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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR
O PROFESSOR É UM ADMINISTRADOR NA GESTÃO DO CONHECIMENTO
POR VERA LÚCIA MOREIRA RAMOS
Orientador
Ms. Prof. Nilson Guedes de Freitas
Rio de Janeiro, Julho, 2003
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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR
O PROFESSOR É UM ADMINISTRADOR NA GESTÃO DO CONHECIMENTO
Apresentação de monografia à Universidade Cândido Mendes como condição prévia para a conclusão do Curso de Pós - Graduação
“Lato Sensu” em Docência do Ensino Superior.
Por: Vera Lúcia Moreira Ramos
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AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, que cuida de mim a todo momento, minha mãe pelo apoio,meus familiares, minha amiga
Fátima pelo incentivo e a todos os professores e Colegas do curso.
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DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho, ao meu esposo Clausber e meus filhos Klausber e Vivianne pelo amor e compreensão, a minha mãe, meus familiares e meus amigos pelo carinho.
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RESUMO Em face da velocidade da informação e o avanço tecnológico, a internet, a globalização, vemos que administrar conhecimento é primordial, bem como se apresenta como um grande desafio no presente e futuro para o professor, pois estas transformações chegam primeiro nas escolas, junto ao trabalho dos pedagogos e professores. As dificuldades encontradas no contexto brasileiro, em especial na educação, devido à falta de investimento no setor e a precariedade da estrutura educacional, refletem a nossa realidade. Face o processo de globalização, o avanço tecnológico, e a valorização do conhecimento, ganham destaque e saem na frente, os que investem maciçamente em produção do conhecimento e tecnologia da informação. É certo que os níveis atuais de concentração de renda, a falta de investimentos na educação, a desigualdade de oportunidades, a falta de um Estado presente e organizado, são fatores decisivos que nos colocam em situação de desvantagem.Saber gestar conhecimento além de ser um ato de sabedoria, também é uma decisão urgente a ser colocada em prática, neste mercado altamente competitivo. Mas surge um desafio para a escola e para o professor, que agindo com um administrador na gestão do conhecimento, conforme o teórico Dr. José Cláudio Cyrineu Terra, nos orienta que para enfrentar este grande desafio, as organizações devem contar com o seu ativo mais importante: o capital humano; através da gestão do conhecimento, que constitui diferencial competitivo e vantajoso para as organizações. Abordaremos aspectos do Conhecimento e da gestão do conhecimento , como um fator de obtenção de vantagem competitiva sustentável, tendo o professor como mediador e facilitador neste processo do conhecimento. Palavras Chaves: Globalização. Tecnologia. Gestão do Conhecimento. Professor. Administrador.
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SUMÁRIO INTRODUÇÃO 07
1. A ADMINISTRAÇÃO 10
1.1.Tarefas do Administrador 11
1.2. Tarefa Administrativa e o Perfil do Administrador 12
2. A EDUCAÇÃO E A ESCOLA 18
2.1. Surge uma Nova Escola 21
2.2. Novas Posturas para o Professor 24
2.2.1. O Professor como Mediador 25
2.2.2. O Professor de Provedor para Facilitador 26
3. GESTÃO DO CONHECIMENTO 30
3.1.Conhecimento e Criatividade 34
3.1.1.Conhecimento 35
3.1.2.Criatividade 38
3.2.O Professor e a Gestão do Conhecimento 39
CONCLUSÃO 41 BIBLIOGRAFIA 44 ANEXOS 46 FOLHA DE AVALIAÇÃO 48
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INTRODUÇÃO
A capacidade do ser humano de inovar, de evoluir é ilimitada. Vivemos em um
tempo de transformações rápidas e acentuadas, com o avanço da tecnologia da
informação. A sociedade digital pensa para frente, sempre buscando o mais novo, o
mais veloz, o mais avançado. A busca pelo conhecimento é uma oportunidade de
crescimento e valorização.
No presente trabalho foi utilizada a pesquisa bibliográfica, procurando analisar
a importância da produção do conhecimento e da tecnologia da informação, num
processo de globalização, verificando seu impacto na Educação e para o professor,
bem como a importância da Gestão do conhecimento.
Desta forma, no primeiro capítulo vemos a importância da administração e do
administrador, que neste tempo presente, cheio de inovações, requer um sujeito
criativo para fazer frente ao novo paradigma que institui e norteia a sociedade.
No segundo capítulo tratamos de questões sobre a escola atual, a nova escola e
o novo professor na sociedade digital. Onde a escola precisará rever suas ações e
posicionar-se num ambiente aberto e competitivo, para chegar ao pleno
desenvolvimento do educando. Neste ambiente, surge um novo professor, que atuará
como mediador e como facilitador para construção do conhecimento.
O professor do novo tempo precisa atender as novas exigências educacionais,
que serão valorizadas pelo desempenho do trabalho intelectual, interativo e
comunicacional.
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No terceiro capítulo tratamos sobre a gestão do conhecimento, sua importância
e implementação, frente à globalização e o avanço tecnológico, trazendo a
necessidade de um gerenciamento deste ativo tão importante nas organizações, que é
o capital humano. Destacamos o papel do professor e sua importância dentro desta
nova realidade, para promover e realizar a gestão do conhecimento.
Que este trabalho lhe seja útil em sua pesquisa. Boa leitura.
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1. ADMINISTRAÇÃO E O ADMINISTRADOR
Administrar é saber usar a criatividade, o talento que recebemos de DEUS,Criador e Soberano, de tal forma, que produza benefícios não só
para nós,mas também para os que nos cercam.
“Meu é o conselho e a verdadeira sabedoria, Eu sou o Entendimento, minha é a fortaleza. Por meu intermédio, reinam os reis, e os príncipes
decretam justiça.”
Provérbios 8.14-15
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1. – ADMINISTRAÇÃO
Antes da industrialização as organizações humanas eram fundamentalmente
a família, a tribo, a igreja, o exército e o Estado.
Quando lemos a Bíblia com uma ótica de administrador, encontramos citações,
como as referentes ao êxodo, que explicam a forma piramidal dos organogramas
organizacionais. Na Bíblia Sagrada, encontramos no Livro de Êxodo, capítulo 18 à
partir do versículo 18, vemos que o povo hebreu através do líder Moisés,
desenvolveu um exemplo de uma tarefa gerencial, sendo utilizada uma política de
descentralização de decisões em que se esboçavam os primeiros contornos dos
organogramas atuais, quando começa a nomear líderes de grupos, segundo as tribos .
Os Dez Mandamentos são algumas regras de conduta organizacional para preservar a
solidariedade do grupo. Deus, o Criador, Soberano sobre todas as coisas desde o
princípio, vem orientando e ensinando o homem a administrar o que Ele mesmo os
deu, colocou em suas mãos. É o maior e melhor administrador.
A teoria da Administração se situa nos séculos XIX e XX, quando surge a
Administração Científica, com a publicação dos Princípios da Administração
Científica, em 1911, por Frederick Winslow Taylor, chamado Pai da Administração
Científica.
O francês Henri Fayol, também foi de grande relevância, sendo considerada
suas teorias como as maiores contribuições para o campo da gerência e da
administração, pois se preocupou principalmente com as funções administrativas e de
direção. Definiu atos administrativos e dividiu-os em cinco, que hoje, chamamos
processos administrativos, que são eles: prever, organizar, comandar, coordenar e
controlar. Acreditava que uma boa administração depende de um melhor treinamento
de administradores.
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Segundo Fayol:
Administração é tanto um privilégio como uma responsabilidade do dono ou principal membro de organização, é uma atividade distribuída, assim como todas as atividades, entre o cabeça e todos os membros da corporação. (FAYOL, Henri,)
As organizações do passado tiveram a tendência de serem estáticas e
caracterizadas pela burocracia tradicional, mas as organizações atuais estão sujeitas a
uma mudança rápida. Esta mudança cria novos sistemas de organização.
Entre as diversas práticas administrativas, podemos destacar: Administração
por Objetivos, Estratégia Empresarial, Desenvolvimento Organizacional, Estilos de
Gerência e Gestão Participativa.
1.1 – Tarefas do Administrador
Administração consiste em gerência, controle e direção, almejando alcançar
objetivos previamente estabelecidos.Para isto, o administrador avalia os objetivos
organizacionais e desenvolve estratégias necessárias para alcançá-los.
É o administrador responsável pela implantação de tudo que planejou,
definindo os programas e métodos de trabalho, avaliando resultados e corrigindo
procedimentos que estiverem com problemas.
Cabe também ao administrador a função de fiscalizar a produção, visto que
produtividade e lucro são seus principais objetivos. Devendo realizar estudo de
aproveitamento de mão de obra, avaliando as contratações.
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Executa funções na área financeira, como elaboração e análise de relatórios e
tabelas, tudo objetivando garantir que o conjunto dos fatores garantam o sucesso de
sua administração.
Para o desenvolvimento destas funções, é necessário que o administrador
desenvolva atividades de liderança, e que treine as formas mais claras de transmissão
de idéias às outras pessoas. Para tanto, em seu curso de administração estuda
disciplinas relacionadas à psicologia, sociologia, direito, matemática financeira e
estatística.
1.2 – Tarefa Administrativa e Perfil do Administrador
Com o avanço tecnológico, o trabalho está cada vez mais abstrato, mais
intelectualizado, mais autônomo, coletivo e complexo. Por sua vez, o trabalho
repetitivo e prescritivo é substituído por um trabalho de arbitragem, no qual é preciso
diagnosticar, prevenir, antecipar e interferir em relação a uma dada situação concreta
de trabalho.
Com isso, percebemos que a tarefa administrativa nas próximas décadas será
incerta e desafiadora. O administrador se defrontará com problemas multifacetados e
cada vez mais diferenciados e complexos, onde sua atenção será disputada por
eventos de dentro e de fora da empresa, proporcionando informações contraditórias,
que dificultarão o diagnóstico e a visão dos problemas a resolver, o que vai exigir do
administrador a ampliação das operações mentais e cognitivas envolvidas em suas
atividades.
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Em face desta nova realidade, o mercado de trabalho, ou melhor, a economia
como um todo, vem reivindicando, mudanças até então inéditas no perfil do
administrador. Características tais como capacidade de raciocínio abstrato, de
auto-gerenciamento, de assimilação de novas informações, aquisição de habilidades
de natureza conceitual e operacional, entre outras.
A ANGRAD – Associação Nacional dos Cursos de Graduação em
Administração divulgou, em 1996, uma pesquisa que procurou traçar o perfil e
habilidades do Administrador. Os resultados dessa pesquisa são de grande
importância na formação do administrador, em virtude de refletirem uma realidade
presente que pode direcionar o profissional.
De acordo com a pesquisa, os itens que devem compor o perfil do
administrador são:
1-Formação humanista e visão global que o habilite a compreender o meio social,
político, econômico e cultural onde está inserido e a tomar decisões em um mundo
diversificado e interdependente.
2-Formação técnica e científica para atuar na administração das organizações, além
de desenvolver atividades específicas da prática organizacional.
3-Internalização de valores de responsabilidade social, justiça e ética profissional.
4-Competência para empreender ações, analisando criticamente as organizações,
antecipando e promovendo suas transformações.
5-Compreensão da necessidade do contínuo aperfeiçoamento profissional e do
desenvolvimento da autoconfiança.
6-Atuação de forma interdisciplinar.
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Além disso, vale salientar, que o administrador, desempenha uma
variedade de “papéis” para levar a organização a atingir seus objetivo.
Num sentido amplo, papel consiste nos padrões de comportamento que se pode
esperar de um indivíduo dentro de uma unidade social. Em nível
organizacional, consiste nos padrões de comportamento que se pode esperar de
alguém de uma unidade funcional.
Em relação às habilidades, existem três tipos básicos essenciais para o
administrador: a habilidade técnica, a habilidade humana e a habilidade conceitual.
- A habilidade técnica é a capacidade de usar procedimentos, técnicas e
conhecimentos de um campo de especialização.
- A habilidade humana é a capacidade de trabalhar com outras pessoas, de entende-
las e motivá-las, como indivíduos ou como membros de grupos.
- A habilidade conceitual é a capacidade de conhecer e integrar todos os interesses e
atividades de uma organização, enxergando a organização como um todo,
compreendendo como suas partes dependem uma das outras e prevendo como uma
mudança em qualquer das partes afeta o todo.
A pesquisa da ANGRAD afirma que um administrador deve ter as seguintes
habilidades:
1-Demonstração da compreensão do todo administrativo, de modo integrado,
sistêmico e estratégico, bem como de suas relações com o ambiente externo.
2-Utilização de raciocínio lógico, crítico e analítico, operando com valores,
formulações matemáticas, e estabelecendo relações formais e causais entre
fenômenos, além de expressar-se de modo crítico e criativo, frente aos diferentes
contextos organizacionais e sociais.
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3-Comunicação interpessoal e expressão correta nos documentos técnicos específicos
e de interpretação da realidade.
4-Resolução de situações com flexibilidade e adaptabilidade diante de problemas
detectados.
5-Seleção de estratégias adequadas de ação visando a atender interesses interpessoais
e institucionais.
6-Ordenação de atividades e programas, decisão entre alternativas, identificação e
dimensionamento de riscos.
7-Proposição de modelos de gestão inovadora
8-Seleção de procedimentos que privilegiam formas interativas de atuação em prol
de objetivos comuns.
Podemos dizer que o perfil do administrador e as habilidades demonstram um
conjunto de saberes e conhecimentos provenientes de várias instâncias, tais como, da
formação geral (conhecimento científico), da formação profissional (conhecimento
técnico) e da experiência de trabalho e social (qualificações tácitas).
Resumindo a pesquisa, pode-se afirmar que o perfil do administrador é de um
generalista-humanista que decide ética e responsavelmente, empreendendo
transformações com competência técnica e científica e as habilidades correspondem
a um profissional que compreende o todo de forma integrada e sistêmica, com
espírito crítico, lógico e analista.
Face ao tempo presente, cheio de inovações e requerendo mudanças, notamos
que o mercado, hoje, procura um cidadão com uma sólida formação global e
humanista, hábil negociador, perceptivo em suas análises, planejador inconteste para
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fazer frente aos novos imperativos conceituais decorrentes do novo paradigma que
institui e norteia a sociedade.
O Administrador, para não ser objeto da modernidade, mas o seu sujeito
criativo, precisa dotar-se de um tipo específico de competência que vai muito além
do treinamento, da instrução, do ensino. Precisa chegar ao aprender a aprender, ao
saber pensar, marca fundamental do cidadão moderno, capaz de atuar com autonomia
crítica e principalmente de ser ator de um projeto moderno e próprio de
desenvolvimento.
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2. A EDUCAÇÃO E A ESCOLA
“ Escola é... o lugar onde se faz amigos. Não se trata só de prédios, sala, quadros, programas, horários, conceitos... Escola é, sobretudo, gente, gente que trabalha, gente que estuda, gente que se alegra, se conhece, se estima. O diretor é gente, o professor é gente, o aluno é gente, cada funcionário é gente. E a escola será cada vez melhor, na medida em que cada ser se comporta como colega, como amigo. Nada de ilha cercada de gente por todos os lados. Nada de ser como tijolo que forma parede indiferente,frio,só. Importante na escola não é só estudar, é também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se amarrar nela. Ora, é lógico... Em uma assim vai ser fácil estudar, crescer, fazer amigos, educar e ser feliz.” (FREIRE, 1999)
Neste capítulo serão tratadas questões sobre a Escola Atual, a Nova escola, e o Novo professor na Sociedade Digital.
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2- A EDUCAÇÃO E A ESCOLA
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, instituída pela Lei nº 9394, de
20/12/96, promove a descentralização e a autonomia para as escolas e universidades,
além de instituir um processo regular de avaliação de ensino. Ainda em seu texto, a
LDB promove autonomia aos sistemas de ensino e a valorização do magistério.
Conforme o Artigo 2º da LDB, a educação tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
A Educação é um instrumento que oferece ao indivíduo a oportunidade de
construir a sua própria formação intelectual e profissional, viabiliza a socialização do
conhecimento, atuando como um instrumento de emancipação e de educação, como
mediadora para atingir também as classes menos favorecidas, promovendo
transformações nos indivíduos, formando cidadãos bem informados e conscientes de
seus direitos e deveres.
Ao longo dos anos a Educação e a Escola vem passando por transformações
diversas, sendo adaptadas às exigências da sociedade, buscando alcançar o
verdadeiro objetivo que seu papel lhe exige.
Nessa evolução, vários fatores têm influenciado essas mudanças e hoje, o
impacto da tecnologia no desenvolvimento requer uma permanente atualização das
ações educacionais, ante as transformações que se sucedem. Com isso, a Escola tem
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de construir suas propostas curriculares com elevado comprometimento
metodológico e com o permanente repensar do seu cotidiano, pois a escola é um
local de transmissão e manutenção da memória social. As memórias de um grupo
social estão presentes nas escolas de todos os tempos, e se manifestam através das
ações e interações espontâneas entre professores, alunos e demais pessoas que ali
circulam.
Essas transformações são resultado da participação de educadores, professores,
comunidade, que vem lutando, manifestando suas idéias e ideais para que seja
verdade “o pleno desenvolvimento do educando”.
A Escola possui um papel insubstituível quando se trata da preparação das novas
gerações para enfrentamento das exigências postas pela sociedade moderna, e o
compromisso de através dela haver o encurtamento das distâncias entre a ciência e a
cultura, seja a promovida pelo cotidiano ou pela escolarização.
Cabe também, o compromisso de ajudar o indivíduo, favorecendo-lhe um novo
olhar sobre o mundo que o cerca, e que estimulado por essa consciência, venha se
tornar sujeito pensante, construindo senso crítico da realidade, sendo cidadão capaz
de interferir com suas opiniões, de forma que possa contribuir para transformar a
realidade da vida.
É na escola que a função ensinar encontra seu território preferencial, pois,
nesta assume seu aspecto formal e as situações didáticas são organizadas, planejadas,
deliberadas, conforme as características que o ensino requer.
Há correntes que apostam no fim da escola, argumentando que serão
substituídas por Centros de Informática ou Centros de Teleeducação e Multimídia,
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como no artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, em 29.7.96, do senador
Darcy Ribeiro. Será?
De fato, as mudanças provocadas pelo mundo contemporâneo, como a
globalização, as mudanças políticas, as mudanças comportamentais e éticas, e a
própria mudança provocada pela informática, nos atinge a todo o momento, impondo
novos ritmos, hábitos, nos forçando a novas necessidades, pois, como poderemos
viver sem possuir um computador?
Um computador que nos conecta com as informações, com o mundo, nos permite
ficar “globalizado”.
Mas toda essa evolução ainda não está disponível a todos os cidadãos. Na
verdade muitos são os excluídos dos direitos básicos de sobrevivência. Que se dirá
do direito à educação. A nossa realidade é outra. Os índices de escolaridade de nosso
país ainda se encontram em patamares bastante baixos.
A Constituição Federal assegura que educação é direito de todos e dever do
Estado, e educação não é privilégio de alguns, mas sim garantia de oportunidades
para todos. Mas para o cumprimento desse dever é preciso vencer as limitações
decorrentes da própria sociedade, que impedem o acesso de muitos à educação.
Precisamos de grandes investimentos na área educacional, visando
reformular os projetos educacionais que hoje vigoram. Precisamos, sim de valorizar
o profissional que até hoje ainda não recebeu seu devido valor. Precisamos na prática
agir para que tenhamos propostas verdadeiras e viáveis, que venham atender as reais
necessidades do povo brasileiro. É preciso universalização da escola básica e de
qualidade, oferecendo igualdade e diversidade ao povo. Um sistema público de
ensino que atenda e promova igualmente o ensino. É preciso, realmente elevar o
nível científico, cultural e técnico da sociedade.
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Mediante os fatos acima, concluímos que a escola não será extinta.Muito pelo
contrário, pois é o palco, onde se promove e desenvolve as grandes mudanças sociais
e políticas, de toda sociedade.
2.1- Surge uma nova escola
Um novo olhar, para o que hoje, é a nossa visão da escola, está surgindo.
Uma nova escola baseada não mais no fato de ser a mesma detentora e transmissora
de informações, mas uma escola onde os alunos aprenderão a buscar informações nos
diversos meios de comunicação, onde serão desenvolvidas análises críticas e serão
produzidas novas informações. Onde o professor será aquele mediador,
possibilitando ao aluno atribuir significados às informações recebidas. Lugar onde
serão produzidos conhecimentos.
A escola não é mais o lugar onde uma geração passa para outra um acervo de
conhecimentos. Conhecimentos rígidos, atados aos livros e aos métodos de ensino
mais arcaicos, de professores com o olhar preso ao passado. Mas sim, é o lugar
onde serão realizadas pesquisas nos diversos meios de informações disponíveis.
Projetos serão propostos e realizados, em parcerias entre professores e alunos,
contribuindo para um ensino eficiente e eficaz. Para reforçar e facilitar o
entendimento para o que falamos, citamos algumas palavras de Alexandre Graham
Bell, que disse:
Ocasionalmente, siga pelos atalhos por entre as árvores.
Certamente, você encontrará coisas que nunca vira antes.
Naturalmente serão coisas insignificantes, mas não as ignore.
Acompanhe-as e explore tudo sobre elas. Uma descoberta levará a
outras, e, antes que você perceba surgirá alguma coisa que mereça
sua maior atenção.
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A escola deixa de ser uma instituição fechada e autocentrada para transformar-
se num espaço de trocas de informações e conhecimentos com outras pessoas,
instituições diversas no país e no mundo. As facilidades das “redes” ampliaram este
espaço, extrapolando-o, colocando a escola num intercâmbio e em cooperação com o
que a instituição desejar e se interessar. É o grande desafio.
Desafio também para o administrador ou gestor escolar, que necessariamente
precisará rever suas ações na escola e na comunidade, ciente da necessidade de se
reinventarem e desenvolverem competências, diferentes idéias, aprenderem com o
ambiente, sempre buscando grandes desafios.. Avaliar os resultados, investigar as
novas tendências e com planejamento estratégico, bem elaborado e aberto,
posicionar-se no novo ambiente competitivo, mantendo a escola ativa nesta luta da
sobrevivência escolar. Os planos precisam sair do papel e tornarem-se realidade. É o
Projeto Político Pedagógico ganhando corpo, alma e vida para ser realizado.
O nosso País está mudando, nossos representantes políticos, no cenário
político, vêm através de suas ações, influenciando o MEC, que vem exigindo um
despertar de mantenedores e gestores, líderes da educação pública ou privada. A Lei
de Diretrizes e Bases da Educação também faz a escola refletir sobre suas ações e
gerenciamento, pois a instituição que não souber responder a questões como: Quem
somos? Em que contexto atuamos? Qual é a nossa missão? Quem e quais são os
nossos clientes? O que pretendemos alcançar com nossas políticas e estratégias para
desenvolver a escola? Certamente não evoluiu e não cumpre seu propósito escolar.
Respostas para essas questões só saberão os líderes educacionais que
romperem barreiras, ultrapassarem limites, e que possuam espírito empreendedor.
Que não tem medo de sonhar e sabem ser capazes de realizar sonhos.
Essa é a nova escola que vem nascendo na sociedade digital, onde também
serão gerados um novo professor e um novo aluno.
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2.2 – O Papel do professor
O professor é aquele que tem em suas mãos a responsabilidade de preparar
alunos para se tornarem cidadãos ativos e participantes no meio social.
Hoje este papel é representado por uma multiplicidade de ações diferentes para
a mesma função. Há alguns pessimistas, acreditando no fim do professor, face às
inúmeras inovações tecnológicas que engolirão e desaparecerão com o professor.
Afirmando está fora de moda, que perdeu seu lugar na sociedade dos meios de
comunicação eletrônicos.
A sociedade motivada por tantas propagandas e opiniões veiculadas pelos
meios de comunicação, já discute, e até aceita que o ato de ensinar não mais pertença
apenas como função deste profissional. Realmente, mediante tanto apelo publicitário,
fica difícil não pensar que num futuro próximo, o mérito de ensinar seja algo para ser
executado por bons programas eletrônicos, recheados de recursos e que não dependa
mais da intervenção do professor. Aceitamos que é possível aprender com
programas, mas daí aprender tudo sozinho? Com certeza, não será possível.
Pensar em substituir os professores por computadores ou internet, é um
equívoco. Não é possível uma aprendizagem completa apenas com o computador,
não há relações cognitivas no processo para facilitar o aprendizado.
Certamente é primordial a presença dos professores, mas, um novo professor
preparado para a nova realidade, com visão ampla, mais competente, mais
comprometido com a profissão e o ensino. Para atender as necessidades da atual
sociedade, é preciso repensar a formação de professores. E também, não há reforma
educacional, não há proposta pedagógica sem a presença do professor, já que são os
profissionais diretamente envolvidos neste processo.
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Apesar das muitas dificuldades inerentes à profissão e apesar do comodismo
de alguns, é crescente o número de professores em busca de novos conhecimentos,
que tem retornado às salas dos cursos, seminários, congressos, buscando novidades.
Estes desejam mudar. Desejam rever seus conceitos, valores, visando adaptarem-se
às exigências educacionais do novo tempo. Colocam-se num estado permanente de
aprendizagem. Estes perceberam que o papel do professor mudará na nova sociedade
digital. Que se ampliará, mas não acabará.
O professor terá seu lugar garantido nessa nova escola, bem como é pessoa
indispensável na criação das condições cognitivas e afetivas que ajudarão ao aluno na
percepção do conhecimento. É o ensino contextualizado, onde o professor trabalha as
informações de maneira diferente, dando-lhes significado. O professor que ensina,
também aprende com seus alunos. O professor que não estiver disposto a mudanças,
a fazer diferença, não terá lugar nessa nova escola, pois quem não se atualizar vai
formar pessoas fora do seu tempo, fora da realidade, ultrapassadas.
2.3 – Novas posturas para o professor
Na concepção que possuíamos do papel do professor, poderíamos dizer que o
professor assumia dois papéis básicos, o de agente normativo e o de organizador da
aula. Agente normativo no sentido que era veiculador de normas, ética, moral e
regras de comportamento para seus alunos. Organizador da sala de aula, pois todo
controle estava em suas mãos, de forma que controlasse todo o movimento da sala de
aula, procurando evitar indisciplina. Também era o professor o principal depositário
do saber transmitido na escola, e sua autoridade fundamentava-se esse saber e era por
ele legitimada.
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Hoje o professor já não é mais o detentor do conhecimento sozinho. Mas, o
respeito para legitimar sua profissão é necessário, e sua autoridade vem e se reforça
em relação aos seus alunos, por sua competência profissional, onde o mestre
mostrará o domínio intelectual (demonstrando capacidade de reflexão, de análise da
realidade), domínio ético (demonstrando ter princípios, estabelecendo parâmetros,
senso de justiça, traços de caráter, compromisso), domínio profissional ( sendo
competente, apresentando domínio do conteúdo e da metodologia do trabalho,
mostrando interesse e ânimo, segurança no emprego dos princípios didáticos e na
preparação das aulas) , no domínio nas relações humanas ( percebendo e
respeitando os seus semelhantes) e domínio social ( mantém a memória social e
cultural de um determinado grupo), ao qual esteja inserido, através da transmissão
destes valores, realizando interação e intercâmbio, criando pontes entre os alunos.
As competências e características atribuídas ao professor são convertidas em
exigências, que transformarão o seu trabalho, seu ensino, suas aulas em algo
extremamente exigente, mais inteligente ainda.
Identificamos e expomos a seguir, dois padrões para o novo professor,
trazendo propostas que irão contribuir para este novo chamado da profissão, este
novo momento, são eles: o professor como mediador e o professor como facilitador.
2.3.1 – O Professor como mediador
Na busca do conhecimento é o professor o mediador neste processo. Atua
como motivador do aluno para a busca e a avaliação do conhecimento.
O professor, neste caso, ajuda no questionamento das experiências vividas pelos
alunos, ajudando-os à atribuir significados às mesmas, de maneira que provendo
condições e meios cognitivos, motiva-o a buscar novos significados e desenvolver o
seu pensamento, através de perguntas, colocações de questões. Incentiva-o
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argumentar. Ensinar algo é sempre desafiar o interlocutor a pensar sobre algo.
Assim, busca reações dos alunos que trazendo à sala de aula suas experiências e
realidades, contribuem para o crescimento de todo grupo. Não precisa mais realizar
sozinho sua aula, mas a elaborará de maneira a integrar todo o grupo, estabelecendo
relações de “trocas” e obtendo como resultado a busca e apreensão do conhecimento.
É responsável pela articulação, a fim de que tudo funcione bem, atingindo os
objetivos propostos.
O professor dedica-se a um processo intensivo de interação com cada um dos
alunos e o estimula a comunicar-se. Tem condições para ouvir e responder às suas
perguntas e orientar suas dúvidas. O seu papel como membro e articulador do
trabalho em colaboração com seus alunos e com outros profissionais, requer o
estabelecimento claro de valores que irão permear toda a ação. Bem como a
instituição de formas de convivência entre todos, que propicie a construção não
apenas do conhecimento, mas de uma rede de valores éticos e morais voltados para a
cooperação e a colaboração entre todos.
É um agente de inovações, pois vai auxiliar na compreensão, utilização,
aplicação e avaliação crítica das inovações surgidas.
2.3.2 – O professor de provedor para facilitador
O papel desempenhado até agora, de ser o único e principal agente transmissor
de informações para o aluno, ficou para trás. Hoje, dentro de uma nova realidade, o
papel principal que compete ao professor é de principal agente estimulador no
processo da busca do conhecimento, passando de disseminador para articulador.
Divulgando as fontes de conhecimento e os meios disponíveis para acessá-lo.
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Devendo portar-se diante do conhecimento não como “o que sabe”, mas sim
como “o que pesquisa”, sendo um exemplo vivo para seus alunos.
Alguns alunos conseguem desenvolver por si próprios, meios alternativos para
aprendizagem. Outros, porém tem dificuldades de se organizarem em seus
pensamentos, o que os dificulta no processo de aprendizagem.
Por isso, os professores estão com a responsabilidade de reavaliar seus
métodos de ensino. Utilizarem novas estratégias. É preciso ensinar “aprender a
aprender”.
É um formador de opiniões, hábitos e atitudes. Orienta e identifica o caminho a
ser seguido.
Nos sistemas de ensino à distância, seguindo programas educativos à distância,
seja utilizando correios eletrônicos, participações de conferências eletrônicas, que
parecem dispensar a interferência humana no processo educativo, na verdade, está
cada vez mais integrado aos professores. Pois, com estes recursos os estudantes
podem usufruir o melhor de cada área do conhecimento, na medida que interagem
com os melhores pesquisadores.
O professor irá dinamizar a ação didática através de ações orientadas de busca,
ordenação, organização, reflexão e crítica dos dados coletados, promovendo a
construção do conhecimento.
São os novos campos de ação do docente. O professor como mediador e como
facilitador é um novo perfil a ser construído e trabalhado no contexto atual, nesta
nova fase da educação e da escola. Onde todos os envolvidos no processo do
ensino/aprendizagem formarão um só corpo, mas movimentado, pela parte
“Professor”, que tem a missão de ensinar para pesquisa e na pesquisa construir
saber, construir conhecimento. Tirar o homem de prisões, da ignorância, da cegueira
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que destrói a humanidade. Substituindo-a por verdades que libertam o homem para
amar, respeitar e construir. Isto é educação. Será tão difícil torná-la realidade?
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3. GESTÃO DO CONHECIMENTO
Suponhamos que na mente de cada homem exista um aviário com pássaros de toda espécie- alguns afastados do resto, outros em pequenos grupos, outros solitários, voando para toda e qualquer
conhecimento e que, quando éramos crianças, esse receptáculo estava vazio; toda vez que um indivíduo obtém e mantém um tipo de conhecimento, pode-se dizer que aprendeu aquilo que é o assunto do conhecimento; e isso é saber.
PLATÃO
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3 - GESTÃO DO CONHECIMENTO
A Era Industrial foi suplantada pela Era da Informação. Nessa nova era, a
riqueza é a informação – não apenas o conhecimento científico, mas a notícia, a
opinião, a diversão, a comunicação e o serviço- tornaram-se as matérias-primas
básicas e os produtos mais importantes da economia.Tudo gira pelo conhecimento.
Hoje, os ativos de capitais necessários à criação de riqueza não são a terra nem o
trabalho físico, nem ferramentas mecânicas e fábricas; ao contrário, são os ativos
baseados no conhecimento. Mudança de paradigma? O que há de novo?
A crescente internacionalização dos mercados e das economias tem produzido
feitos surpreendentes em muitos âmbitos, um dos quais o acirramento da
concorrência e a necessidade de se perseguir vantagens competitivas sustentáveis.
Também as organizações super enxutas, devido à redução generalizada que fizeram,
redundando em perdas de grandes valores, como a experiência e o conhecimento
tácito das pessoas e por último, o avanço da tecnologia ligada à informática e às
comunicações, que vem tornando viáveis atividades antes nem sequer imaginadas,
como as redes globais e internas, os sistemas integrados, teleconferência,etc.
As empresas que migraram do velho modelo, com administração de estilo
antigo, no qual os insumos entravam e originavam-se os produtos finais, para um
modelo dinâmico que reconhece a força material intelectual dos relacionamentos e
dos processos.
A diferença passa a vir do conhecimento, os produtos e serviços
transformaram-se em agregados de idéias e o valor dos ativos intangíveis supera em
muito os valores dos ativos físicos e financeiros.
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Hoje as empresas necessitam aprender a gerenciar conhecimento.A gerência de
ativos intelectuais ter se tornado a tarefa mais importante dos negócios, deve-se ao
fato do conhecimento e o tempo, representarem diferenciais competitivos para as
empresas, determinando seu sucesso ou fracasso.
O desenvolvimento acelerado da tecnologia das informações, aliada às
facilidades de se adquirir conhecimento, traz a necessidade de um gerenciamento
maior, objetivando aliar a busca de conhecimentos com a busca de resultados.
Transformando-o em qualidade, produtividade, soluções de problemas, isto é,
diferencial competitivo para as organizações.
Gerentes definidos no acrônimo POEMA : Planeje,organize,execute,meça,
já não permanecerá por muito tempo. Surge em cena um novo tipo de gerente, o
gerente do conhecimento.
O conhecimento sempre foi tão importante – não é à toa que somos homo
sapiens, o homem que pensa. Ao longo da história da humanidade, a vitória sempre
ficou na mão de pessoas que possuíam conhecimento além do seu tempo. Seja na
guerra, com a criação de novas armas, seja na política com estratégias de
administração para conquistar novos territórios.
Chegamos a era da informação, cujas fontes fundamentais são o conhecimento
e a comunicação.Como aliados nessa grande revolução, somam-se a globalização e a
informatização.
É certo que a globalização é um fenômeno que proporciona mudanças em
progressão à administração. Aliada à tecnologia quebrou paradigmas, principalmente
nos aspectos relacionados à estratégia, à posição das empresas em relação ao
mercado de trabalho, e mudanças no perfil dos atores que atuam nas organizações.
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A velocidade das mudanças, em nível econômico, social, político e cultural foi
o fator determinante dessa quebra de paradigma no final do século.
Em bem pouco tempo, a sociedade das informações substituirá a sociedade
industrial, mudando radicalmente as estruturas sociais e organizacionais.
O profissional de administração é um ator essencial, pois é o principal agente
de um processo de mudança na forma de pensar, agir e de decidir os rumos da
organização.O sucesso dessa nova fase da economia baseada no conhecimento
dependerá de novas habilidades e novos tipos de organizações e gerenciamento.
A atual revolução tecnológica caracteriza-se por ampliar a capacidade
intelectual humana na produção.
Como exemplo do poder do uso da informação, temos o caso do método
Kanban no Japão, que devido à necessidade do país quanto à falta de espaço físico, o
substituiu pelo uso adequado da informação em seus processos de produção, de
maneira que a medida que reposição de peças e/ou insumos nas etapas de produção
eram necessárias , iam sendo informadas através de cartões de pedidos.Uma linha de
comunicação que se estendia de uma ponta à outra do processo, e que às vezes se
estendia até o fornecedor.Informações precisas, em tempo real, substituindo os
estoques e resolvendo a questão da falta de grandes espaços físicos para suas
instalações fabris.
A explosão do conhecimento científico e técnico, a rápida difusão e o poder
crescente e veloz da tecnologia da informação, a participação cada vez maior do
conhecimento no valor agregado da empresa, a ascensão do trabalhador do
conhecimento – todos esses fatores trabalham juntos, cada um deles sendo
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simultaneamente o ovo e a galinha, causa e efeito, afim de impor novos tipos de
modelo organizacional e novos métodos gerenciais.
A rede eletrônica para gerenciar e distribuir conhecimento a fim de atender as
demandas de serviços rápidos dentro das organizações é o meio utilizado para
acelerar os fluxos de informações nos setores, ou seja, o banco de dados é
compartilhado por todos os setores, funcionando “ao vivo”, isto é, sempre que um
funcionário trabalha em um arquivo, ele é instantaneamente atualizado, para que todo
o centro tenha informações idênticas sobre cada trabalho, o tempo todo.
Criando assim uma ligação direta entre a administração e as fontes de informações,
permitindo uma eficiência interna maior, ignorando os níveis hierárquicos para
comunicar diretamente a informação.
Gestão do Conhecimento surgiu devido a fatores como as mudanças na
economia global, a preferência por organizações enxutas e o grande avanço
tecnológico nos campos da informação e das comunicações. É um processo
planejado de busca, disseminação, priorização, controle e avaliação das informações
geradas em um determinado ambiente, seja este empresa, universidade ou sistema,
com o propósito de atingir excelência organizacional.
A Gestão do Conhecimento busca mapear os ativos intelectuais residentes em
uma organização de forma a converter as competências essenciais de cada indivíduo
em conhecimentos que permaneçam na organização, mesmo sem a presença de tais
indivíduos, de forma a oferecer vantagens na competição pelo mercado. O
mapeamento significa a identificação e localização de conhecimento de um grupo de
pessoas sobre um assunto específico, bem como as pessoas ou grupos que
apresentam uma maior dificuldade sobre um determinado assunto, sendo possível a
disseminação do conhecimento e a formação de equipes de trabalho para novos
projetos de uma maneira mais ágil e dinâmica. Isto é, organizar e ajudar a estruturar a
forma como as pessoas compartilham o conhecimento.
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Hoje, uma das principais formas de se obter vantagem competitiva sustentável
é através da gestão pró-ativa do conhecimento, já que este é passível de gerar
retornos crescentes. Isto porque o conhecimento reside nas pessoas e pode ser
utilizado para geração de novos conhecimentos, alavancando, desta forma, os
negócios de uma empresa.
Apesar do conhecimento não ser um tema recente, mas a utilização do
conhecimento na área empresarial, como fonte capaz de gerar diferenciais
competitivos, ainda é incipiente e carente de maiores estudos. A facilidade de se
adquirir conhecimento traz a necessidade de um gerenciamento maior por parte das
empresas, no sentido de aliar a busca de conhecimento à busca de resultados. O
conhecimento adquirido deve ser revertido em produtividade, qualidade e soluções
inovadoras, para assim se constituir diferencial competitivo sustentável.
Gestão do conhecimento é converter o capital humano em capital intelectual. Capital
humano é a parcela renovável de capital intelectual
3.1 – CONHECIMENTO E CRIATIVIDADE.
Para se falar em práticas gerenciais relacionadas ao gerenciamento do recurso
conhecimento, é recomendável primeiro analisar as teorias que procuram explicar o
mágico processo que os seres humanos utilizam para criar, aprender e se
autotransformar.
O conhecimento aliado à criatividade dá ao homem condições de ir além dos
seus limites, permitindo-lhe construir grandes coisas, enfrentar desafios e apresentar
soluções para os problemas da sociedade atual e seus males.
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3.1.1- CONHECIMENTO
Segundo o Dr. José Cláudio Cyrineu Terra: “Apesar de todo avanço na
capacidade computacional, o cérebro humano continua a ser provavelmente, a
estrutura mais complexa do Universo e a fonte de todo o conhecimento.”
Também, após estudos concluiu a respeito das principais teorias sobre
aprendizagem, conhecimento e criatividade: estes podem ser definidos como
processos ativos e laboriosos, que envolvem todos os sentidos do corpo, não havendo
distinção entre o processo emocional e mental; se processam, em grande medida, no
subconsciente.
O conhecimento é criado apenas pelos indivíduos e a eles pertencem. Uma
organização não pode criar conhecimento sem as pessoas. O que pode fazer é apoiar
pessoas criativas, provendo ambientes adequados para que estas gerem
conhecimento. Mas, o importante não é só gerar o conhecimento, é preciso cuidar
para que ele seja catalogado, transferido, assimilado e utilizado.
De acordo com DAVEMPORT & PRUSAK :
Conhecimento é uma mistura fluida de experiência condensada, valores,informação contextual e insight experimentado, a qual proporciona uma estrutura para avaliação e incorporação de novas experiências e informações. (DAVEMPORT & PRUSAK, 1998. p.06)
O conhecimento possui algumas características próprias como o fato de ser
difundível, substituível, transportável e compartilhável. Com base na abordagem de
POLANY ( 1997), o conhecimento pode assumir duas formas:
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- Conhecimento explícito: também chamado de conhecimento codificado ou formal.
Pode ser articulado através da linguagem e transmitido a indivíduos. Este tipo de
conhecimento se relaciona aos procedimentos, aos bancos de dados e aos
relacionamentos com os clientes. Apesar da possibilidade de codificação, o
conhecimento explícito deve ser avaliado e tornado acessível a pessoas que possam
fazer algo com ele e beneficiar a organização.
- Conhecimento tácito: também chamado de informal. Significa o conhecimento
pessoal enraizado na experiência individual e envolvendo crenças pessoais,
perspectivas e valores. Refere-se também ao poder de inovação e à habilidade dos
empregados de uma empresa para realizar as tarefas do dia-a-dia. Polany cita uma
frase que representa bem o conhecimento tácito; “Podemos saber mais do que
podemos dizer”.
O conhecimento tácito é substancial, complexo e não é passível de ensino. Não
é articulado, não se pode observá-lo em uso e nem documenta-lo.
O que realmente importa é como o conhecimento é adquirido e como nós
podemos usar este conhecimento – tanto explícito com tácito – de maneira a alcançar
resultados positivos que venham de encontro às necessidades das organizações.
Segundo Jean Piaget:
O construtivismo integral elucida a dupla face do conhecimento. Primeiro será um processo de construção e reconstrução do objeto do conhecimento devido às possibilidades e instrumentos intelectuais de que dispõe o sujeito. Mas designa, também, as próprias coordenações internas que se mobilizam para tornar possível o ato de conhecer e que, por esse intercâmbio com os desafios cognitivos que enfrenta, desenvolve, diferencia e integra seus diferentes aspectos. (Jean Piaget, L’équilibrations des structures cognitives,PUF.Paris,1975,pag.).
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O conhecimento permite a compreensão e a explicação do contexto
circundante. Conhecer “é reduzir o desconhecido ao conhecido” (Alves,1992,pag.45)
É uma apropriação, é tomar posse de algo. È acessar o não dominado. È ambientar-
se.
Segundo Hessen:
o conhecimento possui três elementos principais: sujeito, imagem e objeto. Pelo sujeito, o
fenômeno do conhecimento confina com a esfera psicológica; pela imagem, com a esfera
lógica; pelo objeto, com a ontológica. ( 1999,pag.24,25) :
Enquanto processo psicológico num sujeito, o conhecimento é o objeto da
psicologia.
Ela dirige sua atenção para a gênese e para o curso dos processos psicológicos.
Pergunta como o pensamento se dá e não se o pensamento é verdadeiro, isto é, se
concorda com seu objeto.
Com seu segundo elemento, o conhecimento ascende à esfera lógica. A
imagem do objeto no sujeito é uma estrutura lógica e, enquanto tal, objeto da lógica.
Ela investiga as estruturas lógicas enquanto tais, sua constituição interna e suas
relações mútuas.
Com seu terceiro elemento, o conhecimento humano toca a esfera ontológica.
O objeto defronta-se com a consciência cognoscente enquanto algo que é, quer se
trate de um ser real ou ideal. O ser, porém, é objeto da ontologia.
Porém, nem a psicologia, nem a lógica, nem a ontologia são capazes, de
resolver o problema do conhecimento, que é algo completamente peculiar e
independente. Com isso, a referência objetual de nosso pensamento, a relação entre
sujeito e objeto, não cabe em nenhuma das três disciplinas mencionadas e funda,
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portanto, uma nova disciplina , a teoria do conhecimento, que é uma interpretação e
uma explicação filosóficas do conhecimento humano.
3.1.2- CRIATIVIDADE
É claro, o mais importante não é o sistema, mas a criatividade dos seres
humanos que selecionam e interpretam a informação. A minha mente
tende a cristalizar e assim preciso renovar minha determinação a cada dia
e forçar a mim mesmo para pensar criativamente. (OHNO,T, 1988,
P.126.)
A criatividade é um aspecto que contribui para o êxito profissional. É um
processo mental e emocional.
Em relação a criatividade organizacional,Tereza Amabile resumiu que a
criatividade individual depende da conjunção de três elementos:
1. Expertise {conhecimento técnico ou intelectual específico}: que define o campo da exploração intelectual; 2. Habilidades de pensamento criativo: semelhante aos conceitos introduzidos por Guilford;
3.Motivação : emoção dedicada ao tema, desafio ou problema. Os dois primeiros elementos referem-se à matéria prima que cada indivíduo possui, enquanto o terceiro é o que determina o que de fato cada indivíduo realiza. As organizações interessadas em aumentar a criatividade devem focar sua atenção no terceiro elemento.
39 3.2– O professor e a gestão do conhecimento
Segundo o Dr. José Cláudio Cyrineu Terra:
Gestão do conhecimento é um esforço para fazer com que o conhecimento de uma organização esteja disponível para aquele que dele necessita dentro dela, quando isso se faça necessário, onde isso se faça necessário, com o objetivo de aumentar o desempenho humano e organizacional.
As necessidades modernas requerem sistemas automatizados que tragam
informações corretas ao usuário, instantaneamente virtual.
A tecnologia da informação, seja através de redes locais (LAN , local area
network), ou o correio eletrônico, está facilitando a troca de dados e informações. É
sempre mais produtivo começar reuniões com a comunicação direta, interação
pessoal, e depois mudar para outras formas, menos dependente, que possam ser
realizadas indiretamente.
À medida que avançamos nesta nova sociedade digital, valorizando o
conhecimento, é importante aprender a parar e refletir sobre o passado, que irá nos
ajudar a planejar para o futuro. Quando as pessoas estão envolvidas e trazem sua
criatividade, tendo um ambiente estimulante como suporte, estão aí estabelecidas as
condições para se ser criativas e inovadoras. Empreendedores, para um futuro que as
esperam.
O professor trabalha para formação de sujeitos pensantes, promovendo a
descoberta de seus talentos e valores, onde seu futuro profissional está
comprometido. Cabe ao mesmo ser o facilitador e o mediador, incentivando-os à
evoluírem, já que aprendizado deve ser por toda a vida.
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O computador, o e-mail, e-learning , professor virtual, são maneiras
completamente novas de se comunicar e gerenciar a sala de aula que deverão ser
aprendidas. Mas precisamos do comportamento humano em tudo que fazemos, é
preciso ter emoção, afetividade.
É preciso dosar tecnologia com emoção. Aqui está a importância do professor
para a gestão do conhecimento.
É uma novidade, não está definido padrão de comportamento e todos podem
começar a praticar. As regras estão sendo escritas. O professor pode entrar nesse
desafio e sair vitorioso, nesse mundo novo.
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CONCLUSÃO
Na atualidade da sociedade digital, no universo de informações recebidas pelos meios eletrônicos, mais se faz necessário o professor. Cabe a ele, como mediador, resgatar a origem e memória do saber, na medida que estabelece uma certa ordem e direção para as práticas, os conhecimentos, as vivências apreendidas; sejam dos livros, sejam dos computadores, redes e ambientes virtuais.
Em outro foco de atenção, vemos que essa sociedade digital, é uma sociedade que só pensa para frente, sempre buscando mais. O mais novo, o mais veloz, o mais avançado.
É importante lembrar que as buscas incessantes de informações e conhecimento podem gerar sobrecarga mental e ansiedade, sendo improdutivo, portanto, é preciso haver equilíbrio na busca do conhecimento. Assim, como vimos o professor mediador e facilitador procurará fazer este equilíbrio, interagindo com seus alunos em sala de aula ou nas mais variadas formas de ensino à distância. Como professor irá dinamizar a ação didática através de ações orientadas de busca, ordenação, organização, reflexão e crítica dos dados coletados, promovendo a construção do conhecimento, ou seja, transformando-os em acervos de informações educacionais. Num termo mais atual, é o meio para aprendizagem coletiva, o conhecimento escolar globalizado.
Cabe ao professor, atuar como agente da memória, levando as pessoas a recuperarem o passado e a respeitá-lo como parte tão importante quanto o momento presente e o futuro. Estabelecendo elos, relações entre o que veio antes e o que virá, valorizando cada época e sua contribuição na história.
Como agirá então, para organizar e ajudar a estruturar a forma como as pessoas compartilham o conhecimento?
A contribuição do professor, neste aspecto, será a de orientar seus alunos a respeitarem e a aprenderem através de trocas virtuais e/ou presenciais com alunos de diferentes culturas, idiomas e realidades sociais.
Equilibrar também os alunos que possuam acessos ilimitados à tecnologia da informação, com os alunos que possuam apenas o espaço escolar para ingressar e vivenciar experiências nesta nova dimensão de ensino, para que estas barreiras que impedem o desenvolvimento pleno do cidadão, possam ser transpostas.
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A universalização de educação, não pode existir, sem valorizar os aspectos que caracterizam o caráter regional do ensino e o fortalecimento da cidadania, da solidariedade e do respeito entre os povos. A educação precisa ser priorizada em nosso País, de forma que não haja uma grande distância entre escolas públicas e particulares.
O Estado, representado pelo Ministério da Educação, é fundamental e decisivo em seu papel na infraestrutura e apoio financeiro, propiciando e estimulando o setor educacional, onde deve concentrar investimentos.
A Educação não é sozinha, responsável pela mudança total, mas tem um grande e determinante poder para interferir e colaborar nos padrões de produtividade nacional e na elevação de qualidade de vida de cada cidadão e no seu bem estar social, consequentemente elevar seus padrões de competitividade frente a uma sociedade globalizada que vive a era da informação e do conhecimento como fatores pelos quais depende o sucesso na economia global.
Investigar as bases da Educação estabelecidas por Lei e pela prática pedagógica ao longo dos anos. Avaliar os resultados obtidos com o emprego das práticas de ensino e aprendizagem atuais, de maneira que contribua para o Projeto Político Pedagógico. É importante estimular pesquisas para identificar as prioridades atuais do ensino, o que vem sendo empregado e o que deverá ser reestruturado nas instituições de ensino.
Apresentam-se novos desafios para o gestor escolar, pois como falamos o sucesso dessa nova fase da economia baseada no conhecimento, dependerá das novas habilidades, que estes, aplicarão no desempenho de suas funções. São os líderes educacionais com espírito empreendedor. Uma pesquisa nesta área de ação poderá contribuir para melhoria da qualidade nas escolas.
Concluindo, as organizações ( escolas), que definirem em implantar a gestão do conhecimento, devem através de um planejamento estratégico, estabelecerem a sua missão, como abordado no segundo capítulo, sobre a nova escola, pois esta vai nortear os esforços para alcançar os objetivos da organização como um todo.
Para que esta implantação seja bem sucedida é imprescindível que haja uma cultura orientada para o conhecimento, uma infra-estrutura tecnológica e apoio dos gerentes e administradores, diretores e/ou gestores escolares. É através das novas habilidades destes gestores, incluindo a cultura organizacional que valoriza o conhecimento, que as pessoas se sentirão propensas a compartilhar o que sabem e se tornarão receptoras de novos conhecimentos úteis para o desenvolvimento de suas atividades.
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Considerando que: Se o saber pensar é marca fundamental do cidadão moderno, conseqüentemente os ativos intelectuais serão o diferencial competitivo das organizações. Sendo assim, conclui-se que, precisamos de forma imediata rever e reformular as ações docentes e implementá-las, a fim de alcançarmos objetivos e metas a muito estabelecidas pela educação e pelos educandos, que no passar dos anos, não saíram do papel e das gavetas.
Não é utopia. É união, é amor, é vontade de vencer. É acreditar em um mundo melhor!
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LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, Adeus professora ? : novas exigências
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ANEXOS
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ANEXOS
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FOLHA DE AVALIAÇÃO
Instituição: Universidade Cândido Mendes
Título da Monografia: O Professor é um Administrador na Gestão do Conhecimento
Autora: Vera Lúcia Moreira Ramos
Data Entrega: 26 de julho de 2003.
Avaliado por: Conceito:
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Conceito Final: