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XI Seminário de Integração de Pesquisas do CERAT 12 de novembro de 2013 ISBN 978-85-98917-16-0

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REDUÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA DA MANIPUEIRA DE FECULARIA ATRAVÉS

DE PROCESSO OXIDATIVO COM PÉRÓXIDO DE HIDROGÊNIO E RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA

Paulo Henrique Mendonça PINTO1, Claudio CABELLO2

Os processos oxidativos avançados (POA) vêm sendo utilizados como uma alternativa eficaz na mineralização da grande maioria dos contaminantes orgânicos. O objetivo do presente trabalho foi estudar a eficiência da redução da carga orgânica da manipueira de através da oxidação com peróxido de hidrogênio e radiação ultravioleta. A manipueira coletada passou por processo de decantação e filtração, antes do seu uso. Foi utilizado um reator confeccionado em aço inoxidável com capacidade útil de 6,2 litros, com duas lâmpadas de fabricação PHILIPS, modelo TUV 75W HO 1SL com potência de 75 Watts e potência em UVC de 25,5 W. O sistema foi alimentado por uma bomba peristáltica, fabricação Randolph, modelo 610, operando com vazão de 6 L.min-1. A temperatura de trabalho foi de 32ºC, mantida através do uso de banho termostatizado Polystat fabricado pela empresa Cole Parmer. Foi utilizado o peróxido de hidrogênio 200 volumes (50% p/p), as dosagens aplicadas foram baseadas nas recomendações da US Peroxide (2013), na proporção de 2,1 g de H2O2 por grama de DQO. A correção do pH do meio foi realizado com ácido clorídrico concentrado (HCl) e solução de hidróxido de sódio (NaOH) 35% (p/p). Para controle das eficiências de redução de matéria orgânica, foi utilizado o carbono orgânico total, que foi determinado através de aparelho TOC 5000A – Shimadzu. O pH e a relação entre a massa de H2O2 e a DQO, foram as fatores que mais influenciaram na eficiência na redução da matéria orgânica e, os pontos ótimos foram obtidos em pH ácido (2,40) e relação H2O2/DQO igual à 3, que representou uma eficiência de 92,1%, para o tempo de reação igual a 420 minutos. Palavras-chave: resíduo líquido, mandioca, tratamento _____________________________ 1 Aluno de Doutorado CERAT/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

2 Orientador Prof. Dr. FC/UNESP, Bauru-SP. E-mail: [email protected]

Reator acidogênico

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FARINHA DE FOLHAS DE MANDIOCA COMO INGREDIENTE NA PRODUÇÃO DE

SNACKS EXTRUSADOS

Cristiane da Cunha SALATA1, Magali LEONEL2, Martha M. MISCHAN3

A farinha de folhas de mandioca é rica em proteína, vitamina, sais minerais e vem sendo utilizada como suplemento alimentar no combate a desnutrição infantil. Estimativas revelam que o crescimento anual no mercado mundial de snacks é de aproximadamente 6% e o consumo por crianças é semelhante em todas as classes sociais. A utilização de alimentos alternativos se baseia no aproveitamento das partes não comestíveis dos alimentos. Uma importante alternativa para o incremento na cadeia produtiva da farinha de folhas de mandioca seria a produção de snacks. A extrusão é uma tecnologia muito utilizada para o desenvolvimento de novos produtos, devido a sua versatilidade, alta produtividade, baixo custo, produtos com formas variadas, alta qualidade dos produtos; e principalmente, não produz efluente. Além disso, o processo de extrusão inativa fatores antinutricionais presentes nos alimentos in natura e as altas temperaturas envolvidas no processo promoverem satisfatória qualidade higiênica dos extrusados. Extrusados à base de farinha de folhas e farinha de mandioca foram produzidos com os seguintes níveis de variação para cada um dos fatores: farinha de folhas de mandioca (2, 4, 6, 8 e 10%); umidade da mistura (12, 14, 16, 18 e 20%); temperatura de extrusão (80, 90, 100, 110 e 120ºC) e rotação da rosca (200, 215, 230, 245 e 260rpm). Nas condições intermediárias de processamento foi possível obter snacks com níveis desejados de índice de expansão, índice de absorção de água, índice de solubilidade em água e cor, sendo que o fator, rotação da rosca, não teve efeito sobre as característica dos extrusados. Palavras chave: mandioca, extrusão, folhas __________________________ 1Doutora em Energia na Agricultura - FCA/UNESP, Botucatu-SP. Bolsista PROPE Edital 16/2012. E-mail:

[email protected] 2Pesquisadora CERAT/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

3Prof. Doutora, IBB/ UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

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DESENVOLVIMENTO DE MASSA ALIMENTÍCIA ISENTA DE GLÚTEN ENRIQUECIDA COM EXTRATO DE LEVEDURA (Saccharomyces cerevisiae) E

FARINHA DE GRÃO DE BICO (Cicer arietinum L.)

Adriana M. R. FIORINI1, Anna C.S. BRUNATTI2, Ângela C. S. MICHEL3, Cláudia C. T. NICOLAU4, Cíntia S. COSTA5, Monique G. CARVALHO6, Vanessa C. A. L. SOUSA7

A doença celíaca, uma das intolerâncias alimentares mais freqüentes no mundo, é uma enteropatia imunomediada na qual o indivíduo apresenta intolerância permanente ao glúten. O tratamento para celíacos é estritamente dietético e acaba causando grande restrição alimentar, principalmente devido à escassez de produtos adequados às suas necessidades e ao alto custo dos mesmos no mercado. O objetivo dessa pesquisa foi desenvolver uma massa alimentícia enriquecida nutricionalmente. A composição da massa alimentícia elaborada caracterizou-se por 40% de polvilho doce; 30% de farinha de arroz; 20% de farinha de grão de bico; 9,5% de goma de linhaça; 0,43% de extrato de levedura e 0,07 % de óleo de soja. Os resultados obtidos pela análise centesimal (em 100g de produto) evidenciaram que o macarrão sem glúten enriquecido apresenta menor valor energético (291 kcal), que o comercial sem glúten (Macarrão de Arroz Urbano Premium - Urbano Agroindustrial); significativo teor de proteínas (15,14 g); alto teor de cálcio (41,5 g) e elevado teor de fibras (2,4 g), caracterizando esse alimento como fonte de fibra. Os testes sensoriais revelaram índices ótimos de aceitabilidade e de intenção de compra. Conclui-se que a massa alimentícia sem glúten enriquecida com farinha de grão de bico e extrato de levedura é um produto com boa aceitabilidade, com viabilidade econômica e com intenção de compra favorável, atendendo aos intolerantes a glúten e fornecendo nutrientes que as massas alimentícias sem glúten do mercado não oferecem, além de baixo valor calórico. Desmistifica a idéia de que produtos para intolerantes e/ou alérgicos são de aspecto ruim e sem sabor, podendo se caracterizar por um prato de alta gastronomia. Palavras-chave: Macarrão, glúten, celíaco, extrato de levedura (Sacharomycescerevisiae), grão de bico (Cicerarietinum L). ______________________ 1Aluna especial de Mestrado em Agronomia- FCA/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

2Aluna especial de Doutorado em Agronomia- FCA/UNESP, Botucatu-SP. E-mail:

[email protected] 3Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos – ICTA/UFRGS, Porto Alegre-RS. E-mail:

[email protected] 4Doutora em Agromonia-FCA/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

5Tecnóloga em Alimentos, Marília-SP. E-mail: [email protected]

6Tecnóloga em Alimentos, Marília-SP. E-mail: [email protected]

7Tecnóloga em Alimentos, Marília-SP. E-mail: [email protected]

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ÍNDICE DE SOLUBILIDADE EM ÁGUA E ÍNDICE DE ABSORÇÃO EM ÁGUA EM SNACKS EXTRUSADOS A PARTIR DE FARINHA DE BATATA

Raema F.V.CARDOSO1; Magali LEONEL2

Uma possibilidade de incremento na produção de batata nas diversas regiões brasileiras seria o uso de cultivares mais rústicas como matéria prima para produção de farinha. Uma tecnologia que tem sido muito utilizada pelas indústrias no desenvolvimento de produtos alimentícios é a extrusão, gerando uma série de produtos prontos para o consumo, como snacks e cereais matinais. O objetivo deste trabalho foi analisar o índice de solubilidade em água (ISA) e o índice de absorção em água (IAA) nos snacks produzidos a partir da farinha de batata. O processo de extrusão foi realizado em extrusora Inbramaq S/A. Foram considerados como parâmetros variáveis a umidade das farinhas (12, 14, 16, 18 e 20%), temperatura na terceira zona de aquecimento do extrusor (80, 90, 100, 110 e 120ºC), rotação da rosca (190, 205, 235, 220 e 250rpm). O processo de extrusão seguiu o delineamento „central composto rotacional‟ para três fatores, totalizando 20 tratamentos. Os valores para índice de solubilidade em água variaram de 32,88% a 63,72%, sendo que o aumento da temperatura e a baixa umidade tiveram efeitos positivos no aumento do ISA. A análise estatística dos resultados apresentou efeito linear positivo da temperatura, efeito linear negativo da umidade e efeito quadrático positivo da umidade. Os valores encontrados para a análise de absorção água mostraram uma variação de 4,02 g gel.g–1 a 8,97 g gel.g-1 , onde foi observado que em elevadas a temperatura e alta umidade ocorre uma diminuição do IAA. A análise dos resultados evidenciou efeito linear negativo da temperatura e da umidade, efeito quadrático da temperatura e da umidade, além de interação entre a temperatura e umidade. Pode-se concluir que maior ISA foi encontrado em maiores temperaturas e umidade baixa, enquanto que em temperatura e umidade elevadas ocorre uma diminuição do IAA. Palavras chave: Índice de absorção em água, índice de absorção em água, extrusão. ______________________ 1

Aluna de graduação em Nutrição, IB/UNESP, Botucatu-SP. Bolsista PIBIC/CNPq 2012-2013. 2

Pesquisadora, CERAT/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

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AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS DO PROCESSO DE EXTRUSÃO E DO TEOR DE

FARINHA DE AÇAFRÃO (Curcuma longa) NAS CARACTERÍSTICAS DE “SNACKS” DE MANDIOCA

Alessandra M. SPINELLO1; Magali LEONEL2

A farinha de açafrão é interessante como matéria-prima para produtos alimentícios extrusados, pois apresenta considerável teor de amido, bons níveis de proteína, fibras e lipídeos. Já a farinha de mandioca pode ser utilizada como base amilácea no desenvolvimento de produtos extrusados. Durante o processo de extrusão, fatores como temperatura, rotação, umidade e composição da matéria-prima exercem grande influência na elaboração de snakcs e outros produtos. A análise sensorial é usada para interpretar reações das características dos alimentos, percebidas pelos sentidos da visão, olfato, gosto, tato e audição. O objetivo desse estudo foi avaliar a influência de parâmetros do processo de extrusão sobre as características tecnológicas de produtos expandidos de mandioca e açafrão, e realizar a análise sensorial dos snacks. Primeiramente foi realizada a preparação das misturas com farinha de mandioca e farinha de açafrão. Posteriormente foi realizado o processo de extrusão em extrusora Inbramaq S/A. Para obter produto expandido com características desejadas foi realizada a extrusão nas seguintes condições: 4% de farinha de açafrão, 14% umidade, 90ºC na terceira zona de aquecimento e rotação de 250rpm. Após a extrusão foi feita a análise sensorial com dois tipos de snacks, com e sem tempero, totalizando 102 pessoas participantes. O método utilizado para realização da análise sensorial foi a Escala Hedônica. Os snakcs com tempero foram temperados em drageadeira com óleo de canola e sal. Além disso, foram feitas as análises de volume específico, volume expansão, textura, índice de solubilidade e absorção em água, nos snacks. Não houve diferença dos resultados dessas análises entre os snacks com tempero e snacks sem tempero. Nos resultados da análise sensorial, os snakcs sem tempero não foram bem aceitos. A maioria dos participantes, mais de 50%, deram notas entre 1 (desgostei mutíssimo), 2 (desgostei muito), 3 (desgostei regularmante) e 4 (desgostei ligeiramente). Já os snacks com tempero apresentaram melhores resultados, apresentando a maioria das notas entre 5 (indiferente), 6 (gostei ligeiramente), 7 (gostei regularmente) e 8 (gostei muito). Produtos expandidos com características desejadas como elevada expansão, baixa dureza, cor clara, níveis médios de ISA e IAA foram obtidos nas condições de baixa porcentagem de farinha de açafrão, baixa temperatura e baixa umidade, e com rotação da rosca intermediária. Os snacks sem tempero não foram bem aceitos na análise sensorial, devido ao destaque de seu sabor amargo, porém, os snacks com tempero foram melhores aceitos, valendo ressaltar que apenas a adição de óleo e sal deixou os snacks com sabor mais agradável e mais atrativo, obtendo melhores resultados. Palavras-chave: Açafrão, extrusão, snacks. ______________________ ¹Aluna de graduação em Nutrição, IBB/UNESP, Botucatu, SP. Bolsista PIBIC/CNPq 2012-2013 E-mail: [email protected]. ²Pesquisadora CERAT/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

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INFLUÊNCIA DA ADUBAÇÃO NITROGENADA DURANTE O CICLO DE CULTIVO

DA MANDIOQUINHA-SALSA

Luis A. S. MAGOLBO1, Magali LEONEL2, Ezequiel L. CARMO3, Fábio R. M. PEREIRA4, Elder C. MATTOS5

A mandioquinha-salsa é cultivada para produção de raízes tuberosas as quais apresentam grande importância nutricional e econômica. Entretanto, são escassos estudos realizados com adubos nitrogenados sobre o crescimento das plantas ao longo do ciclo vegetativo. Essas avaliações podem proporcionar informações do período de maior resposta de nitrogênio pela mandioquinha-salsa devido ao longo ciclo de cultivo e consequentemente sobre a produtividade de raízes tuberosas. Portanto, objetivou-se avaliar a influência de doses crescentes de nitrogênio sobre a parte aérea da mandioquinha-salsa (Amarela de Senador Amaral) ao longo do ciclo de cultivo. O experimento foi realizado em 2013 na Fazenda Experimental São Manuel, pertencente à UNESP. Os rebentos foram submetidos ao pré-enraizamento e as mudas transplantadas após 40 dias em casa de vegetação. Os tratamentos constaram de 0, 50, 100, 200 e 400 Kg de N por hectare, utilizando o Sulfato de Amônio. As doses foram divididas em 50% no plantio e 25% aos 30 e 60 dias após o transplantio (DAT). Os resultados parciais, avaliados mensalmente, foram submetidos à análise de variância e regressão. Não houve efeito das doses crescentes de N sobre a altura das plantas aos 30 DAT. A largura das plantas apresentou maior resposta ao N aos 90 e 120 DAT, sendo que doses superiores a 200 kg ha-1 de N não aumentaram a largura das plantas. A quantidade de hastes e o diâmetro da “coroa” apresentaram respostas linear e exponencial crescentes, respectivamente, em função das doses de N aos 120 DAT. Conclui-se que as doses de adubação nitrogenada influenciam no crescimento das plantas e estas apresentam comportamentos diferentes ao longo do ciclo de cultivo.

Palavras chave: Arracacia xanthorrhiza, nitrogênio, crescimento. _____________________________ 1Aluno de graduação em Agronomia, FCA/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

2Pesquisadora CERAT/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected] 3Aluno Doutorado, Energia na Agricultura, FCA/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

4Técnico em Agropecuária CERAT/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

5Técnico em Agropecuária CERAT/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

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COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE RAÍZES DE MANDIOQUINHA-SALSA „AMARELA DE SENADOR AMARAL‟ PRODUZIDAS SOB DIFERENTES DOSES DE ADUBAÇÃO

NITROGENADA

Amanda Rodrigues Alves NUNES1, Luis Augusto de Souza Magolbo2, Magali LEONEL3, Ezequiel Lopes do CARMO4

A mandioquinha-salsa é uma planta bastante rústica, cujas raízes apresentam grande qualidade nutritiva, interesse econômico e pode ser cultivada com baixo uso de insumos externos. O nitrogênio é um dos nutrientes mais exigidos na nutrição de hortaliças e seu fornecimento, via adubação, funciona como complementação à capacidade de suprimento dos solos, geralmente baixos em relação às necessidades das plantas. Considerando a importância nutricional da mandioquinha-salsa e a falta de informações da adubação com nitrogênio na qualidade nutricional das raízes, neste trabalho objetivou avaliar o efeito da adubação nitrogenada na composição química de raízes de mandioquinha-salsa. O cultivo da mandioquinha-salsa está sendo desenvolvido na Fazenda Experimental São Manuel, localizada no município de São Manuel – SP, pertencente à Universidade Estadual Paulista (UNESP), Campus de Botucatu-SP. Os tratamentos são 0, 60, 120, 240 e 480 Kg de N por hectare, utilizando como fonte o sulfato de amônio, com quatro repetições. As raízes de mandioquinha-salsa cultivadas sob diferentes doses de nitrogênio e colhidas após 9 meses de cultivo serão lavadas, secas à sombra e uma amostra de cada parcela será retirada para análises do teor de umidade, cinzas, proteína, matéria graxa, fibras, açúcares totais e redutores, amido, pH e acidez titulável. Os resultados serão submetidos à análise de variância e, em caso de efeito significativo para doses de nitrogênio, de acordo com o teste F, será realizada a análise de regressão para verificar o efeito de diferentes doses nas características avaliadas. Palavras-chave: Batata baroa, adubação, raízes, composição química ______________________ 1Aluna de graduação em Nutrição, IB/UNESP, Botucatu-SP. E-mail:

[email protected] 2Aluno de graduação em Agronomia, FCA/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

3Pesquisadora CERAT/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

4Aluno Doutorado, Energia na Agricultura, FCA/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

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PERFILHAMENTO EM CULTIVARES DE BANANEIRA SOB DIFERENTES DOSES

DE P2O5

Ana Carolina B. BOLFARINI1, Fagner SANCHES2, Marco Antonio TECCHIO3, Sarita

LEONEL4

A banana é uma das frutas mais consumida in natura no mundo, cuja produção se concentra nos países de clima tropical. Embora a bananicultura apresente grande importância econômica e social para o Brasil e tenha evoluído tecnicamente ao longo dos anos, ainda há sérios entraves no seu cultivo que a dificultam atingir altos patamares de produção e elevada rentabilidade, como a falta de cultivares com potencial agronômico comercial e o alto custo da produção com adubações superestimadas, principalmente a adubação fosfatada. Diante disso, objetivou-se avaliar a influência das diferentes doses de P2O5 sobre o número de perfilhos em cultivares de bananeira. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental São Manuel, da Faculdade de Ciências Agronômicas - UNESP de Botucatu/SP. Os tratamentos consistiram em seis doses de P2O5 e quatro cultivares de bananeira. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em fatorial 6 x 4, correspondendo as doses de 0, 20, 30, 40, 50 e 60 kg de P2O5 ha-1 e as cultivares de bananeira Nanicão-IAC-2001, Prata-Anã, FHIA 18 e Grand Naine. Em cada parcela experimental, avaliou-se o número de perfilhos por planta aos 113, 174, 266 e 317 dias após o plantio, sendo calculado o número total de perfilhos por planta nas quatro épocas de avaliação. Houve interação significativa entre as doses de fósforo e cultivares. Para os cvs. Prata-Anã e Grand Naine houve aumento quadrático do número de perfilhos em função das doses de fósforo, sendo os pontos de máximo das funções, obtidos com as dose de, respectivamente, 24 e 32 kg ha-1. Obteve-se na dose 20 kg ha-1 o maior número de perfilhos por planta para a cv. Nanicão (17) e o menor valor para a cv. FHIA 18 (8). Conclui-se que o perfilhamento ratifica o efeito da adubação fosfatada sobre o crescimento vegetativo das bananeiras estudadas. Palavras chave: Musa spp., perfilhos, genótipos e adubação fosfatada. _______________________ 1 Mestranda em Horticultura- FCA/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

2 Graduando em Agronomia- FCA/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

3 Prof. Depto. Horticultura-FCA/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

4 Profª. Depto. Horticultura-FCA/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

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CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS E REOLÓGICAS DE AMIDOS DE BANANAS

Camila de B. MESQUITA¹; Magali LEONEL²; Sarita LEONEL3

A bananeira (Musa spp.) é uma das fruteiras mais cultivadas nos países de clima tropical e subtropical. O Brasil possui destaque no cenário mundial, com produção de 7,32 milhões de toneladas e área plantada de 503,35 mil hectares, o que coloca o país em segundo lugar em produção e área colhida. O acúmulo de perdas na cadeia produtiva da banana é de até 60%. Uma forma de reduzir essas perdas é a utilização da banana como fonte de amido e farinhas especiais. O amido constitui o mais abundante carboidrato de reserva das plantas superiores, presentes nos tecidos sob forma de grânulos intracelulares. Em torno de mil produtos acabados, incluindo amidos e derivados, provêm da industrialização de amido e são destinados a usos alimentares e não alimentares. O fósforo pode ser encontrado nos amidos em três formas principais: monoéster fosfato, lisofosfolipídeos e fosfato inorgânico e desempenha papéis importantes nas propriedades funcionais dos amidos. Nesta linha, este projeto tem por objetivo avaliar a influência do fósforo utilizado na adubação sob a composição química dos frutos de banana verde, bem como sob as características estruturais e físico-químicas dos amidos de diferentes genótipos. Os genótipos de bananeira estão sendo cultivados na Fazenda Experimental São Manuel e, os frutos verdes (3/4 da casca verde), serão colhidos e processados no laboratório de processamento do CERAT para a obtenção dos amidos. Os frutos serão analisados quanto à umidade. O amido será analisado para a composição físico-química, teor de fósforo, amilose aparente, propriedades de pasta, propriedades térmicas, poder de inchamento e solubilidade. Os resultados obtidos serão analisados estatisticamente. Palavras chave: amido, fósforo, banana verde, amilose. _______________________ 1Mestranda em Energia na Agricultura – FCA/UNESP, Botucatu/SP. E-mail:

[email protected] 2

Pesquisadora CERAT/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected] 3 Profa. Adjunta, Depto. Horticultura, FCA/UNESP, Botucatu-SP. E-mail:[email protected]

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APLICAÇÃO DO RESÍDUO INDUSTRIAL – FIBRA DE MANDIOCA NO DESENVOLVIMENTO DE MASSA ALIMENTÍCIA ENRIQUECIDA

Anna Claudia Sahade BRUNATTI1, Maria Eduarda Pereira da SILVA2, Mariane

Guerino PEREIRA3 As principais etapas da produção da farinha de mandioca (Manihot sculenta) são: descascamento e lavagem, ralação, prensagem, esfarelamento, torração e embalagem. Na etapa de esfarelamento, o material é encaminhado para um sistema de peneiras, separado em três partes: o material de tamanho médio retorna aos moinhos, o mais fino segue para os secadores (fornos) e a crueira, a parte mais grossa e fibrosa, é retirada do processo e destinada à ração animal ou descartada no meio ambiente. Uma fecularia que produz 200 toneladas de mandioca por dia, gera, aproximadamente, 183 toneladas de bagaço, sendo que 15% corresponde à matéria seca (73% de amido e 15% de fibras insolúveis). A recomendação de ingestão de fibra alimentar é de 20 a 30 g/dia, pois aceleram o trânsito intestinal, diminuindo o risco de doenças do trato gastrointestinal. Esse trabalho tem como objetivo o aproveitamento do resíduo de fibra de mandioca no desenvolvimento de massa alimentícia. O macarrão foi desenvolvido no laboratório de processamento da FATEC/ Marilia, com aplicação de 30% de resíduo de mandioca. A análise sensorial foi realizada com 60 pessoas não treinadas onde se aplicou o teste afetivo de aceitação com o uso da escala hedônica de 7 pontos. Foram realizadas análises físico-químicas determinando a composição centesimal da fibra de mandioca e também do macarrão pronto cozido. A fibra apresentou em 100g de amostra 19,56g de fibra alimentar total e 18,20g de fibra alimentar insolúvel, já no macarrão cozido observou-se em 100g de produto 6,0g de fibra alimentar total classificando-o como rico em fibras. Os resultados revelaram que 75% dos provadores gostaram e 78% deles comprariam o macarrão com fibra o que torna o produto uma proposta viável de produção e comercialização. Palavras-chave: macarrão, farelo, mandioca ______________________ 1Aluna especial de Doutorado em Agronomia- FCA/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

2Tecnóloga em Alimentos, Marília-SP. E-mail:[email protected]

3Tecnóloga em Alimentos, Marília-SP. E-mail: [email protected]

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MINI BOLOS SEM GLÚTEN, LACTOSE E OVOS PARA PORTADORES DE INTOLERÂNCIAS E ALERGIAS ALIMENTARES À BASE DE AMIDOS E LINHAÇA

Leila HATJE¹; karine, NASCIMENTO2; Luiz F. S. ESCOUTO3

O objetivo do trabalho foi desenvolver mini bolo isento de glúten, lactose e ovos à base de amidos e linhaça. Foram avaliadas as características físicas, químicas e de aceitabilidade. Cinco formulações foram avaliadas, a controle (100% clara de ovo) e as demais com introdução de goma de semente de linhaça (25%, 50%, 75% e 100% respectivamente) para substituir. Os indicadores de análise física foram índice de conversão, índice de evaporação, volume (cm³), volume específico (cm³/g), densidade (g/cm³) e altura (cm). Análises químicas e nutricional foram realizadas a fim de se obter a composição centesimal. A caracterização sensorial foi realizada com 108 provadores não treinados de ambos os sexos com idade entre 15 e 57 anos, estes avaliaram o produto de acordo com a escala hedônica de 9 pontos que variou de desgostei muitíssimo a gostei muitíssimo. A substituição total da clara do ovo por goma de linhaça e a mescla de amidos no produto resultou em material alimentar de boa estrutura, maciez e assamento. O índice de aceitabilidade chegou a 73%. 26,15% em fibra bruta indicou um produto com alto teor de fibras. Concluiu-se que a mescla amilácea e a goma de linhaça podem ser utilizados de maneira satisfatória em formulações isentas de glúten, lactose e clara de ovo com significativo incremento no teor de fibras. Palavras-chave: intolerância a lactose, intolerância à glúten, goma de linhaça, fibras, bolo ____________________ ¹Tecnóloga em Alimentos – Fatec/Marília – SP 2Tecnóloga em Alimentos – Fatec/Marília - SP

3Docente/pesquisador da Fatec, Marília – SP . E-mail: [email protected]

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CARACTERISTICAS FISICO-QUIMICAS DE TUBÉRCULOS E DO AMIDO DE BATATA CV PIRASSU

Emerson Loli GARCIA1; Magali LEONEL2; Célia M. L. FRANCO3; Joaquim G. de

PÁDUA4; Ezequiel Lopes do CARMO5 O mercado de amido vem crescendo e se aperfeiçoando nos últimos anos, levando a busca de produtos com características específicas que atendam as exigências industriais. A batata (Solanum tuberosum L.), quarto alimento mais consumido no mundo, é considerada um dos dez principais produtos agrícolas brasileiros e a hortaliça de maior relevância para a economia nacional, representando faturamento superior a R$ 1,4 bilhão. Apesar da incontestável importância da cadeia para o agronegócio brasileiro, a industrialização desta hortaliça é ainda incipiente em nível nacional, dando margem a um grande volume de importações de produtos processados. Um importante fator no processamento de batata é o desenvolvimento de cultivares que atendam as exigências de qualidade de cada tipo de processamento, sendo os principais parâmetros divididos em: características agronômicas e composição química. Com o objetivo de fornecer informações para a aplicabilidade industrial da batata cv Pirassu, caracterizou-se os tubérculos segundo a composição centesimal e cor, assim como, o amido para a composição química e propriedades reológicas. Os resultados obtidos mostraram que o índice de luminosidade para a casca foi de 53,50 e, para os parâmetros a* e b*, a cultivar apresentou intensa presença dos componentes de cor vermelha e amarela. A composição centesimal dos tubérculos revelou características desejáveis para industrialização na forma de palitos pré-fritos, ou seja, elevado teor de matéria seca (19,6%), baixo teor de açúcares totais (0,12% b.u.) e conteúdo de amido adequado (16,88% b.u). O amido extraído apresentou elevado grau de pureza, pH 7,44 e acidez titulável 0,256 mL NaOH 100g-1,. O teor de amilose aparente foi de 35,44% e o conteúdo de fósforo foi de 0,030%. A análise de das propriedades de pasta demonstrou que o amido desta cultivar de batata é de fácil cozimento, apresenta resistência ao calor e atrito, com bom nível de viscosidade final. Os resultados das propriedades térmicas de gelatinização foram de 63,35ºC, 66,51ºC, 70,76ºC e 14,96 J/g , respectivamente para T0, Tp, Tf e ΔH. Correlacionando os parâmetros (T0, Tp, Tf, ΔH) de retrogradação com os de gelatinização, verifica-se que os valores para os parâmetros de retrogradação foram inferiores. A cultivar Pirassu apresentou elevada tendência em retrogradar (46,87. A partir dos resultados obtidos é possível concluir que a batata cv Pirassu apresenta características importantes para o processamento na forma de palitos pré-fritos, assim como, potencial para ser utilizado no processamento de alimentos de preparo instantâneo. Palavras Chave: Propriedades reológicas, batata, aplicações industriais _______________________ 1 Aluno de doutorado - Programa Energia na Agricultura , FCA/UNESP, Botucatu-SP. E-mail:

[email protected] 2 Pesquisadora - Centro de Raízes e Amidos Tropicais, UNESP, Botucatu-SP. E-

mail:[email protected] 3 Prof. Adjunto- IBILCE/UNESP, São José do Rio Preto-SP. E-mail: [email protected]

4 Pesquisador- EPAMIG, Pouso Alegre-MG. E-mail: [email protected]

5 Aluno de doutorado - Programa Energia na Agricultura , FCA/UNESP, Botucatu-SP. E-mail:

[email protected]

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AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE MANDIOCA NA REGIÃO PAULISTA DO MÉDIO

PARANAPANEMA

Sergio DONÁ1, Ricardo Augusto Dias KANTHACK1, Teresa Losada VALLE2, José Carlos FELTRAN2, Eduardo Barreto AGUIAR3; José Roberto THOMAZINHO JUNIOR4;

A região paulista do Médio Paranapanema é a principal produtora de mandioca destinada à produção de fécula, amidos modificados e farinha, onde predomina o plantio das cultivares IAC 14, IAC 90 e Cascuda, que apresentam elevado potencial produtivo. Nesta região há uma demanda contínua pela indicação e introdução de novas cultivares de mandioca, que sejam mais produtivas e adaptadas aos diferentes ambientes de produção desta região. Sabe-se que a cultura da mandioca apresenta elevado efeito de interação genótipos e ambientes. Dessa forma, com a finalidade de obter dados agronômicos e de teor de matéria de seca de cultivares e clones de mandioca, realizou-se a partir do ano de 2011, dois experimentos distribuídos nos municípios Paulistas de Platina (solo de textura arenosa) e Cândido Mota (solo de textura argilosa), avaliando-se dez genótipos de mandioca na safra de 2011/2013, nos locais referidos. As avaliações foram realizadas entre 16 e 18 meses após o plantio. Por ocasião das colheitas, avaliaram-se a produtividade de raízes tuberosas (PRT) por parcela, que foi transformada em t ha-1; o teor de Matéria Seca (TMS) nas raízes tuberosas, expressos em g kg-1, determinados pelo método da balança hidrostática, e o teor de matéria seca nas raízes tuberosas (TMS), expresso em g kg-1. Observou-se diferenças significativas nas características agronômicas entre os genótipos avaliados em função das características físico-químicas dos solos, havendo necessidade de indicações diferenciadas entre cultivares e ambientes produtivos. Destacaram-se os genótipos IAC 189/01 e Cascuda em Cândido Mota, e os genótipos IAC 90 e IAC 14 em Platina. Palavras chave: Manihot esculenta Crantz, cultivares, produção 1Pesquisador Científico da APTA/DDD/PRDTA do Médio Paranapanema, Caixa Postal 263, 19805-000,

Assis, SP. E-mail: [email protected], [email protected] 2Pesquisador Científico da APTA/IAC/Centro de Horticultura, Campinas, SP. E-mail:

[email protected], [email protected] 3Pos-doutorando- Instituto Agronômico (IAC/APTA), bolsista FAPESP (processo no. 2011/20885-1).

Caixa Postal 28, 13012-970, Campinas-SP. Endereço eletrônico: [email protected] 4Aperfeiçoamento Técnico Instituto Agronômico (IAC/APTA), bolsista FUNDAG. Postal 263, 19805-000,

Assis, SP. E-mail:[email protected]

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PRODUTIVIDADE DAS CULTIVARES DE BATATA ÁGATA E MONDIAL ADUBADAS COM FÓSFORO EM SOLO COM BAIXA DISPONIBILIDADE DO

NUTRIENTE

Adalton M. FERNANDES1, Rogério P. SORATTO2, Letícia A. MORENO3, André L. G. JOB4

As cultivares de batata Ágata e Mondial estão entre as mais plantadas no Brasil atualmente. No entanto, pouco se conhece sobre o efeito da adubação fosfatada sobre a produtividade dessas cultivares nas condições brasileiras. O objetivo deste trabalho foi avaliar o teor de fósforo (P) na folha e a produtividade das cultivares Ágata e Mondial em resposta à adubação fosfatada, em solo com baixo teor de P. O experimento foi implantado em 28/04/2011, num solo com teor de P(resina) de 14 mg dm-

3. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, no esquema fatorial 2x5, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por duas cultivares (Ágata e Mondial) e cinco doses de P2O5 (0, 125, 250, 500 e 1.000 kg ha-1), na forma de superfosfato triplo. Cada parcela foi constituída por 5 linhas de 5 m de comprimento. O espaçamento da cultura foi de 0,80 x 0,30 m. Foram aplicados 62 kg ha-1 de N (sulfato de amônio) e 124 kg ha-1 de K2O (cloreto de potássio) no plantio e 43 kg ha-1 de N (uréia) em cobertura. A diagnose foliar foi feita aos 29 dias após a emergência. Aos 112 dias após o plantio (DAP) foi realizada a dessecação das plantas e aos 129 DAP a colheita. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias das cultivares comparadas pelo teste t (DMS) (P=0,05). Os efeitos das doses de P foram avaliados por análise de regressão. O teor de P na folha não diferiu entre as cultivares e aumentou até a maior dose estudada. A cultivar Mondial foi mais produtiva que a cultivar Ágata, mas ambas as cultivares tiveram aumento na produtividade total e comercial de tubérculos até a dose de 500 kg ha-1 de P2O5. Concluiu-se que em solo com baixo teor de P a produtividade total e comercial das cultivares Ágata e Mondial foi aumentada até a dose de 500 kg ha-1 de P2O5, sendo a cultivar Mondial mais responsiva a adubação fosfatada. Palavras chave: Solanum tuberosum, fósforo, adubação. Agradecimentos: à FAPESP (Proc. 2010/04987-6), ao CNPq, Grupo Ioshida e a ABBA. ______________________ 1Pós Doutorando em Agronomia - FCA/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

2 Professor Adjunto do Depto. de Produção e Melhoramento Vegetal - FCA/UNESP, Botucatu-SP. E-mail:

[email protected] 3 Graduanda em Agronomia - FCA/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

4 Mestrando em Agronomia-Agricultura - FCA/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

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ABSORÇÃO E EFICIÊNCIA DE USO DE FÓSFORO POR CULTIVARES DE BATATA

Rogério P. SORATTO1, Adalton M. FERNANDES2, Cristiane PILON3

A utilização de cultivares de batata (Solanum tuberosum L.) mais eficientes na absorção e no uso do fósforo (P) absorvido e que apresentam elevada resposta a aplicação desse nutriente é essencial para maximizar a produtividade dessa cultura, especialmente em solos tropicais, que normalmente apresentam baixa disponibilidade de P. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade de tubérculos, a eficiência de absorção e de uso do P absorvido em cinco cultivares de batata (Agata, Asterix, Atlantic, Markies e Mondial), em condições de baixo (15 mg dm-3 P) e alto (150 mg dm-

3 P) fornecimento de P. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em vasos contendo 35 dm-3 de um Latossolo Vermelho distroférrico, no delineamento experimental de blocos ao acaso, com 4 repetições. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e aplicação do teste Tukey a 5% de significância para as médias obtidas. Em todas as cultivares a produtividade de tubérculos foi maior na dose alta de P. As cultivares Mondial e Agata foram as mais produtivas, independentemente da disponibilidade de P no solo. Em todas as cultivares a eficiência de absorção de P foi maior sob alta disponibilidade de P. Na dose baixa de P a eficiência de absorção de P não diferiu entre as cultivares, mas na dose alta de P, as cultivares Mondial, Ágata e Asterix foram mais eficientes na absorção. Apenas as cultivares Mondial e Ágata foram eficientes no uso do P absorvido para a produção de tubérculos; e somente as cultivares Asterix e Mondial foram responsivas a aplicação de P. Concluiu-se que as cultivares Mondial e Ágata, por serem eficientes na absorção e na utilização do P, apresentaram maior produtividade de tubérculos, mesmo sob baixo fornecimento de P. As demais cultivares foram menos produtivas porque, apesar de eficientes na absorção de P, foram ineficientes no uso do P absorvido.

Palavras chave: Solanum tuberosum, fósforo, produtividade de tubérculos. ____________________ 1Professor Adjunto do Depto. de Produção e Melhoramento Vegetal - FCA/UNESP, Botucatu-SP. E-mail:

[email protected] 2Pós Doutorando em Agronomia - FCA/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

3Doutoranda em Agronomia-Fitotecnia - University of Arkansas, Fayetteville, Arkansas-USA. E-mail:

[email protected]

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ALGUMAS PROPRIEDADES DE AMIDO DE CULTIVARES DE BATATA PRODUZIDAS EM SOLOS COM DIFERENTES TEORES DE FÓSFORO

Ezequiel L. do CARMO1, Magali LEONEL2, Adalton M. FERNANDES3, Rogério P.

SORATTO4

O amido é matéria-prima para diversas aplicações industriais, entretanto, varia em funcionalidade entre genótipos, e até um mesmo cultivar produzido sob diferentes condições. Devido o grau de fosforilação influenciar as propriedades tecnológicas dos amidos e o cultivo ser realizado em solos com diferentes teores iniciais de fósforo, objetivou-se quantificar os teores de fósforo e amilose, assim como, avaliar as propriedades térmicas e de pasta de amidos de cinco cultivares de batata oriundas de solos com teores de fósforo disponíveis classificado como baixo (14 mg dm-3) e alto (70 mg dm-3). Os experimentos foram realizados em 2011 no estado de São Paulo e após a colheita os tubérculos foram lavados e os amidos obtidos por processo físico de extração em água. Foram avaliados os teores de fósforo=P, amilose=A, pico de viscosidade=PV, quebra de viscosidade=QV, tendência a retrogradação=TR e as propriedades térmicas de gelatinização e retrogradação (Temperatura final=Tf e variação de entalpia=∆H). Os resultados foram submetidos análise de variância (teste F) e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05). No solo com baixo teor de P, o amido da cultivar Ágata apresentou maior teor de P, da cultivar Mondial apresentou menor teor de A e maiores PV, QV e TR e da cultivar Asterix apresentou os menores valores das propriedades térmicas de gelatinização e de retrogradação. No solo com alto teor de P o amido da cultivar Ágata apresentou maior Tf na gelatinização, porém esse parâmetro foi inferior na retrogradação quando comparado com as demais cultivares. Conclui-se que os amidos apresentam características diferentes entre as cultivares de batata, as quais são influenciadas pelos diferentes teores de fósforo no solo.

Palavras chave: Solanum tuberosum, RVA, DSC. ______________________ 1Doutorando em Agronomia - FCA/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

2Pesquisadora CERAT/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

3Doutor em Agronomia - FCA/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

4Prof. Depto. Produção Vegetal - FCA/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

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METODOLOGIAS PARA A CARACTERIZAÇÃO DE AMIDO PRÉ-GELATINIZADO

Thaís Paes Rodrigues dos Santos1, Magali LEONEL2, Célia Maria Landi FRANCO3

O amido pré-gelatinizado é amplamente utilizado pela indústria de alimentos no preparo de alimentos instantâneos, pois é mais miscível em água e em leite, a temperatura ambiente, do que os amidos nativos, sendo essa sua principal característica. O amido pré-gelatinizado pode ser obtido por processos como secagem em drum-dryer ou spray dryer e também por extrusão, as principais matérias primas utilizadas são o amido de milho e de mandioca. As principais análises para a caracterização e visualização de resultados são finas, como RVA, DSC e Microscopia de varredura, as quais se podem avaliar a diferença na temperatura de viscosidade e também a modificação na estrutura física do amido modificado. Visando o conhecimento de metodologias mais simples para a determinação rápida da modificação do amido, este trabalho teve por objetivo avaliar metodologias que são aplicadas a produtos instantâneos na caracterização de amido pré-gelatinizado comercial e de amido nativo de mandioca, a fim de avaliar as diferenças comportamentais entre os mesmo. O resultado mais expressivo se deu na análise de molhabilidade, pois o amido pré-gelatinizado quando cai na água forma uma camada higroscópica a qual não permite que o mesmo imergisse na água. Essa mesma camada também não permitiu a ele se dispersar na água, formando uma suspensão com grumos e bastante viscosa, resultando em baixo índice de retenção, não havendo líquido passante na peneira, já o amido nativo, teve quando quantidade de líquido passante e amido decantado. O poder de inchamento do amido pré-gelatinizado foi pouco maior que o amido nativo, assim como a estabilidade ao congelamento e sinerese. Pode-se concluir que as metodologias avaliadas, em sua maioria, podem ser aplicadas a caracterização de amido pré-gelatinizado, com algumas adaptações. Palavras chave: dispersibilidade, poder de inchamento, estabilidade.

1 Doutoranda em Agronomia- FCA/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

2 Pesquisadora CERAT/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

3Prof. Adjunto- IBILCE/UNESP, São José do Rio Preto-SP. E-mail: [email protected]

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CONSUMO DE ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS DERIVADOS DE TUBEROSAS.

Vanessa MACEDO1, Magali LEONEL2

As práticas de alimentação são importantes determinantes das condições de saúde e estão fortemente condicionadas ao poder aquisitivo das famílias, do qual dependem a disponibilidade, quantidade e a qualidade dos alimentos consumidos. Além dos aspectos econômicos, outros fatores como o trabalho da mulher fora do lar, maior praticidade, rapidez, durabilidade e boa aceitação do produto vêm contribuindo cada vez mais para a introdução e manutenção de alimentos industrializados nos hábitos da família. A importância das tuberosas amiláceas como fonte de energia é bastante conhecida. Como forma de valorização destas como matérias-primas industriais este trabalho objetivou estudar o consumo de seus derivados industrializados, diante das mudanças constantes do setor alimentício. Um questionário estruturado com questões de alternativa fixa foi aplicado em 100 pessoas, e abordou questões referentes ao informante (sexo, idade, renda familiar) e ao consumo de produtos industrializados de batata, mandioca e batata-doce. Cada produto foi avaliado separadamente com relação à freqüência de consumo (raramente até mais de 2 vezes/semana). Os resultados obtidos mostraram que, dos produtos industrializados derivados da batata, a batata palha é consumida com maior freqüência, onde 34,58% dos entrevistados relatam consumir este produto de 1 a 2 vezes/mês; seguida pela batata chips (20,56%) e batata palito congelada (19,63%). Para os produtos de mandioca, a farofa temperada e a farinha de mandioca são de maior freqüência de consumo, ou seja, 21,5 e 20,56% respectivamente dos entrevistados relatam consumir estes produtos até 2 vezes/ semana. Outro produto de mandioca bastante consumido é o biscoito de polvilho, onde 33,64% dos entrevistados relatam consumo de 1 a 2 vezes/mês. Os resultados obtidos indicam que os produtos industrializados de menor preço são os mais adquiridos pelo consumidor; que a farinha e a farofa de mandioca estão presentes como hábito alimentar, e o consumo do doce de batata-doce está relacionado ao folclore brasileiro. Palavras-chave: perfil consumo, produtos, mandioca, batata, batata-doce ____________________ 1 Graduanda em Nutrição, IBB/ UNESP, Botucatu-SP. Bolsista PROEX. E-mail: [email protected]

1 Pesquisadora CERAT/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

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INCENTIVO A PRODUÇÃO, PROCESAMENTO E COMERCIALIZAÇÃO DE MANDIOCA “DE MESA”

José Rafael Nogueira ALMEIDA1, Magali LEONEL2, Ezequiel L. CARMO3,

Luiz Henrique URBANO4, Elder C. MATTOS5 A mandioca é considerada uma das fontes mais ricas em calorias e carboidratos, sendo cultivada mesmo em solos diversos e utilizada por milhões de pessoas em países tropicais. No Brasil, o cultivo da mandioca “de mesa” é realizado, na maior parte, por pequenos produtores. O crescimento de cooperativas agrícolas tem incentivado o plantio em maior escala, gerando assim uma produção que garanta uma comercialização pelos próprios produtores. Visando contribuir para o crescimento da produção e comercialização da “mandioca de mesa” o CERAT tem realizado atividades de extensão que objetivam fomentar produtores e industriais, com informações relativas à produção agrícola, conservação pós-produção, processamento pós-colheita e comercialização. Este trabalho relata os resultados obtidos nas atividades de extensão voltadas à mandioca “de mesa” no ano de 2013. O CERAT participou da organização de dois eventos e atuou em um evento, todos em parceria com a APTA-CATI e Prefeitura Municipal. Os três eventos foram abertos à população, com destaque para a participação de produtores rurais. Os resultados dessas participações foram registrados através do número e tipo de questões formuladas. Em abril, aconteceu o Encontro sobre Manejo e Mercado de Mandioca de Mesa em Marília-SP. Neste evento, o CERAT abordou os aspectos de processamento pós-colheita de mandioca “de mesa”, estando presentes cerca de 200 produtores rurais e 100 profissionais. Outro evento ligado a esta temática e com tradição de organização pelo CERAT foi a Feira da Mandioca, evento realizado em conjunto com a Prefeitura Municipal de Botucatu e que recebe cerca de duas mil pessoas. Neste evento o CERAT expôs as pesquisas e tecnologias aplicadas na cultura e processamento da mandioca. A distribuição de ramas acompanhadas por folder elaborado pelos alunos com explicações sobre plantio, pragas e doenças da cultura foi um sucesso. O terceiro evento realizado neste ano foi o Dia do Agricultor, organizado pela CATI de Botucatu. O encontro é destinado aos agricultores e suas famílias dos 11 municípios que compõem a regional. Como forma de contribuir com a extensão rural, o CERAT participou do evento disponibilizando ramas de mandioca “de mesa” com folder informativo, e apresentou na forma de banners as principais etapas do processamento “pós-colheita”. As observações anotadas pelos participantes do CERAT nos três eventos evidenciam a necessidade de maior divulgação de informações relativas à qualidade das manivas, variedades, equipamentos para processamento, conservação dos produtos e mercado e indicam a carência de informativos com linguagem de fácil compreensão e da realização de eventos em parceria com sindicatos rurais. Palavras-chave: mandioca, extensão, produção, processamento ____________________ 1Aluno de graduação em Agronomia, FCA/UNESP, Botucatu-SP. Bolsista PROEX

2Pesquisadora CERAT/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

3Aluno Doutorado, Energia na Agricultura, FCA/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

4Químico- Assistente de Suporte Acadêmico, CERAT/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]

5Técnico em Agropecuária, CERAT/UNESP, Botucatu-SP. E-mail: [email protected]