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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ FACULDADE DE CIÊNCIAS AERONÁUTICAS André Gustavo Victor Luiz Lucacin Wagner Ricardo Pereira RECURSOS HUMANOS AS TEORIAS DA MOTIVAÇÃO CURITIBA / 2008

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ FACULDADE DE CIÊNCIAS AERONÁUTICAS

André Gustavo

Vic tor Luiz Lucacin

Wagner Ricardo Pere i ra

RREECCUURRSSOOSS HHUUMMAANNOOSS AASS TTEEOORRIIAASS DDAA MMOOTTIIVVAAÇÇÃÃOO

CURITIBA / 2008

André Gustavo

Vic tor Luiz Lucacin

Wagner Ricardo Pere i ra

RREECCUURRSSOOSS HHUUMMAANNOOSS AASS TTEEOORRIIAASS DDAA MMOOTTIIVVAAÇÇÃÃOO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação: Tecnologia em Gestão de Aviação Civil, da Universidade Tuiuti do Paraná – Faculdade de Ciências Aeronáuticas, como parte das exigências para a obtenção do título de tecnólogo em gestão de Aviação Civil. Orientadora: Professora Margareth Hasse

CURITIBA / 2008

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SUMÁRIO

AGRADECIMENTOS..........................................................................................4 RESUMO............................................................................................................5 ABSTRACT.........................................................................................................6 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................7 2. DESENVOLVIMENTO ............................................................................9 2.1. TEORIAS MOTIVACIONAIS....................................................................9 2.1.1. TEORIA DE HERZBERG.........................................................................9 2.1.2. TEORIA DE VROOM..............................................................................10 2.1.3. TEORIA DE LAWLER OU DA EXPECTAÇÃO.......................................13 2.1.4. TEORIA DAS NACESSIDADES DE MASLOW......................................14 2.1.5. TEORIA ERC – EXISTENCE, RELATEDNESS AND GROWTH ..........17 2.1.6. TEORIA DO REFORÇO..........................................................................18 2.1.7. TEORIA DA EQUIDADE..........................................................................18 2.1.8. TEORIAS X E Y DE McGREGOR...........................................................18 2.2. OUTROS CONCEITOS SOBRE MOTIVAÇÃO.......................................19 3. CONCLUSÕES........................................................................................22 4.1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................23 4.2. BIOGRAFIA CONSULTADA ...................................................................24

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos primeiramente à Deus, por ter nos dado a vida e plantado em

nossos corações a semente de um ideal, e hoje estamos colhendo os frutos de

nossos esforços, com nossa alma repleta de gratidão.

A nossas famílias, pois está vitória representa toda a esperança de uma vida,

graças ao seus valores e amor que temos recebido.

Aos nossos professores, que além de compartilhar conosco seus

conhecimentos nos motivando, foram grandes amigos.

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RESUMO

Dentre os fatores psicológicos que influenciam o comportamento das pessoas, a

motivação é um dos mais importantes, propulsora de estímulos que proporciona

prazer na realização de tarefas e ambição por conquistas de metas, o que a torna

uma ótima ferramenta para a administração. Este trabalho foi realizado com o intuito

de resumir algumas teorias e conceitos motivacionais, que possam ser aproveitados

tanto na administração como na melhoria da qualidade operacional e realização de

tarefas por funcionários nas organizações.

Palavras chave: teorias motivacionais, administração, organizações.

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ABSTRACT

The motivation is one of the most important psychological factors that influence

people’s behavior, a propulsion of stimuli that provides pleasure in the

accomplishment of tasks and ambition for targets achievement, which makes it a

great tool for administration. This work was carried out in order to summarize some

motivational theories and concepts that can be used both in administration and in

improving the quality and operational performance of duties by employees in

organizations.

Keywords: motivational theory, administration, organizations.

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1. INTRODUÇÃO

A administração é uma ciência que se utiliza de muitas concepções de

várias outras ciências, como os estudos das exatas na contabilidade, a da psicologia

na gestão de pessoas, entre outras ciências empregadas. Como toda ciência, ainda

há muito a ser descoberto, estudado, entendido e dominado pelo homem.

A Administração começa em 1903, com o objetivo de alcançar resultados

mais eficazes e aumentar retornos financeiros dentro de empresas e para isso a

Administração cria um conjunto de normas e funções elaboradas para disciplinar

elementos de produção.

A partir de 1929, a Administração ganha perspectivas diferentes. Surge a

teoria das relações humanas devido a grande depressão, criada na quebra da bolsa

de valores de Nova Iorque, criando assim novas teorias administrativas buscando

conhecer as atividades e sentimentos dos trabalhadores, que até então eram

tratados pela teoria clássica, de forma muito mecânica.

Essa nova teoria mudou o foco do homo economicus , e passou a ver o

homem como homo social passando tambêm a estudar as formações de grupos

nas empresas.

A partir dessa época as empresas começam a se preocupar com seus

empregados de forma social, entre empregado e empresa, disponibilizando algumas

informações e tomada de decisões a eles.

Nessa época durante a crise de 1929, foi realizada uma importante

pesquisa, por um médico e sociólogo australiano chamado Elton Mayo dando

surgimento a Escola de Relações humanas, a grande pesquisa de Mayo , chama-

se , Experiência de Hawthorn.

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Outros teóricos tiveram papel importante para a Escola de Relações

humanas, como Neidimir di Oliveira , Mary Parker Follet e Barnard.Foi em 1947 que

surgiu a teoria comportamental, com o livro O Comportamento Administrativo, de

Herbert Alexander Simon.

Esta teoria dá início a estudos sobre motivação humana, baseando-se em

aspectos psicológicos dos trabalhadores, adotando a psicologia organizacional e

nova era de teorias e conceitos, visando o bem estar humano.

Perante uma sociedade onde as organizações estão passando por grandes

transformações e buscas por inovações, é necessário que novas pesquisas e

conceitos sejam empregados o quanto antes para adiantar o processo de evolução

das empresas e consequentemente dos seres humanos. Para tanto, novos estudos

baseados nos fundamentos já existentes devem ser realizados.

A grande quantidade de fontes de informações espalhadas dificulta o

processo de pesquisa, atrasando a evolução das organizações e da sociedade. O

objetivo desse trabalho é revisar as teorias motivacionais, e questionar a

importância da motivação para as empresas, em especial na indústria aeronáutica,

facilitando a elaboração de novos trabalhos, pesquisas e novas teorias sobre

motivação humana no mundo pós-moderno.

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2. DESENVOLVIMENTO

2.1. TEORIAS MOTIVACIONAIS

2.1.1.. Teoria de Herzberg

Frederick Herzberg (psicólogo e consultor americano, professor de

Administração da universidade de Utah - USA) autor da Teoria dos Dois Fatores que

aborda a situação de motivação e satisfação das pessoas. Herzberg afirmava que a

motivação das pessoas dependem de duas dimensões, os fatores motivacionais e

os fatores higiênicos.

Os Fatores Higiênicos correspondem a perspectiva ambiental, às condições que

rodeiam o funcionário enquanto trabalha,englobando as condições físicas e

ambientais,os salários,os benefícios sociais, as politicas da empresa, o tipo de

supervisão recebido, o clima das relações entre a direção e funcionários, os

regulamentos internos e as oportunidades existentes. Os fatores higiênicos apenas

evitam a insatisfação mas não provocam a satisfação. São essencialmente

profiláticos, de acordo com a figura 1.

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Figura 1: Fatores motivacionais e fatores higiênicos.

Por estarem mais relacionados com a insatisfação, Herzberg também os

chama de fatores insatisfacientes.

Fatores Motivacionais são aqueles que se referem ao conteúdo do cargo, às

tarefas e aos deveres relacionados com o cargo em si, são esses fatores

motivacionais que produzem algum efeito duradouro de satisfação e de aumento de

produtividade em níveis de excelência, isto é, acima dos níveis normais.

Para Herzberg, envolve sentimentos de realização, de crescimento e de

reconhecimento profissional, manifestados por meio do exercício das tarefas e

atividades que oferecem um suficiente desafio e significado para o trabalhador.Em

suma, a teoria dos dois fatores sobre a satisfação no cargo, afirma que:

• a satisfação no cargo, é a função do conteúdo ou atividades desafiadoras e

estimulantes do cargo, são os chamados Fatores Motivacionais;

• a insatisfação no cargo é função do ambiente, da supervisão, dos colegas e

do contexto geral do cargo, são os chamados Fatores Higiênicos.

Sua primeira puplicação baseados nessa teoria foi em 1959, sob o titulo

“motivação para trabalhar-the motivation to work”.

2.1.2. Teoria de Vroom

Victor H. Vroom em 1964, salienta que a motivação para produzir, em uma

empresa, é função de três fatores determinantes, a saber: expectativa, recompensa

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e relações entre elas. As expectativas são objetivos individuais e a força do desejo

de atingir tais objetivos.

Os objetivos podem incluir dinheiro, segurança no cargo, aceitação social,

reconhecimento, trabalho interessante e uma infinidade de combinações de

objetivos que uma pessoa pode procurar satisfazer simultaneamente dentro da

empresa.

Recompensa é a relação percebida entre a sua produtividade e o alcance

dos objetivos individuais. Se uma pessoa tem por objetivo mais importante obter um

salário maior e se trabalha na base de remuneração por produção, poderá ter uma

forte motivação para produzir mais, devido à recompensa percebida.

Porém, se sua aceitação social pelos outros colegas do grupo é mais

importante, ela poderá produzir abaixo do nível consagrado pelo grupo como padrão

informal de produção, uma vez que produzir mais nessa situação poderá significar a

rejeição do grupo.

Relações entre expectativas e recompensas: isto é, a capacidade percebida

de influenciar a sua produtividade pra satisfazer as suas expectativas com as

recompensas. Se uma pessoa acredita que um grande esforço aplicado tem pouco

efeito sobre o resultado, tenderá a não se esforçar muito, pois não percebe a relação

entre nível de produtividade e recompensa, isto é, entre custo e benefício, entre

investimento pessoal e retorno.

A “Teoria Contingencial da Motivação” de Victor Vroom provê um modelo de

quando as pessoas decidem exercer auto-controle para perseguir e determinar um

modelo de como as pessoas decidiriam racionalmente a se motivar ou não, por um

curso particular de ação.

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O nível de produtividade individual depende de três forças básicas que

atuam dentro do indivíduo: objetivos individuais; a relação que o indivíduo percebe

entre produtividade e alcance de seus objetivos individuais; e a capacidade de o

indivíduo influenciar seu próprio nível de produtividade, à medida que acredita poder

influenciá-lo.

Os três principais fatores nessa teoria são:

Valência, Expectativa e Instrumentalidade.

Valência é a importância colocada na recompensa.

Expectativa é a crença de que os esforços estão ligados à performance.

Instrumentalidade é a crença de que a performance está relacionada às

recompensas. Por exemplo, a expectativa de um vendedor é a sua crença de que

um maior número de telefonemas vai resultar em mais vendas (performance).

Sua instrumentalidade é que mais vendas (performance) vão resultar em

maiores comissões (recompensas). Sua valência é a importância colocada nas

comissões (recompensas).

Esses três fatores resultam na motivação, de acordo com a figura 2.

Figura 2: Os Três Fatores da Motivação de Vroom

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Se um desses fatores não existe, a motivação se vai. Se o vendedor não

acredita que maiores esforços resultam em melhor performance, não há motivação.

Outro aspecto da teoria diz que uma pessoa só aplica esforço se há uma

chance de ela alcançar um determinado desempenho (performance). Alcançar essa

performance faria com que acontecesse determinada consequência que a pessoa

tinha em mente.

A performance deve ser alcançável pelo sujeito em questão. Objetivos

inalcançáveis são desmotivadores. De acordo com a teoria da expectativa, a

quantidade de esforço que uma pessoa exerce em uma tarefa específica depende

da expectativa que ela tem de seu resultado.

2.1.3. Teoria de Lawler ou da Expectação.

Lawler em 1968, encontrou evidências de que o dinheiro pode motivar não

apenas desempenho, como também companheirismo e dedicação. As conclusões

de Lawler são:

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Figura 3: Teoria da Expectação

a) as pessoas desejam dinheiro porque este lhes permite não só a

satisfação de necessidades fisiológicas e de segurança, mas também dá plenas

condições para a satisfação das necessidades sociais, de estima e de auto-

realização. O dinheiro é um meio e não um fim;

b) as pessoas crêem que seu desempenho é, ao mesmo tempo, possível e

necessário para obter mais dinheiro.

2.1.4. Teoria das Nacessidades de Maslow

Abraham H. Maslow, um dos mais importantes teóricos, psicólogo e

consultor americano, em 1943, apresentou uma teoria segundo a qual as

necessidades humanas estão dispostas em cinco níveis.

Dentre elas compreendem: as necessidades fisiológicas, as necessidades

de segurança, as necessidades sociais, as necessidades de estima e auto

realização, logo estão arranjadas em uma pirâmide hierárquica de importância e de

influência do comportamento humano.

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Figura 4: Pirâmide das necessidades de Maslow.

As necessidades fisiológicas são as necessidades congênitas, ou biológicas,

sua principal característica é a premência. São predominantes sobre todas as

demais necessidades, são elas: fome, abrigo, repouso, sexo, etc. Quando essas

necessidades não são satisfeitas, conseqüentemente pode haver uma alteração no

comportamento das pessoas.

Necessidades de segurança surgem no comportamento humano quando as

necessidades fisiológicas estão relativamente satisfeitas. A busca de um mundo

ordenado e previsível, protegido e seguro são manifestações típicas dessa

necessidade e leva o indivíduo a proteger-se de qualquer perigo real ou imaginário,

físico ou abstrato, uma ameaça que vá contra sua necessidade de proteção. Quando

essas necessidades não são satisfeitas, causam incerteza e insegurança; assim

baixando a produtividade e causando alterações psicológicas.

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Necessidades sociais surgem quando as necessidades mais baixas

(fisiológicas e de segurança) estão relativamente satisfeitas, são as necessidades de

associação, participação e aceitação por parte dos colegas; a amizade, o afeto e o

amor são seus pontos altos. Quando essas necessidades não são satisfeitas,

conduzem geralmente a falta de adaptação social e à solidão.

Necessidades de estima são as necessidades relacionadas com a auto-

avaliação e auto-estima, envolvem a auto-apreciação, a autoconfiança, necessidade

de reconhecimento e aprovação social, de status, prestígio, consideração. Quando

essas necessidades não são satisfeitas, podem produzir sentimentos de

inferioridade, dependência, desamparo que podem levar ao desânimo e depressão.

Necessidades de auto-realização são as necessidades humanas mais

elevadas e que estão no topo da hierarquia, estão relacionadas com autonomia,

independência, autocontrole e competência. São as necessidades individuais que

levam a pessoa a realizar seu próprio potencial e se desenvolver continuamente

como criatura humana, pode ser expressa pelo impulso do indivíduo se tornar mais

do que é, e vir a ser tudo o que pode ser.

Enquanto as quatro necessidades anteriores podem ser satisfeitas com

recompensas externas, esta só pode ser satisfeita intrinsecamente com o sentimento

de realização, não sendo observada nem controlada por outras pessoas.

Esta necessidade pode ser insaciável, ou seja, quanto mais a pessoa obtém

recompensas que a satisfaçam, mais importante ela se torna e mais ela desejará

satisfazer-se.

Para Maslow (1954), existem dois níveis de necessidades: as de baixo nível,

como as necessidades fisiológicas e de segurança, e as de alto nível, como as

necessidades sociais, de estima e auto - realização. A diferenciação entre as duas

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classes se baseia na premissa de que as necessidades de alto nível são satisfeitas

internamente, enquanto as de baixo nível são satisfeitas externamente.

2.1.5. Teoria Erc – Existence, Relatedness and Growth

Clayton Alderfer, o psicólogo responsável pelo estudo da teoria, concorda

com a teoria de Maslow (Teoria das necessidades).

Alderfer também afirma que a motivação do trabalhador pode ser medida

seguindo uma hierarquia de necessidades, porém há dois conceitos diferentes entre

as teorias.

As diferenças são:

a) Os três níveis de necessidades:

1. Necessidade existencial: Corresponde às necessidades básicas de

Maslow, às necessidades de sobrevivência, acrescentando-se os benefícios extras

que são oferecidos no local de trabalho.

2. Necessidade de relacionamento: O ser humano tem de se relacionar com

outras pessoas.

3. Necessidade de crescimento: refere-se à necessidade que o ser humano

tem de criar, dar sugestões, participar, se sentir importante e desenvolver sua

capacidade produtiva.

b) E a outra discordância, seria que, segundo Maslow, quando ocorre uma

frustração quanto ao atendimento das necessidades mais elevadas, há uma

regressão para um nível inferior dentro da hierarquia, ou seja,quando as

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necessidades mais altas são frustradas, as necessidades inferiores retomam,

mesmo já tendo sido satisfeitas.

Alderfer percebia uma oscilação de direção, ou seja, dependendo da

situação, as pessoas subiam ou desciam dentro da hierarquia das necessidades.

2.1.6. Teoria do Reforço

A teoria do reforço associada ao psicólogo B. F. Skinner entre outros,

abandona a questão da motivação interna e procura demonstrar como as

conseqüências de comportamentos anteriores afetam as ações futuras num

processo de aprendizado cíclico. Estímulo> Resposta> Conseqüências> Resposta

Futura a uma motivação externa.

2.1.7. Teoria da Equidade

Os estudos de Richard A. Cosier e Dan Rua Dalton, embasam a Teoria da

Equidade, que defende que os funcionários estão sempre em comparação uns com

os outros, se auto-avaliando e avaliando seus colegas de acordo com seus esforços

e recompensas, procurando criar uma equidade entre eles.

2.1.8. Teorias X E Y de Mcgregor.

Após estudos e após verificar a forma pela qual os gestores lidavam com os

seus subordinados, o autor dessa teoria, Douglas Mc Gregor, no inicio da década de

50, constatou que os mesmos tendem a desenvolver um conjunto de ascensões,

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crenças ou idéias sobre os empregados que podem ser basicamente divididas em

dois grupos, positivas e negativas.

A teoria X defende que as pessoas não gostam do trabalho, precisam ser

coagidas, de modo geral não tem ambições, evitam responsabilidades, não tem

capacidade criativa, preocupando-se principalmente com eles próprios e não com os

objetivos da organização. Mas procuram recompensas e segurança econômica.

Contrastando com esta visão negativa das pessoas traduzida na teoria X, a

teoria Y defende que os empregados encaram o trabalho de uma forma tão natural

como o prazer e o descanso. as pessoas são capazes de se auto dirigir e auto

controlar, se estiverem empenhadas na execução dos objetivos.

Essa teoria surgiu para facilitar os estudos de avaliação das empresas.

2.2 OUTROS CONCEITOS SOBRE MOTIVAÇÃO

A motivação nas empresas tem sido alvo de diversos estudos, descobrir na

verdade o que leva as pessoas a estarem motivadas e mais produtivas. Não existe

uma classificação para as motivações e sim várias delas, no entanto serão

destacados dois grandes tipos de suma importância para as organizações; a

motivação intrínseca e a motivação extrínseca.

As Motivações intrínsecas, segundo Bowditch (1999), são intangíveis,

compreendem coisas como a realização pessoal e profissional, a estima de outras

pessoas, ou o interesse que um trabalho possa despertar numa pessoa, são

intimamente ligadas a natureza do trabalho em si.

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Motivação pelo próprio trabalho, um desejo de trabalhar duro simplesmente

pelo prazer de cumprir a missão, como esforços que as pessoas aplicam nos

esportes na solução de quebra-cabeças.

Nas organizações, como por exemplo, observarmos como fica claro

comprovar este tipo de motivação, quando o funcionário atua em uma função que

lhe permite auto-realização proporcionando desta forma a elevação de sua auto-

estima. Logo, quando isso ocorre, a sua eficiência é comprovada e produz

resultados dos quais superam a expectativa da empresa.

Motivação extrínseca, segundo Bowditch (1999), são resultados que nos

vem à mente quando pensamos em recompensas, condições de trabalho e conforto,

políticas de organização e administração, salários, segurança no cargo, relações

com colegas, cognição humana, competência técnica do supervisor e relações com

o supervisor.

Está relacionada ao contexto e aos aspectos materiais do trabalho sendo

executado, refere-se essencialmente a um tipo de relação entre meios e afins,

adotamos certos comportamentos para receber (ou evitar) certos incentivos (ou

punições) externos a uma tarefa.

Segundo Bergamini (1997), qualquer comportamento pode ser modificado

através das técnicas de condicionamento. Partindo do pressuposto

comportamentalista de que o comportamento humano possa ser planejado,

modelado ou mudado por meio da utilização adequada dos vários tipos de

recompensas ou punições disponíveis no meio ambiente, podemos entender que a

motivação extrínseca seria este estímulo interno, positivo que busca uma resposta

também positiva, através da modificação de um comportamento inadequado.

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3. CONCLUSÕES

As teorias revisadas nesse trabalho aprofundam os conhecimentos sobre a

motivação humana. Pode se ver que estas têm um fundamento base: o meio

satisfazendo, incentiva o homem a produzir.

As empresas se aproveitam das teorias procurando identificar seus

funcionários, e assim designam instrumentos que modifiquem o meio, criando

estímulos motivacionais para que se produza mais e com mais qualidade.

A partir desse conhecimento, este trabalho tem a finalidade de ajudar na

elaboração de novos trabalhos e pesquisas, com a seguinte hipótese: identificar

como as empresas geram o meio satisfatório para seus funcionários.

Na aviação a importância com a motivação, é essencial, pois todos que

trabalham com a aviação têm um objetivo comum: a segurança em todas as tarefas,

sem que haja erros.

Para isso foi criada uma divisão no estudo chamada mundialmente de CRM

(Crew Resource Management -gerenciamento de recursos de tripulação) visando

obter cem por cento da motivação. Está levanta novas hipóteses de trabalhos. Quais

são as ferramentas adotas pela aviação para obter motivação? Todas as empresas

envolvidas têm essa preocupação? Quanto vale a preocupação da motivação de

seus funcionários? Além destas, existem outras dúvidas sobre a motivação na

aviação que poderão servir de base para novos trabalhos e pesquisas.

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4.1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BERGAMINI, Cecília Whitaker. Motivação nas Organizações. 4. ed. São Paulo:

Atlas, 1997.

Bowditch James e buono Anthony elementos de comportamento organizacional .

São Paulo .pionera 1999.

MASLOW, A. Motivação e Personalidade. New York: Harper& Row, 1954

google imagens teoria Vroom disponível em :

http://www.dynamiclab.com/moodle/mod/forum/discuss.php?d=432 acessado em 5/

fev 2009

google imagens teoria de Hrzberg disponível em:

http://br.monografias.com/trabalhos3/estimulos-semelhantes-efeitos-

diferentes/estimulos-semelhantes-efeitos-diferentes2.shtml cessado em 5/ fev 2009

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4.2. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas,

2000

CUSTODIO Jucilene. A MOTIVAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA GESTÃO DE

PESSOAS DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES 2006 38 f Trabalho de Conclusão de

Curso (formado em administração) universidade nove de julho, disponível em:

http://pt.oboulo.com/ acesso em 18/nov 2008

Wikipédia, administração, disponível em:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o acesso em 18/nov 2008

wikipédia, motivação, disponível em:

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A3o acesso em 18/nov 2008

Wikipédia Teoria comportamental, disponível em:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_comportamental acesso em 18/nov 2008

wikipédia teoria das relações humanas , disponível em :

http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_das_rela%C3%A7%C3%B5es_humanas acesso

em 18/ nov 2008

wikipédia pirâmide de maslow, disponível em :

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f7/Hierarquia_das_necessidades_d

e_Maslow.png acesso em 18/nov 2008

serviço da animação vocacional, disponível em:

http://www.sav.org.br/?system=news&action=read&id=302&eid=86 acesso em

15/nov 2008

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