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uBI caritas JUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL - MAIO 2013 p.4 Santiago do Cacém “A Fé dá-te asas” ENCONTRO SUB-16 SUL p.10/11 HABEMUS PAPAM

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Jornal Regional Sul JMV | MAIO | 2013

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uBIcaritasJUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL - MAIO 2013

p.4

Santiago do Cacém

“A Fé dá-te asas”

ENCONTRO SUB-16 SUL

p.10/11

HABEMUS PAPAM

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Editorial

Marta Araújo

Presidente Regional Sul

Ficha técnica - Propriedade: Conselho Regional Sul | Organização e Coordenação: João ferreira e CRSul | Revisão: Alexandra Cruz | Capa: Fábio Mendes

Olá família!

Este é o 15ºUbi! Obrigado a to-dos os JMV’s que ao longo deste últi-mos anos preencheram as páginas com o seu testemunho de fé.

Este é um mês que, sem dúvida, nos é muito querido! Ontem, na Eu-caristia, uma criança que celebrava a festa da Avé-Maria disse de forma tão simples: “Gosto de Maria porque ela é a nossa Mãe!” (devemos reconhecê--la como Aquela que está sempre presente, mesmo que seja no silên-cio, e que nos mostra o Caminho, o Amor); “Gosto de Maria porque tem um nome bonito!” (todos pelo nome somos chamados a ser os tais santos de jeans e bonés), “Gosto de Maria porque ela é bonita!” (a beleza do ser, ser-cristão, deve ser o nosso lema diá-rio, puro, leve, brilhante como o sol). E é com este espírito que muitos JMV’s caminharam até Fátima…

Nesta edição partimos a um pas-sado-recente, onde muitos jovens via-jaram para conhecer a JMV. Ainda se lembram? Sub16 em Santiago do Ca-cém! Não faltaram passaportes nem o

próprio check-in, tudo a postos nesta viagem que muitas vezes não tem re-gresso :)

E com novo Pastor – Papa Fran-cisco – começámos a caminhar na Quaresma, para alguns em missão, para outros em refl exão e introspeção.

Missão é também o novo projeto da região sul – Linha de Amor – já co-nheces?! Esperemos que sim, mas fi ca a saber mais nesta edição como ajudar numa linha de proximidade, empatia, com quem nos está mais perto.

Até à próxima! Um forte abraço no coração de cada um da vossa Presi,

Marta Araújo

Deus ajuntou todas as águas e deu nome de mar, e ajuntou todas as graças e deu nome de Maria

(São Luiz de Montfort)

Sabemos muito bem que a Virgem Santíssima é a rainha do céu e da terra, mas ela é mais mãe

do que rainha.(Santa Terezinha)

.EDITORIALuBIcaritas JUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL

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Oração MarianaPorque aceitaste o pranto, és a ditosa.Porque tens a alma trespassada,Também está ressuscitada e viva.Porque há luz em tua alma, também os teus olhos iluminam.Porque há paz nas tuas mãos, o teu sorriso pacifi ca.Porque viveste sempre muito longe do pecado,O mesmo Autor da alegria desceu à tua alma limpa.E nós, os tristes deste mundo,Cansados de beber em fontes inquinadas,Hoje vimos a Ti, para Te pedir,Mendigando, o teu sorriso.Dá-nos, Senhora, um pouco da tua alegria.Ensina-nos, Senhora, a sorrir!

Mafalda Guia(Vogal Mariano Regional)

Por todos os caminhos deste mundoVão os homens procurando a alegria.Buscam-na pelas largas sendas do prazerE cada rosa tem vinte espinhos.Buscam-na pelos montes do dinheiroQue abre mil portas, mas não para a felicidade. De porta em porta chamamMas em nenhuma delas vive a alegria.Vão mendigando grãos de esperançaMas a fonte é em Ti que se encontra, Virgem Maria.Porque Tu foste cheia de graça, és a alegria.Porque Deus olhou para Ti, Tu sorrias.Porque tiveste a alma inundada por CristoEla estava também de tristeza vazia.Porque tu és mãe e mãe sem fronteiras,Todos os dias te nascem fi lhos no lar.Porque foste a escrava, és a livre,

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ACTIVIDADES. uBIcaritasJUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL

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JMV nacional

Encontro Fátima Jovem 2013

X Assembleia Nacional e CN Alargado

Chama-se Fátima Jovem e é um encontro que se rea-liza todos os anos no Santuá-rio de Fátima. Tudo começou no sábado de manhã, 4 de maio, ninguém sabia o que ali vinha, nem tão pouco o que esperar destes dois dias, mas a verdade é que prometia ser inesquecível. Com o título “Com(o) Maria, ide e fazei discípulos” se inspiravam os jovens de todas as dioceses.

Foi imensa a animação, tal como momentos de ora-ção. Todos tivemos a opor-tunidade de rezar, cantar, dançar, adorar, enfim… Con-támos com a presença fantás-tica do Padre Omar, Guar-dião do Santuário do Cristo Redentor no Corcovado, no

No dia 13 de Abril de 2013, a JMV reuniu-se uma vez mais em Fátima, a fim de realizar a sua X Assembleia Nacional e também a Reu-nião de Conselho Nacional Alargado JMV.

Representantes dos vá-rios centros locais desloca-ram-se à casa da Medalha Mi-lagrosa para poderem debater e tratar de vários assuntos de interesse do movimento, que dizem respeito a todos os jovens e que influenciam as decisões futuras e a vida dos Centros Locais e das Regiões.

O dia começou com a leitura da acta da IX Assem-bleia Nacional, relembrando as decisões e os temas abor-dados no ano anterior. Em seguida foram apresentadas as contas do conselho Na-cional, permitindo aos repre-sentantes dos grupos conhe-

Brasil, e responsável pela lo-gística das, tão esperadas, Jor-nadas Mundiais da Juventu-

de. O Padre Omar foi até ao auditório Paulo VI espalhar alegria e fé aos jovens que

naquele espaço dançavam e cantavam ao som das suas canções. À noite, depois do rosário e Procissão das Velas, “Aqui estou Senhor”, a ado-ração na Igreja da Santíssima Trindade. O momento de pausa para nos dedicarmos a Ele, e para refletirmos sobre os inúmeros problemas da nossa sociedade atual.

No último dia, domingo, a Eucaristia, como sempre, foi celebrada no Santuário. Com milhares de fiéis ali presentes naquele dia tão especial – dia da Mãe, dia de Nossa Senho-ra. E assim se realizou mais um Fátima Jovem.

Patrícia Gomes(JMV Cernache do Bonjardim)

cerem e exprimirem-se sobre os movimentos efectuados a nível nacional. A manhã se-guiu com a apresentação do Orçamento para 2013 e com a abordagem de vários temas desde os directórios de elei-ções Nacionais e Regionais até à reestruturação das regi-ões.

Após os trabalhos da Assembleia Nacional se te-rem dado como finalizados,

passou a realizar-se o Conce-lho Nacional Alargado JMV, onde os Conselhos Regionais apresentaram as suas activi-dades, dados sobre as regiões e contas dos seus Conselhos. Isto permitiu aos grupos co-nhecerem tanto a vida dos seus Conselhos Regionais, como a das outras regiões de Portugal, enriquecendo assim todos com as várias experiên-cias e ideias.

Por fim o Conselho Na-cional também apresentou os dados Nacionais da JMV e terminou incentivando os grupos a participarem e a continuarem a ajudar na an-gariação de fundos da cam-panha de auto-financiamento do Concelho Internacional.

Os resultados de todo o dia de trabalho foram bastan-te positivos e assim se avan-çou mais uma etapa na vida da JMV, procurando melho-rar e fazer com que o movi-mento cresça cada vez mais e melhor. Pois só com a ajuda dedicação de todos se con-segue crescer e emendar os erros que todos cometemos. Assim poderemos caminhar para Cristo e aproximar-nos cada vez mais dele e da sua forma de agir.

Fábio Mendes(Tesoureiro Regional Sul)

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.ACTIVIDADESuBIcaritas JUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL

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JMV regional

Em Fevereiro passado vivemos mais um momento fantástico da nossa região sul: o Sub-16.

Vindos de suas casas, dos seus centros locais…reunimo-nos em Santiago do Cacém. Éramos 150!

E em Santiago começá-mos a nossa viagem. O tema deste ano foi “A Fé dá-te asas”. Ao longo dos dias 4 dias fomos “viajando”… Pas-sámos por Paris, Nazaré, Je-rusalém, Bairro Alto, Santia-go do Cacém e o futuro. Ao longo das várias “viagens” foram muitos os momentos interessantes de partilha, dis-cussão, reflexão e alegria vivi-dos em comunidades.

Para além dos momen-tos em comunidade, tivemos também a oportunidade de passear pelas ruas de Santia-go e conhecer um pouco da história deste belo lugar.

No domingo celebrá-mos a Eucaristia e este foi um momento verdadeiramente comovente para todos, pela nossa alegria, pela emoção do Padre Leitão, pelos cânticos

SUB – 16 Sul JMV - “A Fé dá-te asas!”

entoados, por tudo.Mas ainda não chega de

momentos altos… Não po-dia deixar de recordar a gin-cana… Houve jogos em equi-pa, dinâmicas, e até o “agarra a porca”, assim como a “gali-nha golo”. Foi um fim de dia muito, muito divertido para

todos. Já nos doía a barriga de tanto rir.

Foi um fim-de-semana fantástico rodeado de amigos, de Jesus e de muita alegria. São momentos assim que mostram que “Somos jovens, somos grito, somos gente. Vida e sonho, numa Igreja

peregrina.”Por fim, obrigada ao

grupo de Santiago do Cacém, que tão bem nos acolheu, assim como aos pais, mães e avós que para nós cozinha-ram.

Susana Barreira(Secretária Regional Sul)

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ACTIVIDADES. uBIcaritasJUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL

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Todos os anos a JMV de Alferrarede dinamiza uma via-sacra pelas ruas da paró-quia de Alferrarede e este ano a tradição voltou-se a repetir, os quadros vivos voltaram a sair à rua. Como sempre ouve muita adesão de toda a comunidade e nem a chuva parou as pessoas de enche-rem o largo do cinema, onde

17 anos ao serviço da JMV

No dia 10 de Março, o grupo de São João comemo-rou os seus 17 aninhos e jun-tou a esta festa: admissões e passagens de etapa de todo o grupo. Há muito que ansiava por este momento! Depois de uma bela caminhada, eu e o Ludgero fomos admitidos! Junto a nós, a Ana Cristina passou para a 1ª etapa, o João Amorim, a Anita e a Cíntia passaram para a 2ª e a Marta e a Nita para a 3ª etapa. Depois de uma Festa na Eucaristia, onde se destacam os com-

JMV grupos

C.L. São João Evangelista

novos como para mais velhos.Juntaram-se também a

nós alguns jovens de outros centros locais.

Com a ajuda de todos, esta festa foi bastante rentável a nível monetário, o que nos vai ajudar nas atividades da JMV. Na minha opinião cor-reu tudo muito bem, houve muita alegria e animação.

.

Rute Silva (JMV São João Evangelista)

promissos ou renovação dos mesmos junto desta pequena comunidade, a mesma conti-nuou no salão com familiares e JMV’s com muitos jogos e almoço. Obrigado por ser-mos assim, tão especiais!

No dia 6 de Abril o cen-tro local de S. João Evangelis-ta realizou a sua III Festa das Sopas no salão da Igreja. Esta iniciou por volta das 19:00h com o acolhimento do João Amorim e da Ana Cristina e terminou mais ou menos por

volta das 23:00h. Contámos com a animação do grupo de dança “Live Dance” que nos alegrou com alguns passos de dança de salão.

Na ementa houve uma grande variedade de sopas, sobremesas, bebidas e tudo o que necessitávamos para sa-tisfazer a nossa barriguinha. A sopa vencedora foi a da D. Elvira mãe da nossa Presi-dente Regional Sul. Também havia o cantinho do nosso Sai-Sempre com artigos mui-to engraçados tanto para mais

Foto de grupo na celebração das admissões e passagens de etapa III Festa das Sopas

Quadros vivos voltaram a sair à ruaC. L. Alferrarede

a primeira estação deu inicio à já tão aguardada tradição. As estações eram feitas à porta de pessoas que se ofereceram para participar, sendo que cada uma fazia um altar que proporcionasse a encenação. Os jovens acompanhavam a multidão no caminho para a igreja de Alferrarede Velha, vestidos para a estação em

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.ACTIVIDADESuBIcaritas JUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL

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Admissão do Tiago Silva na JMV

A JMV de Paialvo tem mais um membro. Tiago Ri-beiro da Silva de 16 anos, resi-dente na Delongo, foi oficia-lizado no dia 17 de Março de 2013 pelas 12 horas na igreja Paroquial de Carrazede, onde decorreu uma eucaristia mui-to sentida e alegre.

C. L. Paialvo

“foi uma experiencia in-crível, tanto a eucaristia como este ano que decorreu com os meus colegas, antes de ser oficializado. Sinto-me inte-grado e com vontade de, jun-tamente com os meus colegas e amigos da JMV, proclamar a Fé. Quero também agradecer

a todo o grupo pela anima-ção da eucaristia e também pelo acolhimento e carinho que tiveram comigo. Quero agradecer também a toda a comunidade por ter estado presente na minha oficiali-zação.” Refere o nosso novo membro JMV.

Agora o grupo conta com cerca de 30 membros, prontos para, juntamente com toda a comunidade, pro-clamar a palavra de Deus.

Susana Gonçalves e Tiago Silva (JMV Paialvo)

que participariam enquanto personagem. Entre estações, durante o caminho, Jesus, in-terpretado este ano pelo João Paulo Clemente, carregava a cruz e após a crucificação foi carregado ele próprio pe-los presentes. O momento de chegada ao sepulcro, na Igreja de Alferrarede Velha, é sempre um momento muito intenso e propicio à oração.

Como sempre a comu-nidade aderiu muito bem à actividade e recebemos mui-tos bons elogios. Vemos esta dinâmica como uma ligação essencial à comunidade paro-quial e planeamos continuar a fazê-la.

João Paulo Pedro(JMV Alferrarede)

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ACTIVIDADES. uBIcaritasJUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL

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Vinda da Imagem Peregrina de N. S. de Fátima

Tempo de Quaresma no Carvalhal

Na semana de 17 a 24 de março, o nosso Centro Local de Alcainça teve o enorme prazer de receber a Imagem Peregrina de Nossa Senho-ra de Fátima. Esta iniciativa integra-se no âmbito do Ano da Fé e tem como tema ‘Feliz és tu que acreditaste’.

Esta imagem de Nos-sa Senhora percorre todo o mundo e já há 15 anos que não visitava a nossa Paróquia, sendo, portanto, motivo de muito orgulho e alegria.

Como nosso dever en-quanto JMVs de ajudar a nos-sa paróquia, participamos e dinamizamos diversas ativida-

O tempo de Quaresma é sempre vivido com grande sentido pelo grupo de Car-valhal. Para além de reflectir-mos durante as semanas que antecedem a Páscoa nas reu-niões de grupo, procuramos partilhar momentos com a comunidade.

Um dos pontos altos para nós é a organização da Via Sacra, que este ano de-cidimos realizar dentro da nossa Igreja, num momento intimista e de profunda refle-xão acerca das obras de mise-ricórdia.

Também realizamos “ta-petes” com diversos mate-riais, desde milho, sementes, cascas de ovos, pedras, cas-calho, conchas e tudo o que possa “dar vida” às imagens e mensagens que pretendemos transmitir. Este ano com o tema “Pai, perdoa-lhes” co-

C. L. Alcainça

C. L. Carvalhal

des. Participamos no “terço--vivo” integrado na procissão de boas-vindas da Imagem, preparamos vários terços durante a semana, organiza-mos a Via Sacra da Paixão de Cristo e integramos a Vigília de Oração em honra a Nossa Senhora.

Foi com grande tristeza que nos despedimos da Ima-gem Peregrina, mas sempre com um sorriso no nosso rosto pois Maria, nossa Mãe, permanece sempre no nosso coração.

João Luís(JMV de Alcainça)

locámos três cruzes, simboli-zando a de Jesus e as dos dois ladrões que com ele foram crucificados. Estes “tapetes” só serão retirados no dia de Pentecostes.

Participámos na grande noite da Vigília Pascal que se realizou na nossa Igreja para todas as comunidades do nosso pároco, Pedro Tropa e também animámos a cele-bração da palavra no dia de Páscoa.

Além de todos estas ceri-mónias pascais, pudemos ain-da realizar as habituais visitas aos idosos da nossa paró-quia, levando sempre a nos-sa característica alegria e boa disposição, não esquecendo nunca de levar Jesus a cada pessoas que visitamos.

Bruna Chambel(JMV Carvalhal)

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Ser cristão hoje!

Páscoa Hospitaleira

Nestes últimos meses, o grupo de Cernache tem reali-zado algumas atividades: visi-tas aos idosos, acampamentos, atividades com a comunidade, orações e mais.

Desde o início do ano que nos temos vindo a revelar de várias maneiras. Nas orações, em que é refletida a questão do “ser cristão hoje” e o que a sociedade em que vivemos nos influencia como cristãos. Também nas visitas aos idosos nos manifestamos e evangeli-zamos, trazemos a tranquilida-de e o “ombro amigo” de que precisam. Saímos do confortá-vel sofá para nos irmos sentar junto daqueles jovens de longa vida e já cansados para ouvi-mos as suas maravilhosas his-tórias e contamos aquilo que sabemos, pouco ainda que seja.

Nesta Quaresma, o grupo juntamente com os crismados deste ano organizámos a Via Sacra. Apesar do mau tempo

O conceito ‘Páscoa’ remete-nos, a nós Cristãos, para um campo de reflexão e entrega ao outro. Uma altura em que nos devemos apro-ximar ainda mais de Jesus e reconhecer o quanto somos pequenos perante os seus grandes feitos.

Nesta Quaresma o ob-jetivo era mesmo esse, e fa-zendo missão no Telhal, ten-tando ver Cristo em quem ajudávamos, proporcionou--nos exatamente a paz, cari-dade e entrega ao outro que procurávamos. Quando nos

C. L. Cernache do Bonjardim

C. L. Mafra

que se fez sentir, esta ativida-de realizou-se igual, no centro paroquial de Cernache. O que importa é que a mensagem foi transmitida. Foi interiorizado

como pretendíamos e, acima de tudo, tocámos nos corações de quem há muito andava a precisar de um toque destes.

Assim nos temos mani-

festado nesta vila maravilhosa. Em comunidade com o povo, todos juntos em Jesus Cristo.

Patrícia Gomes(JMV Cernache)

apercebemos que vamos con-tactar com pessoas um pouco diferentes, a nossa preocupa-ção é receio. Temos medo do que vamos encontrar, de que forma vamos poder ajudar, como chegar até essas pesso-as, de que forma vamos ser recebidos…

A verdade é que todos esses medos e inseguranças acabam no momento em que somos recebidos com a maior alegria, sinceridade, sorrisos e carinho! Podem ser diferentes, mas têm tantos sentimentos e emoções como

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ACTIVIDADES. uBIcaritasJUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL

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Visita ao lar e centro de dia do Sobreiro

No primeiro Domingo desta Páscoa que estamos a celebrar, o grupo de jovens do Sobreiro dirigiu-se ao Lar e Centro de Dia com o propósito de trazer a Pás-coa do Senhor àqueles que não tiveram oportunidade de participar na Eucaristia nesse dia.

C. L. Sobreiro

nós. Podiam não ouvir, não falar, não ver ou não andar, podiam aparentar estar com-pletamente longe do mundo e incapazes de chegar a nós, no entanto, todos eles, à sua maneira souberam manifestar o seu entusiasmo pela nossa presença nas suas casas.

A experiência no Telhal não foi mais uma experiência, mas a experiência! Foi dife-rente de todas as outras por nos ter marcado de forma

particular, de uma forma que nenhuma outra tinha marca-do ainda. Sentimos o que é ser genuíno e sincero, o que é es-tar realmente feliz! Estas pes-soas ensinaram-nos que a vida nem sempre nos dá um ‘sim’, e por isso temos de aprender a ser felizes com um ‘não’.

Durante esta viagem contámos com o apoio funda-mental de enfermeiros e ou-tras pessoas que se tornaram essenciais, de entre as quais

se destaca o Sr. Fernando d’Oliveira que nos deu for-mação relembrando a época que vivíamos e o seu impor-tante significado - a Páscoa. Tivemos também oportuni-dade de conhecer e conviver com os nossos colegas da Achada, que organizaram de forma fantástica este encon-tro, tornando esta Páscoa ain-da mais especial.

No final, quando va-mos embora é gigante a ale-

gria que levamos connosco e enorme a vontade de iniciar uma nova missão! Porque, se antes de iniciarmos uma vida missionária transbordávamos de alegria quando adquiría-mos qualquer tipo de bem material, agora percebemos que é em missão que nos sen-timos realmente completos e realizados!

Rui Silva e Madalena Silva, (JMV Mafra)

O Papa Emérito Bento XVI referiu este ano, na sua mensagem para o dia do mun-dial do doente: “O Ano da fé, que estamos a viver, constitui uma ocasião propícia para se intensificar o serviço da cari-dade nas nossas comunidades eclesiais, de modo que cada um seja bom samaritano para

o outro, para quem vive ao nosso lado”.

Portanto, procurando viver este espírito de carida-de, no início desta Páscoa, o grupo de jovens levou aos utentes do Lar e Cen-tro de Dia do Sobreiro um momento em que puderam

recordar a Ressurreição do Senhor e a presença cons-tante da Virgem Maria, que “perde jamais a esperança na vitória de Deus sobre o mal”, sendo que esta sua confiança em Deus “é ilu-minada pela Ressurreição de Cristo, que dá esperança a quem se encontra no so-frimento e renova a certeza da proximidade e consola-ção do Senhor”, escreve o Papa Emérito Bento XVI, na mesma mensagem.

Assim, foi levada a bei-jar a Cruz, a cada um dos idosos, relembrando a morte e paixão de Cristo, enquanto outros cantavam com ale-gria “Ressuscitou, Aleluia!”. Após este momento, foram rezadas três Avé Marias com todos os utentes.

Por fim, foram distri-buídas algumas amêndo-as pelos idosos de forma a adocicar e alegrar um pouco a vida de todos os necessi-tados, neste dia em que se celebra a Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Vânia Pereira(JMV Sobreiro)

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JUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL .ELEIÇÃO DO PAPA FRANCISCO

Papa Francisco“Quero uma Igreja para os pobres”

.ELEIÇÃO DO PAPA FRANCISCO

Papa FranciscoPapa Francisco“Quero uma Igreja para os pobres”Esperávamos um pontífi ce, mas deram-nos um profeta! Esperávamos um “Santo Padre” mas deram-nos um “Santo Irmão”! Esperávamos um Europeu, mas foi eleito um argentino! «Das extremidades do mundo…» Esperávamos um homem jovem, mas deram-nos um homem de idade e frágil. Repassámos todos os nomes dos Papas da história. Mas ele escolheu um nome novo, «Francisco», para indicar uma renovação. «Francisco, levanta a Minha Igreja.»Revista Síntese, n.º220

O dia 13 de Março de 2013 foi de chuva. De manhã saiu fumo negro. Mas após uma longa tarde de espera, o fumo branco saiu da chami-né do Vaticano e os sinos toca-ram como manda a tradição. Com 2 dias e 5 votações, a escolha do cardeal argenti-no Jorge Mario Bergoglio de 76 anos para sucessor de Bento XVI, foi das mais rápidas desde o princípio do século XX. Foram momentos de alegria, de surpresa e admiração, quando o cardeal protodiá-cono Jean Louis Tauran anun-ciou o nome do novo Papa, a partir da Praça de São Pedro. E são estes os sentimentos que ainda hoje experimentamos quando vemos o Papa Fran-cisco através dos meios de co-municação social. Mas porquê tanta admiração? Não deverí-amos considerar a sua eleição uma escolha lógica? Jorge Bergoglio não fi gurava entre os candidatos favoritos para ninguém. Muito pelo facto de não valorizarmos os mais simples dos simples. Como poderia alguém que andava de metro e caminhava de for-ma simples com os seus sapa-

tos gastos ser eleito Papa? O Cardeal Bergoglio passou “de candidato de ninguém a Papa de todos”.Depois do anúncio, apareceu e saudou os milhares de pes-soas que o esperavam dizen-do: “Vocês sabem que o dever do conclave era dar um bispo a Roma. Parece que os meus irmãos cardeais foram quase até ao fi m do mundo para me buscar. Mas aqui estamos.” O novo Papa, depois de pedir a oração pelo Papa Emérito Bento XVI, pediu “Rezem por mim e dêem-me a vossa bênção”. Em seguida, deu a sua primeira bênção “Urbi et Orbi” e despe-diu-se dos fi éis.É o primeiro Sumo-Pontífi ce lati-no-americano, o primeiro Jesuíta a guiar a Igreja Católica e o pri-meiro Papa a ser anunciado através das redes sociais, escolhendo como nome: Francisco. Mas porquê Francisco? Explicou este aos jornalistas após 3 dias da sua eleição. «Conta-vam-se os votos e a maioria com o meu nome começou a formar-se, a coi-sa começou a

fi car perigosa. Quando fui esco-lhido, um amigo cardeal, Dom Cláudio Hummes, arcebispo de São Paulo, disse-me “não te esqueças dos pobres”. Logo, no meu coração, surgiu o nome de Francisco de Assis. É um ho-mem da pobreza, da paz, que ama e protege. «Queria uma igreja pobre e para os po-bres», disse.Mudança e início de uma nova fase na Igreja Ca-tólica foram as primeiras ex-pectativas manifestadas por individualidades portuguesas após o anúncio de Jorge Ma-rio Bergoglio como o novo Papa. Expectativas ess as que já se têm concretizado.Em tão pouco tempo surpreen-deu e conquistou tanto os ca-

tólicos como os menos católicos, através da sua simplicidade, espontaneidade e proximidade ao povo. E

é desta forma, e com gestos con-cretos que é dada a Francisco credibilidade para en-frentar os diversos e complexos desafi os que a Igreja tem hoje perante o mundo.Hoje, a partir de todo o mun-do, seguimos atentos e curio-sos os seus próximos passos, e rezamos, como ele nos pediu, para que o Espí-rito Santo o guie e acompanhe.

M. R.

uBIcaritas

no-americano, o primeiro Jesuíta a guiar a Igreja Católica e o pri-meiro Papa a ser anunciado através das redes sociais, escolhendo como nome:

Mas porquê Francisco? Explicou este aos jornalistas após 3 dias da sua eleição. «Conta-vam-se os votos e a maioria com o meu nome começou a formar-se, a coi-sa começou a

deu e conquistou tanto os ca-deu e conquistou tanto os ca-tólicos como os menos tólicos como os menos

católicos, através da católicos, através da sua simplicidade, simplicidade, espontaneidade espontaneidade e proximidadee proximidadeao povo. E ao povo. E

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uBIcaritasJUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL

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ELEIÇÃO DO PAPA FRANCISCO.

Papa FranciscoELEIÇÃO DO PAPA FRANCISCO.ELEIÇÃO DO PAPA FRANCISCO.

As primeiras ações de humildade

O que o Papa devia ter usado...

E o que usou...

SAPATOS ENCARNADOS

ANEL DE OURO

MOZETA

LIMUSINA

CRUZDE OURO

MITRA

Papa Francisco na pri-meira semana: recusou a cruz de ouro; recusou o carro de luxo; foi pa-gar a sua conta ao hotel; exortou os bispos a saírem dos palácios e a irem para as periferias; disse que a Igreja sem a cruz é só uma ONG piedosa; pediu

a bênção dos fiéis antes de ele dar a sua ao mun-do; dispensou a escolta; deu sentido ao apostola-do; afirmou que gostaria muito que a Igreja fosse pobre e para os pobres; suplicou que nunca esque-çamos que o verdadeiro poder é o serviço.

SAPATOSPRETOS

ANELDE PRATA

VESTESBRANCAS

MINIBUSE CARRO

CRUZ DE PRATA

MITRAPESSOAL

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.ACTIVIDADESuBIcaritas JUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL

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Encontro da Zona PastoralNeste Domingo, dia 21

de Abril, deu-se o Encontro da Zona Pastoral em Muge.

O Encontro consistiu numa intervenção do Padre Francisco Ruivo, seguido de almoço partilhado. No mo-mento da tarde, seguiram-se várias intervenções, mostran-do às várias paróquias o que se tinha praticado para o dia, para partilhar com todos a forma como vivemos a nossa fé, como conseguimos mo-bilizar as pessoas integrantes na nossa paróquia a participar neste belo Encontro.

Primeiro assistiu-se à Banda Filarmónica de Muge, que nos presenteou com três belas músicas, tendo uma boa interacção com o público. Se-guiu-se um teatro, por parte da JMV de Marinhais, que mos-trava como todos os dias so-mos tentados a cometer erros, a ir pelo caminho que nos pa-rece mais fácil, mas que Jesus está sempre connosco, nunca nos deixa, mostrando o seu grande amor por nós. Termi-naram a sua apresentação com uma música composta por membros do grupo, “Tens

Mais um ano, mais um Acantonamento, o XVI. Como já vai sendo tradição, um grupo de aventureiros, este ano 15, juntou-se para mais um encontro. E assim, de 22 a 26 de Março estive-mos reunidos em S. Salvador da Aramenha para reflectir sobre o tema “Eu creio em Ti”.

A minha experiência este ano foi um pouco diferente,

C. L. Marinhais

uma Luz”, apropriada para o tema representado.

Após o teatro, pode-se assistir a um pequeno concer-to que o Professor António Cordeiro organizou com o seu grupo de violas, acom-panhados também por uma aluna sua no órgão. Este pe-queno grupo arrancou sorri-sos e admiração por parte dos que assistiam, pois em muitos casos as violas eram maiores que os intérpretes! Notava-se em cada música apresentada o

trabalho e o esforço que cada aluno teve para nos fazer che-gar as suas peças.

O momento cultural ter-minou com o grupo de cate-quese de Muge a apresentar músicas, primeiro com um grupo de crianças, e depois com um grupo de jovens.

Toda esta tarde foi ani-mada pelo Professor António Cordeiro, que apresentou to-dos estes grupos.

Após o momento cultu-ral, iniciou-se a Missa, presidi-

da pelo Bispo D. Manuel Peli-no, e contava com a presença de todos os padres da nossa zona. A missa foi animada pelo Coro Pastoral, mais uma vez ensaiado pelo Professor António Cordeiro, com a in-tegração do grupo da JMV de Marinhais na voz, violas e órgão, mostrando uma grande união das pessoas das várias paróquias, que fazem parte do coro.

Esta foi na realidade uma tarde muito bem passada, mostrando a união da nossa zona, mostrando que as nos-sas paróquias trabalham em conjunto para que a nossa zona vá mais além.

Podemos também viven-ciar verdadeiros momentos de partilha, em que constatamos que a nossa fé é um barco que não podemos deixar atracar, que temos que nos movi-mentar para que o barco não afunde, para que continuemos sempre a ser todos “pescado-res de Homens”.

Sílvia Mendes(JMV Marinhais)

Acantonamento XVI

pois fui animadora pela pri-meira vez. Apesar de estar super assustada e completa-

mente contrariada, no decor-rer do encontro isso passou e acho que consegui dar o meu

contributo.Apesar do frio, todos os

participantes mantiveram a vontade de aproveitar ao má-ximo e o espírito aberto. Um grupo pequeno que encheu uma casa e que conseguiu o feito inédito de na noite dos testemunhos ser inteiramente constituído por consagrados a Maria.

Em suma, foi uma sema-na diferente, de reflexão, ora-ção e muita amizade!

Alexandra Cruz (JMV Alcainça)

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DIÁRIO DE BORDO.

O MEU DESERTO

Extraído da minha espé-cie de diário a 31 de Março de 2013:

(...) Apesar de tudo sinto que Tu ressucitaste no meu coração gra-ças à Páscoa Juvenil em Castellno-vo (Valência).

Sim foi uma grande força e motivação sobretudo na experiên-cia do Deserto, tudo parecia estar escuro e vazio: “Aonde estás?”

Eram como 10 da manhã quando saímos para as monta-nhas, deram-nos apenas uma garrafa de água e uma laranja, acrescentaram: atreve-te a fazer esta dinâmica e quando chegar o momento certo saberás quando te-rás de voltar a casa”.

Após a caminhada íngreme até aos montes, era impossível não sentir o pó da terra (“do pó nasces-te e ao pó voltarás”), o ar fresco que batia mais forte a cada passada, distinguir o azul do céu nublado que escondia o azul do mar... en-fim como não (Re)encontrar-Te... Deixei a minha marca mas o mais fantástico foi perceber que mais jovens haviam escrito o mesmo “Deus passou por aqui!” ou será que leram as minhas palavras? Não importa! O que interessa é que fomos tocados por Ti!.

Depois levantei a minha vara

e estendi a mão sobre as colinas, deixei que o ar entrasse nos meus pulmões e encontrei em mim a Con-fiança, a Esperança e a Alegria.

Gritei: “Eu quero-Te” mas faltou-me a coragem para gritar bem mais alto... e antes de gritar cantei todas as canções que sabia em português...

Apontei o meu dedo na direc-ção do mar. Ás vezes comparo-me com ele, serena como as ondas que vejo no horizonte, outras forte, ca-paz de formar ondas gigantes.

Fiz um altar com os meus ídolos, escolhi uma pedra

base que representava o mundo, uma pedra mais pequena que re-presenta as vezes que eu estou na sociedade e sem dar-me conta, me afasto de Ti. Uma pinha seca que simbolizava as minhas vaidades, orgulhos, as vezes em que quero parecer bonita aos olhos dos ou-tros. E uma rama verde que irá secar rapidamente para lembrar--me de quem sou, que a minha vida é pouca coisa... e que só tem sentido se estiver agarrada a uma árvore.

Foi-me dado um espírito novo, substitui um coração de pe-

dra por um coração de carne, um Novo.

Já passavam das 17h e nun-ca tive fome porque o Senhor me enviou mas nunca me Abandona-rá!

E o melhor, “o melhor está por vir!”... Celebrar a Páscoa onde tudo estava pensado até ao mais ínfimo pormenor para receber Jesus ou melhor para descobrir que Jesus Ressuscitou e está Vivo! Aleluia! Aleluia! Aleluia!

Rita Bemposta(Voluntária internacional JMV)

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.CANTINHO DA MISSÃO

Mais um sucesso vicentino gra-ças à grande participação dos Cam-pos de Missão.

A Páscoa simboliza a ressur-reição de Cristo, Ele entregou a sua vida por nós. Maria viu seu fi-lho morrer na cruz e mesmo assim nunca deixou de confiar em Deus. Não podemos comparar-nos a Jesus e Maria, mas nesta Páscoa vários jo-vens da Região Sul fizeram um pe-queno sacrifício e acreditando em Deus, deram o seu tempo aos que mais precisa.

Participaram nas duas semanas dos Campos de Missão da Páscoa 2013 vários jovens e de diferentes Centros Locais: 2 de Alcainça, 6 de Mafra 1 de Santiago do Cacém, 1 de São João Evangelista, 3 de Sines e 2 de Sobreira Formosa.

Amigos de São Vicente de PauloCampos de Missão – PáscoaPousal

Eu gostei muito desta experiência no Pousal, acho que nos fez bem para crescer, ver realidades totalmente dife-rentes das nossas. Todas as pessoas que lá trabalham têm de ter uma coragem imen-sa para cuidar dos utentes todos os dias e saber como lidar com eles quando se tornam mais agressivos. Enquanto lá esti-

ve, apercebi-me do quão fúteis as pessoas são quando dizem «Não tenho nada de jeito para vestir» e têm o guarda roupa--cheio de roupa e aqueles utentes acredi-tem que não têm um guarda-roupa cheio.

Soraia Mesuras(Sines)

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CANTINHO DA MISSÃO.

Poder fazer missão no Pousal, foi uma experiência enriquecedora que me permitiu contactar com uma realidade diferente da minha. Acho que todos, pelo menos uma vez na vida, devía-mos fazer missão pois aprendemos a dar mais de nós próprios. Aprendi que o mais pequeno gesto pode fazer a di-ferença e que para os utentes pode ser tudo. Apesar de ter passado pouco tem-po desde que lá estive, já há saudades. Espero poder um dia voltar lá!

Inês Silva(Sines)

Fazer voluntariado no Pousal foi uma experiência muito rica e, sem dúvida,

inesquecível. Vivi experiências marcantes e também conheci pessoas únicas e extra-ordinárias, que me mostraram a impor-tância da simplicidade e da humildade. Vou continuar a fazer missão sempre que conseguir, pois é muito gratificante. Re-comendo toda a gente a fazê-lo!

Sofia Grilo(Sines)

A semana em que estive no Pousal foi uma verdadeira lufada de ar fresco!!! Apesar de ter algum receio no início, a experiência de lidar com pessoas com deficiência foi realmente gratificante. Perante aquela realidade tão diferente da habitual, sabe tão bem ver que um sincero abraço, uma simples palavra ou

até uma canção, fazem logo brotar um sorriso encantador na cara daqueles pa-cientes. É encarando a pureza daqueles doentes que vemos que muitas vezes so-mos fúteis e damos valor a coisas que não têm valor nenhum. Cada pequena vitória é motivo de celebração, e é aí que percebemos que o que recebemos é tão maior do que aquilo que damos. O sentimento que trouxe dentro de mim é simplesmente indescritível. É sem dúvi-da uma experiência a repetir!

Mariana Rodrigues (JMV Alcainça)

A minha missão no Pousal foi das me-lhores coisas que já podia ter feito na vida!

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Desde pequena que o Pousal é um espaço que frequentava com alguma regularidade, porém afastei-me quando o Ico se “atirou” a mim literalmente e quis ficar com os meus cabelos. Porém, graças à Mariana, aceitei fa-zer missão de novo no Pousal, e ainda bem! Devo dizer que o Ico é um querido e que apenas é preciso saber como lidar com ele. Contactei com uma outra realidade que é diferente da nossa sociedade, é pura, sem maldade nem falsidade! Um simples beijo, um simples abraço, um simples sorriso, um simples gesto de carinho provoca ne-les uma felicidade enorme e contagiante! É reconfortante saber que, naquela semana, eu, a Mariana, a Isabel, a Inês, a Sofia e a Soraia conseguimos dar algo novo aquelas pessoas, algo simples mas grande! Reco-mendo mesmo que façam missão porque eu já estou cheia de saudades deles e quero ir lá muitas mais vezes!!!

Patrícia Sebastião

(JMV Alcainça)

Externato de SVP

Este ano resolvi preparar-me para a Páscoa duma maneira diferente, e por isso mesmo fui fazer missão para o Externato de São Vicente de Paulo na primeira semana de férias. Quan-do lá cheguei estava bastante nervosa, pois não sabia bem o que esperar por-que ainda não sabia se iria ficar com crianças, idosos ou emigrantes. Quan-do soube que ia ficar com os idosos ainda fiquei mais nervosa porque não sabia muito bem como interagir com

eles, mas ao fim do 1º dia acabei por me sentir muito mais tranquila pois com o apoio da Ana (do centro local de Mafra, que ficou comigo no lar) tornou-se tudo muito mais simples.

Durante esta semana conheci pes-soas muito simpáticas e com histórias de vida fantásticas, as duas que mais me marcaram foram a mamã Sofia, uma senhora bastante animada e com uma história inspiradora e a dona Maria do Carmo, uma senhora muito carinhosa e que de braço dado comigo me fazia companhia enquanto eu levava as outras

senhoras aos tratamentos ou ao centro de dia, chegava a estar mais preocupada comigo do que com ela própria. É bas-tante difícil pôr por escrito tudo o que foi vivido naquela semana, mas foi, sem dúvida nenhuma, das melhores semanas da minha vida, espero ter a oportunida-de de voltar a repetir no Verão.

Cíntia Cardoso(JMV São João Evangelista)

.CANTINHO DA MISSÃO

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LINHA DO AMOR.

Vamos dar as boas-vin-das ao novo projeto de mis-são e caridade: LINHA DE AMOR.

O que consiste afinal esta Linha? Para que serve este projeto?

São Vicente de Paulo é conhecido por ir ao encontro do mais pobre dos mais po-bres e como seus discípulos dos dias de hoje, devemos fazer exatamente o mesmo. Este projeto incentiva o con-tacto com as pessoas e com a comunidade, promovendo uma maior ligação entre JMV e meio envolvente (por isso linha) e não podemos mos-trar empatia e espírito vicen-tino e cristão sem dar amor (por isso amor) ao próximo.

O Projeto Linha de Amor consiste numa espécie de concurso amigável. Os centros locais têm a função de procurar situações que acham que podem vir a ser o seu projecto Linha de Amor, ao encontrar essa situação

Há uma linha que faz a diferença...

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

FASE 5

Abril até Maio Junho até Agosto Setembro até Outubro

Novembro

A partir de NovembroDivulgação

do Projeto;

Procurar projetos e começar a angariar fundos

Escolha dos projetos para candidatura e continuação de an-gariação de fundos.

Iniciar votação;Promover e divul-gar o projeto do seu centro local;Continuação de an-gariação de fundos.

Fim da votação;Eleição do projeto e entrega do fundo monetário para o(s) vencedor(es)

Execução, desen-volvimento, acom-panhamento e aval-iação do projeto.

(por exemplo, alguém preci-sar de uma cama especial) a mesma será analisada e pos-

teriormente levada a votação. Será a região que escolherá o projeto que deverá receber o

montante até então adquiri-do. Por isso, além de sermos precisos para olhar melhor para a nossa comunidade, não devemos menosprezar a re-colha de fundos, pois quanto mais dinheiro angariado mais projetos se pode ajudar.

Este é um projeto onde a Região Sul está unida para ajudar todos. Os vossos vo-gais terão as informações to-das e vão sendo acompanha-dos pois o projeto tem várias fases.

A Linha de Amor é um projeto contínuo, realista (é importante não dar falsas es-peranças), e acima de tudo, um projeto vicentino, é a aproximação a quem mais precisa, é a aproximação com o irmão, com S. Vicente de Paulo e com Deus.

BOAS LIGAÇÕES DE AMOR :)

Ana Araújo e Irina Batista(Missão e Caridade Reg. Sul)

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.MARIAQUI

Maio, Mês de Maria…

Nossa Senhora, elevada entre os Santos à glória de Deus, é sinal seguro de esperança para a Igreja e para a humanidade inteira. A glória de Maria é motivo de alegria imen-sa para todos os seus filhos, uma alegria que conhece as amplas res-sonâncias do sentimento.

Graças à vitória pascal de Cristo sobre a morte, a Virgem de Nazaré, unida profundamente ao mistério do Filho de Deus, com-partilhou, de modo singular, os seus efeitos salvíficos. Correspon-deu plenamente com o seu «Sim»

à vontade divina, participou intima-mente na missão de Cristo e foi a pri-meira, depois d’Ele, a entrar na gló-ria, em corpo e alma, na integridade do seu ser humano.

O «Sim» de Maria é alegria para quantos estavam nas trevas e na sombra da morte. Com efeito, atra-vés d’Ela veio ao mundo o Senhor da vida. Os crentes exultam e veneram--na como Mãe dos filhos remidos por Cristo. Em particular contemplam--na como sinal de consolação e de se-gura esperança para todo o homem e cada povo a caminho, rumo à eterni-

dade. Pois Maria é caminho para Deus, o caminho da vida.

Estamos no mês de Maio, mês que por tradição é dedicado à nossa mãe do Céu. E porque Maria é tão especial para nós, jovens marianos vicentinos, não nos esqueçamos de neste mês de Maio rezar com Ela, pe-dindo para que, ao exemplo de Maria, abramos o nosso coração e deixemos a luz de Deus entrar, iluminando a nossa forma de viver e de agir.

Mafalda Guia(Vogal Mariano Regional)

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A VOZ DO Pe. ASSESSOR.

Caros jovens, um novo projecto dos vogais da Missão e Caridade foi proposto a toda a Região Sul. “Linha do amor”, uma linha diferente. Ao chegar--me às mãos a revista da JMV de Espa-nha deparei com um artigo bem extenso do Pe. Celestino Fernandez que achei interessante e oportuno e, com a devida autorização do autor, dele fiz o seguinte resumo para a nossa reflexão.

Tem como título: A Fé verificada no amor: Quatro

olhares para uma fé de olhos abertos.

1ª OLHAR: Uma fé que se olha e se reflete no amor.

Desde sempre, a fé e a caridade ou amor estiveram unidas por um laço es-treito e indissolúvel. São Paulo aos Gála-tas diz que a fé actua pelo amor. Por isso quando se diz que a fé tem que se olhar e reflectir no amor, queremos dizer que a fé e o amor necessitam um do outro mutuamente e assim é que muitos cris-tãos dedicam as suas vidas com amor a quem está só, marginalizado ou excluído da sociedade.

2º OLHAR: Uma fé que olha para a realidade

Segundo J.B. Metz, teólogo famoso, tem que haver uma fé e uma espirituali-dade de olhos abertos para olhar e ver a realidade do sofrimento e dor dos nos-sos irmãos. Quando a fé não olha a rea-lidade é uma fé de olhos fechados, uma fé desencarnada e intimista. A fé autên-tica que se verifica no amor, assume-se

QUATRO OLHARES

e aproxima-se do outro. Torna-se como o bom samaritano que se aproxima do homem maltratado à beira do caminho e tudo faz para o auxiliar. São Vicente de Paulo dizia:” «Como ser cristão e ver o seu irmão aflito, sem chorar com ele! É permane-cer sem caridade, é ser cristão de pintura, é não possuir nada de humanidade, é ser pior que os animais»

3º OLHAR: Uma fé que olha mais profundamente

Olhar para a realidade também o pode fazer o que não tem fé. E há tan-tos que, num humanismo grande, numa linha puramente horizontal, se dedicam a ajudar o outro. Mas a fé autêntica olha mais profundamente. Como dizia São Vicente, “Não devemos considerar um pobre camponês ou uma mulher pobre segundo as suas aparências nem segundo a impressão do seu es-pírito… Mas viremos a medalha ao contrário, olhemos com a luz da fé e verificaremos que eles são os representantes do Filho de Deus…”

Esta é a fé que olha mais profunda-mente, que olha até ver Jesus Cristo no pobre e no abandonado ou marginaliza-do. Este olhar vai buscar o seu funda-mento ao que Jesus nos diz no capítulo 25º de São Mateus: “Tudo o que fizerdes ao mais pequenino dos meus irmãos é a Mim que o fazeis”.

Neste sentido, é necessário haver uma verdadeira espiritualidade cristã e evangélica que não olha para o pobre à distância, mas que se incarna no mun-do dos pobres para melhor se dar a eles. Caso contrário, o compromisso para

com os pobres se converterá em buro-cracia simplesmente. Cristo fez-se em tudo igual a nós, excepto no pecado, fez--se servo despojando-se da sua grandeza lavando os pés aos discípulos.

4º OLHAR: Uma fé que olha mais além

Uma fé que vai mais além e aterra em acções concretas, num compromisso verdadeiro pelos pobres e marginaliza-dos e não se fica pelas boas intenções.

Daí que é necessário: -- optar de-cididamente pelos pobres; -- ter uma sensibilidade diferente a respeito dos pobres; -- sentir uma verdadeira comu-nhão com o pobre; -- inventar uma nova imaginação da caridade e levar a cabo as três acções que São Vicente nos apon-ta: - acção assistencial ao pobre; - acção promocional do pobre e a acção sobre as estrutu-ras para as mudar e transformar em estruturas justas e a favor dos pobres e marginalizados. È dar a cara pelos pobres e denunciar, numa ati-tude profética, as muitas injustiças e corrupções que existem.

A fé verifica-se no amor. A fé actua no amor. A fé expressa-se no amor: Que neste ano da Fé e tendo bem presente a Linha do Amor proposta pelo CRS haja um grande empenho e uma grande vivência cristã cheios de esperança e de alegria para todos.

Pe. Leitão dos Santos,(Assessor da Região Sul)

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uBIcaritas

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JUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL .PRÓXIMAS ACTIVIDADES

Década de 90. Um grupo de oito monges franceses vive num mosteiro localizado no alto de uma montanha na Argélia. Liderados por Christian (Lambert Wilson), eles vivem em perfeita harmonia com a comunidade muçulmana local. O exército oferece proteção contra as ameaças que surgem, mas os monges recusam-na. Preferem levar sua vida de for-ma simples, dando continuidade à sua missão independente do que vier a acontecer com eles.

Realização: Xavier Beauvois| Interpretação: Lambert Wilson | Michael Lonsdale | Olivier Rabourdin

•15 – Dia da Assunção de Nossa Senhora;•(21, 22, 23, 24, 25) – XXIX Encontro Nacional JMV(Felgueiras – Lagares (Centro de Evangelização de Oleiros);

•18 – Aniversário da Primeira Aparição de Nossa Senhora a Santa Catarina de Labouré;•(18, 19, 20, 21) – Encontro Internacional de Jovens Vicentinos (Belo Horizonte, Brasil);•(23, 24, 25, 26, 27, 28) – Jornadas Mundiais da Juventude 2013 (Rio de Janeiro, Brasil);

Sulcos de Mar é nome de livro mas, mais do que isso, é vida, é família, é meditação, é caminho, é par-tilha, é presença. Mensagens e poemas, refle-xões e músicas,

mil e um motivos e modos de dar à vida, um sabor novo e fresco, podem marcar encontro com quem quiser lançar-se à descoberta dos tesouros deste mar.A trama deste manancial de momen-tos de interioridade e de comunhão, foi tecida com linhas de presente e de futuro, com história de vida e de vidas, com a juventude de quem sonha e com a maturidade de quem pisa o chão da experiência e a sabedoria daqueles que se abrem aos dons do Alto.Este livro não tem fins lucrativos, o produto da venda destina-se às Missões Vicentinas.

Santiago de Compostela é a capital da Galiza. É uma cidade mundialmente famosa pela sua Catedral de Santiago de fachada barroca onde acorrem os peregrinos que perfazem os Caminhos de Santiago de maneira a depararem--se com o túmulo de Sant’Iago, um dos apóstolos de Jesus Cristo, cujo corpo se diz que foi transladado para aquele lugar. A Praça do Obradoiro é a autêntica estação final do Caminho de Santiago e o espaço de onde partem os numerosos grupos de visitantes com os seus guias para conhecerem os marcos históricos mais significativos de uma cidade que fez do quotidiano algo monumental. É um entorno único que merece uma visita.

FILME A VER

UBITOON

PRÓXIMAS ACTIVIDADES

LIVRO A LER

LOCAL A VISITAR

Dos Homens e dos Deuses (2010)

Agosto

Julho

Sulcos de Mar

SANTIAGO DE COMPOSTELA

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Autor: Rita Ribeiro