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Campanha das PBCI UCCI ERPI/Lares Ana Paula Cruz Direção Nacional do PPCIRA-DGS 8 de novembro 2016

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Campanha das

PBCI

UCCI

ERPI/Lares

Ana Paula Cruz

Direção Nacional do PPCIRA-DGS

8 de novembro 2016

“Parece um principio

estranho enunciar

como o primeiro

requerimento para o

hospital que ele

não deve causar

nenhum mal ao

doente”

Florense Nightingale

Rede Nacional de Cuidados

Continuados Integrados - RNCCI

Instituições públicas

Instituições privadas

RNCCI

Objetivos:

Ajudar a pessoa a recuperar

ou manter a sua autonomia e

maximizar a sua qualidade de

vida.

Prestar cuidados de saúde e

apoio social à pessoa em

situação de dependência,

independentemente da sua

idade.

Rede Nacional de Cuidados

Continuados Integrados - RNCCI

Decreto-Lei n.º 101/2006, de 6 de junho

Apoio social

UTENTE

Saúde

ANÁLISE

• Multidisciplinar, Interdisciplinar

• Centrada na recuperação global

• Promoção da autonomia

REABILITAÇÃO

READAPTAÇÃO

REINSERÇÃO FAMILIAR E SOCIAL

• Promoção do bem-estar e qualidade de

vida (Cuidados Paliativos)

O Problema

A prevenção das IACS e a redução da carga económica

evitável nos sistemas de saúde ainda é crítica em todo o

mundo e é um problema comum em grande parte dos

Países.

Todas as Unidades de Saúde (US) devem instituir uma

política de segurança do doente, de modo a fornecer

cuidados seguros.

A OMS tem vindo a dar muita ênfase a este problema,

desde 2011.

18 508 hospitais e centros de saúde em 175 países ou áreas registaram o seu compromisso de adesão à campanha de higiene das mãos da OMS

7

TODOS OS ANOS A OMS, ATRAVÉS DA CAMPANHA “WHO SAVE

LIVES”: CLEAN YOUR HANDS”, ALERTA TODOS OS PAÍSES A

MANTEREM A ESTRATÉGIA DE PROMOÇÃO DA HIGIENE DAS

MÃOS NAS UNIDADES DE SAÚDE (US).

EM 2016, A OMS PROPÕE AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE SE

JUNTEM POR ESTA “CAUSA”, REFORÇANDO AS ATIVIDADES

ALUSIVAS A ESTA PRÁTICA (Em Portugal, inclui as PBCI)

Qual a nossa realidade?

Unidades Aderentes à Campanha Nacional de Precauções

Básicas de Controlo de Infeção 2011-2014

% US que aplicaram a Auditoria às PBCI em 2014-2015

Auditoria às PBCI em 2014-2015

Índices Globais de Qualidade dos Padrões de

Processos e de Estruturas segundo as três

tipologias de Cuidados de Saúde: 2014-2015

Índice Global Nacional de Qualidade por

Padrão das PBCI: 2014-2015

IGQ por Padrão nas UCCI

Evolução entre 2014-2015

IGQ Avaliação de risco do doente para a infeção

segundo a Tipologia de Cuidados de Saúde: 2014-

2015

Limpeza nas Unidades de Saúde

IGQ por Tipologia de Cuidados de Saúde: 2014-2015

Circuito dos Resíduos

IGQ por Tipologia de Cuidados de Saúde: 2014-2015

Conhecimentos dos profissionais de

saúde sobre as PBCI - IGQ Nacional: 2014-

2015

• Precauções Básicas de Controlo de infeção

• Avaliação do Risco de Infeção

• Precauções Adicionais ou complementares às PBCI:

Precauções Baseadas nas Vias de transmissão

• Care Bundles ou feixes de intervenção

• VE das IACS mais relevantes, dos Microrganismos alerta e

problema

• Monitorização do consumo de antimicrobianos

• Programa de apoio à prescrição antimicrobiana (PAPA)

Desafios GCL-PPCIRA

Doentes/utentes

Profissionais de saúde

Acompanhantes

Visitantes

Intervenientes no processo

Precauções Básicas em Controlo

de Infeção - PBCI

Sustentabilidade da

Campanha das PBCI

Estratégia Multimodal de

Promoção das PBCI

Pressupostos

Uma Estratégia nunca pode permanecer estática

é preciso relançar e

renovar mensagens periodicamente!

Encontrar as melhores metodologias/

estratégias internas

Mudar metodologias convencionais! Ousar…

CULTURA DE SEGURANÇA

O Órgão de Gestão de cada US é responsável por fornecer

formação e treino dos profissionais sobre as PBCI e

disponibilizar EPI em qualidade e quantidade suficientes …

Cada profissional de saúde é responsável por adquirir

conhecimento, cumprir com os princípios básicos das PBCI, da

cadeia epidemiológica da infeção, avaliar o risco de infeção

associado e selecionar e usar os EPI apropriados em função do

contacto previsto e do risco esperado.

Responsabilidades

Avaliação do Risco/Isolamento Dte

Programa de Promoção das PBCI/PBVT

Controlo do Ambiente

EPI em locais acessíveis

Etiqueta Respiratória

Imunização

Saúde e proteção dos Profissionais

Normas e Procedimentos de Boas Práticas

Formação e Treino dos Profissionais

Informação dos doentes e visitas

Auditorias às práticas e feedback aos profissionais

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Critérios de Implementação e Monitorização das PBCI/PBVT

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Sustentando a Melhoria - Atividades adicionais a considerar pelas Unidades de Saúde

Responsabilização pessoal dos profissionais de saúde e/ou Recompensas pelo cumprimento

Compartilhar experiências: atividade interna

O envolvimento e a capacitação do doente

Documentos de discussão sobre a higiene das mãos

Apresentação/publicação dos dados institucionais sobre a melhoria documentada das IACS

Simpósios, palestras e debates

Ferramentas de educação à distância

(OMS, 2009)

Medidas de controlo

Instalações/Engenharia: Áreas/Quartos de Isolamento, sistemas de ventilação: CA

Administrativas: políticas, procedimentos, práticas para limitar exposição/transmissão: Chefias dos Serviços/Saúde Ocupacional e Qualidade e Segurança!

Formativas: Profissionais, utentes, visitantes!

EPI – é o nível mais visível, mas mais fraco e depende do utilizador: Profissionais!

25

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Rigorosa

avaliação de

risco de

infeção do

doente (individual

e geográfica)

Medidas de controlo

27

Uso

adequado e

racional de

EPIS!

Medidas de controlo

Medidas de controlo

Envolvimento dos utentes, visitas e cidadãos em geral!

Divulgar informação útil aos utentes, visitas e público

em geral, sobre PBCI

Mostrar-lhes o seu papel na prevenção das IACS e

RAM e parceiros dos profissionais de saúde!

Disponibilizar posters, folhetos informativos com

linguagem simples e clara, mensagens nos

televisores de salas de espera…

Medidas de Controlo

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Medidas de Controlo

O que fazer agora ?

Cumprir com Plano de Ação Local (alinhado

com o Regional e Nacional)

Operacionalizar

Informar e formar

Monitorizar/avaliar

Apresentar resultados

Implementar medidas corretivas

Alterações da Plataforma PBCI

Inclui:

1. Observação HM (2009)

2. Auditoria das PBCI (2014)

3. Observação do uso

e gestão de luvas (a iniciar monitorização em 2017)

Reabertura Plataforma

PBCI 20 de novembro de

2016!

Formulário de observação:

Uso de Luvas nos Cuidados de Saúde

Objetivos

Definir uma metodologia

padronizada para a

monitorização das práticas

de uso de luvas nas US,

Auxiliar os observadores,

para uma uniformização

compreensível da colheita

de dados e sua

interpretação.

Padrão 1

Seleção /Colocação das Luvas

Padrão 2

Uso/Substituição das Luvas

Padrão 3

Remoção das Luvas

Cálculo do Índice de Qualidade

Esta monitorização incide em três padrões:

• Padrão 1 – Seleção/Colocação das Luvas

• Padrão 2 – Uso/Substituição das Luvas

• Padrão 3 – Remoção das Luvas

Cada critério possui três hipóteses de resposta: Sim (1), Não (0), Não se

Aplica (N/A).

No fim de cada padrão obtém-se o seu índice de qualidade e o somatório dos 3 padrões, que traduz o índice de conformidade global ou

Índice Global de Qualidade (IGQ).

Estratégia prioritária:

1. Aderir ou dar Sustentabilidade à Estratégia Multimodal

de Promoção das PBCI

2. Formação, informação, educação

3. Acompanhamento e treino dos profissionais, doentes,

familiares e cuidadores informais e/ou de referência;

4. Normas e orientações

5. Incentivar a comunicação e notificação como

ferramenta para difusão da cultura de segurança do

doente

Conclusões