNEUS PROFISSÃO FUNDAMENTALNO SETOR DE PNEUMÁTICOS

Um segmento só consegue se fortalecer por meio da união. Por isso, o Sindipneus continua sua luta para unir e, assim, fomentar o setor de pneumáticos. Nesta edição da Pneus & Cia. a editoria Sindipneus em Ação comprova que a colaboração de todos pode gerar resultados surpreendentes. A ação realizada pelo Sindipneus para ajudar a empresária Gilcélia Aparecida, de Buenópolis (MG), deixou claro que a união sempre pode fazer a diferença. A editoria também traz os dois novos projetos implementados pelo Sindicato com o intuito de beneficiar seus associados: o informativo eletrônico Sindinews e o Sindijurídico, que já está oferecendo consultoria jurídica gratuita.

A publicação também aborda outros assuntos interessantes. Um deles está relacionado à sustentabilidade e mostra a criatividade de um designer mineiro que transforma câmaras de ar de pneus de caminhão em acessórios de moda e objetos de decoração. Nossos articulistas também trazem reflexões importantes. Na editoria Pneus e Frotas, o tema é o alinhamento. Já a editoria Cenário traz um artigo sobre a importância do ar comprimido. Na seção Estratégia, o tema do texto é a prospecção e fidelização de clientes e, na editoria Viver Bem, você verá como aplicar o 5S na sua vida pessoal.

Nesta edição, publicamos, ainda, uma entrevista ping-pong com Roberto de Oliveira, presidente da Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR), que expõe as expectativas em relação ao setor de pneumáticos nos próximos anos. E, por fim, temos a matéria de capa, que desta vez, traz um balanço sobre a profissão dos vendedores de pneus novos e reformados, características desse profissional, conhecimentos necessários e o impacto dessa função nas empresas do segmento.

Boa leitura!

Paulo BitarãesPresidente do Sindipneus

FORTALECENDO O SETOR DE PNEUS

3 | Pneus & C

ia.EDITORIALEXPEDIENTE

Diretoria SindipneusPresidentePaulo César Pereira BitarãesSecretário geralGláucio T. Salgado Diretor da câmara de reforma de pneusArilton S. MachadoDiretor da câmara de revenda de pneusAntônio Augusto S. CostaDiretor de tesourariaAna Cristina Schuchter Gatti Conselho fiscalDênis Oliveira, Júlio César, Wilson NavarroDelegado junto a Federação doComércio Estado de Minas GeraisHenrique KorothDelegado junto a Federação doComércio Estado de Minas GeraisAureliano ZanonAmirpRogério de Matos, Fernando Antônio Magalhães,Miguel Pires Matos e Júlio Vicente da Cruz NetoSindipneusRonaldo Lídio Navarro, Antônio Domingos Moralese Júlio Coelho Lima Filho

Analista de Projetos/FinanceiroEliza Soares e Nilcélia Fonseca

Revista Pneus & Cia.EditoraPriscila Silva – Reg.: 15675MGRevisão FinalGrazielle FerreiraArte e EditoraçãoIn Foco Brasil (31) 3226-8463ImpressãoGráfica e Editora Copa (31) 3372-4949Tiragem5.000 exemplares

As opiniões expressas nos artigos assinados e os informes publicitários são de responsabilidade dos autores. É proibida a reprodução de textos e de ilustrações integrantes da edição impressa ou virtual, sem a prévia autorização da editora.

Pneus & Cia. – Ano 3 – Nº 21Órgão Informativo do SindipneusSindicato das empresas de revenda e prestação de serviçosde reforma de pneus e similares do estado de Minas Gerais

Sindipneus

Rua Aimorés, 462 • Sala 108 • FuncionáriosCEP 30140-070 • Belo Horizonte • MG Tel: (31) [email protected] • www.sindipneus.com.br

16Cenário

Compressor de parafusoou de pistão?

22Pneus e frotas

Da série manutenção:alinhamento

8Sindipneus em açãoDepoimentos dos associados

26

ECOATIVIDADEBorracha que transforma

14

CONEXÃOTrabalho pelo fortalecimento do segmento

12

SINDIPNEUS EM AÇÃOConvenção Coletiva de Trabalho 2011/2012

4 |

Pneu

s &

Cia

.

28 Viver bemAplicando 5S na vida pessoal

24Estratégia

Mudar e evoluir, adaptar-se esobreviver, resistir e perecer

30 Guia dos associadosRevendedores e reformadores

18

CAPAProfissão vendedor de pneus

6 |

Pneu

s &

Cia

.MOMENTO DO LEITOR

Este espaço é seu. Está reservado para suas sugestões e opiniões.Fale com a gente: [email protected]

Na última edição da Pneus & Cia., recebemos um email do leitor Marcos Antonio da Silva, que, além de elogiar o artigo da editoria Pneus e Frotas, fazia uma pergunta sobre o uso de pneus bi-trem. O articulista Pércio Schneider respondeu à pergunta do nosso leitor. Confira!

Qual o melhor pneu a ser usado em um bi-trem? 275 ou 295? Destaco que também achei muito interessante seu artigo na Pneus & Cia. Parabéns!

Marcos Antonio da SilvaLondrina – PR

Para responder sua pergunta, é necessário que antes sejam feitas algumas considerações. Veja:

Ao falar em bi-trem, refere-se apenas aos reboques ou ao conjunto cavalo mecânico mais reboques? Para o ca-valo mecânico, nem pense em outra medida de pneu. A única que pode ser utilizada é a original de fábrica, e isso por imposição legal. A troca da medida dos pneus originais é proibida para veículos automotores pela resolução 292/2008 do Contran se resultar em alteração do diâmetro do conjunto pneu e roda, como ocorre ao trocar um 295/80R22,5 por outro de medida 275/80R22,5. Além da multa e dos pontos, em caso de irregularidade, haverá a retenção do veículo até que esta seja corrigida.

Nas carretas, reboques e semi-reboques, não existe restrição em relação à troca da medida dos pneus. Porém, nesses casos, deve-se estar atento a outros aspectos antes de se tomar uma decisão. Primeiro, a roda padrão para pneus 295/80R22,5 tem 9.00 polegadas de largura, enquanto para o pneu 275/80R22,5 a roda tem 8.25 polegadas. Em caso de troca, até se consegue montá-las, mas isso forçará os talões e os flancos do pneu. E você terá, obrigatoriamente, que carregar um estepe de cada medida.

Segundo, é preciso verificar se o índice de carga dos pneus é compatível com o peso bruto transportado. Se você fizer uma pesquisa nos sites dos fabricantes instalados no país, irá encontrar 46 modelos diferentes, na medida 295/80R22,5. Todos, de acordo com as fichas técnicas dos fabricantes, possuem índice de carga 152/148. Na medida 275/80R22,5, são 27 modelos, com índice de carga 149/146. Isso indica que o peso suportado pelos pneus em montagem dupla, será 150 kg a menos por pneu, ou 600 kg a menos por eixo, na medida 275/80R22,5. Em alguns modelos essa diferença pode ser ainda maior.

Terceiro, por sua construção, a parte flexível num pneu radial é a sua lateral, ou flanco. Caso o pneu seja tro-cado por um menor e, portanto, mais baixo, essa área será menor. Ao transitar por vias com piso irregular, a probabilidade de danos por impactos nos pneus será maior, como o aparecimento de bolhas, por exemplo. É mais ou menos o que o transportador percebia quando estava habituado a usar pneus 11.00R22 e começou a usar o 295/80R22,5. Os problemas eram mais frequentes porque até então a forma de usar os pneus não havia mudado. Pneus radiais e sem câmara, com perfil mais baixo, são mais sensíveis que outros, de perfil mais alto.

O pneu 275/80R22,5 tem preço menor, mas seu custo pode ser maior. E o melhor pneu será aquele que lhe proporcionar o menor custo por quilômetro rodado.

Pércio Schneider – especialista em pneus da Pró-SulE:mail: [email protected]

ASSOCIADOS SINDIPNEUSFAÇA PARTE DESTE TIME

A união de qualquer classe significa o fortalecimento, a valorização e o reconhecimento de um grupo de pessoas ou empresas com objeti-vos comuns. Mas tão importante quanto mostrar força e bradar por reconhecimento, é desenvolver a permuta de ideias e informações a fim de tornar comum um know-how adquirido. Somente com essa visão mais ampla chegaremos ao ápice de sermos um grupo de em-presas suficientemente fortes e com práticas comerciais saudáveis. Es-tamos com o Sindipneus desde a época da Amirp e convidamos todos a participarem conosco deste associativismo que só nos faz crescer.

Aider JuniorPneuara – Pneus Araxá Ltda

Foto

: ar

quiv

o pe

ssoa

l

Aider JuniorPneuara - Pneus Araxá Ltda.

O Sindipneus trabalha para defender e valorizar os interesses de seus associados, oferecendo toda assistência necessária para auxiliar no crescimento de cada empreendimento e, assim, contribuir com o desenvolvimento de todo o setor. Associe-se!

Mais informações: (31) 3213-2909 / [email protected]

SINDIPNEUS EM AÇÃO8

| Pn

eus

& C

ia.

Foto

: ar

quiv

o pe

ssoa

l

Como associado do Sindipneus, sinto-me na obrigação de abordar uma questão crucial para o nosso segmento. Alguns reformadores ainda perguntam por que devem contribuir para o sindicato. Ora, com tantos problemas a serem resolvidos no dia a dia, quem vai defender os interesses do setor perante aos órgãos governamentais, assim como outras demandas? O Sindicato é o nosso legítimo instru-mento de defesa e é imprescindível fortalecê-lo para o nosso próprio benefício.

Em visita recente ao nordeste, fiquei alarmado com a disparidade entre o preço de reforma lá praticado e aquele que se cobra pelo mesmo serviço em nosso Estado. Lembro-me das muitas reuniões com especialistas em análise de custos para orientar os empresários, todas patrocinadas pela associação. Apesar de todo o esforço, pouca atenção se deu ao assunto e o que se vê agora é um número crescen-te de empresas no vermelho, em vias de fechar as portas, enquanto outras já desistiram ou quebraram. O que fazer? Cruzar os braços? Que cada reformador de pneus reflita e faça a sua parte. Contribuir e participar são as melhores respostas.

Fernando Antônio MagalhãesLuma Pneus

www.gebor.com.br(31) 3291-6979

Pediu, chegou.Produtos, ferramentas e acessórios para

reformadoras, lojas de pneus e borracharias.

Rua Cassia, 26 lj.01 - Bairro Prado - Belo Horizonte - [email protected]

In F

oco B

rasil

10 |

Pne

us &

Cia

.

Planejar e executar ações que contribuam para ala-vancar o setor de pneumáticos e torná-lo cada vez mais forte. Esse é o principal objetivo do Sindipneus, que continua seu trabalho em busca de melhorias para o segmento. Entretanto, além da preocupação de fortalecer o setor, o Sindicato também tem como premissa dar assistência contínua aos seus associa-dos e aos empresários do ramo.

Em janeiro deste ano, o Sindipneus recebeu uma carta da empresária e professora de história Gilcélia Aparecida dos Reis, de Buenópolis (MG), que es-creveu para parabenizar a Revista Pneus & Cia. e também para contar um pouco de sua trajetória no segmento de pneumáticos. Após 18 anos no mer-cado, Gilcélia se viu diante de um grande desafio. Mesmo com tanta experiência, estava passando por momentos difíceis em sua empresa, a Role Pneus, e acabou adquirindo algumas dívidas.

Pensando em uma solução para não perder sua loja – que foi a primeira do ramo de pneus de Buenópo-lis – ela pediu ajuda ao Sindipneus para que reunisse empresas interessadas em oferecer pneus, câmaras e protetores em sistema de consignação ou em doar

esses produtos para que ela pudesse reerguer seu negócio. Ao serem procuradas pelo Sindicato, cinco empresas se dispuseram a ajudar e, no dia 25 de fe-vereiro, Gilcélia foi a Belo Horizonte receber os pro-dutos doados pela Recape Pneus, TC Pneus, Gama Pneus, RG Pneus e Maurinho das Carcaças. Ao todo, foram arrecadados 24 pneus novos e reformados.

Para Gilcélia, a ação significou o início de uma nova jornada e a certeza de que as amizades são funda-mentais nos momentos de dificuldade. “Quando enviei a carta não esperava que fosse alcançar meu objetivo. Mas vi que mesmo diante de uma situa-ção complicada existem pessoas dispostas a ajudar”, afirma. A meta da empresária é utilizar os itens do-ados para dar continuidade ao seu negócio. “Que-ro prosseguir com minha empresa e quitar minhas dívidas. Só tenho a agradecer a todas as empresas que me ajudaram e, daqui para frente, vou continu-ar lutando para que meu negócio volte a ser minha fonte de renda”, garante.

Se você se interessou pela história de Gilcélia e tam-bém quer ajudar, envie um e-mail para [email protected] ou telefone para (31) 3213 2909.

SINDIPNEUS PROMOVE AÇÃO PARA BENEFICIAR EMPRESÁRIA MINEIRA

Foto

: ar

quiv

o Si

ndip

neus

A empresária Gilcélia Aparecida dos Reis, de Buenópolis (MG), recebe os pneus entregues pela analista de projetos do Sindipneus, Eliza Soares

SINDIPNEUS IMPLANTA DOISNOVOS PROJETOS

Um Sindicato forte precisa ser atuante e contar com o apoio de seus associados. Pensando nisso, e com o intuito de unir forças cada vez mais, o Sindipneus implantou dois novos projetos. O primeiro deles, o informa-tivo eletrônico Sindinews, foi iniciado no mês de março com o objetivo de difundir informações sobre o setor de pneumáticos e também sobre importantes assuntos internos do Sindipneus. Se você se interessou pelo nosso informativo eletrônico, mas ainda não está recebendo nossos comunicados, cadastre-se no site www.sindipneus.com.br ou envie um e-mail para [email protected].

Sindijurídico

Outro projeto que está em funcionamento desde o dia 7 de abril, é o Sindijurídico, que disponibiliza consul-toria jurídica e empresarial gratuita todas as quintas-feiras, das 14h às 17h, com o advogado Samuel Oliveira Maciel. Durante esse período, os interessados podem comparecer à sede do Sindipneus, enviar e-mail para esclarecer dúvidas ou ligar para conversar diretamente com o advogado.

Quando pensar em moldes para pneus não tenha dúvida. Golden Molds.

www.goldenmolds.com

Fabricamos:• Moldes Remold e Recauchutagem para pneu de passeio;• Moldes Remold para pneu de motocicleta;• Moldes Remold e Recauchutagem para utilitários;• Moldes Recauchutagem para pneu de carga (transporte);• Talonetas para saco de ar e Bladder (maq. nacional e importada);• Cone de Bladder (maq. importada) e etc.

NOSSOS MOLDES TEM GARANTIA DE 5 ANOS

Estrada Gonçalves Dias, 248 • PosseCEP 26020-330 • Nova Iguaçu • RJ

Vendas (21) 3102-6533

12 |

Pne

us &

Cia

.

SINDIPNEUS E SINTIBORCELEBRAM CONVENÇÃO COLETIVA

DE TRABALHO 2011/2012

O Sindicato das Empresas de Revenda e de Prestação de Serviços de Reforma de Pneus e Similares do Es-tado de Minas Gerais (Sindipneus) e o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Artefatos de Borracha, Borracharias, Vulcanizadoras e Recauchutadoras de Pneus no Estado de Minas Gerais (Sintibor/MG), as-sinaram, em 30 de março, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) referente aos anos de 2011 e 2012.

Para esclarecer dúvidas acerca dessa Convenção Co-letiva de Trabalho, entrevistamos o advogado Samuel Oliveira Maciel, assessor jurídico do Sindipneus . Confira!

Pneus & Cia.: O que é uma Convenção Coletiva de Trabalho?

Samuel Oliveira Maciel: Convenção Coletiva de Trabalho é um acordo de caráter normativo por meio do qual dois ou mais sindicatos representati-vos de categorias econômicas e profissionais estipu-lam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas representações, às relações individuais de trabalho (artigo 611 CLT).

Pneus & Cia.: Quais empresas são abrangidas pela Convenção Coletiva de Trabalho celebrada entre o Sindipneus e o Sintibor?

Samuel Oliveira Maciel: A Convenção Coletiva de Trabalho abrange toda a categoria representada por esses dois sindicatos, ou seja, todas as empresas e res-

pectivos trabalhadores do ramo de revenda de pneus, prestação de serviços de reforma de pneus, borracha-rias, vulcanizadoras e recauchutadoras de pneus.

Pneus & Cia.: Qual a abrangência temporal e territo-rial da Convenção Coletiva?

Samuel Oliveira Maciel: Aplica-se a CCT a todo o Estado de Minas Gerais que é a base territorial dos Sindicatos convenentes, sendo sua vigência de 1º de abril de 2011 (data base) até 31 de março de 2012.

Pneus & Cia.: É obrigatório o cumprimento das Cláu-sulas da Convenção Coletiva?

Samuel Oliveira Maciel: Sim, todas as empresas e trabalhadores do Estado de Minas Gerais abrangidos pela CCT, ou seja, do ramo de revenda e reforma de Pneus, independentemente de serem associadas ou não ao Sindipneus, são obrigados a cumprir o dispos-to em referido documento, nos termos do Artigo 611 e seguintes da CLT.

Pneus & Cia.: Qual a diferença entre empresa asso-ciada e não associada, tendo em vista a Convenção Coletiva de Trabalho?

Samuel Oliveira Maciel: A princípio nenhuma. A Convenção Coletiva deve ser obedecida por todas as empresas do ramo de revenda e reforma de pneus no estado de Minas Gerais, independentemente de serem associadas ou não ao Sindipneus.

13 | Pneus & C

ia.

Pneus & Cia.: As empresas da base são obrigadas a associar-se ao Sindipneus?

Samuel Oliveira Maciel: Não. Nenhuma pessoa fí-sica ou jurídica pode ser obrigada a associar-se a ne-nhum tipo de agremiação ou entidade, sendo livre o direito de associação.

Pneus & Cia.: Existe penalidade para a empresa que descumprir as cláusulas da CCT?

Samuel Oliveira Maciel: Sim, além de a empresa es-tar sujeita à multa prevista na Cláusula 45ª da CCT 2011/2012, no valor de 50% (cinquenta por cento) do Piso Salarial da Categoria por cada infração come-tida, poderá ainda ser objeto de fiscalização por parte do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em razão de descumprimento do referido Instrumento Coletivo.

Pneus & Cia.: Qual o valor de reajuste salarial a ser concedido aos trabalhadores da base?

Samuel Oliveira Maciel: O valor será de 6,19% (seis vírgula dezenove por cento) a incidir sobre os salários percebidos em abril/2010, devendo o referido reajus-te ser concedido levando-se em conta a data base de 1º de abril de 2011.

Pneus & Cia.: Existem taxas convencionais a serem pagas pelos trabalhadores da base?

Samuel Oliveira Maciel: Sim, convencionou-se a taxa de fortalecimento sindical a ser descontada pelas empre-sas de seus empregados em favor do Sintibor/MG, de 6% (seis por cento) do piso salarial da categoria, ou seja, R$36,00 (trinta e seis reais) por empregado. O referido valor pode ser descontado em até 5 (cinco) parcelas su-cessivas do trabalhador a partir do pagamento do salário do mês de junho/11, devendo no entanto, ser antecipado pelas empresas em parcela única até o dia 15 de maio de 2011, nos termos da Cláusula 41ª da CCT 2011/2012, sendo de responsabilidade exclusiva da empresa o referi-do desconto e repasse ao Sintibor/MG.

Pneus & Cia.: E há taxas a serem pagas pelas empresas?

Samuel Oliveira Maciel: Sim, nos termos do artigo 513 da CLT e da Cláusula 42ª da CCT 2011/2012, conven-cionou-se, a título de Desconto Negocial Patronal, o va-lor de R$100,00 (cem reais) para as empresas associa-das ao Sindipneus e de R$400,00 (quatrocentos reais) para as empresas não associadas, devendo os referidos valores serem repassados ao Sindicato Patronal até o dia 30 de junho de 2011.

Pneus & Cia.: Existe alguma penalidade para o caso de não ser efetuado o pagamento das taxas convencionais, seja a profissional ou a patronal?

Samuel Oliveira Maciel: Sim. O não pagamento/repasse de referidas taxas pelas empresas caracteriza a mora, com a incidência de multa de 2% sobre o valor não quitado, juros de 1% ao mês e atualização monetária de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Nesse caso, também fica qualificado o descumpri-mento da Convenção Coletiva, com aplicação da multa prevista na Cláusula 45ª de referido instrumen-to, no valor de 50% do piso salarial da categoria.

Pneus & Cia.: Caso as empresas já contribuam com outros sindicatos, o que elas devem fazer?

Samuel Oliveira Maciel: A partir da celebração da presente Convenção Coletiva, não restam dúvidas acerca da representatividade da categoria de revenda e reformas de pneus, que se dá pelo Sintibor/MG, em relação aos empregados, e pelo Sindipneus, em rela-ção às empresas. Logo, estes são os únicos sindicatos legítimos para receberem quaisquer taxas legais ou convencionais, uma vez que no Brasil vigora o princí-pio da unicidade sindical.

Pneus & Cia.: Caso as empresas recebam cobranças de outros sindicatos, sejam profissionais ou patronais, o que elas devem fazer?

Samuel Oliveira Maciel: Qualquer cobrança de sin-dicatos que não representem a categoria de revenda e reforma de pneus deve ser desconsiderada, deven-do os empresários entrar em contato com o Sindip-neus para sanarem qualquer dúvida a esse respeito.

Pneus & Cia.: O que as empresas devem fazer em caso de serem demandadas em reclamações traba-lhistas com base em outras Convenções Coletivas que não esta celebrada entre o Sindipneus e o Sintibor?

Samuel Oliveira Maciel: As empresas devem im-pugnar as referidas convenções coletivas, anexando em suas defesas cópia da CCT celebrada entre o Sindipneus e o Sintibor/MG, juntamente com cópia de seu contrato social, pelo qual se apura o seu ob-jeto social e, consequentemente, o seu enquadra-mento sindical.

Pneus & Cia.: O que representa para a categoria de revenda e reforma de pneus a celebração desta Con-venção Coletiva?

Samuel Oliveira Maciel: A celebração deste Instru-mento Coletivo representa um grande avanço para o setor de revenda e reforma de pneus, uma vez que delimita a representatividade sindical da categoria, permitindo negociações coletivas específicas para as necessidades exclusivas do segmento.

ACREDITANDO NO ASSOCIATIVISMOCOMO FOMENTO PARA O SETOR, ROBERTO

DE OLIVEIRA CONTA SUAS EXPECTATIVAS PARA OSEGMENTO DE PNEUS NOS PRÓXIMOS ANOS

Aos 16 anos, Roberto de Oliveira já estava en-volvido na rotina de uma empresa reformadora de pneus disposto a conhecer minuciosamen-

te todas as etapas do processo de reforma. Ao longo do tempo, além da parte prática, ele se interessou também pelas rotinas administrativas e comerciais da empresa e foi construindo um conhecimento sólido sobre o setor de pneumáticos brasileiro, especialmen-te o de reforma.

Neste ano, o empresário assumiu uma nova função ao ser eleito presidente da Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR) até 2013. Criada em 1985, a ABR atua em três categorias: re-formadores de pneus; fabricantes de matéria-prima para reforma de pneus e fabricantes de máquinas e equipamentos para reforma de pneus.

Nos próximos três anos, Roberto pretende, como presidente da ABR, intensificar sua luta pela valori-zação do segmento e ampliação do mercado no país e no exterior. Nesta entrevista, o empresário aborda esses e outros assuntos importantes para o setor e fala sobre suas expectativas para o segmento nos próximos anos.

Pneus & Cia.: Conte-nos um pouco da sua trajetória no segmento de pneus.

Roberto de Oliveira: Pertenço à segunda geração da empresa Warmor Renovadora de Pneus, que está há 46 anos no mercado de reforma de pneus co-merciais e há 15 atua também na reforma de pneus industriais.

Trabalho com reforma desde os 16 anos e conheci todos os setores dentro da empresa (exame, limpe-za, raspa, escareação, aplicação de cimento vulca-nizante, corte e aplicação de banda, vulcanização em autoclave e máquinas setoriais), além das áreas comerciais e administrativas. Hoje estou focado na

área comercial com o desafio de abrir mercado em todo o Brasil e também no exterior (na área de refor-ma de pneus industriais).

Pneus & Cia.: Como o senhor avalia a atual situação do segmento de pneus no Brasil?

Roberto de Oliveira: Os reformadores de pneus es-tão há algum tempo em um período de transição, caminhando para a profissionalização e organização do setor. Com a instituição da Portaria nº444/2010 do Inmetro, também para pneus comerciais (cami-

TRABALHO PELO FORTALECIMENTO DO SEGMENTO

CONEXÃO

Foto

: Re

nato

Rod

rigue

s

Roberto de Oliveira – presidente da Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus

14 |

Pne

us &

Cia

.

por Priscila Silva

nhão, ônibus, entre outros), o setor ganha respaldo de qualidade em seu processo. E, com o selo ver-de, estaremos mais próximos de sermos conside-rados “empresa verde”. Penso que os reformadores precisam se organizar nas associações regionais para resolverem as dificuldades em âmbito estadual e as associações regionais devem se unir à ABR para solu-cionarem as dificuldades em nível federal. Acredito que o segmento de reforma vive um momento de transfor-mação, basta tomarmos a decisão se vamos ou não dar prosseguimento a essa mudança.

Pneus & Cia.: Em sua opinião, o que falta para o setor nacional avançar?

Roberto de Oliveira: O setor de reforma precisa se conscientizar a respeito do potencial que possui.

Pneus & Cia.: Qual a sua expectativa para o setor neste ano de 2011?

Roberto de Oliveira: Devido às vendas de pneus novos no último trimestre de 2009 e no ano de 2010, a expectativa é que surjam no mercado carcaças de

boa qualidade nos próximos 24 meses, recuperando o setor da queda registrada em decorrência da crise.

Pneus & Cia.: Quais os maiores desafios de ser em-presário do setor de pneus no Brasil?

Roberto de Oliveira: Os desafios do segmento de reforma são muitos, cito alguns: carga tributária na compra de matéria-prima, bem como na venda do serviço; necessidade de transformar o setor em “empresa verde” e de melhorar as condições das rodovias municipais, estaduais e federais.

Pneus & Cia.: Qual é a importância do sindicato pa-tronal para o empresário do ramo?

Roberto de Oliveira: O Sindicato Patronal tem duas funções principais: defender os interesses da cate-goria econômica e promover a negociação salarial coletiva, representando os empregadores. Vale sa-lientar que as contribuições sindicais visam buscar orientações jurídicas e fiscais que objetivam os in-teresses comuns dos empregadores e empregados, sempre dentro de um espírito associativo.

CENÁRIO16

| P

neus

& C

ia.

O ar comprimido se tornou essencial nas opera-ções diárias da maioria das empresas. As orga-nizações estão conscientes da necessidade de

terem um compressor de ar confiável, mas há um de-bate considerável a respeito de qual dos dois tipos mais populares – parafuso ou pistão – trabalha melhor em cada tipo de aplicação.

Os compressores de parafuso representam 58% do mercado de ar comprimido, enquanto os compressores de pistão representam apenas 21%. A era dos compres-sores de pistão de 7 a 13 bar está desaparecendo rapida-mente. Cada vez mais as empresas buscam tecnologia, confiabilidade e redução de custos, e encontram tudo isso em compressores rotativos, de parafuso e palhetas.

Quando se trata de custo de manutenção, os com-pressores de parafuso têm infinitas vantagens sob os compressores de pistão. Geralmente, compressores de pistão com duplo efeito requerem mais manutenção, pois são muitos os componentes que se desgastam, tais como válvulas, anéis do pistão e outros consumíveis, tornando a manutenção preventiva uma rotina e, diga-se de passagem, uma rotina cara.

Já a manutenção preventiva de um compressor de para-fusos ou palhetas é limitada em filtro de ar/óleo, sepa-rador e óleo. Ao longo do tempo há de se considerar o custo com a manutenção da unidade compressora, po-

rém, se forem utilizados compressores de boas marcas, com alta tecnologia, esse custo aparece somente com 40.000 horas de uso, cinco vezes mais horas do que a comum troca de cabeçotes de um compressor de pistão.

A vantagem do compressor de parafuso também se dá na instalação. O nível de vibração desse tipo de com-pressor é mínimo, enquanto o compressor de pistão exige uma fundação especial, que gera um custo adi-cional na sua instalação. Além disso, o nível de ruído dos compressores de parafuso é cerca de 20% menor do que os de pistão e seu interior é protegido por uma carenagem que promove uma maior segurança para o ambiente de trabalho.

E por falar em segurança, é importante lembrar que a grande maioria dos compressores de pistão são monta-dos sob reservatório, o qual deve passar por inspeções de segurança de tempos em tempos, ou seja, o com-pressor deve ser desativado para a realização de testes no reservatório. Outro dado que chama bastante atenção é a qualidade do ar. Na descarga de um compressor de parafuso, o ar contém aproximadamente 3 ppm de óleo, a uma temperatura de 6 a 8ºC acima da temperatura am-biente. Já o ar na descarga de um compressor de pistão contém aproximadamente 300 ppm de óleo, a uma tem-peratura de 85ºC.

Porém ainda não falamos da maior vantagem, que é a economia de energia. A vazão efetiva de um compressor de pistão é de 25 a 30% menor do que a do catálogo, ou seja, um compressor de 30 Hp, que no catálogo mostra a vazão nominal de 144 pcm, vai entregar na descarga de ar no máximo 108 pcm. Entretanto, um compressor de parafuso de 30 Hp fornece 128 pcm. Só essa diferença já representa um grande ganho, pois o compressor de pa-rafuso vai produzir mais utilizando a mesma quantidade de energia. Em algumas potências a diferença de energia por mês é de 30%. Diante de tantas vantagens, garanta para sua empresa a confiabilidade e economia que só os compressores de parafuso podem fornecer.

Lívia SpohrCompAir do Brasil/Belliss & MorcomE-mail: [email protected]

COMPRESSOR DE PARAFUSO OU DE PISTÃO?

QUAL SERÁ AQUELE QUE LEVARÁ SUAEMPRESA À MODERNIDADE?

L75 e L75RSCompressores de Parafusos Série LTambém com inversor de frequênciade 40 a 340 HP

L22 e L22RSCompressores de Parafusos Série LTambém com inversor de frequênciade 10 a 30 HP

L37 e L37RSCompressores de Parafusos Série LTambém com inversor de frequênciade 40 a 340 HP

Intelligent Air Technology

Tel (11) 4591-8700Fax (11) 4591-8701

[email protected] www.compair.com.br

EM NEGÓCIOS ONDE TECNOLOGIA, RAPIDEZ ESEGURANÇA SÃO FATORES ESSENCIAS, UMAEQUIPE CONFIÁVEL FAZ TODA A DIFERENÇA.

Região de Campinas - SP

Tel (19) 3289-5030

Região de Guarulhos - SP

Tel (11) 2967-3855

Região de Sorocaba - SP

Tel (11) 2099-2990

Região de Uberlândia - MG

Tel (34) 3236-3458

Região ABCM - SP

Tel (11) 8415-0719

Região de Belo Horizonte - MG

Tel (31) 3393-3030

Região de Bauru - SP

Tel (14) 3233-8888

Região de Ribeirão Preto - SP

Tel (16) 3639-7084

Estado de Santa Catarina - SC

Tel (47) 3331-0000

Região de Diadema - SP

Tel (11) 5545-2606

REDE DE DISTRIBUIDORES EM TODO O BRASIL

CAPA

PROFISSÃOVENDEDORDE PNEUS

18 |

Pne

us &

Cia

.

CONHEÇA AS ESPECIFICIDADESDESSE OFÍCIO FUNDAMENTAL

PARA O SETOR DE PNEUMÁTICOS

19 | Pneus & C

ia.

por Priscila Silva

A profissão de vendedor é uma das mais antigas do mundo. Isso porque, no período em que ainda não havia um sistema monetário defi-

nido, já existiam pessoas que intermediavam trocas de produtos nos locais onde moravam. No entanto, a profissão surgiu efetivamente com os caixeiros-via-jantes, que viajavam realizando a venda e a troca de produtos. Nessa época, o ofício não tinha prestígio, pois os caixeiros-viajantes eram, geralmente, pessoas que não tinham muitas opções de trabalho e que, por isso, vendiam produtos para sobreviver.

O tempo passou e a industrialização mudou os ru-mos dessa profissão, que há tempos se tornou fun-damental para qualquer empresa que queira obter sucesso em seu segmento. Porém, as inúmeras mu-danças tecnológicas e o surgimento de novos e va-riados produtos a cada dia obrigam os vendedores a se qualificar e a conhecer tecnicamente o produto com o qual trabalham.

E isso não é diferente no caso dos profissionais do segmento de pneus. “Com o desenvolvimento da nossa economia e, consequentemente, do comér-cio, aliado às facilidades para acessar informações, os consumidores brasileiros evoluíram, tornando-se mais exigentes e criteriosos em suas escolhas. Dessa forma, nossos vendedores, tanto de reforma quanto os de pneus novos, estão sendo mais exigidos no ato da venda”, analisa Aureliano Zanon Alves, sócio e diretor de Marketing da empresa Tyresul.

Segundo José Palacio, coordenador de certificação dos serviços automotivos do Instituto da Qualidade Automotiva (IQA), parte das empresas fornecem trei-namento adequado para seus vendedores, mas isso poderia ser ainda mais aprimorado. “Seria interessan-te até pensar em uma certificação específica para o vendedor de pneus”, comenta o coordenador.

Entretanto, Palacio também acredita ser válido que os vendedores busquem, por conta própria, outras for-mas de aprimoramento. “Esses profissionais podem buscar qualificação em cursos oferecidos por faculda-des, pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e em sites confiáveis, informações sobre as ca-racterísticas técnicas de um pneu, desde seu processo de fabricação até a sua chegada à loja, sobre as formas corretas de estocagem e os tipos de pneus adequados para cada veículo e para cada situação”, afirma.

O consultor, palestrante e escritor Flávio Martins também acredita que o treinamento adequado é o principal fator que determina um bom profissional

de vendas de pneus. “Além da capacitação, outro aspecto fundamental é que o vendedor deve ser o empresário do cliente, assumindo o atendimento como algo que tem que ser resolvido de forma com-pleta. Não só procurando passar as características do produto para o consumidor, mas também orientá-lo. E, se necessário for, informar a ele que não tem o produto de que ele precisa e nunca vender algo que não vai satisfazer totalmente o cliente. O vendedor também precisa ser honesto e sincero”, avalia.

Conhecimentos necessários

As características técnicas sobre esse importante componente automotivo são tantas que não é di-fícil para um vendedor se confundir ou até mesmo não conhecer alguma delas. Entretanto, para essa profissão, não basta aprender técnicas de venda e marketing, é fundamental conhecer com proprieda-de o produto vendido.

O vendedor precisa ter conhecimento sobre a com-posição e processamento dos artefatos de borracha, sobre a construção dos pneus, alinhamento e geo-metria, desgastes e defeitos de carcaças. “O pro-fissional também deve saber que o pneu tem vida útil e precisa estar ciente das características desse componente em relação ao veículo ao qual é aplica-do. Além disso, tem que informar para o consumidor a importância de estar com o alinhamento em dia e de balancear os pneus no prazo correto, e, também, deve alertar o motorista sobre os índices de carga e de velocidade. Todos esses itens contribuem para aumentar a vida útil dos pneus e precisam ser deta-lhadamente explicados”, defende José Palacio.

De acordo com Aureliano Zanon, as reformadoras e lojas de pneus capacitaram ou estão em fase de capacitação de seus vendedores em técnicos comer-ciais como forma de continuarem no mercado. “É uma questão de sobrevivência. Esses profissionais devem ter pleno conhecimento sobre pneus, intei-rando-se das características, aplicações e benefícios que o produto pode oferecer”, justifica. Zanon ana-lisa, ainda, que a venda de pneu é extremamente técnica e que pneus mal aplicados em veículos po-dem gerar riscos de acidentes e custos mais eleva-dos para as frotas, tanto no caso dos pneus novos, quanto dos reformados.

O empresário também lista algumas características que os vendedores, obrigatoriamente, precisam co-nhecer para exercerem com segurança e eficiência essa função. “Quando falamos das características

20 |

Pne

us &

Cia

.

dos pneus, nos referimos a tamanho, índice de carga e velocidade, desenho da banda de rodagem, pressão de ar comprimido, aprovação do Inmetro, data de fabricação, entre outros”, afirma. Segundo Aurelia-no, especificamente para orientar a compra de pneus novos, é fundamental que os técnicos comerciais co-nheçam as características do pneu, sua aplicação e garantias. Já os técnicos comerciais de pneus refor-mados, além das informações mencionadas, devem ter também conhecimentos sobre a carcaça do pneu a ser reformado, a banda a ser aplicada e a avaliação de danos gerados aos pneus.

É seguro comprar pneus em supermercados?

Considerando todos os conhecimentos necessários a um bom vendedor de pneus, não é difícil imaginar que comprar pneus em supermercados sem o auxílio desse profissional seja uma missão quase impossível. Isso porque a maioria dos motoristas conhece ape-nas superficialmente as características técnicas de um pneu e o momento ideal para sua troca. Para Flávio Martins, o principal perigo da compra de pneus em supermercados é levar para casa um produto que

você não conhece ou que não é o correto para seu automóvel. “Nessa situação é comum comprar o que não é adequado para as suas necessidades”, garante.

Para José Palacio, o ato da compra em supermercados não é incorreto em si. “O consumidor deve ter ape-nas a consciência de que a compra de um pneu exige conhecimentos específicos sobre suas características, o que nem todos possuem, por isso a importância de orientação técnica competente”, pondera.

Por acreditar que a venda de pneus é extremamente técnica, Aureliano Zanon considera impossível reali-zar a compra desse componente sem o auxílio de um vendedor capacitado e sem a presença do automóvel. “A presença do veículo e do técnico é imprescindível para avaliação, aplicação e consolidação de uma ven-da de pneus segura e responsável. Quando os con-sumidores compram pneus em supermercados, sem qualquer orientação, estão expostos a vários riscos, como o de comprar um pneu de qualidade duvidosa e sem garantia, fora das especificações técnicas de segurança necessárias para a aplicação em seu veícu-lo, o que pode ocasionar graves acidentes”, acredita.

Quando os pneus devem ser substituídos?

Quando os mesmos atingirem em algum ponto qualquer da banda de rodagem a profundidade mínima de sulco permitida (1,6mm), que corres-ponde ao índice de desgaste da banda de rodagem (TWI), conforme dispõe a Resolução 558/80 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Quantos quilômetros deve durar um pneu de automóvel?

A durabilidade de um pneu depende de inúmeros fatores, uma vez que o pneu é o único elo de li-gação entre o veículo e o solo. Assim, as principais variáveis são: as próprias características geométri-cas originais do veículo; o estado de manutenção dos parâmetros de geometria e da suspensão do veículo; o tipo de estradas ou pisos (revestimen-tos), por onde o veículo trafega habitualmente (variando a abrasividade); o tipo de condução (motoristas mais esportivos lixam seus pneus mais rapidamente do que os motoristas mais conser-vadores). Além disso, a temperatura do piso e do ambiente tem uma influência direta no consumo da borracha; e a carga e a velocidade habituais também fazem variar a durabilidade dos pneus.

Desse modo, os pneus sofrem várias influências externas que afetam a sua durabilidade. Em geral,

os fabricantes que oferecem uma garantia mínima de quilometragem o fazem considerando um uso padrão e com uma margem de risco calculada, pois é praticamente impossível prever a durabilidade de um pneu frente a todas as variáveis envolvidas.

Como é possível identificar a idade de um pneu (tempo decorrido após a sua fabricação)?

Através da gravação do número DOT. Esse núme-ro encontra-se gravado em um dos lados do pneu, próximo aos talões (região de apoio na roda). Para os pneus de fabricação anterior a 1º de janeiro de 2000, esse número é composto por três dígitos e a partir dessa data, com quatro dígitos.

Exemplos: (206 ») – indica que o pneu foi fabricado na semana 20 de 1996. O símbolo ao lado dos nú-meros indica a década ímpar (90). Sem o símbolo, seria um pneu da década de 80. (2300) – indica que o pneu foi fabricado na semana 23 do ano 2000. A partir de 2000, já não há mais necessidade do símbolo para representação das décadas ímpares.

Qual é a diferença entre um pneu novo e um pneu reformado?

Um pneu reformado é aquele que já foi utilizado e teve a sua banda de rodagem residual substituída por uma nova.

ALGUMAS INFORMAÇÕES TÉCNICAS SOBRE PNEUS

Fontes: Associação Latino-Americana de Pneus e Aros (Alapa) e Brasil Profissões : www.brasilprofissoes.com.br

21 | Pneus & C

ia.

22 |

Pne

us &

Cia

.PNEUS E FROTAS

DA SÉRIE MANUTENÇÃO: ALINHAMENTO

Na última edição comecei a contar minha odis-seia ao trocar somente dois pneus do meu carro e parei no momento em que, montados

os pneus, é chegada a hora de fazer o alinhamento. Mas antes de continuar, vou pedir licença e fazer um aparte.

Explico: pouco antes de escrever este texto, uma pes-soa me questionou dizendo que o ideal é trocar os

quatro pneus, que eu deveria, antes da troca, ter feito o rodízio, e aqui cabe uma explicação. É verdade, fa-zer rodízio é muito importante. E existem várias ma-neiras de fazê-lo, basta entrar no site dos fabricantes de pneus para ver os diversos esquemas possíveis. Um deles indica a troca apenas entre os pneus da esquer-da e da direita, mantendo-os no mesmo eixo. Nos parágrafos a seguir, os números são hipotéticos, apenas para ilustrar a situação e entendermos o raciocínio.

Quando temos os quatro pneus novos, podemos di-zer que a aderência é 100% em todos eles. Como o desgaste é maior no eixo de tração, num carro com tração dianteira teremos, depois de algum tempo, 80% de aderência na frente e 95% atrás.

Se fizermos o rodízio apenas alternando os pneus de lado, e não de eixo, chegará o momento em que teremos 25% de aderência na frente e 60% atrás.

Ao colocar os pneus novos no eixo dianteiro, man-tendo os pneus usados no eixo traseiro como nor-malmente é sugerido nas revendas, invertemos a proporção de aderência de 25/60 para 100/60, alterando totalmente o comportamento do veícu-lo ao que estávamos acostumados, principalmente em piso molhado e, nos primeiros quilômetros, por apresentar reações completamente diferentes, o ris-co de um susto é grande.

Relembrando: os números acima são hipotéticos, apenas para ilustrar o raciocínio e, na situação descrita, os pneus estão dentro do limite legal de uso, ou seja, com sulcos acima de 1,6 mm.

E, seja qual for o esquema de rodízio utilizado, só trocando de lado, trocando de eixo, feito em 4 ou em 5 pneus – nesse caso incluído o estepe – mon-te os melhores, com maior profundidade de sulco, sempre no eixo traseiro.

Voltando à nossa história: hora de fazer o alinha-mento. Coloquei o carro na vala e o alinhador come-çou a montagem do equipamento. Vira daqui, mexe dali e vem me trazer o veredito:

– Vou ter que mexer na cambagem do seu carro por-que não está dando alinhamento.

Não deixei. Explica, conversa, discute e, como não chegamos ao entendimento, disse que não havia nada de errado com a suspensão do meu carro e pedi para trocar um dos pneus recém-montados por outro, do estoque. Foi cômico ver a expressão de espanto no rosto do alinhador.

– Mas como? Os pneus são novos!

Chamamos o responsável pelo setor. Quando che-gou, pedi-lhe que fizesse a troca e, com alguma relutância, mandou fazer. Tira o carro da vala, co-loca no elevador, tira a roda, desmonta um pneu, monta outro, calibra, monta a roda no eixo, baixa o elevador, faz balanceamento, e vamos novamente para o alinhamento.

Colocado o carro na rampa, rodas sobre os pra-tos, dispositivos fixados nas rodas e aí a surpresa:

deu alinhamento. O alinhador, incrédulo, chamou os colegas, o chefe, e quem mais achou por perto, para contar que nunca viu acontecer uma situação como aquela.

Explicando: eu tinha certeza de que não havia nada de errado com a suspensão porque, dois meses an-tes, havia trocado amortecedores, molas, buchas e coxins, na mesma loja, e o carro ficou a maior parte do tempo na garagem, pois eu viajei a trabalho e minha esposa estava usando o carro dela. Se na-quela ocasião deu alinhamento, por que não daria agora? Só não havia trocado os pneus no mesmo dia por problemas orçamentários.

Tudo o que é industrializado tem variações, tole-râncias, para menos e para mais. Pneus são fabri-cados em moldes. Se um estiver no limite máximo das especificações e outro, no limite mínimo, a di-ferença, mesmo que pequena, pode indicar uma situação diferente da real.

Trocado um dos pneus por outro, a diferença de diâmetro foi eliminada e, com ela, o problema. É um caso raro, mas pode acontecer.

Aqui, cabe um parêntese: num treinamento, o fa-bricante de um dispositivo de medição a laser de diâmetro de pneus – normalmente utilizado por re-formadores para determinar o perímetro do pneu raspado e, com ele, o comprimento da banda pré-moldada ou camelback a ser utilizado – contou que estava desenvolvendo um dispositivo semelhante para medição de pneus prontos, por solicitação de um fabricante de pneus (que vou me reservar o di-reito de não declarar o nome). Sabendo da exis-tência dessas diferenças, a ideia era classificar os pneus pelo diâmetro, montando lotes a enviar para as revendas com todos os pneus parelhos, com va-riações mínimas no diâmetro.

Tudo certo, conta paga, fui para casa.

P. S.: Vou fazer aqui uma confissão. Tudo o que relatei nesta edição e na anterior, realmente acon-teceu. Só que nem todas as situações ocorreram na mesma ocasião, e nem todas comigo.

O que acabam de ler é um apanhado de situações vivenciadas por mim em diversas ocasiões e tam-bém casos que me foram narrados por amigos, co-nhecidos, pessoas que encontro nos treinamentos e palestras que faço, incluindo mecânicos, vendedo-res de pneus, donos de loja, etc.

Pércio Schneider – especialista em pneus da Pró-SulE-mail: [email protected]

23 | Pneus & C

ia.

ESTRATÉGIA

MUDAR E EVOLUIR, ADAPTAR-SE ESOBREVIVER, RESISTIR E PERECER

A economia se mostra favorável a despeito de algumas carências que possam surgir. Profis-sionais qualificados e a qualificação de profis-

sionais é tema recorrente, porém note que há mais discursos do que prática. Novos concorrentes surgem a cada dia, com novas marcas, produtos substitutos, propostas e preços diferenciados, tomando espaço das empresas tradicionais. Em muitos segmentos, for-necedores e suas marcas são substituídos por produ-tos e serviços personalizados, e não se veem prepa-rados para prospectar novos clientes e oportunidades comerciais. Prospecção de clientes e oportunidades

comerciais, mais do que ação, é cultura empresarial, por essa razão a reação se mostra complexa.

Concorrer em uma economia globalizada exige a apli-cação intensiva de capital intelectual. Muitas empre-sas, por falta de experiência na aplicação desse fabulo-so recurso, não o utilizam adequadamente. Ainda que este não lhes falte!

A invasão de produtos importados mostra que muitas empresas não estão perdendo apenas espaço no mer-cado interno, mas perdendo a batalha pelo futuro, que é travada no campo intelectual, em busca de excelên-cia no modelo de gestão empresarial.

O conjunto de fatores a serem trabalhados inicia-se no campo, com prospecção de clientes e oportunida-des de negócios para a busca de novos horizontes, e alcança o chão da fábrica, a loja e a forma como as operações são financiadas. É um trabalho que esta-belece qualidade, agilidade, cortesia no atendimento e preço competitivo. Como diz um amigo, sócio de uma loja de pneus: “Excelência é primordial em meu negócio. Este não pode ter furo!”

A recuperação de clientes, além de cara, é difícil. Com tantas ofertas, os clientes, ao trocarem seus fornecedores, não se mostram motivados a rever tal posição. É impor-tante ressaltar que a motivação para troca, em sua maio-ria, é gerada pela insatisfação. Destaca-se que 70% dos clientes que trocam seus fornecedores o fazem porque consideram que estes não se importam com eles. Um cliente satisfeito é reativo a contatos e experimentações. Um cliente insatisfeito não só aceita fazer todas as expe-riências, como sai em busca de solução.

O consumidor quer satisfação plena e o revendedor, lucro máximo. Todo resto é especulação e amenidades. Não importa qual seja a posição da empresa, esta sem-pre terá grandes desafios para se manter competitiva.

Empresas mudam e evoluem. Empresas se adaptam e sobrevivem. Empresas resistem e perecem. A questão já não é mais poder escolher, mas agir em tempo!

Ivan Postigo – diretor de Gestão Empresarial da Postigo Consultoria Comunicação e GestãoSite: www.postigoconsultoria.com.brE-mail: [email protected]

| P

neus

& C

ia.

A Revista Pneus & Cia. disponibiliza para você, em-presário, mais uma forma de divulgação do seu negócio. Já reconhecida pelo seu excelente conteúdo editorial e por sua tradição em agregar valor às marcas anunciantes, a publicação agora poderá ser uma ponte de comunica-ção entre sua empresa e seu público-alvo através do en-vio de encartes.

Por significar uma forma de anúncio que requer baixo in-vestimento, mas gera resultados satisfatórios, a divulgação por meio de encartes em grandes publicações tem sido cada vez mais utilizada por empresas que querem solidifi-car sua marca, estreitar relacionamento com seu público, fazer a divulgação ou lançamento de um produto ou sim-plesmente anunciar um serviço.

No cenário mercadológico atual, está comprovado que publicidade, comunicação e marketing estão diretamente ligados ao sucesso de um negócio. Mas, para que as ações sejam eficientes e eficazes, é preciso escolher o veí-culo certo para anunciar. Com tiragem de 5 mil exemplares e circulação nacional, a Pneus & Cia. atinge revendedoras e reformadoras de pneus, transportadoras, fabricantes de matéria-prima e de equipamentos, formadores de opinião, órgãos públicos (municipais, estaduais e federais), conces-sionárias de veículos, lojas de pneus novos e autopeças.

Por isso, a publicação reúne critérios que podem fazer da sua divulgação um sucesso. É dessa forma que a Pneus & Cia. quer contribuir para a valorização da sua empresa, levando sua marca para os quatro cantos do país.

Para saber como anunciar na próxima edição da revista, entre em contato com o Sindipneus pelo telefone (31) 3213 2909 ou pelo e-mail [email protected]

26 |

Pne

us &

Cia

.ECOATIVIDADE

BORRACHA QUE TRANSFORMAARTISTA MINEIRO CRIA PRODUTOS

SUSTENTÁVEIS UTILIZANDO COMO MATÉRIA-PRIMACÂMARA DE AR DE CAMINHÃO

Uma tendência mundial que está cada vez mais presente no nosso cotidiano. Assim podemos definir a reciclagem, que, além de contribuir

para a preservação ambiental, tem sido constante fonte de inspiração para artistas que aplicam em suas criações conceitos sustentáveis. Um bom exemplo vem de Minas Gerais, das mãos do artista plástico e designer Wallace Barros, que buscou nas câmaras de ar de pneus de cami-nhão inspiração para criar diversos produtos, entre eles acessórios de moda, bancos, tapetes, revestimentos de parede, cachepots (peças que são usadas em projetos de paisagismo) e outros objetos de decoração.

A criatividade aliada à sustentabilidade é um conceito utilizado por Wallace desde o fim da década de 90, quando, ainda na adolescência, o artista descobriu na borracha das câmaras de ar dos pneus utilizados pelo pai – que é caminhoneiro – potencial para desenvolver arti-gos que hoje são sucesso no Brasil e no mundo. “Desde o começo, quis que meu trabalho refletisse o aspecto da sustentabilidade. Embora a quantidade empregada para a confecção das peças seja pequena, a reflexão sobre a importância do reaproveitamento da borracha sempre foi um objetivo”, garante o artista.

Após os primeiros experimentos utilizando a borra-cha como matéria-prima, Wallace, que é graduado pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e especialista em Design de Gemas e Joias pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), lançou, em 2008, sua primeira co-leção, que incluía 18 artigos confeccionados a partir da recontextualização da borracha, por meio de um processo semiartesanal. O destaque da coleção foi o banco Preto Todo, composto por uma trama de 2.226 módulos com encaixes macho-fêmea unindo o clássi-co e o contemporâneo em sua concepção formal.

O sonho de utilizar essa técnica como ferramenta de trabalho se transformou, desde então, em realidade. O primeiro incentivo para as criações do designer mi-neiro veio de longe. Foi a paranaense Tortuga, em-presa especializada na produção de câmara de ar, que ajudou Wallace a dar seus primeiros passos rumo ao sucesso em 2008, quando começou a enviar, para o atelier do artista, todos os meses, câmaras de ar não aprovadas em testes de qualidade, o que acontece até hoje. “A Tortuga é minha principal colaboradora. Hoje o volume de câmaras enviadas varia de acor-

Painel de módulos de borracha apresentadona Mostra Morar Mais por Menos BH 2010

Foto

: G

usta

vo X

avie

r/Fo

to A

mbi

ente

por Priscila Silva

27 | Pneus & C

ia.

do com minha demanda, mas a expectativa é que a empresa me envie neste ano cerca de 50 scraps do material por mês”, garante Barros.

Trabalho reconhecido

Tanto talento e criatividade chamaram a atenção de consumidores, revistas especializadas, lojas e também de outros artistas. E o inevitável aconteceu. Hoje, aos 29 anos, Wallace é um artista conceituado e premia-do, que utiliza, além da borracha, madeira e outros materiais para criar seus objetos. Entre suas conquis-tas, está a exposição de seu trabalho nas principais capitais brasileiras e em países do exterior, como Hun-gria, Estados Unidos e França. O mineiro também já esteve presente em eventos como a 3ª Bienal Brasi-leira de Design realizada em Curitiba no último ano, Minas Trend Preview, Casa de Criadores de São Paulo, Mercado Mundo Mix de São Paulo e Rio de Janeiro, Paralela Gift Fair.

Wallace, que se define como um artista multimídia, tem consciência do seu sucesso e do caminho percor-rido para alcançá-lo. “Posso dizer que sou um artista que vem dando certo”, acredita. Sobre a conceituação do seu trabalho e o uso de materiais tão distintos para a criação de sua arte, Barros destaca a capacidade de criar como fator determinante para o sucesso. “Tanto a borracha, quanto a madeira ou qualquer outro ma-terial que eu use são apenas os mais adequados a de-terminadas ideias no momento, mas o que realmente importa é a criação”, garante.

Este ano marca o lançamento da terceira coleção de Wallace Barros. Desta vez, o artista irá investir na cria-ção de acessórios de moda e em uma linha de revesti-mentos de parede, tendo como referência a azulejaria moderna contemporânea. A madeira imbuia de demo-lição esculpida e a prata serão os novos materiais uti-lizados como matéria-prima pelo artista, que não dei-xará de utilizar a borracha, material que o consagrou.

Bolsa da Lulu, um dos acessórios de modacriados pelo designer mineiro

Banco Preto Todo, desenvolvido com tramade borracha de câmara de ar

Foto

s: a

rqui

vo p

esso

al/W

alla

ce B

arro

s

28 |

Pne

us &

Cia

.

VIVER BEM

APLICANDO 5S NA VIDA PESSOAL

Em Administração, utilizamos um expediente im-portado do Oriente, mais precisamente do Japão pós-guerra, chamado de 5S. Este nome provém

de cinco palavras japonesas iniciadas pela letra “s”: Seiri, Seiton, Seisou, Seiketsu e Shitsuke.

Praticar os 5S significa:

• Seiri (senso de utilização): separar as coisas neces-sárias das desnecessárias;

• Seiton (senso de organização): ordenar e identifi-car as coisas, facilitando encontrá-las quando de-sejado;

• Seisou (senso de zelo): criar e manter um ambiente físico agradável;

• Seiketsu (senso de higiene): cuidar da saúde física, mental e emocional de forma preventiva;

• Shitsuke (senso de disciplina): manter os resulta-dos obtidos através da repetição e da prática.

A aplicação dos 5S numa empresa deve observar cer-tos critérios, é preciso inclusive haver supervisão téc-nica, dependendo do porte da companhia. Mas meu convite, neste instante, é para você praticar os 5S em sua vida pessoal.

Aplique Seiri em sua casa e escritório, nos armários, nas gavetas, nas escrivaninhas. Tenha o senso de uti-lização presente em sua mente. Se lhe ocorrer a frase: “Acho que um dia vou precisar disto...”, descarte o objeto em questão, pois você não o utilizará. Pode ser uma roupa que você ganhou de presente ou comprou por impulso e nunca a vestiu, mas que acalentará o frio de uma pessoa carente. Podem ser livros antigos, hoje hospedeiros do pó, que contribuirão com a edu-cação de uma criança ou um jovem universitário. Seja seletivo. Elimine papéis que apenas ocupam espaço em seus arquivos, incluindo revistas e jornais que você acredita estar colecionando. Organize sua gela-deira e sua despensa – você ficará impressionado com o número de itens com prazo de validade expirado.

Na próxima fase, passe ao Seiton. Separe itens por categorias, enumerando-os e etiquetando-os se adequado for. Agrupe suas roupas dividindo-as em vestimentas para uso no lar, no trabalho e para lazer. Organize seus livros por gênero (romance, ficção, téc-

nico) e em ordem de relevância e de interesse. Separe seus documentos pessoais e profissionais em pastas, uma para cada assunto (telefone, escola, impostos). Esses procedimentos irão auxiliá-lo revelando o que você de fato possui e atuarão como “economizadores de tempo” quando da busca por um objeto ou uma informação.

Com o Seisou, você estará promovendo a harmo-nia em seu ambiente. Mais do que a limpeza, talvez seja o momento de efetuar pequenas mudanças de layout: alterar a posição de alguns móveis, colocar um xaxim na parede, melhorar a iluminação.

Agora, basta aplicar os últimos dois sensos menciona-dos: o Seiketsu, que corresponde aos cuidados com seu corpo (sono reparador, alimentação balanceada e exercícios físicos), sua mente (equilíbrio entre tra-balho, família e lazer) e seu espírito (cultivo da fé); e o Shitsuke, tão simples quanto fundamental, que significa controlar e manter as conquistas realizadas. Faça isso e eu desafio você a ter pela frente longos e prósperos meses!

Tom Coelho – consultor, autor, educador e conferencista E-mail: [email protected]

“COM ORGANIZAÇÃO E TEMPO, ACHA-SE O SEGREDO DE FAZER TUDO, E FAZER BEM-FEITO.” (PITÁGORAS)

29 | Pneus & C

ia.

GUIA DOS ASSOCIADOS30

| P

neus

& C

ia.

BELO HORIZONTE

PNEUBRASA LTDA.GRAÇA - TEL.: (31) 3423-4578

RODAR PNEUS LTDA.CALAFATE - TEL.: (31) 3334-4065

BETIM

AD PNEUS JARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 2125-9100

TREVISO/RECAMICBETIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 2126-9200

REDE RECAP RENOVADORA E COMÉRCIO DE PNEUS LTDA.JARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 3597-1335

CAMPO BELO

RECABEL LTDA.ZONA RURAL - TEL.: (35) 3882.2770

RECALFENASJARDIM BOA ESPERANÇA - TEL.: (35) 3292-6400

ALFENAS

ANDRADAS

RECAUCHUTAGEM ANDRADENSECONTENDAS - TEL.: (35) 3731-1414

ARAXÁ

PNEUARA – PNEUS ARAXÁ LTDA.VILA SILVÉRIA - TEL.: (34) 3661-8571

BARBACENA

ASR RECAUCHUTADORA E COM. PNEUSCAIÇARAS - TEL.: (32) 3333-0227

BQ PNEUS RECAUCHUTADORA E COMÉRCIO LTDA. PASSARINHO - TEL.: (32) 3332-2988

JAC PNEUS LTDA.JARDIM MONTANHÊS - TEL.: (31) 3464-5553

PNEUPAM LTDA.PAMPULHA - TEL.: (31) 3491-5000

PNEUS NACIONAL LTDA.BARRO PRETO - TEL.: (31) 3274-4155FLORESTA - TEL.: 3273-5590FUNCIONÁRIOS - TEL.: 3281-2029PAMPULHA - TEL.: (31) 3427-4907

TC PNEUSBARREIRO DE BAIXO – TEL.: (31) 3384-2030CALAFATE – TEL.: (31) 3371-1848GAMELEIRA – TEL.: (31) 3386-4878/3384-1053LOURDES – TEL.: (31) 3214-2413SÃO LUCAS – TEL.: (31) 3225-7575

MINAS PNEUS LTDA.CAIÇARA - TEL.: (31) 2103-4488GUTIERREZ - TEL.: (31) 3292-2929

ARAGUARI

FÁBIO PNEUS LTDA.DISTRITO INDUSTRIAL - (34) 2109-8000

BARBACENA CENTRO AUTOMOTIVOPONTILHÃO - TEL.: (32) 3333-5000

PNEUSOLAALÍPIO DE MELO - TEL.: (31) 3311-7736 / 3311-7742AV. AMAZONAS - TEL.: (31) 3311-7772 / 3311-7774AV. PEDRO II - TEL.: (31) 3311-7732 / 3311-7733BR 262 -TEL.: (31) 3311-7766 / 3311-7767CIDADE NOVA - TEL.: (31) 3311-7713 / 3311-7714FLORESTA -TEL.: (31) 3311-7730 / 3311-7731JARDINÓPOLIS -TEL.: (31) 3361-2522 LOURDES - TEL.: (31) 3311-7770 / (31) 3311-7771 LUXEMBURGO - TEL.: (31) 3311-7744 / (31) 3311-7745MINAS SHOPPING - TEL.: (31) 3311-7760 / 3311-7761 NOVA SUÍÇA - TEL.: (31) 3311-7740 / 3311-7741RAJA GABAGLIA - TEL.: (31) 3311-7750 / 3311-7751SÃO LUCAS - TEL.: (31) 3311-7783 / 3311-7784SAVASSI - TEL.: (31) 3311-7720 / 3311-7721VIA SHOPPING TEL.: (31) 3311-7780 / 3311-7781

TC PNEUSCENTRO - TEL.: (31) 3531-2547

RECAPE PNEUS LTDA.NOVA GRANADA - TEL.: (31) 3332-7778

FON FON PNEUSCARLOS PRATES - TEL.: (31) 3464-7909ESTORIL - TEL.: (31) 3373-8344POMPÉIA - TEL.: (31) 3261-7544SAVASSI - TEL.: (31) 3281-3066SHOPPING DEL REY - TEL.: (31) 3415-6166VENDA NOVA - TEL.: (31) 3495-6000

CURINGA DOS PNEUSPAMPULHA - TEL.: (31) 3491-5700

CURINGA DOS PNEUSJARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 3591-9899

LEGENDA REFORMADORA REVENDEDORA

31 | Pneus & C

ia.

CONTAGEM

CARDIESEL– GRUPO VDLGUANABARA - TEL.: (31) 3232-4000

VALADARES DIESEL LTDA. – GRUPO VDLJARDIM IPÊ - TEL.: (33) 2101-1500

CAPELINHA

PNEUS CAP LTDA.PLANALTO - TEL.: (33) 3516-1512

LUMA PNEUS LTDA.JARDIM MARROCOS - TEL.: (31) 3352-2400

PNEUCON PNEUS CONTAGEM LTDA.COLONIAL - TEL.: (31) 3353-9924

RG PNEUSMELO VIANA - TEL.: (31) 3841-1176

PNEUS AMAZONAS LTDA.VILA BARRAGINHA - TEL.: (31) 3361-7320

REGIGANT RECUPERADORA DE PNEUS GIGANTES LTDA.RIACHO DAS PEDRAS - TEL.: (31) 2191-9999

SOMAR RECICLAGEM DE PNEUS LTDA.RIACHO DAS PEDRAS - TEL.: (31) 3396-1758

PNEUSOLACEASA - TEL.: (31) 3311-7788 / 3311-7789ELDORADO - TEL.: (31) 3311-7778 / 3311-7779JARDIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3311-7722 / 3311-7723

DIVINÓPOLIS

FORMIGA

TC PNEUSCINCÃO - TEL.: (31) 3391-9001

CORONEL FABRICIANO

AUTORECAPE LTDA.DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3842-3900

RECAPAGEM RIO DOCE LTDA.CALADINHO - TEL.: (31) 3841-9050

PNEUSHOPPING LTDA.CAZUZA - TEL.: (38) 3531-2407

DIAMANTINA

PNEUSOLACENTRO - TEL.: (37) 3212-0777

PNEUMAC LTDA.ORION - TEL.: (37) 3229-1111

RECAMAX MÁXIMA LTDA.RANCHO ALEGRE - TEL.: (37) 3216-2000

RENOVADORA SEGURANÇA LTDA.BALNEÁRIO RANCHO ALEGRE - TEL.: (37) 3222-6565

AD PNEUSMANGABEIRAS - TEL.: (37) 3322-1441

RENOVADORA SEGURANÇA LTDA.VILA SOUZA E SILVA - TEL.: (37) 3322-1239

UNICAPMARINGÁ - TEL.: (37) 3321-1822

RECAPE PNEUS LTDA.VILA PARIS - TEL.: (31) 3353-1765

CONSELHEIRO LAFAIETE

CURINGA DOS PNEUSSANTA MATILDE - TEL.: (31) 3762-1715

MINAS PNEUS LTDA.CEASA - TEL.: (31) 3394-2559

ARAÚJO PNEUS LTDA.JARDIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3363-1840

RECAPAGEM SANTA HELENAÁGUA BRANCA - TEL.: (31) 3394-8869

GOVERNADOR VALADARES

RECAPAGEM VALADARES LTDA.VILA ISA - TEL.: (33) 3278-2160

REFORMADORA BELO VALEIPÊ - TEL.: (33) 3278-1508

GUAXUPÉ

RENOVADORA DE PNEUS DOIS IRMÃOSVILA SANTO ANTÔNIO - TEL.: (35) 3551-2205

RECAPAGEM CAMPOSBAIRRO JK - TEL.: (31) 3534-1552

IGARAPÉ

GAMA PNEUS & CIA. CEASA MG KENNEDY - TEL.: (31) 3329-8000GUANABARA - TEL.: (31) 3329-3700

32 |

Pne

us &

Cia

.

PATOS DE MINAS

AUTOPATOS PNEUS E RECAPAGEM LTDA.IPANEMA - TEL.: (34) 3818-1500

RECALTO PNEUS LTDA.PLANALTO - TEL.: (34) 3823-7979

BODÃO PNEUS E REFORMAS LTDA.SÃO GERALDO - TEL.: (38) 3521-1185

ITAMARANDIBA

NOVA LIMA

RG PNEUSFRANCISCO BERNADINO - TEL.: (32) 3221-3372

JOÃO MOLEVADE

RG PNEUSCARNEIRINHOS - TEL.: (31) 3851-2033

RG PNEUSBELMONTE - TEL.: (31) 3852-6121

TC PNEUS MATRIZ CARNEIRINHOS - TEL.: (31) 3851-4222

JUIZ DE FORA

RT JUIZ DE FORA REFORMA DE PNEUS LTDA.DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2102-5004

LAVRAS RECAPAEROPORTO - TEL.: (35) 3821-6308

LAVRAS

PNEUSOLA RECAPAGEM LTDA.CENTRO EMPRESARIAL - TEL.: (32) 3273-8622

MATIAS BARBOSA

PNEUSOLA CENTRO - TEL.: (38) 3221-6070ESPLANADA - TEL.: (38) 3215-7874 / 3215-7874

MONTES CLAROS

RECAPAGEM SANTA HELENA LTDA.CENTRO - TEL.: (34) 3672-3099

RECABOM PNEUSUNIVERSITÁRIO - TEL.: (32) 3722-4042

MURIAÉ

CACIQUE PNEUS LTDA.CENTRO - TEL.: (33) 3621-4924

NANUQUE

RENOVADORA DE PNEUS OK S/A.JARDIM CANADÁ - TEL.: (31) 3581-3294

AUTO RECAPAGEM AVENIDA LTDA.CENTRO - TEL.: (37) 3231-5270

PARÁ DE MINAS

PARACATU

FON FON PNEUSPOSTO CHEFÃO - TEL.: (31) 3581-2727

RECAUCHUTADORA JUIZ DE FORA LTDA.DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2102-5000 / 5042

RECABOM PNEUSMARIANO PROCÓPIO - TEL.: (32) 3212-2410

ALBATROZ RECAUCHUTAGEM DE PNEUSINDUSTRIAL (ÁGUA E SOL) - TEL.: (32) 3273-1599

RECAPAGEM SANTA HELENACRISTO REDENTOR - TEL.: (34) 3814-5599 JD. PAULISTANO - TEL.: (34) 3823-1020

PATROCÍNIO

AUTOMOTIVA PNEUS LTDA.MORADA DO SOL - TEL.: (34) 3831-3366

PNEUSOLAAV.BRASIL - TEL.: (32) 3216-3419 / 3231-6677AV. JUSCELINO KUBTSCHECK - TEL.: (32) 3225-5741INDEPENDÊNCIA SHOPPING - TEL.: (32) 3236-2777 / 3236-2094

RECAPAGEM SANTA HELENAAV. MESTRA FININHA SILVEIRA - TEL.: (38) 3212-5945CENTRO ATAC. REGINA PERES - TEL.: (38) 3213-2051JD. PALMEIRAS - TEL.: (38) 3213-1940RUA SETE - TEL.: (38) 3213-2220

RECAPAGEM ITABIRITO LTDA.AGOSTINHO RODRIGUES - TEL.: (31) 3561-7272

ITABIRITO

IPATINGA

ITABIRA

CURINGA DOS PNEUSPOÇO RICO - TEL.: (32) 3215-4547/3215-0029

TREVISO/RECAMICDISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32)3691-1313

TREVISO/RECAMICANEL RODOVIÁRIO - TEL.: (38)3222-8800

RG PNEUSIGUAÇU - TEL.: (31) 3824-2244

RG PNEUSCENTRO - TEL.: (31) 3831-5055

RG PNEUSBARRA - TEL.: (32) 3722-3788

GEBOR COMERCIAL LTDA. – ACESSÓRIOSPRADO - TEL.: (31) 3291-6979

VMC COMÉRCIO SERVIÇOS LTDA.CARLOS PRATES - TEL.: (31) 3464-8600

BELO HORIZONTE

PRODUTOS PARA RECAUCHUTAGEM

VISCONDE DO RIO BRANCO

RECAUCHUTADORA RIO BRANQUENSE DE PNEUSBARRA DOS COUTOS - TEL.: (32) 3551-5017

PITANGUI

SUFER PNEUS E RECAPAGEM LTDA.CHAPADÃO - TEL.: (37) 3271-4444

POÇOS DE CALDAS

POÇOS CAP LTDA.CAMPO DO SÉRGIO - TEL.: (35) 3713-1237

POUSO ALEGRE

DURON RENOVADORA E COM. DE PNEUSCRISTINA C - TEL.: (31) 3637-8688

SANTA LUZIA

UBÁ

PNEUSOLALAURINHO DE CASTRO - TEL.: (32) 3531-3869

FON FON PNEUSBOA ESPERANÇA - TEL.: (31) 3641-4789

SÃO DOMINGOS DO PRATA

RECAPAGEM PNEUS PRATA LTDA.BOA VISTA - TEL.: (31) 3856-1724

BRISA PNEUS LTDA.CENTRO - TEL.: (35) 3332-8333

SÃO LOURENÇO

SETE LAGOAS

RECAPAGEM CASTELO LTDA.UNIVERSITÁRIO - TEL.: (31) 3773-9099

UBERABA

AD PNEUSPARQUE URUPÊS - TEL.: (35) 3222-1886

VARGINHA

REFORMADORA DE PNEUS CACIQUE LTDA.NÚCLEO INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3848-8062

TIMÓTEO

TORQUE DIESEL LTDA.CACHOEIRA DO VALE - (31) 3848-2000

FRANSSARO PNEUSSAN RAFAEL II - TEL.: (32) 3532-9894

JACAR PNEUS LTDA.RODOVIA UBÁ/JUIZ DE FORA - (32) 3539-2800

RECAPAGEM SANTA HELENAAV. RAQUEL TEIXEIRA VIANA - TEL.: (31) 3773-0639CENTRO - TEL.: (31) 3771-2491ELDORADO - TEL.: (31) 3772-2869

RECAPAGEM SANTA HELENAJARDIM INDUBERAVA - TEL.: (34) 3336-6615SÃO BENEDITO - TEL.: (34) 3336-8822

RECAPAGEM SANTA HELENACUSTÓDIO PEREIRA – TEL.: (34) 3230-2300

UBERLÂNDIA

DPASCHOALDISTRITO INDUSTRAL - TEL.: (34) 3213-1020

AD PNEUSJARDIM CAMPOS ELÍSEOS - TEL.: (35) 3713-9293

CURINGA DOS PNEUSCANAAN - TEL.: (31) 3773-1717

TREVISO/RECAMICDISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (35) 3422-7020

AUTO SETE VEÍCULOS E PEÇAS LTDA. – GRUPO VDLPIEDADE - TEL.: (31) 2107-5000

VADIESEL - VALE DO AÇO LTDA. – GRUPO VDLNÚCLEO INDUSTRIAL - TEL.: (31) 2109-1000

UBERLÂNDIA CAMINHÕES E ÔNIBUS – GRUPO VDLMARTA HELENA - TEL.: (34) 2102-8500

TYRESUL RENOVADORA DE PNEUS LTDA.SANTA LUIZA - TEL.: (35) 3690-5511

TEÓFILO OTONI

TEÓFILO OTONI DIESEL – GRUPO VDLVILA RAMOS - TEL.: (33) 3529-2500

33 | Pneus & C

ia.

RG PNEUSOLARIA II - TEL.: (31) 3831-5055