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DISTRIB UIÇÃO GRA TUIT A LISBOA — Jornal Mensal N.º 112 — Julho de 2015 Director: Comendador Acácio Soares www.expressodooriente.com O Plano de Pavimentação de Vias prevê um investimento de 25 milhões de euros para reparar 150 artérias da capital. centrais Com o apoio do EXPRESSO do Oriente pág. 2 pág. 3 pág. 8 pág. 9 págs. 10 e 11 pág. 14 pág. 13 pág. 15 pág. 12 pág. 6 pág. 7

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Já está disponível a edição de Julho do Jornal EXPRESSO do Oriente. Começamos esta edição do nosso Jornal com uma excelente notícia para as crianças com paralisia cerebral, que foi apresentada no Pavilhão do Conhecimento. Venha descobrir este brinquedo novo! Ao Parque das Nações voltaremos mais à frente para re-inaugurar o Jardim da Música com três novos instrumentos e para dar conta do estado de degradação do espaço público, mas também dos esforços de recuperação promovidos pela Câmara Municipal e pela Junta de Freguesia local. Nos Olivais, encerramos a temporada das Marchas com um desfile intergeracional que reuniu crianças e seniores. Depois de darmos os parabéns à SFUCO pelos 129 anos de vida e aos campeões do Clube Marcial Zen Kwon, inauguramos a nova bancada do CCD Olivais Sul, onde também encontramos uma equipa de campeões! Em Carnide, tiramos o chapéu a uma excelente iniciativa que reúne moradores, poder local e parceiros: um projecto de voluntariado mobilizou a comunidade

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2 mensal . ano XI . n.º 112 . JULHO . 2015www.expressodoor iente.com

Jogosde fortuna ou azarsob maior vigilância

Pese embora Portugal seja conhecido pela sua intensaactividade turística, a legislação que regula os Jogos deFortuna ou Azar nao tem sofrido grandes alterações aolongo das ultimas decadas, pelo que, por imposição daComissão Europeia foi necessário introduzir algumas, ain-da que ligeiras alterações no regime que se encontravaem vigor até Abril deste ano (DL 422/89) de modo a adap-tar o mesmo a realidade actual.

Assim sendo, pese embora esteja em fase de prepara-ção uma alteração mais profunda do regime em questão,a qual poderá mesmo passar por uma alteração sistemá-tica, foi publicado em Abril o Decreto Lei 64/2015 de 29de Abril, o qual conforme se refere no preambulo veioalterar a actividade de exploração e prática de jogos defortuna ou azar.

Da análise ao novo regime resulta clara a preocupa-ção do legislador em manter o controlo da actividade emquestão nas mãos do Estado, uma vez que é a este quese atribui o direito de exploração dos jogos de fortuna eazar. Tal situação não impede que o exercicio da activi-dade seja alvo de concessão, por intermédio de concursopúblico, a pessoas colectivas privadas que reunam condi-ções para o efeito, geralmente sociedades comerciais soba forma anónima.

Outra preocupação presente no legislador terá sido ade evitar que o exercício da actividade do jogo sirva deveículo a actividades fraudulentas, nomeadamente a eva-são fiscal e o branqueamento de capitais. De facto, todae qualquer entidade que pretenda dedicar-se à actividadedo jogo terá que ter a sua sede em país membro da UniaoEuropeia ou Estado signatário do Acordo sobre o EspaçoEconómico Europeu, o que equivale a dizer que se en-contra vinculado à cooperação administrativa no domínioda fiscalidade e do combate à fraude e branqueamentode capitais.

Por último, no que concerne à titularidade destas so-ciedades, impõe o novo regime que pelo menos 60%do seu capital social seja representado por acções quepermitam conhecer a identidade dos seus detentores.

Filipa Marinho(Francisco Pimentel, Varandas & Associados)

Director: Comendador Acácio Soares - [email protected]_Telf:_219 206 085_TM:_965 864 235

[email protected]: [email protected]_

Site: www.expressodooriente.comPropriedade, sede, redacção e edição: Cometa Mágico

Av. Embaixador Aristides Sousa Mendes, 18 C - Estúdio D - 2725-537 Tapada das MercêsMem Martins Depósito Legal n.º 239216/06NIPC 502 353 562_Capital Social_25.000,00_euros

Título Registado no ERC. n.º 124910 Periodicidade mensal (Tiragem média/ano) 480.000 exemplares

Mensário Regional de Grande InformaçãoAno_XI_n.º_112_Julho_de_2015DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Os textos publicados e assinados são independentes da linha editorialdo EXPRESSO do Oriente e são da inteira responsabilidade dos seus autores.

Por motivos de clareza ou de espaço, reservamo-nos o direitode seleccionaros mesmos e publicar só os trechos que considerarmos mais importantes.

O EXPRESSO do Oriente não aderiu ao novo Acordo Ortográfico.

O Pavilhãodo Conhecimento– Ciência Vivarecebeu a sessãode apresentaçãode um veículode mobilidademuito especialdesenvolvidopela Anditec.

E foram as crianças comparalisia cerebral as estre-las do encontro, testando oINMAC (“Independent Mobi-lity for All Children”, em por-tuguês “Mobilidade Inde-pendente para Todas asCrianças”) em todas as di-recções possíveis e imagi-nárias, num ambiente detotal segurança.

Rosalia Vargas, directo-ra do Pavilhão do Conhe-cimento – Ciência Viva, di-zia no início da sessão que“embora este Pavilhão nãoseja apenas dirigido a crian-ças, é verdade que são anossa prioridade. E hojesão a nossa pole position!”.

Mas o que é, afinal decontas o INMAC? É um veí-culo desenhado do princí-pio ao fim com um objectivomuito claro: permitir às cri-anças com paralisia cere-bral mover-se de forma in-dependente, para poderembrincar e explorar à suavontade. Com uma carroce-ria de ergonomia adequada,com um assento própriopara garantir o máximo con-forto e uma postura correc-ta de crianças com disfun-

ções neuromotoras graves,e com um conjunto de inter-faces que permitem a con-dução do veículo de formafácil, o INMAC promete seruma realidade completa-mente nova para a vida demeninos e meninas quenão têm a sorte de se po-der mexer, correr e saltarcomo outros que vêem to-dos os dias.

Luís Azevedo, director-geral da Anditec – Tecno-logias de reabilitação, falade uma relação causa-efei-to: “a falta de mobilidadeleva a um quadro de priva-ção, essencialmente priva-ção de brincar e de explo-rar, que conduz à frustra-ção, à falta de motivação,a menor estima”… É porisso uma excelente notícia

para as crianças com pa-ralisia cerebral, particular-mente para as que possu-em disfunções neuromoto-ras mais severas.

O projecto contou com acolaboração da Centimfe(Centro Tecnológico da In-dústria de Moldes, Ferra-mentas Especiais e Plásti-cos) e o apoio do Pavilhãodo Conhecimento.

Após a apresentação doINMAC, chegou a altura deos protótipos verde, ama-relo e vermelho serem tes-tados pelas crianças… queadoraram, como é óbvio!Os novos condutores maisfelizes do mundo testaramo produto usando as mãos,

porque tem muito mais pia-da… (os veículos tambémpossuem um interface deactivação da marcha porvarrimento, usando a ca-beça). No final, agradece-ram com um “obrigado” deviva voz, já depois de te-rem “estacionado”.

O evento não terminousem a doação de dois veí-culos INMAC pela Anditec:um foi entregue ao Centrode Paralisia Cerebral Ca-louste Gulbenkian, tutela-do pela Santa Casa da Mi-ser icórd ia de L isboa, eoutro à Fundação LWINI,de Angola, que trabalha noapoio às vítimas civis deminas terrestres.

O Museu Nacional do Azulejo inaugurouno dia 16 de Julho a exposição“A Arte Interior. Siza Vieirae o desenho de objectos”.

Trata-se de uma exposição temporária composta pormais de uma centena de peças criadas pelo arquitectoÁlvaro Siza Vieira, englobando exemplares de cerâmica,vidro, ourivesaria, mobiliário e tapeçaria, com particulardestaque para a azulejaria.

A exposição resulta de uma parceria entre o Museu Na-cional do Azulejo e o IADE-U e procura dar a ver como oarquitecto complementa os espaços que projecta com a

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboaadquiriu a Casa de Saúde Militar da Estrela,para aí instalar a maior Unidade de CuidadosContinuados e Paliativos da cidadede Lisboa.

As antigas instalações hospitalares do Exército, com umaárea total de 17 000 metros quadrados, servirão para col-matar as carências da cidade nesta matéria, passando aintegrar o património da SCML. Durante um período míni-mo de 30 anos, deverão servir o fim para o qual foi realiza-do o negócio, que se concretizou por pouco menos de 15milhões de euros. O provedor da SCML, Pedro SantanaLopes, perante a ausência de respostas adequadas às ne-cessidades da população lisboeta na área dos cuidados

continuados e paliativos, considera ser “um dever da Mi-sericórdia fazer o que está ao nosso alcance para mudaresta realidade”. Ainda não são conhecidos os números re-lacionados com este novo equipamento, quer no que dizrespeito ao número de postos de trabalho criados, querdo número de camas disponibilizadas. As obras de requa-lificação devem ter início em breve. Com este projecto, aSanta Casa pretende criar uma unidade de saúde de refe-rência, que se vem juntar ao Centro de Medicina de Rea-bilitação de Alcoitão, ao Hospital Ortopédico de Sant’Anae à Unidade de Cuidados Continuados Maria José Noguei-ra Pinto, na Aldeia do Juzo. Um outro recurso que serve amesma função de resposta na área dos cuidados continua-dos é o fundo Rainha D. Leonor, que ao abrigo de umaparceria com a União das Misericórdias Portuguesas apoiaa concretização de projectos de outras misericórdias.

criação de objectos, re-f lect indo o conceito deObra de Arte Total. O sim-bolismo dos objectos évalorizado acima das suaspropriedades físicas ou da sua função, como represen-tação de uma cultura imaterial. A azulejaria surge em des-taque, apesar de ser um aspecto muitas vezes ignoradona obra do autor.

A exposição estará patente até 15 de Novembro, de ter-ça-feira a domingo, das 10h às 18h.

O Museu Nacional do Azulejo situa-se na Rua da Madrede Deus, 4, na freguesia do Beato, em Lisboa.

o EXPRESSOdo Oriente

é lido mensalmentepor mais de

100.000 pessoas

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3mensal . ano XI . n.º 112 . JULHO . 2015www.expressodoor iente.com

Conforme mandaa tradição, as marchasinfantis das escolasdos Olivais saíram à ruaacompanhadasdos idosos dos centrosde dia da Freguesia, emambiente de grande festa.

O ambiente ruidoso e alegreinstalou-se ainda antes da parti-

da deste grande cortejo, em fren-te da Igreja de Santo Eugénio, naAlameda da Encarnação. E pôs-se “em marcha” (perdoe-nos otrocadilho) este enorme mar degente, que chegava certamenteperto das 200 pessoas, entre alu-nos, professores, auxiliares, se-niores e técnicos dos centros dedia.

E quem eram eles? As escolasAdriano Correia, Al ice Vieira,

Arco-íris, n.º 36, Paulino Montez,Sarah Afonso e Santa Maria dosOl ivais, acompanhadas peloscentros de dia da Junta de Fre-guesia dos Olivais, de Santo Eu-génio, do Centro Paroquial deSanta Maria dos Olivais e aindada Fundação Cardeal Cerejeira.

Após o desfile pelas ruas, cum-priu-se o preceito: as marchas

entraram na sede da Junta deFreguesia cumprimentando todosos presentes, e em particular apresidente Rute Lima. Cantaram,encantaram e foram todas muitoaplaudidas pelos funcionários daautarquia local!

Seguiu-se as apresentaçõesem desfile individual, em que tan-to as crianças como os seniores

demonstraram estar bem ensaia-dos… Alguns grupos cantaramcomposições originais, outrosentoaram velhas canções conhe-cidas por todos. A música inun-dou o largo junto ao Mercado daEncarnação Sul (por onde a mar-cha completa também passou),juntando a alegria dos mais no-vos à dos mais velhos.

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4 mensal . ano XI . n.º 112 . JULHO . 2015www.expressodoor iente.com

Chama-se “A noite mais curta mais longade jogos” e põe dezenas de pessoas a jogarpela noite fora. São aficionados dos jogos detabuleiro e ficam a jogar até ver o sol nascer!

Já há dois anos que é assim: no solstício de Verão, aque-la que é a noite mais curta do ano (do pôr do sol ao nascerdo sol), os aficionados dos jogos de tabuleiro reúnem-separa… jogar.

O Espaço da Juventude da Junta de Freguesia dos Oli-vais é o palco da iniciativa em Lisboa e a comunidade in-ternacional faz o mesmo noutras cidades. Tiago Duarte eHélio Andrade, dois dos responsáveis pelo grupo deboardgamers de Lisboa, explicam que a ideia até surgiuna cidade espanhola de Córdoba, e daí se estendeu paraoutros lugares.

Mal chegamos ao Espaço da Juventude, deparamo-noscom um conjunto de mesas repletas de cartas, de peque-nas figuras, de peões, de objectos indetermináveis e detabuleiros das mais variadas formas… Tudo característi-cas indecifráveis para quem não conhece os jogos emquestão. E somos imediatamente convidados a sentar parajogar um jogo, mesmo que tenhamos de aprender tudo doprincípio. Nuno Carreira, jogador regular nos eventos se-manais do Espaço da Juventude (sempre ao sábado), apre-senta-nos meia dúzia de jogos e convence-nos a experi-mentar um deles.

A ideia é mesmo essa: qualquer pessoa que chegue aum evento destes poder envolver-se e participar, até paratomar o gosto pelos jogos de tabuleiro menos difundidosno consumo de massas.

“Temos jogos para todas as idades, apesar de o targetser acima dos 14/15 anos. Mas há jogos para crianças,todas as pessoas são bem-vindas aqui. Já chegámos a tercrianças com 4 e 5 anos”, conta Tiago Duarte. E completa:“a nossa ludoteca conta com cerca de 100 jogos, sem con-tar com os que os jogadores trazem consigo. Normalmentequando organizamos um evento destes pedimos jogos àsdistribuidoras, que têm interesse em fazer divulgação…”.

O cidadão comum não conhece a grande maioria dosjogos que encontramos nesta nossa visita. Não vamosver por aqui o Monopólio, o Cluedo ou o Risco… Este éum facto que se explica pelo próprio funcionamento daindústria. “Em média, 30 e tal pessoas chegam ao fim, com

o nascer do sol, por volta das 6h da manhã. E aí saímossempre para o exterior para tirar a foto da praxe”, explicaTiago Duarte.

E o que têm a dizer os responsáveis sobre a cultura devideojogos e sobre as horas passadas em frente ao com-putador? Hélio Andrade revela que “há muitos indicadoresa sugerir que está a mudar o paradigma, ou seja, os jogosde vídeo já estão a decair. Vemos muitas notícias que indi-cam que as pessoas estão à procura de alternativas, comosão os jogos de tabuleiro, e há muitas personalidades aapoiar este hábito. Os jogos de tabuleiro já não são umacoisa só de nerds. Cada vez há uma adesão maior”.

Tiago Duarte destaca a vantagem da socialização: “Qual-quer pessoa, de forma isolada, pega numa consola de jo-gos e joga. Nos jogos de tabuleiro, embora tal também sejapossível, a ideia é jogar com outras pessoas, implica con-tacto e socialização”.

Outra desvantagem dos jogos informáticos é o custo e arelação com a longevidade, conforme acrescenta Hélio An-drade: “Normalmente um jogo de topo custa bom dinheiro eacaba por ser rapidamente ultrapassado no espaço de umou dois anos. E nessa altura se calhar nunca mais pegamosnele. Um jogo de tabuleiro acaba por ser jogado repetida-mente, mas torna-se diferente dependendo das pessoascom quem jogamos e das estratégias que usamos, nuncafica velho. E quando quisermos vendê-lo, ele retém muitovalor de mercado. Não se pode vender um Fifa três ou qua-tro anos depois ao mesmo preço a que o comprámos!”.

Ainda jogamos um joguinho mas… não vamos ficar atéao nascer do sol. Talvez para o ano!

Depois de completar 129 anosno dia 1 de Junho, a SFUCO guardou parao final do mês a sessão solene e o tradicionalconcerto de aniversário que assinalammais um ano de vida.

Como habitualmente, a efeméride reuniu no auditório daSociedade Filarmónica União e Capricho Olivalense váriascolectividades amigas, de que são exemplo a AcademiaMusical 1.º de Junho de 1893 (que faz anos no mesmo diaque a SFUCO), a Sociedade Filarmónica Incrível Almaden-se, o Clube Oriental de Lisboa, o Vitória Clube de Lisboa,Os Ingleses Futebol Clube, a CERCI, o Clube de Campis-mo de Lisboa ou a Confederação Musical Portuguesa.

O poder local esteve representado na pessoa da presi-dente da Junta de Freguesia dos Olivais, Rute Lima, e es-tiveram também presentes representantes da CâmaraMunicipal de Lisboa, da Confederação Portuguesa das Co-lectividades de Cultura, Recreio e Desporto e a Paróquiade Santa Maria dos Olivais, através do Padre Bruno Ma-chado.

E no dia em que se assinalavam “129 anos a fazer cultu-ra nesta casa”, palavras do presidente da direcção, Joa-quim Silva, foram muitos os elogios dirigidos pelos presen-tes à SFUCO. A dedicação dos associados e em particulardos dirigentes, bem como a enorme qualidade da banda eda escola de música foram enaltecidos em todos os dis-cursos.

Rute Lima acabou por motivar mesmo um aplauso depé, quando manifestou o seu “profundo agradecimento” atodos os que “lideram esta colectividade tão importante” eque “dão muito de si em prol dos outros e da comunidade,muitas vezes abdicando da sua vida pessoal e das noitesem família”.

Ainda antes do concerto da banda, os associados com 25,40, 50 e 75 anos de casa foram agraciados com a entregade um emblema comemorativo (totalizando 26 sócios).

Finalizada a sessão solene, o maestro Luís Ferreira er-gueu a batuta e os músicos da SFUCO confirmaram umavez mais os pergaminhos, brindando o público presentecom mais uma actuação de grande nível.

Parabéns à SFUCO!

Foi há um ano que conhecemos o ClubeMarcial Zen Kwon, um simpático grupode atletas que funciona como uma segundafamília. Um ano depois, celebramosos seus feitos!

Depois de um ano em que, graças aos apoios da Juntade Freguesia dos Olivais e da Câmara Municipal de Lis-boa, os atletas puderam participar num número significa-tivo de torneios um pouco por todo o país, Marlene Melofala com orgulho dos seus atletas.

“Os resultados foram fantásticos, sobretudo para umclube que está no seu primeiro ano de competição a sé-rio! Conseguimos um grande número de taças, muitosprimeiros lugares, segundos, terceiros…”, explica a res-ponsável. Nos distritais de Lisboa, este clube de taekwon-do olivalense alcançou o terceiro lugar na classificaçãopor equipas e conseguiu apurar vários atletas para osnacionais, onde se sagrou vice-campeão masculino.

“É um sinal de crescimento do clube. No fundo perce-bemos que tínhamos um bom leque de atletas que podi-am desenvolver um bocadinho mais a parte desportiva,não só a parte marcial, e que requeriam muito mais horasde treinos”, justifica Marlene Melo. Assim, para um pe-queno grupo, porque a exigência é muito grande, os trei-nos passaram a ter exigência redobrada, com uma cargahorária maior. A pouco e pouco, com o sucesso alcança-do por este pequeno grupo, os “outros” quiseram experi-mentar também… e o grupo cresceu.

Como corolário deste sucesso, Cláudia Antunes, a ou-tra responsável pelo clube, teve a honra de representara selecção nacional de taekwondo no Campeonato Euro-peu de Poomsaes em Belgrado, na Sérvia, onde conquis-tou uma medalha de bronze na categoria de trio over 30feminino.

Parabéns Zen Kwon!

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5mensal . ano XI . n.º 112 . JULHO . 2015www.expressodoor iente.com

Quem nãose dá a

conhecernão existe!

n o EXPRESSO do OrienteANUNCIEBASTA LIGAR965 864 235

O Centro de Culturae Desporto Olivais Sulteve um dia em grande,com a inauguração oficialda nova bancadae a consagraçãodos campeões distritaisda 2.ª divisão no escalãode iniciados.

António Madeira, dirigente má-ximo do clube, era um homem fe-liz: no mesmo dia, o CCD OlivaisSul assinalava o encerramento daépoca desportiva, recebia as ins-tâncias do poder local para des-cerrar a placa comemorativa danova bancada e entregava as fai-xas de campeão à sua equipa deiniciados… Não é todos os dias!

“Hoje é um dia com um signifi-cado muito especial. Vamos apro-veitar para celebrar junto dos nos-

sos atletas, dos pais e encarre-gados de educação, de todos osnossos amigos, para que a épocatermine em grande! É fundamen-tal conseguirmos transmitir-lhesque trabalhamos para eles, quetudo o que fazemos é em prol daformação destes jovens”.

O clube termina a época comcerca de 220 atletas, desde osmais pequeninos, com 4 e 5anos, até aos juniores, com 18 e19 anos. E com a grande famíliareunida, o porco no espeto e osinsufláveis e as bolas de futebolpara entreter os mais novos, es-tavam reunidos os ingredientespara uma grande festa.

Uma equipade campeões

Hugo Madeira é o treinador dosiniciados que se sagraram cam-peões da 2.ª divisão distrital da

categoria. Descreve um “trabalhocomplicado”, porque “não é fácilchegar ao fim de uma época comos resultados com que chegá-mos: 37 jogos, apenas um empa-te e uma derrota”. Mas com ahumildade típica de quem vive odesporto por dentro, deixa os lou-

ros para os seus atletas: “o méri-to é todo deles… Foram eles quese sacrificaram!”.

Presente no local, o vogal doDesporto da Junta de Freguesiados Olivais representou a presi-dente Rute Lima no descerrar daplaca evocativa da nova bancada,

já depois da entrega das faixas decampeão aos atletas e respectivaequipa técnica. Duarte Carreirareferiu a importância que a infra-estrutura representa não só parao clube mas também para a au-tarquia, e em especial para a suapresidente, dado que foi um “pro-jecto sonhado em conjunto”. Ovogal também elogiou a direcçãodo CCD Olivais Sul pela “apostaclara nos dois valores máximos emque as associações desportivasdevem investir: a formação dosseus atletas, humana e desporti-va, e as infra-estruturas, que sãoa obra que fica para o futuro”.

O vereador do Desporto daCâmara Municipal de Lisboa, Jor-ge Máximo, não deixou de agra-decer o contributo que o clube dacasa para o desenvolvimento dacidade, fazendo votos para su-cessos ainda maiores e voos ain-da mais altos.

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6 mensal . ano XI . n.º 112 . JULHO . 2015www.expressodoor iente.com

O Clube Navigators, do Parque das Na-ções, realizou o seu sarau de encerramen-to do ano desportivo, num exibição quecontou com a actuação de cerca de 300atletas.

O evento teve lugar na sala Tejo do MeoArena, local onde se reuniram atletas, paise amigos para um espectáculo inesquecí-vel de elevada qualidade técnica, coorde-nação, confraternização e muita alegria.

Entre as várias actuações da noite foipossível assistir à prestação das classesde acrobática que têm já um reconhecidopalmarés de medalhas nacionais e inter-

O Jardim das Ondas, outroraum ex-líbris do antigo espaçoda Expo’98, apresenta zonaspeladas; falta iluminação pública;há tábuas levantadasou em falta… Peranteestes sinais, a Câmarae a Junta de Freguesia trabalhampara recuperar os equipamentos.

Para muitos uma zona nobre da cidadede Lisboa, que também é muito procuradadiariamente para momentos de lazer ou paraa prática desportiva ao ar livre, o Parquedas Nações vai apresentando sinais eviden-tes de degradação que afectam sobrema-neira a sua fama.

O estado de conservação do espaço pú-blico foi recentemente alvo de queixas dosmoradores da mais jovem freguesia da ci-dade de Lisboa, que dizem conviver todosos dias com o deterioramento das infra-es-truturas da sua vizinhança.

Um caso paradigmático é o do Jardim dasOndas. Localizado entre o Oceanário e o rioTejo, este jardim da autoria de FernandaFragateiro está modelado em relevos que si-mulam a ondulação e remetem para oceano.É um local agradável para descansar ao solou à sombra, para ler um livro, ou para aco-lher brincadeiras de crianças. Outrora total-mente relvado, apresenta agora partes semrelva, para tristeza dos que o admiravam.

Mesmo em frente ao centro comercial, noRossio dos Olivais (mais conhecido por “ruadas bandeiras”), o antigo espelho de águaesteve, durante um longo período, comple-tamente seco, além das tábuas levantadasou em falta nas áreas adjacentes, represen-tando perigo para quem circula na zona. Aobra de recuperação fica concluída aindadurante o mês de Julho, e ter-se-á atrasadoapenas por causa do festival de música que

Depois de ter anunciado,no mês de Maio, umaaplicação chamada “Missasem Lisboa”, o Patriarcadode Lisboa disponibiliza agoratambém as missas em inglês,francês, italiano e espanhol.

Trata-se de uma aplicação parasmartphones que revela os horáriose os locais das celebrações eucarísti-cas por toda a cidade, e que agorainclui também estes quatro idiomas,além do português.

O Patriarcado explica que “a versãoem várias línguas vem responder àcrescente procura da cidade de Lis-boa como destino turístico” e que “che-gar a todos é também chegar a quemvisita a cidade de Lisboa. Procuramosestar próximos de quem passa por Lis-boa e procura ir à missa”.

Além dos horários e localização dasmissas, a aplicação permite ler notíciasdo Patriarcado de Lisboa, pesquisar asugestão dos cânticos para as missasdominicais e ter acesso a uma listacom os links das redes sociais e sitespromovidos pelo Patriarcado, comopor exemplo as fichas com a informa-ção de cada paróquia da diocese.

Os cinco séculos de históriada Torre de Belém estão a sercelebrados pelos CTT atravésde uma emissão filatélica.

O lançamen-to desta emis-são decorreuno dia 1 de Ju-lho, no Baluarteda Torre de Be-lém.

Este ex-libris da cidade de Lisboa foiconstruído entre 1514 e 1519 a algumadistância da margem e cercada por água,incorporando em simultâneo elementosda arquitectura militar típica da Idade Mé-dia e do Renascimento, assinado peloarquitecto Francisco de Arruda.

A função original de defesa foi sen-do relegada para segundo plano; foium posto aduaneiro e uma prisão, so-bretudo em épocas de instabilidadepolítica. O século XIX trouxe-lhe umarestauração que valorizou a traça ori-ginal do edifício e privilegiou a unifor-midade do estilo manuelino. A Torre deBelém mereceu a classificação de Mo-numento Nacional em 1907 e de Patri-mónio Mundial da UNESCO em 1983.

A emissão filatélica é composta portrês selos e um bloco filatélico: um selocom um valor facial de 0,45 euros euma tiragem de 155 000 exemplares;um selo com valor facial de 0,72 eurose uma tiragem de 145 000 exemplares;um selo com uma tiragem de 115 000exemplares e um valor facial de 0,80euro; e por fim, o bloco filatélico com ocusto de 2,00 euros e uma tiragem de40 000 exemplares.

nacionais. Recorde-se que o trio femininoconquistou o terceiro lugar nos Campeo-natos Mundiais em 2014 e o trio masculi-no trouxe para os Navigators o título device-campeões no último Campeonato daEuropa.

No sarau marcaram presença o presi-dente da Junta de Freguesia do Parquedas Nações, José Moreno, e o vereadordo Desporto da Câmara Municipal de Lis-boa, Jorge Máximo.

A cerimónia visou promover o historialdo clube Navigators e a qual idademedalhada dos seus atletas.

O Jardim da Música,no Parque das Naçõesfoi alvo de uma recuperação:os visitantes podem agoraexperimentar instrumentosnovos.

O Jardim da Música foi, desde a suacriação para a Expo’98, um equipamen-to único que permitia aos visitantes umainteracção muito peculiar. Em pleno es-paço a céu aberto, a música saía dospés e das mãos de miúdos e graúdos,fosse através do piano instalado nosolo, dos gongos ou do xilofone.

No entanto, sucessivos actos de van-dalismo tornaram inviável um equipa-mento cujos componentes valiam deze-nas de milhares de euros. Em Maio desteano, a Junta de Freguesia do Parquedas Nações procedeu ao desmantela-mento do Jardim da Música, invocandoa insegurança e a não-garantia de “so-brevivência” dos instrumentos por umperíodo superior a 48 horas.

A requalificação resulta de uma par-ceria entre a Junta de Freguesia local ea promotora de espectáculos Música noCoração. Depois da primeira fase des-ta intervenção, segue-se uma segundafase, a ser anunciada, que contempla oalargamento do espaço e a dotação commais instrumentos.

ali ocorreu nos dias 16, 17 e 18 deste mês.No Parque Tejo, jardim que começa após

a Torre Vasco da Gama e se prolonga paraNorte junto ao rio, os moradores revelamque o sistema de rega não funciona em al-guns dos prados, por não ser alvo de ma-nutenção. A falta de iluminação só contribuipara aumentar a sensação de insegurança.

O grupo de moradores “Pela QualidadeUrbana do Parque das Nações” é um movi-mento cívico bastante activo na denúncia dassituações que considera inaceitáveis na suafreguesia. Além de petições públicas e ac-ções de sensibilização várias, o movimentolevou à Assembleia Municipal um vídeo de10 minutos sobre o estado de degradaçãodo espaço público e dos espaços verdes doParque das Nações. As queixas motivaramaté um pedido de redução do IMI – ImpostoMunicipal sobre Imóveis, numa tentativa dealertar para os problemas em curso.

Câmara e Juntade Freguesia intervêm

O presidente da Junta de Freguesia,José Moreno, eleito pelo Movimento Par-que das Nações Por Nós, contactado peloEXPRESSO do Oriente, reconhece haverproblemas, mas dá conta do esforço de re-cuperação que a sua autarquia está a de-senvolver, em concertação com a Câmara.

“As obras estão em curso no terreno, sãovisíveis. Depois da recuperação dos lagose dos decks do Rossio dos Olivais, avançá-mos para a intervenção no troço central daAlameda dos Oceanos, onde a iluminaçãopública foi substituída e os decks junto aosvulcões foram reparados”.

Quanto aos jardins, José Moreno salientaa recuperação do Jardim Garcia de Orta e areposição dos equipamentos no parque in-fantil, uma obra da CML.

No que diz respeito ao Jardim das Ondas,o autarca explica que a Junta de Freguesiatem estado a “trabalhar com a autora doprojecto e com o arquitecto paisagista quedesenvolveu a implantação no terreno, parapreparar o projecto de intervenção, quedeverá ser iniciado após o Verão, entre osmeses de Setembro e Outubro”.

Já nos Jardins da Água, a recuperação teráinício “logo que possível”: “nesses jardins, oproblema prende-se com uma fuga que pre-cisa de ser isolada. É uma obra com algumaenvergadura que levará o seu tempo”.

Nota da redacção: Tentámos diversas vezesobter declarações do vereador da Estrutura

Verde, José Sá Fernandes, no entanto, o seugabinete de imprensa não deu qualquer

resposta ao EXPRESSO do Oriente.

Para anunciar noEXPRESSO do Orientebasta ligar965 864 235

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7mensal . ano XI . n.º 112 . JULHO . 2015www.expressodoor iente.com

“A Nossa Rua”é um projecto colectivoque envolve os moradoresdo Bairro Padre Cruz,um conjunto de parceiros locaise a Junta de Freguesiade Carnide. Todos estes actoresquerem dar uma nova vidaao maior bairro socialda Península Ibérica.

Mas para tornar o projecto ainda maisaliciante, falta revelar um pormenor: umconjunto de voluntários chegou a Carni-de oriundos de proveniências tão distan-tes como a Albânia, a Irlanda, a Itália, oQuénia, a Macedónia, a Polónia, a Espa-nha, o Vietname e o Reino Unido.

Ao abrigo do Serviço Voluntário Euro-peu (SVE), estes voluntários embarcaramna aventura de part ic ipar no projecto“Live it Lisbon!”, desenvolvido pela As-

sociação Spin, com sede em Carnide.Entre os dias 11 e 19 de Julho, partici-param numa série de “iniciativas e inter-venções de beneficiação de ruas no Bair-ro Padre Cruz, contribuindo assim para

o desenvolvimento da comunidade”. E ,dando as mãos a perfeitos desconheci-dos, os voluntários locais e os voluntári-os estrangeiros trabalharam em prol deum Bairro Padre Cruz renovado: foramvárias horas por dia a pintar fachadasde hab i tações de a lguns idosos , ahumanizar o espaço público, a transfor-mar zonas expectantes em jardins e hor-tas comunitárias… Tudo para ultrapas-sar o estado de degradação em que seencontra o bairro social, segundo o mote“Queremos mudar o mundo… nem queseja o mundo de alguém!”

No rescaldo da iniciativa que reuniu to-dos os voluntários no dia 19 de Julho, Fá-bio Sousa, Presidente da Junta de Fre-guesia de Carnide, conta ao EXPRESSOdo Oriente que o projecto “correu muitobem, superando claramente as nossas ex-pectativas”. O autarca realça a “boa ade-são dos moradores, que perceberam quepodem fazer parte da solução dos proble-mas da sua comunidade”. Só neste dia,mais de 50 pessoas compareceram à cha-mada e arregaçaram as mangas para me-lhorarem o seu bairro.

“Temos um número significativo de quin-tais abandonados onde iniciámos um pro-cesso de requalificação, estando em con-dições de serem transformados em hor-tas comunitárias. Outros serão transfor-mados em pequenos jardins por morado-res das casas adjacentes”, enumera Fá-bio Sousa. O autarca também assinala asfachadas pintadas, que dão uma novaface ao edificado. “É com certeza umainiciativa a repetir. O resultado é formi-dável!”, completa.

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8 mensal . ano XI . n.º 112 . JULHO . 2015www.expressodoor iente.com

Concessionário e distribuidor na Zona Oriental de Lisboa

Rua das Escolas, 18-B, 20-B e C1800-197 LisboaTelfs: 21 852 01 57 — 21 851 11 85Fax: 21 851 15 [email protected]

Uma das festas maisemblemáticas da Freguesiade Marvila animouo fim-de-semana de 26 a 28de Junho com muita música,actuações variadase… sabores deliciosos!

O cartaz do evento era ele próprio umconvite ao convívio entre os moradores,as colectividades e organizações marvi-lenses, ou não fosse esta a essência dafesta que se repete todos os anos comgrande sucesso…

O tema deste ano foi a família, um ópti-mo pretexto que levou um grande núme-ro de pessoas a este mega-evento quereuniu num só espaço gastronomia, ex-posições, concertos e muita animação.

Pelo palco passaram muitos agrupa-mentos que contribuíram para animar afesta, desde logo a Banda Filarmónicada ACULMA, o Grupo de Cavaquinhos daCasa do Concelho de Arcos de Valdevez,“Os Serranitos”, a TUNA Feminina e aEstudantina do ISEL, os Eco-Estilistas,o Teatro Contra-Senso, entre muitos ou-tros, incluindo as crianças da NucliSolJean Piaget.

Ranchos folclóricos também foram maisque muitos, de Castro Daire ao Verde Mi-nho, de Cinfães à Ribeira de Celavisa, deRaízes de Montemuro à Pampilhosa daSerra. E a música ficou a cargo de artistasde grande calibre, como Jam&Out, Chivan,FMI, Alafum, Onica, Manifesto e Xerife.

A Marcha Marvila & Kids também teve oseu momento de destaque, apresentan-do ao público a sua coreografia e foramhomenageados os atletas que represen-taram a Freguesia de Marv i la nasOlisipíadas.

Todos estes factores fizeram uma vezmais do Festival Marvila dos Sabores umevento de celebração da identidade mar-vilense, que integra manifestações de cul-tura regional das mais diversas origens.

O projecto “Concertosnos Bairros”, da CâmaraMunicipal de Lisboa, levaa música erudita ao públicofora do centro da cidade,pela mão do maestro AntónioVictorino d’ Almeida.No dia 10 de Julho chegou a vezdos Olivais e da SFUCO!

Foi uma casa cheia que aplaudiu depé, várias vezes, o célebre maestro, oseu convidado Luiz Avellar, pianista bra-sileiro de renome, e claro, os músicos dabanda da casa.

“Esta banda comemora 129 anos, por-tanto não está cá nenhum fundador comcerteza”. Foi desta forma descontraídaque António Victorino d’ Almeida iniciouo concerto. Depois de deixar bem paten-te o seu apreço pelas bandas filarmóni-cas, passou a batuta ao maestro Luís Fi-l ipe Ferreira, que dir igiu a banda daSFUCO na interpretação do programa danoite, do “Fandango” de Luís FreitasBranco à “Marcha Portuguesa” de JoãoDomingos Bomtempo, de “Copacabana”a uma “Marcha de Lisboa” composta pelopróprio Victorino d’ Almeida.

Intervalando com a música, o maestro,compositor e pianista exercia a sua fun-ção de anfitrião, e lá ia explicando que

“a história de os músicos serem muito dis-traídos está muito mal contada… Os mú-sicos não são distraídos, são é demasia-do concentrados!”. E a prová-lo está ahistória de maestro Joly Braga Santos,que nem quando foi atropelado interrom-peu a história que vinha a contar, paranão perder o fio à meada…

Quando chegou a hora do improviso,sobressaíram o génio e a destreza de LuizAvellar e de Victorino d’ Almeida. E quan-do foram apresentados, um por um, osinstrumentos da banda fi larmónica, osmúsicos da SFUCO foram postos à pro-va… mas passaram o teste com distinção!Por último, ficámos a saber que a únicacoisa que o maestro gosta nos quartéis éda alvorada… por causa do trompete!

A presidente da Junta de Freguesia dosOlivais, Rute Lima, fez questão de ofere-cer uma recordação às duas estrelas danoite: a obra “O Bairro da Encarnação eas antigas Quintas dos Olivais”.

Já foram inauguradasas novas instalaçõesda Comissão de Proteçãode Crianças e Jovens (CPCJ)da zona Oriental da cidade,em Marvila.

A CPCJ de Lisboa Oriental abrange asfreguesias do Beato, Marvila, Olivais eParque das Nações, cuidando e atenden-do casos de crianças e jovens em risco,até aos 18 anos de idade.

A cerimónia de inauguração contou coma presença do vereador dos Direitos So-ciais, João Afonso, do vice-presidente daCML, Duarte Cordeiro, da presidente daComissão de Proteção de Crianças e Jo-vens da Zona Oriental, Susana Gavancho,do presidente da Comissão Nacional deProteção de Crianças e Jovens em Risco,Armando Leandro, e ainda dos presiden-tes das Juntas de Freguesia de Marvila e

Beato, Belarmino Silva e Hugo XambrePereira. Em nome da CPCJ Oriental, Susa-na Gavancho congratulou-se pela impor-tância do dia pelo que significava para ascrianças e jovens, manifestando o desejode que “este seja o primeiro dia de umaarticulação cada vez mais forte entre a Co-missão e a comunidade em que se insere”.

Armando Leandro preferiu destacar aimportância da prevenção e da sinaliza-ção, que considera serem “uma forma deamor para com as crianças”.

O vereador João Afonso recordou que“Lisboa tem quatro CPCJ, uma situaçãooriginal em todo o país, todas com a mes-ma função: prevenir, promover e prote-ger crianças e jovens”. Acrescentou emseguida que as CPCJ desenvolvem “amais nobre missão que se pode dar a umaorganização que é feita a partir da socie-dade civil e com a colaboração de enti-dades públicas, todos de igual forma sen-tados à mesma mesa”.

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O novo Complexo Desportivo Municipaldo Areeiro foi inaugurado oficialmente no dia 14de Julho pelo presidente da Câmara de Lisboa,Fernando Medina.

A antiga piscina do Areeiro, ou Roma, como também era cha-mada, está aberta ao público desde Abril deste ano, tendo-setransformado num equipamento com uma oferta desportivamais alargada, com spa e ginásio. O espaço foi concessionadoà empresa Supera, que assegura a sua gestão.

Além de Fernando Medina e do seu executivo, também mar-cou presença na efeméride o ex-vereador do Desporto, Ma-nuel Brito, que esteve no início do processo de reabilitaçãodo edifício.

A placa inaugural foi descerrada pelo edil, que destacou aparceria com a empresa espanhola, no seguimento da es-tratégia do município na área do desporto: promoção de saú-de para todos. Fernando Medina realçou também a capaci-dade de captação de grandes eventos desportivos na cida-de, que a projectam à escala mundial. Seguiu-se uma visitaàs novas instalações do centro desportivo.

Organizada pelo PS Lisboa, aconvenção autárquica “Um futu-ro virado ao rio” contou com aparticipação de vários especialis-tas em diversas áreas não liga-dos ao partido.

A lista dos temas abordados foidesde a apresentação dos projec-tos de requalificação da frente ri-beirinha ao desenvolvimento dopotencial económico do rio Tejo,sob as vertentes da inovação e doturismo, passando pela valoriza-ção ambiental e mobilidade cen-tradas no estuário do rio, e aindaa promoção dos desportos náuti-cos e actividades de lazer.

Não ficaram arredados dos de-

O Pavilhãodo Conhecimento– Ciência Viva,no Parque dasNações, foio local ideal parareflectir sobreo futuro dacidade de Lisboa,abordando a suarelação com o rioTejo.

bates temas como a cooperaçãosupramunicipal, os impactos dasalterações climáticas e da subi-da do nível médio das águas, ouos riscos e oportunidades susci-tados por novos projectos comoa construção do novo terminal decruzeiros junto à estação de San-ta Apolónia.

Além desta obra, foram desta-cadas outros projectos, concluí-dos e por concretizar, como a in-tervenção no Campo das Cebo-las e no Cais do Sodré, ou a daPraça do Comércio e Ribeira dasNaus. Os projectos foram devida-mente apresentados e enquadra-dos historicamente por um painel

que incluía os arquitectos ManuelSalgado (vereador da Câmara deLisboa), Falcão de Campos eFrancisco Freire, e ainda o presi-dente do Conselho de Administra-ção do Teatro Nacional D. MariaII, Miguel Honrado, com modera-ção de Rute Lima, presidente daJunta de Freguesia dos Olivais.

O grande objectivo em vista naconvenção foi a democratizaçãodo acesso ao rio Tejo, facto queficou também patente nas contri-buições dos representantes daVolvo Ocean Race, da FederaçãoPortuguesa de Remo, do ClubeFerroviário de Lisboa e do Gru-po K. Também contribuíram paraum espectro de análise mais latoum conjunto de convidados comoTelmo Carvalho, da Fundaçãopara a Ciência e Tecnologia, JoãoVasconcelos, director da StartupLisboa, Lídia Sequeira, antigaadministradora do porto de Sines,ou o físico Fernando CarvalhoRodrigues, galardoado com vári-os prémios internacionais.

O presidente da Câmara deLisboa, Fernando Medina, presi-diu à sessão de encerramento daconvenção, vincando o compro-misso do seu executivo no apro-veitamento das potencialidadesde uma ligação íntima da cidadecom o rio Tejo. Antes, já o seuvice-presidente, Duarte Cordeiro,tinha afirmado que “Lisboa nas-ceu no Tejo e é no Tejo que tema sua esperança e o seu futuro”.

Tascas e tasquinhas,bairros típicose lugares escondidos,de Algés aos Olivais,de Alcântara ao Lumiar.

O roteiro foi criado por TiagoCruz e a empresa 2034, de Mar-co Dias, com o apoio da AliançaVelha e a editora Oficina do Li-vro.

Escrito em português e em in-glês, explora o tema das tascascomo local privilegiado para umencontro com o vinho e os petis-cos, com verdadeiras especiali-dades gastronómicas, mais tradi-cionais ou mais elaboradas. Nofundo: comer e beber bem.

Disponível nas bancas a partirde 14 de Julho.

O Plano de Pavimentação de Vias prevêum investimento de 25 milhões de eurospara reparar 150 artérias da capital.

No espaço de dois anos, a Câmara Municipal deLisboa vai avançar com obras de reconstrução dospavimentos em centena e meia de arruamentos dacidade, em muitos casos não se limitando a pavi-mentar por cima da construção antiga. Esta é aprincipal novidade no modo de actuação do Muni-cípio, que conta assim garantir uma necessidadede intervenção muito mais espaçada no tempo.

O Plano de Pavimentação foi apresentado pelopresidente Fernando Medina, numa conferênciade imprensa que teve lugar precisamente numa ar-téria que está a ser alvo de intervenção: a RuaSampaio Bruno, em Campo de Ourique. O edilnomeou três pilares fundamentais do Plano: con-forto, mobilidade e segurança, não só dos auto-mobilistas, mas também dos peões.

Fernando Medina admitiu que o estado de de-gradação do pavimento em muitas artérias são umdos maiores motivos de insatisfação dos lisboetas

e referiu que só agora foi possível reunir os re-cursos financeiros para uma intervenção em largaescala.

Até 2017 serão mais de 110 quilómetros viários areabilitar, numa intervenção que contempla a subs-tituição de infraestruturas de drenagem, a instala-ção de contentores de resíduos em profundidade,a remoção de cubos e a reconstrução de passeios.

As passadeiras também serão alvo de particularatenção: está prevista a remoção dos obstáculosnos passeios, bem como o seu rebaixamento oualteamento das passadeiras, introdução de pisostácteis e guias para pessoas com mobilidade re-duzida.

Outro reforço importante abrange a criação delugares de estacionamento para automobilistasportadores de deficiência, motociclos e bicicletas.Os velocípedes podem ainda contar com a cons-trução de mais ciclovias.

No site da Câmara, uma plataforma intitulada“Pavimentar Lisboa” apresenta a totalidade das in-tervenções previstas neste primeiro período (2015-2017), descrevendo em pormenor os trabalhos paracada um dos arruamentos.

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10 mensal . ano XI . n.º 112 . JULHO . 2015www.expressodoor iente.com

Alcântara

Ajuda

Alvalade Avenidas Novas

Arroios

Areeiro

Benfica

Belém

Beato

Carnide

Campolide

Campo de Ourique

Se o fado lhe está na alma mas não temcomo deitá-lo para fora, peça ajuda à sua juntade freguesia e aprenda com os melhores comose forma um artista.

A escola de fado da Casa da Cultura daAjuda abriu inscrições para quem quer apren-der um pouco mais sobre esta arte que trou-xe para Portugal o título de patrimónioimaterial da humanidade. As aulas começamem Setembro, até lá, vá treinando porque,apesar de ir frequentar aulas, não há mila-gres… ou tem voz, ou nada feito! Telefone:213616110 ou e-mail: [email protected]

Nos dias 3, 4 e 5 de Julho Campo de Ouriquefoi palco das festas Santa Isabel 2015 e no lar-go da igreja com o mesmo nome foi recriadauma feira medieval onde estiveram o Rei, aRainha, os servos, as aias, os trovadores, osbobos, os mendigos e também muita populaçãodo bairro de Campo de Ourique e dos bairrosvizinhos que se juntaram a esta iniciativa ondereinou a diversão, imperou a bela gastronomiae a boa bebida. Um excelente ambiente foi oque se pode vivenciar durante um fim-de-se-mana. P’ró ano há mais... esperamos nós!

Abriu a época de renovação de inscriçõespara a temporada 2015/2016 da piscina e gi-násio do Complexo Desportivo da Junta deFreguesia de Benfica. As inscrições para no-vos utilizadores abrem a 1 de Agosto. Se quermais informações, consulte o site da Junta:www.jf-benfica.pt

Sabendo da dificuldade de muitos em ace-der aos apoios sociais existentes, a Junta deFreguesia de Alcântara ajuda os seus fregue-ses no processo de pedido de tarifa social paraelectricidade e gás, basta que o contrato de for-necimento esteja em nome do próprio e que sejabeneficiário de uma das seguintes prestaçõessociais no caso do pedido ser para a electrici-dade: Complemento Solidário para Idosos, Ren-dimento Social de Inserção, Subsídio Social dedesemprego, Abono de família, Pensão Socialde Invalidez ou Pensão Social de Velhice.

Caso o processo também solicite apoio notarifário do gás, o cliente tem de ser benefi-ciário de um dos seguintes apoios: Comple-mento Solidário para Idosos, Rendimento So-cial de Inserção, Subsídio Social de desem-prego, 1.º escalão de abono de família ou Pen-são Social de Invalidez.

Se é morador em Alcântara e tem necessi-dade deste serviço, não hesite em contactar aJunta de Freguesia pois o serviço foi criadopara ser usado.

Se alguémpensa que jo-gar à bola é di-fícil, experi-mente jogarcom uns saltos

de 15 cm e depois conte-nos a experiência quenós publicamos. Bom, mas apesar de ser essa ailustração do Vitória Clube de Lisboa para o car-taz que anuncia os treinos de captação para aequipa de futebol feminino, podem as candida-tas ficar descansadas porque os treinos decor-rem com os habituais “ténis de pitons”, mesmo“à homem”, por isso, não há desculpas para serjogadora “de bancada”. Levante-se e vá até aoVCL mostrar do que é capaz. As captaçõesdecorrem à segunda e quarta-feira às 19h00no campo do Vitória. Tem dúvidas? Ligue o965185717 ou peça mais informações atravésdo e-mail: [email protected]

A iniciativa tem o apoioda Junta de Freguesia do Beato.

Feira da Luz 2015Anote na sua agenda, coloque um alerta no

telemóvel ou, simplesmente, ponha este recortedo seu EXPRESSO do Oriente na porta dofrigorífico, mas não se esqueça de que, de 29de Agosto a 27 de Setembro, decorre a emble-mática Feira da Luz e que, durante esse tempo,terá a oportunidade de assistir - à borla - a con-certos tão esperados como o da Mónica Sintra,Quim Barreiros, Ruth Marlene, Lúcia Moniz, Ro-mana ou Carapaus Azeite e Alho… Não, não écomida, é mesmo um grupo musical mas tam-bém pode petiscar por ali, no entanto, se os pre-ços forem como os do ano passado, pense nahipótese ir comer a um dos restaurantes junto aoCoreto de Carnide porque a relação qualidade/preço assim o justifica. De qualquer forma, mes-mo que gaste um pouco mais numa refeição naFeira, lembre-se que os concertos e animaçãosão gratuitos, vai ver que vale a pena, até porquevão lá estar os Diabo na Cruz.

Street food em BelémComer na rua já não é sinónimo de ir petis-

car à roulotte das bifanas. Agora os restau-rantes, mesmo os considerados “gourmet”,têm aderido à moda da street food e desfilampela cidade verdadeiras cozinhas sobre rodasde onde saem diversas iguarias de fazer in-veja à sandes de courato. E Belém não per-deu esta corrida, pelo que, a partir do próxi-mo dia 26 de Julho e sempre no último domin-go de cada mês, podemos encontrar junto àentrada do novo Museu dos Coches um ver-dadeiro festival gastronómico onde a diversi-dade vai fazer as delícias dos amantes da boacomida sem talher.

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11mensal . ano XI . n.º 112 . JULHO . 2015www.expressodoor iente.com

Marvila

Lumiar

Estrela

Parque das Nações

Olivais

Misericórdia

Santa Maria Maior

Santa Clara

Penha de França

São Vicente

São Domingosde Benfica

Santo António

A Junta de Freguesia dos Olivais tem à dis-posição dos seus fregueses um posto clínicoonde podem desfrutar de serviços de enfer-maria, osteopatia, acupuntura e fisioterapiacom preços acessíveis a todas as bolsas.Aproveite as condições especiais. Informe-se na Junta de Freguesia ou peça mais es-clarecimentos sobre as condições de aces-so através do telefone 218 540 690.

Quiosque informativoNa sequência de um protocolo assinado en-

tre a Associação de Turismo de Lisboa e a Jun-ta de Freguesia do Parque das Nações, foi co-locado neste bairro lisboeta um quiosque de apoioaos turistas que visa dar apoio e informaçõessobre o local em que se insere mas tambémsobre a cidade de Lisboa em geral. Os residen-tes também podem, e devem, utilizar o quios-que que está agora à disposição de todos.

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A Junta deFreguesia deSanta Claraorganiza ummercado deprodutos di-versos ani-mado por ini-ciativas cultu-rais, duran-te todos ossábados e do-mingos domês de Agos-to, entre as10h00 e as

18h00 no Jardim de Santa Clara. Entre osexpositores não irão faltar produtos bioló-gicos, livros, artesanato diverso ou bijuteri-as. Não deixe de participar porque a ani-mação é garantida. Se precisa de mais in-formação, contacte os serviços da Junta.

Os alunos das três escolas do ensino bási-co e jardins de infância da Freguesia de SãoDomingos de Benfica - Laranjeiras, AntónioNobre e Frei Luís de Sousa - vão receber omaterial escolar básico para iniciar o seu anolectivo da melhor forma.

Cada aluno do 1.º ciclo receberá um paco-te com um estojo, uma tesoura, duas resmasde papel, cola líquida, cola baton, dois lápisHB, um apara lápis, uma borracha, uma es-ferográfica azul, outra verde, mais uma masvermelha e ainda uma verde, uma régua, umdossier, um conjunto de 12 lápis de cor e 12marcadores.

Os alunos do jardim de infância receberão,cada um: um estojo, uma resma de papel man-teiga, 12 lápis grossos, 12 lápis finos, 12 ca-netas grossas, 12 finas, um conjunto de plas-ticina e uma cola baton.

CasaFernandoMaurícioNo dia 12 de Ju-

lho foi inauguradaa Casa Fernando Maurício. Fica na Moura-ria, freguesia de Santa Maria Maior, na ruaJoão do Outeiro, e nela é possível apreciartodo o espólio que retrata a vida do artistaque marcou toda uma geração de fadistas.Entre cartazes, troféus, medalhas, fotografi-as, pode também ouvir-se a discografia com-pleta e assistir-se a filmes de actuações aovivo e de entrevistas dadas pelo fadista.

Fernando Medina, presidente da CâmaraMunicipal de Lisboa, esteve presente e des-tacou a importância de Fernando Maurícionum dos expoentes máximos da expansão dacultura portuguesa pelo mundo: o Fado.

A cerimónia de inauguração foi seguida poruma tarde de fados dedicada ao homenageado.

Licençasde habitaçãopara o Bairro

PRODACBelarmino Silva, presidente da Junta de

Freguesia de Marvila, assistiu no passadodia 9 de Julho à entrega das primeiras 24licenças de habitação atribuídas às casasconstruídas no Bairro PRODAC por famí-lias que há cerca de 42 anos esperam pelalegalização das suas habitações.

Paula Marques, vereadora da Habitaçãoe Desenvolvimento Local, procedeu à en-trega dos documentos na presença do vice-presidente da CML, Duarte Cordeiro, e dosvereadores João Afonso e Jorge Máximo.O vice-presidente da CML lembrou a im-portância do associativismo e elogiou a as-sociação de moradores lembrando que“este é um bom exemplo de que vale apena lutar por boas causas”.

Orçamento ParticipativoSe tem uma ideia que gostaria de ver con-

cretizada na Freguesia da Misericórdia podeapresentá-la até ao dia 30 de Setembro atra-vés do Orçamento Participativo daquela zonada cidade. Informe-se na Junta de Freguesialocal e participe porque a sua opinião conta.

No seguimento da apresentação do planode intervenção pública no âmbito do proje-to “Uma Praça em Cada Bairro”, que de-correu no passado mês de Junho, noCampus do Lumiar, apresenta-se, agora, oprojeto de intervenção, que inclui as pro-postas resultantes do período de discussãopública. Este projeto incide sobre a áreaenvolvente da Alameda das Linhas de Tor-res, junto ao Mercado do Lumiar e à actualsede da Junta de Freguesia do Lumiar.

Saiba mais em www.jf-lumiar.pt

Penha a mexerOs moradores da Penha de França têm

agora mais um bom motivo para passar al-gum tempo no jardim Luís Ferreira: equipa-mentos de fitness. A iniciativa é da Juntade Freguesia local que equipou o espaço eque pretende com esta medida promover aprática saudável de exercício físico ao arlivre e valorizar o espaço público.

Cinema no JardimA Junta de Freguesia de Santo António mar-

cou lugares no Jardim das Amoreiras e no Jar-dim do Torel durante os meses de Julho eAgosto, para todos os que quiserem assistiraos filmes que ali estarão em exibição aossábados, pelas 21h30. A última sessão no jar-dim das Amoreiras é já no próximo dia 25, ofilme em cartaz é Footloose. Em Agosto, adia 1 entra em exibição Flash Gordon, seguidode Lagoa Azul, no dia 8. A dia 15 estreia Splash– a sereia, e a 22 roda o emblemático Top Gun.O filme Goonies fecha o ciclo de cinema deVerão em Santo António, no dia 29.

A oferta é da Junta de Freguesia mas nãoinclui as pipocas.

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12 mensal . ano XI . n.º 112 . JULHO . 2015www.expressodoor iente.com

Logo na sua primeiraedição, a FeiraMedieval do Beatoconquistou todaa gente: mais de 70mil pessoasvisitaram o recinto!

A Feira Medieval que en-tre os dias 19 e 21 de Ju-nho ocupou o recinto daMata da Madre de Deus sal-dou-se num sucesso aindamaior que o esperado.Hugo Xambre Pereira, pre-sidente da Junta de Fre-guesia do Beato, conta aoEXPRESSO do Oriente queas previsões da organiza-

ção apontavam para umnúmero a rondar as 15 milpessoas; ora nos três diasdo evento acabaram por vi-sitar a Feira Medieval maisde 70 mil pessoas! “Quan-do se multiplica por cinco onúmero de pessoas que te-mos como objectivo, pode-mos falar num grande su-cesso!”, refere o autarca.

As atracções incluíamdanças orientais, actua-ções de bombos e gaitasde foles, recriações histó-ricas teatralizadas, comoduelos entre mouros e cris-tãos ou rituais templários,demonstrações de falcoa-ria, passeios de burro e

animações var iadas. Jápara não falar nos sete es-paços de restauração, comdeliciosos petiscos à dispo-sição dos visitantes, ou dasinúmeras bancas rechea-das de produtos tradicio-nais e regionais, do queijoamanteigado aos enchidos,da doçaria à cerveja arte-sanal. Nem o presidente daCâmara de Lisboa, Fer-nando Medina, quis faltarao evento!

Hugo Xambre Pereiradestaca o “máximo respei-to pela população residen-te”, graças à colaboraçãode numerosos voluntáriosda Protecção Civil do Bea-to, que não permitiram oestacionamento desorde-nado ou a impedir o aces-so às habitações e gara-gens da vizinhança. Para oautarca, é bastante claroque “a Junta de Freguesiado Beato não tem comometa organizar grandes fei-ras como esta, mas nãodeixa de ser uma experiên-cia diferente e importante,como já costuma ser aGala do Beato”. Lembran-

do que é “a primeira vezque fazemos um eventoaberto a toda a populaçãolisboeta, diferente do quefazemos habitualmente”, opresidente realça o efeitode “projectar lá fora aquiloque de melhor fazemos”.

O autarca agradece ain-da o apoio da Transeven-tos e da comunidade bea-tense, em particular dosmoradores da zona envol-

vente da Mata, que mani-festaram “uma compreen-são excelente”, e das co-lectividades da Freguesia,que demonstraram “grandeunião e comunhão, sinal deque as pessoas acreditamem nós”.

E para o futuro? Semquerer levantar muito ovéu, Hugo Xambre deixaescapar que poderá havernovidades para o ano, em

moldes um pouco diferen-tes, mas com um cunhodecididamente histórico ecultural. Uma coisa é cer-ta: “ao contrário de outrossítios que aceitam quais-quer comerciantes comprodutos de qualidade du-vidosa, vamos manter ospadrões que os nossos vi-sitantes viram, só com pro-dutos regionais de qualida-de garantida”.

O Plano Geral de Drenagem de Lisboafoi apresentado pelo presidenteda Câmara de Lisboa, Fernando Medina,que anunciou um investimentode 170 milhões de euros parao período 2016-2030.

“Este é o projecto mais impor-tante e mais estruturante dasúltimas décadas para o futuroda cidade de Lisboa”, anunciouFernando Medina, no salão no-bre dos Paços do Concelho. Nãosão alheias a esta perspectivaa evolução das alterações cli-máticas e a ocorrência de fenó-menos extremos. No centro daquestão está o problema das

inundações pon-tua is , para asquais concorremtodos estes fenó-menos e a pres-são dos canais deescoamento daszonas l imí t ro fesda cidade, como o Município daAmadora , que reg is ta co tasmais altas que Lisboa.

Fernando Medina refere que

a “ambição deste programa éque seja eficaz, reduzindo sig-n i f i ca t ivamente os r i scos decheias e as suas consequênci-

as para a vida das famílias, dasempresas e dos munícipes dacidade de Lisboa”.

Depois de um aturado estudo,o Município chegou à conclusãode que a implementação desteplano é mais eficiente ao nívelda minimização do impacto dasobras, da rapidez e dos custos.

O investimento total apresen-tado ronda os 170 milhões deeuros, sendo que 100 milhõesestão destinados aos primeiroscinco anos.

Uma das principais novidadesé a construção de dois túneis,um com uma extensão de 5 km eoutro de 1 km, ambos com uma

largura de 5 metros, para ab-sorver os caudais. O túnel Mon-santo – Santa Marta – SantaApolónia é o maior, com iníciojunto à estação de Campolide.O túne l Che las – Beato é omais pequeno, com iníc io nocruzamento da Estrada de Che-las com a Calçada da Pichelei-ra. As obras deverão começarem meados de 2016, estando asua conc lusão prev is ta para2019.

O plano está disponívelpara consulta pública

até final de Setembro em:https://vimeo.com/132020170

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13mensal . ano XI . n.º 112 . JULHO . 2015www.expressodoor iente.com

A Junta de Freguesiade Marvila vai mudarde casa. No dia 9de Julho fez-sehistória:Fernando Medinae Belarmino Silvacolocaram a primeirapedra que assinalao início da construçãoda nova sede!

A multidão acomodava-se conforme podia para fu-gir ao sol. Ali, junto ao cru-zamento das avenidas

João Paulo II e Paulo VI (sópode ser um bom prenún-cio) vai surgir, de acordocom as melhores expecta-tivas, em Junho de 2016, anova sede da Junta de Fre-guesia de Marvila.

O momento simbólico doarranque desta obra, pro-metida desde 2009, foi pro-tagonizado pelo presiden-te da Câmara Municipal deLisboa, Fernando Medina,lado a lado com o presiden-te da autarquia local, Be-larmino Si lva. Acompa-nhando-os estavam vários

membros do executivo mu-nicipal, bem como o execu-tivo local.

Belarmino Silva falou de“um dia histórico para to-dos os marvilenses”, agra-decendo “o apoio de todosos que contribuíram para achegada deste dia”. Emparticular, o autarca salien-tou os esforços desenvol-

vidos pelo anterior presi-dente do Município, AntónioCosta e pelos vereadoresManuel Salgado e GraçaFonseca.

Fernando Medina, porseu turno, prometeu conti-nuar a dar atenção espe-cial a Marvila, uma Fregue-sia que considera ser dasmais importantes da cida-

de de Lisboa, quer pela suadimensão, quer pelo núme-ro de residentes. Recor-dando alguns projectos im-portantes, como o parqueribeirinho oriental, o de-senvolvimento dos váriosbairros da Freguesia e aintervenção no Vale deChelas, Medina insistiu naideia de manter Marvila na

linha de prioridades máxi-mas da cidade, a médioprazo. O exemplo mais pre-mente é o da recuperaçãoda frente ribeirinha entre oParque das Nações e San-ta Apolónia, que compreen-de território das freguesiasde Marvila e do Beato.

Um assunto que não fi-cou de fora da agenda foia construção permanente-mente ad iada do novohospital para a zona orien-tal da cidade. Mesmo sen-do um tema “sensíve l ” ,não deixou de ser alvo dealguns gracejos que arran-caram r isos à p la te ia .Quem sabe, estará tam-bém para breve esta outrapromessa antiga… Quan-to à nova sede da Junta, ocaso é diferente: a segun-da pedra e todas as que selhe seguem não virão mui-to depois da primeira.

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14 mensal . ano XI . n.º 112 . JULHO . 2015www.expressodoor iente.com

O salão paroquial da Igreja da Penhade França acolheu a festa de encerramentodo ano da Associação Pedro Jorge Frassati.

E foi num ambiente de animado convívio que a grandefamília Frassati encerrou o ano desportivo. Todos os es-

calões de formação da Associação subiram ao palco dosalão paroquial para receber as medalhas de participação,bem como os prémios especiais: prémio “revelação”, “téc-nica”, “evolução”, “presença” e “jogador do ano”.

Jorge Correia, presidente da direcção da Associação Pe-dro Jorge Frassati, conta ao EXPRESSO do Oriente que“o dia serve essencialmente para reconhecer o trabalhodesenvolvido ao longo do ano, para premiar o esforço detodos, quer dos atletas, quer dos colaboradores, quer dosfamiliares”. Quanto ao ambiente familiar que se respiradentro da sala e em todas as actividades do clube, JorgeCorreia não tem dúvidas: “só assim faz sentido, só assim éque é possível suportar os contratempos”…

Dos fraldinhas, com 2 anos, até aos juvenis, com 17 anos,são 125 os atletas a praticar o futsal na casa. Para o anoque vem, haverá um novo escalão: o de juniores, com umaequipa que integrará os atletas juvenis que transitam.

A Marcha do Alto do Pina, que venceu o concurso das Marchas de Lisboa deste

ano, saíu à rua para cumprimentar mais de perto os seus apoiantes.

A acompanhar os marchantes do Alto do Pina esteve a marcha infantil da

freguesia da Penha de França.Nem o forte calor que se fazia sentir impediu os marchantes, vestidos a rigor, de

dignificar a farda que vestiam. Iniciando a descida da Rua Barão de Sabrosa em ambi-

ente de grande festa, não pararam de cantar o tempo todo.

Realizando um percurso que incluiu a Rua Morais Soares, a Avenida General Roça-

das, a Rua de Sapadores, a Rua da Penha de França e a Calçada do Poço dos Mouros, a

Marcha levou a cabo uma apresentação na Praça Paiva Couceiro, perante uma moldura

humana muito significativa.Para completar a saída, a Marcha seguiu pela Rua Carvalho Araújo até à Alameda D.

Afonso Henriques, onde se juntou a uma festa que decorria no local e ajudou a colorir

ainda mais o ambiente de arraial popular que lá se viveu.

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15mensal . ano XI . n.º 112 . JULHO . 2015www.expressodoor iente.com

A Junta de Freguesia do Lumiar procedeu a obras de melhoramen-to das acessibilidades, no atravessamento da Avenida Padre Cruz,no acesso à Rua Luís de Freitas Branco.

Estas obras permitiram melhorar os acessos pedonais e cicláveisnestas duas artérias da cidade, numa zona bastante movimentadado Lumiar.

No âmbito do projeto LumiARTE [urbana], a Junta de Freguesiado Lumiar promoveu no dia 19 de julho uma festa para apresentaros trabalhos de pintura do primeiro mural deste projeto.

Os artistas “The Super Van” – Vanessa Teodoro –, e RaF – RuiFerreira –, marcaram presença e pintaram ao vivo um mural de180m2, na Azinhaga da Cidade, no último pilar do Eixo Norte/Sul.

A festa contou com música, animação, banda desenhada, ilustra-ção, street wear, e comidas e bebida. O mural resultou da discus-são pública com a comunidade do Lumiar, que contribuiu para adefinição da temática e dos temas a pintar.

Durante duas semanas, mais de 300 crianças e jovens do Lumiar,acompanhados por 56 monitores, participaram em mais uma Praia-Campo Infância. Ao longo destes dias, as crianças e jovens puderamdesfrutar diariamente da Praia do Rei, na Costa da Caparica, tendo,ainda, tido oportunidade de visitar, entre vários outros passeios, asPiscinas de Montemor-o-Novo, Kidzania, a 3.ª Divisão de Benfica daPSP, os Bombeiros Voluntários da Pontinha, Museu da Criança e oParque dos Índios, em Monsanto.

O Auditório da Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro voltou a recebermais um espetáculo de música clássica indiana.

O músico Basant Kabra transportou os presentes no auditório para a Índiaatravés das sonoridades profundas das cordas do seu Sarod, evocando nospresentes o que de melhor a música clássica indiana nos pode oferecer. BasantKabra foi aluno de Guruma Annapurna Devi, a enigmática mestre de Sarod, queestabeleceu uma tradição na música clássica hindustani que reflete a robustezda abordagem trazida pela escola Maihar-Senia gharana, que importa à músicaclássica um forte ênfase no elemento melodioso da música. Basant explora opoder do Sarod com a sua destreza, emulando os sons da voz humana, comuma forte componente de improviso.

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16 mensal . ano XI . n.º 112 . JULHO . 2015www.expressodoor iente.com