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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Raphael Fernandes Garcia Alfieri
Relação da Psicomotricidade com o desempenho escola r de
crianças que praticam atividade física paralela ao cotidiano
escolar de 07 a 10 anos de idade
CURITIBA
2012
Relação da Psicomotricidade com o desempenho escola r
de crianças que praticam atividade física paralela ao cotidiano
escolar de 07 a 10 anos de idade
CURITIBA
2012
Raphael Fernandes Garcia Alfieri
Relação da Psicomotricidade com o desempenho escola r de
crianças que praticam atividade física paralela ao cotidiano
escolar de 07 a 10 anos de idade
Trabalho de pesquisa apresentado como
requisito para conclusão de curso de Pós
Graduação em Psicopedagogia da Pró-
Reitoria de Pós Graduação da
Universidade Tuiuti do Paraná .
Orientador: Profº Marcia Maria Loss de
Carvalho
CURITIBA
2012
Resumo
Este estudo teve como objetivo analisar o nível de desenvolvimento psicomotor de escolares e praticantes de atividades físicas. A amostra do trabalho constituiu-se de 20 crianças, com idade entre 7 e 10 anos, 10 meninas e 10 meninos, separadas em dois grupos distintos, o Grupo Controle (GC) e Grupo Esporte (GE). Utilizou-se amostragem aleatória simples. As váriaveis avaliadas foram motricidade ampla, motricidade fina, esquema corporal e lateralidade conforme a Escala de Desenvolvimento Motor (EDM) proposta por Rosa Neto (2002). Para o tratamento estatístico utilizou-se analise descritiva (média, desvio padrão e valores mínimos e máximos) e teste t (p≤0,05) para verificar a diferença entre grupos. As médias de idade cronológica foram: GC = 8,05 anos e GK = 8,5 anos de idade. Os valores para motricidade ampla foram GC = 8,15 ± 2,56 e GK = 10,35 ± 1,18 anos, com diferença significativa entre os grupos (p=0,001 ). Os de motricidade fina foram GC = 7,65 ± 2,79 anos e GK = 10,25 ± 1,25 anos com diferença significativa entre os grupos (p=0,0006 ). Os valores para esquema corporal foram GC = 3,7 ± 1,12 anos e GK = 7,5 ± 1,57 anos, com diferença significativa entre os grupos (p=0,000 ). Para lateralidade os valores foram: GC = 1,9 ± 1,12 anos e GK = 1,9 ± 1,25 anos. Conclui-se que praticantes de atividades físicas direcionadas apresentam valores de motricidade ampla, fina e esquema corporal superiores aos valores do grupo de escolares. Foram encontrados baixos valores de motricidade para escolares.
Palavras-chave: psicomotricidade, escolares, educação física.
Resumen
Este estudio tuvo como objetivo analizar el nivel de desarrollo psicomotor de los estudiantes y practicantes de actividades físicas. Una muestra del trabajo consistió en 20 niños de edades comprendidas entre 7 y 10 años, 10 niñas y 10 niños, divididos en dos grupos distintos, el grupo control (GC) y Sport Group (EG). Se utilizó un muestreo aleatorio simple. Las variables estudiadas fueron el motor grande, la motricidad fina, la imagen corporal y la lateralidad como Motor del Desarrollo a Escala (EDM), propuesto por Rosa Neto (2002). Para el análisis estadístico se utilizó el análisis descriptivo (media, desviación estándar y los valores mínimo y máximo) y la t de Student (p ≤ 0,05) para detectar diferencias entre los grupos. La edad cronológica media fue: GC = GK = 8,05 años y 8,5 años de edad. Los valores de las habilidades motoras gruesas eran GC = 8,15 ± 2,56 y GK = 10,35 ± 1,18 años, con una diferencia significativa entre los grupos (p = 0,001). La motricidad fina se GC = 7,65 ± 2,79 años y GK = 10,25 ± 1,25 años, con una diferencia significativa entre los grupos (p = 0,0006). Los valores de esquema corporal fueron GC = 3,7 ± 1,12 años y GK = 7,5 ± 1,57 años, con una diferencia significativa entre los grupos (p = 0,000). Para los valores de lateralidad fueron: GC = 1,9 ± 1,12 años y GK = 1,9 ± 1,25 años. Se concluye que los individuos físicamente activos se han centrado en los valores con el motor, esquema corporal bien que los valores del grupo de estudiantes. Se encontraron bajos niveles de actividad motora para los escolares. esquema corporal bien que los valores del grupo de estudiantes Se encontraron bajos niveles de actividad motora para los escolares.
Palabras clave: psicomotricidad, educación física escolar.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................... 1
1.1 OBJETIVO DA PESQUISA .......................... .................................... 2
1.1.1 OBJETIVO GERAL .............................. ......................................... 2
1.2 OBJETIVO ESPECÍFICO ........................... ...................................... 2
2 REFERÊNCIAL TEÓRICO .............................. ..................................... 3
2.1 PSICOMOTRICIDADE ..................................................................... 3
2.2 ATIVIDADES FÍSICAS E A PSICOMOTRICIDADE ....... .................. 4
2.3 A ESCOLA E O DESENVOLVIMENTO DA PSICOMOTRICIDAD E 5
2.4 TREINAMENTO FÍSICO DORECIONADO ................. ...................... 6
3 METODOLOGIA ..................................... ............................................. 7
4 RESULTADOS E DISCUÇÃO ........................... ................................ 23
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................. .................................. 27
6 REFERÊNCIAS ................................................................................. 28
1. Introdução
Entende-se como psicomotricidade uma ciência que compreende o
corpo nos aspectos neurofisiológicos, anatômicos e locomotores, coordenando-
se e sincronizando-se no espaço e no tempo do desenvolvimento global do
indivíduo em todas as suas fases e, principalmente, por estar articulada com a
Neurologia, Psicologia e Pedagogia. Por isso, a psicomotricidade se preocupa
com o homem na relação do corpo com a mente, através da ação psicomotora
como meio de tomada de consciência das possibilidades motoras de agir e de
expressar-se em relação ao seu mundo interno e externo. (COSTA, 2009)
Pensando nessas ações descritas acima venho fazer a relação da
psicomotriciade com o desempenho escolar de crianças com idade entre 07 e
10 anos, que praticam atividade física orientada paralela à vida escolar.
As atividades físicas orientadas desenvolvem habilidades motoras,
resolução de situações problemas, relações interpessoais e raciocínio rápido,
influenciando diretamente na aprendizagem desse aluno.
Através das atividades físicas, fora da escola, é que a criança
desenvolve os aspectos psicomotores, afetivos e cognitivos e também através
dela adquire habilidades específicas, servindo estas, para outros ramos de sua
vida. Quando a aula de educação física é bem estruturada e bem orientada
torna-se uma mola propulsora para os alunos, servindo de incentivo para que
pratiquem atividades físicas também fora da instituição escolar, podendo assim
usufruir forma mais ampla dos benefícios da atividade física. (CEZÁRIO, 2008).
Portanto há o paralelismo entre o corpo, que expressa o movimento e a
mente, expressada pelo desenvolvimento intelectual e emocional do individuo.
Podemos afirmar que os aprendizados escolares básicos são exercícios
psicomotores, já que para fixar sua atenção, a criança deve controlar-se tendo
domínio sobre o próprio corpo e para que possa utilizar meios de expressão
gráfica ela precisa perceber, lembrar e descrever num sentido bem definido. A
estas correlações, que se processam durante o período educativo, torna-se
impossível separar por meio da educação, as funções motoras, neuromotoras e
perceptivos motores das funções puramente intelectuais. Por isso suas ações
podem e devem desenvolver a criança de uma maneira integral favorecendo
assim a aprendizagem em todas as outras disciplinas.
1.1 OBJETIVOS DA PESQUISA
1.2 Objetivo geral
Avaliar se as crianças que possuem um maior desenvolvimento
psicomotor são as que apresentam um melhor rendimento escolar.
1.3 Objetivos Específicos
• Mensurar o desenvolvimento da lateralidade;
• Avaliar o desenvolvimento da coordenação motora ampla e fina;
• Verificar o desenvolvimento do esquema corporal;
• Verificar se a prática da atividade física regular contribui para o
desenvolvimento motor e sucesso escolar.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Psicomotricidade
O termo psicomotricidade emergiu com os trabalhos de Dupré por volta
de 1905. Teve como ponto de partida uma elaborada reflexão sobre o
movimento corporal, no qual definiu de forma rigorosa a debilidade motora, a
instabilidade, e perturbações emocionais (FONSECA, 1995, p 09).
A psicomotricidade está ligada especificamente, ao campo da
Neurologia, que estuda os distúrbios e patologias do sistema nervoso central
(cérebro, medula espinhal e alguns nervos da visão) e periférico (ramificações
de nervos que se espalham por todo corpo humano). Sendo um eixo
essencialmente neurológico, o propósito é definir a realidade do fenômeno da
consciência de si, que se manifesta, sobretudo, como consciência da imagem
do seu corpo, isto é, esquema corporal na abordagem fisiológica e
psicanalítica.(CORTALLAT, 1983, p.05)
Sendo assim, a psicomotricidade é uma ciência que compreende o
corpo nos aspectos neurofisiológicos, anatômicos e locomotores, coordenando-
se e sincronizando-se no espaço e no tempo do desenvolvimento global do
indivíduo em todas as suas fases e, principalmente, por estar articulada com a
Neurologia, Psicologia e Pedagogia.
Já (ALVES, 2007) diz que a psicomotricidade é a ciência que tem como
objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação
ao seu mundo interno e externo, bem como suas possibilidades de perceber,
atuar, agir com o outro, com os objetos e consigo mesmo. Está relacionada ao
processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas,
afetivas e orgânicas.
Psicomotricidade, portanto, é um termo empregado para uma concepção
de movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo
sujeito cuja ação é resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua
socialização.
Por isso a psicomotricidade se preocupa com o homem na relação do
corpo com a mente, através da ação psicomotora como meio de tomada de
consciência das possibilidades motoras de agir e de expressar-se em relação
ao seu mundo interno e externo. (CEZÁRIO, 2008).
Portanto, o conceito de psicomotricidade ganhou assim uma expressão
significativa, uma vez que traduz a solidariedade profunda e original entre a
atividade psiquica e a atividade motora. O movimento é equacionado como
parte integrante do comportamento. A psicomotricidade é hoje concebida como
a integração superior da motricidade, produto de uma relação inteligível entre a
criança e o meio, e instrumento privilegiado através do qual a consciência se
forma e materializa-se (FONSECA, 1995, p. 12).
2.2 Atividades Física e a Psicomotricidade
Através das atividades físicas, dentro ou fora da escola, é que a criança
desenvolve os aspectos psicomotores, afetivos e cognitivos e também através
dela a criança adquire habilidades específicas, servindo estas, para outros
ramos de sua vida. Quando a aula de educação física é bem estruturada e bem
orientada torna-se uma mola propulsora para os alunos, servindo de incentivo
para que eles pratiquem atividades físicas também fora da instituição escolar,
podendo assim usufruir forma mais ampla dos benefícios da atividade física.
(COSTA, 2009).
A iniciação esportiva deve ter uma orientação cuidadosa no que se
refere aos seus objetivos e métodos, pois pode ser um instrumento para as
crianças começarem a ter experiências que envolvem confiança, auto-imagem
e auto percepção. Hoje, as crianças necessitam da atividade física para um
melhor desenvolvimento, podendo a inatividade ser um perigo à saúde, visto
com um contexto de desenvolvimento das competências, seja social, intelectual
e/ou cognitiva e motora. Se a criança pratica atividades que estimulem essas
capacidades, está construindo seu aprendizado e estimulando seu
desenvolvimento. Dessa maneira, a iniciação à prática esportiva e na atividade
física deve ser estimulada desde cedo. (COSTA, 2009)
Com isso pode-se afirmar que a psicomotricidade surgiu com a
necessidade de nomear áreas do córtex cerebrais situadas mais além das
regiões motoras. Estuda as relações e influências recíprocas e sistêmicas entre
o psiquismo e a motricidade, correlacionando a motricidade com a inteligência.
Portanto há o paralelismo entre o corpo, que expressa o movimento e a mente,
expressada pelo desenvolvimento intelectual e emocional do individuo. Para o
aprendizado formal das atividades escolares é preciso certo nível de
desenvolvimento mental e físico, pois algumas delas não conseguem realizar
tarefas acadêmicas porque não dominam o movimento que elas exigem.
(OLIVEIRA, 2010, p. 10)
2.3 A Escola e o Desenvolvimento da Psicomotricidade
O objetivo central da educação (escola) pelo movimento é contribuir ao
desenvolvimento psicomotor da criança, de quem depende, ao mesmo tempo,
a evolução de sua personalidade e o sucesso escolar. Na execução deste
objetivo entramos no desenvolvimento de vários movimentos por parte do
aluno, na projeção desses movimentos o aluno toma conhecimento da imagem
de seu corpo.
A imagem do corpo não é uma função, mas um conceito útil no plano
teórico, na medida em que serve de guia para compreender melhor o
desenvolvimento psicomotor através de diversas etapas de construção. Na
etapa de construção encontramos o corpo percebido, que corresponde a
organização do esquema corporal. Antes deste período, este conceito não tem
fundamento, na medida em que descreve uma atividade perceptiva cujo
desenvolvimento só será possível depois que a função de interiorização atingir
a maturação. (LE BOULCHE, 1988, p. 15).
Le Boulche (1988, p. 16) afirma que a evolução das funções cognitivas,
contemporânea da fase das operações concretas, fará evoluir esta imagem do
corpo que, de reprodutora simplesmente, vai tornar-se antecipadora. Então,
será possível a criança não apenas ajustar sua motricidade as condições atuais
de seu espaço de vida escolar, mas ainda concluir suas ações em pensamento
e, logo programá-las de acordo com modelos mais ou menos completos.
Por isso o espaço da criança deve ser ajustado e desenvolvido conforme
suas praxias descobrindo formas e dimensões, a orientação das formas e
direções faz-se, então em função da posição atual do corpo da criança. Esta
primeira estabilização perceptiva que possibilita pelo desempenho da função
de interiorização, é o trampolim indispensável sem o qual a estruturação do
movimento não pode efetuar-se. (LE BOULCHE, 1988, p. 18)
Portanto não direcionar um bom desenvolvimento psicomotor na escola,
será limitar a importância da educação do corpo e do desenvolvimento integral
desse aluno.
2.4 Treinamento Físico Direcionado
O treinamento tem como principal objetivo causar adaptações biológicas
destinadas a aprimorar o desempenho numa tarefa específica. A elaboração
metodológica tem assentado nas dominantes condicionais de treino
desvalorizando-se as variantes de índole coordenativa (BOMPA,2002, pg 02)
Segundo BOMPA (2002), os programas de treinamento devem ser
elaborados de acordo com o estágio de maturação da criança e não de acordo
com a idade cronológica, pois as exigências e as necessidades individuais
variam bastante. Crianças de mesma idade cronológica podem diferir em anos
com relação à maturação biológica.
Dentro de um treinamento esportivo podemos observar diversas formas
de evolução da criança, a proporção de crescimento de ossos, músculos,
órgãos e sistema nervoso é diferente em cada estágio maturacional, e esses
desenvolvimentos determinam a capacidade fisiológica e de desempenho.
Portanto o programa de treinamento precisa levar em consideração essas
diferenças individuais e o potencial de treinamento (BOMPA, 2002, pg.04).
FIGURA 2. Diagrama das Fases de Treinamento
Fonte: BOMPA 2002,p, 04
3 Metodologia
A pesquisa será realizada em uma escola da rede particular de ensino,
localizada no município de Curitiba. Serão aplicados testes psicomotores em
crianças de 07 a 10 anos de idade, que compreende do 2° ao 4° ano.
O total de participantes são vinte, sendo dez crianças de ambos os sexos
que praticam atividades físicas fora da escola, e dez crianças que praticam
apenas as aulas de educação física. Foram divididas em 2 grupos: Grupo
Controle (GC) composto pelos escolares e Grupo Esporte (GE) composto pelas
crianças que treinavam várias modalidades espotivas. Cada Grupo Foi
composto por 05 meninos e 05 meninas. Foi utilizado amostragem aleatória
simples para participação neste estudo.
Para Rosa Neto (2002, p. 27) a bateria psicomotora é um instrumento que
consta um conjunto de tarefas que detectam deficits funcionais em termos
psicomotores, é utilizado para observar o perfil psicomotor do qual se obtém
dados sistemáticos para identificação e compreensão, de problemas
psicomotores e de aprendizagem que são evidenciais em crianças e jovens de
oito a onze anos de idade.
Sendo assim, a bateria psicomotora é um dispositivo diferente das escala
de desenvolvimento motor. Trata-se de um instrumento baseado num conjunto
de tarefas que permite detectar déficits funcionais (ou substanciar sua
ausência) em termos psicomotores, cobrindo a integração sensorial e
perceptiva que se relaciona com o potencial de aprendizagem da criança.
(FONSECA, 1995, p. 99)
Os instrumentos e procedimentos utilizados nesta pesquisa foram:
MOTRICIDADE
MOTRICIDADE FINA
4 ANOS – ENFIAR A LINHA NA AGULHA
Material: Linha número 60 e agulha de costura. Para começar, mãos
separadas a uma distância de 10 cm. A linha passa pelos dedos em 2 cm. O
comprimento total da linha é de 15 cm. Duração: 9 segundos. Ensaios: dois.
Fonte: ROSA NETO 2002, p, 80
5 ANOS – FAZER UM NÓ
Material: um par de cordões de sapatos de 45 cm e um lápis. “Preste
atenção no que eu faço”. Fazer um nó simples. Com este cordão, você irá fazer
um nó no meu dedo como eu fiz no lápis. Aceita-se qualquer tipo de nó, desde
que não se desmanche.
Fonte: ROSA NETO 2002, p,80
6 ANOS – LABIRINTO
A criança deve estar sentada em uma mesa escolar diante de um lápis e
de uma folha contendo os labirintos. Traçar com um lápis uma linha continua
da entrada até a saída do primeiro labirinto e, imediatamente, iniciar o próximo.
Após 30 segundos de repouso, começar o mesmo exercício com a mão
esquerda.
.
Fonte: ROSA NETO 2002,p, 80
7 ANOS – BOLINHAS DE PAPEL
Fazer uma bolinha compacta com um pedaço de papel de seda com
uma só mão; a palma deve estar para baixo, e é proibida a ajuda da outra mão.
Após 15 segundos de repouso, o mesmo exercício deve ser realizado com a
outra mão. Erros: o tempo máximo ser ultrapassado; a bolinha ser pouco
compacta. Duração: 15 segundos para a mão dominante e 20 segundos para
mão não-dominate. Tentativas: duas para cada mão. Observar se há
sincinesias (movimentos involuntários).
8 ANOS- PONTA DO POLEGAR
Com a ponta do polegar, tocar com a máxima velocidade possível os
dedos da mão, um após o outro, sem repetir a sequência. Indica-se do dedo
menor para o polegar, retornando novamente para o menor.
Fonte: ROSA NETO 2002, p,81
O mesmo exercício deve ser realizado com a outra mão. Erros: tocar
várias vezes o mesmo dedo, tocar dois dedos ao mesmo tempo; esquecer de
um dedo; ultrapassar o tempo máximo. Duração: cinco segundos. Tentativas:
duas para cada mão.
9 ANOS – LANÇAM,ENTO COM UMA BOLA
Arremessar uma bola, em um alvo de 25 x 25, situado na altura do peito,
1,5m de distância (lançamento com o braço flexionado, mão próxima do ombro,
pés juntos). Erros: deslocar de modo exagerado o braço; não fixar o cotovelo
ao corpo durante o arremesso; acertar menos de duas vezes sobre três com a
mão dominante e uma sobre três com a mão não dominante. Tentativas: três
para cada mão.
Fonte: ROSA NETO 2002, p,81
10 ANOS – CÍRCULO COM O POLEGAR
A ponta do polegar esquerdo deve estar sobre a ponta do índice direito
e, depois, ao contrário, O índice direito deixa a ponta do polegar esquerdo e,
desenhando uma circunferência ao redor do índice esquerdo, vai buscar a
ponta do polegar esquerdo; entretanto; permanece o contato do índice
esquerdo com o polegar direito. Movimentos sucessivos e regulares devem ser
feitos com maior velocidade possível. Em torno de 10 segundos, a criança
fecha os olhos e continua assim por um espaço de mais 10 segundos. Erros: o
movimento ser mal-executado; haver menos de 10 círculos; executar o
procedimento com os olhos abertos. Tentativas: três.
Fonte: ROSA NETO 2002, p, 82
11 ANOS – AGARRAR UMA BOLA
Agarrar uma bola lançada de 3 metros de distância. A criança deve
manter o braço relaxado ao longo do corpo até que se diga “agarre”. Após 30
segundos de repouso, o mesmo exercício deve ser feito com outra mão. Erros:
agarrar menos de três vezes sobre cinco com a mão dominante; menos de
duas vezes sobre cinco com a mão não-dominante. Tentativas: cinco para cada
mão.
Fonte: ROSA NETO 2002, P,82
MOTRICIDADE AMPLA
4 ANOS – SALTAR SOBRE O MESMO LUGAR
Dar sete ou oito saltos sucessivamente sobre o mesmo lugar com as
pernas um pouco flexionadas. Erros os movimentos não serem simultâneos de
ambas as pernas, a criança cair sobre os calcanhares. Tentativas: duas.
Fonte: ROSA NETO 2002, p,83
5 ANOS – SALTAR UMA ALTURA DE 20 CM
Com os pés juntos, saltar sem impulso uma altura de 20 cm. Material:
dois suportes com uma fita elástica fixada nas extremidades deles a uma altura
de 20 cm. Erros: tocar no elástico; cair (apesar de não ter tocado no elástico);
tocar no chão com as mãos. Tentativas: Três, sendo que duas deverão ser
positivas.
Fonte: ROSA NETO 2002, p,83.
6- ANOS – CAMINHAR EM LINHA RETA
Com os olhos abertos, percorrer 2 metros em linha reta, posicionando
alternadamente o calcanhar de um pé contra a ponta do outro. Erros: afastar-se
da linha, balançar, afastar um pé do outro, executar o procedimento de modo
incorreto. Tentativas: Três.
Fonte: ROSA NETO 2002, p,83
7 ANOS – PÉ MANCO
Com os olhos abertos, saltar ao longo de uma distância de 5 metros com
a perna esquerda, a perna direita, flexionada em ângulo reto com o joelho e os
braços relaxados ao longo do corpo. Após um descanso de 30 segundos, o
mesmo exercício deve ser feito com a outra perna. Erros: distanciar-se mais de
50 cm da linha, tocar no chão com outra perna, balançar os braços. Tentativas:
duas para cada perna. Tempo indeterminado.
Fonte: ROSA NETO 2002, p,84
8 ANOS – SALTAR DE UMA ALTURA DE 40 CM
Com os pés juntos, saltar sem impulso uma altura de 40 cm. Material:
dois suportes com uma fita elástica fixada nas extremidades deles a uma altura
de 20 cm. Erros: tocar no elástico; cair (apesar de não ter tocado no elástico);
tocar no chão com as mãos. Tentativas: Três, sendo que duas deverão ser
positivas.
Fonte: ROSA NETO 2002,p,84
9 ANOS – SALTAR SOBRE O AR
Para saltar no ar, deve flexionar os joelhos para tocar os calcanhares
com as mãos. Erros: não tocar nos calcanhares. Tentativas: três.
Fonte: ROSA NETO 2002, p,84
10 ANOS – PÉ MANCO COM UMA CAIXA DE FOSFOROS
O joelho deve estar flexionado em ângulo reto, e os braços relaxados ao
longo do corpo. A 25 cm do pé que repousa no solo é colocada uma caixa de
fósforos. A criança deve levantá-la impulsionando-a com o pé até o ponto
situado a 5 metros. Erros: tocar no chão (ainda que uma só vez) com o outro
pé; exagerar o movimento com os braços; ultrapassar com a caixa em mais de
50 cm o ponto fixado; falhar no deslocamento da caixa. Tentativas: três.
Fonte: ROSA NETO 2002, p,85
11 ANOS – SALTAR SOBRE UMA CADEIRA
Saltar sobre uma cadeira de 45 cm a 50 cm a uma distância de 50 cm do
móvel. O encosto será sustentado pelo examinador. Erros: perder o equilíbrio e
cair, agarrar-se no encosto da cadeira. Tentativas: Três.
Fonte: ROSA NETO 2002, p,95
LATERALIDADE
LATERALIDADE DAS MÃOS
Fonte: ROSA NETO 2002, p,95
A criança está em pé, sem nenhum objeto ao alcance de sua mão.
LATERALIDADE COM OS OLHOS
CARTÃO FURADO – cartão de 15 cm x 25 cm com furo no centro de 0,5
cm (de diâmetro). “Fixe bem seu olhar neste cartão, há um furo, e eu olho por
ele”. Demonstração: o cartão sustentado pelo braço estendido vai
aproximando-se lentamente do rosto. “Faça o mesmo”.
TELESCÓPIO (TUBO LONGO DE CARTÃO) – Você sabe para quê
serve um telescópio? “Serve para visualizar um objeto (demonstração). Tome,
olhe você mesmo”. (indicar um objeto).
Fonte: ROSA NETO 2002, p,96
LATERALIDADE COM OS PÉS
Chutar uma bola – (bola de 6 cm de diâmetro) “Você vai segurar esta
bola com uma das mãos, depois irá soltá-la e dar um chute sem deixá-la tocar
no chão”. Tentativas: duas.
Fonte: ROSA NETO 2002, p,96
RESULTADOS
Quadro 01- Apresentação de movimento dos testes de lateralidade
Fonte: ROSA NETO 2002 , p,97
PONTUAÇÃO GERAL
Quadro 02- Apresentação de movimento dos testes de lateralidade
Fonte: ROSA NETO 2002 , p,97
ESQUEMA CORPORAL
Controle do próprio corpo (2 a 5 anos)
Prova de imitação dos gestos simples (movimentos com as mãos):
A criança, de pé diante do examinador, imitará os movimentos das mãos
e dos braços que ele realiza; o examinador ficará sentado próximo à criança
para poder pôr suas mãos em posição neutra entre cada um destes gestos.
1) Imitação de gestos simples: movimentos das mãos
Fonte: ROSA NETO 2002,p, 98
“Faça com eu, com as mãos; olhe bem e repita o movimento. Vamos, ânimo!
Faça como eu; preste atenção”. Material: quadro com itens e símbolos.
Quadro 03- Apresentação de movimento dos testes de esquema corporal
Fonte: ROSA NETO, 2002,p 99
Prova de imitação de gestos simples (movimentos de braços)
2) Imitação de gestos simples: movimentos de braços
Fonte: ROSA NETO, 2002, p,100
Material: quadro com itens e símbolos
Quadro 04- Apresentação de movimento dos testes de esquema corporal
Fonte: ROSA NETO, 2002, p,101
PONTUAÇÃO
Quadro 05- Apresentação de movimento dos testes de esquema corporal
Fonte: ROSA NETO, 2002, p,101
Prova de rapidez (6 a 11 anos)
Material: Folha de papel quadriculado com 25 cm x 18 cm quadrados
(quadro de 1 cm de lado), lápis preto nº2 e cronômetro. A folha
quadriculada deve estar em sentido longitudinal. “Pegue o lápis. Você vê
estes quadrados? Faça um risco em cada um, o mais rápido que puder.
Faça os riscos como desejar, mas apenas um risco em cada quadrado.
Preste muita atenção e não salte nenhum quadrado, porque não poderá
voltar atrás”. A criança toma o lápis com a mão que preferir (mão
dominante).
Fonte: ROSA NETO, 2002, p,103
Iniciar o teste o mais rápido que puder até completar o tempo
determinado. Estimular a criança várias vezes: “Mais rápido”. Tempo: 1
minuto.
Critérios da prova:
1) Repetir uma vez a prova caso os traços sejam lentos e precisos ou
estejam em forma de desenhos geométricos mostrando com clareza
os critérios.
2) Observar, durante a prova, se o examinado apresenta dificuldades na
coordenação motora, na instabilidade, na ansiedade e nas
sincinesias.
Pontuação
Quadro 06- Apresentação de movimento dos testes de esquema corporal
Fonte: ROSA NETO, 2002, p,104
4 Resultados e Discussão
A amostra desse trabalho foi composta por 20 crianças com idade entre
07 e 10 anos, sendo 10 crianças do grupo controle (GC) e 10 crianças do
grupo esporte (GE), sendo que 10 eram do sexo masculino e 10 do sexo
masculino.
O presente estudo comparou o desenvolvimento psicomotor de
crianças que praticam atividades esportivas foara da escola (centro de
treinamentos especializados) e crianças que não praticam atividade física
somente na escola, as áreas avaliadas foram motricidade ampla,
motricidade fina, esquema corporal e lateralidade.
Tabela 1 – Idade motora para Grupo Controle Média Desvio padrão Mínimo Máximo Idade Cronológica 8,05 1,05 7 10 Mot. Ampla 8,15 2,56 3 11 Mot. Fina 7,65 2,79 3 11 Esq. Corporal 3,7 1,12 2 6 Lateralidade 1,9 1,20 1 4
Na tabela 1 observa-se que a motricidade ampla está ligeiramente acima da
idade cronológica, ja a motricidade fina, o esquema corporal e a lateralidade
estão abaixo da idade cronológica,tais valores são justificados pela baixa
prática de atividades física, isso justifica-se pela fato dos alunos terem apenas
uma aula de educação física na semana, ficando ineficiente seu
desenvolvimento psicomotor.
Tabela 2 - Idade motora para Grupo Esporte Média Desvio padrão Mínimo Máximo Idade Cronológica 8,5 1,05 7 10 Mot. Ampla 10,35 1,18 7 11 Mot. Fina 10,25 1,25 7 11 Esq. Corporal 7,5 1,57 4 11 Lateralidade 1,9 1,25 1 4
Já na tabela 2 observa-se que a motricidade ampla e fina estão
acima da idade cronológica, e o esquema corporal encontra-se um pouco
abaixo da média de idade e a lateralidade não teve diferença comparado ao
GC.
O dados apurados nas tabelas 1 e 2 mostram as diferenças
existentes nos dois grupos, como idade cronológica onde seus valores não
foram tão diferentes um do outro. Já na motricidade ampla e fina os valores
foram significativos comparando o GE com o GC. Na comparação de valores
da lateralidade notou-se uma significância positiva do GE relacionado ao GC, já
na lateralidade não houve valor significativo entre os dois grupos.
Gráfico 1 – Resultado dos dados
* valores estatisticamente significativos no teste t independente para p≤ 0,05.
Apurando os dados, observou que na avaliação da motricidade
ampla ocorreu diferença significativa entre as valores obtidas no GE e os
indivíduos da GC (p=0,001), nas atividades de motricidade ampla.
Na avaliação da motricidade fina também houve diferença
significativa para (p= 0,0007) entre as valores obtidas no GE e os indivíduos da
Gc, nas atividades de motricidade fina.
Na avaliação do esquema corporal também houve diferença
significativa para p= 0,000 entre as valores obtidas no GE e os indivíduos da
Gc, nas atividades de motricidade fina.
Tais diferenças significativas encontradas na motricidade ampla,
motricidade fina e esquema corporal do GE relacionado ao GC, justificam-se
pela fase de desenvolvimento motor que esses indivíduos se encontram, que é
a fase motora especializada, e o estágio que eles estão inseridos: estágio
transitório (estágio de estende-se dos 7 aos 10 anos). Segundo Gallahue
(2003) na fase especializada, o movimento torna-se uma ferramenta que se
aplica em muitas atividades motoras complexas presentes na vida diária, na
recreação e nos objetos esportivos. Esse é um período em que as habilidades
estabilizadoras e locomotoras fundamentais são progressivamente refinadas,
combinadas e elaboradas para o uso em situações exigentes. O aparecimento
e a extensão do desenvolvimento de habilidades na fase de movimentos
especializados depende de muitos fatores da tarefa, individuais e ambientais. O
tempo da reação e a velocidade do movimento, a coordenação, o tipo de corpo,
altura e o peso, os hábitos, a pressão do grupo social a que se pertence e a
estrutura emocional são apenas alguns desses fatores. Constatou-se também
que dentro da fase motora especializada esses indivíduos estão no estagio
transitório, período que o indivíduo começa a combinar e aplicar habilidades
fundamentais ao desempenho de habilidades especializadas no esporte e em
ambientes recreacionistas. As habilidades motoras transitórias contêm os
mesmos elementos que os movimentos fundamentais, mas com forma,
precisão e controles maiores, pois as habilidades transitórias são simplesmente
aplicações de padrões de movimentos fundamentais, de algum modo, em
formas mais específicas e mais complexas.
Ja na avaliação de lateralidade não houve diferença significativa
para p= 1 entre os valores obtidas no GE e os indivíduos da GC, nas atividades
de lateralidade.
Os resultados apresentados na lateralidade foram iguais para os
dois grupos ambos não houve diferença significativa. A lateralidade constitui
um processo essencial ás relações entre a motricidade e a organização
psíquica intersensorial (Pacher e Fischer, 2008). Representa a conscientização
integrada e simbolicamente interiorizada dos dois lados do corpo, lado
esquerdo e lado direito, o que pressupões a noção da linha média do corpo. A
lateralização, além de ser uma característica da espécie humana em si, põe em
jogo a especialização hemisférica do cérebro, reflete a organização do sistema
nervoso central. A conscientização do corpo pressupõe a noção de esquerda e
direita, sendo que a lateralidade com mais força, precisão, preferência,
velocidade e coordenação participa no processo de maturação psicomotor da
criança.
Para Romero (1988), o predomínio lateral é funcional e relativo,
não simplificando a existência da mesma proporção de destros e canhotos.
Além disso, a lateralidade complementa uma função coordenada com a
dominante; trata-se de uma direção assegurada por um dos membros ao
realizarmos uma série de movimentos ou ao entrar em jogo um conjunto
neuromuscular.
Já no campo do desenvolvimento escolar constata-se que existe
uma diferença significativa no rendimento escolar dos grupos esporte e grupo
controle. Tais diferenças são constatadas em suas notas bimestrais como em
suas atividades desenvolvidas em sala de aula. Nesse estudo pode ser
observado que os alunos do Grupo Controle apresentam problemas na escrita,
concentração e atenção.
Acredita-se também que um bom programa de Educação Física
bem estruturado, pode garantir um desenvolvimento harmonioso e completo
para o aluno, aliados com os trabalhos da psicopedagogia.
5 Considerações Finais
Com realização deste trabalho foi possível observar que existe diferença no
nível de desenvolvimento motor entre os grupos (escola) GC e (grupo
esportivo) GE. Notou-se um grande desenvolvimento na motricidade ampla,
motricidade fina e esquema corporal de crianças que praticam esportes.
Comparado as crianças que não estão engajadas em um programa de
treinamento. Contudo, não houve diferença na variável lateralidade.
Por meio deste estudo, demonstrou-se que a utilização de um programa de
treinamento específico e adequado de varias modalidades é eficaz para a
melhoria da motricidade ampla, motricidade fina, esquema corporal.
Já, na amostra da escola (GC), observaram-se valores baixos de
motricidade global, motricidade fina e esquema corporal, possivelmente porque
no local pesquisado é dada apenas uma aula de educação física na semana.
6 Referências
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