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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E SECRETARIADO EXECUTIVO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS AMANDA FREITAS PARENTE BEM RAINIR DE SOUSA FERREIRA ERIKA MICHELLE DE OLIVEIRA CONRADO RECRUTAMENTO E SELEÇÃO Trabalho desenvolvido para a disciplina Administração de Recursos Humanos I como requisito para obtenção de nota na avaliação progressiva. ABRIL 2010

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E

SECRETARIADO EXECUTIVO

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

AMANDA FREITAS PARENTE

BEM RAINIR DE SOUSA FERREIRA

ERIKA MICHELLE DE OLIVEIRA CONRADO

RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

Trabalho desenvolvido para a disciplina

Administração de Recursos Humanos I

como requisito para obtenção de nota

na avaliação progressiva.

ABRIL

2010

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ÍNDICE

Introdução ............................................................................................................................ 03

1 Mudanças no ambiente interno e externo do mercado de trabalho .................................... 05

2 Cenário atual do mercado de trabalho ............................................................................... 06

3 Quebra paradigmas de recrutamento e seleção .................................................................. 07

4 Definindo talentos ............................................................................................................ 09

5 Processo de recrutamento e seleção .................................................................................. 10

5.1 Recrutamento ................................................................................................................ 11

5.1.1 Recrutamento Externo ................................................................................................ 11

5.1.2 Recrutamento Interno ................................................................................................. 12

5.1.3 Recrutamento Misto ................................................................................................... 13

5.1.4 Meios de Recrutamento .............................................................................................. 14

5.2 Seleção .......................................................................................................................... 15

5.2.1 Triagem/Análise de currículos .................................................................................... 15

5.2.2 Testes de Conhecimentos ........................................................................................... 16

5.2.3 Testes Psicológicos .................................................................................................... 16

5.2.4 Técnicas Vivenciais .................................................................................................... 16

5.2.5 Entrevistas .................................................................................................................. 17

5.2.5.1 Comportamento do Entrevistador ............................................................................ 18

5.2.5.2 Comportamento do Entrevistado .............................................................................. 19

Conclusão ............................................................................................................................ 21

Referências .......................................................................................................................... 22

3

INTRODUÇÃO

A globalização e o crescimento vertiginoso da tecnologia são as principais forças

responsáveis por muitas mudanças observadas no mundo do trabalho, alterando

significativamente a natureza do trabalho, das relações empregado-empregador e, ainda, a

dinâmica das organizações.

Neste século, conhecido como “Era da informação”, as organizações enfrentaram

mudanças nos ambientes interno e externo. Atualmente temos clientes mais exigentes,

mercados em crise, aumento na competitividade, desemprego. Todo este cenário impulsiona

as empresas a inovar. Essa inovação só é possível originando-se no trabalho intelectual dos

seus colaboradores, gerando uma nova guerra entre as organizações: a guerra de talentos.

De acordo com Michaels (apud ALMEIDA 2009) o termo “Guerra pelos Talentos”,

que foi empregado pela primeira vez pela Mckinsey & Company, é utilizado com freqüência

na área da administração, referindo-se à luta que as empresas estão enfrentando e que

continuarão a enfrentar nas próximas décadas para captar, selecionar, desenvolver e reter

profissionais de que precisam.

O empregado, atualmente denominado de colaborador, tem papel diferente neste

século, e que suas competências e habilidades são a chave para o sucesso das organizações.

Então, dado o contexto citado acima temos que responder a seguinte questão: Como recrutar e

selecionar o profissional certo para uma empresa?

Quando se fala em selecionar bons profissionais, o velho chavão “a pessoa certa, no

lugar certo” surge do senso comum. No entanto, nem sempre sabemos determinar o lugar

certo e tão pouco a pessoa certa. E muitas vezes é exatamente esse o motivo para que

profissionais que, a princípio pareciam ser a solução para os problemas enfrentados, acabem

não tendo o desempenho esperado.

Dessa forma, não basta apenas entender que tipo de formação o cargo exige, mas que

tipo de habilidades e atitudes o ocupante do cargo deve apresentar para ter sucesso no

desempenho de suas funções. É importante ainda ter clareza quanto aos aspectos culturais da

empresa, quais seus valores e princípios, para que também possamos escolher alguém que

possa se adequar a essa cultura, que comungue dos mesmos valores. Não basta apenas listar

suas principais atribuições.

A importância de recrutar e selecionar perpassa por essas questões e não se encerra

com elas. Outras questões são trazidas com o avanço da tecnologia e os novos paradigmas. As

4

organizações estão cada vez mais inseridas em um cenário de competição e a competitividade

das organizações é avaliada pela competência de seus profissionais.

Nas próximas seções serão expostos temas inerentes ao processo de recrutamento e

seleção. Inicialmente, será feito um levantamento das principais mudanças ocorridas no

ambiente interno e externo do mercado de trabalho, seguido, na segunda seção, por um

levantamento do atual cenário deste mercado. A terceira seção trará alguns paradigmas sobre

o processo em estudo os quais foram superados na atualidade, já a quarta seção abordará a

definição do termo talento.

Por fim, na quinta seção, serão apuradas diversas informações sobre recrutamento e

seleção como os conceitos, os tipos e meios utilizados para o recrutamento e as principais

etapas e técnicas de um processo de seleção.

5

1 MUDANÇAS NO AMBIENTE INTERNO E EXTERNO DO MERCADO DE

TRABALHO

Uma das principais mudanças é a valorização do trabalho intelectual. Com o avanço

da tecnologia, várias atividades dentro das organizações requeriam o trabalho braçal como

força motriz e mesmo aquelas atividades mais rotineiras e de baixa complexidade foram

progressivamente automatizadas. Por outro lado, maior tempo passou a ser consumido por

trabalhos intelectuais, não somente para manter os sistemas automatizados, mas

principalmente em função da própria complexidade dos cenários atuais exigem que as

organizações se diferenciem para se tornarem competitivas.

O conceito de cargo se ampliou para atender um contexto de trabalho mais

dinâmico. Ao invés de caracterizar por um conjunto de atividades, tarefas e passos que

descrevem uma rotina bem precisa para o seu ocupante, passou-se a definir resumidamente as

atividades principais, abrindo espaço para atividades afins não previstas.

De acordo com Zarifian (apud ALMEIDA 2009), competência é a capacidade de

assumir responsabilidades frente às situações de trabalho complexas aliado ao exercício

sistemático de uma reflexibilidade no trabalho. Então ao selecionar um candidato a um cargo

especifico deve-se focar também a capacidade do candidato de lidar com eventos inesperados.

As relações entre empregador e empregado modificaram-se, a idéia de "emprego

vitalício" foi abolida. Observa-se uma grande mobilidade de profissionais, isto é, o

colaborador é o gestor de sua carreira.

As organizações também passaram por mudanças na sua arquitetura e nos modelos

de gestão dos negócios. Diferentemente das organizações burocráticas que tinha muitos níveis

hierárquicos, hoje as estruturas hierárquicas são de modo geral mais enxutas e horizontais. Ao

contrário das organizações tradicionais o foco não é a especialidade, mas os clientes, os

serviços oferecidos, os processos de trabalho e o trabalho em equipe.

O mercado de trabalho passou por mudanças significativas, muitas delas

relacionadas às políticas econômicas e sociais empreendidas pelos governos. O fim do

emprego em massa, com a eliminação dos postos de trabalho, o encolhimento do mercado

formal, a expansão do mercado informal, a precarização do trabalho e o desemprego estrutural

são algumas características marcantes da atualidade.

6

2 CENÁRIO ATUAL DO MERCADO DE TRABALHO

Como essas mudanças no mundo do trabalho impactam as atividades de captação e

seleção? O mercado de trabalho passou a ser mais seletivo. Os requisitos para contratação

ficaram mais exigentes, principalmente quanto à formação e a experiência, sem falar das

competências comportamentais, cada vez mais valorizadas.

Os modernos modelos de gestão estão na sua maioria voltados para resultados,

competências e desempenho. O direcionamento estratégico da organização, isto é, sua visão,

missão, valores e estratégia, definem suas competências organizacionais necessárias. A partir

dessas, definem-se as competências profissionais, faz-se um diagnóstico das competências

existentes nas organizações e as necessárias, identificam-se os gaps de competências e

planejam-se ações de RH, incluindo captação e seleção.

Neste novo cenário existem muitos recursos humanos que ainda não se encaixam no

perfil deste século, em quase todas as áreas de trabalho, com exceção das mais especializadas,

apresenta-se maior oferta de recursos humanos do que empregos. Poucos são os que

conseguem ter o nível de qualificação e experiência adequadas.

Todo esse cenário e ainda a conscientização das organizações para o capital humano

como diferencial competitivo das organizações fizeram com que, no discurso inovador da

gestão de pessoas, os talentos fossem considerados um dos pilares das organizações.

7

3 QUEBRA PARADIGMAS DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

As tabelas a seguir apresentam algumas diferenças apontadas na literatura entre os

paradigmas tradicional e moderno do processo de recrutamento e seleção. Vale destacar que

essas sinalizam tendências. Nem sempre encontramos realidades que se enquadram somente

em um ou outro paradigma, é comum encontrar formas híbridas, que reúnem características

dos dois paradigmas.

A tabela 1 relaciona-se à abordagem do recrutamento e seleção. O objetivo dos

processos seletivos sempre foi e continua sendo o de buscar os melhores profissionais no

mercado de trabalho, que atendam às necessidades da organização. Entretanto, dentro da nova

visão de RH, a captação e seleção devem estar alinhadas com as estratégias da organização,

devendo contribuir para a consecução dos seus objetivos e da sua missão.

Tabela 1 - Comparação de abordagens dos paradigmas tradicional e moderno

Paradigma Tradicional Paradigma Moderno

Seleção mais focada na admissão de pessoas

na organização

Seleção de pessoas e de serviços e

identificação de talentos internos para

assumir novos cargos e constituir equipes de

trabalho e de projetos

Reativo Proativo

Foco operacional Foco estratégico

Escolher a pessoa certa para o cargo certo Escolher a pessoa certa para organização e

cargo certo

Visão voltada para o presente Visão voltada para o presente e para o futuro

Seleção como fim em si mesmo Compromisso com o desempenho no cargo

Fonte: (ALMEIDA, 2009, p. 13).

A tabela 2 refere-se à prática de recrutamento e seleção. Na era do capital humano,

muitas organizações estão sempre de olho em novos talentos, independentemente de existir

uma vaga aberta. Se elas encontram um profissional que pode agregar valor a instituição, o

contratam, mesmo que tenham que criar um novo cargo ou contrata-lo como consultor.

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Tabela 2 - Comparação de práticas dos paradigmas tradicional e moderno

Paradigma Tradicional Paradigma Moderno

Recrutamento e seleção condicionada à

existência de vagas. Recrutamento e seleção contínua de talentos

Valorização do conhecimento e da

experiência

Valorização da competência que implica a

capacidade de se mobilizar conhecimentos,

habilidades e atitudes, para obter resultados.

Atividade centrada na área de RH

Atividade descentralizada, realizada em

parceria do RH e clientes internos (gerentes e

equipes de trabalho)

Utilização de provas e testes

Maior ênfase em entrevistas, dinâmicas e

simulação, além da utilização de provas e

testes.

Fonte: (ALMEIDA, 2009, p. 13).

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4 DEFININDO TALENTOS

O termo talento, como definido nos dicionários, refere-se à aptidão natural ou

habilidade adquirida que fazem com que as pessoas se destaquem em algum campo. Esse

conceito valoriza a diversidade e não leva em conta aquilo que as organizações precisam em

função de seus direcionamentos estratégicos e de suas políticas de gestão de pessoas.

A expressão recrutamento e seleção de talentos pode levar a enganosa idéia de que

basta atrair pessoas excepcionais para que elas dêem retorno para a organização. O talento é

um conjunto que depende de diversos fatores presentes no indivíduo, na cultura da

organização e em práticas de gestão que valorizem o capital humano.

Portanto, pessoas talentosas são aquelas que põem em prática suas competências

para obter resultados superiores para a organização, desde que, esta motive as pessoas e

permita a manifestação dos talentos.

De acordo com Almeida (2009) Quando selecionamos pessoas talentosas, estamos

trazendo a organização competências individuais que, se não forem bem aproveitadas e

compartilhadas não se transformarão em talento organizacional.

Logo, percebe-se que o recrutamento e seleção não têm fim no momento da

admissão do colaborador, isto é, é um processo contínuo onde os potenciais avaliados serão

incentivados e monitorados pela organização.

10

5 PROCESSO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

Dultra (apud Araújo e Garcia, 2009 p. 15) define recrutamento e seleção como toda

e qualquer atividade da empresa para encontrar e estabelecer uma relação de trabalho com

pessoas capazes de atender a suas necessidades presentes e futuras. Dessa forma todo, esforço

despendido em absorver e manter uma pessoa para dentro da organização fazendo com que

essa passe ser parte do corpo de colaboradores, está relacionada com processo de recrutar e

selecionar talentos.

As atividades de recrutamento e seleção não possuem fronteiras bem delimitadas,

pois são atividades que se interrelacionam, com isso é comum alguns autores chegarem ao

ponto de considere-las como um processo só, pois afirmam não haver como separar as duas

atividades. As opiniões diferem, porém o mais comum é considerar processos separados o que

não exclui a característica de intenso relacionamento entre os processos.

A figura a seguir apresenta o fluxograma de um processo de recrutamento e seleção.

A seqüência não é inflexível podendo ser alterada de acordo com necessidade e estratégia

definida pela organização. Em cada estágio o candidato que não continua pode ser

encaminhado para o banco de candidatos para posteriormente ser aproveitado caso seja de

interesse da organização.

Figura 1: Técnicas de Capitação e Seleção

Fonte: (ALMEIDA, 2009, p. 130).

11

A seguir serão abordados separadamente os processos de recrutamento e seleção.

5.1 Recrutamento

Recrutamento pode ser definido como o processo de identificação e atração de um

candidato, sua principal função é abastecer um processo de seleção seduzindo os talentos.

Devido essa necessidade de captar pessoas é possível perceber o caráter positivo e

convidativo de um processo de recrutamento e seleção, a organização procura construir uma

imagem favorável na sociedade para dessa forma reter os melhores talentos para si.

Planejar todo o processo de recrutamento é de grande importância para os resultados

esperados. Para isso, Araújo e Garcia (2009) propõe que a empresa responda, antes de iniciar

o processo, as seguintes perguntas: "por quê?", "quem?", "como?" e "onde?". O por que,

refere-se a necessidade real do recrutamento; o quem, indica o perfil procurado; o como,

busca definir a forma que as pessoas serão recrutadas ; o onde, refere-se ao local onde será

possível encontrar essa pessoa.

Existem três estratégias de recrutamento que são: recrutamento externo,

recrutamento interno e recrutamento misto. Essas estratégias bem como suas vantagens e

desvantagens serão desenvolvidas a seguir.

5.1.1 Recrutamento Externo

O recrutamento externo se evidência quando a organização busca atrair profissionais

fora do seu ambiente interno. Esta busca pode ser realizada sem a existência de uma vaga. O

ambiente externo da organização é um lugar vasto e desconhecido, consequentemente

necessitam de mais tempo e recursos para realizar o processo de recrutamento e seleção. Esta

abordagem também gera uma maior insegurança sobre as qualidades e o desempenho futuro

do novo colaborador, além de possível desmotivação dos atuais colaboradores, pois eles não

concorrerão à vaga (posição).

No entanto, muitos preferem ou necessitam buscar fora da organização, novos

talentos, pois as vantagens são significativas. No contexto atual, o mercado está em constante

mudança, e a cada instante, surgem novas idéias, informações, estratégias e tecnologias. Para

renovar o ambiente interno, ou seja, trazer novas idéias e experiências à organização, é

necessário procurar no ambiente externo.

De acordo com Araujo & Garcia (2009) é importante chamar a atenção para a palavra

renovação, pois não estaremos tratando puramente de novas pessoas, mas da bagagem que

12

estas irão trazer para a organização, ou seja, as novas visões, novas experiências, nova vida

para a organização.

Outra motivação, no foco ao ambiente externo, é a falta de conflitos entre

colaboradores em razão ao surgimento de uma nova vaga. O recrutamento interno pode

despertar rivalidades e confrontos desnecessários a organização, e ainda, podem ocorrer

protecionismo por parte dos selecionadores.

A seguir temos uma tabela que resume as vantagens e desvantagens do recrutamento

externo.

Tabela 4: Vantagens x Desvantagens do Recrutamento Externo

VANTAGENS DESVANTAGENS

Renovação das pessoas da

organização.

Ausência de conflitos.

Ausência de protecionismo;

Manutenção da racionalidade do

processo

Pessoas não conectadas com a

cultura.

Maior necessidade de investimento.

Insegurança em relação às pessoas.

Demora no processo.

Desmotivação das pessoas.

Fonte: Autores (2010)

Portanto, as organizações possuem motivações fortes para atrair e selecionar talentos

externos, embora não seja uma regra, mas é essencial para o crescimento da organização

conhecer as estratégias desta visão de recrutamento.

5.1.2 Recrutamento Interno

O recrutamento interno ocorre quando a organização decide por valorizar e utilizar

seus próprios recursos humanos através de um remanejamento deles sem recorrer ao mercado

externo.

Segundo Araujo & Garcia (2009) o remanejamento pode acontecer de quatro

maneiras: expatriação, repatriação, recolocação e transferência. A expatriação é quando o

colaborador é remanejado para outro país no qual a empresa atua. Já na repatriação ocorre a

situação oposta. A recolocação é quando o colaborador assume um novo cargo, muitas vezes

em um departamento diferente, dentro da mesma unidade de negócio. Por fim, a transferência

é semelhante à recolocação, porém o colaborador é remanejado para outra unidade de

negócio, por exemplo, uma filial diferente.

13

Na tabela a seguir estão relacionadas as vantagens e desvantagens do recrutamento

interno.

Tabela 3: Vantagens x Desvantagens do Recrutamento Interno

VANTAGENS DESVANTAGENS

Necessidade de investimento de menor

ordem.

Rapidez no processo.

Disponibilidade de investimento para

outras áreas.

Segurança em relação aos seus recursos

humanos.

Motivação da pessoa.

Pessoas conectadas com a cultura.

Relacionamento em conflito.

Excesso nas promoções (princípio de

Peter).

Protecionismo;

Baixa racionalidade no processo

Fonte: Autores (2010)

5.1.3 Recrutamento Misto

O recrutamento misto pode ser adotado de três formas: inicialmente recrutamento

externo seguido de recrutamento interno; inicialmente recrutamento interno seguido de

recrutamento externo; e recrutamento externo e recrutamento interno, concomitantemente.

Contudo, segundo Chiavenato (1995), uma empresa nunca faz um recrutamento interno sem

fazer um recrutamento externo. Um sempre deve complementar o outro, pois quando um

funcionário muda de posição, automaticamente um cargo ficará vago.

A seguir serão apresentadas algumas vantagens e desvantagens de uma estratégia de

recrutamento misto.

Tabela 4: Vantagens x Desvantagens do Recrutamento Misto

VANTAGENS DESVANTAGENS

Mais segurança em relação a contratação;

Mais difícil exercer o protecionismo.

Maior investimento;

Demora no processo;

Subjetividade em relação às preferências

por algum candidato interno.

Fonte: Autores (2010)

14

5.1.4 Meios de Recrutamento

Existem várias estratégias para recrutar talentos no ambiente externo, mas é

importante seguir um planejamento. De acordo com o planejamento da seleção, avaliam-se as

características do cargo, define-se o perfil do candidato e a partir desses resultados podemos

adotar a melhor estratégia.

Muitas empresas adotam a estratégia de terceirizar o recrutamento externo contratando

uma assessoria de recursos humanos. As agências de recrutamento pesquisam o mercado e

cadastram inúmeros candidatos classificando seu perfil e habilidades. Atualmente temos

agências on-line, que oferecem seus serviços pela internet, informando os candidatos

recrutados através de um sistema on-line. A CATHO é uma das agências que possui todos os

serviços de recrutamento e seleção disponíveis no seu site (http://www.catho.com.br).

Outra alternativa semelhante é a contratação de uma única pessoa, o HEAD HUNTER

(traduzido em português: caçador de cabeças), este profissional vai convidar candidatos que

estejam trabalhando ou não para juntar-se a organização. Seu foco será recrutar os melhores

do mercado, trabalhando com o contato direto com os talentos, em contratações para posições

especializadas, ou seja, estratégicas a organização.

Os profissionais especializados de sucesso são retidos pelas empresas a todo custo, de

forma que dificilmente vão se candidatar a vagas oferecidas por agências de recrutamento,

sendo necessário ir até eles, oferecendo segurança sobre a proposta do cargo, apresentando a

organização, as vantagens e os desafios. Porém os HEAD HUNTER possuem um alto custo

para a organização.

As indicações ou recomendações de candidatos por colaboradores internos sempre

existiram desde a criação da organização, em diversas situações o cargo irá tratar dos assuntos

estratégicos, que são a vantagem competitiva da empresa, ou que não podem ser divulgados.

Nestes casos precisamos que pessoas da organização atestem sobre a confiabilidade ou

idoneidade do candidato. Em muitos casos na dúvida na contratação, as indicações do

candidato são critério de desempate.

Os meios de comunicação como anúncios em jornais, revistas especializadas, rádio ou

TV, também são ferramentas utilizadas para recrutar talentos. Geralmente as mídias de

divulgação são criadas através de empresas especializadas, sejam elas agências de marketing,

publicidade ou a assessoria de recursos humanos. Utilizar anúncios não é uma tarefa simples,

deve-se estudar o público-alvo antes da disseminação dos anúncios, pois a forma de expor as

mídias e a linguagem utilizada depende do público-alvo.

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A grande novidade no processo de recrutamento é a internet. Além de serviços online

por empresas especializadas temos as redes sociais, que em poucos anos já tem milhões de

usuários de todo mundo. As redes sociais são serviços gratuitos onde o usuário registra suas

informações pessoais, e pode associar-se a outros usuários cadastrados através de:

recebimento de notícias, cadastro de amigos, recomendações, fóruns, comunidades, bate-

papo, álbuns de foto e blogs. Estes serviços formam um networking virtual de

relacionamentos e informações que as organizações estão aprendendo a utilizar a fim de

conhecer e procurar novos talentos.

De acordo com ALBINO (2010) sites como Facebook e LinkedIn hoje são importantes

fontes de talentos. A pesquisa (realizada por Direct Employers Association Recruiting Trends

Survey, em fevereiro de 2006) indicou que 31% dos gerentes mencionaram algum tipo de

rede social como uma das melhores fontes de talento. O acesso aos candidatos em rede sociais

acontece de duas formas distintas. A primeira é através da criação de redes de talentos dentro

dos próprios sites. Essas redes de talentos das empresas funcionam como os outros tipos de

comunidades disponíveis nesses sites, atraindo possíveis talentos que se identifiquem com a

empresa (GE e Nike, por exemplo, já possuem mais de 5000 contatos em suas comunidades

no site Facebook). A segunda forma de acesso as redes sociais é através de empresas que

intermediam o processo. Empresas como a Jobster nos EUA oferecem a oportunidade de

acesso aos perfis de usuários em vários sites (LinkedIn, Facebook, Myspace) sem que o

recrutador tenha que sequer fazer parte desses mesmos sites, tudo no portal da própria

empresa de forma acessível e fácil.

5.2 Seleção

A seleção é definida como processo de escolha, classificação e decisão entre os

candidatos recrutados, sua principal função definir o melhor candidato à organização e cargo

focando nas competências. Ao contrario do recrutamento a seleção é uma atividade restritiva

e obstativa devido o fato da empresa limitar a entrada dos candidatos.

As etapas de um processo seletivo variam e acordo com as organizações. As etapas

mais usuais serão relacionadas a seguir.

5.2.1 Triagem/Análise de currículos

Segundo Milkovich e Boudreau (2000) o currículo é a primeira, e por vezes a única,

impressão que um empregador potencial tem de um candidato. Corresponde a uma das

16

primeiras fases do processo de seleção, e visa fazer uma pré-seleção dos candidatos,

eliminando os que não tenham os pré-requisitos desejados pela organização.

Depois de feita uma pré-seleção, faz se uma análise cuidadosa do currículo de cada

candidato para que as próximas fases sejam direcionadas sobre os conhecimentos, habilidades

e atitudes de cada um.

5.2.2 Testes de Conhecimentos

Os testes de Conhecimentos podem ser classificados como gerais ou específicos.

Os Testes de Conhecimentos Gerais, objetivam levantar a cultura geral do candidato.

Podemos citar como exemplo o uso da Redação pois além de avaliar a cultura geral de um

candidato pode verificar a fluência escrita, o conhecimento de português e a ordenação de

idéias e pensamentos.

Já os Testes de Conhecimentos Específicos, objetivam avaliar os conhecimentos

profissionais que o candidato possui, imprescindíveis para o bom desempenho na função.

Tanto as prova gerais, quanto as específicas, devem ser desenvolvidas e validadas

internamente na empresa, para que bons candidatos não sejam eliminados.

5.2.3 Testes Psicológicos

São instrumentais que visam predizer o comportamento humano, com base no que

for levantado no teste. Podem ser Psicométricos ou de Personalidade. Segundo Milkovich e

Boudreau (2000) alguns testes avaliam as preferências individuais em relação aos fatores

intrinsecamente motivadores no trabalho (envolvimento com as tarefas, curiosidade, interesse

e prazer) em comparação com os fatores extrinsecamente motivadores no trabalho

(competição, reconhecimento, dinheiro).

5.2.4 Técnicas Vivenciais

São técnicas que exigem respostas a situações estruturadas, ou não, de tal forma que

os candidatos interajam e participem ativamente delas. Podem ser classificadas em Provas

Situacionais relacionadas às tarefas do cargo, como digitar um texto, ou em Dinâmicas de

Grupo, que envolve jogos de grupos com situações relativas ou não ao cargo em questão, nas

quais os integrantes interagem. As dinâmicas de grupo são técnicas muito utilizadas, pois

permitem observar problemas de relacionamento, integração social e liderança.

17

5.2.5 Entrevistas

As entrevistas podem ser: não estruturada, quando o entrevistador está livre para

cobrir qualquer tema; semi-estruturada, quando o entrevistador prepara antecipadamente as

questões, mas tem liberdade para investigar os temas que lhe parecer mais relevante; e

estruturada, o entrevistador segue um roteiro planejado com perguntas preparadas

anteriormente.

Milkovich e Boudreau (2000) expõe que em uma pesquisa, 56% das empresas

declararam que a parte mais importante do processo seletivo são as entrevistas, 90%

afirmaram que é o método que inspira mais confiança e apenas 35% estrutura suas entrevistas.

Almeida (2004 p. 63) defende que é preciso fazer uma estruturação da entrevista para que o

processo de seleção ocorra de maneira efetiva ao afirmar o seguinte:

“Independente da abordagem a ser adotada pelo entrevistador, toda

entrevista de seleção implica uma fase de preparação até que aconteça

sua realização. Na fase de planejamento, deve-se obter o maior

numero possível de informações sobre o cargo e a organização,

consultando-se o perfil ideal, tendo em vista orientar todo o processo,

principalmente a elaboração das questões a serem formuladas na

entrevista. Deve-se também preparar todo o material e infra-estrutura para a realização da entrevista.”

As entrevistas são classificadas em três grupos: de triagem ou pré-selação, de

seleção avaliação ou aprofundamento e final ou de decisão. A primeira é mais genérica e

procura obter conhecimentos sobre alguns pontos do currículo. A segunda procura obter um

retrato mais detalhado sobre as competências e o potencial do candidato para a posição

pleiteada. A terceira é conduzida pelo gestor com o qual o profissional trabalhará que definirá

qual profissional será selecionado.

Quanto às estruturas da entrevista as mais utilizadas são a de entrevista tradicional,

comportamental e situacional.

Na entrevista tradicional são formuladas perguntas abertas que na maior parte se

relacionam aos aspectos do futuro trabalho, trajetória profissional, objetivos e crenças dos

candidatos, auto-avaliação, etc. Procura definir a personalidade e maneira de agir do

candidato, porém diversas criticas são levantadas por afirmarem que essa técnica é sucessível

a respostas artificiais e ensaiadas.

Já na entrevista comportamental baseia-se na premissa que o melhor profeta do

futuro é o passado. Esse enfoque procura identificar um padrão de comportamento em relação

a determinadas características pessoais, pois analisa como o candidato agiu no passado. Esse

tipo de estrutura é amplamente utilizada em processos seletivos por competência.

18

A entrevista situacional baseia-se na premissa de que as intenções de uma pessoa

podem predizer o futuro. As perguntas focalizam as intenções e não o passado, pois é uma

estrutura que coloca situações especificas e real do trabalho para que o candidato avalie como

se comportaria.

Campion (apud Almeida 2004, p. 71) levanta alguns fatores críticos de sucesso para

a eficácia das entrevistas que são:

Elaborar questões baseadas no estudo do cargo e do contexto de

trabalho;

Formular as mesmas questões para os candidatos de um mesmo

cargo;

Fazer questões que exijam que os candidatos forneçam exemplos

específicos sobre o que é perguntado;

Usar um tempo de entrevista ou número de perguntas que forneça

o maior número de informações sobre o candidato;

Utilizar outras medidas para complementar os dados obtidos nas

entrevistas;

Destinar a parte final da entrevista para que o candidato pergunte;

Registrar as respostas no decorrer da entrevista e realizar

registros detalhados sobre as respostas dos candidatos no decorrer

da entrevista;

Utilizar entrevistas múltiplas, um maior número de entrevistas;

Não comparar candidatos até que realizem todas as entrevistas;

Fornecer treinamento aos entrevistadores;

Utilizar os mesmos critérios para decidir entre os candidatos.

A seguir será contemplado aspectos relacionados aos comportamentos do

entrevistador e do entrevistado.

5.2.5.1 Comportamento do Entrevistador

Para ter um melhor aproveitamento do profissional na entrevista de seleção, seguem

algumas dicas que podem ser adotadas pelo selecionador:

1. A conversar inicial com o candidato pode ser informal. Para quebrar o "gelo",

por exemplo, faça algum comentário sobre um fato noticiado nos canais de

comunicação. Questione se o trânsito estava bom e se a localização da empresa é

acessível.

2. Mostre simpatia, pois o selecionador também é um cartão de visita da empresa e

não deve "assustar" quem deseja trabalhar naquela organização.

3. O local da entrevista não pode ser escolhido aleatoriamente. Preferencialmente,

faça o processo em uma sala reservada, para evitar que o candidato sinta-se

inibido com a presença de outras pessoas.

19

4. O ideal é que a sala não tenha fluxo de pessoas que entram e saem a todo o

momento. A chegada inesperada de uma pessoa pode prejudicar o seu raciocínio

e do próprio candidato.

5. Como selecionador você deve dar bom exemplo e nunca chegar atrasado ou com

papéis desorganizados. Isso passa a impressão de descaso e só aumenta a

ansiedade do profissional.

6. Quando necessário, mantenha o currículo e demais documentações necessárias

do candidato em suas "mãos", para evitar que você o confunda com outro

profissional. Isso acarretaria total desconforto.

7. Procure manter o timbre de voz equilibrado, pois a comunicação eficaz é

fundamental para uma boa entrevista.

8. Ao concluir a entrevista, permita que o candidato tire alguma dúvida sobre o

processo.

É bom ressaltar que todos os candidatos que todos participaram do processo ficam

ansiosos por um retorno, que muitas vezes não acontece. Dar um feedback para esses

profissionais, mesmo que não seja positivo, é sinônimo de respeito com o trabalhador, que

chega a passar por etapas demoradas e desgastantes.

5.2.5.2 Comportamento do Entrevistado

Para aumentar as chances de contratação do candidato, segue abaixo alguns tópicos,

dicas de como proceder durante uma entrevista.

9. Conhecer a organização. Para se candidatar a uma vaga é exigido no mínimo que

o candidato conheça os valores culturais da organização como visão, missão e a

atividade principal da empresa. Demonstrar que conhece e está interessado na

empresa é um bom começo.

10. Conhecer a si mesmo. Em muitas entrevistas o selecionador pode perguntar

sobre seus defeitos e qualidades, para responder tais questões é necessário que o

candidato tenha se auto avaliado previamente para evitar respostas inadequadas.

E ao citar seus defeitos deve-se informar que atitudes estão sendo tomadas para

melhorar os pontos fracos.

11. Vestuário, perfumes ou maquiagem. O candidato deve ir a entrevista conforme o

vestuário da empresa isso demonstra que o mesmo pode fazer parte da

organização.

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12. A importância da Internet. O candidato pode conhecer mais a empresa buscando

na internet informações em sites especializados, artigos, publicações, site oficial

da empresa. Além disso, deverá ter cuidado se possuir perfil em redes sociais,

evitar comunidades polêmicas ou que possuem atitudes negativas. Exemplo:

odeio acordar cedo, odeio meu chefe, etc.

13. Problemas pessoais só interessam a você. Evitar falar sobre problemas pessoais

durante a entrevista, apesar de ser uma atitude nobre falar que deseja o emprego

para pagar dívidas da família, porém não é do interesse da organização. A

organização está interessada na carreira do candidato.

14. Transparência. Evite informar habilidades que não domina completamente, e

caso seja questionado, seja transparente, informe em que nível de conhecimento

possui em cada competência exigida pela organização. A seleção não tem fim na

contratação após o início dos trabalhos as habilidades informadas na seleção

serão cobradas e avaliadas. Logo, melhor demonstrar vontade em desenvolver-se

do que tentar superestimar suas qualidades.

15. Objetividade. Seja objetivo nas respostas aos questionamentos do selecionador,

demonstre segurança e confiança sobre informações de trabalhos anteriores.

16. Experiência anterior é importante, mas..: a pergunta mandatória , como você foi

no seu ultimo emprego? Evite falar mal das empresas que já trabalhou, pois

demonstra que o candidato não valoriza sua empresa, ou possui problemas de

trabalho em equipe.

17. Salário, benefícios, férias, nada disso na entrevista. A entrevista é a oportunidade

de o candidato mostrar suas competências a organização. Discutir benefícios

desvia o foco da entrevista, e passa a impressão que o candidato está

concorrendo a vaga apenas pelo o salário e não tem interesse no principal

objetivo: trabalhar na organização.

18. Agradecimentos no dia seguinte. Após as entrevistas muitos nomes surgem na

cabeça do selecionador. Para fazer o selecionador lembrar-se do candidato pode-

se enviar um email de agradecimento a organização pela entrevista.

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CONCLUSÃO

Ao longo das décadas houve uma grande mudança progressiva na forma de gerenciar

pessoas. Diversos autores apontam o capital humano como vantagem competitiva na

organização na organização ao ponto garantir o sucesso ou fracasso da empresa.

Para a contextualização da valorização dos colaboradores como diferencial fica

evidente que o processo de R&S garante o sucesso empresarial. A busca de pessoas cada vez

mais comprometidas com a organização e que componham o perfil adequado deve começar

logo na fase de recrutamento realizado pela empresa. A escolha do tipo de recrutamento é de

fundamental importância e todos possuem vantagens e desvantagens, cabe à organização

analisar a partir do desenho do cargo e das funções a desempenhar se o melhor, naquele

momento é oxigenar a organização ou investir e desenvolver no pessoal interno.

A seleção compara, testa, decide e escolhe o melhor candidato. Tenta minimizar a

incerteza que só o tempo irá responder: Será que escolhemos a pessoa certa para o local certo

na empresa certa? Para que a seleção seja efetiva é importante que cada passo seja planejado

anteriormente. Quanto mais recursos utilizados maiores serão as informações elevando os

critérios de avaliação, possibilitando, dessa forma, uma seleção menos passiva a erros.

Dentre as técnicas de seleção a entrevista continua sendo a principal, é a que mais gera

confiança nos gestores, ela não pode ser descartada e muito menos levada de maneira

incipiente. É preciso fazer uma estruturação, para isso existem diversos tipos de entrevistas

como as tradicionais, comportamentais e situacionais.

Outro ponto importante é a necessidade de preparação do entrevistador para que a

entrevista não seja distorcida por a uma má condução, fazendo com que os resultados sejam

comprometidos devido a uma avaliação falha dos candidatos.

Por fim, é interessante que os candidatos preparem-se para que todas as suas

potencialidades sejam contempladas durante um processo de seleção para isso, existem

diversas técnicas que elevam seu desempenha frente a processos como entrevistas.

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REFERÊNCIAS

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