urinalise1 relatorio

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    Cor: A cor da urina emitida por indivduos normais, varia de amarelo-citrino a amarelombar fraco, segundo a concentrao de pgmentos urocrmicos e, em menormedida de urbilina, uroeritrin, uroporfirinas, riboflavinas, etc. Quandoe m

    repouso a urina escurece provavelmente pela oxidao de urobilinognio. Existemvrios fatores e constituintes que podem alterare a cor da uirna, incluindosubstncias ingeridas, atividade fsica, assim como diversos compostos presentesem situaes patolgicas. As cores comumente encontradas so:

    Amarelo clara: encontrada em pactes poliricos, diabetes melito e inspido,insuficincia renal avanada, elevado consumo de lquidos, medicao diurtica eingesto de lcool.

    amarelo escuro ou castanho: freqente nos estados oligricos, anemia perniciosa,

    estados febris, incio de ictercia (presena anormal de bilirrubina), exercciovigoroso e ingesto de arirol, mpacrina, ruibarbo e furandantonas.

    Alaranjada ou avermelhada: comum em presena de hematria,hemoglobinria, mioglobinria, ictercias hemolticas, porfirinrias, e noempredgo de anilina, eosina, fenolftalena, rfocina, sulfanol, tetranol, trional,xantonina, beterraba, vitamina A, derivados de piridina, nitrofurantona,fenindiona e contaminao menstrual

    Marrom-escuro ou enegrecida: ocorrre no carcioma de bexigam glomerulonefriteaguda, meta-hemoglobonria, alcaptonria, febres palustres, melanoma malignoe uso de metildopa ou levodopa, metronidazol, argirol e salicilatos.

    Azulada ou esverdeada: deve-se infeco por pseudomonas, ictercias antigas,tifo, clera e pela a utilizao de azul de Evans, azul de metileno, rboflavina,amitripilina, metocarbamol, cloretos, infican, fenol e santonina (em pH cido).

    Esbranquiada ou branco leitosa: est presente na quilria, lipidria macia,hiperoxalria primria, fosfatria e enfermidades purulentas do trato urinrio.

    Densidade: uma funo direta, mas no proporcional do nmero de partculas na urina. Aconcentrao de solutos na urina varia com a ingesto de gua e solutos, o estadodas clulas tubulares e a influncia do hormnio antidiurtico (HAD) sobre areabsoro de gua nos tbulos distais. A incapacidade de conentrar ou diluir aurina uma indicao de enfermidade renal ou deficincia hormonal (HAD). Emcondies normais (dieta e ingesto de lquidos habituais) o adulto de ambos ossexos produz urinas com densidades de 101 a 1025 g/L, num perodo de 24 horas.Para uma amostra de urina ao acaso, a densidade pode variar de 1002 a 1030 g/L.Se na fita der uma densidade baixa e o exame microscpico revelar quantidadesgrandes de hemcias ou leuccitos, deve se aumentar a densidade no laudo (1020

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    a 1025).

    Nitritos +: uma prova inidireta para o diagnstico preoce de bacteriria significativa e

    assintomtica. Microorganismos comumente encontrados nas infeces urinrias,tais como Escherichia coli, Enterobacter, Citrobacter, Klebsiella e espcies deProteus contm enzimas que reduzem o nitrato da urina em nitrito. Se tiver maisde 10.000 leuccitos, colocar bactrias freqentes e odor ftido. Se tiver abaixode 10.000 leuccitos, desconsiderar o Nitrito +.

    Glicose: Os aucares so componentes normais na urina. Sendo molculas pequenas, aglicose e outros aucares so facilmente filtrados atravs dos glomrulos. Paraevitar a perda, os carboidratos so reabsorvidos por mecanismos de trasnporteativo nos tbulos proximais. O mecanismo bastante eficiente e remove quasetoda a glicose normalmente filtrada pelo glomrulo. Quando a concentrao deglicose plasmtica ultrapassa 180 mg/dL, a capacidade de reabsoro excedidae o acar passa para a urina. Mesmo com teores normais de glicose sangunea,algum acar pode ser encontrado na urina, pois impossvel aos tbulos renaisserem totalmente eficientes na capacidade de reabsoro. Quantidadessignificantes de glicose so detectadas na urina quando houver elevadasconcentraes de glicose no sangue, como ocorre no diabetes. A glicose tambm encontrada na urina em certas enfermidades do tbulo proximal (sndrome de

    Fanconi e nefropatia tubular avanada) que podem impedir a capacidade deabsoro. No teste de fitam aucares como a galactose, frutose e lactose nointerferem com o teste, porm elevadas concentraes de cido ascrbico, cidohomogentsico, aspirinas, cetonas ou uratos podem provocar a inibio da reao.Pacientes com diabetes mais propenso a ter infeces por motivos de lesorenal, devido a urina conter aucar um meio mais propcio para o crescimentobacteriano.Glicose + Corpos cetnicos = Diabete descompensada.

    Corpos Cetnicos: As cetonas so formadas por trs substncias: Acetado,b-hidroxibutirato e acetona. A excessiva formao desses compostos pordistrbiosno metabolismo dos carboidratos e lipdios porovoca o aumento naconcentrao sanguena (cetonemia) com a conseqente excreo urinria(cetonria). Ocorre a reduo de cetonas por volatilizao em urinas noanalisadas logo aps a coleta e/ou no refrigeradas. Cetonria indicativo dejejum prolongado, vmito, regime, etc. Ocorre liberao de cetonas, pelaqueima de lipdios como energia no lugar de glicose. Auxilia na avaliao dediabetes descompensada.

    Urobilinognio : um pigmento biliar resultante da degrdao dahemoglobina. formado no intestino a partir da reduo da bilirrubina pelas

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    bactrias intestinais. Parte dos urobilinognio [e reabsorvido no intestino, caindono sangue e levado ao fgado. Ao passar pelos rins filtrado pelos glomrulos.Encontra-se grande quantidade de urbilinognio na urina nas hepatopatias edistrbios hemolticos,

    PH: o pH urinrio reflete a capacidade do rim em manter va concentrao normal dosons hidrognio no lquido extracelular. Para conservar um pH constante nosangue (ao redor de 7,4), o glomrulo excreta vrios cido produzidos pelaatividade metablica, tais como cidos sulfricos, fosfrico, ctrico, clordrico,pirvico, lctico, alm dos corpos cetnicos. Os cidos so excretadosprincipalmente com o sdio. Nas clulas tubulares, os ons hidrognio sotrocados pelo sdio presente no filtrado glomerular, e a urina torna-se cida. Osons hidrognio so tambm excretados como ons amnio, Normalmente o PH da

    urina varia entre 4,6 e 8,0. Nveis abaixo ou acima no so fisiologicamentepossveis.

    Hematria e Hemoglobinas:Hematria a presena de um nmero anormal de hemcias na urina sendoencontradas em pacientes com sangramento ao longo do trato genitourinrio.Hematria macia, que resulta em urina cor de rosa, vermelha ou marrom, podeocorrer nas infeces do trato urinrio, clculo renal, tumor do trato urinrio,rim polistico e glomerulonefrite ps-estreptocica. A maior parte dos casos de

    hematria so microscpicas. A presena de cilindros eritrocitrios a evidnciadefinitiva de sangramento parenquimal renal.

    Hemoglobinria indica a presena de hemoglobina em soluo na urina e refletehemlise intravascular que ocorre durante episdios de sndrome urmicahemoltica, prpura trombocitopnica trombtica (PTT), hemoglobinriaparoxstica noturna, reaes transfusionais hemolticas, hemlise por toxinasbacterianas (septicemia), veneno de cobra ou aranha, malria e queimadurasseveras. Exerccios extenuantes pode ser seguidos de hemoglobinria. Ahemoglobina aparece na urina quando a capacidade de ligao da haptoglobina

    plasmtica estiver saturada. A hemoglobina plasmtica metabolizadaq pelasclulas renais e ferritiona e hemossiderina, detectadas na urina usando o coantesazul de Prssia. Macrohematria a quantidade de sangue detectadas pelavisualizao da amostra. Microhematria o caso onde as hemcias soencontradas somente no exame microscpico.

    A importnica do estabelecimento do diagnstico diferencial entre hemogobinriae hematria, a anlise do sedimento urinrio revela, em se tratando dehematria, a presena de hemcias intactas, enquanto na hemoglobinria, noso encontradas hemcias, ou se existirem, so em nmero reduzido. Como ahemoglobinria um achado incomum, um teste positivo para a hemoglobinacom um sedimento urinrio normal deve ser melhor investigado. Urinas muito

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    alcalinas ou com densidade urinria muito baixa (