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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
O DESENVOLVIMENTO DA LIDERANÇA ESSSENCIAL PARA A
SUSTENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL NO
ATUAL MERCADO COMPETITIVO
Por: Raquel Bemfica de Lima
Orientador
Prof. Marcelo Saldanha
Rio de Janeiro
2013
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
O DESENVOLVIMENTO DA LIDERANÇA ESSSENCIAL PARA A
SUSTENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL NO
ATUAL MERCADO COMPETITIVO
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em..Gestão de Recursos
Humanos..
Por: Raquel Bemfica de Lima
3
AGRADECIMENTOS
“Agradeço a Deus, por me fortalecer
nesta caminhada e a maior
patrocinadora Maria Aparecida Abreu
principal incentivadora nesta jornada
em busca do meu desenvolvimento
profissional e pessoal; e a minha prima
Tatiane Bemfica, incentivadora durante
toda a conclusão do curso.
4
DEDICATÓRIA
...Dedico este trabalho a Deus, minha
avó, meu irmão, meus pais, minha
“coach” Maria de Fátima e minha amiga
Samya Hino, por serem incentivadores do
crescimento pessoal e profissional
5
RESUMO
O presente estudo apresenta o papel do novo líder como agente
transformador para sustentar a estratégia Organizacional no atual Mercado
Competitivo.
Esse novo líder sustenta-se a partir do autoconhecimento da sua
essência individual e da sua busca disciplinada pela excelência pessoal, para
então exercer plenamente seu papel como protagonista do processo de
transformação organizacional.
Nesse contexto, é possível ampliar o escopo do líder além dos modelos
tradicionais de liderança, e da liderança situacional e os da liderança de
pipeline desenvolvidos respectivamente, por KenBlanchard [Leadership and
the One Minute Manager e Ram Charan [The Leadership Pipeline].
A vantagem estratégica da organização baseada no desenvolvimento da
liderança organizacional amplia sua vantagem competitiva no mercado e desta
forma, o líder torna-se um agente transformador essencial conduzindo
comportamentos, atitudes e ações em busca desse diferencial competitivo.
Iremos fazer um breve retrospecto do cenário das relações de trabalho a
partir de 1776 comparando com os dias atuais, inserindo nesse histórico o
cenário externo dos valores de carreira do passado e da atualidade.
6
METODOLOGIA
Este estudo foi desenvolvido com base em pesquisas teóricas,
bibliográfica em livros, revistas, Internet, organização a partir de vivências no
acompanhamento de lideranças no Programa de Desenvolvimento de Líderes
em empresas de médio e grande porte, como também através de pesquisas
bibliográficas, análise das melhores práticas em programas de Treinamento de
Líderes nas Melhores Empresas para se trabalhar entre outras fontes tendo
como objetivo identificar o papel do novo líder como agente transformador
essencial conduzindo comportamentos, atitudes e ações em busca desse
diferencial competitivo, permanecendo inserido neste contexto desafiador de
Mercado.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I - Os Principais aspectos do Mercado de Trabalho e sua influência
na Cultura das Organizações 10
CAPÍTULO II - As Mudanças Organizacionais e os Valores de Carreira 14
CAPÍTULO III – Os Modelos de Liderança 18
3.1 Teoria dos Estilos de Liderança 18
3.2 Modelo LeaderShip Pipeline 21
3.3 Modelo Situacional 22
CAPÍTULO IV - O papel do líder inserido no contexto do Mercado Competitivo
25
CAPÍTULO V - O Desenvolvimento da Liderança Essencial para a sustentação
da estratégia organizacional no atual Mercado Competitivo 26
CAPÍTULO VI – A Liderança praticada através das Melhores Práticas 29
CONCLUSÃO 31
BIBLIOGRAFIA 34
INDICE 35
ANEXOS
8
INTRODUÇÃO
Liderança, estratégia e gestão são indissociáveis, entretanto, são muitas
vezes tratadas de formas isoladas na literatura acadêmica, na modelagem
consultiva e nas ações de programas de desenvolvimento de recursos
humanos.
Tal visão fragmentada já teve uma utilidade em uma época analógica,
com empresas hierarquizadas e em carreiras estruturadas.
No atual contexto organizacional, cada vez mais líderes essenciais
devem buscar desenvolver um perspectiva integradora e assumir seu
protagonismo como agentes da transformação organizacional e da sua própria
excelência pessoal, a partir do aprimoramento continuo do autoconhecimento e
através do desenvolvimento das habilidades em relação a sua influência e sua
gestão.
O somatório desses valores e a tomada de consciência do seu papel na
transformação organizacional através da própria excelência pessoal são
fatores que contribuem para a transformação do ambiente organizacional e o
desenvolvimento de equipes de alta performance.
Para atingir esse perfil o líder requer de uma disciplina na busca da sua
própria excelência, paciência, disposição para a ampliação da consciência
sobre sua essência individual, resiliência e atitude para se colocar como
protagonista do processo de transformação desejado pela empresa.
Este trabalho apresenta o papel do líder no desenvolvimento no
planejamento estratégico e o reflexo nas organizações.
Considerar que os líderes podem ser responsáveis pelo sucesso ou
fracasso de uma organização justifica-se no primeiro momento quando ocorre
9
falta de organização, planejamento e o não comprometimento da sua equipe,
resultando um mau desempenho desse líder e no atingimento dos resultados
esperados, desta forma, ser líder não é uma tarefa simples.
Incluir o papel do líder no planejamento estratégico torna-se essencial
integrar competências essenciais de liderança para atingir as estratégias
organizacionais, tais como: ambiente competitivo, proposta de valor, essência
organizacional, execução estratégica, liderança essencial e catalizadores de
desempenho.
Esse novo líder precisa também, sustentar-se a partir do
autoconhecimento da sua essência individual e da sua busca disciplinada pela
excelência pessoal, para então exercer plenamente seu papel como
protagonista do processo de transformação organizacional.
Nesse contexto, é possível ampliar o escopo do líder além dos modelos
tradicionais de liderança e da liderança situacional e os da liderança de
pipeline desenvolvidos respectivamente, por KenBlanchard [Leadership and
the One Minute Manager e Ram Charan [The Leadership Pipeline].
A vantagem estratégica da organização baseada no desenvolvimento da
liderança organizacional amplia sua vantagem competitiva no mercado e desta
forma, o líder torna-se um agente transformador essencial conduzindo
comportamentos, atitudes e ações em busca desse diferencial competitivo.
10
CAPÍTULO I
PRINCIPAIS ASPECTOS DO MERCADO DE TRABALHO E SUA
INFLUÊNCIA NA CULTURA DAS ORGANIZAÇÕES
A partir de 1776, com a invenção da máquina e sua posterior aplicação
à produção a concepção de trabalho veio modificar e estrutura social e
comercial da época, provocando mudanças profundas e rápidas na ordem
econômica, política e social. Este período foi chamado de Revolução Industrial,
iniciou-se na Inglaterra e difundiu-se por todo o mundo.
Embora tenha sido iniciado em 1780, a Revolução Industrial adquiriu
todo o seu ímpeto antes do século XIX.
A partir de 1860, a Revolução Industrial entrou em uma nova fase, ao
qual foi chamada de da 2ª Revolução Industrial, onde o crescimento industrial
era improvisado e totalmente baseado no empirismo, uma vez que a situação
era totalmente nova e desconhecida.
Ao mesmo tempo em que surgia uma intensa migração de mão de obra
se desenvolvia nos campos agrícolas para os centros industriais, surge um
surto acelerado de urbanização e ao mesmo tempo em que o capitalismo se
consolida, cresce o volume de uma nova classe social: o proletariado. Ocorre o
aumento da mão de obra nas minas, nas usinas siderúrgicas e nas fábricas e
com isso, os proprietários passam a enfrentar os novos problemas de
gerência, improvisando suas decisões e sofrendo os erros de administração e
ao mesmo tempo o nascimento de uma tecnologia.
Os erros em muitos casos eram cobertos pelos baixos salários pagos
aos trabalhadores, baixo padrão de vida, riscos de graves acidentes e o longo
período de trabalho em conjunto permitia uma interação mais estreita entre os
trabalhadores e um crescimento conscientização da precariedade de suas
11
condições de vida e de trabalho e da intensa exploração por uma classe social
economicamente melhor favorecida.
Com a nova tecnologia dos processos de produção, da construção e do
funcionamento das máquinas e com a crescente legislação buscando
defender e proteger a saúde e a integridade física do trabalhador, a principal
preocupação dos empresários se fixava na melhoria dos aspectos mecânicos e
tecnológicos da produção, com o objetivo de produzir quantidades maiores,
com melhor qualidade e de menor custo.
Observando estes aspectos, a gestão de pessoas e a coordenação do
esforço produtivo eram aspectos de pouca ou de nenhuma importância. Os
dirigentes de empresas buscavam administrar como podiam as demandas e
suas decisões eram baseadas em modelos militares ou eclesiásticas bem
sucedidas nos séculos anteriores.
A administração tradicional era voltada à eficiência, uma vez que as
metas das atividades eram estáveis, bem conhecidas e duráveis, em
contrapartida a administração atual precisa ser voltada para a eficácia, estar
atenta às mudanças, com capacidade de satisfazer as necessidades do
mercado, principalmente, aprendendo a identificar e a corrigir os processos de
forma rápida e continuamente.
Segundo MARX (1983, p.149), "[...] o trabalho revela o modo como o
homem lida com a natureza, o processo de produção pelo qual ele sustenta a
sua vida e, assim, põe a nu o modo de formação de suas relações sociais e
das idéias que fluem destas". De acordo com o autor, o trabalho é o centro das
atividades especificamente humanas e os homens relacionam-se com a
natureza por intermédio do trabalho. Considera, ainda, que, "[...] ao submetê-la
aos seus próprios fins, o homem realiza, neste sentido, uma humanização da
natureza" (p.150).
12
Segundo Calvosa (2009), o modelo de carreira tradicional remete-se ao
modelo onde a carreira do indivíduo é estática, um caminho linear a ser
seguido pelo indivíduo dentro da organização, marcada pela estabilidade e
segurança no emprego e ainda, por progressão hierárquica, de forma
sequencial a serem conquistados gradualmente.
Contudo, através dos novos conceitos de carreira, segundo Arthur
(1987), algumas mudanças no modelo tradicional de carreira se modificaram
com o passar do tempo, os indivíduos buscaram entender as razões para se
trabalhar, buscando construir um sentido para a sua vida pessoal e profissional
e traçando seus próprios planos de carreira. Consequentemente as instituições
buscaram ser mais flexíveis e adaptáveis às exigências globais e
principalmente em relação a estes profissionais.
As empresas começam a perceber que a utilização de suas
competências internas é a chave para elaborar e implementar manobras
estratégicas mais eficazes e ágeis. Ou seja, para mudar com sucesso é
preciso envolver seus funcionários em todo o processo de mudança e
desenvolver competências específicas, tais como técnicas de análise e
resolução de problemas, de trabalho em equipe, de mudança de atitudes e
comportamentos, e de gerenciamento da cultura organizacional, mas
principalmente criar uma capacidade autônoma de gerenciamento da própria
carreira, com base na rede de relacionamentos, em suas competências
pessoais e nas oportunidades que a organização pode oferecer, de acordo
com o conceito de Drucker (2005).
Através dessa leitura, podemos predizer que o profissional, seja ele líder
ou não, atualmente, pode não vir apenas a depender somente da organização
para o desenvolvimento de sua carreira.
Percebe-se que sua carreira também está diretamente relacionada às
suas competências, experiências de vida e a busca pelo conhecimento, além
13
de conseguir aproveitar melhor seu tempo livre para o aprimoramento de suas
habilidades e capacitações, ter acesso a múltiplas informações, ter uma
eficiente rede de relacionamentos e possuir uma tolerância multicultural que
podem conduzi-lo a um preparo especializado para superar os obstáculos
observados no planejamento da sua carreira pela organização e com as
transformações do turbulento mercado globalizado, conforme Bastos Filho
(2005).
14
CAPÍTULO II
AS MUDANÇAS ORGANIZACIONAIS E OS VALORES DE CARREIRA
Citado por Lissandra Mattos (2010), “Saber mudar é essencial para
crescer e garantir o sucesso” (Pereira, 1997).
Atualmente as organizações estão passando por mudanças de paradigmas,
onde técnicas tradicionais de administração não atendem as rápidas
mudanças e inovações existentes no mercado.
O Cenário atual exige esforço, por isso o indivíduo precisa se
desprender das premissas e se voltar para as novas experiências que surgem
a cada dia, com as novas tecnologias e com as novas gerações de pessoas.
Alguns estudos sobre carreiras, realizado através de pesquisas
organizacionais com o objetivo para compreender o comportamento do
indivíduo dentro do sistema de gestão de pessoas na organização, mostra uma
evolução do entendimento dos indivíduos no que se refere ao entendimento da
simples execução do trabalho, do modo de servir, até no modelo presente nos
dias atuais evidenciando uma forma mais ativa e independente.
A expressão "Plano de Carreira" nas organizações, sempre corre o risco
de ser interpretada como algo antiquado, retrógrado, que interessa aos
funcionários, mas que na prática das empresas, não traz benefícios, pelo
contrário, a imagem é de elevação de custos de mão de obra, de forma
desnecessária e automatizada ao longo do tempo.
Porém, apesar desta característica citada, a "Gestão de Carreiras" é
uma prática atual, encontrada em organizações de ponta, bem estruturadas e
voltadas a ações de planejamento de recursos humanos, vinculadas aos
macro objetivos empresarias.
15
O novo papel do executivo exige uma ênfase maior na sua capacidade
de liderança e articulação. Também é importante saber se comunicar, antevir
cenários, decidir estrategicamente, ser flexível e se adaptar rapidamente às
mudanças do contexto.
Para Scholtes (1998), citado por Silva (2006), liderança é a presença e o
espírito do indivíduo que lidera e o relacionamento que se cria com as pessoas
chefiadas. A boa liderança dá conta das necessidades e valores das pessoas
que necessitam ser gerenciadas: leva em consideração as habilidades e
capacidades dos indivíduos com quem o líder compartilha essa liderança. Ela
se adapta ao propósito e às necessidades futuras da organização. A liderança
é uma arte, uma jornada interior, uma rede de relacionamentos, o domínio de
métodos e muito mais. E por não podermos esperar que o indivíduo heróico
possua todas essas características, a liderança, em última instância, precisa
ser o sistema. O líder deve compreender sistemas e deixar que a consciência
de sistema o informe sobre todos os plano e decisões.
Para Benis (2001), citado por Silva (2006), a liderança imponderada pode
ser sentida ao longo de toda a organização. Ela dá ritmo, energia e transfere
poder à força de trabalho. A autonomia é o efeito coletivo da liderança. Em
organização com líderes autônomos, esse efeito foca mais evidente em quatro
aspectos:
• Os funcionários se sentem importantes e fazem a diferença no sucesso
da organização. Pode ser contribuição pequena ou significativa. Quando
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recebem poder, as pessoas sentem que o que fazem tem significado e
importância.
• Aprendizado e competência têm relevância. Os líderes e os liderados
interessam-se pelo aprendizado e pela especialização. Deixam claro que
não há fracassos, mas sim erros que oferecem a oportunidade do retorno e
mostram o que fazer para consertá-la.
• As pessoas são parte da comunidade, mesmo que não gostem muito das
outras sentem a presença do espírito de comunidade.
Os ingredientes essenciais na liderança organizacional é atrair, em vez
de empurrar as pessoas em direção à meta. A influência baseada na atração
mobiliza as pessoas a aderir e motiva por meio de identificação e não por meio
de recompensa ou punições. Os líderes articulam e personificam os ideais
pelos quais luta a organização
Observa-se cada vez mais que as empresas estão investindo no
desenvolvimento gerencial, em serviços especializados de coaching ou
treinamento para seus gestores serem capazes de assumir novos e maiores
desafios.
Este investimento visa o planejamento de um desenvolvimento individual
do gestor, buscando que ele adquira uma consciência crítica do próprio estilo
de trabalho e desempenho e estruturando suas ações para o desenvolvimento
de pontos fortes e orienta as suas necessidades de desenvolvimento em linha
com os objetivos estratégicos da empresa, demonstrando auto-conhecimento e
comprometimento com o seu próprio desenvolvimento.
As organizações tem, como objetivo tornar produtivos os conhecimentos
de seus líderes e que estes através do entendimento do seu estilo de
17
liderança, possam influenciar seus liderados a aumentarem o seu nível de
produção e assim se tornarem competitivos no mercado enquanto
organização.
18
CAPÍTULO III
MODELOS DE LIDERANÇA
... A liderança é a capacidade de conseguir que as pessoas façam o que não
querem fazer e gostem de fazê-lo.
Harry Truman.
3.1 TEORIA DOS ESTILOS DE LIDERANÇA
Segundo David Rock(2012), um dos fundadores do NeuroLeadership
Institute, que reúne neurocientistas e especialistas em liderança com o objetivo
de construir uma nova ciência para os desenvolvimento de gestores, o perfil do
líder do novo século pode ser descrito como aquela pessoa capaz de adaptar,
de mudar seu foco e seu comportamento para modificar o de outras pessoas.
De acordo com o especialista David Rock (2012), os líderes bem
sucedidos não somente terão alta capacidade de adaptação, mas também
ajudarão suas organizações a fazê-la com êxito, porém ele acredita que as
organizações “desenvolvem” sem saber as pessoas nesses padrões, conforme
é descrito nos estudos em neuroliderança. David Rock (2012), ressalta, que
mesmo sem saber, as empresas desenvolvem as pessoas em um desses dois
padrões: as que usam o padrão fixo separam as pessoas entre as que têm
talento e as que não têm; as que operam no padrão do crescimento favorecem
quem pode crescer
De acordo com Blanchard (2007), para o bom desempenho da liderança
existem algumas exigências, tais como: humildade, paciência, compromisso e
o respeito em lidar com seus colaboradores para que estes o sigam de
maneira instintiva.
Contudo, o líder tem seguidores e estes podem ou não fazer parte de
uma equipe. Isto se deve à diversidade de personalidade, cultura e objetivos
19
podendo surgir dificuldades no relacionamento podendo ser superadas quando
o ambiente se torna democrático.
De acordo com a teoria dos estilos de liderança, que estudam a
liderança em termos de estilos do comportamento do líder em relação como
ele lidera seus subordinados, considera que os procedimentos e as técnicas
são utilizadas por ele para liderar sua conduta.
Segundo a teoria de liderança focada nos comportamentos, existem seis
tipos de lideranças: agregadora, despótica, visionária, democrática, agressiva,
conselheira.
O estilo de liderança agregadora cria uma harmonia e estabelece
vínculos emocionais, com empatia e estabelecimentos de relações e boa
comunicação. Busca priorizar o valor do indivíduo e a seus sentimentos
esquecendo-se de suas tarefas estabelecidas.
Este líder é mestre em fazer seus liderados se sentirem que seu lugar é
pertencer na empresa.
O estilo agregador não deve ser utilizado sozinho, porém se utilizado
junto ao visionário, é uma combinação poderosa na organização.
No estilo despótico a ênfase é centrada na exigência do cumprimento
imediato das ordens, onde o líder possui o desejo de superação, iniciativa e de
autocontrole.
Este é um estilo considerado menos eficaz na maioria das situações,
onde a flexibilidade é atingida, porém este estilo é extremamente autoritário na
tomada de decisão e extingue novas ideias.
20
Tal estilo gera um impacto negativo sob o clima e deve ser usado com
extrema cautela, principalmente nas situações em que existe uma verdadeira
emergência.
No estilo visionário, o líder mobiliza todos os liderados a uma visão,
onde prevalece a autoconfiança, empatia e a catalização de mudanças.
Este estilo maximiniza o comprometimento com metas e a estratégia da
organização. O líder deixa claro à todos como o seu trabalho se encaixa em
uma visão maior. É considerado o estilo de maior e melhor impacto no clima
organizacional, pois seu lema é “Venha comigo”.
No estilo democrático a ênfase é no líder e nos subordinados, onde o
líder consegue o consenso por meio da participação. As diretrizes são
debatidas e decididas pelo grupo, estimulando e assistidas pelo líder. O próprio
grupo esboça as providencias e as técnicas para atingirem o alvo esperado ou
a meta principal da empresa.
Outro estilo de liderança é o agressivo, onde o líder prioriza a
responsabilidade e o desejo de superação e a iniciativa de sua equipe. Busca
com obsessão fazer tudo de um jeito melhor e mais rápido e pede o mesmo de
todos a seu redor.
O impacto no clima é considerado negativo, pois este estilo deve ser
usado com parcimônia, quando necessário e gera resultados rápidos somente
em equipes altamente motivada e competente.
O estilo conselheiro estimula o desenvolvimento dos liderados para o
futuro, com empatia e autoconsciência e demanda um diálogo constante.
21
É considerado um líder ótimo para delegar e dar tarefas desafiantes a
equipes e torna-se eficaz quando o indivíduo na outra ponta está aberto à
orientação.
Não se pode afirmar ao certo qual das teorias seria a melhor utilizada
em situações específicas na organização, porém conhecê-las se torna
importante para direcionar o líder no seu papel com seu liderados.
Porém, o papel do líder também se faz, a partir do seu conhecimento
das pessoas, dos processos grupais, da cultura organizacional e conhecer o
modo como todos esses processos interagem entre si, passou a ser uma
exigência essencial de qualquer líder que almeje sucesso no mundo dos
negócios e das organizações.
Através do estudo das relações de trabalho e dos estilos de liderança é
possível fazer reflexões sobre o papel do líder no contexto atual, permitindo
que ele possa buscar um estilo de liderança próprio, que se modifique com a
agilidade necessária sempre que possível e acompanhando tendências e
novas perspectivas de mercado colocando em prática nas organizações os
melhores métodos gerenciais.
3.2 MODELO LEADERSHIP DE PAPELINE
A liderança é considerada atualmente um diferencial competitivo no
mundo dos negócios, especialmente num cenário que visa alcançar metas e
resultados e os líderes efetivos usam sua influência sobre os outros visando
atingir os objetivos organizacionais.
Construir um modelo de liderança pipeline só é possível quando os
executivos compreendem os desafios e as mudanças que envolvem
comportamentos, valores e perspectivas.
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Este líder tem uma responsabilidade maior sobre os resultados e de
acordo com as teorias de liderança há um termo chamado “Pipeline da
Liderança”, que nada mais é do que alguns níveis de liderança, que existem
nas empresas e cada nível terá suas responsabilidades e particularidades que
em cada fase do pipeline o gestor poderá desenvolver habilidades diferentes.
Estes níveis podem ser considerados de acordo com o seguinte quadro:
O pipeline de liderança traz muitos benefícios para a empresa que
consegue organizar e definir bem cada passagem. Desta forma o gestor vai
crescendo na velocidade certa, aprendendo e adquirindo cada habilidade e
valor que o gestor precisa ter.
3.3 MODELO SITUACIONAL
A liderança situacional é a adaptação do estilo de liderança ao nível de
desenvolvimento do funcionário e dentre esses vários modelos existentes e as
diversas formas de liderar, destacamos a Situacional.
ESTÁGIO DE
PIPELINE TRANSIÇÃO COMPETÊNCIAS
Contribuição individual Gerencia a si próprio
Competências técnicas,
iniciativa, foco analítico,
trabalho em equipe
Líder de Equipe De gerenciar a si mesmo para
gerenciar líderes Planejamento, delegação
Líder de Líderes De gerenciar a si mesmo para
gerenciar os outros Visão estratégica de futuro
Líder de Processos De gerenciar líderes para
gerenciar processos
Influencia estratégica, interna
e no mercado
Líder de Negócios De gerenciar processos para
gerenciar um negócio
Governança corporativa,
relação com acionistas
23
A Liderança Situacional consiste na liderança que é moldada pela
situação apresentada, ou seja, o líder tem a capacidade de adequar-se ao
momento, e dentro desta dinâmica, ele consegue delegar e motivar seus
colaboradores para que reajam positivamente, deem o seu melhor e que eles
alcancem os resultados esperados.
A forma de gestão do líder situacional é diferenciada, pois este
consegue ditar as tarefas de forma flexível, dando aos colaboradores a
oportunidade de realizarem seu trabalho ao mesmo tempo em que monitora
seus desempenhos.
De acordo ainda com o nível de maturidade do profissional, este líder
confere apoio emocional e a motivação necessária para que sua performance
atenda as demandas apresentadas.
Nesse sentido, a maturidade pode ser considerada como a capacidade
do profissional em adequar-se a situação, assumir a responsabilidade, e gerir
seu trabalho efetivamente, mesmo sem precisar da interferência direta do líder.
Quando o colaborador alcança esse nível, sua produtividade é maior e
ele consegue lidar melhor com mudanças, inovar e apresentar resultados
expressivos mesmo nos momentos de crise. Do contrário, o líder terá que
assumir o papel de acompanhar todo o desenvolvimento de seu trabalho,
motivá-lo continuamente e apoiá-lo na construção do resultado, uma vez que
este profissional ainda não é capaz de adequar-se com rapidez as situações
novas e as demandas não programadas.
Em todas as organizações vamos nos deparar com todos os tipos de
profissionais, cada um com seu próprio perfil e modo distinto de lidar com as
diversas situações que se apresentam no ambiente de uma empresa.
24
O líder situacional deve procurar conhecer cada um dos estilos de
liderança e entenda os comportamentos de seus liderados, de modo a
potencializar as características de cada um, objetivando atender o que lhes foi
proposto, de forma efetiva.
Ainda assim, é bom ressaltar que a maturidade não está ligada a um
tipo específico de profissional, ou a um dos quatro perfis, mas as suas
experiências e conhecimentos, como também a sua forma de lidar com as
mudanças sem que estas interfiram negativamente em seus resultados.
Dentre as principais competências do Líder Situacional são:
direcionamento, a orientação, o apoio e a delegação.
No direcionamento, o líder deve ensinar ao colaborador como executar
suas tarefas, acompanhar o desenvolvimento destas até a conclusão, como
também até que o profissional tenha plena confiança para executá-la sozinho.
O líder como orientador deve mostrar a tarefa ao colaborador, sua
importância, contribuir com novas ideias, ensiná-lo quando precisar de ajuda e
motivá-lo para que a execute do modo planejado.
O apoio do líder é fundamental para que o colaborador adquira
confiança, busque crescimento e desenvolvimento de suas habilidades de
forma contínua. Assim o líder apóia mas, não precisa supervisionar
efetivamente seu liderado, pois este consegue desempenhar seu trabalho sem
tantas interferências.
Ao delegar o líder situacional consegue delegar o trabalho sem precisar
acompanhar seus colaboradores de tão perto, pois estes têm mais autonomia
e liberdade para trabalharem e, muitas vezes, até autoridade para tomar
decisões e fazer mudanças.
25
CAPITULO IV
O PAPEL DO LÍDER INSERIDO NO CONTEXTO DO MERCADO
COMPETITIVO
Em um mercado global, em que a mudança e a falta de previsibilidade é
uma realidade, é fundamental que o profissional da atualidade exerça a
responsabilidade pelo autogerenciamento, autodesenvolvimento e se aproprie
de seus planos de vida e de carreira.
Partindo de reflexões individuais, características de personalidade,
sonhos metas, objetivos próprios, contexto organizacional, demandas
empresariais, foram identificadas competências a serem desenvolvidas para o
alcance de metas.
Tornar-se um líder essencial não é nada trivial e requer desenvolver
uma disciplina na busca pela sua própria excelência e disposição para a
ampliação da consciência sobre sua essência individual, além disso, requer
resiliência e atitude para se colocar como protagonista do processo de
transformação desejado por sua organização.
É neste contexto desafiador que o líder essencial sustenta-se,
conciliando competências comportamentais e técnicas.
As competências fundamentais da empresa não podem ser dada
apenas a importância para os processos, mas também às pessoas envolvidas
no bom andamento da empresa.
O profissional que se apropriar da gestão da própria carreira, terá
maiores condições de identificar e aproveitar oportunidades e, portanto, de
melhor contribuir para as organizações e sociedade.
26
CAPITULO V
O DESENVOLVIMENTO DA LIDERANÇA ESSENCIAL PARA A
SUSTENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL NO ATUAL
MERCADO COMPETITIVO
Na definição de Chiavenato e Sapiro (2003), o planejamento estratégico
é como um processo de formulação de estratégias organizacionais; ou seja, no
qual se buscam a introdução da organização e uma missão no ambiente em
que a empresa está atuando.
Pode ser considerado como uma das principais preocupações
empresariais, o desenvolvimento de um bom planejamento estratégico, pois
diante da complexidade no cenário empresarial, turbulências e incertezas, os
lideres estão buscando o auxilio desta ferramenta para melhorar o
desempenho no processo gerencial.
Um dos primeiros passos a serem observados no planejamento é a
análise de dados históricos da empresa, identificando possíveis deficiências,
bem como os recursos disponíveis e a possibilidade de utilização destes
recursos, quando necessário.
Alguns autores defendem que a estratégia empresarial deve ser
devidamente planejada para que o líder possa ter um diagnóstico mais preciso
da empresa.
Os reflexos do planejamento estratégico e sua aplicabilidade propiciam
o alinhamento e a postura da cultura de um pensamento estratégico para a
vantagem competitiva.
27
Segundo Porter (1986), a empresa, ao buscar a vantagem competitiva,
quer uma posição favorável e quer estabelecer lucratividade e sustentabilidade
contra as forças que determinam a concorrência.
Contudo a principal e mais difícil missão do líder é a integração entre os
liderados para a consciência do espírito de equipe e que o resultado se dá pelo
conjunto em determinadas situações do dia a dia da empresa.
O líder não deve ser visto apenas como um agente de incentivo dentro
de uma organização.
É do líder que as pessoas esperam receber as informações “oficiais” da
organização. Através dele que os colaboradores procuram esclarecimentos
sobre os rumores e boatos que rondam o ambiente empresarial. É no líder que
as pessoas acreditam, pois o líder representa a empresa na mente dos
empregados.
O líder ao assumir uma postura assertiva, tende a desenvolve relações
maduras e produtos nos ambientes profissional e pessoal.
A comunicação assertiva tem como foco a resolução de um problema,
onde a assertividade pressupõe uma comunicação transparente, por meio da
qual as pessoas expressam suas necessidades, pensamentos e sentimentos
de forma honesta, direta e respeitosa.
Outra característica importante requerida ao líder é sua necessidade de
desenvolver uma comunicação efetiva, onde ela exerce um papel importante,
pois este líder usa de empatia , que é a capacidade que temos de nos colocar
no lugar do outro.
Segundo Oliveira (1986, p. 76) “A análise interna tem por finalidade
colocar em evidência as deficiências e qualidades da empresa que está sendo
analisada, ou seja, os pontos fortes e fracos da empresa deverão ser
28
determinados diante da sua atual posição produto-mercado. Essa análise deve
tomar como perspectiva para comparação as outras empresas de seu setor de
atuação, sejam elas concorrentes diretas ou apenas concorrentes potenciais”.
Desta forma à medida que as organizações passaram a enfrentar um
ambiente cada vez mais competitivo, as ameaças potenciais aos negócios
também passaram a surgir de qualquer direção.
A formulação de estratégias implica em uma avaliação não apenas
interna, mas em um diagnostico minucioso, ou seja, dos pontos fortes e fracos
da organização frente a uma análise do ambiente externo.
Avaliando assim, o líder precisa admitir e recuperar os pontos fracos,
adequando aos pontos fortes da empresa, objetivos e recursos a mudanças de
oportunidades de mercado.
Segundo Robbins (2000, p. 242) “As organizações existem para atingir
objetivos que são ou impossíveis ou extremamente ineficientes de serem
atingidos se feitos por indivíduos agindo de coordenação e controle. Regras,
políticas, descrição de cargos e hierarquias de autoridade são demonstrações
de mecanismos criados para facilitar a coordenação e controle.”
Destaca-se, assim que quando os objetivos são traçados de forma real,
as estratégias tornam-se bem definidas e focadas após a análise dos
ambientes.
29
CAPITULO VI
A LIDERANÇA PRATICADA ATRAVÉS DAS MELHORES PRÁTICAS
Praticamente todo o programa empresarial e acadêmico de
desenvolvimento de lideranças é fundado no mesmo modelo – que podemos
chamar de padronizado. O que esse modelo faz é tentar reunir todas as
distintas abordagens à liderança, excluir as grandes aberrações e condensar o
restante em uma fórmula.
Para quem trabalha na área de desenvolvimento de lideranças, o que o
prega é o seguinte: reunir gente de desempenho estelar, submeter todos a
uma sabatina para descobrir suas melhores técnicas e práticas e codificar
essas técnicas em uma fórmula de competências de liderança.
Porém, o que se observa é o surgimento de uma demanda que o
modelo de liderança deveria ser adaptado a cada indivíduo através de duas
condições: a de que a liderança não seja genérica – ou seja, que não haja uma
melhor prática, mesmo para a maioria; e a de que seja viável montar um
sistema que leve o conteúdo de capacitação devidamente diferenciado para
cada tipo de líder.
Quando o líder aprende a aplicar seus pontos fortes, percebe-se o grau
de envolvimento de sua equipe e consequentemente consegue motivá-la,
transformando-as em equipes de alto desempenho e paralelamente a este
bom resultado, os indicadores de desempenho revelam uma diferença de
receita e consequentemente se atinge um grau de engajamento das equipes.
Esta nova prática, aplica uma singularidade das técnicas de cada líder,
de forma estável o bastante para permitir a formação de seus líderes
simultaneamente e com o objetivo de disseminar novas práticas.
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Portanto, aprimorar continuamente o autoconhecimento através do
exercício de influência e gestão, o líder ciente do seu papel na transformação
organizacional, busca através da sua própria excelência pessoal, torna-se mais
completo nos diversos papéis da organização e em harmonia com os valores
pessoais, sem interferir na sua essência individual.
A leitura do complexo ambiente competitivo exige perspicácia e uma
visão ampla, ao mesmo tempo, que a transformação da estratégia em ação
demanda disciplina, perseverança e foco.
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CONCLUSÃO
Em um ambiente encorajador, o líder pode ocasionalmente encontrar
situações delicadas, pois algumas questões difíceis poderão ser levantadas
pelos colaboradores e terão de ser devidamente tratadas pelo líder. Este fato
proporciona a oportunidade de fazerem grandes progressos na construção da
confiança e responsabilidade.
No entanto, o líder busca a distinção entre as maneiras de dizer ou
expressar algo, de modo que dê ao colaborador a maior oportunidade de
beneficiar-se de todas as formas e se sinta reconhecido em suas ações,
evitando elogios demasiados ou excesso de valorização.
A comunicação empresarial tradicional deve dar lugar a um processo
mais dinâmico e sofisticado. E o mais importante neste processo deve ser
fundado no diálogo e no autoconhecimento
Com a empresa se tornando mais horizontal e menos hierárquica, e o
pessoal da linha de frente se envolvendo de forma mais crucial na geração de
valor, a comunicação lateral e de baixo para cima atingiu importância igual à da
comunicação de cima para baixo.
O líder de uma empresa ou negócio deve ser capaz de tomar decisões
boas para o negócio como um todo e avaliar os talentos em suas equipes. Nos
dois casos, precisa entender que cada departamento ou setor do negócio é
uma subcultura gerencial distinta, cada qual com modelos mentais e linguagem
própria.
Quanto à abordagem predominante neste estudo analisamos que a
liderança situacional é o estilo de liderança a predominante na qual não existe
um estilo único e entre as características dos líderes podemos destacar o
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controle emocional, a iniciativa, a cooperação e autoconfiança e em relação ao
estilo de administração de pessoas obteve-se o estilo democrático.
Não é de hoje que as empresas concorrem uma com as outras numa
competição acirrada em busca de crescimento sustentável e lucrativo.
Elas lutam por vantagens competitivas, disputam seu espaço no mercado e
batalham por uma diferenciação da sua marca.
A estratégia atual é sobretudo um “oceano vermelho” de rivais que se
degladiam por um potencial decrescente de lucro em busca de criarem novos
espaços de mercado inexploratório.
O profissional que se apropriar da gestão da própria carreira, terá
maiores condições de identificar e aproveitar oportunidades e, portanto, de
melhor contribuir para as organizações e sociedade.
A leitura do complexo ambiente competitivo exige perspicácia e visão
ampla, em harmonia com a essência organizacional só irá prevalecer a partir
do despojamento de interesses individuais em prol dos objetivos
organizacionais, bem como total alinhamento dos valores e aspirações da
empresa com a essência individual do líder, legitimando suas convicções e
ações.
E a entrega de valor para as diferentes stakeholders requer
relacionamento interpessoal e inteligência emocional para lidar com interesses
conflitantes e pressão crescente por entrega consistente de resultados
superiores em várias dimensões.
Por fim, e não menos importante, o uso harmonioso e efetivo das
ferramentas da liderança essencial irá fazer com que esse novo líder
reconheça que ele precisa tomar consciência dos temas humanos e sociais,
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onde ele precisa aprender a controlar suas emoções, porque a liderança é
muito ameaçadora e estressante.
Talvez o certo seja dizer que há momentos que o líder deve ser
emocional, como quando tem que mostrar sentimentos positivos para inspirar
os outros se assim desenvolver a capacidade de adaptação. Trata-se de
entender quais as necessidades dos demais e de poder modificar
comportamentos para adaptar-se a elas instantaneamente, pois a cultura muda
de um lugar para o outro e isso influencia o nosso modo de pensar e interagir
com os demais.
O líder do novo século pode ser descrito como sendo aquela pessoa
capaz de adaptar, de mudar seu foco e seu comportamento para modificar o
de outras pessoas ou da cultura em que trabalha. Acredito que os líderes bem
sucedidos não somente terão alta capacidade de adaptação, mas também
ajudarão suas organizações a fazê-la com êxito.
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BIBLIOGRAFIA
BERGAMINI, Cecília Whitaker. O Líder Eficaz. São Paulo: Editora Atlas, 2002
GOLEMAN, Daniel , phD. - Inteligência Emocional: A teoria revolucionária que
define o que é ser inteligente – Rio de Janeiro – Ed. Objetiva, 2007.
MINTZBERG, Henry; QUINN, James Brian; LAMPEL, Josef; GHOSHAL,
Sumantra. O Processo da Estratégia. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
RAN CHARAN, Pipeline da Liderança - Elsevier – Editora Campus, 2009
SANTOS, Aleksandra Pereira. Gestão do conhecimento em organizações que
aprendem: gestão de competências e retenção de talentos - Guatemala, 2006.
Revista Harvard Business Review – junho 2012
Revista HSM Management – volume 4, no 93 - julho/agosto 2012;
Revista VOCÊ S/A – janeiro 2009
Gestão de carreiras - www.administradores.com.br
Melhores práticas de liderança – WWW.gptw.com.br
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ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I - Os Principais aspectos do Mercado de Trabalho e sua influência
na Cultura das Organizações 10
CAPÍTULO II - As Mudanças Organizacionais e os Valores de Carreira 14
CAPÍTULO III – Os Modelos de Liderança 18
3.1 Teoria dos Estilos de Liderança 18
3.2 Modelo LeaderShip Pipeline 21
3.3 Modelo Situacional 22
CAPÍTULO IV - O papel do líder inserido no contexto do Mercado Competitivo
25
CAPÍTULO V - O Desenvolvimento da Liderança Essencial para a sustentação
da estratégia organizacional no atual Mercado Competitivo 26
CAPÍTULO VI – A Liderança praticada através das Melhores Práticas 29
CONCLUSÃO 31
BIBLIOGRAFIA 34
INDICE 35
ANEXOS
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ANEXOS
ANEXO 1 - Internet
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ANEXO 2 – Internet
Gestão de Competências- Identificar para direcionar
Empresas que implantam o sistema potencializam seus resultados Uma empresa pode caminhar por algum tempo sem traçar estratégias sólidas para o desenvolvimento da organização, mas não chegará muito longe se não construir um plano de desenvolvimento efetivo. Todo processo, embora requeira tempo e dedicação para ser formatado, é fundamental tanto para que as empresas se posicionem no mercado, quanto para que seus líderes, gestõres e colaboradores visualizem o cenário em que estão inseridos e, entendam o papel e a importância de cada um, dentro da corporação.
A Gestão de Competências é fundamental nesse processo. Esse trabalho inclui identificar, selecionar, desenvolver e potencializar as competências coletivas e individuais dos colaboradores e, adequá-las às necessidades e demandas da empresa. Muitos profissionais, embora tenham formações específicas, muitas vezes podem sair-se melhor em outros setores, que não aquele de sua formação. Cabe aos gestores ou ao departamento de recursos humanos fazer esse mapeamento de competências, direcionar as ações e criar um ambiente favorável para que esses colaboradores desenvolvam seu potencial e a organização possa alcançar os resultados mensurados.
Umas das metodologias usadas para fazer essa avaliação de competências é o sistema Assessment, também utilizado por mim, em minha empresa, e fornecido por ela a profissionais e organizações. O Coaching Assessment, do Instituto Brasileiro de Coaching, é uma ferramenta para se obter informações de como colaboradores, equipes, lideranças, executivos, diretores ou ceos funcionam, ou seja, quais são suas tendências de comportamento. A partir desse mapeamento de tendências comportamentais é possível detectar gaps de desenvolvimento e direcionar, com assertividade, cada profissional para o setor da empresa em que poderá desenvolver melhor seu potencial e competências.
O instrumento Coaching Assessment é aplicado através de um questionário, online ou offline, de forma prática e objetiva. A avaliação leva de 07 a 10 minutos, e fornece dezenas de informações sobre a forma de atuação do mapeado. Além disso, o Coaching Assessment é muito utilizado em processos de seleção, onde efetivamente cada empresa direciona a ferramenta para identificar quais dos candidatos em questão têm o perfil adequado à vaga e a organização.
Construir um planejamento organizacional de sucesso depende, entre muitos
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fatores, de como a empresa conduz esse processo, de como alinha sua teoria à prática, e de como seus colaboradores são liderados. Líderes, gestores devem estar atentos e acompanhar de perto o capital humano da empresa, identificar suas qualidades, pontos de melhoria, potenciais e administrá-los de forma a maximizar seus resultados. A Gestão de Competências é uma ferramenta efetiva, e hoje, só erra quem a ignorar. Para saber mais sobre o essa Poderosa Ferramenta Comportamental, Coaching Assessment , acesse o site do Instituto Brasileiro de Coaching-www.ibccoaching.com.br